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O LIVRO DOS

A tos
dos A póstolos
O ministério de Cristo pós-ressurreição — A ascensão — A descida e os atos do
Espírito Santo — A divulgação do evangelho na Ásia, Europa e África —
A história dos apóstolos e dos primeiros missionários

SUMARIO
Data e local: C erca de 63 d .C . Lugar, desconhecido.
A u to r: L u cas, o m édico am ado (A t 1.1; L c 1.1-3). Veja Su m ário d e L u cas.
Tema: O s a to s d o E s p ír ito San to e d o s a p ó s to lo s na co n firm açã o d a P alav ra de D e u s, a d iv u l­
g açã o d o c ristia n ism o , e o m in istério de P a u lo , o a p ó s to lo d o s g e n tio s. É um re g istro da e x p a n são
de M arco s 16.20. O liv ro reg istra a d e sc id a d o E s p ír ito San to so b re a n o v a ig re ja e su a c a p a cita ção
co m p o d e r ao s h o m en s p ara que p u d e sse m levar ad ian te a o b ra q u e Je s u s C r is t o “ co m e ço u , n ão só
a fazer, m as a e n sin a r” (A t 1.1-3). A v isã o d o rein o m ilen ar é m an tid a a o lo n g o de to d o o liv ro (1 .6 ;
2.1 7 -2 0 ; 3 .1 9 -2 1 ; 8.12; 14.22; 20.25; 2 8 .2 3 ,3 1 ). A ação e stá c e n tra liza d a em Je ru sa lé m , no p e río d o
em que a lei m o sa ic a era o b se rv a d a p e lo s ju d e u s. A to s tam bém re g istra a salv aç ão d o s g e n tio s,
q u e, se g u n d o as p ro fe c ia s, p a ssa ria m a a ssu m ir a re sp o n sa b ilid a d e de p re g a r o ev an gelh o , n o lu g a r
de Israe l (M t 2 1 .3 3 -4 6 ; 2 3 .3 7 -3 9 ; J o 10.16; A t 10' 1—2 8 -3 1 ). A g ran d e c o n tro v é rsia fo i entre ju d e u s
e c ristã o s q u a n to à o b se rv ân cia da lei de M o isé s. F in alm e n te , fic o u d e c id id o q u e o s c ristã o s n ão
e stã o d eb aix o d a lei, já q u e ela foi c o m p letam e n te a b o lid a , in clu siv e o s d e z m an d am e n to s, e q u e a
n o v a alian ça co m su as leis e m an d am en to s a g o ra to m o u o lu gar d a lei m o sa ic a (n o ta, 15.24). L u c a s
u sa 400 p ala v ras n ão u tiliz a d a s p o r o u tr o s e sc rito re s, m u itas d e las te rm o s m é d ico s que são e x p li­
ca d o s. A m en sag em u n ifo rm e do s p re g a d o re s c ristã o s era a m o rte , o se p u lta m e n to , a re ssu rre iç ã o
e a m an ifestação de Je s u s C r isto , p re g a d a no p o d e r e na d e m o n straç ã o d o E s p ír ito San to e c o n fir­
m ad a co m sin a is e m ila g res e d o n s d o E sp ír ito S a n to , p o r m eio d a q u al m u ltid õ e s fo ram gan h as
p ara C r isto (M c 16.15-20; H b 2.3,4; 1 C o 2 .1 -4 ). A v erd ad e n ão fo i an u n ciad a p o r fo rça h u m an a,
esp ad a, a u to rid a d e secu lar, en g an o s p ie d o s o s , h áb il astú cia, e lo q u ê n c ia h u m an a, nem p o r m o tiv o s
m u n d an o s ou p ro b a b ilid a d e s. Em Á to s, e n c o n tra m o s o v e rd ad e iro m o d e lo d a igreja cristã e o s
m e io s de p r o p a g a r a v erd ad e.
Estatísticas: 44 ° livro da Bíblia; 28 capítulos; 1.007 versículos; 75 perguntas; 21 profecias do AT; 20
novas p rofecias; 949 versículos de história; 49 versículos de profecias cum pridas e 14 versículos de p ro ­
fecias não cum pridas.

I. O ministério de Jesus Cristo pós-ressurreição


(Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 23-21)
1. Tema do livro de Lucas
1
nar,
FIZ o 'primeiro ^tratado, ó Teófilo, acerca de tudo
que Jesus ^começou, não só a fazer, mas a ensi­

1.1a Referindo-se a Lucas 1.3. faculdades m entais ou os pensam entos (Hb tenças com estrutura gramatical, de forma
1.1b Gr. !ogos, usado 330 vezes com 3 sentidos 4.12). correta e inteligível. Logos è traduzido com o
principais: 3 Relacionado a uma pessoa: a Palavra viva palavra 225 vezes; dizer. 50 vezes; relato. 8
1 Relacionado à fala: uma palavra (Tg 3.2); falar de Deus (Jo 1.1,14; 1 Jo 1.1; 5.7; Ap 19.13); a vezes; faia, 8 vezes; com outros sentidos, 39
(Mt 19.22); dizer (2 Co 10.10); doutrina (1 Tm personificação e expressão de toda sabedoria vezes.
6.3; 2 Tm 1.13); narrativa (At 1.1); relato (Jo e prudência (Ef 1.8; 1 Co 1.30; Cl 2.3). 1.1c Veja nota, Lucas 1.3.
21.23); e discussão em que os pensamentos Logos tem a ver com um conceito, uma U d Atos registra a continuação do ministé­
são verbalizados (Hb 4.2). Idéia; o term o grego rhema é usado para a rio de Jesus por meio de seus seguidores. Veja
2 Relacionado exclusivam ente à m ente: as expressão dessa idéia em palavras e se n ­ João 14.12; Marcos 16.15-20
2. Tema do livro de Atos 7. Poder prometido com o batismo no Espírito Santo
2 "até ao dia em que foi ''recebido em cima, depois de ter (Lc 24.49; Mt 18.18, refs.)
dado ‘mandamentos, pelo ‘'Espírito Santo, aos apóstolos ★ a 8 "Mas recebereis a ''virtude do Espírito Santo, que há
que escolhera; de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jeru­
salém como em toda a Judéia e Samaria e até ‘aos confins
3. Quarenta dias de provas infalíveis da ressurreição de Je ­
da terra.
sus (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20-21; 1 Co 15.6-20; 2 Pe 1.14)
3 aos quais também, depois de ter "padecido, se apresen­ 8. A ascensão (At 2.33; Mc 16.19; Lc 24.50; Jo 3.13;
tou vivo, com muitas e infalíveis provas, ''sendo visto por E f 1.20; 4.8; Fp 2.9-11; H b 1.3; 1 Pe 3.22)
eles por espaço de quarenta dias e falando ‘do que respei­ 9E, quando dizia isto, vendo-o eles, "foi elevado às altu­
ta ao Reino de Deus. ras, e uma ''nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
4. Ordem de esperar pelo batismo no Espírito Santo 9. A segunda vinda é predita (M t 24.27, refs.)
antes de in iáar seus ministérios (Lc 24.49-53) 10E, estando com os olhos fitos "no céu, enquanto ele su­
• 4E, estando com eles, "determinou-lhes que não se au­ bia, eis que junto deles se puseram Mois varões vestidos
sentassem de Jerusalém, mas que esperassem a ''promessa de ‘branco,
do Pai, que (disse ele) ‘de mim ouvistes. ★ A 11 os quais lhes disseram: "Varões galileus, ''por que es­
tais olhando para o céu? ‘Esse Jesus, que dentre vós foi
5. A profecia do batismo no Espírito Santo (Mt 3.11, nota) recebido em cima no céu, há de vir ‘'assim como para o
★ A 5 Porque, na verdade, João batizou com água, "mas céu o vistes ir.
vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito
II. A Igreja batizada no Espírito Santo (M t 3.6, nota)
depois destes dias.
1. D ez dias de espera (At 1.3-5; 2.1; Lv 23.4-16)
6. Pergunta a respeito do reino (M t 4.17, nota) 12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, das "Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância
dizendo: Senhor, "restaurarás tu neste tempo o reino a do caminho de ''um sábado.
Israel? 13 E, entrando, subiram ao "cenáculo, onde ''habitavam
7 E disse-lhes: N ão vos pertence saber os tem pos ou Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu
as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas,
poder. filho de Tiago.

1.2a C risto fez sua obra ATÉ o dia em que paz de alimentar-se etc. (Lc 24.39-43; nota, Jo Ts 4.17; A p 1.7; 11.12; 14.14).
ascendeu aos céus. DEPOIS DISSO, Ele co n ­ 21.14). 1.10a Em direção ao lugar onde Ele desapare­
tinuou a agir por m è ío d o s cre n te s pelo ba­ 13 A s Escrituras têm cum prim ento literal, não cera numa nuvem.
tism o no E sp írito Santo (w . 2,8; Lc 24.49; M c espiritual (Lc 24.27,44-46). 1.10b Dois anjos que não foram vistos descen­
16.15-20). 14 Aguardar para o recebim ento de poder a fim do, provando que os anjos podem sim plesm en­
1.2b Veja w . 9-11; 2.33; 7.56; M arcos 16.19; de propagar o evangelho (Lc 24.49; A t 1.4-8). te aparecer e desaparecer (Hb 13.2).
Lucas 24.51; Rom anos 8.34; Efésios 1.20; Co- 15 0 cum prim ento do oroerama do NT: 1.10c Os anjos e Deus sem pre aparecem com
lossenses 3.1; Hebreus 1.3; 4.14; 8.1; 12.2. (1) Pregar o evangelho (Mt 28.19; M c 16.15,16; vestes brancas (Dn 7.9; M t 17.2; 28.3; Jo 20.12;
1.2c Essa passagem, juntam ente com m uitas LC 24.47; A t 1.8). A p 4.4). Os redim idos tam bém estarão vesti­
outras no NT, confirm a que os dez m andam en­ (2) Confirm ar o evangelho (Mt 28.20; M c 16.17- dos de branco (Ap 3.4,5,18; 6.11; 7.9,13; 19.8,
to s não são as únicas ordens ou instruções de 20; LC 24.49; JO 20.21-23; A t 1.1,4-8). 14).
Deus aos homens. Veja nota, 15.1,24. 1.4a Uma ordem a todos os crentes desta era 1.11a A palavra homens era um termo comum
l.2 d O Espírito Santo é, a partir desse m om en­ (M t 28.20; M c 16.15-20; LC 24.29; JO 7.37-39; para se dirigir a um grupo (w. 11,16; 2.14,22,29,37;
to, o agente de Deus na terra, a fim de desem ­ 14.12; 15.1-16). 3.12; 5.35; 7.2; 13.15,16,26,38; 15.7,13; 17.22; 19.35;
penhar a obra que Jesus "com eçou, não só a 1.4b A prom essa do Pai ou o Espirito Santo 21.28; 22.1; 23.1,6; 28.17).
FAZER, mas a ENSINAR" (w. 2-8; 5.9; 8.29,39; prometido e o batismo no Espírito são a m es­ 1.11b Pergunta 2. Próxima, 2.7.
10.19; 11.12; 13.2-4; 15.28; 16.6; 20.28; 21.4-11; ma coisa.
1 C o 2.1-14; 12.1-30; 2 Co 3.8; Ef 2.22; 3.5). 1.4c Cristo falara desse batismo no Espírito em cumprida; será cumprida na segunda vinda,
1.3a Refere-se ao sofrim ento e à morte de diversas ocasiões (Jo 7.37-39; 14.12-17,26; 15.26; M t 24.29-31; 25.31-46; A p 19.11-21). Próxima,
Cristo (1 Co 15.3-8; 1 Pe 1.11). 16.7-15). 2.17.
1.3b veja nota, João 21.14. 1.5a . l l PiOf£flã_d.Q_NI.gniAtQS (1.5, cumprida. ESSE JESUS, não outro; ESSE CORPO, não um
1.3c 15 tem as abordados durante os 40 dias: 2.1- 39). Próxima, v. 8. Veja D ons e fruto: os pespírito
ri­ (LC 24.37-43).
1 A ressurreição corpórea de Cristo (veja nota, m eiros 8 cap ítu los, p. 1792. 1.11 d à J é & u n d â m d á ^ M -e A a iiL e m e -C ^ a K )
Jo 21.14). 1.6a Pergunta 1. Próxima, v. 11. A única respos­ a ascensão: real, corooral. literal, visível, com
2 Sua autoridade (Mt 28.18; A t 1.4-8; Lc 24.49). ta de Jesus foi uma declaração de que todos
3 A pregação do evangelho a todo o mundo (Mt os eventos estão no controle do Pai (Mt 24.32; verão novam ente com os olhos da carne (v. 12;
28.19; MC 16.15; LC 24.47; A t 1.8). M c 13.32). Dn 7.13,14; ZC 14.1-5; M t 24.29-31; 25.31-46; 2
4 O batism o nas águas (Mt 28.19; M c 16.16). 1.8a 2a profecia do NT em A to s (1.8, cumprida, TS 1.7-10; A p 1.7; 19.11-21).
5 A observância de todos os m andam entos de 2.1- 39, e se cum prirá plenam ente na tribulação1.12a O lugar onde se dará o segundo advento
Jesus (Mt 28.20). e no Milénio). Próxima, v. 11. (2c 14.4). Portanto, Ele não virá aos Estados Uni­
6 A extensão do evangelho (Mt 28.20). 1.8b Gr. dunamis. receber poder capaz de re­ dos nem a nenhum outro lugar para reinar.
7 Os sinais que acom panhariam a pregação do produzir-se com o num dínam o ou gerador. Veja 1.12b Cerca de 1,5 km.
evangelho (M c 16.17-20). nota, 2 Pedro 1.3. 1.13a Veja nota, M arcos 14.15.
8 Os profetas verdadeiros (Lc 24.25-27,44). 1.8c A grande com issão e o s benefícios do 1.13b M ais uma prova de que o cenáculo de
9 Os sofrim entos necessários (Lc 24.46). evangelho são para o m undo todo. não apenas M arcos 14.15; Lucas 22.12; A to s 1.13 ficava
10 A ressurreição e a ascensão necessárias (Lc para os judeus ou para os crentes do prim eiro em uma residência particular onde os d iscí­
24.26,46. Cf. 1 CO 15). século. pulos moravam naqueles dias. Veja nota, M ar­
11 Cristo, o tema central das Escrituras (Lc 24.27, 1.9a Ele subiu (Mc 16.19; Lc 24.51; Jo 3.13; £ f cos 14.14. Eles tam bém passavam períodos
44). 1.20; Hb 1.3; 1 Pe3.22). regulares no tem plo em oração e louvor (Lc
12 A realidade da ressurreição do corpo - ca­ 1.9b Nuvens literais, e não anjos (Dn 7.13,14; 1 24.53).
14Todos estes •‘perseveravam ''unanimemente em oração e (3) As indicações se encerram
suplicas, com cas mulheres, Je Maria, mãe de Jesus, e com 23 E “apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que ti­
'seus irmãos. nha por sobrenome o Justo, c Matias.
2. Primeiras reuniões adm inistrativas da igreja (4) A oração para a escolha
(1) A vaga é declarada 24 E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do
15 E, •‘naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos coração de todos, mostra qual destes dois tens esco­
discípulos (ora a multidão Ajunta era de quase 'cento e lhido,
vinte pessoas), disse: 25 para que tome parte neste “ministério e apostolado,
16Varões irmãos, convinha que se cumprisse **a Escritura de que Judas se desviou, para ir para o ''seu próprio
que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca lugar.
de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
17 porque foi contado conosco e “alcançou sorte neste (5) Eleição de M atias
ministério. 26 E, “lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E,
18 Ora, “este adquiriu um campo com o galardão da ini­ por voto comum, *foi contado com os onze apóstolos.
quidade e, ''precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas
3. Pentecostes: primeiro batismo dos homens com o
as suas entranhas se derramaram.
Espírito Santo (nota, Mt 3.6; Jo 7.37)
19E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém, de
C U M PR IN D O -SE o dia de “Pentecostes, ^estavam
mar.eira que na sua própria língua esse campo se chama
Aceldama, isto é, Campo de Sangue.
★ 20 ‘Porque no Livro dos Salmos está escrito: Fique
2 todos reunidos no fmesmo lugar;
2 e, “de repente, veio do céu ''um som, como de fum vento
deserta a sua habitação, e não haja quem nela habite; e: veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que es­
Tome outro o seu ''bispado. tavam ‘'assentados.
3 E “foram vistas por eles línguas repartidas, como que dc
(2) As qualificações são estipuladas fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
21É necessário, pois, que, dos varões que conviveram co­ 4 E todos foram “cheios do Espírito Santo e começaram a
nosco todo o tempo cm que o Senhor Jesus entrou e saiu falar em ''outras línguas, 'conforme o Espírito Santo lhes
dentre nós, concedia que falassem.
22 começando desde o batismo de João até ao dia em que
dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco 4. O efeito do batismo no Espirito Santo nas pessoas
testemunha da sua “ressurreição. 5 E em Jerusalém estavam ‘habitando judeus, varões

1.14a Gr. proskartereo, permanecer em algo, lico (2.24,31,32; 4.2,10,33; 10.40; 13.30; 17.3,18,32; 2.2). 0 Espírito Santo encheu a casa e se moveu so­
ou aderir firm emente a (v. 14; 2.42,46; 6.4; 8.13; 23.6; 24.15,21; 1 Co 15; Hb.6.2 etc.). bre os 120, fluindo de seu íntimo como rios de água
10.7; Rm 13.6; Cl 4.2; M c 3.9). 1.23a Escolheram ou indicaram dois candida­ viva (Jo 7.37-39). A palavra para "derramar (w. 17,33;
1.14b Com uma só mente, um só pensar (v. 14; tos: José (alguns textos apresentam José Bar- Tt 3.5,6) literalmente significa jorrar, transbordar, ou
2.1,46; 4.24; 5.12; 7.57,8.6; 12.20; 15.25; 18.12; nabé, como Atos 4.36) e M atias. derramar abundantemente, como impetuosas que­
19.29; Rm 15.6). 1.25a Mais uma prova de que Judas de fato teve das d'água de poder e água viva do alto (Lc 24.49; At
1.14c As mulheres que seguiam a Cristo na parte no ministério "do qual" ele caiu por causa 1.8). Era como um "vento veemente e impetuoso"
Galiléia (Mt 27.55,56). de seu pecado. ou o estrondode um trovão. Cf. 1 Reis 19.11,12.
1.14d Última menção a Maria nas Escrituras. 1.25b O lugar adequado ou preparado para ele 2.2d Mostrando que haviam esperado pacien­
1.14e Veja nota. Lucas 8.19. e por ele escolhido por ter pecado (Mt 25.41; temente (At 1.4) e perm anecido até que a pro­
1.15a Os dez dias aguardando pelo Espírito. Cf. 26.24, Ap 21.8; SI 9.17). messa se cumprisse (Lc 24.49).
v. 3 e 2.1 com Levítico 23.10-16. 1.26a E n nossos dias, a escolha seria feita por 2.3a Juntamente com esse trovão estrondoso
1.15b No m esm o lugar (v. 15; 2.1,44; 4.26). m eio de uma eleição, mas naquela época a for­ ou vento impetuoso, apareceram línguas repar­
1.15c Esse era o número de pessoas exigido ma mais com um era colocar os nomes em blo­ tidas visíveis como fogo sobre cada um dos 120
pelos judeus para que fosse formado um con­ cos de pedra ou madeira dentro de uma urna e, discípulos.
selho numa cidade. após uma oração, alguém introduzir sua mão e 2.4a Eles foram ao mesmo tempo cheios do
1.16a Referindo-se ao v. 20. sortear um. Cf. Levítico 16.8,9; Josué 14.2. Espirito Santo e batizados com Ele. Veja Expe­
1.17a A partir deste versículo, fica claro que Ju­ 1.26b Esse é o registro feito pelo Espírito Santo riê n cia s esp iritu ais do AT, p. 1792.
das de fato teve parte no ministério e era um da escolha do 12° apóstolo, muito tempo depois 2.4b isso foi predito por Isaias (28.9-12) e por Cris­
homem salvo, mas, por sua transgressão, caiu de ter sido feito o sorteio. A partir de 1 Coríntios to (Mc 16.17; Jo 15.26; 16.13), e se cumpriu em
(w. 17,20,25; notas, Jo 6.70; 17.12; SI 41.9; 69.22; 15.5-8, onde ele sequer se considera um dos doze, Atos 2.4-13; 10.44-48,-19.1-7; 1 Coríntios 12-14.
veja 30 fatos a respeito de Judas, p. 1008). fica claro que Paulo não assumiu o lugar de Judas. 2.4c Foi algo semelhante ao Espínto falar por
1.18a Sem dúvida, é uma referência aos fari­ 2.1a Termo grego para cinquenta, o 50° dia m eio dos profetas em sua própria língua (At
seus, que pegaram o dinheiro de Judas e com ­ da colheita, a partir dos feixes das primícias 3.21; Hb 1.1,2), exceto que aqui eram diversas
praram um lote para sua sepultura (Mt 27.6-8). (Lv 23.15,16). Aparece apenas aqui e em Atos línguas (w. 4,6,11).
1.18b Lightfoot afirma que o Diabo levantou o 20.16; 1 Coríntios 16.8. Embora falar em linguas seja praticado por ins­
corpo de Judas e o lançou ao chão, após tè- 2.1b Todos os 120 de 1.15 eram unânimes. Nin­ piração imediata por novos recebedores, após a
lo estrangulado. Lucas registra que alguma guém se mostrava desinteressado, despreocu­ pessoa ter recebido o dom ele se incorpora à sua
catástrofe sobrenatural aconteceu e ele caiu. pado ou indiferente, mas eram todos fervorosos estrutura mental de modo que ela pode, sempre
arrebentando-se (w 18,19; r.f M t 27 5) e u n id o s na fé e na nraçán que quiser, e<err.itá-lo sem inspiração direta, até
1.20a 1a orofecia do AT cumcilda.eniAlQS (1 20; SI 2.1c Provavelmente o átrio do tem plo onde se mesmo numa condição de apostasia (1 Co 13.1-3).
69.25-28; 109.8-15). Próxima, 2.16. Observe que em reuniam regularmente para orar (Lc 24.53; At É por isso que se recomenda que o exercício de
Salmos 69.25-28 Judas é descrito como tendo sua 2.46), e não o cenáculo onde moravam nesse dons orais de profecia, línguas e interpretação de
habitação desolada e seu nome apagado do livro da período !Mc 14.15, nota. 1.13). línguas seja regulamentado e até mesmo julgado
vida. Cf. êxodo 32.32,33; Apocalipse 3.5; 22.18,19. 2.2a Gr. aphno, aqui; 16.26; 28.6. quanto a esta- sob inspiração direta ou meramen­
1.20b Gr. episkope, bispo (At 20.28; Fp 1.1; 1 2.2b Gr. echos, aqui; Lucas 4.37, Hebreus 12.19. te da pessoa que o exercita (1 Co 14.29-33).
Tm 3.2; Tt 1.7; 1 Pe 2.25). 2.2c Gr. phero, mover (2 Pe 1.21); carregar (Jo 21.18); 2.5a Gr. katoiheo, estar fixado ou morar em um
1.22a Esse foi o grande tema do ministério apostó­ ser levado (At 27.17); ou arrasta çom vêgrnênçja (At lugar. Portanto, não se tratava de visitantes de
''religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. (3) Predição da profecia de Jo el cumprindo-se
6 E, “correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e novamente nos aúltimos d ias"
estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua a 17“E ''nos últimos dias acontecerá, diz D eus, que
própria língua. do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os
'E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vos­
outros: Pois quê! “N ão são galileus todos esses homens sos jovens cterão visões, e os vossos velhos sonharão
que estão falando? ■ 'sonhos;
8 Com o pois os ouvimos, cada um, na nossa própria lín­ a 18e também do meu Espírito derramarei sobre os meus
gua em que somos nascidos? “servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão;
9 Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopo-
tâmia, e Judeia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia, (4) Até mesmo na tribulação futura os homens serão
10e Frigia, e Panfília, Egito e panes da Líbia, junto a Cire- salvos e batizados no Espírito Santo
ne, e forasteiros romanos (tanto judeus como "prosélitos), (Jl 2.28; Zc 12.10-13.7; Ap 6.9-11; 7.14)
11 e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas A 19 e farei aparecer prodígios cm cima no céu e sinais em
próprias línguas falar das grandezas de Deus. baixo na terra: “sangue, ''fogo e fvapor de fumaça.
12E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo a 20 O “sol se converterá em trevas, e a ''lua, em sangue,
uns para os outros: “Que quer isto dizer? antes de chegar fo grande e glorioso Dia do Senhor;
13E outros, zombando, diziam: Estão cheios de “mosto. A 21* , “019876543e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do

III. O avivam ento em Jerusalém Senhor será salvo.


(At 2.14-8.3; cf. 8.4; 11.19) (5) Jesus aprovado por Deus
1. Primeiro sermão apostólico 22Varões israelitas, escutai estas palavras: A “Jesus N aza­
(1) O pregador e seu auditório reno, ''varão aprovado por Deus entre vós com maravi­
14Pedro, porém, “pondo-se cm pé com os ''onze, flevantou a lhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de
voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Je­ vós, como vós mesmos bem sabeis;
rusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas ■ 'palavras. (6) A crucificação de Jesus cumpriu o plano de Deus
(2) A profecia de Jo el se cumpre (Jl 2.28) (Gn 3.13; Is 33; Sl 22)
15Estes homens não estão embriagados, como “vós pen­ 23a este que vos foi entregue “pelo determinado conselho
sais, sendo esta a ''terceira hora do dia. *e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e
16Mas “isto é o que foi dito pelo profeta Joel: matastes pelas mãos de injustos;

outros países em viagem por ocasião da festa 21; Jl 2.28,29). Próxima, v. 25. le que haviam crucificado era o Messias, veja 14
judaica, mas de judeus da dispersão que haviam expressões do fim dos tem pos, p. 1931.
retornado e fixado residência em Jerusalém, cialmente cumprida, mas se cumprirá plenamen­ 2.17c Veja nota sobre visões, 1 Samuel 3.1.
talvez por causa da expectativa do M essias na­ te na tribulação, quando Deus também cumprirá 2.17d veja 34 sonhos. Daniel 4.5, nota.
quela época. os w . 19-21; A p 6.9-11; 7.1-17; 15.2-4). Próxima, 2.18a Deus derramará o seu Espírito Santo nos
2.5b Gr. eulabes, piedoso. Aqui; 8.2; Lucas 2.25. 3.20. Essa profecia é prova de que: últim os dias, não apenas sobre "filhos e filhas",
2.6a 0 barulho do estrondo do trovão e o som 1 0 Espirito Santo não será tirado do mundo mas também sobre escravos.
do vento im petuoso do v. 2 alarm aram toda a no período da grande tribulação (w. 17-21; Jo 2.19a A po calip se 8.7,8; 11.6; 16.3-6; Ezequiel
cidade e uma m ultidão correu para o templo, 14.16; Zc 12.10-13.1; A p 6.9-11; 7.14; 12.17 com 38.22.
onde encontraram os discípulos cheios do Es­ 19.10). Nenhum texto bíblico jamais diz que o 2.19b Apocalipse 8.5-8; 9.17,18; 11.5; 16.8; 18.8.
pírito e falando em línguas estranhas. Espírito será tirado do mundo. Veja 2 Tessaloni- 2.19c Apocalipse 9.2.3,17,18; 18.9,18; 19.3.
2.7a Perguntas 3-4. Próxima, v. 12. censes 2.7, nota. 2.20a Apocalipse 6.12; 8.12; 9.2; 16.10; M ateus
2.10a veja nota, M ateus 23.15. 2 Deus continuará derramando o seu Espírito 24.29.
2.12a Pergunta 5. Próxima, v. 37. durante a grande tribulação. 2.20b Apocalipse 6.12; 8.12; 16.10; Mateus 24.29.
2.13a Gr. gleukos, apenas aqui, mas frequente 3 A profecia de Joel diz respeito a hom ens e 2.20c 0 segundo advento ou o dia do Senhor
em obras médicas. Um tipo especial de vinho mulheres, judeus e gentios. (Mt 24.29-31: 25.31-46; Ap 19.11).
destilado da uva antes de ser esmagada, sen­ 4 A profecia de Joel não se encerrou no dia de 2 .21a isso acontecerá enquanto houver peca­
do por isso mais doce e mais forte. Os antigos Pentecostes. dores que se arrependam. Não há nenhuma
tinham um segredo para conservar o vinho 5 A profecia de Joel se refere ao batism o no doutrina nas Escrituras que m ostre a porta de
durante o ano todo e gostavam de bebê-lo dia­ Espírito ou ao Espírito em toda a plenitude (At m isericórdia fechando-se, seja para judeus seja
riamente. 1.4-8 com 2.1-21). para gentios, em nenhum m om ento antes de
2.14a Cf. v. 2. Agora estavam de pé. 6 Mulheres e homens serão batizados no Espírito sua m orte (Hb 9.27).
2.14b Pedro era o 12° discípulo (At 1.26). e pregarão (w. 17,18 com 1 Co 11.4-6; 14.3,31). 2.22a Usado 7 vezes em A to s para enfatizar
2.14c 0 falar em línguas havia cessado, e Pedro 7 O "silêncio nas igrejas" se refere a fazer per­ que o homem desprezado de uma cidade des­
pregou um serm ão pela mesma inspiração do guntas aos "seus maridos" na igreja, e não à prezada foi de fato o M essias (At 2.22; 3.6; 4.10;
Espírito, mas em sua própria língua, para que pregação ou ao en sn o na igreja (1 Co 14.34,35 6.14; 10.38; 22.8; 26.9).
fosse entendido por todos o s judeus de todas com A t 2.17,18). 2.22b Gr. apodeiknumi, anunciado ou recomenda­
as 16 nações m encionadas nos w . 9-11. 8 Visões, sonhos, prcfecias e outras experiências do. Aqui; 25.7; 1 Corintios 4.9; 2 Tessalonicenses
2.14d Gr. rhema, não logos. Veja nota, 1.1. acompanharão o batismo no Espírito (w. 17,18). 2.4. Deus aprovou Cristo por meio de milagres,
2.15a Para o observador de fora, os discípulos 9 Pessoas continuarão a ser salvas e a receber maravilhas e sinais (At 10.38; Jo 14.11; 15.24; is
pareciam estar bêbados, a julgar pela forma o batism o no Espírito até a segunda vinda (w. 61.1,2; Hb 2.3,4).
com o agiam e falavam, e por estarem tão cheios 17-21; A p 6.9-11; 7.14; 12.17; 15.2-4). 2.23a isso significa que, na presciência de
de alegria (v. 15). 10 A porta de misericórdia nunca se fechará para Deus, Ele viu que era necessário enviar um
2.15b 9 horas da manhã; até tal hora, os judeus judeus ou gentios (w. 17-21; Ap 7.1-17; 17.17; Salvador para os homens, senão seu propósito
raramente bebiam, visto que era a hora de oração 15.2-4). eterno para eles seria em vão. Deus determ i­
no templo. Até mesmo o mais desregrado dentre 2.17b Os judeus entendiam essa expressão nou e planejou um sacrifício que salvasse os
os judeus não transgrediria esse princípio. com o "os dias do Messias", de maneira que esse hom ens e perm itiu que as m ãos ím pias dos
2.16a 2a profecia d o A J çum Príd9 e.m_A tQ s(1.16- derramar era outra prova para eles de que aque­ hom ens o executassem .
(7) A ressurreição de Jesus cumpriu a profecia * 34*-“Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz:
(Sl 16.9,10; 110.1,5) ^Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
24 ao qual Deus ressuscitou, soltas as •‘ânsias da morte, 35até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
pois não era possível que fosse retido por ela. (9) Deus fez a Jesus SEN H O R e C R IST O (At 4.26)
★ 25*•‘Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim
36Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel “que a esse
o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não
Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
seja comovido;
26por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exul­ 2. O efeito do sermão de Pedro (At 2.41; 4.4; 5.33)
tou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança. 37 Ouvindo eles isto, “compungiram-se em seu coração e
27 Pois não deixarás a minha •‘alma no Hades, Mem per­ perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: *Que fare­
mitirás que o teu Santo veja a corrupção. mos, varões irmãos?
A 28*Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a
tua face me encherás de júbilo. 3. O que todo pecador deve fazer (Lc 13.1-5; 24.47; 1Jo 1.9)
29 Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente a # 38 E disse-lhes Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de
acerca do •‘patriarca Davi que ele morreu c foi sepultado, vós seja batizado bem nome de Jesus Cristo cpara perdão
e entre nós está até hoje a sua ^sepultura. dos pecados, Je recebereis o dom do Espírito Santo.
★ 3C‘Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia pro­ 4. O batismo no Espírito é prometido a todo crente ( M t
metido com juramento *que do fruto de seus lombos, segundo 3.11; Mc 10.38; Jo 7.37-39; G13.14)
a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, A 39 Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos fi­
★ 3I*•‘nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que lhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus,
a sua alma não foi deixada no Hades, nem a *sua carne nosso Senhor, chamar.
viu a corrupção.
32 Deus ressuscitou a “este Jesus, do que todos nós somos 5. M uitas exortações que não foram escritas (cf. Jo 21.25)
testemunhas. 40E com muitas outras palavras isto testificava e os exor­
tava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
(8) Jesus subiu ao céu e o batismo no Espírito que VEDES
e O U V IS éprova disso (Jo 7.39; 14.16-26; 15.26; 16.7-15) 6. Três m il convertidos (cf. 4.4)
33 De sorte que, •‘exaltado pela destra de Deus e tendo 41 De sorte que “foram batizados os que Me bom grado
recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se
isto que vós agora vedes e ouvis. quase três mil almas.

2.243 Gr. odin, dores de perto, Aqui; Mateus 24 8; Nm 19.16-18; Dt 34.6; Jz 8.32; 16.31; 1 Sm 10.2; 2.34b 6a profecia do AT cum prida em Atos (2.34;
Marcos 13.8; 1 Tessalonicenses 5.3. Deus libertou 2 Sm 2.32; 3.32; 4.12; 17.23; 21.14; 19.37; 1 Rs Sl 110.1). Próxima, 3.22.
Cristo dos grilhões da morte, que não teve mais 13.22,30,31; 14.13; 2 Rs 9.28; 13.21; 21.26; 22.20; 2.36a Deus fez a Jesus s e n h o r e c r is t o , e
direito sobre Ele quando Jesus pagou a divida 23.16,17,30; 2 Cr 16.14; 21.20; 24.25; 26.23; 28.27; não sim plesm ente um espírito invisível.
pela humanidade e conquistou a morte. 32.33; 34.4,28; 35.24; Ne 2.3.5; 3.16; Jó 3.22; 2.37a Coração quebrantado (Jo 16.7-9). Foram
5.26; 10.19; 17.1; 21.32; Sl 5.9; 88.5,11; Ec 6.3; levados a enxergar que não tinham esperança,
(2.25-27; S M 6.8-11). Próxima, v. 30. ^ ^ Is 14.19,20; 22.16; 53.9; 65.4; Jr 5.16; 8.1; 22.19; a não ser pela misericórdia daquele a quem ha­
2.27a A alma de todos os homens é imortal 26.23; EZ 32.22-25; 37.12,13; 39.11; Na 1.14). viam crucificado (v. 37).
e nunca vai para a sepultura. Som ente o cor­ Essas são as palavras corretas para seoultura. 2.37b Pereunta 6. Próxima, 3.12.
po vai para lá, porque é a única parte do ho­ Sheol e hades são as palavras corretas para 2.38a Pedro deu a resposta certa (v. 38).
mem feita do pó (Gn 2.7; 3.19; Tg 2.26). Todas inferno e nunca devem ser usadas em relação 2.38b Para um judeu, ser batizado pela auto­
as almas iam para o sheol ou hades, sendo à sepultura. Veja notas, Lucas 12.5; 16.19-31; ridade de Jesus Cristo significava abrir mão do
mantidas em com partim entos separados (Lc Salmos 9.17. judaísmo e da comunidade de sua nação, com
16.19-31). Cristo resgatou a alma dos justos 2.30a 4a profecia do AT cumprida em Atos (2.30; todos os privilégios e direitos políticos, veja no­
do inferno e as levou para o céu com Ele ao 2 Sm 7.12-16). Próxima, v. 31. tas, Mateus 28.19.
ascender (Hb 2.14,15; Ef 4.8-10). Desde então, a 2.30b M ais uma prova da ressurreição corporal 2.38c Gr. eis. por causa da remissão de pecados.
alma salva vai para o céu por ocasião da morte e física de Jesus. Davi não gerou um ser espiri­ Quando alguém se arrepende, o que é sempre
da pessoa (2 Co 5.8; Fp 1.21-24; Hb 12.23; Ap tual, mas um ser de carne e osso com alma e exigido pelas Escrituras para que haja o batis­
6.9-11). A s almas dos ím pios continuam indo espirito. O mesmo corpo de carne que descen­ mo, é imediatamente perdoado (1 Jo 1.9; Rm
para o inferno até à ressurreição (Is 14.9; Ap deu dele foi crucificado e ressuscitou dos mor­ 10.9,10). Então, e somente então, a pessoa pas­
20.11-15). tos e se assentará para sempre em seu trono sa a ser um candidato adequado para o batismo
2.27b O corpo de Cristo não viu a corrupção, (IS 9.6,7; LC 1.32,33, Ap 11.15). nas águas, que é um símbolo público da morte,
mas ressurgiu dos m ortos com o um corpo de 2.31a S ic m fe c ia do AT cum prida em Atos (2.31; sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo (1
carne e osso, imortal e eterno, não com o um Sl 16.10). Próxima, v. 34. Pe 3.21). O batismo testifica ao mundo que a
ser espiritual ( lc 24.37-43; Jo 20.25-29; Zc 13 6; 2.31b Se sua carne não viu a corrupção, então pessoa já se arrependeu e foi perdoada pela fé
A t 1.11). ela ainda está viva (Lc 24.39-43). em Cristo (Ef 2.8,9; Rm 1.16; 3.24,25; 5.1). Veja
2.29a Ocorre aqui; 7.8,9; Hebreus 7.4. Usado 2.32a A esse Jesus, não a um Jesus espírito. Deus nota, Mateus 3.11.
para descrever Abraão e os filhos de Jacó como ressuscitou dentre os mortos (Lc 24.37-43). 2.38d Aqui tem os a promessa de que se e
fundadores da nação, e Davi, como o fundador 2.33a 2 dQutrinas.Brinçipeis neste. yersiciáQ: quando alguém se arrepende e seus pecados
da monarquia. 1 A exaltação de Cristo à destra de Deus (Mt são cancelados, pode receber o batismo no
2.29b Gr. mnaymion, traduzido como sepultura 26.64; M c 16.19; At 7.56; Rm 8.34; Ef 1.20; Cl Espírito, já que a promessa é para todos os
e sepulcro (Mt 8.28; 23.29; 27.52,53,60; 28.8; Mc 3.1; Hb 1.3; 8.1; 12.2; 1 Pe 3.22). homens (v. 39; 5.32; M t 3.11; Jo 1.33; 7.37-39;
5.2-5; 6.29; 15.46; 16.2-8; LC 8.27; 11.44,47,48; 2 0 cumprimento da promessa de Deus e de Cris- 14.12.16,17.26; 15.26; 16.7-15; Gl 3.13,14).
23.53,55; 24.1,2,12,22,24; Jo 5.28; 11.17,31,38; 2.41 a O texto não diz quando foram batizados,
12.17; 19.41,42; 20.1-11, A t 2.29; 7.16; 13.29; 24.49; Jo 1.33; 7.37-39; 14.16,17,26; 15.26; 16.7-15; nem por quem, nem quantos fizeram o batismo,
Ap 11.9). At 1.4-8; 2.33; 5.32; 11.16; 15.7-11; Gl 3.14). ou quanto tempo levou para batizar 3.000 pessoas.
O termo hebraico para sepultura é qeber e tam­ 2.34a É uma referência ao corpo de Davi na res­ 2.41b Gr. apodechomai, receberam plenamente.
bém é traduzido como seoultura e sepulcro (Gn surreição, não à sua alma e espírito, que estão Aqui; 15.4; 18.27; 24.3; 28.30; Lucas 8.40. Veja 35
23.4,6,9,20; 35.20; 47.30; 49.30; 50.5,13; ÊX 14.11; no céu (Hb 12.23; Ef 4.8-10; 2 CO 5.8; Fp 1.21-24). coisas que som os exortados a fazer. p. 1793.
7. Estado glorioso da igreja prim itiva (At 4.32; 5.12; 6.1) 7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e “logo os
42E ‘perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comu­ seus pés e tornozelos se firmaram.
nhão, e no partir do pão, e nas orações. 8 E , “saltando ele, pôs-se cm pé, c andou, e entrou com
43“Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais eles no templo, ^andando, e "saltando, e louvando a
se faziam pelos apóstolos. Deus.
44“Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo cm 9. O efeito de um milagre nas pessoas (cf. Mt 8.27; 15.31)
comum.
9 E todo o povo o “viu andar c louvar a Deus;
45Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com
10e conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir
todos, segundo cada um tinha necessidade.
esmola à Porta Formosa do templo; e “ficaram cheios de
46 E, perseverando unânimes todos os dias no “templo e
pasmo e assombro pelo que lhe acontecera.
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e sin­
n E, apegando-se ele a Pedro e João, todo o povo correu
geleza de coração,
atónito para junto deles no “alpendre chamado de Salo­
47 louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E
mão.
todos os dias acrescentava o Senhor à igreja “aqueles que
se haviam de salvar. 10. Segundo sermão de Pedro
(1) Este milagre confirma a divindade e as alegações de
8. Primeira cura por intermédio dos apóstolos desde o
Jesus Cristo J o 5.36; 10.37,38; 14.11)
batismo no Espírito (cf. Mt 10.1-8; Mc 6.7-13)
12E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israe­

3 “P E D R O e João subiam juntos ao templo à hora


oração, a *nona.
2 E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe
da
litas, “por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais
tanto para nós, como se por nossa ^própria virtude ou
santidade fizéssemos andar este homem?
era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo
13 O Deus de Abraão, c de Isaque, e de Jacó, o Deus de
chamada “Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
nossos pais, “glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós en­
3 Ele, vendo a Pedro e a João, que iam entrando no tem­
tregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele
plo, pediu que lhe dessem uma esmola.
determinado que fosse solto.
4 E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha
para nós. (2) Os três pecados de Israel (Mt 27.15-25; At 2.23; 7.51)
5E olhou para eles, esperando receber alguma coisa. 14Mas “vós negastes o *Santo e o "Justo e pedistes ‘'que se
6 E disse Pedro: “N ão tenho prata nem ouro, *mas o que y o s desse um homem homicida.
tenho, isso te dou. fEm nome de Jesus Cristo, o N azare­ 15E matastes o “Príncipe da vida, ao qual Deus ressusci­
no, levanta-te e anda. tou dos mortos, do que nós somos testemunhas.

2.42a 4 coisas em Que perseveravam : 2.47a Literalmente, os que estavam ouvindo 3.10a Veja nota, Lucas 4.28.
1 No ensino dos apóstolos (Mt 28.20). e obedecendo à Palavra de Deus à medida 3.11a Cerca de 243 m de com prim ento e cons­
2 Na com unhão (1 Jo 1.1-7). que era ensinada diariam ente ao povo, ou o truído no lado leste do pátio externo (nota, Jo
3 Na ceia do Senhor (w. 42,46; 20.7; 1 Co Senhor acrescentava à igreja diariam ente os 10.23).
10.16,17; 11.23-34; M t 26.26-30). que eram salvos. 3.12a Perguntas 7-8. Próxima. 4.7.
4 Nas orações (Mt 7.7-11; 21.22; M c 11.22-24; 3.1a M encionados 7 vezes juntos em A to s (w. 3.12b Não é pelo poder ou piedade do s ho­
JO 15.7,16; Ef 6.18). 1,3,4,11; 4.13,19; 8.14). mens que m ilagres são realizados, m as pelo
2.43a Grande temor se abateu sobre todos em 3.1b Ttès horas da tarde. Os judeus tinham três poder de Deus sobre a vida de hom ens que
Jerusalém. Durante diversas semanas, eles ha­ m om entos de oração no dia: às nove da ma­ perm aneceram até que fossem capacitados
viam visto grandes milagres e os testemunha­ nhã, ao meio-dia e ãs três da tarde. Eles ensi­ com esse poder (Lc 24.49; A t 1.4-8).
vam diariamente (v. 43), pelo que havia confusão navam que Abraão instituirá o primeiro; Isaque, 3.13a Essa cura é prova de que Jesus fora glo­
e tem or sobre todo o povo. 0 segundo; e Jacó. o último. rificado, porque o Espirito Santo derram ado em
2.44a M ilh ares de pesso as eram a tendidas 3.2a Acredita-se que essa porta era feita de medida batism al foi prom etido quando Ele fos­
gratuitam ente durante as festas em Jeru­ b ro n z e e media cerca d e 9 ,4 0 m x i 9 m . se gorificado (Jo 7.37-39).
salém . Por isso, esse tipo de com unhão de 3.6a Era costum e levar dinheiro ao tem plo 3.14a E ssas são as p alavras fran cas e d i­
bens não era algo estranho entre o s judeus para ofertas e para dar aos pobres, m as os retas de alguém que negara a C ris to (M t
daquela época. Esse c o n ce ito de co m u n id a ­ apóstolos eram tão pobres que não tinham 26.69-75).
de se esten deu e durou m ais te m p o do que nada para oferecer. 3.14b D em ónios e a pó sto lo s cham aram C ris ­
o período de um a festa. M u ltid õ e s estavam 3.6b Saber que alguém tem esse poder é mais to de "o Santo" (M c 1.24; Lc 4.34; A t 2.27;
perm anecendo por m ais tem po em Jerusa­ maravilhoso do que todas as riquezas do mundo. 3.14; 4.27,30). Cf. Salm os 16.10; isaias 29.23;
lém devido ao avivam ento e a o s a c o n te ci­ 3.6c O prim eiro exercício definitivo do poder 49.7.
m entos estranhos, fazendo-se necessário do cristão com o representante de Cristo (Jo 3.14c Jesus é cham ado assim aqui; 7.52; 22.14.
cu idar das pessoas. M u itos vendiam suas 16.23, nota). 3.14d Referindo-se a Barrabás (Mt 27.15-26).
po sses (não necessariam en te suas casas, 3.7a Esse é o tipo de cura que Jesus sem pre 3.15a Gr. archegos, líder ou autor; alguém que
m as outros bens que possuíam ) a fim de opera, veja nota. M ateus 13.58. "Logo" aparece está no prim eiro lugar ou no início de uma lista
prover o n ecessário para todos, isso foi algo 7 vezes em Atos e 10 vezes em Lucas. ou fila. Cristo é :
apenas tem porário durante o avivam ento e 3.8a Gr. exallom ai, saltando ou pulando. 1 O Príncipe (Autor) da paz (is 9.6).
não uma prática da igreja que tenha se tor­ 3.8b 5 novas experiências para o homem coxo: 2 O Príncipe (Líder) de príncipes (Dn 8.25).
nado perm anente em Jerusalém ou em outro 1 Ficar em pé sozinho. 3 O Príncipe M essias (Ungido) (Dn 9.25).
lugar. O fato de co letas serem feitas m ais 2 Andar sozinho. 4 O Príncipe (Autor) da vid a (At 3.15).
tard e som ente para o s pobres e não para a 3 Saltar e pular com o uma criança. 5 Um Príncipe e um Salvador (At 5.31).
igreja prova que nem toda a igreja era pobre 4 Louvar a Deus no tem plo (v. 8). 6 O Príncipe (Líder ou Governante) dos reis da
(1 Co 16.1; 2 Co 8-9). N inguém era forçad o a 5 Apegar-se aos pregadores (v. 11). terra (Ap 1.5).
v end er nada para a causa com um , co m o fica 3.8c Gr. hallom ai, pular, saltar. Aqui; 14.10; João 7 O Capitão (Príncipe, Autor) da Salvação (Hb
com provado em A to s 5.4. 4.14; cf. isaias 35.6. 2 . 10).
2.46a No pátio do templo, onde era possível 3.9a Isso sem pre acontece com curas verda­ 8 O Autor (Príncipe) e Consum ador da nossa fé
acom odar m ultidões de m ilhares de pessoas. deiras. (Hb 12.2).
(3) O poder do nome de Jesus (7) A primeira vinda de Jesus fo i predita por
(Mc 16.17,18; Jo 14.12-15; 15.16) Moisés (D t 18.15)
16E, •'pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este k 22Porque Moisés disse: “O Senhor, vosso Deus, levan­
que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na tará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim;
presença de todos vós, esta ^perfeita saúde. a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
(4) A crucificação de Jesus cumpriu os profetas (8) Liberdade de escolher entre a vida e a morte (Jo 3.14-16)
(Gn 3.15; Is 53; Sl 22) 23E acontecerá que toda alma que não escutar esse profe­
17E agora, irmãos, eu •‘sei que o fizestes *por ignorância, ta será exterminada dentre o povo.
como também os vossos príncipes.
(9) Todos os profetas predisseram os sofrimentos de
18 Mas Deus assim cumpriu •'o que já dantes pela boca
Cristo (Lc 24.25-27,44)
de todos os seus profetas havia anunciado: que o Cristo
havia de padecer. 24 E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos de­
pois falaram, também anunciaram estes dias.
(5) Condições para a restauração da nação
(Rm 11.25-27; Zc 12.10-13.1) (10) A té mesmo Abraão predisse a obra universal de
a » 19 ■‘ Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que
Cristo (Gn 12.1-3; Jo 8.52-58)
*sejam apagados os vossos 'pecados, e venham, ^assim, os k A 25 Vó s sois os filhos dos profetas e do “concerto

tempos do refrigério pela presença do Senhor. que D eus fez com nossos pais, dizendo a Abraão:
^Na tua descendência serão benditas todas as famílias
(6) A segunda vinda de Jesus - tema de todos os profetas
da terra.
(Mt 24.27, refs.)
★ a 20“E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi (11) O evangelho é oferecido primeiro a
pregado, Israel (Mt 10.6; Rm 1.16)
21 o qual convém que o céu cont enha “até aos tempos da a 26 Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, “primeiro o

^restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos *des-
todos os seus santos profetas, 'desde o princípio. viasse, a cada um, das vossas maldades.

Deus, com todo o teu coração e com toda a tua cumprida, mas se cumprirá na segunda vinda,
e de todos os milagres divinos (Mt 1.21; Mc alma" (Dt 30.10). no Milénio e na nova terra para sempre). Próxi­
16.17,18; JO 1.12; 14.12-15; 15.16; 16.23-26, (2) "(...) Convertei-vos de vossos m aus cam i­ ma. 9.15.0 v. 20 se refere ao segundo advento
notas; A t 2.38; 3.6; 4.12; 9.34; Fp 2.9-11). Pela nhos e guardai os meus mandam entos e os (Mt 24.29-31; 25.31-46; 2 Ts 1.7-10; Jd 14; Ap
fé no Príncipe ou Autor da vida, esse homem meus estatutos" (2 Rs 17.13). 19,11-21; ZC 14).
recebeu vida (Jo 10.10). (3 ) "(...) se humilhar, e orar, e buscar a minha 3.21a Cristo deve permanecer no céu até que
3.16b Gr. holokleria. inteireza. Somente aqui; 1 face, e se converter dos seus maus caminhos" venha o tempo da restauração de todas as coi­
Tessalonicenses 5.23; Tiago 1.4. (2 Cr 7.14; Jr 25.5; 26.3; Ez 33.11; Zc 1.4). sas.
3.17a Gr. oida. conhecer, saber, com o no v. 16. (4) "(...) Convertei-vos, e deixai os vossos ídolos, 3.21b Gr. apokatastasis. uma restauração ou
3.17b A ignorância deles era altam ente cri­ e desviai o vosso rosto de todas as vossas abo­ restabelecimento completo. Refgrg^g ao M i­
minosa, porque era um preconceito contra as minações" (Ez 14.6; 18.30). lénio, quando Cristo reinará 1.000 anos com o
evidências, uma ignorância bastante obstinada (5) "TU, pois, converte-te a teu Deus; guarda a propósito de reunir todas as co isas com o eram
e intencional. Pedro usou isso com o um argu­ benevolência e o juízo e em teu D eus espera antes da queda (Ef 1.10); de livrar a terra de
mento para o arrependimento, não co m o uma sempre" (Os 12.6). toda a rebelião (1 Co 15.24-28); de fazer novos
desculpa para justificar pecados passadios. Ele 5 garantias de tal conversão: céus e nova terra; g_de restaurar todas as coi­
mostrou que o pecado deles podia ser perdoa­ (1) O Senhor fará prosperar o seu trabalho, aben­ sas à perfeição e à ausência d e pecado como
do, portanto não havia motivo para se desespe­ çoará a sua família, aumentará a sua prosperi­ antes das rebeliões de Lúcifer e de Adão (Is
rarem, visto que poderiam ainda ser salvos se dade e se alegrará com a sua vida (Dt 30.8-10). 65.17; 66.22-24; 2 Pe 3.5-13; Ap 21.22). Quando
se voltassem para Deus. (2) “Eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus essa obra de restauração com pleta terminar,
3.18a As muitas profecias a respeito dos sofri­ pecados" (2 Cr 7.14). então o Filho entregará ao Pai o reino restaura­
mentos do Messias, feitas por todos os profe­ (3) "Certamente ele viverá e não morrerá" (Ez do e perfeito para que Ele seja tudo e tudo seja
tas. tinham se cumprido, a com eçar com a que 18.28-32; 33.11). com o antes da rebelião, veja R estauração de
predizia que a Semente da mulher teria o seu (4) "Eu me arrependerei do mal que intentei tudo. p. 1793.
calcanhar ferido (Gn 3.15), e continuando com fazer a eles" (Jr 26.3). 3.21c Gr. ap'aionos, desde o passado. Poderia
todos os sacrifícios apontando para os seus so­ (5) "Os seus pecados serão apagados" (At 3.19; se referir literalmente ao início do presente sis­
frim entos que também são descritos por Davi 2.38; 1 Jo 1.9). tema social. No dia em que o homem caiu, o
(Sl 22), isaías (52.14; 43.1-12), Daniel (9.25,26) e 3.19b Removidos; sua vida lavada d e toda man­ próprio Deus fez uma profecia de sua restaura­
outros. Ele cumpriu literalmente as profecias. cha ou pecado. Aqui; Colossenses 2.14; Apoca­ ção por meio da Semente da mulher (Gn 3.15).
3.19a 2 coisas necessárias para o perdão: lipse 3.5; 7.17; 21.4. Cf. Apocalipse 1.5; 1 Corin- Enoque, o sétim o desde Adão, predisse o se­
1 Arrependimento. Gr. metanoeo. mudar a men­ tios 6.11; Isaías 1.18. gundo advento (Jd 14). Quase todos os profetas
te para melhor moralmente; mudar de atitude 3.19c Gr. hamartia. nota, João 1.29. fizeram predições a respeito da restauração
em relação ao pecado (Mt 3.2; 4.17; A t 2.38; 3.19d Gr. hopos, para que, a fim de que, ou de completa e última de todas as coisas após o
3.19; Lc 13.1-5, nota). Agora vocês estão con­ modo que, denotando um propósito, e é usa­ presente século.
vencidos de que Jesus era o Messias, então mu­ da com esse sentido 15 vezes em Atos; assim
dem suas mentes e deixem que seus corações (3.19); para aue (8.15,24; 9.12,17; 15.17; 24.26; 23; Dt 18.15-19). Próxima, v. 25.
se quebrantem pelos crimes que cometeram 25.26); a fim de aue (9.2); que (23.15,20); para 3.25a A aliança abraàmica (Gn 12.1-3).
contra Ele. (9.24; 23.23; 25.3); e Porque (20.16). 3,25b 83 profecia do AT cumprida em Atos (3.25;
2 Conversão - mudança na conduta: m udar de A tradução deveria ser "para que venham os Gn 12.1-3). Próxima, 4.11.
direção e com eçar uma nova caminhada em tem pos de refrigério", significando que se al­ 3.26a O evangelho veio primeiro para os judeus
direção a Deus, e com Ele (Sl 19.7; 51.13; M t guém verdadeiramente se arrepender experi­ Uo 1.11; Mt 10.6; 15.24; Rm 1.16).
18.3; Tg 5.19). mentará tempos de refrigério em Deus (2 Co 3.26b Esse foi o principal propósito da vinda
Conversão ordenada no AT: 5-17.18; Ef 1.3; Gl 5.22.23; IS 28.11,12). de Cristo e a finalidade de toda a pregação do
(1) "(...) quando te converteres ao Senhor, teu 3.20a 5a profecia do NT em A to s (3.20.21, não evangelho Uo 3.16; 1 Co 1.21).
1 1. Primeira perseguição que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem
(1) A prisão de Pedro e João (cf. At 5.17,25; 8.1; 9.1; 12.1) vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos,
E, ESTA N D O eles falando ao povo, sobrevieram ■ 'os em nome desse é que este está são diante de vós.
4 sacerdotes, e o ''capitão do templo, ce os saduceus,
2 'doendo-se muito de que ensinassem o povo e anun­
★ n "Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificado­
res, a qual foi posta por cabeça de esquina.
ciassem cm Jesus a ressurreição dos mortos. A 12345678*12 E em nenhum outro há "salvação, ''porque também
3 E “lançaram mão deles e os encerraram na prisão ate ao debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os
dia seguinte, pois era já tarde. homens, pelo qual devamos ser salvos.

(2) Resultado do segundo sermão de Pedro: (5) A decisão do Sinédrio (cf. At 5.34-39)
outros cinco m il convertidos (cf. At 2.31-41) 13 Então, eles, vendo a "ousadia de Pedro e João e infor­
4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e mados de que ''eram homens sem letras e indoutos, se
chegou o "número desses homens a quase cinco mil. maravilharam; e 'tinham conhecimento de que eles ha­
viam estado com Jesus.
(3) O julgamento de Pedro e João (cf. At 5.27-33) 14E, "vendo estar com eles o homem que fora curado, nada
5 E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se cm Jerusalém tinham que dizer em contrário.
os seus "principais, os anciãos, os escribas, Todavia, mandando-os sair fora do conselho, confe­
6 e "Anás, o sumo sacerdote, e ''Caifás, e 'João, c ‘'Alexandre, renciaram entre si,
e todos quantos havia da 'linhagem do sumo sacerdote. 16dizendo: "Que havemos de fazer a estes homens? Porque
7 E, pondo-os no meio, perguntaram: "Com que poder a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por
ou *em nome de quem fizestes isto? eles foi feito um sinal notório, c não o podemos negar;
(4) A defesa de Pedro; o poder do 17"mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ame­
nome de Jesus (Mt 10.19) acemo-los para que não falem mais nesse nome a homem
algum.
8 Então, Pedro, "cheio do Espírito Santo, lhes disse: Prin­ 18E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não
cipais do povo e vós, anciãos de Israel, falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.
9 visto que hoje somos interrogados acerca do benefício
feito a um homem enfermo e do modo como foi curado, (6) A resposta de Pedro e João (cf. At 5.25-32)
,0"seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, 19 "Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram:

4.1a Esses foram os mais im placáveis inimigos 4.7b Em nome de ouem significa por que au­ 1 Ts 5.8,9,2Tm 2.10; Hb 1.14; 2.3,10; 5.9; 9.28; 1 Pe
de Cristo desde o início. toridade. O concílio estava convencido de que 1.5,9,10; 2 Pe 3.15; Ap 7.10; 12.10; 19.1).
4.1b 0 capitão do templo era responsável por haviam efetuado um milagre, mas não tinham Logo, o term o salvação não pode ser limitado
manter a ordem na área do templo. certeza dos m eios que haviam usado para isso. ao estágio inicial da redenção - perdão de pe­
4.1c Parece que a partir de então esses pas­ Uma vez que todo envolvimento com dem ó­ cados. Veja Romanos 1.16, nota.
saram a ser os principats oponentes de Cristo, nios e espíritos familiares era uma transgres­ 4.12b Mateus 1.21; A to s 2.38; 3.6,16; João
no lugar dos fariseus. Eles não acreditavam na são da lei, eles tinham a esperança de, após 14.12-15; 16.16; 16.23-26; Marcos 16.17.
ressurreição dos m ortos (At 23.8), pelo que examinar os apóstolos, poder provar que eram 4.13a Gr. parrhesia, ousadia. Traduzido com o:
todo seu sistem a de religião corria perigo por culpados de pena de morte, de acordo com 1 Ousadia (2 Co 7.4).
causa da pregação dos apóstolos, que tinham Levítico 20.27. 2 Ousadia no falar (2 Co 3.12).
com o tema central a ressurreição. Veja nota, 4.8a Essa é a prova de que Pedro estava livre 3 Livremente (At 2.29).
1. 22 . do medo dos homens, em comparação à última 4 Abertamente (Mc 8.32; Jo 7.4,13; 11.54; 18.20).
4.2a Exasperando-se e mostrando-se aborre­ vez em que esteve no pátio de Caifás, quando 5 Publicamente (Cl 2.15).
cidos com o sucesso da pregação da ressur­ negou ao Senhor por medo de uma serva (Mt 6 Com confiança (Jo 7.26; Ef 6.19; Hb 3.6; 4.16;
reição pelos apóstolos, eles decidiram acabar 26.69-75). A profecia de Jesus estava agora se 10.35).
com aquilo. cumprindo diante de autoridades (Mt 10.18-20). 7 Confiança (At 4.13,29,31; Ef 3.12; Fp 1.20; 1
4.3a isso foi algo que eles não deveriam ter 4 9a Não hesitamos em declarar a vocês que Tm 3.13; Hb 10.19; 1 Jo 2.28; 3.21; 4.17; 5.14).
feito, caso não quisessem que o avivamento se foi no nome (autoridade) de Jesus Cristo de N a­ 8 Com toda a liberdade (At 28.31).

