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Nome:___________________________Turma:_________Data:____/____/______Nota:________
O PÓS-GUERRA
Os acordos de Yalta e Potsdam, assinados em fevereiro e julho-agosto de 1945, dividiram a Europa em duas partes: a
Ocidental e a Oriental.
Seis foram as nações que ficaram sob a tutela dos soviéticos: a Hungria, a Bulgária, a Romênia, a Iugoslávia, a Polônia
e a Tchecoslováquia.
Concluída a guerra, a Alemanha foi dividida em quatro regiões de influência: os russos instalaram-se a leste, os
britânicos no noroeste, os norte-americanos no sul e os franceses no sudoeste. Ao mesmo tempo, as
potências concordaram com uma divisão da cidade de Berlim, que estava cercada integralmente pela área de
dominação soviética. Apesar de todas as intenções de manejar a Alemanha como uma unidade, tanto os
soviéticos como as potências ocupantes levaram a cabo seus próprios programas econômicos e políticos. Na
zona de ocupação soviética desmantelaram as fábricas e imprimiu-se um selo estatizante a toda política
econômica, enquanto na parte ocidental elevou-se o nível da produção, preparando os alemães ocidentais
para um desempenho futuro como aliados, em vez de tratá-los como inimigos.
Em dezembro de 1946, os norte-americanos e ingleses concordaram em fundir a administração econômica de suas
duas regiões. A área conjunta foi o núcleo do futuro Estado da Alemanha Ocidental. O Conselho do Controle Aliado
deixou de funcionar e as conversações entre Leste-Oeste praticamente se paralisaram. A ruptura foi completa e,
próximo à primavera de 1948, a divisão da Alemanha em duas era um fato consumado.
Dos dois novos Estados alemães formados em 1949, a República Federal (capitalista) uniu-se à Comunidade Europeia
do Carvão e do Aço (Ceca) em 1951 e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em 1955, enquanto a
República Democrática (socialista) associou-se á recém-fundada Organização do Pacto de Varsóvia.
surgimento de mais uma nação comunista. Ainda no fim da década de 60 surgiu – com o apoio soviético - o único
Estado socialista do Oriente Médio, o Iêmen. O socialismo chegou ao continente africano na década de 70,
abrangendo países como Angola, Moçambique, Tanzânia e Benin.
GUERRA FRIA
A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível. Com essa frase, o pensador
Raymond Aron definiu o período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre
os Estados Unidos e a União Soviética.
A paz era impossível porque os interesses de capitalistas e de comunistas eram inconciliáveis por
natureza. E a guerra era improvável porque o poder de destruição das superpotências era tão grande que
um confronto generalizado seria, com certeza, o último. Hoje, podemos ver isso claramente. Mas, na época,
a situação se caracterizava como o equilíbrio do terror.
A FORÇA DA PROPAGANDA
A partir do final dos anos 40 e nas décadas de 50 e 60, o mundo foi bombardeado com imagens que
tentavam mostrar a superioridade do modo de vida de cada sistema. Para ridicularizar o inimigo, os dois
lados utilizavam a força das caricaturas.
Responda:
1-Estados Unidos e União Soviética se aliaram na Segunda Guerra Mundial com a finalidade de derrotar a
Alemanha nazista. Logo após a Guerra, os dois países se distanciaram. Marque a alternativa que explica o
motivo dessa separação.
(A) Falta de um acordo para trabalharem juntos na Corrida Espacial.
(B) O apoio dos Estados Unidos aos regimes da China e de Cuba.
(C) Existência de dois sistemas opostos: capitalismo e socialismo.
(D) A construção do Muro de Berlim, separando a Alemanha em duas.
3- Marque a opção que reúne países que durante a Guerra Fria estiveram sob a influência soviética.
(A) França, Alemanha Ocidental e Inglaterra.
(B) Romênia, Hungria e Polônia.
(C) Espanha, Portugal e Grécia.
(D) Noruega, Suíça e Bélgica.
Torcedores da Bósnia-Herzegovina vieram ao Brasil para apoiar sua seleção de futebol na Copa de 2014.
