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Testemunhos de 30 mulheres que largaram

a pílula e foram transformadas

Ana Derosa
Farmacêutica formada pela Universidade da Região
de Joinville – Univille. Mestre e doutora em
Farmacologia pela Universidade Federal de Santa
Catarina.

Os depoimentos contidos neste e-book foram utilizados


com autorização e seus nomes originais foram
substituídos por nomes fictícios.

E-book gratuito.

Foto de capa: Catherine McMahon em


www.unsplash.com

Abril/2019

www.instagram.com/anacarolderosa

www.anaderosa.com.br
Índice

Prólogo................................................................................................ 4
Feminilidade....................................................................................... 5
Fertilidade e saúde............................................................................. 5
Efeitos colaterais................................................................................. 8
Desejo sexual e humor...................................................................... 10
O ato conjugal.................................................................................... 13
Papel do esposo................................................................................. 15
Pornografia......................................................................................... 16
Mentalidade contraceptiva.............................................................. 17
Abertura a vida.................................................................................. 19
Castidade............................................................................................ 25
Abortos ocultos.................................................................................. 29
Epílogo................................................................................................ 32

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Prólogo

Ao longo da minha experiência de compartilhar


informações sobre métodos contraceptivos artificiais e métodos
naturais no Instagram, recebi muitas mensagens de mulheres
compartilhando suas experiências comigo. Então surgiu a ideia de
recolher diversos testemunhos e compartilhar, através deste e-
book, essas histórias reais de mulheres que sofreram
consequências com o uso da pílula e que se redescobriram como
mulher depois que largaram estes hormônios.

Nesse sentido, abordo como os contraceptivos


mascaram a feminilidade e possíveis alterações no ciclo ou
doenças e aspectos dos relacionamentos e vivência matrimonial
em sua plenitude.

Agradeço imensamente às mulheres que


compartilharam comigo o seu testemunho de vida, com o simples
desejo de querer ajudar outras mulheres. Agradeço também à
Luana Borges que contribuiu com as dicas de formatação e
design.

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Feminilidade

Desde muito novas, as mulheres são incentivadas a


usarem a pílula. Causa estranheza a mulher que não usa, como se
fosse mais normal usar hormônios artificiais do que viver sua
feminilidade e fertilidade de maneira plena e completa. Quando
as mulheres param de usar a pílula, enxergam-se diferentes,
passam a identificar a sua fertilidade e verificam o quanto isso é
bom e saudável. Veja o que uma mulher me falou sobre os
benefícios de conhecer sua fertilidade:

♡ Filomena

Olá... sou casada há 8 anos tenho 2 filhos. Desde que casei


tomava pílula... depois de cada gravidez voltava a tomar a
pílula novamente... Mas agora faz 3 meses que parei de
tomar. Percebi várias mudanças em mim acho que estou
me descobrindo como mulher agora por incrível que
pareça, consigo identificar quando estou ovulando entre
outros benefícios que estou vivendo só agora, não quero
voltar a ter que usar a pílula!

Fertilidade e saúde
Quando a mulher ingere uma pílula todo dia (ou
utiliza algum outro método contraceptivo hormonal), os
hormônios artificiais desligam a sua produção hormonal natural.
Assim, a pílula desliga algo que é natural e saudável na mulher - a
sua fertilidade - e mascara as alterações que podem ocorrer no
funcionamento normal do sistema reprodutor feminino. Muitas
mulheres usam pílula por longos e longos anos, e quando param,
percebem que seu ciclo não está funcionando adequadamente.
Felizmente, mulheres que começam a monitorar a sua fertilidade
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através dos métodos naturais conseguem identificar alguns
problemas e tratar pontualmente. Veja alguns testemunhos que
recebi sobre isso:

♡ Rita

Eu usei por 10 anos a pílula! Depois resolvi fazer o


Método Billings já tem 2 anos. Demorou 7 ciclos para
normalizar, depois verifiquei junto com a minha
instrutora um problema de baixa progesterona o que
estava dificultando eu conseguir engravidar ...Depois fiz
exames e comprovou essa ausência do hormônio, fiz a
reposição e hoje estou com 29 semanas esperando meu
bebê Billings!

♡ Teresa

Oi, Ana! Vou tentar resumir um pouco minha história.


