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Os deuses do

Hermetismo e outros entes


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Vinicius Pimentel Ferreira

1° Edição, versão pública.

Apesar de haver uma forte crença de que o Hermetismo é uma doutrina ateia ou
monoteísta, a leitura do conjunto de textos chamado Corpus Hermeticum aponta para o
fato de que sua doutrina é na verdade panenteísta. Muitos estudiosos sérios apresentam
a doutrina como sendo apenas panteísta, mas uma breve análise que apresentarei a
seguir poderá desconstruir este e outros erros. Muitos leitores dos textos mais modernos
do Hermetismo costumam crer que se trata de uma doutrina ateísta, ou seja, de uma
doutrina que não cultua ou acredita em nenhum tipo de divindade, há ainda aqueles que
creem que se trata de uma doutrina que prega um único deus, sendo assim monoteísta e
os academicistas o tratam como um texto panteísta, ou seja, compreendendo que deus
no hermetismo é todas as coisas e em tudo está manifesto, tendo assim a ideia de que
Deus e Cosmos são a mesma coisa. Embora a visão dos acadêmicos não esteja
totalmente errada, ela ainda não dá conta de apresentar adequadamente esta doutrina,
por razão disso apresento o panenteísmo como alternativa, que embora concorde que
deus se manifeste em tudo, ao contrário do panteísmo não defende que deus e mundo
possuam a mesma natureza, de modo que deus encontra-se no mundo pelo fato do
mundo ser e receber as emanações do princípio cósmico, não sendo esse princípio
mesmo, ao passo que também é contido por esse princípio.

"Tudo não é Deus. As coisas são o que são: coisas. No entanto, Deus está nas coisas e
as coisas estão em Deus, por causa de seu ato criador. A criatura sempre depende de Deus e
sem Ele voltaria ao nada de onde foi tirada. Deus e mundo são diferentes. Mas não estão
separados ou fechados. Estão abertos um ao outro. Se são diferentes, é para possibilitar o
encontro e a mútua comunhão. Por causa dela superam-se as categorias de procedência grega
que se contrapunham: transcendência e imanência"
( Leonardo Boff sobre o Panenteísmo)

Os textos herméticos mais antigos são datados como sendo do período


ptolomaico entre os séculos II e III da era corrente e são atribuídos a Hermes
Trimegisto. Esses textos tratam temas diversos que vão desde a explicação da origem do
cosmos, o nascimento e a natureza dos humanos, dos deuses e dos daemons, o modo
ético no qual devemos nos relacionar com o mundo, bem como apresentam hinos de
louvor a divindade primordial e segredos sobre o modo de louvar a Deus, os deuses e
evocar o favor dos daemons. Desse modo afirmo que, não há um deus único no
Hermetismo, mas vários.

A hierarquia dos seres no Corpus Hermeticum se dá da seguinte forma; primeiro


temos o ser primeiro que é puro ato criativo, uma espécie de força superior que a tudo
dá existência, e que tudo que há é emanação deste Deus chamado de "O Um", "O
Todo", "Pai", "Deus" ou "Bem". Esta divindade primeira é chamada de Bem por ser
aquele tudo dá e nada recebe, que é origem atemporal da existência, e tudo aquilo que
lhe é próximo é mais poderoso que aquilo que é distante. É também chamado no
Hermetismo de Nous, que pode ser traduzido para inteligência (não racional, mas
gnóstica) ou faculdade intelectual que alça a “A Verdade”, e nada há que a ele possa ser
oferecido e não há desejos possíveis a ele, em sua perfeição
ele emana eternamente seu próprio poder e não se envolve
administrativamente nas questões dos seres criados.

