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PROFETAS MENORES
Turma: Médio A
Nome: Maxwell Trindade
Professor: Jonas Jaques
Livro de Oseias
Uma das mensagens centrais do livro de Oseias é a de que Jeová ama Seu povo mesmo quando
são infiéis a Ele e que misericordiosamente lhes oferecerá a reconciliação. Ao estudar as
palavras de Oseias, os alunos vão aprender que, embora haja consequências para nossa
infidelidade, o Senhor deseja que todo o Seu povo retorne a Ele e renove seus convênios com
Ele.
Uma das metáforas centrais da mensagem de Oseias é o casamento. Aliada a essa metáfora
está a própria experiência pessoal de Oseias ao casar-se com uma mulher infiel (ver Oseias
1:2–3; 3:1–3). Devido ao adultério de sua esposa e seu subsequente empenho em reconciliar-
se com ela e restaurar seu relacionamento, Oseias provavelmente adquiriu uma visão
profunda do relacionamento do Senhor com Israel, cujos pecados eram semelhantes à
infidelidade de um cônjuge. Usando essa metáfora, o livro de Oseias testifica sobre o amor do
Senhor por Israel ao esperar que Sua noiva infiel retorne a Ele.
Além de descrever o Senhor como um marido devotado e pronto a perdoar, Oseias também
ensinou que o Senhor é como um médico que cura (ver Oseias 7:1; 11:3; 14:4), um jardineiro
que cuida de sua vinha (Oseias 9:10; 10:1) e um pastor que cuida de seu rebanho (Oseias
10:11; 13:5). Oseias ensinou a respeito do papel dos profetas, das visões e dos simbolismos ao
guiar o povo do Senhor (ver Oseias 12:10–13). Além disso, o livro faz referência ao papel do
Senhor como Redentor da morte e do sepulcro (ver Oseias 13:14).
Resumo
Oseias 1–3 O Senhor ordena a Oseias que se case, e Oseias escolhe uma mulher chamada
Gomer. Depois de seu casamento, Gomer decide ser infiel a Oseias e comete adultério. O
Senhor usa o símbolo desse casamento para descrever Seu relacionamento com Israel. Israel
(a esposa) é infiel ao Senhor (o marido) e vai atrás de outros amantes, cuja infidelidade
simboliza a adoração a deuses falsos por parte de Israel. Depois de detalhar os julgamentos
que adviriam aos israelitas por quebrarem seus convênios, o Senhor misericordiosamente os
convida a arrependerem-se e a fazerem novamente o convênio.
Oseias 4–6 O povo de Israel rejeitou o conhecimento e a verdade do evangelho que havia
recebido e cometeu grandes pecados e iniquidades. Oseias conclama Israel a retornar ao
Senhor.
Oseias 7–14 Por intermédio de Oseias, o Senhor proclama como vai punir o povo de Israel por
seus pecados. No entanto, Ele também expressa Sua misericórdia e bondade. O Senhor
relembra que tirou o povo de Israel do Egito, mas eles rejeitaram seu Deus. Por intermédio de
profetas, visões e simbolismos, o Senhor ensina e orienta Seu povo. O Senhor vai nos resgatar
da morte. O povo de Efraim vai se arrepender de seus pecados nos últimos dias.
Livro de Joel
O livro de Joel ensina sobre o poder das orações combinadas e do jejum do povo de Deus,
numa época de grande dificuldade na história de Israel. “Joel assegurou ao povo que através
do arrependimento eles novamente receberiam as bênçãos de Deus” (Guia para Estudo das
Escrituras, “Joel”; scriptures.lds.org).
O livro também contém várias profecias sobre o iminente “dia do Senhor” (Joel 1:15). Essas
profecias foram citadas por vários profetas e têm relevância para diversas gerações,
especialmente para aqueles que vivem nos últimos dias. Aprender sobre as profecias de Joel
pode ajudar os alunos a reconhecer os sinais da Segunda Vinda do Senhor. Um aspecto
interessante do estudo do livro de Joel é o de que estamos vivendo numa época em que
podemos ver o cumprimento dessas profecias.
