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I n t r o d u ç ã o a o e s t á g io d o e v a n g e l h o

O ESTÁGIO DO EVA N G ELH O

Uma introdução aos passos do Salvador....................... 336


Sumário dos 72 passos de Jesu s..................................... 346

Os 72 p a s s o s de J e s u s , d e g l ó r ia e m g l ó r ia

O começo da vida de Jesus (passos 1— 8)...................... 348


O primeiro ano do ministério de Jesus (passos 9— 22)....355
O segundo ano do ministério de Jesus (passos 23— 35) ...367
O terceiro ano do ministério de Jesus (passos 36— 43)... 382
O quarto ano do ministério de Jesus (passos 44— 49) 390
A última semana de Jesus (passos 50— 72)....................407
INTRODUÇÃO AO ESTÁGIO DO m o rte (Lc 1 6 .1 9 -3 1 ). P r o s titu ta s sã o p e rd o a d a s
EVANGELHO (Jo 4 .3 9 ; 8 .11), e h ip ó critas são c o n d e n ad o s (M t 23).
N este estág io , o s co n ceito s de Igreja (M t 16.18),
(Mateus, Marcos, Lucas, João)
de c o m u n h ã o (M t 2 6 . 2 6 3 0 ‫ )־‬e de g ra n d e co m issão
(M t 2 8 . 1 8 2 0 ‫ )־‬são a p re se n ta d o s pela p rim eira vez.
Este e stá g io c o b re u m p e río d o de a p ro x im a d a - Em resu m o , neste estág io , o s cegos veem , os sur-
m en te 3 5 an o s. Ele com eça co m um an ú n c io d o Al- d os o uvem , os m u d o s falam , os aleijad o s c a m in h am ,
tíssim o n o tem p lo (Lc 1 .11-20) e term in a co m a as- os m o rto s levantam -se, o s p o ssu íd o s são lib erto s, e
cen são d o F ilho de D eus (Lc 2 4 .5 1 ). Tal c o m o o A n- os p erd id o s são salvos!
tig o T estam en to inicia-se co m o h o m em feito à im a-
gem d o C ria d o r (G n 1.26), este estágio com eça com
ESTÁGIO DO EVANGELH
D eus à im agem do h o m em (Jo 1.14). O h o m em feito
à im agem d o C ria d o r foi d e rro ta d o p o r S atan ás den-
tro de um lin d o jard im (G n 2 .8), m as D eus à im agem
d o h o m em a g o ra d e rro ta rá co m p letam en te o dem ô- UMA INTRODUÇÃO AOS PASSOS DO
nio n o m eio d o á rid o deserto (M t 4 .1). SALVADOR
A ntes deste estágio, ovelhas h av iam m o rrid o p o r
seus p a sto re s (Ex 1 2 .1 -1 3 ), m as a g o ra o P a sto r m or- Q u a lq u e r sério estu d io so da vida de C risto logo
re rá p o r Suas ovelhas (Jo 10.11). d escobre que ninguém p o d e ser d o g m átic o em rela-
A o nascer, o M essias recebeu o u ro , incenso e m ir- ç ã o à d u ra ç ã o d o m in istério terre n o de n o sso S enhor
ra de sábios que o a d o ra ra m (M t 2 .1 1 ). A o m orrer, o u so b re a sequência ex a ta d os aco n tecim en to s que
p o r o u tro lad o , Ele recebeu c u sp a ra d a s, esp in h o s e tiv eram lu g ar d u ra n te esse p erío d o . A o p re p a ra r es-
v in ag re de h o m en s ím p io s, que e sca rn e ce ram dele se e stu d o , fui fo rtem en te influenciado pelo tra b a lh o
(M t 2 6 .6 7 ; 2 7 .2 9 ,3 4 ). T h e L ife o f C h r is t in S te re o , de Jo h n s to n M . Cheney,
O s E vangelhos descrevem o M essias salv an d o os u m a sim etria d o s E vangelhos. N essa o b ra , o a u to r
p ecad o res d eb a ix o de u m a árv o re (Jo 1.48), em cim a sugere, e n tre o u tra s coisas, que o m in istério p ú b lico
de u m a á rv o re (Lc 19.4,5) e n u m m ad eiro (Lc 2 3 .4 3 ). de Jesus teve q u a tro an o s de d u ração :
Em suas p á g in a s, u m a tem p e sta d e é a c a lm a d a (Lc A cro n o lo g ia geralm en te aceita p a ra o m in istério
8 .2 4 ), e u m a á rv o re in fru tífera é a m a ld iç o a d a (M t de Jesus está b asead a n as referências d o E vangelho
2 1 .1 9 ). de J o ã o às festividades d a P áscoa. Três celebrações
Três d as o ito ressurreições bíblicas acon tecem du- são reg istrad as em J o ã o 2 .1 3 , 6 .1 4 e 11.55 respec-
ra n te esse p e río d o , o c o rrid a s co m a filha de Ja iro tiv am en te. O u tra é d e d u z id a da referência feita em
(M c 5 .4 1 ), co m o filho da viúva (Lc 7 .1 4 ) e co m J o ã o 5.1 a u m a festa sem nom e. Essas q u a tro Páscoas
L ázaro (Jo 1 1 .4 3 ,4 4 ). C o n fo rm e a h istó ria d esenro- estendem -se p o r um p e río d o de três a n o s, d a prim ei-
la‫־‬se, um c a rp in te iro s o n h a d o r é re c o n fo rta d o (M t ra p u rificação d o te m p lo à sem an a da p a ix ã o ...
1 .2 0 ,2 1 ), e um discípulo ren eg ad o é rec u p e rad o (Jo M a s n e n h u m a o u tra passagem d os tex to s exige
2 1 .1 5 -1 7 ). que o m in istério de Jesus seja lim ita d o a três an o s.
L em os so b re conversas en tre Jesus, M oisés e Elias Essa lim itação foi sim plesm ente deduzida d o silêncio
(M t 17.1-5) e sobre p a rá b o las acerca d a vida ap ó s a de J o ã o em relação a um a q u in ta P áscoa...
U m a d as c a ra c te rístic a s m ais q u e stio n á v eis da 2 . Jesus C risto foi o C ria d o r de to d a s as
c ro n o lo g ia tra d ic io n a l de três a n o s é o fa to de ela co isa s (veja E f 3 .9 ; C i 1 .1 6 ,1 7 ; H b
c o m p rim ir m u ito s a c o n tecim en to s n os ú ltim o s seis
1 ‘2 ‫‘ י‬
m eses d o m in istério de Jesus... A a lte rn a tiv a lógica é 3. Jesus C risto é ta n to a luz q u a n to a vida
sugerir q u e o M essias teve q u a tro a n o s de m inistério. d o h o m e m (veja J o 5 .2 6 ; 8 .1 2 ; 9 .5 ;
(C H E N E Y , J o h n sto n M . T h e L ife o f C h r is t in S tereo. 1 2 .3 5 ,4 6 ; 1 J 0 5 .11).
P o rtlan d : W estern B aptist Sem inarv Press, 19 6 9 . p. 4. Jesus C risto b rilh o u so b re a escu rid ão
2 2 6 -2 2 8 ) deste m u n d o , e a e scu rid ão n ã o p ô d e
As p a rá b o la s de Jesus em L ucas 13.6-9 tam b ém extingui-lo.
p o d e m su g erir um m in istério de q u a tro anos. 5. E sses p rim e iro c in c o v e rsíc u lo s d o
O estu d o d a vida de C risto a p re se n ta d o a seguir E vangelho de J o ã o estão en tre os m ais
é u m a ten ta tiv a de e x p o r os Seus p assos, 7 2 a o to ta l, p ro fu n d o s da B íblia e m ereceríam ter
de m o d o geográfico e cro n o ló g ico . P ara a u x ilia r es- sido escritos em o u ro .
se esfo rço , foi e m p re g ad o um esquem a sim ples e tó- II. As d u as genealogias.
p ico de sím b o lo s (veja o q u a d ro ). P or ex em p lo , en- A. A genealogia de M a te u s (M t 1.1-17).
q u a n to esteve nessa te rra , n o sso S enhor realizou 36 1. Sua descrição possui 4 7 nom es.
m ilagres, seg u n d o o reg istro bíblico. C a d a u m desses 2. Ela tra ç a a linhagem desde A b ra ã o , o
m ilagres está a p ro p ria d a m e n te lo calizad o d e n tro de pai do p o v o h eb reu , até José, o p ai ad o -
seu p a sso c ro n o ló g ic o p rec iso , a c o m p a n h a d o d o tivo de Jesus (veja G1 3 .16).
sím b o lo de um sol b rilh a n d o . As 38 p a rá b o la s co n - 3. A p a rtir de D avi, a descendência de Je-
ta d a s p o r C risto são tra b a lh a d a s de m o d o sim ilar e sus é c o n stru íd a p o r in term éd io de seu
carreg am o sím bolo de u m a b o ca a b e rta . As 2 5 o ra - filho, S alom ão (2 Sm 12.24).
ções de Jesu s são in d icad as p o r m ão s b a te n d o pal- 4. C o n stró i, p o r fim , a linhagem de José.
m as, e Seus 16 serm ões tra z em o sím b o lo de um li- B. A genealogia de L ucas (Lc 3 .2 3 -3 8 ).
v ro a b e rto . P o r fim, Suas 46 predições e stã o acom - 1. Sua descrição c o n tém 7 7 nom es.
p a n h a d a s d o d esen h o de u m o lh o . Som a-se a tu d o 2. Ele tra ç a a linhagem de Jesus re to rn a n -
isso u m ú ltim o sím b o lo , relativ o às 3 7 profecias d o d o de Jo sé a A d ão , o p rim e iro h o m em .
A n tig o T estam en to c u m p rid as p o r N o sso Senhor, 10- 3. A p a r tir de D av i, a d e sce n d ê n c ia é
calizad as p o r u m a co ro a . c o n stitu íd a p o r in term éd io de seu ou-
E spera-se sin ceram en te q u e, p o r m eio desse m é- tro filho, N a tã (2 Sm 5 .14).
to d o de a b o rd a g e m e desse sistem a de sím b o lo s, o 4. C o n stró i, p o r fim, a linhagem de M a ria .
estu d io so d a vida de C risto possa localizar facilm en- M u ito s p ro b lem as estão im p licad o s nessas
te to d a s as coisas im p o rta n tes q u e Ele fez e falo u ao d u as genealogias:
lo n g o das n a rra tiv a s evangélicas. A. M a te u s 1.16 afirm a que o p ai de Jo sé cha-
I. O s dois p refácios. m a-se Ja có , e n q u a n to L ucas 3 .2 3 diz que
A. O p refácio de L ucas (Lc 1.1-4). ele era filho de Eli.
1. M u ito s já h av iam e sb o ça d o u m a nar- N o m u n d o a n tig o , a refe rê n c ia a um
rativa da vida de C risto. g en ro era freq u en tem en te feita c o m o se o
2. L ucas in te n to u fazer o m esm o ao em - referid o fosse o p ró p rio filho. P o rta n to , Eli
p reg a r m u ito s teste m u n h o s p a ra com - era , n a v erd ad e, 0 p ai de M a ria (m uitos as-
p o r os seus fatos. sim acred itam ) e o so g ro de José.
3. Ele, e n tã o , p lan e jo u en d ereçar a n a rra - B. S atan ás era perspicaz e sab ia que a linha-
tiva ao seu am igo Teófilo. M ais tard e , gem de C risto p assaria p ela sem ente de D a-
o evangelista escrevería seu seg u n d o li- vi. C o n seq u en tem en te, é c la ro q ue o d em o -
v ro , c h a m a d o de A tos d o s A p ó sto lo s, n io te n to u q u e b ra r essa linhagem real em
d e d ic a d o a esse m esm o am igo (A t 1.1). alg u m p o n to . C o m o ad v e n to do rei Jeco-
B. O p refácio de J o ã o (Jo 1.1-5). nias (o décim o n o n o “ e lo ” desde D avi), ele
1. Jesus C risto estava com o Pai na eter- a p a re n te m e n te se m o stro u b em -su ced id o ,
n id a d e p a ssa d a (veja Pv 8 .2 2 -3 1 ; Jo pois D eu s, e n tã o , p ro n u n c io u a seg u in te
1 7 .5 ,2 4 ). m ald ição sobre esse ím p io jovem regente:
Jesus sendo mal compreendido Refazendo "os passos dele"?
Jesus Cristo é mal compreendido pelos teólogos liberais. Um dos livros religiosos mais famosos já escritos utilizou esse

Rudolf Bultmann: versículocomo sua fundamentaçãoe, em minha opinião, não

Eu realmente penso que, na atualidade, qua- o compreendeu corretamente. In HisSteps, de Charles M. Shel-

se nada conseguimos saberem relação ávida don, vendeu mais de 30 milhões de edições. Nesse romance,

e à personalidade de Jesus. um grupo de cristãos decide viver um período no qual faria e

Hugh Schonfield: falaria apenas o que Jesus teria dito ou falado. Contudo, é cer-

Uma conspiração teve de ser organizada, na to que Pedro não se refere a esse tipo de prática em 1 Pedro

qual a própria vítima era a principal instigado- 2.21. Na falta de outras razões, basta 0 caráter sobrenatural da

ra.Tratou-se de uma concepção e de uma rea- vida de Jesus para perceber que esse feito era totalmente im-

lização torturante, cujas consequências indicam possível. Por exemplo, imagine um cristão passeando por al-

a lógica assustadora de uma mente doente. guma praia do Oceano Atlântico quando, de repente, ele ob-
serva um barco ser ameaçado por uma tempestade marítima
Jesus Cristo é mal compreendido pelas seitas. inesperada. Ele ouve os clamores dos navegantes desampa-
A opinião dasTestemunhas de Jeová: rados e rapidamente pensa: 0 que Jesus faria? Sabemos, com
O homem Jesus está morto, e morto para sem- exatidão, o que Ele teria feito em circunstâncias similares, se-
pre. (Charles Russell) gundo o testemunho de, pelo menos, duas outras ocasiões
A opinião da Igreja Mórmon: (veja M t 8.26;J o 6.19-21), masquem poderiafazer 0 mesmo
Jesus Cristo era polígamo; Maria e Marta, ir- hoje? Além disso, Pedro não nos disse para refazermos os pas-
mãs de Lázaro, eram esposas dele, bem como sos de Jesus, mas, sim, para seguirmos Suas pisadas.
Maria Madalena seria outra. Ademais, as bo-
das de Caná da Galileia, onde Jesus transfor- Quando usou a palavra grega traduzida por "exemplo", Pedro

mou a água em vinho, foi um de Seus muitos buscou uma ilustração comum ao tempo em que era garoto,

casamentos. (Brigham Young) em sua sala de aula. Esse termo significa, Iiteralmente,‫״‬escre-

A opinião da Ciência Cristã: ver sob"e era empregado para a tarefa escolar de copiar para

Deus é indivisível. Uma parte de Deus não po- estudar posteriormente. A criança, então, podia aprender a

deria entrar no homem; nem a totalidade de escrever traçando seus dedos sobre o exemplo escrito acima.

Deus poderia refletir-se a partir de um único Sendo assim, Pedro estaria admoestando todos os cristãos a

homem. (Mary Baker Eddy) estudarem e traçarem os vários passos dados pelo Salvador
abençoado durante Seu ministério na terra.
Jesus Cristo é mal compreendido pelas pessoas que
acreditam na Bíblia. Esses passos realmente constituem uma leitura interessante.

Atualmente, pregações exegéticas fortes, que ensi- O primeiro deles locomoveu-se da glória em direção a Belém.

nam sobre a vida de Cristo e são ministradas a partir O segundo deslocou-se de Sua cidade natal a Jerusalém, quan-

de púlpitos tradicionais, estão quase totalmente ex- do Eletinhaoitoanos,eassimpordiante.Opassofinalmoveu-

tintas. O motivo para isso, aparentemente, pode ser -se do monte das Oliveiras à glória, de onde Ele virá novamente.

o fato de que os liberais graduaram-se na vida do


Messias durante tanto tempo que os cristãos, agora, A graça nos constitui
evitam falar dela, restando-nos apenas a preocupa- Em 2 Coríntios 3, Paulo ilustra como a graça nos constitui à se-
ção com a Sua morte. Certamente, nenhum estúdio- melhança de Cristo:
so sincero da Bíblia negaria, nem por um segundo, A mensagem da lei tinha uma glória, mas ela se apagou.
que foi realmente a morte dele no Calvário que nos Eis o motivo que fez Moisés usar um véu ao descer do
redimiu. Nada poderia estar melhor afirmado na Bí- monte Sinai, que impedia Israel de contemplar essa
blia do que essa preciosa verdade. Mas, conforme os glória evanescente (veja 2 Co 3.13), representada pelo
fatos relativos ao bendito Salvador são analisados e líder israelita.
desdobrados desde 0 livro de Atos dos Apóstolos até A mensagem da graça também tem sua glória e ela nunca
o Apocalipse, percebem-se, com maravilhamento, se apagará. Consequentemente, nenhum véu é neces-
quantas vezes as epístolas levam o estudante de vol- sário.Tal glória é representada por Cristo.
ta aos Evangelhos! 2 Coríntios 3.18; 4.8-11, Hebreus Portanto, à medida que estudam a vida de Cristo (a glória
12.1 -3 e Filipenses 2.5-8, por exemplo, enfatizam tan- do Senhor, referida em 2 Co 3.18, é Cristo, tal como pro-
to a vida de Jesus como a morte dele no Calvário. Ro- vado em Jo 1.14), os cristãos transformam-se (em gre-
manos 5.8-10 e 1 Pedro 2.21 admoestam os cristãos go, metamorphoomaí) pouco a pouco na Sua imagem.
a seguirem 0 exemplo de Jesus, para que estes to- Desse modo, 0 propósito definitivo do cristão nessa terra
mem sua parte na glória do Messias. é tornar-se tão semelhante a Jesus quanto possível!
Essa d e c la ra ç ã o n ão significa, c o n tu d o ,
Certamente, esse étambém o objetivo derradeiro e di-
vino a ser buscado ao longo de toda a eternidade, mas
q u e ele n ã o teria filhos, ta n to qu e alg u n s
Ele deseja que esse processo inicie-se agora! Dr. Η. A. são , inclusive, n o m e a d o s em 1 C rô n ica s
Ironside compartilha uma anedota em seu livro sobre 3 .1 7 ,1 8 (veja tam b ém M t 1.12). O sen tid o
2 Coríntios: real dessa a firm a ç ão diz respeito à p u n içã o
Vocês se lembram da história de Hawthorne acerca da divina sobre esse m o n a rc a , a q u a l retiro u
"grande rocha com rosto humano‫״‬. Ela conta-nos sobre de seus filhos q u a lq u e r d ireito a o tro n o de
um menino que vivia em um vilarejo sob a montanha, J u d á . D e to d o m o d o , tu d o levou a crer que
em cujo pico havia uma grande rocha semelhante a um a linhagem real de D avi e S alo m ão inter-
rosto humano, olhando a população abaixo, de modo
ro m p era-se com Jeconias (tam bém ch am a-
sério e contemplativo. Havia uma lenda segundo a qual
d o C o n ia s o u J o a q u im n o A n tig o T esta-
uma pessoa muito semelhante ao rosto observado na
m en to ; veja 2 R s 2 4 .8 ; J r 2 2 .2 4 ). P o r cau sa
rocha chegaria àquele vilarejo um dia, pessoa que re-
disso, deve te r sido u m g ran d e c h o q u e p a ra
alizaria feitos maravilhosos em favor daquele povoado
e que seria usada como instrumento para grandes bên- o d em ô n io d esco b rir que D eus n ã o estava
çãos. Essa história enraizou-se naquele menino, que lim itad o a u m a única linhagem ! D avi teve
passou a ter o hábito de escapar de tudo para ficar ho- o u tro filho, N a tã , e, p o r in te rm é d io dele,
ras e horas em frente à rocha com rosto humano, ima- adveio M a ria , a m ãe de Jesus.
ginandooqueaconteceria quandoa lenda se cumpris- III. O s três an ú n cio s.
se. Anos passaram-se sem que a pessoa prometida che- A. P ara Z a c a ria s, o a n ú n c io d o n ascim en to de
gasse, mas, mesmo assim, 0 jovem continuava a fazer J o ã o , o p rec u rso r do M essias (Lc 1.5 -2 5 ).
0 que antes, quando garoto, fazia, ou seja, sentar-se
1. O arcan jo G abriel apareceu p a ra Z aca-
para contemplar a majestade e a beleza daquela gran-
rias, o sacerdote, e n q u a n to ele queim a-
de rocha com um rosto humano. O tempo passou, a ju-
va incenso no alta r d o u ra d o d o tem p lo
ventude acabou, a meia-idade chegou, e 0 homem ain-
de Jerusalém (veja Êx 30.7; 2 C r 29.11).
da não havia conseguido esquecer-se da antiga lenda;
ele já estava idoso quando, certo dia, ao caminhar pelo
N o ta : essa foi a p rim eira m ensagem
vilarejo, outra pessoa observou-o e disse: "Ele veio, d o s céus a o s isra e lita s d ep o is de 4 0 0
aquele que é semelhante à rocha com rosto humano!‫״‬. anos.
O homem tornara-se igual àquilo que havia contem- 2. Z acarias foi in fo rm ad o de que suas o ra-
piado. Em outras palavras, se você quer ser como Cris- ções haviam sido ouvidas e, p o rta n to ,
to, olhe para Ele. Se deseja crescer em graça, contem- sua esposa Isabel, já idosa, teria um filho.
ple Jesus. Você 0 encontra revelado na Palavra, então, 3. G abriel afirm a a Z a c arias que seu filho:
leia sua Bíblia e medite sobre tudo 0 que lê nela. Vamos a. Seria c h a m a d o de Jo ã o .
cantar a música: "Reserve um tempo para ser santo, fa-
b. N ã o faria uso de b eb id as fortes. Ele
lar frequentemente com 0 Senhor‫״‬. O Dr. Lewis Sperry
se to rn a r ia , p o rta n to , um n a z ireu
Chafer quase sempre intervém quando esse hino écan-
(N m 6 .3 ), c o m o p resu m e-se q u e
tado e diz:‫״‬Por favor, deixem-me mudar 0 primeiro ver-
S ansão fo ra n o p assa d o (Jz 13.4).
so, e cantemos assim:'Reserve 0 tempo necessário pa-
ra contemplá-lo'. Ao contemplarmos 0 Messias, iremos c. Seria g ra n d e a o s o lh o s d o S en h o r
santificar-nos, pois'todos nós, quando refletimos a gló- (veja M t 11.11).
ria da face revelada do Senhor, como em um espelho, d. E staria cheio d o E sp írito S an to des-
somos transformados e transfigurados nessa mesma de o v e n tre da m ãe. Essa afirm ação
imagem, de glória em glória, por meio do próprio Es- ta m b é m é feita so b re dois o u tro s
pírito do Senhor‫״׳‬, (p. 92,93) hom ens.
(1) Jerem ias (veja J r 1.5).
(2) P au lo (veja G 1 1.15).
E sc re v e i q u e e ste h o m e m está p r iv a d o e. L evaria m u ito s israelitas de v o lta
d e seu s filh o s e é h o m e m q u e n ã o p r o s p e - p a ra o Senhor. J o ã o B atista cum -
rará n os seu s dias; n em p ro sp e ra rá a lg u m p riu essa tare fa na p rim eira v inda
d a su a gera çã o , p a ra se a sse n ta r n o tro n o d o C risto , tal c o m o Elias fa rá o
d e D a v i e rein a r m a is e m Judá. m esm o na Sua segunda vin d a (veja
Jerem ias 2 2 .3 0 M l 4 .5 ,6 ).
Os q u a tro Evangelhos não são biografias resumidas de Cristo, mas sumários teológicos. Quase tudo sobre a vida prematura de Jesus, do nas-
cimento aos Seus 30 anos, não é mencionado. Por que existem diferenças entre as quatro narrativas? O Dr. Van Dyke disse certa vez:

Se quatro testemunhas aparecem diante de umjuiz para narrar um acontecimento e cada uma delas conta exatamente a mesma
história, com as mesmas palavras, a provável conclusão do magistrado dirá que a única verdade indubitável a deduzir-se dos de-
poimentos é fato de que os depoentes entraram em acordo para fornecerem a mesma narração, e não que 0 testemunho deles
possuía um valor excepcional. Mas, se cada pessoa diz 0 que viu, como viu, então, as evidências serão verossímeis. Ora, ao lermos
os quatro Evangelhos, não é exatamente isso 0 que encontramos? Os quatro evangelistas contam a mesma história, cada um a
seu modo.
(The Open Door. Filadélfia: Presbyterian Board of Publication, 1903. p. 54)

MATEUS MARCOS LUCAS JOÃO


Um Rei, semelhança de Um Servo, semelhança de Um homem perfeito, O Deus poderoso, seme-
RETRATO DE CRISTO
leão. boi. semelhança humana. lhança de águia.

LEMBRETE ANGELICAL Primeira criatura, seme- Segunda criatura, seme- Terceira criatura, seme- Quarta criatura, seme-
(Ez 1; Ap 4) lhanteaum leão. Ihanteaum boi. Ihantea um homem. Ihantea uma águia.

ESTILO DO ESCRITOR Professor Pregador Historiador Teólogo

ÊNFASE POR ESCRITOR Sermões Milagres Parábolas Doutrinas

REGISTRO
Sim: Mateus 1.117‫־‬ Não Sim: Lucas 3.23-38 Não
GENEALÓGICO

Um rei deve ter um regis- Um servo não precisa des- Um homem perfeito Deus não tem registro
Motivo
tro assim. se registro. requer esse registro. genealógico.

Traça a linhagem real de Traça a descendência física


Raiz Davi por intermédio de seu de Davi por intermédio de
filho Salomão. seu outro filho, Natã.

Chega até José, 0 padras- Chega até Maria, a mãe


Fruto
to legal de Jesus. biológica de Jesus.
LUGARDA
CAFARNAUM, NA GAULEIA JERUSALÉM, NA JUDEIA
AÇÃO PRINCIPAL
0 Evangelho de Jo ã o —
DIVISÃO DUPLA Evangelhos Sinóticos — enfatizam a humanidade de Cristo.
enfatiza a divindade de Cristo.

f. P reg aria co m o e sp írito e o estilo (tal co m o o u tro ra A b ra ã o e Sara pas-


que Elias p re g o u (veja M t 1 1 .1 4 ; saram pelo m esm o p ro b lem a; veja G n
M c 9.12). 17.17; 18.12).
g. P re p a ra ria o c a m in h o p a ra a im i- 5. G ab riel rep re e n d eu g e n tilm e n te o sa-
n en te cheg ad a do M essias. P o rtan - c erd o te id o so p o r sua descrença e avi-
to , Ele c u m p riría a pro fecia de Isa- so u -o de que ele se to m a ria m u d o até
ias 4 0 .3 . o dia em que seu filho J o ã o nascesse.
4. U m a vez que ta n to Z a c a ria s c o m o sua 6. A m u ltid ã o q u e e sp e ra v a a o la d o de
esposa Isabel estav am em idade avan- fo ra lo g o perceb eu que alg o m u ito es-
çad a, o p rim eiro teve algum a dificulda- tr a n h o o c o rr ia c o m seu s a c e rd o te ,
de em a c re d ita r na p ro m essa d o an jo p o is este n ã o p ro n u n c ia v a su a b ên ção
Mulheres na genealogia de Jesus
A genealogia de Mateus é notável por muitos moti-
vos. Símbolo dos milagres de Cristo
Ela contém 0 nomedequatro mulheres.Genealogias
orientais e do Oriente Médio raramente fazem isso. Símbolo das parábolas de Cristo
Todas as quatro mulheres possuíam um passado
questionável.
Símbolo das orações de Cristo
Tamar seduziu seu sogro, Judá (Mt 1.3; Gn 38.13-30).
Raabe fora uma prostituta (Mt 1.5; Js 2.1).
Rute fora uma pagã (Mt 1.5; Rt 1.4). Símbolo dos sermões de Cristo
Bate-Seba fora uma adúltera (Mt 1.6; 2 Sm 11.15‫)־‬.
Contudo, por meio da graça maravilhosa e múltipla Símbolo das predições de Cristo
de Deus, Tamar tornou-se antepassada do rei Davi;
Raabe foi a tataravó do grande monarca israelita; e
Símbolo das profecias do Antigo
Rute, sua bisavó. Bate-Seba tornou-se a amada espo-
Testamento cumpridas por Cristo
sa de Davi e mãe de Salomão (veja Rt 4.18-22).

O a n jo n ã o disse “ b en d ita és tu aci-


especial sobre ela. Sem d ú v id a, m u itas m a das m u lh e res” , m as “ e n tre as m u-
pessoas que ali a g u a rd a v a m estavam lá lh eres” . A té m esm o M a ria reco n h eceu
p a ra a ju d a r Z a c a ria s a c e le b ra r um q u e p re c isa v a de u m S a lv a d o r (Lc
ev en to m u ito especial, a q u eim a d o in- 1.47). Sendo assim , ela necessitava de
censo so b re 0 a lta r d o u ra d o . U m sacer- salvação c o m o to d a s as o u tra s pessoas
d o te p o d ia c u m p rir essa c e rim ô n ia (veja R m 3.23).
ap en as u m a vez em to d a sua vida. O u- C u m p rim e n to de p ro fe c ia d o A n tigo
tro s deviam e sta r ali p o rq u e esperavam T estam en to n ú m ero 1: Ele n asceria de
o uvi-lo p ro n u n c ia r a g ran d e b ên ção le- u m a virgem (co m p are Is 7 .1 4 com M t
vítica (N m 6 .2 2 -2 7 ). 1.22,23).
M a s, n aq u ele dia, n ão h o u v e ce- 4. O a rc a n jo predisse q u e esse bebê:
le b ra ç ã o o u b ê n ç ã o s, p o is alg o a. R ecebería o no m e de Jesus.
e te rn o e m u ito m ais estim u lan te es- b. Seria c h a m a d o de F ilho d o A ltíssi-
tav a p a ra acontecer. Z a c a ria s vol- m o (um d em ô n io referiu-se poste-
to u p a ra sua casa. L ogo, sua esposa rio rm e n te a Jesus em p re g an d o esse
id o sa e a n te rio rm e n te estéril co n - m esm o títu lo ; veja M c 5.7).
cebeu u m a crian ça. c. C u m p rim e n to de p ro fe c ia d o A n-
7. O n o m e de Z a c a ria s significa “ D eus tig o T e s ta m e n to n ú m e ro 2: Ele
le m b ra -se ” , e o de Isab el, “ Seu ju ra - h e rd a ria 0 tro n o de D av i (co m p a-
m e n to ” . C o m o n a sc im e n to de J o ã o re 2 Sm 7 .1 1 ,1 2 ; SI 1 3 2 .1 1 ; Is
B atista, o S enhor reafirm o u o c o n certo 9 .6 ,7 ; 1 6 .5 ; J r 2 3 .5 com Lc
firm a d o n o Salm o 8 9 .3 4 -4 7 . Ele n ã o 1 .3 1 ,3 2 ).
falh aria em Seu cu m p rim e n to . d. C u m p rim e n to de profecia d o A nti-
B. P a ra M a ria , o a n ú n c io do n a scim en to de go T estam ento n ú m e ro 3: esse tro -
Jesus (Lc 1.26-38). no seria e te rn o (com pare D n 2 .4 4 ;
1. D u ra n te o se x to m ês da g rav id ez de 7 .1 4 ,2 7 ; M q 4 .7 c o m Lc 1.33).
Isabel, o a rc a n jo G abriel ap areceu pa- 5. M a ria ficou perp lex a: C o m o se fará is-
ra u m a virgem (noiva e fu tu ra esposa so , v is to q u e n ã o c o n h e ç o varão* (Lc
de José) de N a z a ré , c h a m a d a M a ria . 1.34).
2. Ele a n u n c io u que D eus a escolhera pa- 6. O a rc a n jo a tra n q u ilizo u : D e sc erá so -
ra tra z e r Seu Filho a b e n ç o a d o p a ra es- b re ti o E sp írito S a n to , e a v ir tu d e d o
te m u n d o (Lc 1.28; veja ta m b é m G1 A ltís s im o te co b rirá c o m a su a so m b ra
4 .4). (Lc 1.35). Esses versículos (Lc 1.31,35$
en sin am d u as verd ad es p o d e ro sa s so- 2. N a q u e la m esm a n o ite , c o n tu d o , G a-
bre a Sua e n c arn a çã o . briel a p a re c eu p a ra Jo sé em so n h o e
a. Je su s foi c o n c e b id o p elo E sp írito tra n q u iliz o u -o , revelando-lhe a virgin-
S anto. d ad e de M a ria e o im inente nascim en-
b. O fa to r s o b re n a tu ra l n a e n c arn a - to de C risto.
ção n ã o foi o tla sc im e n to de C risto , 3. Jo sé, e n tá o , o u v iu q u e o bebê salvaria
m as a Sua c o n c e p ç ã o . Ele nasceu o seu p o v o d o s seu s p e c a d o s (M t 1.21;
da m esm a m a n e ira que to d a s as veja tam b é m A t 4 .1 2 ; 5 .3 1 ; 1 3 .2 3 ,2 8 ;
pessoas nascem . E vital fazer essa H b 7.25).
d istin çã o , pois Ele n ã o a p e n as foi 4. G a b rie l refe riu -se a o m e n in o c o m o
c o m p le ta m e n te D e u s, c o m o se E m anuel, n o m e q ue significa “ D eus co-
n u n c a tivesse sid o h o m e m , m as n o sc o ” (M t 1.23).
tam b ém foi um h o m em c o m p le to , 5. C u m p rim e n to de p ro fe c ia d o A n tig o
c o m o se n u n ca tivesse sid o D eus. T e sta m e n to n ú m e ro 4: Ele seria ch a-
7. G abriel predisse que o F ilho de M a ria m ad o E m an u el (com pare Is 7 .1 4 com
seria c h a m a d o de F ilho de D eus (veja M t 1.23).
M t 1 4 .3 3 ; M c 1.1; Jo 1.34; 2 0 .3 1 ; A t E c e rto que tem o s aq u i o c u m p ri-
8.37; R m 1.4). m en to de Isaías 7 .1 4 (veja M t 1 .2 3 ),
8. O an jo , e n tã o , in fo rm o u a M a ria que a c o n tu d o , a p a la v ra h e b ra ic a ‘a lm a h ,
p rim a dela, Isabel, estav a g ráv id a (Lc p resen te n o livro do p ro fe ta, tem sido
1 .3 6 ,3 7 ; veja ta m b é m G n 1 8 .1 4 ; J r q u e stio n a d a, pois ela nem sem pre sig-
3 2 .1 7 ; M t 19.26; Lc 18.27). nificaria virgem . N o e n ta n to , n à o h á,
9. M a ria subm eteu-se à v o n ta d e de D eus a b so lu ta m e n te , d ú v id a a lg u m a possí-
(Lc 1.38). vel em relação à p alav ra grega trad u zi-
C. P a ra Jo sé, o a n ú n c io da p u reza de M a ria da p o r “ v irg e m ”, p a r th e n o s , q u e sem-
(M t 1 . 1 8 2 5 ‫)־‬. p re, sem ex ceção , refere-se a jo v en s
1. Ao sa b er q ue M a ria estava g rávida, Jo- m oças co m p letam en te d e sp ro v id as de
sé, c o m o era ju s to e a n ã o q u eria infa- ex p eriên cias sexuais.
m a r ; in te n to u d e ix á -la s e c r e ta m e n te 6. Jo sé fez os ac erto s p a ra to rn a r M a ria
(M t 1.19). sua esposa legítim a. Ele deve ser consi-
d e ra d o , seg u n d o to d o s o s p a d rõ e s de
Nove nascimentos bíblicos em que m ed id a , c o m o um h o m em v erd ad eira-
Deus interveio m en te ju sto , com a m a tu rid a d e espiri-
tu al de D avi, M oisés, P edro ou Paulo.
O nascimento de Isaque, filho de Abraão e Sara
C o m efeito, o José d o N o v o T estam en-
(Gn 21.1,2).
O nascimento de Jacó e Esaú, filhos de Isaque e
to p o d e ría ser m u ito bem c o m p a ra d o
Rebeca (Gn 25.21). a o José do A ntigo T estam en to . A m bos
O nascimento de Rúben, filho de Jacó e Leia (Gn tin h a m um a experiência incrível, rece-
29.31,32). b e ra m visões de D eu s, estiv eram n o
O nascimento de Issacar, filho de Jacó e Leia (Gn E gito. Se o p rim e iro Jo sé foi u m pre-
30.17,18). n ú n cio de C risto , o segundo foi seu res-
O nascimento de José, filho de Jacó e Raquel (Gn ponsável legal.
30.22-24). D e fa to , n ã o fosse p e lo s p e c a d o s
O nascimento de Sansão, filho de Manoá e sua es-
de J u d á , Jo s é e s ta r ia em J e ru s a lé m ,
posa (Jz 13.1,2).
g o v e rn a n d o c o m o re i le g ítim o , n o
O nascimento de Samuel, filho de Elcana e Ana (1
te m p o em q u e Je su s n a sc e u . E ra o pai
Sm 1.19).
a d o tiv o d o M e ssia s — e n ã o H e ro d e s
O nascimento de João, filho de Zacarias e Isabel
(Lc 1.57). — q u e m tin h a as c re d e n c ia is a p ro -
O nascimento de Jesus, filho de Maria (Lc 2.7). p ria d a s p a ra e s ta r so b re o tr o n o isra -
elita.
O NASCIMENTO E OS PRIMEIROS ANOS DE CRISTO

Prefácio de Lucas (Lc 1.1 -4)


Prefácio de João (Jo 1.1 -5)

OS TRÊS ANÚNCIOS
A Zacarias, foi anunciado 0 nascimento de João Batista (Lc 1.525‫)־‬.
À Maria, foi anunciado 0 nascimento de Jesus (Lc 1.26-38).
A José, foi anunciada a pureza de Maria (Mt 1.18-25).

ASTRÊS CANÇÕES DE LOUVOR


Isabel louva pela vida de Maria (Lc 1.3945‫)־‬.
Maria louva a Deus (Lc 1.46-56).
Zacarias louva a Deus (Lc 1.57-79).

OS PRIMEIROS 30 ANOS DA HISTÓRIA GLORIOSA


Da glória a Belém (Lc 2.1 -21)............................ Nascimento.
De Belém a Jerusalém (Lc 2.22-38)................... Dedicação.
De Jerusalém a Belém (Mt 2.1-12).....................Visita dos magos.
De Belém ao Egito (Mt 2.13-18)........................ Viagem de fuga.
Do Egito a Nazaré (Mt.2.19-23; Lc 2.40)_______ Tempo da infância.
De Nazaré a Jerusalém (Lc 2.41-50).................. Interrogações no templo.
De Jerusalém a Nazaré (Lc 2.51,52)...................Anos de preparação.

IV. Três can ções de louvor. n ã o so u b e da situ a ç ão de sua noiva an tes


A. Isabel louva pela vida de M aria (Lc 1 .3 9 4 5 ‫)־‬. de ela re to rn a r de lá, p ro v av e lm e n te três
N o ta : a p a re n te m e n te , isso a c o n te c e u m eses depois.
an tes de Jo sé te r co n h e cim e n to d as condi- 1. J o ã o p u lo u n o v en tre de sua m ãe a o
ções de M a ria . A fu tu ra m ãe de Jesus, a pós o u v ir a sa u d ação de M a ria , e Isabel fi-
a p a rtid a do a n jo , saíra a p re ssa d am e n te e c o u cheia d o E spírito S anto.
d eix ara N a z a ré , talvez em segredo, p a ra vi- 2. Isabel a b e n ço o u M a ria (Lc 1.42; veja
sitar Isabel nos a rred o res de Jerusalém . José tam b ém Lc 1.28).
SEU OFÍCIO (Jo 1.6-18) Um nazireu, precursor e testemunha da verdadeira Luz do mundo.

SUAS VESTES E SUA Roupas


ALIMENTAÇÃO (Mt 3.4) Feitas de pelos de camelo e couro.
Comida
Gafanhotos e mel selvagem.

SUA MENSAGEM Profetizada por Isaías (Is 40.3-5) e por Malaquias (Ml 3.1).

Multidões Fariseus Publicanos Soldados 0 mundo


Mt 3.26‫־‬ Mt 3.7-10 Lc3.13 Lc3.14 J0 1.29
Lc 3.3-6

SEU TESTEMUNHO PARA TODOS 1. Ele não era 0 Cristo (Jo 1.20).
2. Ele não era Elias ou 0 profeta m encionado por M oisés (Dt 18.1518‫ ;־‬Ml 4.5).
3. Ele era tão som ente um a voz no deserto (Jo 1.23).
4. Ele não era digno de desatar as sandálias do Messias (Jo 1.27).
5. Ele era apenas um am igo do Noivo (Jo 3.29).
6. Ele diminuiría, mas Cristo aum entaria (Jo 3.30).

SUA DUPLA PREDIÇÃO 0 Messias ministraria 0 Espírito e 0 Amor do Pai Futuramente, 0 Messias batizaria os crentes com o Es-
de um modo nunca antes visto (Jo 3.34,35). pírito Santo do Pentecostese os descrentes com ofo-
go da tribulação (Lc 3.16; veja também At 2; Ap 6).

OTRIBUTOEO CONFORTO Conforto


QUE ELE RECEBEU DE CRISTO Jesus era realmente 0 Messias (Mt 11.26‫)־‬.
Tributo
Não haveria outro homem maior do que João (Mt 11.7-11).

0 MARTÍRIO DE JOÃO Eventos que levaram à sua morte A megera por detrás da morte
PELA CAUSA DE CRISTO Ele denunciarão casamento de Herodes com He- Herodias exigiu e recebeu a cabeça de João Batista
rodias, que fora mulher do próprio irmão do rei. em uma bandeja.
B. M aria louva a Deus (Lc 1.46-56), chama- de João, como um todo, precedeu e, de fato,
do frequentemente de Magnificat. preparou a obra do M essias. Por causa isso,
1. M aria responde: A m inha alm a en- ele é mencionado neste ponto inicial de nosso
grandece ao Senhor ; e o m eu espírito se estudo.
alegra em D eus, m eu Salvador (Lc A. A missão de João era aparecer no momen-
1.46,47). to certo e dar testemunho de Cristo, a Luz
2. Ela percebe que a história a chamaria verdadeira e única da terra (Jo 1 .6 1 8 ‫)־‬.
de bem-aventurada do Senhor. 1. Essa Luz oferecería salvação para to-
3. Ela louva ao Pai por dissipar os sober- dos os homens (Jo 1.9).
bos, exaltar os mansos, prover aos fa- 2. Contudo, essa Luz:
mintos e mostrar a força de Seu pode- a. Seria ignorada pelo mundo que Ela
roso braço (veja 1 Sm 2.6-8; SI 33.10; mesma criou (Jo 1.10).
Is 52.10; 53.1). b. Seria rejeitada pelas nações que Ela
4. Depois de três meses, M aria retorna a chamaria (Jo 1.11; veja também Lc
Nazaré. 19.14; At 13.46).
C. Zacarias louva a Deus (Lc 1.57-59). Costuma-se afirm ar que João
1. Nasce 0 filho de Zacarias, que é circun- 1.11 é o versículo “mais triste” da
cidado após oito dias. Bíblia, ao passo que João 1.12 seria
2. Seus amigos e parentes presumem que o “mais alegre” !
a criança recebería o nome do pai. O Veio para o que era seu, e os seus
idoso sacerdote, entretanto, ainda mu- não o receberam.
do, escreve que o bebê se cham aria M as a todos quantos o recebe-
João. ram deu-lhes o poder de serem fei-
3. ímediatamente, Zacarias volta a falar tos filhos de Deus: aos que creem
e louva a Deus, com o poder do Espíri- no seu nom e.
to Santo, agradecendo ao Altíssimo 3. Essa Luz, encarnada em um corpo hu-
por: mano, cheia de graça e verdade, trans-
a. M anter Sua promessa a A braão e a formaria todos os pecadores arrependí-
Davi. dos em filhos de Deus. Assim, o Filho de
b. Estar no meio do povo e redimi-lo Deus se tornaria o Filho do Homem, pa-
(veja também SI 111.9; Lc 7.16). ra que os filhos do homem se tornassem
4. Zacarias, então, fala sobre João, seu fi- filhos de Deus (Jo 1.11-14). Conforme
lho(Lc 1.76-78). João 1.13, a salvação não é nem gera-
a. Seria o precursor de Cristo (veja Is ção (sangue), nem reform a (a vontade
40.3; M t 11.10). da carne), nem confirmação (a vontade
b. Daria ao povo o conhecimento da humana), mas regeneração (de Deus).
salvação (veja Jo 1.29). B. As roupas de João (feitas de pelos de carne-
c. Pregaria o arrependimento (veja Lc 1 0 e couro) e sua alimentação (constituída

3.3). por gafanhotos e mel selvagem) refletem


d. Apresentaria o Salvador (veja tam- sua reta devoção ao seu santo cham ado
bém Nm 24.17; Ml 4.2). (M t 3.4).
Ao chegar à maturidade, João reti- C. A mensagem de João para as multidões, em
rou-se para o deserto e começou a pre- geral, era:
parar-se para seu futuro ministério co- 1. Arrependam-se, pois o Reino de Deus
mo evangelista nazireu. está próxim o (Mt 3.2).
A mensagem e o m inistério de João Batista 2. Preparem o cam inho do Senhor (Lc
(M t 3 .1 1 2 ‫ ;־‬Mc 1.1-8; Lc 1.80; 3.1-18; Jo 1.6- 3.4-6).
28). 3. Submetam-se ao batismo no rio Jor-
N ota: em bora só ocorresse aproxim ada- dão, dando prova de seu arrependí-
mente 30 anos depois, ainda assim, o ministério mento (Mt 3.6; Lc 3.3).
D. A mensagem de João também foi destina- 10. Cristo deveria crescer, enquanto João
da a grupos específicos: diminuiria (Jo 3.30).
1. Aos fariseus e líderes judeus: 11. Cum prim ento de profecia do Antigo
Arrependam-se e frutifiquem, ou se- Testamento número 5: o Messias teria
rão cortados (M t 3 .7 1 0 ‫)־‬. um precursor (compare Is 4 0 .3 5 ‫ ;־‬Ml
2. Aos publicanos: 3.1 com M t 3.1-3; Lc 1 . 7 6 6 ‫־‬78 ; 3.3 ‫)־‬.
N ão peçais mais do que aquilo que Consequentemente, João tornou-se o
vos está ordenado (Lc 3.13). último dos grandes profetas bíblicos,
3. Aos soldados: tendo Moisés, no Antigo Testamento,
A ninguém trateis m al, nem defrau- com o o primeiro deles. Se as mensa-
deis e contentai-vos com o vosso soldo gens de julgamento que Moisés ende-
(Lc 3.14). reçou ao Egito apresentaram Israel ao
4. Aos seus seguidores: seu Deus esquecido (Ex 7— 11; 14.31),
Q u em tiver duas túnicas, que repar- as mensagens de julgamento de João
ta com o que não tem , e quem tiver ali- apresentaram Israel ao seu Rei desço-
m entos, que faça da m esm a maneira nhecido, Jesus, que reinará eternamen-
(Lc 3.11). te (M t 3 .7 1 2 ‫ ;־‬Jo 1.29).
5. Ao mundo inteiro:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o SUMÁRIO DOS 72 PASSOS DE JESUS
pecado do m u n d o (Jo 1.29). Passo 1: Da glória a Belém (Lc 2 .1 2 1 ‫)־‬.
E. O testemunho de João para todos: Passo 2: De Belém a Jerusalém (Lc 2 .2 2 3 8 ‫)־‬
1. Ele próprio não era o Cristo (Jo 1.20). Passo 3: De Jerusalém a Nazaré (Lc 2.39).
2. Ele não era Elias, o profeta, nem mes-
mo o profeta mencionado por Moisés
(Jo 1.21; veja também D t 18.15,18; Ml
OS ACONTECIMENTOS MAIS
4.5).
IMPORTANTES DA VIDA DE CRISTO
Os sacerdotes e levitas tinham todo 1. Seu nascim ento (Lc 2.1 7‫)־‬.
o direito de questionar João, pois era 2. Os pastores o adoram (Lc 2 .8 2 0 ‫)־‬.
responsabilidade deles avaliar todos os 3. Ele é d ed icad o em Jeru salém (Lc 2.21 38‫)־‬.

líderes religiosos (veja Dt 1 3 .1 5 ‫;־‬ 4. Os m agos o adoram (M t 2 .1 1 2 ‫) ־‬.


5. Fuga para o Egito (M t 2 .1 3 2 3 ‫)־‬.
1 8 .2 0 2 2 ‫)־‬.
6. Com 12 anos, Ele visita o tem p lo (Lc 2.41 50‫)־‬.
3. Ele era simplesmente uma voz claman-
7. Seu batism o (M t 3 .1 3 1 7 ‫)־‬.
do no deserto (Jo 1.23).
8. Sua tentação (M t 4.1 11‫)־‬.
4. Não era digno sequer de desamarrar os 9. É apresentado por Jo ã o Batista (Jo 1.29).
laços da sandália do verdadeiro Mes- 10. Prim eira purificação do tem plo (Jo 2 .1 3 2 5 ‫)־‬.
sias (Jo 1.27). 11. C onversão d e N icodem os (Jo 3.1 21‫)־‬.
5. Ele era amigo do Noivo verdadeiro (Jo 12. A escolha dos Doze (M t 10.1 4 ‫)־‬.
3.29). 13. Prisão e execução de Jo ã o (M t 14.1 12‫)־‬.
6. Toda a carne logo veria a salvação de 14. A grande confissão d e Pedro (M t 1 6 .1 3 2 0 ‫)־‬.
Deus (Lc 3.6). 15. A transfiguração d e Jesu s (M t 17.1 13‫)־‬.
7. A salvação encarnada (Cristo) revela- 16. Sua entrada triunfal (M t 2 1 .1 1 1 ‫)־‬.
17. Ele chora por Jeru salém (M t 2 3 .3 7 3 9 ‫ ;־‬Lc 19.41).
ria o Pai (Jo 1.18).
18. Ú ltim a Ceia, celebrada no cenáculo (Jo 13— 14).
8. Esse Salvador desfrutaria do ministério
19. Ele ora em G etsêm an i (Jo 1 8 .1 1 1 ‫)־‬.
do Espírito e do Amor do Pai, de modo
20. Ele é preso e ju lg ad o (Jo 18.12— 19.15).
nunca antes visto (Jo 3.34,35).
21. Sua crucificação (Jo 1 9 .1 6 1 8 ‫) ־‬.
9. O Salvador batizaria homens com o 22. Sua ressurreição (M t 28.1 7‫)־‬.
Espírito Santo, em graça durante Sua 23. Apa rece dez vezes (veja As aparições de Jesus após Sua
primeira vinda, e com fogo no julga- ressurreição, p. 521).
mento, em Sua segunda vinda (Lc 3.16; 24. Sua ascensão (Lc 24.51).
veja At 2; Ap 6).
OS 27UVROS DONOVO TESTAMENTO Passo 18: De Sicar a Caná (Jo 4 .4 3 5 4 ‫)־‬.
Passo 19: De Caná a Nazaré (Lc 4 .1 6 3 0 ‫)־‬.
AUTOR NOME DO LIVRO Passo 20: De N azaré a C afarnaum (M t
O CRISTO DE DEUS 4.13-22; 8.14-17; Mc 1.14-38; Lc 4 .3 1 4 2 ‫)־‬.
Mateus Evangelho de Mateus Passo 21: De Cafarnaum à Sua primeira ex-
Marcos Evangelho de Marcos
pedição de pregação pela Galileia (M t 4.23;
Lucas Evangelho de Lucas
João Evangelho de João
8 .2 4 ‫ ;־‬M c 1.39-45; Lc 4.43— 5.16).
Passo 22: De Sua primeira expedição de pre-
A IG REJA DE DEUS
gação a Cafarnaum (Mt 9 .1 9 ‫ ;־‬Mc 2.1-14; Lc
Lucas Atos dos Apóstolos
5 .1 7 2 8 ‫)־‬.
A CORRESPONDÊNCIA DE DEUS Passo 23: De Cafarnaum ao campo de grãos
Paulo Gálatas Efésios
1Tessalonicenses Colossenses
na Galileia (Mt 1 2 .1 8 ‫ ;־‬Mc 2.23-28; Lc 6 .1 5 ‫)־‬.
2Tessalonicenses Filemom Passo 24: Do campo de grãos na Galileia à
1 Coríntios Filipenses sinagoga da Galileia (Mt 1 2 .9 1 4 ‫־‬, Mc 3 .1 6 ‫ ;־‬Lc
2 Coríntios 1Timóteo 6 .6 1 1 ‫)־‬.
Romanos Tito
Passo 25: Da sinagoga da Galileia ao monte
Hebreus (?) 2 Timóteo
Tabor (?) (Mt 4.24,25; 5.1— 7.29; Mc 3 .7 1 9 ‫;־‬
João 1 João
Lc 6 .1 2 4 9 ‫)־‬.
2 João
3 João
Passo 26: Do M onte Tabor (?) a Cafarnaum
Apocalipse (Mt 8 .1 ,5 1 3 ‫ ;־‬Lc 7 .1 1 0 ‫)־‬.
Passo 27: De Cafarnaum a Naim (Lc 7.11‫־‬
Pedro 1 Pedro
2 Pedro 1 7 ,3 6 5 0 ‫)־‬.
Passo 28: De N aim à segunda expedição de
Tiago Carta de Tiago
pregação pela Galileia (M t 12.46 ‫־‬5 0 ; 13.1 ‫־‬
Judas Carta de Judas 52; M c 3 . 2 0 3 4 ‫־‬3 5 ; 4 .1 ‫ ; ־‬Lc 8 . 1 1 2 . 1 0
1 3 .1 8 2 1 ‫)־‬.
Passo 4: De N azaré a Belém (M t 2.1-12). Passo 29: Da segunda expedição de prega-
Passo 5: De Belém ao Egito (M t 2 .1 3 1 8 ‫)־‬. ção pela Galileia à província dos gadarenos
Passo 6: Do Egito a N azaré (M t 2 .1 9 2 3 ‫ ;־‬Lc (M t 8.18,23,24; Mc 4.35— 5.20; Lc 8 .2 2 3 9 ‫)־‬.
2.40). Passo 30: Da província dos gadarenos a Ca-
Passo 7: De N azaré a Jerusalém (Lc 2.41- farnaum (M t 9 . 1 , 1 0 1 9 ‫־‬34 ; 11.2 ‫ ; ־‬Mc 2 .1 5 2 2
50) . 5.21-43; Lc 5 . 2 9 1 6 . 1 6 ;56 ‫־‬39 ; 7.1
Passo 8: De Jerusalém a N azaré (Lc 2.51, Passo 31: De Cafarnaum a Jerusalém (Jo
52). 5.1 ‫־‬4 7 ).
Passo 9: De N azaré a Betânia, no rio Jordão Passo 32: De Jerusalém a Nazaré (segunda
(M t 3 .1 3 1 7 ‫ ;־‬Mc 1 .9 1 1 ‫ ;־‬Lc 3.21,22). visita; M t 1 3 .5 3 5 8 ‫ ;־‬Mc 6 .1 6 ‫)־‬.
Passo 10: De Betânia ao deserto da tentação Passo 33: De Nazaré à terceira expedição de
(Mt 4.1-11; Mc 1.12,13; Lc 4.1-13). pregação pela Galileia (Mt 9.35— 10.1,516,24‫־‬-
Passo 11: Do deserto da tentação a Betânia 33,37— 11.1; 1 4 .1 1 3 ‫ ;־‬Mc 6.6-29; Lc 9.1-9).
(Jo 1 .2 9 4 2 ‫)־‬. Passo 34: Da terceira expedição de prega-
Passo 12: De Betânia a Betsaida (Jo 1.43‫־‬ ção pela Galileia ao deserto próxim o de Betsai-
51) . da (M t 1 4 .1 3 2 3 ‫ ;־‬Mc 6.30-47; Lc 9 .1 0 1 7 ‫ ;־‬Jo
Passo 13: De Betsaida a Caná (Jo 2 .1 1 1 ‫) ־‬. 6 .1 1 8 ‫)־‬.
Passo 14: De Caná a Cafarnaum (Jo 2.12). Passo 35: Do deserto de Betsaida à planície
Passo 15: De Cafarnaum a Jerusalém (Jo de Genesaré (M t 1 4 .2 4 3 6 ‫ ;־‬M c 6.48-56; Jo
2.13— 3.21). 6 .1 9 2 1 ‫)־‬.
Passo 16: De Jerusalém ao rio Jordão (Jo Passo 36: Da planície de Genesaré a Cafar-
3.22 ‫־‬36 ). naum (Mt 1 5 .1 2 0 ‫ ;־‬M c 7.1-23; Jo 6.22—7.1).
Passo 17: Do rio Jordão a Sicar, na Samaria Passo 37: De Cafarnaum a Tiro e à região
(Mt 4.12; Lc 3.19,20; Jo 4.1-42). de Sidom (Mt 15.21-28; Mc 7 .2 4 3 0 ‫)־‬.
Passo 38: De Tiro a Sidom e à região de De- Passo 58: Do palácio de Herodes ao salão
cápolis (Mc 7 .3 1 3 7 ‫)־‬. de Pilatos (M t 2 7 .1 5 2 6 ‫ ;־‬Mc 1 5 .6 1 5 ‫ ; ־‬Lc
Passo 39: De Decápolis ao monte Tabor (?) 2 3 .1 3 2 5 ‫ ;־‬Jo 18.39— 19.16).
(Mt 1 5 .2 9 3 8 ‫ ;־‬Mc 8.1-9). Passo 59: Do salão de Pilatos à corte da
Passo 40: Do monte Tabor (?) a M agdala guarda pretoriana (M t 2 7 .2 7 3 1 ‫ ;־‬Mc 15.16-
(Mt 1 5 .3 9 1 6 .1 2 ‫ ;־‬Mc 8 .9 2 1 ‫)־‬. 20 ) .
Passo 41: De Magdala a Betsaida (Mc 8.22‫־‬ Passo 60: Da corte da guarda pretoriana ao
26; Jo 7 .2 9 ‫)־‬. C alvário (M t 27.32-56; Mc 15.21-41; Lc
Passo 42: De Betsaida a Jerusalém (Jo 23.26-49; Jo 19.16-37).
7.10— 10.39). Passo 61: Do Calvário ao sepulcro de José
Passo 43: De Jerusalém a Pereia (Jo 10.40‫־‬ (Mt 27.57-66; M c 1 5 .4 2 4 7 ‫ ;־‬Lc 2 3 .5 0 5 6 ‫ ;־‬Jo
42). 1 9 .3 8 4 2 ‫)־‬.
Passo 44: De Pereia a Cesareia de Filipe (Mt Passo 62: Do sepulcro de José ao coração da
1 6 .1 3 2 8 ‫ ;־‬Mc 8.27— 9.1; Lc 9 .1 8 2 7 ‫)־‬. terra (1 Pe 3 .1 8 2 0 ‫)־‬.
Passo 45: De Cesareia de Filipe ao monte Passo 63: Do coração da terra ao jardim da
H erm om (Mt 1 7 .1 2 3 ‫ ;־‬M c 9 .2 3 1 ‫ ;־‬Lc 9.28- ressurreição (M t 28.2-4; Mc 16.9-11; Lc
45). 24.12; Jo 20.1-18).
Passo 46: Do monte Hermom a Cafarnaum Passo 64: Do jardim da ressurreição ao Pai
(M t 17.24— 18.35; Mc 9 .3 3 5 0 ‫ ;־‬Lc 9 .4 6 5 0 ‫)־‬. (Jo 20.17).
Passo 47: De Cafarnaum a Pereia (Mt 8.19‫־‬ Passo 65: Do Pai à estrada próxima a Jeru-
22; 1 1 . 2 0 1 9 . 1 , 2 ;30‫ ;־‬Mc 10.1; Lc 9.51— salém (M t 28.5-15; Mc 1 6 .2 8 ‫ ;־‬Lc 24.1-11).
10.37). Passo 66: Da estrada próxima a Jerusalém à
Passo 48: De Pereia a Betânia e arredores estrada de Emaús (Mc 16.12,13; Lc 2 4 .1 3 3 5 ‫)־‬.
(Mt 10.34 ‫־‬36 ; 12.22 ‫־‬4 5 ; 19.3 — 20.28 ; 24.43 ‫־‬ Passo 67: De Emaús ao cenáculo (Lc 24.36‫־‬
51; M c 10.2-45; Lc 10.38— 12.9; 13.1-17,22‫־‬ 43; Jo 2 0 .1 9 2 3 ‫)־‬.
35; 14.1— 1 6 . 1 5 , 1 8 1 8 . 3 4 — 17.1 ;31‫ ;־‬Jo 11.1- Passo 68: Do cenáculo ao cenáculo, uma se-
54). mana depois (Jo 20.24-29).
Passo 49: De Betânia a Jerico (M t 20.29-34; Passo 69: Do cenáculo ao m ar de Tiberíades
Mc 10.46-52; Lc 18.35— 19.28). J o 2 1 .1 2 5 ‫)־‬.
Passo 50: De Jerico a Betânia (Mt 26.6-13; Passo 70: Do mar de Tiberíades ao monte
Mc 1 4 .3 9 ‫ ;־‬Lc 22.1; Jo 11.55— 12.11). Tabor (M t 28.16-20).
Passo 51: De Betânia a Betfagé (M t 2 1 .1 7 ‫;־‬ Passo 71: Do monte Tabor ao cenáculo (Mc
Mc 1 1 .1 7 ‫ ;־‬Lc 1 9 .2 9 3 5 ‫)־‬. 16.14-18; Lc 24.44-49).
Passo 52: De Betfagé ao cenáculo (M t Passo 72: Do cenáculo ao monte das Olivei-
1 0 . 1 7 2 9 ‫־‬2 3 ; 21.8ras
— 2(Mc4 .4 216.19,20;
; 25.1 — 2Lc
6 .5 ,1 4 ‫;־‬
24.50-53; At 1 .4 1 1 ‫)־‬.
Mc 11.8— 13.37; 1 4 .1 ,2 ,1 0 2 5 ‫ ;־‬Lc 12.11,12;
13.34,35; 19.36—22.34; Jo 12.12— 14.31).
OS 72 PASSOS DE JESUS, DE GLÓRIA EM
Passo 53: Do cenáculo ao Getsêmani (M t
2 6 .3 0 5 6 ‫ ;־‬M c 1 4 .2 6 5 2 ‫ ;־‬Lc 2 2 .3 5 5 3 ‫ ;־‬Jo
GLÓRIA
15.1— 18.12).
Passo 54: Do Getsêmani à casa de Anás (Jo O COM EÇO DA VIDA DE JESUS
18.12 ‫ ־‬14,19 ‫־‬2 4 ).
Passo 55: Da casa de Anás ao palácio de PASSO UM: DA GLÓRIA A BELÉM
Caifás (M t 26.57—27.1; M c 1 4 .5 3 7 2 ‫ ;־‬Lc (Lucas 2.1-21)
22.54-71; Jo 1 8 . 1 5 2 7 ‫ ־‬18,25 ‫)־‬.
Passo 56: Do palácio de Caifás ao salão de A. José e M aria foram a Belém para cumprir
Pilatos (M t 27.2,11-14; Mc 1 5 .1 5 ‫ ;־‬Lc 2 3 .1 6 ‫;־‬ um decreto de recenseamento, que ordena-
Jo 1 8 .2 8 3 8 ‫)־‬. va a contagem de todos os hebreus. Essa
Passo 57: Do salão de Pilatos ao palácio de contagem deveria ser feita na cidade onde
Herodes (Lc 2 3 .7 1 2 ‫)־‬. cada um havia nascido.
N ota: essa é a terceira viagem extrema-
0 nascimento milagroso de Jesus em
mente im portante feita até Belém. Rute e
questão
Noemi fizeram a primeira (veja Rt 1.22),
OTalmude também relata que Jesus foi o filho ilegí-
e o profeta Samuel fez a segunda (veja 1
tim o nascido de uma relação entre Maria e um solda-
Sm 16).
do romano chamado Ben-Panther.
B. M aria deu à luz o Salvador (Lc 2.7; cf. O s
E, nessa época, apareceu Jesus, um homem
d o ze m aiores dias na história, vol. 2, p. sábio, se realmente podemos considerá-lo um ho-
1145). mem. Para nós, Ele era um fazedor de feitos ma-
A com paração entre Lucas 2.7 e Daniel ravilhosos, um professor de homens que acolhiam
2.11 é plenamente possível. Nessa passa- a verdade com prazer. Ele conduziu muitos judeus
gem do Antigo Testamento, o rei Nabuco- e também muitos gregos. Esse homem era 0 Cris-
donosor havia ordenado a morte de seus to. E quando Pilatos condenou-o à cruz após a Sua

conselheiros porque eles não conseguiam impugnação, acusado pelas mãos dos homens,

narrar e interpretar o sonho que o monar- aqueles que 0 amavam, a princípio, não foram
deixados; pois Jesus apareceu para eles no tercei-
ca tivera pouco antes. Seus astrólogos, en-
ro dia, novam ente vivo, tal com o os santos profe-
tão, protestaram:
tas haviam falado, tanto sobre esse acontecimen-
Porquanto a coisa que o rei requer é di-
to como sobre milhares de outras coisas maravi-
ftcil, e ninguém há que a possa declarar Ihosas acerca de Cristo. Mesmo agora, a tribo de
diante do rei, senão os deuses, cuja morada cristãos, nomeada assim por causa dele, ainda não
não é com a carne. morreu. [Antiquities oftheJews, escrito por Jose-
Contudo, quando Jesus tornou-se ho- fo, historiador judeu)
mem, tudo isso mudou. Em João 1.14, le- Cristo, o fundador do nome, fora condenado
mos que 0 Verbo se fez carne. Uma das ver- à morte no reino deTibério, sentenciado pelo pro-
dades mais gloriosas é a encarnação de Je- curador Pôncio Pilatos. Isso silenciou aquela su-

sus. Ele, simplesmente, teve um corpo de perstição por algum tempo, unicamente para fa-
zê-la ressurgir, e não apenas na Judeia, a terra na-
carne e ossos (veja Lc 24.39).
tal do falecido, mas na própria capital (Rom a).‫״‬
Cumprimento de profecia do Antigo Tes-
{The Armais, do escritor romano Tácito)
tam ento número 6: Ele nasceria em Belém
DizerqueaAntiguidadetinhaohábitodeatri-
(compare Mq 5.2 com M t 2.5,6; Lc 2 .4 6 ‫)־‬. buir nascimentos sobrenaturais a seus grandes
D. O anjo do Senhor anunciou tudo isso a um personagens e que o cristianismo apenas seguira
grupo de pastores nos arredores de Belém esse padrão convencional é um equívoco. Essas
(Lc 2 .1 0 1 2 ‫ ; ־‬veja tam bém Gn 12.3; M t tantas virgens, que supostamente deram à luz na
28.19; Lc 2.31,32; 24.47; Cl 1.23). Antiguidade, ajudariam a com preender o que foi
o nascimento de Jesus descrito nos Evangelhos?
Vale a pena relem brar as palavras de Louis
Evidências de Jesus fora da Bíblia
M atthew Sweet:
Poucas pessoas afirmaram que, além dos escritores
Depois de um estudo cuidadoso, laborioso e
do Novo Testamento, não existe evidência secular al- ocasionalmente monótono das evidências ofere-
guma relativa à historicidade de Jesus. Isso é simples-
cidas e das analogias instigadas, estou convencí-
mente uma inverdade. Escritores da Antiguidade, tan- do de que o paganismo não conhece nada sobre
to da cultura romana como da judaica, mencionam virgens que dão à luz. Eles afirmam inúmeros nas-
a vida e a morte do Messias. cimentos sobrenaturais, mas nunca envolvendo
Na véspera da Páscoa, Jesus de Nazaré foi enfor- uma mãe virgem, no sentido do NovoTestamen-
cado. Durante os 40 dias anteriores, um mensa- to, e jamais sem a geração física, exceto em casos
geiro esteve diante dele, gritando: “ Ele deve ser isolados de concepção mágica envolvendo uma
apedrejado, porque praticou magia, fez os israe- mulher que não possuía a m enor pretensão de
litas desviarem-se e levou-os a se revoltarem. Dei- ser considerada uma virgem. Em todos os regis-
xemos que venha à frente quem tiver algo a de- tros que pude examinar, a mãe, se era virgem an-
clarar em defesa dele!‫״‬. Mas ninguém se apresen- tes da concepção, não podia mais dizer 0 mesmo
tou, e Ele foi enforcado na véspera da Páscoa. (Tre- depois do ocorrido. (HARRISON, Everett F.AShort
cho de The Babylonian Talmucf) LifeofChrist. p. 45)
A época do Natal Anjos envolvidos na história da
As Escrituras nada dizem sobre a época do ano em natividade
que Jesus nasceu. A primeira realização formal de um Três perguntas relativas aos eventos que conduziram ao
Natal em 25 de dezembro está associada à igreja de nascimento do Salvador podem ser feitas.
Roma e ocorreu em meados do quarto século, ainda Por que 0 anjo repreendeu Zacarias por seus questiona-

