Você está na página 1de 201

‘Porque devemos conheçer a Biblia e é importante saber

quando foi escrita a Bíblia?

Sim! Realmente é interessante saber quando foi escrita a Bíblia


Sagrada.
Essa é uma informação muito util aos estudantes da Bíblia.
Através desse conhecimento o cristão pode situar melhor o contexto e
as características de determinado texto e assim aprofundar ainda
mais seu estudo bíblico
No entanto, mais importante do que saber quando a Bíblia foi escrita,
é saber que todos esses livros, independentemente da data em que
foram escritos, formam a Escritura Sagrada que é a Palavra de Deus.
Isso significa que todos eles, em sua total integridade, foram
divinamente inspirados e através deles o próprio Deus se revela de
forma especial ao homem.

A primeira coisa que precisamos entender é que a Bíblia é a palavra


de Deus, inspirada por Ele e que continua viva, eficaz e mais atual do
que nunca. Várias evidências comprovam a veracidade da Bíblia.
Citarei apenas algumas delas:

- A Bíblia é uma coleção de livros totalmente coerente entre si mesmo


sendo escrita por mais de 40 autores, de nacionalidades diferentes,
contextos diferentes e escrita em um período de mais de 1500 anos.
Isso só seria possível se suas palavras fossem realmente inspiradas
por Deus e não por homens passíveis de erros e contradições.

- Mais de 300 profecias relatadas no Velho Testamento em relação


ao messias que viria foram cumpridas uma a uma na pessoa de
Jesus.

- A História confirma a veracidade da Bíblia. Seja através de eventos


históricos, arqueologia, detalhes geográficos; o que é citado na Bíblia
é totalmente coerente com os eventos ao longo da história da
humanidade.
Poderíamos citar várias outras evidências da veracidade da Bíblia
como sendo a Palavra de Deus. Mas gostaria de abordar a questão do
porquê conhecer a Bíblia é tão importante.
Primeiramente porque a própria Bíblia nos instrui a isso em
Colossenses 3:16
“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e
aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos,
hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações”
(NVI).

“Habite em vocês a palavra de Cristo”. Esta não é uma simples


sugestão, esta é uma ordem! A Palavra de Deus precisa habitar em
nós. Como? Através da Leitura e da Meditação das escrituras.
Culturalmente falando, o nosso país não é muito adepto à leitura,
mas precisamos desenvolver a disciplina da leitura pois esta moldará
nossos hábitos e por fim a nossa conduta.
Por falar em conduta, a palavra de Deus tem o poder de nos
transformar! A Bíblia é um perfeito manual, que nos instrui a como
devemos viver nossas vidas aqui na Terra.
2 Timóteo 3:16 diz que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a
instrução na justiça” (RA). Não fica a dúvida de que a Bíblia foi
inspirada por Deus. Ela nos instrui, nos consola, nos exorta e ela
tem o poder de nos libertar quando a conhecemos! “E conhecerão a
verdade, e a verdade os libertará" (João 8:32 NVI).
Muitos cristãos se deixam enganar por falsos profetas, ou por uma
teologia “café com leite” porque não conhecem profundamente as
escrituras. Tentam “encaixar” ou “adaptar” aquilo que é claramente
relatado na Bíblia, a fim de amenizar ou justificar sua conduta.
Entenda: da Bíblia nada se tira, e nada se acrescenta. A própria
escritura diz a esse respeito “Como já dissemos, agora repito: Se
alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já
receberam, que seja amaldiçoado!” (Gálatas 1:9 NVI).
A Bíblia não é apenas um livro que foi passado tradicionalmente às
gerações, aliás, nenhum outro livro ou manuscrito impactou tantas
vidas ou “sobreviveu” dessa forma ao longo da história. A Bíblia não é
conjunto de leis e tradições como muitos julgam ser o Pentateuco. A
Bíblia não é apenas um livro de histórias. A Bíblia não é só um livro
de poesias e cânticos como vemos em Salmos, Provérbios, entre outros
livros poéticos. A Bíblia não é apenas um livro de profecias, porém
todas já se cumpriram no Novo Testamento, e tantas outras temos
vivido nos dias de hoje. A Bíblia não são os quatro evangelhos. A obra
de Jesus sem dúvida impactou toda uma sociedade e dividiu a
história, mas é na totalidade das escrituras que Sua obra faz sentido.
A Bíblia não é um livro de feitos dos apóstolos, pessoas que andaram
com Jesus e pregaram o evangelho corajosamente. A Bíblia não são
apenas cartas.
A Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada por Ele de capa a capa, que
tem o poder de nos transformar, inspirar, encorajar, apontar o
caminho e impactar a sociedade que vivemos. Um perfeito manual!
Como diria Billy Graham, um dos maiores evangelistas que já viveu “A
Bíblia é mais atual do que o jornal que irá circular amanhã”. Esta é a
Palavra de Deus, e não de homens!

O Que é a Bíblia Sagrada?

A Bíblia é a Palavra de Deus revelada e registrada em uma coleção de


livros escritos durante séculos. A Bíblia também é o livro mais lido no
mundo. Porém, ela não é um livro comum. Os leitores da Bíblia
precisam saber que ela possui duas naturezas: humana e divina.
A natureza humana da Bíblia significa que ela foi escrita por homens.
Já sua natureza divina significa que apesar de ter sido escrita por
homens, ela foi inspirada pelo próprio Deus. Assim, ela é a divina
Palavra de Deus em todos os sentidos.

O significado da palavra “Bíblia”

A palavra Bíblia significa “livro”, e tem origem grega. É interessante


notar que da forma com que esse termo é aplicado, ele transmite um
sentido muito especial. Ele indica que entre milhões de livros
existentes, apenas um tem importância e autoridade suficiente para
ser chamado simplesmente de “O Livro”.
Antes de o termo “Bíblia” ser amplamente utilizado, essa coleção de
livros era chamada mais frequentemente de “As Sagradas
Escrituras”.

Quando a Bíblia foi escrita e quem a escreveu?


A coleção de livros que formam a Bíblia foi escrita por diversos
autores num espaço de tempo que compreende entre 1.500 e 2.000
anos. Provavelmente os primeiros livros que foram escritos datam de
aproximadamente 3.500 anos atrás. Já os últimos, foram escritos há
cerca de 2.000 anos.
No entanto, a história registrada na Bíblia abrange um período muito
maior. Ela recua à data mais remota possível, visto que ela narra a
própria criação do mundo.

Quantos livros formam a Bíblia?

A Bíblia é formada originalmente por 66 livros aceitos como sendo


inspirados por Deus. Esses 66 livros correspondem aos 39 livros do
Antigo Testamento, e aos 27livros do Novo Testamento.
Os livros do Antigo Testamento são os livros sagrados escritos em
hebraico.
Apenas alguns pequenos trechos foram escritos em aramaico. Já os
livros do Novo Testamento foram aqueles escritos em grego já na era
Cristã, depois do ministério de Cristo.
As Bíblias Católica e Ortodoxa possuem uma quantidade diferente de
livros em relação à Bíblia Protestante 73 livros chamanos apócrifos
ou deuteracanônicos.(que significa oculto ou escondido,não existe
autor,cartassem assinatura e veracidade) Isso ocorre porque tais
tradições passaram a considerar e incluir ao Antigo Testamento
alguns livros e textos que foram inclusos na Septuaginta. Porém, tais
livros não aparecem no Canon original do Antigo Testamento
hebraico. (cânone ou canon é a lista de livros ou textos religiososque
uma determinada comunidade aceita como sendo inspirados por Deus
eautoritativos). Assim como os judeus, a Igreja daReforma não os
considerou como inspirados.
No entanto, as Bíblias Católica e Ortodoxa também possuem os 66
livros que formam a Bíblia Protestante. Quanto à tradução dessas
Bíblias, não há qualquer diferença realmente significativa

Como os livros bíblicos estão organizados?


O Antigo Testamento conta a história do período antes de Cristo. Já o
Novo Testamento registra os acontecimentos a partir do nascimento
de Jesus. Os livros do Antigo e do Novo Testamento também são
classificados por suas características e assuntos. A classificação é a
seguinte:

O ANTIGO TESTAMENTO

Pentateuco: são os cinco primeiros livros da Bíblia. Eles contam a


origem de todas as coisas e a forma com que Deus escolheu para si
um povo (de Gênesis a Deuteronômio).
GENESIS:A palavra gênesis significa origem ou princípio, e o livro de
Gênesis é um livro de inícios. Esse livro descreve a Criação da Terra e
da vida nela, a Queda de Adão e Eva e a introdução do pecado neste
mundo, a origem da casa de Israel e o estabelecimento dos convênios
feitos por um misericordioso Pai Celestial a fim de salvar Seus filhos.

EXODO:A palavra êxodo significa “saída” ou “partida”. O Livro de


Êxodo nos traz um relato da libertação de Israel do cativeiro egípcio e
sua preparação para herdar a terra prometida como povo do convênio
do Senhor.

LEVÍTICO:A palavra Levítico deriva do termo em latim que faz


referência aos levitas, uma das 12 tribos de Israel. Os levitas eram
portadores do sacerdócio menor e tinham a responsabilidade de
oficiar no tabernáculo e, depois, no templo em Jerusalém
(verNúmeros3:5–10)5O Senhor disse a Moisés:
6"Mande chamar a tribo de Levi e apresente-a ao sacerdote Arão para
auxiliá-lo.
7Eles cuidarão das obrigações próprias da Tenda do Encontro,
fazendo o serviço do tabernáculo para Arão e para toda a
comunidade.
8Tomarão conta de todos os utensílios da Tenda do Encontro,
cumprindo as obrigações dos israelitas no serviço do tabernáculo.
9Dedique os levitas a Arão e a seus filhos; eles serão escolhidos entre
os israelitas para serem inteiramente dedicados a Arão.
10Encarregue Arão e os seus filhos de cuidar do sacerdócio; qualquer
pessoa não autorizada que se aproximar do santuário terá que ser
executada".
O livro de Levítico contém instruções sobre o cumprimento dos deveres
do sacerdócio, como o sacrifício de animais e outros rituais que
ajudariam a ensinar os filhos de Israel a respeito de Jesus Cristo e
Sua Expiação

*NÚMEROS:O livro de Números tem esse nome por causa das


instruções do Senhor a Moisés de numerar ou contar todos os
israelitas homens “da idade de vinte anos para cima, todos os que em
Israel podem sair à guerra” (Números1:3).
Você e Arão contarão todos os homens que possam servir no exército,
de vinte anos para cima, organizados segundo as suas divisões. Esse
livro também registra as experiências de fé dos israelitas e suas
rebeliões ao vagarem por 40 anos no deserto.

DEUTERONÔMIO:Ele fala sobre a época em que os israelitas se


rebelaram e como serviu de mediador entre eles e o Senhor. Ensina
aos israelitas que, se amarem e servirem ao Senhor, serão
abençoados na terra prometida; caso contrário, serão amaldiçoados

Livros Históricos:são os livros que registram, principalmente, a


história do povo de Israel.
Essa história é contada desde que eles chegaram à Terra Prometida
(de Josué a Ester).

JOSUÉ:O livro de Josué é uma continuação dos cinco livros de Moisés


(Gênesis–Deuteronômio) e descreve como o Senhor ajudou os israelitas
a obter a terra prometida. O relato da conquista mostra que, quando
os israelitas obedeciam estritamente aos mandamentos do Senhor,
Ele devalhes a vitória sobre seus inimigos
JUÍZES:O livro dos Juízes conta a história dos filhos de Israel da
época em que se estabeleceram na terra de Canaã após a morte de
Josué até o nascimento de Samuel (aproximadamente 1400 a.C.–1000
a.C.).

RUTE: Um tema proeminente no livro de Rute é o da redenção, que se


aplica a todos nós. Rute era estrangeira, não tinha filhos e era viúva,
o que a deixou na total pobreza, sem nenhuma fonte de sustento.
Contudo, Rute aceitou o evangelho com fé e uniu-se ao povo do
convênio do Senhor.
1SAMUEL: Um dos temas principais de I Samuel é a importância de
honrarmos ao Senhor. EmISamuel2:30, lemos: “Aos que me honram
honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados”2SAMUEL: O
livro de II Samuel narra a unção e o governo de Davi como rei de
Israel. Davi é lembrando como o maior rei da história de Israel.
Graças à fidelidade de Davi, o Senhor o abençoou e honrou. Contudo,
II Samuel ilustra que até os mais justos podem cair se não forem
diligentes em cumprir os mandamentos.

1REIS: O livro de I Reis fornece um relato da morte de Davi, do


reinado de seu filho Salomão e do declínio e da divisão do reino de
Israel depois que Salomão e muitos de seus sucessores se voltaram
para a adoração de ídolos.2REIS: O livro de II Reis descreve a
história do reino de Israel, ao norte, e do reino de Judá, ao sul,
concentrando-se nos sucessos e fracassos espirituais de cada reino.
O livro também explica por que Israel e Judá perderam a proteção
do Senhor e foram conquistados.

1CRÔNICAS:ICrônicas1–9Registradas as genealogias dos patriarcas e


dos filhos de Jacó.
ICrônicas10–22Depois da morte de Saul, Davi reina sobre todas as
tribos de Israel. Ele traz a arca da aliança para Jerusalém, que se
torna a capital do reino. O Senhor ordena a Davi que não construa
uma casa ao Senhor e promete que o filho de Davi o fará. O rei Davi
vence outras nações em batalha e reina com retidão em Israel.
I Crônicas23–29Davi prepara seu filho, Salomão, e os levitas para
construir o templo. Davi morre e Salomão sobe ao trono.

2CRÔNICAS:IICrônicas1–9O rei Salomão é abençoado pelo Senhor com


grande sabedoria e riqueza. Ele constrói e dedica o templo em
Jerusalém. O Senhor aparece a Salomão e promete abençoar os
israelitas de acordo com a obediência deles. Depois de 40 anos de
reinado, Salomão morre e seu filho, Roboão, reina em seu lugar.
II Crônicas10–35Dez tribos de Israel rebelam-se contra Roboão e o
reino se divide. As tribos de Judá e
Benjamim permanecem em Judá. Muitos reis reinam no reino do sul
(Judá).
IICrônicas36O rei Nabucodonosor da Babilônia conquista o reino do
sul e coloca Zedequias para reinar em Jerusalém. Zedequias rebela-se
e a Babilônia destrói Jerusalém e o templo, levando o restante do
povo em cativeiro. Depois que o Império Persa conquista a Babilônia,
os judeus têm permissão para retornar e reconstruir o templo.

ESDRAS:Emhebraico significa AUXILIADOR,não é mencionado seu


autor ,mas a tradição judaica diz que o próprio Esdras
escreveu ,Esdras era escriba copista da lei de Moisés e muito
entendido da lei ,ele liderou o segundo grupo de retorno de Israelitas
que retornaram da babilonia em 457 a.c,Esdras é descendente de
Arão o primeiro SUMO SACERDOTE de israel.O livro de Esdras abre a
mesma redação que fecha o livro de 2 crônicas (edito do rei ciro). O
tema é oretorno a Siãodepois docativeiro na Babilôniae o livro está
dividido em duas partes, a primeira contando a história do primeiro
retorno dos exilados, do primeiro ano deCiro, o Grande(538 a.C.) até a
finalização e de dedicação do novoTemplo de Jerusalémno sexto ano
deDario I(515 a.C.); a segunda contando a missão subsequente
deEsdrasa Jerusalém e sua luta para purificar os judeus do que o
livro chama de "pecado do casamento com não-judeus"

NEEMIAS:O livro de Neemias registra um período importante na


história judaica, que incluiu a reconstrução da cidade de Jerusalém e
a reedificação da vida espiritual dos judeus que tinham voltado do
cativeiro. Quando os israelitas voltaram para Jerusalém após a longa
escravidão na Babilônia, encontraram sua cidade em ruínas.

ESTER: O livro de Ester traz um exemplo excelente do poder e da


influência para o bem que uma pessoa pode exercer. Na condição de
judia exilada na Pérsia, Ester chegou à alta posição de rainha da
Pérsia e depois se viu diante da possibilidade de ser executada
juntamente com o restante de seu povo.

Livros Poéticos: são os livros que contém poesias e uma coleção de


diversos conselhos de sabedoria (de Jó a Cânticos dos Cânticos).

JÓ: O livro de Jó contém o relato de um homem íntegro que


permaneceu fiel mesmo em meio a duras provações. A experiência de
Jó nos convida a refletir sobre perguntas difíceis a respeito das
causas do sofrimento, a fragilidade da existência humana e os
motivos para crer em Deus mesmo quando a vida parece injusta.

SALMOS: Salmos é o livro do Velho Testamento mais citado no Novo


Testamento, pois “nenhum livro do Velho Testamento é mais cristão
em sua essência ou mais plenamente atestado como tal pelo seu uso
do que os Salmos”
O livro de Salmos está dividido em cinco seções principais:Salmos1–
41; 42–72; 73–89; 90–106; 107–150.
Cada uma delas termina com uma expressão de louvor [por exemplo,
“Bendito seja o Senhor Deus de
Israel de século em século. Amém e Amém” (Salmos 41:13)
Salmos1–41O livro de Salmos começa com uma contraposição entre
as coisas de Deus e as que não são de Deus. Alguns desses salmos
falam da importância de confiar em Deus e não em coisas terrenas e
nos lembram de que não devemos temer, pois Deus está conosco.
Outro salmo nos lembra de que Deus julgará nosso coração e de que
devemos buscar a misericórdia Dele.
Salmos42–72Esses salmos podem ser resumidos na seguinte frase:
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza” (Salmos 46:1). Um salmo lembra
que devemos entregar nossos fardos ao Senhor em todos os desafios e
todas as provações. Outro nos incentiva a esperar pacientemente em
Deus em todas as coisas.
Salmos73–89Esses salmos abrangem vários temas e muitas vezes
descrevem a Deus como um juiz que pode repreender os juízes terrenos
e destruir os inimigos de Israel. NoSalmo86, o rei Davi faz um apelo a
Deus para que nos ensine Seu caminho a fim de podermos caminhar
em verdade. Salmos90–106Muitos desses salmos nos incentivam a
louvar ao Senhor, lembrar que a vingança pertence a Ele, declarar
Sua glória e servi-Lo com alegria.
Salmos107–150Esses salmos afirmam que “os filhos são a herança do
Senhor” (Salmos127:3) e que eles são uma bênção eterna para os pais
que são justos. Um salmo perto do fim do livro contém uma súplica
sincera para que o Senhor nos livre e nos proteja do mal e das
práticas violentas dos homens iníquos.

PROVÉRBIOS: Os provérbios abordam tanto as peculiaridades da


natureza humana quanto a conduta básica de uma pessoa íntegra e o
relacionamento adequado entre o homem e Deus.
"O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento (…), [mas] os loucos
desprezam a sabedoria e a instrução”(Provérbios1:5,7).

ECLESIASTES: ). Ao longo desse livro, o autor apresenta uma série de


perguntas em busca do propósito da vida. Suas perguntas e
conclusões subsequentes ilustram sua própria jornada ao buscar
entender por que estamos aqui na Terra.
O livro de Eclesiastes é único porque, embora o pregador seja uma
pessoa que acredita em Deus, muitas vezes faz perguntas e
declarações como se não fosse. Portanto, tudo o que ele diz deve ser
inserido no contexto de sua conclusão final emEclesiastes12:13–14:
todas as nossas obras nesta vida um dia serão julgadas por Deus.
Eclesiastes12:13–14

13 De tudo o que se tem ouvido, o fim da coisa é: Teme a Deus, e


guarda os seus mandamentos; porque isso é o dever de todo homem.
14 Porque Deus há de trazer toda obra a juízo, e até tudo o que está
encoberto, quer seja bom quer seja mau.

CÂNTICOS DOS CÂNTICOS OU CANTARES DE SALOMÃO:O livro de


Cantares de
Salomão é um livro poético do Antigo Testamento. Esse livro também
é chamado de Cântico dos
Cânticos de Salomão, porque esse é o seu título original registrado
em sua primeira linha (Cantares 1:1). Esse título significa
literalmente que aquele cântico é o mais excelente de todos os
cânticos.

Também é verdade que o livro de Cantares de Salomão sempre foi alvo


de muitos debates. Os estudiosos têm se dividido quanto a melhor
forma de interpretar esse livro bíblico. Alguns defendem que Cantares
de Salomão deve ser interpretado de forma literal; enquanto outros
defendem que o livro deve ser interpretado de forma alegórica.

Livros de Profecias: registram as mensagens dadas por Deus sobre o


futuro de seu povo. Seus escritores foram homens que Ele escolheu
como seus porta-vozes na terra (de Isaías a Malaquias).
Quais são os Profetas Maiores?
Cinco livros do Antigo Testamento formam o conjunto dos Profetas
Maiores. Esses livros foram escritos por quatro profetas. São eles:
Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. Por isso estes quatro profetas são
denominados Profetas Maiores.

Livro de Isaías: o profeta Isaías escreveu esse livro em cerca de 686-


650 a.C. Seu objetivo principal era incentivar seus contemporâneos
a serem fieis ao Senhor, e advertir os futuros leitores exilados
acerca da necessidade do arrependimento de seus pecados. De
modo reconfortante, o livro fala que após o exílio, Deus abençoaria
o remanescente fiel de seu povo.
Livro de Jeremias: escrito pelo profeta Jeremias e Baruque,
possivelmente seu aluno e escriba. A data fica em torno de 580-539
a.C. O principal propósito do livro era exortar os exilados acerca do
motivo de suas provações; também mostrar-lhes que o povo de Deus
voltaria para a Terra Prometia ao se arrependerem.

Lamentações de Jeremias: a tradição atribui esse livro ao profeta


Jeremias. Mas seu estilo literário parece indicar que ele possa ter
sido compilado de várias fontes, tornando impossível a
identificação de um único autor. O livro foi escrito entre 586-516
a.C., e trata das terríveis condições impostas pelos babilônicos a
Jerusalém e ao povo de Deus.

Livro de Ezequiel: o autor foi o profeta Ezequiel em cerca de 593-


570 a.C., com o propósito de incentivar os exilados a se manterem
fiéis a Deus, pois Ele cumpriria a promessa de reconduzir o povo à
Terra Prometida.

Livro de Daniel: escrito pelo próprioprofetaDanielem


aproximadamente 539 a.C. Esse livro mostra, sobretudo, a
soberania de Deus na História.
Dentre os Profetas Maiores, Isaías, Jeremias e Daniel são citados
nominalmente no Novo Testamento.

Quais são os Profetas Menores?


São doze os livros que formam o conjunto dos Profetas Menores. Então
os Profetas Menores são: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas,
Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

Livro de Oseias: foi escrito pelo profeta Oseias em cerca de 760-722


a.C. Seu propósito era mostrar o julgamento divino, e a restauração
que aconteceria a seguir.

Livro de Joel: o próprioprofetaJoelé o autor desse livro. Seu


propósito é chamar o povo de Deus ao arrependimento, diante da
realidade da chegada do Dia do Senhor. A data é incerta.

Livro de Amós: escrito pelo profeta Amós em cerca de 760-750 a.C.


Seu objetivo era revelar o iminente castigo divino por causa dos
pecados em Israel e Judá. Também anunciar a esperança de
restauração que haveria após o exílio.
Livro de Obadias: o autor foi oprofetaObadiasem aproximadamente
586 a.C. O livro mostra o encorajamento ao povo de Judá que estava
enfrentando problemas vindos de Edom.

Livro de Jonas: não se sabe exatamente quem escreveu esse livro


que toma o nome de seu personagem principal, oprofetaJonas. A
data provável é 750-613 a.C. O tem o propósito de convidar os
israelitas a entenderem os propósitos de Deus quanto a sua
misericórdia e soberania à outras nações.

Livro de Miqueias: escrito pelo profeta Miqueias por volta de 742-


686 a.C. O livro anuncia os julgamentos de Deus contra o pecado e
as suas promessas de restauração após o exílio babilônico.

Livro de Naum: o autor foi oprofetaNaumem aproximadamente 663-


612 a.C. Sua mensagem conforta Judá acerca dos julgamentos que
acometeriam a cidade de Nínive.

Livro de Habacuque: escrito peloprofetaHabacuqueem torno de 605-


600 a.C. Seu propósito era guiar o povo de Israel em direção à fé em
Deus, durante o período terrivelmente conturbado que seguiria.

Livro de Sofonias: oprofetaSofoniasfoi o autor do livro em


aproximadamente 640-621 a.C. Seu principal propósito é convidar o
povo ao arrependimento diante da invasão babilônica; e também
fortalecer a esperança numa restauração após o período de exílio.

Livro de Ageu: escrito peloprofetaAgeuem aproximadamente 520


a.C. Seu propósito era incentivar a reconstrução do Templo, e
enfatizar a esperança de grandes bênçãos para o povo de Israel
depois do exílio.

Livro de Zacarias: o autor é oprofetaZacariaspor volta de 520-475


a.C. O livro trata, principalmente, das bênçãos prometidas em
relação à vinda do reino de Deus em sua plenitude.

Livro de Malaquias: o profeta Malaquias é o autor desse livro com


data aproximada em 458-433 a.C. Sua mensagem conclama a
renovação da fé no período pós-exílico com o anuncio da vinda do
julgamento do Messias.

Dentre os Profetas Menores, Oseias, Jonas e Joel são citados


nominalmente no Novo Testamento. Os Profetas Maiores e os Profetas
Menores foram usados por Deus no processo de produção das
Escrituras. Por isso a mensagem deles é extremamente relevante para
a Igreja de Cristo.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS PROFETAS MAIORES E OS MENORES


NO ANTIGO TESTAMENTO?

Esta divisão entre maiores e menores foi estabelecida em virtude do


volume do material escrito, pois os livros dos profetas maiores são
assim chamados por serem volumosos. Este conjunto é composto de
cinco livros, já os profetas menores são doze e são assim chamados
por serem livros pequenos.

Cada um destes profetas apresenta mensagens que trouxeram a


revelação do conhecimento e da vontade de Deus. Ao contrário de que
muitos julgam a profecia não é necessariamente uma previsão de
assuntos futuros, mas de acordo com o original hebraico a missão de
um profeta é dizer e falar, pois no contexto de vida da velha aliança
a responsabilidade dos profetas não era principalmente prever o
futuro no sentido moderno da palavra profetizar, mais anunciar a
vontade de Deus que ele transmitia através da inspiração divina. O
ermo profeta vem do hebraico nabi que origina-se do verbo dabar que,
por conseguinte significa dizer e falar. Ou seja, um profeta não
necessariamente era um visionário, mas um baluarte contra o erro,
ou seja, um profeta da justiçaàquele que denunciava o erro levando o
povo ao arrependimento por meio da verdade. Um nome hebraico que
frequentemente se aplicava aos profetas era “homem de Deus”.

NOVO TESTAMENTO
Evangelhos: já no Novo Testamento, esses livros narram a biografia e
o ministério de Jesus (de Mateus a João).
A palavra evangelho é usada para proferir as boas novas da palavra
de Deus.
O termo grego da palavra EUANGUELIONsignifica BOAS NOTÍCIAS.
A intenção dos evangelhos é apresentar Jesus de Nazaré como o
messias,o filho de Deus,o salvador.
A lingua oficial daquela época era o grego,mas há possibilidade de
mateus tes sido escrita em hebraico ou aramaico,mas depois foi
traduzida para o grego que era a lingua oficial daquela época.
Cada evangelista falou por uma perspectiva própria ou seja o modo
de ver,ouvir ou falar.
Cada evangelho te suas particularidades próprias:
o cego de Jericó
MT 20:29-34>JESUS ESTAVA SAINDO
MC 10:46-52>JESUS DIZ O NOME DO CEGO BARTIMEU FILHO DE
TIMEU
LC 18:35-43>JESUS ESTAVA CHEGANDO
Mas mesmo pelo ponto de vista diferentes de Mateus,Marcos,e Lucas
os dois cegos de Jericó foram curados.
Contaram o mesmo fato ocorrido,mas de perspectivas diferentes.
o sermão da montanha
MT 5:1>NO MONTE
LC 6:17-19>EM UMA PLANÍCIE
*OBS:LUCAS ERA UM MÉDICO RENOMADO DA ÉPOCA E NÃO FAZIA
PARTE
DOS QUE ESTAVAM NO SERMÃO ,APENAS RELATOU O QUE RECEBEU
DO APÓSTOLO PAULO,QUE APRENDEU APÓS SEU ENCONTRO COM
JESUS A CAMINHO DE DAMASCO.
o clamor de Cristo na cruz
MT 27:46 >HEBRAICO>ELI,ELI,LAMÁ SABACTANI
MC 15:34 >ARAMAICO>ELOÍ,ELOÍ,LAMÁ SABACTANI
DEUS MEU,DEUS MEU,PORQUE ME DESAMPARASTE
Marcos ear intérprete de Pedro o discípulo e escreveu acuradamente
tudo o que ele lembrava,contudo,não foi na ordem exata que Marcos
relatou os ditos ou feitos de Jesus,pois ele nem ouviu e nem
acompanhou o Senhor pessoalmente,mas, por outro lado ele
acompanhou Pedro que deu todas as instruções do que havia ocorrido
durante a caminhada com Jesus.E assim relatou no livro de Marcos,o
2 evangelho da Biblia Sagrada.

FONTE 'Q'
A fonte Q (também conhecida como documento Q ou apenas Q, sendo
que a letra "Q" é uma abreviatura da palavra quelle que, emlíngua
alemã, significa "fonte") é uma hipotética fonte usada na redação
doEvangelho de Mateuse noEvangelho de Lucas. A fonte "Q" é definida
como o material "comum" encontrado em Mateus e Lucas, mas não
noEvangelho de Marcos. Este texto antigo supostamente continha a
logia ou várias palavras e sermões deJesus.

A maioria dos estudiosos modernos concordam que Lucas e Mateus


utilizaram o e uma hipotética fonte conhecida como Q.
Quase todo o conteúdo do evangelho de Marcos pode ser encontrado no evangelho
de Mateus, e muitas partes tem similaridade em Lucas. Adicionalmente, Mateus e
Lucas tem uma grande quantidade de material em comum, que não são
encontrados em Marcos
EVANGELHOS SINÓPTICOS:É A JUNÇÃO DE DUAS PALAVRAS GREGAS
SUN='JUNTO COM'
ÓPTICO='VISÃO'
SENDO ASSIM UMA VISÃO CONJUNTA DA MESMA COISA OU A VISÃO DE
UM MESMO ANGLO.
EXISTEM EM TORNO DE 14 FATOS DA VIDA DE JESUS QUE ESTÃO
NARRADOS NOS 4 EVANGELHOS:
O BATISMO DE JESUS
A IDA DE JESUS PARA A GALILÉIA
A PRIMEIRA MULTIPLICAÇÃO DE PÃES
A ENTRADA DE JESUS EM JERUSALÉM
Evangelhos sinópticos é a denominação dada aos evangelhos
deMateus,Marcos,Lucaspor conterem uma grande quantidade de
histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes utilizando
exatamente a mesma estrutura de palavras. Tal grau de paralelismo
relativo ao conteúdo, narrativa, linguagem e estruturas das frases
somente pode ocorrer em uma literatura interdependente. Muitos
estudiosos acreditam que essesevangelhoscompartilham o mesmo
ponto de vista e são claramente ligados entre si.
Quanto ao quartoEvangelho canônico, oEvangelho de João, relata a
história deJesusde um modo substancialmente diferente, pelo que
não se enquadra nos sinópticos.
Desta maneira, há quatro evangelhos canônicos, dos quais três são
sinópticos.
Enquanto que os evangelhos sinópticos apresentam Jesus como uma
personagem humana destacando-se dos comuns pelas suas acções
milagrosas sendo a origem primária para informações históricas
sobre Jesus Cristo, já o Evangelho de João descreve um Jesus como
um Messias com um carácter divino, que traz a redenção absoluta ao
mundo. Aparentemente, o evangelho de João sugere que ele tinha
conhecimento dos Evangelhos Sinópticos, e que nos tais já existia
informação suficiente sobre a vida de Jesus como homem, se
incumbindo João de mostrar em seu Evangelho, os atributos de Jesus
como Deus. exemplos de verciculos citados nos 3 evangelhos:
MT 3:1-12 >MC 1:1-8 > LC 3:1-9 >JO 1:19-28 A PREGAÇÃO DE JOÃO
BATISTA
MT 3:13-17 >MC 1:9-11 >LC 3:21,22 O BATISMO DE JESUS
MT 4:1-4 >MC 1:12-13 >LC 4:1-13 A TENTAÇÃO DE JESUS
Mateus:(levi-cobrador de impostos) testemunha ocular de jesus-escrito
do ano 70 a 95 d.c-destinado aos critãos,principalmente aos judeus
convertidos-apresenta jesus como o filho de deus,o emanuel,o deus
conosco.
O tema principal em Mateus é de que Jesus Cristo veio estabelecer Seu
reino na Terra. Mateus mencionou “o reino dos céus” inúmeras vezes e
ele é o único autor dos evangelhos a incluir ensinamentos de Jesus
que mencionam a “igreja 'vamos ver
O Evangelho de Mateus cita muitas passagens doAntigo
Testamentoeprofecias. Foi escrito para o públicojudeupara tentar
provar que Jesus seria oMessiasdasprofeciasdo Antigo Testamento.
Mateus relata avida de Jesusdesde onascimentoaté aressurreição,
destacando os ensinamentos,parábolasemilagres de Jesus.
Possui 28 capítulos.

Mateus16:18
18 E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão
contra ela.Mateus18:17

17 E se não os escutar, dize-o à igreja; e se também não escutar a


igreja, considera-o como um gentio e publicano.

Marcos: (João marcos-sobrinho de barnabé ) testemunha de ouvido não


foi apóstolo de jesus,sobrinho de barnabé amigo de paulo na primeira
viagem missionária e disem os eroditos que foi por causa de marcos
que
paulo e barnabé acabam se separando durante uma viagem
missionária,paulo segue seu caminho na missão e barnabé retorna
com
seu sobrinho,mais na frente paulo já preso em roma em sua
carta a timóteo ele antes da sua partida ele escreve a timóteo
dizendo traz contigo joão marcos porque é muito util no
ministério.
o objetivo desse evangelho é apresentar jesus principalmente aos
romanos e como servo,aquele que veio para servir
O livro de Marcos relata o ministério, a morte e a Ressurreição de
Jesus Cristo em um relato rápido que muitas vezes centraliza-se nos
feitos poderosos do Salvador. O primeiro deles é a Expiação, que
Marcos enfatiza como a missão central de Jesus como o Messias há
muito prometido.
Este Evangelho relata principalmente oministério de Jesus e foi
escrito para o público romano. Possui 16 capítulos
Lucas:(médico-discípilo de Paulo) testemunha de paulo escrito de 85
a 95 d.c logo após a queda de jerusalém-não foi apóstolo de jesus
convertido,foi companheiro de paulo nas viagens,tambem autor de
atos dos apóstolos,e ali em atos encontramos diversas vezes a
expresão nós,lucas está junto com a narrativa ele não colhe a
narrativa de alguém mas creio que a partir da converção de saulo ele
passa a estar junto aos acontecimentos de atos dos apóstolos e ele é
um dos poucos a estar com paulo depois da prisão de paulo,na carta
de paulo a timóteo ele diz:"só lucas está comigo",muitos abandoram
paulo,por conta da perseguição ou pela distância que paulo estava.
lucas foi escrito aos gregos e apresenta jesus como o homem
perfeito,o membro da humanidade que não errou,que não pecou.
lucas apresenta 2 aspectos da vida de jesus,na entrodução de atos
lucas diz a teófilo :
"fiz o primeiro tratado acerca de tudo que jesus fez e falou"ou seja os
atos sobrenaturais e os ensinamentos de jesus.
há fatos distintos em lucas que não apareçem nos outrs
evagélhos,entre
eles:
a predição eo nascimento de joão batista
o nascimento ea infância de jesus
jesus com 12 anos de idade no templo
a ação do espirito santo

Lucas foi um médico grego que viveu na cidade grega de Antioquia,


na Síria Antiga.
A primeira referência a Lucas encontra-se na Epístola a Filemon de
Paulo de Tarso,no versículo 24. É mencionado também na epístola aos
Colossenses, 4:14, bem como na segunda epístola a Timóteo 4:11. A
segunda menção mais antiga a Lucas encontra-se no "Prólogo Anti
Marcionita ao Evangelho de São Lucas", um documento que já foi
datado do século II, mas que recentemente já é considerado como
doséculo IV. Contudo,Helmut Koester defende que o seguinte excerto a
única parte preservada do documento original, em grego pode ter
sido escrito, realmente no século II:
“ Lucas é um sírio de Antioquia, sírio pela raça,médico de
profissão. Tornou-se discípulo dos apóstolos e mais tarde seguiu
a Paulo até ao seu martírio. Tendo servido o Senhor com
perseverança, solteiro e sem filhos, cheio da graça do Espírito
Santo, morreu com 84 anos de idade.

O livro de Lucas dá um testemunho adicional de muitas verdades


registradas por Mateus e Marcos e também possui um conteúdo
exclusivo. O evangelho de Lucas pode aprofundar seu entendimento
dos ensinamentos de Jesus Cristo e ajudá-lo a apreciar mais
plenamente Seu amor e Sua compaixão por toda a humanidade,
conforme manifestado durante Seu ministério mortal e por meio de
Sua Expiação infinita.
O Evangelho de Lucas foi escrito para seu amigo Teófilo, sendo os
Atos dos Apóstolos uma continuação dele. Lucas foi detalhista e
mostra também o nascimento de João Batista e seu ministério. O
objetivo desse evangelho era mostrar que a salvação de Jesus está ao
alcance de todos, mostrando diversos contatos de Jesus com os
pobres, aleijados, cegos, possuídos, ricos e pessoas desprezadas pela
sociedade da época.
Possui 24 capítulos

João:foi apóstolo de jesus cristo e um dos poucos discipulos que


acompanha o pocesso de prisão e julgamento de jesus e o único dos
apóstolos que estava ali no momento da cruscificação de jesus,apenas
joão dos apóstolos é aquele que estava junto ao pé da cruz.(o
discípulo amado).
Escrito entre os anos de 95 a 102 d.c-destinado aos novos
convertidos por isso a expresão joão 3:16 no aspecto prólogo joanino
no capitulo 1 eo vercículo 1 em diantefala de uma pré existência de
jesus e jesus como sendo deus ea própria palavra de deus.
joão apresenta aspectos muito importantes entre eles:
a última ceia
enquanto os 3 primeiros evangélios,os sinópticos,mateus ,marcos e
lucas dedica pequenas porções de texto ao evento da última ceia,joão
dedica alguns capitulos para a narrativa da última ceia,os capitulos
13,14,15,16 e 17 é a narrativa joanina da última ceia,e nessa
narrativa encontramos elementos muito importantes como a oração
de jesus pelos discípulos e também a promessa do consolador,o
espirito da verdade,jesus falando sobre o adivento da vinda do
espirito santo,além disso a promessa de jesus que ele iria para o ceu
preparar lugar para os seus apóstolos e pra todos aqueles que crecem
no seu nome. o evangélio de joão tambem contrasta com os
sinópticos,enquanto nos sinópticos encontramos afirmação do pai
com relação a jesus cristo,tu és o meu filho amado por outro lado no
evangélio de joão jesus nos afirma que ele eo pai são um,que ele eo
pai tinha uma glória antes de ele vir ao mundo que ele faz as coisas
que viu o pai fazendo ou seja,jesus já tinha certeza de quem ele
era,que ele fora enviado pelo pai.
Evangelho de João é ricamente doutrinário, sendo alguns dos
principais temas a divindade de Jesus como o Filho de Deus, a
Expiação de Cristo, a vida eterna, o Espírito Santo, a necessidade de
nascer de novo, a importância do amor ao próximo e de acreditar no
Salvador.
João enfatizou a divindade de Jesus como Filho de Deus. João
registrou mais de 100 referências de Jesus ao Seu Pai com mais de 20
referências somente emJoão14.
É um Evangelho à parte pelo seu estilo literário, voltado para
osgentios. Nele se enfatiza adivindade de Cristo, com João
demonstrando os sete sinais que provam que Jesus é o Filho deDeus.
O estilo do evangelho é reflexivo, cheio de imagens e sentidos
figurados. Possui 21 capítulos
Finalmente não há contradições nos quatro evangélios,ainda que
muitos críticos da biblia e até mesmo alguns teólogos levantam e
apresentam contradições acerca dos quatro evangélios,das narrativas
dos evangélios,mas não existem contradições,eles concordam entre si
a respeito da vida e da obra do senhor jesus cristo.
os evangélios apresentam aspectos diferentes da vida de jesus cristo
mas não apresentam contradições.
os quatro evangélios quando lidos,estudados e comparados
enrriquecem um pouco mais o nosso conhecimento sobre jesus cristo,e
assim temos um quadro bem ampliado muito detalhado sobre os ditos
de jesus,sobre os ensinamentos de jesus,sobre os sinais de jesus,sobre
as promessas de jesus,sobre toda a sua vida ,sua morte, sua
ressurreição,sua ascenção ou seja o momento que ele foi levado ao
ceus ea promessa de que um dia ele voltará,sim ele voltará.

só para sabermos:
quem eram os apóstolos que andaram com jesus:
a biblia vai nos responder em mt 10:2-4>mc 3:16-19>lc 6:13-
16 com base no texto de mateus temos os seguintes:
1. simão- chamado pedro- o apóstolo pedro
2. andré- irmão de pedro
3. tiago- filho de zebedeu
4. joão- irmão de tiago- o apóstolo joão
5. filipe- não confundir com filipe evangelista citado em atos
6. bartolomeu- também chamado natanael
7. tomé- também chamado dídimo
8. mateus- o publicano- também chamado levi
9. tiago- filho de alfeu
10.judas- também chamado lebeu ou judas tadeu
11.simão- o zelote
12.judas iscariotes- aquele que traiu jesus
também vale dizer que após judas iscariotes trair jesus, mais tarde os
apóstolos se reuniram, oraram a deus e escolheram matias para fazer
parte do grupo dos doze. essa reunião foi registrada por lucas no
primeiro capítulo do livro de atos dos apóstolos.

COMO FOI A MORTE DOS DISCÍPULOS

Algumas fontes indicam como e onde morreram os apóstolos.

Pedro: Segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo em


Roma.

André: Segundo a tradição, foi martirizado e morto na Grécia.

Tiago: Filho de Zebedeu, morto por Herodes. Atos 12:1,2. O primeiro


dos apóstolos a ser morto.

João: Irmão de Tiago, lançado vivo num tacho de óleo fervente, mas
nada sofreu, Deus o livrou como fez com os moços lançados na fornalha
de fogo ardente. Depois foi exilado para a ilha de Patmos onde recebeu
as Revelações do Apocalipse. Era o mais jovem dos discípulos, e foi o
último deles a morrer, possivelmente em Éfeso, de morte natural.

Felipe: De acordo com “Genealogias dos Apóstolos”, morreu de morte


natural.

Bartolomeu: Segundo a tradição, foi posto vivo num saco e lançado no


mar.

Tomé: Segundo a tradição, trabalhou na Índia e aí foi martirizado e


morto.

Mateus: Segundo a tradição, morreu de morte natural na Etiópia ou na


Macedônia.

Tiago: Filho de Alfeu, um livro do seu tempo relata que ele foi
apedrejado pelos judeus, em Jerusalém, por pregar Cristo.

Tadeu: Sabe-se apenas que foi sepultado em Beirute, ou no Egito.

Simão: O Zelote, segundo uma tradição, trabalhou no norte da África e


sofreu martírio na Palestina durante o reinado de Domiciano,
perseguidor dos cristãos.

Judas: Enforcou-se após trair Jesus. Mateus 27:3-5.


Poderíamos ainda acrescentar Paulo, que não esteve entre os doze,
mas foi chamado para ser apóstolo pessoalmente por Jesus: Foi
decapitado próximo de Roma, segundo a tradição.

Livro Histórico do Novo Testamento: apenas um livro pertence a essa


categoria: Atos dos Apóstolos. Esse livro registra os primeiros anos da
Igreja Cristã. Ele informa em detalhes como o Evangelho foi
propagado rapidamente pelo Oriente.

Atos:
No antigo testamento da biblia cristã existe um grupo de Livros
denominados livros históricos, neste grupo fazem parte os livros de
josué, juizes, rute, 1e2samuel, 1e2reis, 1e2crônicas, esdras, neemias
e ester.
Estes livros apontam para a história do povo hebreu com seus reis,já
no novo testamento temos um único livro nesse sentido histórico,o
livro de atos dos apóstolos.
A grande questão levantada e quanto se o livro de atos dos apóstolos
é apenas histórico ou histórico e doutrinário.
Aqueles que o apontam como apenas histórico geralmente
Acreditam que os dons do espirito santo cessaram com o fim da
Era apostólica,por outro lado,existem interpretes que
Defendem que o livro de atos é historico pois narra a história da
igreja primitiva,mas traz consigo uma questão Doutrinária,no que diz
respeito aos dons espirituais como uma marca da igreja,iniciando em
atos e percorrendo a história onde o evangélio é anunciado.
Assim para alguns atos é apenas um livro histórico e para outros é
tanto histórico quanto doutrinário.
Histórico-os dons cessaram
Histórico e doutrinário-os dons não cessaram
O livro de atos logo no primeiro vercículo afirma:fiz o primeiro
tratado ó teófilo acerca de tudo o que jesus começou não só a fazer
mas a ensinar.
Desta maneira antes de iniciar o livro de atos o autor
Escreveu uma outra obra onde ele mesmo chama de tratado,se
Observarmos o evangélio de lucas,logo no início
Lemos:”pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti ó
excelentíssimo teófilo.por sua ordem,havendo-me já informado
minuciosamente de tudo desde o princípio”
Assim a maioria dos estudiosos da biblia sagrada,afirma que o
Autor de atos dos apóstolos é a mesma pessoa que escreveu o
evangélio de lucas,concequentemente lucas é o autor tanto de atos
como do evangélio de lucas.
Os intérpretes biblicos afirmam que pode variar do ano 61 a 85
Dc alguns optam pela data proxima a prisão de paulo em roma ,isto é
no início do ano 60 dc.
Seu conteúdo não descreve todos os atos dos apóstolos,pois não é o
objetivo do livro,mas sim mostrar como o
Cristianismose estabeleceu entre os gentios e principalmente
A ação do espirito santo sobre os apóstolos e sobre a igreja.
Atos inicia com:
a introdução de lucas (at 1:1-3)
A narrativa da ascenção de jesus (1:4-14)
A escolha de um substituto para judas iscariotes (1:15-36)
A descida do espirito santo (2:1-13)
A defesa ea pregação de pedro (2:14-36)
E as primeiras converções (2:37-47)
Do capítulo 3 em diante a igreja começa tomar forma e volume.
Forma pelo fato que as situações da igreja começaram a ser
levantadas e solucionadas pelos apóstolos,como pela instituições dos
diáconos,trazendo uma identidade a igreja.
E volume,pela quantidade de pessoas que aderiram a fé cristã.
A partir do capítulo 9 lucas apresenta uma certa distância a
Igreja em jerusalém e passa a acompanhar de perto o ministério
de paulo logo após sua conversão no caminho de damasco.
No decorrer do livro de atos os relatos passam a ser:
A viagem missionária de paulo (13:1-14-28)
O concílio em jerusalém (15:1-35)
A segunda viagem missionária de paulo (15:36-18:22)
A terceira viagem missionária de paulo (18:23-21:14)
A prisão de paulo em jerusalém (21)
A defesa de paulo (22:1-29)
Paulo diante o sinédrio (22:30)
Paulo é enviado a cesaréia (23:12-35)
Paulo diante do governador felix (24)
Paulo diante de festo (25:1-17)
Paulo diante do rei agripa (25:13-22,26)
A ultima viagem de paulo eo naufrágio (27)
A chegada de paulo em roma e seu aprisionamento (28:11-31)
Os últimos versiculos de atos dizem a respeito da vida do apóstolo
paulo.
At 28:30-31 e paulo ficou 2 anos inteiros na sua própria habitação
que alugara recebia todos quantos vinham vê-lo,pregando o reino de
deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao
senhor jesus cristo sem impedimento algum.
Atos dos apóstolos é um livro que não tem
Encerramento,deixando a entender que mesmo com o
Aprisionamento de paulo,perseguição dos cristãose toda
Violência levantada contra a igreja pelo o império romano e pela
classe religiosa dos judeus,a igreja continuou crescendo,crescendo
até chegar aos nossos dias.
Nós estamos ainda cumprindo o ato dos apóstolos.
Atos dos Apóstolos forma uma ponte entre o registro da vida e dos
ensinamentos de Jesus Cristo nos quatro evangelhos e os escritos e a
obra de Seus apóstolos. O livro de Atos ilustra como o Salvador
continuou a dirigir Sua Igreja por inspiração do Espírito Santo
àqueles que possuíam as chaves do sacerdócio. O Espírito Santo
revelava a verdade aos apóstolos, que então guiavam e ensinavam a
Igreja. Os apóstolos também realizaram milagres em nome de Jesus
Cristo.

