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Este livro tem a finalidade de registrar as origens de uma família

rica, não de matéria, mas de ensinamentos, de elevação, de evolução e de


superação. Eu dedico esta história à mulher mais incrível, de que eu tive o
privilégio de ser neto, amigo, e de aprender muito sobre resignação, força,
perseverança e fé.
À mulher da minha vida, Maria Christina Pondé Chaves, meu
profundo amor e admiração por uma feminista nata, que muito antes das
ideologias em torno do tema, foi um exemplo de moral, amor, força , fé e
esperança, que sempre lutou e se fez superar das muitas adversidades que
viveu e que se tornou uma matriarca, deixando um legado não somente aos
seus filhos e netos, mas também aos seus irmãos, seus sobrinhos, e hoje
seus bisnetos, muitos deles com registro apenas memorial contado pelos
seus pais e tios, não físico, por não terem tido a oportunidade de ter
convivido com ela, mas que dela ainda seguem o exemplo de retidão,
resignação, coragem e fé, passado pelos seus pais, netos dessa matriarca.
Vó querida, foste a minha maior referência, a minha Mulher
Maravilha, que não nasceu em Hera e nem era filha de Zeus, mas que tinha
a mesma força da personagem fictícia da Diana Prince, mas sem braceletes
e laço mágico. Nosso legado vem de ti, e isso vai se perpetuar na família
originária dos Pondé Chaves, ou também dos Lins de Vasconcellos Chaves,
de mesma família, e que são verdadeiramente o alicerce dessa história.
Capítulo I
Maria José Lins Chaves (Doca) e Maria Cristina Lins Chaves (Yayá)

Doca e Yayá eram filhas do respeitado Desembargador Ernesto


Adolpho de Vasconcellos Chaves e de Carolina Lins Caldas. Eram irmãs
de várias pessoas, que de fato, a cada pesquisa que faço e cada fonte nova,
sejam elas documentais ou testemunhais (histórias que ouvi muitas vezes e
indaguei nas minhas curiosidades da infância e depois na vida adulta da
minha avó e da minha querida tia Maria Ruth, que nos deixou fisicamente
a poucos dias, e por esse fato resolvi registrar as minhas conquistas do
conhecimento da minha própria história, e de poder, através deste texto,
perpetuar às gerações que virão e que descendem desta família e aprendem
os mesmos valores, passados de geração a geração.
Doca e Yayá por motivos que não conheço e não posso registrar com
segurança, eram filhas do segundo casamento da mãe, Carolina, que ficou
viúva de José Loureço Meira de Vasconcellos, que constituiu nesse
matrimônio família com diversos filhos, e que, depois de viúva, casou com
o primo irmão de seu primeiro marido, referido pela minha avó e pelas
minhas tias avós como vovô Ernesto. Foram elas criadas na residência
deste, que chamavam de Casa Grande, pelas suas filhas Doca e Yayá.
Mas aqui cabe uma explicação aos leitores, para poderem entender a
história desta numerosa família.
Ernesto Adolpho de Vasconcellos Chaves era bacharel em direito, natural
da Paraíba, onde nasceu, filho de Joaquim Gonçalves Chaves. Quando
Joaquim Goncalves Chaves nasceu em 1790, seu pai, Manoel Gonçalves
Chaves, tinha 33 anos e sua mãe, Maria Joaquina de Santa Anna, tinha 22
anos. Ele teve pelo menos 5 filhos e 4 filhas com Maria Bernardina de
Carvalho Vasconcellos. Já Maria Bernardina de Carvalho Vasconcellos
nasceu antes 1817, filha de Lourenço de Carvalho e de Escolastica Maria
da Conceição. Ela teve pelo menos 5 filhos e 4 filhas com Joaquim
Goncalves Chaves. Ambos de famílias tradicionais do ciclo do açúcar e da
borracha no Brasil Imperial, regido pelo admirável Dom Pedro II,
governante exemplar (talvez o mais importante) que o nosso país já teve.
