Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Guerra Fria.
Chamamos de guerra fria a situação de tensão e competição militar e política
que existiu entre os Estados Unidos e a União Soviética, desde o fim da Segunda
Grande Guerra (1945) até a saída do presidente soviético Mikhail Gorbatchev
(1991). Em mais de 40 anos, EUA e URSS nunca chegaram a brigar diretamente.
Porém, vários conflitos e guerras que se espalharam pelo mundo tiveram a
participação ativa desses países, sendo que vários países receberam armas com
grande poder de destruição dos soviéticos e norte-americanos. Esses países
produziram uma inifinidade de conflitos que provocaram a morte de milhões de
pessoas.
2. O Bloco Capitalista.
Chamamos de bloco capitalista o conjunto de países liderados pelos Estados
Unidos e pelas nações ricas da Europa. Nas últimas décadas, o Japão também
tornou-se uma das nações mais ricas do mundo, ganhando a condição de um dos
líderes do bloco capitalista. Os EUA passaram a ser o país mais rico do mundo
depois da Segunda Guerra. Essa situação foi criada pelos seguintes motivos:
A Europa estava arrasada e muito destruída por causa da Segunda Guerra
Mundial;
O único país industrializado da Ásia era o Japão, mas também estava
arrasado;
Os americanos criaram planos de empréstimos financeiros para os países que
precisavam se reconstruir, e isso foi uma maneira de conseguir riquezas para
os Estados Unidos (receber de volta o dinheiro emprestado com juros).
O Japão e a Alemanha Ocidental conseguiram se reerguer após a derrota na
Segunda Grande Guerra em 1945 com essa ajuda financeira dos EUA. Os
americanos desenvolveram o Plano Marshall, que era um gigantesco empréstimo
oferecido às nações destruídas durante a guerra. Assim, já nos anos 60, Alemanha
e Japão também já estavam entre os países mais ricos do mundo.
O mesmo não se poderia dizer dos países capitalistas da América Latina, da
África ou da maior parte da Ásia. Essas regiões continuavam pobres e
apresentavam as seguintes características:
Concentração de riquezas nas mãos de poucos, ou seja, das elites
econômicas que, em geral, dominam a política nesses países (grandes
empresas nacionais ou estrangeiras, grandes fazendeiros, etc);
A atividade empresarial não é independente da interferência dos países mais
ricos;
A maior parte dos países são apenas produtores de matéria-prima;
A dependência econômica em relação aos países mais ricos;
Esses países possuem altos índices de analfabetismo;
Péssimas condições de trabalho;
Lutas entre os políticos locais, gerando conflitos entre os habitantes de um
mesmo país.
3. Bloco Socialista.
Chamamos de bloco socialista o conjunto de países que eram liderados pela
União Soviética. Após o término da Segunda Guerra, a maioria deles se localizava
no leste europeu. Após a década de 50, outros países do mundo passaram a fazer
parte desse bloco. Seriam eles: Mongólia, Afeganistão, Alemanha Oriental,
Polônia, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Hungria e Albânia. Mais tarde
entraram para o bloco a Coréia do Norte, o Vietnã e Cuba. China e Iugoslávia eram
socialistas, mas não faziam parte do bloco liderado pelos soviéticos. De um modo
geral esses países apresentavam as seguintes características:
Bons indicadores sociais (analfabetismo baixo, desemprego reduzido,
amplos sistemas de assistência à saúde);
Eram ditaduras controladas por uma pequena elite privilegiada;
As pessoas deveriam trabalhar na profissão que o Estado determinasse;
Havia um grande controle sobre a entrada e saída das pessoas nesses países;
Havia eleições apenas para cargos restritos à comunidade (diretores de
colégio, gerente de mercados, deputados).
Não havia eleições para cargos de maior importância política (presidência do
país, por exemplo);
Só era permitida a existência de um partido político: o Partido Comunista.