Epístolas: são cartas escritas por líderes da Igreja. Esses homens


foram levantados por Deus para ensinar a Igreja do Senhor. Essas
cartas contêm as doutrinas fundamentais da fé Cristã (da Epístola de
Romanos a Epístola de Judas).
DIVIDIDAS EM DUAS CATEGORIAS:PAULINAS E GERAIS
PAULINAS:As Epístolas Paulinas, Epístolas de Paulo ou Cartas de
Paulo são os 14 livros do Novo Testamento da Bíblia que têm o nome
Paulo como a primeira palavra, portanto, as mesmas reivindicam a
autoria do apóstolo Paulo. Entre essas cartas, estão alguns dos mais
antigos documentos cristãos existentes. Eles fornecem uma visão das
crenças de parte docânondo Novo Testamento e são textos
fundamentais para a teologia cristã e para a ética. A Epístola aos
Hebreus, embora não tenha o nome de Paulo, foi tradicionalmente
considerada paulina por mil anos.
As Epístolas Paulinas são, geralmente, colocadas entre o livro Atos
dos Apóstolos e as Epístolas Gerais nas edições modernas. A maioria
dos manuscritos gregos, no entanto, coloca as Epístolas Gerais
primeiro, e alguns manuscritos colocam as Epístolas Paulinas no
final do Novo Testamento.

Ordem

Paulo escreveu as epístolas para ascomunidadesque visitara,


pregando e ensinando as máximascristãs. As cartas relacionadas a
seguir (conhecidas como Corpus Paulinum) são aquelas que
tradicionalmente são atribuídas a Paulo:

Romanos;I Coríntios;II
Coríntios;Gálatas;Efésios;Filipenses;Colossenses;I
Tessalonicenses;II Tessalonicenses;I Timóteo;II
Timóteo;Tito;Filemom;Hebreus*

As epístolas paulinas ainda podem ser divididas


em:ECLESIASTICAS,PASTORAIS E PESSOAL.

Eclesiásticas
Romanos,I Coríntios,II
Coríntios,Gálatas,Efésios,Filipenses,Colossenses,ITessalonicenseseII
Tessalonicenses.

Pastorais

I Timóteo,II TimóteoeTito.

Pessoal

Filemom.
GERAIS:As Epístolas Gerais na Bíblia são as oito cartas do Novo
Testamento que não foram escritas pelo apóstolo Paulo. São elas:
Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas. Essas epístolas
também são conhecidas como “Epístolas Universais”.

Inicialmente a Epístola aos Hebreus não foi contada entre as


Epístolas Gerais. O principal motivo era que acreditava-se que essa
carta era uma das Epístolas Paulinas. Inclusive, a primeira em que
Eusébio usou a designação “Epístolas Gerais” ele se referiu a essas
cartas como sendo “sete epístolas universais”.
Com o tempo a maioria dos estudiosos começou a considerar que a
autoria da Carta aos Hebreus não deveria ser atribuída a Paulo. Dessa
forma a carta passou a ser contata por muitos como uma das
Epístolas Gerais.
As Epístolas Gerais recebem essa designação porque basicamente elas
foram escritas para públicos mais universais. Isso significa que em
comparação às cartas de Paulo, as Epístolas Gerais são mais
abrangentes e a maioria delas não possui destinatários específicos.

Mas isso não quer dizer que as Epístolas Gerais não possuíam
destinatários. Muito pelo contrário! A Primeira Epístola de Pedro foi
escrita pelo apóstolo aos cristãos que moravam em Ponto, Galácia,
Capadócia, Ásia e Bitínia. Essas eram províncias da Ásia Menor.

Também é provável que a segunda carta de Pedro também tenha sido


endereçada a esses mesmos cristãos. A menos que Pedro tenha
escrito outra carta que acabou sendo perdida (cf. 2 Pedro 3:1).

De forma semelhante, a Carta aos Hebreus igualmente foi escrita a


um grupo de cristãos. Aparentemente esse grupo era formado por
cristã os judeus da Diáspora que provavelmente viviam na região da
Itália, talvez em Roma (Hebreus 13:24).
As cartas de João também tiveram seus respectivos destinatários. A
identidade dos destinatários de 1 João é desconhecida, embora
parece ter sido um grupo de cristãos que mantinha um
relacionamento próximo com o apóstolo (cf. 1 João 2:1-28; 3:7,18;
4:4; 5:21).
Com relação à Segunda Epístola de João, o texto diz que a carta foi
enviada “à senhora eleita e aos seus filhos” (1 João 1:1). Essa
designação pode ser tanto uma referência literal a uma senhora
cristã e seus familiares como pode ser uma referência figurada a
uma igreja local. Já a Terceira Epístola foi escrita a um cristão
chamado Gaio.
Quanto às demais Epístolas Gerais, tudo indica que seus
destinatários de fato pertenciam a um grupo mais amplo.Tiago
escreveu “às doze tribos que se encontram na
Dispersão” (Tiago 1:1). Essa declaração pode se referir de forma
específica aos cristãos judeus que estavam dispersos pelas nações; ou
de forma figurada aos crentes judeus e gentios que estão unidos num
só corpo em Cristo, mas que vivem como estrangeiros e peregrinos
nesta terra.
Por fim, nada se sabe sobre os destinatários da Epístola de Judas.
Considerando alguns elementos presentes no texto, muitos intérpretes
consideram que talvez eles fossem judeus cristãos.

Qual é a importância das Epístolas Gerais?


É verdade que infelizmente algumas das Epístolas Gerais tiveram sua
canonicidade discutida ao longo da História da Igreja. As mais
debatidas nesse sentido sempre foram 2 Pedro e Tiago. Inclusive, a
conhecida resistência de Lutero com relação à Epístola de Tiago
ilustra bem essa questão.

Mas as Epístolas Gerais são de suma importância para a Igreja. Seu


conteúdo foi inspirado pelo Espírito Santo e preservado por Deus de
qualquer erro, contradição ou adulteração.
Elas trazem instruções que jamais devem ser desprezadas pelos
cristãos.
As Epístolas Gerais tratam de questões que são comuns a todos os
crentes de todas as épocas. Elas exortam os cristãos acerca do
problema do sofrimento; encoraja-os a viver em obediência ao Senhor;
e ensinam os crentes sobre como eles devem perseverar na fé e ser
zelosos com a pureza do Evangelho, se opondo aos falsos mestres e
suas doutrinas.
Combinadas às Epístolas Paulinas, as Epístolas Gerais formam um
conjunto teológicodoutrinário que fornece uma perspectiva completa
acerca dos fundamentos da Fé Cristã.

Eclesiasticas
Romanos:

A Epístola aos Romanos é a carta mais longa escrita pelo Apóstolo


Paulo, além de ser considerada por muitos como a mais grandiosa.
Ela contém a mais completa explicação de Paulo sobre a doutrina da
justificação pela fé em Jesus Cristo, e não pela obediência à lei de
Moisés. Engloba muitos ensinamentos sobre as doutrinas de salvação
e sua aplicação prática à vida cotidiana. Ao estudá-la, você poderá
alcançar maior apreciação pela Expiação de Jesus Cristo e pela paz e
esperança que todas as pessoas podem encontrar Nele.

Pois todos pecaram


Romanos 3:23 – “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de
Deus”.

Porque todos pecaram


Romanos 5:12 – “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no
mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte
veio a todos os homens, porque todos pecaram”.

Deus demonstra seu amor por nós


Romanos 5:8 – “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu
em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.

O salário do pecado é a morte


Romanos 6:23 – “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Os que estão em Cristo Jesus


Romanos 8:1 – “Portanto, agora já não há condenação para os que
estão em Cristo Jesus”.

Sabemos que Deus age em todas as coisas


Romanos 8:28 – “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o
bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o
seu propósito”.

Se você confessar
Romanos 10:9 – “Se você confessar com a sua boca que Jesus é
Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, será salvo”.

A fé vem por se ouvir a mensagem


Romanos 10:17 – “Consequentemente, a fé vem por se ouvir a
mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo”.

Renovação da sua mente


Romanos 12:2 – “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas
transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam
capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus”.

Alegrem-se
Romanos 12:12 – “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na
tribulação, perseverem na oração”.

1 Coríntios:

Os membros da igreja primitiva que viviam em Corinto lidavam com


muitos dos problemas que existem hoje, como desunião, falsos
ensinamentos e imoralidade. Em 1 Coríntios, aprendemos que o
Apóstolo Paulo ensinou os membros da Igreja naquela cidade a
promoverem a união e a aprenderem a respeito das coisas de Deus,
assim como o papel do corpo físico como templo do Espírito Santo, a
natureza dos dons espirituais, a importância de se tomar o
sacramento dignamente e a realidade da ressurreição. Ao estudar os
ensinamentos de Paulo em 1 Coríntios, você pode aprender doutrinas
e princípios que o ajudarão a viver em retidão a despeito das
iniquidades que vier a encontrar.
O que Deus preparou
1 Coríntios 2:9 – “Todavia, como está escrito: “Olho nenhum viu,
ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou
para aqueles que o amam”.
Não se deixem enganar
1 Coríntios 6:9 – “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o
Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras,
nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos”.

Tudo me é permitido
1 Coríntios 6:12 – “Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém.
“Tudo me é permitido”, mas eu não deixarei que nada me domine.

O corpo de vocês é santuário


1 Coríntios 6:19 – “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário
do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e
que vocês não são de vocês mesmos”?

Deus é fiel
1 Coríntios 10:13 – “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse
comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam
tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados,
ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar”.

Glória de Deus
1 Coríntios 10:31 – “Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer
façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”.

Concerto com Deus


1 Coríntios 11:23--''Pois recebi do Senhor o que também entreguei a
vocês: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pãoe,
tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado
em favor de vocês; façam isto em memória de mim".Da mesma forma,
depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança
no meu sangue; façam isto sempre que o beberem em memória de
mim".Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice,
vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.Portanto, todo
aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente
será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor.Examine-
se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice.Pois
quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor come e bebe para
sua própria condenação.Por isso há entre vocês muitos fracos e
doentes, e vários já dormiram.''
Tudo sofre, tudo crê
1 Coríntios 13:4,7 – “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja,
não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus
interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se
alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta”.

A fé, a esperança e o amor


1 Coríntios 13:13 – “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a
esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”.

As más companhias
1 Coríntios 15:33 – “Não se deixem enganar: “As más companhias
corrompem os bons costumes”.

2 Coríntios:
Essa epístola do Apóstolo Paulo para os membros da Igreja em
Corinto se destaca por tratar de temas como o consolo encontrado
em meio à aflição, a força em meio à fraqueza (como exemplificado
pelo próprio Paulo) e a capacidade de discernir mestres verdadeiros
de mestres falsos. O exemplo e os ensinamentos de Paulo registrados
em 2 Coríntios podem servir de inspiração para que você permaneça
leal e fiel aos convênios eternos que fez com Deus, o Pai Eterno,
independentemente das circunstâncias ou consequências.
Glória do Senhor
2 Coríntios 3:18 – “E todos nós, que com a face descoberta
contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos
sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do
Senhor, que é o Espírito”.

Luz do evangelho
2 Coríntios 4:4 – “O deus desta era cegou o entendimento dos
descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de
Cristo, que é a imagem de Deus”.

Vivemos por fé
2 Coríntios 5:7 – “Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”.
Tribunal de Cristo
2 Coríntios 5:10 – “Pois todos nós devemos comparecer perante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras
praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más”.

Nova criação
2 Coríntios 5:17 – “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova
criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas
novas”!

Justiça de Deus
2 Coríntios 5:21 – “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha
pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”.

Não se ponham em jugo desigual


2 Coríntios 6:14 – “Não se ponham em jugo desigual com descrentes.
Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão
pode ter a luz com as trevas”?

Deus ama quem dá com alegria


2 Coríntios 9:7 – “Cada um dê conforme determinou em seu coração,
não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com
alegria”.

Regozijo-me nas fraquezas


2 Coríntios 12:10 – “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas
fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas
angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte”.

Minha graça
2 Coríntios 12:9 – “Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente a você,
pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me
gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o
poder de Cristo repouse em mim”.

Gálatas

A epístola de Paulo, o apóstolo, aos gálatas, foi escrita aos judeus


cristãos que estavam se afastando do Senhor ao confiarem novamente
nas obras da lei de Moisés. O Apóstolo Paulo procurou corrigir esse
problema enfatizando a diferença entre o pesado “jugo” da lei de
Moisés, que levava à escravidão espiritual, e o evangelho de Jesus
Cristo, que leva à liberdade espiritual. Estudar essa epístola pode
ajudá-lo a apreciar melhor a liberdade que alcançamos por meio do
evangelho de Jesus Cristo.

Quem Escreveu Esse Livro?


O Apóstolo Paulo escreveu Gálatas (Gálatas1:1).

1.Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por intermédio de


homem algum, mas sim por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o
ressuscitou dentre os mortos),

Quando e Onde Ele Foi Escrito?


Paulo provavelmente escreveu sua epístola aos Gálatas enquanto
viajava pela Macedônia durante sua terceira viagem missionária, por
volta de 55–57 d.C.

Por Que Esse Livro Foi Escrito?


Paulo escreveu aos santos na Galácia porque estava muito
preocupado com o fato de que eles estivessem se afastando do Senhor
ao seguirem ensinamentos de alguns que buscavam “distorcer o
evangelho de Cristo” (Gálatas1:6–7).

6. Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele


que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho,
7. o qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e
querem perverter o evangelho de Cristo.

Os cristãos judeus estavam ensinando aos cristãos gentios a falsa


doutrina de que eles precisavam ser circuncidados e observar os
requisitos dos rituais da lei de Moisés (Gálatas6:12;Atos15:1).

Gálatas 6
12. Todos os que querem ostentar boa aparência na carne, esses vos
obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por
causa da cruz de Cristo.

Atos 15
1.Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos
irmãos: Se não vos circuncidardes, segundo o rito de Moisés, não
podeis ser salvos.
Alguns santos da Galácia haviam adotado os ensinamentos dessas
pessoas(Gálatas4:810).

Gálatas 4
8. Outrora, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por
natureza não são deuses; 9. agora, porém, que já conheceis a Deus,
ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a
esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
10. Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.

O principal propósito de Paulo ao escrever essa epístola incluía:

1. Defender-se contra as acusações de falsos mestres que se


opunham a ele.

2. Ensinar que todas as pessoas, sejam judias ou cristãs, são


salvas pela Expiação de Jesus Cristo ao depositarem sua fé em
Jesus Cristo, em vez de confiarem nas obras da lei de Moisés.

3. Esclarecer o papel da lei de Moisés no plano de Deus.

4. Distinguir entre os antigos convênios que Deus havia feito com


Moisés e o novo convênio com Cristo.

5. Conclamar os santos a viver pelo Espírito.

Quais São Algumas Características Marcantes Desse Livro?


O livro de Gálatas chama atenção como a carta mais fervorosa de
Paulo, em que ele dirigiu uma severa repreensão tanto aos membros
da Igreja que estavam se afastando quanto aos falsos mestres que os
estavam desencaminhando. Gálatas contém a primeira apresentação
escrita por Paulo a respeito da doutrina da justificação — não somos
justificados pelas obras da lei de Moisés, mas pela fé em Jesus Cristo.
A epístola contrasta “as obras da carne” com “o fruto do Espírito”
(Gálatas5:16–25).

Gálatas 5

16. Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça
da carne.
17. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e
estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.
18. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
19. Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a
prostituição, a impureza, a lascívia,
20. a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as
iras, as facções, as dissensões, os partidos,
21. as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas,
contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que
tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.
22. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade,
a benignidade, a bondade, a fidelidade.
23. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.
24. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas
paixões e concupiscências.
25. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.

Resumo
Gálatas1–2.
Paulo escreve aos santos da Galácia porque eles se afastaram do
Senhor e adotaram falsos ensinamentos. Ele defende seu chamado
como apóstolo contando sua oposição inicial com relação à Igreja e
sua conversão. Ele enfatiza que recebeu revelação diretamente de
Deus e esclarece que seu ministério aos gentios foi aprovado pelos
apóstolos. Ele declara que uma vez discordou de Pedro com relação
aos santos gentios. Ele ensina que as pessoas não são justificadas
pelas obras da lei de Moisés, mas pela fé em Jesus Cristo.

Gálatas3–4.
Paulo defende a mensagem do evangelho. Ele ensina que Abraão era
um exemplo de pessoa que foi justificada pela fé e não pelas obras da
lei de Moisés. Por meio da Expiação, Jesus Cristo redimiu toda a
humanidade da maldição da lei. O propósito da lei de Moisés era
servir de “aio, para nos conduzir a Cristo” (Gálatas3:24).

24 De maneira que a a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a


Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.

A palavra "aio" ou "tutor" (NVI) vem de uma palavra grega que


quer dizer, literalmente, "uma pessoa que conduz uma criança".
Os aios na época de Paulo foram servos responsáveis pela
proteção dos filhos de seus senhores, levando-os para a escola,
corrigindo-os, etc

Por meio da fé e do batismo, os santos recebem as bênçãos da


Expiação, entram no convênio do evangelho, tornam-se herdeiros de
Deus por meio de Cristo e não são mais servos, mas, sim, filhos de
Deus.

Gálatas5–6.
Paulo conclama os santos a permanecerem firmes no convênio do
evangelho propiciado por Cristo. Paulo contrasta a vida de uma
pessoa que está envolvida nas “obras da carne” (Gálatas5:19)

19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério,


fornicação, imundície, dissolução,

com alguém que desfruta o “fruto do Espírito” (Gálatas5:22).

22 Mas o fruto do Espírito é caridade, alegria, a paz, longanimidade,


benignidade, bondade, e fé, mansidão, temperança.

Ele ensina que os santos devem carregar os fardos uns dos outros e
não se cansar de fazer o bem. Colhemos aquilo que plantamos.

Efésios

Ela contém alguns dos melhores escritos de Paulo e é um documento


que lida com o básico, com o evangelho de Deus em toda a glória de
sua salvação”
Efésios contém muitos ensinamentos e ideias que são familiares aos
membros da Igreja hoje em dia, inclusive a preordenação, a
dispensação da plenitude dos tempos, o Santo Espírito da promessa,
a importância dos profetas e dos apóstolos, a ideia de uma única
Igreja verdadeira e os diversos ofícios, chamados e funções dentro da
organização da Igreja. Essa carta também contém alguns dos mais
sublimes ensinamentos sobre a família encontrados nas escrituras.

A Carta aos Efésios é uma das epístolas escritas por Paulo no Novo
Testamento. Desde a saudação aos destinatários até às saudações
finais, a Carta de Paulo aos Efésios traz ensinamentos importantes
aos cristãos, enfatizando as bênçãos espirituais resultantes da obra
da redenção, e as implicações de ser a Igreja de Cristo.

A Carta aos Efésios é uma das cartas da prisão, ou seja, ela está
entre as cartas de Paulo que foram escritas quando o apóstolo esteve
aprisionado pela primeira vez em Roma. Então neste estudo bíblico
faremos uma panorama geral da Epístola aos Efésios considerando
seu contexto e ocasião, destinatários, propósito, mensagem e
característica, resumo e esboço.

Autor da Carta aos Efésios

O autor da Carta aos Efésios é o apóstolo Paulo. Na saudação aos


destinatários, o próprio apóstolo se identifica como o escritor da
carta: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus […]”
(Efésios 1:1).

Além dessa autoidentificação, a Carta aos Efésios possui de forma


muito clara a linguagem característica de Paulo e trata de temas
comuns que o mesmo apóstolo desenvolve em outras de suas cartas.
Inclusive, a semelhança entre a Epístola aos Efésios e a Epístola aos
Colossenses é inegável.

Sem dúvida a Carta aos Efésios é verbalmente muito semelhante à


Carta aos Colossenses. Mas isso pode ser explicado pelo fato de o
apóstolo ter escrito as duas cartas num período muito próximo. Além
do mais, a igreja de Éfeso ficou conhecida por sua habilidade em
identificar a rejeitar falsos mestres. Certamente aquela igreja teria
rejeitado essa carta se ela não trouxesse a assinatura incontestável
do apóstolo Paulo.

Data e contexto histórico da Carta de Paulo aos Efésios

O apóstolo Paulo escreveu a Carta aos Efésios enquanto estava preso.


Ele mesmo explica na carta sua condição: “Por esta causa, eu, Paulo,
sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios” (Efésios 3:1; cf.
6:20).

Por essa razão, eu, Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus por amor de
vocês, gentios —
Certamente vocês ouviram falar da responsabilidade imposta a mim
em favor de vocês pela graça de Deus,

Efésios 3:1,2

Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele
livremente, como me convém falar.

Efésios 6:20
Evidentemente esse aprisionamento é o mesmo citado pelo apóstolo
na Carta aos Colossenses: “Orando também juntamente por nós, para
que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério
de Cristo, pelo qual estou também preso” (Colossenses 4:1-6).

1 Vós, senhores, fazei o que for de justiça e eqüidade a vossos servos,


sabendo que também tendes um Senhor nos céus.
2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;
3 Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a
porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual
estou também preso;
4 Para que o manifeste, como me convém falar.
5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o
tempo.
6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para
que saibais como vos convém responder a cada um.

Colossenses 4:1-6

Sabe-se que Paulo ficou por dois anos preso em Cesareia, e depois foi
transferido para Roma – a pedido dele mesmo por ser cidadão
romano. Na capital do império o apóstolo permaneceu por cerca de
mais dois anos em prisão domiciliar, onde provavelmente entre 60 e
63 d.C. ele escreveu algumas cartas, dentre as quais está Efésios.

Os destinatários da Carta aos Efésios

Na saudação aos destinatários da Carta aos Efésios, lemos: “[…] aos


santos que estão em Éfeso e fieis em Cristo Jesus” (Efésios 1:1). A
cidade de Éfeso era a principal cidade romana da província da Ásia,
e servia de ligação entre as partes ocidental e oriental do Império
Romano.

Éfeso era amplamente conhecida por sua estrutura monumental, por


seu porto movimentado e sua economia próspera alimentada pela
indústria e pelo comércio. Mas tudo isso tinha uma estreita ligação
com sua vida religiosa. Em Éfeso ficava o grande Templo da Deusa
Diana – uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Mas em Éfeso o Evangelho de Cristo, pelo poder do Espírito Santo,


prosperou. O apóstolo Paulo ficou na cidade durante um período
considerável e seu ministério ali foi decisivo para a expansão do
Evangelho por toda aquela região da Ásia Menor.
Apesar da oposição dos pagãos de Éfeso – principalmente daqueles
que dependiam economicamente do paganismo da cidade – a Igreja do
Senhor naquela cidade cresceu. A igreja de Éfeso entrou para a
história como uma comunidade fervorosa em seus primeiros anos, e
que mesmo tendo perdido o entusiasmo inicial com o tempo, jamais
abandonou o zelo pela obra do Senhor (Apocalipse 2).

1 Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua
destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que
não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser
apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
3 E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te
cansaste.
4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as
primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu
lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
6 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu
também odeio.
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que
vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do
paraíso de Deus.

Apocalipse 2:1-7

Sem dúvida Paulo escreveu para aqueles crentes que basicamente


eram seus filhos na fé. Contudo, é verdade que nos melhores
manuscritos gregos a saudação aos destinatários da carta não traz a
designação “em Éfeso”. Isso quer dizer que nos textos gregos mais
antigos, a saudação aos destinatários aparece simplesmente assim:
“[…] aos santos que são fieis em Cristo Jesus”.

Em combinação ao fato de que a Carta aos Efésios também não traz


as características saudações finais pessoais do apóstolo, muitos
estudiosos têm defendido que a Carta aos Efésios era uma carta
circular; no sentido de que ela foi escrita às igrejas de Éfeso e
adjacências. Em outras palavras, a Carta aos Efésios não deveria
ficar limitada apenas à congregação local de Éfeso, mas deveria
alcançar os crentes que residiam na província da Ásia Menor
ocidental, a qual Éfeso era a principal cidade.

Propósito, tema, mensagem e características da Carta aos Efésios


“Efésios é uma epístola para todos, para os judeus e para os gentios
Efésios 2:11-18,

1 Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na


carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam
circuncisão feita pela mão dos homens;
2 Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade
de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo
esperança, e sem Deus no mundo.
3 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo
sangue de Cristo chegastes perto.
4 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e,
derrubando a parede de separação que estava no meio,
5 Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos,
que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um
novo homem, fazendo a paz,
6 E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando
com ela as inimizades.
7 E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que
estavam perto;
8 Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.

Efésios 2:11-18

para o marido e para a esposa Efésios 5:21-33,

21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.


22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a
cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim
também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a
igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela
palavra,
27Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a
seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a
alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
30 Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus
ossos.
31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua
mulher; e serão dois numa carne.
32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da
igreja.
33 Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria
mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.

Efésios 5:21-33

para os pais e para os filhos Efésios 6:1-4 ,

1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é


justo.
2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com
promessa;
3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4 E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na
doutrina e admoestação do Senhor.

Efésios 6:1-4

para os mestres e para os servos Efésios 6:5-9

5 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor


e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
6 Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como
servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
7 Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
8 Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer,
seja servo, seja livre.
9 E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as
ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e
que para com ele não há acepção de pessoas.

Efésios 6:5-9

. Era a mente e a vontade de Deus nos dias de Paulo; é a voz de


inspiração em nossos dias; é uma epístola de apelo e aplicação
universal.

O propósito da Carta aos Efésios é conscientizar os crentes acerca de


seus privilégios e compromissos como Igreja em Cristo. Diferentemente
de outras cartas em que Paulo precisa tratar de controvérsias locais,
na Epístola aos Efésios o apóstolo expõe parte importante de sua
teologia em caráter mais geral.
O tema predominante na epístola é a posição da Igreja em Cristo, isto
é, a unidade de todos os crentes em Cristo. É nesse sentido que a
mensagem da Carta de Paulo aos Efésios traz uma importante
compreensão acerca do ministério da Igreja. Os três primeiros
capítulos da epístola expressam um conteúdo mais teológico,
enquanto os três últimos possuem um conteúdo mais prático acerca
da vida cristã.

Então nessa carta o apóstolo encoraja, conforta e admoesta os


crentes. Ele enfatiza que a Igreja é o corpo espiritual de Cristo nesta
terra – formado por judeus e gentios – conforme o plano eterno de
Deus. A Carta aos Efésios explica que o próprio Cristo é o Cabeça
desse corpo,Porque o marido é a cabeça da mulher, como também
Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do
corpoEfésios 5:23 e que o poder do Espírito Santo é sua força
atuante. Então por sua união em Cristo, os crentes recebem toda sorte
de bênçãos espirituais.Assim, Paulo admoesta os destinatários da
Carta aos Efésios a compreender essas bênçãos e andar nelas
enquanto militam neste mundo revestidos de toda a armadura de
Deus. É assim que os crentes podem triunfar na batalha espiritual
contra as forças das trevas.

10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do


seu poder.
11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar
firmes contra as astutas ciladas do diabo.
12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim,
contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos
lugares celestiais.
13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais
resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a
verdade, e vestida a couraça da justiça;
15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar
todos os dardos inflamados do maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito,
que é a palavra de Deus;

Efésios 6:10-17

Em resumo, a Carta aos Efésios fala da Igreja Gloriosa em Cristo.

Efésios 1
Paulo abre a epístola falando do eterno fundamento da Igreja em
Cristo. Após a saudação inicial, Paulo bendiz a Deus pelo fato de este
ser um fundamento que resulta em “toda bênção espiritual” para os
crentes, no louvor da glória de Deus o Pai e o Filho e o Espírito Santo
(Efésios 1:3-14);

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos


abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em
Cristo;

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para


que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si
no Amado,
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas,
segundo as riquezas da sua graça,
Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência;
Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu
beneplácito, que propusera em si mesmo,
De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da
plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão
na terra;
Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido
predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas,
segundo o conselho da sua vontade;
Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro
esperamos em Cristo;
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido,
fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão
adquirida, para louvor da sua glória.

Efésios 1:3-14

bem como conduz às ações de graça e à oração, a fim de que os olhos


dos leitores destinatários possam ser iluminados, para que vejam o
poder salvífico de Deus, demonstrado na ressurreição e na coroação de
Cristo (Efésios 1:15-23).
Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o
vosso amor para com todos os santos,
Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas
minhas orações:
Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê
em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;
Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais
qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da
sua herança nos santos;
E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que
cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o
à sua direita nos céus,
Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo
o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;
E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o
constituiu como cabeça da igreja,
Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.

Efésios 1:15-23

Efésios 2

No capítulo 2 da Carta aos Efésios o apóstolo destaca o universal


propósito da Igreja, abrangendo judeus e gentios. Esse propósito é
assegurado pelas grandes bênçãos redentoras, para judeus e gentios,
cujo centro está em Cristo, e cuja analogia é sua ressurreição e sua
vida triunfante (Efésios 2:1-10).

E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,


Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo,
segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera
nos filhos da desobediência;
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da
nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e
éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor
com que nos amou,
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou
juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares
celestiais, em Cristo Jesus;
Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua
graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós,
é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas
obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

Efésios 2:1-10

Esse propósito também é evidenciado pela reconciliação de judeus e


gentios, por meio da cruz (Efésios 2:11-18);

Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e


chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão
feita pela mão dos homens;
Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de
Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e
sem Deus no mundo.
Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo
sangue de Cristo chegastes perto.
Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e,
derrubando a parede de separação que estava no meio,
Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que
consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo
homem, fazendo a paz,
E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela
as inimizades.
E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que
estavam perto;
Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.

Efésios 2:11-18

e porque a igreja de judeus e gentios está crescendo para ser um


edifício, um santuário santo no Senhor, do qual Cristo mesmo é a
principal pedra de esquina (Efésios 2:19-22).

Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos


dos santos, e da família de Deus;
Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que
Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no
Senhor.
No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus
em Espírito.

Efésios 2:19-22
Efésios 3

O capítulo 3 da Carta aos Efésios expõe a luminosa finalidade da


Igreja que deve:Dar a conhecer aos principados e aos poderes nos
lugares celestiais a magnificente sabedoria de Deus, refletida no
mistério revelado especialmente – ainda que não exclusivamente – a
Paulo. Esse mistério é a verdade que os gentios são também membros
do corpo de Cristo (Efésios 3:1-13);

Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os
gentios;
Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para
convosco me foi dada;
Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes
um pouco vos escrevi;
Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do
mistério de Cristo,
O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens,
como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos
apóstolos e profetas;
A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e
participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi
dado segundo a operação do seu poder.
A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de
anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas
incompreensíveis de Cristo,
E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que desde
os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus
Cristo;
Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja
conhecida dos principados e potestades nos céus,
Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor,
No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por
vós, que são a vossa glória.

Efésios 3:1-13

eConhecer o amor de Cristo que excede o conhecimento, a fim de


transbordar em toda a plenitude de Deus (Efésios 3:14-19).

Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor


Jesus Cristo,
Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais
corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando
arraigados e fundados em amor,
Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja
a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,
E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para
que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

Efésios 3:14-19

O capítulo termina com uma doxologia (Efésios 3:20,21).

Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais


abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o
poder que em nós opera,
A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para
todo o sempre. Amém.

Efésios 3:20,21

Afinal, o que é doxologia?

O termo doxologia se refere à glorificação de Deus. Trata-se de usar


frases, orações, músicas, poesias e expressões com a principal
finalidade de dar glória a Deus

Efésios 4:1-6:9

A partir do capítulo 4 da Carta aos Efésios, Paulo traz admoestações


importantes para a unidade orgânica da Igreja e seu crescimento em
Cristo (Efésios 4:17-6:9).

E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como
andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.

Efésios 4:17

E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças,


sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para
com ele não há acepção de pessoas.

Efésios 6:9
Então ele apresenta algumas recomendações dirigidas a todos os
crentes de forma geral, bem como a grupos particulares.A todos ele
exorta a se despojarem do velho homem e a se revestirem do novo
homem. Também a não dar lugar ao diabo, mas serem imitadores de
Deus. Ele explica que anteriormente os crentes eram trevas, mas
agora são luz no Senhor, e assim devem andar como filhos da luz;
não se embriagando com vinho, mas transbordando-se do Espírito
(Efésios 4:17-5:21).

E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como
andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.
Efésios 4:17

Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.


Efésios 5:21

Aos grupos particulares, o apóstolo exorta que as esposas sejam


submissas a seus próprios esposos. Que os maridos amem suas
esposas. Que os filhos, obedeçam a seus pais. E que os Pais, eduquem
os filhos com ternura. Também que os servos, obedeçam a seus
senhores; e que os senhores parem com as ameaças contra os servos
(Efésios 5:22-6:9).

Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;


Efésios 5:22

E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças,


sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para
com ele não há acepção de pessoas.
Efésios 6:9

Efésios 6:10-24

O apóstolo conclui a Carta aos Efésios conclamando que todos os


crestes vistam-se com a eficaz armadura de Deus disponível à Igreja.
Então a carta chega ao fim com Paulo recomendando Tíquico, seu
companheiro na obra de Deus, e registrando uma bênção graciosa a
todos os que amam sinceramente ao Senhor Jesus Cristo (Efésios
6:21-24)

Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que
eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos
informará de tudo.
O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso
estado, e ele console os vossos corações.
Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do
Senhor Jesus Cristo.
A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em
sinceridade. Amém.

Efésios 6:21-24

.De fato desde a saudação aos destinatários até a bênção final, a


cada palavra da Carta de Paulo aos Efésios é de suma importância
para a Igreja do Senhor em todas as épocas e lugares.

Filipenses:

Quem Escreveu Esse Livro?


Embora Timóteo seja mencionado com Paulo na saudação da epístola
( Filipenses 1:1)
1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo
Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:

Paulo escreveu a epístola aos filipenses. Isso é confirmado pelo uso do


pronome singular eu ao longo de toda a carta e pela referência a
Timóteo em Filipenses 2:19.
19 E espero no Senhor Jesus em breve vos mandar Timóteo, para que
também eu esteja de bom ânimo, sabendo a vosso respeito.

Timóteo pode ter agido como escrevente, escrevendo a carta sob a


orientação de Paulo.

Paulo provavelmente escreveu Filipenses em algum momento entre 60 e


62 a.C., enquanto estava preso em Roma ( Filipenses 1:7)

Em sua epístola aos filipenses, o Apóstolo Paulo incentivou os santos


em Filipos e os exortou a permanecerem firmes na fé em união e a
trabalharem juntos para defender a fé. Talvez, um dos princípios
mais importantes que Paulo ensinou aos filipenses é que orar a Deus
e confiar Nele traz “a paz de Deus, que excede todo o entendimento”

Resumo

Filipenses 1. Paulo expressa gratidão pelo companheirismo dos santos


de Filipos. Ele ensina que a oposição que sentiu ao servir ao Senhor,
inclusive ao ser preso, havia promovido a causa do evangelho. Ele
incentiva os membros da Igreja a permanecerem firmes em união ao
defenderem a fé.
Filipenses 2. Paulo também incentiva os membros da Igreja a serem
unidos e salienta o exemplo de Jesus Cristo, que aceitou vir à
mortalidade, como exemplo de amor, obediência e humildade. Um dia,
todos reconhecerão Jesus Cristo como Senhor. Paulo orienta os membros
da Igreja a trabalharem por sua própria salvação.

Filipenses 3. Paulo adverte sobre os judaizantes. Ele descreve seu


passado como fariseu e como desistiu de tudo para seguir Jesus Cristo.
Ele exorta os santos a seguirem seu exemplo e continuarem firmes rumo
à salvação. Paulo explica que Jesus Cristo transformará nossos corpos
físicos em corpos gloriosos como o Seu.

Filipenses 4. Paulo incentiva os santos a sempre se regozijarem no


Senhor. Ele os exorta a substituir a ansiedade por oração e ação de
graças, prometendo que desfrutarão a paz de Deus, que ultrapassa todo
entendimento. Paulo admoesta os membros da Igreja a pensarem em
coisas honestas, justas, verdadeiras, puras, amáveis, de boa fama e
virtuosas. Ele reconhece que pode fazer todas as coisas em Jesus Cristo,
que o fortalece.

(Filipenses4:7).

7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso


coração e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.

Estudar as mensagens de incentivo de Paulo nessa epístola pode


ajudá-lo em seu empenho de perseverar fielmente até o fim. Ao se
empenhar em seguir a Cristo, você também pode ganhar confiança e,
assim como Paulo, declarar: “Posso todas as coisas em Cristo que me
fortalece”

(Filipenses4:13).

13 Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.

Ele ensina que a oposição que sentiu ao servir ao Senhor, inclusive ao


ser preso, havia promovido a causa do evangelho. Ele incentiva os
membros da Igreja a permanecerem firmes em união ao defenderem a
fé.

Colossenses:
O Apóstolo Paulo escreveu a epístola a Colossenses devido a um relato
de que eles estavam cometendo um grave erro. Falsos ensinamentos e
práticas em Colossos estavam influenciando os santos de lá e
abalando sua fé. Pressões culturais semelhantes também são desafios
para os membros da Igreja hoje em dia. Parte do valor dessa epístola
está em como identificar e expor falsidades ao mesmo tempo em que
dá ênfase à divindade de Jesus Cristo e à obra de salvação. Ao
estudar o livro de Colossenses, você pode aprofundar sua conversão
ao Salvador e receber proteção contra o engano e o pecado.
Na epístola de Colossenses, Paulo reagiu aos falsos
ensinamentos em Colossos dando ênfase à divindade, à missão
de salvação e à supremacia de Jesus Cristo.

Supremacia: Superioridade completa e que não se pode


contestar

(Colossenses1:15–23)

15 O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda


criatura.
16 Porque por ele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na
terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam domínios, sejam
principados, sejam poderes; todas as coisas foram criadas por ele e
para ele.
17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito
dentre os mortos, para que entre todos tenha a preeminência.
19 Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse;
20 E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por ele
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na
terra como as que estão nos céus.
21 A vós também, que dantes éreis estranhos, e inimigos no
entendimento, em obras más, agora todavia vos reconciliou,
22 No corpo da sua carne, pela morte, para perante si vos apresentar
santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,
23 Se, todavia, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos
moverdes da esperança do evangelho que ouvistes, o qual é pregado
a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui feito
ministro.

Ele ensinou que Cristo é a própria imagem de Deus, o Pai, o Criador,


o Cabeça da Igreja, o primeiro a ser ressuscitado e o Redentor. Ele é
“a cabeça de todo principado e poder”
(Colossenses2:10),
10 E nele estais completos, o qual é a cabeça de todo principado e
poder,

e cumpre Sua missão divina sob a


direção do Pai
(Colossenses1:19;3:1).

19 Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse;


1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são
de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.

Paulo adverte contra aqueles que ensinam que a verdadeira


espiritualidade é alcançada por meio de rituais, festivais e
alimentação especial
(Colossenses 2:16–18,20,23)

16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por


causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
17 Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.
18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e
culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que nunca viu, estando
inchado inutilmente pelo seu entendimento carnal;
20 Portanto, se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do
mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais ainda a
decretos
23 Tais coisas têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em
devoção voluntária, humildade, e mau tratamento do corpo, mas não
são de valor algum, porque levam à satisfação da carne.

Ele ensinou que a maturidade espiritual e o conhecimento de Deus


manifestam-se ao pensarmos “nas coisas que são de cima”
(Colossenses3:2)

2 Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra
, ao eliminarmos os atos impuros
(Colossenses 3:5–9)

5 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a


terra: a fornicação, a imundície, o apetite desordenado, a
vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
6 Coisas pelas quais vem a ira de Deus sobre os filhos
da desobediência; 7 Nas quais também dantes andastes,
quando vivíeis nelas.
8 Mas, agora, despojai-vos também de todas estas coisas, a
saber: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das
palavras torpes da vossa boca.
9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do
velho homem com os seus feitos,

e ao desenvolvermos
atributos cristãos
(Colossenses 3:12–17).

12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de


entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão,
longanimidade;
13 Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros,
se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou,
assim fazei-o vós também.
14 E sobre tudo isso, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da
perfeição.
15 E a paz de Deus domine em vosso coração, para a qual também
fostes chamados em um corpo, e sede agradecidos.
16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a
sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros com
palavras, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com
graça em vosso coração.
17 E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças ao Deus e Pai.

Paulo aconselhou seus leitores a permanecerem “fundados e


firmes” no evangelho
(Colossenses1:23)

23 Se, todavia, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos


moverdes da esperança do evangelho que ouvistes, o qual é pregado a
toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui feito
ministro.
assim como “arraigados e edificados em Jesus Cristo, e confirmados
na fé”

(Colossenses2:7).
7 Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como
fostes ensinados, abundando em ação de graças.

1 Tessalonicenses
Acredita-se que a Primeira Epístola de Tessalonicenses seja a
primeira das epístolas existentes de Paulo, e pode ser o livro mais
velho no Novo Testamento. Os ensinamentos de Paulo nessa epístola
têm como principal foco a Segunda Vinda de Jesus Cristo, incluindo
as dificuldades que os seguidores de Jesus Cristo enfrentarão antes
de Seu retorno

Torna-se de um livro um tanto ESCATOLÓGICO.

Escatologia: doutrina que trata do destino final do homem e do


mundo; pode apresentar-se em discurso profético ou em contexto
apocalíptico.

(1 Tessalonicenses 3:3)

3 Para que ninguém se comova por essas tribulações; porque vós


mesmos sabeis que para isso fomos ordenados.

, a ressurreição dos cristãos na Segunda Vinda


(1 Tessalonicenses 4:13–14)

13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos


que já dormem, para que não vos entristeçais, como também os
demais, que não têm esperança.
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também
aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

e a vinda de Cristo ( 1 Tessalonicenses 5:1–2).

1 Porém, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de


que se vos escreva;
2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como
o ladrão de noite;

Ao estudar esse livro, você aprenderá sobre a Segunda Vinda e


receberá incentivo para permanecer fiel ao Senhor.

Um dos principais temas de Paulo em sua Primeira Epístola aos


Tessalonicenses é a Segunda Vinda.
Ele se concentrou na participação dos justos nos acontecimentos da
Segunda Vinda, principalmente dos santos que já haviam morrido
( 1 Tessalonicenses 2:19; 3:13; 4:13–17; 5:1–10).

2:19
19 Porque, qual é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa de glória?
Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo
em sua vinda?
Os verdadeiros ministros pregam de maneira piedosa — Os conversos
são a glória e a alegria dos missionários.
3:13
13 Para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em
santificação diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo com todos os seus santos.
Os santos são exortados a aperfeiçoar o que lhes falta em sua fé.
4:13-17
13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos
que já dormem, para que não vos entristeçais, como também os
demais, que não têm esperança.
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também
aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
15 Dizemo-vos, portanto, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que
ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que
dormem.
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com um brado, e com voz
de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro.
17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente
com eles nas nuvens, para encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor.
Os santos são exortados a ser santos, a santificar-se e a amar uns aos
outros — O Senhor virá, e os mortos ressuscitarão.
5:1-10
1 Porém, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de
que se vos escreva;
2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como
o ladrão de noite;
3 Pois, quando disserem: Há paz e segurança; então lhes sobrevirá
repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida;
e de modo algum escaparão.
4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos
surpreenda como um ladrão.
5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da
noite nem das trevas.
6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e
sejamos sóbrios.
7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam,
embebedam-se de noite.
8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos
da couraça da fé e da caridade, e tendo por capacete a esperança da
salvação.
9 Porque Deus não nos designou para a ira, mas para a aquisição
da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
10 O qual morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer
durmamos, vivamos juntamente com ele.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Os santos saberão a época da Segunda Vinda de Cristo — Vivei como
devem viver os santos — Regozijai-vos sempre — Não desprezeis as
profecias.

Resumo
1 Tessalonicenses 1–3. Paulo expressa grande apreciação aos santos
de Tessalônica. Ele relembra os leitores de seu afetuoso ministério
entre eles e expressa alegria por sua fidelidade. Incentiva os santos a
crescerem em amor uns para com os outros e para com todas as
pessoas.
1 Tessalonicenses 4–5. Paulo diz aos santos que se santifiquem. Ele
explica que, quando o Senhor voltar, os santos que tiverem sido fiéis
no testemunho de Cristo, tanto os vivos quanto os mortos, se
levantarão para encontrar o Senhor. O apóstolo relembra os membros
da Igreja que devem se preparar e ficar atentos ao dia em que Cristo
voltará.

2 Tessalonicenses
Em sua Segunda Epístola aos Tessalonicenses, Paulo escreveu
conselhos e esclarecimentos aos membros da Igreja que não
entendiam alguns aspectos da Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Estudar seus ensinamentos pode ajudá-lo a entender a natureza da
apostasia que ocorreu e como se preparar apropriadamente para a
vinda do Senhor.