Era irmão, de Francisco de Vasconcellos Chaves, também bacharel em
Direito, ambos estudaram em Recife, na Universidade de Direito que lá
existia e que foi uma das pioneiras do país. Ambos com formação
extremamente diferenciada em um país que estava recém começando,
foram designados pelo Imperador para reger e governar o norte do país, a
região da Amazônia, que na época era considerada um único território, sem
a atual distinção de estados que hoje existe. Então, Ernesto foi designado
ao cargo de Governador da Amazônia, fixando-se inicialmente em
Santarém-PA e, depois, quando foi substituído por outro governador,
tornou-se Desembargador e constituiu a sua família em Belém-PA,
construiu a casa grande, citada pelas minhas fontes humanas, na Rua 14 de
Março, próximo à Basílica de Nazaré.
Seu irmão, Francisco, com a sua esposa Isabel Cândida Teixeira de Moura,
que era filha do Coronel Estevão José Barbosa de Moura (que foi
governador do RN) e se sua esposa, Maria Rosa do Rego Barros. Quando
Coronel Estevão José Barbosa de Moura nasceu em janeiro de 1810, em
Taipu, Rio Grande do Norte, Brasil, seu pai, Brigadeiro Manoel Teixeira
da Costa Barbosa de Moura, tinha 30 anos e sua mãe, Ana da Costa e
Vasconcellos, tinha 18 anos. Ele casou-se com Maria Rosa do Rego Barros
em 3 de julho de 1833, em Ferreiro Torto, Macaíba, Rio Grande do Norte,
Brasil. Eles tiveram pelo menos 4 filhos e 4 filhas. Ele faleceu em 2 de
dezembro de 1891, em São Gonçalo do Amarante, Rio Grande do Norte,
Brasil, com 81 anos. Já Maria Rosa do Rego Barros nasceu
aproximadamente 1807, em Ferreiro Torto, Macaíba, Rio Grande do
Norte, Brasil, seu pai, Coronel Joaquim José do Rego Barros, tinha 36
anos e sua mãe, Maria Angélica da Conceição da Costa e Vasconcellos,
tinha 39 anos. Ela faleceu em 11 de novembro de 1853, em sua cidade
natal, com 47 anos.
Francisco seguiu o mesmo destino, sendo um advogado e também
constituiu a sua família, com prole também numerosa, que não tenho a
ousadia de citar ninguém por receio de esquecer algum de seus
descendentes indiretos a mim. Concentrei as minhas pesquisas nas minhas
origens diretas. Francisco era muito próximo de seu irmão Ernesto,
provavelmente mais velho e que lhe era referência, certamente. Também
construiu a sua casa, que não sei se também tinha a denominação de casa
grande, mas com certeza, também devia ter uma ampla área, comum aos
nobres da época, e que nos fundos dos terrenos construíam moradia para os
que chamavam crias da casa. Devemos lembrar que, já estávamos livres da
escravidão no Brasil, porém muitos ex-escravos seguiam nas mesmas
famílias de quem eram seus proprietários na época da escravidão no país.
Na família Vasconcellos Chaves, eram muito bem tratados, muitos eram
praticamente membros da família pelos vínculos afetivos que criavam com
as gerações que nasciam no início do século vinte. Certamente não eram
assalariados, mas eram abrigados e tinham condições de dignidade, pois
esse já é um legado desta família.
Francisco teve diversos filhos, entre eles Abel Augusto de Vasconcellos
Chaves, meu trisavô. Quando tinha cerca de dezoito anos, teve um affair
com Maria do Carmo Fonseca, criada da casa de seu tio, Ernesto, da casa
grande. Ela, já mestiça (mulata clara segundo as fontes que tenho), mas
infelizmente não consegui até hoje maiores registros (sigo na pesquisa),
teve com Abel um filho, meu bisavô, José Maria Pondé Chaves. Foi então
o meu bisavô, o primogênito de Abel, que ainda não era casado e muito
jovem, e que ainda estudava. Segundo a tia Ruth, que foi a que mais tempo
conviveu na casa grande, até o falecimento da Doca em 1953, havia um
famoso médico na cidade de sobrenome Pondé (não tenho referências
físicas), que era também affair na Maricota (como chamavam a minha
trisavó que era a criada Maria do Carmo), porém era casado e tinha uma
reputação a zelar pela sua posição. Não sabemos ao certo, se Abel ou o Dr.
