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O EVANGELHO SEGUNDO

J°À °
H i s t ó r i a d e J e s u s C r i s t o — O s a p ó s t o l o s — A N o v a A lia n ç a — C r is t ia n is m o — S e r m õ e s —
P r o m e s s a s — P r o f e c ia s — O E v a n g e lh o D a q u e le q u e é D iv in o — C r i s t o é a p r e s e n ta d o c o m o o
F ilh o d e J e o v á — “ E is a q u i e s tá o v o s s o D e u s ” ( I s 4 0 .9 )

SUMÁRIO
D a t a e lo c a l: C e r c a d e 90 d .C . L u g a r d e sc o n h e c id o .
A u t o r : J o ã o , o d isc íp u lo a m a d o (1 3 .2 3 ; 19.26; 20.2; 2 1 .7 ,2 0 ,2 4 ). U m a p ó sto lo e irm ão d e T ia g o (M t
4.21). P re se n te c o m T ia g o e P e d ro em v á ria s o c a siõ e s (M c 5.37; 9.2; 1 4 .33). In to lera n te (M c 9.3 8 ; L c 9 .4 9 -
56). P r e p a r o u a p á s c o a ( L c 2 2 .8 -1 3 ). P re se n te n o ju lg a m e n to (Jo 1 8 .1 5 ,1 6 ; 19.26,27), n o se p u lc ro ( J o 2 0 .2-
8), e em o u tra s o c a siõ e s (Jo 2 1 ). R e c e b e u o b a tism o d o E s p ír ito (A t 1 .1 3 -2 .1 1 ). F o i-lh e c o n fia d a M a r ia
(Jo 19.26). C o m P e d ro n o te m p lo (A t 3). N a p r isã o (A t 4 ,5). E n v ia d o a S a m a ria (A t 8.1 4 -1 7 ). F o i u m d o s
alicerces d a ig re ja (G1 2.9). E sc re v e u o E v a n g e lh o , 1, 2, 3 J o ã o c o A p o c a lip s e (A p 1.9). S u p o sta m e n te ,
m o rre u d e c a u sa n atu ral, c o m a id ad e d e 100 an o s.
T e m a : J e s u s C r is to c o m o D e u s , c o m o M e ssia s e F ilh o d e Je o v á . S u a d iv in d a d e é m u ita s v e z e s a fir m a ­
d a (1 .1 -3 ,1 4 ,3 3 ,3 4 ,4 9 ; 3 .1 3 -2 0 ; 5 .2 3 ,2 6 ; 6 .5 1 , 62; 8.58; 13.33; 2 0 .2 8,31).
S u a d iv in d a d e é te stem u n h ad a:
1 Pelo Pai (5.32-37; 8.18).
2 P e lo F ilh o (8 .1 4 ; 18.37).
3 P e lo E s p ír ito S a n to (1 5 .2 6 ; 1 6 .1 3 -1 5 ).
4 P e la P alav ra (1.45; 5.39-46).
5 P e la s o b ra s (5 .1 7 ,3 6 ; 10.25; 14.11; 15.24).
6 P o r J o ã o B a tista (1.7; 5 .32-35).
7 P e lo s d isc íp u lo s (1 5 .2 7 ; 19.35; 2 1 .2 4 ).
S o m e n te 7 a c o n te c im e n to s d e s te E v a n g e lh o a p a r e c e m n o s o u t r o s E v a n g e lh o s : a s p a la v r a s d e
J o ã o , a ú ltim a c e ia , a u n ç ã o em B e t â n ia , a p a ix ã o , a r e s s u r r e iç ã o , o m ila g r e d e a lim e n ta r 5 .0 0 0
p e s s o a s e c a m in h a r s o b r e o m ar. T o d o s o s o u t r o s e v e n to s s ã o p e c u lia r e s a J o ã o . J u n t o s , o s q u a t r o
E v a n g e lh o s n o s d ã o u m a c o n c e p ç ã o c o m p le t a d e J e s u s , c o m o o R e i id e a l, o S e r v o id e a l, o H o m e m
id e a l e o D e u s id e a l.
E s t a t í s t i c a s : 4 3 ° liv r o d a B íb lia ; 2 1 c a p ít u lo s ; 8 7 9 v e r s íc u lo s ; 167 p e r g u n t a s ; 16 p r o f e c ia s d o
A T c u m p r i d a s ; 43 n o v a s p r o f e c ia s ; 85 v e r s íc u lo s d e p r o f e c ia s c u m p r id a s e 7 v e r s íc u lo s d e p r o f e c ia s
n ã o c u m p r id a s .

I. A cerca de Jesus C risto 2 Obras antes da encarnação (Ap3.14; Cl 1.16; H b 1.2; Ef3.9)
1. Divindade e eternidade 3 Todas as coisas foram feitas “por ele, e sem ele nada do
(Mq 5.1; H b 1.5-14; Ap 1.8,17; 22.13) que foi feito se fez.

1
N O ‘•princípio, era o *Verbo, e o Verbo estava com 4 Nele, estava a ‘ vida e a vida era a luz dos homens;
Deus, e o Verbo fera Deus. 5 e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a "compreen-
2 Ele estava no princípio com Deus. deram.

1.1a Gr. arche, começo, origem, primeiro. O outros dois membros da Trindade (SI 45.6,7; Is tece da mesma forma. O que Cristo realizou
passado remoto (Gn 1.1; Pv 8.23). 9.6,7; Jo 1.1; Hb 1.8-12; Ap 1.8,11; 22.13-16). na cruz é que tornou possível a Deus remir
1.1b O Verbo se refere a Cristo (v. 14; Ap 19.13) 1.3a Deus criou todas as coisas por Jesus Cris- através do poder do Espírito Santo (Jo 3.3-5;
e prova a sua pré-existência (Mq 5.1,2; Ap 1.8,11; tQ (v. 3; Ef 3.9; Cl 1.15-18; Hb 1.1,2). Tt 3.5).
2.8; 22.13-16). Ele é um Ser eterno, assim como o 1.4a Não somente todas as coisas foram 1.5a Gr. katalam bano, apoderar-se; manter
Pai e o Espírito Santo (S! 90.1,2; Hb 9.14). Eles for­ criadas nor Ele, como também a redenção sob; reter; ver, no sentido de descobrir ou de-
mam a divina Trindade (1 Jo 5.7). veja nota, At 1.1. da criação é realizada po.r_EJje (17.2; Cl 1.20). tectar. Significa que os poderes satânicos das
1.1c Não sõ o Verbo estava com Deus, mas Ele Toda a criação surgiu PELO Filho, ATRAVÉS do trevas (Ef 6.12) não venceram o Verbo, mas
era Deus, e sempre será tão divino quanto os Espírito Santo; então, toda a redenção acon­ que o Verbo os destruiu na cruz (Cl 2.14-17).
II. Acerca de João, o Batista V. Acerca de Jesus Cristo: fonte de graça e verdade
(Mt 3.1; Mc 1.1; Lc 3.1) (Jo 14.6,12-26; 17.2)
6 H ouve um homem enviado de D eus, cujo nom e ãera 16E todos nós recebem os tam bém da sua 'plenitude, com
João. *graça sobre graça.
7 Este veio para testem unho para que testificasse da luz, 17Porque 'a lei foi dada *p o r M oisés; a 'graça e a verdade
para que todos cressem p o r ele. vieram por Jesu s C risto.
8 N ã o era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz. 18 D eus nunca foi 'visto por alguém. O Filho unigénito,
que está no ^seio do Pai, este o ‘fez conhecer.
III. Acerca de Jesus Cristo
1. D ivindade, obra criativa, e recepção por Israel VI. Acerca de João, o Batista
1. Seu testemunho sobre si mesmo
9'A li estava a luz verdadeira, que alumia a *todo homem
(Jo 1.15; 3.25; M t 3.3; M c 1.3, L c3 .4 )
que vem ao m undo,
10 estava no m undo, e o mundo foi feito p o r ele e o mun­ 19 E este é o testemunho de Jo ã o , quando os judeus man­
daram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe per­
do não o conheceu.
guntassem: 'Q u em és tu?
11 Veio para o que era “seu, c os seus não o receberam.
20 E confessou e não negou; confessou: 'E u não sou o
2. O bra redentora (Jo 17.2) C risto.
A 12 M as 'a todos quantos o receberam deu-lhes o *po- 21E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? É s tu Elias?
der de serem feitos filhos de D eus: aos que creem no seu E disse: N ã o sou. É s tu o 'profeta? E respondeu: N ão.
nome, 22 Disseram -lhe, pois: Q uem és, para que dem os resposta
13'o s quais não ^nasceram do ‘sangue, ^nem da vontade àqueles que nos enviaram? Q ue dizes de ti m esm o?
da carne, 'nem da vontade do varão, mas de Deus. ★ 23Disse: 'E u sou a voz do que clama no deserto: Endirei­
tai o caminho do Senhor, com o disse o ^profeta Isaías.
3. Encarnação (Is 7.14; 9.6; Mt 1.18; Lc 1.35; Rm 1.3; 24 E os que tinham sido enviados eram dos fariseus,
8.3; G l 4.4; 1 Tm 3.16; H b 1.5)
2. Seu testemunho sobre o batismo
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e 'vim os a
(M t 3.11; M c 1.4; Lc 3.3,16)
sua ^glória, com o a glória do U nigénito do Pai* cheio de
25 c perguntaram-lhe, e disseram-lhe: 'P o r que ^batizas,
graça c de verdade.
pois, se tu não és o C risto, nem Elias, nem o profeta?
IV. Acerca de João, o Batista 26 Jo ã o respondeu-lhes, dizendo: 'E u batizo com água,
(Mt 3.1; Mc 1.1; Lc 3.1; Jo 1.6) mas, no meio de vós, está um a quem vós não conheceis.
,5Jo ã o testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele 27 E ste é aquele que vem após mim, que foi antes de
de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes dc mim, d o qual cu não sou digno de desatar as correias
mim, 'porqu e foi prim eiro do que cu. das sandálias.

1.6a João Batista. Usada 20 vezes neste Evan­ 1.14a Primeiro dos 12 parênteses em João 1.26-28; Dn 7.9-14; 10.5,6; At 7.56-59; Ap 4.2-5;
gelho e nunca pelo título Batista, como nos (1.14,38; 2.9; 4.8; 6.23; 7.39,50; 9.7; 11.2; 19.31, 5.1-7). O versículo poderia ser lido dessa forma:
outros Evangelhos. 21.7,8). “Nenhum homem jamais compreendeu ou ex-
1.9a Ele, o Messias, era a luz verdadeira (Jo 1.14b Mateus 17.2; Marcos 9.3; Lucas 9.29; 2
8.12; 9.5; 12.35-46). Pedro 1.16,17. seu Filho unigénito... este o revelou". Que Cristo
1.9b Sem exceção, assim como o sol brilha so­ 1.15a Antes de João na existência, mas depois é o primeiro que experinentou Deus na pleni­
bre todos. Os gentios seriam abençoados pelo de João no ministério público terreno (Mt 3.11; tude do Espírito Santo, está claro em João 3.34;
Messias (Gn 12.2; Rm 10.11-13; 15.8-12). LC 3.17; JO 1.31-33). Atos 10.38; isaías 11.1,2; 61.1,2; Lucas 4.16-18.
1.11a Os judeus (Mt 10.5,6; Rm 9.5). 1.16a Gr. plerom a. plenitude, abundância. To­ 1.18b Veja nota, Lucas 6 38.
1.12a 0 evangelho é individual (Mc 16.16; Jo 3.16; das as necessidades e justos desejos têm sua 1.18c Gr. exegeom ai. revelado, exposto; raiz da
6.37). realização prometida pelo evangelho (2 Co palavra “exegese". Aparece somente aqui e em
1.12b Gr. exousia. poder delegadofa liberdade e o 1.20; M t 7.7-11; 17.20; 21.22; M c 9.23; 11.22- Lucas 24.35; Atos 10.8; 15.12,14; 21.19.
direito de usar o poder. É a liberdade e o poder que 24; JO 14.12-17; 15.7; 16; 16 23-26). 1.19a Perguntas 1-6. Próxima, v. 25.
cada homem possui de ser salvo, se assim quiser 1.16b Graça sobre graça, graça completa, su­ 1.20a Ele não era o Cristo. Elias, ou alguém que
(JO 316; 6.37; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9; Ap 22.17). prindo as necessidades e desejos (Hb 4.14-16; havia vivido no passado. Ele era o filho natural de
1.13a Quem crer em seu nome (v. 12; M t 1.21; 10.19-38; Tg 1.5-8). Zacarias e Isabel (Lc 1.24,57). Ele veio no espírito e
A t 2.21; 3.16; 4.12). 1.17a A lei que condena na vida moral, e so­ poder de Sias para fazer em Israel, antes da primei­
1.13b Gr. gennao, fazer nascer, uma palavTa usa­ m ente tipifica na vida religiosa. ra vinda, o que Elias fará antes da segunda vinda (Ml
da para designar aquele que traz outros a Cristo 1.17b Primeira das 13 vezes em que Moisés 4.5,6; Lc 1.17). isso explica Mateus 11.14; 17.10-13.
através do evangelho (i Co 4.15. Fm 10), e para é mencionado em João (1.17,45; 3.14; 5.45,46; 1.21a Que Moisés predisse que viria (Dt 18.15-
as pessoas que são "adotadas" na família de 6.32; 7.19-23; 8.5; 9.28,29). 18; A t 3.22,23; 7.37).
Deus (Jo 3.3; 1 Jo 2.29; 3.9; 5.1,18; cf Rm 8.15). 1.17c isso não significa que não existia lei antes 1.23a 1* profecia do AT cumorida em João (1.23;
Isso não significa que algum desses is o s indica de Moisés, ou que não havia nenhuma graça e is 40.3). Próxima. 2.17.
que um novo corpo, alma e espírito surgem para verdade antes de Jesus Cristo. A lei em si mes­ 1.23b Primeira de 4 vezes em João (1.23; 12.38-
a existência, como quando usado para Cristo, ma é verdade, e o NT é lei. Existem 1.050 man­ 41).
que é o Filho "unigénito" de Deus e primogénito damentos no NT. A idéia aqui é de que a pleni­ 1.25a Pergunta 7. Próxima, v. 38.
de Maria (w. 14,18; 3.16; veja M t 1.3, nota). tude da graça veio através de Jesus Cristo. Hoje 1.25b Os judeus estavam acostumados a fazer
1.13c Não de sangue, isto é, não pelo direito de podemos obter em plenitude o que os homens conversões através da purificação cerimonial,
descendência natural dos homens. do AT só receberam em parte. mas nunca sem uma ordem do Sinédrio ou pe­
1.13d Não pela vontade da carne, simplesmen­ 1.18a Gr. horao, como no português visto, signi­ rante três magistrados ou doutores da lei. Por­
te para escapar da punição. fica ver com os olhos e também com a mente. tanto, eles sentiram inveja de João, que não só
1.13e Não através das teorias e religiões dos Aqui significa que compreender ou entender batizava sem a autorização judaica, mas batiza­
homens, mas através de Deus, que tomou o lu­ completamente a Deus é dissociado do fato de va judeus, contrariando a prática dos fariseus.
gar dos homens para salvá-los (3.16: Rm 3.20- muitos terem visto Deus com os seus olhos (Gn 1.26a A razão de João para batizar era que o
30; 2 Co 5.14-21). 18.2,33; 32.24-30; Éx 24.10; 33.1; Js 5.13; Is 6; Ez Messias se manifestaria a Israel (w. 26-31).
28 E ssas coisas aconteceram em “Betânia, do outro lado do 38E Jesu s, voltando-sc e vendo que eles o seguiam , disse-
Jordão, onde Jo ã o estava batizando. lhes: “Q ue buscais? E eles disseram: *R abi (que, traduzi­
do, cquer dizer M estre), onde m oras?
3. Seu testemunho sobre Jesus Cristo
39 Ele lhes disse: Vinde e vede. Foram , e viram onde m o­
(Jo 3.23; M t3 .ll; Mc 1.7; L c 3.16)
rava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a “hora
★ a 29 N o dia seguinte, Jo ã o viu a Jesus, que vinha para
décima.
ele, e disse: ‘‘E is o ^Cordeiro de D eus, que ctira o 'pecado
do mundo. 2. Pedro é trazido por André
30Este é aquele do qual eu disse: após mim vem um homem 40 E ra André, irm ão de Sim ão Pedro, um dos dois que
que foi antes de mim, “porque j á era primeiro do que eu. ouviram aquilo de Jo ã o e o haviam seguido.
31 “E eu não o conhecia, m as, para que ele fosse *m a- 41 Este achou ^primeiro a seu irmão Sim ão e disse-lhe:
nifestado a Israel, vim eu, p o r isso , batizando com A cham os o ^Messias (que, traduzido, é o Cristo).
água. 42 E levou-o a Jesu s. E , olhando Jesu s para ele, disse: Tu
32 E Jo ã o 'testificou, dizendo: Eu vi o E spírito descer do és Simão, filho de “Jon as; tu serás chamado *C cfas (que
céu com o uma pom ba e ^repousar sobre ele. quer dizer cPedro).
A33E eu não o conhecia, “mas o que me m andou a batizar 3. Filipe é conquistado por Jesus
com água, esse me disse: Sobre aquele que Vires descer
43 N o dia seguinte, quis Jesu s ir à “Galiléia, e achou a Fi­
o Espírito c sobre fele repousar, esse c o que 'batiza com
lipe, e disse-lhe: Segue-m e.'
o Espírito Santo.
44E Filipe era de “Betsaida, cidade de André c de Pedro.
34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
4. N atan ael é trazido por Filipe
VII. Ministério e ensinamentos de Jesus Cristo
(Mt 4.14; Mc 1.14; Lc 4.14) 45 Filipe achou “N atanael c disse-lhe: H avem os achado
1. D ois discípulos são trazidos por João aquele de quem M oisés escreveu na Lei e de quem escre­
veram os Profetas: Jesu s de N azaré, Afilho de José.
35 N o dia seguinte Jo ã o estava outra vez ali, na com pa­
46 D isse-lhe N atanael: “Pode vir alguma coisa boa de N a ­
nhia de “dois d os seus discípulos.
zaré? D isse-lhe Filipe: Vem e vê.
36 E , “vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o ^Cordeiro
de D eus. 3. As dúvidas de N atanael são explicadas
37 E os dois discípulos ouviram -no dizer isso e seguiram 47Jesu s viu N atanael vir ter com ele e disse dele: “Eis aqui
a Jesus. um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.

1.28a Muitos manuscritos trazem "Betânia'\ 1.33a Uma clara referência à Trindade. 0 Fi­ ca Mashiah, que significa ungido (Jo 1.41; 4.25;
que supostamente era uma vila que ficava do lho. ele não conhecia; o Pai, ele conhecia; e o 1 Sm 2.10,35; SI 2.2; Dn 9.24-26). É usada repe-
outro lado do Jordão, oposta a Jericó (Jz 7.24; Espírito, ele viu vindo do Pai sobre o Filho (Mt tidamente para sacerdotes (Lv 4.3-5; 6.22), [eis
Jo 10.39-42). 3.16,17; LC 3.22). (1 Sm 12.3-5; 16.6; 24.6-10; 26.9-23; 2 Sm 1.14-
1.29a 1* profec ia do NT em João (1.29-33, cum ­ 1.33b Gr. eidon, ver; não somente o simples 21; 19.21; 22.51; 23.1), profetas (1 Cr 16.22; Zc
prida). Próxima, v. 50. ato de olhar, mas a percepçáo do objeto. As­ 4.14; SI 105.15), Lúcifer (Ez 28.14), e até mes­
sim. não só o Pai e o Filho foram vistos pelos mo um [fiLpagãQ escolhido por Deus para con­
em 32 ocasiões (Is 53.7; Jo 1.29,36; At 8.32; 1 olhos dos homens como pessoas distintas ao quistar a Babilónia (ls 45.1). O equivalente de
Pe 1.19; Ap 5.6-13; 6.1,16; 7.9-17; 12.11; 13.8; mesmo tempo e no mesmo lugar (Dn 7.9-14; M ashiah no grego é Christos. usado para Jesus
14.1-10; 15.3; 17.14; 19.7-9; 21.9-27; 22.1-3). A t 7.55; Ap 5.7; 7.10), mas o Espirito Santo tam­ 569 vezes no NT (nota. Mt 1.1).
1.29c Gr. airo. carregar, no sentido de remover bém. como uma pessoa distinta, tanto do Pai 1.42a Forma aramaica para João.
o pecado; acabar com a culpa e a punição (1 Pe quanto do Filho. 1.42b Forma aramaica para pedra. Somente em
2.24; S1103.12; 1 Jo 3.5). Veja Marcos 16.18, nota. 1.33c Cumprimento de Isaías 11.2; 42.1; 61.1, 1 Coríntios 1.12; 3.22; 9.5; 15.5; Gálatas 2.9.
1.29d Gr. ham artia, errar o alvo; sempre num e também registrado em Mateus 3.16,17; Mar­ 1.42c Gr. petros, pequena pedra, rocha (v. 42),
sentido moral - um pecado, seja por omissão ou cos 1.10; Lucas 3.22. e 161 outras traduções como Pedro (Mt 16.18,
ação, em pensamento, palavra ou ação. Cristo 1.33d Cristo é quem batiza no Espírito San­ notas). Isso mostra como Jesus podia julgar um
veio para ensinar o homem a atirar corretamen­ to (Mt 3.11; LC 3.16; 24.49; JO 1.33; 7.37-39; homem à primeira vista. Ele sabia que Pedro
te - para sempre acertar em cheio o alvo moral 15.16,17,26; 15.26; At 1.4-8; 11.16). seria firme e forte na alma, e duro e irredutível
(Tt 2.11-14; 1 Jo 2.1,2,29; 3.9; 5.1-4,18). 1.35a Um era André (v. 40), o outro, provavel­ no propósito.
1.30a Miquéias 5.2; isaías 9.6,7; Hebreus 1.8; mente João, o apóstolo, já que ele nunca m en­ 1.43a Aqui Jesus começa seu ministério públi­
Apocalipse 1.8. ciona a si mesmo nesse livro. Cf. 19.35; 20.2-4; co (Mt 4.12; Mc 1.14; Lc 4.14).
1.31a João não conhecia Jesus, mas sabia que 21.2,7,20-25; também Lucas 24.13, nota. 1.44a veja nota. Lucas 9.10.
0 Pai havia enviado Jesus (v. 33). A s Escrituras 1.36a Gr. em blepo, olhar fixamente para, othar 1.45a Significa presente de Deus. Supõe-se que
não mencionam Jesus e João como primos de demoradamente. seja o mesmo que Bartolomeu, que é listado
sangue (nota, Lc 1.36). 1.36b veja nota, 1.29. junto com Filipe nas listas dos apóstolos (Mt
1.31b Gr. phaneroo, trazer à lu z Aqui, significa 1.38a Perguntas 8-9. Próxima, v. 46. 10.3; M c 3.18; Lc 6.14; Jo 21.2; At 1.13). Observe
apresentar o Messias a Israel (v. 11; Mt 15.24). 1.38b veja nota, Lucas 9.38. sua dúvida acerca de Jesus, seu caráter, suas
1.32a Gr. m arturía. prestar testemunho.1 7
6
5
4
3
2 1.38c Gr. herm eneuo, explicar em palavras, perguntas, sua confissão, fé e futuro (w. 45-51).
expor, interpretar. Aqui; w . 41,42; 9.7; Hebreus 1.45b As palavras são de Filipe, e expressam a
1 D oPai (5.30-38; 8.13-18). 7.2. Hermenêutica, a ciência ou arte da inter­ crença geral (Mt 13.55).
2 Do Filho (5.17-27; 8.14; 18.37). pretação, especialmente das Escrituras. Veja 1.46a Pergunta 10. Próxima, v. 48. Nunca uma
3 DO Espírito Santo (15.26; 16.13-15). nota, Marcos 4.22. pessoa melhor que Jesus Cristo veio de qual­
4 Da Palavra escrita (1.45; 5.38,46). 1.39a Por volta das 16 h. quer lugar.
5 Das obras divinas (5.17,36; 10.25; 14.11; 15.24). 1 .4 ia Encontrar Jesus transforma a vida (2 Co 1.47a O segundo homem nesse capítulo sobre
6 De João (1.7,32-34; 5.33-35). 5.17,18). Quem o encontra, procura trazer ou­ quem Jesus estabeleceu julgamento assim que
7 Dos discípulos (15.27; 19.35; 21.24). tros para Jesus. Essa sempre é uma característi- o viu. Cf. com v. 42. nota. Jacó ganhou esse
1.32b Gr. meno, habitar, permanecer. Ocorre ca dos novos convertidos, mas frequentemente nome por prevalecer em oração (Gn 32.24-32).
41 vezes em João e apenas 12 vezes nos ou­ não é dos crentes antigos. Por quê? Sem atitudes dolosas, sem engano, homem
tros Evangelhos. 1.41b A transliteração grega da palavra hebrai­ justo.
48 D isse-lhe N atanael: ‘ D e onde mc conheces tu? Jesus 8 £ disse-lhes: Tirai agora e levai ao “mestre-sala. E levaram.
respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi 9 E , logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não
eu estando tu debaixo da figueira. sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os em pre­
49N atanael respondeu e disse-lhe: •‘R abi, tu és o *Filho de gados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala
D eus, tu és o Rei de Israel. ao esposo.
10 E disse-lhe: “T odo hom em põe primeiro o vinho bom
6. Prim eira profecia de Jesus
e, quando já têm ^bebido bem, então, o inferior; mas tu
★ 50Jesus respondeu e disse-lhe: “Porque te disse: vi-tc de­ guardaste até agora o bom vinho.
baixo da figueira, crê s? bCoisas maiores do que estas verás. 11 Jesu s “principiou assim os seus ^sinais em Caná da
51E disse-lhe: “N a verdade, na verdade vos digo que, da­ G aliléia e ‘m anifestou a sua glória, e os seus discípulos
qui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de D eus creram nele.
subirem e descerem sobre o *Filho do H om em .
8. Faz de C afam aum seu quartel-general
7. Primeiro m ilagre de Jesus: 612 litros de (M t 4.13; Mc 1.21; Lc 431)
águ a transform ados em vinho
12 D ep o is d isso, “desceu a Cafarnaum , ele, e *sua m ãe, c
E , A O “terceiro dia, fizeram -se umas *bodas cm fC a-
2 ná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
2 E foram também convidados Jesus e os “seus discípulos
seus irm ãos, e seus discípulos, e ficaram ali não m uitos
dias.

para as bodas. 9. Prim eira purificação do Templo (cf. M t 21.12, refs.)


5 E, “faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: *N ão têm vinho. 13 E estava próxim a a “P áscoa d os judeus, e Jesu s subiu
4 D isse-lh e Je su s: “M ulher, *q u e tenho eu c o n tig o ? A in d a a Je ru salém .
não é chegada a minha hora. 14E achou no tem plo os que “vendiam bois, e ovelhas, e
5 “Sua mãe disse aos em pregados: *Fazci tudo quanto ele po m b o s, e o s cam biadores assentados.
vos disser. '5E , tendo feito um “azorrague de cordéis, lançou todos
6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, “para as purificações *fora do tem plo, bem com o o s bois e ovelhas; e espa­
dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou *três metretas. lhou o dinheiro dos cam biadores, e derribou as m esas,
7 D isse-lhes Jesu s: Enchei de água essas talhas. E enche­ 16 e disse aos que vendiam po m b o s: Tirai daqui estes e
ram-nas até em cima. não façais da casa de “meu Pai casa de vendas.

1.48a Pergunta 11. Próxima, v. 50. durante essa primeira semana de ministério. 15.19). É também utilizada para se referir ao po­
1.49a Veja nota. Lucas 9.38. 2.3a Quando eles ficaram completamente sem der através do qual os falsos mestres procuram
1.49b veja nota. Mateus 16.16. vinho. confirmar suas mentiras ;Mt 24.24; Mc 13.22; 2 Ts
1.50a Pergunta 12. Próxima. 2.4. A afirmação 2.3b veja nota, isaias 65.8. 2.8-12; Ap 13.13-18; 16.14; 19.20). O último texto
de Cristo, de tê-lo visto através do Espirito an­ 2.4a Não com desrespeito, mas respeitosamen­ bíblico citado acima se refere aos poderes satâ­
tes que pudesse vê-lo fisicamente, convenceu te, chamando-a como o nosso "Senhora", por nicos que nos últimos dias irão fazer com que os
Natanael de que Ele era o Messias. exemplo (Mt 15.28; Jo 4.21,19.26; 20.15). homens aceitem falsos ensinamentos e se per­
2.4b Pergunta 13. Próxima, v. 18. O que eu te­ cam. Deus quer que Satanás e seus agentes ma­
prida). Próxima, 2.19. Natanael viu muitas grandes nho a ver com essa questão? O meu tempo para nifestem mais poder do que a igreja? Não! Para
obras. Ele viu todos os milagres de Cristo durante começar a operar milagres ainda não chegou. a igreja é prometido poder sobre todas as forças
três anos. Quando o v. 51 será cumprido, não está Talvez Jesus quisesse esperar até que todos satânicas (Mt 17.20; 18.18; 21.22; Mc 9.23; 11.22-
afirmado. Ele pode ser cumprido no reino etemo soubessem que havia acabado o vinho, para que 24; 16.15-20; Lc 10.19; Jc 14.12; At 1.8).
de Jesus na terra, quando os anjos rão subir e não houvesse dúvida de que um milagre havia 2.11c Esse é o propósito de todos os milagres
descer num sentido mais literal do que atualmen­ acontecido. de Deus. Deus recebe mais glória na fraqueza,
te (Mt 13.41-43; 24.31; 25.31; 2 Ts 1.7 etc.). 2.5a Ela nunca é chamada de "Maria" nesse Evan­ desesperança, derrota, pecado, doença e fra­
1.51a significa CÊdaroente.ceilatBfinte ou A m ém gelho (cf. 19.26.27). casso de seus filhos dc que em seu poder, vi­
amém. Usada dobrada 25 vezes por João (1.51; 3.3; 2.5b As últimas palavras registradas de Maria. tórias. santidade, saúde e sucesso? Qual delas,
5.11; 5.19,24.25; 6 26,32.47.53; 8 34; 51,58; 10.1,7; 2.6a Proporcionais ao número de convidados. então, é a vontade de Deus?
12.24; 13.16,20,21.38; 14.12; 16.20.23; 21.18). Uti­ 2.6b Cada um continha aproximadamente 3 4 1; 3 2.12a Caná estava a 213 m acima de Cafar­
lizada assim para ênfasp, a snmante pnr Fie, que é almudes. cerca de 1021; 6 talhas, cerca de 61? I naum. em relação ao mar da Galiléia
a verdade (Jo 14.6). Sempre usada singularmente 2.8a Pode ser ou um convidado, ou um amigo 2.12b Veja nota. Lucas 3.19.
nos outros livros: no AT, somente 15 vezes; 30 ve­ do noivo, ou um criado que estava encarregado 2.13a Ela começou sendo a "páscoa do Senhor"
zes em Mateus; 15 vezes em Marcos; e 8 vezes de comandar a festa. (Èx 12.11.27; Lv 23.5; Nm 28.16), mas agora ha­
em Lucas. Encontrada apenas 21 vezes no NT fora 2.10a É assim que os homens agem. Deus dá o via se degenerado e se tornara a "páscoa dos
dos Evangelhos. Foi utilizada 103 vezes por Jesus e melhor primeiro, sempre. iudçjjs" (Jo 2.13; 6.4; 11 55). As "solenidades do
apenas 36 vezes por todos os outros em 62 livros. 2.10b Quando já se saciaram e não quando to­ Senhor" (Lv 23.2) tinham se tomado as "festas
1.51 b Usada 88 vezes para Cristo no NT e uma vez dos estavam bêbados, como alguns supõem. dos iudeus" (Jo 5.1; 6.4; 7.2; 11.56; 19.42). Até
em Daniel 7.13. Sempre possui um artigo definido 2.11a Todas as histórias sobre os milagres que mesmo os mandamentos se tomaram nulos pe­
quando é utilizada para se referir a Cristo, mas não Jesus teria realizado na infância, encontradas las tradições dos homens (Mt 15.1-9; 16.6-12).
quando se refere a homens comuns. Ele é o Ho­ nos livros apócrifos, são falsas, veja Os cham a­ 2.14a De acordo com Josefo, 256.500 animais
mem de Deus para redimir os homens É a reposta d o s liv ro s p e rd id o s da B íb lia , p. 1682. eram sacrificados em cada páscoa. Por isso, o
de Deus a satanás, para garantir a sua derrota e 2.11b Gr. semeion, um sinal ou símbolo pelo mercado devia ser grande. Os sacerdotes vendiam
restaurar o domínio original do homem. qual algo é conhecido; um sinal de confirmação licenças aos mercadores, pelo que essa profana­
2.1a Terceiro dia após Jesus ter de xado o Jor­ para uma obra ou chamado divino. É traduzindo ção deve ter sido uma grande fonte de renda.
dão para começar seu ministério. como sinal 50 vezes; milagre. 23 vezes; mara­ 2.15a um chicote feito com cordas ásperas.
2.1b Uma festa de casamento, como em Mateus vilha. 3 vezes; e símbolo, uma vez. Geralmente 2.15b Os animais e os vendedores. Esses mer­
22.1-14, algumas vezes durava uma semana. utilizada para milagres e maravilhas realizados cadores eram extremamente impopulares por
2.1c Localizada num monte baixo, do lado de por homens para confirmar seu chamado e mis­ causa das extorsões que praticavam; eles tam­
um grande planalto elevado, cerca de 11 km ao são como vindos de Deus (Mt 12.38; 16.1-4; Mc bém estavam cientes de que estavam profanan­
norte de Nazaré. Chamada de cané da Galiléia 8.11; 16.17-20; Lc 11.16,29; 23.8; Jo 2.11,18,23; do o templo e violando a lei.
para distingui-la de Caná de Aser. 3.2; 4.54; 6.2.14,26,30; 7.31; 9.16; 10.41; 11.47; 2.16a Um termo usado por Jesus 53 vezes para se
2.2a Não se sabe quantos discípulos Ele tinha 12.18,37; 20.30; A t 2.22,43; 8.6; 1 Co 1.22; Rm referir a Deus (v. 16; 5.17,43; cf. nota, Lc 10.21).
★ 17*E os seus discípulos lembraram -se do que está escri­ pode fazer estes sinais que tu fazes, se fD eu s não for
to: “O zelo da tua casa mc devorará. com ele.
10. Os judeus buscam um sinal; prim eira profecia de sua (2) A necessidade do novo nascimento é apresentada
morte (cf. M t 12.38; Lc 11.29) (cf M t 18.3)
18 Responderam , pois, os judeus e disseram -lhe: “Q ue si­ 3Jesu s respondeu e disse-lhe: N a verdade, na verdade te
nal nos m ostras para fazeres isso? digo que “aquele que não ^nascer de novo não pode cver
★ 19Jesu s respondeu e disse-lhes: “D erribai este tem plo, e o Reino de D eus.
em três dias o levantarei.
( 3 ) 0 novo nascimento é m al interpretado por um líder re­
20 D isseram , pois, os judeus: “Em quarenta e seis anos, foi
ligioso (Rm 9.30-10.13; 1 Co 1.18-31; 2 Co 3.13-18; 4.3,4)
edificado este tem plo, e tu o levantarás em três dias?
21 M as ele falava do tem plo do seu corpo. 4 D isse-lhe N icodem os: “C o m o pode um homem nascer,
22 Q uando, pois, ressuscitou “dos m ortos, os seus discí­ sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre
pulos lem braram -se de que lhes dissera isso; e creram na de sua mãe e ^nascer?
^Escritura e na palavra que Jesu s tinha dito. (4) A necessidade do novo nascimento é novamente
11. M uitos m ilagres em Jerusalém apresentada e ilustrada (Rm 1.19,20)
23 E , estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a 5 Jesu s respondeu: N a verdade, na verdade te digo que
festa, “m uitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu aquele que não “nascer da água e do Espírito não pode
nome. entrar no Reino de Deus.
24 M as o mesmo Jesu s não “confiava neles, po rqu e a todos 6 O que é nascido “da carne é carne, e o que é nascido do
conhecia E spírito é espírito.
25 e não necessitava de que alguém testificasse d o homem, 7N ã o te maravilhes de te ter dito: N ecessário vos é nascer
porque ele bem sabia o que havia no homem. de novo.
8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não
12. Jesus com Nicodemos
sabes donde vem, nem para onde vai; “assim é todo aque­
(1) Visita e confissão a Jesus
le que é nascido do Espírito.
E “H A V IA entre os fariseus um homem cham ado
3 ^N icodem os, príncipe d o s judeus.
2 E ste foi ter de “noite com Je su s e disse-lhe: R ab i, frbem
(5) O novo nascimento ainda é um
mistério p ara Nicodemos
sabem os que és m estre vindo de D eus, po rqu e ninguém 9 Nicodem os respondeu e disse-lhe: “C om o pode ser isso?

2.17a 2a profecia do AT cumprida em João (2.17; te nenhuma prova de que ele se envergonha­ águas (Hb 11; Rm 3.23-25; Hb 9.15; Rm 4;
SI 69.9). Próxima, 6.45. va de sua condição mais do que os discípulos Gl 4.29; Tg 2.23; SI 32.5; 103.3; Lc 1.70; At
2.18a Pergunta 14. Próxima, v. 20. Observe os em João 20.19. Ele sentia mais m edo que 3.21; Dt 32.18; 2 Pe 1.21). Todos eles tinham
sinais do v. 23. vergonha <Jo 7.50; 19.38,39). Através dos sé­ o Espírito Santo, dons, e m uitas outras bên­
2.19a 3a profecia do NT em João (2.19, cum­ culos, cristão s que professavam sua fé agiam çãos sem o batism o nas águas (SI 51.12; 1
prida, v. 22; M t 28.6,7,9; 1 Co 15.3,4). Próxima, de tal form a por m edo de seus perseguido­ Rs 3.12; 4.29-34; Nm 11.17-29; A t 3.21; Lc
3.12. Ele, sem dúvida, apontou para seu corpo res; e este era um ato sábio na m aior parte 1.15- 17,41,46,67; 2.25-38; Hb 11). M uitos no
- "seu templo” quando disse isso. dos casos. m inistério de C risto foram perdoados sem
2.20a Pergunta 15. Próxima, 3.4. A reconstru­ 3.2b Evidentemente, as autoridades tinham 0 batism o nas águas (Mt 9.1-7,22; M c 5.34;
ção do templo foi começada por Herodes, o chegado a essa conclusão, mas a maioria esta­ 10.52; LC 7.48; 17.19; 18.9-14; 19.1-9; 23.43;
Grande, em 20 a.C. Herodes destruiu o templo va muito rebelde para ser honesta e sincera. Jo 4.49-53; 7.31; 8.30,31; 11.45; 12.11,42).
de Zorobabel para torná-lo maior e melhor (Jo- 3.2c O segredo do poder (At 10.38). Hom ens foram batizados no Espírito antes
sefo, Ant.. livro 15,11). 3.3a Veja 7 co n d içõ e s, p. 1731. de ser batizados nas águas (At 9.17; 10.44-
2.22a Dos mortos - a ressurreição física dentre 3.3b Gr. gennethe anothen, ser criado a partir 48; 11.14-18; 15.7-11). C risto foi batizado
os mortos (Mt 27.51-53; 28.6; 1 Co 15.12-23; Ap do céu (nota, Lc 1.3). Literal mente, significa que nas águas sem a rem issão de pecados (Mt
20.4-6; Fp 3.11, nota). deve haver uma transformação vinda de Deus 3.15- 17). Ele é m eram ente "representativo"
2.22b Todas as palavras de Jesus fazem parte e uma renovação em justiça e verdadeira san­ (1 Pe 3.21) e um “ testem unho" (1 Jo 5.6-10),
das Escrituras, mas talvez Ele se referisse ao tidade para ser salvo (2 Co 5.17-21; Ef 4.22-24; m as não é essencial à salvação (1 c o 1.13-
Salmo 16.10. Cl 1.13,14,20; 2.12-17; 3.1-16). 24; 15.1-5; Rm 1.16; 10.9-14; Ef 2.8,9; At
2.23a O propósito dos milagres (nota, 11.42). 3.3c Gr. eidon, ver, não somente o ato de olhar, 10.43; 13.38,39; 16.31; JO 3.14-18,36; 5.24;
2.24a Pois Jesus sabia que não eram genuínos mas a verdadeira percepção do reino e de sua 1 Jo 5.1). Ele é som ente para os hom ens que
na fé e no caráter. Este é um exemplo dos dons realidade. se arrependeram (M t 3.2-6; 28.19; A t 2.38-
do Espírito de conhecimento e discernimento 3.4a Perguntas 16-17. Próxima, v. 9. 41; 8.12,37; 10.43-48; 18.8; 19.4).
(1 CO 12.4-11). 3.4b Nicodem os não compreendeu o que Je­ Aágua é usâdâ.o.u.m sentido figurado para a
3.1a Alguns consideram essa passagem, e vá­ sus disse e pensou somente em term os huma­ salvação (Jo 4.14; is 12.3), Bâra_o batismQ.ilQ
rias outras que com eçam com a frase "E havia nos. M ilhões hoje em dia cometem o mesmo Espírito (Jo 7.37-39), e para a purificação pela
um h o m etrr (Mt 12.10; Mc 3.1; 6.20; Lc 2.25; erro na comparação do novo nascimento com Palavra de Deus (Jo 15.3; Ef 5.26). Já que os ho­
4.33; 19.2; 23.50; Jo 1.6 etc.), e também Lucas o antigo. Era exatamente isso que Jesus não mens são purificados e nascem de novo atra­
16.19,20, como parábolas. Todas essas passa­ queria que os homens fizessem (v. 12). A ver­ vés da Palavra (Tg 1.18; 1 Pe 1.23), está claro
gens são estritam ente históricas. dade é esta: um é o nascimento e a vinda à que nascer da água significa nascer de novo
3.1b Um rabino judeu, membro do Sinédrio, e existência, e o outro é uma adoção (Rm 8.14- através da Palavra de Deus.
um dos homens mais ricos de Jerusalém. 16. Gl 4.5; Ef 1.5). 3.6a Essa é uma lei fundamental tanto no plano
Q$ 3 passos < fe NiçpóemQ?: 3.5a NãQ 0 n a scim ento natural, pois N ico­ natural quanto no espiritual, isto é, ou vivemos
1 veio até Jesus (v. 1). dem os já havia tido esse nascim ento e a ele na carne ou no Espírito (Rm 8.1-13; Gl 5.16-26).
2 Testificou de Jesus (Jo 7.50,51). foi dito que precisaria nascer de novo tanto 3.8a Como o homem natural ouve o vento, as­
3 Cuidou de Jesus (Jo 19.39). da água quanto do Espírito. Não o batism o sim o homem nascido de novo ouve a voz do
3.2a Existem m uitas críticas a Nicodem os nas águas: todos os santos do AT foram sal­ Espírito.
por ele ter procurado Jesus à noite. Não exis­ vos e nasceram de novo sem o batism o nas 3.9a Pergunta 18. Próxima, v. 10. A resposta de-
(6) Nicodem os é repreendido por sua hom ens '"amaram mais as trevas do que a luz, porque as
ignorância e incredulidade suas obras eram más.
,0Jcsu s respondeu e disse-lhe: “Tu és mestre de Israel e 20 Porque todo aquele que faz o “mal aborrece a luz e
não sabes isso? não vem para a luz para que as suas obras não *sejam
11 N a vsrdade, na verdade te digo que nós dizem os o que reprovadas.
sabem os e testificam os o que vim os, e “não aceitais o n os­ 21 M as quem “pratica a verdade vem para a luz, a fim de
so testemunho. que as suas obras sejam m anifestas, porque são feitas em
12Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, com o cre­ D eus.
reis, “se vos falar das celestiais?
14. Jesus m inistra na Ju d éia
13. O testemunho do escritor 22 D epois disso, foi Jesu s com os seus discípulos “para a
(1) D a ascensão e da realidade do Cristo vivo no céu terra da Judéia; be estava ali com eles e batizava.
15O ra, ninguém “subiu ao ccu, senão o que desceu d o céu,
13. O ministério de Jo ão em Enom
o Filho do H om em , que *está no céu.
23 O ra, Jo ão batizava tam bém em “E nom , junto a Salim,
(2) D a crucificação e sobre como nascer de novo porque havia ali ^muitas águas; e vinham ali e eram ba­
(Jo 1.12; I J o 1.9; 3.1) tizados.
★ t4“E , co m o M o isé s levan tou a serpente no d eserto, 24 Porque ainda Jo ã o não tinha sido lançado na prisão.
''assim im p o rta que o F ilh o d o H om em seja levan ­
16. Ultimo testemunho de Jo ão Batista
tad o , (1) Sobre si mesmo (cf. Jo 1.19, refs.)
a 15 “para que *to d o aquele que nele C crê não ■ 'pereça, mas
25 H ouve, então, um a questão entre os discípulos de Jo ã o
tenha z vida eterna.
e um judeu, acerca da “purificação.
A 16 Porque D eus am ou “o m undo de tal maneira que deu
26 E foram ter com J o ã o e disseram -lh e: R ab i, aquele
o seu Filho '"unigénito, para que todo aquele que nele crê
que estava co n tig o alem d o Jo r d ã o , do q u al tu d e s­
não pereça, mas tenha a "vida eterna.
A 17 Porque D eus enviou o seu Filh o ao m undo não para
te testem un h o, ei-lo b a tiza n d o , e to d o s vão ter com
ele.
que “condenasse o m undo, m as para que o m undo fosse
27Jo ã o respondeu e disse: O homem “não pode receber
salvo por ele.
coisa alguma, se lhe não for dada do céu.
(3) D a condenação dos incrédulos 28 Vós m esmos me sois testem unhas de que disse: eu não
(Jo 16.7; M c 16.16) sou o C risto, m as sou enviado adiante dele.
A 18 Q uem crê nele não é condenado; mas quem não crê 29 A quele que tem a esposa é o esposo; mas o “am igo do
já está condenado, porquan to não crê no “nome do uni­ esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se m uito com a
génito Filho de D eus. '"voz do esposo. "Assim , pois, já essa mir.ha alegria está
19 E a “condenação é esta: Q u e a luz veio ao m undo, c os cum prida.

veria estar clara para ele, se conhecesse textos prir as profecias e para redimir os homens (Lc Jo 3.19; 12.43; 2 Pe 2.22).
como Jeremias 31.33; 32.39; Ezequiei 1 1.19; 18.31; 24.26,46; At 3.18; 17.3). 3.20a Gr. phautos, sem valor, coisas simples. Apa­
36.25-27; Salmos 51.10; isaías 1.18-20; 55.6; 2 Cró­ 3.15a Declara a razão para a crucificação (w. rece somente aqui e em 5.29; Tito 2.8; Tiago 3.16.
nicas 7.14. 15-17,36; 5.24). 3.20b Rejeitadas, desconsideradas.
3.10a Pergunta 19. Próxima, v. 12. Jesus espe­ 3.15b Não existe exceção - todos pedem ser 3.21a Ativamente produz frutos, sendo um do­
rava que ele conhecesse as Escrituras o su­ salvos (w. 15-17; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9; Ap 22.17). ador da Palavra (Tg 1.22-27; 2.14-26; Mt 5.16;
ficiente para ser salvo. Mas ele era como os 3.15c Veja Fé. p. 1731. 7.15-20).
milhões dentro das igrejas de hoje. e mesmo 3.15d Gr. apollum i. destruir (Mt 10.28); perder 3.22a Prova que Ele havia deixado Jerusalém
muitos ministros, que não sabem o que o novo (Mt 10.39); morrer (Jo 18.14); estar perdido (2 depois da páscoa e tinha voltado para Samaria
nascimento é. Co 4.3); estragar (Mc 2.22); e perecer IMt 8.25; ou G aliléia (2.13).
3.11a Nessa ocasião, Nicodemos sê retirou ain­ 18.14; Hb 1.11). Nunca significa aniquilação. 3.22b Jesus não batizou, mas seus discípulos,
da com dúvidas sobre esse assunto, mas está Aqui, significa a perda das almas no inferno sim (Jo 4.2).
claro que depois o compreendeu e aceitou (Jo eterno. Veja notas, Lucas 12.5; 16.23. 3.23a Gr. Ainon, fontes, uma cidade a oeste do
19.39). Ou "não aceitais” poderia se referir às 3.16a Gr. kosm os. o sistema social. Jordão, cerca de 86 km ao nordeste de Jerusa­
pessoas que disseram "bem sabemos" do v. 2, 3.16b Veja notas, Lucas 1.34; João 1.13,14. lém, em Samaria.
ou seja. os mestres de Israel. 3.16c Gr. aionios. tempo desconhecido, eter­ 3.23b Muitas fontes e rios propícios para o
3.12a Pergunta 20. Próxima, 4.9. A s coisas ter­ nidade. M esm a palavra traduzida como eter- batismo.
restres nessa passagem estão nos w . 6.8 e as na no v. 15. A vida é eterna. A sua pesse pelo 3.25a Tanto os batismos de João quanto as ce­
celestiais nos w . 3,5,6,8. homem não muda sua natureza ou existência. rimónias legais dos judeus eram as formas mais
3.13a Gr. anabaino, elevar-se através de suas Ela é eterna, quer o homem a obtenha ou não. eficazes para a punficação cerimonial dos peca­
próprias forças, não ser arrebatado, como foi Ela perm anece eterna, quer o homem a perca dos.
Enooue (Gn 5.24; Hb 11.5), Elias (2 Rs 2.11), Pau- ou não. Ela é como um diamante eterno ou 3.27a Que tamanha verdade! Não merecemos
Jo (2 Co 12.1-3) e João (Ap 4.1). Isso se refere à qualquer outra coisa eterna. Ela sempre per­ nada; mas Deus nos dá todas as coisas que di­
ascensão de Cristo <v. 13; 6.62; A t 1.11; Lc 24.51; m anece eterna, e existe som ente em Jesus zem respeito à vida e à bondade - agora e para
Ef 4.8-10). Cristo ascendeu e voltou antes de sua Cristo (nota. 6.27; 1 Jo 5.11,12). sem pre (2 Pe 1.3-11; 2 C o 1.20).
ascensão final para os céus (Jo 20.17). 3.17a Gr. krino, julgar. A próxima vez que o Fi­ 3.29a Aquele que tinha um papel importante nas
3.13b Esse versículo prova que Jesus já tinha lho for enviado ao mundo será para jjlgar (Mt cerimónias de casamento, e que algumas ve2es
ascendido quando João escreveu este livro; que 16.27; 25.31-46). conduzia as negociações entre a noiva e o noivo.
a conversa com Nicodemos terminou no v. 12; e 3.18a Seu nome significa "Salvador", e quem não 3.29b O amigo, no primeiro encontro entre a
que Jesus agora estava no céu. crer nele e não o receber como tal não poderá noiva e o noivo, permanecia do outro lado da
3.14a 4“ orofecia do NT em João (3.14, cum­ ser salvo (Mt 1.21, nota). porta para ouvir o quanto o noivo se agradava
prida, Nm 21.9; Jo 8.28; 12.32,34; 1 Pe 2.24). 3.19a Gr. krisis. julgamento, ou a base de julga­ de sua noiva.
Próxima, v. 30. mento, não o resultado dele. 3.29c isso não significa que João não será
3.14b Cristo deveria ser crucificado para cum ­ 3.19b Amam o pecado (Jó 15.16; 20.12; Pv 2.14; mem bro da futura noiva de Cristo, porque ele
(2) Sobre Jesus Cristo (cf.Jo 1.6,15,19,29) junto da herdade que Ja c ó tinha M ado a seu filho
★ 30“É necessário que ele cresça e que eu diminua. Jo sé.
31 A quele que vem •‘de cima é sobre todos, aquele que 6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do ca­
vem da terra é da terra e fala da terra. A quele que vem do minho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase
céu é sobre todos. à “hora sexta.
32 E aquilo que ele viu e ouviu, isso “testifica; e ^ninguém (2) Prim eiras palavras de Jesus: Dá-m e de beber
aceita o seu testemunho.
7V eio uma mulher de Samaria tirar água. D isse-lhe Jesus:
33 Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou
“D á-m e de beber.
que D eus é verdadeiro.
8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade com prar
34 Porque aquele que D eus enviou fala as palavras de
comida.
D eus, pois não lhe dá D eus o Espírito po r “medida.
35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas (3) Prim eiras palavras da mulher sam aritana:
mãos. Por que pedes a mim f
A 36 Aquele que “crê no Filho tem a vida eterna, mas aque­ 9 D isse-lhe, pois, a mulher samaritana: “C o m o , sendo
le que *não crê no Filho não cverá a vida, m as a ‘'ira de tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher sa­
D eus sobre ele permanece. maritana (porque os judeus não se ^comunicam com os
sam aritanos)?
17. Jesus v ai até a G aliléia
(4) Jesus: Se tu pedires, Eu te darei água viva
4
E, Q U A N D O “o Senhor veio a saber que os ^fariseus
tinham ouvido que Jesu s fazia e batizava mais discí­ 10Jesu s respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras “o dom
pulos do que Jo ão dc D eus e quem é o que te diz: D á-m e de beber, tu lhe
2 (ainda que Jesu s m esm o não batizava, mas os seus dis­ pedirias, e ele te Maria fágua viva.
cípulos),
(5) Mulher: D e onde tu pegarias água viva p ara me dar f
3 deixou a Judeia e foi “outra vez para a Galiléia.
11 Disse-lhe a mulher: “Senhor, tu não tens *com que a
18. Jesus e a mulher sam aritana tirar, e o poço é ffundo; </onde, pois, tens a água viva?
(1) As circunstâncias 12 É s tu m aior do que Jacó , o nosso pai, que nos deu o
4 E era-lhe “necessário passar por Samaria. poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu
5 F o i, p o is, a um a cidade de Sam aria, “cham ada Sicar, gado?