Apostasia: Ação de renegar uma religião ou a própria fé.

Paulo escreveu 2 Tessalonicenses para os membros da Igreja em


Tessalônica. Os temas de 1 e 2 Tessalonicenses são semelhantes,
sugerindo que ele escreveu 2 Tessalonicenses para esclarecer e
aprimorar a primeira epístola. Parece que os tessalonicenses haviam
recebido uma carta fraudulenta, enviada em nome de Paulo, a qual
fez com que alguns acreditassem que a Segunda Vinda já havia
acontecido.
( 2 Tessalonicenses 2:2)
2 Que não vos movais facilmente
do vosso entendimento, e não vos perturbeis, nem por espírito, nem
por palavra, nem por epístola, como escrita por nós, como se o dia de
Cristo estivesse já perto.

“No curto intervalo entre as duas epístolas a Igreja sofreu com a


perseguição
(2 Tessalonicenses 1:4);

4 De maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de


Deus por causa da vossa paciência e fé, em todas as
vossas perseguições e aflições que suportais;

a possibilidade da volta imediata do Senhor gerou uma ansiedade


prejudicial
(2 Tessalonicenses 2:2).

2 Que não vos movais facilmente


do vosso entendimento, e não vos perturbeis, nem por espírito, nem
por palavra, nem por epístola, como escrita por nós, como se o dia de
Cristo estivesse já perto.

Paulo escreveu 2 Tessalonicenses a fim de fortalecer a fé dos membros


e de corrigir equívocos doutrinários.

A Segunda Epístola aos Tessalonicenses fornece detalhes


significativos sobre a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Alguns exemplos
incluem as verdades de que o Senhor retornará em uma “labareda de
fogo” e que os iníquos “padecerão eterna perdição ante a face do
Senhor”
(2 Tessalonicenses 1:8–9).
8 Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a
Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus
Cristo;
9 Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição ante a face do
Senhor e a glória do seu poder,

Nessa epístola lemos que Paulo também profetizou sobre a Grande


Apostasia, ensinando que a Igreja sofreria uma “apostasia” do
evangelho antes da Segunda Vinda do Senhor
(2 Tessalonicenses 2:2–12).

2 Que não vos movais facilmente


do vosso entendimento, e não vos perturbeis, nem por espírito, nem
por palavra, nem por epístola, como escrita por nós, como se o dia de
Cristo estivesse já perto.
3 Ninguém de maneira alguma vos engane; porque aquele dia não
virá sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do
pecado, o filho da perdição;
4 O qual se opõe, e se levanta sobre tudo o que se chama Deus, ou se
adora; a ponto de assentar-se, como Deus, no templo de Deus, fazendo-
se parecer Deus.
5 Não vos lembrais de que essas coisas vos dizia eu quando ainda
estava convosco?
6 E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja
manifestado.
7 Porque já o mistério da iniquidade opera; somente há um que agora
resiste até que do meio seja ele tirado;
8 E então será manifestado o iníquo, o qual o Senhor desfará pelo
espírito da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9 Aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o
poder, e sinais e prodígios de mentira,
10 E com todo engano da injustiça para os que perecem, porquanto
não receberam o amor da verdade para se salvarem.
11 E, portanto, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam
na mentira;
12 Para que sejam condenados todos os que não creram na verdade;
antes, tiveram prazer na iniquidade.

Os ensinamentos de Paulo sobre a Apostasia relembram os membros


da Igreja moderna por que foi necessária a Restauração do evangelho
nos últimos dias.

2 Tessalonicenses 1. Paulo cumprimenta e elogia os santos de


Tessalônica. Ele ensina que os ímpios sentirão a vingança do Senhor
na Segunda Vinda.

2 Tessalonicenses 2. Paulo corrige a falsa ideia de que a Segunda


Vinda já havia ocorrido e profetiza que ocorrerá uma apostasia antes
da volta do Senhor. Ele incentiva os tessalonicenses a permanecerem
fiéis.

2 Tessalonicenses 3. Paulo aconselha os membros da Igreja a


trabalharem para prover suas necessidades temporais e a não se
cansarem de fazer o bem.

Pastorais
Nas Cartas Pastorais Paulo estava escrevendo para os líderes da igreja.
Alguns estudiosos indicam que o tema central dessas cartas seria algo
como a “cura das almas”. Parece que esse era exatamente o tipo de
trabalho que estava sendo realizado nas igrejas daquelas cidades onde
Timóteo e Tito pastoreavam.
Embora as Cartas Pastorais proporcionem grandes ensinamentos aos
obreiros no ministério, nem todos os assuntos pertinentes a um líder
ministerial foram abordados nessas três cartas. Isso pode ser explicado
pelo fato de que as Cartas Patorais tratam de problemas específicos.
Além disso, provavelmente elas são como instruções complementares
que foram somadas às experiências de Timóteo e Tito que já vinham
trabalhando ao lado de Paulo.

O grande objetivo das Cartas Pastorais era tratar de assuntos urgentes


que precisavam ser solucionados o quando antes. Dentre esses assuntos,
destacam-se dois principais:

 Nomear homens de extrema integridade e caráter para os cargos de


bispos e diáconos.
 Combater as heresias e os falsos ensinamentos que estavam se
espalhando nas igrejas.
Na Epístola de 2 Timóteo podemos encontrar um teor de
aconselhamento um pouco diferente. Na última das Cartas Pastorais, o
apóstolo Paulo praticamente admite seu martírio iminente. Prestes a ser
morto, o apóstolo dos gentios fala a Timóteo acerca de sua tamanha
confiança em Cristo. Ele ressalta que nem mesmo a morte poderia
abalar a sua fé.

É nessa Carta Pastoral que Paulo faz uma reflexão de toda sua vida a
serviço do Evangelho de Cristo. Nessa reflexão ele faz a inesquecível
declaração: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a
fé” (2 Timóteo 4:7).

1Timóteo
Em 1 Timóteo, lemos que o Apóstolo Paulo aconselhou Timóteo, um líder
da Igreja em Éfeso, a assegurar que a sã doutrina fosse ensinada, e a
não permitir que falsidades populares distraíssem as pessoas dos
ensinamentos do evangelho. Ele ensinou Timóteo sobre os ofícios de
bispo e diácono, e debateu as qualificações daqueles que serviam nessas
posições. Paulo também expressou sua profunda gratidão pela
misericórdia de Jesus Cristo quando foi convertido.

Paulo escreveu essa epístola a Timóteo, que havia servido com ele
durante sua segunda viagem missionária. Após a missão, Timóteo
continuou a ser um missionário e líder fiel da Igreja e uma das pessoas
associadas a Paulo em quem ele mais confiava. Paulo referiu-se a
Timóteo como seu “verdadeiro filho na fé”. O pai de Timóteo era um
gentio grego, mas sua mãe e sua avó eram mulheres judias justas que o
ensinaram e o ajudaram a aprender as escrituras.
Na época em que essa epístola foi escrita, Timóteo servia como líder da
Igreja em Éfeso. Paulo deu a entender que alguns membros duvidavam
das habilidades de liderança de Timóteo por ele ainda ser jovem. Paulo
pretendia visitar Timóteo pessoalmente, mas não tinha certeza se
conseguiria . Paulo escreveu a epístola a Timóteo para ajudar o jovem
líder da Igreja a entender melhor suas funções.

As cartas de Paulo conhecidas como 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito


geralmente são chamadas de epístolas pastorais, porque contêm os
conselhos de Paulo aos pastores, ou líderes na Igreja. A
palavra Pastor vem do latim, “pastor”, o que guia ovelhas.
Paulo deu diretrizes para ajudar Timóteo a identificar candidatos
dignos de servir como bispos ou diáconos.
(1 Timóteo 1-3)
Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra
deseja.
2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância,
mas moderado, não contencioso, não avarento;

Essas diretrizes ajudaram a destacar a responsabilidade dos líderes da


Igreja de proverem as necessidades temporais e espirituais dos
membros.
(1 Timóteo 3:4-5)
4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição,
com toda a modéstia;
5 (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como terá
cuidado da igreja de Deus?)

Paulo também falou sobre a falsa ideia muito comum da ascese — a


crença de que uma espiritualidade mais elevada poderia ser alcançada
por meio de estrita abnegação. Por exemplo, ele advertiu que alguns
membros da Igreja poderiam apostatar e promover a crença de que o
casamento era proibido.
(1 Timóteo 4:1–3)
1 Porém o Espírito expressamente diz que nos últimos
tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos
a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
2 Que falarão mentiras em hipocrisia, tendo cauterizada a sua
própria consciência;
3 Proibindo o casamento, e mandando que se abstenham dos alimentos
que Deus criou para os fiéis, e para os que conheceram a verdade, para
deles usarem com ações de graças;

Para evitar essa e outras influências prejudiciais e apóstatas, Paulo


deu instruções a Timóteo para ensinar a doutrina sã.
(1 Timóteo 1:3–4, 10)
3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em
Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina,
4 Nem se deem a fábulas nem a genealogias intermináveis, que mais
produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé, assim
o faço agora.
10 Para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de
homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para qualquer
outra coisa contrária à sã doutrina,

(4:1–6, 13, 16)


1 Porém o Espírito expressamente diz que nos últimos
tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos
a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
2 Que falarão mentiras em hipocrisia, tendo cauterizada a sua
própria consciência;
3 Proibindo o casamento, e mandando que se abstenham dos alimentos
que Deus criou para os fiéis, e para os que conheceram a verdade, para
deles usarem com ações de graças;
4 Porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar,
tomando-se com ações de graças.
5 Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada.
6 Propondo essas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo,
criado com as palavras da fé e da boa doutrina que seguiste.
13 Persiste no ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nessas coisas;
porque, fazendo isso, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te
ouvem.

Enumeram-se as qualificações dos bispos e diáconos — Grande é o


mistério da piedade.

1 Timóteo 1. Paulo previne contra os falsos ensinamentos. Ele se


regozija no Senhor Jesus Cristo, que concedeu grande misericórdia para
salvá-lo. Paulo refere-se a si mesmo como o “principal” (1 Timóteo 1:15),
15 Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação: que Cristo
Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o
principal. ou o pior dos pecadores, fazendo alusão a sua perseguição
aos cristãos antes de sua conversão. Paulo reafirma às outras pessoas
que a misericórdia de Cristo também os ajudará.

Devemos orar por todas as pessoas — Cristo é nosso Mediador — As


mulheres devem se vestir com recato — As mulheres são abençoadas ao
ter filhos, e admoesta-se que elas permaneçam na fé, caridade e
santidade.

1 Timóteo 2–3. Paulo ensina sobre a necessidade da oração e da


adoração apropriada. Ele ensina que Jesus Cristo é o nosso resgate e
nosso Mediador com o Pai. Ele instrui os homens e as mulheres a como
se portar durante a adoração. Ele delineia as qualificações para os
bispos e diáconos. Ele explica que o mistério da divindade é a
condescendência de Jesus Cristo, Sua vida perfeita na Terra e Sua
Ascensão e glória.

Paulo descreve a apostasia dos últimos dias — Cristo é o Salvador de


todos os homens, especialmente dos que creem.

1 Timóteo 4. Paulo adverte Timóteo de que algumas pessoas serão


enganadas pelos falsos ensinamentos relacionados ao casamento e a
práticas alimentares. Ele fala sobre a importância do casamento e de
receber as criações de Deus com gratidão. Paulo ensina Timóteo a como
lidar com os falsos ensinamentos de sua época e aqueles que logo
viriam.

Os santos devem cuidar de seus pobres que são dignos — Determinam-se


normas referentes aos idosos.

1 Timóteo 5–6. Paulo dá diretrizes a Timóteo para ajudá-lo a ministrar


as necessidades dos idosos, dos jovens, das viúvas, dos mais velhos e
dos escravos. Ele descreve os falsos mestres. Ele adverte que “o amor ao
dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Timóteo 6:10) 10 Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; o que apetecendo alguns,
se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores. e
instrui Timóteo sobre como os santos podem obter a vida eterna.

2 Timóteo
A Segunda Epístola de Paulo a Timóteo dá ênfase ao poder que advém
de termos um testemunho de Jesus Cristo.

(2 Timóteo 1:7–8)
7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de
amor e de moderação.
8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de
mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho
segundo o poder de Deus,
Ela também contém uma profecia sobre os “tempos trabalhosos” que
aconteceriam tanto na época de Paulo e Timóteo como nos últimos dias
(2 Timóteo 3:1–7)

1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos


trabalhosos.
2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães,
ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes,
cruéis, sem amor para com os bons,
4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que
amigos de Deus,
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes
afasta-te.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam
cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias
concupiscências;
7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da
verdade.

Para ajudar Timóteo com os problemas que ele enfrentava, Paulo o


incentivou a confiar nas escrituras e nos líderes da Igreja (2 Timóteo
3:14–17),
15 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste
inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15 E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que
podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
(Timoteo era filho de Eunice E a vó Lóide,nascido em um lar cristão)
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para
ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído
para toda a boa obra.
e na verdadeira doutrina (2 Timóteo 4:2).
2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Ao estudar esse livro, você aprenderá doutrinas e princípios que o
ajudarão a viver fielmente ao enfrentar os tempos trabalhosos dos
últimos dias.

Em sua carta, Paulo incentivou Timóteo e deu-lhe forças para ajudá-lo a


prosseguir após sua morte iminente. Paulo sabia que seu tempo se
aproximava e desejava ver Timóteo, a quem ele chamou,
figurativamente, de “meu amado filho” (2 Timóteo 1:2).
2 A Timóteo, meu amado filho: Graça, misericórdia, e paz da parte de
Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso.

No final de sua carta, Paulo pede que Timóteo e Marcos o visitem e


tragam alguns itens que ele havia deixado para trás (2 Timóteo 4:9–13).
9 Procura vir ter comigo depressa,
10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para
Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia.
11 Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é
muito útil para o ministério.
12 Também enviei Tíquico a Éfeso.
13 Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de
Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.

Embora a carta de Paulo seja dirigida especificamente a Timóteo, seus


conselhos podem se aplicar àqueles que vivem “nos últimos dias” (2
Timóteo 3:1),
1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos
trabalhosos.
pois Paulo ensinou sobre os desafios e as soluções que são importantes
para os nossos dias, assim como o foram em sua época.

Essa carta é uma das epístolas pastorais, junto com 1 Timóteo e Tito, e
“contém as últimas palavras do apóstolo e mostra a grande coragem e
confiança com que ele enfrentou a morte”. Cronologicamente, 2 Timóteo
parece ser a última carta no Novo Testamento (2 Timóteo 4:6).
Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo
da minha partida está próximo.
Essa carta contém algumas reflexões de Paulo sobre as bênçãos e as
dificuldades de servir como “pregador, apóstolo e mestre dos gentios”

(2 Timóteo 1:11).
Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios.
Paulo declarou: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a
fé. Desde agora a coroa da justiça me está guardada” (2 Timóteo 4:7–8),
indicando que ele tinha uma confirmação pessoal de que herdaria a
vida eterna. Como alguém que havia ministrado por Jesus Cristo por
mais de 30 anos, Paulo estava em ótima posição para orientar Timóteo
sobre como servir de maneira eficaz para fortalecer a fé de outras
pessoas (2 Timóteo 2:15–17, 22–26; 4:1–2, 5).

15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de


que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
16 Mas opõe-te aos clamores vãos e profanos, porque produzirão maior
impiedade.
17 E a palavra deles roerá como cancro, entre os quais estão Himeneu e
Fileto,
22 Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a
caridade, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
23 E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que
produzem contendas.
24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso
para com todos, apto para ensinar, paciente;
25 Instruindo com mansidão os que resistem, se porventura Deus lhes
der arrependimento para conhecerem a verdade,
26 E tornarem a despertar, e se desprenderem dos laços do diabo, em
que pela vontade dele estão presos.

Cristo proporciona a imortalidade e a vida eterna por meio do


evangelho — Sede fortes na fé.

2 Timóteo 1. Paulo fala sobre o dom e poder de Deus que é recebido pela
ordenação ao sacerdócio. Ele ensina que “o espírito de temor”
(2 Timóteo 1:7)
7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de
amor, e de moderação.
não vem de Deus e que não devemos nos envergonhar de nosso
testemunho de Jesus Cristo. Paulo testifica que Jesus Cristo o chamou
para pregar o evangelho
(2 Timóteo 1:11).
11 Para o qual fui constituído pregador, e apóstolo, e mestre dos
gentios.
Cristo concede glória eterna aos eleitos — Evitai contendas e buscai a
santidade.

2 Timóteo 2. Paulo usa a imagem de um bom soldado, um atleta


vitorioso e um lavrador que trabalha arduamente para ilustrar a
necessidade de suportar as dificuldades a fim de recebermos a glória
eterna. Ele contrasta verdadeiros e falsos mestres a vasos para honra e
para desonra. Ele adverte Timóteo a evitar controvérsias e a ensinar
com paciência aqueles que precisam se arrepender.

3 Paulo descreve a apostasia e os tempos trabalhosos dos últimos


dias — As escrituras conduzem o homem à salvação.
4 Paulo dá um solene encargo de pregar o evangelho numa época de
apostasia — A exaltação é assegurada a Paulo e a todos os santos.

2 Timóteo 3–4. Paulo descreve as terríveis condições dos últimos dias e


incentiva Timóteo a usar as escrituras em seu papel como líder do
sacerdócio. Ele escreve sobre sua morte iminente e declara: “Guardei a
fé” (2 Timóteo 4:7).
7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Paulo testifica que o Senhor o guardará para o “seu reino celestial”
(2 Timóteo 4:18).
18 E o Senhor me livrará de toda má obra, e guardar-me-á para o seu
reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.

Tito
A carta de Paulo a Tito, assim como suas cartas para Timóteo, contém
inúmeros conselhos do Apóstolo Paulo aos líderes da Igreja. Paulo
escreveu que a “esperança da vida eterna” foi inicialmente prometida
por Deus na vida pré-mortal “antes dos tempos dos séculos”
(Tito 1:2).

2 Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não


pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;

Ele ensinou que os santos deveriam aguardar “a bem-aventurada


esperança” de exaltação e a Segunda Vinda
(Tito 2:13).

13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória


do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo;

Paulo também escreveu a Tito sobre “a lavagem da regeneração” e a


“renovação do Espírito Santo”
(Tito 3:5),

5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a


sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e
da renovação do Espírito Santo;
fazendo alusão à ordenança do batismo e ao efeito purificador de
receber o dom do Espírito Santo, ambos preparatórios para que sejam
“feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna”
(Tito 3:7).

7 Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos


feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.

Ao estudar o inspirado conselho de Paulo a Tito, você pode aumentar


sua fé que as doutrinas e as ordenanças do evangelho nos dão a
esperança da vida eterna.

Essa epístola foi escrita por Paulo a Tito, a quem Paulo se referiu como
“verdadeiro filho, segundo a fé comum”

(Tito 1:4).

4 A Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça,


misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e do Senhor Jesus Cristo,
nosso Salvador.

Tito era grego (Gálatas 2:3)

3 Porém nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi
constrangido a circuncidar-se;

e foi convertido ao evangelho pelo próprio Paulo. Após sua conversão,


Tito serviu com Paulo para propagar o evangelho e organizar a Igreja .
Ele ajudou a arrecadar doações para os pobres em Jerusalém
(2 Coríntios 8:6, 16–23)

6 De maneira que exortamos Tito que, assim como dantes começou,


assim também acabe essa graça entre vós.
16 Porém, graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração
de Tito;
17 Pois aceitou a exortação, e muito diligente, partiu voluntariamente
para vós.
18 E com ele enviamos aquele irmão, cujo louvor no evangelho está
espalhado por todas as igrejas.
19 E não só isso, mas foi também escolhido pelas igrejas para
companheiro da nossa viagem, nessa graça, que por nós é ministrada
para glória do mesmo Senhor, e prontidão do vosso ânimo;
20 Evitando isto: que alguém nos censure nesta abundância, que por
nós é ministrada;
21 Pois zelamos pelo que é honesto, não só diante do Senhor, mas
também diante dos homens.
22 Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes, e
em muitas coisas já experimentamos que é diligente, e agora muito mais
diligente ainda pela muita confiança que em vós tem.
23 Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco;
quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de
Cristo.
e também acompanhou Paulo ao conselho de Jerusalém ( Gálatas 2:1).

1 Depois, passados quatorze anos, subi outra vez


a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.

Paulo confiou a Tito a tarefa de levar sua primeira epístola aos santos
que viviam em Corinto (2 Coríntios 7:5–15).

5 Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve


repouso algum; antes, em tudo fomos atribulados: por fora combates,
temores por dentro.
6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito.
7 E não somente com a sua vinda, senão também pela consolação com
que foi consolado por vós, contando-nos as vossas saudades, o vosso
choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei.
8 Porque, ainda que vos contristei com a carta, não me arrependo,
embora me arrependesse por ver que aquela carta vos contristou, ainda
que por pouco tempo.
9 Agora, alegro-me, não porque fostes contristados, mas porque fostes
contristados para o arrependimento; porque fostes contristados segundo
Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.
10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para
a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo
opera a morte.
11 Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós, que
segundo Deus fostes contristados! Que apologia, que indignação, que
temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar
puros nesse assunto.
12 Portanto, ainda que vos escrevi, não foi por causa do que fez o
agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que a nossa
diligência por vós fosse manifesta diante de Deus.
13 Por isso fomos consolados pela vossa consolação, e muito mais nos
alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi reanimado por
vós todos.
14 Porque, se nalguma coisa me gloriei de vós para com ele, não fiquei
envergonhado; antes, como vos dissemos tudo com verdade, assim
também o nosso enaltecimento perante Tito se achou verdadeiro.
15 E o seu entranhável afeto para convosco é mais abundante,
lembrando-se da obediência de vós todos, e de como o recebestes com
temor e tremor.
Ele escreveu a Tito para fortalecê-lo em sua missão de guiar e cuidar
dos ramos da Igreja em Creta, apesar da oposição

(Tito 1:5, 10–11; 2:15; 3:10).

5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as
coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses anciãos,
como já te mandei:
10 Porque também há muitos insubordinados, faladores de vaidades,
e enganadores, principalmente os da circuncisão,
11 Aos quais convém tapar a boca; os que transtornam casas inteiras
ensinando o que não convém, por torpe ganância.
Essa carta é uma das epístolas pastorais (para um pastor, ou líder, na
Igreja), assim como 1 e 2 Timóteo. A epístola a Tito nos dá a primeira
evidência de que a Igreja foi estabelecida na ilha grega de Creta, no Mar
Mediterrâneo (Tito 1:5).

5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as
coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses anciãos,
como já te mandei:

Tito teve a responsabilidade de chamar novos bispos na ilha. Paulo


relacionou algumas qualificações espirituais para os bispos (Tito 1:6–9).

6 Aquele que for irrepreensível, marido de uma única mulher, que tenha
filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução ou
desobedientes.
7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como administrador da
casa de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho,
nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
8 Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo,
santo, continente;
9 Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja
poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para
convencer os contradizentes.

Além disso, ele deu conselhos específicos para homens, mulheres e


servos sobre o comportamento apropriado para os santos (Tito 2:2–10).

2 Aos homens idosos, que sejam sóbrios, respeitáveis, prudentes, sãos


na fé, na caridade, e na paciência;
3 Às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver,
como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho,
mestras do bem;
4 Para que ensinem as moças a serem prudentes, a amarem seu marido,
a amarem seus filhos,
5 A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu
marido; para que a palavra de Deus não seja blasfemada.
6 Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.
7 Em tudo mostra-te exemplo de boas obras; na
doutrina mostra incorrupção, respeitabilidade, sinceridade,
8 Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe,
não tendo nenhum mal que dizer de vós.
9 Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo
agradem, não contradizendo,
10 Não defraudando, antes, mostrando toda a boa lealdade, para que
em tudo adornem a doutrina de Deus, nosso Salvador.

A vida eterna foi prometida antes do princípio do mundo — Enumeram-


se as qualificações dos bispos — Para os puros, todas as coisas são
puras.

Tito 1. Paulo instrui Tito a ordenar os líderes da Igreja e, depois,


relaciona algumas qualificações para os bispos. Ele instrui Tito a
corrigir as heresias e a repreender os falsos mestres que “confessam que
conhecem a Deus, porém com as obras o negam” (Tito 1:16).
16 Confessam que conhecem a Deus, porém com as obras o negam,
sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.

Os santos devem viver retamente, renunciar à impiedade e buscar ao


Senhor.

Tito 2. Paulo incentiva Tito a instruir os membros idosos da Igreja a


darem o exemplo para os santos mais jovens. Ele também pede a Tito
que ensine os servos a se submeterem a seu mestre. Paulo explica a
maneira pela qual os discípulos devem viver para se prepararem para a
vinda do Senhor. Ele descreve a redenção que advém por meio de Jesus
Cristo.

Os santos devem viver retamente depois do batismo.

Tito 3. Paulo ensina que os membros da Igreja devem ser bons cidadãos
e fiéis seguidores de Jesus Cristo. Por meio do batismo, podemos receber
a vida eterna pela graça do Senhor.
Filemon
A epístola a Filemom contém conselhos pessoais do Apóstolo Paulo
relacionados à situação de Onésimo, escravo de Filemom. Ao estudar
essa epístola, você pode aprender que, quando as pessoas se unem à
Igreja de Jesus Cristo, elas se tornam irmãos e irmãs no evangelho
(Filemom 1:16).
16 Não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado,
particularmente para mim; e quanto mais para ti, assim na carne como
no Senhor?
Você também vai sentir a importância da tarefa que os discípulos de
Jesus Cristo têm de levar misericórdia e perdão às pessoas
(Filemom 1:16–17).
16 Não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado,
particularmente para mim; e quanto mais para ti, assim na carne como
no Senhor?
17 Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim
mesmo.
“A epístola a Filemom é uma carta particular acerca de Onésimo, um
escravo que havia roubado a seu senhor, Filemom, e fugido para Roma”.
Filemom provavelmente era um converso grego que residia em Colossos
(Colossenses 4:9).
9 Juntamente com Onésimo, amado e fiel irmão, que é dos vossos; eles
vos farão saber tudo o que por aqui se passa.

Ele permitiu que uma congregação da Igreja se reunisse em sua casa


(Filemom 1:2, 5).
2 E à amada Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja
que está em tua casa:
5 Ouvindo da tua caridade e da fé que tens para com o Senhor Jesus
Cristo, e para com todos os santos;

Após sua fuga, Onésimo se uniu à Igreja e se tornou um “irmão amado


(…) no Senhor” (Filemom 1:16; Filemom 1:10–12).
16 Não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado,
particularmente para mim; e quanto mais para ti, assim na carne como
no Senhor?
10 Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões;
11 O qual dantes te era inútil, mas agora a ti e a mim, muito útil; eu to
tornei a enviar;
12 E tu, recebe-o, ele que é o meu próprio coração.
Paulo escreveu a Filemom incentivando-o a receber Onésimo de volta
como irmão no evangelho, sem as severas punições que normalmente
seriam infligidas a escravos fugitivos (Filemom 1:17).
17 Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim
mesmo.
Paulo ofereceu-se até mesmo para compensar qualquer perda
financeira que Onésimo houvesse causado a Filemom (Filemom 1:18–19).

18 E se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe-no na minha


conta.
19 Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi: Eu o pagarei; para não te
dizer que tu me deves até a ti mesmo.

Filemom é a epístola mais curta e talvez a mais pessoal de Paulo. É uma


carta dirigida a uma pessoa em particular e, como tal, não inclui muito
conteúdo doutrinário. No entanto, a súplica de Paulo para que Filemom
se reconcilie com o escravo Onésimo demonstra como as doutrinas do
evangelho se aplicam à vida cotidiana — nesse caso, mostrando que
nosso relacionamento com Jesus Cristo torna nosso relacionamento com
todos os outros seguidores de Cristo familiar também e destaca a
importância da misericórdia e do perdão.
O evangelho transforma um servo em um irmão.
Filemom 1. Paulo elogia Filemom pelo amor que demonstrou aos santos.
Ele explica que o escravo fugitivo de Filemom, Onésimo, converteu-se ao
evangelho. Paulo pede a Filemom que receba Onésimo de volta como
irmão no Senhor. Ele se oferece para compensar Filemom por qualquer
perda financeira que Onésimo tenha lhe causado.
Quem era Onésimo?
Basicamente Onésimo foi um escravo fugitivo pertencente à Filemom. O
nome Onésimo significa “útil”, e era um nome comum dado aos escravos
da época. Na Epístola a Filemom, principalmente no versículo 11, Paulo
faz um jogo de palavras com o nome de Onésimo, descrevendo-o como
aquele que “antes te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim”.
Com isso Paulo estava salientando que, como um escravo rebelde,
Onésimo não havia sido útil a Filemom, mas como tinha se arrependido
de sua rebeldia devido à transformação do Evangelho em sua vida,
tornando-se obediente a Cristo, agora Onésimo havia se tronado útil
tanto para Paulo como para Filemom.
Onésimo também é um dos elos que estabelece ligação entre a Epístola
aos Colossenses e a Epístola a Filemom, lançando luz sobre o
entendimento de que ambas as epístolas foram escritas e enviadas do
mesmo lugar e ao mesmo tempo. Muito provavelmente o senhor de
Onésimo, Filemom, residia na cidade Colossos.
A Carta a Filemom também nos leva a crer que Onésimo, além de ter
fugido, causou algum prejuízo ao seu senhor:

“Contudo,se ele causou algum prejuízo ou te deve alguma coisa,lança


todo o custo na minha conta“

Filemon 1:18

João Calvino afirma que, considerando o termo “prejuízo”, pode-se


inferir que Onésimo havia furtado algo de propriedade de Filemom,
talvez um bem valioso ou alguma importância em dinheiro. Muitos
intérpretes seguem a mesma linha de entendimento de Calvino sobre
esse assunto.

Outra possibilidade que não necessariamente anula a anterior


apresentada acima considera que a lei romana exigia que qualquer um
que hospedasse um escravo fugitivo, se tornava devedor ao senhor do
escravo do montante referente a cada dia de trabalho perdido por ele.
Assim, pode ser que no versículo 19 Paulo esteja se referindo a essa
regra, e se colocando como fiador dando a garantia de pagamento pela
dívida em decorrência da ausência de Onésimo.

Epístolas Gerais:

Hebreus
A supremacia de Cristo é uma doutrina acerca da autoridade de Jesus e
Sua natureza divina. No mais simples dos termos, afirmar a supremacia
de Cristo é afirmar que Jesus é Deus.

Uma definição de supremo encontrada no dicionário é "o mais alto em


classificação ou autoridade" ou "o mais alto em grau ou qualidade".

Em essência, não há melhor. O supremo de algo é o seu máximo. Jesus é


o máximo em poder, glória, autoridade e importância. A supremacia de
Jesus acima de tudo é desenvolvida Biblicamente Hebreus e Colossenses.

Um tema principal do livro de Hebreus é explicar a obra de Jesus no


contexto do sistema do Antigo Testamento. Jesus foi o cumprimento das
tradições e papéis judaicos do Antigo Testamento. Outro tema principal
de Hebreus é que Jesus não representa simplesmente uma nova maneira
de fazer as coisas. Antes, Ele é supremo. Ele é o cumprimento real da
velha maneira de fazer as coisas e, portanto, é maior do que elas. Com
relação ao sistema de templos sob a Lei Mosaica, o autor de Hebreus
escreve: "Mas agora Jesus obteve um ministério tanto mais excelente,
quanto é também Mediador de superior aliança instituída com base em
superiores promessas" (Hebreus 8:6). Em essência, Jesus é maior que o
sistema do Antigo Testamento. Ele tanto abrange quanto substitui a
velha maneira. Isso é evidente nas muitas comparações de Jesus com os
papéis e rituais do Antigo Testamento. Por exemplo, somos informados:
"Jesus, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio
imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se
aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hebreus
7:24–25). Jesus, portanto, abrange o sacerdócio do Antigo Testamento e
é supremo sobre ele.

Hebreus explica que Cristo é supremo sobre mais do que apenas papéis e
sistemas. Hebreus 1:3 diz: "O Filho, que é o resplendor da glória de Deus
e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua
palavra poderosa". Da mesma forma, Colossenses 2:9 diz: "Porque nele
habita corporalmente toda a plenitude da divindade". Essencialmente,
Jesus é Deus.

Colossenses 1:15–23 é rotulado como "A Supremacia de Cristo" em


algumas Bíblias. Nesta passagem, Paulo deixa claro que Jesus está
sobre todas as coisas. Cristo é chamado de "a imagem do Deus invisível"
e "o primogênito de toda a criação" (Colossenses 1:15). A
palavra primogênito pode parecer confusa. Ela não implica que Cristo
foi criado (como afirma a doutrina das Testemunhas de Jeová). Em vez
disso, o termo primogênito refere-se a uma posição de autoridade. Ser o
"primogênito" significa manter uma posição honrada. Paulo
imediatamente explica o papel de Jesus na criação: "Pois nele foram
criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer
potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele" (Colossenses 1:16).
Isso significa que Jesus não foi criado, mas é o Criador. Ele é Deus.

Paulo segue dizendo: "Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste.
Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja. Ele é o princípio, o primogênito
dentre os mortos, para ter a primazia em todas as coisas" (Colossenses
1:17–18). Paulo destaca várias áreas nas quais Cristo tem autoridade —
sobre a criação, sobre a Igreja, sobre a morte e, finalmente, "em todas as
coisas". Cristo já existia antes de todas as coisas e abrange todas elas
("Nele tudo subsiste"). Portanto, Cristo é supremo.
Essa doutrina é essencial para a nossa visão e adoração de Cristo. A
supremacia de Cristo afirma que Jesus é totalmente Deus. Ele não é
simplesmente um homem maior que o resto, mas está verdadeiramente
acima de toda a criação, como somente Deus pode estar. Esta verdade é
essencial para a nossa salvação. Deus é infinito e, portanto, nosso
pecado contra Ele é uma ofensa infinita. A fim de expiar essa ofensa, o
sacrifício deve ser infinito. Jesus, como Deus, é infinito e, portanto, um
sacrifício capaz.

A certeza é que Jesus é o único caminho para Deus. Respondeu Jesus:


"Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser
por mim. João 14:6 Ele é o bom professor de moralidade a quem
podemos escolher seguir; como o proprio Paulo disse: “sedes meus
imitadores ;como eu fui de Cristo”1 corintios 11:1antes, Ele é Deus e
está acima de tudo. A supremacia de Jesus também torna evidente que
não podemos expiar nossos próprios pecados. De fato, "é impossível que
o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10:4). Jesus
cumpriu e substituiu esse sistema. A salvação não se baseia em obras
Efésios 2:1–10 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e
pecados,
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o
príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da
desobediência;
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da
nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos
por natureza filhos da ira, como os outros também.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com
que nos amou,
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente
com Cristo (pela graça sois salvos),
E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares
celestiais, em Cristo Jesus;
Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua
graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras,
as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
E, uma vez salvos, a supremacia de Jesus nos mostra que não podemos
aspirar a ser como Ele por nossa própria força. Jesus é totalmente
distinto e supremo acima de tudo. Os cristãos são chamados a ser como
Jesus, mas isso é através da obra do Espírito Santo Filipenses 2:12–13;
Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em
minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham
em ação a salvação de vocês com temor e tremor,
pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de
acordo com a boa vontade dele.

Romanos 8; Portanto, agora nenhuma condenação há para os que


estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o
Espírito.
A supremacia de Jesus nos ensina que Ele não é simplesmente um ser
espiritual acima do resto. Paulo nos diz que através dEle todas as
coisas visíveis e invisíveis, no céu e na terra, isto é, espirituais e físicas,
foram criadas Colossenses 1:16Porque nele foram criadas todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos,
sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi
criado por ele e para ele.

Hebreus 1:4 Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou
mais excelente nome do que eles.ensina que Jesus é superior aos anjos.
Essa verdade nega qualquer tendência à adoração aos anjos. Jesus
criou os anjos e está acima deles.

A Bíblia nos diz explicitamente que Cristo é maior que eles. Portanto,
precisamos apenas adorar a Jesus. Da mesma forma, o fato de que
Jesus criou as coisas da terra significa que a criação não é digna de
nossa adoração. Jesus é supremo sobre os reinos físico e espiritual,
dando, assim, importância a ambas as arenas enquanto permanece
soberano sobre elas.

Quando entendemos a supremacia de Cristo, temos uma visão mais


precisa dEle. Compreendemos mais completamente a profundidade do
Seu amor; somos mais capazes de receber e responder ao Seu amor. Os
teólogos acreditam que Colossenses foi escrito, em parte, para combater
as heresias que surgiram em Colossos. Parecia apropriado que Paulo
afirmasse a supremacia de Cristo a fim de anular essas crenças
enganosas. Ele afirmou a supremacia de Cristo, Seu senhorio e Sua
suficiência para nós. Hebreus explica o elo entre a aliança do Antigo
Testamento e a nova aliança de Jesus. Esse livro revela o sistema antigo
como uma sombra da realização final em Jesus Cristo. A supremacia de
Cristo é central para uma visão precisa da Sua Pessoa, da Sua obra, do
nosso status como crentes e do Reino.
A epístola de Paulo, o apóstolo, aos hebreus presta testemunho da
superioridade de Jesus Cristo.
A carta aos cristãos hebreus é um dos livros mais ricos do Novo
Testamento. O autor deste livro apresenta e defende uma série de temas
importantes, focalizando a superioridade de Jesus Cristo.
Hebreus nos convida a adorar o Senhor Jesus. Sua primazia e divindade
são motivos para todas as criaturas lhe darem louvor. Deus Pai manda
que os anjos adorem a Jesus, e apresenta seu Filho de um modo que
todos devem admirá-lo.
Hb 1:6
E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz:E todos os
anjos de Deus o adorem.
Esta carta enfatiza a posição de Jesus como nosso Sumo Sacerdote.
Hb 8:1-13
1 Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal,
que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,
2 Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor
fundou, e não o homem.
3 Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e
sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma
coisa que oferecer.
4 Ora, se ele estivesse na terra, nem tão pouco sacerdote seria, havendo
ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei,
5 Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como
Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo;
porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te
mostrou.
6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é
mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores
promessas.
7 Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria
buscado lugar para a segunda.
8 Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor,
Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma
nova aliança,
9 Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei
pela mão, para os tirar da terra do Egito;Como não permaneceram
naquela minha aliança,Eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10 Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa
de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em
seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por
povo;
11 E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão,
dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor
deles até ao maior.
12 Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus
pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
13 Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado
velho, e se envelhece, perto está de acabar.
Nesta capacidade, ele entrou a nosso favor na presença do Pai, onde
permanece até hoje. Por meio dele, podemos nos aproximar do trono da
graça com a confiança e esperança, sabendo que ele vive para nos
ajudar na caminhada para a eternidade.
O livro destaca, também, a eficácia do único sacrifício perfeito pelos
pecados: o próprio Jesus Cristo. O autor mostra que os sacrifícios
anteriores não resolveram o problema do pecado,
“porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova
pecados” (Hebreus 10:4).
O único sacrifício capaz de remover pecados é o próprio Cristo, que se
ofereceu
“uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos” (Hebreus 9:28).
Jesus, como Rei eterno, Sumo Sacerdote para sempre e sacrifício
perfeito, se tornou Mediador de uma nova e superior aliança
Hebreus 8:6.
Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto
é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em
superiores promessas.
Ele cumpriu o Velho Testamento e introduziu o Novo, uma aliança
superior que oferece a salvação aos homens perdidos.
Enquanto as escrituras são repletas de referências sobre o Sacrifício
Expiatório de Jesus Cristo, Sua Ressurreição e Sua ascensão aos céus,
Hebreus enfatiza o trabalho contínuo do Redentor na vida de todos os
que se voltam a Ele em obediência e fé. Estudar o livro de Hebreus pode
ajudá-lo a entender melhor a doutrina da Expiação e inspirá-lo a viver
com fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo.
Paulo escreveu a Epístola aos Hebreus para incentivar os membros
judeus da Igreja a manter sua fé em Jesus Cristo e não voltar a seus
antigos caminhos .
Hebreus 10:32–38
Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados,
sustentastes grande luta e sofrimentos;
ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de
tribulações, ora tornando-vos coparticipantes com aqueles que desse
modo foram tratados.
Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também
aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de
possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.
Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.
Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo
feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.
Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não
tardará;
todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se
compraz a minha alma.
Sob a pressão de várias aflições, muitos desses judeus cristãos estavam
aparentemente se afastando da Igreja e voltando para a relativa
segurança da adoração judia na sinagoga.
Hebreus 10:25, 38–39
25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes,
façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se
aproxima.
38 todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se
compraz a minha alma.
39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos,
entretanto, da fé, para a conservação da alma.
Paulo desejava mostrar a esses judeus cristãos que a lei de Moisés por si
mesma indicava Jesus Cristo e a Sua Expiação como a verdadeira fonte
de salvação.
Em vez de ser estritamente uma carta, Hebreus é mais um longo sermão
que cita repetidamente as escrituras e práticas israelitas. É o sermão
mais longo na escritura sobre por que e como Jesus Cristo é superior a
todas as coisas.
Hebreus ensina que Jesus Cristo é maior porque Ele deu a lei. Hebreus
também ensina que os profetas receberam poder por meio da fé Nele,
que Ele foi o maior Sumo Sacerdote em quem os sacrifícios da época do
Velho testamento foram cumpridos, que Ele é maior do que os anjos e
que, por meio do Sacrifício Expiatório Dele, podemos receber a remissão
dos pecados.
O livro de Hebreus é um dos poucos lugares na Bíblia em que podemos
ler sobre o Profeta Melquisedeque
Hebreus 7:1–4
1 Porque este Melquisedeque era rei de Salém, sacerdote do Deus
Altíssimo, o qual saiu ao encontro de Abraão, quando ele regressava da
matança dos reis, e o abençoou;
2 Ao qual também Abraão deu o dízimo de tudo; e primeiramente
interpreta-se rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de
paz,
3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem
fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece
sacerdote para sempre.
4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão
deu os dízimos dos despojos.
e o sacerdócio que recebeu seu nome.

Hebreus 5:5–6, 10; 6:20; 7:11–17

11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque


debaixo dele o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que
outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não
fosse chamado segundo a ordem de Aarão?
12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente faz-se também
mudança da lei.
13 Porque aquele de quem essas coisas se dizem pertence a outra tribo,
da qual ninguém serviu no altar,
14 Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, sobre cuja
tribo Moisés nada falou acerca do sacerdócio.
15 E muito mais manifesto é ainda se à semelhança de Melquisedeque
se levantar outro sacerdote,
16 O qual não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas
segundo o poder da vida indissolúvel.
17 Porque assim testifica dele: Tu és sacerdote eternamente, segundo a
ordem de Melquisedeque.

Hebreus ensina que o Sacerdócio de Melquisedeque é maior do que o


Aarônico e mostra que a salvação não é encontrada na lei de Moisés ou
nas ordenanças administradas pelos sacerdotes levitas, mas em Jesus
Cristo e nas ordenanças do Sacerdócio de Melquisedeque .

Hebreus 7:5–28
5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem,
segundo a lei, de receber o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda
que tenham saído dos lombos de Abraão.
6 Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles recebeu dízimos
de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.
7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali,
porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive.
9 E para assim dizer, também Levi, que recebe os dízimos, pagou
dízimos por meio de Abraão.
10 Porque ainda ele estava nos lombos do pai quando Melquisedeque lhe
saiu ao encontro.
11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque
debaixo dele o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que
outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não
fosse chamado segundo a ordem de Aarão?
12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente faz-se também
mudança da lei.
13 Porque aquele de quem essas coisas se dizem pertence a outra tribo,
da qual ninguém serviu no altar,
14 Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, sobre cuja
tribo Moisés nada falou acerca do sacerdócio.
15 E muito mais manifesto é ainda se à semelhança de Melquisedeque
se levantar outro sacerdote,
16 O qual não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas
segundo o poder da vida indissolúvel.
17 Porque assim testifica dele: Tu és sacerdote eternamente, segundo a
ordem de Melquisedeque.
18 Porque o precedente mandamento é revogado por causa da sua
fraqueza e inutilidade
19 (Porque a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), sendo
introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
20 E porquanto não foi feito sem juramento (porque certamente aqueles
foram feitos sacerdotes sem juramento,
21 Mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e
não se arrependerá: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de
Melquisedeque),
22 De tanto melhor convênio Jesus foi feito fiador.
23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número,
porquanto pela morte foram impedidos de permanecer,
24 Mas este, porque permanece eternamente, tem
um sacerdócio perpétuo.
25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele
se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado,
separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;
27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada
dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos
do povo; porque isso fez ele uma vez por todas, oferecendo-se a si
mesmo.
28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a
palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, que
para sempre foi aperfeiçoado.
Hebreus 11:1–12 faz um discurso notável sobre a fé e ensina como as
pessoas podem confiar em Jesus Cristo
1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que não se veem.
2 Porque por ela os antigos alcançaram bom testemunho.
3 Pela fé, entendemos que os mundos foram criados pela palavra de
Deus, de maneira que aquilo que se vê não foi feito daquilo que é visível.
4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual
alcançou testemunho de que era justo, porquanto Deus deu testemunho
de suas dádivas, e depois de morto, ainda fala por meio dela.
5 Pela fé, Enoque foi transladado para não ver a morte, e não foi
achado, porquanto Deus o transladara; porque antes da sua
transladação alcançou testemunho de que agradava a Deus.
6 Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que
aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é
galardoador dos que o buscam.
7 Pela fé, Noé, divinamente advertido das coisas que ainda não se
viam, temeu, e, para salvação da sua família, construiu a arca, pela
qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a
fé.
8 Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para o lugar que
havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
9 Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando
em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
10 Porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual o
arquiteto e construtor é Deus.
11 Pela fé, também a própria Sara recebeu o poder de conceber, e deu à
luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha
prometido.
12 Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam em tão
grande multidão como as estrelas do céu, e como a areia inumerável
que está na praia do mar.

Hebreus 1–6. Jesus Cristo é a imagem expressa do Pai. Ele é maior do


que os anjos e todos os profetas que O precederam, incluindo Moisés. Os
israelitas antigos que foram tirados do Egito não conseguiram entrar no
repouso do Senhor porque endureceram seu coração contra Jesus Cristo
e Seu servo, Moisés. Como o Grande Sumo Sacerdote, Jesus é superior a
todos os sumos sacerdotes mosaicos. Por meio de Seu sofrimento, Cristo
foi aperfeiçoado. Podemos entrar no repouso do Senhor e “[prosseguir]
até a perfeição” por meio das doutrinas e ordenanças do evangelho
(Hebreus 6:1).

Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos


até a perfeição, não lançando de novo o fundamento
do arrependimento das obras mortas, e da fé em Deus,
Hebreus 7–13. O Sacerdócio de Melquisedeque administra o evangelho e
é maior do que o Sacerdócio Aarônico. O tabernáculo e as ordenanças
mosaicas prenunciaram o ministério de Cristo. Jesus Cristo cumpriu a
lei de Moisés ao derramar Seu sangue, pelo qual podemos obter a
salvação e a remissão de nossos pecados. Pela fé, os profetas e outros
homens e mulheres realizaram obras justas e milagres.

Tiago
A Epístola Universal de Tiago é bem conhecida pelos membros da Igreja
pela significativa passagem de Tiago 1:5
5 E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos
dá liberalmente, sem repreensão, e ser-lhe-á dada. Porém peça-a com fé,
não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é
levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.
Por meio dessa epístola, Tiago destacou que devemos ser “cumpridores
da palavra, e não somente ouvintes”
(Tiago 1:22-24).
22 E sede acumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-
vos a vós mesmos.
25 Porque, se alguém é aouvinte da palavra, e não cumpridor, é
semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural;
24 Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como
era.
Estudar esse livro pode nos ajudar a entender a importância de
manifestar sua fé por meio de suas “obras” ou ações

Tiago 2:14–26

De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem
obras? Acaso a fé pode salvá-lo?

Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de


cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se
até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso?
Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está
morta.
Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem
obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.
Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios
crêem — e tremem!
Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil?
Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando
ofereceu seu filho Isaque sobre o altar?
Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando
juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras.
Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão creu em Deus, e isso lhe
foi creditado como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus.
Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé.
Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada
pelas obras, quando acolheu os espias e os fez sair por outro caminho?
Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras
está morta.
e inspirá-lo a buscar “a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos
que O amam”

Tiago 1:12

Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado


receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam.

A epístola declara que foi escrita por “Tiago, servo de Deus, e do Senhor
Jesus Cristo” Tiago 1:1.
Tiago, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que
andam dispersas: Saudações.
A tradição cristã sustenta que Tiago, assim como Judas, é um dos filhos
de José e Maria e, portanto, meio-irmão de Jesus Cristo
Mateus 13:55; Marcos 6:3; Gálatas 1:19.
55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e
seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas?
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e
de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E
escandalizavam-se nele.
19 E não vi nenhum outro dos apóstolos, senão Tiago, irmão do Senhor.
O fato de que Tiago é mencionado primeiro na lista dos irmãos de Jesus
em Mateus 13:55 pode indicar que ele seja o mais velho dos meios-
irmãos. Assim como os outros meios-irmãos do Senhor, Tiago não se
tornou inicialmente um discípulo de Jesus,
João 7:3–5.
Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judéia, para
que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa
alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.

Entretanto, após Jesus haver ressuscitado, Tiago foi uma das pessoas a
quem Ele apareceu como um ser ressurreto
Coríntios 15:7
Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.

Mais tarde, Tiago tornou-se um apóstolo e, de acordo com os primeiros


escritores cristãos, o primeiro bispo da Igreja em Jerusalém
Atos 12:17; 21:18; Gálatas 1:18–19; 2:9)

Atos 12:17
17 E acenando-lhes ele com a mão para que se calassem, contou-lhes
como o Senhor o tirara da prisão, e disse: Anunciai isto a Tiago e aos
irmãos. E saindo, partiu para outro lugar.
Atos 21:18
18 E no dia seguinte, Paulo entrou conosco na casa de Tiago, e todos os
anciãos vieram ali.
Gálatas 1:18-19
18 Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver Pedro, e fiquei
com ele quinze dias.
19 E não vi nenhum outro dos apóstolos, senão Tiago, irmão do Senhor.
Gálatas 2:9
9 E Tiago, Cefas e João, que eram considerados como colunas,
reconhecendo a graça que se me havia dado, deram-me a destra
da comunhão, e a Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles,
aos da circuncisão;
Como líder da Igreja, ele teve um papel de destaque no conselho
realizado em Jerusalém
Atos 15:13
13 E havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens
irmãos, ouvi-me:
Sua influência na Igreja foi, sem dúvida, fortalecida por seu parentesco
com Jesus, ainda que Tiago demonstrasse a humildade em se
apresentar não como o irmão de Jesus, mas como servo do Senhor (Tiago
1:1).

Tiago dirigiu essa carta “às doze tribos que andam dispersas” (Tiago
1:1), significando toda a casa da Israel; ele os estava convidando a
“receber o evangelho e entrar no rebanho de Cristo”.

Tiago instruiu os membros da Igreja a viver de modo a expressar sua fé


em Jesus Cristo.

A Epístola Universal de Tiago foi classificada algumas vezes como uma


literatura de sabedoria, semelhante ao livro de Provérbios no Velho
Testamento. O texto da carta consiste de explicações breves dos
princípios da vida cristã. Além disso, há um paralelo próximo entre o
Sermão da Montanha proferido pelo Salvador, registrado em Mateus 5, e
as palavras de Tiago. Alguns temas semelhantes incluem:

suportar a perseguição :

Tiago 1:2–3, 12;

2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;


3 Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência.

Mateus 5:10–12

10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça,


porque deles é o reino dos céus;
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e,
mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus;
porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

tornar-se “perfeito” ou espiritualmente maduro:

Tiago 1:4; 2:22;

4 E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam


maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.

22 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que a fé foi


aperfeiçoada pelas obras

Mateus 5:48

48 Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos
céus.

perguntar a Deus:

Tiago 1:5

5 E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos


dá liberalmente, sem repreensão, e ser-lhe-á dada. Porém peça-a com fé,
não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é
levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.

Mateus 7:7–8
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que
bate, abrir-se-lhe-á.
fazer a vontade de Deus:

Tiago 1:22

22 E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-


vos a vós mesmos

Mateus 7:21–25

21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós
em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome
não fizemos muitas maravilhas?
23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de
mim, vós que praticais a iniqüidade.
24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica,
assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a
rocha;
25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e
combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a
rocha.

amar ao próximo:

Tiago 2:8

8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a


teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.

Mateus 5:43–44; 7:12

43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos
maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está
nos céus;
12Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles façam
a vocês; pois esta é a Lei e os Profetas.

conhecer o bem e o mal pelos seus frutos:


Tiago 3:11–12

11 Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e


água amargosa?
12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a
videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e
doce.

Mateus 7:15–20

15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos
como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos
espinheiros, ou figos dos abrolhos?
17 Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má
produz frutos maus.
18 Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos
bons.
19 Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
20Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

ser um pacificador:

Tiago 3:18

18 Pois a bondade é a colheita produzida pelas sementes que foram


plantadas pelos que trabalham em favor da paz.

Mateus 5:9

19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que


seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos
céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no
reino dos céus.
e não fazer juramentos:

Tiago 5:12

12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela
terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra
seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.

Mateus 5:34–37
34 Mas eu lhes digo: Não jurem de forma alguma: nem pelo céu, porque
é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém,
porque é a cidade do grande Rei.
36 E não jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou
preto nem um fio de cabelo.
37 Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do
Maligno".

Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus — Devemos


resistir à tentação — Sede cumpridores da palavra — Tiago explica
como reconhecer a religião pura.
Deus escolheu os pobres deste mundo para serem ricos na fé — A
salvação é adquirida guardando-se toda a lei — A fé sem obras é morta.

Tiago 1–2. Tiago cumprimenta seus leitores e apresenta um dos maiores


temas da epístola, incluindo suportar provações, buscar sabedoria e
viver de acordo com a fé professada. Os ouvintes da palavra de Deus
também devem ser cumpridores da palavra. Tiago define a “religião
pura” como o cuidado com “os órfãos e as viúvas” e buscar viver livre do
pecado (Tiago 1:27).
A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os
órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do
mundo.
Os santos devem amar seu próximo e manifestar sua fé por meio de suas
obras.

Governando a língua, adquirimos perfeição — A sabedoria celestial é


pura, pacífica e cheia de misericórdia.
As guerras se originam das concupiscências — Os amigos do mundo são
inimigos de Deus — O pecado consiste em não andar na luz que
recebemos.

Tiago 3–4. Tiago ilustra a natureza destrutiva do falar descontrolado e


o contrasta com o fruto da retidão daqueles que criam a paz. Ele
adverte seus leitores a não se tornarem amigos do mundo, mas a resistir
ao diabo e se aproximar de Deus.

A miséria aguarda os ricos devassos — Aguardai a vinda do Senhor com


paciência — Os anciãos devem ungir e curar os enfermos.

Tiago 5. Tiago adverte os ricos que são iníquos. Ele encerra sua carta
com conselhos breves sobre as responsabilidades dos santos com
respeito a outros membros da Igreja. Ele aconselha os santos a
perseverar pacientemente até a vinda do Senhor e serem verdadeiros em
suas conversas. Ele incentiva os doentes a chamarem os anciãos para
ungi-los com óleo.

1 Pedro
O apóstolo Pedro foi um dos primeiros discípulos escolhidos por
Jesus. Pedro também é chamado na Bíblia de Cefas, Simeão e Simão.
Neste estudo bíblico conheceremos mais sobre a história de Pedro,
apóstolo do Senhor Jesus.

A História de Pedro

O apóstolo Pedro era natural de Betsaida, na época uma aldeia de


pescadores não muito distante de Cafarnaum e que ficava na região
costeira do mar da Galiléia (João 1:44). Pedro também tinha casa em
Cafarnaum, na Galiléia (Marcos 1:21s). Alguns sugerem que sua
residência realmente fosse em Cafarnaum, e Betsaida apenas sua
aldeia de origem.
O apóstolo Pedro era irmão do apóstolo André, um pescador de profissão
assim como ele. É bem provável que seu pai, Jonas, também fosse um
pescador (João 1:42). O apóstolo Pedro era casado, tendo sido sua sogra
curada por Jesus (Marcos 1:30). Além disso, é possível que sua esposa
frequentemente o acompanhasse em viagens ministeriais na Igreja
Primitiva (1 Coríntios 9:5).
Pedro possuía uma educação considerada limitada e falava o aramaico
com forte sotaque da região da Galiléia (Mateus 26:73; Marcos 14:70);
idioma que também utilizava para ler e escrever. No entanto, Pedro
também falava um pouco de grego, muito provavelmente por conta de
sua profissão que exigia constante contato com gentios. O grego era
muito utilizado na época, sobretudo nas cidades de Decápolis.
Pedro, Cefas, Simão e Simeão
Como já foi dito, o apóstolo Pedro é chamado por outros nomes na
narrativa bíblica. Possivelmente seu nome original era o
hebraico Simeão, utilizado originalmente em alguns textos de Atos
15:14 e 2 Pedro 1:1; e talvez ele tenha adotado o grego “Simão” com
pronuncia semelhante.
Quando ele se encontrou com Jesus, o Senhor o chamou de Cefas, do
aramaico Kefa’, que significa “rocha” ou “pedra”, que em sua forma
grega é Petros, ou seja, Pedro (João 1:42). O significado desse título se
refere ao fato de que Pedro se tornaria firme como uma rocha, ao invés
de uma pessoa com temperamento inconstante.
Assim, a narrativa do Novo Testamento designa o apóstolo Pedro por
essa variedade de nomes. O apóstolo Paulo o chamava de Cefas (1
Coríntios 1:12; 15:5; Gálatas 2:9); o apóstolo João geralmente o
chamava de Simão Pedro; e Marcos o chamou de Simão até o capítulo 3
de seu livro e depois passou a designá-lo como Pedro.

A personalidade do apóstolo Pedro

Considerando todas as referências sobre o apóstolo Pedro disponíveis


não apenas nos quatro Evangelhos, mas em todo Novo Testamento, os
estudiosos entendem que ele foi um típico homem do campo, uma pessoa
simples, direta e também impulsiva.
Parece que ele também possuía uma aptidão natural para exercer
liderança, talvez por ser caloroso, vigoroso e normalmente
comunicativo. Em algumas ocasiões, sobretudo no episódio que envolveu
a traição de Jesus no Getsêmani, Pedro se mostrou emotivo, sanguíneo e
autoconfiante.
A escolha do apóstolo Pedro como discípulo de Jesus
O Evangelho de João relata um primeiro contato entre Jesus e Pedro,
por intermédio de seu irmão, o apóstolo André (João 1:41). Esse contato
ocorreu antes do início do ministério público do Senhor na Galiléia.
Depois disto, Pedro e André continuaram com a pescaria durante um
período de tempo, até que receberam um convite consequente de Jesus
enquanto estavam pescando no mar da Galiléia (Marcos 1:16s).
Mais tarde Jesus escolheu doze homens entre aqueles que o seguiam
para serem seus discípulos mais próximos. Assim, o apóstolo Pedro foi
um dos primeiros discípulos a ser chamado, e também era um dos três
que sempre estavam mais próximos do Senhor (Marcos 5:37; 9:2; 14:33).
Nas listas que trazem a relação dos doze discípulos de Jesus, o nome do
apóstolo Pedro sempre aparece primeiro (Marcos 3:16-19; Lucas 6:14-16;
Mateus 10:2-4; Atos 1:13,14).

O apóstolo Pedro durante o ministério de Jesus

O apóstolo Pedro teve uma participação muito ativa e significante


durante o ministério de Jesus. Como já foi dito, ele foi um dos primeiros
discípulos a ser chamado, estava entre os três mais próximos de Jesus,
e em muitas ocasiões agiu como porta-voz dos Doze (Mateus 15:15;
18:21; Marcos 1:36s; 8:29; 9:5; 10:28; 11:21; 14:29; Lucas 12:41).
Pedro foi o discípulo que pediu para encontrar Jesus andando sobre as
águas (Mateus 14:28). Foi ele também, juntamente com Tiago e João, que
estiveram com Jesus no episódio da transfiguração (Mateus 17:1-8).
O apóstolo Pedro também foi o discípulo que, precipitadamente, tentou
repreender Jesus diante do anúncio de sua morte iminente
no Calvário (Mateus 16:22).
Quando Jesus perguntou aos seus discípulos quem eles achavam que Ele
era, o apóstolo Pedro foi o primeiro a responder confessando que Ele era
o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16:16). O próprio Jesus atribuiu a
resposta de Pedro como uma revelação de Deus que foi dada a ele.
Nessa mesma ocasião Jesus pronunciou a famosa frase “tu és Pedro, e
sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). Essa frase é alvo de intensos
debates, deste muito tempo.
Pelo jogo de palavras que envolve o significado do nome “Pedro”,
surgiram muitas interpretações. Duas delas são as mais antigas e
conhecidas: alguns sugerem que a “pedra” seria o próprio Pedro;
enquanto outros defendem que a “pedra” seria diretamente a verdade
que foi declarada por Pedro, isto é, o Cristo, o Filho do Deus vivo.
O apóstolo Pedro ouviu diretamente de Jesus a ordem “apascenta
minhas ovelhas” (João 21:17). Numa determinada ocasião, Pedro
questionou Jesus sobre a situação dele e dos demais que haviam
deixado tudo o que tinham para segui-lo, e ouviu do Senhor a promessa
das bênçãos do reino de Deus (Marcos 10:28; Lucas 18:28).
O apóstolo Pedro também aparece de forma bastante ativa durante a
narrativa dos últimos momentos do Senhor Jesus antes da
crucificação. Juntamente com o apóstolo João, Pedro recebeu a
incumbência de organizar a última ceia em Jerusalém (Lucas 12:8).
Inicialmente ele também se recusou a deixar que Jesus lhe lavasse os
pés, mas quando foi advertido sobre a importância e a necessidade
daquele ato do Senhor, ele pediu até mesmo um banho (João 13).
O apóstolo Pedro também foi o discípulo que, conforme Jesus havia dito,
o negou três vezes antes que o galo cantasse duas vezes na ocasião que
envolve a prisão e crucificação do Senhor. Na verdade essa sua negação
contrasta diretamente com o comportamento valente e violento que ele
demonstrou ao cortar a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote,
durante a prisão do Senhor. Diante do olhar de Jesus, ao lembrar-se das
palavras do Mestre, Pedro se arrependeu profundamente (Mateus 26:34-
75; Marcos 14:30-72; Lucas 22:34-62; João 18:27).
É possível que o apóstolo Pedro tenha testemunhado a crucificação,
apesar dos Evangelhos não o mencionarem (cf. 1 Pedro 5:1). Cristo
ressurreto apareceu pessoalmente ao apóstolo Pedro (Lucas 24:33,34; 1
Coríntios 15:5).

O ministério do apóstolo Pedro na Igreja Primitiva

O apóstolo Pedro foi o primeiro a pregar o Evangelho no dia de


Pentecostes. Cerca de 3 mil pessoas se converteram naquela ocasião
(Atos 2:14). Até o capítulo 13 do livro de Atos dos Apóstolos, Pedro
aparece com bastante destaque. Durante os primeiros anos ele foi o
líder da igreja em Jerusalém, mas vale lembrar que o apóstolo Tiago,
por sua vez, foi quem liderou o Concílio de Jerusalém onde importantes
decisões foram tomadas concernentes à participação dos gentios na
Igreja (Atos 15:1-21).
Pedro foi quem fez a exposição da necessidade da escolha de outro
homem para o lugar deixado por Judas e Matias foi o escolhido (Atos
1). Durante o ministério do apóstolo Pedro ocorreram grandes milagres,
sendo que até mesmo os doentes eram colocados de uma forma com que,
ao passar, sua sombra os cobrissem (Atos 3:1-10; 5:12-16).
Foi o apóstolo Pedro quem disse as conhecidas palavras: “Não tenho
prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo,
o Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3:6). Dentre esses milagres também
se destaca a ressurreição de Dorcas (Atos 9:36-41). Saiba mais sobre os
milagres no período apostólico da Igreja Primitiva.
O apóstolo Pedro também foi quem disciplinou os perversos e mentirosos
Ananias e Safira (Atos 5:1-11). Por conta do pecado que praticaram,
ambos foram mortos de forma sobrenatural.
Na época da forte perseguição em Jerusalém após a morte de Estêvão, o
apóstolo Pedro também estendeu sua atuação ministerial a outros
lugares, como em Samaria em decorrência da grande evangelização
de Filipe ali, nas cidades costeiras de Lidia, Jope e Sarona. É possível
que nesse período Tiago então tenha assumido a liderança em
Jerusalém.
O apóstolo Pedro também foi o responsável por anunciar as boas novas
à família de Cornélio em Cesaréia (Atos 10:1-45). Na Carta aos Gálatas,
o apóstolo Paulo informa que Pedro também esteve em Antioquia
(Gálatas 2:11). Na verdade é nesse relato que encontramos a referência
sobre o conflito entre os apóstolos Paulo e Pedro, quando Pedro agiu
dissimuladamente se associando aos cristãos gentios e depois se
afastando deles ao temer a pressão do “grupo da circuncisão” que
aceitava os gentios na Igreja desde que estes se submetessem ao
cerimonial da Lei de Moisés.
O comportamento do apóstolo Pedro acabou influenciando até
mesmo Barnabé. Então Paulo o repreendeu publicamente pelo
comportamento, considerado por ele, como hipocrisia. No entanto, essa
situação foi completamente resolvida, e o próprio apóstolo Pedro mais
tarde se referiu a Paulo como “nosso amado irmão” (2 Pedro 3:15).
Na Epístola aos Coríntios, também somos informados da divisão que
havia em tal igreja. Um dos grupos divididos ali alegava seguir
o apóstolo Pedro, enquanto outros diziam ser de Paulo, Apolo e Cristo.
Isso indica que provavelmente em algum momento ele esteve
pessoalmente visitando aquela igreja.

A morte do apóstolo Pedro e o final de seu ministério

Após 50 d.C. não temos tantas informações detalhadas sobre o apóstolo


Pedro. Considerando suas duas epístolas, sabemos que ele permaneceu
ativo na pregação da Palavra de Deus e no pastoreio do rebanho do
Senhor até a hora de sua morte (1 Pedro 5:1,2).
Existe um grande debate se o apóstolo Pedro chegou a fixar residência
em Roma ou não. O que é certo é que a igreja em Roma não foi fundada
por ele; até porque seria muito improvável que Paulo escrevesse uma
epístola àqueles irmãos sem mencioná-lo.
Na verdade não há qualquer base bíblica de que ele tenha sido o
primeiro bispo de Roma; nem há indícios de que ele tenha sido líder da
igreja na cidade por um período de tempo considerável. A tradição que
afirma tal coisa é bastante questionável. Saiba mais sobre a igreja em
Roma no panorama da Carta aos Romanos.
Apesar disto, é muito provável que ele tenha estado em Roma em algum
momento próximo ao final de sua vida, e que tenha escrito suas duas
epístolas desta cidade. Em 1 Pedro 5:13 o apóstolo escreve dizendo
estar na “Babilônia”. Essa informação têm sido entendida pela maioria
dos estudiosos como uma referência à cidade de Roma. A presença de
Marcos na ocasião também favorece essa interpretação.
Existe uma tradição muito antiga e uniforme dentro do cristianismo de
que o apóstolo Pedro tenha sido martirizado em Roma por volta de 68
d.C., assim como foi Paulo. Tertualiano (200 d.C.) defendeu tal
informação, e Orígenes afirmou que Pedro foi crucificado de cabeça
para baixo.

Um tema encontrado por toda a Primeira Epístola de Pedro é que, por


meio da Expiação de Jesus Cristo, os discípulos do Salvador podem
perseverar e enfrentar o sofrimento e a perseguição com fé. Todo o
capítulo de 1 Pedro fala de provações ou sofrimento, e Pedro ensina que
perseverar pacientemente durante as provações é “mais [precioso] do
que o ouro” e que os crentes obterão “a salvação das [suas] almas”

(1 Pedro 1:7, 9).

Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que
perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na
revelação de Jesus Cristo;
Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas
crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso;
Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.

Pedro também relembra aos santos a sua identidade como “a geração


eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido”

(1 Pedro 2:9).
Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz;
Ao estudar o conselho que Pedro deu nessa epístola, você pode receber
esperança, motivação e força que pode ajudá-lo durante as dificuldades
que vier a enfrentar.

O autor desta epístola é “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:1).


1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto,
Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia;
“Pedro era conhecido originalmente como Simeão ou Simão (2 Pedro
1:1),
1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco
alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e
Salvador Jesus Cristo:
um pescador de Betsaida que vivia com a sua esposa em Cafarnaum. (…)
Junto com André, seu irmão, Pedro foi chamado para ser um discípulo
de Jesus Cristo (Mateus 4:18–22).
18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão,
chamado Pedro, e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram
pescadores.
19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.
21 E adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de
Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu,
consertando as redes; e chamou-os;
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.

O Senhor escolheu-o para portar as chaves do reino na Terra (Mateus


16:13–19).
13 E chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus
discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
14 E eles disseram: Uns, João Batista, outros, Elias, e outros, Jeremias
ou um dos profetas.
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis vós que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo.
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu,
Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai,
que está nos céus.
18 E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Pedro foi o principal dos apóstolos de sua época”


Os escritos de Pedro demonstram seu crescimento de um simples
pescador para um apóstolo poderoso.
Pedro dirigiu essa epístola aos membros da Igreja que viviam nas cinco
províncias romanas da Ásia Menor, localizadas na atual Turquia ( 1
Pedro 1:1).
1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto,
Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia;
Pedro considerava seus leitores como os “eleitos” de Deus (1 Pedro 1:2).
2 Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do
Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo:
Graça e paz vos sejam multiplicadas.
Ele escreveu para fortalecer e incentivar os santos durante a “prova de
[sua] fé” (1 Pedro 1:7)
7 Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que
perece e é posto à prova pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória,
na revelação de Jesus Cristo;
e para prepará-los para uma futura “ardente prova” (1 Pedro 4:12).
12 Amados, não estranheis a ardente prova que vos sobrevém para vos
testar, como se coisa estranha vos acontecesse;
A mensagem de Pedro também lhes ensinou como reagir à perseguição (1
Pedro 2:19–23; ).
19 Porque é coisa agradável, se alguém, por causa da consciência para
com Deus, suporta agravos, padecendo injustamente.
20 Porque, que glória há, se, pecando, sois esbofeteados e suportais?
Mas se, fazendo o bem, sois afligidos, e o suportais, isso é agradável a
Deus.
21 Porque para isso sois chamados; pois também Cristo padeceu por
nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais os seus passos.
22 O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou dolo.
23 O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia, não
ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;
3:14–15;

14 Mas também, se padecerdes por causa da justiça, sois bem-


aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;
15 Antes, santificai o Senhor Deus em vosso coração; e estai sempre
preparados para responder a qualquer que vos perguntar a razão
da esperança que há em vós, com mansidão e temor;

4:13
13 Mas alegrai-vos de serdes participantes das aflições de Cristo, para
que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
O conselho de Pedro foi muito oportuno, pois os membros da Igreja
estavam prestes a entrar em um período de intensa perseguição. Até
aproximadamente 64 d.C., perto da época em que Pedro escreveu essa
epístola, o governo romano tolerava o cristianismo. Em julho daquele
ano, um incêndio destruiu boa parte de Roma, e houve rumores de que o
imperador Nero havia ordenado o início do incêndio. Com o intuito de
desviar a culpa pelo desastre, alguns líderes romanos de destaque
acusaram os cristãos de terem começado o incêndio. Isso levou o
Império Romano a perseguir os cristãos intensamente. Pedro indicou
que, quando os santos “[padecessem] como [cristãos]” (1 Pedro 4:16), eles
poderiam sentir alegria por saber que estavam passando pelas mesmas
coisas que Jesus Cristo passou ( 1 Pedro 4:12–19).
12 Amados, não estranheis a ardente prova que vos sobrevém para vos
testar, como se coisa estranha vos acontecesse;
13 Mas alegrai-vos de serdes participantes das aflições de Cristo, para
que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
14 Se pelo nome de Cristo sois vituperados,( O mesmo que: caluniado,
censurado, criticado, repreendido)bem-aventurados sois, porque sobre
vós repousa o Espírito da glória de Deus, o qual, quanto a eles, é
blasfemado, mas, quanto a vós, glorificado.
15 Porém nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou
malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios;
16 Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a
Deus nesta parte.
17 Porque já é tempo que comece o juízo pela casa de Deus; e se
primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que
são desobedientes ao evangelho de Deus?
18 E se apenas o justo se salva, onde aparecerão o ímpio e o pecador?
19 Portanto, também os que padecem segundo a vontade de Deus
encomendem-lhe a sua alma, como a um fiel Criador, fazendo o bem.

Em meio à aflição e perseguição enfrentadas pelos santos de sua época,


Pedro os exortou a voltarem-se uns para os outros com amor e ternura (1
Pedro 1:22; 3:8–9).
22 Purificando a vossa alma na obediência da verdade, pelo Espírito,
para caridade fraternal, não fingida; amai-vos ardentemente uns aos
outros com um coração puro;
8 E finalmente, sede todos de um mesmo
sentimento, compassivos, amando os irmãos, misericordiosos e afáveis.
9 Não retribuindo mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo
contrário, bendizendo, sabendo que para isso sois chamados, para que
por herança alcanceis a bênção.
Além disso, lemos, em 1 Pedro 5, que Pedro explicou como os líderes da
Igreja deveriam fortalecer suas congregações.
1 Aos anciãos,(aos mais velhos e experientes) que estão entre vós,
admoesto eu, que sou juntamente com eles ancião, e testemunha das
aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2 Apascentai o rebanho de Deus,(apacentai as igrejas) que está entre
vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por
torpe ganância, mas de bom ânimo,
3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo
de exemplo ao rebanho.
4 E quando aparecer o Sumo Pastor, (Jesus cristo) alcançareis a
incorruptível coroa de glória.
5 Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; (sendo
obedientes) e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos
de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes.
6 Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu
tempo vos exalte;
7 Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de
vós.
8 Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em
derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
9 Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições
se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
10 Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua
eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, o mesmo
vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça.
11 A ele sejam a glória e o domínio para todo o sempre. Amém.

Essa epístola contém o que talvez sejam as referências bíblicas mais


intensas sobre o mundo espiritual e o trabalho de salvação que é
realizado ali. Pedro menciona brevemente que Jesus Cristo visitou o
mundo espiritual para pregar aos espíritos desobedientes que viveram
na época de Noé ( 1 Pedro 3:18–20).
18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos
injustos, para levar-nos a Deus; mortificado na verdade, na carne,
porém vivificado pelo Espírito;
19 No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
20 Os quais antigamente foram rebeldes, quando a longanimidade de
Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual
poucas (isto é oito) almas se salvaram pela água,
Ele acrescentou que o evangelho foi pregado aos mortos para dar a eles
a oportunidade de serem julgados em condições de igualdade com os
vivos (1 Pedro 4:5–6).
5 Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos
e os mortos.
6 Porque para isso foi o evangelho pregado também aos mortos, para
que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, porém
vivessem segundo Deus em espírito;

1 Pedro 1:1–2:10. Pedro escreve sobre a necessidade de os santos


crescerem espiritualmente a fim de receber as recompensas eternas. A
promessa da salvação é possível por intermédio do precioso sangue de
Jesus Cristo. Os santos são “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação
santa, o povo adquirido” (1 Pedro 2:9), que obtiveram a misericórdia de
Deus.
1 Pedro 2:11–3:12. Os discípulos de Jesus Cristo buscam honrar a todos
os homens e submeter-se às autoridades e leis civis. Pedro se dirige a
grupos específicos de santos: cidadãos livres, servos, esposas e maridos.
1 Pedro 3:13–5:14. Quando a perseguição causa sofrimento aos santos,
eles devem lembrar-se do exemplo de Jesus Cristo, que sofreu e então
obteve a exaltação. Jesus Cristo pregou o evangelho aos mortos para
que eles pudessem receber um julgamento justo. Os líderes da Igreja
seguem o exemplo de Jesus Cristo ao cuidar do rebanho de Deus. Os
santos devem humilhar-se e lançar as suas ansiedades sobre Deus.

2 Pedro
Como uma testemunha da transfiguração de Jesus Cristo ( 2 Pedro 1:16–
18),

16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor


Jesus Cristo seguindo fábulas artificialmente compostas, mas
nós mesmos vimos a sua majestade.
17 Porque recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica
glória lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo.
18 E ouvimos essa voz enviada do céu, estando nós com ele
no monte santo;
Pedro exortou seus leitores a crescer no conhecimento do Salvador e
buscar obter os atributos divinos para que possam partilhar da
“natureza divina” ( 2 Pedro 1:4–8).

4 Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas,


para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo
escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.
5 E vós também, pondo nisso mesmo toda a diligência, acrescentai à
vossa fé a virtude, e à virtude, o conhecimento,
6 E ao conhecimento, temperança; e à temperança, paciência; e à
paciência, piedade;
7 E à piedade, amor fraternal; e ao amor fraternal, caridade.
8 Porque se em vós houver e abundarem essas coisas, não vos deixarão
ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele assegurou a seus leitores que esse crescimento espiritual os
ajudaria a tornar “mais firmes a vossa vocação e eleição” (2 Pedro
1:10).
10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firmes a
vossa vocação e eleição; porque, fazendo isso, nunca jamais tropeçareis.

“Pedro reafirma que o Senhor virá dos céus em grande glória e em


julgamento sobre a Terra” Ao estudar a segunda epístola de Pedro, você
pode desenvolver maior fé em Jesus Cristo e receber instruções e
inspiração que podem ajudá-lo a tornar-se mais semelhante a Ele.

Pedro declarou que estava escrevendo “aos que conosco alcançaram fé


igualmente preciosa” (2 Pedro 1:1).
1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco
alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e
Salvador Jesus Cristo:
Isso pode indicar que o público de Pedro eram os mesmos gentios
cristãos que receberam sua primeira epístola (2 Pedro 3:1).
1 Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais
desperto com exortação o vosso ânimo sincero;
O conteúdo de 2 Pedro 1:12–15
12 Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca
dessas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na
presente verdade.
13 E tenho por justo, enquanto estiver neste tabernáculo, despertar-vos
com admoestações.
14 Sabendo que brevemente hei de deixar este meu tabernáculo, como
também nosso Senhor Jesus Cristo já me revelou.
15 Mas também eu procurarei em toda ocasião que depois da minha
morte tenhais lembrança dessas coisas.
mostra que Pedro tinha a intenção de que essa carta fosse uma
mensagem de despedida a seus leitores.
Diferentemente da primeira epístola de Pedro, que ajudou os santos a
lidarem com a perseguição externa, a segunda epístola de Pedro
mencionava a apostasia interna que ameaçava o futuro da Igreja.
Falsos profetas e mestres estavam espalhando “heresias destruidoras
[ensinamentos falsos] e [negando] o Senhor que os resgatou” (2 Pedro
2:1).
1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá
também falsos mestres, que introduzirão encobertamente heresias
destruidoras, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si
mesmos repentina destruição.
Pedro escreveu essa carta para incentivar os santos a crescer em seu
conhecimento do Senhor. (2 Pedro 1:10).
10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firmes a
vossa vocação e eleição; porque, fazendo isso, nunca jamais tropeçareis.

“A segunda epístola foi aparentemente dirigida às mesmas igrejas da


primeira . Ela foi escrita quando Pedro percebeu que logo morreria e
visava a proteger contra a apostasia” .Também contém algumas das
palavras mais fortes de Pedro e seus últimos testemunhos.
Um tema dominante em 2 Pedro é a importância de obter o
conhecimento sobre Jesus Cristo. Pedro prometeu a seus leitores que, se
eles buscassem os atributos divinos e desenvolvessem uma natureza
divina, eles não seriam “ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso
Senhor Jesus Cristo” (2 Pedro 1:8)
8 Porque se em vós houver e abundarem essas coisas, não vos deixarão
ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
e tornariam “mais firmes a [sua] vocação e eleição” (2 Pedro 1:10).
10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firmes a
vossa vocação e eleição; porque, fazendo isso, nunca jamais tropeçareis.
Pedro contrastou o conhecimento verdadeiro de Jesus Cristo com o
conhecimento e os ensinamentos falsos espalhados pelos apóstatas ( 2
Pedro 2).
Os falsos mestres entre os santos são condenados — Os santos
concupiscentes perecerão em sua própria corrupção.

1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá
também falsos mestres, que introduzirão encobertamente heresias
destruidoras, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si
mesmos repentina destruição.
2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o
caminho da verdade.
3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas, sobre os
quais já de largo tempo não está ocioso o juízo, e a sua destruição não
dorme.
4 Porque, se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas, havendo-os
lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando
reservados para o juízo;
5 E não poupou o mundo antigo, mas preservou Noé, o oitavo na
arca, pregador da justiça, trazendo o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
6 E condenou à ruína as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a
cinzas, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
7 E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens
abomináveis
8 (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias
a sua alma justa, vendo e ouvindo suas obras iníquas);
9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os
injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
10 E principalmente aos que segundo a carne andam
em concupiscências de imundície, e desprezam a autoridade; atrevidos,
agradando-se a si mesmos, não receando blasfemar das glórias celestes;
11 Ao passo que os anjos, sendo maiores em força e poder, não
pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.
12 Mas esses, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos
para serem presos e mortos, blasfemando do que não
entendem, perecerão na sua corrupção,
13 Recebendo o galardão da injustiça, tendo por prazer
os deleites quotidianos, sendo nódoas e máculas, deleitando-se em seus
engodos, quando se banqueteiam convosco;
14 Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar,
engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na
avareza, filhos de maldição,
15 Os quais, deixando o caminho reto, erraram seguindo o caminho
de Balaão, filho de Beor, que amou o galardão da injustiça;
16 Porém teve a repreensão da sua transgressão; o mudo animal do
jugo, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.
17 Esses são fontes sem água, nuvens levadas pelo redemoinho do
vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.
18 Porque, falando coisas muito arrogantes de vaidades, engodam com
as concupiscências da carne, e com dissoluções, os que se estavam
afastando daqueles que andam no erro,
19 Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção.
Porque aquele que é vencido por alguém, do tal faz-se também servo.
20 Porque se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo
conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra
vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do
que o primeiro.
21 Porque melhor lhes teria sido não conhecerem o caminho da justiça,
do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora
dado;
22 Deste modo, sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se
diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada, ao
espojadouro de lama.
No final dessa epístola, Pedro fez um convite final para que os santos
crescessem “na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus
Cristo” (2 Pedro 3:18).

18 Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e


Salvador, Jesus Cristo. A ele seja a glória, assim agora, como no dia da
eternidade. Amém.

Resumo

2 Pedro 1. Pedro explica que as promessas de Jesus Cristo permitem que


os santos se tornem “participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4).
Ele os incentiva a fazer firmes a “vocação e eleição” deles (2 Pedro
1:10). Pedro relembra de sua experiência no Monte da Transfiguração,
quando testemunhou o Cristo glorificado e ouviu a voz do Pai. Pedro diz
que “temos muito firme a palavra dos profetas” (2 Pedro 1:19).
2 Pedro 2. Pedro adverte os membros da Igreja sobre os falsos profetas e
falsos mestres que viriam entre eles e buscariam desviar os santos.
Esses mestres iníquos negariam o Senhor e falariam mal “[do] caminho
da verdade” (2 Pedro 2:2). Pedro ensina que é melhor não aceitar o
evangelho do que fazer convênios e não viver de acordo com eles.
2 Pedro 3. Pedro afirma que Cristo virá em Seu próprio tempo,
purificará a Terra, destruirá os iníquos e salvará os diligentes e fiéis.
Pedro incentiva os santos a “[crescer] na graça e no conhecimento de (…)
Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18).

1 João
Quem foi João?

O apóstolo João foi um dos discípulos mais próximos de Jesus e escritor


de alguns dos livros do Novo Testamento. João é geralmente conhecido
dentro da tradição cristã como “o discípulo amado”. A seguir
conheceremos a história e biografia do apóstolo João.
A biografia do apóstolo João
João era filho de Zebedeu e provavelmente de Salomé (Marcos 1:19;
16:1,2; Mateus 27:56).
19 Indo um pouco mais adiante, viu num barco Tiago, filho de Zebedeu,
e João, seu irmão, preparando as suas redes.

56 Entre elas estavam Maria Madalena; Maria, mãe de Tiago e de José;


e a mãe dos filhos de Zebedeu.

Seu irmão, Tiago, também pertenceu ao grupo dos doze discípulos de


Jesus. Possivelmente Tiago era mais velho do que João, visto que ele
sempre é citado primeiro (Mateus 10:2-4).
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão,
chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu
irmão;
3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de
Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
4 Simão, o Cananita, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.

O apóstolo João era pescador de profissão. Seu pai foi um homem


próspero no ramo da pesca, pois tinha alguns empregados (Marcos
1:20).
20 E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com
os jornaleiros, foram após ele.

JORNALEIROS: era o homem que ia livremente trabalhar todos os dias


de trabalho (ou seja,diarista nos dias de hoje).

Antes de se tornar um dos discípulos de Jesus, o apóstolo João era um


seguidor de João Batista (João 1:35-37).

35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
37 E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.

João teve um primeiro encontro com Jesus, e depois de um pequeno


intervalo de tempo, se tornou um de seus discípulos regular (Marcos
1:19-20; Lucas 5:10).
19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de
Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
20 E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com
os jornaleiros, foram após ele.

10 E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que


eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de
agora em diante serás pescador de homens.

A personalidade e caráter do apóstolo João

Alguns acontecimentos registrados nos Evangelhos nos ajudam a


entender um pouco sobre como era a personalidade e caráter do
apóstolo João. Em certa ocasião Jesus chamou João e Tiago de “filhos
do trovão” (Marcos 3:17).

17 E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs


o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;

Muito provavelmente essa designação apontava para a natureza


explosiva dos dois irmãos. Isso indica que normalmente eles eram
homens de emoções controladas, mas em determinadas situações a ira
logo os ascendia.
Um exemplo disto pode ser visto quando os habitantes de uma vila
samaritana se recusaram a hospedar Jesus. Naquela ocasião os dois
irmãos logo disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do
céu para os consumir?” (Lucas 9:54).

Ao mesmo tempo em que tal declaração aponta para um temperamento


forte, ela também indica o profundo amor e a grande fidelidade que o
apóstolo João e seu irmão nutriam pelo Senhor Jesus. Em dada ocasião,
talvez devido à influência de sua mãe, João e Tiago deixaram
transparecer certo egoísmo ao pedirem que Jesus lhes concedessem
lugares privilegiados em seu reino (Marcos 10:37; Mateus 20:20-23).
37 E eles lhe disseram: Concede-nos que na tua glória nos assentemos,
um à tua direita, e outro à tua esquerda.

20 Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus


filhos e, prostrando-se, fez-lhe um pedido.
21 "O que você quer? ", perguntou ele. Ela respondeu: "Declara que no
teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o
outro à tua esquerda".
22 Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês
beber o cálice que eu vou beber? " "Podemos", responderam eles.
23 Jesus lhes disse: "Certamente vocês beberão do meu cálice; mas o
assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim
conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem foram
preparados por meu Pai".

João, o discípulo a quem Jesus amava


No Evangelho de João existem referências acerca de um discípulo a
quem Jesus amava (João 13:23; 19:26; 20:2; 21:7,20).
13:23 Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava
reclinado no seio de Jesus.

19:26 Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava
estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.

20:2 Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem


Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não
sabemos onde o puseram.
21:7 Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o
Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a
túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
21:20 E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem
Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e
que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?

É amplamente aceito que tais referências designam o próprio apóstolo


João.
Isso significa que ninguém conhecia Jesus mais do que João. Ele
caminhou com Jesus diariamente, e na grande noite da instituição Ceia
do Senhor, na celebração da última Páscoa, foi ele quem se reclinou
sobre o peito de Jesus e lhe perguntou pessoalmente sobre a identidade
do traidor (João 13:23).

23 Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava


reclinado no seio de Jesus.

O apóstolo João também esteve presente em três importantes ocasiões


do ministério de Jesus. Nessas ocasiões ele estava acompanhado de
Simão Pedro e Tiago:
 Quando Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Marcos 5:37).
37 E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, Tiago, e
João, irmão de Tiago.
 Na ocasião da transfiguração (Marcos 9:2).
2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou a
um alto monte, onde ficaram a sós. Ali ele foi transfigurado diante
deles.

 Durante o período em que Jesus esteve no Getsêmani (Marcos 14:33-34).


33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor,
e a angustiar-se.
34 E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte;
ficai aqui, e vigiai.

Além disso, o evangelista Lucas também nos informa que João e Pedro
foram as duas pessoas encarregadas por Jesus de cuidar dos
preparativos para a refeição da Páscoa (Lucas 22:8).
8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para
que a comamos.
No momento da crucificação, o apóstolo João é o discípulo que aparece
mais próximo de Jesus no Calvário. Ele também recebeu de Jesus a
incumbência de cuidar de Maria (João 19:26,27).
26 Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava
estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o
discípulo a recebeu em sua casa.
Depois, foi ele quem correu juntamente com Pedro ao túmulo de Jesus
na manhã da ressurreição (João 20:2-8).
2 Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus
amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde
o puseram.
3 Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
4 E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais
apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
5 E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu
no chão os lençóis,
7 E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os
lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao
sepulcro, e viu, e creu.

O ministério apostólico de João


Depois da ascensão de Jesus ao céu, o apóstolo João é mencionado com
destaque na Igreja Primitiva. No livro de Atos, ele frequentemente é
citado na companhia de Pedro (Atos 3:1; 4:19; 8:14).

3:1 E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.


4:19 Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é
justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
8:14 Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que
Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.

O apóstolo João foi um dos principais líderes da igreja em Jerusalém


(Gálatas 2:9).
E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as
colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em
comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e
eles à circuncisão;
A tradição cristã atribui ao apóstolo João a autoria de cinco livros do
Novo Testamento. São eles: o Quarto Evangelho (Evangelho de João), três
Epístolas (1,2 e 3 João) e o livro do Apocalipse.
É verdade que existem algumas criticas que tentam contestar a autoria
por parte de João de algumas destas obras. O quarto Evangelho e o livro
do Apocalipse são os principais alvos dessas críticas. Todavia, as
evidências apontam de forma muito mais contundente para a verdade
de que realmente foi o apóstolo João quem escreveu todos os cinco
livros.
A morte do apóstolo João
Não é possível afirmar com certeza por quanto tempo o apóstolo João
permaneceu em Jerusalém. Mas provavelmente o apóstolo deixou a
Palestina no início da Guerra Judaica, antes de 69 d.C.. Nesse tempo ele
se mudou para a Ásia Menor.
A tradição cristã desde muito cedo afirma que João viveu por muitos
anos na cidade de Éfeso. Foi em Éfeso que ele teria escrito suas obras
literárias, com exceção do livro do Apocalipse.
Em algum momento durante o reinado do imperador romano Domiciano
(81-96 d.C.), o apóstolo João foi banido para a Ilha de Patmos. Foi em
Patmos que ele recebeu as divinas revelações registradas no livro do
Apocalipse.
Com a ascensão do imperador Marco Nerva em Roma (96-98 d.C.), o
apóstolo João foi liberado para retornar a Éfeso. Nessa época
provavelmente ela já tinha cerca de 90 anos de idade. A tradição afirma
que o apóstolo João morreu durante o começo do governo de Trajano,
isto é, depois de 98 d.C., com idade bastante avançada.
Algumas antigas críticas também já tentaram afirmar que o apóstolo
João não é o mesmo João influente em Éfeso. Isso indicaria que então
ele não foi o autor dos livros do Novo Testamento. Tais críticas alegam
que o apóstolo João morreu à espada juntamente com seu irmão Tiago
por ordem de Herodes Agripa I, ainda nos primeiros anos da Igreja
Primitiva, em aproximadamente 44 d.C.
No entanto, tais críticas não se sustentam quando contrapostas às
abundantes evidências apresentadas pelas antigas tradições cristãs
registradas nos escritos patrísticos. Na verdade a maioria dos
estudiosos aceita que a residência e influência do apóstolo João em
Éfeso é uma das histórias mais claras e sólidas documentadas nos
primeiros anos da Igreja.
Portanto, existem provas suficientes para se acreditar que o apóstolo
João realmente morreu em Éfeso. Antes disso, mesmo com a idade
avançada, ele continuou exercendo ativamente seu ministério. Ele foi o
bispo-chefe das igrejas localizadas na região de Éfeso, e combateu as
perigosas heresias que ameaçavam a pregação do Evangelho.
Alguns escritos afirmam que o apóstolo João morreu com idade tão
avançada, que em seus últimos dias ele tinha de ser carregado para as
reuniões cristãs. Curiosamente seu irmão Tiago foi o primeiro apóstolo
a sofrer martírio (Atos 12:1-2),
1 E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre
alguns da igreja, para os maltratar;
2 E matou à espada Tiago, irmão de João.
enquanto que João foi o último dos apóstolos a deixar a terra e chegar
ao céu.
Os santos alcançam a comunhão com Deus pela obediência — Devemos
confessar nossos pecados para obter o perdão.
Nessa epístola, João aborda a perigosa disseminação de influências
apóstatas dentro da Igreja. Aconselha os membros a não se associarem
com as trevas, mas permanecerem em segurança na luz do evangelho. O
estudo de 1 João pode nos ajudar a identificar falsos ensinamentos
sobre Jesus Cristo e, se seguirem o conselho de João, estreitar seu
relacionamento com Senhor e permanecer na verdade. Além disso, o
estudo desse livro pode nos ajudar a entender o grande amor que o Pai
Celestial tem por todos os Seus filhos, o qual Ele manifestou ao oferecer
Seu Filho, Jesus Cristo, como sacrifício por toda a humanidade.A
Primeira Epístola de João não é endereçada a uma pessoa específica,
mas por seus escritos podemos supor que ele escreveu aos fiéis ( 1 João
1:3–4; 2:12–14),

3 O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais
comunhão conosco; e a nossa comunhão está com o Pai, e com seu Filho
Jesus Cristo.
4 Estas coisas vos escrevemos, para que a vossa alegria seja completa.

