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Regras de Interpretação da Bíblia (Guilherme Miller)
REGRA 1. Cada palavra
precisa exercer sua devida
influência sobre o assunto
apresentado na Bíblia.
PROVA: Mateus 5:18.
REGRA 2. Toda a Escritura é
necessária e pode ser entendida
mediante estudo diligente e
aplicado. PROVAS: 2 Timóteo
3:15-17.
REGRA 3. Nada do que é revelado na
Escritura pode ser e nem será escondido
daquele que pede com fé, em nada duvidando.
PROVAS: Deuteronômio 29:29; Mateus
10:26, 27; 1 Coríntios 2:10; Filipenses 3:15;
Isaías 45:11; Mateus 21:22; João 14:13, 14;
João 14:13, 14; Tiago 1:5, 6; 1 João 5:13, 14,
15.
REGRA 4. Para conhecer as doutrinas, ajunte
todos os textos acerca do tema que você deseja
estudar; então, deixe que cada palavra exerça
sua devida influência; e se você puder formar
sua teoria sem haver uma contradição, você
não pode estar no erro. PROVAS: Isaías 28:7-
29; 35:8; Provérbios 19:27; Lucas 24:27, 44,
45; Romanos 16:26; Tiago 5:19; 2 Pedro 1:19,
20.
REGRA 5. A Escritura precisa ser sua própria
expositora, sendo essa sua própria regra. Se eu
depender de um professor para interpretá-la
para mim e ele fizer suposições acerca de seu
significado, ou desejar que seja de
determinada maneira em função de suas
crenças facciosas, ou visando ser considerado
sábio, então suas suposições, desejos, crenças
ou sabedoria é que são minha regra, e não a
Bíblia. PROVAS: Salmos 19:7-11; 119:97-
105; Mateus 23:8-10; 1
Coríntios 2:12-16; Ezequiel
34:18-19; Lucas 11:52;
Malaquias 2:7-8.
REGRA 6. Deus revelou
coisas futuras nas visões em
figuras ou parábolas; e desta
maneira as mesmas coisas são
frequentemente reveladas vez
após vez, em visões variadas ou figuras e
parábolas variadas. Se você deseja entendê-las,
deve combiná-las todas em uma só. PROVAS:
Salmos 89:19; Oséias 12:10; Habacuque 2:2;
Atos 2:17; 1 Coríntios 10:6; Hebreus 9:9, 24;
Salmos 78:2; Mateus 13:13, 34; Gênesis 41:1-
32; Daniel 2, 7, 8; Atos 10:9-16.
REGRA 7. Visões sempre são mencionadas
como tais. 2 Coríntios 12:1.
REGRA 8. Figuras sempre têm um
significado figurado e são muito usadas em
profecia para representar coisas, tempos e
eventos futuros – tais como montanhas
significando governos, Daniel 2:35, 44; bestas
significando reinos, Daniel 7:8,17; águas
significando povos, Apocalipse 17:1, 15; dia
significando ano, etc., Ezequiel 4:6 [ou 4:7].
REGRA 9. Parábolas são usadas como
comparações a fim de ilustrar temas, e devem
ser explicadas do mesmo modo que as figuras,
pelo tema e pela Bíblia. Marcos 4:13.
REGRA 10. Às vezes, figuras possuem dois
ou mais significados: “dia”, por exemplo, é
usado no sentido figurativo para representar
três diferentes períodos de tempo: 1.
Indefinido – Ezequiel 7:14. 2. Definido, um
dia representando um ano – Ezequiel 4:6 [ou
 2

4:7]. 3. Um dia representando mil anos – 2
Pedro 3:8. A interpretação correta estará em
harmonia com a Bíblia e fará sentido; mas tal
não ocorre com outras interpretações.
REGRA 11. Se uma palavra faz sentido do
jeito que está e não faz violência às simples
leis da natureza, deve ser entendida
literalmente; caso contrário, figuradamente.
Apocalipse 12:1, 2; 17:3-7.
REGRA 12. Para conhecer o significado de
uma figura, marque as ocorrências da palavra
em sua Bíblia; e, quando você encontrá-la
explicada, substitua a palavra pela explicação;
se fizer sentido, não há necessidade de
continuar procurando; mas se não fizer,
procure novamente.
REGRA 13. Para saber se temos o verdadeiro
evento histórico para o cumprimento de uma
profecia: Se você verificar que cada palavra da
profecia (após as figuras serem entendidas)
cumpriu-se literalmente, então você pode
entender que sua história é o verdadeiro
evento. Mas se uma palavra não tiver um
cumprimento, então você deve buscar outro
evento, ou esperar seu desenvolvimento
futuro, pois Deus Se encarrega de que a
história e a profecia concordem, de modo que
os filhos de Deus que realmente creem jamais
sejam envergonhados. PROVAS: Salmos 22:5;
Isaías 45:17-19; 1 Pedro 2:6; Apocalipse
17:17; Atos 3:18.
REGRA 14. A regra mais importante de todas
é que você precisa ter fé. Uma fé que requeira
sacrifício e que, se provada, vai abrir mão do
objeto mais precioso da terra, o mundo com
todas as suas ambições – caráter, sustento,
trabalho, amigos, lar, confortos e honras
mundanas. Se qualquer dessas coisas nos
impedirem de acreditar em qualquer parte da
palavra de Deus, tal fato revelaria que nossa fé
é vã. E jamais poderemos crer enquanto um
desses motivos estiverem à espreita em nossos
corações. Precisamos acreditar que Deus
jamais irá negligenciar Sua palavra. E
podemos ter certeza de que, Aquele que sente
a queda de um pardal, e conta os cabelos de
nossa cabeça, protegerá a tradução da Sua
própria palavra e construirá uma barreira em
volta dela, impedindo de errar e se afastar da
verdade aos que sinceramente confiam em
Deus e colocam implícita confiança em Sua
palavra.
Fonte:
http://www.centrowhite.org.br/pesquisa/pionei
ros-adventistas/materiais-mileritas/regras-de-
interpretacao-da-biblia-guilherme-miller/

