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Índice

1 - Definição de Apologética
2 - Declaração de Fé das Assembleias de Deus
3 - Catolicismo Romano
4 - O Espiritismo
5 - Adventismo do sétimo dia
6 - As testemunhas de Jeová
7 - O mormonismo
8 - O Evolucionismo
9 - A Congregação Cristã no Brasil
10 - O Teosofismo
11 - Comunismo Marxista

Sobre a Apostila

A apostila se trata de uma obra sem fins lucrativos. Desenvolvida para o estudo e aperfeiçoamento
dos membros da Assembleia de Deus Belém Cosmópolis. Sendo proibida sua venda e
comercialização. Podendo seu conteúdo ser utilizado e reproduzido mediante autorização da
coordenação geral do grupo de Jovens MAANAIM, o qual se dispôs a criar esse material e o
estrutura-lo na forma dessa apostila. A apostila é baseada em duas obras da CPAD, as quais
recomendamos a todas a leitura dessas obras para um maior aprofundamento do conteúdo, haja
vista que em alguns momentos essa apostila trará um resumo dos conteúdos dessas obras, com
alguns comentários e reformulações extras. As obras em que nos baseamos são “Declaração de Fé
das Assembleias de Deus” e “Seitas & Heresias - Raimundo de Oliveira”.

A apostila foi escrita e compilada por Gabriel Alves da Silva; revisada por Heron Gomes e pelos
pastores Carlos Augusto de Souza (pastor presidente da AD Belém Cosmópolis), Elias Gomes,
Vergílio Rodrigues, Hélio Gomes, Rodinei Oliveira dos Santos e Helias Farias.

______________________________ __________________
Pastor Carlos Augusto de Souza Elias Gomes

___________________ ________________________
Vergílio Rodrigues Rodinei Oliveira dos Santos

________________ ___________________
Hélio Gomes Helias Farias

Apologética = DEFESA da fé

A apologética se trata da defesa da fé e não do ataque às outras religiões. Um bom apologeta sempre
terá em mente o amor ao e o respeito ao próximo. A passagem que embasa a apologética bíblica é a
de Efésios 6: 17: “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de
Deus;” - ACF

Mas se a apologética é defesa então pra que a espada?


A espada relatada por Paulo em Efésios 6 faz referência a uma espada pessoal de defesa. O Termo
grego usado para nomear a espada grega é !Macharia”. Era uma espada de até 45 cm. Usada tanto
para defesa quanto para ataque. Porém, pelo seu tamanho se tratava de uma arma secundária usada
mais pra a defesa do que o ataque. Alguns exércitos deixavam a “Macharia” dentro dos escudos
dos soldados para serem usados quando a espada ou lança principal estivesse impossibilitada de
uso. Portanto temos como conclusão que a apologética é nossa espada de defesa pessoal e que deve
ser desembainhada quando a nossa fé for atacada. Pedro em sua primeira carta, no capítulo 3 e
versículo 15 diz para estarmos sempre prontos para responder a qualquer que nos pedir a razão de
nossa fé. (1Pe 3:15) . Por essa razão é tão importante o estudo teológico e apologético.

HERESIA
A palavra Heresia deriva da palavra grega “háiresis” que significa escolha, seleção, preferência. Daí
surge também a palavra Seita, por efeito de semântica. A heresia do ponto de vista bíblico
Cristão se traduz quando algum grupo ou indivíduo se desvia das verdades bíblicas e se afasta
do ensino da palavra.

Atos dos Apóstolos 15: 5: Então se levantaram alguns do partido religioso dos fariseus que haviam
crido e disseram: "É necessário circuncidá-los e exigir deles que obedeçam à lei de Moisés". Aqui
usa-se a palavra “háiresis” para definir a atitude dos então judeus convertidos ao cristianismo. Esses
fariseus se desviaram dos ensinamentos da verdade e de Cristo e quiseram voltar ao tempo da lei.
Se desviaram da verdade e queriam criar um cristianismo novo, conforme lhes convinha. Porém
fugia dos ensinamentos de Cristo, o que configura uma heresia. A heresia é também um sinal dos
fins dos tempos, visto que o próprio Jesus alertou aos seus discípulos sobre o aumento dos falsos
profetas no fim dos tempos. Mateus 24:10-11: Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão
e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. - (grifo nosso).
Pedro também faz um alerta 2 Pedro 2: 1. “ No passado surgiram falsos profetas no meio do povo,
como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias
destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina
destruição. 2. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será
difamado o caminho da verdade. 3. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que
inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda”. O
interessante dessa passagem é que Pedro é mais detalhista e por todo capítulo descreve como serão
esses falsos mestres. “Em sua cobiça tais mestres os explorarão”. Isso reflete uma realidade em
nossos dias. Igrejas Neopentecostais Brasil a fora tem vendido mentiras e extorquido os que creem
nesses falsos mestres. Vendendo água de Jerusalém, Lenço ungido e entre outras modernas
indulgências.

Mais do que nunca a Igreja deve se fortalecer na palavra para combater e se defender dos falsos
mestres. A palavra de Deus declara que o povo perece, sofre por falta de conhecimento. Logo,
devemos nos apressar em conhecer mais de Deus e de sua Palavra. Devemos crescer em graça e
conhecimento do nosso senhor e salvador Jesus Cristo. (2Pe 3:18).
O que cremos ? - A Declaração de Fé das Assembleias de Deus
Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e breve voltará

Credo, confissão de fé, regra de fé ou declaração de fé são interpretações autorizadas das Escrituras
Sagradas aceitas e reconhecidas por uma igreja ou denominação. Todas as igrejas ou denominações
no mundo possuem algum tipo de conjunto de crenças, seja ele escrito ou não. A Bíblia é a Palavra
de Deus e a única autoridade inerrante para a nossa vida. Não é um credo, mas, sim, sua fonte
primária. A Declaração de Fé é um documento eclesiástico que organiza, de forma escrita e
sistemática, as crenças e práticas das Assembleias de Deus no Brasil que já são ensinadas nas
igrejas desde a chegada ao país dos missionários fundadores, Daniel Berg (1884–1963) e Gunnar
Vingren (1879– 1933). A Bíblia é a nossa única fonte de autoridade, a inerrante, infalível, completa
e inspirada Palavra de Deus. O conteúdo da Declaração de Fé são as interpretações autorizadas das
Escrituras e os ensinos oficiais das Assembleias de Deus no Brasil. (SILVA, 2017)

SOBRE AS SAGRADAS ESCRITURAS


Cremos, professamos e ensinamos que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação
escrita de Deus dada pelo Espírito Santo, escrita para a humanidade e que o Senhor Jesus Cristo
chamou as Escrituras Sagradas de a !Palavra de Deus”; que os livros da Bíblia foram produzidos
sob inspiração divina: !Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil” (2 Tm 3.16 – ARA). Isso
significa que toda a Escritura foi respirada ou soprada por Deus, o que a distingue de qualquer
outra literatura, manifestando, assim, o seu caráter sui generis (único no seu gênero, singular). As
Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores humanos falaram e escreveram por
inspiração verbal e plenária do Espírito Santo: !Porque a profecia nunca foi produzida por vontade
de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe
1.21). A inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro
menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade. A Bíblia é nossa única regra
de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus: !A lei do SENHOR é perfeita” (Sl
19.7). É a Palavra de Deus, que não pode ser anulada: !e a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35 –
ARA) (SILVA, 2017).

Estrutura da Bíblia: Adotamos o Cânon Protestante e ensinamos, pois, que a Bíblia contém
somente 66 livros inspirados por Deus, estando dividida em duas partes principais, Antigo e Novo
Testamento, ambos escritos por ordem de Deus num período de 1.600 anos aproximadamente e por
cerca de 40 homens de estratigrafia distintas, os quais escreveram em lugares e em épocas
diferentes. São dois os propósitos das Escrituras Sagradas: revelar o próprio Deus e expressar a sua
vontade à humanidade.

O Senhor Jesus Cristo é o centro das Escrituras. Tudo o que precisamos saber sobre Deus e a
nossa redenção está suficientemente revelado em sua Palavra. Ela é o manual de Deus para toda a
humanidade, e suas instruções visam, também, à felicidade humana e o bem-estar espiritual e social
de todos os seres humanos.

O poder da Palavra de Deus. A Bíblia revela o seu poder de forma clara e inconfundível. !a
espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17). O seu poder é capaz de destruir as fortalezas
de Satanás, como também pode penetrar no mais íntimo do ser humano. O próprio Senhor Jesus
Cristo derrotou Satanás usando o poder das Escrituras Sagradas quando foi tentado por este no
deserto. Jesus evitou qualquer outro argumento, e disse apenas !está escrito”, e isso por três vezes

Os livros apócrifos e pseudoepígrafos.


Não reconhecemos a autoridade espiritual dos livros apócrifos, nem dos pseudoepígrafos, chamados
pelos católicos romanos, respectivamente, de deuterocanônicos e apócrifos. O Senhor Jesus fez
menção das Escrituras Sagradas dos seus dias, a Bíblia tripartida dos judeus, !Lei, Profetas e
Escritos”, e nelas não constam esses livros, pois nunca fizeram parte do Antigo Testamento dos
judeus. Os livros apócrifos apresentam erros históricos e geográficos, bem como anacronismos,
além de ensinarem doutrinas falsas e práticas divergentes das Escrituras inspiradas, a exemplo da
oração pelos mortos. Os pseudoepígrafos foram produzidos por autores anônimos e espúrios, que
atribuíram indevidamente sua autoria a profetas e apóstolos.

Mensagem. A Bíblia é, portanto, a mensagem clara, objetiva, entendível, completa e amorosa de


Deus, cujo alvo principal é, pela persuasão do Espírito Santo, levar-nos à redenção em Jesus Cristo.
Nós a interpretamos sob a orientação do Espírito Santo, observando as regras gramaticais e o
contexto histórico e literário. A Bíblia fornece-nos, ainda, o conhecimento essencial e indispensável
à nossa comunhão com o Pai Celeste e com o nosso próximo. Assim sendo, não necessitamos de
uma nova revelação extraordinária ou pretensamente canônica para a nossa salvação e o nosso
crescimento espiritual. !Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada
acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso” (Pv 30.5,6).
(SILVA, 2017).

SOBRE DEUS
CREMOS, professamos e ensinamos que Deus é o Supremo Ser, Criador do céu e da terra: !Porque
assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu”
(Is 45.18); que Ele é o Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo: ![...] para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31); que Ele é
Espírito doador e mantenedor de toda a vida: !O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-
poderoso me deu vida” (Jó 33.4); que Ele é o único Deus verdadeiro: !E a vida eterna é esta: que
conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3) e não há
outro além dEle: !Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim, não há deus [...] que fora de
mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro” (Is 45.5,6). (SILVA, 2017).

Sobre os atributos naturais. Deus é espírito: !Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o
adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24). Ele é eterno, nunca teve começo, princípio e nunca
terá fim: !O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos” (Dt
33.27), pois Ele existe por si mesmo: !como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao
Filho ter a vida em si mesmo” (Jo 5.26). Ele é Deus desde antes da fundação do mundo e subsiste
em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo: !Portanto, ide, ensinai todas as nações,
batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Deus é invisível. Espírito

não se compõe de matéria, não tem carne nem osso, pois é substância imaterial e invisível. !O qual
é imagem do Deus invisível” (Cl 1.15). Nenhum ser humano o viu nem o pode ver. Ele é imutável:
!Porque eu, o SENHOR, não mudo” (Ml 3.6); é o mesmo desde a eternidade. É um ser
transcendente (fora da criação) e imanente (relaciona-se com a criação), além de infinito: !Grande é
o nosso SENHOR e de grande poder; o seu entendimento é infinito” (Sl 147.5). Deus é um ser
pessoal. Ele tem consciência de si mesmo e possui poder de autodeterminação. A Bíblia mostra que
em Deus há os elementos constitutivos da personalidade, como intelecto, emoção e vontade, além
dos atributos como alguém que fala: !E disse Deus” (Gn 1.3); vê: !E viu Deus que era boa a luz”
(Gn 1.4); e ouve: !e tenho ouvido o seu clamor” (Êx 3.7). (SILVA, 2017).

Sobre os atributos de poder. As perfeições exclusivas de Deus, como a onipotência, a onisciência


e a onipresença, são elementos que comprovam a sua grandeza e infinitude. Deus é onipotente; Ele
é o Deus Todo-poderoso: !Porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37). O poder de Deus é
ilimitado, não há coisa alguma impossível para Ele. A sua vontade, porém, é determinada por sua
natureza santa e justa, pois Ele não pode ver o mal e nem praticá-lo: !Tu és tão puro de olhos, que
não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar” (Hc 1.13); nem pode mentir: !a qual Deus,
que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tt 1.2). (SILVA, 2017).

SOBRE A TRINDADE
CREMOS, professamos e ensinamos o monoteísmo bíblico, que Deus é uno em essência ou
substância, indivisível em natureza e que subsiste eternamente em três pessoas — o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, iguais em poder, glória e majestade e distintas em função, manifestação e aspecto:
!Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo” (Mt 28.19). As Escrituras Sagradas claramente revelam que a Trindade é real e verdadeira.
Uma só essência, substância, em três pessoas. Cada pessoa da santíssima Trindade possui todos os
atributos divinos — onipotência, onisciência, onipresença, soberania e eternidade. A Bíblia chama
textualmente de Deus cada uma delas; as Escrituras Sagradas, no entanto, afirmam que há um só
Deus e que Deus é um: !Todavia para nós há um só Deus” (1 Co 8.6); !mas Deus é um” (Gl 3.20);
!um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.6). (SILVA, 2017).

A unidade na trindade. A unidade de Deus não contradiz a doutrina da Trindade porque Deus não
é uma unidade absoluta, e sim uma unidade composta e dinâmica. Seu relacionamento com o Filho
e o Espírito Santo é desde a eternidade. O monoteísmo do Antigo Testamento não é absoluto e
permite a pluralidade na unidade: !E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança” (Gn 1.26); !Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de
nós” (Gn 3.22); !Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua” (Gn 11.7). Essa pluralidade na
unidade é vista também no profeta Isaías: !A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6.8). Mas
o Novo Testamento tornou explícito o que antes estava implícito no Antigo Testamento, mostrando
clara e diretamente as três pessoas associadas em unidade e igualdade, como a fórmula batismal em
Mateus 28.19 e em outras passagens: !Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há
diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o
mesmo Deus que opera tudo em todos” (1 Co 12.4- 6); e na bênção apostólica: !A graça do Senhor
Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!” (2
Co 13.13). Essa unidade de natureza reaparece mais adiante: !Há um só corpo e um só Espírito,
como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé,

um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.4-6);
e na obra da redenção: !Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para
a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas” (1 Pe 1.2).
Assim, o que estava implícito no Antigo Testamento é revelado explicitamente no Novo Testamento

e fica confirmado que a pluralidade na divindade é tríplice, como Jesus deixou claro ao ordenar o
batismo !em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). (SILVA, 2017).

Por Exemplo o Ovo. A casca do ovo, a gema e a clara tem atuações diferentes e podem ser
separadas. Porém mesmo separadas ainda são ovo. A casca ainda é ovo, a gema ainda é ovo e
a clara também. A gema não é a clara nem a casca, mas todos são do ovo. Da mesma forma na
trindade. Três com atuações deferentes mas que se tornam um em essência.

A função das três Pessoas da Trindade. É possível um membro da Trindade subordinar-se


voluntariamente a um ou aos dois outros membros, mas isso não significa ser inferior em essência.
Há uma absoluta igualdade dentro da Trindade, e nenhuma das três Pessoas está sujeita, por
natureza, à outra, como se houvesse uma hierarquia divina. Existe, sim, uma distinção de serviço. O
Pai possui a mesma essência divina das demais pessoas da Trindade. O Filho é gerado do Pai, e o
Espírito Santo procede do Pai e do Filho. O Pai proclamou as palavras criadoras, e o Filho
executou-as. O Pai planejou a redenção, e o Filho, ao ser enviado ao mundo, realizou-a. Quando o
Filho retornou ao céu, o Espírito Santo foi enviado pelo Pai e pelo Filho para ser o Consolador e
Ensinador. (SILVA, 2017).

SOBRE A IDENTIDADE DO SENHOR JESUS CRISTO


CREMOS, professamos e ensinamos que o Senhor Jesus Cristo é o Filho de Deus e o único
mediador entre Deus e os seres humanos, enviado pelo Pai para ser o Salvador do mundo,
verdadeiro homem e verdadeiro Deus: !e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos,
Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9.5). Cremos na concepção e no nascimento virginal de
nosso Senhor Jesus Cristo, conforme as Escrituras Sagradas e anunciado de antemão pelo profeta
Isaías, e que ele foi concebido pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria. Gerado do Espírito
Santo no ventre dela, nasceu e viveu sem pecado: !como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”
(Hb 4.15); que foi entregue nas mãos dos pecadores para ser crucificado pelos nossos pecados, mas

ressuscitou corporalmente dentre os mortos ao terceiro dia e ascendeu ao céu, onde está à direita do
Pai, e de onde intercede por nós e voltará para buscar a sua Igreja. (SILVA, 2017).