Eu comecei a tomar pílula por indicação de ginecologista
bem novinha (uns 15 anos) pra "tratar" a anemia
causada pelo fluxo menstrual. Usei por quase 10 anos!
Quando noivamos uma amiga me deu o livro da dra
Billings e parei com a pílula 6 meses antes de casarmos.
Aproximadamente 1 ano depois eu fui diagnosticada com
endometriose profunda; meu ovário esquerdo estava maior
que o útero e deslocando o mesmo... dor incapacitante 24h
por dia independente de estar menstruada ou não, e
nenhum remédio tirava. O médico que me operou olhou
os meus exames antigos e afirmou que a endometriose já
existia há muito tempo (minha gineco não conseguiu
identificar) e que o uso da pílula por tanto tempo só
agravou o quadro porque mascarava a doença enquanto os

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focos aumentavam. A cirurgia durou 6h, ele tirou um
pedaço do meu intestino e tive que fazer um tratamento
que me deixou na menopausa por alguns meses. Por causa
das aderências, engravidar naturalmente "era quase
impossível" diziam os médicos. Muitos deles (fui em
vários) queriam nos empurrar para a fertilização in vitro..
e o MOB nos ajudou muito para gerarmos nossos
milagrinhos!

♡ Clara

Olá! Usei anticoncepcional por 10 anos devido a


descoberta de SOP (síndrome do ovário policístico) quando
eu tinha 15 anos. Consultei com diversos ginecologistas e
todos sempre me diziam que não havia outra forma de
"tratar" a não ser com o uso de pílula. Foi então quando
eu e o meu noivo decidimos casar e não queríamos fazer
uso de nenhum contraceptivo, indiferente se iria voltar
todos os sintomas ou se até mesmo jamais fosse engravidar
como todos os ginecos me falavam. No ano de 2017
conhecemos o MOB através do nosso curso de noivos,
começamos a utilizá-lo e em poucos meses nos tornamos
instrutores. Fiz tratamento com Metformina para a SOP
durante 06 meses e após 04 meses, fomos agraciados por
Deus em poder participar da obra da criação, estamos com
12 semanas de gestação!

♡ Verônica

Tenho 27 anos, usei anticoncepcional dos 15 aos 25 anos,


por um “diagnóstico” de ovário policístico! Vivia
incomodada por usar anticoncepcional, por saber dos
malefícios e depois de muito pesquisar, propus ao meu
médico tratar com outros métodos (alimentação, atividade
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física), mas segundo ele a única alternativa era o
anticoncepcional! Enfim, tomei a decisão de parar o uso
por conta própria, no começo senti muitos efeitos (9 meses
de amenorreia, espinhas, pele e cabelo horríveis etc).
Nesse período conheci o MOB e então comecei a
acompanhar meus ciclos, entender melhor meu corpo e
descobrir alguns alimentos que poderiam me ajudar, além
disso mudei totalmente minha alimentação. Em torno de
1 ano sem anticoncepcional as coisas começaram a
normalizar, pele ótima, ciclos regulares, sem cólicas e sem
dores nas pernas. Há 3 meses procurei outra ginecologista
para realizar acompanhamentos de rotina, ela pediu
diversos exames e disse que não tenho ovário policístico.

Efeitos colaterais

Não é novidade para ninguém que os métodos


contraceptivos artificiais fazem muito mal para a saúde das
mulheres, seja a curto, médio ou longo prazo. Veja o caso de
algumas mulheres que sofreram consequências com o uso da
pílula:
♡ Pâmela

Já usei pílula anticoncepcional e, em decorrência disso,


tive um sério problema de circulação nas pernas. Devido
não poder usar pílula, recorri ao DIU mirena como
método contraceptivo. Sentia cólicas recorrentes e a
minha menstruação era fétida. Até que comecei a sentir
vontade de me libertar desse pecado, pois estava
desagradando imensamente ao meu Senhor. Num
encontro da diocese sobre família, minha mãe sentiu em
seu coração de me trazer folhetos sobre a abertura à vida e
o método Billings. Era a confirmação que meu coração
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necessitava. Confesso que não estava/estou no melhor
momento financeiro para uma decisão tão radical, mas
aprendi com Santa Teresinha de que "... Compreendi que
meu amor não deveria se resumir apenas em palavras..."
Tomei coragem e retirei o DIU nessa semana. Senti-me
imensamente triste pelas vidas que impedi que nascessem
com o uso de contraceptivos. Deus nos convida a sermos
Santos e felizes são aqueles que escutam seu chamado e se
abandonam na vontade dEle. Nossas seguranças humanas
são vãs. Maior é a Providência Divina. Sua página me
ajudou bastante.