As 7 regras DE HILLEL*
Hinei Tzemach Shmô
Eis que se chamará Renovo - Zechariah 6:11-12

"Rabi. Joshua ben Levi diz : o nome do Mashiach é Tzemach…"

Talmud Brachot Cap. 2 Halachá

Traduzido por Shaul Ben Tsion

" Se a sabedoria não deixa espaço para uma opinião divergente,

você sabe que não é mais sabedoria." - Chabad Rebe

As sete regras de Hillel existiam muito tempo primeiro a escrevê-las. As regras são tão antigas
antes do Rabino Hillel (60 BCE), mas ele foi o que podemos notá-las no Tanach ("antigo

testamento").
Os Rabinos Hillel e Shamay eram lideres
competitivos no judaísmo durante os dias da
juventude de Yeshua. Hillel foi conhecido por
ensinar o "espírito" da Torá (Lei) e Shamay foi
conhecido por ensinar a "letra da Torá (lei)". O
ensino de Yeshua seguia em maior parte a da
escola de Hillel do que da escola de Shamay
(Mateus 19:9).
Por exemplo, uma "regra de ouro" famosa de
Yeshua Portanto, tudo o que vós quereis que os
homens vos façam, faça também vós a eles;
porque esta é a Torá (lei) e os profetas. (Mateus
7:12)
Hillel falava: O que é ruim para você ,então não
faça a seu próximo pois isto e toda a Torah (lei) ...
(talmude. Tratado- b.Shabbat 31a)
Após a morte de Hillel o responsabilidade da
"escola de Hillel" foi passada para seu filho
Shimeon. Após a morte de Shimeon a
responsabilidade da escola de Hillel passou a
Gamli'el (Gamaliel).
Este Gamaliel falou em defesa dos Natzarim
(Nazarenos, judeus crentes) atos 5:34 - 39. Era o
professor de Shaul/Paulo (atos 22:3). Em 2
Timoteo. 2:15, Paulo fala de 'que maneja bem a
palavra da verdade.' Que Paulo queria dizer com
isto? Ele queria dizer que havia maneiras certas e
erradas de interpretar as escrituras sagradas?
Paulo acreditava que a regras certas a serem
seguidas ao interpretar (compreender) as
escrituras sagradas?
Paulo estava falando das sete regras de Hillel?
Paulo certamente aprendeu estas regras na
"escola" de Hillel pelo próprio Gamaliel o neto de
Hillel. Quando nós examinamos as cartas do
Sh'liach Shaul (Apostolo Paulo), nós veremos que
estão cheias com os ensinos de Hillel e suas sete
regras (diversos exemplos aparecem abaixo).
Parece então que as sete regras de Hillel são pelo
menos parte de que Paulo estava querendo dizer
quando falou de 'que maneja bem a palavra da
verdade. ' vahomer
As sete regras de Hillel são:
1. Kal Vahomer (leve e pesado):
A regra de Kal Vahomer diz que o que se aplica
3
em um caso menos importante se aplicará
certamente em um caso mais importante.
Um argumento kal vahomer é frequentemente,
mas não sempre, sinalizado por uma frase como
"quanto mais…"
Os escritos rabínicos reconhecem duas formas de
kal vahomer:
· meforash kal vahomer - Neste forma o
argumento kal vahomer aparece explicitamente.
· satum kal vahomer - Em qual o argumento kal
vahomer é somente implicado.
Há diversos exemplos do kal Vahomer no Tanach
("antigo" testamento").
Por exemplo: Eis que o justo é castigado na terra;
quanto mais o ímpio e o pecador! (Provérbios
11:31)
E: Se te fatigas correndo com homens que vão a
pé, então como poderás competir com cavalos...
(Jeremias 12:5)
Outros exemplos nas escrituras: Deuteronômio
31:27; 1 Samuel 23:3; Ezequiel 15:5; Esther 9:12
Há diversos exemplos de kal vahomer na Brit
haDashá (novo testamento). Yeshua usa
freqüentemente esta forma de argumento.
Por exemplo: Qual dentre vós será o homem que,
tendo uma só ovelha, se num sábado ela cair numa
cova, não há de lançar mão dela, e tirá-la? Ora,
quanto mais vale um homem do que uma ovelha!
Portanto, é lícito fazer bem nos sábados.
(Mateus.12:11-12)
E: Ora, se um homem recebe a circuncisão no
sábado, para que a lei de Moisés não seja violada,
como vos indignais contra mim, porque no sábado
tornei um homem inteiramente são? (João 7:23)
Outros exemplos do uso de Yeshua de kal
kal são:
Mateus 6:26, 30 = Lucas 12:24, 28; Mateus 7:11 =
Lucas 11:13; Mateus 10:25 & John 15:18 - 20;
Mateus 12:12 & João 7:23
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nem no peso, nem na medida. Balanças justas,

