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O Mundo no Auge da Guerra Fria

1. O surgimento do mundo bipolar


Com o fim da II Guerra Mundial, a Europa perdeu a hegemonia sobre o mundo.
EUA e URSS passaram a disputar a supremacia econômica, militar, política e
cultural. Em torno das duas superpotências foram criados dois blocos que
dividiram o mundo em capitalista e socialista.
A tensão e a polarização entre esses dois blocos e suas consequências no
mundo entre 1946 e 1991 é chamado de Guerra Fria.

Socialismo não é sinônimo de comunismo. De acordo com Marx e


Engels, o socialismo é uma fase de transição entre o capitalismo e o
comunismo. No socialismo, o Estado ainda se mantém forte sob a
forma de “ditadura do proletariado”. No comunismo não existira
classes sociais, logo, o Estado deixaria de existir e começaria o
comunismo.

Sem constituir um período homogêneo, a Guerra Fria durou quase meio século.
Em 12 de março d 1947, o presidente norte-americano Harry Truman discursou
no Congresso afirmando que os EUA se posicionariam a favor das nações que
resistissem às tentativas de dominação soviética. Assim, o secretário de Estado
George Marshall lançou o Plano Marshall.
Plano Marshall 1948
Programa de ajuda econômica e tecnológica aprovado pelo governo dos EUA
para reconstrução dos países europeus. Permitia os EUA oferecer à Europa
matérias primas, produtos e capitais e em contrapartida, o mercado europeu não
podia impor restrições à atividade das empresas americanas. O objetivo principal
era evitar a expansão do comunismo a Europa Ocidental.
Plano Colombo 1951
É o equivalente ao Plano Marshall, no continente asiático. Assim, por meio do
Plano Colombo os países fecharam acordos de cooperação e os países asiáticos
membros receberam apoio estadunidense para estimular sua economia.
Certamente a quantidade de capital investido na Europa Ocidental com o Plano
Marshall foi bastante superior ao destinado às nações asiáticas. Foi assinado na
cidade de Colombo, no Siri Lanka.

O medo da “subversão comunista” dentro dos EUA, levou o governo a criar a


Central Intelligency Agency – CIA em 1947.
Em 1950, o senador norte-americano Joseph McCarthy assumiu a liderança do
Comitê de Atividades Antiamericanas, criado em 1945 para identificar e punir
pessoas suspeitas de envolvimento com o comunismo. Começou uma intensa
campanha de intimidação contra intelectuais, líderes trabalhistas e funcionários
públicos acusados de esquerdismo. Esta campanha ficou conhecida
Macartismo.
A URSS criou o Kominform para unir os principais partidos comunistas
europeus, afastando a supremacia norte-americana nos países sob influência
soviética, gerando o bloco da “cortina de ferro”. Em 1949, a URSS criou o
Comecon, parecido com o Plano Marshall para integrar econômica e
financeiramente os países socialistas.

A cidade de Berlim ficava na parte da Alemanha que era administrada pela


URSS. Com o revigoramento da Alemanha Ocidental, devido ao Plano Marshall,
os soviéticos impuseram um bloqueio terrestre à cidade de Berlim. Em 1949,
foram instituídos dois países: República Federal da Alemanha (Ocidental) e
República Democrática Alemã (Oriental).
Em agosto de 1961, foi construído o Muro de Berlim.
A expectativa de um confronto entre os blocos criou alianças militares
supranacionais e a corrida armamentista.
Alianças Militares

OTAN – Organização do Pacto de Varsóvia (1955) – em


Tratado do Atlântico Norte oposição à criação da OTAN,
(1949) – EUA incentivaram os os países do bloco socialista da
países da Europa Ocidental a Europa Oriental firmaram uma
preservar o capitalismo e aliança de ajuda militar mútua.
assumir uma política
anticomunista. Instalação de
armas nucleares na região que
eram controladas pela OTAN

Corrida Armamentista
Busca pela capacidade de criar a bomba atômica: EUA em 1945, URSS em
1949, Grã-Bretanha em 1952 e China e França na década de 1960.

