GEOGRAFIA

3ª Série

O conflito árabe-israelense
Aula 37
 Objetivo

Identificar os principais confrontos entre árabes e israelenses pela

posse do território da Palestina e a situação atual.
 O conflito árabe-israelense
Um dos conflitos que mais gera tensões e preocupações em todo o
mundo é o que envolve judeus e muçulmanos no território de
enclave entre Israel e Palestina.
Ambos os lados reivindicam o seu próprio
espaço de soberania, embora, atualmente,
esse direito seja exercido plenamente
apenas pelos israelenses.
Com isso, guerras são travadas, grupos
considerados terroristas erguem-se, vidas
são perdidas, e uma paz duradoura
encontra-se cada vez mais distante.
 Localização
A região está localizada geograficamente no Oriente Médio. É
banhada pelo mar Mediterrâneo e faz fronteira com o Egito, a
Jordânia, a Síria e o Líbano.
A cidade de Jerusalém é
outro motivo importante de
disputa, pois é considerada
sagrada para as grandes
religiões monoteístas do
planeta: o cristianismo, o
islamismo e o judaísmo.
Transformações Territoriais
O genocídio
No final do século
sofridoXIX,
pelos
comjudeus
o surgimento
na Europa,
do
movimento
durante a Segunda
sionista,
Guerra Mundial,
uma chocou
grande
quantidade
o mundo de e judeus
estabeleceu
começouasa migrar,
condições
em
massa, para
políticas em quedireção
um Estado
aos territórios
judeu pudesse
da
Palestina.
ser criado na Palestina.

Os ingleses,
Essa região era
quereivindicada
eram a autoridade
pelos judeus
colonial
por
ter região,
da sido deles
renunciaram
até a suaa seu
expulsão
domínio pelo
e
Império Romano,
entregaram a disputa
no de
século
palestinos
III d.C.,e judeus
dando
inícioa Organização
para à diáspora das
judaica,
Nações
a Unidas.
dispersão de
judeus pelo mundo.
A Assembleia Geral da Organização das
Nações Unidas (ONU) aprovou plano para a
partilha da Palestina, ou seja, a criação de
Israel e de um Estado Palestino.
Porém, as nações árabes não aceitaram a
partilha, o que aumentou a tensão existente
na região.
Quando houve a proclamação do Estado
de Israel, em 14 de maio de 1948, uma
guerra iniciou-se.
Israel venceu a guerra contra os países
árabes que não aceitaram a criação do
país e, assim, expandiu as fronteiras.

Observe no mapa a divisão de Jerusalém

entre Israel e Jordânia (1949).
Geografando 02 min.

Aproximadamente metade do território seria

ocupado por um desses povos, e Jerusalém, a
capital, ficaria sob administração internacional. A
ONU estabeleceu a seguinte divisão:
● Israel seria formado por 53,5% das terras.
● Palestina seria formada por 45,4% das terras.
● O restante corresponderia a Jerusalém, sob
controle internacional.
Guerra da Independência
A guerra árabe-israelense de 1948,
geralmente conhecida pelos israelenses
como Guerra da Independência ou Guerra
da Liberação e considerada pelos palestinos
como parte de al-Nakba (A Catástrofe),
começou em 15 de maio de 1948, logo
após a declaração de independência de
Israel, e terminou após os vários acordos de
cessar-fogo entre israelenses e árabes,
firmados entre fevereiro e julho de 1949.
Guerra dos Seis Dias

Conflito militar entre Israel e um grupo de

países árabes (Egito, Síria, Jordânia e
Iraque), que ocorreu entre os dias 5 e 10
de junho de 1967. A liga de países árabes
recebeu apoio indireto da OLP
(Organização para a Libertação da
Palestina), Líbia, Argélia, Marrocos,
Paquistão, Tunísia e Kuwait.
 Guerra do Yom Kippur
Conflito armado ocorrido em 1973, envolvendo israelenses e árabes
na região próxima ao canal de Suez, na fronteira do Estado de Israel
com Egito. Os israelenses construíram uma linha de fortificações em
Suez para garantir a proteção dos territórios conquistados na Guerra
dos Seis Dias, em 1967.
Essa guerra teve como principal
Egito e Síria se opuseram a tal ação
consequência a Crise do Petróleo,
e entraram em conflito com Israel,
que causou sérios problemas
em 6 de outubro de 1973, data do
econômicos para os países
início do feriado judeu do Yom
ocidentais aliados de Israel, nos
Kippur, ou seja, o “dia do perdão”.
anos 1970 e 1980.
 Acordos de Camp David
Em 1979, Israel decidiu pela devolução
da Península de Sinai para o Egito, após
a mediação dos Estados Unidos, no
sentido de selar um acordo entre os
dois países, os Acordos de Camp David.
Com isso, os egípcios tornaram-se os
primeiros árabes a reconhecerem
oficialmente o Estado de Israel,
gerando profunda revolta entre os
demais países da região.