5. A Revolução Chinesa.
Em 1936, a China foi invadida pelo Japão. Os comunistas e os nacionalistas se
uniram para enfrentar o Japão. Foi nessa época que a população chinesa passou a
apoiar os comunistas. Então, a Segunda Guerra acabou e os japoneses se renderam,
dentro da China os nacionalistas e comunistas voltaram a se separar. Em 1949, os
comunistas derrotaram Kuomintang e expulsaram Kai-shek. No mesmo ano, Mao
Tse-tung transformou a China em um país socialista, com o nome de República
Popular da China. A China foi aliada da URSS até 1960.
Devido a problemas de discordância política, em 1960 soviéticos e chineses
cortaram relações e a China passou a criticar duramente o governo soviético.
6. A Guerra da Coréia.
Durante a Segunda Guerra, o Japão ocupou a Coréia. Em 1945, quando a guerra
terminou e as tropas do Japão deixaram o país, a Coréia foi dividida em duas zonas
de ocupação: uma norte-america (ao sul) e outra soviética (ao norte). A Coréia
deveria realizar eleições, mas o lado norte do país não aceitou. A ONU resolveu
intervir militarmente contra o lado norte, que, por causa disso, passou a receber
apolo militar dos soviéticos e chineses.
A chamada Guerra da Coréia durou até 1953, quando os dois lados envolvidos
terminaram a guerra, mantendo a divisão politica e dando origem à Coréia do
Norte (socialista) e Coréia do Sul (capitalista). O conflito foi extrema- mente
violento, deixando mais de três milhões de mortos entre civis e militares.
7. A Guerra do Vietnã.
Em 1956, ficou determinado pela Conferência de Genebra que os Territórios de
Laos, Camboja e Vietnã seriam independentes e que o Vietnã ficaria dividido
temporariamente em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul, até que se realizassem
eleições. O Vietnã do Sul, apoiado pelos Estados Unidos, cancelou as eleições
porque pretendia manter a divisão politica do país. Em 1960, o lado norte tentou
reunificar o país e isso deu origem à Guerra do Vietnã, com o lado norte apoiado
pela União Soviética e o lado sul recebendo ajuda dos Estados Unidos.
Milhares de soldados norte-americanos foram mandados para o Vietnã. Mesmo
com os sofisticados armamentos que possuíam, os combatentes dos Estados
Unidos sofriam o problema de não conhecer o território, além do intenso
nacionalismo dos vietcongs (soldados vietnamitas), que estavam a favor do Vietnã
do Norte e que chegavam a cometer suicídio para combater os invasores.
Em 1973, o presidente Richard Nixon, dos Estados Unidos, após diversas
manifestações públicas e denúncias dos movimentos pacifistas que criticavam a
guerra, concordou em retirar as tropas do Vietnã do Sul. Em 1975 os vietnamitas
do norte venceram os sulistas. O país passou a se chamar República Socialista do
Vietnã. Em outras palavras, os americanos se renderam e conheceram uma das
únicas derrotas militares de toda a sua história.
8. A Revolução Cubana.
Durante a primeira metade do século XX, os Estados Unidos ajudaram militar e
economicamente os ditadores que governavam a ilha de Cuba. Esses chefes
politicos mantinham o seu poder de forma extremamente violenta, com
fuzilamentos e perseguições. Em 1956, um advogado chamado Fidel Castro, se
instalou na selva de Sierra Maestra, acompanhado de outros revolucionários, como
o estudante de medicina Ernesto Che Guevara e Camilo Cienfuegos. Partindo de
lá, os rebeldes que não chegavam a cem pessoas, pretendiam acabar com o governo
do ditador cubano Fulgêncio Batista.
Através de um equipamento de rádio que interferia na transmissões dos rádios
da ilha, os revolucionários tentavam ganhar o apoio da população contra o ditador
Fulgêncio Batista, fazendo campanha contra ele. O grupo guerrilhero aumentou,
ganhou o apoio de milhares de pessoas pobres e camponeses e resolveu marchar
até Havana, a capital do país. Cidades foram ocupadas e as terras das fazenda
invadidas foram distribuídas aos camponeses.