O livro de Joel se concentra nas profecias que Joel fez depois que a terra de Judá foi afligida
por uma grave seca e uma praga de gafanhotos. Essas profecias falam de diversos sinais que
precederão a Segunda Vinda do Salvador, especialmente de uma grande efusão do Espírito
sobre toda a carne (ver Joel 2:28–29).
Na noite do dia 21 de setembro de 1823, o anjo Morôni apareceu a Joseph Smith e citou Joel
2:28–32, dizendo que essas profecias seriam cumpridas em breve (ver Joseph Smith—História
1:41). O Presidente Gordon B. Hinckley comentou a respeito do cumprimento dessas
profecias: “A era em que vivemos é a plenitude dos tempos mencionada nas escrituras,
quando Deus reuniu todos os elementos das dispensações anteriores. Desde o dia em que Ele
e Seu Filho Amado Se manifestaram ao menino Joseph, grandiosos conhecimentos inundaram
o mundo. (…) Cumpriu-se a visão de Joel (ver Joel 2:28–32)” (“Viver na Plenitude dos
Tempos”, A Liahona, janeiro de 2002, p. 4).
Resumo
Joel 1 Joel descreve um desastre natural causado por uma praga de gafanhotos. Ele pede ao
povo que jejue e se reúna no templo para uma assembleia solene, para rogar ao Senhor que
os salve.
Joel 2 Joel descreve o “dia do Senhor” e a guerra e a desolação que o acompanharão, e então
pergunta: “Quem o poderá suportar?” (Joel 2:11.) O Senhor responde dizendo ao povo que se
volte a Ele de todo o coração. Joel profetiza algumas bênçãos que o Senhor concederá a Seu
povo nos últimos dias.
Joel 3 Joel profetiza sobre os últimos dias e afirma que todo país do mundo estará em guerra
pouco antes da Segunda Vinda. O Senhor habitará com Seu povo quando Ele vier novamente.
Livro de Amós
O livro de Amós registra algumas das profecias e dos ensinamentos que o Profeta Amós
transmitiu ao reino de Israel durante o governo do rei Jeroboão II. O povo rejeitou as
advertências e os ensinamentos de Amós e quis que ele levasse sua vigorosa mensagem para
outro lugar. Ao estudar esse livro, os alunos podem adquirir maior entendimento do papel
fundamental que os profetas desempenham na obra do Senhor e mais gratidão pelo chamado
dos profetas em nossos dias.
Além disso, Amós salientou “o caráter moral de Jeová, o justo governante de todas as nações
e homens. Amós [mostrou] que a oferta com a qual o Senhor mais Se importa é a de uma vida
justa — o sacrifício de animais perde seu significado se for oferecido como substituto da
retidão pessoal (ver Amós 5:21–27)” (ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, “Amos”).
Amós profetizou sobre uma fome “de ouvir as palavras do Senhor” (Amós 8:11). Durante essa
fome, as pessoas sairiam “buscando a palavra do Senhor” — os ensinamentos inspirados dos
profetas, proferidos com autoridade — mas “não a acharão” (Amós 8:12). Essa profecia foi
inicialmente cumprida após a apostasia dos reinos de Israel e Judá. Depois do ministério de
Malaquias, mais de 400 anos se passaram sem que profetas ministrassem na terra de Israel. A
profecia de Amós também foi cumprida posteriormente. Depois que Jesus Cristo estabeleceu
Sua Igreja na Terra, ela também acabou caindo em apostasia. A revelação para guiar a Igreja
cessou, e os povos da Terra não puderam receber a palavra de Deus por intermédio de
profetas por mais de 1.700 anos.