I8
que a prática possa remontar a 200 anos antes disso. mentos (Lc 1.18)e não repreendeu Maria, que fez0 mesmo
Nas igrejas orientais, celebrava-se 0 Natal em 6 de ja- (Lc 7.34)?
neiro. Muitos concluíram que seria impossível Jesus Por muitos anos, Zacarias estivera orando por um filho

ã
w
nascer em dezembro por causa do clima muito frio.
É improvável que pastores expusessem suas ovelhas
(Lc 13). Entretanto, quando o anúncio de seu desejo foi
feito, ele duvidou do poder de Deus para realizá-lo. Às
às baixas temperaturas das colinas. Entretanto, a da- vezes, quando algo maravilhoso acontece, a pessoa mais
ta tradicional não é com pletam ente impossível, pois surpresa da terra é 0 próprio cristão que tinha orado fer-
a grande queda nos termômetros, geralmente ocor- vorosamente para que aquilo acontecesse! Por outro Ia-
rida durante 0 inverno, só se faz sentir após 0 Natal. do, não há motivo algum para acreditar que Maria esta-
va orando para tornar-se mãe de Jesus.
Um exemplo clássico desse tipo de situação é
E. O anjo teve a com panhia de um gigantesco encontrado no livro de Atos. Pedro estava na prisão,
exército celestial, que louvava a Deus (Lc aguardando sua própria execução. Quando os cristãos
2.14; veja também Lc 19.38). de Jerusalém souberam disso, começaram uma contínua

F. Os pastores foram até Jesus e o louvaram. oração por ele a Deus (At 12.5). Pela ordem de Deus, um
anjo liderou uma fuga espetacular na prisão. Ao ser
Depois, retornaram para os campos exal-
liberto, Pedro correu em direção à reunião de oração,
tando a Deus.
para anunciar a boa notícia. A narrativa é divertida:
G. O bebê foi circuncidado no oitavo dia e re- E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina cha-
cebeu oficialmente o nome de Jesus (veja mada Rode saiu a escutar. E, conhecendo a voz de Pe-
Gn 17.12; Lv 12.3). dro, de alegria não abriu a porta, mas, correndo para
dentro, anunciou que Pedroestava àporta. Edisseram-
PASSO DOIS: DE BELÉM A JERUSALÉM -lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E
diziam: É o seu anjo. Mas Pedroperseverava em bater,
(Lucas 2.22-38)
e, quando abriram, viram-no e se espantaram.
A. Jesus é levado ao templo para ser dedicado
Atos dos Apóstolos 12.13-16
ao Senhor. Pedro teve mais dificuldades para entrar na reunião
1. Ele tinha, no mínimo, 40 dias de nasci- de oração do que para sair da prisão!
do nesse momento, pois, após o parto, Porque os anjos apareceram primeiro para os pastores?
M aria permanecería cerimonialmente Que outro grupo de pessoas no mundo compreendería
impura durante esse período de tempo melhor o feito então realizado por Deus do que esses
(veja Êx 13.2; Lv 1 2 .2 4 ‫)־‬. homens, os criadores dos cordeiros que, posteriormen-
2. Duas ofertas deveríam ser levadas (Lv te, seriam vendidos e sacrificados no templo? (veja Jo
1.29; 10.11).
12. 6 ).
a. Um cordeiro sobreano, oferecido Nota:todos acabariam porcompreenderque, no passa-
do, ovelhas haviam sido sacrificadas pelo pastor, mas
em holocausto.
que, agora, o Pastor planejava morrer por Suas ovelhas
b. Uma jovem pomba ou rolinha, da-
(veja Jo 10.11).
da como oferta penitencial. Quando os pastores ouviram as boas-novas, foram
3. C ontudo, se a família fosse pobre, apressadamente (Lc 2.16). Depois de encontrarem Jesus,
Deus aceitaria dois pássaros (Lv 12.8). contaram a outras pessoas 0 que havia acontecido com
4. José e M aria ofereceram as duas aves, eles e louvaram a Deus (Lc 2.17-20).
em vez de um cordeiro e uma ave. A princípio, por que Deus usou os anjos?
B. O Espírito Santo prometera a um homem Anjos estão interessados na salvação (veja Êx 25.20;
idoso, cham ado Simeào, que este ainda vi- Dn 12.5,6; Lc 15.10; Ef 3.10; 1 Pe 1.12).
Eles estavam presentes na criação desse mundo e
veria para ver o Messias de Deus. Q uando
clamaram em júbilo (Jó 38.6,7). É, portanto, me-
Jesus foi levado ao templo, Simeào imedia-
ramente lógico que Deus lhes permitiría partici-
tamente reconheceu o bebê de 40 dias co- parda apresentação do Salvador deste mundo.
mo o Escolhido.
O MINISTÉRIO DO PAI NAVIDA DE CRISTO C. S im e a o to m o u o p e q u e n o S a lv a d o r em
seus b ra ç o s.
1. Ele a g ra d e c e u a o P ai p e lo q u e Ele tin h a
feito.
2. E p red isse o q u e o S a lv a d o r faria.
a. Ele se rá a luz p a ra o s g e n tio s.
b. S erá a g ló ria d e Israel.
c. S erá a r a z ã o d a q u e d a e d a a sce n -
s ã o d e m u ito s is r a e lita s (v eja M t
2 1 .4 4 ; 1 C o 1 .2 3 ; 2 C o 2 .1 6 ; 2 Pe
2 .7 ).
d. O s so frim e n to s q u e Je su s e n fre n ta -
ria p a r a re a liz a r tu d o isso se ria m
1. O Pai enviou Seu Filho (Jo 3.16; 6.57; 8.16-18; 12.49; Gl c o m o u m a e s p a d a n a a lm a d e M a -
4.4). ria (veja J o 1 9 .2 5 ,2 6 ).
2. O Pai selou Seu Filho (Jo 6.27). D. A essa a ltu r a , A n a , u m a p ie d o sa v iú v a c o m
3. O Pai ensinou Seu Filho (Jo 8.28).
8 4 a n o s d e id a d e , veio e ta m b é m d e u g ra -
4. O Pai ungiu Seu Filho (Is 61.1; Lc4.18; At 10.38).
ç a s a o P a i p o r a q u e la b ê n ç ã o d a d a a o
5. O Pai honrou Seu Filho (Jo 8.54).
m undo.
6. O Pai deu mandamentos para Seu Filho (Jo 10.18).
7. O Pai deu testemunho de Seu Filho (Jo 8.18). 1. E la n ã o se a fa s ta v a d o te m p lo , se r v in -
8. O Pai amou (e ama) Seu Filho (Jo 10.17). d o a D e u s e m je ju n s e o r a ç õ e s , d e n o ite
9. O Pai alegra-se com Seu Filho (Is 42.1; Mt 3.17; 17.5; 2 Pe e d e d ia (Lc 2 .3 7 ; veja ta m b é m 1 T m
1.17). 5 .5 ).
10.0 Pai ouviu Seu Filho (Mt 26.53; Jo 11.41,42; 12.27,28). 2. A n a foi u m a d a s o ito p ro fe tiz a s m en -
11.0 Pai deu Seu Filho(Jo 3.16; 18.11; Rm8.32; 1Jo 4.9,10). c io n a d a s n a B íblia (veja M u lh e r e s q u e
12.0 Pai ressuscitou Seu Filho (Ef 1.20). p r o c la m a r a m m e n s a g e n s d e D e u s , p.
13.0 Pai exaltou Seu Filho (Ef 1.20; Fp 2.9-11). 193).
14.0 Pai glorificou Seu Filho (Jo 17.1).
15.0 Pai constitui Seu Filho como cabeça da Igreja (Ef 1.22).
PASSO T R Ê S : D E JE R U S A L É M A N A Z A R É
16.0 Pai deu a Seu Filho o poder de exercer o juízo (Jo
(L u c a s 2 .3 9 )
5.22,27).
PA SSO Q U A T R O : D E N A Z A R É A B E L É M
(M a te u s 2 . 1 - 1 2 )
O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO NA (E ste p a s so e stá im p lic a d o n o te x to .)
VIDA DE CRISTO A. O s m a g o s c h e g a ra m a J e ru s a lé m e fo ra m
a té H e ro d e s em b u sc a de in fo rm a ç õ e s so-
1. Ele foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1.35).
2. Ele foi ungido pelo Espírito Santo (M t 3.16; Hb 1.9). b re o n a s c im e n to re c e n te d o R ei d o s ju -
3. Ele pregou com o poder do Espírito Santo (Lc 4.18). d eu s. Eis m u ita s q u e stõ e s q u e p o d e ria m ser
4. Ele foi selado pelo Espírito Santo (Jo 6.27). feitas:
5. Ele foi conduzido pelo Espírito Santo (M t 4.1). 1. Q u e m e ra m esses m ag o s?
6. Elefez milagres com o poder do Espírito Santo (M t 12.28; A c re d ita-se q u e eles e ra m , p ro v áv e l-
At 10.38). m e n te , u m g ru p o de a s tró lo g o s relig io -
7. Ele era cheio do Espírito Santo (Lc 4.1; Jo 3.34). so s q u e v iv ia m n a M e s o p o tâ m ia .
8. Ele entristeceu-se no Espírito Santo (Jo 11.33). 2. C o m o a sso c ia ra m a e strela c o m C risto ?
9. Ele alegrou-se no Espírito Santo (Lc 10.21). H á m u ita s p o ssib ilid ad es. N o sécu lo
10. Eleofereceu-se por intermédio do Espírito Santo (Hb 9.14).
14 a .C ., u m p ro fe ta d a m e sm a re g iã o
11. Ele ressuscitou dos mortos pelo Espírito Santo (Rm 1.4; 1
desses m a g o s, c h a m a d o B a la ã o , fa la ra
Pe 3.18).
so b re essa e stre la (veja N m 2 4 .1 7 ). Eles
12. Ele deu mandamentos aos Seus apóstolos pelo Espírito
Santo (At 1.2). ta m b é m p o ssu ía m o s escrito s de D an iel,
q u e fo ra p r im e ir o -m in is tr o t a n t o d a
ten to u destruir o bebê desconhecido,
ele o rdenou que to d as as crianças de
ANJOS Belém, com ap ro x im ad am en te dois
• Foram feitos por Ele e para Ele (Cl 1.16). anos, fossem m ortas (M t 2.16).
• Adoraram-no (Hb 1.6). 5. Q uantos magos vieram?
• Predisseram o Seu nascim ento (Mt 1.20,21; Lc 1.31). N ão há absolutam ente evidência al-
• Anunciaram 0 Seu nascim ento (Lc 2.913 ‫) ־‬. gum a de que eram três. Pelo contrário,
• Protegeram -no de Herodes (SI 91.11; Mt 2.13). o grupo pode ter sido m uito maior,
• M inistraram para Ele no deserto (Mt 4.11). chegando a duas ou m uitas centenas de
• M inistraram para Ele no jardim do Getsêm ani (Lc 22.43).
pessoas, se não mais.
‫ ״‬Tiraram a pedra da entrada do túm ulo (Mt 28.2).
6. Aquela estrela era um a estrela com um ?
• Anunciaram a Sua ressurreição (Mt 28.6).
Talvez tenha sido um a luz criada
• Estiveram presentes em Sua ascensão e predisseram a Sua
e x tra o rd in á ria e celestialm ente po r
segunda vinda (At 1.10,11).
• Acom panharão a segunda vinda do Messias (2 Ts 1.7,8).
Deus para esse propósito específico, e
não simplesmente algum globo flame-
DEMÔNIOS jante e gasoso a milhões de anos-luz
• Conheciam -no (Mc 3.11; Lc 4.34; At 16.15). distantes de nossa terra.
• Temiam-no (Lc 8.28). B. O rei H erodes, agitado e tribulado, levou
• Obedeciam -no (Mc 5.13). aos chefes dos sacerdotes e aos escribas a
• Por interm édio do Messias, foram expulsos de algum as pes- pergunta feita pelos m agos e deles recebeu
soas: a inform ação de que Belém seria o lugar de
1. Um ho m em d e C afarnau m (Mc 1.25; Lc 4.35). nascim ento do M essias (veja M q 5.2; com-
2. Um ho m em g ad aren o (Mt 8.32; Mc 5.8; Lc 8.33).
pare com M l 2.7).
3. Um ho m em m u do (Mt 9.33).
C. H erodes enviou os m agos para lá e, fingin-
4. A filh a d e um a m u lh er (Mt 15.28; Mc 7.29).
do-se ansioso p o r tam bém ad o rar ao Sal-
5. O filh o d e um ho m em (Mt 17.18; Mc 9.25; Lc 9.42).
6. Um ho m em ceg o e m u d o (Mt 12.22; Lc 11.14).
vador, pediu-lhes que dessem notícias do
7. U m a m u lh er enferm a há 1 8 an o s (Lc 13.10-17).
m enino após conhecê-lo. N a verdade, o re-
8. M aria M ad ale n a (Mc 16.9; Lc 8.2). gente judeu já estava planejando m atar Je-
sus.
N ota: os líderes de Judá haviam se de-
Babilônia com o da Pérsia, seis séculos gradado a tal ponto, que não estavam mais
antes de Cristo. E sabem os que Daniel dispostos a cam inhar os poucos quilôme-
escreveu m uito sobre a segunda vinda tro s entre Jerusalém e Belém p ara averi-
do Messias. guar se o M essias havia realm ente chega-
3. Por que eles vieram? do! Por o u tro lado, diante deles estava um
Os m agos, certam ente, conheciam grupo de gentios honestos que havia cru-
as m uitas religiões do oriente e sabiam zado um deserto vasto e hostil p ara encon-
quão vazias todas elas eram . A parente- trar-se com Jesus.
mente, eles seguiram a estrela p ara en- D. Depois do encontro com H erodes, os ma-
co n trar paz e propósito para a vida de gos foram conduzidos pela estrela até a ca-
cada um deles. sa onde o m enino Jesus estava. Lá, eles ajo-
4. Q uand o eles chegaram a Belém? elharam -se e ofereceram -lhe presentes.
Provavelm ente, não antes de dois 1. Ao m enino Jesus, os magos deram ou-
anos após os anjos terem anunciado o ro, oferta que se refere à divindade do
nascim ento de Jesus aos pastores. O Messias.
M essias é referido pela expressão o 2. Eles tam bém lhe deram incenso, ofer-
m e n in o (M t 2.9,11,13,14) e, po rtan to , ta que se refere à hum anidade de Cris-
não é mais um bebê pequeno no mo- to.
m ento em que os m agos o visitam . 3. E lhe deram m irra, oferta que se refere
Q u a n d o H e ro d es, p o ste rio rm e n te , aos futuros sofrim entos de Jesus.
TERRA DOS I
4. C um prim ento de profecia do A ntigo PASSO SEIS: DO EGITO A N AZARÉ
Testam ento núm ero 7: Ele seria adora- (M ateus 2.1 9 -2 3 ; L u ca s 2.40)
do por hom ens sábios e recebería pre- A. Depois da m orte de H erodes, um arcanjo
sentes (com pare SI 72.10 e Is 60.3,6,9 instruiu José a voltar para Israel (veja Os
com M t 2.11). Essa profecia feita por 11. 1) .
Isaías foi apenas parcialm ente cum pri- B. José obedeceu ao arcanjo. C o n tu d o , Ar-
da na prim eira vinda do M essias. A quelau, filho de H erodes, tornou-se, então,
oferta de m irra (símbolo de Seu sofri- o novo regente da Judeia. Por causa disso,
mento) não foi m encionada pelo pro- o pai adotivo de Jesus achou m elhor não se
feta no Antigo Testam ento. A razão pa- m udar p ara Belém. Em vez disso, ele e sua
ra essa om issão é o fato de a profecia família fixaram-se em N azaré, na Galileia
só se cum prir definitiva mente durante (M t 2.22,23).
a segunda vinda de Cristo, quan d o to- C um prim ento de profecia do Antigo Tes-
das as nações lhe oferecerão presentes tam ento núm ero 10: Ele seria cham ado de
que se referem à Sua gloriosa hum ani- nazareno (com pare Is 11.1 com M t 2.23.
dade e à Sua divindade im aculada. E provável que M ateus esteja elaborando
Nesse m om ento, en tre tan to , a m irra algum a conexão com a palavra R e n o v o
não será oferecida, pois os sofrim entos [em hebraico, netser]).
estarão term inados para sempre. D. Em N azaré, Jesus cresceu e fortaleceu-se,
E. Deus revelou aos m agos quais eram os ver- cheio de sabedoria e do favor de Deus (Lc
dadeiros planos de H erodes p ara Jesus e, 2.40).
po r causa disso, q u ando p artiram , eles to-
m aram o u tro cam inho em direção à sua PASSO SETE: DE N A ZA R É A JERUSALÉM
terra. (L ucas 2 .4 1 -5 0 )
A. A prim eira Páscoa vivida por Jesus e regis-
PASSO C IN CO : DE BELÉM AO EGITO trad a na Bíblia ocorreu quan d o Ele tinha
(M ateus 2.1 3 -1 8 ) 12 anos de idade.
A. Um arcanjo apareceu em sonho para José B. Ele não foi encontrado na caravana que re-
e instruiu - 0 a fugir para o Egito. to rn ara para Sua casa. Dias depois, foi fi-
B. C um prim ento de profecia do Antigo Tes- nalm ente encontrado no tem plo, discutin-
tS j tam ento núm ero 8: durante algum tem po, do teologia com os sacerdotes (veja Is
Ele perm anecería no Egito (com pare Nm 11.1-4; 49.1,2; 50.4).
24.8; O s 11.1 com M t 2.15). C. O s sábios professores ficaram adm irados
C. H erodes, ao descobrir que havia sido enga- com 0 entendim ento do m enino (veja tam -
nado, ordenou 0 assassinato de todos os bém M t 7.28; M c 1.22; Lc 4 .2 2 ,3 2 ; Jo
bebês que viviam na região de Belém e que 7.15).
tivessem ap roxim adam ente dois anos ou D. Nessa passagem , tem os o prim eiro registro
menos. bíblico de um a fala do M essias (Lc 2.49).
D. C um prim ento de profecia do Antigo Tes- C o n traste as palavras do m enino Jesus,
tam ento núm ero 9: no local de nascim ento nessa passagem , com aquelas que Ele
do M essias, haveria um grande m assacre enunciou ao cam inhar do paraíso a Belém
de crianças (com pare Jr 31.15 com M t (H b 10.5-7).
2.17,18).
N o ta: um a ironia divina é observada PASSO O ITO : DE JERUSALÉM A N A ZA RÉ
nessa passagem . N o A ntigo Testam ento, (Lucas 2 .5 1 ,5 2 )
Deus liderou Seu povo para fora do Egito, A. Jesus reto rn o u para N azaré com M aria e
afastando-o da fúria de Satanás. C ontudo, José e subm eteu-se a eles com o um filho
no N ovo Testam ento, Ele conduz Seu Filho (veja Fp 2.5-8).
am ado para o Egito, afastando-o daquela B. Cresceu em sabedoria e estatura, no favor
mesm a fúria. de Deus e no dos hom ens.
Infância de Jesus Muitas vezes, Ele deve ter guardado grama seca no forno de
Sua máe para aquecê-lo e deixá-lo pronto para o cozimento, gra-
Esse lugarejo chamado Nazaré, no norte da Palesti-
ma que há pouco tempo havia crescido nos campos. Talvez, Ele
na, era uma espécie de miniatura de Israel, pois a condi-
tenha observado Maria acender lamparinas e procurar cuidado-
ção desse pequeno vilarejo proporcionava tanto um con-
samente a moeda que havia caído das mãos dela e sumido da vis-
tato imediato com 0 mundo externo como uma relativa
ta. Seja dentro ou fora de casa, Ele devia estar atento a tudo que
distância dele. Essa relação de distância e aproximação
acontecia. Esse panorama do começo de Sua vida forneceu-lhe
também caracterizava a nação israelita como um todo,
muitas ilustrações concretas da vida cotidiana no momento em
pois a terra santa ficava na encruzilhada do mundo e, as-
que Ele levantou-se à frente da multidão e ensinou. (HARRISON,
sim, separava-se dele por sua topografia peculiar, que
Everett F. A Short Life ofChrist. p. 56,57)
confinava a maior parte do fluxo de viajantes nas baixa-
das, à distância do planalto onde a vida nacional dos he-
K Ê breus centrava-se. Do alto da colina de Nazaré, 0 meni-
no Jesus deve ter explorado, muitas vezes, 0 horizonte Q u a n d o m en in o , Jesus certam en te
em todas as suas direções. Muitos viajantes testemunha- aprendeu as línguas hebraica, aram aica e
ram a visão magnífica que é possível ter desse lugar. A
grega. Posteriorm ente, Ele ler ia um manus-
panorâmica incluía 0 mar Mediterrâneo no oeste, com
0 monte Carmelo e a planície de Sharon um pouco mais crito em hebraico (Lc 4), ensinaria as mui-
ao sul, 0 amplo vale de Jezreel e 0 monteTabor ao norte, tidões falando em aram aico e conversaria
as colinas de Moré e 0 monte Gilboa no sul, com Sarna- com Pilatos em pregando a língua grega.
ria um pouco mais distante; tudo isso ao longo de uma Ele pode ter lido o T estam ento d o s D o -
linha quase perfeita do norte ao sul. Em direção ao leste,
ze Patriarcas , um a narração não canônica
além da depressão causada pelo mar da Galileia e do Jor-
do testem unho dos 12 filhos de Jacó. Cer-
dão, levantam-se as colinas que marcam 0 começo da
terra de Basã e Gileade. Ao norte, estende-se 0 terreno
tam ente, Ele tam bém se fam iliarizou com
yp í
parcialmente escarpado da Galileia, com formações que célebres livros judaicos sobre as leis e os
adquirem a proporção de um planalto vistas ao longe e escritos sagrados.
com 0 monte Hermom ao nordeste, cobrindo a cena. N o ta: Seu crescim ento teve q u atro as-
Nenhum filho da pátria israelita poderia deixar seus
pectos, tal com o afirma Lucas 2.52:
olhos explorarem essa visão panorâmica sem lembrar-
1. Em sabedoria (m aturidade m ental).
-se dos tributados acontecimentos da história que esta-
rá eternamente associada ao seu povo: 0 triunfo de Elias 2. Em estatura (m aturidade física).
contra os profetas de Baal, a vitória de Débora e Baraque, 3. N o favor de Deus (m aturidade espiri-
0 aniquilamento dos midianitas por Gideão e sua tropa, tual).
a lamentada morte de Saul e Jônatas — esses e outros 4. N o favor dos hom ens (m aturidade so-
episódios facilmente emergiríam do passado, sendo re-
ciai).
encenados pela imaginação. Sim, Nazaré era um lugar
isolado, mas abria-se, pouco além de seu silêncio aco-
lhedor, um mundo de afazeres humanos. 0 presente que O PRIM EIRO A N O D O M IN ISTÉ R IO DE JESUS
esse lugar pôde dar imediatamente a Jesus foi a oportu-
nidade de ter uma vida simples, enquanto mantinha a PASSO NOVE: DE N A Z A R É A BETÂNIA, N O
fw y porta de entrada para os anos mais complexos e atare- R IO JO R D Ã O
I : ‫׳‬ fados de Seu futuro ministério.
(M a teu s 3 .1 3 -1 7 ; M arcos 1.9-11; L ucas 3 .2 1 ,2 2 )
A vida econômica de Nazaré dependia da lavoura de
Lv
seus campos de grãos e do cultivo de suas vinhas e bos-
ques, que se estendiam acima e abaixo das colinas vizi- Jesus tinha agora 30 anos de idade (Lc 3.23;
nhas. Embora Seu trabalho mantivesse-0 no vilarejo, Je- veja tam bém N m 4.1-3).
sus amava a vida ao ar livre e, frequentemente, deve ter A. Jesus foi batizado p o r Jo ão (que, a princí-
escapado até 0 campo, em busca das visões e sons da
pio, protestou e disse que era digno de ba-
natureza. Anos depois, quando escolheu deixar a com-
tizar o M essias), p ara que a justiça fosse
panhia de Seus amigos para ter comunhão com 0 Pai,
Ele permanecia fiel à influência do ambiente em que vi- cum prida.
M
L w veu Seus primeiros dias. B. Primeira oração: em Seu batism o (Lc 3.21).
A julgar por Suas parábolas, desde muito cedo, Jesus C. O Espírito Santo desceu sobre Ele com o
deve ter cultivado 0 hábito de observar 0 que ocorria ao um a pom ba, e o Pai exclam ou Seu deleite
m i redor dele. Ele notava que nem todas as sementes do
com Jesus em alta voz. N essa passagem, te-
semeador caíam em bom terreno. E sabia que uma boa
mos to d a a Trindade em ação (M t 3.16,17;
185 árvore era necessária para garantir bons frutos.
Jo 1.32,33; veja tam bém Is 11.2; 42.1).
2. Q ue benefícios Satanás ofereceu a Je-
Batism os nos quatro Evangelhos
sus?
Há muitos batismos m encionados nas narrativasdos
a. Prim eira tentação — encher Seu es-
Evangelhos.
tôm ago (e, assim, depender de Seus
O batism o de Jo ã o Batista. Esse foi 0 batism o na-
próprios recursos).
cional (veja M c 1.4).
b. Segunda tentação — pular do alto
O batism o de Jesus.
do tem plo (e, assim, constranger a
Por João, aquele feito com água (M t 3.15).
m ão do Pai).
Pelo Pai, aquele feito com 0 Espírito Santo (M t
3.16).
c. Terceira tentação — to m ar os rei-
O batism o de pecado sobre Cristo no Calvário (Lc nos do m undo (e, assim, recusar o
12.50; com pare com M t 20.22). Calvário).
O batism o do Espírito Santo sobre os cristãos no 3. Q ue m étodo Satanás em pregou na se-
Pentecostes(M t3.11). gunda tentação?
O batism o do fogo de Deus sobre os pecadores Ele tentou confundir C risto, citan-
durante a tribulação (M t 3.11,12; 13.30). do as Escrituras fora de seu contexto
O batism o dos cristãos (M t 28.19). (com pare M t 4.6 com SI 91.11,12).
4. Satanás tinha realm ente o direito de
N ota: essa foi a prim eira de, no m ínim o, oferecer a C risto to d o s os reinos d o
três ocasiões em que a voz do Pai veio dos m u n d o e a glória deles (M t 4.8)?
céus para falar sobre algo de Seu am ado C om efeito, ele tinha esse direito
Filho (veja M t 17.5; Jo 12.28). Em bora a (v e ja jo 14.30; Ap 13.7)!
doutrina da Trindade seja sugerida e pre- 5. C om o C risto respondeu a Satanás? Pe-
nunciada no Antigo Testam ento, é apenas la Palavra de Deus.
com o batism o de C risto que ela é clara- a. Prim eira tentação (com pare M t 4.4
m ente m anifestada pela prim eira vez. com D t 8.3).
b. Segunda tentação (com pare M t 4.7
PASSO D EZ: D E BETÂNIA AO DESERTO DA com D t 6.16).
TENTAÇÃO
(M ateus 4 .1-11; M arcos 1.12,13; L ucas 4 .1-13)
O m in istério de Deus Pai na vid a de
A. A tentação de Cristo: Jesus foi levado pelo
Je su s
Espírito Santo até o deserto e lá perm ane-
Ele envia Seu Filho (Jo 3.16; 6.57; 8.16-18; 12.49; Gl
ceu p o r 40 dias, fazendo com panhia aos
4.4).
anim ais selvagens e jejuando d urante todo
Ele sela Seu Filho (Jo 6.27).
esse tem po.
Ele ensina Seu Filho (Jo 8.28).
B. A natureza da tentação de Cristo: depois
Ele honra Seu Filho (Jo 8.54).
de 40 dias, Satanás apareceu e tentou Jesus. Ele dá m andam entos para Seu Filho (Jo 10.18).
1. Prim eira tentação — tran sfo rm ar pe- Ele dá testem unho de Seu Filho (Jo 8.18).
dras em pão. Ele am a Seu Filho (Jo 10.17).
2. Segunda tentação — saltar do pinácu- Ele glorifica Seu Filho (Jo 12.28; 17.1)
1 0 do tem plo. Ele ressuscita Seu Filho (Ef 1.20).
3. Terceira tentação — ajoelhar-se e ado- Ele exalta Seu Filho (Ef 1.20; Fp 2.911‫)־‬.

rar a Satanás. Ele constitui Seu Filho com o cabeça da Igreja (Ef 1.22).

C. A teologia im plicada nessas tentações: Ele unge Seu Filho (Is 61.1; At 10.38)
Ele alegra-se com Seu Filho (Is42.1; M t 3.17; 17.5; 2 Pe
1. Satanás sabia a quem estava tentando?
1.17).
Com efeito, sim, ele sabia. O s ver-
Ele ouve Seu Filho (M t 26.53; Jo 11.41,42; 12.27,28).
bos que aparecem em M ateus 4.3 e 4.6
Ele oferece Seu Filho (Jo 3.16; 18.11; Rm 8.32; 1 Jo
estão em pregados no m odo indicativo
4.9,10).
da língua grega e deveriam ser traduzi- Ele dá a Seu Filho 0 poder de exercer 0 juízo (Jo
dos por: “Já que você é o Filho de 5.22,27).
D eus” .
_______________________ O BATISMO DE CRISTO

As razões do batismo de Cristo


Primeira: identificar-se com os três ofícios e unções do Antigo Testamento.

UNÇÕES OFÍCIOS CUMPRIMENTO

1. Com água (Lv 8.6) Sacerdote Por Jo ã o (Mt 3.15)

2. Com óleo (Lv 8.12) Sacerdote, profeta e rei Pelo Espírito Santo (Mt 3.16)

3. Com sangue (Lv 8.23) Sacerdote Por si (Mt 26.28)

Segunda: identificar-se com a mensagem de João (Jo 1.31 34‫)־‬.

Terceira: identificar-se com Israel (Jo 1.11).

Quarta: identificar-se com os pecadores (Is 53.12; 2 Co 5.21).

ATrindade no batismo de Cristo


Cristo é ungido pelo Espírito Santo
[...] E eis que se lhe abriram os céus, e viu 0 Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. Mateus 3.16
Cristo é aprovado pelo Pai
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é 0 meu Filho amado, em quem me comprazo. Mateus 3.17
A tripla aprovação de Cristo pelo Pai
A prim eira (Mt 3.17) A segunda (Mt 17.5) A terceira (Jo 12.28)

Essa tentação foi, provavelm en- c. Terceira te n ta ç ã o (com pare M t


te, um a tentativa de levar C risto a 4.10 com D t 6.13; veja tam bém Tg
cum prir, de m o d o p re m a tu ro e 4.7).
equivocado, a profecia de M ala- Dr. Everett F. H arriso n afirma
quias 3.1. que a terceira ten tação revela os
O objetivo principal de Satanás m otivos e o objetivo de Satanás:
com as ten taçõ es era fazer com N esse episódio final, Satanás é
que o M essias agisse p o r si mes- desm ascarado. Ele fingiu que esta-
m o, in d ep en d en te do Pai. M as o va trab alh an d o em favor dos inte-
que significa te n ta r a Deus? Afir- resses do Filho de D eus, m as não
m a-se que, ao longo da travessia pôde d ar continuidade à farsa. N e-
em direção à Terra P rom etida, Is- nhum a citação bíblica é oferecida,
rael te n to u o A ltíssim o em dez e o dem ônio expõe o segredo mais
o casiõ es esp ecíficas (veja N m íntim o de sua existência. Em bora
14.11,22; H b 3.9). Sendo assim , desfrute da distinção de ser o prín-
te n ta r a D eus significa, sim ples- cipe deste m undo, uma posição que
m ente, usar a bondade divina p ara só obteve graças ao pecado, Sata-
fazer p re ssu p o siç õ e s eg o ístas, nás am biciona algo infinitam ente
co n stran g e n d o a m ão do Todo- superior. Ele deseja ser com o 0 Al-
-poderoso em algum a questão. Se tíssim o. Ele gostaria de ter aquilo
C risto tivesse realm en te p u lad o que mais caracteriza o Todo-pode-
do pináculo do tem plo, D eus teria roso, que é Sua prerrogativa exclu-
de intervir e evitar que Seu Filho siva, ou seja, a adoração. Um anjo
tivesse o Seu co rp o esm agado no v erd ad e iro ab o m in a a p ró p ria
chão abaixo. ideia de ser ad o rad o (Ap 22.8,9),
mas esse anjo decaído anseia furio- b. Ele não pecou (H b 4.15; 1 Pe 2.22).
sa e covardem ente por adoração. c. Ele não tinha pecado (Jo 14.30; 1
Q ue a oferta feita a Jesus tivesse Jo 3.5; veja tam bém H b 7.26).
tam an h a m agnitude não deixa de 9. Q ual foi, p o rtan to , o propósito da ten-
ser um testem unho da grandeza do tação?
M essias. O que estava em jogo era a. O propósito não seria averiguar se
im ensurável. Para vitim ar Judas, Ele pecaria, m as p ro v ar que Ele
Satanás precisou apenas de um me- não poderia pecar.
ro saco com 30 m oedas de p rata D urante a colonização do oeste,
p ara seduzi-lo. C om efeito, o de- um a com panhia ferroviária enfren-
m ônio não poderia ten tar persua- tou um problem a. Uma ponte, que
dir nosso Senhor com m enos, pois se estendia sobre um grande abis-
as nações eram a herança prom etí- m o, ganhou a fama de ser insegura.
da ao M essias, e as partes mais re- Um exam e cuidadoso dos técnicos
m otas da terra já tinham suas pos- da ferrovia d em onstrou que essa
ses an tecip ad am en te d eclaradas suspeita era totalm ente infundada,
para Ele (SI 2.8). N o Salmo 2, essa e, co n tu d o , o ru m o r persistiu. Ao
passagem segue-se im ediatam ente final, um trem foi com posto intei-
ao reconhecim ento divino da filia- ram ente com locom otivas pesadas.
ção do M essias, o p o n to focal da D u ran te um dia inteiro, centenas
te n taçã o . “ P ede-m e” , diz D eus, de pessoas observaram esse trem
mas Satanás descaradam ente tenta atravessando a m esm a pon te vá-
usurpar o lugar do Todo-poderoso rias vezes. Por que isso foi feito? Se-
ao ten tar Jesus. (A S h o r t L ife o f rá que os engenheiros da ferrovia
C hrist. p. 90) organizaram um experim ento para
C om o pode ser visto aqui, Cris- verificar se a ponte aguentaria? O u
to cita o livro de D euteronôm io em eles fizeram tudo isso para provar
cada resposta. N ão é por acaso que que ela de fato agu en ta ria ? A óbvia
a alta crítica alemã tenha começa- resposta pode ser aplicada ao pro-
do o seu vicioso ataque co ntra a Bí- pósito das tentações de Cristo.
blia a p artir de D euteronôm io. b. O objetivo era provê-lo com um su-
6. Essa foi a única vez em que Satanás m o sacerdote experiente (veja H b
tentou Cristo? 2.18; 4.15).
N ão . Em Lucas 4.13, afirma-se: £,
João Batista responde às perguntas de
acabando o diabo to d a a tentaçã o , au-
Isaque
sentou-se dele p o r a lgum tem p o . As úl-
timas três palavras são significativas. O Talvez, sem estar inteiram ente consciente disso, João
Batista respondia, nessa passagem , perguntas feitas
diabo tentou C risto ao longo de todo o
por um jovem rapaz, aproxim adam ente, 20 séculos
Seu m inistério (veja M t 16.23).
antes.
7. O que aconteceu depois da tentação no
Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu
deserto?
pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis
E n tã o y o dia b o o d e ix o u ; e, eis que aqui 0 fogo e a lenha, mas onde está 0 cordeiro pa-
chegaram os a n jo s e o serviram (M t ra 0 holocausto?
4.11). Gênesis 22.7
8. C risto poderia ter pecado d u ran te a Para a conclusão gloriosa desse tem a m aravilhoso,
tentação? ouça o clam or dos anjos celestes, que exclamam:
Ele não poderia; Deus não poderia. Digno é 0 Cordeiro, que foi morto, de receber o po-
A Bíblia declara: der, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e gló-
a. Ele não conhecia pecado (2 Co ria, e ações de graças.
Apocalipse 5.12
5.21).
PASSO O N Z E : DO DESERTO DA TENTAÇÃO A C ertam ente, ele sabia que o M essias
BETÂNIA nascería em Belém. Além disso, tinha
(João 1.29-42) provavelm ente algum preconceito con-
A. João Batista apresentou o M essias com o o tra os galileus.
C ordeiro de Deus (Jo 1.29; veja tam bém 3. E n tretan to , Filipe recusou-se a argu-
Gn 22.7; Êx 12.3; Is 53.7; 1 Pe 1.19; Ap m entar e preferiu convidá-lo: Vem e vê.
5.6).
B. João relatou com o reconheceu o M essias Jesus encontra-nos onde estivermos
quando o Espírito, na form a de um a pom- O Salvad or sem pre lida com os hom ens conform e
ba, desceu sobre Jesus. possibilidades humanas.

C. Jo ão , filho de Zebedeu, e A ndré, irm ão Ele lidou com Natanael debaixo de um a figueira
mais novo de Pedro, eram dois discípulos (Jo 1.48).
de João Batista que, a partir daquele mo- Ele lidou com Zaq ueu sobre um a fig ueira (Lc

m ento, deixaram -no p ara seguir Jesus. 19.4,5).


Ele lidou com um ladrão m oribundo preso cruel-
D. Logo, A ndré trouxe seu irm ão Simão Pe-
m ente em um m adeiro (Lc 23.39-43).
dro até C risto (Jo 1.41). Inconscientem en-
te, A ndré respondeu às perplexas interro-
gações de Jó (Jó 23.3). E. N atan ael acabou aceitando C risto com o
E. Jesus, então, cham ou Pedro de C efas , pala- Filho de Deus e Rei de Israel.
vra que significa “ um a p ed ra” . 1. Ele ficou im pressionado com o fato de
Jesus saber que aquela conversa com
Mudando de nome Filipe havia aco n tecid o d ebaixo de
O propósito de Deus é m udar 0 nom e das pessoas e um a figueira.
tam bém 0 seu caráter (veja Ap 3.12). 2. N atan ael recebeu a prom essa de que
Ele transform ou Abrâo em Abraão (Gn 17.5). um dia veria os céus abertos e os anjos
Ele transform ou Sarai em Sara (Gn 17.15). subindo e descendo sobre Cristo. Isso
Ele transform ou Jacó em Israel (Gn 32.28). acabou cum prindo-se com a ascensão
Ele transform ou Sim ão em Pedro (M t 16.17,18; Jo
de Jesus (veja At 1.9-11).
1.42).
Ele transform ou Saulo em Paulo (At 13.9).
As experiências do Filho do Homem
Jesus disse que o Filho do Homem:
PASSO D O ZE: DE BETÂNIA A BETSAIDA
Não tinha onde descansar Sua cabeça (M t 8.20).
(João 1.43-51)
Tem poder para perdoar os pecados (M t 9.6).
A. Jesus encontrou-se com Filipe e cham ou-o É 0 Senhor do Sábado (M t 12.8).
para segui-lo. Estaria no coração da terra durante três dias (M t
B. Filipe localizou seu am igo N atanael e dis- 12.40).
se-lhe: H a v e m o s a ch a d o aquele de q u e m Futuram ente, enviará Seus anjos (M t 13.41).
M oisés escreveu na L e i e de q u e m escreve- Virá em grande glória (M t 16.27; 24.30; 26.64).
ram os P rofetas: Jesus de N a za ré , filho de Ressuscitaria (M t 17.9; M c 9.9).

José (Jo 1.45). Sofreria (M t 17.12; M c 8.31).


Seria traído (M t 17.22; 26.2,45; Mc 9.31; 10.33).
C. N atanael manteve-se cético: Pode vir algu-
Virá para buscar e salvar os que se perderam (M t
m a coisa boa de N azaré? (Jo 1.46).
18.11;Lc 19.10).
D. M as Filipe perm aneceu otim ista: Vem e vê
Futuram ente, sentará sobre Seu trono (M t 19.28).
ü o 1.46).
Não veio para ser ministrado, mas para ajudar os
1. Filipe, um novo convertido, n ão pos- outros (M t 20.28).
suía um a com preensão plena da con- Voltará inesperadam ente (M t 24.44; Lc 12.40).
cepção im aculada, mas ainda assim era Confessará os cristãos diante dos anjos (Lc 12.8).
um a testem unha sincera. Veja tam bém a segunda questão de Perguntas e res-
2. N atan a el estava preso ao títu lo em- postas sobre Jesus Cristo, vol. 2, p. 60.
pregado p o r Filipe: Jesus de N a za ré.
AS TENTAÇÕES SOLITÁRIAS

Vividas pelo primeiro Adão Descritas por João Vividas pelo segundo Adão
Gn3.6 ‫ ו‬J0 2.16 M t4.1-11;Lc 4.1-13

Aquela árvore era boa para se comer. Concupiscència da carne. Manda que estas pedras se tornem em pães.

Agradável aos olhos. Concupiscència dos olhos. 0 diabo [...] mostrou-lhe todos os reinos do
mundo e a glória deles.

Árvore desejável para dar entendimento. Soberba da vida. Lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos
seus anjos dará ordens a teu respeito [...].

A sutileza satânica nas tentações feitas a Cristo


PRIM EIRA TENTAÇÃO SEGUNDA TENTAÇÃO TERCEIRA TENTAÇÃO

Encha seu estôm ago— e, assim, seja dependente Pule do alto do tem p lo — e, assim, Tome os reinos do m undo— e, assim,
apenas de Seus próprios recursos. obrigue a mão de Deus. evite os sofrim entos do Calvário.

OS SERM ÕES DE JESUS

O SERM ÃO SO BRE O LIVRO DE ISAfAS PRONUNCIADO EM O SERM Ã O DO TESO U R O DO T EM PLO (Jo 8 .1 2 5 9 ‫)־‬
N AZARÉ (Lc 4 .1 6 3 0 ‫)־‬ O conflito entre judeus descrentes (Jo 8.19,20,25,53).
A ocasião para o serm ão (Lc 4.16). A conversão de alguns judeus crentes (Jo 8.30-32,36,51).
O texto do serm ão (Is 61.1 -3). O SERM Ã O DO BO M PASTO R (Jo 1 0 .1 3 9 ‫)־‬
O interesse no serm ão (Lc 4.20). O Pastor (Jo 102,3,810,14,17,18,27-29‫)־‬.
O anúncio no serm ão (Lc 4.21). As ovelhas (Jo 10.5,8,12).
O poder do serm ão (Lc 4.22). Os ladrões e salteadores (Jo 10.1,8,10).
A aplicação do serm ão (Lc 4.23,24). A m ão m ercenária (Jo 10.12,13).
A reação ao serm ão (Lc 4.28-30). Os tolos (Jo 10.19,20,31-39).
O SERM ÃO DA MONTANHA (M t 5.1 — 7.29; Lc 6.1 7 4 9 ‫)־‬ O SER M Ã O DO M O N TE DAS O L IV E IR A S (M t 2 4 .1 3 1 ‫;־‬
O cristão e 0 Reino (M t 5.1-16; Lc 6.24-26). Mc 13.127‫ ;־‬Lc 21 .5 2 8 ‫)־‬
A Lei e o Reino (M t 5.17-20; 7.12). A destruição do tem plo (Lc 21.5,6).
O Antigo Testam ento e o Reino (M t 5.21-48). A destruição na tribulação (M t 24.8,21,22).
A adoração e o Reino (M t 6.1 — 7.11).
O SER M Ã O DA N O ITE DA Q U IN TA -FEIRA DE PÁSCO A
A entrada no Reino (M t 7.1327‫)־‬.
(J0 14— 16)
O SERM ÃO SO BRE A FONTE DA VID A (Jo 5.1 24 7‫)־‬ Razões para 0 serm ão (Jo 14.25).
A abertura desfrutada por Jesus (Jo 5.18,19). Relações abordadas no sermão:
As duas ressurreições realizadas por Cristo (Jo 5.24-29). Cristo e o Pai (Jo 14.2,7-13,28; 16.10,28).
Os quatro testem unhos relativos a Cristo: Cristo e 0 Espírito Santo (Jo 14.16; 1526; 16.7-11,13-15).
Jo ão Batista (Jo 5.33). Cristo e os cristãos (Jo 14.2,3,20; 15.5).
As próprias obras de Jesus (Jo 5.36). O cristão e 0 Pai (Jo 14.23).
Deus Pai (Jo 5.37,38). O cristão e o Espírito Santo (Jo 14.16,26).
As Escrituras (Jo 5.39-47). O cristão e outros cristãos (Jo 15.12-14).
O SERM ÃO DO PÃO DA VID A (Jo 6.2 2 7 1 ‫)־‬ O cristão e as perseguições (Jo 15.18-21; 16.1 -3,21-23,33).
Cristo e a m ultidão (Jo 6.22-40). O cristão e a frutificação (Jo 15.1 8,16‫)־‬.
Cristo e o clero (Jo 6.41 -59).
Cristo e o carnal (Jo 6.59-66).
Cristo e os escolhidos (Jo 6.67-71).
O SERM ÃO DA FESTA DOS TABERNÁCULOS (Jo 7.1 53‫)־‬
A descrença dos irmãos de Cristo (Jo 7.1-9).
A divisão das m ultidões do tem plo (Jo 7.10-30,40-43).
O desdém dos fariseus (Jo 7.32,44-47).
A decisão dos sedentos (Jo 7.3739‫)־‬.
Em bora N atanael tenha se dirigido a e a N oiva escolhida p o r Ele, a Igreja (veja
Cristo com o Rei de Israel (Jo 1.49), nos- Ap 1 9 .6 9 ‫)־‬. Jesus usou jarros de água para
so Senhor referiu-se a si mesmo com o Fi- realizar Seu prim eiro milagre. Ele deseja fa-
lho do Hom em (Jo 1.51). De longe, esse zer o mesm o hoje, mas, agora, em pregando
é o título que Jesus mais emprega para recipientes vivos e terrenos. Se nós lhe per-
descrever a si mesmo. Ele utiliza - 0 mais m itirm os fazer isso, Ele nos deixará cheios
vezes do que qualquer outro. N atanael da água da P alavra de D eus p a ra que,
e Filipe foram os primeiros a ouvi-lo. quando a derram arm os (entregando-a), ela
3. Nessa passagem, tem os a prim eira pre- torne-se o vinho do Espírito.
diçao de Jesus relativa à Sua ascensão G. O chefe dos em pregados da festa atestou a
(Jo 1.50,51). excelente qualidade do vinho.
N ota: é surpreendente observar que
a prim eira prediçào de nosso Senhor PASSO QUATORZE: DE CANÁ A CAFARNAUM
registrada na Bíblia não diz respeito ao (João 2 .12)
sofrim ento, à m orte ou m esm o à res- Pouco depois, C afarnaum tornou-se a cidade
surreição, mas à Sua futura ascensão. onde Jesus passou a m orar (M t 4.13; M c 2.1).