Pondé que eram pai do meu bisavô, mas por um acordo de “cavalheirismo”
foi registrado como filho de Abel, e herdou o sobrenome Pondé do seu
padrinho (ou pai) Dr. Pondé, o médico.
Abel era primo irmão de Doca e de Yayá. Era muito comum, nessa época,
que os filhos bastardos dos nobres fossem criados pelas mulheres da
família que por algum motivo não casaram e tiveram a própria família, que
é o caso de Doca e de Yayá. Acredito eu, na minha mente criativa, que as
mulheres que não casavam até os seus 25-30 anos, ficavam solteiras e
viviam na casa dos pais, os sucedendo nas funções de governantes do lar.
Temos sempre que ressaltar a importância das mulheres nas famílias
nobres, onde os homens estudavam e se tornavam juízes, desembargadores,
políticos ou médicos, e a elas cabia o papel de governar a casa e manter a
hierarquia e educação das gerações que vinham. Vovô Pondé (como nós o
chamávamos) foi criado pela prima irmã de seu pai, a Doca, com auxílio de
Yayá, sua irmã também solteira. Espero que o texto tenha sido
esclarecedor, porque de fato, demorei a entender realmente os graus de
parentesco dos Vasconcellos Chaves.
Meu bisavô foi criado na Casa Grande do seu tio avô Ernesto, pelas filhas
deste (já citadas anteriormente), com todos os privilégios e oportunidades
dos seus irmãos, filhos de Abel com Anésia da Costa, mas criados pelos
próprios pais, que casaram formalmente e eram de famílias abastadas.
Vovô foi rigidamente educado pela Doca, que podemos então denominar
nesse momento como a sua mãe, mas era na verdade sua prima em segundo
grau. Por isso, saliento aqui que, neste ponto, a família de Abel, meu
trisavô, se tornou nas minhas pesquisas no segundo plano, realmente pela
falta de conhecimento e de convivência do meu bisavô com o próprio pai,
que era de certa forma presente, porém distante, ou seja, não participou da
sua educação, que foi exclusivamente da Doca e da Yayá. Meu bisavô
nasceu no ano de 1903, e nessa época, Ernesto e Carolina eram vivos,
então, eram os avós que ele considerava como seus. Carolina Lins Caldas
nasceu em 11 de abril de 1839, em Minas Gerais, Brasil filha de Antonio
Lins Caldas e Anna Joaquina de Mello Barros. Ela casou-se com
primeiramente com José Lourenço Meira de Vasconcellos, que nasceu
aproximadamente em 1840, em Minas Gerais, filho de Capitão Mor José
Bento Meira de Vasconcellos e Teresa Maria de Jesus. Ele teve pelo
menos 5 filhos e 1 filha com Carolina Lins Caldas. Não temos registro da
data do seu óbito. Em segundas núpcias, casou com Ernesto Adolpho de
Vasconcellos Chaves, e tiveram pelo menos 4 filhos e 7 filhas. Ela faleceu
em 19 de julho de 1919, em Belém, Pará, Brasil, com 80 anos, e foi
sepultada no Cemitério Santa Izabel, Belém, Pará, Brasil, deixando o
marido, vovô Ernesto viúvo. Nesse momento, as suas filhas solteiras se
tornaram oficialmente as donas da casa, governantes e matriarcas dos
irmãos mais novos e, também, do meu bisavô. Vovô Ernesto faleceu em
1934, e foi um dos fundadores da Faculdade Livre de Direito de Belém do
Pará, hoje fazendo parte da UFPA. Nessa faculdade, meu bisavô José
Maria se graduou em Direito, com mérito de uma nota final de 9,5
(registrado em seu diploma, que tive acesso).
