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TRABALHO

PROFETAS MENORES

Turma: Médio A
Nome: Maxwell Trindade
Professor: Jonas Jaques
Livro de Oseias
Uma das mensagens centrais do livro de Oseias é a de que Jeová ama Seu povo mesmo quando
são infiéis a Ele e que misericordiosamente lhes oferecerá a reconciliação. Ao estudar as
palavras de Oseias, os alunos vão aprender que, embora haja consequências para nossa
infidelidade, o Senhor deseja que todo o Seu povo retorne a Ele e renove seus convênios com
Ele.

Quem escreveu esse livro?


Esse livro contém os ensinamentos do Profeta Oseias. Oseias profetizou no reino do norte
(Israel) próximo do final do reinado de Jeroboão II. Oseias foi contemporâneo dos Profetas
Isaías, Amós, Jonas e Miqueias.

Quando e onde foi escrito?


Não sabemos exatamente quando foi escrito o livro de Oseias. No entanto, os ensinamentos
de Oseias provavelmente foram registrados durante a vida dele (ver Merrill F. Unger and
others, The New Unger’s Bible Dictionary [Novo Dicionário Bíblico Unger], 1988, “Hose’a”, p.
589). Oseias “provavelmente morreu antes da ascensão de Peca, 736 a.C., porque ele não faz
nenhuma alusão à guerra na qual houve uma aliança entre a Síria e Efraim nem à deportação
das tribos do norte por Tiglate-Pileser, ocorrida dois anos depois” (Bible Dictionary, na Bíblia
SUD em inglês, “Hosea, or Hoshea”). Depois da queda do reino do norte, os escritos feitos por
Oseias e a respeito dele evidentemente foram compilados e preservados no reino do sul
(Judá).

Quais são algumas características marcantes desse livro?


Oseias foi um dos poucos profetas do reino do norte (Israel) que deixou profecias escritas. O
livro usa muitas metáforas e simbolismos que ilustram a amplitude do amor de Deus por Seu
povo.

Uma das metáforas centrais da mensagem de Oseias é o casamento. Aliada a essa metáfora
está a própria experiência pessoal de Oseias ao casar-se com uma mulher infiel (ver Oseias
1:2–3; 3:1–3). Devido ao adultério de sua esposa e seu subsequente empenho em reconciliar-
se com ela e restaurar seu relacionamento, Oseias provavelmente adquiriu uma visão
profunda do relacionamento do Senhor com Israel, cujos pecados eram semelhantes à
infidelidade de um cônjuge. Usando essa metáfora, o livro de Oseias testifica sobre o amor do
Senhor por Israel ao esperar que Sua noiva infiel retorne a Ele.

Além de descrever o Senhor como um marido devotado e pronto a perdoar, Oseias também
ensinou que o Senhor é como um médico que cura (ver Oseias 7:1; 11:3; 14:4), um jardineiro
que cuida de sua vinha (Oseias 9:10; 10:1) e um pastor que cuida de seu rebanho (Oseias
10:11; 13:5). Oseias ensinou a respeito do papel dos profetas, das visões e dos simbolismos ao
guiar o povo do Senhor (ver Oseias 12:10–13). Além disso, o livro faz referência ao papel do
Senhor como Redentor da morte e do sepulcro (ver Oseias 13:14).

Resumo
Oseias 1–3 O Senhor ordena a Oseias que se case, e Oseias escolhe uma mulher chamada
Gomer. Depois de seu casamento, Gomer decide ser infiel a Oseias e comete adultério. O
Senhor usa o símbolo desse casamento para descrever Seu relacionamento com Israel. Israel
(a esposa) é infiel ao Senhor (o marido) e vai atrás de outros amantes, cuja infidelidade
simboliza a adoração a deuses falsos por parte de Israel. Depois de detalhar os julgamentos
que adviriam aos israelitas por quebrarem seus convênios, o Senhor misericordiosamente os
convida a arrependerem-se e a fazerem novamente o convênio.
Oseias 4–6 O povo de Israel rejeitou o conhecimento e a verdade do evangelho que havia
recebido e cometeu grandes pecados e iniquidades. Oseias conclama Israel a retornar ao
Senhor.

Oseias 7–14 Por intermédio de Oseias, o Senhor proclama como vai punir o povo de Israel por
seus pecados. No entanto, Ele também expressa Sua misericórdia e bondade. O Senhor
relembra que tirou o povo de Israel do Egito, mas eles rejeitaram seu Deus. Por intermédio de
profetas, visões e simbolismos, o Senhor ensina e orienta Seu povo. O Senhor vai nos resgatar
da morte. O povo de Efraim vai se arrepender de seus pecados nos últimos dias.

Livro de Joel

O livro de Joel ensina sobre o poder das orações combinadas e do jejum do povo de Deus,
numa época de grande dificuldade na história de Israel. “Joel assegurou ao povo que através
do arrependimento eles novamente receberiam as bênçãos de Deus” (Guia para Estudo das
Escrituras, “Joel”; scriptures.lds.org).