A humanidade de Cristo. As Escrituras Sagradas apresentam diversas características humanas em


Jesus. O relato de sua infância, o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual: !E crescia
Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens [...]. E o menino crescia
e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc 2.40,52). Ele
tornou-se homem para suprir a necessidade de salvação da humanidade. !E o Verbo se fez carne e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade” (Jo 1.14). A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade de Cristo: !E todo o
espírito que confessa que Jesus não veio em carne não é de Deus” (1 Jo 4.3). A humanidade de
Cristo está unida à sua divindade, pois Ele possui duas naturezas, e essa união mantém intactas as
propriedades de cada natureza (100% homem e 100% Deus). A encarnação do Senhor Jesus fez-se
necessária para satisfazer a justiça de Deus: o pecado entrou no mundo por um homem, Adão,
assim, tinha de ser vencido por um homem, Jesus. Em sua natureza humana, Jesus participou de
nossa fraqueza física e emocional, mas não de nossa fraqueza moral e espiritual. (SILVA, 2017).

A deidade absoluta de Jesus. A Bíblia afirma com frequência que Jesus é Deus: !No princípio, era
o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1); As Escrituras Sagradas revelam
os atributos divinos na pessoa de Jesus. Ele é eterno: !Porque um menino nos nasceu, um filho se
nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6); onipotente: !Eu sou o Alfa e o Ômega, o
princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1.8);
onipresente: !Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”
(Mt 18.20); e onisciente: !Agora, conhecemos que sabes tudo” (Jo 16.30). As suas obras revelam
também a sua divindade. Ele é o absoluto soberano e criador de todas as coisas. A morte e a
ressurreição corporal de Cristo são a viga mestra e o pilar da fé cristã. Esses eventos
distinguem o cristianismo de todas as religiões do mundo, pois o seu fundador continua vivo e
vive para sempre: !Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis
aqui estou vivo para todo o sempre” (Ap 1.17,18). Sem a sua morte, não haveria redenção: !E,
sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hb
5.9). Sem a ressurreição, não haveria esperança para a humanidade: !E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram
em Cristo estão perdidos” (1 Co 15.17,18). (SILVA, 2017). (Grifo nosso).

SOBRE O ESPÍRITO SANTO


CREMOS, professamos e ensinamos que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima
Trindade, Deus igual ao Pai e ao Filho. O Espírito Santo é da mesma substância, da mesma espécie,
de mesmo poder e glória do Pai e do Filho, pois é chamado de outro Consolador: !E eu rogarei ao
Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16). O Espírito
Santo não é uma parte da Divindade, mas, sim, Deus em toda a sua plenitude e, por isso mesmo, é
incriado, autoexistente e absolutamente autônomo: !o Espírito que provém de Deus” (1 Co 2.12),
Ele pertence à mesma essência e substância indivisível e eterna do Pai e do Filho. Os homens e os
anjos foram criados e dependem do Criador, mas Ele, o Espírito Santo, não depende de nada, pois
Ele é o Senhor: !o Senhor é o Espírito” (2 Co 3.17 – ARA). (SILVA, 2017).

O Consolador. O Senhor Jesus chama o Espírito Santo de o !Consolador”. O termo grego para
!Consolador” usado aqui é paráklētos, que significa !defensor, advogado, intercessor, auxiliador”.
Aparece como !advogado” quando aplicado ao Senhor Jesus: !Meus filhinhos, estas coisas vos
escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus
Cristo, o Justo” (1 Jo 2.1). Essa palavra era usada nas cortes de justiça para denotar um assistente
legal, um defensor, um advogado. O Senhor Jesus chamou o Espírito Santo de Paracleto; logo, não
pode ser Ele uma força impessoal. O Consolador é enviado pelo Pai em nome de Jesus para ensinar
os discípulos e fazê-los lembrar de tudo o que o Filho ensinou e para dEle testificar. Jesus disse aos
seus discípulos que estava voltando para o Pai, mas que continuaria cuidando da Igreja, pelo seu
Espírito Santo, o Paracleto, um como Ele, que teria o mesmo poder para preservar o seu povo: !E eu
rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16). A
palavra !outro” indica aqui alguém da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade.
(SILVA, 2017).

A personalidade do Espírito Santo. O Espírito Santo é uma pessoa. Sua personalidade está
presente em toda a Bíblia de maneira abundante e inconfundível. A Bíblia revela todos os elementos
constitutivos da personalidade do Espírito Santo, como intelecto, emoção e vontade. Ele reage a
certos atos praticados pelos seres humanos. Pedro obedeceu ao Espírito Santo. Ananias mentiu ao
Espírito Santo: !para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?” (At
5.3); Estêvão disse que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo: !vós sempre resistis ao
Espírito Santo” (At 7.51); os fariseus blasfemaram contra o Espírito Santo: !a blasfêmia contra o
Espírito não será perdoada aos homens” (Mt 12.31); e os cristãos são batizados também em seu
nome: !batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). O Espírito Santo
relaciona-se com os crentes de maneira pessoal, pois somente uma pessoa poderia agir como
mestre, consolador, santificador e guia. O Espírito Santo ensina, fala, guia em toda a verdade, julga,
ama, contende, convida e intercede. Ele é Deus, Ele é pessoal. (SILVA, 2017).

Os símbolos do Espírito Santo. Os principais símbolos são fogo, água, vento, óleo e pomba. Sua
ilustração como fogo mostra o seu papel similar, pois o fogo aquece, ilumina e espalha-se
purificando: !este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3.16). A água é indispensável
à vida. Ela lava, refresca e refrigera, e é isso que o Espírito Santo realiza na vida do crente. Jesus
disse: !Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isso
disse ele do Espírito” (Jo 7.37-39). A ação do vento é comparada à do Espírito Santo: !O vento
assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo
aquele que é nascido do Espírito” (Jo 3.8). O vento é invisível aos olhos humanos, assim como é um
mistério a obra regeneradora do Espírito Santo. O óleo ou azeite era usado para a luz, a unção e o
incensário, elementos apropriados para tipificar o Espírito Santo: !O Espírito do Senhor é sobre
mim, pois que me ungiu” (Lc 4.17); !como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e
com virtude” (At 10.38). Finalmente, temos a pomba como um dos símbolos do Espírito Santo.
João Batista disse: !e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba” (Lc
3.22). A pomba representa mansidão, brandura, simplicidade, pureza, amor, paz, longanimidade. A
expressão !em forma” revela que Ele desceu sobre Jesus numa aparência ou na figura de uma
pomba, e não que Ele seja uma pomba. (SILVA, 2017).

SOBRE O HOMEM
CREMOS, professamos e ensinamos que o homem é uma criação de Deus: !E formou o SENHOR
Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma
vivente” (Gn 2.7). A palavra !homem” no relato da criação em Gênesis 1 e 2 é adam, que aparece
depois como nome próprio do primeiro homem. O ser humano foi criado macho e fêmea: !E criou
Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
Trata- se de um ser inteligente e que foi capaz de dar nome aos animais; feito à semelhança de
Deus; um pouco menor do que os anjos; coroado de honra e de glória e dotado por Deus de livre-
arbítrio, ou seja, com liberdade de escolher entre o bem e o mal. Podemos afirmar que nenhuma
outra criatura foi feita como o homem, que é considerado a coroa da criação. Adão é o primeiro
homem, e dele e Eva veio toda a geração dos seres humanos que vivem sobre o planeta terra.
(SILVA, 2017).

A constituição humana. Entendemos que o ser humano é constituído de três substâncias. Essa
doutrina é chamada tricotomia. Cristo é apresentado nas Escrituras com essas três características
distintas e essenciais: !todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados
irrepreensíveis [...]” (1 Ts 5.23); ![...] e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas” (Hb 4.12). Em 1 Coríntios
2.14-16; 3.1-4, o apóstolo Paulo mostra o homem !natural”, termo que literalmente quer dizer
!pertencente à alma”, o homem carnal e o homem !espiritual”. Por essas passagens do Novo
Testamento, a natureza humana consiste numa parte externa, o corpo ou a carne, chamada !homem
exterior” e uma parte interna, denominada !homem interior”, composta do espírito e da alma.
(SILVA, 2017).

Os dois destinos. Ensinamos que, na morte física do ser humano, alma e espírito são separados do
corpo e que os cristãos que partiram desse mundo são chamados de !espíritos dos justos
aperfeiçoados” (Hb 12.23), e os demais, de !espíritos em prisão” (1 Pe 3.19). Mas esses espíritos
não ficam vagando no espaço e nem se comunicam com os vivos !aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27). Morte significa !separação”. Há apenas
dois destinos para os seres humanos, o Céu ou o Inferno. Deus tem um lugar preparado para os
salvos na sua morte, que é identificado de diversas maneiras: !uma casa não feita por mãos, eterna,
nos céus [...] nossa habitação, que é do céu” (2 Co 5.1,2); !habitar com o Senhor” (2 Co 5.8); !estar
com Cristo” (Fp 1.23). (SILVA, 2017).

SOBRE AS CRIATURAS ESPIRITUAIS


CREMOS, professamos e ensinamos que os anjos são uma ordem sobrenatural de seres celestiais
criados por Deus antes da fundação do mundo. Que eles são seres espirituais: !Não são, porventura,
todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a
salvação?” (Hb 1.14). O termo !anjo” significa !mensageiro”; nas línguas originais, hebraico e
grego, era usado para designar seres celestiais, seres terrestres, como os humanos e também para
designar os anjos maus. De todas as criaturas, os anjos e os homens possuem uma natureza racional
e espiritual que os torna superiores às demais criaturas irracionais. (SILVA, 2017).

Sua natureza. Os anjos são criaturas espirituais com poderes extraordinários e estão acima dos
seres humanos: !Enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder” (2 Pe 2.11); tem status
superior aos humanos, além de mais conhecimento. Todavia, são limitados, pois são criaturas e não

conheciam os planos eternos de Deus. Eles não são oniscientes. Eles recusam adoração; antes,
adoram a Deus e a Cristo. Os anjos são seres espirituais e invisíveis aos olhos humanos, mas podem
manifestar-se de forma visível de acordo com a vontade de Deus. Eles não possuem corpo físico ou
material, porém são apresentados como seres pessoais e morais. Suas aparições em forma humana
são aparências assumidas ocasionalmente em forma angelofânica. Apenas Gabriel e Miguel são
identificados por nome na Bíblia. Os anjos não estão sujeitos à morte e jamais deixarão de existir,
mas também não se reproduzem. (SILVA, 2017).

Seus ofícios. Os anjos são obedientes a Deus. Eles louvam e glorificam a Deus tanto no céu como
na terra, assim como aconteceu por ocasião do nascimento de Jesus. Eles intermediaram a entrega
da Lei no Monte Sinai. Estão presentes nos cultos e observam a nossa vida. Eles revelam e
comunicam a mensagem de Deus aos seres humanos. Há inúmeros fatos dessa natureza nas
Escrituras, como o anúncio a Zacarias sobre o nascimento de João Batista e a Maria, sobre o
nascimento do Senhor Jesus. Foram eles que anunciaram às mulheres a ressurreição de Jesus e
estiveram presentes na sua ascensão. Os anjos estão associados à vinda de Cristo, pois eles
acompanharão o Senhor Jesus na sua volta, que enviará os seus anjos para separar o trigo do joio e
para ajuntar os escolhidos no fim dos tempos: !E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de
trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade
dos céus” (Mt 24.31). Eles trabalham a favor dos que temem a Deus: um anjo livrou os apóstolos da
prisão; disse a Filipe para ir ao deserto e levou uma mensagem de Deus para Cornélio. São
guerreiros também, haja vista que em uma noite um só anjo matou 185 mil soldados Assírios. A
Bíblia mostra diversas vezes os anjos socorrendo os servos e as servas de Deus em suas lutas e
dificuldades. São eles que transportam os salvos ao seu destino final na sua morte. (SILVA, 2017).

A organização angelical. Os anjos acham-se organizados de forma hierárquica através de


graduações que revelam níveis de autoridade. Os arcanjos são maiorais dos anjos, como o prefixo
!arc” sugere. Os querubins fazem parte de uma ordem angelical e, no livro do profeta Ezequiel, eles
aparecem como criaturas simbólicas na aparência, com características humanas e animais. O termo
!querubim”, plural de kerub, na Bíblia Hebraica, vem de um verbo que quer dizer: !bendizer, louvar,
adorar”. Eles aparecem pela primeira vez na Bíblia como guardiões do jardim do Éden. Eles,
porém, representam a presença, a grandeza e a majestade de Deus. A Bíblia ensina que Deus habita
entre os querubins. Os serafins são outra ordem elevada de anjos parecida com os querubins. O
termo !serafim” significa !flamejantes, ardentes, brilhantes, refulgentes”. Eles estão diretamente
ligados ao serviço de adoração e louvor a Deus. (SILVA, 2017).

Os anjos decaídos. Eles foram criados por Deus e eram originalmente bons e, assim como o ser
humano, dotados de livre-arbítrio; porém, sob a direção de Satanás, eles pecaram e rebelaram-se
contra Deus, tornando-se maus. São identificados como !espíritos imundos”,"!espíritos malignos”,
!demônios”. Eles são espíritos maus desprovidos de corpos, capazes de possuir corpos humanos e
de animais. São as chamadas possessões demoníacas. Quem está sob influência de um demônio não
é senhor de si mesmo, e o espírito imundo leva a pessoa aonde quer e fala pelos seus lábios ou os
emudece. Há outras evidências dessas possessões, como mudez e surdez, cegueira, além de
convulsões. Quando a Bíblia fala sobre !espírito de enfermidade”, está fazendo referência a uma
ação demoníaca que pode provocar uma enfermidade e aprisionar as pessoas. As enfermidades nem
sempre são possessão maligna. Apesar de seus poderes sobrenaturais, os demônios nada podem
fazer diante do poder de Jesus de Nazaré e nem dos crentes fiéis em Jesus: !Sabemos que todo
aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si

mesmo, e o maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18). Além disso, nós recebemos autoridade para expulsá-
los em nome de Jesus. (SILVA, 2017).

O maioral dos demônios. Trata-se do inimigo de Deus e dos seres humanos, que a Bíblia chama de
Satanás, opositor, Diabo, Inimigo, Belzebu, príncipe dos demônios, Tentador, Grande Dragão, a
Antiga Serpente, Pai da mentira, entre outros. Ele foi criado perfeito e era !o selo da simetria e a
perfeição da sabedoria e da formosura” (Ez 28.12 ), mas o seu orgulho levou-o a considerar-se igual
a Deus: !Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14.14). E assim,
ele foi expulso do céu: !Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva!” (Is 14.12). Ele foi
expulso do céu com a legião de anjos que se rebelou junto com ele. O modus operandi dos
demônios e do seu maioral é a mentira, o erro e o engano. A mentira é uma das características da
natureza satânica. Jesus disse que o Diabo é o pai da mentira: ![...] ele foi homicida desde o
princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala
do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). Com o engano, ele começou as
suas atividades contra o ser humano. É com essa arma que ele e seus agentes seduzem as pessoas. O
poder de Deus sobre Satanás e seus demônios é total e absoluto. Jesus venceu o Diabo logo no
início do seu ministério terreno, e o Reino de Deus foi manifestado também pela expulsão de
demônios. Esses espíritos imundos conhecem a grandeza do poder de Jesus a ponto de nem mesmo
o maioral deles poder confrontá-lo. Jesus disse que Satanás já está julgado: !e do juízo, porque já o
príncipe deste mundo está julgado” (Jo 16.11), aguardando o dia do tormento eterno no lago de
fogo, tão temido pelos demônios. (SILVA, 2017).

SOBRE A SALVAÇÃO
CREMOS, professamos e ensinamos que a salvação é o livramento do poder da maldição do
pecado, e a restituição do homem à plena comunhão com Deus, a todos os que confessam a Jesus
Cristo como seu único Salvador pessoal, precedidos do perdão divino: !A este dão testemunho todos
os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At
10.43). Trata-se da restauração do relacionamento do ser humano com Deus por meio de Cristo:
!Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2 Co
5.19). Somente a fé na morte expiatória de Jesus e o arrependimento podem remir o pecador e levá-
lo ao Criador. Essa salvação é um ato da graça soberana de Deus pelo mérito de Jesus Cristo e não
vem das obras: !Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de
Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9). (SILVA, 2017).

Salvação para todas as pessoas. Deus enviou o seu amado Filho Jesus Cristo para morrer em
nosso lugar, providenciando-nos uma salvação eterna, completa e eficaz. A salvação está disponível
a todos os que creem. A graça divina tanto salva quanto nos preserva a alma neste mundo corrupto
e corruptor. A fé antecede a regeneração: !Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não
vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8); !Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado” (Mc 16.16). (SILVA, 2017).