Atos .
espalhasse ainda mais (w. 4,33; 5.11). zaré que esse homem foi curado. 4.13b Sem a formação superior do judaísmo;
4.4a Até esse momento, o número de converti­ 4 1 1 a 2lar.Qfeçia4Q A lc .umpr.ttigLem (4 11; homens sim ples - homem da estirpe e do
dos já atingia no mínimo 8.000 (2.41). S1118.22. Veja também M t 21.42; Is 28.16; 49.7; naipe dos judeus. Não eram desprovidos de
4.5a Assem bleia do Sinédrio ou supremo con­ R71 9.33; 1 Pe 2.7,8). Próxima, v. 25. conhecim entos porque possuíam o conheci­
cilio dos judeus. 4.12a Gr. soteria. É traduzido com o: mento divino.
4.6a Um sum o sacerdote junto com Caifás (v. 1 Salvação, livramento e preservação da des­ 4.13c Reconheceram que se tratava de segui­
6; Lc 3.2; Jo 18.13,19,24). Ele havia sido sumo truição e do juízo do dilúvio (Hb 11.7). dores ou com panheiros de Jesus de Nazaré.
sacerdote por 11 anos, levou o título toda sua 2 Livrar dos inimigos (Lc 1.71). 4.14a A o verem a prova de uma obra divina no
vida, e teve a honra de ver cinco filhos ocupa­ 3 Salvo do pecado (Rm 10.1,9,10). meio deles, se calaram. Se a doutrina apostó­
rem o cargo depois dele. 4 Liberdade da escravidão (At 7.25). lica fosse falsa, o homem não poderia ter sido
4.6b Veja nota, Mateus 26.3. 5 Saúde, preservação da vida e da saúde física curado no nome de Jesus.
4.6c Alguns acreditam que se trata de Jocha- (At 27.34). 4.16a Pergunta 10. Próxima, v. 25.
nan Ben Laccai, um famoso rabino daquela 6 Salvação de enfermidade física (At 4.12 com 4.17a Para que a doutrina de Cristo tenha fim,
época. v. 10; 3.1-12,16). antes que outros milagres aconteçam e todas
4.6d Provavelmente Alexandre Lisímaco, um 7 Salvação em geral - todo tipo de livramento as pessoas abandonem o judaísmo e se tornem
dos judeus mais ricos de seu tempo, que fez (Lc 1.69; JO 4.22; A t 13.26,47; Rm 1.16; 11.11; cristãs, e som ente nós sejamos considerados
grandes doações para o templo e era muito 2 Co 1.6; 6.2; 7.10; Ef 1.13; Fp 2.12; 2 Tm 3.15; inimigos de Jesus, o Messias.
estimado pelo rei Agripa. Hb 6.9; Jd 3). 4.19a Em todas as respostas que davam, os
4.6e A família da qual provinham os sumos 8 Salvação dos pecados (Lc 1.77; 19.9; Rm apóstolos demonstravam tamanha sabedoria
sacerdotes. 10.10; 2 TS 2.13). que seus inimigos não conseguiam contradizê-
4.7a Pergunta 9. Próxima, v. 16. Gr. dunamis, nota, 9 Salvação, livramento final e completo de toda los, cumprindo-se as palavras de M arcos 13.11;
2 Pedro 1.3. maldição, inclusive da morte (Rm 13.11; Fp 1.19,28; Lucas 21.15. Cf. A tos 6.10.
Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu “conselho
vós do que a Deus; tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.
20“porque nao podemos deixar de falar do que temos vis­ 29Agora, pois, ó Senhor, “olha para as suas ameaças e concede
to e ouvido. aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra,
(7) Os judeus fazem mais ameaças contra os apóstolos 30enquanto “estendes a mão para curar, e para que se façam
(At 5.40) sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus.
21 Mas eles ainda os ameaçaram mais e, “não achando mo­ 13. Resposta ã oração da igreja
tivo para os castigar, deixaram-nos ir por causa do povo; (cf. At 5.12-16; 15.4,12; 19.11,12)
porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera, 31 E, tendo eles orado, “moveu-se o lugar em que esta­
52 pois tinha “mais de quarenta anos o homem em quem vam reunidos; e *todos foram cheios do Espírito Santo e
se operara aquele milagre de saúde. anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
12. Oração pedindo poder para pregar e confirmar o 14. Como vivia a igreja (At 2.42; 5.12-16; 6.1-7)
evangelho (Mc 16.17-20; í x 24.49-52) 32 E era um o coração e “a alma da multidão dos que
23E, soltos eles, foram “para os seus e contaram tudo o que criam, e ^ninguém dizia que coisa alguma do que possuía
lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. era sua própria, mas ftodas as coisas lhes eram comuns.
24E, ouvindo eles isto, “unânimes levantaram a voz a Deus 33E os apóstolos davam, còm “grande poder, testemunho
e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o da ^ressurreição do Senhor Jesus, e cm todos eles havia
mar, e tudo o que neles há; Cabundantc graça.
★ 25“que disseste pela boca de Davi, teu servo: *Por que 34 N ão havia, pois, entre eles necessitado algum; porque
bramaram as gentes, c os povos pensaram coisas vãs? todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as,
26Levantaram-se os reis da terra, c os príncipes se ajunta­ traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos
ram à uma “contra o Senhor e contra o seu Ungido. pés dos apóstolos.
27 Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho 35E “repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada
Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, um tinha.
mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Is­ 36Então, “José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que,
rael, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,

4.20a Náo podem os mentir, nem o faremos, para realizar milagres (v. 30; 11.21). pessoais eram para o bem de outros que com ­
acerca das coisas que tem os visto e ouvido. 4.31 a Esse terrem oto foi evidência da presen­ partilhavam da mesma fé. Veja nota, 2.44,45.
4.21a Não encontrando meios de castigá-los, ça de Deus e da oração respondida. 4.32c Essa passagem e a de Atos 2.44-47, com
porque o povo estava agitado e muitos esta­ Terremotos em aue Deus se manifestou: frequência, sáo usadas por socialistas e com u­
vam se tornando cristãos (5.14). 1 A Elias (1 Rs 19.11,12). nistas para provar aos cristãos que sua filosofia
4.22a Esse é o caso de enfermidade de mais 2 A Israel e Jerusalérh (is 29.6). política é a única verdadeiramente cristã, mas
longa duração já registrado, cristo curou um ho­ 3 Na crucificação (Mt 27.54). nem mesmo Jesus Cristo terá um governo co ­
mem que estava enfermo há 38 anos (Jo 5.5). 4 Na ressurreição (Mt 28.2). munista ou socialista quando vier para reinar.
4.23a Sem dúvida, a igreja estava em oração, 5 Quando os discípulos oraram (At 4.31). Será uma forma de governo teocrático, e o
intercedendo por eles durante seu julgamento 6 Quando os apóstolos oraram (At 16.26). pecado e o egoísmo serão severam ente elim i­
para que Deus interviesse e os protegesse. Futuros terrem otos em profecias: nados (is 11.1-10; 1 Co 15.24-28; Ap 2.27; 5.10;
4.24a veja nota, *1.14. 1 No sexto selo (Ap 6.12-17). 12.5; 20.1-10; Zc 14.1-21; Jl 3).
4.25a 10a profecia do AT cumprida em Atos (4.25- 2 Entre o sétimo selo e a primeira trombeta (Ap
28; SI 2.1,2). Próxima, 7.6. 8.5). 1 Grande poder (At 4.33).
4.25b Pergunta 11. Próxima, 5.3. Observe as 4 clas- 3 Quando as duas testemunhas ressuscitam e 2 Poder de sobreexcelente grandeza (Ef 1.19).
sesrepresentativas que se opuserem a Cristo: sobem para o céu (Ap 11.13). 3 Poder em que opera força (Ef 1.19).
1 Os gentios (v. 27). 4 Na sétima trombeta (Ap 11.19). 4 Excelente poder (2 Co 4.7).
2 O povo de Israel (v. 27). 5 Na sétima taça (Ap 16.17-21). 5 Poder eterno (Rm 1.20).
3 Reis - Herodes e César, representado por 6 M uitos terrem otos em diversos lugares (Mt 6 Poder glorioso (Cl 1.11).
Pôncio Pilatos (v. 27). 24.7; M c 13.8; LC 21.11). 7 Poder divino (2 Pe 1.3).
4 Líderes de Israel (v. 26). 4.31b Os crentes batizados no Espírito (At 1.4-8; 4.33b Eles insistiam em falar do mesmo tema, ape­
4.26a Contra o Senhor (uma pessoa) e contra o 2.1-11,33,38,39) devem obter novos derrama­ sar da recomendação dos sacerdotes (v. 17). A res­
seu Ungido (outra pessoa). Veja os textos sobre mentos do Espírito para manter a plenitude de surreição é o que toma o evangelho eficaz, e quem
a Trindade, p. 2005. Deus (v. 31; Jo 1.16; Fp 1.19; 2 Co 1.22; 5.5; Ef não crê nela não pode ser salvo (1 Co 15.1-23).
4.28a Gr. proorize, determinado anteriormente 3.19; 1 Jo 4.13). O próprio Cristo viveu em oração 4.33c Coisas "grandes" ou "abundantes':.n a ja s :
(nota, Rm 8.29). É o conselho predeterminado de e recebeu muitas novas e transbordantes provi­ ia em Atos:
Deus salvar os pecadores. Jesus veio para cum­ sões do Espírito e de poder para continuar em 1 Poder (4.33).
prir esse propósito (Hb 9.15; 10.4-10; Jo 3.16). toda a plenitude de Deus. À medida que a virtude 2 Graça (4.33).
Bftus predeterm inou 2 coisas: saía dele, era preciso supri-la de novo, conforme 3 Temor (5.5,11).
1 Entregar o seu Filho para morrer pelos peca­ mostram as passagens acima e como fica prova­ 4 Número de crentes (6.7).
dores (Rm 5.8). do pelas muitas vezes em que Cristo orou, como 5 Prodígios (6.8).
2 Entregar os pecadores à sua própria vontade todos os homens devem fazer para manter o po­ 6 sinais (6.8).
para que, mesmo enquanto resistissem à vonta­ der espiritual na vida (nota, Lc 3.21). 7 Perseguição (8.1).
de divina, eles a cumprissem, crucificando aquele 4.32a Veja nota, 1.14. 8 Alegria (8.8; 15.3).
cujo destino era salvar a todos quantos crerem (At 4.32b Eis aqui o registro da verdadeira obser­ 4.35a veja nota, 2.44,45.
2.22-24; 3.13-26; 4.10,26-30; JO 3.16; Ap 22.17). vância do amor e fraternidade cristãos - a de 4.36a Alguns textos traduzem José Barnabé
4.29a Suas am eaças são contra o Senhor, não ser altruísta e tão cheio de amor a ponto de com o o m esm o José Barsabás de Atos 1.23,
contra nós. Eles estão determinados a reduzir viver unicamente para os outros, e não para si também cham ado de “ Filho da consolação" .
a nada a tua Palavra e o teu conselho. Agora, mesmo (Fp 2.1-3; M t 22.39; Jo 13.34,35; 15.9- Veja nota, 13.15. Ele se torna profeta e após­
Senhor, dá-nos poder para falar e confirm ar tua 13,17; Tg 2.14-18; 1 JO 3.11-18; 4.7-21; 1 CO 13). tolo (At 13.1; 14.14). Leva Paulo até os apósto­
Palavra (v. 30). Esses novos crentes foram tão transformados e los (At 9.25-27). é um cooperador de Paulo (At
4.30a Essa expressão sempre indica o poder se tornaram a tal ponto altruístas, que os bens 11.30; 12.25; 13.1-15.35). Separa-se de Paulo
37possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e 10 "E logo caiu aos seus pés e expirou. E, entrando os jovens,
o depositou aos pés dos apóstolos. acharam-na morta e a sepultaram junto de seu marido.
15. Primeiro pecado na igreja prim itiva e suas 11E houve um grande temor em toda a igreja e em todos
consequências (cf. 13.11; 1 Co 4.18-21; 5.5) os que ouviram estas coisas.
MAS um certo varão chamado “Ananias, com Safira, 16. O poder da igreja prim itiva
5 sua mulher, vendeu uma propriedade
2e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher;
(Mt 18.18; Mc 16.17-20; 1 Co 12)
12E ‘'muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo
e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanime-
3Disse, então, Pedro: Ananias, "por que ^encheu Satanás mente no ^alpendre de Salomão.
o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e re­ 13 Quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com
tivesses parte do preço da herdade? eles; mas o povo tinha-os em grande estima.
4 Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava 14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens
cm teu poder? Por que "formaste este desígnio em teu como mulheres, crescia cada vez mais,
coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. 15"de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os
5 E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu c expirou. E um punham em leitos e em camilhas, ^para que ao menos a som­
grande temor veio sobre todos os que isto ouviram. bra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
è E, levantando-se os jovens, cobriram o morto e, trans- 16 E até das cidades circunvizinhas concorria muita
ortando-o para fora, o sepultaram. gente a Jerusalém, conduzindo enfermos "e atormen­
E, passando um espaço quase de três horas, entrou tam­ tados de espíritos imundos, os quais todos eram cura­
bém sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. dos.
8 E disse-lhe Pedro: "Dize-me, vendestes por tanto aquela
herdade? E ela disse: Sim, por tanto. 17. Segunda perseguição
9 Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concer­ (1) O s apóstolos são presos (cf. At 4.1; 5.25; 8.1; 9.1; 12.1)
tastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés 17E, Levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com
dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. ele (e eram eles da "seita dos saduceus), encheram-se de ^inveja,

(At 15.36-41). Vacila quanto à verdade (Gl 2). 12.1- 19). seguiam (Mc 16.17-20; Hb 2).
Reconcilia-se com Paulo (1 Co 9.6). 3 Concessão do Espirito Santo por imposição 5.16a Aqui temos outra prova de que há uma
5.1a Ananias e Safira significam graça e beleza, de m ãos (At 8.14-25; 9.17.19; 19.1-7). diferença entre enferm idade e estar possuído
mas seus nomes não condizem co m sua co n­ 4 Concessão de dons espirituais a outros (Rm ou oprim ido por espíritos imundos. Veja M a­
duta. Eram discípulos de Jesus e m em bros da 1.11; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6). teus 4.24; 10.1; M arcos 1.32-34; 16.17,18; Lu­
igreja apostólica, da qual ninguém faria parte 5 imunidade contra veneno (M c 16.17,18; Lc cas 4.40,41; 7.21.
a menos que tivesse uma genuína experiência 10.19; A t 28.3-6). 5.17a Gr. hairesis, uma preferência, escolha, logo
de conversão, isso é algo que tem os de inferir 6 Ressurreição de m ortos (At 9.40; 20.10). uma Sêiia (At 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22) e tlêlfi:
porque a igreja era odiada e perseguida (At 4.1- 7 Terremotos (At 4.31; 16.26). sia (At 24.14; 1 Co 11.19, Gl 5.20; 2 Pe 2.1).
4,17; 5.13,17,18,27-42, 8.1 etc.). A lém disso, o 8 Milagres especiais (At 19.11,12). A palavra em si não tem um sentido pejorativo.
texto biblico afirma repetidas vezes que todos 9 Manifestação da plenitude do Espírito Santo Simplesmente se refere a uma visão doutriná­
os que pertenciam à igreja eram unânim es e de (Rm 15.18.19,29; Hb 2.3,4). ria ou crença em dissonância com os dogmas
comum acordo (1.14; 2.1,46; 24,32-37). O poder miraculoso é mencionado em todos os e princípios aceitos e reconhecidos por um de­
5.3a Perguntas 12-15. Próxima, v. 8. livros do NT (Mt 10.1-8; M c 16.17-20; Lc 10.19; term inado sistema, igreja ou partido. A palavra
5.3b Foi isso que os levou a reter parte do dinheiro 24.49; Jo 14.12; 17.18; At, veja acima; Rm 1.11; herege é usada uma vez nas Escrituras (Tt 3.10)
e a mentir ao Espirito Santo, que também é cha­ 15.18,19,29; 1 Co 1.4-7,18-24; 2.1-7,12,13; 4.18- com o sentido de alguém que sustenta uma
mado de ‘'Deus" no v. 4. 0 Espirito Santo é Deus 21; 12.1-11,28-31; 13.1-3; 14.1-40; 16.10; 2 Co heresia, um dissidente. Passa a ter um sentido
assim como o Pai e o Senhor Jesus Cristo o são. 1.20-22; 2.14; 3.6-15; 4.7; 6.3-10; 8.7; 10.4-7; negativo quando a doutrina correta é rejeitada
5.4a isso implica engano ardilosa e cautelosamen­ 12.12-18; 13.10; Gl 3; Ef 1.3-19; 3.7-4.13; 6.10-18; e a falácia é aceita e ensinada em detrimento
te planejado, não um ato repentino (Tg 1.13-15). Cl 1.11; 2.10; Fp 1.7,27; 1 Ts 1.3-8; 2.13,14; 2 Ts da verdade. Se a doutrina for falha e alguém
5.8a Perguntas 16-17. Próxima, v. 28. 1.3,11; 2.17; 3.1,9; 1 Tm 1.16; 2T m 1.7; 2.4,19-21; divergir do grupo que sustenta a falácia, então
5.10a isso prova que Pedro tinha os dons de co­ 3.1- 5,16,17; Tt 2.11-14; 3.4-6; Hb 2.1-4; 3.6,12-14; ele é um herege no bom sentido do termo.
nhecimento e de discernimento de espíritos, além 4.11-16; 6.11,12; 10.19-39; 11.1-12.2; l3.8.21;Tg A palavra significa uma seita ou partido, seja
de outros dons da lista de 1 Coríntios 12.4-11. 1.5- bom ou ruim, distinto de todas as outras seitas
8; 2.17-26; 4.6-10; 5.14-16; 1 Pe 2.12; 4.10.11;
5.5- 10; 2 Pe 1.3-10; 1 Jo 2.6,13-27; 3.1-3,20-24;
e partidos. Era aplicada a diferentes seitas de
Todos os dons do Espírito alistados em 1 Co­ 5.13,14; 2 JO 2.4; 3 JO 2-4, Jd 3-25; Ap 1.9; 19.10). filósofos pagãos.
rindos 12.4-11 são registrados na vida dos 5.12b Veja nota, João 10.23, e A to s 3.11. A igreja de Roma faz uso do termo apenas no
crentes nos primeiros capítulos de Atos, após o 5.15a Observe com o isso está relacionado ao sentido negativo, aplicando-o a todos os que
recebim ento do batismo com o Espírito, exceto grande crescim ento da igreja. Quanto maior não seguem os seus m uitos dogmas e rituais
um, mas, sem dúvida, esse tam bém se mani­ o número de pessoas que crerem em Deus, que foram sendo acrescentados ao longo de
festava na igreja primitiva. Veja D ons e fruto. maior será a atmosfera de fé e mais fácil será m uitos séculos aos ensinos puros da fé cristã.
p. 1792. para outros experimentarem respostas às ora­ Para eles, um herege é alguém que não é pa-
1 Línguas (2.4; 10.44-48; 19.1-7). ções. A crença aumentou a tal ponto que as pista e, por causa disso, está fora da religião
2 Curas (2.43; 3.6; 5.12-16). m ultidões tinham fé até m esm o na sombra de cristã. A maior parte das denom inações faz uso
3 Milagres (2.43; 4.22; 5.12-16; 6.8). Pedro, e sua fé foi contemplada por Deus - eles do term o neste mesmo sentido para classificar
4 Profecia (2.17-21; 3.19-21; 13.1). todos foram curados (nota, M t 13.58). todo aquele que não considera a doutrina sob
5 Conhecim ento (2.15-40; 5.3-11; 8.19-25). 5.15b Parece que os m ilagres e a fama dos o m esm o prisma que eles. Os verdadeiros cris­
6 Sabedoria (3.12-26; 4.5-22; 6.10). apóstolos haviam se tornado iguais aos de Cris­ tãos o aplicam a todas a s falsas religiões que
7 Fé (2.43; 3.6,16; 5.12-16). to. Assim, João 14.12 se cum priu pela primeira não aceitam as verdadeiras doutrinas cristãs.
8 Discernimento (2.15; 3.4-6; 5.3-11). vez. Não havia virtude para curar em uma som ­ Os judeus chamavam os cristãos de seita (At
outras manifestações miraculosas: bra, mas sempre hã poder na fé inabalável em 24.5-14; 28.22), e os cristãos chamavam os fa­
1 Execução de juízo (At 5.1-12; 13.6-12; 1 Co Deus. Os fatos do evangelho se tornavam ple­ riseus e saduceus e outros grupos de seitas (At
4.18-21; 5.4,5). namente conhecidos, e o próprio Deus estava 5.17; 15.5; 26.5). Todo desvio da verdade é uma
2 Livramentos m ilagrosos (At 5.19-28; 9.3-9,31; confirmando a verdajle com o s sinais que se heresia (Gl 5.20; 1 Co 11.19; 2 Pe 2.1).
18e lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão 25 E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os
pública. homens que encerrastes na prisão estão no templo c en­
(2) A libertação miraculosa (cf. At 12.3-11) sinam ao povo.
26 Então, foi o capitão com os servidores “e os trouxe,
19Mas, de noite, um anjo do Senhor “abriu as portas da
não com violência (*porque temiam ser apedrejados peio
prisão e, tirando-os para fora, disse:
povo).
20“Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas *as
palavras desta vida. (5) Segundo julgamento dos apóstolos (cf. At 4.5-22)
( 3 ) 0 Sinédrio descobre que os apóstolos estão soltos 27E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo
sacerdote os interrogou, dizendo:
21E, ouvindo eles isto, entraram de manhã cedo no tem­
28 “N ão vos admoestamos nós expressamente que não
plo e ensinavam.
ensinásseis Messe nome? E eis que ^enchestes Jerusalém
Chegando, porém, o sumo sacerdote e os que estavam
dessa vossa doutrina Je quereis lançar sobre nós o sangue
com ele, convocaram o •'conselho e a todos os anciãos dos
filhos de Israel e enviaram servidores ao cárcere, para que desse homem.
de lá os trouxessem. (6) A defesa dos apóstolos (cf. At 4.8-12)
22Mas, tendo lá ido os servidores, não os acharam na pri­ 29 Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, “disseram:
são e, voltando, lho anunciaram, Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.
23dizendo: Achamos realmente o cárcere fechado, com toda 30O “Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós
a segurança, c os guardas, que estavam fora, diante das por­ matastes, suspendendo-o no madeiro.
tas; mas, quando abrimos, “ninguém achamos dentro. a 31 Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador,
24 Então, o capitão do templo e os principais dos sacer­ para dar a Israel o arrependimento e remissão dos peca­
dotes, ouvindo estas palavras, “estavam perplexos acerca dos.
deles e do que viria a ser aquilo. A 32 E “nós somos testemunhas acerca Mestas palavras, nós
(4) Terceira prisão dos apóstolos fe também o Espírito Santo, Jquc Deus deu àqueles que
(cf. At 4.1-3; 5.17; 8.1; 9.1; 12.1) lhe obedecem.

5.17b Gr. zelos, traduzido: como zgjfí (Jo 2.17; 1 A crucificação (2.23,36; 3.13-15,20; 4.10; 5.30). redimir (3.18-25; 4.28; 5.30-32).
Rm 10.2; 2 Co 7.7,11; 11.2; Fp 3.6; Cl 4.13); 2 A ressurreição corpórea de Jesus (2.24,27-32; 30 A conversão por meio do arrependimerto
em ulações (Gl 5.20); e inveia (At 5.17; 13.45; 3.15,26; 4.2,10,33; 5.30). como exigência para ser salvo (3.19-21; 4.12;
Rm 13.13; 1 Co 2.3; 2 Co 12.20; Tg 3.14). 3 A exaltação de Jesus (2.33-35; 3.13,20,21; 5.31). 5.31).
5.19a Foram abertas por 7 motivos: 4 0 arrependimento e a remissão de pecados 31 Tempos de refrigério (3.19).
1 Para encorajar os apóstolos. (2.38; 3.19,26; 4.12; 5,31). 32 O segundo advento (3.20,21. Cf. 1.11).
2 Para provar que estavam sob o cuidado de 5 Jesus, o único Príncipe e Salvador (3.15, nota; 33 A restauração completa de todas as coisas
Deus. 3.16:4.10,12; 5.31). como eram antes da queda (nota. 3.21).
3 Para mostrar às autoridades judaicas que elas 6 O batismo nas águas para todos (2.38,41). 34 Jesus, um profeta a quem todos devem dar
estavam lutando contra Deus. 7 0 batismo no Espirito para todos (2.16-21,33, ouvidos senão estarão perdidos (3.22,23; 4.12).
4 Para mostrar aos judeus que eles estavam per­ 38,39; 5.32. Cf. JO 1.33; 7.37-39). 35 Jesus e seus sofrimentos, o tema central dos
seguindo os verdadeiros seguidores de Deus. 8 Declarações proféticas por filhos e filhas (2.16- profetas (3.18-25).
5 Para mostrar aos judeus que eles estavam 21). 36 A salvação foi oferecida a Israel primeiro (3.26.
sendo um empecilho à propagação do evange­ 9 Os sinais da segunda vinda (2.16-21). Cf.Jo 1.11; Rm 1.16).
lho de salvação a todos os homens. 10 O Dia do Senhor (2.20. Cf. 2 Ts 2). 37 Satanás, uma pessoa real (5.3).
6 Para dar aos jjd e u s outra repreensão am o­ 11 Salvação para todos (2.21,38; 3.19). 38 O Espírito Santo é Deus (5.3,4).
rosa. 12 Jesus aprovado por Deus (2.22; 10.38). 39 O m inistério dos anjos (5.19; 8.26).
7 Para dar aos judeus outra chance de se arre­ 13 A presciência de Deus (2.23; 4.28). 40 O Espírito Santo, executivo de Deus entre os
penderem. 14 A alma vai para o inferno (2.27-31. Cf. is 14.9; homens (1.8; 2.33-39; 5.3.4.32. Cf. 13.1-4.9; 15.28:
5.20a Observe os 5 aspectos da mensagem aqui. LC 16.19-31; Ap 20.11-15). 16.6; 20.28).
5.20b As palavras de vida física, espiritual e 15 O corpo vai para a sepultura (2.25-31). 5.28d Pela maneira com o estão pregando e
eterna por meio de Cristo e a pregação da res­ 16 A incoruptibiiidade do corpo de Cristo (2.27,31. nos acusando de ter matado Jesus, vocês estão
surreição, às quais os saduceus se opunham Cf. LC 24.37-43; JO 21.14). incitando o povo a matar-nos.
tão tenazmente. 17 Cristo, o Filho de Davi segundo a came (2.30). 5.29a A mesma resposta que fora dada an:e-
5.21a O Sinédric e todos os anciãos de Israel. 18 Cristo, o unigénito Filho de Deus (3.13,26). riermente (4.19).
5.23a Encontraram tudo no lugar, com o ha­ 19 Cristo, o Santo de Deus (3.14). 5.30a veja Resum o do evangelho da salva­
viam deixado, exceto os prisioneiros. 20 Cristo, o Justo de Deus (3.14), ção. p. 1793.
5.24a Eles estavam desorientados, sem saber 21 Cristo, o Príncipe (autor) da vida (3.15, nota; 5.32a Esse é o dever de todos os pregadores (Lc
com o os prisioneiros haviam escapado e o que 5.31). 24.48; At 1.8,22; 2.32; 3.15; 4.2,19,20,33; 5.20,
aconteceria a seguir. 22 Cristo restabelecerá o trono e o reino de 29,32).
5.26a Levou-os sem amarrá-los. Davi (2.30. Cf. LC 1.32,33). 5.32b A vida, os milagres, as doutrinas e os so­
5.26b Eles não temiam os apóstolos e seus con­ 23 Cristo destruirá os inimigos de Deus (2.35. frimentos de Cristo (At 1.21,22).
vertidos, mas os .udeus não-salvos que estavam Cf. 1 CO 15.24-28; Hb 2.9). 5.32c Não apenas o pregador é testemunha
com os apóstolos à espera de algum grande li­ 24 Jesus, Senhor e Cristo (2.36. Cf. Fp 2.9-11; Hb dessas coisas, com o também o Espírito San­
vramento e que estavam dispostos a detender I. 3). to da testemunho (Jo 15.26,27) e confirma a
os homens operadores de milagres. Desta for­ 25 A ceia do Senhor (2.42. Cf. 1 Co 10.16,17; Palavra com os sinais que se seguem (21-
ma, a providênca conteve os ânimos dos per­ II. 25-34; LC 22.15-30). 11,33,38,39,43; 3.6-11; 4.29-31; 5.12-20,32; Hb
seguidores por meio dos ânimos inflamados de 26 O poder do cristão como representante (2.38, 2.1-4; 1 Co 12).
outros homens. 39; 3.6,16; 4.10. Cf. Jo 16.23-26). 5.32d Aqui tem os uma afirm ação clara mos­
5.28a Pergunta 18. Próxima, 7.1. 27 Humildade no m inistério (3.12; 4.10,29-32). trando que o Espírito Santo é dado àqueles que
5.28b Por sua autoridade (notas em M t 28.19; Mc 28 A cura física pela fé no nome de Jesus (3.6,16; obedecem a Deus. Se não o recebem os como
16.17-20; A t 2.38 J0 16.23-26). 4.10-12). os primeiros crentes o receberam, pode ser
5.28c 40 doutriras oue enchiam Jerusalém: 29 Os sofrimentos de Cristo necessários para per causa da desobediência da incredulidade
( 7 ) 0 efeito da defesa (cf At 4.13-18) 18. Continuidade do ministério dos
33 Porém, ouvindo eles istot “se enfureceram e delibera­ apóstolos apesar da oposição
ram matá-los. 42 E “todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam
(8) O conselho de G am aliel de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo.
34Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu chamado 19. Primeira dissensão na igreja
“Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, man­ O R A , naqueles dias, crescendo o número dos discí­
dou que, por um pouco, levassem para fora os apóstolos;
35 e disse-lhes: Varões israelitas, acautelai-vos a respeito
6 pulos, houve “uma murmuração dos ^gregos contra
os chebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no
do que haveis de fazer a estes homens. ^ministério cotidiano.
36Porque, antes destes dias, levantou-se “Teudas, dizendo
20. A solução; qualificações para os diáconos (1 Tm 3.S
ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocen­
tos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram 2E os doze, convocando a multidão dos discípulos, d i s ­
ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada. seram: N ão é razoável que nós deixemos a palavra oe
37Depois deste, levantou-se “Judas, o galileu, nos dias do alis­ Deus e “sirvamos às mesas.
tamento, e levou muito povo após si; mas também este pere­ 3 “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões £t
ceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos. boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabe­
38E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai- doria, aos quais constituamos sobre este importante
os, “porque, sc este conselho ou esta obra é de homens, negócio.
se desfará, 21. Deveres dos pregadores
39mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não (At 20.28; 2 Co 5.14-18; 6.1-10; E f 4.11-13; 1 Tm 3; Tz I
aconteça serdes também achados “combatendo contra Deus.
4 Mas nós perseveraremos na oração e no “ministério Ca
(9) Os apóstolos são açoitados e recebem a palavra.
ordem de não pregar mais
22. Os primeiros diáconos e como foram ordenados
40 E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos (cf. At 13.1-5; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6; H b 6.2)
e “tendo-os açoitado, mandaram ^que não falassem no
5 E este parecer contentou a toda a multidão, e “elegeram
nome de Jesus e os deixaram ir.
Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e
(10) O efeito nos apóstolos Prócoro, e Nicanor, c Timão, e Pármenas e N icolau,: pro­
41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, “regozi­ sélito de Antioquia;
jando-se de terem sido julgados dignos de padecer afron­ 6 e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, “lhes
ta pelo nome de Jesus. impuseram as mãos.

(LC 24.49; A t 1.4-8) Deus acaba é. às vezes, uma inverdade. nenhum grupo é capaz de conviver por mu tz
5.33a Gr. diapriomai, enfurecer-se. Somente Por que essas religiões prosperam : tem po sem algum tipo de conflito. A comum rsác
aqui e em 7.54. Não se trata da mesma pala­ 1 Tem exaltado determinados preconceitos, ado­ de bens nunca foi uma prática ou ordenar çs
vra katanusso. penetrar até o âmago ou agitar tado certas opiniões e práticas, ou servido ãs mais do evangelho.
violentamente, com o em Atos 2.37. Esse foi um vis paixões dos homens. 6.1b Judeus helenistas da dispersão que perma
efeito oposto ao de 2.37, onde foram comovi­ 2 Seus fundadores eram dotados de grande sa­ neceram em Jerusalém, mas que haviam vívk »
dos por remorso e arrependimento. Aqui o ter­ ber secular ou fizeram uso de m eios seculares em diversos países onde o grego era falado
mo grego significa despedaçar. Estavam cheios para influenciar o mundo. 6.1c Judeus nativos que falavam hebraico At
de maldade, ódio e desejo de vingança contra O cristia n ism o jam ais utilizou algum desses 21.40; 22.2).
aqueles que testemunharam sua conduta as­ m eios. Seus fundadores e se g u id o res foram 6.1d A assistência de 2.44,45.
sassina. hom ens rejeitados; os co n v e rtid o s foram 6.2a Servir às mesas onde ofertas eram recen­
5.34a Um dos mais celebrados e honrados ra­ desprezados; e os único s re c u rso s para sua das e distribuídas ao povo.
binos. Era neto de Hillel e assumiu a presidên­ propagação sem pre foi a a tu a çã o de Deus 6.3a Escolham hom ens dos dois grupos e-rr.
cia do sinédrio por ocasião da m orte de seu insp irando e operando m ilag res por m eio quem todos possam confiar. Nós os n o m e a
pai, o rabino Simeão, filho de Hillel. Ele foi o 35° deles. N este aspecto, G am aliel estava cor­ REMOS responsáveis por esse trabalho, mas
receptor das tradições e da lei dada no Sinai. reto. Se Deus não tivesse a u xilia d o em tais continuarem os na oração e no m inistério oa
É mais conhecido com o o mestre de Paulo (At circunstâncias, o cristia n ism o teria fra ca s­ Palavra (w. 3,4).
22.3). Morreu 18 anos antes de Jerusalém ser sado. 6.4a Gr. diakonia tou logou, o m inistério ca
destruída. Seu filho Sim eão morreu nas ruínas 5.39a Gr. theomachos. os que lutam contra Palavra. Isso sugere que havia anciãos prega­
da cidade, em 70 d.C. Era um judeu austero, Deus. Veja Exem plos de com batentes contra dores, sendo que os outros anciãos atuavam
mas liberal em sua visão, como mostram os Deus. p. 1793. em outros m inistérios - servos para ministrar
w . 34-39. 5.40a veja A ço ite s con tra o p ovo de Deus. a Palavra e servos para m inistrar coisas m a­
5.36a Não se sabe ao certo quem foi esse ho­ p. 1793. teriais ao povo. Toda sinagoga judaica tinha
mem, uma vez que a citação de um certo Teu- 5.40b Segunda ordem de não pregarem no nome no mínim o três diáconos que eram juízes ae
das, mencionado por Josefo, Ant.. livro XX, cap. de Jesus (4.17,18; 5.28). questões sacras e civis e que presidiam a
V, foi pelo menos dez anos após esse registro 5.41a Cumprimento de Mateus 5.12; Lucas 6.23. todos os julgam entos de m em bros judaicos
de Atos. Cf. 1 Pedro 4.13; Filipenses 3.1; Colossenses Veja nota, M ateus 20.26.
5.37a Citado em Josefo, Ant., livro XVIII, cap. 1.24. 6.5a A igreja escolheu sete homens e os apos-
1. Provocou uma rebelião contra o pagamento 5.42a Veja 10 deveres d iários d o s cristãos. tolos impuseram as mãos sobre eles e oraram
de impostos e foi morto, com o o texto bíblico p. 1793. designando-os para essa atividade (w. 3,5,e
afirma. 6.1a Gr. gongusmos. Aqui; João 7.12; Filipen­ Excluindo Estêvão (6.5-8.2; 22.20) e Filipe (o 5
5.38a isso nem sem pre acontece, visto que ses 2.14; 1 Pedro 4.9. Primeira m urm uração na 8.1-40; 21.8), tudo o que se sabe a respeito dos
muitas religiões falsas têm tido êxito no mun­ igreja (nota, Lc 5.30). Se tivessem continuado outros está aqui.
do e perm anecido até hoje, apesar de terem a "ter tudo em comum", esse problem a não 6.5b Veja nota, Mateus 23.15.
adulterado ou assum ido o lugar do cristianis­ teria acontecido. Entretanto, sem dúvida, al­ 6.6a A im posição de mãos não era para c c r-
mo. Assim, afirmar que tudo o que não vem de guma outra coisa acabaria surgindo, visto que ceder o Espirito Santo ou algum dom. Eles «
23. O grande crescimento da igreja (cf. At 2.41; 4.4; 5.14) há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés
7E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multipli­ nos deu.
cava muito o número dos discípulos, e grande parte dos 15 Então, 'todos os que estavam assentados no conselho,
“sacerdotes obedecia à fé. fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto
de um anjo.
24. O poder dos diáconos (At 6.3; Mc 16.17; Jo 14.12-15) “J E DISSE o sumo sacerdote: 'Porventura, é isto assim?
8 E Estêvão, 'cheio de fé e de poder, Afazia prodígios e
grandes sinais entre o povo. ( 3 ) 0 tema da defesa de Estêvão:
incredulidade e rebeldia de Israel
25. Terceira perseguição A. O chamado de Abraão (Gn 12.1-9)
(1) Poder e sabedoria de Estêvão - perseguição estendida 2 E ele disse: Varões irmãos e pais, ouvi. 'O Deus da gló­
aos diáconos (cf. At 4.1; 5.17,25; 8.1; 9.1; 12.1) ria apareceu a Abraão, nosso pai, estando na *Mesopotâ-
9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada mia, antes de habitar em fHarã,
dos 'Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, c dos 3 e disse-lhe: 'Sai da tua terra e dentre a tua parentela e
que eram da Cilicia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. dirige-te,à terra que eu te mostrar.
10 E não podiam resistir à 'sabedoria c ao Espírito com
B. Promessas e alianças
que falava.
(Gn 12.1-9; 13.14-18; 15.1-21; 17.6-19; 22.15-18)
11 Então, 'subornaram uns homens para que dissessem:
Ouvimos-lhe proferir palavras ^blasfemas contra Moisés 4 Então, saiu da terra dos caldeus e habitou cm Harã. E
e contra Deus. dali, 'depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta
terra em que habitais agora.
(2) Estêvão no tribunal: levado diante do conselho; 5E não lhe deu nela herança, nem ainda o espaço de um
acusado por falsas testemunhas pé; mas prometeu que lhe daria a posse dela e, depois
12E 'excitaram o povo, os anciãos c os escribas; e, inves­ dele, à sua descendência, não tendo ele filho.
tindo com ele, o arrebataram c o levaram ao conselho. ★ 6E falou Deus assim: 'Que a sua descendência seria bpe-
13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: 'Este regrina em 'terra alheia, e a ^sujeitariam à escravidão e a
homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra 'maltratariam por^quatrocentos anos.
este santo lugar e a lei; 7 E eu 'julgarei a ^naçao que os tiver escravizado, disse
14porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno Deus. E, 'depois disto, sairão e me servirão neste lugar.

tinham o Espírito Santo, fé, poder e sabedoria estava lim itado a eles (Lc 21.15). Nem sequer 6 0 Pai cas m isericórdias (2 Co 1.3).
(nota, v. 8). A im posição de mãos era para de­ uma mínima medida do poder prometido aos 7 0 Deus de am or (2 Co 13.11).
signá-los para um m inistério específico, como apóstolos era exclusividade deles (Jo 14Í12; Mc 8 0 Deus de toda graça (1 Pe 5.10).
M oisés fez com Josué (Nm 27.18-23). 9.23; 16.17,18; 1 Co.12.4-11). 9 O Deus de verdade (Dt 32.4).
6.7a Esse foi um dos maiores milagres até en­ 6.11 a Gr. hupoballo. fazer falsas acusações; ju­ 10 Deus, o Juiz de todos (Hb 12.23).
tão. A conversão de muitos desses homens, rar ou fazer algo em troca de dinheiro. 7.2b A região entre os rios Tigre e Eufrates (v. 4).
que eram ferozes inimigos de Cristo, mostra a 6.11b Gr. blasphemos. Aqui; v. 13; 1 Timóteo 7.2c Harã (Gn 11.31).
dimensão e o poder desse avivamento. 1.13; 2 Timóteo 3.2; 2 Pedro 2.11. 7.3a A aliança abraâmica (Gn 12.1).
6.8a veja Q u alificações dos d iáco n os , p. 6.12a Organizaram uma m ultidão de pessoas 7.4a Génesis 11.31,32; 12.1,4,5.
1793. vis, obtiveram a aprovação dos anciãos, e o 7.6a 11* orofecia do AT em A tos (7.6.7; Gn
6.8b isso confirma a verdade de que as pro­ levaram violentamente diante do tribunal dis­ 15.13,14, cumprida). Próxima, v. 37.
m essas e os sinais são para todos os crentes, postos a executar qualquer obra má. 7.6b Gr. paroikos , forasteiro ou peregrino (w.
não apenas para os apóstolos (Mt 17.20; 21.22; 6.13a 4 acusacões falsas de blasfêmia de Es­ 6,29; Ef 2.19; 1 Pe 2.11). A duração completa
M c 9.23; 11.22-24; 16.15-20; LC 24.49; JO 14.12- têvão: da peregrinação em Canaà, Filístia, Egito e ou­
15; 15.7,16; 16.23-26; A t 1.4-8; 2.38,39; 5.32; 1 1 Blasfemou contra M oisés ao fazer Cristo maior tros paises foi de 400 anos, desde o tem po em
Co 12.4-11). do que Moisés (w. 11,14). que Deus falou a Abraão, em Génesis 15.13, ou
Sete homens, alem dos apóstolos, fizeram as 2 Blasfemou contra Deus ao exaltar Cristo aci­ 430 anos, desde a partida de Harã, em Génesis
obras descritas neste capítulo. Quantos outros rra do tem plo e da lei (w. 11,14). 12.1-4. Eles ficaram na terra do Egito por ape­
havia dentre os milhares a quem fora prom eti­ 3 Blasfemou contra o templo ao dizer que Cristo nas 215 anos ou a exata metade do período da
do o mesm o batismo no Espírito Santo em Atos 0 destruirá (v. 14. Cf. M t 24.1-3; Lc 21.20-24; Dn dispensação da promessa.
2.38,39, os quais também realizaram milagres, 9.26). 7.6c Veja nota em Êxodo 12.40, e nota f, 7.6. Gr.
o texto bíblico não registra. De acordo com as 4 Blasfemou contra a lei ao dizer que Cristo allotrios, estrangeiro (Gn 15.13,14).
passagens acima, essa promessa é feita para aboliu a lei e fez uma nova aliança (v. 14. Cf. M t 7.6d Gr. douloo, escravizá-los.
todo crente, do passado e de nossos dias. 26.28; 2 CO 3.6-15; Cl 2.14-17). 7.6e Gr. kakoo. maltratá-los (w. 6,19; 12.1; 14.2;
6.9a Trata-se ou de escravos libertados quando 6.15a Deus perm itiu que sua glória brilhasse 18.10; 1 P e 3.13).
Tibério expulsou todos os judeus de Roma, por no rosto de Estêvão para convencer a todo o 7 .6f A duração completa da dispensação da oro-
volta do ano 20 d.C., ou, mais provavelmente, povo de que tudo o que ele dissera era a ver­ messa - de Abraão a M oisés - foi de 430 anos
dos habitantes de Libertina, na África, os quais dade. Sendo assim , tudo no estabelecim ento (ê x 12.40; Gl 3.14-17). Os 400 anos de Génesis
haviam se fixado em Jerusalém. Muitos judeus da igreja foi miraculoso. Foi necessário que 15.13 e Atos 7.6 devem ser calculados a partir
de Cirene e Alexandria, no norte da África, Deus agisse dessa forma, já que tudo o que da confirmação de isaque como a descendência
tam bém são mencionados aqui. Esses judeus poderia im pedir o seu estabelecim ento acon­ de Abraão, quando Ismael foi expulso (Gn 21.12;
da África tinham sua própria sinagoga e, junto teceu com o fim de destruí-la, e os hom ens Gl 4.30). isso aconteceu cinco anos após o nas­
com o s judeus da Cilicia, distrito de Paulo na usados para estabelecer a igreja não tinham cimento de Isaque. Os 430 anos são contados
Ásia, deram início a uma disputa com Estêvão. nem poder nem força além dos que vinham a partir da partida de Abraão de Harã, quando
Eles não conseguiram vencer a sabedoria de de Deus. tinha 75 anos, 25 anos antes de isaque nascer
Estêvão, pelo que fizeram uso da força física 7.2a 1Q títulos de-Deus: ou 30 anos antes de Isaque ser confirmado e
para livrar-se dele. Esse tem sido o método co­ 1 O Deus de glória (At 7.2). Ismael expulso. Veja nota b, 7.6.
mum no tratamento dado a hereges em todas 2 O D eus d e p a ciê n cia (Rm 15.5). 7.7a Literalmente, castigarei (ê x 5.1-14.31).
as eras. 3 0 Deus de esperança (Rm 15.13). 7.7b OS egípcios (ê x 1.1-14.31).
6.10a Estêvão não era apóstolo, provando que 4 O Deus de paz (Rm 15.33). 7.7c Depois dos 400 e 430 anos de v. 6, nota,
o poder espiritual prometido aos apóstolos não 5 0 Deus de toda consolação (2 Co 1.3). e depois que os egípcios fossem castigados,
8“E deu-lhe o pacto da circuncisão; be> assim, gerou a Isa- E. Moisés recebe treinamento humano por
que e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque, a Jacó; e Jacó, quarenta anos (Ex 2.10)
aos doze 'patriarcas. 20 Nesse tempo, nasceu Moisés, e era “mui formoso, e foi
C. José e Israel no Egito (Gn 37.28-34; 41.1-50.26) criado três meses em casa de seu pai.
21 F., sendo enjeitado, t o m o u - o a filha de Faraó e o criou
9 E os patriarcas, movidos de “inveja, venderam a José
como seu filho.
para o Egito; *mas Deus era com ele.
22E Moisés foi instruído em toda a “ciência dos egípcios
10E livrou-o de todas as suas tribulações e lhe deu graça
bt era poderoso em suas palavras e obras.
e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu go­
vernador sobre o Egito e toda a sua casa. E Moisés é rejeitado por seus irmãos em sua prim eira
11Sobreveio, então, a todo o país do Egito e de Canaã “fo­ tentativa de libertados (Êx 2.11-15)
me e grande tribulação; e nossos pais não achavam ^ali- 23 E, quando “completou a idade de quarenta anos,
mentos. ^veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de
12Mas, tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, en­ Israel.
viou ali nossos pais, a primeira vez. 24E, vendo maltratado um deles, o defendeu e “vingou o
15 E, na segunda vez, “foi José conhecido por seus irmãos, ofendido, matando o egípcio.
c a sua linhagem foi manifesta a Faraó. 25 “E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus
14E José mandou chamar a Jacó, seu pai, e a toda sua pa­ lhes havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não
rentela, *que era de setenta e cinco almas. entenderam.
15E Jacó desceu ao Egito e morreu, ele e nossos pais; 26E, no dia seguinte, pelejando eles, foi por eles visto e
16e foram transportados para 'Siquém e depositados na "quis levá-los à paz, dizendo: ^Varões, sois irmãos; cpor
sepultura que Abraão comprara por certa soma de di­ que vos agravais um ao outro?
nheiro aos filhos de Hamor, pai de Siquém. 27 E o que ofendia o seu próximo o “repeliu, dizendo:
*Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós?
D. A escravidão no Egito (Ex 1.7-22)
28 “Queres tu matar-me, como ontem mataste o egíp­
17 Àproximando-se, porém, o tempo da promessa que cio?
Deus tinha feito a Abraão, o povo cresceu e se multipli­
cou no Egito; G. Moisés recebe treinamento divino por quarenta anos
18 até que se levantou “outro rei, que não conhecia a e é chamado para libertar Israel do cativeiro
José. (Êx 2.15-4.31)
19Esse, usando de astúcia contra a nossa linhagem, mal­ 29E a esta palavra fugiu Moisés e esteve como “estrangei­
tratou nossos pais, ao ponto de os fazer enjeitar as suas ro na terra de Midiã, onde gerou Mois filhos.
crianças, para que não se multiplicassem. j0E, completados quarenta anos, apareceu-lhe “o anjo do

Israel herdaria Canaã. raó (V. 10; Gn 41.40-45). já havia mostrado o m esm o ao seu povo tam ­
7.8a Essa foi a aliança abraâmica de Génesis 7.11a Seca e fome (Gn 4114-57). bém. Mas esse é um exem plo de com o o ser
12.1-3; 17.9-27 e não a aliança mosaica, que 7.11b Alim ento para a preservação da vida. humano falha em entender o tem po e a forma
deu continuidade à circuncisão, mes não a 7.13a Génesis 45.1-28. de Deus agir. Moisés estava disposto a dar iní­
originou. 7.14a Estêvão cita a versão Septuaginta de Gé­ cio ao seu chamado se o seu povo estivesse
7.8b Abraão gerou Isaque sob a aliança da nesis 46.20, onde Maquir, Gileade, Sutela, Taã e disposto a agir, mas ele ainda tinha muito a
circuncisão; Isaque gerou Jacó, e Jacó gerou Éden, filhos de M anassés e Efraim. são alista­ aprender antes que os israelitas estivessem
os 12 chefes das tribos de Israel, sob essa dos, perfazendo 75 almas. Em Génesis 46.27 e dispostos a re;ebê-lo com o seu libertador. Sua
mesma aliança. Assim , todos eles foram os Deuteronôm io 10.22, são 70 pessoas, sem con­ educação nesse sentido teve início no dia se­
verdadeiros filhos e herdeiros daquela aliança tar os cinco filhos de Manassés e Efraim. guinte (v. 26).
e da terra prometida, bem com o de todas as 7.16a Siquém (Gn 23.6-2Q; 33.19; 47.30; 49.29; 7.26a A primeira lição que M oisés teve de
bênçãos seculares e espirituais decorrentes 50.5; ÊX 13.19; JS 24.32). aprender foi de que o povo não pode ser m o­
dela. 7.18a Êxodo 1.8-22; Salmos 105.25. Esse ho­ bilizado e unido pela força ou esforço humano
7.8c veja nota, 2.29. mem foi um assírio que depôs a antiga dinastia (w. 26-28).
7.9a Gr. zeloo, ter inveja, veja o suostantivo egípcia (is 52.4). 7.26b Gr. aner, varão ou hom em adulto. Usado
ze/os, 5.17, nota. Ao ouvir os sonhos de José 7.20a Era bonito para Deus (Êx 2.2). no plural 6 vezes, e todas em A tos (v. 26; 14.15;
e entendendo que prediziam a grandeza dele, 7.22a Os egípcios eram, na época, o povo mais 19.25; 27.10,21,25).
os irm ãos ficaram cheios de ódio e venderam instruído e culto da terra. Esse saber consistia 7.26c Pergunta 20. Próxima, v. 27.
a José, esperando assim impedir o cum pri­ nos m istérios da religião egípcia, aritmética, 7.27a Gr. apotheomai, rejeitar. Usado nos w . 27,39;
mento dos sonhos. Contudo, Deus, que fizera geometria, poesia, música, medicina e escrita 13.46; Romanos 11.12; 1 Timóteo 1.19.
as predições, era com ele e transformou essa em hieróglifos M oisés foi general do exército 7.27b Pergunta 71. Próxima, v 78. Fra difícil para
inimizade no meio direto para o cumprimento egípcio e derrotou os etíopes quando invadi­ os judeus enteider como este homem, que cres­
dos sonhos. ram o Egito, de acordo com Josefo. cera como um egípcio, poderia ter qualquer inte­
7.22b Hábil no que fazia e no que falava. resse por eles.
7.23a 40 anos na corte de Faraó (v. 23); 40 anos 7.28a Pergunta 22. Próxim a, v. 35. A e xp o si­
era a maior de todas as bênçãos (At 10.38; Jo em Midiã (v. 30); e 40 anos em Israel (v. 36. Cf. ção deste crim e o fez tem er por sua própria
3.2; SI 91.15). Ê x2.11;D t 2.7; 8.2; 31.2). vida e assim fugiu, deixando o país. Ele já re­
2 Livrou-o de todas as suas tribulações (v. 10; 7.23b Isso foi gerado pelo Espírito Santo, que nunciara à acoção da filha do Faraó e talvez
Gn 41.37-45). 0 moveu em direção ao seu cham ado cedo na não tivesse mais posição no alto escalão do
3 Deu-lhe graça diante de todos os egípcios (v. vida. Ele já tinha a palavra de Deus, de onde governo egípcio (Hb 11.24-26). Rejeitado por
10; Gn 41.37-45). provinha sua fé (Hb 11.24 com Rm 10.17). seus irm ãos e após receber a orien tação de
4 Deu-lhe sabedoria diante de todos os egíp­ 7.24a Gr. ekdikesis, vingoj-se (v. 24; Lc 18.7,8; Deus quanto ao que fazer, ele não hesitou em
cios (v. 10; Gn 41.16-45). 21.22; Rm 12.19; 2 Co 7.11; 2 Ts 1.8; Hb 10.30; fugir (Hb 11.27).
5 Constituiu-o governador sobre todo o Egito (v. 1 Pe 2.14). 7.29a Tornou-se um peregrino (nota, v. 6).
10; Gn 41.37 45). 7 .2 5 a Ele imaginou que a influência divina que 7 .2 9 b Gérson e Eliézer (Êx 2.22; 18.2).
ó Constituiu-o governador sobre a casa de Fa­ agia nele, convocando-o para libertar a Israel, 7.30a Esse a n o do senhor era uma aparição do
Senhor, no deserto do *monte Sinai, numa chama de fogo nós; porque a esse Moisés, que nos tirou da terra do Egi­
de um sarçal. to, não sabemos o que lhe aconteceu.
31 Então, Moisés, quando viu isto, se maravilhou da ■‘vi­ 41 E, naqueles dias, fizeram o bezerro, c ofereceram
são; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas
voz do Senhor, mãos.
B32*dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, /. Israel é abandonado por Deus por causa de sua
e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés, ■ 'todo tre­ contínua rebeldia (Jz 2.11-14; Am 5.25-27)
mulo, não ousava olhar.
33E disse-lhe o Senhor: “Tira as sandálias dos pés, porque 42“Mas Deus se afastou e os abandonou a que servissem
o lugar em que estás é terra santa. ao exército do céu, como está escrito no *livro dos pro­
34 Tenho visto atentamente a 4aflição do meu povo que fetas: ‘Porventura, me oferecestes vítimas e sacrifícios no
deserto por quarenta anos, ó casa de Israel?
está no Egito, e ouvi os seus ^gemidos, e desci a livrá-los.
Agora, pois, vem, e enviar-te-ei ao Egito. 43 Antes, tomastes o tabernáculo de “Moloque e a estre­
la do vosso deus *R.enfã, figuras que vós fizestes para as
H. Israel se rebela por quarenta anos contra Moisés e adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além de Babilónia.
contra Deus (ê x 5.1-19.2; 32.1-6; Nm 12.14) 44 Estava entre nossos pais no deserto o tabernácu­
35 A este Moisés, “ao qual haviam negado, dizendo: lo do Testemunho (como ordenara aquele que disse
*Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Deus a M oisés que o fizesse segundo o m odelo que tinha
como príncipe e “libertador, rfpela mão do anjo que lhe visto),
aparecera no sarçal. 45 o qual nossos pais, recebendo-o também, o levaram
36 Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios com •‘Josué, quando entraram na posse das nações que
e sinais na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, Deus lançou para fora da presença de nossos pais, *até
por quarenta anos. aos dias de Davi,
★ 37Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: "O 46 que achou graça diante de Deus e pediu que pudesse
Senhor, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos achar “tabernáculo para o Deus de Jacó.
um profeta como eu; a ele ouvireis. 47E Salomão lhe edificou casa;
38 Este é o que esteve entre “a congregação no ^deserto, 48 mas o “Altíssimo não habita em templos feitos por
com o fanjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos mãos de homens, como diz o profeta:
pais, o qual recebeu dzs palavras de vida para no-las dar. 49“O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés.
39 Ao qual nossos pais não quiseram obedecer, antes o *Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar
rejeitaram e, em seu coração, se tornaram ao Egito, do meu ‘repouso?
40 dizendo a Arão: ■‘Faze-nos deuses que vão adiante de 50Porventura, não fez a minha mão todas estas coisas?

próprio Deus ao homem (w. 32-34; êx 3.2-4.17). 7.35d Pela mão de Deus, nota, v. 30. 7.4 3 b N om e c ó p tico de Saturno, cham ado
Ele é chamado em £xpdo 3-4 de: Quium em A m ó s 5.26 (versão inglesa KJV),
1 Anjo do Senhor (êx 3.2). cumprida). Próxima. 8.32. ou deus-estrela da Babilónia (Am 5.26). Era
2 Senhor e Deus (Êx 3.4-7; 4.1-27). 7.38a Veja A Igreja, p. 1793. co stum e dos idó latras de todas as nações
3 Deus de teu Pai (Anrão, êx 6.18), 0 Deus de 7.38b A congregação no deserto se refere aos levar uma pequena im agem de seus deuses
Abraào, 0 Deus de isaque e 0 Deus de Jacó (Êx israelitas "tirados" do Egito para representar a em viagens e guerras. Elas ficavam guarda­
3.6,15,16; 4.5). Deus sob a aliança mosaica até que viesse 0 das em m iniaturas de tem p los cham ad os de
4 EU SOU 0 QUE SOU (Êx 3.14). Messias (Mt 11.11; Lc 16.16; Gl 3.19). tabernáculos ou sa n tuá rios (At 19.24). Os is­
5 O Senhor Deus dos hebreus (êx 3.18). 7.38c veja nota, v. 30. raelitas tam bém passaram a carregar essas
6 0 Senhor nosso Deus (ê x 3.18). 7.38d Gr. logia zonta, doutrina viva que pro­ Imagens, im itando seus vizinhos, os moabl-
7.30b M oisés diz Horebe (ê x 3.1), mas esse era duz vida pela obediência a ela. Aqui 0 termo tas, am onitas etc. Por causa disso. Deus pre­
0 nome de toda a cadeia de montanhas; Sinai se aplica à lei de Moisés. Em Romanos 3.2, se disse, por m eio de Am ós, que eles m esm os
era 0 nome de um monte. refere ao AT em geral, e em Hebreus 5.12; 1 seriam levados para 0 cativeiro para além
7.31a Gr. horama. Usado 12 vezes somente em Pedro 4.11, se refere a todo 0 AT e à revelação de "D am asco" e da "B abilónia" (Am 5.25-27;
Atos, além de Mateus 17.9. É traduzido como do NT. A t 7.43). Foram levados para a A ssíria e a
jdSâQ (v. 31; M t 17.9; A t 9.10-12; 10.3,17,19; 7.40a Veja Êxodo 32, notas, sobre esse episódio. M édia (2 Rs 17.6), e pouco depois do serm ão
11.5; 12.9; 16.9,10; 18.9). Não é a mesma pala­ 7.42a veja notas. Romanos 1.24,28. de Estêvão foram espalhado s para todas as
vra que horasis, traduzida com o aparência (Ap 7.42b Citação de Am ós 5.25, que, junto com os partes do mundo.
4.3); parecer semelhante a (Ap 4.3); e visões (At outros profetas menores, formava apenas um 7.45a Em algumas versões, Josué é chamado
2.17; Ap 9.17). livro nas Escrituras judaicas. de Jesus aqui e em Hebreus 4.8, ambos os no­
7.32a veja Efeitos da p resença de Deus. p. 7.42c Pergunta 24. Próxima, v. 49. A resposta a mes significando Salvador.
1793. essa pergunta é NÃO, se 0 que se questiona é 7.45b A posse gradativa da terra se estendeu
7.33a Êxodo 3.5; Josué 5.15. se Israel agiu em retidão e esteve livre de toda de Josué até Davi.
7.34a Não por causa de enfermidades, mas de idolatria no coração e nos atos (v. 43). 7.46a Gr.skenoma, habitação (v. 46; 2 Pe 1.13,14).
maus tratos (w. 6,19). 7.43a O nome da principal divindade amonita Não é 0 mesmo do v. 44.
7.34b Gr.stenagmos, gemidos (Rm 8.26). a quem crianças eram queim adas em sacrifí­ 7.48a Veja nota, Lucas 1.32. Cf. Atos 17.34; Mar­
7.35a Moisés, a quem rejeitaram, se tornou cio (Dt 18.10; Lv 18.21; 20.2; 2 RS 16.3; 21.6; cos 14.58; Efésios2.i1; Hebreus 9.11,24.
seu libertador e líder. Ele usa esse argumento 23.10; Jr 19.5; 32.35). Era considerado 0 deus- 7.49a Veja isaías 66.1,2; 1 Reis 8.27.
para mostrar que 0 Jesus a quem haviam rejei­ sol. Sua imagem era uma figura de bronze 7.49b Perguntas 25-27. Próxima, v. 52.
tado e crucificado era 0 seu único presente e oca, com cabeça de boi e braços hum anos 7.49c Gr. katapausis, depor alguém do poder, usa­
eterno Salvador. estendidos. Era aquecida com fogo por dentro do aqui; Hebreus 3.11,18; 4.1,3.5,10,11. Refere-se
7.35b Pergunta 23. Próxima, v. 42. e ficava incandescente, e os pequeninos eram à derrota completa dos inimigos, quando então
7.35c Gr. lutrotes, redentor. Apenas aqui, mas colocados em seus braços para queimarem 0 vitorioso pode descansar seguro sem nenhum
cf. com lutron, resgate (Mt 20.28; M c 10.45); lu- lentamente. Para evitar que os pais ouvissem perigo de rebelião futura, como é citado em Atos
troo. redimido ( ic 24.21; Tt 2.14; 1 Pe 1.18); e os gritos lancinantes, os sacerdotes tocavam 2.35; Mateus 22.44.0 repouso de Deus de toda
lutrosis, redenção (Lc 1.68; 2.38; Hb 9.12). tambores. a obra redentora e do uso de força para derrotar
J. A rebeldia e a transgressão de Israel continuam 59E apedrejaram a Estêvão, que em invocação 'dizia: Se­
(Mt 21.42-46; 23.37-39; 26.25) nhor Jesus, ^recebe o meu espírito.
51 Homens de ‘ dura cerviz e ''incircuncisos de coração e 60E, 'pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: ''Se­
ouvido, vós sempre Tcsistis ao Espírito Santo; ‘'assim, nhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, ca-
vós sois como vossos pais. dormcceu.
52'A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? (6) A perseguição alcança os leigos; a igreja se dispersa
Até mataram os que anteriormente anunciaram a vin­ (cf. At 4.1; 5.17, 25; 8.1; 9.1; 12.1)
da do ''Justo, do qual vós agora fostes traidores e ho­

8
E TAMBÉM Saulo 'consentiu na ''morte dele. E
micidas;
fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra
53vós que recebestes a lei por 'ordenação dos anjos e não
a figreja que estava em Jerusalém; e todos foram ^dis-
a guardastes.
persos pelas terras da Judéia e da Samaria, 'exceto os
(4) A visão de Estevão do céu, de Deus e de Cristo apóstolos.
54 E, ouvindo eles isto, 'enfureciam-se em seu coração e (7) O enterro de Estêvão;
rangiam os dentes contra ele. Saulo, o principal perseguidor (1 Tm 1.13)
55Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e 'fixando os
olhos no céu, viu a glória de Deus *e Jesus, que estava à 2 E uns varões 'piedosos foram enterrar Estêvão e fize­
ram sobre ele grande ''pranto.
direita de Deus,
3 E Saulo 'assolava a igreja, entrando pelas casas; e,
56e disse: Eis que vejo os céus abertos e o 'Filho do H o­
mem, que está em pé à ''mão direita de Deus. ''arrastando homens e mulheres, cos encerrava na pri­
são.
(5) Estevão, primeiro mártir cristão;
IV. A obra missionária na Judéia e em Samaria
primeira menção de Paulo (At 22.20)
(cf. At 1.8; 8.1,5)
57Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos 1. Um program a compulsório
e arremeteram unânimes contra ele.
38 E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E 'as teste­ 4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte 'a-
munhas depuseram as suas vestes aos pés dc um ''jovem nunciando a palavra.
chamado 'Saulo. 2. Avivamento em Sam aria

a rebeldia virá no final do Milénio, quando Cristo (Rm 13.2). Miríades de anjos estiveram presen­ inconsciente na sepultura. O espirito permane­
tiver destruído todos os inimigos de Deus (1 Co tes e foram usadas na entrega da lei (w. 38,53; ce plenamente consciente após deixar o corpo,
15.24-28; Ef 1.10; Ap 21.3-7; 22.3). SI 68.17; Gl 3.19; Hb 2.2). indo para o inferno (Lc 16.19-31; is 14.9; Ap
7.51a Gr. sklerotrachelos, apenas aqui no NT, 7.54a Nota, 5.33. Veja 7 acusações que os en­ 20.11-15) ou para o céu (veja nota, v. 59).
m as aparece na Septuaginta em Êxodo 33.3,5; fureceram . p. 1794. 8.1 a Gr. suneudokon, consentindo alegrem en­
34.9; Deuteronôm io 9.6.13. Cf. Deuteronômio te ou agradando-se com esse assassinato.
31.27; 2 Crónicas 30.8; Provérbios 29.1. A idéia 1 Os céus abertos. 8.1b Gr. anairesis. assassinato (At 8.1; 22.20).
vem do boi teim oso que não pode ser domado 2 A glória de Deus. 8.1c Essa foi a primeira igreja cristã, pelo que a
e colocado debaixo do jugo, cujo pescoço é 3 Deus Pai. arrogância de outra é infundada.
tão forte que é difícil virá-lo para a esquerda 4 Jesus à direita de Deus. 8.1 d Gr. diaspora. dispersão (w. 1.4; 11.19. Cf.
ou para a direita ao conduzi-lo. 7.55b Mais uma prova das três pessoas dis­ Tg 1.1; 1 Pe 1.1). Esse foi o m étodo de Deus
7.51b Veja 4 tip os de Incircunclsâo, p. 1794. tintas da Trindade Divina. Duas estavam lado a para espalhar o evangelho a muitos lugares.
7.51c Gr. antipipto. rebelar-se contra ou des­ lado, e ambas eram vistas pelos olhos naturais Judeus que habitavam em Jerusalém prove­
viar-se de, como um apóstata que não se deixa de Estêvão, e a terceira pessoa, que o enchia, o nientes de todas as terras de A tos 2.5-11, e
ser guiado (Os 4.16; 11.7). estava capacitando a enxergar as outras duas que foram salvos levaram, o evangelho de
Ipo ssível: (w. 55,56). volta a essas terras quando essa perseguição
1 Resistir ao Espírito Santo (At 7.51). 7.56a A 85a ocorrência desse título das 88 ve­ teve início. Em todos os lugares para onde
2 Tentá-lo (At 5.9). zes em que aparece no NT. Por 84 vezes, é usa­ iam. eles se tornavam um núcleo da igreja (v.
3 Mentir a Ele (At 5.3,4). do pelo próprio Senhor nos quatro Evangelhos. 4; 11.19-21).
4 Entristecê-lo (Ef 4.30). Veja nota, João 1.51. 8 . ie Foi algo em si miraculoso.
5 Blasfemar contra Ele (Mt 12.31,32). 7.56b Esse é seu lugar por direito, em virtude 8.2a Era sinal de piedade, caridade e misericór­
6 Insultá-lo (Hb 6.4-6; 10.26-29). de suas conquistas e de sua exaltação à glória dia enterrar os mortos.
7 Extingui-lo (1 Ts 5.19). anterior (Jo 17.5; Ef 1.20-23; Fp 2.9-11; Hb 1.3,4. 8.2b isso nunca era feito por aqueles condena­
8 provocá-lo (SI 78.40; IS 63.10). veja nota, 2.33). dos pelo Sinédrio.
9 Aquietá-lo (Zc 6.8). 7.58a As testemunhas foram as primeiras a 8.3a Gr. lumainomai. tratar de forma vergonhosa
10 Ter comunhão com Ele (Fp 2.1). atirar as pedras (Dt 17.7). O apedrejamento ti­ ou com injúria; significa o ato de animais ferozes
7.51 d Filhos rebeldes de pais rebeldes de nha de ser feito fora da cidade (Lv 24.23). em busca de sua presa.
m uitas gerações. 0 Espírito Santo lida com 7.58b Gr. neanias. usado para descrever homens 8.3b Arrastando-os, não poupando idade nem
alm as racionais e trabalha nas faculdades de 20 a 40 anos de idade (v. 58; 20.9; 23.17,18,22). sexo, mas levando-os à força perante os ma­
intelectuais e m orais do ser hum ano a fim de 7.58c Primeira menção. Veja Sum ário de Ro­ gistrados.
iluminar, convencer e persuadir. Se o homem m anos. 8.3c Somente os romanos tinham autoridade
fecha sua m ente para a luz. sua vontade para 7.59a Aqui temos uma oração a Jesus e uma sobre a vida e a morte. O Sinédrio, para quem
a correção, sua consciência para a justiça, e prova de que Ele é um m em bro da Trindade. Paulo prestava seus serviços, podia apenas
suas em oções para o seu próprio bem, cam i­ 7.59b isso prova que o espírito do homem não aprisionar e castigar até a beira da morte. É
nha para a total rebeldia e colherá o castigo permanece no corpo por ocasião de sua morte verdade que alguns eram mortos (26.10), mas
eterno. (Tg 2.26; M t 10.28; Lc 12.5; 2 C o 5.8; Fp 1.21-24; isso era com a permissão romana ou por assas­
7.52a Pergunta 28. Próxima, 8.30. v o cê s não 1 Pe 3.4; Hb 12.23; Ap 6.9-11). sinato, com o no caso de Estêvão.
só resistiram ao Espírito, com o tam bém m a­ 7.60a Que maravilhosa posição e estado de âni­ 8.4a Gr. euangelizo, anunciar boas novas; ter
taram os que falaram inspirados por Ele (v. mo para morrer! Ele morreu de joelhos e sem consideração pela notícia anunciada. Assim ,
52). ódio para com seus assassinos. o m esm o m eio arquitetado por Satanás para
7.52b Jesus é chamado assim aqui; 3.14; 22.14. 7.60b Cf. essa oração com Lucas 23.34. livrar-se dessa nova religião se tornou o
7.53a Gr. diatage. organização ou ordenação 7.60c O corpo apenas dorm e na morte e fica m eio que Deus usou para espalhá-la e es-
( 1 ) 0 evangelista e sua mensagem (4) Os convertidos de Sam aria recebem o batismo no
5 E, descendo "Filipe à ^cidade de Samaria, lhes cpregava Espírito (M t 3.6, nota)
a Cristo. 14 O s "apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ou­
vindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram
(2) Segundo avivam ento abrangendo uma cidade
(cf. At 5.12-38,42) para lá Pedro e João,
15os quais, tendo descido, "oraram por eles para que re­
6 E as multidões "unanimemente prestavam atenção ao cebessem o Espírito Santo.
que Filipe Mizia, porque ouviam e viam os sinais que cie 16(Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas
fazia, somente eram batizados em nome do Senhor Jesus.)
7 pois que os "espíritos imundos saíam de muitos que os 17Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito
tinham, clamando em alta voz; e muitos ^paralíticos e co­ Santo.
xos eram curados.
8 E havia grande alegria naquela cidade. (5) A proposta iníqua de Simão
18 E Simão, vendo que pela im posição das mãos dos
(3) Simão, o mágico, se converte (cf. A t 13.6-12)
apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu
9 E estava ali um certo homem chamado "Simão, que dinheiro,
anteriormente exercera naquela cidade a *arte mágica e 19dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que
tinha ‘iludido a gente de Samaria, ^dizendo que era uma aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito
grande personagem;
Santo.
10 ao qual todos atendiam, desde o mais pequeno até ao
maior, dizendo: "Este é a grande virtude de Deus. (6) Pedro repreende a Simão
11E atendiam-no a ele, porque já desde muito tempo os 20Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para
havia iludido com "artes mágicas. perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança
12Mas, como cressem em Filipe, que lhes "pregava acerca por dinheiro.
do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batiza­ 21Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu
vam, tanto homens como mulheres. coração não é reto diante de Deus.
13 E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, 22"Arrcpende-tc, pois, dessa tua iniquidade e ora a Deus,
de contínuo, com Filipe c, vendo os sinais e as grandes para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do
maravilhas que se faziam, "estava atónito. teu coração;

tabe!ecê-la. 8.11a Nota, Lucas 12.29. 6 Evidentemente, era o que a igreja em Jerusa­
8.5a Filipe, o diácono (6.5; 8.5-40; 21.8,9), não o 8.12a A mensagem e o poder de Filipe eram lém havia recebido, pelo que queriam que as
apóstolo (nota, Lcó.14). m aiores que os de Simão e seus milagres pas­ outras igrejas também recebessem (At 2.33,
8.5b Qual cidade de Samaria, não se sabe. A an­ saram no teste, ao pa'sso que o charlatanismo 38,39; cf. M t 3.1; JO 7.37-39).
tiga cidade chamada Samaria no AT fora comple­ de Sim ão falhou. 7 Ser convertido, curado, batizado nas águas e
tamente destruída por João Hircano, em 128 a.C. 4 coisas oue Filipe oregou: ter grande alegria não traz o Espírito Santo da
Herodes a reconstruiu em 27 a.C. e a chamou de 1 A Palavra de Deus (v. 4). forma como a igreja em Jerusalém tinha o Espí­
Sebaste, mas nunca mais foi chamada de Sama­ 2 Cristo (v. 5). rito, visto que os samaritanos tinham tudo isso
ria. Siquém era o centro da religião samaritana e 3 A s coisas do reino de Deus (v. 12; cf. 1 Co e, contudo, ainda lhes faltava o poder do Espírito
o monte Gerizim o lugar de seu templo. Pode ter 4.18-20). santo (w. 6-13).
sido essa cidade. Cristo já havia ganhado muitos 4 0 nom e de Jesus Cristo (v. 12; cf. M c 16.17; Jo 8 O Espírito Santo nessa medida pode ser con­
convertidos ali (jo 4.1-43). 14.12-15; 15.16; 16.23-26, notas). cedido por meio de oração e imposição de mãos
8.5c Gr. kerusso, proclam ar com o um arauto; 6 resultados da pregação do evangelho: (w. 15-23).
sem ter ligação com a notícia proclamada, 1 M ultidões se converteram (w. 6,12). 9 Isso não quer dizer que é a única maneira
e sem incluir a idéia de ensinar. Ele pregava 2 Milagres e curas (w. 6.7,12,13). de receber, visto que não houve im posição de
a Cristo, que é o dever de todo pregador (Jc 3 Demónios foram expulsos (v. 7). mãos sobre os presentes no Pentecostes (2.1-
16.13-15). 4 Houve grande alegria (v. 8). 21) nem na casa de Cornélio (10.44-48).
8.6a Veja nota, 1.14. 5 Muitos foram batizados nas águas (w. 12-16). 10 Outros, além dos 12 apóstolos, podem im­
8.6b Milagres podem ser vistos e ouvidos (v. 7; 6 0 Espírito Santo foi dado (w. 14-23). por as mãos sobre os crentes para que rece­
M t 4.23,24; 11.1-5). 8.13a Maravilhado (nota. v. 9) com os sinais e bam o Espírito (At 9.17,18; 19.1-7; 1 Tm 4.14;
8.7a Veja nota, Lucas 4.33-36. . feitos poderosos. 2 Tm 1.6).
8.7b Gr. paraloumai. paralisia (v. 7; 9.33; Lc 5.18 8.14a Primeira m enção dos apóstolos saindo 11 É bíblico fazer cultos especiais para o rece­
24; Hb 12.12, frágil). de Jerusalém, após o derramar do Espírito. bimento do Espírito Santo (w. 15-17; 9.17,18;
8.9a Antigos escritores da igreja afirm am que 8.15a 16 grandes lições aqui: 19.1-7; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6; Hb 6.2).
Simão reivindicava ser o Pai que dera a lei a 1 Orar para que o Espírito Santo seja enviado 12 Essa experiência foi algo que produziu evi­
Moisés; que viera no reino de Tibério na pes­ faz parte do programa do evangelho (v. 15; 1.14; dências que podiam ser vistas e ouvidas pelos
soa do Filho; e que descera sobre os discípulos 9.17,18; 19.1-7; LC 11.13; 1 CO 12.30; 14.1). homens, do contrário ninguém teria oferecido
no Pentecostes em cham as de fogo; que era o 2 0 Espírito Santo aqui não se refere ao recebi­ dinheiro para obter tal poder (w. 18-23).
Messias, o Paracleto e Júpiter; e que a mulher mento do Espirito de adoção, já que todos o re­ 13 a s coisas espirituais não devem ser usadas
que o acompanhava, chamada Helena, era M i­ cebem quando nascem de novo (Rm 8.9,14-16). com o propósito de ganhar dinheiro (w. 18-23).
nerva, ou a inteligência primeva. 3 O Espírito Santo aqui deve se referir ao ba­ 14 0 poder do Espírito não pode ser adquirido
8.9b Gr. mageuon, prática de ritos ou ciências tism o no Espírito e aos dons sobrenaturais do com dinheiro (w. 18-23).
dos magos, adoradores do fogo entre os per­ Espirito para o ministério, não para a salvação 15 E preciso ter um coração reto para partici­
sas; um mago (nota, M t 2.1). dessas pessoas, que já estavam salvas do pe­ par do plano de Deus (v. 21).
8.9c Gr. existem i, tirar a pessoa do dom ínio de cado. justificadas, nascidas de novo, curadas, 16 Foi “o dom de Deus" (v. 20), que tam bém é
seus sentidos; maravilhar sem medida. Cf. Atos batizadas nas águas e tinham grande alegria chamado de batismo no Espírito em A tos 1.4,5;
2.7.12, M arcos 3.21, 2 Cor ír iliõ s 5.13. em Cristu (vv. 6-13). 2.38,39, 11.14-18. 15.7-13, 19.1-7.
8.9d Afirm ando ser alguém muito importante. 4 Essa experiência foi subsequente à experiên­ 8.22a Pedro não demonstrou que não havia es­
8.10a Este hom em tem grande poder sobre­ cia acim a (w. 6-13). perança para Simão, mas que ele devia arrepen­
natural. 5 Era para todos os crentes (w. 14-17). der-se para ser liberto da iniquidade de querer
23pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de ini­ (2) Bom exemplo de evangelismo pessoal
quidade. (cf. Jo 1.35,36; 4.6-30)
(7) Simão teme o juízo 30E, "correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e dis­
se: ^Entendes tu o que lês?
24 Respondendo, porém, Simão disse: "Orai vós por mim
31E ele disse: "Como poderei entender, se alguém me não
ao Senhor, para que nada do que dissestes venha sobre
ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se as­
mim.
sentasse.
3. Avivamentos em outras cidades ★ 32E o lugar da Escritura que lia era este: "Foi levado como
25Tendo "eles, pois, testificado e falado a palavra do Se­ a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro
nhor, voltaram para Jerusalém e, em muitas aldeias dos diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca.
samaritanos, anunciaram o evangelho. 33,INa sua humilhação, foi tirado o seu julgamento; *e quem
contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.
4. Filipe e o etíope
34 E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de
(1) Chamado de um avivam ento numa
quem diz isto o profeta? De si mesmo ou de algum outro?
cidade para pregar a uma única alm a
35 Então, Filipe, abrindo a boca "e começando nesta E s­
26E o •'anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te critura, lhe anunciou a Jesus.
e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jeru­
salém para *Gaza, que está deserto. (3) Culto particular de batismo
27 E "levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eu­ 36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma
nuco, ^mordomo-mor de ‘Candace, 'rainha dos etíopes, água, e disse o eunuco: Eis aqui água; "que impede que
o qual era superintendente de todos os seus tesouros e eu seja batizado?
tinha ido a 'Jerusalém para adoração, 37E disse Filipe: É lícito, "se crês de todo o coração. E, respon­
28regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. dendo ele, disse: *Crcio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
29E "disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse 38 E mandou parar o carro, "e desceram ambos à água,
carro. tanto Filipe como o eunuco, e o ^batizou.

