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1º Trimestre de 2024 - Adolescentes: A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

PORTAL ESCOLA DOMINICAL


4º Trimestre de 2024 – CPAD - ADOLESCENTES
A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
Comentarista: Thais A. G. de Paula Martins
Comentário: Prof.ª Jaciara da Silva

LIÇÃO 5 – A MISSÃO DE ISRAEL NO PLANO DE DEUS

Para refletir
“Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para
que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé". (Gl 3.14 - NVI).

Que a bênção de Abraão – A bênção que Abraão desfrutou, a saber, a de ser justificado
pela fé. “Pode vir sobre os gentios.” Bem como sobre os judeus. Abraão foi abençoado
dessa maneira antes de ser circuncidado (Rm 4.11) , e a mesma bênção também foi
concedida a outros que não foram circuncidados.

Através de Jesus Cristo – Visto que Ele foi amaldiçoado para todos, e visto que não
tinha referência exclusiva aos judeus ou a qualquer outra classe de pessoas, todos
podem vir e participar igualmente dos benefícios de sua salvação.

Para que possamos receber a promessa do Espírito – Que todos nós que somos cristãos
nos convertamos. A promessa do Espírito, ou o Espírito prometido, é aqui colocada para
todas as bênçãos relacionadas com a religião cristã. Inclui evidentemente a ação
milagrosa do Espírito Santo; e todas as suas influências na renovação do coração, na
santificação da alma e no conforto do povo de Deus. Essas influências foram obtidas em
virtude dos sofrimentos e da morte do Senhor Jesus no lugar dos pecadores, e essas
influências foram a soma de todas as bênçãos prometidas pelos profetas.

Texto Bíblico em estudo: At 7.2-7.

O nascimento da nação israelita


A história de Israel é muito longa e turbulenta. A Bíblia conta sobre as origens do povo
e do país de Israel, desde a época de Abraão. Ao longo da História, Deus usou Israel
para revelar Sua vontade e trazer salvação ao mundo.
O povo de Israel tem uma história violenta e cheia de sofrimento, mas também com
muitos milagres de Deus.

Há cerca de 4000 anos, Deus chamou um homem chamado Abraão e prometeu dar uma
terra aos seus descendentes, que seriam o povo especial de Deus (Gn 12.1-3). Essa terra
seria Canaã, onde Abraão viveu como estrangeiro pelo resto da vida.

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1º Trimestre de 2024 - Adolescentes: A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

Abraão teve um neto chamado Jacó, que teve seu nome mudado por Deus para Israel,
que significa “ele luta com Deus”. Israel teve 12 filhos que deram origem às 12 tribos
de Israel. Muito tempo depois, a terra de Canaã também teve seu nome mudado para
Israel.

A família de Jacó passou 400 anos no Egito e se tornou um grande povo, apesar de ser
escravizado. Pela mão de Moisés, Deus tirou os israelitas do Egito e os levou através do
deserto para a terra prometida. Nesse tempo, Deus deu sua Lei aos israelitas, ensinando-
os a viver de maneira diferente de outros povos.

Quarenta anos depois, liderados por Josué, eles conquistaram Canaã e se estabeleceram
no território. Vários outros povos moravam no território de Israel e houve muito
conflito. Mas, após alguns séculos, os israelitas se tornaram o povo dominante da
região. Nessa época, os israelitas estavam muito divididos entre tribos e nem sempre
tinham um líder para os unir.

A monarquia
Cansados do sistema tribal, e desgostoso com o comportamento dos filhos de Samuel
que seriam os novos juízes. Chegou uma hora em que os israelitas quiseram um rei para
os unir (1 Sm 8.6-7). Deus escolheu Saul, mas ele fez muitas coisas erradas e seus
descendentes não herdaram o trono. Por isso, escolheu outro rei, Davi, a quem prometeu
que sua descendência reinaria para sempre!

Salomão, o filho de Davi, foi um rei muito sábio, que construiu um templo para Deus.
Mas em sua velhice Salomão abandonou a Deus. Depois de seu reinado, o povo de
Israel se dividiu em dois reinos: Israel, a norte, governado por vários reis diferentes, e
Judá (uma das tribos), a sul, governado pelos descendentes de Davi.

Todos os reis de Israel foram ruins e rejeitaram a Deus. Por fim, o reino de Israel foi
conquistado pelo império Assírio e o povo foi exilado. Mas o reino de Judá teve alguns
reis bons e tementes a Deus. Por isso, esse reino durou mais tempo, mas também acabou
em exilio.

O exílio
Apesar de ter alguns reis tementes a Deus, o povo de Judá não seguiu Sua Lei e
cometeu muitos pecados (2 Cr 36.15-17). Uma série de reis ruins levaram à conquista
de Judá pelo império Babilônico. O templo foi destruído e o povo foi exilado durante 70
anos.

Depois desse tempo, os israelitas tiveram permissão para voltar para sua terra e
construíram um novo templo. Mas nem todos voltaram para Israel. Daquela época em
diante, muitos judeus têm morado fora de Israel.

Foi nessa época que a primeira grande tentativa de exterminar todos os judeus
aconteceu. Mas Deus salvou seu povo através de uma mulher chamada Ester. Desde
então muitas pessoas tentaram destruir o povo de Israel.

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Israel não voltou mais a ser um país independente (exceto durante um breve período
debaixo dos Macabeus). Até à chegada de Jesus, a região foi dominada pelos
babilônios, os persas, os gregos, os egípcios, os assírios e os romanos.

Israel no Novo Testamento


No tempo do Novo Testamento, o território de Israel estava debaixo do domínio
romano, dividido em províncias. As liberdades e os direitos dos judeus eram limitados e
os romanos frequentemente interferiam nas tradições religiosas judaicas. Tudo isso
deixou o povo muito descontente com a opressão romana.