A natureza da salvação. A salvação é-nos oferecida pela graça mediante a fé no sacrifício de Jesus
Cristo na cruz do Calvário. Ela é eterna, completa e eficaz. A salvação em Jesus Cristo não é um
mero assentimento intelectual, e sim um renascimento espiritual que se dá na vida do pecador
arrependido. No ato da aceitação, o pecador é imediata e simultaneamente salvo, justificado e
adotado como filho de Deus. A partir daí, entra no processo de santificação até a sua glorificação
final no dia de Cristo. !Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus,

que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo
Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.1,2). Juntamente com a salvação e a
justificação, o pecador arrependido recebe a adoção de filho de Deus. A partir desse momento, terá
ele um relacionamento mais íntimo com Deus, invocando-o não apenas como Criador, mas
principalmente como Pai. (SILVA, 2017).

SOBRE O BATISMO EM ÁGUAS


CREMOS, professamos e ensinamos que o batismo em águas é uma ordenança de Cristo para a sua
Igreja, dada por ordem específica do Senhor Jesus: !Portanto, ide, ensinai todas as nações,
batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Reconhecemos esse ato
como o testemunho público da experiência anterior, o novo nascimento, mediante a qual o crente
participa espiritualmente da morte e da ressurreição de Cristo: !Sepultados com ele no batismo, nele
também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2.12). É um ato
importante e repleto de significados espirituais, que é administrado pela Igreja ao crente, mediante
arrependimento e confissão de fé, onde quer que o evangelho seja pregado. Nós o efetuamos por
imersão do corpo inteiro uma única vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
A palavra !batismo” significa !mergulho, imersão”. As evidências do Novo Testamento não deixam
dúvida sobre esse procedimento. João Batista batizava em Enom: !porque havia ali muitas águas; e
vinham ali e eram batizados” (Jo 3.23). Quando o Senhor Jesus foi batizado, está escrito que, após o
ato, ele !saiu logo da água” (Mt 3.16). O batismo simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de
Cristo, deixando claro que se trata de uma prática imersionista. Trata-se de um ato público de fé no
qual, de modo simbólico, sepultamos a vida antiga e ressuscitamos com Cristo para uma nova vida.
(SILVA, 2017).

Batismo não é sinônimo de regeneração. O batismo não é salvação; somos salvos pela
graça mediante a fé. O contexto bíblico mostra que o batismo não salva: !Quem crer e for batizado
será salvo; mas quem não crer será condenado” (Mc 16.16). Não há menção de batismo na segunda
cláusula; isso mostra que a simples falta de fé leva à condenação, e não a falta de batismo. Nós
fomos batizados porque já somos salvos e não para sermos salvos. João Batista só batizava quem
manifestava !frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8; Lc 3.8). Assim sendo, é possível uma
salvação sem batismo, como aconteceu com o malfeitor crucificado ao lado do Senhor Jesus; o
malfeitor arrependeu-se e não teve tempo para ser batizado. O batismo é uma ordenança divina; é,
em si, um ato de compromisso e profissão de fé; é um ato público em confirmação daquilo que já
possuímos — a salvação pela fé em Jesus. (SILVA, 2017).

O batismo infantil. Não aceitamos nem praticamos o batismo infantil por não haver exemplo de
batismo de crianças nas Escrituras e por não ser o batismo um meio da graça salvadora, ou sinal e
selo da aliança. Também por não ser possível à criança ter consciência de pecado, condição
necessária para que ocorra arrependimento. As crianças, em estado pueril, não preenchem esses
requisitos. Cremos e ensinamos que o batismo é apenas para os que primeiramente se arrependem
dos seus pecados e creem em Jesus. Os candidatos ao batismo precisam exercer o arrependimento e
a fé. Esses fatos não deixam margem para o batismo infantil. (SILVA, 2017).

SOBRE A CEIA DO SENHOR


CREMOS, professamos e ensinamos que a Ceia do Senhor é o rito da comunhão e ilustra a
continuação da vida espiritual. Tal ordenança foi instituída diretamente pelo Senhor Jesus após a
refeição da Páscoa na companhia de seus discípulos: !Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu,

e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando
graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo
Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26.26-28). Desde então,
a Igreja vem celebrando esse memorial e proclamando a Nova Aliança. Esse !Novo Concerto” é
cumprimento das promessas divinas desde o Antigo Testamento. Instituída como memorial da
morte de Jesus até a sua vinda: !Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este
cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1 Co 11.26). A expressão !todas as vezes”
remete à continuidade. Temos aqui o passado, a morte de Jesus; o presente, a nossa comunhão com
Ele e com os irmãos; e o futuro, a sua volta. As palavras de Jesus, !Isto é o meu corpo” (Mt 26.26) e
!isto é o meu sangue” (Mt 26.28), mostram os dois elementos da Ceia do Senhor. Tendo Jesus
ministrado pessoalmente os dois elementos aos seus discípulos, fica cabalmente demonstrado que as
expressões !isto é o meu corpo” e !isto é o meu sangue” não são literais, mas referem-se a uma
linguagem metafórica. (SILVA, 2017).

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


CREMOS, professamos e ensinamos que o batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder
do alto: !E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém,
até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). É, também, uma promessa divina aos salvos:
!e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias” (At
2.18). Trata-se de uma experiência espiritual que ocorre após ou junto à regeneração, sendo
acompanhada da evidência física inicial do falar em outras línguas: !E todos foram cheios do
Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia
que falassem” (At 2.4). Nessa passagem, ser !cheio do Espírito” indica ser batizado no Espírito
Santo. O falar em línguas é a evidência inicial desse batismo, mas somente a evidência inicial, pois
há evidência contínua da presença especial do Espírito como o !fruto do Espírito” (Gl 5.22) e a
manifestação dos dons. O batismo no Espírito Santo é uma bênção resultante da obra de Cristo no
Calvário (SILVA, 2017).

SOBRE OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


CREMOS, professamos e ensinamos que os dons do Espírito Santo são atuais e presentes na vida da
Igreja. O batismo no Espírito Santo é um dom: !e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38) e é
para todos os crentes: !Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que
estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39); mas os dons do Espírito
Santo, ou !espirituais” na linguagem paulina: !Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que
sejais ignorantes” (1 Co 12.1) são restritos. Esses dons são capacitações especiais e sobrenaturais
concedidas pelo Espírito de Deus ao crente para serviço especial na execução dos propósitos
divinos por meio da Igreja: !Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (1
Co 12.7). São recursos sobrenaturais do Espírito Santo operados por meio dos seres humanos, os
crentes em Jesus, enquanto a Igreja estiver na terra, pois, no Céu, não precisaremos mais deles. É
por meio da Igreja que o Espírito Santo manifesta ao mundo o poder de Deus, usando os dons
espirituais. Eles são dados à Igreja para sua edificação espiritual, seu conforto e seu crescimento
espiritual. Os dons espirituais são vários, e nenhuma lista deles no Novo Testamento pretende ser
exaustiva; e nem mesmo existe a expressão !estes sãos os dons espirituais”. Em Romanos, aparece
uma lista deles, mas não são os mesmos da lista dos nove dons, exceto o dom de profecia, que
aparece em ambas as listas. Há outra lista que repete os dons de variedade de línguas e os dons de
curar. (SILVA, 2017).

Catolicismo Romano

A igreja católica tem sua origem atrelada ao ano 33 d.C. Isso porque toda ramificação do
Cristianismo costuma ligar sua origem a igreja fundada por Cristo após sua morte e ressureição. O
cristianismo era perseguido e combatido pelo império Romano. Cristãos eram mortos simplesmente
por professarem a fé em Cristo Jesus. Isso fazia com que os seus seguidores fossem fiéis e afastava
oportunistas. Uma vez que poderia ser morto quem fosse cristão, somente os fiéis verdadeiros
professariam essa religião. A perseguição garantia a pureza e a fortificação dos membros, pois os
próprios membros evitavam que heresias crescessem no meio deles, quanto mais a igreja era
perseguida mais ela se fortalecia.

O princípio da decadência começa quanto surge o imperador Romano Constantino, que no século
IV, ano de 312 d.C. declara o cristianismo como a religião oficial do império. O que era para ser o
triunfo do cristianismo passa a ser o início do fim. Constantino Convocou um concílio em Niceia
para resolver problemas doutrinários gerados por alguns segmentos da igreja e nesse concílio foi
estabelecido o “credo dos Apóstolos”.

Ao declarar o cristianismo como religião oficial do império, Constantino gerou uma “conversão”
em massa. Milhares de pessoas foram batizadas e recebidas como membro sem ter passado por um
verdadeiro arrependimento e uma real conversão bíblica. A antiga religião pura e forte passa a ser
adulterada e fraca. Vários pagãos introduzem seus deuses dizendo ser o mesmo Deus adorado pelos
cristãos. Agora homens buscam posições através de cargos na igreja para se destacar e ascender
socialmente.

ORIGEM DO PAPADO

A posição de líder da igreja era ocupada pelo imperador, unindo-se duas lideranças em uma pessoa,
o imperador e o pontífice de Roma. Porém o imperador Graciliano se negou a ser o líder da igreja,
sendo assim, no ano de 378 foi nomeado para o cargo o então Bispo da igreja de Roma, Dâmaso.
Depois disso "O sacerdote, o altar, a missa e as imagens de escultura assumiram papel de
preponderância no culto” (OLIVEIRA, 2018).

DIVISÃO ENTRE CATOLICISMO ROMANO E ORTODOXO

No ano de 1054 houve o rompimento entre a igreja ocidental, romana e a igreja oriental, ortodoxa.
A ocidental passou a ser sediada em Roma e a oriental em Constantinopla, atual Istambul na
Turquia. “A igreja oriental guardou a primazia sobre os patriarcados de Jerusalém, Antioquia e
Alexandria”. (OLIVEIRA, 2018).

A paganização da Igreja Católica foi um processo gradual e longo, como


podemos observar a seguir:

SÉCULO ANO DOGMA OU CERIMÔNIA

I-II 33-196 Nesse período a igreja se manteve el e não aceitou nenhuma


doutrina anti-bíblica.

II 197 Ze no, Bispo de Roma, começa um movimento herético contra a


divindade de Cristo

III 270 Origem da vida monástica no Egito, por Santo Antonio.

IV 370 Culto dos santos profesado por Basílio de Cesareia. Primeiros


indícios de incensários, paramentos e altares nas igrejas

IV 400 Orações pelos mortos e sinal da cruz feita no ar

VI 593 O dogma do purgatório começa a ser ensinado

VI 600 O Latim passa a ser a língua o cial nas celebrações litúrgicas

VIII 758 A con ssão auricular é introduzida

VIII 789 Início do culto das imagens e das relíquias

IX 819 A festa da Assuncão de Maria é observada pela primeira vez

IX 880 Canonização dos santos

X 998 Estabelecimento do dia de nados e da quaresma

X 1000 Cânom da missa

XI 1074 Proíbe-se o casamento para os sacerdotes

XI 1075 Sacerdotes casados devem divorciar-se, compulsoriamente cada


um de sua esposa.

XI 1095 Indulgências plenárias

XI 1100 Introduzem-se na igreja o pagamento da missa e o culto aos anjos

XII 1115 A con ssão é transformada em artigo de fé

XII 1160 Estabelecido os 7 sacramentos

XII 1186 O concílio de Verona estabelece a “Santa Inquisição”.

XII 1190 Estabelecida a venda de indulgencias

XII 1200 Uso do rosário


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SÉCULO ANO DOGMA OU CERIMÔNIA

XIII 1220 Adoração à hóstia

XIII 1229 Proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia

XIV 1303 A Igreja Católica e Apostólica Romana é proclamada como sendo a


única verdadeira e somente nela o homem pode encontrar a
salvação.

XIV 1311 Procissão do santíssimo sacramento e oração da ave maria

XV 1414 Uso do calice ca restrito ao sacerdote durante a comunhão

XV 1439 Os 7 sacramentos e o purgatório é transformado em artigos de fé

XVI 1546 Conferida à tradição autoridade igual à da Bíblia

XVI 1573 Estabelecida a canonicidade dos livros apócrifos

XIX 1864 Declaração da autoridade temporal do papa

XIX 1870 Declaração da infalibilidade papal

XX 1950 Assunção de Maria é transformada em artigo de fé

Alguns dados registrados são apenas aproximados. Pois muitas vezes essas doutrinas eram
discutidas durante séculos. Exemplo disso é o dogma do purgatório introduzido em 593, mas só
declarado artigo de fé no ano de 1439 .(OLIVEIRA, 2018)

Existem outros grandes absurdos defendidos pela igreja católica que analisaremos melhor a seguir.
Dois deles envolvendo o apóstolo Pedro.

PEDRO O FUNDAMENTO DA IGREJA

A igreja católica considera Pedro a pedra fundamental em que Jesus Cristo edificou sua igreja.
Fazem uma interpretação errada de Mateus 16: 15-19.

"E vocês? ", perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou? "Simão Pedro respondeu: "Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto
não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que
você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-
la. Mateus 16: 15-19 (NVI).

O substantivo feminino “petras” designa do grego uma rocha grande e firme. Já o substantivo
“petros” é aplicado geralmente a pequenos blocos rochosos, móveis, bem como a pedras pequenas,
tais como a pedra de arremesso. Pedro é “petros” = bloco rochoso e móvel e não “petra” = rocha
grande e firme. Portanto, uma igreja sobre a qual as portas do inferno não prevalecerão não poderia
repousar sobre Pedro. (OLIVEIRA, 2018).

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Jesus é a pedra ! “ edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus
Cristo como pedra angular,” Efésios 2:20 (NVI)

PEDRO PRIMEIRO PAPA

Por conta do erro de interpretação da passagem de Mateus 16, os católicos passaram a crer que
Pedro era o “ príncipe dos apóstolos”. E lhe deram papel de liderança suprema aos demais. Notem
que biblicamente Pedro teve um papel de liderança em Jerusalém mas nunca uma liderança absoluta
como a igreja católica defende. Pedro exercia liderança assim como Tiago também exercia, e João.
Outra prova de que a liderança de Pedro não era absoluta como a de um papa é que Paulo o
questiona e o repreende publicamente ao fazer diferenciação entre gentios e judeus. (Gálatas
2:11-21). Pedro se realmente fosse um papa seria um papa diferente dos padrões, pois ele era pobre
(Atos 3:6); era casado (Mt 8:14-15); e era um homem repreensível (Gl 2:11-21), coisa que os papas
não são, pois são irrepreensíveis e infalíveis desde 1870 (ver na tabela “Declaração da infalibilidade
papal”). A infalibilidade papal é o dogma católico de que o Papa está sempre certo em suas
deliberações.

O PURGATÓRIO

Talvez de todos os absurdos da igreja católica, a sua maior heresia e distorção da verdade seja o
ensino do purgatório. Pois não se encontra base para sustentá-lo na bíblia nem nos ensinos cristãos.
Sua base está atrelada ao budismo e a outros ensinos religiosos da antiguidade. Até a época do papa
Gregório I esse ensino não era um ensino católico.

“ Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador à crença, então corrente, de que havia um
lugar entre céu e o inferno, para onde eram enviadas as almas daqueles que não eram tão maus, a
ponto de merecerem o inferno, mas também, não eram tão bons, a ponto de merecerem o céu.
Assim surgiu a crença de que o fogo do purgatório tem poder de purificar a alma de todas as
escórias, até faze-las apta a se encontrar com Deus” . (OLIVEIRA, 2018).

O grande perigo do purgatório é que ele reduz o sacrifício expiatório de Cristo por nós na cruz. Pois
o purgatório afirma que somente o sacrifício de Jesus na cruz não é o bastante. É necessário um
tempo ainda no purgatório até estar totalmente limpo e pronto para acessar os céus. “ Se, porém,
andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu
Filho, nos purifica de todo pecado.” 1 João 1:7 (Grifo nosso). Repare o que a Bíblia nos diz, que o
sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado, ela não purifica pela metade como diz a doutrina do
purgatório. O sangue de Jesus no purifica de TODO O PECADO !!!

A VIRGEM MARIA

Além das distorções envolvendo o apóstolo Pedro, outra personagem famosa da Bíblia que é alvo
das heresias da igreja católica é a mãe de Jesus, Maria. Maria tem seu nome citado dezessete vezes
no Novo Testamento. A maioria das informações que temos registradas sobre ela na Bíblia são na
verdade informações sobre Cristo, revelando a divindade de Cristo, qual sua missão e os
cumprimentos proféticos da vinda de Jesus.