será. A cidade celestial, a Nova Jerusalém, é 3.36b Gr. apeitheo, não se permitir ser persua­ mais continuavam sendo realizadas (v. 8).
a noiva de Cristo (Ap 21.2,9,10, notas). Todos dido a concordar com, ou obedecer. Não possui 4.10a 8 presentes divinos aos homens:
os santos do AT {Hb 11.10-16) e todos os 0 mesmo significado de pisteuo de w . 15 e 36. 1 Cristo (Jo 4 .10; 2 Co 9.15; Hb 6.4; Rm 8.32).
santos do NT estarão lá (Hb 13.14; Jo 14.1- notas. Aqui ela significa que aquele que não crê 2 Espírito santo (At 2.38,39; 8.20; 10.45; 11.17;
3). isso inclui João Batista e outros santos de não obedece, provando que “crer implica obedi­ J0 7.37-39).
todas as eras. desde Abel até 0 fim da pri­ ência e não somente uma aceitação mental de 3 Dons espirituais (Rm 1.11:11.29:12.6:1 Co
meira ressurreição (1 Co 15.23,51-58; 1 Ts um fato histórico. 1.7; 12.1-14.40; Ef 3.7; 4.7; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6;
4.16; Ap 20.4-6). Tudo o que João expressa 3.36c Gr. opsomai, 0 futuro de horao de 1.18, Hb 2.4; 1 Pe 4.10).
aqui é 0 fato de que ele não é 0 noivo, mas nota, não tanto 0 ato de ver com os olhos, mas 4 Salvação (Rm 5.15-21; Jo 4.10-14; At 4.12; Ef
seu amigo, assim com o todos os santos são de compreender verdadeiramente. 2.8,9).
"am igos" do noivo (Jo 15.13-15). Assim como 3.36d Gr. orge, temperamento, agitação da alma. 5 Vida eterna (Rm 6.23; Jo 4.10-14; 10.27-29).
João convidava as pessoas a aceitar Cristo, emoções violentas, raiva, ira, indignação, daí usa­ 6 Chamado divino (1 Co 7.7; Rm 12.3-6; 2 Co
todos os m em bros da noiva devem fazer 0 da para a punição propriamente dita. Aqui é 5.18; Ef 3.7; 4.7).
mesmo (Ap 22.17). um atributo de Deus manifestado na punição 7 Boas dádivas (Tg 1.17; M t 7.11).
3.30a 5a profecia do NT em João (3.30, cumpri­ da rebelião e do pecado do homem (Mt 3.7; Lc 8 Ministros (Ef 4.8-11).
da). Próxima. 4.21. 3.7; jo 3.36; Rm 1.18; 4.15; 9.22; 2 Ts 1.16; Hb 4.10b 10 dons nesse Evangelho:
3.31a Gr. anothen, 0 mesmo que “de novo" do 3.11; 4.3; Ap 14.10). 1 Graça e verdade (1.17).
v. 3, significando "do alto”. 4.1a Esse titulo aparece em João 4.1; 6.23; 11.2; 2 Água viva (4.10).
3.32a Gr. sphragidzo, selar, confirmar, colocar 20.2,13,18,20,25; 21.7. Veja nota, Lucas 9.38. 3 Espírito Santo (7.37-39; 14.16).
acima de qualquer suspeita. 4.1b João nunca menciona os saduceus, hero- 4 Um exemplo perfeito (13.15).
3.32b isso era verdade nesse momento. dianos ou outras seitas. 5 A Palavra de Deus (17.8.14; 13.34).
3.34a Diferentes medidas do Esoirito 4.3a Veja 1.43 e 3.22. 6 A glória de Deus (17.22).
1 Porção de Moisés (Nm 11.17,25). 4.4a Por duas razões: primeira, a viagem fica­ 7 O verdadeiro pão (6.32).
2 Porção de Moisés dividida em 71 porções ria três dias menor (Josefo, Vida , 52); segunda, 8 A vida eterna (6.33; 10.27-29).
(Nm 11.16,17,25-29). a fim de obedecer às ordens divinas para que 9 Paz (14.27).
3 Porção de Elias (2 Rs 2.9). pudéssemos ter esta história. 10 Respostas às orações (15.16; 16.23).
4 Porção dobrada (2 Rs 2.9,10). 4.5a Gr. Suchar, calúnia ou embriaguez, um 4.10c Água eterna e inesgotável (Jr 2.13; 17.13;
5 Porção de Elias em João Batista (ic 1.15-17). nome de reprovação dado a Siquém Zc 14.8).
6 Penhor do Espírito (2 Co 1.22; 5.5; 1 Jo 4.13; 4.5b Génesis 33.19; 48.22; Josué 24.32. 4.11a Gr. Kuríos. Traduzida como "Senhor" 12 ve­
Fp 1.19). 4.6a Perto do meio-dia. zes; 7 vezes em João (4.11,15,19,49; 5.7; 12.21;
7 O Espírito "sem medida" (Jo 3.34; is 11.2; 42.1; 4.7a Observe as 7 vezes em que Ele se dirigiu 20.15). veja nota, Lucas 9.38.
61.1; Lc 4.16-21; At 10.38); batismo no Espírito à mulher e a sua gradual escalada até a decla­ 4.11b Viajantes orientais frequentemente car­
ou medida do batismo (Mt 3.11; 20.22,23; Lc ração: “Eu 0 sou" (v. 26). o s jovens que queriam regam um cantil de couro para guardar água
3-16; JO 1.31-34; At 1.4-8; 2.1-21; 8.15-24; 10.44- se casar iam até as fontes onde as jovens es­ retirada dos poços comunitários.
48; 11.14-18; 15.7-11; 19.1-7; Gl 3.14); a plenitu­ tavam acostumadas a vir buscar água. Supõe- 4.11c Esse poço tinha cerca de 31 m de pro­
de de Deus (Ef 3.19; Rm 15.29); os rios de água se que uma mulher de má reputação também fundidade, 3 m de diâmetro e 4,5 m de água.
¥i¥â (Jo 7.37-39); e a completa unção do Espírito frequentava tais locais. Foi escavado na rocha e demonstrava a capaci­
e a concessão de poder vinda do alto (Lc 24.49; 4.9a Pergunta 21. Próxima, v. 11. dade de construção dos povos antigos.
Jo 14.12-15). 4.9b Gr. sunchraomai, relacionamento mais ín­ 4 .1 1d Perguntas 22-23. Próxima, v. 27.
3.36a Gr. pisteuo. veja Fé. p. 1731. timo ou hospitalidade. Compras e vendas nor­ 4.14a Gr. paga. fonte (Mc 5.29; Tg 3.11,12; Ap
(6) Jesus: Eu te darei uma fonte de água da vida eterna 24 D eus é E spírito, e im porta que os que o adoram o ad o ­
A 13 Jesu s respondeu e disse-lhe: Q ualquer que beber des­ rem em espírito e em verdade.
ta água to m ará a ter sede, (13) M ulher: Busco o M essias,
A 14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca que nos ensinará a verdade
terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma
25A mulher disse-lhe: E u sei que o M essias (que se chama
■ •fonte de água a jorrar para a vida eterna.
o C risto ) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.
(7) M ulher: D á-m e desta água
(14) Jesus: Eu sou o M essias
15 D isse-lhe a mulher: Senhor, "dá-m e dessa água, para
26Jesu s disse-lhe: E u o sou, eu que falo contigo.
que não mais tenha sede e não venha aqui tirá-la.
19. O s discípulos retom am ;
(8) Jesus: Vai cham ar teu m arido
a m ulher testifica e traz toda a cidade a Cristo
16D isse-lhe Jesu s: "Vai, chama o teu m arido e vem cá.
27E nisso vieram os seus discípulos e m aravilharam -se de
(9) M ulher: Eu não tenho m arido que estivesse falando com um a "mulher; todavia, nenhum
17A m ulher respondeu e disse: N ã o tenho m arido. D isse- lhe disse: *Q u e perguntas? ou: P o r que falas com ela?
lhe Jesu s: D isseste bem: N ã o tenho m arido, 28 D eixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e
disse àqueles homens:
(10) Jesus: Tu tiveste cinco m aridos, 29 Vinde e vede um hom em que me disse "tudo quanto
e um que não é teu m arido tenho feito; ^porventura, não é este o C risto ?
18porque tiveste "cinco m aridos e o que agora tens não é 30 Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele.
teu m arido; isso disseste com verdade.
20. O segredo do p razer e da satisfação de um m inistro
(11) M ulher: Tu és profeta. Onde devo ad orar ? 31E , entretanto, os seus discípulos lhe rogaram , dizendo:
19 D isse-lhe a mulher: Senhor, "vejo que és profeta. R abi, come.
^ N o s s o s pais adoraram neste "monte, e vós dizeis que é 32 Porém ele lhes disse: "U m a com ida tenho para comer,
em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. que vós não conheceis.
(12) Jesus: A dora a D eus em espírito e em verdade, 33 Então, o s discípulos diziam uns aos outros: "Trouxe-
onde quer que estejas lhe, porventura, alguém de com er?
34Jesu s disse-lhes: A minha "com ida é fazer a vontade d a­
★ 21 Disse-lhe Jesus: "Mulher, crê-me que *a hora vem em
quele que me enviou e ^realizar a sua obra.
que nem neste m onte nem em Jerusalém adorareis o cPai.
22 Vós "adorais o que não sabeis; nós adoram os o que sa­ 21. Prim eira lição sobre missões -
bem os porque a ^salvação vem d os judeus. a obra e a sua recompensa
23 "M as a hora vem , e agora é, em que os ^verdadeiros 35 "N ão dizeis vós que ainda há quatro m eses até que ve­
'adoradores adorarão o Pai rfem espírito e 'em verdade, nha a ceifa? E is que eu vos digo: ^levantai os vossos olhos
porque o Pai procura a tais que assim o adorem . e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.

7.17; 8.10; 14.7; 16.4; 21.6). Também traduzida acerca dessa questão. ou que as instruíssem na lei. Nenhum rabi po­
com o p o ç o (Jo 4.6,14; 2 Pe 2.17). 4.21a Veja nota, 2.4. dia sequer conversar com sua mulher, irmã ou
4.15a Observe o pedido e as 2 razões de ele filha em público ou na rua.
SfiE fe ito prida). Próxima, v. 50. A resposta incorpora um 4.27b Perguntas 24-25. Próxima, v. 29.
4.16a Essa foi a forma que Cristo utilizou para grande princípio, o de que a verdadeira adora­ 4.29a Talvez seja porque Cristo contou-lhe
chegar ao âmago do problema dela. para que ção é aquela que vem do coração e não de um tudo sobre sua vida, de maneira que sua decla­
legalmente pudesse conceder*lhe a salvação. local em particular. ração não foi exagerada.
4.18a Cinco maridos, um de cada vez. 4.21c Gr. Pater, quando usada para Deus. ela 4.29b Pergunta 26. Próxima, v. 33.
4.19a Esse conhecimento acerca do^ assado expressa a relação e parentesco com seu "Fi­ 4.32a Renovação ou satisfação da alma que
dela a surpreendeu e ela logo concluiu que lho unigénito" (nota, Mt 16.16) e com seus filhos vocês ainda não experimentaram. Eu me delei­
Jesus era um profeta com grande poder. A mu­ "adotados" (Rm 8.15; Gl 4.5; Ef 1.5). Veja notas, tarei ao converter esses samaritanos (v. 34).
lher rapidamente mudou de assunto antes que Lucas 10.21 e 2 Coríntios 6.18. 4.33a Pergunta 27. Próxima, v. 35.
Ele expusesse mais de sua vida. 4.22a Veja 2 Reis 17.24-41, especialmente v. 33. 4.34a Aqui está outro grande princípio de vida.
4.20a Monte Gerezim. o monte da bênção, jun­ 4.22b A salvação predita pelos profetas chega­ O verdadeiro sustento para a vida é fazer a
to a um estreito vale distante do monte Ebal. o ria através do Messias dos judeus (Lc 2.30; Rm vontade de Deus e completar aquilo que fomos
monte da maldição (Dt 11.29; 27.12-26; Js 8.33). 3.1,2; 9.4.5; 1 Pe 1.10-12). designados a fazer. M esm o no plano terreno,
Jotão discursou a Israel ali (Jz 9.7). Cerca de 332 4.23a A hora é esta. é agora. nada é mais estimulante, animador ou em ­
a.C., Sambalate, governador de Samaria através 4.23b Os verdadeiros, em contraste com os falsos. polgante que ser bem-sucedido numa missão
dos persas, e que se opunha em Israel a Neemias 4.23c Gr. proskunatas, aparece somente aqui, para qual foi designado.
(4.7-13.28), mudou para o lado de Alexandre, o significando adorador. 4.34b Gr. teleioo, completar ou terminar (5.36;
Grande, que lhe deu permissão para que cons­ 4.23d Com toda a alma, mente, sentimentos, 17.4,23; 19.28,30).
truísse um templo sobre o monte Gerezim igual emoções e desejos, não com a fadiga corporal 4.35a Pergunta 28. Próxima, 5.6. A colheita come­
ao que existia em Jerusalém. Ele o construiu para na peregrinação a algum templo. çava depois da páscoa, em abril, de maneira que
seu genro, Manassés, e o tornou sumo sacerdote. 4.23e Em harmonia com a completamente re­ quatro meses antes desse evento seria dezembro.
Os samaritanos então estabeleceram uma ado­ velada e comprovada verdade, não tendo como 4.35b Não há dúvida de que está se referindo
ração que rivalizava com Jerusalém e adotaram base mentiras, controvérsias, cerimónias, ritu­ aos samaritanos que estavam saindo da cidade
o Pentateuco como sua Bíblia (Josefo, A n t, livro ais e ofertas. para ouvi-lo. A colheita de almas estava à mão,
XI, 8). A grande controvérsia entre os judeus e os 4.27a Eles se maravilharam, não somente por produzida em um dia. A lição a ser aprendida é
samaritanos era sobre onde adorar, se em Gere­ não haver nenhum tipo de com unicação mais que não devemos ficar sentados e esperar qua­
zim ou Moriá. Uma vez que as palavras de Jesus íntima entre judeus e samaritanos. mas porque tro meses para as colheitas espirituais; podemos
demonstravam que Ele era um profeta, a mulher a etiqueta judaica e oTalmude proibiam que os colher imediatamente as sementes plantadas.
aproveitou a oportunidade para obter a resposta rabis conversassem com mulheres em público, 4.36a Cristo havia semeado a semente naquela
a 36 E ‘‘o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a 24. Cura do filho de um nobre
vida eterna, para que, assim o que semeia com o o que 46Segunda vez foi Jesus a 'C an á da Galiléia, onde da água
ceifa, ambos se regozijem. fizera vinho. E havia ali um Mficial do rei, cujo cfilho
37 Porque nisso é verdadeiro o ditado: Ura é o que se­ estava enfermo em Cafarnaum.
meia, e outro, o que ceifa. 47O uvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia,
38 E u vos enviei •‘a ceifar onde vós não trabalhastes; o u ­ foi ter com ele e rogou-lhe que descesse e curasse o seu
tros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho. filho, porque já estava à morte.
48 Então, Jesus lhe disse: 'Sc não virdes ^sinais e milagres,
22. Dois dias de assembléias
não crereis.
39 E muitos dos samaritanos daquela cidade 'creram nele, 49 D isse lhe o oficial: Senhor, desce, antes que meu filho
pela palavra Ma mulher, que testificou: Disse-me tudo morra.
quanto tenho feito. ★ 50 Disse-lhe Jesus: 'Vai, o teu filho vive. bE o homem
40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe creu na palavra que Jesus lhe disse e foi-se.
que ficasse com eles; 'e ficou ali dois dias. 51 E, descendo ele logo, saíram-//?*? ao encontro os seus
41E 'm uitos mais creram nele, por causa da sua palavra. servos e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.
42 E diziam à mulher: Já não é pelo que disseste que nós 52 Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara 'm elhor; e
cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos disseram-lhe: Ontem, às ^sete horas, a febre o deixou.
que este é verdadeiramente o C risto, o 'Salvador do 53 Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em
*mundo. que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e 'creu ele, e *toda
23. Jesus é bem recebido na Galiléia a sua casa.
54Jesus fez este segundo milagre quando ia da Judéia para
43 E, 'd o is dias depois, partiu dali e foi para a Galiléia.
a Galiléia.
^ P o rq u e Jesus mesmo testificou que um profeta não tem
honra na sua 'própria pátria. 25. O tanque dos enfermos:
45 Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, Jesus cura um homem no sábado
porque viram todas as coisas que fizera em Jerusalém no 'D E P O IS disso, havia uma ^festa entre os judeus, e
dia da festa; porque também eles tinham ido à festa. Jesus fsubiu a Jerusalém.

mulher e já estava recebendo os frutos na forma 4.42a Aparece somente aqui e em João 4.14. Deus, o juízo acontece (Mt 11.20-23; Lc 10.13).
da salvação daquelas almas. Ele havia semeado 4.42b Esses samaritanos creram que Ele era o
e colhido os frutos para a vida eterna no mesmo Salvador dos gentios, assim como dos judeus. da). Próxima, 5.20.
dia, pelo que o semeador e o ceifeiro, que aqui Eles não foram como os outros samaritanos, 4.50b isso. em última análise, é fé (Rm 4.17;
são a mesma pessoa, se alegraram com a co­ que não o receberam (Lc 9.51-56). Aceitar Je­ 10.17; Hb 11.1). Quando a fé é verdadeiramen­
lheita daquele dia. Cf. 1 Coríntios 3.6-9. sus promove uma mudança em qualquer vida. te exercitada, alguém pode ir embora com a
4.38a Esse versículo afirma que Cristo havia comunidade ou nação. certeza absoluta de que o milagre aconteceu.
enviado os discípulos para ceifar os frutos dos 4.43a Gr. meta. próximo, logo após (cf. nota, Observe que nenhuma oração específica foi
trabalhadores, e para prosseguir com o traba­ 5.1). Aqui, depois de dois dias em Samaria. Essa feita; apenas uma profecia e uma promessa.
lho dos profetas e outros antes deles, Incluindo mesma palavra também prova que a ressurrei­ 4.52a Um dos textos bíblicos mais utilizados
Ele mesmo e João Batista. Eles já haviam bati­ ção de Cristo ocorreu depois ou após três dias por aqueles que oram pelos doentes. Ele afir­
zado muitos e tinham pregado e curado outros e três noites, não durante alguma parte deles. ma que Jesus nem sempre cura instantane­
tantos (Mt 10; Lc 9; 10; Jo 4.2). DEPOIS de três dias (Mt 28.63; Mc 8.31). Cf. tez amente, mas algumas vezes, gradualmente,
4.39a isso traz o novo nascimento e a vida aui a dois dias (Mt 26.2; Mc 14.1), dali a três pelo que não devemos esperar sempre uma
eterna (v.42; 3.15-18; 1 Jo 5.1). dias (At 25.1; 28.17), seis dias depois (Mt 17.1; cura instantânea. Isso não é verdade. Essa
4.39b Não existe nenhuma Dnova^de.oug.ela_£ra M c 9.2) e depois de oito dias (Lc 9.28). afirmação nào somente deprecia a obra de
uma prostituta. Seus cinco maridos podem ter 4.44a Seu país natal era a Judéia, sua cidade Cristo, como também demonstra que os pre­
morrido, como os sete mencionados em Mateus natal, Belém (Mq 5.1,2; Mt 2). Seu pais adotivo gadores não possuem fé para um milagre ins­
22.28, ou eles podem ter se divorciado legal­ era a Galiléia; a Judéia o rejeitou, mas a Galiléia o tantâneo. Esse garoto foi curado na mesma
mente dela, porque naqueles tempos o divórcio aceitou (v. 45). Nazaré, sua cidade natal adotiva, hora que Jesus disse que ele viveria (v. 53).
era algo fácil de obter. Os homens se divorcia­ o rejeitou, mas não toda a Galiléia (Lc 4.16-30). Se os homens de hoje conseguirem uma cura
vam poi "qualquer motivo" (Mt 19.1-12). Não eia 4.44a veja i>ota, 2.1. dessa forma tão rápida, ela será semelhante à
sempre que Deuteronômio 24.1 era aplicado - 4.46b Gr. basilikos, um oficial, ou príncipe (Jo que Jesus concedeu.
"se não achar graça em seus olhos, por nela en­ 4.46,49; At 12.20,21; Tg 2.8). Alguém da família 4.52b Às 13 h.
contrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de real ou um oficial de Herodes Antipas, tetrarca 4.53a Sua fé do v. 50 foi confirmada.
repúdio". Os rabis agora ignoravam este motivo, da Galiléia (Lc 3.1; Mt 14.1). 4.53b Se toda a casa foi salva, então todos
concedendo o divórcio por motivos banais. Se 4.46c Não é uma referência ao mesmo milagre creram. Deus não salva ninguém através da fé
a samaritana sofreu vários divórcios ou viuvez, do servo do centurião de Mateus 8.5-12 e Lucas dos outros.
não sabemos. Aquele “que agora tens" pode ter 7.1-10. o s dois milagres diferem quanto à oca­ 5.1a Gr. meta tauta. depois destas coisas. Uma
somente se comprometido com ela e eles ainda sião, ao lugar, ao pedido, à resposta do Senhor e frase comum utilizada 15 vezes em João para es­
não terem se tomado marido e mulher (v. 18). à fé do homem, como pode ser facilmente ob­ tabelecer a ordem dos eventos que ele descreve e
4.40a Esse é outro dos vários costumes judai­ servado após uma comparação. é traduzida como "depois disto" (Jo 3.22; 5.1; 6.1;
cos que foi quebrado por Jesus. Conversar com 4.48a Uma afirmação comprovando a completa 21.1); "depois destas coisas" (Ap 4.1; 18.1; 19.1); "e
uma mulher era quebrar uma lei rabinica, e ter falta de fé que o centurião de Mateus 8 demons­ depois disto" (Jo 7.1; Ap 7.1; 15.5; 20.3); e "depois"
contato com samaritanos por dois dias teria trou. (Jo 5.14; 13.7; Ap 1.19; 4.1; 9.12). Essa frase é usa­
sido imperdoável aos olhos dos fariseus (v. 9). 4.48b veja nota. 2.11. Sinais e prodígios são reali­ da somente outras 8 vezes no NT para expressar
Jesus ensinara a amabilidade com o próximo; zados para converter as pessoas (Mc 16.15-20; Jo a ordem dos eventos (Lc 5.27; 12.4; 17.8; At 7.7;
estava praticando o que pregara (Lc 10.29-37). 5.20-36; 9.3.4; 10.25-38; 14.10-15). Foi por isso que 13.20; 15.16; Hb 4.8; 1 Pe 1.11), o que mostra que
4.41a Dois grupos de "muitos" (w. 39,41) for­ Jesus foi ter com ete. Se ele não creu no inicio, assim os livros de João e Apocalipse são mais cronológi­
maram uma grande congregação, talvez até o fez depois que Jesus lhe fez a promessa (v. 50). cos nos eventos do que os outros livros do NT.
mais que um pregador normal consegue em Que'er ver milagres não é condenado. Quando eles 5.1b veja nota, 2.13.
toda a sua vida. são -ealizados e os homens ainda assim rejeitam a 5.1 c Segunda festa da qual Jesus participou em
2 O ra, em Jerusalém há, próxim o à “Porta das Ovelhas, 27. Jesus encontra o homem novamente
um ^tanque, cham ado em hebreu ‘Betesda, o qual tem 14 D epois, Jesu s encontrou-o no tem plo e disse-lhe: Eis
^cinco alpendres. que já estás são; “não peques mais, para que te não suceda
3 N estes jazia grande m ultidão de “enfermos: cegos, *co- algum a coisa pior.
xos e ‘paralíticos, esperando o m ovim ento das águas.
28. O homem testifica de Jesus
4 Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque e agi­
tava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimen­ 15 E aquele homem foi e “anunciou aos judeus que Jesus
to da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. era o que o curara.
5E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se 29. Segunda tentativa de m atar Jesus (Mt 26.3)
achava enfermo.
16E , p o r essa causa, os judeus perseguiram Jesu s e procu­
6 E Jesu s, vendo este deitado e sabendo que estava neste
ravam matá-lo, “porque fazia essas coisas no sábado.
estado havia muito tem po, disse-lhe: “Q ueres ficar são?
7 O enfermo respondeu-lhe: “Senhor, não tenho homem 30. A resposta de Jesus
algum que, quando a água é /fagitada, me coloque no tan­
(1) Reivindica igualdade com Deus em natureza (Jo 1.1)
que; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8Jesu s disse-lhe: “L evanta-te, tom a tua cam a e anda. 17E Jesu s lhes respondeu: “M eu Pai trabalha *até agora, e
9 L o go , aquele homem ficou são, e tom ou a sua “cama, e eu trabalho também.
partiu. E aquele dia era sábado. 18Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam “matá-lo,
porque não só quebrantava o sábado, mas também Mizia
26. O homem curado é repreendido que D eus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
por carregar seu leito no sábado
(2) Reivindica igualdade com D eus
10 E ntão, os judeus disseram àquele que tinha sido cura­
do: “É sábado, não te é lícito levar a cama. em poder e obras (Jo 3.34)
11 E le respondeu-lhes: A quele que me curou, ele próprio 19 M as Jesu s respondeu e disse-lhes: N a verdade, na ver­
disse: Tom a a tua cam a e anda. dade vos digo que o Filho p o r si m esm o “não pode fa­
12Perguntaram-lhe, pois: “Q uem é o hom em que te disse: zer coisa algum a, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo
Tom a a tua cama e anda? quanto ele faz, o Filho o faz ^igualmente.
13 E o que fora curado não sabia quem era, porque Jesus ★ 20 Porque o Pai ama ao Filho “e m ostra-lhe tudo o que
“se havia retirado, em razão de naquele lugar haver gran­ faz; be ele lhe mostrará m aiores obras do que estas, para
de multidão. que vos maravilheis.

Jerusalém (Jo 2.13-23; e nota, 3.22). crifício de Cristo seria em vão para alguns (is mintos. e realizou atos de m isericórdia e amor.
5.2a Porta das ovelhas, e não m ercado (como 53.4,5; M t 8.17; 1 Pe 2.24). Esse é o verdadeiro espírito da observância do
aparece em algumas traduções), pois não 5.9a Um rústico acolchoado ou cobertor. sábado, se é que devemos reconhecer um dia
há nada no grego que indique m ercado (Ne 5.10a Os rabis consideram ilícito carregar acima dos outros (Rm 14.5,6). Não devemos
3.1,32; 12.39). qualquer coisa de um local público para um descansar na indolência ou simplesmente
5.2b Gr. kolum bethia. Uma piscina com o local particular, e vice-versa (Talmude, Sáb. 6, descansar da labuta física e mental, mas
form ato de um pentágono (w. 2,4; 9.7; At а. Veja Jr 17.21). Muitas leis semelhantes foram devemos seguir os exem plos divinos e "fa­
27.43). criadas para que não fizessem nenhum tipo de zer o bem nos dias de descanso” (Mt 12.12;
5.2c Significando casa de m isericórdia - uma esforço além do estritamente necessário no MC 2.27,28; 3.4; LC 6.9; 13.16; JO 7.22,23; Gl
enferm aria pública. sábade. 4.9,10; Cl 2.14-17).
5.2d Cinco arcos, com uma cobertura onde 5.12a 3ergunta 30. Próxima, v. 44. 5.17b Referindo-se à autoridade delegada a
as pessoas podiam proteger-se das intem ­ 5 .1 3 a Gr. ekneuo, escapar, fugir. Jesus se re­ Ele pelo Pai (w. 19-40; Hb 1.1,2). Cie estava
péries. tirou do m eio da m ultidão que estava naque­ fazendo as obras que o Pai lhe dera para fa­
5.3a Fracos, doentes e desesperançados. le lugar. Ele conhecia o ódio dos líderes e a zer. e visto que o Pai trabalhava nos sábados,
5.3b Assim chamados porque não conseguiam consequência de seu ato de quebrar suas leis então Ele também estava sob ordens de tra­
andar perfeitamente, por causa dè algum humanas. Essa é uma das razões pelas quais balhar no sábado.
problema nas pernas (At 3.2,11; 8.7; 14.8; Mt talvez não tenha ficado para curar mais pes­ 5.18a Observe os vários atentados contra a
11.5; 18.8; 21.14; Lc 7.22; 14.13,21; Hb 12.13; soas. Ele sim plesm ente não queria arriscar- vida de Cristo (Mt 26.3, refs.).
MC 9.45). se desnecessariam ente nesse lugar. 5.18b Essa foi mais uma razão para cue de­
5.3c Enrugados ou paralisados (Mt 12.10; Mc 5.14a 3r. errar o alvo (nota, 1.29). sejassem matá-lo. Todos os Judeus conside­
3.3; Lc 6.6-8). 5.15a Essa ação demonstra ingratidão de sua ravam Deus com o seu Pai, mas aqui ertende-
5.6a Pergunta 29. Próxima, v. 12. Essa foi a for­ parte, ou pelo m enos ignorância da atitude ram que Jesus dissera que Deus era seu Pai
ma que Cristo utilizou para aproximar o homem dos judeus em relação a Jesus. particular, tornando-o igual a Deus.
de sua cura. 0 Senhor tomou a iniciativa porque 5.16a Jesus tinha curado várias vezes no 5.19a Nenhuma pessoa da Trindade age inde­
o homem não conhecia Jesus. sábado (M t 12.10-14; M c 1.21-27; 3.1-6; Lc pendentem ente das outras. Durante sua vida
5.7a Nota, 4.11. б. 6-11; 13.10-16; 14.1-5; Jo 5.16; 9.14).deIsso
"auto-esvaziam ento”. Ele foi um agente do
5.7b Gr. tàidsso, agitar, causar movimento, sempre acarretou em perseguição. É alguma Pai, que trabalhou a lia v é s dele pelo Espírito
distúrbio (Jo 11.33; 12.27; 13.21; 14.1,27). surpresa que Deus, no fim das contas, se Santo (is 11.2; 61.1; A t 10.38. Veja A união de
5.8a Q terceiro grande milagre registrado em revoltcsse com a atitude deles e decidisse C ris to com o P a i. p. 1731).
João (cf. 2.11; 4.54). Não se sabe por que Jesus acabar com o sábado (is 1.13-15; Os 2.11)? 5.19b O Filho realiza as mesm as obras que
não curou os outros que estavam no local, sem Deus abomina qualquer lei, ritual ou forma o Pai. em perfeita união com Ele e sua von­
dúvida, Ele nãc queria uma grande demonstra­ de religião que recrim ina o bem e exalta o tade.
ção pública nessa época, quando seus inimigos orgulho e a hipocrisia. 5.20a O Filho foi lim itado em conhecimento,
estavam tramando contra Ele. Outra razão é 5.17a Deus trabalha nos sábados, assim como sabedoria e poder durante os dias que viveu
que não queria causar grande agitação no sá­ nos outros dias. mantendo o universo e seu com o homem (is 11.2; 50.4; Lc 2.40,52; M t
bado (v. 16). Não é porque não os curou que infinitc mecanismo em funcionamento. Ele 11.25-27; 24.36; A t 1.6-8; Ap 1.1).
esta história deve ser usada para o ensino de trabalha na providência, observando e cuidan­
que Deus não deseja curar todas as pessoas. do de toda sua criação. Por isso. Cristo, na sua prida nas crescentes obras de Cristo) Próxi­
Ele então faria acepção de pessoas, e o sa­ vinda, curou no sábado, deu comida aos fa­ ma, v. 25.
(3) Reivindica igualdade com Deus no da vida; e cos que Afizeram o mal, para a ressurreição da
poder para ressuscitar (Jo 11.25) 'condenação.
21 Pois assim com o o Pai ressuscita os m ortos e os vivifi­ (9) Reivindica absoluta justiça sob
ca, assim também o Filho vivifica 'aqueles que quer. seu próprio direito (Jo 8.16; 9.39)
(4) Reivindica igualdade com Deus 30“E u não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como
p ara ju lg ar (At 17.31) ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco
22E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho 'tod o a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.
o juízo, (10) Reivindica quatro testemunhos
(5) Reivindica igualdade com D eus em honra (H b 2.7-9) A. Jo ão Batista (Jo 1.29)
23 para que todos honrem o Filho, "com o honram o Pai. 31 “Sc cu testifico dc m im m esm o , o m eu testem u nh o não
Q uem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou. é verdadeiro.
32'H á outro que testifica dc mim, e sei que o testemunho
(6) Reivindica igualdade com Deus
que ele dá de mim é verdadeiro.
para dar a vida eterna (Jo 17.2)
33Vós mandastes a João, e ele deu testemunho da verdade.
A 24 N a verdade, na verdade vos digo que quem ouve a mi­ 34 Eu, porém, não recebo testem unho de hom em , mas
nha palavra e 'crê naquele que me enviou ^tem a vida eterna digo isso, para que vos salveis.
e não entrará em £condenação, Mias passou da morte para 35 E le era a 'candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes
a vida. alegrar-vos por um pouco de tem po com a sua luz.
★ a 25 E m verdade, em verdade vos digo que 'vem a hora,
e agora é, em que os ^mortos ouvirão a voz do Filho de B. Suas próprias obras (Jo 10.31-38)
D eus, £e os que a ouvirem viverão. 36Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque
as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras
(7) Reivindica igualdade com Deus na vida (Jo 1.4)
que eu faço testificam dc mim, de que o Pai me enviou.
26 Porque, com o o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu
tam bém ao Filho ter a vida em si mesmo. C. O Pat (Jo 8.18; 10.25; 12.28; 14.10; M t3.17; 17.5)
27 E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho 37 E o Pai, que me enviou, ele m esm o testificou de mim.
do H om em . Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer;
38 e a sua palavra não permanece em vós, porque naquele
(8) Reivindica igualdade com Deus
que ele enviou não credes vós.
sobre a morte e o destino
* 28'N ã o vos maravilheis disso, porque vem a hora em que D . As Escrituras (Lc 24.27,44)
todos os que estão M os sepulcros ‘ouvirão a sua voz. • J9'Exam inais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas
A 29 'E os que Afizeram o bem sairão para a ressurreição a vida eterna, e são elas que M e mim testificam.

5.21a Jesus tinha ilim itada e absoluta autori­ 12.22,23) e os ímpios estão conscientes nc Inferno poieo, traduzida nesse mesmo versiculo como
dade vinda de Deus pela plenitude do Espírito (Lc 16.19-21; Is 14.9; Ap 20.11-15). Veja O sono da "fizeram o bem", que significa fazer basicamen­
(3.34) para agir com o desejasse a fim de res­ alm a não é ensinado nas Escrituras. p. 1423. te coisas boas. Não se refere tanto a atos indi­
suscitar os hom ens (w. 28,29; 6.39; 11.25). 5.28c Alm as e espíritos de todos os horrens se­ viduais de bondade, mas ao caráter, à natureza
5.22a Deus irá julgar o mundo através de Jesus rão trazidos de volta do céu ou do inferno para e à conduta.
Cristo (At 17.31; 12.48). o local onde os corpos foram enterrados. Deus 5.29e Gr. krisis, julgamento, como nos w . 22,
5.23a Essa igualdade absoluta com o Pai, em então os ressuscitará para que ouçam z voz do 24,27. Os ímpios serão ressuscitados para o jul­
honra, prova sua divindade e que Ele fazia par­ Filho de Deus e venham a viver para senpre no gamento e punição, em contraste com os justos,
te da Trindade (1 Jo 5.7). céu ou no inferno (w. 28,29; Dn 12.2). que serão conduzidos para a vida eterna, livres
5.24a veja Fé, p. 1731. 5.29a Mortos, os corpos não podem sair dos do julgamento (v. 24).
5.24b Todos os que crêem têm a vida eterna. túmulos. Por isso, quando as almas e os espí­ 5.30a veja A união de C risto com o Pai, p. 1731.
5.24c Julgamento, como no v. 22. ritos se reunirem com os corpos na ressurrei­ 5.31a Se Eu sou o único que dá testemunho
5.24d 1 João 3.14; 2 Corintios 5.17; Gálatas 5.24. ção, assim como Cristo fez quando sua alma e acerca de mim mesmo, ele talvez seja preci­
espírito retornaram do inferno para o corpo na so. Mas para tornar-se legalmente verídico e
da e sendo cumprida). Próxima, v. 28. tumba, eles sairão de seus túmulos (SI 16.10; aceitável, é necessário que haja duas ou três
5.25b Espiritualmente morto (Mt 8.22; Ef 2.1-9; M t 12.40; 28.1-6; Ef 4.8-10; também A t 2.27). testemunhas (Dt 17.6).
1 Tm 5.6). 5.29b Os justos que "fizeram o bem" (v. 29); que 5.32a O Pai (v. 31; 7.28; 8.26; M t 3.17; 17.5). Eu
5.25c Marcos 16.15,16; Lucas 24.47; Atos 2.38, são "bem-aventurados e santos" (Ap 20.4-6); que não me refiro a João Batista, que também testi­
39; 3.19; Romanos 10.9-17. "são de Cristo" (1 Co 15.23,51-58; Gl 5.24); que ficou de mim (w. 33-35), mas me refiro a Deus
são "dignos" (Lc 21.36); que estão "em Cristo" (1 e às obras, que prestam maior testemunho que
cumprida). Próxima, v. 43. Não se maravilhem Ts 4.16,17; 2 Co 5.17); que estão "no caminho, na João (w. 36-38).
com o meu poder de ressuscitar almas da mor­ verdade e na vida" (Jo 14.1-6); que se purificaram 5.35a Uma expressão idiomática de uso co­
te em pecado (v. 25; Ef 2.1-9). Eu também irei "com aiam bém EleAcurQ" d Jo 3.2,3; 2 co 7.1; gi mum entre os rabis para se referir a algum
ressuscitar os corpos dos túmulos (w. 28,29; 1 5.16-24; Hb 12.14); que estão sem "mácula, nem homem famoso. Cf. 8.12. Vocês criam que João
CO 15.20-23; Ap 20.4-15). ruga... irrepreensíveis" e que estão "na igreja. 0 era um profeta. Um profeta não pode mentir,
5.28b Somente os corpos morrem na morte física corpo de Cristo" (Ef 1.22,23; 5.27; 1 Co 12.13; Cl então por que não crêem naquilo que ele disse
(Tg 2.26), e somente os corpos vão para os túmu­ 1.18,24), serão ressuscitados para a vida eterna acerca de mim (Jo 1.29)?
los para esperar a ressurreição física (w. 28,29). 1.000 anos antes dos ímpios (v. 29; Dn 12.2). 5.39a Gr. ereunao, procurar, como um cão de
Todos os textos que tratam sobre a ressurreição 5.29c Os ímpios ressuscitarão para a conde­ caça procura o cheiro do rastro. Uteralmente,
dos mortos se referem aos corpos, que dormem nação e punição eternas, 1.000 anos depois da quer dizer: "Vocês examinam as Escrituras, por­
nos túmulos, não às almas e espíritos, que são ressurreição dos justos (v. 29; Dn 12.2; Ap 14.9- que pensam que nelas vocês têm a vida eterna".
imortais e não dormem nos túmulos (1 Pe 3.4, 11; 20.4-6,11-15; 21.8; 22.15). 5.39b Minhas "obras" (v. 36) são apenas teste­
nota). Os justos estão num estado consciente no 5.29d Gr. prasso, praticar ou executar repetida - munhos indiretos; o próprio Pai deu testemu­
céu (Ef 4.8-10; Fp 1.21-24; 2 Co 5.8; Ap 6.9-11; Hb mente, habitualmente; portanto, diferente de nho acerca de mim (w. 30-37; M t 3.17; 17.5).
40 E não quereis vir a m im para terdes vida. 7 Filipe respondeu-lhe: D uzen tos dinheiros de pão não
41 E u não recebo "glória d os homens, lhes bastarão, para que cada um deles tom e um pouco.
42 m as bem vos conheço, que não tendes em vós o amor 8 E um dos seus discípulos, “Andrc, irm ão de Sim ão Pe­
de D eus. dro, disse-lhe:
9 E stá aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois
(11) O poder de Cristo como representante; prevê sua
peixinhos; "mas que é isso para tantos?
rejeição e a recepção pelos judeus do Anticristo vindouro
*°E disse Jesu s: M andai assentar os homens. E havia m ui­
(Dn 9.27)
ta relva naquele lugar. A ssentaram -se, pois, os homens
* 43 “E u vim em nom e de meu Pai, e não me aceitais; se em núm ero de quase cinco mil.
*o u tro vier em seu próprio nome, ca esse aceitareis. 11E Jesu s tom ou os pães e, havendo "dado graças, repar­
(12) Jesu s repreende a incredulidade tiu-os pelos discípulos, c os discípulos, pelos que esta­
44 "C o m o podeis vós crer, recebendo *honra uns d os o u ­ vam assentados; e igualm ente tam bém o s peixes, ^quanto
eles queriam.
tros e não buscando a honra que vem só de D eus?
12 E , quando estavam saciados, disse aos seus discípulos:
45"N ã o cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai.
Recolhei os pedaços que sobejaram , para que "nada se
H á um que vos acusa, M oisés, em quem vós esperais.
perca.
46 Porque, se vós crêsseis em M oisés, creríeis em mim,
13 Recolheram -nos, pois, e "encheram d oze ^cestos de pe­
"porque de mim escreveu ele.
daços d os cinco pães de cevada, que sobejaram aos que
4'"M a s, se não credes nos seus escritos, com o crereis nas
haviam com ido.
minhas palavras?
32. Jesus é reclam ado como Rei;
31. Cinco m il são m ilagrosam ente alim entados
o segredo p ara acabar com o orgulho pessoal
(M t 14.13; Mc 6.32; Lc 9.11)
14Vendo, pois, aqueles hom ens o milagre que Jesu s tinha

6 "D E P O IS disso, partiu Jesu s para o outro lado do


m ar da G aliléia, que é o de ^Tiberíadcs.
2 E grande m ultidão o seguia, po rqu e via os "sinais que
feito, diziam : E ste é, verdadeiramente, "o profeta que de­
via vir ao m undo.
15 Sabendo, "pois, Je su s que haviam de vir arrebatá-lo,
operava sobre os enfermos.
para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o
3 E Jesu s subiu ao m onte e assentou-se ali com os seus
monte.
discípulos.
4 E a Páscoa, "a festa dos judeus, estava próxim a. 33. Jesus anda sobre as águas (M t 14.22; M c 6.43)
5 E ntão, Jesu s, levantando os olhos e vendo que uma 16 E , quando veio a tarde, o s seus discípulos desceram
grande m ultidão vinha ter com ele, disse a Filipe: "Onde para o mar.
com prarem os pão, para estes com erem ? 17 E , entrando no barco, passaram o m ar em direção a
6 M as dizia isso para o experimentar; porque ele bem sa­ C afarnaum ; e era já escuro, e ainda Jesu s não tinha che­
bia o que havia de fazer. gado perto deles.

vocês não conseguem assimilar esse tipo de acreditar em suas palavras se não crer nos es­ mente "um bocado", como Filipe disse no v. 7.
testemunho, porque nunca ouviram sua voz (v. critos de Moisés, porque eles confirmam um 6.12a É um princípio divino usar tudo o que
37). vocês também não possuem o claro tes­ ao outro. puder e não desperdiçar nada. Deus sempre
temunho do Espírito, como todos os crentes 6.1a Depois de sua segunda visita a Jerusalém, seguiu o principio de criar tudo para um pro­
possuem, pois não possuem sua Palavra em para participar da segunda festa dos judeus, pósito e de utilizar tudo de acordo com o seu
vocês e se recusam a crer em mim. a quem Ele retomou à Galiléia e atravessou o mar da propósito de criação.
Ele enviou (w. 38,40). Ainda assim existe uma Galiléia. 6.13a Eles tinham, ao final, depois de todos os
forma de testemunho direto acerca de mim 6.1b Tiberíades é uma cidade na costa oeste do 5.000 terem comido e se saciado, mais que o
que vocês podem conhecer; ou seja, se vocês mar da Galiléia. onde o mar recebe esse nome. dobro do que tinham no início. Doze alcofas
examinarem as Escrituras. Mencionada aqui e no v. 23; 21.1. cheias - uma para cada um dos apóstolos.
5.41 a Gr. doxa, aprovação (v. 44) ou louvor, como 6.2a Veja nota, 2.11. 6.13b Gr. kophinos, uma bolsa endurecida com
em 9.24; 12.43; 1 Pedro 4.11. 6.4a veja nota, 2.13. vime, não a mesma de Mateus 15.37; Marcos
5.43a 11a profecia do NT em João (5.43, não 6.5a Pergunta 33. Próxima, v. 9. Nunca houve 8.8. M uitos vendedores estavam por perto
cumprida). Próxima, 6.35. Todas as suas obras nenhuma menção de onde eles iriam conseguir quando multidões se ajuntavam, pelo que de­
foram feitas em nome de seu Pai (v. 43; 10.25). o dinheiro. Essa não era uma grande preocu­ via haver muitas bolsas desse tipo no m eio da
5.43b O futuro Anticristo (Dn 7.24; 8.9,23,24; pação desse grupo evangelistico, como se tor­ multidão.
9.27; 11.35-45; M t 24.15; 2 Ts 2.1-12; 1 Jo 2.18; nou para os evangelistas modernos e para os 6.14a A quem a lei e os profetas se referiam, o
Ap 13). obreiros cristãos, em quase todos os lugares. Messias (Jo 1.21,45).
5.43c Os judeus receberão o Anticristo e farão Com Cristo e a fé dele, nada era impossível (Mt 6.15a Esse milagre notável foi suficiente para
uma aliança de sete anos com ele (Dn 8.25; 17.20; 21.22; Mc 9.23; 11.22-24; JO 15.7,16). causar uma corrida política imediata para tor­
9.27). 6.8a Ele apareceu com Filipe em João 1.44; nar Cristo rei dos judeus. Um homem que reali­
5.44a Pergunta 31. Próxima, v. 47. 12.22. Ele resolveu o problema para alguns pou­ za tamanha façanha, com certeza poderia der­
5.44b Nota, v. 41. cos, mas Jesus o resolveu para várias pessoas rotar os romanos e todo o mundo. Então, eles
5.45a Não pense que tenho de acusá-los. Vo­ (w. 9-13). Ele encontrou um garoto que fora ven­ tentaram levá-lo à força para torná-lo rei. Jesus
cês me consideram um inimigo, mas Moisés, der pães na multidão. Tais garotos podem ser fez o que todos os homens deveriam aprender
em quem vocês confiam, irá acusá-los e con­ encontrados até nos dias de hoje no meio das a fazer em situações de popularidade e ten­
dená-los no dia do julgamento. multidões no Oriente. tação de exaltar-se baseado em seu sucesso.
5.46a Génesis 3.15; 12.3; 17.18; 49.10; Deute- 6.9a Pergunta 24. Próxima, v. 25. Ele se retirou da multidão e foi para um lugar
ronômio 18.15-18; Lucas 24.27,44. 6.11 a Em todas essas ocasiões, Jesus dava gra­ sossegado orar. Que lição para se aprender!
5.47a Pergunta 32. Próxima. 6.5. Aqui Cristo ças a Deus pelas bênçãos que haveria de pro­ Quantos homens da atualidade, que buscam
presta um completo testemunho acerca da ver, enfatizando a gratidão, em vez de clamar exaltar a si mesmos com o o homem de Deus
autoria divina e da autoridade do Pentateuco. por comida. do momento, tropeçariam nesse exemplo; e
Ele também afirma que nenhum homem pode 6.11b Tanto quanto pudessem comer, não so­ que tamanha graça receberiam se o seguis-
18 E o m ar “se levantou, porque um grande vento asso ­ vos digo que “me buscais não pelos sinais que vistes, mas
prava. porque com estes do pão e vos saciastes.
19E , tendo navegado uns ‘‘vinte e cinco ou trinta estádios, A 27 “Trabalhai não pela com ida que perece, mas pela co ­
viram *Jesus andando sobre o m ar e aproxim ando-se do m ida que perm anece para a vida eterna, a qual o Filho do
barco, c temeram. H om em vos dará, porque a este o Pai, D eus, bo selou.
20 Porém ele lhes disse: ‘‘Sou eu; não temais. (3) O povo pergunta sobre o segredo
21 Então, eles, de bo a mente, o receberam no barco; “e do poder p ara fa z e r as obras de Deus
logo o barco chegou à terra para onde iam. 28 D isseram -lhe, pois: “Q u e farem os para executarm os as
34. Discurso sobre o pão da vida obras de D eus?
(1) As multidões procuram Jesus (4) O segredo do poder é declarado
22 N o dia seguinte, a m ultidão que estava do outro lado 29Jesu s respondeu c disse-lhes: “A obra de D eus é esta:
do mar, vendo que não havia ali mais do que um barqui­ que creiais naquele que ele enviou.
nho e que Jesu s não entrara com seus discípulos naquele
barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sós (5) O povo exige um sinal, em vez de exercitar fé
23 (contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tibe- 30 D isseram -lhe, pois: “Q u e sinal, pois, fazes tu, para que
ríades, perto do lugar onde com eram o pão, havendo o o vejam os, e creiam os em ti? Q ue operas tu?
Senhor dado graças); 31 N o sso s pais com eram q maná no deserto, com o está
24 vendo, pois, a m ultidão que Jesu s não estava ali, nem escrito: D eu-lhes a com er o p ão do céu.
os seus discípulos, entraram eles tam bém nos barcos e
(6) D eus dá o verdadeiro pão da vida , não Moisés
foram a Cafarnaum , 'cm busca de Jesu s.
a 32 D isse-lhes, pois, Jesu s: N a verdade, na verdade vos
25 E , achando-o no outro lado do mar, disseram -lhe:
digo que M oisés “não vos deu o p ão do céu, m as meu Pai
R abi, “quando chegaste aqui?
vos dá o verdadeiro p ão do céu.
(2) Jesu s repreende o motivo da m ultidão 33 Porque o pão de D eus é aquele que desce do céu e dá
26Jesu s respondeu e disse-lhes: N a verdade, na verdade vida ao m undo.