Desde o exílio, o povo de Israel não tinha tido um rei da linhagem de Davi. Mas Jesus
era descendente de Davi e ele fundou um reino muito maior: o Reino de Deus (Dn
2.44). Nos seus primeiros dias, a igreja primitiva foi tolerada, mas depois alguns judeus
passaram a perseguir os cristãos. Mais tarde, os romanos também perseguiram a igreja.

Séculos de dispersão
Jesus tinha avisado que Jerusalém seria arrasada e o segundo templo destruído (Lc
19.43-44). Isso aconteceu em 70 d.C., quando os romanos conquistaram a cidade,
depois de uma grande revolta judaica. As relações entre judeus e romanos pioraram
cada vez mais, até que os judeus foram completamente expulsos de Jerusalém e
impedidos de morar na região de Israel.

Durante séculos, os judeus não tiveram uma terra própria. Eles se espalharam pelo
mundo inteiro, enquanto, que a terra de Israel (teve o nome mudado para Palestina) foi
dominada por vários povos diferentes. Ao longo desse tempo, grupos de judeus se
instalavam na região, mas muitas vezes eram perseguidos.

A região de Israel caiu nas mãos dos otomanos e esteve debaixo de domínio islâmico
por muito tempo. Esse domínio somente iria chegar ao fim depois da Segunda Guerra
Mundial.

O estado moderno de Israel


Como povo estrangeiro, que não se integrava completamente na cultura dos países onde
se instalava, os judeus foram muitas vezes vistos com desconfiança. Eles foram alvo de
muitas perseguições étnicas e religiosas no mundo inteiro!

As tentativas regulares para exterminar os judeus, sua incapacidade de se defenderem e


sua falta de direitos levou ao surgimento de um movimento para formar um novo país
de Israel. Esse movimento, que ganhou força a partir do século XIX, ficou conhecido
como o movimento sionista, por causa do monte Sião, que fica junto de Jerusalém.

O regime nazista realizou o maior massacre de judeus da História. No fim da Segunda


Guerra Mundial, a compreensão do que tinha acontecido trouxe grande apoio à ideia de
criar um estado para os judeus. Em 1948, a região da Palestina (que tinha ficado
debaixo do domínio britânico) foi dividida e nasceu o estado de Israel.

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No entanto, os povos árabes à volta não ficaram felizes e várias vezes tentaram
conquistar o novo país. Desde sua fundação, o estado moderno de Israel tem enfrentado
muitos conflitos. Atualmente, israelitas e palestinos ainda não conseguem viver em paz
e os dois lados têm cometido atrocidades.

Israel hoje é uma mistura de influências judaicas, cristãs e islâmicas. Cada vez mais
judeus estão voltando para Israel, mas o país ainda enfrenta muitos desafios. A história
de Israel tem sido muito violenta, mas Deus cumpriu Sua promessa de abençoar todos
os povos da terra a partir de Abraão, por meio de Jesus!

Conclusão
O apóstolo fala a partir do exemplo de Abraão, cuja fé se firmou na palavra e na
promessa de Deus, e ao acreditar que ele foi reconhecido e aceito por Deus como um
homem justo. Diz-se que a Escritura previu, porque o Espírito Santo que escreveu a
Escritura previu. Pela fé na promessa de Deus ele foi abençoado; e é apenas da mesma
forma que outros obtêm esse privilégio.

Estudemos então o objeto, a natureza e os efeitos da fé de Abraão; pois quem pode de


outra forma escapar da maldição da lei sagrada? A maldição é contra todos os
pecadores, portanto contra todos os homens; pois todos pecaram e se tornaram culpados
diante de Deus: e se, como transgressores da lei, estamos sob sua maldição, deve ser
inútil procurar justificação por ela. Somente são justos ou retos aqueles que são libertos
da morte e da ira e restaurados a um estado de vida no favor de Deus; e é somente
através da fé que as pessoas se tornam justas.

Assim vemos que a justificação pela fé não é uma doutrina nova, mas foi ensinada na
igreja de Deus, muito antes dos tempos do evangelho. É, na verdade, a única maneira
pela qual qualquer pecador já foi ou pode ser justificado. Embora não se deva esperar
libertação da lei, há um caminho aberto para escapar da maldição e recuperar o favor de
Deus, nomeadamente, através da fé em Cristo. Cristo nos redimiu da maldição da lei;
sendo feito pecado, ou oferta pelo pecado, por nós, ele foi feito maldição por nós; não
separado de Deus, mas colocado por um tempo sob o castigo divino. Os pesados
sofrimentos do Filho de Deus alertam os pecadores para fugirem da ira vindoura, do que
todas as maldições da lei; pois como pode Deus poupar qualquer homem que permanece
sob o pecado, visto que ele não poupou seu próprio Filho, quando nossos pecados foram
cobrados sobre ele? Mas, ao mesmo tempo, Cristo, a partir da cruz, convida livremente
os pecadores a refugiarem-se nele. Ele nos mostrou o caminho.

Fontes Consultadas:

BÍBLIA. Português. Bíblia Shedd. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e


Atualizada. 2ª Edição, São Paulo, Editora Vida Nova, 1997.

BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. Tradução João Ferreira de Almeida,


Revista e Corrigida. Rio de Janeiro, Editora CPAD, 2002. Editor geral Donald Stamps,
Editor brasileiro Pr. Antonio Gilberto.

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NOVO TESTAMENTO Interlinear grego-portugues. Barueri, SP. Sociedade Bíblica do


Brasil, 2004.

ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. São Paulo,


Reimpressão em 1 volume, 2009.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. CPAD

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof.ª Jaciara da Silva

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