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JOEL J.

DE OLIVEIRA JR

Festas Judaicas
Chag Ha'Purim

Comemorando
A Presença Oculta do Eterno
Na Festa de Purim

SEMINÁRIO DE CULTURA JUDAICA


A Menorah, Yeshua e as Festas Judaicas
Seminário de Cultura Judaica
A Menorah, Yeshua e as Festas Judaicas
Comemorando a Presença oculta do Eterno na Festa de Purim

Quando se comemora?

Em 13 de Adar os judeus se mobilizaram e mataram muitos dos seus inimigos.


Em 14 de Adar eles descansaram e celebraram.

Preceitos e Costumes de Purim

Jejum de Ester (jejua-se em 13 de Adar). O jejum começa antes do amanhecer


e termina após o anoitecer.

Em 14 de Adar, dia seguinte ao jejum se comemora a libertação com um grande


banquete, onde se presenteiam uns aos outros e abençoa com muita tzedakah
aos pobres, às viúvas e aos necessitados em geral.

Significado

Ester na realidade se chamav, Hadassa. A palavra hebraica hadassa significa


“murta”, e é uma das quatro espécies que os judeus usam em Sucot (festa das
cabanas).

Mordechai, conselheiro do rei da Pérsia, Achashverosh, vestido de andrajos e


cinzas, conclamou os judeus para retornar à Torá.

Sua prima, a rainha Ester, jejuou em penitência por três dias e pediu ao povo
judeu que fizesse o mesmo. Só então encaminhou-se até o rei para acusar
Haman de querer matar seu povo.

Os judeus obtiveram permissão para se defender e, em 13 de Adar, lutaram


contra o inimigo, destruindo-o. Para relembrar este dia de prece e jejum que
precedeu a vitória, nossos Sábios instituíram o Jejum de Ester.

O nome Purim deriva da palavra “pur”, que significa sorteio, método usado por
Haman para escolher a data em que pretendia exterminar todos os judeus. O
andamento dos fatos guiados pela divina providência leva os judeus a conseguir
permissão para se defender e lutar contra o inimigo. Graças ao jejum feito por
Esther e pelas preces feitas pelo seu tio Mordechai, alcançamos uma vitória que
festejamos até os dias de hoje. dia este que é relembrado através de muita festa
com bebida, comida e muita alegria.

Costumes

Antes da prece de Minchah é costume doar três moedas de meia unidade


monetária para tsedakah, em lembrança do meio-shekel que cada um deveria
doar para o Templo Sagrado. Para quem esquecer ou não estiver presente na

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sinagoga, poderá realizar este costume na manhã de Purim, antes da leitura da


Meguilah ou durante o dia.

Leitura da Meguilah

Deve-se ouvir duas vezes a leitura da Meguilah de Ester:


1. Uma na noite de Purim,
2. Outra pela manhã.

Mishlôach Manot

Envia-se alimentos a pelo menos um amigo no decorrer do dia de Purim que


devem ser de duas espécies (fruta, massa e/ou bebida), prontos para consumo
e entregues através de um mensageiro.

Matanot Laevyonim

Doa-se uma certa quantia em dinheiro para pelo menos dois carentes no
decorrer do dia de Purim. Caso não se encontre ninguém nestas condições, a
doação deve ser colocada em uma caixinha de tzedakah.

Refeição Festiva

Uma refeição festiva é realizada ainda durante o dia de Purim e deve conter pão,
vinho e carne.

Costumes – Reco-Reco

Toda vez que o nome de Haman (acompanhado de um adjetivo) for mencionado


durante a leitura da Meguilah, faz-se barulho com o reco-reco ou outros
instrumentos sonoros.

Costumes – Fantasia

Purim é uma festa feliz e fantasiar-se é uma maneira alegre e divertida de


aumentar ainda mais a alegria do milagre ocorrido.

Existem dois tipos de milagre:


1. Aquele que é óbvio
2. E, aquele que está oculto pela Natureza.

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Purim pertence a segunda categoria. Nos fantasiamos para reafirmar que a


Natureza nada mais é além de uma “fantasia” da mão Divina.