O livro também contém várias profecias sobre o iminente “dia do Senhor” (Joel 1:15). Essas
profecias foram citadas por vários profetas e têm relevância para diversas gerações,
especialmente para aqueles que vivem nos últimos dias. Aprender sobre as profecias de Joel
pode ajudar os alunos a reconhecer os sinais da Segunda Vinda do Senhor. Um aspecto
interessante do estudo do livro de Joel é o de que estamos vivendo numa época em que
podemos ver o cumprimento dessas profecias.

Quem escreveu esse livro?


O livro começa com uma breve declaração que atribui o livro a “Joel, filho de Petuel” (Joel
1:1), que era um profeta do reino do sul (Judá).

Quando e onde foi escrito?


Não sabemos exatamente quando Joel viveu e profetizou para o reino de Judá. “É incerta a
época em que viveu, que pode ter sido no período compreendido entre o reinado de Joás,
antes de 850 a.C., e o retorno da tribo de Judá do cativeiro babilônico” (Guia para Estudo das
Escrituras, “Joel”; scriptures.lds.org). Não sabemos onde o livro de Joel foi escrito.

Quais são algumas características marcantes desse livro?

O livro de Joel se concentra nas profecias que Joel fez depois que a terra de Judá foi afligida
por uma grave seca e uma praga de gafanhotos. Essas profecias falam de diversos sinais que
precederão a Segunda Vinda do Salvador, especialmente de uma grande efusão do Espírito
sobre toda a carne (ver Joel 2:28–29).

Um cumprimento dessa profecia ocorreu no Dia de Pentecostes, na época do Novo


Testamento, quando o Espírito do Senhor foi derramado sobre uma multidão, que ouviu a
pregação dos apóstolos do Senhor e entendeu as palavras em seu próprio idioma. Esse
acontecimento fez com que Pedro dissesse: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do
meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão,
os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos” (Atos 2:16–17).

Na noite do dia 21 de setembro de 1823, o anjo Morôni apareceu a Joseph Smith e citou Joel
2:28–32, dizendo que essas profecias seriam cumpridas em breve (ver Joseph Smith—História
1:41). O Presidente Gordon B. Hinckley comentou a respeito do cumprimento dessas
profecias: “A era em que vivemos é a plenitude dos tempos mencionada nas escrituras,
quando Deus reuniu todos os elementos das dispensações anteriores. Desde o dia em que Ele
e Seu Filho Amado Se manifestaram ao menino Joseph, grandiosos conhecimentos inundaram
o mundo. (…) Cumpriu-se a visão de Joel (ver Joel 2:28–32)” (“Viver na Plenitude dos
Tempos”, A Liahona, janeiro de 2002, p. 4).

Resumo
Joel 1 Joel descreve um desastre natural causado por uma praga de gafanhotos. Ele pede ao
povo que jejue e se reúna no templo para uma assembleia solene, para rogar ao Senhor que
os salve.

Joel 2 Joel descreve o “dia do Senhor” e a guerra e a desolação que o acompanharão, e então
pergunta: “Quem o poderá suportar?” (Joel 2:11.) O Senhor responde dizendo ao povo que se
volte a Ele de todo o coração. Joel profetiza algumas bênçãos que o Senhor concederá a Seu
povo nos últimos dias.

Joel 3 Joel profetiza sobre os últimos dias e afirma que todo país do mundo estará em guerra
pouco antes da Segunda Vinda. O Senhor habitará com Seu povo quando Ele vier novamente.

Livro de Amós

O livro de Amós registra algumas das profecias e dos ensinamentos que o Profeta Amós
transmitiu ao reino de Israel durante o governo do rei Jeroboão II. O povo rejeitou as
advertências e os ensinamentos de Amós e quis que ele levasse sua vigorosa mensagem para
outro lugar. Ao estudar esse livro, os alunos podem adquirir maior entendimento do papel
fundamental que os profetas desempenham na obra do Senhor e mais gratidão pelo chamado
dos profetas em nossos dias.

Quem escreveu esse livro?


Ou Amós ou escribas anotaram trechos de seus ensinamentos e os compilaram no livro de
Amós (ver Amós 1:1). Amós era um pastor que morava numa cidade chamada Tecoa, que
ficava a quase 20 quilômetros ao sul de Jerusalém (ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em
inglês, “Amos”). O Senhor o chamou para profetizar ao reino do norte (Israel) — um chamado
que ele não esperava, mas que cumpriu com obediência (ver Amós 7:14–15).

Quando e onde foi escrito?


Embora não saibamos precisamente quando o livro de Amós foi escrito, o livro começa com a
explicação de que Amós pregou durante o reinado de Uzias, em Judá, e de Jeroboão II, em
Israel, no oitavo século a.C. (ver Amós 1:1; Guia para Estudo das Escrituras, “Cronologia”).
Amós pode ter atuado na mesma época do Profeta Oseias no reino de Israel. Não há
informações claras indicando onde o livro foi escrito.

Quais são algumas características marcantes desse livro?