Kal Vahomer é especialmente usado pelo apostolo pesos justos, efa justa, e justo him tereis. Eu sou o
Paulo. Os exemplos incluem: Romanos 5:8 - 9, S-nhor vosso D-us, que vos tirei da terra do Egito.
10, 15, 17; 11:12, 24; 1 Corintos 9:11 - 12; 12:22; (Levitico 19:35 - 36)
2 Corintos 3:7 - 9, 11; Filipenses 2:12; Filemon
1:16; Hebreus 2:2 - 3; 9:13-14; 10:28 - 29; 12:9, Pelo uso da quarta regra de Hillel nós podemos
25. reconhecer que a provisão de pesos e medidas
iguais aplica-se também a como nós julgamos os
2. G'zerah Shavah (Equivalência das outros e suas ações.
expressões):
Em Hebreus 1:5 - 14, Paulo usa a regra para
Uma analogia é feita entre dois textos separados mostrar que o Messias é de uma ordem mais
na base de uma frase, de uma palavra ou de uma elevada do que anjos:
raiz similar - isto é, onde as mesmas palavras são
aplicadas a dois casos separados, segue as mesmas salmos 2:7 = Hebreus 1:5
considerações que se aplicam a ambas. 2 Samuel 7:14 = Hebreus 1:5
Deuteronômio 32:43 /salmo 97:7/(Neemias. 9:6) =
Exemplo nas escrituras sagradas: Comparando 1 Hebreus 1:6
Samuel 1:10 a juízes 13:5 usando a frase salmos 104:4 = Hebreus 1:7
"nenhuma navalha tocará no sua cabeça " nós salmos 45:6 - 7 = Hebreus 1:8 - 9
podemos então concluir que Samuel, assim como salmos 102:25 - 27 = Hebreus 1:10 - 12
Sansão, eram nazireus. salmos 110:1 = Hebreus 1:13
Exemplo no novo testamento: Em Hebreus 3:6 -
4: 13 Paulo comparam salmos 95:7 - 11 = Binyan ab mikatub Echad e Binyab ab mishene
Hebreus 3:7 - 11 ao Genesis 2:2 = Hebreus que Kethubim
4:4 baseado nas palavras "trabalho" e do "dia/"
"hoje" ('dia' no Hebraico é literalmente 'o dia'). são especialmente úteis em identificar princípios
Paulo usa esta exegeses para chegar a conclusão bíblicos e aplicá-los às situações reais da vida.
que haverá 6.000 anos deste mundo seguido por Nesta maneira as escrituras sagradas são é
uns 1.000 anos Shabat. recontextualizadas de modo que permanecesse
relevante para todas as gerações.
3. Binyan ab mikatub Echad (Construindo
uma "família" de um único texto): 5. Kelal Uferat (O geral e o detalhe):

Um princípio é encontrado em diversas passagens:
Uma consideração encontrada em um deles
aplica-se a todos.
Hebreus 9:11 - 22 aplica o "sangue" do Êxodo
24:8 =Hebreus 9:20 para Jeremias 31:31 - 34
4. Binyab ab mishene Kethubim (Edifício
acima de uma "família" de dois ou mais
textos):
Um princípio é estabelecido relacionando dois
textos junto:
Um princípio geral que pode ser restringido por
um particularização dele em um outro verso - ou,
inversamente, uma regra particular pode ser
prolongada em um princípio geral. Um exemplo:
Genesis 1:27 faz a indicação universal que o D-us
criou o ser humano. Genesis 2:7, 21 particulariza
este dando os detalhes da criação de Adam e de
Chava (Eva). Outros exemplos seriam versos que
detalham com como para fazer sacrifícios ou
como para manter as festas

O princípio pode então ser aplicado a outras 6. Kayotze bo Mimekom akhar (Analogia feita
passagens. Exemplo: de uma outra passagem):
Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, Duas passagens podem parecer se por ou estarem
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conflitantes até comparado com uma terceira, que O contexto total, não apenas a indicação isolada
tenha pontos da similaridade não necessariamente deve ser considerado para uma exegese exata. Um
verbal mas em geral em pensamento. exemplo seria Romanos 14:1,