sem. É repulsivo, para dizer o mínimo, ouvir e9 Guardar os mandamentos (Mt 19.17). obras e assim glorificarem a Deus (Mt 5.16), e
ver a auto-exaltação de tais homens. Creiam 10 Perdoar a todos (Mt 19.27-29; M c 10.28-30; de demonstrar fé através das obras (Tg 1.22-
ou não, Provérbios 16.18 será cumprido várias Lc 18.28-30). 27; 2.9-26). As pessoas "zelosas de boas obras"
vezes nesses dias de orgulho e jactância sobre11 Viver livre do pecado (Rm 5.21; 6.16-23; 8.1- são as remidas (Tt 2.11-14). um desejo de fazer
dons e capacidades que, se foram verdadeira­ 13; Tt 2.11-14). milagres não é pecaminoso, se os motivos são
mente recebidos, deveriam torná-los homens 12 Continuar a fazer o bem e a buscar a vida corretos. Existem motivos corretos e erróneos
mais humildes e dependentes de Deus, como eterna (Rm 2.7). por trás de todas as coisas, assim como uma
nenhum homem antes. 13 Semear no Espírito (Gl 6.7,8). forma certa e uma errada de fazer qualquer
6.18a Tornou-se agitado e cheio de ondas. 14 com bater o bom combate da fé; baseie-se coisa.
6.19a Cerca de 30. Gr. stadia, cerca 6,5 km, ou
nisso (1 Tm 6.12,19). Lúcifer (ls 14.12-14) e Adão (Gn 3.1-14) tinham
metade de sua largura. 15 Estar confiante e esperar até o fim por ela desejos nobres - ser iguais a Deus, mas o mo­
6.19b Eles talvez pensaram que Jesus os segui­(Tt 1.2; 3.7; 1 Pe 1.5,9,13 com Rm 8.24). tivo por trás desse desejo e os métodos que
ria num barco, mas, em vez disso. Ele caminhou16 Resistir às tentações (Tg 1.2). eles utilizaram eram pecaminosos. Todos deve­
cerca de 6 km sobre as águas para ajudá-los 17 Permitir que a promessa dela permaneça ríamos desejar mais do que a comida neces­
nesse momento de perigo. em você e continuar em Deus e Cristo (1 Jo sária para sobrevivermos, mas devemos pros­
2.24,25; 5.11-20; Jo 15.4-6).
6.20a Cf. 4.26; 8.24,28,58; 13.19; 18.5-8; Mar­ seguir nesse desejo da forma que Cristo nos
cos 13.6; Lucas 21.8. 18 Amar a todos (1 Jo 3.14,15). deu como exemplo - esvaziando a si mesmo
6.21a Esse é um dos maiores milagres de to­ 19 Manter-se no amor de Deus, buscando a (Fp 2.5-11, notas). Jesus não repreendeu nem
dos - um barco inteiro retirado de uma área vida eterna (Jd 20-24). mesmo essas pessoas egoístas por quererem
tempestuosa no m eio do mar estava subita­ 20 Superar o pecado (Ap 2.7,11,17,26; 3.5,12, poderes miraculosos. Ele lhes deu a única res­
mente na praia. Ele, sem dúvida, foi carregado21 ). posta verdadeira (v. 29).
pelo poder de Deus, assim como Filipe foi lite­
21 Ser fiel até a morte (Ap 2.10; Hb 12.14,15). 6.29a Essa resposta à pergunta do que fazer
ralmente carregado pelo ar (At 8.39,40). 22 Crer no evangelho e obedecer a ele (Jo 3.15- para executar as obras de Deus é a mais clara
6.24a Eles, sem dúvida, ainda queriam coroá-lo19; 4.14; 5.24; 6.40,47,54; 2 Co 5.17; Rm 1.5). possível, é a som a de todas as respostas para
rei (v. 15). 23 Ser nascido de novo, ouvir a Cristo e segui-lo essa questão. Ela tem sido ignorada e também
6.25a Pergunta 35. Próxima, v. 28. (JO 3; 10.27-29). limitada, em seu significado, a uma mera fé
6.26a Vocês me procuram, não porque viram Obtemos a vida eterna agora e a mantemos em Jesus com o o Filho de Deus e ao perdão
milagres, mas porque comeram; não como para sempre se nos encaixamos dentro das dos pecados, co m o esse significado está lon­
tendo sido convencidos por milagres visíveis, condições acima, mas ela só se tornará uma ge da verdade! Fé e perdão são uma parte do
que deveriam conduzir homens justos a reco­ possessão incontestável quando "entrarmos" todo, e não o todo. Receber o poder do alto
nhecer-me como o Messias, mas pelo apetite, nela (Mt 7.13; 18.8,9; 19.17; Rm 6.22); a "rece­ para "executar as obras de Deus" é parte in­
que conduz os homens como animais atrás de berm os” (Rm 6.23; Tg 1.12; 1 Pe 1.13; A p 2.10); clusa na resposta (Mc 16.15-20; Lc 24.49; Jo
alimento. a "ceifarm os” (Gl 6.7,8); e a "herdarm os” no 14.12).
mundo vindouro (Mt 19.27-29; M c 10.28-30; Lc 6.30a Perguntas 37-38. Que sinais tu podes
1 Vir a Cristo (Jo 6.37,44,45,65). 18.28-30) e no "fim" desta vida (Rm 6.22). Veja dar para provar que és o Messias e o Filho de
2 Comer sua carne, beber seu sangue (Jo 6.50, nota, 3.16. Deus? Tua multiplicação dos pães não prova
51,53,58). 6.27b Confirmou dando-lhe o Espírito Santo isso. porque Moisés deu pão para Israel duran­
3 Trabalho (Jo 6.27). sem medida (Jo 3.33,34). Veja nota, 3.34, e no­ te 40 anos, e ele não reivindicou ser o Messias
4 Ceifa (JO 4.35-38; 15.4-8). tas em 1 Reis 21.5; Jó 34.14; 2 Coríntios 1.22; ou o Filho de Deus. Veja nota, 2.11. Próxima,
5 Odiar (amar menos) a vida nesse mundo (Jo Efésios 1.13; 4.30; Apocalipse 7.2. v. 42.
12.25). 6.28a Pergunta 36. Próxima, v. 20. Esta é e 6.32a Moisés não lhes deu o pão verdadeiro,
6 Conhecer a Deus e a Cristo (Jo 17.2,3). sempre será a grande questão entre os cren­ que alimenta a alma e sustém a vida eterna,
7 Entrar pela porta estreita (Mt 7.13.14). tes, e corretamente, porque recebemos a or­ mas apenas aquele pão temporário que só ali­
8 Não causar ofensas (Mt 18.8,9). dem de "deixar" os homens verem nossas boas menta o corpo (êx 16.15; SI 78.24). Veja nota
( 7 ) 0 povo pede o pão da vida ★ a 44 “N in gu ém
pod e vir a mim, se o Pai, que me enviou,
34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos “sempre desse pão. o não ^trouxer; e eu o ressuscitarei no últim o D ia.
* 45 E stá escrito nos profetas: “E serão to d o s ensinados
(8) Jesus é o verdadeiro pão da vida
p o r D eus. Portanto, todo aquele que d o Pai *ouviu e
★ A 35 E Jesus lhes disse: E u sou o pão da vida; “aquele que vem
aprendeu vem a mim.
a mim não terá fome; e quem crê em mim ^nunca terá sede.
46 N ã o que alguém “visse ao Pai, a não ser aquele que é de
36 M as jâ vos disse que também vós “me vistes e, contudo,
D eu s; este tem visto ao Pai.
não credes.
A 47 N a verdade, na verdade vos d igo que aquele que “crê
★ A 37 “Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que *vem a mim
em m im tem a *vida eterna.
de maneira nenhuma o lançarei fora.
48 En sou o p ão da vida.
38 Porque eu desci do céu nào para fazer a minha vontade,
49 V ossos pais com eram o m aná no deserto “e m orreram .
mas a vontade daquele que me enviou.
★ 50 “E ste é o pão que desce do céu, para que bo que dele
★ 39“E a vontade do Pai, que me enviou, é esta: que nenhum
com er não m orra.
de todos aqueles que me deu *se perca, mas que o ressuscite
A 51 “E u sou o *p ão vivo que desceu do céu; fse alguém
no fúltimo Dia.
A 40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que
com er desse pão, viverá para sem pre; e “o pão que cu der
todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu é a minha carne, que eu darei pela vida do m undo.
o ressuscitarei no último Dia. (11) O s judeus ficam m ais confusos
(9) O s judeus murmuram (M t 26.3) 52 D isputavam , po is, os judeus entre si, dizendo: “C o m o
41Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: “Eu sou nos pod e dar este a sua carne a com er?
o pão que desceu do céu. (12) Jesu s d á ainda m ais explicações sobre o pão da vida
42 E diziam: “N ão é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe
★ 53 Jesu s, p o is, lhes disse: N a verdade, na verdade vos
nós conhecemos? C om o, pois, diz ele: Desci do céu?
d igo que, “se não com erdes a carne d o Filho d o H om em
(10) Jesu s explica m ais acerca do pão da, vida , e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós m es­
seus benefícios, e como é recebido mos.
43 R espondeu, po is, Je su s e disse-lhes: N ã o m urm ureis a 54 Q u em “com e a minha carne e bebe o meu sangue tem

entre vós. a vida eterna, e eu o ressuscitarei no últim o D ia.

em 1.17. 11.241 e para o último dia, quando os ímpios tados. Os cristãos vivem pela fé (Rm 1.17; Gl
6.34a Eles ainda achavam que Jesus estava serão ressuscitados e Julgados (12.48; cf. Ap 2.20; Hb 10.23-38). Veja nota, 3.15.
falando sobre o pão temporal. 20.11-15). 6.47b Veja nota, 6.27.
6.35a 12° profecia do n t em João (6.3b, sendo 6 .4 ia v e ja nota, 6.3b. 6.49a o maná do deserto não era o "pão que
cumprida). Próxima, v. 37. 6.42a Perguntas 39-40. Próxima. Como último perm anece para a vida eterna" (v. 27).
7 afirmac6es.de Jesus em João. Eu sou: recurso para corroborar sua incredulidade, eles 6.50a 16a orofecia do NT em João (6.50,51, cum ­
1 0 pão da vida (6.35-51). semp-e podiam recorrer a essas perguntas (Mt prida e sendo cumprida). Próxima, v. 53.
2 A luz do mundo (8.12; 9.5). 13.55 M c 6.3; Lc 4.22). Esse versículo pode 6.50b Qualquer homem que dele com er não
3 A porta das ovelhas (10.7-9). provar que José ainda esta vivo. morrerá. Referência à vida eterna, e não à mor­
4 O bom pastor (10.11-14). 6.44a 15a profecia do NT em..M o (6.44.45. te física, que todos os homens terão (Hb 9.27; 1
5 A ressurreição e a vida (11.25). sendo cumprida e será com pletam ente cum­ Co 15.51-58; 1 Ts 4.16,17).
6 0 caminho, a verdade e a vida (14.6). prida na ressurreição dos justos, 1 Ts 4.16; 1 Co 6.51a A quarta e ultima vez nesse capitulo que
7 A videira verdadeira (15.1-6). 15.23; 51-58). Próxima, v. 50. Cristo afirma ser o pão da vida (w. 35,41,48.51).
6.35b Nunca teria sede porque poderia ter 6.44b Nenhum homem é capaz de chegar-se a Esse pão é o seu corpo, cue Ele entregou pela
“ rios de água viva" fluindo de seu ser (Jo 7.37- Deus a não ser pela Palavra de Deus através da vida do mundo (w. 33,51). O mundo deve sa­
39). A abundante plenitude do Espírito Santo ação do Espírito Santo e de sua própria consci­ tisfazer certas condições para conseguir essa
irá suprir cada necessidade e resolver todos os ência, que são dadas por Deus (v. 45; 16.7-11; vida. veja nota, 6.27.
problemas (Mt 17.20; 21.22; M c 9.23; 1-1.22-24; Rm 2.12-16). 6.51b Gr. zoe, vida. Ele é a vida representada
LC 11.9-13; JO 14.12-17,26; 15.7,16,26; 16.7-15; 6.45a 3a profecia do ATcuaiQú&fim JQãQ (6.45; pelo pão (w. 48,51).
A t 1.4-8; 8.26; 1 Co 12.1-13; Gl 3.14; 5.16-26). is 54.13; Jr 31.34). Próxima, 7.42. 6.51c Essa é uma das condições que alguém
6.36a Deus, e não Moisés, foi quem deu o pão, deve satisfazer para ter a vida eterna, veja nota,
mas vocês me viram multiplicar o pão e fazer Deus. Ele usa agentes para pregar sua Palavra 6.27.
todas as formas de sinais e ainda assim se re­ (Rm 10.11-17; 1 c o 1.17-24) e o Espirito Santo 6.51 d co m er de Cristo significa que o homem
cusam a crer. vocês ainda me seguem por mo­ para o convencim ento do pecado (Jo 16.7-11). deve aceitar pela fé o que Cristo fez por ele e
tivos carnais (w. 26,27). A consciência do homem então condena ou viver em obediência a Ele, livre do pecado, para
6.37a 13a profecia do NT em João (6.37, sendo aprova sua própria ação com o certa ou errada que a punição não tenha de ser paga novamen­
cumprida). Próxima, v. 39. de acordo com a luz recebida (Rm 2.12-16; 2 te. Veja nota, v. 63.
6.37b Vem em fé, arrependendo-se e buscan- Co 2.15-17; 1 Jo 1.7). Deus atrai ou fascina, mas 6.52a Pergunta 41. Próxima, v. 60. Vivemos
do-me de todo o coração, abandonando o pe­ nunca arrasta ou usa a força. quando aceitam os a Cristo com o nosso substi­
cado e consagrando-se para sempre a Deus, à 6.46a Gr horao. significando aqui com preen­ tuto e cum prim os as condições (nota. 6.27).
sua Palavra e à vontade divina (Rm 10.9,10; 2 der completamente ou entender com a mente; 6.53a 17a profecia do..NT_grruaãQ (6.53,54,
Co 7.10; 1 JO 1.9; A t 2.38,39; 3.19). enxergar a verdade completa. É usada com sendo cumprida e será completamente cum ­
6.39a 14a orofecia do NT em João (6.39,40, esse sentido em muitos lugares (Jo 8.38; 14.9; prida na ressurreição, 1 Co 15.23,51-58; 1 Ts
sendo cumprida e será totalm ente cumprida 15.24; 1 Jo 3.6). veja nota, 1.18. 4.16,17). Próxima, v. 62. Vaja nota, 3.3.
na ressurreição, 1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.23,51- 6.47a Expressa um ato e um processo contí­ 6.54a CQmeL_e..freker_sâQ usados, .figurativa:
58). Próxima, v. 44. nuo. Não poderia tratar-se daquele ato de fé mente para o compartilhamento dos benefícios
6.39b Não perder nenhum que vier até mim, passageiro, que não produz salvação (Lc 8.13; da morte de Cristo. CorTDartilhamos pela fé e
com o nos w . 37,40,47,51,53-58. veja nota, 3.15. 1 Tm 1.19; 4.1; 5.8,12,21; 2 Tm 2.11-13; Hb desfrutamos de seus benefícios porque Deus os
6.39c Usada 6 vezes: 5 vezes para o último dia 3.6,12-14; 4.11; 10.23-28; Jd 5; A p 2.13). A fé concede a nós, tendo como base o que Cristo
da redenção dos justos, quando seus corpos se­ que salva é algo sempre presente e ativo, que fez em nosso favor (Ef 2.8,9; Rm 3.24,25; 5.1-11;
rão completamente redimidos (w. 39,40,44,54; não pode cessar e ainda assim produzir resul­ 10.9,10; A t 3.16; 4.12; 15.9; 26.18; Gl 2.16-20;
55 Porque a minha carne verdadeiramente é com ida, e o 36. A nova confissão de Pedro
meu sangue verdadeiramente é bebida. (cf. M t 16.13; M c 8.27; L c 9.18)
A 56 Q uem com e a minha carne e bebe o meu sangue per­ 67 Então, disse Jesu s aos doze: ‘ Q uereis vós também re­
manece em m im, e eu, nele. tirar-vos?
A 57 A ssim com o ‘ o Pai, que vive, frme enviou, e eu vivo 68 R espondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem
pelo Pai, assim quem de mim se alimenta também viverá irem os nós? Tu tens as palavras d a *vida eterna,
por mim. 69 e ‘ nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho
A 58 E ste é o pão ‘ que desceu do céu; não é o caso de v o s­ de Deus.
sos pais, que com eram o maná e m orreram ; quem com er
este pão ^viverá para sempre. 37. Jesus prediz que será traído p or Ju d as
70 Respondeu-lhe Jesu s: ‘ N ão vos escolhi a vós os doze?
35. O s discípulos são testados pela doutrina E um de vós é um Miabo.
(cf. Mt 8.22 , refs.) 71E isso dizia ele de ‘Ju das Iscariotes >filho de Sim ão, por­
59 Ele disse essas coisas na sinagoga, ensinando em C a- que este o havia de entregar, sendo um dos doze.
farnaum.
60 M uitos, pois, d os seus discípulos, ouvindo isso, disse­ 38. Jesus é provocado por seus irmãos
ram: ■ 'Duro é este discurso; quem o pode ouvir? (cf. L c 9.51; M c3.21; Jo 7.3-10; S l 69.8,9)
E , ‘ D E P O IS disso, Jesus andava pela Galiléia e já não
61 Sabendo, pois, Jesu s em si m esm o que os seus discí­
p u los m urm uravam a respeito disso, disse-lhes: “Isto vos
escandaliza?
7 queria andar pela ^Judéia, pois os judeus procuravam
matá-lo.
* 62aQ ue seria , pois, se vísseis subir o Filho do H om em 2 E estava próxim a ‘ a festa dos judeus cham ada de Festa
para onde prim eiro estava? dos Tabernáculos.
*3 ‘ O e sp írito é o que v ivifica, *a carne p ara nada 3 ‘ D isseram -lhe, pois, seus irm ãos: Sai daqui c vai para
ap ro v eita; cas p alav ras que eu v o s d isse são e sp írito a Judéia, para que também os teus ^discípulos vejam as
e vida. obras que fazes.
64 M as há alguns de vós que não creem. ‘ Porque bem sa­ 4 Porque não há ‘ ninguém que procure ser conhecido que
bia Jesu s, desde o princípio, quem eram os que não criam faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifes-
e quem era o que o havia de entregar. ta-tc ao mundo.
65 E dizia: Por isso, eu vos disse que ninguém po d e vir a 3‘ Porque nem m esm o seus irm ãos criam nele.
m im, se p o r meu Pai lhe não fo r concedido. 6 Disse-lhes, pois, Jesus: ‘ Ainda não é chegado o meu tem-
66 D esde então, ‘ m uitos dos seus discípulos tornaram o, mas o vosso tem po sempre está pronto.
para trás e já não andavam com ele. O m undo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim,

3.1-26; 1 Pe 1.5-13). Comer é is a d o figurativa­ varia suas almas. fim do ministério de Cristo (Jo 6.70; 12.4-6). TVaiu
mente para o compartilharmento do alimento 6.63c A vida à qual me refiro é a vida espiritual Jesus (Mt 26.14-16,47-50; M c 14.10,11,43-45; LC
espiritual (1 Co 10.1-3); para outros benefícios e eterna, não a vida carnal (2 Co 3.6; Hb 4.12). 22.3-6,47-49; Jo 13.2; 18.2-5; At 1.16-25), devol­
recebidos (Sl 69.9; Ez 2.8; 3.1-3; Ap 10.9); e tam­ 6.64a Jesus sabia de 2 coisas (v. 64): veu o dinheiro ao sumo sacerdote (Mt 27.3-10),
bém oara os resultados maléficos do pecado (Pv 1 Desde o princípio de seu ministério, que al­ cometeu suicídio e está perdido (Mt 26.24; 27.5;
9.17; Os 10.13; Tg 5.3). Nenhuma figura de lin­ guns não iriam crer. M c 14.21; LC 22.22; Jo 17.12; At 1.16-25). Há pro­
guagem era mais comum aos judeus nessa épo­ 2 Quem iria traí-lo. fecias a respeito dele (Mt 26.21-25. M c 14.18-21;
ca, pelo que sua Incompreensão das palavras de 6.66a Muitos discípulos tomariam para trás, LC 22.21-23; Jo 13.18-26; 17.12; A t 1.16,20 com Sl
Jesus não pode ser desculpada. Comparando-se mas não os doze (v. 67). 41.9; 69.25; 109.8; ZC 11.12,13).
os w. 47,48 com os w . 53,54, </emos que crer 6.67a Perguntas 45-46. Próxima, v. 70. Vocês 7.1a Veja nota, 5.1.
em Cristo é o mesmo que comer e beber dele. também me abandonarão? Vocês, a quem salvei, 7.1b Terra dos judeus. Aqui e em Daniel 5.13.
6.57a Gr. zoe. vida vinda do Pai. separarei do mundo, que receberam poder para 7.2a Acontecia entre os dias 15° e 22° de se­
6.57b Aqui Jesus reivindica 3 vezes ser enviado realizar a obra, a quem segredos eternos foram tembro (Lv 23.34-44; Dt 16.13-16; 2 Cr 8.13; ZC
do céu (w. 38,41,42) e 5 vezes diz ter sido en­ revelados, e para quem tenho grandes planos? 14.16-21). Essa festa aconteceu cerca de sete
viado pelo Pai (w. 38,39,40,44,57). 6.68a Veja nota, 6.27. meses antes da crucificação. Veja nota, 2.13.
6.58a Por 7 vezes, o maná e o pão verdadei­ 6.69a 4 çoisas da? quai? Pedro tinha çertéza: 7.3a Veja nota, Lucas 8.19.
ro são citados como provenientes do céu (w. 1 Não havia ninguém mais a quem recorrer. 7.3b Seus discípulos na Judéia puderam ver as
31,32,33,50,51,58). 2 Só Cristo tinha as palavras da vida eterna. obras dele.
6.58b Por 6 vezes, é aqui prometido para os 3 Jesus era o Cristo. 7.4a Ele não era um homem comum. Outra pes­
homens a vida eterna se atenderem a certas 4 Cristo era o Filho do Deus vivo. É este tipo de soa agarraria qualquer oportunidade de exibir-se
condições (w. 40,47,50,51.54,58). Nota, 6.27. confissão que traz o novo nascimento (1 Jo 5.1). perante o público para tomar-se famoso, mas isso
6.60a Pergunta 42. Próxima, v. 61. Quem pode 6.70a Pergunta 47. Próxima. 7.11. não accntecia com Cristo. O apelo deles era para
suportar uma doutrina como essa? É intolerá­ 6.70b Gr. d/abo/os, adversário, falso acusador, que Ele deixasse o campo, as pequenas vilas, o
vel e impraticável. difamador (1 Tm 3.11; 2 Tm 3.3; Tt 2.3). Aqui povo ignorante, e fosse para a cidade, a capital,
6.61a Perguntas 43-44. Próxima, v. 67. Se comer essa palavra revela Judas como um adversário entre os doutores da lei, para tomar-se famoso.
meu corpo e beber meu sangue os ofende, e se de Cristo. Essa palavra, em contrapartida, é 7.5a Eles reconheciam seus milagres e, sem
Eu ensinar-lhes uma doutrina ainda mais dura? usada para Satanás, que é um adversário de dúvida, o aceitavam como um profeta, mas não
Suponha que vocês vejam o Filho do homem as­ Deus e dos homens (nota. 8.44). como o Messias, porque o viram recusar o trono
cendendo aos céus, onde Ele estava antes? 6.71a Ele era um homem comum, filho de Simão (Jo 6.15), que era uma das principais atribuições
(Jo 6.71; 12.4; 13.2,26); genuinamente escolhido do Messias. Na concepção deles, se Ele real­
da, Lc 24.51; A t 1.11; Ef 4.8-10). Próxima. 7.33. como apóstolo (Mt 10.1-20; Mc 3.14-19; Lc 6.12- mente fosse o Messias, não teria feito isso.
6.63a Linguagem figurada para se referir aos be­ 16; 9.1-10; A t 1.17); o tesoureiro dos discípulos 7.6a Ou Ele se referia ao tempo das suas dores,
nefícios de seu sacrifício. Eu entregarei esse pão, (Jo 12.4-6; 13.29); e alguém aue curava e pre­ ou tinha negócios a resolver antes de ir para a
que simboliza meu corpo entregue à morte para gava com sucesso (Mc 6.7-13; Lc 9.10). Ele era festa. 0 mundo não pode odiá-los porque vo­
salvar o mundo (1 Pe 2.24; a 1.20; 2.14-17). chamado de “Iscariotes", que significa “homem cês ainda possuem interesses dele dentro de
6.63b Se vocês literalmente comessem meu de Queriote", um lugar em Judá (Js 15.25). Ele se seu coração e esperam um M essias mundano.
corpo e bebessem meu sangue, isso não sal­ tornou um “ladrão" e “adversário” de Cristo no Ele me odeia porque eu condeno sua injustiça.
porquanto dele testifico que as suas obras são más. (3) Jesus é acusado de estar possuído por demónios
8 'Subi vós a esta festa; *eu não subo ainda a esta festa, (Jo 8.48,52; 10.20; cf. Mt 12.24)
porque ainda o meu tempo não está cumprido. 20 A 'm ultidão respondeu e disse: Tens dem ónio; quem
9 E , havendo-lhes dito isso, 'ficou na Galiléia. procura matar-te?
39. Saída da G aliléia para morrer por todos os homens (4) Jesus repreende as práticas inconsistentes
10Mas, quando seus irm ãos/* tinham subido à festa, então, su­ (cf. Mt 23.3,13)
biu ele também 'não manifestamente, mas como cm oculto. 21 Respondeu Jesu s e disse-lhes: F iz 'um a obra, c todos
11O ra, 'o s judeus procuravam -no na festa e diziam: *O n- vos maravilhais.
de está clc? 22Pelo m otivo de que 'M oisés vos deu a circuncisão (não
12E havia grande murmuração entre a multidão 'a respei­ que fosse de M oisés, mas dos pais), no sábado circunci­
to dele. D iziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: N ão; dais um homem.
antes, ^engana o povo. 23 Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para
13 Todavia, ninguém falava dele abertamente, por medo que a lei de M oisés não seja quebrantada, 'indignais-
dos judeus. vos contra mim, porque, no sábado, *curei de todo um
40. O primeiro discurso no Templo hom em ?
(1) Os judeus se maravilham 24 N ão julgueis segundo 'a aparência, mas julgai segundo
a reta justiça.
14Mas, no 'meio da festa, subiu Jesus ao templo c ensinava.
15 E os judeus maravilhavam-se, dizendo: 'C o m o sabe (5) Objeção judaica a Jesus
este letras, não as tendo aprendido? 25 Então, alguns d os de Jerusalém diziam: 'N ã o c este o
( 2 ) 0 segredo p ara receber a verdade e o que procuram matar?
duro teste para um verdadeiro servo de Deus 26 E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem.
Porventura, sabem, verdadeiramente, os príncipes, que
16Jesus respondeu e disse-lhes: 'A minha doutrina não é
este é o C risto?
minha, mas daquele que me enviou.
27 Todavia, bem sabem os de onde este é; mas, quando
A 17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma
vier o C risto, 'ninguém saberá de onde ele é.
doutrina, 'conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim
mesmo. (6) Jesus responde aos judeus
18'Q u em fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas 28 C lam ava, p o is, Je su s no tem plo, ensinando c dizen ­
o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verda­ do: 'V ós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não
deiro, e não há nele injustiça. vim de mim m esm o, mas aquele que me enviou é ver­
19'N ã o vos deu M oisés a lei? E ^nenhum de vós observa dadeiro, o qual v ó s não conheceis.
a lei. Por que procurais matar-me? 29 M as eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou.

orgulho, ambição, estilo de vida e doutrina. as Escrituras, as tradições, a história e o futuro estar violando a lei, e de acordo com o seu pen­
7.8a Gr. anabaio, a palavra técnica para viajar melhor do que todos os outros juntos (Lc 2.42- samento religioso, Ele deveria ser morto. Jesus
com outros numa caravana (11.5; Mt 20.17,18; 47). Ele tinha grande conhecimento e sabedo­ respondeu que eles trabalhavam mais no sábado
MC 10.32,33; LC 2.42; 18.31; 19.4,28). ria vindos de Deus (is 11.2; 42.1; 50.6; 61.1; Lc circuncidando um menino do que Ele curando o
7.8b Ele não disse que não iria para a festa, e 2.40,52; JO 7.16; 8.28,47; 12.49; 14.10,24; 17.8). homem; então, quem pecava mais (w. 21-23)?
sim: "eu não subo ainda". Pode ser que quises­ 7.16a Por 7 vezes. Ele reivindicou falar somen­ 7.22a Moisés mencionou isto somente em
se ir sozinho com seus discípulos, não com a te as palavras de Deus e sob a sua direção Êxodo 12.44,48; Levítico 12.3, mas a lei acerca
multidão, para não se tornar alvo das críticas (7.16; 8.28,47; 12.49; 14.10,24; 17.8). Ele foi um disso foi dada a Abraão (Gn 17.9-14).
de seus inimigos, de que estava incitando a verdadeiro embaixador e um verdadeiro exem­ 7.23a Pergunta 53. Próxima, v. 25.
revolta, e também para evitar qualquer nova plo para os da atualidade (2 c o 5.20). 7.23b De corpo e alma (5.8,9).
tentativa popular de torná-lo rei (6.15). 7.24a De vista, ou aparência externa. Se acham
7.9a Ele permaneceu na Galiléia cercatie quatro trina não é se ela é ou não espiritual, e sim se que não violaram o sábado na circuncisão, então
dias e, a seguir, subiu, no meio da festa (v. 14). faz os homens amarem supremamente a Deus como podem achar que violei o sábado quando
7.10a Qualquer homem justo, que está bus­ e aos outros como a si mesmos. É saber se ela curei alguém que estava necessitado durante 38
cando salvar os perdidos, em vez de procurar a glorifica a Deus e produz paz entre os homens. anos? Se analisarem a minha ação sob a mesma
fama e a popularidade dos homens, se mante­ Ele desafiou seus inimigos a julgar suas doutri­ luz que a de vocês, não poderão classificar-me
ria afastado das sempre instáveis multidões. nas sobre essas bases. como um criminoso. A aliança da cura (ê x 15.26)
7.11a Ou seja, os líderes judeus que buscavam 7.18a Outra regra infalível darei para provar se deve ser obedecida assim como a da circunci­
matá-lo. Nos próximos versículos, está claro vim ou não de Deus: se sou alguém que procu­ são (Gn 17.9-14). A doença no meio de vocês
que muitos estavam lá por causa dele, mas não ra somente a minha própria glória e interesses prova que quebraram a aliança de Deus, assim
podiam defendè-lo abertamente por medo dos seculares, rejeitem-me. Mas se promovo a gló­ como um prepúcio também serve de prova. Se
líderes (w. 12,13,30-32,40-53). ria de Deus, convenço os homens a servir-lhe, admitem que a circuncisão é necessária, então
7.11b Pergunta 48. Próxima, v. 15. A grande não proponho nada contrário às Escrituras ou por que não admitem que foi uma necessidade
questão para as almas perdidas! ao cumprimento delas, então julguem-me como aquele homem ser curado naquele dia?
7.12a Jesus sabia que isso aconteceria na fes­ um verdadeiro profeta. Se adicionarem a isso as 7.25a Perguntas 54-55. Próxima, v. 31.
ta, pelo que talvez quisesse que esse assunto obras milagrosas que confirmam minha missão 7.27a Os rabis ensinavam, a partir de Isaías
se desfizesse antes de fazer sua aparição. divina, então vocês têm de aceitar o Messias. 53.8, que quando o Messias nascesse. Ele se
7.12b Conduz erroneamente (cf. Mt 24.4,24; 1 7.19a Perguntas 50-52. Próxima, v. 23. manteria em segredo, e quando aparecesse,
T m 4 .l; Jd 13). 7.19b Jesus os acusou de violar a mesma lei nenhum homem saberia de onde veio. Eles ti­
7.14a A lei rabínica exigia que Ele estivesse ali que diziam respeitar e obedecer (w. 19-23). nham um provérbio: 'Três coisas são inespera­
no primeiro dia, para a realização de vários ri­ 7.20a Muitos estrangeiros na festa não conhe­ das: algo encontrado ao acaso, a picada de um
tuais; mas a maioria deles era invenções huma­ ciam os planos dos fariseus, pelo que se admi­ escorpião, e o Messias".
nas. Ele pode ter achado impróprio participar raram com essa proclamação de Jesus. 7.28a Cristo usou o argumento deles (v. 27). Já
de tais rituais. 7.21a Essa obra foi a cura de um homem no sá­ que vocês me conhecem e sabem de onde vim,
7.15a Pergunta 49. Próxima, v. 19. Ele conhecia bado (v. 23; 5.1-16). Os fariseus o acusavam de deviam acrescentar isso ao seu conhecimento.
(7) D ivisão: plano p ara m atar Jesus (M t 26.3, refs.) A 38 •‘Q uem *crê em mim, com o d iz a Escritura, crios de
30 Procuravam, pois, 'prendê-lo, mas ninguém lançou mão água viva correrão M o seu 'ventre.
dele, porque ainda não era chegada a sua hora. A 39 E isso 'd is s e ele do E s p ír ito , que haviam de re­
31E muitos da multidão creram nele e diziam: •'Quando o Cris­ ceber o s que nele cressem ; p o rq u e o E sp írito Santo
to vier, fará ^ainda mais sinais do que os que este tem feito? ainda n ão fo ra d a d o , p o r ain da J e s u s n ão ter sid o g lo ­
32 O s fariseus ouviram que a m ultidão ‘‘m urm urava dele rificad o.
essas coisas; e os fariseus e o s principais d os sacerdotes 41. D ivisão: quarta tentativa de m atar Jesus
mandaram ^servidores para o prenderem. (Mt 26.3, refs.)
(8) Jesus responde aos fariseus 40 Então, m uitos da m ultidão, ouvin do essa palavra, d i­
* 33 Disse-lhes, pois, Jesus: •‘A inda bum pouco de tempo ziam : Verdadeiram ente, este é o Profeta.
estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou. 41 O u tro s diziam : E ste é o C risto ; mas diziam outros:
34 ■‘Vós me buscareis e não me achareis; e aonde eu estou 'Vem , pois, o C risto da G aliléia?
vós M ão podeis vir. ★ 42N ã o diz a E scritura que o 'C r is to vem da descendên­
cia de D avi e de Belém, da aldeia dc onde era D avi?
(9) Considerações entre os judeus 43 A ssim , entre o po v o havia dissensão po r causa dele.
sobre Jesus e suas doutrinas 44 E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou
35 D isseram , pois, os judeus uns para os outros: 'P ara m ão dele.
onde irá este, que o não acharem os? Irá, porventura, para
42. O relatório dos servidores e o
os ^dispersos entre os fgregos e ensinará os gregos?
sábio conselho de Nicodem os
36 Q u e palavra é esta que disse: Buscar-m e-eis e não me
achareis; e: A onde cu estou, vós não podeis ir? 45 E os servidores foram ter com os principais dos sacer­
dotes e fariseus; e eles lhes perguntaram : 'P o r que o não
(10) A grande declaração do batism o no Espírito trouxestes?
(M t 3.11; 20.22,23; L c 24.49; Jo 14.12-17,26; 15.26; 46'R esponderam os servidores: N u n ca hom em algum fa­
16.13-15; A t 1.4-8; 2.1-21,38,39; 5.32; 8.14-21; 9.17; lou assim com o este homem.
10.44-48; 11.14-18; 15.7-11; 19.1-6; G13.14) 47 R esponderam -lhes, p o is, os fariseus: 'Tam bém vós fo s­
★ a 3 7 E , no •‘últim o dia, o grande dia da festa, Jesu s pôs- tes enganados?
se em pé e clam ou, dizendo: *Sc alguém tem sede, que 48 C reu nele, porventura, algum d os principais ou dos
venha a m im e beba. fariseus?

de que nâo vim em favor de mim mesmo nem 1.22-24; 10.32; 12.13; Gl 2.3; 3.28; Cl 3.11). Não 44.3).
me proclamei profeta. Sou enviado do Deus é a costumeira palavra ethnos, traduzida como 2 venha até mim (v. 37). Isso significa a entrega
que conheço, mas que vocês desconhecem (w. "gentios" 93 vezes; “nação", 64 vezes; "pagão” e inteira da vida para fazer a completa vontade
28,29. Veja nota, 8.19). "povo", 7 vezes. A palavra heb.goyrm é traduzida de Deus quando a luz é recebida (is 55.1; Mt
7.30a Detê-lo (w. 32,44), mas nenhum homem como "nações" 371 vezes; “pagãos", 143 vezes; 11.28-30; 1 JO 1.7).
poderia tocá-lo enquanto seu tempo nâo che­ "gentios", 30 vezes; e "povo", 11 vezes. A palavra 3 Beba (v. 37). Isto significa a recepção, de todo
gasse. O poder de Deus, apoiado por incontáveis "gentio" significa simplesmente os não-israelitas, o coração, dos dons, frutos e mover do Espírito
anjos, não permitiria que Ele fosse preso agora nações. Helénicos, no NT, nunca se refere aos ju­ Santo (1 c o 12.4-13; Gl 5.22,23; Ap 22.17).
(Mt 26.53; LC 22.53; Jo 18.6; Hb 12.22,23). deus, mas helenitas se refere aos judeus de fala
7.31a Pergunta 56. Próxima, v. 35. grega (At 6.1; 9.29; 11.20). significa crer e obedecer fielmente a todo o
7.31b veja nota. 2.11. 7.37a Q oitavo dia, o grande dia da festa, porque programa do evangelho (Jo 14.12-15; M t 28.20;
7.32a João 6.41,43,61; 7.12. era o dia da grande assembléia e dos sacrifícios M c 16.15-20; LC 24.49; A t 1.4-8; 5.32).
7.32b João 18.3,12,18; 19.6; M ateus 26.59. oferecidos em favor de Israel. Nos primeiros sete 7.38b veja Fé, p. 1731.
7.33a 19a profecia do NT em João (7-33,34, cum­ dias, eles realizavam sacrifícios por outras nações 7.38c Do crente irá fluir poder ilimitado para
prida). Próxima, v. 37. (Lv 23.34-36). Neste dia, um sacerdote coletava fazer as obras de Cristo (Jo 14.12).
7.33b Daqui a cerca de sete meses, na próxima água do poço de Siloé, num vaso de ouro, e a tra­ 7.38d Um fluxo constante do crente ou do Es­
páscoa, quando me tomarei o cordeiro pascal zia para o templo; e na hora do sacrifício matinal, pírito sem m edida - experiência da medida de
em favor de todos os homens, voltarei para quando ele estava sobre o altar, o sacerdote der­ Cristo (nota, 3.34).
Deus, que me enviou. ramava esta água misturada com vinho sobre o 7.38e Gr. kolia, de koilos, buraco, entranhas,
7.34a Pode ser uma referência profética à sacrifício, enquanto o povo cantava com grande umbigo, o meio de algo. Aqui significa o ser ou
época em que a nação procuraria em vão um alegria. Talvez seja por isso que o Senhor fez nesse parte Interior de um homem; a alma e espírito,
libertador, quando os romanos viessem para momento sua grande profecia da plenitude do Es­ com o a base do intelecto, das em oções e dos
destruir sua cidade. pírito Santo na vida de cada crente (w. 37-39). desejos (SI 31.9; Pv 18.8; 20.27; Jo 7.38).
7.34b É preciso preencher certas condições 7.37b 20a profecia do NT em João (7.37-39, 7.39a Essa é a explicação de Cristo de que os
para subir para onde Ele está agora. Se alguém sendo cumprida) Próxima, 8.31. rios de água viva se referem à plenitude do Es­
está aprisionado pelos seus pecados, nunca 7.38a Isso confirma o fato do v. 37, de que "qual­ pírito Santo que seria dada depois que Ele fos­
será capaz de ir para lá, mas se alguém estiver quer um", de qualquer raça e geração, desde o se glorificado (At 2.33,38,39). Veja nota, 3.34.
livre deles, então o encontrará quando morrer principio do cumprimento dessa profecia, pode Essa é uma profecia sobre o mesmo assunto
(2 Co 5.8; Fp 1.21-24; Hb 12.23; Ap 6.9-11). experimentar os “rios de água viva” (Mt 3.11; do qual Joel tratou (cf. Jl 2.28 com A t 2.1-21).
7.35a Perguntas 57-59. Próxima, v. 41. Ir para JO 14.12; A t 2.38,39; 5.32; Gl 3.14). "QUÊOLCrer 7.41a perguntas 60-61. Próxima, v. 45.
algum outro lugar da terra e ensinar é tudo o prova que a promessa é para todos os homens, 7.42a 4a profecia do AT cumorida em João (7.42;
que estes judeus podiam entender nesse mo­ assim como em Marcos 16.16; João 3.18,36; is 11.1,10; Jr 23.5; Mq 5.1,2). Próxima, 12.13.
mento. 5.24; 6.35,40; 11.25; 12.44; 14.12; 1 Pedro 2.6; 7.45a Pergunta 62. Próxima, v. 47.
7.35b Gr. diaspora, dispersão, e se refere a 1 João 5.5,10. 7.46a Eles eram incapazes de prendê-lo, pois
Israel ser espalhado entre as nações. Aparece Condições oara receber o Esoírito: Deus não permitia.
somente 3 vezes (v. 35; Tg 1.1; 1 Pe 1.1). 1 Sede (v. 37). Significa o ardente, extremo, pe­ 7.47a Perguntas 63-64. Próxima, v. 51. Os líde­
7.35c Gr. hellen, traduzido como "grego" 27 ve­ netrante. e que tudo consome, desejo e paixão res crerem em algo não é prova de que isso é
zes (Jo 7.35; 12.20; At 14.1; 16.1,3; 18.4; 19.10,17; da alma pela completa união com Deus e pela certo ou errado. Esse é um pensamento equi­
20.21; 21.28; Rm 1.14,16; 2.9,10; 3.9; 10.12; 1 Co plenitude do Espírito (SI 42.2; 63.1; 143.6; is 41.17; vocado mantido por tempo demais. Muitos lí-
49'M as esta m ultidão, que não sabe a lei, é maldita. o acusar. M as Jesu s, inclinando-se, ^escrevia com o dedo
50 N ico d em o s, que era um deles (o que de noite fora ter na terra.
com Jesus), disse-lhes: 7 E, com o insistissem , perguntando-lhe, 'endireitou-se e
51 •‘Porventura, condena a nossa lei um hom em sem pri­ disse-lhes: A quele que dentre vós está bse m pecado seja o
m eiro o ouvir e ter conhecim ento do que faz? prim eiro que fatire pedra contra ela.
52 Responderam eles e disseram -lhe: É s tu tam bém da 8 E , tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
G aliléia? 'Exam ina e verás que da Galiléia nenhum pro­ 9'Q u a n d o ouviram isso, saíram um a um, a com eçar pe­
feta surgiu. los mais velhos até aos últim os; ficaram só Jesu s e a m u­
53'E cada um foi para sua casa. lher, que estava no *m eio.
43. Segundo discurso no Templo 10 E , endireitando-se Jesu s e não vendo ninguém mais do
(1) A mulher adultera que a mulher, disse-lhe: Mulher, 'on de estão aqueles teus
acusadores? N in guém te condenou?
P O R É M Jesus foi para o m onte das Oliveiras.
11E ela disse: N inguém , Senhor. E 'disse-lhe Jesu s: N em
2 E , pela manhã ced o, v o lto u para o tem plo, e to do
eu tam bém te condeno; vai-te e não peques mais.
o p o v o vinha ter com ele, e, assen tan d o -se, o s ensi­
nava. (2) Jesus, a luz do mundo (Jo 1.4-9; 9.5; 12.35)
3E o s escribas e fariseus trouxeram -lhe um a mulher apa­ A 12 Falou-lhes, pois, Jesu s 'o u tra vez, dizendo: *E u sou
nhada em adultério. a luz do m undo; quem me segue não andará em trevas,
4E , pondo-a no meio, disseram -lhe: M estre, esta mulher m as terá a luz da vida.
foi apanhada, no próprio ato, adulterando,
5 e, na lei, nos mandou M oisés que as tais sejam 'apedre­ (3) Jesus é acusado de presunção
jadas. *Tu, p o is, que dizes? 13 D isseram -lhe, pois, os fariseus: 'Tu testificas de ti m es­
6 Isso diziam eles, 'tentando-o, para que tivessem de que m o; o teu testem unho não é verdadeiro.

deres creram nele Oo 12.42; 19.38,39). 8.6a Se Ele tivesse contrariado Moisés (Lv dos outros presentes (v. 10).
7.49a Conhecer a lei ou cumpri-la não salva a 20.10; Dt 22.22-24), poderia ter sido condenado 8.10a Perguntas 68-69. Próxima, v. 19.
alma. A lei somente condena e nos tom a culpa­ como um falso profeta. Se tivesse condenado a 8.11a Essa declaração fez com que os cris­
dos (Rm 3.9-23; 7.7-25; 1 J0 3.4). mulher à morte, seria acusado pelos romanos tãos primitivos evitassem ler essa história em
7.51a Perguntas 65-66. Próxima 8.5. de tentar usurpar a autoridade, pelo que Ele público quando os ensinamentos eram lidos
7.52a Aqui eles diziam ser ignorantes acer­ simplesmente continuou escrevendo no chão dos Evangelhos. Ela não constava na lista
ca dos fatos que alguns disseram conhecer como se não os tivesse ouvido. Quando conti­ de textos que deviam ser lidos nas igrejas, e
no v. 27. Cristo não nasceu na Galiléia, e sim nuaram a questioná-lo, Jesus disse que os que provavelmente havia sido marcada no manus­
em Belém (Mq 5.1,2; M t 2; Lc 2). Se tivessem nunca tinham pecado deveriam ser os primei­ crito com o uma porção para não ser lida em
pesquisado, saberiam que Jonas, Oséias, Elias, ros a jogar uma pedra. público, o que a fez, depois de algum tempo,
Eliseu e outros eram do reino do norte, e não 8.6b O que Jesus esc*evia no chão não está gra­ ser deixada de lado em algumas cópias das
da Judeia. vado. Quem sabe? Escrituras, apesar de a grande maioria ainda
7.53a João 7.53-8.' 1 foi om itido nos manuscri­ 8.7a Gr. anakupto. endireitar-se (w. 7,10; Lc contê-la com o uma parte original desse Evan­
tos Sinaitico e Vaticano. Não deve ser rejeitado 13.11) e olhar para cima (Lc 21.28). gelho. Os cristãos primitivos pensavam que
como parte do Evangelho original porque: 8.7b Gr. anamartetos, sem pecado. Cristo não estava condenando o adultério
1 0 m anuscrito Vulgata Bezae (383 d.C.), o Sirí- aqui. mas a idéia é de que Ele não era um juiz.
aco de Jerusalém (século V), o de Mênfis (sécu­ cita (Êx 19.13; Dt 13.10; 17.5; 22.21). O método e já que nenhum homem dentre seus acusa­
lo III), e o Etíope (século IV), todos a contêm. judaico de execução em casos julgados e con­ dores a quis condenar. Ele também não daria
2 Jerônimo (378-430 d.C.) testifica que essa denados era jogar o criminoso seminu, com as uma sentença contra a mulher, a de executar
parte foi encontrada em muitos manuscritos mãos amarradas às costas, de um cadafalso a lei de Moisés. Jesus tinha de evitar que os
gregos e latinos. de 3 ou 4 m. A s testemunhas o empurravam judeus o acusassem de estar tom ando nas
3 Eusébio (315 d.C.) cita Papias (130 d.C) como com grande força e, se isso não o matasse, mãos a autoridade judicial. Além disso. Cristo
se referindo a ela. uma testemunha então pegaria uma grande veio para salvar os homens, não para destruí-
4 Am brósio (374 d.C.) e Augustino (395 d.C.) a pedra e a lançaria sobre o peito do condenado. los. Por isso, perdoar o pecado dela era um
citam. Nas ocasiões em qLe multidões apedrejaram de seus com prim issos naquela época, tanto
5 300 manuscritos a colocam no mesmo lugar um homem, nenhum cadafalso foi usado, mas quanto ainda é, quando alguém se arrepende
no Evangelho de João. certos acusadores atiravam as primeiras pe­ a abandona seu pecado (Mt 12.31,32; 1 Jo 1.9).
6 A s Constituições dos Santos Apóstolos (250 dras, e então todos podiam atirá-las, até que Jesus não disse que não condena o adultério
d.C.), pelo menos 150-300 anos antes desses a vítim a estivesse morta (Nm 15.36; Jo 7.25; 1 com o um pecado. Ele sim plesm ente perdoou
dois m anuscritos, se referem a esta m ulher Rs 21.13; A t 7.58,59; 14.19; 2 C o 11.25). a mulher, assim como fez com outros peca­
que foi trazida perante Jesus (Pais Ante-N ice- 8.9a A consciência é algo maravilhoso. É a fa­ dores (Mt 9.1-8; Lc 7.37-50). Ele abertam en­
nos, vol. Vil, 408). culdade que decide a legitimidade de nossas te disse a ela para não pecar mais, provando
7 A segunda epístcla de Calistus (217 d.C.) faz ações como certas cu erradas (Rm 2.12-16). que Ele condenava o adultério com o pecado.
referência a ela (Pais Ante-Nicenos. vol. Viu, 6 cau sas da co nden ação: Jesus também fez assim em Mateus 5.27-32;
618). 1 Seus próprios desígnios malignos contra Ele, 19.9,18,19.
8 Já que ela foi trazida até nós e está em to­ não tanto contra ela. 8.12a Isso prova que Ele estava falando com
das as Bíblias, por que questionar mais, tendo 2 Seu fracasso em incluir o homem que era cul­ eles e foi interrompido quando trouxeram a
em vista os fatos acima? Ela não pode ter feito pado juntamente com a mulher. mulher (w. 1.2). Se retrarmos essa seção (7.53-
parte do manuscrito original e algum copista 3 O que Cristo escreveu no chão. 8.11), não há uma boa conexão com 7.52.
ter se esquecido dela por engano? Se formos 4 O desafio de começar a apedrejar se eles es­ 8.12b veja nota, 6.35. o s judeus adicionaram
nos basear na falta dela em alguns manuscri­ tivessem isentos de pecados. um nono dia à festa, no qual acendiam uma
tos para retirá-la, então o mesmo teria de ser 5 Sua hipocrisia, que era conhecida por Cristo e lâmpada e a colocavam dentro de um cesto,
feito com livros inteiros, que não constam em pelos outros presentes. em vez de sobre os livros sagrados, para ilustrar
alguns manuscritos. 6 Sua culpa de cometer o mesmo pecado (Rm Provérbios 6.23; Salmos 119.105. Cristo pode
8.5a Levítico 20.10; Deuteronômio 22.22; Nú­ 2 . 1). ter feito menção a isto. ou também aos versícu­
meros 5. 8.9b Somente aqui os acusadores partiram, lo que se referem ao Messias como uma luz (Is
8.5b Pergunta 67. Próxima, v. 10. deixando a mulher no meio dos discípulos e 9.2; 49.6; 60.1).
(4) Jesus reivindica o P ai como sua testemunha (7) Quem és tu f
(]o 5.37,38) A resposta
14R espondeu Jesu s e disse-lhes: Ainda que eu testifico de 25D isseram -lhe, pois: “Q uem és tu? Jesu s lhes disse: Isso
mim m esm o, o meu testemunho é verdadeiro, po rqu e sei mesmo que já desde M princípio vos disse.
de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde 26“M uito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que
vim, nem para onde vou. me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso
15Vós “julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. falo ao mundo.
16E , se, na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, por­ 27M as não entenderam que ele lhes falava do Pai.
que não sou eu só, mas eu c o Pai, que me enviou. 28 D isse-lhes, pois, Jesu s: “Q uando levantardes o Filho
17 E na “vossa lei está também escrito que o testem unho do H om em , então, conhecereis quem cu sou e que Miada
de dois hom ens é verdadeiro. faço por mim m esm o; mas falo com o o Pai me ensinou.
18“E u sou o que testifico de mim m esm o, e de mim Mes- 29 E aquele que me enviou está com igo; o Pai não me tem
tifica também o Pai, que me enviou. deixado só, porque eu faço sem pre o que lhe agrada.
(5) Onde está teu P ai? (8) Jesus exorta os crentes
A resposta 30 D izen do ele essas coisas, “m uitos creram nele.
19 Disseram -lhe, pois: “O nde está teu Pai? Je su s respon­ 31Jesu s dizia, pois, aos judeus que criam nele: “Se vós per­
deu: *N ão me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me manecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis
conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai. meus discípulos
20 E ssas palavras disse Jesu s no lugar d o “tesouro, ensi­ A 32 e “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
nando no templo, e ninguém o prendeu, ^porque ainda
(9) A alegação dos judeus de serem filhos da verdade é
não era chegada a sua hora.
rejeitada por Jesus (1 Jo 3.8; Rm 6.16-23)
★ 21 “D isse-lhes, pois, Jesu s outra vez: E u rctiro-m c, e
33 Respondcram-lhe: “Som os descendência de Abraão, e
M>uscar-me-eis e morrereis no cvosso pecado. Para onde
eu vou não podeis vós ir. nunca servimos a ninguém; Momo dizes tu: Sereis livres?
34Respondeu-lhes Jesus: E m verdade, cm verdade vos digo
(6) Porventura quererá m atar-se a si mesmo t que todo aquele “que comete pecado é servo do pecado.
A resposta 33O ra, o “servo não fica para sempre em casa; o Filho fica
22 D iziam , pois, os judeus: “Porventura, quererá matar-se a para sempre.
si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vós ir? a 36 “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis
23 E dizia-lhes: Vós sois “de baixo, eu sou Me cima; fvós livres.
sois deste m undo, eu não sou deste mundo. 37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, pro­
24 P or isso, vos disse que m orrereis em v o sso s “pecados, curais matar-mc, porque a minha palavra não entra em vós.
porque, se não crerdes que Mu sou, morrereis cm vossos 38 E u falo do que vi junto dc meu Pai, e vós fazeis o que
pecados. tam bém vistes junto de vosso pai.