Foi a primeira participação do país em uma Copa do Mundo.
Na ex-URSS também houve movimentos de caráter nacionalista, que resultaram no surgimento de 15 repúblicas
autônomas. O separatismo na ex- URSS começou pelas repúblicas bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia) e se estendeu a
diversas partes do país, às vezes com violência – como foi o caso da tentativa chechena de obter autonomia.
“Estava-se desenvolvendo uma situação absurda: a URSS, o maior produtor mundial de aço, matérias-primas,
combustíveis e energia, apresentava escassez de tais recursos devido ao uso ineficiente ou ao desperdício. Apesar de
ser um dos maiores produtores de grãos para alimentação, tinha de comprar milhões de toneladas por ano para
forragem. Possuímos o maior número de médicos e leitos hospitalares para cada 1 000 habitantes, e, ao mesmo
tempo, existem claras deficiências em nossos serviços de saúde. Nossos foguetes conseguem encontrar o cometa de
Halley e atingir Vênus com uma precisão surpreendente, mas ao lado desses triunfos científicos e tecnológicos existe
uma ineficiência óbvia para aplicar nossas conquistas cientificas às necessidades econômicas, e muitos dos
eletrodomésticos na URSS apresentam urna qualidade sofrível. Infelizmente, isso não é tudo. Iniciou-se uma gradual
erosão de valores ideológicos
e morais de nosso povo.
Ficou claro que a taxa de crescimento caía rapidamente e que todo o mecanismo de controle de qualidade
não estava funcionando de forma adequada. Havia falta de receptividade com relação aos avanços científicos
e tecnológicos, a melhoria do padrão de vida estava diminuindo e havia dificuldade no fornecimento de
alimentos, habitação, bens de consumo e serviços”.
(GORBATCHEV, Mikhail. Perestroika - novas ideias para o meu país e o mundo. p. 20.)
RESPONDA:
5- Marque a alternativa que melhor explica as causas da crise no socialismo.
(A) Perda da Corrida Espacial e da Corrida Armamentista
(B) Falta de liberdade e desabastecimento
(C) Competição econômica com os países que surgiram no Leste Europeu
(D) Aumento no preço internacional do petróleo
6- As principais medidas da Perestroika, na prática, representaram:
(A) o fortalecimento do socialismo
(B) uma mudança para o capitalismo ou economia de mercado
(C) o endurecimento do regime socialista
(D) a divisão da Alemanha em dois países
GLOBALIZAÇÃO
A globalização é um fenômeno mundial, uma nova etapa do capitalismo, em que os países, dotados de novas
tecnologias de comunicação e de transporte, aproximam suas economias e culturas, passando a realizar mais trocas
comerciais e transações financeiras, abrindo as fronteiras e os mercados internos. O aumento do número de pessoas
que transitam de um país para outro também é um indicativo do processo de globalização.
O processo da globalização teve início com a expansão capitalista e se confunde com a era das Grandes Navegações.
No entanto, ganhou impulso no final do século XX, depois da queda do socialismo no Leste Europeu e na União
Soviética, marcado pelo fim da Guerra Fria.
Leia, no texto a seguir, um outro exemplo de desequilíbrio ambiental causado pela globalização:
PASSAGEIROS CLANDESTINOS
Passageiros clandestinos Os porões de 100 mil navios cargueiros são uma ameaça à biodiversidade. O tráfego naval
(....)
está levando a biodiversidade marinha à ruína. Noventa por cento das mercadorias comercializadas entre os países
são transportadas por navios. (.....)