♡ Fernanda

O anticoncepcional, no princípio eu não sentia nenhuma


diferença, ficava até duvidando do que já tinha escutado
de outras pessoas reclamando, e como eu também já
estudei sobre (fiz técnico em farmácia e faculdade de
biologia) ficava duvidando dos efeitos adversos e etc. Mas
com o tempo eu fui vendo como me prejudicou,
principalmente nas minhas varizes, fiz um doppler no
qual foi constatado dois trombos ainda pequenos nas
minhas duas pernas, fiquei desesperada kkkkkk primeira
coisa que o angiologista perguntou foi se eu utilizava
anticoncepcional e pediu para se possível suspender,
procurar meu ginecologista e etc. Fiz os procedimentos
indicados, ficou tudo certo quanto a isto, meu humor é
outro, a relação com meu esposo melhorou muito, meu
ciclo também. Temos uma filha de 1 ano e 9 meses,
usamos o método natural hoje em dia (ainda estou
aprendendo direitinho). Sem contar na melhoria que fez
para nossas almas, que é o principal!

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Desejo sexual e humor

Mais uma evidência de que a pílula interfere com a


feminilidade é o prejuízo que ela causa na libido. Além disso,
estudos recentes mostram também os malefícios psicológicos
causados pela pílula, como alterações de humor e até mesmo
ansiedade e depressão.

♡ Juliana

O método natural mudou toda minha vida. Foi a melhor


coisa que eu fiz, tomei anticoncepcional por 17 anos e meu
esposo me apresentou o método Billings depois de se
cansar dos meus "stress". Ele mesmo pesquisou o porquê
de eu ser nervosa e ter diminuído a libido, aí conseguimos
uma instrutora e estamos há 1 ano e 2 meses no método,
vivemos bem mais felizes, desejamos mais um ao outro,
estamos puros. Deixei de usar o MOB para espaçar
[gravidez] depois que li o livro “O amor que dá vida”.

♡ Flávia

Hoje não uso mais a pílula… quando usava, nunca usava


certo e me sentia muito mal também...enjoos, tontura, e
não sei porque nem sentia prazer em ter relação sexual.
Tem 3 meses que não uso nada. Meu marido reclamava
muito...porque ele sempre me procurava e eu dizia
não...era muito esquisito a sensação que tinha...quando eu
comecei a procurar ele, ele achou estranho kkkkk mas pedi
muito a Deus também que Ele despertasse em mim o
desejo pelo meu marido novamente... Tenho certeza que o
método ajudou bastante.

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♡ Patrícia

Oi, eu usava pílula desde os 22 anos e parei há 6 meses.


Tenho 7 anos de casada, duas filhas e eu e meu marido
decidimos parar para fazermos o método Billings. Somos
católicos, mas nunca tínhamos parado para pensar nisso,
e como a pílula estava me fazendo mal (tirando a libido
entre outras coisas), procuramos orientação na igreja e
somos acompanhados pela instrutora do método. Estamos
muito satisfeitos. Um abraço!

♡ Dayane

Olá Ana! Então, eu usei anticoncepcional Selene por


quase dois anos. A partir de 1 ano e meio tive
complicações que nunca havia tido antes... Tive duas
crises de síndrome do Pânico terríveis na qual eu tinha a
sensação de estar morrendo, tive depressão, tive crises de
ansiedade... e até hoje me sinto com falta de ar e ansiosa,
eufórica... E tudo isso por conta da minha baixa auto
estima em relação ao meu rosto. Meu rosto era cheio de
cistos... umas acnes bem doloridas... Sem nenhum tipo de
exame. ...a dermatologista me indicou a pílula Selene
como forma de controlar minhas acnes doloridas E supôs
que eu tivesse SOP... Nos primeiros meses tive problemas
com humor e alguns sintomas chatos. Depois de 6 meses
de tratamento (que na verdade só estava mascarando o
meu problema) obtive uma pele lisinha e sem espinhas...
minha autoestima foi as alturas. Porém, com o decorrer
dos meses fui sentindo essa mudança brusca que falei...
Fui submetida a ir ao psiquiatra, por conta das síndromes
do Pânico e crises de ansiedade... os remédios foram me

