Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os 72 p a s s o s de J e s u s , d e g l ó r ia e m g l ó r ia
Eu realmente penso que, na atualidade, qua- o compreendeu corretamente. In HisSteps, de Charles M. Shel-
se nada conseguimos saberem relação ávida don, vendeu mais de 30 milhões de edições. Nesse romance,
Hugh Schonfield: falaria apenas o que Jesus teria dito ou falado. Contudo, é cer-
Uma conspiração teve de ser organizada, na to que Pedro não se refere a esse tipo de prática em 1 Pedro
qual a própria vítima era a principal instigado- 2.21. Na falta de outras razões, basta 0 caráter sobrenatural da
ra.Tratou-se de uma concepção e de uma rea- vida de Jesus para perceber que esse feito era totalmente im-
lização torturante, cujas consequências indicam possível. Por exemplo, imagine um cristão passeando por al-
a lógica assustadora de uma mente doente. guma praia do Oceano Atlântico quando, de repente, ele ob-
serva um barco ser ameaçado por uma tempestade marítima
Jesus Cristo é mal compreendido pelas seitas. inesperada. Ele ouve os clamores dos navegantes desampa-
A opinião dasTestemunhas de Jeová: rados e rapidamente pensa: 0 que Jesus faria? Sabemos, com
O homem Jesus está morto, e morto para sem- exatidão, o que Ele teria feito em circunstâncias similares, se-
pre. (Charles Russell) gundo o testemunho de, pelo menos, duas outras ocasiões
A opinião da Igreja Mórmon: (veja M t 8.26;J o 6.19-21), masquem poderiafazer 0 mesmo
Jesus Cristo era polígamo; Maria e Marta, ir- hoje? Além disso, Pedro não nos disse para refazermos os pas-
mãs de Lázaro, eram esposas dele, bem como sos de Jesus, mas, sim, para seguirmos Suas pisadas.
Maria Madalena seria outra. Ademais, as bo-
das de Caná da Galileia, onde Jesus transfor- Quando usou a palavra grega traduzida por "exemplo", Pedro
mou a água em vinho, foi um de Seus muitos buscou uma ilustração comum ao tempo em que era garoto,
casamentos. (Brigham Young) em sua sala de aula. Esse termo significa, Iiteralmente,״escre-
A opinião da Ciência Cristã: ver sob"e era empregado para a tarefa escolar de copiar para
Deus é indivisível. Uma parte de Deus não po- estudar posteriormente. A criança, então, podia aprender a
deria entrar no homem; nem a totalidade de escrever traçando seus dedos sobre o exemplo escrito acima.
Deus poderia refletir-se a partir de um único Sendo assim, Pedro estaria admoestando todos os cristãos a
homem. (Mary Baker Eddy) estudarem e traçarem os vários passos dados pelo Salvador
abençoado durante Seu ministério na terra.
Jesus Cristo é mal compreendido pelas pessoas que
acreditam na Bíblia. Esses passos realmente constituem uma leitura interessante.
Atualmente, pregações exegéticas fortes, que ensi- O primeiro deles locomoveu-se da glória em direção a Belém.
nam sobre a vida de Cristo e são ministradas a partir O segundo deslocou-se de Sua cidade natal a Jerusalém, quan-
tintas. O motivo para isso, aparentemente, pode ser -se do monte das Oliveiras à glória, de onde Ele virá novamente.
Se quatro testemunhas aparecem diante de umjuiz para narrar um acontecimento e cada uma delas conta exatamente a mesma
história, com as mesmas palavras, a provável conclusão do magistrado dirá que a única verdade indubitável a deduzir-se dos de-
poimentos é fato de que os depoentes entraram em acordo para fornecerem a mesma narração, e não que 0 testemunho deles
possuía um valor excepcional. Mas, se cada pessoa diz 0 que viu, como viu, então, as evidências serão verossímeis. Ora, ao lermos
os quatro Evangelhos, não é exatamente isso 0 que encontramos? Os quatro evangelistas contam a mesma história, cada um a
seu modo.
(The Open Door. Filadélfia: Presbyterian Board of Publication, 1903. p. 54)
LEMBRETE ANGELICAL Primeira criatura, seme- Segunda criatura, seme- Terceira criatura, seme- Quarta criatura, seme-
(Ez 1; Ap 4) lhanteaum leão. Ihanteaum boi. Ihantea um homem. Ihantea uma águia.
REGISTRO
Sim: Mateus 1.117־ Não Sim: Lucas 3.23-38 Não
GENEALÓGICO
Um rei deve ter um regis- Um servo não precisa des- Um homem perfeito Deus não tem registro
Motivo
tro assim. se registro. requer esse registro. genealógico.
OS TRÊS ANÚNCIOS
A Zacarias, foi anunciado 0 nascimento de João Batista (Lc 1.525)־.
À Maria, foi anunciado 0 nascimento de Jesus (Lc 1.26-38).
A José, foi anunciada a pureza de Maria (Mt 1.18-25).
SUA MENSAGEM Profetizada por Isaías (Is 40.3-5) e por Malaquias (Ml 3.1).
SEU TESTEMUNHO PARA TODOS 1. Ele não era 0 Cristo (Jo 1.20).
2. Ele não era Elias ou 0 profeta m encionado por M oisés (Dt 18.1518 ;־Ml 4.5).
3. Ele era tão som ente um a voz no deserto (Jo 1.23).
4. Ele não era digno de desatar as sandálias do Messias (Jo 1.27).
5. Ele era apenas um am igo do Noivo (Jo 3.29).
6. Ele diminuiría, mas Cristo aum entaria (Jo 3.30).
SUA DUPLA PREDIÇÃO 0 Messias ministraria 0 Espírito e 0 Amor do Pai Futuramente, 0 Messias batizaria os crentes com o Es-
de um modo nunca antes visto (Jo 3.34,35). pírito Santo do Pentecostese os descrentes com ofo-
go da tribulação (Lc 3.16; veja também At 2; Ap 6).
0 MARTÍRIO DE JOÃO Eventos que levaram à sua morte A megera por detrás da morte
PELA CAUSA DE CRISTO Ele denunciarão casamento de Herodes com He- Herodias exigiu e recebeu a cabeça de João Batista
rodias, que fora mulher do próprio irmão do rei. em uma bandeja.
B. M aria louva a Deus (Lc 1.46-56), chama- de João, como um todo, precedeu e, de fato,
do frequentemente de Magnificat. preparou a obra do M essias. Por causa isso,
1. M aria responde: A m inha alm a en- ele é mencionado neste ponto inicial de nosso
grandece ao Senhor ; e o m eu espírito se estudo.
alegra em D eus, m eu Salvador (Lc A. A missão de João era aparecer no momen-
1.46,47). to certo e dar testemunho de Cristo, a Luz
2. Ela percebe que a história a chamaria verdadeira e única da terra (Jo 1 .6 1 8 )־.
de bem-aventurada do Senhor. 1. Essa Luz oferecería salvação para to-
3. Ela louva ao Pai por dissipar os sober- dos os homens (Jo 1.9).
bos, exaltar os mansos, prover aos fa- 2. Contudo, essa Luz:
mintos e mostrar a força de Seu pode- a. Seria ignorada pelo mundo que Ela
roso braço (veja 1 Sm 2.6-8; SI 33.10; mesma criou (Jo 1.10).
Is 52.10; 53.1). b. Seria rejeitada pelas nações que Ela
4. Depois de três meses, M aria retorna a chamaria (Jo 1.11; veja também Lc
Nazaré. 19.14; At 13.46).
C. Zacarias louva a Deus (Lc 1.57-59). Costuma-se afirm ar que João
1. Nasce 0 filho de Zacarias, que é circun- 1.11 é o versículo “mais triste” da
cidado após oito dias. Bíblia, ao passo que João 1.12 seria
2. Seus amigos e parentes presumem que o “mais alegre” !
a criança recebería o nome do pai. O Veio para o que era seu, e os seus
idoso sacerdote, entretanto, ainda mu- não o receberam.
do, escreve que o bebê se cham aria M as a todos quantos o recebe-
João. ram deu-lhes o poder de serem fei-
3. ímediatamente, Zacarias volta a falar tos filhos de Deus: aos que creem
e louva a Deus, com o poder do Espíri- no seu nom e.
to Santo, agradecendo ao Altíssimo 3. Essa Luz, encarnada em um corpo hu-
por: mano, cheia de graça e verdade, trans-
a. M anter Sua promessa a A braão e a formaria todos os pecadores arrependí-
Davi. dos em filhos de Deus. Assim, o Filho de
b. Estar no meio do povo e redimi-lo Deus se tornaria o Filho do Homem, pa-
(veja também SI 111.9; Lc 7.16). ra que os filhos do homem se tornassem
4. Zacarias, então, fala sobre João, seu fi- filhos de Deus (Jo 1.11-14). Conforme
lho(Lc 1.76-78). João 1.13, a salvação não é nem gera-
a. Seria o precursor de Cristo (veja Is ção (sangue), nem reform a (a vontade
40.3; M t 11.10). da carne), nem confirmação (a vontade
b. Daria ao povo o conhecimento da humana), mas regeneração (de Deus).
salvação (veja Jo 1.29). B. As roupas de João (feitas de pelos de carne-
c. Pregaria o arrependimento (veja Lc 1 0 e couro) e sua alimentação (constituída
conselheiros porque eles não conseguiam impugnação, acusado pelas mãos dos homens,
narrar e interpretar o sonho que o monar- aqueles que 0 amavam, a princípio, não foram
deixados; pois Jesus apareceu para eles no tercei-
ca tivera pouco antes. Seus astrólogos, en-
ro dia, novam ente vivo, tal com o os santos profe-
tão, protestaram:
tas haviam falado, tanto sobre esse acontecimen-
Porquanto a coisa que o rei requer é di-
to como sobre milhares de outras coisas maravi-
ftcil, e ninguém há que a possa declarar Ihosas acerca de Cristo. Mesmo agora, a tribo de
diante do rei, senão os deuses, cuja morada cristãos, nomeada assim por causa dele, ainda não
não é com a carne. morreu. [Antiquities oftheJews, escrito por Jose-
Contudo, quando Jesus tornou-se ho- fo, historiador judeu)
mem, tudo isso mudou. Em João 1.14, le- Cristo, o fundador do nome, fora condenado
mos que 0 Verbo se fez carne. Uma das ver- à morte no reino deTibério, sentenciado pelo pro-
dades mais gloriosas é a encarnação de Je- curador Pôncio Pilatos. Isso silenciou aquela su-
sus. Ele, simplesmente, teve um corpo de perstição por algum tempo, unicamente para fa-
zê-la ressurgir, e não apenas na Judeia, a terra na-
carne e ossos (veja Lc 24.39).
tal do falecido, mas na própria capital (Rom a).״
Cumprimento de profecia do Antigo Tes-
{The Armais, do escritor romano Tácito)
tam ento número 6: Ele nasceria em Belém
DizerqueaAntiguidadetinhaohábitodeatri-
(compare Mq 5.2 com M t 2.5,6; Lc 2 .4 6 )־. buir nascimentos sobrenaturais a seus grandes
D. O anjo do Senhor anunciou tudo isso a um personagens e que o cristianismo apenas seguira
grupo de pastores nos arredores de Belém esse padrão convencional é um equívoco. Essas
(Lc 2 .1 0 1 2 ; ־veja tam bém Gn 12.3; M t tantas virgens, que supostamente deram à luz na
28.19; Lc 2.31,32; 24.47; Cl 1.23). Antiguidade, ajudariam a com preender o que foi
o nascimento de Jesus descrito nos Evangelhos?
Vale a pena relem brar as palavras de Louis
Evidências de Jesus fora da Bíblia
M atthew Sweet:
Poucas pessoas afirmaram que, além dos escritores
Depois de um estudo cuidadoso, laborioso e
do Novo Testamento, não existe evidência secular al- ocasionalmente monótono das evidências ofere-
guma relativa à historicidade de Jesus. Isso é simples-
cidas e das analogias instigadas, estou convencí-
mente uma inverdade. Escritores da Antiguidade, tan- do de que o paganismo não conhece nada sobre
to da cultura romana como da judaica, mencionam virgens que dão à luz. Eles afirmam inúmeros nas-
a vida e a morte do Messias. cimentos sobrenaturais, mas nunca envolvendo
Na véspera da Páscoa, Jesus de Nazaré foi enfor- uma mãe virgem, no sentido do NovoTestamen-
cado. Durante os 40 dias anteriores, um mensa- to, e jamais sem a geração física, exceto em casos
geiro esteve diante dele, gritando: “ Ele deve ser isolados de concepção mágica envolvendo uma
apedrejado, porque praticou magia, fez os israe- mulher que não possuía a m enor pretensão de
litas desviarem-se e levou-os a se revoltarem. Dei- ser considerada uma virgem. Em todos os regis-
xemos que venha à frente quem tiver algo a de- tros que pude examinar, a mãe, se era virgem an-
clarar em defesa dele!״. Mas ninguém se apresen- tes da concepção, não podia mais dizer 0 mesmo
tou, e Ele foi enforcado na véspera da Páscoa. (Tre- depois do ocorrido. (HARRISON, Everett F.AShort
cho de The Babylonian Talmucf) LifeofChrist. p. 45)
A época do Natal Anjos envolvidos na história da
As Escrituras nada dizem sobre a época do ano em natividade
que Jesus nasceu. A primeira realização formal de um Três perguntas relativas aos eventos que conduziram ao
Natal em 25 de dezembro está associada à igreja de nascimento do Salvador podem ser feitas.
Roma e ocorreu em meados do quarto século, ainda Por que 0 anjo repreendeu Zacarias por seus questiona-
I8
que a prática possa remontar a 200 anos antes disso. mentos (Lc 1.18)e não repreendeu Maria, que fez0 mesmo
Nas igrejas orientais, celebrava-se 0 Natal em 6 de ja- (Lc 7.34)?
neiro. Muitos concluíram que seria impossível Jesus Por muitos anos, Zacarias estivera orando por um filho
ã
w
nascer em dezembro por causa do clima muito frio.
É improvável que pastores expusessem suas ovelhas
(Lc 13). Entretanto, quando o anúncio de seu desejo foi
feito, ele duvidou do poder de Deus para realizá-lo. Às
às baixas temperaturas das colinas. Entretanto, a da- vezes, quando algo maravilhoso acontece, a pessoa mais
ta tradicional não é com pletam ente impossível, pois surpresa da terra é 0 próprio cristão que tinha orado fer-
a grande queda nos termômetros, geralmente ocor- vorosamente para que aquilo acontecesse! Por outro Ia-
rida durante 0 inverno, só se faz sentir após 0 Natal. do, não há motivo algum para acreditar que Maria esta-
va orando para tornar-se mãe de Jesus.
Um exemplo clássico desse tipo de situação é
E. O anjo teve a com panhia de um gigantesco encontrado no livro de Atos. Pedro estava na prisão,
exército celestial, que louvava a Deus (Lc aguardando sua própria execução. Quando os cristãos
2.14; veja também Lc 19.38). de Jerusalém souberam disso, começaram uma contínua
F. Os pastores foram até Jesus e o louvaram. oração por ele a Deus (At 12.5). Pela ordem de Deus, um
anjo liderou uma fuga espetacular na prisão. Ao ser
Depois, retornaram para os campos exal-
liberto, Pedro correu em direção à reunião de oração,
tando a Deus.
para anunciar a boa notícia. A narrativa é divertida:
G. O bebê foi circuncidado no oitavo dia e re- E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina cha-
cebeu oficialmente o nome de Jesus (veja mada Rode saiu a escutar. E, conhecendo a voz de Pe-
Gn 17.12; Lv 12.3). dro, de alegria não abriu a porta, mas, correndo para
dentro, anunciou que Pedroestava àporta. Edisseram-
PASSO DOIS: DE BELÉM A JERUSALÉM -lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E
diziam: É o seu anjo. Mas Pedroperseverava em bater,
(Lucas 2.22-38)
e, quando abriram, viram-no e se espantaram.
A. Jesus é levado ao templo para ser dedicado
Atos dos Apóstolos 12.13-16
ao Senhor. Pedro teve mais dificuldades para entrar na reunião
1. Ele tinha, no mínimo, 40 dias de nasci- de oração do que para sair da prisão!
do nesse momento, pois, após o parto, Porque os anjos apareceram primeiro para os pastores?
M aria permanecería cerimonialmente Que outro grupo de pessoas no mundo compreendería
impura durante esse período de tempo melhor o feito então realizado por Deus do que esses
(veja Êx 13.2; Lv 1 2 .2 4 )־. homens, os criadores dos cordeiros que, posteriormen-
2. Duas ofertas deveríam ser levadas (Lv te, seriam vendidos e sacrificados no templo? (veja Jo
1.29; 10.11).
12. 6 ).
a. Um cordeiro sobreano, oferecido Nota:todos acabariam porcompreenderque, no passa-
do, ovelhas haviam sido sacrificadas pelo pastor, mas
em holocausto.
que, agora, o Pastor planejava morrer por Suas ovelhas
b. Uma jovem pomba ou rolinha, da-
(veja Jo 10.11).
da como oferta penitencial. Quando os pastores ouviram as boas-novas, foram
3. C ontudo, se a família fosse pobre, apressadamente (Lc 2.16). Depois de encontrarem Jesus,
Deus aceitaria dois pássaros (Lv 12.8). contaram a outras pessoas 0 que havia acontecido com
4. José e M aria ofereceram as duas aves, eles e louvaram a Deus (Lc 2.17-20).
em vez de um cordeiro e uma ave. A princípio, por que Deus usou os anjos?
B. O Espírito Santo prometera a um homem Anjos estão interessados na salvação (veja Êx 25.20;
idoso, cham ado Simeào, que este ainda vi- Dn 12.5,6; Lc 15.10; Ef 3.10; 1 Pe 1.12).
Eles estavam presentes na criação desse mundo e
veria para ver o Messias de Deus. Q uando
clamaram em júbilo (Jó 38.6,7). É, portanto, me-
Jesus foi levado ao templo, Simeào imedia-
ramente lógico que Deus lhes permitiría partici-
tamente reconheceu o bebê de 40 dias co- parda apresentação do Salvador deste mundo.
mo o Escolhido.
O MINISTÉRIO DO PAI NAVIDA DE CRISTO C. S im e a o to m o u o p e q u e n o S a lv a d o r em
seus b ra ç o s.
1. Ele a g ra d e c e u a o P ai p e lo q u e Ele tin h a
feito.
2. E p red isse o q u e o S a lv a d o r faria.
a. Ele se rá a luz p a ra o s g e n tio s.
b. S erá a g ló ria d e Israel.
c. S erá a r a z ã o d a q u e d a e d a a sce n -
s ã o d e m u ito s is r a e lita s (v eja M t
2 1 .4 4 ; 1 C o 1 .2 3 ; 2 C o 2 .1 6 ; 2 Pe
2 .7 ).
d. O s so frim e n to s q u e Je su s e n fre n ta -
ria p a r a re a liz a r tu d o isso se ria m
1. O Pai enviou Seu Filho (Jo 3.16; 6.57; 8.16-18; 12.49; Gl c o m o u m a e s p a d a n a a lm a d e M a -
4.4). ria (veja J o 1 9 .2 5 ,2 6 ).
2. O Pai selou Seu Filho (Jo 6.27). D. A essa a ltu r a , A n a , u m a p ie d o sa v iú v a c o m
3. O Pai ensinou Seu Filho (Jo 8.28).
8 4 a n o s d e id a d e , veio e ta m b é m d e u g ra -
4. O Pai ungiu Seu Filho (Is 61.1; Lc4.18; At 10.38).
ç a s a o P a i p o r a q u e la b ê n ç ã o d a d a a o
5. O Pai honrou Seu Filho (Jo 8.54).
m undo.
6. O Pai deu mandamentos para Seu Filho (Jo 10.18).
7. O Pai deu testemunho de Seu Filho (Jo 8.18). 1. E la n ã o se a fa s ta v a d o te m p lo , se r v in -
8. O Pai amou (e ama) Seu Filho (Jo 10.17). d o a D e u s e m je ju n s e o r a ç õ e s , d e n o ite
9. O Pai alegra-se com Seu Filho (Is 42.1; Mt 3.17; 17.5; 2 Pe e d e d ia (Lc 2 .3 7 ; veja ta m b é m 1 T m
1.17). 5 .5 ).
10.0 Pai ouviu Seu Filho (Mt 26.53; Jo 11.41,42; 12.27,28). 2. A n a foi u m a d a s o ito p ro fe tiz a s m en -
11.0 Pai deu Seu Filho(Jo 3.16; 18.11; Rm8.32; 1Jo 4.9,10). c io n a d a s n a B íblia (veja M u lh e r e s q u e
12.0 Pai ressuscitou Seu Filho (Ef 1.20). p r o c la m a r a m m e n s a g e n s d e D e u s , p.
13.0 Pai exaltou Seu Filho (Ef 1.20; Fp 2.9-11). 193).
14.0 Pai glorificou Seu Filho (Jo 17.1).
15.0 Pai constitui Seu Filho como cabeça da Igreja (Ef 1.22).
PASSO T R Ê S : D E JE R U S A L É M A N A Z A R É
16.0 Pai deu a Seu Filho o poder de exercer o juízo (Jo
(L u c a s 2 .3 9 )
5.22,27).
PA SSO Q U A T R O : D E N A Z A R É A B E L É M
(M a te u s 2 . 1 - 1 2 )
O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO NA (E ste p a s so e stá im p lic a d o n o te x to .)
VIDA DE CRISTO A. O s m a g o s c h e g a ra m a J e ru s a lé m e fo ra m
a té H e ro d e s em b u sc a de in fo rm a ç õ e s so-
1. Ele foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1.35).
2. Ele foi ungido pelo Espírito Santo (M t 3.16; Hb 1.9). b re o n a s c im e n to re c e n te d o R ei d o s ju -
3. Ele pregou com o poder do Espírito Santo (Lc 4.18). d eu s. Eis m u ita s q u e stõ e s q u e p o d e ria m ser
4. Ele foi selado pelo Espírito Santo (Jo 6.27). feitas:
5. Ele foi conduzido pelo Espírito Santo (M t 4.1). 1. Q u e m e ra m esses m ag o s?
6. Elefez milagres com o poder do Espírito Santo (M t 12.28; A c re d ita-se q u e eles e ra m , p ro v áv e l-
At 10.38). m e n te , u m g ru p o de a s tró lo g o s relig io -
7. Ele era cheio do Espírito Santo (Lc 4.1; Jo 3.34). so s q u e v iv ia m n a M e s o p o tâ m ia .
8. Ele entristeceu-se no Espírito Santo (Jo 11.33). 2. C o m o a sso c ia ra m a e strela c o m C risto ?
9. Ele alegrou-se no Espírito Santo (Lc 10.21). H á m u ita s p o ssib ilid ad es. N o sécu lo
10. Eleofereceu-se por intermédio do Espírito Santo (Hb 9.14).
14 a .C ., u m p ro fe ta d a m e sm a re g iã o
11. Ele ressuscitou dos mortos pelo Espírito Santo (Rm 1.4; 1
desses m a g o s, c h a m a d o B a la ã o , fa la ra
Pe 3.18).
so b re essa e stre la (veja N m 2 4 .1 7 ). Eles
12. Ele deu mandamentos aos Seus apóstolos pelo Espírito
Santo (At 1.2). ta m b é m p o ssu ía m o s escrito s de D an iel,
q u e fo ra p r im e ir o -m in is tr o t a n t o d a
ten to u destruir o bebê desconhecido,
ele o rdenou que to d as as crianças de
ANJOS Belém, com ap ro x im ad am en te dois
• Foram feitos por Ele e para Ele (Cl 1.16). anos, fossem m ortas (M t 2.16).
• Adoraram-no (Hb 1.6). 5. Q uantos magos vieram?
• Predisseram o Seu nascim ento (Mt 1.20,21; Lc 1.31). N ão há absolutam ente evidência al-
• Anunciaram 0 Seu nascim ento (Lc 2.913 ) ־. gum a de que eram três. Pelo contrário,
• Protegeram -no de Herodes (SI 91.11; Mt 2.13). o grupo pode ter sido m uito maior,
• M inistraram para Ele no deserto (Mt 4.11). chegando a duas ou m uitas centenas de
• M inistraram para Ele no jardim do Getsêm ani (Lc 22.43).
pessoas, se não mais.
״Tiraram a pedra da entrada do túm ulo (Mt 28.2).
6. Aquela estrela era um a estrela com um ?
• Anunciaram a Sua ressurreição (Mt 28.6).
Talvez tenha sido um a luz criada
• Estiveram presentes em Sua ascensão e predisseram a Sua
e x tra o rd in á ria e celestialm ente po r
segunda vinda (At 1.10,11).
• Acom panharão a segunda vinda do Messias (2 Ts 1.7,8).
Deus para esse propósito específico, e
não simplesmente algum globo flame-
DEMÔNIOS jante e gasoso a milhões de anos-luz
• Conheciam -no (Mc 3.11; Lc 4.34; At 16.15). distantes de nossa terra.
• Temiam-no (Lc 8.28). B. O rei H erodes, agitado e tribulado, levou
• Obedeciam -no (Mc 5.13). aos chefes dos sacerdotes e aos escribas a
• Por interm édio do Messias, foram expulsos de algum as pes- pergunta feita pelos m agos e deles recebeu
soas: a inform ação de que Belém seria o lugar de
1. Um ho m em d e C afarnau m (Mc 1.25; Lc 4.35). nascim ento do M essias (veja M q 5.2; com-
2. Um ho m em g ad aren o (Mt 8.32; Mc 5.8; Lc 8.33).
pare com M l 2.7).
3. Um ho m em m u do (Mt 9.33).
C. H erodes enviou os m agos para lá e, fingin-
4. A filh a d e um a m u lh er (Mt 15.28; Mc 7.29).
do-se ansioso p o r tam bém ad o rar ao Sal-
5. O filh o d e um ho m em (Mt 17.18; Mc 9.25; Lc 9.42).
6. Um ho m em ceg o e m u d o (Mt 12.22; Lc 11.14).
vador, pediu-lhes que dessem notícias do
7. U m a m u lh er enferm a há 1 8 an o s (Lc 13.10-17).
m enino após conhecê-lo. N a verdade, o re-
8. M aria M ad ale n a (Mc 16.9; Lc 8.2). gente judeu já estava planejando m atar Je-
sus.
N ota: os líderes de Judá haviam se de-
Babilônia com o da Pérsia, seis séculos gradado a tal ponto, que não estavam mais
antes de Cristo. E sabem os que Daniel dispostos a cam inhar os poucos quilôme-
escreveu m uito sobre a segunda vinda tro s entre Jerusalém e Belém p ara averi-
do Messias. guar se o M essias havia realm ente chega-
3. Por que eles vieram? do! Por o u tro lado, diante deles estava um
Os m agos, certam ente, conheciam grupo de gentios honestos que havia cru-
as m uitas religiões do oriente e sabiam zado um deserto vasto e hostil p ara encon-
quão vazias todas elas eram . A parente- trar-se com Jesus.
mente, eles seguiram a estrela p ara en- D. Depois do encontro com H erodes, os ma-
co n trar paz e propósito para a vida de gos foram conduzidos pela estrela até a ca-
cada um deles. sa onde o m enino Jesus estava. Lá, eles ajo-
4. Q uand o eles chegaram a Belém? elharam -se e ofereceram -lhe presentes.
Provavelm ente, não antes de dois 1. Ao m enino Jesus, os magos deram ou-
anos após os anjos terem anunciado o ro, oferta que se refere à divindade do
nascim ento de Jesus aos pastores. O Messias.