PASSO TREZE: DE BETSAIDA A CANÁ PASSO QUINZE: DE CAFARNAUM A JERUSALÉM


(João 2 .1-11) (João 2 .1 3 — 3 .21)
A. Jesus, M aria e Seus discípulos foram a um A. Jesus observou o feriado de Páscoa e visi-
casam ento em Caná. to u o tem plo. Todos os hom ens deviam ir
B. M aria inform ou a Jesus que o vinho da fes- p ara Jerusalém três vezes p o r ano; nas ce-
ta havia acabado. lebrações da Páscoa, do Pentecostes e dos
C. Ele intentava resolver esse problem a emba- Tabernáculos.
raçoso, mas, ainda assim, lem brou gentil- B. Jesus realizou Sua prim eira purificação do
mente a M aria que o propósito de Sua vin- tem plo ao expulsar os cam bistas m atéria-
da à terra não era som ente realizar mila- listas de lá. Ele repetiu esse gesto m ais tar-
gres (com pare Jo 2.4 com 12.23). de, ao final de Seu m inistério (com pare Jo
M aria instruiu os em pregados da festa: Fa- 2.15 com M t 21.12).
zei tu d o q u a n to ele vos disser (Jo 2.5; veja C um prim ento de profecia do Antigo Tes-
tam bém Lc 5.5,6; At 9.6; H b 5.9; 11.8). tam en to núm ero 11: Ele seria cuidadoso
Eles foram in stru íd o s a encherem com com relação aos assuntos do Pai (compare
água seis vasos feitos de pedra e que arm a- Jo 2.13-17 com SI 69.9; 119.139).
zenavam quase 70 litros. Os judeus exigiram um sinal de Jesus que
Primeiro milagre: a transform ação da água justificasse o que Ele tinha feito.
em vinho (Jo 2.7-9). A segunda predição de Jesus fala de Sua
É significativo que nosso Senhor tenha m orte e ressurreição (Jo 2.19-22).
escolhido um casam ento p ara realizar Seu 1. Ele afirm a que aquele tem plo seria des-
prim eiro m ilagre registrado na Bíblia. A truído.
instituição m ais antiga e m ais grandiosa 2. Afirma tam bém que o erguería depois
dada por Deus ao hom em é a do casam en- de três dias.
to. O pró p rio T odo-poderoso celebrou o 3. Os judeus acreditaram que Ele estava
prim eiro casam ento ainda no jardim do falando do tem plo de H erodes, cuja
Éden (veja G n 2.20-25). O Pai, posterior- construção exigira 46 anos. Posterior-
mente, escolhería o relacionam ento entre o m ente, d urante o julgam ento de Cristo
hom em e a m ulher p ara ilustrar o am or de e tam b ém d u ran te Sua crucificação,
C risto pela Sua Igreja (veja Ef 5.22-33). aqueles hom ens citariam essas afirma-
Por fim, o m aior evento de todos os tem- ções do M essias em um contexto com-
pos, que ainda ocorrerá, tam bém será um pletam ente retorcido (veja M t 26.61;
casam ento — aquele entre o Filho de Deus 27.40; M c 15.29).
4. C ontudo, Jesus estava falando de Seu um a serpente venenosa precisava ape-
co rp o (veja 1 C o 3.16; 6 .19; 2 C o nas o lh ar a serpente m etal p ara ficar
6.16). Os judeus não conseguiram dis- curado (N m 21.4-9).
cernir 0 sentido daquilo que o M essias Parafraseando, p o rtan to , eis o que
dizia. João, entretanto, notou a sutileza Jesus disse a N icodem os:
e, em seu Evangelho, em pregou duas “N icodem os, tal com o os israelitas
palavras gregas diferentes para deixar do Antigo Testam ento, você foi m ordí-
isso claro. Ao referir-se ao tem plo de do p o r um a serpente, a serpente do pe-
H erodes (Jo 2.15), Jesus usou o term o cado. Trata-se de um a m ordida incurá-
b ieron. Por o u tro lado, ao descrever vel e fatal. M as, logo, Deus porá uma
Seu próprio corpo, o M essias pronun- cruz nos arredores de Jerusalém e, nes-
ciou a palavra naos (Jo 2.19). sa cruz, Ele colocará um S alvador” .
5. Seus discípulos se lem brariam dessa 3. N icodem os ouviu de Jesus um a afirma-
conversa depois da ressurreição (Lc ção acerca do grande am or de Deus pe-
24.8). 10 m undo (Jo 3.16).
F. M ultidões instáveis com eçaram a reunir-se 4. M uitas questões podem ser levantadas
ao redor do M essias depois de Seu milagre aqui.
em C aná e depois de Sua dem onstração de a. Por que N icodem os veio até Jesus
força no templo. Entretanto, Jesus evitava- d urante a noite?
-as, pois estava inteiram ente ciente dos mo- N ão sabem os o m otivo e não é
tivos carnais que as impulsionava (compare justo supor que ele procedeu desse
Jo 2.24,25 com M t 9.4; M c 2.8; Jo 6.64). m odo por ser um covarde. Talvez,
G. N icodem os veio até Jesus certa noite (Jo a agenda cheia dos dois hom ens te-
3.1 ‫־‬2 1 ). nha exigido que o encontro fosse
1. Em bora fosse um príncipe e tam bém noturno.
um m estre em religião, esse hom em b. O que N icodem os sabia sobre Je-
precisava de um renascim ento. N ico- sus?
dem os era, provavelm ente, o professor Ele sabia que Jesus vinha de
mais fam oso de seu tem po. A pergunta Deus p o r causa dos milagres sobre-
feita p o r Jesus em Jo ão 3.10 expõe a n atu rais realizados pelo M essias
posição e a reputação daquele hom em (com pare Jo 3.2 com Jo 20.30,31).
em Israel. N o original em grego, o arti- c. O que Jesus quis dizer ao afirm ar
go definido é usado, o que reforça este aquele que não nascer da água e do
sentido: “Tu és 0 mestre de Israel?” . E sp írito não p o d e entrar n o R eino
2. Jesus ilustrou a carência de Seu visitan- d e D eus (Jo 3.5)?
te ao evocar M oisés e a serpente de me- Q uatro são as principais hipóte-
tal (com pare Jo 3.14 com N m 21.9). ses que podem ser levantadas para
N ão é possível com preender Jo ão 3.16 essa questão.
sem o entendim ento do co n tex to ao (1) Ele estava referindo-se à rege-
qual C risto alude em Jo ão 3.14. neração pelo batism o. Essa hi-
E, c o m o M oisés leva n to u a serpente pótese é claram ente refutada
no deserto, assim im p o rta q u e 0 Filho p o r o utra passagem bíblica (ve-
d o H o m e m seja levantado. ja R m á .l ; 1 C o 1.17; Ef 2.8,9).
D eus, o u tro ra , en v iara serpentes (2) Ele estava referindo-se ao reci-
venenosas para punir a rebeldia de Is- piente húm ido que acom panha
rael. As pessoas arrependeram -se, e a o nascim ento físico, contras-
cura foi fornecida: um a serpente de ta n d o ‫־‬se ao nascim ento espiri-
m etal foi colocada sobre um m astro de tual. O M essias estaria, então,
m adeira onde to d o s p o d iam vê-la. dizendo que o único requisito
Q ualquer um que fosse m ord id o por para viver nesta terra é ter um
nascim ento físico; igualm ente, PASSO DEZESSEIS: DE JERUSALEM AO RIO
o único requisito p ara viver um JORD Ã O
dia nos céus é ter um nascimen- (João 3 .2 2 -3 6 )
to espiritual. Q uem sustenta es- A. Jesus foi batizado no rio Jordão.
se p o n to de vista evoca Jo ão B. Jo ão Batista deu aos seus próprios discípu-
3.6, versículo no qual Jesus es- los um testem unho fiel acerca de Jesus.
clarece essa posição.
(3) Ele estava referindo-se ao ba- PASSO DEZESSETE: D O RIO JO R D Ã O A SICAR,
tism o de arrependim ento feito N A SAMARIA
p o r Jo ão junto ao rio Jo rd ão , (M ateus 4 .12; L ucas 3 .1 9 ,2 0 ; João 4.1-42)
batism o cujo valor fora rejeita- A. Jo ão Batista foi colocado na prisão por de-
do pelos fariseus (com pare Lc nunciar o casam ento ilegítimo de H erodes
3.3 com Lc 7.30). (M t 4.12; M c 1.14; Lc 3.19,20).
(4) Ele estava referindo-se à Palavra B. Jesus percebeu que os fariseus estavam es-
de Deus (a água) e ao Espírito tim ulando um a disputa batism al entre Ele
de Deus (Espírito), sem os quais e João. Por causa disso, o M essias deixou
nenhum hom em pode ser salvo a Judeia e p artiu p ara a Galileia (Jo 4.1-3).
(veja Jo 16.8-11; Rm 11.6-15). C. N o cam inho, Jesus deu testem unho diante
Defensores dessa hipótese lem- de um a m ulher sam aritana im oral e aca-
bram que a água é frequente- bou por convertê-la (Jo 4.4-42).
mente reconhecida com o sím- 1. Ele pediu à moça um pouco de água da
bolo da Palavra de Deus ao lon- fonte que o u tro ra Jacó dera a José. A
go da Bíblia (veja SI 119.9; Jo m ulher im ediatam ente lem brou a Jesus
4.14; Ef 5.25,26; T t 3.5). sobre a existência de um problem a sé-
d. N icodem os tornou-se um seguidor rio entre seus povos (com pare Jo 4.9
de Jesus? com 2 Rs 17.24; Ed 4.3; Lc 9.52).
H á fortes evidências de que Ni- 2. Jesus não deu atenção à ironia da mu-
codem os tenha se convertido, em- lher e ofereceu água viva p ara ela (com-
bora, aparentem ente, ele não fosse pare Jo 4.10 com Is 12.3; Ap 22.17).
a testem unha cristã m ais falante 3. Ela, então, perguntou ao M essias se Ele
que já viveu (veja Jo 7.50; 19.39). era m aior do que o patriarca Jacó.
5. N essa passagem, Jesus faz Sua terceira 4. Uma vez mais, Jesus ignorou as pala-
predição. Ela anuncia a Sua fu tu ra vras rudes da m ulher e, pela segunda
m orte (Jo 3.14). vez, ofereceu-lhe água viva.
6. Em Jo ão 3.13, Jesus afirma: O ra, nin- 5. Q u an d o ela pediu um pouco daquela
guérn su b iu ao céu , senão o q u e desceu água especial p ara Jesus, Ele gentil-
d o céu, o Filho d o H o m e m , q u e está no mente a lem brou de seu passado peca-
céu. C om o essa afirm ação pode ser m inoso, dos seus cinco casam entos an-
conciliada com a descrição do retorno teriores e do fato de ela estar atualm en-
de Elias ao lar, quan d o as Escrituras di- te vivendo em adultério com um sexto
zem -nos que esse profeta subiu ao céu homem.
n u m red em o in h o (2 Rs 2.11)? 6. Em uma tentativa desesperada de evi-
U m a possibilidade de conciliação tar esse tem a doloroso, a m ulher des-
diria que Jesus estava referindo-se ao viou o assunto para um problem a teo-
terceiro céu de 2 C oríntios 1 2 .2 .0 céu lógico e p erguntou ao M essias se as
ao qual Elias teria sido elevado seria o pessoas deveríam ad o rar em Jerusalém
paraíso (tam bém cham ado de seio de ou no m onte Gerizim, em Sam aria.
A braão ). A credita-se que, antes da 7. Cristo, então, afirm ou que Deus é Es-
cruz, esse lugar localizava-se em algum pírito e que os cristãos devem adorá-lo
lugar deste vasto universo. em espírito e verdade.
8. Logo, Jesus revelou à m ulher que Ele PASSO DEZENOVE: DE CANÁ A N AZARÉ
era o M essias (Jo 4.26; veja tam bém (Lucas 4 .1 6 -3 0 )
M c 14.61,62; Jo 9.37). A. Pediram a Jesus que lesse as Escrituras na
9. Os discípulos, que haviam partid o pa- sinagoga de Sua terra natal.
ra com p rar alim entos, então, retorna- B. Ele escolheu a passagem de Isaías 61.1,2,
ram . Em seguida, Jesus deu-lhes uma onde o profeta prediz que o Espírito Santo
lição sobre com o c o n q u istar alm as ungiria o futuro M essias, para que este re-
(com pare Jo 4.35 com M t 9.37). alizasse coisas m aravilhosas.
10. A m ulher p artiu e depois voltou com 1. Ele pregaria o evangelho aos pobres.
um a grande m ultidão de sam aritanos. 2. Ele curaria quem estivesse de coração
Todos queriam encontrar-se com Cris- partido.
to. E m uitos dentre eles acreditaram no 3. Ele pregaria sobre libertação aos cati-
Messias. vos.
4. Ele restauraria a visão dos cegos.
A atitude de Jesus com relação ao evan- 5. Ele poria os oprim idos em liberdade.
gelismo 6. Ele proclam aria o ano aceitável do Se-
Essa passagem traz um dos maiores exem plos para nhor.
os conquistadores de alm as em toda a Bíblia. Prim eiro sermão: sobre Isaías 61, em N a-
Jesus recusou-se a argum entar com a mulher. zaré (Lc 4 .1 6 3 0 ‫)־‬.
Ele evitou ser em aranhado pelos m uitos concei- N ota: Jesus interrom peu Sua leitura nas
tos teológicos. palavras ano aceitável do Senhor e não
Ele não a deixou constrangida. term inou de ler a segunda m etade da frase
Repetidam ente, Jesus falou da água viva, queera
de Isaías 61.2, que diz: O dia da vingança
a questão única e verdadeira.
do nosso Deus. Essa om issão foi feita por-
Ele concluiu, revelando-se com o Messias para ela
que a expressão ano aceitável pertence à
(J0 4.26).
Ao cristão, basta erguer os olhos para ver a abundan-
prim eira vinda do M essias, en q uanto o dia
te colheita de alm as perdidas ao redor dele. Ocasio-
da vingança refere-se à Sua segunda vinda.
nalm ente, os cristãos plantam sem entes que serão D. Jesus, então, identificou-se com o M essias
colhidas por outros, mas, em muitas outras ocasiões, prom etido em Isaías 61.
eles tam bém colhem 0 que foi plantado anteriormen- C um prim ento de profecia do Antigo Tes-
te. Apenas Deus dá 0 crescim ento (veja 1 Co 3.5-9). tam ento núm ero 12: Ele estaria cheio do
Espírito Santo (com pare SI 45.7; Is 11.2;
61.1,2 com Lc 4.18,19).
PASSO D EZO ITO : DE SICAR A CANÁ F. Ele referiu-se a Elias e N aam ã em um a ten-
(]oão 4 .4 3 -5 4 ) tativa de evidenciar às pessoas de Sua terra
A. Jesus entrou na Galileia, mas n ão passou natal a própria descrença que elas tinham .
por Sua cidade natal, N azaré, e foi direto 1. H ouve m uitas viúvas israelitas no tem-
p ara C aná, p orque um profeta não tem po de Elias, mas Deus alim entou ape-
honra na sua própria pátria (Jo 4.44). nas um a, que era estrangeira — a viúva
B. Ele foi abord ad o p o r um oficial de Cafar- de Sarepta, em Sidom (veja 1 Rs 17.9-
naum , que buscava a cura de seu filho do- 16).
ente. 2. H ouve m uitos leprosos israelitas no
C. Segundo milagre: A cura do filho de um tem po de Eliseu, mas Deus curou ape-
oficial (Jo 4.50). nas um, que era estrangeiro — N aam ã,
1. Jesus enviou o hom em p ara sua casa o sírio (veja 2 Rs 5.14).
com a prom essa de que ele encontraria G. O s judeus encheram -se de ódio diante des-
seu filho já curado. sa pregação e efetivam ente tentaram assas-
2. Ele voltou para casa e viu a prom essa sinar Jesus. C ontudo, Ele, porém, passan-
de Jesus realizada. O oficial e todas as do pelo meio deles, retirou-se (Lc 4.30). Es-
pessoas de sua casa aceitaram a Cristo. sa é a prim eira das m uitas vezes em que os
PESSOAS E ACONTECIMENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO MENCIONADOS POR CRISTO

REFERÊNCIA DO ANTIGO TESTAMENTO ACONTECIMENTO REFERÊNCIA DO NOVOTESTAMENTO


1. G n 1.27; 2.24 Criação de Adão e Eva Mc 10.6-8
2. G n 4.10 Assassinato de Abel L c 11.51
3. G n 6 .5 1 3 ‫־‬ A corrupção no tem po de Noé e 0 dilúvio Lc 17.26,27
4. G n 18.20; 19.24 A corrupção no tem po de Ló e 0 fogo Lc 17.28,29
5. G n 19.26 A m undanidade da m ulher de Ló Lc 17.32
6. ÊX3.1-6 M oisés e a sarça ardente Lc 20.37
7. Êx 16.15 M oisés e 0 maná dos céus J0 6.31
8. Nm 21.8 M oisés e a serpente de metal J0 3.14
9. 1 Sm 21.6 Davi e 0 pão da proposição M t 12.3,4
10.1 Rs 10.1 Salom ão e a rainha de Sabá M t 12.42
11.1 Rs 17.1,9 Elias, a viúva e a fom e Lc 4.25,26
12.2 Rs 5 N aam ãea lepra Lc 4.27
13.2 Cr 24.20,21 O assassinato de Zacarias Lc 11.51
14. D n 9.27; 11.31; 12.11 Daniel e a abom inação da desolação M t 24.15
15. Jn 1.17 Jonas e o peixe M t 12.40; 16.4
16. Jn 3 .4 1 0 ‫־‬ O arrependim ento de Nínive M t 12.41 ;L c l 1.30

judeus te n ta ra m m a ta r Jesus (veja Lc C um prim ento de profecia do Antigo Tes-


11.53,54; Jo 5.16; 7.30; 8.40,59). Um dos tam ento núm ero 13: Ele seria um a luz pa-
m otivos para o grande ódio que eles senti- ra os gentios (com pare Is 9.1,2; 4 2 .1 3 ,6 ,7 ‫;־‬
ram do M essias foi Sua ilustração da fé de 6 0 .1 3 ‫ ־‬com M t 4 .1 3 1 6 ‫ ;־‬At 13.47).
dois gentios. Os judeus consideravam -no D. Ele convocou Pedro, André, Tiago e João
com o cães ou porcos. Essa foi tam bém a para trab alh o em tem po integral enquanto
prim eira das duas visitas que C risto fez à eles estavam jogando suas redes no m ar da
N azaré e que estão registradas na Bíblia (a Galileia (M t 4.19). Eles deixaram suas re-
outra visita é descrita em M t 13.54-58; M c des e seguiram -no (M t 4.20).
6 . 1- 6 ). E. Terceiro milagre: a cura de um hom em de
C afarnaum , que estava possuído p o r um
PASSO VINTE: DE N AZARÉ A CAFARNAUM dem ônio (Mc 1 .2 5 2 7 ‫ ;־‬Lc 4.35).
(M ateus 4 .1 3 -2 2 ; 8.1 4 -1 7 ; M arcos 1.14-38 ; Lucas Os dem ônios reconheceram Jesus com o
4 .3 1 -4 2 ) 0 Santo de D eus (M c 1.24) e n otaram que

A . Jesus, então, com eçou a focar Seu ministé- a intenção do M essias era bani-los, algo
rio na questão do Reino dos Céus e na dou- que efetivam ente foi feito (M c 1.25). A
trin a do arrep en d im en to (M t 4 .1 7 ; M c m ultidão testem unhou o que ocorreu, m a-
1.14,15). ravilhada com a autoridade dem onstrada
B. Ele fez de C afarnaum o quartel-general de por Jesus, mesm o sobre espíritos im u n d o s
Seu m inistério de pregação (M t 4.13). (Mc 1.27).
N ota: essa é a prim eira vez que Cristo 2. Ela alm ejava o propósito de prepará-lo
exorciza um dem ônio, expu lsan d o -o de p ara a prim eira expedição de pregação
um ser hum ano. H averá ainda m uitas ou- p o r to d a a Galileia.
tras ocasiões (veja M t 8.32; 9.33; 12.22;
15.28; 17.18; Lc 8.2; 13.10-17). PASSO V IN TE E UM : DE CAFARNAUM À SUA
PRIM EIRA EXPEDIÇÃO DE PREGAÇÃO PELA
Demônios e a atividade demoníaca GALILEIA
Os dem ônios são anjos decaídos que se aliaram a Lú- (M a te u s 4 .2 3 ; 8 .2 -4 ; M a r c o s 1 .3 9 -4 5 ; L u c a s
cifer (que se tornou o diabo) durante a rebelião nos 4 .4 3 — 5 .1 6 )
céus, anterior à criação do hom em (veja Is 14.12-15; A. Ele com eçou Sua expedição no barco de
Ez 28.15-17; Ef 6.12; Ap 12.4). A atuação deles é diver-
Pedro, onde proferiu Sua pregação a uma
sificada e cheia de m alícia (veja tam bém Anjos e de-
m ultidão.
mônios na vida de Cristo, p. 352).
B. Q uinto milagre: a pesca de um grande nú-
Eles opõem-se ao propósito de Deus (Dn 10.10-14).
^ 0 m ero de peixes (Lc 5.5,6).
Executam as ordens de Satanás (1 Tm 4.1; Ap
1. Ele pediu a Simão que navegasse para
16.12-14).
o m ar alto e lançasse suas redes lá.
Afligem o povo da terra, causando:
Insanidade (M t 8.28; 17.15).
2. Simão m ostrou-se cético, pois havia
M utism o da fala (M t 9.33; 12.22). feito isso du ran te toda a noite, sem ob-
Cegueira (M t 12.22). ter sucesso (Lc 5.5).
Autoagressão (M c 5.5). 3. A red e su b ita m e n te ficou tã o cheia
Paralisia (Lc 13.11). de peixe, que o barco com eçou a afun-
Surdez (M c 9.25). dar.
O núm ero de dem ônios, aparentem ente, é m uito al- 4. A o co ntem plar essa cena, Pedro caiu
to. Jesus expulsou sete de dentro de M aria M adalena
aos pés de Jesus e confessou sua peca-
(M c 16.9; Lc 8.2), e é possível que a quantidade exor-
m inosidade.
cizada do endem oninhado gadareno pelo Messias
5. Jesus, então, acalm ou os m edos de Pe-
tenha sido seis mil (M c 5.9; cf. tam bém as perguntas
e respostas sobre 0 m étodo teológico). dro e tranquilizou-o, afirm ando que ele
seria usado com o um pescador de ho-
mens. J. V em on M cGee escreve:
j % F·
Q u arto milagre: a cura da sogra de Pedro Todo púlpito é um barco de pesca,
(M t 8.15; M c 1.31; Lc 4.39). um lugar para lançar a Palavra de Deus
N aquele dia, Ele curou m uitas pessoas, im- com 0 intuito de pescar os hom ens. Si‫־‬
pondo Suas mãos sobre elas (M t 8.16,17; m ão Pedro, efetivam ente, pescou mui-
M c 1.32-34; Lc 4.40,41). tos. L em brem os q u ão bem -sucedido
C um prim ento de profecia do Antigo Tes- ele foi no dia de Pentecostes. A respos-
Ô H ·
tam en to núm ero 14: Ele cu raria m uitas ta do Senhor a Pedro é certam ente sig-
pessoas (compare Is 53.4 com M t 8.16,17). nificativa. Três mil alm as converteram -
A cura física foi prom etida com a Expia-
-se p ara Cristo no prim eiro serm ão da-
ção? Com efeito, sim! M as, ela foi cum pri-
quele hom em ! Pedro, en tão , pescava
da durante o m inistério terreno de Cristo.
conform e as instruções de Deus. (L uke.
C ertam ente, isso não significa que o Altís-
p. 69,62)
simo não cura ou não pode cu rar o corpo
C. Sexto milagre: a cura de um leproso (M t
dos cristãos de hoje. M as, significa que ne-
8.3; M c 1.41).
nhum filho de Deus pode exigir cura física
1. O leproso caiu aos pés de Jesus e pediu
total com base em Isaías 53.4.
para ser curado.
Segunda oração: às vésperas da Sua pri-
2. Jesus com oveu-se e tocou o leproso.
meira expedição de pregação pela Galileia
3. Ele, en tão , o rd en o u que o hom em
(Mc 1.35; Lc 4.42).
cu rad o se apresentasse ao sacerdote
1. Essa oração foi feita em um lugar de-
p ara a purificação m osaica (veja Lv
serto.
14.3,4,10,22).
N ota: o im pressionante surgimento pecado e por m uitas o u tras coisas que
de um leproso curado certam ente cau- o m undo oferece-lhes. A lgum as estão
sou m uita confusão e surpresa entre os neutralizadas pelo preconceito, e ou-
sacerdotes do tem plo. Até então, nunca tras, pela indiferença. Elas nunca ou-
houve necessidade dessa cerim ônia de virão o que Jesus lhes diria: H o m e m ,
purificação, pois nenhum israelita fora os teu s p e c a d o s te são p e rd o a d o s.
curado de lepra antes da chegada de Je- (L u k e. p. 74)
sus (a única exceção fora M iriã; veja B. Jesus cham ou M ateus (Levi) com o Seu dis-
N m 12.13-15; Já N aam ã, por o u tro la- cípulo (M t 9.9; M c 2.13,14; Lc 5.27,28).
do, era um sírio, veja 2 Rs 5.1,14)! 1. O Salvador, sim plesm ente, entrou no
4. Jesus instruiu aquele hom em a não di- local de trab alh o de Levi e falou: Se-
zer palavra algum a sobre sua cura em g u e-m e (Lc 5.27).
público. E ntretanto, o leproso curado 2. Levi, d e ix a n d o tu d o , levantou-se e o se-
não conseguiu conter-se (M c 1.44,45). guiu (Lc 5.28).
D. Jesus curou m uitos d urante Sua expedição
(M t 4.23). O SEG U N D O A N O D O M IN ISTÉ R IO DE JESUS
E. Terceira oração: após curar um leproso (Lc
V S) 5.16). PASSO V IN TE E TRÊS: DE CAFARNAUM AO
Em bora estivesse tornando-se célebre, CA M PO DE GRÃOS NA GALILEIA
Jesus perm anecia em o ração , pois sabia (M a teu s 12.1-8; M arcos 2 .2 3 -2 8 ; L ucas 6.1-5)
que Sua verdadeira m issão não era curar o A. Jesus teve Sua prim eira controvérsia relati-
corpo dos hom ens, m as, sim, a alm a deles. va ao sábado com os fariseus, porque per-
mitiu que Seus discípulos colhessem grãos
PASSO V IN TE E DOIS: DE SUA PRIM EIRA EXPE- e com essem -nos no sétimo dia da semana.
DIÇÃO DE PREGAÇÃO A CAFARNAUM B. Jesus justificou esse gesto lem brando os fa-
(M a teu s 9.1-9; M arcos 2 .1-14; L ucas 5 .1 7 -2 8 ) riseus das ações de Davi no A ntigo Testa-
^ } [^ A. Sétimo milagre: a cura de um paralítico m ento, q u an d o o célebre rei israelita co-
(M t 9.2,6,7; M c 2 .5 ,1 0 1 2 ‫ ;־‬Lc 5.20,24,25). meu p ara fortalecer-se.
1. D o telhado de um a casa, esse hom em 1. O p ão que Davi com eu no tem plo (1
foi baixado por seus am igos até os pés Sm 21.3-6).
de Jesus. 2. O p ão que Davi com eu era dedicado
2. Jesus perdoou os pecados daquele ho- exclusivam ente aos sacerdotes.
mem. C. Ele cham ou a atenção deles p ara o fato de
3. Por realizar esses feitos, os fariseus que Deus fez o sábado p o r causa d o ho-
acusaram o M essias de blasfêmia. m e m , e não o h o m e m , p o r causa d o sába-
4. Jesus, então, curou o paralítico, para d o (Mc 2.27).
que to d o s os presentes pudessem ter
conhecim ento da Sua autoridade para PASSO VINTE E QUATRO: DO CAMPO DE GRÃOS
perdoar os pecados. NA GALILEIA À SINAGOGA DA GALILEIA
5. As m ultidões vigilantes ficaram im- (M ateus 1 2 .9 -1 4 , M arcos 3.1-6; L ucas 6.6-11)
pressionadas com tudo isso e louvaram A. O itavo milagre: a cura de um hom em com
a Deus. J. V em on M cGee vê essa histó- um a das m ãos m irrada (M t 12.13; M c 3.5;
ria com o a analogia de alguns esforços Lc 6.10).
de evangelização: 1. Jesus n o to u que, na sinagoga, um dos
H á m uitas pessoas que não recebe- hom ens tinha a m ão direita m irrada.
rão a mensagem da salvação se não er- 2. Os fariseus esperavam para ver se Jesus
guerem um dos cantos do colchões de- curaria alguém no sábado.
las e carregá-los até um lugar onde 3. C iente das más intenções dos líderes
possam ouvir a Palavra do Senhor. Elas judeus, Jesus perguntou-lhes se era le‫־‬
estão paralisad as, im obilizadas pelo gítim o fazer o bem no sábado.
4. Jesus fez os fariseus lem brarem que 6. Bartolom eu.
eles certam ente ajudariam a tirar uma 7. Tom é (tam bém ch am ad o D ídim o [o
ovelha de um a cova e que um hom em gêmeo]).
é mais valioso do que um a ovelha. 8. M ateus (Levi).
5. Jesus curou a m ão m irrada do homem 9. Tiago, filho de Alfeu.
e indignou-se com a dureza do coração 10. Judas, filho de Tiago (Tadeu).
das pessoas que o reprovavam (Mc 3.5). 11. Simão, 0 Zelote.
B. O s fariseus enfureceram -se e enlouquece- 12. Judas Iscariotes.
ram-se a tal ponto com as ações de Jesus, G. Ele continuou a curar as pessoas no dia se-
que, então, reuniram -se para planejar co- guinte (Lc 6 .1 7 1 9 ‫)־‬.
mo poderíam m atar o Messias. H. Segundo sermão: sobre o caráter dos cida-
dãos do Reino de Deus (M t 5— 7; Lc 6.20-
PASSO V IN T E E C IN C O : DA SIN A G O G A DA 4 9 ; 12.22-31,57 ‫־‬5 9 ; 16.17 ).
GALILEIA AO M O N T E T A B O R (?) 1. Pobres em espírito, sabendo que Deus
(M ateus 4 .2 4 ,2 5 ; 5 .1 — 7.29; M arcos 3 .7-19; Lucas prom eteu-lhes um Reino.
6.12-49) 2. Lam entam e choram quando necessá-
A. Ele curou m uitas pessoas no cam inho (M t rio, sabendo que um dia sorrirão e se-
4.24,25; M c 3.7-12). rão confortadas.
B. O s espíritos ruins reconheceram Jesus co- 3. M ansos, pois, no futuro, h erd arão a
m o Filho de Deus quan d o Ele expulsou-os terra.
(Mc 3.11). 4. Fam intos e sedentos por justiça, saben-
C. Cristo continuou a cum prir as profecias de do que ficarão satisfeitas.
Isaías (M t 12.17-21). 5. M isericordiosos, pois o b terão miseri-
1. Ele seria o servo escolhido, am ado e es- córdia.
piritualm ente constituído por Deus. 6. Puros de coração, pois sabem que ve-
2. A justiça do M essias seria dem onstra- rão a Deus.
da às nações. 7. Pacificadores, pois serão cham ados fi-
3. Ele não seria escandaloso, nem gritaria lhos de Deus.
pelas ruas. 8. Alegram-se nas perseguições sofridas,
4. Ele não quebraria a cana trilhada, nem pois sabem que sua recom pensa será
apagaria o pavio que fumega. grande.
5. O nom e mesm o do M essias significaria 9. São o sal da terra e a luz do m undo.
vitória e esperança para as nações. 10. A justiça que eles possuem ultrapassa
D. C um prim ento de profecia do Antigo Tes- a que os escribas e fariseus alegam ter.
tam ento núm ero 15: Ele seria gentil com os 11. N ão perm anecem furiosos indevida-
gentios (com pare Is 9.1,2; 42.1-3 com M t m ente com um irm ão, mas buscam
4.13-16; 12.17-21). constantem ente a reconciliação.
Q u arta oração: antes de escolher Seus do- 12. N ão desejam outra esposa.
ze apóstolos (Lc 6.12). 13. H onram suas próprias esposas.
Depois de um a noite de oração em busca 14. Possuem respostas que são claras e in-
de orientação, nosso Senhor escolheu os teiram ente confiáveis.
doze discípulos de Seu grupo (M t 10.2-4; 15. Amam aqueles que os odeiam e oram
M c 3.16-19; Lc 6 .1 3 1 6 ‫ ;־‬veja tam bém 0 5 por aqueles que os am aldiçoam .
vários in d ivíd u o s q u e conheceram o Salva- 16. São com passivos.
d o r , \ 01.2, p. 1069). 17. Fazem suas o b ras, seus jejuns e suas
1. Simão Pedro. orações em segredo.
2. A ndré (irm ão de Pedro). 18. A dotam a oração do Senhor com o mo-
3. Tiago, filho de Zebedeu. delo para suas próprias orações.
4. João (irmão de Tiago, filho de Zebedeu). 19. A cum ulam tesouros no céu e preferem
5. Filipe. Deus ao ouro na terra.
20. Buscam o Reino de Deus e a Sua jus-
A oração do Senhor: nosso exemplo
tiça.
A oração do Senhor descreve como é viver como filho
21. A creditam que Deus irá alim entá-los,
de Deus.
guiá-los e vesti-los.
Uma relação pessoal com Deus: Pai nosso.
22. N unca condenam ou julgam critica-
A palavra nosso indica a relação fraternal do cristão
mente um irm ão. com todos os outros cristãos. Se por um lado a
23. São cu id ad o so s ao d iscutir questões Bíblia não afirma em lugar algum a paternidade
sagradas d iante de hom ens deprava- universal de Deus, por outro, ela efetivam ente
dos. declara a irmandade universal dos cristãos. A pa-
24. Fazem perguntas ao Altíssimo, buscam lavra Pai evoca o relacionamento entre 0 Altíssi-

a Deus e batem às portas do Pai, acre- mo e 0 cristão.


Fé: Que estás nos céus.
ditando que receberão, encontrarão e
O livro de Hebreus afirma que, sem fé, nossa oração
terão a entrada concedida.
é inútil (veja Hb 11.6).
25. Sempre fazem aos o u tro s aquilo que
Adoração: Santificado seja 0 teu nome.
fariam p ara si mesmos. Davi dava tanta importância a essa parte da oração,
26. São vigilantes co n tra falsos m estres e que nomeou um grupo de homens escolhidos
identificam-nos por meio do fruto cor- para nãofazerem outra coisa senão louvareado-
rom pido que estes oferecem. rar a Deus no templo (veja 1 Cr 23.5; 25.1,7). No
I. Q u arta predição: relativa ao grande trono livro de Apocalipse, João vê quatro anjos espe-
ciais, que existem apenas para adoração ao To-
fl/ branco do juízo (M t 7.21-23).
do-poderoso e que não descansam nem de dia
1. M uitos afirm arão ter feito coisas m a-
nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é 0 Se-
rav ilh o sas em no m e de Jesus (M t
nhor Deus, 0 Todo-Poderoso, que era, equeé,e que
7.22). há de vir (Ap 4.8). Veja também as afirmações de
2. O Salvador, co ntudo, conhece o cora- Cristo para a mulher samaritana (Jo 4.23,24).
ção verdadeiro de todas as pessoas e Esperança: Venha 0 teu Reino.
não reconhecerá esses hom ens iníquos Esse reino é 0 abençoado reino milenar tão mencio-

com o Seus. nado no Antigo Testamento (veja Is 2.2-4; 25.8;


35.1,8,10; 65.20,25) e posteriormente profetiza-
J. Prim eira parábola: duas casas em um fura-
Ό cão (M t 7.24-27; Lc 6.47-49). s do por João no Novo Testamento (Ap 20.1-6).
Submissão: Seja feita a tua vontade, tanto na terra co-
1. A prim eira foi co nstruída na rocha e
mo no céu.
manteve-se em pé. Mais tarde, Jesus daria o melhor exemplo dessa sub-
2. A segunda foi construída na areia e foi missão no Getsêmani (veja Mt 26.39).
arrasada pelo furacão. Súplica: O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
K. Jesus term ina Seu serm ão, e as m ultidões Isso sugere que nossas orações devem ser diárias, tal
ficam m aravilhadas com Seus ensinam en- como nossas refeições.
Confissão: Perdoa-nos as nossas dívidas.
tos, Sua autoridade e Suas afirm ações cia-
O sangue de Cristo nos perdoará de todos os peca-
ras com o um cristal.
dos, mas não da desculpa! Apenas os pecados
confessados podem ser perdoados (veja 1Jo 1.9).
PASSO V IN TE E SEIS: D O M O N T E TABOR (?) Compaixão: Assim como nós perdoamos aos nossos
A CAFARNAUM devedores (veja Mt 18.21-35; 1 Jo 4.20).
(M ateus 8.1,5-13; L u ca s 7.1-10) De pendência: E não nos induzas à tentação, mas livra-
A. N o n o milagre: a cura do servo de um cen- -nos do mal.
V turião (M t 8.13; Lc 7.10). É necessário compreender que, se Deus nunca pro-
meteu guardar-nos da tentação, Ele garantiu, efe-
B. Ele ficou im pressionado com a fé dem ons-
tivamente, preservar-nos na e ao longo da tenta-
trada po r um soldado gentio (Lc 7.6,7).
ção(veja 1 Co 10.13).
C. Ele entristeceu-se com o fato de que muitos
Reconhecimento: Porque teu é 0 Reino, e 0 poder, e a
gentios futuram ente se to rn a rã o com pa- glória, para sempre (veja a grande oração de Da-
nheiros de A braão (o pai da fé) nos céus, vi em 1 Cr 29.10-19, na qual 0 rei israelita anteci-
en quanto m uitos judeus, p o r o u tro lado, pa a parte final da oração modelo de Jesus).
serão lançados ao inferno.
Em duas ocasiões específicas, Jesus ficou B. Segunda parábola: p erdoar os cinquenta e
m aravilhado com a fé dos hom ens. Nesses os quinhentos (Lc 7.41,42).
dois m om entos, as pessoas que deixaram o 1. N osso Senhor estava com endo na casa
M essias im pressionado eram gentias. A pri- de um fariseu cham ado Simào.
meira vez ocorreu com esse soldado rom a- 2. Uma m ulher im oral entrou naquela ca-
no (M t 8.10), enquanto a segunda ocorreu sa e, p ara assom bro do fariseu, honrou
com um a m ulher siro-fenícia (M t 15.28). a Jesus com suas ações:
Por outro lado, a única coisa que surpreen- a. Ela com eçou a ch o rar e, com as lá-
dia Cristo, com relação aos israelitas, era a grim as, um edeceu os pés de Jesus.
trágica descrença deles (veja M c 6.6). b. A mulher, en tão , beijou os pés do
M essias e enxugou-os com seus ca-
)M O D ELO : belos.
DOSENHOR c. Em seguida, ela ungiu os pés de Je-
sus com unguento.
M ATEUS 6.9 13‫־‬
3. Em pensam ento, Simão condenava Je-
LIN G U AG EM EN SIN A M EN TO sus p o r perm itir as ações daquela mu-
Pai nosso, • Um a relação pessoal com lher. Sabendo dessa reprovação, nosso
Deus e com outros cristãos Senhor co ntou ao fariseu a parábola
Que estás no céu, • Fé
do credor que perdoou dois de seus de-
vedores, um deles tinha o débito de
Santificado seja teu nome. • Adoração
500 dinheiros, e o ou tro , de 50.
Venha 0 teu Reino. • Esperança 4. Em seguida, o M essias perguntou a Si-
Seja feita a tua vontade, tanto • Subm issão m ão qual dos dois devedores am aria
na terra como no céu. mais o seu credor.
Opão nosso de cada dia dá-nos • Súplica
hoje. UMA VISÃ O PANORÂMICA DO REINO
Perdoa-nos as nossas dívidas, • Confissão DOS CÉU S (MATEUS 13)
Assim como nós perdoamos • Com paixão
aos nossos devedores. 1. Definição do Reino dos Céus
PRIM EIRO SIGN IFICAD O
E nâo nos induzas à tentação, • Dependência
Governo geral que 0 Pai, estando nos céus, exerce sobre os assun-
mas livra-nos do mal;
tos humanos, desde a criação até o milênio.Tanto os salvos como
Porque teu é 0 Reino, e 0 poder, • Reconhecim ento os não salvos pertencem a esse Reino (veja Dn 4.17,32; Mt 8.12;
e a glória, para sempre. 22.2;25.1).
Em Mateus 13, Cristo tinha esse sentido mais geral em mente.

SEG UN D O SIGN IFICAD O


PASSO VINTE E SETE: DE CAFARNAUM A NAIM
O governo específico que 0 Filho, estando em Jerusalém, exercerá
(Lucas 7 .1 1 -1 7 ,3 6 -5 0 )
sobre os assuntos humanos durante 0 milênio. Apenas os salvos
A. Décimo milagre: a ressurreição do filho de
pertencerão a esse Reino (veja Mt 6.10,13; 25.34; 26.29).
um a viúva (Lc 7.14).
1. O M essias encheu-se de piedade e fi-
cou com ovido com um a procissão fú-
2. Diferença em relação ao Rei no de Deus
PRIM EIRO SIGN IFICAD O
nebre. Ele disse à viúva que parasse de
Em raras ocasiões, a expressão Reino de Deus é usada como sinô-
chorar.
nimo de Reino dos Céus (em seu sentido referente ao milênio; com-
2. Ele tocou o caixão e ordenou que o jo-
pare Mc 1.14,15 com Mt 3.1,2; veja também At 1.3,6).
vem rapaz se levantasse.
3. Jesus, en tão , apresentou o m enino à SEG UN D O SIGN IFICADO
sua mãe. O sentido mais comum dado à expressão refere-se ao renascimen-
4. E, após realizar aquele milagre, foi reco- to (veja Jo 3.3,5; At 8.12; 19.8; 20.25; 28.23; 31; 1 Co 15.50).
nhecido com o grande profeta de Deus.
5. Finalm ente, ele relacionou a resposta Terceiro serm ão: sobre os exem plos do
do fariseu tan to a Simão com o à mu- Reino (M t 13.1-52; M c 4.1-34; Lc 8.4-18;
lher im oral. 13.18-21).
a. Simão não lhe deu beijo de boas- O serm ão consiste em nove parábolas
-vindas, ao passo que a moça beija- principais.
ra os pés de Jesus. Q u arta parábola: o semeador, a semente e
b. Simão não ungira a fronte de Jesus o solo (M t 13.1-9, 18-23; M c 4 .1 2 0 ‫ ;־‬Lc
com óleo, mas a m ulher estava un- 8.4-15).
gindo os pés do M essias com un- 1. Ele contou-lhes a parábola: um semea-
guento. dor saiu a semear.
a. Umas sementes caíram no cam inho
PASSO V INTE E O ITO : DE N A IM À SEGUNDA e, rapidam ente, foram pisoteadas
EXPEDIÇÃO DE PREGAÇÃO PELA GALILEIA por hom ens e devoradas po r aves.
(M ateus 12.4 6 -5 0 ; 1 3 .1 -5 2 ; M arcos 3 .2 0 -3 5 ; 4.1 - b. O u tras caíram em pedregais, nos
34; L ucas 8.1-21; 12.10; 13.18-21) quais não havia te rra suficiente.
A. N essa expedição, Ele foi aco m p an h ad o Elas brotaram em seguida, mas 10-
po r Seus discípulos e tam bém por algumas go secaram ao sol pela falta de raí-
m ulheres idosas e piedosas, com o M aria zes e um idade.
M adalena, Jo an a (esposa do p ro cu rad o r c. Algumas sementes caíram entre es-
de H erodes) e o u tra mulher, cham ada Su- pinhos e, depois, foram sufocadas
zana (Lc 8.1-3). p o r eles.
B. Ele foi acusado de insanidade e tornou-se d. H ouve sementes que caíram em ter-
m otivo de constrangim ento para Seus pa- ra boa e deram frutos: um as pro-
rentes (M c 3.21). duziram 30, outras, 60, e algum as
C. Terceira parábola: subjugando um hom em geraram 100.
^ forte (Mc 3.22-30). 2. Ele explicou a parábola: Ele é o seme-
1. Ele foi acusado de expulsar dem ônios ador, e a Palavra é a semente.
por Belzebu, o príncipe dos dem ônios. a. H á aqueles que recebem a Palavra
2. Jesus, então, dem onstrou a estupidez e n ão a entendem realm ente. Sata-
dessa acusação ao questionar: “Com o nás atropela-os e devora-os quase
Satanás pode expulsar Satanás?” . de im ediato. Esse é o caso das se-
3. Ele co n tin u o u le m b ran d o aos Seus mentes que caíram no cam inho.
acusadores que um a casa dividida con- b. O u tro s recebem a Palavra de ma-
tra si mesma não pode manter-se. neira superficial e, quan d o se depa-
4. E concluiu, afirm ando que ninguém ram com perseguições e julgamen-
pode en trar na casa de um hom em for- tos, eles, sim plesm ente, desapare-
te, caso não o subjugue prim eiro. Era cem. Esse é o caso das sementes que
claram ente isso que nosso Senhor esta- caíram em pedregais.
va fazendo a Satanás. c. H á ainda os que recebem a Palavra,
5. Por fim, o M essias avisou que acusá-lo m as tentam m isturá-la aos praze-
de trab alh ar com Satanás era algo im- res da vida. N o en tanto, as coisas
perdoável aos olhos de D eus, um ato m undanas, eventualm ente os sufo-
que nunca seria perdoado. cam . Esse é o caso das sementes
D. D isseram a Jesus que Seus irm ãos e Sua que caíram entre os espinhos.
mãe esperavam -no para vê-lo. O M essias, d. E tam bém existe aqueles que rece-
então, aproveitou essa oportunidade para beram a Palavra com corações ho-
explicar que todas as pessoas que escuta- nestos, sinceros e com preensivos.
vam e obedeciam à Palavra de Deus eram A penas estes serão frutíferos. Esse
Seus irm ãos, irm ãs e m ãe (M t 12.46-50; é o caso das sementes que rende-
M c 3.31-35; Lc 8.19-21). ram 3 0 ,6 0 e 100 frutos.
S im ã o P e d ro
Lc 5.10 Irm ão d e A ndré e com panheiro de pesca deTiago e de João.
Mc 1.30; 1 Co 9.5 Um hom em casado.
Jo 1.41,42 Apresentado a Cristo pelo seu irm ão André.
Lc 5.3-11 Posteriorm ente, foi cham ado para servir a Cristo em tem po integral.
Mt 8.14,15 Testem unhou Cristo curar a m ãe de sua esposa.
Mt 17.1 40 ‫־‬4 ; 26.36‫ ;־‬Lc 8.51 Tornou-se um dos “três principais‫״‬, jun to deTiago e João.
Mt 14.28-31 Andou sobre a água.
Mt 16.16; Jo 6.68,69 Fez duas grandes confissões referentes à divindade de Cristo.
Mt 16.21-23 Perm itiu que Satanás influenciasse -0 em relação à m orte de Cristo.
Mt 17.27 Pescou um peixe com um a m oeda em sua boca.
Mt 18.21,22 Foi instruído por Cristo referente ao perdão.
Mt 17.14‫־‬ Testem unhou a transfiguração de Cristo.
Mt 19.27,28 Foi-lhe prom etida um a recom pensa por seguir Cristo.
Lc 22.8 Auxiliou na preparação da últim a Páscoa.
Jo 13.6,24,36 Estava presente com Cristo no cenáculo.
Jo 18.10,11 Cortou a orelha de M alco no Getsêm ani.
Mc 14.50-54 Seguiu Cristo de longe.
Jo 18.15-18,25-27 Negou Cristo três vezes.
Lc 22.62 Arrependeu-se am argam ente de ter negado Cristo.
Lc 24.12; Jo 20.2-10 Visitou o túm ulo vazio de Cristo com João .
Lc 24.34; 1 Co 15.5 Foi visitado pelo Jesu s ressurreto.
Estava presente durante o últim o m ilagre de Cristo no m ar da Galileia.

Irm ão de Pedro e um pescador de Betsaida, na Galileia.


Um discípulo antigo de Jo ão Batista.
Aceitou Cristo e apresentou seu irm ão ao Salvador.
Foi testado por Cristo durante a refeição das cinco mil pessoas.

Mt4.21 Irm ão deT iag o e um pescador.


Mt 17.1-4 Era um apóstolo proem inente e dos “três principais‫״‬.
Jo 1.35 Era, originalm ente, um discípulo de Jo ão Batista.
Lc 9.49,50 Foi gentilm ente censurado por Cristo por seu sectarism o em um a ocasião.
Mc 10.35 Pediu a Cristo um lugar especial de honra no Reino dos Céus.
Lc 9.54 Mostrou-se vin gativo em um a determ inada ocasião.
Lc 22.8 Ajudou nas preparações da últim a ceia.
Jo 13.23 Reclinou-se sobre 0 seio de Cristo durante a últim a ceia.
Jo 19.26 Era 0 único apóstolo presente na crucificação.
Jo 19.27 Assum iu a responsabilidade de zelar pela m ãe de Jesus, M aria.
Jo 20.2,3 Visitou 0 sepulcro vazio juntam ente com Pedro.
Jo 21.7,23 Testem unhou 0 últim o m ilagre de Jesus Cristo.

T ia g o
Mt4.21 Irm ão de Jo ão e parceiro de pesca de Pedro e André.
Mt 17.1-4 0 terceiro m em bro dos “três principais“.
Mc 3.17 Foi apelidado de “um filho do trovão‫ ״‬por Cristo.
At 12.1,2 Foi 0 prim eiro apóstolo a ser m artirizado.

Filipe
Jo 1.43 Um discípulo original de Jo ão Batista.
Jo 1.43-46 Apresentou N atanael a Cristo.
Jo 6.57‫־‬ Sua fé foi testada durante a refeição das cinco mil pessoas.
Jo 12.2022‫־‬ Foi abordado por gregos que desejavam ver Jesus.
Jo 14.8,9 Pediu a Cristo que lhe m ostrasse 0 Pai.
N a ta n a e l
(tambémchamado de B a r t o l o m e u )
Jo 1.45,46 Filipe observou-o debaixo de um a figueira.
Jo 1.49 Foi 0 prim eiro a cham ar Cristo de Filho e Deus e Rei de Israel.
Jo 1.51 O uviu a prim eira predição de Cristo (a ascensão).
Jo 21.2 Estava presente durante 0 últim o m ilagre de Cristo.

Mateus (também chamado de Levi)


Lc 5.27 Era um publicano (coletor de im postos).
Mt 9.9 A tendeu a Cristo depois de um sim ples convite, no qual dizia: Segue-me.
Lc 5.2729‫־‬ Organizou um grande banquete e com partilhou sua nova fé.

Tadeu (também chamado de J u d a s )


Jo 14.22 Perguntou a Cristo com o Ele se m anifestaria.

Tiago, o menor
Mc 15.40 O títu lo pode referir-se ao seu tam anho.

Simão, o Zelote
Mt 10.4; Mc 3.18 M em bro de um partido político de direita, cham ado de Zelotes.

Tom é
Jo 11.16 Tinha um irm ão gêm eo.
Jo 11.16 Desesperou-se com a decisão de Cristo de fazer Lázaro levantar-se.
Jo 14.5 No cenáculo, perguntou a Cristo o nde Ele estava indo.
Jo 20.24 Estava ausente durante a prim eira aparição do Jesu s ressurreto no cenáculo.
Jo 20.25 Ponderou que ele não poderia acreditar a não ser que visse e tocasse Cristo.
Jo 20.27,28 Caiu aos pés de Cristo ao vê-lo depois de um a sem ana.
J0 21.2 Estava presente durante 0 últim o m ilagre de Cristo.

Ju d a s Isca rio tes


Considera-se que é o único apóstolo da Jud eia.
^ Jo 12.6 Era 0 tesoureiro para o grupo.
Jo 12.46‫־‬ Era um ladrão im piedoso.
Jo 6.70,71 Estava entregue a Satanás já no início do m inistério de Cristo.
Mt 26.15,16 Assentiu em trair Cristo por 30 m oedas de prata.
Lc 22.3; Jo 13.27 Perm itiu que Satanás efetivam ente o possuísse.
Jo 13.26-30 Tomou 0 bocado m olhado com Cristo no cenáculo.
Jo 18.2-4 Conduziu soldados a Getsêm ani para capturarem Cristo.
Mt 26.49 Traiu 0 Salvador com um beijo.
Mt 27.3,4 Com grande arrependim ento, devolveu 0 dinheiro de sangue.
Mt 27.5 Retirou-se e enforcou-se.
1. O crescim ento do Reino é constante,
Reino dos Céus
mas misterioso.
O term o Reino dos Céus, usado por Jesus, refere-se a
2. Primeiro, a semente germ ina; em segui-
dois conceitos. Q uando é usado, pode especificar
da, a erva; depois, a espiga; e finalmen-
uma dessas duas idéias:
te o grão inteiro.
O governo do Pai sobre os assuntos dos hom ens J. Sétima parábola: o poderoso grão de mos-
a partir do céu, desde a criação até 0 milênio. ta rd a (M t 1 3 .3 1 ,3 2 ; M c 4 .3 0 -3 2 ; Lc
Dessa form a, fiéis e infiéis pertencem a esse
13.18,19).
Reino (veja Dn 4.17).
1. O Reino, com o um grão de m ostarda,
O reinado específico do Filho, desde Jerusalém ,
é m uito pequeno quando é plantado.
sobre os assuntos dos hom ens durante 0 mi-
2. N o en tan to , q u an d o cresce, produz a
lênio.
m aior planta do jardim , grande o sufi-
Nesse m om ento, a m aldição do pecado será re-
ciente p ara aves aninharem -se à Sua
movida, e todos os homens habitarão em uma
m orada perfeita (veja Ap 11.15).
som bra.
K. O itava parábola: o ferm ento da cozinheira
No serm ão do capítulo 13 de Mateus, nosso Senhor
e Reino dos Céus (M t 13.33; Lc 13.20,21).
refere-se, principalm ente, ao prim eiro conceito geral.
1. Aqui, Jesus com parou o Reino ao fer-
m ento que um a m ulher m isturou em
G. Nesse m om ento de Seu m inistério, nosso três m edidas de farinha.
Senhor explicou secretam ente aos seus dis- 2. Logo, a massa toda estava levedada.
cípulos as razões pelas quais Ele contava L. N o n a parábola: encontrando um a fortuna
parábolas. Elas serviam para revelar verda- em um cam po (M t 13.44).
des espirituais aos sinceros, mas escondê- 1. Um hom em acha um grande tesouro
-las dos céticos (M t 13.10-17; M c 4.10-12; enterrado em um cam po.
Lc 8.9,10). 2. Com alegria, ele vende tudo o que tem
H . Q u in ta paráb o la: o joio de Satanás no e com pra o cam po.
cam po do Salvador (M t 13.24-30,36-43). M . Décima parábola: o preço de uma pérola
1. Ele n arro u a parábola. (M t 13.45,46).
a. Um hom em espalha a boa semente 1. Um m ercador de pérolas descobre uma
no cam po e retira-se pela noite. pérola de grande valor.
b. D urante a noite, seu inimigo vem e 2. Por conseguinte, ele vende todas as su-
semeia joio em seu cam po. as posses e com pra a pérola.
c. O hom em decide n ão a rran ca r o N o ta: m uitos estudiosos da Bíblia
joio, p ara não desenraizar o trigo. acreditam que o tesouro oculto é Israel
d. Seu plano é aguardar a ceifa e, as- e a pérola de enorm e valor é a Igreja.
sim , fazer com que os ceifeiros Se isso for correto, essa é a prim eira re-
queim em o joio em sua fornalha ferência à Igreja na Bíblia.
en q u an to a juntam o trigo em seu N . Décima prim eira parábola: escolhendo a
celeiro. pesca do m ar (M t 13.47-50).
Ele explicou a parábola. 1. U m a grande rede é lançada ao m ar e
a. Ele é 0 hom em , 0 m undo é 0 cam- j apanha peixes de to d a qualidade.
po, e a boa semente são os fiéis. 2. O pescador com eça a separar a pesca-
b. O inimigo é Satanás, e 0 joio são os j da, conservando os bons peixes e des-
infiéis. i cartan d o os ruins.
c. A ceifa é a consum ação deste mun- O . Décima segunda parábola: um hom em ins-
do, e os ceifadores são Seus anjos. truído e seu tesouro (M t 13.52).
d. A fornalha é o inferno, e o celeiro é 1. Um hom em que com preende o Reino é
o céu. com o o senhor de um a casa.
Sexta parábola: da dispersão da semente à 2. Ele pode tirar de seu tesouro coisas no-
ceifa (M c 4.26-29). vas e velhas.
Cum prim ento de profecia do Antigo Testa- 1. Uma grande tem pestade atingiu o m ar
m ento núm ero 16: Ele falaria em parábo- da Galileia en q uanto Jesus e os discí-
las (com pare Is 6.9,10 com M t 13.10-15). pulos atravessavam -no.
O Dr. M . F. U nger resume essas sete pa- 2. C risto dorm ia na p o pa, mas acordou
rábolas, conform e expostas em M ateus 13: por causa dos gritos dos discípulos de-
As sete parábolas tratam do tem po pre- sesperados por ajuda.
sente, qu ando Israel, a vinha, está desampa- 3. Ele repreendeu os ventos e aquietou o
rado (Is 5.1-7). A prim eira parábola, com- mar.
preendida entre os versículos 3-23, revela ^ /l^ . B. Décimo segundo milagre: curou o homem
que nosso Senhor semeia a Palavra no cam- W g ad are n o po ssu íd o p o r dem ônios (M t
po (o m undo). A segunda p a rábola , que 8.32; M c 5.8; Lc 8.33).
analisa a boa semente e o joio nos versícu- 1. Jesus foi in terpelado p o r um hom em
los 24-30 e é interpretada em 36-43, m ostra selvagem, chorando e sangrando, que
a atividade e a enganação de Satanás du- caiu aos Seus pés.
rante esta era ao falsificar o trigo, os verda- a. N ão se podia segurá-lo com corren-
deiros filhos do Reino, com falsos profetas tes ou grilhões.
(M t 7.21-23). A terceira p a rá b o la , que b. Ele vivia nos sepulcros, proferindo
aborda sobre a semente de m ostarda nos lam entos e gritos e co rtan d o -se
versículos 31 e 32, simboliza o crescimento com pedras.
célere da form a m isteriosa do Reino. A 2. O dem ônio do m aníaco reconheceu Je-
quarta parábola, que se refere ao ferm ento sus com o o Filho de Deus e im plorou
oculto nas três medidas de farinha — versí- para que Ele não o atorm entasse e nem
culo 33 — , adverte sobre a contam inação aos o utros maus espíritos que habita-
da verdade da Palavra com o erro da leve- vam no homem.
dura por meio dos falsos ensinam entos du- 3. Jesus perm itiu que a legião possuísse
rante essa era (cf. M t 16.11,12; M c 8.15; 1 um a m anada de porcos que estava ali
Co 5.6; G1 5.9). A q uinta parábola retrata perto, depois que saísse do hom em .
nosso Senhor, que deu tudo o que Ele tinha 4. O s dem ônios fizeram isso, e a m anada
para possuir o tesouro (Israel) escondido no de aproxim adam ente dois mil porcos
cam po — versículo 44 (cf. SI 22.1. Is 53.4- precipitou-se em um despenhadeiro, e
10; 2 Co 8.9). Ele reestabelecerá esse tesou- os anim ais afogaram -se no mar.
ro por meio de Sua m orte expiatória. A sex- 5. Logo, a cidade inteira ouvira sobre tu-
ta parábola m ostra nosso Senhor com o um do isso e, to m ad a p o r m edo, pediu que
negociante, que encontrou urna pérola de Jesus partisse daquele lugar.
grande valor (a Igreja, Ef 5.25-27) e vendeu 6. E n q u an to Ele em barcava, o m aníaco
tudo o que tinha no Calvário para obtê-la, curado pediu p ara acom panhá-lo.
com o visto nos versículos 45 e 46. A sétim a 7. N osso Senhor, no e n ta n to , determ i-
parábola apresenta a rede que apanha tanto nou que ele voltasse p ara sua família
os bons com o os m aus — versículos 47-52 e relatasse testem u n h o s sobre o que
— , os quais perm anecerão juntos neste ocorreu.
m undo, até que sejam separados na consu-
mação. (U nger s B ible H a n d b o o k . p. 478) PASSO TRINTA: DA PROVÍNCIA DOS GADARE-
N O S A CAFARNAUM
PASSO VINTE E NOVE: DA SEGUNDA EXPEDI- (M a teu s 9 .1,10-34; 11.2-19; M arcos 2 .1 5 -2 2 ; 5 .21-
ÇÃO DE PREGAÇÃO PELA GALILEIA À PRO- 43; L u ca s 5.2 9 -3 9 ; 7.18-35; 8.40-56; 16.16)
VÍNCIA DOS GADARENOS A. Levi (M ateus) organizou um banquete pa-
(M a teu s 8 .1 8 ,2 3 ,2 4 ; M a rco s 4 .3 5 — 5 .2 0 ; L u ca s ra Jesus e convidou alguns amigos que não
8.22-39) eram salvos.
A. Décimo prim eiro milagre: aquietou o m ar 1. Jesus foi criticado p o r fariseus ímpios
tem pestuoso (M t 8.26; M c 4.29; Lc 8.24). por com er com publicanos e pecadores.
2. Ele reprovou-os, explicando que veio E Décimo quinto milagre: a cura de dois ho-
para cham ar os pecadores ao arrependí- mens cegos (M t 9.29).
mento, e não para os cham ados de justos 1. Dois hom ens cegos seguiram Jesus até
(M t 9.10-15; M c 2.15-20; Lc 5.19-35). o lugar no qual Ele estava hospedado.
Décim a terceira parábola: um a roupa ras- 2. Jesus cham ou os dois hom ens para de-
gada e um odre velho (M t 9.16,17; M c clararem sua confiança no poder dele.
2.21,22; Lc 5.36-39). 3. Q u an d o eles declararam , Ele curou-os.
1. Alguns discípulos de Jo ão Batista per- Décim o sexto milagre: a cura de um ho-
g u n ta ra m a Jesus p o rq u e eles jejua- mem m udo e endem oninhado (M t 9.33).
vam e Seus discípulos n ão precisavam 1. Esse milagre m aravilhou a m ultidão.
fazê-lo. 2. M as os fariseus continuaram a acusar
2. Jesus explicou que os amigos das bodas Jesus de realizar esses atos por intermé-
não jejua vam, mas celebravam quando dio do príncipe dos dem ônios.
o Esposo estava presente com eles. G. Ele atendeu às dúvidas de Jo ão , curando
3. Ele narro u essa parábola p ara explicar m uitos (M t 1 1 .2 6 ‫ ;־‬Lc 7.18-23).
esse assu n to , dizendo que ninguém 1. Jo ão enviou seus discípulos até Jesus,
costuraria um pedaço de um tecido no- p ara perguntar se Ele era realm ente o
vo em um a veste desgastada ou coloca- M essias ou se eles deveríam procurar
ria vinho novo em um odre velho, pois, p o r o u tra pessoa.
se assim fizessem, a roupa e o odre se 2. N a presença deles, Jesus restaurou a vi-
estragariam . O que Ele estava dizendo são do cego, a audição do surdo, a saú-
era que o novo vinho da vida controla- de do leproso, a m obilidade do aleijado
da pelo Espírito não se ajustaria ao ve- e a vida para o m orto.
lho odre do judaísm o legalista. 3. Jesus, então, instruiu-os a retornarem e
D écim o terceiro m ilagre: a cura de uma contarem a João as coisas que eles ha-
m ulher com san g ram en to in tern o (M t viam visto e ouvido (veja Is 35.4-6).
9.22; M c 5.29; Lc 8.44). H. Q u a rto serm ão: sobre Jo ão Batista (M t
1. N osso Senhor estava a cam inho de re- 11.7-15; Lc 7.24-30).
alizar outro milagre quando esse acon- N osso Senhor realizou um a profunda
teceu. hom enagem a João. De acordo com Jesus:
2. Uma m ulher enferm a tocou a orla de 1. João não era com o a cana agitada pelo
Sua vestim enta. Ela acreditou que, ao vento, e sim um pregador severo e dis-
fazer isso, seria curaria. Q uan d o Jesus posto.
virou para descobrir quem o havia to- 2. João era o m aior entre todos os profe-
cado, ela aproxim ou-se e confessou. ta s (M t 11.11).
Ele respondeu-lhe com com paixão. A quem Jesus referiu-se a o dizer
Décimo quarto milagre: fez a filha de Jairo m as aq u ele q u e é o m e n o r n o R e in o
levantar-se (M t 9.25; M c 5.41; Lc 8.54). d o s céus é m a io r d o q u e ele ? D uas teo-
1. Jairo, um oficial da sinagoga, foi avisa- rias são oferecidas:
do de que sua filha estava m orta. a. Jesus tinha o ap ó sto lo Paulo em
2. Jesus confortou o pai da m enina e pe- mente (veja 1 C o 15.9; Ef 3.8).
diu para que ele preservasse sua fé. b. Jesus estava pensando no m ilênio,
3. Depois, tom ou consigo Pedro, Tiago e quan d o o m enor dos cidadãos do
Jo ã o e en tro u no q u arto da m enina glorioso Reino experim entará mais
com os pais dela. da m ajestade de Deus do que qual-
4. Ele ignorou os convidados do funeral quer profeta, sacerdote ou rei já ex-
que estavam ao lado de fora e, tom an- perim entou.
do a m ão da m enina, restaurou sua vi- 3. O povo com um e os pecadores ouviam
da e ordenou que dessem a ela algo pa- João com alegria, en q uanto os ímpios
ra comer. governantes judeus o ignoravam .
4. O d e s te m id o m in is té rio d e J o ã o m a r- 5. P o s te rio rm e n te , Je su s e n c o n tr o u o h o -
c o u o in íc io d a o p o s iç ã o s a tâ n ic a a o m e m c u ra d o n o te m p lo e a d m o e s to u -o
R e in o . p a r a n ã o p e c a r m ais.
5. J o ã o fo i t o m a d o p e lo e s p ír ito q u e 6. O s ju d e u s c o n tin u a r a m a p e rs e g u i-lo
a c o m p a n h a v a E lia s n o A n tig o T esta- p a r a m a tá -lo , n ã o a p e n a s p o r q u e Ele
m e n to (M t 1 1 .1 0 ). re a liz a v a esses fe ito s n o s á b a d o , m a s
A q u i, Je su s re la c io n a a p ro fe c ia em p o rq u e d izia q u e D eu s e ra Seu p r ó p rio
M a la q u ia s 3 .1 c o m J o ã o B a tista . N o p a i (Jo 5 .1 6 -1 8 ).
e n ta n to , é sig n ific a tiv o q u e Ele te n h a Q u in to se rm ã o : s o b re o ju lg a m e n to e a res-
o m itid o a ú ltim a p a rte d o v e rso , q u e s u rre iç ã o (Jo 5 .1 9 -4 7 ).
diz: E , d e r e p e n te , v irá a o se u te m p lo o 1. Je su s d isse q u e o P a i a m a -0 e in s tru i
S en h o r, a q u e m v ó s b u s c a is [...]. S uas ações.
D e a c o r d o c o m H a b a c u q u e 2 .2 0 , 2. Ele a firm o u q u e o P ai d e ra -lh e to d o o
q u a n d o isso a c o n te c e , C ris to vem p a ra ju íz o e q u e d e s e ja v a q u e o s h o m e n s
ju lgar. N o e n ta n to , S ua p rim e ira v in d a h o n r a s s e m o F ilh o c o m o h o n r a m o
fo i m a r c a d a p e la g ra ç a , e, p o r isso , a P ai.
p a n e fin al fo i o m itid a . 3. Ele p ro m e te u v id a e te rn a a to d o s q u e
__ I. D é c im a q u a n a p a rá b o la : u m a g e ra ç ã o em c re re m n isso .
‫־‬€ 2 ‫־‬ c la m o re s ( M t 1 1 .1 6 -1 9 ; Lc 7 .3 1 -3 5 ). 4. E le g a ra n tiu - lh e s q u e , u m d ia , s e rã o
1. J e s u s c o m p a r o u S u a g e r a ç ã o a u m re ssu sc ita d o s d o s m o rto s p e lo F ilh o (10
g r u p o d e c ria n ç a s in c o n s ta n te s b rin - 5 .2 8 ,2 9 ).
cando. O u tr o s v ersíc u lo s n a B íb lia esclare-
a. U m g r u p o d iz: N ó s v o s to c a m o s c em q u e h á d u a s fo rm a s d iv e rs a s de
fla u ta , e n ã o d a n ça stes·, re s s u rre iç ã o re fe rid a s a q u i, c a d a q u a l
b. O u tr o g r u p o p ro fe re : C a n ta m o s la- s e p a ra d a p o r m il a n o s . A p r im e ir a res-
m e n ta ç õ e s , e n ã o c h o r a s te s. s u rr e iç ã o a c o n te c e r á p o u c o a n te s d o
2. Ele a firm o u q u e essa in c o n s tâ n c ia ta m - m ilê n io e in c lu irá to d o s a q u e le s q u e fo-
b ém p o d e se r o b s e rv a d a e m Israel. ra m sa lv o s n o A n tig o T e s ta m e n to e os
a. J o ã o p ra tic o u o je ju m , e o s farise u s h o m e n s s a n to s d a trib u la ç ã o . A seg u n -
a le g a ra m q u e ele tin h a d e m ô n io . d a o c o rre rá a p ó s o m ilê n io e c o m p re -
b. V eio o F ilh o d o H o m e m [Jesus], co - e n d e rá to d o s o s d e sc re n te s de to d o s os
m e n d o e b e b e n d o , e fo i a c u s a d o de te m p o s (D n 1 2 .2 ; A p 2 0 .5 ,6 ,1 1 -1 5 ).
ser u m c o m ilã o e b e b e rrã o . 5. Ele a firm o u q u e S ua d iv in d a d e é ates-
ta d a p o r, p e lo m e n o s, q u a tr o te s te m u -
PA SSO T R IN T A E U M : D E C A F A R N A U M A JE - n h a s v e rd a d e ira s:
RU SALÉM a . J o ã o B a tista.
(João 5 .1 - 4 7 ) b. Seus p r ó p rio s m ila g re s (1 7 , a té esse
A. D é c im o sé tim o m ilag re : a c u ra d e u m h o - m o m e n to ).
m em q u e ja z ia in v á lid o , c o m u m a e n íe rm i- c. O p r ó p rio P a i (em Seu b a tis m o ).
d a d e q u e p e rd u ra v a p o r 38 a n o s (Jo 5 .8 ). d. O A n tig o T e s ta m e n to (e s p e c ia l-
1. Je su s p e rg u n to u a u m h o m e m e n fe rm o m e n te as e s c ritu ra s d e M o isé s).
se este d e seja v a se r c u ra d o . 6. E le o b s e rv o u , n o e n ta n to , q u e , a des-
2. O h o m e m re s p o n d e u q u e sim , desejav a p e ito d e tu d o isso , a m a io r p a rte de Is-
se r c u r a d o , m a s n ã o p o d ia e n tr a r n o ra e l n ã o o a c e ita ria .
ta n q u e d e á g u a e m te m p o , n o q u a l ele Q u in ta p re d iç ã o : so b re a f u tu r a re s s u rre i-
a c re d ita v a q u e 0 c u ra ria . ç ã o (Jo 5 .2 8 ,2 9 ).
3. Je su s c u r o u ‫־‬o. 1. O s ju s to s s e rã o r e s s u s c ita d o s p a r a a
4. L o g o , Ele foi c o n f r o n ta d o p elo s ím p io s e te rn a b e m -a v e n tu ra n ç a .
farise u s, p o is esse m ila g re fo ra realiza- 2. O s in ju s to s s e rã o re ssu sc ita d o s p a r a a
do no sábado. c o n d e n a ç ã o e te rn a .
0 ÓCTUPLO CAMINHO PARA A FELICIDADE (MT 5.1-12)
BEM-AVENTURANÇA EXEM PLO DE CRISTO EXEM PLO S DE OUTROS RECO M PENSA

Os pobres de espírito (5.3). 1 Pe 2.22 José do Novo Testamento O Reino dos Céus.
(M t 1.1820‫)־‬.