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dando reações indesejadas. Fez eu me sentir dependente,
com aquilo tudo eu ficava bem... e sem, eu só pensava na
angústia de reviver um ataque de pânico no meio da rua
de novo. Bem... Eu cheguei a ir ao ginecologista. "Esse
anticoncepcional é um dos mais modernos e seguros, com
ele você só tem benefícios. Não creio que tenha ele sido o
causador disso tudo." Depois não voltei mais por receio.
Eu senti que estava sendo ludibriada... E pra mim faz
todo sentido SIM essa situação toda ter acontecido por
conta dessa pílula... Posso estar sendo uma boba com esse
meu achismo todo mesmo... não tenho conhecimento de
nada. Eu só sinto mesmo... afinal, não vi nenhum outro
fator que pudesse ter me traduzido essas coisas… talvez
pudesse ser a vida adulta se aproximando, afinal comecei
a tomar a pílula aos 17 anos... porém, sempre fui muito
tranquila. Parei com a pílula aos 19 anos, hoje tenho 20, e
fazem 1 ano e 2 meses que não faço uso do Selene e de
nenhum outro tipo de anticoncepcional. Só que
infelizmente eu ainda sofro um pouco com ansiedade...
Porém, venho tratando de maneiras mais saudáveis... aos
poucos estou recuperando a tranquilidade que eu tinha
antes... mesmo com a autoestima baixa na época, eu era
tranquila. Ainda tenho acnes, um pouco menos do que
quando tinha 17 anos sim, só que hoje eu sei que posso ser
muito mais tranquila. Aceitando a minha condição, e ir
buscando métodos de melhora que não me prejudiquem de
nenhuma forma. Esse foi um pequeno relato meu... Sei
que algumas mulheres passaram e passam por coisas
muito piores, devido a esta porcaria. E creio também que
se eu tivesse insistido eu poderia ter acabado mil vezes
com a minha saúde. O seu trabalho em espalhar
conhecimento sobre esse assunto é maravilhoso! Queria

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muito ter tido conhecimento disso tudo aos meus 17 anos
de idade... Um super beijo! Que Deus continue a
abençoando muitíssimo! ❤

O ato conjugal

Deus idealizou para nós um Plano através do qual


Ele realiza Sua Obra Redentora. O matrimônio faz parte desse
Plano e todos os casais são chamados a vivê-lo em plenitude. O
Papa Paulo VI já dizia, na encíclica Humanae vitae, que uma das
consequências do uso da pílula seria que os homens, habituando-
se a essa prática, poderiam passar a enxergar as mulheres (mesmo
sua esposa) como um simples instrumento de prazer egoísta.
Além disso, os contraceptivos artificiais ferem os significados que
Deus idealizou para o ato conjugal: unitivo e procriativo.
Infelizmente os profissionais da saúde ainda incentivam muito o
uso dos contraceptivos artificiais e desencorajam o uso dos
métodos naturais, e isso confunde muitas mulheres. Porém,
muitos casais relatam que o abandono dos métodos
contraceptivos e a vivência dos métodos naturais transformaram
suas vidas conjugais para melhor, por propiciar um maior diálogo
e doação mútua. Veja alguns casos:

♡ Beatriz

Eu usava DIU, e através de uma Comunidade de Vida


conheci o Método Billings, eu achava que por não ter
menstruação regulada não seria possível espaçar
gravidez, que pra mim não ia dar certo. Já faz mais de um
ano que sou usuária do método e posso dizer com toda
certeza que depois que retirei o DIU foi um divisor de
águas em meu casamento, o vínculo entre o casal é o
outro, a afetividade, e o companheirismo mudam
completamente.
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♡ Gabriela

Através de oração e lendo seus posts, Deus me mostrou as


bênçãos do uso dos métodos naturais no casamento.
Larguei o uso do preservativo pois entendi que o ato
conjugal vai além da relação física. Passei a conhecer meu
corpo, amar mais meu esposo por ver o zelo dele por mim,
e outros benefícios. Pedi a Deus um coração disposto a
obedecê-lo, e estou vivendo o melhor Dele no meu
casamento. Vale a pena obedecer. Deus te abençoe Ana,
obrigada!

♡ Thais

Quando eu entrei na adolescência me levaram no


ginecologista por que eu sofria muito com cólicas e fluxo
intenso. Tomei anticoncepcional sem conhecer o meu
corpo direito por quase 10 anos. Espinhas, me davam uma
pílula; muitas cólicas, me receitavam outra; e assim foi.
No total tomei 3 tipos diferentes. Quando cheguei perto
dos 30 anos, assisti uma palestra sobre o método billings.
E desisti de tomar o anticoncepcional. Me conheci melhor
como mulher e aprendi a lidar com os sintomas. Ao
mesmo tempo que isso foi acontecendo eu me aprofundei
mais na minha fé. Conheci o meu marido que aceitou e até
mesmo buscava por um namoro cristão. Nos casamos em
agosto do ano passado com abertura a vida. Isso é o
melhor do nosso casamento. Nossa vida íntima é ótima.
Te peço orações para que eu consiga engravidar logo!!
Não vejo a hora. Incrível o teu trabalho. Se eu tivesse tido
acesso a esse tipo de informação mais nova, não teria
exposto o meu corpo a tantas substâncias ruins. Obrigada
por abrir este espaço.
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♡ Brenda

