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Curso Básico em Teologia Jesus é o Caminho – Módulo 1 – Aula 1 e 2

Diretor: Pr. Enedino Professor: Pr. Vladmir Ramos Gusman


Panorama da bíblia
“Toda a Escritura é divinamente inspirada por Deus, e
proveitosa para ensinar, para corrigir, para instruir em
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado em toda a boa obra.”
(2 Timóteo 3:16)

I Perspectiva e Propósito
A mensagem central da Bíblia é o próprio Deus, revelando seu amor à
humanidade. Ela tem o propósito de revelá-lo, bem como Seu caráter e princípios,
além de ensinar o homem, e capacitá-lo para um viver pleno - em sintonia com o
plano divino e com a criação.

Identificação de autores, contexto e cultura

A Bíblia foi escrita ao longo de 35 gerações, por aproximadamente 1.500 anos, por
autores diferentes, em lugares diferentes. A Bíblia é muito mais do que um livro de
histórias; é a revelação dada por Deus ao ser humano. Dividida em dois grandes
blocos, a saber: Antigo Testamento e Novo Testamento. Também chamada de
“Palavra”, é a expressão do coração de Deus. Uma ferramenta divina, com o
propósito de convidar o ser humano a ouvi-Lo.

Abaixo, um resumo das informações iniciais sobre a escrita bíblica.

● Aproximadamente 35 gerações;
● Aproximadamente 1.500 anos;
● Aproximadamente 40 autores;
● 3 continentes diferentes (África, Ásia e Europa);
Vamos destacar os autores de acordo com as funções desempenhadas.
Trata-se de pessoas a quem Deus utilizou para enviar sua mensagem.

AUTOR FUNÇÃO
MOISÉS LÍDER, ESTADISTA
AMÓS PASTOR DE OVELHAS
PEDRO PESCADOR
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LUCAS MÉDICO
DAVI, SALOMÃO REIS
PAULO RABINO, FILÓSOFO
ESDRAS SACERDOTE
NEEMIAS FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Note que um desempenha uma função completamente diferente do outro.


Um pescador é o oposto social de um rei. Isso demonstra que Deus usava pessoas
diferentes, de ambientes diversos, dando vários pontos de vista à Sua palavra. Ele
atua em todos os lugares, através de qualquer pessoa.

II Contexto Histórico
Medite sobre as seguintes citações.
“Sobre o contexto histórico podemos dizer que ela não foi escrita em ordem
cronológica. Embora a autoridade da Bíblia convirja sobre o texto, e não sobre os
eventos que narra, ainda assim é de extrema importância ler a Bíblia à luz do período
que se origina”. ¹
“A história tem um significado teológico; a teologia está baseada em eventos
históricos” 2 Sendo assim a história bíblica “não é um registro objetivo dos eventos
puramente humanos. É um relato comovente dos atos de Deus na história, conforme
opera no mundo para salvar seu povo. Em consequência ela é teológica, profética,
a história da aliança”. ³
III Estilos Literários
Quais os estilos literários que podemos encontrar na Bíblia?

“O Antigo Testamento contém pouco material técnico. Na maior parte, seus


conteúdos podem ser descritos sob duas rubricas: narrativas e poemas” 4
__________________
1
Dillard, Raymond B. Introdução ao Antigo Testamento / Raymond B. Dillard,
Tremper Longman III - pg. 19
2
Op. cit pg. 18
3
Op. cit pg 21
4
Op. cit pg 28
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Narrativas

A prosa bíblica se assemelha ao que chamamos de narração literária, ou seja,


em seu núcleo existem personagens, que agem em determinado tempo,
movimentando-se em um dado local. Está presente tanto no Antigo quanto no Novo
Testamento. A Bíblia é rica, apresenta uma gama de estilos. Diferenciá-los é um
caminho para conhecê-los cada vez melhor e, assim, nos aprofundarmos na
revelação divina.

Poesia

● Concisão - A característica principal da poesia é ser sucinta (ou sintética).


A poesia diz muito com poucas palavras. É a maneira literária mais rápida de causar
impacto. Gera meditação instantânea.