A corrida nuclear e espacial


1957: lançamento do primeiro satélite artificial da Terra – o Sputnik. Uma semana
depois, lançamento do Sputnik 2, tripulado pela cadela Laika.
1958: criação da NASA
1961: primeiro voo tripulado por ser humano – Yuri Gagarin na cápsula espacial
Vostok 1.
1969: Apollo 11 pousou na lua. Neil Armstrong pisou na lua.
A crise dos mísseis (1962): envolvendo URSS, Cuba e EUA. Os americanos
descobriram por meio de satélites que mísseis nucleares soviéticos estavam
sendo instalados em Cuba.
O presidente John Kennedy determinou o bloqueio de Cuba por terra e mar.
Para evitar o confronto, os soviéticos retiraram os mísseis com a garantia de que
os EUA não invadiriam Cuba.

Guerra da Coréia (1950 – 1953)


Em 1910 a Península Coreana foi anexada pelo Japão. Durante a II Guerra
Mundial, o paralelo 38º norte foi determinado como limite de atuação de tropas
norte-americanas e soviéticas com o objetivo de acelerar a rendição japonesa
em duas frentes.
Com a derrota do Japão na II Guerra Mundial, a divisão do país no paralelo 38º
Norte se tornou real, surgindo dois estados coreanos em 1948: ao norte a
República Popular Democrática da Coréia (socialista) e ao sul a República da
Coréia (capitalista)
A unificação se daria por meio de eleições gerais que nunca chegaram a ser
realizadas: a Coréia do Norte invadiu o Sul em 1950 e teve início a guerra. A
ONU declarou a República Popular agressora e autorizou o envio de tropas
internacionais ao conflito sob o comando do Gen Douglas MacArthur.
As tropas internacionais invadiram o Norte da Coréia e chegaram até a fronteira
com a China. As tropas norte coreanas foram obrigadas a recuarem até o
território chinês.
China e URSS entraram na guerra apoiando as tropas norte coreanas que
empreenderam uma contraofensiva até dominar Seul, capital da Coréia do Sul.
O Gen MacArthur pediu autorização para o uso de armas nucleares, mas não foi
atendido, sendo exonerado do comando das tropas internacionais pelo
presidente Harry Truman.
A paz foi formalizada em 27 de setembro de 1953 por meio do Armistício de
Panmunjom e estabeleceu-se definitivamente o paralelo 38 como o limite entre
a Coréia do Norte e a Coréia do Sul.
Guerra do Vietnã (1961 – 1975)
A Indochina era composta pelo Vietnã, Laos e Camboja e foi colonizada pela
França no século XIX até 1940 quando foi ocupada pelo Japão no contexto da II
Guerra Mundial. Formou-se um movimento de independência e contra a
ocupação japonesa chamado Vietminh, sob a direção do comunista Ho Chi
Mimh, fundador do Partido Comunista.
Após a II GM, o Japão se retirou do Vietnã e o movimento conseguiu a
independência em relação a França. Os franceses tentaram restaurar o controle
que exerciam na região. Eclodiu o conflito entre os franceses e os guerrilheiros
do Vietminh. A França reentronizou o imperador Bao Dai em 1949, mas a
guerrilha continuou até que em maio de 1954, os franceses foram derrotados na
batalha de Dien Bien-phu.
No mesmo ano foi assinado em Genebra um acordo de paz entre os comunistas
e a França estabelecendo dois governos para a região que foi dividida no
paralelo 17:
• República Democrática do Vietnã ao norte com capital em Hanói com
apoio socialista (China e URSS)
• República do Vietnã ao sul com capital em Saigon liderados por Ngô Dinh
Diem com apoio os EUA.
Haveria eleições gerais no Vietnã em 1956 para decidir sobre a unificação.
Os EUA foram contra as eleições temendo a vitória comunista. Os americanos
apoiaram a realização de um referendum que destituiu o imperador Bao Dai. O