Resumo
Amós 1–2 Amós profetiza que o Senhor derramaria julgamentos sobre a Síria, os filisteus, Tiro,
Edom, o povo de Amom e Moabe por causa da iniquidade deles. Amós também pregou que
Judá e Israel seriam punidas por adotarem a iniquidade e rejeitarem o Senhor.
Amós 3–4 Amós descreve as várias tentativas feitas pelo Senhor de salvar Seu povo, inclusive
enviando profetas para adverti-los, retendo a chuva e permitindo que peste e guerras os
perturbassem. No entanto, o povo não se humilhou nem retornou ao Senhor.
Amós 5–6 Amós ensina que, se o povo se arrepender e buscar sinceramente o Senhor, eles
podem evitar a destruição. Ele declara especificamente que o Senhor não aceita as ofertas do
povo no templo porque o coração das pessoas está voltado para deuses falsos. Amós profetiza
que o modo negligente com que adoram ao Senhor vai levá-los à destruição.
Amós 7–9 Depois de profetizar sobre a desgraça e as consequências que Israel enfrentará por
rejeitar o Senhor, Amós transmite uma mensagem de esperança, prometendo que o Senhor
vai reunir Seu povo e restaurá-lo à sua terra.
Livro de Obadias
As profecias de Obadias contra Edom são semelhantes àquelas encontradas em outros livros
do Velho Testamento (ver Isaías 34:5–8; Jeremias 49:7–22; Ezequiel 25:12–14; 35:1–15; 36:5;
Joel 3:19). No entanto, dentre essas profecias, as profecias de Obadias são incomparáveis ao
afirmarem que a razão de a crueldade de Edom contra Judá ter sido tão ofensiva foi porque
os povos das duas nações eram parentes. Foi particularmente cruel a decisão de Edom de
ficar de lado enquanto seus irmãos e suas irmãs israelitas estavam sendo destruídos, e
regozijar-se com o infortúnio deles. Obadias declarou que o povo de Edom não deveria ter se
“[alegrado] sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína” (Obadias 1:12).
Além disso, a visão de Obadias sobre a futura restauração de Sião e os “salvadores [no] monte
Sião” (Obadias 1:21) se aplica não somente a Jerusalém, mas também à Igreja nos últimos
dias. O Profeta Joseph Smith ensinou que os santos dos últimos dias podem ser como
“salvadores no monte Sião” ao participarem do grande trabalho de salvação dos mortos
(Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 493).
Resumo
Obadias 1:1–9 Obadias fala contra o orgulho de Edom e profetiza sua queda e destruição.
Obadias 1:10–16 Edom será cortada e destruída por causa de sua crueldade com Judá.
Livro de Jonas
Ao estudarem o livro de Jonas, os alunos vão aprender lições valiosas que serão relevantes
para a vida deles. Depois de Jonas ter tentado evitar pregar arrependimento ao povo de
Nínive, ele percebeu a futilidade de tentar fugir de Jeová. A libertação milagrosa de Jonas de
um “grande peixe” (Jonas 1:17) pode nos ensinar que o Senhor estende-nos Sua misericórdia
quando nos arrependemos. A segunda oportunidade de Jonas de pregar o evangelho e fazer o
que o Senhor ordenou pode assegurar aos alunos que o evangelho de Jesus Cristo oferece uma
segunda chance para todos os que se humilharem e se arrependerem, assim como Jonas fez.
Ao estudar o relato do arrependimento de Nínive, os alunos vão aprender sobre o amor e a
misericórdia que Deus tem por todos os que se voltam para Ele. Finalmente, a repreensão do
Senhor contra a insatisfação de Jonas ao ver que Ele poupou o povo de Nínive pode ensinar
aos alunos sobre a importância de vencer qualquer ressentimento que sintam com relação à
misericórdia de Deus aos que se arrependem.
As ações de Jonas talvez reflitam os sentimentos e as atitudes hostis que alguns israelitas
tinham contra os gentios. O testemunho do livro sobre a misericórdia de Deus aos ninivitas
ecoa as mensagens dos profetas do Velho Testamento, que ensinaram sobre a preocupação de
Deus pelas pessoas que não eram de Israel (ver Isaías 49:6; 60:3; Jeremias 16:19), e prefigura
a futura inclusão dos gentios na Igreja na época do Novo Testamento.
