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Lição 03: A Bíblia Sagrada como

Manual da Família | 1° Trimestre de


2024 | EBD BETEL
TEXTO ÁUREO

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a
fé e é pior do que o infiel.” 1 Timóteo 5.8

VERDADE APLICADA

A Bíblia Sagrada é a maior referência de fé e conduta para o povo de Deus, inclusive


quanto à formação e vivência familiar.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Expor os conselhos da Bíblia para marido a mulher


Destacar que a Bíblia possui preceitos para pais a filhos.
Mostrar que a Bíblia traz ensinamentos para a família.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

EFÉSIOS 5
22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
33 Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo,
e a mulher reverencie o marido.

COLOSSENSES 3
19 Vós, maridos, amai a vossas mulheres e não vos irrites contra elas.
20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.

INTRODUÇÃO

O destaque da presente lição e a Palavra de Deus como luz, guia a referência maior para a
formação e o cultivo de um ambiente familiar saudável e propício ao crescimento e
amadurecimento de cada membro; contribuindo, assim, para que cada família seja um
agente de testemunho cristão perante a sociedade.
1- O MANUAL ORIENTA MARIDO E MULHER

A nossa Carta Magna, a “Bíblia Sagrada’; e onde Deus estabeleceu as leis que regem o
casamento e a família. Todos que querem preservar o seu equipamento deverão ler a
seguir o manual de instruções sob pena de danificar o seu produto. Assim, o povo de Deus
deve, também em relação a família, ter consciência e buscar na Palavra de Deus princípios
a serem aplicados na vivência diária em família.

1.1. Ensinos para os maridos. Cada marido deve amar a sua mulher e não tratá-la
asperamente [Cl 3.19]. Uma coisa áspera e a que não houve polimento. A grosseria é o
câncer que devora o amor. Nenhum casamento subsiste a grosseria o tempo todo. Cada
marido deve amar a sua mulher como ama ao seu próprio corpo [Ef 5.28,33]. Quem ama a
sua mulher ama a si mesmo. Ninguém maltrata ou odeia a si próprio. O que eu não quero
pra mim, não posso querer para o meu cônjuge. Cada marido deve amar a sua mulher
assim também como Cristo amou a Sua Igreja a se entregou por ela, de forma sacrificial
[Ef 5.25].

Há um pedido de Pedro aos maridos: “Viver com as esposas com entendimento, dando
honra à mulher como vaso mais frágil” [1 Pe 3.7] . Isto é no sentido de serem mais
sensíveis. Aqui não está desprezando a mulher, mas colocando em destaque para que seja
bem tratada. O vaso mais frágil se refere especialmente ao físico e normalmente ao
estado emocional e psicológico, mas não tem nada a ver com a moral, ética ou
intelectualidade.

1.2. Ensinos para as mulheres. A mulher deve ser submissa ao seu marido como ao Senhor
[Ef 5.22; Cl 3.18]. Quem está com a responsabilidade da missão é o marido, princípio de
autoridade, de liderança, mas a mulher é ajudadora, administradora do lar, educadora dos
filhos. A mulher deve respeitar o seu marido, pois ele foi colocado como líder do lar, como
Cristo é o cabeça da Igreja [Ef 5.23]. Respeitar o marido pelo que ele é, pelo que ele
representa (provedor, protetor, sacerdote, esposo, pais dos filhos), tendo-o em alta
consideração. A mulher sábia faz da sua casa um lugar de paz, de alegria, cheia de amor,
mas a imprudente descuida e vira uma guerra, joga mais álcool na fogueira [Pv 14.1].

A mulher virtuosa enche o coração do seu marido de alegria. Ele confia nela, ela lhe faz o
bem e não o mal, ao longo da vida conjugal, ou seja, todos os dias. Olha pelo governo de
sua casa e não come o pão da preguiça, cuida com zelo da sua casa, dos seus filhos e do
seu marido com muita propriedade [Pv 31.27-29]. Ao ponto dos filhos a chamarem de bem-
aventurada e o seu marido a louvar dizendo que muitas mulheres procedem virtuosamente,
está ela a todas e superior. Não se veste de forma indecente. Ela é leal e honesta ao seu
marido.

1.3. Ensinos para o casal. O marido deverá pagar à mulher o que lhe é devido, e da mesma
sorte a mulher pagar ao marido, suprindo as necessidades sexuais, sem esquecer que
estamos falando daquilo que é legítimo perante a Bíblia [1Co 7.3]. A mulher não tem poder
sobre o seu próprio corpo nem o marido. Um pertence um ao outro e nenhum tem o direito
de rejeitar um ao outro [ 1Co 7.4]. Não se pode defraudar, privar um ao outro, senão por
consentimento mútuo. Mas depois deverão ajuntar-se rapidamente, para que Satanás não
tente por causa da incontinência, desejos exagerados, falta de controle [1Co 7.5].
Cuidado! Em Romanos 12.4, Paulo diz: “Em um corpo temos muitos membros, mas nem
todos os membros tem a mesma função’: Para o sexo tem os seus membros específicos.
Não avance o sinal para a promiscuidade.