Meu bisavô, embora bastardo e com traços fortes da mestiçagem de raças
(com traços africanos herdados de sua mãe biológica), com a educação que
teve, era considerado de família nobre, e muito jovem, já formado em
Direito, foi direcionado pelos seus familiares a namorar uma moça, de
elevado nível sócio-cultural e por isso considerada como uma excelente
pretendente para ele constituir matrimônio e família. Não tenho aqui
referências desta moça, levando em conta as fontes humanas, e não
documentais no momento desta escrita. Há muita coisa a ser descoberta,
acho que eu precisaria viver um 500 anos para fazer o levantamento
completo, considerando que este é ¼ da minha origem, e pesquiso os outros
¾ com mesmo afinco e dedicação. O que sei desta história que meu bisavô,
vovô Pondé, noivou com a tal moça, muito mais por posição social do que
por sentimento (acho que era comum na época os casamentos indicados).
No entanto, a história da minha família se enriquece no momento que o
meu bisavô, um certo dia, em Belém, viu uma linda moça saindo de um
hospital psiquiátrico da época, onde trabalhava como enfermeira. Essa é a
minha bisavó Raymunda Paula Costa, uma mulher de classe trabalhadora,
filha de minha trisavô Virgulina de Paula, que era filha de uma índia com
um Português, e de seu marido, meu trisavô Simão da Costa – saliento
novamente aqui que, carecem de fontes documentais, exceto pelo registro
de óbito de minha bisavó Raymunda, onde há registro do nome de seus
pais. Tenho registros da trisavó Virgulina, inclusive fotográfico, porém
nada mais conheço sobre suas origens, linhagens e esposo, tendo registro
apenas da minha bisavó Raymunda.
Nesse momento da história da minha família, parece que um ato se repete:
meu bisavô ( vovô Pondé) que era oficialmente noivo de uma moça de
nobre família, mas que se apaixonou e se relacionou com a minha bisavó
Raymunda, vivendo uma vida dupla, onde já tinha um relacionamento com
ela, já tinha a minha avó Maria Christina como filha mais velha, e já se
encaminhava a segunda paternidade com a minha bisavó Raymunda
( Mundica) do meu tio José Luiz de Gonzaga.
Em algum momento, Doca descobriu que seu filho de criação tinha
constituído esta família e mantinha o noivado com a nobre moça já
anteriormente citada, e o fez resolver como um homem adulto as suas
responsabilidades morais: assumir a família constituída com a bisa
Mundica e seus filhos, e desfazer o noivado com a tal moça de família
nobre. Doca foi grandiosa dessa função de matriarca e de uma mulher
correta, que já havia criado o bastardo do primo como filho, de não admitir
uma repetição da história que comumente acontecia. Meu bisavô, nesse
momento, casou com a minha bisavó Mundica, e então constituiu sua
família sendo a minha avó a mais velha de uma prole de nove filhos, sendo
apenas um homem, o tio José Luiz e seguido das minhas tias avós, Maria
José, Maria do Carmo, Maria Ruth, Maria Teresa, Maria de Nazareth,
Maria da Penha e Maria das Dores. Com exceção da minha bisavó
Mundica, que faleceu de complicações do parto da sua filha mais nova,
Maria das Dores, que também faleceu logo após o parto, tive o privilégio
de conhecer todos os meus tios avós, a mais velha ainda viva tia Maria
José, que mora em São Luiz, com seus 95 anos e médica pediatra.