O pastor Matheus Soares em sua Enciclopédia diz sobre Maria: “ Maria vivia numa vila chamada
Nazaré, localizada ao sul da Galileia. Era noiva de José, um homem - ou jovem - temente a Deus.
Ele também viva em Nazaré (Mt 1:18). Sua origem humilde e pobre é praticamente inquestionável
(ninguém de origem abastada viveria em Nazaré)” (SOARES, 2018) . A vila ou cidade de onde
jesus veio era um lugar tão inóspito e ruim que quando Filipe vai falar de Jesus para Natanael esse o
contraria e diz “ pode vir alguma coisa boa de Nazaré ? (Jo 1:46 - ACF).

A teologia católica, através do concilio do vaticano II, que fora convocado no dia 25 de Dezembro
de 1961, decreta que: “ Os fiéis devem venerar a memória primeiramente da gloriosa sempre
Virgem Maria, mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Grifo nosso). Analisemos o trecho
em destaque que lemos, “ a sempre virgem”. A igreja católica defende que Maria permaneceu
sempre virgem, o que não é verdade, haja visto que Maria teve outros filhos após Jesus (Jo 2:12; Mt
12:46; Mc 3:31; Lc 8:19). Por diversas vezes vemos na bíblia a família de Jesus sendo citada (sua
mãe e seus irmãos) o que prova que Maria teve filhos com José. O que impossibilita que ela seja
sempre virgem.

Compêndio Vaticano II, em sua página 109, declara Maria como mediadora e intercessora: “ A
Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, auxiliadora,
adjutriz, Medianeira”. Maria é considerada a intercessora entre os pecadores e Deus, ela ajudaria as
almas entrarem no céu. Porém a Bíblia é clara em declarar que existe somente um mediador
entre Deus e os homens e se trata de Jesus Cristo. “ Pois há um só Deus e um só mediador
entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,” (1 Tm 2:5). “ Se, todavia, alguém pecar,
temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 Jo 2:1).

OS LIVROS APÓCRIFOS

De acordo com o pastor Raimundo de Oliveira: “ A palavra ‘apócrifo’, literalmente significa


‘oculto’. Porém, no decorrer dos tempos e em razão do uso, o termo já não tem o sentido de ‘oculto’
mas de ‘espúrio’, isto é: ‘não puro’.” (OLIVEIRA, 2018). Resumidamente os livros apócrifos são
livros escritos sem a inspiração divina, contendo erros teológicos e por pessoas que não
reconheciam Jesus como o Cristo, em alguns casos. São escritos que não são reconhecidos pelos
primeiros cristãos e nem pelos judeus como canônicos.

O que os define como apócrifos ? Existe algo chamado de prova de canonicidade. São requisitos
que o livro deve passar para ser considerado canônico. Todos os livros da nossa Bíblia passaram por
essa prova, já os apócrifos não.

Os apócrifos da igreja católica nunca fizeram parte do cânon hebraico. Eles nunca foram citados no
Antigo Testamento. Josefo, um grande historiador Judeu contemporâneo de Jesus nunca citou esses
livros em seus escritos. Nenhum deles demonstra ou reclama inspiração divina para si. Eles contêm
erros históricos, geográficos e cronológicos. Eles ensinam e apoiam doutrinas que são contrárias às
escrituras. Seu nível espiritual e moral deixa muito a desejar. Jesus não os cita em seus discursos,
diferente do livro de Isaías, que Jesus por diversas vezes citou e pregou. Os apóstolos e escritores
dos Evangelhos, das Epístolas e do Apocalipse, não se referem a eles em seus escritos.

Espiritismo

“ O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo hoje. O Brasil,
particularmente, detém o triste recorde de ser o maior reduto espiritista do mundo. O seu
crescimento se dá, em grande parte, devido ao fascínio que os seus ensinos exercem sobre as
mentes das pessoas desprovidas do verdadeiro conhecimento, e alienadas de Deus.” (OLIVEIRA,
2018).

Tudo começou com duas crianças de doze e dez anos. Que começaram a ouvir ruídos e barulhos
que vinham de sua casa e começaram a se comunicar com o autor desses ruídos, que respondia as
perguntas delas com um número de pancadas. Esses acontecimentos receberam ampla cobertura dos
meios de comunicação da época, o que gerou um rápido crescimento por toda a América do Norte.
“Na época, outros países da Europa também foram visitados com sucesso pelos espíritas norte-
americanos. Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritas (…) Tomou o
pseudônimo Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome.
Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de
1856. Um ano depois publicou o Livro dos espíritos, que muito contribuiu na propaganda
espiritista” (OLIVEIRA, 2018). Ele é considerado o pai do espiritismo mundial e introduziu a essa
heresia a ideia da reencarnação.

O espiritismo é subdividido em quatro principais categorias (comum, científico, kardecista e o


baixo) e essas categorias tem diversas subdivisões. Vejamos abaixo algumas das subdivisões do
espiritismo:

ESPIRITISMO COMUM ESPIRITISMO CIENTÍFICO BAIXO ESPIRITISMO

QUIROMANCIA - Adivinhação ECLETISMO - Sistema losó co VODU - Culto de origem


pelas linhas das mãos dos que não seguem sistema animista, dos negros antilhanos.
algum. Escolhendo cada um a Praticado principalmente no
parte que lhe parece verdade. Haiti.

CARTOMANCIA - Adivinhação ESOTERISMO - Doutrina que CANDOMBLÉ - Religião dos


pela combinação de cartas preconiza que o ensino da negros iorubá, na Bahia
verdade deve reservar-se a um
número restrito de iniciados.

GRAFOLOGIA - Analise da TEOSOFISMO - Tem por objetivo UMBANDA - Designação dos


personalidade pela análise da a união do homem com Deus, cultos afro-brasileiros, que se
escrita através da elevação progressista confundem com os da macumba
do espírito até a iluminação e do candomblé
completa.

HIDROMANCIA - Adivinhação QUIMBANDA - Ritual da


por meio da água macumba que se confunde com
os da umbanda

ASTROLOGIA - Especialmente MACUMBA - derivado do


os signos candomblé, com elementos de
várias religiões africanas e do
catolicismo

(OLIVEIRA, 2018).

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Como o espiritismo kardecista é o mais comum e mais praticado no Brasil iremos vê-lo mais
profundamente e rebater as suas crenças com a palavra de Deus, a Bíblia.

No Kardecismo existem as seguintes teses: “1- Possibilidade de comunicação com espíritos


desencarnados; 2- Crença da reencarnação; 3- Crença de que ninguém pode impedir o homem de
sofrer as consequências de seus atos; 4 - Pluralidade dos mundos habitados; 5- A caridade é virtude
única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos; 6- Deus embora exista é um ser impessoal,
vivendo em um mundo longínquo; 7- Mais perto dos homens estão os “ espíritos guias”; 8- Jesus
foi um médium e reformador judeu, nada mais que isso.” (OLIVEIRA, 2018).

TEORIA DA REENCARNAÇÃO

Essa teoria é a base do espiritismo, sem ela não poderá existir espiritismo. E veremos a seguir como
ela é fraca e facilmente refutada com a Bíblia. Sobre essa teoria Allan Kardec escreveu: “ A
reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressureição… A reencarnação é a volta
da alma, ou espírito, à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem
de comum com o antigo.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, pp. 24,25).

A BÍBLIA NEGA A REENCARNAÇÃO

A Bíblia jamais citou ou fez referência a palavra reencarnação. Ao contrário, a Bíblia fala sobre a
ressureição, que consiste em trazer de volta à vida aquele que morreu. “No latim, ressurreição é o
ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se. Biblicamente, entende-se o termo ressureição como o
mesmo que ressurgir dos mortos.” (OLIVEIRA, 2018). Temos diversos exemplos da ressureição na
Bíblia. A ressureição é completamente diferente da reencarnação, a ressureição traz de volta a vida
uma pessoa que morreu. Ela volta para o mesmo corpo em que morreu, reassumindo a mesma vida
que perdera. Algo que é completamente diferente da reencarnação.

Temos sete casos de ressureição na Bíblia. “ Por ordem são: 1- O filho da viúva de Serepta (1 Rs 17
: 19-22); 2- O filho da Sunamita (2 Rs 4 : 32-35); 3- O defunto que foi lançado na cova de Eliseu (2
Rs 13 : 21); 4- A filha de Jairo (Mc 5 : 21-23; 35-43); 5- O filho da viúva de Naim (Lc 7 : 11-17); 6-
Lázaro (Jo 11); Dorcas (At 9 : 36-43).” (OLIVEIRA, 2018). A ressureição de Jesus é um caso à
parte, visto que, diferente das demais ressurreições Cristo não enfrentou a morte, Ele está
vivo, está a destra de Deus ressurrecto (At 7 : 55).

JESUS LÁZARO

Os soldados testemunharam que estava morto (Jo Estava morto (Jo 11:14)
19:33)

José de Arimateia e Nicodemos o sepultaram (Jo Estava sepultado havia quatro dias (Jo 11:17)
19: 38-42)

Ressuscitou no primeiro dia da semana (Lc 24:6) Já cheirava mal (Jo 11:39)

JESUS LÁZARO

Mesmo após ressuscitado ainda tinha as marcas Ressuscitou com o mesmo corpo e com a mesma
nas mãos, para mostrar que seu corpo, agora vivo, aparência, que possuía antes de morrer (Jo 11:44)
era o mesmo no qual sofrera a cruci cação,
porém, glori cado (Lc 24:39; Jo 20:27).

Invocação dos Mortos

Outro pilar de fundamentação do espiritismo é a invocação dos mortos. Além da reencarnação


temos a invocação de mortos como bases do espiritismo e de toda fraude espiritista. Temos uma
clara recomendação de Deus ao seu povo, para ser contrario a todos adivinhos e pessoas que
conversassem com mortos. Deus foi claro com seu povo que ao entrar em Canaã deveriam ser
anátemas a essas práticas. “ Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não
aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça
passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro,
nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o
SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus.
Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o
SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa” (Dt 18 : 9-14). (Grifo nosso). Claramente Deus se opõe
e condena aqueles que praticam tais coisas e deixa claro para seu povo se opor a isso e não aprender
essas coisas (“não aprenderás a fazer”).

Analisemos a seguir alguns passagens que reforçam o estado dos mortos: “Tal como a nuvem se
desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa,
nem o lugar onde habita o conhecerá jamais.” (Jó 7 : 9-10); “Para aquele que está entre os vivos há
esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. Porque os vivos sabem que hão de
morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a
sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm
eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Ec 9 : 4-6); “A sepultura não te pode
louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos,
somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua
fidelidade.” (Is 38 :18-19).

Em Atos vemos que uma mulher que era possessa por espíritos malignos adivinhadores e dava
grande lucro aos seus senhores. Como pudemos ver anteriormente, se trata de uma das vertentes do
espiritismo clássico, as adivinhações. Ao se deparar com isso Paulo expulsa o demônio que a
possuía causando grande prejuízo aos seus senhores. “Aconteceu que, indo nós para o lugar de
oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava
grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são
servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias.
Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando:
retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu.” (At 16 : 16-18). Os diálogos com os mortos ou as
adivinhações nada mais é do que conversa com demônios e espíritos enganadores e adivinhos que
se passam por pessoas mortas ou reencarnados. O seu objetivo é enganar as pessoas, levarem elas a
perdição e a destruição, as afastarem do verdadeiro evangelho, as afastarem de Jesus Cristo.
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O Adventismo do sétimo dia

Dentre aquelas já citadas até aqui, talvez o Adventismo seja a mais perigosa seita e heresia. Seus
ensinos sutis e a sua semelhança com a Bíblia fazem com que pessoas desinformadas caiam aos
montes em seus ensinos heréticos. Surgiu de um erro teológico, uma interpretação errada de Daniel
8:14: “ Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” (Dn
8:14). “ Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova York, nos Estados Unidos
(…) Calculando que cada um dos 2300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller
tomou o regresso de Esdras do cativeiro no ano 457 a.C. como ponto de partida para o cálculo de
que Cristo voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1834.” (OLIVEIRA, 2018).

Muitos crentes aderiram essas previsões e venderam casas, doaram bens, se livraram de tudo que
era material para aguardar a vinda de Cristo. No dia 21 de março de 1834 chegou o dia esperado,
porém nada aconteceu. “ Revisando seus cálculos, Miller concluiu que havia errado por um ano, e
anunciou que Cristo voltaria no dia 21 de março do ano seguinte, ou seja, de 1834. Porém ao chegar
essa data Miller e seus seguidores, um número aproximado de 100 mil, sofreram nova decepção.
Uma vez mais Miller fez um novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro
daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou também.” (OLIVEIRA, 2018).

Guilherme Miller reconhece seu erro e escreve sobre ele: “Acerca da falha da minha data expresso
francamente meu desapontamento… Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora,
dizer que não erramos, é desonesto!” (A história da Mensagem Adventista, p. 410).

Mesmo Miller tendo abandonado a ideia por completo existiam grupos que queriam continuar, pois
haviam aproximadamente 100 mil pessoas que creram nas previsões de Miller, um número
expressivo para época. Miller porém foi contra esse movimento novo e se manteve cristão e batista
até a sua morte em 1849.

Novas Tendências

Dos quase cem mil seguidores, três se reuniram para criar um igreja e dar sequência ao movimento
iniciado por Miller. O objetivo era criar uma igreja baseada em uma nova interpretação da
mensagem de Miller. “ Essa nova interpretação surgiu de uma ‘revelação’ de Hiram Edson,
fervoroso discípulo e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava equivocado em relação a
data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local. Disse ele que na data profetizada por Miller,
Cristo havia entrado no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali.”
(OLIVEIRA, 2018). Sobre essa nova “revelação” Miller declarou: “Não tenho confiança alguma
nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da
graça foi fechada; e que em seguida a sétima trombeta tocou, ou que foi de algum modo o
cumprimento de sua vinda”. (A história da Mensagem Adventista, p.412).

Dos três grupos que apoiaram a nova "Revelação" de Hiram Edson, dois contribuíram
significativamente para a formação da seita conhecida hoje como Igreja Adventista do Sétimo Dia.
“ O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o sábado, em vez do domingo. O
segundo grupo dava muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre

os seus membros a senhora Helen Harmon (mais tarde senhora Helen White) que dizia ter o dom de
profecia.” (OLIVEIRA, 2018).

Guarda do Sábado

Uma das principais controvérsias da doutrina do Adventismo e de outras seitas, como Testemunhas
de Jeová, é a questão da guarda do sábado. Essas seitas adotam símbolos e costumes judaicos como
forma de comprovação e aprovação de sua seita. Inclusive os Adventistas se consideram a
descendência da igreja Judaica, no antigo testamento a igreja escolhida eram os judeus e no novo
testamento, os Adventistas. Atualmente muitas igrejas neopentecostais estão se tornando judaizantes
assim como as supracitadas seitas e adotando símbolos e regras do judaísmo para si. Paulo foi
incisivo quando confrontou Pedro em Antioquia justamente contra essa prática judaizante, de querer
impor aos cristãos que seguissem as leis dos judeus. Pedro diz aos Gálatas:

“ Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível.
Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém,
chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais
judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação
deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a
Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que
obrigas os gentios a viverem como judeus? Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os
gentios, sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em
Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo
e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Mas se, procurando ser
justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo
ministro do pecado? Certo que não! Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me
constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus.
Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou
por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo
em vão.” (Gálatas 2 : 11-21).

O adventismo não aceita o domingo como dia de repouso. Para eles somente o sábado deve ser
observado. Inclusive levam essa doutrina a um nível salvífico. “Helen White ensina que a
observância do sábado é o selo de Deus; enquanto que o domingo será o selo do Anticristo.”
(OLIVEIRA, 2018).

Nossa declaração de fé traz uma revelação importante sobre a guarda do sábado: “ A guarda do
sábado é o único preceito do Decálogo não repetido no Novo Testamento para ser observado pelo
cristão: !Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou
da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16). O sábado é um preceito cerimonial, pois é colocado no
mesmo nível do ritual do templo. Os sacerdotes podiam violar o sábado e ficar sem culpa. De igual
modo, o sábado é posto em pé de igualdade com os preceitos dietéticos. Para nós, o dia do culto é o
sábado cristão, o domingo, termo que significa !dia do Senhor”, pois, nesse dia, o Senhor Jesus
ressuscitou dentre os mortos. O primeiro culto cristão aconteceu no domingo: !Chegada, pois, a
tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos

judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” (Jo
20.19). Esse dia foi instituído sem decreto e sem norma legal como o dia de culto pelos primeiros
cristãos desde os dias apostólicos: !No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para
partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à
meia-noite” (At 20.7). Por essa razão, nós estamos desobrigados do quarto mandamento.” (SILVA,
2017).

Jesus curava e operava milagres aos sábados o que gerou uma revolta entre os fariseus:

“Aconteceu que, ao entrar ele num sábado na casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis
que o estavam observando. Ora, diante dele se achava um homem hidrópico. Então, Jesus,
dirigindo-se aos intérpretes da Lei e aos fariseus, perguntou-lhes: É ou não é lícito curar no sábado?
Eles, porém, nada disseram. E, tomando-o, o curou e o despediu. A seguir, lhes perguntou: Qual de
vós, se o filho ou o boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado? A isto nada
puderam responder.” (Lucas 14 : 1 - 6).