A flotilha de cargueiros do planeta transporta, além de seus contêineres, algo entre 7 mil e 10 mil espécies de
criaturas marinhas todos os dias. Algumas viajam grudadas no casco, enquanto outras vão nadando nos 10 bilhões
de toneladas de água de lastro levadas nos porões dos navios. Estima-se que, a cada 9 semanas, uma dessas
espécies se instala de vez em um ecossistema novo. E se dá muito bem por lá – o que causa uma confusão dos
infernos na comunidade local. Uma das consequências dessas viagens clandestinas teriam sido as 10 mil mortes por
cólera na América do Sul – os primeiros casos da doença aconteceram na região dos portos, e os vibriões podem ter
viajado pela água de lastro vinda de áreas endêmicas. Nos EUA, o problema é o mexilhão-zebra, originário de lagos
da Rússia e que infestou 40% das vias navegáveis internas do país. O bicho se reproduz vertiginosamente e se
incrusta em tudo o que é superfície dura – de cabos de internet submersos a pontes –, contamina tubulações de
água potável e entope filtros dos sistemas de arrefecimento industriais. (....)
Quando um cargueiro sai vazio ou meio cheio do porto, ele tem que armazenar água do mar em tanques, para ter a
mesma estabilidade (o chamado lastro) de quando está com carga completa. Chegando ao porto de destino, ele
esvazia os tanques enquanto carrega as mercadorias. E essa água vem misturada a areia, pedras, mexilhões,
plâncton, peixes, bactérias, vírus. Toda a turma cabe lá dentro porque quase toda espécie marinha tem em seu ciclo
de vida uma fase planctônica, em que é minúscula. (...)
Não existe um método totalmente eficaz de eliminação dos invasores. E nem há o que fazer contra mexilhões e
larvas que se prendem ao casco dos barcos.
Disponível em: http://super.abril.com.br/ecologia/fim-oceanos-447919.shtml
RESPONDA:
Responda:
A INDÚSTRIA NA EUROPA
INGLATERRA
A Inglaterra – rica em carvão e minério de ferro - industrializou-se a partir de 1750, inicialmente no ramo têxtil. O país
construiu um império colonial na busca de novas fontes de matéria-prima e mercado de consumo. Durante o século
XIX, ela assumiu a liderança entre os Estados europeus. As disputas por colônias levaram à 1ª Guerra Mundial. Antes
disso, a eletricidade e o petróleo aceleram a produção industrial e os ingleses dominam a produção industrial do
mundo, só perdendo sua supremacia após a 2ª Guerra Mundial.
A Inglaterra foi a primeira nação a se ustrializar.
Na foto menor, as indústrias têxteis (tecidos)
onde era comum o trabalho de crianças.
No mapa, a localização das indústrias
inglesas e francesas.
FRANÇA
Apesar de a burguesia ter tomado o poder em 1789, as consequências da Revolução Francesa, retardaram a
industrialização da França. Jazidas de ferro e carvão existentes no nordeste e norte do país permitiram o
desenvolvimento dos ramos siderúrgicos e metalúrgicos, a partir de 1850.
A França também organizou um imenso império colonial e após a Segunda Guerra Mundial, o crescimento da
indústria francesa é garantido pelo crescimento demográfico, pela demanda interna, provocado pela melhor
distribuição da renda e pelo auxílio financeiro prestado por parte dos EUA.
ALEMANHA
Apesar de estar distante do litoral, a Renânia concentra a maior parte do parque industrial alemão, principalmente
no vale do Ruhr, por contar com fatores como a navegabilidade do rio Reno, que corta a região e desemboca no sul
da Holanda, a existência de tradição industrial (têxtil) e a concentração de jazidas de carvão mineral e minério de
ferro.
A região banhada pelo Rio Reno favoreceu a industrialização alemã por causa da
navegabilidade do rio e das jazidas minerais em suas proximidades.
Responda:
13. O primeiro país a se industrializar foi:
(A) a Alemanha
(B) a França
(C) a Itália
(D) a Inglaterra
14. O primeiro tipo de indústria que surgiu foi a de:
(A) aviões
(B) tecidos
(C) petróleo
(D) armamentos
15. Os minérios básicos para a formação da indústria siderúrgica (aço) são:
(A) ouro e prata
(B) petróleo e manganês
(C) carvão mineral e ferro
(D) bauxita e chumbo
RESPONDA:
16- Marque V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) Apesar da falta de minérios em seu território, os Estados Unidos
conseguiram se industrializar através das guerras e acordos militares.
( ) A entrada de imigrantes nos Estados Unidos entre 1850 e 1950 foi um dos fatores que contribuíram
para a industrialização do país.
