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Bailey, Kenneth E. As parábolas de Lucas. 1 ed. Editora Vida Nova: São Paulo, 1995.
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Bailey, Kenneth E. As parábolas de Lucas. 1 ed. Editora Vida Nova: São Paulo, 1995.
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Bailey, Kenneth E. As parábolas de Lucas. 1 ed. Editora Vida Nova: São Paulo, 1995.
realidade ele gostaria que Jesus respondesse que eram “seus parentes e amigos”, pois para um
Judeu aqueles eram seus “próximos”, Jesus conta a parábola e faz com que o doutor reflita na
mesma (parábola), mas o que está no centro da questão e por isso Jesus conta a parábola é a
reposta desta pergunta: “De quem você precisa tornar-se próximo?”, Jesus mostra ao doutor o
padrão que o mesmo deve alcançar4.
Lockyer já em sua parte inicial afirma que em todo o setor literário não existe “ [...]
livro mais rico em material alegórico e em parábolas do que a Bíblia”. Embora as parábolas
tenham ganhando bastante destaca por intermédio de Jesus não foi ele que criou tal método,
podemos citar como utilizadores de parábolas Hillel e Shammai muito antes de Cristo. As
parábolas de Jesus são magníficas na aplicabilidade, na concisão, na beleza e no poder de
atração. O valor de uma parábola bem aplicada é de grande relevância, pois possui vantagens
incomparáveis. A missão da parábola por sua vez esta intimamente ligada a que tipos de
objetivos pretende-se chegar que podem ser: iluminar, exortar e edificar. É necessário para
que haja uma interpretação fidedigna deste método que se leve em consideração o ambiente e
a situação na qual Jesus utiliza a parábola, e devemos compreender sua real finalidade, sem
nos embaralharmos nas diversas formas que elas estão disposta na bíblia, podemos destacar
reino espiritual, fenômenos naturais, mundo animado e outros5.
As parábolas de nosso Senhor Jesus são de suma importância, porém no Antigo
Testamento há este método. “Aquele que "falou-lhes de muitas coisas por meio de parábolas"
é o mesmo que inspirou "homens santos da parte de Deus" a escrever o AT; portanto,
podemos encontrar a mesma linha de pensamento em todos os livros. Muitas das parábolas,
dos tipos e das visões do AT ilustram e esclarecem os do Novo, provando a maravilhosa
unidade das Escrituras”. Existe a parábola nos livros históricos como, a do Monte Moriá, do
tabernáculo, Balaão e etc., vamos destacar a parábola da inutilidade, contida em provérbios,
cabe abrir um parêntese para salientar que “o livro de provérbios é inigualável no emprego
das ilustrações parabólicas, É um livro repleto de ilustrações, de metáforas e de figuras
extraídas de todos os aspectos da vida.”. “A passagem sentenciosa sobre aqueles que recebem
com desprezo o convite para o banquete (Pv 1:24-27) deve ser comparada com a parábola de
Jesus sobre a recusa dos convidados para irem a um grande banquete (Mt 22), O parágrafo
sobre a humildade na presença da realeza e diante dos grandes (Pv 25:6,7) é quase idêntico ao
4
BAILEY, Kenneth E. As parábolas de Lucas. 1 ed. Editora Vida Nova: São Paulo, 1995. p. 7-102.
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LOCKYER, Herbert. Todas as parábolas da Bíblia. 2 ed. Editora Vida: São Paulo, 2006. P. 7-81; 149 – 160.
que o nosso Senhor disse-quanto aos que cobiçam os melhores lugares quando deveriam
procurar os inferiores.”6
“Em contraposição à falta de material de consulta sobre as parábolas do AT como
um todo, o NT oferece uma gama de preciosas riquezas espirituais”. “Os homens não
esqueciam o que Jesus dizia, porque ele foi bastante sábio para apresentar suas palavras de
uma forma que fosse mais fácil e mais seguro lembrar —a narração, Assim que o pregador
fizer uso das parábolas, descobrirá quanto são aptas para transmitir o ensino doutrinário”. As
parábolas de Jesus nos ensinam sobre a oração, o serviço cristão, a igreja como bênção, mas
também imperfeita. “Um notável traço das parábolas é o fato de retratarem o caráter e a obra
de Cristo. A maioria delas o apresenta em um ou outro de seus vários relacionamentos.” E
muitas parábolas possuem atributos divinos que são ilustrados na graça e misericórdia na
Parábola dos devedores, paciência na Parábola da ovelha perdida e na da Semente em
crescimento; compaixão na Parábola do bom samaritano etc., “Depois, as parábolas retratam
santos e pecadores. As figuras de linguagem são empregadas em relação aos homens na
mesma variedade de formas, às vezes associadas aos santos, outras vezes, aos pecadores; às
vezes a amigos, outras, a inimigos”.7
Simon percebe que quando Jesus contava parábolas, ele desenhava quadros verbais
que retratavam o mundo ao seu redor, ou seja, descrevendo aquilo que acontecia em seu e no
cotidiano de seus ouvintes. Este autor traz três formas de disposição das parábolas na Bíblia,
sendo elas: autênticas, história em forma de parábolas e ilustrações, o autor salienta ainda que
o importante nas histórias contadas por Jesus não é o começo, mas o fim. Jesus utiliza-se das
parábolas mostrando que estava perfeitamente familiarizado com a vida humana, para
comunicar a mensagem da salvação de um modo claro e simples 8.
Para interpretação das parábolas não é necessário possuir um treinamento em
teologia, porém, o exegeta tem que entender alguns princípios de interpretação e contexto
histórico.
“Talvez o modo mais prático de tratar das parábolas seja lê-las para o nosso próprio
coração. Ainda que muitas delas sejam cheias de ensino profético e são, como já vimos, perfis
do Salvador, dos santos e dos pecadores, é mais vantajoso encarar a parábola como espelho do
que falta ou sobra em nossa vida. Aplicadas para o desenvolvimento do caráter e do serviço
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LOCKYER, Herbert. Todas as parábolas da Bíblia. 2 ed. Editora Vida: São Paulo, 2006. P. 7-81; 149 – 160.
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LOCKYER, Herbert. Todas as parábolas da Bíblia. 2 ed. Editora Vida: São Paulo, 2006. P. 7-81; 149 – 160.
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KISTEMAKER, Simon J. As parábolas de Jesus. 1 ed. Editora: Casa Editora Presbiteriana: São Paulo, 1992. p. 2
cristão individuais, as parábolas se tornam o mais valioso meio para a revelação e o
incentivo(CITAÇÃO final).”9
REFERÊNCIAS
BAILEY, Kenneth E. As parábolas de Lucas. 1 ed. Editora Vida Nova: São Paulo, 1995. p.
7-118.
LOCKYER, Herbert. Todas as parábolas da Bíblia. 2 ed. Editora Vida: São Paulo, 2006. P.
7-81; 149 – 160.
KISTEMAKER, Simon J. As parábolas de Jesus. 1 ed. Editora: Casa Editora Presbiteriana:
São Paulo, 1992. p. 15
9
LOCKYER, Herbert. Todas as parábolas da Bíblia. 2 ed. Editora Vida: São Paulo, 2006. P. 7-81; 149 – 160.