“ E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do
sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.” (Marcos 2 : 27 - 28).

“Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imediatamente, o homem se viu curado
e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado. Por isso, disseram os judeus ao que fora
curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito. Ao que ele lhes respondeu: O mesmo que
me curou me disse: Toma o teu leito e anda.” (João 5 : 8 - 11).

Os Dez mandamentos no novo testamento:

ANTIGO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO

“Não terás outros deuses diante de mim” (Êx. 20:3) “… vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a
terra…” (At. 14:15)

“ Não farás para ti imagem de escultura” (Êx. 20:4) “ Filinhos, guardai-vos dos ídolos” ( 1 Jo. 5:21)

“ Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em “ … não jureis nem pelo Céu, nem pela terra” (Tg.
vão” (Êx. 20:7) 5:12)

“Lembra-te do dia do sábado, para o santi car” NÃO REPETE NO NOVO TESTAMENTO !
(Êx. 20:8)

“ Honra a teu pai e a tua mãe” (Êx. 20:12) “Filhos, obedecei a vossos pais” (Ef. 6:1)

“ Não matarás” (Êx. 20:13) “ Não matarás” (Rm. 13:9)

“ Não adulterarás” (Êx. 20:14) “Não adulterarás” (Rm. 13:9)

“Não furtarás” (Êx. 20:15) “Não furtarás” (Rm. 13:9)

“Não dirás falso testemunho” (Êx. 20:16) “Não mintais uns aos outros” (Cl 3:9)

“ Não cobiçarás” (Êx. 20:17) “ Não cobiçarás” (Rm. 13:9)

(OLIVEIRA, 2018)

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DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO:

Além do sábado a seita adventista tem outras doutrinas tão peculiares que chegam a ser cômicas em
alguns casos. Como a crença em outros planetas e seres. De acordo com a principal “profetiza” do
movimento existem diversos planetas. E Deus em todos eles colocou o jardim do Éden, porém,
somente no planeta Terra, o Adão e Eva daqui caíram. Nos demais planetas eles seguem sem comer
o fruto. E ainda esses seres extraterrestres assistem e torcem para os santos aqui da terra. E no
grande banquete iremos todos comemorar juntos.

No livro Primeiros Escritos, Ellen White não apenas teve visões dos planetas, mas também falou
com alienígenas que conheciam a Terra e obedeciam estritamente aos mandamentos de Deus: !O
Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram me dadas asas e um anjo me
acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo e os pássaros
gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos
e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus e seu semblante irradiava santa alegria, que
era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais
formosos que os da Terra. A resposta foi: #Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de
Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da Terra$. Vi, então, duas árvores. Uma
se assemelhava muito à árvore da vida, existente na cidade. O fruto de ambas tinha belo aspecto,
mas o de uma delas não era permitido comer. Tinham a faculdade de comer de ambas, mas era-lhes
vedado comer de uma. Então, meu anjo assistente me disse: #Ninguém aqui provou da árvore
proibida; se, porém, comessem, cairiam’”. (White, E. G. Primeiros Escritos. Ellen G. White Estate,
Inc., 2007, p. 60-61).

No livro Patriarcas e Profetas, Ellen White afirma: !Os santos habitantes de outros mundos
estavam a observar com o mais profundo interesse os acontecimentos que se desenrolavam na
Terra. Na condição do mundo que existira antes do dilúvio, viram o exemplo dos resultados da
administração que Lúcifer se esforçara por estabelecer no céu, rejeitando a autoridade de Cristo, e
pondo à parte a lei de Deus”. (White, E. G. Patriarcas e Profetas. Ellen G. White Estate, Inc., 2007,
p. 53.)

O ESTADO DA ALMA PÓS MORTE:

“O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de
inatividade e de inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a ressureição, os mortos dormem.”
(OLIVEIRA, 2018). Esse ensino é totalmente contrário aos ensinos das escrituras em diversas
passagens. Como Lucas 16 : 22-30 e Apocalipse 6 : 9-10. Em lucas 16 temos o registro da história
do rico e Lázaro. E lá podemos ver algumas atitudes do Lázaro e do rico após a morte, Lázaro no
seio de Abraão e o rico no Hades.

A passagem de Lucas 16 descreve as seguinte atitudes do rico no inferno: Levantou os olhos e viu
Lázaro no seio de Abraão (v.23); clamou por misericórdia (v.24); teve sede (v.24); sentiu-se
atormentado (v.24); rogou em favor dos seus irmãos (v.27); ainda tinha seus irmãos na lembrança
(v.28); persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30). (OLIVEIRA, 2018).

A passagem de Apocalipse 6 também fala sobre o estado pós morte dos mártires. “ … as almas
daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que
sustentavam.” No versículo 10, do capítulo 6 de Apocalipse João diz que as almas: Clamavam com
grande voz; inquiriam o Senhor; reconheceram a soberania do Senhor; lembravam de
acontecimentos da terra; clamavam por vingança divina contra os ímpios. (OLIVEIRA, 2018).

Todas as vezes que na Bíblia aparecem as expressões “dormir” ou “sono”, fazem referência à morte.
“ Àqueles que dormem”, são os que morreram. Quando o ladrão da cruz reconheceu a divindade de
Jesus e Jesus lhe disse: “hoje estarás comigo no paraíso”, provam a consciência da alma após a
morte.

O DESTINO FINAL DOS ÍMPIOS

O Adventismo defende a aniquilação total dos ímpio e de Satanás, que serão exterminados para
nunca mais existirem, quando na verdade as escrituras defendem que os ímpios ressuscitarão para
vergonha e horror eternos.

Ao lermos Daniel 12:2 e Mateus 25:46 temos a certeza de que: 1- os justos ressuscitarão para a vida
e gozo eternos; 2- enquanto que os ímpios ressuscitarão para a vergonha e horror igualmente
eternos. (OLIVEIRA, 2018).

O FALAR EM LÍNGUAS SEGUNDO OS ADVENTISTAS

De acordo com a teologia adventista, o falar em outras línguas é literalmente falar em outras línguas
conhecidas, como o árabe, inglês, chinês e etc, de acordo com a necessidade. Porém, na bíblia
temos três manifestações diferentes do falar em línguas. Os adventistas simplesmente ignoram a
parte em que Paulo diz que quem fala em línguas fala para edificação própria, pois só Deus entende
(1 Co 14:2). Temos três falar em línguas. 1- O falar em línguas missionário, que se trata do falar na
língua local para proclamar o evangelho na língua de cada nação. Que é o falar em línguas que
vemos em Atos 2. Cada um ouvia na sua própria língua as grandezas de Deus (At 2:8). 2- O falar
em línguas para edificação própria, que os adventistas não reconhecem como bíblico, inclusive
algumas linhas de estudo adventista atrelam a operações diabólicas esse falar em línguas. Falar em
línguas que é amplamente praticado e incentivado por nós pentecostais, pois nos é útil para a
própria edificação (1 Co 14:2). 3- O falar em línguas que se equipara a profecia. De acordo com
Paulo quando temos um falar em línguas e ele é traduzido, ele então passa a ter o mesmo nível da
profecia, pois é o próprio Deus falando conosco. Deus falando com os homens e serve para
edificação do coletivo, todos são edificados (1 Co 14 : 3 - 5).

As Testemunhas de Jeová

As testemunhas de Jeová são uma das seitas que mais crescem atualmente. “Charles Taze Russel,
fundador da seira ‘Testemunhas de Jeová’, nasceu no estado da Pensilvânia, Estados Unidos da
América do Norte, no ano de 1854. Perturbado pela doutrina das penas eternas, tornou-se
simpatizante da doutrina adventista, (…) não demorou haver divergência entre seus pontos de vista
e dos líderes adventistas.(…) em 1872, Russel lança os fundamentos do seu movimento,
inicialmente com os nomes ‘Torre de Vigia de Sião’ e ‘Arauto da presença de Cristo’.”
(OLIVEIRA, 2018). Seu fundador foi um homem de mau exemplo e procedimento. “ foi levado ao
tribunal por sua própria esposa, em face de maus tratos que sofria dele (…) viu-se muitas vezes em
apuros com a justiça devido a escândalos financeiros.” (OLIVEIRA, 2018).

A EXPANSÃO DA SEITA

A expansão começou se dar de modo mais expressivo à partir do final da década de 40 e início da
década de 50. Em 1949 já era possível ver um grupo de Testemunha de Jeová em quase todas as
cidades dos Estados Unidos da América. “A maior parte dos seus esforços é gasto procurando
alcançar pessoas já membros de igrejas evangélicas, cujos preceitos eles põem em dúvida por
meio de ensinos subversivos.” (Grifo nosso; OLIVEIRA, 2018).

O CÚMULO DO ABSURDO, O QUE ESSA SEITA DIZ EM RELAÇÃO A TRINDADE

Essa seita crê que a origem da doutrina da trindade é uma doutrina de origem demoníaca e criada
por Satanás. “Satanás deu origem à doutrina da trindade.”(Seja Deus verdadeiro, p.81). A doutrina
da trindade é uma doutrina bíblica e verdadeira, adotada por todas as igreja sérias e verdadeiras,
Batista, Presbiteriana, Wesleyana, Quadrangular, Assembleia de Deus Bélem, Assembleia de Deus
Madureira entre outras. Dentre as igrejas cristãs chega ser quase que unanimidade a doutrina da
trindade. A Trindade está presente em diversos textos como a criação do homem (Gn 1:26);
confusão das línguas em babel (Gn 11:7); visão e chamamento de Isaías (Is 6:8); batismo de Jesus
no Jordão (Mt 3:16-17); a benção apostólica (2 Co 13:13); entre outras diversas passagens.

CADA PESSOA DA TRINDADE É DESCRITA NA BÍBLIA, COMO:

O PAI O FILHO O ESPÍRITO

ONIPRESENTE JR 23:24 EF 1 : 20-23 SL 139:7

ONIPOTENTE GN 17:1 AP 1:8 RM 15:19

ONISCIENTE AT 15:18 JO 21:17 1 CO 2:10

CRIADOR GN 1:1 JO 1:3 JÓ 33:4

ETERNO RM 16:26 AP 22:13 HB 9:14

SANTO AP 4:8 AT 3:14 JO 1:33

SANTIFICADOR JD 24:25 HB 2:11 PE 1:2


Além da rejeição da doutrina da Trindade a seita dos “TJ” também rejeitam da divindade de Cristo.
Eles afirmam que Jesus era poderoso, porém não era todo-poderoso, como o é Jeová Deus. Essa
tese também é de fácil refutação para qualquer pessoa que já tenha lido os quatro evangelhos de
Cristo. Após a ressurreição Jesus declara: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado
todo o poder no céu e na terra.” (Mt 28:18) . Uma breve leitura no Evangelho escrito por Mateus é
o suficiente para desabar toda uma pilastra central da doutrina dos testemunhas de Jeová. Todo o
poder, não foi meio poder, nem metade do poder, foi dado todo o poder, no céu e na terra para Jesus.

A bíblia enfatiza a divindade de Cristo em diversas passagens: 1- Jesus é Deus (Jo 1:1; Rm 9:5; Fp
2:6; Cl 1:15; Hb 1:3; 2 Co 5:19; 1 Pe 1:2; Is 9:6). 2- Jesus é todo poderoso (Mt 28:18; Ap 1:8). 3-
Jesus Cristo é autor da criação (Jo 1:3; Cl 1:16; Ap 3:14). 4- Jesus é o primeiro e o último (Is
41:4); 5- Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14); 6- Senhor da Glória (1 Co 2:8); 7- Juiz
(At 17:31); 8- Bom Pastor (Jo 10:11); 9- Cabeça da Igreja (Ef 1:22); 10- Verdadeira Luz (Jo 1 :
4-9); 11- Fundamento da Igreja (Is 28:16); 12- O caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14:6); 13-
Perdoador de pecados (Mc 2:5); 14- Mestre (Gl 1:12); 15- Ressuscitador de si mesmo (Jo 2 :
19-21); 16- Salvador (Tt 3 : 4-6).

A PALAVRA (OU VERBO) ERA DEUS

Dentre as principais traduções bíblicas do mundo todo, em João 1:1 lê-se a divindade de Cristo:
“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (ARC). “No princípio
era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus” (KJA). Em todas as demais
traduções do mundo quase que unanimemente lê-se a divindade de Cristo, “era Deus”. Existem
apenas quatro traduções que negam a divindade de Cristo em João 1:1, e as quatro são traduções e
versões bíblicas criadas pelos “TJ” [The New world translation of the Holly scriptures (A Tradução
do Novo Mundo das escrituras sagradas); Enphatic diaglott (tradução interlinear do Grego); The
kingdom interlinear of the scriptures (Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas); The
Kingdom interlinear (A Interlinear do Reino)] .

Nas versões deles, em João 1:1 lê-se “No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a
Palavra era um deus”. Ao invés de trazem a divindade absoluta de Cristo, trazida pelo apóstolo João
no original, eles adulteram e distorcem o texto para tentar destituir a divindade de Cristo. Além de
falar que Cristo não “era Deus” e sim “um deus”, ou seja a ideia de outro tipo de Divindade ou uma
deidade de escalão menor, as versões dos Testemunhas de Jeová ainda trazem “deus” com “d”
minúsculo, que significa um “deus” qualquer. Geralmente na Bíblia quando se refere a Baal ou aos
outros falsos deuses usa-se com “d” minúsculo, pois o “Deus” com a letra “D” no maiúsculo faz
referência exclusiva ao verdadeiro Deus.

JESUS VOLTOU EM 1914, SEGUNDO OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

“A batalha do grande dia do Deus todo-poderoso (o Armagedom) terminará em 1914, com a


derrocada completa do governo do mundo… e o pleno estabelecimento do reino de Cristo” (Russel,
Estudos nas Escrituras, volume II, pp. 101,170).

De acordo com a doutrina dos “TJ”, e segundo seu líder Russel, Jesus já veio a Terra e começou seu
reino de paz no ano de 1914, curiosamente o início do “reino de paz” se deu no mesmo ano em que
se iniciou uma das guerras mais mortais do mundo, a primeira Guerra mundial (1914 - 1918).
Curiosamente esse “reino de paz” está sendo marcado por diversos conflitos, Primeira e Segunda
Guerra mundial, Guerra civil russa, Guerra civil espanhola, Guerra da Coréia, Guerra do Vietnã,
Guerra do Suez (Israel X Egito), Guerra dos Seis Dias (Israel X Países Árabes: Egito, Síria,
Jordânia e Iraque; apoiados pelos países: Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão). A Guerra dos
Seis Dias é importante destacar pois foi uma vitória dada por Deus a Israel, onde Israel sem o apoio
de ninguém, somente de Deus, vence as principais forças do mundo Árabe que se uniram contra
Israel. Foi Israel contra os Árabes e Deus deu a vitória milagrosa ao seu povo em apenas seis dias.
Tivemos outras Guerras mais recentes como a Guerra do Iraque, do Afeganistão e a Guerra civil da
Síria o que resultou em milhares de refugiados sírios. Tivemos muitas Guerras para um chamado
“reino de paz”, risos.

A ORDEM BÍBLICA, CORRETA E VERDADEIRA DOS EVENTOS ESCATOLÓGICOS

1- Inicialmente, após o tocar da trombeta, teremos o arrebatamento da igreja. Primeiro ressuscitarão


os que morreram em Cristo, depois os que ficaram vivos e fiéis. Subirão ao encontro de Cristo no
ares (1 Ts 4 : 16-17); “2- Tribunal de Cristo, Bodas do Cordeiro no céu e grande tribulação na terra;
3- Batalha do Armagedom; 4- Manifestação de Cristo em glória com os seus santos e anjos; 5-
Julgamento das nações; 6- Prisão de Satanás por mil anos; 7- Inauguração do Reino Milenar de
Cristo na Terra; 8- Soltura de Satanás por um tempo, mas logo será preso novamente e para todo o
sempre; 9- Juízo do Grande trono Branco; 10- Estabelecimento do novo céu e nova Terra”.
(OLIVEIRA, 2018).

Os 144 mil. O ensino jeovista afirma que somente 144 mil formarão a igreja triunfante de Cristo.
Isso se dá devido a um erro de interpretação de Apocalipse 14 : 1-3. A principal prova que serão
mais de 144 mil se dá no próprio livro de Apocalipse: “Depois destas coisas, vi, e eis grande
multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante
do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam
em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a
salvação. (Grifo nosso; Ap 7 : 9-10).