Exemplos no Tanach:
· Levitico 1:1 'chamou pra fora da tenda da
revelação, lhe disse' e Êxodo 25:22 'de cima do
propiciatório, do meio dos dois querubins' pareça
discordar até que nós examinemos números. 7:89
onde nós aprendemos que Moshé entrou na tenda
da revelação para ouvir Adonay falar entre os
querubins.
· 1° crônicas 27:1- explica o conflito numérico
entre 2° Samuel 24:9 e 1° Crônicas 21:5.
· Êxodo 19:20- 'Adonay desceu em cima da monte
Sinai' parece discordar com o Deuteronômio 4:36,
'Do céu te fez ouvir a sua voz.' Êxodo 20:19 (20:
22 em algumas edições) reconcilia os dois que nos
dizem que D-us trouxe os Céus ate o monte Sinai
e falou. (m.Sifra 1:7)
'Eu sei, e estou certo no Adon Yeshua, que nada é
de si mesmo impuro a não ser para aquele que
assim o considera; para esse é impuro... " Paulo
não está revogando as leis kosher (dietéticas da
por D-us), mas está indicando-as aos gentios
crentes (cristãos) na congregação em Roma
(dentro de contexto maior em Romanos) que :
1° as coisas são impuras não por si só, mas porque
foi D-us que disse que elas são impuras.
2° devem sempre lembrar se do princípio maior,
comer o que é Kasher (limpo , puro sob as leis
dieteticas)
é secundário ao que tange a salvação e justificação
para a vida eterna.
‫שלום‬ ‫שבת‬

Um exemplo de Romanos: Paulo mostra que as "E Yeshua disse-lhes: Por isso, todo (Estudioso da
seguintes passagens das escrituras parecem se Torá) escriba
opor: que foi instruído sobre reino dos céus é
O justo viverá pela fé (Romanos 1:17 = Habakuk semelhante a um homem,
2:4) com 'Não há nenhuns justo,nenhum sequer...' proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e
(Romanos 3:10 = salmos 14:1 - 3= salmos 53:1 - velhas."
3; Eclesiastes 7:20). Paulo faz o mesmo aqui: '[D- (Mattheus 13:52)
us] retribuirá a cada de acordo com suas ações. '
(Romanos 2:6 = salmos 62:12; Provérbios 24:12) Benny Zahav – E-mail enviado por Hernando do
com Abençoado são aqueles cujas as vidas sem grupo Ysraelitas (Yahoo).
Torá (de iniqüidades) são perdoadas, e cujas os
erros são cobertos; Feliz o homem quem Adonay
não imputa o pecado. (Romanos 4:7 - 8 = salmos
32:1 - 2)
Paulo resolve o conflito aparente citado em
Genesis 15:6 (em Romanos 4:3, 22): Abraham
confiou em D-us, e foi-lhe imputado como ato de
justiça. Assim Paulo resolve o conflito aparente
mostrando que sob determinadas circunstâncias, a
fidelidade/fé/confiança podem agir como um
substituto para o justiça/ser justo.

7. Davar hilmad Me'anino (Explanação obtida

do contexto):

As 13 Regras de Rabi
Ishmael (Ismael)
Por: Meir ben Moshe
Rabi Ishmael ou Ishmael ben Elishá era um Taná
do primeiro e segundo séculos. Um Taná é um
sábio rabino cujas opiniões estão registradas na
Mishná. Nasceu: 90 E.C morreu em 135 E.C
São Treze regras compiladas pelo rabino Ishmael
ben Eliseu para o esclarecimento da Torah e para
fazer deduções haláchicas delas. Elas são, em
rigor, só ampliações das 7 Regras de Hilel, e se
compilam na Braita (tradição não incluída no
Talmud) de R. Ishmael, que formam a introdução
a Sifra e se leem da seguinte maneira:
 1. Kal V’chomer: De uma lei leve com uma lei
pesada. (Idêntica à primeira regra de Hilel)
 Um kal v’chomer e um argumento lógico a
fortiori que faz raciocinar: Se uma lei ou um ato
se aplica em uma situação onde há relativamente
poucas razões para que se aplique, sem duvida se
aplica em uma situação em que haja uma razão a
mais para que se aplique. Por exemplo, no verso
(Mizrachi; Sifsei Chachamim): Moises diz:
“Se Israel, a quem minha mensagem beneficia
não me escutar, quanto mais o Faraó, para quem
a mensagem não convém, ele não me escutará”.
 Outra razão pela qual o Faraó não quis escutar é
porque Moisés era “de lábios bloqueados“, e é
impróprio á alguém com defeito na fala se
apresentar para falar diante do rei. No entanto,
para a população em geral não é tão significativo.
 Por tanto, se os israelitas que não deviam por
barreiras a Moises por seu problema na boca o
fizeram quanto mais o Faraó, que não estava
acostumado a tal discurso, sem duvidas rejeitaria
seu discurso.
 Por tanto, a declaração: “Eu sou de lábios
bloqueados”, e parte do kal v’chomer.
6
 Por exemplo, se um determinado ato está proibido
em um Chag comum, é muito mais proibido em
Yom HaKipurim. Se um determinado ato e
permitido em Yom HaKipurim, é muito mais
permitido em uma festa comum. Se uma oferta
Tamid pode ser oferecida em Shabat, e ao
carregá-la não há castigo de Karet (um castigo
divino de morte prematura) aos que participam
então, certamente a oferta de Pesach pode ser
oferecida em Shabat, já que por trazê-la não há
um castigo de karet envolvido.
 Se está proibido arrancar uma maçã de uma árvore
nos festivais (quando a comida pode ser cozida e
outros meios podem ser proibidos em Shabat),
seguramente arrancar está proibido em Shabat.
O contrario é que se é permitido cortar as verduras
em Shabat, é sem duvida permitido nos festivais.
 O contrário também e certo, se uma sentença dura
é aplicada a uma lei estrita, então certamente essa
sentença indulgente é aplicada a uma lei severa
também.
 Poderíamos resumir: Se um caso leve apresenta
uma rigorosidade, igual rigorosidade se aplica a
um caso mais severo.
 Rashi utiliza Devarim 14:8 para ilustrar
isto: “Nem toquem seus cadáveres”.
Os Rabinos explicaram [que isto se refere
unicamente] ao Festival, porque uma pessoa tem a
obrigação de purificar-se para o Festival.
 Alguém poderia pensar que [todos os israelitas]
estão proibidos [de tocar um cadáver] durante
todo o ano.
Por tanto, a Escritura afirma [em referencia a
imundícia de um cadáver].
“De os Cohanim … [não se contaminem por um
morto ...]” (Lev. 21:01).