Proibições

É proibido jejuar em Purim. Reserva-se o dia, ou grande parte dele, para realizar
todas as mitsvot referentes à festa. Qualquer trabalho desnecessário deve ser
evitado ao máximo.

Purim é mencionado na Bíblia?

O estabelecimento da festa de Purim é de certa forma descrito na Bíblia, até


porque a Meguilá Ester faz parte dos 24 livros da Bíblia. Mas ainda é considerada
uma festa "rabínica", porque foi instituída por profetas, diferente de Pessach e
Sukot, que aparecem nos Cinco Livros de Moisés.

Não existe mais reis ou rainhas poderosos, nem homens maus, qual relevância
tem Purim para mim nos dias de hoje?

E o que dizer sobre Osama bin Laden, Yasser Arafat e tantos outros terroristas
que desejam nos destruir? A triste verdade é que sempre existirá muitos
"Hamanim" esperando por uma oportunidade para nos perseguir e aniquilar.

Como a Torá espera que nós reajamos frente a essas terríveis pessoas e
organizações terroristas? Simples, basta olharmos na Meguilá e ver como os
Judeus naquela época responderam ao Haman original.

O plano de Mordechai e Esther era audacioso. Esther não era chamada perante
o rei há trinta dias, e aproximar-se dele inesperadamente poderia facilmente
resultar numa execução imediata. Vale lembrar que o rei Achashverosh já tinha
matado a rainha anterior, Vashti! E mesmo que o rei permitisse Esther de
aproximar-se e expor seu caso, quem garantiria que ele atenderia seu pedido de
clemência?

Mas Mordechai e Esther sabiam que seu "plano" era de segunda importância.
Eles sabiam que a salvação viria de D'us e somente Ele poderia determinar se o
"plano" funcionaria ou não.

Sendo assim, Esther disse para que todos os Judeus de Shushan jejuassem,
rezassem por três dias. Enquanto isso, Mordechai juntou 22.000 crianças judias
e começou a ensiná-las Torá. D'us ouviu as rezas e milagrosamente o plano de
Esther deu certo.

Sim, devemos usar todos os meios normais a nossa disposição para lutar contra
nossos inimigos. Porém devemos sempre lembrar de usarmos nossa “Arma

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Maior" que ultimamente é nossa Torá, Mitzvot e rezas, que garantem nossa
sobrevivência.

O que Vashti fez para merecer um destino tão terrível?

Vashti (rainha de Achashverosh até ele saber sobre a sua recusa em participar
do seu banquete) não foi uma grande pessoa, a ponto de sentirmos pena.

Ela era neta de Nabucodonosor, o homem que destruíu o Primeiro Templo e


mandou todos os Judeus para o exílio. Ela herdou do seu avô um profundo ódio
pelos Judeus. No Shabat, chamava as crianças Judias e forçava-as a executar
trabalhos humilhantes no seu sagrado dia de descanso. Por isso também que
ela foi punida no sétimo dia do banquete, que era também o sétimo dia da
semana, ou seja, o Shabat.

Por que Moderchai instruiu Esther a esconder sua identidade judaica?

Os comentaristas nos dão inúmeros motivos. Aqui estão dois:

• Mordechai queria ter certeza de que ela conseguiria continuar observando


os mandamentos da Torá. A corte pérsia não sabia da sua simpatia pelos
costumes judaicos. Ou seja, quanto mais secreto ela mantivesse seu
judaísmo, seria mais fácil cumprir os mandamentos em segredo.

• Ele temia que um dia Achashverosh se aborrecesse com Esther como


tinha sido Vashti. Se ele soubesse que ela era judia, ele poderia descontar
sua raiva por ela em todo povo (Targum).

Como Mordechai ouviu o plano de matar o rei?

Alguns dizem que ele soube do plano através de uma visão profética (Targum
Sheini).