Faz menos de uma semana que parei com a pílula. Há


algum tempo caí na tentação da falsa tranquilidade que a
pílula apresenta. Com o passar do tempo fui
amadurecendo meus conhecimentos em relação à Santa
Igreja e ao real objetivo do amor conjugal entre o casal, e
ainda conversando com uma comadre que pratica o MOB,
senti necessidade de conhecer mais. Mas em visita ao meu
ginecologista, fui extremamente desestimulada a isso, por
conta que (diz ele) a pílula é benéfica...... organiza o
sistema reprodutor e a mulher chega melhor na
menopausa. Pela preguiça de estudar mais sobre o
assunto, acabei caindo no papo do meu médico, e não
parei imediatamente. Aí veio Jesus no meu ouvido,
tentando me mostrar novamente o porquê do matrimônio
e o quanto nosso corpo é perfeito pra receber tanto
hormônio não-natural. Conversei com minha comadre, eu
e meu esposo começamos os estudos e agora resolvi parar.
Estou ansiosa pra me reconhecer depois que passar a
menstruação. Sentir novamente as coisas ao natural, sem
interferência de hormônios, e aberta aos planos de Deus.
Minha comadre, me ajudando a conhecer mais sobre isso,
me indicou teu Insta e cá estou... Vi teus destaques sobre
a pílula e tive mais certeza que este é o melhor caminho.
Deus abençoe.

Papel do esposo

O esposo deve participar ativamente da fertilidade da


mulher. No matrimônio, a fertilidade não é apenas da mulher,
mas do casal. Isso porque o homem é sempre fértil, e a mulher
possui apenas alguns dias de fertilidade durante um ciclo mens-
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trual. Atualmente, são tantas as informações sobre os malefícios
da pílula, que os homens devem especialmente refletir sobre
permitir ou incentivar suas esposas a usarem esses métodos que
fazem mal para a saúde delas. Veja um caso sobre isso:

♡ Cinthia

Ana, no curso de noivos já senti um chamado forte para


não usar o anticoncepcional. Porém meu noivo não
aceitava nem entendi muito bem, foram seis meses de
oração e muito estudo, até que finalmente eu deixei e dai
descobri uma série de problemas relacionados ao
anticoncepcional. Um deles o SOP. Meu esposo sentiu-se
muito culpado, mas isso foi sendo retirado do coração dele
e hoje graças a Deus somos um casal que pregamos o
método natural para espaçar a gravidez quando motivo
justo e abertura a vida sempre! Estávamos com sérios
problemas de infertilidade, muito tempo tentando
engravidar, hoje estou com meu milagre aqui na barriga!
E te agradeço pois sei o dia da ovulação através de uma
dúvida que você esclareceu, tive uma ovulação tardia, na
verdade um milagre do Senhor!

Pornografia

Especialmente após a Revolução Sexual da década de


1960, o sexo ficou extremamente banalizado, ao ponto de vermos
problemas gravíssimos de vivência matrimonial em decorrência
do sexo livre e expansão da indústria pornográfica. O uso da
pornografia cria no imaginário do homem ou da mulher que a
consomem, fantasias e imagens de um “ideal” de vivência sexual
deturpada. A busca por repetir as fantasias ou por ver na(o)
companheira(o) as características vistas na pornografia leva facil-
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mente à frustração, abuso, e em alguns casos, violência e traições.
Veja abaixo como o método natural trouxe cura física e espiritual
para um casal com problemas de libido e vício em pornografia.

♡ Cristina

Sempre fui católica e conhecia o posicionamento da Igreja


com relação ao uso de contraceptivos. Porém eu não
conseguia enxergar a fundo o porquê da Igreja de
posicionar desta forma bem como sobre a abertura a vida.
Quem me convenceu foi o Espírito Santo através do Padre
Paulo Ricardo. Seus vídeos sobre pílula, camisinha e
abortos ocultos foram um divisor de águas na minha
história. Usei pílulas por mais de 10 anos e meu esposo
era viciado em pornografias. Nunca conseguimos ter uma
relação sexual sem frustração. Eu com perda de libido e
ele viciado em masturbação, apesar de ter ereção não
ejaculava. Ou demorava muito e me machucava. Enfim o
método de ovulação Billings foi um método de conversão
para nós. Hoje somos instrutores formados pelo centro de
formação famílias novas.