8.13a veja notas, 5.31-39. bre pregar em outro lugar, como em 7.35; mas 82 8 b veja A união de C risto com o Pai, p. 1731.
8.15a Veja notas em João 5.22; 7.24. agora eles levantaram a pergunta sobre quem 8.30a Podemos dizer que esses não eram cren­
8.17a Deuteronômio 17.6; 19.15; 2 Coríntios 13.1. iria matá-lo. tes verdadeiros? Se não eram, o Espírito Santo
8.18a Outra referência clara quanto à plurali­ 8.23a A terra (1 Co 15.47). nunca teria registrado tal declaração.
dade de pessoas na Deidade. Veja João 5.17-40; 8.23b João 3.13,31; 6.33-42; Colossenses 3.1. 8.31a Existem 1.522 "se" na Bíblia, e todos ex­
1 João 5.7. 8.23c Eles eram capazes de assassinar e come­ pressam uma condição alcançada se algum ato
8.18b Pelos milagres que Ele me enviou para ter suicídio porque eram deste mundo carnal, for realizado. A condição a ser alcançada era a de
fazer (Jo 5.32,36; 11.42; 14.11; At 10.38). demoníaco, mas Ele era de outro mundo, do ser verdadeiros discípulos. Os atos necessários
8.19a Pergunta 70. Próxima, v. 22. céu. e era incapaz de tal ato. Eles confirmaram para tornar-se livre do pecado era "permanecer
8.19b Prova que 7.28 também significa que as palavras de Cristo ao assassiná-lo, e quando em minha palavra" (w. 31,32); pois qualquer ho­
eles não o conheciam como diziam conhecer. vários deles cometeram suicídio para escapar mem que "comete pecado" é "servo do pecado"
Uma pessoa não pode conhecer um ou outro da fome que aconteceu em 70 d.C. (v. 34).
sem conhecer a ambos, pois nenhum homem 8.24a No grego, aqui é plural, mas singular no 8.32a Este é o segredo para a liberdade do peca­
pode vir a Cristo a não ser que seja atraído pelo v. 21. do, das doenças e de todas as maldições desta
Pai (Jo 6.37,39,44). A vida eterna é conhecer a 8.24b Remetendo-nos ao nome de Deus em vida: que Cristo morreu para libertar os homens
ambos (Jo 17.2,3; 1 Jo 5.20). Êxodo 3.14,15. Significa o Eterno, o sempre pre­ deles (Rm 10.17; Hb 11.6; Tg 1.5-8).
8.20a Jesus ensinou nesse lugar muitas vezes sente Um. 8.33a Essa é uma das muitas declarações
(MC 12.41; LC 21.1, JO 8.20). Foi no pátio das 8.25a Pergunta 72. Próxima, v. 33. Quem é você falsas dos judeus, pois sua história no Egito,
mulheres. Ele continha 13 gazofilácios, o 13° para fazer esse tipo de ameaças contra nós? Assíria, Babilónia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma,
para as mulheres depositarem suas ofertas. Os 8.25b A luz do mundo, como disse a vocês no assim como em muitos outros períodos de es­
outros 12, com os nomes dos 12 filhos de Jacó, começo desse discurso (v. 12). Pode ser literal­ cravidão sob outras pequenas nações, de 1800
eram para as ofertas dos homens. mente traduzido, já que não existe o "desde" no a.C. até 70 d.C., provam o contrário.
8.20b veja nota, 7.6. grego, desta forma: "Isso mesmo que já vos disse 8.33b Pergunta 73. Próxima, v. 43.
(agora), o princípio", ou seja, o princípio de todas 8.34a Nenhum homem pode pecar e não ser ser­
prida). Próxima, 10.14. as coisas, o cabeça de todo principado e poder vo do pecado (v. 34). Nenhum homem pode pe­
8.21b Veja notas, 7.34. (Ef 1.20-23; 4.15; 5.23; Cl 1.18; 2.10,19; Hb 12,3). car e não sofrer a punição do pecado (Gn 2.17; Ez
8.21c Morram em seu pecado, o pecado da in­ 8.26a Tenho muitas coisas para dizer a vocês 18.4; Rm 8.12,13; 1 Co 6.9-11; Gl 5.19-21; 6.7,8).
credulidade. e para julgá-los, mas Deus me enviou para pre­
8.22a Pergunta 71. Próxima, v. 25. Observe o gar, com o estou fazendo (w. 14,16,18,26). na casa do Senhor, mas se formos libertados
contraste entre essa pergunta e aquela em João 8.28a Quando vocês tiverem erguido (crucifica­ do pecado, permaneceremos para sempre com
7.35; ambas foram feitas em conexão com de­ do, 3.14; 12.34) o Filho do homem, então, pela o Filho de Deus na casa de Deus (Rm 6.16-23;
clarações similares. Eles finalmente perceberam ressurreição e ascensão, saberão que sou a luz Jo 14.1-3; 15.1-6; 1 Ts 4.16).
que Ele estava falando sobre a morte, e não so­ do mundo, o Filho de Deus. 8.36a Se alguém é libertado do pecado pelo
(10) A alegação dos judeus de serem filhos de A braão é digo a verdade, p o r que não credes?
rejeitada por Jesus (cf. Rm 2.28,29; 9.6) 47 Q uem é de D e u s escuta as palavras de D eus; p o r isso,
39 R esponderam e disseram -lhe: 'N o s s o p ai é A braão. v ó s não as escutais, 'p o rq u e não sois de D eus.
Jesu s disse-lhes: Se ^fôsseis filhos de A braão, faríeis as (12) A alegação dos judeus sobre sua nacionalidade
obras de A braão. e fon te de poder é rejeitada por Jesus
40 M as, agora, procurais matar-me a mim, 'h om em *que (Lc 1.33; M t 1.18. 3.16,17; A t 10.38)
vos tem dito a verdade que de D eus tem ouvid o; A braão
48 R espon deram , pois, o s judeus c disseram -lhe: 'N ã o di­
não fez isso.
zem os nós bem que és *sam aritano e que tens 'dem ónio?
(11) A alegação dos judeus de serem filhos de D eus é 49Jesu s respondeu: E u não tenho dem ónio; 'an tes, honro
rejeitada por Jesus (Jo 3.5; 1 Jo 3.8-10) a meu Pai, e v ó s me desonrais.
41 'V ós fazeis as obras de vosso pai. D isseram -lhe, pois: 50 Eu não busco a minha glória; há quem a busque e julgue.
N ó s não so m o s ^nascidos de prostituição; tem os um Pai, a 51 E m verdade, em verdade vos digo que, se alguém
que é D eus. guardar a m inha palavra, 'nunca verá a morte.
42 D isse-lhes, pois, Jesu s: 'S c D eus fosse o v o sso Pai, cer­
(13) A s perguntas dos judeus sobre a sua grandeza são
tamente, me amaríeis, pois que eu saí e vim de D eus; não
respondidas (Is 7.14; 9.6,7; Jo 1.1,2)
vim de mim m esm o, mas ele me enviou.
43 'P o r que n ão entendeis a minha linguagem ? P o r não 52 D isseram -lhe, pois, os judeus: A gora, conhecem os que
^poderdes ou vir a minha palavra. tens dem ónio. M orreu A braão c os profetas; e tu dizes: Se
44Vós tendes p o r pai 'a o diabo e quereis satisfazer os *de- alguém guardar a minha palavra, nunca 'provará a morte.
sejos de v o sso pai; ele foi chom icida Jdesde o princípio e 53'É s tu m aior d o que A b raã o , o n o sso pai, q u e m or­
não 'se firm ou na verdade, ^porque não há verdade nele; reu? E tam bém o s p ro fe tas m orreram ; q u em te fazes
quando ele profere m entira, fala do que lhe é próprio, tu ser?
porque é m entiroso e «pai da mentira. 54Jesu s respondeu; 'Se eu me glorifico a m im m esm o, a
45 M as po rqu e vos digo a verdade, não me credes. minha glória n ão é nada; *quem me glorifica é m eu Pai, o
46'Q u e m dentre vós *m e convence de p ecad o ? E , se vos qual dizeis que é vosso D eus.

Filho, verdadeiramente é livre, e não mais um 8.44a Gr. diabolos, adversário, difamador, acu­ assim como os judeus fizeram aqui (w. 39-47).
servo do pecado (Rm 6.16-23; 8.1-13; Gl 5.16- sador. usado para Satanás (Diabo) aqui e em Quando ele profere uma mentira, está falando
26; Hb 12.14; 1 Jo 2.29; 3.6-10; 5.1-4,18). Os 13.2; Mateus 4.1-11; 13.39; 25.41; Lucas 4.1- acerca de sua própria falsidade, porque é um
gregos permitiam que um filho e herdeiro ado­ 13; 8.12; Atos 10.38; 13.10; Efésios 4.27; 6.11; mentiroso e o pai de todas as mentiras e de
tasse irmãos, e os romanos permitiam que ele 1 Timóteo 3.6,7; 2 Timóteo 2.26; Hebreus 2.14; todos os mentirosos.
libertasse todo-s os escravos que nascessem Tiago 4.7; 1 Pedro 5.8; 1 João 3.8-10; Judas 9; 8.44g Ensinar que isto se refere ao futuro Anti-
na casa durante a vida de seu pai. Apocalipse 2.10; 12.7-12; 20.2,10. Em João cristo está fora de harmonia com a passagem,
8.39a verdadeiro, de acordo com a carne, mas 6.70; 1 Timóteo 3.11; 2 Timóteo 3.3; Tito 2.3, é bem como com todas as passagens que se
isso não os torna verdadeiros filhos de Abraão usada também para homens que eram difama- referem ao assunto. Aqui o texto se refere a
ou verdadeiros israelitas. A pessoa devia ser dores e acusadores. falar uma mentira, e não à existência de um
não apenas um descendente na carne, mas 8 .4 4 b Gr. epithum ia. desejo, anseio, vontade. anticristo humano.
também ser salvo e tornar-se um filho da pro­ Os desejos satânicos são com o os dos h o ­ 8.46a Perguntas 75-76. Próxima, v. 48. Se vo­
messa para ser um verdadeiro judeu e um isra­ mens. m as muito mais fortes por serem ge­ cês não podem condenar-me por estar pecan­
elita (Rm 2.28,29; 9.4-11). rados por forças espirituais. Os anjos caídos do, errando, mentindo, por que não crêem em
8.39b Se vocês realmente fossem a semente e os hom ens são capazes de perverter suas mim?
espiritual de Abraão, deviam imitá-lo na fé, obe­ faculdades criativas em graus mais e m ais 8.46b Condenar, como no v. 9; 3.20; 16.8.
diência e justiça; mas vocês procuram matar- profundos de pecado e rebelião, à medida que 8.47a O fato de vocês não ouvirem a Palavra
me somente porque lhes disse a verdade, a de 0 tem po avança. de Deus prova que não são de Deus.
que Abraão nunca fez algo assim. 8.44c Porque a morte veio através dele. isso se 8.48a Pergunta 77. Próxima, v. 53.
8.40a O único lugar onde Jesus se autodeno­ refere não ao assassinato cometido por Caim, 8.48b isso significava para os judeus um he­
mina ‘•homem''- Ele geralmente se refere a si mas à morte de toda a raça humana por m eio rege, um idólatra, um homem excomungado,
mesmo como Filho de Deus ou Filho do homem do pecado (Gn 2.17; Rm 5.12-21; Hb 2.14). com quem nenhum homem devia ter rela­
(Jo 1.49,51, notas). Ele era verdadeiramente ho­ 8.44d Gr. a p ' arches, desde o princípio. Usado ções.
mem e Deus em sua natureza, tendo nascido 21 vezes para: 8.48c Gr. daimonion, demónio. Cf. Mateus 12.24.
de Deus e de uma virgem (Mt 1.18, refs.). Desde o princípio: 8.49a veja nota, v. 28.
8.40b Veja 10 ra zõ e s p o r qu e o s ju d e u s m a­ 1 Da criação (Mt 19.4,8; 24.21; M c 10.6; 13.19; 8.51a Veja nota, 3.16.
taram Jesu s. p. 1731. 2 Pe 3.4). 8.52a isso nos convence de que tu tens um de­
8.41 a O fato de que fazem as obras do Diabo 2 Da raça humana (Jo 8.44). mónio, porque todos os homens morrem, e tu
prova que vocês são do Diabo (1 Jo 3.8). Já que 3 Do m inistério do Senhor (Lc 1.2; Jo 15.27; 1 dizes que todos os que crerem em ti não "pro­
buscam matar-me, devem ser descendência Jo 1.1). varão a morte", isso é uma distorção das pala­
dele, que foi um assassino desde o princípio 4 Da vida pública de Paulo (At 26.4,5). vras de Cristo. Cristo falava sobre a segunda,
(W. 41-44). 5 Do que ouviram (1 Jo 2.7,13,14,24; 3.11; 2 Jo ou eterna, morte, e eles entenderam que Ele
8.41b Não som os idólatras. Deus é nosso Pai. A 5,6). se referia à morte física, que todos os homens
idolatria é uma fornicação espiritual, ou a viola­ 8.44e Ele caminhou na verdade por um tem ­ que vivem antes do arrebatamento haverão de
ção da aliança e do casamento espiritual entre po, até que decidiu rebelar-se contra Deus. e enfrentar (Hb 9.27; 1 Co 15.51-58).
Deus e Israel (Jz 2.17; is 1.21; Os 1.2; 4.12; 2 Cr isso aconteceu antes de ele "não p e rm a n e ce r 8.53a Perguntas 78-79. Próxima, v. 57.
21.11; Ez 16). ou rebelar-se contra a verdade (Ez 28.11-17; Is 8.54a Esta não é a resposta de um homem
8.42a Se Deus fosse o seu Pai, vocês me ama­ 14.12-14). isso aconteceu antes dos dias de louco, que busca autopromoção, que sempre
riam. vocês não me perseguiriam se fossem do Adão, pois ele já era uma criatura caída quan­ aproveitaria qualquer oportunidade para exal­
mesmo Pai que Eu sou. do chegou ao jardim do Éden (Gn 3). A rebelião tar suas capacidades e a si mesmo (2 Cr 25.19;
8.43a Pergunta 74. Próxima, v. 46. causou a fuga de Lúcifer (Gn 1.2; Jr 4.23-26; 2 SI 49.6; 94.4; 97.7; Rm 1.30).
8.43b Porque isso expõe sua hipocrisia e con­ Pe 3.5-8). 8.54b Deus me honra fazendo milagres através
dena seus pecados, vocês estão determinados 8 .4 4 f Ele escolheu rejeitar toda a verdade nes­ de mim e apoiando minha reivindicação. Se Ele
a não ouvir. se período de condicional em que se encontra, é o seu Deus, por que vocês não me apoiam
55 E 4vós não o conheceis, m as eu conheço-o; e, se dis­ 6 Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez
ser que não o conheço, serei m entiroso com o vós; mas lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.
conheço-o e guardo a sua palavra. 7E disse-lhe: Vai, lava-tc no 4tanque de Siioé (que signifi­
56A braão, vosso pai, “exultou por *ver o meu dia, c viu-o, ca o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.
e alegrou-se.
(3) O s vizinhos e o homem
(14) A declaração de Jesus acerca de 8 Então, os vizinhos e aqueles que dantes tinham visto
sua idade é rejeitada (M q 5.2; Jo 1.1,2) que era cego diziam : “N ã o é este aquele que estava assen­
57 Disseram -lhe, pois, os judeus: “Ainda não tens cin­ tado e mendigava?
quenta anos e viste A braão? 9 U ns diziam : É este. E outros: Parece-se com ele. Ele
58 Disse-lhes Jesus: E m verdade, em verdade vos digo dizia: Sou eu.
que, antes que A braão existisse, 4eu sou. 10D iziam -lhe, pois: C o m o se te abriram os olhos?
44. Q uinta tentativa de m atar Jesus (M t 26.3 , refs.) 11 Ele respondeu e disse-lhes: O homem chamado Jesus
fez lodo, e “untou-m e os olhos, e disse-me: Vai ao tanque
59 Então, pegaram em “pedras para lhe atirarem; mas J e ­
de Siloé e lava-te. Então, fui, e lavei-me, e vi.
sus ^ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio
deles, e assim se retirou. 12Disseram-lhe, pois: “Onde está ele? Respondeu: N ão sei.

45. O homem cego de nascença (4) O s fariseus e o homem


(1) A questão da responsabilidade 13 Levaram , pois, aos fariseus o que dantes era cego.
14 “E era sábado quando Jesu s fez o lodo e lhe abriu os
E, P A SSA N D O Jesus, viu um homem cego de nas­

9 cença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi,
“quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
olhos.
15 Tornaram, pois, também os fariseus a perguntar-lhe
com o vira, e ele lhes disse: Pôs-m e lodo sobre os olhos,
lavei-me e vejo.
3 Jesu s respondeu: “N e m ele pecou, nem seus pais; ^mas
16Então, alguns dos fariseus diziam: “E ste homem não é
foi assim para que se manifestem nele as obras de D eus.
dc D eus, pois não guarda o sábado. D iziam outros: *C o-
(2) Jesus cura o homem cego mo pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia
4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, en­ dissensão entre eles.
quanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. 17 Tornaram, pois, a dizer ao cego: “Tu que dizes daquele
5 Enquanto estou no m undo, sou a luz do mundo. que te abriu o s olhos? E ele respondeu: Q ue é profeta.

também? como um tipo de recompensa e não de puni­ seus pais haviam pecado. Ele não definiu qual
8.55a Vocês mentem quando dizem que o co­ ção; e que os ímpios eram lançados em prisões era a causa da enfermidade, mas é certo que
nhecem. Eu estaria mentindo se dissesse que eternas para ser atormentados para sempre Deus não era essa causa. Deus era quem trazia
não o conheço. Eu provo que o conheço atra­ (Josefo, Ant.. livro XVIII, e Guerra. livro II). Al­ a cura, e Satanás estava por trás da causa (Mt
vés da minha obediência a Ele. Vocês provam gumas nações da Ásia e alguns judeus criam 12.22; At 10.38; Jo 10.10; 1 Jo 3.8).
que não o conhecem rejeitando-me, a quem que as almas voltavam aos corpos como uma 9.7a Gr. kolim bethra, uma piscina, lugar para
Ele enviou (w. 39-56). punição pelos pecados cometidos numa encar­ mergulho (Jo 5.2,4.7; 9.7). Feita por Ezequias (2
8.56a Gr. agalhao, regozijar-se grandemente (1 nação anterior. Existia a controvérsia a respei­ RS 20.20).
Pe 1.8; 4.13; t c 10.21). to de se algumas enfermidades eram resultado 9.8a Perguntas 82-83. Próxima, v. 12.
8.56b Gr. eidon. ver, implicando não somente dos pecados da pessoa antes do nascimento, 9.11a Não está explicado por que Jesus fez
0 ato de visualizar com os olhos, mas a real até mesmo no ventre, ou se eram causadas isso. Alguém pode extrair lições dessa ação,
percepção do objeto, que é visto na sua forma, pelo pecado dos pais. Eles afirmavam que mar­ mas ninguém pode reivindicar que sua imagi­
contorno e corpo. cas no corpo provavam o pecado na alma. nação é uma explicação divina para o evento.
Os hindus associam os pecados de uma vida 9.12a Pergunta 84. Próxima, v. 16.
1 O olano de Deus, ao mandar o Messias para o anterior com as aflições da vida presente. Por 9.14a Isso tornou o ato um pecado imperdoá­
seu povo tendo em vista redimi-los e garantir- exemplo, dores de cabeças seriam por causa vel para esses hipócritas. Nada bom podia ser
lhes a terra de Canaã com o sua possessão de desrespeito aos pais; epilepsia, por enve­ feito nesse dia, a não ser para a obtenção de
eterna; e ele ficou feliz (Gn 12.1-3; 17.1-22). nenar alguém; dor nos olhos, por cobiçar a ganho material. Poderiam retirar um animal de
2 Ele viu o olano de Deus, no Messias sendo mulher do próximo; cegueira, por assassinar uma vala, mas não salvar um homem da mor­
enviado através de sua descendência natural a mãe etc. te, inferno e do túmulo. Tamanha insensatez
(Rm 4.13-22; 9.4-7; Gl 3.16). e regozijou-se pela 9.3a N em : todas as teorias de reencarnação, existe até nos dias de hoje em vários aspectos
fé (Rm 4). pecados pré-existentes, enferm idades físicas religiosos! Não é de se espantar que qualquer
3 Ele viu a segunda pessoa da Trindade em for­ com o prova de pecados pessoais, e todo tipo homem razoável rejeitasse todos esses rituais
ma visível (Gn 18.1-8.19.20; 19.24). de mentiras deste tipo, não condizem com e ensinamentos que não possuíam nenhum va­
8.57a Pergunta 80. Próxima, 9.2. as Escrituras. O pecado pessoal e im ediato lor prático e benéfico!
8.58a Esse é um dos nomes eternos de Deus, não está necessariam ente envolvido na im ­ 9.16a O fato de os fariseus guardarem o sá­
provando que Ele existia antes de Abraão (Êx perfeição da reprodução. Problemas mentais, bado prova que eles eram de Deus? Assim
3.14,15; Mq 5.1,2; Jo 1.1,2. Veja nota, 8.24). Os físicos e morais acontecem por causa da também é o caso de vários homens que, nos
judeus entenderam que Ele aplicou esse nome queda e do pecado dos homens, por meio dias de hoje, mantêm certas demonstrações de
a si mesmo, declarando assim a sua divindade. dos poderes de Satanás (Ef 2.1-3; Lc 13.16; religiosidade perante os outros. Eles também
8.59a veja nota, 8.40. Ele reivindicou ser Deus, A t 10.38), por perm anecerem em depravação realizam os mesmos atos quando estão longe
o que era uma blasfêmia para eles, pelo que, e pecado, por causa de células im perfeitas e das multidões?
para cumprir a lei de Levítico 24.16, começa­ mal desenvolvidas, por excesso de trabalho, 9.16b Pergunta 85. Próxima, v. 17. Por que vo­
ram a apedrejá-lo. preocupações, acidentes, e violação das leis cês, fariseus, não curaram o cego. se são mais
8.59b Por um pequeno periodo, até que a ira naturais. de Deus do que Ele?
deles se acalmasse, e então Ele atravessou 9.3b Essa não era a causa dessa cegueira, mas 9.17a Pergunta 86. Próxima, v. 19. O cego pe­
pelo meio deles e saiu do templo. uma simples declaração de que as obras de cador era mais sensível do que todos os líderes
9.2a Pergunta 81. Próxima, v. 8. Os judeus acre- Deus seriam manifestadas não importando a religiosos daqueles dias. A partir desse milagre,
dilayam que almas piedosas reencarnavam causa. Jesus respondeu que nem o homem nem e de um pequeno contato com Jesus, o cego
(5) Os pais e os judeus maravilha: que v ós não saibais de onde ele é e me abrisse
18 O s judeus, porém , “não creram que ele tivesse sido os olhos.
cego e que agora visse, enquanto não chamaram os pais 31 Ora, “nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se
do que agora via. alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve.
19E perguntaram-lhes, dizendo: “É este o vosso filho, que 32 D esde o princípio do m undo, nunca se ouviu que al­
vós dizeis ter nascido cego? C o m o , pois, vê agora? guém abrisse os olhos a um cego de nascença.
20 Seus pais responderam e disseram -lhes: Sabem os que 33 Se este não fosse de D eus, nada poderia fazer.
este é nosso filho e que nasceu cego, 34 R esponderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo
21 mas com o agora vê não sabem os; ou quem lhe tenha em pecados e “nos ensinas a nós? E ^expulsaram-no.
aberto os olhos não sabem os; tem idade; perguntai-lho a
(7) Jesus e o homem curado
ele m esm o, e ele falará por si mesmo.
22 Seus pais disseram isso, porque “temiam os judeus, 35Je su s ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o,
porquanto já os judeus tinham resolvido que, *se alguém disse-lhe: C rês tu no Filho de D eus?
confessasse ser ele o C risto, fosse expulso da sinagoga. 36 Ele respondeu e disse: Q uem é ele, Senhor, para que
23 P or isso, é que seus pais disseram : Tem idade; pergun­ nele creia?
tai-lho a ele mesmo. 37 E Jesu s lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala
contigo.
(6) Os fariseus e o homem
38 Ele disse: C reio, Senhor. E o adorou.
24 Cham aram , pois, pela segunda vez o homem que tinha
sido cego e disseram-lhe: “D á glória a D eus; nós sabem os 46. Terceiro discurso no Templo
que esse homem é pecador. (1) A missão de Jesus é declarada (M t 5.17; 10.34; 20.28;
25 Respondeu ele, pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma Lc 4.18; 12.49; 19.10; Jo 10.10,16; 12.46; A t 10.38; Tt
coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo. 2.14; H b 4.14; 1 Pe 3.18; 1 Jo 3.5-8)
26 E tornaram a dizer-lhe: “Q ue te fez ele? C o m o te abriu 39 E disse-lhe Jesu s: “Eu vim a este mundo para juízo, *a
os olhos? fim de que os que não veem vejam e os que vêem sejam
27 Respondeu-lhes: J á vo-lo disse e não ouvistes; para que cegos.
o quereis tornar a ouvir? Q uereis vós, porventura, fazer-
vos também seus discípulos? (2) As perguntas dos fariseus são respondidas p or Jesus
28 E ntão, o “injuriaram e disseram : D iscípulo dclc sejas 40 A queles dos fariseus que estavam com ele, ouvindo
tu; nós, porém , som os discípulos de M oisés. isso, disseram-lhe: “Tam bém nós som os cegos?
29 N ó s bem sabem os que D eus falou a M oisés, “m as este 41 D isse-lhes Jesu s: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado;
não sabem os de onde é. mas com o agora dizeis: Vem os, por isso, o vosso pecado
30 O homem respondeu e disse-lhes: N isto , p o is, está a permanece.

soube que Ele era um profeta. 9.29a Pela primeira vez, eles falaram a verda­ dessem (1 jo 1.9). Mas se Deus, em sua bonda­
9.18a Por isso eles eram tão cegos. Não criam de, e esta confissão devia motivá-los a fazer de, escolhe ouvir outras orações dos pecadores,
nos fatos mesmo quando os presenciavam. Eles uma investigação honesta das reivindicações isto é atributo seu. e nenhuma declaração de
sequer podiam crer que Jesus fosse um profeta, de Cristo. Em outras ocasiões, seus inimigos um homem cego pode amarrar suas mãos.
o que, de acordo com os próprios judeus, permi­ diziam conhecer tudo acerca dele e que Ele era 9.34a Perguntas 93-95. Próxima, v. 40.
tia que ele não guardasse o sábado. 0 filho de José, e não o Filho de Deus (Mt 13.55; 9.34b O homem foi expulso porque contrariou
9.19a Perguntas 87-88. Próxima, v. 26. MC 6.3; JO 6.42; 7.27,52). a lei dos judeus (v. 22). porque defendeu o que
9.22a Muitos pais, se sua permanência na 9.31a Esta declaração não pode ser tomada era certo, posição que ia de encontro à dos
igreja está envolvida, não irão levantar-se para com o uma declaração direta de Deus. Ela tem líderes religiosos. Seu crime foi ser honesto e
defender a verdade e a justiça. sido usada por muitas gerações para provar verdadeiro em relação às suas convicções.
9.22b Isso significa que se alguém reconhe­ coisas demais - que nenhuma oração de ne­
cesse Jesus com o o M essias seria desliga­ nhum pecador será ouvida por Deus. Ela deve 1 O niddin. válido durante 30 dias, nos quais
do de todas as conexões religiosas com os ser compreendida somente dentro de seu con­ os ofensores eram proibidos de participar
adoradores da sinagoga. Foi a primeira lei texto: Deus não usa pecadores para curar os da adoração pública, não podiam barbear-se,
feita contra os cristãos. Por causa disso, os olhos dos cegos, e se Ele não fosse de Deus e eram obrigados a usar vestim entas de la­
cristãos tiveram de form ar suas próprias con­ não poderia ter feito nada (w. 31-34). Tomar mento.
gregações. isto como uma prova de que nenhum pecador 2 O cherem , pronunciado contra aqueles que
9.24a Essas eram as palavras utilizadas quan­ jamais terá nenhum tipo de oração respondida continuavam em rebelião. O ofensor era for­
do se criava um juramento. Dar louvor a Deus é errado, porque Deus tem ouvido os pecado­ malmente amaldiçoado, excluído de todas as
era o equivalente a jurar dizer a verdade (Js res em todas as épocas e sempre ouvirá, se relações com outras pessoas, e estava proibido
7.19). Enquanto eles tentavam co!ocá-lo sob fizerem os tipos corretos de orações. de entrar no templo ou na sinagoga.
um juramento, para que pudessem colocar Exemplos de orações de pecadores oue foram 3 O sham m atha, pronunciado contra aqueles
suas próprias palavras dentro de sua boca, rêSBQndidas: que persistiam na rebelião. Todos os seus laços
para dizer que Jesus era um pecador, o homem 1 Jacó, por prosperidade (Gn 28). com o povo judeu eram cortados, e eram con­
respondeu muito sabiamente (v. 25). 2 Israel, por libertação (Jz 3.9,15; 6.7-10; 10.6- denados à perdição eterna.
9.26a Perguntas 89-92. Próxima, v. 34. Esta é a 18; 20.18-28). 9.39a Referindo-se ao efeito de sua vinda. A
terceira vez que lhe perguntaram como havia 3 Acabe, por misericórdia (1 Rs 21.25-29). rejeição a Ele trará condenação. João 12.47 se
sido curado (w. 10,15,26). O cego era o único 4 Manassés, por misericórdia (2 Cr 33.9-13). refere ao objetivo de sua vinda. Ele veio para
que não temia falar com os fariseus (v. 27). isso 5 A pecadora, por perdão (Lc 7.36-50). salvar, mas se os homens rejeitarem a salva­
trouxe a ira religiosa e a excomunhão sobre ele 6 Publicano, por perdão (Lc 18.9-14). ção. no fim serão julgados (Jo 3.16-20).
(w. 28-34). 7 0 nobre, por cura (Jo 4.49-53). 9.39b Veja a razão em Mateus 13.14-16.
9.28a Gr. loidoreo, ralhar, injuriar, não somente 8 Cornélio e sua casa, por salvação (At 10.1-6 9.40a Pergunta 96. Próxima, 10.20.
repreender, mas insultar através das palavras com 11.14-18; 15.7-13). 9.41a Se vocês realmente fossem ignorantes,
(Pv 12.18). Aparece também em Atos 23.4; 1 Ele não prometeu aos pecadores nenhuma ou­ não teriam pecado, mas não estão mais na ig­
Corintios 4.12; 1 Pedro 2.23. tra resposta além do perdão, se eles se arrepen­ norância. Vocês me rejeitam através da inimi-
(3) Parábola do bom pastor (Sl 23; H b 13.20) as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o
N a V E R D A D E , na “verdade bvos digo que aquele lobo as arrebata e dispersa.
que não entra pela porta no ecurral das ovelhas, 13 O ra, o mercenário foge, porque é mercenário e não
mas sobe por outra parte, é ‘'ladrão e 'salteador. tem cuidado das ovelhas.
2 “Aquele, porem , que entra pela porta é o pastor das ★ 14“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e
ovelhas. das minhas sou conhecido.
3 A este o “porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e 15 A ssim com o o Pai me conhece a mim, também eu co­
''chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora. nheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
4 E , quando tira para fora as suas ovelhas, “vai adiante 16 A inda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco;
delas, e *as ovelhas o seguem , porque conhecem a sua tam bém me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha
voz. voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
5 M as, de m odo nenhum, seguirão o estranho; antes, fu­ 17 P or isso, o Pai mc ama, porque dou a minha vida para
girão dele, porque não conhecem a voz d os estranhos. tornar a tomá-la.
18 N inguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a
6Jesu s disse-lhes esta “parábola, mas eles não entenderam
dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-
o que era que lhes dizia.
la. E sse m andam ento recebi de meu Pai.
(4) A parábola é explicada
(5) D ivisão entre os judeus (Jo 7.12,30,40)
7 T orn ou , pois, Jesu s a dizer-lhes: E m verdade vos digo
19T orn ou , pois, a haver “divisão entre os judeus por cau­
que eu sou a porta das ovelhas.
sa dessas palavras.
8 T odos quantos vieram antes de mim são ladrões e salte­
20 E muitos deles diziam : Tem “dem ónio e *está fora de si;
adores, mas as ovelhas não os ouviram.
' or que o ouvis?
A 9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á,
Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado;
e entrará, e sairá, e achará pastagens.
pode, porventura, um demónio abrir os olhos aos cegos?
a 10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar c a destruir;
cu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. 47. Q uarto discurso no Templo
11E u sou o bom Pastor; o bom P astor dá a sua vida pelas (1) Indagação dos judeus
ovelhas. 22 E em Jerusalém havia a Festa da “D edicação, e era in­
12 M as o mercenário, que não é pastor, de quem não são verno.

zade, pelo que o seu pecado permanece. 10.4a Os pastores orientais vão à frente do re­ 7.29; 8.55).
10.1a veja nota, 1.51. banho, para conduzi-lo a bons pastos e à água. 12 Eu tenho outras ovelhas (os gentios) que
10.1b Essa frase: "vos digo", é usada por Cristo10.4b As ovelhas sempre seguem seu pastor, não fazem parte desse rebanho (os judeus).
137 vezes, e apenas uma vez por outra pessoa mas não dão nenhuma atenção a estranhos. Elas ouvirão minha voz e virão até o curral, e
no NT (At 5.38). Ela expressa a completa au­ 10.6a Gr. paroim ia, ditado popular; provér­ terão um pastor (v. 16; Rm 10.12; 1 Co 12.13; Gl
toridade quando usada por Cristo, enquanto bio; um dito com palavras que fogem de seu 3.28; Ef 1.10; 2.11-22; 3.6-15).
a do texto de Atos 5.38 é simplesmente um significado usual; não parabole, parábola, é 13 0 meu Pai me ama porque Eu sacrifico minha
conselho. traduzida como provérbio em João 16.25,29; vida pelas ovelhas (v. 17; 1 Pe 2.24; Cl 2.20).
10.1c Refere-se ao lugar de abrigo onde os 7 Pedro 7 77, e r.omo parábola aqui Parahn- 14 Nenhum hnmem porte matar-me Fu volun­
rebanhos podiam descansar à noite e ficar se­ le é usada 50 vezes, e apenas uma vez em tariamente morro pelos homens (v. 18; Jo 19.11;
guros contra o ataque de animais selvagens. João. Os w . 1-6 são um provérbio ampliado, e is 53.7).
Os currais eram construções baixas com um os w . 7-30 explicam as verdades ensinadas. 15 Eu ressuscitarei (w. 17,18; 1 Co 15; M t 28).
grande pátio, cercadas por um muro de pedra Elas são: 16 Todos os que ouvirem minha voz e não a
ou com uma cerca com uma camada de espi­ 1 Eu sou a porta das ovelhas (w. 7,9. veja nota, obedecerem não são do meu rebanho; todos
nhos para proteção. Um corredor protegia a 6.35). os que ouvirem m inha v o z e a obedecerem
entrada (Nm 32.16-36; 1 Sm 24.3; 2 C r 32.28; 2 Todos os messias previamente anunciados são m inhas ovelhas. Eu conheço minhas
Sl 78.70). são falsos (v. 8). ovelhas, elas me obedecem e me seguem
10.1 d Gr. kleptes, um ladrão (Mt 6.19; 24.43; 3 Eu sou o caminho para a salvação (v. 9; 3.15- diariam ente. A todos os que m e obedece­
Lc 12.33,39; Jo 10.1,10; 12.6; 1 Co 6.10; 1 Pe 20,36; 5.24; 14.6). rem e me seguirem . Eu darei a vida eterna.
4.15). Aqui é aplicada a falsos mestres, que não4 Todos podem entrar e sair e ser perfeitamen­ Eles nunca morrerão, nem serão tomados
se preocupam em instruir os homens, mas sim te livres (v. 9; 8 32). de minha mão (w. 25-29; M t 19.27-30; M c
em abusar de sua confiança para obter ganhos 5 A obra do Diabo é roubar (Lc 8.12), matar 10.28-31; LC 9.23; 18.28-30; Gl 6.7,8; Rm 6.16-
pessoais. (Hb 2.14) e destruir (v. 10; M c 9.22; Lc 13.16; 23; 8.12,13).
10.16 Gr. letes. aquele que usa de violência. NaA t 10.38; Jó 2.7). 10.14a 22* profecia do NT em João (10.14-18.
maioria das vezes, foi traduzida erroneamente 6 Eu vim para que os homens possam ter vida cumprida). Próxima, 11.49.
como "ladrão" e "salteador", como em Mateus em abundância (v. 10; M t 4.23; 8.17; Lc 4.18; At 10.19a Terceira divisão dos judeus por causa
21.13; 26.55; 27.38,44; Marcos 11.17; 14.48; 10.38; 1 Pe 2.24; Hb 2.14; Is 53). de Jesus (7.43; 9.16; 10.19).
15.57; Lucas 10.30,36; 19.46; 22.52; João 10.8; 7 Eu sou o bom pastor: o chefe dos pastores, o 10.20a Veja João 8.48; Mateus 12.24.
i8 .4 0 ;2 C o rín tio s 11.26. maior pastor (w. 11,14; 1 Pe 5.4; Hb 13.20). Ele
10.2a Veja Marcas de um bom pastor, p. 1731. é também o cabeça da igreja (Ef 1.20-23; 5.25- tarem loucas: Davi (1 Sm 21.13-15); Jesus (Mc
10.3a O porteiro do curral, que abre o portão 31; Cl 1.18,24), e cabeça de todo principado e 3.21; Jo 10.20); Rode (At 12.15); um profeta
para os pastores pegarem seus rebanhos de poder (Ct 2.10; 1 Pe3.22). (2 Rs 9.11); Paulo (At 26.11,24,25). Causas de
manhã e quando eles os trazem de volta para 8 Eu redimo as ovelhas morrendo no lugar de­ lQU.çma: invasão (Jr 25.16); auto-exaltação Or
o abrigo à noite. las (W. 11,15,17,18. IS 53; 1 pe 2.24). 29.26); sofrimentos (Dt 28.34); opressão (Ec
10.3b Os pastores orientais dão nomes às suas 9 Os pastores contratados fogem do perigo e 7.7); e pecado (Jr 51.7; Os 9.7).
ovelhas, assim com o fazemos com nossos ca­ deixam as ovehas à morte, destruição e divisão 10.20c Perguntas 97-98. Próxima, v. 24.
chorros e cavalos, cada ovelha reconhece o (w. 12,13; At 20.28-31; Rm 16.17; 2 Co 11.14,15; 10.22a Gr. enkainia, renovação; de kainos, novo.
próprio nome e responde quando chamada. 1 Tm 4; 2 Tm 4). A festa foi criada por Judas Macabeu para co­
Mesmo quando os rebanhos estão misturados, 10 Eu conheço minhas ovelhas e elas me co­ memorar a purificação do templo depois de
elas rapidam ente se separam , o b edecen do ao nhecem (w. 14,27; Jo 17.1-3). ele ter sido profanado por A n tío co Epífano, que
comando dos pastores. 11 Eu conheço o Pai e Ele me conhece (v. 15; sacrificou um porco sobre o altar e profanou o
23 E Jesu s passeava no templo, no 'alpendre de Salom ão. (4) Jesus apresenta provas de sua divindade
24 Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: 'A te quan­ (Jo 1.1,14; 3.17-47)
do terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo 34 Respondeu-lhes Jesu s: 'N ã o está escrito na vossa lei:
abertamente. E u disse: *sois deuses?
(2) Jesus novamente reivindica divindade 35 Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de
(Jo 1.1; 5.17-47; 14.9; 17.2) D eus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
36 'àquele a quem o Pai ^santificou e enviou ao mundo,
25 R espondeu-lhes Jesu s: 'Já v o -lo tenho dito, e não o cre­
vós dizeis: Blasfem as, porque disse: Sou Filho de D eus?
des. A s obras que eu faço *em nome de meu Pai, essas
37'Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
testificam de mim.
38 M as, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras,
26'M as vós não credes, porque não sois das minhas ove­
para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim,
lhas, com o já vo-lo tenho dito.
e eu, nele.
a 27 A s minhas ovelhas ouvem a minha voz, c eu conheço-
as, e elas me seguem; 48. Sétima tentativa de m atar Jesus (M t 26.3, refs.)
A 28 e dou-lhes a 'vida eterna, e *nunca hão de perecer, e 39'Procuravam , pois, prendê-lo outra vez, mas ele esca­
ninguém as 'arrebatará das minhas mãos. pou de suas mãos,
A 29 M eu Pai, que mas deu, é 'm aior do que todos; e nin­ 40 e retirou-se outra vez para 'além d o Jord ão, para o lu­
guém pode arrebatá-las das m ãos de meu Pai. gar onde João tinha primeiramente batizado, e ali ficou.
30 Eu e o Pai som os 'um . 41 E muitos iam ter com ele e diziam: 'N a verdade, Jo ão
não fez sinal algum, mas tudo quanto Jo ã o disse deste era
(3) Sexta tentativa de m atar Jesus
verdade.
por reivindicar ser D eus (Mt 26.3 , refs.)
42 E m uitos ali creram nele.
31 O s judeus pegaram , então, 'ou tra vez, em pedras para
o apedrejarem. 49. Ressurreição de Lázaro
32'Respondcu-lhcs Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras (1) Ocasião e propósito
boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me ape­ ESTAVA, então, 'enferm o um certo ^Lázaro, de
drejais?
33 O s judeus responderam , dizendo-lhe: N ã o te apedre­
jam os por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque,
n Betânia, caldeia de M aria e de sua irmã rfM arta.
2 E 'M aria era aquela que tinha ungido o Senhor com un­
guento c lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos,
sendo tu homem, te fazes D eus a ti m esm o. cujo irmão, Lázaro, estava enfermo.

templo espalhando seu sangue por todos os uma experiência cristã, mas diariamente ao 10.34b Citação de Salmos 82.6. A palavra "lei"
lugares. Começou no dia 25 de Quisleu (de­ longo da vida (v. 27; Lc 9.23. Veja nota. v. 6). é algumas vezes usada para todas as coisas
zembro) de 164 a.C. (IMacabeus 4.52-59). Ela Reivindicar a vida eterna, quando não se segue sagradas (12.34; 15.25). Se juízes comuns eram
durava dois dias (posteriormente, oito dias) e a Cristo, é a mesma coisa que esses judeus fa­ chamados de deuses, porque para mim seria
podia ser celebrada em qualquer lugar. Acon­ ziam, dizendo que conheciam a Deus e tinham blasfêmia reivindicar a divindade, se sou o Filho
tecia cerca de três meses e meio após a festa a vida eterna. Jesus declarou que isso ráo era de Deus e um com Ele?
dos tabernáculos e quatro meses antes da pás­ verdade (Jo 5.37-47; 8.54.55). 10.36a Pergunta 102. Próxima. 11.8.
coa e da crucificação. João menciona 5 festas 10.28a Veja nota, 6.27. 10.36b Separar, veja A d o u trin a da s a n tific a ­
das quais Jesus participou (2.13; 5.1; 7.2; 10; 10.28b Por que eles nunca morrerão? Porque ção, p. 1921.
10.22; 12.1; 13.1). satisfizeram as condições de 6.27, nota. 10.37a Tudo o que quero de vocês é que me
10.23a O pátio externo do templo, ou pátio 10.28c Gr. harpazo. tomar à força (Mt 11.12; Jo julguem de acordo com as obras que realizo.
dos gentios, era cercado por pórticos sus­ 6.15; At 23.10); pegar (Jo 10.12); arrebatar (Mt 10.39a Procuraram novamente prendê-lo (7.30,
tentados por colunas de mármore. Eles eram 13.19; Jo 10.28,29; A t 8.39; 2 Co 12.2-4; 1 Ts 32.44). Como Ele escapou, não está registrado.
cham ados de alpendres pelos judeus e de pór­ 4.17; Jd 23; Ap12.5). 10.40a Veja nota, 1.28. Ele permaneceu aqui,
ticos pelos estrangeiros. O lado leste do pátio 10.29a O Pai é maior que a união de tedas as do lado oposto a Jericó, desde dezembro até o
era chamado de pórtico de Salomão,--constru­ forças dos homens, anjos caídos, demónios e tempo de voltar para Betânia a fim de ressus­
ído por ele e deixado de pé, quando Nabuco- todos os inimigos, pelo que ninguém deve te­ citar Lázaro. Então, ele foi para Efraim até abril,
donosor invadiu a cidade, provavelmente pela mer ser tomado da mão de Deus. A única coisa quando foi crucificado (Jo 11.54).
sua grandeza e beleza. Tinha cerca de 240 m que alguém deve fazer é achegar-se a Deus e 10.41 a Aqui não se fala de nenhum milagre
de comprimento. permitir que sua salvação e poder sejam mani­ feito por João; mas ele tinha poder para realizá-
10.24a Pergunta 99. Próxima, v. 32. Até quan­ festados. Deus não pode manter ninguém em los, pois tinha o poder de Elias (Lc 1.17).
do tu nos deixarás nesse suspense, ou excitará suas mãos. contra a vontade daquela pessoa, 11.1a Gr. astheneo, estar fraco (2 Co 11.21,29;
nossas expectativas? Eles realmente queriam assim como aconteceu com Lúcifer (is 14.12- 12.10), impotente (Jo 5.3,7), doente (Jo 4.46; 11.1-
que Ele se declarasse Rei dos judeus de manei­ 14; 1 Tm 3.6), os anjos (2 Pe 2.4; Jd 6.7), os 6; At 19.12).
ra que pudessem então acusá-lo a Pilatos. demónios (Mt 8.29), Adão e Eva (Gn 3; Rm 5.12- 11.1b O mesmo que Eliézer, Deus ajuda. Não é
10.25a Eu lhes disse quem sou. e o que o Pai 21), e muitos outros que escolheram pe:ar. o mesmo homem de Lucas 16.19-31, que mor­
me enviou para fazer, mas vocês não crêem. 10.30a Um em unidade (Jo 17.11,21-23), não um reu um tempo antes desse Lázaro.
Portanto, não podem ser minhas ovelhas (w. em pessoa ou individualidade (Dn 7.9-14; i Jo 11.1c Uma vila ao pé do monte das Oliveiras,
25,26). 5.7; A t 7.55; Rm 8.34; 1 Co 8.6; 11.3; Ef 1.20-23; ao leste, cerca de 3 km de Jerusalém (Jo i i . i s ;
10.25b Todas as suas obras foram feitas em 4.1- 6; 1 Tm 2.5; Hb 1.3; 8.1; 12.2; 1 Pe 122; Ap Lc 10.38-41). Jesus foi a uma festa ali (Mt 26.6-
nome de seu Pai (Jo 5.43). 5.1- 7). 13; Jo 12.1-9). O jumentinho que Jesus montou
10.26a 3 coisas oue os homens precisam fazer. 10.31a Tentaram apedrejá-lo novamente por veio dali (Mc 11.1-11).
blasfêmia (v. 33; 8.59; Lv 24.14-16). 11.1 d Acolheram Jesus (Lc 10.38-42; 12.2). Eram
1 Crer, que implica a completa e contínua obe­ 10.32a Pergunta 100. Próxima, v. 34. Ej curei amigos de Jesus (Jo 11.5).
diência (v. 26. Veja nota, 6.47; Fé, p. 1731). seus enfermos, expulsei demónios, limpei le­ 11.2a Isso explica a relação de Maria e Marta
2 Ouvir sua voz, e não ser apenas ouvintes, mas prosos, ressuscitei os mortos, alimente multi­ com Lázaro, e porque Maria ungiu Jesus em
também cumpridores de sua Palavra (v. 27; Tg dões, e sempre lhes ensinei a verdade. Essa é a João 12.3-8. Veja nota, Mateus 26.6. Não pro­
1.22-27; 2.9-26. Veja ponto 16, nota, v. 6). minha recompensa? va que ela tenha feito isso antes desse evento.
3 Seguir a Cristo, não apenas no começo de 10.34a Pergunta 101. Próxima, v. 36. João está simplesmente relatando isso muitos
3 ‘‘M andaram-lhe, pois, suas irm ãs dizer: Senhor, eis que (3) Chegada: Jesus e M arta
está ^enfermo aquele que tu amas. 17Chegando, pois, Jesu s, achou que já havia 'q u a tro dias
4 E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para que estava na sepultura.
morte, ‘‘mas *para glória de D eus, para que o Filho de Deus 18 (O ra, Betânia distava de Jerusalém quase 'quinze está­
seja glorificado por ela. dios.)
5 O ra, Jesu s amava a M arta, e a sua irmã, e a Lázaro. 19 E m uitos dos judeus tinham ido 'con solar a M arta e a
6 O uvindo, pois, que estava enfermo, ‘‘ficou ainda dois M aria, acerca de seu irmão.
dias no lugar onde estava. 20 O uvindo, pois, M arta que Jesu s vinha, saiu-lhe ao en­
(2) Viagem de volta d Ju d éia (Jo 10.40) contro; M aria, porém , 'ficou assentada em casa.
21 D isse, pois, M arta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui,
7 D epois disso, disse aos seus discípulos: Vamos outra
meu irmão não teria m orrido.
vez para a Judéia.
22M as também, agora, sei que 'tud o quanto pedires a Deus,
8 D isseram -lhe os discípulos: R abi, 'ain da agora os ju ­
D eus to concederá.
deus procuravam apedrejar-te, e ^tornas para lá?
23 D isse-lhe Jesu s: Teu irm ão há de ressuscitar.
9 Jesu s respondeu: N ã o há “d oze horas no dia? Se al­
24D isse-lhe M arta: E u sei que há de ressuscitar na ressur­
guém andar de dia, não tropeça, po rqu e vê a luz deste
reição do 'últim o D ia.
m undo.
a 25 D isse-lhe Jesu s: 'E u sou a ressurreição e a ^vida; quem
10M as, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
fcrê em mim, ^ainda que esteja m orto, viverá;
11A ssim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso am i­
A 26 e 'to d o aquele que vive e crê em mim nunca morrerá.
go, 4dorm e, mas vou despertá-lo do sono.
*C rês tu isso?
12 D isseram , pois, os seus discípulos: Senhor, se dorm e,
27 D isse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o C risto, o
estará salvo.
Filho de D eus, que havia de vir ao mundo.
13 M as Jesu s dizia isso da sua morte; eles, porém , cuida­
vam que falava d o repou so do sono. (4) Jesus e M aria (Lc 10.38)
14Então, Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está •'morto, 28 E , dito isso, partiu e chamou em segredo a M aria, sua
15 e folgo, por am or de v ós, de que eu lá não estivesse, irmã, dizendo: 'O M estre está aqui e chama-te.
“para que acrediteis. M as vam os ter com ele. 29 Ela, ouvindo isso, levantou-se logo e foi ter com ele.
16 D isse, pois, 'Tom é, cham ado D ídim o, aos condiscípu­ 30 (Ainda Jesu s não tinha 'chegado à aldeia, m as estava no
los: Vam os nós também, para ^morrermos com ele. lugar onde M arta o encontrara.)