O Talmud diz que os dois conspiradores, Bigsan e Seresh, estavam conversando


na sua língua nativa, o Tursi. Mordechai era membro do San'hedrin, e sendo
assim era fluente em 70 idiomas. (Pelo menos, alguns membros do San'hedrín
deveriam ser fluentes em todos os idiomas. Isso porque eles precisariam
interrogar as testemunhas na sua língua mãe e não era permitido o uso de
intérpretes.)

O que aconteceu aos Judeus após o episódio de Purim?

Aproximadamente três anos depois Darius II (filho de Esther e Achashverosh,


que sucedeu seu pai como rei um ano após a história de Purim) permitiu aos

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Judeus reconstruir o Segundo Templo Sagrado em Jerusalém. Estava em ruínas


por 70 anos, desde sua destruição por Nabucodonosor em 422 a.e.c. (Os
profetas Judeus anunciariam que os Judeus ficaram no exílio por 70 anos.)

O Templo foi concluído logo após este episódio e os Judeus começaram a


retornar para sua terra. O Segundo Templo durou mais 420 anos, até o ano de
69 da e.c.

Talvez você pudesse perguntar porque sempre dizem que ele era tio dela?

Provavelmente devido a diferença de idade entre eles. É muito mais lógico supor
que uma criança órfã que cresceu como sua própria filha é de uma geração mais
nova – uma sobrinha – e não da mesma geração, como uma prima. Mesmo
possível, trata-se de um mal-entendido de Esther 2:15, quando se lê: "...Ester a
filha de Avichayil, o tio de Mordechai...”, quando numa leitura rápida ou até
mesmo desatenta, parece "Esther... Tio Mordechai" e daí a confusão.

Por que o nome de D'us não é mencionado uma única vez na Meguilah?

Num nível mais elevado, a idéia é de que no milagre de Purim, D'us não foi
revelado. Diferente do milagre de Chanukah, por exemplo, quando algo
sobrenatural ocorreu: um pote pequeno de óleo durou por oito dias. Ninguém
confundiria aquilo como um fato natural. Mas em Purim, os fatos aconteceram
sucessivamente: Ester tornou-se rainha, ela teve acesso ao rei, Mordechai
acabou sem querer ouvindo o plano dos dois rapazes que queriam matar o rei
etc., etc. Então todos esses eventos poderiam ser mal interpretados como
eventos naturais, ou simples "coincidências" se você preferir. Claro que tudo foi
orquestrado por D'us para proteger os Judeus – mas não estava na sua cara.
Ele estava trabalhando as coisas por trás da cena.

Por isso que Seu nome não foi mencionado, para enfatizar o fato de que mesmo
quando não vemos os milagres abertamente, não significa que D'us não
participou do espetáculo. Como nos dias de Purim, a presença de D'us pode
estar oculta – mas não significa que Ele não esteja lá fazendo Suas coisas.

Outra explicação está no fato do povo de Israel estar no cativeiro na Babilônia


por causa de idolatria. De forma visível D'us não associou Seu santo Nome com
Seu povo sob disciplina.

O Nome Oculto de Ha'Shem

Mas o que a grande maioria dos leitores ignora é que o Tetragrama pode ser
encontrado no livro de Ester em quatro ocasiões distintas.

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O que precisamos entender é o "pano de fundo" dessa narrativa: O povo hebreu


se encontrava no cativeiro sob o domínio dos persas, portanto tinham certas
limitações em relação à sua crença.

Então ao relatarem os acontecimentos da época usavam de certos expedientes


que eles entenderiam muito bem, mas não os seus conquistadores.

O expediente do qual se utilizaram nessa narrativa para mostrar a presença de


Deus é chamado de "acróstico".

Mas o que vem a ser um acróstico? Um acróstico é uma composição em verso,


na qual, a primeira, e alguma vez, a última letra da linha é lida em ordem e forma
um nome ou título.

Precisamos nos lembrar que o livro foi escrito em hebraico, e é aí que


encontraremos o Tetragrama mostrando a presença de D'us.

