Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
métodos
Exegéticos
Fundamentação:
V – O MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO
Tarefa I
TAREFA II
EXERCÍCIOS
Definições:
Tipos de Leitura:
A existência de Deus existe e atua na história. Milagres e profecia são possíveis. Portanto, podemos
Deus Criador. interpretar os relatos da atividade sobrenatural de Deus como história e não mito.
Se há um Criador, há um agente moral.
Revelação Deus se revelou progressivamente. A revelação não foi dada de uma única vez.
Progressiva Portanto, devo ler o texto bíblico comparando as suas diferentes partes
considerando a unidade.
Inspiração e Os escritores bíblicos foram movidos pelo Espírito, de tal forma que seus escritos são
Autoridade inspirados por Deus. Portanto, são autoritativos e infalíveis.
História da A Bíblia deve ser lida como o registro dos atos redentores de Deus na história.
Redenção Portanto, a Bíblia deve ser lida, não como um manual de ciências, astronomia,
geografia ou física, mas como um livro teológico.
Cristo Devemos ler a Bíblia sabendo antecipadamente que Cristo é a substância de todos os
tipos e símbolos do AT, do pacto da graça e de todas as promessas. Cristo, portanto,
é a própria substância, centro, escopo e alma das Escrituras.
Cânon O cânon protestante das Escrituras é a coleção feita pela Igreja de livros que ela
reconheceu que foram dados pela inspiração de Deus. Cada livro deve ser lido e
entendido dentro deste contexto canônico, que é o contexto apropriado para a
interpretação.
ATITUDES ERRADAS FRENTE À BÍBLIA
Conclusão:
Portanto, alguns dos livros foram escritos há mais ou menos 3.400 anos, sendo
que o último deles há 1.900 anos. Isto mostra que precisamos tentar transpor vários
“abismos” que se apresentam pelo fato de termos em mãos um livro tão antigo.
2. O abismo geográfico
Hoje a maioria dos leitores da Bíblia vive a milhares de km. de distância dos
países onde se deram os fatos bíblicos . Foi no Oriente Médio, no Egito, e nas Nações
mediterrâneas Meridionais da Europa de hoje que as personagens bíblicas viveram e
peregrinaram.
A área estende-se desde a Babilônia, no que é hoje o Iraque, até Roma. Essas
distâncias geográficas deixam-nos em desvantagem.
3. O abismo cultural
4. O abismo Linguístico
Existe uma enorme diferença entre a nossa forma de falar e escrever e a dos
povos bíblicos. A Bíblia foi escrita em três idiomas: Hebraico, Aramaico e Grego.
“Ex: Jesus disse: “Eu sou a porta;” Eu sou o bom pastor” Jesus não quis dizer
que era literalmente feito de madeira com dobradiças, nem que possuía ovelhas de
verdade e as apascentava no campo.
Aluno: ______________________________________________
A Interpretação Judaica:
Desde Esdras até Cristo, os escribas não só ensinavam as Escrituras,
mas também a copiavam. Eles tinham grande reverência pelos textos do Antigo
Testamento, mas essa veneração logo caiu em exagero. Por exemplo, o
Rabino Akiba, afirmava que toda repetição, figura, paralelismo, palavra, letras,
partículas, etc. “Possuíam um significado oculto".
Akiba ensinava que “assim como martelo que trabalha ao fogo provoca
muitas fagulhas, cada versículo das Escrituras possui muitas explicações”. Ele
afirmava que cada monossílabo Bíblico tinha vários significados.
Alegorização Judaica:
Alegorizar é procurar um sentido oculto ou obscuro que se acha além
do significado mais evidente do texto. Em outras palavras, o sentido literal é
uma espécie de código que precisa ser decifrado para revelar o sentido mais
importante e oculto. Segundo este método, o literal é superficial, é o alegórico
que representa o verdadeiro significado. A alegorização judaica sofreu
influência da alegorização grega.