M essias é referido pela expressão o 2. Eles tam bém lhe deram incenso, ofer-
m e n in o (M t 2.9,11,13,14) e, po rtan to , ta que se refere à hum anidade de Cris-
não é mais um bebê pequeno no mo- to.
m ento em que os m agos o visitam . 3. E lhe deram m irra, oferta que se refere
Q u a n d o H e ro d es, p o ste rio rm e n te , aos futuros sofrim entos de Jesus.
TERRA DOS I
4. C um prim ento de profecia do A ntigo PASSO SEIS: DO EGITO A N AZARÉ
Testam ento núm ero 7: Ele seria adora- (M ateus 2.1 9 -2 3 ; L u ca s 2.40)
do por hom ens sábios e recebería pre- A. Depois da m orte de H erodes, um arcanjo
sentes (com pare SI 72.10 e Is 60.3,6,9 instruiu José a voltar para Israel (veja Os
com M t 2.11). Essa profecia feita por 11. 1) .
Isaías foi apenas parcialm ente cum pri- B. José obedeceu ao arcanjo. C o n tu d o , Ar-
da na prim eira vinda do M essias. A quelau, filho de H erodes, tornou-se, então,
oferta de m irra (símbolo de Seu sofri- o novo regente da Judeia. Por causa disso,
mento) não foi m encionada pelo pro- o pai adotivo de Jesus achou m elhor não se
feta no Antigo Testam ento. A razão pa- m udar p ara Belém. Em vez disso, ele e sua
ra essa om issão é o fato de a profecia família fixaram-se em N azaré, na Galileia
só se cum prir definitiva mente durante (M t 2.22,23).
a segunda vinda de Cristo, quan d o to- C um prim ento de profecia do Antigo Tes-
das as nações lhe oferecerão presentes tam ento núm ero 10: Ele seria cham ado de
que se referem à Sua gloriosa hum ani- nazareno (com pare Is 11.1 com M t 2.23.
dade e à Sua divindade im aculada. E provável que M ateus esteja elaborando
Nesse m om ento, en tre tan to , a m irra algum a conexão com a palavra R e n o v o
não será oferecida, pois os sofrim entos [em hebraico, netser]).
estarão term inados para sempre. D. Em N azaré, Jesus cresceu e fortaleceu-se,
E. Deus revelou aos m agos quais eram os ver- cheio de sabedoria e do favor de Deus (Lc
dadeiros planos de H erodes p ara Jesus e, 2.40).
po r causa disso, q u ando p artiram , eles to-
m aram o u tro cam inho em direção à sua PASSO SETE: DE N A ZA R É A JERUSALÉM
terra. (L ucas 2 .4 1 -5 0 )
A. A prim eira Páscoa vivida por Jesus e regis-
PASSO C IN CO : DE BELÉM AO EGITO trad a na Bíblia ocorreu quan d o Ele tinha
(M ateus 2.1 3 -1 8 ) 12 anos de idade.
A. Um arcanjo apareceu em sonho para José B. Ele não foi encontrado na caravana que re-
e instruiu - 0 a fugir para o Egito. to rn ara para Sua casa. Dias depois, foi fi-
B. C um prim ento de profecia do Antigo Tes- nalm ente encontrado no tem plo, discutin-
tS j tam ento núm ero 8: durante algum tem po, do teologia com os sacerdotes (veja Is
Ele perm anecería no Egito (com pare Nm 11.1-4; 49.1,2; 50.4).
24.8; O s 11.1 com M t 2.15). C. O s sábios professores ficaram adm irados
C. H erodes, ao descobrir que havia sido enga- com 0 entendim ento do m enino (veja tam -
nado, ordenou 0 assassinato de todos os bém M t 7.28; M c 1.22; Lc 4 .2 2 ,3 2 ; Jo
bebês que viviam na região de Belém e que 7.15).
tivessem ap roxim adam ente dois anos ou D. Nessa passagem , tem os o prim eiro registro
menos. bíblico de um a fala do M essias (Lc 2.49).
D. C um prim ento de profecia do Antigo Tes- C o n traste as palavras do m enino Jesus,
tam ento núm ero 9: no local de nascim ento nessa passagem , com aquelas que Ele
do M essias, haveria um grande m assacre enunciou ao cam inhar do paraíso a Belém
de crianças (com pare Jr 31.15 com M t (H b 10.5-7).
2.17,18).
N o ta: um a ironia divina é observada PASSO O ITO : DE JERUSALÉM A N A ZA RÉ
nessa passagem . N o A ntigo Testam ento, (Lucas 2 .5 1 ,5 2 )
Deus liderou Seu povo para fora do Egito, A. Jesus reto rn o u para N azaré com M aria e
afastando-o da fúria de Satanás. C ontudo, José e subm eteu-se a eles com o um filho
no N ovo Testam ento, Ele conduz Seu Filho (veja Fp 2.5-8).
am ado para o Egito, afastando-o daquela B. Cresceu em sabedoria e estatura, no favor
mesm a fúria. de Deus e no dos hom ens.
Infância de Jesus Muitas vezes, Ele deve ter guardado grama seca no forno de
Sua máe para aquecê-lo e deixá-lo pronto para o cozimento, gra-
Esse lugarejo chamado Nazaré, no norte da Palesti-
ma que há pouco tempo havia crescido nos campos. Talvez, Ele
na, era uma espécie de miniatura de Israel, pois a condi-
tenha observado Maria acender lamparinas e procurar cuidado-
ção desse pequeno vilarejo proporcionava tanto um con-
samente a moeda que havia caído das mãos dela e sumido da vis-
tato imediato com 0 mundo externo como uma relativa
ta. Seja dentro ou fora de casa, Ele devia estar atento a tudo que
distância dele. Essa relação de distância e aproximação
acontecia. Esse panorama do começo de Sua vida forneceu-lhe
também caracterizava a nação israelita como um todo,
muitas ilustrações concretas da vida cotidiana no momento em
pois a terra santa ficava na encruzilhada do mundo e, as-
que Ele levantou-se à frente da multidão e ensinou. (HARRISON,
sim, separava-se dele por sua topografia peculiar, que
Everett F. A Short Life ofChrist. p. 56,57)
confinava a maior parte do fluxo de viajantes nas baixa-
das, à distância do planalto onde a vida nacional dos he-
K Ê breus centrava-se. Do alto da colina de Nazaré, 0 meni-
no Jesus deve ter explorado, muitas vezes, 0 horizonte Q u a n d o m en in o , Jesus certam en te
em todas as suas direções. Muitos viajantes testemunha- aprendeu as línguas hebraica, aram aica e
ram a visão magnífica que é possível ter desse lugar. A
grega. Posteriorm ente, Ele ler ia um manus-
panorâmica incluía 0 mar Mediterrâneo no oeste, com
0 monte Carmelo e a planície de Sharon um pouco mais crito em hebraico (Lc 4), ensinaria as mui-
ao sul, 0 amplo vale de Jezreel e 0 monteTabor ao norte, tidões falando em aram aico e conversaria
as colinas de Moré e 0 monte Gilboa no sul, com Sarna- com Pilatos em pregando a língua grega.
ria um pouco mais distante; tudo isso ao longo de uma Ele pode ter lido o T estam ento d o s D o -
linha quase perfeita do norte ao sul. Em direção ao leste,
ze Patriarcas , um a narração não canônica
além da depressão causada pelo mar da Galileia e do Jor-
do testem unho dos 12 filhos de Jacó. Cer-
dão, levantam-se as colinas que marcam 0 começo da
terra de Basã e Gileade. Ao norte, estende-se 0 terreno
tam ente, Ele tam bém se fam iliarizou com
yp í
parcialmente escarpado da Galileia, com formações que célebres livros judaicos sobre as leis e os
adquirem a proporção de um planalto vistas ao longe e escritos sagrados.
com 0 monte Hermom ao nordeste, cobrindo a cena. N o ta: Seu crescim ento teve q u atro as-
Nenhum filho da pátria israelita poderia deixar seus
pectos, tal com o afirma Lucas 2.52:
olhos explorarem essa visão panorâmica sem lembrar-
1. Em sabedoria (m aturidade m ental).
-se dos tributados acontecimentos da história que esta-
rá eternamente associada ao seu povo: 0 triunfo de Elias 2. Em estatura (m aturidade física).
contra os profetas de Baal, a vitória de Débora e Baraque, 3. N o favor de Deus (m aturidade espiri-
0 aniquilamento dos midianitas por Gideão e sua tropa, tual).
a lamentada morte de Saul e Jônatas — esses e outros 4. N o favor dos hom ens (m aturidade so-
episódios facilmente emergiríam do passado, sendo re-
ciai).
encenados pela imaginação. Sim, Nazaré era um lugar
isolado, mas abria-se, pouco além de seu silêncio aco-
lhedor, um mundo de afazeres humanos. 0 presente que O PRIM EIRO A N O D O M IN ISTÉ R IO DE JESUS
esse lugar pôde dar imediatamente a Jesus foi a oportu-
nidade de ter uma vida simples, enquanto mantinha a PASSO NOVE: DE N A Z A R É A BETÂNIA, N O
fw y porta de entrada para os anos mais complexos e atare- R IO JO R D Ã O
I : ׳ fados de Seu futuro ministério.
(M a teu s 3 .1 3 -1 7 ; M arcos 1.9-11; L ucas 3 .2 1 ,2 2 )
A vida econômica de Nazaré dependia da lavoura de
Lv
seus campos de grãos e do cultivo de suas vinhas e bos-
ques, que se estendiam acima e abaixo das colinas vizi- Jesus tinha agora 30 anos de idade (Lc 3.23;
nhas. Embora Seu trabalho mantivesse-0 no vilarejo, Je- veja tam bém N m 4.1-3).
sus amava a vida ao ar livre e, frequentemente, deve ter A. Jesus foi batizado p o r Jo ão (que, a princí-
escapado até 0 campo, em busca das visões e sons da
pio, protestou e disse que era digno de ba-
natureza. Anos depois, quando escolheu deixar a com-
tizar o M essias), p ara que a justiça fosse
panhia de Seus amigos para ter comunhão com 0 Pai,
Ele permanecia fiel à influência do ambiente em que vi- cum prida.
M
L w veu Seus primeiros dias. B. Primeira oração: em Seu batism o (Lc 3.21).
A julgar por Suas parábolas, desde muito cedo, Jesus C. O Espírito Santo desceu sobre Ele com o
deve ter cultivado 0 hábito de observar 0 que ocorria ao um a pom ba, e o Pai exclam ou Seu deleite
m i redor dele. Ele notava que nem todas as sementes do
com Jesus em alta voz. N essa passagem, te-
semeador caíam em bom terreno. E sabia que uma boa
mos to d a a Trindade em ação (M t 3.16,17;
185 árvore era necessária para garantir bons frutos.
Jo 1.32,33; veja tam bém Is 11.2; 42.1).
2. Q ue benefícios Satanás ofereceu a Je-
Batism os nos quatro Evangelhos
sus?
Há muitos batismos m encionados nas narrativasdos
a. Prim eira tentação — encher Seu es-
Evangelhos.
tôm ago (e, assim, depender de Seus
O batism o de Jo ã o Batista. Esse foi 0 batism o na-
próprios recursos).
cional (veja M c 1.4).
b. Segunda tentação — pular do alto
O batism o de Jesus.
do tem plo (e, assim, constranger a
Por João, aquele feito com água (M t 3.15).
m ão do Pai).
Pelo Pai, aquele feito com 0 Espírito Santo (M t
3.16).
c. Terceira tentação — to m ar os rei-
O batism o de pecado sobre Cristo no Calvário (Lc nos do m undo (e, assim, recusar o
12.50; com pare com M t 20.22). Calvário).
O batism o do Espírito Santo sobre os cristãos no 3. Q ue m étodo Satanás em pregou na se-
Pentecostes(M t3.11). gunda tentação?
O batism o do fogo de Deus sobre os pecadores Ele tentou confundir C risto, citan-
durante a tribulação (M t 3.11,12; 13.30). do as Escrituras fora de seu contexto
O batism o dos cristãos (M t 28.19). (com pare M t 4.6 com SI 91.11,12).
4. Satanás tinha realm ente o direito de
N ota: essa foi a prim eira de, no m ínim o, oferecer a C risto to d o s os reinos d o
três ocasiões em que a voz do Pai veio dos m u n d o e a glória deles (M t 4.8)?
céus para falar sobre algo de Seu am ado C om efeito, ele tinha esse direito
Filho (veja M t 17.5; Jo 12.28). Em bora a (v e ja jo 14.30; Ap 13.7)!
doutrina da Trindade seja sugerida e pre- 5. C om o C risto respondeu a Satanás? Pe-
nunciada no Antigo Testam ento, é apenas la Palavra de Deus.
com o batism o de C risto que ela é clara- a. Prim eira tentação (com pare M t 4.4
m ente m anifestada pela prim eira vez. com D t 8.3).
b. Segunda tentação (com pare M t 4.7
PASSO D EZ: D E BETÂNIA AO DESERTO DA com D t 6.16).
TENTAÇÃO
(M ateus 4 .1-11; M arcos 1.12,13; L ucas 4 .1-13)
O m in istério de Deus Pai na vid a de
A. A tentação de Cristo: Jesus foi levado pelo
Je su s
Espírito Santo até o deserto e lá perm ane-
Ele envia Seu Filho (Jo 3.16; 6.57; 8.16-18; 12.49; Gl
ceu p o r 40 dias, fazendo com panhia aos
4.4).
anim ais selvagens e jejuando d urante todo
Ele sela Seu Filho (Jo 6.27).
esse tem po.
Ele ensina Seu Filho (Jo 8.28).
B. A natureza da tentação de Cristo: depois
Ele honra Seu Filho (Jo 8.54).
de 40 dias, Satanás apareceu e tentou Jesus. Ele dá m andam entos para Seu Filho (Jo 10.18).
1. Prim eira tentação — tran sfo rm ar pe- Ele dá testem unho de Seu Filho (Jo 8.18).
dras em pão. Ele am a Seu Filho (Jo 10.17).
2. Segunda tentação — saltar do pinácu- Ele glorifica Seu Filho (Jo 12.28; 17.1)
1 0 do tem plo. Ele ressuscita Seu Filho (Ef 1.20).
3. Terceira tentação — ajoelhar-se e ado- Ele exalta Seu Filho (Ef 1.20; Fp 2.911)־.
rar a Satanás. Ele constitui Seu Filho com o cabeça da Igreja (Ef 1.22).
C. A teologia im plicada nessas tentações: Ele unge Seu Filho (Is 61.1; At 10.38)
Ele alegra-se com Seu Filho (Is42.1; M t 3.17; 17.5; 2 Pe
1. Satanás sabia a quem estava tentando?
1.17).
Com efeito, sim, ele sabia. O s ver-
Ele ouve Seu Filho (M t 26.53; Jo 11.41,42; 12.27,28).
bos que aparecem em M ateus 4.3 e 4.6
Ele oferece Seu Filho (Jo 3.16; 18.11; Rm 8.32; 1 Jo
estão em pregados no m odo indicativo
4.9,10).
da língua grega e deveriam ser traduzi- Ele dá a Seu Filho 0 poder de exercer 0 juízo (Jo
dos por: “Já que você é o Filho de 5.22,27).
D eus” .
_______________________ O BATISMO DE CRISTO
2. Com óleo (Lv 8.12) Sacerdote, profeta e rei Pelo Espírito Santo (Mt 3.16)
C. Jo ão , filho de Zebedeu, e A ndré, irm ão Ele lidou com Natanael debaixo de um a figueira
mais novo de Pedro, eram dois discípulos (Jo 1.48).
de João Batista que, a partir daquele mo- Ele lidou com Zaq ueu sobre um a fig ueira (Lc
Vividas pelo primeiro Adão Descritas por João Vividas pelo segundo Adão
Gn3.6 וJ0 2.16 M t4.1-11;Lc 4.1-13
Aquela árvore era boa para se comer. Concupiscència da carne. Manda que estas pedras se tornem em pães.
Agradável aos olhos. Concupiscència dos olhos. 0 diabo [...] mostrou-lhe todos os reinos do
mundo e a glória deles.
Árvore desejável para dar entendimento. Soberba da vida. Lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos
seus anjos dará ordens a teu respeito [...].
Encha seu estôm ago— e, assim, seja dependente Pule do alto do tem p lo — e, assim, Tome os reinos do m undo— e, assim,
apenas de Seus próprios recursos. obrigue a mão de Deus. evite os sofrim entos do Calvário.
O SERM ÃO SO BRE O LIVRO DE ISAfAS PRONUNCIADO EM O SERM Ã O DO TESO U R O DO T EM PLO (Jo 8 .1 2 5 9 )־
N AZARÉ (Lc 4 .1 6 3 0 )־ O conflito entre judeus descrentes (Jo 8.19,20,25,53).
A ocasião para o serm ão (Lc 4.16). A conversão de alguns judeus crentes (Jo 8.30-32,36,51).
O texto do serm ão (Is 61.1 -3). O SERM Ã O DO BO M PASTO R (Jo 1 0 .1 3 9 )־
O interesse no serm ão (Lc 4.20). O Pastor (Jo 102,3,810,14,17,18,27-29)־.
O anúncio no serm ão (Lc 4.21). As ovelhas (Jo 10.5,8,12).
O poder do serm ão (Lc 4.22). Os ladrões e salteadores (Jo 10.1,8,10).
A aplicação do serm ão (Lc 4.23,24). A m ão m ercenária (Jo 10.12,13).
A reação ao serm ão (Lc 4.28-30). Os tolos (Jo 10.19,20,31-39).
O SERM ÃO DA MONTANHA (M t 5.1 — 7.29; Lc 6.1 7 4 9 )־ O SER M Ã O DO M O N TE DAS O L IV E IR A S (M t 2 4 .1 3 1 ;־
O cristão e 0 Reino (M t 5.1-16; Lc 6.24-26). Mc 13.127 ;־Lc 21 .5 2 8 )־
A Lei e o Reino (M t 5.17-20; 7.12). A destruição do tem plo (Lc 21.5,6).
O Antigo Testam ento e o Reino (M t 5.21-48). A destruição na tribulação (M t 24.8,21,22).
A adoração e o Reino (M t 6.1 — 7.11).
O SER M Ã O DA N O ITE DA Q U IN TA -FEIRA DE PÁSCO A
A entrada no Reino (M t 7.1327)־.
(J0 14— 16)
O SERM ÃO SO BRE A FONTE DA VID A (Jo 5.1 24 7)־ Razões para 0 serm ão (Jo 14.25).
A abertura desfrutada por Jesus (Jo 5.18,19). Relações abordadas no sermão:
As duas ressurreições realizadas por Cristo (Jo 5.24-29). Cristo e o Pai (Jo 14.2,7-13,28; 16.10,28).
Os quatro testem unhos relativos a Cristo: Cristo e 0 Espírito Santo (Jo 14.16; 1526; 16.7-11,13-15).
Jo ão Batista (Jo 5.33). Cristo e os cristãos (Jo 14.2,3,20; 15.5).
As próprias obras de Jesus (Jo 5.36). O cristão e 0 Pai (Jo 14.23).
Deus Pai (Jo 5.37,38). O cristão e o Espírito Santo (Jo 14.16,26).
As Escrituras (Jo 5.39-47). O cristão e outros cristãos (Jo 15.12-14).
O SERM ÃO DO PÃO DA VID A (Jo 6.2 2 7 1 )־ O cristão e as perseguições (Jo 15.18-21; 16.1 -3,21-23,33).
Cristo e a m ultidão (Jo 6.22-40). O cristão e a frutificação (Jo 15.1 8,16)־.
Cristo e o clero (Jo 6.41 -59).
Cristo e o carnal (Jo 6.59-66).
Cristo e os escolhidos (Jo 6.67-71).
O SERM ÃO DA FESTA DOS TABERNÁCULOS (Jo 7.1 53)־
A descrença dos irmãos de Cristo (Jo 7.1-9).
A divisão das m ultidões do tem plo (Jo 7.10-30,40-43).
O desdém dos fariseus (Jo 7.32,44-47).
A decisão dos sedentos (Jo 7.3739)־.
Em bora N atanael tenha se dirigido a e a N oiva escolhida p o r Ele, a Igreja (veja
Cristo com o Rei de Israel (Jo 1.49), nos- Ap 1 9 .6 9 )־. Jesus usou jarros de água para
so Senhor referiu-se a si mesmo com o Fi- realizar Seu prim eiro milagre. Ele deseja fa-
lho do Hom em (Jo 1.51). De longe, esse zer o mesm o hoje, mas, agora, em pregando
é o título que Jesus mais emprega para recipientes vivos e terrenos. Se nós lhe per-
descrever a si mesmo. Ele utiliza - 0 mais m itirm os fazer isso, Ele nos deixará cheios
vezes do que qualquer outro. N atanael da água da P alavra de D eus p a ra que,
e Filipe foram os primeiros a ouvi-lo. quando a derram arm os (entregando-a), ela
3. Nessa passagem, tem os a prim eira pre- torne-se o vinho do Espírito.
diçao de Jesus relativa à Sua ascensão G. O chefe dos em pregados da festa atestou a
(Jo 1.50,51). excelente qualidade do vinho.
N ota: é surpreendente observar que
a prim eira prediçào de nosso Senhor PASSO QUATORZE: DE CANÁ A CAFARNAUM
registrada na Bíblia não diz respeito ao (João 2 .12)
sofrim ento, à m orte ou m esm o à res- Pouco depois, C afarnaum tornou-se a cidade
surreição, mas à Sua futura ascensão. onde Jesus passou a m orar (M t 4.13; M c 2.1).
A . Jesus, então, com eçou a focar Seu ministé- a intenção do M essias era bani-los, algo
rio na questão do Reino dos Céus e na dou- que efetivam ente foi feito (M c 1.25). A
trin a do arrep en d im en to (M t 4 .1 7 ; M c m ultidão testem unhou o que ocorreu, m a-
1.14,15). ravilhada com a autoridade dem onstrada
B. Ele fez de C afarnaum o quartel-general de por Jesus, mesm o sobre espíritos im u n d o s
Seu m inistério de pregação (M t 4.13). (Mc 1.27).
N ota: essa é a prim eira vez que Cristo 2. Ela alm ejava o propósito de prepará-lo
exorciza um dem ônio, expu lsan d o -o de p ara a prim eira expedição de pregação
um ser hum ano. H averá ainda m uitas ou- p o r to d a a Galileia.
tras ocasiões (veja M t 8.32; 9.33; 12.22;
15.28; 17.18; Lc 8.2; 13.10-17). PASSO V IN TE E UM : DE CAFARNAUM À SUA
PRIM EIRA EXPEDIÇÃO DE PREGAÇÃO PELA
Demônios e a atividade demoníaca GALILEIA
Os dem ônios são anjos decaídos que se aliaram a Lú- (M a te u s 4 .2 3 ; 8 .2 -4 ; M a r c o s 1 .3 9 -4 5 ; L u c a s
cifer (que se tornou o diabo) durante a rebelião nos 4 .4 3 — 5 .1 6 )
céus, anterior à criação do hom em (veja Is 14.12-15; A. Ele com eçou Sua expedição no barco de
Ez 28.15-17; Ef 6.12; Ap 12.4). A atuação deles é diver-
Pedro, onde proferiu Sua pregação a uma
sificada e cheia de m alícia (veja tam bém Anjos e de-
m ultidão.
mônios na vida de Cristo, p. 352).
B. Q uinto milagre: a pesca de um grande nú-
Eles opõem-se ao propósito de Deus (Dn 10.10-14).
^ 0 m ero de peixes (Lc 5.5,6).
Executam as ordens de Satanás (1 Tm 4.1; Ap
1. Ele pediu a Simão que navegasse para
16.12-14).
o m ar alto e lançasse suas redes lá.
Afligem o povo da terra, causando:
Insanidade (M t 8.28; 17.15).
2. Simão m ostrou-se cético, pois havia
M utism o da fala (M t 9.33; 12.22). feito isso du ran te toda a noite, sem ob-
Cegueira (M t 12.22). ter sucesso (Lc 5.5).
Autoagressão (M c 5.5). 3. A red e su b ita m e n te ficou tã o cheia
Paralisia (Lc 13.11). de peixe, que o barco com eçou a afun-
Surdez (M c 9.25). dar.
O núm ero de dem ônios, aparentem ente, é m uito al- 4. A o co ntem plar essa cena, Pedro caiu
to. Jesus expulsou sete de dentro de M aria M adalena
aos pés de Jesus e confessou sua peca-
(M c 16.9; Lc 8.2), e é possível que a quantidade exor-
m inosidade.
cizada do endem oninhado gadareno pelo Messias
5. Jesus, então, acalm ou os m edos de Pe-
tenha sido seis mil (M c 5.9; cf. tam bém as perguntas
e respostas sobre 0 m étodo teológico). dro e tranquilizou-o, afirm ando que ele
seria usado com o um pescador de ho-
mens. J. V em on M cGee escreve:
j % F·
Q u arto milagre: a cura da sogra de Pedro Todo púlpito é um barco de pesca,
(M t 8.15; M c 1.31; Lc 4.39). um lugar para lançar a Palavra de Deus
N aquele dia, Ele curou m uitas pessoas, im- com 0 intuito de pescar os hom ens. Si־
pondo Suas mãos sobre elas (M t 8.16,17; m ão Pedro, efetivam ente, pescou mui-
M c 1.32-34; Lc 4.40,41). tos. L em brem os q u ão bem -sucedido
C um prim ento de profecia do Antigo Tes- ele foi no dia de Pentecostes. A respos-
Ô H ·
tam en to núm ero 14: Ele cu raria m uitas ta do Senhor a Pedro é certam ente sig-
pessoas (compare Is 53.4 com M t 8.16,17). nificativa. Três mil alm as converteram -
A cura física foi prom etida com a Expia-
-se p ara Cristo no prim eiro serm ão da-
ção? Com efeito, sim! M as, ela foi cum pri-
quele hom em ! Pedro, en tão , pescava
da durante o m inistério terreno de Cristo.
conform e as instruções de Deus. (L uke.
C ertam ente, isso não significa que o Altís-
p. 69,62)
simo não cura ou não pode cu rar o corpo
C. Sexto milagre: a cura de um leproso (M t
dos cristãos de hoje. M as, significa que ne-
8.3; M c 1.41).
nhum filho de Deus pode exigir cura física
1. O leproso caiu aos pés de Jesus e pediu
total com base em Isaías 53.4.
para ser curado.
Segunda oração: às vésperas da Sua pri-
2. Jesus com oveu-se e tocou o leproso.
meira expedição de pregação pela Galileia
3. Ele, en tão , o rd en o u que o hom em
(Mc 1.35; Lc 4.42).
cu rad o se apresentasse ao sacerdote
1. Essa oração foi feita em um lugar de-
p ara a purificação m osaica (veja Lv
serto.