12 Eu vos escrevo, filhinhos, porque vos são perdoados os


pecados pelo seu nome.
13 Pais, eu vos escrevo, porque conhecestes aquele que é desde o
princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Filhos,
escrevo-vos, porque conhecestes o Pai.
14 Pais, eu vos escrevi, porque já conhecestes aquele que é desde o
princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus
está em vós, e já vencestes o maligno.

talvez àqueles que habitavam a Ásia Menor (atual Turquia), onde,


segundo fontes históricas, João pode ter vivido e ministrado no final do
primeiro século d.C.
Naquela época, falsos mestres haviam criado uma cisma ou divisão
entre os membros da região (1 João 2:18–19, 22, 26; 4:1),
18 Filhinhos, já é a última hora; e como já ouvistes que vem o anticristo,
também já agora muitos se têm feito anticristos; pelo que sabemos que
já é a última hora.
19 Saíram de nós, porém não eram de nós; porque, se fossem de nós,
ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são
todos de nós.
22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?
Esse é o anticristo, que nega o Pai e o Filho.
26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.

1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são


de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
e a apostasia se disseminava na Igreja. Uma filosofia em particular que
vinha ganhando popularidade era o docetismo, que era parte de um
movimento mais amplo, conhecido como gnosticismo. Um dos principais
ensinamentos do gnosticismo, em suas diversas formas, era o de que o
espírito era puramente bom, enquanto a matéria, o que incluía o corpo
físico, era puramente má.
Os seguidores do gnosticismo acreditavam que a salvação não era
alcançada pela libertação do pecado, mas, sim, ao libertar-se o espírito
da matéria, significando o corpo mortal. Eles também acreditavam que
a salvação era alcançada não pela fé em Jesus Cristo, mas por meio de
um conhecimento especial (gnosis).
Os seguidores do docetismo superestimavam a natureza espiritual de
Jesus, a ponto de rejeitarem o fato de que Ele havia vindo à Terra num
corpo físico. Eles acreditavam que Deus era invisível, imortal, onisciente
e imaterial, além de considerarem o mundo e o corpo físico como
vulgares e maus. Portanto, acreditavam que, por ser o divino Filho de
Deus, Jesus não poderia ter experimentado as limitações do ser
humano. Em sua visão, Jesus Cristo não havia nascido literalmente na
carne, nem habitado um corpo tangível, nem sangrado, sofrido ou
morrido, nem ressuscitado com um corpo físico — apenas parecia que
Ele havia feito essas coisas. Docetismo é uma palavra que vem do
grego dokeō, que significa “parecer”.
Embora tais falsos ensinamentos sejam refutados em 1 João, eles
continuaram a existir e infiltraram-se entre os membros da Igreja. Essa
e outras doutrinas falsas levaram à Grande Apostasia.
Como um dos primeiros apóstolos de Jesus Cristo, João era uma
testemunha especial da Ressurreição do Salvador. João inicia a carta
declarando ter visto, ouvido e tocado o próprio Jesus Cristo. Após
prestar seu testemunho, João convida os leitores a ter “comunhão […]
com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1:3).
3 O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais
comunhão conosco; e a nossa comunhão está com o Pai, e com seu Filho
Jesus Cristo.
O amor é um dos temas centrais da Primeira Epístola de João. Ele
enfatiza que, se alguém diz amar a Deus, mas não ama a seu próximo,
esse alguém é mentiroso (1 João 4:20–21).
20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia seu irmão, é mentiroso. Pois
quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem
não viu?
21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus ame também
seu irmão.

1 João 1–3
João ensina que por meio da obediência podemos conhecer a Deus, ter
comunhão com Ele e tornar-nos como Ele.
Nos últimos dias, surgirão anticristos.
O amor do Salvador por nós se manifesta por meio de Seu Sacrifício
Expiatório.

1 João 4–5
João ensina os membros a identificarem se um mestre é de Deus ou não.
Deus é amor e, por causa de Seu grande amor por nós, Ele enviou Seu
Filho para sofrer em nosso lugar.
Aqueles que amam a Deus guardam os Seus mandamentos.
Aqueles que acreditam em Jesus Cristo e nascem de Deus vencerão o
mundo.

2 João
Em sua segunda epístola, o Apóstolo João expressou preocupação com
as influências apóstatas na Igreja. Ao mesmo tempo, ele também
demonstrou alegria pelos membros da Igreja que haviam permanecido
firmes e fiéis ao evangelho ( 2 João 1:4).

4 Muito me alegrei por ter encontrado dentre teus filhos alguns que
andam na verdade, assim como recebemos o mandamento do Pai.

Suas palavras expressam a alegria e a gratidão que os líderes da Igreja


sentem por aqueles que permanecem fiéis ao Senhor. Ao estudar 2 João,
você será fortalecido pelo conselho de João de amar uns aos outros,
obedecer aos mandamentos de Deus e perseverar fielmente na doutrina
de Cristo.

A Segunda Epístola de João foi escrita “à senhora eleita, e a seus


filhos” (2 João 1:1).

1 O ancião à senhora eleita, e a seus filhos, os quais eu amo na


verdade, e não somente eu, mas também todos os que conhecem a
verdade,

Não se sabe se João estava se dirigindo a sua família ou a outro grupo


específico de pessoas ou se estava falando à Igreja coletivamente em
linguagem figurativa.
Há uma possibilidade de que a frase “à senhora eleita” se refira, na
verdade, a uma congregação de cristãos ( 2 João 1:13).

13 Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita. Amém.


A palavra grega para igreja é feminina, e era comum personificar a
Igreja como uma mulher (Efésios 5:25–27, 32;
25 Vós, maridos, amai a vossa própria mulher, como também Cristo
amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela
palavra,
27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, que não tivesse
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas que fosse santa e
irrepreensível.
32 Grande é esse mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da
igreja.

Assim como em 1 João, aparentemente, João escreveu essa epístola para


responder aos falsos ensinamentos de que Jesus Cristo não teria vindo
literalmente à Terra, na carne. Ele explicou que os membros que
ensinavam que Cristo não tem um corpo físico, não deveriam ser
recebidos na casa de outros membros, ou na congregação (2 João 1:7–
10).

7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não


confessam que Jesus Cristo veio em carne. Esse tal é o enganador e
o anticristo.
8 Acautelai-vos, para que não percamos aquilo pelo qual trabalhamos,
antes recebamos o inteiro galardão.
9 Todo aquele que transgride, e não persevera na doutrina de Cristo,
não tem Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o
Pai como o Filho.
10 Se alguém vem ter convosco, e não traz essa doutrina, não o recebais
em casa, nem tampouco o saudeis.

Nessa epístola, João advertiu sobre falsos mestres que haviam entrado
na Igreja. Ele admoestou os membros a não darem ouvidos ou
permanecerem na companhia dessas pessoas.

2 João 1. João relembra a Igreja do mandamento de amarmos uns aos


outros. Ele adverte sobre os falsos mestres e enganadores dentro da
Igreja e aconselha os membros da Igreja a não permitirem que eles
permaneçam nas congregações.

Por isso a importância de verificar a Palavra falada na igreja,que


sejamos como os bereanos.

Atos 17:11
11
O povo de Bereia tinha um espírito mais aberto que o de Tessalónica,
ouvindo de boa mente a mensagem e examinando dia após dia as
Escrituras, para ver se o que Paulo e Silas diziam era exato.

3 João
Nessa breve epístola, o Apóstolo João elogiou Gaio, um membro da Igreja
que foi leal em um período de rebelião contra os líderes da Igreja. Os
ensinamentos de João podem ajudá-lo a entender melhor a apostasia
que ocorreu na Igreja do Novo Testamento e inspirá-lo a permanecer fiel
aos líderes da Igreja apesar da oposição.

A Terceira Epístola de João foi escrita para Gaio, um membro fiel da


Igreja a quem João elogiou por demonstrar devoção altruísta a causa de
Cristo, ao dar abrigo aos servos viajantes de Deus (3 João 1:5–8).

5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e


para com os estranhos,
6 Que em presença da igreja testificaram do teu amor, aos quais, se
conduzires como é digno para com Deus, bem farás;
7 Porque pelo seu nome saíram, nada recebendo dos gentios.
8 Portanto, aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da
verdade.

João também advertiu Gaio sobre alguém chamado Diótrefes,que pode


ter tido um chamado como líder local na Igreja. Diótrefes se opôs,
abertamente, ao Apóstolo João e a outros líderes da Igreja, e até
impediu os membros locais da Igreja que queriam recebê-los de
frequentar as reuniões da Igreja (ver 3 João 1:9–10).

DIÓTREFES, UM MAU OBREIRO



 Quem era Diótrefes?

Um ambicioso obreiro cujo significado do nome era “alimentado por
Júpter” ou Zeus, deuses da mitologia greco-romana, Diótrefes era cheio
de superstições pagãs, e ambicioso por glórias humanas, ele cresceu
orgulhoso, arrogante e apinhado de prepotência, incapaz de respeitar
as autoridades, principalmente as da igreja na época, o apóstolo João
foi uma delas. Diótrefes foi atraído pelo cristianismo e professou a sua
fé em Cristo e tornou-se membro da igreja local, ele passou a ter uma
grande influência na cidade até chegar a ser ordenado a Ministro do
Evangelho. Elevou-se entre as lideranças da igreja, mas havia algo que
estava guardado no seu coração, o ciúme doentio ao ver a influência do
apóstolo João como líder da Igreja.
Todo individuo ciumento gosta exercer a primazia, Diótrefes sempre
procurava estar em destaque, esse era o seu prazer, ele não punha em
pratica os ensinamentos de Jesus (Mc 10.44),
44 E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.
além do mais ele não estava disposto a sofrer pela Igreja, mas se
ufanava através dos trabalhos fundados pelo outros. Demonstrava
defender a justiça social, com isso ele promovia a justiça própria e não
a divina.
Servia a si mesmo
As pessoas com características de Diótrefes sempre busca aquilo que é
do seu interesse, ele fingia que estava a serviço de todos, mas
arquitetava a tomada do poder para sustentar a sua primazia, para
isso ele tinha habilidade, influenciava as pessoas com a finalidade de
alcançar a supremacia, usava a demagogia que se usa nos dias de hoje,
só pensava em si, cuidava dos seus próprios interesses. Diótrefes era do
tipo de obreiro que não comparecia nas reuniões que tivesse a frente
outra liderança, e quando estava presente tratava com descaso quem
estivesse liderando a reunião, como também os trabalhos organizados
pelos outros colegas, ele desestimulava qualquer pessoa que tivessem
interessadas ajudar no desenvolvimento da Igreja e do evangelho, o que
ele mais gostava era de ser louvado, se fosse hoje ele gostaria de está
na mídia, na televisão, jornais, nas redes sociais, ou seja, nos meios de
comunicações sendo aplaudido por todos, entretanto o egoísmo estava
arraigado no seu coração, e pessoas assim não se contenta com nada.
O desprezo a João
Obreiro egoísta despreza os colegas, subestima, contrariando todo o
princípio cristão. Diótrefes não considerava João, mesmo sabendo que
ele havia sido discípulo do Senhor, embora os demais membros da Igreja
tivessem uma grande consideração a João como “pai espiritual” menos
Diótrefes, principalmente quando o ouvia pregar, enquanto João
pregava, ele resmungava, era um procedimento maligno, não aceitava
os enviados de João, muito menos convidar João para pregar, e muito
menos visitar a igreja, mas a admirável coragem de João não retrocedia
e nem se intimidava com as atitudes de Diótrefes. João era obreiro de
verdade e tinha convicção de sua chamada.
Devemos ter muito cuidado para não agirmos da mesma maneira que
esse mau obreiro “Diótrefes”. Considere os homens de Deus, deixe de
lado toda arrogância e exaltação prefira o caminho da humildade,
apreenda o que disse o apóstolo Paulo: - “cada um considere o seu irmão
superior a si mesmo” (Fp 2.3), o obreiro tem a responsabilidade de servir
de modelo para o rebanho. O obreiro Diótrefes não tinha atributos para
viver em harmonia, era um dominador e brigão, ele não reconhecia a
legitimidade de João como apóstolo de Cristo, pois ele queria ter a
primazia de apostolo no lugar deJoão, em compensação havia na igreja
dois obreiros elogiados por João por terem comportamentos excelentes
Gaio e Demétrio, estes receberam elogios de João. Queridos obreiros o
nosso bom exemplo deve contagiar os mais novos.

João incentivou a Gaio a continuar sendo bondoso e disse que esperava


visitá-lo logo (ver 3 João 1:11–14).

11 Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas
quem faz o mal nunca viu Deus.
12 Todos dão testemunho de Demétrio, até a própria verdade; e também
nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é
verdadeiro.
13 Tinha muito que escrever, porém não quero escrever-te com tinta e
pena.
14 Mas espero ver-te brevemente, e falaremos face a face.

Em 3 João, vemos a preocupação de João com as influências apóstatas


na Igreja. Também vemos seu amor pelas pessoas e a alegria que ele
sentiu por aqueles que estavam escolhendo uma vida de obediência ( 3
João 1:4).

4 Não tenho maior alegria do que esta: de ouvir que os


meus filhos andam na verdade.

3 João. João elogia Gaio por sua fidelidade e adverte contra um líder
que se opunha a João e a outros líderes da Igreja.

Judas
Quem Foi Judas Irmão de Jesus?
Judas, irmão de Jesus, foi muito provavelmente o autor da última carta
do Novo Testamento. Em sua epístola ele não se identifica como irmão
de Jesus. Ele diz ser “servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago” (Judas 1).
O próprio Tiago também adotou a mesma postura (Tiago 1:1).
Tiago, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que
andam dispersas, saúde.

Judas não deve ser confundido com os outros personagens


neotestamentários citado com esse mesmo nome. Judas era um nome
comum entre os Judeus daquela época. Isso pode ser notado no próprio
grupo dos Doze, em que dois discípulos se chamavam Judas. Havia
o Judas Iscariotes, o traidor (João 6:71),
71(Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, que, embora fosse
um dos Doze, mais tarde haveria de traí-lo.)
e o Judas chamado Tadeu (João 14:22;)
22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de
manifestar a nós, e não ao mundo?
23 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha
palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.

Na verdade, em suas próprias palavras Judas esclarece que não era um


dos apóstolos (Judas 17).
17 Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas
pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo;

A história de Judas, irmão de Jesus

Pouco se sabe sobre a história de Judas, irmão de Jesus. Ele é


mencionado nos Evangelhos apenas na relação dos irmãos do Senhor
(Mateus 13:55; Marcos 6:3).
55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e
seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de
Judas e de Simão? e não estão aqui entre nós suas irmãs? E
escandalizavam-se dele.

Judas, e os demais irmãos de Jesus, não creram nele durante o seu


ministério terreno (Marcos 3:21; João 7:5).
21 E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque
diziam: Está fora de si.
5 Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
Possivelmente isto mudou após a ressurreição de Jesus ( 1 Coríntios
15:5,7).
4 E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras.
5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.
6 Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais
vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.
7 Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.
Ele também é citado indiretamente no livro de Atos dos Apóstolos (Atos
1:4).
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de
Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de
mim ouvistes.

Naquela ocasião, os irmãos de Jesus já aparecem perseverando em


oração junto dos apóstolos, enquanto aguardavam a descida do Espírito
Santo. Então isso significa que no dia de Pentecostes Judas estava
presente.
Em 1 Coríntios 9:5, mais uma vez Judas, o meio-irmão de Jesus, é citado
indiretamente.
Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como
também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
Nessa passagem o apóstolo Paulo faz referência ao ministério
itinerante dos apóstolos de dos irmãos de Jesus. Em suas viagens
missionárias eles costumavam levar suas respectivas esposas.
Em sua obra podemos perceber alguns traços de seu caráter.
Certamente a humildade era uma de suas características. Em nenhum
momento ele reivindica seu grau de parentesco com o Senhor. Ele
simplesmente se coloca como um servo de Jesus Cristo. Ao fazer isso,
obviamente ele também declara implicitamente a divindade de Cristo.
Judas também era uma pessoa diligente. Ele conhecia as Escrituras e
tinha um profundo zelo pela verdade do Senhor (Judas 3).
3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da
salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a
batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Em sua epístola ele trata especialmente da questão da apostasia. Isso é
algo curioso, visto que o nome do maior apóstata também era Judas (o
Iscariotes). Judas, irmão de Jesus, também foi usado pelo Espírito Santo
para registrar algumas informações que até então não tinham sido
registradas nas Escrituras ( Judas 9,14,15).
9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a
respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição
contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão,
dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
15 Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios,
por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e
por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.

A Epístola de Judas descreve as forças da apostasia exercidas na Igreja


primitiva. Ao estudar essa epístola, você vai aprender a identificar
aqueles que buscam desviar os discípulos de Jesus Cristo da fé. Você
também vai perceber a importância de batalhar pela fé e permanecer
fiel a ela.
O autor da epístola identificou a si mesmo como “Judas, servo de Jesus
Cristo, e irmão de Tiago” (Judas 1:1).
1 Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados,
santificados pelo Deus Pai, e preservados por Jesus Cristo:

Tradicionalmente o autor foi identificado como Judas, que era meio-


irmão de Jesus Cristo ( Mateus 13:55; Marcos 6:3).
55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e
seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas?
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e
de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E
escandalizavam-se nele.
Judas era, evidentemente, um membro da Igreja de alta estima em
Jerusalém, e ele pode ter viajado como missionário (ver Atos 1:13–14; 1
Coríntios 9:5).
13 E entrando, subiram ao cenáculo, onde ficavam Pedro e Tiago, João e
André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão,
o Zelote, e Judas, irmão de Tiago.
14 Todos estes perseveravam unanimemente em orações e súplicas, com
as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.

CENÁCULO: O Cenáculo (do latim Cenaculum) é o termo usado para o


sítio ou local onde ocorreu, de acordo com os cristãos, a Última Ceia e
onde atualmente se encontra um grande templo. A palavra é um derivado
da palavra latina cena, que significa "jantar".

PINÁCULO:Parte mais elevada de certos edifícios.Estrutura, geralmente c


ônica ou pontiaguda, que remata a extremidade de um edifício (ex.: pinác
ulo ornamentado)
Não há indicação de qual ofício do sacerdócio Judas possuía, mas a
epístola sugere que ele possuía um chamado de autoridade que o
qualificava a escrever cartas de conselho.
A Epístola de Judas foi dirigida aos cristãos fiéis — “aos (…)
santificados pelo Deus Pai, e preservados por Jesus Cristo” (Judas 1:1).
1 Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados,
santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo:
Judas declarou que seu propósito era incentivar seus leitores a
“batalhar pela fé” (Judas 1:3)
3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência
(ESFORÇO)acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos,
e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.

contra os mestres ímpios que haviam entrado na Igreja e estavam


promovendo comportamento imoral e falsos ensinamentos que negavam
o Senhor Jesus Cristo.

Embora seja um dos livros mais curtos do Novo Testamento, a Epístola


de Judas contém informações que não estão em nenhum outro lugar na
Bíblia. Judas escreveu sobre “anjos que não guardaram o seu estado
original” (Judas 1:6;
6 E aos anjos que não guardaram o seu estado original, mas deixaram a
sua própria habitação, reservou debaixo da escuridão, e em prisões
eternas até o juízo daquele grande dia;
também de um confronto entre Miguel e Lúcifer pelo corpo de Moisés
(Judas 1:9),
9 Porém Miguel, o arcanjo, quando contendia com o diabo, e disputava a
respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição
contra ele; porém disse: O Senhor te repreenda.
e de uma profecia de Enoque sobre a Segunda Vinda do Salvador (Judas
1:14–15.
14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão,
dizendo: Eis que vem o Senhor com milhares de seus santos;
15 Para executar juízo contra todos e castigar dentre eles todos os
ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente
cometeram, e por todas as duras palavras que os ímpios pecadores
disseram contra ele.

Judas 1. Judas exorta os membros da Igreja a “[batalharem] pela fé”


(Judas 1:3).
3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca
da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos
a batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos.
Ele explica que pessoas estão se misturando discretamente entre os
santos e espalhando falsas doutrinas e promovendo práticas iníquas.
Ele adverte sobre os julgamentos que advêm sobre aqueles que se
afastam de Deus, e aconselha os membros da Igreja a edificarem sua fé
e a “[conservarem-se] no amor de Deus” (Judas 1:21).
21 Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a
misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.

Livro de Profecia do Novo Testamento: nessa categoria se enquadra


apenas o livro do Apocalipse escrito pelo apóstolo João. Esse livro
contém uma série de revelações que João recebeu diretamente da parte
de Cristo. Essas revelações são primordiais para a Igreja,
independentemente de sua época.

apocalipse
Como a “Revelação de Jesus Cristo” (Apocalipse 1:1),
1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos
seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo
as enviou, e as notificou a João, seu servo;
este livro é chamado de Apocalipse, que deriva de uma palavra grega
que significa “revelado” ou “descoberto”. Esse livro é uma manifestação
do Senhor Jesus Cristo e uma revelação de Sua autoridade, de Seu
poder e de Seu papel preeminente no Plano de Salvação do Pai. O livro
também revela informações muito importantes sobre os acontecimentos
que levam à Segunda Vinda e ao Milênio.
Estudar o livro de Apocalipse pode nos ajudar a ganhar um
entendimento maior do Filho de Deus glorificado e ressurreto e de Seu
relacionamento com os filhos de Deus ao longo das eras da história da
Terra, particularmente nos últimos dias. Esse livro traz uma mensagem
de esperança aos justos e pode incentivá-lo a permanecer fiel a seu
testemunho do Salvador em meio à perseguição e às provações.

O livro do Apocalipse é o último livro da Bíblia. Ele é considerado por


muitos cristãos como o livro bíblico mais difícil de interpretar. De fato
um estudo do livro do Apocalipse revela que seu autor usa uma
linguagem predominantemente simbólica. Por isso algumas pessoas
dizem descobrir códigos e enigmas dentro do livro.

Mas ao contrário do que muita gente pensa, há muito mais no livro do


Apocalipse do que apenas um tipo de manual sobre o futuro. Além disso,
o próprio título do livro já diz muito sobre seu principal objetivo. A
palavra “Apocalipse” vem do grego Apokalypsis e significa “revelação”
ou “desvelamento”. Portanto, o objetivo do livro do Apocalipse é revelar
ao invés de esconder. Quando ao uso de elementos simbólicos em sua
narrativa, o mesmo também acontece com outros livros livros bíblicos,
como Ezequiel, Daniel e Zacarias.

Como entender Apocalipse


Em primeiro lugar, precisamos ter humildade para aceitar que trata-se
de um livro de difícil interpretação. Provavelmente, teremos
dificuldades de identificar símbolos ou figuras estranhas que aparecem
no livro do Apocalipse. Para compreender melhor o Apocalipse,
precisamos lê-lo à luz dos outros livros da Bíblia. “LUZ PARA O MEU
CAMINHO ÉA PALAVRA DO SENHOR” SALMO 119,Além disso é preciso
considerar o tipo de texto e o contexto no qual foi escrito para
entendermos melhor o seu propósito.

Em segundo, precisamos entender que o Apocalipse retrata o desfecho


final da revelação de Deus ao homem. Não é sobre o que nós queremos
que seja, mas sobre o que Deus permitiu que soubéssemos. Nele é
descrito como tudo culminará e sobre a soberania de Deus no controle
da história, encerrando o quadro bíblico geral iniciado em Gênesis.

Em geral, importa saber que:


 O Apocalipse, tal como toda a Bíblia, é centralizado em Jesus Cristo.
 A B iblia é Cristocentrica
 O propósito do livro é mostrar a soberania de Cristo e trazer uma
resposta de esperança e consolo ao povo de Deus.
 Há um alerta real aos incrédulos sobre o julgamento e a condenação
eterna (para quem não crê e nem se arrepende).
 O livro traz aos leitores (em todos os tempos) uma última advertência ao
arrependimento e à perseverança em Cristo.
 As profecias estão se cumprindo e o tempo do fim se aproxima.

Características da mensagem
Trata-se de uma mensagem de esperança e confiança para os que são
fiéis a Cristo. Contudo, o Apocalipse é considerado um livro de difícil
compreensão, por conter determinados símbolos, figuras e códigos, tão
comuns ao gênero apocalíptico. João, inspirado por Deus, usa esse tipo
de texto para descrever a revelação maravilhosa que Jesus lhe
concedeu.
Certamente, não era a intenção descrever com exatidão a ordem
cronológica dos acontecimentos futuros. Mas de descrever as visões e o
testemunho de Cristo revelados para a Igreja.

Através desse registro, os crentes desde o primeiro século, tem sido


confortados com a expectativa da vitória e da vida eterna com Deus. As
dores dos filhos serão recompensadas na intervenção final e definitiva
de Cristo contra os Seus inimigos, no Seu reino eterno. Cristo voltará
com poder e glória para buscar os Seus remidos, cumprir seus juízos e
estabelecer o Seu Reino eternamente.

A soberania de Deus é realçada aqui no anúncio prévio da derrota do


Maligno, do pecado e do sofrimento. Não se trata de um embate, cujo
final é desconhecido. A revelação de Jesus antecipa-nos que o Cordeiro
de Deus é vitorioso eternamente e dará fim a todas as forças do mal.

Além desses pontos, o Apocalipse é um livro que comunica esperança


para o povo de Deus. Ele mostra-nos que aconteça o que acontecer, os
filhos de Deus estarão seguros no Senhor e terão, pela graça de Jesus
Cristo, a vida eterna.

O contexto histórico do livro do Apocalipse


Embora a maioria das pessoas abra o livro do Apocalipse querendo
enxergar apenas acontecimentos futuros, o contexto histórico do livro é
muitíssimo importante para compreendê-lo com coerência e sensatez.
Aplicar uma interpretação estritamente futurista ao livro do Apocalipse
é cometer um erro básico de hermenêutica e desconsiderar a própria
história do cristianismo.
O livro do Apocalipse foi escrito por João que registrou as visões que
teve enquanto prisioneiro na Ilha de Patmos. Os destinatários primários
do livro do Apocalipse foram as sete igrejas da Ásia Menor, atual região
ocidental da Turquia. A sete igrejas eram: Éfeso, Esmirna, Pérgamo,
Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia.
Naquela época havia muita perseguição sobre os cristãos. Na própria
carta à igreja de Esmirna, no capítulo 2, é alertado que ainda mais
perseguições haveriam de acontecer. Além disso, falsos mestres estavam
ensinando heresias que minavam o entendimento de alguns e se
alastravam entre crentes do primeiro século. Uma das principais
heresias dessa época foi o Gnosticismo.
De modo geral, esses falsos ensinos tentavam aproximar o paganismo e
o cristianismo. Combinado a tudo isto, ainda existia a perseguição
física e moral por parte do Império Romano. Após a queda de
Jerusalém, foi imposto o culto ao imperador. Com isso os oficiais
romanos tentavam forçar todos os habitantes do império a adorar o
próprio governante romano. Por isso muitos cristãos foram martirizados
nesse período.
Foi em meio a esse cenário que Cristo deu a João uma série de
revelações importantes para os cristãos de todas as épocas. Em
Apocalipse 1:19 fica claro que a mensagem do livro do Apocalipse
abrange não apenas os acontecimentos do primeiro século, mas também
aqueles que ainda iriam ocorrer.

¹⁹ Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas
hão de acontecer;

Apocalipse 1:19
Basicamente a mensagem do livro do Apocalipse diz respeito a como
Cristo está ciente das condições que os cristãos enfrentam nesse mundo.
Então ele exorta os crentes a continuarem firmes, resistindo a todas as
tentações e dificuldades, pois a vitória já foi garantida pelo próprio
Jesus. Por isso, em breve Satanás será derrotado definitivamente e a
Igreja reinará eternamente com Deus.
Dessa forma o conteúdo do livro do Apocalipse não ficou restrito apenas
àquelas sete igrejas. Ele mostra o reinado de Deus sobre toda a História,
culminando em um final triunfante em Cristo. Sem dúvida o livro do
Apocalipse aborda o passado, presente e futuro.

Estrutura do livro Apocalipse


O último livro da Bíblia pode ser dividido em três partes:

1. Introdução e saudação do apóstolo João; prenúncio da visão que teve de


Jesus Cristo glorificado (Capítulo 1)
2. Sete cartas às sete igrejas na Ásia Menor. Essas cartas exortavam
acerca da condição das igrejas nos tempos de João, mas também
prefiguram a condição da Igreja nos dias de hoje (Capítulos 2 a 3 ).
3. Visões acerca do fim (várias imagens sobre a grande tribulação, do
Reino triunfal de Cristo, da vingança do Cordeiro, a destruição da besta
e do falso profeta, o Juízo final, o novo céu e nova terra). Seis visões de
João que esboçam uma espécie de paralelismo. Abrangem eventos que
vão sendo revelados, ao longo da história até que tudo seja consumado
no grande final. Muitos desses eventos, possuem interpretações
distintas (Capítulos 4 a 22:5). Conclusão (22:6-21).

É provável que as profecias descritas no Apocalipse contenham duas


possibilidades interpretativas: um elemento próximo e um distante. No
primeiro caso, referindo-se a eventos da época de João, e o último
elemento retratando eventos futuros.
Tipo e gênero literário
O Apocalipse é um livro Profético e o seu gênero é o Apocalíptico. E isso
deve estar claro para o leitor antes de iniciar seu estudo do livro.
Certamente o Apocalipse não deve ser lido como um texto de gênero
jornalístico, dissertativo ou romance, por exemplo. O gênero
apocalíptico floresceu no período entre o Antigo e Novo Testamentos e
possui características particulares, que são:

 o uso de linguagem figurada


 riqueza de símbolos e imagens
 relato de visões e sonhos
 uso simbólico de números, cores e outros elementos enigmáticos
 discurso futurístico impactante

Este gênero literário teve seu auge entre 200 a.C e 200 d.C. No contexto
judaico, o gênero apocalíptico se expandiu durante o exílio do povo de
Israel na Babilônia. No período inter testamentário, diversos escritos
apocalípticos (apócrifos) foram escritos com o intuito de encorajar e
anunciar o fim do sofrimento na chegada de um novo tempo em que o
Messias viria num reino glorioso de paz.

Na Bíblia há outros livros que apresentam algum traço de estilo


apocalíptico, tais como: Daniel, Ezequiel, Isaías e Zacarias. Mas sem
a predominância encontrada em Apocalipse. Muitos recursos
linguísticos emblemáticos foram utilizados para transcrever a visão
gloriosa e transcendente que João teve. Tendo em conta o estilo
literário, devemos estar atentos para não tornar literal todos os
símbolos e imagens que aparecem no texto.
Interpretação literal
Consiste em dar à passagem bíblica o mesmo sentido básico e exato que
teria no uso costumeiro, normal e cotidiano. É segundo a “letra” como
está escrito na passagem de Lucas 1:31-33, que fala clara e
literalmente que Cristo nasceria de uma virgem, seria chamado o Filho
de Deus e seria o Herdeiro do trono do seu pai Davi, segundo a carne, e
reinaria neste trono sobre os descendentes de Jacó. Esse método de
interpretação literal é o recomendado na maioria dos casos. Há
passagens que não podem ser interpretadas literalmente por seu
conteúdo, porque outras razões óbvias fazem-nas exigir uma
interpretação figurada ou simbólica.
Interpretação figurada
Esse método se dá às passagens que empregam figuras de linguagem.
Por exemplo: Em Hebreus 4:7, o apóstolo exortou: “... não endureçais os
vossos corações”. Em João 10:9 Jesus disse: “Eu sou a porta” e em João
6:48 Ele disse: “Eu Sou o pão da vida”. Naturalmente, tais passagens
não significam que os nossos corações sejam fisicamente endurecidos,
mas sim que sejam sensíveis ao toque do Espírito de Deus; nem que
Cristo é uma porta de madeira, ou do curral, mas sim que Ele é a porta
de entrada para vida eterna.
Interpretação simbólica
Esse método é usado quando se trata de objetos animados ou
inanimados, que aparecem paralelamente a fim de estabelecer o
assunto. Nos capítulos 2 e 7 do livro de Daniel há este tipo de
interpretação sendo usado pelo próprio Espírito Santo. Os reinos
gentílicos mundiais, desde o babilônico Nabucodonosor até ao tempo de
retorno de Cristo, são representados pelos vários metais da grande
estátua vista pelo monarca e depois pelas várias feras vorazes que o
profeta Daniel viu.

Cumprimento das profecias apocalípticas


As profecias dadas na revelação de Deus sobre os finais dos tempos já
começaram a se cumprir mas ainda não terminaram. No entendimentos
de muitos, as profecias vão se cumprindo ao longo dos tempos até a
volta de Jesus. Nesse entendimento, os símbolos tiveram referências
históricas para os contemporâneos de João, também têm nos nossos
dias e terão no futuro.

Um bom exemplo disso é a figura da "besta". Nos tempos de João, a


"besta" poderia ser facilmente associada ao imperador Nero (ou
Domiciano); no século XX poderia ser considerado o nazista Hitler.
Atualmente, a "besta" poderia ser associada aos sistemas políticos
corrompidos, ou outras personalidades e, no futuro, poderá haver
referência mais específica.

Apesar das diferentes interpretações sobre o cumprimento das profecias


apocalípticas, fato é que esse livro é atemporal. Fala à Igreja de Cristo
em todos os tempos. As cartas às sete igrejas da Ásia, por exemplo,
advertiram às igrejas daquele tempo mas continuam exortando aos
crentes das igrejas espalhadas pelo mundo todo, pelos anos seguintes,
até hoje.

Encoberto ou revelado?
Notamos que o livro do Apocalipse ao mesmo tempo que revela, também
parece encobrir certos detalhes do leitor. Nem todos os pormenores da
nossa curiosidade serão completamente sanados. Mas não é por isso que
não devemos estudá-lo proveitosamente. O seu caráter misterioso deve
aguçar o nosso desejo de conhecer mais a Deus e a nossa meta de estar
eternamente com Ele.

Mesmo para estudiosos e comentaristas da Bíblia, alguns trechos do


Apocalipse são considerados velados ou misteriosos. O próprio autor
inspirado foi advertido a encobrir certos detalhes, do que viu na visão
(Apocalipse 10:3-4). Parte do que João ouviu foi "selado" e não foi
escrito.

E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo


clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes.

E, quando os sete trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia


escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete
trovões emitiram, e nào o escrevas.

Apocalipse 10:3,4

As referências da revelação que João recebeu do Senhor Jesus podem


não ser consensuais no meio cristão, hoje. Em muitos momentos, ele
transcreve símbolos que eram facilmente reconhecidos por seus
primeiros leitores mas que precisam ser contextualizados por leitores
dos nossos tempos.

O que é a Grande Tribulação? Quem vai


passar por ela?

A Grande Tribulação é um tempo de muito sofrimento no mundo que vai


acontecer um pouco antes do fim dos tempos. Haverá guerras, pragas e
perseguição a quem ama Jesus. No fim da Grande Tribulação Jesus
voltará.

Na Bíblia existem muitas profecias sobre um tempo de grande


tribulação antes do fim do mundo. Em Mateus 24:21-22, Jesus fala
sobre uma grande tribulação como nunca houve antes no mundo. A
Grande Tribulação é um dos sinais do fim dos tempos.

Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o


princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.

Se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém sobreviveria; mas, por


causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados.
Mateus 24:21,22

Alguns eventos descritos na Bíblia que provavelmente fazem parte da


Grande Tribulação são:

 Guerras de muitos países – Joel 3:9-11; Apocalipse 19:19

⁹ Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes;


cheguem-se, subam todos os homens de guerra.

¹⁰ Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o
fraco: Eu sou forte.

¹¹ Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó


Senhor, faze descer ali os teus fortes;

Joel 3:9-11

E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para


fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu
exército.

Apocalipse 19:19

 A vinda do Anticristo – 2 Tessalonicenses 2:3-4

³ Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem
que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho
da perdição,

⁴ O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se


adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus,
querendo parecer Deus.

2 Tessalonicenses 2:3,4

 O “sacrilégio terrível” - Daniel 9:27; Mateus 24:15-16

E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da


semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das
abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.

Daniel 9:27

Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o


profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;
Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;

Mateus 24:15,16

 Pragas, fome e desastres naturais – Apocalipse 16:8-11

⁸ E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido


que abrasasse os homens com fogo.

⁹ E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o


nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram
para lhe darem glória.

¹⁰ E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu


reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor.

¹¹ E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas,
blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.

Apocalipse 16:8-11

 Falsos profetas – Mateus 24:23-24

Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe
deis crédito;

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes


sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

Mateus 24:23,24

 Perseguição a judeus e cristãos – Mateus 24:9; Apocalipse 13:5-7

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vosão; e


sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.

Mateus 24:9

5 À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e


blasfemas e lhe foi dada autoridade para agir durante quarenta e dois
meses.
6 Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome
e o seu tabernáculo, os que habitam nos céus.
7 Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe
dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação.

Ap 13:5-7
Quando vai acontecer a Grande Tribulação?
Ninguém sabe quando a Grande Tribulação vai acontecer. A Bíblia só diz
que vai ser um pouco antes do fim dos tempos. Existem muitas teorias
mas só saberemos com certeza quando tiver acontecido. A Grande
Tribulação e o fim do mundo podem acontecer em qualquer altura.

A Bíblia também não diz quanto tempo a Grande Tribulação vai


durar. Algumas pessoas usam passagens do livro de Daniel para dizer
que vai durar sete anos. Por outro lado, Deus tem uma noção de tempo
diferente da nossa (2 Pedro 3:8).

Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como
mil anos, e mil anos como um dia.

2 Pedro 3:8

As indicações de tempo nas profecias bíblicas normalmente são


simbólicas. A Bíblia apenas diz que a Grande Tribulação vai ser
“abreviada” (Mateus 24:22).

E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria;


mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.

Mateus 24:22

A Igreja vai passar pela Grande Tribulação?


Existem 3 correntes de opinião sobre o que vai acontecer com a Igreja
durante a Grande Tribulação. Essas teorias sugerem que o
arrebatamento vai acontecer:

 Antes da Grande Tribulação – os salvos não irão passar pela Tribulação


mas quem ficar ainda terá oportunidade para se arrepender
 Durante a Grande Tribulação – a Igreja só irá passar por uma parte da
Tribulação mas vai ser arrebatada antes dos piores acontecimentos
 Depois da Grande Tribulação – a Igreja só vai ser levada no fim da
Tribulação, quando Jesus voltar e o mundo acabar

A Bíblia pode ser interpretada para favorecer qualquer uma dessas


opiniões e só saberemos a verdade depois de acontecer. Passando ou não
pela Grande Tribulação, todos os seguidores de Jesus sofrem tribulações
em suas vidas mas quem se mantém fiel até o fim será recompensado
(Hebreus 10:35).
35 Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será
ricamente recompensada.

O mais importante que precisamos saber é que Jesus voltará e a


Tribulação passará. Não precisamos ter medo, porque Deus nos protege
em todas as situações. Todo sofrimento terá fim (Apocalipse 21:3-4).

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus
com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o
mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.

E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte,
nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são
passadas.

Apocalipse 21:3,4

O livro do Apocalipse é uma profecia enviada por Deus ao Seu povo. É


também um livro pastoral que encoraja, exorta e adverte a todos acerca
dos últimos acontecimentos neste mundo. Apesar das perseguições e
tribulações que a Igreja tem enfrentado, há vitória certa, consolo e
glória eterna ao lado de Cristo. Para os descrentes há um convite para o
arrependimento e fé, mas também um alerta para o risco da eternidade
longe de Deus.

O Apocalipse é um convite para se conhecer mais a Cristo, testemunhar


Dele ao mundo e estar preparado para a Sua vinda. Temos na Bíblia
Sagrada, a preciosa revelação do Pai e tudo que precisamos saber sobre
os tempos finais.

Em linhas gerais, o livro do Apocalipse assegura-nos que:

 Deus é soberano sobre o universo e tem um plano para a Sua criação


Efésios 1.11
Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, a predestinados
segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o
conselho da sua vontade.

Uma afirmação abrangente sobre a ampla dimensão da vontade de Deus


e de seu soberano poder para decretar todo o seu propósito e todo o seu
plano. Os crentes foram “predestinados” para receber uma “herança”.
Jesus tem controle sobre toda a história da humanidade

Mateus 19:26
Jesus olhou para eles e respondeu: "Para o homem é impossível, mas
para Deus todas as coisas são possíveis".

 podemos ter certeza da vitória de Cristo e do Seu povo contra o mal

Deuteronomio 20:4

4 pois o Senhor, o seu Deus, os acompanhará e lutará por vocês contra


os seus inimigos, para dar a vitória a vocês'.

 Deus conhece o sofrimento dos Seus Filhos e promete recompensá-los

Romanos 8:18

Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados


com a glória que em nós será revelada.

 o juízo de Deus se manifestará na história - os opressores serão julgados

Apocalipse 11:15.

O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele


reinará pelos séculos dos séculos.
Palavras de Deus relevantes: Deus diz: “Deus realiza a
obra de julgamento e castigo para que o homem possa
ganhar conhecimento Dele e em favor de Seu
testemunho. A obra de julgamento de Deus nos
últimos dias é a obra de julgamento do grande trono
branco

“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus” (1 Pedro


4:17).

“E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de


cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles.
E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se
uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram
julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas
obras. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o hades
entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um
segundo as suas obras. E a morte e o hades foram lançados no lago de
fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi
achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de
fogo” (Apocalipse 20:11-15).
Palavras de Deus relevantes:

No julgamento que começa na casa de Deus, do qual se falou no


passado, o “julgamento” dessas palavras refere-se ao juízo que Deus
emite hoje sobre aqueles que se põem diante de Seu trono nos últimos
dias. Talvez haja aqueles que acreditem em tais imaginações
sobrenaturais como as que, quando os últimos dias chegarem, Deus irá
erigir uma grande mesa nos céus, sobre a qual uma tolha branca será
estendida e então, sentando-Se sobre um grande trono com todos os
homens ajoelhados no chão, Ele revelará os pecados de cada homem e
assim determinará se devem ascender ao Céu ou ser enviados para o
lago de fogo e enxofre. Independentemente das imaginações do homem,
a substância da obra de Deus não pode ser alterada. As imaginações do
homem nada são senão os constructos dos pensamentos humanos e vêm
do cérebro do homem, somados e reunidos daquilo que o homem viu e
ouviu. Portanto, digo que, não importa o quanto forem geniais, as
imagens idealizadas não passam de desenhos e não podem substituir o
plano da obra de Deus. Afinal, o homem foi corrompido por Satanás,
então como pode sondar os pensamentos de Deus? O homem concebe a
obra do julgamento de Deus como sendo algo fantástico. Ele acredita
que, já que o Próprio Deus está fazendo a obra de julgamento, então ela
deve ser da mais tremenda dimensão e incompreensível aos mortais e
deve ressoar pelos céus e abalar a terra; de outra forma, como poderia
ser a obra de julgamento feita por Deus? Ele acredita que, como essa é a
obra de julgamento, então Deus deve ser particularmente imponente e
majestoso ao operar e aqueles que são julgados devem estar uivando em
lágrimas e, ajoelhados, suplicando por misericórdia. Cenas assim
certamente seriam espetaculares e profundamente estimulantes… Todos
imaginam a obra de julgamento de Deus como algo milagroso.
Entretanto, você sabia que, há muito tempo, desde quando Deus
começou Sua obra de julgamento entre os homens, você permanece
aninhado em sono letárgico?

LETARGIA:estado de profunda e prolongada inconciência,semelhante ao


sono profundo,do qual a pessoa pode ser despertada,mas ao qual
retorna logo a seguir.

Que quando você achar que o julgamento de Deus começou oficialmente,


Deus já terá criado um novo céu e uma nova terra? Naquele momento, é
possível que você tenha apenas acabado de entender o significado da
vida, mas a punição de Deus o levará, ainda em profundo sono, ao
inferno. Só então você irá perceber de repente que o julgamento de Deus
já terá terminado.

Nos últimos dias, Cristo usa uma variedade de verdades para ensinar o
homem, expor a essência do homem e dissecar suas palavras e ações.
Essas palavras abrangem várias verdades: o dever do homem, como o
homem deveria obedecer a Deus, como o homem deveria ser leal a Deus,
como o homem deve viver a humanidade normal, bem como a sabedoria
e o caráter de Deus e assim por diante. Essas palavras são todas
dirigidas à essência do homem e ao seu caráter corrupto. Esses métodos
de exposição, tratamento e poda não podem ser substituídos por
palavras comuns, mas pela verdade que o homem absolutamente não
possui. Apenas métodos desse tipo podem ser chamados de julgamento;
só por meio de julgamento desse tipo é que o homem pode ser subjugado
e completamente convencido a se submeter a Deus e, além disso, ganhar
verdadeiro conhecimento de Deus. O que o julgamento produz é o
entendimento do homem da verdadeira face de Deus e da verdade sobre
a própria rebelião. O julgamento permite que o homem ganhe bastante
entendimento da vontade de Deus, do propósito da obra de Deus e dos
mistérios que lhe são incompreensíveis. Também permite que o homem
reconheça e conheça sua substância corrupta e as raízes de sua
corrupção, bem como descubra a fealdade do homem. Esses efeitos são
todos produzidos pelo julgamento, pois a substância dessa obra é, de
fato, a obra de revelar a verdade, o caminho e a vida de Deus a todos
aqueles que têm fé Nele. Essa obra é o julgamento realizado por Deus.

A obra dos últimos dias é separar todos de acordo com sua espécie e
concluir o plano de gerenciamento de Deus, pois o tempo está próximo e
o dia de Deus chegou. Deus leva todos os que entram em Seu reino, isto
é, todos aqueles que são leais a Ele até o fim, à era do Próprio Deus.
Entretanto, até a vinda do Próprio Deus, a obra de Deus não é observar
os feitos do homem ou investigar sua vida, mas julgar a sua
desobediência, pois Deus há de purificar todos aqueles que vierem
diante de Seu trono. Todos os que seguiram os passos de Deus até hoje
são aqueles que se colocam diante do trono de Deus e, sendo assim, toda
e qualquer pessoa que aceitar a obra de Deus em sua fase final é objeto
de purificação de Deus. Em outras palavras, todos os que aceitarem a
fase final da obra de Deus serão objeto do julgamento de Deus.