Nenhum prazer fora do casamento ou sucesso na vida cobre o prejuízo de uma família
desfeita; e a infidelidade é uma das primeiras causas [Hb 13.4]. Tenha diálogo no quarto,
resolva as pendências íntimas, diga ao outro o que não lhe faz bem. Quem não fala: não diz
o que gosta, não diz o que sente, não diz o que quer ou não quer, deixa dúvidas no ar.

2- O MANUAL ORIENTA PAIS E FILHOS

A Bíblia está recheada de instruções de como os pais devem criar e educar os seus filhos
na admoestação do Senhor e, também, de como os filhos devem se comportar perante os
seus pais, respeitando-os, honrando-os e aceitando a disciplina que os farão cidadãos
fortes e sadios na sociedade.

1.1. Ensinos para os pais. Ser amigo dos filhos é muito legal e saudável, mas lembre-se
que, antes de serem amigos, são pais e o papel dos pais é criar, educar, proteger, prover e
disciplinar. Quem trata os filhos só como amigos, anula a ofuscar a responsabilidade de
pais. A Bíblia diz para ensinar a criança no caminho em que deve andar [Pv 22.6]. Não
adianta falar o que não pratica. Que fruto terá se fala para o filho não xingar a xinga? Se
fala para o filho não mentir, a mente? Se fala para o filho ser honesto, e é desonesto?
Ensinar aos filhos que nesta vida não se pode fazer só o que se quer, nem ter tudo que se
quer, que nem tudo é do nosso jeito e nem tudo satisfaz as nossas expectativas. Não
queira que os filhos tenham a sua maturidade, sua experiência, pois são de gerações
diferentes.

Deuteronômio 6.6-7 diz: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as
inculcarás a teus filhos”: Inculcar a gravar, imprimir, repetir seguidamente, falar
insistentemente, impregnar na mente dos filhos. No Novo Testamento [Ef 6.4; Cl 3.21 ],
encontramos também a recomendação do apóstolo Paulo para que os pais não provoquem
os seus filhos, mas para criar na doutrina e admoestação do Senhor. Não é para jogar
maldição nos filhos. Não é para dizer que o filho não vai dar em nada. Não é para irritar ou
ferir os filhos. De o seu exemplo de vida a eles, mesmo não tendo garantia de que será
seguido, mas e certeza do dever cumprido.

2.2. Ensinos para os filhos. Nem todos são casados, nem todos são pais, mas todos são
filhos. Os filhos deverão obedecer em tudo aos seus pais, pois isto é agradável diante do
Senhor [Cl 3.20]. Obediência é um princípio, não se quebra princípio. Também é um plantio:
quem não obedece não pode esperar obediência! Os filhos precisam ser obedientes a seus
pais no Senhor. Honrar pai e mãe o primeiro mandamento com promessa [Ef 6.1-3]. Honrar,
respeitar, dar dignidade, reconhecer pelo que considera pelo que representa. Muitos filhos
não sabem por que sofrem, pois se esquecem da lei da semeadura. Chamam os pais de
quadrados obsoletos, xingam, maltratam. Os filhos precisam entender que os pais viveram
em outra geração. Cuidado ao amaldiçoar a seu pai, a não bendizer a sua mãe [Pv 30.11].

Pr. Valdir Alves de Oliveira (“Antes a depois do altar”): “Muitos filhos abandonam os pais
quando estes ficam velhos. Colocam seus pais em asilos, lar dos velhinhos. Esquecem do
trabalho que deram e dos cuidados que tiveram dos pais [Pv 23.22]. Eu não conheço um
filho sequer que tenha sido desobediente aos seus pais, que tenha felicidade completa na
sua vida. Muitos filhos não sabem por que sofrem e nada dá certo nas suas vidas, mas
Basta lembrar de como trataram os pais, e acharás na lei do plantio a resposta”

2.3. Filhos a pais vivendo respeitosamente. Existem muitos filhos órfãos de pais vivos.
Pais ausentes e negligentes. Não os acompanham nos seus estudos, não sabem o que eles
estão precisando, não os ouvem. Os filhos criados com amor, carinho e atenção,
geralmente, serão bondosos a não se perderão num mundo degradado e depravado. E o
amor chama obediência. Quando um filho é respeitado e tratado diferenciado,
normalmente será obediente e honrará os seus pais. Os pais e filhos precisam ter cuidado
com as redes sociais. Elas estão se distanciando uns dos outros. A família moderna está
se transformando em um grupo de estranhos, todos ilhados dentro da sua própria casa. Os
pais não dão atenção aos filhos, nem os filhos aos pais, não conversam mais, não se
assentam mesa para as refeições. Os pais não podem maltratar os seus filhos para que
não percam o ânimo a crescam frustrados [Cl 3.21]. Os filhos devem obedecer a seus pais
em tudo, pois agrada a eles e a Deus [Cl 3.20].