14.3,4,10,22).
N ota: o im pressionante surgimento pecado e por m uitas o u tras coisas que
de um leproso curado certam ente cau- o m undo oferece-lhes. A lgum as estão
sou m uita confusão e surpresa entre os neutralizadas pelo preconceito, e ou-
sacerdotes do tem plo. Até então, nunca tras, pela indiferença. Elas nunca ou-
houve necessidade dessa cerim ônia de virão o que Jesus lhes diria: H o m e m ,
purificação, pois nenhum israelita fora os teu s p e c a d o s te são p e rd o a d o s.
curado de lepra antes da chegada de Je- (L u k e. p. 74)
sus (a única exceção fora M iriã; veja B. Jesus cham ou M ateus (Levi) com o Seu dis-
N m 12.13-15; Já N aam ã, por o u tro la- cípulo (M t 9.9; M c 2.13,14; Lc 5.27,28).
do, era um sírio, veja 2 Rs 5.1,14)! 1. O Salvador, sim plesm ente, entrou no
4. Jesus instruiu aquele hom em a não di- local de trab alh o de Levi e falou: Se-
zer palavra algum a sobre sua cura em g u e-m e (Lc 5.27).
público. E ntretanto, o leproso curado 2. Levi, d e ix a n d o tu d o , levantou-se e o se-
não conseguiu conter-se (M c 1.44,45). guiu (Lc 5.28).
D. Jesus curou m uitos d urante Sua expedição
(M t 4.23). O SEG U N D O A N O D O M IN ISTÉ R IO DE JESUS
E. Terceira oração: após curar um leproso (Lc
V S) 5.16). PASSO V IN TE E TRÊS: DE CAFARNAUM AO
Em bora estivesse tornando-se célebre, CA M PO DE GRÃOS NA GALILEIA
Jesus perm anecia em o ração , pois sabia (M a teu s 12.1-8; M arcos 2 .2 3 -2 8 ; L ucas 6.1-5)
que Sua verdadeira m issão não era curar o A. Jesus teve Sua prim eira controvérsia relati-
corpo dos hom ens, m as, sim, a alm a deles. va ao sábado com os fariseus, porque per-
mitiu que Seus discípulos colhessem grãos
PASSO V IN TE E DOIS: DE SUA PRIM EIRA EXPE- e com essem -nos no sétimo dia da semana.
DIÇÃO DE PREGAÇÃO A CAFARNAUM B. Jesus justificou esse gesto lem brando os fa-
(M a teu s 9.1-9; M arcos 2 .1-14; L ucas 5 .1 7 -2 8 ) riseus das ações de Davi no A ntigo Testa-
^ } [^ A. Sétimo milagre: a cura de um paralítico m ento, q u an d o o célebre rei israelita co-
(M t 9.2,6,7; M c 2 .5 ,1 0 1 2 ;־Lc 5.20,24,25). meu p ara fortalecer-se.
1. D o telhado de um a casa, esse hom em 1. O p ão que Davi com eu no tem plo (1
foi baixado por seus am igos até os pés Sm 21.3-6).
de Jesus. 2. O p ão que Davi com eu era dedicado
2. Jesus perdoou os pecados daquele ho- exclusivam ente aos sacerdotes.
mem. C. Ele cham ou a atenção deles p ara o fato de
3. Por realizar esses feitos, os fariseus que Deus fez o sábado p o r causa d o ho-
acusaram o M essias de blasfêmia. m e m , e não o h o m e m , p o r causa d o sába-
4. Jesus, então, curou o paralítico, para d o (Mc 2.27).
que to d o s os presentes pudessem ter
conhecim ento da Sua autoridade para PASSO VINTE E QUATRO: DO CAMPO DE GRÃOS
perdoar os pecados. NA GALILEIA À SINAGOGA DA GALILEIA
5. As m ultidões vigilantes ficaram im- (M ateus 1 2 .9 -1 4 , M arcos 3.1-6; L ucas 6.6-11)
pressionadas com tudo isso e louvaram A. O itavo milagre: a cura de um hom em com
a Deus. J. V em on M cGee vê essa histó- um a das m ãos m irrada (M t 12.13; M c 3.5;
ria com o a analogia de alguns esforços Lc 6.10).
de evangelização: 1. Jesus n o to u que, na sinagoga, um dos
H á m uitas pessoas que não recebe- hom ens tinha a m ão direita m irrada.
rão a mensagem da salvação se não er- 2. Os fariseus esperavam para ver se Jesus
guerem um dos cantos do colchões de- curaria alguém no sábado.
las e carregá-los até um lugar onde 3. C iente das más intenções dos líderes
possam ouvir a Palavra do Senhor. Elas judeus, Jesus perguntou-lhes se era le־
estão paralisad as, im obilizadas pelo gítim o fazer o bem no sábado.
4. Jesus fez os fariseus lem brarem que 6. Bartolom eu.
eles certam ente ajudariam a tirar uma 7. Tom é (tam bém ch am ad o D ídim o [o
ovelha de um a cova e que um hom em gêmeo]).
é mais valioso do que um a ovelha. 8. M ateus (Levi).
5. Jesus curou a m ão m irrada do homem 9. Tiago, filho de Alfeu.
e indignou-se com a dureza do coração 10. Judas, filho de Tiago (Tadeu).
das pessoas que o reprovavam (Mc 3.5). 11. Simão, 0 Zelote.
B. O s fariseus enfureceram -se e enlouquece- 12. Judas Iscariotes.
ram-se a tal ponto com as ações de Jesus, G. Ele continuou a curar as pessoas no dia se-
que, então, reuniram -se para planejar co- guinte (Lc 6 .1 7 1 9 )־.
mo poderíam m atar o Messias. H. Segundo sermão: sobre o caráter dos cida-
dãos do Reino de Deus (M t 5— 7; Lc 6.20-
PASSO V IN T E E C IN C O : DA SIN A G O G A DA 4 9 ; 12.22-31,57 ־5 9 ; 16.17 ).
GALILEIA AO M O N T E T A B O R (?) 1. Pobres em espírito, sabendo que Deus
(M ateus 4 .2 4 ,2 5 ; 5 .1 — 7.29; M arcos 3 .7-19; Lucas prom eteu-lhes um Reino.
6.12-49) 2. Lam entam e choram quando necessá-
A. Ele curou m uitas pessoas no cam inho (M t rio, sabendo que um dia sorrirão e se-
4.24,25; M c 3.7-12). rão confortadas.
B. O s espíritos ruins reconheceram Jesus co- 3. M ansos, pois, no futuro, h erd arão a
m o Filho de Deus quan d o Ele expulsou-os terra.
(Mc 3.11). 4. Fam intos e sedentos por justiça, saben-
C. Cristo continuou a cum prir as profecias de do que ficarão satisfeitas.
Isaías (M t 12.17-21). 5. M isericordiosos, pois o b terão miseri-
1. Ele seria o servo escolhido, am ado e es- córdia.
piritualm ente constituído por Deus. 6. Puros de coração, pois sabem que ve-
2. A justiça do M essias seria dem onstra- rão a Deus.
da às nações. 7. Pacificadores, pois serão cham ados fi-
3. Ele não seria escandaloso, nem gritaria lhos de Deus.
pelas ruas. 8. Alegram-se nas perseguições sofridas,
4. Ele não quebraria a cana trilhada, nem pois sabem que sua recom pensa será
apagaria o pavio que fumega. grande.
5. O nom e mesm o do M essias significaria 9. São o sal da terra e a luz do m undo.
vitória e esperança para as nações. 10. A justiça que eles possuem ultrapassa
D. C um prim ento de profecia do Antigo Tes- a que os escribas e fariseus alegam ter.
tam ento núm ero 15: Ele seria gentil com os 11. N ão perm anecem furiosos indevida-
gentios (com pare Is 9.1,2; 42.1-3 com M t m ente com um irm ão, mas buscam
4.13-16; 12.17-21). constantem ente a reconciliação.
Q u arta oração: antes de escolher Seus do- 12. N ão desejam outra esposa.
ze apóstolos (Lc 6.12). 13. H onram suas próprias esposas.
Depois de um a noite de oração em busca 14. Possuem respostas que são claras e in-
de orientação, nosso Senhor escolheu os teiram ente confiáveis.
doze discípulos de Seu grupo (M t 10.2-4; 15. Amam aqueles que os odeiam e oram
M c 3.16-19; Lc 6 .1 3 1 6 ;־veja tam bém 0 5 por aqueles que os am aldiçoam .
vários in d ivíd u o s q u e conheceram o Salva- 16. São com passivos.
d o r , \ 01.2, p. 1069). 17. Fazem suas o b ras, seus jejuns e suas
1. Simão Pedro. orações em segredo.
2. A ndré (irm ão de Pedro). 18. A dotam a oração do Senhor com o mo-
3. Tiago, filho de Zebedeu. delo para suas próprias orações.
4. João (irmão de Tiago, filho de Zebedeu). 19. A cum ulam tesouros no céu e preferem
5. Filipe. Deus ao ouro na terra.
20. Buscam o Reino de Deus e a Sua jus-
A oração do Senhor: nosso exemplo
tiça.
A oração do Senhor descreve como é viver como filho
21. A creditam que Deus irá alim entá-los,
de Deus.
guiá-los e vesti-los.
Uma relação pessoal com Deus: Pai nosso.
22. N unca condenam ou julgam critica-
A palavra nosso indica a relação fraternal do cristão
mente um irm ão. com todos os outros cristãos. Se por um lado a
23. São cu id ad o so s ao d iscutir questões Bíblia não afirma em lugar algum a paternidade
sagradas d iante de hom ens deprava- universal de Deus, por outro, ela efetivam ente
dos. declara a irmandade universal dos cristãos. A pa-
24. Fazem perguntas ao Altíssimo, buscam lavra Pai evoca o relacionamento entre 0 Altíssi-
T ia g o
Mt4.21 Irm ão de Jo ão e parceiro de pesca de Pedro e André.
Mt 17.1-4 0 terceiro m em bro dos “três principais“.
Mc 3.17 Foi apelidado de “um filho do trovão ״por Cristo.
At 12.1,2 Foi 0 prim eiro apóstolo a ser m artirizado.
Filipe
Jo 1.43 Um discípulo original de Jo ão Batista.
Jo 1.43-46 Apresentou N atanael a Cristo.
Jo 6.57־ Sua fé foi testada durante a refeição das cinco mil pessoas.
Jo 12.2022־ Foi abordado por gregos que desejavam ver Jesus.
Jo 14.8,9 Pediu a Cristo que lhe m ostrasse 0 Pai.
N a ta n a e l
(tambémchamado de B a r t o l o m e u )
Jo 1.45,46 Filipe observou-o debaixo de um a figueira.
Jo 1.49 Foi 0 prim eiro a cham ar Cristo de Filho e Deus e Rei de Israel.
Jo 1.51 O uviu a prim eira predição de Cristo (a ascensão).
Jo 21.2 Estava presente durante 0 últim o m ilagre de Cristo.
Tiago, o menor
Mc 15.40 O títu lo pode referir-se ao seu tam anho.
Simão, o Zelote
Mt 10.4; Mc 3.18 M em bro de um partido político de direita, cham ado de Zelotes.
Tom é
Jo 11.16 Tinha um irm ão gêm eo.
Jo 11.16 Desesperou-se com a decisão de Cristo de fazer Lázaro levantar-se.
Jo 14.5 No cenáculo, perguntou a Cristo o nde Ele estava indo.
Jo 20.24 Estava ausente durante a prim eira aparição do Jesu s ressurreto no cenáculo.
Jo 20.25 Ponderou que ele não poderia acreditar a não ser que visse e tocasse Cristo.
Jo 20.27,28 Caiu aos pés de Cristo ao vê-lo depois de um a sem ana.
J0 21.2 Estava presente durante 0 últim o m ilagre de Cristo.
Os pobres de espírito (5.3). 1 Pe 2.22 José do Novo Testamento O Reino dos Céus.
(M t 1.1820)־.
Os que têm fome e sede de J0 4.34 Paulo (Fp 1.21; 3 .7 1 4 )־. Serão fartos.
justiça (5.6).
Os pacificadores (5.9). Ef 2.1417־ Barnabé (At 9.27). Serão chamados filhos de Deus.
OUVISTES QUE FOI DITO AOS ANTIGOS [...]. EU, PORÉM, VOS DIGO [...].
5.21 Não matarás. 5.22 Qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu
irmão será réu de juízo.
5.27 Não cometerás adultério. 5.28 Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já
em seu coração cometeu adultério com ela.
5.31 Qualquerque deixarsua mulher, que lhe 5.32 Qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa
dêcartadedesquite. de prostituição, faz que ela cometa adultério.
5.33 Não perjurarás, mas cumprirás teus 5.34,37 De maneira nenhuma, jureis [.]״. Seja, porém, 0 vosso
juramentos ao Senhor. falar: Sim, sim; não, não.
5.38 Olho por olho e den te por den te. 5.39 Não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face
direita, oferece-lhe também a outra.
5.43 Amarás 0 teu próximo e aborrecerás 0 5.44 Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem,
teu inimigo. fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos
maltratam e vos perseguem.
PRECEITOS PARA OS REDIMIDOS
O PRECEITO DO DINHEIRO
Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros
no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.
Mateus 6.19,20
O PRECEITO DE OURO
Portanto, tudo 0 que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Mateus 7.12
O PRECEITO DO JULGAMENTO
Nãojulgueis, para que não sejais julgados.
Mateus 7.1
O PRECEITO DA INQUIETAÇÃO
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?(Porque todas essas coisas os
gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas. Mas buscai primeiro 0 Reino de Deus,
e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Mateus 6.3133־
O PRECEITO DA ORAÇÃO
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e 0 que busca encontra; e, ao que
bate, se abre.
Mateus 7.7,8
PARES
Os pedregais. As sementes brotaram, Solo raso. Uma pessoa que recebe a Palavra, sem agir verdadei-
mas, em seguida, secaram pela falta de ramente em favor dela. Assim, quando perseguições e prova-
raízes e umidade. ções surgem, ela abandona as Escrituras.
0 solo com espinhos. A semente foi logo Solo devastado pela infestação. Uma pessoa que recebe a Pa-
sufocada pelos espinhos. lavra e tenta misturá-la aos prazeres mundanos. No entanto, as
coisas mundanas, por conseguinte, sufocam-na.
Solo fértil. A semente brotou e frutificou, Solo fértil. Uma pessoa que recebe a Palavra com um coração
produzindo, em algumas áreas, 30,60 e honesto, sincero e compreensivo. Apenas essa trará frutos.
até mesmo 100 frutos.
OGRÃO DE Uma pequena semente de mostarda em um jardim cresceu A semente Aqui,como na primeira parábola, a semen-
MOSTARDA E OS para ser uma grande árvore. te representa a Palavra de Deus.
PÁSSAROS
(Mt 13.31,32) Muitos pássaros vieram e fizeram ninhos em seus galhos. A árvore Essa árvore não é natural, pois a semente
de mostarda sempre se desenvolve em
uma pequena planta. Assim, a árvore tor-
na-se um símbolo do professante cristia-
nismo.
Os pássaros Os pássaros, como na primeira parábola,
provavelmente representam os falsos pro-
fetas (veja também Ap 18.2).
O FERMENTO NA Uma mulher mistura fermento em 0 fermento Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, 0 fermento
FARINHA três medidas de farinha. Logo, toda a é sempre a representação do mal. Há cinco tipos de pecados que po-
massa fica levedada. dem ser representados pelo fermento:
Farisaísmo — hipocrisia e ritualismo (Mt 16.6-12; Lc 12.1).
Saduceísmo — liberalismo (Mt 16.612)־.
Herodianismo — materialismo e mundanidade (Mc 8.15).
Corintianismo — imoralidade e adultério (1 Co 5.6-8).
Galatianismo — legalismo (Gl 5.1 -9).
(Mt 13.33) As três No AntigoTestamento, uma oferenda de três medidas de farinha tinha
medidas de 0 propósito de comunhão e associação (veja Gn 18.6; Lv 14.10; Nm
farinha 15.9; 28.12).
A mulher A mulher representa a mistura do mal com 0 sacrifício da associação
pura com Deus (veja Zc 5.5-11; Ap 2.20; 17.1-6; 18.1 -8).
PA SSO T R IN T A E Q U A T R O : D A T E R C E IR A E X - im p re ss io n a d o s q u e p la n e ja v a m fo rç á -
P E D IÇ Ã O D E P R E G A Ç Ã O P E L A G A L IL E IA A O -lo a ser o rei deles.
D E S E R T O P R Ó X IM O D E B E TSA ID A 2. Je su s o r d e n o u a o s d isc íp u lo s p a rtire m
(M a te u s 1 4 .1 3 - 2 3 ; M a r c o s 6 .3 0 - 4 7 ; L u c a s 9 .1 0 -1 7 ; sem Ele e d e p o is foi a té u m a m o n ta n h a
J o ã o 6 .1 - 1 8 ) p a ra orar.
A . Je su s re tiro u -s e c o m Seus d isc íp u lo s p a ra
u m d e s c a n so n e c e ssá rio , m as foi lo g o reco- PA SSO T R IN T A E C I N C O : D O D E S E R T O D E
n h e c id o e c e rc a d o n o v a m e n te p e la m u íti- B E TSA ID A À P L A N ÍC IE D E G E N E S A R É
d ã o s e m p re p re se n te . (M a te u s 1 4 .2 4 - 3 6 ; M a r c o s 6 .4 8 - 5 6 ; J o ã o 6 .1 9 - 2 1 )
B. E le fo i m o v id o p o r c o m p a ix ã o e c u ro u ^ j^ A . D é c im o n o n o m ila g re : a n d o u s o b re as
m u ita s p e sso a s, e n s in a n d o -a s s o b re o R ei- á g u a s d o m a r ( M t 1 4 .2 5 ; M c 6 .4 8 ; J o
n o d o s C éu s. 6 .1 9 ).
C. D é c im o o ita v o m ilag re : a a lim e n ta ç ã o de 1. Je su s v iu os d isc íp u lo s lu ta n d o p o r su-
c in c o m il h o m e n s e su a s fa m ília s (M t as v id as em u m m a r te m p e s tu o s o e a n -
1 4 .1 9 ; M c 6 .4 1 ; Lc 9 .1 6 ; J o 6 .1 1 ). d o u n a d ire ç ã o deles.
1. Je su s te s to u F ilip e, p e rg u n ta n d o c o m o 2. Eles fic a ra m a p a v o ra d o s q u a n d o o vi-
a q u e la m u ltid ã o p o d e ría ser a lim e n ta - ra m , m as Je su s a c a lm o u seus m e d o s e
d a . F ilipe c o n s id e ro u a s itu a ç ã o deses- p e rm itiu q u e P e d ro a n d a sse c o m Ele.
p e ra d o ra . 3. P e d ro p a r o u d e o lh a r Je su s d e p o is de
2. A n d ré e n c o n tr o u u m jo v e m r a p a z c o m a n d a r a lg u n s p a s s o s , e o S e n h o r sal-
c in c o p ã e s d e c e v a d a e d o is p e q u e n o s v o u ־o d e u m a fo g a m e n to c e rto . O gri-
p eix es, m as ele c o n c o rd o u c o m o Filipe. to de P e d ro é a m a is b rev e o r a ç ã o n a
3. O s D o z e , fin a lm e n te , c o n c lu íra m q u e a B íblia (S e n h o r ; s a lv a -m e — M t 1 4 .3 0 ).
ú n ic a so lu ç ã o e ra d e sp e d ir a m u ltid ã o , 4. Je su s e P e d ro s u b ira m n o b a rc o , e Ele
e s p e ra n d o q u e ela p u d e sse m c u id a r de foi a d o r a d o e re v e re n c ia d o p elo s D o z e ,
si m e sm a n o s v ila re jo s p ró x im o s. m a ra v ilh a d o s : E s v e r d a d e ir a m e n te o
4. J e su s, n o e n ta n to , fez c o m q u e a m u lti- F ilho d e D e u s.
d ã o se se n ta sse em g ru p o s d e 5 0 . B. Je su s d e s e m b a rc o u em G e n e sa ré e e n tr o u
5. E le, e n tã o , to m o u o e sca sso a lm o ç o d o n o v ila re jo p ró x im o , c u ra n d o m u ito s .
ra p a z , a b e n ç o o u -o e a lim e n to u to d o s.
6. Q u in ta o ra ç ã o : d u r a n te a a lim e n ta ç ã o O T E R C E IR O A N O D O M IN IS T É R IO D E JE S U S
d o s c in c o m il (M t 1 4 .1 9 ; M c 6 .4 1 ; Lc
9 .1 6 ; J o 6 .1 1 ). PA SSO T R IN T A E SEIS: DA P L A N ÍC IE D E
7. M a is ta r d e , Seus d isc íp u lo s ju n ta r a m GENESA RÉ A CA FARNA UM
12 ce sto s c h e io s de p e d a ç o s q u e s o b ra - (M a te u s 1 5 .1 - 2 0 ; M a r c o s 7 .1 -2 3 ; J o ã o 6 .2 2 — 7 .1 )
ra m . P ro v a v e lm e n te , Je su s a lim e n to u A. S é tim o s e rm ã o : s o b re o p ã o d a v id a (Jo
m ais d e 15 m il p e sso a s, p o is o s c in c o L ^J 6 .2 6 -5 9 ).
m il q u e sã o m e n c io n a d o s re fe re m -se 1. P a rte d a m u ltid ã o q u e Ele p re v ia m e n te
a p e n a s a o s h o m e n s n a m u ltid ã o . In d u - a lim e n to u a g o ra se re u n ia a o r e d o r de-
b ita v e lm e n te , m u lh e re s e c ria n ç a s ta m - le.
b é m e s ta v a m p re se n te s. Esse é a p e n a s 2. Ele c o n h e c ia as m o tiv a ç õ e s c a rn a is d as
u m d o s d o is m ila g re s re g is tra d o s pelos p e sso a s e a d m o e s ta v a -a s , d ize n d o -lh e s
q u a tr o e sc rito re s d o E v a n g e lh o . O o u - p a ra p ro c u r a re m o p ã o d a v id a , em vez
tro é a r e s ta u ra ç ã o de u m a o re lh a de- de m a is d o p ã o d o m u n d o (c o m p a re
c e p a d a n o ja rd im d o G e tsê m a n i. c o m J o 2 .2 3 -2 5 ).
D. S ex ta o ra ç ã o : em u m a m o n ta n h a p ró x im a 3. Ele d isse-lh es q u e o P ai e n v ia ra -0 e de-
a o m ar, a p ó s a a lim e n ta ç ã o d o s c in c o m il sejav a q u e to d o s o s h o m e n s a c re d ita s -
(M t 1 4 .2 3 ; M c 6 .4 6 ; J o 6 .1 5 ). sem nele.
1. J e s u s p e rc e b e u q u e o s c in c o m il h o - 4. Je su s d e c la ro u q u e a p e n a s Ele e ra o
m en s q u e se a lim e n ta ra m e s ta v a m tã o p ã o d a v id a , e to d o s a q u e le s a q u e m o
P ai o rie n ta iria m a té Ele e n u n c a te ria m c. P ela m a n e ir a v e rg o n h o s a c o m a
fo m e. q u a l tr a ta v a m seus p r ó p rio s p ais.
5. O s ju d e u s q u e c o n h e c ia m M a ria e Jo sé 3. Ele e n s in o u q u e a v e rd a d e ira fo n te de
rid ic u la riz a ra m S ua a firm a ç ã o d e q u e c o n ta m in a ç ã o é in te r n a , e n ã o co n siste
Ele v iera d o céu. I g n o ra n d o isso , Je su s em m ã o s su jas, m a s em c o ra ç õ e s im p u -
d isse q u e a p e n a s Ele viu o P ai. ro s (M t 1 5 .1 9 ; M c 7 .2 1 ,2 2 ).
6. Ele p ro m e te u e rg u e r d o s m o rto s to d o s
o s fiéis n o ú ltim o d ia. PA SSO T R IN T A E S E T E : D E C A F A R N A U M A
- . Ele disse q u e lo g o d a ria S ua c a rn e p a ra T IR O E À R E G IÃ O D E S ID O M
a v id a d o m u n d o . (M a te u s 1 5 .2 1 - 2 8 ; M a r c o s 7 .2 4 - 3 0 )
8. Ele c o n c lu iu a firm a n d o a n e c e ssid a d e Ele b u sco u co n so lo em u m a c asa, m as foi en-
a b s o lu ta de p a rtic ip a r de Sua c a rn e e de c o n tra d o p o r u m a d esesp e rad a m ãe g en tia.
Seu sa n g u e p a r a g a r a n tir a v id a e te rn a . V igésim o m ilagre: a c u ra de u m a g a ro ta p o s-
B. A lg u n s de Seus se g u id o re s e s ta v a m c o n fu - su íd a p elo d e m ô n io (M t 1 5 .2 8 ; M c 7 .2 9 ).
sos e o fe n d id o s c o m esse se rm ã o , e m u ito s 1. In ic ia lm e n te , J e su s o u v iu em silê n c io
o a b a n d o n a r a m n esse m o m e n to e n u n c a c o m p le to o s la m e n to s d a m ã e c o n c er-
m ais r e to r n a r a m (Jo 6 .6 0 -6 6 ). n e n te s à filha.
C. Je su s p e rg u n to u a o s D o ze se eles d e seja m 2. Ele, e n tã o , d o m o d o g e n til, le m b ro u -a
p a r tir ta m b é m . P e d ro , c o m fé, im e d ia ta - d e q u e Seu m in is té rio d e m ilag re s e ra
m e n te a rg u m e n to u q u e a b a n d o n á - lo seria p rim o rd ia lm e n te em b enefício d e Israel.
a b s u rd o (Jo 6 .6 7 -6 9 ). 3. E la re ssa lto u q u e a té m e sm o o s cães co -
D. S ex ta p re d iç ã o : Seu tr a id o r (Jo 6 .7 0 ,7 1 ). m em as m ig a lh a s q u e c a em d a s m esas
N o ta : a lg u n s a c re d ita m q u e J u d a s será de seus d o n o s .
o fu tu ro a n tic ris to p o r c a u sa d essa p a ssa - 4. Je su s fico u e m o c io n a d o c o m a fé d a
g em e de o u tra s q u e faz e m re fe rê n c ia a ele. m u lh e r e c u ro u su a filha.
1. E m L u c a s 2 2 .3 e J o ã o 1 3 .2 7 é re g istra -
d o q u e S a ta n á s e n tr o u em J u d a s . Isso PA SSO T R IN T A E O IT O : D E T IR O A S ID O M E À
n ã o é d ito s o b re n e n h u m o u tr o in d iv í- R E G IÃ O D E D E C Á P O L IS
d u o n a B íblia. (M a rc o s 7 .3 1 -3 7 )
2. N o N o v o T e s ta m e n to , h á d u a s o c a si- A. P e d ira m a Ele q u e p u sesse S uas m ã o s so b re
õ es n a s q u a is o te rm o filh o d a p e r d iç ã o u m h o m e m s u rd o q u e ta m b é m tin h a u m a
é u s a d o . N a p r im e ir a o c a s iã o , J e su s d eficiên cia n a fala.
u s o u ־a p a r a re fe rir-s e a J u d a s (Jo B. V ig ésim o p rim e iro m ilag re : a c u ra de u m
1 7 .1 2 ), e, n a s e g u n d a o c a s iã o , P a u lo W h o m e m s u rd o c o m u m a d eficiên cia n a fala
faz re fe rê n c ia a o a n tic ris to (2 Ts 2 .3 ). (M c 7 .3 4 ,3 5 ).