Com relação ao inferno e a condenação Eterna os ensinos dos “TJ” são contrários à Bíblia. Eles não
creem em um lugar de dor e sofrimento e de condenação eterna da alma.A bíblia, porém, diversas
vezes cita o inferno em seus mais derivados nomes. Para os hebreus era o Sheol, mundo dos mortos
(Dt 32:22; Sl 19:17). Existe na bíblia a sua variação em grego, que é o Hades (Mt 11:23; Lc 10:15;
Ap 6:8). Existe um termo usado para definir um lugar de suplício eterno que é o Geena (Mt 5:22;
Lc 12:5). Tártaro é o mais profundo do abismo do Hades e significa encerrar no suplício eterno (2
Pe 2:4; Dn 12:2). Todos os termos em destaque acima são palavras em grego ou hebraico que fazem
referência ao inferno e a condenação eterna. Portanto, é impossível alguma doutrina que se diz
bíblica defender que a Bíblia não fala sobre o inferno, ou que esse ensino está contra as escrituras.

O mais perigoso dessa Seita é que eles tem sua própria versão da Bíblia e a transcreveram como
melhor lhes convinha, não respeitando o escrito no original. Eles não traduziram a bíblia, copiaram
o que convinha e inventaram o resto para dar sustentação a sua Seita.

O Mormonismo

O mormonismo, tem início através da pessoa de Joseph Smith. Nascido no ano de 1805, nos
Estados Unidos da América. “Foi criado na ignorância, pobreza e superstição. Ainda moço
decepcionou-se com as igrejas que conhecera. Foi nesse tempo que diz ter recebido a sua primeira
visão, segundo a qual apareceram-lhe o Pai e o Filho, denunciando a falsidade de todas as igrejas.”
(OLIVEIRA, 2018). Segundo essa visão o Pai e o Filho estavam confirmando a indignação de
Smith, dizendo que o povo estava longe de Deus “Eles se chegam a mim com os seus lábios, mas
seus corações estão longe de de mim”. (O Testemunho do Profeta Joseph Smith, pág. 4).

Em sua segunda visão Smith viu um “anjo” chamado Moroni. Que afirmou ter vivido naquela
mesma região há uns 1400 anos. Segundo Smith Moroni tinha um pai chamado Mórmon e ele era
um profeta. Mórmon “havia gravado a história do seu povo em placas de ouro. Quando estavam
perto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria enterrado essas placas ao pé de um
monte (…) Moroni teria indicado a Joseph Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas, e
lhe emprestou umas pedras especiais, um certo tipo de lentes, chamadas Urim e Tumin com as quais
Joseph Smith poderia decifrar e traduzir os dizeres dessas placas”.

No livro de Êxodo vemos a determinação divina que essas duas pedras estejam presentes na roupa
sacerdotal de Arão: “Também porás no peitoral do juízo o Urim e o Tumim, para que estejam sobre
o coração de Arão, quando entrar perante o SENHOR; assim, Arão levará o juízo dos filhos de
Israel sobre o seu coração diante do SENHOR continuamente.” (Ex 28:30). Porém seu uso ficou
restrito até o período do cativeiro babilônico, assim como alguns usos e instrumentos dados por
Deus que deixaram de ser usados, como a serpente de bronze: “Removeu os altos, quebrou as
colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera,
porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.” (2 Reis
18:4) A serpente foi dada por Deus através de Moisés mas, caiu em desuso devido a idolatria do
povo, antes do cativeiro Babilônico. Após o Cativeiro não se usa mais o Urim e o Tumim. No livro
de Esdras e Neemias vemos que os sacerdotes pós-cativeiro não usavam as duas pedras, não havia
sacerdote com Urim e Tumim (Esdras 2:63; cf. Neemias 7:65). Não há menção no Novo
Testamento, provando que foi uma prática que caiu em desuso.

Após traduzir as supostas placas escreveu um livro, “sentado por detrás de uma cortina, teria ditado
a um amigo a tradução do que estava escrito nas placas. Depois devolveu as placas e as lentes a
Moroni. Uma vez traduzida a obra foi publicada em 1829, recebendo o título de o livro mórmon.”
(OLIVEIRA, 2018).

Fundação da Igreja MÓRMON

Não demorou muito para que as visões e profecias de Joseph Smith começassem a ser aceitas como
verdade e a ter seguidores. Esses seguidores o consideravam um profeta, portanto, tudo o que ele
dizia era considerado como divino e ordenado por Deus. Então ele fundou a “Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos últimos Dias”, que de acordo com a sua doutrina era a “única igreja verdadeira e que
fora dela não havia outro meio de salvação para o homem.” (OLIVEIRA, 2018). A doutrina dessa
igreja era pautada e foi desenvolvida a partir das visões e “revelações” do seu então líder e
“profeta”. “As pretensões de domínio de Smith eram tão elevadas que chegou a lançar-se candidato

à presidência do Estados Unidos.” (OLIVEIRA, 2018). Smith e seus seguidores se envolviam em


muitos problemas com a justiça, assim como o líder das Testemunhas de Jeová. Tanto que sua vida
chegou ao fim quando foi assassinado em uma cadeia. “Acusado de grosseria e imoralidade e
falsificação, Smith foi preso, e uma turba enfurecida invadiu a cadeia e, a tiros, matou Smith e seu
irmão, Hyrum.” (OLIVEIRA, 2018).

O LIVRO DE MÓRMON

O livro de Mórmon é um livro dividido em capítulos e versículos, assim como a Bíblia, e é para os
mórmons a sua bíblia. Pois o mesmo grau de inerrância e inspiração divina que damos a bíblia eles
dão ao livro de Mórmon. Ele é composto de 15 livros como podemos ver a seguir:

NOME DO LIVRO CAPÍTULOS VERSÍCULOS

1º LIVRO DE NEFI 22 618

2º LIVRO DE NEFI 33 779

LIVRO DE JACÓ 7 203

LIVRO DE ÊNOS 1 27

LIVRO DE JAROM 1 15

LIVRO DE OMNI 1 30

AS PALAVRAS DE MÓRMON 1 18

LIVRO DE MOSIAH 29 786

LIVRO DE ALMA 63 1943

LIVRO DE HALAMÃ 16 497

3º LIVRO DE NEFI 30 765

4º LIVRO DE NEFI 1 49

LIVRO DE MÓRMON 9 227

LIVRO DE ÉTER 15 433

LIVRO DE MORONI 10 167

(OLIVEIRA, 2018).

No livro de Mórmon existem cópias inteiras de versículos bíblicos. 1º Nefi 20 é uma cópia de Isaías
48; 2º Nefi 12 e 24 são uma cópia de Isaías 2 e 14 respectivamente. 3º Nefi 24 é na verdade uma
cópia de Malaquias 3; 3º Nefi 12 e 14 são iguais a Mateus 5 e 7. No total o livro de Mórmon tem
mais de 10.000 citações diretas da versão inglesa da Bíblia, King James. E ai surge uma das
principais inconstâncias do livro. Se esse livro é uma tradução da placas de ouro que estavam
enterradas desde o ano 420 até 1823, como ela cita com precisão capítulos inteiros de uma bíblia
publicada em 1611, a King James. Outra curiosidade é que quando ele está falando a passagem de
Isaías a linguagem é rebuscada e refinada. Porém no restante do livro, nas partes em que não copia
a bíblia, a linguagem é paupérrima. Prova de que é uma cópia adulterada da bíblia. Copiando e
alterando o que convinha ao seu líder Joseph Smith. Outra coisa intrigante é que pelo tamanho do

livro as placas de ouro tinham que ser gigantes ou a escrita estar em tamanho microscópico ou ser
algum feito “milagroso”.

ALGUMAS PROFECIAS CURIOSAS DE SMITH

Profetizou que a nova Jerusalém seria no estado do Missouri, nos Estados Unidos da América.
Outra profecia dizia que seus inimigos não poderiam lhe tocar, eles seriam confundidos e sairiam
destruídos, porém, por maior que seja a ironia, Smith foi morto a bala na prisão em 1844. Seus
inimigos saíram vitoriosos. Em seu livro de mórmon, no livro de Alma 7:10, a profecia sobre o
nascimento de jesus era a de que ele deveria nascer em Jerusalém, que era a cidade santa, terra dos
antepassados dos mórmons. Entretanto como sabemos, Jesus nasceu em Belém (Mt 2:1). Em 1835,
Smith profetizou que em 56 anos, no máximo Jesus já teria vindo. Ou seja, no máximo no ano de
1891 Jesus já teria voltado. O que até hoje, 2022, não aconteceu. Smith ainda profetizou “os
habitantes da lua tem tamanho mais uniforme que os habitantes da terra (…) Têm vida longa,
chegando geralmente a quase mil anos” (Revista de Oliver B. Huntinton, volume II, p.166). Para
desprazer de Smith e de sua seita, o homem chegou até a lua na década de 60 e constatou que não
há vida alguma lá.

AS ABSURDAS “ VERDADES” DO MORMONISMO

1- O Deus e o Cristo do mormonismo não são os mesmos revelados na Bíblia; 2- A Igreja Cristã
fracassou e o mormonismo com tua a sua hierarquia é hoje a única representante da verdadeira
igreja; 3- A Bíblia é um livro imperfeito e necessita, assim, para sua interpretação as literaturas de
Joseph Smith; 4- Deus seria casado com Eva e Ele é Miguel, o Arcanjo, o Ancião de Dias; 5- Jesus
não foi gerado pelo Espírito Santo, e ele era polígamo, casado com Marta e Maria, irmãs de Lázaro
e casado também com Maria Madalena. Inclusive eles defendem que a festa de casamento da qual
Jesus transformou a água em vinho era na verdade a festa de um dos seus casamentos; 6- Eles
creem que a igreja perdeu a autoridade de Cristo e que através de Joseph Smith essa autoridade foi
restaurada; 7- Defendem o Batismo pelos mortos, “ os que ainda estão na carne fazem trabalho
vicário para os seus mortos, e, assim tornam-se salvadores do monte Sião” (O plano da Salvação,
p.32); 8- Para eles castigo eterno não é um castigo por toda eternidade e sim um castigo de um ser
eterno, Deus. Sendo assim, um castigo eterno pode durar um dia, um mês, um ano ou uma era.

REFUTANDO AS SUPRACITADAS “ VERDADES”

Sobre Deus: Deus e Adão são pessoas distintas, Adão é a criatura, assim como Eva, (Gn 1:27) e
Deus seu criador (Gn 1:26). Deus não é homem (Nm 23:19). Deus é espírito (Jo 4:24). Deus é
imutável (Ml 3:6). Deus é eterno (Sl 102:26). Sobre Jesus: Foi gerado pelo Espírito Santo (Lc
1:35). Nunca se casou e foi convidado para o casamento, como poderia o noivo ser convidado para
seu próprio casamento ? (Jo 2:2). Sobre a Igreja: A igreja foi estabelecida por Jesus (Mt 16:18). A
igreja está fundamentada em Jesus (Mt 16 : 16-18). A igreja é vitoriosa sobre o Inferno pelo poder
de Jesus (Mt 16:18). A igreja será salva da Grande Tribulação pelo poder de Jesus (Ap 3:10). A
igreja será glorificada por Jesus (Ef 5 : 25-27). Sobre o batismo pelos mortos: Não há referencias
bíblicas nem na história eclesiástica que validem tal pratica. Ao contrário, vemos que somente
através da fé em Cristo Jesus temos a salvação (Jo 14:6). Sobre o castigo Eterno: Se o castigo não
for Eterno como explicar então João 6:51, 1 João 2:17 e Mateus 25:46. (OLIVEIRA, 2018).

O Evolucionismo

O Evolucionismo é uma teoria. Uma das definições trazidas pelo dicionário online de Português
para teoria é: “O que se desenvolve por suposição; de teor hipotético; conjuntura: tenho uma teoria,
mas ainda não consegui comprová-la.” Logo, a teoria do evolucionismo é uma suposição, é
hipotética e carece de maiores comprovações. É necessário fé para se crer no evolucionismo. Gosto
de brincar que é necessário ter mais fé para ser ateu e evolucionista do que para crer em Jesus.

Seu precursor foi o naturalista inglês Charles Darwin, que viveu entre 1809 e 1889. “Darwin viajou
como naturalista a bordo do Beagle, um navio de pesquisas, em expedição científica. Ao longo
dessa expedição visitou as ilhas do Cabo Verde e outras ilhas do Atlântico, e bem assim as costas da
América do Sul, as ilhas Galápagos, perto do Equador, a ilha Tarti, a Nova Zelândia, a Austrália, a
Tasmânia, a ilha Keeling, as Malvinas, as ilhas Mauricias, as ilhas de Santa Helena e Ascensão e o
Brasil”. (OLIVEIRA, 2018). Resultado dessa viagem foi o livro “A origem das Espécies”, e o
surgimento da teoria evolucionista.

Como bem sabemos essa teoria defende que os homens evoluíram de um ancestral em comum, os
primatas. Dai surge a idéia de que o homem veio do macaco. Excluindo totalmente a ação divina e a
criação de Adão e Eva.

ARGUMENTOS CONTRA O EVOLUCIONISMO

Os Argumentos Bíblicos: Biblicamente temos Adão e Eva como o casal inicial da humanidade. “A
narrativa subsequente ao capítulo 1 de Gênesis mostra claramente que as gerações que surgiram até
o dilúvio permaneceram em contínua relação genética com o primeiro casal”. (OLIVEIRA, 2018).
A carta de Paulo aos Romanos e a sua primeira carta aos Coríntios também indicam a unidade
orgânica da raça humana ou seja, surgiram da mesma raiz, Adão e Eva. Romanos 5 : 12-19 e 1
Coríntios 15 : 21-22.

Os Argumentos Científicos: Ron Carlson ironiza sobre o evolucionismo e diz: “No ensino básico
me ensinaram que um sapo transformando-se num príncipe era um conto de fadas. Na universidade,
me ensinaram que um sapo transformando -se num príncipe era um fato!”. A base para o
evolucionismo é a “seleção natural”, sem esse argumento cai um dos principais pilares
sustentadores dessa teoria. De acordo com Darwin a natureza faz uma “seleção natural” e somente
as espécies mais evoluídas e melhores adaptadas podem sobreviver, as que não evoluem são
extintas e deixam de existir. Norman Geisler e Frank Turek em seu livro “Não tenho fé suficiente
para ser ateu” são veementes ao afirmarem e exporem as falhas do evolucionismo e comprovarem
cientificamente que é necessário mais fé para ser ateu do que para crer em Deus. Eles afirmam em
seu livro sobre a seleção natural: “ considere uma bactéria atacada por antibióticos. Quando a
bactéria sobrevive a uma luta com os antibióticos e se multiplica, esse grupo sobrevivente de
bactérias pode ser resistente àquele antibiótico. A bactéria sobrevivente é resistente àquele
antibiótico porque a bactéria mãe possuía a capacidade genética de resistir ou uma rara mutação
bioquímica de algum tipo a ajudou a sobreviver (dizemos ‘rara’ porque mutações são quase sempre
prejudiciais). Uma vez que a bactéria sensível morre, a bactéria sobrevivente multiplica-se e passa a
ser dominante. Os darwinistas afirmam que a bactéria sobrevivente evoluiu. Tendo se adaptado ao
ambiente, a bactéria sobrevivente nos da um exemplo de evolução. Muito bem, mas que tipo de

evolução ? (…) É aqui que a observação nos diz: a bactéria que sobreviveu continua sendo bactéria.
Ela não evoluiu para outro tipo de organismo. Isso seria macroevolução. Nunca se observou a
seleção natural criando outros tipos.” (GEISLER; TUREK, 2006).

Observem o que acabamos de ler. A maior falha na teoria evolucionista é afirmar que a seleção
natural cria novas espécies, gera uma macroevolução. Quando na verdade a evolução e a seleção
natural que encontramos na natureza se trata de microevolução, ou seja a mesma espécie
desenvolvendo diferentes formas de se adaptar e sobreviver. Observemos as aranhas. Algumas se
adaptaram e se desenvolveram para viver em buracos, serem grandes e terrestres, como as
caranguejeiras. Já outras aranhas se desenvolveram e adaptaram para viverem suspensas nos ares
em suas teias. Algumas aranhas tem veneno e outras não. Umas tem teia e outras não. Isso é
microevolução da espécie. Cada aranha se adaptou melhor ao ambiente em que estava inserida e
desenvolveu técnicas e habilidades para sobreviver, umas cavando buracos, outras se enterrando na
areia, outras tecendo teias. E isso ocorre, é natural e é a microevolução. Agora nenhuma aranha se
desenvolveu para virar um tigre, ou um macaco. As aranhas não viraram outra espécie, a aranha vai
sempre ser aranha, vai sempre ser um aracnídeo independente de sua mutação. Da mesma forma
podem existir diferentes tipos de macaco, macaco prego, aranha, babuíno, entretanto, um macaco
nunca será um ser humano, ele nunca fará uma macroevolução e se tornará outra espécie.