anos depois. em que o mensageiro fora enviado. Jesus sabia I. 79; Mt 27.61).
11.3a Gr. apostello, enviaram um mensageiro. isso por revelação. I I . 22a Jesus tinha demonstrado seu sucesso em
11.3b Enfraquecendo ou morrendo. Elas pen­ 11.15a O milagre ocorreu para confirmar suas conseguir respostas para suas orações durante
saram que isso não falharia em trazê-lo, mas reivindicações futuras aos discípulos, de que anos, até mesmo para ressuscitar mortos. En­
Cristo, por causa dos propósitos divinos, tinha Ele realmente era o Messias. tão, a afirmação dela estava baseada em muitas
outros planos. 11.16a Chamado Dídimo, ou gémeo, um dos 12 provas históricas. É exatamente esse tipo de res­
11.4a Essa doença não é para morte e cor­ apóstolos (Mt 10.3; M c 3.18; Lc 6.15; A t 1.13,14). postas que Jesus prometeu a todos os crentes,
rupção, mas Deus permitirá uma morte tem­ Questiona Jesus (Jo 14.5). Vê Jesus depois da sem exceções (Mt 7.7-11; 17.20; 21.22; M c 9.23;
porária, para que sua glória seja manifestada ressurreição (Jo 20.24-29; 21.1,2). Era comum 11.22- 24; Lc 11.1-13; 18.1-14; Jo 14.1-15; 15.7,16;
através da ressurreição. Essa, sem dúvida, foi a aos judeus tomar um nome grego ou latino se­ 16.23- 26). Jesus também sabia que isso era um
mensagem enviada para as irmãs. Jesus estava melhante ao seu próprio, quando iam a terras fato, pois demonstrava total confiança de que
apenas a 30 km de distância. estrangeiras ou quando possuíam muitas rela­ estava indo para lá ressuscitar Lázaro (w. 11-16).
11.4b Se Lázaro não fosse ressuscitado, não ções com os gregos ou romanos. Marta não pediu tal favor diretamente; ela sim­
seriam dadas glórias a Deus. A ssim com o nos 11.16b Que arrisquemos nossa vida e, se ne­ plesmente expressou sua fé na capacidade dele
dias de hoje, Deus não é glorificado na doen­ cessário for, morramos com Jesus. Ele, por de realizar esse ato. É por isso que muitas ora­
ça, mas na sua cura. Deus pode ser glorificado amor de seus amigos em Betânia. se expôs à ções hoje em dia não são respondidas.
apesar da doença, mas a doença em si mesma morte perante seus implacáveis inimigos em 11.24a João 6.39,40,44.54,12.48; Daniel 12.2,13.
não trará glória a Deus. Qualquer pessoa, jovem Jerusalém. Tomé cria que aventurar-se nova­ 11.25a Veja nota, 6.35.
ou idosa, poderá glorificar a Deus melhor e ser mente nessa cidade era certeza de morte. 11.25b Nele está toda vida (1 Jo 5.11,12; Jo 1.4;
mais ativo em sua obra quando está são. Não 11.17a Dois dias depois de ter recebido a mensa­ 3.15-20,36; 5.24; 14.6).
permita que nenhuma pessoa seja enganada gem das irmãs. Pelo menos um dia foi gasto na es­ 11.25C Veja Fé, p. 1731.
pelo pensamento de que ela está doente para trada, e outro quando o mensageiro foi mandado 1 l.2 5 d Apesar de ele ter morrido fisicamente
a glória de Deus, pois não há base bíblica para pelas irmãs. Os rabinos defendiam a tese de que (Hb 9.27), ele será ressuscitado corporalmente
sustentar essa enganosa afirmação. o espirito vagava ao redor do túmulo por três dias, para viver para sempre (1 Co 15.20-23,51-58;
11.6a Não estava negligenciando seu amor, chamados dias de luto, buscando uma oportuni­ 1 Ts 4.13-18).
mas sim esperando o momento de demonstrar dade de retomar ao corpo. Quando a decompo­ 11.26a Quem crer em mim nessa vida, viverá
maior amor e poder a eles. sição começava, no quarto dia, o espírito deixava etemamente (nota, 6.27).
11.8a Poucas semanas antes (10.31-42). o túmulo, e as pessoas batiam em seus peitos em 11.26b Pergunta 105. Próxima, v. 34. A resposta
11.8b Perguntas 103-104. Próxima, v. 26. grande lamentação durante quatro dias, perfazen­ confirmou a fé dela no messiado e na divinda­
11.9a Do nascer do sol até ao pôr-do-sol; das do um total de sete dias de luto (Gn 27.41). de dele, mas sua fé não foi além, não envolven­
6:00 h às 18:00 h. ou 12 partes iguais, mas elas 11.18a Cerca de 3 km. do as necessidades relativas ao seu irmão. Ela
variavam em duração de acordo com a estação 11.19a Gr. paramutheomai. falar carinhosamente. era como muitos outros, que não demonstram
do ano (Mt 20.3-12). A noite era igualmente divi­ Era costume que visitas formais a amigos duras­ sua fé diante da perspectiva de um pedido
dida em 12 partes iguais, ou quatro vigílias de três sem vários dias. Assim que voltavam do túmulo, concreto.
horas cada. O maior dia de verão teria 14 horas e os amigos formavam uma longa fila, para falarem 11.28a Jesus evidentemente chamou Maria para
12 minutos, e o menor, 9 horas e 48 minutos. palavras de conforto quando passavam pelos pa­ que ela estivesse presente para testemunhar a
11.11a Havia dormido, referindo-se à morte rentes do falecido. Depois, aconteciam várias visi­ ressurreição de seu irmão. Jesus esperou a che­
(W. 13,14; 1 Ts 4.13-17; 5.6-10; A t 7.60; 1 CO tas de condolências à casa da pessoa (v. 31). gada dela antes de dirigir-se para o túmulo (w.
11.30; 15.18,20). 11.20a Essa era a postura comum no período 28-38).
11.14a indicando que ele havia morrido no dia de luto (Ed 9.3,4; Ne 1.4; SI 137.1; is 47.1; Lc 11.30a o s cemitérios judaicos se situavam fora
31 V endo, p o is, o s ju d eu s que estavam com ela em casa 40 D isse-lhe Jesu s: “N ã o te hei dito que, se creres, verás a
e a consolavam que M aria apressadam en te se levanta­ glória de D eu s?
ra e saíra, seguiram -na, dizendo: Vai ao “sepu lcro para
(8) A oração de Jesus
chorar ali.
41 Tiraram , p o is, a pedra. E Jesu s, levantando o s “olhos
a 32 Tendo, pois, M aria chegado aonde Jesu s estava e ven­
para o céu, disse: *Pai, graças te dou, ‘p o r me haveres
do-o, “lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, *se tu
ouvido.
estivesses aqui, meu irmão não teria m orrido.
42 E u bem sei que sem pre me ouves, mas eu disse isso por
(5) A compaixão de Jesus causa da m ultidão que está ao redor, “para que creiam
33Jesu s, po is, quando a viu chorar e tam bém chorando os que tu me enviaste.
judeus que com ela vinham, “m oveu-sc m uito em espírito ( 9 ) 0 poder de Jesus: Lázaro é ressuscitado
e perturbou-se. 43 E , tendo dito isso, “clam ou com grande voz: Lázaro,
34E disse: “Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê. vem para fora.
35“Jesu s chorou. 44 “E o defunto saiu, tendo as m ãos e os pés ^ligados com
36 D isseram , pois, os judeus: Vede com o o amava. faixas, e o seu rosto, envolto num ‘lenço. D isse-lhes J e ­
(6) O trajeto até o sepulcro sus: D esligai-o e deixai-o ir.
37 E alguns deles disseram: “N ã o pod ia ele, que abriu os 50. O resultado de um m ilagre
olhos ao cego, fazer também com que este não m orres­ 45M uitos, pois, dentre o s judeus que tinham vindo a M a­
se? ria e que tinham visto o que Jesu s fizera creram nele.
38 Jesu s, pois, “m ovendo-sc outra vez m uito em si m es­ 46“M as alguns deles foram ter com o s fariseus e disseram -
m o, foi ao sepulcro; be era um a caverna e tinha um a pedra lhes o que Jesu s tinha feito.
po sta sobre ela.
51. O itava tentativa de m atar Jesus (M t 26.3, refs.)
(7) A incredulidade de M arta 47 D epois, os principais dos sacerdotes e os fariseus for­
39 D isse Jesu s: Tirai a pedra. M arta, irmã d o defunto, d is­ maram conselho c diziam: “Q ue farem os? Porquanto
se-lhe: Senhor, já “cheira mal, porque é já de quatro dias. este homem faz m uitos sinais.

das cidades e vilarejos. Outra provável causa de seu choro talvez tenha 4 Destruir as obras de Satanás (Lc 13.16; A t
11.31a Era costume dos parentes e amigos sido a grande devastação causada pelo peca­ 10.38; 1 Jo 3.8).
ir freqúentemente ao túmulo para chorar du­ do e pela morte, e até mesmo as ainda mais 5 Dar vida abundante (Jo 10.10).
rante os três dias de luto e os quatro dias de negras sombras da descrença de seu povo, 6 Confirmar suas reivindicações de ser o Filho
lamentação. Estava na hora de o espírito dei­ que os levaria a rejeitá-lo finalmente, e que os de Deus e o Messias (Jo 5.17-19,30-36; 10.25,36-
xar o túmulo, como os rabinos ensinavam (veja conduziria à destruição da nação (w. 46-54; Lc 38; 14.10,11; 15.24; 20.30,31; A t 2.32).
nota, v. 17). 13.34,35; 19.41; M t 23.37-39). 7 Confirmar a Palavra e o am or de Deus (Jo 5.20;
11.37a Pergunta 107. Próxima, v. 40. Certamen­ Hb 2.3,4; Cf. 16.15-20; 2 Co 12.12; JO 14.12).
Cristo: te eie podia! Eles não tinham idéia de que um 8 Provar que Deus estava COM Ele (Jo 3.2; At
1 Os sábios (Mt 2.11). milagre, maior que a cura de um cego, estava 10.38).
2 Jalro (Mc 5.22). para acontecer. 9 Demonstrar o poder de Deus sobre Satanás
3 A mulher curada (Mc 5.33). 11.38a Veja nota, v. 33. (Lc 10.19; 13.16; Mt 12.28; At 10.38).
4 A mulher siro-fenícia (Mc 7.25). 11.38b o s judeus geralmente faziam seus tú­ 10 Provai que o reino de Deus chegou (Mt 12.28;
5 Pedro (Lc 5.8). mulos em rochedos. A pedra aqui não estava Cf. 1 Co 4.20).
6 O leproso (Lc 5.12). sobre a abertura do túmulo, mas encostada 11 Glorificar a Deus (Jo 2.11; 11.4; M t 9.8; 15.31;
7 0 gadareno (Lc 8.28). junto a ela. MC 2.12, Lc 4.15; 5.26; 7.16; 13.13).
8 0 samaritano (Lc 17.16). 11.39a 0 odor da putrefação, pois ele estava 12 Dar um exemplo para todos os ministros
9 Maria (JO 11.32). morto havia quatro dias. Veja nota, v. 17. do evangelho (Mt 10.1-8; 28.20; M c 6.7-13; Lc
11.32b Ela expressou fé no que teria aconte­ 11.40a Pergunta 108. Próxima, v. 47. Esta afirma­ 9.6; 10.9; Jo 17.18; cf. M c 16.15-20; Jo 14.12; At
cido se Jesus tivesse chegado antès de seu ção não foi registrada em nenhum outro lugar an­ I . 1-8; Rm 15.18-29).
irmão morrer. Ela não fez nenhum pedido rela­ tes daqui, o que prova que esse relato não conta 13 Demonstrar o poder do batismo no Espírito
tivo à ressurreição. tudo o que foi dito nessa ocasião (Jo 21.25). (Mt 20.22,23; LC 4.18; JO 3.34; cf. M t 3.11; LC
11.33a Gr. em brím aom ai, resfolegar, como um 11.41a Olhou para os céus, com os olhos aber­ 24.49; At 1.4-8; JO 7.37-39).
cavalo quando está com medo ou raiva; fi­ tos (Mt 17.8; Lc 6.20; 16.23; Jo 4.35; 6.5; 17.1). 14 Demonstrar a completa salvação para o cor­
car com muita raiva, cheio de indignação (Jo 11.41b Por 15 vezes. Jesus usou esse nome po, a alma e o espirito (Mt 4.23,24; 8.17; 9.35;
11.33,38; M t 9.30; M c 1.43; 14.5). Ele se moveu em oração (Mt 11.25,26; 26.39,42; Lc 23.34,46; 13.15; Jo 10.10; 1 Pe 2.24; Is 53.4,5).
aqui contra os poderes satânicos que retinham JO 11.41; 12.27.28; 17.1.5,11,21.24.25; cf. Lc II. 43a Primeiro cumprimento de João 5.25. Ele
Lázaro em seu poder (Hb 2.14,15). Ele pertur­ 10-21; 22.42; MC 14.36). Junto com João 17, falou alto o suficiente para que todos os que es­
bou-se (gr. tarasso, alvoroçar-se ou agitar-se) essa é a maior oração documentada de Cristo. tivessem ali pudessem ouvir a ordem e ver que
em mente. Ele enfrentou um conflito com Sa­ 11.41c Isso sugere que Cristo já havia orado e foi até mesmo os mortos lhe obedeciam.
tanás, o poder da morte (Hb 2.14). Veja a utili­ ouvido, obtendo a vontade de Deus nesse caso 11.44a Aquele que estava morto saiu.
zação dessa palavra em Mateus 14.26; Marcos antes que Ele começasse sua viagem para Betâ- 11.44b isso não significa necessariam ente
6.50; Lucas 1.12; João 5.4,7; 12.27; 14.1. Algo nia (w. 3-6). Ele. sem dúvida, foi direcionado por que suas pernas estavam presas juntas, como
incomum causou a agitação em cada uma des­ Deus para atrasar sua viagem, como está escrito uma múmia, mas que estavam enfaixadas se­
sas ocasiões. aqui. paradamente, de maneira que ele não podia
11.34a Pergunta 106. Próxima, v. 37. andar livremente até que fossem retiradas as
11.35a O menor versículo do Novo Testamen­ 1 Fazer com que cressem (Jo 2.23; 4.48; 11.42; faixas.
to, mas muito expressivo sobre a humanidade 12.37; 14.11). Cf. Atos 3.43; 4.30; 5.12; 8.13; 11.44c Gr. soudarion. lenço (20.7; Lc 19.20; At
de Jesus, envolvendo seus sent mentos em re­ 14.3; 15.12; 19.11; Romanos 15.18-29. 19.12).
lação a seus amigos. Ele chorou com aqueles 2 C u m p rir profecias (is 11.2; 61.1,2; M l 8.17; 11.46a M uitos creiam , m as alguns, talvez os
que choravam e isso fez com q je até seus ini­ LC 4.18). espias do templo, saíram para relatar esses fa­
migos reconhecessem seu amor e compaixão 3 Demonstrar a vontade de Deus (Jo 5.30; 6.38; tos aos líderes.
(w. 33,36; is 53.3; Hb 2.16-18; 4.15; Rm 12.15). 10.10; Hb 10.7). 11.47a Pergunta 109. Próxima, v. 56. Elesadm i-
48 Se o deixam os assim , to d o s crerão nele, e virão os 'r o ­ F O I, pois, Je su s'se is dias antes da Páscoa a Bctâ-
m anos e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação. nia, onde estava Lázaro, o que ^falecera e a quem
ressuscitara dos m ortos.
52. Profecia de C aifãs sobre a morte de Jesus (Jo 18.14)
2 Fizeram -lhe, pois, ali uma 'ceia, e M arta servia, e L ázaro
* 49 E 'C a ifá s, um deles, que era sum o sacerdote naquele era um d os que estavam à m esa com ele.
ano, lhes disse: *V6s nada sabeis,
3 Então, M aria, tom ando um a 'libra de unguento de nar­
50 nem considerais 'qu e nos convém que um homem do puro, de m uito preço, ^ungiu os pés de Jesu s e enxu­
m orra pelo povo e que não pereça toda a nação. gou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do
51 O ra, 'ele não disse isso dc si mesmo, mas, sendo o sum o cheiro do unguento.
sacerdote naquele ano, profetizou que Jesu s devia m orrer 4 Então, um dos seus ciscípulos, 'Ju d as Iscariotes, filho
pela nação.
de Sim ão, o que havia de traí-lo, disse:
52 E não somente pela nação, mas tam bém para reunir em 5'P o r que não se vendeu este unguento po r trezentos di­
'u m corpo os filhos de D eus que andavam dispersos. nheiros, c não se deu aos pobres?
53. N ona tentativa de m atar Jesus 6 O ra, ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos p o ­
(M i 26.3, refs.; cf. Mc 14.1; L c 22.1) bres, m as porque era 'ladrão, e tinha a ^bolsa, e ctirava o
53D esde aquele dia, pois, 'consultavam-sc para o matarem. que ali se lançava.
54Jesu s, pois, já não andava 'm anifestam ente entre os ju ­ 7 D isse, pois, Jesu s: 'D eixai-a; para o dia da minha sepul­
deus, m as retirou-se dali para a terra junto do deserto, tura guardou isto.
para um a cidade cham ada ^Efraim; e ali andava com os 8 Porque os pobres, sempre o s tendes convosco, m as a
seus discípulos. m im nem sem pre me tendes.

54. Ordens p ara prender Jesu s (M t 26.3, refs.) 56. Plano para m atar L ázaro também
55 E estava próxim a a 'P ásco a d os judeus, e m uitos d a­ 9 E m uita gente d os judeus soube que ele estava ali; e fo ­
quela região subiram a Jerusalém antes da Páscoa, para ram , 'n ão só po r causa dc Jesu s, m as tam bém para ver a
se ^purificarem. Lázaro, a quem ressuscitara dos m ortos.
56 Buscavam , pois, a Jesu s e diziam uns aos outros, estan­ 10 E os principais dos sacerdotes tom aram 'deliberação
do no tem plo: 'Q u e vo s parece? N ã o virá à festa? para ^matar tam bém a Lázaro,
57 O ra, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham 11porque m uitos d o s judeus, p o r causa dele, 'iam e criam
dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele esta­ em Jesus.
va, o denunciasse, para o 'prenderem . 57. Entrada triunfal (Mt 21.1; Mc 11.1; Lc 19.28; Zc 9.9)
55. Segunda unção de Jesus 12 N o 'd ia seguinte, ouvindo uma grande m ultidão que
(cf. M t 26.6; M c 14.3; cf. L c 7.36) viera à festa que Jesu s vinha a Jerusalém ,

tiram os milagres, mas seus corações estavam Lázaro foi o último dos 3 grandes milagres oue 12.5a Pergunta 111. Próxima, v. 19.
endurecidos para resistir a todos os apelos de trouxeram gs?a questão ao Clímax: 12.6a Gr. kleptes, nota, 10.1.
Jesus em suas vidas. 1 A cura de um enfermo no sábado (Jo 5.1-16). 12.6b Gr. glossokom on, uma bolsa para carre­
11.48a Se nós não nos livrarmos dele, todos 2 A cura de um cego no sábado (Jo 9.16,22,34). gar valores (v. 6; 13.29).
os homens irão crer e torná-lo rei. Então, os ro­ 3 A ressurreição de Lázaro (Jo 11.46-54). 12.6c Gr. bastazo, levantar; carregar ou retirar.
manos se levantarão contra nós para destruir a 11.54b uma cidade cerca de 30 km ao norte de Aqui ela aparece com o sentido de "roubar",
nação e tomar o nosso templo. Jerusalém, perto de Betei (2 Cr 13.19; Js 15.9; como em João 20.15. Se esse não era o pen­
11.49a Pela lei, os sacerdotes exerciam sua Josefo, Guerra. IV). Jesus ficou ali cerca de dois samento, então talvez não nos seria dito expli-
função durante toda a vida, mas aqui o m an­ meses, até a páscoa. citamente que ele retirava da bolsa o que ali
dato durava um ano; os rom anos e Herodes 11.55a Veja nota, 2.13. se lançava. Esse é o único sentido da palavra
escolhiam querr lhes agradasse para esse 11.55a Realizar a purificação cerimonial leví- "ladrão" aqui.
cargo. De acorde com Josefo, A nt., livro XVIll, tica por ter tocado os mortos e outras coisas 12.7a Aqui Jesus fez outra referência à sua
cap. 3, José era seu nome, e Caifás, seu so­ impuras (Nm 9.6-10). morte, que os discípulos não reconheceram.
brenome. 11.56a Pergunta 110. Próxima, 12.5. 12.9a Isso mostra que a curiosidade dos ho­
11.49b 23a profecia do NT em João (11.49-52, 11.57a Prendè-lo (Jo 7.30,32,44; 10.39). mens de todas as idades é a mesma -v e r pes­
cumprida). Próxima, 12.23. 12.1a No nono dia de Nisã; nosso pôr-do-sol da soas famosas.
11.50a Para nossos interesses, Jesus deve quinta-feira até ao pôr-do-sol da sexta-feira. Ele 12.10a Que crime! O quanto pessoas "religio­
morrer em lugar de toda a nação. foi para Jericó e passou a noite de quinta-feira na sas" se afundam em pecados para proteger
11.51 a Essa é a explicação de João para a pro­ casa de Zaqueu (Lc 19.1-10). Contou a parábola seus interesses?
fecia de Caifás no v. 50. Deus usou esse cor­ das minas e partiu para Jerusalém (Lc 19.11-28). 12.10b Gr. apokteino, matar. É usada 75 ve­
rupto sumo sacerdote como usou Balaão em Enviou dois discípulos para buscar o jumento, zes, e na maior parte delas implicando morte
Números 22.38. entrando pela primeira vez em Jerusalém e retor­ violenta, não através de execução judicial. Cf.
11.52a Se João se refere apenas aos judeus nando para Betânia na noite de nossa sexta-feira M a tejs 14.5; Lucas 9.22; 20.14; A tos 3.15; 7.52;
da dispersão, íssd será cumprido na segunda (Mt 21.1-17). 7.52; 23.13.
vinda (Mt 24.31; s 11.11,12; Ez 37). Se aos ju­ 12.1b João 11.1-44. 12.11a Essas pessoas se retiraram da facção
deus e gentios ternando-se um é a referência, 12.2a A primeira das 3 ceias da última semana, do sumo sacerdote e se uniram àqueles que
então isso acontecerá no Milénio (Ef 1.10; 1 Co veja notas, Marcos 14.3. não cueriam matar Jesus ou Lázaro.
15.24-28). 12.3a Gr. Irtra, latim libra, cerca de 340 gr. Apare­ 12.12a 0 quarto dia antes da oáscoa. o 11° de
11.53a Em outras ocasiões, eles planejaram ce somente aqui e em 19.39. Veja notas. Marcos Nisã, nosso põr-do-sol do sábado até ao põr-
sua morte, mas o conselho estava dividido. 14.3. do-sol do domingo. O dia da segunda entrada
Deus usou essas divisões para dar tempo para 12.3b 2 unções na última semana. Veja notas. triunfal (Mc 11.1-7; Lc 19.29-35; Jo 12.12). Jesus
que os ensinamentos, exemplos e milagres de Marcos 14.3,8. Jesus fora ungido anterio rmen- deixeu Betânia e foi recebido por multidões
Jesus fizessem sua obra. te em seu ministério, na casa de Simão, o fari­ vindas de Jerusalém (Mc 11.8-10; Lc 19.36-40;
11.54a Desde o dia que o Sinédrio tomou a seu, em Cafarnaum (Lc 7.36-50). Jo 1212-19). Ele chorou pela cidade (Lc 19.41-
decisão de matá-lo (v. 53). A ressurreição de 12.4a veja nota sobre Judas, 6.71. 44), entrou no templo, olhou ao redor e voltou à
* 13 tom aram ram os de palm eiras, e saíram -lhe ao encon­ (2) Jesus prediz e ilustra sua morte (Mt 27.45)
tro, e '‘clamavam: ^H osana! Bendito o R ei de Israel que * 23 E Je su s lhes respondeu, dizendo: “E chegada a hora
vem em nom e d o Senhor! em que o Filho do H om em há de ser glorificado.
14 E achou Jesu s um jum entinho e assentou-se sobre ele, 24 N a verdade, na verdade vos d igo que, se o “grão de
com o está escrito: trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; m as, se
★ 15“N ã o tem as, ó filha de Sião! E is que o teu R ei vem m orrer, dá m uito fruto.
assentado sobre o filho de um a jumenta.
(3) Teste do discipulado (M t 16.24, refs.)
16O s seus discípulos, porém , não entenderam isso no prin­
A 25 “Q uem *am a a sua cvida ^perdê-la-á, e quem, neste mun­
cípio; mas, quando Jesus foi ‘‘glorificado, então, se lembra­
do, 'aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
ram de que isso estava escrito dele e que isso lhe fizeram.
A 26 Se alguém me serve, “siga-m e; e, onde eu estiver, ali
17 A m ultidão, po is, que estava com ele quando L ázaro
estará tam bém o meu servo. E , se alguém me servir, meu
foi cham ado da sepultura •‘testificava que ele o ressusci­
Pai o honrará.
tara d os m ortos.
18 Pelo que a m ultidão lhe saiu ao encontro, porque ti­ (4) O ração; um a voz audível vinda, do céu
nham ouvido que ele fizera este sinal. (M t 3.17; 17.5)
19 D isseram , po is, os fariseus entre si: “Vedes que nada *a - 27“A gora, a minha alma está ^perturbada; e que direi eu?
proveitais? E is que todos fvão após ele. cPai, salva-m e desta hora; mas para isso vim a esta hora.
58. Q uinto discurso no Templo B28 Pai, glorifica o teu nome. Então, veio um a “voz do céu
(1) O casião: os gregos procuram Jesus que dizia: b] á o tenho glorificado e outra vez o 'glorificarei.
29 O ra, a multidão que ali estava e que ãa tinha ouvido di­
20 O ra, havia “alguns gregos entre os que tinham subid o a
zia que havia sido um trovão. O utros diziam: U m anjo lhe
fcadorar no dia da festa.
falou.
21 Estes, pois, dirigiram -se a “Filipe, que era de Betsaida da
Galiléia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríam os ver (5) Julgam ento do mundo na cruz de Cristo
a Jesus. (C l 2.14; G l 3.13; 1 Pe 2.24; H b 2.14)
22 Filipe foi dizê-lo a A ndré, e, então, “A ndré e Filipe o 30 R espondeu Je su s e disse: N ã o veio esta v oz p o r am or
disseram a Jesu s. de m im , “mas p o r am or de vós.

Betânia para passar a noite (Lc 11.11). 3.18; Lc 6.14; A t 1.13). Ele era um pescador e preender totalmente essas coisas terrenas acer­
12.13a Gr. krazo, gritar, com o no v. 44; 7.37; irm ão de Pedro (M t 4.18; Jo 1.41-44). Foi d is­ ca de uma pequena semente, por que temos de
11.43; 18.40; 19.6,15; M ateus 12.19; 15.22. cípulo de João (Jo 1.40). É m encionado outras entender os infinitos propósitos e obras de Deus
12.13b 5a profecia do AT cum prida em João 3 vezes (Mc 13.3,4; Jo 6.8; 12.20-22). na redenção dos homens através da morte e da
(12.13; SI 118.25,26). Próxim a, v. 15. Hosana 12.23a 24? profecia do n t em João (12 .23 ,24 , ressurreição de Cristo antes de crermos?
em aram alco significa Deus salve ou aiude. cumprida). Próxim a, v. 31. Chegou a hora das 12.25a Observe os vários paradoxos nas Es­
12.15a 6a profecia do AT çum prjda em João m inhas dores e glória, para que a divisão en­ crituras (V. 25; Pv 13.7; M t 10.39; 2 Co 6.4-10;
(12.15; zc 9.9). Próxim a, v. 38. tre os judeus e os gentios seja quebrada, e 12.4-11; Ef 3.17-19; Fp 3.7).
12.16a Gr. doxazo, usada em João 23 vezes, e eles possam tornar-se um único corpo (Mt 12.25b Gr. ph ileo , sentir-se apegado, se n ti­
somente 14 vezes em todos os outros evange­ 27.51; 1 Co 12.13; Rm 1.16; 10.9-14; Ef 2.12- m ento criado sem uma relação prévia. Nunca
lhos. 18; 3.6; Gl 3.28). é usada para descrever 0 am or dos hom ens
12.17a Essas testem unhas oculares da res­ 12.24a Gr. kokkos. grão (Mt 13.31; 17.20; M c em relação a Deus. Esse é sem pre agapao,
surreição de Lázaro deram testem unho pú­ 4.31; LC 13.19; 17.6; Jo 12.24; 1 Co 15.37). Je­ estimar, considerar m uito uma pessoa ou
blico do fato, e fizeram com que m uitos cre s­ sus compara-se a um grão de trigo; sua morte, alguma coisa, a partir de experiências an te­
sem em Jesus (vv. 17,18). a um grão semeado e decom posto no solo; riores. A m bas as palavras são usadas para
12.19a Pergunta 112. Próxima, v. 27. Os fariseus sua ressurreição, à planta que nasce do grão descrever a relação de Deus com os homens.
ficaram furiosos quando viram que as m jltidões morto; e sua manifestação e glorificação, aos P h ileo é usada em João 11.3,36, para d e scre­
os estavam deixando e seguindo Jesus. Algo ti­ abundantes frutos dos m uitos grãos produzi­ ver 0 am or de Jesus por Lázaro, m as não em
nha de ser feito, mas com cautela, pois o povo dos para sustentar a vida. Eu devo morrer para João 11.5, onde as irm ãs estão incluídas.
poderia voltar-se contra eles e destruí-lcs. ser glorificado e frutificar. Eu não posso estabe­ 12.25c Gr.psuche. usada 105 vezes para animais
12.19b Gr. opheleo, lucro. Aparece 15 vezes e é lecer uma igreja gloriosa a não ser que Eu mes­ inferiores e 0 homem. Veja nota, Marcos 8.36.
traduzida como lucro (Mt 15.5; 16.26; Mc 7.11; mo seja glorificado (Jo 7.37-39; At 2.33; Ef 1). I2.25d Gr. a p o llu m i (nota. 3.15).
8.36; JO 6.63; Rm 2.25; 1 Co 13.3; 14.6; G 5.2; Hb 8 partes da m orte e da ressurreição de Cristo 12.25e Uma expressão idiom ática para pre­
4.2; 13.9); levar vantagem (Lc 9.25); aproveitar Ilustradas (v. 24): ferência. veja nota. Lucas 14.26.
(MC 5.26); e prevalecer (Mt 27.24; Jo 12.19). 1 N ecessidade - a não ser. 12.26a Veja nota, 10.26.
12.19c Essa seria a m elhor co isa para o 2 Causa - caia no chão. 12.27a Pergunta 113. Próxim a, v. 34.
mundo, se realm ente acontecesse. Será lite­ 3 Lugar - no chão. 12.27b João 11.33; 13.21; 14.1,27.
ralm ente verdade na nova terra (Ap 21; 2 Pe 4 Estado presente - morte. 12.27c Deveria ser conectada com a pergunta
3.13; Is 65.17; 66). 5 Altruísm o - não fique sozinho. que a precedeu: Direi Eu: Pai, salva-me desta
12.20a Esses eram prosélitos gentios para a 6 Ressurreição - dará. hora? Não. porque para este propósito Eu vim.
religião judaica (1 Rs 8.41,42; M t 23). 7 Propósito - m uito fruto, a redenção do m un­ 12.28a Uma vo z audível, com o em M ateus
12.20b Gr. p roskun eo, prostrar-se, prestar do. 3.17; 17.5; D euteronôm io 5.22-25 etc.
homenagem. Isso acontecia no pátio dos 8 Mistério - muitos elementos de mistério circun­ 12.28b Referindo-se a C risto glorificando a
gentios (Ap 11.2). Eles não teriam perm issão dam a morte e ressurreição de qualquer semente. Deus na derrota de Satanás (Mt 4.1-11).
para participar da festa a não se r que fossem Cremos que um grão morto se multiplica, e somos 12.28c Referindo-se à derrota final de Sata­
prosélitos (Êx 12.48). alimentados através dessa multiplicação, mas não nás na cru z (Cl 2.14-17).
12.21a Um dos 12 apóstolos (Mt 10.3; M c conseguimos compreender como isso acontece. 12.29a A s pessoas ouviram a voz com o um
3.18; Lc 6.14; A t 1.13). Seu cham ado (Jo 1.43- Não conseguimos explicar como um grão se mul­ som, assim com o aqueles que ouviram a voz
50). Irmão de Natanael (Jo 1.45-50; cf. .o 1.41). tiplica em vários - como a terra, ar, água e a luz do de C risto a Paulo tam bém ouviram um som,
É m encionado outras 3 vezes (Jo 6.5-7; 12.20- sol cooperam para criar nova vida. Cremos nisso, não conseguindo distinguir as palavras (cf. A t
22; 14.8-13). não porque compreendemos, mas porque vemos 9.7 com 22.9).
12.22a Um dos 12 apóstolos (M t 10.2; M c os resultados. Se não podemos explicar e com­ 12.30a Por amor dos gentios que foram trazi-
★ 31 “A gora, é o Ajuízo deste m undo; agora, será cexpulso fim de que não vejam com os olh o s, e com preendam no
do príncipe deste mundo. coração, e se ^convertam, e eu os cure.
A 32 E eu, quando for “levantado d a terra, todos ^atrairei 41 Isaías disse isso quando viu a “sua glória e falou dele.
a mim. 60. A característica prim ordial dos principais (cf. A t 6.7)
33 E dizia isso significando de que m orte havia de morrer.
42 A pesar de tudo, até m uitos d os principais “creram nele;
(6) Jesu s é questionado novamente mas não o confessavam po r causa d os fariseus, para não
34 R espondeu-lhe a m ultidão: N ó s tem os ouvido da lei serem expulsos da sinagoga.
que o “C risto permanece para sem pre, e *com o dizes 43 Porque “amavam mais a glória dos hom ens do que a
tu que convém que o Filho d o H om em seja levantado? glória de D eus.
Q uem é esse Filho do H o m em ? 61. O último testemunho público de
(7) Jesus adm oesta o povo e então se oculta deles Jesus acerca de si mesmo
35“D isse-lhes, pois, Jesu s: A lu z ainda está convosco po r 44E Jesu s “clam ou e disse: Q uem crê em m im crê não em
um pouco de tem po; andai enquanto tendes luz, para que mim, *m as naquele que me enviou.
as trevas vos não apanhem , pois quem anda nas trevas 45 E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.
não sabe para onde vai. 46 “Eu sou a luz que vim ao m un do, para que todo aquele
36 Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais fi­ que crê em m im não perm aneça nas trevas.
lhos da luz. E ssas coisas d isse Jesu s; e, retirando-se, es­ 47 E , se alguém “ouvir as minhas palavras e não crer, eu
condeu-se deles. não o *julgo, porque eu vim não para julgar o m undo,
mas para salvar o m undo.
59. Jesus é rejeitado em cumprimento da profecia (Mt 13.10) ★ 48 JQ uem me ^rejeitar a mim e n ão receber as minhas
37 E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pre­
“criam nele, gado, essa o há de julgar no rúltim o D ia.
★ 38para que se cum prisse a palavra do profeta Isaías, que 49 Porque eu não tenho “falado de mim m esm o, m as o
diz: •'Senhor, *quem creu na n o ssa pregação? E a quem foi Pai, que me enviou, ele me deu m andam ento sobre o que
revelado o cbraço do Senhor? hei de dizer e sobre o que hei de falar.
39 Por isso, não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: 50 E sei que o seu “m andam ento é a vida eterna. Portanto,
★ 40 “Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a o que eu falo, falo-o com o o Pai m o tem dito.

dos a Jesus para confirmar sua fé em Cristo. filhos da luz. A s trevas logo virão, quando vocês evangelho?
12.31a 25a profecia do NT em João (12.31,32, me buscarão e não conseguirão encontrar-me 12.41a Aqui Jesus aplica isaías 6 a si mesmo,
cumprida). Próxima, v. 48. (LC 17.22; JO 7.34; M t 21.43). provando sua divindade e pré-existência.
12.31b Gr. krisis, julgamento, particularm en­ 12.37a Esse era o propósito dos milagres na­ 12.42a Somente dois têm seus nomes regis­
te os procedim entos judiciais. Nossa palavra quela época, e ainda é o mesmo atualmente. trados (JO 19.38,39).
crise em português significa m om ento difícil, 12.43a Gr. agapao, nota, 12.25. Muitos permitem
ponto de virada. Usada 48 vezes e traduzida (12.38; Is 53.1). Próxima, v. 40. que o medo do escândalo, o amor aos louvores
com o julgamento 40 vezes; 8 vezes com o con­ 12.38b Perguntas 116-117. Próxima. 13.6. dos homens e as vantagens temporárias os tor­
denação (Mt 23.33; MC 3.29; J0 3.19; 5.24,29; 12.38c O braço do Senhor expressa seu poder nem covardes e muito fracos na fé, impedindo-os
Tg 5.12); e acusação (2 Pe 2.11; Jd 9). Ela se miraculoso (SI 98.1; Is 52.10; 53.1; 59.16; 63.5; de carregar o vitupério de Cristo (Hb 11.26; 13.13;
refere ao julgamento do mundo através da A t 4.30; 11.21; 13.11). 1 Pe 4.14).
cruz. 12.* 12.44a Falou em alta voz (7.27; 11.43). Esse foi
12.31c Mesma palavra usada em 9.34.35; Ma­ Is 6.9,10). Próxima 13.18. Veja notas Mateus seu último discurso ao povo (w. 44.50).
teus 21.39; Marcos 12.8; Lucas 20.15; Atos 7.58. 13.14,15; 2 Corintios 2.15,16; João 9.39-41; 15.22- 12.44b A fé em Cristo não termina aqui, mas
12.31d Gr. archon. governante; aplicada a Sa­ 25. vai além, em reconhecer ao Pai (5.23; 7.14-19;
tanás como governante_dQ sistema do mundo 10.30; 12.44-50; 13.20).
(v. 31; 14.30; 16.11); maioral dos dem ónios (Mt 1 Conversão, uma mudança de direção, uma 12.46a veja nota, Lucas 5.32.
12.24; MC 3.22); e Príncipe das potestades do nova caminhada com Deus (SI 19.7; 51.13; is
K (Ef 2.2). 6.10; 60.5; M t 13.15; 18.3; M c 4.12; Lc 22.32; JO 1 O homem deve ouvir, para crer nas palavras
12.32a Gr. hupsoo. engrandecer, exaltar. Tradu­ 12.40; A t 3.19; 15.3; 28.37; Tg 5.19,20). de Cristo (v. 47; Rm 10.14).
zida como "exaltar" 12 vezes (Mt 11.23; 23.12; 2 Cura (do corpo), uma mudança de saúde, uma 2 Ele deve crer, para segui-las (v. 47; Rm 10.14).
Lc 1.52; 10.15; 14.11; 18.14; A t 2.33; 5.31; 8.17; nova saúde em Deus (ê x 15.26; SI 91; 103.3; is 3 Ele deve SêguLJas, para ser salvo (Mt 10.22;
2 Co 11.7; Tg 4.10; 1 Pe 5.6). A partir disso, de­ 6.10,53; M t 8.17; Jo 10.10; Rm 8.11; 1 Pe 2.24; Rm 6.22; Hb 3.6,12-14; 6.11; 1 Pe 1.9,13; Ap
vemos concluir que Jesus sendo "levantado" 3 Jo 2; Tg 5.14-16). 2.26).
se refere mais à exaltação celestiaf através da Aceitar o cumprimento literal de apenas meta­ 12.47b Eu não o julgarei agora, mas minhas pa­
crucificação do que à cruz sim plesm ente (Jo de dessa profecia é errado. A forma com que lavras irão julgá-lo no último dia (w. 45.46).
3.14; 8.28; 12.32,34). Jesus demonstrou a cura e a conversão juntas 12.48a 26a profecia do NT em João (12.48, não
12.32b É por causa de sua exaltação que Ele é prova de que ambas são para todos os ho­ cumprida). Próxima, 13.21.
pode atrair todos os homens a si através do mens (Mt 8.17; 9.5,35; 10.1-8; 12.28; 13.15; Jo 12.48b Gr. atheteo, considerar como nada, des­
Espírito Santo e de obras milagrosas realizadas 10.10; A t 10.38). prezar (v. 48; M c 6.26; 7.9; Lc 7.30; 10.16; 1 Co
pelos crentes na confirmação do evangelho (Jo Podemos dizer que é mais fácil perdoar do 1.19; Gl 2.21; 3.15).
7.37-39; 14.12; A t 2.33; M c 16.17-20; LC 24.49; que curar? Que foi da vontade de Deus reali­ .39.40,44,54;
Hb 2.3,4). Todos os homens serão literalmente zar esse tipo de obra pelos homens somente 11.24; 12.48).
atraídos a Ele no dia de sua glória e de seu rei­ por um período limitado de tempo? Que Deus 12.49a Não para meus próprios interesses e
no (Gn 49.10; Is 11.10; Ef 1.10). não abençoa seus filhos dessa forma nos dias ganhos, como seus mestres fazem.
12.34a Possivelmente uma referência a Sal­ de hoje? Que Ele os amou somente por alguns 12.50a o s seus m andam entos, que Ele me
mos 89.29; 110.4; Isaías 9.6,7; Daniel 7.14. anos? Que a obra de Cristo na cruz perdeu seu deu para falar (v. 49). são a sem ente e o po­
12.34b Perguntas 114-115. Próxima, v. 38. poder? Que as promessas, provisão e benefí­ der da vida eterna (6.63; 12.50; 1 Jo 3.23;
12.35a 0 Messias permanece para sempre (v. cios que começaram com o evangelho eram 5.10-13). Essa é a últim a m enção que João
34), mas, como o sol. Ele não está sempre visí­ apenas temporários? o u devemos voltar-nos faz do m inistério público de Cristo. Ele não
vel. Creiam em mim enquanto podem e sejam para Deus e para os benefícios originais do faz nenhuma cita çã o do segundo dia antes
62. A últim a Páscoa (M t 26.20; M c 14.17; L c 22.14) (6) Pedro se rebela; o orgulho é repreendido
(1) A hora (Jo 2.4; 7.30; 8.20; 12.23,27; 17.1) 8 D isse-lh e Pedro: ‘ N u n ca me lavarás os pés. R esp o n ­
O R A , ‘‘antes da festa d a Páscoa, sabendo Jesu s que deu-lhe Jesu s: *Se eu te não lavar, não tens parte co ­
já era ^chegada a sua hora de passar deste m undo m igo.
para o Pai, com o havia am ado o s seus que estavam no (7) H um ildade de Pedro
m undo, am ou-os até ao cfim .
9 D isse-lhe Sim ão Pedro: ‘ Senhor, não só os m eus pés,
(2) A ceia preparada; Ju d as é tentado m as tam bém as m ãos e a cabeça.
2E , ‘ acabada a ceia, tendo b]í o diabo po sto no coração de (8) Todos limpos, exceto Ju d as
Ju d a s Iscariot est filho de Sim ão, que o traísse,
10 D isse-lhe Jesu s: 'A quele que está lavado não necessita
(3) Jesu s dá um exemplo de hum ildade ao dc lavar senão os pés, pois no m ais todo está lim po. O ra,
repreender a luta pela liderança (Lc 22.24) vós *estais lim pos, mas não todo s.
3Jesus, sabendo que ‘ o Pai tinha depositado nas suas mãos 11 Porque bem sabia ele quem o havia de trair; p o r isso,
todas as coisas, e que havia saído de D eus, e que ia para disse: N em todos estais ‘ lim pos.
D eus, (9) Aplicação de sua hum ilde obra
4levantou-se ‘ da ceia, tirou *as vestes e, tomando uma 'toalha, (cf. M t 18.2, refs.)
cingiu-se.
12 D epois que lhes lavou os pés, e tom ou as suas vestes,
5 D epo is, pôs água num a bacia e com eçou a ‘ lavar os pcs
e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: ‘ Entendeis o
aos discípulos e a *enxugar-//;os com a toalha com que
que vos tenho feito?
estava cingido. 13Vós me chamais ‘ M estre e Senhor e dizeis bem, porque
(4) Pedro é tocado pela hum ilde obra de seu M estre eu o sou.
6A proxim ou-se, p o is, de Sim ão Pedro, que lhe disse: 'S e ­ 14'O ra, se eu, Senhor e M estre, vos lavei os pés, vós deveis
nhor, tu lavas-m e os pés a m im ? também lavar os pés uns aos outros.
15 Porque cu vos dei o exem plo, para que, com o eu vos
(5) As lições além da lavagem dos fiz, façais vós também.
pés que Pedro não compreende 16N a verdade, na verdade vos digo que não é o ‘ servo maior
7 R espondeu Jesu s e disse-lhe: ‘ O que eu faço, não o sa ­ do que o seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele
bes tu, agora, mas tu o saberás M epois. que o enviou.

da páscoa, 13° de Nisã, nosso põr-do-sol de foi a discussão entre eles sobre quem seria “o precisam elim inar esse espírito de querer estar
segunda-feira até ao pôr-do-sol de terça- maior" entre eles (Lc 22.24). Ele já havia repre­ acima dos outros crentes, ou não serão salvos.
feira. Jesus vai para Jerusalém d e manhã. Os endido este tipo de pensamento anteriormente, Isso condenará sua alma (Mt 18.1-8; 23.8-12; Lc
discípulos o questionam sobre a figueira (Mc colocando uma criança no meio deles e afir­ 14.7-11; 18.14; 1 Pe 5.1-8).
11.20.26). Ele ensina no tem plo e lhes dá a mando que eles deviam tomar-se como crian­ 13.9a Evidentemente. Pedro compreendeu que
prim eira grande profecia (Mt 21.23-23.39; M c cinhas e não procurar comandar uns aos outros Jesus se referia à limpeza espiritual, pelo que
11.27-12.44; Lc 20.1-21.38). Ele deixa o tem ­ (Mt 18.1-10). Ele também já havia repreendido quis ser completamente lavado.
plo e vai para o m onte das Oliveiras, onde a esse espírito em outras ocasiões (Mt 20.20-28; 13.10a Ele havia tom ado banho, pois. sem dú­
segunda profecia é feita (Mt 24.1-25.46; M c M c 10.35-45). Anos haviam se passado e eles vidas, eles se prepararam para a páscoa (nessa
13.1-37). Ele retorna a Betânia para a segun­ ainda não tinham aprendido sua lição nesse as­ ocasião, os judeus se banhavam duas vezes), e
da ceia, na casa de Simão, o leproso, e a se­ sunto. Ele estava procurando acabar com essa precisava som ente lavar seus pés, para retirar
gunda unção (Mt 26.1-13; M c 14.1-9). paixão pela honra e dignidade mundanas, que a poeira que se acum ulou desde o banho até a
poderiam ter quebrado os alicerces da igreja ceia. Veja nota, Lucas 7.44.
14° de Nisã, o nosso pôr-do-sol de terca-feira até após a sua morte, se Ele não tivesse sido bem- 13.10b Todos os discípulos estavam limpos do
ao Pôr-do-sol de quarta-feira, o dia da crucifica­ sucedido. pecado, mas Judas havia permitido que Sata­
ção. Judas planeja trair Jesus na última ceia (Mt 13.4b Capa (19.2,5). Ela era removida quando nás o usasse novamente (v. 11).
26.14-29; M c 14.10-25; Lc 22.1-38; JO 1S.1-38). O se trabalhava ou dormia. 13.1 la Gr. katharos. puro. limpo de qualquer
discurso no caminho para o Getsêmani (Mt 26.30- 13.4c Esse era o serviço do escravo mais des­ coisa que manche ou corrompa. Usada 28 ve­
35; M c 14.26-31; Lc 22.39; Jo 14.1-18.1). Getsê­ prezado. Alguns pensam que Ele começou com zes e é traduzida como pu lq (Mt 5.8; A t 20.26;
mani, prisão e julgamentos (Mt 26.36-27.31; Mc Judas, para comovê-lo com bondade e para Rm 14.20; 1 Tm 1.5; 3.9; Tt 1.15; Hb 10.22; Tg
14.32-15.19; LC 22.40-23.25; Jo 18.2-19.15). A mostrar como devemos agir em relação aos 1.27; 1 Pe 1.22; A p 15.6; 21.18,21; 22.1); limpo
crucificação e o sepultamento (Mt 27.31-66; Mc inimigos. Judas foi lavado (w. 5.10-12). (Mt 23.26; 27.59; LC 11.41; Jo 13.10.11; 15.3; A t
15.20-47; LC 23.26-56; JO 19.16-42). 13.5a Gr. nipto, lavar parte do corpo (Mt 6.17; 18.6; A p 19.8.14): claro (Ad 21.18).
13.1b João 2.4; 7.30; 8.20; 12.23,27; 17.1. Cf. 15.2; M c 7.2; Jo 9.7-15; 13.5-14; 1 Tm 5.10), não 13.12a Pergunta 119. Próxima, v. 25.
Lucas 22.53. bapto. mergulhar, imergir (Ap 19.13; Jo 13.26; 13.13a Esse duplo título não era dado a não ser
13.1c Inteiramente, não se referindo a um perio- Lc 16.24), de onde retiramos nossa palavra ba­ aos maiores entre os mestres.
do de tempo, mas à sua pronta disposição de fa­ tizar. Veja nota, Mateus 3.6. 13.14a Se eu me dispus a fazer isso por vocês,
zer o serviço mais humilde em benefício deles. 13.5b Gr. ekm asso, 11.2; 12.3; Lucas 7.38,44. então vocês devem estar dispostos a fazer os
13.2a Ou seja, o fim da preparação para a pás­ 13.6a Pergunta 118. Próxima, v. 12. serviços mais humildes para os outros e ser os
coa (Mt 26.14-19). A lavagem acontecia antes 13.7a Eu irei explicar meus motivos para estar últimos a buscar honrarias (Fp 2.1-7). O ato de la­
da ceia (w. 3-17; cf. Lc 7.44). fazendo isso daqui a pouco. Ele explicou nos var os pés foi dado para inspirar atos de abnega­
13.2b Mateus 26.14-19. w . 12-17. ção e bondade para com todos os necessitados.
13.3a Observe esta afirmação acerca da sua 13.7b Veja nota, 5.1. A lavagem literal de pés não era praticada entre
divindade, autoridade e glória vindoura, fei­ 13.8a Gr. ou m e eis ton aiona, de forma algu­ os crentes como uma ordenança da igreja até o
ta pouco antes de Ele humilhar-se, tomando ma, nunca permitirei isso. Eu considero isto quarto século. Nenhuma referência é feita sobre
o lugar de um escravo, para lavar os pés dos muito abaixo de sua dignidade. isso em qualquer livro do NT. Viúvas eram sus­
discípulos. 13.8b Certamente, algo além da simples lava­ tentadas por lavar os pés dos santos d Tm 5.10),
13.4a Ele se levantou da mesa da ceia quando gem dos pés está envolvido. A razão para tal mas este texto não se refere a isso como uma
os preparativos haviam terminado e começou exemplo era enfatizar a necessidade de elim i­ ordenança, senão as viúvas seriam as únicas a
a lavar os pés dos discípulos. A razão para isso nar a auto-exaltação entre o s crentes. Todos realizar este ato.
17 Se sabeis'essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. sus: * 0 que fazes, faze-o depressa.
28 E nenhum dos que estavam assentados à mesa com pre­
(10) Jesus prediz a traição de Ju d as
endeu a que propósito lhe dissera isso,
(M t 26.20; Mc 14.17; Lc 22.21)
29 porque, com o Judas tinha a bolsa, pensavam alguns
★ ,8N ão falo de 'to d o s vós; eu bem sei os que tenho *esco- que Jesu s lhe tinha dito: C om pra o que nos é necessário
lhido; mas para que se cumpra a Escritura: cO que come o 'para a festa ou que desse alguma coisa aos pobres.
pão comigo ^levantou contra mim o seu calcanhar. 30E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já 'noite.
19D esde agora, vo-lo digo, 'antes que aconteça, para que,
quando acontecer, acrediteis que *eu sou. (12) O último ensinamento de
20 N a verdade, na verdade vos digo que 'se alguém rece­ Jesus na Páscoa (M t 26.30)
ber o que cu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe ★ 31Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: 'A go ra, é glorifica­
a mim recebe aquele que me enviou. do o Filho do Homem, e D eus c glorificado nele.
★ 21 Tendo Jesus dito isso, turbou-se cm espírito e afir­ 32 Se D eus é glorificado nele, também D eus o glorificará
mou, dizendo: N a verdade, na verdade vos digo 'qu e um em si mesmo e logo o há de glorificar.
de vós me há de *trair. 33 Filhinhos, 'ainda por um pouco estou convosco. Vós
22 Então, cs discípulos olhavam 'un s para os outros, sem me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu
saberem de quem ele falava. vou não podeis vós ir, eu vo-lo digo também agora.
23 O ra, um de seus discípulos, 'aquele a quem Jesu s am a­ # 34 U m 'n ovo mandamento vos dou: Q ue vos ameis uns
va, estava '‘reclinado no seio de Jesus. aos outros; com o cu vos ainci a vós, que também vós uns
24 Então, Simão Pedro fez sinal a este, para que pergun­ aos outros vos ameis.
tasse quem era aquele de quem ele falava. 35'N isto todos conhecerão que sois meus discípulos, se
25 E , inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: vos amardes *uns aos outros.
'Senhor, quem é?
63. Discurso no monte das O liveiras (M t 26.30)
★ 26Jcsu s respondeu: 'É aquele a quem eu der o ^bocado
(1) A negação de Pedro épredita
molhado. E, m olhando o bocado, o deu a Judas Iscario-
(M t 26.31; Mc 14.26; Lc 22.31)
tes, filho de Simão.
★ 36 Disse-lhe Simão Pedro: 'Senhor, para onde vais? Jesus
(11) Ju d as se submete a Satanás lhe respondeu: *Para onde eu vou não podes, agora, seguir-
27 E , após o bocado, entrou nele 'Satanás. D isse, pois, J e ­ me, mas, depois, me seguirás.