Os que choram (5.4). M t 26.37,38 Jó (JÓ 3 ). Serão consolados.

Os mansos (5.5). M t 11.2830‫;־‬ Moisés (Nm 12.3). Herdarão a terra.


Jo 13.4,5

Os que têm fome e sede de J0 4.34 Paulo (Fp 1.21; 3 .7 1 4 ‫)־‬. Serão fartos.
justiça (5.6).

Os misericordiosos (5.7). Lc 23.43; Hb 2.17 Davi (1 Sm 24). Alcançarão misericórdia.

Os limpos de coração (5.8). Lc 2.40,52 José do Antigo Testamento Verão a Deus.


(Gn 39 .71 0‫)־‬.

Os pacificadores (5.9). Ef 2.1417‫־‬ Barnabé (At 9.27). Serão chamados filhos de Deus.

Os que sofrem perseguição At 13.28 Daniel (D n6). O Reino dos Céus.


por causa justiça (5.10).

A LEI DE DEUS E O FILHO DE DEUS

A RELAÇÃO DE CRISTO COM A LEI


Não cuideis que vim destruira lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que océuea
terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
Mateus 5.17,18

A AMPLIAÇÃO DA LEI POR CRISTO


...O Antigo e o Novo...

OUVISTES QUE FOI DITO AOS ANTIGOS [...]. EU, PORÉM, VOS DIGO [...].

5.21 Não matarás. 5.22 Qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu
irmão será réu de juízo.

5.27 Não cometerás adultério. 5.28 Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já
em seu coração cometeu adultério com ela.

5.31 Qualquerque deixarsua mulher, que lhe 5.32 Qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa
dêcartadedesquite. de prostituição, faz que ela cometa adultério.

5.33 Não perjurarás, mas cumprirás teus 5.34,37 De maneira nenhuma, jureis [.‫]״‬. Seja, porém, 0 vosso
juramentos ao Senhor. falar: Sim, sim; não, não.

5.38 Olho por olho e den te por den te. 5.39 Não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face
direita, oferece-lhe também a outra.

5.43 Amarás 0 teu próximo e aborrecerás 0 5.44 Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem,
teu inimigo. fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos
maltratam e vos perseguem.
PRECEITOS PARA OS REDIMIDOS

O PRECEITO DO DINHEIRO
Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros
no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.
Mateus 6.19,20

O PRECEITO DE OURO
Portanto, tudo 0 que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Mateus 7.12

O PRECEITO DO JULGAMENTO
Nãojulgueis, para que não sejais julgados.
Mateus 7.1

O PRECEITO DA INQUIETAÇÃO
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?(Porque todas essas coisas os
gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas. Mas buscai primeiro 0 Reino de Deus,
e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Mateus 6.3133‫־‬

O PRECEITO DA ORAÇÃO
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e 0 que busca encontra; e, ao que
bate, se abre.
Mateus 7.7,8

PARES

DUAS METÁFORAS (Mt 5.13,14)


Vós sois o sal da terra.
Mateus 5.13
Vós sois a luz do mundo.
Mateus 5.14

DUAS PORTAS (Mt 7.13,14)


A porta larga. Conduza perdição. Muitos entram por ela.
A porta estreita. Leva à salvação. Poucos a encontram.

DUAS ÁRVORES (Mt 7.15-23)


A árvore boa produz frutos bons. Um exemplo do verdadeiro professor. Professa e possui o que professa.
A árvore má produz frutos maus. Um exemplo do falso professor. Apenas professa.

DOIS EDIFICADORES (Mt 7.2427‫)־‬


O edificador prudente. Edificou a sua casa sobre a rocha. Resistiu à tempestade.
O edificador insensato. Edificou a sua casa sobre a areia. Foi destruída pela tempestade.
PA SSO T R IN T A E D O IS : D E JE R U S A L É M A N A - p r u d e n te s c o m o as se rp e n te s e sím p li-
Z A R É (S E G U N D A VISITA) ces c o m o as p o m b a s.
(M a te u s 1 3 .5 3 - 5 8 ; M a r c o s 6 .1 -6 ) 7. E les p o d e r ía m e s p e r a r p e rs e g u iç õ e s ,
A. L á , Ele p r e g o u e fo i u m a f o n te d e c o n s- m a s d e v e ría m t o m a r c o ra g e m , p o is o
tr a n g im e n to p a r a Seus m e io s -irm ã o s e ir- P ai já tin h a n u m e ra d o o s c a b e lo s d e su-
m ãs. as c a b eç a s.
B. A s p e s so a s re c o n h e c e ra m Je su s e id en tifi- 8. Eles d e v e ría m p ro fe s s a r C ris to d ia n te
c a ra m S ua fa m ília , a q u a l c o n h e c ia m . C o - d o s h o m e n s , p a ra q u e Ele, u m d ia , de-
m o elas s a b ia m de o n d e C risto e ra , re c u sa - fe n d a -o s d ia n te d o Pai.
r a m ‫־‬se a a c re d ita r q u e Ele e ra o F ilh o de 9. E les d e v e ría m se m p re c o lo c a r C ris to
D e u s. A o o u v ir isso , E le m e n c io n o u q u e e m p rim e ir o lu g a r e c a rre g a re m su a s
u m p r o fe ta é h o n r a d o em to d o lugar, exce- p r ó p ria s cru zes.
to e m s u a c id a d e n a ta l. 10. Eles se ria m tra ta d o s c o m o p ro fe ta s p o r
C. Ele re a liz o u m ilag re s e d e ix o u o s d e scre n - a q u e le s q u e u m d ia c o m p a r tilh a r ia m
tes d a c id a d e m a ra v ilh a d o s . su a s re c o m p e n sa s.
C. Ele sa iu p a r a p re g a r so z in h o d e p o is d e en-
PA SSO T R IN T A E T R Ê S: D E N A Z A R É À T E R C E I- v ia r os D o z e e m seis g ru p o s (M t 1 1 .1 ).
R A E X P E D IÇ Ã O D E P R E G A Ç Ã O PEL A G A LILEIA D. Ele fo i in fo r m a d o d o a s s a s s in a to d e J o ã o
(M a te u s 9 .3 5 — 1 0 .1 ,5 - 1 6 ,2 4 - 3 3 ,3 7— 1 1 .1 ; 1 4 .1 -1 3 ; B a tis ta e r e tiro u - s e c o m seu s d o z e (M t
M a r c o s 6 .6 - 2 9 ; L u c a s 9 .1 - 9 ) 1 4 .1 -1 3 ; M c 6 .1 4 -2 9 ; Lc 9 .7 -9 ).
A. Ele c o m p a r tilh o u Seu p e s a r p e lo s d esg ar- 1. H e r o d e s a p ris io n o u J o ã o p o r d e n u n -
r a d o s c o m o s d isc íp u lo s (M t 9 .3 6 -3 8 ). ciar, d e fo rm a d e s te m id a , o c a sa m e n to
1. Ele fa lo u a o s d isc íp u lo s so b re u m a se- ile g ítim o d o rei c o m H e ro d ia s , a a n tig a
a r a a b u n d a n te e d e u m a e sc a sse z de e sp o sa d e F ilip e, irm ã o de H e ro d e s .
c e ifa d o re s. 2. H e r o d ia s fic o u f u r io s a e o r d e n o u a
2. E le e n c o ra jo u -o s a p e d ire m a o P ai q u e e x e c u ç ã o d e J o ã o , m a s H e r o d e s te-
en v ia sse c e ifa d o re s. m ia -0 e, d u r a n te a lg u m te m p o , p a re -
S ex to se rm ã o : a m issã o d o s D o z e (M t 10. cia m e s m o in te re s s a d o em su a m e n s a -
5 - 1 6 ,2 4 - 3 3 ,3 7 - 4 2 ; M c 6 .8 -1 1 ; Lc 9 .3 -5 ). gem .
1. Seu t r a b a lh o e ra lim ita d o a p e n a s a o 3. N o e n ta n to , H e r o d ia s , a u x ilia d a p elo s
p o v o de Israel. e n c a n to s d a d a n ç a d e su a b e la filh a e
2. Seu m in is té rio seria m ú ltip lo , p e la n a tu r e z a s e n su a l d o p r ó p r io rei,
a. P ro fe ssa r q u e o R e in o d o s C é u s es- ex ig iu e rec e b e u a c a b e ç a de J o ã o Ba-
ta v a p r ó x im o e q u e as p e sso a s de- tis ta em u m a b a n d e ja .
v e ria m a rre p e n d e r-se (M c 6 .1 2 ). 4. M a is ta rd e , H e ro d e s, p e r tu r b a d o e per-
b. C u r a r os d o e n te s. p le x o , te m e u q u e Je su s fosse re a lm e n te
c. U n g ir os lep ro so s. J o ã o B a tista re ssu rre to .
d. R e ssu sc ita r o s m o rto s . 5. D e ssa fo rm a , o m a io r p ro fe ta d o N o v o
e. E x p u ls a r os d e m ô n io s. T e s ta m e n to sa iu d a c e n a te rre s tre . Je-
3. E les fa ria m tu d o isso sem re c e b e r p a - su s h a v ia a n te r io r m e n te c o m e n ta d o
g a m e n to s , m a s se ria m a lim e n ta d o s e so b re a g ra n d e z a desse h o m e m de D eu s
v e s tid o s p e la s p e sso a s a q u e m m in is- (veja M t 1 1 .1 -1 1 ). U m a d a s d e c la ra -
tra r ia m . ç õ es finais q u e te m o s so b re J o ã o B atis-
4. E les d e v e ría m h o sp e d a r-se a p e n a s n a s ta re v e la q u e esse d e s te m id o p r o fe ta
c a sa s d a q u e le s q u e a m a v a m a D eus. e ra ta m b é m u m o r a d o r m ilita n te .
5. Eles d e v e ría m s a c u d ir a p o e ira d e seus N ó s le m o s s o b re o s d is c íp u lo s d o
p és a o a b a n d o n a r e m q u a lq u e r c id a d e S a lv a d o r a p ro x im a n d o - s e d e le e p er-
q u e re je ita sse a m e n sa g e m deles. g u n ta n d o : S en h o r, e n s in a -n o s a orar,
6. M u it a s v e z e s, s e ria m c o m o o v e lh a s c o m o ta m b é m J o ã o e n s in o u a o s seu s
e n tr e lo b o s e, p o r ta n t o , d e v e ría m ser d is c íp u lo s (Lc 1 1 .1 ).
ILUSTRAÇÃO INFORMAÇÃO INTERPRETAÇÃO
0 SEMEADOR, A Um semeador joga sementes em quatro Semeador 0 semeador é Cristo.
SEMENTE EO SOLO tipos de solos.
(Mt 13.1-9,18-23) Semente A semente é a Palavra de Deus.
0 solo do caminho. Essa semente foi pi- Solos 0 solo do caminho. U ma pessoa que recebe a Palavra, mas não
soteada pelos homens e devorada pelos a entende verdadeiramente. Logo, a semente foi roubada por
pássaros. Satanás e seus falsos profetas.

Os pedregais. As sementes brotaram, Solo raso. Uma pessoa que recebe a Palavra, sem agir verdadei-
mas, em seguida, secaram pela falta de ramente em favor dela. Assim, quando perseguições e prova-
raízes e umidade. ções surgem, ela abandona as Escrituras.
0 solo com espinhos. A semente foi logo Solo devastado pela infestação. Uma pessoa que recebe a Pa-
sufocada pelos espinhos. lavra e tenta misturá-la aos prazeres mundanos. No entanto, as
coisas mundanas, por conseguinte, sufocam-na.
Solo fértil. A semente brotou e frutificou, Solo fértil. Uma pessoa que recebe a Palavra com um coração
produzindo, em algumas áreas, 30,60 e honesto, sincero e compreensivo. Apenas essa trará frutos.
até mesmo 100 frutos.

0 JOIO DE SATANÁS Um homem espalha sementes em um campo. O homem Cristo éo homem.


NOCAMPODO
SALVADOR
(Mt 13.24-30,36-43) Durante a noite, seu inimigo semeia joio no campo. O inimigo 0 inimigo éo diabo.
O homem decide esperar a ceifa, momento em que recolhe- 0 campo 0 campo éo mundo.
ria 0 trigo e queimaria 0 joio.
0 trigo O trigo são os fiéis.
Ojoio 0 joio são os infiéis, especialmente os falsos
profetas (veja também At 20.29,30).
A ceifa A ceifa é a consumação dos tempos.
Os ceifeiros Os ceifeiros são os anjos.
O celeiro O celeiro é 0 paraíso.
A fornalha A fornalha éo inferno.

OGRÃO DE Uma pequena semente de mostarda em um jardim cresceu A semente Aqui,como na primeira parábola, a semen-
MOSTARDA E OS para ser uma grande árvore. te representa a Palavra de Deus.
PÁSSAROS
(Mt 13.31,32) Muitos pássaros vieram e fizeram ninhos em seus galhos. A árvore Essa árvore não é natural, pois a semente
de mostarda sempre se desenvolve em
uma pequena planta. Assim, a árvore tor-
na-se um símbolo do professante cristia-
nismo.
Os pássaros Os pássaros, como na primeira parábola,
provavelmente representam os falsos pro-
fetas (veja também Ap 18.2).

O FERMENTO NA Uma mulher mistura fermento em 0 fermento Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, 0 fermento
FARINHA três medidas de farinha. Logo, toda a é sempre a representação do mal. Há cinco tipos de pecados que po-
massa fica levedada. dem ser representados pelo fermento:
Farisaísmo — hipocrisia e ritualismo (Mt 16.6-12; Lc 12.1).
Saduceísmo — liberalismo (Mt 16.612‫)־‬.
Herodianismo — materialismo e mundanidade (Mc 8.15).
Corintianismo — imoralidade e adultério (1 Co 5.6-8).
Galatianismo — legalismo (Gl 5.1 -9).
(Mt 13.33) As três No AntigoTestamento, uma oferenda de três medidas de farinha tinha
medidas de 0 propósito de comunhão e associação (veja Gn 18.6; Lv 14.10; Nm
farinha 15.9; 28.12).
A mulher A mulher representa a mistura do mal com 0 sacrifício da associação
pura com Deus (veja Zc 5.5-11; Ap 2.20; 17.1-6; 18.1 -8).
PA SSO T R IN T A E Q U A T R O : D A T E R C E IR A E X - im p re ss io n a d o s q u e p la n e ja v a m fo rç á -
P E D IÇ Ã O D E P R E G A Ç Ã O P E L A G A L IL E IA A O -lo a ser o rei deles.
D E S E R T O P R Ó X IM O D E B E TSA ID A 2. Je su s o r d e n o u a o s d isc íp u lo s p a rtire m
(M a te u s 1 4 .1 3 - 2 3 ; M a r c o s 6 .3 0 - 4 7 ; L u c a s 9 .1 0 -1 7 ; sem Ele e d e p o is foi a té u m a m o n ta n h a
J o ã o 6 .1 - 1 8 ) p a ra orar.
A . Je su s re tiro u -s e c o m Seus d isc íp u lo s p a ra
u m d e s c a n so n e c e ssá rio , m as foi lo g o reco- PA SSO T R IN T A E C I N C O : D O D E S E R T O D E
n h e c id o e c e rc a d o n o v a m e n te p e la m u íti- B E TSA ID A À P L A N ÍC IE D E G E N E S A R É
d ã o s e m p re p re se n te . (M a te u s 1 4 .2 4 - 3 6 ; M a r c o s 6 .4 8 - 5 6 ; J o ã o 6 .1 9 - 2 1 )
B. E le fo i m o v id o p o r c o m p a ix ã o e c u ro u ^ j^ A . D é c im o n o n o m ila g re : a n d o u s o b re as
m u ita s p e sso a s, e n s in a n d o -a s s o b re o R ei- á g u a s d o m a r ( M t 1 4 .2 5 ; M c 6 .4 8 ; J o
n o d o s C éu s. 6 .1 9 ).
C. D é c im o o ita v o m ilag re : a a lim e n ta ç ã o de 1. Je su s v iu os d isc íp u lo s lu ta n d o p o r su-
c in c o m il h o m e n s e su a s fa m ília s (M t as v id as em u m m a r te m p e s tu o s o e a n -
1 4 .1 9 ; M c 6 .4 1 ; Lc 9 .1 6 ; J o 6 .1 1 ). d o u n a d ire ç ã o deles.
1. Je su s te s to u F ilip e, p e rg u n ta n d o c o m o 2. Eles fic a ra m a p a v o ra d o s q u a n d o o vi-
a q u e la m u ltid ã o p o d e ría ser a lim e n ta - ra m , m as Je su s a c a lm o u seus m e d o s e
d a . F ilipe c o n s id e ro u a s itu a ç ã o deses- p e rm itiu q u e P e d ro a n d a sse c o m Ele.
p e ra d o ra . 3. P e d ro p a r o u d e o lh a r Je su s d e p o is de
2. A n d ré e n c o n tr o u u m jo v e m r a p a z c o m a n d a r a lg u n s p a s s o s , e o S e n h o r sal-
c in c o p ã e s d e c e v a d a e d o is p e q u e n o s v o u ‫־‬o d e u m a fo g a m e n to c e rto . O gri-
p eix es, m as ele c o n c o rd o u c o m o Filipe. to de P e d ro é a m a is b rev e o r a ç ã o n a
3. O s D o z e , fin a lm e n te , c o n c lu íra m q u e a B íblia (S e n h o r ; s a lv a -m e — M t 1 4 .3 0 ).
ú n ic a so lu ç ã o e ra d e sp e d ir a m u ltid ã o , 4. Je su s e P e d ro s u b ira m n o b a rc o , e Ele
e s p e ra n d o q u e ela p u d e sse m c u id a r de foi a d o r a d o e re v e re n c ia d o p elo s D o z e ,
si m e sm a n o s v ila re jo s p ró x im o s. m a ra v ilh a d o s : E s v e r d a d e ir a m e n te o
4. J e su s, n o e n ta n to , fez c o m q u e a m u lti- F ilho d e D e u s.
d ã o se se n ta sse em g ru p o s d e 5 0 . B. Je su s d e s e m b a rc o u em G e n e sa ré e e n tr o u
5. E le, e n tã o , to m o u o e sca sso a lm o ç o d o n o v ila re jo p ró x im o , c u ra n d o m u ito s .
ra p a z , a b e n ç o o u -o e a lim e n to u to d o s.
6. Q u in ta o ra ç ã o : d u r a n te a a lim e n ta ç ã o O T E R C E IR O A N O D O M IN IS T É R IO D E JE S U S
d o s c in c o m il (M t 1 4 .1 9 ; M c 6 .4 1 ; Lc
9 .1 6 ; J o 6 .1 1 ). PA SSO T R IN T A E SEIS: DA P L A N ÍC IE D E
7. M a is ta r d e , Seus d isc íp u lo s ju n ta r a m GENESA RÉ A CA FARNA UM
12 ce sto s c h e io s de p e d a ç o s q u e s o b ra - (M a te u s 1 5 .1 - 2 0 ; M a r c o s 7 .1 -2 3 ; J o ã o 6 .2 2 — 7 .1 )
ra m . P ro v a v e lm e n te , Je su s a lim e n to u A. S é tim o s e rm ã o : s o b re o p ã o d a v id a (Jo
m ais d e 15 m il p e sso a s, p o is o s c in c o L ^J 6 .2 6 -5 9 ).
m il q u e sã o m e n c io n a d o s re fe re m -se 1. P a rte d a m u ltid ã o q u e Ele p re v ia m e n te
a p e n a s a o s h o m e n s n a m u ltid ã o . In d u - a lim e n to u a g o ra se re u n ia a o r e d o r de-
b ita v e lm e n te , m u lh e re s e c ria n ç a s ta m - le.
b é m e s ta v a m p re se n te s. Esse é a p e n a s 2. Ele c o n h e c ia as m o tiv a ç õ e s c a rn a is d as
u m d o s d o is m ila g re s re g is tra d o s pelos p e sso a s e a d m o e s ta v a -a s , d ize n d o -lh e s
q u a tr o e sc rito re s d o E v a n g e lh o . O o u - p a ra p ro c u r a re m o p ã o d a v id a , em vez
tro é a r e s ta u ra ç ã o de u m a o re lh a de- de m a is d o p ã o d o m u n d o (c o m p a re
c e p a d a n o ja rd im d o G e tsê m a n i. c o m J o 2 .2 3 -2 5 ).
D. S ex ta o ra ç ã o : em u m a m o n ta n h a p ró x im a 3. Ele d isse-lh es q u e o P ai e n v ia ra -0 e de-
a o m ar, a p ó s a a lim e n ta ç ã o d o s c in c o m il sejav a q u e to d o s o s h o m e n s a c re d ita s -
(M t 1 4 .2 3 ; M c 6 .4 6 ; J o 6 .1 5 ). sem nele.
1. J e s u s p e rc e b e u q u e o s c in c o m il h o - 4. Je su s d e c la ro u q u e a p e n a s Ele e ra o
m en s q u e se a lim e n ta ra m e s ta v a m tã o p ã o d a v id a , e to d o s a q u e le s a q u e m o
P ai o rie n ta iria m a té Ele e n u n c a te ria m c. P ela m a n e ir a v e rg o n h o s a c o m a
fo m e. q u a l tr a ta v a m seus p r ó p rio s p ais.
5. O s ju d e u s q u e c o n h e c ia m M a ria e Jo sé 3. Ele e n s in o u q u e a v e rd a d e ira fo n te de
rid ic u la riz a ra m S ua a firm a ç ã o d e q u e c o n ta m in a ç ã o é in te r n a , e n ã o co n siste
Ele v iera d o céu. I g n o ra n d o isso , Je su s em m ã o s su jas, m a s em c o ra ç õ e s im p u -
d isse q u e a p e n a s Ele viu o P ai. ro s (M t 1 5 .1 9 ; M c 7 .2 1 ,2 2 ).
6. Ele p ro m e te u e rg u e r d o s m o rto s to d o s
o s fiéis n o ú ltim o d ia. PA SSO T R IN T A E S E T E : D E C A F A R N A U M A
- . Ele disse q u e lo g o d a ria S ua c a rn e p a ra T IR O E À R E G IÃ O D E S ID O M
a v id a d o m u n d o . (M a te u s 1 5 .2 1 - 2 8 ; M a r c o s 7 .2 4 - 3 0 )
8. Ele c o n c lu iu a firm a n d o a n e c e ssid a d e Ele b u sco u co n so lo em u m a c asa, m as foi en-
a b s o lu ta de p a rtic ip a r de Sua c a rn e e de c o n tra d o p o r u m a d esesp e rad a m ãe g en tia.
Seu sa n g u e p a r a g a r a n tir a v id a e te rn a . V igésim o m ilagre: a c u ra de u m a g a ro ta p o s-
B. A lg u n s de Seus se g u id o re s e s ta v a m c o n fu - su íd a p elo d e m ô n io (M t 1 5 .2 8 ; M c 7 .2 9 ).
sos e o fe n d id o s c o m esse se rm ã o , e m u ito s 1. In ic ia lm e n te , J e su s o u v iu em silê n c io
o a b a n d o n a r a m n esse m o m e n to e n u n c a c o m p le to o s la m e n to s d a m ã e c o n c er-
m ais r e to r n a r a m (Jo 6 .6 0 -6 6 ). n e n te s à filha.
C. Je su s p e rg u n to u a o s D o ze se eles d e seja m 2. Ele, e n tã o , d o m o d o g e n til, le m b ro u -a
p a r tir ta m b é m . P e d ro , c o m fé, im e d ia ta - d e q u e Seu m in is té rio d e m ilag re s e ra
m e n te a rg u m e n to u q u e a b a n d o n á - lo seria p rim o rd ia lm e n te em b enefício d e Israel.
a b s u rd o (Jo 6 .6 7 -6 9 ). 3. E la re ssa lto u q u e a té m e sm o o s cães co -
D. S ex ta p re d iç ã o : Seu tr a id o r (Jo 6 .7 0 ,7 1 ). m em as m ig a lh a s q u e c a em d a s m esas
N o ta : a lg u n s a c re d ita m q u e J u d a s será de seus d o n o s .
o fu tu ro a n tic ris to p o r c a u sa d essa p a ssa - 4. Je su s fico u e m o c io n a d o c o m a fé d a
g em e de o u tra s q u e faz e m re fe rê n c ia a ele. m u lh e r e c u ro u su a filha.
1. E m L u c a s 2 2 .3 e J o ã o 1 3 .2 7 é re g istra -
d o q u e S a ta n á s e n tr o u em J u d a s . Isso PA SSO T R IN T A E O IT O : D E T IR O A S ID O M E À
n ã o é d ito s o b re n e n h u m o u tr o in d iv í- R E G IÃ O D E D E C Á P O L IS
d u o n a B íblia. (M a rc o s 7 .3 1 -3 7 )
2. N o N o v o T e s ta m e n to , h á d u a s o c a si- A. P e d ira m a Ele q u e p u sesse S uas m ã o s so b re
õ es n a s q u a is o te rm o filh o d a p e r d iç ã o u m h o m e m s u rd o q u e ta m b é m tin h a u m a
é u s a d o . N a p r im e ir a o c a s iã o , J e su s d eficiên cia n a fala.
u s o u ‫־‬a p a r a re fe rir-s e a J u d a s (Jo B. V ig ésim o p rim e iro m ilag re : a c u ra de u m
1 7 .1 2 ), e, n a s e g u n d a o c a s iã o , P a u lo W h o m e m s u rd o c o m u m a d eficiên cia n a fala
faz re fe rê n c ia a o a n tic ris to (2 Ts 2 .3 ). (M c 7 .3 4 ,3 5 ).
E. O ita v o se rm ã o : em re la ç ã o à fo n te de c o n - 1. N o s s o S e n h o r re a liz o u esse m ila g re de
ta m in a ç ã o (M t 1 5 .1 -2 0 ; M c 7 .1 -2 3 ). u m a fo rm a in c o m u m :
1. O s fariseu s a c u sa ra m Jesu s de tra n sg re - a. Ele c o lo c o u Seus d e d o s n o s o u v id o s
d ir a lei q u a n d o Ele p e rm itiu q u e os dis- d o h o m e m s u rd o .
c íp u lo s c o m e sse m c o m m ã o s im p u ra s. b. E le c u s p iu e c o lo c o u u m p o u c o de
2. Ele re s s a lto u q u e o s fa rise u s e ra m os saliv a n a lín g u a d o h o m e m .
v e rd a d e ir o s tra n s g re s s o re s a o s o lh o s c. Ele o lh o u p a r a o s céus e su s p iro u .
de D e u s , c o m o f o ra p r o f e tiz a d o p o r 2. A m u ltid ã o d a s p r o x im id a d e s fico u
Isa ía s (Is 2 9 .1 3 ). m a r a v ilh a d a s o b r e m a n e ir a , d iz e n d o
Eles tra n s g re d ira m a lei: q u e Je su s t u d o f a z b e m ; f a z o u v ir o s
a. P o r m eio d e su as b o c a s g ra n d e s e de s u r d o s e fa la r o s m u d o s .
seus c o ra ç õ e s frios. O h , p a ra m il lín g u a s c a n ta re m
b. P o r e n fa tiz a re m su a p r ó p ria tra d i- O lo u v o r d o m e u g r a n d e R e d e n to r .
ç ã o e ig n o ra re m o s m a n d a m e n to s A g ló r ia d o m e u D e u s e m e u R ei,
de D eus. O tr iu n fo d e S ua g ra ça .
S u r d o s , e s c u t a i - 0; m u d o s , à su a 1. A ú n ic a g e ra ç ã o q u e e x ig iría u m sin al
adoração, é u m a g e ra ç ã o vil e a d ú lte ra .
E m p r e g u e m s u a s lín g u a s s o lta s 2. O ú n ic o sin a l q u e deve ser d a d o a essa
C e g o s, c o n te m p le m seu c h eg a d o g e ra ç ã o é o sin al d e J o n a s . E p o r esse
S a lv a d o r; m o tiv o q u e S a ta n á s o d e ia ta n to o liv ro
A le ija d o s , s a lte m d e a le g ria . desse p ro fe ta , p o is, a o lo n g o d a h istó -
C h a r l e s W e s le y ria , ele te n to u m in im iz á -lo e n e g á -lo ,
fa z e n d o c o m q u e seus se g u id o re s rid i-
PA SSO T R IN T A E N O V E : D E D E C Á P O L IS A O c u la riz a s se m o p e ix e q u e e n g o liu Jo -
M O N T E T A B O R (? ) n a s. O d ia b o n ã o d e sp re z a o p e ix e , m as
(M a te u s 1 5 .2 9 - 3 8 ; M a r c o s 8 .1 -9 ) sim o q u e ele p r e n u n c ia .
A. E le c u ro u m u ita s p e sso a s n e ssa m o n ta n h a C. Je su s a d v e rte Seus d isc íp u lo s c o n tr a o fer-
d a G alileia. m e n to d o s fa rise u s (tra d ic io n a lis m o ), d o s
B. V ig ésim o s e g u n d o m ilag re : a a lim e n ta ç ã o sa d u c e u s (ceticism o ) e d e H e ro d e s (m ate-
de q u a tr o m il h o m e n s e su a s fam ília s (M t ria lism o ).
1 5 .3 6 ; M c 8 .6).
1. Je su s fo i m o v id o p o r c o m p a ix ã o p o r PA SSO Q U A R E N T A E U M : D E M A G D A L A A
e ssas fa m ília s q u e e s tiv e ra m c o m Ele B E TSA ID A
p e lo s ú ltim o s trê s d ia s e q u e e s ta v a m (M a r c o s 8 .2 2 - 2 6 ; J o ã o 7 .2 -9 )
m u ito fa m in ta s . A. V ig é sim o te rc e iro m ila g re : a c u ra de u m
2. O s D o z e c o n s e g u ira m e n c o n tr a r ape- h o m e m c eg o (M c 8 .2 5 ).
n a s sete p ã e s e a lg u n s p e q u e n o s p eix es 1. Je su s c o lo c o u saliv a n o s o lh o s d o h o -
em su a b u sc a p o r c o m id a . m e m e p ô s as m ã o s so b re seus o lh o s.
3. Je su s to m o u essa c o m id a , a b e n ç o o u -a 2. Je su s p e rg u n to u se ele p o d ia ver.
e a lim e n to u a b u n d a n te m e n te to d o s 3. O h o m e m d e c la ro u v e r h o m e n s q u e
q u e e s ta v a m p re se n te s. p a re c ia m ser á rv o re s q u e a n d a v a m .
4. O s D o z e c o le ta r a m sete c e sto s c h e io s 4. A S c o fie ld B ib le re ssa lta a n a tu re z a d a
de p e d a ç o s q u e s o b ra ra m . m is e ric ó rd ia d e C risto re v e la d a p o r es-
se m ilag re:
PA SSO Q U A R E N T A : D O M O N T E T A B O R (?) A A a ç ã o d e n o sso S e n h o r a q u i é sig-
M AGDALA n ific a n te . T e n d o p a r t i d o d e B e ts a id a
(M a te u s 1 5 .3 9 — 1 6 .1 2 ; M a r c o s 8 .9 - 2 1 ) p a ra o ju lg a m e n to [o h o m e m ceg o e ra
A . Je su s fo i c o n fr o n ta d o p e lo s farise u s e sa d u - d e B e tsa id a ] ( M t 1 1 .2 1 - 2 4 ), E le n ã o
c eu s q u e e x ig ia m q u e Ele m o stra sse -lh e s iria c u r a r n a q u e le v ila rejo , n em p e rm i-
a lg u m s in a l m ila g ro s o . E le c e n s u ro u essa tir q u e m a is te s te m u n h o s su rg issem ali
h ip o c ris ia e r e s s a lto u u m a in c o n s is tê n c ia (M c 8 .2 6 ). E stav a e n c e rra d a a p ro v a -
fla g ra n te deles: ç ã o de B e tsaid a c o m o u m a c o m u n id a -
1. E les a c e ita ra m o s sin ais d o s c éu s, q u e d e, m a s Ele c o n tin u a ria m o s tr a n d o m i-
os rev e lav a m co isa s a re sp e ito d o clim a. se ric ó rd ia a o s in d iv íd u o s (cf. A p 3 .2 0 ).
2. E les re je ita v a m o sin al d o F ilh o , q u e os (p. 1 0 5 9 )
re v e la v a co isa s a re sp e ito d o P ai. (N o - 5. Je su s to c o u os o lh o s d o h o m e m m a is
ta : a q u i, eles a in d a e x ig ia m u m sin a l u m a vez, e a g o ra ele p o d ia v e r c la ra -
d ele, s e n d o q u e Je su s a c a b a r a d e reali- m en te . C o m o fiéis, n ó s c o n s ta n te m e n te
z a r S eu v ig ésim o s e g u n d o m ila g re re- p re c is a m o s de u m s e g u n d o to q u e d o
g istra d o !) S alv ad o r, p a r a q u e n ã o v e ja m o s a q u e -
Ele d e c la ro u q u e a p e n a s u m a g era- les a o n o s s o r e d o r c o m o e s ta tís tic a s
ç ã o vil e a d ú lte ra fa ria u m a e x ig ê n c ia im p e sso a is, e sim c o m o seres h u m a n o s
d essas. c o m n e c essid ad e s.
B. S é tim a p re d iç ã o : S u a r e s s u r r e iç ã o ( M t B. Je su s foi c e n s u ra d o p o r seus m e io s-irm ã o s
1 6 .4 ). (Jo 7 .2 -9 ).
1. E les su g e rira m q u e Je su s e s ta v a e v ita n - 2. D isse ta m b é m q u e o n d e Ele e s ta ria eles
d o d iv u lg a ç ã o d e m a n e ira sin cera. n ã o p o d e ria m ir.
2. Ele te n to u d e b e la r esse a rg u m e n to es- N o n a p re d iç ã o : P e n te c o ste s (Jo 7 . 3 7 3 9 ‫)־‬.
tú p id o re v e la n d o o fa to d e q u e , q u a n - 1. O E s p írito S a n to v iria a p ó s a g lo rifica-
d o S ua h o ra n o C a lv á rio c h eg asse, h a - ç ã o de Jesu s.
v e ria b a s ta n te d iv u lg a ç ã o . O s n o m e s 2. O E s p írito S a n to fa ria rio s de á g u a vi-
d e q u a tr o de seus m e io s-irm ã o s s ã o lis- va c o rr e re m e n tr e to d o s o s fiéis (Jo
ta d o s e m M a te u s 1 3 .5 5 : T ia g o , J o s é , 7 .3 7 ,3 8 ).
S im ão e J u d a s. D o u to r H o m e r K e n t, d o S e m in á rio
C u m p rim e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes- d a G ra ç a , fo rn e c e c o n te x to p a r a essas
ta m e n to n ú m e ro 17: Ele seria re je ita d o p e- p a la v ra s de Jesu s:
los Seus (c o m p a re Is 5 3 .3 ; SI 6 9 .8 c o m J o H a v ia -s e d e s e n v o lv id o o c o s tu m e
1 .1 1 ; 7 .5 ). d e o s s a c e r d o te s tr a z e r e m v a s o s de
D. E m J o ã o 7 .6 , n o sso S e n h o r diz: A in d a n ã o á g u a d ia ria m e n te d u r a n te o festiv al d o
é c h e g a d o o m e u te m p o . O t e m p o a q u i re- ta n q u e d e S iloé, o s q u a is v in h a m em
fe rid o , e v id e n te m e n te , é o d e S u a cru cifica- p ro c is s ã o a o te m p lo . A á g u a seria as-
ç ã o . E le se m p re tev e c o n sc iê n c ia p le n a de p e rg id a n o a lta r d o h o lo c a u s to , c o m o
Seu te m p o e Sua h o r a (veja J o 2 .4 ; 7 .3 0 ; u m a le m b ra n ç a d a m a n e ira q u e D eu s
1 2 .2 3 ; 1 3 .1 ; 1 7 .1 ; v eja ta m b é m J o 1 2 .2 7 ). s u p riu as n e c essid a d e s d e Isra e l n o de-
A s a firm a ç õ e s e n c o n tr a d a s e m J o ã o se rto . N o o ita v o d ia , a c e rim ô n ia n ã o
7 .3 0 e 8 .2 0 e n s in a m -n o s q u e o s e rv o de fo i re a liz a d a , o q u e sig n ifico u a p re se n -
D e u s é in d e s tru tív e l, a té q u e a v o n ta d e d o ça de Isra e l n a q u e la te r r a . Se isso o co r-
P ai seja re a liz a d a e m su a v id a (veja ta m - re u n o o ita v o d ia , o c o n v ite d e C ris to
b ém A p 1 1 .7 ). a o s h o m e n s p a r a q u e v iessem a Ele p e-
la á g u a viva se ria e s p e c ia lm e n te d ra -
PA SSO Q U A R E N T A E D O IS : D E B E T SA ID A A J E - m á tic o , p o is o S e n h o r d e c la ro u q u e is-
R U SA L É M so e ra o c u m p rim e n to d a e s tr u tu r a sus-
(}0 7 .1 0 — 1 0 .3 9 ) te n ta d a p e lo festiv al. Ele foi o fo rn e c e -
A. Jesu s p a rtic ip o u d a F esta d o s T a b e rn á c u lo s d o r d a á g u a viva e sp iritu a l! (veja ta m -
em J e ru s a lé m e e ra o o b je to d e m u ita espe- b ém J o 4 .1 0 e 1 C o 1 0.4)
c u la ç ã o (Jo 7 .1 2 ,4 3 ). D. N ic o d e m o s te n to u d e fe n d e r Je su s, m a s os
1. U n s p e n s a v a m q u e Ele e ra a p e n a s u m fa rise u s rid ic u la riz a ra m -n o (Jo 7 .5 0 -5 3 ).
b o m h o m e m (Jo 7 .1 2 ). N ic o d e m o s a d v o g o u p o r p ru d ê n c ia n o
2 O u tr o s p e n sa v a m q u e Ele e ra u m en g a - ju íz o s o b re a le g itim id a d e d e Je su s, c o m p a -
n a d o r (Jo 7 .1 2 ). r a n d o Seus e n s in a m e n to s à Lei. O s farise u s
3. A lg u n s o re c o n h e c ia m c o m o u m g ra n - z o m b a r a m de N ic o d e m o s , p e rg u n ta n d o -s e
d e p ro fe s s o r (Jo 7 .1 4 ,1 5 ,4 6 ). p o r q u e ele e ra te n d e n c io s o e a firm a n d o
4. H a v ia o s q u e o c o n s id e ra v a m a lg u é m q u e n e n h u m p ro fe ta e ra o rig in á rio d a G a -
q u e tra n s g re d ia a lei d o s S á b a d o s (es- lileia.
p e c ia lm e n te a p ó s c u r a r o h o m e m c o m N o t a : o s fa ris e u s e s ta v a m e n g a n a d o s
a e n fe rm id a d e q u e p e rd u r a v a p o r 38 c o m e ssa a fir m a ç ã o s o b re a in e x is tê n c ia
a n o s ; v e r J o 5 .1 -1 5 ) (Jo 7 .1 9 -2 5 ). d e p r o f e ta s c u ja o r ig e m e ra d a G a lile ia .
5. A lg u n s o v ia m c o m o o P r o fe ta (Jo J o n a s e ra d e lá; N a u m , ta lv e z , fo sse ta m -
7 .4 0 ). b ém .
6. O u tr o s o a c e ita v a m c o m o seu M e ssia s E. Je su s p e r d o o u u m a m u lh e r a d ú lte r a (Jo
G o 7 .3 1 ,4 1 ). 8. 1- 11).
B. O ita v a p re d iç ã o : Sua ascensão (Jo 1. E sse c a so fo i u s a d o p e lo s fa rise u s em
7 .3 3 ,3 4 ). u m a te n ta tiv a d e c u n h o te o ló g ic o de
1. Je su s disse q u e eles o b u s c a ria m , m as o p o r J e s u s a M o is é s e, d e s sa f o rm a ,
n ã o o a c h a ria m . d e ix á -lo sem sa íd a .
2. O S a lv a d o r, n o e n ta n t o , v iro u o jo g o 4. O s ju d e u s te n t a r a m a p e d re já - lo , p o -
c o n tr a e le s, e o s a c u s a d o r e s e s p a lh a - ré m , sem su cesso (Jo 8 .5 9 ).
ra m -se , a fa s ta ra m -s e , e n q u a n to a V igésim o q u a r to m ilag re : a c u ra de u m h o -
m u lh e r c u lp a d a fo i e m b o r a p e r d o a d a m e m c eg o de n a sc e n ç a (Jo 9 .7 ).
e liv re . 1. Je su s e x p lic o u p o r q u e D eu s p e rm itiu
a . O s farise u s a p e la ra m à Lei d e M o i- q u e o h o m e m n ascesse cego. N ã o e ra
sés re fe re n te a o a d u lté rio (veja Lv p o r c a u sa d e u m p e c a d o , m as p a r a q u e
2 0 .1 0 ; D t 2 2 .2 3 ,2 4 ). o S e n h o r fosse g lo rific a d o (Jo 9 . 1 3 ‫)־‬.
b. J e s u s c o n v id o u o s a c u s a d o r e s d a 2. Ele c u s p iu n o c h ã o , m is tu ro u a saliv a
m u lh e r a re fle tire m s o b re si m es- a o b a rr o , u n g iu o s o lh o s d o h o m e m e
m o s a n te s d e tu d o . m a n d o u q u e ele lav a sse -o s n o ta n q u e
c. D e p o is d e to d o s o s a c u sa d o re s te- d e Siloé (Jo 9 .6 ,7 ).
re m re c o n h e c id o seus p r ó p rio s pe- 3. O h o m e m fez c o m o lhe foi o rd e n a d o e
c a d o s e p a rtire m , Je su s rec u so u -se e n tã o p ô d e ver.
a c o n d e n a r a m u lh er. 4. Seis d iá lo g o s, e n tã o , o c o rre ra m :
F. D écim a p red ição : Sua ascen são (Jo 8 .1 4 ,2 1 ). a . E n tre o h o m e m cego e seus v izin h o s
G. D é c im a p rim e ira p re d iç ã o : S ua m o rte Qo (Jo 9 . 8 1 2 ‫) ־‬.
8 .2 8 ). (1) A lg u n s p e n s a r a m q u e e r a o
H . Ele fa lo u s o b re Seu P a i, e m u ito s a c re d ita - m e sm o h o m e m , e n q u a n to o u -
ra m n ele (Jo 8 .3 0 -3 2 ). tro s d u v id a ra m .
1. E le e n c o ra jo u - o s a c o n tin u a r e m em (2) E le g a ra n tiu - lh e s q u e m e ra e
S ua P a la v ra (Jo 8 .3 1 ). d e u te s te m u n h o s s o b re Jesu s.
2. Ele p ro m e te u -lh e s q u e essa v e rd a d e os b. E n tre o h o m e m ceg o e o s fa rise u s
lib e rta ria (Jo 8 .3 2 ). ü o 9 .1 3 -1 7 ).
I. N o n o s e rm ã o : so b re 0 d ia b o e seus filhos (1) O s fa rise u s fic a ra m fu rio s o s ,
(Jo 8 .3 3 -5 9 ). p o is isso fo ra fe ito n o s á b a d o .
1. Je su s r e f u to u as p re s u n ç o s a s a firm a - (2) E les re c u s a ra m -s e a a c e ita r o
ç õ es d o s fa rise u s d e q u e eles e ra m os te s te m u n h o d o h o m e m cego.
v e rd a d e iro s filh o s d e A b ra ã o . c. E n tre o s fa rise u s e os p a is d o h o -
a. Eles n ã o e sta v a m fazen d o o tip o de m e m (Jo 9 .1 8 -2 3 ).
coisas que A b ra ã o faria Qo 8.37-43). (1) O s p a is r e c o n h e c e r a m q u e o
b. E les e s ta v a m fa z e n d o as co isa s q u e h o m e m a o q u a l se re fe ria m era
S a ta n á s fa ria (Jo 8 .4 4 ). re a lm e n te o filho deles q u e n as-
2. M a is u m a vez, eles a c u s a ra m Je su s de c e ra cego.
e s ta r p o s s u íd o p o r a lg u m d e m ô n io (Jo (2) M a s eles n ã o d e ra m o c ré d ito
8 .4 8 ,5 2 ) e q u e s tio n a ra m a leg itim id a d e a p r o p r i a d o a J e s u s , p o is te-
de Seu n a sc im e n to (Jo 8 .4 1 ). Essa é ape- m ia m se r e x c o m u n g a d o s .
n a s u m a d a s m u ita s o c a siõ e s n a s q u a is d. E n tre o h o m e m c e g o e o s farise u s
os ju d e u s fizeram c o m e n tá rio s sarc á sti- Q o 9 .2 4 -3 4 ).
co s, q u e s tio n a n d o as c irc u n stâ n c ia s d o ( 1 ) 0 h o m e m ceg o re p e tiu seu tes-
n a s c im e n to d e C risto . Q u a n d o n o sso te m u n h o .
S enhor, m ais ta rd e , c u ro u o h o m e m ce- (2) O s fa rise u s rid ic u la riz a ra m -n o
g o , o s fariseu s re c u sa ra m -se a a c re d ita r e a c u s a ra m -n o de ser u m discí-
n isso , d iz e n d o a o h o m e m c u ra d o : D á p u lo de Jesu s.
g ló r ia a D e u s ; n ó s s a b e m o s q u e esse h o- e. E n tre o h o m e m c e g o e Je su s (Jo
m e m [Jesus] é p e c a d o r Qo 9 .2 4 ). 9 .3 5 -3 8 ).
3. J e s u s a le g o u q u e e x is tir a a n te s de (1) Je su s p e rg u n to u se ele a c re d ita -
A b r a ã o (Jo 8 .5 6 - 5 8 ) . Q u a n d o isso v a n o F ilh o de D eu s.
o c o rre u n a v id a de A b r a ã o (veja G n 2 2 (2) O h o m e m d e se ja v a a c re d ita r,
e H b 1 1 .1 7 -1 9 ; v eja ta m b é m Ê x 3 .1 4 ) ? m a s q u e ria s a b e r m ais.
(3) Je su s e x p ô s S ua d iv in d a d e e foi b. C o n firm a trê s fato s:
a d o r a d o p e lo h o m e m cego. (1) H o m e n s r e lig io s o s s ã o , fre -
f. E n tre Jesus e os fariseus (Jo 9 .3 9 -4 1 ). q u e n te m e n te , o s m a is ceg o s de
(1) Je su s d e c la ro u q u e Ele e ra a luz to d o s (veja J o 9 .1 6 , 2 4 , 3 9 4 1 ‫)־‬.
do m undo. (2) O m e d o d o s h o m e n s e v ita q u e
(2) Ele a d v e rtiu -o s s o b re a terrív el m u ito s a c e ite m C ris to (veja J o
c e g u e ira e s p iritu a l deles. 9 . 1 8 2 3 ‫ ;־‬v e ja ta m b é m J o 12.
5. Esse m ila g re e x c e p c io n a l re a liz a , p e lo 4 2 ,4 3 ).
m e n o s, d u a s co isas: (3) Je su s d e c la ro u ser o p r ó p r io Fi-
a. C o rrig e d o is e rro s. lh o d e D e u s (veja J o 9 . 3 5 3 8 ‫)־‬.
(1) Q u e u m in d iv íd u o p o s s a p e c a r K. D é c im o se rm ã o : s o b re o b o m P a s to r (To
a n te s de n a sc e r (veja J o 9 .1 ,2 ). 1 0 .1 ‫ ־‬1 8 ).
(2) Q u e to d o so frim e n to é u m re- 1. O b o m P a s to r c o n h e c e S uas o v e lh a s
s u lta d o d ire to d o p e c a d o (veja (Jo 1 0 .3 ,1 4 ).
J o 9 .3 ; v e ja ta m b é m J o 1 1 .4 , 2. O b o m P a s to r lid e ra S uas o v e lh a s (Jo
1 4 ,1 5 ). O s d isc íp u lo s p ra tic a - 1 0 .3 ,4 ,2 7 ).
ra m o m e sm o e rro q u e o s trê s 3. O b o m P a s to r fala às S uas o v e lh a s (Jo
a m ig o s d e J ó c o m e te r a m a n - 1 0 .3 -4 ,2 7 ).
te s, e q u e a lg u n s c o m e te m h o je, 4. O b o m P a s to r sa lv a S uas o v e lh a s (Jo
a sa b e r, a s s u m in d o q u e to d o 1 0 .9 ,2 8 ).
so frim e n to é p u n iç ã o p o r p eca- 5. O b o m P a s to r sa tisfa z S uas o v e lh a s (Jo
d o s p esso ais. 10. 10).

SERMÃO DO BOM PASTOR (JOÃ010.1 -28)


O ladrão não vem senão a roubar, a
matar e a destruir; eu vim para que
tenham vida e a tenham com abun-
Uma cena m atutina
dância. Eu sou 0 bom pastor [...].
Jo ão 10.10,11 O BO M PASTOR ORGANIZA SEU REBANHO

A M ENSAGEM O SENTIDO
Ele é o único verdadeiro Pastor (10.1,2). A condenação de todas as outras religiões.
Ele é reconhecido pelo porteiro (10.3). Uma possível referência a João Batista.
Ele chama Suas ovelhas pelo nome (10.3). Algo que um estranho não poderia fazer.
Ele as conduz para fora do aprisco (10.3-6). O aprisco do judaísmo.

Uma cena no m eio do dia

O BO M PASTOR ALIM ENTA SEU REBANHO

A porta e 0 alimento da salvação (10.9). Eu so u a p o rta ; se a lg u ém en tra r p o r m im ,


salvar-se-á.

A porta e o alimento da santificação (10.10). Eu vim p a ra q u e ten ha m vid a e a tenham


co m ab un d â n cia .

Um a cena noturna
O BO M PASTOR PRO TEGE SEU REBANH O

Ele dá a vida por Suas ovelhas (10.11).