O livro de Amós dá ênfase aos profetas (ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês,
“Amos”). Amós explicou que Deus usa profetas para realizar Sua obra (ver Amós 3:7). Amós
advertiu acerca dos julgamentos que estavam prestes a cair sobre o povo de Israel por terem
rejeitado os profetas.

Além disso, Amós salientou “o caráter moral de Jeová, o justo governante de todas as nações
e homens. Amós [mostrou] que a oferta com a qual o Senhor mais Se importa é a de uma vida
justa — o sacrifício de animais perde seu significado se for oferecido como substituto da
retidão pessoal (ver Amós 5:21–27)” (ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, “Amos”).
Amós profetizou sobre uma fome “de ouvir as palavras do Senhor” (Amós 8:11). Durante essa
fome, as pessoas sairiam “buscando a palavra do Senhor” — os ensinamentos inspirados dos
profetas, proferidos com autoridade — mas “não a acharão” (Amós 8:12). Essa profecia foi
inicialmente cumprida após a apostasia dos reinos de Israel e Judá. Depois do ministério de
Malaquias, mais de 400 anos se passaram sem que profetas ministrassem na terra de Israel. A
profecia de Amós também foi cumprida posteriormente. Depois que Jesus Cristo estabeleceu
Sua Igreja na Terra, ela também acabou caindo em apostasia. A revelação para guiar a Igreja
cessou, e os povos da Terra não puderam receber a palavra de Deus por intermédio de
profetas por mais de 1.700 anos.

Resumo
Amós 1–2 Amós profetiza que o Senhor derramaria julgamentos sobre a Síria, os filisteus, Tiro,
Edom, o povo de Amom e Moabe por causa da iniquidade deles. Amós também pregou que
Judá e Israel seriam punidas por adotarem a iniquidade e rejeitarem o Senhor.

Amós 3–4 Amós descreve as várias tentativas feitas pelo Senhor de salvar Seu povo, inclusive
enviando profetas para adverti-los, retendo a chuva e permitindo que peste e guerras os
perturbassem. No entanto, o povo não se humilhou nem retornou ao Senhor.

Amós 5–6 Amós ensina que, se o povo se arrepender e buscar sinceramente o Senhor, eles
podem evitar a destruição. Ele declara especificamente que o Senhor não aceita as ofertas do
povo no templo porque o coração das pessoas está voltado para deuses falsos. Amós profetiza
que o modo negligente com que adoram ao Senhor vai levá-los à destruição.

Amós 7–9 Depois de profetizar sobre a desgraça e as consequências que Israel enfrentará por
rejeitar o Senhor, Amós transmite uma mensagem de esperança, prometendo que o Senhor
vai reunir Seu povo e restaurá-lo à sua terra.

Livro de Obadias

Ao estudarem o breve livro de Obadias, os alunos vão aprender a importância da irmandade e


os perigos e as consequências de esquecer o mandamento de amar uns aos outros. Obadias
dirigiu suas profecias aos edomitas, que eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó (ver
Gênesis 25:30), e moravam no território ao sul de Judá. Embora os edomitas não fossem da
casa de Israel, ainda assim pertenciam à família de Abraão. Infelizmente, o relacionamento
entre Judá e Edom era conturbado, e cada nação via a outra como inimiga. Quando Jerusalém
foi capturada, o povo de Edom se recusou a ajudar o povo de Judá e regozijou-se com seu
infortúnio, pilhou seus bens deixados para trás e entregou o povo aos babilônios (ver Obadias
1:11–14). Obadias previu a ruína que aguardava o povo de Edom devido à sua crueldade com
Judá. Ele também profetizou a futura restauração de Sião e a importância do trabalho no
templo nos últimos dias, descrevendo aqueles que participassem dele como “salvadores” (ver
Obadias 1:17–21).

Quem escreveu esse livro?


Obadias 1:1 afirma que esse livro registra uma visão que o Senhor mostrou a um profeta
chamado Obadias. Embora várias pessoas chamadas Obadias sejam mencionadas em I Reis, I–II
Crônicas, Esdras e Neemias, essas são referências a outras pessoas. Com exceção do fato de
que Obadias era um profeta no reino do sul (Judá), não sabemos nada sobre seu passado ou
ministério. O nome Obadias significa “servo do Senhor”, bem apropriado para esse profeta
(ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, “Obadiah”).

Quando e onde foi escrito?


A profecia de Obadias foi feita pouco depois de uma das capturas de Jerusalém,
provavelmente a conquista pelos babilônios cerca de 586 a.C. (ver Guia para Estudo das
Escrituras, “Obadias”).

Quais são algumas características marcantes desse livro?


O livro de Obadias é o livro mais curto do Velho Testamento.

As profecias de Obadias contra Edom são semelhantes àquelas encontradas em outros livros
do Velho Testamento (ver Isaías 34:5–8; Jeremias 49:7–22; Ezequiel 25:12–14; 35:1–15; 36:5;
Joel 3:19). No entanto, dentre essas profecias, as profecias de Obadias são incomparáveis ao
afirmarem que a razão de a crueldade de Edom contra Judá ter sido tão ofensiva foi porque
os povos das duas nações eram parentes. Foi particularmente cruel a decisão de Edom de
ficar de lado enquanto seus irmãos e suas irmãs israelitas estavam sendo destruídos, e
regozijar-se com o infortúnio deles. Obadias declarou que o povo de Edom não deveria ter se
“[alegrado] sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína” (Obadias 1:12).