com prar o Espirito com o fim de obter lucro. e de Maqueda por outros, não apenas teria as­ 8.37a Esse é o segredo da salvação (Rm 1.16;
8.24a "0 próprio Simão TAMBÉM CREU", foi sim ilado a religião de Salomão, m as tam bém 10.9,10; Ef 2.8,9).
batizado e continuou com Filipe; porém, mais a teria estabelecido em seu reino ao retornar 8.37b Quem crê nisso de todo o coração, nas­
tarde, quando viu uma chance de conseguir p o ­ para seu país; que ela .teria tido um filho de ce de novo (1 Jo 5.1).
der, sé sentiu tentado a obter ganho pessoal na Sâlomàô, cham ado Menilek, que a sucedeu no 8.38a Tântó Filipe com o o èUrluCô desceram
religião (w. 18-23). Aqui, afastando-se de seus trono; e que o seu povo teria preservado a reli­ am bos à água, para que o sepultam ento na
m aus pensamentos, ele pediu oração (v. 24). gião judaica desde aquele tem po até hoje. água pudesse acontecer (Rm 6.4; Cl 2.12). Eles
8.25a Primeira viagem evangelistica de Pedro 8.29a O Espirito Santo dirigiu Filipe a aproxi­ desceram à água e sairam da água, como em
e João (v. 25). Sua mensagem era "a palavra do mar-se do carro, sabendo que a leitura deste outras passagens (Mt 3.6, nota; 3.16; M c 1.10).
Senhor" e "o evangelho". Cum pria-se assim o homem o levaria a aceitar o Messias. 8.38b O verdadeiro ensino do NT sobre o ba­
terceiro estágio da evangelização - Jerusalém, 8.30a Filipe não foi m oroso em o be decer ao tism o:
Judéia e Samaria (At 1.8). Espirito e correu prontam ente para alca n ça r 1 Bapto, raiz de batizar e batismo, significa mer­
8.26a M inistério dos anios em A to s: o carro. gulhar; mergulhar embaixo; afundar im ergir sub­
1 Livramento dos apóstolos da prisão (5.19). 8.30b Perguntas 29-30. Próxima, v. 33. mergir, e cobrir completamente com líquido, é
2 Direção de Filipe, o evangelista, quanto ao 8.31a Isso não quer dizer que as Escrituras são usada 4 vezes nas Escrituras:
local o nde deveria pregar (8.26). difíceis de entender e que necessitam os de um (1) M olhar o dedo na água (Lc 16.24).
3 D ireção de Cornéllo quanto ao local onde intérprete autorizado para explicá-las. (2) Molhar o pão no molho ou caldo (2 vezes em
procurar um pregador para que pudesse se r 8.32a 13a profecia do AT em Atos (8.32; Is 53.7.8, Jo 13.26).
salvo (10.3,7,22; 11.13-18; 15.5-11). cumprida). Próxima, 13.33. Ela é extraída quase (3) Veste salpicada de sangue (Ap 19.13).
4 Livramento de Pedro da prisão (12.7-11,15). que literalmente da Septuaginta. 2 Baptidzo, derivado de bapto, submergir ou m o­
5 Execução de Herodes por seu orgulho (12.23). 8.33a Era costume entre os judeus, quando le­ lhar completamente; imergir; afundar mergulhar;
6 Direção e conforto de Paulo (27.23). vavam qualquer criminoso do julgamento para a batizar. Aparece 80 vezes no NT e é usada da
8 .2 6 b Gaza era uma cidade que ficava cerca execução, perguntar se haveria qualquer pessoa seguinte forma:
de 5 km do mar e a última cidade na estrada que pudesse atestar o caráter do criminoso ou (1) Batizados no rio Jordão (Mt 3.6; M c 1.5,9).
para o Egito. Ficava localizada na entrada d o que pudesse dizer qualquer coisa a seu favor. (2) Batizo com (gr. em) água (M t 3.11; M c 1.8;
deserto. No caso de Cristo, essa pergunta não foi feita, é JO 1.26.31,33).
8.27a Observe com o Filipe foi obediente, a dessa falha da justiça que o profeta está falando. (3) Sendo ele batizado, saiu logo da água (Mt 3.16;
ponto de sair de um m aravilhoso avivam ento Mostra com o o julgamento de Jesus era conheci­ M c 1.10; A t 8.38,39).
e de uma cidade com todo o conforto para ir do em detalhes 750 anos antes de acontecer. (4) Batizados na nuvem e q q m ar (1 Co 10.2).
ao deserto e pregar a uma única pessoa. Ele 8.33b Perguntas 31-33. Próxima, v. 3 6 .0 termo (5) Batizará com (gr. em) o Espírito Santo (Mt
sequer sabia por que deveria ir para o sul nem grego para geração aqui êgenea, geração, nas­ 3.11; M c 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33; A t 1.5; 11.16).
a distância a percorrer. Gaza ficava a 160 km cimento, natividade, descendência, genealogia, (6) Das 80 vezes em que é traduzido, por 2 ve­
do avivamento. idade, duração da vida. A parte final do v. 33 dá zes aparece com o sentido d e lavar, ou seja,
8.27b Gr. dunastes. poderoso (1 Tm 6.15; Lc o sentido real dessas perguntas: "porque a sua molhar ou lim par com pletam ente o que foi la­
1.52). e de grande autoridade (At 8.27). Cf. 2 vida é tirada da terra", de maneira que quem vado (Mc 7.4; Lc 11.38).
Coríntios 9.8; 13.3; Rom anos 14.4. declarará sua vida e obra? (7) Traduzido como o que batizava (ou o Batis­
8 .2 7 c Titulo das rainhas etíopes, sem elhante a 8.35a Começou, mas não limitou suas explica­ ta. em algumas versões) uma v e z (Mc 6.14), e
Faraó, no Egito, e Abimeleque, na Filístia. ções a este único texto bíblico. Mostrou, por com o batizado, uma vez (Jo 10.40), com o signi­
8.27d Gr. basilissa (v. 27; M t 12.42; Lc 11.31; A p m eio dos livros sagrados, que Jesus era o M es­ ficado de m olhar ou m olhado por im ersão.
18.7). sias e que Ele recentem ente cumprira a pala­ (8) é traduzido como baptize, mergulhar submer­
8.27e Prova de que ele era um adorador do vra dos profetas com sua morte, sepultamento. gir literalmente, molhar completamente, 76 vezes
Deus de Israel, talvez tendo obtido esse conhe­ ressurreição e ascensão. (Mt 3.6-16; 20.22.23; 28.19; M c 1.4-9; 10.38,39;
cim ento da rainha de Sabá (1 Rs 10), segundo a 8.36a Pergunta 34. Próxima. 9.4. Esse pedido 16.16; LC 3.7-21; 7.29,30; 12.50; Jo 1.25-33; 3.22-
tradição. Os abissínios tèm afirm ado que essa do eunuco mostra que Filipe lhe contou toda a 26; 4.1,2; A t 1.5; 2.38,41; 8.12-16,36-38; 9.18;
rainha de Sabá. chamada de Balkis por alguns história do evangelho. 10.47.48; 11.16; 16.15,33; 18.8; 19.3-5; 22.16; Rm
(4) O problema de transporte do pregador é resolvido 6 E ele, tremendo e atónito, disse: Senhor, que queres que
(cf. Jo 15.21; 2 Rs 2.11; H b 11.5) faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e entra na cidade,
39 E, quando 'saíram da água, o ^Espírito do Senhor ar­ c lá te será dito o que te convém fazer.
rebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, 7E os varões, que iam com ele, pararam espantados, “ou­
continuou o seu caminho. vindo a voz, mas não vendo ninguém.
(5) Avivamentos em outras cidades 3. A cegueira de Saulo e o jejum de três dias (At 22.11)
40 E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anun­ 8 E Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, 'não
ciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a
a 'Cesaréia. Damasco.
9 E esteve três dias sem ver, e não comeu, nem bebeu.
V. A história de Saulo
1. Principal perseguidor dos cristãos 4. A missão de Ananias (22.12)
(At 7.58; 8.1}3; 22.4; 26.9; G l 1.13; 1 Tm 1.13; Fp 3.6) 10E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ana­
nias. E disse-lhe o Senhor em 'visão: Ananias! E ele res­
9 E SA U LO , respirando ainda ameaças e mortes con­
tra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sa­
cerdote
pondeu: Eis-me aqui, Senhor!
11 E ífose-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à 'rua cha­
2e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a mada ''Direita, e pergunta em Ccasa de Judas por um
fim de que, se encontrasse alguns “daquela seita, quer homem de ‘'Tarso chamado Saulo; pois eis que rele está
homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jeru ­ orando;
salém. 12'e numa visão ele viu que entrava um homem chama­
do ''Ananias e punha sobre ele a mão, para que tornasse
2. Jesus prende Saulo (At 22.6; 26.13) a ver.
3 E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de 13 E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca
“Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz deste homem, quantos males tem feito aos teus 'santos
do céu. em Jerusalém;
4“E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, 14 e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para
Saulo, ''por que me persegues? prender a todos os que invocam o teu nome.
5E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou ★ ,5 Disse-lhe, porem, o Senhor: 'Vai, porque este é para
Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar mim um *vaso cescolhido para ‘'levar o meu nome diante
contra os aguilhões. dos gentios, e dos reis, e dos filhos dc Israel.

6.3; 1 Co 1.13-17; 10.2; 12.13; 15.29; Gl 3.27). 9.2a Atos 18.25,26; 19.9,23; 22.4; 24.14.22; João nha sido despertado para seu estado pecam i­
3 Baptisma, o que é mergulhado. É usado 22 ve­ 14.6. noso e ficou perplexo ao ver que ele, em seu
zes e sempre traduzido com o batismo (Mt 3.7; 9.3a Veja nota sobre Damasco, Génesis 14.15. zelo por Deus, estivera lutando contra Deus
20.22,23; 21.25; M c 1.4; 10.38,39; 11.30; LC3.3; 9.4a veja Efeitos da presença de Deus. p. e Cristo. É exatam ente esse período de três
7.29; 12.50; 20.4; A t 1.22; 10.37; 3.24; 18.25; 1793. dias de cegueira física e luta espiritual com a
19.3,4; Rm 6.4; Ef 4.5; Cl 2.12; 1 Pe 3.21). 9.4b Perguntas 35-37. Próxima, v. 21. recém -descoberta lei do pecado e da morte
Há 7 batismos diferertes (Mt 3.6, nota). Todos 9.7a Os seus com panheiros de viagem ouviram que Romanos 7.7-25 descreve. Em Romanos
os batism os são por sepultamento (Rm 6.4; Cl o som da voz, mas não ouviram as palavras. 8.1-4, Paulo afirma ter sido libertado da lei do
2.12), o que significa por mergulho, de acordo Cf. Atos 22.9. pecado e da morte, o registro histórico dis­
com os fatos acima. 9.8a Os seus olhos estavam abertos, mas ele so está em Atos 9.17,18. Quando Paulo diz
0 batism o não garante perdão de pecados. estava cego (v. 9). Ele não via a ninguém, mas que vivera em boa consciência até aquele
Veja notas, Mateus 3 /1 . havia visto o Senhor (w. 17,27; 22.14; 1 Co 9.1; dia, sim plesm ente afirm a que, m esm o tendo

lavar
4 Baptismos. mergulho na água; batismo. É tra­ 15.8). sido responsável pela m orte de santos, estava
duzido como batismos (Hb 6.2); (Mt 7.4,8); 9.10a Ananias viu o Senhor e ouviu sua voz na andando na luz que conhecia naquele tem po
e abluções (Hb 9.10). Essas abluções se referem visão. Visões não são meras idéias na mente, (At 23.1).
aos muitos rituais de purificação cerimonial. mas imagens reais aos olhos (Gn 15.1; Nm 9.12a Paulo já vira Ananias numa visão e agora
5 Baptistes. o que batiza; o que mergulha; tin­ 12.6; 24.4.16; Jó 33.15; Ez 8.4; 43.3; Dn 2.19; Deus estava tratando com Ananias para que
tureiro. É traduzido como Batista 14 vezes (Mt 7.2; 8.1,2,27; 9.21; 10.5-8; M t 17.1-9; Lc 1.22; ele cum prisse aquela visão.
3.1; 11.11,12; 14.2,8; 16.14; 17.13; M c 6.24,25; 24.23; A t 10.3,17-19; 11.5). 9.12b Judeu de Damasco (v. 10; 22.12); não o
8.28; Lc 7.20.28.33; 9.19). 9.11a Gr. rhume. Traduzido como am s (Lc 14.21) Ananias de A tos 5.
8.39a Outra prova de que o batismo é por e rua (v. 11; 12.10; M t 6.2). 9.13a Todos os salvos são santos, de manei­
Imersão. Veja nota, Mateus 3.16. 9.11b Ela ia da porta leste até a porta oeste. ra que não há base para tornar alguém santo
8.39b Prova de que o Espírito do v. 29 era o Es­ Nas cidades orientais, as lojas costumavam fi­ após a sua morte (w. 13,32,41; 26.10; Rm 1.7; 1
pírito Santo. Aqui o Espírito traslada Filipe por car nessa rua. Em uma época, havia três vielas Co 1.2; 6.1,2; 2 Co 1.1; Ef 1.1; Fp 1.1; Cl 1.2; 2T s
cerca de 40 km, até Azoto. 0 termo grego para divididas por colunas de Corinto. 1.10; Jd 3; Ap 5.8; 13.7,10; 17.6)..
arrebatou é harpazo, agarrar; arrebatar; captu­ 9.11c Nada se sabe a respeito deste Judas. 9.15a 6a profecia do NT em Atos (9.15,16, cum ­
rar; pegar; arrancar; tirar ou levar por meio de 9.1 i d A capital da Cilicia, localizada sobre o prida). Próxima, 11.28.
força. É traduzido c o n o aooderar-se por força Cydno, na Ásia Menor (atualmente sul da Tur­ 9.15b Gr. skeous. usada para descrever va­
(Mt 11.12; Jo 6.15; At 23.10) e arrebatar (Mt quia), e hoje chamada de Tarasso. Por um pe­ sos m ateriais (Mc 11.16; Lc 8.16; Jo 19.29; A t
13.19; JO 10.12,28,29, A t 8.39; 2 CO 12.2-4; 1 ríodo, foi rival de Alexandria e de Atenas nas 10.11,16; 11.5; 2 Tm 2.20; Hb 9.21; Ap 2.27;
Ts 4.17; Jd 23; A p 12.5). Logo, o significado do artes e nas ciências. Seus habitantes, durante a 18.12) e hom ens (At 9.15; Rm 9.21-23; 2 Co
term o é esse mesmo e não há necessidade de época de Júlio César, mostraram bondade aos 4.7; 1 TS 4.4; 2 Tm 2.21; 1 Pe 3.7).
mudá-lo. romanos, pelo que receberam plenos direitos 9.15c Gr. ekloge, traduzido com o eleição (Rm
8.40a Não Cesaréia de Filipe (Mt 16.13), mas de cidadãos romanos (At 22.29; 23.27). 9.11; 11.5,7,28; 1 Ts 1.4; 2 Pe 1.10) e escolhido
uma cidade edificada por Herodes entre Jope e o 9.1 l e Ele estava em fervorosa oração a fim de (At 9.15). Veja 4 e le ito s de Deus. p. 1684.
monte Carmelo (Josefc, Ant.. livro XVI, v. 1). Filipe descobrir o cam inho da salvação e a vontade 9.15d Gr. bastaso, elevar com as mãos; levan­
passou a residir ali (At 21.8). Sempre que for men­ de Deus. Ele ainda não havia sido salvo da lei tar com o uma bandeira; carregar com o um car­
cionada isoladamente se refere a essa cidade. do pecado e da morte. Ele sim plesm ente ti­ taz; segurar, levantar e manter firme no alto.
16 E eu lhe 'mostrarei quanto Mevc padecer pelo meu e, como eles guardavam as portas, tanto dc dia como de
nome. noite, para poderem tirar-lhe a vida,
25tomando-o de noite os discípulos, o desceram, dentro
5. Saulo é curado da cegueira e é cheio do Espírito Santo
de um cesto, pelo muro.
(At 2112,16; 26.13-18)
17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as 8. Saulo prega em Jerusalém (At 22.17; Gl 1.17-2.2)
màos, disse: 'Irmão Saulo, bo Senhor Jesus, que te apa­ 26 E, quando Saulo chegou a Jerusalém, 'procurava ajun­
receu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo
tornes a ver e sejas ccheio do Espírito Santo. que fosse discípulo.
18E logo lhe caíram dos olhos como que umas 'escamas, e 27 Então, 'Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos
recuperou a vista; e, levantando-se, *foi batizado. ^apóstolos c lhes contou como no caminho ele vira ao
19E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo al­ Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ou­
guns dias com os discípulos que estavam em Damasco. sadamente no nome de Jesus.
28E andava ‘com eles em Jerusalém, entrando e saindo.
6. Saulo anuncia Cristo e confunde os judeus
em Damasco (At 26.19,20; G l 1.15-24) 9. Segunda tentativa de m atar Saulo;
ele foge novamente (At 9.23-25)
20'E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o
29 E 'falava ousadamente no nome de Jesus. Falava e dis­
Filho de Deus.
21 Todos os que o ouviam estavam 'atónitos e diziam: putava também contra os ^gregos, mas eles procuravam
*N ão é este o que cm Jerusalém 'perseguia os que invoca­ matá-lo.
vam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos 30Sabendo-o, porém, os irmãos, o acompanharam até 'Ce-
saréia e o enviaram a *Tarso.
aos principais dos sacerdotes?
22 Saulo, porém, 'se esforçava muito mais e ^confundia 10. Fim da terceira perseguição ã igreja (At 6.9-8.4)
os judeus que habitavam em Damasco, 'provando que 31 Assim, pois, as 'igrejas cm toda a Judéia, e Galiléia, e
aquele era o Cristo. Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplica­
7. Primeira tentativa de m atar Saulo; vam, andando no temor do Senhor e na consolação do
ele foge (2 Co 11.32) Espírito Santo.
23'E , tendo passado muitos dias, os judeus ^tomaram con­ VI. A história de Pedro á retomada
selho entre si para o matar. * 1. A cura de um paralítico
24 Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; 32E aconteceu que, passando 'Pedro por toda parte, veio

9.16a Gr. hupodeiknumi, avisarei, precaverei (v. (At 9.21; Gl 1 23). Significa tratar alguém como esses três anos na Arábia. Ainda que tivessem
16; 20.35; Mt 3.7; LC 3.7; 6.47; 12.5). in migo, destruir seus bens, aprisioná-lo e m a­ ouvido falar de sua mudança, não tinham pro­
9.16b Em vez de gastar sua vida perseguindo tá-lo. Tudo isso Paulo fez (At 7.58; 8.1-3; 9.1- vas dela. Sem dúvida, ele era um total estranho
os outros, ele deve gastá-la sendo perseguido 6,14; 26.10,11). para os crentes em Jerusalém.
por causa da mesma pregaçáo que outrora 9.22a Gr. edunamoo, era fortalecido (Rm 4.20; Ef 9.28a Cerca de 15 dias (Gl 1.18).
perseguiu, isso por si só é prova da realidade 6.10; Fp 4.13; 1 Tm 1.12; 2 Tm 2.1; 4.17; Hb 11.34). 9.29a Gr. parrhesiazomai, a mesma palavra para
do cristianismo. 9.22b Derrotava-os com seus argumemos até falar ousadamente dos w. 27,29; 13.46; 14.3;
9.17a Veja nota, Mateus 12.50. que eles se envergonhavam de seus fracos ar­ 18.26; 19.8; 26.26; Efésios 6.20; 1 Tessalonicen-
9.17b Aqui Jesus é chamado de Senhor. Ele foi fei­ gumentos. ses 2.2.
to Senhor p Cristo (At 7 36) Os rristãos pm Atos o 9.77c Gr sumbibazo. unir (Ef 4 16; Cl 2.2.19); 9 29b Veja nota. 6.1
chamam de "Senhor Jesus” 21 vezes. Pedro o cha­ comparar, concluir (At 16.10); levar à mesma 9.30a Veja nota, 8.40.
ma de "Senhor de todos" (At 10.36). Jesus chama opinião por melo de comprovação dos fetos (At 9.30b Veja nota, v. 11. Nada mais é dito a res­
a si mesmo de "Senhor" (At 9.5; 22.8). 9.22); ensinar (1 Co 2.16). A idéia aqui é de que, peito de Paulo até Atos 11.25, intervalo que,
O termo gr. kyrios è o equivalente a Jeová no ao comparar a vida e as obras de Cristo com as acredita-se, seja de oito anos após a sua con­
AT e é usado 334 vezes para se referir tanto ao profecias, ficava claro que Ele era o Messias. versão.
Pai quanto ao Filho. Am bos são Jeová e Senhor, Em vez de pesquisar as Escrituras para ver se
mas duas pessoas distintas da Trindade Divina essas coisas eram assim, os damascencs esta­ 1 Tinha descanso ou paz - não mais persegui­
(Mt 22.44; S1110.1). vam ocupados com a mudança na atitude de ção.
9.17c O primeiro exemplo em que o Espirito Saulo. pelo que não puderam crer. Assim, não 2 Era edificada.
Santo é concedido por meio de um crente co­ há registro de uma igreja cristã em Damasco. 3 Andava no temor do Senhor.
mum. Cf. Atos 8.14-23; 19.1-7; 1 Timóteo 4.14; C t Atos 17.11,12. 4 Andava na consolação do Espírito.
2 Timóteo 1.6. 9 2 3 a Após cerca de três anos, quando ele foi 5 Ela se multiplicava. Esse versículo é uma
9.18a Gr. lepis. Apenas aqui, mas aparece na pela segunda vez a Damasco, e após ter fica­ breve descrição das bênçãos, da pureza e do
Soptuaginta am tevitico 11.9,10. do na Arábia por todo aquele tempo (Gl 1.18; 2 estado da igreja prim itiva.
9.18b O batismo nas águas se deu após o re­ Co 11.32). Cf. 1 Reis 2.38,39, onde muitos dias Um dos principais motivos para a paz. em re­
cebimento rio Espirito aqui e em 10.44-48, mas também é uma expressão para três anos. lação à perseguição, foi o ecito romano dessa
o precedeu em Atos 2,8. e 19. 9 2 3 b Gr. sumbouleuo, planejaram (v. 23; Mt época, segundo o qual estátuas do imperador
9.20a A unção do Espírito Santo capacitou 26.4; Jo 11.53; 18.14; Ap3.18). de Roma deveriam ser colocadas no templo em
Paulo a pregar imediatamente. Em oração, ele 9 2 6 a Gr. peirao. tentava. Saulo procurava ter co­ Jerusalém. Um exército foi enviado para fazer
recebeu uma abundância de revelações de munhão com os cristãos, mas eles não acredita­ cumprir o edito e para destruir a todos os judeus
Deus (1 Co 21-16; 2 Co 12.1,7; Gl 1.11-16; 2.7). vam que uma pessoa como ele poderia ser salva, que se opusessem. Isso manteve os judeus
Ele havia estudado as Escrituras durante anos ou pensavam que estava ali para espiorá-los e ocupados com sua própria perseguição, pelo
e, por meio da nova unçào do Espírito, pregou e descobrir a quem perseguir por ser cristão. que não tinham mais tempo para perseguir os
convenceu as pessoas de que Jesus era o M es­ 9 2 7 a veja nota, 4.36. cristãos. A conversão de Paulo não poderia ter
sias (w. 20,22). 9.27b A Pedro e Tiago (Gl 1.19). Por que os san- interrompido toda a perseguição amplamente
9.21a Gr. existem i (nota, 8.9). tes em Jerusalém não sabiam da conversão de difundida em toda a Judéia, Samaria e Galiléia.
9.21b Perguoia 38. Próxima, 10.4. Paulo, que acontecera havia três anos, r.ào fica 9.32a Agora continuamos a história de Pedro,
9 .2 1 c Gr. pcrtheo, assolar (Gl 1.13) e destruir claro. Talvez não tivessem notícias dele durante que foi um dos 12 apóstolos de maior destaque
também aos santos que habitavam *em Lida. 43 E ficou "muitos dias em Jope, com um certo Simão, *cur-
33 E achou ali certo homem chamado Enéias, jazendo tidor.
numa cama havia oito anos, o qual era "paralítico.
3. Avivamento entre os gentios
34 E disse-lhe Pedro: Enéias, "Jesus Cristo te dá saúde;
levanta-tc e faze a tua cama. bE logo se levantou. (1) A visão de Comélio
35 E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, E HAVIA em "Cesaréia um varão por nome *Cor-
os quais se "converteram ao Senhor.
nélio, ccenturião da ‘'coorte chamada Italiana,
2. A ressurreição de Tabita 2 "piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual
36E havia cm "Jope uma discípula chamada habita, que, fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a
traduzido, se diz Dorcas. Esta estava fcheia de boas obras Deus.
e esmolas que fazia. 3 Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa
37 E aconteceu, naqueles dias, que, enfermando ela, mor­ visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia:
reu; e, tendo-a "lavado, a depositaram num quarto alto. Cornélio!
38E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos 4 Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, dis­
que Pedro estava ali, lhe mandaram dois varões, rogan­ se: "Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: hA s tuas orações
do-lhe que não se demorasse em vir ter com eles. e as tuas esmolas têm subido para memória diante de
39E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, Deus.
o levaram ao quarto alto, c todas as viúvas o rodearam, 5 Agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a
chorando e mostrando as "túnicas e ^vestes que Dorcas Simão, que tem por sobrenome Pedro.
fizera quando estava com elas. 6 "Este está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua
40Mas Pedro, "fazendo-<?s sair a todas, ^pôs-se de joelhos casa junto do mar. Ele te dirá o que Meves fazer.
e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levan­
ta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se. (2) Comélio manda buscar Pedro (At 11.13; 15.7-11)
41E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os san­ 7 E, retirando-se o anjo que lhe falava, chamou dois dos
tos e as viúvas, apresentou-lha viva. seus criados e a um piedoso soldado dos que estavam ao
42 E foi isto notório por toda a Jope, e "muitos creram seu serviço.
no Senhor. 8E, havendo-lhes contado tudo, os enviou a Jope.

em Atos até então (1.13-15; 2.14,37,38; 3.1-12; sinar e a pregar a Cristo. Se os m uitos dias aqui vés dele, todos os outros apóstolos (At 10.9-
4.8-19; 5.1-29; 8.14-23). Sua história continua significam o m esm o de v. 23, nota, então ele foi 28.34,35; 11.1-18; 15.7-13).
até Atos 12.19. pastor ali por cerca de três anos. 10.1c 0 capitão de 100 homens no exército
9.32b um a cidade cerca de 48 km a oeste de 9.43b A pessoa que trabalhava com peles de romano. Pelo menos 10 homens com essa pa­
Jerusalém e 16 km a leste de Jope. animais, limpos ou Impuros, era considerada tente são mencionados no NT (Mt 8.5; 27.54; Lc
9.33a Paralisado por oito anos. desprezível pelos judeus. Desta forma, Pedro 7.6; A t 10.1; 21.32; 22.25; 23.17,23; 27.1).
9.34a Cf. a primeira cura realizada por Pedro (3.6). não ficou na casa de um dos "m ilionários" de 10.1 d Gr. speira, coorte ou regimento de cerca
9.34b Esse era um tipo de cura comum no NT. Jope, mas viveu em uma hum ilde moradia. de 555 na Infantaria e 66 na cavalaria. Esta era
veja nota, Mateus 13.58. Primeiro oeríodo da igreia cristã: toda formada por italianos (v. 1).
9.35a Isso sempre foi resultado de curas e Com a ressurreição de Dorcas, encerra-se o 10.2a 8 coisas oue não salvam:
milagres genuínos, e será novamente quando primeiro período da igreja cristã. Cerca de oito 1 Ser piedoso, devoto ou religioso. No v. 7, a
os crentes crerem plenamente (Mt 17.20; M c anos havia se passado desde o Pentecostes, palavra piedoso é usada para descrever um
9.23; 16.17,18; Jo 14.12-15). nos quais o evangelho havia sido pregado so­ soldado devotado a Cornélio, e em 22.12, para
9.36a Uma cidade portuária no Mediterrâneo, mente aos judeus (Mt 10.6; Jo 1.11; Rm 1.16).A descrever Comélio sendo piedoso em relação à
cerca de 64 km a oeste de Jerusalém (tv. 36-43; igreja fora fundada por judeus e para os Judeus. lei. O termo é usado para descrever pessoas re­
10.5,6,32; Js 19.46; 2 C r 2.16; Ed 3.7; Jn 1.3). Chegara o tempo em que Deus queria levar o ligiosas não-salvas em Atos 2.5; 13.50; 17.17.
9.36b Tabita em siríaco, Dorcas em grego; evangelho aos gentios. Ele sabia e havia predi­ 2 Ser temente a Deus (v. 2). Os demónios temem
am bos significam antílope ou gazela. Era co s­ to que os judeus rejeitariam o evangelho. Por (Tg 2.19), assim com o pessoas não-salvas (1 Sm
tume no Oriente dar nomes de belos animais isso, planejou uma mudança na administração 12.18; 2 RS 17.32-34,41; Jn 1.16; Ap 21.8).
a mulheres. (Mt 21.33-46). A conversão de Saulo de Tarso foi 3 Dar muitas esm olas (v. 2). Os fariseus faziam
9.36c Ela gastou a vida em atos de bondade e uma preparação para essa mudança nos planos isso e no entanto rejeitaram a salvação (Mt
caridade. Era cheia do amor a Deus e aos ho­ religiosos. 6.1,2). Alguém pode dar tudo o que tem e ainda
mens e dedicada às boas obras. Segundo período da igreia cristã: assim perder-se (1 Co 13.3).
9.37a Os primeiros cristãos purificavam os No segundo período da igreja, houve uma mu­ 4 Orar de continuo (v. 2). Pecadores e hipócri­
seus m ortos por bondade, amor e respeito a dança gradual no programa do evangelho para tas oram com frequência (Mt 6.5,7; Lc 18.9-14).
eles, e com o um sím bolo de sua firme crença se adequar aos gentios. Não que o evangelho Até no inferno os homens oram, mas de nada
na ressurreição dos mortos. em si tenha sofrido mudança, mas sua prega­ adianta (Lc 16.23-31).
9.39a Gr. chiton, veste íntima ou túnca geral­ ção foi purificada de toda mistura com a lei 5 Ter visões (w. 3-6). Pessoas não-salvas têm
mente vestida sobre a pele (Mt 10.10; M c 6.9; de Moisés. Logo, m inistros e igrejas gentílicas tido visões que não as salvaram (Jó 33.14-30; is
Lc 3.11; 9.3; Jd 23). surgiram e um novo programa para os gentios 29.7-12; Dn 2.1-9,28; 4.5,27-37; 5.1-31; ZC 13.5).
9.39b Gr. frimation, vestido externo, manto ou foi estabelecido por um conselho geral (At 15; 6 Ser justo aos olhos dos homens (v. 22).
capa (Mt 9.20; Jo 19.2; A t 9.39). Gl 2; 3.19-25; 4.21-31; Cl 2.14-17; 2 Co 3.6-15; 7 Ter uma boa reputação oerante os homens (v.
9.40a Não porque ele não conseguisse ter fé Hb 7,8,9,10). 22). Paulo usufruía disso, embora matasse os
com eles no quarto, m as por causa dc pranto e 10.1a veja nota, 8.40. crentes (At 23.1; 26.5; Fp3.6).
do barulho (nota, M t 9.23). 10.1b Ele e sua casa foram os primeiros gen­ 8 Jeiuar (v. 30). Hipócritas tinham essa prática
9.40b Mesm a expressão de 7.60. tios a ouvir o evangelho desde o Pentecostes semanalmente (Mt 6.16-18; Lc 18.9-14).
9.40c A primeira ressurreição realizada pelos após­ (At 15.7-13). A té então, não ocorrera à igreja 10.4a Pergunta 39. Próxima, v. 21.
tolos. veja nota. Mateus 9.25, e Mateus 10.8. que alguém que não fosse circuncidado e não 10.4b veja nota, João 9.31.
9.42a O resultado natural de milagres. guardasse a lei de M oisés pudesse ser salvo. 10.6a Deus sabe o endereço do seu povo.
9.43a Aproveitando-se do avivamen:o provo­ Essa falácia teria continuado se Deus não ti­ 10.6b O que Cornélio devia fazer? Ouvir o evan­
cado por essa ressurreição, ele continuou a en­ vesse intervindo e convencido Pedro e, atra­ gelho e crer nele (w. 22,32).
(3) A visão de Pedro: lençol e animais impuros (At 11.4-10) 21E, descendo Pedro para junto dos varões que lhe foram
9 E, no “dia seguinte, indo eles seu caminho e estando já enviados por Com élio, disse: Sou eu a quem procurais;
perto da cidade, subiu Pedro ao ^terraço para orar, quase “qual é a causa por que estais aqui?
à chora sexta. 22 E eles disseram: Com élio, o centurião, varão justo e
10 E, tendo fome, quis comer; e, enquanto lhe prepara­ temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a na­
vam, sobreveio-lhe um “arrebatamento de sentidos, ção dos judeus, foi “avisado por um santo anjo para que
11e viu o céu aberto e que descia um vaso, como se fosse te chamasse a sua casa e ouvisse as tuas palavras.
um grande lençol atado pelas “quatro pontas, vindo para (5) Pedro e Com élio (At 11.13)
a terra,
23 Então, chamando-os para dentro, os recebeu em casa.
12no qual havia de todos os animais quadrúpedes, répteis
“N o dia seguinte, foi Pedro com eles, e foram com ele
da terra e aves do céu.
alguns irmãos de Jope.
13 E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro! “Mata
24 E, no dia imediato, chegaram a Ccsarcia. E Cornclio os
e come.
estava esperando, tendo já “convidado os seus parentes e
14 Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque
amigos mais íntimos.
nunca comi coisa alguma “comum e imunda.
25E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Com élio a rece­
15E segunda vez lhe disse a voz: N ão faças tu comum ao
bê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou.
que Deus “purificou.
26 Mas Pedro “o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu
16 E aconteceu isto por “três vezes; e o vaso tornou a
também sou homem.
recolher-se no *céu.
27 E, falando com ele, entrou e achou muitos que ali se
(4) Pedro e os mensageiros de Com élio (At 11.11) haviam ajuntado.
17 E, estando Pedro “duvidando entre si acerca do que 28 E disse-lhes: Vós bem sabeis que não c lícito a um varão
seria aquela visão que tinha visto, eis que os varões que judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; “mas Deus mos­
foram enviados por Cornclio pararam à porta, pergun­ trou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo.
tando pela casa de Simão. 29 Pelo que, sendo chamado, vim sem contradizer. “Per­
18E, chamando, perguntaram se Simão, que tinha por so­ gunto, pois: por que razão mandastes chamar-me?
brenome Pedro, morava ali. 30 E disse Com élio: H á quatro dias estava eu em jejum
19E, pensando Pedro naquela visão, “disse-lhe o Espírito: até esta hora, orando cm minha casa à “hora nona.
*Eis que três varões te buscam. 31E eis que diante de mim se apresentou um varão com “ves­
20 Levanta-te, pois, e desce, e vai com eles, não duvidan­ tes resplandecentes c disse: ^Cornclio, a tua oração foi ouvi­
do; porque eu os enviei. da, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.

10.9a Cesaréia ficava cerca de 56 km ao norte não deve haver distinção de raças (Gl 3.28; Cl munhas consigo, uma vez que sabia que teria
de Jope e não era possível chegar ali no m es­ 3.11); e que tanto os judeus quanto os gentios de prestar contas desse ato à igreja (10.45; 11.1-
mo dia. Com élio recebeu a visão às 15 h (v. 3). devem ser um só corpo em Cristo (1 Co 12.13; 18; 15.7).
Então, se com eçassem a viagem pouco depois, Ef 2.14-22). 10.24a Sem dúvida, Com élio educara sua famí­
chegariam onde Pedro estava ao meio-dia do 10.16a TTês vezes para confirm ar (2 Co 13.1). lia em toda a verdade que ele conhecia, ensi­
dia seguinte. Cf. w . 23,24. 10 .16 b O vaso desceu do céu. significando a nando o mesmo a seus amigos. Logo, eles esta­
10.9b A s casas tinham telhados planos para vontade de Deus em salvar os judeus e os gen­ vam prontos para ser salvos (v. 44).
onde as pessoas se retiravam para orar e re­ tios. Ele voltou para o céu, significando que os 10 .26 a Uma exortação para todo ser humano
laxar. judeus e os gentios vieram de Deus e voltarão que aceita pessoas ajoelhando-se aos seus pés
10.9c 12 h; ã hora nona, às 15 h (v. 3). para Deus por meio do evangelho de Jesus Cris­ ou permite que elas beijem seus pés. Essa não é
10.10a Estado em que a pessoa parece estar to (Ef 3.14,15). uma atitude cristã (w. 25,26; 14.11-18; Ap 19.10;
alheia a tudo o que a cerca, exceto pela visão 10.17a Gr. diaporec, perplexo quanto ao signi­ 22.8,9). Com élio fora criado como um pagão e
(w. 11-16). ficado. estava acostumado, desde menino, a ver heróis
10.11a Abaixado do céu pelas quatro pontas 10.19a O Espírito Santo havia preparado Cor- recebendo honras divinas. Ele pensou que Pedro
e cheio de anim ais puros e impuros, ilustrando nélio, ordenando-lhe que fosse buscar Pedro. fosse um anjo de hierarquia superior, tendo sido
que Deus deseja salvar tanto o s judeus quanto Enquanto isso acontecia. Ele tratava com enviado por um anjo comum. Não era estranho
os gentios (w. 34,35; 11.1-18; 15.7-13). Pedro, a fim de tomá-lo disposto a obedecer, então que ele se curvasse diante de Pedro.
10.13a Literalmente, sacrifica e com e. Visto até m esm o a ir aos gentios. Deus novamente 10.28a Pedro agora entendia por que ele rece­
que judeus e gentios estavam representados trabalhou com ambas as pessoas envolvidas, bera a visão em Jope. "Deus m ostrou-m e que
pelos animais, mostrando que Deus também com o no caso de Saulo e Ananias (At 9.10-20). a nenhum homem cham e com um ou imundo"
Iria salvar os gentios, era dever de Pedro pregar Quando Deus está em algum negócio, tal har­ (w. 28.34,35; 11.17,18).
a ambos. Deus estava ilustrando e enfatizando monia em sua maneira de agir fica evidente. 10.29a Pergunta 41. Próxima, v. 47. Ele havia
a Pedro que a parede divisória fora derrubada. 10.19a 3 atos pessoais do Espírito Santo: feito perguntas aos m ensageiros (v. 21) e agora
Oito anos já haviam se passado e o evangelho 1 Enviou um anjo a Com élio e lhe deu uma v i­ fazia m ais perguntas, na esperança de desco­
fora retido aos gentios (Ef 2.14-16). Era hora de são (w. 3-7,22,30; 11.13). brir a causa desses estranhos eventos dos últi­
levar am bos para um único aprisco sob os cui­ 2 Deu a Pedro uma visão (w. 9-16; 11.5). m os três dias (v. 29).
dados de um só pastor (Jo 10.16; 1 Co 12.13). 3 Falou com Pedro e lhe deu instruções explí­ 10.30a Três horas da tarde.
10.14a Impuro e proibido pela lei (Mc 7.2; Lv citas (w. 19,20). 10.31a Todas as aparições de Deus e de anjos
11; Dt 14). 10.21a Pergunta 40. Próxima, v. 29. foram em resplendor e vestes brancas. Apari­
10.15a Deus ainda não salvara gentios por 10.22a Esse era o propósito expresso do Es­ ções nas trevas e em roupas cinzas ou escuras
meio do evangelho, m as estava prestes a pírito Santo ao providenciar a ida de Pedro até são satânicas.
fazê-lo. Primeiro, Ele tinha de ensinar a Pedro Cornélio (w. 6,22,32-44; 11.14; 15.7). A prega­ 10.31b Não há contradição entre o que o anjo
que, se Ele quisesse salvar os gentios, podia, ção do evangelho é o m étodo de Deus na sal­ disse aqui e no v. 4. Será que ele não poderia
porque afinal é soberano. Deus queria que a vação dos hom ens (Mc 16.15,16; Lc 24.47; A t ter usado am bas as expressões? Deus geral­
igreja soubesse que os gentios podem ser tão 1.8; 8.4; Rm 1.16; 10.9-17; 1 Co 1.17-24; 2.1-16; m ente torna sua vontade conhecida por meio
santos quanto os judeus, quando am bos são 15.1-8). da repetição da mensagem duas ou três vezes,
purificados de seus pecados; que em Cristo 10.23a veja nota. v. 9. Pedro levou seis teste­ a fim de confirmá-la (v. 16; 2 c o 13.1).
32“Envia, pois, a-Jopc c manda chamar Simão, o que tem tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual ma­
por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão, curti­ taram, pendurando-o num madeiro.
dor, junto do mar, e ele, vindo, te falará. 40 A este ressuscitou Deus ao terceiro dia e fez que se
33 E logo mandei chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora, “manifestasse,
pois, estamos todos presentes diante de Deus, 'para ou­ 41“não a tudo o povo, mas às testemunhas que Deus an­
vir tudo quanto por Deus te é mandado. tes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente
com ele, depois que ressuscitou dos mortos.
(6) O sermão de Pedro. Tema: salvação pela fé
(cf. At 13.14-41) D. Cristo, juiz dos vivos e dos mortos
A. Deus não faz acepção de pessoas (D t 1.17; 16.19; (At 17.31; Jo 5.22; Rm 2.16; Mt 25.31)
2 Sm 14.14; 2 C r 19.7; Rm 2.11; E f 6.9; Tg 2.9) • 42 E nos “mandou pregar ao povo e testificar que ele é
A 34 E, abrindo Pedro a boca, “disse: Reconheço, por ver­ o que por Deus foi ^constituído fjuiz dos 'Vivos e dos
dade, que Deus não faz acepção de pessoas; mortos.
A 35 mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer na­
E. Perdão de pecados por meio de Cristo para
ção, o teme e faz o que é justo. todos os que creem (At 13.39; Rm 3.21, refs.)
B. A Palavra de Deus traz paz e cura para iodos (Sl 107.20; a 43 “A este dão testemunho todos os profetas, de que to­
Mt 8.17; 13.15; Mc 16.17; Rm 4.16; 2 Co 1.20; 1 Pe 2.24) dos os que nele creem receberão o ^perdão dos pecados
36A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anuncian­ pelo seu nome.
do a “paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos), (7) Os gentios são salvos e batizados no Espírito Santo
37esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judeia, come­ antes de serem batizados nas águas
çando pela Galiléia, depois do batismo que João pregou; (At 11.14-18; 15.7-11; Mt 3.6, nota)
38 como Deus “ungiu a Jesus de Nazaré com o Espíri­
44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito
to Santo e ^com virtude; o qual andou fazendo o bem e
Santo sobre todos os que “ouviam a palavra.
curando a todos os coprimidos do diabo, porque Deus era
com ele. 45 E os “fiéis que eram Via circuncisão, todos quantos
tinham vindo com Pedro, maravilharam-se càe que o
C. Quatro pontos principais do evangelho: dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os
morte, sepultamento, ressurreição e gentios.
manifestação de Jesus Cristo (cf. 1 Co 15.1-23) 46 “Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a
39 E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, Deus.

10.32a Deve-se ter em mente que toda essa tado. Ele não fez um espetáculo de si mesmo mortos no julgamento futuro. Haverá um julga­
inform ação foi dada por um anjo a respeito de nem exultou diante òe seus inimigos, mostrando mento das nações vivas por ocasião do segun­
um homem de q u e n provavelmente Cornélio que não trh a m conseguido livrar-se dele mesmo do advento (Mt 25.31-46). Esse julgsmento será
nunca tinha ouvido falar. A s instruções com com sua crucificação, isso teria causado ainda representativo e julgará os povos e nações que
nome, endereço e outras inform ações foram mais confusão e rebelião. Ele escolheu essas serão mobilizados contra Jerusalém para lutar
verificadas ao serem seguidas. A única forma testemumas, cujo testemunho era impecável. quando Cristo vier (Zc 14.1-5). Nem todas as pes­
de com provar orientações e revelações em Elas arris;ariam suas vidas para pregar o que soas de todas as nações estarão presentes ali.
nossos dias é checando se estão em sintonia haviam vsto e ouvido. Multidões nunca foram Será o exército das nações. Muitos r a interior de
com a Bíblia. A s que não estão podem ser des­ chamadas por Deus para servir de testemunha certos países sequer saberão dessa batalha ou
consideradas sem medo de estar fugindo da de nenhum fato. Mesmo na entrega da lei, Deus do segundo advento até que tenha acabado e os
vontade de Deus (1 Jo 4.1-6; Dt 18.22). escolheu apenas 74 homens para vê-lo em pes­ santos tenham assumido o controle de todo o
10.33a Essa é a única coisa que uma igreja ou soa (ê x 24.1-11). As multidões que ouviram sua mundo, após a segunda vinda (Is 66.19-21).
até mesm o um indivíduo tem o direito de espe­ voz imploraram que não fosse mais ouvida, de 10.43a Veja 22 doutrinas no serm ão de Pedro,
rar de um homem de Deus. tão terrível (Dt 5.22-33; Hb 12.18-21). Cristo nun­ p. 1794.
10.34a Veja 22 doutrinas no serm ão de Pe­ ca se ocultou de alguns e apareceu a outros na 10.43b Mateus 26.28; Lucas 24.47; Atos 2.38; 5.31;
dro. p. 1794. mesma multidão. Todos o viram ou ninguém o 10.43; 13.38,39; Efésios 1.7; 2.1-9; 1 João 1.9.
10.36a Isso pode ser entendido com o a m en­ viu, até mais de 500 pessoas de uma só vez (1 10.44a A mensagem do evangelho dos w . 34-43.
sagem de reconciliação entre judeus e gentios CO 15.5-81. 10.45a Os seis judeus e Pedro (10.23; 11.12).
e entre eles e Deus (Ef 2.14-16; 1 Co 12.13; 2 Co 10.42a 7 ordens para pregar 10.45b Toda vez que esse termo é usado, trata-se
5.14-21). Por causa disso. Ele é o senhor de to­ 1 Jonas, a Ninive (Jn 3.2). de uma referência aos judeus (v. 45; 11.2; Rm 3.30;
dos e não faz acepçáo de pessoas; e as condi­ 2 Os apóstolos, aos judeus (Mt 10.7). 4.9-12; 15.8; Gl 2.7-12; Fp 3.3; Cl 4.H ;T t 1.10).
ções para a salvação de todos são as mesmas 3 Os apóstolos, a todos os hom ens (Mt 10.27). 10.45c Foi por isso que os judeus se maravi­
(W. 34-37,43). 4 o s apóstolos, ao mundo (Mc 16.15). lharam. Eles não acreditavam que Deus daria
10.38a isaías 11.2; 42.1-5; 61.1; M ateus 3.16. 5 Alguém que se tornaria um discípulo (Lc 9.60). o batismo no Espirito aos gentios, assim como
10.38b É possível alguém ser cheio da unção 6 Os apóstolos, ao povo (At 10.42). dera aos judeus, no Pentecostes (v. 47; 11.15-17;
do Espirito e tê-la em diversos graus e medidas 7 Timóteo (2 Tm 4.2). 15.8,9).
e ainda assim não ter o poder para realizar as veja Grandes pregadores da Bíblia, p. 1794. 10.46a Foi assim que souberam que os gen­
obras de Cristo. Veja 22 d outrinas no serm ão 10.42b Gr. horizo, traduzido com o constituir (At tios haviam recebido o m esm o batismo no Es­
de Pedro, p. 1794. 10.42); determinar (At 11.29; 17.26;,31; Lc 22.22; pírito que eles haviam recebido, cerca de oito
10.38c Gr. katadunasteuo. dom inar ou exer­ Hb 4.7); e declarar (Rm 1.4). Significa definir as anos antes, no Pentecostes (2.1-11; 10.44-48;
cer controle sobre alguém; usar poder contra divisas ou limites; determinar algo a ser feito; 19.1-7). Essa experiência prova que o batismo
alguém (v. 38; Tg 2.6. Cf. Lc 13.16; Jo 10.10; 2 nomear cu indicar para uma obra. no Espírito Santo pode ser dado às pessoas no
Co 12.7; Ap 2.10). 10.42C Gr. kntes, juiz (Mt 5.25; 12.27; Lc 11.19; m om ento de sua conversão, com o no caso de
10.40a Gr. emphanes, ser visto abertamente 12.58; 18.2,6; A t 13.20; 18.15; 24.10; Tg 2.4; Paulo (At 9.17,18). Também pode ser recebido
por todos os presentes. Usado apenas aqui e 4.11). Usado para se referir a Deus e a Cristo muito depois da conversão, com c aconteceu
em Rom anos 10.20. (At 10.42; 2 Tm 4.8; Hb 12.23; Tg 5.9). com os discípulos no Pentecostes (At 2.1-11),
10.41 a isso simplesmente significa que Ele não 10.42d A palavra vivos se refere àqueles que com os sam aritanos (At 8.12-23) e com os
apareceu para a multidão ímpia que o havia ma­ estão vivos mas que morrerão e se juntarão aos efésios (At 19.1-7). isso tam bém prova que ele
47 Respondeu, então, Pedro: "Pode alguém, porventura, 10E sucedeu isto por três vezes; e tudo tornou a recolher-
recusar a água, para que não sejam batizados estes que se no céu.
também receberam, como nós, o Espírito Santo?
B. Deus me mandou pregar aos gentios (At 10.9-35)
48E "mandou que fossem batizados *em nome do Senhor.
Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. 11 E eis que, na mesma hora, pararam junto da casa em
que eu estava "três varões que me foram enviados de Ce-
(8) Pedro é acusado de erro por ter pregado para os gentios saréia.
E OUVIRAM os apóstolos e os irmãos que es­ 12E disse-me o "Espírito que fosse com eles, nada duvi­
tavam na "Judeia que também os gentios tinham dando; e também estes seis irmãos foram comigo, e en­
recebido a palavra de Deus. tramos em casa daquele varão.
2 E, subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele os
que eram da circuncisão, C. Com élio, anjos e o Espírito Santo confirmaram a
3 dizendo: "Entraste em casa de varões incircuncisos e ordem que Deus me dera (At 10.7-22)
comeste com eles. 13E contou-nos como vira em pé um anjo cm sua casa, e
lhe dissera: Envia varões a Jope e manda chamar a Simão,
(9) A defesa de Pedro
que tem por sobrenome Pedro,
A. Deus me mostrou que Ele não fa z acepção de pessoas
14"o qual te dirá palavras com que te salves, tu e toda a
(At 10.34, refs.)
tua casa.
4 Mas Pedro "começou a fazer-lhes uma exposição por
ordem, dizendo: D. O próprio Jesus Cristo confirmou minha pregação
5 Estando eu orando na cidade de Jopc, tive, num arreba­ batizando os gentios no Espírito Santo (At 10.44-48)
tamento dos sentidos, uma visão; via um vaso, como um 15 E, "quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito
grande lençol que descia do céu e vinha até junto de mim. Santo, como também sobre nós ao princípio.
6E, pondo nele os olhos, considerei e vi animais da terra, a 16"E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João
quadrúpedes, e feras, e répteis, e aves do céu. certamente batizou com água, mas vós sereis batizados
7E ouvi uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro! Mata com o Espírito Santo.
e come.
8Mas eu disse: De maneira nenhuma, Senhor; pois nunca E. Se Deus abençoou os gentios, quem era eu para resistir-lhe?
cm minha boca entrou coisa alguma comum ou imunda. 17Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós,
9 Mas a voz respondeu-mc do céu segunda vez: N ão cha­ quando cremos no Senhor Jesus Cristo, "quem era, en­
mes tu "comum ao que Deus purificou. tão, eu, para que pudesse resistir a Deus?

pode ser recebido antes do batismo nas águas, levado o evangelho aos gentios (w. 1-3). Essa com o em 11.14.
com o no caso dos discípulos no Pentecostes é outra prova de que Pedro não tinha domínio 7 Atos 10.32 é a palavra final em relação à or­
(At 2.1-11), dos sam aritanos (At 8.4-23), e dos sobre a Igreja com o o príncipe dos apóstolos, dem de Deus a Pedro de pregar o evangelho
efésios (At 19.1-7). 0 vigário de Jesus Cristo ou o líder infalível da que salvaria os gentios.
10.47a Pergunta 42. Próxima, 11.17. A pergun­ igreja, isso é refutado em m uitos textos do NT. 8 A tos 10.43 registra as palavras que Cornélio
ta é: Devemos batizar esses gentios converti­ Veja notas. 1 Pedro 5.1. ouviu pela primeira vez e que eram necessárias
dos que nasceram de novo, cujos pecados já 11.3a Que grande pecado! Comer com os gentios! para que fosse salvo, com o o anjo prometera
foram perdoados e que receberam o batismo Quando isso se tomou um pecado (1 Jo 3.4)? em 11.14.
do Espírito, com o nós, no Pentecostes? Ou não 11.4a Aqui Pedro relata toda a história, regis­ 9 A tos 11.17 afirma quando Cornélio e sua casa
devemos batizá-los? Aqui e no caso de Pau­ trada em A tos 10, com algum as circunstâncias creram no Senhor. Foi quando Pedro pregou um
lo (At 9.17,18), fica claro que os pecados são adicionais. certo trecho de seu serm ão e o Espírito Santo
perdoados e o Espírito Santo é dado antes do 11.9a veja notas, 10.13,14,28. caiu sobre o s que ouviam a Palavra (10.43,44).
batismo nas águas. Se o batismo nas águas fos­ 11.11a Dois servos e um soldado de Cornélio Eles não poderiam ter crido nessa mensagem a
se essencial para a rem issão de pecados, de­ (10.7,19; 11.11). m enos que a ouvissem (Rm 10.14-17).
veríam os acusar Deus de pular uma etapa em 11.12a O Espírito Santo (nota, 10.19). 10 Os apóstolos reconheceram que os gentios
seu próprio plano? Ou será que devem os ser 11.14a Esse versículo deixa mais do que cla­ tinham direito ao "arrependim ento para a vida"
sensíveis e aceitar a obra de Deus de perdão ro que Cornélio não era salvo nem nascido de quando Pedro pregou para a casa de Cornélio
sem o batismo nas águas com o condição? Veja novo quando mandou buscar Pedro, e que ele (11.18 com 10.43,44).
notas, Mateus 3.11. não era convertido antes do serm ão de Pedro 11 M ais tarde, Pedro novamente testificou que
10.48a Já que ninguém podia "recusar” a água (10.43-48; 11.14-18; 15.7-13). Deus o escolhera dentre o s apóstolos para que
do batismo a esses novos convertidos e recém- 12 razões por oue Cornélio não era salvo: os gentios "ouvissem da minha boca a palavra
batizados pelo Espírito, Pedro mandou que 1 O v. 14 claram ente diz que o anjo falou a Cor­ do evangelho, e cressem " (At 15.7).
fossem batizados com o todos os convertidos nélio que Pedro lhe diria palavras com as quais 12 A tos 15.9 diz que os corações dos gentios
devem ser; não para salvar a alma, mas como ele seria salvo. foram purificados pela fé quando Pedro pregou
uma dem onstração de uma boa consciência e 2 Ele não era mais salvo do que a sua casa, vis­ a eles.
um testem unho público da obra realizada em to que am bos seriam salvos com a mensagem 11.15a Literalmente, no início da fala, ou seja:
seu interior (1 Pe 3.21; 1 Jo 5.6-8). que Pedro lhes levaria (v. 14). Eu mal com eçara a pregar quando o Espírito
10.48b Não no nome de Jesus simplesmente, 3 A s 8 coisas de 10.2, nota, não provam que ele Santo caiu sobre eles, COM O t a m b é m SOBRE
mas na "autoridade do Senhor", que autorizara era salvo. NÓS AO PRINCÍPIO (At 2.1-11; 10.44-48).
a batizar "no nome do Pai, do Filho e do Espírito 4 A tos 10.6 confirma o fato de 11.14, em que 11.16a Quando ouvi os gentios falando em ou­
Santo" (Mt 28.19). Cristo autorizou o batismo Pedro diria a Cornélio o que ele devia fazer tras línguas, como fizemos no Pentecostes, lem­
no nome dos três m em bros da Trindade (1 Jo para ser salvo. brei-me de como o Senhor Jesus associou isso
5.7) e não som ente em seu nome, o que igno­ 5 A visão que Pedro teve derrubando seu pre­ ao batismo no Espírito Santo (v. 16 com 1.4-8; Mt
raria o Pai e o Espírito Santo. conceito a respeito de Deus salvar os gentios 3.11). Reconheci que eles haviam sido batizados
11 .1a Os cristãos judeus na Judéia ouviram prova que eles ainda não eram salvos (At 10.9- no Espírito Santo como nós, no Pentecostes, pois
que os gentios em Cesaréia e Samaria haviam 16; 11.4-18). era "o mesmo dom", e quem era eu para resistir
recebido o evangelho, pelo que, quando Pedro 6 A tos 10.22 novamente confirm a o fato de que a Deus (v. 17)?
voltou para Jerusalém, foi repreendido por ter Pedro diria a Cornélio palavras que o salvariam. 11.17a Pergunta 43. Próxima. 13.10.
4. A igreja fica satisfeita e agradece a 4. Primeira equipe missionaria da igreja prim itiva
Deus por sua misericórdia (cf At 13.1-3)
18E, 'ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram 25E partiu Barnabé para Tarso, a 'buscar Saulo; e, achan­
a Deus, dizendo: N a verdade, *até aos gentios deu Deus do-o, o conduziu para Antioquia.
o arrependimento para a vida. 26E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja
e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discí­
VII. O bra missionaria na Fenícia, em Chipre, e na Síria
pulos, pela primeira vez, 'chamados cristãos.
1. Um program a compulsório (At 8.4)
19E 'os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu 3. Primeiros profetas da igreja (At 13.1; 21.10,11)
por causa de Estêvão caminharam até à ''Fenícia, ‘Chipre 27 Naqueles dias, desceram 'profetas de Jerusalém para
e ‘'Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão Antioquia.
somente aos 'judeus. ★ 28 E, levantando-se um deles, por nome 'Ágabo, dava a
entender, pelo Espírito, que haveria 'uma grande fome
2. Avivamento em Antioquia, na Síria
em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio
20E havia entre eles alguns varões de Chipre e de 'Cirene, César.
os quais, entrando em Antioquia, falaram aos ''gregos,
anunciando o Senhor Jesus. 6. Primeira ação social para os santos
21E a "mão do Senhor era com eles; e grande número creu pobres de Jerusalém (G l 2.10; 2 Co 8-9)
e ''se converteu ao Senhor. 29 E os discípulos determinaram mandar, cada um con­
forme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam
3. Primeiro missionário enviado por uma igreja
na Judeia.
(cf. A t 8.1,4; 11.19)
32 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos 'anciãos
22E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da 'igreja que por mão de Barnabé e de Saulo.
estava em Jerusalém; e''enviaram Barnabé até Antioquia,
23 o qual, 'quando chegou e viu a graça de Deus, se ale­ V III. Q u arta perseguição
grou e ^exortou a todas a que, com firmeza de coração, 1. Tiago, primeiro apóstolo morto
rpermanecessem no Senhor. POR aquele mesmo tempo, o 'rei Herodes estendeu
24Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;
de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. 2 e matou à 'espada *Tiago, irmão de cJoão.