MACROEVOLUÇÃO MICROEVOLUÇÃO

GERA UMA NOVA ESPÉCIE GERA UMA NOVA VERSÃO EVOLUÍDA DA


MESMA ESPÉCIE

EX: UM MACACO VIRAR GATO EX: UM MACACO DESENVOLVER UMA TÉCNICA


DE QUEBRAR CASTANHA COM A PEDRA E
OUTRO MACACO NÃO

ABANDANA A ESPÉCIE PARA VIRAR UMA NOVA AINDA PERTENCE A MESMA ESPÉCIE, PORÉM,
ESPÉCIE EVOLUÍDA EM ALGUM ASPECTO

NÃO ACONTECE NO EVOLUCIONISMO E NA A C O N T E C E N O E V O L U C I O N I S M O E N A


SELEÇÃO NATURAL SELEÇÃO NATURAL

LIMITES GENÉTICOS

Os Darwinistas tentam justificar a macroevolução com a microevolução. Eles dizem que se essas
mudanças de maneira micro ocorrem então em um espaço de tempo maior elas ocorreriam de
maneira macro. Eles defendem que em milhões de anos poderiam vir a ser macroevolução essas
microevolução. Porém temos um fator limitante chamado limite genético. Esses limites genéticos
podem ser vistos através das inúmeras tentativas do homem de criar raças diferentes e tipos
diferentes de animais. Por exemplo a mula e algumas raças de cachorros. A mula é uma das mais
antigas microevolução feitas pelo homem. O cruzamento entre um jumento e uma égua pode gerar
uma mula (se for fêmea), ou um burro (se for macho). Querendo unir a resistência e a força do
jumento, com o caminhar suave e macio do cavalo os homens geraram uma variação dentro da
mesma espécie, porém uma variação limitada. Como já citado aqui Geisler & Turek em seu livro
afirmam que as mutações genéticas quase sempre são prejudiciais, é o que vemos no caso da mula e
dos cachorros. A mula é uma mutação estéreo, infértil, que não se reproduz. Mesmo com o avanço
da ciência e das inseminações artificiais a mula permanece estéreo. Também vemos essa limitação
genética com os criadores de cachorros. Eles tentam misturar raças para atrair o melhor de cada

raça. As vezes eles conseguem e surge uma microevolução, uma mutação da mesma espécie, o
cachorro. Mas mesmo das vezes em que os criadores conseguem essa mutação as raças novas que
surgem, surgem com limitações, problemas crônicos de saúde, acabam ficando mais debilitadas que
as suas versões “originais”.

Bulldog francês, shih tzu e o pug, entre outros. Por conta de suas mutações essas raças sofrem com
a síndrome braquicefálica, “focinho achatado”. Primeiro os criadores cruzaram esses cachorros com
outras raças para obter cachorros menores, como é o caso do bulldog francês que é o bulldog inglês
cruzado com outras raças até se encontrar o tamanho ideal. Com a revolução industrial, o Êxodo
rural e as superlotações das cidades passou-se a ser cada vez mais requisitado cachorros de porte
pequeno. Após os criadores conseguirem as mutações ideais para diminuir o porte dos cachorros
surgiu outro problema, o focinho. Eles tinham raças grandes, agora pequenas, porém com os
focinhos de antes, grandes. Então nas diversas tentativas de tornar o focinho proporcional ao corpo
surgiu essas raças com o focinho achatado que já citamos. Essas raças são as mais comuns a ter a
síndrome braquicefálica. A síndrome braquicefália já nascem com os cães, não todos, e afetam as
vias respiratórias. Os animais que tem essa síndrome apresentam reduções nos orifícios nasais, a
traqueia não se desenvolve como deveria, causando dificuldades ao respirar, fazendo os cães de
focinho achatado produzirem sons parecidos com roncos. É como já citamos e reitero agora, as
mutações em sua maioria são prejudiciais. A mula ficou estéreo, o Bulldog francês tem problemas
respiratórios e de saúde que o bulldog inglês não tem. Isso devido as suas mutações.

No livro de Levítico Deus proíbe seu povo quanto a isso, pois Deus em sua infinita sabedoria sabia
que o cruzamento e mutação de espécies seria mais prejudicial do que proveitoso ao seu povo.
"Obedeçam às minhas leis. "Não cruzem diferentes espécies de animais. "Não plantem duas
espécies de sementes na sua lavoura. "Não usem roupas feitas com dois tipos de tecido.” (Levítico
19:19; NVI).

COMPLEXIDADE DA VIDA

Acreditar que a vida surgiu por acaso ou de uma evolução é como acreditar que um furacão pode
passar por um ferro velho e surgir de lá um Boeing 747.

Darwin certa vez afirmara em 1854 que se fosse possível demonstrar que qualquer órgão complexo
que existe não tivesse sido formado por diversas modificações a sua teoria estaria acabada. Fato
curioso que no fim de sua vida Darwin abandona a sua teoria. “Não obstante Darwin, antes de
morrer, tenha abandonado essa teoria por ele pregada ao longo de sua vida, ainda hoje ela é aceita e
disseminada”. (OLIVEIRA, 2018).

“ Michael Behe, professor de bioquímica na Universidade de Lehigh (…) A pesquisa de Behe


verifica que coisas vivas são literalmente repletas de máquinas moleculares que executam as
diversas funções da vida. Essas máquinas moleculares são irredutivelmente complexas, o que
significa que todas as partes de cada uma dessas máquinas devem ser completamente formadas,
estar nos lugares corretos, operar na sequencia adequada e em sincronia para que a máquina
funcione.” (GEISLER; TUREK, 2006). O mais curioso de tudo isso é que essa complexidade do
funcionamento foi observada em todo nosso organismo, inclusive no trabalhar das nossas células.
Todos que já estudaram o funcionamento das células na escola ou faculdade sabe o quão complexo

são seus funcionamentos. Uma parte é responsável pela proteção, outra pelo transporte de nutrientes
e proteínas, outro carrega toda a informação genética e assim por diante. As células se comunicam,
se reproduzem e morrem.

“O motor de um carro é um exemplo de um sistema irredutivelmente complexo. Se acontecer uma


mudança no tamanho dos pistões, então é necessário fazer uma mudança no comando de válvulas,
no bloco, no sistema de refrigeração, no compartimento do motor e em outros sistemas, ou o novo
motor não vai funcionar. Behe mostra que coisas vivas são irredutivelmente complexas, tal como o
motor de um carro. (…) coagulação do sangue, os cílios (o mecanismo de propulsão de alguns
organismos), a visão — exigem sistemas irredutivelmente complexos que não poderiam ser
desenvolvido na forma gradual Darwinista”. (GEISLER; TUREK, 2006). Isso ocorre pois as
espécies de transição, as espécies do meio, não seriam funcionais. Portanto seria impossível essa
transição gradual evolucionista.

Voltemos ao exemplo do motor, você pode ir montando um motor gradualmente, colocando o bloco,
depois os pistões e etc. Mas você não pode sair dirigindo o carro sem ter terminado o motor, no
meio do processo. Esse é um dos principais buracos do darwinismo. Você tem o que supostamente
deu origem (macaco), e você tem o resultado final (Homem), porém não temos os intermediários.
Isso porque eles nunca existiram e seria biologicamente impossível de existirem, pois como vimos
com as limitações genéticas das mutações e a microevolução e agora os estudos de Behe o
organismo é algo muito complexo para se existir pela metade ou em mutação durante o processo.
Como exemplificamos com o carro, você não consegue fazer um motor funcionar durante uma
evolução do mesmo, somente quando terminado os ajustes e upgrades ai que se liga o motor. É
como querer trocar uma placa mãe, ou um processador de um computador com ele em
funcionamento. É impossível, e é isso que Darwin estava falando quando disse que se houvessem
sistemas muito complexos sua teoria acabaria, pois seria impossível para a espécie intermediária
sobreviver durante o upgrade.

O nosso organismo é infinitamente mais complexo que um motor ou um computador, e nosso Deus
nos projetou para funcionarmos em um sincronismo perfeito. Você não lembra de lubrificar seus
olhos, ou de respirar enquanto dorme, ou de fazer digestão ou produzir anticorpos e novas células.
Seu corpo porém, faz tudo isso de forma automática, Deus criou a máquina perfeita e que se auto
concerta (Ex: cortes na pele, ninguém coloca cola ou fita, nosso organismo cicatriza e “fecha” o
corte). “Dentro de cada célula humana existem cerca de 3 bilhões de pares dessas letra (A,T,C e G).
O seu corpo não apenas tem trilhões de células, mas produz milhões de novas células a cada
segundo. Cada célula é irredutivelmente complexa e contém subsistemas irredutivelmente
complexos! As descobertas de Behe são fatais para o darwinismo. A complexidade irredutível
significa que uma nova vida não pode vir a existir por meio do método darwinista de
pequenas e sucessivas mudanças durante um longo período de tempo”. (GEISLER; TUREK,
2006).

Congregação Cristã no Brasil

Antes de iniciarmos os estudos sobre a Congregação Cristã no Brasil é importante destacar que ela
não é uma seita. A CCB (Congregação Cristã no Brasil) possui sim alguns ensinos heréticos e anti
bíblicos, porém ela não ataca a divindade de Cristo, nem a inspiração divina da bíblia, eles creem
no Espírito Santo e na Trindade. Inclusive essa crença no Espírito Santo e nos dons, decorrente de
uma interpretação errônea das Escrituras os leva a uma de suas heresias que veremos mais
detalhadamente a seguir.

A CCB foi fundada em 1910, pelo italiano Louis Francescon e, “durante anos esteve entre as igrejas
que mais crescia no Brasil. Apesar de seus equívocos doutrinários, não chega a ser considerada uma
seita herética.” (OLIVEIRA, 2018).

AVERSÃO À ASSEMBLEIA DE DEUS

A CCB durante anos declarou uma guerra às igrejas evangélicas e as atacou abertamente por
considerar seus ensinos errados. Um dos seus principais alvos foi a Assembleia de Deus. “Os
membros da Congregação Cristã no Brasil evitam qualquer tipo de relacionamento com ela,
alegando para isso os seguintes motivos:

A) A Assembleia de Deus possui pastores assalariados;

B) As mulheres não usam véu;

C) Não observa a prática do ósculo santo;

D) Possui uma saudação diferente;

E) Ensina sobre batismo com o Espírito Santo de modo diferente.” (OLIVEIRA, 2018).

Vale ressaltar que esses aspectos supracitados são os que a CCB consideram errados e que nós
assembleianos praticamos. Porém todos tem base bíblica mais do que suficiente para justificar seu
uso.

DOUTRINAS HERÉTICAS DA CCB

A Congregação Crista no Brasil tem sete principais e perigosas heresias que pontuaremos a seguir:

1- Para eles a igreja não precisa de nenhum pastor além de Jesus. 2- As mulheres devem fazer uso
do véu durante o culto. 3- Os crentes tem que saldar um ao outro com o ósculo santo. 4- Não se
deve pregar o evangelho fora dos locais de culto. 5- Não se pode preparar pregação ou estudar um
texto antes de pregar, pois o Espírito Santo colocará a palavra na boca do pregador. 6- A obrigação
do dízimo se restringe aos dias do antigo testamento. 7- pecado imperdoável a traição no
casamento. (Era considerado pecado de morte e sem perdão, porém, em 2016, a liderança da CCB

mudou seu entendimento em relação a isso, considerando que estaríamos tomando o lugar de juiz
condenando alguém a um pecado imperdoável, e biblicamente somente a blasfêmia contra o espírito
é um pecado sem perdão. Entretanto quem cometia adultério antes de 2016 era considerado
imperdoável pois quebrara uma aliança com Deus e com o Homem, “assim nos céus como na
terra”).

Refutemos os supracitados argumentos:

1- O pastorado é bíblico e necessário. Efésios 4: “7. E a graça foi concedida a cada um de nós
segundo a medida do dom de Cristo. 8. Por isso diz: !Quando ele subiu às alturas, levou cativo o
cativeiro e concedeu dons aos homens.” 9. Ora, o que quer dizer !ele subiu”, senão que também
havia descido até as regiões inferiores da terra? 10. Aquele que desceu é também o mesmo que
subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas. 11. E ele mesmo concedeu uns para
apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, 12. com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo
de Cristo, 13. até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus,
ao estado de pessoa madura, à medida da estatura da plenitude de Cristo, 14. para que não mais
sejamos como crianças, arrastados pelas ondas e levados de um lado para outro por qualquer vento
de doutrina, pela artimanha das pessoas, pela astúcia com que induzem ao erro.”

Paulo ao escrever sua carta aos Efésios descreve cinco dons chamados de ministeriais e dentre esses
cinco podemos ver o chamado ministerial para o pastorado “ e outros para pastores”. Com essa
breve leitura podemos observar algumas coisas importantes, 1º- quem concede o ministério, quem
vocaciona, quem chama é Cristo. “E ele mesmo (Jesus Cristo) concedeu” (v. 11). 2º - Essa
distribuição de dons ministeriais tem por objetivo o aperfeiçoamento dos Santos para o trabalho na
obra de Deus (v. 12). 3º - Tem também por objetivo a edificação do corpo de Cristo (v.12). 4º -
Evitar com que caíamos em “qualquer vento de doutrina” (v.14).

2- O véu. O uso do véu parte de uma interpretação errada do texto de 1 Coríntios, capítulo 11. 1
Coríntios 11: 5. Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua
própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada. Se analisarmos o versículo 2 veremos que Paulo
declara que são tradições essas coisas e ele os elogia por guardar tais tradições. 1 Coríntios 11: 2.
Eu os elogio porque em tudo vocês se lembram de mim e retêm as tradições assim como eu as
transmiti a vocês. Logo; o véu era um costume cultural e social da época, um costume da antiga
cultura judaica. Seria como se nós quiséssemos anexar em nossa cultura atual as restrições
alimentares impostas ao povo judeu nos livros do Pentateuco.

3- O ósculo santo. O ósculo santo, o beijo na bochecha, era uma forma de saudação muito comum
entre a cultura oriental, inclusive entre os judeus. Porém, assim como o véu era uma questão
cultural e social, o ósculo também estava condicionado ao seu local e a data. Ele é mais antigo que
o cristianismo inclusive. Alguns detalhes sobre o ósculo podemos ver a seguir: “se os irmãos
membros da Congregação Cristã no Brasil se saúdam com o ósculo apenas homem com homem ou
mulher com mulher, é que há malícia em fazer doutra forma, e, se há malícia torna-se pecado a
prática.” (OLIVEIRA, 2018).

4- Pregação nas ruas. O fato da CCB não pregar nas ruas nã tem embasamento bíblico, inclusive
vai contra um imperativo deixado por Deus para que nós fossemos por todo mundo e pregássemos o
evangelho para todas as criaturas (Mc 16:15). Jesus pregou nas ruas (Lc 13:26), nas praças públicas
(Mc 1 : 15-20) e nos montes (Mt 8:1). Mateus estava trabalhando, coletando impostos, muito
provavelmente nas ruas, quando Jesus lhe chamou e disse: “siga-me!” (Mt 9:9). Entre outros
exemplos de pregações públicas fora do templo, João Batista a voz que clamava no deserto, pregava
o arrependimento no deserto, Felipe pregou para o eunuco durante uma viagem de carruagem e
antes disso havia pregado toda a Samaria. Paulo pregou no areópago de Atenas, lugar público de
discussões de ideias na Grécia antiga.

5- Estudo e preparação prévia do pregador. O estudo da palavra não isola a ação do Espírito
Santo. Pedro ao escrever a sua segunda epístola recomenda que os cristãos prossigam em crescer
em graça e conhecimento do nosso senhor Jesus Cristo (2 Pe 3:18). Paulo ao escreve sua carta para
Timóteo o instrui a se apresentar como obreiro aprovado, que maneja bem a palavra da verdade.
Para se manejar bem ela, deve haver estudo e dedicação. “Procure apresentar-se a Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm
2:15).

6- O Dízimo. A CCB defende que o dízimo foi uma ordenança restrita ao tempo lei, sendo assim
nós estaríamos livres dessa obrigação. Cada qual contribuí voluntariamente e com o montante que
quiser. Porém a questão do dízimo é algo que antecede a lei. “Abraão deu o dízimo a
Melquisedeque, mais ou menos quinhentos anos antes da outorga da Lei no Sinai (Gn 14 : 18-20)”
(OLIVEIRA, 2018).

Todo crente deve dizimar, por que: “1º Deus recomenda que o façamos (Ml 3:10); 2º Não dizimar é
furtar o senhor (Ml 3:8); 3º Do dizimar depende o sustento material da casa do Senhor (Ml 3:10); 4º
Da fidelidade em dizimar advém grande abastança (Ml 3:10)” (OLIVEIRA, 2018).

O Teosofismo (Karma e Krishna)

O nome teosofismo vem da junção de duas palavras gregas Theos (Deus) e Sofia (sabedoria). “ Essa
falsa religião ensina que a aquisição da sabedoria divina não é dada através da revelação de Deus,
— a Bíblia, nem por inspiração, estudo, ou revelação concedida pelo Espírito Santo (…) O
teosofismo é, sem dúvida, uma ramificação do espiritismo, e igualmente Diabólico” (OLIVEIRA,
2018).