Além disso, a visão de Obadias sobre a futura restauração de Sião e os “salvadores [no] monte
Sião” (Obadias 1:21) se aplica não somente a Jerusalém, mas também à Igreja nos últimos
dias. O Profeta Joseph Smith ensinou que os santos dos últimos dias podem ser como
“salvadores no monte Sião” ao participarem do grande trabalho de salvação dos mortos
(Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 493).

Resumo
Obadias 1:1–9 Obadias fala contra o orgulho de Edom e profetiza sua queda e destruição.

Obadias 1:10–16 Edom será cortada e destruída por causa de sua crueldade com Judá.

Obadias 1:17–21 Obadias profetiza sobre a futura restauração de Israel.

Livro de Jonas

Ao estudarem o livro de Jonas, os alunos vão aprender lições valiosas que serão relevantes
para a vida deles. Depois de Jonas ter tentado evitar pregar arrependimento ao povo de
Nínive, ele percebeu a futilidade de tentar fugir de Jeová. A libertação milagrosa de Jonas de
um “grande peixe” (Jonas 1:17) pode nos ensinar que o Senhor estende-nos Sua misericórdia
quando nos arrependemos. A segunda oportunidade de Jonas de pregar o evangelho e fazer o
que o Senhor ordenou pode assegurar aos alunos que o evangelho de Jesus Cristo oferece uma
segunda chance para todos os que se humilharem e se arrependerem, assim como Jonas fez.
Ao estudar o relato do arrependimento de Nínive, os alunos vão aprender sobre o amor e a
misericórdia que Deus tem por todos os que se voltam para Ele. Finalmente, a repreensão do
Senhor contra a insatisfação de Jonas ao ver que Ele poupou o povo de Nínive pode ensinar
aos alunos sobre a importância de vencer qualquer ressentimento que sintam com relação à
misericórdia de Deus aos que se arrependem.

Quem escreveu esse livro?


Embora esse livro seja claramente sobre o Profeta Jonas, ele foi escrito por um autor
posterior e desconhecido (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Jonas”). Jonas, que era filho
de Amitai, vinha de uma cidade chamada Gate-Hefer em Zebulom, um território em Israel
(ver Jonas 1:1; II Reis 14:25).
Quando e onde foi escrito?
Não se sabe ao certo quando o livro de Jonas foi escrito. No entanto, Jonas ministrou e
profetizou durante o reinado de Jeroboão II de Israel, que durou aproximadamente de 790 a
749 a.C. (ver II Reis 14:23–25; ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Cronologia”).

Quais são algumas características marcantes desse livro?


Ao contrário de outros livros proféticos no Velho Testamento, o livro de Jonas não é um
registro das profecias de Jonas, mas sim uma narrativa sobre as experiências pessoais do
profeta. O relato contém detalhes que parecem exagerados, o que tem levantado dúvidas
para alguns leitores sobre até que ponto o livro é histórico. Não obstante, seus elementos
literários o tornam um “belo poema” (Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, “Jonah”)
contendo valiosas lições. Jesus Cristo referiu-Se aos três dias e três noites que Jonas passou
na barriga da baleia como um sinal de Sua morte e Ressurreição (ver Mateus 12:39–40; 16:4;
Lucas 11:29–30).

As ações de Jonas talvez reflitam os sentimentos e as atitudes hostis que alguns israelitas
tinham contra os gentios. O testemunho do livro sobre a misericórdia de Deus aos ninivitas
ecoa as mensagens dos profetas do Velho Testamento, que ensinaram sobre a preocupação de
Deus pelas pessoas que não eram de Israel (ver Isaías 49:6; 60:3; Jeremias 16:19), e prefigura
a futura inclusão dos gentios na Igreja na época do Novo Testamento.

Resumo
Jonas 1 Deus chama Jonas para pregar ao povo de Nínive. Jonas foge num barco. Surge uma
tempestade que ameaça afundar o barco. Jonas confessa que ele é o responsável pela
tempestade, ele é jogado para fora do barco e engolido por um grande peixe.

Jonas 2 Jonas se arrepende. O Senhor ouve suas súplicas e o liberta da barriga do grande
peixe.

Jonas 3 Deus novamente chama Jonas para pregar em Nínive. Jonas vai para Nínive e
profetiza sobre a destruição do povo. O povo responde com jejum e humildade, e o Senhor
revoga o castigo.

Jonas 4 Jonas fica furioso com a decisão do Senhor de mostrar misericórdia ao povo. O Senhor
ensina a Jonas a respeito de Sua preocupação pela salvação do povo de Nínive.