chefe de governo, Ngo Dinh Diem, foi declarado presidente.
Foi organizada uma Frente Nacional de Libertação (FNL) de tendência socialista,
conhecida como Vietcongue. Em 1960, os guerrilheiros vietcongues, apoiados
por amplos setores da população, deram início à insurreição no Vietnã do Sul
com o objetivo de unificar o Vietnã.
Para sustentar o governo de Saigon, os EUA decidiram intervir na região (Vietnã,
Laos e Camboja) em 1963. Foram enviados 20 mil consultores militares e no
mesmo ano, o presidente Ngo Dinh foi assassinado por seu próprio exército.
Os militares norte-americanos afirmaram que o sudeste asiático era uma fileira
de dominó colocados de pé: uma peça que cedesse ao comunismo, arrastaria
todas as outras.
Seguindo a orientação dos militares, apelidados de falcões (em oposição aos
pombos da paz), o presidente Lindon Johnson ordenou o bombardeio do Vietnã
do Norte em 1964 e enviou tropas para o Vietnã do Sul.
Em janeiro de 1968, os guerrilheiros vietcongues, apoiados por forças do Vietnã
do Norte, empreenderam intensos ataques no Vietnã do Sul conhecidos como
Ofensiva do Tet (ano novo)
Apesar de todo o aparato militar, do uso de tecnologia e de pesado bombardeio,
os EUA não obtiverem êxito: utilizando táticas de guerrilha, os vietcongues
avançaram. Em 1973, os EUA firmaram o Acordo de Paris que previa a retirada
definitiva de suas tropas da região. A guerra prosseguiu e as tropas Vietcongues
avançaram até que o Exército sul vietnamita se rendeu em 1975. O país foi
unificado dentro do regime socialista.
O conflito árabes-israelenses entre 1948 e 1974
Assistam este pequeno documentário: https://youtu.be/ibM5iQE71fQ
A Palestina foi ocupada por diferentes povos, entre eles os hebreus, que se
estabeleceram na região por volta de 1200 a. C., sendo expulsos pelos romanos
no ano 70. Seus descendentes, os judeus, se espalharam pelo mundo.
Os árabes muçulmanos conquistaram a Palestina em 638.
No final do século XIX, ganhou força na Europa o sionismo, movimento
nacionalista criado pelo escritor húngaro Theodor Herzl que defendia a criação
de um Estado judeu na Palestina.
Grupos de judeus começaram a comprar terras na Palestina, incentivados por
poderosas famílias judaicas que doaram dinheiro. Fundaram colônias agrícolas
sob influência socialistas, criando fazendas coletiva, os kibutzim. Por volta de
1914, árabes e judeus viviam em paz na Palestina.
Em 1947, a ONU estabeleceu a criação do Estado de Israel na região da
Palestina com o apoio dos EUA e da URSS, mas os países da Liga Árabe (Egito,
Líbano, Síria, Transjordânia e Iraque) criticaram a decisão.
Os judeus ficariam com a maior parte da Palestina, apesar dos árabes serem o
dobro da população judaica na região, que havia aumentado durante a II Guerra
Mundial.
Em 14 de maio de 1948 Ben Gurion anunciou a
formação do Estado de Israel e se tornou seu primeiro-
ministro. No dia seguinte, a Liga Árabe, aliança militar
formada por Líbano, Síria, Iraque, Egito e
Transjordânia (atual Jordânia) fez um ataque contra
Israel e começou a Primeira Guerra Árabe-
Israelense.
O Estado Palestino ficou dividido entre Israel, Egito e
Jordânia que ficou com a Cisjordânia

Em 1956, o presidente do Egito decidiu


nacionalizar o Canal de Suez, levando
França e Inglaterra a intervir no país com
apoio de Israel, cujas tropas tomaram a
península do Sinai. Esta foi a Segunda
Guerra Árabe-Israelense.

Em 1964, os palestinos fundaram a Organização para Libertação da Palestina


(OLP) liderada por Yasser Arafat.