E. O ita v o se rm ã o : em re la ç ã o à fo n te de c o n - 1. N o s s o S e n h o r re a liz o u esse m ila g re de
ta m in a ç ã o (M t 1 5 .1 -2 0 ; M c 7 .1 -2 3 ). u m a fo rm a in c o m u m :
1. O s fariseu s a c u sa ra m Jesu s de tra n sg re - a. Ele c o lo c o u Seus d e d o s n o s o u v id o s
d ir a lei q u a n d o Ele p e rm itiu q u e os dis- d o h o m e m s u rd o .
c íp u lo s c o m e sse m c o m m ã o s im p u ra s. b. E le c u s p iu e c o lo c o u u m p o u c o de
2. Ele re s s a lto u q u e o s fa rise u s e ra m os saliv a n a lín g u a d o h o m e m .
v e rd a d e ir o s tra n s g re s s o re s a o s o lh o s c. Ele o lh o u p a r a o s céus e su s p iro u .
de D e u s , c o m o f o ra p r o f e tiz a d o p o r 2. A m u ltid ã o d a s p r o x im id a d e s fico u
Isa ía s (Is 2 9 .1 3 ). m a r a v ilh a d a s o b r e m a n e ir a , d iz e n d o
Eles tra n s g re d ira m a lei: q u e Je su s t u d o f a z b e m ; f a z o u v ir o s
a. P o r m eio d e su as b o c a s g ra n d e s e de s u r d o s e fa la r o s m u d o s .
seus c o ra ç õ e s frios. O h , p a ra m il lín g u a s c a n ta re m
b. P o r e n fa tiz a re m su a p r ó p ria tra d i- O lo u v o r d o m e u g r a n d e R e d e n to r .
ç ã o e ig n o ra re m o s m a n d a m e n to s A g ló r ia d o m e u D e u s e m e u R ei,
de D eus. O tr iu n fo d e S ua g ra ça .
S u r d o s , e s c u t a i - 0; m u d o s , à su a 1. A ú n ic a g e ra ç ã o q u e e x ig iría u m sin al
adoração, é u m a g e ra ç ã o vil e a d ú lte ra .
E m p r e g u e m s u a s lín g u a s s o lta s 2. O ú n ic o sin a l q u e deve ser d a d o a essa
C e g o s, c o n te m p le m seu c h eg a d o g e ra ç ã o é o sin al d e J o n a s . E p o r esse
S a lv a d o r; m o tiv o q u e S a ta n á s o d e ia ta n to o liv ro
A le ija d o s , s a lte m d e a le g ria . desse p ro fe ta , p o is, a o lo n g o d a h istó -
C h a r l e s W e s le y ria , ele te n to u m in im iz á -lo e n e g á -lo ,
fa z e n d o c o m q u e seus se g u id o re s rid i-
PA SSO T R IN T A E N O V E : D E D E C Á P O L IS A O c u la riz a s se m o p e ix e q u e e n g o liu Jo -
M O N T E T A B O R (? ) n a s. O d ia b o n ã o d e sp re z a o p e ix e , m as
(M a te u s 1 5 .2 9 - 3 8 ; M a r c o s 8 .1 -9 ) sim o q u e ele p r e n u n c ia .
A. E le c u ro u m u ita s p e sso a s n e ssa m o n ta n h a C. Je su s a d v e rte Seus d isc íp u lo s c o n tr a o fer-
d a G alileia. m e n to d o s fa rise u s (tra d ic io n a lis m o ), d o s
B. V ig ésim o s e g u n d o m ilag re : a a lim e n ta ç ã o sa d u c e u s (ceticism o ) e d e H e ro d e s (m ate-
de q u a tr o m il h o m e n s e su a s fam ília s (M t ria lism o ).
1 5 .3 6 ; M c 8 .6).
1. Je su s fo i m o v id o p o r c o m p a ix ã o p o r PA SSO Q U A R E N T A E U M : D E M A G D A L A A
e ssas fa m ília s q u e e s tiv e ra m c o m Ele B E TSA ID A
p e lo s ú ltim o s trê s d ia s e q u e e s ta v a m (M a r c o s 8 .2 2 - 2 6 ; J o ã o 7 .2 -9 )
m u ito fa m in ta s . A. V ig é sim o te rc e iro m ila g re : a c u ra de u m
2. O s D o z e c o n s e g u ira m e n c o n tr a r ape- h o m e m c eg o (M c 8 .2 5 ).
n a s sete p ã e s e a lg u n s p e q u e n o s p eix es 1. Je su s c o lo c o u saliv a n o s o lh o s d o h o -
em su a b u sc a p o r c o m id a . m e m e p ô s as m ã o s so b re seus o lh o s.
3. Je su s to m o u essa c o m id a , a b e n ç o o u -a 2. Je su s p e rg u n to u se ele p o d ia ver.
e a lim e n to u a b u n d a n te m e n te to d o s 3. O h o m e m d e c la ro u v e r h o m e n s q u e
q u e e s ta v a m p re se n te s. p a re c ia m ser á rv o re s q u e a n d a v a m .
4. O s D o z e c o le ta r a m sete c e sto s c h e io s 4. A S c o fie ld B ib le re ssa lta a n a tu re z a d a
de p e d a ç o s q u e s o b ra ra m . m is e ric ó rd ia d e C risto re v e la d a p o r es-
se m ilag re:
PA SSO Q U A R E N T A : D O M O N T E T A B O R (?) A A a ç ã o d e n o sso S e n h o r a q u i é sig-
M AGDALA n ific a n te . T e n d o p a r t i d o d e B e ts a id a
(M a te u s 1 5 .3 9 — 1 6 .1 2 ; M a r c o s 8 .9 - 2 1 ) p a ra o ju lg a m e n to [o h o m e m ceg o e ra
A . Je su s fo i c o n fr o n ta d o p e lo s farise u s e sa d u - d e B e tsa id a ] ( M t 1 1 .2 1 - 2 4 ), E le n ã o
c eu s q u e e x ig ia m q u e Ele m o stra sse -lh e s iria c u r a r n a q u e le v ila rejo , n em p e rm i-
a lg u m s in a l m ila g ro s o . E le c e n s u ro u essa tir q u e m a is te s te m u n h o s su rg issem ali
h ip o c ris ia e r e s s a lto u u m a in c o n s is tê n c ia (M c 8 .2 6 ). E stav a e n c e rra d a a p ro v a -
fla g ra n te deles: ç ã o de B e tsaid a c o m o u m a c o m u n id a -
1. E les a c e ita ra m o s sin ais d o s c éu s, q u e d e, m a s Ele c o n tin u a ria m o s tr a n d o m i-
os rev e lav a m co isa s a re sp e ito d o clim a. se ric ó rd ia a o s in d iv íd u o s (cf. A p 3 .2 0 ).
2. E les re je ita v a m o sin al d o F ilh o , q u e os (p. 1 0 5 9 )
re v e la v a co isa s a re sp e ito d o P ai. (N o - 5. Je su s to c o u os o lh o s d o h o m e m m a is
ta : a q u i, eles a in d a e x ig ia m u m sin a l u m a vez, e a g o ra ele p o d ia v e r c la ra -
d ele, s e n d o q u e Je su s a c a b a r a d e reali- m en te . C o m o fiéis, n ó s c o n s ta n te m e n te
z a r S eu v ig ésim o s e g u n d o m ila g re re- p re c is a m o s de u m s e g u n d o to q u e d o
g istra d o !) S alv ad o r, p a r a q u e n ã o v e ja m o s a q u e -
Ele d e c la ro u q u e a p e n a s u m a g era- les a o n o s s o r e d o r c o m o e s ta tís tic a s
ç ã o vil e a d ú lte ra fa ria u m a e x ig ê n c ia im p e sso a is, e sim c o m o seres h u m a n o s
d essas. c o m n e c essid ad e s.
B. S é tim a p re d iç ã o : S u a r e s s u r r e iç ã o ( M t B. Je su s foi c e n s u ra d o p o r seus m e io s-irm ã o s
1 6 .4 ). (Jo 7 .2 -9 ).
1. E les su g e rira m q u e Je su s e s ta v a e v ita n - 2. D isse ta m b é m q u e o n d e Ele e s ta ria eles
d o d iv u lg a ç ã o d e m a n e ira sin cera. n ã o p o d e ria m ir.
2. Ele te n to u d e b e la r esse a rg u m e n to es- N o n a p re d iç ã o : P e n te c o ste s (Jo 7 . 3 7 3 9 )־.
tú p id o re v e la n d o o fa to d e q u e , q u a n - 1. O E s p írito S a n to v iria a p ó s a g lo rifica-
d o S ua h o ra n o C a lv á rio c h eg asse, h a - ç ã o de Jesu s.
v e ria b a s ta n te d iv u lg a ç ã o . O s n o m e s 2. O E s p írito S a n to fa ria rio s de á g u a vi-
d e q u a tr o de seus m e io s-irm ã o s s ã o lis- va c o rr e re m e n tr e to d o s o s fiéis (Jo
ta d o s e m M a te u s 1 3 .5 5 : T ia g o , J o s é , 7 .3 7 ,3 8 ).
S im ão e J u d a s. D o u to r H o m e r K e n t, d o S e m in á rio
C u m p rim e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes- d a G ra ç a , fo rn e c e c o n te x to p a r a essas
ta m e n to n ú m e ro 17: Ele seria re je ita d o p e- p a la v ra s de Jesu s:
los Seus (c o m p a re Is 5 3 .3 ; SI 6 9 .8 c o m J o H a v ia -s e d e s e n v o lv id o o c o s tu m e
1 .1 1 ; 7 .5 ). d e o s s a c e r d o te s tr a z e r e m v a s o s de
D. E m J o ã o 7 .6 , n o sso S e n h o r diz: A in d a n ã o á g u a d ia ria m e n te d u r a n te o festiv al d o
é c h e g a d o o m e u te m p o . O t e m p o a q u i re- ta n q u e d e S iloé, o s q u a is v in h a m em
fe rid o , e v id e n te m e n te , é o d e S u a cru cifica- p ro c is s ã o a o te m p lo . A á g u a seria as-
ç ã o . E le se m p re tev e c o n sc iê n c ia p le n a de p e rg id a n o a lta r d o h o lo c a u s to , c o m o
Seu te m p o e Sua h o r a (veja J o 2 .4 ; 7 .3 0 ; u m a le m b ra n ç a d a m a n e ira q u e D eu s
1 2 .2 3 ; 1 3 .1 ; 1 7 .1 ; v eja ta m b é m J o 1 2 .2 7 ). s u p riu as n e c essid a d e s d e Isra e l n o de-
A s a firm a ç õ e s e n c o n tr a d a s e m J o ã o se rto . N o o ita v o d ia , a c e rim ô n ia n ã o
7 .3 0 e 8 .2 0 e n s in a m -n o s q u e o s e rv o de fo i re a liz a d a , o q u e sig n ifico u a p re se n -
D e u s é in d e s tru tív e l, a té q u e a v o n ta d e d o ça de Isra e l n a q u e la te r r a . Se isso o co r-
P ai seja re a liz a d a e m su a v id a (veja ta m - re u n o o ita v o d ia , o c o n v ite d e C ris to
b ém A p 1 1 .7 ). a o s h o m e n s p a r a q u e v iessem a Ele p e-
la á g u a viva se ria e s p e c ia lm e n te d ra -
PA SSO Q U A R E N T A E D O IS : D E B E T SA ID A A J E - m á tic o , p o is o S e n h o r d e c la ro u q u e is-
R U SA L É M so e ra o c u m p rim e n to d a e s tr u tu r a sus-
(}0 7 .1 0 — 1 0 .3 9 ) te n ta d a p e lo festiv al. Ele foi o fo rn e c e -
A. Jesu s p a rtic ip o u d a F esta d o s T a b e rn á c u lo s d o r d a á g u a viva e sp iritu a l! (veja ta m -
em J e ru s a lé m e e ra o o b je to d e m u ita espe- b ém J o 4 .1 0 e 1 C o 1 0.4)
c u la ç ã o (Jo 7 .1 2 ,4 3 ). D. N ic o d e m o s te n to u d e fe n d e r Je su s, m a s os
1. U n s p e n s a v a m q u e Ele e ra a p e n a s u m fa rise u s rid ic u la riz a ra m -n o (Jo 7 .5 0 -5 3 ).
b o m h o m e m (Jo 7 .1 2 ). N ic o d e m o s a d v o g o u p o r p ru d ê n c ia n o
2 O u tr o s p e n sa v a m q u e Ele e ra u m en g a - ju íz o s o b re a le g itim id a d e d e Je su s, c o m p a -
n a d o r (Jo 7 .1 2 ). r a n d o Seus e n s in a m e n to s à Lei. O s farise u s
3. A lg u n s o re c o n h e c ia m c o m o u m g ra n - z o m b a r a m de N ic o d e m o s , p e rg u n ta n d o -s e
d e p ro fe s s o r (Jo 7 .1 4 ,1 5 ,4 6 ). p o r q u e ele e ra te n d e n c io s o e a firm a n d o
4. H a v ia o s q u e o c o n s id e ra v a m a lg u é m q u e n e n h u m p ro fe ta e ra o rig in á rio d a G a -
q u e tra n s g re d ia a lei d o s S á b a d o s (es- lileia.
p e c ia lm e n te a p ó s c u r a r o h o m e m c o m N o t a : o s fa ris e u s e s ta v a m e n g a n a d o s
a e n fe rm id a d e q u e p e rd u r a v a p o r 38 c o m e ssa a fir m a ç ã o s o b re a in e x is tê n c ia
a n o s ; v e r J o 5 .1 -1 5 ) (Jo 7 .1 9 -2 5 ). d e p r o f e ta s c u ja o r ig e m e ra d a G a lile ia .
5. A lg u n s o v ia m c o m o o P r o fe ta (Jo J o n a s e ra d e lá; N a u m , ta lv e z , fo sse ta m -
7 .4 0 ). b ém .
6. O u tr o s o a c e ita v a m c o m o seu M e ssia s E. Je su s p e r d o o u u m a m u lh e r a d ú lte r a (Jo
G o 7 .3 1 ,4 1 ). 8. 1- 11).
B. O ita v a p re d iç ã o : Sua ascensão (Jo 1. E sse c a so fo i u s a d o p e lo s fa rise u s em
7 .3 3 ,3 4 ). u m a te n ta tiv a d e c u n h o te o ló g ic o de
1. Je su s disse q u e eles o b u s c a ria m , m as o p o r J e s u s a M o is é s e, d e s sa f o rm a ,
n ã o o a c h a ria m . d e ix á -lo sem sa íd a .
2. O S a lv a d o r, n o e n ta n t o , v iro u o jo g o 4. O s ju d e u s te n t a r a m a p e d re já - lo , p o -
c o n tr a e le s, e o s a c u s a d o r e s e s p a lh a - ré m , sem su cesso (Jo 8 .5 9 ).
ra m -se , a fa s ta ra m -s e , e n q u a n to a V igésim o q u a r to m ilag re : a c u ra de u m h o -
m u lh e r c u lp a d a fo i e m b o r a p e r d o a d a m e m c eg o de n a sc e n ç a (Jo 9 .7 ).
e liv re . 1. Je su s e x p lic o u p o r q u e D eu s p e rm itiu
a . O s farise u s a p e la ra m à Lei d e M o i- q u e o h o m e m n ascesse cego. N ã o e ra
sés re fe re n te a o a d u lté rio (veja Lv p o r c a u sa d e u m p e c a d o , m as p a r a q u e
2 0 .1 0 ; D t 2 2 .2 3 ,2 4 ). o S e n h o r fosse g lo rific a d o (Jo 9 . 1 3 )־.
b. J e s u s c o n v id o u o s a c u s a d o r e s d a 2. Ele c u s p iu n o c h ã o , m is tu ro u a saliv a
m u lh e r a re fle tire m s o b re si m es- a o b a rr o , u n g iu o s o lh o s d o h o m e m e
m o s a n te s d e tu d o . m a n d o u q u e ele lav a sse -o s n o ta n q u e
c. D e p o is d e to d o s o s a c u sa d o re s te- d e Siloé (Jo 9 .6 ,7 ).
re m re c o n h e c id o seus p r ó p rio s pe- 3. O h o m e m fez c o m o lhe foi o rd e n a d o e
c a d o s e p a rtire m , Je su s rec u so u -se e n tã o p ô d e ver.
a c o n d e n a r a m u lh er. 4. Seis d iá lo g o s, e n tã o , o c o rre ra m :
F. D écim a p red ição : Sua ascen são (Jo 8 .1 4 ,2 1 ). a . E n tre o h o m e m cego e seus v izin h o s
G. D é c im a p rim e ira p re d iç ã o : S ua m o rte Qo (Jo 9 . 8 1 2 ) ־.
8 .2 8 ). (1) A lg u n s p e n s a r a m q u e e r a o
H . Ele fa lo u s o b re Seu P a i, e m u ito s a c re d ita - m e sm o h o m e m , e n q u a n to o u -
ra m n ele (Jo 8 .3 0 -3 2 ). tro s d u v id a ra m .
1. E le e n c o ra jo u - o s a c o n tin u a r e m em (2) E le g a ra n tiu - lh e s q u e m e ra e
S ua P a la v ra (Jo 8 .3 1 ). d e u te s te m u n h o s s o b re Jesu s.
2. Ele p ro m e te u -lh e s q u e essa v e rd a d e os b. E n tre o h o m e m ceg o e o s fa rise u s
lib e rta ria (Jo 8 .3 2 ). ü o 9 .1 3 -1 7 ).
I. N o n o s e rm ã o : so b re 0 d ia b o e seus filhos (1) O s fa rise u s fic a ra m fu rio s o s ,
(Jo 8 .3 3 -5 9 ). p o is isso fo ra fe ito n o s á b a d o .
1. Je su s r e f u to u as p re s u n ç o s a s a firm a - (2) E les re c u s a ra m -s e a a c e ita r o
ç õ es d o s fa rise u s d e q u e eles e ra m os te s te m u n h o d o h o m e m cego.
v e rd a d e iro s filh o s d e A b ra ã o . c. E n tre o s fa rise u s e os p a is d o h o -
a. Eles n ã o e sta v a m fazen d o o tip o de m e m (Jo 9 .1 8 -2 3 ).
coisas que A b ra ã o faria Qo 8.37-43). (1) O s p a is r e c o n h e c e r a m q u e o
b. E les e s ta v a m fa z e n d o as co isa s q u e h o m e m a o q u a l se re fe ria m era
S a ta n á s fa ria (Jo 8 .4 4 ). re a lm e n te o filho deles q u e n as-
2. M a is u m a vez, eles a c u s a ra m Je su s de c e ra cego.
e s ta r p o s s u íd o p o r a lg u m d e m ô n io (Jo (2) M a s eles n ã o d e ra m o c ré d ito
8 .4 8 ,5 2 ) e q u e s tio n a ra m a leg itim id a d e a p r o p r i a d o a J e s u s , p o is te-
de Seu n a sc im e n to (Jo 8 .4 1 ). Essa é ape- m ia m se r e x c o m u n g a d o s .
n a s u m a d a s m u ita s o c a siõ e s n a s q u a is d. E n tre o h o m e m c e g o e o s farise u s
os ju d e u s fizeram c o m e n tá rio s sarc á sti- Q o 9 .2 4 -3 4 ).
co s, q u e s tio n a n d o as c irc u n stâ n c ia s d o ( 1 ) 0 h o m e m ceg o re p e tiu seu tes-
n a s c im e n to d e C risto . Q u a n d o n o sso te m u n h o .
S enhor, m ais ta rd e , c u ro u o h o m e m ce- (2) O s fa rise u s rid ic u la riz a ra m -n o
g o , o s fariseu s re c u sa ra m -se a a c re d ita r e a c u s a ra m -n o de ser u m discí-
n isso , d iz e n d o a o h o m e m c u ra d o : D á p u lo de Jesu s.
g ló r ia a D e u s ; n ó s s a b e m o s q u e esse h o- e. E n tre o h o m e m c e g o e Je su s (Jo
m e m [Jesus] é p e c a d o r Qo 9 .2 4 ). 9 .3 5 -3 8 ).
3. J e s u s a le g o u q u e e x is tir a a n te s de (1) Je su s p e rg u n to u se ele a c re d ita -
A b r a ã o (Jo 8 .5 6 - 5 8 ) . Q u a n d o isso v a n o F ilh o de D eu s.
o c o rre u n a v id a de A b r a ã o (veja G n 2 2 (2) O h o m e m d e se ja v a a c re d ita r,
e H b 1 1 .1 7 -1 9 ; v eja ta m b é m Ê x 3 .1 4 ) ? m a s q u e ria s a b e r m ais.
(3) Je su s e x p ô s S ua d iv in d a d e e foi b. C o n firm a trê s fato s:
a d o r a d o p e lo h o m e m cego. (1) H o m e n s r e lig io s o s s ã o , fre -
f. E n tre Jesus e os fariseus (Jo 9 .3 9 -4 1 ). q u e n te m e n te , o s m a is ceg o s de
(1) Je su s d e c la ro u q u e Ele e ra a luz to d o s (veja J o 9 .1 6 , 2 4 , 3 9 4 1 )־.
do m undo. (2) O m e d o d o s h o m e n s e v ita q u e
(2) Ele a d v e rtiu -o s s o b re a terrív el m u ito s a c e ite m C ris to (veja J o
c e g u e ira e s p iritu a l deles. 9 . 1 8 2 3 ;־v e ja ta m b é m J o 12.
5. Esse m ila g re e x c e p c io n a l re a liz a , p e lo 4 2 ,4 3 ).
m e n o s, d u a s co isas: (3) Je su s d e c la ro u ser o p r ó p r io Fi-
a. C o rrig e d o is e rro s. lh o d e D e u s (veja J o 9 . 3 5 3 8 )־.
(1) Q u e u m in d iv íd u o p o s s a p e c a r K. D é c im o se rm ã o : s o b re o b o m P a s to r (To
a n te s de n a sc e r (veja J o 9 .1 ,2 ). 1 0 .1 ־1 8 ).
(2) Q u e to d o so frim e n to é u m re- 1. O b o m P a s to r c o n h e c e S uas o v e lh a s
s u lta d o d ire to d o p e c a d o (veja (Jo 1 0 .3 ,1 4 ).
J o 9 .3 ; v e ja ta m b é m J o 1 1 .4 , 2. O b o m P a s to r lid e ra S uas o v e lh a s (Jo
1 4 ,1 5 ). O s d isc íp u lo s p ra tic a - 1 0 .3 ,4 ,2 7 ).
ra m o m e sm o e rro q u e o s trê s 3. O b o m P a s to r fala às S uas o v e lh a s (Jo
a m ig o s d e J ó c o m e te r a m a n - 1 0 .3 -4 ,2 7 ).
te s, e q u e a lg u n s c o m e te m h o je, 4. O b o m P a s to r sa lv a S uas o v e lh a s (Jo
a sa b e r, a s s u m in d o q u e to d o 1 0 .9 ,2 8 ).
so frim e n to é p u n iç ã o p o r p eca- 5. O b o m P a s to r sa tisfa z S uas o v e lh a s (Jo
d o s p esso ais. 10. 10).
A M ENSAGEM O SENTIDO
Ele é o único verdadeiro Pastor (10.1,2). A condenação de todas as outras religiões.
Ele é reconhecido pelo porteiro (10.3). Uma possível referência a João Batista.
Ele chama Suas ovelhas pelo nome (10.3). Algo que um estranho não poderia fazer.
Ele as conduz para fora do aprisco (10.3-6). O aprisco do judaísmo.
Um a cena noturna
O BO M PASTOR PRO TEGE SEU REBANH O
n ã o a rr is c a r ia m su a s v id a s p e la p ro - 1. Eles te n ta r a m a p e d re já -lo p o r d e c la ra r
p rie d a d e de o u tre m . A refe rê n c ia p a re - q u e e ra u m c o m o P ai (Jo 1 0 . 3 0 3 3 )־.
ce ser d irig id a a o s líd eres relig io so s q u e 2. Ele r e d a r g u iu q u e a e v id ê n c ia q u e de-
lu c ra v a m c o m seu t r a b a lh o p ro fissio - m o n s tr a a v e rd a d e deve ser p ro c u r a d a
n a í, m a s n ã o tin h a m p re o c u p a ç ã o ver- em S uas açõ es, o u seja, Ele c o n v id o u os
d a d e ira a lg u m a c o m as “ o v e lh a s ” . farise u s a v e rific a re m a v a lid a d e de Su-
2. Ele c o n h e c e S uas o v e lh a s (1 0 .1 4 ,1 5 ). a s p a la v ra s p o r m eio de S uas o b ra s m i-
E sse p a s to r p r o te g e su a s o v e lh a s , ra c u lo sa s (Jo 1 0 .3 4 -3 8 ).
p o r q u e c o n h e c e -a s p e rfe ita m e n te . Ele P. T e n ta ra m p re n d ê -lo , m as n o v a m e n te Ele es-
c o n h e c e su a p r o p e n s ã o q u a n d o e rra m c a p o u d as m ã o s deles (Jo 1 0 .3 9 ). O s israeli-
e as d e b ilid a d e s q u e p o s s u e m . D esse ta s re je ita ra m ta n to Seus tra b a lh o s (Jo 5 .1 6 )
m o d o , p o d e g u a r d á - la s c o m o m em - c o m o Suas p a la v ra s (Jo 8 .5 8 ,5 9 ; 1 0 .3 0 ,3 1 ).
b ro s d e seu re b a n h o . N e n h u m a d e su as
o v e lh a s p o d e v a g u e a r p a r a lo n g e e per- PA SSO Q U A R E N T A E T R Ê S : D E JE R U S A L É M A
d er-se, p o rq u e ele sa b e tu d o s o b re elas P E R E IA
(1 7 .1 2 ). E sse c o n h e c im e n to a re sp e ito (João 1 0 .4 0 - 4 2 )
d e su a s o v e lh a s é tã o c o m p le to c o m o o A. Ele a tra v e s s o u o rio J o r d ã o e p e rm a n e c e u
c o n h e c im e n to d e C ris to s o b re o P ai e b re v e m e n te n a re g iã o o n d e J o ã o a n te s o
d o P ai s o b re C risto . b a tiz a ra .