O teosofismo na verdade foi uma releitura e inspiração baseada nas crenças orientais pagãs que
remontam a séculos. “Teve sua origem histórica no ano de 1875, porém suas crenças de inspiração
satânica remontam a séculos, originárias do Oriente, mais precisamente Índia e do Tibete. São
crenças pagãs aliadas a um sistema falsamente chamado filosófico, também oriental.” (OLIVEIRA,
2018).

“ O teosofismo cresceu de braços dados com o paganismo oriental, hindu e budista (…) Com o
falecimento de Helena (fundadora do teosofismo), outra mulher, de nome Annie Besant (1847 -
1933), assumiu a liderança do teosofismo. A maior pretenção e o fato mais saliente desta, foi
afirmar que seu filho adotivo Krishnamurti, também chamado Krishnaji, era o mais recente
Messias reencarnado, noutras palavras: era o Cristo reencarnado.” (OLIVEIRA, 2018).

PRINCIPAIS ENSINOS DO TEOSOFISMO

O teosofismo acredita que Deus é um Deus impessoal, algo bem parecido com o panteísmo, que
Deus teria feito o universo e deixado um sistema de autogestão, como se o mundo vivesse no
piloto-automático. Deus criou o mundo e o deixou, o abandonou. E as leis do Carma (ou Karma) e
as energias definem e regem o universo. De acordo com o dicionário Online de Português, o Carma
é: “Na religião Budista ou hinduísta, a somatória das boas e das más ações, que alguém pratica
numa de suas vidas, capaz de determinar o que irá acontecer com essa pessoa numa outra vida.”

É importante ressaltar que o teosofismo é um sincretismo religioso (fusão de diferentes cultos e


doutrinas), uma mistura de Budismo, Hinduísmo, tem de cada religião um pouco. Além de se
considerar um sistema filosófico e uma ciência, de tudo um pouco.

Creem que a trindade é de nomes apenas e acreditam em uma quarta pessoa da trindade que seria
uma mulher. As três pessoas da trindade seriam formadas pela Força, Sabedora e Atividade.

Em relação ao Homem eles defendem que o ser humano tem dois corpos, um espiritual e um
natural. O espiritual constituído de Força, sabedoria e Atividade, as mesmas pessoas da trindade. E
o corpo natural formado por uma subdivisão do corpo físico, corpo astral e corpo mental.

Além de que eles acreditam na Reencarnação espírita e diabólica. “A senhora Besant, por exemplo,
ensinou que a morte prematura de uma criança tão-somente significa que seus pais foram maus para
alguma criança, na encarnação anterior.” (OLIVEIRA, 2018).

Eles creem que o fim da encarnação se dará quando o ser humano alcançar o “Nirvane”

ACERCA DE CRISTO

O teosofismo classifica o homem por classes de sub-raça, e cada sub-raça presta uma contribuição
especial ao ser humano, quanto mais perto da 1ª sub-raça maior foi a contribuição para a
humanidade evoluir ao ponto de alcançar o nirvane e poder voltar para Deus.

1ª SUB-RAÇA 2ª SUB-RAÇA 3ª SUB-RAÇA 4ª SUB-RAÇA 5ª SUB-RAÇA

BUDA, NA ÍNDIA H E R M E S , N O ZOROASTRO, NA O R F E U , NA JESUS, NA


EGITO PÉRSIA GRÉCIA PALESTINA

(OLIVEIRA, 2018).

Segundo o teosofismo, Cristo tem menor importância que Orfeu, Buda, Hermes e Zoroastro para a
raça humana.

A Bíblia refuta o teosofismo

As crenças e declarações teosofista são tão distantes de palavra e da verdade que por si só, seus
ensinamentos se tornam antônimos aos ensinos Bíblicos. Como boa parte do teosofismo se baseia
na reencarnação da alma, o retorno ao mundo e a vida em outros corpos, como no espiritismo. Não
debruçaremos tempo refutando o que já fora refutado, leia o capítulo sobre espiritismo. Do mais:

“ - O teosofismo tem os seus fundamentos em princípios religiosos e alegadamente filosóficos


pagãos do oriente, e não nas Escrituras Sagradas, a inerrante Palavra de Deus.
- A entrada no reino dos céus não é pelo processo da reencarnação ou lei do Carma, mas pelo novo
nascimento em Cristo (Jo 10:9).
- A união de todas as religiões, a pretexto de formar uma só religião com o propósito de congregar
todas as pessoas, é espúria e antibíblica (Gl 1:8).
- Não há revelação de Deus mais completa e perfeita do que Cristo e a palavra de Deus, escrita (Jo
14:9; Cl 1:19; Hb 1:2; Ap 22:18-19).
- O ensino sobre o homem desencarnado no mundo astral é estranho às Escrituras (2 Co 5:1).
- A reencarnação de Jesus como o Cristo da atual sub-raça é uma heresia demoníaca e uma afronta
à Palavra de Deus.
- É Deus que liberta o homem dos seus pecados e não a lei do Carma (Is 1:18; Jo1:9)

O Comunismo Marxista

Para termos um estudo mais proveitoso sobre o tema é importante contextualizarmos e entendermos
o que se tornou o comunismo marxista na atualidade. De maneira simplista podemos afirmar que o
que conhecemos como esquerda brasileira é uma consequência e fruto das ideias de Marx.
Movimentos de esquerda, e socialistas bebem das teorias de Marx e tem nele um referencial, não
obstante, Marx e seu amigo Engels criaram o comunismo. Mas, antes de entendermos o que Marx
defendia e quais eram as suas teorias veremos quem foi Marx e o porque o Comunismo se encontra
dentro de uma apostila de apologética. Se o comunismo não é nenhuma religião ou seita então
porque ele se encontra aqui nessa apostila ? Seria o comunismo perigoso para o cristianismo ?
Veremos tudo isso a seguir.

Marx era filho de pais judeus que se converteram ao cristianismo. Batizado em uma igreja
protestante da Alemanha, Marx se confessava cristão. Nasceu em 1818 e morreu em 1883. “Nessa
época, em sua tese: ‘O Jovem e a Escolha de Sua Carreira’, advertia a juventude a tomar em
consideração a vontade de Deus, antes de cada um se decidir sobre a grande obra de sua vida.”
(OLIVEIRA, 2018). Marx escreveu diversos textos cristãos antes de haver uma radical mudança em
sua vida que o faz abandonar totalmente o cristianismo e Deus. Se tornando ateu e criador de uma
doutrina satânica.

A RADICAL MUDANÇA

Isso ocorre por volta de 1835, “Karl Marx se declarou um ateu convicto. Oito anos mais tarde diz:
‘O homen é que faz a religião; a religião não faz o homem… a religião é o ópio do povo… o povo
não poderá sentir-se realmente feliz enquanto não for privado da superstição da religião!’ (…) em
um de seus poemas, Marx escreveu o seguinte: ‘Desejo vingar-me daquele que governa lá em
cima’. Existe a possibilidade de que isso aconteceu devido a um possível envolvimento de Marx
com o satanismo” (OLIVEIRA, 2018).

Marx escreve: "A extinção da religião, como a felicidade ilusória do homem, é uma exigência para
sua felicidade real. O chamado para que ele abandone as ilusões a respeito da sua condição é um
chamado para abandonar uma condição que requer ilusões. A crítica à religião é, portanto, a crítica a
este vale de lágrimas do qual a religião é a auréola." (Introdução a Crítica à Filosofia da Lei, de
Hegel)

“ Ele escreve em um poema: "Desejo vingar-me d' Aquele que governa lá em cima." Portanto, ele
estava certo de que existe Alguém lá em cima que governa. Estava em disputa com esse alguém.
(…) Numa idade em que todo jovem normal tem bonitos sonhos quanto a fazer o bem a outros e a
preparar uma carreira para si mesmo, por que teria ele escrito estas linhas em seu poema "Invocação
de Alguém em Desespero"? "Assim um deus tirou de mim tudo Na maldição e suplício do destino.
Todos os seus mundos foram-se, sem retorno! Nada me restou a não ser a vingança! "Meu desejo é
me construir um trono Seu topo seria frio e gigantesco Sua fortaleza seria o medo sobre-humano E a
negra dor seria seu general "Quem olhar para ele com olhar são Voltará, mortalmente pálido e
silencioso, Arrebatado por cega e fria morte. Possa a sua felicidade preparar-lhe o seu
túmulo." (Karl Marx, Obras Reunidas, Vol. I, N. York, International Publishers, 1974) As palavras
"desejo construir um trono para mim" e a confissão que daquele sentado sobre esse trono emanarão

somente pavor e agonia lembram uma das orgulhosas jactâncias de Lúcifer - "Eu subirei ao céu;
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono." (Isaías 14;13)”. (WUMBRAND, 1980).

Além dessas considerações e afirmações que mais parecem uma releitura das afirmações de Lúcifer,
Marx ainda escreve poemas em que ele descreve em detalhes um ritual satânico, o que explicaria a
sua repentina e brusca mudança. Muito possivelmente durante a sua juventude e seus estudos
acadêmicos Marx descobriu o satanismo e veio a se converter a essa seita. “ Marx em um poema
intitulado "O Violinista", mais tarde declamado tanto por ele como pelos seus seguidores: "Os
vapores infernais elevam-se e enchem o cérebro, Até que eu enlouqueça e meu coração seja
totalmente mudado. Vê esta espada? O príncipe das trevas Vendeu-a para mim." Estas linhas
ganham significado quando se sabe que nos rituais de iniciação superior dos cultos satânicos é
vendido ao candidato uma espada encantada que assegura o sucesso. Ele paga por ela, assinando,
com o sangue tirado dos pulsos, um pacto segundo o qual sua alma pertencerá a Satanás após a
morte. E agora uma citação do drama Oulanem: "Pois ele marca o compasso e dá os sinais. Cada
vez mais ousado, eu me entrego a dança da morte. Eles também são Oulanem. Este nome ressoa
fortemente como a morte. Soando até morrer em vil rastejo. Pare! Agora o agarrei! Ergue-se da
minha alma Tão claro como o ar, tão forte como meus próprios ossos. Contudo os meus braços são
possuídos de força Para agarrar e triturar você (você = humanidade personificada). Com a força de
um furacão. Enquanto para nós ambos, o abismo se abre nas trevas. Você afundará, e eu seguirei
gargalhando. Sussurrando em seus ouvidos: "Desça, venha comigo amigo".” (WUMBRAND,
1980).

Como um homem que se tornara um perseguidor da religião e de Cristo poderia formular um novo
sistema político-econômico benéfico a nós Cristãos ? Como alguém que defendia que a extinção da
religião é necessária para se ver a verdadeira felicidade pode nos trazer algo de bom? “A extinção
da religião, como a felicidade ilusória do homem, é uma exigência para sua felicidade real.”
(Introdução a Crítica à Filosofia da Lei, de Hegel).

Temos a revolução russa como prova de que o comunismo marxista é anátema ao Cristianismo.
Pois uma das primeiras atitudes da revolução comunista russa de 1917 foi destituir o poder e
influência da Igreja. “Antes da tomada de poder empreendia pelos bolcheviques, a Rússia era um
dos principais conglomerados do cristianismo ortodoxo. (…) Ao legitimar a ordem das coisas, a
Igreja viria a ser considerada inimiga dos revolucionários.” (A religião na Revolução Russa). Não
somente se tornar inimiga, a religião cristã na revolução comunista russa foi atacada em todas as
áreas, perseguida enquanto outras ciências como o ateísmo e o materialismo eram incentivados e
propagados. “outras leis incentivavam a ampliação de ações públicas que promovessem a
disseminação do pensamento ateísta. O pensamento materialista ganhou destaque com a criação de
locais considerados como grandes “museus do ateísmo”. (A religião na Revolução Russa).

Além das atitudes e politicas adotadas pelo comunismo marxista russo temos a adoração e o culto
aos seus líderes como se esses fossem deuses. Temos como exemplo o culto à Lênin, o primeiro
líder e revolucionário pós revolução. Se não bastasse a imagem do líder em todos os lugares, salas
de aula, parques, prédios públicos e etc, ainda tínhamos a imagem dele em alguns cultos à Lênin.

Democracia X Comunismo

“O povo brasileiro, principalmente o cristão, deve precaver-se diante do perigo de se deixar


enfeitiçar pelo canto da sereia do comunismo. A democracia é preferível ao marxismo comunista,
por vários motivos, dentre os quais se destacam os seguintes:

1- O comunismo tem como bandeira a decisão de desraigar o sentimento divino do coração dos
homens, transformando homens com Marx, Lenin, Stalin, Fidel Castro, Che Guevara, etc., em
deuses.

2- O comunismo se propõe não apenas a abolir a fé e a crença em Deus, ele persegue a igreja,
enquanto prega o ateísmo como forma de religião do Estado.

3- A pretexto de distribuir a riqueza em parcelas iguais a todos, o que o comunismo tem feito
mesmo é distribuir equitativamente a pobreza.

4- O comunismo anula a posse da propriedade privada, enquanto tolhe os sonhos dos que nada tem
de algum dia possuírem alguma coisa mais.

5- A tese do “Novo Homem”, (do qual Che Guevara é mostrado como modelo), propugnado pelo
comunismo como resultado da manipulação feita pela dialética marxista e pelas lutas de classe, se
constitui num antievangelho, uma vez que, de acordo com a mensagem do Evangelho, o único meio
através do qual o homem pode ser feito uma nova criatura é através da aceitação do Senhorio de
Jesus Cristo sobre sua vida (Jo 3: 1-8).” (OLIVEIRA, 2018).

Como bem disse Rui Barbosa: “O comunismo não é a fraternidade; é a invasão do ódio entre as
classes. Não é a reconciliação dos homens; é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do
evangelho, bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá trégua à ordem. Não
conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a
humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador”. (Rui Barbosa - Pronunciamento
na Associação Comercial do Rio de Janeiro, em 8 de março de 1919).

Basta uma breve análise de como vivem os cidadãos dos países que se dizem comunista para
vermos as restrições de sua liberdade, seja ela de imprensa, de exprimir suas opiniões, ou suas
liberdades religiosas. Na China é proibido se ter uma bíblia, na Venezuela não há um imprensa livre
e os cidadãos morrem de fome, na Rússia pessoas vão presas por protestarem contra a Guerra na
Ucrânia e contra Putin, na coréia do Norte até o corte de cabelo, deveria ser igual ao do ditador, de

tão absurdo que chega a ser o comunismo. O comunismo nada mais é que um autoritarismo
absolutista como o da monarquia, porém com uma roupagem nova e uma “desculpinha” de ajudar
os pobres. Quando na realidade vemos líderes de partido e ditadores sendo beneficiados as custas
dos pobres. Fidel Castro, líder do regime comunista de Cuba durante anos, usava dois relógios, um
em cada pulso, da marca Roléx, enquanto a população local passava fome e necessidade.

Vejamos abaixo algumas notícias dos países comunistas e da sua “liberdade” religiosa,
principalmente conosco cristãos:

Inclusive Obrigou grandes empresas de tirar do ar aplicativos da Bíblia:

A China proibiu a venda online da bíblia:

A China não só teve medidas de contenção e proibição, como também agiu violentamente
queimando bíblias e igrejas:

A Coréia do Norte é outro país comunista que persegue veemente os Cristãos. Esse americano tinha
sido preso por deixar a Bíblia em um banheiro na Coréia do Norte:

A Rússia não fica muito para trás quando o assunto é perseguição religiosa, perseguição aos
cristãos. Durante a era da União Soviética, nos anos 30 a URSS passou a proibir o livro sagrado de
ser lido e comercializado:

Ainda hoje a Rússia controla e reprime o cristianismo. Nem as seitas fogem da sua perseguição,
como é o caso das Testemunhas de Jeová:

Referência: SILVA, Esequias Soares da. Declaração de Fé: jesus salva, cura, batiza no espírito
santo e breve voltará. 2. ed. Rio de Janeiro: Cpad, 2017. (SILVA, 2017)

Referência: OLIVEIRA, Raimundo de. Seitas & Heresias: um sinal do fim dos tempos. 3. ed. Rio
de Janeiro: Cpad, 2018. (OLIVEIRA, 2018)

Referência: SOARES, Matheus. Enciclopédia da vida dos personagens Bíblicos. 3. ed. Rio de
Janeiro: Edições Acadêmicas, 2018. (SOARES, 2018)

Referência: GEISLER, Norman L.; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu. 2. ed.
São Paulo: Vida, 2006. Tradução Emirson Justino. (GEISLER; TUREK, 2006)

Referência: WUMBRAND, Richard. Era Karl Marx um Satanista? Rio de Janeiro: Voz dos
Mártires, 1980 (WUMBRAND, 1980)

Referência: A religião na Revolução Russa https://www.preparaenem.com/historia/a-religiao-na-


revolucao-russa.htm

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