O segundo na hierarquia é aquele que possui o Nous


como o Deus primeiro, mas também exerce o Logos, é
chamado de filho, de Logos de Deus, deus do fogo e do
fluido, o primeiro criado, o grande monarca ou de
Demiurgo. Este tem o poder de transformar e criar a partir
da energia e das formas contidas no Nous (os arquétipos), e
faz isso por meio da linguagem descritiva. Em algumas
passagens no Corpus Hermeticum é comparado ao Sol, por
ser ordenador do cosmos e a tudo dar vida. Ele é quem
separa do caos primordial os elementos, com esses
elementos ele cria as almas, os deuses planetários, os deuses, os daemons e os animais.
Diz-se no livro O Poimandres que ele é aquele que governa sobre a esfera do fogo (a
mais alta no plano dos elementos), e é na esfera do fogo que ele da forma a
materialidade. Ele ordena o Caos e o transforma em Cosmo lhe dado vida e lhe
inserindo uma alma (anima mundi), cria também 7 deuses planetários a quem dá o
atributo de “governadores” para que lhe auxiliem no trabalho de criação, então cria
também deuses menores, as almas e os daemons para que estes trabalhem junto aos
governadores na ordenação do universo. O modo pelo qual o demiurgo trabalha é
essencialmente alquímico, diz-se nos livros Poimandres e Kore Kosmou que para criar o
mundo ele purifica a natureza úmida separando dela quatro elementos primordiais, uma
vez reduzindo esses elementos primordiais ele os reorganiza de maneiras diferentes e
com diferentes graduações para poder criar diferentes seres, misturando-os também com
uma substância celeste pura, mais sutil que aquela encontrada na umidade. É o grande
Rei entre os entes conscientes e na narrativa hermética quase todos o obedecem sem
questionar para evitar algum tipo de sofrimento.
Abaixo do Demiurgo na hierarquia encontram-se
os sete governadores ou deuses planetários, cada um
responsável por seu próprio coro de deuses e daemons,
para a ordenação e funcionamento do mundo. A hermética
não deixa muito claro quais são os daemons e deuses sob
a hierarquia de cada governador, porém em muitos casos
basta observar a regência destes para descobrir. Os 7
governadores são respectivamente; Sol, Lua, Cronos,
Zeus, Ares, Afrodite e Hermes. Cada um deles regem não
apenas deuses, daemons, almas e pessoas, mas também
animais, plantas e minerais. Por isso se diz por exemplo que determinado metal possui
virtudes solares como o ouro, ou que determinada planta possui virtude marcial como a
pimenta, podendo um único ser, ser sofrer com regência múltipla. Entende-se que eles
governam esses seres e é a partir desses seres que sua magistratura pode ser evocada ou
invocada. Vejamos quais as magistraturas de cada um dos deuses planetários;

O primeiro dos Governadores é o Sol, também


chamado de Helyo, Apolo ou deus luminoso. Abençoa a
humanidade com a faculdade da gnose, com a inteligência
racional, com a visão, com a saúde, com a adivinhação, com a
cordialidade, com a música lírica ou suave e com o poder
purificação. Rege o fogo amarelo, as coisas ligadas a vista, a
mente e ao coração, as coisas com cores muito animadas e
alegres e prefere os sabores doces. Sua cor é o amarelo ou o
dourado.

Rege sobre deuses e daemons de aspecto solar e ligados


ao elemento fogo e ao ar quente, aqueles que amam o
conhecimento e a pureza, seu dia é o Domingo.

Seus metais e pedras são aqueles que possuem tons de dourado e que emitem
raios quando postos contra o sol, por exemplo o ouro, a aetita ou pedra-de-águia, a
pérola, a pedra do sol ou olho do sol, o carbúnculo ou almandite, a crisólita ou peridoto
que tem cor esverdeada e quando posta contra o sol emite uma iluminação dourada em
forma de estrela, a pedra íris de cor branca que quando posta contra o sol brilha nas
cores do arco-íris, a pedra heliotrópio que possui a cor de um verde bem escuro com
manchas vermelhas, o jacinto ou zirconita, a pirófila, a pantuara, o topázio, o
crisópraso, o rubi, o balágio, a lápis specularis, o arsênico dourado e qualquer metal ou
pedra que tenha tons de amarelo, dourado ou que seja translucido.

Entre as plantas e outro produtos solares temos o heliotropium europaeum, a


calêndula ou margarida, a árvore de lótus, as árvores bétula, palmeira e carvalho. As
plantas também a peônia, a quelidônia, o bálsamo, o gengibre, a gentiana, díctamo,
verbena, loureiro, cedro, palmeira, freixo, hera, hortelã, breu-branco, a zedoária,
açafrão, âmbar, almíscar, o mel amarelo, áloe ligniforme, cravo, canela, cálamo-
aromático ou açoro, pimenta ( em especial as amarelas), olíbano, manjerona doce, o
alecrim e todas as plantas que se voltam ou reagem de forma peculiar ao sol.