Livro de Miqueias

Os escritos de Miqueias abordam os temas de julgamento e esperança. Por exemplo: Miqueias


ensinou que os pecados dos líderes de Israel resultariam na destruição de Jerusalém (ver
Miqueias 3:5–12). No entanto, Miqueias também afirmou eloquentemente que o Pai Celestial
ouve as orações de Seus filhos e que Jesus Cristo é um advogado e uma luz para todos (ver
Miqueias 7:7–9). Além disso, Miqueias louvou a Deus, dizendo que Jeová “perdoa a
iniquidade” e “não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade”
(Miqueias 7:18). Por meio desse contraste de temas, os alunos podem aprender tanto sobre o
desprezo do Senhor pelo mal quanto sobre Sua misericórdia por aqueles que retornam à
retidão.

Quem escreveu esse livro?


Embora não saibamos quem escreveu esse livro, ele contém as profecias do Profeta Miqueias.
Miqueias era de Moresete-Gate, uma pequena cidade rural no reino de Judá (ver Miqueias 1:1,
14).

Quando e onde foi escrito?


Não sabemos quando o livro de Miqueias foi escrito ou compilado em sua forma atual. De
acordo com Miqueias 1:1, Miqueias profetizou durante o governo dos reis Jotão, Acaz e
Ezequias, de Judá, que governaram aproximadamente de 740 a 697 a.C. Portanto, ele
provavelmente foi contemporâneo dos Profetas Amós, Oseias, Jonas e Isaías. Miqueias dirigiu
suas palavras aos reinos de Judá e de Israel.

Quais são algumas características marcantes desse livro?


Miqueias ministrou numa época em que o povo de Israel estava prosperando economicamente,
mas sofrendo espiritualmente (ver Thomas E. McComiskey, “Micah”, The Expositor’s Bible
Commentary [Comentário do Expositor da Bíblia], comp. Frank E. Gaebelein, 12 vols., 1976–
1992, vol. VII, p. 395). Esse ambiente permitiu que as classes altas impusessem fardos cada
vez maiores sobre as classes mais baixas. Miqueias estava particularmente preocupado com a
opressão dos pobres pelos ricos e considerou essa injustiça como um dos maiores pecados de
Judá e de Israel.

O fato de Miqueias ser proveniente de uma cidade pequena talvez lhe tenha dado uma
sensibilidade especial às necessidades dos habitantes rurais pobres da terra. Miqueias é o
único livro no Velho Testamento que identifica Belém — uma cidade “pequena entre os
milhares de Judá” (Miqueias 5:2) — como o lugar onde nasceria o Messias.

Tal como os ensinamentos do Profeta Isaías, muitos dos ensinamentos de Miqueias estão
escritos em estilo de poesia hebraica. A profecia de Miqueias sobre a destruição de Jerusalém
foi relembrada vários anos depois, na época de Jeremias (ver Jeremias 26:18).

Resumo
Miqueias 1–3 Miqueias profetiza sobre os juízos e a ruína que recairiam sobre os israelitas,
inclusive aqueles que moravam em Samaria e em Jerusalém. Miqueias identifica os pecados
da idolatria e da opressão dos pobres pelas classes altas como as razões da destruição
iminente dos israelitas. Também condena os líderes religiosos corruptos que ensinavam por
dinheiro.

Miqueias 4–5 Miqueias profetiza sobre a restauração de Israel. Também profetiza que o
Messias nasceria em Belém.

Miqueias 6–7 Miqueias descreve algumas das maneiras pelas quais Jeová abençoou os
israelitas. Miqueias ensina seu povo que viver justamente, amar a misericórdia e seguir ao
Senhor são mais importantes do que fazer sacrifícios e ofertas. Miqueias testifica que Jeová é
compassivo e perdoa os pecados daqueles que se arrependem.

Livro de Naum

O livro de Naum contém a profecia de que Nínive, capital da Assíria, seria destruída por causa
da iniquidade de seu povo. Os assírios tinham conquistado e aterrorizado brutalmente grandes
áreas do Oriente Médio no século oitavo a.C., destruindo o reino do norte (Israel) e
deportando seus habitantes em aproximadamente 721 a.C. e depois sitiando Jerusalém em
701 a.C.
Naum dirigiu uma porção significativa de sua profecia ao povo de Nínive. Essas pessoas não
eram as mesmas que tinham se arrependido de seus pecados depois de Jonas ter pregado em
Nínive mais de um século antes. O povo de Nínive tinha voltado à iniquidade na época de
Naum e suas ações os levaram à destruição. A destruição da Assíria pode ser comparada à
destruição dos iníquos que ocorrerá nos últimos dias. Ao estudar os ninivitas tanto da época
de Jonas quanto da época de Naum, os alunos vão aprender que, quando o povo abandona o
pecado, o Senhor os perdoa; caso contrário, eles serão destruídos.

Ao estudarem o livro de Naum, os alunos também vão aprender que Deus Se importa
profundamente com Seu povo e não deixará que seus opressores escapem impunes. Os alunos
vão aprender também sobre a grande misericórdia que o Senhor demonstra àqueles que
confiam Nele.

Quem escreveu esse livro?