Percebendo o avanço da revolução, Fulgêncio Batista fugiu de Cuba em 1958.
Em 12 de janeiro de 1959, os revolucionários conquistaram a capital, Havana. O
novo governo tomou algumas decisões que incomodaram o governo dos Estados
Unidos:
a) nacionalização das empresas estrangeiras (as empresas americanas passaram
para o controle do governo cubano).
b) exclusividade do Estado sobre a produção do açúcar (assim, os norte-
americanos não podiam mais produzir açúcar em Cuba com suas empresas).
Muitos aliados de Fulgêncio Batista fugiram de Cuba e foram morar nos Estados
Unidos. Esses cubanos eram chamados de contra-revolucionários porque
pretendiam derrubar o governo de Fidel Castro. Assim, resolveram invadir Cuba
com apoio militar americano. Esse ataque ocorreu em 1961 e ficou conhecido
como a invasão da Baía dos Porcos. O fracasso foi total, pois na hora dos conflitos
mais intensos os militares norte-americanos abandonaram os combatentes contra-
revolucionários em plena praia, sem nenhuma chance de fugir. Muitos deles
acabaram presos e fuzilados.
Percebendo que novos ataques dos Estados Unidos poderiam acontecer, Fidel
Castro e os dirigentes cubanos decidiram se aproximar politicamente da União
Soviética. Assim, Cuba adotou o socialismo em 1961, tornando-se o primeiro país
na América a favor dos soviéticos. Desde 1964 até hoje, os Estados Unidos
pressionam os demais países para não manterem comércio com a ilha de Cuba (é o
chamado embargo econômico).
A Revolução Russa.
Rússia antes da revolução e da Guerra Fria:
A Rússia era um dos países mais atrasados e pobres de Europa até o final do
século XIX. Essas são outras características da Rússia da virada do século:
A Rússia era um imenso império, que ocupava territórios como Ucrânia,
Lituânia, Finlândia, Polônia, Letônia, Estônia, entre outros;
No império russo todos os povos eram obrigados a falar russo;
Todos no Império eram obrigados a seguir a religião cristã ortodoxa;
A sociedade era estamental, sendo que a camada social mais alta era
composta por nobres e membros do clero ortodoxo. A camada mais baixa
era composta por milhões de camponeses e milhares de operários;
O poder era exercido pelo czar (imperador), que, na época, era Nicolau II, da
dinastia Romanov, cujo governo foi marcado pelo absolutismo e pelos
conselhos de um “mago” chamado Rasputin, fiel ao governo.
A revolução:
No Inicio do ano de 1917 o czar Nicolau ll governava um país tomado por
manifestações, paralisações de trabalhadores, motins e passeatas. Sem nenhuma
condição de continuar governando, Nicolau Il abdicou do trono. Nesse momento a
Duma, formada por pessoas de classe média mas já com forte influência dos
empresários russos, organizou um governo provisório e entregou ao príncipe Lvov
o direito de presidir o país, o que representou a ascensão da burguesia ao poder.
Enquanto isso, o partido bolchevique montou em várias cidades os sovietes
(conselhos de operários e soldados), que deveriam reunir os operários interessados
em participar de uma possível revolução.
O governo provisório sofria do mesmo mal que atingia Nicolau II: falta de
habilidade política. Estranhamente, o Partido Constitucional Democrático, ou
Partido Kadete não atendia aos pedidos das camadas mais pobres e insistia em
manter a Rússia na guerra. Nesse momento a país já era governado por Kerensky,
que substituiu o príncipe Lvov. Integrantes do Partido Kadete, insatisfeitos com o
governo de Kerensky, tramaram um golpe de Estado chefiado pelo general
Kornilov. Alguns dos que apoiavam ao golpe eram favoráveis a colocar o czar
novamente no trono.