No Sermão do Monte, Jesus afirmou que suas leis iam além das leis
do V.T., incluindo um sentido mais profundo, que penetrava nas atitudes
do coração. Não bastava retrair-se do adultério ou do crime; o homem
deve abster-se da cobiça e da raiva.
Exegese Católica:
Na exegese católica, partia-se dos escritos dos pais da Igreja
para a Bíblia. Para a cristandade defensora dessa exegese, a Bíblia
dizia aquilo que os pais da Igreja já haviam dito. Hugo de São Vítor
chegou a dizer: “aprende primeiro o que deves crer e então vai à
Bíblia para encontrares a confirmação”. Principalmente na idade
média, a exegese esteve de mãos atadas pelas tradições e pela
autoridade dos concílios. A regra era apegar-se ao máximo aos
métodos tradicionais de interpretação valorizando mais a tradição e
menos a Bíblia.
O Século XX
(10) O reino de Deus é uma viagem sem fim e uma perpétua odisseia;
A Neo- Ortodoxia
PRINCÍPIOS GRAMATICAIS
PRINCÍPIOS HISTÓRICOS
PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS
4 - Em Amós 4:1 está escrito: Ouvi esta palavra, vós vacas de Basã
que estão no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que esmagais os
necessitados, que dizeis aos vossos maridos: Daí cá, e bebamos.
a) Quando escreveu?
6 - Mt. 5:29. Se o teu olho direito te faz pecar arranca-o e lanço-o de ti.
Qual é o contexto? Qual o assunto que está sendo discutido? Qual o sentido da
linguagem?
http://www.youtube.com/watch?v=cKAkrTqp9nA
http://www.youtube.com/watch?v=3zb7YWEplBw
APENDICE
LIBERALISMO TEOLÓGICO
O surgimento do liberalismo teológico
Os estudiosos críticos argumentaram ainda que, para que se pudesse chegar aos
fatos por trás do surgimento da religião de Israel e do cristianismo, seria necessário
deixar para trás dogmas e teologia sistemática, e tentar entender e reconstruir os fatos
daquela época. O principal critério a ser empregado nessa empreitada seria a razão,
que os racionalistas entendiam como sendo a medida suprema da verdade. As
ferramentas a serem usadas seriam aquelas produzidas pela crítica bíblica, como
crítica da forma, crítica literária, entre outras. Assim, muitos pastores e teólogos que
criam que a Bíblia era a Palavra de Deus, influenciados pela filosofia da época,
tentaram criar um sistema de interpretação da Bíblia que usasse como critério o que
fosse racional ao homem moderno, dando origem ao chamado “método histórico-
crítico” de interpretação bíblica.
(1) A Bíblia dá testemunho de Deus, mas não é revelação direta de Deus nem é,
no sentido rigoroso do termo, a Palavra de Deus; e, como tal, ela deve
interpretar-se como obra literária em seu contexto histórico, com base numa
análise crítica fundada nos pressupostos filosóficos da nossa cultura, e
especialmente direcionada para as afirmações de Jesus sobre paz, justiça,
compaixão e amor.
(3) A ciência moderna é, também ela, fonte de revelação no que respeita às leis
que governam o universo e a vida.
Uma das expressões mais radicais da teologia liberal surgiu recentemente encarnada
no movimento revisionista do chamado Jesus Seminar, o qual questiona a
autenticidade dos Evangelhos e rejeita quase tudo o que os evangelhos afirmam que
Jesus disse ou fez. Trata-se de uma nova ideologia pagã onde não há mais lugar para
Cristo, nem para o evangelho de Cristo, nem sequer para a tradição cristã. As
conclusões deste grupo de críticos foram posteriormente divulgadas em vinte e uma
teses, das quais aqui destaco apenas doze:
(10) O reino de Deus é uma viagem sem fim e uma perpétua odisseia;
Contatos:
S. Rabello
silarabello@gmail.com
BIBLIOGRAFIA
Contatos: silabello@gmail.com