( ) A região industrial mais antiga e mais importante dos Estados Unidos está localizada no sul do país.
( ) A indústria de informática e tecnologia se concentra na Costa Oeste dos Estados Unidos.
O CANADÁ
O Canadá é um país localizado na América do Norte integrando a chamada América Anglo-Saxônica (países
desenvolvidos da América). Na costa oeste é banhado pelo Oceano Pacífico, na costa leste, pelo Oceano
Atlântico e pelo mar do Labrador.
O país possui o segundo maior território do mundo, superado somente pela Rússia. Ocupa uma área de
9.976.139 quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 33,5 milhões de habitantes.
Grande parte da população está estabelecida na extensão da fronteira com os Estados Unidos (6 mil km),
extremo sul do país, os centros urbanos não se distanciam mais de 350 km da fronteira entre os dois
países. A concentração da população nessa região ocorre em decorrência do clima frio que predomina no
restante do país.
O norte é muito frio, apresenta característica polar, o que dificulta o processo de urbanização da região.
A população canadense é formada por povos autóctones, asiáticos, e, principalmente, europeus (origem
Britânica 40% e francesa 25%). Esse último dado faz com que o país possua duas línguas oficiais: inglês e
francês.
O território é extremamente urbanizado, pois 80% da população vivem em cidades, isso ocorre por causa do nível
alto de industrialização e atividade rural desenvolvida de forma intensiva e mecanizada.
O Canadá apresenta um dos melhores indicadores sociais do mundo, desse modo, os índices de analfabetismo são
baixos, assim como os de mortalidade infantil e natalidade. A população canadense está envelhecendo, a baixa taxa
de natalidade aliada à boa expectativa de vida (80,4 anos) produz uma carência de mão de obra, pois
aproximadamente 15% da população têm mais de 65 anos, o que diminui a População Economicamente Ativa (PEA)
do país. O percentual de idosos é alto se comparado ao de outros países. O desprovimento de mão de obra
suficiente para o setor produtivo tem promovido o ingresso no país de um grande número de trabalhadores
estrangeiros, principalmente em períodos de economia aquecida.
RESPONDA:
17- Marque V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) O Canadá é um país desenvolvido do continente americano.
( ) Ingleses e franceses colonizaram o território canadense
( ) A maior parte da população canadense vive em áreas urbanas.
( ) O Canadá impede a entrada de imigrantes para preservar o emprego da população mais jovem.
JAPÃO
No decorrer de sua história, o país sempre se fechou à penetração estrangeira. Desse modo, não sofreu o avanço
No ano de 1868 foi restaurado o poder im- perial no Japão, tirando dos xoguns o poder feudal que
exerciam desde o século XII. Subiu ao trono o jovem imperador Mitsuhito, conhecido com o nome
de Meiji. A Era Meiji (1868 a 1912), como ficou conhecida, representou um período de grandes
mudanças na história do Japão: fim da estrutura feudal; obrigatoriedade do ensino primário;
implantação do serviço militar; reestruturação das Forças Armadas; construção de estradas de
ferro e fundação do Banco do Japão.
colonialista e imperialista europeu do século XV ao XX. Tornando-se potência industrial no século XIX, o Japão lançou-
se às conquistas imperialistas na Ásia, passando a competir com as potências industriais europeias na tomada de
territórios e na formação de colônias.
Para a rápida industrialização do Japão diversos acontecimentos contribuíram:
-contratação de técnicos europeus para orientar a produção mineral; - concessão de bolsas de estudo a estudantes
japoneses na Europa e
nos Estados Unidos;
-assimilação e adaptação de técnicas industriais ocidentais; -rápido crescimento populacional.
No período posterior à Primeira Guerra Mundial e até o término da Segunda, em 1945, o Japão foi dominado por
ideias imperialistas e nacionalistas defendidas por setores radicais das Forças Armadas. O nacionalismo e o desejo de
formação de uma nova ordem na Ásia oriental, defendidos por setores militares, levaram o país a participar da
Segunda
Guerra Mundial em aliança com a Itália e a Alemanha, formando os países do Eixo.