Alguns acreditam que Deus pode, daqui a algum tempo, vir à terra e
aparecer ao homem, quando julgará pessoalmente toda a humanidade,
testando-os, um por um, sem omitir ninguém. Aqueles que assim pensam
não conhecem esse estágio da encarnação. Deus não julga o homem um
por um, e não o testa um por um; fazer isso não seria julgamento. A
corrupção de toda a humanidade não é a mesma? A substância de toda
a humanidade não é a mesma? O que é julgado é a substância corrupta
da humanidade, a substância do homem corrompida por Satanás e
todos os pecados do homem. Deus não julga as faltas sem valor e
insignificantes do homem. O julgamento é representativo e não é
realizado de forma especial para cada pessoa. Ao executar
pessoalmente Sua obra em um grupo de pessoas, Deus na carne usa Sua
obra para representar a obra de toda a humanidade, e depois disso ela
é gradualmente espalhada. O julgamento é também assim. Deus não
julga certo tipo de pessoa ou certo grupo, mas julga os ímpios de toda a
humanidade — a oposição do homem a Deus, por exemplo, ou a
irreverência do homem contra Ele, ou a perturbação do homem contra a
obra de Deus, e assim por diante. O que é julgado é a substância de
oposição da humanidade a Deus, e essa obra é a obra de conquista dos
últimos dias. A obra e a palavra do Deus encarnado testemunhado pelo
homem são o julgamento diante do grande trono branco durante os
últimos dias, que foi concebido pelo homem em tempos passados. A obra
que atualmente está sendo realizada pelo Deus encarnado é exatamente
o julgamento diante do grande trono branco. O Deus encarnado de hoje
é o Deus que julga toda a humanidade durante os últimos dias. Essa
carne e Sua obra, Sua palavra e todo o Seu caráter são Sua totalidade.
Embora o escopo de Sua obra seja limitado e não envolva diretamente
todo o universo, a essência do julgamento é o julgamento direto de toda
a humanidade — não apenas para o bem do povo escolhido, nem para o
bem de um pequeno grupo de pessoas. Durante a obra de Deus na carne,
embora o escopo dessa obra não envolva todo o universo, ela representa
a obra de todo o universo, e depois que concluir a obra dentro do escopo
da obra de Sua carne, Ele expandirá imediatamente essa obra ao
universo inteiro, da mesma forma que o Evangelho de Jesus se expande
por todo o universo seguindo Sua ressurreição e ascensão. Tanto se for
obra do Espírito ou obra da carne, é obra que é realizada dentro de um
escopo limitado, mas que representa a obra do universo inteiro. Durante
os últimos dias, Deus executa Sua obra aparecendo em Sua identidade
encarnada, e Deus na carne é o Deus que julga o homem diante do
grande trono branco. Tanto se for o Espírito ou a carne, quem faz a obra
de julgamento é o Deus que julga a humanidade durante os últimos
dias. Isso é definido com base em Sua obra, e não de acordo com Sua
aparência externa ou vários outros fatores.

A conquista de hoje é destinada a tornar óbvio qual será o fim do


homem.

Por que Eu digo que o castigo e julgamento de hoje são julgamento


diante do grande trono branco dos últimos dias?

Você não vê isso?

Por que a conquista é a fase final? Não é precisamente para tornar


manifesto que tipo de fim cada classe de homem encontrará?

Não é para permitir que todos, no decurso da conquista de castigo e


julgamento, mostrem suas cores verdadeiras e então, na sequência, seja
classificado de acordo com sua espécie?

Em vez de dizer que isso é conquistar a humanidade, talvez seja melhor


dizer que é mostrar que tipo de fim haverá para cada classe de pessoa.
Isso é para julgar os pecados das pessoas e, então, revelar as várias
classes de pessoas, decidindo, desse modo, se são malignas ou justas.
Após a conquista, vem então o recompensar o bom e punir o mau. As
pessoas que obedecem completamente — o que significa as conquistadas
plenamente — serão colocadas no próximo passo de espalhar a obra de
Deus para o universo inteiro; as não conquistadas serão colocadas nas
trevas e encontrarão a calamidade. Assim, o homem será classificado
de acordo com a espécie, os malfeitores agrupados com o mal, para
ficar sem a luz do sol sempre de novo, e os justos agrupados com o bem,
para receber a luz e viver para sempre na luz.

o mal (pecado, o diabo e os demônios) será destruído e punido


eternamente

apocalipse 20:10

10 O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com
enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles
serão atormentados dia e noite, para todo o sempre.

 o novo céu e a nova terra serão a nova realidade para os filhos de Deus

Apocalipse 21:1-3

¹ E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a


primeira terra passaram, e o mar já não existe.

² E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do


céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

³ E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de
Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o
mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.

Após o Milênio, a Terra será modificada novamente para um estado


celestial, em preparação para a presença de Deus. É possível que João
tenha se referido a essas mudanças quando afirmou ter visto “um novo
céu, e uma nova terra”.

Nessa segurança gloriosa, podemos nos desprender desse mundo, tendo


clareza sobre tudo que Deus revelou e ser abençoados pela esperança
futura com Cristo. Para isso, devemos nos dedicar à leitura
contextualizada e sóbria do Apocalipse, atentando-nos para a
interpretação que a própria Bíblia dá de si mesma. O Apocalipse aliado
a outras referências bíblicas nos esclarecem acerca dos tempos do fim.
Esboço do livro do Apocalipse
O esboço do livro do Apocalipse pode sofrer diversas modificações
dependendo do tipo de leitura adotado para organizar seu conteúdo.
Mas abaixo deixamos uma sugestão de um esboço bastante simples e
objetivo do livro de Apocalipse.
Por que o Apocalipse se dirige a apenas sete igrejas?
Elas são uma representação da igreja de Jesus em toda a história,desde
a ressureição do Senhor até o fim das eras.
Fazendo uma análise das coordenadas geográficas de cada uma das
igrejas citadas percebemos que ao ligar os pontos entre cada uma
delas,um desenho oval se forma.
Percebe-se que àmedida que a menssagem destas igrejas se espalhou por
outras,o círculo foi crescendo e alcançou todas as igrejas do mundo.
Além disso,o número total das igrejas,SETE,são símbolo de plenitude na
Biblia.Com isso,é claramente possível entender que através da
menssagem de Apocalipse,Jesus está falando com todos os seus
irmãos,em todas as épocas.
O desejo do Senhor é que a menssagem do Apocalipse seja ministrada a
todos que tiverem disposição para ouvir e Ele chama de mais do que
feliz,quem lê e estuda de maneira dedicada o conteúdo do livro.
Lucas 11:28
²⁸ Mas ele disse: Antes bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus
e a guardam.
Por várias vezes,vemos o autor repetir a expressão “Quem tem
ouvidos,ouça o que o Espírito diz às igrejas”.Nos mostrando que temos a
obrigação de estudar com dedicação para ter uma compreensão da
mensagem.
PROPÓSITO DE APOCALPSE.
Aqui,Jesus procura animar e fortalecer a igreja na dura batalha contra
satanás e seus demônios.Ao analisar a totalidade da mensagem de
Apocalipse,é possível perceber que por mais árdua e duradoura que seja
a disputa,o Filho de Deus sempre vencerá o mal.
Mesmo que nos tempos de hoje,o diabo tenha autoridade e poder para
aflingir a humanidade ea igreja,com
aflições,perseguições,opressão,tortura,privação e dor,em breve o Senhor
Jesus o derrotará difinitivamente.
Ainda que o contexto aparente seja desfavorável,Deus em sua soberania
permanence triunfante e vencedor,por isso, somos animados através da
mensagem de Apocalipse a permanecer crendo e esperando no Senhor.
Os detalhes do cuidado de Deus com seu povo,são nítidos e profundos
nesta mensagem.Jesus nos mostra que Deus enxugará dos nossos olhos
toda lágrima e nos consolará de todo sofrimento

Ap 7:17
¹⁷ Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes
servirá de guia para as fontes vivas das águas; e Deus limpará de seus
olhos toda a lágrima.

Ap 21:4
⁴ E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais
morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas
são passadas.
A imagem traçada neste livro,de que as nossas orações são como
incenso na narinas de Deus,e a resposta dEle a essas orações,ministra
uma profunda consolação em meio as mais severas adversidades,pois
podemos ter a certeza de que estamos nos relacionando com um Deus
vivo e bom.
APOCALIPSE EO JULGAMENTO FINAL
Por fim,o objetivo do livro é apontar para o julgamento final de Deus
sobre os ímpios ea vitória da igreja.Apesar de toda a objeção de
satanás,a mensagem de evangelho,a,expanção do Reino e da
Igreja,continuarão.
Tudo isso se encerrará,quando o inimigo de Deus for finalmente
derrotado,de uma vez por todas.
Ap 20:10
¹⁰ E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre,
onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão
atormentados para todo o sempre.
O Senhor Jesus triunfou poderosamente contra o diabo e a morte,na
cruz.As palavras dEle em Apocalipse,são as palavras de um grande
vencedor que está preste a derrotar definitivamente o que resta do
adversário.
A intenção de Jesus,com essas palavras, é gerar em nós a expectativa de
que este dia está chegando,e que nós devemos aguentar firme, até que
Ele venha.
CONHECENDO UM POUCO SOBRE CADA CAPITULO.
1. Capítulos 1 a 3 – Prólogo e as cartas as sete igrejas: Cristo no meio dos
sete castiçais.
2. Capítulos 4 a 7 – Os sete selos: o início da série de visões celestiais.
3. Capítulos 8 a 11 – As sete trombetas.
4. Capítulos 12 a 14 – O nascimento de Cristo e o Dragão perseguidor: A
mulher e o dragão.
5. Capítulos 15 a 16 – As sete taças.
6. Capítulos 17 a 19 – A queda da Babilônia e a punição sobre as Bestas.
7. Capítulos 20 a 22 – O reino dos santos e o juízo final: inclui as
exortações finais e o encerramento do livro.

CAP 1 –A VISÃO DE JESUS GLORIFICADO


Apocalipse 1,começa com a identificção da origem da mensagem,é uma
revelação da parte de Cristo sobre as coisas que vão acontecer,antes do
fim.
O autor se apresenta como João,o mesmo que secreveu um dos
evangélhos que leva este nome.Assim como no livro,ele apresenta Jesus
com a Palavra de Deus e diz que BEM-AVENTURADOS são os que
leem,ouvem e guardam as palavras desta revelação.
O destinatário de Apocalpise são as sete igrejas que estavam
localizadas na Ásia.O autor as saúda com graça e paz de parte de Deus.
João declara que o autor da mensagem,Jesus Cristo está prestes a
voltar porque Ele é o início eo final de todas as coisas,inclusive da
história da humanidade.
Tudo começa e termina em Cristo.
João nos diz que estava em Patmos quando recebeu a
revelação,localizada na costa da Ásia menor(atual Turquia).Ele estava
lá POR CAUSA DA PALAVRA DE DEUS,isto é ,ele estava em exilado.A ilha
era uma espécie de prisão.
As aflições que atingiam os crentes de todo o mundo,também o
atingiram,por isso ele diz que é “companheiro nos sofrimentos”.
Em meio as suas tribulações,o Senhor Jesus se revela a João, “no dia do
Senhor”,isto é no Domingo.A igreja do primeiro século chamava este de
“o primeiro dia da semana”.João o chama assim ,porque FOI NO
DOMINGO QUE JESUS RESSUSCITOU.
O Senhor se revela em Apocalipse não mais como servo sofredor,mas
glorificado.Cheio de glória e majestade.Ao vê-lo,imediatamente o
apóstolo disfalece diante de Jesus.
Assim como a Daniel,lhe diz: “NÃO TENHA MEDO”.
Não precisamos temer a revelação da glória de Deus,o Senhor é bom,nos
ama e quer nos mostrar seus segredos.
Jesus diz a João que ele deve escrever tudo o que está prestes a ouvir e
enviar às sete igrejas da Ásia.Aqui o apóstolo estava em êxtase
spiritual,algo semelhante ao que aconteceu a Pedro,quando teve a visão
na casa de Cornélio,
At 10:9-16
⁹ E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade,
subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta.
¹⁰ E tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe
um arrebatamento de sentidos,
¹¹ E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande
lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra.
¹² No qual havia de todos os animais quadrúpedes e feras e répteis da
terra, e aves do céu.
¹³ E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come.
¹⁴ Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa
alguma comum e imunda.
¹⁵ E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus
purificou.
¹⁶ E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao céu.
E Paulo,quando estava no templo em Jerusalém
At 22:17,18
¹⁷ "Quando voltei a Jerusalém, estando eu a orar no templo, caí em
êxtase e
¹⁸ vi o Senhor que me dizia: ‘Depressa! Saia de Jerusalém
imediatamente, pois não aceitarão seu testemunho a meu respeito’.
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Estudo Completo | Parte 1 Visão Geral | Lamartine Posella - YouTube

CAP 2-CARTA A ÉFESO,ESMIRNA,PÉRGAMO E TIATIRA


Em apocalipse 2,o Senhor Jesus começa a narrar sua mensagem as sete
igrejas.O conteúdo desta mensagem pode ser dividido da seguinte
forma:
ELOGIO E REPREENSÃO:ÉFESO,PÉRGAMO,TIATIRA E SARDES;
ELOGIO:ESMIRNA E FILADÉLFIA:
REPREENÇÃO:LAODICEIA
Ela a igreja universal,isto é,um modelo geral da igreja de Cristo em toda
a terra,e em todos os tempos.Sendo assim,o número sete não pode ser
considerado um acaso,mas o simbolo de plenitude.Ou seja,a igreja de
Jesus em qualquer era,deve estar atenta as palavras.
Todas elas,eram alvo de muitas tribulações,por isso o Senhor as
aconselha a ser fiel até o fim.

ÉFESO
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Igreja de Éfeso | Estudo Bíblico | Lamartine Posella - YouTube

Do ano 33 aos anos 100,desde o Pentecostes até o final do primeiro


século depois de Cristo.
Éfeso era uma cidade muito importante nos tempos bíblicos. Ela foi a
capital da província romana da Ásia e o maior centro comercial
daquela região. A cidade de Éfeso chegou a ter mais de trezentos mil
habitantes – uma verdadeira metrópole de sua época.
A cidade de Éfeso ficava localizada nas proximidades da costa oeste da
Ásia Menor, no mar Egeu, na altura da foz do rio Cayster. Por conta de
sua estrutura, importância e população, Éfeso chegou a ser a segunda
maior cidade do Império Romano, ficando atrás somente de Roma.
Pouco se sabe sobre a origem da cidade de Éfeso, porque sua história é
realmente muito antiga. O que se sabe é que por volta de pouco mais de
mil anos antes de Cristo, colonizadores jônios foram para a região da
cidade e expulsaram seus antigos habitantes. Foram esses
colonizadores que fizeram do local uma cidade grega. Foi somente a
partir de 133 a.C. que a cidade de Éfeso se tornou parte da província
romana da Ásia.
A cidade acabou sendo destruída entre 262 e 263 d.C., inclusive tendo
sua loja de venda de artefatos religiosos queimada. A cidade até chegou
a ser reconstruída, mas em 614 d.C. um terremoto lhe fez grandes
estragos. As ruínas da antiga cidade de Éfeso estão localizadas na
atual Turquia, e são visitadas por turistas de todo o mundo.

A infraestrutura de Éfeso
A cidade de Éfeso era muito acessível. Por terra, Éfeso estava conectada
por boas estradas às cidades mais importantes da Ásia. Por mar, Éfeso
contava com um dos portos mais importantes de seu tempo. No porto de
Éfeso chegavam e partiam os maiores navios da época.
Havia vários armazéns na cidade que se espalhavam pelas margens do
rio. Os cidadãos de Éfeso também construíram um anfiteatro capaz de
acomodar cerca de vinte e cinco mil pessoas.
Mas a construção que tornou Éfeso amplamente conhecida foi o seu
templo dedicado à deusa grega Artemis – a deusa Diana para os
romanos. O templo da deusa Diana de Éfeso foi considerado uma das
sete maravilhas do mundo antigo. O templo media cerca de três mil e
quinhentos metros quadrados e contava com mais de cem colunas que
alcançavam aproximadamente dezoito metros de altura.
A cidade de Éfeso também tinha outros edifícios monumentais. Entre
eles estavam palácios romanos, luxuosas casas de banho, um templo
dedicado à adoração ao imperador romano e a famosa Biblioteca de
Celso.

Economia, cultura e religião da cidade de Éfeso


Éfeso era uma cidade rica, com uma economia próspera, e que no
primeiro século também servia como centro administrativo para o
governo romano. A cidade era um centro industrial e seu comércio lhe
trazia muitas riquezas. Mas o sucesso econômico de Éfeso estava
intimamente ligado aos seus assuntos religiosos. Então a cidade era
conhecida não apenas por ser um centro econômico importante, mas
também por ser um centro religioso de referência.
Na verdade a religião em Éfeso empregava muita gente e alimentava a
economia da cidade – sobretudo com a fabricação de artefatos
religiosos. O próprio Templo de Diana, por exemplo, era ao mesmo
tempo um local de culto, uma casa do tesouro – um banco para
depósitos e empréstimos de dinheiro –, e um museu. Mas as áreas
adjacentes ao templo, bem como o próprio interior do templo, serviam
como refúgio para criminosos. Ali se abrigavam livremente desde
mercadores de escravos até ladrões.
As artes e a filosofia também se desenvolveram em Éfeso. Havia escolas
de filosofia, teatros e bibliotecas. Nos tempos de domínio romano, a
religião do Estado foi propagada em Éfeso em conexão com o culto de
Artemis. Inclusive, havia um templo dedicado a promover o culto do
imperador.
Contudo, os estudiosos dizem que os efésios tinham um nível moral bem
baixo. Alguns falam dos habitantes da cidade como pessoas violentas,
maldosas e libertinas, e que o comportamento promiscuo no templo era
pior que o comportamento dos animais.

Éfeso na Bíblia
A cidade de Éfeso é citada muitas vezes na Bíblia Sagrada no Novo
Testamento. No primeiro século muitos judeus moravam em Éfeso e ali
conseguiram influência e riquezas. A comunidade judaica em Éfeso
contava com a proteção romana, e inclusive chegou a construir sua
própria sinagoga na cidade.
Na Bíblia lemos que o apóstolo Paulo levou o Evangelho de Cristo para
Éfeso, causando uma série de problemas para aqueles que lucravam
com o paganismo da cidade. Paulo visitou a cidade durante sua
segunda viagem missionária quando seguia de Corinto para Jerusalém
em aproximadamente 52 d.C. (Atos 18:19-21).

¹⁹ Chegaram ao porto de Éfeso, onde Paulo os deixou. Enquanto estava


ali, foi à sinagoga para debater com os judeus.

²⁰ Eles pediram que ficasse mais tempo, mas ele recusou.

²¹ Ao despedir-se, Paulo disse: "Voltarei depois, se Deus quiser". Então


zarpou de Éfeso.
Foi naquele mesmo tempo que Priscila e Áquila ficaram em Éfeso
durante um período e trabalharam ativamente na obra do Senhor,
inclusive abrigando as reuniões dos crentes em sua casa. Foi também
em Éfeso que eles conheceram o zeloso pregador Apolo (Atos 18:19).

¹⁹ E chegou a Éfeso, e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga,


disputava com os judeus.
Em sua terceira viagem missionária, o apóstolo Paulo passou três anos
em Éfeso (Atos 20:31).

³¹ Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei,


noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós.
Durante esse período a Igreja cresceu não somente naquela cidade, mas
também em sua circunvizinhança. Mais tarde, o mesmo apóstolo
escreveu uma carta aos crentes efésios. Aparentemente ele voltou a
visitar brevemente a cidade.
Timóteo ficou responsável pela igreja de Éfeso durante um tempo (1
Timóteo 1:3).

³ Como te roguei, quando parti para a macedônia, que ficasses em


Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina,
Depois do início da revolta judaica, parece que o apóstolo João também
foi para cidade de Éfeso. A tradição cristã inclusive afirma que foi em
Éfeso que o apóstolo passou seus últimos anos e escreveu os livros
neotestamentários que são de sua autoria.

A primeira mensagem é enviada a Éfeso,Jesus a elogia por seu trabalho


dedicado e sua perseveranca,reconhece que há muitos opositores ao seu
redor além dos falsos irmãos.
A resistência da igreja é destacada,ela tem suportado muitos
sofrimentos por causa do nome de Jesus,e permanence crendo.Contudo,
o seu amor pelo Senhor,não é mais o mesmo.
Quando Paulo escreve sua carta aos Efésios,dentre os muitos elogios
estão:fé sincera,coração puro e uma conciência limpa.
Passados os anos,aquela congregação que tanto se destacou pelo seu
fervor,havia perdido o entusiasmo de servir a Deus.Não é que eles não
amassem,e isso fica claro na sua perseveranca e resistência ao mal.
No entanto,aquela geração não era tão empolgada no servico
cristão,como foram seus antepassados.
O Senhor os exorta ao arrependimento.Ele quer ver aquela igreja
servindo com o mesmo fervor de antes,caso contrário,Ele retirará ‘o seu
candelabro do lugar dele’.Isso significa que Éfeso deixaria de ser
igreja,por consequente morte spiritual.
Elogio à igreja de Éfeso
A igreja de Éfeso foi elogiada pelo Senhor Jesus por suas boas obras,
trabalho árduo e perseverança. Aqueles cristãos trabalhavam pela
causa do Evangelho. Além disso, a igreja de Éfeso também era
intolerante com os homens perversos. A igreja pôs à prova homens que
se diziam ser apóstolos, e descobriu que na verdade eles eram
impostores (Apocalipse 2:2).
A igreja de Éfeso também odiava as práticas dos nicolaítas do grego
(Nical-vencer e laos-povo)os nicolaitas eram aquele povo que se achava
superior mais poderoso,vencedor e que se separava dizia que o
evangelho não devia ser pregado por pessoas comuns mas seguiam
falsos líderes e propagavam ensinos que tinham por objetivo fazer os
crentes tropeçarem (Apocalipse 2:6; cf. 2:14).
Perseverantes, os crentes efésios também suportavam sem desfalecer os
sofrimentos por causa do nome de Cristo. Em Éfeso havia muito
idolatria que movimentava a economia da cidade. Como
o Evangelho reprovava o paganismo presente na cidade, naturalmente
isso resultava em perseguição por parte dos incrédulos idólatras.
Além do mais, na cidade de Éfeso também havia um templo dedicado ao
culto do imperador. A liderança romana obrigava os cidadãos da cidade
a reconhecer a suposta divindade do imperador romano – que naquele
tempo era Domiciano. Então ao invés de os crentes declararem o
senhorio de César, eles declaravam o senhorio de Cristo. Tudo isso
obviamente culminava num ambiente hostil e de intensas perseguições
aos cristãos fieis.

Crítica e advertência à igreja de Éfeso


A igreja marcada por boas obras, trabalho duro e perseverança, também
tinha um sério problema. Os crentes efésios tinham abandonado o
primeiro amor (Apocalipse 2:4). A primeira geração da igreja de Éfeso
tinha passado, e com ela também parece que o entusiasmo e a devoção
fervorosa a Cristo também tinham ficado no passado. Faltava a essa
nova geração a intensidade no amor pelo Evangelho que seus pais
tiveram quando ouviram as boas novas de Cristo pela primeira vez.
Parece que os crentes efésios daquele tempo estavam mais apegados ao
dever do que à devoção. Eles permaneciam fieis, mas faltava a eles o
amor entusiasmado que já tinham demonstrado um dia. Eles eram
guardiões da fé, mas não eram mais os arautos(aquele que defende uma
ideia, uma causa )que tinham sido no início de sua história.
Nesse ponto a igreja de Éfeso parecia aquele tipo casal que depois de
muito tempo ainda permanece fiel um ao outro pelos laços do
matrimônio, mas falta o amor caloroso do início do casamento.
Na carta à igreja de Éfeso também vemos que aquela comunidade cristã
foi convidada pelo Senhor Jesus a refletir sobre sua queda e se
arrepender de seu erro para voltar a praticar suas primeiras obras
(Apocalipse 2:5). Perceba então que Jesus não apenas criticou a igreja
de Éfeso, mas advertiu acerca de como ela poderia corrigir o que estava
errado.
Mas o Senhor Jesus também assegurou que se aquela comunidade
falhasse em responder adequadamente ao Seu chamado de advertência,
Ele a visitaria e tiraria o seu candelabro do seu lugar (Apocalipse 2:5).
Isso significava que como congregação local, a igreja de Éfeso deixaria
de existir.
Registros dos primeiros anos do Cristianismo confirmam que aquela
geração de cristãos de Éfeso escutou as palavras de Jesus. Inácio de
Antioquia, por exemplo, escreveu uma carta à igreja de Éfeso pelo
menos dez anos depois da carta presente no Apocalipse. Em sua carta,
Inácio elogia aquela congregação por sua perseverança e zelo pelo
Evangelho. Mas posteriormente a ameaça do Senhor Jesus foi cumprida.
Chegou o tempo em que a igreja de Éfeso deixou de existir.
Promessa à igreja de Éfeso
A carta à igreja de Éfeso termina com uma maravilhosa promessa.
Antes, porém, o Senhor Jesus deixa a exortação comum em todas as
cartas: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Essa é
uma expressão idiomática que nesse contexto significa que os crentes
devem ouvir com atenção e obediência as palavras que Cristo fala
através do Espírito.
Depois vem a promessa: “Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da
vida que está no meio do paraíso de Deus” (Apocalipse 2:7). É
importante enfatizar que aqui o vencedor não vence por seus próprios
méritos, mas pelos méritos do próprio Cristo que conquistou a vitória
definitiva para o Seu povo. Mas ao mesmo tempo os redimidos são
chamados a ter uma vida de santificação. Eles devem lutar contra o
pecado e contra toda obra maligna de Satanás.
Com relação aos crentes efésios, na cidade de Éfeso havia grandes
banquetes dedicados aos ídolos. Os pagãos procuravam atrair os
cristãos para os seus cultos idólatras com esses banquetes. Mas os fieis
receberam de Cristo a promessa de um banquete muito melhor. Eles
haveriam de comer da árvore da vida, ou seja, não estava reservada
para eles uma mera alegria passageira, mas, sim, a vida eterna no
paraíso celeste.

ESMIRNA
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Igreja de Esmirna | Estudo Bíblico | Lamartine Posella - YouTube

Vai do ano 100 até ao ano 313,que representa a igreja perseguida


Esmirna era uma bela cidade grega da Ásia Menor localizada num
braço do mar Egeu. Ela ficava localizada onde atualmente fica a cidade
de Izmir, na Turquia. Na Bíblia, a cidade de Esmirna é citada entre as
sete cidades que abrigavam sete igrejas que foram destinatárias das
cartas registradas no livro do Apocalipse.
No primeiro século, Esmirna era uma cidade importante. Os estudiosos
dizem que a cidade de Esmirna disputava com Éfeso e Pérgamo a
posição de cidade mais importante da Ásia. Inclusive, moedas que
circulavam na cidade a designavam como “a primeira cidade da Ásia
em beleza e tamanho”.
A cidade de Esmirna também reivindicava ser o local de nascimento de
Homero, o épico poeta da Grécia Antiga. Obviamente essa reivindicação
trazia prestígio para a cidade. Documentos e dados arqueológicos
sugerem que a cidade de Esmirna pode ter tido mais de duzentos mil
habitantes no primeiro século.
A infraestrutura da cidade de Esmirna
A cidade Esmirna ficava ao redor da baía formada pelo braço do mar
Egeu. Citando W. M. Ramsay, William Hendriksen explica que Esmirna
era uma cidade pitoresca. Ela ficava numa encosta sobre o mar, e
contava com esplêndidos edifícios públicos no topo do monte Pagus –
que tem mais de 170 metros de altura –, formando o que era conhecido
como “a coroa de Esmirna”. A brisa oeste vinha do mar e soprava por
cada parte da cidade, tornando-a fresca e arejada, mesmo durante o
verão.
As ruas da cidade de Esmirna eram muito bem pavimentadas. Inclusive,
uma de suas ruas era conhecida como a “Rua do Ouro”, e cortava a
cidade de leste a oeste. Nessa famosa rua ficavam algumas das
construções mais imponentes da cidade, incluindo dois templos em cada
uma de suas extremidades. O templo da deusa patrona da cidade,
Cibele Sipilene, ficava na extremidade leste. Já o templo de Zeus ficava
na extremidade oeste.
Na cidade também havia várias praças. Entre suas construções havia
ainda uma biblioteca pública e muitos outros templos. Em sua área
central ficava a Ágora romana.
A cidade de Esmirna também era conhecida por sua lealdade a Roma.
Na verdade a cidade de Esmirna foi fiel a Roma desde o início de sua
escala no poder para se tornar a capital do império mais poderoso
daquela época.

Esmirna na Bíblia
Quando foi citada na Bíblia, Esmirna já era uma cidade imponente e
fiel há mais de duzentos anos a Roma. A cidade é citada somente
no livro do Apocalipse durante a carta que foi destinada à igreja local
que havia ali.
Registrando as palavras de Jesus para o líder daquela igreja, o apóstolo
João expressa no livro do Apocalipse as dificuldades e perseguições que
os cristãos de Esmirna enfrentavam. Embora a Bíblia não informe, é
possível que a igreja de Esmirna tenha sido fundada pelo apóstolo
Paulo durante sua terceira viagem missionária em meados do primeiro
século.

Jesus deixa claro a Esmirna que conhece suas dificuldades,limitação de


recursos e suas constantes e perigosas tribulações.O termo que João
utilize no grego para pobreza é PTÔCHEIA significando que estes crentes
estavam vivendo com mendigos.
Isso aconteceu provavelmente,porque devido a perseguição,eles estavam
tendo seus bens confiscados pelo império.
Para conforta-los,Jesus diz que apesar de tudo isso,nEle,eles são ricos.
A blasfêmea a qual o Senhor se refere no versículo 9,é uma referência a
rejeição dos judeus que não reconheciam Jesus como Deus,e
continuavam a maltratar seus servos,que agora nEle,também são filhos
de Abraão.
Jesus considera que quem age assim,contra seus irmãos,tem parte com
satanás.
Os crentes em Esmirna eram soldados de Cristo em uma severa gerra
spiritual,o Senhor os avisa que alguns deles enfrentarão a prisão,mas
os esforça a perseverar até mesmo diante da morte,pois o Próprio Deus
lhe recompensará com a coroa da vida.
Elogio à igreja de Esmirna
O Senhor Jesus elogia a igreja de Esmirna falando sobre as dificuldades
que eles tinham que lidar: “Conheço as suas aflições e a sua pobreza;
mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não
são, sendo antes sinagoga de Satanás” (Apocalipse 2:9).
Muitos dos crentes de Esmirna eram extremamente pobres, mesmo com
a cidade sendo rica e poderosa. Isso porque Esmirna era muito fiel a
Roma e ao imperador. Então frequentemente os cristãos eram
despedidos de seus empregos ou perdiam seus negócios quando eram
convertidos a Cristo. Eles deixavam de proclamar: “César é o Senhor”,
para proclamar: “Cristo é o Senhor”. Isso evidentemente lhes custava
muito caro social e economicamente.
Mas embora materialmente os crentes de Esmirna fossem muito pobres,
na verdade eles eram muito ricos. As riquezas espirituais que eles
tinham eram incontáveis. Além disso, na carta à igreja de Esmirna o
Senhor conforta os crentes dizendo que Ele conhece muito bem as
dificuldades que seus filhos enfrentam.
Os judeus formavam um dos grupos que fazia muita oposição à igreja de
Esmirna. Frequentemente muitos deles se empenhavam em acusar os
crentes diante dos tribunais romanos. Embora eles se considerassem
“sinagoga de Deus”, eram, na realidade, “sinagoga de Satanás”. Ao
acusarem os cristãos eles se levantavam contra o próprio Cristo.

A igreja de Esmirna era perseguida


O Senhor Jesus fez questão de confortar aquela igreja quanto à
perseguição que haveria de ficar ainda pior. Ele diz: “Não tenha medo
do que você está prestes a sofrer. Saibam que o diabo lançará alguns de
vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez
dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida” (Apocalipse
2:10).
Perseguidores romanos, especialmente incitados pelos judeus que
nutriam um ódio maligno contra os cristãos, serviam como instrumentos
do diabo para prejudicar os cristãos de Esmirna. Assim, muitos cristãos
eram lançados na prisão – o que não raramente significava a morte.
Mas é interessante perceber que toda aquela perseguição era também
uma provação através da qual o próprio Deus aperfeiçoava e aprovava a
fidelidade daqueles crentes. Além disso, aquela situação adversa e
dolorosa não estava fora de controle. Cristo avisa que a igreja de
Esmirna sofreria perseguição durante dez dias. Isso significa que tudo
estava sob o controle soberano do Senhor.
A perseguição tinha hora para começar e hora para acabar. A expressão
simbólica “dez dias” representa um tempo completo, breve e
determinado. Não seriam nove dias, e muito menos onze dias. Satanás,
com seus agentes, persegue a Igreja, mas ele jamais pode ir além do que
Deus lhe permite ir.
Além disso, saber que Deus está no controle e conhece as dificuldades
do seu povo, e que Ele é quem determina os tempos e as estações,
obviamente traz ao crente encorajamento à perseverança. Ele sabe que
deve permanecer fiel ainda que isso lhe custe à vida, pois de acordo com
o cuidado providencial do Senhor, a coroa da vida o espera.

A promessa à igreja de Esmirna


A carta à igreja de Esmirna termina com a maravilhosa promessa: “O
vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte” (Apocalipse 2:11).
Aqui nos lembramos de um ensino do Senhor Jesus: “Não tenham medo
dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham
medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no
inferno” (Mateus 10:28).
A vida dos crentes da cidade de Esmirna no primeiro século estava
sempre por um fio. Diariamente alguns deles sofriam a primeira morte
diante das feras ou diante do fogo. Como falamos, Policarpo foi um
daqueles que sentiram o ardor das chamas inflamadas do fogo terreno
por amor ao maravilhoso Evangelho de Cristo que conduz o pecador ao
frescor da vida eterna na gloria celestial.
Então os crentes de Esmirna poderiam ter seus corpos destruídos por
seus perseguidores, mas jamais eles seriam lançados, de corpo e alma,
no lago de fogo no grande Dia do Senhor (Apocalipse 20:14,15).

¹⁴ E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a


segunda morte.

¹⁵ E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no
lago de fogo.
QUEM FOI POLICARPO
Policarpo, foi um ancião e ministro na igreja de Esmirna. Sua morte não
foi necessariamente mais ilustre que a mortes de outros santos. No
entanto, ele nos dá um exemplo de fidelidade no martírio, um
testemunho do poder da graça de Cristo em grande sofrimento. E um
encorajamento para os santos de Deus que hoje sofrem pela causa do
Evangelho de Jesus Cristo.

O INÍCIO DE SUA VIDA


O nascimento de Policarpo data-se por volta de 69 d.C., próximo a data
do martírio de Paulo em Roma.
Mas Policarpo de Esmirna não nasceu em um lar cristão.
De fato, o lugar onde nasceu é desconhecido, pois ele apareceu em cena
na história da igreja de uma forma estranha e perplexa, forma esta que
evidencia os caminhos misteriosos da providência divina.
O COMEÇO DA VIDA DE POLICARPO DE ESMIRNA
A história de Policarpo começou então em Esmirna.
Esmirna era uma cidade na qual a igreja havia sido estabelecida mais
cedo, talvez pelo apóstolo Paulo durante os anos de trabalho em Éfeso.

Isso quando todos “os judeus e os gregos que viviam na província da


Ásia ouviram a palavra do Senhor” (Atos 19:10).

¹⁰ E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que
habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus
como gregos.
Posteriormente, o próprio Senhor escreveu uma carta dos céus para a
igreja de Esmirna.
Ele não tinha nada para repreender aquela igreja, mas tinha boas
palavras.
Portanto, Ele tinha apenas palavras de encorajamento para confortar o
sofrimento da igreja nas mãos dos perseguidores (Apocalipse 2:8-11).

⁸ E ao anjo da igreja em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último,


que foi morto, e reviveu:

⁹ Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a


blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de
Satanás.

¹⁰ Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará
alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma
tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
¹¹ Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer
não receberá o dano da segunda morte
POLICARPO DE ESMIRNA
É possível que Policarpo era ministro na igreja, no tempo em que a carta
chegou em Esmirna e que ele a leu à sua congregação.
Pois, pouco sabia que esta falava de seu próprio martírio nas mãos dos
perversos.
A INFÂNCIA DE POLICARPO
Uma mulher rica chamada Calisto, membro da igreja e notória pelas
suas obras de caridade, sonhou que ela deveria ir ao portão da cidade
de Éfeso e lá libertar um jovem menino que era escravo de dois homens.
Assim ela fez, e trouxe Policarpo para sua própria casa onde ela lhe deu
um lar cristão, o ensinou os caminhos do Senhor, providenciou
educação e adotou-o como seu filho.
Logo depois que o menino foi para o lar de Calisto, ele deu evidências da
obra do Espírito de Cristo em seu coração.
Ele era sério e reservado, pois, era muito dado ao estudo da Escritura e
diligente no testemunho de sua fé aos outros.
Uma característica que se destacava era sua auto negação, algo que
sem dúvida foi usado pelo Senhor para prepará-lo para o martírio
futuro.
Talvez um dos aspectos mais intrigantes da juventude de Policarpo de
Esmirna, foi seu relacionamento com o apóstolo João.
Por vinte anos eles conheceram um ao outro, e então, Policarpo teve o
privilégio de estudar aos pés de João.
Pode-se imaginar o discípulo amado de Jesus falando de seus anos com
o Senhor e ensinando o que Cristo o ensinara.
Portanto, todo esse cuidado e treinamento preparou-o para a obra na
igreja.
O TRABALHO DE POLICARPO TRABALHO EM ESMIRNA

A obra que o Senhor chamou Policarpo para realizar em Esmirna era


vasta e importante.
Ele era antes de tudo um diácono da igreja, labutando no cuidado dos
pobres.
Este era um trabalho especialmente importante na igreja primitiva, pois
a perseguição era a porção dos santos, e esta trouxe muito trabalho aos
diáconos.
Eles tinham então de cuidar das mulheres e crianças cujos maridos e
pais estavam na prisão ou tinham sido mortos.
Eles tinham de visitar os santos na prisão para confortá-los e encorajá-
los em fidelidade.
Enquanto ao tentavam da melhor forma possível amenizar os seus
sofrimentos, trazendo-lhes alimento, roupas e pomadas para suas
costas dilaceradas.
POLICARPO É CHAMADO PARA A OBRA
No entanto, por causa de sua instrução, logo Policarpo foi chamado
para ser um ancião da igreja, um presbítero, como a Escritura chama
aqueles que tinham este ofício.
Em consequência da morte do ministro, naquele tempo, já chamado de
bispo, Policarpo se tornou então, pastor e ministro da congregação.
Uma antiga tradição diz que o apóstolo João o ordenou ao ministério,
mas não sabemos a veracidade disso.
Esta tradição, se não for verdade, poderia pelo menos sugerir que João
estava presente para então testemunhar o evento.
A fama e influência de Policarpo se estenderam então, por toda Ásia
Menor.
Ele não era respeitado apenas pela sua próxima associação com o
apóstolo João, mas por causa de sua própria piedade, ele ganhou
reputação entre os santos naquela parte do mundo.
POLICARPO, MÁRTIR
Houveram muitos eventos interessantes nestes anos de labuta na igreja.
E Inácio, era então bispo de Antioquia, a cidade onde Paulo começara
seus trabalhos.
Inácio passou por Esmirna em seu caminho para o martírio em Roma.
Inácio e Policarpo gastaram alguns dias agradáveis juntos em Esmirna,
relembrando então sua amizade no passado quando Inácio também
vivia em Esmirna, e as vezes em que ambos tinham estudado sob o
apóstolo João.
Posteriormente, Policarpo viajou à Roma.
Uma disputa em relação à data de comemoração da morte e
ressurreição do Senhor havia então ameaçado a partir a igreja ao meio.
Pois, igrejas da Ásia Menor comemoravam estes eventos na mesma época
do ano em que estes aconteceram.
Em outras palavras, a comemoração começava no dia quatorze do
Nisan, o dia de Páscoa quando o Senhor comeu com os seus discípulos
na última ceia.

Naturalmente, isto significava que estes eventos na vida do Senhor eram


observados cada ano em um dia diferente da semana e então, a
ressurreição não era celebrada no primeiro dia da semana de todo ano.
Essa tradição, de acordo com Policarpo, era apostólica, pois tanto Paulo
quanto João, tinham a ensinado às igrejas.

POLICARPO
Mas as outras igrejas, guiadas por Roma, queriam que a ressurreição do
Senhor fosse celebrada no primeiro dia da semana.
Então, eles haviam instituído esta celebração no primeiro dia do Senhor
após o primeiro dia da primavera.
Certamente a questão era de natureza secundária, mas esta ameaçava
dividir a igreja primitiva em dois grupos.
Com o desejo de resolver a questão, Policarpo viajou então a Roma para
falar com Aniceto, o ministro daquela congregação.
Eles discutiram longamente a questão, mas nenhum deles pôde
persuadir ao outro.
Como resultado, eles decidiram permitir que as igrejas tivessem a
liberdade de celebrar estes eventos da vida do Senhor na data em que
escolhessem, sem rancor, amargura ou contenda.
Como um gesto de sua partida cordial, Aniceto pediu Policarpo que
presidisse a administração da Santa Ceia na igreja de Roma, então
Policarpo assim fez.
O MARTÍRIO DE POLICARPO

A ameaça de perseguição sempre pairava sobre a igreja naqueles dias.


Havia tempos de relativa paz e pausa das perseguições em suas formas
mais brutais, mas houve momentos nos quais a perseguição explodia em
fúria.
Como resultado, igreja era odiada pelo Império Romano, especialmente
pelos judeus e romanos pagãos.
Pois, a culpa por toda calamidade natural quer enchente, terremoto ou
seca, recaía sobre os cristãos e de sua recusa a adorar César como
Deus.
A PERSEGUIÇÃO
Posteriormente, quando Policarpo era idoso, no mínimo oitenta e cinco
anos de idade, uma onda de perseguição alcançou Esmirna, provocada
pelos bandos que estavam sedentos pelo sangue dos cristãos.
Quatorze cristãos foram capturados e arrastados para a arena pública
onde então, eles serviram de alimento para as bestas selvagens.
Com exceção de um, todos morreram gloriosamente.
Um destes até mesmo estapeava o animal selvagem que parecia ser
preguiçoso demais para atacar o cristão que estava ali para ser seu
jantar.
A multidão não acalmou-se e começou então a gritar por mais.
Começaram a gritar, principalmente, por Policarpo, que era conhecido
como o ministro da igreja e que estava escondido por causa dos apelos
do seu rebanho.
Então, as autoridades foram enviadas para encontrá-lo.
Eles finalmente o encontraram após terem exigido informações de seu
esconderijo de um servo, que foi submetido a torturas horríveis.
A multidão e o magistrado local estavam então, presentes na arena
quando Policarpo foi apresentado.
Ele foi levado à presença do magistrado nas bancadas da arena, foi
imediatamente julgado e declarado culpado enquanto a multidão
frenética clamava por seu sangue.
SEU JULGAMENTO
Este foi um dos mais injustos e incomuns julgamentos, no qual o
magistrado falou primeiro:
“Jure pela fortuna de César! Arrependa-te! Declare: Morte aos ateus!”
Virando-se para a multidão enfurecida, erguendo sua cabeça e
acenando com sua mão, Policarpo então bradou:
“Morte aos Ateus!”
Mas o magistrado sabia o que Policarpo queria dizer.
“Renega tua fé! Jure e eu te libertarei de uma vez por todas! Tens
apenas que insultar a Cristo.”
“Eu o tenho servido por oitenta e seis anos e Ele nunca me fez mal
algum. Por quê então deveria eu blasfemar contra meu Rei e meu
Senhor?”
“Jure pela fortuna de César!”
“Tu te lisonjeias se esperas persuadir-me.
Em toda verdade eu solenemente te declaro: ‘Eu sou um cristão’.”
“Eu tenho os leões aqui, para usá-los como me convém.”
“Dê suas ordens. Pois para nós cristãos, quando nos arrependemos não
é do melhor para o pior, mas é esplêndido passar da perversidade para
a justiça de Deus.”
“Se você não se arrepender, você será queimado na estaca já que você
desdenha dos leões.”
“Tu me ameaças com um fogo que queima por uma hora e então se
extingue.
Mas conheces tu o fogo eterno da justiça que virá? Conheces tua
punição que devorará o ímpio?
Venha, não te demores! Faça o que quiseres comigo.”
A condenação foi então, proclamada.
A multidão enfurecida correu dos seus assentos para juntar varetas e
feixes com os judeus, oferecendo alegremente sua ajuda.
Policarpo disse aos soldados em cargo da execução que não tinham de
amarrá-lo à estaca, pois ele não tinha intenção de fugir.
As chamas saltavam, enquanto das chamas se podia ouvir esta oração
dos lábios do fiel servo de Cristo:
A ORAÇÃO DE POLICARPO
“Senhor Deus Todo Poderoso, Pai de Teu amado e abençoado Filho Jesus
Cristo, através do qual nós recebemos a graça de Te conhecer, Deus de
anjos e poderes, de toda criação, e de todos os justos que vivem em Tua
presença;
Te bendigo por considerar-me digno de estar, neste dia e hora, entre os
Teus mártires e beber do cálice do meu Senhor Jesus Cristo […]
Eu Te adoro por todas as Tuas misericórdias;
Te bendigo, Te glorifico, através do eterno Sumo-sacerdote, Jesus Cristo,
com quem a Te ao Espírito Santo, seja glória tanto agora como para
sempre. Amém.”
UMA LIÇÃO DE VIDA
É uma duradoura lição para nós, que aqueles que morreram por sua fé
com orações e canções de louvor em seus lábios.
Pois, eram aqueles que sabiam no que acreditavam, amaram esta
verdade e estavam preparados para morrer por ela.
Então só nos resta seguir esse exemplo de fidelidade a Cristo qual
teve Policarpo de Esmirna, que foi fiel até a morte.

As palavras de Cristo na carta à igreja de Esmirna ainda são tão atuais


quanto foram há quase dois mil anos. Elas têm confortado a Igreja fiel
por todos esses anos, e assim continuará sendo até a vinda de nosso
Senhor.

