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Nosso trabalho consiste em uma análise dos 3 evangelhos sinóticos buscando as

palavras “Ensinar” e “Pregar” independentemente do tempo verbal.

Versículos onde encontramos a palavra “Pregar”


Matheus 3.1 “E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da
Judéia”. Quando João estava pregando enquanto chamava o povo ao
arrependimento.
Matheus 4.17 “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos,
porque é chegado o reino dos céus” Jesus estava pregando chamado os pecados ao
arrependimento.
Matheus 10.7 “E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”. Jesus estava
instruindo os doze a respeito da mensagem da qual deveriam pregar.
Matheus 11.1 “E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze
discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles”.
Lucas 8.1 “E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia
em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com
ele”.

Versículos onde encontramos a palavra “Ensinar”


Matheus 5.1 e 2 “E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se,
aproximaram-se dele os seus discípulos;
E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo” Sermão do Monte.
Matheus 7.28 “E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se
admirou da sua doutrina”.
Matheus 9.35 “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas
deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias
entre o povo”
Matheus 13.54 “E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que
se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?”.
Matheus 21.23 “E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os
príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes
isto? e quem te deu tal autoridade?”
Marcos 1.4 “Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de
arrependimento, para remissão dos pecados”
Marcos 4.1 “E outra vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande
multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a
multidão estava em terra junto do mar”.
Marcos 6.2 “E outra vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande
multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a
multidão estava em terra junto do mar”.
Marcos 6.30 “E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que
tinham feito como o que tinham ensinado”
Marcos 8.31 “E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem
padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e
pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria”
Marcos 9.31 “E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que
tinham feito como o que tinham ensinado”
Marcos 12.35 “E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas
que o Cristo é filho de Davi?”
Lucas 19.47 “E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e
os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo”
Lucas 20.1 “E aconteceu num daqueles dias que, estando ele ensinando o povo no
templo, e anunciando o evangelho, sobrevieram os principais dos sacerdotes e os
escribas com os anciãos”

Analise do material encontrado


Após o trabalho de analise podemos dizer que existem mais versículos com a palavra
ensinar do que a palavra pregar.
Ninguém esteve melhor preparado, e ninguém se mostrou mais idôneo para ensinar
do que Jesus. No que toca as qualificações, bem como noutros mais respeitos, Jesus
foi o mestre ideal. Isto é verdade tanto visto do ângulo divino como do humano. No
sentido mais profundo, Jesus foi um mestre vindo de Deus.
Entretanto podemos observar uma grande diferença entre os ensinamentos de Jesus
e os ensinamentos dos Fariseus, quando por exemplo Matheus 23.
“Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-
as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e
não fazem;

Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos
homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los;

E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem
largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,

E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas


sinagogas,

E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi”

Entendemos que os Fariseus impunham um julgo pesado sobre o povo e não tinham
compromisso com o servir, com o ensinar, mas desejavam as primeiras posições na
sinagoga, eram hipócritas.
Condutores cegos! que coais um mosquito e engulis um camelo.

Jesus ainda nesse capitulo os criticam dizendo que a limpeza ou sua pureza é externa
mais o seu interior é sujo e recomenda que eles mudem essa posição.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do
copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança.

Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que


também o exterior fique limpo.”
O próprio Nicodemos que era um mestre da lei reconhece o julgo pesado de suas leis
em João 7. 50 a 51.
“Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus), disse-
lhes:
Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter
conhecimento do que faz?”

Jesus nos ensina 2 grandes mandamentos Amar a Deus sobre todas as coisas e amar
ao próximo como a ti mesmo.
Ele também nos dá uma grande lição de humildade e servidão quando ele lava os pés
dos discípulos. (João 13)
Jesus se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimoniais e organizações.
Ele via o povo como ovelhas sem pastor.
Jesus viu no ensino a gloriosa oportunidade de formar os ideias, as atitudes e a
conduta do povo em geral.
Ao lado do conhecimento das escrituras, é coisa igualmente importante a
compreensão da natureza humana. Na verdade, é esta uma qualificação muitíssimo
necessária ao professor, porque não se pode aplicar a Bíblia a vida a não ser que se
compreenda bem o aluno e suas necessidades. Em última análise, estamos ensinando
pessoas, e não a Bíblia. A próprias escrituras foram dadas para ensinar, corrigir e
disciplinar “para o homem de Deus seja completo”. Importa, pois, e muito, que o
mestre de religião compreenda as pessoas com quem vai lidar.

Conclusão
Portanto quando olhamos para Jesus, e vemos a luz de sua perfeita personalidade, do
seu espirito de servi, de sua confiança no ensino, do seu conhecimento das Escrituras
e da humanidade, do seu domínio dos métodos e processos de ensino, concluímos que
ele foi o mestre melhor qualificado que o mundo já conheceu. Ele foi de fato o
mestre dos mestres.

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