Agora vamos apresentar aonde D'us é mencionado nesse relato, lembrando que
o Tetragrama é escrito da seguinte forma em hebraico > ‫יהוה‬:

1. O primeiro acróstico, está escrito em 1:20, e é formado pelas letras


iniciais, porque o evento era inicial, e o Nome é soletrado no inverso,
porque Adonai está voltando e anulando os conselhos dos homens.

‫ִתנּו‬
ְּ ‫הִנָּשיםִי‬-‫הִיאִוְִּכָּל‬
Dará as esposas e todas ele/ela

2. O Segundo acróstico, está escrito em 5:4, e nos mostra o Nome da forma


correta, ou seja da direita para a esquerda, Pois Adonai está iniciando a
sua ação e porque D'us está governando e fazendo Ester agir e dar o
primeiro passo, para leva-la a um grande final.

‫ָּיִבֹואִהִמֶּ לְֶּךִוְִּהָּ מָּ ןִהִּיֹום‬


Este dia (hoje) e Hamã que o rei venha (vir)

3. O terceiro acróstico está escrito em 5:13, e indica que é o início do fim,


pois Haman saiu daquele banquete “alegre e com um coração contente”
(5:9). “Naquele dia”, seria o último para ele. Daí este acróstico ser formado
com as letras finais, pois o fim se aproxima, e o Nome é soletrado
inversamente, porque Adonai estava anulando a alegria de Haman, e o
levando a juízo, e ainda mudando a sorte dos israelitas.

‫ִאֵ ינֶּנּוִשֹׁ ֶּוִהִלִי‬,‫וְּ כָּל־ ֶּזִה‬


para mim aproveita nada isso me

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4. O quarto acróstico, é formado, como o terceiro, pelas letras finais, porque


o fim de Haman havia chegado, mas está escrito como o primeiro
acróstico, porque Adonai estava governando e trazendo o fim sobre
Haman, conforme ele mesmo havia determinado. Está escrito em 7:7.

‫ָָהָאלָיוָהָ ָרעָָה‬
ֵ ‫ ָכלְת‬-‫כָי‬
porque viu que já o mal lhe estava determinado

5. O quinto acróstico não é o Nome que aparece, mas, faz alusão ao nome.
Neste acróstico, nós vemos a palavra Ehiê, ou seja, Eu Serei, ou ainda
como nas Bíblias evangélicas, Eu Sou. Está escrito em 7:5.

‫ָזָה‬-‫הּואָזָהָוְ אֵָי‬
Quem é e onde está esse

Por mais que seu nome não esteja explícito mas implícito neste livro, Ele atuou
de maneira providencial em todo o momento na vida do seu povo. O Eu Serei /
Eu Sou foi ontem, é hoje, e será sendo sempre, o Deus Todo Poderoso, o Daltot
Ysrael, o Gradião das Portas de Israel, o Misericordioso que está sempre pronto
para socorrer os seus filhos, quando este clama.

Não temos como negar a providência de Deus protegendo e salvando o Seu


povo do terrível inimigo: Hamã. O valor numérico do seu nome dá 666. Sem
dúvida ele é uma figura do Soten Mashiach (Anticristo) que está prestes a
governar este mundo tenebroso.

Conclusão

A vida pessoal de Ester é o lado triste da história de Purim frequentemente


esquecido. Na verdade, ela trouxe a salvação para todos os seus irmãos — o
que certamente lhe trouxe uma enorme satisfação—mas teve que pagar um
preço muito alto por essa salvação. Nossa heroína justiceira habitou por anos
num palácio pagão. Tendo em mente por anos toda selvageria e corrupção
vividas numa típica corte real.

Acredito que isso nos ensina que a liberdade e o sucesso de uma pessoa são
sempre resultado do sacrifício de outra.

Por fim, D'us honrou ao Seu povo, que ganhou o direito de se defender e derrotou
os inimigos no dia 13 do mês de Adar. Assim, a existência do povo de Deus foi
preservada. Os planos do inimigo foram impedidos!

