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O que fazer quando a esperança acaba?

O Deus da segunda chance.


Definição:
A esperança é o estado em que se crê que aquilo que se deseja ou pretende é possível.
Seja a partir de um fundamento lógico ou com base na fé, quem tem esperança
considera que pode conseguir algo ou alcançar um determinado fim.

Um tempo de instabilidade econômica, moral e espiritual (1.1)


 O livro de Rute foi escrito no período mais turbulento da história de Israel, o
período dos juizes. Esse foi um longo período, de aproximadamente 450 anos, que
começou depois da morte de Josué e só terminou com a coroação do rei Saul.
 Nesse tempo, o povo israelita viveu como um elevador, ora caminhando para
cima, ora para baixo. O povo alternou sua vida oscilando entre sua rebeldia
contra Deus e a volta para Ele.
 A instabilidade política, o colapso moral e a infidelidade espiritual foram as
marcas distintivas desse tempo. Na verdade, a volta para Deus era superficial,
pois o povo só buscava a Deus para se ver livre de suas angústias, mas, logo que
a mão de Deus se manifestava trazendo o livramento, o povo voltava a se rebelar
contra o Altíssimo.
 O povo buscava a Deus por aquilo que podia receber dEle. Eles não estavam
interessados em Deus, apenas neles mesmos; buscavam a Deus com propósitos
egoísticos.
 Eles não queriam Deus, apenas as bênçãos de Deus. A vida deles estava centrada
neles mesmos, e não em Deus. Viviam de forma antropocêntrica, e não
teocêntrica.

David Atkinson fala sobre três fatores que têm desafiado a fé na providência divina
hoje como nos dias dos juizes: outros deuses, uma cultura dividida e o problema do
mal.

 Em primeiro lugar, o s o u t r o s d e u s e s. Os cananeus da Antiguidade,


assim como muitos povos de hoje, pensavam ue a religião era a chave da
prosperidade. Visto que a economia era predominantemente agrícola, a
prosperidade passava inevitavelmente pela fertilidade da terra. Ela devia
produzir abundantes colheitas e rebanhos férteis. Na crença cananita, o deus
Baal era o dono da terra e aquele que controlava a sua fertilidade. O ciclo regular
da natureza e a fertilidade do solo eram devidos às relações sexuais entre Baal e
sua companheira Astarte. Como os homens sempre buscam imitar os deuses, os
cananitas pensavam que a prosperidade era resultado dos rituais compostos de
relações sexuais orgíacas praticadas nos santuários de Baal.
 Os israelitas, por sua vez, acreditavam que a prosperidade era resultado da
obediência à aliança firmada com Deus, conforme descrito em Levítico 26 e
Deuteronômio 28. Com o tempo, porém, os israelitas foram sendo seduzidos
pela fascinação dessas crenças pagãs, e muitos acabaram se prostrando diante
desses deuses.
 Em segundo lugar, u m a c u lt u r a d i v i d i d a . Nos dias dos juizes, o
povo israelita vivia rodeado pela religião de Baal. Ele vivia dividido entre
preservar a fé em Deus ou sucumbir à sedução do culto a Baal. B. W. Anderson
coloca essa tensão assim: “Eles olhavam para Javé nos períodos de crise militar;
para Baal eles se voltavam para ter sucesso na agricultura”.
 Em terceiro lugar, o p r o b l e m a d o m a l. A apostasia do povo provocou o
castigo de Deus. Os inimigos de Israel vieram, devastaram a terra, saquearam o
povo e acabaram com a economia agrícola

Um tempo em que a fome castigou a cidade de Belém (1.1)


 Belém, a terra que manava leite e mel, está desolada. O livro de Rute fala da
saga de uma família que vivia na cidade de Belém (Beth = casa, lehem =
pão), a Casa do Pão, onde um dia faltou pão.
 A cidade deixou de ser um celeiro para ser um lugar de desespero e fome.
 A Casa do Pão estava com as prateleiras vazias, com os fornos frios e sem
nenhuma provisão. Belém era uma mentira, um engano, uma negação de si
mesma.
 A seca que devastou os campos, que fez mirrar a semente no ventre da terra,
que cortou das despensas a provisão e levou para as mesas o espectro da
fome, era um juízo de Deus à desobediência (Lv 26.19,20; Dt 28.23,24; 2Sm
24.13,14; Ez 5.16; Am 4.6,7).
 O tempo dos juizes experimentou o juízo de Deus. Os inimigos que vinham
e devastavam os campos e saqueavam seus bens e riquezas eram
instrumentos do juízo de Deus ao Seu povo rebelde.
 A aliança de Deus encerrava bênçãos e maldições. A obediência produz
vida, mas a rebeldia gera a morte. A fome era a vara da disciplina de Deus.
 A fome foi também a causa que levou Elimeleque a descer a Moabe, foi a
causa que levou Abraão e Jacó ao Egito, foi a causa que levou Isaque a Gerar
e o próprio Jesus a ser tentado no deserto.
 Walter Baxendale diz que o pecado tirou os anjos do céu, Adão do paraíso e
privou milhares de israelitas da Terra Prometida. Agora, priva Israel de pão
 . Porque o povo apartou-se da Sua lei, Deus suspendeu a provisão. O juízo
nacional enviado sobre a nação afetou a história individual dessa família
Quando a crise chegou .