3. Ele re ú n e S uas o v e lh a s (1 0 .1 6 -1 8 ). B. M u ita s p e sso a s d a q u e la lo c a lid a d e a c re d i-
C o m o o b o m P asto r, C risto ta m b é m ta r a m nele.
se p r e o c u p a e m r e u n ir “ o u t r a s ove-
lh a s ” q u e n u n c a fo ra m p a rte d o “ a p ris- O Q U A R T O A N O D O M IN IS T É R IO D E JE S U S
c o ” d o ju d a ís m o . A re fe rê n c ia é c la ra -
m e n te d irig id a a o s g e n tio s q u e o P a s to r PA SSO Q U A R E N T A E Q U A T R O : D E P E R E IA A
re u n iría d e to d a s as p a rte s d o m u n d o , C E S A R E IA D E FILIPE
o n d e q u e r q u e o e v a n g e lh o fosse p ro - (M a teu s 1 6 .1 3 -2 8 ; M a r c o s 8 .2 7— 9 . 1; L u ca s 9 .1 8 -2 7 )
c la m a d o . Q u a n d o S u as o v e lh a s res- A. S étim a o ra ç ã o : p ró x im o à C e sa re ia de Fili-
p o n d e m à S ua v o z, n o e v a n g e lh o , elas VN p e (Lc 9 .1 8 ).
to rn a m -s e “ u m só r e b a n h o ” , c o m “ u m B. Je su s p e rg u n to u a Seus d isc íp u lo s o q u e os
só P a s to r ” . A p ó s a m o rte d e C ris to e o o u tro s a c h a v a m dele.
e s ta b e le c im e n to d a Ig re ja d o N o v o 1. C o n ta ra m -lh e q u e a lg u n s d iz ia m q u e
T e s ta m e n to n o P e n te c o ste s, to d o s q u e Ele e ra J o ã o B a tista.
re s p o n d e m a C risto , seja ju d e u o u gen- 2. O u tr o s c o n s id e ra v a m q u e Ele era Elias.
tio , sã o m e m b ro s d o r e b a n h o d o q u a l 3. A lg u n s p e n sa v a m q u e Ele e ra Je re m ia s.
C ris to é o P asto r. O a p ó s to lo P a u lo es- C. Je su s p e rg u n to u a o s d isc íp u lo s o q u e eles
c re v e u so b re esse r e b a n h o c o m o u m só p e n sa v a m a Seu re sp e ito . P e d ro re s p o n d e u
c o rp o , c o m ju d e u s e g e n tio s c o m o p a r- (M t 1 6 .1 6 ).
tes d ele (E f 3 .6 ; C l 3 .1 1 ). (L ig h t in th e 1. E le é o M e ssia s.
D a r k n e s s . p . 1 3 8 -1 4 2 ) 2. Ele é o F ilh o d o D e u s vivo.
M . D é c im a s e g u n d a p re d iç ã o : S ua m o rte (Jo D. Je su s d e s ta c o u q u e a co n fissão d ele e ra m o -
SP 1 0 .1 7 ,1 8 ). tiv a d a p e lo Pai.
1. O P ai a m a v a Je su s p o rq u e Ele iria en- E. D é c im a te r c e ir a p r e d iç ã o : a Ig re ja (M t
tre g a r Sua v id a. S P 1 6 .1 8 ,1 9 ).
2. N e n h u m h o m e m tir a ria Sua v id a. N o s s o S e n h o r d escre v e u a n a tu re z a e a
N . Seu s e rm ã o , m a is u m a vez, d iv id iu as pes- fu n ç ã o d a Igreja:
s o a s, fa z e n d o c o m q u e se d e cid issem a fa- 1. Ele a c o n s tru iría s o b re co n fissõ es, co-
v o r o u c o n tr a Ele (Jo 1 0 .1 9 -2 1 ). m o essa q u e P e d ro a c a b a ra de realizar.
O. E le fo i n o v a m e n te c o n f r o n ta d o p e lo s fari- 2. A s p r ó p ria s p o r ta s d o in fe rn o n ã o p re-
seu s (Jo 1 0 .2 2 -3 9 ). v a le c e ria m c o n tr a ela.
3. A o s c ris tã o s se ria m d a d a s as c h a v es d o E m m u ita s o c a siõ e s, D eu s re p re e n d e u Sa-
R e in o d o s C éu s. ta n á s p o r in te rm é d io d e o u tr o s (veja G n
J e su s p r o fe tiz o u q u e se ria d a d o a 3 .1 4 ,1 5 ; e E z 2 8 . 1 1 1 9 ) ־.
P e d ro o p riv ilég io d e a b r ir a p o r ta d a H. Ele fez c o m e n tá rio s a re sp e ito d o v e rd a d e i-
s a lv a ç ã o p a ra v á rio s p o v o s. M a is ta r- r o v a lo r d a v id a de u m h o m e m (M t 1 6 .2 4 -
d e, ele fez assim . 2 6 ; M c 8 .3 4 -3 7 ; Lc 9 .2 3 -2 5 ).
a. A b riu a p o r ta d a o p o r tu n id a d e cris- 1. C o n s e r v a r essa v id a a q u a lq u e r c u s to
tã p a ra Isra e l n o d ia de P e n tec o stes significa p e rd ê -la e v e n tu a lm e n te .
(A t 2 .3 8 -4 1 ). 2. P e rd ê-la p o r a m o r a Je su s significa ga-
b. Fez a m e sm a c o isa p e lo s s a m a rita - n h á -la e v e n tu a lm e n te .
n o s (A t 8 .1 4 -1 7 ). 3. G a n h a r o m u n d o e p e rd e r a p r ó p ria al-
c. R e a liz o u esse m in is té rio p a r a os m a é u m a trá g ic a tro c a d e v a lo re s.
g e n tio s , n a c a sa d e C o r n é lio , em D é c im a q u in ta p re d iç ã o : S ua se g u n d a v in -
C e sa re ia (A t 10). d a (M t 1 6 .2 7 ; M c 8 .3 8 ; Lc 9 .2 6 ).
4. O c é u e a te r r a ju n to s o p e r a r ã o a liga- 1. A lg u m d ia , E le r e t o m a r á p a r a e ste
ç ã o e o d e s lig a m e n to d o s a s su n to s es- m undo:
p iritu a is. a. N a g ló ria de Seu P ai.
O q u e C risto q u is d ize r c o m lig a r e b. N a c o m p a n h ia d e Seus a n jo s.
d e slig a r em M a te u s 1 6 .1 9 ? E ssa a u to - 2. Ele r e tr ib u ir á c a d a u m s e g u n d o s u a s
rid a d e foi d a d a a to d o s o s a p ó s to lo s e p a la v ra s e açõ es.
a té m e sm o a o u tr o s c ris tã o s (veja M t D é c im a se x ta p re d iç ã o : S ua tra n s fig u ra ç ã o
1 8 .1 8 ; J o 2 0 .2 2 ,2 3 ) . W. A. C risw e ll (M t 1 6 .2 8 ; Lc 9 .2 7 ).
o fere c e u m a re sp o sta :
E m g re g o , o te m p o v e rb a l f u tu r o PA SSO Q U A R E N T A E C IN C O : D A C E S A R E IA D E
p e rfe ito é u sa d o p a ra e x p re s s a r a d u p la F IL IP E A O M O N T E H E R M O M
n o ç ã o de u m a a ç ã o c o n c lu íd a n o p as- (M a te u s 1 7 .1 -2 3 ; M a r c o s 9 .2 -3 1 ; L u c a s 9 .2 8 - 4 5 )
s a d o , p o ré m os e fe ito s a in d a e x iste m A. O ita v a o ra ç ã o : n o m o n te d a T ra n sfig u ra -
n o p re se n te : uF o i lig a d o e a in d a e stá li- \J 0 ç ã o (Lc 9 .2 8 ,2 9 ).
g a d o ” ; e ״foi d e s lig a d o e a in d a e stá B. Ele e sta v a tra n s fig u ra d o (M t 1 7 .2 ; M c 9 .3 ;
d e s lig a d o ” . Isso significa q u e , em su as Lc 9 .2 9 ).
a ç õ e s n a f u n ç ã o d e e n c a rre g a d o s , os 1. P e d ro , T ia g o e J o ã o a c o m p a n h a ra m Je-
d is c íp u lo s a g ia m d e a c o r d o c o m os sus a o c u m e d o m o n te H e r m o m p a r a
p rin c íp io s e o s p r o p ó s ito s eletiv o s p re - o ra r, m a s lo g o a d o rm e c e ra m .
v ia m e n te o r d e n a d o s n o c é u . (E x p o s i- 2. A face d e J e su s, r e p e n tin a m e n te , b ri-
t o r y N o t e s o n M a t t b e w . p. 1 01 ) lh o u c o m o o so l, e S uas v e ste s to rn a -
E m o u tra s p a la v ra s , to d a s as açõ es ra m -se a lv a s c o m o neve.
d o s c ris tã o s p le n o s d o E s p írito , seja de 3. Ele re c e b e u d o is v is ita n te s , M o is é s e
n a tu re z a p o sitiv a o u n e g a tiv a , le v a rã o E lias, e eles c o n v e rs a ra m a re sp e ito de
c o m eles a in crív el a u to r id a d e d o p ró - S ua m o rte .
p rio céu . 4. O s trê s d isc íp u lo s a c o rd a r a m , e P e d ro
F. D é c im a q u a r ta p re d iç ã o : S ua re s s u rre iç ã o p r o p ô s q u e c o n s tru ís s e m u m a b rig o
f > (M t 1 6 .2 1 ; M c 8 .3 1 ; Lc 9 .2 2 ). p a ra c a d a u m deles.
1. O F ilh o d o H o m e m s o fre rá m u ita s coi- 5. O P ai fa lo u a p a r tir d e u m a n u v e m b ri-
sas. lh a n te q u e o s o fu sc o u (M t 1 7 .5 ).
2. Ele se rá re je ita d o p elo s a n c iã o s , su m o s 6. O s trê s d isc íp u lo s c a íra m s o b re su as fa-
s a c e rd o te s e escriv ães. ces e tiv e ra m g ra n d e m e d o , m a s fo ra m
3. Ele se rá m o rto e re s s u s c ita rá n o terc ei- a c a lm a d o s p o r Jesu s.
r o d ia. 7. P e n sa m e n to s s o b re a tra n s fig u ra ç ã o :
G. P e d ro re p re e n d e u Je su s, q u e , p o r su a vez, a. As E sc ritu ra s su g erem q u e essa c en a
c e n s u r o u - o ( M t 1 6 .2 2 ,2 3 ; M c 8 .3 2 ,3 3 ) . p o d e te r o c o rr id o d u r a n te a n o ite ,
Je su s. In ic ia lm e n te , Seu se m b la n te
Jesus dá a Pedro as chaves do Reino
foi a fe ta d o ; em se g u id a , S uas ves-
Jesus construiu Sua igreja sobre Pedro e planejou no-
tes. M a is ta rd e , S au lo v eria o Salva-
meá-lo seu primeiro papa?
d o r b r ilh a n d o (A t 9 ), b e m c o m o
Pode-se afirmar, com clareza, que não.
J o ã o (A p 1). S a ta n á s t e n to u , sem
Mais tarde, Cristo deu aos outros apóstolos as
su c esso , im ita r o e s p le n d o r in te rio r
mesmas responsabilidades que, aqui, deu a
d e C ris to (veja 2 C o 1 1 .1 4 ).
Pedro (compare Mt 16.19 com Jo 20.22,23).
c. A p a la v r a tr a n s fig u r a d o é m e ta -
0 Novo Testamento, claramente, apresenta Cris-
m o r p h o o , em g reg o . N o s s a p a la v ra
to, e apenas Ele, com o a fund ação de Sua
r n e ta m o r f o s e o rig in a -s e d a í. Ela
Igreja (cf. At 4.11,12; 1 Co 3.11; 1 Pe 2.4-8).
0 Novo Testamento apresenta Cristo, de forma
tra z à m e n te u m a la g a rta n o c a su -
clara, e somente Ele, como 0 líder de Sua Igre-
10, su rg in d o c o m o u m a b o rb o le ta .
ja (veja Ef 1 . 2 0 5 . 2 3 ;23 ;־Cl 1.18; 2.18,19). d. A tra n s fig u ra ç ã o d e C risto n ã o re-
Há um jogo de palavras em grego. Jesus disse: Tu vela Sua d iv in d a d e , m a s S ua b u m a -
és Pedro [petros, uma pedra pequena] esobre n id a d e . T ra n s fo rm a ç ã o é o o b je ti-
esta pedra [petra, um enorme penhasco de ro- v o d a h u m a n id a d e . N ó s e x p e ri-
chas] edificarei a minha igreja. m e n ta re m o s isso n o a rre b a ta m e n -
O testem unho pessoal de Pedro dissuade-nos to . A d ã o e E va p o d e m te r sid o ves-
dessa conclusão (veja 1 Pe 5.1 -4). tid o s p o r u m a luz d e in o c ê n c ia , q u e
Tiago, e não Pedro, mais tarde, tornou-se o oficial e m a n a v a d o in te r io r deles. M a s tu -
da igreja de Jerusalém, (veja At 15.13,19).
d o isso fo i p e r d id o p o r c a u sa d o
O que, então, Cristo estava fazendo? pecado.
A resposta é dada em Efésios 2.19-22 e Apocalipse e. M o isé s e E lias a p a re c e ra m . A m b o s,
21.14. p re v ia m e n te , e x p e rim e n ta r a m re-
0 que Ele quis dizer com as portas do inferno não pre- v e la ç õ e s d e D e u s (Veja Ê x 3 3 .1 7 -
valecerão contra ela? 2 3 ; 1 R s 1 9 . 9 1 3 ) ־n o m o n te S in ai/
J. Vernon M cGee explica o que Jesus queria dizer: H o re b e . A tra n s fig u ra ç ã o c u m p riu
Os portões do inferno são uma referência aos o d u p lo p e d id o d e M o isés:
portões da morte. As palavras usadas aqui são (1) V er a g ló ria d e D e u s (Veja Ê x
hades e seol, do Antigo Testamento. Os portões 3 3 .1 8 ).
da morte não triunfarão contra a Igreja de Cristo.
(2) E n tr a r n a T e rra P ro m e tid a (Ve-
{Matthew. 2 v. p. 23)
ja D t 3 .2 3 -2 5 ). A lg u n s a c re d i-
Esse evento glorioso é chamado de arrebatamento
ta m q u e esses d o is h o m e n s se
(veja 1 Co 15.51-57; 1Ts4.13-18).
u n irã o m a is u m a vez p a ra p ro -
0 que eram as chaves do Reino dos céus que Jesus deu
fessa re m D eu s d u r a n te a g ra n -
a Pedro?
d e trib u la ç ã o (Veja M l 4 .5 ; A p
Evidentemente, uma chave que abre portas e torna
1 1 .3 -1 4 ).
disponível algo que estava previamente velado. Je-
8. N e s s e m o m e n to , P e d ro , im p e n s a d a -
sus profetizou que seria dado a Pedro o privilégio de
m e n te , s u g e riu a c o n s tr u ç ã o d e trê s
abrir a porta da salvação para muitos povos. Maistar-
te n d a s . E p o ssív el q u e , n a q u e le in sta n -
de, ele fez isso, no dia de Pentecostes (At 2.38-42), em
Samaria (At 8.1417)־, e na casa de Cornélio, na Cesa-
te, o F e stiv a l d o s T a b e rn á c u lo s (ten -
reia (At 10). das) estivesse s e n d o c e le b ra d o em Je ru -
salém . Isso d ev ia ser u m tip o d e c h e g a-
d a d o m ilê n io , b e m c o m o a le m b ra n ç a
p o is o s trê s d isc íp u lo s a c o r d a r a m d a re d e n ç ã o de Israel d o E g ito (Veja Lv
d e u m s o n o p r o fu n d o n a q u e le m o- 2 3 .3 4 - 4 4 ) . M a s a n te s q u e o m ilê n io
m e n to (veja Lc 9 .3 2 ). p u d e sse o c o rre r, o u tr o festival o c o rre -
b. O b s e rv a -s e q u e a lu z o rig in a v a -s e ria — a P á sc o a (veja Lv 2 3 . 4 8 ; ־M t
de d e n tr o , e n ã o de a lg u m a e n o rm e 2 6 — 2 7 ). P o rq u e C r is to , n o ssa p á s c o a ,
fo n te d e lu z c ó sm ic a ilu m in a n d o f o i s a c r ific a d o p o r n ó s (1 C o 5 .7 ).
9. P e d ro ja m a is e s q u e c e ría esse g ra n d e b. O p a i c la m o u , c h o ra n d o : E u c r e io ,
e v e n to . M a is ta r d e , ele escrev eu so b re S e n h o r! A ju d a a m in h a in c re d u li-
isso (Veja 2 Pe 1 .1 6 -1 8 ). d a d e (M c 9 .2 4 ).
10. Je su s fa lo u c o m M o isé s e E lias a respei- 3. Je su s r e p r e e n d e u o e s p ír ito im u n d o ,
t o d e S u a m o r t e (Lc 9 .3 1 ). A p a la v r a o r d e n a n d o - o a sa ir e n u n c a m a is voltar.
c o rr e ta a q u i é ê x o d o e é u s a d a p o r Pe- 4. O e s p írito sa iu g r ita n d o e c o n v u ls io -
d r o , p o s te r io r m e n te , a o d e sc re v e r so- n a n d o , e o g a ro to fico u in c o n sc ie n te .
b re S ua m o rte , q u e se a p ro x im a v a (ve- 5. Je su s, te rn a m e n te , fez o g a ro to rev iv er e
ja 2 Pe 1 .1 3 -1 5 ). a p re se n to u -o c u ra d o a o p a i a g ra d e c id o .
C. D é c im a sé tim a p re d iç ã o : S u a re s s u rre iç ã o 6. O s d isc íp u lo s in q u irira m p o r q u e n ã o
(M t 17.9; M c 9.9). p u d e ra m a ju d a r o g a ro to , e Je su s res-
D. Je su s c o m e n to u s o b re o m in isté rio de E lias pondeu:
e n q u a n to eles d e sc ia m d a m o n ta n h a (M t a. F a lta v a -lh e s fé.
1 7 .1 0 -1 3 ; M c 9 .1 1 -1 3 ). b. Esse tip o d e d e m ô n io re s p o n d e a p e-
1. Ele d isse q u e J o ã o B a tista já tin h a vin- n a s à o r a ç ã o e jeju m .
d o n o e s p ír ito e v ir tu d e d e E lia s [Lc 7. P o d e -se v er u m g ra n d e c o n tra s te q u a n -
1 .1 7 ]. d o se c o m p a r a o q u e o c o rre u n a m o n -
E. D é c im a o ita v a p re d iç ã o : Seu s o frim e n to ta n h a , u m m o d e lo d o q u e D e u s p re te n -
(M t 1 7 .1 2 ; M c 9 .1 2 ). d ia q u e o s h o m e n s rea liz a sse m , c o m a
1. Ele s o fre rá m u ito . c e n a a b a ix o , q u e e x p õ e o q u e o h o m e m
2. Ele se rá d e s p re z a d o . to rn o u -s e p o r c a u sa d o p e c a d o .
F. V ig ésim o q u in to m ilag re: a c u ra d e u m ga- 8. E ssa p o d e se r a d e sc riç ã o m a is a s su sta -
r o to p o s s u íd o p e lo d e m ô n io ( M t 1 7 .1 8 ; d o r a d e u m a p o sse ssã o d e m o n ía c a em
M c 9 .2 5 ; Lc 9 .4 2 ). to d a a B íblia. U m a sín tese s o b re d e m o -
1. J e s u s d e sce u d a m o n ta n h a e fo i c o n - n io s in clu iria:
f r o n ta d o p o r u m p a i c o m o c o ra ç ã o a . S ua o rig e m : a n jo s q u e se a lia ra m a
p a rtid o . S a ta n á s c o n tr a D e u s d u r a n te a re-
a . O p a i tin h a u m filho p o s s u íd o p o r b e liã o n o c é u (veja Is 1 4 . 1 2 1 5 ;־Ez
u m d e m ô n io . 2 8 .1 1 -1 7 ; A p 1 2 .4 ).
(1) O d e m ô n io c a u s o u s o frim e n - b. S ua c la ssifica ç ã o : a n jo s a c o rre n ta -
to s in te n s o s a o g a ro to . d o s (2 Pe 2 .4 ; J d 1 .6 ,7 ) e a n jo s de-
(2) T ro u x e -lh e a ta q u e s e p ilé tic o s. s a c o rre n ta d o s (Ef 6 .1 2 ).
(3) O g a r o to e ra to m a d o p e la s cri- A lg u n s c o n s id e ra m q u e a ra z ã o
ses e jo g a d o a o c h ã o d e v id o às p e la q u a l a lg u n s a n jo s m a u s já es-
c o n v u lsõ e s. tã o a p ris io n a d o s n a e s c u rid ã o é de-
(4) F ez c o m q u e o g a r o t o e s p u - v id a à su a a tiv id a d e e m G ên esis 6,
m a sse p e la b o c a e ra n g e s s e os a n te s d o d ilú v io .
d e n te s. c. S uas a tiv id a d e s:
5) C o n s ta n te m e n te o m a c h u c a v a . (1) Eles o p u s e ra m -s e a o p r o p ó s ito
(6) Ele te n to u m a tá -lo , fo rç a n d o -o d e D e u s (D n 1 0 .1 0 -1 4 ).
a o fo g o o u à á g u a . (2) E les e x e c u ta ra m o s p la n o s de
(7) O d e m ô n io e n tr o u e c o n tr o lo u S a ta n á s (1 T m 4 .1 ; A p 9;
o g a r o to d e sd e su a in fâ n c ia . 1 6 .1 2 -1 4 ).
b. O p a i tro u x e seu filho a o s d isc íp u - (3) E les a flig ira m p o v o s d a te r r a .
lo s, m a s eles n ã o p o d ia m a ju d á -lo . U n s c a u sa v a m in sa n id a d e (M t
2 . J e su s o r d e n o u q u e o g a ro to fosse leva- 8 .2 8 ), o u tr o s im p e d ia m a fala
d o a té Ele. (M t 9 .3 3 ), e n q u a n to u m c e rto
a . Je su s p e rg u n to u a o p a i se este acre- tip o p r o d u z ia im o ra lid a d e (M c
d ita v a q u e Ele p o d ia c u r a r 0 g a ro - 1 .2 3 -2 6 ), e, fin a lm e n te , a lg u n s
to . m o tiv a v a m a su rd e z (M c 9 .2 5 ).
d . S e u d e s tin o : fo g o e te r n o (M t 1. Je su s re s p o n d e u à q u e s tã o so b re q u e m
2 5 .4 1 ). é o m a io r n o R e in o d o s C éus.
G. D é c im a n o n a p r e d iç ã o : fo i t r a í d o (M t a. Ele c o lo c o u u m a p e q u e n a c ria n ç a
S P 1 7 .2 2 ; Lc 9 .4 4 ). em Seu m eio .
H . V ig é sim a p re d iç ã o : S u a re s s u rre iç ã o (M t b. Ele e n s in o u q u e o m a io r n o R e m o é
SP 1 7 .2 3 ; M c 9 .3 1 ). a q u e le q u e te m a h u m ild a d e de
1. O F ilh o d o H o m e m seria m o rto . u m a c ria n ç a .
2. Ele se e rg u e ria n o te rc e iro d ia , ressu r- c. J e s u s p r o m e te u q u e re c e b e r u m a
re to . c ria n ç a em S eu n o m e é o m e s m o
q u e rec e b ê -lo (M t 1 8 .5 ).
PA SSO Q U A R E N T A E SEIS: D O M O N T E H E R - d. Ele a d v e rtiu to d o s o s q u e o u v ira m
M O M A CA FA RN A U M a n u n c a e n fra q u e c e re m a fé d e u m a
( M a te u s 1 7 . 2 4 — 1 8 .3 5 ; M a r c o s 9 .3 3 - 5 0 ; L u c a s c r ia n ç a , p o is m e lh o r se ria se re m
9 .4 6 - 5 0 ) a fo g a d o s n o m a r (M t 1 8 .6 ).
A. V ig é sim o s e x to m ila g re : p e s c o u u m p e ix e e. Ele d e c la ro u q u e Seus a n jo s n o céu
q u e t in h a u m a m o e d a n a b o c a ( M t 17. m in is tra m p o r eles n a p re se n ç a de
2 7 ). Seu P ai ( M t 1 8 .1 0 ).
1. P e d ro p ro m e te u a u m c o le to r d o tem - 2. Je su s re s p o n d e u à q u e s tã o s o b re secta-
p io q u e Je su s p a g a r ia o im p o s to de rism o (M c 9 . 3 8 4 1 )־.
m eio siclo. a . O a p ó s to lo J o ã o r e p r e e n d e u u m
2. J e s u s , e n tã o , p e r g u n to u a P e d r o de h o m e m p o r e x p u ls a r d e m ô n io s em
q u e m os reis d e v e ríam c o le ta r im p o sto s. n o m e d e Je su s, sim p le sm e n te p o r-
a. E les d e v e ría m ser p a g o s p o r e s tra n - q u e ele n ã o e ra u m d o s D o z e o rig i-
g eiro s? n ais.
b. E les d e v e ría m ser p a g o s p elo s m em - b. Je su s re p re e n d e u J o ã o p o r isso , di-
b ro s d e s u a casa? z e n d o q u e , d e c e rta m a n e ira , se o
3. P e d ro c o m p re e n d e u seu e n g a n o , m as h o m e m n ã o o a n ta g o n iz a v a , esse
n o s s o S e n h o r c o n c o r d o u em p a g a r o h o m e m e ra v e rd a d e iro c o m Ele (e
im p o s to , p a r a q u e Ele n ã o se to rn a s s e J e s u s e ra v e r d a d e ir o c o m o h o -
u m o b s tá c u lo p a r a o p o v o . m e m ; v e ja M c 9 .4 0 ; Lc 9 .5 0 ;
4. A seguir, Je su s in s tru iu P e d ro a p a r tir 1 1 .2 3 ).
p a r a o m a r d a G alileia. c. E le p ro m e te u u m a re c o m p e n s a p a -
a. P e d r o d e v e ria la n ç a r u m a n z o l e ra to d o s o s e s tra n g e iro s q u e e ra m
p e g a r o p r im e ir o p e ix e q u e su rg is- g e n tis c o m Seus d isc íp u lo s.
se. 3. J e s u s p r e g o u s o b re o in fe r n o ( M t
b. Ele d e v e ria a b r ir a b o c a d o p eix e e 1 8 .8 ,9 ; M c 9 .4 3 -4 8 ).
p e g a r u m a m o e d a d e p r a ta . a . Se e stiv e r em p e rig o de ser la n ç a d o
c. E le d e v e ria p e g a r a m o e d a e p a g a r n o in fe rn o p o r c a u sa d o q u e v o cê
o s im p o s to s d e J e s u s e d e le p r ó - p o d e fa z e r o u a o n d e p o ssa ir, c o rte
p rio . su a s m ã o s e seus pés.
5. A q u i, 0 segundo A d ã o d e m o n s tra q u e b. Se estiv er em p e rig o d e ser la n ç a d o
re c u p e ro u o q u e o p rim e iro A d ã o per- n o in fe rn o p o r c a u sa d o q u e v o cê
d e ra : o d o m ín io s o b r e o s p e i x e s d o o lh a , a rr a n q u e seus o lh o s.
m a r ; e s o b r e a s a v e s d o s cé u s, e s o b r e o c. E m e lh o r e n tr a r n o céu a le ija d o d o
g a d o , e s o b r e t o d a a terra , e s o b r e t o d o q u e e n tr a r in te iro n o in fe rn o , o n d e
r é p t i l q u e s e m o v e s o b r e a te r r a (G n o fo g o n u n c a se a p a g a .