11.18a Quando eles (cristãos judeus e apósto­ viam em cidades gregas (6.1; 9.29; 11.20). em nome de Deus (Hb 1.1; A t 3.21). Eram pri­
los em Jerusalém, v. 1) ouviram essa história 11.21a isso significa que Deus confirmou sua mordialmente pregadores da justiça (At 15.32;
de Deus mudando a atitude de Pedro para com Palavra por m eio deles com sinais e prodígios I C o 14.3), mas às vezes previam o futuro (At
os gentios a respeito da salvação dos gentios e (At 4.30; 13.11). 11.28; 21.10; Lc 14.44). A profecia era um dos
do recebim ento do batismo no Espírito, apesar 11.21b Foram convertidos. Conversão signifi­ dons do Espírito (1 Co 12.4-11,28), e aqueles que
da oposição Judaica, então eles começaram a ca dar meia-volta (S119.7; M t 18.3; A t 3.19; Tg tinham esse dom e o exercitavam eram chama­
retirar sua oposição, submetendo-se à vontade 5.19,20; SI 51.13). dos de profetas (Ef 4.11; At 11.27; 13.1). Orienta­
de Deus para pregar e salvar tanto os judeus 11.22a Essa foi a igreja original, a igreja-mãe do ções quanto ao exercício desse dom se encon­
quanto os gentios (v. 18). cristianismo. tram em 1 Coríntios 14. O ofício era próximo à
A indisposição em receber gentios na igreja 11.22b A igreja primitiva começou a enviar mi­ importância dos apóstolos (Ef 4.11; 1 Co 12.28).
confirma ainda mais sua origem divina. Se fosse nistros qualificados, mas somente em coopera­ Veja notas, 1 Samuel 19.20; 2 Crónicas 9.29.
uma igreja falsa e uma religião falsa, seus pri­ ção com o Espírito Santo, que dirigia todas as 11.28a Citado 2 vezes (11.28; 21.10).
meiros propagadores teriam cruzado mares e coisas (v. 22; 8.29.30; 10.19; 11.12; 13.2-4; 15.28; 11.28b 7a profecia do n t em Atos (11.28). Próxi­
terras para fazer prosélitos e, tal com o as falsas 16.7; 20.28; 21.11). ma, 13.11. Essa seca deve ser entendida em re­
religiões em todas as eras, teriam cedido a opi­ 11.23a Veja 7 ca racte rísticas de um bom m i­ lação à Judéia. Os discípulos a entenderam assim
niões, se acomodado a preconceitos, em vez de nistro. p. 1794. nos w. 29,30, já que nenhuma preparação foi feita
submeter-se à ação de Deus quanto à pregaçao n . 2 3 b o s homens devem ser se n p re exorta­ em Antioquia nem em outras partes do mundo, se
a e à salvação de judeus e gentios (v. 18). dos a perm anecer no Senhor, com propósito a fome tivesse atingido outros lugares tamoém,
11.18b Esse versículo, junto com o v. 3, prova de coração, para que não se afastem de Deus, por que enviar auxílio apenas para a Judéia? Uma
que Cornélio não era um prosélito do judaísmo. nem se tornem indiferentes e m om os e sejam fome no quarto ano de Cláudio César (quarto im­
11.19a Os judeus cristãos que foram forçados vom itados (Ap 3.16). Veja 35 coisas que so­ perador romano) afetou particularmente a Judéia
a fugir da perseguição de Atos 8.1,2 foram para m os exortad os a fazer , p. 1793. (Josefo, A n t, livro 20, cap. 2,5). A palavra "mundo"
a Fenícia, Chipre e Antioquia, onde estabelece­ 11.23c Gr .prosm eno. habitar com. Aqui; 18.18; é usada com um sentido limitado, veja Extensão
ram igrejas judaicas. M ateus 15.32; M arcos 8.2; 1 Timóteo 1.3; 5.5. do reino do A nticristo. p. 2050.
11.19b Um país entre a Galiléia e a Síria, ao Por que exortar a fazer isso se não houvesse 11.30a Esses eram os lideres da igreja em Jeru­
longo da costa do Mediterrâneo, incluindo Tiro perigo de separar-se de Deus? salém (11.1; 12.1,2; Gl 3.9).
e S id o m (15.3; 21.2; 27.12). 11.25a A perseguição fez Paulo ir para casa 12.1a Esse era Herodes Agripa, filho de Aristóbolo,
11.19c Uma ilha no mar Mediterrâneo (4.36; (9.29,30). Agora sua educação em escolas de fi­ neto de Herodes, o Grande, sobrinho de Herodes
11.19,20; 13.4; 15.39; 21.3,16; 27.4). losofia grega, sua eloquência e sua lógica eram Antipas, que matara João Batista, e irmão de He-
11.19d Uma cidade da Sria, construída por necessárias entre os sofisticados eruditos de rodias. Ele governou sobre quase toda a extensão
A ntioco Seleuco, perto do rio Orontes. Naquela Antioquia, capital da Síria e terceira cidade em dominada por Herodes, o Grande (nota, Mt 23).
época, era uma das mais importantes cidades im portância em todo o império Romano, infe­ 12.2a A morte pela espada era considerada pelos
do Oriente (6.5; 11.19-27; 13.1; 14.26; 15.22-35; rior apenas a Roma e Alexandria. rabinos particularmente desonrosa, consecúen-
Gl 2.11). Não a Antioquia na Pisídia (At 13.14- 11.26a Significa sem elhante Cristo. A despeito temente eles ficaram bastante satisfeitos (v. 3).
52; 14.19-22; 18 22; 2 Tm 3 11). de quem tenha com eçado a usar essa denom i­
11.19e Até agora, ainda não haviam ouvido falar nação, ela perm aneceu com o a mais adequa­ a profecia de Mateus 20.23, de que o cálice de so­
da visão de Pedro nem da conclusão dos judeus da aos seguidores de Cristo. Seu uso aqui, em frimento e morte seria bebido, se cumpre. Ficaram
cristãos na Judeia (11.1 18). 26.28 c 1 Pedro 4.16 indica que o Espírito San I I apóstolos. Nenhum sucessor para Tiago foi es
11.20a Uma cidade no norte da África (Mt 27.32; to considera esse o mais suprem o nome que o colhido. Na verdade, nenhum desses 11 jamais foi
A t 2.10; 6.9; 11.20; 13.1). ser humano pode levar sobre a terra. sucedido por outros no oficio do apostolado.
11.20b Judeus que falavam o grego e que vi- 11.27a Os profetas eram aqueles que falavam 12.2c Essa é a última referência a João.
2. Quarta prisão de Pedro (cf. A t 4.1; 5.17,25) mente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mãe
3 E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, man­ de Herodes e bde tudo o que o povo dos judeus esperava.
dando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos. 5. Incredulidade diante da oração respondida
4E, havendo-o •‘prendido, o encerrou na prisão, entregan­ 12E, considerando ele nisso, foi à casa de "Maria, mãe dc
do-o a quatro ''quaternos de soldados, para que o guardas­ *João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos
sem, querendo apresentá-lo ao povo depois da fPáscoa. estavam reunidos e oravam.
3. Contínua oração da igreja pela libertação de Pedro 13E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina -'cha­
5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia mada Rode saiu a escutar.
contínua oração por ele a Deus. 14E, "conhecendo a voz de Pedro, de alegria não abriu a
6 E, quando Herodes estava para o fazer comparecer, porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro
nessa mesma noite, estava Pedro dormindo entre dois estava à porta.
soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da 15E disseram-lhe: Estás "fora de ti. Mas ela afirmava que
porta guardavam a prisão. assim era. E diziam: bÉ o seu anjo.
16"Mas Pedro perseverava em bater, e, quando abriram,
4. A libertação miraculosa de Pedro viram-no e ''se espantaram.
7 E eis que sobreveio o "anjo do Senhor, e resplandeceu 17E, "acenando-lhes ele com a mão para que se calassem,
uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o desper­ contou-lhes como o ''Senhor o tirara da prisão e disse:
tou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos Anunciai isto a ‘Tiago e aos irmãos. E, saindo, partiu para
as ''cadeias. outro lugar.
8E disse-lhe o anjo: Cinge-te e ata as tuas sandálias. E ele 6. Herodes castiga os carcereiros
o fez assim. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa e
18 E, sendo já dia, houve não pouco "alvoroço entre os
segue-me.
soldados sobre o que seria feito de Pedro.
9 E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava
19 E, quando Herodes o procurou e o não achou, feita
sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão.
inquirição aos guardas, mandou-os justiçar. "E, partindo
10 E, quando passaram a primeira e a segunda guarda,
da Judéia para Cesaréia, ficou a li.
chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual
se lhes abriu por "si mesma; e, tendo saído, percorreram 7. A morte de Herodes
uma rua, e logo o *anjo se apartou dele. 20 F. ele estava "irritado com os de Tiro e de Sidom; mas
11 E Pedro, "tornando a si, disse: Agora, sei, verdadéira- estes, vindo de comum acordo ter com ele ''e obtendo a

12.4a Terceira prisão de Pedro (4.3; 5.18,19). 12.7a Um dos espíritos ministradores de He­ 12.15a Gr. mainomai. Aqui; 26.24,25; João 10.20.
12.4b Gr. tetradion, formação militar composta breus 1.14. Essa é a segunda vez que Pedro foi 1 Coríntios 14.23. Eles haviam estado oranoc
por quatro soldados. Somente aqui. Quatro sol­ libertado da prisão por um anjo (5.19). constantemente pela libertação de Pedro e. nc
dados o guardavam durante cada um dos qua­ 12.7b 4 M qs notáveis.ou milagres aqui: entanto, não conseguiram acreditar quando a
tro turnos. Ele ficou acorrentado a dois deles e 1 A impotência dos soldados. oração foi respondida (w. 15,16).
era vigiado pelos outros dois (v. 6). 2 As cadeias caindo (v. 7). 12.15b o s judeus acreditavam em anjos ca
12.4c Gr. pascha, a páscoa, como traduzido em 3 Passar por três portões sem ser notado. guarda, pelo que concluíram que fora o an*:
26 outras passagens (Mt 26.2-19; Mc 14.1-16; 4 A abertura automática dos portões (v. 10). de Pedro que bateu à porta. Porém, eles nèc
Lc 2.41; 22.1-15; Jo 2.13,23; 6.4; 11.55; 12.1; 12.10a Gr. automatos, automaticamente (Mc pareciam estar com nenhuma pressa de dei­
13.1; 18.28,39; 19.14; 1 CO 5.7; Hb 11.28). 4.28). xar o seu anjo entrar.
A King James version ;k jv ) usa a palavra "Eas- 12.10b O anjo partiu quando sua presença não 12.16a Sempre foi um costume saber a iden­
ter" e não “Passover" para traduzir Páscoa. Essa era mals necessária. Os anjos são sempre efi­ tidade da pessoa antes de deixá-la entrar Se
é uma tradução infeliz e absurda, visto que "Eas- cientes e. após terminar seu trabalho, nunca fosse um amigo, o porteiro anunciava ao dooc
ter" era uma festa pagã, observada muito tempo permanecem além do tempo. da casa, obtendo permissão para abrir a pona
antes de Cristo. Não é um nome cristão, mas é 12.11a Pedro se encontrava num estado de Nesse caso. as portas estavam sendo guarda
derivado de istar, um dos títulos babilónicos de êxtase, não estando plenamente consciente de das com cuidado extra por medo dos judeus
uma deusa, a Rainha do Céu. A deusa saxônica seu livramento, até que o anjo o deixou, quan­ (Jo 20.19).
Eastre é a mesma que Astarte, a Vénus síria, do então ele percebeu que era real (v. 9). 12.16b Gr. existemi (2.7; 8.13; 9.21; 10.45).
chamada de Astarote no AT. A adoração a essa 12.11b Os judeus esperavam que Pedro fosse 12.17a A ação indica que ele estava com pres­
mulher praticada por Israel e que toi tamanha morto assim como Tiago o fora (w. 2,3). sa e não devia ser interrompido. Ele queria oar
abominação a Deus (1 Sm 7.3; 1 Rs 11.5,33; 2 12.12a Um dos seis filhos de Mana (nota, Mt a noticia de seu livramento antes de partir, fu­
Rs 23.13; Jr 7.18; 44.18). Durante a festa dessa 13.55). gindo da tirania de Herodes. Ele foi para algurr
deusa, bolos redondos eram confeccionados e 12.12b João Marcos, o autor de Marcos. Ele lugar, cujo destino era desconhecido.
impressos com o sinal de uma cruz, sendo o era sobrinho de Barnabé (Cl 4.10) e discípulo 12.17b O Senhor fez isso, não um carcereiro
sinal, segundo os mistérios babilónicos, uma de Jesus (At 12.12). Paulo e Barnabé o levaram amistoso, como afirmam alguns infiéis.
representação da vida. na primeira viagem missionária, mas ele ficou 12.17c Tiago, o irmão do Senhor (v. 17; 15.13-
Os ovos de páscoa, que ocupam um importan­ com saudades de casa e abandonou o grupo 21; 21.18; Gl 1.19; 2.9,12; Tg 1.1; 1 Co 15.7; nota.
te espaço na celebração de nossos dias, eram (12.25; 13.5,13). Pauio e Barnabé se separaram Lc 8.19). Observe: ainda não há supremacia de
comuns em todas as nações pagãs. A fábula por causa de Marcos quando começaram a se­ Pedro sobre a igreja. O máximo que Pedro al­
do ovo conta que "um ovo de tamanho incrível gunda viagem missionária (At 15.33-39). Ele era cançou foi ser uma das três colunas da igreic
caiu do céu no rio Eufrates; os peixes o rolaram um convertido de Pedro (1 Pe 5.13). Mais tarde, (Gl 2.9).
até a margem, onde pombas se sentaram e o João Marcos trabalhou com Paulo (Cl 4.10,11; 2 12.18a Gr. tarachos. agitação. Aqui e em 19.23
chocaram; dele saiu Astarte, ou istar, a deusa Tm 4.11; Fm 24). Era uma questão de vida ou morte para os sol­
da Páscoa". Páscoa, Natal, Dia da Mulher, Qua­ 12.13a Rode significa rosa. dados envolvidos (v. 19).
resma e outras festas babilónicas foram todas 12.14a Ela reconheceu a voz de Pedro por ouvi- 12.19a Herodes foi para Cesaréia, não Pedro.
emprestadas dessa religião e eram observadas lo em suas pregações e porque Pedro era um 12.20a Gr. thumomacheo. Por que, nenhurr
séculos antes de Cristo. Nenhuma delas tem amigo da família que os visitava com frequência historiador parece saber.
alguma relação com Cristo ou com o cristia­ e talvez até morasse algum tempo com a família 12.20b Eles evidentemente subornaram Blas-
nismo. de Maria e João Marcos. to, que tinha grande influência sobre Herodes e
amizade de Blasto, que era o camarista do rei, pediam Santo: ‘Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que
paz, porquanto co seu país se abastecia do país do rei. os tenho chamado.
21 E, num dia designado, vestindo Herodes as vestes
2. Paulo e Barnabé são enviados pelo Espírito Santo e
reais, estava assentado no tribunal e “lhes dirigiu a pa­
pela igreja como missionários aos judeus
lavra.
(cf. Mt 4.17; 10.6; 15.24; Rm 1.16)
22E o povo exclamava: ‘‘Voz de Deus, e não de homem!
23 N o mesmo instante, feriu-o o anjo do Senhor, porque 3Então, “jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos,
não deu glória a Deus; e, comido de “bichos, ^expirou. os despediram.
4 E assim estes, “enviados pelo Espírito Santo, Mesceram
8. Paulo e Bamabé 'voltam de sua missão de ajuda (At 11.29) a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
24E a palavra de Deus crescia e se multiplicava. 5 E, chegados a Salamina, “anunciavam a palavra de Deus
25E Barnabé e Saulo, havendo ‘‘terminado aquele serviço, nas ^sinagogas dos judeus; e tinham também a ‘João
voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, como cooperador.
que tinha por sobrenome Marcos.
3. M ilagre de cegueira em Pafos, na ilha de Chipre
IX. Primeira viagem missionária de Paulo 6 E, havendo atravessado a ilha até “Pafos, acharam um
(A t 13.1-14.28; cf. 15.35; 18.23) certo judeu, ^mágico, ‘falso profeta, chamado ‘'Barjesus,
1. Chamado pelo Espírito 7o qual estava com o “procônsul Sérgio Paulo, varão pru­
N A igreja que estava em Antioquia havia alguns dente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava
“profetas e Moutores, a saber: Barnabé, e Simeão, muito ouvir a palavra de Deus.
chamado cNíger, de Lúcio, cireneu, e ‘Manaém, que fora 8 Mas resistia-lhes “Elimas, o encantador (porque assim
criado com Herodes, o ^tetrarca, e Saulo. se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o
2E, “servindo M es ao Senhor e cjejuando, ‘'disse o Espírito procônsul.

que era encarregado da câmara do rei, a quem 13.1f Veja nota, M ateus 14.1. 2 Selêucia, porto da Síria (13.4).
ele conseguiu apaziguar. 13.2a Gr. leitourgeo, servir alguém às suas 3 Salamina, ilha de Chipre (13.4).
12.20c Tiro e Sidom eram súditos de Roma, próprias custas; prestar serviço público; execu­ 4 Pafos, ilha de Chipre (13.6-12).
assim com o os habitantes da Galiléia, logo He­ tar um trabalho; ministrar. A mesma palavra é 5 Perge, Panfília, Ásia M enor (13.13).
rodes riãu podia guerrear corn eles. A o irritar- usada para se referir à m inistração diária dos 6 Antioquia, Pisídia (13.14-50).
se com eles, podia cortar os suprim entos da sacerdotes no culto m osaico (Hb 10.11). O ter­ 7 Icônio, capital da Licaônia (13.51-14.5).
Galiléia e de outros países sob seu comando. m o leitourgia é usado para descrever o culto 8 Listra, Licaônia (14.6-19).
Tiro e Sidom eram centros de com ércio e não prestado pelos sacerdotes, por meio da oração, 9 Derbe, Licaônia (14.20).
subsistiriam sem as provisões dos países cir­ dos sacrifícios (Lc 1.23; Hb 8.6; 9.21) e do auxí­ 10 De volta a Listra, Licaônia (14.21).
cunvizinhos, pelo que procuraram a paz com lio aos pobres (2 Co 9.12; Fp 2.30). A mesma 11 De volta a icônio, Licaônia (14.21).
Herodes. idéia está presente quando se trata de anjos 12 De volta a Antioquia, Pisídia (14.21-23).
12.21 a Fez um discurso político que foi acla­ executando a vontade de Deus em relação aos 13 Perge, Panfília (14.24,25).
mado pelo povo e exaltado com o deus. Hero­ santos (Hb 1.14). Um leitourgos era um ministro 14 Atália, Panfília (14.25).
des aceitou a glória que pertence a Deus. ou funcionário público. Na religião, quer dizer 15 De volta para casa, Antioquia, Síria (14.26-28).
12.22a Herodes não repreendeu o povo por alguém envolvido com as coisas santas (Hb 8.2; 13.5a Obras na.prí.m fiirjj/Jjg^ jm sSQ Q áD a:
causa disso, pelo que foi ferido por um anjo. Jo- Rm 15.16; Hb 1.7; Fp 2.25).Assim , m inistrarão 1 Pregaram a Palavra de Deus (13.5,7,44).
sefo diz: "Ele caiu no rrais profundo sofrim en­ Senhor signfica prestar serviço aos outros em 2 Causaram cegueira (13.8-12).
to; uma dor aguda e intensa também surgiu em lugar do Senhor (2 Co 5.20; Fp 2.17). O auxílio 3 Conversão do governador de Chipre (13.12).
suas vísceras e ele morreu apos cin co dias de aos necessitados e cnam aao de em préstim o a 4 voltaram -se para os gentios (13.46).
enferm idade" (Josefo, livro 19, cap. 8,2). Assim , Deus (Pv 19.17). Aqui os profetas e doutores 5 M uitos convertidos (13.12-49; 14.1).
o terrível inim igo de Pedro morrera e ele podia estavam jejuando e ministrando às pessoas em 6 Convertidos cheios do Espírito (13.52).
novamente circular no território de Herodes nome de Cristo por meio do ensino, da oração, 7 M uitos milagres (13.11; 14.3-20).
sem m edo (w. 1-17). da cura dos enfermos, da salvação de almas e 8 Rejeitaram ser adorados (14.11-18).
12.23a Gr. skolex, bicho, verme. Aqui; M arcos do auxilio aos pobres. 9 Ressurreição de Paulo (14.19,20).
9.44-48. 13.2b Os cinco profetas e doutores do v. 1. 10 Pregaram o evangelho (14.7,21).
12.23b Gr. ekpsucho. Aoenas aqui; 5.5,10. 13.2c À s segundas e quintas-feiras, os judeus 11 Ensinaram a m uitos (14.21,22).
12.25a A pôs terem prestado auxílio aos santos piedosos jejuavam e frequentavam os cultos, 12 Divulgaram a Palavra de Deus (13.49).
na Judéia (11.27-30), voltaram com João Mar­ m as não sabemos com que frequência ou por 13 Estabeleceram igrejas e elegeram anciãos
cos (v. 12). quanto temoo os cristãos jejuavam. A os sába­ para dirigi-las (14.23).
13.1 a Veja nota, 11.27. dos, os judeus tam bém iam ao culto, m as não 14 Fizeram um relato missionário (14.27).
13.1b Gr. didaskalos, traduzido com o Mestre 48 jejuavam. Veja 30 principais doutrinas pregadas p. 1794.
vezes nos Evangelhos, exceto em Lucas 2.46. 13.2d O texto não diz de que maneira o Espí­ 13.5b Os apóstolos usavam sinagogas quando era
Somente aqui em Atos. Sempre "professor" nas rito Santo falou. Veja 8 m aneiras p e la s quais possível (w. 5,14,16,42; 14.1; 17.1,10,17; 18.4,19;
epístolas, exceto em Tiago 3.1. Deus fala aos hom ens, p. 1792. 19.8).
13.1c Em gr., "negro", devido ao seu cabelo ou 13.2e Gr. aphorizo, separar por meio de lim ites 13.5c João M arcos (12.25).
à pele extrem am ente negra. (M t 13.49; 25.32; lc 6.22; A t 19.9; Gl 2.12); apar­ 13.6a Capital de Chipre. Havia um templo de
13.1 d Nada mais se sabe a respeito deste ho­ tar para um propósito ou trabalho específico Vénus ali, onde ela era adorada com o a "Rainha
mem de Cirene, no norte da África. (At 13.2; Rm 1.1; Gl 1.15); e viver separado do de Pafos".
13 .1e Esse homem foi criado com Herodes pecado (2C0 6.17). 13.6b Nota, Lucas 12.29.
Antipas, que matou João Batista. O grego para 13.3a QsifjmãQS-dâjgreia (y, D fizeram. 4 colas: 13.6c veja nota, M ateus 7.15.
fora criado com significa Irmão de criação ou 1 Jejuaram. I3.6d Filho de alguém cujo nom e era Jesus ou
de leite. Manaém era filho de uma m ulher que 2 Oraram. Josué e que afirmava ter um chamado divino
o amamentou juntamente com Herodes. Os 3 Impuseram as mãos sobre eles. para predizer o futuro.
escritores judeus o citam com o um profeta, 4 Despediram-nos. 13.7a Gr. anthupatos, procônsul (w. 7-12; 19.38).
pois, quando menino, teria predito o reinado 13.4a O Espírito Santo os chamara e agora os 0 registro de Lucas aqui foi confirmado por des­
de Herodes. Ouando Herodes se tornou rei, enviou. cobertas de moedas e de uma placa que cita
mandou buscá-lo e o tinha em alta estim a em 13.4b A primeira viagem missionária de Paulo: 3aulus.
sua corte. 1 Sai de Antioquia, Síria (13.1-3). 13.8a Significa "aquele que sabe" ou sábio.
9Todavia, Saulo, que também se chama •'Paulo, cheio do 6. O sermão de Paulo em Antioquia.
Espírito Santo e fixando os olhos nele, disse: Tema: salvação pela fé (cf. At 10.34)
10O filho do diabo, cheio dc “todo o engano e de toda a (1) Israel sai do Egito e se estabelece em
malícia, inimigo de toda a justiça, *não cessarás de per­ C anaã (Êx 12.1-19.2; Js 6.22)
turbar os retos caminhos do Senhor? 16E, levantando-se Paulo e pedindo silêncio com a mão,
★ n “Eis aí, pois, agora, contra ti a mão do Senhor, e fica­ disse: Varões “israelitas e os que temeis a Deus, ouvi:
rás cego, sem ver o sol por algum tempo. N o mesmo ins­ 17O Deus deste povo de Israel escolheu a nossos pais e
tante, a escuridão e as trevas caíram sobre ele, e, andando exaltou o povo, sendo eles estrangeiros na terra do Egito;
à roda, buscava a quem o guiasse pela mão. e com braço poderoso o tirou dela;
12 Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, ,8“e suportou os seus costumes no deserto por espaço de
"creu, ^maravilhado da doutrina do Senhor. quase quarenta anos.
4. De Chipre para Perge, na Ásia Menor; onde João 19E, destruindo a “sete nações na terra de Canaã, *deu-
lhes por sorte a terra deles.
Marcos abandona o grupo (cf. At 12.12,25; 13.5; 15.37;
2 Tm 4.11) (2) O período dos juízes e o reinado de Saul
13E, partindo de Pafos, “Paulo e os que estavam com ele (Jz 2.16-1 Sm 31.13)
chegaram a Perge, da Panfília. Mas João, ^apartando-se 20 E, depois disto, por quase quatrocentos e cinquenta
deles, voltou para Jerusalém. anos, lhes deu “juízes, *até ao profeta Samuel.
21E, depois, pediram um “rei, e Deus lhes deu, por qua­
5. De Perge para Antioquia da Pisidia; Paulo é convida­
do a pregar renta anos, a Saul, filho de Quis, varão da tribo dc Ben­
jamim.
14E eles, saindo de “Perge, chegaram a Antioquia da Pi-
sídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assen­ (3) Jesus, a descendência de D avi (Mt 1.1-17; L c 3.23-38)
taram-se. 22 E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a
15“E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes manda­ Davi, ao qual também deu testemunho e disse: “Achei a
ram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se Davi, filho de Jessé, varão ^conforme o meu coração, que
tendes alguma palavra de ^consolação para o povo, falai. executará toda a minha vontade.

13.9a Nome romano que significa pequeno ou 53 vezes em Ester. 0 reino das dez tribos foi 6.21; 7.7,10,13,28; 9.1; 10.5) são usadas para
com o anão. Cf. 2 Coríntios 10.10. SâUló significa destruído no ano 749 a.C., e Judá e todas a s descrever os mesmos cativos que retomaram.
o aue foi pedido. outras tribos que viviam êm Judá se tornaram Em Esdras e Neemias, os cativos que voltaram
13.10a Fingindo ter poderes sobrenaturais, sem representantes de todo o Israel. O term o i são chamados de "judeus" 18 vezes, "Israel”, 62
possuir nenhum, e usando de astúcia e truques deu se tornou equivalente a israelita e é usado vezes e "Judá", 43 vezes.
para enganar. dessa forma nas Escrituras, é usado 91 vezes Nos 17 livros proféticos (exceto A m ós e Oséias,
13.10b Pergunta 44. Próxima, v. 25. no AT e 202 no NT. Nenhum texto da Bíblia destinados às dez tribos, e Miquéias, a ambos
13.11a 8a orofecia do NT em Atos (13.11, cum ­ diz que iudeus e israelitas eram duas classes os reinos) escritos para Judá, o term o "Israel" é
prida). Próxima, 17.31. distintas de pessoas. Os judeus não eram a p e­ usado 423 vezes, e "judeus". 16 vezes, para se
13.12a isso foi uma prova de que a doutrina do nas descendentes da tribo de Judá (Et 2.5; At referir ao mesmo povo.
Senhor é verdadeira e de que o poder de Deus 21.39; Fp 3.5). Somente judeus e gentios são No NT, o termo "Israel" é usado 79 vezes, e "ju­
endossa seus ministros. contrastados nas Escrituras, sendo considera­ deu", 202 vezes, para descrever o mesmo povo.
13.12b Gr. ekpJesso, atónito, perplexo (Mt 7.28; dos com o duas classes distintas (Rm 2.9; 3.9; Am bas as casas de Israel voltarão das nações
22.33; LC 4.32). 9.24; 1 Co 10.32; 12.13). o term o Israel apare­ nos últimos dias e serão abençoadas sob o
13.13a Antes disso, Lucas colocava Barnabé ce nas Escrituras 1.280 vezes antes da divisão reinado do Messias (Jr 3.18; 23.5-8; 31.27-34;
na frente de Paulo (11.30; 12.25), mas a partir das 12 tribos e 1.069 vezes após o reino das 33.14-18; EZ 28.25,26; 36.21-38; 37.1-28; 39.25-
dessa ocorrência, ele geralmente coloca Paulo dez tribos ter sido destruído. A razão de o rei­ 29; 43.7; 45.6-17; Zc 8.13-23).
primeiro. no das dez tribos às vezes ser cham ado de Um estudo correto dessas palavras em ambos
13.13b João Marcos, por alguma razão, talvez "casa de Israel" e o reino das duas tribos ser os Testamentos prova que é falsa a teoria anglo-
por sentir saudades de casa, os deixou e voltou cham ado de "casa de Judá" durante a divisão saxônica ou britânica de Israel, que faz uma dis­
para casa, e foi por isso que Paulo se recusou é para distingui-los e porque o reino do norte tinção entre Israel e judeus e afirma que os anglo-
a levá-lo na segunda viagem (15.36-41). Mais consistia na porção maior de Israel. A divisão saxônicos são as assim chamadas dez tribos per­
tarde, porém, Paulo solicita sua presença (2 não tornou as duas tribos judias ou m enos didas. Veja A teoria anglo-saxônica, p. 574.
Tm 4.11). israelitas do que eram antes. Todas as tribos 13.18a Números 14.33,34; 32.13; Deuteronô-
13.14a Capital da Panfília; Antioquia era a capi­ ainda são de judeus e israelitas (Mt 19.28; Lc mio 2.7; 8.2-4.
tal da Pisidia e uma colónia romana. 22.30; A t 26.7; Ap 7.4; 21.12). 13.19a Cananeus, hititas, girgaseus, amorreus,
13.15a isso era feito todo sábado. A lei era di­ Durante a divisão, os santos das dez tribos per­ heveus, ferezeus, jebuseus.
vidida em partes para ser lida uma vez ao ano. maneceram fiéis a Davi e ajudaram a formar 13.19b Cap. 13-22 de Josué.
veja notas, Lucas 4.16. o reino de Judá (1 Rs 12.17-23; 2 Cr 11.5-17; 13.20a Juízes 3.7-16.31; 1 Samuel 4.1-8.5.
13.15b Gr. paraklesis. traduzido como g[âC3 <Rm 10.17; 15.9; 16.1-6; 30.1-11). Continuamente. 13.20b Os 450 anos compreendem desde a pri­
8.4); consolação (Lc 2.25; 6.24; At 4.36; 9.31; 13.15; descendentes das dez tribos voltavam para meira escravidão até Samuel (Jz 3.7-1 Sm 8.5).
15.31; Rm 15.4,5; 2 Co 1.3,4,5-7; 7.4,7,13; Fp 2.1; 2 Judá e se tornavam parte daquele reinado (1 13.21a 1 Samuel 8-21; 1 Crónicas 10; Oséias
Ts 2.16; Fm 7; Hb 6.18): e exortação (Rm 12.8; 1 Co Cr 9.3; 2 Cr 10.17; 11.3-17; 15.9; 16.1; 19.8; 13.11.
14.3; 1 Tm 4.13; Hb 12.5; 13.22). Veja nota, 4.36. 23.2; 29.24; 30.1-25; 31.6; 35.17,18). Os cativos 13.22a Citação de Salmos 89.20.
13.16a Para detalhes a respeito deste ser­ da Babilónia são chamados de "todo o Israel" 13.22b Segundo a minha escolha para governar
mão, veja v. 5, nota. Em algumas versões, em (Ed 2.2.59,70; 3.1; 6.21; 7.10-13; 8.25; 9.1; 10.1- o reino segundo a minha vontade (1 Sm 13.14).
vez de irmãos, aparece o term o israelitas. Em 5,10,25; Ne 2.10; 7.7,61,73; 8.17; 10.33; 11.3; Davi conduziu o governo de acordo com a lei.
todo o NT e após o cativeiro das dez tribos 12.47). Todos os israelitas foram chamados de Ele não permitiu a idolatria nem estabeleceu
em 2 Reis 17, os term os iudeus ou israelitas judeus durante o cativeiro (Et 2.5; 3.4-6; 5.13; uma ditadura. Buscou a orientação de Deus em
e Israel são usados de forma permutável. 0 6.10; 8.7-17; 9.1-32; 10.1-3). todas as coisas de interesse público. "Conforme
term o judeu é usado apenas uma vez na Bíblia As expressões "pais de Judá e Benjamim" (Ed o coração de Deus" pode ser uma referência à
antes disso (2 Rs 16.6). é usado 19 vezes no 1.5); "pais de Israel" (Ed 4.3; 8.29); "anciãos dos sua vida pública e não à privada. Saul foi o opos­
AT, fora de Esdras, Neem ias e Ester, é usado judeus" (Ed 5.5; 6.7,8,14); e "filhos de Israel" (Ed to de Davi (1 Sm 15; 28; 1 Cr 10.13,14).
A 23 Da
•‘descendência deste, conforme a ''promessa, levan­ aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando
tou Deus a Jesus para Salvador de Israel, a Jesus,
(4) João Batista, o precursor de Jesus (M t 3) (7) A ressurreição de Jesus é confirmada pelas profecias
24 tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado que se cumpriram (Sl 2.7; 16.10)
a todo o povo de Israel o ‘‘batismo do arrependimento. ★ 3J como também está escrito no Salmo segundo: “Meu
25Mas João, quando completava a carreira, disse: •‘Quem filho és tu; hoje te gerei.
pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; ''mas eis que * 34 E que o ressuscitaria dos mortos, para nunca mais
após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar tornar à “corrupção, disse-o assim: hA s santas e fiéis bên­
as sandálias dos pés. çãos de Davi vos darei.
★ 35Pelo que também em outro Salmo diz: “N ão permiti­
(3) A crucificação de Jesus cumpriu os profetas (Is 33; Sl 22)
rás que o teu Santo veja corrupção.
a 2s Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que
36Porque, na verdade, tendo Davi, no seu tempo, servido
dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a •‘palavra conforme a vontade de Deus, dormiu, c foi posto junto
desta salvação. de seus pais, e viu a corrupção.
27•'Por não terem conhecido a este, os que habitavam em 37Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrup­
Jerusalém e os seus príncipes, condenaiam-iio, cumprindo ção viu.
assim as vozes dos profetas que se lêem todos os sábados.
28E, embora não achassem alguma causa dc morte, pedi­ (8) Justificação pela fé em Jesus somente, não pela lei
ram a Pilatos que ele fosse morto. (Rm 4.21, refs.)
29 E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele es­ A 38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que “por este
tavam escritas, tirando-o do madeiro, o puseram na se­ se vos anuncia a remissão dos pecados.
pultura. a 39 E de tudo o que, pela lei de Moisés, “não pudestes ser
justificados, por ele é justificado ''todo aquele que crê.
(6) A ressurreição de Jesus é comprovada por muitas
testemunhas (1 Co 13.1-23; Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20-21) (9) Aviso para não rejeitar a Cristo
30jMas Deus o ressuscitou dos mortos. 40“Vede, pois, que não venha sobre vós o que está dito
31E ele, por •‘muitos dias, foi visto pelos que subiram com nos profetas:
ele da Galiléia a Jerusalém, e são suas ''testemunhas para ★ 4I “Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e ''desaparecei;
com o povo. fporque opero uma obra em vossos dias, obra tal que não
32 E nós vos “anunciamos que a ''promessa que foi feita crereis se alguém vo-la contar.

1323a Mateus 1.1-17; Lucas 3.23-38; Isaias 11.1. de Deus não era eterno, teve um início e foi ge­ 13.34b 15a profecia do AT cumprida em Atos
13.23b 2 Samuel 7.12-16; salm os 132.11; Isaias rado (quando foi concebido e nasceu). Portan­ (13.34; IS 55.3; Sl 18.50; 89.3.4,20-24.35-37).
9.6. to, a doutrina da filiaçâíLeterna de Jesus Cristo Próxima, v. 35. As santas e fiéis bênçãos de
13.24a Mateus 3.1-11; Lucas 3.1-21; João 1.31-34. é contrária à razão, antibiblica e contraditória. Davi são garantidas pela ressurreição de Cris­
13 25a Pergunta 45. Próxima, 14.15. A eternidade não tem começo, de maneira que. to. Elas se referem às prom essas garantidas a
13.25b um a profecia do NT cum prida em Atos se Ele é Deus desde a eternidade, então não Davi, por m eio ce um rei e reinado eternos (2
(V. 25; M t 3.11; Lc 3.16). poderia ter um início com o Deus. Não há refe­ Sm 7; Sl 89.3.4,28-36). A ressurreição garante
13 26a Veja 30 p rin cip a is d ou trin as prega­ rência a tem po na eternidade, de modo que. se também as promessas da nova aliança (1 Co
das. p. 1794. Ele foi gerado "HOJE", então foi algo que acon­ 15.9-23).
1 3 2 7 a Alegando ignorância dos sacerdotes. teceu no tempo e nao na eternidade. 13.35a 16a profecia do a t cum prioa em Atos
Eles não conheceram o M essias nem os pro­ A palavra Filho pressupõe temoo. gerações. (13.35; Sl 16.10). Próxima, v. 41.
fetas, embora as profecias fossem lidas todos pai, máe. início e concepção - a m enos que 13.38a 0 perdão dos pecados é por m eio de
os sábados. seja um filho por criação, ccm o Adão (Lc 3.38) Jesus (Mt 1 21; 26.28; A t 2.38; 4.12; 13.38,39; Ef
13.30a A respeito dos detalhes deste sermão, e o s anjos (Jó 1.6; 2.1; 38.7, Gn 6.1-4). Os ter­ 1.7; Cl 1.20; 1 Pe 2.24).
nos w . 16-41, veja 30 p rin cip a is doutrinas mos temoo. c riado, inicio são opostos a Deus 13.39a A fé na lei de Moisés, ou nas obras da lei.
pregadas, p. 1794. e à eternidade, e é absolutamente impossível não pode salvar (Rm 3.27-31; 4.1 -6,14,15; 9.11.30-
13.31a 40 dias (At 1.3). haver sintonia entre eles. Se a filiação se refe­ 33; 11.5,6; Gl 2.16; 3.1-14,18-29; Ef 2.8,9; Tt 3.5). É
13.31b Atos 1.8,22; 2.32; 3.15; 4.32; 5.32. re à divindade, não à humanidade, então essa por isso que teve de haver uma mudança na lei,
13.32a Veja Boas novas. p. 1794. pessoa da divindade teve um inicio no tempo ou por isso ela teve de ser abolida (2 Co 3.6-15; Gl
13 32b Génesis 3.15; 12.1-3; Deuteronômio e não na eternidade. Os textos de salm os 2.7; 3.19-25; 4.21-31. Hb 7.10-28; 8.1-13).
18.15; Isaias 7.14; 9.6; 11.1; 42.1-5; 61.1; Salmos A tos 13.33; Hebreus 1.5; 5.5 afirmam de forma 13.39b A fé em Cristo e em seu sacrifício ex­
16.10. clara que Deus teve um Filho "HOJE" e não na piatório é o que justifica (Jo 3.15-20; Rm 1.16;
eternidade. Hebreus 1.5-7; Lucas 1.35; Mateus 3.24-31; 10.9-17; 1 CO 15.1-8).
(12.33; Sl 2.7). Próxima, v. 34. Refere-se à en­ 1.18- 25 afirmam quando isso aconteceu. Foi 13.40a Se vocês rejeitarem esses benefícios
carnação de Jesus, quando a segunda pessoa algo há mais de 1.900 anos. Foi predito que hoje oferecidos gratuitamente em Cristo, rece­
da Trindade Divina tom ou a forma humana Deus teria um Filho (Is 7.14; 9.6; Hb 1.5; Mt berão o castigo de Deus sobre si. Assim como
para redimir (Fp 2.5-11; is 7.14; 9.6). Foi quando 1.18- 25; Lc 1.32-35). Quando a virgem "conce­ Deus enviou o juízo sobre seus pais por meio
Deus teve um Filho através de Maria (Mt 1.18- beu do Espírito Santo" (Mt 1.20), isso se cum ­ da Babilónia (Hc 1.5-10), agora Ele também en­
25. Lc 1.35; Jo 1.14). Isso aconteceu em um dia priu. e não em algum outre tempo. Dizer que viará o juízo sob‘e vocês por meio de Roma (Lc
especifico: "HOJE te gerei" (Hb 1.5-7), e, portan­ Deus teve um Filho eterno seria o mesm o que 21.20-24).
to, não podem os dizer que Deus tinha um Filho dizer que Ele teve dois; mas a Bíblia afirma de 13.41a 17“ profecia do AT cum prida em Atos
an-.es desse momento. Lsso prova que a filiação forma clara que Jesus é "o unigénito do Pai" (Jo (13.41; Hc 1.5). Próxima, v. 47.
em relação a Deus tem a ver com a humanida­ 1 14.18; 3.16-18; 1 Jo4.9) 13.41b Gr. aphanizo. sumir, arrebatar para fora
de e não com a deidade. 13.34a 0 Filho nascido de Deus e de Maria não da vista. Esconder-se por causa do pavor dos ini­
Como Deus, a pessoa que agora conhecem os veria a corrupção no corpo. Ele ressuscitaria migos. Usado err Mateus 6.16,19,20; Atos 13.41;
como Jesus Cristo não teve começo, não foi ge­ antes de ver a corrupção ($' 16.10; A t 2.24-27; Tiago 4.14 isso se cumpriu no ano 70 d .C
rado. não foi um Filho e não passou a existir. Ele 13.33: Lc 24.39; Jo 21.14. nota). A idéia aqui é 13.41c isso explica a obra de destruição de
sempre existiu com o Deus (Sl 90 2; Mq 5.2; Jo de que Ele não voltaria à morte ou à sepultura, Jerusalém e da nação que logo se cumpriria
1.1,2; Hb 1.8), m a ii& m íL iio jiie m e,£an£_Eilho o lugar da corrupção. em 70 d.C. (Mt 24.2; Lc 19.41-44; 21.20-24; Dn
7. Resultado do sermão de Paulo em Antioquia da e honestas, e os principais da cidade, e levantaram per­
Pisídia (At 13.14-21) seguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos
42E, saídos os judeus da sinagoga, 'os gentios rogaram que seus limites.
no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas. 51 'Sacudindo, porém, contra eles o pó dos pés, partiram
43 E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos pro­ para ^Icônio.
sélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé, os quais, fa­ *2E os discípulos 'estavam cheios de alegria e do Espírito
lando-lhes, os 'exortavam a que permanecessem na gr*aça Santo.
de Deus. 11. Fundação de uma igreja em Icônio
8. Oposição dos judeus E A C O N T E C E U que, em Icônio, entraram jun­
44E, no sábado seguinte, ajuntou-sc quase toda a cidade a tos na sinagoga dos judeus e “falaram de tal modo,
ouvir a palavra de Deus. que creu uma grande multidão, não só de judeus, mas
45 Então, os judeus, vendo a multidão, 'enchcram-se de também de gregos.
inveja c, blasfemando, ^contradiziam o que Paulo dizia. 2 Mas os judeus incrédulos incitaram e 'irritaram, contra
os irmãos, os ânimos dos gentios.
9. O evangelho para os gentios; uma igreja é fundada 3 Detiveram-se, pois, muito tempo, falando 'ousadamen­
em Antioquia (cf At 18.6; 28.28; 13.4, refs.) te acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra
46 Mas Paulo e Barnabé, 'usando de ousadia, disseram: da sua graça, ^permitindo que por suas mãos se fizessem
Era mister que a vós se vos pregasse ^primeiro a pala­ sinais e prodígios.
vra de Deus; mas, visto que a ^rejeitais, e vos não jul­ 4 E dividiu-se a multidão da cidade: uns eram pelos ju ­
gais dignos da vida eterna, eis que ^nos voltamos para deus, e outros, pelos apóstolos.
os gentios. 5 E, havendo um 'motim, tanto dos judeus como dos
★ a 47 Porque o Senhor assim no-lo mandou: 'E u te pus gentios com os seus principais, para os insultarem e ape­
para luz dos gentios, para que sejas de salvação até aos drejarem,
confins da terra.
12. De Icônio para Listra, onde um aleijado é
48E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se e glorificavam
curado e uma igreja é fundada
a palavra do Senhor, e creram todos quantos estavam “or-
denados para a vida eterna. 6'sabendo-o eles, fugiram para ^Listra e Derbe, cidades
49E a palavra do Senhor 'se divulgava por toda aquela pro­ da Licaônia, e para a província circunvizinha;
víncia. 7 e ali pregavam o evangelho.
8 E estava assentado cm Listra certo varão leso dos pés,
10. Paulo e Barnabé são expulsos de Antioquia da coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado.
Pisídia (At 13.14) 9 Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e
50 Mas os judeus incitaram algumas 'mulheres religiosas 'vendo que tinha fé para ser curado,

9.26). Não é um a referência ao avivamento e s­ ta, pelo que perm aneceram condenados. oposição a Deus. Não ousam os perm itir que ele
piritual em Jerusalém, com o alguns afirmam, já 13.48a Gr. tasso. Traduzido com o ordenar (At se apegue aos nossos pés. Nós o sacudim os
que Habacuque 1.5-10 se refere à destruição, e 13.48; 22.10; Rm 13.1); designar (Mt 28.16; At com o testem unho contra vocês (v. 51; 18.6; M c
não a um avivamento. 22.10; 28.23); assinalar (At 28.23); resolver (At 6.11. veja nota, M t 10.14).
13.42a Parece que os judeus rebeldes saíram 15.2); dedicar-se (1 Co 16.15). O significado 13.51b Capital de Licaônia (nota. v. 4).
da sinagoga antes que os gentios prosélitos (v. sim ples é que Deus designou e providenciou 13.52a Eles tinham isso em m eio à persegui­
43) e os judeus crentes solicitassem que eles vida eterna para todos os que crerem (Jo 3.15- ção (5.41; Hb 10.34; Tg 1.2).
falassem no sábado seguinte. Então, todos eles 20; Rm 1.16; 10.9,10; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9; Ap 14.1a Falaram com tam anho poder e m anifes­
saíram e seguiram a Paulo para ouvir sua exor­ 22.17). Não poderia significar que, pelo decre­ tação do Espírito que m uitos judeus e gentios
tação (w. 42,43). to predeterm inado de Deus, certas pessoas se tornaram cristãos (1 Co 2.1-4).
13.43a Seria tolice ensinar isso se não houves­ serão salvas e outras serão condenadas, sim ­ 14.2a Envenenaram os incrédulos contra os
se possibilidade de cair da graça de Deus (Gl plesm ente por causa de sua própria escolha. cristãos.
1.6; 5.4; Hb 12.15). A predestinação nunca é o indivíduo confor­ 14.3a Tinham grande desenvoltura no falar.
13.45a Eles não podiam suportar que os gen­ mando-se à vontade de Deus em salvar sem 14.3b Deus confirm ava a Palavra a fim de con­
tios fossem iguais a eles em Cristo (1 C o 12.13; a participação da escolha humana, m as sim o vencer os ím pios de que Ele estava endossan­
Gl 3.28; Cl 3.11). veja nota, Lucas 4.28. plano predestinado de Deus para que todos os do esses pregadores (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4; A t
13.45b Contradiziam os argumentos dos cris­ que se conform arem à sua vontade sejam sal­ 4.30; 19.11; Rm 15.18-29).
tãos e blasfemavam de Jesus Cristo. vos e todos os q u e não se conform arem sejam 14.5a Uma tentativa de infamá-los e acusá-los
13.46a Tinham grande desenvoltura para falar condenados. Os judeus que se rebelaram aqui de sedição para que fossem apedrejados.
e uma extraordinária eloquência capaz de ca­ não preencheram o requisito de serem o rde­ 14.6a Precavidos. Eles foram inform ados do
lar a boca d o s contraditores (Lc 21.15; At 6.10). nados para a vida eterna, enquanto os judeus esquema para apedrejá-los de modo que fu­
Eles tinham a verdade e fatos incontestáveis, e gentios crentes, que alegrem ente aceitaram giram, não por medo, mas para viver a fim de
além da unção do Espírito Santo, para susten­ as condições d o evangelho, foram ordenados continuar o trabalho (Mt 10.23).
tar suas afirmações. para as bênçãos prom etidas a todos o s que 14.6b Em Icônio, a população era formada por
13.46b Essa foi a com issão do Senhor (At 1.8; crêem. gregos, uma poderosa colónia de judeus, oficiais
Rm 1.16; M t 10.6; Lc 24.47). 13.49a Aqueles de diversas partes que foram romanos e alguns poucos nativos do lugar, mas
13.46c v o cê s desdenham dela e a afastam de para o avivam ento e ali se converteram leva­ os habitantes de Listra e Derbe eram basica­
vocês, trazendo assim sobre si m esm os a sen­ ram o evangelho às suas respectivas regiões mente primitivos idólatras nativos. Por isso, a
tença de serem indignos da vida eterna. da Antioquia, Pisídia. diferença na recepção dos apóstolos nos dife­
13.46d Vam os oferecer a vida eterna aos gen­ 13.50a M ulheres da alta sociedade que cultu­ rentes lugares.
tios, já que vocês não a querem. avam com os judeus, juntam ente com homens 14.9a Paulo discerniu que ele cria no evange­
13.47a 18a profecia do AT cumprida em Atos de destaque da cidade, fizeram com que os lho e tinha fé para se r curado. Evidentemente.
(13.47; Is 49.6). Próxima, 15.16. Uma predição apóstolos fossem expulsos da cidade. Paulo tinha todos o s dons do Espírito Santo de
de que o M essias seria uma luz para os gentios. 13.51a Essa ação significa que até o pó da­ 1 Coríntios 12.4-11. Veja Paulo tinha todos os
Os judeus não podiam negar seu próprio profe­ quele lugar fora am aldiçoado por causa de sua dons do E sp irito, p. 1794.
10 disse cm voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E feros, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração.
ele "saltou e andou. 18Dizendo isto, com dificuldade impediram que as mul­
tidões lhes sacrificassem.
13. Os apóstolos rejeitam a adoração dos
pagãos que os tomaram por deuses 14. Paulo é apedrejado e arrastado para fora da cidade
11E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a como morto. Ele se recupera e parte para Derbe
voz, dizendo em "língua licaônica: ^Fizeram-se os deuses 19 Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de
semelhantes aos homens e desceram ate nós. lcônio, que, "tendo convencido a multidão, apedrejaram
12 E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio, a Paulo, a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que
porque este era o que falava. estava morto.
15 E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava "em frente 20 Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se e entrou
da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e ^gri- na cidade. E, no dia seguinte, saiu, com Barnabé, para
naldas, queria com a multidão sacrificar-//?es. Derbe.
14 Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo,
rasgaram as suas vestes c saltaram para o meio da mul­ 15. Retomo a Listra, lcônio e Antioquia da Pisídia. Anci­
tidão, clamando ãos são escolhidos em todas as igrejas (cf. At 1.22; Tt 1.5)
15c dizendo: Varões, "por que fazeis essas coisas f N ós tam­ 21 E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e "fei­
bém somos homens como vós, ^sujeitos às mesmas pai­ to muitos discípulos, Voltaram para Listra, e lcônio, e
xões, e vos ‘anunciamos que vos convertais dessas Vaida­ Antioquia,
des ao ‘‘Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo 22"confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a
quanto há neles; ^permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos
16 o qual, nos "tempos passados, deixou andar todos os importa entrar no fReino de Deus.
povos em seus próprios caminhos; 23 E, havendo-lhes por comum consentimento "eleito
17contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, bc- ^anciãos em cada igreja, corando com jejuns, dos enco­
ncficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutí­ mendaram ao Senhor em quem haviam crido.

14.10a Essa é uma cura normal no NT, o tipo de 5 A providência de Deus (v. 17). pode determinar as condições pelas quais nos
cura que Jesus Cristo e a igreja primitiva reali­ Foi uma pregação ousada, diante da multidão abençoará e depois ignorá-las, e ainda assim
zavam (nota, Mt 13.58; A t 3.6-9; 5.16; 6.8; 8.7; pagã decidida a realizar seu culto supersticio­ abençoar, mesmo quando essas condições não
9.18.34; 19.11). so, o qual consideravam uma necessidade divi­ forem cumpridas.
14.11a Essa língua licaônica não era o grego. na e civil, isso fazia da multidão uma presa fácil 14.22c Nota, Mateus 4.17; nota, Mateus 19.24.
Não se sabe que tipo de língua era. para os judeus, que, a esta altura, apareceram 14.23a Gr. chierotoneo, escolhido. Somente aqui
14.11b A despeito de quão baixo os pagãos em cena e agitaram o povo para que apedrejas­ e em 2 Coríntios 8.19. Não é o mesmo que em
nivelavam a natureza divina, ainda assim eles sem os apóstolos (w. 19,20). 13.48. A idéia é de que homens foram eleitos
a consideravam diferente da do homem. Eles 14.15d Gr. mataios, coisas vás Somente aqui; 1 para ser anciãos. Isso foi feito pela igreja local.
imaginavam que muitas vezes os deuses toma­ Coríntios 3.20; l5 .l7 ;T íto 3.9; Tiago 1.26; 1 Pedro Aqui os apóstolos evidentemente eram os en­
vam a forma de homem para castigar o mal ou 1.18. carregados das eleições. Não implica que tenha
recompensar as boas ações. Esses nativos, sem I4 .i5 e Usada 15 vezes no AT (Dt 5.26; Js 3.10; havido imposição de mãos, no sentido em que
dúvida, conheciam bem as lendas de Júpiter e 1 Sm 17.26,36; 2 RS 19.4,16; SI 42.2; 84.2; IS pastores são ordenados em nossos dias. Talvez
Mercúrio, que teriam feito uma visita a um casal 37.4,17; Jr 10.10; 23.36; Dn 6.20,26; Os 1.10) isso tenha sido feito após as eleições. A palavra
de velhos, Filemom e Bauquis, nas províncias e 16 vezes no NT (Mt 16.16; 26.63; Jo 6.69; At grega significa levantar ou estender a mão. em
vizinhas da Frigia, e que teriam visitado Licaon, 14.15; Rm 9.26; 2 Co 3.3; 6.16; 1 Ts 1.9; 1 Tm aprovação pela escolha de alguém para um tra­
de onde deriva o nome licaõnicos. Nas obras de 3.15; 4.10; 6.17; Hb 3.12; 9.14; 10.31; 12.22; Ap balho específico.
Ovídio, Homero, Virgílio e outros poetas, muitas 7.2). A expressão "o Pai, que vive" é usada uma 14.23b Gr. presbuteros, ancião. A palavra anciãos
visitações com o essa são descritas. Sem dúvida, vez (Jo 6.57). Todas essas passagens contras­ no AT tinha o significado de chefes ou governantes
são adulterações das muitas aparições angélicas tam com os ídolos mortos. de tribos, cidades e nações (veja nota, Dt 1.13). Nos
aos homens registradas nas Escrituras. Júpiter e 14.16a Deus tolerou a ignorância passada, mas Evangelhos e em Atos, geralmente se refere ao
Mercúrio eram os deuses que mais visitavam os agora Ele requer que os homens se arrepen­ Sinédrio (Mt 15.2; 16 21; 21.23; 26.3; At 4.5,8,23).
homens, segundo as lendas. Júpiter é ilustrado dam (At 17.30). Na igreja primitiva, os anciãos eram os pastores
como sendo grande e com asas, e Mercúrio, pe­ 14.19a Essa é uma dem onstração clara da vo­ e diáconos, ou anciãos pregadores e anciãos que
queno, jovem e de fala eloquente. Além da cura, lubilidade das pessoas. cuidavam de outros ministérios das igrejas locais
Paulo e Barnabé se assemelhavam a eles; tudo 14.21 a Gr. matheteuo, fazer discípulos. Aqui; (At 11.30; 14.23; 16.4; 20.17,28; 21.18; 1 Tm 5.17;
isso levava os nativos a crerem que se tratava Mateus 13.52; 27.57; ponto 2, nota, 28.19. Tt 1.5; Tg 5.14). Os apóstolos eram anciãos (At
de outra visita dos deuses. 14.21b Antioquia, na Síria (nota, 13.4). 11.30; 1 Pe 5.1; 2 Jo 1; 3 Jo 1), mas nem todos os
14.13a Diante da porta da cidade, ficava um 14.22a Gr. episterizo, dar a alguém algo em que anciãos eram apóstolos (At 15.2,4,6,22,23; 16.4).
templo de Júpiter, e seu sacerdote deu inicio se apoiar; confirmar (14.22; 15.32,41; 18.23). Os anciãos de Atos 20.17 eram os bispos (supervi­
ao que seria um sacrifício aos apóstolos. Era 14.22b Gr. emmeno, ficar; permanecer; conti­ sores) de 20.28. Os anciãos de 1 Timóteo 5.17; Tito
costum e os pobres e aleijados se assentarem nuar (v. 22; Gl 3.10; Hb 8.9). 1.5-10; 1 Pedro 5.1,2 eram pregadores ou bispos.
à porta das sinagogas e templos para pedir es­ 1Q CQisas.em < m devemos perm anecer: Os que cuidavam de outros ministérios eram di­
mola. Talvez o homem tenha sido curado ali. 1 Em fazer o bem (Rm 2.7). áconos (At 6). Os bispos e os diáconos são men­
14.13b Guirlandas de flores eram colocadas 2 Em seguir ao Senhor (1 Sm 12.14). cionados em Fiiipenses 1.1; 1 Timóteo 3.1-13. veja
nos chifres dos animais que seriam sacrifica­ 3 Na Palavra de Deus (Jo 8.31). notas, Mateus 20.26,27; nota, 20.28.
dos ou sobre os ídolos no local do sacrifício. 4 No am or de Cristo (Jo 15.9; 1 Tm 2.15). A palavra presbuteros também é usada para
14.15a Pergunta 46. Próxima, 15.10. 5 Na graça de Deus (At 13.43). descrever hom ens e mulheres mais velhos (Lc
14.15b Som os seres humanos com o vocês. 6 Na fé (At 14.22; Cl 1.23). 15.25; Jo 8.9; A t 2.17; 4.22; 1 Tm 5.2). É usada
14.15c 5 oontos principais do sermão de Paulo: 7 Na benignidade de Deus (Rm 11.22). ainda para descrever classes celestiais (Ap 4.4;
1 Convertam-se - afastem-se dos ídolos (v. 15). 8 Em oração (Cl 4.2). 10.5,6,8,11,14; 7.11,13; 11.16; 14.3; 19.4). É en­
2 Voltem-se para o Deus vivo (v. 15). 9 Na sã doutrina (1 Tm 4.16; 2 Tm 3.14). contrada 68 vezes e é traduzida com o ancião,
3 Deus criou todas as coisas (v. 15). 10 NO Filho e no Pai (1 J0 2.24). exceto em João 8.9; Atos 2.17; 4.22.
4 Deus é longânim o para com os pecadores "Se" fizerm os essas coisas, serem os abençoa­ 14.23c Foi assim que os anciãos foram ordenados.
(v. 16). dos, se não, serem os amaldiçoados. Deus não 14.23d Como em Lucas 23.46.
16. Retomo a Perge, Atália, e dali a Antioquia, na Síria, tios, e davam grande alegria a todos os irmãos.
encerrando a primeira viagem missionaria iniciada em 13.1 4 Quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela
24 Passando depois por Pisídia, dirigiram-se a Panfília. igreja e pelos apóstolos e anciãos e lhes anunciaram quão
25E, tendo anunciado a palavra cm Perge, desceram a Atália. grandes coisas Deus tinha feito “com eles.
26 E dali navegaram para “Antioquia, onde tinham sido 3. O propósito do concílio
recomendados à graça de Deus para a obra que já haviam
3 Alguns, porém, da “seita dos fariseus que ^tinham crido
cumprido. se levantaram, dizendo cque era mister circuncidá-los e
17. Relatório a igreja sobre a primeira viagem missionaria mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.
27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, “relataram 6 Congregaram-se, pois, os apóstolos e os “anciãos para
quão grandes coisas Deus fizera por eles c como ^abrira considerar este assunto.
aos gentios a porta da fé. 4. O argumento de Pedro a favor da liberdade cristã -
28 E ficaram ali “não pouco tempo com os discípulos. Deus abençoou os gentios sem que guardassem a lei
X . Primeiro concílio geral dos cristãos 7 E, havendo grande “contenda, levantou-se Pedro e
1. A questão da obediência à lei disse-lhes: Varões irmãos, bem sabeis que já há ^muito
(At 15.3,10,19-21,24-28; C l 2.14-17) tempo D eus me elegeu dentre vós, fpara que os gen­
EN TÃ O , “alguns que tinham descido dajudéia en­ tios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e
sinavam assim os irmãos: *Se vos não circuncidar­ cressem.
des, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. 8 E Deus, que “conhece os corações, ^Ihcs deu testemu­
2 Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e nho, cdando-lhes o Espírito Santo, assim como também
contenda contra eles, “rcsolvcu-sc que Paulo, Barnabé c a nós;
alguns dentre *eles subissem a Jerusalém aos apóstolos e 9e não fez diferença alguma entre eles e nós, “purificando
aos anciãos sobre aquela questão. o seu coração pela fé.
10 Agora, pois, “por que ^tentais a Deus, pondo sobre a
2. Paulo e Barnabé são enviados como representantes cerviz dos discípulos um fjugo que nem nossos pais nem
da igreja em Antioquia, na Síria nós podemos suportar?
3“E eles, sendo acompanhados pela igreja, passaram pela 11 Mas cremos que seremos salvos pela “graça do Senhor
Fenícia e por Samaria, ^contando a cconversão dos gen­ Jesus Cristo, *como eles também.

14.26a Fim da primeira viagem missionaria. vado pela resolução dessa questão (w. 19-28). no Pentecostes (nota, Jo 13.11; 15.3; 17.14-16).
14.27a Um relatório de três anos de trabalho Notas. w . 1,24. veja Domingo, o sábado cristão, Isso acontece pela fé (Rm 10.9,10; Ef 2.8,9).
missionário. p. 1850. 15.10a Pergunta 47. Próxima, 16.30.
14.27b Deus abrira a porta da fé para os gen­ 15.6a Veja nota, 14.23. Esse foi o prim eiro con­ 15.10b Gr.peirazo, tentar; provar.Traduzido com o
tios, não Pedro (v. 27). Não há nenhuma afirma­ cílio geral da igreja e a terceira vez que Paulo tentar 27 vezes (Mt 4.1; 16.1; 19.3; 22.18,35; M c
ção de que Pedro teria aberto a porta da fé para visitou Jerusalém (9.26; 11.30). 1.13; 8.11; 10.2 12.1; Lc 4.2; 11.16; 22.23; Jo 8.6;
os judeus, no Pentecostes, e para os gentios, na 15.7a A tradição diz que Cerinto foi o líder do A t 5.9; 15.10; 1 Co 7.5; 10.9,13; Gl 6.1; 1 Ts 3.5;
casa de Cornélio (Mt 16.19; 18.18, notas). grupo que defendia a lei e que se em penhou Hb 2.18; 3.9; 4.15; 11.37; Tg 1.13,14); tentador (Mt
14.28a Alguns acreditam que por cerca de cin­ bastante para unir a lei ao evangelho, tornando 4.3; 1 Ts 3.5); provar (Hb 11.17; Ap 2.2,10; 3.10);
co anos. a salvação prometida pelo evangelho depen­ intentar (At 16.7; 24.6); examinar (2 Co 13.5); e
15.1a Sem a aprovação dos apóstolos (v. 24). dente dos cerim oniais da lei. Os apóstolos e os experimentar (jo 6.6).
15.1b Primeira controvérsia doutrinária. Foi resol­ anciãos poderiam ter resolvido essa questão Visto que Deus foi quem salvou e batizou os
vida no concílio narrado neste capitulo, mas, ape­ sem tanta contenda, m as foi bom perm itir que gentios com o Espírito sem exigir que fossem
sar disso, muitos cristãos, assim como acontece o grupo contrário tivesse liberdade para ex­ circuncidados e que guardassem a lei. então é
em nossos dias, se afastaram da fé cristã, pura e pressar-se, pois assim puderam responder aos evidente que Ele não planejou isso para eles - fa-
simples, apegando-se b falácia da "lei". Toda a igre­ argum entos provando que essa junção é inútil, zè-los devedores para cumprir toda a lei (Gl 5.3).
ja na Galácia voltou a ficar sob o jugo da lei e, por antibíblica e impraticável para os gentios. Por que vocês insultam a Deus e o provocam,
causa disso, foi condenada por Paulo (Gl 1.6; 3.1-5; 15.7b Cerca de 10 a 12 anos antes (At 10.20). levando-o a julgá-los por resistir à sua vontade,
5.4). Até mesmo Pedro, Barnabé e outros foram 15.7c Isso prova que antes de Ato s 10 os gen­ ignorar sua obra e negar a salvação dos gentios,
envolvidos por essa falsa doutrina durante algum tios não tinham recebido o evangelho (At 10.6, que Ele já salvou sem a obediência à lei? Será
tempo (Gl 2.11-21). A lei de Moisés foi abolida e s 22,32,33; 11.13,14). que vocês vão desfazer o que Deus fez?
primida (2 Co 3.6-15); banida (Gl 4.21-31); abolida 15.8a Deus, que sonda os corações (Jr 17.10). 15.10c Não apenas a circuncisão, mas toda a lei
(Ef 2.15); apagada tirada.de circulação (Cl 2.14-17); 15.8b Foi Deus q ie m considerou os gentios ap­ que Deus não deu aos gentios por 1.800 anos
mudada (Hb 7.12); anulada (Hb 7.18), substituída tos para ser salvos. Pois a expressão "Deus deu (Rm 2.12-16). Era um "jugo de servidão" que ne­
desapareceu (Hb 8.6-13; 10.9). Veja 85 contrastes testemunho” significa simplesmente que Ele está nhum homem podia suportar (v. 10; Gl 5.1). é isso
entre a antiga e a nova aliança, a respeito das aprovando e colo:ando o seu selo sobre algo. que algumas pessoas querem hoje, no lugar da
razões de a lei ter sido abolida, p. 1866. Nesse caso. Deus deu aos gentios o mesmo ba­ liberdade em Cristo (2 Co 3.6-17; Gl 2.4; 5.1,13).
15.2a Gr. tasso, nomear (nota, 13.48). tism o no Espirito que Ele dera no Pentecostes e 15.11a É por isso que a salvação não pode ser
15.2b Os discípulos em Antioquia (v. 3). não fez diferença entre judeus e gentios em Cris­ por meio de obras (Rm 3.23-31; 4.2,6; 9.11; 11.6;
15.3a A igreja financiou os custos de sua via­ to (1 Co 12.13; Gl 3.28; Cl 3.11). Ele fez isso sem Gl 2.16; 3.2-14; Ef 2.8,9; Tt 3.5). Isso, porém, não
gem com o seus representantes. que os gentios fossem circuncidados ou sem que significa que a graça perdoa pecados sem que
15.3b Relatando a conversão dos gentios ocor­ o sábado e a lei fossem guardados. haja arrependimento e fé (Lc 13.1-5; Ef 2.8,9), ou
rida em sua primeira viagem missionária. 15.8c Veja nota, 10.46. mantém a pessoa autom aticam ente justificada
15.3c Gr. apistrophe, conversão. Som ente aqui. 15.9a veja nota, João 13.11. Essa purificação do sem que ela ande e viva no Espírito (Rm 6.14-23;
Veja Conversão, p. 1795. coração foi imediata e aconteceu enquanto "Pedro 8.1-13; Gl 5.16-26; Cl 1.6,7; 3.5-10; 1 Jo 1.7). Tam­
15.4a Quando Deus está com alguém, é garan­ dizia ainda estas palavras" (At 10.44-48). Ela sem­ pouco significa que os judeus são salvos pela lei,
tia de que tudo o que fizer será bem -sucedido pre acontece no novo nascimento (2 Co 5.17,18; 2 e os gentios, pela graça (v. 11; Rm 10.9-17; 1 Co
(nota, 7.9; 10.38; Jo 3.2). Ts 2.13; 1 Jo 1.9; 2.29; 3.5-10; 5.1-4,18). Ninguém 12.13; Gl 3.28; Cl 3.11). Essas são as últimas
15.5a veja nota. 5.17. se torna uma nova criatura sem ter o coração pu­ palavras de Pedro em Atos. Veja como elas são
15.5b Eles criam, mas eram guardadores da lei. rificado. Os discípulos tinham pureza de coração usadas contra ele em Gálatas 2.14-21.
15.5c isso não é necessário, com o fica com pro­ muito antes de receberem o batismo no Espírito 15.11b Os gentios também, não os pais do v. 10.
5. Paulo e Barnabé confirmam a palavra de Deus entre 8. Unidade da doutrina cristã sem divisão
os gentios sem as obras da lei (G l 3.1-5) 22 Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com
12 Então, toda a ‘'multidão se calou e ^escutava a Bar­ "toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com
nabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado
prodígios Deus havia feito por meio deles entre os *Barsabás, e cSilas, varões distintos entre os irmãos.
gentios. 9. Declaração de doutrina para os cristãos gentios (Cl 2.14)
6. Tiago argumenta que os profetas concordam que a 23 E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os após­
salvação dos gentios é sem a lei (Rm 3.21, refs.) tolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gen­
15 E, havendo-se eles calado, tomou "Tiago a palavra, di­ tios que estão em Antioquia, Síria e Cilicia, saúde.
zendo: Varões irmãos, ouvi-me. 24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós
14"Simão relatou como, *primeiramente, Deus visitou os vos perturbaram com palavras e "transtornaram a vossa
gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. alma (*não lhes tendo nós dado mandamento),
15"E com isto concordam as palavras dos profetas, como 25pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns
está escrito: varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
26 homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso
★ A 16 "Depois disto, voltarei e reedificarei o ^tabernáculo
Senhor Jesus Cristo.
de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas minas e
27Enviamos, portanto, Judas e Silas, "os quais de boca vos
tornarei a edificá-lo.
anunciarão também o mesmo.
A 17 Para que o "resto dos homens busque ao Senhor, e
28Na verdade, "pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos
também todos os gentios sobre os quais o meu nome é
impor mais encargo algum, senão estas bcoisas necessárias:
invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas 29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos,
18que são "conhecidas desde toda a eternidade. e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas
7. Os cristãos gentios não são obrigados a guardar a lei coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
(Rm 3.21, refs.) 10. A epístola e as exortações causam grande regozijo
19 "Pelo que julgo que não se deve ^perturbar aqueles, 30Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antio­
dentre os gentios, que se convertem a Deus, quia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta.
• 20 mas escrever-lhes “que se abstenham das contamina­ 3‘ E, quando a leram, alegraram-se pela exortação.
ções dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do 32Depois, Judas e Silas, que também eram "profetas, exor­
sangue. taram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.
21 Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada 33E, detendo-se ali algum tempo, os irmãos os deixaram
cidade quem "o pregue e, cada sábado, é lido nas sina­ voltar em paz para os "apóstolos,
gogas. 34 mas pareceu bem a Silas ficar ali.