Agora bem, se no caso da impureza causada por
um [humano] cadáver, que e um estrito “tipo de
impureza” somente os kohanim estão proibidos
em relação a ele, porém, os israelitas “comuns”
não estão proibidos, continuando, no caso da
impureza causada por um cadáver de um animal,
que e menos grave, ou seja, uma impureza menos
estrita, Quanto mais [no caso que os israelitas
comuns se lhes permite tocar estes cadáveres].
 2 Gezerah shavá : A partir de uma similaridade
de palavras. (Idêntica á segunda regra de Hilel).
 Argumento da analogia. Passagens bíblicas que
contêm sinônimos ou homônimos estão sujeitos,
por muito que sejam diferentes em outros
aspectos, as definições e aplicações são idênticas.
 Se uma palavra ou uma expressão similar
aparecem em dois lugares nas Escrituras, as
decisões de cada lugar podem ser aplicadas as
outras.
 Nos casos estritamente limitados, a tradição do
Sinai ensina que as duas leis ou casos
independentes têm o propósito de lançar luz sobre
outros. A indicação de que as duas leis são
complementarias pode ser visto de duas maneiras:
 (a) As mesmas ou similares palavras aparecem
em ambos os casos, por exemplo, a palavra a seu
devido tempo– Bemo’adó-, [Bamidbar 28:2]
entende-se que indica que a oferta diária deve ser
levada inclusive em Shabat. Da mesma maneira, a
mesma palavra no contexto da oferta de Pesach
[Bamidbar 9:2] deve interpretar-se da mesma
maneira, ainda que seu dia seja também Shabat.
Pesachim 66a;
 (b) Quando dois assuntos diferentes aparecem
juntos (isto também se chama comparação), por
exemplo, muitas leis sobre o processo técnico de
divorcio e os compromissos se derivam umas de
outras porque a Escritura [Devarim/Deut 24:2]
menciona divorcio e compromisso na mesma
frase, dizendo, ela se separará [por divorcio] e
será prometida a outro homem. Esta justaposição
implica que as duas mudanças de estado civil
acontecem através de processos legais similares.
 A frase “escravo hebreu” [Shemot/Ex 21:2] e
ambígua, já que pode significar um escravo não
hebreu propriedade de um hebreu, ou um escravo
que é um hebreu. Que este e o significado correto
e provado por uma referencia a frase “teu irmão
hebreu” [Devarim 15:12], onde a mesma lei e
mencionada (… Se teu irmão hebreu se vende a
ti…).
 3. Binyan Av: De um principio geral que se deriva
de um verso ou de um principio geral que se
encontra em dois versos. (Esta regra e uma
combinação das terceira e quarta regras de
Hilel).
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 São Regras deduzidas de uma só passagem das
Escrituras e regras deduzidas de duas passagens.
 Esta Regra é conhecida como um: O Que
encontramos?
 A Torah ensina que o trabalho de preparação dos
alimentos está permitido em Pesach. Estendemos
esta decisão de aplicar a outras festas também.
 Quando um só verso pode não ser suficiente para
aplicar a regra em outro lugar, a combinação de
dois versos poderia ser a solução. Por exemplo: A
Torah faz o proprietário de um boi responsável
pelos danos causados por este boi. Esta regra se
aplica inclusive se os danos que causou ocorreram
em outro lugar que onde o dono colocou
originalmente o boi.
 Igualmente, uma pessoa é responsável pelos danos
causados por um buraco que cavou, ou por um
obstáculo inanimado que coloca em um domínio
público. Da combinação destas duas leis deriva-se
uma terceira lei que se uma pessoa põe um
obstáculo em um domínio público e causou danos
em algum lugar distinto de onde se colocou
inicialmente, a pessoa que originalmente o deixou
e responsável. Ver Baba Kama 6a.
 Em Devarim 24:6 (“Ninguém poderá pegar um
moinho manual ou uma roda de moinho em
penhor, porque seria pegar em penhor a
vida”), os rabinos concluíram: “Tudo o que se
utiliza para a preparação de alimentos está
proibido pegar em penhor”.
 Em Shemot 21:26-27 (“Se um homem ferir o
olho de seu escravo …e o danificar, deve libertá-
lo em compensação por seu olho. Se golpeia seu
escravo e ferir seu dente… deve libertá-lo…
“) os chachamim concluíram que quando uma
parte do corpo do escravo e mutilado pelo amo, o
escravo deve ser liberto pelo seu amo.
 A Torá especifica que não se pode casar-se com
sua meia-irmã por parte de mãe, este princípio
geral determina que a proibição de se casar com
irmãs do pai aplica-se igualmente com a irmã
média materna de seu pai. [Yevamot 54b] a
mesma regra se aplica quando dois versos
diferentes jogam luz um no outro: situações
similares podem-se derivar da combinação dos
dois versos.
 Vamos continuar com a palavra “graça” (‫–)ןח‬
Chen- que aparece na Parashat Ki Tisa.
 Na Terceira Aliá (Êxodo 33:12-16) Moshe pede
HaShem que lhe mostre seus caminhos. Ha 82
palavras nesta parasha. Isto ocorre depois do
pecado do bezerro de ouro.
 Nestas 82 palavras, Moshe pede quatro vezes: “Se
tenho achado graça a Teus olhos”. Se trata da
maior concentração da palavra “graça” ou “favor”
no Tanach.