1 .2 6 ). 4. Je su s d e c la ro u Seu p r o p ó s ito p rin c ip a l
D é c im o p rim e iro se rm ã o : so b re h u m ild a d e e m vir:
e o in fe rn o (M t 1 8 .1 -2 0 ; M c 9 .3 3 -5 0 ; Lc a . E le v eio p a ra p r o c u r a r e s a lv a r as
9 .4 6 -5 0 ). p e sso a s p e rd id a s ( M t 1 8 .1 1 ).
b. D a m e s m a f o rm a q u e u m p a s to r PA SSO Q U A R E N T A E SETE: D E C A F A R N A U M A
d e ix a ria seu a p ris c o de 9 9 o v e lh a s P E R E IA
p a r a b u s c a r a q u e la q u e se d esg ar- (M a te u s 8 .1 9 - 2 2 ; 1 1 .2 0 - 3 0 ; 1 9 .1 ,2 ; M a r c o s 1 0 .1 ;
r o u , Ele ta m b é m n ã o d e se ja v a q u e L u c a s 9 .5 1 — 1 0 .3 7 )
q u a lq u e r u m d o s p e q u e n in o s p ere- A. Ele c u ro u e e n sin o u m u ito s (M t 1 9 .1 ,2 ; M c
cessem ( M t 1 8 .1 2 ,1 3 ). 10. 1) .
c. E le, e n tã o , reg o z ijo u -se m a is s o b re B. Ele te n to u e n tr a r n o v ila re jo em S a m a ria ,
a q u e la o v e lh a d o q u e s o b re as o u - m as foi r e je ita d o , p o r q u e Seu a s p e c to e ra
tra s 9 9 q u e n ã o se d e s g a rra ra m . c o m o o de q u e m ia a J e ru s a lé m (Lc 9 .5 1 ־
5. J e su s fa lo u so b re re c o n c ilia ç ã o . 5 3 ). C o n s ta n te m e n te , p e n s a m o s n o s sa-
a. Se f o r p o ssív e l, d ev e-se te n ta r a re- m a r ita n o s s o b a lu z d a h istó ria d o b o m sa-
c o n c ilia ç ã o c o m u m ir m ã o p e c a - m a r ita n o (Lc 1 0 .3 0 -3 7 ), m a s eles, c o m o os
d o r d e f o rm a p r iv a d a (M t 1 8 .1 5 - ju d e u s, re je ita ra m Jesu s.
1 7 ). 1. T ia g o e J o ã o p e d ira m a Je su s q u e fizes-
b. Se isso falh ar, leve u m a o u d u a s pes- se c o m q u e fo g o d e sce sse d o s c é u s e
so a s c o n sig o e te n te n o v a m e n te . q u e im a sse o v ila re jo (Lc 9 . 5 4 5 6 )־.
c. Se isso falh a r, lev a -o à ig reja. 2. J e s u s r e p r e e n d e u - o s e le m b r o u -lh e s
d. Se isso falh a r, e x c o m u n g a -o . q u e Ele n ã o v iera p a r a d e s tru ir a v id a
e. Q u a n d o d u a s p e sso a s c o n c o rd a m d o s h o m e n s , m a s p a ra salv á-las.
a c e rc a d e q u a lq u e r a s s u n to e p e- C. T rês p e sso a s q u e p o d e ría m to rn a r-s e d iscí-
d e m a o P a i, isso é fe ito p a ra elas. p u la s f a lh a ra m n o te ste de Je su s (M t 8 .1 9 ־
f. Q u a n d o d u a s p e s so a s re ú n e m -s e 2 2 ; L c 9 .5 7 - 6 2 ). J e s u s c h a m o u - a s p a r a
em n o m e d e Je su s s o b re esse a ssu n - c o m p ro m e te re m -s e in te g ra lm e n te :
to , Ele e stá n o m eio d elas. 1. A s ra p o sa s tê m c o v is , e a s a v e s d o céu
C. P e d ro p e r g u n to u a J e s u s q u a n ta s vezes ele tê m n in h o s, m a s o F ilho d o H o m e m n ã o
d e v e ria p e r d o a r s e u ir m ã o ( M t 1 8 .2 1 ־ te m o n d e reclin a r a ca b e ç a (M t 8 .2 0 ).
3 5 ). J e s u s r e s p o n d e u c o m u m n ú m e r o 2. D e ix a a o s m o r t o s s e p u l t a r o s s e u s
m u ito a lto ; e fe tiv a m e n te , E le e s ta v a d i- m o r to s (M t 8 .2 2 ).
z e n d o p a r a q u e p a ra s s e m d e c o n ta r e c o n - 3. N in g u é m q u e la n ç a m ã o d o a r a d o e
tin u a s s e p e r d o a n d o ( M t 1 8 .2 2 ). U m a a n - o lh a p a ra trá s é a p t o p a ra o R e in o d e
tig a t r a d i ç ã o ju d a ic a d iz ia q u e trê s v ezes D e u s (Lc 9 .6 2 ).
e ra m su fic ie n te s, b a s e a d a e m A m ó s 1 .3 e D é c im o s e g u n d o se rm ã o : às s e te n ta p esso -
2 .6 . P a r a u m c o n tr a s te c o m isso , v e ja G ê- a s q u e e s ta v a m p a rtin d o (M t 1 1 . 2 0 2 4 ;־Lc
n e sis 4 .2 4 . 1 0 .1 -1 6 ).
D. D é c im a q u in ta p a rá b o la : o p e rd o a d o q u e 1. Je su s le m b ro u -lh e s q u e a se a ra é a b u n -
n ã o p e rd o a r ia (M t 1 8 .2 3 -3 5 ). d a n te , m a s q u e h á escassez d e o b re iro s ,
1. U m se rv o d ev ia a o seu rei u m a q u a n tia e p e d iu q u e o ra s s e m p o r isso.
d e dez m il ta le n to s . 2. Ele in s tru iu ־os:
2. Seu rei p la n e jo u v e n d e r to d o s o s bens a. F iq u e m n a c a sa de u m c ris tã o q u a n -
d o h o m e m e c o lo c á -lo n a p ris ã o , m as d o e n tr a re m em u m a c id a d e .
foi m o v id o p o r c o m p a ix ã o e p e rd o o u - b. C u re m o s d o e n te s.
■o v o lu n ta ria m e n te . c. P re g u e m a re s p e ito d o R e in o d o s
3. A o s e rv o p e rd o a d o e ra d e v id a u m a pe- C éus.
q u e n a q u a n tia d e 1 0 0 d in h e iro s p o r d. S a c u d a m de seus p és a p o e ira d a s
u m c o n se rv o . c id a d e h o stis.
4. O c o n se rv o n ã o p o d ia p a g a r e foi a p ri- 3. Ele d e c la ro u trib u la ç õ e s s o b re trê s ci-
s io n a d o p o r seu c o m p a n h e iro serv o. d a d e s.
5. O rei so u b e d isso e, fu rio s o , o r d e n o u a . C o ra z im e B etsaid a.
q u e o serv o im p ie d o so fosse e n c e rra d o (1) T ir o e S id o m a rre p e n d e r -s e -
n a p risã o . -ia m se te s te m u n h a s s e m os
p ro d íg io s re a liz a d o s n e ssa s d u - 1 4 . 1 2 1 5 ) ־, d e u e ssa m e sm a a u to r id a d e a
as c id a d e s d a G alileia. eles (Lc 1 0 .1 9 ; V eja ta m b é m M c 1 6 .1 8 ),
(2) T iro e S id o m , p o r ta n to , sucede- m a s c o n c e d e u e sp e c ia l a te n ç ã o a c o is a s
ria m m e lh o r n o d ia d o ju lg a - m e lh o re s (Lc 1 0 .2 0 ).
m e n to d o q u e e ssas o u tr a s c i־ G. N o n a o ra ç ã o : q u a n d o o u v iu o re la to d o s
d a d e s. se te n ta q u e re to r n a v a m (M t 1 1 . 2 5 2 7 ;־Lc
b. C a fa rn a u m . 10. 21, 22).
(1) C a fa rn a u m foi e x a lta d a a o céu, 1. Ele g lo rific o u Seu P ai p o r e sc o n d e r ver-
m a s, p o r c a u s a d e d e s c re n ç a , d a d e s e s p iritu a is d e p e sso a s m a te ria lis-
fo i la n ç a d a a o in fe r n o . U m a ta s e rev e lá-las p a r a a q u e le s q u e tê m a
d a s v ista s m a is fa m ilia re s de Is- fé c o m o a d e u m a c ria n ç a .
ra e l h o je em d ia s ã o as ru ín a s 2. Ele s a b ia q u e isso e ra a g ra d á v e l a o s
d e C a fa rn a u m . o lh o s d o P ai.
(2) S o d o m a , a q u e la ím p ia c id a d e H . E le le m b ro u o s s e te n ta d e Seu p riv ilé g io
d o A n tig o T e s ta m e n to , s e rá in e stim á v e l, p o r q u e m u ito s p ro fe ta s e reis
m a is b e m t o le r a d a n o d ia d o d e s e ja ra m e m v ã o v e r e o u v ir as c o isa s q u e
ju lg a m e n to d o q u e C a fa rn a u m . S eus d is c íp u lo s v ira m e o u v ir a m (L c
4. J e s u s d isse a o s d is c íp u lo s q u e to d o s 1 0 .2 3 ,2 4 ). (Veja ta m b é m H b 1 1 .3 0 -4 0 ; 1
a q u e le s q u e os rec e b e sse m re c e b e ría m Pe 1 . 1 0 1 3 ) ־
E le ta m b é m e q u e re je itá -lo s se ria o I. D é c im a s e x ta p a rá b o la : c o m o c o n h e c e r o
m e s m o q u e re je itá -lo e Seu P ai. seu p ró x im o (Lc 1 0 .2 5 -3 7 ).
E. N o s s o S en h o r, d e p o is de e n v ia r o s se te n ta 1. U m d o u to r d a lei p e rg u n to u a Je su s so-
d e d o is em d o is, p a r t i u p a r a p r e g a r (M t b re o c a m in h o p a ra a v id a e te rn a , e foi-
1 1 .2 8 ־3 0 ). -lh e d ito p a r a a m a r a D e u s d e to d o o
1. Ele c o n v id a to d o s o s c a n s a d o s e o p ri- seu c o ra ç ã o e a o seu p ró x im o , c o m o a
m id o s a ire m a té Ele, p a r a o b te re m alí- ele m esm o .
v io d a a lm a . 2. O d o u t o r d a lei, e n tã o , p e rg u n to u :
2. E le d e se ja q u e eles to m e m Seu ju g o e Q u em é m eu 0 p r ó x im o ? (Lc 1 0 .2 5 -3 7 ).
a p re n d a m dele. 3. Je su s a c e ito u o d e sa fio e r e la to u essa
3. Ele é m a n s o e h u m ild e d e c o ra ç ã o . p a r á b o l a , d e s c re v e n d o tr ê s a titu d e s
4. Seu ju g o é su a v e, e Seu f a rd o é leve (M t fu n d a m e n ta is d o c o ra ç ã o d o h o m e m
1 1 .2 8 -3 0 ). em re la ç ã o a o seu p ró x im o .
E ssas b elas p a la v ra s d ã o -n o s a ú n i- a . U m h o m e m v ia ja n d o d e J e ru s a lé m
ca d e sc riç ã o d e C risto so b re si m esm o a J e ric o é r o u b a d o e g ra v e m e n te es-
q u e se p o d e e n c o n tr a r n o e v a n g e lh o p a n c a d o p o r sa lte a d o re s. A a titu d e
(veja ta m b é m F p 2 .5 -8 ). Isso ta m b é m q u e se e v id e n c ia a q u i é: “ O q u e é
m a rc a u m p o n to c ru c ia l n o Seu m in is- seu é m e u ” .
té rio . O R ei v o lta -se p a r a as n a ç õ e s q u e b. U m s a c e rd o te e d e p o is u m lev ita lo-
o re je ita ra m e o ferece n ã o o R e in o , m as g o p a s sa ra m p o r ali, m as a m b o s re-
d e s c a n s o e a ssistê n c ia a to d o s o s q u e c u s a ra m -s e a p a r a r e a ju d a r a q u e le
n e c e s s ita re m d e S u a a ju d a , e m u ito s h o m e m . A a t i t u d e e v id e n c ia d a
desses s ã o g e n tio s (M t 1 2 .1 8 ). Esse n o - a q u i é: “ O q u e é m eu é m e u ” .
v o m in isté rio deve ser c o n tr a s ta d o co m c. E v e n tu a lm e n te , u m s a m a r it a n o
S u a s in s tr u ç õ e s a n te r io r e s a o s D o z e a p a re c e u n a e s tra d a .
a p ó s to lo s (M t 1 0 .5 ,6 ). (1) Ele foi m o v id o p o r c o m p a ix ã o
F. Ele e n c o n tr o u e c u m p rim e n to u o s se te n ta e c u id o u d a s f e rid a s d o h o -
q u e v o lta v a m (Lc 1 0 . 1 7 2 0 )־. O s d isc íp u - m em , c o m ó le o e v in h o .
lo s d e s c o b rira m q u e Je su s te m a u to rid a d e (2) E le c o lo c o u o h o m e m fe rid o
so b re d e m ô n io s . Ele a firm o u S ua a u to rid a - s o b re su a c a v a lg a d u ra e lev o u -
d e s u p re m a (Lc 1 0 .1 8 ; V eja ta m b é m Is 0 ־p a ra u m a e sta la g e m .
(3) O s a m a rita n o p e rm a n e c e u 3. Je su s d isse q u e a q u e le q u e n ã o é c o m
c o m ele p o r u m d ia e, q u a n d o Ele é v e rd a d e ir a m e n te c o n tr a E le (Lc
p a rtiu , p a g o u a o h o s p e d e iro o 1 1 .2 3 ).
su ficien te p a ra m a n tê -lo lá, a té 4. Ele a d v e rtiu -o s n o v a m e n te s o b re o pe-
q u e ficasse sa u d á v e l. E ssa a titu - c a d o im p e rd o á v e l (M t 1 2 .3 1 ,3 2 ).
de final é: “ O q u e é m eu é s e u ” . Q u a l é a n a tu re z a d o p e c a d o im per-
4 . J e su s, e n tã o , p e r g u n to u a o d o u to r d a d o áv el? T o m a d o n o c o n te x to a p ro p ria -
lei q u e m re a lm e n te foi o p r ó x im o d a - d o , esse p e c a d o im p lica c re d ita r a o d ia-
q u e le h o m e m v itim a d o . E v id e n te m e n - b o o tra b a lh o d e C risto , re a liz a d o p o r
te , fo i-lh e re s p o n d id o q u e o s a m a rita - in te rm é d io d o E sp írito S a n to d u r a n te
n o fo i o v e rd a d e iro p ró x im o d a v ítim a , Seu m in is té rio n o m u n d o . N e sse m o -
e J e su s d isse-lh e p a r a a g ir c o m o ele. m e n to , os ím p io s fariseu s já h a v ia m p re-
se n ciad o os p ro d íg io s d o S a lv ad o r c o m
PA SSO Q U A R E N T A E O IT O : D E P E R E IA A BETA- seus p ró p rio s o lh o s e o u v id o S uas m a-
N IA E A R RED O R ES ra v ilh o sa s p a la v ra s c o m seus p ró p rio s
(M a te u s 1 0 .3 4 - 3 6 ; 1 2 .2 2 - 4 5 ; 1 9 .3 — 2 0 .2 8 ; 2 4 .4 3 - o u v id o s. D e p o is de e x p e rim e n ta re m es-
5 1 ; M a r c o s 1 0 .2 - 4 5 ; L u c a s 1 0 . 3 8 — 1 2 .9 ; 1 3 .1 - sa e x ib iç ão d e slu m b ra n te de d iv in d a d e ,
1 7 ,2 2 - 3 5 ; 1 4 . 1 - 1 6 . 1 5 , 1 8 - 3 1 ; 1 7 .1 — 1 8 .3 4 ; J o ã o q u a l foi a re a ç ã o deles? A le g a ra m q u e
1 1 .1 - 5 4 ) ta n to Jesu s c o m o Seus m in isté rio s e ra m
N o ta : a p a r tir desse m o m e n to a té S ua e n tra - p ro v e n ie n te s d o in fe rn o ! P e c a r c o n tra
d a triu n fa l, é im p o ssív el tr a ç a r a ro ta e x a ta de essa lu z é im p e rd o á v e l. O q u e m a is
Je su s. P o d e -se d iz e r a p e n a s q u e Ele m o v eu -se D eu s p o d e ria fazer p a ra conven cê-lo s?
liv re m e n te n o s a rr e d o re s d e B e tâ n ia , J e ric o e O p e c a d o im p e rd o á v e l p o d e se r co -
P ereia. m e tid o h o je? Se essa n o ssa in te rp re ta -
A. E le v isito u a ca sa d e M a r ta e M a ria , e m Be- ç ã o é c o rr e ta , n ã o p o d e . C ris to n ã o es-
tâ n ia (Lc 1 0 .3 8 -4 2 ). tá m a is a n d a n d o n e s ta te r r a , re a liz a n -
1. M a r ta e sta v a p e r tu r b a d a e re c la m a v a d o m ila g re s e p r e g a n d o se rm õ e s p o r
p a r a Je su s o fa to d e M a ria e s ta r o u v in - m eio d o Seu c o rp o físico.
d o -o em vez de a ju d á -la . 5. E le c o n d e n o u o s fa ris e u s c o m o u m a
2. Je su s e x p lic o u a M a r t a q u e e ra m a is g e r a ç ã o d e s e r p e n te s e a d v e r tiu - o s
im p o r ta n te a p e s so a o u v i-lo p rim e iro q u e , u m d ia , n o ju lg a m e n to , re s p o n d e -
d o q u e de tr a b a lh a r p a ra Ele. ria m p o r su a s p a la v r a s h o rrív e is (M t
^ B. D é c im a o ra ç ã o : p o u c o a n te s de e n s in a r o u - 1 2 .3 3 -3 7 ).
tro s a o r a r e m (Lc 1 1 .1 ). ^ E . D é c im a sé tim a p a rá b o la : “ Sete e sp írito s e
C. Ele re p e tiu S ua o r a ç ã o m o d e la r (Veja ta m - u m a c a sa d e s o c u p a d a ” (M t 1 2 .4 3 -4 5 ; Lc
b é m M t 6 .9 -1 3 ) e fez c o m e n tá r io s s o b re 1 1 .2 4 -2 6 ).
o r a r (Lc 1 1 .1 -1 3 ). 1. N e ssa p a r á b o la , Je su s d escre v e u a tra -
Ele a p o n to u q u e n e n h u m p a i n o m u n d o g é d ia d a r e fo rm a sem re g e n e ra ç ã o .
d a ria u m a p e d ra o u u m a se rp e n te n o lu g a r 2. Ele r e tr a to u so b re u m e s p írito im u n d o ,
de u m p ã o o u u m p e ix e e q u e ta m b é m n ã o o q u a l sa iu d e u m h o m e m q u e n ã o foi
o fa ria o P ai celestial. salv o .
0 % D. V ig ésim o sé tim o m ilag re : a c u ra d e u m h o - 3. O h o m e m foi lib e rto e d e c id iu p u rific a r
m e m c e g o , m u d o e e n d e m o n in h a d o (M t su a v id a.
1 2 .2 2 ; Lc 1 1 .1 4 ). 4. O d e m ô n io , n o e n ta n to , e v e n tu a lm e n -
1. M a is u m a vez, o s fariseu s a c u sa ra m -n o te r e to r n o u , d e s c o b rin d o as m u d a n ç a s
de re a liz a r Seus m ilag re s p o r in te rm é - e as re fo rm a s.
d io d e B elzebu. 5. E le (o d e m ô n io ) , p o r ta n t o , c o n v id o u
2. Ele re p e tiu Sua p a rá b o la a n te rio r; “ sub- sete e sp írito s, m ais im u n d o s d o q u e ele
ju g a n d o u m h o m e m f o r te ” (veja M t p r ó p r io , e to d o s o s o ito p o s s u ír a m o
1 2 .2 3 -3 2 ; M c 3 .2 2 -3 0 ; Lc 1 1 .1 5 -2 1 ). hom em .
F. Je su s in fo rm o u a u m a m u lh e r q u e a q u e le J. Ele foi v io le n ta m e n te a g re d id o p e lo s d o is
q u e o u v e e g u a rd a a P a la v ra de D e u s é m ais g ru p o s q u a n d o te r m in o u esses c o m e n tá -
a b e n ç o a d o d o q u e su a m ã e t e r r e n a (Lc rio s (Lc 1 1 .5 3 ,5 4 ).
1 1 .2 7 ,2 8 ). K. V igésim a te rc e ira p re d iç ã o : o g ra n d e tro n o
V ig ésim a p rim e ira p re d iç ã o : S ua re ssu rre i- b r a n c o d o ju lg a m e n to (Lc 1 2 .2 ,3 ; v eja
ç ã o (M t 1 2 . 3 8 4 0 ;־Lc 1 1 .2 9 ,3 0 ). ta m b é m A p 2 0 .1 1 -1 5 ).
1. O s fa ris e u s a in d a e s ta v a m im p o r tu - 1. T o d a s as o b ra s se c re ta s q u e já fo ra m
n a n d o ־o p o r u m sin a l d e p o is q u e Ele já re a liz a d a s s e rã o re v e la d a s a lg u m d ia.
h a v ia re a liz a d o 2 7 m ila g re s re g is tra - 2. T o d a s as p a la v r a s q u e já f o ra m d ita s
d o s. se rã o o u v id a s a lg u m d ia.
2. Je su s disse q u e o ú n ic o sin al p a r a Sua L. D é c im a o ita v a p a rá b o la : u m lo u c o e n fre n -
g e ra ç ã o p e rv e rsa e ra o sin al de J o n a s. ta n d o u m a d ific u ld a d e (Lc 1 2 . 1 6 2 1 )־.
a. J o n a s e sta v a n a b a rrig a de u m pei- 1. U m fa z e n d e iro ric o d e c id e o q u e fazer
x e p o r trê s d ia s e trê s n o ite s. c o m u m a c o lh e ita a b u n d a n te .
b. Je su s e s ta ria n o c o ra ç ã o d o m u n d o a. E u n ã o te n h o e sp a ç o p a r a to d o s os
p o r trê s d ia s e trê s n o ites. m e u s bens.
V ig ésim a se g u n d a p re d iç ã o : o g ra n d e tro - b. E u d e rru b a re i o s m eu s c e le iro s an -
n o b r a n c o d o ju lg a m e n to (M t 1 2 .4 1 -4 2 ; tig o s e c o n s tru ire i o u tro s m a io re s.
Lc 1 1 .3 1 ,3 2 ). c. A li, g u a rd a r e i to d o s o s m eu s p ro -
1. N o ju lg a m e n to , os h o m e n s d e N ín iv e d u to s e os m eu s bens.
se e rg u e rã o e c o n d e n a r ã o su a g e ra ç ã o . d. D e p o is , b u s c a re i a p e n a s p ra z e re s ,
a. E les a rre p e n d e ra m -s e c o m a p re g a - p o is te n h o b e n s g u a r d a d o s p a ra
ç ã o de J o n a s (Jn 3). m u ito s a n o s.
b. Je su s é m a io r d o q u e J o n a s , m a s os 2. U m D eu s s o b e ra n o d ecide c h a m a r 0 fa-
fa rise u s n ã o se a rre p e n d ia m . z e n d e iro lo u c o p a ra p re s ta r c o n ta s de
2. N o D ia d o J u íz o , a r a in h a d o Sul se le- su a v id a.
v a n ta r á e c o n d e n a r á essa g e ra ç ã o (1 Rs N o ta : isso m a rc a a ú n ica o c a siã o n a
10). B íblia n a q u a l D e u s p e sso a lm e n te c h a -
a. E la v eio de lo n g e p a ra o u v ir a sabe- m a u m in d iv íd u o d e lo u co .
d o ria d e S a lo m ã o . a. O fa z e n d e iro lo u c o p e n so u q u e p o -
b. Je su s é m a io r d o q u e S a lo m ã o , m as d e ria s a tis fa z e r su a a lm a e te r n a
o s farise u s n ã o o o u v ia m . c o m bens m a te ria is: D ir e i a m in h a
I. Ele c o n d e n o u os fa rise u s e os d o u to re s d a a lm a : a lm a , te n s e m d e p ó s ito m u i-
lei p o r v á rio s a to s d e im p ie d a d e (Lc 1 1 .3 7 - t o s b e n s (Lc 1 2 .1 9 ; v e r M t 4 .4 ;
5 2 ). 1 6 .2 6 ). A p e n a s o q u e D e u s s u p re
1. O s fa rise u s fo ra m c o n d e n a d o s : p o d e re a lm e n te satisfazer.
a. P o r te re m m ã o s lim p a s, m a s c o ra - b. Ele a ssu m iu q u e viveria n a tu ra lm e n -
ç õ es im u n d o s. te a té u m a m a d u ra velhice: T en s e?n
b. P o r e le v a re m su a tra d iç ã o e d esco n - d e p ó s ito m u ito s b en s, p a ra m u ito s
s id e ra re m a ju stiç a e o a m o r de a n o s (cf. SI 9 0 .1 2 ; Pv 2 7 .1 ; 2 9 .1 ).
D eu s. M . D é c im a n o n a p a rá b o la : m a n te n h a as lan -
c. P o r su a v a id a d e e n a tu re z a c o rru p ta . O
te r n a s d a c a sa a c e sa s ( M t 2 4 .4 3 ,4 4 ; Lc
2. O s d o u to re s d a lei fo ra m c o n d e n a d o s : 1 2 .3 2 -4 0 ).
a. P o r d a re m fa rd o s in to le rá v e is a o s 1. A o fiel é p ro m e tid o o R e in o d e seu Pai.
h o m e n s. 2. Ele d eve, d essa fo rm a , a rm a z e n a r seus
b. P o r v a n g lo ria re m -se d a c o n s tru ç ã o te s o u r o s n o c é u , q u e n ã o p o d e m ser
de se p u lc ro s p a ra p ro fe ta s q u e seus r o u b a d o s e n e m e n fe rru ja m .
p a is a s sa ssin a ra m . 3. Ele d ev e m a n te r su a s r o u p a s a lin h a d a s
c. P o r to m a r e m a c h a v e d o c o n h e c í- e su as la n te rn a s a c e s a s e n q u a n to
m e n to . a g u a rd a o Senhor.