15.12a Os argumentos de Pedro não podiam rem o seu nome. de Pedro à Ásia M enor (1 Pe 5.12).
ser refutados porque eles eram muito simples, 15.18a Deus tem um plano que é conhecido dele 15.24a Parece ter escapado a muitos comentaristas
claros e confirm ados por Deus. desde o início das eras. A Bíblia é a revelação des­ 2 verdade piena e simples de que a lei foi abolida.
15.12b Esses apóstolos assum iram a palavra se plano. Veja Dispensações. Efésios 1.10, nota. Eles enfatizam que não foi a lei moral que foi abo­
para confirm ar o que Pedro havia dito, m os­ 15.19a Prova que Tiago, e não Pedro, presidiu lida, mas a lei cerimonial. A verdade é: toda a lei foi
trando o que Deus havia feito pelos gentios 0 concílio e deu a decisão final da assembléia. ebolida e somente 9 dos 10 mandamentos foram
sem que guardassem a lei. Veja Tiago, p. 1978. reafirmados na nova aliança. Veja 10 razões para a
15.13a 0 próximo a fala' foi Tiago, irmão do Se­ 15.19b o s gentios (notas, w . 1,8,24). omissão do quarto mandamento, p. 1795.
nhor, presidente do concílio, que deu o veredicto 15.20a 4 leis para os cristãos gentios: 15.24b Não enviamos os homens que foram a
final (v. 19). Veja nota, 12.17; nota, Lucas 8.19. 1 Abster-se jas..e.QntamiriacQes_dQS ídolos. Gr. Antioquia para perturbá-los (v. 1).
15.14a Tiago não se referiu a Pedro pelo nome apecho, abster-se (w. 20,29; 1 Ts 4.3; 5.22; 1 15.27a Eles confirmariam o fato de que as car­
que o Senhor lhe deu quando ele teria sido Tm 4.3; 1 Pe 2.11). Literalmente significa não tas não foram forjadas.
instituído líder da igreja e vigário de Cristo (Mt ter nada a ver com; ficar afastado dos ídolos e 15.28a Agradou ao Espírito Santo, bem como
16.18). Logo, Tiago não entendia que o Senhor de todos os atos imorais praticados em festas 2 toda a igreja, liberar os gentios do jugo da
havia dado a Pedro essa preeminência, pelo pagãs (w. 20,29; 1 Co 8.7-13; 10.18-22). servidão que era guardar a lei de Moisés.
que não o chamou de Pedro, m as de Simão. 2 A bster-se da prostituição (w. 20,29). Toda 15.28b As orientações de v. 20, nota. são as que
15.14b Referindo-se a Atos 10.34-48; 11.14. impureza (homossexualidade e outras perver­ devem ser observadas pelos cristãos (v. 29).
15.15a Os profetas predisseram a salvação dos sões) e pros:ituição, que eram tão com uns nos 15.32a Veja nota em 1 Samuel 19.20.
gentios (is 11.10; 42.1,6; 49.6,22; 60.3; 66.19; tem plos de ídolos (Nm 25.1-15). 15.33a Gr. apostolos, representante; alguém en­
Rm 9.25-33; Ml 1.11; Am 9.10,11). 3 A to ter-re tie animais s» t o d o s (w. 20,29, 21.25). viado com plenos podei es de procurador para agir
15.16a .i^_j3LQfeaá..dQ.AL£um ciida-£m ^tos Quando os animats eram sufocados, 0 sangue per­ em lugar de outra pessoa, deixando para trás o
(15.16,17; Am 9.11,12). Próxima, 26.23. Depois manecia em seu corpo, uma prática contrária às remetente, que fica para dar respaldo ao que foi
disso, isto é, após o término da era da igreja e de orientações de Levítico 17.10-14, e que, acreditava- enviado. No caso dos cristãos, significa que Deus
seu arrebatamento, Deus começará a recons­ se, tomava 0 orato mais saboroso. os envia para fazer o que Ele próprio faria se Ele
truir a nação de Israel, preparando-a para o reino 4 Abster-se do sangue (w. 20,29; 21.25; Gn 9.4). fosse. É encontrada 81 vezes e é traduzida como
eterno do Messias (Os 3.4,5; Is 9.6,7; Dn 7.13,14; Isso inclui não só a ingestão do sangue, mas toda '‘âCâSlalQ" 78 vezes; ,'&CQbâLXâdQrw, 2 vezes (2 Co
Lc 1.32,33; Ap 11.15; 20.1-10; 22.4,5). A volta do crueldade e assassinato em suas várias formas. 8.23; Fp 2.25); e "o enviado", uma vez (Jo 13.16).
Messias e o restabelecimento do reino de Davi 15.21a A lei de Moisés era lida todos os sábados. 24 apóstolos registrados:
acontecerão quando Cristo voltar (Mt 24.29-31; 15.22a A igreja se tornou unida (v. 25). 1 Simão Pedro e seu irmão -
25.31-46; 2 TS 1.7-10; Ap 19.11-21; Zc 14). 15.22b Talvez um irmão de Barnabé (1.32). 2 André (Mt 10.2).
15.16b Gr. skene, tenda, tebemáculo. Significa a bai­ 15.22c Chamado de Silvano (2 Co 1.19; 1 Ts 3 Tiago, filho de Zebedeu e
xeza de sua condição quando Ele vier para levantá- 1.1; 2T$ 1.1; 1 Pe 5.12). Um importante homem t João, seu irmão (Mt 10.2).
lo. Estará em ruínas quando Ele voltar (Zc 14.1-5,14). na Igreja de Jerusalém (v. 22). Torna-se com pa­ 5 Filipe e seu irm ão -
15.17a o remanescente de Israel (is 1.9, nota) nheiro de Paulo (At 15.40,41; 16.19-29; 17.4-15; 6 Bartoiomeu (Mt 10.3).
e os gentios que buscarem ao Senhor e invoca­ 18.5). Um profeta (At 15.27,32-34). Leva a carta 7 Tiago, filho de Alfeu, e
X I. A segunda viagem m issionaria de Paulo 3 Paulo quis que este fosse com ele e, “tomando-o, o
(At 15.36-18.22; cf. 13.1; 18.23) circuncidou, por causa dos judeus que estavam na­
1. Paulo e Bam abé se separam por causa de queles lugares; porque todos sabiam que seu pai era
João Marcos (At 13.13, refs.) grego.
35 E Paulo e Bam abé ficaram em Antioquia, ensinan­ 4. Os decretos apostólicos são entregues a todas as igrejas
do c pregando, com muitos outros, a palavra do Se­ (At 15.23)
nhor.
4 E, quando iam passando pelas cidades, lhes entrega­
36Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos
vam, para serem observados, os “decretos que haviam
a visitar nossos irmãos por todas as cidades ■ 'em que já
sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jeru­
anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão.
salém,
37E Barnabé “aconselhava que tomassem consigo a ''João,
5 de sorte que as “igrejas eram confirmadas na fé e cada
chamado Marcos.
dia cresciam em número.
38Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consi­
go “aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e 5. Passagem através da Frigia, Galácia, até Mísia e Trôade
não os acompanhou naquela obra. 6 E, passando pela Frigia e pela província da Galácia, fo­
39 E tal “contenda houve entre eles, que se apartaram um ram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra
do outro. ''Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou na “Ásia.
para Chipre. 7E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia,
2. Paulo escolhe Silas como seu novo companheiro e mas o Espírito de Jesus não lho permitiu.
viaja através da Síria e Cilicia 8 E, tendo passado por Mísia, desceram a “Trôade.
40E Paulo, tendo escolhido a Silas, “partiu, encomendado 6. Um macedônio chama para Trôade
pelos irmãos à graça de Deus. 9 E Paulo teve, de noite, uma “visão cm que se apresenta­
41E passou pela Síria e Cilicia, confirmando as igrejas. va um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à
3. Paulo novamente em Derbe e Listra (At 14.20). Macedônia e ajuda-nos!
10 E, logo depois desta visão, “procuramos partir para a
Timóteo, um dos primeiros convertidos de Paulo,
Macedônia, ''concluindo que o Senhor nos chamava para
se junta a ele (1 Tm 1.2; 2 Tm 2.2)
lhes anunciarmos o evangelho.
E C H E G O U a Derbe e Listra. E eis que estava
ali um certo discípulo por nome ‘Tim óteo, filho * 7. De Trôade para Filipos;
de uma judia que sra crente, mas de pai grego, primeira viagem do evangelho à Europa
2 do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam 11E, “navegando de Trôade, fomos correndo em caminho di­
em Listra e em Icônio.89102*4673 reito para a ''Samotrácia c, no dia seguinte, para fNeápolis;

8 Judas, seu irmão (lc 6.16), e 15.39a Gr. paroxusmos, incitamento; agitação. 2.3-5). Paulo fez o seu'melhor para ganhar os ju­
9 Mateus, filho de Alfeu. talvez irm ão de Tiago e Não necessariamente implica ira ou má vonta­ deus (1 Co 9.20; Rm 9.1-3). mas quando se trata­
Judas (Mc 2.14; Lc 6.15). de. como fica provado pela única outra passa­ va de colocar em risco o evangelho e ensinar que
10 Tomé (Mt 10.3). gem em que o termo é usado (Hb 10.24). Eles a lei era necessária para a salvação, então ele se
11 Simão Zelote, irmão de Tiago e Judas, de acor­ divergiram, e cada um se firmou no plano adota­ posicionava de forma muito clara (Gl 2.1-21).
do com a tradição (Lc 6.15). do. Paulo estava determinado por causa da reti­ 16.4a Gr. dogma, doutrina, ordenança, juízo (v.
12 Judas iscariotes (Mt 10.4). dão, achando que sua decisão era a melhor para 4; 17.7; LC 2.1; Ef 2.15; Cl 2.14; Hb 11.23).
13 M atias(A t1.26 ). a obra do Senhor. Marcos havia falhado (13.13) 16.5a A controvérsia de Atos 15 já havia causado
14 Barnabé (1 Co 9.5,6; At 13.1-3; 14.4,14; Gl 2.9). e Paulo achava que ele não era mais confiável. bastante prejuízo, mas a partir desse momento
15A ndrónico (Rm 16.7). Barnabé estava determinado por causa de seu as igrejas se acomodaram e se firmaram na fé,
16 Júnias (Rm 16.7). amor a um parente. Seu amor o levou a esperar tendo como resultado grande crescimento.
17 Apoio (1 Co 4.6-9). o melhor. Barnabé não abriu mão e Paulo não 16.6a A Ásia aqui não diz respeito a toda a Ásia
18 Tiago, o irmão do Serhor (Gl 1.19; 2.6; Tg 1.1). mudou de idéia, de maneira que eles concorda­ Menor, visto que eles já tinham estabelecido
19 Silas (1 Ts 1.1; 2.6). ram em discordar, assumindo diferentes partes igrejas em algumas de suas províncias (Galácia,
20 Timóteo (1 Ts 1.1; 2.6). do trabalho. M arcos provou ser tão fiel que até Frigia, Pisídia, Licaônia e Panfília), mas, sem dúvi­
21 TitO (2 CO 8.23). mesm o Paulo mais tarde escreveu solicitando da, tratava-se da Bitínia e Mísia. regiões ao norte
22 Epafrodito (Fp 2.25). sua presença (2 Tm 4.11). Em Cristo é possível e ao oeste da Ásia Menor, lugares para os quais o
23 Paulo (Gl 1.1; 2.8). haver divergência entre duas pessoas sem que Espírito Santo os impedira de ir desta vez (v. 7). Ele
24 Jesus Cristo (Hb 3.1). manifestem mau humor. A maneira como tudo queria que eles fossem a outros lugares que esta­
Para listas dos 12 apóstolos, veja Mateus 10.2- se resolveu, com a formação dos dois grupos, vam mais prontos para a colheita do evangelho.
4; Marcos 3.16-19; Lucas 6.14-16; Atos 1.13,26. permitiu que mais trabalho fosse realizado do Mais tarde, outras regiões foram visitadas, quando
Comissão, deveres e poder dos apóstolos (Mt que se tivessem permanecido juntos. ficaram prontas para o evangelho (1 Pe 1.1).
10; 28.19,20; MC 3.14,15; 6.7-13; 16.15-20; LC 15.39b Barnabé desaparece da história a partir 16.8a 48 km ao sul de Dardanelles.
9.1-5; 24.47-53; JO 20.22,23; 21.15-19; At 1.4-8). daqui. Ele seguiu a rota original (nota, 13.4), e 16.9a Veja nota sobre visões. 1 Samuel 3.1.
15.36a Referindo-se às igrejas que eles tinham Paulo foi por terra para a Ásia Menor. 16.10a Esta é a primeira referência a Lucas, o
fundado durante a primeira viagem missionária 15.40a Veja A segunda viagem m issionária autor de Atos. Alguns acreditam que ele se jun­
(nota. 13.4). de Paulo, p. 1795. tou ao grupo de Paulo em Trôade.
15.37a Gr. boulomai, deliberar ordem, ou de acor­ 16.1a veja Tim óteo, p. 1795. 16.10b Presumindo, a partir da visão, que o Se­
do com ou contrária ao desejo original (Mc 15.15; 16.3a Porque os judeus não queriam ouvi-lo pre­ nhor os estava conduzindo à Macedônia.
At 5.28,33; 12.4; 15.37; 18.27; 19.30; 22.30; 23.28; gar nem ter nada a ver com ele. caso não fosse 16.11a Gr. anago, levantar âncora; zarpar (Lc
28.18). circuncidado. A circuncisão não o salvou nem o 8.22; A t 13.13; 16.11; 18.21; 20.3,13; 21.1,2;
15.37b M arcos os abandonara na primeira via­ amaldiçoou, porque ele não se afastou do evan­ 27.2. 4,12,21; 28.10,11,21).
gem missionária e voltara para casa, pelo que gelho. Em tais circunstâncias, para apressar a 16.11b Uma ilha do mar Egeu. por volta de 32
Paulo não achou que seria bom levá-lo na se­ divulgação do evangelho, foi sábio agir daquela km de distância.
gunda viagem (nota, 12.12). forma. O mesmo Paulo se recusou a circuncidar 16.11c O porto de Filipos, que ficava cerca de
15.38a AtOS 13.13. Tito por causa do tempo e das circunstâncias (Gl 16 km de distância. O primeiro solo europeu
12e dali, para “Filipos, que é a ^primeira cidade desta parte estava perdida, prenderam Paulo e Silas c os levaram à
da Macedônia c é uma 'colónia; e estivemos alguns dias praça, à presença dos magistrados.
nesta cidade. 20 E, apresentando-os aos “magistrados, disseram: Estes
homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade.
8. Primeiro convertido na Europa
21E nos expõem costumes “que nos não é lícito receber
13N o dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do nem praticar, visto que somos romanos.
rio, onde julgávamos haver um lugar para “oração; e, as­ 22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os ma­
sentando-nos, ^falamos às mulheres que ali se ajuntaram. gistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram “açoiti-los
14 E uma certa mulher, chamada “Lídia, vendedora de com varas.
púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos 23 E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na
ouvia, e o Senhor lhe ‘'abriu o coração para que estivesse prisão, mandando ao “carcereiro que os guardasse com
atenta ao que Paulo dizia. segurança,
15Depois que foi batizada, ela e a sua “casa, nos rogou, di­ 24o qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no “cárcere
zendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai interior e lhes segurou os pés no ^tronco.
em minha casa e ficai ali. E nos ^constrangeu a isso.
10. Um grande terremoto
9. Um espírito de adivinhação é expulso;
25 Perto da meia-noite, Paulo c Silas oravam e cantavam
Paulo e Silas são aprisionados
hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
16 E aconteceu que, “indo nós à oração, nos saiu ao en­ 26E, “de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que
contro uma jovem que tinha ^espírito de adivinhação, a os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram to­
qual, 'adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. das as portas, c foram soltas as prisões de todos.
12Esta, seguindo a Paulo c a nós, clamava, dizendo: “E s­
tes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, 1 1 .0 carcereiro e sua casa se convertem e são batizados
são servos do Deus Altíssimo. 27 Acordando o carcereiro e vendo abertas as portas da
18E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, “perturbado, prisão, “tirou a espada e quis matar-se, cuidando que os
voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te presos j á tinham fugido.
mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu. 28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: “N ão te
19E, vendo seus “senhores que a esperança do seu lucro faças nenhum mal, que todos aqui estamos.

em que Paulo pisou levando o evangelho. ao lugar de culto, com o propósito de ler os eram de outras tribos, mas todos eram judeus,
16.12a 0 lugar da batalha decisiva que encer­ profetas e orar. Os apóstolos passaram muitos provando que os homens provenientes de ou­
rou a República Romana, em 42 a.C. Paulo es­ dias ali pregando o evangelho (v. 18). tras tribos, além de Judá, também eram judeus
tabeleceu uma igreja ali. Foi ali que os eventos 16.16b Gr. espírito de oíton. ou Apoio. De acordo (Gl 2.13-15).
de Atos 16.12-40 aconteceram. com a fábula, Píton era uma gigantesca serpen­ 16.21a Os romanos eram bastante zelosos de
16.12b Era a cidade mais importante na épo­ te que tinha um orácuío no monte Parnasso, seu culto nacional. M uito cuidado era toma­
ca de Paulo. Anfipolis era a principal cidade famoso por predizer acontecimentos futuros. do a fim de que nenhuma nova religião fosse
quando os romanos invadiram e dominaram a Apoio matou essa serpente e foi chamado de introduzida. Por causa disso, os judeus foram
região, mas, após a batalha em Filipos, que cul­ Pitiano, vindo a ser celebrado com o o adivinha­ banidos de Roma. Essa foi a acusação contra
minou no término da República Romana, esta dor do futuro. Acreditava-se que todos os que os apóstolos aqui (v. 21).
cidade se tornou a mais proeminente. pretendiam predizer o futuro eram influencia­ 16.22a Gr. rabdizo, bater com varas, que era
16.12c Base militar romana. Essas colónias eram dos pelo espírito de Apoio. Pitonisa era o nome o m étodo romano de tratar o crim inoso (2 Co
bases de antigos soldados e outras pessoas en­ dado às sacerdotisas do templo de Apoio. Por 11.25). Os judeus davam apenas 39 chicotadas,
viadas por Augusto para influenciar os nativos a meio delas, as mensagens eram recebidas. mas não havia uma lei com o essa entre os ro­
ser leais súditos. Daí o significado do v. 37. 16.16c Veja ponto 5. nota. Lucas 12.29. manos. Eles batiam o quanto queriam. É a isso
16.13a Gr. proseucha. lugar de oração e culto 16.17a Cada palavra disso é verdade, mas o que Paulo se refere quando diz, em 2 Coríntios
onde não havia sinagoga. Um anfiteatro amplo, propósito de Satanás era desacreditar a m en­ 11.23: "em açoites, mais do que eles".
aberto, sem teto. Havia muitos lugares como sagem dos apóstolos, levando o povo a pensar 16.23a Gr. desmophulax. carcereiro. Somente
esse entre os judeus na costa ou à beira de rios. que eles estavam ligados a espíritos dem oní­ aqui e nos w . 27,36.
16.13b Talvez isso tenha acontecido antes que acos que estavam dizendo aquelas palavras 16.24a Talvez o que chamam os de masmorra
o povo se reunisse para a adoração e enquanto por m eio de uma médium possuída por um ou calabouço.
estavam chegando. demónio. A s pessoas concluiriam que eles es­ 16.24b Os troncos romanos não tinham o obje­
16.14a Ela recebeu esse nome por causa da tavam fazendo milagres por meio do Diabo e tivo apenas de evitar que o prisioneiro escapas­
província de Lídia, na Ásia Menor, onde ficava assim não fariam caso do evangelho. Quando se, mas eram feitos com furos onde as pernas
situada a cidade de Tiatira, de onde ela vinha. o demónio foi expulso em nome de Jesus, fi­ ficavam esticadas, machucando bastante os pés,
Mulheres lídias eram conhecidas pela con- cou provado que eles eram de Deus e não de causando muita dor e ferimentos. Isso, somado
fecção da bela púrpura, feita de uma concha demónios (v. 18). aos açoites sem medida, os fez sofrer em grande
marinha. 16.18a Paulo percebeu o propósito de Satanás, agonia. Mas, apesar de tudo, eles conseguiam
16.14b Gr. dianoigo, abrir eficazmente. Somen­ pelo que se dirigiu ao demónio, não à moça, e cantar e orar (v. 25). Os prisioneiros os ouviam.
te no v. 14; 17.3; Marcos 7.34,35; Lucas 2.23; ordenou que saísse dela, e ele assim o fez. 16.26a Deus respondeu às suas orações en­
24.31,32,45. Algum as pessoas são sinceras 16.19a Sem dúvida, eles viram o demónio lan­ viando um grande terremoto, abrindo todas as
e anseiam que o Senhor lhes abra o coração, çá-la por todo o lugar ao sair, como em Marcos portas e libertando das cadeias todos os prisio­
mas outras rejeitam toda a ação de Deus e fi­ 9.26; Lucas 9.42; A tos 8.7. Eles sabiam que seus neiros.
cam endurecidas. lucros haviam tido fim, pelo que arrastaram os 16.27a Os carcereiros eram os responsáveis pe­
16.15a Veja 10 fam ílias in teiras salvas, p. apóstolos para diante das autondades romanas, los prisioneiros, sob pena de morte. Este preferiu
1795. no mercado onde aconteciam os julgamentos o suicídio a ter de enfrentar a morte que tanto
16.15b Gr. parabiazomai, constranger alguém 16.20a Gr. strategos. com andantes do exército temia nas mãos dos romanos.
com rogos, súplicas (v. 15; Lc 24.29. Cf. Gn 19.9; 1 romano ou autoridades da colónia romana que 16.28a é possível que Paulo tenha visto a som ­
Sm 28.23). impedidos de pregar na Ásia (v. 6), seu possuíam o título de p/êio ifis (em Roma), cuja bra do carcereiro na parede de seu aposento,
primeiro convertido na Europa foi um asiático. tradução para o gr. é strategos (w. 20-38; 4.1; ou tenha tido conhecim ento do que ele inten­
16.16a Foram ao proseucha. lugar de oração 5.24-26; LC 22.4,52). tava fazer, pelo que gritou para que não fizesse
(nota, v. 13). Assim , não ao ato de oração, mas 16.20b Paulo era benjamita (Fp 3.5) e os outros nenhum mal a si mesmo.
29E, pedindo luz, saltou dentro e, todo tremulo, “se pros­ 40 E, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia, e, ven­
trou ante Paulo e Silas. do os irmãos, os confortaram, e depois partiram.
30E, tirando-os para fora, disse: “Senhores, que é necessá­
13. De Filipospara Tessalônica, onde uma igreja é fundada
rio que eu faça para me salvar?
A 31 E eles disseram: “Crê no Senhor Jesus Cristo *e serás E, PASSANDO por “Anfípolis e *Apolônia, che­
salvo, tu e a tua casa. garam a ‘Tessalônica, onde havia uma ^sinagoga de
32 E lhe “pregaram a palavra do Senhor e a todos os que judeus.
estavam em sua casa. 2E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por
33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da três sábados, “disputou com eles sobre as Escrituras,
noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e 3“expondo e ^demonstrando ‘que convinha que o Cristo
todos os seus. padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que
34 Então, levando-os a sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa. 4E alguns deles “creram e ^ajuntaram-se com Paulo c Si­
las; e também uma grande multidão de ‘gregos religiosos
12. Paulo se recusa a sair secretamente e não poucas •'mulheres distintas.
como um criminoso comum
35E, sendo já dia, os magistrados mandaram “quadrilhei­ 14. Oposição dos judeus. Paulo é forçado a sair da cidade
ros, dizendo: *Soltai aqueles homens. 5 Mas os judeus desobedientes, “movidos de inveja, toma­
36O carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: ram consigo alguns homens perversos dentre os ''vadios,
O s magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando ‘a
saí e ide em paz. casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo.
37 Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamcnte, e, 6 Porém, não os achando, trouxeram Jasom e alguns ir­
sem sermos condenados, “sendo homens romanos, nos mãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Es­
lançaram na prisão, e *agora, encobertamente, nos lan­ tes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui,
çam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e 7 os quais Jasom recolheu. Todos estes procedem “contra
tirem-nos para fora. os Mecretos de César, dizendo que há outro ‘rei, Jesus.
38 E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas 8E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que
palavras; e eles “temeram, ouvindo que eram romanos. ouviram estas coisas.
39 Então, “vindo, lhes dirigiram suplicas; e, tirando-os 9 Tendo, porém, “recebido satisfação de Jasom e dos de­
para fora, lhes pediram que saíssem da cidade. mais, os soltaram.

16.29a Quando ele conseguiu uma luz, exa­ um dos casos (w. 13-15). nica, uma importante cidade da Grécia. Havia
minou para ver se o que Paulo havia dito era 16.35a Gr. rabdouchos. lictores que batiam m uitos judeus ali e uma sinagoga.
verdade. Então, se lançou diante dos apóstolos, com varas (nota, v. 22). Eles iam à frente dos 17.i d M uitos outros lugares de adoração ju­
ao perceber que eles eram os únicos responsá­ cônsules e levavam fasces, feixes de varas daica eram chamados de proseuchas (notas.
veis por todos esses milagres. amarradas ao cabo de um machado. 16.13,16).
16.30a Pergunta 48. Próxima, v. 37. Um dos 16.35b O Códice Bezae diz que os magistrados 17.2a Gr. dialegomai, disputar com (v. 2; 17.17;
textos mais usados das Escrituras por ganha­ foram para a corte de manhã e, lembrando-se 18.4,19; 19.8,9; MC 9.34; Jd 9); tratar (At 24.25);
dores de almas (w. 30,31). do terremoto, ficaram com medo, pelo que falar (At 20.7; 24.12); argumentar (Hb 12.5).
16.31a Esta é a m aneira sim ples de ser salvo mandaram soltar os apóstolos. 17.3a Nota. 16.14.
quando alguém está convicto de seu pecado 16.37a Era ilegal prender ou açoitar um ci­ 17.3b Gr. paratithemai, colocar diante de (v. 3;
e desesperado com o esse hom em estava. dadão romano sem que ele passasse por um 14.23; 16.34; 20.32; M t 13.24; M c 8.6,7; 1 Co
Não é a confissão form al de um fato histórico julgamento adequado, ou ainda condená-lo à 10.27).
que é proferida aqui, mas o tipo de fé que morte sem que ele apelasse a César. A estra­ 17.3c Aqui temos novamente os 4 fatos fun­
entrega tudo a Deus e crê com o coração na tégia de Paulo foi dar uma lição a esses magis­ damentais do evangelho da salvação (v. 3; 1 Co
verdade revelada (Rm 10.9,10). Uma aceita ­ trados e mostrar ao povo que eles haviam sido 15.1-8). Veja 30 principais doutrinas pregadas.
ção intelectual form al de Jesus em qualquer condenados injustamente e que a majestade p. 1794. Paulo alistou os fatos daquilo que o M es­
lugar e em qualquer m om ento não salva a de Roma fora insultada com o tratamento dado sias faria e sofreria e depois provou que foram
alma. Deve ser um ato sincero de arrependi­ a eles. cumpridos ao pé da letra em Jesus Cristo.
m ento e fé e que toque o coração (Ef 2.8,9; 16.37b Pergunta 49. Próxima, 17.18. 17.4a Gr. peitho, convencer, não por meio de
1 Jo 1.9). Seria inútil pedir a um hom em que 16.38a Tinham o direito de ter medo, porque palavras persuasivas (1 Co 2.4), mas pelo que
fizesse isso. se ele não estivesse disposto se esse caso fosse levado a Roma, eles seriam as Escrituras ensinam (1 Ts 1.7; 2.13).
e pronto para fazê-lo, e se não tivesse sido depostos ou provavelmente executados por 17.4b Lançaram a sorte com os apóstolos.
convencido de seu pecado e conhecesse sua causa dessa violação da lei romana. Os roma­ 17.4c Veja ponto 1, nota, 10.2.
necessidade. Veja Fé. p. 1731. nos eram zelosos em proteger seus cidadãos. 17.4d Mulheres das m elhores famílias (13.50).
16.31b Toda a casa tinha de crer e submeter-se 16.39a O Códice Bezae afirma que eles foram 17.5a Nota, 7.9.
às mesmas condições para que todos os seus acompanhados de m uitos amigos implorar aos 17.5b Vadios, desordeiros, arruaceiros (19.38).
membros fossem salvos (Mt 18.3; Jo 3.3,5). homens que fossem embora antes que outra 17.5c A casa onde os apóstolos estavam hos­
16.32a A Palavra de Deus foi pregada para toda agitação se levantasse contra eles, dizendo que pedados.
a casa e o caminho da salvação foi exposto de os magistrados ignoravam tais circunstâncias e 17.7a Esse tipo de acusação geralmente é feita
forma clara. Todos aceitaram o evangelho e que eles eram homens justos. Eles pregaram por perseguidores da religião.
foram batizados (w. 32,33). Usar isso para pro­ aos cristãos e foram embora (v. 40). 17.7b Veja nota. 16.4.
var que o batismo não significa imersão e que 17.1a Cidade da Macedônia construída sobre 17.7c A mesma tentativa de levantar a acu­
Paulo batizou crianças e bebés nesta casa e na uma ilha no m eio do rio Estruma, na altura sação de alta traição, com o em João 18.36,37;
de Lídia (v. 15) é Ir longe demais. Nada se sabe onde desem boca no mar Egeu. Cerca de 53 km 19.12. Os apóstolos, sem dúvida, falavam do
a respeito dessas duas famílias ou com o foram a sudoeste de Filipos. reino dos céus e de Cristo, o rei vindouro, mas
batizadas, a não ser que foi com o em todos os 17.1b Cerca de 48 km ao sul de Anfípolis e 48 nunca disseram que Ele estava disputando o
outros casos (Mt 3.6, nota). Não há afirmação km a oeste de Tessalônica. poder com algum rei, antes que as profecias
de que não havia água o bastante à mão para 17.1c Construída por Cassandro, que lhe deu o se cum prissem e o M essias viesse à terra.
imergir essas famílias. Havia um rio perto em nome de sua esposa. Hoje é chamada de Salô- 17.9a Gr. hikanon, fiança de valor elevado.
15. De Tessalônica para Beréia, de onde a 17 De sorte que •'disputava na sinagoga com os judeus e
oposição dos judeus o expulsa religiosos e, todos os dias, na praça, com os que se apre­
10E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a •‘Be­ sentavam.
réia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. 18 E alguns dos •‘filósofos *epicureus e 'estóicos con­
11Ora, estes foram mais •‘nobres do que os que estavam em tendiam com ele. U ns diziam: JQue quer dizer 'este
Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, exa­ paroleiro? E outros: Parece que empregador de «deuses
minando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. estranhos. Porque lhes anunciava a *Jcsus e a ressur­
12De sorte que creram muitos •‘deles, e também mulheres reição.
gregas da classe nobre, e não poucos varões. 19E, tomando-o, o levaram ao “Areópago, dizendo: Pode­
13Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que remos nós saber que nova doutrina é essa de que falas?
a palavra dc Deus também era anunciada por Paulo em 20Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos,
Beréia, foram lá e excitaram as multidões. pois, saber o que vem a ser isso.
14•'No mesmo instante, os irmãos mandaram a Paulo que 21 (Pois todos os atenienses c estrangeiros residentes de
fosse até ao mar, mas Silas e Timóteo ficaram ali. nenhuma outra coisa se ocupavam senão dc dizer e ouvir
alguma •‘novidade.)
16. Paulo em Atenas; manda chamar
Silas e Timóteo de Beréia 18. O sermão de Paulo em Atenas. Tema:
o mundo será julgado por Jesus
15E os que acompanhavam Paulo o levaram até •'Atenas
(1) Superstições gregas
e, recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter
com ele o mais depressa possível, partiram. 22 E, estando Paulo “no meio do Areópago, disse: Varões
atenienses, em tudo vos vejo um *tanto supersticiosos;
17. Paulo disputa com os filósofos gregos em Atenas 23porque, passando eu e vendo os vossos “santuários, achei
16 E, enquanto Paulo os esperava cm Atenas, o seu es­ também um altar em que estava escrito: A o D e u s D e s c o ­
pírito se ■‘comovia em si mesmo, vendo a cidade *tão n h e c i d o . Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo

entregue à idolatria. bc o que cu vos anuncio.

17.10a Cerca de 52 km de Tessalônica. 17.18Í Um arauto, com o nos w . 3,13,23. tos, ficando tudo restrito ao simples relato ou
17.11a Gr. eugenes, bem-nascido. Aqui; Lucas I7 .l8 g Gr. zenos daimonion, demónios estra­ declaração dos fatos. As duas pessoas envolvi­
19.12; 1 Corintios 1.26. Consequentemente, mais nhos. Daímonion é traduzido com o diabos 52 das, separadas pelos membros ensanguentados
cortês, mais bem-educado e mais culto. vezes e com o deuses apenas aqui. veja D e­ de algum animal (morto na ocasião), eram obri­
13 X09 d? nobreza: m ónios, p. 1004. Pregar deuses estranhos era gadas a fazer um juramento, com a advertência
1 Receber a Palavra de Deus com toda a dispo­ proibido tanto em Roma com o em Atenas. Uma de que, se não dissessem a verdade, eles e suas
sição e m ente aberta (v. 11). das acusações contra Sócrates foi de que ele famílias estariam sujeitos a uma morte horrível.
2 Examinar diariam ente as Escrituras para co­ estaria introduzindo divindades estranhas. A Os deuses do mundo infernal, cujo templo fica­
nhecer a verdade (v. 11). teologia pagã ensinava que os theoi eram deu­ va próximo ao tribunal, eram invocados para
3 Acreditar no que está escrito nas Escrituras ses da natureza e que os dalmon eram homens testemunhar os juramentos. Quando o caso era
(v. 12). deificados. Paulo havia ensinado que Jesus era plenamente ouvido, os juízes davam o veredic-
17.12a Muitos, inclusive mulheres importantes. um homem, que fora crucificado, tinha ressus­ to atirando lascas de pedra em uma das duas
17.14a Eles obedeceram à ordem de Mateus citado e fora exaltado à destra de Deus. Para mesas, uma para a condenação e outra para a
10.23. eles, isso era o mesmo que divinizar heróis que absolvição da pessoa em questão.
17.15a A principal cidade da Grécia, famosa por haviam sido honrados por causa de serviços 1 7 .2 1a A novidade, a idéia mais recente.
sua erudição e cultura (w. 15-34; 1 Ts 3.1). especiais prestados à humanidade. Por isso, o 17.22a No m eio dos juízes no tribunal.
17.16a Gr.paroxunomai. Aqui; 1 Corintios 13.5. term o daim onion foi usado em relação a Jesus. 17.22b Literalmente, muito apegados à religião.
17.16b Gr. kateidolos, cheio de ídolos. Nenhu­ Para aqueles homens, Jesus não era um deus 17.23a Gr. sebasma, objetos de culto. Apenas
ma cidade no mundo tinha mais ídolos do que da natureza, mas um daimon ou um homem aqui e em 2 Tessalonicenses 2.4.
esta. divinizado. Os gregos pagãos também eram 1 7 .23 b Visto que era uma ofensa capital em
17.17a 0 m esm o que em v. 2, nota. habituados a personificar idéias abstratas, tais Atenas pregar uma nova divindade. Paulo sim ­
17.18a Único uso do termo grego philosophos. com o vitória, piedade etc., e é possivel que te­ plesm ente usou essa inscrição com o pretexto
17.18b Seguidores de Epicuro. 342-279 a.C., nham achado que Jesus e a ressurreição fos­ e então declarou que o DEUS DESCONHECIDO
que não acreditavam em nenhum deus, exceto sem duas novas divindades que Paulo estava que não conheciam era o Deus que ele estava
de nome. Eles negavam que os deuses exer­ lhes apresentando. No mínimo, eles acharam representando e tornando conhecido a eles.
cessem qualquer governo sobre o mundo ou que tinham motivos justos para levá-lo diante Ele não estava apresentando uma nova dei­
seus habitantes. Sustentavam que o mais im­ do concilio dos atenienses. dade, mas fazendo conhecida uma que eles já
portante consistia em satisfazer os apetites, e I7.i8h Paulo enfatizara tanto Jesus e a ressur­ reconheciam com o tal.
que o prazer era a única finalidade da vida. reição que os gregos se lembraram daquela par­ 18 doutrinas d e Deus;
17.18c Seguidores de Zeno. 270 a.C., acre­ te de sua mensagem. 1 Criador de tudo (v. 24).
ditavam em deuses, m as criam que todas as 17.19a O monte de Marte, onde o grande con­ 2 Senhor dos céus e da terra (v. 24).
questões hum anas eram regidas pelo destino, cílio dos atenienses acontecia (v. 22). Era o mais 3 N ão habita em tem plos feitos por homens.
e que nenhum bem advinha das diversas divin­ sagrado e respeitável tribunal no mundo gentíli­ 4 N ão é servido por mãos de homens.
dades. Afirm avam que nenhum bem supremo co. A lenda diz que Marte foi julgado ali por uma 5 Providência universal (v. 25).
era virtude, e que o homem devia libertar-se corte de 12 deuses pelo assassinato de Halir- 6 Fez todos os hom ens de um só (v. 26).
das paixões e não devia ser guiado pela alegria rhothius, filho de Netuno, mas foi inocentado. A 7 Planejou as habitações (v. 26).
ou tristeza, pelo prazer ou sofrimento. Eram os justiça aplicada nesta corte era considerada tão 8 Planejou os tem pos (V. 26; 15.18).
fatalistas e panteistas daquela época. Ambas rígida e imparcial que tanto o acusado quanto 9 Um a salvação providenciada por Deus (v. 27).
as seitas negavam a ressurreição do corpo; a os acusadores ficavam satisfeitos com a deci­ 10 onipresença (v. 27).
primeira negava a imortalidade da alma (v. 18). são. 0 s juízes presidiam a corte à noite para que 11 Deus, a fonte de toda a vida (v. 28).
17.18d Perguntas 50-51. Próxima. 19.2. nâo se distraíssem da importante matéria com 12 É um ser vivo (v. 29).
17.18e Gr.spermologos, tagarela, palrador. Nome a visão do acusado, sentindo pena ou desprezo 13 Revelação de Deus (v. 30).

o
de várias pequenas aves que vivem apanhando por ele. Era rigorosamente proibido aos advo­ 14 Ordena o arrependimento (v. 30).
sementes na estrada. Era aplicado a homens que gados o uso de qualquer recurso no sentido de 15 grande dia do juízo está determinado (v.
juntavam pedaços de informações de outros. despertar pena, aversão ou afetar os sentimen­ 31; A p 20.1-15; M t 12.36; Rm 2.16).
(2) Deus é o Criador; seu propósito na criação do homem destinou; e disso Meu certeza a todos, ressuscitando-o
CA p4.ll) dos mortos.
24O Deus que 'fez o mundo c tudo que nele há, sendo Se­ (6) Resultado do sermão de Paulo
nhor do céu e da terra, Mão habita cm templos feitos por 32'E , como ouviram falar da ressurreição dos m onos, uns
mãos de homens. escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos
25 Nem tampouco é 'servido por mãos de homens, hco­ outra vez.
mo que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é 33 E assim Paulo 'saiu do meio deles.
quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; 34Todavia, chegando alguns varões a ele, creram: entre os
26e 'de um só fez toda a geração dos homens para habitar quais estava Dionísio, o 'areopagita, e uma mulher por
sobre toda a face da terra, determinando os tempos j á nome Dâmaris, e, com eles, outros.
dantes ordenados e os limites da sua habitação,
A 2 7 'para que buscassem ao Senhor, se, porventura, ta­ 19. De Atenas para Corinto;
teando, o pudessem Mchar, ainda que não está longe de Áqiiila e Priscila se juntam a Paulo
cada um de nós; D EPO IS disto, partiu Paulo de Atenas e chegou
a 'Corinto.
(3) A idolatria é condenada 2 E, achando um certo judeu por nome 'Áqiiila, natural
28 porque 'nele vivemos, e nos movemos, e existimos, do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Pris­
como também alguns dos vossos ^poetas disseram: Pois cila, sua mulher (pois Cláudio tinha ^mandado que todos
somos também sua geração. os judeus saíssem de Roma), se ajuntou com eles,
29Sendo nós, pois, 'geração de Deus, não havemos de cuidar 3 e, como era do mesmo 'ofício, ficou com eles, e traba­
que a Mivindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à lhava; pois tinham por ofício Afazer tendas.
pedra ‘esculpida por artifício e imaginação dos homens.
20. Paulo disputa na sinagoga todos os sábados
(4) Os tempos da ignorânáa passaram; 4 E todos os sábados 'disputava na sinagoga e convencia
as exigências de Deus se tomam conhecidas a judeus e gregos.
30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorân­
21. Silas e Timóteo se juntam de novo a Pauloy
cia, 'anuncia agora a todos os homens, em todo lugar,
que fa z seu último apelo aos judeus em Corinto
que se arrependam,
5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi
(3) Está determinado que todos serão julgados por meio Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus
de Jesus Cristo (Jo 5.22; Rm 2.16; Mt 25.31-46) * que 'Jesus era o Cristo.
★ 31 porquanto tem 'determinado um dia em que com * Mas, 'resistindo e ^blasfemando eles, ‘sacudiu as vestes e
justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que disse-lhes: vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; cu

16 0 mundo inteiro será julgado com justiça (v. 17.29c Gr. charagma, com o significado aqui 18.2b isso aconteceu em 52 d.C.
31; Ap 20.11-15). de "esculpida", mas traduzida 8 vezes como 18.3a Gr. homotechnos. Somente aqui. Era um
17 Jesus Cristo julgará (v. 31; Jo 5). "a marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9-11; 15.2; term o usado por médicos.
18 A ressurreição de Jesus Cristo garante justi­ 16.2; 19.20; 20.4). 18.3b Entre os judeus, os meninos eram todos
ça a todos (v. 31; 1 Co 15). 17.30a Deus tolerou a idolatria que desgraçou obngados a aprender ofícios. Era considerado
17.24a Paulo mostra aqui que os idolos m anti­ o mundo, mas agora Ele está dando uma reve­ desonroso não ser familiarizado com algum
dos nos tem plos não podiam ser o Deus D esco­ lação completa exigindo que ela pare e que os ramo dos trabalhos e artes manuais. O conheci­
nhecido, já que eram menores que os lugares homens se arrependam (Lc 13.3). mento prático de uma profissão era considerado
onde estavam guardados. Isso era uma crítica 17.31a 9° profec ia do NT em Atos (17.31, não um recurso para obter a independência pessoal.
contra toda a idolatria grega. cumprida). Próxima, 20.29. No final do Milénio Os rabinos diziam: "Quem não ensina um ofício
17.24b Paulo cita Estêvão, o primeiro a quem ele (Ap 20.7-15; M t 12.36; JO 5.22; Rm 2.16). a seu filho é como se o tivesse criado para tor­
ouviu pregar (At 7.48). 17.31b A ressurreição de Cristo garante que todos nar-se um ladrão". Fazedores de tendas teciam
17.25a Gr. therapeuo, assistir, ministrar, curar. os homens ressuscitarão e serão julgados (1 Co o pano escuro de pêlos de camelo ou de bode
A verdadeira adoração é assim e fará tudo isso 15.1-23). Ele "designou" a Cristo como juiz (nota, com que as tendas eram confeccionadas. Paulo
(JO 4.24; IS 40.31; A t 1.4). 13.48). Para os epicureus e estoicos, a ressurrei­ se sustentou dessa forma em certos lugares (At
17.25b Essa foi uma crítica contra as imagens e ção e o juízo eram o delírio de um louco. Somente 20.34; 1 Co 4.12; 2 Co 9,8,9; 2 Ts 3.8) e pelas ra­
todo o serviço dedicado a elas através das pro­ aqueles cujo coração estava aberto é que creram. zões apresentadas em 2 Corintios 11.9-12. Essa
visões e ofertas. O Deus Desconhecido não pre­ 17.32a Paulo não havia terminado seu discur­ não era a melhor política em alguns lugares,
cisa de nada, já que está vivo e é quem dá vida, so quando a multidão dispersou. como Paulo mais tarde descobriu, porque não
alimento e tudo o mais a todas as criaturas. 17.33a Ele não havia transgredido nenhuma ensinava adequadamente os novos convertidos
17.26a veja separação nas Escrituras, p. 1794. de suas leis, pelo que estava livre para seguir a sustentar a obra (2 Co 12.13; cf. Gl 6.6).
17.27a Essa é a principal finalidade de todos os seu caminho. 18.4a Veja nota, 17.2.
atos de Deus para com os homens (1 Pe 2.24; 2 17.34a Mem bro da suprema corte de Atenas. 18.5a Para os judeus, essa afirm ação era um
Pe 3.9; JO 3.15-20; Ap 22.17). Para ocupar essa posição, ele tinha de ser o terrível escândalo (1 Co 1.22,23).
17.27b Gr. pselaphao, apalpar, tatear. Aqui; Lucas governador da cidade e ter a mais elevada re­ 18.6a Gr. antitassomai. colocar o batalhão em
24.39; Hebreus 12.18; 1 João 1.1. Todos os que putação entre o povo. formação. Traduzida em outras passagens como
procuram a Deus o encontram porque Ele está 18.1 a Capital da Grécia nessa época e sede do resistir (Rm 13.2; Tg 4.6; 5.6; 1 Pe 5.5).
perto de todos (v. 27; Rm 10.9,10; 1 Jo 1.9). procônsul romano (v. 12), já que Atenas era o 18.6b isso é tudo o que resta a fazer para aque­
17.28a Ele é a fonte da vida (Hb 1.3). centro cultural. Ficava cerca de 74 km a oeste les que não têm argumentos contra a afirmação
17.28b Essa é uma citação de Aratus, um poe­ de Atenas. O culto a Afrodite (latim Vénus) e a de que Jesus é o Messias; assim, tendo se entre­
ta da Cilicia, terra natal de Paulo. Astarote de Juízes 2.13 acontecia ali, com toda gado à rebelião, foram empurrados para o ponto
17.29a O term o grego para "geração'' aqui é a imoralidade oriental, provavelmente introdu­ da blasfêmia.
genos. Veja Geração, p. 1796. zida pelos fenícios (1 Rs 11.33). 18.6c O mesmo que sacudir a poeira dos pés (Mt
17.29b Gr. Theios. Único Divino (2 Pe 1.3,4). Se 18.2a Romanos 16.3; 1 Corintios 16.19; 2Tim ó- 10.14, nota; M c 6.11; Lc 9.5; 10.11; A t 13.51).
somos geração de Deus, Ele não pode ser com o teo 4.19. Ele sempre é citado juntamente com I8.6d Paulo estava na mesma situação, ao menos
os ídolos de Atenas. Priscila. temporariamente, em que Cristo ficou quando
estou 'limpo e, desde agora, parto para os gentios. ga, e bo feriram diante do tribunal; porém, a Gálio nada
destas coisas o incomodava.
22. Paulo sai da sinagoga e prega numa
casa onde uma igreja é iniciada 26. De Corinto para Cencréia e Efeso,
7E, Jsaindo dali, entrou em casa de um homem chamado Tito onde ele prega e deixa Aqiiila e Priscila
Justo, que servia a Deus e cuja casa estava junto da sinagoga. 18E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos ir­
8 E 'Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com mãos e dali navegou para a Síria e, com ele, Priscila e Áqiiila,
toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo- “tendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha Moto.
oy creram e foram batizados. 19E chegou a “Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na
sinagoga, disputava com os judeus.
23. Paulo tem uma visão de encorajamento
20 E, rogando-lhe eles que ficasse por mais algum tempo,
9 E disse o Senhor, em “visão, a Paulo: Não temas, mas não conveio nisso.
fala e não te cales;
10porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti 27. De Éfeso para Cesaréia, Jerusalém, e de volta a
para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade. Antioquia, na Síria, terminando sua segunda viagem
" E ficou ali “um ano c seis meses, ensinando entre eles a missionaria iniciada em 15.33
palavra de Deus. 21 Antes, se despediu deles, dizendo: J>Querendo Deus,
outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
24. Paulo é preso e levado diante de Gálio
22E, chegando a Cesaréia, “subiu a Jerusalém e, saudando
12Mas, sendo “Gálio procônsul Ma Acaia, lcvantaram-sc os ju­ a igreja, desceu a Antioquia.
deus concordemente contra Paulo e o levaram ao ‘tribunal,
13dizendo: Este persuade os homens a servir a Deus con­ XII. A terceira viagem m issionária de Paulo
tra a lei. (At 18.23-21.17; cf. 13.1; 15.35)
14E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: /. Passagem através da Galácia e Frigia
Se houvesse, ó judeus, algum •‘agravo ou crime enorme, 23 E, estando ali algum tempo, “partiu, passando suces­
com razão vos sofreria; sivamente pela província da Galácia e da Frigia, confir­
15mas, se a questão c de palavras, e de nomes, e da lei que mando a todos os discípulos.
entre vós há, vede-o vós mesmos; porque cu não quero
2. Apoio prega em Éfeso e recebe a verdade do
ser juiz dessas coisas! evangelho de Áquila e Priscila
16E •'expulsou-os do tribunal.
24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado “Apoio,
25. Sóstenes é espancado por ter abraçado o cristianismo natural de ^Alexandria, fvarão eloqiiente e ^poderoso nas
17Então, todos agarraram Sóstenes, “principal da sinago­ Escrituras.

proferiu desolação sobre eles (Mt 23.37-39). Be 18.12c Gr. bema. bancoóu plataforma onde o juiz 1 Por terra, passou novamente pela Síria, Cilicia,
ainda continuou a ir às sinagogas e se empenhou se assentava entre o acusado e o acusador, os Galácia e Frigia (15.41-16.6 com 18.23).
ao máximo para ganhar Israel (19.8; Rm 9-11). quais, por sua vez, se assentavam em bancos no 2 Éfeso, lônia, Ásia M enor (19.1-41).
I8.6e isento de responsabilidade (20.26; Ez 3.17- tribunal. Os judeus não tinham poder para punir 3 Macedônia (diversas igrejas, 20.1).
21;33.1-6). nenhuma pessoa em uma província romana, de 4 Grécia (diversas igrejas, 20.2).
18.7a Deixou o lugar onde ficara com Áquila maneira que foram obrigados a levar Paulo diante 5 Macedônia (diversas igrejas, 20.3).
e Priscila (v. 3) e se hospedou com Justo, que do governador romano. Se eles tivessem autorida­ 6 De Filipos a Trôade, Mísia, passando pelo
aqui é chamado de Tito Justo, com o em alguns de para matar ali. Paulo teria sido executado. Egeu até a Ásia M enor (20.4-12).
outros m anuscritos e versões. 18.14a Gálio percebeu que se tratava de inve­ 7 Assôs, Misia (20.13).
18.8a Deve ter sido irritante para os judeus ja e maldade e não de injustiça ou zombaria 8 Mitilene, ilha de Lesbos (20.14).
ter seu principal líder da sinagoga convertido a da fé dos judeus, pelo que ele os expulsou do 9 Trogilio (20.15).
Cristo. O líder principal presidia todas as assem- tribunal. 10 Mileto, Cária, Á sia Menor (20.15-38).
bléias, interpretava a lei, decidia o que era legal 18.16a Talvez os judeus insistissem em sua 11 Ilha de Cós (21.1).
e ilegal, punia e executava os rebeldes, oficiava acusação, pelo que os lictores receberam or­ 12 Ilha de Rodes (21.1).
casamentos, e emitia cartas de divórcio, co m a dem de tirá-los à força do tribunal. 13 Pátara, Síria (21.1).
sua conversão, Sóstenes o sucedeu (v. 17). Ele 18.17a Veja nota, v. 8. 14 Tiro, Fenícia (21.2-6).
também se tornou um convertido (1 Co 1.1). 18.17b Ele também se tornou um convertido 15 Ptolemaida, Galiléia (21.7).
18.9a Veja nota sobre visões. 1 Samuel 3.1. Pau­ (1 Co 1.1). Talvez essa tenha sido a razão de 16 Cesaréia, Samaria (21.8-14).
lo evidentemente ficou cansado das contínuas eles o agredirem. 17 De volta a Jerusalém (21.15-23.30).
lutas com os judeus ali e provavelmente estava 18.18a Paulo fez um voto que teve fim em Je­ 18.24a Nome abreviado de Apolônio. Um cristão
correndo risco de vida. Por isso, para encorajá-lo rusalém (21.24-27). Áquila parece ter ficado em eloquente de Alexandria (w. 24-28; 19.1; 1 Co
e confortá-lo, o Senhor deixou claro que era de Éfeso (v. 26). 1.12; 3.4-7; 16.12; Tt 3.13).
sua vontade que Paulo permanecesse ali. 18.18b Gr. euche. Aqui; 21.23; Tiago 5.15. 18.24b Cidade do Egito construída por Alexan­
18.11a isso foi em 54-55 d.C., período em que 18.19a Cruzando o mar Egeu, saindo de Cencréia dre, o Grande, sob a condução de Dinócrates, o
ele escreveu a primeira e a segunda carta aos e Corinto. A cidade mais próspera da Ásia Menor. famoso arquiteto do templo de Diana, em Éfeso.
Tessalonicenses (54 d.C. e 55 d.C., respectiva- Tinha muitos oradores eminentes e filósofos. O Ptolomeu Sóter fundou a famosa academia cha­
mente). famoso templo de Diana, uma das sete antigas mada o Museu, em que homens cultos se dedi­
18.12a Ele era procônsul, sendo toda a Acaia maravilhas do mundo, ficava ali. Não existe mais. cavam a estudos filosóficos. Algumas das mais
governada pelo senado romano novamente em 18.21 a versão ACF: “É-me de todo preciso cele­ conhecidas escolas da Antiguidade floresceram
44 d.C. Não era uma província imperial, como brar a solenidade que vem em Jerusalém; mas ali. O Farol de Alexandria, uma das sete maravi­
no governo de Tibério. Gálio era o irm ão mais querendo Deus...". Talvez seja a páscoa. lhas do mundo, também ficava ali. Foi ali que a
velho de Sêneca, que era tutor de Nero. Ele era 18.21b Paulo voltou a Éfeso e passou três anos famosa Septuaginta, versão grega do AT, foi tra­
um homem amável e bondoso, com o ficou pro­ ali (19.1; 20.31). duzida, em 285 a.C.
vado em sua maneira de lidar com a causa cris­ 18.22a isto é, subiu a Jerusalém. Depois da fes­ 18.24c Dotado de sólidas capacidades retóricas,
tã nos w . 14-16. Ele e seus dois irm ãos foram ta, ele voltou para Antioquia, encerrando assim amplamente cultivadas nas escolas alexandrinas.
mais tarde executados por Nero, o tirano. sua segunda viagem missionária. Veja p. 1795. I8.24d Bastante familiarizado com a lei e os pro­
18.12b Toda a Grécia ao sul de Tessália. 18.23a Terceira viagem missionária de Paulo: fetas e hábil no método judaico de interpretá-las.
25 Este era “instruído no caminho do Senhor; c, *fer- 3 Perguntou-lhes, então: “Em que sois batizados, então?
voroso de espírito, talava e ensinava diligentemente as E eles disseram: N o batismo de João.
coisas do Senhor, ‘conhecendo somente o batismo de 4 Mas Paulo disse: Certamente Jo ão batizou com o
João. batism o do arrependimento, “dizendo ao povo *que
26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus
o ouviram Priscila e Áqíiila, o levaram consigo e lhe de­ Cristo.
clararam mais pontualmente o caminho de Deus. 5 E os que ouviram foram “batizados em nome do Senhor
27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos Jesus.
e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, 6 E, “impondo-lhes Paulo as mãos, Veio sobre eles o E s­
tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça pírito Santo; ce falavam línguas de profetizavam.
criam. 7 Estes eram, ao todo, uns doze varões.
28Porque com grande veemência convencia publicamen-
te os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era 4. Paulo prega por três meses na sinagoga e
o Cristo. funda uma igreja cristã
8 E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espa­
3. Paulo em Éfeso; encontra discípulos de João, que são
ço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do
batizados nas águas e no Espírito Santo (Mt 3.6, nota)
“Reino de Deus.
E SU C E D E U que, enquanto Apoio estava cm
Corinto, Paulo, tendo passado por todas as “re- 5. Paulo separa a igreja da sinagoga e disputa todos os
giões superiores, chegou a ^Éfeso e, achando ali alguns dias na escola de Tirano por dois anos inteiros
discípulos, 9 Mas, como “alguns deles se endurecessem e não obe­
2 disse-lhes: “Recebestes vós j á o Espírito Santo Aquando decessem, falando mal do Caminho perante a multidão,
crestes? E eles disseram-lhe: ‘N ós nem ainda ouvimos retirou-se deles c Vcparou os discípulos, disputando to­
que haja Espírito Santo. dos os dias ‘na escola de um certo Tirano.

18.25a Gr. katecheo. ensinar ou instruir (v. 25; ainda não fora g o rific a d o (Jo 7.37-39; A t 1.4-
cando para outros (At 11.15-17; 19.2-6).
21.21,24; Lc 1.4; Rm2.18). 8; 2.33-39). O batism o no E sp írito é recebido 19.4b Os hom ens devem cre r em Cristo a
18.25b Gr. zeo, ferver. Aqui; Rom anos 12.11. pela fé (Gl 3.2; 3.13,14; Jo 7.37-39). Tem os de respeito do batism o no Espírito, assim com o o
1 8 .2 5 c Ele era extrem am ente ze lo so de reco n h ecer que alguém pode cre r e ser salvo fazem a respeito da salvação (Jo 1.31-34; 7.37*
toda a lu z qu e já tinha, co n h e c e n d o apenas e ainda perm anecer em .ignorância quanto ao 39). Recebem os dele aquilo que crem os.
o batism o de João. Deus agora o co n d u ziu à batism o no Espírito, m as qualquer co isa que 19.5a Eles foram batizados nas águas, de m a­
plena luz do evangelho por m e io dos c o m ­ alguém recebe de D eus é quando crê ou de­ neira que podiam concordar com o batismo
p a n h eiro s de Paulo (v. 26). A o juntar-se aos pois disso (M c 11.22-24; M t 17.20; 21.22). A "no nom e do Pai, e do Filho, e do Espírito San­
cristã o s, ele passou a m in istra r com e le s (w. exp ressão "quando cre ste s" não significa ne­ to" (Mt 28.19). Eles nunca haviam sido batiza­
27,28). cessa ria m e n te um elem ento tem poral depois dos dessa forma. Conheciam apenas o nome
19.1 a Os distritos superiores e no interior da que a fé é exercitada. Para recebe r bênçãos, de Deus, visto que João não sabia o nom e do
Frigia eG a lá cia (1823). "cred e que recebereis, e tê-las-eis" a q u a l­ Filho até que um determ inado sinal aconteceu
1 9 .1 b Na co sta d o m ar Egeu, Á s ia M enor. quer m om ento após a fé ter s id o exercitad a (Jo 1.33). Então, ele não podia batizar em ou­
19.2a Perguntas 52-53. Próxim a, v. 15. Io d a (M c 11.22-24). O elem ento tem poral fica c la ­ tro nom e a não ser no de Deus (Jo 5.43). "Em
cristã o recebe o Espírito Santo co m o m arca ro m esm o aqui, porque quando ouviram que nom e do Senhor Jesus” sim plesm ente significa
de filiação (Rm 8.14-16), e o recebe em cer­ podiam ter o batism o no Espírito, eles creram "pela autoridade do Senhor Jesus", e o regis­
ta m edida quando se co nverte (Rm 8.9), m as e Paulo im pôs as m ãos sobre eles e im ed ia ­ tro dessa autorização está em M ateus 28.19.
não era disso que Paulo estava falando. Ele tam ente o receberam (At 19 2-6). Quanto ao rebatismo, as Escrituras não trazem
estava perguntando a resp eito do batism o no 19.2c ê possível que esses discípulos não e s­ nenhum regist'0 de pessoas sendo batizadas
E sp írito que João havia pregado (v. 4 com M t tivessem presentes quando João falou sobre a em outro nome após o batism o no nom e da
3.11; LC 3.16; JO 1 31-34; A t 1.4,5; 11.15-17). prom essa do batismo no Espírito (Mt 3.11; Lc Trindade Santa
Isso não tem nada a ver com o novo n a sci­ 3.13), pelo que nâo tem os o direito de questio­ 19.6a A to s 8.12-23; 9.17,18; Hebreus 6.2.
m ento pelo Espirito (Jo 3.1-5). É o en ch im e n ­ nar a verdade da afirm ação deles. Outra pos­ 19.6b É preciso ter a plenitude do Espírito para
to de poder que capacita para o se rv iço (Lc sibilidade é que ales ouviram m as não teriam fazer isso (Rm 1.11; 15.29; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6).
24.49; A t 1.4-8; 2.38,39; 5.32). Veja nota, 2.4. entendido o que significava. Por isso. após 26 19.6c Foi isso que aconteceu no Pentecostes
Era privilégio com um dos cre n te s recebe r os anos, teriam até m esm o se esquecido do que (2.4), na casa de Cornélio (10.44-48), e aqui, e,
“rio s de água viva” ou a plenitude do E sp í­ ouviram. sem dúvida, em A to s 8.17-23. Outras passa­
rito de João 7.37-39 e todos o s do n s do Es­ 19.3a isso confirma o fato de que Paulo esta­ gens tratam desse tema (Is 28.11; M c 16.17; 1
pírito Santo de 1 C o rín tio s 12.4-11, e ainda va perguntando se eles tinham sido batizados Co 12.4-11; 2831; 13.1,2; 14.1-40).
é (M c 16.17,18; Jo 14.12). Os d iscíp u lo s de no Espirito Santa já que o tema da conversa é 19.6d Profecias também acom panharam o ba­
João receberam c batism o nos águas, m as batismo. Que batismo? Não nas águas, porque tism o no Cspírto (At 2.11-21; 13.1; 19.6; 1 Co
os d iscio u lo s de Cristo, o batism o no Espírito Paulo não perguntou isso. Foi sobre o batism o 12.4-11; 13.1-4; 14.1-40).
Santo; daí a pergunta de Paulo. Isso foi parte no Espírito Santc ensinado por João que Paulo 19.8a Veja notas em M ateus 4.17; 19.24.
do evangelho que A po io aprendeu em A to s perguntou se eles já tinham recebido (w. 2-6). 19.9a 3 coisas aue os rebeldes geralmente fa­
18.26. isso prova que o batism o no Espírito que João zem :
19 .2b Gr. pisteusentes, tendo crido. Não há prom eteu a todos os seus discípulos (Mt 3.11; 1 Eles se endurecem (Rm 9.18; Hb 3.8,13,15; 4.7;
tem po definido para essa exp eriência em Lc 3.16; Jo 1.31-34) era de fato para todos os 2 Co 2.14-17).
rela ção à salvação ou o novo nascim ento, homens, não apsnas para os apóstolos. Veja 2 Recusam -se a crer na verdade (Mt 13.15).
com o provado err 10.46, nota. N aturalm en­ 3 Falam mal ds verdade (9.1; 13.45; 18.6).
te, e sse s 12 hom ens eram cre nte s e haviam todos. M arcos 6.38, nota. 19.9b Era tude que podia ser feito. Os cristãos
se arrependido de seus pe ca d o s por volta 19.4a Paulo enfatizou o fato de que João anun­ tiveram de com eçar suas próprias congrega­
de 26 anos antes disso, mas, co m o Apoio, ciara a chegada do batismo no Espírito sobre to­ ções. Paulo passou três anos aqui (20.31). Toda
co nheciam apenas o batism o de João. Eles dos os seguidores de Cristo (Mt 3.11; Lc 3.16; Jo a Ásia M enor ouviu a Palavra.
não podiam ter recebido o batism o no E sp íri­ 1.31-34). Quando aconteceu, no Pentecostes, as 19.9c A escola de um renom ado professor da­
to naquela ocasião, ou seja. quando creram , pessoas entende'am a que João se referia, pelo quela região. Dois anos se passaram ali. Judeus
v isto que ainda nâo fora dado porque Jesus que fizeram referência a isso mais tarde expli­ e gregos ainda iam ouvi-lo (v. 10).
10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira 9. Plano de viagem de pregação;
que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra Timóteo e Erasto vão á frente
do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos. 21 E, cumpridas estas coisas, Paulo “propôs, em espírito,
6. Maravilhas extraordinárias por meio de Paulo ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia,
dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver
11E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia “maravilhas extra­
também Roma.
ordinárias,
22 E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam,
12de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu
Timóteo e “Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia.
corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, c os
espíritos malignos saíam. 10. Paulo permanece em Éfeso; o motim dos artífices
(1) Causa do motim
7. Imitadores de Paulo apanham
de um louco em Éfeso 23 Naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvo­
roço acerca do “Caminho.
13E alguns dos “exorcistas judeus, ambulantes, tentavam
24Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio,
invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham
que fazia, de prata, “nichos de Diana, dava não pouco
espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a
lucro aos ^artífices,
quem Paulo prega.
25aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras
14 O s que faziam isto eram sete filhos de “Ceva, judeu,
semelhantes, disse: Varões, vós bem sabeis que des:e ofício
principal dos sacerdotes.
temos a nossa prosperidade;
15 Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: “C o ­
26e bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até qua­
nheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; *mas vós, quem
se em toda a Ásia, “este Paulo tem convencido e afastado
sois?
uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que
16E, saltando neles o homem que tinha o espírito ma­
se fazem com as mãos.
ligno e “assenhoreando-se de dois, pôde mais do que
27Não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em
eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela
descrédito, mas também de que o próprio templo da grande
casa.
deusa “Diana seja estimado cm nada, vindo a majestade da­
17 E foi isto notório a todos os que habitavam em
quela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída.
Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre
todos eles, c “o nome do Senhor Jesus era engrande­ (2) Os artífices arrastam os companheiros de
cido. Paulo até o teatro
8. O avivamento de Éfeso se espalha 28Ouvindo isto, encheram-se de ira e clamaram, dizendo:
Grande é a Diana dos efésios!
18 Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e 29 E “encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes cor­
publicando os seus feitos.
reram ao ^teatro, arrebatando a cGaio e a ^Aristarco, mace-
19Também muitos dos que seguiam “artes mágicas trou­
dônios, companheiros de Paulo na viagem.
xeram os seus livros e os queimaram na presença de to­
dos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava (3) Paulo procura enfrentara multidão,
a ^cinquenta mil peças de prata. mas seus amigos o proíbem
20 Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente c 30E, querendo Paulo “apresentar-se ao povo, não lho per­
prevalecia. mitiram os discípulos.

