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Estudo - A Família

“Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e tudo te irá bem. A tua
mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como
rebentos de oliveira à roda da tua mesa.” (Sl 128.2-3).

Como se define uma família? Qual a sua origem?

Na Bíblia, a família era definida pelas pessoas que habitavam sob o mesmo
teto, comprometidas pelos laços matrimoniais, pela filiação ou parentesco. A
família era também chamada de “casa”, onde a “casa de Arão” seria a “família
de Arão”.
Este conceito permanece até hoje, porém com a conotação mais restrita de se
pensar em família como: pai, mãe e filhos.

A origem da família está descrita em Gn 2.7-25. Deus mesmo formou o


homem, tirou uma de suas costelas e a transformou na mulher, dando-a por
esposa para Adão. Com a ordem de se multiplicarem, vieram os filhos do casal.
É claro que Adão e Eva não tiveram apenas Caim, Abel e Sete como filhos (Gn
5.4).

Qual a importância da família? Por que precisamos dela?

A família é importantíssima para a preservação da espécie humana, para o


equilíbrio emocional, físico, social e espiritual das pessoas. A família é
chamada “a célula mater da sociedade”. A sociedade irá refletir o que se passa
dentro do círculo familiar (Ed 10:10, Js 7:1). Você pode citar alguns
acontecimentos que abalaram a nação ou tiveram repercussão mundial e que
se originaram na família?

A sociedade precisa da família bem estruturada para que haja bem estar,
segurança, ordem, harmonia e desenvolvimento em todas as áreas da vida
humana.

O que a Bíblia nos ensina sobre o papel dos membros da família?

Temos a orientação de Deus para cada membro da família em seu sentido


mais restrito: para o casal (amor e fidelidade até a morte) e para os filhos. Há
também orientações para sogros, avós, genro, nora, irmãos, etc (seu papel é
compreendido nos relatos das histórias bíblicas). Vejamos o texto em Cl 3.18-
21.

O papel da esposa: “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos,


como convém no Senhor”. Deus instituiu a submissão da esposa ao seu marido
para trazer-lhe proteção e cobertura espiritual (Gn 3.16). Não há o sentido de
subserviência, mas de estar o casal dentro de uma mesma “missão” (Ef 5.22-
24), vivendo em harmonia e verdadeiro amor. A mulher é comparada à videira
(Sl 128.2), que é uma árvore que precisa de “escora” para dar frutos doces e
saborosos. O marido deve ser esta “estaca do lar” onde a esposa encontra
firmeza e segurança, e ele deve estar firmado em Cristo.
O papel do marido: “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis
contra elas”. Este amor é semelhante ao de Cristo por nós, isto é o amor
sacrificial (Ef 5.25-33). No período do namoro havia delicadeza, confissões
apaixonadas, presentes em datas especiais, tempo reservado para estar junto
da amada e demonstrações de afeto com ardor, assim também, após o
casamento, esse clima romântico precisa prosseguir.

O papel dos Filhos: “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é
agradável ao Senhor”. A honra aos pais foi descrita no 5º mandamento da lei
de Deus (Ef .1-3). É o único mandamento acompanhado de promessa (Dt
5.16). Uma vida bem sucedida em todas as áreas está atrelada à honra aos
pais. Honrar é mais do que obedecer, é dar o melhor de si para eles, respeitá-
los e falar bem deles (apesar de seus defeitos).

É importante observar que, hoje, os pais estão honrando os filhos pequenos e


não estão lhes ensinando a honrá-los. Eles estão fazendo tudo pelos filhos e
estes nada retribuem, pelo contrário, só sabem exigir mais e mais (2Tm 3.1-2).

O papel dos pais: Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o
ânimo. Irritar os filhos é prometer e não cumprir; é não exercer o papel sublime
de autoridade amorosa; é provocar reações de irritação sem necessidade. Os
pais devem ensinar os filhos com amor e firmeza, mostrando-lhes, com seu
exemplo, o caminho certo (Pv 22.6). Colocar limites desde cedo traz segurança
para a criança e alegria para os pais (Pv 29.15). A correção deve ser amorosa
e sensata, com o uso da vara para as crianças (Pv 23.13-14). Com os
adolescentes e jovens deve haver um diálogo amoroso, firme e sábio (Ec
11.9,10).

O que fazer para ter uma família feliz?

Para se ter uma família feliz é preciso seguir os princípios da Palavra de Deus
(Sl 128.1, Ef 5.1-31). Ler a Bíblia com os filhos (Sl 119.97), separar tempo para
isso (é o culto familiar). Ouvi o testemunho de meu primo, que hoje é pastor
batista. A primeira semente do evangelho que ele recebeu foi no culto
doméstico que meu pai realizava em casa todos os dias, com a leitura da
Bíblia, explicação do texto e oração feita por todos. Os pais dele eram os donos
do maior e mais poderoso terreiro de macumba da cidade, e, aos onze anos,
ele foi a uma igreja, atraído pelos cânticos, e se converteu, recebendo o
chamado de Deus para ser pastor. Meu pai não podia imaginar os pastores que
sairiam daquele culto diário…
Dinâmica - Convivência em Revisão

Recursos para a dinâmica:

• Caixa
• Tesoura;
• Prego;
• Lixa;
• Chave;
• Cotonete.

Execução da dinâmica:

1. Primeiramente, fale que dentro da caixa há vários objetos, que


poderão ou não ser utilizados, dependendo tão somente de nossa
iniciativa. Então, comecem a mostrar cada um deles, perguntando
para que servem. Por exemplo:
o Tesoura: cortar, separar, dividir, retirar excessos.
o Prego: Fixar, unir.
o Lixa: Retirar as asperezas, os excessos.
o Chave: Abrir ou fechar.
o Cotonete: Limpar ouvido.
2. Agora, perguntem: Como estes objetos, figuradamente, podem ser
utilizados para que a convivência familiar seja melhorada? Exemplos:
o Tesoura: Cortar, separando o que deve permanecer daquilo
que deve ser rejeitado.
o Prego: Fixar a Palavra de Deus nas nossas mentes, unindo
o que lemos com as ações que executamos.
o Lixa: Retirar o que está em excesso, deixando limpo sem
“asperezas”.
o Chave: Abrir espaço para ações benéficas. Fechar espaço
para atitudes destrutivas promotoras de desavenças.
o Cotonete: Retirar aquilo que nos impede de escutar o outro.
3. Para finalizar, façam um breve comentário sobre os benefícios e
malefícios causados pelas atitudes dos membros familiares,
proporcionando ou não ambiente de boa convivência.

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