Pois esse é o legado de Doca e Yayá, mulheres maravilhosas que
educaram, com maestria, o meu bisavô e posteriormente as suas filhas, pois
o mesmo foi Procurador Geral da República e transferido para Blumenau-
SC. Minha avó, Maria Christina, o meu tio José Luiz e minhas tias Maria
José, Maria do Carmo e Maria Ruth estavam em idade escolar, e por
determinação de Doca e de Yayá permaneceram em Belém, para
continuarem seus estudos, que sempre foi considerado uma prioridade,
provavelmente pela origem judaica sefardita que tinham, que no século
dezessete foram seus ancestrais perseguidos pela “Santa Inquisição”
portuguesa Manuelina, e se refugiaram no Brasil colônia, sendo de grande
valor o estudo e o conhecimento. Muito ouvi da minha avó que “o estudo é
a única conquista que não se tira”, frase que certamente foi repetida por
gerações de judeus perseguidos, que se refugiararam nas colónias
portuguesas e tiveram que abrir mão dos bens materiais para manter a
própria existência e de seus descendentes.
Segundo relatos da minha avó Christina e da Tia Ruth, Doca e Yayá eram
mulheres muito elegantes, de gosto extraordinário e que gostavam de
viajar. Costumavam ir de navio até Lisboa e Paris, para comprarem tecidos
(especialmente seda), insumos que não havia no Brasil da época, para, com
as costureiras locais (do Pará), confeccionar roupas para si e para os seus
irmãos mais novos e para o meu bisavô, e, mais tarde, para a minha avó e
irmãos. Qualidade sempre foi uma característica especialmente da Doca,
que, de uma exigência alta, fazia questão de manter-se elegantemente
vestida, e da casa impecável, tarefa que gerenciava muito bem.
Além disso, pela educação formal que tiveram, falavam francês e inglês
com fluência, mesmo não sendo as cozinheiras da casa sabiam como
preparar pratos típicos e também internacionais, além de letradas em
literatura, história e música (receberam educação formal de piano).
Vovô Pondé, criado por Doca e Yayá, teve criação de igual valor, é claro,
um tipo de educação mais voltada para os homens, e já a minha avó e
irmãs, a tradição de educação familiar.
Vó Christina e tia Ruth sempre comentaram que estudaram em escolas de
freiras, voltada para as meninas, e que lá tinham aulas, além das
tradicionais, de etiqueta e de bordado. Era como se fosse um liceu
preparatório para as mulheres de famílias tradicionais casarem e
constituírem família, mas não era exatamente isso que Doca tinha em
mente para as suas “netas de criação”, e sim, que, posteriormente, com toda
essa preparação, fossem as pioneiras a conquistarem diplomas
universitários, até então, reservado apenas aos homens.
Quando vovô Pondé se mudou para o sul, Doca esteve algumas poucas
vezes a visita-lo, porém a viagem era muita longa, pois o navio partia de
Belém, ia até a Argentina, e depois subia novamente pelo litoral Brasileiro,
parando nos portos de embarque e desembarque de passageiros da época.
Temos, além de algumas raras fotos, registros documentais em cartas
escritas pela minha avó, registros formais e identificação de lápides do
Cemitério Santa Isabel, em Belém de muitos dos relatos acima descritos.
Doca também gostava muito de embarcar, em companhia da tia Ruth e da
Vó Christina, até o Rio Grande do Norte, onde uma de suas irmãs, Maria
da Glória Lins Chaves, que nasceu em 1879, em Bananeiras, Paraíba,
Brasil. Ela teve pelo menos 4 filhos e 8 filhas com João Batista de
Vasconcellos Chaves (seu primo-irmão). Ela faleceu em 2 de março de
1953, em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil, com 74 anos, e foi sepultada
em Cemitério do Alecrim, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. João Batista
de Vasconcellos Chaves, por sua vez, nasceu em 4 de outubro de 1875,
sendo filho de Francisco Clementino de Vasconcellos Chaves (irmão de
Ernesto) e Isabel Cândida Teixeira de Moura. Ele teve pelo menos 4 filhos
e 8 filhas com Maria da Glória Lins Chaves. Ele faleceu em 28 de abril de
1924, em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil, com 48 anos. Cabe salientar
que João Batista, junto com seu tio Ernesto (e também genro do mesmo),
foi também um dos fundadores da Faculdade Livre de Direito do Pará.
Os irmão de Doca e de Yayá eram homens cultos e doutores. Alguns deles
se destacaram nas minhas pesquisas, e falarei deles a seguir.

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