Mentalidade contraceptiva

Nos dias atuais, vivemos uma forte mentalidade


contraceptiva. Se algumas décadas atrás a ideia de ter filhos era
intrínseca ao matrimônio, hoje ela está dissociada. Há um forte
estímulo ao mercado de trabalho, ao sucesso profissional, a
aquisição de bens materiais, e até mesmo à ideia de que se deve
“curtir o casamento” antes da chegada dos filhos. Tudo isso é
invenção moderna que não sacia os corações, mas apenas
preenche temporariamente e superficialmente os casais. Segue
abaixo relatos nesse sentido:
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♡ Ana

Quando ainda era noiva, coloquei o DIU. Nos casamos e


queríamos curtir os primeiros anos do casamento,
viajando e comprando coisas. Tínhamos uma boa vida
financeira, profissional, viajávamos e éramos pais de pets.
Ao longo do tempo, por estudar no site do Padre Paulo
Ricardo, começamos a repensar nossa vida sem filhos. Até
que resolvi tirar o DIU. Hoje, queremos muito os nossos
filhos, nos abrimos a vida e percebemos que nada pode
ocupar o lugar dos filhos, nem dinheiro, nem viagens,
nem emprego, nem pets.

♡ Bianca

Oi Ana! Salve Maria! Vou tentar contar o meu


testemunho de forma breve. Não nasci em um lar católico,
então a minha criação foi bem isso que vemos hoje: ser
independente, não engravidar sem ter estabilidade, achar
um bom marido (leia-se: com dinheiro) e JAMAIS repetir
a história das mulheres que vieram antes de mim -
casadas e do lar. Comecei a tomar a pílula bem novinha,
mais ou menos aos 13 por conta de uma SOP que não
resolvia com remédios naturais. Quando fiquei mais velha
e iniciei um namoro, decidi manter a pílula para que eu
não engravidasse e tivesse todos aqueles "transtornos"
que todo mundo fala de uma gravidez. Nessa época eu
nem sonhava em me converter e tudo isso era muito
normal discutido em casa e com as amigas. E eu que
sempre fui muito esquecida tomava bastante esporro para
tomar a pílula de forma certa. Até que mergulhada na
lama até o último fio de cabelo, o Senhor fez brilhar pra
mim a Sua luz. Caí do cavalo no melhor estilo São Paulo e
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iniciei um processo de conversão profundo que fez com
que tudo em mim mudasse. Até o meu olhar para o
matrimônio. Largar a pílula foi fácil, eu já não gostava
mesmo e sempre quis muito ser mãe. Difícil foi achar bons
médicos que estudassem e quisessem sair desse ctrl+c e
ctrl+v de consultório. Depois de ser ridicularizada no
consultório de um endócrino que resolveu que eu deveria
tomar a pílula para não engravidar e ouvir de mim que eu
não engravidaria pois vivia a castidade. Simplesmente
tomei a decisão de procurar bons médicos. Hoje trato a
SOP de forma natural, controlo os índices glicêmicos,
faço exercícios e tenho bons profissionais que nem sequer
cogitam a hipótese de me receitar anticoncepcional. É
possível se livrar da mentalidade mundana, do egoísmo,
do controle populacional, de profissionais ruins e dessa
bomba que chamam de pílula. Basta ser firme na sua
decisão - e estudar.

Abertura à vida
Uma das promessas matrimoniais feitas no dia do
casamento é aceitar os filhos que Deus quiser os enviar.
Infelizmente a mentalidade contraceptiva inserida nos nossos dias
incentiva os casais do contrário, fazendo-os terem medo dos filhos
e priorizar diversas outras coisas antes deles. Os métodos naturais
auxiliam os casais nesse entendimento, principalmente porque a
doação mútua e o maior diálogo que estes métodos propiciam
favorece maior confiança e entrega entre os cônjuges, uma vez
que o ato conjugal com possibilidade de procriação pressupõe um
projeto de vida muito mais concreto e duradouro.