“O Senhor é meu pastor e nada me faltará” Salmos 23: 1

● Paralelismo - Corresponde às repetições. A poesia hebraica contém elevada


proporção de repetições. Vale ressaltar que os versos paralelos não são estritamente
idênticos: são semelhantes, apesar de apresentarem diferenças. O paralelismo não
“diz a mesma coisa usando palavras diferentes”. O que é lido na segunda parte do
paralelismo é um complemento, uma agregação, ao pensamento da primeira parte,
de modo apreciável. Por exemplo:

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos”
Salmos 19: 1

● Imagem - Ainda que as imagens sejam encontradas ao longo da Bíblia, elas


acontecem com mais frequência e intensidade nas porções poéticas. A imagem
contribui para a densidade da poesia, pois, permite aos autores comunicar sua
mensagem usando poucas palavras. A imagem é um modo indireto de falar ou
escrever. Ao contrário da declaração direta, uma imagem compara algo ou alguém
com outra coisa, ou outra pessoa. Repare no efeito da imagem a partir deste
exemplo:
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“Eu te comparo, minha amada, a uma égua aparelhada para uma das carruagens do
Faraó”. (Cântico dos Cânticos 1:9)

O estilo literário é muito importante para os nossos estudos, pois revela uma
estratégia de leitura. Funcionam como um veículo estratégico, por meio do qual o
autor comunica sua mensagem ao leitor. Assim, entendemos que o estilo literário
também atua como uma ferramenta de revelação. A escolha do gênero sinaliza ao
leitor como receber a mensagem.

Mesmo quando tratamos de textos proféticos, as narrativas e os poemas são


a base da escrita do Antigo Testamento. A totalidade da Bíblia conta ainda com
outros estilos, apresentados a seguir:

● Crônicas ou Narrativas - Um registro de fatos. Por meio desse estilo, podemos


constatar diversas análises sobre o tempo, o local, o governo e povo da época
relatada.

● Genealogia - Estilo intimamente ligado à história. Em alguns momentos no


enredo do povo bíblico, foi necessário citar a árvore genealógica para entender
algumas situações, como entender quem era determinado personagem e a quem
estava ligado.

● Poesia - Os Salmos e os Cânticos são poesias. Foram cantados e registrados sob


diferentes contextos históricos, por muitas pessoas.

● Histórico - A Bíblia cita acontecimentos, fazendo uma narrativa de situações


passadas.

● Profecias - São as palavras registradas com o propósito de expressar uma


intervenção dos céus. São revelações sobre o futuro. Por exemplo, no capítulo 9 de
Isaías, é citado o nascimento de Jesus há cerca de 700 anos antes de acontecer.

IV Evidências
A Bíblia foi escrita em múltiplos lugares, abrangendo diversos contextos
históricos, tais quais desertos, vilarejos, prisões, palácios, montanhas e metrópoles.
Deus fala em todos esses lugares. Esses lugares dão contextos que são muito
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importantes para a melhor interpretação da Palavra. As evidências bíblicas
comprovam a sua preciosidade. Evidências são fragmentos, que nos trazem
respostas essenciais ao nosso conhecimento bíblico. Podemos citar algumas:
● Unidade literária - A bíblia possui um eixo que está em harmonia, apesar de ter
sido escrita em diversos lugares e por diversas pessoas;
● Profecias cumpridas - Existem palavras na bíblia que se cumpriram
precisamente, mesmo não tendo sido vistas por seus profetas;
● Atualidade - Você lê a bíblia no ano passado e Deus falou com você, você lê hoje
e Deus fala com você. A bíblia é atual para os episódios sociais e questões do nosso
dia a dia;
● Efeito transformador - Você pode ler grandes obras, de grandes pensadores,
porém a bíblia possui, além de conhecimento, um efeito renovador. É capaz de
mudar histórias, contexto, pois ela apresenta um conteúdo transformador;
● Preservação no tempo - A bíblia foi preservada e disseminada. Atualmente é o
livro mais lido, traduzido e vendido no mundo. Resistiu a guerras, pestes, fome e
deserto. Apesar de tudo, existe hoje como antigamente.
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em
sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20)
Muitas vezes usamos este texto para várias ocasiões de evangelismo. Mas João tinha
como alvo um povo: a igreja. Precisamos extrair a essência, o contexto, por isso
conservamos essa visão sobre a Bíblia, sobre a Palavra.