 Esta e a fonte de nosso método de contar a
localização de palavras em um parágrafo ou em
um verso. Este e o Binyan Av para este método, e
quando o vê uma vez com muita força, a partir de
então podes crer que a Torah o tem tudo isto em
conta.
 4. Kelal U’Perat : De uma geral seguido de uma
específica.
 O geral e o particular.
 Quando há um enunciado geral que vai seguido de
um específico, aqui a lei se aplica somente ao
enunciado específico.
 Em Vayikra 18:06 a lei diz: “Nenhum de vocês se
casará com alguém relacionado com ele”. Esta
generalização e seguida por uma especifica de
matrimônios proibidos. Por tanto, esta proibição
se aplica só aos expressamente mencionados.
 Outro exemplo e em Vayikrá 1:2 ‘’Fala aos filhos
de Israel e lhes dirás: Quando algum de vocês
oferecerem um sacrifício ao Eterno de
quadrúpede, do gado maior e do gado menor
oferecereis vosso sacrifício’’.
 A regra anterior ordena que não pode ser usado
outro gado diferente ao bovino, ovino, caprino.
 Assim que o enunciado geral que são os animais
domésticos (bovino, caprino, ovino) se menciona
exclusivamente para assinalar que nenhuma
espécie está incluída na lei salvo os mencionados.
 5. Perat uchelal (particular e geral):
Se instâncias específicas são citadas
primeiramente, e depois são seguidas por uma
categoria geral, então outras instâncias
particulares também estão incluídas.
A partir de uma instancia específica seguida de
uma geral. Contrario à regra anterior o particular e
o geral. Em Shemot 22:09 leemos: “Quando
alguém der a seu companheiro um asno, ou boi,
ou carneiro, ou qualquer outro animal para
guardar, e este morrer, ou foi dilacerado, ou
levado sem que ninguém vise; “. A frase geral
“qualquer animal”, que segue a especificação, que
inclui esta lei é todo tipo de animais. Aqui não ha
animais específicos.
 Quanto à mitzvá de devolver um objeto perdido, a
Torah diz ”Assim farás também com seu asno, e
assim farás com seu vestido, e assim farás com
toda coisa perdida de teu irmão que tiver perdido
e tu a achares; não farás como se não a tiveres
achado”. Devarim 22:3
 Poderia ser concluído que a mitzvá só se aplica a
estes artigos. Por tanto, a Torah segue essa frase
com o que farás a respeito de qualquer objeto
8
perdido de seu irmão, incluindo assim na mitzvá
todos os artigos perdidos dele.
 6. Kelal uPerat ukelal (O geral, o particular e o
geral ): Quando o geral e seguido por um
específico e um geral, pode deduzir só o que e
similar ao específico.
“Em toda questão de delito sobre boi, sobre asno,
sobre carneiro, sobre roupa ou qualquer coisa
perdida que alguém disser: “isto e meu”, trarão
ante os juízes a causa dos dois; e aquele que os
juízes condenarem pagará o dobro a seu
companheiro”. Shemot 22:8
 Nos informa que um charlatão, pagará o dobro a
seu próximo “por qualquer desfalque geral, de
boi, de asno, ou ovelha, a roupa [especifico], ou
qualquer artigo perdido [geral].
 Dado que a especificação só inclui os bens móveis
e os objetos de valor intrínseco, a multa do duplo
pagamento não se aplica a apropriação indevida
de bens imobiliários, passivos e contas uma vez
que este representa apenas um valor simbólico.
 A diferença entre esta Regra e a 4ª e que aqui o
versículo finaliza com um enunciado geral.
 7. Kelal shehu tzerik lefrat: De uma
generalidade que requer uma explicação
específica, e de uma específica que requer uma
generalidade explicativa.
 Indica que os princípios das Regras 4ª e 5ª não se
aplicam quando o enunciado introdutório geral ou
específico requer uma maior claridade.
 O geral que requer elucidação pelo particular, e o
particular que requer elucidação pelo geral.
 A Torá escreve [Shemot 13:2]
“Consagra-me todo primogénito; Todo aquele
que abre a madre de sua mãe entre os filhos de
Israel, tanto de homens como de animais, Meu
é”.
Kadesh-li chol-bechor peter kol-rechem biveney-
Yisra’el ba’adam uvabehemah li hu’’.
O que implica que inclusive uma primogênita
feminina se incluiria nesta lei. Por tanto, a Torá
declara explicitamente que incluídos nesta lei são
só os homens.
 8 Algo que foi parte de um principio geral e mais
tarde foi assinalado como principio geral para
ensinar [uma classe específica de informação],
não para ensinar só de si mesmo se não para
ensinar sobre todo o principio geral que se
destacou.
 O particular envolvido no geral e exceto para fins
pedagógicos esclarece o geral e o particular.
 Texto 1. Está escrito na Torá [Shemot 35:3] “Não
acenderás fogo em nenhuma habitação no dia de
Shabat”.