Em 1967, a OLP organizava guerrilhas em Israel,


enquanto a ONU retirou da península do Sinai a Força
de Paz - UNEF - que tinha participação do Brasil com
o Batalhão Suez. O bloqueio dos portos israelenses
pelo Egito desencadeou a Guerra dos Seis Dias ou
Terceira Guerra Árabe-Israelense. Em pouco tempo,
Israel ocupou a Faixa de Gaza, as Colinas de Golã, a
Cisjordânia, Jerusalém Ocidental e a Península do
Sinai (devolvida ao Egito em 1982).
Em 1973, outro conflito entre Israel contra Egito e Síria, chamado Guerra do
Yom Kippur (Dia do Perdão para os judeus) durou 19 dias e não apresentou
mudanças territoriais.

Tentativas de paz
Acordos de Camp David (1977): Israel e Egito assinaram o acordo nos EUA.
Devolução da Península do Sinai ao Egito e retiradas das tropas israelenses da
Cisjordânia e faixa de Gaza em cinco anos (não foi cumprido).
Em1988, o Conselho Nacional Palestino (OLP e outras organizações) proclamou
a criação do Estado Palestino e surgiu a Autoridade Nacional Palestina que
acabou reconhecida como instância legítima com poderes para negociar com
outros governos. A Autoridade foi chefiada por Yasser Arafat.
O primeiro acordo de paz entre os palestinos liderados por Yasser Arafat e
judeus por meio do primeiro-ministro israelense Yatzak Rabin ocorreu em 1993
com a intermediação de Bill Clinton, presidente dos EUA.

A descolonização da África e da Ásia


Após a II GM, não havia mais como os países da Europa manterem colônias na
África e na Ásia. A Carta de San Francisco, que criou a ONU, consagrou o anseio
de independência, proclamando o direito à autodeterminação dos povos.
EUA e URSS passaram a defender o direito de autodeterminação dos povos pois
queriam a independência das colônias para aumentarem suas áreas de
influência.
Na África, as potências colonizadoras transferiram as funções administrativas
para pessoas da própria região, escolhidas entre os grupos dominantes. Essas
pessoas receberam educação formal na Europa e ao regressarem para seus
países, assumiram posições nacionalistas contrárias às metrópoles.
Pode-se dividir os processos de emancipação política em dois grupos:
Ruptura pacífica: mediante acordos firmados com a metrópole. Preservavam
relações econômicas de dominação.
Ruptura violenta: mediante luta entre as forças da metrópole e as tropas de
libertação das colônias. A luta contra a dominação imperialista apontava para a
construção de uma sociedade socialista.
Colônias Inglesas
Ruptura pacífica: Gana, Nigéria, Serra Leoa e Gâmbia.
Ruptura violenta: Quênia
Fim do domínio inglês no sul da Ásia
Na Índia, o movimento de libertação foi liderado por Mahatma Gandhi e
Jawaharlal Neru. Gandhi iniciou sua luta em 1919, atuando no ano seguinte por
meio Partido do Congresso, organização reconhecida pelos ingleses que
pregava legalmente pela independência da Índia.
Gandhi seguia dois princípios:
1. Princípio da não-violência: para triunfar a nossa causa, estamos dispostos a
derramar o nosso sangue, não o vosso.
2. Desobediência civil: recusa em pagar impostos e rejeição aos produtos
ingleses com o propósito de debilitar o adversário, evitando todo o tipo de
cooperação, mas sem utilizar violência.
Após a II GM, o movimento se intensificou e nem sempre seguiu os princípios
pacifistas de Gandhi.
Inglaterra fomentou o conflito entre os indianos hindus e mulçumanos. Em 1947
os ingleses concordaram com a independência com a condição da divisão do
país: República do Paquistão (Oriental e Ocidental) predominantemente
mulçumano e República da Índia, predominantemente hindu.
1948: a ilha do Ceilão se tornou independente, passando a integrar a
comunidade Britânica. Em 1972, mudou o nome para Sri Lanka.