Bibliografia sugerida:
DILLARD, Raymond B. Introdução ao Antigo Testamento (Raymond B. Dillard,
Tremper Longman III. Tradução: Sueli da Silva Saraiva. São Paulo: Vida Nova, 2006)
PINTO, Carlos Osvaldo. Foco no Antigo Testamento (Ed. Hagnos)
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Introdução ao Antigo Testamento

I Noção Geral
Para estudar a Bíblia, é necessária uma noção geral do que está nela, para
melhor entender o que Deus quer nos dizer em Sua Palavra. Vamos, durante todo o
curso, nos aprofundar melhor em cada motivo a ser alcançado, com buscas a captar
com maior e melhor clareza tudo que os textos têm para nos instruir. Sendo assim,
o que faremos aqui é traçar um mapa para ter uma dimensão do Antigo Testamento,
que é o primeiro tomo da Bíblia, possuindo trinta e nove (39) livros, os quais foram
escritos em hebraico (com alguns fragmentos em aramaico) e divididos nestas
categorias:
CATEGORIA NÚMERO DE LIVROS
Livros da Lei – Pentateuco Cinco (5) livros
Livros Históricos Doze (12) livros
Livros Poéticos Cinco (5) livros
Livros Proféticos Dezessete (17) livros

Cada uma dessas categorias requer um olhar específico e é de suma


importância lembrar das diferenças. Tenhamos em mente que as categorias se
evidenciam com base na intenção dos escritores e nas características (estilo) de seus
livros. Por exemplo, nos livros históricos é notável a intenção de narrar uma história
enfatizando a teologia, isto é, contar um fato enriquecendo-o com a presença de
Deus (o Antigo Testamento é marcado pelos relatos da aliança entre Deus e Seu
povo), logo, cada categoria terá atributos próprios.

II Pentateuco
É o grupo dos cinco primeiros livros da Bíblia, chamado Livros da Lei,
respectivamente: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Foram
escritos por Moisés e são conhecidos na bíblia judaica como ‘’Torá’’. A lei ensina os
princípios de Deus e coloca luz sobre o povo para viver em sociedade; de imensa
importância, concedia ordem e sentido às relações humanas, com seu próximo e
com seu Deus.

III Livros Poéticos


Também chamados Livros de Sabedoria, demandam mais cuidado na análise
e interpretação por conta da linguagem metafórica e subjetividade. Marcado por
textos mais artísticos e afetivos, encontramos músicas, poesias, ditados e orações,
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muitos deles pautados na conhecida poética hebraica dos paralelismos. Contam os
sentimentos, os acontecimentos e a liturgia do povo de Israel. Dentro desse grupo,
um dos mais conhecidos é o Livro de Jó, que cronologicamente, foi o primeiro livro
a ser escrito, e sua autoria é atribuída a Moisés ou Salomão. Já o Livro dos Salmos
é uma coletânea de canções e possui vários autores, incluindo o rei Davi.

IV Livros Históricos
Relatam os eventos na história do povo hebreu, destacando suas conquistas,
fracassos e o início da monarquia. Nesse livro, podemos perceber a ação de Deus
junto ao povo judeu. A narrativa histórica hebraica é marcadamente diferente de
outros povos, a preocupação dos hebreus era sempre falar da aliança com Deus,
destacando-a por meio de linguagem concreta e do uso de imagens específicas à
sua cultura.

V Livros Proféticos
Com o foco nas mensagens, estão divididos em duas partes: Profetas Maiores
e Profetas Menores, esse nome se deve ao volume, e não a importância, dos profetas
em si. Pensar nos livros proféticos é como pensar em uma coletânea de sermões.
Mesmo havendo cinco livros na categoria dos profetas maiores, esses foram escritos
por apenas quatro autores. Jeremias escreveu dois livros, um homônimo e o
chamado “Lamentações de Jeremias”.
Dica: Em sua Bíblia de estudo, observe que, normalmente na primeira página de
cada livro, consta uma série de informações, como contexto e intenção do autor,
que podem auxiliar no entendimento do Livro Sagrado. Enriqueça o seu
conhecimento com essa prática.

VI Datação
Saber que as datas são aproximadas e não exatas, ajuda-nos a compreender
melhor esses livros. Há discordância entre os estudiosos e suas linhas teológicas,
mas verificamos dois padrões de datação distintos:
Lunissolar
Era o sistema de datação mais antigo, no qual a lua e o sol definem o
calendário, sendo que os doze ciclos lunares somam 354 dias. Nesse sistema era
estabelecida uma relação entre um acontecimento e outro, como, por exemplo, uma
guerra, uma enchente, ou um determinado rei. Tal método é chamado de cronologia
relativa. A datação da cronologia Assíria é usada como referência para entendermos,
aproximarmos ou traduzirmos as datas para o padrão da datação atual. Um dos
exemplos desse padrão de cronologia relativa se encontra no livro de Reis.
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“Quatrocentos e oitenta anos depois que os israelitas saíram do Egito, no quarto ano
do reinado de Salomão em Israel, no mês de zive, o segundo mês, ele começou a
construir o templo do Senhor.” (1 Reis 6: 1)
Juliano
É o segundo sistema de datação, criado por Júlio César, baseia-se num ano
de 365 dias divididos em 12 meses de 28 a 31 dias.
Lembre-se: a datação ortodoxa cristã tem o nascimento de Cristo como referência,
sendo assim, as datas das escrituras antes do nascimento de Cristo aparecerão de
forma decrescente. Veja o exemplo nas tabelas abaixo:

1600 1400 1200 1000 700 400 100 0


NASCIMENTO
ANTES DO NASCIMENTO DE CRISTO DE CRISTO

Obs: Lembre-se contagem decrescente até o nascimento de Cristo.

Não existe um método para datar com precisão. Quando falamos sobre a
queda, dilúvio e Babel, trata-se de eventos muito antigos que estão fora do
calendário-padrão atual. O Pentateuco é o local, na Bíblia, onde encontramos essas
narrativas.

SISTEMA POSTERIOR DE DATAÇÃO

CRIAÇÃO QUEDA DILÚVIO BABEL

NÃO TEMOS COMO DETERMINAR UMA DATAÇÃO PARA ESTES ACONTECIMENTOS

Após essas datas aproximadas, vemos os patriarcas.

SISTEMA ANTIGO DE DATAÇÃO – PENTATEUCO

ABRAÃO 2100 ISAQUE 2000 JACÓ 1900 JOSÉ 1800

PATRIARCAS

SISTEMA POSTERIOR DE DATAÇÃO - PENTATEUCO

2100 2000 1900


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PATRIARCAS

Quando chegamos por volta do ano de 1600, estudamos sobre a escravidão no


Egito:

SISTEMA ANTIGO DE DATAÇÃO


PENTATEUCO
1600 1500 1400 1300

ESCRAVIDÃO NO EGITO

SISSTEMA POSTERIOR DE DATAÇÃO


PENTATEUCO

1800 1600 1500

ESCRAVIDÃO NO EGITO

Depois do ano de 1300, segue-se a saída do povo (êxodo), o deserto e a


chegada à Canaã. Deste ponto até o final, já acontece a produção dos livros poéticos.

SISTEMA ANTIGO DE DATAÇÃO


PENTATEUCO LIVROS HISTÓRICOS - LIVROS POÉTICOS

1300 DESERTO CANAÃ 1200

ÊXODO

SISTEMA POSTERIOR DE DATAÇÃO


PENTATEUCO LIVROS HISTÓRICOS – LIVROS POÉTICOS
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1500 DESERTO 1400

ÊXODO

Lembre-se de sempre conferir as diferenças entre os sistemas de datação.

SISTEMA ANTIGO DE DATAÇÃO


LIVROS HISTÓRICOS / LIVROS POÉTICOS
1200 1100 SAUL DAVI SALOMÃO
1020-1000 1000-962 962-922
JUÍZES REINO UNIDO

SISTEMA POSTERIOR DE DATAÇÃO


LIVROS HISTÓRICOS/LIVROS POÉTICOS
1400 1300 1200 1100 1000

REINO
JUÍZES
UNIDO

Logo após, o reino se divide. É a ruptura entre os reinos de Israel e Judá.

Observação: O povo hebreu recebe pela primeira vez o Pentateuco somente na


chegada à Canaã. Embora os textos de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, se refiram a um período anterior, são lidos no momento histórico
posterior. Atenção para este detalhe: Uma coisa é entender que a lei foi dada ao
povo no deserto, como vemos em Êxodo 20, outra coisa é o Pentateuco, isto é, a
compilação dos livros. Só foram recebidos em formato escrito quando o povo voltou
do exílio. Em suma, eles conheciam a lei, conheciam a própria história, mas não
tinham um “livro”. No tempo em que a lei foi dada aos hebreus, o Pentateuco, como
nós o conhecemos, ainda não existia. Observe na página a seguir o anexo com a
figura que ilustra os livros do Antigo Testamento:

______________________
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Bibliografia sugerida:

DOCKERY, David S. Manual Bíblico Vida Nova (Editor Geral: David S. Dockery.
Tradução: Lucy Yamakami)
FUCHS, Hans Udo. ROBINSON, Malkomes. (São Paulo: Edições Vida Nova, 2001)
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