Buscar refúgio fora da vontade de Deus é um engano.


 Elimeleque foi para Moabe em busca de sobrevivência e encontraram a morte.
 Eles foram buscar pao e encontraram a doença.
 Eles foram buscar vida e encontraram uma sepultura. A terra estrangeira não
lhes deu segurança, mas um enterro.
 Foram em busca de paz e encontraram tristeza.

O período dos juízes cobre um período de aproximadamente 450 á 490 anos da


1°servidão em Jz 3.7-8 até ISm 8.5 quando pedem um rei para Samuel.

O livro de juízes passsa por um período sombrio de espiritualidade são 9 apostasias e 7


servidão nas mãos dos diversos inimigos.

 1°servidão Jz 3.7-8----babilonia –rei cuzã risatain


 2°servidaõ Jz3.12-14-----moabe –rei eglon
 3°servidão Jz 3 .31-filisteus
 4°servid]ao-Jz 4.1-3---cananeus –rei jabim
 5°servidão-Jz 6.1.10-midianitas
 6°srvidão-Jz 10.6-18---filisteus e amom
 7°servidão-Jz 13.1-2,16-31-filisteus.

Enquanto o livro de Josué é tratado como a possessão da herança .o comprimento das
promessas de Deus na vida do seu povo ,já o livro de Juízes conta sobre a herança
desprezada abandono do povo .
Três significados Bíblicos para esperança

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Noé manteve a esperança de ver novamente a terra florescer...


Wilma Rejane

"Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações,
segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência" Rm 4:18

Esperando contra a esperança, essa frase é curiosa . Como pode alguém “esperar
contra a esperança”? Abraão realizou esse feito e se ele foi um homem que agradou a
Deus, certamente devemos aprender com ele. Há um ditado popular que diz: esperança
é a última que morre, a verdade é que nossa esperança, de fato morreu, mas ressuscitou
ao terceiro dia, Ela se chama Jesus. Esta foi a causa que fez Abraão esperar vinte e
cinco anos pela realização de uma promessa, sem perder a alegria diária.  Abraão era
um homem de oração e colocava toda sua expectativa no Senhor Deus e não no aspecto
natural das coisas. Jesus é a própria esperança tanto dos antigos como das novas
gerações e isso pode ser constatado em uma análise Bíblica sobre o significado da
Palavra. Há pelo menos três versões Bíblicas para esperança, vamos conhecê-las?

Três esperanças:

Tiqvah:Vem do verbo hebraico gavah que significa: “Olhar esperançosamente em


uma direção particular” ou “esticar uma corda” (Strong 08615) Essa foi a esperança
realizada na vida de Raabe ( Josué 2: 18 - 21) e que aparece cerca de 33 vezes somente
no Antigo Testamento. Esperança era o cordão na cor vermelha esticado na porta da
casa de Raabe, para livrar a ela e a toda família da morte. E em acordo com a afirmação
de que Jesus era a esperança tanto dos antigos, como das novas gerações, Ele é essa
Tiqvah na porta da casa de Raabe em semelhança ao sangue espargido na entrada das
tendas dos israelitas ao serem  resgatados da servidão do Egito: Êxodo 12:13: 13: “ O
sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o
sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito.”
Profeta Oseias confessou  olhar atentamente para Deus a espera de um resgate para
nação de Israel. É linda a oração desse profeta cheio de esperança:

 “ E lhe darei as suas vinhas dali e o Vale de Acor por porta de esperança; e ali cantará
como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu do Egito” Oseias 2:15. 