19.11a Milagres extraordinários (w. 11,12). sobrenaturais nessas coisas (v. 18). Revelaram no Egito. Os nichos eram feitos de a’gila, már­
19.13a Judeus itinerantes (v. 13; 13.6; 1 Tm 5.13). sua fraude. Os livros que ensinavam essas more e prata. Demétrio era o lider da corpora­
Eles praticavam adivinhação (nota, Lc 12.29). Jo- assim cham adas ciências e com o praticá-las ção dos artesãos que trabalhavam c o n a prata.
sefo fala de Salomão e de outros de seu povo em foram queim ados (Lc 12.29). A s outras modalidades tinham suas próprias
todas as eras expelindo demónios (Ant., livro VIII, 19.19b 50.000 peças de prata. Gr. argurion. corporações.
cap. 2,5). 19.21a Decidiu firm emente em seu espírito ou 19.26a M ostrando com o os apóstolos tinham
19.14a Mem bro do concílio judaico em Éfeso, mente (1 Co 2.11) que ele voltaria a Jerusalém obtido sucesso em ganhar convertidos.
líder dos sacerdotes ali. e depois veria Roma. Paulo deve ter sentido em 19.27a Diana é ilustrada toda coberta por seios
19.15a Jesus e todos os cristãos têm poder so­ seu coração, enquanto orava e pela plenitude desde os ombros até os pés; e em outras ima­
bre os demónios (Mc 16.17,18; Jo 14.12). do Espírito Santo, o futuro que o aguardava. gens, com seios até a base do abdómen e as
19.15b Pergunta 54. Próxima, v. 35. 19.22a Romanos 16.23; 2 Timóteo 4.20. pernas cobertas por cabeças de animais. Acre­
19.16a Gr. katakurieuo, sobrepujar (v. 16; Mt 20.25; 19.23a Religião cristã (9.2; 16.17; 18.25,26; 19.9, ditava-se que ela era a mãe e sustentadora de
M c 10.42; 1 Pe 5.3). 23; 22.4; 24.14,22). toda a criação. Alguns a identificam com Semí-
19.17a Esse é sempre o resultado de milagres 19.24a Gr. naos, templo. Eram miniaturas do rames. a rainha da Babilónia e esposa de Ninro-
em nome de Jesus (Mc 16.17-20). templo de Diana, com a deusa no meio da fa­ de, de quem provinha toda a licencicsidade na
19.19a Gr. periergos, praticante de magia chada do templo. Algum as eram estátuas gran­ adoração antiga.
(v. 19); introm etido (1 Tm 5.13). Aqui a idéia des para casas e outras pequenas o bastante 19.29a veja nota, Lucas 4.28.
é de, por m eio de encantamentos, fingir ser para ser carregadas com o amuletos. O templo 19.29b Gr. theatron. Aqui; v. 31; 1 Corintios 4.9.
capaz de ressuscitar mortos, forçar espíritos tinha 220 anos de construção. Dinheiro foi arre­ Os teatros eram usados para reuniões públicas
a revelar o desconhecido, predizer o futuro, cadado em toda a Ásia Menor. Tinha 130 m de e esportes; era ali também que horrens eram
curar, provocar doenças, neutralizar o mal comprimento, 67 m de largura, e era adornado devorados por animais selvagens (1 Co 15.32).
com am uletos e feitiços, interpretar sonhos, com 127 colunas com 18 m de altura, feitas por 19.29c se ele era macedónio, então não é o
descobrir o sexo de bebés antes do nasci­ 127 reis e decorado com belas estátuas. mesmo mencionado em 20.4, nem em Roma­
mento, e predizer a vida cotidiana por meio 19.24b Gr. technites. Aqui; v. 38; Hebreus 11.10; nos 16.23; 1 Corintios 1.14.
dos planetas. Parece bastante com o século Apocalipse 18.22. Eles tinham espécies de sindi­ 19.29d Atos 20.4; 27.2; Colossenses 4.10; Fi-
XX. M uitos se arrependeram e confessaram o catos com o temos hoje. Muitas dessas agremia­ lemom 24.
engano de seus atos ao fingirem ter poderes ções são mencionadas em papiros descobertos 19.30a Falar da fé cristã.
31 Tambcm alguns dos •‘principais da Ásia, que eram sules; que *se acusem uns aos outros.
seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no 39 Mas, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á
teatro. em legítimo ajuntamento.
(4) A multidão confusa 40“N a verdade, até corremos perigo de que, por hoje, se­
jamos acusados de sedição, não havendo causa alguma
32 Uns, pois, clamavam de “uma maneira, outros, de ou ­
com que possamos justificar este ''concurso.
tra, porque o ^ajuntamento era confuso; e os mais deles
41E, tendo dito isto, despediu o ajuntamento.
não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
33 Então, tiraram •‘Alexandre dentre a multidão, impelin­ 11. Passagem através da Macedònia e Grécia
do-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a DEPO IS que cessou o “alvoroço, Paulo chamou a
mão, queria dar ''razão disto ao povo. si os discípulos e, ^abraçando-os, saiu para a ‘Ma-
34 Mas, quando conheceram que era judeu, todos una- cedônia.
nimemente levantaram a voz, clamando por espaço de
2 E, havendo andado por aquelas terras e exortando-os
quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!
com muitas palavras, veio à “Grécia.
(5) A multidão é acalmada e dispersa pelo 3 Passando ali três meses e sendo-lhe pelos judeus postas
escrivão da cidade ciladas, como tivesse de navegar para a Síria, determinou
35 Então, o “escrivão da cidade, tendo ^apaziguado a “voltar pela Macedònia.
multidão, ‘disse: ^Varões efésios, qual é o homem que 4 E acom panhou-o, até à Á sia, “Sópatro, de Beréia, e,
não sabe que a cidade dos efésios é a ‘guardadora do d o s de Tessalônica, ''Aristarco e Segundo, e ‘G aio, de
templo da grande deusa Diana c da imagem que ^desceu D erbc, e ‘'Tim óteo, e, dos da Ásia, ‘T íquico e GTró-
de Júpiter? fim o.
36 Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que 5 Estes, indo adiante, nos esperaram em Trôade.
vos aplaqueis e nada façais “temerariamente;
37 porque estes homens que aqui trouxestes nem são “sa­ 12. De Filipos, na Europa, para Trôade, na Ásia Menor
crílegos nem blasfemam da vossa deusa. 6 E, depois dos dias dos pães asmos, navegamos de Fili­
38“Mas, se Dcmétrio e os artífices que estão com ele tem pos e, em cinco dias, fomos ter com eles a Trôade, onde
alguma coisa contra alguém, há audiências e há procôn­ estivemos sete dias.

1 9 .3 1 a Gr. A siarches, A sia rca . Eram pesso as fa to (v. 36). 19 .37 a Gr. h iero sulo s , sa q u ead o res de te m ­
e s co lh id a s por sua riq ueza e po siçã o para 3 N ão convinh a agir de‘ fo rm a tão im petuo sa plos; e sp o lia d o re s de lugares sagrados. Os
p re sid ir jogos e festas p ú b lica s e cu ste a r as sem um m o tivo ju sto (v. 36). a p ó sto lo s agiram ape n a s no se n tid o de e s ­
despesas. 4 A s p e sso a s a cu sa d a s nã o tin h a m p ra ti­ cla re c e r a m ente do povo, não de zom b ar
19.32a Essa é uma imagem bastante realista ca d o nen h u m a tra n s g re s s ã o das le is c iv is de sua religião.
de uma m ultidão com os ânim os inflam ados (v. 37). 19.38a Que D em étrio e seu grupo deviam se ­
e procurando uma oportunidade para praticar 5 A inda que tivessem transgredido algum a lei, guir os trâm ites da lei, se a causa deles fosse
abusos, sem motivo ou princípios. essa não era a m aneira d e lidar com a situa­ justa.
1 9 .3 2 b Gr. ekklesia, a m e sm a palavra tra d u ­ ção (w. 38,39). 19.38b Gr. enkaleo, acusar (w. 38,40; 23.28,29;
zid a co m o igreja, pro vando a ssim qu e sig ­ 6 Eles m e sm o s estavam tra n sg red in d o a lei 26.2,7; Rm 8.33).
nifica qu alq u er ajun tam ento ou assem bléia, e pod eriam ser a cu sa d o s de se d içã o (v. 40). 19.40a Os romanos sempre temiam as agitações
bom ou ruim . 1 9 .3 5 d Pergunta 55. P ró xim a , 21.13. populares, pelo que tinham leis bastante ríg i­
19.33a 0 m e sm o hom em de 1 Tim óteo 1.20; 1 9 .3 5 e Gr. neokoros, v a rre d o r ou z e la d o r do das a resp eito delas. Q ualquer pesso a que
2 T im ó te o 4.14. Era um jud eu a q u em os tem plo; tem o m e sm o sig n ific a d o da palavra agitasse o povo, provocan do um tum ulto,
ju d e u s de É feso e sco lh e ra m para re p re ­ sa cristã o . Ele q u is dizer: "A cid a d e inte ira é estava sujeito a pagar co m a vida. Demétrio,
se n tá -lo s no tu m u lto e para la n ç a r toda a devotada à ad o ra çã o d e Diana, e v a rre r o sem dúvida, se ntiu-se grandem ente a m e aça­
c u lp a so b re Paulo e o s c ristã o s. À s vezes, seu te m p lo e abrir e fe c h a r su a s p o rta s é do e à m ercê daq ueles a quem acusara.
o s pag ão s não co n se g u ia m d istin g u ir e n tre uma honra reputada às pe sso a s m ais im ­ 19.40b Ajuntam ento, aglom eração, multidão.
ju d e u s e cristã o s, m as n e ste c a so o s ju d e u s portantes. A lé m disso, o fe re c e m o s a ela os 20.1 a De 19.24-40. Cf. 21.34; 24.18; M ateus
ta m b é m fo ram re sp o n sa b iliza d o s, porqu e m e lh o re s sa crifício s; e a nós foram c o n fia ­ 26.5; 27.24; M a rc o s 5.38; 14.2.
era sa b id o qu e se o p u n h a m ao c u lto de dos o s cu lto s re lig io so s q u e d ize m re sp e ito 2 0 .1 b Gr. aspazom ai. tra d u zid o co m o saudar
D iana, a ssim co m o o s c ristã o s. Os gregos, à segurança do imperador*'. 51 v e z e s (M t 5.47; 10.12; M c 9.15; 15.18; Lc
sa b e n d o disso , não p e rm itira m q u e fa la s ­ 1 9 .3 5 Í A c re d ita v a -se q u e a im agem original 1.40; 10.4; A t 18.22; 21.7,19; 25.13; Rm 16.2-
se m e g ritaram em um tu m u lto d u ra n te de D iana teria d e sc id o d o céu havia tanto 23; 1 C 0 16.19,20; 2 C 0 13.12,13; Fp 4.21,22;
d u a s ho ras (v. 34). tem p o que ninguém sa b ia quando fora feita Cl 4.10-15; 1 Ts 5.26; 2 Tm 4.19,21; Tt 3.15;
1 9 .3 3 b Gr. apologeom ai. Aqui; 24.10; 25.8; ou quem a co n fe c c io n a ra . Era de in te resse Fm 23; Hb 13.24; 1 Pe 5.13,14; 2 Jo 13; 3 Jo
26.1,2,24; Lucas 12.11; 21.14; Rom anos 2.15; d o s sa c e rd o te s de Diana c o n v en cer o povo 14); daSfigfliL S g (At 2 1.6); e à b iâ íâ l (At 20.1;
2 C o rin tio s 12.19. Não significa resp onder a de que ela de fa to caíra d o céu. A firm a -se o Hb 11.13).
uma acusação, m as sim p le sm e nte fazer uma m e sm o a re sp e ito de d iv e rs o s o b je to s s a ­ 2 0 .1 c Sem dúvida, ele v isito u Filip os, Tessa­
apologia pelos judeus. Ele pretendia m ostrar grados. E u ríp e d e s a firm a v a que a im agem lônica, B eréia e o u tro s lugares.
que o s jud eus não eram o s responsáveis pelo de D iana de Tauri caíra do céu. N um a d i­ 20 .2a Na G récia, ta lv e z tenha v isita d o A te ­
alvoroço, m as que tudo tinha co m eça d o por zia que o s e s cu d o s s a g ra d o s eram do céu. nas, C o rin to e Cen créia.
causa de Paulo e de seus amigos. P a p is ta s ita lia n o s a firm a v a m q u e o s a n tu ­ 2 0 .3 a Vo ltar para F ilip o s (v. 6).
19 .35 a Gr. gram m ateus, usado 67 v e z e s e á rio de N o ssa S en ho ra d e L o re tto era uma 2 0 .4 a M e n cio n a d o ape n a s aqui.
trad uzid o co m o e scrib a 66 vezes, e so m ente dá d iv a d iv in a de cim a . A c re d ita v a -s e que a 2 0 .4 b A to s 20.4; 27.2; C o lo sse n se s 4.10; Fi-
aqui co m o e s criv ã o (nota, M t 2.4). im agem de M in e rv a d e Tróia viera de Jú p i­ lem om 24.
1 9 .3 5 b Gr. katastello, acalm ado. Aqui; v. 36. ter. Isidoro d iss e qu e o s s a c e rd o te s pagãos 2 0 .4 c veja nota, 19.29.
1 9 .3 5 c Ele a p re se n to u 6 p o n to s p rin c ip a is: m ataram ou b a n ira m q u e m havia fe ito ta is 2 0 .4 d Veja Tim óteo, p. 1795.
1 N ão havia n e c e s sid a d e de d iv u lg a r o fato im a g e n s para que p u d e s se m in d u z ir o povo 20.4e um do s fié is co m p a n h e iro s de Paulo
de q u e to d o s o s e fé s io s c u ltu a v a m D iana a a c re d ita r q u e e s s e s o b je to s haviam c a íd o (Ef 6 .2 1 ; Cl 4.7; 2 Tm 4.12; T t 3.12).
(v. 35). do céu. 20 .4 f Outro com panheiro de Paulo (v. 4; 21.29;
2 N inguém estava ten tan d o c o n te sta r esse 19 .36 a Gr. p ro petes . o b s tin a d o (2 Tm 3.4). 2 Tm 4.20).
13. Pregação e Ceia do Senhor no domingo (1 Co 10.16) 16. Em Mileto, ele exorta os anciãos efésios
7N o •‘primeiro dia da semana, ajuntando-se os ''discípulos (1) Seu longo e fiel ministério na Ásia
para cpartir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguin­ 17 De ‘ Mileto, mandou a Éfeso chamar os ''anciãos da
te, falava com eles; e alargou a prática ‘'até à meia-noite. igreja.
8 Havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos. 18E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem
14. A ressurreição de Êutico sabeis, desde o primeiro dia cm que entrei na Ásia, como
em todo esse tempo me portei no meio de vós,
9E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado
19servindo ao Senhor com toda a •‘humildade e com mui­
numa janela, caiu do terceiro andar, tomado dc um sono
tas lágrimas c ''tentações que, pelas ciladas dos judeus,
profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso
mc sobrevieram;
dc Paulo; c foi levantado morto.
10Paulo, porem, descendo, “inclinou-se sobre ele e, abra­ (2) Seu zelo por Cristo
çando-o, disse: N ão v o í perturbeis, que a sua alma nele 20como nada, que útil seja, “deixei de vos anunciar c ensi­
está. nar publicamcnte e pelas casas,
11 E, subindo, e partindo o pão, e comendo, ainda lhes 21 testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a “con­
falou largamente até à alvorada; e, assim, partiu. versão a Deus e a *fé cm nosso Senhor Jesus Cristo.
12 E levaram vivo o jovem, e ficaram não pouco conso­
lados. (3) Sua disposição para sofrer
22 E, agora, eis que, “ligado eu pele espírito, vou para Je­
13. D e Trôade para Mileto rusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,
13N ós, porém, subindo ao navio, navegamos até Assôs, 23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, mc
onde devíamos receber a Paulo, porque assim o ordena­ revela, dizendo que “me esperam prisões e tribulações.
ra, indo ele •‘por terra. 24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contan­
14E, logo que se ajuntou conosco em Assôs, o recebemos to que cumpra com alegria a minha “carreira e o ministé­
e fomos a Mitilcnc. rio que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do
15E, navegando dali, chegamos no dia seguinte defronte ''evangelho da graça de Deus.
de Quios, no outro, aportamos a Samos e, ficando cm
Trogílio, chegamos no dia seguinte a Mileto. (4) Sua pureza e fidelidade
16 Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de 25E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei
Éfeso, para não gastar tempo na •'Ásia. Apressava-se, pregando o “Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no 26Portanto, no dia de hoje, vos pretesto “que estou limpo
dia de Pentecostes. do sangue de todos;

20.7a ■lamQtiVQS.CelQSflU.giS.QS.Qf.iStãQS.gUgr: 20.7; 1 C o 16.2; A p 1.10) que Elias (1 Rs 17.17-24) e Eliseu (2 Rs 4.33-35)
dam o dom ingo: 7 A tipologia da antiga aliança fez do domingo ressuscitavam os mortos.
1 Para ce leb rar a ressurreição e a obra co m ­ um dia de culto: 20.13a Cerca de 32 km. Veja nota. 18.23.
pleta de C risto em sua vitória sob re a morte, (1) O sábado judaico era um sábado que se 20.16a Ásia Menor, com o em todos as outras
o inferno e a se pu ltu ra (Mt 28.1; M c 16.9; alterava, sendo mudado todo ano no Pentecos­ passagens.
Jo 20.1). tes para um dia depois, até que todos os dias 20.17a Cerca de 48 km ao sul de Éfeso. Tal­
2 A s a p ariçõ e s do Senhor aos seus d isc íp u ­ da semana fossem observados a cada sete vez ele tenha feito Isso para ganhar tempo ou
los foram no dom ingo (M t 28.1; M c 16.9; Jo anos. O Pentecostes era o prim eiro dia depois para evitar novos tumultos com o o registrado
20.1,19,26). do sétim o sábado (veja lv 2 3 .l5 -2 ie o item 4. em A to s 19.
3 C risto ignorou com pletam ente o antigo sá­ acima). 20.17b Veja nota, 14.23.
bado judaico. O prim eiro dia é o dia de d e s­ (2) A festa das prim ícias acontecia no domingo, 20.19a Gr. tapeinophrosune. Somente aqui; Efé­
taque após a ressurreição (Mt 28.1; M c 16.9; tipificando a ressurreição (Lv 23.9-14; M t 28.1; sios 4.2; Filipenses 23; Colossenses 2.18,23; 3.12;
JO 20.1,19,26). Jo 20.1). 1 Pedro 5.5.
4 0 derramar do Espírito Santo aconteceu num (3) A s festas dos pães asmos e do tabernáculo 20.19b Gr. pierasnos. Sem pre traduzido as­
domingo. 0 Pentecostes era no primeiro dia também eram observadas pelo m enos durante sim, exceto em 1 Fedro 4.12, onde se refere a
após sete sábados judaicos (At 2.1; Lv 23.15- um domingo e, às vezes, dois, tendo a duração provações, com o em Lucas 22.28; 2 Coríntios
21). Assim , tanto Cristo como o Espírito Santo de sete ou oito dias (Lv 23.6-36). 11.26.
se manifestaram à igreja neste dia, ignorando 8 Deus honrou o domingo entregando a lei nes­ 20.20a Gr. huposteUo. Somente aqui: v. 27; Gála-
por com pleto o sábado judaico. se dia (cf. ê x 19.1,3,11 com Lv 23.3-6; ê x 12.2- tas 2.12; Hebreus 10.38. Termo médico usado
5 Nem Cristo nem nenhum apóstolo ordena­ 18). para descrever a prática de reter o alimento dos
ram que o sábado judaico fosse guardado, ou 9 Deus novamente honrou o domingo quando pacientes.
qualquer outro dia, mas ordenaram a todos os entregou o Apocalipse (Ap 1.10). 20.21a veja nota, Mateus 4.17; nota, Lucas 13.3.
homens que náo se prendessem a nenhum dia 10 Constantino e o Papa não mudaram o sába­ 20.21b João 3.16; Romanos 3.24; 10.9,10; Efé­
específico (Rm 14.5,6; Gl 5.9-11; Cl 2.14-17). 0 do, em 321 e 364 d.C. veja Dom ingo, o sábado sios 2.8.
pecado é pecado sem pre que for praticado. É a cristão, p. 1850. 20.22a Firmemente resolvido em meu espírito,
transgressão da lei que se ccnstitui pecado (1 Logo, fica claro que muitos cultos religiosos acon­ apesar dos repetidos avisos do Espírito Santo
Jo 3.4), não o dia em que é cometido. Qualquer teciam aos domingos, bem como aos sábados e (w. 22,23).
coisa pecam inosa no sábado ou no domingo é em outros dias. 20.23a isso prova que o Espírito Santo conhe­
pecam inosa em qualquer outro dia da semana. 20.7b Eles se reuniram para cultuar e tom ar a ce o futuro e sabe o que acontecerá a cada um,
Se algo não for pecado na segunda ou na terça- ceia do Senhor (1 Co 10.16). confirm ando assim sua personalidade.
feira. tam bém não o será no domingo. 20.7c M ateus 26.26-30, 1 Coríntios 10.16-22; 20.24a Cerca de dez anos ou mais iriam se
6 Embora nenhum dia tivesse sido estabelecido 11.17-34; A tos 2.42,46; 20.7. A ceia ali era to­ passar antes do fim de sua carreira (2 Tm 4.7).
com o o sábado na nova aliança, visto que na mada depois da meia-noite. 20.24b veja nota, '3.32.
antiga aliança ele foi abolido ;veja 85 co n tras - 20.7d O mais longo sermão registrado; teve no 20.25a veja notas, M ateus 4.17; 19.24.
tes en tre a antiga e a nova aliança, p. 1866), m ín im o d c s e is a d e z horas do d u ração (w . 7, 20.26a Se qualquer judeu ou gentio que tiver
os discípulos guardavam o domingo com o o 9,11). me ouvido perecer, o seu sangue será sobre ele.
dia de culto (Mt 28.1; M c 16.9; Jo 20.1,19,26; At 20.10a Paulo o ressuscitou da mesma forma Eu mostrei o caminho plenamente a ambos.
27 porque nunca deixei de vos anunciar todo o 'conselho (8) Uma despedida cristã (A t 20.25)
de Deus. 36 E, havendo dito isto, pôs-se de joelhos e orou com to ­
(5) Alerta contra divisões e contendas na igreja dos eles.
37'E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançan­
# 28 -olhai, pois, por vós e por todo o ^rebanho csobre
do-se ao pescoço de Paulo, o beijavam,
que o ^Espírito Santo vos constituiu ebispos, ^para apas­
38 entristecendo-se muito, principalmente pela palavra
centardes a «igreja de Deus, *que ele resgatou com seu
que dissera, 'que não veriam mais o seu rosto. E acompa­
'próprio sangue. nharam-no até ao navio.
★ 2*'P orque eu sei isto: que, depois da minha partida, en­
trarão no meio de vós lobos Mruéis, que cnão perdoarão 17. D e Mileto para Tiro, na Síria
0 rebanho. E A C O N T E C E U que, separando-nos deles, na­
30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que fa­ vegamos e 'fom os correndo caminho direito e che­
larão coisas perversas, 'para atraírem os discípulos após si. gamos a C ós e, no dia seguinte, a ^Rodes, de onde passa­
• 3| Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três mos a Pátara.
anos, não cessei, noite e dia, de 'admoestar, Mom lágri­ 2 Achando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos
mas, a cada um de vós. nele e partimos.
3 E, indo j á 'à vista de Chipre, deixando-a à esquerda, na­
(6) Ele os encomenda a Deus
vegamos para a Síria e chegamos a Tiro; porque o navio
A 32 Agora, pois, irmãos, 'encomendo-vos a Deus e à pala­
havia de ser descarregado ali.
vra da sua graça; a ele, que é poderoso para *vos edificar
e dar cherança entre todos os ^santificados. 18. Em Tiro, o Espírito Santo proíbe
Paulo de ir a Jerusalém
(7) Seu ministério altruísta
4 E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; e eles,
33“D e ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste. pelo Espírito, diziam a Paulo 'que não subisse a J e ­
34Vós mesmos sabeis que, para 'o que me era necessário, rusalém.
a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.
35Tenho-vos 'mostrado em tudo que, trabalhando assim, 19. De Tiro para Cesaréia, onde visita Filipe,
é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras o evangelista
do Senhor Jesus, que Misse: Mais bem-aventurada coisa 5E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos
é dar do que receber. nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com

20 .27 a A vontade revelada de Deus até o m o­ a fim de conseguir seguidores que os apoiem. 4.13; 5.27; Jo 14.1-3; 1 Ts 4.13-17; A p 21,22).
mento. A rapidez com que isso se cum priu fica claro 20.32c Gr. kleronomai, possessão (v. 32; Ef 1.14,
20 .28 a Veja nota, M ateus 11.29. em Apocalipse 2.2,6,15,16,20. 18; 5.5; Hb 9.15; 1 Pe1.4).
2 0 .2 8 b Gr. poim nion, pequeno rebanho. Aqui; v. 20.31 a Gr. noutheteo. Usado somente por Paulo e 20.32d Veja A doutrina da santificação, p. 1921.
29; Lucas 12.32; 1 Pedro 5.2,3. é traduzido como admoestar (At 20.31; Rm 15.14; 20.33a Uma característica do verdadeiro m i­
20 .2 8 c Das 2.622 vezes em que a palavra gre­ 1 Co 4.14; Cl 1.28; 3.16; 1 Ts 5.12,14; 2 Ts 3.15).
nistro. Os lobos são conhecidos por sua ganân­
ga en (em) é usada, esta é a única em que é 20.31 b Um pregador caloroso, de coração bon­ cia, interesses egoístas e outros frutos (nota,
traduzida com o sobre. É nq pequeno rebanho doso, cheio de com paixão e do am or de Deus. M t 7.15. Cf. 1 Sm 12.3-5).
que o Espírito Santo constituiu homens com o 20 .32 a Veja nota. 17.3. 20.34a Providenciei o sustento para mim e
bispos. Nenhum hom em é senhor sobre a he­ 2 0 .3 2 b Gr. epoikodom eo , edificar, construir na
para os que estavam comigo.
rança de Deus, m as todos são exem plos para o fé, ou construir qualquer tipo de estrutura (v. 20.35a Tenho sido um exem plo para vocês em
rebanho (1 Pe 5.2-4). 32; 1 C o 3.1-14; Ef 2.20; Cl 2.7; Jd 20). A idéia é
todas essas coisas, especialm ente na preocu­
20.28d Outra referência ao Espírito Santo como de um hom em em ruínas; corpo, alma e espíri­ pação com os outros.
pessoa. Ele é o executivo de Deus sobre toda to estão em pedaços e precisam ser conserta­ 20.35b Aquele que dá é m ais feliz do que
a igreja. d o s e feitos de novo, tornando-se habitação de aquele que recebe. Onde e quando Jesus disse
2 0 .2 8 e Gr. episkopos. Traduzido com o bispo Deus, por meio do Espírito. isso, não se sabe.
aqui; Filipenses 1.1; 1 Tim óteo 3.2; Tito 1.7; 1 20.37a Uma dem onstração de um relaciona­
1 O alicerce: Jesus Cristo (1 C o 1.11-15; Ef 2.19-
Pedro 2.25. 0 bispo era o ancião responsável 22 ) . mento normal, saudável e de am or m útuo e n ­
pelo m inistério da pregação (nota, 14.23). Bis­ 2 A planta: a imagem de Cristo (2 Co 3.18; Cl tre o pastor e o rebanho.
po s e presbíteros eram a m esm a coisa. 3.10). 20.38a Não há registro de Paulo vendo nova­
2 0 .2 8 f Gr. poim aino, pastor. Traduzido com o 3 Os m ateriais: o homem, criação perfeita, ago­ mente esses irmãos.
a pascentar (Mt 2.6; i c 17.7; Jo 21.16; A t 20.28; ra desfigurada pelo pecado (Rm 3.23; 5.12-21; 2 1 .1a Veja nota, 18.23.
1 C o 9.7; 1 Pe 5.2; Jd 12; A p 7.17) e iêg£[ (Ap 1 Ts 5.23; SI 51.5; Ef 2.1-9). 2 1 .1 b Em Rodes, havia sido construíd a um a
2.27; 12.5; 19.15). 4 A s ferram entas: a Palavra de Deus (Rm 1.16; antiga m aravilha do mundo, uma estátua de
2 0 .2 8 g Veja nota, 7.38. Jo 15.3; 17.17; Ef 5.26; Tg 1.18; 1 Pe 1.23; Hb Apoio, feita em bronze, tão alta que navios
20 .2 8 h Essa é outra prova de que Jesus Cristo 4.12); o sangue de Cristo (Mt 26.28; Ef 1.7; Cl podiam passar por entre suas pernas. Tinha
faz parte da Trindade Divina (Jo 1.1,2,14; Mq 1.20; A p 1.5; Hb 9-10); a graça de Deus (At 32 m de altura e era tão im ensa que po u co s
5.2; ls 7.14; 9.6,7; Hb 1.8; 1 Tm 3.15; 1 Jo 5.7). 20.32; Jo 1.17; Ef 2.8,9); e os dons do Espírito conseguiam chegar até o seu polegar. Um
20.28! M ateus 26.28; Rom anos 3.24; Efésios (1 CO 12.4-11). terrem o to a destruiu em 224 a.C., após te r
1.7; Colossenses 1.20; 1 Pedro 1.18-23; A p o ca ­ 5 Os obreiros: Deus (Jo 3.16; Fp 2.13); Cristo ficad o ereta por 66 anos. Quando os sa rra c e ­
lipse 1.5; Hebreus 9.12-28; 10.19; 13.20. (Mt 1.21; Gl 3.13,14; Hb 4.14-16; JO 16.23-26); nos tom aram a ilha, em 660 d.C., eles v e n d e ­
20.29a 10a profecia do NT em A to s (20.29,30, o Espírito Santo (Jo 16.7-15; Rm 8.1-13,26; 1 Co ram o bronze a um judeu que o transpo rto u
cumprida). Próxima, 21.11. 6.11; Tt 3.5); o s anjos (Hb 1.14); e o homem (Jo em 900 cam elos.
2 0 .2 9 b Gr. barus, opressores. Aqui; 25.7; M a­ 3.16; 2 Tm 2.4; A p 22.17; 2 C o 6; Fp 2.12; 1 Pe 21.3a Chipre é a Quitim do AT (Nm 24.24; is
teu s 23.4,23; 2 Coríntios 10.10; 1 João 5.3. 4.10; 1 JO 1.7; Jd 20-24; Ef4.11). 23.1,12; Jr 2.10; Ez 27.6; Dn 11.30).
20 .29 c Não protegerão, nem cuidarão, tampou­ 6 O alvo: novas criaturas (2 Co 5.17) e a im a­ 21.4a Ele não deveria ir, caso não quisesse
co providenciarão o alimento para o rebanho (v. gem restaurada de Cristo (2 Co 3.18; Ef 2.19-22; passar por tudo do que o Espírito lhe avisara
29; Rm 8.32; 11.21; 1 Co 7.28; 2 Co 1.23; 12.6; 4.13; 5.27; Cl 3.10). por diversas vezes (20.22,23). O Espírito deu a
13.2; 2 Pe 2.4). 7 O resultado: um edifício construído, restau­ Paulo a oportunidade de fazer sua própria e s­
20 .30 a Provocarão cism as ou divisões na igreja rado e unido a Deus eternam ente (Ef 2.19-22; colha nessa questão.
sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joe­ 14E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos,
lhos na praia, oramos. dizendo: Faça-se a vontade do Senhor!
6 E, saudando-nos uns aos outros, subimos ao navio; e
22. De Cesaréia para Jerusalém, encerrando a terceira
“eles voltaram para casa.
viagem missionaria de Paulo iniciada em 18.23
7 E nós, “concluída a navegação de Tiro, viemos a Ptole-
maida; e, havendo saudado os ^irmãos, ficamos com eles 15Depois daqueles dias, havendo feito os nossos “prepa­
um dia. rativos, subimos a Jerusalém.
8N o dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele 16 E foram também conosco alguns discípulos de Cesa­
estávamos, chegamos a “Cesaréia; e, entrando em casa réia, levando consigo um certo “Mnasom, natural de Chi­
de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos pre, ^discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-
com ele. nos.
9Tinha este quatro filhas donzelas, que “profetizavam. 17E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos rece­
beram de muito boa vontade.
20. O Espírito Santo novamente alerta Paulo sobre os
sofrimentos (At 21.4) X III. A prisão de Paulo e suas defesas (At 21.18-26.31)
10E, demorando-nos a li por muitos dias, “chegou da Ju- 1. O relatório de Paulo acerca do seu ministério entre os
déia um profeta, por nome ^Agabo; gentios (cf. At 15.4,12)
★ n e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando- 18N o dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de “Tia­
se os seus próprios pés e mãos, disse: “Isto diz o Espírito go, e todos os ^anciãos vieram ali.
Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de 19 E, havendo-os saudado, “contou-lhes minuciosa­
quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios. mente o que por seu ministério Deus fizera entre os
gentios.
21. Paulo determinado a ir a Jerusalém e sofrer
12E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os 2. Tiago e os anciãos aconselham Paulo a fazer votos
que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém. judaicos para apaziguar os judeus cristãos
** Mas Paulo respondeu: “Que fazeis vós, chorando e 20E, ouvindo-o eles, ‘glorificaram ao Senhor e disseram-
magoando-me o coração? Porque ^eu estou pronto não lhe: Bem vês, irmão, quantos ^milhares de judeus há que
só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo crêem, e todos são fzelosos da lei.
nome do Senhor Jesus. 21E já “acerca de ti foram informados de que ensinas to-

21.6a Os homens, mulheres e crianças do v. 5. texto de 1 Timóteo 2.11-15, Paulo não está con­ 2 Estou pronto para pregar (Rm 1.15).
21.7a A viagem de Paulo term inou em Ptole- denando as mulheres que pregam, contanto que 3 Estou pronto para ministrar (2 C o 12.14).
maida. elas saibam portar-se em seu devido lugar e não 4 Estou pronto para m orrer (v. 13; 2 Tm 4.6).
21.7b 0 evangelho havia se espalhado por diver­ "usem de autoridade sobre o marido". Tanto os Cf. com a disposição de Pedro (Lc 22.33).
sas regiões, de modo que era possível encontrar homens quanto as mulheres em Corinto tinham 21.15a A s malas, ou a bagagem, que eram le­
cristãos em muitos lugares. permissão para orar e profetizar, mas deviam vadas em viagens. Cf. 1 Samuel 17.22.
2 1 .8a Cerca de 96 km ao sul de Tiro e a mesma fazê-lo de acordo com regras estipuladas (1 Co 21.16a Citado apenas aqui.
distância de Jerusalém. 14.24-32). 21 .16 b um crente antigo ou um dos prim eiros
21.9a 8 razões para m ulheres pregadoras: 7 Em 1 Corintios 12, Paulo compara a igreja ao cristãos, não necessariam ente velho em idade.
1 Nos Evangelhos, lemos a respeito de diversas corpo humano e menciona nove dons do Espí­ Ele era natural de Chipre, m as agora vivia em
mulheres mensageiras que proclamaram as "boas rito, inclusive o de profecia, concedidos a todos Jerusalém. Evidentemente, ele estava em Ce-
novas" (Mt 28.1-10; Lc 24.9-11; Jo 4.28-30; 20.16- os membros do corpo de Cristo, homens e mu­ saréia e estava indo para casa.
18). lheres 21.18a Tiago, o meio-irm ão de Jesus Cristo (no­
2 Em Atos 2.14-21; Joel 2.28-31, Deus predisse 8 a s mulheres foram usadas por Deus nos dias do tas. 15.13,14).
e prometeu que Ele mesm o derramaria o seu AT como profetisas (ê x 15.20; Jz 4.4; 2 Rs 22.14; 21.18b veja anciãos (nota. 14.23).
Espírito sobre mulheres, e elas profetizariam. 2 Cr 34.22; Ne 6.14; is 8.3; Lc 1.39-56; 2.36). Na 21.19a Paulo apresentou seu último relatório mis-
Profetizar significa "falar aos homens para edi­ lei, havia cláusulas específicas para as mulheres sienário para a igreja em Jerusalém. Cf. 15.4,12.
ficação, exortação e consolação" (1 Co 14.3). em relação a oferecer sacrifícios, participar das 21.20a Glorificaram - não um ato único, mas um
"O que profetiza edifica a igreja" (1 Co 14.4). festas e fazer votos (Dt 12.11-18; Lv 27). louvor continuo.
Profetizar é para a igreja e para o público em Deus j s o u uma vara (ê x 4.2,17); uma jumenta 21.20b Mostrando a ampla divulgação do evan­
geral (1 Co 12.1-31; 14.1-6,12,24-26,29-33). (Nm 22.28); chifre de carneiro (Js 6.5); aguilhada gelho entre os judeus e com o eram lentos em
3 Em Atos 21.8,9, fica claro que as quatro fi­ de boi, estaca, pão de cevada, cântaros, queixa­ abrir mão da lei de Moisés.
lhas de Filipe eram profetisas, ou seja, eram da de jumento, pedra de moinho (Jz 3.31; 4.21; 21.20c Gr. zelotes. entusiasta. Aqui; 22.3; 1 Co­
evangelistas com o o pai. isso está em perfeita 7.13,20; 9.53; 15.15-19); manto (2 Rs 2.8); covas ríntios 14.12; Gálatas 1.14; Tito 2.14. Combinar a
sintonia com Joel 2.28,29, que se cum priu na (2 Rs 3.16); vasilhas vazias (2 Rs 4.3); óleo. cor­ lei com o evangelho produz uma forma corrom­
igreja primitiva (At 2.16), e com A tos 2.17,18, vos (1 Rs 17.4,16); verme, vento, peixe, abóbora pida de cristianismo. O judaísmo e o cristianis­
que se cumprirá nos últim os dias. (Jn 1.4,17; 4.6,7); galo (Mc 14.72); e muitas ou­ mo não funcionam juntos porque são opostos.
4 Em Romanos 16, tem os o registro de uma tras coisas fracas para confundir as fortes (1 Co A essa altura, Deus não havia abolido completa­
série de mulheres que serviam ao Senhor em 1.18-21). Será que não seria possível então que mente todos os sacrifícios e toda a lei em Israel
diversas igrejas. Febe (w. 1,2), Priscila (w. 3-5), ele usasse uma mulher? como programa nacional. Ele tolerou os judeus
Maria, Trifena, Trifosa, Pérside e Júlia (w. 6-15) 21.10a Em algumas versões, o verbo usado é com todos os seus rituais até à destruição de
são mencionadas com o obreiras do Senhor. "desceu", porque a Cesaréia ficava cerca de Jerusalém. Desse momento em diante, passou a
5 Em Filipenses 4.2, Evódia e Sintique são cita­ 610 m abaixo das colinas da Judéia. ser impossível para eles observar essas coisas.
das com c líderes da igreja em Filipos. 21.10b Citado 2 vezes (11.28; 21.10). Assim, Deus aboliu a dispensação mosaica tor­
6 As mulheres de Corinto profetizavam e oravam 21 .11a 1 r profecia d a f llg m A t o s (2.11. cum ­ nando a observância da lei impossível, cumprin­
na igreja ,1 Co 11.4,5), de maneira que o texto prida) Próxima, 22.10. Aqui, novamente, o Es­ do Daniel 9.26; Oséias 3.4,5; Mateus 23.36-39;
bíblico de 1 Coríntios 14.34,35, que é usado para pírito Santo não proíbe Paulo de ir, m as apenas Lucas 19.41-48.
condenar mulheres pregadoras, não se refere prediz o que lhe aconteceria se ele fosse. 21 .21 a 3 pontos principais de desinformacão:
à pregação, mas à desordem nos cultos - fazer 21.13a Pergunta 56. Próxima, v. 22. 1 Pdulu e sta ria en sin a n d o u s judeus a auostdtái
perguntas ou conversar com os maridos na igre­ 2 1 .13b 4 vezes PaulQ-flissé e star pronto: (v.21). Não há nada disso presente em nenhum
ja, como mostra 1 Corintios 14.35. Mesmo com o 1 Estou pronto para ser ligado (v. 13). des serm ões de Paulo aos judeus. Ao contrário.
dos os judeus que estão entre os gentios a ^apartarem-se a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu tam­
de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, bém no templo os gregos e profanou este santo lugar.
nem andar segundo o costume da lei. 29 Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo, de
22“Que faremos, pois? Em todo o caso c necessário que a Efeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo.
multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. 30E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso
23 “Faze, pois, isto que te dizemos: temos quatro varões de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do
que fizeram ^voto. templo, e logo as portas se fecharam.
24Toma estes contigo, e ‘'santifica-te com eles, e faze por eles 31E, procurando eles "matá-lo, chegou ao ^tribuno da cco-
os ^gastos para que frapem a cabeça, e todos ficarão sabendo orte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão.
que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, 32 Este, tomando logo consigo soldados e centuriões,
mas que também tu mesmo ^andas guardando a lei. correu para eles. E, quando viram o tribuno e os solda­
dos, cessaram de ferir a Paulo.
3. Os gentios não devem guardar a lei
(At 15.1-29; Rm 3.21, refs.) 6. Paulo é atado com cadeias e levado para a fortaleza
25 "Todavia, quanto aos que creem dos gentios, jà nós 33Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o man­
havemos escrito e achado por bem que nada disto ob­ dou atar "com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e
servem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos o que tinha feito.
ídolos, e do sangue, c do sufocado, e da prostituição. 34E, na multidão, uns clamavam de uma maneira; outros,
de outra; mas, como nada podia saber ao certo por causa
4. Paulo segue o conselho dos anciãos (1 Co 9.19-23) do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
26 Então, Paulo, "tomando consigo aqueles varões, en­ 35 E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tive­
trou, no dia seguinte, no templo, já santificado com eles, ram de lhe pegar por causa da violência da multidão,
anunciando serem jã cumpridos os dias da purificação; 36porque a multidão do povo o seguia, clamando: "Mata-o!
c ficou ali até se oferecer em favor de cada um deles a
7. Paulo solicita o direito de fala r ao povo
oferta.
27 Quando os sete dias estavam quase a terminar, os "ju­ 37 E, quando iam introduzir Paulo na fortaleza, disse
deus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o Paulo ao tribuno: "É-mc permitido dizer-te alguma coi­
povo e lançaram mão dele, sa? E ele disse: Sabes o grego?
38N ão és tu, porventura, aquele "egípcio que antes destes dias
5. Paulo é arrastado e espancado pelos . fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?
judeus e é resgatado pelos gentios 39Mas Paulo lhe disse: N a verdade, eu sou um homem ju­
28clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que deu, cidadão de Tarso, cidade "não pouco célebre na Cili­
por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra cia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.

ele repetidam ente enfatizou que eles deveriam Não feria a consciência de Paulo nem fazia dele 21.27a Esses eram os principais inimigos de Paulo.
voltar-se para o seu Deus através da aceitação um hipócrita. Era sábio, naquelas circunstâncias, 21.31a isso prova sua verdadeira intenção.
do próprio Cristo que M oisés e os profetas para expandir o evangelho entre os judeus. 21.31b Gr. chillarchos, com andante rom ano de
disseram que viria (9.20-22; 13.16-41,46-49; 21.23 b Talvez fosse um voto de nazireu que 1.000 homens. Veja nota. João 18.12.
14.21.22; 15.1,2; 16.4,5; 17.2.3.22-32; 19.8-20). estava para term inar e agora eles podiam cor­ 21.31c Gr. speira , coorte. Nota, João 18.3.
Sua discussão era que os gentios não deviam tar o cabelo e barbear-se (v. 24; Nm 6.1-8). 21.33a Cada m ão presa a um soldado.
ser levados para debaixo da lei, e foi com isso 21.24a Refere-se às cerim ónias do voto nazi­ 21.36a Gr. airo. Traduzido com o “pegar" em Mar­
que toda a igreja concordou (15.1-35). reu. Talvez Paulo pudesse fazer isso, porque cos 16.18. Aqui significa matar, pelo que pegar
2 Eaulfl-estaaajensioandQ aos judeus que não havia feito um voto em Cencréia (18.18). em serpentes não poderia significar usá-las em
fossem circuncidados (v. 21). Ele não fez isso. Ele 21.24b Ajudar a pagar as despesas dos sacrifí­ espetáculos religiosos para provar a fé. Cf. Lucas
até mesmo fez com que Timóteo fosse circun­ cios e ofertas (Nm 6.13-21). 23.18; João 19.15.
cidado para agradar aos judeus (16.2). Era so ­ 21.24c Gr. zurao. Somente aqui; 1 Coríntios 11.5,6. 21.37a P erguntas 58-60. Próxima. 22.7.
mente quanto aos gentios que ele argumentava 21.24d Gr. stoicheo, andar de acordo com as 21.38a Josefo diz que este homem se autode­
não precisarem ser circuncidados nem guardar observâncias religiosas. Aqui; Romanos 4.12; nominava profeta e dizia a seus seguidores que
a lei de Moisés (15.1-35). Ele apenas ensinou em Gálatas 5.25; 6.16; Filipenses 3.16. Esse conse­ os muros de Jerusalém cairiam diante deles, se
suas epístolas, algumas das quais foram escritas lho só deve ser entendido com o tendo o objeti­ o ajudassem a atacar a cidade. Cerca de 30.000
antes dessa época, que a circuncisão não salva vo de mostrar aos judeus que ele não era inimi­ homens o seguiram, mas o governador romano
a alma e que pelas obras da lei ninguém será go de M oisés e que ele ainda considerava a lei veio até ele repentinamente com um grande con­
justificado (Rm 3.24-31; 4.1-21; Gl 3.19-25). santa e boa. Paulo obedeceu e ajudou a pagar tingente de soldados, da infantaria e da cavalaria,
3 Paulo estaria ensinando aos judeus aue aban- as despesas dele e dos quatro irmãos. Ele não e a multidão fugiu. Cerca de 400 foram mortos e
poderia ter feito isso com a consciência limpa 200 foram levados como prisioneiros, mas o egíp­
costumes, hábitos, usos. Traduzido como cos- se as cerim ónias fossem feitas para obter justifi­ cio, acompanhado de alguns poucos fiéis segui­
tume/costumar (Lc 1.9; 2.42; 22.39; Jo 19.40; At cação por meio da lei. dores. conseguiu fugir (Josefo, Ant., cap. XX, 7).
6.14; 16.21; 21.21; 25.16; 26.3; 28.17; Hb 10.25) 21.25a Eles ainda concluíram, com o em A tos A o encontrar esse tumulto contra Paulo, Lísias
e uso (At 15.1;). Paulo nunca defendeu que os ju­ 15, que os gentios não estavam debaixo de tais supôs ser ele o mesmo egípcio que havia retor­
deus deveriam mudar seus costum es Ele deixou obrigações e rituais. nado para agitar o povo novamente. A diferença
claro que eram meros rituais e em nada prejudi­ 21.26a A despeito de toda a crítica feita a Pau­ entre os 30.000 e os 4.000 citados em Atos pode
cavam, a menos que confiassem neles para ser lo por ter se subm etido a essa forma de culto ser explicada com o fato de alguns escribas, ao
salvos (Rm 3.24; Ef 1.7; 2.8,9; Cl 1.20; 2.14-17). prescrita pela lei, sabendo em seu íntimo que copiar Josefo, terem confundido a letra grega
21.21 b Gr. apostasia, apostasia. Aqui; 2 Tessa- a lei fora abolida, uma coisa é certa: que ele es­ Delta (quatro) com Lambda (trinta), escrevendo
lonicenses 2.3. Isso passava longe do objetivo tava disposto a fazer qualquer coisa para que 30.000 em vez de 4.000. Ou pode ser que ele
de Paulo. pudesse ganhar o s gentios (Rm 9.1-3; 1 c o 9.20). tenha tido 30.000 seguidores em uma época e
21.22a Pergunta 57. Próxima, v. 37. O que Paulo passou depois disso não foi castigo apenas 4.000 permaneceram com ele até quan­
21.23a Esse conselho dos apóstolos e anciãos de Deus por causa de seu voto, visto que Deus o do atacaram a cidade.
da igreja era no sentido de evitar problemas com alertara antes que essas coisas aconteceriam se 21.39a Não uma cidadezinha qualquer, m as
o s milhares de judeus que haviam 'do à festa. ele fosse a Jerusalém (20.22,23; 21.11). uma cidade proem inente no im pério Romano.
40 E, havendo-lho 'permitido, Paulo, pondo-se em pé nas me: ^Levanta-te e vai a Damasco, e ali se te dirá tudo o
escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande si­ que te é ordenado fazer.
lêncio, falou-lhcs em língua ^hebraica, dizendo: 11E, como eu não via por causa do esplendor daquela luz,
fui levado pela mão dos que estavam comigo e cheguei a
8. A defesa de Paulo diante do povo
Damasco.
(1) Sua perseguição aos cristãos (At 9.1, refs.)
V A RÕ ES irmãos c pais, ouvi agora a minha 'de­ (3) Missão de Ananias (At 9.10)
fesa perante vós. 12 E um certo 'Ananias, varão piedoso conforme a lei,
2(E, quando ouviram falar-lhes em língua hebraica, maior que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali
silêncio guardaram.) E disse: moravam,
3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da 13 vindo ter comigo e apresentando-se, disse-me: Saulo,
Cilicia, mas criado nesta cidade aos pés de 'Gamaliel, ins­ irmão, recobra a 'vista. E naquela mesma hora o vi.
truído conforme a verdade da lei de nossos pais, ^zeloso 14 E ele 'disse: O Deus de nossos pais de antemão te de­
para com Deus, como todos vós hoje sois. signou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele
4 Persegui 'este Caminho até à morte, prendendo e me­ Justo, e ouças a voz da sua boca.
tendo em prisões, tanto homens como mulheres, 15 Porque hás de ser sua testemunha para com todos os
5 como também o sumo sacerdote me c testemunha, e homens do que tens visto e ouvido.
todo o 'conselho dos ^anciãos; e, recebendo destes fcartas 16'E , agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-
para os irmãos, fui a Damasco, para ‘'trazer manietados te, e *lava os teus pecados, 'invocando o nome do Se­
para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que nhor.
fossem castigados.
(4) Sua visão no Templo (cf. At 9.20-29; 26.19,20)
(2) Sua conversão (At 9.3; 26.13) 17E aconteceu que, 'tornando eu para Jerusalém, quando
6 Ora, aconteceu que, 'indo eu já de caminho e chegando orava no templo, *fui arrebatado para fora de mim.
perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me ro­ 18E 'vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressada­
deou uma grande luz do céu. mente de Jerusalém, porque não receberão o teu teste­
7E caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Sau- munho acerca de mim.
lo, 'por que me persegues? 19 E eu disse: Senhor, 'eles bem sabem que cu lançava
8 E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti.
'Jesus, o Nazareno, a quem tu ^persegues. 20E, quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se der­
9 E os que estavam comigo 'viram, em verdade, a luz, e ramava, também eu estava presente, e consentia na sua
se atemorizaram muito; mas não ^ouviram a voz daquele morte, e guardava as vestes dos que o matavam.
que falava comigo. 21 E disse-me: 'Vai, porque hei de enviar-te aos gentios
* 10Então, disse eu: 'Senhor, que farei? E o Senhor disse- de longe.

21.40a Permitiu que ele falasse ao povo. 22.6a A respeito dos fatos relatados nos w. pírito Santo e curado (At 9.17,18). Por isso, o
21.40b 0 caldeu-siríaco. Não deveria haver in­ 6-16, veja 9.1-18. batismo não poderia ser para perdoar os seus
terrupção ou título de capítulo aqui. O v. 25 teria 22.7a Perguntas 61-62. Próxima, v. 10. pecados, com o também não o foi no caso de
sido um intervalo natural. 22.8a Observe com o o próprio Senhor usou o Cristo (Mt 3.16), do eunuco (At 8.37 com 1 Jo
22.1a Gr. apologia, defesa verbal ou discurso (v. 1; desprezado nome "nazareno", identificando-se 5.1). dos gentios (At 10.44-48), ou de qualquer
25.16; 1 Co 9.3; 2 Co 7.11; Fp 1.7,17; 2 Tm 4.16). com o o profeta que eles haviam crucificado outra pessoa (1 Pe 3.21; 1 Co 1.13-24). Veja no­
22.3a Veja nota, 5.34. Esse fato provou a todos cerca de 30 anos antes. tas, Mateus 3.11.
os judeus que ele não podia ser um ignorante 22.8b Quando os homens perseguem os cris­ 22.16b Q_batism_Q_nãQ perdQQU 0 peçado de
em relação à religião judaica e que tivera o me­ tãos, estão, na verdade, perseguindo Cristo (v. Paulo. Veja nota c, 22.16.
lhor professor do mundo judaico. 8 ,M t 19.29). 22.16c É o que salva (At 2.21; Rm 10.9,10; 1 Jo
22.3b Referindo-se ao seu zelo em perseguir 22.9a Todas as partes do testemunho de Paulo 1.9; Lc 13.3). Depois disso, a pessoa está pron­
os cristãos e em proteger a religião judaica a podiam ser confirmadas por testemunhas. ta para o batismo, com o Paulo estava pronto
ponto de matar e destruir todos os que haviam 22.9b Ou seja, eles ouviram a voz como um após ter sido salvo, curado e cheio do Espírito
abandonado o judaísmo (v. 4; Fp 3.5,6). som, assim com o os homens em João 12.28-30. (At 9.17.18).
22.4a Esta nova maneira de adorar a Deus - o mas não ouviram com distinção as palavras. 22.17a Atos 9.26: Gálatas 1.18.
caminho do cristianismo. Expressão usada para 22.10a Pergunta 63. Próxima, v. 16. 22.17b veja nota, 10.10.
descrever os cristãos em 9.2; 18.25,26; 19.9,23; 22.10b 12' profecia do NT em Atos (22.10, 22.18a Aqui Paulo viu o Senhor (w. 14,18; 1 Co
22.4; 24.14.22. cumprida). Próxima, 23.3. 9.1; 15.8; 2 Co 12.1-4).
22.5a Todos os anciãos de Israel e o sum o sa­ 22.12a Não o Ananias de Atos 5.1-8, mas o de 22.19a veja Atos 7.58; 8.1; 9.1,2 com 22.19,20.
cerdote podem dar testemunho de que estou AtOS 9.17,18. veja O batism o não rem iu o pecado de Paulo ,
lhes dizendo a verdade. 22.13a Ele não apenas recebeu a visão, com o p. 1796.
22.5b Gr. presbuterion, presbitério, provando também foi salvo, cheio do Espírito, e depois foi 22.21a Esse foi o chamado específico de Paulo.
que essa palavra não é um termo novo usado batizado (At 9.17,18). Ele foi o apóstolo para os gentios. Ele pregou
para se referir aos anciãos da igreja. Na ver­ 2 2 .14a 5 coisa? a respeito de Paulo aqui: também para os judeus, mas sua grande obra
dade, os títulos da igreja primitiva (bispo, pres­ 1 Escolhido de Deus (v. 14; Gl 1.15,16). foi pregar e escrever sobre a revelação de Deus
bítero, diácono) eram títulos oficiais bastante 2 Escolhido para conhecer a vontade de Deus para os gentios. Para esse fim, o encontramos
conhecidos e usados também em sindicatos e (v. 14). viajando pela Judéia, Samaria, Síria. Fenicia,
outras corporações, religiosas e civis, daquela 3 Escolhido para ver Jesus (w. 14,18; 1 Co 9.1; Arábia, Cilicia, Pisídia, Licaônia, Panfília, Galácia,
era. Traduzido com o anciãos (Lc 22.66; A t 22.5) 15.8; 2 Co 12.1-4). Frigia, Macedônia, Grécia, Ásia, ilhas do mar
e presbitério (1 Tm 4.14). 4 Escolhido para ouvir sua voz (w. 7,14). Mediterrâneo e do mar Egeu, Itália, Espanha e
22.5C AtOS 9.1,2. 5 Escolhido para ser testemunha especial a to­ outras terras. Nenhum outro pregou, viajou e
22.5d A extradição de pessoas de diversas ter­ dos os homens (v. 15; Gl 1.15,16). trabalhou como Paulo. As epistolas de todos
ras é registrada na Bíblia (1 Rs 18.7-10; Jr 26.21- 22.16a Pergunta 64. Próxima, v. 25. Isso acon­ os outros são basicamente judaicas, visto que
23; A t 9.2,14; 22.5). teceu depois que Paulo foi salvo, cheio do Es­ muitas das revelações de Deus aos cristãos não
(5) Paulo é resgatado da multidão que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões e
22 E ouviram-no até esta palavra e levantaram a voz, di­ mandou vir os principais dos sacerdotes e todo o seu
zendo: ‘Tira da terra um tal homem, porque *não con­ conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles.
vém que viva! 9. A defesa de Paulo diante do Sinédrio
23 E, clamando eles, e ‘‘arrojando de si as vestes, e lançan­ (!) Seu testemunho (G l 1.13; Fp 3.5; 1 Tm 1.13)
do pó para o ar, E, P O N D O Paulo os olhos no conselho, disse:
24 o tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, "di­
Varões irmãos, "até ao dia de hoje tenho andado
zendo que o examinassem com açoites, para saber por
diante de Deus com toda a boa consciência.
que causa assim clamavam contra ele.
2 Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que esta­
(6) Paulo, cidadão romano vam junto dele que o ferissem na boca.
25 E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo (2) Paulo repreende o sumo sacerdote e se arrepende
ao centuriao que ali estava: "É-vos lícito açoitar um ro­ * 3 Então, Paulo Lhe disse: Deus te "ferirá, ^parede bran­
mano, sem ser condenado? queada! ‘Tu estás aqui assentado para julgar-me confor­
26 E, ouvindo isto, o centuriao foi e anunciou ao tribuno, me a lei e, contra a lei, me mandas ferir?
dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é ro­ 4 E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacer­
mano. dote de Deus?
27 E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-mc, és tu romano? 5 E Paulo "disse: ‘'Não sabia, irmãos, que era o sumo sa­
E ele disse: Sim. cerdote; porque está escrito: fN ão dirás mal do príncipe
28 E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de di­ do teu povo.
nheiro alcancei este "direito de cidadão. Paulo disse: *Mas
eu sou-o de nascimento. (3) A nova estratégia de Paulo: apelo aos fariseus
79E logo dele se apaiiaiam os que o haviam dc examinar; * E Paulo, "sabendo que uma parte eia de saduceus, e ou­
e até o tribuno teve temor, quando soube que era roma­ tra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu
no, visto que o tinha ligado. sou fariseu, filho dc fariseu! N o tocante à esperança e
30N o dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por ^ressurreição dos mortos sou julgado!

estão presentes, exceto de forma secundária. am arrar um cid adão rom ano sem julgam ento sistem a judaico e m ostrar a necessidade do
Perto de Jesus Cristo, Pau o é o grande fundador público. Os que assim agiam ficavam sujei­ evangelho de Cristo.
da igreja cristã em diversas terras. Jesus é a fun­ tos a castig os severos e até à pena de morte.
dação; Paulo, o arquiteto (1 Co 3.10). Pela sim p les m enção ‘d e Roma, a g u é m podia povo, Paulo mudou a estratégia e apelou para
22.22a Segunda vez em cue o termo a/ro é usa­ escapar da punição e até m esm o recebe r a o espirito partidário dos judeus. Sabia que eles
do para expressar: "Mata-o” . Veja nota, 21.36. liberdade em alguns caso s (v. 29; 16.36-40). eram divididos na política e na religião em cois
Qualquer que levasse Israel a adorar um deus 23.1a Gr. politeuom ai. viver com o cidadão; ser principais grupos - os fariseus e os saduceus.
estranho deveria ser morto (Dt 13.12-18). um bom cidadão e obedecer a todas as leis. Ele, sendo um fariseu, fez um apelo àquele gru­
Somente aqui e em Filipenses 1.27. Ele quis di­ po, declarando que por causa da esperança da
1 Que os gentios eram iguais aos judeus, isso zer que durante toda a sua vida, como judeu e ressurreição havia sido cham ado para inquéri­
era intolerável. com o cristão, ele fora sincero e honesto, e não to. Essa estratégia deu resultado, porque os fa­
2 Que Deus rejeitara os judeus e chamara os hipócrita. Agora ele tinha a consciência limpa riseus assum iram a sua causa, ficando do lado
gentios com o seu povo particular. Era o mais em ser um verdadeiro cristão. Paulo alegou ter dele (w. 6-10).
insuportável, m as foi o que eles m esm os trou­ sido guiado por sua consciência quando matou 2 3 .5 b Paulo não sabia que esse hom em era
xeram sobre si (Mt 21.33-46; Rm 11). os santos, provando que nem serrore a co nsci­ o sum o sacerdote. Na verdade, ele não era,
3 Que us>gentios dever iam ouvir que o Messias ência é um bom guia. Ela pode ficac cauteriza­ potque havia sido de posto do cargo pelos
dos judeus fora crucificado com o um malfeitor. da e nesse estado não atua de forma normal (1 rom anos e fora su cedido por Jônatas, que,
Isso era uma ofensa ultrajante para os judeus Tm 4.1,2). Não pode ser um parâmetro correto, após ter sido assassinado por Festus, deixou
(1 Co 1.23). a m enos que seja iluminada e mantida em boa o cargo vago por um período. D urante esta
22.23a Tirando suas rcupas e lançando pó forma. Em ignorância, pode queimar santos na vacância, A nanias usurpou o cargo do qual
para o a r preparando-se para apedrejar Paulo fogueira. havia sido exp ulso por causa de seus crimes.
por causa de seus insultos. Essa era a maneira 23.3a 13a profecia do NT em A tos (23.3, cum pri­ Quando Paulo disse que náo sabia que ele
oriental de demonstrar desprezo, fúria e m al­ da cinco anos mais tarde. Em um tumulto pro­ era o verdadeiro sum o sacerdote, estava afir­
dade vingativa (2 Sm 16.13). vocado por seu próprio filho, ele foi encontrado m ando um fato verdadeiro, porque, embora
22.24a O centuriao não conseguia entender escondido em um aqueduto e foi assassinado, se us am igos o cham assem assim , e le s não
Paulo. Ao ver a m ultidão ficando cada vez mais Josefo, Ant., livro xx. 10,9). Próxima, v. 11. podiam em possá-lo no cargo (Josefo. Ant.,
enfurecida, supôs que Paulo os teria incitado 23.3b Gr. koniao. caiado (Mt 23.27). livro XX, cap. 6). Paulo, sem dúvida, achou
com a mais veem ente provocação. Então, or­ 23.3c Perguntas 67-68. Próxima, v. 19. que a pessoa presidindo era o sagan, o j o
denou que ele fosse torturado para descobrir a 23.5a Em seu orim eiro discurso (22.1-21), representante do su m o sacerdote ou alguma
natureza do crime. O açoite era um dos m éto­ Paulo deixou claro que era um judeu com outra pessoa colocada na cadeira tem pora­
dos utilizados pelos romanos para obter confis­ a ed ucação judaica normal. Enfatizou que riam ente.
são das pessoas. tivera todos o s p reco n ceito s dos judeus e 23.5c Explicando que, se soubesse que se tra­
22.25a Perguntas 65-66. Próxima, 23.3. dera plena prova d isso por ter sido o lider tava do sumo sacerdote, teria demonstrado
22.28a Gr. politeia, cidadania. Usado apenas da perseguição aos cristãos. Relatou suas reverência pelo cargo (ê x 22.28).
aqui e em Efésios 2.12. Isso mostra que era exp eriências com Jesus C risto a cam inho de 23 .6a Sabendo que não o bteria justiça, Pau­
possível com prar a cidadania romana. D am asco e no tem plo, m as isso foi rejeitado lo achou m elhor d ivid ir seus perseguidores
2 2 .2 8 b rarso era um a cidade livre, e todos os pelo seu povo. s e ele fosse um gentio, náo e levá-los a co n te n d e r entre si. o s fariseus
se u s habitantes eram considerados cidadãos im porta o quanto fosse culto ou im portante, im ed iatam ente assum iram a causa de Paulo
rom anos por causa de im a co ncessão outor­ todo seu ensino teria sido desconsiderado porque conside ra va m o s sad u ceu s homens
gada por Júlio César. Paulo recebeu a cid a ­ com o proveniente de preconceito e ignorân­ irreligiosos.
dania por ter nascido em Tarso, ou pode ser cia. Mas, sendo quem ele era, era d ifícil para 23.6b Toda a religião cristã tem com o centro
que seu pai tenha prestado im portantes ser­ eles desconsiderar o que havia dito. Assim , Cristo e sua ressurreição corpórea; e sem fé
v iço s para Roma e fora recom pensado com Deus usou um do s m ais em inentes, cu lto s e em ambos, os homens estão perdidos iRm
a cidadania. Era ilegal açoitar ou até m esm o fanáticos judeus da ép oca para anular tod o o 10.9,10; 1 C o 15.1-23).
(4) Sua estratégia é bem-sucedida: divisão por causa dele este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe
7E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus comunicar.
e saduceus; e a multidão se dividiu. 18Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno e disse: O “pre­
8 Porque os saduceus dizem que “não há ressurreição, so Paulo, chamando-me a si, me rogou que te trouxesse
nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma este jovem, que tem alguma coisa que dizer-te.
e outra coisa. 19 E o tribuno, “tomando-o pela mão e pondo-se à
parte, perguntou-lhe em particular: *Que tens que me
10. Paulo é novamente resgatado (At 22.22)
contar?
9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os 20 E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que
escribas da pane dos fariseus, contendiam, dizendo: amanhã leves Paulo ao conselho como tendo de inquirir
“Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito dele mais alguma coisa ao certo.
ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus. 21 Mas tu não os creias, porque mais de quarenta homens
10E, havendo grande dissensão, o “tribuno, temendo que dentre eles lhe andam armando ciladas, os quais se obri­
Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a sol­ garam, sob pena de maldição, a não comerem nem be­
dadesca, para que o tirassem do meio deles e o levassem berem até que o tenham morte; e já estão apercebidos,
para a fortaleza. esperando de ti promessa.
1 1 .0 Senhor fala a Paulo 22Então, o tribuno despediu o jovem, mandando-lhe que
★ n E, na noite seguinte, “apresentando-se-lhe o Senhor, a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.
disse: *Paulo, tem ânimo! cPorque, como de mim testifi­ 14. Paulo é enviado a Félixem Cesaréia
caste em Jerusalém, assim importa que testifiques tam­
23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: “Aprontai
bém em Roma.
para as *três horas da noite duzentos soldados, e setenta
12. Conspiração para matar Paulo de cavalo, e duzentos lanceiros para irem até Cesaréia;
12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma 24 e aparelhai cavalgaduras, para que, pondo nelas a Pau­
conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem lo, o levem salvo ao governador “Félix.
beberiam “enquanto não matassem a Paulo. 15. A carta a Félix
13E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
25E escreveu uma “carta que continha isto:
14Estes foram ter com os principais dos sacerdotes e an­
26“Cláudio Lísias a Félix, ^potentíssimo governador, saúde.
ciãos e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de “maldi­
27Este homem foi preso pelos judeus; e, estando jâ a pon­
ção, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
to de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca e
15“Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que
vo-lo traga amanhã, como querendo saber mais alguma coi­ o livrei, “informado de que era romano.
sa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos 28 Querendo saber a causa por que o acusavam, o “levei
para o matar. ao seu conselho.
29E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei,
13. A trama é descoberta mas que “nenhum crime havia nele digno de morte ou de
16E o “filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta prisão.
^cilada, ffoi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo. 30E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar
17E Paulo, “chamando a si um dos centuriões, disse: Leva ciladas a esse homem, “logo to enviei, mandando também

23.8a isso expressa o resumo da religião des­ veria Roma (v. 11), mas também sabia que era sá­ tos detalhes dos tempos agitados de seu go­
ses dois grupos. bio usar todos os recursos disponíveis para evitar verno e de sua crueldade e deslealdade (Anf.,
23.9a Paulo agora tinha do seu lado os fari­ a morte nas mãos desses assassinos. XX, vii, 1; viii, 5-7).
seus, que estavam dispostos a ficar com ele, 23.18a Paulo considerava esse titulo uma hon­ 23.25a Essa carta, sem dúvida, é a reprodução
se tivesse recebido uma revelação especial de ra (Ef 3.1; 4.1; 2 Tm 1.8. Cf. Fm 9). exata feita por Lucas, como parece claro a par­
Deus (v. 9). 23.19a Sugere que ele era um simples menino. tir da própria carta. A perfeição formal confir­
23.10a veja nota, João 18.12. Talvez estivesse frequentando a escola, como ma que se trata da carta na íntegra. Está escrita
23.11a Outra aparição de Jesus Cristo a Paulo seu tio, Paulo, fizera quando se assentou aos pés em bom estilo epistolar da época.
(22.8,14,18:1 CO 9.1; 15.8; 2 CO 12.1-4). de Gamaliel. 23.26a Ele era o procurador legal e responsá­
23.11b Gr. tharseo, tomar coragem. Aqui; Mateus 23.19b Pergunta 69. Próxima, 25.9. vel pela ordem em Jerusalém. Tinha agido com
9.2,22; 14.27; Marcos 6.50; 10.49; Lucas 8.48; João 23.23a 200 soldados a pé, 70 a cavalo e 200 presteza e vigor e mostrado consideração por
16.33. lanceiros, liderados por dois centuriões - 472 seu prisioneiro. Não disse nada a respeito de
23.11c 14a profecia do NT em Atos (23.11, cum­ homens para levar Paulo de Cesaréia ao gover­ sua proposta de açoitar um cidadão romano.
prida, A t 27-28). Próxima. 26.16. nador Félix. Ele respeitou Paulo mais do que Félix (24.27),
23.12a Am bos romperam o voto ou morreram. 23.23b Nove horas da noite em nossa contagem ou até mesmo Festo (25.9,14; 26.24).
23.14a Gr. anathema. maldição. Aqui; Romanos das horas. Ninguém podia segui-los até que os 23.26b Um título oficial. Aqui; 24.3; 26.25; Lucas
9.3; 1 Coríntios 12.3; 16.22; Gálatas 1.8,9. portões da cidade fossem abertos, às 6 h, de ma­ 1.3. A palavra grega para governador é hegemon,
23.15a Essa conspiração também falhou (w. neira que estariam bem adiantados na viagem, termo geral para um governante subordinado.
16-30). caso fosse descoberto que Paulo havia partido. 23.27a Ele só obteve essa informação após ter
23.16a Isso é tudo o que sabemos a respeito 23.24a Félix era um homem livre do imperador ordenado que Paulo fosse açoitado (22.27).
da família de Paulo, além das referências em Cláudio, irmão de Palias, o favorito do impera­ 23.28a Referindo-se a 22.30-23.10.
Romanos 16.7,11,21. dor. Tácito nos diz que ele governou com toda 23.29a isso foi útil a Paulo quando enfrentou
23.16b Gr. enedra. Somente aqui e em 25.3. a autoridade de um rei e a baixeza e insolência Félix e outros. Ele precisava de toda a ajuda
23.16c Pode ser que o jovem tenha cruzado de um escravo. Foi um governador injusto, um possível diante do ódio dos judeus.
acidentalmente com os conspiradores e ouvido vil mercenário, um homem muito perverso. 23.30a Eu o enviei de pronto devido à conspi­
a trama de matar Paulo, pelo que correu para Suetônio diz que ele teve três esposas, cada ração contra a vida dele e porque o senhor é a
contara ele(v. 16). uma delas filha de um rei. Cláudio fez dele o pessoa adequada perante quem esse caso deve
23.17a Paulo já recebera a garantia divina de que procurador da Judéia em 52 d.C. Josefo dá mui­ ser julgado.
aos ''acusadores que perante ti digam o que tiverem con­ 3 Visto como, por ti, temos “tanta paz, e, por tua "pru­
tra ele. fPassa bem. dência, se fazem a este povo muitos e louváveis serviços,
16. Paulo é apresentado a Félix sempre e em todo lugar, ó potentíssimo Félix, com todo
o agradecimento o queremos reconhecer.
31 Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhes fora
4 Mas, para que te “não ''detenha muito, rogo-te que, con­
mandado, o trouxeram dc noite a “Antipátridc.
forme a tua feqtiidade, nos ouças por pouco tempo.
32 N o dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele,
5Temos “achado que este homem c uma peste e promotor
tornaram à fortaleza;
dc sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o
33 os quais, logo que chegaram a “Cesaréia e entregaram a
principal defensor da ''seita fdos nazarenos;
carta ao governador, lhe apresentaram Paulo.
6 o qual intentou também “profanar o templo; e, por isso,
17. Paulo é mantido como prisioneiro ''o prendemos e, conforme a nossa lei, o quisemos julgar.
34 E o governador, lida a carta, perguntou de que provín­ 7“Mas, sobrevindo o tribuno Lísias, no-lo tirou dentre as
cia era; e, sabendo que era da “Cilicia, mãos, com grande violência,
35disse: Ouvir-te-ei ‘‘quando também aqui vierem os teus 8 mandando aos seus acusadores que viessem a ti; e dele
acusadores. E mandou que o guardassem no ''pretório de tu mesmo, examinando-o, poderás entender tudo o de
Hcrodes. que o acusamos.
9 E também os judeus o “acusavam, dizendo serem estas
18. Paulo diante de Félix
coisas assim.
(1) A acusação contra ele
C IN C O dias depois, o sumo sacerdote, “Ananias, (2) A defesa de Paulo diante de Félix
desceu com os anciãos e um certo Tértulo, ^orador, 10Paulo, porém, fazendo-lhe o governador sinal que falasse,
os quais compareceram perante o governador contra Paulo. “respondeu: Porque sei que já vai para ''muitos anos que desta
2E, sendo chamado, •‘Tértulo começou a acusá-/o, Mizendo: nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.