13.16a Mateus 10.24,25; Lucas 6.40; João 15.20. para prosseguir em sua farsa. Essas frases de anulnada ser redimida e restaurada.
13.17a Não lavar os pés, mas servir aos que Jesus não tinham a intenção de quebrantá-lo, 13.33a Estarei com vocês, mas hoje serei crucifi­
estejam em necessidades. se possível, e trazê-lo ao arrependimento? cado e ficarei morto por três dias completos. En­
13.18a Referindo-se novamente a Judas dos 13.23a Esse era João, o autor desse evangelho tão, vocês me verão durante mais 40 dias, e en­
w . 10,11. (19.26; 20.2; 21.7,20-24). tão nunca mais (Mt 12.40; At 1.3,11). Como disse
13.18b Orei a noite inteira para saber a von­ 13.23b Reclinou-se no divã à direita do Senhor, para os judeus (7.34; 8.21), digo a vocês, quando
tade de Deus sobre quem deveria escolher de mareira que sua cabeça se aproximou do Eu finalmente for. vocês não poderão seguir-me,
(Lc 6.12-16). Eu escolhi Judas, não como um peito de Jesus. mas Eu voltarei para buscá-los (v. 36; 14.1-3).
homem impo, nem para que ele se tornasse 13.25a Pergunta 120. Próxima, v. 36. 13.34a Gr. kainos, renovado. Esse é o mesmo
um; porém, previ que ele não se manteria fiel a 13.26a 28a profecia do NT em João (13.26, cum­ mandamento de Levítico 19.18: “Amarás o teu
mim, e que se dirigiria à iniquidade, entregan­ prida). Próxima, v. 31. próximo como a ti mesmo". O mandamento
do-me nas mãos de meus inimigos e trazendo 13.26b Gr. psomíon, um pedaço. Aparece so­ renovado possui uma parte adicional: "como
a ruína sobre si mesmo. Eu até mesmo tentei mente aqui e nos w. 27,30. Era uma porção da Eu vos amei a vós". Cristo cumpriu mais do que
evitar isso, mas ele não me ouviu. ceia pascal, retirada com as mãos, mergulhada o preceito mosaico. Ele não apenas amou seu
13.18c 9a profecia do AT cumprida em João no molto e então entregue a um dos convidados. próximo como a si mesmo, mas o amou mais do
(13.18; SI 41.9). Próxima, 15.25. Comer o pão Era um sinal de honra para o convidado que o que a si mesmo, pois entregou sua própria vida
com Jesus fez o crime de Judas ainda mais recebia. O Senhor havia apelado à consciência pelos outros. Nisto Ele chamou seus discípulos
pecaminoso, pois no Oriente é costume que de Judas no v. 21, e agora Ele apelava ao seu pera o seguirem; estar prontos em todas as
comer o pãe com um inimigo os torne amigos coraçãc, mas ele estava muito endurecido para ocasiões para entregar suas vidas pelos outros
e crie laços de hospitalidade que não podem responder. Judas devia estar à esquerda de Jesus, e oelos inimigos, se isso os salvasse do inferno
ser quebrados. Esse ato sela compromissos de para poder receber o pedaço das mãos dele. (Rti 5.8-11). isso ultrapassa em muito todos os
amizade, gentileza e proteção mútuas. 13.27a A única vez que essa palavra é usada em sistemas morais de todas as religiões. Nenhum
13.18d Uma referência a um cavalo de má ín­ João. Satanás já havia entrado em seu coração sistema jamais prescreveu algo tão puro e al­
dole, que algumas vezes dá coices até mesmo antes disso, e a negociação já estava consumada truísta.
na pessoa que o alimenta e cuida dele. (Mt 26.14-16). Judas endureceu seu coração no 13.35a Praticamente, Cristo disse a eles: "Vo­
13.19a Milagres de poder e de afirmação eram último apelo de Jesus, pelo que agora ele estava cês têm sido ambiciosos, invejosos e lutando
realizados constantemente para firmar os dis­ livre para o controle satânico. Veja Lucas 22.3. pela supremacia. Isso não pode continuar as­
cípulos em sua fé. 13.27b Jesus, que sabia que Judas havia se sim. vocês devem amar, como Eu amei. Através
13.19b Veja João 8.28,58; 18.5,6. submetido a Satanás e que um apelo futuro disto, todos os homens saberão que vocês são
13.20a Veja nota, 12.44. seria inútil, o dispensou para o que ele tinha de crentes". Os discípulos de diferentes mestres
13.21a 27a Profecia dQ NT em João 03.21, cum­ fazer. Cf. Salmos 41.6 com 41.9. eram conhecidos pelos seus hábitos, ou algum
prida). Próxima, v. 26. Dita após a lavagem dos 13.29a Referindo-se à festa toda, que durava credo ou rito particular, mas os discípulos de
pés. Judas ainda estava com eles, e teve seu pé sete dias. Cfisto devem ser reconhecidos pelo amor que
lavado juntamente com os outros. 13.30a Quando a maioria dos pecados é come­ possuem um pelos outros (1 Jo 3.11-18; 4.7-
13.21b Mateus 26.14-16,45-60; Marcos 14.10,11; tida. Era começo da noite de terça-feira. 21).
Lucas 22.3-6/17,48. 13.31a 29a profecia do NT em João (13.31-33, 13.35b Gr. en allelois, entre vocês ou dentro
13.22a Judas não era suspeito (w. 22-26). cumprida). Próxima, v. 36. Sou glorificado por de vocês. Aparece somente aqui e em Marcos
Os discípulos tinham total confiança em seu ser apontado para salvar o mundo. 0 Pai é glo­ 9.50.
tesoureiro. Judas deve ter sido um bom ator, rificado quando Eu salvo o mundo. O Pai e Eu 13.36a Pergunta 121. Próxima, v. 37.
além de ter recebido inspiração demoníaca, somos glorificados juntos, ao verem nossa obra 13.36b 30a PrQfeCia.flQ-NT.emlQãQ (13.36, cum-
37 D isse-lhe Pedro: “P or que não p o sso seguir-te agora? 8Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Por ti darei a minha vida.
(6) A verdadeira revelação de Deus
* 38 Respondeu-lhe Jesu s: Tu darás a tua vida por mim?
N a verdade, na verdade te digo que não “cam ará o galo, 9 D isse-lhe Jesu s: “E stou há tanto tem po convosco, e não
me tendes conhecido, Filipe? Q uem m e vê a mim vê o
enquanto me não tiveres ''negado três vezes.
Pai; e com o dizes tu: M ostra-nos o Pai?
(2) Prim eira menção do arrebatam ento da igreja 10 N ão crês tu que eu estou “no Pai e que o Pai está em
(lT 5 4 .1 3 .refs.) mim? A s palavras que eu vos digo, não as digo de mim
★ •'N Ã O se turbe o vosso ''coração; credes em mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
D eus, crede também em mim. 11 Crede-m e que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me,
A 2 N a “casa de ''meu Pai há muitas cm oradas; se não fosse ao menos, por causa das mesm as obras.
assim , eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos ‘'lugar.
(7) O poder dos crentes como representantes; a prom essa
A 3 E , se eu for e vos preparar lugar, “virei outra vez e
de poder ilim itado (M t 18.18, refs.)
''vos levarei para mim m esm o, para que, onde eu estiver,
A 12 N a verdade, na verdade vos digo que “aquele que
estejais vós também.
''crê em mim também 'fará as ‘'obras que eu faço e as fará
4 M esmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.
'm aiores do que estas, -'porque eu vou para meu Pai.
(3) A grande questão da vida
(8) A prom essa de respostas ilim itadas; o principal objeti­
5 D isse-lhe Tom é: Senhor, nós não sabem os para onde
vo da oração e o poder dos crentes como representantes
vais e “com o podem os saber o caminho?
a 13 E tudo quanto pedirdes em meu nom e, “eu o farei,
(4) Resposta p ara todos os destinos para que o Pai seja glorificado no Filho.
6 D isse-lhe Je su s: “E u sou o ''cam inho, e a fverdade, e a A 14 Se pedirdes alguma coisa em meu nom e, eu o farei.
•'vida. 'N in gu ém vem ao Pai senão p o r mim.
(9) Prova genuína de am or; a m aior dádiva
7“Se vós me conhecêsseis a mim, tam bém conheceríeis a
(Lc 11.13; A t 2.28-39; 10.43; 11.17; 13.8; G13.14)
meu Pai; e já desde agora o conheceis e o ''tendes visto.
• 15 Se me amardes, guardareis os meus m andam entos.
(3) O desejo universal de todos os crentes verdadeiros ★ a 16 E “eu rogarei ao Pai, e ele vos dará *o u tro 'C onsola-

prida). Próxima, v. 38. 14.6a Eu sou - usada 58 vezes por Cristo em 10.25,32; 14.10-12). Suas obras consistiam em
13.37a Perguntas 122-123. Próxima, 14.5. Pe­ João (4.26; 5.43; 6.35-7.36; 8.12-9.39; 10.7- curar toda forma de males e doenças, expulsar
dro queria saber po r que ele não podia seguir 12.46; 13.13-14.20; 15.1-5; 16.28-32; 17.10- demónios, ressuscitar os mortos, limpar os le­
Jesus agora. Ele estava disposto (assim ele o 18.37; 19.21; 20.17). prosos, e realizar inumeráveis atos de libertação
disse) a morrer e a segui-lo agora. Cristo co­ de todas as obras de Satanás (Mt 4.23,24; 9.35;
14.6b Veja C ris to é um cam in h o d e 7 p a rte s,
nhecia Pedro m elhor do que ele mesmo, pelo p. 1732. A t 10.38). Ele controlou os elementos, multipli­
que fez uma previsão que comprovava isso (v. 14.6c Essa palavra é usada 24 vezes por Jesus cou comida, caminhou sobre as águas, restau­
38). em João, e apenas 5 vezes nos outros Evange­ rou uma orelha arrancada, transformou água
13.38a 31a profecia d o NT em João (13.38, cum­ lhos. Ele é a verdade de Deus que liberta (Jo em vinho, realizou tudo o que se propôs fazer
prida). Próxima, 14.1. 8.32-36; 14.6). Ele é o mestre e a fonte da ver­ nos reinos material e espiritual.
13.38b Gr. aparneomal, negar veementemen­ dade (Mt 22.16; MC 12.14; JO 1.14-17). 14.129 A s obras maiores não são aquelas de
te; sempre se refere a negar uma pessoa, como 14.6d Essa palavra é usada 43 vezes em João e alcançar mais pessoas através do rádio, te­
em Mateus 26.34,35,75; Marcos 14.30,31,72; apenas 38 vezes nos outros Evangelhos. Cristo levisão e páginas impressas, pois essas são
Lucas 22.34,61. é a fonte da vida eterna. Veja nota, 6.27. formas naturais e podem ser usadas pelos
14.1a 32a profecia do NT em João (14.1-3, não 14.6e Atos 4.12; Efésios 2.18. não-crentes, que não possuem o poder do Es­
cumprida). Próxima, v. 16. Será cumprida no ar­ 14.7a Veja nota, 12.44. pírito Santo, para realizar as obras de Cristo.
rebatamento (1 TS 4.16; 1 C0 15.23,51-58). 14.7b Veja nota, 1.18. Nenhum homem pode receber maior poder
14.1b 4 coisas atribuladas em João: 14.9a Perguntas 125-127. Próxima, v. 22. que Cristo, porque Ele recebeu o Espírito sem
1 Águas atribuladas (5.4-7). 14.10a Fala acerca da união. medida (Jo 3.34; is 11.2; 61.1-20). Portanto, as
2 Espírito atribulado (11.33; 13.21).' 14.12a Significa cada e todo crente, como tam­ maiores obras não consistem em fazer coisas
3 Alma atribulada (12.27). bém em 3.15-18,36; 5.24; 6.35,47; 7.37-39; 11.25; maiores do que as que Cristo poderia ter fei­
4 Corações atribulados (14.1,27). 12.44-46; Marcos 9.23; 16.15-20; Atos 10.43; Ro­ to, se tivesse oportunidade para realizá-las. O
14.2a Gr. oikia, lugar de morada. 0 lugar de ha­ manos 1.16; 3.26; 1 João 5.1-10. pensamento é de que cada crente pode ter o
bitação do Pai é o céu (2 Co 12.1-4; Ap 4,5; Ef 14.12b Veja Fé. p 1731. mesmo poder que Cristo teve para fazer o que
1.20; Hb 8.1; 9.24; A t i. l1 ) . Ele fez, e ainda mais, quando e se a ocasião
14.2b Essa frase é usada 32 vezes em João; 16 a s n m > -0 d e ^ rjr^ ^ (Lc 10.19; requerer.
vezes em Mateus; 2 vezes em Lucas; e nenhu­ 24.49; A t 1.4-8) e receber o Espírito sem medi- I4.12f Veja 21 fu n d a m e n to s p ara m aio re s
ma vez em Marcos. Veja nota, 4.21. da (Jo 7.37-39) para ■que.P-Qssg realizar lodas-gs obras, p. 1732.
14.2c Gr. mone, habitações, mansões. Usada obras de Cristo, e até m esm o maiores obras do 14.13a O propósito da procuração entregue
somente aqui e no v. 23, "morada". que as que Ele fez. Tomar essa promessa como aos crentes. Deus é glorificado ao responder
I4.2d Gr. topos, um lugar de habitação, como se referindo apenas a obras espirituais - quan­ a todas as orações e salvar, curar e abençoar
uma cidade (Hb 11.10-16; 12.22,23; 13.14; Ap do Ele realizou tanto obras materiais quanto todos os homens materialmente, mas Ele nào
21.2,9-27). espirituais - é uma fraca desculpa para a incre­ pode fazer isso a não ser que eles peçam,
14.3a Refere-se ao arrebatamento, não à se­ dulidade. Fazer como que elas se refiram à sal­ tendo fé, sem duvidar (Hb 11.6; Tg 1.5-8; Mc
gunda vinda (1 Ts 4.16; 1 Co 15.23,51-58; Fp vação de almas é ignorar os fatos, porque Ele 11.22-24).
3.21; Cl 3.4; Ef 5.27). Nessa ocasião, Ele rece­ também realizou aquelas. Limitá-las às obras 14.16a 33i£mf.eçia_dp_N Jjm L lQ â a d 4.16-21,
berá todos os mortos e vivos em Cristo, que dos apóstolos Irá privar os outros crentes dos cumprida e sendo cumprida). Próxim a, v. 23.
irão voltar à terra com Ele na segunda vinda (2c benefícios da promessa. Eu me tornarei o M ediad o r entre Deus e os
14.5; Jd 14; Ap 19.11-21). 14.12d Gr. ergon, obras, ações, feitos. Tradu­ hom ens (1 Tm 2.5), e através da minha m e­
14.3b Uma vez que Cristo está no céu, é para zido como obras 152 vezes, e feitos, 22 vezes. diação e intercessão tod a s as bênçãos da
lá que vamos no arrebatamento (At 1.11; Ef Está claro que Ele se refere aos milagres, curas, graça deverão vir até vocês (Rm 8.34; Hb
1.20; Hb 8.1; 9.24). sinais, maravilhas e manifestações de poder 7.25).
14.5a Pergunta 124. Próxima, v. 9. (Mt 11.20-23; 13.54-58; 14.2; Jo 5.20,36; 9.3; 14.16b Não Eu, m as outra pessoa divina.
dor, para que fique convosco ‘'para sempre, 25 Tenho-vos dito isso, estando convosco.
A 17 o 'E sp írito da verdade, que ho m undo não pode rece­
(13) O novo professor do crente,
ber, 'porque não o vê, nem o conhece; mas ‘V ós o conhe­
o que o fa z lembrar-se da verdade
ceis, porque habita 'convosco e estará em vós.
26 M as aquele 'C onsolador, o Espírito Santo, que o Pai
(10) Promessa e condição para enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos
uma união espiritual e poder fará 'lem brar de tudo quanto vos tenho dito.
A 1 8 N ã o vos deixarei 'órfãos; V oltarei para vós.
(14) A fonte da verdadeira paz
A 19 'A inda um pouco, e o m undo não me verá mais, mas
vós me vereis; '■ porque eu vivo, e vós vivereis. A 2 7 D e i x o - v o s a 'p az, a minha paz v o s dou; não v o - la dou
A 20 N aquele dia, conhecereis que estou em m eu Pai, 'e com o o mundo a dá. ''N ão s e turbe o v o s s o coração, nem
vós, em mim, e eu, cm vós. s e atemorize.
A 21 Aquele que tem os meus mandamentos 'e o s guarda, (13) O retorno de Jesus ao Pai, o segredo de todas as
este é o que me ama; e aquele que me ama será am ado de bênçãos (Jo 14.6,12,16,26; 16.7,23; At 1.4; 2.33;
meu Pai, e eu o amarei *e me manifestarei a ele. Rm 8.34; H b 1.3; 4.14; 7.23)
(11) A questão da manifestação divina aos crentes * 28 'O u v iste s o que eu vos d isse: vou e venho para
22 'D isse-lhe Judas (não o Iscariotes): ^Senhor, de onde vós. Se me am ásseis, certam ente, exultaríeis p o r ter
vem que te hás de manifestar a nós e não ao m undo? d ito : v ou para o Pai, p o rq u e o Pai é ''m aior do que
eu.
(12) O segredo da m orada interior (1 Co 6.17) 29 Eu vo-lo disse, agora, antes que aconteça, para que, quan­
★ A 23 Jesu s respondeu e disse-lhe: 'Se alguém me ama, do acontecer, vós acrediteis.
guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos 30Já não falarei muito convosco, porque se a p ro x im a'o
para ele e faremos nele ^morada. príncipe deste mundo e *nada tem em mim.
24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a ■ M as é para que o mundo saiba que 'eu am o o Pai e que
palavra que ouvistes não c minha, mas do Pai que me en­ faço com o o Pai *me mandou. cLevantai-vos, vam o-nos
viou. daqui.

14.16c Gr. parakletos. veja nota no v. 26. com pleta com o Espírito, veja nota. 3.34, e 14.27a Estou deixando com vocês o meu
14.16d Para sempre, não somente até o arre­ nota. Lucas 22.3. último, m elhor e final legado - a paz; não a
batamento ou outra época, sendo Ele então 14.18a Gr. orphanos, órfãos. Aparece som en­ que o mundo dá. Os hom ens possuem so ­
retirado do mundo. Ele nunca deixará o mun­ te aqui e em Tiago 1.27. o s discípulos de um ciedades pacificas, tem plos e planos, mas
do. Estará aqui durante a tribulação, o M ilé­ mestre eram chamados de seus filhos e, de­ se armam para a guerra continuam ente.
nio e para sempre (At 2.16-21; Ap 7.14; 12.17 pois de sua morte, eram considerados órfãos. Eles mataram o Príncipe da Paz (At 4.27), e
com 19.10; Zc 12.10 etc.). O Espirito santo Cristo cham a seus discípulos de filhos (Jo ainda o ignoram, pelo que não terão paz até
deixar o mundo significa a anulação dos eter­ 13.33), e agora promete que não os deixará que Ele venha para reinar (SI 2; 1 Ts 5.3; 1
nos benefícios do NT para os homens, isto órfãos. CO 15.24-28).
é inconcebível e nega as Escrituras. A única 14.18b Ele voltou (Jo 20; A t 1.3). 14.27b Veja notas em João 14.1-3.
passagem sugerida como prova para tamanha 14.19a Daqui a cerca de 20 horas, quando Ele 14.28a 35a orofecia do NT em João (14.28-31,
mentira é 2 Tessalonicenses 2.7. foi retirado da cruz. cumprida e sendo cumprida). Próxima, 15.18.
14.17a O Espírito da verdade. 14.19b Porque Eu serei ressuscitado, vocês tam­ 14.28b O Pai é o cabeça da divina Trindade (Jo
14.17b Gr. kosm os, o mundo social; os não- bém ressuscitarão. Minha ressurreição será uma 14.16; 16.23-26; 1 Co 11.3). Ele não é nem o
salvos não podem recebê-lo. Portanto, não são promessa e uma prova da ressurreição de vocês Pai nem o Espírito Santo. Veja A Trindade - 89
todos os homens que possuem o Espírito Santo (1 Co 15). p ro vas da Trindade D ivina, p. 2005.
(Rm 8.9,14-16; Gl 4.6; 1 CO 3.16,17). 14.20a veja interpenetração, Lucas 22.3. 14.30a Satanás (12.31; Ef 2.2; 2 Co 4.4).
14.17c A razão por que os não-satvos não pos­ 14.21a Não apenas devemos tê-los. mas tam­ 14.30b Nenhum relacionam ento, nenhum
suem o Espírito Santo. Eles se recusam a "vê-lo’* bém mantè-los. veja nota, 6.27, e notas, 10.6,26. pecado, nenhuma natureza e nada de Sata­
ou compreendê-lo (1 Co 2.14), ou conhecê-lo 14.21b Essa é uma promessa a todo crente (Jo nás há nele. Jesus não estava sujeito à mor­
pelo recebimento do evangelho, e permitindo 7.37-39; 14.12-15; 15.16). te. porque Ele não pecou. Na queda, Sata­
sua obra em suas vidas (Jo 1.12; 3.5,16-20,36; 14.22a Um apóstolo, irmão de Tiago (Lc 6.16; nás obteve uma pseudo-soberania sobre os
5.24; 16.7-15). At 1.13). Chamado de Lebeu e Tadeu (Mt 10.3; hom ens através do princípio da possessão
1 4 .l7 d Vocês (os discípulos) o conhecem, ou M c 3.18). e do consentim ento de um agente respon­
o têm experimentado, porque Ele habita em 14.22b Pergunta 128. Próxima, 16.5. sável, ou o governo pelo consentim ento do
vocês em certa medida, e virá a suas vidas em 14.23a M ajjm íêcia_dQ_(fLÊiri João (14.23-26, governado. Deus reconheceu isso e decidiu
toda a sua plenitude quando forem batizados cumprida e sendo cumprida). Próxima, v. 28. perm itir que Satanás derrotasse a si mesmo,
no Espírito (daqui a cerca de 50 dias; Jo 7.37- 14.23b Observe os pronomes no plural nes­ m atando uma vítim a inocente sobre a qual
39; LC 24.49; At 1.4-8). se versículo, afirmando a unidade na obra e a não tinha nenhuma reivindicação. Quando
14.17e Gr. para. ao lado, junto de, provando onisciente morada de ambos, o Pai e o Filho. ele infligiu a m orte a Cristo, perdeu todas as
que o Espirito estava com os discípulos e até Isso se refere a quando os deixaria e depois suas reivindicações, direitos, pseudo-auto­
mesmo "dentro" deles (Mt 10.1-8,20; M c 6.7- a glória seria restaurada a Ele (Jo 17.5). Agora ridade e direito de libertar-se. Ele perdeu o
13; Lc 9.1-10; 10.1-20). Se Ele estava dentro Jesus é onipresente, mas nos dias em que vi­ direito de infligir a m orte sobre todos os ou­
deles e ainda assim viria sobre os discípulos, veu na terra, estava localizado como todos os tros que se tornaram propriedade de Cristo,
só pode ser uma referência a receber o Es­ outros seres humanos e limitado em conheci­ através de sua redenção por eles.
pirito em medida maior e batismal, com o a mento e outros poderes. 14.31a O único lugar onde Jesus fala sobre
que Cristo possuía (Jo 3.34). Cristo entregou 14.26a Gr. parakletos. usado somente por João amar o Pai. Por 6 vezes, o Pai é citado por amar
a todos os discípulos sua plenitude do Espírito no NT. Traduzido como "Consolador" em João O Filho (3.35; 10.17; 15.9; 17.23-26).
(Mt 3.11; Jo 1.31-33; 7.37-39; Lc 11.13; 24.49; 14.16,26; 15.26; 16.8, e "Advogado" em 1 João 14.31b Ele me deu uma ordem, portanto Eu
At 1.4-8; 2.16-21,33,38,39; 5.32; Gl 3.14). A 2.1. Significa alguém chamado para ajudar ou obedeço.
doutrina da interpenetração não significa uma consolar. O Espírito é nosso Advogado ou Aju- 14.31c Talvez o mesmo que em Mateus 26.30.
entrada corpórea, mas uma união. Por isso, a dador na terra, e Cristo é nosso Advogado ou Se for assim, então João 14 foi dito antes de
idéia que está aqui apresentada é a medida Ajudador no céu. deixarem a ceia, e João 15-17 foi dito na estra­
e a plenitude; uma união parcial e uma união 14.26b veja nota, 16.8. da para o jardim.
64. Discurso no caminho p ara o jardim (8) Condições para permanecer em
(1) A videira verdadeira Cristo e bênçãos que isso traz
E U sou a ‘ videira verdadeira, e meu Pai é o lavra­ • 9 C o m o o Pai me am ou, ‘ também eu vos amei a vós;
dor. permanecei no meu amor.
a 10 Se ‘ guardardes os meus m andam entos, permanecereis
(2) D ois tipos de varas
no meu amor, d o *m esm o m odo que eu tenho guardado
A 2 "Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa os mandamentos de meu Pai e perm aneço no seu amor.
toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. 11Tenho-vos dito isso para que a minha alegria perm ane­
(3) A condição dos verdadeiros crentes ça em vós, e a ‘ vossa alegria seja completa.
• 12‘ 0 meu m andam ento é este: Q u e vos ameis uns aos
3 "Vós já estais ^limpos pela palavra que vos tenho falado.
outros, assim com o eu vos amei.
(4) Condição p ara frutificar 13N inguém tem m aior am or do que este: de dar alguém a
• 4‘ Estai em mim, e eu, em vós; com o a vara de si mesma sua vida pelos seus am igos.
não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim tam ­ 14Vós sereis meus amigos, ‘ se fizerdes o que eu vos mando.
bém vós, se não estiverdes ^em mim. (9) Sete provas de am izade;
A 5 ‘ Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e o poder dos crentes como representantes
eu nele, este dá m uito fruto, porque sem mim nada p o ­
15 ‘Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe
dereis fazer.
o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos,
(3) A necessidade absoluta de estar porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito co ­
em Cristo p ara ser salvo nhecer.
6 ‘ Se alguém não estiver em m im , será lançado fora, A16N ã o me escolhestes vós a mim, mas eu vos ‘ escolhi a
com o a vara, e secará; e o s colhem e lançam no fogo, vós, e vos nom eei, *para que vades c deis fruto, e o v o s­
e ardem. so fruto permaneça, a fim de que tudo quanto cem meu
nom e pedirdes ao Pai ele vos conceda.
(6) A condição para a resposta á oração • 17Isto vos m ando: que vos ameis uns aos outros.
A 7 ‘ Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras esti­
(10) Por que o mundo odeia os verdadeiros crentes
verem em vós, ^pedireis tudo o que quiserdes, e vos será
(Mt 10.22; Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17; Jo 16.3; 17.14)
feito.
★ l8‘ Se o m undo vos aborrece, sabei que, prim eiro do que
(7) O propósito de gerar frutos a vós, me aborreceu a mim.
8 N isto é glorificado meu Pai: que deis ‘ muito fruto; e 19 Se ‘ v ós fô sseis do m undo, o m undo am aria o que
assim sereis m eus discípulos. era seu, m as, po rqu e não sois do m un do, antes cu vos

15.1a Israel mostrou ser uma falsa videira, pro­ verdadeira e que os crentes são os ramos; e como sempre respondeu ao Filho (Jo 11.42)?
duzindo uvas bravas (is 5.1-7). Cristo é a videira eles não podem produzir frutos se não perma­ Contraste "meu gozo" (15.11) e "minha alegria"
verdadeira, que produz bons frutos. necerem nele. (17.13) com "vosso gozo" (15.11) e 'Vossa ale­
15.2a Todo crente é referido nessa ilustração, 15.6a Os crentes devem permanecer nele para gria" (16.22,24). A s condições para o gozo e a
ou ela é sem sentido. Se o crente é frutífe­ frutificar. Se qualquer homem não permanecer paz (14.27) estão baseadas sobre uma obedi­
ro, ele é limpo para produzir mais fruto. Se nele, será arrancado como um ramo, secará, e ência perfeita (9-14).
é infrutífero, é retirado e não faz mais parte será queimado (v. 6). 15.12a Meu mandamento a vocês é o mesmo
da vinha. 0 Pai é quem faz isso, não os ho­ 15.7a Observe as condições desse capítulo (w. mandamento de meu Pai a mim (v. 10). Amem
mens. Nenhum homem é capaz de tirar um 6,10,18,19,20,22,24). uns aos outros na extensão em que amei vocês.
ramo das mãos de Deus, mas, se dissermos 15.7b veja Peçam o que qu iserem , p. 1732. Eu entreguei minha vida por vocês; vocês entre­
que Deus não pode cortar nenhum ramo que 15.8a Para 12 g ran d es liç õ e s de 15.1-8, veja garão suas vidas uns pelos outros w . 12-14.
é infrutífero, estam os limitando Deus e tor­ p. 1732. 15.14a Se vocês me obedecem, são meus ami­
nando os ramos infrutíferos, inúteis e mortos, 15.9a O Pai sempre o ouvia, pelo que Cristo gos, se não me obedecem, não são meus ami­
mais poderosos que Ele. Fazer essa afirmação prometeu responder a todas as orações feitas gos.
é o mesmo que dizer ao viticultor que é ilícito em seu nome (Jo 14.12-15; 15.16; 16.23-26). 15.15a Não farei de vocês escravos. Farei de
podar a videira e remover os ramos mortos. 15.10a Encontrada 359 vezes nas Escrituras, e vocês companheiros e meus representantes
Nenhum homem pode cortar um ramo que metade dessas vezes é definitivamente ordenan­ pessoais na terra. Vocês me representarão
não está realmente na videira. É absurdo, e do que os homens guardem os mandamentos e reproduzirão minhas obras, assim como eu
contrário ao espírito da parábola, dizer que de Deus. Isso não acontece somente no AT, mas representei a Deus e fiz as obras dele (14.12;
os ramos que foram cortados fora são aque­ no NT também. Portanto, os crentes estão sob a 15.15; 17.18; 20.21-23). Vocês compartilharão
les que somente professavam ser ramos. Se obrigação de obedecer ao evangelho durante sua igualmente comigo da minha herança, se com ­
a idéia apresentada aqui fosse apenas a da vida, não apenas durante um breve ato de fé. Veja partilharem minhas dores e minhas obras (Rm
umao professada, então a passagem não teria 2 iu le is e advertências ciaras, z u i z 8.1/). vocês compartilham de todas as coisas
propósito nenhum, pois o corte também seria 15.10b Ênfase sobre qual a extensão da obedi­ que o Pai me fez conhecer (v. 15).
som ente um pretenso corte. ência que alguém deve ter a Deus, guardando 15.16a vocês estão escolhidos e .ordenados
15.3a Aeora. e não ainda serão limpos. Esta­ seus mandamentos. Se queremos tornar-nos para:
vam limpos, referindo-se aqui a antes da cruz e justos, assim como Ele foi (Jo 17.14-16; 1 Jo 1 1r e frutificar (v. 15).
antes do Pentecostes. 2.29; 3.7-10; 4.17; 5.1-5,18), então nada aquém 2 Produzir furtos eternos (v. 15).
15.3b Gr. katharos. nota, 13.11. Significa uma da completa obediência deve ser prestado. É 3 Obter respostas a todas as orações (v. 15).
verdadeira pureza de coração (Mt 5.8). impossível reter o sentido da graça perdoadora 15.16b veja O s verd ad e iro s m in istro s devem
15.4a Gr. meno, permanecer, continuar, habitar, sem permanecer na obediência. ser. p. 1732.
e morar, um mandamento para permanecermos 15.11a Obter resposta à oração está associado 15.16c Pela minha autoridade, nota. 16.23.
em Cristo. A razão apresentada aqui é que de com essa idéia em João 16.24. A alegria não 15.18a 36a profecia do NT em João (15.18-21,
nenhuma outra forma produziremos frutos. seria completa se alguém vivesse em perfeita cumprida). Próxima, v. 26.
15.4b Veja interpenetração. Lucas 22.3. obediência a Deus, como Cristo obedeceu (v. 15.19a Por 3 vezes, Cristo testifica isso aos dis­
15.5a Mais uma vez, Ele repete que é a videira 10)? Deus responderia todas as suas orações, cípulos (V. 19; 17.14-16).
escolhi do m undo, p o r isso é que *o m undo v os abor­ (13) Jesus prediz perseguição (M t 3.10; ]o 13.18)
rece. ★ 'T E N H O -V O S dito essas coisas para que vos
20 Lem brai-vos da palavra que vos disse: nào é o servo não ^escandalizeis.
maior do que o seu senhor. Se a mim me ‘ perseguiram, 2'Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que
também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha pa­ qualquer que vos matar cuidará fazer um ^serviço a Deus.
lavra, também guardarão a vossa. 3 E isso vos farão, 'porque não conheceram ao Pai nem
21M as tudo isso vos farão 'p o r causa do meu nome, por­ a mim.
que não conhecem aquele que *me enviou. (14) A razão da profecia da perseguição aos cristãos
(11) Por que o mundo odeia Deus e Cristo 4 'M as tenho-vos dito isso, a fim de que, quando chegar
(M t 10.34; Jo 3.16-21; 7.7; Rm 8.7; 2 Co 4.3,4) aquela hora, vos lembreis de que j á vo-lo tinha dito; e
eu não vos disse isso desde o princípio, porque estava
22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não te­
convosco.
riam pecado, m as, agora, não têm 'd escu lp a do seu 5 E , agora, vou para aquele que me enviou; e nenhum de
pecado. vós me pergunta: 'Para onde vais?
23 A quele que me aborrece aborrece também a meu 6 Antes, porque isso vos tenho dito, o vosso coração se
Pai. encheu de tristeza.
24 Se eu, entre eles, não fizesse tais o b ras, quais ne­
(13) A necessidade de voltar ao Pai
nhum o u tro têm feito, não teriam pecado; m as, agora,
(Jo 14.12)
viram -nas e me aborreceram a m im e a meu Pai.
A 7 Todavia, digo-vos a verdade: que vos 'convém que eu
★ 25M as é para que se cumpra a palavra que está escrita na
vá, porque, se eu não for, o ^Consolador não virá a vós;
sua lei: 'Aborreceram -m e bscm causa.
mas, se eu for, fenviar-vo-lo-ei.
(12) O Espírito de testemunho (Ap 19.10; G l 4.6) (16) Os três aspectos da obra do Espírito Santo no
★ A 2 6 'M as, quando vier o ^Consolador, que eu da parte mundo (Jo 14.26; 13.26; 16.13-13; Rm 8.1-26)
do Pai vos chei de enviar, aquele Espírito da verdade, que 8 E, quando 'ele vier, ^convencerá o 'mundo do pecado, e
^procede do Pai, 'testificará de mim. da justiça, e do juízo;
27E 'vó s também testificareis, pois estivestes comigo des­ 9'd o pecado, porque não crêem em mim;
de o princípio. 10'da justiça, ^porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;

15.19b esperem o ódio do mundo porque: a mim e ao meu Pai por vontade própria (w. coini, pois teriam sido desencorajados, mas ago­
1 Jesus previu (w. 18.21). 22-24). ra é necessário que as saibam, para que possam
2 0 mundo odeia a reprovação (Jo 3.19). 15.25a 10a pr.Qfeçia_dQ a t cumprida emJQáQ estar preparados quando Eu os deixar.
3 Os maus são expostos pela vida dos crentes (15.25; SI 35.19; 69.4; cf. S1109.3; 119.161). Pró­ 16.5a Pergunta 129. Próxima, v. 17. Eles já ha­
(Rm 12.2; Tt 2.11,12). xima, 17.12. viam perguntado isso duas vezes (13.16; 14.5),
4 sua escuridão é exposta pela luz dos crentes 15.25b Gr. dorean. Aparece 8 vezes. Traduzida mas agora seus corações estavam muito cheios
(JO 3.18-20; Fp 2.15). como "de graça" (Mt 10.8; Rm 3.24; 2 Co 11.7; 2 de tristeza para perguntar novamente.
5 Ele é cego (2 Co 4.4). Ts 3.8; Ap 21.6; 22.17) e “debalde" (Gl 2.21). 16.7a Gr. sumphero, proveitoso. Usada 3 vezes
6 Os crentes não fazem parte dele (Jo 15.19; 15.26a 37* profecia do NT em João (15.26,27, (v. 7; 11.50; 18.14). É necessário que eu morra e
17.14-16). cumprida). Próxima 16.1. parta, ou o Espírito não poderá vir para salvar os
7 Ele está em guerra contra os crentes (Jo 16.33; 15.26b Veja nota, 14.26. homens e ungi-los para divulgar o evangelho.
Ef 6.12; 1 Jo 5.4). 15.26c Jesus é quem batiza no Espírito santo 16.7b veja nota. 14.26.
8 Ele possui uma inimizade natural contra Deus (Mt 3.11; Jo 1.31-33). 16.7c O Espírito Santo é a terceira pessoa na
erg 4.4; Mt 18.7). I5.26d 0 Pai o enviará em meu nome ou pela Divina Trindade (1 Jo 5.7; Mt 28.19; 2 Co 13.14).
9 Os crentes abominam seus caminhos (1 Jo minha autoridade (14.26). Ele foi enviado tanto pelo Pai ouanto pelo Filho
2.15-17). i5.2 6e Eie presta testemunho ungindo homens: (14.16,26; 15.26; 16.7; Lc 24.49; At 2.33).
10 Os crentes vivem segregados dele (Tg 1.27; 1 Na pregação (Lc 4.18; At 2.11-39; 1 Co 1.17, 16.8a Veja 12 atribuições do E sp írito em João,
Rm 12.2; 2 Pe 2.20). 18,23; 2.1-16). p. 1732.
11 Ele ignora a experiência dos crentes (Gl 2 AO profetizar (At 3.21; 11.27; 13.1,32; 21.10; 16.8b Gr. elegcho, persjadir, convencer, con­
2.20; 2 Co 5.17). 1 Co 12.10,28). denar, refutar, expor, trazer vergonha sobre a
12 Ele ignora a Deus (v. 21). 3 No exercício de outros dons (1 Co 12.10,30; pessoa repreendida, é encontrada 17 vezes e
15.20a Gr. dioko, perseguir com um intento ma­ 14.5,13.27). traduzida como convencer (Jo 8.46; 1 Co 14.24;
ligno. Traduzido 31 vezes como "perseguir (Mt 4 Na intercessão através de gemidos inexpri­ Tt 1.9; Tg 2.9); redarguir (Jo 8.9); e repreender
5.10-12,44; 10.23; 23.34; LC 21.12; JO 5.16; 15.20; míveis (Rm 8.26). (Mt 18.15; LC 3.19; JO 3.20; 16.8; Ef 5.11,13; 1 Tm
At 7.52; 9.4.5; 22.4-8; 26.11-15; Rm 12.14; 1 Co 15.27a Os discípulos também testificaram de 5.20; 2 Tm 4.2; Tt 1.13; 2.15; Hb 12.5; Jd 15; Ap
4.12; 15.9: 2 Co 4.9: Gl 1.13.23:4.29: Fp 3.6: Ap Jesus (At 1.8.22). 3.19).
12.13). 16.1a 38a profecia do NT em João (16.1-16, 16.8c Não apenas os judeus, mas todos os ho­
15.21a Por causa de mim ou da minha autori­ cumprida e sendo cumprida). Próxima, v. 19, mens (Jo 3.16; 1 Jo 2.2).
dade (At 4.7,17,18; 5.40,41; 9.14-16,21). 16.1b Gr. skandalídzo, tropeçar, fazer com que 16.9a Do pecado: que a Incredulidade é a base
15.21b Por 43 vezes em João, Jesus afirma que alguém deixe de confiar e abandone a quem de­ do pecado e a fonte dc pecaminosidade que
o Pai o enviou. Por somente 4 vezes isso acon­ via confiar e obedecer (Mt 5.29,30; 18.6-8; 24.10; irá condenar os homens (Mc 16.16; Lc 8.13; Jo
tece nos outros Evangelhos. 26.31,33; J0 6.61; 16.1). 3.16-20,36; 5.24,38; 8.24; 10.26).
15.22a Gr. prophasis, desculpa. Aparece 7 ve­ 16.2a Gr. aposunagogos, excomungar (v. 2; 9.22; 16.10a Da iustiça: que a justiça dos homens é
zes e é traduzida como "pretexto" (Mt 23.14; 12.42). inútil (Is 64.6; Rm 10.3); que Cristo é nossa justi­
Mc 12.40; Fp 1.18; Lc 20.47); "como aue" (At 16.2b Gr. latreia. uma oferta (v. 2; Rm 9.4; 12.1; ça (1 Co 1.30); e que somente nele e através da
27.30); e “desculpa" (Jo 15.22; 1 Ts 2.5). Se eu Hb 9.1-6). fé em sua expiação podemos tornar-nos justos
não tivesse vindo e provado a eles sem sombra 16.3a A ignorância sobre Deus e Cristo é o fun­ (Rm 3.22-25; 4.1-22; 2 Co 5.14-21).
de dúvida que eu era o Messias, não teriam co­ damento de todas as perseguições religiosas e 16.10b O Espirito Santo agirá em meu lugar
metido o pecado de rejeitar-me, mas agora não intolerância (v.3; 15.21). porque estou indo para o meu Pai e não estarei
têm desculpas para esse pecado. Eles odeiam 16.4a Eu não disse estas coisas quando os es- aqui. Veja nota, 14.12.
11“e do juízo, ^porque já o príncipe deste mundo está julgado. 21 'A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza,
porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à
(17) A profecia acerca de futuras revelações
luz a criança, já se não lem bra da aflição, pelo prazer de
(cum prida, A t 1.2)
haver nascido um hom em no m undo.
12A inda tenho m uito que v o s dizer, m as vós não o podeis
A 22 A ssim tam bém vós, agora, na verdade, tendes triste­
'su p o rtar agora.
za; mas outra vez vos verei, e o v osso coração se alegrará,
A 13 M as, quando vier aquele E spírito da verdade, ele vos
e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
guiará em toda a verdade, p o rq u e não falará de si m esm o,
m as dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que (21) A nova lei da oração: aEm meu nom e* -
há de vir. o poder dos crentes como representantes
A 14 Ele me glorificará, po rqu e há de receber do que é meu A 23 E , “naquele dia, nada me perguntareis. N a verdade, na
e vo-lo há de anunciar. verdade vos d igo que *tudo quanto pedirdes a meu Pai,
,5Tudo quanto o Pai tem é meu; p o r isso, vos disse que há ‘em meu nome, ele vo-lo há de dar.
de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. A 24 “A té agora, nada pedistes em meu nome; *pedi e rece­
(18) N ova declaração de doutrina bereis, ‘para que a vossa alegria se cumpra.
A 16 'U m pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e 25 D isse-vos isso po r parábolas; chega, porém , a hora em
ver-me-eis, ^porquanto v ou para o Pai. que vos não falarei mais por parábolas, m as abertamente
vos falarei acerca do Pai.
(19) A incompreensão dos discípulos A 26 N aquele dia, pedireis em meu nome, e não vos digo
17Então, alguns dos seus discípulos disseram uns para os ou­ “que eu rogarei p o r vós ao Pai,
tros: 'Q u e é isto que nos diz: U m pouco, e não me vereis, c ou­
tra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai? (22) M aiores explicações sobre a incompreensão de 16.16
18 D iziam , pois: Q u e quer d izer isto: um p o u co ? N ã o sa­ 27po is o m esm o Pai vos ama, visto com o vós me am astes
bem os o que diz. e crestes que saí de D eus.
28 Saí do Pai e vim ao m undo; outra vez, deixo o m undo
(20) Jesus explica sua partida e posterior vinda
e vou para o Pai.
* 19 Conheceu, pois, Jesu s que o queriam interrogar “e dis­
se-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: um pou­ (23) O s discípulos compreendem
co, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis? 29 D isseram -lhe os seus discípulos: E is que, agora, falas
A 20 N a verdade, na verdade vos digo 'qu e vós chorastes abertamente e não dizes parábola alguma.
e vos lamentareis, e o m undo se alegrará, e vós estareis 30 Agora, conhecemos que sabes tudo c não precisas de que
tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria. alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus.