Os bolcheviques não estavam interessados no retorno do czarismo, portanto,
decidiram defender o governo. Em 1917 foi organizada a Guarda Vermelha,
liderada por Leon Trotsky, chefe do soviete de Petrogrado, capital de Rússia. O
objetivo da Guarda Vermelha era derrotar as forças de Komilov, e isso foi atingido.
Com a vitória militar dos bolcheviques, o governo de Kerensky dependia deles
para governar. Se os bolcheviques podiam proteger Kerensky, também poderiam
derrubá-lo. Foi isso que aconteceu.
Na capital russa, Petrogrado, os prédios públicos eram tomados pelos
bolcheviques, assim como as fábricas. Em 25 de outubro de 1917, os socialistas,
liderados por Lênin e Trotsky, derrubaram o governo burguês. A nova ordem era:
Todo poder aos sovietes!
Após a revolução:
Lênin assumiu o governo da Rússia e convocou o Conselho dos Comissários do
Povo. Nessa reunião foi decidido:
A nacionalização dos bancos e fábricas estrangeiras;
Direção das fábricas pelos operários que nelas trabalhassem;
Distribuição de terras para os camponeses;
Transformação da Guarda Vermelha em Exército Vermelho;
Libertação dos povos que faziam parte do império russo (finlandeses,
lituanos, entre outros);
Decretação do fim da propriedade privada;
A saída da Rússia da 1ª guerra mundial, por meio do Tratado de Brest-
Litovsk com a Alemanha.
Em 1964, Nikita Krushev estava sem apoio do Partido Comunista, por causa da
aproximação com os EUA e, ao mesmo tempo, estava desprestigiado, porque foi
obrigado a aceitar a retirada dos mísseis nucleares de Cuba. Por isso, foi
substituído por Leonid Brejnev, que retomou um pouco do velho estilo autoritário.
Já em 1985, a presidência foi assumida por Mikhail Gorbatchev, que tentou
realizar uma política que impedisse o fracasso financeiro do país. Por muitos
motivos se deu esse fracasso, mas os principais foram:
• Crise desencadeada pelo modelo econômico que impunha a população a
viver com a escassez de muitos bens de consumo;
• Reformas mal conduzidas que levaram à deterioração da qualidade de vida
da população;
• Descontentamento popular com a oferta de produtos, principalmente
alimentos;
• As diferenças de qualidade de vida entre os cidadãos da URSS e os do bloco
capitalista;
• Concentração do poder;
• Enfraquecimento do poder central;
• O autoritarismo, com a censura à imprensa e as mais diversas formas de
manifestações populares;
• Controle da Igreja e demais religiões;
• Enfraquecimento da disciplina do Partido Comunista devido à divisão
ideológica;
• Guerra Fria e a pressão do Ocidente.
As principais reformas políticas e econômicas para salvar a URSS de
Gorbatchev foram:
a) Glasnost: palavra que significa “transparência”. Lançada em 1986 procurava
realizar uma grande abertura política no país. Essa política permitia, entre
outras coisas, que os meios de comunicação (rádio, jornal etc.) criticassem a
política do governo e que outros países pudessem fazer reportagens sobre a
vida das pessoas pobres que viviam na URSS.
b) Perestroika: palavra que significa “reestruturação”. Era um grande plano de
reorganização da produção econômica do país, que permitia a atividade de
empresas estrangeiras na URSS e tentava fazer as empresas soviéticas
atuarem em outras regiões do mundo.
O AI-5:
De acordo com o Ato Institucional nº 5 (AI-5, considerado o mais violento do
regime militar) o presidente da República teria o poder de:
Fechar o Congresso Nacional, passando a elaborar e decretar leis;
Decretar intervenção (ordenar interferência) em estados e municipios,
indicando o interventor (o representante do governo);
Suspender os direitos políticos e cassar qualquer cidadão;
Demitir, afastar ou reformar qualquer oficial das forças armadas.