♡ Maiara

As pílulas anticoncepcionais (AC) chegaram para mim


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aos 15 anos, quando fui à dermatologista pois tinha muita
espinha no rosto e ela me receitou. Só fazia um ano que
havia menstruado pela primeira vez, e hoje vejo que foi
uma exposição TOTALMENTE desnecessária à essa
droga. Depois detectei que tinha ovário micropolicístico, e
achava que o tratamento existente era continuar com as
pílulas. E assim permaneci usando-as por alguns anos.
Os médicos te fazem crer que tomar tais pílulas é algo
bom, não-maléfico, que faz teu corpo funcionar melhor.
Tudo mentira. Várias vezes sentia enjoo, gasturas,
cheguei a vomitar por conta de tal medicamento. Depois
de um namoro de 8 anos em que vivemos a castidade, me
vi a um mês de casar e nessa época a mentalidade
mundana de ser fechada à vida dominava meu coração:
achava que poderia decidir o dia e a hora que fôssemos ter
um filho e me fechei totalmente à possibilidade de isso ser
"logo" no início do casamento. Entrei no casamento
tomando as pílulas, dessa vez por opção. Com alguns
meses de casados, Deus nos convidou a
maternidade/paternidade, e isso quase me tirou dos eixos,
pois - repito - as pílulas me tinham cegado quanto à
abertura à vida. O inimigo de Deus tem muitas
artimanhas a fim de que não ouçamos/façamos aquilo que
é vontade de Deus em nossas vidas. Respondi a Deus que
não queria um filho naquele momento, mas que queria
querer. E Deus, por seu infinito amor e paciência iniciou
um processo longo de conversão em mim. Com poucos
meses, decidi - com muito medo - migrar para o Método
Billings. O medo vinha da "certeza" que engravidaria no
meu primeiro ciclo. Viver o método me fez conhecer mais
eu mesma, meu corpo, fortaleceu minha relação com meu
marido, o amor entre nós. Muito embora eu evitasse ter
relações nos dias que sabia que estava fértil. Foram 8
20
meses no método e... Parei de menstruar. Sem razões, sem
porque, sem que tenha acontecido antes... Me tornei
infértil por assim dizer. Começamos tratamento com
médico especialista em reprodução, e nesse tempo Deus
continuava a me converter, a mandar palavras... Com o
passar dos meses me abria à vida! Depois de um ano de
tratamento eu já desejava mais que tudo ser mãe, meu
marido de ser pai. Desistimos de continuar o tratamento
pois o próximo passo seria uma inseminação artificial ou
fertilização in vitro. Já não cabia mais em nossos corações
o grande desejo de nos tornamos pais. Mesmo fazendo
tudo que o médico pedia, não chegava para nós a graça
desejada de um filho. Entendemos que não somos nós
quem decidimos quando ter um filho, mas sim Deus, o
dono da vida, que envia tal graça na hora certa, na Sua
hora. Antes de irmos para a fila de adoção, decidimos
fazer a novena de Santa Teresinha. Recebemos uma rosa...
e dias depois, a notícia de um teste de gravidez positivo.
Nossa filha, tão desejada, está a caminho. Deus converteu
nosso coração e hoje estaremos aberto à Sua santa vontade
até o fim de nossas vidas! Não mais tomarei pílulas AC,
estaremos abertos à vida. Só Deus pode dar vida. Nele
confiaremos nosso matrimônio, para que ele seja fecundo
conforme Seu desejo (Crescei e multiplicai-vos, lá em
Gênesis). Em nada nos adicionou o tempo que me tornei
infértil "por opção" por tomar AC. Pelo contrário, tal
pílula "esterelizou" espiritualmente nosso casamento, nos
afastando da santa vontade de Deus. Esse processo de
conversão culmina na certeza de que JAMAIS voltarei a
tomar tais pílulas! Deus seja louvado pelo seu paciente
amor para comigo. Vida SIM!

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♡ Karla

Usei pílula durante 8 anos, aprofundando minha


caminhada na igreja, indo a adorações semanais Deus
inquietou meu coração, foram testemunhos de mães que
esperavam a graça, de milagres gestados, até que um dia
eu percebi que estava na contramão da felicidade, da
vontade de Deus, achando que controlando a fertilidade em
meu casamento eu controlava minha vida e meus planos,
egoísmo apenas, quando me “libertei”, foi maravilhoso,
vivo a maternidade e alegria do céu aqui na terra e muitos
frutos disso. Não escrevi mais detalhes pq iria ficar muito
longo, mas minha primeira gravidez foi no período que
minha sogra aguardava transplante do coração e ela
passou toda a espera fazendo coisas para o enxoval do 1
neto, depois de transplantada ele voltou a cidade e dois
dias depois entrei em trabalho de parto, foi lindo perceber
Deus em cada detalhe. Estou na 2ª gestação com uma
espera mais difícil, pelos exames minha pequena não tem
chance de vida, tem a síndrome de edwards, mas Deus é
bom. Darei um novo testemunho do amor de Deus em
minha vida.