Ele conhece as ovelhas, e as ovelhas 0 conhecem (10.14,27).
Ele reúne Suas ovelhas (10.16).
Ele ergue-se novamente pelas ovelhas (10.18).
Ele concede vida eterna às Suas ovelhas (10.28,29).
­‫ ­י‬M ÉTO DO C R O N O LÓ G IC O

6. O b o m P a s to r m o rre p o r S uas o v e lh a s 2. Ele é re c e b id o p e lo p o r te iro (1 0 .3 ).


(Jo 1 0 .1 1 ,1 5 ). O p o r te iro o u g u a rd iã o e ra a p e sso a
7. O b o m P a s to r u n e S u as o v e lh a s (Jo re sp o n sá v e l p e lo a p ris c o a té q u e o p a s-
1 0 .1 6 ). to r ch e g asse e, e n tã o , p e rm itia su a en-
L. R e s u m o d o d é c im o se rm ã o . tr a d a a té as o v e lh a s. Isso p a re c e re p re -
U m a d a s m e lh o re s sín teses d o c a p ítu lo s e n ta r J o ã o B a tista , a q u e le q u e o ficial-
10 d o E v a n g e lh o s e g u n d o J o ã o fo i e scrita m e n te a p re s e n to u esse P a s to r à n a ç ã o
p e lo Dr. H o m e r K e n t. O tre c h o a se g u ir é (1 .2 6 .3 4 ).
to m a d o d e seu liv ro L ig h t in th e D a r k n e s s . 3. E le c h a m a S u a s o v e lh a s p e lo n o m e
O P a s to r fo rm a Seu r e b a n h o ( 1 0 . 1 6 ‫)־‬. (1 0 .3 ).
A s o v e lh a s p a le s tin a s e ra m g e ra lm e n te M u ito s r e b a n h o s d ife re n te s e ra m
a r r e b a n h a d a s e m a p ris c o s p r ó x im o s a o s m a n tid o s n o a p ris c o p a le s tin o e sep a-
v ila rejo s. M u ito s p a s to re s c o lo c a v a m seus ra d o s p e lo s seus p r ó p rio s p a s to re s , q u e
r e b a n h o s nesses a p ris c o s à n o ite , e, n a m a - o s c h a m a v a m d e fo rm a sin g u lar. D essa
n h ã s e g u in te , c a d a u m d eles r e u n ia su a s fo rm a , q u a n d o C ris to v eio à n a ç ã o de
p r ó p ria s o v e lh a s e lev a v a -a s a o p a s to d u - Isra e l, n e m to d o s o s ju d e u s rec o n h e c e -
r a n te o d ia . E ssa a ç ã o m a tu tin a d e fo rm a r ra m - n o c o m o o M e ssia s. A in d a q u e a
o r e b a n h o a o r e d o r d o p a s to r é o te m a da m a io ria se m a n tiv e sse em a lia n ç a c o m
p rim e ira p a r te d o d isc u rso . o siste m a re lig io so d o ju d a ís m o , n e m
O p a s to r n a h is tó ria r e p re s e n ta C risto , to d o s fa z ia m p a rte d o v e rd a d e iro re b a -
e o a p ris c o é u m a im a g e m d o ju d a ís m o , o n h o e s p iritu a l d e D e u s. N o e n ta n to , al-
siste m a re lig io so n o q u a l o p o v o de D eu s g u n s e ra m d e sse v e rd a d e iro r e b a n h o .
fo i m a n tid o a té a S u a v in d a . Isso se ev id en - H a v ia o u tr o s q u e e s ta v a m re a lm e n te
cia em J o ã o 1 0 .1 6 , o n d e Je su s c h a m o u os e s p e ra n d o p e la re d e n ç ã o d e Isra e l (isto
g e n tio s d e o u tr a s o v e lh a s q u e n ã o s ã o d e s- é, Z a c a ria s , Isa b e l, S im eão , A n a , M a ria
te a p r is c o . D ev e-se r e c o r d a r ta m b é m q u e e Jo sé) e re c e b e ra m , c o m a le g ria , o Sal-
J e s u s e s ta v a f a la n d o c o m r e p r e s e n ta n te s v a d o r q u e v iera . O h o m e m ceg o q u e é
d o ju d a ís m o , q u e tin h a m v isto o h o m e m a q u i re fe re n c ia d o foi u m deles: q u a n d o
cego ser re m o v id o de su a c o m u n h ã o p o u c o veio o P a sto r, ele re c o n h e c e u S ua voz.
a n te s . D e ssa fo rm a , Ele e sta v a e x p lic a n d o 4. Ele c o n d u z S uas o v e lh a s p a r a fo ra d o
c o m o o ju d a ís m o e stá re la c io n a d o a o M es- a p ris c o (1 0 .3 -6 ).
sias e a Seus se g u id o re s. O a p ris c o n ã o re- C o n f o r m e J e s u s se a p re s e n ta v a à
p r e s e n ta o p a r a ís o , p o is n ã o h á la d rõ e s S ua n a ç ã o , o s líd e re s r e je ita v a m -n o .
n e m b a n d id o s n o c é u ( M t 6 .2 0 ). O a p risc o E v e n tu a lm e n te , p e rs e g u ira m n ã o a p e -
ta m b é m n ã o é u m a im a g e m d a s a lv a ç ã o o u n a s E le, m a s ta m b é m to d o s a q u e le s
d a Ig re ja, p o is o p a s to r já e n c o n tr o u suas q u e o se g u ia m . E ssa é a e x p lic a ç ã o de
o v e lh a s nesse a p ris c o e, e n tã o , c o n d u z iu -a s n o sso S e n h o r s o b re Seu c o n ta to c o m o
p a r a lo n g e d e lá (Jo 1 0 .3 ). h o m e m cego. E le fo i re m o v id o d o ju-
1. E le v e m p e lo c a m in h o a p r o p r i a d o d a ís m o p o r q u e re s p o n d e u a C risto . O
(10.1,2 ). a p ris c o d o ju d a ís m o c u m p rira su a fu n -
O p a s to r q u e te m 0 d ire ito às ove- ç ã o , p o is m a n t iv e r a a n a ç ã o s o b a
lh a s n ã o p re c isa esg u eirar-se p a r a d e n - p r o te ç ã o d a Lei d e M o isé s, s e p a r a d a
tr o d o a p ris c o o u e s c a la r o m u ro . Ele d a s n a ç õ e s id ó la tr a s d o m u n d o . M a s ,
p o d e e n tr a r p e la p o r ta . D e ssa fo rm a , a g o ra , C risto c h e g a ra , e u m a n o v a or-
C ris to p o d e ria v ir a o Seu p o v o p o rq u e d e m e sta v a c o m e ç a n d o (cf. G 13 .2 4 ,2 5 ).
Ele tin h a o d ire ito . A s p ro fe c ia s d o A n - O s fa rise u s p o d ia m o b je ta r isso , d izen -
tig o T e sta m e n to a p o n ta v a m p a r a Ele (e d o q u e Je su s n ã o h a v ia g u ia d o o h o -
p a r a m a is n in g u é m ). Je su s tin h a d ire ito m e m p a r a fo ra , m a s q u e eles o tin h a m
a o tr o n o de D a v i p o r c a u sa d e Jo sé , Seu e x p u ls a d o . N o e n ta n to , D e u s, em Sua
p a i p o r lei (M t 1 .1 -1 6 ). s o b e ra n ia , fre q u e n te m e n te u sa as açõ es
d o s h o m e n s p a r a re a liz a r Seus p ro p ó - S u a p a la v ra (A t 2 0 .3 2 ; 1 T m 4 .6 ; 2 Pe
sito s. O M e ssia s e sta v a f o rm a n d o Seu 3 .1 8 ). “ E n tra r e s a ir ” é u m a e x p re s s ã o
r e b a n h o , c u m p rin d o , a ssim , as a n tig a s b íb lica c o m u m p a ra referir-se à id eia de
p ro fe c ia s. E in te re s s a n te n o t a r q u e essa a lg u é m v iv er e c u id a r d o s p ró p rio s as-
p a s sa g e m e m m o m e n to a lg u m a firm a s u n to s (D t 3 1 .2 ; 2 C r 1 .1 0 ; A t 1 .2 1 ).
q u e o r e b a n h o é c o n d u z id o de v o lta a o 3. Ele é a p o r ta p a ra u m a v id a a b u n d a n te
a p risc o . ( 10. 10).
O p ú b lic o d e Je su s e ra c o m p o s to A v id a q u e 0 c ris tã o rec e b e d e Je su s
m a jo r ita r ia m e n te p o r fa rise u s d e scre n - é e te rn a . N ã o é a p e n a s a e x te n s ã o d a
te s (9 .4 0 ), e eles n ã o c o n s e g u ia m c o m - v id a m o rta l, m a s, sim , a v id a m a is ric a
p re e n d e r a v e rd a d e in c o r p o r a d a n essa q u e ele já c o n h e c e u . E ele c o m e ç a a ex-
fig u ra (1 0 .6 ). p e rim e n ta r essa v id a n o m o m e n to em
O P a s to r a lim e n ta Seu r e b a n h o (1 0 .7 -1 0 ). q u e d e p o s ita s u a fé n o S a lv a d o r. O
Je su s c o m e ç o u a d e scre v e r u m a se- a c e sso a D e u s e m o r a ç ã o , o c o n h e c í-
g u n d a c e n a e m q u e d e u in stru ç õ e s a d i- m e n to d o p e rd ã o to ta l p a r a o p e c a d o ,
c io n a is. A c en a o c o rre u n o m eio d o d ia, a p o sse d o E sp írito d e D e u s p a r a ilu m i-
c o m as o v e lh a s se n d o c o n d u z id a s p a ra n a r a S ua P a la v ra e g u iá -lo n a v id a di-
lo n g e d o a p ris c o d a v ila , c o m p ista s á ria — t u d o isso e m u ita s o u tra s co isa s
g r a m a d a s e r ib e ir o s c o r r e n te s p a r a d ã o a b u n d â n c ia à v id a c ristã .
p a s ta g e m e b e b id a . Je su s re fe riu a si O P a s to r p ro te g e Seu r e b a n h o (1 0 .1 1 -1 8 ).
m e sm o c o m o u m a p o r t a p a r a e n s in a r A g o ra , a c e n a m u d a p a ra a n o ite . F re-
a v e rd a d e so b re a p ro v is ã o p a r a Seu re- q u e n te m e n te , p a s to r e s p a le s tin o s c o n d u -
b a n h o (n o e n ta n to , n ã o d e v e m o s c o n - z ia m seus r e b a n h o s p a r a u m lu g a r m u ito
sid e rá -lo a p o r ta d o a p ris c o , p o is Ele já d is ta n te d o v ila re jo , em b u sc a de p a s to e
foi re fe re n c ia d o c o m o o p a s to r q u e en- á g u a , e sp e c ia lm e n te n a s e sta ç õ e s secas, em
t r o u p e la p o r ta — J o 1 0 .2 ). E m vez dis- q u e n ã o p o d ia m v o lta r a o a p ris c o n o p e rí-
so , d e v e m o s c o m p re e n d e r a p o r ta co - o d o n o tu r n o . D e ssa fo rm a , eles p a s sa v a m
m o a r e p r e s e n ta ç ã o d e u m a e n tr a d a essas n o ite s a o a r livre. M a s e ra nesse m o -
p a r a u m m a ta g a l a rb o r iz a d o , o n d e as m e n to q u e o p e rig o e sp re ita v a e q u e a p r o -
o v e lh a s a d e n tr a m p a r a e n c o n tr a r so m - te ç ã o d o p a s to r e ra m a is n e c essá ria .
b ra e á g u a e p e lo q u a l d e v e m p a s s a r 1. E le m o rre p o r S uas o v e lh a s (1 0 .1 1 -1 3 ).
p a r a e n c o n tr a r o p a s to . M u ito s p a s to re s m o rre ra m e n q u a n -
1. E le é a p o r ta p a r a a S a lv aç ã o (1 0 .7 -9 ). to d e fe n d ia m seus r e b a n h o s . E n fre n ta -
A se g u ra n ç a p e rfe ita p a ra as o v elh as v a m fac a s e p o rre te s de b a n d id o s , b em
e n c o n tra -s e em su a p e rm a n ê n c ia ju n to c o m o a ta q u e s d e a n im a is se lv a g e n s.
a o P asto r. D e ssa fo rm a , a sa lv a ç ã o es- N esses c a so s, n o e n ta n to , a m o rte n ã o
p iritu a l p ro v é m d a u n iã o c o m C risto . e ra in te n c io n a l. C r is to , p o r S u a v ez,
C o m fé em Je su s c o m o S e n h o r e Salva- ta m b é m m o r r e r ía p o r S u as o v e lh a s ,
d o r, o c ris tã o é a p re s e n ta d o a o R e in o m a s o fa ria v o lu n ta ria m e n te . E le “ d a -
d a sa lv a ç ã o . C ris to to rn a -se n o sso P as- ria S ua v id a ” . S uas o v e lh a s e s ta v a m em
t o r e a ssu m e a re s p o n s a b ilid a d e p o r su- u m p e rig o d o p io r tip o (Is 5 3 .6 ). D esse
p r ir to d a s as n o s s a s n ecessid ad es. m o d o , Ele e sta v a p re d iz e n d o S ua p ró -
2. Ele é a p o r ta p a ra a a lim e n ta ç ã o (1 0 .9 ). p ria m o rte , a q u a l o c o rre ría n a p rim a -
P a s to re s to m a m r e s p o n s a b ilid a d e v e ra seg u in te.
p a r a lo c a liz a r p a s to s p a r a seu re b a - E sse a to de sa c rifíc io d o s p a s to re s
n h o , u m a ta re fa q u e n ã o é sim p les em c o n tr a s ta fo rte m e n te c o m o e m p re g a -
u m a te r r a á rid a . A ssim , C ris to é q u e m d o c o n tr a ta d o p e lo p a sto r, c u jo ú n ic o
a lim e n ta os c ris tã o s , e o c re s c im e n to in te re s s e é 0 g a n h o p e s s o a l. P e s s o a s
e s p iritu a l deles a c o n te c e c o n fo rm e “ ali- c o n tr a ta d a s p o d e m c u id a r d a s o v e lh a s
m e n ta m - s e ” d ele, o u v in d o e se g u in d o q u a n d o isso fo r d o in te resse d e la s, m a s
A DE W1LLMINGTON PARA A BíBLIA M ÉTO DO C R O N O LÓ G IC O

n ã o a rr is c a r ia m su a s v id a s p e la p ro - 1. Eles te n ta r a m a p e d re já -lo p o r d e c la ra r
p rie d a d e de o u tre m . A refe rê n c ia p a re - q u e e ra u m c o m o P ai (Jo 1 0 . 3 0 3 3 ‫)־‬.
ce ser d irig id a a o s líd eres relig io so s q u e 2. Ele r e d a r g u iu q u e a e v id ê n c ia q u e de-
lu c ra v a m c o m seu t r a b a lh o p ro fissio - m o n s tr a a v e rd a d e deve ser p ro c u r a d a
n a í, m a s n ã o tin h a m p re o c u p a ç ã o ver- em S uas açõ es, o u seja, Ele c o n v id o u os
d a d e ira a lg u m a c o m as “ o v e lh a s ” . farise u s a v e rific a re m a v a lid a d e de Su-
2. Ele c o n h e c e S uas o v e lh a s (1 0 .1 4 ,1 5 ). a s p a la v ra s p o r m eio de S uas o b ra s m i-
E sse p a s to r p r o te g e su a s o v e lh a s , ra c u lo sa s (Jo 1 0 .3 4 -3 8 ).
p o r q u e c o n h e c e -a s p e rfe ita m e n te . Ele P. T e n ta ra m p re n d ê -lo , m as n o v a m e n te Ele es-
c o n h e c e su a p r o p e n s ã o q u a n d o e rra m c a p o u d as m ã o s deles (Jo 1 0 .3 9 ). O s israeli-
e as d e b ilid a d e s q u e p o s s u e m . D esse ta s re je ita ra m ta n to Seus tra b a lh o s (Jo 5 .1 6 )
m o d o , p o d e g u a r d á - la s c o m o m em - c o m o Suas p a la v ra s (Jo 8 .5 8 ,5 9 ; 1 0 .3 0 ,3 1 ).
b ro s d e seu re b a n h o . N e n h u m a d e su as
o v e lh a s p o d e v a g u e a r p a r a lo n g e e per- PA SSO Q U A R E N T A E T R Ê S : D E JE R U S A L É M A
d er-se, p o rq u e ele sa b e tu d o s o b re elas P E R E IA
(1 7 .1 2 ). E sse c o n h e c im e n to a re sp e ito (João 1 0 .4 0 - 4 2 )
d e su a s o v e lh a s é tã o c o m p le to c o m o o A. Ele a tra v e s s o u o rio J o r d ã o e p e rm a n e c e u
c o n h e c im e n to d e C ris to s o b re o P ai e b re v e m e n te n a re g iã o o n d e J o ã o a n te s o
d o P ai s o b re C risto . b a tiz a ra .
3. Ele re ú n e S uas o v e lh a s (1 0 .1 6 -1 8 ). B. M u ita s p e sso a s d a q u e la lo c a lid a d e a c re d i-
C o m o o b o m P asto r, C risto ta m b é m ta r a m nele.
se p r e o c u p a e m r e u n ir “ o u t r a s ove-
lh a s ” q u e n u n c a fo ra m p a rte d o “ a p ris- O Q U A R T O A N O D O M IN IS T É R IO D E JE S U S
c o ” d o ju d a ís m o . A re fe rê n c ia é c la ra -
m e n te d irig id a a o s g e n tio s q u e o P a s to r PA SSO Q U A R E N T A E Q U A T R O : D E P E R E IA A
re u n iría d e to d a s as p a rte s d o m u n d o , C E S A R E IA D E FILIPE
o n d e q u e r q u e o e v a n g e lh o fosse p ro - (M a teu s 1 6 .1 3 -2 8 ; M a r c o s 8 .2 7— 9 . 1; L u ca s 9 .1 8 -2 7 )
c la m a d o . Q u a n d o S u as o v e lh a s res- A. S étim a o ra ç ã o : p ró x im o à C e sa re ia de Fili-
p o n d e m à S ua v o z, n o e v a n g e lh o , elas VN p e (Lc 9 .1 8 ).
to rn a m -s e “ u m só r e b a n h o ” , c o m “ u m B. Je su s p e rg u n to u a Seus d isc íp u lo s o q u e os
só P a s to r ” . A p ó s a m o rte d e C ris to e o o u tro s a c h a v a m dele.
e s ta b e le c im e n to d a Ig re ja d o N o v o 1. C o n ta ra m -lh e q u e a lg u n s d iz ia m q u e
T e s ta m e n to n o P e n te c o ste s, to d o s q u e Ele e ra J o ã o B a tista.
re s p o n d e m a C risto , seja ju d e u o u gen- 2. O u tr o s c o n s id e ra v a m q u e Ele era Elias.
tio , sã o m e m b ro s d o r e b a n h o d o q u a l 3. A lg u n s p e n sa v a m q u e Ele e ra Je re m ia s.
C ris to é o P asto r. O a p ó s to lo P a u lo es- C. Je su s p e rg u n to u a o s d isc íp u lo s o q u e eles
c re v e u so b re esse r e b a n h o c o m o u m só p e n sa v a m a Seu re sp e ito . P e d ro re s p o n d e u
c o rp o , c o m ju d e u s e g e n tio s c o m o p a r- (M t 1 6 .1 6 ).
tes d ele (E f 3 .6 ; C l 3 .1 1 ). (L ig h t in th e 1. E le é o M e ssia s.
D a r k n e s s . p . 1 3 8 -1 4 2 ) 2. Ele é o F ilh o d o D e u s vivo.
M . D é c im a s e g u n d a p re d iç ã o : S ua m o rte (Jo D. Je su s d e s ta c o u q u e a co n fissão d ele e ra m o -
SP 1 0 .1 7 ,1 8 ). tiv a d a p e lo Pai.
1. O P ai a m a v a Je su s p o rq u e Ele iria en- E. D é c im a te r c e ir a p r e d iç ã o : a Ig re ja (M t
tre g a r Sua v id a. S P 1 6 .1 8 ,1 9 ).
2. N e n h u m h o m e m tir a ria Sua v id a. N o s s o S e n h o r d escre v e u a n a tu re z a e a
N . Seu s e rm ã o , m a is u m a vez, d iv id iu as pes- fu n ç ã o d a Igreja:
s o a s, fa z e n d o c o m q u e se d e cid issem a fa- 1. Ele a c o n s tru iría s o b re co n fissõ es, co-
v o r o u c o n tr a Ele (Jo 1 0 .1 9 -2 1 ). m o essa q u e P e d ro a c a b a ra de realizar.
O. E le fo i n o v a m e n te c o n f r o n ta d o p e lo s fari- 2. A s p r ó p ria s p o r ta s d o in fe rn o n ã o p re-
seu s (Jo 1 0 .2 2 -3 9 ). v a le c e ria m c o n tr a ela.
3. A o s c ris tã o s se ria m d a d a s as c h a v es d o E m m u ita s o c a siõ e s, D eu s re p re e n d e u Sa-
R e in o d o s C éu s. ta n á s p o r in te rm é d io d e o u tr o s (veja G n
J e su s p r o fe tiz o u q u e se ria d a d o a 3 .1 4 ,1 5 ; e E z 2 8 . 1 1 1 9 ‫) ־‬.
P e d ro o p riv ilég io d e a b r ir a p o r ta d a H. Ele fez c o m e n tá rio s a re sp e ito d o v e rd a d e i-
s a lv a ç ã o p a ra v á rio s p o v o s. M a is ta r- r o v a lo r d a v id a de u m h o m e m (M t 1 6 .2 4 -
d e, ele fez assim . 2 6 ; M c 8 .3 4 -3 7 ; Lc 9 .2 3 -2 5 ).
a. A b riu a p o r ta d a o p o r tu n id a d e cris- 1. C o n s e r v a r essa v id a a q u a lq u e r c u s to
tã p a ra Isra e l n o d ia de P e n tec o stes significa p e rd ê -la e v e n tu a lm e n te .
(A t 2 .3 8 -4 1 ). 2. P e rd ê-la p o r a m o r a Je su s significa ga-
b. Fez a m e sm a c o isa p e lo s s a m a rita - n h á -la e v e n tu a lm e n te .
n o s (A t 8 .1 4 -1 7 ). 3. G a n h a r o m u n d o e p e rd e r a p r ó p ria al-
c. R e a liz o u esse m in is té rio p a r a os m a é u m a trá g ic a tro c a d e v a lo re s.
g e n tio s , n a c a sa d e C o r n é lio , em D é c im a q u in ta p re d iç ã o : S ua se g u n d a v in -
C e sa re ia (A t 10). d a (M t 1 6 .2 7 ; M c 8 .3 8 ; Lc 9 .2 6 ).
4. O c é u e a te r r a ju n to s o p e r a r ã o a liga- 1. A lg u m d ia , E le r e t o m a r á p a r a e ste
ç ã o e o d e s lig a m e n to d o s a s su n to s es- m undo:
p iritu a is. a. N a g ló ria de Seu P ai.
O q u e C risto q u is d ize r c o m lig a r e b. N a c o m p a n h ia d e Seus a n jo s.
d e slig a r em M a te u s 1 6 .1 9 ? E ssa a u to - 2. Ele r e tr ib u ir á c a d a u m s e g u n d o s u a s
rid a d e foi d a d a a to d o s o s a p ó s to lo s e p a la v ra s e açõ es.
a té m e sm o a o u tr o s c ris tã o s (veja M t D é c im a se x ta p re d iç ã o : S ua tra n s fig u ra ç ã o
1 8 .1 8 ; J o 2 0 .2 2 ,2 3 ) . W. A. C risw e ll (M t 1 6 .2 8 ; Lc 9 .2 7 ).
o fere c e u m a re sp o sta :
E m g re g o , o te m p o v e rb a l f u tu r o PA SSO Q U A R E N T A E C IN C O : D A C E S A R E IA D E
p e rfe ito é u sa d o p a ra e x p re s s a r a d u p la F IL IP E A O M O N T E H E R M O M
n o ç ã o de u m a a ç ã o c o n c lu íd a n o p as- (M a te u s 1 7 .1 -2 3 ; M a r c o s 9 .2 -3 1 ; L u c a s 9 .2 8 - 4 5 )
s a d o , p o ré m os e fe ito s a in d a e x iste m A. O ita v a o ra ç ã o : n o m o n te d a T ra n sfig u ra -
n o p re se n te : uF o i lig a d o e a in d a e stá li- \J 0 ç ã o (Lc 9 .2 8 ,2 9 ).
g a d o ” ; e ‫ ״‬foi d e s lig a d o e a in d a e stá B. Ele e sta v a tra n s fig u ra d o (M t 1 7 .2 ; M c 9 .3 ;
d e s lig a d o ” . Isso significa q u e , em su as Lc 9 .2 9 ).
a ç õ e s n a f u n ç ã o d e e n c a rre g a d o s , os 1. P e d ro , T ia g o e J o ã o a c o m p a n h a ra m Je-
d is c íp u lo s a g ia m d e a c o r d o c o m os sus a o c u m e d o m o n te H e r m o m p a r a
p rin c íp io s e o s p r o p ó s ito s eletiv o s p re - o ra r, m a s lo g o a d o rm e c e ra m .
v ia m e n te o r d e n a d o s n o c é u . (E x p o s i- 2. A face d e J e su s, r e p e n tin a m e n te , b ri-
t o r y N o t e s o n M a t t b e w . p. 1 01 ) lh o u c o m o o so l, e S uas v e ste s to rn a -
E m o u tra s p a la v ra s , to d a s as açõ es ra m -se a lv a s c o m o neve.
d o s c ris tã o s p le n o s d o E s p írito , seja de 3. Ele re c e b e u d o is v is ita n te s , M o is é s e
n a tu re z a p o sitiv a o u n e g a tiv a , le v a rã o E lias, e eles c o n v e rs a ra m a re sp e ito de
c o m eles a in crív el a u to r id a d e d o p ró - S ua m o rte .
p rio céu . 4. O s trê s d isc íp u lo s a c o rd a r a m , e P e d ro
F. D é c im a q u a r ta p re d iç ã o : S ua re s s u rre iç ã o p r o p ô s q u e c o n s tru ís s e m u m a b rig o
f > (M t 1 6 .2 1 ; M c 8 .3 1 ; Lc 9 .2 2 ). p a ra c a d a u m deles.
1. O F ilh o d o H o m e m s o fre rá m u ita s coi- 5. O P ai fa lo u a p a r tir d e u m a n u v e m b ri-
sas. lh a n te q u e o s o fu sc o u (M t 1 7 .5 ).
2. Ele se rá re je ita d o p elo s a n c iã o s , su m o s 6. O s trê s d isc íp u lo s c a íra m s o b re su as fa-
s a c e rd o te s e escriv ães. ces e tiv e ra m g ra n d e m e d o , m a s fo ra m
3. Ele se rá m o rto e re s s u s c ita rá n o terc ei- a c a lm a d o s p o r Jesu s.
r o d ia. 7. P e n sa m e n to s s o b re a tra n s fig u ra ç ã o :
G. P e d ro re p re e n d e u Je su s, q u e , p o r su a vez, a. As E sc ritu ra s su g erem q u e essa c en a
c e n s u r o u - o ( M t 1 6 .2 2 ,2 3 ; M c 8 .3 2 ,3 3 ) . p o d e te r o c o rr id o d u r a n te a n o ite ,
Je su s. In ic ia lm e n te , Seu se m b la n te
Jesus dá a Pedro as chaves do Reino
foi a fe ta d o ; em se g u id a , S uas ves-
Jesus construiu Sua igreja sobre Pedro e planejou no-
tes. M a is ta rd e , S au lo v eria o Salva-
meá-lo seu primeiro papa?
d o r b r ilh a n d o (A t 9 ), b e m c o m o
Pode-se afirmar, com clareza, que não.
J o ã o (A p 1). S a ta n á s t e n to u , sem
Mais tarde, Cristo deu aos outros apóstolos as
su c esso , im ita r o e s p le n d o r in te rio r
mesmas responsabilidades que, aqui, deu a
d e C ris to (veja 2 C o 1 1 .1 4 ).
Pedro (compare Mt 16.19 com Jo 20.22,23).
c. A p a la v r a tr a n s fig u r a d o é m e ta -
0 Novo Testamento, claramente, apresenta Cris-
m o r p h o o , em g reg o . N o s s a p a la v ra
to, e apenas Ele, com o a fund ação de Sua
r n e ta m o r f o s e o rig in a -s e d a í. Ela
Igreja (cf. At 4.11,12; 1 Co 3.11; 1 Pe 2.4-8).
0 Novo Testamento apresenta Cristo, de forma
tra z à m e n te u m a la g a rta n o c a su -
clara, e somente Ele, como 0 líder de Sua Igre-
10, su rg in d o c o m o u m a b o rb o le ta .
ja (veja Ef 1 . 2 0 5 . 2 3 ;23‫ ;־‬Cl 1.18; 2.18,19). d. A tra n s fig u ra ç ã o d e C risto n ã o re-
Há um jogo de palavras em grego. Jesus disse: Tu vela Sua d iv in d a d e , m a s S ua b u m a -
és Pedro [petros, uma pedra pequena] esobre n id a d e . T ra n s fo rm a ç ã o é o o b je ti-
esta pedra [petra, um enorme penhasco de ro- v o d a h u m a n id a d e . N ó s e x p e ri-
chas] edificarei a minha igreja. m e n ta re m o s isso n o a rre b a ta m e n -
O testem unho pessoal de Pedro dissuade-nos to . A d ã o e E va p o d e m te r sid o ves-
dessa conclusão (veja 1 Pe 5.1 -4). tid o s p o r u m a luz d e in o c ê n c ia , q u e
Tiago, e não Pedro, mais tarde, tornou-se o oficial e m a n a v a d o in te r io r deles. M a s tu -
da igreja de Jerusalém, (veja At 15.13,19).
d o isso fo i p e r d id o p o r c a u sa d o
O que, então, Cristo estava fazendo? pecado.
A resposta é dada em Efésios 2.19-22 e Apocalipse e. M o isé s e E lias a p a re c e ra m . A m b o s,
21.14. p re v ia m e n te , e x p e rim e n ta r a m re-
0 que Ele quis dizer com as portas do inferno não pre- v e la ç õ e s d e D e u s (Veja Ê x 3 3 .1 7 -
valecerão contra ela? 2 3 ; 1 R s 1 9 . 9 1 3 ‫ ) ־‬n o m o n te S in ai/
J. Vernon M cGee explica o que Jesus queria dizer: H o re b e . A tra n s fig u ra ç ã o c u m p riu
Os portões do inferno são uma referência aos o d u p lo p e d id o d e M o isés:
portões da morte. As palavras usadas aqui são (1) V er a g ló ria d e D e u s (Veja Ê x
hades e seol, do Antigo Testamento. Os portões 3 3 .1 8 ).
da morte não triunfarão contra a Igreja de Cristo.
(2) E n tr a r n a T e rra P ro m e tid a (Ve-
{Matthew. 2 v. p. 23)
ja D t 3 .2 3 -2 5 ). A lg u n s a c re d i-
Esse evento glorioso é chamado de arrebatamento
ta m q u e esses d o is h o m e n s se
(veja 1 Co 15.51-57; 1Ts4.13-18).
u n irã o m a is u m a vez p a ra p ro -
0 que eram as chaves do Reino dos céus que Jesus deu
fessa re m D eu s d u r a n te a g ra n -
a Pedro?
d e trib u la ç ã o (Veja M l 4 .5 ; A p
Evidentemente, uma chave que abre portas e torna
1 1 .3 -1 4 ).
disponível algo que estava previamente velado. Je-
8. N e s s e m o m e n to , P e d ro , im p e n s a d a -
sus profetizou que seria dado a Pedro o privilégio de
m e n te , s u g e riu a c o n s tr u ç ã o d e trê s
abrir a porta da salvação para muitos povos. Maistar-
te n d a s . E p o ssív el q u e , n a q u e le in sta n -
de, ele fez isso, no dia de Pentecostes (At 2.38-42), em
Samaria (At 8.1417‫)־‬, e na casa de Cornélio, na Cesa-
te, o F e stiv a l d o s T a b e rn á c u lo s (ten -
reia (At 10). das) estivesse s e n d o c e le b ra d o em Je ru -
salém . Isso d ev ia ser u m tip o d e c h e g a-
d a d o m ilê n io , b e m c o m o a le m b ra n ç a
p o is o s trê s d isc íp u lo s a c o r d a r a m d a re d e n ç ã o de Israel d o E g ito (Veja Lv
d e u m s o n o p r o fu n d o n a q u e le m o- 2 3 .3 4 - 4 4 ) . M a s a n te s q u e o m ilê n io
m e n to (veja Lc 9 .3 2 ). p u d e sse o c o rre r, o u tr o festival o c o rre -
b. O b s e rv a -s e q u e a lu z o rig in a v a -s e ria — a P á sc o a (veja Lv 2 3 . 4 8 ‫ ; ־‬M t
de d e n tr o , e n ã o de a lg u m a e n o rm e 2 6 — 2 7 ). P o rq u e C r is to , n o ssa p á s c o a ,
fo n te d e lu z c ó sm ic a ilu m in a n d o f o i s a c r ific a d o p o r n ó s (1 C o 5 .7 ).
9. P e d ro ja m a is e s q u e c e ría esse g ra n d e b. O p a i c la m o u , c h o ra n d o : E u c r e io ,
e v e n to . M a is ta r d e , ele escrev eu so b re S e n h o r! A ju d a a m in h a in c re d u li-
isso (Veja 2 Pe 1 .1 6 -1 8 ). d a d e (M c 9 .2 4 ).
10. Je su s fa lo u c o m M o isé s e E lias a respei- 3. Je su s r e p r e e n d e u o e s p ír ito im u n d o ,
t o d e S u a m o r t e (Lc 9 .3 1 ). A p a la v r a o r d e n a n d o - o a sa ir e n u n c a m a is voltar.
c o rr e ta a q u i é ê x o d o e é u s a d a p o r Pe- 4. O e s p írito sa iu g r ita n d o e c o n v u ls io -
d r o , p o s te r io r m e n te , a o d e sc re v e r so- n a n d o , e o g a ro to fico u in c o n sc ie n te .
b re S ua m o rte , q u e se a p ro x im a v a (ve- 5. Je su s, te rn a m e n te , fez o g a ro to rev iv er e
ja 2 Pe 1 .1 3 -1 5 ). a p re se n to u -o c u ra d o a o p a i a g ra d e c id o .
C. D é c im a sé tim a p re d iç ã o : S u a re s s u rre iç ã o 6. O s d isc íp u lo s in q u irira m p o r q u e n ã o
(M t 17.9; M c 9.9). p u d e ra m a ju d a r o g a ro to , e Je su s res-
D. Je su s c o m e n to u s o b re o m in isté rio de E lias pondeu:
e n q u a n to eles d e sc ia m d a m o n ta n h a (M t a. F a lta v a -lh e s fé.
1 7 .1 0 -1 3 ; M c 9 .1 1 -1 3 ). b. Esse tip o d e d e m ô n io re s p o n d e a p e-
1. Ele d isse q u e J o ã o B a tista já tin h a vin- n a s à o r a ç ã o e jeju m .
d o n o e s p ír ito e v ir tu d e d e E lia s [Lc 7. P o d e -se v er u m g ra n d e c o n tra s te q u a n -
1 .1 7 ]. d o se c o m p a r a o q u e o c o rre u n a m o n -
E. D é c im a o ita v a p re d iç ã o : Seu s o frim e n to ta n h a , u m m o d e lo d o q u e D e u s p re te n -
(M t 1 7 .1 2 ; M c 9 .1 2 ). d ia q u e o s h o m e n s rea liz a sse m , c o m a
1. Ele s o fre rá m u ito . c e n a a b a ix o , q u e e x p õ e o q u e o h o m e m
2. Ele se rá d e s p re z a d o . to rn o u -s e p o r c a u sa d o p e c a d o .
F. V ig ésim o q u in to m ilag re: a c u ra d e u m ga- 8. E ssa p o d e se r a d e sc riç ã o m a is a s su sta -
r o to p o s s u íd o p e lo d e m ô n io ( M t 1 7 .1 8 ; d o r a d e u m a p o sse ssã o d e m o n ía c a em
M c 9 .2 5 ; Lc 9 .4 2 ). to d a a B íblia. U m a sín tese s o b re d e m o -
1. J e s u s d e sce u d a m o n ta n h a e fo i c o n - n io s in clu iria:
f r o n ta d o p o r u m p a i c o m o c o ra ç ã o a . S ua o rig e m : a n jo s q u e se a lia ra m a
p a rtid o . S a ta n á s c o n tr a D e u s d u r a n te a re-
a . O p a i tin h a u m filho p o s s u íd o p o r b e liã o n o c é u (veja Is 1 4 . 1 2 1 5 ‫ ;־‬Ez
u m d e m ô n io . 2 8 .1 1 -1 7 ; A p 1 2 .4 ).
(1) O d e m ô n io c a u s o u s o frim e n - b. S ua c la ssifica ç ã o : a n jo s a c o rre n ta -
to s in te n s o s a o g a ro to . d o s (2 Pe 2 .4 ; J d 1 .6 ,7 ) e a n jo s de-
(2) T ro u x e -lh e a ta q u e s e p ilé tic o s. s a c o rre n ta d o s (Ef 6 .1 2 ).
(3) O g a r o to e ra to m a d o p e la s cri- A lg u n s c o n s id e ra m q u e a ra z ã o
ses e jo g a d o a o c h ã o d e v id o às p e la q u a l a lg u n s a n jo s m a u s já es-
c o n v u lsõ e s. tã o a p ris io n a d o s n a e s c u rid ã o é de-
(4) F ez c o m q u e o g a r o t o e s p u - v id a à su a a tiv id a d e e m G ên esis 6,
m a sse p e la b o c a e ra n g e s s e os a n te s d o d ilú v io .
d e n te s. c. S uas a tiv id a d e s:
5) C o n s ta n te m e n te o m a c h u c a v a . (1) Eles o p u s e ra m -s e a o p r o p ó s ito
(6) Ele te n to u m a tá -lo , fo rç a n d o -o d e D e u s (D n 1 0 .1 0 -1 4 ).
a o fo g o o u à á g u a . (2) E les e x e c u ta ra m o s p la n o s de
(7) O d e m ô n io e n tr o u e c o n tr o lo u S a ta n á s (1 T m 4 .1 ; A p 9;
o g a r o to d e sd e su a in fâ n c ia . 1 6 .1 2 -1 4 ).
b. O p a i tro u x e seu filho a o s d isc íp u - (3) E les a flig ira m p o v o s d a te r r a .
lo s, m a s eles n ã o p o d ia m a ju d á -lo . U n s c a u sa v a m in sa n id a d e (M t
2 . J e su s o r d e n o u q u e o g a ro to fosse leva- 8 .2 8 ), o u tr o s im p e d ia m a fala
d o a té Ele. (M t 9 .3 3 ), e n q u a n to u m c e rto
a . Je su s p e rg u n to u a o p a i se este acre- tip o p r o d u z ia im o ra lid a d e (M c
d ita v a q u e Ele p o d ia c u r a r 0 g a ro - 1 .2 3 -2 6 ), e, fin a lm e n te , a lg u n s
to . m o tiv a v a m a su rd e z (M c 9 .2 5 ).
d . S e u d e s tin o : fo g o e te r n o (M t 1. Je su s re s p o n d e u à q u e s tã o so b re q u e m
2 5 .4 1 ). é o m a io r n o R e in o d o s C éus.
G. D é c im a n o n a p r e d iç ã o : fo i t r a í d o (M t a. Ele c o lo c o u u m a p e q u e n a c ria n ç a
S P 1 7 .2 2 ; Lc 9 .4 4 ). em Seu m eio .
H . V ig é sim a p re d iç ã o : S u a re s s u rre iç ã o (M t b. Ele e n s in o u q u e o m a io r n o R e m o é
SP 1 7 .2 3 ; M c 9 .3 1 ). a q u e le q u e te m a h u m ild a d e de
1. O F ilh o d o H o m e m seria m o rto . u m a c ria n ç a .
2. Ele se e rg u e ria n o te rc e iro d ia , ressu r- c. J e s u s p r o m e te u q u e re c e b e r u m a
re to . c ria n ç a em S eu n o m e é o m e s m o
q u e rec e b ê -lo (M t 1 8 .5 ).
PA SSO Q U A R E N T A E SEIS: D O M O N T E H E R - d. Ele a d v e rtiu to d o s o s q u e o u v ira m
M O M A CA FA RN A U M a n u n c a e n fra q u e c e re m a fé d e u m a
( M a te u s 1 7 . 2 4 — 1 8 .3 5 ; M a r c o s 9 .3 3 - 5 0 ; L u c a s c r ia n ç a , p o is m e lh o r se ria se re m
9 .4 6 - 5 0 ) a fo g a d o s n o m a r (M t 1 8 .6 ).
A. V ig é sim o s e x to m ila g re : p e s c o u u m p e ix e e. Ele d e c la ro u q u e Seus a n jo s n o céu
q u e t in h a u m a m o e d a n a b o c a ( M t 17. m in is tra m p o r eles n a p re se n ç a de
2 7 ). Seu P ai ( M t 1 8 .1 0 ).
1. P e d ro p ro m e te u a u m c o le to r d o tem - 2. Je su s re s p o n d e u à q u e s tã o s o b re secta-
p io q u e Je su s p a g a r ia o im p o s to de rism o (M c 9 . 3 8 4 1 ‫)־‬.
m eio siclo. a . O a p ó s to lo J o ã o r e p r e e n d e u u m
2. J e s u s , e n tã o , p e r g u n to u a P e d r o de h o m e m p o r e x p u ls a r d e m ô n io s em
q u e m os reis d e v e ríam c o le ta r im p o sto s. n o m e d e Je su s, sim p le sm e n te p o r-
a. E les d e v e ría m ser p a g o s p o r e s tra n - q u e ele n ã o e ra u m d o s D o z e o rig i-
g eiro s? n ais.
b. E les d e v e ría m ser p a g o s p elo s m em - b. Je su s re p re e n d e u J o ã o p o r isso , di-
b ro s d e s u a casa? z e n d o q u e , d e c e rta m a n e ira , se o
3. P e d ro c o m p re e n d e u seu e n g a n o , m as h o m e m n ã o o a n ta g o n iz a v a , esse
n o s s o S e n h o r c o n c o r d o u em p a g a r o h o m e m e ra v e rd a d e iro c o m Ele (e
im p o s to , p a r a q u e Ele n ã o se to rn a s s e J e s u s e ra v e r d a d e ir o c o m o h o -
u m o b s tá c u lo p a r a o p o v o . m e m ; v e ja M c 9 .4 0 ; Lc 9 .5 0 ;
4. A seguir, Je su s in s tru iu P e d ro a p a r tir 1 1 .2 3 ).
p a r a o m a r d a G alileia. c. E le p ro m e te u u m a re c o m p e n s a p a -
a. P e d r o d e v e ria la n ç a r u m a n z o l e ra to d o s o s e s tra n g e iro s q u e e ra m
p e g a r o p r im e ir o p e ix e q u e su rg is- g e n tis c o m Seus d isc íp u lo s.
se. 3. J e s u s p r e g o u s o b re o in fe r n o ( M t
b. Ele d e v e ria a b r ir a b o c a d o p eix e e 1 8 .8 ,9 ; M c 9 .4 3 -4 8 ).
p e g a r u m a m o e d a d e p r a ta . a . Se e stiv e r em p e rig o de ser la n ç a d o
c. E le d e v e ria p e g a r a m o e d a e p a g a r n o in fe rn o p o r c a u sa d o q u e v o cê
o s im p o s to s d e J e s u s e d e le p r ó - p o d e fa z e r o u a o n d e p o ssa ir, c o rte
p rio . su a s m ã o s e seus pés.
5. A q u i, 0 segundo A d ã o d e m o n s tra q u e b. Se estiv er em p e rig o d e ser la n ç a d o
re c u p e ro u o q u e o p rim e iro A d ã o per- n o in fe rn o p o r c a u sa d o q u e v o cê
d e ra : o d o m ín io s o b r e o s p e i x e s d o o lh a , a rr a n q u e seus o lh o s.
m a r ; e s o b r e a s a v e s d o s cé u s, e s o b r e o c. E m e lh o r e n tr a r n o céu a le ija d o d o
g a d o , e s o b r e t o d a a terra , e s o b r e t o d o q u e e n tr a r in te iro n o in fe rn o , o n d e
r é p t i l q u e s e m o v e s o b r e a te r r a (G n o fo g o n u n c a se a p a g a .
1 .2 6 ). 4. Je su s d e c la ro u Seu p r o p ó s ito p rin c ip a l
D é c im o p rim e iro se rm ã o : so b re h u m ild a d e e m vir:
e o in fe rn o (M t 1 8 .1 -2 0 ; M c 9 .3 3 -5 0 ; Lc a . E le v eio p a ra p r o c u r a r e s a lv a r as
9 .4 6 -5 0 ). p e sso a s p e rd id a s ( M t 1 8 .1 1 ).
b. D a m e s m a f o rm a q u e u m p a s to r PA SSO Q U A R E N T A E SETE: D E C A F A R N A U M A
d e ix a ria seu a p ris c o de 9 9 o v e lh a s P E R E IA
p a r a b u s c a r a q u e la q u e se d esg ar- (M a te u s 8 .1 9 - 2 2 ; 1 1 .2 0 - 3 0 ; 1 9 .1 ,2 ; M a r c o s 1 0 .1 ;
r o u , Ele ta m b é m n ã o d e se ja v a q u e L u c a s 9 .5 1 — 1 0 .3 7 )
q u a lq u e r u m d o s p e q u e n in o s p ere- A. Ele c u ro u e e n sin o u m u ito s (M t 1 9 .1 ,2 ; M c
cessem ( M t 1 8 .1 2 ,1 3 ). 10. 1) .
c. E le, e n tã o , reg o z ijo u -se m a is s o b re B. Ele te n to u e n tr a r n o v ila re jo em S a m a ria ,
a q u e la o v e lh a d o q u e s o b re as o u - m as foi r e je ita d o , p o r q u e Seu a s p e c to e ra
tra s 9 9 q u e n ã o se d e s g a rra ra m . c o m o o de q u e m ia a J e ru s a lé m (Lc 9 .5 1 ‫־‬
5. J e su s fa lo u so b re re c o n c ilia ç ã o . 5 3 ). C o n s ta n te m e n te , p e n s a m o s n o s sa-
a. Se f o r p o ssív e l, d ev e-se te n ta r a re- m a r ita n o s s o b a lu z d a h istó ria d o b o m sa-
c o n c ilia ç ã o c o m u m ir m ã o p e c a - m a r ita n o (Lc 1 0 .3 0 -3 7 ), m a s eles, c o m o os
d o r d e f o rm a p r iv a d a (M t 1 8 .1 5 - ju d e u s, re je ita ra m Jesu s.
1 7 ). 1. T ia g o e J o ã o p e d ira m a Je su s q u e fizes-
b. Se isso falh ar, leve u m a o u d u a s pes- se c o m q u e fo g o d e sce sse d o s c é u s e
so a s c o n sig o e te n te n o v a m e n te . q u e im a sse o v ila re jo (Lc 9 . 5 4 5 6 ‫)־‬.
c. Se isso falh a r, lev a -o à ig reja. 2. J e s u s r e p r e e n d e u - o s e le m b r o u -lh e s
d. Se isso falh a r, e x c o m u n g a -o . q u e Ele n ã o v iera p a r a d e s tru ir a v id a
e. Q u a n d o d u a s p e sso a s c o n c o rd a m d o s h o m e n s , m a s p a ra salv á-las.
a c e rc a d e q u a lq u e r a s s u n to e p e- C. T rês p e sso a s q u e p o d e ría m to rn a r-s e d iscí-
d e m a o P a i, isso é fe ito p a ra elas. p u la s f a lh a ra m n o te ste de Je su s (M t 8 .1 9 ‫־‬
f. Q u a n d o d u a s p e s so a s re ú n e m -s e 2 2 ; L c 9 .5 7 - 6 2 ). J e s u s c h a m o u - a s p a r a
em n o m e d e Je su s s o b re esse a ssu n - c o m p ro m e te re m -s e in te g ra lm e n te :
to , Ele e stá n o m eio d elas. 1. A s ra p o sa s tê m c o v is , e a s a v e s d o céu
C. P e d ro p e r g u n to u a J e s u s q u a n ta s vezes ele tê m n in h o s, m a s o F ilho d o H o m e m n ã o
d e v e ria p e r d o a r s e u ir m ã o ( M t 1 8 .2 1 ‫־‬ te m o n d e reclin a r a ca b e ç a (M t 8 .2 0 ).
3 5 ). J e s u s r e s p o n d e u c o m u m n ú m e r o 2. D e ix a a o s m o r t o s s e p u l t a r o s s e u s
m u ito a lto ; e fe tiv a m e n te , E le e s ta v a d i- m o r to s (M t 8 .2 2 ).
z e n d o p a r a q u e p a ra s s e m d e c o n ta r e c o n - 3. N in g u é m q u e la n ç a m ã o d o a r a d o e
tin u a s s e p e r d o a n d o ( M t 1 8 .2 2 ). U m a a n - o lh a p a ra trá s é a p t o p a ra o R e in o d e
tig a t r a d i ç ã o ju d a ic a d iz ia q u e trê s v ezes D e u s (Lc 9 .6 2 ).
e ra m su fic ie n te s, b a s e a d a e m A m ó s 1 .3 e D é c im o s e g u n d o se rm ã o : às s e te n ta p esso -
2 .6 . P a r a u m c o n tr a s te c o m isso , v e ja G ê- a s q u e e s ta v a m p a rtin d o (M t 1 1 . 2 0 2 4 ‫ ;־‬Lc
n e sis 4 .2 4 . 1 0 .1 -1 6 ).
D. D é c im a q u in ta p a rá b o la : o p e rd o a d o q u e 1. Je su s le m b ro u -lh e s q u e a se a ra é a b u n -
n ã o p e rd o a r ia (M t 1 8 .2 3 -3 5 ). d a n te , m a s q u e h á escassez d e o b re iro s ,
1. U m se rv o d ev ia a o seu rei u m a q u a n tia e p e d iu q u e o ra s s e m p o r isso.
d e dez m il ta le n to s . 2. Ele in s tru iu ‫־‬os:
2. Seu rei p la n e jo u v e n d e r to d o s o s bens a. F iq u e m n a c a sa de u m c ris tã o q u a n -
d o h o m e m e c o lo c á -lo n a p ris ã o , m as d o e n tr a re m em u m a c id a d e .
foi m o v id o p o r c o m p a ix ã o e p e rd o o u - b. C u re m o s d o e n te s.
■o v o lu n ta ria m e n te . c. P re g u e m a re s p e ito d o R e in o d o s
3. A o s e rv o p e rd o a d o e ra d e v id a u m a pe- C éus.
q u e n a q u a n tia d e 1 0 0 d in h e iro s p o r d. S a c u d a m de seus p és a p o e ira d a s
u m c o n se rv o . c id a d e h o stis.
4. O c o n se rv o n ã o p o d ia p a g a r e foi a p ri- 3. Ele d e c la ro u trib u la ç õ e s s o b re trê s ci-
s io n a d o p o r seu c o m p a n h e iro serv o. d a d e s.
5. O rei so u b e d isso e, fu rio s o , o r d e n o u a . C o ra z im e B etsaid a.
q u e o serv o im p ie d o so fosse e n c e rra d o (1) T ir o e S id o m a rre p e n d e r -s e -
n a p risã o . -ia m se te s te m u n h a s s e m os
p ro d íg io s re a liz a d o s n e ssa s d u - 1 4 . 1 2 1 5 ‫) ־‬, d e u e ssa m e sm a a u to r id a d e a
as c id a d e s d a G alileia. eles (Lc 1 0 .1 9 ; V eja ta m b é m M c 1 6 .1 8 ),
(2) T iro e S id o m , p o r ta n to , sucede- m a s c o n c e d e u e sp e c ia l a te n ç ã o a c o is a s
ria m m e lh o r n o d ia d o ju lg a - m e lh o re s (Lc 1 0 .2 0 ).
m e n to d o q u e e ssas o u tr a s c i‫־‬ G. N o n a o ra ç ã o : q u a n d o o u v iu o re la to d o s
d a d e s. se te n ta q u e re to r n a v a m (M t 1 1 . 2 5 2 7 ‫ ;־‬Lc
b. C a fa rn a u m . 10. 21, 22).
(1) C a fa rn a u m foi e x a lta d a a o céu, 1. Ele g lo rific o u Seu P ai p o r e sc o n d e r ver-
m a s, p o r c a u s a d e d e s c re n ç a , d a d e s e s p iritu a is d e p e sso a s m a te ria lis-
fo i la n ç a d a a o in fe r n o . U m a ta s e rev e lá-las p a r a a q u e le s q u e tê m a
d a s v ista s m a is fa m ilia re s de Is- fé c o m o a d e u m a c ria n ç a .
ra e l h o je em d ia s ã o as ru ín a s 2. Ele s a b ia q u e isso e ra a g ra d á v e l a o s
d e C a fa rn a u m . o lh o s d o P ai.
(2) S o d o m a , a q u e la ím p ia c id a d e H . E le le m b ro u o s s e te n ta d e Seu p riv ilé g io
d o A n tig o T e s ta m e n to , s e rá in e stim á v e l, p o r q u e m u ito s p ro fe ta s e reis
m a is b e m t o le r a d a n o d ia d o d e s e ja ra m e m v ã o v e r e o u v ir as c o isa s q u e
ju lg a m e n to d o q u e C a fa rn a u m . S eus d is c íp u lo s v ira m e o u v ir a m (L c
4. J e s u s d isse a o s d is c íp u lo s q u e to d o s 1 0 .2 3 ,2 4 ). (Veja ta m b é m H b 1 1 .3 0 -4 0 ; 1
a q u e le s q u e os rec e b e sse m re c e b e ría m Pe 1 . 1 0 1 3 ‫) ־‬
E le ta m b é m e q u e re je itá -lo s se ria o I. D é c im a s e x ta p a rá b o la : c o m o c o n h e c e r o
m e s m o q u e re je itá -lo e Seu P ai. seu p ró x im o (Lc 1 0 .2 5 -3 7 ).
E. N o s s o S en h o r, d e p o is de e n v ia r o s se te n ta 1. U m d o u to r d a lei p e rg u n to u a Je su s so-
d e d o is em d o is, p a r t i u p a r a p r e g a r (M t b re o c a m in h o p a ra a v id a e te rn a , e foi-
1 1 .2 8 ‫ ־‬3 0 ). -lh e d ito p a r a a m a r a D e u s d e to d o o
1. Ele c o n v id a to d o s o s c a n s a d o s e o p ri- seu c o ra ç ã o e a o seu p ró x im o , c o m o a
m id o s a ire m a té Ele, p a r a o b te re m alí- ele m esm o .
v io d a a lm a . 2. O d o u t o r d a lei, e n tã o , p e rg u n to u :
2. E le d e se ja q u e eles to m e m Seu ju g o e Q u em é m eu 0 p r ó x im o ? (Lc 1 0 .2 5 -3 7 ).
a p re n d a m dele. 3. Je su s a c e ito u o d e sa fio e r e la to u essa
3. Ele é m a n s o e h u m ild e d e c o ra ç ã o . p a r á b o l a , d e s c re v e n d o tr ê s a titu d e s
4. Seu ju g o é su a v e, e Seu f a rd o é leve (M t fu n d a m e n ta is d o c o ra ç ã o d o h o m e m
1 1 .2 8 -3 0 ). em re la ç ã o a o seu p ró x im o .
E ssas b elas p a la v ra s d ã o -n o s a ú n i- a . U m h o m e m v ia ja n d o d e J e ru s a lé m
ca d e sc riç ã o d e C risto so b re si m esm o a J e ric o é r o u b a d o e g ra v e m e n te es-
q u e se p o d e e n c o n tr a r n o e v a n g e lh o p a n c a d o p o r sa lte a d o re s. A a titu d e
(veja ta m b é m F p 2 .5 -8 ). Isso ta m b é m q u e se e v id e n c ia a q u i é: “ O q u e é
m a rc a u m p o n to c ru c ia l n o Seu m in is- seu é m e u ” .
té rio . O R ei v o lta -se p a r a as n a ç õ e s q u e b. U m s a c e rd o te e d e p o is u m lev ita lo-
o re je ita ra m e o ferece n ã o o R e in o , m as g o p a s sa ra m p o r ali, m as a m b o s re-
d e s c a n s o e a ssistê n c ia a to d o s o s q u e c u s a ra m -s e a p a r a r e a ju d a r a q u e le
n e c e s s ita re m d e S u a a ju d a , e m u ito s h o m e m . A a t i t u d e e v id e n c ia d a
desses s ã o g e n tio s (M t 1 2 .1 8 ). Esse n o - a q u i é: “ O q u e é m eu é m e u ” .
v o m in isté rio deve ser c o n tr a s ta d o co m c. E v e n tu a lm e n te , u m s a m a r it a n o
S u a s in s tr u ç õ e s a n te r io r e s a o s D o z e a p a re c e u n a e s tra d a .
a p ó s to lo s (M t 1 0 .5 ,6 ). (1) Ele foi m o v id o p o r c o m p a ix ã o
F. Ele e n c o n tr o u e c u m p rim e n to u o s se te n ta e c u id o u d a s f e rid a s d o h o -
q u e v o lta v a m (Lc 1 0 . 1 7 2 0 ‫)־‬. O s d isc íp u - m em , c o m ó le o e v in h o .
lo s d e s c o b rira m q u e Je su s te m a u to rid a d e (2) E le c o lo c o u o h o m e m fe rid o
so b re d e m ô n io s . Ele a firm o u S ua a u to rid a - s o b re su a c a v a lg a d u ra e lev o u -
d e s u p re m a (Lc 1 0 .1 8 ; V eja ta m b é m Is 0‫ ־‬p a ra u m a e sta la g e m .
(3) O s a m a rita n o p e rm a n e c e u 3. Je su s d isse q u e a q u e le q u e n ã o é c o m
c o m ele p o r u m d ia e, q u a n d o Ele é v e rd a d e ir a m e n te c o n tr a E le (Lc
p a rtiu , p a g o u a o h o s p e d e iro o 1 1 .2 3 ).
su ficien te p a ra m a n tê -lo lá, a té 4. Ele a d v e rtiu -o s n o v a m e n te s o b re o pe-
q u e ficasse sa u d á v e l. E ssa a titu - c a d o im p e rd o á v e l (M t 1 2 .3 1 ,3 2 ).
de final é: “ O q u e é m eu é s e u ” . Q u a l é a n a tu re z a d o p e c a d o im per-
4 . J e su s, e n tã o , p e r g u n to u a o d o u to r d a d o áv el? T o m a d o n o c o n te x to a p ro p ria -
lei q u e m re a lm e n te foi o p r ó x im o d a - d o , esse p e c a d o im p lica c re d ita r a o d ia-
q u e le h o m e m v itim a d o . E v id e n te m e n - b o o tra b a lh o d e C risto , re a liz a d o p o r
te , fo i-lh e re s p o n d id o q u e o s a m a rita - in te rm é d io d o E sp írito S a n to d u r a n te
n o fo i o v e rd a d e iro p ró x im o d a v ítim a , Seu m in is té rio n o m u n d o . N e sse m o -
e J e su s d isse-lh e p a r a a g ir c o m o ele. m e n to , os ím p io s fariseu s já h a v ia m p re-
se n ciad o os p ro d íg io s d o S a lv ad o r c o m
PA SSO Q U A R E N T A E O IT O : D E P E R E IA A BETA- seus p ró p rio s o lh o s e o u v id o S uas m a-
N IA E A R RED O R ES ra v ilh o sa s p a la v ra s c o m seus p ró p rio s
(M a te u s 1 0 .3 4 - 3 6 ; 1 2 .2 2 - 4 5 ; 1 9 .3 — 2 0 .2 8 ; 2 4 .4 3 - o u v id o s. D e p o is de e x p e rim e n ta re m es-
5 1 ; M a r c o s 1 0 .2 - 4 5 ; L u c a s 1 0 . 3 8 — 1 2 .9 ; 1 3 .1 - sa e x ib iç ão d e slu m b ra n te de d iv in d a d e ,
1 7 ,2 2 - 3 5 ; 1 4 . 1 - 1 6 . 1 5 , 1 8 - 3 1 ; 1 7 .1 — 1 8 .3 4 ; J o ã o q u a l foi a re a ç ã o deles? A le g a ra m q u e
1 1 .1 - 5 4 ) ta n to Jesu s c o m o Seus m in isté rio s e ra m
N o ta : a p a r tir desse m o m e n to a té S ua e n tra - p ro v e n ie n te s d o in fe rn o ! P e c a r c o n tra
d a triu n fa l, é im p o ssív el tr a ç a r a ro ta e x a ta de essa lu z é im p e rd o á v e l. O q u e m a is
Je su s. P o d e -se d iz e r a p e n a s q u e Ele m o v eu -se D eu s p o d e ria fazer p a ra conven cê-lo s?
liv re m e n te n o s a rr e d o re s d e B e tâ n ia , J e ric o e O p e c a d o im p e rd o á v e l p o d e se r co -
P ereia. m e tid o h o je? Se essa n o ssa in te rp re ta -
A. E le v isito u a ca sa d e M a r ta e M a ria , e m Be- ç ã o é c o rr e ta , n ã o p o d e . C ris to n ã o es-
tâ n ia (Lc 1 0 .3 8 -4 2 ). tá m a is a n d a n d o n e s ta te r r a , re a liz a n -
1. M a r ta e sta v a p e r tu r b a d a e re c la m a v a d o m ila g re s e p r e g a n d o se rm õ e s p o r
p a r a Je su s o fa to d e M a ria e s ta r o u v in - m eio d o Seu c o rp o físico.
d o -o em vez de a ju d á -la . 5. E le c o n d e n o u o s fa ris e u s c o m o u m a
2. Je su s e x p lic o u a M a r t a q u e e ra m a is g e r a ç ã o d e s e r p e n te s e a d v e r tiu - o s
im p o r ta n te a p e s so a o u v i-lo p rim e iro q u e , u m d ia , n o ju lg a m e n to , re s p o n d e -
d o q u e de tr a b a lh a r p a ra Ele. ria m p o r su a s p a la v r a s h o rrív e is (M t
^ B. D é c im a o ra ç ã o : p o u c o a n te s de e n s in a r o u - 1 2 .3 3 -3 7 ).
tro s a o r a r e m (Lc 1 1 .1 ). ^ E . D é c im a sé tim a p a rá b o la : “ Sete e sp írito s e
C. Ele re p e tiu S ua o r a ç ã o m o d e la r (Veja ta m - u m a c a sa d e s o c u p a d a ” (M t 1 2 .4 3 -4 5 ; Lc
b é m M t 6 .9 -1 3 ) e fez c o m e n tá r io s s o b re 1 1 .2 4 -2 6 ).
o r a r (Lc 1 1 .1 -1 3 ). 1. N e ssa p a r á b o la , Je su s d escre v e u a tra -
Ele a p o n to u q u e n e n h u m p a i n o m u n d o g é d ia d a r e fo rm a sem re g e n e ra ç ã o .
d a ria u m a p e d ra o u u m a se rp e n te n o lu g a r 2. Ele r e tr a to u so b re u m e s p írito im u n d o ,
de u m p ã o o u u m p e ix e e q u e ta m b é m n ã o o q u a l sa iu d e u m h o m e m q u e n ã o foi
o fa ria o P ai celestial. salv o .
0 % D. V ig ésim o sé tim o m ilag re : a c u ra d e u m h o - 3. O h o m e m foi lib e rto e d e c id iu p u rific a r
m e m c e g o , m u d o e e n d e m o n in h a d o (M t su a v id a.
1 2 .2 2 ; Lc 1 1 .1 4 ). 4. O d e m ô n io , n o e n ta n to , e v e n tu a lm e n -
1. M a is u m a vez, o s fariseu s a c u sa ra m -n o te r e to r n o u , d e s c o b rin d o as m u d a n ç a s
de re a liz a r Seus m ilag re s p o r in te rm é - e as re fo rm a s.
d io d e B elzebu. 5. E le (o d e m ô n io ) , p o r ta n t o , c o n v id o u
2. Ele re p e tiu Sua p a rá b o la a n te rio r; “ sub- sete e sp írito s, m ais im u n d o s d o q u e ele
ju g a n d o u m h o m e m f o r te ” (veja M t p r ó p r io , e to d o s o s o ito p o s s u ír a m o
1 2 .2 3 -3 2 ; M c 3 .2 2 -3 0 ; Lc 1 1 .1 5 -2 1 ). hom em .
F. Je su s in fo rm o u a u m a m u lh e r q u e a q u e le J. Ele foi v io le n ta m e n te a g re d id o p e lo s d o is
q u e o u v e e g u a rd a a P a la v ra de D e u s é m ais g ru p o s q u a n d o te r m in o u esses c o m e n tá -
a b e n ç o a d o d o q u e su a m ã e t e r r e n a (Lc rio s (Lc 1 1 .5 3 ,5 4 ).
1 1 .2 7 ,2 8 ). K. V igésim a te rc e ira p re d iç ã o : o g ra n d e tro n o
V ig ésim a p rim e ira p re d iç ã o : S ua re ssu rre i- b r a n c o d o ju lg a m e n to (Lc 1 2 .2 ,3 ; v eja
ç ã o (M t 1 2 . 3 8 4 0 ‫ ;־‬Lc 1 1 .2 9 ,3 0 ). ta m b é m A p 2 0 .1 1 -1 5 ).
1. O s fa ris e u s a in d a e s ta v a m im p o r tu - 1. T o d a s as o b ra s se c re ta s q u e já fo ra m
n a n d o ‫־‬o p o r u m sin a l d e p o is q u e Ele já re a liz a d a s s e rã o re v e la d a s a lg u m d ia.
h a v ia re a liz a d o 2 7 m ila g re s re g is tra - 2. T o d a s as p a la v r a s q u e já f o ra m d ita s
d o s. se rã o o u v id a s a lg u m d ia.
2. Je su s disse q u e o ú n ic o sin al p a r a Sua L. D é c im a o ita v a p a rá b o la : u m lo u c o e n fre n -
g e ra ç ã o p e rv e rsa e ra o sin al de J o n a s. ta n d o u m a d ific u ld a d e (Lc 1 2 . 1 6 2 1 ‫)־‬.
a. J o n a s e sta v a n a b a rrig a de u m pei- 1. U m fa z e n d e iro ric o d e c id e o q u e fazer
x e p o r trê s d ia s e trê s n o ite s. c o m u m a c o lh e ita a b u n d a n te .
b. Je su s e s ta ria n o c o ra ç ã o d o m u n d o a. E u n ã o te n h o e sp a ç o p a r a to d o s os
p o r trê s d ia s e trê s n o ites. m e u s bens.
V ig ésim a se g u n d a p re d iç ã o : o g ra n d e tro - b. E u d e rru b a re i o s m eu s c e le iro s an -
n o b r a n c o d o ju lg a m e n to (M t 1 2 .4 1 -4 2 ; tig o s e c o n s tru ire i o u tro s m a io re s.
Lc 1 1 .3 1 ,3 2 ). c. A li, g u a rd a r e i to d o s o s m eu s p ro -
1. N o ju lg a m e n to , os h o m e n s d e N ín iv e d u to s e os m eu s bens.
se e rg u e rã o e c o n d e n a r ã o su a g e ra ç ã o . d. D e p o is , b u s c a re i a p e n a s p ra z e re s ,
a. E les a rre p e n d e ra m -s e c o m a p re g a - p o is te n h o b e n s g u a r d a d o s p a ra
ç ã o de J o n a s (Jn 3). m u ito s a n o s.
b. Je su s é m a io r d o q u e J o n a s , m a s os 2. U m D eu s s o b e ra n o d ecide c h a m a r 0 fa-
fa rise u s n ã o se a rre p e n d ia m . z e n d e iro lo u c o p a ra p re s ta r c o n ta s de
2. N o D ia d o J u íz o , a r a in h a d o Sul se le- su a v id a.
v a n ta r á e c o n d e n a r á essa g e ra ç ã o (1 Rs N o ta : isso m a rc a a ú n ica o c a siã o n a
10). B íblia n a q u a l D e u s p e sso a lm e n te c h a -
a. E la v eio de lo n g e p a ra o u v ir a sabe- m a u m in d iv íd u o d e lo u co .
d o ria d e S a lo m ã o . a. O fa z e n d e iro lo u c o p e n so u q u e p o -
b. Je su s é m a io r d o q u e S a lo m ã o , m as d e ria s a tis fa z e r su a a lm a e te r n a
o s farise u s n ã o o o u v ia m . c o m bens m a te ria is: D ir e i a m in h a
I. Ele c o n d e n o u os fa rise u s e os d o u to re s d a a lm a : a lm a , te n s e m d e p ó s ito m u i-
lei p o r v á rio s a to s d e im p ie d a d e (Lc 1 1 .3 7 - t o s b e n s (Lc 1 2 .1 9 ; v e r M t 4 .4 ;
5 2 ). 1 6 .2 6 ). A p e n a s o q u e D e u s s u p re
1. O s fa rise u s fo ra m c o n d e n a d o s : p o d e re a lm e n te satisfazer.
a. P o r te re m m ã o s lim p a s, m a s c o ra - b. Ele a ssu m iu q u e viveria n a tu ra lm e n -
ç õ es im u n d o s. te a té u m a m a d u ra velhice: T en s e?n
b. P o r e le v a re m su a tra d iç ã o e d esco n - d e p ó s ito m u ito s b en s, p a ra m u ito s
s id e ra re m a ju stiç a e o a m o r de a n o s (cf. SI 9 0 .1 2 ; Pv 2 7 .1 ; 2 9 .1 ).
D eu s. M . D é c im a n o n a p a rá b o la : m a n te n h a as lan -
c. P o r su a v a id a d e e n a tu re z a c o rru p ta . O
te r n a s d a c a sa a c e sa s ( M t 2 4 .4 3 ,4 4 ; Lc
2. O s d o u to re s d a lei fo ra m c o n d e n a d o s : 1 2 .3 2 -4 0 ).
a. P o r d a re m fa rd o s in to le rá v e is a o s 1. A o fiel é p ro m e tid o o R e in o d e seu Pai.
h o m e n s. 2. Ele d eve, d essa fo rm a , a rm a z e n a r seus
b. P o r v a n g lo ria re m -se d a c o n s tru ç ã o te s o u r o s n o c é u , q u e n ã o p o d e m ser
de se p u lc ro s p a ra p ro fe ta s q u e seus r o u b a d o s e n e m e n fe rru ja m .
p a is a s sa ssin a ra m . 3. Ele d ev e m a n te r su a s r o u p a s a lin h a d a s
c. P o r to m a r e m a c h a v e d o c o n h e c í- e su as la n te rn a s a c e s a s e n q u a n to
m e n to . a g u a rd a o Senhor.
4. Ele se rá se rv id o p e sso a lm e n te p e lo Se- 2. O v in h a te ir o p e d iu p a r a fe r tiliz á -la
n h o r. p o r m ais u m a n o e d a r a ela e sp ec ial
5. Ele deve e s ta r se m p re p r o n to , p o is o Fi- a te n ç ã o .
lh o d o H o m e m p o d e v ir n o m o m e n to V ig é sim o o ita v o m ila g re : a c u ra de u m a
em q u e m e n o s se e sp era . m u lh e r c o m u m a e n fe rm id a d e q u e p e rd u -
N . V ig é sim a p a r á b o la : u m s e rv o m a u e seu ra v a h á 18 a n o s (Lc 1 3 .1 0 -1 7 ).
s e n h o r q u e r e t o r n a ( M t 2 4 .4 5 - 5 1 ; Lc 1. Je su s c u r o u u m a m u lh e r c u rv a d a em
1 2 .4 2 -4 8 ). u m a s in a g o g a , q u e so fria c o m u m espí-
1. O se rv o m au : r ito d e e n fe rm id a d e p o r 18 a n o s .
a . Ele s u p õ e q u e seu s e n h o r p ro lo n g a - N o ta : a in d a q u e S a ta n á s n ã o c o n si-
rá su a v in d a in d e fin id a m e n te . g a p o s s u ir u m c ris tã o , ele p o d e o p r im ir
b. Ele a b u s a de seus c o n se rv o s. e a flig ir fisic a m e n te os filh o s d e D e u s
c. E le c o n f r a te r n iz a e b e b e c o m os (veja J ó 1— 2; 2 C o 1 2 .7 ).
é b rio s. 2. O p rín c ip e d a sin a g o g a c ritic o u Je su s
2. O s e n h o r q u e re to rn a : p o r faz e r isso n o s á b a d o .
a. Ele r e to r n a re p e n tin a m e n te , em u m 3. Je su s re p re e n d e u -0 p e la h ip o c ris ia d ele
m o m e n to a b s o lu ta m e n te in e sp e ra - e foi lo u v a d o p o r u m a m u ltid ã o n a si-
do. nagoga.
b. O s e n h o r c o n so m e o se rv o m a u em S. Ele fez re fe rê n c ia à p o r ta e s tre ita q u e leva
fú ria . a o c é u (Lc 1 3 .2 2 -3 0 ).
c. Ele c o ío c a -o ju n to a o s h ip ó c rita s . 1. M u ito s p r o c u r a r ã o e n tr a r n o c é u e n ã o
d. Ele p u n e -0 d e a c o rd o c o m seu co- p o d e rã o .
n h e c im e n to d a v e rd a d e . 2. A lg u n s desses s e rã o c id a d ã o s d a s p ró -
O. E le c o m e n to u s o b re o p r o p ó s ito d e S ua p ria s c id a d e s o n d e Je su s m in is tro u .
v in d a e s o b re os efe ito s q u e o c o rre ría m so- 3. T o d o s a q u e le s q u e n ã o e n tr a re m c h o -
b re o s h o m e n s (Lc 1 2 .4 9 -5 3 ). r a r ã o e r a n g e r ã o seus d e n te s, p o is e sta -
1. L a n ç a r fo g o so b re a te rra . r ã o s e p a ra d o s de A b r a ã o , Isa q u e , J a c ó
2. Ser b a tiz a d o c o m u m a fo rm a esp ecial e d e o u tro s p ro fe ta s n o R e in o d e D eu s.
de b a tis m o (o c á lice d e n o s s o p e c a d o T. Jesu s e n v io u u m a m en sa g e m p a ra H e ro d e s,
s o b re a cru z). c h a m a n d o -o de ra p o s a , e a d v e rtiu -0 de q u e
3. T ra z e r d isse n sã o . n em m e sm o o rei p o d e ria a fa stá -lo de Seu
4. D iv id ir lares. C a lv á rio , fo ra de Je ru sa lé m (Lc 1 3 . 3 1 3 3 ‫)־‬.
a. C o lo c a r u m h o m e m c o n tr a seu p a i. J% u. V ig ésim o n o n o m ilag re : a c u ra de u m h o -
b. C o lo c a r u m a n o ra c o n tra su a so g ra. m e m c o m h id ró p ic o (Lc 1 4 .4 ).
c. C o lo c a r u m a filha c o n tr a su a m ãe. V ig ésim a s e g u n d a p a rá b o la : a e sc o lh a d o
d. C o lo c a r u m p a i c o n tr a seu filho. lu g a r d e rra d e iro em u m a c e le b ra ç ã o de bo-
e. C o lo c a r u m a m ã e c o n tr a su a filha. d a s (Lc 1 4 .7 -1 1 ).
f. C o lo c a r u m a so g ra c o n tra su a n o ra . 1. A q u e le q u e e x a lta a si m e s m o se rá h u -
R Je su s a d v e rtiu -o s de q u e , c a so n ã o se a rre - m ilh a d o - o u se ja , p o d e -se p e d ir a u m
p e n d e sse m , p e re c e ría m . Ele fez essa a d v er- c o n v id a d o q u e ex ig e u m lu g a r p ró x i-
tê n c ia re fe rin d o -se a d o is a c o n te c im e n to s m o a o a n fitriã o q u e se a fa ste em b en e-
(Lc 1 3 .1 -5 ). fício de u m c o n v id a d o m ais im p o rta n te .
1. O a s sa s s in a to d o s g alileu s p o r P ilato s. 2. O c o n v id a d o h u m ild e se rá e x a lta d o -
2. A q u e d a d a p o n te de S iloé s o b re 18 o u seja, o c o n v id a d o q u e a s su m e u m
p e sso a s. lu g a r in fe r io r s e rá , in d u b ita v e lm e n te ,
Q . V ig ésim a p rim e ira p a rá b o la : u m a fig ueira c o n d u z id o a u m lu g a r m e lh o r p e lo a n -
sem f ru to s (Lc 1 3 . 6 9 ‫)־‬. fitriã o .
1. U m d o n o d e v in h e d o o r d e n o u q u e seu w . Je su s a c o n se lh o u seu a n fitriã o farise u a in-
v in h a te iro c o rta s se a fig u e ira , p o is ela c lu ir a lg u m a s p e s so a s p o b re s , a le ija d a s e
n ã o d e u fru to s p o r trê s a n o s. m a n c a s às su as ceias fu tu ra s (Lc 1 4 .1 2 -1 4 ).
X. V igésim a terc eira p a rá b o la : c o n v id a n d o ho- 1. A o v e lh a d e s g a rra d a (Lc 1 5 . 3 7 ‫)־‬.
m en s d e fe itu o so s a u m a ceia (Lc 1 4 . 1 5 2 4 ‫)־‬. a. U m p a s to r te m 1 0 0 o v e lh a s , m a s
1. O s c o n v id a d o s : trê s h o m e n s sã o c o n v i- d e sc o b re q u e u m a e stá p e rd id a .
d a d o s a u m g ra n d e b a n q u e te . T o d o s re- b. Ele d e ix a as 9 9 e sai à p r o c u r a d a-
c u s a m p o r ra z õ e s d iv ersa s. q u e la p e rd id a a té a c h á -la .
2. O a n fitriã o fu rio so : c. Ele c a rre g a -a p a r a c a sa e c o n v id a
a. O r d e n a seus se rv o s ire m às r u a s e se u s a m ig o s p a r a c o m e m o ra r e m
b a ir r o s , a o s c a m in h o s e a ta lh o s , c o m ele.
p a r a tra z e r e m to d o s o s p o b r e s e d . Je su s disse q u e h á u m a a le g ria sim i-
d o e n te s q u e p u d e sse m e n c o n tra r. la r n o céu q u a n d o o p e c a d o r p e rd i-
b. P ro m e te q u e n e n h u m d o s c o n v id a - d o a rre p e n d e -s e , a le g ria m a io r d o
d o s in iciais p ro v a ria d a q u e le b a n - q u e p e la s 9 9 ju sta s q u e n ã o n ece s-
q u e te . s ita m d e a r r e p e n d im e n to .
Y. Je su s d isse às m u ltid õ e s q u e to d o s a q u e le s 2. A d ra c m a p e rd id a (Lc 1 5 .8 -1 0 ).
q u e d e seja v am ser d isc íp u lo s d ele d e v e ría m a. U m a m u lh e r te m d ez d r a c m a s e
p rim e iro c a lc u la r o c u s to d isso (Lc 1 4 .2 5 - p e rd e u m a .
3 5 ). b. E la a c e n d e u m a c a n d e ia e v a rre su a
1. D e ix a r de faz e r isso seria tã o in se n s a to c a sa a té a c h á -la .
q u a n to u m c o n s tr u to r q u e te n ta p ô r os c. E la c o n v id a seus a m ig o p a r a ire m
alicerces p a r a c o n s tr u ir u m a to r r e e de- a té s u a c a sa , a fim de a le g ra re m -se
p o is d e sc o b re q u e n ã o c o n se g u irá ter- c o m ela.
m in á -la . d . Je su s d isse q u e e x iste u m a a le g ria
2. D e ix a r d e faz e r isso seria tã o in se n sa to sim ila r n o céu q u a n d o u m p e c a d o r
q u a n to u m rei q u e v ai à g u e rra c o n tr a a rre p e n d e -se .
o u t r o rei e d e s c o b re q u e te m a p e n a s
m e ta d e d o e x é rc ito de seu in im ig o .
Oito indivíduos na Bíblia que
N e s s a o c a siã o , C ris to fez u m a de- confessaram: "Eu pequei".
c la ra ç ã o c u rio sa : Faraó (Êx 9.27; 10.16).