PÉRGAMO
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Igreja de Pérgamo | Estudo Bíblico | Lamartine Posella - YouTube

Vai do ano 313 até o ano 590 a igreja institucionalizada por


Constantino.
É importante dizer que muita gente morreu por causa da sua fé,mas
quando de fato a implementação da religião se tornou
universal,gradativamente as pessoas deixaram de morrer por causa da
sua fé,mas ainda ouve aqueles que durante o tempo de implantação
morreram pelo evangelho.
Quanto ao nome Pérgamo que em grego significa casamento.
O que é monogamia:é o casamento entre um homem e uma mulher.
O que é poligamia:éo casamento de um homem com várias mulheres ou
vice versa.
GAMOS: significa casamento,Pérgamo significa casamento,e por que
essa igreja foi chamada por Jesus de Pérgamo;simples porque existia
uma igreja real,uma igreja local num lugar chamado Pérgamo,da
cidade de Pérgamo,mas por outro lado também representa
espiritualmente e proféticamente,a igreja cristã que tinha um
casamento,uma aliança espiritual com o paganismo.
Não podemos esquecer que Constantino era pagão,era romano,e quando
ele construiu uma aliança com os cristãos,com os lideres cristãos,para
que o ajudassem na luta contra Maxêncio,porque Constantino em 306dc
ele assumiu o império romano do oriente quando seu pai
morreu.Porém,o império romano do ocidente,onde ficava Roma,tinha
Maxêncio no poder,então para unificar o poder de ambos
impérios,Constantino teve que lutar contra Maxêncio.
Vendo que seu exército não era poderoso para isso,fez aquela
aliança,aquele casamento com os cristãos,prometendo que se eles o
apoiasem e ele vencese,os cristãos nunca mais seriam perseguidos.
Constantino disse: tive um encontro com DEUS,tive uma visão, e DEUS
falou comigo que eu vencerei,então venham comigo,e além de proteger
voçes,eu vou institucionalizar o cristianismo e ela se tornará universal.
A palavra universal no latim significa CATOLICUS,daí temos a igreja
católica.
Antes desses acontecimentos a igreja apostolica fundada no primeiro
século era perseguida até esse acordo feito por Constantino com o apoio
dos cristãos.
É interessante saber que Constantino quando venceu a batalha para
transformar a religião católica em uma religião universal, ele começou
a oferecer beneficios para aqueles que se convertesem como
ouro,prata,roupas de linho branco,especiarias e outros presentes.Todos
que se convertesem receberiam presentes caros,então rapidamente a
igreja cristã se encheu de pagãos,que vieram pelo dinheiro e não pelo
amor a Cristo,que não se converteram e nem tão pouco mudaram suas
doutrinas.
Foi aí que todas aquelas doutrinas do paganismo,entre elas a
idolatria,entraram na igreja cristã,só que agora os idolos não eram
mais os idolos greco-romanos daquela época,mas passaram a ser os
idolos sagrados,os santos da igreja cristã,tais como
Pedro,João,José,Maria e muitos mais.Ele instituiu uma religião
oficial,mas permitiu que pagãos se convertesem entre aspas,sem ter
uma verdadeira transformação em Cristo e assim trouxeram para
dentro da igreja doutrinas heréticas,e é essa condenação que vemos
aqui que Jesus fala não só a doutrina de balaão,mas também a
doutrina dos nicolaítas,que eram aqueles que faziam separação entre os
chamados e os que eram meros ajudantes,e Segundo a palavra de Deus
todos nós somos chamados e temos um ministério e devemos usar os
dons que Deus nos deu.
Então essa igreja,a igreja de Pérgamo embora houvesse pessoas sinceras
nela,pessoas capazes de morrer por Jesus,também foi a igreja que se
corrompeu,pois fez uma aliança,daí a palavra casamento,(Pérgamo) com
o paganismo.
Nesse periodo que a igreja se torna a religião oficial do império romano
o catolicismo,que vem do latim a palavra universal,significando que
todos tinham que ser catolicos,ser cristãos.
Com o passar dos anos foram entroduzidas algumas doutrinas pagãs
em meio a igreja daquele tempo,que não estão na Biblia.
A oração pelos mortos por exemplo,a Biblia diz que quando uma pessoa
more,o destino está selado por Deus,não adianta mais orar pelos
mortos,apenas aguardar o juizo.
Hb 9:27
E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo,
depois disso o Juízo,
A adoração aos santos e anjos, no ano de 375 dc ,outra doutrina da
igreja católica que não é biblica
lucas 4:8
‘Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele darás culto’.
Adoração a Maria enserida em 431dc, embora tenha sido mãe de
Jesus,ela não pode ser objeto de nossa adoração,a palavra vai dizer que
ninguém vai ao pai se não for por intermédio de Jesus Cristo. João 14:6
Mas nesse periodo também existiram pessoas notáveis como João
crisóstomo que viveu entre os anos 347dc e 407dc,considerado o maior
pregador da época.
Também Geronimo que viveu entre 340dc e 420dc,que foi o estudioso
que traduziu a Biblia do grego e hebraico para o latim,A VULGATA
LATINA.
Outro ,Agostinho de Hipona ,depois de Paulo o maior teologo que já
existiu ,homem de obras extraordinárias,viveu entre os anos 354dc e
430dc ,considerado por todos catolicos e evangelicos como o maior
teologo depois do apostolo Paulo
A cidade de Pérgamo era a capital da Ásia nos tempos bíblicos do Novo
Testamento sob o domínio do Império Romano. Então como capital da
província romana da Ásia, Pérgamo era, sem dúvida, uma cidade
importante.
A cidade de Pérgamo ficava localizada sobre uma montanha de rocha
com cerca de 300 metros de altitude. Aos pés da cidade ficava o grande
vale fértil do rio Caico. Pérgamo estava ao norte de Éfeso, e ficava a
cerca de 30 quilômetros do mar Egeu, e pouco mais de 100 quilômetros
da cidade de Esmirna. Embora não tivesse um grande porto marítimo,
embarcações pequenas alcançavam a cidade através da navegação pelo
rio Caico.
Por via terrestre, a cidade de Pérgamo era de fácil acesso. A cidade
ficava sobre a grande estrada que ia da cidade de Éfeso até Cízico, uma
cidade da Mísia. Atualmente, na região da antiga Pérgamo está a
moderna cidade de Bergama, na Turquia, que recebe muitos visitantes
interessados nas ruínas da antiga cidade.

A história da cidade de Pérgamo


No século 1 d.C. Pérgamo já era uma cidade antiga. Inclusive, antes de
ser dominada pelos romanos, Pérgamo foi durante séculos uma cidade
helenística proeminente. O professor de arqueologia bíblica Howard F.
nos explica que a proeminência da cidade de Pérgamo começou por
volta do século 3 a.C., ainda na dinastia dos Átalos. Foi nesse tempo
que a cidade veio a se tornar a capital de um reino helenístico
(A religião helenística é um dos vários sistemas de crenças e práticas
das pessoas que viviam sob a influência da antiga
cultura grega durante o Período helenístico e o Império Romano (300
a.C.–300 d.C.) de importância considerável. Em 133 a.C., por ocasião da
morte de Átalo III, Pérgamo se tornou província da Ásia.
Vos ainda observa que antes dos tempos romanos, os governantes de
Pérgamo detinham o poder necessário para expandir seu controle da
riqueza natural da cidade-estado, que lhes fora concedido livremente
como patronos das artes, fazendo da cidade de Pérgamo uma das
melhores e mais bonitas cidades gregas.

A infraestrutura, a economia e a religião da cidade de


Pérgamo
Pérgamo era uma cidade que contava com construções importantes em
seu tempo, reunindo edifícios públicos imponentes. Na economia, sua
posição privilegiada sobre o vale do rio Caico conferia à cidade de
Pérgamo uma posição de fortaleza que dominava sob a zona rural
daquela região.
A cidade foi um centro cultural greco-romano de referência. O nome
“Pérgamo” faz referência à indústria de um pergaminho antigo que era
preparado de peles de animais na cidade. Além de esse tipo de
pergaminho ser utilizado pelo povo da cidade para escrever, ele também
era negociado. Inclusive, na cidade havia uma biblioteca que chegou a
acumular aproximadamente duzentos mil rolos.
Nos tempos bíblicos do Novo Testamento, Pérgamo era cidade grande,
com aproximadamente cento e cinqüenta mil habitantes. A cidade
também era famosa por sua escola de escultura e por ser um centro
religioso importante. Na cidade havia muitos templos e altares pagãos.
Em Pérgamo havia templos para Zeus, Atena Nicéfora, Dionísio
Catégemo e Asclépio.
O grande altar de Zeus era o monumento religioso mais imponente da
cidade, com mais de doze metros de altura. Esse altar ficou conhecido
como o “Altar de Pérgamo”, e atualmente pode ser visto reconstruído no
Museu de Pérgamo em Berlim. O altar de Asclépio também atraía muita
gente, pois ele era cultuado como o deus da cura. Inclusive, seu símbolo
era a serpente, que até hoje estampa os emblemas da medicina.

Quando os romanos passaram a controlar Pérgamo, também foram


construídos altares dedicados aos imperadores romanos. Por isso
Pérgamo era um centro da religião de Roma onde o culto ao imperador
era praticado com freqüentes ofertas sendo trazidas à imagem de César.
O procônsul romano da cidade também tinha total autoridade para
aplicar a pena capital entre os cidadãos.

Pérgamo na Bíblia
A cidade de Pérgamo é citada na Bíblia no livro do Apocalipse – que traz
uma carta endereçada à comunidade cristã daquela cidade. De fato os
crentes de Pérgamo não tinham vida fácil. Eles tinham de enfrentar
todo o paganismo da religião greco-romana, e por isso constantemente
eram alvos de perseguições violentas.
O fato de o Senhor Jesus Cristo dizer que em Pérgamo estava “o trono de
Satanás” deixa muito claro que a situação dos crentes naquela cidade
era realmente complicada. Inclusive, o próprio texto do Apocalipse
menciona o nome de um mártir cristão – Antipas – que acabou sendo
morto em Pérgamo (Apocalipse 2:13).

¹³ Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de


Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias
de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde
Satanás habita.

Ao dizer que sabe onde os moradores de Pérgamo moram,Jesus está


dizendo que é ciente do contexto pagão em que eles estão inseridos,isto
é ‘onde está o trono de satanás’.
A expressão pode ter ao menos,5 significados:
1.A cidade era um polo de idolatria;
2.Havia algum monumento que lembrasse um trono;
3.O lugar de adoração a zeus,lembrava um trono e a divindade grega
era reverenciada por muitos povos na época;
4.Esculápio (deus da medicina e da cura) lembrava uma serpente que
também era reverenciada na região;
5.A cidade era conhecida pelo culto ao imperador.
De qualquer forma,Jesus reconhece que Pérgamo se destaca pelo
paganismo.O povo vive longe de Deus e muito próximo de satanás,a
ponto de seu trono estar lá.
Mesmo em meio a toda essa oposição,os crentes de Pérgamo
permaneceram firmes,mesmo quando Antipas foi morto por causa de
Jesus.
Quem foi Antipas?
Pouco se sabe sobre este personagem que aparece aqui na igreja de
Pergamo. Seria ele um Bispo da Igreja primitiva, que devido ao combate
a idolatria, foi martirizado. O contexto nos fala que ele teria sido Bispo
de Pergamo antes da época de João, evangelista. Foi martirizado
durante o período de Domiciano amarrado dentro de um touro de metal
que puseram no fogo.
Mesmo em sua fidelidade e devoção,a igreja ouve de Jesus uma
repreenção severa,o motivo:eles toleravam a presença de mestres que
ministravam doutrinas que não estavam de acordo com o ensino dos
apóstolos de Jesus e levava muitos a um estilo de vida e praticas que
não agradavam a Deus.
Tal era a gravidade de seu erro,que o Senhor os comparou a Balaão e
Balaque.
A igreja de Pérgamo e o trono de Satanás
A igreja de Pérgamo foi elogiada por Cristo por sua fidelidade mesmo
diante de grande oposição e perseguição. A carta diz que a igreja de
Pérgamo ficava bem no local onde estava o “trono de
Satanás” (Apocalipse 2:13).
Pérgamo tinha muitos templos pagãos. O monumento dedicado a Zeus
era referência no mundo antigo. Asclépio, o deus da cura simbolizado
pela figura da serpente, também era altamente cultuado em Pérgamo.
Mas Pérgamo também era um centro da adoração ao imperador.
Naquela cidade o imperador romano era louvado e recebia cultos em sua
homenagem. Todos os habitantes da cidade eram convidados a
proclamar: “César é Senhor”. Tudo isso explica por que ali era o trono
de Satanás.
Evidentemente esse ambiente causava sérios problemas aos cristãos. Em
Pérgamo eles eram duramente perseguidos. Ao não aderirem aos
festivais religiosos da cidade, os crentes também eram praticamente
excluídos da vida social e econômica da cidade, pois a economia estava
muito ligada à religião.
Além disso, ao não reconhecer César como um deus, os cristãos se
tornavam alvos de uma perigosa repressão que poderia lhes custar a
liberdade e até a vida. A própria carta à igreja de Pérgamo cita um
cristão chamado Antipas que foi martirizado naquela cidade
(Apocalipse 2:13). Inclusive, há uma antiga tradição que diz que Antipas
foi queimado até a morte dentro de um touro de metal.
A repreensão à igreja de Pérgamo
Depois de ter elogiado a igreja de Pérgamo por sua fidelidade num
cenário de perseguição, o Senhor Jesus repreendeu a mesma igreja por
causa de seus descuidos com a doutrina e com a disciplina. Ali
a “doutrina de Balaão” estava encontrando simpatizantes.
Nos dias do Antigo Testamento, Balaão foi alguém que arquitetou um
plano para conduzir Israel à imoralidade e à desobediência contra Deus
(Números 22-25).

25Quando a jumenta viu o Anjo do Senhor, encostou-se no muro,


apertando o pé de Balaão contra ele. Por isso ele bateu nela de novo.

Então parece que de forma semelhante, na igreja de Pérgamo havia


algumas pessoas que estavam participando das festas imorais da
cidade como se isso não fosse um problema para a vida prática cristã
daquela comunidade.
Talvez essas pessoas penssasem que podiam frequentar os festivais
pagãos com seus cultos aos ídolos, desde que tivessem dentro de si a
certeza de que um ídolo não significava nada. No final, essas pessoas
propagavam a “doutrina dos nicolaítas” que basicamente eram pessoas
comprometidas com o mundo (Apocalipse 2:15).
Então o Senhor Jesus exortou a igreja de Pérgamo a se arrepender e
disciplinar seus membros faltosos. Caso contrário, o próprio Cristo iria
pelejar com a espada de sua boca contra aqueles permanecessem na
prática mundana.

A promessa à igreja de Pérgamo


Por fim, a carta à igreja de Pérgamo termina com uma maravilhosa
promessa. Cristo promete dar ao vencedor “do maná escondido”, bem
como uma “pedrinha branca” com um novo nome escrito sobre ela, “o
qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Apocalipse 2:17).
A Bíblia explica que o próprio Cristo é o maná que desceu do céu (João
6:31-35).

³¹ Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a


comer o pão do céu.

³² Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não


vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.

³³ Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.

³⁴ Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.

³⁵ E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não
terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede
Parece haver um contraste aqui. Aqueles crentes que rejeitassem os
banquetes dos ídolos, poderiam se alimentar do próprio Senhor Jesus
Cristo e viver para sempre (João 6:48-50).

48Eu sou o pão da vida.


49Os seus antepassados comeram o maná no deserto, mas morreram.
50Todavia, aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem
dele comer.

Sim, Cristo é o maná que alimenta sua Igreja.


A respeito da pedrinha branca que traz sobre ela um novo nome, há
diferentes interpretações. Alguns pensam que se trata de uma
simbologia que representa um bilhete de entrada para a celebração na
bem-aventurança eterna; e que o novo nome é uma mensagem pessoal de
Cristo ao vencedor. Nos jogos antigos, muitas vezes um atleta vencedor
recebia uma pedra branca que garantia sua entrada na cerimônia de
entrega dos prêmios.
Outros acreditam que a pedra branca representa o próprio crente que a
recebe, assim como as doze tribos de Israel eram representadas por doze
pedras que ficavam nas vestes do sumo sacerdote (Êxodo 28:15-21).

¹⁵ Farás também o peitoral do juízo de obra esmerada, conforme à obra


do éfode o farás; de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de
linho fino torcido o farás.

¹⁶ Quadrado e duplo, será de um palmo o seu comprimento, e de um


palmo a sua largura.

¹⁷ E o encherás de pedras de engaste, com quatro ordens de pedras; a


ordem de um sárdio, de um topázio, e de um carbúnculo; esta será a
primeira ordem;

¹⁸ E a segunda ordem será de uma esmeralda, de uma safira, e de um


diamante;

¹⁹ E a terceira ordem será de um jacinto, de uma ágata, e de uma


ametista;

²⁰ E a quarta ordem será de um berilo, e de um ônix, e de um jaspe;


engastadas em ouro serão nos seus engastes.

²¹ E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze


segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o
seu nome, para as doze tribos.
Nesse caso a pedra é branca como símbolo de purificação, justificação e
santificação.
Já com relação ao novo nome escrito sobre a pedrinha branca, os
estudiosos que adotam esse tipo de interpretação também divergem de
opinião. Alguns pensam que o novo nome indica a pessoa que o recebe e
tem a ver com o seu novo caráter transformado e com sua nova relação
com Cristo. Outros, por sua vez, acreditam que o novo nome é o nome de
Cristo, e indica que o vencedor pertence a Ele.
Seja como for, a carta à igreja de Pérgamo mostra a importância da
fidelidade ao Senhor, do compromisso com a doutrina e zelo pela
pureza do Evangelho, e também as maravilhosas bênçãos da salvação
que os crentes desfrutarão de forma ainda mais plena na eternidade.

TIATIRA
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Igreja de Tiatira | Estudo Bíblico | Lamartine Posella - YouTube

Vai do ano 590dc até o ano de 1517dc


A igreja de Tiatira era uma igreja localizada na província romana da
Ásia, na cidade de Tiatira,fundada por Alexandre “O grande”por volta
do ano 300 a.c. A carta à igreja de Tiatira está registrada no Novo
Testamento, no livro do Apocalipse. Escrita pelo apóstolo João, essa
carta registra as palavras do próprio Senhor Jesus ao anjo da igreja de
Tiatira.
Nos tempos do Império Romano, a cidade de Tiatira tinha sua
importância. Localizada a pouco mais de 80 quilômetros de Esmirna e
no meio do caminho para Pérgamo, a capital da província, Tiatira era
uma grande cidade comercial.
Inclusive, a cidade abrigava muitas corporações comerciais. Cada uma
dessas corporações tinha sua deidade patronal. Isso quer dizer que em
Tiatira a vida econômica estava intimamente ligada ao paganismo.
Destacava-se na cidade a produção e comercialização de tecidos
tingidos, cerâmicas e trabalhos com metais.
Lidia,a primeira convertida de Paulo na Europa era nativa desta
cidade,ela se converteu com Paulo lá na Europa,mas era da cidade de
Tiatira.
At 16:14

¹⁴ E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da


cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o
coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.

A cidade de Tiatira ainda existe até hoje,não como ruínas ,mas como
uma cidade com uma população de aproximadamente 25mil habitantes.
A carta à igreja de Tiatira
A carta à igreja de Tiatira começa trazendo uma grandiosa
autodesignação de Cristo:
“Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo
e os pés semelhantes ao bronze polido” (Apocalipse 2:18).

Jesus fala em primeiro lugar que Ele é filho de Deus e por tanto tem a
autoridade para se dirigir a igreja,e em segundo lugar fala que Ele tem
olhos como chama de fogo e isso sempre nas escrituras diz respeito ao
fato de que Ele vê tudo,de que Ele conhece tudo e que não adianta vc
tentar se esconder de Jesus por que Ele tem os olhos de fogo e consegue
prescutar todas as coisas do coração,as intenções e tudo mais
(hb 4:13-16,jr 23:24-24,sl 139:7-8,is 29:15)

Hebreus 4:13-16

¹³ E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as


coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de
tratar.

¹⁴ Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que
penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.

¹⁵ Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se


das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado,
mas sem pecado.

¹⁶ Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que


possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos
ajudados em tempo oportuno.

Jeremias 23:23,24

²³ "Sou eu apenas um Deus de perto", pergunta o Senhor, "e não também


um Deus de longe?

²⁴ Poderá alguém esconder-se sem que eu o veja? ", pergunta o Senhor.


"Não sou eu aquele que enche os céus e a terra? ", pergunta o Senhor.

Salmos 139:7,8

⁷ Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?

⁸ Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que


tu ali estás também.

Isaias 29:15
15
Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do Senhor,
e fazem as suas obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos
conhece?

e diz mais que é aquele que tem os pés como de bronze polido,o bronze é
um metal que pra ser forjado ele precisa ser passado pelo fogo,então
bronze polido fala daquele bronze que era até possível que as pessoas
visem a sua imagem nele,os espelhos daquela época eram feitos de
bronze,mais isso fala de um andar,um proceder de um caminhar reto
que Jesus sempre teve.
Essa apresentação de Cristo tinha tudo a ver com o contexto em que
viviam os cristãos daquela cidade. Tiatira possuía uma famosa
associação que trabalhava com bronze.
Na sequência Cristo elogia a igreja de Tiatira por seu trabalho. Ele
declara conhecer suas obras, seu amor, sua fé, o seu serviço e sua
perseverança. Na verdade as últimas obras da igreja de Tiatira eram
mais numerosas que as primeiras. Os estudiosos acreditam que nessa
época a igreja de Tiatira já tinha quase quatro décadas de existência.
Mas se na carta à igreja de Tiatira o Senhor Jesus elogia a igreja por
suas boas obras, Ele também repreende a igreja por sua negligência em
combater certas práticas e costumes pagãos que estavam sendo
introduzidos na comunidade cristã enquanto a importância da
disciplina aos membros faltosos era negligenciada.
O principal problema da igreja de Tiatira tinha um nome bem definido:
Jezabel. Não é possível afirmar com exatidão se Jezabel era o nome real
da mulher que pertencia àquela comunidade ou era o seu pseudônimo;
já que o nome Jezabel na Bíblia é sinônimo de sedução, idolatria e
imoralidade.
Jezabel foi uma princesa Fenícia que se casou com rei Acabe,estamos
falando do ano 850 a.c na época do profeta Elias,ela realmente
destruiu Israel,levando o povo de Deus a adorar os ídolos baalins,era
uma prostituta cultual,então portanto ela fazia prostituição com todos
aqueles sacerdotes da sua época ou seja foi uma mulher enviada pelo
inferno,é obivio que a jezabel que o Senhor está se referindo,não é
aquela jezabel,mas o espírito ,as praticas que estavam atuando naquela
igreja,ou seja existiu na época de Tiatira uma falsa profetiza ,uma
mulher que na sua conduta levava o povo ao pecado,ensinava a
idolatria e até a prostituição física e espiritual.1reis 21(historia do rei
acabe)

Seja como for, tal como a personagem do Antigo Testamento que foi
mulher do rei Acabe, a mulher de Tiatira denominada Jezabel também
se ocupava de influenciar e seduzir as pessoas à idolatria e à
imoralidade. E a verdade é que em Tiatira Jezabel encontrava um
ambiente muito propício para propagar o seu engano.
O grande erro da igreja de Tiatira
Como foi dito, toda a vida econômica da cidade era organizada em
associações comerciais. Cada associação possuía o seu deus patrono.
Então era praticamente impossível pertencer à vida social e comercial
da cidade sem ter de abraçar o culto ao deus de determinada
associação. E uma vez introduzido em uma dessas associações, era
esperado que o indivíduo participasse das festas pagãs que traziam
grandes banquetes oferecidos à deidade patronal, e ainda muita
imoralidade através dos rituais de prostituição religiosa.
Portanto, o cristão da igreja de Tiatira não tinha vida fácil. Se não
participasse de uma associação, o crente era basicamente excluído da
sociedade e passava por necessidade, fome e perseguição. Mas se ele
resolvesse participar de uma dessas associações, então ele teria
demandas que inevitavelmente o colocariam numa posição de conforto,
mas, de total infidelidade ao Senhor. Ou o crente de Tiatira negava o
mundo e enfrentava as privações decorrentes disso, ou negava ao
Senhor.
Nesse contexto foi que surgiu a autodeclarada profetiza Jezabel. Ela
estava seduzindo os crentes de Tiatira a comerem dos banquetes
sacrificados aos ídolos e a praticarem a prostituição. Ela pregava que
os crentes tinham que conhecer “as coisas profundas de
Satanás” (Apocalipse 2:24).
Talvez ela apoiasse seu ensino em alguma vertente do dualismo grego
que enxergava a matéria como algo ruim e o espírito como algo puro e
bom. Então ela ensinava que o crente podia explorar as coisas
profundas de Satanás em seu corpo, sem que com isso prejudicasse o
seu espírito.
1 Coríntios 6:18-19

¹⁸ Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém


comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca
contra o seu próprio corpo.

¹⁹ Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo


que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de
si mesmos?
Na prática, Jezabel induzia os crentes de Tiatira a participarem de todo
o paganismo da cidade, com a desculpa de que com isso eles estavam
sendo introduzidos ao conhecimento das coisas profundas de Satanás.
Parece que a ideia dela era que para vencer Satanás, os crentes tinham
de conhecê-lo profundamente, e para se tornarem um cristão melhor, os
crentes de Tiatira tinham que experimentar o pecado.
Tiago 4:7
Portanto,submetam-se a Deus.Resistam ao diabo , e ele fugirá de voçês.

A repressão à igreja de Tiatira


Por tudo isso a igreja de Tiatira foi repreendida pelo Senhor. Não havia
qualquer desculpa para a igreja tolerar Jezabel e sua corrupção. Na
carta ainda o Senhor mostra sua longanimidade ao afirmar que havia
dado tempo para que aquela mulher se arrependesse, porém ela não
queria saber de abandonar a sua prostituição (Apocalipse 2:21).
Como juízo sobre tudo isso, o Senhor avisou: “Eis que a prostro de cama,
bem como em grande tribulação os que com ela adulteram; caso não se
arrependam das obras que ela incita. Matarei os seus filhos, e todas as
igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos
darei a cada um segundo as vossas obras” (Apocalipse 2:22,23).
Se a igreja de Tiatira estava falhando em disciplinar Jezabel e os que
com ela se prostituíam, o Senhor não falharia em sua disciplina. Na
sentença provavelmente há um contraste entre o leito de prostituição e o
leito de enfermidade. Aquela que deliberadamente e insistentemente
havia se deitado numa cama para se prostituir, agora se deitaria numa
cama enferma. Então na carta parece que o Senhor promete punir
Jezabel com alguma enfermidade.
Mas o castigo divino não pararia por aí. Aqueles que aceitaram os
ensinos daquela mulher e se prostituíram com ela, seriam colocados em
grande tribulação. Além disso, os chamados “filhos de Jezabel” também
seriam mortos.
Nesse ponto os estudiosos possuem diferentes interpretações. Em
resumo, alguns defendem que esses filhos eram seus filhos espirituais;
ou seja, todos aqueles que já tinham aceitado sem qualquer reserva e de
forma irreversível às práticas ensinadas por Jezabel. Outros defendem
que esses filhos eram, na verdade, literalmente os filhos naturais de
Jezabel.
Por fim, o castigo sobre Jezabel e seus associados serviria de
testemunho para todas as igrejas de que é impossível escapar d’Aquele
que “sonda as mentes e corações” (Apocalipse 2:23).

A promessa à igreja de Tiatira


Na carta à igreja de Tiatira, em vez de trazer uma lista de exigências
aos crentes fiéis que não tinham abraçado a falsa doutrina de Jezabel,
Cristo apenas os exorta a continuarem fiéis, evitando os costumes
pagãos daquela cidade (Apocalipse 2:25).
Então o Senhor Jesus promete aos crentes que guardarem os seus
mandamentos, que eles reinarão com Ele, e estarão associados ao
próprio Cristo no julgamento que condenará os pecadores reduzindo-
os “a pedaços como se fossem objetos de barro” (Apocalipse 2:27). Em
Tiatira também havia um forte comércio de cerâmica. Então os crentes
não tiveram qualquer dificuldade para entender esse simbolismo.
A carta à igreja de Tiatira termina com a afirmação de que os crentes
fiéis não apenas reinarão com Cristo, mas ainda participarão do seu
esplendor (Apocalipse 2:28).
O periodo de Tiatira de 590 a 1517,compreende-se a idade média que
chega até a reforma protestante em 1517 com Martinho Lutéro.
O nome Tiatira significa sacrifício continuo, e esta igreja
proféticamente representa a igreja romana,a igreja de Roma,a igreja
católica,que sempre foi marcada por muitas obras sociais,que tinha
coração que tinha amor pelas pessoas,que fazia a obra pelas
pessoas,existem muitas pessoas extraordinárias que neste período onde
o mundo ainda estava em trevas quanto ao conhecimento da palavra de
Deus,mais tinham homens e mulheres fieis que amavam a
Deus ,amavam a igreja e faziam a obra de Deus.
Foi nessa época que começou o papado,com Gregório 1,que viveu dos
anos 590 até 694,viveu 104 anos,foi ele que consolidou a cristandade
depois da queda de Roma para os bárbaros em 476,e este foi um homem
fiel a Deus,um bom homem.
Ouve alguns homens que foram muito fieis a Deus neste período tembém:
JOHN WYCLIFFE que viveu de 1320 a 1384,ele foi o primeiro homem a
traduzir a Biblia inteira para a língua ingleza.
JAN RUS que foi um pregador,um homem temente a Deus,que cria mais
nas escrituras do que no poder da igreja,na tradução da igreja,viveu
entre os anos de 1369 a 1415,foi morto em praça publica,fizeram uma
fogueira e ele foi morto,e quando ele estava começando a ser queimado
ele soltou uma profecia dizendo o seguinte,o apelido dele era o ganço.
Ele disse assim: “Vcs podem até matar o ganço,mais daqui a 100 anos
nascerá um cisne que vcs não poderão matar e ele vai transformar a
igreja”
Ele morreu em 1415,e em 100 anos depois em 1517 ou seja 102 anos
depois Martinho Lutéro fez a reforma protestante,e ele foi o cisne ao
qual Jon rus se referiu,interessante que Lutéro era tão corajoso que
algumas pessoas dizian pra ele:parece que vc ta querendo morrer,vc ta
enfrentando a igreja,alguns dizem que de fato ele queria morrer por
Jesus,mas durante toda sua vida ele não pode ser morto,pois a profecia
de Jon hus estava sobre a sua vida.E a reforma se espalhou por toda
Europa e ninguém pode mata-lo.
WILIAN TINDEO que viveu entre os anos de 1484 a 1536 ele foi o
primeiro a publicar o novo testamento em inglês.
ERASMO que viveu em 1466 a 1536 que foi um grande estudioso do novo
testamento grego,com estudos profundos,ele é anterior a reforma ,mas
sobreviveu ao tempo da reforma e continuou ensinando a bíblia e
trazendo verdades extraordinárias,verdades bíblicas muito lindas.

SARDES
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Igreja de Sardes | Estudo Bíblico | Lamartine Posella - YouTube

O período da igreja de Sardes vai da reforma de Lutero em 1517 até o


ano 1700.
Sardes era uma cidade que ficava na região da Ásia Menor. Nos tempos
bíblicos do Novo Testamento, a cidade de Sardes pertencia ao Império
Romano. A cidade ficava localizada aproximadamente quarenta
quilômetros da cidade de Tiatira a oitenta quilômetros da cidade de
Esmirna, no atual território da Turquia.
Ela foi capturada por Ciro,o grande,o Perça e como conseguiu capturar
uma cidade situada num lugar alto,num planalto.Ele conseguiu
descobrir um buraco,uma passagem secreta no meio da montanha e ali
ele subiu com seu exército.
Ciro foi o rei da Pérsia que governou aproximadamente entre 559 e 530
a.C. A história do rei Ciro ficou conhecida na Bíblia por ele ter sido o
instrumento que Deus usou para libertar o povo judeu do cativeiro
babilônico. Por esse motivo seu reinado foi profetizado muito antes pelo
profeta Isaías. Is 45
É interessante saber que foi em Sardes que foi cunhada uma moeda pela
primeira vez,Sardes era conhecida por sua riqueza que vinha da
tapeçaria.
Ali Jesus se apresenta como um concelheiro,alguém que aconselha,e se
apresenta assim:
“ao anjo da igreja que está em sardes escreve:Estas coisar diz aquele
que tem os sete espiritos de Deus e as sete estrelas.
Conheço as tuas obras que tem nome de que vive mas estás morto”
Essa expressão,sete espíritos de Deus,não significa que Deus tenha sete
espíritos,mas na verdade esse entendimento é retirado lá de Isaias cap
11:2,em que Deus apresenta sete diferentes aspectos de seu Espirito,das
suas capacidades como: Isaías 11.2 “Repousará sobre ele o Espírito do
SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de
conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do
SENHOR”.
Então o que o Senhor está querendo dizer é que:Ele sabe de tudo,tem
toda a sabedoria,todo conhecimento e quando ele escreve para aquela
igreja de Sardes,Ele escreve conhecendo sua realidade espiritual,suas
lutas e assim por diante.
Jesus faz um elogio para esta igreja nos cap 3 e 4 ele diz assim:“Tens
contudo em Sardes,umas poucas pessoas que não contaminaram as
suas vestiduras e andarão de branco junto comigo pois são dignas”
Esse período da história ainda tinha uma grande influência por parte
da idolatria,só que esta já era uma igreja pós-reforma,então aqui eles
estavam falando também de outros tipos de contaminação como por
exemplo,a corrupção dentro da igreja,a corrupção moral e Jesus ta
dizendo que tem alguns dentro da igreja que não se contaminaram e por
tanto recebem esse elogio.
O importante e que a gente saiba que Deus sempre terá um
remanescente dentro da igreja e em qualquer momento e em qualquer
tempo,inclusive nos nossos dias,que é o pior de todos os tempos,em
Laodiceia falaremos sobre isso.
REMANESCENTE
Um remanescente é uma quantidade que sobra de uma porção ou peça
maior, seja comida, material com o qual uma roupa é confeccionada ou
até mesmo um grupo de pessoas. Embora os remanescentes possam ser
vistos como restos inúteis, e muitas vezes são, Deus atribuiu alto valor
àqueles de Seu povo que Ele separou para propósitos santos, aqueles
que Ele rotula como “remanescentes” em vários lugares da Bíblia.
Deus então relata como Seu povo se voltará para Ele como resultado
dessa tremenda demonstração de Sua força – Sua total destruição da
maior parte da Assíria: “Acontecerá, naquele dia, que os restantes de
Israel e os da casa de Jacó que se tiverem salvado nunca mais se
estribarão naquele que os feriu, mas, com efeito, se estribarão no
Senhor, o Santo de Israel. Os restantes se converterão ao Deus forte,
sim, os restantes de Jacó” (Isaías 10:20, 21). Ele prossegue assegurando
aos israelitas restantes que não precisam temer os assírios, pois em
breve Ele os destruirá.
Mas qual a condenação que Jesus traz a aquela igreja.cap 3:1 “ao anjo
da igreja escreve em sardes: estas são as palavras daquele que contem
os sete espíritos de Deus e as sete estrelas.conheço as suas ações vcs
tem fama de estar vivos nas estão mortos”
1. Então esta é a figura do protestantismo,eles descobriram grandes
verdades extraordinárias,as verdades que Lutero,Calvino descobriram
mas começaram a ser corrompidas depois ea teologia começou a se
adaptar as necessidades do mundo e das nações e começaram a abrir
conceções.isso é tão verdade que até mesmo dentro da igreja luterana
surgiu um movimento de resistência chamado PIETISMO,( movimento de
renovação da fé cristã que surgiu na Igreja luterana alemã em fins do s
XVII, afirmação da superioridade da fé sobre a razão)que era um grupo de
verdadeiros luteranos,que podemos chamar de luteranos raiz que
entenderam que o luteranismo tinha se tornado uma religião de DOGMA,
( ponto fundamental de uma doutrina religiosa, apresentado como certo
e indiscutível.)mas não tinha mais aquela paixão,aquele fogo,aquela
converção genuína,a verdade é que os rituais substituíram a verdadeira
espiritualidade,então a palavra pra Sardes prova que a reforma,ainda
que tenha sido uma grande reforma ,uma iniciativa maravilhosa de
Deus,do espírito santo que usou os reformadores,ela não alcançou o
objetivo de restaurar a igreja,a ideal do novo testamento ou seja da
igreja primitiva,aquela paixão,do poder de Deus,das mensagens
baseadas na doutrina dos apóstolos e assim por diante.
Bom o concelho de Jesus é: “sedes vigilantes” nos versos 2-3 diz assim:
“se vigilante e consolida o resto que está prestes a morrer,pois achei
tuas obras inacabadas aos olhos de meu Deus”
Então o Senhor sempre dá oportunidade para as pessoas se
arrependerem, e quando Ele fala em cosolidação ,Ele fala da
importância de treinar,discipular até que a pessoa tenha maturidade
para resistir sozinha as heresias,os desvios os enganos e as
tentações.Ele diz: “Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido,guarda-
o e arrepende-te,por que se não vigiares virei como ladrão e não
conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti”
Aqui vc vê claramente que embora Ele esteja se dirigindo a igreja do
primeiro século,Ele também está se dirigindo, proféticamente falando,a
igreja daquele época da reforma,que vai mais ou menos até o ano
1700dc,mas Ele também está falando da igreja dos nossos dias,por que
Jesus está dizendo “se vc não vigiar, eu virei como ladrão e não
conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti”
Aqui Jesus fala claramente do arrebatamento da igreja.
E qual o desafio que Jesus faz para a igreja,que na verdade são dois
desafios:Ele diz ó se vc for fiel o seu nome permanecerá no livro da
vida,eo segundo desafio que Ele faz é que fique fiel,permaneça se
arrepende,porque o seu nome será reconhecido por Jesus diante do pai.
Mateus 25:34

³⁴ Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de
meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo;

É incrível mas em todas as igrejas Jesus fala de arrependimento,fala da


oportunidade que Ele nos dá de voltar para a visão certa,a palavra de
Deus,para uma vida de santidade, e nós precisamos ter essa
certeza,essa consciência de que temos que entregar nossas vidas,nosso
caminho ao Senhor,para estarmos fieis até que Ele venha

Salmos 119:105

¹⁰⁵ Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.

Podemos falar de alguns homens tremendos, que Deus levantou naquela


época.
O primeiro é Martinho Lutero o principal reformador,durante sua vida
ele foi baicharel em direito,mas ele decidiu em um certo momento da
sua vida em entrar para a carreira do sacerdócio,mas em 1508 tornou-
se professor da universidade de wittenberg,e passou a morar lá, e ele
descobriu em romanos 1:17 a grande verdade da reforma que diz: “o
justo viverá pela fé”,então isso começou a causar uma série de
contrangimentos e indignação porque na época a igreja romana estava
contruindo e precisava pagar a contrução da catedral de são
Pedro,então eles começaram a vender indugências .O que isso
significa, é vender perdão aos mortos e também aos vivos,ou seja o fiel
tinha cometido um pecado grave,então ele ia lá e comprava a
indugência e receberia o perdão,até para os mortos pagava-se para
garantir que eles fossem para o céu,isso obviamente era uma
heresia,pois a salvação vem pela graça.
Efésios 2:8-9

8Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de
vocês, é dom de Deus;
9não por obras, para que ninguém se glorie.

A bíblia diz que isso não é possível,e Lutero por conta disso ele escreveu
95 teses e as afixou na catedral de wittenberg na Alemanha em 31 de
outubro de 1517.Naquele momento a reforma se espalhou por toda a
Europa por conta da imprensa.a imprensa de Gutenberg tinha sido
criada e Lutero começou a publicar seus escritos.
Temos outros nomes como:ZWINGLI,CALVINO,JOHN KNOX,ROGER
WILLIAMS,alem de outros homens que Deus levantou naquela época
para espalhar a palavra de Deus acima de tudo ea visão da salvação
pela graça por meio da fé
A igreja de Sardes era respeitada como uma igreja influente e
relevante.Provavelmente,por causa da quantidade de bens e poder
financeiro.Contudo,a aparência não impressionava aquele “que tem os
sete espíritos de Deus e as sete estrelas”.
Quando o Senhor examinou Sardes,percebeu que ela era vazia.Não
havia uma fé fervorosa e cheia de boas obras,apenas o cheiro de morte
espiritual.Seus membros estavam envolvidos com o paganismo e eram
profundamente influenciados pelo pecado praticado por culturas que a
cercavam.
Sardes perdeu a vida,quando se conformou com a sua aparência
exterior e o suplerfuo de quem a elogiava.
Romanos 12:2
E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

O Senhor Jesus os exorta a fortalecer os que ainda não morreram e ao


arrependimento,
pois a qualquer momento Ele irá encontra-los.
Mateus 3:1,2

¹ E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da


Judéia,

² E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

Mateus 24:36

³⁶ Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas
unicamente meu Pai.
A cidade é citada no livro do Apocalipse por causa da comunidade
cristã estabelecida ali. Mas a história da cidade Sardes começou muito
antes dos tempos em que o livro do Apocalipse foi escrito. Na verdade
naquela época Sardes já era uma cidade antiga que, inclusive, já havia
vivido seus melhores dias.
Nos tempos antigos, Sardes se orgulhava de ser uma cidade quase que
inconquistável. Isso porque a cidade ficava assentada sobre um monte
íngreme e difícil de acessar, que se levantava sobre o vale do rio
Hermus, um dos vales mais férteis da Ásia Menor.
Fortificada naturalmente pela montanha, havia apenas um ponto de
acesso para a cidade de Sardes através de um estreito corredor. Uma
vez que esse corredor era também fortificado, a cidade de fato ficava
quase que intransponível.
Por tudo isso em seu auge Sardes se tornou a capital do reino da Lídia
na antiguidade. Mas a cidade que parecia inalcançável acabou sendo
furtivamente invadida num ataque noturno por habilidosos escaladores
que perceberam uma brecha para sua entrada na encosta de pedra.
Então sob o governo do Creso, Sardes caiu diante da Pérsia liderada
pelo rei Ciro. Assim, por volta de 546 a.C. a cidade de Sardes passou a
fazer parte do Império Persa. Mais tarde, Sardes passou aos domínios
de Alexandre, o Grande, e depois se tornou parte da província romana
da Ásia.
Com o tempo, a cidade que ficava situada sobre o monte se tornou
pequena para o seu próprio crescimento. Então uma nova cidade
começou a se espalhar pelas vizinhanças no vale fértil. Nos tempos
romanos grandes estruturas foram construídas nessa nova cidade.
Por conta de sua localização, a cidade administrava uma importante
rota que ligava a costa do Mar Egeu até o interior das províncias
romanas da Ásia e da Galácia. Com isso a cidade garantia importância
comercial e militar.
Na cidade de Sardes também havia um grande templo dedicado a
Artemis. Com setenta e oito colunas que se erguiam até alcançar
dezenove metros de altura, esse templo era um dos maiores do mundo
romano.
Expedições arqueológicas no século 20 também descobriram em Sardes
as ruínas de uma grande sinagoga judaica. Isso indica que nos tempos
do Novo Testamento havia uma grande comunidade judaica vivendo em
Sardes. Em 17 d.C. a cidade foi parcialmente destruída por um grande
terremoto, mas foi reconstruída com incentivos do governo romano de
Tibério.
A cidade de Sardes abrigava uma das sete igrejas da Ásia Menor. Então
a cidade é citada pelo apóstolo João quando ele escreveu o livro do
Apocalipse. Embora naquele tempo a cidade de Sardes já tivesse vivido
seus melhores dias de glória, a cidade ainda tinha importância na Ásia
Menor – embora estivesse lentamente caminhando para o seu declínio
definitivo que ocorreu séculos depois.
No livro do Apocalipse, o retrato da igreja de Sardes não é nada
animador. Aquela comunidade cristã é descrita por Cristo como uma
igreja morta, e é convidada por Ele a se arrepender e a preservar o
pouco que ainda havia lhe restado (Apocalipse 3:1-6).

Filadélfia
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Igreja de Filadélfia | Estudo Bíblico | Lamartine Posella - YouTube

Esse periodo compreende de 1700 e vai até o arrebatamento.


A igreja de Filadélfia é uma das igrejas citadas na Bíblia no livro do
Apocalipse. Por causa da carta à igreja de Filadélfia registrada no texto
bíblico, aquela igreja ficou conhecida por todos os cristãos como um
exemplo de fidelidade ao Senhor e compromisso com a verdade do
Evangelho.
A igreja de Filadélfia, como o próprio nome já diz, ficava localizada na
cidade de Filadélfia, na província romana da Ásia Menor. A cidade de
Filadélfia era um centro importante para a difusão da cultura grega
por volta dos anos 200ac,ela ficava apoximadamente a 50 km a sudeste
da cidade de Sardes e era muito celebrada por conta de seu vinho
excelente. Mas por conta da região vulcânica onde estava posicionada,
a cidade sofria muito com terremotos. Inclusive, em 17 d.C. Filadélfia
chegou a ser destruída por um grande terremoto.
Esses detalhes históricos são importantes diante do texto bíblico,
porque na carta à igreja de Filadélfia há várias referências diretas às
questões enfrentadas pelos habitantes daquela cidade.
Introdução da carta à igreja de Filadélfia

A carta à igreja de Filadélfia começa com uma saudação da parte de


Cristo. A saudação foi destinada “ao anjo da igreja”, que era o líder e
representante local daquela comunidade cristã (Apocalipse 1:20).

²⁰ O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete
castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete
castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Em seguida, Cristo se identificou como “o santo, o verdadeiro, aquele
que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha e
ninguém abrirá” (Apocalipse 3:7). Essa autodescrição de Cristo enfatiza
sua santidade, veracidade e autoridade absolutas.
Jesus Cristo é Aquele que possui a chave de Davi. Isso quer dizer que Ele
é Aquele em quem finalmente se cumprem todas as promessas
messiânicas; e o único que tem o poder de abrir as portas do Reino de
Deus para o homem.
Essa autodescrição de Cristo certamente trouxe um conforto muito
grande aos crentes da igreja de Filadélfia. Isso porque aqueles cristãos
eram perseguidos pela comunidade judaica daquela cidade que insistia
que somente os judeus é que pertenciam ao povo de Deus.
João 1:11-13
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a
saber, aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
Mas ao falar à igreja de Filadélfia, Jesus Cristo deixou claro que a
segurança de sua salvação não estava sob a autoridade do julgamento
judaico, mas estava sob as mãos d’Aquele que verdadeiramente segura a
chave de Davi.
Elogio à igreja de Filadélfia
Após informar que as questões da salvação são deliberadas por Aquele
que é inteiramente santo e verdadeiro, a carta à igreja de Filadélfia
mostra que Cristo está pessoalmente atento ao seu povo. Por isso, na
carta, Ele próprio disse: “Conheço as tuas obras — eis que tenho posto
diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens
pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o
meu nome” (Apocalipse 3:8).
É muito importante quando Deus abre uma porta temos que entrar e
hoje nós estamos vivendo em tempos de portas abertas,na internet,nas
rádios,nas emissoras de TV,e precisamos usar essas portas para
falarmos do amor de Deus,pregarmos,falarmos que Deus salva ,cura e
liberta,que ele é o único caminho para a salvação.