Entre os animais solares temos estão os de aparência esplendorosa, como o leão,


o crocodilo, o lince, o carneiro, o javali, o touro, o babuíno, a fênix, a águia, o abutre, o
cisne, o galo, o corvo, o gavião, o carcará, o vagalume, o rola-esterco, a foca, o
molusco, água vivas e medusas, as estrelas-do-mar, os moluscos de concha espiral e a
ostra.

Dentre os talismãs e poções que podem ser feitos a partir do poder da


magistratura solar são aqueles capazes de melhorar a visão, a vidência, o intelecto, de
fazer banimentos, purificações e proteções contra entidades de natureza noturna. O
modo de fazer tais coisas não abordarei nessa edição pública.

A segunda na linha dos governadores é a Lua,


também chamada de luna, aquela que segue o caminho do
Sol. Abençoa a humanidade com o sono, o silêncio, a
memória, a imaginação e o medo. Rege sobre as coisas
úmidas, os mares, os rios e os lagos, sobre o fogo verde ou
incolor, sobre as coisas brancas e claras como a clara do
ovo, a gordura, o suor, e os fluidos brancos dos corpos,
sobre o frio e sobre os daemons aéreos. Prefere os
alimentos insípidos ou salgados. Sua cor é o azul marinho
ou o verde marinho.

Rege os daemons e deuses ligados a noite, a água e


ao ar frio. Seu dia é a Segunda-Feira.

Entre seu metais e pedras temos a prata, o cristal, a pirita de ferro, a selenita, as
pérolas, o berílio e qualquer gema branca ou verde-marinho.

Entre as plantas temos o selenotrópio, o hyssopum officinalis, o alecrim


marítimo, ervas daninhas, a oliveira, a nogueira, a alga, pepino, cogumelo, abóbora,
chuchu, alface, berinjela, cânfora, papoula e o vitex agnocasto.

Dentre os animais e derivados em especial os de sexo feminino, temos os cães, o


camaleão, os porcos domésticos, as corsas, cabras, as panteras, os gatos, o sangue
menstrual, a hiena, lontras, ratos, gansos, patos, mergulhões, vespas, moscas, besouros
carnívoros, peixe-gato, tartaruga da água, caranguejo, ostras, animais cuja dieta é focada
em peixes e outros seres aquáticos e sapos.

Dentre os talismãs e poções que podem ser feitos a partir do poder da


magistratura lunar são aqueles capazes de melhorar o sono, a memória e a imaginação,
revelar medos, de fazer evocações daemonicas, necromânticas e entidades de natureza
noturna. O modo de fazer tais coisas não abordarei nessa edição pública.
O terceiro governante é Saturno,
também conhecido como Cronos ou O
Devorador. Abençoa a humanidade com a
justiça e a necessidade. Seus gostos são o
amargo, o azedo e as coisas insípidas. Sua cor
é o preto e qualquer cor muito escura.

Rege sobre os daemons e deuses


ligados a obscuridade, a morte, a lama fria e
aos mortos melancólicos. Seu dia é o sábado.

Seus metais e pedras são o chumbo, a


pirita de ferro, a pedra ônix, a turmalina negra,
a safira, a obsidiana, jaspe marrom, calcedônia,
magnetita e todos os de característica terrosa ou escura.

Suas plantas são o narciso branco, o amieiro, o pinheiro, o mate, a trombeta do


diabo(datura), ervas-de-dragão, arruda, musgo, cominho, heléboro, a benjoeiro, a
mandrágora, ópio, as que produzem frutos negros e a passiflora. Também a maioria das
ervas venenosas e pantanosas.

Os animais são a toupeira, o asno, o lobo, a lebre, a mula, o gato, o camelo, o


urso, o porco, o macaco, o dragão, o basilisco, o sapo, serpentes, escorpiões, formigas,
ratos, vermes, o grou, avestruz, pavão, mocho, coruja, morcego, abibe, corvo, codorniz,
a enguia, a lempreia, o peixe cachorro, tartarugas, ostras e a esponja do mar e todos os
animais solitários, melancólicos e que tendem a devorar o próprio filhote.