Onde há educação, respeito, transparência e opera a verdade entre os pais e filhos, a


tendência é viverem unidos e harmonicamente. Primeiramente os pais deverão ser espelho
para os filhos, os filhos olharão mais a vida dos pais do que escutaram as suas palavras.
Não adianta falar a não fazer, não adianta proibir e não explicar, não adianta mostrar para
os filhos algo que não acontece na prática. Quem não ensina primeiro a si próprio, não
obterá êxito ensinando aos outros [Rm 2.21 ].

3- O MANUAL ORIENTA PARA UMA FAMÍLIA SÓLIDA


A família sólida é aquela que tem consistência, que é durável, estável. Ela está edificada
na Rocha, por isso segura. Não se desfaz facilmente com crises, tempestades, enxurradas,
ventos contrários.

3.1. Ensinos para uma vida familiar duradoura. O casamento não tem prazo de validade.
Quer não segue a Bíblia e não tem garantia das suas promessas, pois ela ensina a
indissolubilidade. Quem não suporta um ao outro prova que não tem amor no coração [Ef
4.2]. Quem não perdoa, não será perdoado [Mt 6.14-15]. Quem não tem acordo não pode
andar junto com outra pessoa [Am 3.3]. Quem não esquece o passado não tem como
prosseguir para o alvo [Fp 3.13-14]. O que Deus ajuntou não separe o homem [Mt 19.6].
Quem pede carta de divorcio está dissolvendo a família, toma uma decisão particular e
não tem respaldo bíblico. Jesus colocou uma exceção no caso de infidelidade conjugal,
prostituicao, adultério [Mt 19.9]. Mas, em todos os casos, quem tiver condições deverá
exercer o perdão a não se separar.

Deus odeia o divorcio [Ml 2.16]. O divorcio a contrário à instituição do casamento original
criado por Deus ainda no jardim do Éden, e quebra a santidade, a unidade e a comunhão do
lar. Moises não instituiu o divorcio, ele permitiu para respeitar o homem na sua decisão
humana, mas por causa da dureza de coração. A falta de perdão põe tudo a perder no reino
espiritual.

3.2. Ensinos para uma vida familiar estruturada. Famílias estruturadas nao e porque nao
tem crises, mas porque as crises são vencidas, as barreiras são ultrapassadas, nao e
porque nao tem ventos contrários, tempestades, enxurradas, mas tem um alicerce que
lhes dá sustentação, porque estão edificadas sobre a rocha que a Jesus [Mt 7.24-27]. Não
é porque não tem conflitos, discussões, discordâncias e insatisfações, mas elas são
superadas com sensatez e prudência. Os conflitos não podem se tornar uma coisa
“normal” no casamento, mas fazem parte do relacionamento conjugal. Acalme-se!

Pr. Valdir Alves de Oliveira (“Antes e depois do altar”): “O que determina um casamento a
uma família estruturada e a disposição e a persistência no enfrentamento dos problemas
pelos cônjuges. Qual é o casamento que não tem crise de relacionamento? As crises
devem ser encaradas como amadurecimento a experiência que servirá de exemplo para as
futuras gerações, para os descendentes. Quem não vence as crises não têm histórias para
contar. Muitos não conseguem vencer as crises e perdem as histórias de superações que
deveriam ser contadas no futuro com louvor e glórias a Deus.”

3.3. Ensinos para uma vida familiar de testemunho. O nosso testemunho de vida comprova
que a nossa união conjugal e a nossa harmonia familiar vai refletir para as outras pessoas.
O nosso relacionamento será espelho para muitos. O nosso exemplo de vida
conjugal contagiou os nossos filhos e netos. Eles precisam ganhar interesse pelo
casamento a nos imitar [2Ts 3.9]. Precisamos ser exemplo dos fiéis [ 1 Tm 4.12]. Sempre
discutiremos as nossas diferenças e resolveremos as nossas divergências longe dos filhos
e de outras pessoas, principalmente dos vizinhos e irmãos de igreja. Quando tiver que
resolver algum conflito, faremos com educação, respeito, verdade, voz baixa e em lugar
reservado ou apropriado e sempre respeitando os pontos de vista contrários aos nossos, e,
se possível, chegando a um consenso sem brigas.

Pr. Valdir Alves de Oliveira (“Antes e depois do altar”): “Pela nossa responsabilidade,
postura a harmonia do nosso casamento seremos chamados para aconselhar outros
casais e famílias a as pessoas gostaram de estar ao nosso lado a procuraram copiar as
coisas boas que contemplam em nos. Em tudo o que fizermos, ou na vida que levarmos,
vamos deixar a luz do Espírito Santo brilhar para a sociedade em testemunho do
Evangelho de Jesus [Mt 5.16].”

CONCLUSÃO

Tendo a Palavra de Deus como nosso guia na formação, cultivo e vivência familiar, ainda
que nao seja possível a vivência familiar em um ambiente totalmente isento de problemas,
contudo é possível desfrutar da bênção da presença, providencia, proteção e do socorro
de Nosso Senhor Jesus Cristo em todo o tempo

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