De acordo com Naum 1:1, esse livro registra “a visão de Naum, o elcosita”. Não sabemos se
Naum escreveu ou ditou as palavras dessa visão, ou se outra pessoa as escreveu. Naum
profetizou no século sétimo a.C., aproximadamente na mesma época de Sofonias e Jeremias.
Cada um desses profetas relatou seu ponto de vista dos anos subsequentes à conquista de
Judá pela Babilônia.

Quando e onde foi escrito?


A profecia de Naum foi provavelmente registrada no reino de Judá depois de 660 a.C. e antes
da queda de Nínive, que ocorreu por volta de 606 a.C. (ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em
inglês, “Nahum”).

Quais são algumas características marcantes desse livro?


Naum escreveu na forma poética, utilizando imagens e simbolismo. Seu tom é marcantemente
hostil contra Nínive, em especial nos capítulos 2 e 3, que descrevem a destruição e
humilhação da cidade. A descrição da ira do Senhor no livro pode deixar alguns leitores um
tanto assustados. Porém, é importante reconhecer que, por trás da ira do Senhor em relação
à Nínive, há uma profunda preocupação pelo sofrimento de vários povos que tinham sido
conquistados, mortos, escravizados e aterrorizados pela Assíria (ver Naum 3:19). Os juízos do
Senhor para os iníquos estão relacionados à Sua compaixão pelas vítimas deles.

O significado do nome Naum, “consolador”, cumpre um papel importante na mensagem do


profeta (ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, “Nahum”). Os iníquos que não se
arrependerem não terão consolo (ver Naum 3:7), mas os justos podem sentir-se reconfortados
com a mensagem de Naum de que o Senhor Se importa com eles e que um dia dará fim à
iniquidade.

Resumo
Naum 1 Naum explica que o Senhor queimará a Terra em Sua Segunda Vinda, mas mostrará
misericórdia aos justos.

Naum 2 Naum profetiza sobre a destruição de Nínive, que prefigura os acontecimentos que
ocorrerão nos últimos dias.

Naum 3 Naum continua a profetizar sobre a destruição de Nínive.

Livro de Habacuque
O livro de Habacuque contém uma conversa entre Habacuque e o Senhor que é “semelhante
às que se encontram em Jeremias 12 e D&C 121” (Guia para Estudo das Escrituras,
“Habacuque”; scriptures.LDS.org). Tal como Jeremias e Joseph Smith, Habacuque fez
perguntas sinceras e audaciosas a Deus que denotavam preocupação por seu povo e com os
planos que o Senhor tinha para eles. Ao estudar o livro de Habacuque, os alunos vão aprender
o valor de levarem suas preocupações e dúvidas ao Pai Celestial em sincera oração.

Quem escreveu esse livro?


Esse livro é atribuído a um profeta chamado Habacuque (ver Habacuque 1:1; 3:1). Pouco se
sabe sobre Habacuque exceto que foi um profeta que vivia no reino de Judá, “possivelmente
no reinado de Josias ou de Jeoiaquim (por volta de 600 a.C.)” (Bible Dictionary, na Bíblia SUD
em inglês, “Habakkuk”). Se as datas estão corretas, ele deve ter sido contemporâneo dos
Profetas Jeremias, Sofonias, Obadias e Ezequiel.

Quando e onde foi escrito?


Não sabemos exatamente quando nem onde o livro foi escrito. A data do ministério de
Habacuque é incerta, mas provavelmente ocorreu pouco antes do cerco babilônico de
Jerusalém em 597 a.C. (ver Habacuque 1:6).

Quais são algumas características marcantes desse livro?


O diálogo de Habacuque com Deus tem a forma de falas alternadas em Habacuque 1–2.
Algumas das súplicas de Habacuque têm a forma de queixas, tais como esta: “Até quando,
Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás!” (Habacuque 1:2.) Isso reflete o profundo
desespero e a emoção que os justos podem sentir nos momentos de grande sofrimento (ver
Salmos 6:3; 13:1; 35:17; 74:10; 79:5; D&C 121:1–6) e pode nos lembrar que, mesmo em meio
a nossa angústia, podemos voltar-nos ao Pai Celestial e contar-Lhe nossos problemas em
sincera oração.

Em resposta à oração de Habacuque, Deus o aconselhou a ser paciente e fiel, reassegurando-o


da justiça, da preocupação e dos planos de Deus. A oração poética, em Habacuque 3, contém
o louvor de Habacuque ao Senhor pela maneira milagrosa com que Ele protegeu e salvou Seu
povo.

Resumo
Habacuque 1 Habacuque fica sabendo que o reino de Judá será conquistado pelos caldeus
(babilônios). Em sua aflição, ele pergunta por que o Senhor permitiria que uma nação iníqua
destruísse Judá.

Habacuque 2 O Senhor lembra Habacuque que Seus planos ainda não estão terminados, mas
que serão cumpridos posteriormente. A justiça de Deus por fim cairá sobre os iníquos.

Habacuque 3 Habacuque oferece uma oração ou salmo poético de louvor a Deus e a Sua
majestade.