 Texto 2. Diz a Torá, [Shemot 35:3] “Não
acendereis fogo em todas as vossas moradas no
dia de Shabat”.
 Bem, fazer fogo está incluído na categoria geral
dos trabalhos proibidos no Shabat. Por que então é
destacado seu próprio verso?
 Se destacou com a finalidade de comparar o outro
acender fogo. Quando alguém acende um fogo
não intencional no Shabat deve trazer uma oferta
pelo pecado como expiação por tal ação, no
entanto, se alguém realiza vários trabalhos
proibidos em Shabat sem querer, lhe é exigido
levar ofertas pelo pecado separadamente para cada
ação proibida realizada. Por tanto, a lei específica
que ensina algo com respeito à lei geral.
 9 Algo que fazia parte de um principio geral e
mais tarde foi identificado para discutir outro
ponto similar ao [principio geral] foi
selecionado com a finalidade de ser mais
indulgente, porém, não para ser mais exigente.
O particular, implícito no geral e exceto por causa
da regulamentação especial que corresponde no
conceito geral, é isolado, portanto, diminui em vez
de aumentar a rigidez de sua aplicação.
 Texto 1. Diz a Tora em shemot 21:12 “O que
ferir um homem a ponto deste morrer, será
morto irrevogavelmente”.
 Texto 2. Diz a Tora: ‘’O que mata uma pessoa
será castigado com a morte’’.
 O texto um parece exigir a pena de morte tanto
para o que mata intencionalmente quanto para o
que mata sem querer. A Torá diz (v.13) que se
uma pessoa mata outra pessoa sem querer, não e
condenado à morte, mas que e exilado a uma das
cidades de refugio (Devarim 19:05).
 Alguém que mata involuntariamente se beneficia
do principio geral do que mata uma pessoa e será
castigado com a morte, ou seja, do que mata
intencionalmente, para indicar que seu castigo e
mais flexível, e não está sujeito á morte, mas
somente ao exilio.
 10 Algo que fazia parte de um princípio geral e
depois foi identificado para discutir outro
ponto não similar [ao princípio geral] foi
selecionado para ser mais favorável, além de
ser mais exigente.
O particular envolvido no geral e exceto por causa
de alguma outra regra especial que não
corresponde em conceito ao geral, então é isolado
para diminuir ou aumentar a rigidez de sua
aplicação.
9
 A Torá diz [Shemot 21:2] “Quando comprares
um servo hebreu seis anos te servirá, mas no
sétimo sairá livre”.
Estabelece uma regra geral de que um servo judeu
ganha sua liberdade depois de seis anos de
servidão.
 Mais tarde (v.7) a Torá singulariza se for uma
serva judia e regulariza que ela não fica livre igual
um servo judeu. Por um lado, isto dá a criada
judia uma regra favorável, que diferente de um
servo, obtém sua liberdade ao chegar á idade
adulta (ao redor dos 12 anos) ou no momento da
morte do amo. Por outro lado, lhe dá também uma
regra estrita, seu amo se poda casar com ela ou
seu filho, se assim o desejar.
 11 Algo que fazia parte de um princípio geral e
foi apontado para ser considerado em um novo
tema, não pode voltar a seu principio geral a
menos que a Escritura volte explicitamente a
seu principio geral.
 O particular implicado no geral é excluído dele
por causa de uma decisão nova e inversa, e só
pode fazer referencia ao geral em caso que a
passagem sob analise faça uma referencia
explícita á mesma.
 Vaikrá 22:11 diz: “Porém, quando o sacerdote
comprar um servo (estrangeiro), este poderá
comer dela; também os filhos da escrava
nascidos em sua casa, comerão de seu pão”.
 A Torá permite que o que possui ou que proceda
de um cohen (sacerdote), e seu núcleo familiar
possam comer terumáh (oferenda de frutas ou
grãos designados para um sacerdote).
 Por tanto a filha de um sacerdote pode comer
terumáh. Porém, no caso de casar-se com um não
sacerdote, ela estaria proibida comer terumah. (A
Torá a exclui do principio geral).
 No caso de seu marido morrer ou se divorcie, lhe
e permitido voltar a comer terumáh (se não tem
filhos dele) só porque a Torá a retornou a
categoria de filha de um cohen , e explicitamente
lhe permitiu faze-lo.
 12 Um assunto derivado de seu contexto, ou um
assunto derivado do posterior (ou seja, a partir
do que segue).
 Dedução pelo contexto.
 A Toráh inclui Não roubarás como um dos dez
mandamentos. Não está claro, no entanto, se este
versículo é uma proibição contra o roubo de uma
propriedade ou contra o roubo de um ser
humano (sequestro).
 Os sábios deduziram pelo contexto que se trata de
uma proibição contra o sequestro, que e um delito
capital, já que o anterior, e os que seguem, são