Em 1945, o Japão se rendeu, após a explosão de bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, lançadas pelos
Estados Unidos, que causou a morte de milhões de pessoas.
Cidade de Nagasaki após o ataque atômico lançado pelos Estados Unidos na 2ª Guerra
Na primeira metade do século XX, o crescimento industrial do Japão foi muito grande. O país já possuía tecnologia
avançada, o que lhe permitia a fabricação dos mais diversos produtos (aviões, navios, máquinas para diversas
finalidades, armamentos etc.). Depois da Segunda Guerra Mundial o de- senvolvimento industrial ganhou novo
impulso. Para isso contribuíram vários fatores:
Créditos concedidos pelos Estados Unidos para reconstrução e desenvolvimento da indústria.
Ressurgimento dos grandes monopólios empresariais (zaibatsu), desestruturados durante a ocupação
norte-americana no pós-guerra com o objetivo de pôr fim ao espírito militarista japonês.
A inexistência de gastos militares.
Grande oferta e abundância de mão-de-obra após a guerra, além da capacidade técnica e disciplinar do
povo japonês.
Produção em larga escala, objetivando a conquista de mercados externos.
Investimentos em pesquisas científicas e tecnológicas com a finalidade de obter novos métodos de
produção, novos produtos e aumento da produtividade.
Grande mercado interno e de alto poder aquisitivo.
Entre as mais importantes empresas japonesas destacam-se:
Toyota, fábrica de veículos automotores, com cerca de 50 mil trabalhadores em todo o mundo;
Nippon Steel, maior produtor mundial de aço,
Mitsubishi, grande conglomerado de diversas empresas (eletrônica, química, petroquímica, petróleo,
mineração, metalurgia, bancos etc.). Emprega cerca de 200 mil pessoas em todo o mundo;
Matsushita Electric, considerado o maior fabricante de eletrodomésticos e equipamentos de comunicação
(Panasonic e outras) no mundo;
Hitachi, grande corporação industrial de produtos eletrônicos e de comunicações; tem filiais em muitos
países.
O desenvolvimento industrial japonês é grande. Na eletrônica, na informática e na robótica o Japão vem se
destacando cada vez mais, superando a concorrência com extrema rapidez. O país conseguiu
industrializar-se, apesar dos limitados recursos minerais de seu território. A maioria dos minérios que
suprem seu imenso parque industrial é importada (minério de ferro, cobre, níquel, bauxita, petróleo, etc.).
Para contornar essa situação, o Japão desenvolveu uma forte economia exportadora, investiu maciçamente
na atividade mineradora fora de seu território e desenvolveu
pesquisas na busca de novas tecnologias.
As grandes indústrias japonesas localizam-se próximo aos portos ou à
embocadura de rios, tanto pela
dependência da importação de matérias-primas, quanto pelo fato de grande
parte da produção industrial destinar-se ao mercado externo. As maiores
concentrações industriais localizam-se no litoral Pacífico, entre as baías de
Tóquio e de Osaka.
Essa área é responsável por cerca de 80% de toda a produção industrial do país.
A grande concentração espacial de indústrias trouxe consequências graves para
o meio ambiente e para a vida da população. Diante disso, o governo japonês
criou, em 1961, um órgão para disciplinar a distribuição industrial pelo
território: a Agência de Planificação Econômica, que fixou restrições para o
estabelecimento de novas indústrias nas áreas de complexos industriais, ao mesmo tempo em que estimulou sua
implantação em outras áreas.
Muitas indústrias foram transferidas para outros países. Coreia do Sul, Cingapura, Taiwan e Brasil (principalmente a
Zona Franca de Manaus) receberam grandes investimentos japoneses. Mas não foi somente a "saturação" do espaço
territorial japonês e a poluição do meio ambiente que levaram indústrias japonesas a se transferir para outros países.
O custo da mão-de-obra exerceu grande influência na emigração das indústrias para países com oferta abundante de
mão-de-obra barata.