Livro de Sofonias

Sofonias profetizou sobre o “dia do Senhor” (Sofonias 1:7, 8, 14, 18; 2:2, 3), ou seja, o juízo
iminente do Senhor sobre Judá e outras nações (ver Guia para Estudo das Escrituras,
“Sofonias”). Sofonias explicou que nesse dia Deus castigaria os orgulhosos e poderosos e
recompensaria os justos. Ele suplicou: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, (…);
buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do Senhor”
(Sofonias 2:3). Ao estudar o livro de Sofonias, os alunos vão aprender que não precisam seguir
os costumes errados da sociedade em que vivem e que podem buscar ao Senhor a despeito do
que outros a sua volta escolham fazer.

O estudo do livro de Sofonias pode também ajudar os alunos a se prepararem para a Segunda
Vinda de Jesus Cristo, que também é chamada de “o dia do Senhor”. Os alunos vão aprender
que, se eles se prepararem para a Segunda Vinda, arrependendo-se de seus pecados e
voltando-se para Jesus Cristo, vão ter paz nesta vida e poderão esperar com alegria a Segunda
Vinda.

Quem escreveu esse livro?


O livro é atribuído a um profeta chamado Sofonias, que profetizou em Judá no século sétimo
a.C. (ver Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, “Zephaniah”). Sofonias talvez tenha sido
contemporâneo de outros profetas do Velho Testamento, tais como Jeremias e Naum, e do
profeta Leí, do Livro de Mórmon (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Cronologia”). O nome
Sofonias significa “o Senhor esconde” (Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês,
“Zephaniah”).

Quando e onde foi escrito?


Sofonias ministrou em Judá durante o reinado do rei Josias, que durou de 639 a 608 a.C. (ver
Sofonias 1:1; Guia para Estudo das Escrituras, “Sofonias”). No entanto, não sabemos quando e
onde as profecias foram registradas.

Quais são algumas características marcantes desse livro?


Assim como várias profecias antigas, as palavras de Sofonias se aplicam tanto à sua época
quanto ao futuro. Na época em que Sofonias estava profetizando, um exército estrangeiro
ameaçava destruir Judá. Essa destruição iminente pode ser comparada à destruição dos
iníquos que ocorrerá antes da Segunda Vinda de Jesus Cristo. Além disso, as bênçãos do
Senhor prometidas aos habitantes justos de Jerusalém prefiguram as bênçãos que os justos
receberão na Segunda Vinda (ver Sofonias 3:12–20).

Resumo
Sofonias 1 Sofonias profetiza que Deus destruirá o povo de Judá se eles não se arrependerem.

Sofonias 2 Sofonias incentiva Judá e as pessoas humildes da Terra a buscar a retidão. Também
alerta alguns dos vizinhos inimigos de Judá sobre os juízos de Deus que cairão sobre eles.

Sofonias 3 Sofonias profetiza sobre as iniquidades dos líderes de Jerusalém e as bênçãos que
os habitantes humildes de Jerusalém vão receber depois de o Senhor remover os orgulhosos
da cidade. Sofonias explica que o Senhor derramará Seu julgamento sobre todas as nações.
Sofonias revela que o Senhor dará a Seu povo uma linguagem pura, renovará Seu
relacionamento com eles e reinará em Sião.

Livro de Ageu

O livro de Ageu afirma que um templo será novamente construído em Jerusalém e que
finalmente haverá paz em Jerusalém. O estudo do livro de Ageu pode ajudar os alunos a
adquirir um entendimento mais profundo da urgência e importância da construção de templos
e da adoração na casa do Senhor (ver Ageu 1; ver também D&C 95).

Quem escreveu esse livro?


Ageu era um profeta que morava em Jerusalém pouco depois de os judeus voltarem do exílio
na Babilônia (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Ageu”). Presume-se que ele seja o autor
do livro que leva seu nome.

Quando e onde foi escrito?


Ageu declarou as profecias contidas em seu livro por volta de 520 a.C. em Jerusalém (ver
Guia para Estudo das Escrituras, “Ageu”). Se Ageu escreveu esse livro, provavelmente
também o fez em Jerusalém.

Quais são algumas características marcantes desse livro?


O livro de Ageu fornece informações muito úteis a respeito da reconstrução do templo de
Jerusalém. Depois que os judeus retornaram a Jerusalém saindo da Babilônia, começaram a
reconstruir a cidade e o templo, mas pararam quando enfrentaram oposição (ver Esdras 1–4).
O livro de Ageu registra o mandamento dado pelo Senhor aos judeus para que renovassem seu
empenho de reconstruir o templo. Os judeus obedeceram à palavra do Senhor dada por
intermédio de Ageu e conseguiram terminar o templo (ver Ageu 1–2; Esdras 5–6).

Resumo
Ageu 1 Por intermédio de Ageu, o Senhor repreende o povo por se preocupar mais com a
condição de suas casas do que com o templo do Senhor. Ele explica que as colheitas ruins
eram o resultado da negligência deles em reconstruir o templo. Ageu exorta-os a renovar seu
empenho em construir o templo.