O Vale de Acor foi o lugar onde o israelita Acã foi morto com toda a família por roubar
e mentir. Esse vale também era chamado de “vale dos problemas” e Oseias, utilizando o
sentido Tiqvah, profetiza que em Cristo (A porta de esperança) todo problema pode ser
convertido em alegria, em canção. Em Cristo, todos poderiam ser libertos da escravidão
e da semelhante morte de Acã.  Meu Deus, isso é grandioso, e não é um sonho feito de
palha, é realidade! Milhões de pessoas em todo o mundo estão confessando essa
esperança e tendo as vidas transformadas. Estão cantando novas canções em
substituição aos gemidos de morte.
Yachal: É o mesmo que  “permanecer confiante”, “aguardar pacientemente”
(Strong 03176). Ocorre pelo menos 38 vezes no Antigo Testamento, isto é: de forma
explicita, porque “yachad' é revestimento dos que põem a força da vida no Senhor
Jesus, e destes se faz a história de fé e milagres em todas as gerações. A primeira
ocorrência de Yachad está ligada a vida de Noé em Gênesis 8:10: “E esperou ainda
outros sete dias, e tornou a enviar a pomba fora da arca. " Noé aguardou firmemente e
enquanto a arca balançava sobre as águas do dilúvio, ele acreditava alegremente que
veria novamente a terra seca, pisaria sobre ela com toda sua família. Os animais
correriam para seus lugares também alegremente,  saltitando entre pastos e riachos. Noé
esperou o retorno da pombinha trazendo uma folha verdosa em seu bico, que símbolo
magnifico de esperança! O Espirito Santo de Deus tornando novas todas as coisas
porque um homem permaneceu confiante na Promessa de salvação! 

Romanos 12: 12 . "Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem


na oração."

O terceiro e último significado Bíblico para esperança é:  

Elpis: Ocorre em I Tessalonicenses 1:3: "Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa


fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo,
diante de nosso Deus e Pai". Aqui, no idioma grego, se refere a “permanecer confiante
em uma promessa” (Strong 1680). Esperança na graça de Deus para vencer o mundo
terreno firmado na promessa de eternidade com Cristo. É interessante porque sem Cristo
essa certeza de vencer a vida e a morte, não se concretiza. Nenhuma filosofia, por mais
racional e envolvente que pareça, garante o acesso a eternidade com Deus: “E em
nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:12.

"E há esperanças, do derradeiro fim..." Jr 31:17 

Não sei qual o motivo de sua espera, mas todos nós esperamos e todos os dias. Coisas
rotineiras e que julgamos pequenas ou coisas que de uma forma mais intensa, consome
nossos esforços, é um sonho maior. Aprendamos com as três faces da esperança,
sabendo que nada grande se alcança sem que antes valorizemos “o pequeno, o simples”.
Abraão esperou por 25 anos a chegada de Isaac (riso), mas foi preciso aprender com
cada passo dado em direção a Terra Prometida. Noé fez toda diferença em sua geração,
não se curvou as ofertas, não se intimidou com as criticas, renunciou a uma série de
coisas para olhar firmemente para Deus. Enquanto os demais, comiam, bebiam,
brincavam de ser feliz seguindo os padrões humanos de competição e outras passagens,
Noé buscava conhecer a vontade de Deus para ele. Deve ter sido chamado de doido,
careta e tudo o mais. Porém, teve a maior recompensa.

Esperança é uma palavra bonita e originada no coração de Deus. Nas cartas para as
igrejas, essa palavra é citada juntamente com a fé e o amor: I Cor 13:3 "Assim,
permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o
amor.” Não pretendo com esse estudo criar uma fórmula para esperança, dizer quando e
como manter esperança, mas tornar conhecidos os conceitos Bíblicos sobre o tema,
quem sabe você seja auxiliado em sua espera por um despertar de algo que tenha
deixado morrer. Se isso acontecer, terá valido a pena. Para essa autora que vos escreve,
valeu esse “pequeno tratado sobre esperança”. Ele me ensina que não posso me deixar
abater pelos mesmos gigantes que afrontaram a terra em que morou Raabe, eles
afrontaram o povo de Deus, e nessa guerra havia um cordão estendido sobre a porta de
uma casa que foi salva da destruição. Quero essa promessa, preciso manter viva essa
esperança para não ser derrotada, nem as pessoas que amo.

Aprendo que as muitas águas do dilúvio afundaram uma multidão de pessoas sem
esperança, mas por causa de um que manteve viva essa virtude, foi concedida a
prolongação da vida. Não houve nada nesse mundo que fizesse Noé desviar os olhos da
promessa de Deus! E o que dizer de elpis ,  que até  me lembra “alpes": lugares altos,
acima, elevados. Quando esse mundo maltratar , perseguir, ferir, elevemos  os olhos
para elpis, porque a esperança do cristão repousa na eternidade! E que essa trindade da
esperança seja uma boa lembrança para todos nós praticarmos, trazendo a memória
aquilo que mantêm viva nossa alegria em um resgate,  promessas e  mundo vindouro.
Vivamos alegremente, por cada passo em direção a Terra de Canaã, sabendo que um só
com a esperança posta em Cristo pode fazer diferença para uma geração, ainda que seja
uma geração de poucos, como os oito salvos na época de Noé e por essa causa, cá
estamos hoje, falando sobre esperança. Que essas bençãos sejam reais para nós.

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