Dentre os talismãs e poções que podem ser feitos a partir do poder da


magistratura saturnina são aqueles capazes de ajudar em questões de justiça, a suprir
necessidades, impedir sentimentos ruins como a inveja, lidar com luto, questões
funerárias, encerramento de ciclos, ou para afastar pessoas específicas. O modo de fazer
tais coisas não abordarei nessa edição pública.

O quarto governante é Júpiter, também


conhecido como Zeus, abençoa a humanidade com a
Fortuna, a Esperança e a Paz. Rege sobre a jovialidade, a
alegria, o temperamento enérgico, e a força de vitalidade.
Gosta de coisas doces e frescas. Sua cor é o azul claro.
Seu dia é a Quinta-feira.

Rege sobre os daemons e deuses joviais,


enérgicos, bondosos e ligados a boa sorte.

Seus metais e pedras são o estanho, o ouro, a


prata, o jacinto, berílio, safira, esmeralda, jaspe verde e
pedras de cores aéreas.
Suas plantas são o carvalho, o cedro, alho-poró, manjericão-dos-jardins,
Anchusa itálica, noz-moscada, lavanda, hortelã, breu-branco, inula helenium, violeta,
lólio, álamo, carvalho, azevinho, faia, aveleira, figueira branca, pereira, macieira, vinha,
ameixeira, freixo, oliveira, milho, cevada, trigo, uva-passa, alcaçuz, nozes, amêndoas,
anis, abacaxi, avelã, pistache, raízes de peônia, mirabelas, ruibarbo, estoraque e tudo
que possui doçura.

Entre os animais e seus produtos estão os jovianos, alegres e possuem pompa e


sabedoria, os mansos, fáceis de treinar, como o veado, elefante, o cordeiro, as galinhas,
a gema do ovo, o perdiz, o faisão, a andorinha, o pelicano, o cuco, a cegonha, a águia e
o golfinho.

Dentre os talismãs e poções que podem ser feitos a partir do poder da


magistratura jupteriana são aqueles capazes de causar alegria, energia, jovialidade,
sabedoria, sorte e paz de espírito. O modo de fazer tais coisas não abordarei nessa
edição pública.

O quinto governante se chama Marte, também


conhecido como Ares ou O Guerreiro. Abençoa a humanidade
com a disputa, a guerra e a ira. Rege o fogo vermelho, o calor,
a cólera e a força bruta. Gosta de alimentos amargos, azedos e
muito pungentes. Sua cor é o vermelho. Seu dia a terça-feira

Rege sobre os deuses e daemons aguerridos, furiosos,


destruidores ou muito corajosos.

Seus metais são o ferro, o bronze e todos de coloração


incandescente, vermelho ou sulfuroso. Suas pedras o diamante,
a magnetita, o jaspe-sangue, o jaspe e a ametista.

Suas plantas são o heléboro, o azevinho, o espinheiro, o alho, eufórbia, dorema


ammoniacum, rabanete, louro, acônito, escamônia, concolvulus scammonia, urtigas,
plantas venenosas que causam queimação e coceiras, botão de ouro, cebola, alho poró,
árvore do cão, pimenta vermelha, semente de mostarda e todas as árvores e plantas
espinhosas.

Seus animais são os agressivos e indomesticáveis, e os corajosos, fortes de


mente clara como os cavalos, as mulas, as cabras, o cabrito, o lobo, o leopardo, o asno
selvagem, serpentes, dragões venenosos, mosquitos, moscas, águia, falcão, gavião,
abutre, mocho, coruja, o lúcio, o bárbus, esturjão, a piranha, o tubarão e todos os
devoradores vorazes.

Dentre os talismãs e poções que podem ser feitos a partir do poder da


magistratura marcial são aqueles capazes de causar fúria, vitória sobre o inimigo, força,
sofrimento, maldições. O modo de fazer tais coisas não abordarei nessa edição pública.
A sexta governante é chamada de Vênus, Afrodite,
Estrela da manhã. Abençoa a humanidade com o prazer, o
amor e a alegria. Rege o ar e a água, a sexualidade, gosta dos
sabores doces, untuosos e deleitosos. Sua cor é verde. Seu dia
é a sexta-feira.