Ageu 2 O Senhor ordena a Ageu que fale ao povo e o exorte a todos a serem fortes ao
reconstruírem o templo. Ele profetiza que o Messias (Jesus Cristo) virá a Seu templo e
proporcionará paz.

Livro de Malaquias

Um século depois de os judeus retornarem a sua terra natal, muitos deles se tornaram
complacentes e menos devotados ao Senhor. Por intermédio do Profeta Malaquias, o Senhor
abordou o declínio do comprometimento dos judeus para com Deus. O Senhor instruiu Seu
povo do convênio a voltar-se a Ele trazendo-Lhe seus dízimos e suas ofertas com mais
fidelidade, e Ele prometeu abençoar e proteger aqueles que assim fizessem (ver Malaquias
3:7–12). Ao estudar as palavras de Malaquias, os alunos vão poder ganhar um testemunho
maior sobre a lei do dízimo e sentir mais desejo de obedecê-la.

Além disso, vão aprender que estão cumprindo a profecia de Malaquias de que o Senhor irá
voltar o coração dos filhos a seus pais, ou antepassados (ver Malaquias 4:6), ao participarem
do trabalho do templo e da história da família. O estudo dessa profecia pode inspirar os
alunos a participar da obra de salvação para seus antepassados falecidos.

Quem escreveu esse livro?


O livro afirma que contém “[a] palavra do Senhor contra Israel, por intermédio de Malaquias”
(Malaquias 1:1). Em hebraico, o nome Malaquias significa “meu mensageiro” (Bible Dictionary,
na Bíblia SUD em inglês, “Malachi”). Esse nome reflete de maneira apropriada as mensagens
importantes que o profeta deixou ao povo de sua época, muitas das quais também se aplicam
ao povo do Senhor nos últimos dias.

Sabemos bem pouco sobre a vida de Malaquias, além do que aprendemos com seus escritos.
Sua origem e a história de sua vida são desconhecidas, mas ele evidentemente viveu no século
quinto a.C. (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Malaquias”) e teria sido contemporâneo de
Esdras e Neemias.

Quando e onde foi escrito?


Embora não saibamos quando ou onde as profecias de Malaquias foram registradas, Malaquias
transmitiu-as aproximadamente em 430 a.C., mais provavelmente em Jerusalém (ver Guia
para Estudo das Escrituras, “Malaquias”). Se Malaquias registrou suas próprias profecias,
talvez o tenha feito por volta dessa época.

Quais são algumas características marcantes desse livro?


O livro de Malaquias é o último livro do Velho Testamento. Além disso, Malaquias é um dos
profetas mais citados do Velho Testamento. Ele foi citado por escritores do Novo Testamento,
geralmente com referência específica à missão de João Batista (ver Mateus 11:10; Marcos 1:2;
Lucas 1:17; 7:27), por Jesus Cristo aos nefitas (ver 3 Néfi 24–25), e por Morôni ao Profeta
Joseph Smith (ver D&C 2:1–3; Joseph Smith—História 1:36–39).

A profecia de Malaquias de que Elias, o profeta, “[converteria] o coração dos pais aos filhos, e
o coração dos filhos a seus pais” (Malaquias 4:6) pode ser encontrada em todas as quatro
obras-padrão (ver 3 Néfi 25:6; D&C 2:2–3; 128:17; Joseph Smith—História 1:39). Quando Elias,
o profeta, apareceu ao Profeta Joseph Smith e a Oliver Cowdery no Templo de Kirtland, ele
se referiu a essa profecia: “Eis que é chegado plenamente o tempo proferido pela boca de
Malaquias—testificando que ele [Elias, o profeta] seria enviado antes que viesse o grande e
terrível dia do Senhor” (D&C 110:14). Essa profecia tem grande significado para os santos dos
últimos dias porque ensina sobre as doutrinas do poder selador, das famílias eternas e do
trabalho que fazemos nos templos pelos mortos (ver D&C 138:46–48).

O livro de Malaquias foi escrito numa forma literária peculiar que apresenta um “diálogo”
entre o Senhor e o povo de Israel (ver, por exemplo, Malaquias 1:2–5). Algumas passagens
desse diálogo incluem perguntas feitas pelo Senhor ou por várias pessoas, assim como
afirmações daqueles que se opõem ao Senhor.

Resumo
Malaquias 1 Por intermédio de Malaquias, o Senhor repreende os judeus por sua desobediência
nas práticas e nos sacrifícios feitos no templo. Os líderes judeus estavam oferecendo “pão
imundo” (Malaquias 1:7) e sacrifícios inapropriados ao usarem animais doentes, com manchas
ou ferimentos.

Malaquias 2 O Senhor castiga os sacerdotes por não manterem seu convênio com o Senhor e
por serem um mau exemplo para o povo. Ele usa a quebra do convênio do casamento para
ilustrar o não cumprimento de seus convênios com Ele.

Malaquias 3–4 O Senhor enviará um precursor para preparar o caminho diante Dele, e Ele virá
de repente ao Seu templo. Ele desafia o povo a viver a lei do dízimo e promete enviar Elias, o
profeta, antes do grande e terrível dia do Senhor.

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