16.11a Do Juízo: que o hom em que crer em 16.20a Cumprido (Lc 23.27; 24.41). 11 No louvor (Ef 5.20; Hb 13.15).
Cristo escapará do julgamento da condenação 16.21a Uma ilustração sobre a tristeza e a ale­ 12 Em todas as coisas (Cl 3.17).
(Jo 3.15-20; 5.24); que todos os que se recusa­ gria dos discípulos na sua morte e ressurreição 13 No recebimento do Espírito Santo (Lc 11.13;
rem a crer serão condenados juntamente com (v. 22). 24.49; JO 7.37-39; 14.26; A t 1.4-8).
Satanás (Mt 25.41; Jo 3.36; Ap 20.11-15; 21.8). 16.23a No dia da minha volta ao Pai. vocês não 14 Ao fazer as obras de Cristo (Mc 16.17-20; Jo
16.11b Todos os incrédulos serão julgados por­ devem pedir mais nada a mim. mas devem pe­ 14.12- 15). O uso livre, ilimitado e absoluto de
que seu m estre já foi derrotado na cruz. e ele dir ao Pai em meu nome (14.1-3.12.19,20; 16.5, seu nome é o depósito na conta da igreja. Os
é incapaz de evitar sua própria condenação, 10,16,23-27). cheques serão descontados na medida em que
quanto mais a deles (v. 11; 12.31; Cl 2.14-17; 16.23b M ais uma vez assegurando que não há forem assinados por uma mão firme e segura
Rm 16.20;Ap 20.10-15). lim itações sobre o que os crentes podem pedir (Tg 1.5-8).
16.12a Gr. bastazo, carregar ou suportar algo e receber dentro das promessas. 16.24a Até agora vocês não têm pedido nada
que é um fardo, incapaz de com preender uma 16.23c Isso repete a doutrina da procuração em meu nome porque estou com vocês e vocês
questão ou recebê-la tranqúilamente (19.17; A t em favor dos crentes, e ensina a representação pedem pessoalmente a mim. mas depois que Eu
15.10; Gl 6.2-5. Cf. nota, 12.6). nas questões divinas. Legalmente, qualquer partir vocês devem pedir ao Pai, em meu nome.
Será melhor para mim não contar que todo o sis­ pessoa capaz de exprimir sua vontade e exer­ 16.24b Não tenham medo de pedir - simplesmen­
tema mosaico deve ser abandonado; ous o sába­ cer seus direitos como cidadão independente­ te peçam com fé e receberão. Pedir não se limita
do e os festivais judaicos serão abolidos; que os mente pode atuar como um procurador. à salvação, mas "tudo", “qualquer coisa" e "todas
gentios devem tornar-se igualmente membros da A procuração é um contrato de mandato em as coisas" serão dadas em meu nome (Mt 17.20;
igreja; e oue muitos dos seus sonhos acerca do que uma pessoa autoriza outra a exercer alguns 21.22; M c 11.22-24; Jo 14.12-15; 15.16; 16.23-26).
que o Messias fará quando vier não se realizarão poderes em nome do contratante. O procurador 16.24C Q .p fQpQSilQ.dá QráÇáO respondida é
agora. Eu revelarei estas coisas a vocês quando o pode agir com toda a autoridade dentro dos li­ ajudá-lo e confirmar a infinita paternidade de
Espírito Santo vier (w. 13-15). mites da autorização legal, corno aquele que lhe Deus (Mt 7.11; Lc 11.9-13; Tg 1.17), pelo que
16.16a veja nota, 13.33. concedeu esta autoridade. não hesite em pedir quaisquer bênçãos físicas,
16.16b Por 3 vezes, Je§q§,.di.sse: Todos os crentes possuem direitos totais, legais, materiais ou espirituais - qualquer necessida­
1 Eu não estarei aqui para continuar minhas redentores, comprados pelo sangue, prometi­ de de seu corpo, alma e espírito, pois Ele não
obras, pelo que estou dando aos crentes toda dos e familiares para usar o nome de Jesus: lhes negará nenhuma bênção (SI 23.1; 34.9,10;
a provisão para realizá-las (Jo 14.12-17,26; 15.7; 1 Na salvação (Mt 1.21; A t 4.12). 84.11; 91.1-12; M t 21.22; M c 9.23; 11.22-24; Jo
M t3 .1 l; 17.20; LC 11.13; 24.49; A t 1.4-8; 38,39). 2 No batismo (Mt 28.19; At 8.16). 14.12- 15).
2 Estou enviando o Espirito Santo para subs­ 3 No relacionamento (Mt 18.5; Lc 9.48). 16.26a Orem, e intercederei por vocês (Rm 8.34;
tituir-me e convencer o mundo do pecado, da 4 Na adoração (Mt 18.20; 1 Co 1.10). Hb 7.25; 1 Jo 2.1,2). Se vocês orarem e tiverem
justiça e do juízo (16.8-11). 5 Nas boas obras (Mc 9.41). fé, o Pai nunca negará o que pedirem. Ele sem ­
3 Estou indo para meu Pai, pelo que vocês não 6 N0 combate (Mc 16.17; Lc 10.17). pre me ouve. Se Ele não me poupou dos sofri­
me verão até que Eu volte (16.16). 7 Na pregação (Lc 24.47; At 8.12). mentos e da morte, concederá a vocês aquilo
16.17a Perguntas 130-132. Próxima, v. 31. 8 Na cura (Mc 16.18; A t 3.6,16; Tg 5.14-16). pelo que morri para dar a vocês (Rm 8.32).
16.19a 39a prQf,eçia_do NT em João (16.19-28; 9 No julgam ento (1 Co 5.1-5; At 13.6-11; 2 Ts Quando orarem em meu nome ou pela minha
os w . 19.22,27,28 estão cumpridos; os w . 23- 3.6) autoridade, o Pai sempre ouvirá e responderá,
26 estão sendo cumpridos). Próxima, v. 32. 10 Na oração (Jo 14.13-15; 15.16; 16.23-26). porque foi para isso que Ele me enviou, pelo que
(24) Profecia sobre os sofrimentos e perseguições dos cristãos aquela glória que tinha contigo 4antes que o mundo existisse.
31 R cspondeu-lhes Jesu s: ■‘C redes, agora? (5) Testemunho do poder de representação
★ 32 4E is que chega a hora, e já se aproxima, em que vós dado aos crentes e seus resultados
sereis dispersos, cada um para sua casa, e m e deixareis só,
6 Manifestei o 4teu nome V os homens que do mundo me
mas não estou só, porque o Pai está comigo.
deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
A#33Tenho -vos dito isso, para que em mim tenhais paz; 4no
7 A g o r a , j á tè m c o n h e c id o q u e t u d o q u a n t o m e d e s te
mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu Venci o
p r o v é m d e t i,
mundo.
8 porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as rece­
65. A oração do Senhor beram, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e
(1) Glorificação do P ai e do Filho creram que me enviaste.
4JE S U S falou essas coisas e, levan tan do os olhos (6) Oração pela manutenção da unidade
ao céu, disse: Pai, é Cchegada a hora; ^glorifica a entre todos os crentes (Jo 17.20)
teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti, 94E u r o g o p o r eles; n ã o r o g o p e lo m u n d o , m a s p o r a q u e ­
(2) Acerca da vida eterna le s q u e m e d e ste , p o r q u e s ã o te u s.
2 assim com o lhe deste ■‘poder sobre toda carne, para que 10 4E todas as minhas coisas são tuas, c as tuas coisas são
hdè a vida eterna a todos quantos rlhe deste. minhas; e nisso sou glorificado.
3 E a “vida eterna é esta: que ^conheçam a ti só p o r único 11E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mun­
D eus fverdadeiro e a Jesu s C risto, a quem ^enviaste. do, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles
que mc deste, para que sejam um, assim com o nós.
(3) Testemunho da missão cumprida na terra
(7) Todos guardados, exceto um; a razão disso
4 E u 4glorifiquei-te na terra, tendo consum ado a *obra
que me deste a fazer. * 12 Estando eu com eles no m undo, guardava-os em teu
nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e 4ne-
(4) O ração pela restauração da glória original nhum deles se ^perdeu, senão o ffilho da perdição, ‘'para
5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com que a Escritura se cumprisse.

permitam que isto seja um fato concreto em deuses (2 Cr 15.3; Jr 10.10; Jo 3.33; 8.26; 1 Ts 2 Unidade de todos os crentes, assim como Deus
suas vidas (v. 27). 1.9; 1 Jo 5.20; Ap 6.10). Veja 20 co isa s verda­ e Cristo são um só (w. 11,21-23).
16.31a Pergunta 133. Próxima, 18.4. d e ira s n a s E scritu ra s, p. 1732. 3 A alegria de Cristo completa em todos os cren­
16.32a 40a Profecia do NT em João (16.32,33, 17.3d Aparece 6 vezes nessa oração (3,8,18,21, tes (v. 13).
cumprida). Próxima, 18.9. 23,25). O fato de Cristo ser enviado por Deus é 4 Santificação ou separação dos crentes para a
16.33a Veja nota, 15.19. mencionado 46 vezes em João e apenas 3 vezes completa obra de Deus, assim como Ele tinha
16.33b Gr. nikao, conquistei. Usada 28 vezes. nos outros Evangelhos. sido separado deste mundo (w. 17-19; 10.36).
Aparece somente aqui em João, mas é usada 17.4a Demonstrando a vontade de Deus na pre­ 5 Reconhecimento do mundo do amor de Deus
por ele 23 vezes em 1 João e Apocalipse, e tra­ gação, ensino, cura e viver santo. para co m o s cre n te s (v. 24).
duzida como vencer (1 Jo 2.13,14; 4.4; 5.4,5; Ap 17.4b A obra de Mateus 4.23; Atos 10.38. A 6 União com Cristo (v. 24).
2.7,11,17,26; 3.5,12,21; 11.7; 12.11; 13.7; 17.14; obra de redenção seria finalizada em poucas 7 Para verem a sua glória (v. 24).
21.7); conquistar (Ap 6.2); prevalecer (Ap 5.5); horas (19.30). A obra nos céus ainda estã acon­ 17.10a Esta é uma reivindicação de perfeita
e vitorioso (Ap 15.2). Usada também em Lucas tecendo (Rm 8.34; Hb 4.14-16; 7.25). igualdade com Deus. Qualquer crente pode di­
11.22; Romanos 3.4; 12.21. 17.5a Uma referência clara ao seu auto-esva­ z e r TUdo 0 que é meu é teu, mas somente Cris­
17.1a Desde 13.32-16.22. Então, o Senhor orou ziamento (Fp 2.7, notas). Aqui Ele se refere a 3 to pode dizer: TUdo 0 que é teu é meu".
sua maior oração registrada, que pode ser divi­
dida em 4 seções: 1 Pré-existência ete rna (Mq 5.1,2; Jo 1.1.2; Ap que saiu do apostolado por causa da transgressão
1 Por si mesmo (w. 1-5). 1.8,11; 2.8; 22.13; Cl 1.15-18). (At 1.20-25; SI 41.9; 69.25-29). É certo que Judas
2 Por seus discípulos (w. 9-19). estava incluído juntamente com aqueles que Deus
3 Por todos os discípulos (w. 20-24). Fp 2.5-11; Hb 1.3-9; 2.9-18; 4.14-16; 5.7).' deu a Cristo (v. 12; M t 10.1-20; Mc 3.13-19; 6.7-13;
4 Por seus discípulos (w. 25,26). 3 Glória restaurada (Jo 17.5; M t 28.18; Ef 1.20- LC 6.12-16).
17.1b Veja nota, 11.41. 23; Fp 2.9-11; 1 Pe 3.22; Hb 12.2; Ap 3.21). 17.12b Gr. apollumi. Usado em João para: oerder
17.1c João 7.30; 8.20; 12.23,27; 13.1. 17.6a Tua autoridade (Jo 5.43; 10.25). (6.12,39; 12.25; 17.12; 18.9); perecer [3.15,16;
17.1d JOãO 12.16,28-30. 17.6b Não somente os homens incluídos entre 6.27; 10.28; 11.50); destruir (10.10); e morrer
17.2a Gr. exousia, autoridade, poder delegado; o os 12. mas também os 70 discípulos e muitos (18.14).
direito de dar vida eterna a lo dos os que Deus o u tro s que viriam a crer nele. 17.12c Literalmente, filho da destfuiçáu porque
lhe der. Observe 10 aspectos sobre esses homens: estava destinado â destruição, usada também
17.2b Como Ele morreu por todos, pode dar 1 Eu manifestei teu nome e tua glória a eles para 0 Anticristo (2 Ts 2.3); e na Septuaginta para
vida eterna a todos, se todos cumprirem as con­ (w. 6,22,23). filhos da transgressão (is 57.4). Os hebreus e os
dições. É uma livre escolha, aceitar a vida eterra 2 Ele são teus (w. 6,9). gregos chamavam qualquer um que tivesse um
ou não (Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9; Ap 22.17). 3 Eles receberam e guardaram a tua Palavra destino, qualidade ou traço, de filho daquela coi­
17.2c Por 7 vezes (w. 2,6,9,11,12,24). (w. 6,8). sa, como "filho do reino" (Mt 8.12; 13.38); "das
17.3a Veja Vida eterna, p. 1733. 4 Eles conhecem a Deus e crêem que Eu vim bodas" (Mt 9.15); "do inferno" (Mt 23.15): "çáâJlâ''
17.3b Conhecer a Deus é a vida eterna, é por de Deus (w. 7,8,25). (Ef 2.3); “da sabedoria" (Mt 11.19; Lc 7.35) etc.
Isso que o conhecimento é enfatizado nas Es­ 5 O mundo os odeia (v. 14). Judas e 0 Anticristo não tinham nenhum relacio­
crituras. As palavras "conhecer", "conhecimen­ 6 Eles não são do mundo, assim com o Eu não namento um com 0 outro, quanto a parentesco,
to", "saber" etc., são encontradas 1.486 vezes sou (w . 14-16). nascimento, vida, morte etc. Ambos estão sim­
na Bíblia. Todas as Escrituras giram em torno 7 Eu sou glorificado neles (v. 10). plesmente destinados à destruição peos seus
da idéia de conhecer a Deus e de conformar-se 8 Tu os deste a mim (7 vezes, w. 2,6-9,11,12,24). próprios atos. O Anticristo irá morrer pelas mãos
à sua vontade eterna. Ignorá-lo e recusar-se a 9 Eu lhes dei a vida eterna (w. 2,3). de Cristo, enquanto Judas se enforcou (Di 7.11; Is
conhecê-lo e a crer são atitudes condenadas 10 Aqueles que tu me deste Eu os mantive, e ne­ 11.4; 2 Ts 2.8; Ap 19.20). Veja 30 fato s a resp ei­
várias vezes. Isto é o que condena a alma. Vea nhum deles se perdeu, a não ser Judas (v. 12). to Judas, p. 1008,30 p e d id o s contra Judas, p.
1 Joao 5.13; 2 Pedro 1.1-8. 17.9a 7 pedido? na oração em favor dos crentes: 1006, e 18 fato s so b re Judas, p. 1625.
17.3c Verdadeiro, em contraste com os falsos 1 Para serem guardados do mal (w. 11,15). I 7 . i2 d 11a pro fecia do AT cum prida em João
(8) Testemunho sobre a santidade de todos os crentes 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos
(H b 12.14; Jo 15.3) em unidade, "e para que o m undo conheça que tu me
13Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que enviaste a mim e que tens am ado a eles como me tens
tenham a minha alegria completa em si mesmos. amado a mim.
14Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não (13) O ração pela glorificação de todos os crentes
são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver,
(9) O ração para que os crentes sejam libertos do m al também eles estejam com igo, para que vejam a minha
15Não peço que os "tires do mundo, mas que os livres glória que me deste; porque tu me hás am ado "antes da
do *mal. criação do mundo.
(10) Testemunho sobre a santidade dos crentes (Jo 15.3,19) (14) Testemunho sobre o contraste entre
16Não são do mundo, como eu do mundo não sou. a fé do mundo e a fé dos crentes
(11) Oração p ara a separação dos crentes 25 Pai "justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conhe­
p ara um ministério da verdade (Jo 10.36) ci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
,7"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (15) A missão cumprida
18"Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os 26E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer
enviei ao mundo. mais, para que o am or com que m e tens amado esteja
19E por eles "me santifico a mim mesmo, para que tam­ neles, e eu "neles esteja.
bém eles sejam santificados na verdade.
VIII. Os sofrimentos de Jesus
(12) Oração pela unidade de todos os novos crentes, 1. Jesus no jardim (M t 26.36; Mc 14.32; Lc 22.39)
como Deus e Cristo são um (Jo 17.9)
1 O T E N D O Jesu s dito isso, "saiu com os seus dis-
20Eu não rogo somente por estes, mas também por aque­ X O cípulos para além d o ribeiro de *C edrom , onde
les que, pela sua palavra, hão de crer em mim; havia fum horto, no qual ele entrou com os seus discí­
21 para que todos sejam "um, como tu, ó Pai, o és *em pulos.
mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para
que o mundo creia que tu me enviaste. 2 . 11a tentativa de m atar Jesus: traição e prisão
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que (M t 26.3, refs.; 26.47; M c 14.43; Lc 22.47)
sejam um, como nós somos um. 2 E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, por-

(17.12; SI 41.9; 69.25-29; 109.8; A t 1.20-25). está orando "somente por estes, mas tam­ 7 Pai das luzes (Tg 1.17).
Próxima, 19.24. Judas não se perdeu so ­ bém por aqueles que, pela sua palavra, hão de 8 Senhor do céu (Mt 11.25).
m ente para que a profecia fosse cumprida, crer em mim" (v. 20; M t 28.20; M c 16.15-20; Jo
mas a profecia previu o fato de seu pecado 14.12; 20.21; Mt 18.18, refs.). sa oração. Pronom es no plural são usados
consciente e da consequente perdição. Ele 17.19a Eu me separei para Deus a fim de para Deus e C risto no m esm o sentido em
se perdeu porque se recusou a ser salvo; fazer a vontade dele, mesmo na morte, para que são usados para os discipulos, provando
perdeu-se por causa de sua avareza e o b s­ que os discípulos possam ser beneficiados a pluralidade de pessoas na Divindade (w.
tinação para v ir a Cristo, m esm o depois de através da minha salvação em favor deles e 11,21-23).
seu crime. para que sejam santificados continuam ente à iQ .lEulenho" de João 17 (cf. versão ing lesa KJV):
17.15a medida que forem conhecendo a Palavra (1 Jo 1 Eu tenho te glorificado na terra (v. 4).
e deixassem o mundo, nem para que $e 1.7; Ef 5.26). 2 Tenho consumado a obra (v. 4).
isolassem em desertos ou se segregassem 17.21a Este pedido pela unidade absoluta é 3 Tenho manifestado o teu nome (v. 6).
do mundo, em com unidades e m onasté- feito 5 vezes (w. 11,21-23) Isto foi feito para 4 Tenho-lhes dado as tuas palavras (v. 8).
rios, para fugir da tentação, mas para que convencer o mundo de que Ele foi enviado por 5 Tenho guardado aqueles que me deste (v. 12).
vivessem com o luzes e exem plos de Deus Deus. É por isso que o mundo ainda não se 6 Tenho-lhes dado a tua Palavra (v. 14).
ao mundo (Mt 5.16; Fp 2.15; Tt 2 .U -1 4 ; 1 Co convenceu? é por isso que o mundo será, no 7 Como tu me enviaste ao mundo, Eu também
5.10). devido tempo, convencido no Milénio (is 2.2- os tenho enviado ao mundo (v. 18)
17.15b 0 maligno (Mt 6.13; 1 JO 5.19). 4; 11.9)? 8 Tenho-lhes dado a tua glória (v. 22).
17.17a Gr. hagiazo. separar de um uso pro­ 17.21b Veja interpenetração, Lucas 22.3. 9 Tenho te conhecido (v. 25).
fano para um uso sagrado; consagrar-se 17.23a Se os cristãos querem saber como 10 Tenho-lhes feito conhecer o teu nome (v.
com pletam ente a Deus e ao seu serviço. O convencer o mundo de que a sua religião é de 26).
significado principal é de separação, não de Deus, então têm de tornar-se um com Deus, 18.1a Do lugar onde Ele estava falando. Cf.
tornar-se santo. Isso significa que tornar-se assim com o Ele e Cristo são um. Não se en­ 14.31.
santo som ente acontece quando a pessoa ou gane sobre isso - este é o segredo oara o re- 18.1b Cedrom (2 Sm 15.23; 1 Rs 15.13; 2 Rs
coisa santificada precisa ser lim pa do pecado 23.4). Era um pequeno riacho de cerca de 2 m
ou contam inação, a rim de ser separada para qu e a co n te cia na igreja prim itiva qu an do eles de largura, num a profunda ravina que ficava a
Deus e seu serviço. Coisas materiais, como eram um (At 1.14; 2.1,46; 4.24,32; 5.12). Por­ cerca de 60 m dos muros de Jerusalém, além
um dia (Gn 2.3); o tabernáculo (Êx 29.43.44); tanto, Tiago 3.16 é verdade: "Porque, onde há de onde o monte das oliveiras começava, com
roupas (Lv 8.30); casas (Lv 27.9-29); ou o inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e uma pequena encosta. Veja 1 Macabeus 12.37;
tem plo (2 C r 7.16-20), devem ser lim pas de toda obra perversa". Josefo, Guerra, livro 5, 3. Era a saída do esgoto
toda a contam inação para serem dignas de 17.24a A segunda afirmação aqui de sua pré- da cidade e ficava seco, a não ser na ocasião das
ser apresentadas a Deus para o seu santo existência (nota, 17.5). chuvas. Foi aqui que Davi atravesseu quando foi
uso. O nome de Deus (Ez 36.23); Deus (1 Pe traído (2 Sm 15.23).
3.15); Cristo (Jo 10.36; 17.19); ou os discípu­ 1 Justo (JO 17.25). 18.1c Ou pomar, chamado Getsémani (Mt 26.36-
los. que já estavam lim pos (Jo 13.10; 15.3; 2 Santo (JO 17.11). 47; MC 14.30-36; LC 22.40-44). OS judeus riCOS
17.2,6,14,16), não precisam ser lim pos do 3 Celestial (Mt 6.14,26,32). tinham seus jardins e áreas de recreação fora da
pecado. 4 Pai das misericórdias (2 Co 1.3). cidade. Este talvez pertencesse a algum amigo
17.18a Ser enviado como Deus o enviou se 5 Pai da glória (Ef 1.17). de Jesus, pois frequentemente Ele se dirigia para
aplica a todos os discípulos, pois Cristo não 6 Pai dos espíritos (Hb 12.9). lá (v. 2; Lc 22.40).
que Jesus 'm uitas vezes se ajuntava ali com os seus discí­ 14 O ra, C aifás era 'qu em tinha aconselhado aos judeus
pulos. que convinha que um homem m orresse pelo povo.
3Tendo, pois, Ju d as recebido a 'coorte e oficiais dos prin­
4. A prim eira negação de Pedro
cipais sacerdotes e fariseus, veio para ali com ^lanternas,
(Jo 18.25; M t 26.69; M c 14.66; Lc 22.54)
e 'archotes, e ‘'armas.
4 Sabendo, pois, Jesu s to d as as coisas que sobre ele ha­ 15 E Sim ão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E
viam de vir, adiantou-se e disse-lhes: 'A quem buscais? 'este discípulo era conhecido do sum o sacerdote e entrou
5 Responderam -lhe: A Jesu s, o N azareno. D isse-lhes J e ­ com Jesu s na sala do sum o sacerdote.
sus: “Sou eu. E Ju d as, que o traía, estava tam bém com 16E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu, então, o
eles. outro discípulo que era conhecido do sum o sacerdote e
6 Q uando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram e 'caíram falou à porteira, levando Pedro para dentro.
por terra. 17 Então, a 'porteira disse a Pedro: *N ã o és tu também
7Tornou-lhes, pois, a perguntar: 'A quem buscais? E eles dos discípulos deste hom em ? D isse ele: cN ã o sou.
disseram : A Jesu s, o N azareno. 18 O ra, estavam ali os servos e o s criados, que tinham fei­
8 Jesu s respondeu: J á vos disse que sou eu; se, pois me to brasas, e 'se aquentavam, porque fazia frio; e com eles
buscais a mim, 'deixai ir estes, estava Pedro, ''aquentando-se também.
★ 9para se cum prir a palavra que tinha dito: 'D o s que me 5. O julgam ento de Jesus
deste nenhum deles perdi. (Mt 26.57; M cJ4.53; Lc 22.63)
10 E ntão, Sim ão Pedro, que tinha 'espada, desem bai­
19 E o sum o sacerdote interrogou Jesu s acerca 'd o s seus
nhou-a c Aferiu o servo do sum o sacerdote, fcortando-lhe
discípulos e da sua doutrina.
a orelha direita. E o nome do servo era ‘'Malco.
20Jesu s lhe respondeu: 'E u falei abertamente ao m undo;
11 M as Jesu s disse a Pedro: 'M ete a tua espada na bainha;
eu sem pre ensinei na sinagoga e no tem plo, onde todos
não beberei eu o ''cálice que o Pai me deu?
os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
3. Jesus levado prim eiro perante Anãs e C aifás 21'P ara que me perguntas a m im ? Pergunta aos que ou­
(M t 26.37; Mc 14.53; Lc 22.63) viram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que
12 Então, a coorte, e o 'tribuno, e os servos d os judeus eu lhes tenho dito.
prenderam a Jesu s, e o manietaram, 22 E , tendo dito isso, 'u m dos criados que ali estavam deu
*3e conduziram -no primeiramente a 'A n ás, p o r ser sogro um a bofetada em Jesu s, dizendo: *A ssim respondes ao
de C aifás, que era o sum o sacerdote ''daquele ano. sum o sacerdote?

18.2a A vida de Cristo estava surpreendentemen­ 26.68; Marcos 14.47; Lucas 22.64; Apocalipse 9.5. para 0 quartel, deixando-o nas mãos dos judeus.
te dividida entre uma extrema atividade na obra 18.10c Talvez ele tenha avançado para agarrar 18.18b Uma coisa perigosa de fazer - aquecer-
pública e o amor por um período de quietude; um 0 Senhor, pelo que Pedro agiu com a intenção se no fogo de seus inimigos.
momento era instrumento para fazer o bem (At de partir sua cabeça. Mas Deus, sem dúvida, 18.19a Interrogaram-no acerca de sua autori­
10.38), e o outro momento era usado para ensinar permitiu que apenas a orelha fosse atingida, dade para formar discípulos, criar uma seita di­
seus discípulos e para ter comunhão com o Pai. para poder realizar outro milagre e convencer ferente, pregar novas doutrinas, e estabelecer-se
18.3a Gr. speira, uma coorte militar de 600 os soldados de que eles eram incapazes de agir como um reformador. Ele talvez estivesse procu­
homens (w. 3,12; At 10.1; 21.31; M t 27.27; Mc sem 0 consentimento dele (Mt 26.51-56). rando algo para poder acusá-lo legalmente, mas
15.16). Essa coorte estava acompanhada pelos 18.10d Só João nos dá o nome deste servo e não encontrou nada. isto tudo aconteceu à noite.
oficiais do sumo sacerdote (Jo 7.32,45,46). de quem 0 contratara, mas não menciona a 0 oue era contrário à lei dos iudeus. O Talmude
18.3b Gr. phano, tocha. Aparece somente aqui. cura da orelha (Lc 22.51). diz: "Processos criminais não podem começar
18.3c Gr. lampas, candeias (Mt 25.1-8; Ap 4.5; 18.11a Pergunta 136. Próxima, v. 17. nem terminar, a não ser durante 0 dia" (Sanhed, c,
8.10; A t 20.8). 18.11b Cálice de sofrimentos (Mt 20.22,23). iv, s. 1). Se uma pessoa era condenada, a senten­
18.3d Espadas e lanças (Lc 22.52). 18.12a Gr. chiliarchos, comandante de 1.000 ho­ ça só poderia ser dada no dia seguinte. Nenhum
18.4a Pergunta 134. próxima, v. 7. mens; um dos seis comandantes dentro de uma julgamento podia ser executado na véspera do
18.5a Usada 8 vezes (4.26; 8.24,28; 9.9; 13.19; legião, mostrando a importância que os romanos sábado, ou de qualquer festa. Todas essas leis fo­
18.5,6,8; cf.Êx 3.14). deram à prisão de Jesus, pois os judeus 0 haviam ram desobedecidas no julgamento de Cristo, que
18.6a Isso mostra que Ele poderia tê-los mata­ denunciado como um perigoso revoltoso. aconteceu à noite, na véspera da páscoa, e na
do pelo seu poder, se quisesse fazê-lo. isto era 18.13a Ele talvez fosse 0 chefe do Sinédrio. Foi véspera do sábado especial da festa. Foi predito
uma lição para os rebeldes, que não tinham po­ escolhido como sumo sacerdote várias vezes, que a justiça e 0 julgamento não ocorreriam du­
der sobre Ele sem o consentimento dele, e para e tinha cinco filhos e um genro que já haviam rante 0 seu processo (is 53.8; At 8.33).
os discípulos, que Ele poderia ter escapado se ocupado esse cargo. 18.20a Eu falei abertamente a todo 0 povo, nas
assim o desejasse e se ainda não fosse a hora 18.13b O cargo já não era vitalício, como original­ sinagogas das cidades, e até m esmo no templo
de voltar para o Pai. mente. Agora era indicado por governantes civis. em Jerusalém, e não disse nada em secreto. Se
18.7a Pergunta 135. Próxima, v. 11. 18.14a Ele já havia sentenciado Jesus à morte não me ouviu, então pergunte a quem ouviu.
18.8a Não palavras de fraqueza e suplicas, mas (Jo 11.49-52), portanto era desqualificado para Você e seus espias me vigiaram em todos os
de autoridade. Eu me entrego voluntariamente, ser 0 juiz desse caso. Mas Cristo não estava lugares. Eu não disse nada contrário à lei e aos
mas vocês não devem ferir nenhum de meus sendo julgado pelas regras da justiça, ou não profetas. Não causei distúrbios ao governo,
discípulos. Eu já lhes dei prova de meu poder teria sido crucificado. como quem promove uma rebelião. Julgue-me
sobre vocês. Não o utilizarei em meu benefício, 18.15a Talvez fosse João. que sempre se re­ corretamente, de acordo com suas leis, se fiz
porque entrego minha vida pelas minhas ove­ feria a si mesmo na terceira pessoa (13.23; algo de errado.
lhas; mas o usarei se tiver de proteger minhas 19.26; 21.7,30). Ou poderia ter sido Nicodemos 18.21a Pergunta 138. Próxima, v. 22.
ovelhas. Com certeza, foi o poder de Cristo que ou José (19.38). 18.22a isto foi-UTO-Ultraie contra a lustiça. pois
os protegeu, especialmente depois de Pedro 18.17a A tradição diz que seu nome era Balila. um prisioneiro em julgamento ficava sob pro­
começar a usar a espada (v. 10). Mulheres eram porteiras (At 12.13). teção especial do tribunal. Esta é a quinta lei
18.9a 41* profecia d o M em João (18.9; 17.12, 18.17b Pergunta 137. Próxima, v. 21. da iustica e julgamento oue foi quebrada antes
cumprida). Próxima, 20.17. 18.17c Primeira de 3 mentiras (w. 17,25,26). do julgamento realmente começar (nota, v. 19,
18.10a Veja nota, Lucas 22.36. 18.18a Os oficiais e servos do sumo sacerdote, 0 e nota, Mc 14.55).
18.10b Gr. pab. Aparece somente aqui; Mateus capitão romano e seus soldados haviam voltado 18.22b Perguntas 139-140. Próxima, v. 25.
23 Respondeu-lhe Jesu s: "Se falei mal, dá testem unho do significando de que morte havia de morrer.)
mal; e, se bem, porque me feres? 33Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a
24 "A nás m andou-o, manietado, ao sum o sacerdote C ai- Jesus, e disse-lhe: "Tu és o rei dos judeus?
fás. 34 Respondeu-lhe Jesus: "Tu dizes isso de ti mesmo ou
6. A segunda e a terceira negação
disseram-to outros de mim?
de Pedro (Jo 18.15, refs.) 35 Pilatos respondeu: "Porventura, sou eu judeu? A tua
nação e os principais dos sacerdotes entregarara-te a
25 E Sim ão Pedro estava ali e aquentava-se. D isseram -lhe,
mim. Que fizeste?
pois: "N ão és tam bém tu um dos seus discípulos? E le ne­
gou e disse: *N ã o sou.
36 Respondeu Jesus: O meu Reino não é "deste mundo;
26 E um d os servos do sum o sacerdote, parente daquele
se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus
a quem Pedro cortara a orelha, disse: N ã o te vi eu no
servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas,
horto com ele? agora, o meu Reino não é daqui.
27E Pedro "negou outra vez, e logo o galo cantou. 37Disse-lhe, pois, Pilatos: "Logo tu és rei? Jesus respon­
deu: *Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para
7. Jesus perante Pilatos (M t 27.1-11; M c 15.1; L c23.1) isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verda­
28 D e p o is, "levaram Je su s d a casa de C a ifás para a *au- de. Todo aquele que é da verdade ouve a minha cvoz.
diência. E era pela ‘m anha cedo. E não entraram na
8. Jesus condenado; B arrabás libertado
audiência, para não se contam inarem e pod erem c o ­
m er a ^Páscoa. (M t 27.15; M c 15.7; Lc 23.13)
29 Então, Pilatos "saiu e disse-lhes: *Q u e acusação trazeis 38 Disse-lhe Pilatos: 'Que é a verdade? E, dizendo isso,
contra este hom em ? ^voltou até os judeus e disse-lhes: N ão acho nele crime
30 R esponderam e disseram-lhe: Se este não fosse "malfei­ algum.
tor, não to entregaríam os. 39 Mas vós tendes por "costume que eu vos solte alguém
31 D isse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós e julgai-o segun­ por ocasião da Páscoa. ^Quereis, pois, que vos solte o crei
do a vossa lei. D isseram -lhe, então, o s judeus: "A nós não dos judeus?
n os é lícito m atar pessoa alguma. 40Então, todos voltaram a gritar, dizendo: Este não, mas
32 (Para que se "cum prisse a palavra que Jesu s tinha dito, Barrabás! E Barrabás era um "salteador.
18.23a um crente é conclam ado a suportar I8.28d Jesus tinha ce le b ra d o a páscoa antes 18.34a Meus inimigos disseram isso ou você
injúrias e injustiça sem se vingar; mas a ele é do tempo (Mt 26.18-20; M c 14.12-16; Lc 22.7- suspeita de mim, para fazer esta pergunta?
permitido, até mesmo pelo exemplo do Senhor, 15), e foi morto no momento da oferta do cor­ 18.35a Perguntas 146-147. Próxim a, v. 37.
questionar esse mau trato. Isto não viola a lei deiro pascal (1 Co 5.7). Se você não se diz rei dos judeus, então o
de Mateus 5.39. 18.29a Pilatos saiu até eles, para que não fos­ que fez para que estes hom ens queiram a
18.24a Tudo isso aconteceu diante de Anãs. sem contaminados ao irem até ele. Os roma­ sua vida?
João omite o julgamento perante Caifás. nos haviam permitido que os judeus fizessem 18.36a Gr. ek, fora de. Meu reino não é deste
18.25a Perguntas 141-142. Próxima, v. 29. um livre uso de seus rituais e cerimónias, de mundo. Meu reino é dos céus. Ele será terreno
18.25b A segunda mentira (w. 17,26) maneira que isto era tudo o que Pilatos poderia (Dn 2.44; 7.13-27; Zc 14; Ap 5.10; 11.15).
18.27a A terceira mentira e negação de Jesus fazer. 18.37a Pergunta 148. Próxima, v. 38.
(veja notas, M t 26.69-75; M c 14.66-751. 18.29b Pergunta 143. Próxima, v. 33. 1 8 3 7 b Uma expressão comum para "sim, isto
18.28a iQ vezes jesg? é conduzido m Oútrç>s: 18.30a Gr. kapopoios, aquele que pratica o é verdade". Eu nasci para ser um rei e vim ao
1 Pek> Espírito Santo, ao deserto, para ser ten­ mal. Som ente aqui; 1 Pedro 2.12,14; 3.16; mundo para testemunhar da verdade. Todos
tado por Satanás por 40 dias (Mt 4.1-11; Lc 4.1- 4.15. Eles não queriam que Pilatos o julgasse, os que são da verdade me ouvem e me obe­
13). m as que executasse a sentença que ileg al­ decem.
2 Pelo Espírito Santo, para derrotar Satanás (Lc m ente já haviam determ inado. Pilatos não 1837C João 8.47; 10.3,4,16,27.
4.14-22). desejava execu tar um hom em que não ha­ 18.38a Pergunta 149. Próxima, v. 39. Ele, sem
3 Pelos judeus, ao cum e de um monte, para via julgado e que não era culpado. Por isso, dúvida, estava confuso por causa de todas
matá-lo (Lc 4.29). disse-lhes para executá-lo eles m esm os (v. as religiões e filosofias que reivindicavam re­
4 Pela multidão, até Anás (Jo 18.13). 31). conhecimento. Não esperou para obter uma
5 Pela multidão, até Caifás (Mt 26.57; M c 14.53; 18.31a Outro pecado dos judeus. Eles tinham resposta e, ao fazer isto, se m ostrou igual aos
LC 22.54; LC 22.54; Jo 18.24). o poder para apedrejar qualquer um que vio­ milhões que. nos dias de hoje, não buscam
6 Pelos judeus, até Pilatos (Mt 27.2; Lc 23.1; Jo lasse sua lei (Jo 8.1-11,59; 10.31; A t 7.59), mas honestam ente a verdade, m as seguem qual­
18.28). nesse caso eles mentiram e, tem endo o povo, quer vento de doutrina que apareça. Cristo
7 Pelos soldados, até Herodes (Lc 23.7). se determinaram a aum entar a acusação de é a verdade, e todo aquele que o encontra e
8 Pelos soldados novamente, até Pilatos (Lc rebelião contra César, jogando a responsa­ lhe obedece conhecerá a verdade (Jo 8.32-
23.11-25). bilidade da morte do Senhor sobre Pilatos 36; 14.6).
9 Pelos soldados, para ser chicoteado e zom ba­ (19.7,12). Ele tinha de morrer crucificado para 1 8 3 8 b A segunda vez em que Pilatos deixou
do (MC 15.16-19). cum prir as profecias (Mt 20.19; 26.2; Jo 3.14; a sala de julgamento para argumentar com os
10 Pelos soldados, para ser crucificado {Mt 27.31; 12.32,33). Os judeus não crucificavam e não judeus (w. 28,29). Desta vez, declarou a ino­
M c 15.20; Lc 23.26,32; Jo 19.16). Cf. com Cristo tinham o poder para fazer isso com os crim i­ cência de Cristo em relação à traição.
conduzindo outros (Lc 24.50; Ef 4.8-10; SI 23.1; nosos que eram acusados de crim es contra o 18.39a Gr. sunetheia, costume. Aparece so­
77.20). Estado. Por isso, intimidaram Pilatos, acusan­ mente aqui e em 1 Coríntios 11.16.
18.28b A casa de Pilatos, chamada Pretório, o do-o de não ser amigo de César se deixasse 18.39b Pergunta 150. Próxima, 19.9. Pilatos
lugar de habitação de um pretor, o governante Cristo ir (19.7,12). pensou que, com certeza, eles libertariam Je­
supremo da província. Neste local é que julga­ 18.32a Cumprindo João 12.32,33. sus, em vez de um criminoso comum. M as isto
va os casos levados até ele (Mc 15.16). 18.33a Perguntas 144-145. Próxima, v. 35. isto só lhes deu mais uma oportunidade de exigir a
18.28c Na manhã do dia da preparação, nos­ demonstra a acusação de traição. Eles não o morte de Jesus (v. 40).
so acusaram com as razões pelas quais os lide­ 18.39c Esta falsa provocação de Pilatos sobre
quarta-feira, isso talvez fosse entre as 23 e 24 res queriam que Ele fosse crucificado (veja 10 o rei dos judeus só os fez também acusá-lo de
horas, porque logo depois chegou a sexta hora, ra zõ e s p o r q u e o s ju d e u s m ataram Jesu s, alta traição (19.12).
ou meia-noite (19.14). p. 1731). 18.40a Gr. le ste s, bandido (Mc 11.17; 14.48;
9. Jesus coroado com espinhos (M t 27.27; Mc 15.16) bes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder
P IL A T O S, pois, tom ou, então, a Jesus e o “açoi­ para te soltar?
tou. 11 Respondeu Jesus: “N enhum poder terias contra mim,
2 E os soldados, tecendo “um a coroa de espinhos, lha se de cima te não fosse dado; mas aquele que me entre­
puseram sobre a cabeça e lhe vestiram um a veste de púr­ gou a ti m aior pecado tem.
pura. 12. Pilatos procura libertar Jesus
3 E diziam: “Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofeta­
12“D esde então, Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus
das.
gritavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo do *César!
10. Pilatos traz Jesus perante a multidão Qualquer que se faz rei é contra o César!
4 Então, Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes: “Eis aqui 13. Pilatos novamente traz Jesus perante os judeus
vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele cri­
13“O uvindo, pois, Pilatos esse dito, levou Jesus para fora
me algum.
e assentou-sc no ^tribunal, no lugar chamado Litóstro-
5 Saiu, pois, Jesus, levando a coroa de espinhos e a veste
tos, e em hebraico o nome é 'Gabará.
de púrpura. E disse-lhes Pilatos: “E is aqui o homem.
14 E era a preparação da Páscoa e quase à “hora sexta; e
6Vendo-o, pois, os principais d o s sacerdotes e os servos, disse aos judeus: *E is aqui o vosso rei.
gritaram, dizendo: Crucifica-o/ Crucifica-o/ Disse-lhes
Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, porque eu nenhum 14. Rejeição fin al dos judeus a Jesus (M t 27.25)
crime acho nele. 15 M as eles bradaram : “T iraí Tira! C rucifica-o! D isse-
7 Responderam-lhe os judeus: N ó s temos uma lei, e, se­ Ihes Pilatos; *H ei de crucificar o vosso rei? R esp on d e­
gundo a nossa lei, deve morrer, “porque se fez Filho de ram os principais d os sacerdotes: cN ã o tem os rei, senão
Deus. o César.
11. Jesus novamente levado perante 15. A crucificação (M t 27.33; Mc 15.22; Lc 23.32)
Pilatos (Jo 18.28, refs.) 16 Então, “entregou-lho, para que fosse crucificado. E to­
8 E Pilatos, quando ouviu essa palavra, “mais atem oriza­ maram a Je su s e o levaram.
do ficou. 17 E, “levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar
9 E entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: “D e chamado ^Calvário, que em hebraico se chama G ólgota,
onde és tu? M as Jesus não lhe deu resposta. 18 onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de
10Disse-lhe, pois, Pilatos: N ão me falas a mim? N ão sa­ cada lado, c Jesus no meio.

15.27). Eles escolheram um famoso crim ino­ ção, que encam inhariam acusações form ais dra no pátio em frente ao Pretório; o local
so e assassino em lugar do Messias. contra Jesus a César, e talvez se rebelassem da sentença final (Mt 27.19; Jo 19.13; A t
19.1a Eles o açoitaram de acordo co m o mé­ imediatamente; e o de matar um hom em 12.21; 18.1-17; 25.6,10,17). u tiliz a d a tam ­
todo romano, que era m uito mais severo que inocente, um fazedor de milagres, um prínci­ bém para o tribunal de c ris to (Rm 14.10;
o judaico (veja nota em M t 27.26). pe e descendente de uma divindade, acerca 2 Co 5.10).
Era com um açoitar uma pessoa antes da do qual sua esposa o alertara e sua própria 19.13c Um local mais elevado que o resto
crucificação, mas Pilatos esperava que esta consciência o convencia quanto a não tomar do pavimento.
punição satisfizesse os judeus, e assim ele parte na morte dele. 19.14a Cerca de meia-noite.
pudesse soltar Jesus (Lc 23.16). isto não sa ­ 19.9a Perguntas 151-153. Próxima, v. 15. A 19.14b contraste isso com o v. 5.
tisfez a sede de sangue dos judeus, que o primeira pergunta é sobre Jesus ser ou não 19.15a Gr. a/ro, a mesma palavra traduzida
queriam m orto e fora do caminho deles. descendente de uma divindade. Era esse ho­ com o "pegar" serpentes em Marcos 16.17,18.
19.2a Veja nota em M ateus 27.29. mem, tão diferente de todos os outros que Nunca é utilizada no sentido de fazer um
19.3a Ou: Saúde, sucesso e prosperidade ao já havia visto, realm ente um ser sobrenatu­ Show ou uma demonstração para provar fé,
Rei dos Judeus! ral? Cristo não respondeu, pelo que ele pe­ mas significa remover, destruir e retirar do
19.4a Pilatos fez a sua terceira aparição do rigosamente ostentou seu poder de liberá-lo caminho através da morte, como em M ateus
Pretório aos judeus que estavam do lado de ou crucificá-lo. 22.13; João 1.29; 19.15; Atos 21.36; 22.22; 1
fora e trouxe o Cristo de Deus açoitado, san­ 19.11a você não pode fazer nada a não ser que João 3.5. veja nota. Marcos 16.18.
grando, coroado e vestido com o rei perante Deus queira. Você está pecando ao condenar- 19.15b Pergunta 154. Próxima, 20.13.
eles, esperando que estivessem dispostos me, porque está convencido, pela sua consci­ 19.15c Cada vez mais, esses líderes religio­
a deixá-lo ir depois de tamanho sofrimento. ência, da minha inocência; mas os judeus es­ sos se aprofundavam no pecado e na rebe­
Mas. como sempre, os perseguidores relieio- tão pecando ainda mais. porque pecam contra lião - escolhendo um inim igo em vez de um
&QS_nãQ..têm comcaixão e misericórdia de mim obstinadamente. amigo; Satanás, em vez de Deus; e condena­
suas vitim as. Eles clamaram pela crucifica­ 19.12a Pilatos procurou todas as form as de ção eterna, em vez da vida eterna.
ção até que Pilatos tentasse demovê-los da libertá-lo, mas os judeus agora levantaram a 19.16a Pilatos agora cedeu à pressão de ter
crucificação, declarando a inocência de Jesus acusação de alta traição para forçar sua deci­ de enfrentar o tribunal de Tibério por não per­
mais duas vezes (w. 4,6). são (v. 12). Vamos acusá-lo perante César por mitir que os judeus crucificassem seu rei. Ele
19.5a Pilatos esperava ardentemente que este preferir outro rei em vez de seu imperador. entregou Jesus à vontade deles (Lc 23.25).
horrível espetáculo abrandasse seus corações, 19.12b Eles odiavam César, mas odiavam o Por isso, os judeus são acusados de ter cru­
mas somente atiçou o apetite deles por mais M essias m uito mais. cificado o M essias (At 2.23). o s rom anos
sofrimentos ao homem que consideravam seu 19.13a Quando Pilatos ouviu a acusação de sim plesm ente concordaram com a vontade
rival na religião e no poder. traição, trouxe Jesus para fora e fez a sua quin­ dos judeus, e Pilatos não pronunciou ne­
19.7a Esta acusação era outra das 10 razões ta tentativa de libertá-lo (Lc 23.4,15,20,22; Jo nhuma sentença. Em vez disso, lavou a sua
para condená-lo à morte (veja p. 1731). Esta 18.38; 19.4,6,12,13,14). Ele sabia que Tibério mão em relação à questão (Mt 27.24). João
nova perspectiva fez com que Pilatos tives­ era um dos mais cium entos e desconfiados om ite os insultos dos soldados (Mt 27.26;
se ainda mais medo, pelo que levou Jesus governantes do mundo, e que durante seu M c 15.16).
mais uma vez ao tribunal para questioná-lo reinado surgiram acusações e conspirações 19.17a Ele carregou a cruz no princípio, até
(w. 8-11). que, quando descobertas, foram punidas com que não mais conseguiu fazê-lo; então, Simão
19.8a pilatos esteva divióido entre dois te­ extremo rigor. foi forçado a ajudá-lo (Mt 27.32).
m ores; o de ofender o Sinédrio e a popula­ 19.13b Gr. bem a, uma plataform a de p e­ 19.17b veja nota em Mateus 27.33.
19‘ E Pilatos escreveu tam bém um título e pô-lo em cima 29Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram
da cruz; e nele estava escrito: J es u s N a z a r e n o , R e i d o s de vinagre uma esponja e, pondo-d num ‘ hissopo, lh a
Ju d e u s . chegaram à boca.
20 E m uitos dos judeus leram este título, ‘ porque o lugar 30 E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está ‘ consu­
onde Jesu s estava crucificado era próxim o da cidade; e mado. E, inclinando a cabeça, fentregou o espírito.
estava escrito em hebraico, grego e latim. 31 Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os
21 D iziam , pois, os “principais sacerdotes dos judeus a corpos na cruz, visto como era a ‘preparação (pois era
Pilatos: N ã o escrevas, R ei dos judeus, mas que ele disse: grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes
Sou Rei d os judeus. ^quebrassem as pernas, e fossem tirados.
22 R espondeu Pilatos: ‘ O que escrevi escrevi. 32 Foram, pois, os soldados e, na verdade, quebraram
23 T en do, pois, os soldados crucificado a Jesu s, tom aram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora cru­
as suas vestes e fizeram ‘ quatro p a n e s, para cada soldado cificado.
um a parte, e tam bém a túnica. A túnica, porém , tecida 33 Mas, vindo a Jesus e vendo-o já morto, não lhe que­
toda de alto a baixo> M ão tinha costura. braram as pernas.
★ 24 D isseram , pois, uns aos outros: N ão a rasguem os, mas 34 Contudo, um dos soldados lhe furou o lado com uma
lancemos sortes sobre ela>para ver de quem será. Isso foi lança, e ‘ logo saiu sangue e água.
assim para que se cum prisse a Escritura, ‘ que diz: D ividi­ 35 E ‘ aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é
ram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lança­ verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que tam­
ram sortes. O s soldados, pois, fizeram essas coisas. bém vós o creiais.
★ 36Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escri­
16. As mulheres diante da cruz tura, que diz: ‘ Nenhum dos seus ossos será quebrado.
25 E junto à cruz de Jesu s estava sua mãe, e a irmã de sua ★ 37E ‘ outra vez diz a Escritura: Verão aquele que tras­
mãe, ‘ M aria, m ulher de *C lo p as, e M aria M adalena. passaram.
26 O ra, Jesu s, vendo ali sua mãe e que o ‘ discípulo a quem
18. O sepultam ento de Jesus
ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí
(M t 27.57; Mc 15.42; L c 23.50)
o teu filho.
27 D epo is, disse ao discípulo: E is aí tua mãe. E desde 38Depois d isso ,‘Jo sé de Arimatéia (o que era discípu­
aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. lo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou
a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E
17. A morte de Jesus (M t 27.45; M c 15.33; Lc 23.44) Pilatos lho permitiu. Então, foi e tirou o corpo de
* 28 D epois, sabendo Jesu s que já todas as coisas estavam Jesus.
term inadas, para que a E scritura se ‘ cum prisse, disse: Te­ 39E foi também ‘Nicodemos (aquele que, anteriormente,
nho sede. se dirigira Me noite a Jesus), levando quase Ccem libras de

19.19a Somente João menciona que o próprio 19.26a João (13.23; 21.7,20,24). Cristo estava causa da festa, não 0 sábado normal da semana,
Pilatos escreveu o título. Veja In scriçã o na cruz, preocupado com o bem-estar de sua mãe. José que aconteceria dois dias depois (Lv 23.6-11).
p. 1625. já havia morrido e seus parentes não estavam Veja nota, Mateus 12.40. Os corpos não podiam
19.20a Provavelmente do lado de fora do muro convencidos de que Ele era o Messias. Ele en­ ficar pendurados a noite inteira (Dt 21.22,23).
norte, entre o portão de Damasco e os portões tregou sua mãe ao cuidado de seus discípulos. 19.31b Essa era uma prática comum, quebrar
de Herodes, perto da chamada gruta de Jere­ Veja nota, Lucas 8.19. a perna dos criminosos que estavam na cruz
mias, cerca de 800 m do Pretório, veja nota, 19.28a 13a orofecla do AT cumprida em João para apressar sua morte, mas a lei mals uma
Mateus 27.33. (19.28; SI 69.21). Próxima, v. 36. vez foi quebrada para 0 cumprimento das pro­
19.21 a Esta expressão é usada somente aqui. 19.29a Veja notas em Mateus 27.34; Marcos fecias (v. 36).
Eles não eram mais sacerdotes de Deus. 15.23. 19.34a Nada sim bólico ou espiritual deve ser
19.22a A s leis romanas proibiam que a sen­ 19.30a Gr. teleo, acabar (Mt 11.1; Ap 20.7); extraído daqui, e sim 0 fato literal de que Jesus
tença fosse alterada depois de pfonunciada. concluir (Mt 13.53; 19.1; 26.1; 2 Tm 4.7; Ap morreu pelos pecados do mundo (Mt 26.28; 1
Esta inscrição nomeava o único crim e pelo 10.7; 11.7; 20.5); cumprir (Lc 2.39; 12.50; 18.31; Co 15.3; Rm 5.6-8; Gl 1.4; Cl 1.14,20-22).
qual Jesus foi crucificado. Era uma afirmação 22.37; Jo 19.28; At 8.29; Rm 2.27; Gl 5.16; Tg 19.35a João (W. 25,26; 21.24,25).
verdadeira, porque Ele era e sempre será o Rei 2.8; A p 15.8; 17.17; 20.3); consumar (Jo 19.30; 19.36a 14a profecia do AT cum prida e m João
dos judeus, e será reconhecido por eles na se­ Ap 15.1); e pagar (Mt 17.24; Rm 13.6). O que (19.36; Êx 12.46; Nm 9.12; SI 34.20). Próxima,
gunda vinda (Mt 23.39; zc 12.10-13.1; Ap 1.7; está consumado? veja p. 1733. V. 37.
Lc 1.32,33; Is 9.6,7). 19.30b Sua cabeça estava ereta antes, mas 19.37a 15a profecia do AT cumprida em João
19.23a Quatro soldados foram designados para agora Ele entregou a vida (Jo 10.18). (19.37; SI 22.16; Zc 12.10; cf. Ap 1.7). Próxima,
crucificá-lo. 19.30c Entregou sua alma e espírito, que deixa­ 20.9.
19.23b Gr. chiton, uma túnica ou vestimenta ram q corpo e foram para o inferno para pregar 19.38a um discípulo oculto de Jesus e membro
interna que era usada por cima da pele. Ela (1 Pe 3.19) e liberar todas as almas justas (SI do Sinédrio (w. 38-42; M t 24.57-60; M c 15.42-
usualmente possuía mangas, geralmente al­ 16.10; M t 12.40; Ef 4.8-10; Hb 2.14,15). A alma 47; Lc 23.50-56). Ele era de Ramá, chamada no
cançava os joelhos e, algumas vezes, os tor­ nunca vai para_Q..lúm u[c> com o corpo, nem fica AT de Ramataim (1 Sm 1.1,19).
nozelos (Mt 5.40; lc 6.29; A t 9.39). Usar duas t o n s c t e n t e (Tg 2.26; Fp 1.21-24; 2 c o 5.8; Hb 19.39a Veja nota, 3.1.
delas era um luxo, pelo que foram proibidas 12.22,23; Is 14.9; S116.10; Ap 6.9-11; 20.11-15). 19.39b Na primeira vez ele veio à noite, mas
aos discípulos (Mt 10.10; M c 6.9; Lc 3.11; 9.3). Iodas almas são im ortais d Pe 3.4; 4.6; lc agora abertamente, sem demonstrar nenhuma
Quando uma pessoa não estava com nenhuma 16.19-31; M t 10.28). A s almas saem do corpo vergonha.
outra vestimenta além desta, dizia-se que esta­ na morte e voltarão aos corpos na ressurreição 19.39c 100 libras, com 336 gr cada, dariam cer­
va nua (1 Sm 19.24). (Tg 2.26; 1 Rs 17.20-22; Jó 14.10; 2 Sm 12.19-23; ca de 33 kg. Grandes quantidades eram usadas
19.24a 12a profecia do AT cumprida em João Lc 8.49-56; 16.22; 23.43-46; 2 Co 5.8; Fp 1.21- para embalsamar os corpos de pessoas res­
(19.24; SI 22.18). Próxima, v. 28. 24; Ap 6.9-11; 2 Pe 1.13-15). peitadas. Quando Herodes morreu, 500 servos
19.25a Veja nota, Lucas 24.10. 19.31a la do pôr-do-sol da terca-feira até ao foram encarregados deste serviço (Josefo, Ant.,
19.25b Chamado Alfeu (Mt 10.3; M c 3.18; Lc OQfrdQ-SQl da quarta-feira. 0 dia seguinte era livro 15, 3.4). As mulheres também trouxeram
6.15; 24.28). veja nota, Lucas 24.10-13. 0 "grande dia" (19.31), um sábado especial por especiarias (M c 16.1; Lc 23.56; 24.1).
um com posto de ‘'mirra e 'aloés. 6 Chegou, pois, Sim ão Pedro, que o seguia, e entrou no
40 Tomaram, pois, o corpo de Jesu s e o envolveram em sepulcro, e viu no chão os lençóis
“lençóis com as especiarias, com o os judeus costum am 7 e que o lenço que tinha estado sobre a sua cabeça não
fazer na preparação para o sepulcro. estava com os lençóis, mas “enrolado, num lugar à parte.
41E havia “um horto naquele lugar onde fora crucificado 8 Então, entrou também o outro discípulo, que chegara
e, no horto, um ^sepulcro novo, em que ainda ninguém primeiro ao sepulcro, e viu, c creu.
havia sido posto. ★ 9 Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz “que era
42 Ali, pois (por causa da preparação dos judeus e por necessário que ressuscitasse dos m ortos.
estar “perto aquele sepulcro), puseram a Jesu s. 10 Tornaram, pois, os discípulos “para casa.

IX. O ministério de Jesus pós-ressurreição 3. Jesus aparece a M aria M adalena (cf. Mt 28.8 , refs.)
1. M ulher conta aos discípulos que o sepulcro está vazio 11E “M aria estava chorando fora, junto ao sepulcro. E s ­
E , N O 'prim eiro dia da semana, M aria M adalena tando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro
foi ao sepulcro de ''madrugada, sendo ainda escu­ 12 e viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde
ro, e viu a pedra tirada do sepulcro. jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
2 Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao “outro discípulo 13 E disseram-lhe eles: “Mulher, por que choras? Ela lhes
a quem Jesu s amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do disse: ^Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o
sepulcro, e não sabem os *onde o puseram. puseram.
34 E, tendo dito isso, voltou-s'e para trás e viu Je su s em pé,
2. Corrida de Pedro e João até o sepulcro (L c 24.12) “mas não sabia que era Jesus.
3 Então, Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao ,5“D isse-lhe Jesu s: Mulher, p o r que choras? Q u em b u s­
sepulcro. cas? E la, cuidando que era o ^hortelão, disse-lhe: Se­
4E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo “correu nhor, se tu o levaste, dize-m e onde o puseste, e ceu o
mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro levarei.
ao sepulcro. 16 “Disse-lhe Jesus: M aria! Ela, voltando-se, disse-lhe:
5E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia* não entrou. *Raboni (que quer dizer Mestre)!

