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Sem constituir um período homogêneo, a Guerra Fria durou quase meio século.
Em 12 de março d 1947, o presidente norte-americano Harry Truman discursou
no Congresso afirmando que os EUA se posicionariam a favor das nações que
resistissem às tentativas de dominação soviética. Assim, o secretário de Estado
George Marshall lançou o Plano Marshall.
Plano Marshall 1948
Programa de ajuda econômica e tecnológica aprovado pelo governo dos EUA
para reconstrução dos países europeus. Permitia os EUA oferecer à Europa
matérias primas, produtos e capitais e em contrapartida, o mercado europeu não
podia impor restrições à atividade das empresas americanas. O objetivo principal
era evitar a expansão do comunismo a Europa Ocidental.
Plano Colombo 1951
É o equivalente ao Plano Marshall, no continente asiático. Assim, por meio do
Plano Colombo os países fecharam acordos de cooperação e os países asiáticos
membros receberam apoio estadunidense para estimular sua economia.
Certamente a quantidade de capital investido na Europa Ocidental com o Plano
Marshall foi bastante superior ao destinado às nações asiáticas. Foi assinado na
cidade de Colombo, no Siri Lanka.
Corrida Armamentista
Busca pela capacidade de criar a bomba atômica: EUA em 1945, URSS em
1949, Grã-Bretanha em 1952 e China e França na década de 1960.
Tentativas de paz
Acordos de Camp David (1977): Israel e Egito assinaram o acordo nos EUA.
Devolução da Península do Sinai ao Egito e retiradas das tropas israelenses da
Cisjordânia e faixa de Gaza em cinco anos (não foi cumprido).
Em1988, o Conselho Nacional Palestino (OLP e outras organizações) proclamou
a criação do Estado Palestino e surgiu a Autoridade Nacional Palestina que
acabou reconhecida como instância legítima com poderes para negociar com
outros governos. A Autoridade foi chefiada por Yasser Arafat.
O primeiro acordo de paz entre os palestinos liderados por Yasser Arafat e
judeus por meio do primeiro-ministro israelense Yatzak Rabin ocorreu em 1993
com a intermediação de Bill Clinton, presidente dos EUA.
Colônias Francesas
Ruptura pacífica: Camarões, Senegal, Madagáscar, Daomé, Costa do Marfim,
Gabão, Mauritânia etc. Em 1960, praticamente havia terminado o império francês
na África.
Ruptura violenta: Argélia.
Membros da elite foram educados em Paris e se voltaram contra a dominação
francesa. A revolução começou em 1954 e o governo francês reagiu com
violência, mas a Frente de Libertação Nacional, apoiada pelo bloco socialista,
acabou triunfando. Charles de Gaulle assinou em 1962 o Acordo de Evian que
reconheceu a independência da República Democrática e Popular da Argélia,
sob a presidência de Ahmed Bem Bella.
Congo Belga
Violentas manifestações populares em 1959 obrigaram a Bélgica a conceder a
independência do país. Em 1960, tornou-se o Estado livre do Congo, tendo como
presidente Joseph Kasavubu e como primeiro-ministro Patrice Lumumba.
Iniciaram-se movimentos separatistas na província mineradora de Katanga
liderada por mercenários a serviço da mineradora belga Union Minière. Para
manter a unidade do país, Lumumba apelou para ONU e a URSS, não
recebendo apoio. Foi demitido por Kasavubu apoiado por belgas e norte-
americanos. Lumumba foi assassinado em 1961 por mercenários e se tornou
símbolo da independência africana.
Em 1964, após intervenção da ONU, o cargo de primeiro-ministro foi entregue a
Moisés Tshombe.
Em 1965, por meio de um golpe militar, o Gen Mobuto assumiu a direção do país
que passou a se chamar República do Zaire. Em 1971, mudou de nome para
República Democrática do Congo.
1997: tropas lideradas por Laurent-Desiré Kabila depuseram o ditador Mobuto
(oito meses de guerra civil).
África do Sul
País mais rico do continente africano: maior produtor mundial de ouro, urânio e
platina e possui metade da produção industrial do continente.
A elite branca que comandava o país (descendentes de ingleses e holandeses)
oficializou o apartheid em 1948: legislação que excluía a população negra do
acesso à propriedade e aos direitos políticos.
Em 1961, a África do Sul se retirou da Comunidade Britânica e no ano seguinte,
Nelson Mandela, líder negro foi condenado à prisão perpétua por lutar contra o
apartheid.
Ficou preso até 1990, recebeu o Prêmio Nobel da Paz e foi chefe do governo da
África do Sul em 1994, com o fim do apartheid.