23.30b Gr. kategoros. Aqui; v. 35; 24.8; 25.16,18; de salteadores (Josefo. Ant., livro XX, cap. 8), por meio de seus agentes. Foi necessário adiar
João 8.10; A pocalipse 12.10. elim inado a sedição do profeta egípcio (nota, 0 tribunal até que Lísias chegasse (v. 22).
23.30c Gr. erhroso, fique em boa saúde. 21.38), e dom inado uma guerra civil entre ju­
23.31a Pequena cidade na planície de Sa'om, deus e sírios na Cesaréia. isso havia promovido 1 Félix louvado para conseguir seu favor.
cerca de 64 km de Jerusalém. Era a antigs Ca- paz na região. 2 Judeus satisfeitos com seu governo e sentin­
far Saba citada por Josefo (Ant.. livro XIII, cap. 24.3b Gr. pronoia, cuidado ou supervisão. So­ do-se devedores a ele.
23). Foi reconstruída por Herodes. o Grande, e m ente aqui e em Romanos 13.14. 3 Prisioneiro apresentado com o um homem
recebeu o nom e de Antipátride, em honra a seu 24.4a Para que não roube seu tempo, nem enu­ extrem am ente mau; causador de tumulto e
pai Antipater. mere seus muitos feitos. desordem; defensor de uma doutrina peri­
23.33a Cesaréia era agora a capital política e 24.4b Gr. enkopto, atrapalhar (v. 4; Rm 15.22; Gl gosa; e tão irreligioso a ponto de profanar o
sede do governador, em vez de jerusaiem por b./; i is 2.1»; i pe ò./). templo.
ser uma cidade portuária, era possível acelerar a 24.4c Gr. epieikia, bondade, gentileza, equida­ 4 Deveria ser punido imediatamente, e já o te­
comunicação com Roma. Ela floresceu também de (2 Co 10.1). ria sido se o tribuno não tivesse interferido.
como um centro cristão daquelas redondezas 24.5a 4 acusacões contra Paulo: 5 Eles eram cidadãos cum pridores da lei que
até o sétimo século. A cidade foi destruída há 1 Uma peste. Gr. loimos. praga, pestilência. So­ se apresentaram com acusações que podiam
muito tempo e até suas ruínas desapareceram. m ente aqui; Mateus 24.7; Lucas 21.11. Era um ser com provadas para a satisfação do gover­
23.34a A Cilicia ficava na província da Síria e, termo usado pelos autores da época para des­ nador.
portanto, estava sob a jurisdição de Félix. crever um homem muito mau ou devasso. Ele 6 A convocação de muitas testemunhas - os
23.35a Félix agiu de forma sábia não ouvindo não disse que Paulo era um camarada pestilen­ mais importantes líderes civis e religiosos da
Paulo até que seus acusadores estivessem pre­ to, mas que era uma praga em si. nação, que confirmaram as acusações em to­
sentes. Quando um lado é ouvido separadamen­ 2 Sedição. Gr. staisis, agitação promovendo se­ dos os detalhes.
te. os fatos geralmente são obscurecidos e o mal dições entre todos os judeus (v. 5). 24.10a A defesa de Paulo, veja abaixo.
é engrandecido. Quando ambos os lados são ou­ 3 Principal líder de heresia (v. 5). 24.10b Cerca de sete anos, desde 52 d.C., que
vidos ao mesmo tempo, o mal é diminuído. 4 Profanador do tem plo judaico (v. 6). podiam ser considerados "m uitos anos" devido
23.35b Gr. praitorion, palácio construído po- He­ 24.5b Gr. hairesis, heresia (nota, 5.17). às frequentes m udanças de governadores nas
rodes, o Grande, para realizar julgamentos, com 24.5c Som ente aqui esse term o é aplicado aos províncias (Josefo, Ant., livro XX, cap. 7-8).
aposentos adjacentes para manter confinados crentes. Os judeus não os chamavam de cris­ A defesa de Paulo em 3 partes:
os prisioneiros. Ou era um quarto da guarda tãos (11.26), já que essa palavra é derivada do 1 introdução: respeito pelas qualificações de jus­
anexo ao palácio de Herodes. Veja notas, M a­ termo grego para Messias. Eles concordaram tiça em seu ju iz
teus 27.27; João 18.28. em cham á-los de nazarenos diante de Félix. Cf. 2 Refutação das acusacões Consistiu de 4 par­
24.1a Veja nota, v. 5. Atos 6.14; 22.8. tes, para responder às 4 acusações:
24.1b Gr. rehtor. advogado. 24.6a Essa foi a mais grave acusação, visto que (1) Não sou uma praga ou uma peste, m as um
24.2a Esse é um nome romano, contudo ele fa­ os rom anos permitiam que os judeus conde­ verdadeiro servo de Deus (v. 11).
lou como um judeu (w. 2-9). M as a teoria de que nassem à morte qualquer que profanasse o (2) Não sou um profanador do templo.
era um prosélito da fé judaica e que foi usado templo. Se som ente isso ficasse comprovado, (3) Não sou causador de tum ulto e sedições
pelos judeus com o seu advogado é, sem dívida, bastaria para que Paulo fosse condenado, mas entre o s judeus (v. 12).
falsa. Se fosse um prosélito, o governador o teria uma vez que se tratava de uma falsa acusação (4) Eles não podem confirm ar nenhuma viola­
considerado ao mesm o tempo um apóstata da baseada na mentira de 21.28,29, não pôde ser ção de qualquer lei (v. 13).
religião romana e um tolo. Logo, não teria sido comprovada. 3 Afirm ação. Consistiu numa confissão paulina
sábio por parte dos judeus tê-lo usado. 24.6b Teríamos julgado com justiça se o tribu­ desenvolvida em 12 itens:
24.2b 3 partes do discurso: no não o tivesse tirado de nós; e após o julga­ (1) Sou um herege de acordo com eles
1 Louvor ao governador (w. 2,3). mento, o teríam os matado imediatamente. (2) Sou um verdadeiro servo de Deus.
2 Acusação contra Paulo (v. 5). 24.7a Aqui Lísias, o tribuno, foi acusado de ter (3) Acredito em tudo o que está escrito na lei e
3 Descrição da acusação (w. 6-8). errado, assim com o Paulo. M as ele tinha m ui­ nos profetas (v. 14).
24.3a A despeito de sua perversidade e de seu tos soldados para testem unhar a seu favor e (4) Tenho esperança em Deus (v. 15).
fraco governo, ele havia prestado à Judéia um assim ajudar Paulo. A causa dos judeus foi im­ (5) Creio na ressurreição dos justos e dos injus­
grande serviço por ter suprim ido os b a ido s pedida, mas, com o de costume, o Diabo atuou tos (v. 15).
11Pois bem podes saber que nâo há mais de “doze dias que (3) O julgamento é adiado; Paulo recebe liberdade
subi a Jerusalém a adorar; condicional e direito a visitas
12e não me acharam no templo falando com alguém, nem 22 Então, Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs
amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade; dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor
13 nem tampouco podem provar “as coisas de que agora deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido,
me acusam. então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negó­
14 Mas “confesso-te que, conforme aquele Caminho, a cios.
que chamam ''seita, assim sirvo ao cDeus de nossos pais, 23 E mandou ao centurião que o guardassem em prisão,
crendo tudo quanto está escrito ‘'na Lei e nos Profetas. tratando-o com “brandura, e que a ninguém dos seus
A 15 Tendo esperança em Deus, como “estes mesmos tam­
proibisse servi-lo ou vir ter com ele.
bém esperam, de que há de haver ressurreição de mortos,
tanto dos ^justos como dos 'injustos. 19. Paulo prega a Félix
16E, por isso, “procuro sempre ter uma consciência sem 24Alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher “Dru-
ofensa, tanto ''para com Deus como para com os ho­ sila, que era judia, mandou chamar a Paulo e ''ouviu-o
mens. acerca da fé em Cristo.
17 Ora, “muitos anos depois, vim trazer à minha nação 25E, “tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo
''esmolas e ‘ofertas. vindouro, Félix, ''espavorido, respondeu: Por agora, vai-
18“Nisto, me acharam já santificado no templo, não em ajun­ te, e, fem tendo oportunidade, te chamarei;
tamentos, nem com alvoroços, uns certos judeus da Ásia, 26 “esperando, ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse di­
19os quais convinha que estivessem presentes perante ti nheiro, para que o soltasse; pelo que também, muitas ve­
e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem. zes, o mandava chamar e ''falava com ele.
20 Ou digam estes mesmos se acharam em mim alguma
iniquidade, quando compareci perante o conselho, 20. Dois anos de silêncio em Cesaréia
21 a não ser “estas palavras que, estando entre eles, cla­ 27 Mas, passados “dois anos, Félix teve por sucessor a
mei: hoje, sou julgado por vós acerca da ressurreição Pórcio ''Festo; e, Querendo Félix comprazer aos judeus,
dos mortos! deixou a Paulo preso.

(6) Procuro ter sempre uma consciência sem 24.15b Gr. dikaios. Traduzida com o iusto 81 ve­ Sem dúvida, foi por m eio dela que ele o b ­
ofensa, tanto para com Deus com o para com zes (Mt 1.19; 5.45; 9.13; 10.41; 13.17,49; 20.4,7; teve inform ações a respeito do Cam inho (v.
os hom ens (v. 16). 23.28,29.35; 25.37,46; 27.19,24; M c 2.17; 6.20; 22). Quando Félix a viu pela prim eira vez, se
(7) Vim trazer esm olas e ofertas aos pobres de LC 1.6,17; 2.25; 5.32; 12.57; 14.14; 15.7; 18.9; apaixonou perdidam ente por ela e, reco rren­
minha nação (v. 17). 20.20; 23.47,50; Jo 5.30; 7.24; 17.25; At 3.14; do a um suposto m ágico judeu, a persuadiu
(8) 0 único erro em que me apanharam foi es­ 4.19; 7.52; 10.22; 22.14; 24.15; Rm 1.17; 2.13; a abandonar seu marido. Então ele a tom ou
tar me purificando no templo de acordo com a 3.10,26; 5.7,19; 7.12; Gl 3.11; Ef 6.1; Fp 1.7; 4.8; com o mulher. Josefo m enciona que ela e o
lei de M oisés (v. 18). Cl 4.1; 2 Ts 1.5,6; 1 Tm 1.9; 2 Tm 4.8; Tt 1.8; Hb filho que teve com Félix foram m ortos num a
(9) Eu estava fazendo Isso em privacidade e 10.38; 11.4; 12.23; Tg 5.6,16; 1 Pe 3.12,18; 4.18; erupção do m onte Vesúvio (Anf., livro XX,
não com alvoroços ou tumultos (v. 18). 2 Pe 1.13; 2.7,8; 1 Jo 1.9; 2.1,29; 3.7,12; Ap 15.3; cap. 8).
(10) Esses homens não são os mesmos acusa­ 16.5,7; 19.2; 22.11). 24.24b Para que ele pudesse ficar mais bem
dores da Ásia (w. 18,19). 24.15c Gr. adikos. Traduzida com o iniusto 12 informado, a fim de julgar o caso de Paulo, e
(11) Esses homens não m e acusaram de falta vezes (Mt 5.45; Lc 16.10,11; 18.11; A t 24.15; Rm para saber com mais precisão a respeito deste
nenhuma perante o conselho (v. 20). 3.5; 1 Co 6.1,9; Hb 6.10; 1 Pe 3.18; 2 Pe 2.9). c a minho (v. 22).
(12) O único mal que pratiquei no conselho de­ 24.16a Gr. askeo, praticar com o uma arte. Usa­ 24.25a veja Resum o de Paulo acerca d as
les foi fazer a confissão de que creio na ressur­ da para descrever a cura em escritos médicos exigên cias de Deus. p. 1796.
reição dos m ortos (v. 21). e encontrada somente aqui (v. 16). 24.25b Gr. emphobos. Traduzida com o atemori­
24.11a Quatro dias dos sete em que se purifi­ 24.16b Paulo aqui declarou que ele não de­ zado (LC 24.5,37; At 10.4; 22.9; Ap 11.13). Aqui,
cou no templo (21.27). No quinto dia, ele apre­ fendia nenhuma doutrina contrária à verdade, espavorido ou aterrorizado.
sentou sua defesa perante o Sinédrio (23.1-10). nenhum culto contrário a Deus. e nenhuma 24.25c Essa é a desculpa do pecador, quando
Naquela noite, ele viu o Senhor (23.11). No sex­ maldade para com o homem. é convencido de seu pecado, mas se recusa a
to dia, os 40 judeus conspiraram para matá-lo 24.17a Paulo estivera longe de Jerusalém por entregar-se.
(23.12-22). Naquela noite, os soldados o leva­ seis ou sete anos. Cf. nota, v. 10. 24.26a Ele viu que Paulo tinha muitos amigos
ram a Antipátride. No sétim o dia, ele foi levado 24.17b Esmolas para os pobres, o que era sempre e era 0 cabeça de uma grande parte da cristan­
para Cesaréia e apresentado a Félix (23.32-35). o objetivo de Paulo (Rm 15.26; 1 Co 13.3; 16.1-3; 2 dade, pelo que esperava que eles obtivessem
Cinco dias mais tarde, estava em julgamento Co 8.1-9.15; Gl 2.10). Veja nota, Mateus 6.1. sua liberdade com dinheiro.
perante Félix (24.1). 24.17c Gr. prosphora. sacrifício (21.26; 24.17; Rm 24.26b Nada se sabe a respeito dessas conver­
24.13a Veja nota, v. 5. 15.16; Ef 5.2; Hb 10.5,8,10,14,18. Cf. Nm 6.14-20). sas particulares, mas, sem dúvida, os tem as do
24.14a A confissão paulina (nota 24.10a). 24.18a Enquanto estava envolvido com as v. 25 eram abordados.
24.14b Veja nota, 5.17. ofertas de purificação no templo (Nm 6.14-20). 24.27a Paulo poderia ter sido solto dois anos
24.14c A lei romana proibia que qualquer pes­ 24.21a A s palavras a respeito da ressurreição antes se tivesse pagado suborno (v. 26).
soa introduzisse uma nova religião ou objeto de (v. 21; 23.6). 24.27b Ele foi nomeado procurador em 60 d.C.
culto. A referência de Paulo ao "Deus de nossos 24.23a Gr. anesis, afrouxamento. Aqui; 2 Corín­ Ele queria ter 0 apoio dos sacerdotes, pelo que
pais" era um argumento de defesa tanto para o tios 2.13; 7.5; 8.13; 2 Tessalonicenses 1.7. Isso é isso tentou enviar Paulo de volta a Jerusalém
juiz com o para os acusadores. prova de que Félix sabia que ele não era culpa­ para ser julgado, talvez não sabendo a razão do
2 4 .l4 d Ele também acreditava que a lei não do de nenhum crime. Ele o teria libertado, a não pedido dos judeus (25.3).
devia ser forçada aos cristãos (notas, 15.1,24; ser por duas razões: para agradar aos judeus e 24.27c Como não recebeu 0 suborno que es­
veja 85 con trastes en tre a antiga e a nova porque esperava que o apóstolo ou seus amigos perava, deixou Paulo preso para ganhar 0 favor
aliança, p. 1866). lhe dessem algum dinheiro para que Paulo fosse dos judeus que planejavam fazer acusações
24.15a Paulo aqui divergiu dos fariseus, que solto (w. 26,27). contra Félix em Roma. Eles 0 acusaram até
defendiam a ressurreição dos justos apenas, 24 .24 a Ela era filha do rei Herodes Agripa I m esm o ao imperador, que 0 teria punido, não
e não dos injustos. Veja 1 Coríntios 15, notas; e havia abandonado seu prim eiro marido, o fora pelos rogos de seu irmão, que era um dos
João 5.28,29; Apocalipse 20.11-15. rei Azizus, de Emesa, e se casado com Félix. favoritos do imperador.
21. Nova conspiração para matar Paulo onde convém que seja julgado; ^não fiz agravo algum aos
E N T R A N D O , pois, Festo na província, subiu judeus, como tu muito bem sabes.
dali a trcs dias de Cesaréia a Jerusalém. 11 Se fiz algum agravo ou cometi alguma coisa digna de
2" E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compa­ morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de
receram perante ele contra Paulo e lhe rogaram, que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles.
3pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jeru­ “Apelo para César.
salém, armando ciladas para o matarem no caminho. 12 Então, Festo, “tendo falado com o ^conselho, respon­
deu: ‘Apelaste para César? Para César irás.
22. A conspiração é frustrada por Festo
4 Mas “Festo respondeu que Paulo estava guardado cm 25. O rei Agripa é informado a respeito de Paulo por Festo
Cesaréia e que ele brevemente partiria para lá. 13Passados alguns dias, o rei “Agripa e Berenice vieram a
5 O s que, pois, disse, dentre vós têm poder desçam comi­ Cesaréia, a ^saudar Festo.
go e, se neste varão houver algum crime, acusem-no. 14 E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei
“os negócios de Paulo, dizendo: Um certo varão foi dei­
23. Paulo diante de Festo
xado por Félix aqui preso,
6E, não se demorando entre eles mais de dez dias, desceu 15 a respeito de quem os principais dos sacerdotes e os
a Cesaréia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal, anciãos dos judeus, estando eu em Jerusalém, compare­
mandou que trouxessem Paulo.
ceram perante mim, pedindo sentença contra ele.
7 Chegando ele, o rodearam os judeus que haviam desci­
16A eles respondi que “não é costume dos romanos entregar
do de Jerusalém, “trazendo contra Paulo muitas c graves
algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes
acusações, que não podiam provar.
os seus acusadores e possa defender-se da acusação.
8 “Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coi­
17De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguin­
sa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo,
te, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, man­
nem contra César.
dei que trouxessem o homem.
9 “Todavia, Festo, querendo comprazer aos judeus, res­
pondendo a Paulo, disse: ^Queres tu subir a Jerusalém e 18Acerca dele, estando presentes “os acusadores, nenhu­
ser lá perante mim julgado acerca destas coisas? ma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava.
19Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca de
24. Paulo apela para César sua “superstição e de um tal Jesus, defunto, *que Paulo
10 Mas Paulo disse: “Estou perante o tribunal de César, afirmava viver.

25.2a A nova conspiração era para conseguir torturasse, aprisionasse ou executasse qual­ destruir Jerusalém. Ele sobreviveu por diversos
que Paulo fosse enviado de volta a Jerusalém e quer pessoa que apelasse para César. anos após a ruína de seu país.
matá-lo durante a viagem (v. 3). 25.12a O apelo de Paulo para César eviden­ 25.13b Para render os cum prim entos ao novo
25.4a Festo tinha tudo a ganhar e nada a per­ temente foi condicional, ou Festo não teria governador.
der em atender a esse pedido, mas Deus esta ­ consultado seu conselho, com posto de oficiais 25.14a Festo sabia que Agripa estava mais fa­
va agindo e colocou em seu coração o desejo romanos. Um apelo direto, sem nenhuma con­ miliarizado do que ele com as questões da reli­
de ouvir Paulo em Cesaréia. dição, não teria deixado outra escolha a Festo. gião judaica, pelo que falou com ele a respeito
25.7a Sem dúvida, os judeus inventaram mui­ Podemos, portanto, inferir que Paulo teria dito: do caso de Paulo.
tas falsas acusações contra Paulo a fim d e in­ "Agora estou perante o tribunal de César onde 25.16a Os pagãos tinham um senso de justiça
fluenciar o novo governador, colocando-o con­ devo ser julgado; se o senhor se recusar a ou­ melhor do que o dos religiosos judeus, que de­
tra Paulo, e para que pudessem tê-lo em suas vir e julgar a minha causa aqui. em vez de em veriam envergonhar-se desse fato; mas eles
mãos. M as não conseguiram provar nada Cv. 7). Jerusalém, apelo para César". estavam insensíveis. Haviam matado seu pró­
25.8a Paulo se defendeu de todas as acusa­ 25.12b A palavra para conselho aqui não é a prio Messias, enquanto os pagãos protestavam
ções e nada disse contra a lei dos judeus, seu mesma que sunedrion. usada em outras passa­ contra a morte de um homem inocente. Em sua
templo ou César, e assim refutou cada acusa­ gens de Atos. O termo grego sum boliou usado fúria, mataram Estêvão sem que houvesse um
ção para satisfação de Festo (v. 8). aqui significa assembléia ou junta de conse­ julgamento. Eles exultaram com a m orte de Tiago
25.9a A s audiências term inaram com Paulo lheiros do procurador, existente em cada pro­ e ansiavam pela vida de Pedro, Paulo e muitos
inocentado de todas as acusações e Festo pro­ víncia. Os governantes consultavam essa junta outros, e tudo isso indo contra a lei que eles afir­
curando algum meio de apaziguar os judeus e de conselheiros antes de dar o veredicto. Essa mavam guardar. Não era justiça que os judeus
ganhar o favor deles. junta o aconselhou a enviar Paulo a César, se queriam, mas a vida do apóstolo. O que pensa­
25.9b Pergunta 70. Próxima, v. 12. esse era o desejo de Paulo. ram os pagãos a respeito dessa gente religiosa
25.10a Paulo não via razão em ir para Jerusa­ 25.12c Pergunta 71. Próxima, 26.8. O fato de que desejava matar as pessoas em vez de salvar
lém e passar novamente pelas mesm as acu­ Festo ter feito esta pergunta prova que o pedido suas vidas, está registrado apenas no céu.
sações, pela terceira vez. Ele também sabia de Paulo foi condicional; se ele de fato quisesse 25.18a Os romanos não entregavam a vida de
que os judeus conspiravam para matá-lo e que apelar para César, seu pedido seria atendido. nenhum homem com o fim de agradar a alguém.
Deus já lhe havia dito que devia ir a Roma; por 25.13a Esse era o segundo filho de Herodes Os acusadores de Paulo não apresentaram ne­
isso, apelou para César (w. 10-12). Agripa, que é mencionado em Atos 12.1. Por nhuma acusação contra ele que fosse digna de
25.10b Festo reconhecia isso (w. 18,19). ocasião da morte de seu pai, ele era muito jo ­ morte. Festo relatou; As acusações eram diferen­
25.11a Paulo sabia que Festo, ao entregá-lo vem para ser rei, mas em 50 d.C. Cláudio lhe deu tes do que eu havia suposto. Elas diziam respeito
aos judeus, só estava tentando apaziguá-los, o reino de Caleis. Seu tio, o marido de Berenice, a questões de sua própria religião e eram sobre
pelo que foi obrigado a apelar para César. Todo morrera dois anos antes. Pouco depois disso, um certo Jesus, que foi morto e quem Paulo
cidadão romano tinha o direito de fazer esse ele foi nomeado o tetrarca de Abilene e Traco- afirma estar ainda vivo. Por não entender essas
apelo, de maneira que Paulo sabia que essa nitis, com o título de rei. Suas relações com a coisas, perguntei a Paulo se queria ir a Jerusalém
era a única coisa que restava fazer para sal­ irmã Berenice eram motivo de muita suspeita. para responder a essas questões, mas ele se re­
var sua vida e continuar a fazer a obra para a Era de descendência iduméia e conhecia bem cusou e apelou para César (w. 14-21).
qual Cristo o chamara. Nessas circunstâncias, as leis judaicas. Ele também recebeu poder para 25.19a Tudo o que diz respeito a essa religião,
nenhum representante de Roma poderia fazer nomear os sumos sacerdotes. Era fortemente credo nacional ou culto.
nada, a não ser enviá-lo para Roma. O apelo ligado aos romanos e fez o que pôde para evitar 25.19b isso foi tudo o que esse pobre pagão
a César era altamente respeitado. A lei juliana que os judeus se rebelassem. Quando se rebe­ entendeu de todas as discussões religiosas en­
condenava todo magistrado que condenasse, laram, uniu seu exército ao de Tito e ajudou a tre os judeus e Paulo.
20 E, estando eu “perplexo acerca da inquirição desta ti me haja, hoje, de defender de todas as coisas de que sou
causa, perguntei se queria ir a Jerusalém e lá ser julgado acusado pelos j udeus,
acerca destas coisas. 3 mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos
21 Mas, apelando Paulo para que fosse reservado ao co­ os “costumes e ^questões que há entre os judeus; pelo que
nhecimento de “Augusto, mandei que o guardassem até te rogo que me ouças com paciência.
que o envie a César. 4 A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido,
22 Então, A gripa disse a Festo: “Bem quisera eu ouvir desde o “princípio, em Jerusalém, entre os da minha na­
também esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás. ção, todos os judeus a sabem.
5 “Sabendo de mim, desde o princípio (se o quiserem
26. Paulo diante de Agripa
testificar), que, conforme a mais severa *seita da nossa
25 N o dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com muito religião, vivi fariseu.
“aparato, entraram no auditório com os ^tribunos e ‘va­ 6E, agora, “pela esperança da promessa que *por Deus foi
rões principais da cidade, sendo trazido Paulo por man­ feita a nossos pais, estou aqui e sou julgado,
dado de Festo. 7à qual “as nossas doze tribos esperam chegar, servindo
24E Festo “disse: Rei Agripa e todos os varões que estais a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó
presentes conosco, aqui vedes um homem de quem toda rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus.
a multidão dos judeus me tem falado, tanto em Jerusalém **Pois quê? Julga-se coisa incrível entre vós que Deus res­
como aqui, clamando que não convém que viva mais. suscite os mortos?
25 Mas, “achando eu que nenhuma coisa digna de morte 9Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o
fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, te­ Nazareno, devia eu praticar “muitos atos,
nho determinado enviar-lho. 10o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido
26Dele, porém, não tenho coisa alguma certa que escreva poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos
ao meu “senhor e, por isso, perante vós o trouxe, prin­ “santos nas ^prisões; e, quando os matavam, eu dava o
cipalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, depois de meu voto contra eles.
interrogado, tenha alguma coisa que escrever. 11E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas,
27Porque me parece contra a razão enviar um preso e não os obriguei a blasfemar. E, “enfurecido demasiadamente
notificar contra ele as acusações. contra eles, até nas ^cidades estranhas os persegui.
27. A defesa de Paulo diante de Agripa 12 Sobre o que, “indo, então, a Damasco, com poder e
(1) Perseguição aos cristãos (At 9.1, refs.) comissão dos principais dos sacerdotes,
D EPO IS, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que (2) Sua conversão (At 9.3; 22.6)
te defendas. “Então, Paulo, estendendo a mão em 13ao “meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que
sua defesa, ^respondeu: . excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a
2 Tenho-me por “venturoso, ó rei Agripa, de que perante mim e aos que iam comigo.

25.20a Literalmente, estava perdido, tentando 26.1b Veja nota, 19.33. 26.6a Não cometi nenhum pecado. Estou sendo
saber como decidir a respeito dessas questões. 26.2a Gr. makaríos. Traduzido com o M z ape­ julgado por causa da esperança na ressurreição
25.21a 0 augusto ou venerável. Era um título nas uma vez (At 26.2) e bem-aventurado 48 dos mortos, que os judeus sempre defenderam
que os im peradores romanos passaram a levar vezes (Mt 5.3-11; 11.6; 13.16; 16.17; 24.46; Lc com o verdade (At 23.6; 24.15,25; 25.19).
após a m orte d e Júlio César. 1.45; 6.20-22; 7.23; 10.23; 11.27,28; 12.37-43; 26.6b Génesis 12.1-3; Jó 19.26; Salmos 16.10;
25.22a payfo.Q-prislQn.em-g&tava. se .tornando 14.14,15; 23.29; Jo 13.17; 20.29; A t 20.35; Rm 17.15; isaías 26.19; Daniel 12.2.
famoso com o a testemunha de Jesus aos go­ 4.7,8; 14.22; 1 Co 7.40; 1 Tm 1.11; 6.15; Tt 2.13; 26.7a Paulo não acreditava que as dez tribos
vernantes da terra, cumprindo Mateus 10.18; Tg 1.12,25; 1 Pe 3.14; 4.14; Ap 1.3; 14.13; 16.15; estivessem perdidas. Elas ainda existiam e
Atos 9.15. Sua fama se espalhara por toda a 19.9; 20.6; 22.7,14). eram formadas pelos judeus espalhados pelo
Judéia, Samaria. Síria. Ásia Menor. Grécia e ou­ Paulo aqui expressou sua felicidade em poder mundo, veja nota, 13.16.
tros países, pelo que o rei estava curioso para responder diante de um juiz tão inteligente e 26.8a Pergunta 72. Próxima, v. 14.
ouvi-lo. Seu pai fora um perseguidor dos cris­ tão familiarizado com os costum es dos judeus 26.9a AtOS 7.58; 8.1-3; 9.1,2; 22.4,5.
tãos e matara Tiago. Também apanhou a Pedro (w. 2,3). 26.10a Usado apenas uma vez nos Evangelhos
e teria m atado outros se não tivesse morrido. 26.3a Gr. ethos. Traduzido como costume/costu- (Mt 27.52); 4 vezes para descrever os cristãos
A essa altura, sem dúvida, Agripa tinha ouvido mar (Lc 1.9; 2.42; 22.39; Jo 19.40; A t 6.14; 16.21; em Atos (9.13,32,41; 26.10), mas 56 vezes nas
falar muito a respeito do cristianismo. 21.21; 25.16; 26.3; 28.17; Hb 10.25) ey§Q (At 15.1). epístolas e no Apocalipse.
25.23a Gr. phantasia, esplendor, pompa, osten­ 26.3b Gr. zetema. questão. Aqui; 15.2; 18.15; 23.29; 26.10b Paulo aprisionava, perseguia, obrigava
tação. Usado som ente aqui. Cf. com o verbo em 25.19. os santos a blasfemar e os matava (w. 9-12).
Hebreus 12.21. 26.4a Nascido em Tarso, m as educado qu an­ Agora ele era o principal defensor deles.
25.23b Gr. chrliarchos. comandantes de 1.000 do jovem em Jerusalém, provavelm ente desde 26.11a O zelo irracional e a loucura de Paulo
homens no exército romano. os 12 anos, quando os meninos eram levados contra os cristãos no passado permitiam-lhe
25.23c Homens importantes da cidade. para as solenidades anuais, é provável que que fosse extremam ente paciente com os seus
25.24a Festo fez uma apresentação de Paulo esse seja o caso do sobrinho de Paulo em conterrâneos.
àquela reunião de grandes homens que esta­ 23.16. O term o grego para jovem é neotes e 26.11b Lugares fora da jurisdição judaica, como
vam curiosos para ouvir o apóstolo falar acerca significa uma pessoa do sexo m asculino d e s­ Damasco (v. 12).
de sua religião. Ele não estava em julgamento, de a infância até a idade adulta (v. 4; M t 19.20; 26.12a veja notas. Atos 9.1-18.
já que seria julgado em Roma. M c 10.20; Lc 18.21; 1 Tm 4.12). 26.13a A luz vinda do céu deveria ser extrema­
25.25a Novamente. Festo testificou a inocên­ 26.5a Eu não apenas conheço os judeus impor­ mente brilhante para ser mais brilhante que o
cia de Paulo (w. 18,19,25). tantes, como também eles me conhecem e po­ sol do meio-dia. Os hom ens que viajavam com
25.26a Gr. kyrius, senhor. Rejeitado por alguns dem testemunhar que estou dizendo a verdade. ele também viram a luz (v. 13). Foi tão forte e o
imperadores romanos, mas reivindicado por 26.5b Gr. hairesis, heresia (nota, 5.17). A s três sobrenatural estava tão presente nela que fez
outros, especialm ente Nero. principais seitas eram os fariseus, os saduceus com que todos caíssem por terra (v. 14). Todos
26.1 a À s vezes, os antigos oradores se coloca­ e os essênios. Os fariseus eram os mais rígidos ouviram a voz, mas somente Paulo ouviu as pa­
vam de pé com a mão direita estendida. nas doutrinas e nas práticas morais. lavras que a voz falou (At 9.7; 22.9).
14E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava 20 Antes, anunciei primeiramente aos que estão em D a­
e, em língua hebraica, dizia: “Saulo, Saulo, por que me per­ masco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e i . -
segues? Dura coisa te é recalcitrar contra os ^aguilhões. gentios, “que se emendassem e se convertessem a Deus
15E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou fazendo obras dignas de arrependimento.
Jesus, a quem tu persegues.
(4) Motivo de sua prisão
★ u Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te
apareci por isto, para te pôr por “ministro e ^testemunha 21 “Por causa disto, os judeus lançaram mão de mim. " :
templo e procuraram matar-me.
dia ar
tanto das coisas que tens visto fcomo daquelas pelas quais
te aparecerei ainda, 22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao
17 livrando-te deste povo e dos gentios, a -quem agora te hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos
envio, como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os
a 18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam ★ A 23 isto é, “que o Cristo devia padecer e, sendo o '"pri­
a remissão dos pecados e sorte entre os “santificados pela meiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a
fé em mim. este povo e faos gentios.
(3) Sua pregação (At 9.20; 22.17) (5) Paulo é acusado de estar louco
19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui “desobediente à *visão 24E, dizendo ele isto cm sua defesa, disse Festo em alta voz
celestial. Estás louco, Paulo! As muitas “letras te fazem Melirar!

26.14a Perguntas 73-74. Próxima, v. 27. 1 Arrependim ento (nota. Lc 13.3). 4.9-14; 2 CO 6,11).
26.14b Gr. kentron, esporas, ferrões. Traduzido 2 Conversão (nota. 3.19). (2) Expulso de cidade em cidade (At 9.20-25
com o aguilhão (At 9.5; 26.14; 1 Co 15.55,56; Ap 3 Restituição ou prova de arrependimento (nota, 13.51; 14.6; 16.39).
9.10). M t 3.8). (3) Causador de divisões nas igrejas (At 13 ao
26.16a Gr. huperetes, subalterno; usado para se 52; 14.1-5; 17.34; 18.4-11; 23.6-10).
referir a qualquer pessoa subordinada a outra. Paulo: (4) Destruidor de negócios (At 16.16-24; 1 9 .-c-
Traduzido como c riado (Mt 26.58); servidor (Mc 1 Por causa de sua conversão ao cristianism o 20.23- 27).
14.54,65; Jo 7.32.45,46; 18.18,22; A t 5.22,26); (At 9.2-22; 22.6-21:26.12-18). (5) Demolidor,de prisões - ex-condenadc '.At
servo (Jo 18.12,18,36; 19.6); mjnisteQ (Lc 1.2; 2 Porque pregava a Jesus de Nazaré como o Mes­ 16.25-40; 22.25-30; 23.18,35; 24.27).
4.20; A t 26.16; 1 Co 4.1); cooperador (At 13.5); e sias (At 9.20-25,29; 13.23; 17.3; 18.5; Rm 1.3-6; 1 (6) Causador de tumultos (At 13.45-52; 14.19
Oficial (Mt 5.25; Jo 18.3). Paulo deveria ficar de­ Co 1.18-24). 16.19-24; 17.5-8; 18.12-17; 19.23-41; 21.27-40;
baixo da autoridade única de Cristo e esforçar- 3 Porque pregava a ressurreição dos mortos, dos (7) Agitador (At 9.23; 13.45,50; 14.19; 16.19-24
se no remo a fim de levar o evangelho e a igreja justos e injustos (At 17.18,32; 23.6-8; 24.15.21; 1 17.5-17; 18.12; 19.23-41; 21.27-40; 22.22; 24.5;
pelo mar tempestuoso até o porto seguro. CO 15). (8) Contendedor religioso (At 9.22,29; 15.7-12
26.16b Gr. manus. Traduzido como testemunha 4 Porque pregava a morte, o sepultam ento e a 17.17; 19.8-10).
34 vezes (Mt 18.16; 26.65; MC 14.63; LC 24.48; At ressurreição de Cristo (At 13.30-39; 17.3; 17.18; (9) Herege (At 24.5,14).
1.8,22; 2.32; 3.15; 5.32; 6.13; 7.58; 10.39,41; 13.31; 26.23; 1 Co 15). (10) Teimoso, dogmático, inflexível (Gl 2.5; At 15 2
22.15,20; 26.16; Rm 1.9; 2 Co 1.23; 13.1; Fp 1.8; 1 5 Porque pregava a salvação por meio de Cristo 16.37).
Ts 2.5,10; 1 Tm 5.19; 6.12; 2 Tm 2.2; Hb 10.28; e não por meio da lei (At 13.23-39; 15.1-12; 20.21; (11) Enfadonho (At 20.7-12).
12.1; 1 Pe 5.1; Ap 1.5; 2.13; 3.14; 11.3; 17.6). 26.17,18; 1 Co 1.18-24; Rm 3.24-31; 4.1-25; 5.1- (12) Fanático (At 17.3:19.19).
11; 8.1-13; 10.4,9,10; Ef 1; Fp 2; Hb 7-10). 3 Experiências estranhas:
cumprida). Próxima, 27.10. Ela prediz que Cris­ 6 Porque pregava o sangue de Cristo com o o (1) Sacudir o pó (At 13.51).
to se com unicaria outras vezes com Paulo e o cumprimento de todos os sacrifícios e neces­ (2) Sacudir as vestes aos homens (At 18.6).
protegeria de todas as pessoas para que ele sário para a salvação (At 17.3; 20.20; 26.17-23; (3) Cegar um homem (At 13.11).
pudesse conduzir homens a Deus (v. 18). Rm 3.24-31; 5.1-11; Gl 3.13-29; Ef 1.7; Cl 1.14- (4) Lenços e aventais ungidos e enviados a:=s
26.17a Paulo nunca fugiu do fato de que re­ 20; Hb 7.10; 1 Tm 1.15; 1 Co 1.18-24). doentes (At 19.11,12).
cebeu um chamado especial para pregar aos 7 Porque oferecia a salvação aos gentios (At 9.15; (5) Orou e cantou em alta voz à meia-n&te
gentios. 13.46-49; 18.6; 26.17,18; Rm 9-11; 1 Co 12.13; Gl numa prisão (At 16.25).
5 grandes bèncãos do evangelho: 3.29). (6) Teve visões e caiu em êxtase (At 9.2-18
1 Abre os olhos (v. 18; 2 Co 4.4; Ef 1.8; Ap 3.18; 26.23a 20a profecia do AT cum prida em Atos 16.9,10; 18.9; 22.17; 23.11; 27.23).
Mt 13.15,16). (26.23; Gn 3.15; Is 53; S116.10). Próxima, 28.26. (7) Falou e cantou em línguas e interpretou o
2 Converte os hom ens das trevas para a luz (v. 26.23b O primeiro a ressuscitar e a garantia da Co 14.13-18).
18; LC 1.79; JO 3.16-20; Cl 1.13). ressurreição de todos os homens (1 Co 15.1- (8) impôs as mãos sobre as pessoas para que re­
3 Liberta do poder de Satanás (v. 18; Lc 4.18; Cl 23; Ap 1.5). cebessem dons espirituais e profetizou a elas d
1.13; 1 Jo 5.18). 26.23c Os profetas predisseram a salvação dos Tm 4.14; 2 Tm 1.6; Rm 1.11; A t 19.1-7; Hb 6.2».
4 Traz perdão dos pecados (v. 18; 2.38; 3.19; gentios (is 11.10; 42.1-6; 49.6; 60.3; 62.2; 66.12- (9) Curou os enfermos, expulsou demónios e
13.38,39; Mt 26.28; Ef 1.7). 21; Jr 16.19; Ml i . n ; R m 10.9-21). fez milagres extraordinários (At 14.3-18; 15*2
5 Dá uma herança (v. 18; 20.32; Ef 1.11-18; Cl 26.24a Gr. gramma, letras. Referindo-se à sua 16.18; 19.11-20; Rm 15.18-29).
1.12,13; 1 Pe 1.4). cultura e erudição. Como diríamos, "um ho­ (10) Discerniu espíritos e levou juízo às pessoas
26.18a A-santiíicação é por meio: mem letrado". (At 13.6-11; 16.18; 1 Co 4.18-21; 5.5,6).
1 D oP ai (Jd 1; Jo 10.36). 26.24b Paulo estava louco ou delirando? (11) Ignorou remédios naturais quando foi mor­
2 De Cristo (At 26.18; 1 Co 1.2,30). Se ele estava, não deveríamos segui-lo. Se não dido por uma víbora (At 28.3-5).
3 Do Espírito Santo (Rm 15.16; 1 Co 6.11; 2 Ts 2.13; estava, então todos deveriam segui-lo. Ele não (12) Levantou-se de apedrejamentos, surras e
1 Pe 1.2). foi acusado de estar delirando quando perse­ outros sofrim entos pessoais e continuou a rs-
4 Da Palavra de Deus (Jo 15.3; 17.19; 2 Ts 2.13; guia e assassinava os cristãos. zer o seu trabalho sem necessitar de m ao-as
Ef 5.26; 1 Tm 4.5). cuidados (At 14.19,20; 16.22-40; 21.27-4C 2 2o
5 Da expiação (Hb 10.10-14,29). 1 Conversão estranha - não com o a dos outros 11.24- 28; 12.5-10).
6 Da fé (At 26-18; Ef 2.8,9). (At 9.2-18; 22.6-21:26.12-18). 4 Doutrinas estranhas - doutrinas inccr-i-rs.
26.19a Gr. apeithes, desobediente (Lc 1.17; At 2 Ministério estranho (1 Co 4: 2 Co 6): com o a salvação sem obras (Rm 3.24-3* 4 *
26.19; Rm 1.30; Tt 1.16; 3.3; 2 Tm 3.2). (1) impopular (At 9.20-25,29; 13.8,45,50; 14.2.5.19; 8); os dons do Espírito (1 Co 12); a
26.19b Atos 9.3-18; 22.6-21; 26.12-18. 16.19-24,39; 17.5-9,32; 18.12-17; 19.23-41; 21.27- de Deus para os crentes (Ef 3.19); a se-2-nck
26.20a 3 coisas pregadas a todos os hom ens: 32; 22.22-24; 23.10,12-25; 24.1-9; 28.4,16; 1 Co vinda de Cristo (2 Ts 1.7-10); a liberdace o:
(6) A resposta de Paulo a acusação de loucura 5 E, tendo atravessado o mar ao longo da Cilicia e Panfí-
25 Mas ele disse: ‘‘N ão deliro, ó potentíssimo Festo! An­ lia, chegamos a Mirra, na Lícia.
tes, digo palavras de verdade e de um são juízo. 2. Mudança de navio para a Itália
26 Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe
6 Achando ali o centurião um navio de Alexandria, que
estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto;
navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.
“porque isto não se fez em qualquer canto.
7 E, como por muitos dias navegássemos vagarosamen­
(7) Paulo apela a Agripa te, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos
27“Crcs tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês. permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de
28 E disse Agripa a Paulo: “Por pouco me queres persua­ Creta, junto de Salmona.
dir a que me faça cristão! 8E, costeando-a dificilmente, chegamos a um lugar chama­
29 E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou do Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia.
por muito, não somente tu, mas também todos quantos 9Passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois
hoje me estão ouvindo se tomassem tais qual eu sou, ex­ também o “jejum já tinha passado, Paulo os admoestava,
ceto estas cadeias. 3. O conselho de Paulo não é ouvido
(8) A decisão de Agripa ★ 10dizendo-lhes: Varões, “vejo que a navegação há dc ser
30Dizendo ele isto, se levantou o rei, e o governador, e incomoda e com muito dano, não só para o navio e a
Berenice, c os que com eles estavam assentados. carga, mas também para a nossa vida.
31E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizen­ 11Mas o “centurião cria mais no piloto e no mestre do que
do: Este homem “nada fez digno de morte ou de prisões. no que dizia Paulo.
32 E Agripa disse a Festo: “Bem podia soltar-sc este ho­ 12E, como aquele porto não era cômodo para invemar, os
mem, se não houvera apelado para Ccsar. mais deles foram de parecer que se partisse dali para ver se
podiam chegar a Fenice, que é um porto dc Creta que olha
XIV. Paulo é enviado a Rom a (At 27.1-28.16)
para a banda “do vento da África e do Coro, e invernar ali.
1. De Cesaréia para Mirra
*3 E, “soprando o vento sul brandamente, lhes pareceu
C O M O se determinou que havíamos de nave­ terem já o que desejavam, e, fazendo-se de vela, foram de
gar para a Itália, entregaram Paulo e alguns ou­ muito perto costeando Creta.
tros presos a um centurião por nome “Júlio, da Coorte
Augusta. 4. A tempestade e a perda da esperança de se salvarem
2 E, embarcando nós em um navio “adramitino, ^parti­ (cf. Sl 107.21-30)
mos navegando pelos lugares da costa da Ásia, estando 14Mas, não muito depois, deu nela um “pé de vento, cha­
conosco fAristarco, macedônio de Tessalônica. mado ^Euroaquilão.
3 E chegamos no dia seguinte a Sidom, e Júlio, tratando * 15E, sendo o “navio arrebatado e não podendo navegar con­
Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para tra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa.
que cuidassem dele. 16 E, correndo abaixo de uma pequena ilha “chamada
4 E, partindo dali, fomos navegando abaixo de Chipre, Cauda, apenas pudemos ganhar o *batel.
porque os ventos eram contrários. 17E, levado este para cima, usaram de todos os “meios, cin-

cado (Rm 6.14-23; 8.1-13; Gl 5.16-26); e muitos 1 Cesaréia, sam aria (27.1). pra para o sudeste. Pesquisas recentes confir­
outros tem as proféticos e doutrinários ainda 2 Sidom, Fenícia (27.3). mam que essa é a exata descrição da enseada
considerados estranhos por m ilhões hoje 3 Ilha de Chipre (27.4). da Fenícia, Creta.
Paulo estava louco ou delirando? Para homens 4 Mirra, Lícia. Ásia Menor (27.5). 27.13a Quando eles viram o vento soprando
como Festo, ele estava; mas para os cristãos, 5 Salmona, ilha de Creta (27.7). suavemente, todos supuseram que consegui­
tudo o que ele viveu e ensinou confirma a verda­ 6 Bons Portos, Laséia, Creta (27.8-44). riam chegar à Fenícia, mas a profecia de Paulo
deira fé cristã de verdade e sobriedade (v. 25). 7 Malta, sul da Itália (28.1). do v. 10 tinha de se cumprir.
26.25a Não estou louco, mas falo a verdade. 8 Siracusa, Sicília (28.12). 27.14a Gr. tuphonikos, ciclônico, relativo a tu­
26.26a Agripa sabia que essas palavras eram 9 Régio, Itália (28.13). fão. Somente aqui.
verdadeiras porque a vida de Cristo era bastan­ 10 Putéoli, Itália (28.13). 27.14b Termo antigo para uma tempestade orien-
te conhecida. 11 Praça de Ápio, Itália (28.15).
26.27a Pergunta 75. A última pergunta em Atos. 12 Roma, Itália (28.16-31). um tufão ou ciclone que sopra em todas as dire­
26.28a Que ele quase foi convencido a abraçar 2 7 .2 c Atos 19.21; 20.4. Ele e Lucas acompa­ ções.
o cristianismo, é um fato que deve ser entendi­ nharam Paulo a Roma (Cl 4.10; Fm 24). 27.15a O navio foi pego pelo tufão e arrastado
do literalmente. Pelo menos, foi assim que Pau­ 27.9a Décimo dia do sétimo mês, dia da expiação, por todo lado pelo vento.
lo entendeu e por isso deu a resposta do v. 29. por volta de 1o de outubro. Nessa época do ano, o 27.16a Uma ilha na costa sudoeste de Creta,
26.31a Testemunho claro de que Paulo era ino­ Mediterrâneo ficava muito agitado e tempestuoso. hoje chamada de Gaza; quase ao sul da Fe­
cente de qualquer erro contra os judeus. Navegar depois dessa festa era um perigo citado nícia.
26.32a Sem dúvida, Agripa queria ver a liberta­ em provérbios entre os judeus antigos. 27.16b Gr. skaphe, barco salva-vidas. Somente
ção imediata de Paulo, mas o apelo para César aqui; w . 30,32. O antigo batel não era levado
estava registrado no processo e agora era im­ prida). Próxima, v. 22. a bordo, com o fazem os hoje, m as geralmente
praticável mudá-lo. 27.11a Ele era a autoridade e estava a serviço seguia no sulco deixado pelo navio. Nessa si­
27.1a Júlio se tornou um amigo chegado de Pau­ do império, pelo que eles zarparam. Eles procu­ tuação, por causa da tempestade, era aconse­
lo por causa dos eventos miraculosos durante a raram chegar à Fenícia pelo lado ocidental da lhável subi-lo para o navio, porém a tarefa era
viagem a Roma. ilha e lá passarem o inverno. difícil.
27.2a De Adramitio. Diversos lugares são cha­ 27.12a A Fenícia ficava numa baía com duas 27.17a Todo navio carregava grandes amarras
mados por esse nome. Deve ter sido uma cidade aberturas, separada por uma pequena ilha. que eram usadas em caso de necessidade para
da Mísia, no mar Egeu. 0 navio tinha essa cidade Uma das aberturas ficava na direção em que o passar em volta do casco, cingindo-o. a fim de
como destino, subindo pela costa da Ásia. vento sudoeste sopra para o nordeste; a outra poupá-lo da pressão causada pela movimentação
27.2b Viagem de Paulo a Roma: ficava na direção em que o vento noroeste so­ excessiva do mastro durante uma tempestade.
gindo o navio; e, temendo darem à costa na ^Sirte, ‘amai­ do um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo,
nadas as velas, assim foram à toa. acharam ^quinze braças.
18Andando nós agitados por uma veemente tempestade, 29 E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da
no dia seguinte, "aliviaram o navio. popa "quatro âncoras, desejando que viesse o dia.
19E, ao terceiro dia, nós mesmos, com "as próprias mãos, 30 Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio e
lançamos ao mar a ^armação do navio. tendo )á deitado o batel ao mar, "como que querendo lan­
20E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem çar as âncoras pela proa,
estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena 'tempesta­ ★ 3I disse Paulo ao centurião e aos soldados: "Se estes não
de, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos. ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
5. A visão de Paulo e a profecia 32"Então, os soldados cortaram os cabos do batel e o dei­
xaram cair.
21 Havendo já muito que se "não comia, então, Paulo,
33 E, enquanto o dia vinha, Paulo exortava a todos a que
pondo-se em pé no meio deles, disse: ^Fora, na verdade,
comessem alguma coisa, dizendo: "É já hoje o décimo
razoável, ó varões, ter-me ouvido a mim e não partir de
quarto dia que esperais e permaneceis sem comer, *não
Creta, e assim evitariam este incomodo e esta perdição.
havendo provado nada.
★ 22"Mas, agora, vos admoesto a que tenhais bom ânimo,
★ 34Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois
porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas so­
é "para a vossa 'saúde; cporque nem um cabelo cairá da
mente o navio.
cabeça de qualquer de vós.
23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu
35E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus
sou e a quem sirvo, esteve comigo,
na presença de todos e, partindo-o, começou a comer.
24dizendo: Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a
36 E, tendo já todos "bom ânimo, puseram-se também a
César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
comer.
25 Portanto, ó varões, tende bom ânimo! Porque creio em
37 E éramos ao todo no navio "duzentas e setenta e seis
Deus que há de acontecer assim como a mim me foi dito.
almas.
26É, contudo, necessário irmos dar numa ilha.
38 Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o
6. Cumprimento da profecia "trigo ao mar.
27 Quando chegou a décima quarta noite, "sendo impeli­ 39E, sendo já dia, não reconheceram a terra; enxergaram,
dos de uma e outra banda no mar Adriático, lá pela meia- porém, uma "enseada que tinha praia e consultaram-sc
noite, suspeitaram os marinheiros que estavam próximos * sobre se deveriam encalhar nela o navio.
de alguma terra. 40 Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largan­
28 E, lançando o prumo, acharam "vinte braças; passan­ do também as "amarras do leme; e, alçando a Vela maior

27.17b Gr. surtis. Somente aqui. Existem dois 27.31a 18a profecia do NT em Atos (27.31, cum­ 4 P e rd e ra alma (Mt 18.11;Tg 1.21).
golfos no litoral norte da África, cheios de bancos prida). Próxima, v. 34. 5 Ser um pecador (1 Tm 1.15).
de areia, chamados de Sirte Maior e Sirte Menor. 27.32a A esta altura, os soldados respeitavam 6 M orte física (Hb 5.7; 1 Tm 2.15).
Eles tinham medo de encalhar nessas areias. a Paulo, e obedeceram e cortaram as cordas, 7 Enfermidade (Tg 5.15; M t 9.22).
27.17c Eles diminuíram o m ovimento e desce­ deixando 0 bote cair. 8 Cegueira (Mc 10.52; Lc 18.42).
ram a âncora. 27.33a Eles haviam jejuado por 14 dias, peto 9 Lepra (Lc 17.19).
27.18a Evidentemente, lançaram ao m ar parte que ele agora lhes recomenda que quebrem 0 10 Paralisia (At 3.2; 4.9; 14.9).
da carga. jejum e comam algo (veja nota, SI 69.10). 11 Possessão dem oníaca (Lc 8.36}.
2 7 .1 9 a TUdos os prisioneiros e outros a bordo 2 7 .3 3 b 7 u u isa s u u e n ãu s ã u ie ju u s. 12 M orle e le n ia (Tg 5.19,20).
foram obrigados a ajudar, inclusive Paulo, Lucas 1 Abster-se de carnes, exceto de peixe. 13 Uma má consciência (1 Pe 3.2').
e Aristarco. 2 Beber apenas suco de laranja ou outros su­ 14 Homossexualidade (Jd 23).
27.19b A verga, as velas e todo o equipamento cos durante um período. 15 Ira (Rm 5.9,10).
do navio, bagagem e outras coisas. 3 Abster-se de alguns tipos de alimentos, mas 16 Escravidão (Jd 5).
27.20a Gr. cheimon, traduzido com o inverno ingerir cutros. 27.34c 19a profecia do NT em Atos (27.34, cum ­
(Mt 24.20; M c 13.18; Jo 10.22; 2 Tm 4.21) e "céu 4 Abster-se de alguns prazeres, mas permitir- prida). Próxima, 28.28. Uma afirmação figurada
de um verm elho som brio” (Mt 16.3). se outros. expressando que não haveria perda da vida nem
27.21a Depois de tm longo jejum (w. 33,38). 5 Abster-se de fumar, m ascar fumo, beber licor, dano físico.
27.21b Paulo lembrou a todos de sua profecia ou qualquer outro mau hábito ou hábito praze- 27.36a Gr. euthumos, bom ânimo. Somente aqui.
do v. 10, rapidamente animando-os com outra roso e ingerir alimentos. 27.37a 276 pessoas. Aqui almas se refere às
profecia, um anjo aparecera a Paulo naquela 6 Abster-se de todo prazer e divertimento e pessoas e não à parte espiritual do homem
noite para dar-lhe uma palavra para os homens com er pouco. chamada alma (Hb 4.12; 1 Ts 5.23 M c 8.36).
aflitos do navio (v. 23). 7 isolar-se de toda vida normal social e familiar. 27.38a Era um navio que transportava grãos
2 7 .2 2 a íz u tt o fe c ia do n t e rn A to s (2 7 .2 2 -2 6 , 27.34a Nenhum jejum deve ultrapassar 0 limi­ do Egito, 0 celeiro do mundo (v. 6).
cumprida). Próxima, v. 31. te em que prejudique a saúde. É possível jejuar 27.39a G r.kolpos, regaço. Aqui; Lucas 6.38; 16.22,
27.27a Gr. diaphen, levar de um lado para 0 até por 40 dias antes de entrar em estado ce 23; João 1.18; 13.23.
outro, isso aconteceu no mar Adriático. inanição, se for uma pessoa saudável, mas para 27.40a Gr. pedalion. Somente aqui; Tiago 3.4. O
27.28a Cerca de 36,5 m de profundidade. quem não tem boa saúde, 0 jejum deve ser feito leme era uma tábua que servia para conduzir 0
27.28b Cerca de 27,4 m de profundidade. com cuidado e sob supervisão adequada (ve a curso da embarcação. Os navios antigos tinham
27.29a Navios antigos não tinham âncoras pe­ nota. SI 69.10). dois ou mais lemes na lateral. As amarras eram um
sadas com o as de hoje, pelo que eram equipa­ 27.34b Gr. sodzo. Traduzido com o guardar (2 tipo de cordas pelas quais os lemes eram içados
dos com mais de uma. Tm 4.18); ficar são (Mt 9.22); ser curado (Mc da água. quando as tempestades ficavam fortes
27.30a Os marinheiros estavam prestes a aban­ 5.34; A t 4.9; 14.9); sarar (MC 5.23; 6.56); e salvar demais para usá-los, e que serviam para baixá-los
donar 0 navio sob c pretexto de lançar âncoras, de diversos perigos e maldições, 86 vezes. à água novamente, quando era preciso. Ao soltar as
m as Paulo, que estava cuidando da segurança q ? homens, podem ser s e t e amarras, os lemes caíam na água a fim de ajudar a
de todos, percebeu e disse ao centurião que, a 1 Pecados (M t 1.21; Lc 7.50). conduzir 0 navio até a enseada, se possível.
menos que permanecessem no navio, não se­ 2 Afogamento (Mt 8.25; 14.30). 27.40b Talvez a bujarrona ou vela triangular
riam salvos. 3 Perder a vida (Mc 8.35; Lc 9.24). que ficava suspensa desde a proa até 0 gu-
ao vento, dirigiram-se para a praia. 5 Mas, 'sacudindo ele a víbora no fogo, *não padeceu ne­
41 Dando, porém, num lugar de ■‘dois mares, encalharam nhum mal.
ali o navio; e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria- 6 E eles “esperavam que viesse a inchar ou a cair morto
se com a força das ondas. de repente; mas tendo esperado bjá muito e vendo que
42Então, a ideia dos soldados foi que matassem os presos nenhum incomodo lhe sobrevinha, mudando de parecer,
“para que nenhum fugisse, escapando a nado. diziam que era um fdcus.
43 Mas o centurião, “querendo salvar a Paulo, lhes estor­ 7 E ali, próximo daquele mesmo lugar, havia umas her­
vou este intento; e mandou que os que pudessem nadar dades que pertenciam ao principal da ilha, por nome Pú-
se lançassem primeiro ao mar e se salvassem em terra; blio, o qual nos recebeu e hospedou benignamente por
44e os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. três dias.
“E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo.
9. A cura dos enfermos em Malta
7. Desembarque na ilha de Malta, 8Aconteceu estar de cama enfermo de “febres e ^disente-
cerca de 120 quilómetros ao sul da Sicília ria o pai de Publio, que Paulo foi ver, e, havendo orado,
H A V EN D O escapado, então, souberam que a ilha pôs as mãos sobre ele e fo curou.
se chamava 'Malta. 9 Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais
2 E os “bárbaros usaram conosco de não pouca huma­ que na ilha tinham enfermidades “e sararam,
nidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos 10os quais nos distinguiram também com muitas honras;
recolheram a todos por causa da chuva que caía e por e, havendo de navegar, nos proveram das coisas neces­
causa do frio. sárias.
8. O milagre da mordida de víbora 10. De Malta para Roma
(Mc 16.18; Lc 10.19; Sl 91.13) 11 “Três meses depois, partimos num *navio de Alexan­
3 E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides dria, que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia
e pondo-as no fogo, uma “víbora, fugindo do calor, lhe 'Castor e Pólux.
acometeu a mão. 12E, chegando a “Siracusa, ficamos ali três dias,
4E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, di­ 13donde, indo costeando, viemos a “Régio; e, sopnndo,
ziam uns aos outros: “Certamente este homem é homicida, um dia depois, um vento do sul, chegamos no segundo
visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver. dia a *Putéoli,

rupés. Neste capítulo, há cerca de 50 termos te. Até mesm o os judeus defendiam essa idéia, foram feitas por m eio da oração e da fé, de
náuticos que não aparecem em nenhuma ou­ como confirmam alguns escritos dos rabinos. maneira que a teoria moderna de que Lucas
tra passagem do AT. 28.5a Essa foi a maneira com o Paulo lidou com acompanhava Paulo como seu médico par­
27.41a Uma península banhada em ambos os a cobra. Ele não fez um éspetáculo para provar ticular para cuidar de sua saúde não está em
lados pelo mar. Também poderia significar re­ aos pagãos que ele tinha fé, com o alguns tolos sintonia com a verdade. Nada a respeito disso
cifes com parte das rochas dentro da água e fazem hoje. Não é esse o significado de M arcos é mencionado em toda a história de Lucas e
parte acima. 16.17,18, com o se vè. Paulo, será que um homem não poderia ter a
27.42a A vida dos soldados estaria em jogo se 28.5b Essa foi uma dem onstração real da pro­ form ação de m édico e deixar sua prática de
os prisioneiros escapassem. m essa de M arcos 16.17,18. lado para fazer a obra do evangelho? O tato de
27.43a O centurião viu que Paulo era inocente 28.6a Eles olharam atentam ente para vê-lo ele ser um m édico não nos dá autoridade para
e um homem muito íntegro, pelo que queria inchar e morrer repentinamente por causa do ensinar que Paulo era um pregador que fazia
salvá-lo. Ele fez com que todos os prisioneiros veneno da víbora que fora introduzido em sua uso de um m édico particular, principalmente
fossem soltos para que pudessem nadar ate a corrente sanguínea. Esse tipo de veneno faz o quando ele mesm o orava pelos enfermos e os
praia, se conseguissem. sangue coagular rapidamente. Conform e vai curava pelo poder de Deus. Veja nota. 2 Timó­
27.44a Cum prindo-se assim as profecias de engrossando, as veias ficam obstruídas, surge teo 4.20.
Paulo de que todos seriam m antidos com vida forte inflam ação e todas as partes do corpo fi­ 28.11a é possível que tenham chegado a M al­
(w. 22,31). cam dolorosam ente inchadas, e a pessoa mor­ ta no final de outubro ou início de novembro,
28.1a A ilha de Malta é um posto avançado re em pouco tempo. de modo que zarparam de novo em janeiro ou
britânico cerca de 80 km ao sul da Sicília, no 28.6b Mais tempo do que eles sabiam que o fevereiro. Nesse período do inverno o s mares
Mediterrâneo. Tem cerca de 32 km de compri­ veneno de uma víbora levaria para matar uma ficavam mais calm os e a navegação era relati­
m ento e 19 km de largura em sua parte mais pessoa com um . Quando viram que não tivera vam ente segura.
larga. É uma imensa rocha de pedra de cantaria nenhum efeito nele, mudaram de idéia e disse­ 28.11b Esse era outro navio cargueiro que trans­
branca, com pouco mais de 30 cm de profun­ ram que ele era um deus. portava grãos da África para a Itália e que havia
didade de terra, em média; e a maior parte, 28.6c Hércules era um dos deuses fenícios e invernado em Malta até que fosse mais seguro
levada da Sicília. A baía de São Paulo, a cena era adorado na ilha de Malta com o titulo de para navegar de novo (cf. 27.6).
tradicional do naufrágio, encaixa-se na descri­ Dissipador do mal. Talvez eles pensassem que 28.11c Gr. Dioskouroi, filhos gêmeos de Júpiter
ção de A tos 27. Paulo fosse Hércules; e ainda mais porque e Leda que, acredita-se, teriam sido trasladados
28.2a Gr. barbaros. Aqui; v. 4; Rom anos 1.14; 1 Hércules era fam oso por ter destruído duas para o céu e transform ados nas duas estrelas
Coríntios 14.11; Colossenses 3.11. Não signifi­ serpentes que o atacaram no berço quando mais brilhantes da constelação, chamada de
ca que não eram civilizados, já que os gregos era bebé. Gêmeos. Segundo os marinheiros, essa insígnia
chamavam de bárbaros qualquer povo que não 28.8a Gr. puretos , febres. Aqui; M ateus 8.15; dava sorte e era costum e ter a imagem deles
falasse a língua grega. O próprio Paulo usou o M arcos 1.31; Lucas 4.38,39; João 4.52. na proa e na popa dos navios.
term o para se referir àqueles cuja lingua ele 28.8b Gr. dusenteria. disenteria. 28.12a um a das cidades mais fam osas ca Anti­
não entendia (1 Co 14.11). Os egípcios também 28.8c Tal milagre de cura aconteceu para que guidade. Era a capital da Sicília e foi construída
chamavam de bárbaros aqueles que não fala­ os pagãos pudessem ver e saber que era a mão em 730 a.C. O cristianism o existe ali desde a
vam a sua língua. de Deus. isso gerou tamanha fé, que m uitos ou­ visita de três dias do apóstolo Paulo, descrita
28.3a Gr. echidna. Aqui; Mateus 3.7, nota; 12.34; tros foram levados e foram curados. no v. 12.
23.33; Lucas 3.7. 28.9a Não encontram os nada no texto bíblico 28.13a Cidade no sul da Itália na direção opos­
28.4a Os pagãos afirmavam que, se alguém me­ que mostre que Lucas, o médico, tivesse qual­ ta à Sicília.
recesse morrer, seria mordido por uma serpen­ quer coisa a ver com essas curas. Todas elas 28.13b Cidade na baía de Nápoles, hoje cha-
14“onde, achando alguns irmãos, nos rogaram que por de ti cartas algumas da Judéia, nem veio aqui algum dos
sete dias ficássemos com eles; e depois nos dirigimos a irmãos que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum.
Roma. 22 N o entanto, “bem quiséramos ouvir de ti o que sentes;
15 E de lá, ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram porque, quanto a esta ''seita, notório nos é que fem toda
ao encontro à “Praça de Ápio e às *Três Vendas, e Paulo, parte se fala contra ela.
vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo. 23 E, havendo-lhe eles “assinalado um dia, muitos foram
16E, logo que “chegamos a ''Roma, o centurião entregou os ter com ele à pousada, aos quais Meclarava com bom tes­
presos ao ‘general dos exércitos; mas a Paulo se lhe permi­ temunho o ‘Reino.de Deus e procurava persuadi-los à fé
tiu morar por sua conta, com o soldado que o guardava. de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas,
desde pela •'manhã até à tarde.
11. Paulo em Roma: defesa diante dos judeus 24E “alguns criam no que se dizia, mas outros não criam.
(cf.At 23.1; 26.1)
13. A última mensagem de Paulo aos judeus;
17 E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os
volta-se para os gentios
principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: “Varões
irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou con­ 25E, como ficaram entre si “discordes, se despediram, di­
tra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusa­ zendo Paulo esta palavra: Bem falou o ''Espírito Santo a
lém, entregue nas mãos dos romanos, nossos pais pelo profeta Isaías,
18os quais, havendo-me examinado, queriam soltar-me, ★ 26dizendo: “Vai a este povo e dize: ''De ouvido, ouvireis
por não haver em mim crime algum de morte. e de maneira nenhuma entendereis; e, vendo, vereis e de
19Mas, opondo-se os judeus, “foi-me forçoso apelar para maneira nenhuma percebereis.
César, não tendo, contudo, de que acusar a minha na­ A 27 “Porquanto o coração deste povo está endurecido,