Seus metais e minerais são a prata, o bronze amarelo e


o vermelho, o berílio, crisólita, esmeralda, safira, jaspe-verde,
cornalina, aetita, lápis-lazuli, coral e todas com coloração
clara, brancas e verdes.

Suas plantas e árvores são a verbena, a macieira,


bétula, violeta, samambaia, valeriana, tomilho, esteva,
almíscar, sândalo, coentro, perfumes doces, frutas doces, pêras, figos, romãs, rosas,
murtas e o véspero.

Seus animais são luxuriosos como os cães, coelhos, ovelhas, cabras, bodes,
touro, bezerro, o cisne, a andorinha, a pomba, a rola, o pardal, as sardinhas e o
caranguejo.

Dentre os talismãs e poções que podem ser feitos a partir do poder da


magistratura venérea são aqueles capazes de causar amor, erotismo, alegria e atração. O
modo de fazer tais coisas não abordarei nessa edição pública.

O sétimo governante é Mercúrio,


também conhecido como Hermes, ou o
planeta veloz, o mais próximo do Sol.
Abençoa a humanidade com a
comunicação (logos), sabedoria, a ciência,
magia, temperança, verdade e persuasão.
Seu elemento principal é a água, mas pode
mover a todos os elementos. Gosta da
inovação e do diferente, preferindo assim
sabores estranhos ou mistos, como o
agridoce.

Entre seus metais e minerais estão o


mercúrio, estanho, marcassita de prata,
esmeralda, ágata, mármore vermelho, topázio, vidro, e pedras de cores mistas.

Entre as plantas e as árvores tem a aveleira, a pentafilácea, a mercurialis perenis,


a fumaria, a pimpinela, a manjerona, a salsa, orégano, sabugueiro, freixo, azevinho,
endro, lavanda, mandrágora, acácia, acelga, cenoura, avelã, trevo e a madressilva.

Seus animais são os inteligentes, engenhosos, velozes, atléticos e que se


familiarizam com o ser humano. São os cães, macacos, raposas, doninhas, veados,
animais andrógenos, animais capazes de mudar de sexo, a lebre, a civeta, o pintarroxo,
rouxinol, o tordo, a cotovia, o papagaio, a íbis, o escaravelho, o pólipo, a arraia, a tainha
e o peixe voador.
Dentre os talismãs e poções que podem ser feitos a partir do poder da
magistratura mercurial são aqueles capazes de melhorar a comunicação, a inteligência,
os negócios, a temperança, a reconciliação, a magia, comunicação espiritual e afins. O
modo de fazer tais coisas não abordarei nessa edição pública.

Dentre os daemons e deuses não planetários citados no Corpus Hermeticum


temos Osíris, Ísis, Hórus, Asclépio, Momo, Thanatos, Athanatos e outros. O modo
como trabalhar com eles e como evoca-los, bem como criar poções e talismãs com suas
respectivas chaves não abordarei nesta edição pública.

Alguns outros deuses, daemons e monstros não citados, mas passíveis de serem
evocados ou criados alquimicamente com os conhecimentos acerca dos deuses
planetários são Hermafrodito, Príapo, Pã, Basilisco, Dragão, Hécate e etc. Para
informações, buscar o Voces Magicae ou O Asclépio. Estes serão tratados apenas na
versão esotérica.

A versão pública tem como público alvo os usuários de redes sociais e


desconhecidos. A versão esotérica foi feita para amigos, fraternos e aqueles que, mesmo
a distância contribuem com minhas pesquisas.

“Praebere Sitientibus”

Referências bibliográficas:
Agrippa, Henrique. Três Livros de Filosofia Oculta. Editora Madras. 2012.

Trimegisto, Hermes. Corpus Hermeticum. Editora Polar. 2019.

Trimegisto, Hermes. Corpus Hermeticum. Editora Hemus. 1978.


http://www.ihu.unisinos.br/noticias/508499-panteismoversuspanenteismo

https://filosofiaocultismo.wordpress.com/2019/11/25/deus-mundo-e-o-homem-no-
hermetismo/

https://www.magomoderno.com/single-post/o-guia-basico-de-correspondencias-planetarias

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