Decrete o mesmo em sua vida hoje! O livro de Ester foi escrito para demonstrar
que:

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1. D'us jamais abandonará o seu Povo;


2. O poder de Deus sempre sobrepujará o poder do inimigo;
3. A intercessão faz a história e acelera o cumprimento da Palavra de D'us
aqui na terra;
4. Os decretos que D'us emitir em sua vida serão sempre superiores aos
decretos do inimigo sobre a sua vida;
5. Devemos orar pela paz em Yerushalaim, isto é, Jerusalém.

Comemore a Festa de Purim com este sentimento:


1. De que a Kehilah (Igreja/Congregação) de Yeshua Ha'Mashiach na Terra
tem o poder hoje para guerrear e impedir que o espírito do anticristo
realize extermínios do povo de Deus aqui na terra
2. De que finalmente o Yeshua, quando voltar, derrotará o Soten Mashiach
(Anticristo) em pessoa. Isso é fato. No mundo espiritual já foi consumado.
Temos que ligar os céus aqui na terra.

É tempo de resgate; de não ficar um só na mão do inimigo (que ninguém pereça);


de vermos a intercessão gerando resultados em profusão (que nosso fruto
permaneça); de vermos as Igrejas orando e intercedendo. Ester convocou o seu
povo para jejuar e orar por três dias, eles não comeram nem beberam e viram o
decreto do rei a favor de suas vidas.

A rainha Ester foi intercessora, ficou na brecha, mas contava com o auxílio de
seus irmãos. Nós, Igreja de Jesus, temos um ajudador que é o Espírito Santo.
Ele intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Mordechai é, no texto da
rainha Ester, a figura do Ruach Ha'Kodesh que denunciava as artimanhas do
inimigo. Todos nós precisamos da figura tremenda do Ruach Ha'Kodesh e do
ministério tremendo da intercessão.

A Festa de Purim fala de Yeshua, o nosso Grande Intercessor; do Ruach


Ha'Kodesh, o nosso Ajudador; do ministério de intercessão da Igreja. A
intercessão quebra todo decreto do inimigo sobre nós: laços de miséria, de ruína,
de pobreza. Quando estamos em vigilância, o inimigo não nos toca.

O livro de Ester, como nenhum outro, revela a invisível providência sobrenatural


de Deus na direção de toda a sua criação, de acordo com o bom propósito da
sua vontade. Mesmo com a explícita ausência do nome de Deus, o Livro de Ester
nos faz lembrar que D'us está sempre presente e no controle da situação.

Também podemos perceber a presença de D'us quando os judeus jejuaram e se


humilharam com pano de saco e cinzas (Est. 4:3; 9:31.

Finalizando:

a) Purim é a festa do livramento de morte.


b) Purim é mudança da sorte. Purim é a festa da oração respondida.

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c) Purim é a celebração da vida, da vitória do povo de Deus sobre o decreto


do inimigo.
d) Purim é resgate.
e) Purim é o estabelecimento de um novo tempo.

Obs.: Purim, NÃO É:


• Carnaval Judaico
• Halloween Judaico

CULINÁRIA DE PURIM

Como o dia que celebra a salvação da existência física do povo judeu, Purim é
a mais física das Festas. Suas observâncias incluem dar presentes de dinheiro
aos pobres, enviar comida aos amigos, e fazer uma refeição mais elaborada
acompanhada por muita bebida nas últimas horas da Festa.

Oznei Haman e Creplach, ambos com recheios escondidos, aludem à natureza


oculta do milagre de Purim. Numa nota mais leve, diz-se que as três pontas do
hamantashen evocam o chapéu de três pontas de Haman ou as suas orelhas
triangulares (pontudas).

Além das receitas para essas duas tradições de Purim, incluímos um cardápio
completo para a refeição de Purim: um menu fácil para aqueles que pensam que
sua arte culinária será apreciada durante os Le’Chaim!

Para maiores informações, visite o site:

http://www.chabad.org.br/datas/purim/culinaria/pur12.html

Nossos votos para que se concretizem as palavras da Meguilá:

"LaYehudim Hayeta Orah Vesimcha Vesasson Vikar"


Para os judeus, houve luz, alegria, regozijo e honra!

Moreh Joel J. de Oliveria Jr


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