ção. e com os ouvidos ouviram pesadamente e fecharam os


20“Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque olhos, ''para que nunca com os olhos vejam, nem com os
pela ^esperança de Israel estou com esta cadeia. ouvidos ouçam, nem do coração entendam, e se conver­
tam, e eu os cure.
12. Paulo prega aos judeus ★ A 2 8 “Seja-vos, pois, notório que esta salvação de Deus é
21 Então, eles lhe “disseram: N ós não recebemos acerca enviada aos gentios, e eles a ouvirão.

mada de Pozzuoli. Foi construída por volta de deus da Judéia (v. 21). isso prova que os judeus 28.25b o testem unho de Paulo de que o Espi­
470 a.C. Era famosa pelo tem plo de Júpiter da Judéia sabiam que o caso contra Paulo era rito Santo inspirara o profeta Isaías (2 Pe 1.21;
Serapis, construído no estilo asiático e nâo no inútil. Frustrados em sua tentativa de matá-lo A t 3.21; Hb 1.1).
greco-romano. com as próprias mãos, eles decidiram deixar a 28.26a 21a e última profecia do AT cumprida
28.14a Já havia cristãos em Putéoli, os quais questão de lado. Não tinham nada de concreto em Atos (28.26,27; is 6.9,10; M t 13.14,15, no­
talvez tenham ouvido o evangelho no Pente­ para apresentar a César. tas; Jo 12.40).
costes, fazendo parte daqueles que estavam 2 Todos os que vieram da Judéia na viagem 28.26b Todos ouviram a m esm a Palavra, mas
em Jerusalém durante o avivamento espiritual com Paulo estavam do lado dele (v. 21). nem tod o s dem onstraram a m esm a atitude
de Atos 2-8. M uitos de Roma estavam presen­ 3 AJelê .QLarofetasjescaldavgm os ensino? de de fé nela; todos viram as m esm as coisas que
tes no Pentecostes (At 2.10). M uitos se con­ PaulO (W. 23,24). Pauio lhes expôs, m as nem tod o s escolheram
verteram na Itália desde então. Paulo escreveu 28.22a Essa foi a oportunidade que Paulo teve cre r nelas. A responsabilidade é de cada pes­
suas epístolas aos cristãos dali cerca de 30 de apresentar o evangelho aos judeus de Ro­ soa e não de Deus ou de sua Palavra. Todos
anos depois do Pentecostes, ou por volta do ma. podem cre r nela e aceitá-la de igual modo,
ano 60 d.C. 2 8 .2 2 b Veja n o ta, 5 .1 7 . se quiserem . Não é Deus quem é responsá­
28.15a Uma cidade cerca de 83 km de Roma. 28.22c Justino M ártir afirma que os judeus vel pela fé de alguns e pela incredulidade de
Os cristãos de Roma encontraram o apóstolo amaldiçoavam os cristãos em suas sinagogas outros.
ali (v. 15). Quando Paulo os viu, deu graças a e enviavam homens escolhidos por todo o 28.27a Esse é um c o m e n tá rio do v. 26 e
Deus e tom ou ânimo. mundo a fim de envenenar os judeus contra m o stra que o pro blem a estava no co ração .
28.15b Cerca de 53 km de Roma. os cristãos. E les haviam de ixa d o que se u s co ra çõ e s se
28.16a 0 cumprimento de A to s 19.21; 23.11. 28.23a Gr. rasso, estipularam um dia para ouvi- e n d u re ce sse m , que se us ouvid o s se fe ­
28.16b Uma das cidades mais conhecidas do lo (nota, 13.48). chassem , e qu e se u s o lh o s ficassem cego s
mundo - a capital da Itália. Fundada por Rômu- 28.23b Gr. ektithem i, co lo ca v a d ia n te d e ­ para a verdade. O b serve-se que o s c o ra ­
lo, por volta de 753 a.C les; e x p u m a . A qui; 7.21; 11.4; 18.26; 28.23. ções, o lh o s e o u v id o s d a q u e le s hom ens é
28.16c Com andante da guarda imperial. Paulo expôs ou a p resen to u aos ju d eu s que foram o s re sp o n sá v e is por não crerem ,
28.17a Os anciãos da sinagoga em Roma. Ele o cu m p rim e n to d iv in o das E sc ritu ra s em e não Deus. D eus não o briga ninguém a
queria explicar aos judeus por que estava em Cristo. end urecer-se. Quem age a ssim , está se su b ­
Roma e por que tivera de apelar para César, 28.23c Veja notas em M ateus 4.17 e 19.24. m e te n d o a S a tanás e não a Deus (2 C o 4.4).
pauio deixou claro que não tinna nada de que 28.23d E possível tratar de muitos assuntos em o e n d u re c im e n to do coraçao, portanto, é
acusar sua nação (v. 19). um dia, principalmente com pessoas familiariza­ um a a çã o hum ana e sa tâ n ic a co ntra Deus
28.19a veja A to s 25.11. das com a lei e os profetas como eram os ju­ e sua Palavra.
28.20a Eu quis m e ^eunir com vocês, a n ­ deus, que haviam sido instruídos nas Escrituras 28.27b isso significa que a qualquer mom ento
ciãos, para deixar-lhes claro que é pela e s ­ desde a infância. que uma pessoa queira rejeitar a Satanás e ao
peran ça de Israel que esto u preso a estas 28.24a Isso sem pre acontece. Em todo grupo pecado, e hum ilhar-se para crer e submeter-
cadeias. de amantes das Escrituras, sem pre haverá al­ se a Deus, ela pode fazê-lo. s e ela desejar,
28.20b Refere-se à ressurreição dos mortos guns que serão sinceros e abertos à verdade, pode ver, ouvir e entender bem, converter-se
(23.6; 24.15,21; 26.7,8), à esperança messiâni­ ainda que ela seja apresentada de uma nova e ser curada (v. 27; Jo 3.16-20; 1 Jo 1.9; Rm
ca de Israel na restauração do reino de Davi (At forma. 10.9,10).
13.34; 14.22; 15.13-17; 17.3.7,18; 18.5,28; 19.8; 28.25a Isso cum priu a predição dos profetas 28.28a 20a. sl última profecia do n t em Atas
20.25), e à salvação de Israel (13.38,39; 20.21; e de Jesus, que veio para trazer divisão (Mt (28.28, cumprida). Os gentios têm recebido a
26.6,7,18; Rm 9-11). 10.34-36). A divisão é causada pelos homens, salvação de Deus desde então (Rm 11.1-25).
28.21 a 3 grandesia.totes a favor de.Paulo: porque alguns não crerão, ao passo que outros Essa profecia foi revelada por Paulc em Atos
1 Não havia cartas de oueixa por parte dos ju­ crerão (2 Co 2.15-17). 13.46; 18.6.
29 E, havendo ele dito isto, partiram os judeus, tendo en­ ção que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo,
tre si grande “contenda. 31 “pregando o Reino de D eus e ensinando com *toda a
14. Dois anos de ministério de Paulo em Roma liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo,
30E Paulo “ficou dois anos inteiros na sua própria habita­ sem impedimento algum.

28.29a Grande discussão entre eles. na prisão. Ele ficou conhecido de toda a casa lo em todo o seu m inistério entre Judeus e
28.30a isso m ostra que Paulo foi objeto de de César (Fp 1.12,13; 4.22). gentios.
favor especial, do contrário teria sido mantido 28.31 a Esse é o resum o do s ensin os de Pau- 28.31b Pregou com toda a ousadia.

ESTUDOS TEMÁTICOS
1 A circuncisão (Gl 5.11). e bênçãos, tais com o as seguintes: eles foram
8 maneiras pelas quais Deus fala aos ho­ 2 A lei de M oisés (At 15.21). cheios do Espirito (ê x 28.3; 31.3; 35.31; Dt 34.9;
mens 3 A si mesm o (2 C0 4.5). Mq 3.8) e tinham o Espírito em si (Gn 41.38;
1 Por meio d e profecia (At 3.21; 2 Pe 1.21; At 4 Um outro evangelho (Gl 1.8,9). Nm 27.18; Dn 4.8,9,18; 5.11-14; 6.3); dentro
11.27,28; 21.10; Hb 11). 5 Um outro Jesus (2 C o 11.4). (SI 51.10,11; is 63.10-14; Ez 2.2; 3.24; 11.19; At
2 Línguas e interpretação (1 Co 12.4-11; 14.1-40). 30 coisas aue se deve pregar: 3.21); sobre (Nm 11.17-29; Jz 3.10; 6.34; 11.29;
3 Voz mansa e delicada (1 Rs 19.12). 1 Boas-novas (is 61.1; Lc 4.18). 14.6,19; 15.14); e Ele moveu a m uitos (Jz 13.25;
4 Voz audível (M t 1.17; 17.5; Jo 12.28; A t 9.7; Dt 2 O reino dos céus (Mt 4.17; 9.35; 10.7; 24.14; A t 3.21; 2 Pe 1.21), mas ninguém foi batizado
5; 1 Sm 9.15). MC 1.14). no Espírito. João Batista e outros foram cheios
5 AnjOS (At 8.26; 12.8; 27.23). 3 O reino de Deus (Lc 4.43; 9.2,60; 16.16; A t 8.12; do Espírito, m as não batizados (Lc 1.15-17-
6 Visões (SI 89.19; A t 9.10; 10.3; 11.5; 16.9; 18.9). 20.25; 28.31). ,41,67; 2.25-38). Maria era cheia do Espírito
7 Sonhos (Gn 20.6; M t 1.20; 2.12-22; A t 2.17; 4 Arrependim ento (Mt 3.1,2; Lc 24.47). Santo cerca de 35 anos antes de ser batizada
Dn 2.19,28,45). 5 O batism o nas águas (Mc 1.4; Lc 3.3). com o Espírito, no Pentecostes (Lc 1.45-56; At
8 impressão no espírito do homem (At 17.16; 6 0 batismo no Espírito (Mc 1.7,8; Lc 3.16; Jo 1.33; 1.13-15, 2.1-4). o s discípulos eram çjiejps do
18.5; 19.21; 2 Co 2.13; Ef 4.30; 1 Ts 5.19; Rm 7.37-39; At 1.4-8; 2.33,38,39; 5.32; Gl 3.13,14). Espírito Santo e tinham o Espírito neles 3 anos
8.16). Poderia se r chamada de intuição, im pres­ 7 o evangelho (Mt 11.5; Lc 4.18; 20.1; A t 8.25; antes de serem batizados com o Espírito (Mt
são, consciência, inspiração. Pode acontecer 14.7,21; 16.10; Rm 1.15,16; 15.20; 1 Co 1.17; 10.1- 8,20; A t 1.4-8; 2.1-4,33).
de diversas formas. 15.1; 2 Co 10.16; Gl 2.2; 3.8; 4.13; Hb 4.2; 1 Pe Os santos do AT tinham dons e o fruto do Espí­
1.12,25; 4.6). rito (1 Rs 3.12; 17.1-2 Rs 13.25; A t 3.21; Hb 11);
Programa do NT (1.1; M c 16.15) 8 O evangelho da paz (Rm 10.15). diferentes m edidas do Espírito (Nm 11.16-25;
1 Pie^.Q-&YangelhQ. a palavra pregar é usada 9 O evangelho de cristo (Rm 15.19). 2 Rs 2.9; Lc 1.17), mas não tinham o batismo
50 vezes; presada/pregado, 61 vezes; pregan­ 10 O evangelho de Deus (Rm 1.1; 2 Co 11.7; no Espírito ou o Espírito "sem medida" (Jo 3.34;
do, 27 vezes; prega. 3 vezes; pregas, uma vez; e 1 Ts 2.9). 7.37-39). Os discípulos tinham dons e grande
pregador. 11 vezes. 11 O evangelho eterno (Ap 14.6). poder anos antes do batismo no Espírito (Mt
2 Confirm ar o evangelho. Não apenas um texto 12 A Palavra (Mc 2.2; A t 8.4,25; 14.25; 15.36; 10.1- 8,16-20; M c 6.7-13; Lc 10), m as foram or­
bíblico, mas m uitos ensinam a confirm ação do 16.6; 2 Tm 4.2; Hb 4.2). denados quanto a receber o batismo no Espíri­
que é pregado (Mt 4.23,24; 9.35, notas; 10.1- 13 A Palavra da fé (Rrrt 10.8-17). to antes de iniciarem seu m inistério (Lc 24.49;
8; 11.4,5; 28.20; M c 1.39; 3.14,15; 16.15-20; LC 14 A Palavra de Deus (At 13.5; 17.13). JO 7.37-39; 14.12; A t 1.4-8).
4.18; 9.6; A t 1.1-8; 6.1-8; Hb 2.3,4 etc.). 15 A Palavra do Senhor (At 15.35). Os santos d o AT e os discípulos de Cristo ti­
?-Classês..a..qugm .pregar: 16 Jesus cristo (At 3.20; 5.42; 8.5,35; 9.20; nham salvação (SI 51.12); redenção (SI 31.5);
1 A os pobres (Lc 4.18; 7.22). 10.42,43; 17.3,18; 2 Co 1.19; 4.5; Gl 1.16). graça (SI 84.11); cura física (Êx 15.26); os no-
2 A os cativos de Satanás (Lc 4.18). 17 Cristo crucificado (1 C o 1.23; 2.2). me.s_eicri.tQ.s_nQ_c.é.u (êx 32.32,33; Lc 10 .20 );
3 A os judeus (At 11.19,20). 18 A cruz (1 C o 1.18,21). novo-nascim ento (gi 4 .28 -30 ); cQny_er.$ãQ (si
4 AOS gentios (Gl 2.2; Ef 3.8). 19 O ano aceitável do Senhor (Lc 4.18; Is 61.1,2). 19.7); justiça (Rm 4); 0 evangelho (Gl 3.6-14; Hb
5 Aos pagãos (Gl 1.16). 20 A s riquezas insondáveis de Cristo (Ef 3.8). 4.2); justificação (Rm 4); santidade (At 3.21; 2
6 A os habitantes da terra (Ap 14.6). 21 Libertação (LC4.18; is 61.1). Pe 1.21); corações puros (Sl 24.4); santificação
7 A toda criatura (Mc 16.15). 22 Reconciliação (At 14.15; 2 Co 5.14-21). (Êx 29.42-44; 31.13; Ez 20.2; Jo 15.3); e muitas
7 lugares onde pregar: 23 A ressurreição corpórea de Jesus Cristo (1 o utras bênçãos espirituais antes do Penteco?-
1 Em todo o m undo (Mt 24.14; M c 16). Co 15.12). tgs (JO 7.37-39; A t 2.33).
2 Em todo o lugar (At 8.4). 24 Justiça (SI 40.9; 2 Pe 2.5). Portanto, não se deve tom ar nenhuma dessas
3 Nas cidades (Mt 11.1; A t 8.40). 25 Perdão de pecados (At 13.38). bênçãos com o evidência do batismo no Espí­
4 Nas aldeias (Mc 1.38). 26 Ressurreição dos m ortos (At 4.2). rito. De tudo isso, concluím os que 0 batismo
5 Nas sinagogas (Mc 1.39; Lc 4.44). 27 Paz (At 10.36; Ef 2.17). no Espírito é a plenitude de Deus na vida dos
6 Nos telhados das casas (Mt 10.27). 28 Tudo é vaidade fora de Deus (Ec 12.8-14). crentes, não 0 Espírito oor m edida, com o nos
7 Nas regiões além (2 Co 10.16). 29 O m istério da piedade (1 Tm 3.16). tem pos do AT (Jo 3.34; 7.37-39; 24.49; A t 10.38;
7 diferentes m aneiras de pregar: 30 Justificação pela fé (Gl 3.8). is 61.1; Rm 15.29; Ef 3.19).
1 Não por inveja ou contenda, mas em am or e A diferença entre enchim ento e batismo, ou ter
de boa vontade (Fp 1.15-17). Dons e fruto: os primeiros 8 capítulos (1.5) 0 Espírito por medida e sem m edida, pode ser
2 Não em hipocrisia e falácia, mas com sinceri­ 1 Línguas (2.3-11). ilustrada pelas figuras de um copo e um jarro
dade e em verdade (Fp 1.18). 2 Profecia (2.16-21; 3.19-21). de água. Enquanto a água está sendo derra­
3 Não com palavras enganosas de sabedoria 3 Palavra de conhecim ento (2.23-36; 5.3-11; mada no copo, ele está sendo cheio, m as não
humana, m as em poder (1 Co 2.1-5). 8 . 22). batizado. Quando se enterra o copo na pleni­
4 Não com um espírito comprometedor, que 4 Palavra de sabedoria (2.37-40; 3.19; 4.8-12; tude da água, então ele é, ao mesm o tempo,
agrade a homens, m as com toda a ousadia e 5.29-33; 6.3-10). enchido e batizado. Quando se tira 0 copo da
zelo pela verdade (Fp 1.14; At 9.27). 5 Milagres (2.43; 3.6-16; 4.22; 5.12-16; 6.8; 8.6-17). plenitude da água, ele não está mais sendo
5 Não com dúvida e descrença, m as com so ­ 6 Curas (3.6-8,16; 4.22; 5.16; 6.8; 8.6-13). batizado. É assim com os crentes: a medida
briedade e fé (1 Tm 4.6-16; 1 Pe 5.1-10). 7 Discernimento (5.3-11; 8.22). de poder que alguém tem está diretam ente
6 Não com acepção de pessoas, como para agradar 8 Fé (3.3-16; 5.12-16; 6.8). relacionada ao grau de enchim ento do Espíri­
a homens, mas como servos de Deus (Mt 22.16; Ef 9 Fruto do Espírito (2.1,42-47; 3.3-20; 4.29-33; to, e ele pode fazer coisas de acordo com esse
6.6; Gl 1.10). 5.12-16,26-42; 7.54-60; 8.8). grau de unção que tem. Se está sim plesm ente
7 Não de form a incompleta, mas pregar plena­ cheio e tem o Espírito por medida, está lim ita­
m ente o evangelho (Rm 15.19,29). Experiências espirituais do AT (2.4) do quanto ao poder espiritual. Se tem 0 Espírito
5 coisas que n ã o se deve pregar: Os santos do AT tiveram m uitas experiências em toda a sua plenitude, não há limites: pode
fazer as obras de cristo e dos apóstolos (Mt mente. Plantar, colher, inverno, verão, frio. calor, 4 Tive medo (Dn 8.17).
17.20; 21.22; M c 9.23; 11.22-24; 16.17,18; Jo dia e noite, tem pos e estações, e todas as ou­ 5 Caiu sobre eles um grande temor e fugiram,
14.12; A t 2.43; 3.6; 5.16; Rm 15.18.19,29). tras fases da vida conform e eram antes da que­ escondendo-se (Dn 10.7).
Um enchim ento sem pre vem com um batismo, da serão realizadas plenamente para sempre 6 Não ficou força em mim; transmudou-se o
mas nem sempre um batismo vem com um en­ (Gn 8.22; 9.12; IS 66.22-24; 2 Pe 3.13). meu sem blante em corrupção (...) caí sobre o
chimento. n o Pentecostes, todos foram cheios 0 reino terreno de Davi será o líder de todos meu rosto num profundo sono (...) fez com que
e batizados (At 1.4-8; 2.4), e m uitos enchim en­ os reinos terrenos dos gentios para sempre me m ovesse sobre os meus joelhos e sobre as
tos continuaram a vir para dar-lhes novamente (w. 24-26; 2 Sm 7.11-17,24-29; SI 89.3,4,35-37; palmas das minhas mãos (Dn 10.8-10).
a plenitude do Espirito e o poder que haviam IS 9.6,7; EZ 43.7-9; Dn 2.44,45; 7.13.14,18,27; 7 Caíram sobre os seus rostos e tiveram grande
recebido (At 4.8,31; 13.52). Deve-se continuar a Lc 1.32,33; Ap 11.5; 22.4,5). Essas e todas as medo (Mt 17.6).
viver e a andar no Espírito e ser cheio de toda a condições maravilhosas do Milénio, descritas 8 Os guardas, com medo dele, ficaram muito
plenitude de Deus a fim de manter essa pleni­ na p. 2057, continuarão na terra para todo o assombrados e com o m ortos (Mt 28.4).
tude batismal (Ef 3.16-20; 5.18; Gl 5.16-26). sempre. 9 Moisés, todo trémulo, não ousava olhar (At
7.32).
35 coisas que somos exortados a fazer (2.40; Resumo do evangelho da salvação (5.30) 10 Caindo em terra (...) trem endo e atónito (At
11.23) 1 M orte de Cristo (v. 30). 9.4-9).
1 Salvar-nos, cumprindo as exigências do evan­ 2 Ressurreição corpórea de Jesus (v. 30; Lc 11 Sobreveio-lhe um arrebatamento de senti­
gelho (At 2.38-40). 24.37-43; Jo 21.14, nota). dos (At 10.10).
2 Ter bom ânimo nas dificuldades (27.22). 3 Exaltação de Jesus para tornar eficaz sua obra 12 Saltou dentro e todo trém ulo (At 16.29).
3 Manifestar as boas obras (2 Co 9.5). de expiação (v. 31; 2.33-35; Rm 4.24,25; 5.10,11; 13 Estou todo assombrado e trem endo (Hb
4 Agradar a Deus em nossa maneira de andar 6.1- 14; 8.34; 10.9,10; 1 Co 15.1-23; Hb 1.3). 12 .21 ).
(1 Ts 4.1). 4 Arrependim ento e perdão de pecados (Mt 14 Caí a seus pés com o morto (Ap 1.17; 19.20;
5 Alertar os que estão no erro (1 Ts 5.14). 4.17; LC 13.1-5; 24.47; At 2.38; 3.19; 1 Jo 1.9; 22 . 8 ).
6 Confortar os de pouco ânimo (1 Ts 5.14). Ef 1.7). O perdão não deve ser lim itado à justifi­ 15 sobrevieram-m e o espanto e o tremor, e to­
7 Suportar os fracos (1 Ts 5.14). cação inicial. Também significa a destruição de dos os meus ossos estremeceram (Jó 4.14).
8 Ser paciente para com todos (1 Ts 5.14). seu poder, o perdão de sua culpa, e a purifica­
9 ver que ninguém pague o mal com o mal (1 ção causada pela sujeira do pecado. A Ig r e ja (7 .3 8 )
TS 5.15). Observe com o esses fatos são idênticos ao re­ Gr. ekklesia, chamado para fora. Usado 115 ve­
10 Sempre seguir o bem (1 Ts 5.15). sumo dos princípios de salvação em 1 Coríntios zes e sempre é traduzido com o igreja, exceto
11 Regozijar-se sempre (1 Ts 5.16). 15.1- 8, consistindo na morte, sepultamento,em Atos 19.32-41, onde é assem bléia. É usado
12 Orar sem cessar (1 Ts 5.17). ressurreição corpórea e manifestação de Cris­ na Septuaginta 70 vezes com o equivalente do
13 Dar graças em tudo (1 Ts 5.18). to e arrependim ento e fé em Deus. termo heb. kahal, chamar. Kahal é usado 123
14 Não extinguir o Espírito (1 Ts 5.19). vezes para descrever Israel sendo chamado
15 Não desprezar as profecias (1 Ts 5.20). Exemplos de combatentes contra Deus (5.39) das nações (Gn 12.3); a convocação de um con­
16 Examinar tudo (1 Ts 5.21). 1 Lúcifer (is 14.12-14; Lc 10.18). selho de todas as tribos (Gn 49.6); as assem-
17 Reter o bem (1 Ts 5.21). 2 Anjos (2 Pe 2.4; Jd 6,7). bléias locais de Israel convocadas para adorar
18 Abster-se de toda a aparência do mal e do 3 Ninrode e a raça (Gn 11.1-9). (Dt 18.16; 31.30; Js 8.35; Jz 21.8); e qualquer
próprio mal (1 Ts 5.22). 4 Faraó (Êx 5.1-14.31; Rm 9.15-24). ajuntamento ou congregação de adoradores
19 Trabalhar com sossego, conseguindo o pró­ 5 Hamã (Et 3.1-7.10). (SI 22.22-25).
prio sustento, não sendo pesado para outros 6 Autoridades de Israel (At 4.1—8.1). A palavra igreia tem o mesmo significado, so­
(2 Ts 3.12). 7 O A nticristo (Ap 13.1-18; 19.19-21). mado à idéia de uma denominação particular
20 Não se cansar de fazer o bem (2 Ts 3.13). de cristãos separados do mundo; do prédio em
21 Não se misturar com rebeldes (2 Ts 3.14). Açoites contra o povo de Deus (5.40) que a congregação se reúne; e de todo o corpo
22 Orar por todos os homens (1 Tm 2.1). 1 Santos do AT (Hb 11.36). de Cristo (Ef 1.22; Cl 1.18,24).
23 Portar-se de forma adequada no trabalho (1 2 Jesus Cristo (Mt 27.26; Jo 19.1). A palavra "igreia" associada a o utros term os:
Tm 6.1,2; Tt 2.9,10). 3 Os 12 apóstolos (At 5.40). 1 1greja de Deus (At 20.28; 1 Co 1.2; 10.32; 15.9;
24 Exortar com toda a longanimidade por meio 4 M uitos cristãos (At 22.19). 2 CO 1.1; Gl 1.13).
de ensino adequado (2 Tm 4.2). 5 Paulo e Silas (At 16.22.23.37). 2 igrejas de Deus (1 Co 11.16; 1 Ts 2.14; 2 Ts
25 Convencer os contradizentes (Tt 1.9). 6 Paulo (At 21.32; 2 CO 11.25). 1.4; 1 Tm 3.5).
26 Ser moderados (Tt 2.6). 3 Igreja do Deus Vivo (1 Tm 3.15).
27 Exortar uns aos outros diariamente (Hb 3.13; 10 deveres diários dos cristãos (5.42) 4 Igrejas de Cristo (Rm 16.16).
10.25). 1 Orar (Mt 6.11; Lc 11.3). 5 igreja na casa de... (Rm 16.5; 1 Co 16.19; Cl
28 ser um ministro fiel (1 Pe 5). 2 Tomar a cada dia a sua cruz (Lc 9.23). 4.15; Fm 2).
29 Sujeitar-se aos anciãos (1 Pe 5.5). 3 Perseverar unânimes (At 2.46). 6 Igrejas dos gentios (Rm 16.4).
30 Sujeitar-se uns aos outros (1 Pe 5.5). 4 Ensinar (Mt 26.55; Lc 19.47). 7 Igrejas da Galácia (1 Co 16.1; Gl 1.2).
31 Revestir-se de humildade (1 Pe 5.5,6). 5 Ganhar almas (At 2.47; 16.5). 8 Igrejas da Ásia (1 Co 16.19).
32 Lançar toda a ansiedade sobre Deus (1 Pe 5.7). 6 Anunciar Jesus (At 5.42). 9 igrejas da Macedônia (2 Co 8.1).
33 Ser sóbrio e vigilante e resistir a Satanás 7 Examinar as Escrituras (At 17.11). 10 Igrejas da Judéia (Gl 1.22).
pela fé (1 Pe 5.8-10). 8 Discutir as Escrituras (At 19.9). 11 Igrejas dos laodicenses (Cl 4.16).
34 Permanecer na fé (At 11.23; 14.22; 15.32). 9 Assum ir responsabilidades (2 Co 11.28). 12 igrejas dos tessalonicenses (1 Ts 1.1; 2 Ts
35 Batalhar pela fé (Jd 3). 10 Exortar uns aos outros (Hb 3.13). 1. 1).
13 Igreja dos primogénitos (Hb 12.23).
Restauração de tudo (3.21) Qualificações dos diáconos (6.8) 14 igreja de Éfeso etc. (Ap 2-3).
A queda do homem não descarta o plano ori­ 1 Homens de boa reputação (v. 3). 15 A s igrejas (Ap 22.16).
ginal de encher a terra com os seres humanos. 2 Cheios do Espírito Santo (w. 3,5). Definição do term o ekklesia:
Ela apenas adiou esse plano até o mom ento da 3 Cheios de sabedoria (v. 3). 1 Assem bléia de cidadãos reunidos por um
restauração de tudo (At 3.21), quando então 4 Cheios de fé (w. 5,8). pregoeiro em um lugar de conselho para rea­
todas as coisas continuarão a ser com o teriam 5 Cheios de poder (v. 8). lizar negócios (At 19.32,39,41).
sido se o homem não tivesse caído. Compare essas qualificações com as de 1 Ti­ 2 Qualquer ajuntamento de homens reunidos
Se alguém conseguisse imaginar com o a terra móteo 3.8-13. por acaso ou em tum ulto (At 19.32,41).
seria maravilhosa hoje se o pecado, a doença, 3 Na Septuaginta, qualquer assembléia de is­
a morte e a maldição não tivessem recaído so­ Efeitos da presença de Deus (7.32) raelitas reunidos para negócios (Jz 21.8; 1 Cr
bre ela e então transferisse essa imagem para 1 Sono profundo (Gn 2.21; 15.12). 29.1), ou por motivos sagrados (Dt 31.30; Js
a nova terra, poderia entender plenamente as 2 A i de mim! Pois estou perdido; porque sou 8.35).
condições eternas na terra, a s crianças nasce­ um homem de lábios impuros (is 6). 4 Toda a congregação dos "chamados"; eleitos
rão eternamente e a vida continuará perpetua- 3 Cai com o rosto em terra (Ez 1.28; 323; 43.4; 44.4). de Deus do período do AT (At 7.38; Hb 2.12).
5 Assem bléia de cristãos reunidos para cultuar 10 Satanás, não Deus, é a causa das enferm ida­ 10 O M essias anunciado (13.24,25).
(1 CO 11.8; 14.4,5.12,19,23,28,35; Hb 2.12). des (V. 38; Lc 10.19; 13.16; Jo 10.10; M t 4.23,24; 11A salvação somente para crentes (13.26,38,39;
6 A igreja do NT com posta pelos "chamados" . 10 . 1 - 8 ). JO 3.15-20; Rm 10.9-17).
tanto dos judeus com o dos gentios (1 Co 11 Cristo foi aprovado por Deus com sinais e 12 4 importantes oontos do evangelho da sal­
12.13; Ef 2.14,15), e chamada corpo de Cristo maravilhas (v. 38; 2.22; Jo 3.2; M t 4.23,24; 8.17; vação:
(Mt 16.18; 1 Co 10.32; 12.28; 15.9; Gl 1.13; Ef Jo 14.11). (1) A m orte de Cristo (13.28,29).
1.22; 3.10,21; 5.23*32; Fp 3.6; Cl 1.18,24:1 Tm 12 É da vontade de Deus curar (v. 38; M t 8.17; 1 (2) O sepultam ento de Cristo (13.29).
3.5,15). Pe 2.24; Jo 10.10; 14.12; M c 16.15-20; Lc 10.19; (3) A ressurreição corpórea de Cristo (13.30; Lc
7 Assem bleia geral de crentes, representantes 1 Co 12.4-11;Tg 5.14-16; 3 Jo 2). 24.29; Jo 21.14. nota).
de muitas igrejas locais, reunidos para realizar 13 é da vontade de Deus curar, se todas as con­ (4) M anifestações corporais de Cristo (13 31; Jo
negócios (At 15.22). dições forem atendidas (v. 38; nota, M t 13.58; 21.14, nota). Veja 1 Coríntios 15.1-8, a respeito
8 Companhia local de cristãos que regularmente 7.7-11; 17.20; 21.22; M c 9.23; 11.22-24; Lc 10.19; dos m esm os 4 pontos.
se reúnem para cultos religiosos e para realizar JO 10.10; 14.12-15; 15.7,16; 16.23-26; Tg 5.14). 13 Jesus Cristo cum priu a profecia (13.32-41; Lc
negócios necessários para o funcionamento 14 Testemunhas especiais da vida de Jesus fo­ 24.44; Jo 5.39; M t 5.17).
adequado do trabalho cristão local ou geral (Mt ram escolhidas desde o batismo de João, para 14 A fé na ressurreição corpórea de Cristo é
18.17; A t 2.47; 5.11; 8.1,3; 11.22,26; 12.1,5; 13.1; que um registro fiel fosse feito de todas as co i­ essencial para a salvação da alma (13.32-39; 1
14.23.27; 15.3,4; 18.22; 20.17,28; Rm 16.1,5,23; 1 sas (w. 39-41; 1.22; 3.15; 5.32). CO 15.12-23).
C 0 1.2; 4.17; 6.4; 11.18,22; 14.4.5.12.19,23.28,35; 15 A crucificação de Jesus (v. 39; 2.23; 3.15; 4.10; 15 Cristo, o Filho de Deus (13.33-37; Lc 1.35; Hb
16.19; 2 Co 1.1; Fp 4.15; Cl 4.15,16; 1 Ts 1.1; 2Ts 5.30; 1 Pe 2.24). 1.5-7; M t 1.18-25).
I . 1; 1 Tm 3.5; 5.16; Fm 2;Tg 5.14; 1 Pe 5.13; 3Jo 16 A ressurreição corpórea de Jesus (v. 40; 2.24- 16 O corpo de Cristo não viu corrupção, mas foi
6-10; Ap 2.1,8,12,18; 3.1,7,14). 27; Lc 24.39; 1 Co 15). ressuscitado (w. 34-37; Lc 24.39).
9 A assem bléia universal de cristãos no céu (Hb 17 A ressurreição corpórea de Cristo plena­ 17 Somente em Cristo há perdão (13.38; Mt
12.23; Hb 2.12). m ente atestada (w. 40,41; 1.3; Jo 21.14, nota). 26.28; Ef 1.7; Cl 1.20).
10 M uitas congregações locais de cristãos 18 A grande com issão de pregar e confirm ar o 18 Justificação para todos pela fé em Cristo
(At 9.31; 15.41; 16.5; 19.37; Rm 16.4,16; 1 Co evangelho (v. 42; M t 28.19.20; M c 16.15-20; Lc (13.39; Rm 3.21-31; 5.1).
7.17; 11.16; 14.33,34; 16.1,19; 2 Co 8.1,18-24; 24.49-53; At 1.4-8). 19 A lei de M oisés não pode justificar ninguém
I I . 8,28; 12.13; Gl 1.2,22; 1 Ts 2.14; 2 Ts 1.4; Ap 19 Cristo foi constituído juiz de todos por Deus (13.39; Rm 3.21-31; Gl 3.19-29; 4.21-31; Cl 2.14-
1.4,11,20; 2.7,11,17,23,29; 3.6,13.22; 22.16). (V. 42; 17.31; JO 5.22). 17; Hb 7.10).
20 Tanto o s m ortos quanto os vivos serão julga­ 20 A rebelião de Israel predita (13.40,41; M t 21.33-
4 tip o s d e In clrcu n cisão (7.51) dos (v. 42; A p 20.11-14; M t 25.31-46; Rm 14.10; 46; Rm 9.11).
1 Ouvidos incircuncisos (v. 51; Jr 6.10). 2CO 5.10; 1 c o 3.11-15). 21 É preciso perm anecer na graça e na fè para
2 Lábios incircuncisos (ê x 6.12). 21 Cristo foi o tema dos profetas (v. 43; 3.21; Lc ser salvo (13.43; 14.22; Gl 1.6; 5.4; Hb 3.6,12-14;
3 Coração incircunciso (v. 51; Lv 26.41; Dt 24.44; JO 5.39). 6.4-9; 10.26-29).
10.16; Jr 4.4; 9.26). 22 A fé em Cristo é necessária para a salvação 22 A vida eterna é condicional (13.46-48; M c
4 Carne incircuncisa (Gn 17.11). (V. 43; 2.38, 4.12; Rm 10.9,10). 10.29,30; nota, Jo 6.27).
23 O evangelho é tanto para os judeus quanto
7 acusações que os enfureceram (7.54) Grandes pregadores da Bíblia (10.42) para os gentios (13.46,47; Rm 1.16; 1 Co 12.13).
1 Ter a cerviz dura (v. 51). 1 Deus (Gl 3.8). 24 o s cristãos devem ser cheios de alegria e do
2 Ser incircuncisos de coração (v. 51). 2 Noé (2 Pe 2.5). Espírito Santo (13.9,52; Jo 7.39).
3 Ser incircuncisos de ouvido (v. 51). 3 Davi (SI 40.9). 25 A cura pela fé (14.3,8-10; 1 Pe 2.24; Tg 5.14-
4 Resistir ao Espírito santo (v. 51). 4 Salomão (Ec 1.1-12; 7.27; 12.8-10). 16; Jo 10.10).
5 Trair o Messias (v. 52). 5 Jonas (Jn 3.2; Lc 11.32). 26 A conversão é necessária (14.15; Mt 18.3;
6 M a ta r o M e s s ia s (v. 52). 6 João Batista (Mt 3.1). JO 3.1-8; A t 3.19).
7 Recusar-se a obedecer à lei (v. 53). 7 Jesus Cristo (Mt 4.23; Lc 4.18-21). 27 Deus é o Criador de tudo (14.15).
7 pecados açresçentados por causa de §U3 8 Os 12 apóstolos (Mt 10.7; M c 6.1; 16.20). 28 a s bênçãos m ateriais confirm am o a n o r de
fúria: 9 Paulo e Barnabé (At 13.2,5). Deus (14.17; M t 7.7-11; 3 Jo 2).
1 Ranger os dentes (v. 54). 10 Filipe (At 8.5,12,25). 29 Os cristãos devem sofrer tribulações (14.22;
2 Impenitência e dureza de coração (w. 54,57). Rm 5.1-11; 2 Tm 3.12).
3 Clam ar por vingança (v. 57). 7 caracteristícas de um bom ministro (11.23) 30 É preciso entrar no reino de Deus para ser
4 Recusar-se a ouvir o evangelho (v. 57). 1 Obedece a ordens (w. 22,23). salvo (14.22; Jo 3.1-5).
5 Unir-se em rebelião (v. 57). 2 Reconhece a obra de Deus (v. 23).
6 Expulsar o pregador (v. 58). 3 Fica feliz, e não com inveja, quando Deus Boas novas (13.32)
7 M atar o pregador (v. 58). abençoa outros m inistérios (v. 23). Gr. euangelizo. traduzido com o anunciar (Lc
4 Exorta o povo a perm anecer em Deus e a não 3.18, 16.16; A t 5.42; 8 4,35; 10.36; 11.20; 13.32;
22 doutrinas no sermão de Pedro (10.34) se desviar (v. 23). 14.15; 17.18; 1 Co 15.1,2; Gl 1.23; Ef 3.8; Ap
1 Deus não faz acepçáo de pessoas (v. 34; Rm 5 é um homem de bem (v. 24). 10.7); proclam ar (Ap 14.6); novas de grande
2.11; Ef 6.9; 1 Pe 1.17). 6 É cheio do Espírito Santo (v. 24). alegria (Lc 2.10); boas-novas (1 Ts 3.6); trazer
2 Duas condições para ser aceito por Deus: 7 É cheio de fé (v. 24). alegres novas de boas coisas (Rm 10.15); falar
(1) Temer a Deus (v. 35; Lc 12.5). Resultado: abençoa m uitas pessoas (v. 24). e dar alegres novas (Lc 1.19); pregar e anun­
(2) Fazer o que é justo, obedecendo ao evange­ ciar o evangelho (Lc 8.1); evangelizar/anun-
lho (v. 35; Tg 1). 30 principais doutrinas pregadas (13.5) ciar o evangelho (Mt 11.5; Lc 7.22; Lc 418.43;
3 Cristo, enviado de Deus a Israel (w. 36,37; Jo 1 A Palavra de Deus, o evangelho e a fé são o 9.6; 20.1; A t 8.25,40; 14.7,21; 16.10; Rm 1.15;
1.11; 3.16-20; M t10.6; 15.24). mesm o (13.5-8; 14.7). 10.15; 15.20; 1 Co 1.17; 9.16,18; 2 Co 10.16; Gl
4 Cristo é o Senhor de todos (v. 36; 2.36). 2 Os não-salvos são Filhos de Satanás e inim i­ 1.8,9,11; 4.13; Ef 2.17; 1 Pe 1.12,25; 4.6); aregar
5 Cristo veio anunciar a paz (v. 36; 3.15; Lc 2.14; gos de Deus (13.10; 1 Jo 3.10). (At 8.12; 15.35; Gl 1.16); pregar as boas-novas
Jo 14.27). 3 O cristianism o é uma religião de milagres (Hb 4.2,6). veja Boas novas, p. 1590.
6 A dispensação do evangelho com eçou com (13.11; 14.3-10; 15.12; 19.11; M c 16.15-20; Jo
João Batista (v. 37; M t 11.11; Lc 16.16; At 14.12; Hb 2.3,4). Paulo tinha todos os dons do Espírito (14.9)
1.21,22; Gl 3.19-29). 4 o cristianism o julga o s rebeldes (13.11; 5.1- 1 Palavra de sabedoria (1 Co 2.7; Ef 1.8; Cl 1.28;
7 Deus deu a Jesus a plenitude do Espírito (v. 11.1 C o 4.19,20; 5.5). 2 Co 12.1,7).
38; JO 3.34). 5 Os homens devem temer a Deus (v. 16; Lc 12.5). 2 Palavra de c onhecim ento (2 Co 2.14; 11.6;
8 O plano duplo do evangelho: pregá-lo e confir­ 6 Israel, povo escolhido (13.17). 12.1,7; Ef 3.4; 2 Pe 3.18).
má-lo (W. 36,38; M t 4.23-25; Hb 2.3,4; JO 14.11). 7 A história de Israel é verdadeira (13.17-22). 3 Efi (1 CO 13.2; 2 CO 4.13; Gl 2.20; Ef 3.12; 2
9 O poder acompanha a unção do Espírito San­ 8 Jesus Cristo, descendência de Davi (w. 22,23). Tm 4.7).
to (V. 38; 1.8; LC 10.19; 24.29; MC 16.15-20; JO 9 Jesus Cristo, o Salvador prometido (13.23-41; 4 Dons de cura (At 14.3,10; 15.12; 19.11; Rm
14.12). M t 1.18-25; 8.17; LC 2). 15.18-29).
5 Qpêmção .de.milagres (At 19.11). egípcia quando Israel não tinha descanso (Dt 3; 17.14,15; 18.5; 19.22; 20.4; Rm 16.21; 1 Cc
6 Profecia (1 Co 13.2; 14.3; 1 Tm 1.18; 4.14; 2 5.15). Era apenas uma tipologia do descanso 4.17; Fp 2.19). Libertado da prisão (Hb 13.23).
Tm 6; 2 Pe 3.18). eterno (Cl 2.14-17; Hb 4.1-11; 10.1). Era natural Ordenado primeiro bispo de Éfeso (veja pós-es-
7 Discernim ento de espíritos (At 13.10; 14.9; que ele ficasse de fora da nova aliança, na qual crito em 2 Timóteo). Alguns acreditam que ele
16.18; 1 Co 13.2). a realidade do descanso veio daquilo que era foi o escriba de Paulo nas cartas aos Hebreus e
8 Línguas (1 C o 13.1; 14.18). uma som bra (Mt 11.28,29; Cl 2.14-17). Os bene­ aos Gálatas. Tinha dons do Espírito (1 Tm 4.14;
9 interpretação de línguas n Co 14.13-16). fícios físicos e espirituais de um dia de descan­ 2 Tm 1.6). Era uti grande estudioso das Escritu­
Paulo tinha "a plenitude das bênçãos do evan­ so podem ser alcançados em qualquer outro ras (2 Tm 1.5:215:3.15).
gelho de Cristo" (R n 15.29). dia da semana, e não apenas no sábado.
5 O quarto mandamento era o único que po­ 10 famílias inteiras salvas (16.15)
Conversão (15.3) dia acabar se tornando mera forma sem afetar 1 O nobre (Jo 4 53).
1 O oue é: girar no sentido oposto; ir na direção a moral dos homens. Todos os outros dizem 2 Cornélio (At 10.24-48; 11.14).
oposta à que se estava indo; voltar-se para Deus. respeito às obrigações m orais dos homens. É 3 Lídia (At 16.15).
2 Possibilidade: a natureza hum ana é constitu­ o único dos dez que poderia ser elim inado e 4 Carcereiro filipense (At 16.31-34).
ída de tal form a que é capaz de uma mudança ainda restar uma lei moral para os homens. 5 Justo (At 18.7).
com pleta de uma só vez. no sentido de odiar as 6 Deus predisse e prom eteu que Ele elim inaria 6 Crispo (At 18.8).
coisas do m undo e o pecado (2 Co 5.17.18). 0 antigo sábado judeu (Os 2.11; is 1.10-15). 7 Aristóbolo (Rm 16.10).
3 c o m o acontece: 7 Os profetas predisseram que Deus aboliria 8 Narciso (Rm 16.11).
(1) Não por eloquência, argum ento ou raciocí­ a antiga aliança e faria uma nova (is 42.6; 49.8; 9 Estéfanas (1 Co 1.16; 16.15).
nio. mas pelo Espírito Santo (Jo 16.7-11). 59.21; Jr 31.13-40; 32.37-44; Ez 36.24-38). Há uma lO O n e sífo ro (2 Tm 4.19).
(2) Pela Palavra de Deus (Jo 15.3; Tg 1.18; 1 Pe referência clara a isso no NT, em Romanos 11.25-
1.23; Hb 4.12). 29; Hebreus 8.8-12; 10.16-18; Mateus 26.28. Separação nas Escrituras (17.26)
(3) Por m eio de arependim en to (Lc 13.1-5; 2 8 Em nenhuma passagem, o texto biblico afir­ Esse versículo diz que Deus fez "toda a geração
C o 7.10; 1 Jo 1.9; Lc 18.13; A t 3.19). ma que os homens devam guardar o sábado dos hom ens" de "um só sangue"; também fala
(4) Pela fé no nom e de Jesus e em sua expiação judeu para com em orar o antigo descanso da dos "lim ites da sua habitação". Apesar de ter
(Mt 1.21; A t 4.12). criação. O sábado era para com em orar o livra­ um ancestral comum - prim eiro Adão, e mais
4 impedimentos: m ento do Egito (Dt 5.15). Era isso que o s judeus tarde Noé -. era a vontade de Deus que o ho­
(1) Amor-próprio, indisposição em reconhecer deveriam "lembrar" (ê x 20.8). mem se espalhasse pela terra para "frutificar
seu estado de perdição. 9 é o único mandamento que poderia ser trans­ e multiplicar-se" (Gn 1.28; 8.17; 9.1). A incapa­
(2) Coração divididc, indisposição em fazer uma gredido e foi transgredido sem que se infringis­ cidade do homem de obedecer levou Deus a
entrega total a Deus, abandonando o pecado. se uma lei moral. Israel m archou num sábado confundir sua língua (Gn 11.1-9) e a separar
(3) Procrastinação, adiamento. (Nm 33.3; Lv 23.5-11; Js 6.12-16); levantou o fisicam ente as nações, dividindo a terra em
(4) Diversas desculpas de incredulidade. Inca­ tabernáculo (Êx 40.1,17 com Lv 23.5-11); exa­ continentes (G i 10.25). Tanto física com o es­
pacidade de abrir-se para Deus e para a ver­ minou a terra de Canaá (Nm 13.25); e lutou (1 piritualmente, a separação tem sido um tema
dade. Rs 20.29; 2 Rs 3.9; Js 6.12-16). Davi e outros recorrente para o povo de Deus.
5 Evidências: transgrediram o sábado e foram considerados 1 Separação psra g. linhagem do Messias:
(1) Pessoa transformada; nova criatura (2 Co inocentes (Mt 12 2-5). (1) A destruição da raça humana corrom pida foi
5.17.18) . 10 O NT perm ite que os cristãos guardem qual­ a razão do dilúi/io nos dias de Noé. Veja notas,
(2) Testemunho do Espirito (Rm 8.16). quer dia com o sábado, sendo essa uma das G énesis 6.
(3) Nenhuma condenação (Rm 8.1-4). coisas flexíveis não incluída em m andamento (2) Satanás cominuamente tentou evitar o nasci­
(4) Purificação do pecado (1 Jo 1.7-9). pela nova aliança (Rm 14.1-13; Gl 4.9-11; Cl mento do Messias corrom pendo Israel por meio
(5) Vitória sobre o pecado (Jo 8.31-36; 1 Jo 2.29; 2.14-17). O dia q te os cristãos prim itivos obser­ de casam entos inter-raciais com os cananeus.
3.5-10; 5.1-4,18; Rm 6). vavam, não por mandamento, mas por escolha, Uma razão para a separação de Israel com o na­
(6) Filiação (Jo 1.12; 2 Tm 1.7). era o dom ingo ou prim eiro dia da sem ana (Jo ção era preservar sua pureza para o nascimento
(7) Crucificação da carne (Gl 5.24). 20.1,19; 20.7; 1 Co 16.2). veja nota. 20.7. do Messias. Veja nota, Génesis 24.3.
(8) Salvação (1 Co 6.11).
6 Não deve ser adiada: A segunda viagem míssionária de Paulo (1) Abraão proibiu Eliézer de tom ar esposa ca-
(1) É arriscado; hoje é o dia da salvação (2 Co (15.40) nanéia para Isaque (Gn 24.1-4). Deus se agradou
6 .2 ). 1 De Antioquia, pela Síria e Cilicia, até Derbe, disso e o dirigiu à pessoa certa (Gn 24.7-67).
(2) A demora m ultiplica as dificuldades, e con­ Licaônia (15.41-16.1). (2) isaque proibiu Jacó de tom ar esposa cana-
versões tardias são raras. 2 Listra, Licaônia (16.1). néia (Gn 27.46-28.7).
7 É só o com eço Qa vida cristã (Cl 2.6,7; 2 Pe 3 icônio, Licaônia (16.2-4). (3) Abraão enviou os filhos de suas concubinas
3.18) . 4 Pela Frigia. Galácia e Misia, atéTrôade (16.6-8). e sua segunda esposa para bem longe de Isa­
5 Pelo m ar Egeu até a Sam otrácia e Neápolis que, para que seus descendentes não se m is­
10 razões para a omissão do quarto manda­ (16.11). turassem (Gn 25.1-6).
mento (15.24) 6 Filipos. Macedónia (16.12-40). (4) A desobediência de Esaú entristeceu pro­
1 Nem Deus nem Cristo o incluiu na nova alian­ 7 Por Anfípolis, Apolônia, até Tessalônica, Ma- fundam ente a seus pais (Gn 25.28; 26.34,35;
ça. Se o tivessem incluído, ele estaria em algum cedônia (17.1-9). 27.46; 28.8,9).
lugar no NT com o os outros 9 estão. 8 Beréia, Macedónia (17.10-14). (5) Os dois des:endentes de Isaque continuam
2 De todas as palavras proferidas por Jesus na 9 Atenas, Grécia [17.15-34). separados para sem pre (Gn 36; 46.8-26).
terra, som ente 4 referências são feitas ao sá­ 10 Corinto. Grécia (18.1-17). (6) Os descendentes de Isaque e de Ismael con­
bado (Mt 12.8; 24.20, MC 2.27,28; LC 6.5). Ele 11 Cencréia, Grécia (18.18). tinuam separados para sem pre (Gn 25.12-23; 1
apenas ensinou que é correto fazer o bem nes­ 12 De volta pelo mar Egeu até Éfeso, Á sia M e­ C r 1.29).
se dia e que nenhum dia é senhor do homem. nor (18.19-21). (7) Os filhos de Jacó destruíram uma cidade in­
Nem sequer uma vez ordenou alguma obser­ 13 Cesaréia, Sarraria (18.21,22). teira para man:er a separação (Gn 34).
vância particular de algum dia específico. 14 Jerusalém (18.22). (8) Deus proibiu a Israel o casam ento Inter-
3 O antigo sábado judeu fazia parte do pacto 15 De volta a Antioquia. Síriã (18.22). racial (Éx 34.12-16; Dt 7.3-6).
entre Deus e Israel e era um sím bolo e sinal (9) O casam ento inter-racial causou desunião
daquela aliança (Êx20.8-11; 31.13-18; Ez 20.12- Timóteo (16.1) no povo de Deus (Nm 12).
20). O pacto não havia sido feito com os ho­ Cham ado lim ó te o (2 c o 1.1; 1 Tm 1.2,18; 6.20; (10) Os inimigos perm aneceram na terra com o
m ens antes de Moisés (Dt 5.2,3), nem com os 2 Tm 1.2; Fm 1; Hb 13.23). Convertido por meio um castigo por causa disso (Js 23.12,13).
gentios e a igreja (Rm 2.14; Dt 4.7-10). O sábado de Paulo em sua primeira viagem (14.6,7 com 1 (11) O casam ento inter-racial causou uma mal­
não é para eles. Tm 1.2). Parte juGeu e parte grego, incircunciso, dição sobre Israel (Jz 3.6,7; Nm 25.1-8).
4 Dos dez mandamentos, o quarto era o único mas um bom cristão (At 16.1-3). Um operador (12) Esse foi o pecado de Salom ão (1 Rs 11).
cerim onial e não uma lei moral. Seu único pro­ de milagres como Paulo (1 Co 16.10). co m p a ­ (13) Esse foi um pecado dos judeus que volta­
pósito era celebrar o livram ento da escravidão nheiro de Paulo a partir dessa passagem (16.1- ram da Babilónia (Ed 9; 10; Ne 13).
(14) Deus mandou que Israel se separasse (Lv para descrever a purificação cerimonial, e uma 10 Pedro diz de forma clara que o batismo não
20.24; Nm 23.9; 1 RS 8.53). vez em 1 Corintios 6.11, onde tem 0 mesmo salva do despojamento da imundícia da carne
(15) Em todas as épocas, os judeus sempre fo­ significado da expressão "não feita por mão", (1 Pe 3.21; Gl 5.19-21).
ram considerados um povo separado porque de Colossenses 2.11. 11 Paulo definitivamente diz que os pecados
Deus os escolheu (Mt 10.6; Jo 1.11). 5 Nenhum texto bíblico afirma que os pecados são despojados pela circuncisão não feita por
(16) A separação entre judeus e todas as outras são lavados pelo batismo. A purificação é feita: d ã o (Cl 2.11-13). Esse é o batismo de Romanos
nações deve permanecer na eternidade (is 2.2- (1) Por Deus (SI 51.1-13; Tt 2.11-13). 6.1- 8; 1 Corintios 12.13; Gálatas 3.29; Efésios
4; Ez 37; 47.13-48.35; Zc 14.16-21; Mt 19.28; Lc (2) Por Cristo (Mt 1.21; Ap 1.5). 4.5; Colossenses 2.12.
1.32,33; Ap 7.1-8; 14.1-5). (3) Pelo Espírito Santo (1 Co 6.11). 12 Uma vez que o batismo não é a morte, se­
(17) Certas pessoas em Israel não deviam cu l­ (4) Pela graça por meio da fé (Ef 2.8,9). pultamento e ressurreição literais, reais e físi­
tuar junto com outras (Dt 23.13; Ed 10.8; Ne (5) Pela fé no sangue (Rm 3.24,25; 5.9; Ef 1.7; 1 cas de Jesus, então ele tem de ser uma figura
9.2; 10.28; 13.3). JO 1.7; Mt 26.28; Hb9.22; 1 Pe 1.18-23; Ap 1.5). de tudo isso (1 Pe 3.21; 1 Jo 5.6-10).
3 Diversas separações: (6) Pela fé sem obras (Rm 2.24-31; 4.1-25; 5.1; 13 Lavar os pecados pelo batismo é cerimonial
(1) Um boi e um jumento não podiam trabalhar Gl 3.19-29). e simbólico, como a cerimonia do leproso após
juntos (Dt 22.10). (7) Pela confissão de pecados (1 jo 1.9; Rm ter sido purificado (Mt 8.3,4 com Lv 14.1-9;
(2) Era proibido cruzar animais de espécies di­ 10.9,10; At 2.38; 3.19). 15.1- 27), e como as vestes lavadas no sangue
ferentes (Lv 19.19). (8) Pela Palavra de Deus d Pe 1.23; Tg 1.18; Jo (Ap 7.13,14).
(3) Misturar sementes no mesmo campo era 3.5; 15.3; Ef 5.26). 14 Paulo não ensinou a regeneração pelo ba­
contra a lei (Lv 19.19). 6 Ananias, por ser judeu, estava bastante fami­ tismo (1 Co 1.13-24; 15.1-15; Rm 1.16; 10.9,10;
(4) Era proibido plantar sementes diferentes liarizado com as purificações cerimoniais. Ele Ef 2.8,9).
nas vinhas (Dt 22.9). sabia que a lavagem era externa e cerimonial, 15 Jesus não ensinou o batismo como meio
(5) Era proibido vestir roupa de diversos estofos e não limpava: de salvação. Ele perdoou multidões sem que
misturados (Dt 22.11; Lv 19.19). (1) Da lepra (Lv 14.1-9; 15.1-27). precisassem batizar-se (veja o item 8, acima).
4 Separação cristã: Os cristãos devem separar- (2) Da culpa (SI 26.6; 73.13). Nenhuma vez sequer Ele batizou alguém (Jo
se de certas pessoas em determinadas cir­ (3) Dos pecados (Is 1.16; Jr 2.22). 4.2). Uma única vez Ele mencionou fé e batis­
cunstâncias (Mt 18.15-17; 1 Co 5.9-13; 6.15; 2 (4) Da iniquidade (Jr 4.14). mo juntos (Mc 16.16).
Co 6.14-18; 2 TS 3.6,14; 1 Tm 6.5; 2 Tm 3.5). (5) Da impureza (Mc 7.1-23). 16 Textos usados para ensinar o perdão de peca­
As lavagens somente tipificavam a purificação dos por meio do batismo (Mt 3.6-8,11; Mc 1.4,5;
Geração (17.29) pelo sangue (Hb 9.7-15,21-26; 10.1-23). Lc 3.3,8-16; At 2.38; Mc 16.16) não afirmam que
Gr. genos, geração (w. 28,29; At 13.26; 1 Pe 7 Muitas palavras que descrevem redenção os pecados são perdoados por meio dele, mas
2.9; Ap 22.16); linhagem (At 4.6; 7.13,19; 13.26; são encontradas na Bíblia e nenhuma vez o "pelo" arrependimento ou por causa dele (nota,
Fp 3.5); Irmãos (2 Co 11.26); nação (Mc 7.26; batismo nas águas é exigência para que ela se Mt 3.16). O arrependimento e a fé sempre pre­
Gl 1.14); qualidade (Mt 13.47); casta (Mt 17.21; torne efetiva. cedem o batismo nessas passagens. Veja Mateus
m c 9.29); vadsdade d c o 12.10,28); espécie d 8 Muitos exemplos convincentes de perdão de 28.19; Atos 2.38,41; 8.12.37; 10.44-48; 18.8; 19.4.
Co 14.10); natural de (At 4.36; 18.2,24). Todos pecados sem e antes do batismo nas águas es­
descenderam de Adão, que foi criado por Deus tão registrados na Bíblia; Resumo de Paulo acerca das exigências de
para reproduzir sua espécie (Gn 1.26-28). So­ (1) Cristo (Mt3.16; LC 3.21). Deus (24.25)
mente neste sentido somos geração de Deus. (2) Santos do AT (Hb 11.1-40; Lc 1.15,41,46,67; 1 Gr. dikaiosune, justiça ou fazer o que é certo;
2.25-38). princípios de justiça e retidão entre Deus e o
0 batismo não remiu 0 pecado de Paulo (3) Homem paralítico (Mt 8.1-7). homem e em relação ao homem em todas as
(22.19) (4) Publicano (Lc 18.9-14). esferas e áreas da vida. Traduzido como justiça
1 Atos 22.12-16 não é um relato detalhado ou (5) Zaqueu (Lc 19.1-10). 92 vezes.
sequencial de todos os fatos, como em Atos (6) Malfeitor na cruz (Lc 23.43). 2 Gr. enkrateia, autocontrole, castidade ou mo­
9.17,18, que narra: (7) Casa do nobre (Jo 4.53). deração quanto aos apetites, paixões e desejos
(1) O recebimento da visão (9.17,18). (8) Mulher pecadora (Lc 7.48). de todos os tipos. Apenas aqui; Gálatas 5.23; 2
(2) O enchimento do Espírito (9.17). (9) Muitos judeus (Mt 9.22; M c 5.34; 10.52; Lc Pedro 1.6. Cf. 1 Corintios 7.9; 9.25; Tito 1.8.
(3) O levantar-se da oração (9.11,18). 17.19; 18.42; Jo 7.31; 8.30,31; 11.45; 12.11,42). 3 Gr. krima, juízo vindouro; dia de retribuição
(4) O batismo nas águas (9.18). (10) Eunuco (At 8.37 com 1 jo 5.1; Rm 10.9,10; em que os injustos, incontinentes e sensuais
2 O próprio testemunho de Paulo em outras Ef 2.8,9). deverão prestar contas de tudo o que fizeram
passagens prova que ele foi salvo pela fé no (11) Homem coxo (At 3.16; 4.12). com seu corpo, alma e espírito. Traduzido como
sangue (Rm 3.24,25; 5.1; Ef 1.7). (12) Paulo (At 9.18,19). juízo (Mt 7.2; 23.14; Jo 9.39; At 24 25; Rm 2.2,3;
3 Ele já estava salvo, curado e cheio do Espírito (13) Cornélio e sua família (At 10.44-48; 11.14- 11.33; Hb 6.2; Tg 3.1; Jd 4); condenação (Mc
antes de receber a ordem de "levantar-se" (v. 18; 15.7-11). 12.40; LC 20 47; 23.40; 24.20; Rm 3.8; 5.16; 13.2;
16 com 9.17,18). (14) Multidões que foram curadas e salvas (At 1 Co 11.29.34; Gl 5.10; 1 Tm 3.6; 5.12; Ap 17.1);
4 “Lava os teus pecados" evidentemente se 5.15,16; Tg 5.14,15; Mt 13.15). julgamento (1 Pe 4.17); e sentença (2 Pe 2.3). Ja­
trata de uma referência a uma lavagem ceri­ 9 Tanto Pedro quanto João afirmam que o ba­ mais alguém pregou um sermão tão apropriado
monial. como são todas as lavagens feitas pelo tismo é uma "figura" e "testemunha” da morte, a esses dois. que viveram suas vidas sob o domí­
homem (Mt 8.3,4 com Lv 14,15). O grego apo- sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo (1 nio da cobiça e de desejos lascivos irrefreáveis,
louo é usado somente 2 vezes; uma vez aqui, Pe 3.21; 1 Jo 5.6-10). intemperança e injustiça para com outros.

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