Atualmente, existem problemas de poluição ambiental, mas o governo japonês desenvolveu uma legislação punitiva
que tem forçado as empresas a utilizar, cada vez mais, antipoluentes.
O desastre de Fukushima: uma mostra dos desequilíbrios produzidos pelo homem.
Acidente nuclear de Fukushima
O Japão, localizado em uma área chamada Círculo de Fogo pela quantidade de placas tectônicas, foi vítima de um
desastre natural em doze de março de dois mil e onze. O desastre ocorreu devido a um forte terremoto com
magnitude superior a seis graus na escala Richter que foi causado pelos choques da Eurásia e a placa do Pacífico.
Além dos tremores houve uma devastação de 400 quilômetros quadrados, devido a uma onda gigante que se
formou, porque os tremores aconteceram no mar. Isto vitimou milhares de pessoas e causou vazamentos na usina
nuclear de Fukushima, exigindo por parte do governo estratégias tanto imediatas como de longo prazo, para
garantir o bem estar da população e a reconstrução das áreas devastadas. O acidente na usina nuclear de
Fukushima, no Japão, é o pior desde a catástrofe de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Acidente-Nuclear-De-Fukushima/42862933.html
RESPONDA:
18- Com a Era Meiji, o Japão passou por mudanças e modernização. Nesse período, a industrialização esteve
orientada para a produção de armamentos e uma das medidas do novo governo foi:
(A) o recebimento de investimentos norte-americanos
(B) a construção de usinas nucleares
(C) a reestruturação das Forças Armadas
(D) a transformação das áreas urbanas em áreas rurais
20- Após a 2ª Guerra Mundial, a produção industrial japonesa teve como principal objetivo:
(A) a adequação às normas ambientais
(B) a redução dos custos de mão de obra
(C) o fechamento do país para os estrangeiros
(D) a conquista do mercado externo
22- Para reduzir os impactos ambientais relacionados à grande concentração industrial, o governo japonês
procurou:
(A) transferir indústrias para outros países e criar uma legislação ambiental mais severa.
(B) reduzir a produção industrial e aumentar a produção de energia hidrelétrica.
(C) proibir o funcionamento de indústrias eletrônicas e de alta tecnologia.
(D) transferir todas as indústrias para a região central do país.
23- Sobre a produção de energia elétrica nas usinas nucleares japonesas, podemos afirmar que:
(A) é uma opção segura em um país que carece de fontes de energia.
(B) é uma alternativa barata e sem riscos para a população do país.
(C) Após o acidente em Fukushima, há uma tendência de se investir em novas fontes de energia.
(D) É um exemplo a ser seguido pelas demais nações do mundo.
OCEANIA
A Oceania é o menor continente da Terra, sendo em maior parte composta pela Austrália, principal e mais
desenvolvido país da região.
A Oceania é um continente localizado a sudeste da Ásia, compreendendo um conjunto de ilhas somado à Austrália,
essa última considerada como uma massa continental chamada de “Australásia”. Possui uma área total de 8.480.355
km², onde habitam aproximadamente 38 milhões de pessoas. Por ter sido o último continente a ser colonizado pelos
europeus, a Oceania é apelidada de “novíssimo continente”, em distinção a Europa (o velho mundo) e à América (o
novo mundo).
Apesar de existirem milhares de ilhas na região, há apenas 14 Estados independentes, além de alguns territórios ou
colônias de outros países, com destaque para a Polinésia Francesa, protetorado francês onde se encontra o Taiti. Há
uma regionalização envolvendo essas ilhas, dividindo-as em três grandes zonas: a Melanésia (que significa “ilhas
dos negros”), a Polinésia (“muitas ilhas”) e a Micronésia (“pequenas ilhas”), conforme podemos observar no mapa a
seguir:
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/globalizacao.html
http://super.abril.com.br/ecologia/fim- oceanos-447919.shtml
http://www.mercosur.int/t_generic.jsp?
contentid=3862&site=1&channel=secretaria&seccion=3 www.portalsaofrancisco.com.br
http://www.brasilescola.com/geografia/canada.htm
http://www.mundoeducacao.com/geografia/oceania.htm