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A IGREJA LOCAL
MAS E A IGREJA?
Tendo isso em vista, é interessante anotar que essas duas declarações
sucintas descrevam o que as igrejas deveriam estar fazendo!
Algumas pessoas se questionam se ministérios pareclesiásticos como o
The Navigators estaria substituindo a igreja. Para significa ao lado de, e
vale a pena indagar se esses ministérios pareclesiásticos de fato atuam
paralelamente às igrejas ou independente delas. Sem dúvida existem
algumas circunstâncias — como marinheiros em um navio de guerra no
meio do Oceano Pacífico — que demandam o discipulado independente de
uma igreja local. Seria um erro trágico, no entanto, usar o ministério em
um campus ou em uma associação de empresários para substituir a igreja
local no que diz respeito a fazer discípulos e levá-los a crescer, como se
estivéssemos presos em um navio no mar.
Se não é sábio discipular sem a igreja, pior é fazer igreja sem discipular.
Contudo, não é isso que ocorre em várias igrejas locais?
Cristãos se unem às igrejas e ninguém se aproxima deles. Não há uma
cultura em que pessoas solteiras convivem com famílias para aprenderem a
servir a Cristo. Nenhuma cultura da partilha do evangelho com imigrantes.
Pouca hospitalidade; apenas convites esporádicos para um almoço de
domingo ou um jantar na quinta-feira. Nenhum homem pastoreia sua
mulher, e nenhuma mulher casada ou mais velha discipula as mais jovens.
Inexiste aconselhamento bíblico entre os próprios membros; o
aconselhamento ocorre apenas nos gabinetes pastorais. Não se cogita ir a
uma igreja cujo estilo musical não seja o seu favorito, ainda que sirva aos
outros. Não se pensa em ajudar uma família ou um casamento em apuros.
Pouca aproximação das pessoas com cor de pele ou sotaque diferentes. São
poucos — se é que existem — os jovens que se encontram com outros
jovens para estudar a Escritura.
Diante de igrejas com esse perfil não causa surpresa que algumas
pessoas tenham se voltado para os ministérios pareclesiásticos. A
experiência lhes ensinou que a igreja local é o último lugar onde procurar
oportunidades para o discipulado.
REUNIR-SE
A obra do discipulado da igreja começa simplesmente pelo ato de reunir-
se. O autor de Hebreus escreve: “Consideremos como podemos estimular
uns aos outros ao amor e às boas obras, não negligenciando a prática de
nos reunir, como é hábito de alguns, mas estimulando uns aos outros,
tanto mais quando vedes que o Dia se aproxima” (10.24,25).
Observe que o objetivo aqui é ajudar-nos mutuamente a seguir Jesus,
ou, como declara o autor de Hebreus, estimular uns aos outros ao amor e
às boas obras. E de que maneira o autor afirma que a igreja alcança esse
objetivo? Não abandonando as reuniões. Reunindo-se! É assim que
“encorajamos” uns aos outros. Com isso, ele nos admoesta a nos reunir
com frequência e regularidade e a fazer com que as reuniões regulares
moldem a forma de seguirmos Jesus e de ajudarmos o próximo a segui-lo.