4. Ele se rá se rv id o p e sso a lm e n te p e lo Se- 2. O v in h a te ir o p e d iu p a r a fe r tiliz á -la
n h o r. p o r m ais u m a n o e d a r a ela e sp ec ial
5. Ele deve e s ta r se m p re p r o n to , p o is o Fi- a te n ç ã o .
lh o d o H o m e m p o d e v ir n o m o m e n to V ig é sim o o ita v o m ila g re : a c u ra de u m a
em q u e m e n o s se e sp era . m u lh e r c o m u m a e n fe rm id a d e q u e p e rd u -
N . V ig é sim a p a r á b o la : u m s e rv o m a u e seu ra v a h á 18 a n o s (Lc 1 3 .1 0 -1 7 ).
s e n h o r q u e r e t o r n a ( M t 2 4 .4 5 - 5 1 ; Lc 1. Je su s c u r o u u m a m u lh e r c u rv a d a em
1 2 .4 2 -4 8 ). u m a s in a g o g a , q u e so fria c o m u m espí-
1. O se rv o m au : r ito d e e n fe rm id a d e p o r 18 a n o s .
a . Ele s u p õ e q u e seu s e n h o r p ro lo n g a - N o ta : a in d a q u e S a ta n á s n ã o c o n si-
rá su a v in d a in d e fin id a m e n te . g a p o s s u ir u m c ris tã o , ele p o d e o p r im ir
b. Ele a b u s a de seus c o n se rv o s. e a flig ir fisic a m e n te os filh o s d e D e u s
c. E le c o n f r a te r n iz a e b e b e c o m os (veja J ó 1— 2; 2 C o 1 2 .7 ).
é b rio s. 2. O p rín c ip e d a sin a g o g a c ritic o u Je su s
2. O s e n h o r q u e re to rn a : p o r faz e r isso n o s á b a d o .
a. Ele r e to r n a re p e n tin a m e n te , em u m 3. Je su s re p re e n d e u -0 p e la h ip o c ris ia d ele
m o m e n to a b s o lu ta m e n te in e sp e ra - e foi lo u v a d o p o r u m a m u ltid ã o n a si-
do. nagoga.
b. O s e n h o r c o n so m e o se rv o m a u em S. Ele fez re fe rê n c ia à p o r ta e s tre ita q u e leva
fú ria . a o c é u (Lc 1 3 .2 2 -3 0 ).
c. Ele c o ío c a -o ju n to a o s h ip ó c rita s . 1. M u ito s p r o c u r a r ã o e n tr a r n o c é u e n ã o
d. Ele p u n e -0 d e a c o rd o c o m seu co- p o d e rã o .
n h e c im e n to d a v e rd a d e . 2. A lg u n s desses s e rã o c id a d ã o s d a s p ró -
O. E le c o m e n to u s o b re o p r o p ó s ito d e S ua p ria s c id a d e s o n d e Je su s m in is tro u .
v in d a e s o b re os efe ito s q u e o c o rre ría m so- 3. T o d o s a q u e le s q u e n ã o e n tr a re m c h o -
b re o s h o m e n s (Lc 1 2 .4 9 -5 3 ). r a r ã o e r a n g e r ã o seus d e n te s, p o is e sta -
1. L a n ç a r fo g o so b re a te rra . r ã o s e p a ra d o s de A b r a ã o , Isa q u e , J a c ó
2. Ser b a tiz a d o c o m u m a fo rm a esp ecial e d e o u tro s p ro fe ta s n o R e in o d e D eu s.
de b a tis m o (o c á lice d e n o s s o p e c a d o T. Jesu s e n v io u u m a m en sa g e m p a ra H e ro d e s,
s o b re a cru z). c h a m a n d o -o de ra p o s a , e a d v e rtiu -0 de q u e
3. T ra z e r d isse n sã o . n em m e sm o o rei p o d e ria a fa stá -lo de Seu
4. D iv id ir lares. C a lv á rio , fo ra de Je ru sa lé m (Lc 1 3 . 3 1 3 3 )־.
a. C o lo c a r u m h o m e m c o n tr a seu p a i. J% u. V ig ésim o n o n o m ilag re : a c u ra de u m h o -
b. C o lo c a r u m a n o ra c o n tra su a so g ra. m e m c o m h id ró p ic o (Lc 1 4 .4 ).
c. C o lo c a r u m a filha c o n tr a su a m ãe. V ig ésim a s e g u n d a p a rá b o la : a e sc o lh a d o
d. C o lo c a r u m p a i c o n tr a seu filho. lu g a r d e rra d e iro em u m a c e le b ra ç ã o de bo-
e. C o lo c a r u m a m ã e c o n tr a su a filha. d a s (Lc 1 4 .7 -1 1 ).
f. C o lo c a r u m a so g ra c o n tra su a n o ra . 1. A q u e le q u e e x a lta a si m e s m o se rá h u -
R Je su s a d v e rtiu -o s de q u e , c a so n ã o se a rre - m ilh a d o - o u se ja , p o d e -se p e d ir a u m
p e n d e sse m , p e re c e ría m . Ele fez essa a d v er- c o n v id a d o q u e ex ig e u m lu g a r p ró x i-
tê n c ia re fe rin d o -se a d o is a c o n te c im e n to s m o a o a n fitriã o q u e se a fa ste em b en e-
(Lc 1 3 .1 -5 ). fício de u m c o n v id a d o m ais im p o rta n te .
1. O a s sa s s in a to d o s g alileu s p o r P ilato s. 2. O c o n v id a d o h u m ild e se rá e x a lta d o -
2. A q u e d a d a p o n te de S iloé s o b re 18 o u seja, o c o n v id a d o q u e a s su m e u m
p e sso a s. lu g a r in fe r io r s e rá , in d u b ita v e lm e n te ,
Q . V ig ésim a p rim e ira p a rá b o la : u m a fig ueira c o n d u z id o a u m lu g a r m e lh o r p e lo a n -
sem f ru to s (Lc 1 3 . 6 9 )־. fitriã o .
1. U m d o n o d e v in h e d o o r d e n o u q u e seu w . Je su s a c o n se lh o u seu a n fitriã o farise u a in-
v in h a te iro c o rta s se a fig u e ira , p o is ela c lu ir a lg u m a s p e s so a s p o b re s , a le ija d a s e
n ã o d e u fru to s p o r trê s a n o s. m a n c a s às su as ceias fu tu ra s (Lc 1 4 .1 2 -1 4 ).
X. V igésim a terc eira p a rá b o la : c o n v id a n d o ho- 1. A o v e lh a d e s g a rra d a (Lc 1 5 . 3 7 )־.
m en s d e fe itu o so s a u m a ceia (Lc 1 4 . 1 5 2 4 )־. a. U m p a s to r te m 1 0 0 o v e lh a s , m a s
1. O s c o n v id a d o s : trê s h o m e n s sã o c o n v i- d e sc o b re q u e u m a e stá p e rd id a .
d a d o s a u m g ra n d e b a n q u e te . T o d o s re- b. Ele d e ix a as 9 9 e sai à p r o c u r a d a-
c u s a m p o r ra z õ e s d iv ersa s. q u e la p e rd id a a té a c h á -la .
2. O a n fitriã o fu rio so : c. Ele c a rre g a -a p a r a c a sa e c o n v id a
a. O r d e n a seus se rv o s ire m às r u a s e se u s a m ig o s p a r a c o m e m o ra r e m
b a ir r o s , a o s c a m in h o s e a ta lh o s , c o m ele.
p a r a tra z e r e m to d o s o s p o b r e s e d . Je su s disse q u e h á u m a a le g ria sim i-
d o e n te s q u e p u d e sse m e n c o n tra r. la r n o céu q u a n d o o p e c a d o r p e rd i-
b. P ro m e te q u e n e n h u m d o s c o n v id a - d o a rre p e n d e -s e , a le g ria m a io r d o
d o s in iciais p ro v a ria d a q u e le b a n - q u e p e la s 9 9 ju sta s q u e n ã o n ece s-
q u e te . s ita m d e a r r e p e n d im e n to .
Y. Je su s d isse às m u ltid õ e s q u e to d o s a q u e le s 2. A d ra c m a p e rd id a (Lc 1 5 .8 -1 0 ).
q u e d e seja v am ser d isc íp u lo s d ele d e v e ría m a. U m a m u lh e r te m d ez d r a c m a s e
p rim e iro c a lc u la r o c u s to d isso (Lc 1 4 .2 5 - p e rd e u m a .
3 5 ). b. E la a c e n d e u m a c a n d e ia e v a rre su a
1. D e ix a r de faz e r isso seria tã o in se n s a to c a sa a té a c h á -la .
q u a n to u m c o n s tr u to r q u e te n ta p ô r os c. E la c o n v id a seus a m ig o p a r a ire m
alicerces p a r a c o n s tr u ir u m a to r r e e de- a té s u a c a sa , a fim de a le g ra re m -se
p o is d e sc o b re q u e n ã o c o n se g u irá ter- c o m ela.
m in á -la . d . Je su s d isse q u e e x iste u m a a le g ria
2. D e ix a r d e faz e r isso seria tã o in se n sa to sim ila r n o céu q u a n d o u m p e c a d o r
q u a n to u m rei q u e v ai à g u e rra c o n tr a a rre p e n d e -se .
o u t r o rei e d e s c o b re q u e te m a p e n a s
m e ta d e d o e x é rc ito de seu in im ig o .
Oito indivíduos na Bíblia que
N e s s a o c a siã o , C ris to fez u m a de- confessaram: "Eu pequei".
c la ra ç ã o c u rio sa : Faraó (Êx 9.27; 10.16).
S e a lg u é m v ie r a m im e n ã o a b o r r e c e r Balaão(Nm22.34).
Acã (Js 7.20).
a seu p a i, e m ã e , e m ulh er, e filh o s, e ir-
Saul(1 Sm 26.21).
m ã o s , e irm ã s, e a in d a ta m b é m a su a p ró -
Davi (2 Sm 12.13; 24.10).
p r ia v id a , n ã o p o d e se r m e u d isc íp u lo .
Jó (Jó 7.20).
L u c a s 1 4 .2 6
Judas (Mt 27.4).
Isso in c o m o d o u a lg u m a s p e sso a s. O filho pródigo (Lc 15.18).
N o e n ta n to , deve le m b ra r-se q u e a p a - Como pode ser visto, alguns dos que disseram isso
la v ra g reg a m is e o p o d e ta m b é m signi- não foram sinceros.
ficar a p re fe rê n c ia d e u m a c o isa so b re
o u tra . O e s tu d io s o d e g re g o W. E. V ine 3. O filho p ró d ig o (Lc 1 5 .1 1 -3 2 ).
d e s ta c a d u a s o u t r a s p a s s a g e n s , n a s a. U m filh o c a ç u la exige su a p a rte n a
q u a is a e x p re s s ã o significa c la ra m e n te fa z e n d a d e seu p a i e a b a n d o n a su a
“ p re fe rê n c ia ” (M t 6 .2 4 ; J o 1 2 .2 5 ). c a sa .
N a r e a lid a d e , C r is to e n s in o u u m b. R a p id a m e n te , ele d e s p e rd iç a seus
h o m e m a a m a r s u a fa m ília (veja E f b e n s e m u m a v id a p e c a m in o s a e
5 .2 5 ,2 8 ). c o m e ç a a p a d e c e r n e c essid ad e s.
Z. V ig é sim a q u a r t a p a r á b o la : a o v e lh a des- c. Ele é c o n tr a ta d o c o m o u m a p a sc e n -
g a rr a d a , a d ra c m a p e rd id a e o filho p ró d i- t a d o r d e p o rc o s e, r e to r n a n d o a si,
g o (Lc 1 5 .1 -3 2 ). Jesu s re la to u essa trip a p a - d ecid e:
r á b o la q u a n d o fo i a c u s a d o p e lo s ím p io s (1) V o lta r à c a sa d e seu p ai.
fa rise u s d e a sso ciar-se e c o m e r c o m c o n h e - (2) C o n f e s s a r se u s p e c a d o s (Lc
c id o s p e c a d o re s. 1 5 .1 8 ).
(3) P e d ir t r a b a lh o c o m o u m serv o . c. Ele m o rre u , fo i se p u lta d o e a c o rd o u
d. O p a i o b se rv a o jo v e m d is ta n te n a n o bades.
e s tra d a . 2. Je su s d e sc re v e u a v id a de u m h o m e m
e. Esse m e sm o p a i, m o v id o p o r c o m - p o b r e c h a m a d o L á z a ro .
p a ix ã o , c o r r e p a r a e n c o n tr á - lo , a. E le ja z ia à p o r ta d o h o m e m ric o ,
b e ija -0 re p e tid a m e n te e o r d e n a q u e c o b e rto de c h a g as.
tra g a m : b. Ele d e se ja v a as m ig a lh a s q u e to d o s
(1) U m a r o u p a p a ra v esti-lo . o s d ia s c a ía m d a m esa d o h o m e m
(2) U m a n e l p a r a seu d e d o . ric o .
(3) S a n d á lia s p a ra seus pés. c. Ele m o rr e u e fo i c a rre g a d o p o r a n -
(4) U m b e z e rro c e v a d o p a r a u m a jos a té 0 p a ra ís o , a o seio de A b ra ã o .
c e le b ra ç ã o . 3. Je su s d e sc re v e u a s itu a ç ã o p e n o s a d o
f. O irm ã o m a is v e lh o d o r a p a z inve- h o m e m rico .
ja tu d o isso e re c la m a c o m seu p a i. a . E le v iu A b ra ã o e L á z a ro n o p a ra ís o ,
( 1 ) 0 filho m a is v e lh o q u e ix a -se de a d istâ n c ia .
q u e n u n c a re c e b e u b e n e fíc io s b. Ele fo i a to r m e n ta d o p e lo fo g o e pe-
d e seu p a i, m e sm o s e n d o c o n - d iu p e rm iss ã o a A b r a ã o p a r a L áza-
s is te n te m e n te o b e d ie n te . ro re s fria r su a lín g u a c o m u m a g o -
(2) O p a i re sp o n d e : ta d e á g u a .
F ilh o , tu s e m p r e e s tá s c o m i- c. Ele foi in fo r m a d o d e q u e isso n ã o
g o , e to d a s a s m in h a s c o is a s sã o p o d ia ser fe ito p o r c a u sa d o g ra n d e
tu a s. M a s era ju s to a le g r a r m o - a b is m o q u e se p a ra v a o s lu g a re s em
-n o s e r e g o z ija r m o -n o s , p o r q u e q u e e sta v a m .
e s te te u ir m ã o e s ta v a m o r t o e
r e v iv e u ; tin h a -s e p e r d id o e f o i Parábolas em Lucas 15
ach ado. Observações gerais
A A . V ig ésim a q u in ta p a rá b o la : o s tra b a lh o s de
Essa é verdadeiramente uma parábola básica com
u m m o rd o m o (Lc 1 6 . 1 1 3 ) ־.
três ilustrações.
1. U m m o rd o m o d isp e n d io s o é in fo rm a - ATrindade é simbolizada nessa parábola. 0 Filho,
d o d e q u e lo g o s e rá d e m itid o d e seu queéfigurado pelo pastor, aparece na primei-
e m p re g o . ra ilustração;o Espírito Santo, figurado pela luz
2. Ele é a v esso a o t r a b a lh o e te m v e rg o - da candeia, aparece na segunda; e 0 Pai, na
n h a d e m e n d ig a r; lo g o , p re p a ra -s e p a ra terceira.
o fu tu ro . Há uma progressão matemática que pode ser no-
a. E le re d u z e m 5 0 % u m a c o n ta devi- tada aqui, referente ao que foi perdido. No pri-
1. Lázaro, suas duas irm ãs e Jesus foram C. O s discípulos reto m aram com a jum enta,
convidados a um a ceia n a casa de Si- e Jesus m ontou-a em direção a Jerusalém .
m ão, o leproso, em Betânia (Jo 12.1 2 )־.
2. M aria aproxim ou-se de Jesus durante PASSO C IN Q U EN TA E DOIS: DE BETFAGÉ AO
a ceia com um frasco de alab astro con- CENÁCULO
tendo um a libra de unguento de n ardo (M ateus 10.17-23; 2 1 .8 — 2 4 .4 2 ; 2 3 .1 — 2 6 .5 ,1 4 -2 9 ;
puro, bastante caro (Jo 12.3). M arcos 11.8— 13.37; 14 .1 ,2 ,1 0 -2 5 ;
3. M aria foi criticada p o r isso pelos dis- L u c a s 1 2 .1 1 ,1 2 ; 1 3 .3 4 ,3 5 ; 1 9 .3 6 — 2 2 .3 4 ; Jo ã o
cípulos, especialm ente p o r Ju d as Isca- 1 2 .1 2 — 14.31)
riotes. A. Ele entrou em Jerusalém e recebeu os gri-
a. O s discípulos pensaram que o un- tos alegres das m ultidões (M t 2 1 .9 1 1 ;־M c
guento deveria ser vendido e 0 di- 11.9,10; Lc 19.38; Jo 12.12-15).
nheiro d a venda deveria ser dado B. Ele defendeu seus clamores, dizendo aos crí-
aos pobres (M t 26.8,9). ticos fariseus que, se a m ultidão se calasse,
b. Judas, tesoureiro p ara os Doze, de- as próprias pedras clam ariam (Lc 19.39,40).
sejava o controle de to d o o dinhei- C. C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
ro, pois era um ladrão (Jo 12.4-6). tam ento núm ero 18: Ele faria um a entrada
4. Jesus censurou os repressores, afirm an- triu n fal em Jerusalém (com pare Z c 9.9
do que: com M t 21.4,5).
a. M aria fez um a boa coisa (Jo 12.7). O s ram os de palm eiras usados durante
Essa era a única unção que seu cor- a en trad a triunfal (Jo 12.13) eram um sim-
po recebería. A pesar das m uitas ve- bolo de alegria (Lv 2 3 .4 0 ; N e 8.15; Ap
zes que C risto advertiu sobre Seu 7.9). E possível que tam bém portassem um
sofrim ento e m orte (veja M t 16.21; significado político, pois os ram os foram
20.18,19), aparentem ente a única utilizados no Festival dos T abernáculos
pessoa que o tom ou seriam ente foi quan d o foi celebrada a reconquista de Ju-
M a r ia . (V eja ta m b é m Jo das M acabeu do tem plo que estava sob o
10.11,17,18) jugo dos sírios (veja 2 M acabeus 10.7 [li-
b. Eles poderíam sempre m inistrar pa- vro apócrifo]).
ra os pobres, mas não p ara Ele. D. Ele chorou sobre Jerusalém (Lc 19.41,42).
c. A devoção de M aria p ara Ele seria D ize n d o : A h ! Se tu conhecesses ta m -
sem pre lem brada aonde quer que b ém , ao m e n o s neste teu dia, o q u e à tua
o evan g elh o fosse p ro c la m a d o p a z pertence! M as, agora, isso está enco-
(M t 2 6 .1 0 -1 3 ; M c 1 4 .6 -9 ; Jo b erto aos teus olhos.
12.7,8). O fam oso estudioso da Bíblia Sir Ro-
B. Os principais dos sacerdotes com eçaram a bert A nderson deu grande valor às três pa-
planejar com o poderíam m atar Lázaro e lavras “neste teu d ia ” . De aco rd o com a
Jesus, pois a ressurreição daquele levou profecia em D aniel 9 . 2 4 2 7 ־, frequente-
m uitos à conversão (Jo 12.9-11). mente, cham ada de profecia das Setenta se-
m anas, Deus disse a Daniel que Ele trataria
PASSO CIN QU EN TA E UM : DE BETÂNIA A de Israel p o r outras 70 “ sem anas”, o que é
BETFAGÉ norm alm ente interpretado com o 490 anos.
(M ateus 2 1 .1 -7 ; M arcos 11.1-7; L ucas 19.29-3 5) A profecia prossegue afirm ando que, de-
D o m in g o pois de 69 sem anas, ou 483 anos, o M es-
A. Jesus m andou dois de Seus discípulos bus- sias seria elim inado (rejeitado e crucifica-
carem um a jum enta, p rep aran d o -o s ao do). A profecia teria com eçado em 14 de
contar exatam ente o que iria acontecer e o m arço de 445 a.C .. A nderson sugere que,
que deveriam dizer. caso se comece um a contagem naquele dia,
B. Os eventos o correram exatam ente com o descobre-se que o p eríodo de 483 anos
Jesus predisse. (173.880 dias) term ina no dia 6 de abril de
32 d.C . Foi exatam ente nesse dia que Jesus Ele curou m uitos cegos e coxos e foi ado-
entrou em Jerusalém nas costas de um a ju- rad o p o r algum as crianças (M t 21.14-16).
m enta e, apesar de ter sido bem acolhido C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
Ê ? J·
pelas m ultidões, foi oficialm ente rejeitado tam en to núm ero 19: Ele seria louvado p o r
pelos líderes de Israel. De aco rd o com Sir crianças pequenas (com pare SI 8.2 com M t
R obert, nosso Senhor estava consciente de 21.16).
tu d o isso q u ando proferiu as palavras des-
sa Sua declaração. T erça-feira
E. Vigésima no n a predição: referente à des- K. Foi-lhe p erguntado sobre a árvore seca, e
truição de Jerusalém (Lc 19.43,44). Ele com entou sobre a fé que move m onta-
1. A cidade seria cercada pelos seus inimi- nhas (M t 21.20-22; M c 1 1 .2 0 2 6 )־.
gos. L. Ele foi questionado pelos fariseus sobre a
2. O s filhos da cidade seriam m ortos e seu fonte de Sua auto rid ad e (M t 21.23-27; M c
tem plo seria dem olido. (Isso ocorrería 11.27-33; 1 x 2 0 .1 -8 ).
em 70 d.C.) 1. Eles exigiram que Ele lhes dissesse a
fonte de Sua autoridade.
S e g u n d a -fe ira 2. Ele concordou em fazer isso, m as pri-
F. Trigésim o q u arto m ilagre: destruição de m eiro q ueria saber se o batism o de
um figueira (M t 21.19; M c 11.14). Jo ão vinha dos hom ens ou de Deus.
1. Ele exam inou um a figueira frondosa, 3. O s fariseus, im ediatam ente, concluí-
mas sem frutos. ram que tinham um problem a.
2. Ele pronunciou um a m aldição sobre a a. Se eles respondessem “ de D eus” ,
árvore: N u n c a m ais nasça fru to de ti. E Ele iria in d u b itav elm en te dizer:
im ediatam ente a figueira secou. “E ntão p o r que vocês n ão acredi-
N ota: de todos os Seus milagres, és- tavam nele?” .
se foi, indubitavelm ente, o único que o b. Se eles resp o n d essem “ dos ho-
enchería de tristeza; pois, nesse ato m ens” , as pessoas ten tariam ape-
sim bólico, Ele estava ab an d o n an d o a drejá-los, pois Jo ão era um herói
nação de Israel (frequentem ente repre- p ara elas.
sentada com o um figueira) p o r causa 4. Os fariseus n ão puderam responder a
de sua esterilidade. (Veja M t 2 1 .4 2 4 5 ־, questão de Jesus, e Ele, dessa form a,
onde isso é confirm ado) não respondería a questão deles.
G. Trigésima predição: referente ao abandono M . Trigésim a segunda p aráb o la: dois filhos
t> de Israel (M t 21.43,44). " ~ י: " que m udaram de ideia (M t 21.28-32).
H . Ele realizou a segunda purificação do tem- 1. O dono de um a vinha tinha dois filhos.
p io (M t 2 1 .1 2 ,1 3 ; M c 1 1 .1 5 -1 7 ; Lc 2. Ele pediu a am bos p ara irem trabalhar
19.45,46). em sua vinha.
N osso Senhor citou Jerem ias 7.11-15 a. O prim eiro filho disse que não, mas
(M t 21.13), que relata a destruição do ta- depois se arrependeu e foi traba-
lhar na vinha.
bernáculo original de M oisés em Siló pelos
b. O segundo filho disse que sim, mas
filisteus e profetiza a destruição do tem plo
n ão foi.
de Salomão em Jerusalém pelos babilônios.
N . Trigésima terceira parábola: os lavradores
Jesus, evidentem ente, sabia que, em menos
^ cruéis (M t 21.33-46; M c 12.1-12; L c20.9-
de 40 anos, o tem plo de H erodes seria des-
tru íd o e incendiado pelos rom anos. N o 19).
1. O senhor de um a casa arren d a sua vi-
meio das nuvens de tem pestade que são es-
n h a p a ra alguns lav rad o res e sai do
ses versos, um a luz surge repentinam ente:
país.
A m in h a casa será ch a m ada casa de ora-
2. M ais tarde, ele enviou um servo para
ção. Essas palavras são ainda associadas a
colher seu fruto.
um tem plo futuro e decisivo (Is 56.7).
3. O s lavradores b ateram nos servos e R. Ele foi con fro n tad o pelos saduceus em re-
m andaram -n o s em bora de m ãos va- laçào à ressurreição (M t 2 2 .2 3 3 3 ;־M c
zias. 1 2 . 1 8 1 ;2 7 ־x 2 0 .2 7 -4 0 ).
4. O senhor co n tin u a enviando servos, 1. Sua estúpida explicação:
mas todos são espancados e alguns são a. Um hom em que tinha seis irm ãos
m ortos. casou-se, m as m orreu pouco de-
5. O dono da vinha finalmente envia seu pois, deixando sua esposa sem fi-
próprio filho, esperando que os lavra- lhos.
dores o respeitassem . N o en tan to , ele b. O segundo irm ão, cum prindo a Lei
tam bém é cruelm ente assassinado. de M oisés, casou-se com a mulher,
6. O senhor da casa, em seguida, vem fu- m as ele tam bém m orreu e não dei-
rioso e destrói os cruéis lavradores. xou filhos.
7. Jesus relacio n o u essa p aráb o la a si c. E ventualm ente, to d o s os sete ir-
m esm o, e declarou que Ele é rejeitado m ãos casaram -se com a mulher, e
com o a pedra angular (M t 21.42). m orreram sem filhos.
C um prim ento de profecia do Antigo Tes- d. N a ressurreição, de qual dos irmãos
tam ento núm ero 20: Ele seria a pedra an- aquela m ulher seria a esposa?
guiar rejeitada (compare SI 118.22,23 com 2. Sua resposta direta:
M t 21.42). a. Eles erravam seriam ente no que
^ p . Trigésim a q u arta p aráb o la: o convidado concerne às evidências nas Escritu-
de um casam ento que não está trajad o com ras sobre a ressurreição.
vestes nupciais (M t 22.1-14). N ã o te n d e s lid o n o liv ro de
1. Um rei prepara a cekbração^de bodas M o isés c o m o D eu s lhe fa lo u na
de seu filho e convida um grupo seleto. sarça, d izen d o : E u so u o D eus de
2. Esses convidados recusam-se a ir e ofen- A b ra ã o , e o D e u s de Isaque, e o
dem ou m atam os m ensageiros do rei. D eu s d e J a c ó l O ra, D eus n ã o é de
3. O rei furioso envia tropas que destro- m o r to s , m a s sim é D e u s de vivos
em esses convidados e incendeiam suas [...].
cidades. M arcos 12.26,27
4. O rei m an d a seus servos trazerem b. Eles erravam seriam ente em relação
quem eles encontrarem . à natureza escriturai da ressurrei-
5. O rei encontra um hom em na celebra- ção.
ção que n ão está trajad o com vestes P o rq u a n to , q u a n d o ressuscita-
nupciais. rem d o s m o rto s, n e m casarão, n em
a. O rei pergunta porque aquele ho- se darão em casam ento, m a s serão
mem estava lá sem o traje adequa- c o m o os anjos n o s céus.
do. M arcos 12.25
b. O hom em em udeceu, sem resposta. S. Ele foi questionado sobre o m aior de todos
6. O rei ordenou que o lançassem nas tre- os m andam entos (M t 2 2 .3 4 4 0 ;־M c 12.28-
vas e x te rio re s , onde haveria p ra n to e 34).
ranger de dentes. 1. A questão: Q u a l é o p rim e iro d e to d o s
Q- Ele foi confrontado pelos fariseus e hero- os m a n d a m e n to s ? O s escribas dividi-
dianos em relação ao pagam ento de tribu- ram a lei em 613 preceitos (veja O
tos (M t 22.15-22; M c 12.13-17; Lc 20.20- ju sto viverá da fé: R o m a n o s 1 .1 7 , p.