Resumo
Jonas 1 Deus chama Jonas para pregar ao povo de Nínive. Jonas foge num barco. Surge uma
tempestade que ameaça afundar o barco. Jonas confessa que ele é o responsável pela
tempestade, ele é jogado para fora do barco e engolido por um grande peixe.
Jonas 2 Jonas se arrepende. O Senhor ouve suas súplicas e o liberta da barriga do grande
peixe.
Jonas 3 Deus novamente chama Jonas para pregar em Nínive. Jonas vai para Nínive e
profetiza sobre a destruição do povo. O povo responde com jejum e humildade, e o Senhor
revoga o castigo.
Jonas 4 Jonas fica furioso com a decisão do Senhor de mostrar misericórdia ao povo. O Senhor
ensina a Jonas a respeito de Sua preocupação pela salvação do povo de Nínive.
Livro de Miqueias
O fato de Miqueias ser proveniente de uma cidade pequena talvez lhe tenha dado uma
sensibilidade especial às necessidades dos habitantes rurais pobres da terra. Miqueias é o
único livro no Velho Testamento que identifica Belém — uma cidade “pequena entre os
milhares de Judá” (Miqueias 5:2) — como o lugar onde nasceria o Messias.
Tal como os ensinamentos do Profeta Isaías, muitos dos ensinamentos de Miqueias estão
escritos em estilo de poesia hebraica. A profecia de Miqueias sobre a destruição de Jerusalém
foi relembrada vários anos depois, na época de Jeremias (ver Jeremias 26:18).
Resumo
Miqueias 1–3 Miqueias profetiza sobre os juízos e a ruína que recairiam sobre os israelitas,
inclusive aqueles que moravam em Samaria e em Jerusalém. Miqueias identifica os pecados
da idolatria e da opressão dos pobres pelas classes altas como as razões da destruição
iminente dos israelitas. Também condena os líderes religiosos corruptos que ensinavam por
dinheiro.
Miqueias 4–5 Miqueias profetiza sobre a restauração de Israel. Também profetiza que o
Messias nasceria em Belém.
Miqueias 6–7 Miqueias descreve algumas das maneiras pelas quais Jeová abençoou os
israelitas. Miqueias ensina seu povo que viver justamente, amar a misericórdia e seguir ao
Senhor são mais importantes do que fazer sacrifícios e ofertas. Miqueias testifica que Jeová é
compassivo e perdoa os pecados daqueles que se arrependem.
Livro de Naum
O livro de Naum contém a profecia de que Nínive, capital da Assíria, seria destruída por causa
da iniquidade de seu povo. Os assírios tinham conquistado e aterrorizado brutalmente grandes
áreas do Oriente Médio no século oitavo a.C., destruindo o reino do norte (Israel) e
deportando seus habitantes em aproximadamente 721 a.C. e depois sitiando Jerusalém em
701 a.C.
Naum dirigiu uma porção significativa de sua profecia ao povo de Nínive. Essas pessoas não
eram as mesmas que tinham se arrependido de seus pecados depois de Jonas ter pregado em
Nínive mais de um século antes. O povo de Nínive tinha voltado à iniquidade na época de
Naum e suas ações os levaram à destruição. A destruição da Assíria pode ser comparada à
destruição dos iníquos que ocorrerá nos últimos dias. Ao estudar os ninivitas tanto da época
de Jonas quanto da época de Naum, os alunos vão aprender que, quando o povo abandona o
pecado, o Senhor os perdoa; caso contrário, eles serão destruídos.
Ao estudarem o livro de Naum, os alunos também vão aprender que Deus Se importa
profundamente com Seu povo e não deixará que seus opressores escapem impunes. Os alunos
vão aprender também sobre a grande misericórdia que o Senhor demonstra àqueles que
confiam Nele.