Em 1971: Paquistão Oriental separou-se do Ocidental e passou a se chamar


Bangladesh.

Colônias Francesas
Ruptura pacífica: Camarões, Senegal, Madagáscar, Daomé, Costa do Marfim,
Gabão, Mauritânia etc. Em 1960, praticamente havia terminado o império francês
na África.
Ruptura violenta: Argélia.
Membros da elite foram educados em Paris e se voltaram contra a dominação
francesa. A revolução começou em 1954 e o governo francês reagiu com
violência, mas a Frente de Libertação Nacional, apoiada pelo bloco socialista,
acabou triunfando. Charles de Gaulle assinou em 1962 o Acordo de Evian que
reconheceu a independência da República Democrática e Popular da Argélia,
sob a presidência de Ahmed Bem Bella.

Congo Belga
Violentas manifestações populares em 1959 obrigaram a Bélgica a conceder a
independência do país. Em 1960, tornou-se o Estado livre do Congo, tendo como
presidente Joseph Kasavubu e como primeiro-ministro Patrice Lumumba.
Iniciaram-se movimentos separatistas na província mineradora de Katanga
liderada por mercenários a serviço da mineradora belga Union Minière. Para
manter a unidade do país, Lumumba apelou para ONU e a URSS, não
recebendo apoio. Foi demitido por Kasavubu apoiado por belgas e norte-
americanos. Lumumba foi assassinado em 1961 por mercenários e se tornou
símbolo da independência africana.
Em 1964, após intervenção da ONU, o cargo de primeiro-ministro foi entregue a
Moisés Tshombe.
Em 1965, por meio de um golpe militar, o Gen Mobuto assumiu a direção do país
que passou a se chamar República do Zaire. Em 1971, mudou de nome para
República Democrática do Congo.
1997: tropas lideradas por Laurent-Desiré Kabila depuseram o ditador Mobuto
(oito meses de guerra civil).

O fim do império colonial português


Em Guiné-Bissau e Cabo Verde a luta pela independência começou em 1961
sob a liderança de Amílcar Cabral que organizou o Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Amílcar foi assassinado em
1973.
Moçambique: em 1962, surgiu a Frente de Libertação de Moçambique
(FRELIMO), liderada por Eduardo Mondlane. Samora Machel assumiu o
comando do movimento com o assassinato de Mondlane.
A Revolução dos Cravos (1974) que pôs fim a ditadura de Antônio Salazar,
facilitou o processo de independência: 1974 a Guiné-Bissau e 1975
Moçambique.
A África do Sul alinhada com o bloco capitalista tentou desestabilizar o governo
socialista de Samora Machel por meio da Resistência Nacional Moçambicana –
Renamo – na década de 1980.
Angola: três grupos armados – Movimento Popular de Libertação de Angola
(MPLA), marxista liderado por Agostinho Neto; União Nacional para a
Independência Total de Angola (UNITA), anticomunista liderado por Jonas
Savimbi; Frente Nacional para Libertação de Angola (FNLA) apoiada pelos EUA
e comandada por Holden Roberto.
A disputa entre os grupos pelo poder levou para a luta armada. Em 1975, o país
foi declarado independente, sob a presidência de Agostinho Neto, mas a guerra
civil continuou.
A concessão de independência a Cabo Verde, São Tomé e Príncipe na África e
Timor Leste na Ásia, pois fim ao império colonial português.

África do Sul
País mais rico do continente africano: maior produtor mundial de ouro, urânio e
platina e possui metade da produção industrial do continente.
A elite branca que comandava o país (descendentes de ingleses e holandeses)
oficializou o apartheid em 1948: legislação que excluía a população negra do
acesso à propriedade e aos direitos políticos.
Em 1961, a África do Sul se retirou da Comunidade Britânica e no ano seguinte,
Nelson Mandela, líder negro foi condenado à prisão perpétua por lutar contra o
apartheid.
Ficou preso até 1990, recebeu o Prêmio Nobel da Paz e foi chefe do governo da
África do Sul em 1994, com o fim do apartheid.

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