19.39d Gr. sm um a, uma goma com fragrância está no inferno. Os dois lugares não podem ser prova que um corpo ressurreto pode mover-
usada para fazer óleos aromáticos (ê x 30.23), o mesmo. Veja notas, Lucas 12.5; 16.19-31. se sem trasntomar objetos materiais. A porta
perfumes (SI 45.8), e embalsamar (Mc 15.23; Jo 19.42a Indicando que tinham de se apressar estava aberta, não para que Jesus saísse, mas
19.39). Usada apenas aqui e em Mateus 2.11, para enterrá-lo a n te s; para mostrar aos discípulos que havia ressus­
no NT. No AT, aparece em Génesis 37.25; 43.11; com eçava no oõr-do-sol da citado. Posteriormente, Ele atravessou uma
êxodo 30.23; Salmos 45.8; Provérbios 7.27; até ao oôr-do-sol da ouinta-feira. Além disso, porta fechada (v. 19).
Cantares 3.6; 4.6,14; 5.1,13; Ester 2.12. Veja parece que eles haviam planejado um túmulo 20.9a 16a e última orofecia do AT Cumoridâ éffl
nota em êxodo 30.23. melhor, e não tinham esperanças de que Jesus João (20.9; S116.10,11).
I9.39e Um perfume de uma madeira aromáti­ ressuscitasse, como repetidamente afirma­ 20.10a Ou seja, lugares onde eles estavam re­
ca. Aparece somente aqui no NT, mas encon­ ra. Eles o consideravam um grande profeta e sidindo temporariamente.
trada 4 vezes no AT (Nm 24.6; Pv 7.17; Ct 4.14; planejavam tratá-lo dessa forma fazendo uma 20.11a Maria permaneceu no sepulcro depois
SI 45.8). Usada para embalsamar (Jo 19.39). grande tumba para Ele. que Pedro e João foram embora. Ela viu dois
19.40a Este não era o embalsamento pratica­ Nos séculos passados, superstição, fraude e anjos na tumba (v. 12). Esta foi evidentemen­
do pelos egípcios (Gn 50.2,3, nota). Os judeus todo tip o de pecado foram praticados tendo te uma segunda aparição de anjos. A primeira,
somente ungiam o corpo e o envolviam com como conexão o santo sepulcro. Gregos e ar­ em Mateus 28.1-6; Marcos 16.1-6, aconteceu
um lençol fino, colocando as especiarias e os m énios durante séculos diziam que milagres antes de Maria procurar Pedro e João em João
unguentos nos vincos. No caso de Cristo, a divinos aconteceriam, e até mesmo imunida­ 20 . 1, 2 .
operação não foi completada, por causa da de contra o fogo do inferno seria obtida, se 20.13a Pergunta 155. Próxima, v. 15. ê a única
chegada do sábado. Assim que o sábado aca­ alguém fosse enterrado com uma veste que pergunta feita por anjos em João.
bou, as mulheres voltaram para completar o passasse pelo fogo das velas da igreja do 20.13b Cf. v. 2, onde se subentende o "nós",
trabalho (Mc 16.1). 0 lençol era preso em volta Santo Sepulcro. Supunha-se que o fogo con­ porque ela estava com as outras mulheres (Mc
de cada perna e braço, e um lenço cobria a face tinha poderes milagrosos e descia dos céus 16.1). Aqui apareceu o "eu", porque evidente­
(JO 11.44; 20.7; At 5.6). em cada páscoa. Esta igreja foi extinta em 11 mente ela estava sozinha.
de outubro de 1808, depois de 1.400 anos de 20.14a Não está claro por que ela não o reco­
1 Éden, onde Adão governou e se rebelou (Gn práticas idólatras. nheceu. Cf. Lucas 14.16.
2.8-3.24). 20.1a Lit., o primeiro dia dos sábados, referin­ 20.15a Perguntas 156-157. Próxima, 21.5. Cf.
2 Getsêmani, onde Cristo agonizou por causa do-se aos sete sábados até ao Pentecostes (Lv v. 13. Jesus sabia quem ela estava procurando,
do pecado (Mt 26.36-56). 23.15-17). mas queria ouvir o que ela tinha a dizer e se já
3 Jardim de José, onde Cristo foi enterrado (Jo 20.1b Antes que nascesse o sol do domingo tinha tomado conhecimento da ressurreição.
19.41). de manhã, cujo dia começaria no põr-do-sol do Ele disse aos discípulos várias vezes que res­
19.41b Gr. m nem eion. traduzida como sepul­ sábado e terminaria no põr-do-sol do domingo. suscitaria depois de três dias e nenhum pare­
cro em João 5.28; 11.17,31.38; 12.17 etc. Nun­ Maria é mencionada em particular porque dei­ ceu crer nisso. Os ímpios judeus se lembraram
ca é o lugar da alma: é encontrada no plural 38 xou as mulheres para ir buscar Pedro e João disso, enquanto os discípulos, não (Mt 27.63).
vezes, no singular, 74 vezes; localizada na terra, ( v .2 ) . 20.15b Gr. kepouros, aquele que cuidava do jar­
73 vezes; corpos vão para lá, 75 vezes; homens 20.2a João (13.23; 19.26; 20.2; 21.7,20-25). dim, responsável pelos trabalhadores e que se
colocam corpos dentro. 40 vezes; um homem 20.2b Maria pensou que José e Nicodemos ti­ reportava diretamente ao dono.
cava, constrói, vê e toca, 51 vezes. Ira. tristeza, nham removido o corpo de Jesus. 20.15c "O amor não conhece barreiras" pa­
fogo. graus de punição, consciência, almas, por­ 20.4a Nenhuma prova existe de que João era rece mostrar-se verdade no caso dela, pois
tões, barras, chaves, orações, conversas, dores, mais novo que Pedro. Ele pode ter sido somen­ como ela conseguiria carregá-lo, juntamente
anjos, demónios. Satanás, punição, remorso, te m ais rápido na corrida. com as especiarias adicionadas ao seu cor­
sentimentos, emoções, desejos, sofrimentos, 20.7a Estavam dispostos da mesma forma po?
memórias, conforto ou vida jamais são mencio­ como foram enrolados em volta dele. Ele os 20.16a Agora ela reconheceu iesus. Foi a pri­
nados quando se está em um sepulcro; mas to­ tinha atravessado sem desarranjá-los. não pre­ meira testemunha da ressurreição.
das essas coisas são mencionadas quando se cisando ser solto, como Lázaro foi (11.44). Isto 20.16b Aramaico. veja nota. Lucas 9.38.
* 17 “Disse-lhe Jesus: *Não me detenhas, 'porque ainda 7. Fé baseada na visão
não subi para meu Pai, mas vai para ^meus irmãos e dize- 24 Ora, “Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não esta­
lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e va com eles quando veio Jesus.
vosso Deus. 25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Se­
4. Testemunho de M aria M adalena nhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos
sobre a ressurreição (M t 28.8) em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e
não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma
18Maria Madalena foi e “anunciou aos discípulos que vira
“o crerei.
o Senhor e que ele lhe dissera isso.
8. Jesus aparece aos onze
5. Jesusaparece aos dez; Tomé ausente (cf.Jo 20.24,25)
26 “E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discí­
19“Chegada, pois, a tarde daquele dia, bo primeiro da se­
pulos dentro, be, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando
mana, e 'cerradas as portas onde os discípulos, com medo
as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz
dós judeus, se tinham ^ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se
seja convosco!
no meio, e 'disse-lhes: Paz seja convosco! 27Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as mi­
20 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o “lado.
nhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não
De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Se­
sejas incrédulo, mas crente.
nhor.
28 “Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus
6. Com issão e poder de representação dados aos discípu­ meu!
los - fa z e r as obras de Cristo (Jo 14.12; M t 18.18, refs.)
9. Fé baseada na P alavra de D eus, não na visão
21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! 29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-
“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a aventurados os “que não viram e creram!
vós.
22 E, havendo dito isso, “assoprou sobre eles e disse-lhes: 10. Propósito do Evangelho de João
Recebei o Espírito Santo. 30Jesus, pois, operou também, em presença de seus discí­
A 23 “Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são per­ pulos, muitos outros “sinais, *que não estão escritos neste
doados; e, àqueles a quem os retiverdes, lhes são retidos. livro.

20.17a 42J profecia do NT em João (2 0 . 1 7 , cum­ parecer ou tornar-se visíveis e invisíveis confor­ ensinar-lhes desapareceu de suas vistas (Lc
prida). Próxima, 21.18. me sua vontade. 24.31). M ais seis dom ingos depois desse 8o
20.17b Gr. apto, amarrar, deter. Maria tentou 20.19d Talvez 0 salão na casa do amigo onde dia após a ressurreição faz 50 dias, 0 dia de
segurá-lo, e Jesus disse: "Não me detenhas", a páscoa foi celebrada (Mc 14.15; Lc 22.12; A t Pentecostes. O seu tem po nos outros quatro
ou seja, estou indo imediatamente para 0 céu. 1.13). dom ingos que perm aneceu na terra foi utili­
Vá aos meus irmãos contar que ascendi a Deus, 20.19e Esta era a saudação comum dos he­ zado no ensino (At 1.3). No 40° dia, ou terça-
mas voltarei para revê-los. No mesmo dia em breus. Os irmãos de José se recusaram a dizer feira, Jesus subiu aos céus (At 1.11), deixando
que Jesus subiu aos céus, apareceu aos discí­ isto para ele (Gn 37.4). Cf. Juízes 19.20; 1 Sa­ dez dias até 0 2o dom ingo após a sua ascen­
pulos (v. 19). muel 25.6; Mateus 10.12,13. Saudações se tor­ são e 0 7o dom ingo após a sua ressurreição,
20.17c Esta é a razão por que Jesus não queria naram sem sentido para as pessoas comuns, que era 0 50° dia, ou Pentecostes (At 2.1; Lv
que Maria 0 detivesse. Ele permitia que mu­ mas Jesus Informou aos discípulos que. quando 23.15,16). Ele pode ter usado parte desse
lheres 0 "tocassem " (Mt 28.9), mas não que 0 usava a palavra "paz", isto significava algo (Jo tem po tam bém para ensinar. Pelo menos na
detivessem. 14.27; 16.33). prim eira sem ana entre os domingos, Ele não
20.17d Cristo deixou claro quem seus irmãos 20.20a Mãos, pés e lado (Lc 24.39). m inistrou a eles (vv. 19,26).
eram - eles eram seus discípulos, não seus ir­ 20.21a O Filho envia seus discípulos com a 20.26b Tomé não estava presente na primeira
mãos de sangue (Mt 12.49; 28.10; Lc 8.19-21; mesma unção de poder e plenitude do Espírito grande reunião dos cristãos (v. 19), mas, quan­
Hb 2.11). que 0 Pai lhe concedeu (Jo 7.37-39; 14.12; 17.18; do ouviu que tinham visto Jesus vivo, e que Ele
20.18a Eles não acreditaram (Mc 16.11). 20.21; LC 24.49; A t 1.4-8; Mt 18.18; refs.). tinha aparecido no primeiro domingo, estava
20.19a Depois de subir aos céus*e voltar (v. 20.22a Gr. em phusao. Somente aqui no NT, determinado a estar presente no domingo se­
17). mas usada em Génesis 2.7 para a palavra heb. guinte, quando fossem reunir-se novamente.
20 .19b Este versículo e 0 26; A tos 20.7; 1 Co- naphach, respirar, ou soprar com força. Veja Jesus, como de costume, satisfez a dúvida e a
ríntios 16.2 refutam a teoria de que nenhuma Ezequiel 37.9. incredulidade de Tomé (w. 27,28).
reunião cristã jam ais aconteceu no domingo 20.23a Simplesmente outra forma de expres­ 20.28a Esta não é som ente uma exclam a­
ou no prim eiro dia da semana. A partir dos sar 0 poder de prender ou soltar e de fazer as ção, m as um dos m ais claros e irresistíveis
w . 19 e 26, está claro que Cristo honrou este obras de Cristo (Mt 18.18, refs.). testem un hos acerca da divindade de Cristo.
dia duas vezes para encontrar-se com seus 20.24a Veja Tom é, p. 1732. Se Tomé tocou as m arcas dos pregos e a fe­
discípulos. Então, 0 Pen tecostes tam bém 20.25a Toda incredulidade é insensata, obsti­ rida da lança no lado, não está dito, e todas
aconteceu no prim eiro dia da semana, e eles nada, preconceituosa, presunçosa, insolente, as especulações são inválidas. Ele foi 0 pri­
tinham se reunido pelo m enos uma vez du­ orgulhosa, insensível, endurecida e engano­ m eiro a dar 0 título de Deus a Jesus, além
rante os dez dias de espera pelo Espírito San­ sa. dos profetas, na previsão desses eventos
to (LC 24.49; A t 1.1-8; 2.1). Os cristãos têm 20.26a No oitavo dia após 0 últim o encon­ (is 9.6-,7; SI 45.6,7 etc.; cf. Jo 1.1,2; 5.17-47;
se reunido desde então no prim eiro dia da tro dos cristãos, no prim eiro dia da semana 10.33-36; A t 20.28; Fp 2.5-11; Cl 1.15-18; Hb
sem ana ou dom ingo (At 20.7; 1 Co 16.1,2). (v. 19), que seria 0 segundo dom ingo após a 1.8,9).
Veja 10 ra zõ e s p a ra a o m issã o d o q u a rto ressurreição, Tomé foi à Igreja, com o diría­ 20.29a Nenhuma bênção especial é pronun­
m an d am e n to , p. 1795; O qu e a B íb lia n ão mos hoje. M ais uma vez, Cristo apareceu no ciada sobre aqueles que viram a Deus em de­
d iz s o b re o sá b a d o , p. 1851; A lei c ris tã a m eio deles e lhes deu a saudação usual (w. trimento daqueles que não 0 viram.
re s p e ito d o s sá b a d o s, p. 1905. 19,21,26). A s portas mais uma vez estavam 20.30a Referindo-se aos dois sinais dos w .
2 0 .19c Provando que corpos ressurretos não fechadas, enfatizando novam ente que corpos 19,26, ou aos muitos sinais do evangelho (nota,
precisam de aberturas para entrar em casas. ressurretos podem atravessar substância 2.11; A t 1.3; Hb 2.1-4; M c 16.15-20 etc.).
Eles são chamados corpos "espirituais" em 1 m aterial sem nenhum tipo de abertura (nota, 20.30b Esta era a chance para os escritores
Coríntios 15.42-44. Evidentemente, são como 20.19). Ele sim plesm ente apareceu no meio dos evangelhos apócrifos, a qual eles não de­
seres espirituais, que podem aparecer e desa­ deles, com o nas outras ocasiões, e depois de moraram a aproveitar.
A 31 Estes, porém, foram escritos "para que creiais que Jesus (4) A pesca term ina; Jesus é reconhecido
c o Cristo, o Filho de Deus, c para que, crendo, tenhais vida por todos os discípulos
em seu nome. 8 E os outros discípulos foram com o barco (porque não
estavam distantes da terra senão quase "duzentos côva-
11. Terceira aparição de Jesus aos apóstolos
dos), levando a rede cheia de peixes.
(1) A pescaria e seu fracasso
9 L o go que saltaram em terra, "viram ali brasas, e um pei­
"DEPOIS disso, *manifestou-se Jesus outra vez xe po sto em cima, e pão.
aos discípulos, junto ao mar de Tibcríades; e ma- 10Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.
nifestou-se assim: 11 Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de
2"estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, cento e cinquenta e três grandes peixes; e, sendo tantos,
e Natanael, que era de Caná da Galiléia, e os filhos de Ze- não se rompeu a rede.
bedeu, e outros dois dos seus discípulos. 12 Disse-lhes Jesus: Vinde, "jantai. *E nenhum dos discí­
3Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe eles: pulos ousava perguntar-lhe: Q uem és tu? Porque sabiam
Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para que era o Senhor.
** C hegou, pois, Jesus, e tom ou o pão, e deu-lho, e, sem e­
o barco, e "naquela noite *nada apanharam.
lhantemente, o peixe.
(2) A pesca m iraculosa (cfi L c 5.1-11) 14 E já era a "terceira vez que Je s u s se m an ifestava aos
4E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os seus d iscíp u lo s d ep o is de ter ressu scita d o d os m or­
discípulos "não conheceram que era Jesus. tos.
5 Disse-lhes, pois, Jesus: "Filhos, tendes alguma coisa de 12. A tripla comissão de Pedro
*comer? Responderam-lhe: Não. 15E , depois de terem jantado, disse Jesu s a "Simão Pedro:
6 E ele lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e acha­ Simão, filho de Jon as, ''amas-me mais do que estes? E ele
reis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela mul­ respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te am o. Disse-lhe:
tidão dos peixes. 'Apascenta Jos meus cordeiros.
16Tornou a dizer-lhe segunda vez: "Sim ão, filho de Jonas,
(3) Jesus é reconhecido por João
am as-m e? Disse-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo.
7Então, aquele discípulo a quem Jesus amava "disse a Pe­ D isse-lhe: ^Apascenta 'as minhas ovelhas.
dro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era 17 Disse-lhe "terceira vez: *Simão, filho de Jonas, amas-me?
o Senhor, *cingiu-sc com a túnica (porque cestava nu) e Simão 'entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-mc?
lançou-se ao mar. E disse-lhe: ‘'Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que cu te amo.

20.31a Para provar, sem sombra de dúvidas, lançou ao mar, talvez no raso, para ajudar a tra­ enfaticamente. Pedro respondeu humildemente.
que Jesus de Nazaré é o Messias prometido e zer o barco e a rede para a margem. 21.15b Jesus usou o verbo grego agapao nas
Filho de Deus, e para que nós pudéssemos ter 21.8a Cerca de 200 m da margem. primeiras duas perguntas, que significa ardente­
a redenção completa e os benefícios do evan­ 21.9a Esta era uma pescaria milagrosa, de­ mente. supremamente, perfeitamente, enquanto
gelho pela fé. monstrando que o Senhor poderia suprir qual­ Pedro respondeu com o verbo phtleo, gostar, sen­
21.1a A ultima vez que esta frase é encontrada quer necessidade, e que eles não precisavam tir amizade pelo outro. Na terceira vez, o Senhor
em João. Veja nota, 5.1. voltar à pescaria para sobreviver. usou phileo, o que humilhou grandemente Pedro.
21.1b Gr. phaneroo, manifestou seu poder e gló­ 21.12a Gr. aristao, a refeição da manhã (Lc 11.37); 21.15c Gr. bosko. alimentar, assistir, prover pas­
ria após sua ressurreição. Desta vez, foi na Gali­ observe deipnon, ceia (Mt 22.4; Lc 11.38; 14.12). to para, tomar cuidado de, guiar, liderar, defen­
léia, assim como Jesus prometeu (v. 1; M t 28.7). Cristo, sem dúvida, comeu com eles para provar der, comandar, e apascentar minhas ovelhas.
21.2a Sete discípulos foram pescar; se por que era real e que as pessoas ressurretas ainda 21.15d Gr. am ion. Aparece somente aqui e 27
prazer ou para seu sustento, não está claro. Cf. comem (Lc 24.42,43). vezes em Apocalipse, e sempre se refere a Cris­
Lucas 8.3. 21.12b Pergunta 159. Próxima, v. 15. to. exceto em 13.11. A outra palavra para cordei­
21.3a Repetindo os mesmos resultados de quan­ 21.14a A terceira vez em que se mostrou para ro é amnos (Jo 1.29,36; At 8.32; 1 Pe 1.19).
do saíram para a última pescaria. Em ambas as a maioria dos apóstolos (20.19,26; 21.1-14). Esta 21.16a Pergunta 161. Próxima, v. 17.
ocasiões. Cristo deu-lhes uma pesca milagrosa, o era a sétima aparição desde a ressurreição. 21.16b Gr. poimaino. Usada 11 vezes e é traduzi­
que os convenceu de que Ele era o Messias. Em 12 aparições de C risto. Para: da como governar (Mt 2.6; A p 2.27; 12.5; 19.15) e
ambas as ocasiões, eles receberam um chamado 1 Maria Madalena (Mc 16.9; Jo 20.15,16). alimentar (21.16; Lc 17.7; At 20.28; 1 Pe 5.2 etc.).
para pregar (Lc 5.1-11; Jo 21.1-20). 2 A s mulheres na tumba (Mt 28.9). 21.16c Gr. probaton, ovelha (Mt 12.11,12;
21.3b Gr. pia2o, usada somente por João nos 3 Dóis discípulos na estrada para Emaús (Lc 18.12,13; Lc 15.4-6; Jo 2.14,15). Usada figura-
Evangelhos, e sempre em referência a "tomar" 24.13-31).
Cristo para destrui-lo (7.30,32,44; 8.20; 10.39; 4 Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5). (Mt 9.36; 10.6; 15.24; 1 Pe 2.25): os salvos (Mt
11.57), exceto aqui e no v. 10. É usada 3 outras 5 Os dez (Jo 20.19). 10.16; 26.31; Jo 10.1-27; 21.16,17; Rm 8.36; Hb
vezes para a prisão de homens (At 12.4; 2 Co 6 Os onze (Jo 20.26). 13.20); e homens em geral (Mt 25.31-46).
11.32; A p 21.19) e uma vez para se referir a to­ 7 Os sete (Jo 21.1-22). Isto aconteceu após o 21.17a Pedro havia negado o Senhor trés vezes
mar um homem para levantá-lo (At 3.7). segundo domingo. antes de o galo cantar; agora Cristo o fez con­
21.4a Por causa da escuridão, distância ou ou­ 8 Os onze em algum monte na Galiléia (Mt 28.16). fessar três vezes.
tra aparência (Mc 16.12). 9 Os doze, incluindo Matias (1 Co 15.5; A t 1.26). 21.17b E££gumas 162-163. Próxima, v. 20.
21.5a Pergunta 158. Próxima, v. 12. Gr. paidion, 10 500 irmãos (1 Co 15.6). 21.17c Gr. lupeo, provocar tristeza, afetar com a
um menino; também um termo carinhoso. 11 Tiago, seu irmão (1 Co 15.7; Gl 1.19). tristeza, causar luto, tomar apreensivo. É traduzida
21.5b Gr. prosphagion, algo para comer com 12 Todos os apóstolos (1 c o 15.7; M c 16.19,20; como entristecer (Mt 17.23:18.31; 19.22; 26.22,37;
o pão. Aparece somente aqui. e é usada para LC 24.50-53; At 1.3-12,26). M c 10.22; 14.19; Jo 16.20; 21.17; Rm 14.15; 2 Co
se referir ao peixe. O Senhor pode ter dado a 21.15a Pergunta 160. Próxima, v. 16. Pedro é 2.2.4,5; 6.10; 7.8-11;Ef 4.30; 1 Ts 4.13); âíiigir (Mt
impressão de querer comprar o peixe. sempre citado como "Simão", a não ser em Lucas 14.9); e contristar (1 Pe 1.6). é possível que Pedro
21.7a João disse para Pedro (nota, 20.4). 22.34. Você realmente me ama mais do que o res­ estivesse pensando que Cristo sabia algo sobre
21.7b Gr. diazonnum i, envolver (13.4,5; 21.7). to dos discípulos, como se gabava (Mt 26.33-35)? ele, que ele mesmo não sabia, que poderia levá-lo
21.7c isto significa que ele vestia somente sua Ele se gabava de possuir o maior amor, e nenhum a uma nova queda, e que Cristo iria contar-lhe?
túnica ou roupas de baixo (nota, 19.23). Ele se (com exceção de Judas) havia negado Jesus tão 21.17d Talvez seja esta a confissão e humil-
Jesus disse-lhe: 'Apascenta as minhas ovelhas. 21 Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
13. Profecia sobre a morte de Pedro; 22 D isse-lhe Jesu s: Se eu quero que ele fique até que eu
seu último cham ado (2 Pe 1.14) venha, que te im porta a ti? Segue-m e tu.
★ ,8 "N a verdade, na verdade te d igo que , Aquando eras 23 D ivu lgou-se, pois, entre os irm ãos o dito de que aquele
mais fm oço, te cingias a ti m esm o e andavas p o r onde d iscípulo não havia de morrer. Jesu s, porém , não lhe dis­
querias: m as, quando já fores velho, estenderás as m ãos, se que não m orreria, mas: "Se eu quero que ele fique até
e outro te cingirá e te le v a r á para onde tu não queiras. que eu venha, que te im porta a ti?
19 E disse isso significando com que m orte havia ele de 15. Autoria de Jo ão e palavras finais do livro
glorificar a D eus. E , dito isso, disse-lhe: "Scguc-m e.
24 "E ste é o discípulo que testifica dessas coisas e as escre­
14. Indagação de Pedro sobre Jo ão veu; e sabem os que o seu testem unho é verdadeiro.
20E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele "discípulo a 25 H á, porém, ainda "muitas outras coisas que Jesus fez; e, sc
quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mun­
o seu peito, e que dissera: ^Senhor, quem é que te há de trair? do todo poderia conter os livros que se escrevessem. A m ém !

dade que Cristo estivesse procurando. Poucos anos. O uso desta palavra e o fato de João ter 21.20b Perguntas 164-166. Próxima. Pedro já
dias antes, Pedro sabia mais sobre si mesmo sido mais rápido que ele (20.4) intensifica a tra­ tinha suas instruções, agora queria saber o que
do que Cristo, e era franco o suficiente para dição de que era um homem de meia idade. João tinha de fazer. Jesus reprovou sua curiosi­
dizê-lo, mas sua queda e arrependimento lhe 2 1 .!8 d Gr. phero, levar, carregar, suportar, ou dade, afirmando que se Ele quisesse que João
trouxeram grande humildade. Agora ele não es­ trazer (Jo 2.8; 12.24; 15.1-8,16; 21.18). Isto se vivesse até a segunda vinda, isto não lhe dizia
tava tão seguro acera de si mesmo, mas tinha referia à morte de Pedro. Outra pessoa o leva­ respeito. Você me seguirá, e deixe João fazer
certeza de que amava Jesus (v. 17). ria para onde ele não quereria ir - para a morte o mesmo. Esta frase sobre João não morrer é
2 l . l 7 e Gr. bosko, nota, 21.15. e o túmulo. explicada no v. 23. Ele morreu quase no fim do
21.18a Última das 25 vezes em João, nota. 1.51. 21.19a Gr. akoloutheo, usada para um servo, primeiro século.
soldado, ou pupilos que seguiam seu líder m es­ 21.23a Pergunta 167. A última pergunta em João.
(21.18, cumprida). Uma previsão do tipo de mor­ mo até à morte (Mt 8.19; 9.9; 19.27; Jo 12.26; 21.24a Esta é a prova da autoria de João (v. 24).
te com que ele glorificaria a Deus (v. 19). Isto 21.22). Esta afirmação, sem dúvida, aliviou Pe­ 21.25a Este versículo simplesmente expres­
foi escrito após a sua morte. Escritores antigos dro, pois mostrou que Cristo não iria fazer mais sa a idéia de que Jesus fez tantas coisas que
dizem que Pedro pediu para ser crucificado de nenhuma previsão sobre sua fraqueza e fracas­ não foram escritas que, se elas devessem ser
cabeça para baixo, por não considerar-se digno so. Em duas ocasiões, ele recebe a ordem de registradas nos livros do mundo (gr. kosmos,
de morrer da mesma forma que seu Mestre. seguir (w. 19,22). mundo social), não haveria espaço para elas.
21.18c Gr. neoteros, jovem. A palavra neos 21.20a A última de 5 vezes, referindo-se a João Os homens não teriam tempo para lê-las aten­
geralmente é aplicada à pessoa abaixo dos 30 (13.23; 19.26; 20.2; 21.7,20,24). tamente nem para meditar a respeito delas.

ESTUDOS TEMÁTICOS
7 condições (3.3) 31; Ef 1.13; 1 Tm 4.11; 6.17; 1 C o 10.13). 7 Eu vim de Deus, não de mim mesmo (Jo 8.42;
1 Se não se arrependerem, todos de igual modo 7 Entregar-se a um novo m odo de vida (Rm 16.28).
perecerão (Lc 13.1-5). 1.17; 6.11-23; 8.1-16; 2 Co 10.4-7; Gl 5.16-26; 8 Eu não busco a minha glória (Jo 8.50,54).
2 Se não se converterem e não se fizerem Cl 3.5-10; Hb 12.1-15; Tt 2.11-14; 1 Jo 1.7; 2.6; 9 A s palavras que lhes digo não as digo de mim
como meninos, de modo algum entrarão no 3.8-10; 4.17; 5.1-5,18). mesmo, mas do Pai, que me mandou dizê-las
reino dos céus (Mt 18.3). 8 A plenitude da verdade revelada (Lc 18.8; Jd (JO 10.25,37,38; 14.10,11).
3 Aouele aue não nascer de novo, não oode ver o 3; Rm 10.17; 1 Tm 4.1,6; 6.10; 2 Tm 3.16,17).
reino de Deus (Jo 3.3; 1 Jo 2.29; 3.8; 5.1-14,18).
9 Alegre confiança e aceitação de Cristo como 10 ra zõ es p o r que os ju d eu s m ataram Jesus
o substituto pelo pecado e nosso Salvador atra­ (8.40)
não pode entrar no reino de Deus (Jo 3.5). vés de quem recebemos a salvação (Mc 16.16; 1 Realeza (Mt 2.2,3,16; Jo 18.33-40; 19.12-22).
5 Se não comerem a carne do Filho do Homem. A t 4.12; 10.43; Rm 1.16; 3.24-31; Ef 2.8,9); aces­ 2 Por dizer a verdade (Lc 4.21-29; Jo 8.40).
e não beberem o seu sangue, não terão vida so à graça (Rm 5.2); cum prim ento das promes­ 3 Por curar no sábado (Mt 12.9-14; M c 3.1-6;
em si mesmos (Jo 6.53). sas (Hb 6.12); o Espírito Santo (Gl 3.14); justiça Jo 5.16; 9.16).
6 Se a sua iustica não exceder a dos escribas e (Rm 4; 9.30,32; 10.6; Fp 3.9); a condição de fi­ 4 inveja (Mt 26.3,4; 27.18; M c 14.1; 15.10; Lc
fariseus, de modo algum entrarão rto reino dos lhos (Gl 3.26); cura (Tg 5.14-16. 1 Pe 2.24); vida 22.2; Jo 11.48).
céus (Mt 5.20). eterna (Jo 3.15-18,36; 5.24; 6.47); e respostas a 5 ignorância (Mt 26.64-66; M c 14.62-64; Jo
7 Se alguém não estiver em mim, será lançado todas as orações (Mt 7.7-11; 21.21; M c 11.22- 12.40; A t 3.17).
fora, como a vara, e secará; e os colhem e lan­ 24; LC 18.1-8; JO 14.12-15; 15.7,16). 6 Para cumprir as profecias (Lc 13.33-35; Jo
çam no fogo, e ardem (Jo 15.4-6). A palavra “crer" denota o ato ou processo de 12.38-40; 18.31,32; 19.11,28,36,37; A t 2.22-36;
fé e é o presente de pistis, fé, e deve ser conti­ 3.18).
Fé (3.15) nuo para receber os seus benefícios (At 14.22; 7 Por reivindicar ser Filho de Deus (Jo 5.18;
Gr. pisteuo, 248 vezes, e significa: Ef 6.16; Cl 1.23; 2.5-7; 1 Ts 5.8; 1 Tm 2.15; 3.9; 10.24-39; 19.7).
1 Ser persuadido de (Rm 4.17-22; 8.38,39; 2 6.12; 2 Tm 3.8; 4.7; Tt 1.13; Hb 10.23-38; 2 Pe 1.5- 8 incredulidade (Jo 5.38-47; 6.36; 9.40,41; 12.36-
Tm 1.12). 10). Ela pode ser perdida (LC8.13; iT m 1.19; 4.1; 38).
2 Colocar confiança em (Ef 3.12; Fp 1.6; Hb 5.8,12; 6.10,21; 2 Tm 2.18; 3.8; Jd 3; Ap 2.13). 9 Por reivindicar ser Deus (Jo 8.53-59; 10.33; cf.
3.6,12-14; 10.35; 1 JO 3.21; 5.14). Jo 1.1,2; Hb 1.5-14).
3 A essência ou a convicção de coisas que se A união de c ris to com o Pal (8.28) 10 Medo de perder a autoridade (Jo 11.46-53;
espera, a certeza do que não se vê (Hb 10.19- 1 0 Filho não pode fazer nada sozinho (Jo 5.17,19; 12.10,11,19).
38; 11.1,6; Rm 4.17; 8.24). 8.18).
4 Dependência absoluta e confiança na Pala­ 2 Eu não posso de mim m esm o fazer coisa al­ M a rc a s de um bom p a sto r (10.2)
vra de Deus e de Cristo (Mt 8.8-10; 15.28; Rm guma (Jo 5.30). 1 Conhecimento pessoal: não ser um estranho
10.17; Hb 11.1-12.3). 3 Eu não busco a minha vontade, mas sim a a Deus ou ao evangelho (v. 5; 2 Co 5.17; Jo 3.5;
5 Entrega completa, submissão e obediência à vontade do Pai (Jo 5.30; 6.38). Gl 5.16-26; 1 CO 12).
toda verdade conhecida (Rm 1.5; 16.26; 6.11- 4 Minha doutrina não é minha, mas daquele 2 Chamado divino: não pela avareza, ambições
23; Tg 2.14-26; 2 Co 10.4-7; Hb 11.6). que me enviou (Jo 7.16; 8.26,38). pessoais, respeito pessoal, honra ou amor pelo
6 confiar completamente e sem reservas na 5 Nada faço por mim m esm o (Jo 8.28). conforto (v. 2; A t 13.3; 1 Co 12.28; Ef 4.11; Rm
fidelidade de Deus (Mt 6.25-34; 12.21; Lc 12.28- 6 Eu faço sempre o que lhe agrada (Jo 8.29). 11.29).
3 Motivos consagrados: para a glória e a vonta­ 10 A vitória comp eta sobre a morte, o Inferno e Peçam o que quiserem (15.7)
de de Deus, salvação das almas perdidas, e os 0 túmulo (Hb 2.U,15; Ap 1.18; Cl 2.14,15). A promessa é "pedireis tudo o aue Quiserdes",
m e lh o re s in te re sse s para a igreja e para todos 11 Ele é a cabeça da igreja (Ef 1.20-23; C l 1.16- claram ente ensinando que Deus responderá à
os homens (w. 9-13; Lc 19.10; A t 10.28; 2 Co 18,24). oração de seus filhos sobre qualquer coisa que
5.14- 21; Ef 4.12). 12 A criação da nova aliança, cujos benefí­ pedirem. Isto está em perfeita harmonia com
4 Unção divina: não somente a educação hu­ cios se baseiam em melhores promessas (Mt as promessas de ambos os Testamentos. Um
mana, sabedoria, polidez e esforços, mas a 26.28; 2 Co 3.6-15; Hb 8.6) e são confirmados verdadeiro cristão pode conseguir o que quiser,
liderança e a ajuda divina (Lc 11.13; 24.49; Jo por maiores poderes (Hb 2.1-4; M c 16.15-20; Lc assim como o que precisar (SI 23.1; 34.9,10;
7.37-39; 14.12-27,26; 15.26; A t 1.4-8; 5.32; 1 Co 24.49; 2 Co 3.6-15; 2 Pe 1.1-10). 84.11; M t 7.7-11; 17.20; 18.18-20; 21.22; M c
2.1-10; 12.1-11; 2 Co 3). 13 A plenitude da graça agora é possível em 9.23; 11.22-24; JO 14.12-15; 15.7,16; 16.23-26;
5 interesses oessoais: conhecer o seu rebanho. Cristo (Jo 1.17; Cl 2.1o). Ef 3.20; Hb 11.6; Tg 1.5-8; 1 Jo 3.21,22; 5.14,15).
Instrução pública e privada, e prestativo para 14 A completa salvação, que, após os sofri­ Uma oração dizendo: "Se for de tua vontade",
ajudar a resolver todos os problemas (w. 3,9; mentos, traria glória (1 Pe 1.10-12; Hb 2.1-4; 2 envolvendo qualquer coisa que Deus já prome­
A t 20.26-35; Ef 1.15-19; 3.13-21; 1 Ts 2.4-13; 2 Co 3). teu. e portanto já claramente mostrada que é da
Tm 4.1-5; Hb 13.7,17). 15 A entrada de cada crente no santuário agora vontade dele. sendo pedida com fé, sem duvi­
6 BQm_e/emplo: guia, não dirige; alimenta, não é possível (Hb 10.19-38; Ef 2.14-18). dar, é realmente uma oração de incredulidade.
destrói; e vive o que prega (w. 3,4; 1 Co 4.9- 16 é o momento de Deus abençoar os judeus É como dizer: "Eu sei que o Senhor já prometeu,
13; 2 Co 4.8-18; 6.1-10; 1 Tm 3.1-13; 4.11-16; e gentios da mesma forma (Ef 2.14-18; 3.1-11; e deixou bem claro em sua Palavra que era de
2 Tm 2; Tt 1). Rm 10.9-14). sua vontade, mas o Senhor realmente quis dizer
7 Sucesso divino: é zeloso e destemido para 17 É o momento de enviar homens com plena isto? tu és um Deus verdadeiro ou não? Pode­
proteger, preservar, aumentar, assistir e sacri­ autoridade e pocer, assim como Deus enviou mos confiar naquilo que o Senhor diz?" Insulta­
ficar-se pelo rebanho (w. 9-18; M c 16.17,18; Tg Cristo (Jo 17.18; 20.21). mos a Deus ao questionar constantemente sua
5.14- 16; Lc 19.10; Jr 23.1-8; Ez 13.1-9; 34). 18 É o momento para cada crente receber to ­ vontade que já nos foi revelada através de sua
dos os dons e o fruto do Espírito, os quais eles Palavra. Isto não é menos insultante do que se­
Tomé (11.16;20.24) podiam receber apenas em parte na época do ria se continuássemos a perguntar a um amigo
Terceira menção de Tomé em João (11.16; AT (JO 7.37-39; 14.12-15; M t 17.20; 21.22; M c humano sobre algo que ele nos prometeu. Ele
14.5; 20.24). Ele é um dos 12 apóstolos, tam­ 9.23). finalmente nos diria: "Qual é o seu problema?
bém chamado Dídimo (gêmeos, v. 24; 21.2; Mt 19 É tempo de nenhuma limitação em Cristo, Eu já não lhe disse várias vezes que faria? você
10.3; M c 3.18; Lc 6.15; A t 1.13). Ele é conheci­ no Espírito e nos benefícios das promessas do não confia na minha palavra? Está me chaman­
do como "duvidoso Tomé", porque duvidou (v. evangelho (Mt 17.20; 21.22; M c 9.23; 11.22-24; do de mentiroso?" Não ousamos fazer isso com
25), mas da mesma forma podemos chamar Jo 15.7,16; 2 Co 2.20; 2 Pe 1.1-12). um amigo terreno. Então, por que procedemos
todos os apóstolos de incrédulos (Mt 28.17; Mc 20 É tempo para a universalidade do progra­ assim com nosso Pai Celestial, que promete que
16.11-14; Lc 24.11,25,41; jo 20.27). Ele sim ples­ ma de Deus de abençoar todas as nações (Mt fará mais pelos seus filhos do que qualquer pai
mente não estava com os outros quando Cristo 28.18-20; M c 16.15-20; Lc 24.47-49; At 1.4-8; (Mt 7.7-11; LC 11.9-13; Rm 8.32; Tg 1.5)?
apareceu. Ele perdeu por não ter sido fiel para Gn 12.1-3). o s crentes devem levar adiante o
reunir-se com o resto, assim como acontece programa mundial do evangelho, em obras até Os verdadeiros ministros devem ser (15.16)
nos dias de hoje (Hb 10.25). Supõe-se que pre­ mesmo num gra j maior do que as de Cristo, 1 Unidos à videira (v. 5).
gou na índia e deixou muitos convertidos lá. Ali dependendo das necessidades. 2 Escolhidos de Deus para a obra (v. 15).
sacerdotes idólatras o torturaram com barras 21 Porque Eu irei ao meu Pai e não estarei aqui 3 Ordenados por Deus para a obra (v. 15).
incandescentes e, a seguir, o lançaram dentro para continuar minhas obras, ou para fazer 4 Trabalhadores, para trazerem frutos, não pre­
de um forno, mas nada aconteceu com ele. outras ainda maiores. Eu darei meu poder aos guiçosos (6.27; 15.16).
Eles então o perfuraram com lanças enquanto meus discípulos para prosseguir de onde parei. 5 Aqueles que buscam o trabalho. Não aqueles
ele permanecia dentro do forno, até que mor­ Eles farão coisas ainda maiores do que Eu fa­ que esperam o trabalho (Mt 28.19,20; M c 4.35-
resse. Jerônimo diz que seu corpo, sem ser ria se tivesse continuado (v. 12). Eu lhes darei 38; 16.15-20; A t 1.4-8).
tocado pelo fogo, foi enterrado numa cidade autoridade e verei minha obra ser continuada 6 Preservadores dos seus frutos, e não destrui­
chamada Calamina. através deles. dores deles (v. 16; 6.27).
7 Intercessores que obtêm resultados (v. 16).
Cristo é um caminho de 7 partes (14.6) 12 g ra n d es lições de João 15.1-8 8 Devem amar todos os homens (w. 12-17; 1 Jo
1 O único caminho para Deus (Mt 7.14; Jo 10.1, 1 Deus é o lavrador (v. 1). 3.4-18; 1 Co 13).
7.9; 14.6). 2 Cristo é a videira (v. 2).
2 O ca m in h o d e e sca p e (1 C o 10.13). 3 O s c ie n te s sã o as varas em C risto (v. 2,5). 12 atribuições do Espírito em João (16.8)
3 O caminho para o santuário (Hb 9.8-15; 10.19- 4 Toda vara infrutífera "em mim" é lançada fora, 1 Aquele que efetua o novo nascimento (3.3,5).
23). se resseca e é ajuntada com outras varas mor­ 2 Doador da vida (6.63; Rm 8.11).
4 O novo e vivo caminho (Hb 10.20; 5.9). tas e lançada no fogo (w. 2,6). 3 Concede poder (7.37-39;. 14.12-17; Lc 24.49;
5 O caminho da verdade (2 Pe 2.2). 5 Toda vara frutífera "em mim" é limpa, para A t 1.4-8).
6 O caminho direito (2 Pe 2.15). que se torne mais frutífera (w. 2,5). 4 Eterno Confortador ou Ajudador (14.16,26;
7 O caminho da justiça (2 Pe 2.21; 1 Co 1.30). 6 Toda vara "em mim" é limpa (pura de coração, 15.26; 16.7).
através da Palav'a, se estiver caminhando na 5 Professor da verdade (14.17,26; 15.26; 16.13;
21 fundamentos para maiores obras (14.12) luz, v. 3; M t 5.8; Ef 5.26; Jo 3.5; Tg 1.18; 1 Pe 1 JO 2.20-27).
1 satanás é expulso (Jo 12.31). 1.23; 1 Jo 1.7). 6 Aquele que nos lembra de toda verdade
2 A derrota de Satanás na cruz (Cl 2.14-17; 1 7 As varas devem "permanecer em" Cristo e (14.26).
Pe 2.24). Cristo nelas, para que produzam frutos (w. 4,5). 7 Aquele que nos guia à verdade (16.13).
3 Redenção concluída (Jo 19.30; Cl 2.14-17; 1 8 A vara não pode produzir frutos sozinha (w. 8 Aquele que revela Cristo (16.13-15).
Pe 1.10-12). 4,5). 9 Aquele que revela os acontecimentos (16.13).
4 O batismo no Espírito, que não seria dado 9 Cristo não pode produzir frutos através das 10 Aquele que glorifica a Cristo (16.14).
até que Jesus fosse glorificado (Jo 7.37-39; At varas a não ser que elas permaneçam nele (w. 11 Maior testemunha de Cristo (15.26; 16.13-
1.48; 2.33). 4-6). 15; A t 1.8).
5 A intercessão de Cristo pelos crentes (Rm 8.34; 10 As varas devem permanecer em Cristo ou 12 Aquele que nos convence do pecado, da jus­
Hb 7.25). serão arrancadas e queimadas (v. 6). tiça e do juízo (16.8).
6 Sua glória restaurada (Jo 17.5). 11 A s varam devem não somente permanecer
7 O sumo sacerdócio de Cristo (Hb 4.14-16; em Cristo, mas devem ter suas palavras dentro 20 coisas verdadeiras nas Escrituras (17.3)
6.20; 7.11-28; 9.11-15). de si, ou as oraçóes não serão respondidas (v. 1 Deus (Jo 17.3; 1 Jo 5.20).
8 Autoridade sobre todos os poderes (Ef 1.20* 7). 2 Leis (Ne 9.13).
23; 1 Pe 3.22; Cl 2.10). 12 Deus só pode ser glorificado pelas varas 3 Caminhos (Ap 15.3).
9 Toda autoridade dada a Cristo para entregá-la quando elas permanecem em Cristo e produ­ 4 Depoimentos (Jo 21.24).
aos crentes (Mt 28.18-20; Jo 14.12-15; A t 1.8). zem muitos frutes (v. 8). 5 Ditados (1 Tm 3.1; A p 19.9).
6 Testemunhos (Jo 8.14; 19.35). quando são sobrepujados por estes, morrem. param de ter correspondência com e utilizar o
7 Provérbios (2 Pe 2.22). Ao homem foi dado poder sobre toda criação, ambiente que as mantêm vivas, o crente morre
8 Testemunhas (Jr 42.5; Ap 3.14). e ele continuaria a ser o mestre de todas as e é separado de Deus quando cessa de viver
9 JUÍZOS (ZC 7.9; Ap 16.7). coisas se continuasse a viver para sempre. Sa­ em Deus e de apropriar-se pela fé dos benefí­
10 Riquezas (Lc 16.11). tanás, espíritos malignos e o pecado retiraram cios providos a ele sob a base da obediência ao
11 Luz (Jo 1.9; 1 Jo2.8). este poder dele, e agora o homem está fadado evangelho, como dito nas notas em João 6.27;
12 Adoradores (Jo 4.23). à morte (Gn 2.17; Hb 2.14; 1 Jo 3.8). Cristo veio 10.1-28; 15.1-8; e na p. 2012. A nada na nature­
13 Pão (Jo 6.32). para trazer ao homem a soberania completa za é dada vida incondicionalmente, e nada na
14 Videira (Jo 15.1). sobre esses poderes, para que ele possa nova­ natureza sequer é abençoado com qualquer
15 Santidade (Ef4.24). mente viver para sempre em união com Deus. medida de vida sem preencher as condições
16 Cooperadores (Fp 4.3). Um relacionamento eterno com o Deus eterno sob as quais a vida é dada e mantida. O crente
17 Tabernáculo (Hb 8.2). traz vida eterna. também deve preencher as condições da vida
18 Coração (Hb 10.22). Quando o homem ultrapassa o finito e o plano em Deus e em Cristo, de acordo com as Escri­
19 Graça (1 Pe 5.12). material, onde sua vida não depende dessas turas, para viver eternamente.
20 Homens (Gn 42.11,19,31.34). coisas, ele entra no infinito, espiritual e eter­
no. Por compartilhar a natureza do eterno e ter 0 que está consumado? 16 coisas (19.30)
Vida eterna (17.3) uma correspondência perfeita com o espiritual 1 O cumprimento de todas as passagens so­
A ciência e a Bíblia concordam que certos orga­ e o eterno, ele pode viver para sempre (Jo 17.3; bre os sofrimentos de Cristo (SI 22; Is 53; Lc
nismos possuem vida eterna; ambos definem o 2 Co 4.18; 2 Pe 1.4). Tal vida no mundo espiritu­ 24.25.26,44; JO 19.28; 1 Pe 1.11; 3.18).
princípio e as condições sob as quais toda vida al possui os elementos da eternidade, provan­ 2 A derrota de Satanás (Jo 12.31,32; Cl 2.14-17;
continua a viver eternamente. A definição de do que esta vida - correspondência, ambiente Hb 2.14,15).
vida depende da interação com o ambiente e a e união com o eterno - não é quebrada pelo 3 A quebra da divisão entre os judeus e os
participação na natureza. pecado e rebelião, resultados da morte (Gn gentios (Ef 2.14-18; 3.6; 1 Co 12.13; Gl 3.28;
Por exemplo, uma ameba, um pedaço gelati­ 2.17; Ez 18.4; Rm 6.16; 8.12,13; 1 Co 6.9*11; Gl Rm iO).
noso de matéria, pode comunicar-se somente 5.19-21; Rm 1.29-32). 4 O caminho para o acesso pessoal a Deus (Ef
com um pedaço ínfimo do ambiente. Um inse­ Conhecer a Deus etemamente é a vida eter­ 2.18,19; Hb 10.19-38).
to. em virtude de sua natureza mais complexa, na. Conhecê-lo por um tempo, como Adão, é a 5 O cancelamento do reinado da morte (Rm
interage com uma maior área e ambiente. Ele vida temporária (Gn 2.17). A vida etema não é 5.12-21; 6.9; 8.2; 1 Co 15.1-58; 2 Co 3.6-15; Hb
tem mais vida que uma ameba porque é uma a existência prolongada e a continuidade eter­ 2.14,15).
forma superior de vida. Peixes, aves. répteis e na do ser. pois todos os ímpios possuem isto e 6 O cancelamento do poder do pecado (Rm 6.1-
animais têm vidas mais longas que a de um in­ serão punidos para sempre numa consciente e 23; 8.2; 1 Co 15.54-58).
seto porque são formas superiores de vida e eterna existência (is 66.22-24; Mt 25.41,46; Mc 7 A demonstração de obediência e amor até a
possuem uma maior interação com o ambiente 9.43-49; Ap 14.9-11; 20.10-15; 21.8). Não é so­ morte (Fp 2.8; Hb 5.8-10; 1 Pe 2.21; 4.1).
como um todo. mente a existência eterna, mas o conhecimen­ 8 A perfeição de Cristo (Hb 2.10; 5.8-11).
O homem é mais variado e eterno em sua con­ to eterno de Deus, em eterna e perfeita corres­ 9 A salvação de todos os pecados (Mt 26.28; Ef
cepção, e é capaz de interagir com toda a cria­ pondência e eterno e perfeito relacionamento. 1.7; C l 1.14; Hb 9.15; Ap 1.5; 5.9,10).
ção. Ele é capaz até de conhecer o Criador e de Esta vida acontece somente através do Filho 10 A criação da paz entre Deus e os homens (Cl
estar em perfeita e eterna união com Ele. de Deus (1 Jo 5.11,12). Portanto, a vida eterna 1.20-22; 2 Co 5.14-21; Rm 5.1-11).
A lei da vida, de acordo com a natureza e os não é somente uma existência eterna. 11A pena da morte paga por todos (2 Co 5.14-21;
graus de correspondência com Deus e com Esta prova científica da possibilidade de vida 1 Co 6.19,20; Hb 2.9-15; Rm 5.6-8; 1 Pe 1.19).
toda a criação, é verdadeira para a menos de­ eterna através da correspondência eterna com 12 O cancelamento da reivindicação de Satanás
senvolvida forma de vida e para a mais desen­ Deus também prova a possibilidade do oposto - sobre os homens e o livramento deles da domi­
volvida. A vida se torna mais completa, mais a morte eterna, ou separação de Deus por causa nação do pecado e de Satanás (1 Co 6.19,20;
perceptível, mais flexível e eterna, a partir da da falta de correspondência com Ele. Se a vida Rm 8.18-24; 14.7-9; 2 co 5.14,15; 1 Ts 5.10; Hb
menos desenvolvida para a mais desenvolvida eterna é possível somente através do Filho de 2.9-15; Ap 5.9,10; 21.1-22.5; 1 Pe 1.19).
forma de vida, dependendo da natureza de seu Deus, então todos aqueles que não estão em 13 A satisfação da completa justiça de Deus
relacionamento com Deus e do seu propósito Cristo não possuem a vida etema, mesmo ape­ (Gn 2.17; Rm 3.21-26; 5.1-11; Jo 3.16).
na criação. sar de continuarem a existir numa forma cons­ 14 A cura física para todos (Mt 8.17; 13.15; Is
Quando as criaturas são retiradas de seu ha­ ciente para sempre. Portanto, aquele que não 53.4,5; 1 pe 2.24; JO 10.10; Tg 5.14-16).
bitat, elas morrem, tal como um peixe fora da permanece em Cristo, perde a vida eterna. 15 Uma forma para dotar de poder e ungir com­
água etc. Formas mais evoluídas conseguem Assim como tudo na vida natural vive enquanto pletamente com o Espírito Santo (Gl 3.13,14; Jo
manter a vida mais tempo que formas menos continua no ambiente que produz vida, ou que a 8.37-39; LC 24.49; At 1.4-8,33).
desenvolvidas, por causa de sua natureza e impede de acabar, o crente vive de acordo com 16 Apagar a antiga aliança e fazer e selar a
capacidade de adaptação e dominação de seu seu conhecimento e apropriação de Deus pelo nova aliança (Cl 2.14-17; Ef 2.14-18; M t 26.28;
ambiente. Existem poderes maiores sobre os uso próprio desse conhecimento. Assim como 2 Co 3.6-15; Gl 3.13-25; 4.21-31; Hb 7.11-28;
quais eles não possuem nenhum controle, e todas as coisas na natureza morrem quando 8.6-10.1-18).

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