26). 538).
1. Sua astuta questão: é lícito pagar 0 tri- 2. A resposta: A m arás, p o is, ao Senhor,
b u to a César o u não} teu D eu s e A m arás o teu p r ó x im o co-
2. Sua sábia resposta: D ai, pois, a César o m o a ti m e sm o .
q u e é de César e a D eu s, o q u e é de 3. O escriba destacou que isso é m ais d o
D eus. q u e to d o s os h o lo ca u sto s e sacrifícios.
4. Jesus concordou com as prioridades do C onsiderando que a m orte de Abel é
escriba, dizendo a ele: N ã o estás longe relatada em Gênesis 4, e 2 Crônicas é o
do R ein o de D eus. últim o livro d a Bíblia dos hebreus,
T. Jesus questionou os fariseus em referência C risto estava realm ente dizendo “des-
ao M essias prom etido (M t 22.41-46; M c de o prim eiro até o últim o assassinato
12.35-37; 1 x 2 0 .4 1 -4 4 ). na Bíblia” .
Jesus perguntou aos fariseus um a ques- 12. P o sterio rm en te, eles esp an cariam e
tão relativam ente simples referente à dou- m atariam os profetas de Deus.
trina - “ O que vocês pensam de Cristo? De V. Jesus chorou sobre Jerusalém novam ente
quem Ele é filho?” - que tinha um a respos- (M t 23.37-39; 1x 13.34,35).
ta p adrão - “ O filho de D avi” . M as Jesus Jesus usou a expressão vossa casa (M t
encurralou-os com um p aradoxo dos Sal- 23.38, isto é, o tem plo), ao invés de m inha
mos: “ Se então Davi cham a - 0 de Senhor, casa (M t 2 1.13; Jo 2.16). Nesse ponto, Is-
com o Ele pode ser seu filho?” . Os fariseus rael foi recusado, e assim ficaria pelo tem-
n ão tinh am resposta p ara essa questão. po que durasse a era da igreja (veja M t
D aquele dia em diante, ele p araram de ten- 21.33-46). A declaração de Jesus em M a-
ta r encu rralar Jesus p o r m eio de Seu co- teus 2 3.39 será, algum dia, gloriosam ente
nhecim ento de teologia. realizada (veja SI 118.26; Zc 12.10).
D écim o terceiro serm ão: 12 acusações Esse cap ítu lo (M t 23), que contém as
contra os governantes judeus (M t 21.1- m ais severas acusações co ntra os líderes de
36; M c 12.38-40; Lc 20.45-47). Israel, term ina com Jesus ch o ran do sobre
1. Eles vestiam-se com orgulho e coloca- a cidade de Jerusalém .
vam-se prepotentem ente. W. Ele observou um a pobre viúva colocando
2. Eles devoravam os lares de viúvas. tu d o que tinha (duas pequenas m oedas de
3. Eles zom bavam das orações. cobre) na arca do tesouro do tem plo (Mc
4. Eles julgavam os hom ens com suas tra- 12.41-44; Lc 21.1-4).
dições vãs. X. Trigésim a prim eira predição: referente à
5. Eles fechavam o Reino dos Céus contra Sua m orte (Jo 12.20-26).
os homens. 1. Filipe disse a Jesus do desejo de alguns
6. Eles ensinavam aos convertidos todos gregos de vê-lo.
os seus m aus cam inhos. 2. Ele fez com entários sobre Sua própria
7. Eles p ro n u n cia ram seus ju ram en to s m orte.
com línguas bifurcadas. a. Era chegada a h o ra p ara que Ele
8. Eles ignoravam coisas com o justiça, fosse glorificado.
m isericórdia e fidelidade. b. E ventualm ente, Sua m o rte daria
9. Eles incom odavam -se com m osquitos m uitos fru to s, d a m esm a form a
e engoliam camelos. que um grão de trigo que cai no
10. Eles tinham exteriores o rn ad o s, mas chão.
interiores pútridos. Y. Décima terceira oração: quando alguns de-
11. Eles reverenciavam as m em órias de sejaram ver Jesus (Jo 12.27,28).
seus ancestrais assassinos (M t 23.29- 1. A oração do Filho:
35). a. E q u e direi eu? Pai, salva-m e desta
C risto disse que os escribas e fari- hora.
seus serão responsáveis p o r to d o o b. M as para isso v im a esta hora.
sangue justo que já caiu sobre a terra, c. Pai, glorifica 0 teu nom e!
desd e o sangue de A b e l, o ju sto , a té ao 2. A resposta do Pai: Já o ten h o glorifica-
sa n g u e d e Z a c a ria s, filh o de Bara- d o e outra vez o glorificarei.
quias, q u e m a ta stes e n tre o sa n tu á rio Z . Trigésima segunda predição: referente à Sua
e o altar. O assassinato de Z acarias é m orte (Jo 12.32). E eu, q u a n d o fo r levan-
re la ta d o em 2 C rô n ic as 2 4 . 2 0 2 2 ־. ta d o da terra, to d o s atrairei a m im .
AA.Ele foi rejeitado p o r m uitos líderes judeus,
As duas destruiçòes de Jerusalém
ainda que eles acreditassem em Sua mensa-
Nosso Senhor estava referindo-se, aparentem ente, a
gem (Jo 1 2 .3 7 4 3 )־.
duas destruiçòes distintas de Jerusalém nesses ver-
1. Eles tem iam ser excom ungados.
sículos.
2. Eles am avam a aprovação de homens A prim eira é historicam ente determ inável, e ocor-
m ais do que a aprovação de Deus. reu quandoTrto destruiu a cidade em 70 d.C..
BB. C um prim ento de profecia do A ntigo Tes- Nosso Senhor advertiu que não restaria ne-
tam ento núm ero 21: não acreditariam em nhum a pedra sobre pedra de nenhum tem-
Seus m ilagres (com pare Is 53.1 com Jo pio. Essa profecia foi cum prida notavelm ente
12.37,38). em 8 de setem bro de 70 d.C.. Nesse dia, o ge-
r ^ l C C .D é c i m o q u a rto serm ão: sobre a trib u la- neral rom anoTito quebrou os m uros de Jeru-
ATRIBULAÇÃO VINDOURA
OS PRIMEIROS TRÊS ANOS E MEIO (24.114)־ A OS ÚLTIMOS TRÊS ANOS E MEIO (24.15-31)
• Intensificação de guerras. SEPTUAGÉSIMA • Aabominação da desolação.
SEMANA
• Fome. • O surgimento do anticristo e do falso profeta.
DEDANIEL
• Pestes. • Armagedom.
• Terremotos. • Areunião angelical de Israel.
• Perseguição de Israel.
• Osurgimento de muitos falsos profetas.
Mas todas essas coisas são o princípio das dores Porque haverá, entáo, grande aflição
(Mt 24.8). (Mt 24.21).
soldados e líderes judeus até o Getsê- do julgamento (SI 11.6; Jr 25.15; Ap 14.10).
B. Jesus declarou que n ad a do que fizera foi romano. O julgam ento judaico foi ilegal em diver-
sos aspectos:
em segredo. Suas palavras e ações foram
realizadas de form a aberta e pública. 1. O ju iz n ão fo i im p arcial e n ão p ro teg eu o
Anás por responder dessa m aneira. ju izes to m o u p arte na p risão; e eles foram
hostis (M t 26.62,63).
D. Esse é o prim eiro de sete julgam entos a que
2. A p risão foi ileg al p o rq u e foi realizada sem
nosso Senhor foi subm etido.
n en h u m a acu sação form al.
3. Em ju lg a m e n to s c rim in a is, to d a s as ses-
Se g un do Ju lg a m en to In ju sto
sões d e v e ría m se r in ic ia d a s e re aliz ad as
PASSO CIN QU EN TA E C IN C O : d u ra n te o d ia. Sessõ es n o tu rn a s eram ile-
DA CASA D E ANÁS AO PALÁCIO DE CAIFÁS gais.
(M a te u s 2 6 .5 7 — 2 7 .1 ; M a rc o s 1 4 .5 3 -7 2 ; L u ca s 4. U m v e re d ito d e c u lp a d o n ã o p o d ia ser
2 2 .5 4 -7 1 ; João 1 8 .1 5 -1 8 ,2 5 -2 7 ) ap resen tad o n o m esm o d ia q u e a conclu-
A. Pedro e João seguiram Jesus de longe. são d o ju lg a m e n to . O v e re d ito d e veria ser
B. Caifás e o Sinédrio reunido tentaram con- ap resen tad o no d ia seg u in te.
denar Cristo usando o depoim ento de tes- 5. A busca p o r falsos teste m u n h o s era ilegal
tem unhas falsas. Seus depoim entos centra- (M t 26.59; M c 14.56; Jo 11.53).
6. N en h u m réu p o d ia in crim in ar a si m esm o,
vam-se na afirm ação de que Jesus recons-
m as os acu sado res b uscaram réplicas e ad-
truiria o tem plo em três dias. N o entanto,
m issõ es d e C ris to p ara co n d e n á - lo (M t
n em assim o testem u n h o deles era coerente.
26.63-66; Jo 18.19).
C. Caifás perguntou incisivam ente a Jesus: Es
7. N en h u m a e v id ê n cia leg al foi ap resen tad a
tu o C risto , Filho d o D eu s B en d ito : co n tra Ele.
Jesus respondeu: E u o sou.
D epois de Pilatos ter declarado Cristo inocente
D. Q uadragésim a terceira predição: referente
(M t 27.24), seus atos subsequentes foram todos
à Sua segunda vinda (M t 26.64). contrários à letra e ao espírito do direito romano,
Jesus respondeu a questão de C aifás e (p. 1042)
acrescentou: vereis e m breve o F ilho d o
H o m e m assentado à direita d o Todo-Pode-
roso e vin d o so b re as n u ven s d o céu. 1. Eles cuspiram em Sua face (veja tam -
E. C aifás rasgou suas ro u p as d ian te da res- bém M t 27.26,30).
posta de C risto, transgredindo a lei levítica 2. Eles golpearam -no com seus punhos.
(veja Lv 21.10). Ele com preendeu que Je- 3. Eles vendaram -no e zom baram dele.
sus estava colocando-se à altura de Deus, e C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
acusou Jesus de blasfem ar p o r causa disso, tam en to núm ero 25: Ele seria flagelado e
convencido de que n ão precisava de mais cuspiríam nele (com pare Is 50.6 com M t
nenhum a evidência. 26.67; 27.26).
F. Caifás e seu grupo co n d en aram C risto à H . Pedro negou seu Senhor (M t 2 6 .5 8 ,6 9 7 5 ;־
m orte e voltaram -se co n tra Ele com o lobos M c 1 4 .5 4 ,6 6 7 2 ;־Lc 2 2.54-62; Jo 18.15־
vorazes. 18,25-27).
í ABCBLSV M ÉTO DO C RO N O LÓ G IC O
N ó s já a p o n ta m o s a p o s s ib ilid a d e d e T e r c e ir o J u l g a m en to In ju s t o
C ris to te r p ro fe tiz a d o q u e P e d ro o n e g a ria J. Je su s foi fo rm a lm e n te c o n d e n a d o p e lo Si-
seis vezes, trê s vezes a n te s d e o g a lo c a n ta r, n é d rio ( M t 2 7 .1 ,2 ; M c 1 5 .1 ; Lc 2 2 .6 6 —
e trê s vezes a n te s d e o g a lo c a n ta r d u a s ve- 2 3 .1 ).
zes. E v id e n te m e n te , é im p o ssív e l se r d o g - O S in é d rio p e rg u n to u a Je su s o m esm o
m á tic o a q u i. A c ro n o lo g ia d e ssa s n e g açõ es q u e C a ifá s p e rg u n ta ra : S e tu é s o C r is to ,
seria a p ro x im a d a m e n te a seg u in te: d iz e -n o s . M a s Je su s sa b ia q u e eles n ã o es-
1. P e d ro e J o ã o c h e g a ra m (d e p o is d e se- ta v a m fa z e n d o essa p e rg u n ta p e la s ra z õ e s
g u i-lo d e longe) a o p á tio d o s u m o sa- c e rta s , e re sp o n d e u : S e v o - lo d isser .; n ã o o
c e rd o te . crereis.
2. J o ã o , q u e c o n h e c ia o su m o sa c e rd o te , Q u a d ra g é s im a q u a r ta p re d iç ã o : re fe re n te
a p a re n te m e n te e n tr a n a sa la d o ju lg a - à Sua s e g u n d a v in d a (Lc 2 2 .6 9 ).
m e n to , o n d e Je su s e s ta v a p e ra n te A n ás Je su s re p e tiu as p a la v ra s q u e d e ix a ra m
e C a ifá s. C a ifá s n e rv o s o : D e s d e a g o r a , o F ilh o d o
3. P e d ro ficou d o la d o d e f o ra , a s s u s ta d o H o m e m s e a s s e n ta rá á d ir e ita d o p o d e r d e
e f r u s tr a d o c o m o s e v e n to s d a q u e la s D eu s.
ú ltim a s h o ra s. O S in é d rio o u v iu , n e ssa s p a la v r a s , a
4. P a ra a q u e ce r-se , ele a n d a a té u m a fo- m e sm a re iv in d ic a ç ã o q u e C aifás o u v ira an -
g u e ira feita p e lo s se rv o s e g u a rd a s d o te rio rm e n te , e e n tã o p e rg u n to u : L o g o , és
te m p lo . A q u i, a p rim e ira série d e n e g a - tu o F ilh o d e D e u s f A o q u e Jesu s co n c ed e u :
çõ es o c o rre : a p rim e ira c o m u m a serva; V ós d iz e is q u e eu so u .
d e p o is, c o m a lg u n s g u a rd a s e, p o r ú lti- O S in é d rio re s p o n d e u d a m e sm a fo rm a
m o , c o m a se rv a d o s u m o s a c e rd o te . q u e C aifás: D e q u e m a is te s te m u n h o ne-
D e p o is d isso , o g a lo c a n to u . c e s s ita m o s f P o is n ó s m e s m o s o o u v im o s d a
5. C o n f o r m e a lg u n s a u to r e s , a s e g u n d a su a b o c a .
série d e n e g a çõ e s o c o rre u a p ro x im a d a - L. O su ic íd io d e J u d a s (M t 2 7 . 3 1 0 ) ־.
m e n te u m a h o ra d e p o is. A p rim e ira ne- 1. J u d a s foi to m a d o d e re m o rs o , e e n tã o
g a ç ã o d e ssa série te ria o c o rr id o q u a n - lev o u d e v o lta a o s sa c e rd o te s as trin ta
d o u m h o m e m e u m a m u lh e r q u e stio - m o e d a s d e p r a t a , d iz e n d o : P e q u e i,
n a ra m -n o ; d e p o is , c o m u m h o m e m e tr a in d o sa n g u e in o c e n te . O s sa c e rd o te s
u m a se rv a m e n in a e , fin a lm e n te , c o m n ã o tiv e ra m n e n h u m a p ie d a d e , reco -
u m s e rv o p a r e n te d e M a lc o . P e d ro c o - n h e c e n d o o q u e e ra a q u e la p r a ta : di-
m e ç o u a im p r e c a r e ju ra r: N ã o c o n h e - n h e iro d e sa n g u e .
ç o e s s e h o m e m d e q u e m fa la is (M c N o t a : o a r r e p e n d im e n to d e J u d a s
1 4 .7 1 ); H o m e m , n ã o s e i 0 q u e d iz e s n ã o foi o a rre p e n d im e n to d iv in o a p re -
(Lc 2 2 .6 0 ). E n q u a n to ele fa la v a , o g a- s e n ta d o e m 2 C o rín tio s 7 .1 0 .
lo u c a n to u p e la s e g u n d a vez. 2. J u d a s re tiro u -s e d a li e e n fo rc o u -se .
I. O S e n h o r v iro u -se e o lh o u p a ra P e d ro (M t 3. O s s a c e rd o te s p e g a ra m o d in h e ir o e
2 6 .7 5 ; M c 1 4 .7 2 ; Lc 2 2 .6 1 ,6 2 ). D e a lg u m a c o m p r a ra m u m c a m p o d e o le iro c o m o
fo rm a , o S e n h o r o u v iu P e d ro im p re c a n d o te r r a p a r a s e p u ltu r a d e e s tr a n g e iro s
e n e g a n d o -o , e o lh o u tris te m e n te p a r a Seu ( M t 2 7 .9 ).
d isc íp u lo . H á u m p r o b le m a a q u i, p o is e sta é
1. P e d ro le m b ro u -se d a p ro fe c ia so b re o u m a c ita ç ã o de Z a c a r ia s 1 1 .1 2 ,1 3 , n ã o
c a n to d o g a lo e d e su a s p r ó p ria s n eg a- d e J e re m ia s c o m o o te x to a p re s e n ta .
ções. D r. J o h n W a lv o o rd sugere:
2. Ele foi to m a d o p elo s Seus p e n s a m e n to s T alv ez a m e lh o r e x p lic a ç ã o [p a ra
e re tiro u -se d a li c h o ra n d o a m a rg a m e n - essa re fe rê n c ia e q u iv o c a d a ] é q u e a ter-
te. N ã o é n o sso p e c a d o q u e n o s leva a c e ira se ç ã o d o A n tig o T e s ta m e n to se
c h o ra r. A c a u sa d e n o sso c h o ro é v er o in ic ia v a c o m o liv ro d e J e re m ia s e in -
S a lv a d o r c o n tr a o q u a l p e c a m o s. c lu ía to d o s o s liv ro s q u e se se g u e m .
A ssim c o m o a p rim e ira se ç ã o , q u e vem A ÚLTIMA SEMANA 0 0 MINISTÉRIO OE
a p ó s o s c in c o p rim e iro s liv ro s, e ra c h a - CRISTO
m a d a d e Lei, e a s e g u n d a se çã o e ra c h a-
m a d a d e S alm o s, m e sm o q u e o u tr o s li-
SÁBADO
v ro s fo sse m in c lu íd o s , d a m e sm a for-
Ungido por M aria (Jo 12.111)־.
m a a te rc e ira p a rte c o m e ç a v a c o m o li-
v ro d e J e re m ia s , e essa re fe rê n c ia é re-
la c io n a d a a e sta se çã o d o A n tig o T esta-
DOMINGO
m e n to , a o invés d e re la c io n a r-se espe-
A entrada triunfal (Jo 12.12-19).
c ifica m en te a o liv ro d e Je re m ia s.
C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes-
ta m e n to n ú m e ro 2 6 : o v a lo r d e s u a tra iç ã o SEGUNDA-FEIRA
se ria u s a d o p a ra c o m p r a r u m c a m p o de A segunda purificação do tem plo (M t 21.1217)־.
o le ir o (c o m p a re J r 1 8 . 1 1 9 . 1 - 4 ;4 ;־Z c
A m aldição da figueira (M t 21.18-22).
1 1 .1 2 ,1 3 c o m M t 2 7 .9 ,1 0 ).
Q uarto Ju lg a m en to In ju s t o TERÇA-FEIRA
P A S S O C IN Q U E N T A E SEIS: D O P A L Á C IO D E Confronto com os fariseus:
C A IFÁ S A O SA LÃ O D E PIL A T O S • Sobre Sua autoridade (M t 21.23-27).
(M a te u s 2 7 .2 ,1 1 - 1 4 ; M a r c o s 1 5 .1 - 5 ; L u c a s 2 3 .1 - 6 ; • Sobre 0 pagam ento de tributos (M t 22.15-22).
J o ã o 1 8 .2 8 - 3 8 ) • Sobre a ressurreição (M t 22.23-33).
A. P ila to s e o s Ju d e u s: • Sobre o m aior de todos os m andam entos (22.34-40).
1. P ila to s e x ig iu s a b e r o q u e Je su s h a v ia A denúncia dos fariseus (M t 23).
feito . Alguns gregos pediram uma reunião (Jo 12.20-50).
2. O s ju d e u s e v ita ra m a q u e s tã o , d iz e n d o
O discurso no m onte das Oliveiras (M t 24— 25).
a p e n a s q u e Ele e ra u m m alfeito r.
3. P ila to s re c u s o u -se a t o m a r q u a lq u e r
a ç ã o a n ã o ser q u e a c u sa ç õ e s específi- QUARTA-FEIRA
cas fo ssem feitas. Dia de silêncio.
4. O s ju d e u s , e n tã o , a p r e s e n ta r a m su a s
q u e ix a s , p o is p e rc e b e ra m q u e a p e n a
de m o rte n ã o seria p o ssív el sem a per- QUINTA-FEIRA
m issã o d e P ilato s. Preparação para a Páscoa (M c 14.12-16).
5 . Je su s foi in d ic ia d o c o m trê s a c u sa ç õ e s,
Últim a ceia no cenáculo (Jo 13— 14; M t 26.2035)־.
a. Ele p e rv e rte u a n a ç ã o d e Israel. Isso
O cam inho para Getsêm ani (Jo 15— 16).
e ra falso . (Veja M t 5 .1 7 )
b E le p ro ib iu o p a g a m e n to d e trib u to s A grande oração sacerdotal (Jo 17).
ressurreição tenham sido Seus inimigos. E. M aria M adalena voltou ao jardim sozinha
(Jo 20.11-18).
PASSO SESSENTA E DOIS: D O SEPULCRO DE 1. Ela ficou do lado de fora do sepulcro,
JOSÉ AO CORAÇÃO DA TERRA chorando.
(1 P edro 3 Λ 8 -2 0 ) 2. Ela olhou para dentro do sepulcro e viu
D o m in g o dos anjos, que falaram com ela.
a. Os anjos: M u lh er , p o r q u e ch o ra s?
PASSO SESSENTA E TRÊS: D O C O RA Ç Ã O DA b. M aria: P o rq u e leva ra m o m e u Se-
TERRA AO JA RD IM DA RESSURREIÇÃO nhor ,; e n ã o sei o n d e o pu seram .
(M a teu s 2 8 .2 -4 ; M a rc o s 1 6 .9 -1 1 ; L u ca s 2 4 .1 2 ; ]o ã o 3. Ela virou-se e viu Jesus, mas o confun-
2 0 .1 -1 8 ) diu com o jardineiro. M esm o depois de
A. Jesus ressuscitou fisicamente dos mortos. Os eles terem se falado, M aria ainda não
últimos dois capítulos do evangelho de M a- reconhecia Jesus. Somente q u an d o Ele
teus (M t 27— 28), que falam de Sua m orte e cham ou M aria pelo nome foi que ela re-
ressurreição, poderíam ser cham ados de “O conheceu quem era aquele à sua frente.
Rei está m orto; longa vida ao Rei!” . R a b o n i significa “querido professor” .
1. H ouve um grande terrem oto. Jesus evitou o toque de M aria, pois
2. O anjo do Senhor desceu do céu. Ele prim eiro precisava ascender a Deus.
a. Sua aparência era com o a de um re- Ele enviou-a aos Seus discípulos para
lâm pago. dar as notícias: Eu su b o p ara m eu Pai
b. Seu traje era com o a neve. e v o sso Pai, m e u D e u s e v o sso D eu s (Jo
c. Ele rolou a pedra e sentou sobre ela. 20.17). Sua frase, va i p ara m eu s irm ã o s ,
3. Os guardas trem eram de m edo, e fica- conclui um a intim idade entre Jesus e
ram com o m ortos. D essa fo rm a, os Seus discípulos que se aprofundava
continuam ente. Ele cham a-os de ser-
vos (Jo 13.13), am igos (Jo 15.15) e,
aqui, de irm ãos.
PRIMEIRO DIA
4. M aria correu e contou aos discípulos
1. A Maria Madalena no jardim (Mc 16.9; Jo 20.11 ־
que ela havia visto e falado com o Se-
18 ).
n h o r vivo, mas eles n ão acreditaram 2. Às mulheres voltando do sepulcro (Mt 28.9,10).
(M c 1 6 .9 1 1 )־. Cristo revelou Seu mes- 3. Aos dois discípulos na estrada de Emaús (Mc
sianism o prim eiro a um a m ulher sarna- 16.12,13; Lc 24.1332)־.
ritana (veja Jo 4.25,26). E agora, para 4. A Pedro em Jerusalém (Lc 24.34; 1 Co 15.5).
o u tra m ulher, M a ria M ad ale n a, a 5. A dez de Seus discípulos no cenáculo (Lc 24.36־
quem C risto apareceu pela prim eira 43; Jo 20.1923)־.
vez em Seu co rp o ressurreto. A m bas OS 40 DIAS APÓS A RESSURREIÇÃO
eram m ulheres de origens questioná- 6. Aos 11 discípulos no cenáculo (Jo 20.2429)־.
veis (veja M c 16.9; Lc 8.2). 7. A sete discípulos nos arredores do mar da Galileia
(Jo 21.124)־.
PASSO SESSENTA E QUATRO: D O JA R D IM DA 8. Aos 11 discípulos e 500 fiéis no monteTabor (Mt
RESSURREIÇÃO AO PAI 2 8 . 1 6 1 ;20 ־Co 15.6).
(João 2 0 .1 7 ) 9. Aos11discípuloseTiago-meio־irmãodeJesus-em
Jerusalém (Mc 16.1418 ;־Lc 2 4 . 4 4 1 ;49 ־Co 15.7).
Se g u n da A A R e s s u r r e iç ã o
p a r iç ã o A pós
10. Aos 11 discípulos no monte das Oliveiras (Lc
24.50־53).
PASSO SESSENTA E C IN C O : D O PAI À ESTRADA
PRÓ XIM A A JERUSALÉM
(M a teu s 2 8 .5 -1 5 ; M a rc o s 1 6 .2 -8 ; L u cas 2 4 .1 -1 1 ) 1. O s guardas deveríam dizer: “ O s discí-
A. As mulheres que ficaram próxim as a Ele na pulos vieram durante a noite, e rouba-
cruz chegaram ao jardim . ram ־no enq u an to nós dorm íam os” .
1. Eles vieram com especiarias e unguen- 2. Os sacerdotes garantiram -lhes que ne-
tos para concluir Seu sepultam ento. nhum a punição lhes seria im pingida.
2. Eles anteciparam um problem a: Q u e m
n o s revo lv erá a p e d ra d a p o r ta d o se- T e r c e ir a A p a r iç ã o A pós A R e s s u r r e iç ã o