João 14:6

⁶ Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem


ao Pai, senão por mim.

Essa porta tem associação há 4 áreas específicas:

a porta para evangelização- enquanto o mundo está descutindo tantas


coisas e buscando respostas ,nós cristãos ,vamos encher a internet com
a palavra de Deus,pregando que Jesus éo o único caminho.

a porta para o coração dos homens- em AP 3:20 Jesus se apresenta


como aquele que está a porta e bato,se alguém abrir a sua porta eu
entrarei e cearei com ele e ele ceará comigo,então eu creio que aqui é
uma alusão também há uma porta aberta ao coração dos homems,é por
isso que existem milhões de pessoas se convertendo,milhões de pessoas
de todas as raças,culturas e religões,de todos os credos, pessoas que
estão com anciedade de conhecer a Deus e quando a palavra de Deus
chega ela chega poderosa,ela chega quebrando todos os grilhões das
trevas e ela esta sencibilizando o coração das pessoas,então pregue e
pregue a tempo ea fora de tempo,por que esta porta que o senhor abriu é
a porta para proclamação do evangelho.

a porta do arrebatamento- que está lá em AP cap 4:1 quando João vê


uma porta aberta no céu e ouve uma voz como de trombeta que diz :sobe
aqui.creio que de fato Filadélfia faz parte também da igreja dos últimos
dias,embora ela comece um pouco antes,mas ela é uma igreja
concumitante com a igreja de Laodicéia,que é a igreja apostota dos
últimos dias.

a porta da segunda vinda- pois esta igreja assim como as demais estará
presente na descida lá no armagedom,nós primeiro subimos AP cap 4
fala de uma porta aberta de baixo pra cima,e depois AP 19 tem uma
porta aberta no céu eo o povo de Deus desce com o messias Jesus.
A igreja de Filadélfia era pequena em número e tinha pouca força, mas
suas obras eram conhecidas pelo Senhor. Deus havia colocado diante
daquela igreja uma “porta aberta”. A cidade de Filadélfia ficava às
margens de uma importante rota comercial que ligava o Ocidente e o
Oriente. Isso fazia com pessoas de todas as partes do Império Romano
passassem por ali, criando uma grande oportunidade de evangelização.
Então a igreja de Filadélfia não desperdiçou essa maravilhosa porta
aberta, e como uma verdadeira igreja missionária, pregou o
Evangelho com firmeza e fidelidade. E mesmo diante do escárnio e da
oposição daqueles que eram inimigos da obra do Senhor, a igreja de
Filadélfia não negou o nome de Cristo e guardou a sua palavra. A igreja
de Filadélfia era pequena e insignificante aos olhos dos homens, mas
era grande aos olhos do Senhor.

A perseguição à igreja de Filadélfia


A carta à igreja de Filadélfia tinha como pano de fundo o ambiente
adverso que os crentes daquela cidade tinham de enfrentar. Na carta,
Cristo disse que estava ciente da oposição daqueles que pertenciam
a “sinagoga de Satanás”.
Assim como os crentes da igreja de Esmirna, os cristãos de Filadélfia
também estavam sofrendo perseguição por parte dos judeus que viviam
ali. Qualquer um que se convertesse ao Cristianismo, era identificado
como herege e apóstata diante do Judaísmo, e impedido de frequentar
as sinagogas.
Os membros da assembleia judaica em Filadélfia se orgulhavam de ser o
povo eleito de Deus, mas na carta o Senhor disse que, na verdade, eles
eram mentirosos e que aquela assembleia era uma sinagoga de Satanás,
pois servia como instrumento nas mãos do inimigo para destruir a obra
do Senhor. Jesus Cristo ainda disse que haveria de fazer com que os
opositores reconhecessem que aquela igreja era mesmo o objeto do seu
amor divino.
Diante desse cenário, Cristo também garantiu que assim como a igreja
de Filadélfia tinha guardado a palavra de sua perseverança, Ele
também guardaria aquela igreja da hora da provação que haveria de vir
sobre o mundo (Apocalipse 3:10).

¹⁰ Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te


guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para
tentar os que habitam na terra.
A palavra grega usada nesse versículo para falar da proteção do Senhor
é a mesma aplicada na oração sacerdotal de Jesus pedindo que o Pai
não retirasse seus seguidores do mundo, mas que os livrasse do mal
(João 17:15).

¹⁵ Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.


Então a declaração: “eu te guardarei da hora da provação” não implica
na ideia de “retirada da provação”, mas de “preservação na provação”.
Em outras palavras, Cristo não estava dizendo que haveria de livrar os
crentes de Filadélfia de passar pela provação, mas que Ele haveria de
livrá-los através da provação. Essa é uma garantia que se estende aos
cristãos de todas as épocas e lugares. Os crentes podem ser confortados
de que o Senhor preserva o seu povo na hora da provação que abate o
mundo.
Exortação à igreja de Filadélfia
À luz de toda essa verdade sobre a preservação divina, Cristo informou
aos crentes de Filadélfia que Ele não demoraria a voltar, e deixou a
importante exortação: “Conserva o que tens, para que ninguém tome a
tua coroa” (Apocalipse 3:11).
Nesse ponto fica muito clara a forma como a soberania divina e a
responsabilidade humana são apresentadas lado a lado. O mesmo
Senhor que disse: “eu te guardarei”, também recomendou: “conserve o
que tens”.
Outro detalhe importante é que na carta à igreja de Filadélfia, Jesus
Cristo diz que aqueles crentes já possuíam a coroa de um vencedor; ou
seja, a exortação não dizia para eles conquistarem a coroa, mas para
simplesmente cuidarem apropriadamente da coroa que eles já eram
possuidores. A instrução era para que os crentes de Filadélfia
continuassem sendo fieis, e para tanto, eles podiam contar com o
cuidado pessoal do Senhor que haveria de mantê-los firmes sejam quais
fossem as circunstâncias (1 Coríntios 1:8).
⁸ O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes
irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.

Promessa à igreja de Filadélfia


A carta à igreja de Filadélfia termina trazendo a promessa de
recompensas gloriosas aos vencedores. Em primeiro lugar, Cristo
prometeu fazer do vencedor “coluna no santuário do meu Deus, e daí
jamais sairá” (Apocalipse 3:12). Essa era uma promessa muito
significativa para os crentes de uma cidade que vivia assombrada por
terremotos.
Inclusive, os tremores de terra eram tão frequentes e o medo da
população era tão grande, que muitos habitantes de Filadélfia
resolveram morar em campo aberto, fora dos muros da cidade. Mas
Cristo prometeu uma estabilidade permanente aos vencedores, afinal,
eles seriam pilares no templo de Deus, de onde jamais precisariam sair.
Na cidade celestial, os crentes de Filadélfia jamais precisariam sair da
cidade pela ameaça de um desastre.
Em segundo lugar, Cristo prometeu gravar sobre o vencedor o nome de
seu Deus e o nome da cidade do seu Deus, isto é, a Nova Jerusalém, e o
seu próprio novo nome. Quando Filadélfia foi arrasada pelo terremoto
de 17 d.C., a cidade recebeu ajuda financeira do Império Romano para
sua reconstrução. Em gratidão, Filadélfia teve seu nome trocado para
honrar o Imperador Tibério. Depois, uma vez mais o nome da cidade foi
alterado para homenagear o imperador Vespasiano.
Então a promessa de que os crentes fieis de Filadélfia receberiam um
novo nome, realmente era muito significativa. Mas diferentemente
daquela cidade que tinha recebido um nome em homenagem ao deus
imperial romano, os crentes da igreja de Filadélfia teriam escrito sobre
si o nome divino numa indicação de que eles pertenciam a Deus, à Nova
Jerusalém, e a Cristo.
A igreja de Filadélfia foi fundada no tempo do apóstolo Paulo, e
historicamente ela foi a única das sete igrejas da Ásia Menor que
transpôs os séculos. Mesmo depois que os mulçumanos tomaram a
província da Ásia e dominaram aquela região, a fé cristã persistiu em
Filadélfia e ainda hoje há cristãos naquela região que agora pertence a
Turquia.

Ao que tudo indica o Senhor Jesus abriu as portas da pregação do


evangelho para Filadélfia de maneira que ninguém a podia fechar.A
interpretação ganha força com a abertura de portas para pregação,que
o Senhor proporcionou a Paulo e Barnabé.
Atos 14:27
Quando chegaram lá, reuniram as pessoas da igreja e contaram tudo o
que Deus havia feito por meio deles. E contaram como ele tinha aberto o
caminho para que os não judeus também cressem.
Mesmo tendo pouca força,isto é,sendo uma congregação pequena e
considerada insignificante pelos judeus da época,Filadélfia era vista
como fiel e preciosa aos olhos de Cristo.
Apesar de toda tribulação,eles guardaram a palavra de Jesus e não
negaram o seu nome.
Junto a Esmirna,Filadélfia não recebeu do Senhor nenhuma
repreenção.Essas duas igrejas devem ser para os crentes fieis um
modelo de amor,adoração e service genuine a Deus.

LAODICEIA
AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE | Igreja de Laodiceia | Estudo Bíblico | Lamartine Posella - YouTube

Começa no ano 1900 e vai até o arrebatamento


A igreja de Laodiceia foi fundada por Antioco Segundo que deu o nome
para homenagear a sua esposa Laodiceia,tendo assim a igreja o mesmo
nome.
A igreja de Laodiceia é a última das sete igrejas da Ásia Menor citadas
no Apocalipse. Aquela igreja recebeu uma carta do Senhor Jesus por
intermédio do apóstolo João, na qual foi duramente criticada.
Por causa da carta à igreja de Laodiceia, aquela igreja local ficou muito
conhecida entre os cristãos como uma igreja morna e apática, sinônimo
de descompromisso com o Senhor e de indiferença espiritual. Inclusive,
frequentemente essa igreja é apresentada como o direto oposto da igreja
de Filadélfia.
A igreja de Laodiceia, assim como as outras igrejas da Ásia Menor,
provavelmente foi fundada durante o ministério do apóstolo
Paulo naquela região. Laodiceia era uma cidade importante na região
da Frígia, na Anatólia, isto é, na antiga Ásia Menor, que atualmente
pertence ao território da Turquia.
A cidade de Laodiceia era conhecida por sua riqueza e poder econômico.
Por ficar no meio de três grandes rotas comerciais, a cidade se tornou
um centro financeiro local. Na cidade havia também uma importante
escola de medicina que ficou conhecida por desenvolver um remédio
para a visão. Na cidade havia prédios importantes, e muitos dos seus
cidadãos eram consideravelmente ricos. Laodiceia ainda era conhecida
por produzir uma lã especial importante para a confecção de tecidos.
Além disso, a cidade ficava localizada nas proximidades de fontes de
águas termais. A cidade de Hierápolis, vizinha de Laodiceia, possuía
fontes de águas quentes que eram usadas com propósitos medicinais. A
cidade de Colossos, igualmente vizinha de Laodiceia, também contava
com uma fonte de águas frias das montanhas, que era muito apreciada.
Essas informações ajudam o leitor da Bíblia a entender corretamente a
carta à igreja de Laodiceia.
A carta à igreja de Laodiceia
Tal como as demais cartas registradas no livro do Apocalipse, a carta à
igreja de Laodiceia foi dirigida ao líder daquela igreja local. Na
introdução da carta, o Senhor Jesus se apresentou como o “Amém, a
testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de
Deus” (Apocalipse 3:14).

¹⁴ E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a


testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:

Na sequência, o Senhor Jesus disse que conhecia as obras da igreja de


Laodiceia. O problema era que o corpo de crentes daquela igreja não era
nem frio nem quente (Apocalipse 3:15).

¹⁵ Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras
frio ou quente!
Inclusive, Jesus disse que seria melhor que eles fossem frios ou quentes.
Talvez ser “frio”, nesse caso, significasse ser alguém que ainda não
havia tido contato com o Evangelho e podia ser evangelizado. Da mesma
forma, ser “quente”, talvez significasse ser alguém fervoroso na fé, isto
é, um cristão comprometido com Cristo.
Por outro lado, como argumentam alguns comentaristas, podia ser que
ser “frio”, nas palavras de Jesus, significasse ser uma igreja semelhante
àquele tipo de água refrescante adequada para saciar a sede de
alguém. Também era possível que ser “quente” significasse ser uma
água termal usada naquele tempo com propósitos curativos.
Mas o real estado dos crentes de Laodiceia era de mornidão, um estado
que deixava o próprio Cristo enjoado. Isso é muito interessante, porque o
Senhor Jesus Cristo não disse que estava irado com a igreja de
Laodiceia e pronto para destruí-la. Ele simplesmente disse que estava
nauseado e pronto para vomitá-la de sua boca. Esse é um tipo de
sentimento do Senhor em seu relacionamento com alguém, que não se
repete em nenhum outro lugar da Bíblia!
O erro da igreja de Laodiceia
Na carta à igreja de Laodiceia, é dito que aquela era uma igreja morna.
Essa era uma descrição simbólica para falar do estado de apatia
espiritual daquela igreja. Laodiceia era uma igreja espiritualmente
indiferente. Em termos práticos, aquela igreja estava confortável e
acomodada ao mundo.
O Senhor Jesus apontou de forma direta o erro daquela igreja. Os
crentes de Laodiceia tinham um espírito de autossuficiência. Eles
diziam: “Estou rico e abastado, e não preciso de coisa alguma”
(Apocalipse 3:17). Os crentes de Laodiceia eram orgulhosos e tinham
sido influenciados pelo modo de vida daquela cidade.
Provavelmente eles se consideravam cristãos excelentes que estavam
espiritualmente ricos. Parece que os crentes de Laodiceia eram daquele
tipo de pessoa que pensa não merecer nada menos que a bem-
aventurança eterna. Em outras palavras, parece que os crentes de
Laodiceia acreditavam que o Senhor não ousaria deixá-los fora do
Paraíso. Eles não conseguiam enxergar o próprio pecado. Estavam
acomodados em sua prepotência espiritual.
Então, enquanto que aos olhos humanos aquela congregação se
enxergava rica, abastada e tão realizada ao ponto de não precisar de
nada, aos olhos do Senhor aquela igreja era vista como infeliz,
miserável, cega e despida (Apocalipse 3:17).

¹⁷ Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e


não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
A exortação à igreja de Laodiceia
Após revelar a verdadeira situação espiritual da igreja de Laodiceia, o
Senhor Jesus graciosamente exortou àquela igreja a uma mudança
urgente. É interessante notar o tom pastoral e misericordioso com que
Cristo falou àquela igreja. Curiosamente, Ele não deu uma ordem, mas
deu um conselho àqueles crentes.

Primeiro, Cristo falou que, para que eles fossem verdadeiramente ricos,
tinham de comprar dele ouro refinado pelo fogo. Segundo, eles tinham
de comprar vestes brancas para cobrir sua vergonha. Terceiro, tinham
de comprar colírio para os olhos (Apocalipse 3:18).

¹⁸ Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te


enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a
vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que
vejas.
Perceba os detalhes na descrição que Jesus fez daquela igreja. A igreja
daquela cidade rica era, na realidade, pobre e miserável. A igreja
daquela cidade que era referência na indústria de tecidos, estava
despida. Por fim, a igreja daquela cidade que tinha o melhor remédio
para os olhos, era cega.
E obviamente o Senhor Jesus Cristo estava falando da salvação e das
bênçãos envolvidas nela. A salvação é o ouro que realmente enriquece o
homem. O apóstolo Paulo escreveu que Cristo, sendo rico, se fez pobre
por amor a nós, para que por meio de sua pobreza pudéssemos ser feitos
ricos (2 Coríntios 8:9).

⁹ Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico,
por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis.

A obra da salvação também inclui a justificação, que é a vestimenta que


cobre a nossa culpa e nos torna apresentáveis a Deus pelos méritos de
Cristo. Aqueles que são salvos, são vestidos da justiça de Cristo.
Por fim, a salvação implica ainda em dar visão àqueles que eram cegos.
A igreja de Laodiceia estava cega para o seu próprio pecado. Nem
mesmo o famoso remédio para os olhos produzido na universidade
daquela cidade, podia ser útil nesse caso. A igreja de Laodiceia
precisava de um colírio contra a cegueira espiritual. Aquela igreja
precisava de um remédio eficaz para abrir os seus olhos a fim de que
ela pudesse enxergar o trono da graça de Deus. Esse tipo de colírio só
pode ser encontrado em Cristo.
A igreja de Laodiceia precisava comprar de Cristo
Há algo extraordinário na forma como o Senhor Jesus chamou àqueles
crentes a comprarem dele todas as coisas que precisavam. Se tudo isso
realmente tinha a ver com a salvação, num primeiro momento parece
até estranho que Cristo estivesse aconselhando alguém a “comprar a
salvação”. Mas uma leitura um pouco mais atenta do texto bíblico
revela o caráter desse conselho.

A igreja de Laodiceia pensava ser rica, mas na realidade era miserável


e pobre. Então, como alguém sendo pobre e miserável seria capaz de
comprar ouro, vestes novas e remédio? A verdade é que por mais que
alguém seja rico e abastado, ninguém é capaz de comprar as bençãos da
salvação. Por isso, Deus convida os homens a comprar dele sem
dinheiro, sem custo (Isaías 55:1). O nome disso é graça.

¹ "Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e, vocês
que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham,
comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo.

Na sequência, o Senhor Jesus falou àquela igreja que somente é


disciplinado e corrigido aquele a quem Ele ama.(Hb 12:6)

⁶ Porque o Senhor corrige o que ama,E açoita a qualquer que recebe por
filho.
Aquela igreja estava sendo suavemente convidada a se arrepender e a
ser zelosa. Apesar de tudo, Cristo amava aquela igreja.
Inclusive, o próprio Jesus disse à igreja de Laodiceia que estava à
porta, batendo repetidamente, e se alguém ouvisse a sua voz e abrisse a
porta, Ele entraria na casa para juntos cearem (Apocalipse 3:20). Esse
era um doce convite para a renovação de um relacionamento.
A promessa à igreja de Laodiceia
A igreja de Laodiceia recebeu a carta mais severa da parte de Cristo.
Diferentemente das outras igrejas, em Laodiceia não havia nada
elogiável. Porém, o Senhor Jesus Cristo buscava restaurar aquela igreja,
e tinha um plano maravilhoso para ela.
Tal como nas cartas direcionadas às outras igrejas, Cristo terminou a
carta à igreja de Laodiceia com uma promessa (Apocalipse 3:21). Aos
vencedores, Ele prometeu uma eternidade de comunhão com Deus. Assim
como Cristo participa do trono do Pai, Ele prometeu que os vencedores
participarão do seu trono. Aquele que ouve a voz de Cristo e o recebe em
sua casa, também será recebido por Ele na glória eterna.

Como Estudar o
Livro do Apocalipse?
Estudar o livro de Apocalipse não tem sido uma tarefa fácil entre os
cristãos ao longo dos tempos. Essa dificuldade, em parte se dá pelo
estilo literário do próprio livro, porém, algo que contribui muito para a
falta de compreensão do Apocalipse é a quantidade de teorias e
interpretações equivocadas que surgiram, principalmente nas últimas
décadas.
Como estudar o livro do Apocalipse?

Existem diferentes interpretações e estilos hermenêuticos a respeito do


livro do Apocalipse. Conhecer profundamente cada uma dessas
interpretações ou “correntes escatológicas”, certamente será de grande
utilidade para a leitura do Apocalipse.
Tais interpretações diferem acerca do método de organização do
conteúdo do livro, do período em que as profecias do livro se referem, de
como será a segunda vinda de Cristo, qual será a condição da Igreja em
relação a grande tribulação, como se dará a ressurreição dos mortos, e,
por fim, como interpretar o milênio. Como auxilio, recomendo
alguns estudos sobre escatologia.
Neste texto, veremos de forma resumida e simples, alguns pontos
importantes que devemos considerar ao ler e estudar o livro do
Apocalipse.

Atenção ao Título do Apocalipse

Muitas pessoas já abrem o livro do Apocalipse como um tipo de código


criptografado acerca dos eventos futuros. Desenham mapas, criam
fórmulas, encontram elementos ocultos e, claro, se perdem num tipo de
“neurose escatológica”. Esse tipo de obsessão contradiz totalmente o
título do livro que é Apocalipse.

A palavra “Apocalipse” vem do grego “apokalypsis” e significa


“revelação”, no sentido de “tirar o véu”, “tirar aquilo que encobre”, ou
seja, é o conceito oposto do “oculto” e do “escondido”. O primeiro
versículo do livro já nos ensina muito:

¹ Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus
servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as
enviou, e as notificou a João seu servo;
Apocalipse 1:1

O livro do Apocalipse não esconde, ao contrário, ele revela. Note que a


revelação vem de Deus, e o objetivo é mostrar aos seus servos o que Ele
quer que estes saibam. Portanto, encare o livro do Apocalipse com essa
simplicidade inicial, e isso irá lhe servir de grande ajuda na
compreensão do livro.

Considerar o contexto histórico do Apocalipse

É impossível compreender corretamente o livro do Apocalipse se for


desconsiderado o contexto histórico em que o livro foi escrito. O escritor
do livro se apresenta apenas como João. Penso que o único João que
poderia escrever para sete igrejas da Ásia Menor, e que, naquela época,
dispensava maiores apresentações, é o Apóstolo João.
O livro provavelmente foi escrito entre 95 e 96 d.C., durante o governo
do imperador romano Domiciano. Esse foi um período onde a Igreja foi
duramente perseguida. Todos os Apóstolos já haviam sido mortos, com
exceção de João, que era o único Apóstolo ainda vivo, porém estava
prisioneiro do Império Romano.
O imperador havia se declarado deus e senhor, e o culto ao imperador
tinha sido instituído no império. Os cristãos estavam sendo perseguidos,
torturados, presos e mortos. Muitos corpos de cristãos serviam como
“tochas humanas” para iluminar a noite romana.

Não tão distante, eles presenciaram, segundo a tradição cristã,


o apóstolo Paulo sendo decapitado, o apóstolo Pedro crucificado de
cabeça para baixo, e agora o último Apóstolo, uma liderança importante
para a Igreja Primitiva, estava exilado na Ilha de Patmos. O
cristianismo estava sendo massacrado, e este parecia ser o fim. É nesse
cenário que Deus revela a João o conteúdo do livro do Apocalipse.

O propósito e o tema do livro do Apocalipse

Vimos no tópico anterior o contexto histórico do livro do Apocalipse.


Portanto, não podemos classificar o Apocalipse como um “manual sobre
o futuro”. A Igreja de Cristo naquela época estava enfrentando uma
tribulação muito grande e precisava de uma resposta. Imaginem a
satisfação e a esperança daqueles irmãos quando tiveram notícias de
que o Apóstolo João havia tido revelações da parte de Deus, registrado
tais revelações e enviado o conteúdo para eles.

Não faz sentido algum entender que as revelações a partir do capítulo 4


se referem exclusivamente a um período futuro. Eles esperavam por
respostas e consolo da parte de Deus. Eles não estavam interessados na
situação do Oriente Médio, na política da Europa e na influencia da
América dois mil anos depois. Digo isto porque muitos encontram no
Apocalipse, através de mapas e códigos, as empreitadas de Napoleão, o
nazismo de Hitler, profecias de ataques terroristas, as eleições
presidenciais americanas e o comportamento da Rússia.

Esse não é o propósito verdadeiro do livro. O objetivo principal do livro


do Apocalipse é confortar a Igreja de Cristo diante das provações neste
mundo, mostrando que Deus está atento a suas lágrimas e aflições, e
que existe uma guerra espiritual muito maior do que se imagina, porém,
a vitória de Cristo e de Sua Igreja sobre Satanás, seus agentes e
seguidores é garantida. O Apocalipse ensina claramente para a Igreja
que não há o que temer.

¹⁴ Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é


o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele,
chamados, e eleitos, e fiéis.
Apocalipse 17:14

Organização do conteúdo do livro do Apocalipse

É muito importante organizar o conteúdo do livro do Apocalipse para


que possamos estudá-lo corretamente. O livro do Apocalipse pode ser
dividido em sete seções que contam a mesma história, porém de ângulos
diferentes, ou seja, é uma organização cíclica, de forma que em cada
seção a narrativa vai se intensificando, adicionando novos elementos e
nos revelando em detalhes a consumação da História com a segunda
vinda de Cristo, o Juízo Final e o Estado Eterno com novo céu e nova
terra.
Esse sistema de organização é conhecido como Leitura de Recapitulação
ou Paralelismo Progressivo. O renomado teólogo e pastor Willian
Hendriksen, um dos maiores expositores do Novo Testamento, em sua
obra Mais Que Vencedores, propõe a seguinte organização:

1. <Cristo no meio dos sete candeeiros de ouro (1-3);


2. O livro com os sete selos (4-7);
3. As setes trombetas de juízo (8-11);
4. A mulher e o filho perseguidos pelo dragão e seus auxiliares (12-14);
5. As sete taças de ira (15, 16);
6. A queda da grande Babilônia e das bestas (17-19);
7. O julgamento do dragão, seguido pelo novo céu e nova terra, e a
descrição da Nova Jerusalém (20-22).

Em todas essas seções temos referências à volta de Cristo e o Juízo


Final (Ap 1:7; 6:12-17; 11:15; 14:14,15; 16:20; 19:11,12; 20:11-15). Esse
sistema de recapitulação, ou Paralelismo Progressivo, não é uma
exceção do Apocalipse, mas é amplamente encontrado em toda a Bíblia.

Existe também outro estilo de leitura, que é conhecida como Leitura de


Sucessão ou Linear, que como o próprio nome já diz, organiza o
conteúdo do livro de Apocalipse de forma cronológica e linear, ou seja,
um capítulo sucede o outro com eventos inéditos, porém esse sistema
resulta em uma leitura completamente confusa e sem propósito.

Simbolismo no livro do Apocalipse

Outra coisa muito importante é perceber os simbolismos utilizados no


livro do Apocalipse, e estar atento para não interpreta-los de forma
literal. A maioria das pessoas que consideram Apocalipse um livro
aterrorizante e confuso, não se atentam para os símbolos do livro, o que
acarreta em um entendimento bastante fantasioso.

No primeiro capítulo do livro já encontramos uma clara advertência de


que as visões dadas ao Apóstolo João seriam carregadas de simbolismo:

12Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete


candelabros de ouro
13e entre os candelabros alguém "semelhante a um filho de homem",
com uma veste que chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao
redor do peito.
14Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos
quanto a neve, e seus olhos eram como chama de fogo.
15Seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente e sua voz
como o som de muitas águas.
16Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma
espada afiada de dois gumes. Sua face era como o sol quando brilha
em todo o seu fulgor.

AP 1:12-16

Agora perceba como é interessante o último versículo do mesmo


capítulo:

²⁰ O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete
castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete
castiçais, que viste, são as sete igrejas.

Apocalipse 1:20

Note que o versículo 20 interpreta a simbologia contida nos versículos


anteriores, onde temos uma descrição simbólica de Jesus, e que não
deve ser interpretada de forma literal. Cada detalhe dessa simbologia
descreve a majestade do nosso Senhor.

Os cabelos brancos como a alva lã simbolizam a eternidade; os olhos


como chamas de fogo mostram que os olhos do Senhor penetram cada
coração, cada lugar não ficando nada escondido; os pés de bronze
mostram o juízo do Senhor que pisa o iníquo; a espada de dois gumes
que sai de Sua boca e a própria Palavra de Deus, que penetrar, divide
separa e nada pode lhe resistir; e seu rosto como sol mostra todo o
esplendor e resplandecência dEle, tão intenso e glorioso que ao homem é
impossível olhar.

Assim, entendemos claramente que essa figura é um símbolo de Cristo, e


não Sua descrição literal. O versículo 20 parece nos dar um aviso claro
dizendo: Preste atenção! Perceba a simbologia! Não interprete tudo de
maneira literal, pois se não, você não entenderá nada!

Este mesmo princípio simbólico é aplicado aos números encontrados no


livro do Apocalipse, que aparecem tanto explicitamente quanto
implicitamente. Esse tópico merece uma ampla análise, devido à
tamanha profundidade do assunto.

Por hora, resumidamente, podemos dizer que o número mais


significativo do Apocalipse é o numero 7, sendo aplicado explicitamente
54 vezes no Apocalipse e, implicitamente, podemos destacar que temos 7
seções que divide o conteúdo (já apresentado), sete referências diretas a
segunda vinda de Cristo e o juízo que virá, 7 bem-aventuranças, 7
referências a Palavra de Deus, 7 vezes ocorre a afirmação de que Deus é
todo poderoso, dentre outras.

Também encontramos o número 4, sendo utilizado principalmente para


simbolizar eventos terrenos. É possível encontrar o número 3, tanto
implicitamente quando explicitamente. Já o número 10 sempre aparece
ligado às forças do mal, enquanto o número 12 e seus múltiplos sempre
aparecem ligados ao povo de Deus. Por fim, o número 6 também é
registrado, quando ele ocorre ou está ligado ao juízo de Deus sobre o
mal, ou está ligado diretamente ao próprio Satanás. Se o número 7 é o
número divino, o 6 pode mostrar o como Satanás e seus seguidores
tentam ser parecido com Deus, porém fracassam, e nunca conseguirão.
O número 666 é um exemplo claro desse princípio.

Realmente a muito que ser dito sobre o livro do Apocalipse, e é


necessário constante estudo e oração para entender não só ele, mas
toda a Palavra de Deus. O principal ao estudar este livro tão
maravilhoso, é perceber sua simplicidade, sempre considerando a
mensagem como um todo, focando sempre a promessa de que o nosso
Senhor voltará, julgará o mundo e para sempre a Igreja viverá com Ele.
Entendendo isso, as figuras simbólicas e os detalhes presentes no
Apocalipse serão mais facilmente interpretados.
A Visão do Trono de Deus em Apocalipse

Entre os capítulos 4 e 7 do livro de Apocalipse temos a descrição


da visão que o apóstolo João teve acerca do Trono de Deus e o livro
selado com sete selos.
Os capítulos 4-7 representam a segunda seção do livro do Apocalipse.
Enquanto na primeira seção (cap. 1-3 as 7 igrejas) João tem a visão de
Cristo no meio de Sua Igreja, e como Ele a conhece profundamente,
tratando de seus problemas, protegendo e prometendo a vitória, agora
João tem a visão de como as coisas acontecem da perspectiva do Trono
de Deus, e também sobre as tensões que a Noiva de Cristo enfrentará até
a Sua segunda vinda.
Essa seção (cap. 4-7) descreve todo o período entre a primeira e a
segunda vinda de Cristo, e faz uma referência direta ao Juízo Final,
com a condenação dos ímpios e a grande alegria dos salvos.
Neste texto, vamos nos concentrar apenas na visão sobre o Trono de
Deus e o Cordeiro exaltado (capítulos 4 e 5). Em um próximo texto
estudaremos de forma mais detalhada os capítulos 6 e 7, que tratam
especificamente do livro com os sete selos. Antes, recomendamos a
leitura do texto “Como Estudar o Apocalipse” para melhor
compreensão deste assunto.

A visão do Trono de Deus no Apocalipse (capítulo 4)

No capítulo 4, encontramos o apóstolo João sendo convidado à subir ao


céu para que pudesse ver “o que deve acontecer”. Imediatamente João se
achou em espírito, ou seja, ele não subiu ao céu fisicamente, nem mesmo
viu e ouviu essas coisas com seus olhos e ouvidos carnais.
Ninguém suportaria ver o que João viu em corpo humano, portanto ele
teve uma visão. É importantíssimo considerar o simbolismo presente na
visão, pois, se não for assim, o texto ficará impossível de se
compreender.

Então, João viu um Trono no Céu. Trono significa autoridade, domínio,


poder e honra. Aqui começa ficar clara a expressão “o que deve
acontecer“. João contempla que nada acontece por acaso, que a História
não está sem controle, ao contrário, há um Trono no céu que controla
todas as coisas, nele, o Criador, Deus Todo Poderoso, governa o universo
e conduz a História segundo os Seus propósitos.
Continuando a visão, João vê que Deus está assentado sobre o trono.
Lembre-se que o livro foi primariamente escrito às sete Igrejas da Ásia,
cujos cristãos enfrentavam duras perseguições. Saber que Deus está
assentado sobre o Trono é certamente reconfortante. As sete Igrejas,
espiritualmente, representam todas as Igrejas de todas as épocas,
portanto, esse consolo também é para nós. Nosso Deus governa!
João não consegue descrever propriamente Deus, mas descreve o seu
esplendor e majestade, destacando dois de Seus atributos. Ele diz que o
que viu é semelhante à pedra de jaspe (ou no original algo como
diamante branco e translucido) e a pedra de sardônico.

A pedra branca, pura, e cristalina, representa a santidade de Deus. Já o


sardônico é vermelho vivo e representa o juízo de Deus. Assim, Deus é
santo e justo.
João também viu ao redor do trono um arco-íris, parecendo uma
esmeralda, que simboliza a graça e a misericórdia de Deus, ou seja, há
uma aliança que demonstra que, para os eleitos de Deus, a tempestade
já passou, pois Cristo é quem nos justificou.

Após o arco-íris, João viu relâmpagos, vozes e trovões, o que evidencia o


juízo e a ira, isto é, o Trono de Deus é um Trono de juízo. Diante do
trono estavam acessas sete tochas de fogo, que simbolizam o Espírito
Santo, que é sábio, que tudo vê, que é fogo consumidor contra os ímpios,
e santificador em relação aos santos.
Note que o arco-íris é visto antes dos relâmpagos, vozes e trovões. Isto
quer dizer que a graça antecede o julgamento. Deus derrama a Sua
misericórdia, mas também derrama sua ira em juízo. Aqueles que
rejeitam a graça de Deus não poderão escapar da justiça dEle.

João viu algo como um mar de vidro, claro como cristal. Talvez uma boa
interpretação seja que, simbolicamente, isso representa o poder
santificador, ou seja, o sangue purificador do Cordeiro, em quem os
santos lavaram suas vestes (Ap 7:14).

¹⁴ E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que


vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as
branquearam no sangue do Cordeiro.

Apocalipse 7:14
Os vinte e quatro tronos e os vinte e quatro anciãos

João viu vinte e quatro tronos, e assentados neles vinte e quatro


anciãos. Alguns sugerem que os vinte e quatro anciãos são seres
celestiais, anjos. Outra interpretação defende que os vinte e quatro
anciãos representam o povo fiel de Deus, a Igreja em sua totalidade
representada diante de Deus, ou seja, a Igreja do Antigo Testamento
(doze Patriarcas) e a Igreja do Novo Testamento (doze Apóstolos). Penso
que esta seja a melhor interpretação.
Perceba que os anciãos estão vestidos de roupas brancas que
demonstram a justificação, estão sentados em tronos para reinar e
julgar e possuem coroas de ouro que representam a posição de honra e
prestigio, isto é, os vencedores são coroados (Ap 2:10; 3:11).

¹⁰ Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará
alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma
tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.

Apocalipse 2:10

¹¹ Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome
a tua coroa.

Apocalipse 3:11

Tudo isso está de acordo com passagens bíblicas que afirmam que os
eleitos de Deus são reis e sacerdotes (1 Pe 2:9).

⁹ Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz;

1 Pedro 2:9

Por fim, aos fiéis foram prometidas vestes brancas (Ap 3:4) e não há
justificação para os anjos, portanto, os vinte quatro anciãos não podem
ser anjos, mas são uma referência aos homens redimidos.

⁴ Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não


contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são
dignas disso.

Apocalipse 3:4
Os quatro seres viventes

João viu quatro seres viventes no meio e ao redor do trono, cobertos de


olhos. O primeiro se parecia com leão, o segundo com novilho, o terceiro
com rosto de homem e o quarto parecia uma águia voando.
Algumas interpretações sobre quem são estes quatro seres viventes são
sugeridas:

 Eles representam os quatro Evangelhos: segundo quem defende esta


posição, o leão representa Jesus como Rei no Evangelho de Mateus, o
novilho mostra Jesus como servo em Marcos, o homem mostra Jesus
como homem perfeito em Lucas e, a águia, mostra Jesus como aquele
que veio do céu e volta ao céu no Evangelho de João.

 Eles representam a totalidade da natureza: o número quatro no livro


do Apocalipse sempre está ligado à criação, portanto, os quatro seres
viventes representam toda a grandeza da natureza. O leão representa
os animais selvagens, o novilho os animais domésticos, a águia todas
as aves, e o homem a coroa da criação de Deus. Algumas referências
bíblicas também são utilizadas para declarar que toda a criação
louva ao Senhor (Sl 19:1; 103:22; 148).

¹ Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das


suas mãos.
Salmos 19:1
²² Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, em todos os lugares do seu
domínio; bendize, ó minha alma, ao Senhor.
Salmos 103:22

 Eles representam seres angelicais: os quatro seres viventes são


querubins, uma ordem superior de anjos. A canção que cantam é a
canção dos anjos (Is 6:1-4).

¹ No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado


sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o
templo.
² Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas
cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas
voavam.
³ E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor
dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
⁴ E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa
se encheu de fumaça.

Isaías 6:1-4

A descrição como leão, novilho, homem e águia representa fortaleza,


capacidade para servir, inteligência e rapidez. Essa posição
estabelece um paralelo incrível com o capítulo 1 de Ezequiel, além de
se apoiar que tais características são amplamente atribuídas aos
anjos na Bíblia (Sl 103:21; Hb 1:14; Dn 9:21; Lc 12:8; 15:10).
Creio que dentre as interpretações citadas, a mais fraca é a primeira.
Particularmente prefiro a última interpretação, pelo simples fato de que
parece haver uma distinção no capítulo 5 entre os quatro seres viventes
e a criação representada (Ap 5:13), mas não considero a segunda
interpretação um problema, ao contrário, grandes teólogos aderem à
segunda interpretação. Penso que o importante aqui é ressaltar que os
quatro seres viventes adoram a Deus sem cessar e, em seus cânticos,
eles declaram que Deus é santo, onipotente e eterno.

⁸ E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e


por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem
de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-
Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.

Apocalipse 4:8

A Igreja também adora ao Cordeiro

Juntamente com os quatro seres viventes, os vinte quatro anciãos


também adoram ao que está assentado sobre o trono. Como os vinte
quatro anciãos representam a Igreja de Cristo, podemos perceber
claramente como a verdadeira Igreja adora o Deus Todo Poderoso:

1. Eles se prostram diante daquele que está assentado no Trono;


2. Eles lançam suas coroas diante dEle em sinal de completa submissão,
pois suas coroas não vieram por seus próprios méritos;
3. Eles declaram que o que está assentado no Trono é Senhor e Deus, o
Criador de todas as coisas, e Soberano em Sua vontade.

O Cordeiro exaltado e o livro selado com sete selos


(capítulo 5)
Continuando a visão, João viu na mão direita daquele que está
assentado no trono (Deus Pai), um rolo (pergaminho) escrito por dentro e
por fora. Esse livro representa o plano eterno de Deus, o decreto dEle
sobre todas as coisas. O fato de ter sido escrito por dentro e por fora
significa que nada foi esquecido, nada foi omitido.

O livro selado por sete selos representa que, na visão, o livro está
totalmente selado e ninguém no céu, nem na terra, nem mesmo debaixo
da terra pode desatar os sete selos. Lembre-se que o número “sete”
no Apocalipse é muito representativo no sentido de “totalidade”. João
então se desesperou ao saber que ninguém seria capaz de abrir o livro.

Logo, João é consolado, pois o Leão de Judá, a Raiz de Davi, venceu e é


capaz de abrir o livro e desatar os sete selos. O Cordeiro recebeu o livro
da mão direita daquele que estava assentado no Trono. Isso mostra
que Jesus Cristo tem o livro da História em Suas mãos, e que, apenas
através dEle, a História faz sentido. A referência ao “Cordeiro digno de
desatar os sete selos” significa que Ele é o único que revela e pode
cumprir o plano de Deus.
O livro, agora aberto, demonstra que o universo é governado no interesse
da Igreja, e o propósito redentivo passa a ser conhecido, de forma que o
plano de Deus é executado no decorrer da História. Deus governa o
universo por meio do Cordeiro.

O Cordeiro é descrito como quem “parecia ter estado morto“, e isso


representa a Sua marca, a vitória conquistada na cruz. Ele possui sete
chifres. Chifres em toda a Bíblia simbolizam poder e força, bem como o
número “sete” no Apocalipse representa algo completo.
Assim, Ele é totalmente forte e poderoso, Ele é onipotente. Ele também
possui muitos olhos que simbolizam Sua onisciência. Ele está de pé no
meio do trono, ou seja, Ele tem autoridade e poder e o livro da História
está nas mãos dEle. Tanto para a Igreja perseguida da época, quanto
para nós, à certeza de que nosso Deus tem todo o controle em Suas mãos
é algo extraordinário.

Cristo, na sua ascensão ao céu, foi coroado e recebeu autoridade para


governar todo o universo, segundo o decreto eterno de Deus. Ele recebeu
do Pai o reino, Ele foi exaltado, e lhe foi dado um nome que é sobre todo
nome (Sl 2; Sl 110; Dn 7:9-14; Lc 19:12; Hb 2:8-9; Fp 2:6-11). A coroação
do Filho não implica que o Pai deixou o trono, mas que Ele se assenta
juntamente com Seu Pai (Ap 22:1), pois Ele é igualmente e totalmente
Deus.
¹ E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que
procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

Apocalipse 22:1

Assim que o Cordeiro pega o livro e assume o reino, ocorre uma explosão
de adoração. Os quatro seres viventes e os anciãos se prostram diante
dEle. Cada um dos vinte quatro anciãos possui uma harpa, um
instrumento de música usado no louvor, e taças de ouro repletas de
incenso, que simbolizam as orações dos santos. Eles cantavam um novo
cântico:

⁹ E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de


abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos
compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;

¹⁰ E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre


a terra.

Apocalipse 5:9,10

Os milhares de milhares e milhões de milhões de anjos rodeavam o


trono, bem como os seres viventes e os anciãos. Em alta voz eles
cantavam:

¹² Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de
receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e
ações de graças.

Apocalipse 5:12

A cena final descreve uma adoração total. Todas as criaturas existentes


no céu, na terra, debaixo da terra e no mar diziam:

¹³ E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da


terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que
está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de
graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.

Apocalipse 5:13

Para nós, Igreja de Cristo, a mensagem é muito clara. Nós somos


invencíveis! Fomos comprados pelo Cordeiro, e o Cordeiro tem o livro da
História em Suas mãos. Certamente somos mais que vencedores!
O que a Bíblia realmente é?

Muito pode ser dito sobre o que é a Bíblia. Ao longo do tempo, ela teve
sua circulação proibida. Ela sofreu diversas tentativas de homens que
tentaram destruíla. Também foi contestada por céticos e desprezada
por muitos que acreditaram que seus dias estavam contados.
Muitas pessoas já afirmaram que devido a evolução cientifica,
intelectual e tecnológica, chegaria o dia em que a Bíblia não passaria
de um simples livro esquecido e sem qualquer valor espiritual. Apesar
disso, a Bíblia permanece absoluta como o livro mais lido de todos os
tempos. Suas características e propósitos continuam intactos.
Resumidamente, podemos dizer que a Bíblia é:

6. A Bíblia é a única regra de fé e prática

Apenas a Bíblia Sagrada possui autoridade absoluta para nos revelar


o modo com que devemos viver, de forma que possamos nos enquadrar
nos preceitos divinos e agradar o nosso Deus. Na Bíblia encontramos
a verdadeira sabedoria que molda nosso comportamento e nos conduz
em nossas decisões.
Não é necessário ser um teólogo para poder compreender de forma
bastante simples e esclarecida os pontos fundamentais da nossa fé.
Através de uma leitura natural e atenciosa, qualquer leitor entenderá
que o Deus revelado na Bíblia é o único e verdadeiro Deus, criador de
todas as coisas. Também entenderá que apenas através de Cristo o
homem pode ser salvo. Além disso terá ciência sobre quais são os
mandamentos de Deus para que possamos viver uma vida que o
agrade.
7. A Bíblia é totalmente inspirada por Deus

Tudo o que está registrado na Bíblia foi inspirado pelo Espírito de


Deus. Isso significa que não há uma parte mais inspirada e outra
menos inspirada. Mesmo a Bíblia contendo diversos autores, a fonte
de todos eles foi o Espírito Santo. Assim, o próprio Deus é o Autor
primário das Escrituras Sagradas
.
8. A Bíblia é inerrante

A Bíblia é a verdade acima de qualquer suspeita. Apesar de ter sido


escrita por homens falíveis, a Bíblia não possui qualquer erro ou
contradição. Como ela foi inspirada por Deus, tudo aquilo que foi
escrito nela pelos autores humanos teve a supervisão e a aprovação
divina.
No entanto, a Bíblia também possui passagens difíceis que
aparentemente podem soar até mesmo como possíveis contradições.
Mas a dificuldade ou a falha na interpretação dessas passagens está
em nós e não na Bíblia. Inclusive, tais dificuldade podem ser
motivadas por alguns fatores, como por exemplo, possíveis problemas
em algumas traduções bíblicas e copias que foram feitas ao longo dos
tempos.

9. A Bíblia é a resposta para os grandes questionamentos da


humanidade

Na Bíblia podemos encontrar a resposta para as grandes questões


levantadas pelo homem durante toda sua existência. Por exemplo, a
Bíblia responde quem somos, de onde viemos, quem criou todas as
coisas, por que existimos, como devemos viver e para onde vamos.

10. A Bíblia é a revelação de Deus

Deus se revela de várias formas ao homem, seja pela criação ou


mesmo pela consciência moral que todo ser humano possui. Mas é na
Bíblia que encontramos a auto-revelação especial de Deus. É através
das Escrituras que tomamos conhecimento de forma clara sobre seus
mandamentos, sobre seus propósitos e sobre o plano redentor através
do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

11. A Bíblia é Cristocêntrica

Centenas de personagens bíblicos são citados nela, mas Jesus é o


personagem central das Sagradas Escrituras. O Antigo Testamento
aponta para sua vinda, e o Novo Testamento mostra o cumprimento
do que foi predito no Antigo Testamento. O Novo Testamento descreve
em detalhes o ministério do Filho de Deus na terra e a realidade de
sua segunda vinda em breve.

12. A Bíblia é a informação clara, precisa e confiável acerca do


futuro detodas as coisas

A Bíblia revela de forma incontestável como será a consumação de


todas as coisas. Ela informa sobre a condenação eterna que aguarda
os ímpios. Também revela as promessas de um futuro glorioso para
aqueles que foram redimidos através da obra de Cristo na cruz do
Calvário.
De tantas coisas que possamos dizer sobre o que é a Bíblia, tudo se
resume na plena compreensão da verdade de que ela não apenas
contém a Palavra de Deus, mas é a própria Palavra de Deus revelada
a nós.

Você também pode gostar