S e a lg u é m v ie r a m im e n ã o a b o r r e c e r Balaão(Nm22.34).
Acã (Js 7.20).
a seu p a i, e m ã e , e m ulh er, e filh o s, e ir-
Saul(1 Sm 26.21).
m ã o s , e irm ã s, e a in d a ta m b é m a su a p ró -
Davi (2 Sm 12.13; 24.10).
p r ia v id a , n ã o p o d e se r m e u d isc íp u lo .
Jó (Jó 7.20).
L u c a s 1 4 .2 6
Judas (Mt 27.4).
Isso in c o m o d o u a lg u m a s p e sso a s. O filho pródigo (Lc 15.18).
N o e n ta n to , deve le m b ra r-se q u e a p a - Como pode ser visto, alguns dos que disseram isso
la v ra g reg a m is e o p o d e ta m b é m signi- não foram sinceros.
ficar a p re fe rê n c ia d e u m a c o isa so b re
o u tra . O e s tu d io s o d e g re g o W. E. V ine 3. O filho p ró d ig o (Lc 1 5 .1 1 -3 2 ).
d e s ta c a d u a s o u t r a s p a s s a g e n s , n a s a. U m filh o c a ç u la exige su a p a rte n a
q u a is a e x p re s s ã o significa c la ra m e n te fa z e n d a d e seu p a i e a b a n d o n a su a
“ p re fe rê n c ia ” (M t 6 .2 4 ; J o 1 2 .2 5 ). c a sa .
N a r e a lid a d e , C r is to e n s in o u u m b. R a p id a m e n te , ele d e s p e rd iç a seus
h o m e m a a m a r s u a fa m ília (veja E f b e n s e m u m a v id a p e c a m in o s a e
5 .2 5 ,2 8 ). c o m e ç a a p a d e c e r n e c essid ad e s.
Z. V ig é sim a q u a r t a p a r á b o la : a o v e lh a des- c. Ele é c o n tr a ta d o c o m o u m a p a sc e n -
g a rr a d a , a d ra c m a p e rd id a e o filho p ró d i- t a d o r d e p o rc o s e, r e to r n a n d o a si,
g o (Lc 1 5 .1 -3 2 ). Jesu s re la to u essa trip a p a - d ecid e:
r á b o la q u a n d o fo i a c u s a d o p e lo s ím p io s (1) V o lta r à c a sa d e seu p ai.
fa rise u s d e a sso ciar-se e c o m e r c o m c o n h e - (2) C o n f e s s a r se u s p e c a d o s (Lc
c id o s p e c a d o re s. 1 5 .1 8 ).
(3) P e d ir t r a b a lh o c o m o u m serv o . c. Ele m o rre u , fo i se p u lta d o e a c o rd o u
d. O p a i o b se rv a o jo v e m d is ta n te n a n o bades.
e s tra d a . 2. Je su s d e sc re v e u a v id a de u m h o m e m
e. Esse m e sm o p a i, m o v id o p o r c o m - p o b r e c h a m a d o L á z a ro .
p a ix ã o , c o r r e p a r a e n c o n tr á - lo , a. E le ja z ia à p o r ta d o h o m e m ric o ,
b e ija -0 re p e tid a m e n te e o r d e n a q u e c o b e rto de c h a g as.
tra g a m : b. Ele d e se ja v a as m ig a lh a s q u e to d o s
(1) U m a r o u p a p a ra v esti-lo . o s d ia s c a ía m d a m esa d o h o m e m
(2) U m a n e l p a r a seu d e d o . ric o .
(3) S a n d á lia s p a ra seus pés. c. Ele m o rr e u e fo i c a rre g a d o p o r a n -
(4) U m b e z e rro c e v a d o p a r a u m a jos a té 0 p a ra ís o , a o seio de A b ra ã o .
c e le b ra ç ã o . 3. Je su s d e sc re v e u a s itu a ç ã o p e n o s a d o
f. O irm ã o m a is v e lh o d o r a p a z inve- h o m e m rico .
ja tu d o isso e re c la m a c o m seu p a i. a . E le v iu A b ra ã o e L á z a ro n o p a ra ís o ,
( 1 ) 0 filho m a is v e lh o q u e ix a -se de a d istâ n c ia .
q u e n u n c a re c e b e u b e n e fíc io s b. Ele fo i a to r m e n ta d o p e lo fo g o e pe-
d e seu p a i, m e sm o s e n d o c o n - d iu p e rm iss ã o a A b r a ã o p a r a L áza-
s is te n te m e n te o b e d ie n te . ro re s fria r su a lín g u a c o m u m a g o -
(2) O p a i re sp o n d e : ta d e á g u a .
F ilh o , tu s e m p r e e s tá s c o m i- c. Ele foi in fo r m a d o d e q u e isso n ã o
g o , e to d a s a s m in h a s c o is a s sã o p o d ia ser fe ito p o r c a u sa d o g ra n d e
tu a s. M a s era ju s to a le g r a r m o - a b is m o q u e se p a ra v a o s lu g a re s em
-n o s e r e g o z ija r m o -n o s , p o r q u e q u e e sta v a m .
e s te te u ir m ã o e s ta v a m o r t o e
r e v iv e u ; tin h a -s e p e r d id o e f o i Parábolas em Lucas 15
ach ado. Observações gerais
A A . V ig ésim a q u in ta p a rá b o la : o s tra b a lh o s de
Essa é verdadeiramente uma parábola básica com
u m m o rd o m o (Lc 1 6 . 1 1 3 ‫) ־‬.
três ilustrações.
1. U m m o rd o m o d isp e n d io s o é in fo rm a - ATrindade é simbolizada nessa parábola. 0 Filho,
d o d e q u e lo g o s e rá d e m itid o d e seu queéfigurado pelo pastor, aparece na primei-
e m p re g o . ra ilustração;o Espírito Santo, figurado pela luz
2. Ele é a v esso a o t r a b a lh o e te m v e rg o - da candeia, aparece na segunda; e 0 Pai, na
n h a d e m e n d ig a r; lo g o , p re p a ra -s e p a ra terceira.
o fu tu ro . Há uma progressão matemática que pode ser no-
a. E le re d u z e m 5 0 % u m a c o n ta devi- tada aqui, referente ao que foi perdido. No pri-

d a a o seu s e n h o r e, a ssim , g a n h a meiro relato, perde-se algo de um conjunto


de 100; no segundo, perde-se um de dez, e,
a m iz a d e d e u m m e r c a d o r d e azeite.
no último, um de dois.
b. E le re d u z e m 2 0 % o u t r a c o n ta e,
A orientação da parábola é que a restauração re-
a ssim , g a n h a a a m iz a d e d o m erc a-
sulta em alegria.
d o r de trig o .
Observações específicas referentes à terceira parte
3. O s e n h o r e lo g io u seu m o r d o m o d is-
p e n d io s o p o r a g ir c o m a s tú c ia . Esse relato não constitui principalm ente a ima-
gem da conversão de um pecador, mas sim
BB. V ig ésim a s e x ta p a rá b o la : q u a n d o , n o h a-
da restauração de um cristão.
d e s , im p lo ro u p e lo p a ra ís o (Lc 1 6 .1 9 -3 1 ).
A figura trágica do relato não é 0 filho pródigo
1. Je su s d e scre v e u a v id a d e u m h o m e m
que se arrependeu, mas 0 hipócrita filho mais
rico .
velho.
a . Ele fo i v e s tid o d e p ú r p u r a e lin h o O personagem principal do relato é o pai miseri-
fin o . cordioso.
b. Ele v iveu to d o s o s d ia s em reg a lia s veja tam bém Parábolas, Trinta e um, vol. 2, p. 1164.
e e sp le n d o r.
d. Ele pediu a A b raão que enviasse
A vid a após a m orte e os m ilagres
Lázaro p ara advertir seus cinco ir-
[...] Tampouco acreditarão, ainda que aigum dos mor-
m ãos, p ara que eles n ão se juntas-
tos ressuscite.
sem a ele em sua aflição.
Algum as pessoas sugerem que grandes milagres não
ocorrem nos dias d e hoje pela razão que Abraão dá
e. Esse seu pedido foi recusado, pois
ao rico. Em vez disso, a vo n tad e de Deus é cum pri- seus irm ãos teriam m uitas oportu-
da p ela fé, e não p o r m eio d e sinais. D ep o is do nidades p ara arrependerem -se, se
arrebata m ento, m uitos sinais ocorrerão durante a assim desejassem.
trib u lação , m as pecad ores não acred itarão (veja Em Lucas 16.31, A braão diz:
Ap 9.20,21). Se n ã o o u v e m a M o isé s e aos
Como era 0 inferno antes da morte e ressurreição de P ro feta s , ta m p o u c o acred ita rã o ,
Cristo? ain d a q u e a lg u m d o s m o r to s res-
M uitos estudiosos da Bíb lia sustentam que, antes suscite.
da m orte d e Jesu s, as alm as d e todos os hom ens H á um traço profético nessa de-
desciam a um local conhecido com o hades, no No- claração , pois, alguns meses de-
vo Testa m ento, eseo/, no A ntigo Testam ento.
pois, Jesus realizaria Seu m aior mi-
O rig inalm en te, havia duas seções no hades, um a lagre de to d o s,, a ressurreição de
para os salvos, e outra para os condenados. A seção um corpo deteriorado, e seu nom e
de pessoas salvas, algum as vezes, é cham ada de pa-
era ju stam en te L ázaro (veja Jo
raíso (veja Lc 23.43) e, outras vezes, é referida com o
11.53; 12.10).
0 seio de Abraão (veja Lc 16.22). Não há um nom e
^ .C C . V i g é s i m a sétim a parábola: quan d o nosso
que d isting a a seção de pessoas con den ad as da
m elhor é apenas o m ínim o (Lc 17.7-10).
designação geral de hades.
Em Lucas 16.19-31,0 Salvad o r faz o relato de um
1. O senhor de um servo espera que ele
fiel pobre, que m orreu e foi para a parte dos salvos execute tarefas, sem exigir elogios ou
do hades, e de um infiel rico, q ue m orreu e foi para agradecim entos.
a seção dos condenados. No entanto, m uitos acre- a. Ele deve cuidar dos cam pos de seu
d itam que isso m udou d ep ois que C risto pagou mestre.
com pletam ente pelos nossos pecados no Calvário. b. Ele deve p rep arar a com ida dele.
A Scofield Bible sugere que, durante o tem po de Sua c. Ele deve servi-lo o tem po todo.
m orte e ressurreição, nosso Senhor desceu ao Hades, 2. Da m esm a form a, espera-se que o ser-
retirou os salvos até aquele tem po e conduziu triun-
vo de Deus realize certas tarefas, sem
fal entrada espiritual no paraíso, com todos aqueles
pedir reconhecim ento especial.
salvos ao m esm o tem po. Efésios 4.8-10 é oferecido
a. Ele deve cum prir todos os m anda-
com o prova disso (veja tam bém At 7.55,59,60; 2 Co
m entos do Senhor.
5.8; Fp 1.21,23).
Em seu livro Revelation, 0 falecido Dr. D onald Grey
b. Ele deve, então, adm itir que o me-
Barnhouse reitera a explicação da Scofield Bible. lhor que pode fazer é apenas o mí-
Q uando Ele ascendeu às alturas (E f 4.8), esva- nim o que deve fazer.
ziou o Hades e levou os salvos d iretam en te ao DD.Trigésimo milagre: a cura de dez leprosos
paraíso. O cativeiro tornou-se cativo... Daque- (1x17.11-19).
le m o m en to em d ia n te , n ão h a ve ría m ais se- 1. Jesus curou os leprosos e conduziu-os
p aração e n tre aq u e les q u e acre d ita v a m em ao sacerdote, p ara um a limpeza ceri-
Cristo. Os portões do inferno nunca triunfariam m onial.
contra um cristão (M t 16.18). M as, e os conde-
2. Um dos dez, um sam aritano, retornou
nados? A situação d aq ueles q ue não foram sal-
e caiu aos pés de Jesus, em adoração.
vos perm aneceu — e p erm an ece— inalterada
3. Jesus ficou atô n ito pelo fato de que,
após a cru cificação . Eles co n tin u am no hades,
esperan do o juízo e o g rand e tro n o b ranco (Ap
dos dez que Ele curou, apenas um ttes-
20.1 1 1 5 ‫) ־‬. M as um a gloriosa m udança ocorreu
tran g eiro ”, o sam aritano, retornou pa-
na situ açã o d aq u ele s q u e ad o rm eceram em ra agradecê-lo.
Jesus. Jesus curou m uitas pessoas de enfer-
m idades físicas d urante Seu m inistério
terreno. Essas pessoas curadas tam bém N ota: essa passagem é frequente-
experim entaram a salvação espiritual m ente usada para fazer alusão ao arre-
no m om ento de sua cura? Essa decla- batam ento, m as o con texto indica uma
ração do Salvador ao leproso agrade- referência ao juízo no fim dos tem pos.
cido sugere que não; a cura da enfermi- H H . Vigésima oitava parábola: um a viúva e um
dade física não garante a salvação es- juiz fatigado (Lc 1 8 . 1 8 ‫)־‬.
p iritu al (Lc 17.19) (veja tam b ém Jo 1. Jesus descreve um juiz indiferente.
5.8,14). a. Esse juiz é confrontado diariamente
De qualquer form a, a chegada des- por um a viúva persistente, que de-
ses leprosos curados ao tem plo, p ara a seja justiça contra seu adversário.
lim peza cerim onial, deve ter causado b. O juiz, finalmente, cede aos pedidos
um a considerável confusão entre os sa- da viúva, para que, enfim, não seja
cerdotes, que tiveram de desem poeirar m ais m olestado pelas contínuas sú-
as antigas norm as levíticas que regula- plicas da mulher.
vam essa situação, pois, no A ntigo Tes- 2 . Jesus com parou esse juiz com Seu Pai
tam ento, nenhum israelita (com exce- celestial.
ção de M iriam ; ver N m 12) foi curado a. O juiz terreno faz justiça, apesar de
da lepra. N aam ã, evidentem ente, era sua indiferença.
um sírio (veja 2 Rs 5). b. O Pai celestial fará ainda m ais, por
(jjTS EE. Vigésima q u arta predição: Seus sofrimen- causa de Sua grande preocupação.
tos (Lc 17.25). 3. Jesus concluiu que os hom ens devem
|P > FE Vigésima quinta predição: Os últim os dias sempre orar e nunca desistir.
(Lc 1 7 .2 6 3 0 ‫)־‬. Π. Vigésima nona parábola: um fariseu arro-
1. Condições sensíveis sem elhantes àque- gante e um publicano humilde (Lc 1 8 .9 1 4 ‫)־‬.
las do dia de N oé prevalecerão (veja 1. D ois hom ens entraram no tem plo para
G n 6). orar.
a. Pessoas com endo e bebendo. a. U m fariseu e sua oração:
b. Pessoas casando e sendo dadas em (1) G raças te d o u , p o r q u e n ã o so u
casam ento. c o m o o s d e m a is h o m en s.
c. Pessoas despreparadas p ara o dilú- (2) São r o u b a d o r e s , in ju s to s e
vio. a d ú lte ro s.
2. Condições m ateriais sim ilares àquelas (3) Eu je ju o d u a s ve ze s n a sem a n a .
do dia de Ló p rev alecerão (veja Gn (4) D o u o s d íz im o s d e tu d o q u a n -
19). to p o s su o .
a. Pessoas com endo e bebendo. b. U m publicano e sua oração.
b. Pessoas com prando e vendendo. (1) Ele está em pé, de longe e com
c. Pessoas cultivando e construindo. os olh os baixos.
d. Pessoas d esp rep arad as p a ra o fo- (2) Ele bate n o peito.
go· (3) Ele confessa seus pecados.
GG.Vigésima sexta predição: referentes ao Ar- (4) Ele im plora por misericórdia.
m agedom (Lc 17.34-37). 2. Os dois hom ens saíram do tem plo.
1. Alguns serão tom ados de suas cam as. a. D eus rejeitou e hum ilhou o fariseu.
2. Alguns serão to m ados en q u an to esti- b. D eus recebeu e exaltou o publica-
verem n a m oenda. no.
3. Alguns serão tom ados quan d o estive- JJ. Jesus fez com entários sobre o divórcio (M t
rem no cam p o (alguns m anuscritos 19.3-12; M c 10.2-12; Lc 16.18).
acrescentam isso, com o o versículo 36; 1. Ele exp licou as intenções originais de
c f.M t 24.40). Deus:
4. Tudo será destruído, e seus corpos se- a. U m hom em deveria deixar seus pais
rão devorados p o r abutres. quando ele tom asse uma noiva.
b. O m arido e sua esposa são conside- a. Eles tem iam ser apedrejados caso se
rado s um a só carne. aproxim assem m uito de Jerusalém .
c. N enhum estrangeiro tem o direito b. Jesus lhes disse que deviam realizar
de q u eb rar essa união espiritual. seus trabalhos en q uanto ainda era
2. Ele explicou a prescrição posterior de dia.
Deus, o decreto de divórcio, instaurado (1) Jesus: “ L ázaro está m o rto ...
po r causa da dureza do coração do ho- Vamos até ele” .
mem. (2) Tom é: “V am os nós tam bém ,
3. Ele explicou a atitude de Deus referente p a ra m o rre rm o s co m E le”
a um novo casam ento de um a pessoa. (pouca fé é revelada aqui).
a. O hom em que se casa com um a se- 3. M arta, irm ã de Lázaro, foi ao encontro
gunda m ulher com ete adultério, a de Jesus, q u an d o Ele aproxim ou-se de
não ser que sua prim eira esposa te- sua casa em B etânia. Surgiu, en tão ,
nha sido sexualm ente infiel a ele. um a discussão a respeito da ressurrei-
b. O hom em que se casa com um a ção, e Jesus declarou que Ele era a res-
m ulher divorciada com ete adulté- surreição e a vida. M arta afirm ou que
rio. ela acreditava que Jesus era o M essias.
c. A m ulher que se casa com um se- 4. M arta entrou na casa e disse a sua irmã
gundo hom em com ete adultério, a M aria que Jesus chegara.
não ser que seu prim eiro esposo te- 5. Jesus a viu chorando, e tam bém chorou
nha sido sexualm ente infiel a ela. diante do sepulcro.
d. A m ulher que se casa com um ho- 6. Ele o rdenou que a pedra fosse removí-
mem divorciado com ete adultério. da, apesar das objeções de M arta.
4. Ele explicou a noção geral de Deus a Décim a segunda oração: antes de res-
respeito do celibato. suscitar Lázaro (Jo 11.41,42).
a. H á eunucos que assim nasceram do 8. Jesus clam ou com grande voz: “Láza-
ventre de suas mães. ro , vem para fo ra!” .
b. H á eunucos que fo ram castrad o s 9. O s inim igos de Jesus fizeram planos
pelos hom ens. p ara m a tar am bos, Ele e Lázaro, caso
c. H á eunucos que se castraram a si fosse necessário, após a realização des-
m esm os p o r causa do R eino dos se m ilagre (Jo 11.45-54).
Céus. a. O s fariseus tem iam que todos acre-
KK. Décim a prim eira oração: após receber al- ditassem em Jesus, fazendo com
gum as crianças pequenas (M t 19.13-15; que os rom anos viessem e os reti-
M c 10.13-16; Lc 18.15-17). rassem do poder.
1. Algumas crianças foram levadas a Je- b. Caifás, o sum o sacerdote, afirm ou
sus p ara que Ele orasse p o r elas. que era conveniente p ara Israel que
2. Seus discípulos ten taram im pedir essa Jesus m orresse. Isso m arca a últim a
intrusão n o tem po do Salvador. profecia pro n u n ciad a p o r um su-
3. Jesus repreendeu seus esforços e rece- m o s a c e rd o te de Is ra e l (Jo
beu alegrem ente os pequeninos. Ele en- 11.51,52).
sinou sobre o R eino dos Céus, com pa- O C o m e n tá rio d a Bíblia de
ran d o aqueles que lá entram a crianças. Wycliffe observa:
LL. Trigésimo prim eiro milagre: a ressurreição As palavras, p o r assim dizer, fo-
^ de Lázaro (Jo 11.1 -44). ram colocadas em sua boca... Aqui
1. Jesus foi in fo rm ad o que um am igo está alguém com o Balaão [veja N m
querido, L ázaro de B etânia, estava à 22— 24] que am ald iço aria Jesus.
beira da m orte. M as, a p artir da profecia, com pre-
2. Ele decidiu co m p arecer ao funeral, endem os o propósito de Deus com
apesar das objeções de Seus discípulos. a m o rte de C risto , que m orrería
pela nação , e p o r um grupo ainda b. Ele ch o ro u p o r causa dos hom ens
maior, de form a vicária e redento- ím pios a o re d o r dele. (Veja Jo
ra, p ara que to d o s os filhos de Deus 11.37,46)
fossem reunidos (cf. 10.16). E mui- 6. O Salvador pediu aju d a dos hom ens
to ap ro p riad o que aquele que ocu- p ara realizar esse grande milagre.
pava a função de sum o sacerdote a. Ele ordenou que alguém removesse
tenha involuntariam ente auxiliado a pedra. (Veja Jo 11.39)
no estabelecim ento do trab alh o de b. Ele o rdenou que alguém desatasse
C risto com o o C ordeiro que tira o Lázaro ressurreto. (Veja Jo 11.44)
pecado! (p. 1099, grifo nosso) M M .Jesus e o jovem príncipe rico (M t 19.16-
Essa p ro fecia foi m o tiv ad a pelo 26; M c 10.17-27; 1 x 1 8 .1 8 2 7 ‫)־‬.
m edo do sum o sacerdote de que todos 1. N osso Senhor foi con fro n tado po r um
eventualm ente seguissem Jesus se Ele jovem líder judeu que correu para en-
não m orresse (Jo 11.48). A ironia di- contrá-lo, ajoelhou-se e questionou-o
vina da h istória é que essas duas coi- sobre a vida eterna.
sas aconteceram . Os hom ens acredita- 2. Jesus disse-lhe para g u ard ar os m anda-
ram em Jesus, e os rom anos realm ente mentos.
vieram . 3. O jovem alegou que sem pre fez isso.
Com entários sobre a ressurreição de Lázaro: 4. Jesus disse-lhe que um a ú ltim a coisa
1. Esse é geralm ente considerado o m aior estava faltando, a saber, que ele devia:
de todos os milagres de nosso Senhor. a . Vender tu d o que tinha e repartir en-
2. M arca a prim eira instância na qual a tre os pobres.
m orte de um fiel é com parada a dorm ir b. Ir e seguir Jesus.
(cf. Jo 11.11 com M t 9.24; 27.52; At 5. O jovem afastou-se com tristeza, sem
7.60; 1 C o 11.30; 1 5 .5 0 5 1 ‫ ;־‬lT s 4.14). vontade de fazer essas coisas que Jesus
3. Ele esperou até que L ázaro estivesse apontou.
m orto há q u atro dias. Isso pode ser de- 6. Jesus fez com entários sobre pessoas ri-
vido à superstição dos judeus de que, cas e o R eino de Deus.
após a m orte, o espírito paira sobre o a. E mais fácil p ara um cam elo passar
corpo p o r três dias e que um a ressur- pelo fundo de um a agulha do que
reição nesse período era ainda rem ota- um rico en trar no R eino de Deus.
mente possível. D epois desse tem po, no b. H um anam ente falando, a salvação
entanto, to d a esperança desvanecia. seria im possível, m as, com Deus,
4. M arta, e n ão M aria, é a heroína dessa todas as coisas são possíveis.
histó ria. (Veja Lc 1 0 .3 8 4 2 ‫־‬, on d e o 7. O jovem príncipe com eteu dois erros.
contrário é verdadeiro) a. Ele acreditou que m erecería a sal-
a. M arta é quem foi en co n trar Jesus vação com boas ações.
en q u an to M aria perm aneceu em b. O rgulhoso, ele pensou que merecia
casa (Jo 11.20). salvação. Dizem -nos que “os discí-
b. O grande testem unho de M a rta é pulos ficaram esp antados” com os
tão im portante q u an to aquele da- com entários de Jesus sobre pessoas
do p o r Simão Pedro em o u tra oca- ricas e o Reino de Deus (M c 10.24).
sião (cf. Jo 11.27 com M t 16.16). P ara o povo judeu, a prosperidade
5. Essa passagem registra a prim eira ins- tem poral era considerada um sinal
tância das q u atro nas quais C risto cho- de favor divino. (Veja D t 2 8 .1 1 2 ‫)־‬
rou (Jo 11.35; p ara as o u tras ocasiões, Algumas pessoas de hoje tam bém
veja M t 2 3 .3 7 3 9 ‫ ;־‬Lc 19.41; H b 5.7). acreditam nisso.
a. Ele ch o ro u p o r cau sa de Sua hu- N N .V igésim a sétim a predição: referente a re-
m a n id ad e v erd ad e ira. (Veja H b co m pensas fu tu ras (M t 1 9 .2 7 3 0 ‫ ;־‬M c
4 .1 4 ‫ ־‬16 ) 1 0 . 2 8 1 ;31‫־‬x 1 8 . 2 8 3 0 ‫)־‬.
1. Jesus prom eteu aos D oze recom pensas 4. O senhor destaca:
futuras caso eles se sacrificassem por a. Ele n ão foram enganados, pois ca-
Ele. da um recebeu o que foi prom etido.
a. Eles se sentarão em doze tronos. b. Era dele a escolha de ser generoso.
b. Eles julgarão as doze tribos de Israel. PP. Vigésima oitava prediçào: referente à res-
2. Jesus pro m eteu recom pensas futuras ÜP surreição (M t 2 0 .1 7 1 9 ‫ ; ־‬M c 1 0 .3 2 3 4 ‫ ;־‬Lc
p ara tod o s os fiéis, caso se sacrificas- 18.31-34).
sem p o r Ele. 1. Jesus disse a Seus discípulos que tudo
a. Eles receberão, nesta vida, 100 ve- o que havia nas Escrituras referente a
zes mais. Ele seria cum prido em Jerusalém .
b. Eles receberão a vida eterna na ida- a. Ele seria traído, entregue aos líderes
de vindoura. sacerdotes e escrivães.
b. Ele seria co n d en ad o à m orte po r
"R eg en eração " eles.
A palavra regeneração é encontrada apenas mais uma
c. Ele seria entregue aos gentios para
vez no N ovo Testam ento, além dessa ap arição em a crucificação.
M ateus 19.28. Ela ocorre em Tito 3.5, onde faz refe- d. Ele seria ridicularizado.
rência ao renascim ento do cristianism o. Aqui em Ma- e. Ele seria tratad o de m aneira vergo-
teus 19.28, tam bém tem um renascim ento em vista: nhosa.
a transform ação da criação plena de pecado. Esse glo- f. C uspiríam nele.
rioso renascim ento será anunciado no m ilênio. (Veja g. Ele seria açoitado.
tam bém Is 11.6-9; At 3.21; Rm 8.19-23) h. Ele seria m orto.
i. Ele ressuscitaria no terceiro dia.
«g‫ ^־‬, O O .Trigésim a parábola: quando os últim os se- 2. O s discípulos se encheram de reverên-
rão os prim eiros, e os prim eiros serão os cia e m edo, m as n ão com preenderam
últim os (M t 20.1-16). essas palavras solenes.
1. O senhor de um a casa recruta trab a- Q Q .Jesus escutou um pedido da mãe de Tiago
lhadores para sua vinha. e Jo ão (M t 20.20-28; M c 10.35-45).
a. Ele co n tra ta alguns trab alh ad o res 1. O pedido: D ize q u e estes m eu s dois f -
de m adrugada, oferecendo um de- Ihos se a ssentem u m à tua direita e ou-
nário p o r dia, o que era o salário tro à tua esquerda, no teu R eino.
norm al. 2. A negação: O assentar-se à m in h a di-
b. Ele c o n tra ta alguns às nove horas reita ou à m in h a esquerda não m e per-
da m anhã pelo mesm o salário. tence d á -lo , m a s é para aqueles para
c. Ele co n trata alguns ao m eio-dia pe- q u em m e u Pai o tem preparado.
1 0 mesm o salário. 3. Nesse contexto, Jesus respondeu usando
d. Ele co n trata alguns às três da tarde uma metáfora: N ã o sabeis o que pedis;
pelo mesm o salário. podeis vós beber o cálice que eu bebo e
e. Ele co n trata alguns às cinco da tar- ser batizados com o batism o com que eu
de pelo mesmo salário. sou batizado? (Mc 10.38). Esse era o cá-
2. N o fim do dia, ele organizou-se para lice da Salvação. N a verdade, os dois ir-
pagar aos trab alh ad o res, d ando a to- mãos provaram daquele cálice. Um de-
dos o m esm o valor, com eçando por les foi decapitado (At 12.2), e o outro foi
aqueles que chegaram às cinco da tar- exilado em prol de Cristo (Ap 1.9).
de e term inando com os trabalhadores 4. A p artir dessa conversa, podem os vis-
da m adrugada. lum brar a m issão e a visão de Jesus pa-
3. Os trabalhadores da m adrugada espe- ra Seus seguidores:
ravam receber m ais do que os trab a- a. O Filho do H om em não veio para
lhadores das cinco da tarde, e p o r isso aprender, m as p ara ensinar e dar
reclam am ao senhor. Sua vida para o resgate de muitos.
b. Seus discípulos deveríam , da mes- a. C ada um recebe um a m ina de prata.
m a form a, m inistrar p ara o utros, b. O senhor ordena que eles façam ne-
pois am or é o segredo da grandeza. gócios até ele retornar.
3. Posteriorm ente, ele reto rn a e cham a
PASSO Q U A REN TA E N O V E: DE BETÂNIA A seus dez servos p ara relatos pessoais
JE R IC Ó referentes aos negócios.
(M ateus 20.2 9 -3 4 ; M arcos 10.46-52; L ucas 18.35 — a. O prim eiro homem:
19.28) (1) A um entou o investim ento do
A. Trigésimo segundo milagre: a cura de um senhor em dez vezes.
hom em cego (M t 20.34; Lc 1 8 .3 5 4 3 ‫)־‬. (2) Foi-lhe dad o o governo de dez
1. Um m endigo cego de Jericó foi infor- cidades.
m ado de que Jesus estava passando por b. O segundo homem:
perto. (1) A um entou o investim ento do
2. O hom em clam ou alto, apesar da re- senhor em cinco vezes.
preensão da m ultidão, p ara que o Filho (2) Foi-lhe dad o o governo de cin-
de Davi se apiedasse dele. co cidades.
3. O Salvador; movido por com paixão, to- c. Um terceiro homem:
cou os olhos do mendigo cego e abriu-os. (1) Ig n o ro u co m p letam en te sua
4. O hom em curado da cegueira seguiu- mina.
-o, glorificando a Deus. (2) Foi castig ad o severam ente e
B. Jesus saudou e salvou Z aqueu (Lc 19.1-10). perdeu sua m ina p ara o primei-
1. O pecador (Zaqueu): ro homem.
a. Era um chefe dos publicanos. Trigésim o terceiro milagre: a cu ra de um
b. Era rico e desonesto. hom em cego (M t 20.34; M c 10.46,52).
c. Tinha um a estatura pequena. N o ta: ainda que existam m uitas seme-
d. Escalou um a figueira brava p ara lhanças entre o trigésim o segundo e o tri-
ver Jesus. gésim o terceiro m ilagres, eles não são o
2. O Salvador: m esm o. O prim eiro hom em cego, anôni-
a. O lhou para cim a, no alto da árvo- m o, foi cu rad o q u an d o nosso Senhor en-
re, e viu Z aqueu. tro u em Jerico, en q u an to o segundo ho-
b. Inform ou que planejava visitar a m em , de nom e B artim eu, foi cu rad o en-
casa do publicano. q u an to Jesus p artia de Jericó.
c. Foi criticado pela m ultidão que ob- Isso m arca a últim a visita de Jesus a Je-
servava aquilo por associar-se com ricó. Nesse m om ento, Ele partia para Jeru-
aquele pecador. salém (veja M t 20.29). Antes, Ele relatou a
3. O santo (Zaqueu): história de um hom em que partiu de Jeru-
a. Decidiu d ar m etade de suas posses salém p ara Jericó (a parábola do bom sa-
aos pobres. m aritano, Lc 1 0 .2 5 3 7 ‫)־‬. M as agora, o bom
b. Planejou fazer um a restituição qua- sam aritano original fará a viagem contrá-
druplicada a todos a quem ele de- ria, deixando Jericó p o r Jerusalém , onde
fraudou anteriorm ente. logo Ele “cairía entre b andidos” .
c. T om ou-se um verdadeiro filho de
A braão. A ÚLTIM A SEM A N A DE JESUS
*ζ- y C. Trigésima prim eira parábola: três servos e
^ suas m inas de p rata (Lc 1 9 .1 1 2 7 ‫)־‬. PASSO CINQUENTA: DE JER IC Ó A BETÂNIA
1. Um hom em de nascim ento nobre pre- (M ateus 2 6 .6 -1 3 ; M arcos 14.3-9; L u ca s 2 2 .1 ; João
para-se p ara p a rtir p ara um país dis- 1 1 .5 5 — 12.11)
tante, a fim de to m ar para si um reino. Sábado
2. Ele cham a dez de seus servos antes de A. Jesus foi ungido por M aria, de Betânia (M t
partir. 2 6 .6 1 3 ‫ ;־‬M c 14.3-9; Jo 1 2 .1 8 ‫)־‬.
---------------------M ÉTO DO C RO N O LÓ G IC O

1. Lázaro, suas duas irm ãs e Jesus foram C. O s discípulos reto m aram com a jum enta,
convidados a um a ceia n a casa de Si- e Jesus m ontou-a em direção a Jerusalém .
m ão, o leproso, em Betânia (Jo 12.1 2 ‫)־‬.
2. M aria aproxim ou-se de Jesus durante PASSO C IN Q U EN TA E DOIS: DE BETFAGÉ AO
a ceia com um frasco de alab astro con- CENÁCULO
tendo um a libra de unguento de n ardo (M ateus 10.17-23; 2 1 .8 — 2 4 .4 2 ; 2 3 .1 — 2 6 .5 ,1 4 -2 9 ;
puro, bastante caro (Jo 12.3). M arcos 11.8— 13.37; 14 .1 ,2 ,1 0 -2 5 ;
3. M aria foi criticada p o r isso pelos dis- L u c a s 1 2 .1 1 ,1 2 ; 1 3 .3 4 ,3 5 ; 1 9 .3 6 — 2 2 .3 4 ; Jo ã o
cípulos, especialm ente p o r Ju d as Isca- 1 2 .1 2 — 14.31)
riotes. A. Ele entrou em Jerusalém e recebeu os gri-
a. O s discípulos pensaram que o un- tos alegres das m ultidões (M t 2 1 .9 1 1 ‫ ;־‬M c
guento deveria ser vendido e 0 di- 11.9,10; Lc 19.38; Jo 12.12-15).
nheiro d a venda deveria ser dado B. Ele defendeu seus clamores, dizendo aos crí-
aos pobres (M t 26.8,9). ticos fariseus que, se a m ultidão se calasse,
b. Judas, tesoureiro p ara os Doze, de- as próprias pedras clam ariam (Lc 19.39,40).
sejava o controle de to d o o dinhei- C. C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
ro, pois era um ladrão (Jo 12.4-6). tam ento núm ero 18: Ele faria um a entrada
4. Jesus censurou os repressores, afirm an- triu n fal em Jerusalém (com pare Z c 9.9
do que: com M t 21.4,5).
a. M aria fez um a boa coisa (Jo 12.7). O s ram os de palm eiras usados durante
Essa era a única unção que seu cor- a en trad a triunfal (Jo 12.13) eram um sim-
po recebería. A pesar das m uitas ve- bolo de alegria (Lv 2 3 .4 0 ; N e 8.15; Ap
zes que C risto advertiu sobre Seu 7.9). E possível que tam bém portassem um
sofrim ento e m orte (veja M t 16.21; significado político, pois os ram os foram
20.18,19), aparentem ente a única utilizados no Festival dos T abernáculos
pessoa que o tom ou seriam ente foi quan d o foi celebrada a reconquista de Ju-
M a r ia . (V eja ta m b é m Jo das M acabeu do tem plo que estava sob o
10.11,17,18) jugo dos sírios (veja 2 M acabeus 10.7 [li-
b. Eles poderíam sempre m inistrar pa- vro apócrifo]).
ra os pobres, mas não p ara Ele. D. Ele chorou sobre Jerusalém (Lc 19.41,42).
c. A devoção de M aria p ara Ele seria D ize n d o : A h ! Se tu conhecesses ta m -
sem pre lem brada aonde quer que b ém , ao m e n o s neste teu dia, o q u e à tua
o evan g elh o fosse p ro c la m a d o p a z pertence! M as, agora, isso está enco-
(M t 2 6 .1 0 -1 3 ; M c 1 4 .6 -9 ; Jo b erto aos teus olhos.
12.7,8). O fam oso estudioso da Bíblia Sir Ro-
B. Os principais dos sacerdotes com eçaram a bert A nderson deu grande valor às três pa-
planejar com o poderíam m atar Lázaro e lavras “neste teu d ia ” . De aco rd o com a
Jesus, pois a ressurreição daquele levou profecia em D aniel 9 . 2 4 2 7 ‫־‬, frequente-
m uitos à conversão (Jo 12.9-11). mente, cham ada de profecia das Setenta se-
m anas, Deus disse a Daniel que Ele trataria
PASSO CIN QU EN TA E UM : DE BETÂNIA A de Israel p o r outras 70 “ sem anas”, o que é
BETFAGÉ norm alm ente interpretado com o 490 anos.
(M ateus 2 1 .1 -7 ; M arcos 11.1-7; L ucas 19.29-3 5) A profecia prossegue afirm ando que, de-
D o m in g o pois de 69 sem anas, ou 483 anos, o M es-
A. Jesus m andou dois de Seus discípulos bus- sias seria elim inado (rejeitado e crucifica-
carem um a jum enta, p rep aran d o -o s ao do). A profecia teria com eçado em 14 de
contar exatam ente o que iria acontecer e o m arço de 445 a.C .. A nderson sugere que,
que deveriam dizer. caso se comece um a contagem naquele dia,
B. Os eventos o correram exatam ente com o descobre-se que o p eríodo de 483 anos
Jesus predisse. (173.880 dias) term ina no dia 6 de abril de
32 d.C . Foi exatam ente nesse dia que Jesus Ele curou m uitos cegos e coxos e foi ado-
entrou em Jerusalém nas costas de um a ju- rad o p o r algum as crianças (M t 21.14-16).
m enta e, apesar de ter sido bem acolhido C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
Ê ? J·
pelas m ultidões, foi oficialm ente rejeitado tam en to núm ero 19: Ele seria louvado p o r
pelos líderes de Israel. De aco rd o com Sir crianças pequenas (com pare SI 8.2 com M t
R obert, nosso Senhor estava consciente de 21.16).
tu d o isso q u ando proferiu as palavras des-
sa Sua declaração. T erça-feira
E. Vigésima no n a predição: referente à des- K. Foi-lhe p erguntado sobre a árvore seca, e
truição de Jerusalém (Lc 19.43,44). Ele com entou sobre a fé que move m onta-
1. A cidade seria cercada pelos seus inimi- nhas (M t 21.20-22; M c 1 1 .2 0 2 6 ‫)־‬.
gos. L. Ele foi questionado pelos fariseus sobre a
2. O s filhos da cidade seriam m ortos e seu fonte de Sua auto rid ad e (M t 21.23-27; M c
tem plo seria dem olido. (Isso ocorrería 11.27-33; 1 x 2 0 .1 -8 ).
em 70 d.C.) 1. Eles exigiram que Ele lhes dissesse a
fonte de Sua autoridade.
S e g u n d a -fe ira 2. Ele concordou em fazer isso, m as pri-
F. Trigésim o q u arto m ilagre: destruição de m eiro q ueria saber se o batism o de
um figueira (M t 21.19; M c 11.14). Jo ão vinha dos hom ens ou de Deus.
1. Ele exam inou um a figueira frondosa, 3. O s fariseus, im ediatam ente, concluí-
mas sem frutos. ram que tinham um problem a.
2. Ele pronunciou um a m aldição sobre a a. Se eles respondessem “ de D eus” ,
árvore: N u n c a m ais nasça fru to de ti. E Ele iria in d u b itav elm en te dizer:
im ediatam ente a figueira secou. “E ntão p o r que vocês n ão acredi-
N ota: de todos os Seus milagres, és- tavam nele?” .
se foi, indubitavelm ente, o único que o b. Se eles resp o n d essem “ dos ho-
enchería de tristeza; pois, nesse ato m ens” , as pessoas ten tariam ape-
sim bólico, Ele estava ab an d o n an d o a drejá-los, pois Jo ão era um herói
nação de Israel (frequentem ente repre- p ara elas.
sentada com o um figueira) p o r causa 4. Os fariseus n ão puderam responder a
de sua esterilidade. (Veja M t 2 1 .4 2 4 5 ‫־‬, questão de Jesus, e Ele, dessa form a,
onde isso é confirm ado) não respondería a questão deles.
G. Trigésima predição: referente ao abandono M . Trigésim a segunda p aráb o la: dois filhos
t> de Israel (M t 21.43,44). " ‫~ י‬: " que m udaram de ideia (M t 21.28-32).
H . Ele realizou a segunda purificação do tem- 1. O dono de um a vinha tinha dois filhos.
p io (M t 2 1 .1 2 ,1 3 ; M c 1 1 .1 5 -1 7 ; Lc 2. Ele pediu a am bos p ara irem trabalhar
19.45,46). em sua vinha.
N osso Senhor citou Jerem ias 7.11-15 a. O prim eiro filho disse que não, mas
(M t 21.13), que relata a destruição do ta- depois se arrependeu e foi traba-
lhar na vinha.
bernáculo original de M oisés em Siló pelos
b. O segundo filho disse que sim, mas
filisteus e profetiza a destruição do tem plo
n ão foi.
de Salomão em Jerusalém pelos babilônios.
N . Trigésima terceira parábola: os lavradores
Jesus, evidentem ente, sabia que, em menos
^ cruéis (M t 21.33-46; M c 12.1-12; L c20.9-
de 40 anos, o tem plo de H erodes seria des-
tru íd o e incendiado pelos rom anos. N o 19).
1. O senhor de um a casa arren d a sua vi-
meio das nuvens de tem pestade que são es-
n h a p a ra alguns lav rad o res e sai do
ses versos, um a luz surge repentinam ente:
país.
A m in h a casa será ch a m ada casa de ora-
2. M ais tarde, ele enviou um servo para
ção. Essas palavras são ainda associadas a
colher seu fruto.
um tem plo futuro e decisivo (Is 56.7).
3. O s lavradores b ateram nos servos e R. Ele foi con fro n tad o pelos saduceus em re-
m andaram -n o s em bora de m ãos va- laçào à ressurreição (M t 2 2 .2 3 3 3 ‫ ;־‬M c
zias. 1 2 . 1 8 1 ;2 7 ‫־‬x 2 0 .2 7 -4 0 ).
4. O senhor co n tin u a enviando servos, 1. Sua estúpida explicação:
mas todos são espancados e alguns são a. Um hom em que tinha seis irm ãos
m ortos. casou-se, m as m orreu pouco de-
5. O dono da vinha finalmente envia seu pois, deixando sua esposa sem fi-
próprio filho, esperando que os lavra- lhos.
dores o respeitassem . N o en tan to , ele b. O segundo irm ão, cum prindo a Lei
tam bém é cruelm ente assassinado. de M oisés, casou-se com a mulher,
6. O senhor da casa, em seguida, vem fu- m as ele tam bém m orreu e não dei-
rioso e destrói os cruéis lavradores. xou filhos.
7. Jesus relacio n o u essa p aráb o la a si c. E ventualm ente, to d o s os sete ir-
m esm o, e declarou que Ele é rejeitado m ãos casaram -se com a mulher, e
com o a pedra angular (M t 21.42). m orreram sem filhos.
C um prim ento de profecia do Antigo Tes- d. N a ressurreição, de qual dos irmãos
tam ento núm ero 20: Ele seria a pedra an- aquela m ulher seria a esposa?
guiar rejeitada (compare SI 118.22,23 com 2. Sua resposta direta:
M t 21.42). a. Eles erravam seriam ente no que
^ p . Trigésim a q u arta p aráb o la: o convidado concerne às evidências nas Escritu-
de um casam ento que não está trajad o com ras sobre a ressurreição.
vestes nupciais (M t 22.1-14). N ã o te n d e s lid o n o liv ro de
1. Um rei prepara a cekbração^de bodas M o isés c o m o D eu s lhe fa lo u na
de seu filho e convida um grupo seleto. sarça, d izen d o : E u so u o D eus de
2. Esses convidados recusam-se a ir e ofen- A b ra ã o , e o D e u s de Isaque, e o
dem ou m atam os m ensageiros do rei. D eu s d e J a c ó l O ra, D eus n ã o é de
3. O rei furioso envia tropas que destro- m o r to s , m a s sim é D e u s de vivos
em esses convidados e incendeiam suas [...].
cidades. M arcos 12.26,27
4. O rei m an d a seus servos trazerem b. Eles erravam seriam ente em relação
quem eles encontrarem . à natureza escriturai da ressurrei-
5. O rei encontra um hom em na celebra- ção.
ção que n ão está trajad o com vestes P o rq u a n to , q u a n d o ressuscita-
nupciais. rem d o s m o rto s, n e m casarão, n em
a. O rei pergunta porque aquele ho- se darão em casam ento, m a s serão
mem estava lá sem o traje adequa- c o m o os anjos n o s céus.
do. M arcos 12.25
b. O hom em em udeceu, sem resposta. S. Ele foi questionado sobre o m aior de todos
6. O rei ordenou que o lançassem nas tre- os m andam entos (M t 2 2 .3 4 4 0 ‫ ;־‬M c 12.28-
vas e x te rio re s , onde haveria p ra n to e 34).
ranger de dentes. 1. A questão: Q u a l é o p rim e iro d e to d o s
Q- Ele foi confrontado pelos fariseus e hero- os m a n d a m e n to s ? O s escribas dividi-
dianos em relação ao pagam ento de tribu- ram a lei em 613 preceitos (veja O
tos (M t 22.15-22; M c 12.13-17; Lc 20.20- ju sto viverá da fé: R o m a n o s 1 .1 7 , p.
26). 538).
1. Sua astuta questão: é lícito pagar 0 tri- 2. A resposta: A m arás, p o is, ao Senhor,
b u to a César o u não} teu D eu s e A m arás o teu p r ó x im o co-
2. Sua sábia resposta: D ai, pois, a César o m o a ti m e sm o .
q u e é de César e a D eu s, o q u e é de 3. O escriba destacou que isso é m ais d o
D eus. q u e to d o s os h o lo ca u sto s e sacrifícios.
4. Jesus concordou com as prioridades do C onsiderando que a m orte de Abel é
escriba, dizendo a ele: N ã o estás longe relatada em Gênesis 4, e 2 Crônicas é o
do R ein o de D eus. últim o livro d a Bíblia dos hebreus,
T. Jesus questionou os fariseus em referência C risto estava realm ente dizendo “des-
ao M essias prom etido (M t 22.41-46; M c de o prim eiro até o últim o assassinato
12.35-37; 1 x 2 0 .4 1 -4 4 ). na Bíblia” .
Jesus perguntou aos fariseus um a ques- 12. P o sterio rm en te, eles esp an cariam e
tão relativam ente simples referente à dou- m atariam os profetas de Deus.
trina - “ O que vocês pensam de Cristo? De V. Jesus chorou sobre Jerusalém novam ente
quem Ele é filho?” - que tinha um a respos- (M t 23.37-39; 1x 13.34,35).
ta p adrão - “ O filho de D avi” . M as Jesus Jesus usou a expressão vossa casa (M t
encurralou-os com um p aradoxo dos Sal- 23.38, isto é, o tem plo), ao invés de m inha
mos: “ Se então Davi cham a - 0 de Senhor, casa (M t 2 1.13; Jo 2.16). Nesse ponto, Is-
com o Ele pode ser seu filho?” . Os fariseus rael foi recusado, e assim ficaria pelo tem-
n ão tinh am resposta p ara essa questão. po que durasse a era da igreja (veja M t
D aquele dia em diante, ele p araram de ten- 21.33-46). A declaração de Jesus em M a-
ta r encu rralar Jesus p o r m eio de Seu co- teus 2 3.39 será, algum dia, gloriosam ente
nhecim ento de teologia. realizada (veja SI 118.26; Zc 12.10).
D écim o terceiro serm ão: 12 acusações Esse cap ítu lo (M t 23), que contém as
contra os governantes judeus (M t 21.1- m ais severas acusações co ntra os líderes de
36; M c 12.38-40; Lc 20.45-47). Israel, term ina com Jesus ch o ran do sobre
1. Eles vestiam-se com orgulho e coloca- a cidade de Jerusalém .
vam-se prepotentem ente. W. Ele observou um a pobre viúva colocando
2. Eles devoravam os lares de viúvas. tu d o que tinha (duas pequenas m oedas de
3. Eles zom bavam das orações. cobre) na arca do tesouro do tem plo (Mc
4. Eles julgavam os hom ens com suas tra- 12.41-44; Lc 21.1-4).
dições vãs. X. Trigésim a prim eira predição: referente à
5. Eles fechavam o Reino dos Céus contra Sua m orte (Jo 12.20-26).
os homens. 1. Filipe disse a Jesus do desejo de alguns
6. Eles ensinavam aos convertidos todos gregos de vê-lo.
os seus m aus cam inhos. 2. Ele fez com entários sobre Sua própria
7. Eles p ro n u n cia ram seus ju ram en to s m orte.
com línguas bifurcadas. a. Era chegada a h o ra p ara que Ele
8. Eles ignoravam coisas com o justiça, fosse glorificado.
m isericórdia e fidelidade. b. E ventualm ente, Sua m o rte daria
9. Eles incom odavam -se com m osquitos m uitos fru to s, d a m esm a form a
e engoliam camelos. que um grão de trigo que cai no
10. Eles tinham exteriores o rn ad o s, mas chão.
interiores pútridos. Y. Décima terceira oração: quando alguns de-
11. Eles reverenciavam as m em órias de sejaram ver Jesus (Jo 12.27,28).
seus ancestrais assassinos (M t 23.29- 1. A oração do Filho:
35). a. E q u e direi eu? Pai, salva-m e desta
C risto disse que os escribas e fari- hora.
seus serão responsáveis p o r to d o o b. M as para isso v im a esta hora.
sangue justo que já caiu sobre a terra, c. Pai, glorifica 0 teu nom e!
desd e o sangue de A b e l, o ju sto , a té ao 2. A resposta do Pai: Já o ten h o glorifica-
sa n g u e d e Z a c a ria s, filh o de Bara- d o e outra vez o glorificarei.
quias, q u e m a ta stes e n tre o sa n tu á rio Z . Trigésima segunda predição: referente à Sua
e o altar. O assassinato de Z acarias é m orte (Jo 12.32). E eu, q u a n d o fo r levan-
re la ta d o em 2 C rô n ic as 2 4 . 2 0 2 2 ‫־‬. ta d o da terra, to d o s atrairei a m im .
AA.Ele foi rejeitado p o r m uitos líderes judeus,
As duas destruiçòes de Jerusalém
ainda que eles acreditassem em Sua mensa-
Nosso Senhor estava referindo-se, aparentem ente, a
gem (Jo 1 2 .3 7 4 3 ‫)־‬.
duas destruiçòes distintas de Jerusalém nesses ver-
1. Eles tem iam ser excom ungados.
sículos.
2. Eles am avam a aprovação de homens A prim eira é historicam ente determ inável, e ocor-
m ais do que a aprovação de Deus. reu quandoTrto destruiu a cidade em 70 d.C..
BB. C um prim ento de profecia do A ntigo Tes- Nosso Senhor advertiu que não restaria ne-
tam ento núm ero 21: não acreditariam em nhum a pedra sobre pedra de nenhum tem-
Seus m ilagres (com pare Is 53.1 com Jo pio. Essa profecia foi cum prida notavelm ente
12.37,38). em 8 de setem bro de 70 d.C.. Nesse dia, o ge-
r ^ l C C .D é c i m o q u a rto serm ão: sobre a trib u la- neral rom anoTito quebrou os m uros de Jeru-