mandamentos judiciais, Não matarás e não
cometerás adultério são delitos capitais.
 13 O esclarecimento de dois versos que
[pareciam] contradizer um ao outro e feito com
um terceiro verso quem vem conciliá-los.
 Quando duas passagens bíblicas aparentemente se
contradizem, a contradição em questão deve ser
resolvida com referencia em uma terceira
passagem.
 A Torá escreve [Bereshit 1:1]. No principio criou
D’us os céus e a terra. Bereshit bara Elohim et
hashamayim ve’et ha’arets.
 No principio criou D’us os céus e a terra (ver
Rashi para a explicação deste versículo).
 Este versículo implica que os céus foram criados
antes que a terra. Porém, mais adiante escreve
[Bereshit 2:4] ‘’no dia que D’us fez a terra e os
céus’’, o que indica que a terra foi criada primeira.
 Porém, um terceiro verso resolve a aparente
contradição ao afirmar [Isaías 48:13] (HaShem
disse:) ‘’Também fundou Minha mão a terra, e
Minha mão direita formou os céus’’, o que
revela que os céus e a terra foram criados ao
mesmo tempo.
 As Regras da 7ª á 11ª estão formadas por uma
subdivisão da 5ª regra de Hillel; a Regra 12ª
corresponde á 7ª regra de Hillel, porém, são
ampliadas em alguns dos dados; a Regra 13ª não
foi criada por Hillel, mais por outra pessoa, a 6ª
regra de Hillel é omitida por Ishmael.
 O Talmud, de fato, utiliza o termo simples “din”
como uma referencia a kal v‘chomer; por
exemplo, a Mishná em Bava Kama 2:5 utiliza a
expressão “dayo l’ba min HaDin lihyot ka
10
nidon” (e suficiente que a inferência derivada
seja igual em rigor á premissa de que se derivou).
 Halachicamente, ha uma diferença fundamental
entre kal v‘chomer e todas as demais midot
utilizadas para explicar a Torá.
 Só kal v‘chomer pode derivar-se exclusivamente
sobre a base de Sevará, inferência lógica,
enquanto que todas as demais midot requerem
uma tradição transmitida pelo mestre ao aluno. O
maior Chesed (bondade) no mundo e de HaShem
para nós.
 As midot de rachamim (Regras de Misericórdia)
causam que HaShem revele mais de sua presença
no mundo e, em consequência, as midot que
utilizamos para explicar a Torá revelam muito
mais da presença de HaShem está conosco, que
quando o vemos através de uma leitura superficial
da Torá.
 Mas, inclusive em um momento de ‘’Din’’ de
juízo, quando se oculta a presença de HaShem,
devemos confiar que Ele está conosco e buscá-lo.
 Inclusive quando não há Mesorah “Tradição” para
explicar um texto da Torá, temos a liberdade de
utilizar kal v’chomer para buscar e encontrar o
sentido para nós mesmos.
• ‘Piha patecha b‘chachma‘ – Sua boca abre
com sabedoria. Explica o Bnei Yisaschar, refere-
se á midah de kal v‘chomer que requer intelecto
humano para revelar; ‘v’Torat Chesed al leshoná‘
–E um ensino de bondade ha em sua língua-
(Mishlé (Prov.) 31:26) se refere ás leis
estabelecidas explicitamente na Torá que se
enquadram na assinatura de Chesed.
Shalom L’kulam!!!