Resumo
Naum 1 Naum explica que o Senhor queimará a Terra em Sua Segunda Vinda, mas mostrará
misericórdia aos justos.
Naum 2 Naum profetiza sobre a destruição de Nínive, que prefigura os acontecimentos que
ocorrerão nos últimos dias.
Livro de Habacuque
O livro de Habacuque contém uma conversa entre Habacuque e o Senhor que é “semelhante
às que se encontram em Jeremias 12 e D&C 121” (Guia para Estudo das Escrituras,
“Habacuque”; scriptures.LDS.org). Tal como Jeremias e Joseph Smith, Habacuque fez
perguntas sinceras e audaciosas a Deus que denotavam preocupação por seu povo e com os
planos que o Senhor tinha para eles. Ao estudar o livro de Habacuque, os alunos vão aprender
o valor de levarem suas preocupações e dúvidas ao Pai Celestial em sincera oração.
Resumo
Habacuque 1 Habacuque fica sabendo que o reino de Judá será conquistado pelos caldeus
(babilônios). Em sua aflição, ele pergunta por que o Senhor permitiria que uma nação iníqua
destruísse Judá.
Habacuque 2 O Senhor lembra Habacuque que Seus planos ainda não estão terminados, mas
que serão cumpridos posteriormente. A justiça de Deus por fim cairá sobre os iníquos.
Habacuque 3 Habacuque oferece uma oração ou salmo poético de louvor a Deus e a Sua
majestade.
Livro de Sofonias
Sofonias profetizou sobre o “dia do Senhor” (Sofonias 1:7, 8, 14, 18; 2:2, 3), ou seja, o juízo
iminente do Senhor sobre Judá e outras nações (ver Guia para Estudo das Escrituras,
“Sofonias”). Sofonias explicou que nesse dia Deus castigaria os orgulhosos e poderosos e
recompensaria os justos. Ele suplicou: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, (…);
buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do Senhor”
(Sofonias 2:3). Ao estudar o livro de Sofonias, os alunos vão aprender que não precisam seguir
os costumes errados da sociedade em que vivem e que podem buscar ao Senhor a despeito do
que outros a sua volta escolham fazer.
O estudo do livro de Sofonias pode também ajudar os alunos a se prepararem para a Segunda
Vinda de Jesus Cristo, que também é chamada de “o dia do Senhor”. Os alunos vão aprender
que, se eles se prepararem para a Segunda Vinda, arrependendo-se de seus pecados e
voltando-se para Jesus Cristo, vão ter paz nesta vida e poderão esperar com alegria a Segunda
Vinda.
Resumo
Sofonias 1 Sofonias profetiza que Deus destruirá o povo de Judá se eles não se arrependerem.
Sofonias 2 Sofonias incentiva Judá e as pessoas humildes da Terra a buscar a retidão. Também
alerta alguns dos vizinhos inimigos de Judá sobre os juízos de Deus que cairão sobre eles.
Sofonias 3 Sofonias profetiza sobre as iniquidades dos líderes de Jerusalém e as bênçãos que
os habitantes humildes de Jerusalém vão receber depois de o Senhor remover os orgulhosos
da cidade. Sofonias explica que o Senhor derramará Seu julgamento sobre todas as nações.
Sofonias revela que o Senhor dará a Seu povo uma linguagem pura, renovará Seu
relacionamento com eles e reinará em Sião.
Livro de Ageu
O livro de Ageu afirma que um templo será novamente construído em Jerusalém e que
finalmente haverá paz em Jerusalém. O estudo do livro de Ageu pode ajudar os alunos a
adquirir um entendimento mais profundo da urgência e importância da construção de templos
e da adoração na casa do Senhor (ver Ageu 1; ver também D&C 95).