ção v in d o u ra (M t 1 0 . 1 7 4 2 ‫־‬2 3 ; 2 4 .1 ‫;־‬ salém , e a cidade capitulou. Um rum or falso


foi espalhado entre as tropas romanas de que
2 5 .1 4 6 ‫ ;־‬M c 13.1-37; Lc 1 2.11,12; 21.5-
os judeus usaram ouro ao invés de argamas-
36).
sa para sustentar as pedras de m árm ore do
1. A destruição de Jerusalém (M t 24.1,2;
tem plo. Os soldados rom anos, literalm ente,
1 x 2 1 .2 0 2 4 ‫)־‬.
vasculharam todas as pedras em um esforço
a. Jerusalém será com pletam ente cer- estéril de descobrir esse ouro.
cada p o r exércitos. (Veja tam bém A segunda destruição d e Jerusalém ainda é futu-
1 x 1 9 .4 3 ,4 4 ) ra, e ocorrerá em algum m om ento durante a
b. O tem plo será dem olido até a últi- tribulaçào.
m a pedra.
c. Seu povo será assassinado, e alguns 4. A tribulaçào: últim a parte (M t 24.15‫־‬
serão escravizados p o r todas as na- 3 1 ,3 6 4 2 ‫ ;־‬M c 1 3 . 1 4 3 7 ‫ ־‬2 7 ,3 2 ‫; ־‬
ções. 2 1 . 2 5 3 6 ‫־‬2 8 ,3 4 ‫)־‬.
d. Jerusalém será pisada p o r gentios a. A abom inação da desolação (um a
até que os tem pos dos gentios se está tu a do anticristo ) será apre-
cum pram . sen tad a no tem p lo do S anto dos
2. Trigésima terceira predição: referente à Santos.
trib u la ç à o (M t 1 0 .1 7 -2 3 ; 2 4 .1 -4 2 ; b. A aflição e a perseguição mais seve-
2 5 . 1 3 0 ‫ ;־‬M c 1 3 .1 3 7 ‫ ;־‬Lc 1 2 .11,12; ras se iniciarão.
2 1 .5 3 6 ‫)־‬. c. O sol e a lua escurecerão.
3. A trib u la ç à o : p rim eira p a rte (M t d. As m arés se levantarão e rugirão,
1 0 . 1 7 1 4 ‫־‬2 3 ; 2 4 .3 ‫ ; ־‬M c 1 3 .4 1 3 ‫ ;־‬Lc causando m uita destruição.
12.11-12; 2 1 .7 1 9 ‫)־‬. e. O s corações dos hom ens experi‫־‬
a. Falsos profetas e messias surgirão e m entarão terro r com o nunca antes
enganarão muitos. experim entaram .
b. G uerras e rum ores de guerras se in- f. A b atalha do A rm agedom aconte-
tensificarão. cerá.
c. H av erá fom e, peste, terrem o to s e g. C risto reto m ará ao m undo.
grandes sinais do céu. 5. Trigésima q u arta predição: referente à
d. Fiéis serão flagelados, aprisiona- 1> segunda vinda de Cristo (M t 2 4 .2 9 4 1 ‫)־‬.
dos, od iad o s e traíd o s p o r suas a. Seus eleitos serão reunidos po r an-
próprias famílias. jos de todos os lugares.
e. A m aldade será m ultiplicada e o b. Os cruéis, insuspeitos, serão repen-
am or de m uitos se to rn ará frio. tinam ente rem ovidos e destruídos,
N o ta: é evidente que m uitas da m esm a form a que nos dias de
dessas coisas ocorreram no decor- N oé e Ló.
rer de to d a a era da igreja em um a DD.Trigésima quinta parábola: um a figueira e
escala menor, e, sem dúvida, conti- o futuro (M t 2 4 .3 2 3 5 ‫ ;־‬M c 1 3 .2 8 3 1 ‫ ;־‬Lc
nu ará até o arrebatam ento. 21.29.33).
1. Nesse m om ento, e em outros, Ele retra- (1) B e n d ito s de m e u Pai, p o s s u í
to u Israel com o um a figueira. p o r herança 0 R e in o q u e vos
2. Ele disse que, quando Israel com eçar a está preparado desde a fu n d a -
m ostrar sinais de vida, eventos formi- ção d o m u n d o .
dáveis acontecerão. (2) P orque tive fo m e , e destes-m e
a. O Reino de Deus estará próxim o. de com er; tive sede, e destes-m e
b. A mesm a geração que vê o início do de beber.
brotam ento viverá p ara ver a con- (3) Era e stra n g e iro , e h o sp e d a s-
sum ação de todas as coisas. tes-m e.
EE. Trigésima sexta parábola: cinco lâm padas (4) E stava nu, e vestistes-m e.
que se apagaram (M t 2 5 .1 1 3 ‫)־‬. (5) A d o e c i, e visitastes-m e; estive
1. Dez virgens tom aram suas lâm padas e na prisão, e fo stes ver-me.
saíram ao encontro do esposo. b. A questão deles: “Q uan d o fizemos
2. Tarde da noite, o esposo repentina- todas essas coisas p ara ti?” .
m ente chega. c. Sua resposta: E m verdade vos digo
3. Cinco das virgens descobrem que suas que, q u a n d o 0 fizestes a u m destes
lâm padas precisam de azeite, e reti- m eu s p eq u en in o s irm ãos, a m im o
ram ‫־‬se dali p ara adquiri-lo. fizestes.
4. Elas retornam apenas p ara encontrar a 2. Em Sua segunda vinda, Jesus colocará
p o rta que levava à ceia das bodas fe- os bodes (infiéis) à Sua esquerda.
chada. a. Suas palavras de condenação:
FF. Trigésima sétima parábola: os três servos (1) A p a rta i-vo s de m im , m a ld ito s,
e seus talentos (M t 2 5 .1 4 3 0 ‫)־‬. para o fo g o eterno.
1. O senhor de um a casa entrega seus bens (2) Porque tive fo m e , e não m e d e s-
para três servos ao p artir de sua terra. tes d e com er; tive sede, e não
a. Ele dá p ara um deles cinco talentos. m e destes de beber.
b. Ele d á ao segundo dois talentos. (3) S en d o estrangeiro, n ã o m e re-
c. Ele d á ao terceiro um talento. colhestes.
2. O senhor d a casa reto rn a e exige um (4) E sta n d o nu, n ã o m e vestistes.
relato de seus servos. (5) E esta n d o e n fe rm o e na prisão,
a. O hom em com cinco talentos gran- não m e visitastes.
jeou o utros cinco, e foi recom pen- b. A questão deles: “ Q u an d o lhe tra-
sado. tam os dessa m aneira?” .
b. O servo que recebeu dois talentos c. Sua resposta: E m verdade vos digo
granjeou o u tro s dois, e foi tam bém que, q u a n d o a u m destes pequeni-
recom pensado. nos o n ã o fizestes, não o fizestes a
c. O hom em que recebeu apenas um m im .
talento desperdiçou‫־‬o e foi punido. H H .Trigésim a quinta predição: referente à Sua
Essa p a rá b o la é sem elh an te m orte (M t 26.2).
àquela das m inas em Lucas 19.11‫־‬ Π. C um prim ento de profecia do Antigo Testa-
27. A diferença parece ser que as m ento núm ero 22: Seu amigo o trairía por
m inas representam oportunidades 30 peças de p rata (compare SI 41.9; 55.12‫־‬
iguais na vida, enq u an to os talen- 14; Zc 11.12,13 com M t 2 6 . 1 4 2 5 ‫ ־‬16,21 ‫)־‬
tos representam os diferentes dons 1. O s judeus reuniram -se no palácio de
que Deus dá a cada indivíduo. Caifás e conspiraram a m orte de Jesus
G G .Trigésim a oitava p aráb o la: a p a rta n d o as (M t 2 6 .3 5 ‫ ;־‬M c 14.1,2; Lc 22.2).
ovelhas dos bodes (M t 25.31-46). 2. Satanás entrou em Judas, e Judas jun-
1. Em Sua segunda vinda, Jesus colocará tou-se a essa conspiração p o r 30 peças
as ovelhas (fiéis) à Sua m ão direita, de p rata (M t 26.14,15; M c 14.10,11;
a. Suas palavras de louvor: Lc 2 2 . 3 6 ‫)־‬.
O DISCURSO DO MONTE DAS OLIVEIRAS (MATEUS 24)

UMA QUESTÃO DUPLA (24.3)


Dize-nos quando serão essas coisas? Que sinal haverá da tua vinda e do fim do m undo ?
ADESTRUIÇÃODOTEMPLO ATRIBULAÇÃOVINDOURA
‫ י‬--------- o --------- - ' --------- v --------- -

OCORREUEM70 d.C. OCORRERÃONOFUTURO

ATRIBULAÇÃO VINDOURA
OS PRIMEIROS TRÊS ANOS E MEIO (24.114‫)־‬ A OS ÚLTIMOS TRÊS ANOS E MEIO (24.15-31)
• Intensificação de guerras. SEPTUAGÉSIMA • Aabominação da desolação.
SEMANA
• Fome. • O surgimento do anticristo e do falso profeta.
DEDANIEL
• Pestes. • Armagedom.
• Terremotos. • Areunião angelical de Israel.
• Perseguição de Israel.
• Osurgimento de muitos falsos profetas.
Mas todas essas coisas são o princípio das dores Porque haverá, entáo, grande aflição
(Mt 24.8). (Mt 24.21).

Q u in ta -fe ir a Pedro chegou aos extrem os em sua


JJ. Jesus enviou Pedro e Jo ão para Jerusalém resposta a Jesus. Primeiro, ele recusou-
para realizarem os preparativos da Páscoa -se, e entào ele pediu para que Jesus la-
(M t 2 6 .1 7 1 9 ‫ ;־‬M c 14.12-16; Lc 22.7-13). vasse mais do que apenas seus pés. Je-
1. Eles deviam seguir um hom em carre- sus g arantiu a Pedro: A q u e le q u e está
gando um cân taro de água. lavado não necessita d e lavar senão os
2. Ele os levaria até o cenáculo no qual a pés, p o is n o m ais to d o está lim po.
Páscoa ocorrería. A qui, em Jo 13.10, Jesus usa duas
KK. Jesus entrou na sala com Seus discípulos palavras gregas diversas.
(M t 26.20-29; M c 14.17-25; Lc 22.14-34; Disse-lhe Jesus: A quele que está lava-
Jo 13.1— 14.31). d o [/owo, que significa banhar-se comple-
1. Ele com entou sobre a ceia (Lc 22.14- tamente] não necessita de lavar [nipto,
18). que significa aspergir água sobre os pés,
a. Jesus desejava com er com Seus dis- mãos ou face de alguém] senão os pés.
cípulos antes de padecer. O contexto que se deve ter em men-
b. Ele não celebraria o u tra Páscoa até te aqui é o de um judeu reto rnando de
que se cum pram as coisas no Reino um a casa de banho pública. N o cami-
de Deus. nho de casa, seus pés sujam-se, e preci-
2. Jesus lavou os pés de Seus discípulos sam ser lavados, mas apenas os pés, e
(Jo 13.1-17). n ão o corpo todo.
Assim, quando um pecador se arre- 6. Trigésima sétima predição: a m orte de
pende, ele torna-se p ara sem pre limpo Pedro (Jo 13.36).
(veja H b 1 0 .1 1 2 ‫)־‬. Isso corresponde ao a. Para o n d e eu v o u não p o d es, agora,
banho louo. N o en tanto, d u ran te seu seguir-m e.
cam inho terreno, o fiel acabará p o r su- b. D epois, m e seguirás.
jar seus pés e, eventualm ente, sua lín- 7. Trigésima oitava predição: referente às
gua. N esse m om en to , ele precisa de negações de P ed ro (Lc 2 2 .3 4 ; Jo
um a limpeza n ip to . Em 1 João 1.9, ex- 13.38).
pressa-se com o som os lim pos dessa N o ta: a cronologia do evangelho,
forma: com o disposta em T h e L ife o f C hrist in
Se confessarm os os nossos pecados, Stereo (cf. “Uma introdução aos passos
ele é fiel e ju sto para nos p erdoa r os pe- do S alvador” ), claram ente indica que
cados e nos purificar de to d a injustiça. Pedro teria traído seu Senhor não ape-
Jesus aos Doze: nas três vezes em um a ocasião, mas seis
(1) Eles devem seguir Seu exem plo vezes em duas ocasiões:
e lavar os pés uns dos outros. a. N o cenáculo, Jesus predisse a pri-
(2) Um servo n ão é m aior do que m eira ocasião, dizendo que Pedro
seu senhor. iria negá-lo três vezes antes que o ga-
3. Trigésima sexta predição: Sua traição 10 cantasse (veja Lc 22.34; Jo 13.38).
(M t 26.21-25; M c 14.18-21; 1x2 2.2 1 - b. N o cam inho p ara o G etsêm ani, Je-
23; Jo 13.18-33). sus predisse a segunda ocasião, di-
a. O s discípulos ficaram abalados, e zendo que P edro o negaria antes
inquiriram quem seria o traidor. que o galo cantasse duas vezes (ve-
b. Jesus declarou que seria aquele pa- ja M t 26.34; M c 14.30).
ra quem Ele deu o bocado m olha- 8. A ordem da Páscoa.
do. a. Jesus deu graças, e eles beberam do
c. Jesus disse privadam ente a Judas cálice.
que sabia que ele era o traidor. b. As ervas am argas foram introduzí-
d. Satanás entrou em Judas, e ele saiu das, sim bolizando a vida prévia em
do cenáculo. servidão no Egito.
e. Os discípulos acreditavam que Ju- c. O cordeiro da Páscoa foi introduzí-
das saíra para cum prir algum a mis- do e explicado.
são para Jesus. d. O can to de louvor, Salm os 113 e
4. Ele instituiu a Ceia do Senhor (M t 114, foi realizado.
26.26-29; M c 14.22,25; Lc 22.19,20). e. Jesus, provavelm ente, lavou de for-
a. O pão: Tom ai, com ei, isto é o m eu ma cerim onial Suas m ãos. E ntão,
corpo. tom ando dois pedaços de pão, con-
b. O cálice: P orque isto é o m e u san- tinuou a cerim ônia de p artir o pão.
gue, o sangue d o N o v o Testam en- f. O grupo inteiro p artilh o u do cor-
to , q u e é d erram ado p o r m u ito s, deiro assado e das ervas am argas.
para rem issão d o s pecados. 9. Décima quarta oração: no cenáculo, an-
Sua d eclaraçã o em M ateu s tes da crucificação (M t 2 6 .26; M c
26.29 sugere que a Páscoa será res- 14.22; 1x22.17,19,20; 1 C o 1 1 .2 4 2 6 ‫)־‬.
tabelecida durante o milênio. 10. N ote-se a conversa que ocorreu no ce-
5. Ele repreendeu a discussão dos discípu- náculo antes de Jesus falar sobre as três
los(L c 22.24-27; Jo 13.34,35). prim eiras negações.
a. Eles estav am d iscu tin d o sobre Pedro disse: Por ti darei a m in h a vi-
quem era o m aior entre eles. da. Jesus respondeu: S im ã o , Sim ão, eis
b. Jesus disse-lhes que o m aior entre q u e Satanás vos p e d iu para vos ciran-
eles era aquele que é mais humilde. dar c o m o trigo.
N esse m o m en to , Pedro declarou:
Senhor, estou p r o n to a ir contigo a té à
prisão e à m o rte . M ais tard e, após o
O SALVADOR
D ia de Pentecostes, ele realm ente seria
preso e m orto. (Veja At 1 2 . 1 2 ;17‫־‬ PeO próprio Cristo
1.14)
• O mistério de Seu retomo - a primeira menção do arre-
batamento (14.3).
N o ta: certa vez, o D iabo pediu per-
• O mistério de Seu corpo {14.20; veja também Ef 3.1 -7;
m issão de Deus p ara ato rm en tar o u tro
Cl 1.24-27).
servo de D eus, cujo nom e era Jó (veja
Cristo e o Pai
Jó 1— 2). A qui, Satanás aparentem ente
• Cristo declara 0 Pai (14.7-9).
pediu pelo m enos poder sobre Simão
• Ele é inseparavelmente ligado ao Pai (14.10,11).
Pedro (Lc 22.31,32). É possível que o • Ele glorifica 0 Pai (14.13).
a p ó sto lo tivesse esse m o m en to em • Ele vai ao Pai (14.2,12,28; 16.10,16,28).
m ente quan d o escreveu a respeito do
Cristo e o Espírito Santo
diabo e dos fiéis em um a de suas epís- • O Espírito Santo vem com a oração de Cristo (14.16).
tolas (veja 1 Pe 5.7-11). De qualquer • Ele vem para honrar e dar testemunho referente a Cristo
form a, seria um grande consolo p ara (15.26; 16.13-15).
todos os fiéis saberem que o Salvador • Elevem para realizar um triplo trabalho (16.7-11).
ressurreto está até hoje, nesse m om en- Cristo e o fiel
to , o ran d o p o r eles em glória! (Veja ‫ ־‬Cristo é a videira (15.1-8,16).
R m 8.34; H b 7.25; 9.24; l j o 2.1) • Os fiéis são os ramos.
LL. Décim o quinto serm ão: sobre a casa de Seu
Có Pai (Jo 14.1-31). O SANTO
1. Ele falou sobre o céu. O fiel e o Pai
a. A casa de Seu Pai tem m uitas m ora- • Habitado pelo Pai (14.23).
das. • Amado pelo Pai (14.21; 16.27).
b. Ele está indo p ara p rep arar lugares • Capacitado para fazer trabalhos maiores do que os de
para eles.
Cristo (14.12).
c. Trigésima nona predição: referente O fiel e o Espírito Santo
t> ao Seu retorno (Jo 14.2,3). • Todas as coisas lhe são ensinadas pelo Espírito Santo
(14.26; 16.14,15).
A expressão virei outra v e z e vos
• Habitado para sempre pelo Espírito Santo (14.16).
levarei para m im m e s m o é a única
referência ao arreb atam e n to nos O fiel e as perseguições

q u atro relatos dos Evangelhos e a


• Espere muitas perseguições (14.27; 15.1821‫)־‬.
• Regozije-seemtodas as perseguições (16.1 22,33‫־‬4,20‫)־‬.
prim eira vez nas E scrituras que
Deus prom ete levar as pessoas des- O fiel e outros fiéis
te m undo. • Ame-os (15.12-14,17).
2. Ele foi questionado p o r Filipe e Tomé.
A qui, Jesus faz duas declarações im- a. A qui, Jesus descreve um aspecto do
portantes: E u so u o ca m in h o , e a ver- relacionam ento dos hom ens com
dade, e a vida e Se vós m e conhecésseis Deus:
a m im , ta m b é m conhecerieis a m e u Pai. (1) Se alguém m e a m a , guardará a
3. Ele falou sobre o E spírito Santo (Jo m in h a palavra.
14.16 ‫־‬2 1 ). (2) M e u Pai o a m a rá , e v ire m o s
a. O Espírito Santo viria e h abitaria para ele e fa re m o s nele m ora-
com eles p ara sempre. da.
b. O Espírito Santo viria e os ensina- 5. Ele falou sobre paz (Jo 14.26,27):
ria todas as coisas. a. Ele prom eteu deixar a paz com eles.
4. Judas (não o Iscariotes) questionou Je- b. Esta paz guardaria seus corações de
sus (Jo 14.22,23). tribulações e m edo.
6. Ele sugeriu que eles partissem do cená- ram os, de acordo com essa te-
culo e fossem p ara o G etsêm ani. M a- o ria, representaria suas ações,
teus relata-nos que ten d o ca n tado u m com o v isto em 1 C o rín tio s
h in o , saíram para o m o n te das O livei - 3.11-15.
ras (M t 26.30). (3) Eles representam pessoas que
apenas professam o cristianis-
Salmos de Halel m o, pessoas relig io sas sem
Seis salm os são cham ados de Salm os Halel, 113— com prom etim ento verdadeiro,
118.Todos esses eram cantados às vésperas da Pás- cujo vínculo superficial com
coa, e é isso 0 q u e Jesu s e os discípulos cantaram . C risto é cortado. Isso já havia
Alguns dos versos desses salm os eram m uito rele- acontecido com Judas. (Veja Jo
van tes para o q ue estava prestes a aco n tecer (SI
13.27-30; 17.12)
116.3,13; 118.2224,26‫ ;־‬cf. estru tu ra dos Salm os
2. Ele foi injustam ente odiado pelo mun-
113— 118, p. 148).
do, e Seus discípulos seriam igualmen-
te odiados (Jo 1 5 .1 8 2 5 ‫)־‬.
PASSO C IN Q U EN TA E TRÊS: D O CEN Á CULO a. Eles serão banidos pelos grupos re-
AO GETSÊM ANI ligiosos.
(M ateus 2 6 .3 0 -5 6 ; M arcos 14.26-52; L u ca s 2 2 .3 5 - b. Eles serão assassinados em “nom e”
53; João 15.1 — 18.12) de Deus (veja Jo 16.2).
ρ \^ η A. Décim o sexto serm ão: sobre a videira e os 3. Ele deve p a rtir p a ra o Pai, p ara que
ram os (Jo 15.1— 16.33). possa vir o Espírito Santo (Jo 15.26;
1. Jesus é a videira, e todos os fiéis são ra- 16.7-15).
m os da videira de seu Pai. Antes disso, o sum o sacerdote tam -
a. Se um ram o tiver frutos: bém usou a palavra c o n v é m , com o Je-
(1) Deve ser purificado pelo Pai. sus usou aqui. (Veja Jo 11.50; 18.14)
(2) Deve h abitar no Filho (Jo 15.1- a. O E spírito S anto testem u n h ará e
5 ). glorificará o Filho.
A progressão aqui é signifi- b. O E sp írito S anto convencerá o
cativa: dar fruto, m a is fruto e m undo do pecado, da justiça e do
m u ito fruto (Jo 15.1-5). O ter- juízo.
m o fru to pode significar con- (1) D o pecado, porque os homens
v ertid o s (Rm 1.13), o caráter n ão acreditaram nele.
cristão (G15.22,23), ou con d u - (2) D a justiça, p o rq u e Ele foi ao
ta (Fp 1.11; c o m p are Rm Seu Pai.
6.21,22). (3) D o juízo, porque o regente do
b. Se um ram o não dá fruto, ele é re- m undo, Satanás, foi julgado.
jeitado e rem ovido (Jo 15.6). H á c. O Espírito Santo guiará fiéis para a
um problem a referente a esses ra- verdade.
mos que n ão d ão fru to e que são 4. Ele fez um a q u ád ru p la prom essa aos
rem ovidos da videira (Jo 15.2-6). Seus seguidores (Jo 16.20-33).
Três teo rias são oferecidas nesse a . Sua tristeza presente se transform a-
m om ento. ria em alegria (como o sofrim ento
(1) Os ram os rem ovidos represen- de um a m ulher em trab alho de par-
tam os cristãos que perderam to confunde-se com a alegria do
sua salvação. nascim ento da criança).
(2) Eles são cristãos que se com - b. Eles podem pedir tudo de que neces-
prom etem com o pecado até a sitarem ao Pai em nom e do Filho.
m orte, com o é descrito em Atos c. Eles terão paz em meio às aflições.
5.1-11; 1 C oríntios 11.27-34, d. Eles te rã o coragem p ara triu n far
1 Jo ão 5.16. A queim a desses sobre o m undo.
Sua declaração em Jo ão 16.28 h. Ele santificou-se (separou) deles (Jo
é, na verdade, um epítom e de Seu 17.19).
m inistério. i. Ele co m p artilh o u Sua glória com
S a í d o Pai [a encarnação] e vim eles (jo 17.22).
a o m u n d o [a m anifestação]; outra 2. Ele ofereceu um a recom endação em
vez , d e ix o o m u n d o [a crucificação] nove partes p ara o futuro, dizendo o
e v o u para o Pai [a ressurreição e que o Pai deve fazer.
ascensão]. a. G lorificar o Filho (Jo 17.1,5).
B. Décima quinta oração: após deixar o cená- b. G u ard ar o eleito (Jo 17.11).
V iO culo (Jo 17.1-26). c. U nir os eleitos (Jo 17.11).
1. Ele ofereceu um a revisão em nove par- d. Enchê-los de alegria (Jo 17.13).
tes do passado: o que o Filho fizera. e. Protegê-los (Jo 17.15).
a. Ele deu vida eterna a todos os elei- f. Santificá-los (Jo 17.17).
tos (Jo 17.2). g. G uiá-los no m undo (Jo 17.23).
b. Ele glorificou o Pai (Jo 17.4). h. Reuni-los no céu (Jo 17.24).
c. Ele consum ou Sua obra (Jo 17.4). i. Enchê-los de am or (Jo 17.26).
d. Ele revelou a Pessoa de Deus ao ho- N essa oração, Jesus orou por si
mem (Jo 17.6,26). m esm o (Jo 17.1-5), pelos discípu-
e. Ele declarou a Palavra de D eus ao los (Jo 17.6-19), e pela Igreja (Jo
hom em (Jo 17.8,14). 17.20-26).
f. Ele g u ard o u os eleitos (Jo 17.12; N o ta: essa o ração é um a grande
veja tam bém Jo 18.9). reunião entre “ Pai e F ilho” ! A gora, o
g. Ele enviou-os ao m undo (Jo 17.18). Filho está na casa de Seu Pai, e o Espí-
rito Santo ocupa-se realizando aquelas
ifÜ p D E A0 SACERDOTAL “recom endações de redenção” , tal co-
017) m o fo ram profetizadas pelo Filho, e
acordadas pelo Pai.
UM RELATO DO PASSADO Décim a sexta o ração: no cam inho p ara
0 QUE O FILHO FIZERA G etsêm ani (Lc 22.31,32).
Ele consum ou Sua missão. Ele aconselhou Seus discípulos a planeja-
rem p ara o futuro (Lc 2 2 .3 5 3 8 ‫)־‬.
• Glorificando o Pai (17.4).
• Proporcionando salvação, segurança, e auxílio para os
1. N o passado, eles foram enviados sem
eleitos (17.2,12,18). bolsa ou provisões.
• Revelando a pessoa de Deus para 0 povo (17.6,26). 2. N o futuro, eles deveríam to m ar as m á-
• Revelando a Palavra de Deus para o povo (17.8,14). xim as provisões para si mesmos.
Ele estava pronto para m orrer (17.19). Nesse m om ento, Cristo aplicou a si
m esm o um a passagem de Isaías 53 (Lc
UMA RECOMENDAÇÃO PARA 0 FUTURO 22.37). (Veja tam bém A t 8.32-35)
O QUE O PAI DEVE FAZER E. Ele cantou um hino com Seus discípulos no
Glorificar o Pastor (17.1,5).
cam inho p ara o m onte das Oliveiras (M t
Instruir as ovelhas. 26.30; M c 14.26).
Q uadragésim a predição: Seus discípulos 0
• Guardando-as (17.11).
ab andonariam (M t 26.31).
• Unindo-as (17.11).
• Enchendo-as de alegria (17.13). 1. Todos serão escandalizados p o r causa
• Protegendo-as (17.15). dele.
• Santificando-as(17.17). 2. O pastor será ferido, e as ovelhas serão
• Tornando-as perfeitas (17.23). dispersas.
• Recebendo-as, eventualm ente (17.24). Q uadragésim a prim eira predição: Ele os
• Enchendo-as de am or (17.26). veria na Galileia após Sua ressurreição (M t
26.32; M c 14.28; 16.7).
Q uadragésim a segunda predição: referente C om pare a expressão não se faça a
à segunda série de três negações de Pedro m in h a vo n ta d e de Jesus com o caráter
(M t 26.33-35; M c 14.29-31). voluntarioso de Satanás (veja Is 14.12‫־‬
1. Pedro: A in d a q u e to d o s se escandali- 14). G etsêm ani to rn a-se, assim , sua
z e m e m ti, eu n unca m e escandalizarei. preparação p ara o C alvário. Em Gól-
2. Jesus: N e sta m esm a noite, antes q u e o gota, Ele cedeu Seu corpo, mas aqui em
galo cante, três vezes m e negarás. G etsêm ani, Ele ofereceu Sua vo n ta d e.
3. Pedro: A in d a q u e m e seja necessário P. Ele foi co n fo rtad o p o r um anjo do céu (Lc
m orrer contigo, n ã o te negarei. 22.43).
I. Ele cruzou o ribeiro de C edrom e entrou Q. Ele encontrou Seus discípulos adorm ecidos
em G etsêm ani (M t 2 6 .3 6 ; M c 14.32; Jo pela segunda vez (M t 26.43; M c 14.40).
18.1). A proxim adam ente dez séculos an- R. M u ito s descreveram Sua o raçã o com o
tes, o rei D avi fez um a cam inhada n o tu rn a um a cena silenciosa e tranquila, com a luz
sem elh an te p o r C ed ro m (veja 2 Sm dos céus descendo sobre o Salvador ajoe-
15.23,30). Esses dois hom ens sofreram re- lhado, Suas m ãos entrelaçadas, Seus olhos
jeição p o r sua p ró p ria carne e sangue, e lançados ao céu e Seus lábios ento an do a
am bos choraram p o r co n ta disso. oração do “cálice do sofrim ento” . M as, es-
J. Ele pediu a Pedro, Tiago e Jo ão p ara que se não é o relato bíblico. Atente-se p ara a
vigiassem e orassem com Ele (M t 26.37,38; descrição do p ró p rio Senhor a respeito de
M c 14.33; 1 x 2 2 .4 0 ). Seus sentim entos d urante essa hora.
K. Ele sentiu a agonia d a h o ra (M t 26.37,38; 1. Ter p a v o r - isto é, Ele foi repentina-
M c 14.33,34). m ente to m ad o p o r te rro r e surpresa
1. Ele estava triste e p rofundam ente an- (M c 14.33,34).
gustiado. 2. A ngustiar-se - isto é, Ele experim entou
2. Ele disse que Sua alm a estava cheia de algo ab so lu tam en te estran h o , que se
tristeza até a m orte. ab ateu sobre Sua alm a e encheu-o de
C um prim ento de profecia do A ntigo Tes- incerteza e pro fu n d a aflição (a exegese
tam ento núm ero 23: Ele seria um hom em sugerida aqui é a do falecido K enneth
de d o res (co m p are Is 5 3 .3 co m M t S. W uest, instrutor de grego do M oody
26.37,38). Bible Institute).
Décima sétim a oração: Sua prim eira ora- 3. P ro fu n d a m e n te triste a té à m o rte - isto
ção no jardim (M t 26.39; M c 14.35,36; Lc é, Ele estava tão inteiram ente cercado
22.41,42). pelo pesar, que isso am eaçava Sua pró-
1. Sua posição: ajoelhou-se no chão com pria vida.
as m ãos sobre a face. C o n sid eran d o tu d o isso, fica evi-
2. Sua oração: dente que o diabo fez um esforço tre-
a. Pai, se qu eres, p a ssa d e m im este m endo p ara assassinar o Salvador no
cálice. jardim , a fim de prevenir que Seu san-
b. Todavia, não se faça a m in h a v o n ‫־‬ gue fosse d erram ad o algum as horas
tade, m as a tua. depois n a cruz. N osso Senhor percebeu
Ele retorno u e en co n tro u Seus discípulos essa in ten ção do d iab o e respondeu
adorm ecidos (M t26.40,41 ;M c 14.37,38). apropriadam ente (H b 5.7).
Décima oitava oração: Sua segunda oração O Pai ouviu Seus clam ores po r aju-
no jardim (M t 26.42; M c 14.39; Lc 22.44). da e enviou anjos para que o fortaleces-
1. Sua posição: ajo elh ad o e com suor sem (veja Lc 22.43). E dito que Ele teve
pingando com o grandes gotas de san- de b atalh ar Seu cam inho com as três
gue. orações no jardim , e Ele fez referência
2. Sua oração: M e u Pai, se este cálice não ao cálice em cada um a das orações. O
p o d e passar de m im se m eu o beber, fa- que seria esse cálice do qual Sua alma
ça-se a tua vontade. tem ia beber? A lguns dizem que era o
cálice do sofrim ento hum ano, m as nos- certificar-se que Ele era realmente quem
so Senhor era fam iliar ao sofrim ento e procuravam (veja SI 27.1,2; 40.14). E
à dor, pois Ele conheceu-os durante Seu então, cum prindo Sua própria profecia
m inistério te rre n o . O u tro s afirm am (Jo 6.39; 17.12), Ele disse: se, pois m e
que é o cálice da m orte física que o nos- buscais a m im , deixai ir estes (Jo 18.8,9).
so Senhor abom ina nesse m om ento. 4. Jesus foi preso pelos soldados.
N o entanto, deve ser com preendido V. Trigésimo quinto m ilagre: restauração de
que Ele é o Príncipe da vida e, portan- ^ jjf um a orelha cortada (M t 26.51; M c 14.47;
to, a m orte não lhe causava terror. m Lc 2 2.50,51; Jo 18.10).
Q u al seria, p o rta n to , a natu reza 1. Pedro desem bainhou sua espada e cor-
deste cálice m aldito? N ós n ão tatea- tou a orelha direita de M alco, um ser-
mos em vão no escuro p ara encontrar vo do sum o sacerdote.
essa resposta, pois as Escrituras infor- 2. Jesus rapidam ente restaurou a orelha
m am -nos claram ente que o cálice de cortada, dizendo: D eixa i-o s; basta.
Getsêm ani era repleto dos pecados de W. Jesus repreendeu P edro em relação à sua
toda a hum anidade! N aquela noite es- ação violenta (M t 2 6 .5 2 5 4 ‫ ;־‬Jo 18.11).
cura, nosso Senhor olhou fundo na fos- 1. Jesus disse a Pedro p ara g u ardar sua es‫־‬
sa do pecado hum ano, e gemeu ao sen- p ad a, dizendo a fam osa expressão:
tir seu o d o r fétido e ver os gases vene- p o rq u e to d o s os q u e lançarem m ã o da
nosos ascendendo. espada à espada m orrerão. Jesus disse
H avia algum a o utra m aneira de re- a Pedro que Ele tinha to d a a proteção
dim ir o hom em além de beber deste cá- de que precisasse à disposição: pensas
lice co rru p to ? N ão , n ão havia o u tra tu q u e eu não p o d eria , agora, orar a
m aneira. Em algum as poucas h o ras, m e u Pai e q u e ele n ã o m e daria m ais de
Ele secaria esse recipiente, rem ovendo d o ze legiões d e anjos? (Com pare-se is-
dali até a últim a g o ta d a depravação so com o p oder de apenas um anjo. Ve-
hu m an a (H b 2.9; veja tam bém Is 53; ja 2 Rs 19.35). N o en tanto, Jesus recu-
R m 4.25; 2 C o 5.21; 1 Pe 2.24; 3.18). sou-se a pedir essa proteção ao Pai: Co-
S. D écim a no n a oração: Sua terceira oração m o , p o is, se cu m p riría m as Escrituras,
n o jardim (M t 26.44). q u e d ize m q u e assim c o n v ém q u e acon-
T. Ele encontrou Seus discípulos adorm ecidos teça? A o invés disso, Ele subm eteu-se à
pela terceira vez (M t 2 6 .45,46; M c 14.41; vontade do Pai, dizendo: não beberei
Lc 22.45,46). eu o cálice q u e o Pai m e deu?
U. Ele foi traíd o pelo beijo de um traid o r (M t
26.47-56; M c 14.43-52; Lc 22.47-53; Jo Cálices na Bíb lia
18.2-12). Há diversos “cálices‫ ״‬na Bíblia: o cálice da salvação (SI
1. Ju d as conduziu um grande g ru p o de 116.13), da consolação (Jr 16.7), da alegria (SI 23.5), e

soldados e líderes judeus até o Getsê- do julgamento (SI 11.6; Jr 25.15; Ap 14.10).

m ani. Esse g ru p o era o equivalente a


um décim o de u m a legião ro m an a. X. Jesus repreendeu Seus captores em relação
U m a legião era constituída p o r seis mil às suas ações violentas (M t 2 6 .5 5 ; M c
hom ens, e, p o rtan to , 600 soldados fo- 14.48,49; 1 x 2 2 .5 2 ,5 3 ).
ram ao jardim p ara aprisionar Jesus! Vigésim a o ração : provavelm ente em al-
2. Judas aproxim ou-se de Jesus e beijou- gum m om ento antes ou depois de sua pro-
­‫ ס‬, sinalizando aos soldados que aque- vação em Getsêm ani (H b 5.7).
le era o hom em que procuravam . Z. Ele foi ab an d o n ad o por todos (M t 26.56;
3. Jesus apro x im o u -se dos soldados e M c 14.50-52).
afirm ou abertam ente que era a pessoa 1. Os discípulos fugiram .
que procuravam . O s soldados, espan- 2. Um jovem rapaz (João M arcos?), que
tados, caíram no chão, e tiveram de o estava seguindo, fugiu.
AA. C um prim ento de profecia do Antigo Tes- As injustiças dos sete julgam entos de
tam ento núm ero 24: Ele seria ab an d o n ad o
Jesu s
pelos Seus discípulos (com pare Z c 13.7
A obra NewScofield Bible habilm ente sintetiza esses
com M t 16.31,56).
terríveis julgam entos.
Havia dois sistem as legais que condenaram Cris-
Pr im e ir o Ju lg a m en to In ju s t o
to: o judeu e 0 romano, os mesmos dois sistemas
PASSO C IN Q U EN TA E QUATRO: D O GETSÊ- que fundam entam a jurisprudência m oderna. A
M A N IÀ C A S A DE ANÁS prisão e os procedim entos que ocorreram nos ter-
(João 18.12-14; 19.24) mos de Anás, Caifás e do Sinédrio foram baliza-
A. Jesus foi inquirido p o r Anás em relação aos dos pela lei judaica; os procedim entos sob Pilatos
Seus discípulos e Seus ensinam entos. e Herodes foram realizados conform e o direito

B. Jesus declarou que n ad a do que fizera foi romano. O julgam ento judaico foi ilegal em diver-
sos aspectos:
em segredo. Suas palavras e ações foram
realizadas de form a aberta e pública. 1. O ju iz n ão fo i im p arcial e n ão p ro teg eu o

C. Jesus foi esbofeteado p o r um oficial de réu. N ão há e v id ê n cia q u e o q u ó ru m d e 23

Anás por responder dessa m aneira. ju izes to m o u p arte na p risão; e eles foram
hostis (M t 26.62,63).
D. Esse é o prim eiro de sete julgam entos a que
2. A p risão foi ileg al p o rq u e foi realizada sem
nosso Senhor foi subm etido.
n en h u m a acu sação form al.
3. Em ju lg a m e n to s c rim in a is, to d a s as ses-
Se g un do Ju lg a m en to In ju sto
sões d e v e ría m se r in ic ia d a s e re aliz ad as
PASSO CIN QU EN TA E C IN C O : d u ra n te o d ia. Sessõ es n o tu rn a s eram ile-
DA CASA D E ANÁS AO PALÁCIO DE CAIFÁS gais.
(M a te u s 2 6 .5 7 — 2 7 .1 ; M a rc o s 1 4 .5 3 -7 2 ; L u ca s 4. U m v e re d ito d e c u lp a d o n ã o p o d ia ser
2 2 .5 4 -7 1 ; João 1 8 .1 5 -1 8 ,2 5 -2 7 ) ap resen tad o n o m esm o d ia q u e a conclu-
A. Pedro e João seguiram Jesus de longe. são d o ju lg a m e n to . O v e re d ito d e veria ser
B. Caifás e o Sinédrio reunido tentaram con- ap resen tad o no d ia seg u in te.
denar Cristo usando o depoim ento de tes- 5. A busca p o r falsos teste m u n h o s era ilegal

tem unhas falsas. Seus depoim entos centra- (M t 26.59; M c 14.56; Jo 11.53).
6. N en h u m réu p o d ia in crim in ar a si m esm o,
vam-se na afirm ação de que Jesus recons-
m as os acu sado res b uscaram réplicas e ad-
truiria o tem plo em três dias. N o entanto,
m issõ es d e C ris to p ara co n d e n á - lo (M t
n em assim o testem u n h o deles era coerente.
26.63-66; Jo 18.19).
C. Caifás perguntou incisivam ente a Jesus: Es
7. N en h u m a e v id ê n cia leg al foi ap resen tad a
tu o C risto , Filho d o D eu s B en d ito : co n tra Ele.
Jesus respondeu: E u o sou.
D epois de Pilatos ter declarado Cristo inocente
D. Q uadragésim a terceira predição: referente
(M t 27.24), seus atos subsequentes foram todos
à Sua segunda vinda (M t 26.64). contrários à letra e ao espírito do direito romano,
Jesus respondeu a questão de C aifás e (p. 1042)
acrescentou: vereis e m breve o F ilho d o
H o m e m assentado à direita d o Todo-Pode-
roso e vin d o so b re as n u ven s d o céu. 1. Eles cuspiram em Sua face (veja tam -
E. C aifás rasgou suas ro u p as d ian te da res- bém M t 27.26,30).
posta de C risto, transgredindo a lei levítica 2. Eles golpearam -no com seus punhos.
(veja Lv 21.10). Ele com preendeu que Je- 3. Eles vendaram -no e zom baram dele.
sus estava colocando-se à altura de Deus, e C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
acusou Jesus de blasfem ar p o r causa disso, tam en to núm ero 25: Ele seria flagelado e
convencido de que n ão precisava de mais cuspiríam nele (com pare Is 50.6 com M t
nenhum a evidência. 26.67; 27.26).
F. Caifás e seu grupo co n d en aram C risto à H . Pedro negou seu Senhor (M t 2 6 .5 8 ,6 9 7 5 ‫;־‬
m orte e voltaram -se co n tra Ele com o lobos M c 1 4 .5 4 ,6 6 7 2 ‫ ;־‬Lc 2 2.54-62; Jo 18.15‫־‬
vorazes. 18,25-27).
í ABCBLSV M ÉTO DO C RO N O LÓ G IC O

N ó s já a p o n ta m o s a p o s s ib ilid a d e d e T e r c e ir o J u l g a m en to In ju s t o
C ris to te r p ro fe tiz a d o q u e P e d ro o n e g a ria J. Je su s foi fo rm a lm e n te c o n d e n a d o p e lo Si-
seis vezes, trê s vezes a n te s d e o g a lo c a n ta r, n é d rio ( M t 2 7 .1 ,2 ; M c 1 5 .1 ; Lc 2 2 .6 6 —
e trê s vezes a n te s d e o g a lo c a n ta r d u a s ve- 2 3 .1 ).
zes. E v id e n te m e n te , é im p o ssív e l se r d o g - O S in é d rio p e rg u n to u a Je su s o m esm o
m á tic o a q u i. A c ro n o lo g ia d e ssa s n e g açõ es q u e C a ifá s p e rg u n ta ra : S e tu é s o C r is to ,
seria a p ro x im a d a m e n te a seg u in te: d iz e -n o s . M a s Je su s sa b ia q u e eles n ã o es-
1. P e d ro e J o ã o c h e g a ra m (d e p o is d e se- ta v a m fa z e n d o essa p e rg u n ta p e la s ra z õ e s
g u i-lo d e longe) a o p á tio d o s u m o sa- c e rta s , e re sp o n d e u : S e v o - lo d isser .; n ã o o
c e rd o te . crereis.
2. J o ã o , q u e c o n h e c ia o su m o sa c e rd o te , Q u a d ra g é s im a q u a r ta p re d iç ã o : re fe re n te
a p a re n te m e n te e n tr a n a sa la d o ju lg a - à Sua s e g u n d a v in d a (Lc 2 2 .6 9 ).
m e n to , o n d e Je su s e s ta v a p e ra n te A n ás Je su s re p e tiu as p a la v ra s q u e d e ix a ra m
e C a ifá s. C a ifá s n e rv o s o : D e s d e a g o r a , o F ilh o d o
3. P e d ro ficou d o la d o d e f o ra , a s s u s ta d o H o m e m s e a s s e n ta rá á d ir e ita d o p o d e r d e
e f r u s tr a d o c o m o s e v e n to s d a q u e la s D eu s.
ú ltim a s h o ra s. O S in é d rio o u v iu , n e ssa s p a la v r a s , a
4. P a ra a q u e ce r-se , ele a n d a a té u m a fo- m e sm a re iv in d ic a ç ã o q u e C aifás o u v ira an -
g u e ira feita p e lo s se rv o s e g u a rd a s d o te rio rm e n te , e e n tã o p e rg u n to u : L o g o , és
te m p lo . A q u i, a p rim e ira série d e n e g a - tu o F ilh o d e D e u s f A o q u e Jesu s co n c ed e u :
çõ es o c o rre : a p rim e ira c o m u m a serva; V ós d iz e is q u e eu so u .
d e p o is, c o m a lg u n s g u a rd a s e, p o r ú lti- O S in é d rio re s p o n d e u d a m e sm a fo rm a
m o , c o m a se rv a d o s u m o s a c e rd o te . q u e C aifás: D e q u e m a is te s te m u n h o ne-
D e p o is d isso , o g a lo c a n to u . c e s s ita m o s f P o is n ó s m e s m o s o o u v im o s d a
5. C o n f o r m e a lg u n s a u to r e s , a s e g u n d a su a b o c a .
série d e n e g a çõ e s o c o rre u a p ro x im a d a - L. O su ic íd io d e J u d a s (M t 2 7 . 3 1 0 ‫) ־‬.
m e n te u m a h o ra d e p o is. A p rim e ira ne- 1. J u d a s foi to m a d o d e re m o rs o , e e n tã o
g a ç ã o d e ssa série te ria o c o rr id o q u a n - lev o u d e v o lta a o s sa c e rd o te s as trin ta
d o u m h o m e m e u m a m u lh e r q u e stio - m o e d a s d e p r a t a , d iz e n d o : P e q u e i,
n a ra m -n o ; d e p o is , c o m u m h o m e m e tr a in d o sa n g u e in o c e n te . O s sa c e rd o te s
u m a se rv a m e n in a e , fin a lm e n te , c o m n ã o tiv e ra m n e n h u m a p ie d a d e , reco -
u m s e rv o p a r e n te d e M a lc o . P e d ro c o - n h e c e n d o o q u e e ra a q u e la p r a ta : di-
m e ç o u a im p r e c a r e ju ra r: N ã o c o n h e - n h e iro d e sa n g u e .
ç o e s s e h o m e m d e q u e m fa la is (M c N o t a : o a r r e p e n d im e n to d e J u d a s
1 4 .7 1 ); H o m e m , n ã o s e i 0 q u e d iz e s n ã o foi o a rre p e n d im e n to d iv in o a p re -
(Lc 2 2 .6 0 ). E n q u a n to ele fa la v a , o g a- s e n ta d o e m 2 C o rín tio s 7 .1 0 .
lo u c a n to u p e la s e g u n d a vez. 2. J u d a s re tiro u -s e d a li e e n fo rc o u -se .
I. O S e n h o r v iro u -se e o lh o u p a ra P e d ro (M t 3. O s s a c e rd o te s p e g a ra m o d in h e ir o e
2 6 .7 5 ; M c 1 4 .7 2 ; Lc 2 2 .6 1 ,6 2 ). D e a lg u m a c o m p r a ra m u m c a m p o d e o le iro c o m o
fo rm a , o S e n h o r o u v iu P e d ro im p re c a n d o te r r a p a r a s e p u ltu r a d e e s tr a n g e iro s
e n e g a n d o -o , e o lh o u tris te m e n te p a r a Seu ( M t 2 7 .9 ).
d isc íp u lo . H á u m p r o b le m a a q u i, p o is e sta é
1. P e d ro le m b ro u -se d a p ro fe c ia so b re o u m a c ita ç ã o de Z a c a r ia s 1 1 .1 2 ,1 3 , n ã o
c a n to d o g a lo e d e su a s p r ó p ria s n eg a- d e J e re m ia s c o m o o te x to a p re s e n ta .
ções. D r. J o h n W a lv o o rd sugere:
2. Ele foi to m a d o p elo s Seus p e n s a m e n to s T alv ez a m e lh o r e x p lic a ç ã o [p a ra
e re tiro u -se d a li c h o ra n d o a m a rg a m e n - essa re fe rê n c ia e q u iv o c a d a ] é q u e a ter-
te. N ã o é n o sso p e c a d o q u e n o s leva a c e ira se ç ã o d o A n tig o T e s ta m e n to se
c h o ra r. A c a u sa d e n o sso c h o ro é v er o in ic ia v a c o m o liv ro d e J e re m ia s e in -
S a lv a d o r c o n tr a o q u a l p e c a m o s. c lu ía to d o s o s liv ro s q u e se se g u e m .
A ssim c o m o a p rim e ira se ç ã o , q u e vem A ÚLTIMA SEMANA 0 0 MINISTÉRIO OE
a p ó s o s c in c o p rim e iro s liv ro s, e ra c h a - CRISTO
m a d a d e Lei, e a s e g u n d a se çã o e ra c h a-
m a d a d e S alm o s, m e sm o q u e o u tr o s li-
SÁBADO
v ro s fo sse m in c lu íd o s , d a m e sm a for-
Ungido por M aria (Jo 12.111‫)־‬.
m a a te rc e ira p a rte c o m e ç a v a c o m o li-
v ro d e J e re m ia s , e essa re fe rê n c ia é re-
la c io n a d a a e sta se çã o d o A n tig o T esta-
DOMINGO
m e n to , a o invés d e re la c io n a r-se espe-
A entrada triunfal (Jo 12.12-19).
c ifica m en te a o liv ro d e Je re m ia s.
C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes-
ta m e n to n ú m e ro 2 6 : o v a lo r d e s u a tra iç ã o SEGUNDA-FEIRA
se ria u s a d o p a ra c o m p r a r u m c a m p o de A segunda purificação do tem plo (M t 21.1217‫)־‬.
o le ir o (c o m p a re J r 1 8 . 1 1 9 . 1 - 4 ;4 ‫ ;־‬Z c
A m aldição da figueira (M t 21.18-22).
1 1 .1 2 ,1 3 c o m M t 2 7 .9 ,1 0 ).