Mais de 500 pessoas foram presas oficialmente. As manifestações, até então
reprimidas a jatos d’água e cassetete, passaram a ser impedidas à bala. O exército
erguia barricadas nas ruas e invadia casas na tentativa de prender os que eram
considerados inimigos do regime militar. O país passou a viver momentos de
verdadeira guerra civil.
Uma pesquisa coordenada pela Igreja Católica com documentos produzidos
pelos próprios militares identificou mais de cem torturas usadas. Esse baú de
crueldades, que incluía choques elétricos, afogamentos e muita pancadaria, foi
aberto de vez em 1968, o início do período mais duro do regime militar. A partir
dessa época, a tortura passou a ser amplamente empregada, especialmente para
obter informações de pessoas envolvidas com a luta armada. Contando com a
“assessoria técnica” de militares americanos que ensinavam a torturar, grupos
policiais e militares começavam a agredir no momento da prisão, invadindo casas
ou locais de trabalho. A coisa piorava nas delegacias de polícia e em quartéis, onde
muitas vezes havia salas de interrogatório revestidas com material isolante para
evitar que os gritos dos presos fossem ouvidos. Os relatos indicam que os suplícios
eram duradouros, prolongavam-se por horas essas torturas, eram praticados por
diversas pessoas e se repetiam por dias
A sucessão de Costa e Silva:
Nesse clima de tensão, o presidente Costa e Silva foi vítima de um derrame. Por
lei, quem deveria assumir a presidência seria o vice-presidente, Pedro Aleixo. Esse
foi impedido de assumir, uma vez que, por ser civil, não inspirava o autoritarismo
militar. O governo foi tomado por uma junta militar formada por três membros, um
de cada uma das três forças armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). No curto
espaço de tempo em que esteve no governo, a junta militar impôs uma emenda na
Constituição brasileira, cujos principais artigos definiam:
A ampliação dos poderes e do mandato presidencial (que voltou a ser de 5
anos);
A criação da pena de morte e da prisão perpétua para os casos de luta
armadura contra o regime militar;
Somente o presidente poderia suspender o AI-5.
A redemocratização:
No dia 15 de março de 1974, Médici foi substituído na Presidência pelo general
Ernesto Geisel. Ele assumiu prometendo retomar o crescimento econômico e
restabelecer a democracia. Mesmo lenta e controlada, a abertura política começava,
o que permitiu o crescimento das oposições.
O governo Geisel aumentou a participação do Estado na economia. Vários
projetos de infraestrutura tiveram continuidade, ele também diversificou as
relações diplomáticas comerciais do Brasil, procurando atrair novos investimentos.
No ano seguinte, diante da recusa do MDB em aprovar uma reforma da
Constituição, o Congresso foi fechado e o mandato do presidente foi aumentado
para seis anos. A oposição começou a pressionar o governo, junto com a sociedade
civil. Com a crescente pressão, o Congresso já reaberto aprovou, em 1979, a
revogação do AI-5. O Congresso não podia mais ser fechado, nem cassados os
direitos políticos dos cidadãos.
Geisel escolheu como seu sucessor o
general João Baptista Figueiredo, eleito de
forma indireta. Figueiredo assumiu o cargo
em 15 março de 1979, com o compromisso
de aprofundar o processo de abertura
política. No entanto, a crise econômica
seguia adiante, com a dívida externa
atingindo mais de 100 bilhões de dólares, e
a inflação batendo 200% ao ano.
As reformas políticas continuaram sendo realizadas. Com o fim do
bipartidarismo, surgiram vários partidos, entre eles o Partido Democrático Social
(PDS) e o Partido dos Trabalhadores (PT). Foi fundada a Central Única dos
Trabalhadores (CUT). Os espaços de luta pelo fim da presença dos militares no
poder central foram se multiplicando.