Resumo
Ageu 1 Por intermédio de Ageu, o Senhor repreende o povo por se preocupar mais com a
condição de suas casas do que com o templo do Senhor. Ele explica que as colheitas ruins
eram o resultado da negligência deles em reconstruir o templo. Ageu exorta-os a renovar seu
empenho em construir o templo.
Ageu 2 O Senhor ordena a Ageu que fale ao povo e o exorte a todos a serem fortes ao
reconstruírem o templo. Ele profetiza que o Messias (Jesus Cristo) virá a Seu templo e
proporcionará paz.
Livro de Malaquias
Um século depois de os judeus retornarem a sua terra natal, muitos deles se tornaram
complacentes e menos devotados ao Senhor. Por intermédio do Profeta Malaquias, o Senhor
abordou o declínio do comprometimento dos judeus para com Deus. O Senhor instruiu Seu
povo do convênio a voltar-se a Ele trazendo-Lhe seus dízimos e suas ofertas com mais
fidelidade, e Ele prometeu abençoar e proteger aqueles que assim fizessem (ver Malaquias
3:7–12). Ao estudar as palavras de Malaquias, os alunos vão poder ganhar um testemunho
maior sobre a lei do dízimo e sentir mais desejo de obedecê-la.
Além disso, vão aprender que estão cumprindo a profecia de Malaquias de que o Senhor irá
voltar o coração dos filhos a seus pais, ou antepassados (ver Malaquias 4:6), ao participarem
do trabalho do templo e da história da família. O estudo dessa profecia pode inspirar os
alunos a participar da obra de salvação para seus antepassados falecidos.
Sabemos bem pouco sobre a vida de Malaquias, além do que aprendemos com seus escritos.
Sua origem e a história de sua vida são desconhecidas, mas ele evidentemente viveu no século
quinto a.C. (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Malaquias”) e teria sido contemporâneo de
Esdras e Neemias.
A profecia de Malaquias de que Elias, o profeta, “[converteria] o coração dos pais aos filhos, e
o coração dos filhos a seus pais” (Malaquias 4:6) pode ser encontrada em todas as quatro
obras-padrão (ver 3 Néfi 25:6; D&C 2:2–3; 128:17; Joseph Smith—História 1:39). Quando Elias,
o profeta, apareceu ao Profeta Joseph Smith e a Oliver Cowdery no Templo de Kirtland, ele
se referiu a essa profecia: “Eis que é chegado plenamente o tempo proferido pela boca de
Malaquias—testificando que ele [Elias, o profeta] seria enviado antes que viesse o grande e
terrível dia do Senhor” (D&C 110:14). Essa profecia tem grande significado para os santos dos
últimos dias porque ensina sobre as doutrinas do poder selador, das famílias eternas e do
trabalho que fazemos nos templos pelos mortos (ver D&C 138:46–48).
O livro de Malaquias foi escrito numa forma literária peculiar que apresenta um “diálogo”
entre o Senhor e o povo de Israel (ver, por exemplo, Malaquias 1:2–5). Algumas passagens
desse diálogo incluem perguntas feitas pelo Senhor ou por várias pessoas, assim como
afirmações daqueles que se opõem ao Senhor.
Resumo
Malaquias 1 Por intermédio de Malaquias, o Senhor repreende os judeus por sua desobediência
nas práticas e nos sacrifícios feitos no templo. Os líderes judeus estavam oferecendo “pão
imundo” (Malaquias 1:7) e sacrifícios inapropriados ao usarem animais doentes, com manchas
ou ferimentos.
Malaquias 2 O Senhor castiga os sacerdotes por não manterem seu convênio com o Senhor e
por serem um mau exemplo para o povo. Ele usa a quebra do convênio do casamento para
ilustrar o não cumprimento de seus convênios com Ele.
Malaquias 3–4 O Senhor enviará um precursor para preparar o caminho diante Dele, e Ele virá
de repente ao Seu templo. Ele desafia o povo a viver a lei do dízimo e promete enviar Elias, o
profeta, antes do grande e terrível dia do Senhor.