Q uarto Ju lg a m en to In ju s t o TERÇA-FEIRA
P A S S O C IN Q U E N T A E SEIS: D O P A L Á C IO D E Confronto com os fariseus:
C A IFÁ S A O SA LÃ O D E PIL A T O S • Sobre Sua autoridade (M t 21.23-27).
(M a te u s 2 7 .2 ,1 1 - 1 4 ; M a r c o s 1 5 .1 - 5 ; L u c a s 2 3 .1 - 6 ; • Sobre 0 pagam ento de tributos (M t 22.15-22).
J o ã o 1 8 .2 8 - 3 8 ) • Sobre a ressurreição (M t 22.23-33).
A. P ila to s e o s Ju d e u s: • Sobre o m aior de todos os m andam entos (22.34-40).
1. P ila to s e x ig iu s a b e r o q u e Je su s h a v ia A denúncia dos fariseus (M t 23).
feito . Alguns gregos pediram uma reunião (Jo 12.20-50).
2. O s ju d e u s e v ita ra m a q u e s tã o , d iz e n d o
O discurso no m onte das Oliveiras (M t 24— 25).
a p e n a s q u e Ele e ra u m m alfeito r.
3. P ila to s re c u s o u -se a t o m a r q u a lq u e r
a ç ã o a n ã o ser q u e a c u sa ç õ e s específi- QUARTA-FEIRA
cas fo ssem feitas. Dia de silêncio.
4. O s ju d e u s , e n tã o , a p r e s e n ta r a m su a s
q u e ix a s , p o is p e rc e b e ra m q u e a p e n a
de m o rte n ã o seria p o ssív el sem a per- QUINTA-FEIRA
m issã o d e P ilato s. Preparação para a Páscoa (M c 14.12-16).
5 . Je su s foi in d ic ia d o c o m trê s a c u sa ç õ e s,
Últim a ceia no cenáculo (Jo 13— 14; M t 26.2035‫)־‬.
a. Ele p e rv e rte u a n a ç ã o d e Israel. Isso
O cam inho para Getsêm ani (Jo 15— 16).
e ra falso . (Veja M t 5 .1 7 )
b E le p ro ib iu o p a g a m e n to d e trib u to s A grande oração sacerdotal (Jo 17).

a C ésar. Isso ta m b é m e ra falso . (Ve- Em Getsêm ani (M t 26.36-56).


ja M t 2 2 .2 1 ) O últim o m ilagre antes do Calvário (Lc 22.50,51).
c. Ele a firm a v a ser o M essias p ro m e ti-
d o . Isso era v e rd a d e . (Veja Jo 4 .2 6 )
B. P ila to s e o S alv ad o r: SEXTA-FEIRA
1. P ila to s p e rg u n to u a Je su s se Ele e ra o Julgam entos injustos e crucificação.
R ei d o s J u d e u s.
2. Je su s re s p o n d e u q u e e ra , m a s q u e Seu
R e in o n ã o e ra d a q u e le m u n d o , s e n ã o
S eus a u x ilia r e s lu ta r ia m p a r a s a lv a r
Sua v id a.
3. Je su s d isse a P ila to s q u e veio a o m u n -
d o p a ra d a r te s te m u n h o d a v e rd a d e .
------ — --- — M ÉTO DO C RO N O LÓ G IC O

4. P ila to s p e rg u n to u a Je su s: Q u e é a ver- 3. Ele fo i a d v e rtid o p o r u m a s ó b ria m en -


d a d e ? M a s v iro u -se a n te s q u e o S alva- sa g em d e s u a e s p o sa : N ã o e n tr e s na
d o r p u d e sse re sp o n d e r. q u e s tã o d e s s e ju s to , p o r q u e n u m s o n h o
C. P ila to s e o s ju d eu s: m u ito s o fr i p o r c a u sa d ele.
1. P ila to s disse a o s ju d e u s q u e e s ta v a m à B. P ilato s c o lo c o u Jesu s e B a rra b á s em fren te
su a e sp e ra q u e ele n ã o e n c o n tra v a cri- a o s ju d eu s, o fere c en d o p a ra s o lta r u m deles.
m e a lg u m em Je su s. 1. O s ju d e u s e s c o lh e ra m B a rra b á s , a o in-
2. O s ju d e u s r e s p o n d e ra m q u e J e su s h a - vés d e Je su s. E irô n ic o q u e o n o m e Bar-
via in c ita d o p ro b le m a s d e sd e a G alileia r a b á s significa “ filh o d o p a i ” . P ila to s,
a té Je ru sa lé m . e n tã o , c o lo c o u d ia n te d a m u ltid ã o v o -
3. P ila to s, o u v in d o q u e Je su s e ra d a G ali- c ife ra n te . A m b o s e ra m “ filh o s d o p a i ” .
leia, e n tre g o u -o à ju ris d iç ã o d e H e ro - a. B a rra b á s e ra u m p ris io n e iro c o n h e -
des, q u e ta m b é m e sta v a e m J e ru s a lé m c id o .
n a época. b. Ele e ra u m la d r ã o , a s sa ssin o e a m o -
tin a d o r.
Q u in t o Ju lg a m en to In ju s t o 2. O s ju d e u s e x ig ira m a c ru c ific a ç ã o de
PA SSO C IN Q U E N T A E SETE: D O S A L Ã O D E PI- Jesu s.
L A T O S A O P A L Á C IO D E H E R O D E S C. P ila to s a in d a d e seja v a s o lta r Je su s, e lem -
(L u c a s 2 3 .7 - 1 2 ) b ro u o s ju d e u s p ela te rc e ira vez q u e n e n h u -
A. H e ro d e s e sta v a e x tr e m a m e n te ale g re p o r m a c u lp a p o d ia se r v ista nele.
v e r Je su s. 1. Ele fez c o m q u e Je su s fo sse a ç o ita d o
1. E le o u v ira m u ita s c o isa s s o b re Je su s e p e lo s s o ld a d o s e m u m a te n ta tiv a de
d e seja v a vê-lo h a v ia m u ito te m p o . a p a z ig u a r o s ju d eu s.
2. Ele e sp e ra v a q u e Je su s rea liz a sse a lg u m 2. O s s o ld a d o s rid ic u la riz a ra m Je su s e co -
p ro d íg io p a r a su a d iv e rsã o . lo c a r a m u m a c o r o a d e e s p in h o s em
B. E lero d es fez m u ita s p e rg u n ta s a J e su s, m a s S ua c a b e ç a , g o lp e a n d o -o e n q u a n to fa-
o S a lv a d o r n ã o lhe re s p o n d e u p a la v r a al- z ia m isso.
gum a. D. O s líd e res s a n g u in á rio s n ã o se c o m o v e ra m
C. A seguir, H e ro d e s rid ic u la riz o u e z o m b o u e c o n tin u a ra m a e x ig ir S u a m o rte , a le g a n -
d e J e su s, v e s tin d o -o c o m u m a r o u p a res- d o q u e E le fizera d e si m e s m o o F ilh o d e
p la n d e c e n te . D eu s.
D . Je su s fo i e n v ia d o d e v o lta p a ra P ila to s p o r E. P ila to s foi to m a d o p o r m e d o e q u e s tio n o u
o rd e m d e H e ro d e s. Je su s p riv a d a m e n te .
E. P ilato s e H e ro d e s u sa ra m essa o c a siã o p a ra 1. Ele le m b ro u o S e n h o r q u e ele tin h a o
resolver u m a inim izade q u e existia e n tre eles, p o d e r d e s o ltá -lo o u cru cificá-lo .
e, a p a rtir de e n tã o , to m a ra m -s e am igos. 2. Je su s le m b ro u -lh e q u e ele n ã o tin h a n e-
n h u m p o d e r e x c e to a q u e le q u e lh e e ra
Se x t o J u l g a m en to In ju sto d a d o d e c im a .
PA SSO C IN Q U E N T A E O IT O : D O P A L Á C IO D E F. O s ju d e u s q u e e s ta v a m a g u a rd a n d o a m e a -
H E R O D E S A O S A L Ã O D E PIL A T O S ç a ra m P ila to s: S e s o lta s e ste , n ã o és a m ig o
(M a te u s 2 7 . 1 5 - 2 6 ; M a r c o s 1 5 .6 - 1 5 ; L u c a s 2 3 .1 3 - d o C é s a r ! A o q u e P ila to s re s p o n d e u : H e i
2 5 ; J o ã o 1 8 .3 9 — 1 9 .1 6 ) d e c ru c ific a r o v o s s o rei ? O s ju d e u s, e n tã o ,
A. P ila to s c o lo c o u J e s u s d ia n te d o s ju d e u s , d e c la ra ra m s u a a lia n ç a : N ã o te m o s rei, se-
o fe re c e n d o a p e n a s c a stig á -lo e lib e rtá -lo . não 0 C ésa r.
1. P ila to s le m b ro u o s ju d e u s q u e n e m ele G. P ila to s p e rc e b e u a s itu a ç ã o d e s e s p e ra d o ra
m e s m o n e m H e ro d e s e n c o n tr o u q u a l- e, te m e n d o u m a re v o lta , la v o u su a s m ã o s
q u e r c rim e e m Je su s. d ia n te d a m u ltid ã o . A m u ltid ã o to m o u res-
2. Ele le m b ro u -o s d o c o s tu m e d e P á sc o a p o n s a b ilid a d e p e la m o rte d e Jesu s.
n o q u a l u m p ris io n e iro ju d e u e ra libe- H . P ila to s o fic ia lm e n te c o n d e n o u Je su s e libe-
ra d o . r o u B a rra b á s.
S é t im o Ju lg a m en to In ju s t o C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes-
PA SSO C IN Q U E N T A E N O V E : D O S A L Ã O D E PI- ta m e n to n ú m e r o 2 9 : eles p e rf u r a r ia m Suas
L A T O S À C O R T E D A G U A R D A P R E T O R IA N A m ã o s e S eus p é s (c o m p a re SI 2 2 .1 6 ; Z c
(M a te u s 2 7 .2 7 - 3 1 ; M a r c o s 1 5 .1 6 - 2 0 ) 1 2 .1 0 c o m M c 1 5 .2 5 ; J o 1 9 .3 4 ,3 7 ; 2 0 .2 5 ‫־‬
A. O s s o ld a d o s re u n ira m -s e p a r a c o n fr o n ta r 2 7 ).
Jesu s. V ig é sim a p r im e ir a o r a ç ã o : p r im e ira o ra -
1. E les d e s p ira m -n o . ç ã o n a c ru z (Lc 2 3 .3 4 ).
2. E les v e s tira m -n o d e p ú r p u r a e c o lo c a - P ila to s faz u m a in sc riç ã o e m h e b ra ic o , gre-
ra m s o b re Ele u m m a n to e sc a rla te . g o e la tim e c o lo c a a c im a d a c a b e ç a d e Je-
3. E les c o lo c a ra m u m a c o ro a d e e sp in h o s su s n a c r u z ( M t 2 7 .3 7 ; M c 1 5 .2 6 ; Lc
s o b re S ua c a b e ç a . 2 3 .3 8 ; J o 1 9 .1 9 -2 2 ).
4. E les c o lo c a ra m u m a c a n a e m S u a m ã o 1. O s ju d e u s fic a ra m d e s c o n te n te s e exi-
d ire ita . g ira m q u e P ila to s m u d a s s e a in sc riç ã o .
5. E les c o lo c a ra m -s e d e jo e lh o s, sim u la n - 2. P ila to s re c u so u -se , d iz e n d o : O q u e es-
d o u m a rev e rê n c ia . c r e v i e sc r e v i. O s s o ld a d o s la n ç a ra m a
6. E les r id ic u la riz a ra m -n o , d iz e n d o : Sal- so rte so b re S u a tú n ic a , q u e e ra u m a pe-
v e , R e i d o s ju d e u s ! ç a ú n ic a se m c o s tu r a s ( M t 2 7 .3 5 ; Lc
7. E les c u s p ir a m n e le , e g o lp e a r a m Sua 2 3 .3 4 ; J o 1 9 .2 3 ,2 4 ).
cabeça com a cana. D e a c o rd o c o m a c ro n o lo g ia c o m u m e n -
B. O s s o ld a d o s c o lo c a ra m su a s p r ó p r ia s ro u - te a c e ita , n o s s o S e n h o r fo i c o lo c a d o n a
p a s n ele, e c o n d u z ira m -n o p a r a a cru cifica- c ru z e m u m a s e x ta -fe ira d e a b ril, às n o v e
ção. h o r a s d a m a n h ã . Ele so fre u p o r a p ro x im a -
d a m e n te seis h o ra s e d o o u Seu e s p írito às
PA SSO SESSEN TA : DA C O R T E D A G U A R D A trê s h o ra s d a ta rd e . C e rta m e n te , e ssas sã o
P R E T O R IA N A A O C A L V Á R IO as seis h o ra s m a is im p o rta n te s d a h istó ria
(M a te u s 2 7 .3 2 - 5 6 ; M a r c o s 1 5 .2 1 - 4 1 ; L u c a s 2 3 .2 6 - h u m a n a , p a s s a d a s s o b re u m a c o lin a so litá-
4 9 ; J o ã o 1 9 .1 6 - 3 7 ) ria n o s a rre d o re s d e u m a c id a d e .
A. O s s o ld a d o s fo rç a ra m u m h o m e m c h a m a - J* P rim e ira e lo c u ç ã o n a c ru z (Lc 2 3 .3 4 ).
d o S im ão a c a rre g a r a c ru z d e Je su s p a r a o N o ta : e sta o r a ç ã o in c o m o d o u a lg u m a s
C a lv á rio (M t 2 7 .3 2 ; M c 1 5 .2 1 ; Lc 2 3 .2 6 ). p e sso a s, p o is p a re c e ser u m p e rd ã o a b e rto
B. U m g r u p o d e m u lh e re s a flita s seg u iu Jesu s a to d o s o s e n v o lv id o s n a c ru c ific a ç ã o de
e o u v iu S u a s p a la v r a s d e c o n f o r t o (Lc Je su s. E v id e n te m e n te , a c re d ita m o s q u e o
2 3 .2 7 -2 9 ). p e rd ã o só p o d e ser a lc a n ç a d o p o r m eio d a
Q u a d ra g é s im a q u in ta p re d iç ã o : a d e stru i- fé (E f 2 .8 ,9 ). A lg u m a s p e sso a s d e s ta c a ra m
ç ã o de J e ru s a lé m (Lc 2 3 .3 0 ,3 1 ) . q u e a p a la v r a p e r d ã o a q u i ta m b é m p o d e
Je su s c ru c ific a d o (M t 2 7 .3 4 ,3 5 ; M c 1 5 .2 4 ; sig n ificar p e r m itir , e é e fe tiv a m e n te tra d u -
Lc 2 3 .3 3 ; J o 1 9 .1 8 ). z id a d essa fo rm a em 13 o c a siõ e s n o N o v o
1. Ele foi c o lo c a d o e n tre d o is la d rõ e s (M t T e s ta m e n to . Se esse fosse o c a so n e ssa situ -
2 7 .3 8 ; M c 1 5 .2 7 ; Lc 2 3 .3 2 ,3 3 ) . a ç ã o , a o r a ç ã o d e C ris to seria: “ P ai, p e rm i-
2. F o i-lh e o fe re c id o v in a g re m is tu r a d o ta - o s c ru c ific a r e m - m e ” . D e ssa f o r m a , a
c o m fel, m a s E le re c u s o u ( M t 2 7 .3 4 ; o r a ç ã o seria u m a p e lo p a ra a c a lm a r a ira
M c 1 5 .2 3 ). d e u m P ai ju s to q u e v ia Seu a m a d o F ilh o
C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes- s e n d o a s sa s s in a d o p o r h o m e n s p e c a d o re s
ô L
ta m e n to n ú m e ro 2 7 : Ele seria c ru c ific a d o e p e rv e r s o s (v eja M t 3 .1 5 ; 1 9 .1 4 ; M c
e n tre d o is la d rõ e s (c o m p a re Is 5 3 .1 2 c o m 1 .3 4 ). N o e n ta n to , a m a io ria d o s e stú d io -
M t 2 7 .3 8 ; M c 1 5 .2 7 ,2 8 ; Lc 2 2 .3 7 ). so s a c e ita ria a p a la v r a p e r d ã o p e lo v a lo r
C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes- a p a re n te e in te r p re ta su a o r a ç ã o c o m o u m
ta m e n to n ú m e ro 2 8 : d a r ia m v in a g re p a ra p e d id o p a r a D e u s n ã o a c re s c e n ta r o h o rrí-
E le b e b e r ( c o m p a r e SI 6 9 .2 1 c o m M t vel c rim e d e re g ic íd io (o a s s a s s in a to d o
2 7 .3 4 ,4 8 ; J o 1 9 .2 8 -3 0 ). p r ó p r io rei) à s a c u sa ç õ e s p e sso a is desses
in d iv íd u o s q u e o m a ta ra m . P e d ro e P a u lo leito d e m o rte s ã o v á lid a s? S im , s ã o v á-
fa ria m in te r p re ta ç õ e s s o b re isso em ser- lid a s, p o is essa é u m a d e la s. M a s p o r-
m õ es p o s te rio re s (A t 3 .1 4 -1 5 ,1 7 ; veja ta m - q u e e x iste a p e n a s u m a d essas?
b ém 1 C o 2 .8 ; c o n tr a s ta r R m 2 .1 c o m 1 a. P a ra q u e n e n h u m h o m e m à b e ira
T m 1 .1 3 ). d a m o rte se d esesp e re.
K. Je su s fo i c ru e lm e n te rid ic u la riz a d o p o r v á- b. P a ra q u e n e n h u m h o m e m v iv o se
rio s g ru p o s d e e s p e c ta d o re s (M t 2 7 .3 9 -4 4 ; a tre v esse . D. L. M o o d y já p e rg u n -
M c 1 5 .2 9 -3 2 ; Lc 2 3 . 3 5 3 9 ‫)־‬. to u u m a vez: “A lg u m a vez u m n o -
1. A s p e sso a s q u e p a s sa v a m p o r ali: v o n a s c im e n to tev e lu g a r em u m
a. T u , q u e d e s tr ó is o te m p lo e, e m trê s b e rç o t ã o e s tr a n h o ? ” . A te n te -se p a -
d ia s , o r e e d ific a s , s a lv a -te a t i m e s - ra o c o n tra s te a q u i:
m o. (1) D e m a n h ã , o la d r ã o foi p re g a -
b. S e é s o F ilh o d e D e u s , d e s c e d a cru z. d o à c ru z . À n o ite , ele e s ta v a
2. O s líd e res ju d eu s: u s a n d o u m a c o ro a .
a. S a lv o u o s o u tr o s e n ã o p o d e sa lv a r- (2) D e m a n h ã , ele era u m in im ig o
-s e a s i m e s m o . d e C é sa r. À n o ite , ele e ra u m
b. S a lv e -s e a s i m e s m o , s e e s te é o C r is- a m ig o d e D eu s.
to , o e s c o lh id o d e D e u s . (3) D u r a n te a m a n h ã , ele fo i des-
c. C o n fio u e m D e u s ; liv r e -0 a g o ra , se p re z a d o p e lo s h o m e n s. À n o ite ,
o a m a ; p o r q u e d is s e : S o u F ilh o d e ele e s ta v a e m c o m p a n h ia d o s
D eu s. a n jo s.
3. O s so ld a d o s: (4) D e m a n h ã , ele m o r r e u c o m o
Se tu és o R ei d o s ju d e u s, sa lv a -te a u m c rim in o s o n a te r r a . À n o ite ,
ti m esm o . ele v iveu c o m o u m c id a d ã o d o s
4. O b a n d id o : céus.
Se tu és 0 C risto , sa lv a -te a ti m esm o 2. A S a lv a ç ã o só é possível p e la g ra ç a m e-
e a n ó s. d ia n te a fé. E ssa c o n v e rs ã o d o b a n d id o
L. C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes- d esafia m u ita s cre n ç a s:
t a m e n to n ú m e r o 3 0 : S uas v e ste s se ria m a. S a c ra m e n ta lis m o : a c re n ç a d e q u e
p a rtid a s e fa ria m a p o s ta s so b re elas (com - o b je to s e sp ec ífic o s s ã o e sse n c ia is
p a re SI 2 2 .1 8 c o m Lc 2 3 .3 4 ; J o 1 9 .2 3 ,2 4 ). p a ra c o n fe rir a g ra ç a n ec essá ria p a -
M . C u m p r im e n to de p ro fe c ia d o A n tig o Tes- ra o fiel faz e r-se ju s to d ia n te d e
ta m e n to n ú m e ro 3 1 : Ele seria ro d e a d o e ri- D eu s.
d ic u la riz a d o p o r S eus in im ig o s (c o m p a re S u a sa lv a ç ã o n ã o d e p e n d e u d e
SI 2 2 .7 ,8 c o m M t 2 7 .3 9 -4 4 ; M c 1 5 .2 9 -3 2 ). c r is m a , b a tis m o , c o m u n h ã o o u
N . U m d o s b a n d id o s m o rib u n d o s a c re d ita v a a d e s ã o à ig reja.
q u e Je su s e ra o M e ssia s (Lc 2 3 .4 0 -4 3 ). b. R e g e n e ra ç ã o b a tism a l: a c re n ç a de
1. E le a rr e p e n d e u - s e d e s u a s p r ó p r ia s q u e o b a tis m o é o m eio p e lo q u a l
a c u sa ç õ e s to la s. o s fiéis rec e b e m u m a n o v a v id a de
2. Ele re p re e n d e u o b a n d id o im p e n ite n te . D eu s.
3. Ele p e d iu p a r a Je su s le m b ra r-s e d ele c. P u rg a tó rio : u m lu g a r in te rm e d iá rio
q u a n d o se to rn a s s e o s o b e ra n o d e Seu p a r a o q u a l to d a s a s p e s so a s v ã o
R e in o . Je su s p ro m e te u a o b a n d id o q u e a p ó s a m o rte a n te s d e ser d e te rm i-
eles se e n c o n tr a r ia m n o p a ra ís o n a q u e - n a d o seu d e s tin o e te rn o n o c é u o u
le m e sm o d ia. n o in fe rn o .
O. S e g u n d a e lo c u ç ã o n a c ru z (Lc 2 3 .4 3 ). d. U n iv e rsa lism o : a c re n ç a d e q u e to -
N o ta : essa d e c la ra ç ã o e n fa tiz a d iv erso s d a s as p e s so a s , e v e n tu a lm e n te , se
fa to s re fe re n te s à sa lv a ç ã o . to r n a r ã o c o rre ta s c o m D e u s e vive-
1. S a lv a ç ã o é o fe re c id a p a r a q u a lq u e r r ã o e te r n a m e n te c o m o A ltíssim o
u m , e m q u a lq u e r lugar. C o n v e rs a s n o n o céu .
J e s u s p ro m e te u o p a ra ís o p a r a Q u ã o p ro fu n d a s e ra m as á g u a s c ru z a -
a p e n a s u m la d rã o . d a s;
3. A p e s a r d e tu d o q u e D e u s p o d e fazer, N e m q u ã o e sc u ra fo i a n o ite q u e o Se-
a lg u n s r e je ita rã o a s a lv a ç ã o . O o u tr o n h o r a tra v e s s o u
la d r ã o m o rre u , e p e rd e u -se p e la e te rn i- A n te s q u e Ele e n c o n tra s s e S uas o v elh as
d a d e . A q u i, v e m o s trê s h o m e n s. q u e e s ta v a m p e rd id a s .
a. U m e s ta v a m o rr e n d o p e lo p e c a d o - M u ito s “ p o r q u ê s ” n ã o e x p lic a d o s sur-
o S alvador. g e m a q u i.
b. U m e s ta v a m o rr e n d o d o p e c a d o - o 1. P o r q u e o P ai v o lto u S uas c o s ta s a o Fi-
la d r ã o a rre p e n d id o . lho?
c. U m e s ta v a m o rr e n d o e m p e c a d o - 2. P o r q u e n e m m e sm o o F ilh o c o n h e c ia
o la d r ã o p e rd id o . a ra z ã o ?
T o d o s o s tip o s d e p e sso a s e s ta v a m 3. P o r q u e s a n g u e in o c e n te d e v ia ser der-
re p re s e n ta d a s n a c ru z . E s ta v a m re p re - ra m a d o p a ra 0 p e rd ã o d o s p e c a d o s?
s e n ta d o s o s in d ife re n te s (E o p o v o es- A p rim e ira e a te rc e ira d essas q u e stõ e s
ta v a o lh a n d o , Lc 2 3 .3 5 ); o s relig io so s s ã o p a rc ia lm e n te r e s p o n d id a s e m Isa ía s
(O s p r ín c ip e s z o m b a v a m d e l e , Lc 5 3 ;H e b r e u s 9 .2 2 ; I P e d ro 2 .2 4 ; 3 .1 8 . M a s ,
2 3 .3 5 ) ; o s m a te ria lis ta s (os s o ld a d o s e q u a n to à s e g u n d a q u e stã o ? C ris to sa b ia
r e p a r t in d o a s s u a s v e s te s , la n ç a r a m S u a re s p o s ta ? D e a c o r d o c o m F ilip e n ses
s o r t e s , Lc 2 3 .3 4 ) ; e o s q u e b u s c a v a m 2 . 5 8 ‫־‬, C risto p riv o u -se v o lu n ta ria m e n te de
s in c e ra m e n te a D e u s (S e n h o r ; le m b r a - e m p re g a r a lg u n s de Seus a tr ib u to s d iv in o s
- te d e m i m , Lc 2 3 .4 2 ) . A c ru z é, v e rd a - e n q u a n to e sta v a n a te r r a . D e ssa fo rm a :
d e ira m e n te , o ju lg a m e n to desse m u n d o 1. Ele p riv o u -s e de u s a r S u a o n ip re s e n ç a
(veja J o 1 2 .3 1 ). p o r u m p e río d o (Jo 1 1 .1 5 ).
P. J e su s fa lo u à S u a m ã e e a J o ã o . 2. Ele p riv o u -se de u s a r S ua o n ip o tê n c ia
1. M a ria p e rm a n e c e u a o la d o d e Je su s n a p o r u m p e río d o (Jo 5 .9 ).
c ru z , ju n to d e M a r ia M a d a le n a , S aio- 3. Ele p riv o u -s e d e u s a r S ua o n isc iê n c ia
m é (a m ã e d e T ia g o e J o ã o ) , e o u tra s p o r u m p e río d o (M c 1 3 .3 2 ; Lc 8 .4 5 ;
m u lh e re s fiéis. veja ta m b é m Lc 2 .4 0 ).
2 . J e s u s e n tr e g o u S u a m ã e , M a r i a , a o s S. V ig ésim a s e g u n d a o ra ç ã o : s e g u n d a o ra ç ã o
c u id a d o s d e J o ã o . A p a r tir d a q u e le m o - n a c ru z (M t 2 7 .4 6 ).
m e n to , J o ã o le v o u M a r ia p a r a v iv er 1. U m a e s tr a n h a e s c u rid ã o o b sc u re c e u o
c o m ele (Jo 1 9 .2 7 ). sol d e sd e o m e io -d ia a té às trê s h o ra s
Q . T e rce ira e lo c u ç ã o n a c ru z (Jo 1 9 .2 6 ,2 7 ). d a ta r d e ( M t 2 7 .4 5 ).
R. Q u a r ta e lo c u ç ã o n a c ru z (M t 2 7 .4 6 ). 2. A lg u m a s p e sso a s d a m u ltid ã o q u e es-
N o ta : h á u m m is té rio m a is p r o f u n d o e c u ta r a m essa o r a ç ã o p e n s a ra m q u e Ele
u m sig n ific a d o m ais e le v a d o n e ssa o ra ç ã o e s ta v a c h a m a n d o E lias (M t 2 7 .4 5 -4 7 ).
d o q u e e m q u a lq u e r o u t r a n a B íb lia. D e u s T. Q u in ta e lo c u ç ã o n a c ru z (Jo 1 9 .2 8 ).
d e s a m p a r a d o p o r D e u s! Q u e m p o d e en - u. C u m p rim e n to de p ro fe c ia d o A n tig o Tes-
te n d e r isso? O s m a is sá b io s e m e tic u lo s o s ta m e n to n ú m e ro 32: Ele te ria sede (co m p a -
e s tu d io s o s d a B íb lia se n te m -se a b s o lu ta - re SI 2 2 .1 5 c o m J o 1 9 .2 8 ).
m e n te in a p to s a o a p ro x im a r e m - s e d e ssa 1. A lg u ém e n c h a rc o u u m a esponj a c o m vi-
o r a ç ã o . E la n u n c a p o d e se r in te ira m e n te n a g re e a p re ssio n o u n a b o ca de Jesu s.
c o m p r e e n d id a p e la m e n te m o r ta l, a in d a 2. A s p e sso a s q u e e s ta v a m ali a ssistin d o
q u e essa m e n te te n h a e x p e rim e n ta d o u m p e rg u n ta v a m -s e se E lias v iria e o salv a-
re n a s c im e n to . A p e n a s a e te rn id a d e p o d e rá ria ( M t 2 7 . 4 8 ,4 9 ; Mc 1 5 .3 6 ; J o
d e s v e n d á -la . E liz a b e th C le p h a n e e x p re s - 1 9 .2 8 ,2 9 ).
s o u isso m u ito bem : V. Je su s re c e b e u o v in a g re e c la m o u e m a lta
M a s n e n h u m d o s q u e f o ra m re s g a ta d o s v o z e e n tr e g o u o e s p írito ( M t 2 7 .5 0 ; M c
soube 1 5 .3 7 ; J o 1 9 .3 0 ).
W. S ex ta e lo c u ç ã o n a c ru z (Jo 1 9 .3 0 ). 3. A te r r a tre m e u , a lg u n s se p u lc ro s a b ri-
N o te : a s e x ta d e c la ra ç ã o d e Je su s é, n a ra m -se , e m u ito s s a n to s m o rto s ressu s-
v e rd a d e , a p e n a s u m a p a la v r a n o g re g o o ri- c ita ra m .
g in a l. A p a la v r a é te te le s ta i , q u e significa 4. A p ó s a re s s u rre iç ã o , esses s a n to s a p a -
“ e s tá c o n s u m a d o , e e s tá fe ito p a r a sem - re c e rã o p a r a m u ita s p e sso a s em J e ru sa -
p r e ” . E ssa e ra u m a e x p re s s ã o d e fazen d ei- lém .
ro s. Q u a n d o u m a n im a l n a sc ia e m seu re- 5. O c e n tu r ià o c la m o u m a is u m a v ez,
b a n h o , u m a n im a l t ã o lin d o e fo rm o s o q u e c o m m e d o e te r r o r : V e rd a d e ir a m e n te ,
p a re c ia n ã o te r n e n h u m d e fe ito , o fazen - e s te era 0 F ilh o d e D eu s.
d e iro o lh a v a p a r a a c r ia tu r a c o m o rg u lh o , 6. A m u ltid ã o a o r e d o r d a c ru z d isp e rso u -
c o m o lh o s d e le ita d o s , e d izia: “ T e te le s ta i -se, e as p e sso a s v o lta ra m p a r a c a sa b a -
T a m b é m e ra u m a p a la v r a u s a d a p o r ar- te n d o n o p e ito .
tis ta s . Q u a n t o u m p i n to r o u u m e s c u lto r A S c o fie ld B ib le a b o r d a o ra s g o n o véu
a c a b a v a d e d a r o s ú ltim o s to q u e s e a c a b a - d o te m p lo e o s m o rto s q u e re s s u s c ita ra m
m e n to s à v iv id a p a isa g e m o u a o b u s to de d o s m o rto s:
m á r m o re , ele se c o lo c a v a a lg u n s p a s so s O v é u q u e fo i ra s g a d o , o u r o m p id o ,
a tr á s p a r a a d m ir a r su a o b r a - p r im a e, n ã o s e p a ro u o lu g a r s a g ra d o d o S a n to d o s
v e n d o n a d a q u e p rec isasse d e c o rre ç ã o o u S a n to s, esse n o q u a l a p e n a s o s u m o sa-
m e lh o ria , m u rm u ra v a te rn a m e n te : “ T ete- c e rd o te p o d ia e n tr a r n o D ia d a E x p ia -
Λ

lestai! T e te le sta i!” . ç ã o (veja E x 2 6 .3 1 , n o ta ; Lv 1 6 . 1 3 0 ‫)־‬.


N o s s o S e n h o r b r a d o u “ E stá c o n s u m a - A r u p tu r a d a q u e le v éu, q u e e ra c o m o
d o !” . u m m o d e lo d o c o r p o h u m a n o d e C ris-
H á tr ê s m o m e n to s i m p o r ta n t e s n o s to (H b 1 0 .2 0 ), sig n ifico u q u e u m “ ca-
q u a is a s E s c ritu ra s e m p re g a m o c o n c e ito m in h o n o v o e v iv o ” foi a b e rto p a r a to -
d e “ c o n s u m a d o ” . E u s a d o em G ên esis 2 .1 , d o s o s fiéis em d ire ç ã o à p re s e n ç a de
re fe rin d o -se à c o n s u m a ç ã o d o t r a b a lh o de D e u s, sem n e n h u m o u tr o sacrifício o u
c ria ç ã o d e D e u s. E u s a d o a q u i em J o ã o sa c e rd ó c io , e x c e to o de C ris to (cf. H b
1 9 .3 0 , re fe rin d o -se à c o n s u m a ç ã o d o tra - 9 .1 -8 ; 1 0 .1 9 -2 2 ). E m b o ra as s e p u ltu -
b a lh o de sa lv a ç ã o d e D e u s (veja ta m b é m Jo ra s te n h a m sid o a b e rta s n o m o m e n to
4 .3 4 ; 5 .3 6 ; 1 7 .4 ). E u s a d o em A p o c a lip se d a m o rte de C ris to (v. 5 0 ,5 1 ), o s c o rp o s
1 0 .7 e 1 6 .1 7 , re fe rin d o -se à c o n s u m a ç ã o n ã o r e s s u s c ita ra m a té ‘d e p o is d e S ua
d o ju lg a m e n to . r e s s u rre iç ã o ’ (v. 5 3 ). C ris to é o p rim o -
X. S étim a e lo c u ç ã o n a c ru z (Lc 2 3 .4 6 ). g ê n ito d o s m o rto s (C l 1 .1 8 ; A p 1.5) e
Λ Y. V ig ésim a te rc e ira o ra ç ã o : te rc e ira e ú ltim a a s p r im ic ia s d o s q u e d o r m e m (1 C o
o r a ç ã o n a c ru z (Lc 2 3 .4 6 ). 1 5 .2 0 ). N ã o é d ito q u e esses c o rp o s re-
Z. C u m p r im e n to de p ro fe c ia d o A n tig o Tes- t o r n a r a m a o s seus se p u lc ro s. O m o v i-
ta m e n to n ú m e ro 3 3 : Ele e n tre g a ria Seu es- m e n to d o m o lh o (Lv 2 3 .1 0 -1 2 ) re p re -
p ír ito a o P a i (c o m p a re SI 3 1 .5 c o m Lc s e n ta a re s s u rre iç ã o d e C r is to , m a s o
2 3 .4 6 ). Je su s n ã o u tiliz o u a ú ltim a p a rte d o s ím b o lo u s a d o p a re c e d e ix a r im p líc ita
S a lm o 3 1 .5 , u m a fra se q u e im p lic a ria q u e u m a p lu ra lid a d e . F o i u m ú n ic o g r ã o de
Ele e ra u m p e c a d o r c o m o to d o s o s o u tro s : trig o q u e c a iu n o c h ã o n a c ru c ific aç ã o
tu m e r e m iste , S E N H O R , D e u s d a v e rd a d e . e s e p u lta m e n to d e C ris to (Jo 1 2 .2 4 );
M u ito s p ro d íg io s se s e g u ira m à m o rte foi u m m o v im e n to q u e s u rg iu d a res-
d o S a lv a d o r (M t 2 7 .5 1 - 5 6 ; M c 1 5 .3 8 -4 1 ; su rre iç ã o . A c o n c lu s ã o é q u e esses sa n -
Lc 2 3 .4 5 ,4 7 -4 9 ). to s fo ra m p a ra o céu c o n ju n ta m e n te a o
1. U m c e n tu riã o q u e o v iu s o fre r e m o rre r C ris to re ssu rre to .
c la m o u : N a v e r d a d e , e s te h o m e m era A A .O s q u a tr o E v a n g e lh o s re la ta m a m o rte de
ju s to . C risto . M a s , é p o ssív el p e rg u n ta r c o m o al-
2. O v éu d o te m p lo se r a s g o u e m d o is, de g o a ssim p o d e a c o n te c e r? N ã o e ra C ris to a
a lto a b a ix o . e n c a rn a ç ã o de D eus? V e rd a d e ira m e n te , Ele
era! C o m o , e n tã o , D e u s p o d ia re a lm e n te u m h o m e m , n esse m o m e n to e x p re ssa v a m
m o r r e r n a c ru z ? P a ra e x p lic a r isso , d eve- u m a p ie d o s a “ p r e o c u p a ç ã o ” c o m Seu co r-
m o s r e to m a r b re v e m e n te o liv ro d e G ên e- p o , p a r a q u e fo sse r e m o v id o e o s á b a d o
sis. A q u i, e n c o n tr a m o s o r e la to s o b re a n ã o fosse c o rro m p id o .
c ria ç ã o d e A d ã o e seu trá g ic o p e c a d o . D eu s 1. O s s o ld a d o s e n c o n tr a r a m o s d o is b a n -
o a d v e rtiu q u e a d e so b e d iê n c ia re s u lta ria d id o s a in d a v iv o s e q u e b r a r a m su a s
em su a m o rte , e assim a c o n te c e u . V erd ad ei- p e rn a s .
r a m e n te , essa d e s o b e d iê n c ia r e s u lto u a o 2. O s s o ld a d o s e n c o n tr a r a m o S a lv a d o r
p rim e iro d o s h o m e n s d o is tip o s d e m o rte : m o r to , e f u r a r a m S eu la d o c o m u m a
física e e s p iritu a l. O s d o is tip o s d e m o rte lan ç a e n q u a n to o lh a v a m -n o fixa m en te.
p o d e m se r d e fin id as em u m a p a la v ra : sep a- C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes-
Ô B■
ra ç ã o . Esse é o s e n tid o b íb lico e te o ló g ic o ta m e n to n ú m e ro 3 4 : Seus o sso s n ã o seriam
d a p a la v ra m o r te . A m o rte física é se p a ra - q u e b ra d o s (c o m p a re E x 1 2 .4 6 ; N m 9 .1 2 ;
ç ã o , a r u p tu r a e n tre c o r p o e a lm a . A m o rte SI 3 4 .2 0 c o m J o 1 9 . 3 3 3 6 ‫)־‬.
e s p iritu a l é, d a m esm a fo rm a , s e p a ra ç ã o , é C u m p r im e n to d e p ro fe c ia d o A n tig o Tes-
a r u p tu r a e n tre a p e sso a c o n d e n a d a e D eus.
Ê 5C t a m e n to n ú m e r o 3 5 : E le se ria o b s e rv a d o
E ssa é c h a m a d a de se g u n d a m o rte (veja A p d u r a n te S u a m o rte (c o m p a re Z c 1 2 .1 0
2 0 .6 ,1 4 ; 2 1 .8 ). c o m M t 2 7 .3 6 ; J o 1 9 .3 7 ).
S e n d o a ssim , esses d o is in im ig o s infer- D. Jo s é de A rim a te ia c o ra jo s a m e n te p e d iu a
n a is , a m o rte física e a m o rte e s p iritu a l, li- P ila to s o c o rp o d e Je su s ( M t 2 7 .5 7 ,5 8 ; M c
b e ra d o s p o r A d ã o , c o n tin u a r a m a a m a ld i- 1 5 .4 3 ; Lc 2 3 .5 0 - 5 2 ; J o 1 9 .3 8 ).
ç o a r e a te r r o r iz a r a ra ç a h u m a n a . E n tã o , 1. Jo sé e ra u m h o m e m ric o .
n a p le n itu d e d o s te m p o s , D e u s e n v io u Seu 2. Ele e ra u m d isc íp u lo se c re to d e Jesu s.
a m a d o F ilh o p a r a n o s s o m u n d o . P a u lo 3. Ele e ra u m m e m b ro resp eitáv el d o Siné-
c h a m o u o F ilh o de D e u s d e “ ú ltim o A d ã o ” d rio , im a c u la d o p o r su as p e rv e rsid a d e s.
(e ta m b é m de o u tr o s n o m es) em 1 C o rín - 4. E le e ra u m h o m e m b o m e ju s to , em
tio s 1 5 .4 5 . b u sc a d o R e in o d e D e u s.
P o r q u e esse títu lo ? P o rq u e Je su s veio E. P ila to s p e rg u n to u a o c e n tu riã o e fo i in fo r-
p a ra d e sfa z e r o q u e o p rim e iro A d ã o fizera m a d o q u e J e s u s e s ta v a re a lm e n te m o r to
a n te rio rm e n te ; isto é, Ele v e io p a r a liv ra r a (M c 1 5 .4 4 ).
h u m a n id a d e desses d o is in im ig o s c ru é is, a F. O c o rp o sem v id a d o S a lv a d o r fo i d a d o a
m o rte física e a e sp iritu a l. Ele fez isso en- J o s é d e A r im a te ia ( M t 2 7 .5 8 ,5 9 ; M c
q u a n to e sta v a n a c ru z , o n d e m o rr e u a m o r- 1 5 .4 5 ,4 6 ; J o 1 9 .3 8 -4 0 ).
te e s p iritu a l, q u e o s e p a r o u d e D e u s , e a 1. Ele g e n tilm e n te re m o v e u o c o rp o d e Je-
m o rte física, c o m p le ta n d o as d u a s ta re fa s . su s d a c ru z .
A m o rte e s p iritu a l foi im e d ia ta m e n te rea - 2. Ele tr o u x e u m len ç o l d e lin h o fin o .
liz a d a p e lo g o lp e fa ta l. M a is ta r d e , P a u lo 3. N ic o d e m o s a ju d o u -o , tra z e n d o c o n si-
g a ra n te -n o s q u e n a d a m a is p o d e s e p a r a r o g o c e rc a d e 3 4 q u ilo s d e m irra e alo é.
fiel d o a m o r d e D e u s (R m 8 .3 5 -3 9 ). M a s , e 4 . J o s é e N ic o d e m o s e n ro la ra m o c o rp o
q u a n to à m o rte física? P a u lo re s p o n d e essa d e Je su s n o len ço l d e lin h o lim p o ju n to
q u e s tã o em 1 C o rín tio s 1 5 .5 1 -5 5 . às e sp e c ia ria s. O c o s tu m e e ra o d e se
u s a r u m a q u a n tid a d e d e e s p e c ia ria s
PA SSO SE S SE N T A E U M : D O C A L V Á R IO A O SE- q u e e q u iv a le s s e a p r o x im a d a m e n te à
P U L C R O D E JO S É m e ta d e d o p e so d o c o rp o s e n d o p re p a -
(M a te u s 2 7 .5 7 - 6 6 ; M a r c o s 1 5 .4 2 - 4 7 ; L u c a s 2 3 .5 0 - r a d o . D essa fo rm a , n o sso S e n h o r p esa-
5 6 ; J o ã o 1 9 .3 8 - 4 2 ) va a p ro x im a d a m e n te 68 q u ilo s. P a ra a
A. O s ju d e u s e x ig ira m q u e P ila to s c o n c lu ísse p r e p a r a ç ã o d o c o r p o , e s fre g a v a m -n o
a e x e c u ç ã o d o s b a n d id o s e d e Je su s a n te s c o m m irra e a lo é , e e n tã o , e n ro la v a m -
d o in ício d o s á b a d o (Jo 1 9 . 3 1 3 7 ‫)־‬. O s ju- -n o em tira s de lin h o . O p ro c e s s o ini-
d e u s , q u e h a v ia m a s s a s s in a d o c ru e lm e n te cia v a -se n o d e d o .
G. Jesus foi colocado em um sepulcro talhado m esm os soldados que deveríam impe-
na rocha (M t 2 7.60,61; M c 15.46,47; Lc dir o cum prim ento da profecia sobre a
23.53-56; Jo 19.41,42). ressurreição de Cristo foram as primei-
1. Os dois hom ens ro laram um a grande ras testem unhas disso.
pedra contra a p orta e partiram . C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
2. As duas M arias (M adalena e possível- tam ento núm ero 37: Ele ressuscitaria dos
mente a mãe de Jesus) perm aneceram m ortos (com pare SI 16.10 com M t 2 8 . 2 7 ‫)־‬.
junto ao sepulcro p o r um tem po, e de- M aria M adalena chegou ao jardim para
pois partiram . ajudar na unção do corpo de Jesus que fo-
H. C um prim ento de profecia do A ntigo Tes- ra planejada (Jo 20.1,2).
tam ento núm ero 36: Ele seria sepultado 1. Ela viu que a pedra foi rem ovida.
junto aos ricos (com pare Is 53.9 com M t 2. Ela correu e contou isso a Pedro e João.
27.57-60). D. P edro e Jo ã o ch eg aram ao jardim (Lc
24.12; Jo 20.3-10).
Sábado 1. Jo ã o co rreu m ais do que P edro e,
I. Os fariseus encontraram Pilatos no dia se- o lhando p ara d en tro do sepulcro, viu
guinte (M t 27.62-65). Eles exigiram que no chão os lençóis de linho.
guardas fossem posicionados junto à tum - 2. Pedro chegou e, ao en trar no sepulcro,
ba até o terceiro dia, p ara im pedir que al- viu o lenço que estava sobre a cabeça
guém roubasse o co rp o de Jesus. Pilatos de Jesus distante dos lençóis de linho.
concedeu o pedido dos fariseus. Dessa form a, com o um a semente, Jesus
J· Os fariseus guardaram o sepulcro, e sela- saiu de Seu sepulcro. A velha casca (os
ram a p o rta com a pedra, e posicionaram envoltórios exteriores) foram deixados
guardas (M t 27.66). É entristecedor que as no chão (veja Jo 12.24).
únicas pessoas que se lem braram da profe-
cia bastante repetida de C risto sobre Sua P r im e ir a A p a r iç ã o A pós A R e s s u r r e iç ã o

ressurreição tenham sido Seus inimigos. E. M aria M adalena voltou ao jardim sozinha
(Jo 20.11-18).
PASSO SESSENTA E DOIS: D O SEPULCRO DE 1. Ela ficou do lado de fora do sepulcro,
JOSÉ AO CORAÇÃO DA TERRA chorando.
(1 P edro 3 Λ 8 -2 0 ) 2. Ela olhou para dentro do sepulcro e viu
D o m in g o dos anjos, que falaram com ela.
a. Os anjos: M u lh er , p o r q u e ch o ra s?
PASSO SESSENTA E TRÊS: D O C O RA Ç Ã O DA b. M aria: P o rq u e leva ra m o m e u Se-
TERRA AO JA RD IM DA RESSURREIÇÃO nhor ,; e n ã o sei o n d e o pu seram .
(M a teu s 2 8 .2 -4 ; M a rc o s 1 6 .9 -1 1 ; L u ca s 2 4 .1 2 ; ]o ã o 3. Ela virou-se e viu Jesus, mas o confun-
2 0 .1 -1 8 ) diu com o jardineiro. M esm o depois de
A. Jesus ressuscitou fisicamente dos mortos. Os eles terem se falado, M aria ainda não
últimos dois capítulos do evangelho de M a- reconhecia Jesus. Somente q u an d o Ele
teus (M t 27— 28), que falam de Sua m orte e cham ou M aria pelo nome foi que ela re-
ressurreição, poderíam ser cham ados de “O conheceu quem era aquele à sua frente.
Rei está m orto; longa vida ao Rei!” . R a b o n i significa “querido professor” .
1. H ouve um grande terrem oto. Jesus evitou o toque de M aria, pois
2. O anjo do Senhor desceu do céu. Ele prim eiro precisava ascender a Deus.
a. Sua aparência era com o a de um re- Ele enviou-a aos Seus discípulos para
lâm pago. dar as notícias: Eu su b o p ara m eu Pai
b. Seu traje era com o a neve. e v o sso Pai, m e u D e u s e v o sso D eu s (Jo
c. Ele rolou a pedra e sentou sobre ela. 20.17). Sua frase, va i p ara m eu s irm ã o s ,
3. Os guardas trem eram de m edo, e fica- conclui um a intim idade entre Jesus e
ram com o m ortos. D essa fo rm a, os Seus discípulos que se aprofundava
continuam ente. Ele cham a-os de ser-
vos (Jo 13.13), am igos (Jo 15.15) e,
aqui, de irm ãos.
PRIMEIRO DIA
4. M aria correu e contou aos discípulos
1. A Maria Madalena no jardim (Mc 16.9; Jo 20.11 ‫־‬
que ela havia visto e falado com o Se-
18 ).
n h o r vivo, mas eles n ão acreditaram 2. Às mulheres voltando do sepulcro (Mt 28.9,10).
(M c 1 6 .9 1 1 ‫)־‬. Cristo revelou Seu mes- 3. Aos dois discípulos na estrada de Emaús (Mc
sianism o prim eiro a um a m ulher sarna- 16.12,13; Lc 24.1332‫)־‬.
ritana (veja Jo 4.25,26). E agora, para 4. A Pedro em Jerusalém (Lc 24.34; 1 Co 15.5).
o u tra m ulher, M a ria M ad ale n a, a 5. A dez de Seus discípulos no cenáculo (Lc 24.36‫־‬
quem C risto apareceu pela prim eira 43; Jo 20.1923‫)־‬.
vez em Seu co rp o ressurreto. A m bas OS 40 DIAS APÓS A RESSURREIÇÃO
eram m ulheres de origens questioná- 6. Aos 11 discípulos no cenáculo (Jo 20.2429‫)־‬.
veis (veja M c 16.9; Lc 8.2). 7. A sete discípulos nos arredores do mar da Galileia
(Jo 21.124‫)־‬.
PASSO SESSENTA E QUATRO: D O JA R D IM DA 8. Aos 11 discípulos e 500 fiéis no monteTabor (Mt
RESSURREIÇÃO AO PAI 2 8 . 1 6 1 ;20‫ ־‬Co 15.6).
(João 2 0 .1 7 ) 9. Aos11discípuloseTiago-meio‫־‬irmãodeJesus-em
Jerusalém (Mc 16.1418‫ ;־‬Lc 2 4 . 4 4 1 ;49‫ ־‬Co 15.7).
Se g u n da A A R e s s u r r e iç ã o
p a r iç ã o A pós
10. Aos 11 discípulos no monte das Oliveiras (Lc
24.50‫־‬53).
PASSO SESSENTA E C IN C O : D O PAI À ESTRADA
PRÓ XIM A A JERUSALÉM
(M a teu s 2 8 .5 -1 5 ; M a rc o s 1 6 .2 -8 ; L u cas 2 4 .1 -1 1 ) 1. O s guardas deveríam dizer: “ O s discí-
A. As mulheres que ficaram próxim as a Ele na pulos vieram durante a noite, e rouba-
cruz chegaram ao jardim . ram ‫־‬no enq u an to nós dorm íam os” .
1. Eles vieram com especiarias e unguen- 2. Os sacerdotes garantiram -lhes que ne-
tos para concluir Seu sepultam ento. nhum a punição lhes seria im pingida.
2. Eles anteciparam um problem a: Q u e m
n o s revo lv erá a p e d ra d a p o r ta d o se- T e r c e ir a A p a r iç ã o A pós A R e s s u r r e iç ã o

p u lc r o f PASSO SESSENTA E SEIS: DA ESTRADA PRÓXI-


3. Eles descobriram que a pedra havia si- M A A JERUSALÉM À ESTRADA DE EMAÚS
do rem ovida. (M arcos 1 6 .1 2 ,1 3 ; L u cas 2 4 .1 3 -3 5 )
4. Eles entraram no sepulcro e foram sau- A. Jesus juntou-se a dois de Seus seguidores,
dados por dois anjos, que lhes anuncia- Cleopas e o u tra pessoa (possivelmente sua
ram a ressurreição de Jesus. esposa), na estrada p ara Em aús, mas não
5. As m ulheres encheram -se de tem o r e foi reconhecido p o r nenhum deles.
assom bro, e apressaram -se p ara contar 1. Jesus perguntou-lhes o que eles esta-
aos discípulos as gloriosas novidades. vam discutindo, e por que estavam tão
6. Jesus apareceu em seu cam inho. tristes.
7. As mulheres ab raçaram os pés de Jesus 2. O s seguidores p erguntaram -lhe onde
e ad o raram -n o , e en tão con tin u aram Ele estivera naqueles dias passados,
seu cam inho. pois não sabia dos grandes eventos que
8. O s discípulos descreditaram seus incrí- ocorreram . Eles disseram-lhe:
veis relatos com o um desvario. a. H avia um profeta, Jesus de N azaré,
B. O s guardas do sepulcro chegaram ao tem- que foi p o deroso em p alav ras e
pio de Jerusalém e relataram a ressurreição ações.
de Jesus. b. Ele foi condenado e crucificado pe-
C. Os sumos sacerdotes subornaram os guar- los Seus próprios governantes.
das para que mentissem sobre o que real- c. Suas esperanças pessoais pela reden-
m ente aconteceu. ção de Israel estavam arruinadas.
d. D escobriram que Seu co rp o sumi- com o o dele (1 Jo 3.2). Jesus tinha um
ra, e havia rum ores de Sua ressur- corpo de carne e osso, e nós tam bém o
reição. terem os. N o en tanto, o corpo de Jesus
B. Jesus repreendeu-os por sua incredulidade e n ão era lim itado pela gravidade, nem
expôs-lhes as passagens messiânicas do An- restringido pelo tem po, e o nosso cor-
tigo Testamento, com eçando com Moisés. po ressurreto tam bém não será.
C. O s viajantes convidaram Jesus a hospedar- B. Jesus soprou sobre eles, e concedeu-lhes o
-se com eles d urante a noite. Espírito Santo.
D. O s dois seguidores reconheceram Jesus M ais cedo, naquela m anhã, Jesus disse
quando Ele tom ou o p ão e abençoou-o, à a M aria: N ã o m e d e te n h a s , p o r q u e a in d a
mesa da ceia. n ã o s u b i p ara m eu Pai, m a s vai p a ra m eus
Vigésima q u arta oração: durante um a re- irm ã o s e d ize -lh e s q u e eu s u b o p a ra m eu
feição em um a casa de Em aús (Lc 24.30). Pai e v o sso Pai, m eu D eu s e v o sso D e u s (Jo
F. Jesus repentinam ente desapareceu. 20.17). M as aqui, na noite daquele mesmo
G. O casal refletiu sobre sua experiência: Por- dia, Ele convidou os discípulos a tocarem
ven tu ra , n ã o a rd ia em n ó s o n o sso coração nele. Por que a m udança? M uitos acredi-
q u a n d o , p e lo ca m in h o , n o s fa la va e qu an - tam que Ele ascendeu d urante aquela tarde
d o n o s a b ria as E scritu ras: (Lc 24.32). p ara apresentar Seu sangue ao Pai, que o
H. Logo em seguida, eles voltaram para Jeru- aspergiria sobre o propiciatório no cenácu-
salém e disseram aos discípulos que Jesus lo celestial. A dívida do pecado foi oficial-
andou e falou com eles. mente paga.
I. Eles descobriram que C risto tam bém apa-
recera p ara Pedro. Esse deve ter sido um Se x t a A A R e s s u r r e iç ã o
p a r iç ã o A pós

encontro extraordinário! A últim a vez em PASSO SESSENTA E O ITO :


que Pedro vira C risto foi quan d o ele esta- D O CENÁCULO AO CENÁCULO, UM A SEMA-
va praguejando o Senhor. NA DEPOIS
(João 2 0 .2 4 -2 9 )
Q uarta A p a r iç ã o A pós A R e s s u r r e iç ã o Uma sem ana depois.
Jesus apareceu p ara Simão Pedro (Lc 24.34; 1 Co A. Tomé recusou-se a acreditar no relato dos
15.5) o utros discípulos sem ver Jesus p o r si mes-
mo.
Q u in t a A p a r iç ã o A pós A R e s s u r r e iç ã o B. Jesus, novam ente, andou através de portas
PASSO SESSENTA E SETE: DE EMAÚS AO CENÁ- fechadas e apareceu aos discípulos, in-
CULO cluindo Tomé. Por sua vez, Tomé respon-
(L u cas 2 4 .3 6 -4 3 ; J oão 2 0 .1 9 -2 3 ) deu: S en h or m e u , e D e u s m eu!
A. Jesus an do u através de portas trancadas e Para Tomé, Jesus exclam ou: P orq u e m e
apareceu para dez de Seus discípulos, tarde v is te , T o m é , creste; b e m -a v e n tu r a d o s o s
da noite do dom ingo (Judas estava m orto, q u e n ã o vira m e crera m !
e Tomé ausente).
1. Jesus perguntou aos discípulos por que Sé t im a A p a r iç ã o A p ó s A R e s s u r r e iç ã o
eles estavam com m edo e cheios de dú- PASSO SESSENTA E NOVE: D O CENÁCULO AO
vidas. M AR DE TIBERÍADES
2. Jesus certificou-os de que era Ele mesmo (João 2 1 .1 -2 5 )
que estava presente ali mostrando-lhes A. Pedro e seis o utros discípulos passaram a
Suas mãos, Seus pés e Seu lado; deixan- noite pescando, mas n ão tiveram sucesso
do-os tocá-lo; e com endo peixe e favos algum.
de mel enquanto eles observavam. B. Trigésim o sexto milagre: a pesca de um a
Isso nos dá inform ações valiosas re- W grande quantidade de peixes (Jo 21.6).
ferentes ao nosso pró p rio corpo após a 1. Jesus ch am o u -o s, m as n ão foi reco-
ressurreição, pois terem os um corpo nhecido d o lito ral na m a d ru g a d a , e
perguntou: F ilhos, te n d e s a lg u m a coi- Assim , P edro respondeu daquela
sa d e co m er? O bviam ente, Ele estava m aneira porque o Espírito Santo ainda
perguntan d o se eles haviam pescado não havia chegado no Pentecostes, e
algum peixe! Um dia, no tro n o do juí- era im possível p ara o hom em am ar
zo de C risto, ele nos perg u n tará essa C risto com o divino am or a g a p a o .
mesma questão, referindo-se aos mes- O pedido de Jesus a Pedro para que
mos peixes com os quais nós com par- este apascentasse Seus cordeiros (Jo
tilham os o evangelho. 21.15) e Suas ovelhas (Jo 21.16,17) é
2. O s discípulos responderam que não, e um jogo de palavras em grego. Cristo
ouviram -no dizer: L a n ça i a red e à di- usou duas palavras diferentes para apas-
reita d o b a rco e ach areis. centan Ele disse “ faz pastar meus peque-
3. A rede foi lançada, e im ediatam ente se nos cordeiros”, mas disse “discipline mi-
encheu com 153 peixes grandes. nhas ovelhas adultas” . Hoje, nós temos
4. João reconheceu Jesus, e Pedro nadou essa verdade invertida. Disciplinamos os
para a costa p ara encontrá-lo. jovens e alimentamos os velhos,
C. Jesus preparou o café da m anhã para os se- scv E. Q uadragésim a sexta predição: o m artírio
te discípulos. Ele convidou-os: V inde, jan - ' de Pedro (Jo 21.18,19; veja 2 Pe 1.14).
ta i (Jo 21.12). N ós devem os ser alim enta- E Pedro desejava saber o destino reservado
dos por Ele, antes que possam os alim entar ao apóstolo João.
a outros. G. M ais tarde, a resposta de Jesus faria surgir
D. Pedro foi qu estio n ad o sobre sua afeição rum ores que Jo ão não m orrería.
por Cristo.
1. Três vezes, ele foi questionado se real- O it a v a A p a r iç ã o A p ó s A R e s s u r r e iç ã o
mente am ava o Salvador. PASSO SETENTA: D O M A R DE TIBERÍADES AO
2. Três vezes, ele respondeu que sim. N o M O N T E TABOR
N ovo Testam ento grego, há duas for- (M ateu s 2 8 .1 6 -2 0 )
mas diferentes de amor. Um a é o am or A. Jesus foi ad o rad o na m ontanha, a despeito
p h ile o , que se refere à tenra afeição en- de alguns continuarem sem acreditar.
tre dois seres hum anos. A o u tra form a B. Ele com unicou-lhes um fato, um a ordem e
é o am or a g a p a o , que é 0 am or divino um a prom essa.
- o am or de Deus pelo hom em pecador. 1. O fato: É -m e d a d o to d o o p o d e r n o céu
Esse am or não pode ser encontrado e na terra.
em nenhum hom em antes da ascensão 2. A ordem : P o rta n to , id e , en sin a i to d a s
de Cristo. Efetivam ente, Jesus pergun- as n a çõ es, b a tiza n d o -a s e m n o m e d o
tou a Pedro em três diferentes ocasiões Pai, e d o Filho, e d o E sp írito S an to; en-
se ele realm ente o am ava (Jo 21.15- sin a n d o -a s a g u a rd a r to d a s a s co isa s
19). As duas prim eiras vezes, Jesus q u e eu v o s te n h o m a n d a d o .
usou a segunda form a de am or, e per- 3. A prom essa: E eis q u e eu e sto u co n vo s-
guntou “ Simão, você me a g a p a o } ”. Em co to d o s o s d ia s, a té à co n su m a çã o d o s
am bas as ocasiões, Pedro respondeu sécu los.
usando a prim eira form a de amor. Ele
disse “ Sim Senhor, tu sabes que te p h i- N o n a A parição Após A Ressurreição.
le o ” . Finalm ente, nosso Senhor usou, PASSO SETENTA E UM : D O M O N T E TABOR AO
condescendentem ente, a prim eira pala- CENÁCULO
vra. A razão de tu d o isso, com o Pedro (M arcos 1 6 .1 4 -1 8 ; L u cas 2 4 .4 4 -4 9 )
mais tarde descobriría, é explicado em A. Ele repreendeu gentilm ente os discípulos
R om anos 5.5 p o r Paulo: [...] o a m o r por sua incredulidade anterior referente à
[ágape] d e D e u s e stá d e r r a m a d o em Sua ressurreição.
n o sso cora çã o p e lo E sp írito S a n to qu e B. Ele repetiu Sua ordem p ara que eles evan-
n o s fo i d a d o . gelizassem pelo m undo.
C. Ele expôs a Lei de M oisés e os Salmos pa- 3. N a Samaria.
ra eles. 4. Até os confins da terra.
D. Ele disse-lhes p ara esperarem em Jerusa- Vigésima quinta oração: no m onte das Oli-
lém pela prom essa do Pai. veiras, pouco antes de Sua ascensão (Lc
24.50,51).
D é c im a A A R e s s u r r e iç ã o
p a r iç ã o A pós Ele foi recebido na glória do céu, à direita
PASSO SETENTA E DOIS: D O CEN Á CULO AO do Pai.
M O N T E DAS OLIVEIRAS C um prim ento de profecia do A ntigo Tes-
(M a rco s 1 6 .1 9 ,2 0 ; L u cas 2 4 .S 0 -S 3 ; A to s 1 .4 -1 1 ) tam en to n úm ero 38: Ele ascendería aos
A. Ele abençoou‫־‬os e prom eteu o batism o do céus (com pare SI 2 4 .7 1 0 ‫ ־‬com M c 16.19;
Espírito. Lc 24.5 1 ). O C risto ressurreto apareceu
B. Ele ordenou-os a testem unhar p o r Ele: diante de qualquer indivíduo descrente? A
1. Em Jerusalém . força evidenciada em M ateus 2 3 .3 7 3 9 ‫ ־‬faz
2. N a Judeia. parecer que não.

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