♡ Carolina

Usei anticoncepcional por uns 3 anos, como sempre ouvi


falar que fazia mal, li algumas matéria sobre o assunto e
tbm sentia mto desconforto nas relações sexuais e falta de
libido, parei de tomar por conta própria pois nenhum
ginecologista que fui aceitou o fato de eu querer parar com
o remédio, depois de mais de 1 ano que parei de tomar
remédio engravidei da minha primeira filha. Depois que
ela nasceu pensei em colocar DIU pois tinha medo de
engravidar novamente, mas fui procurar leituras para to-
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mar minha decisão e mais uma vez me convenci que não
deveria fazer isso, não usei nenhum método
anticoncepcional e depois de 5 anos engravidei
novamente, foi um período de muito crescimento pois
perdi o medo de ter filho, não me importo com as pressões
da sociedade, minha segunda filha está com 4 meses não
tenho medo de ter outros filhos e não estamos usando
nenhum método anticoncepcional. Agradeço a Deus e a
alguns perfis como o da Deia, da Rayhanne, educando
para o céu, minha porta estreita entre outros que me
ajudam a cada dia no crescimento espiritual e na abertura
a vida.

♡ Helena

Usei anticoncepcional por 4 anos do meu casamento até


eu engravidar do primeiro filho. A partir da minha
decisão de engravidar eu já havia colocado na cabeça que
ia desistir de usá-los. E assim eu fiz. Já são 6 anos hoje
sem métodos. Tenho um filho de 6 anos e tive uma filha
em 2018 (mas faleceu), hoje faço MOB para espaçar (
motivos graves 😔), mas já conto nos dedos a hora de
engravidar de novo. Já peço a Deus a graça de engravidar
neste ano ainda novamente.Sou muito feliz por viver livre
de qualquer método químico, mecânico ou por intervenção
cirúrgica. O mais incrível é quando alguém pergunta se
uso anticoncepcional, ou quando depois do parto falam
“olha cuidado que pode engravidar logo” ou como ouvi na
segunda gravidez "olha vc vai operar? É melhor né?".
Infelizmente, ouvi isso até de pessoas que servem na
igreja. Ainda quero ter mais filhos. Hoje minha única
preocupação é a idade. Tenho 37 anos, mas tenho fé que
ainda vou poder ter os filhos que Deus quer pra minha
família.
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♡ Karen

Usei anticoncepcional por dois anos até que comecei a


cursar enfermagem e descobri os riscos a saúde, então
passamos para o preservativo por cerca de um ano e meio
nesse tempo fui conhecendo meu ciclo e descobrindo os
períodos férteis, comecei a estudar um pouco sobre a igreja
principalmente o catecismo e soube que era pecado (até
então eu não sabia) usar métodos contraceptivos. Então
conversei com o marido sobre pararmos de evitar, e usar
apenas método natural, ele aceitou. Aos poucos nos
acostumamos, e hoje me sinto muito bem e livre. Nos
adaptamos rápido, e somos bem felizes assim. Temos dois
filhos e com a graça de Deus teremos mais.

♡ Luiza

Sempre tomei pílula depois de 7 anos resolvi parar para


poder engravidar, tive meu filho que hoje tem 7 anos. Foi
uma gravidez muito difícil e de alto risco, passei toda
gestação em cima da cama, tomava banho sentada, não
podia fazer nada, não pude vivenciar a plenitude da
gravidez , fiquei traumatizada. Logo após o nascimento do
meu filho mais problemas de saúde com ele, emagreci
muito, ficava madrugadas inteiras com ele no colo para ele
não sufocar, pois ele teve refluxo severo. Jurei pra mim
mesma que nunca mais seria mãe novamente. Já saí da
maternidade tomando pílula, ela era minha segurança que
nunca mais iria engravidar. Os anos passaram e meu
marido e filho sempre demonstravam a intenção de um
novo bebê, meu filho passou todos os dias a pedir um
irmãozinho, mas isso nunca me tocou, pois já tinha
decretado na minha vida, que não seria mãe novamente,
me fechei totalmente e as pílulas era minhas aliadas. Hoje
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passamos a fazer parte da Igreja há pouco tempo. Em
novembro do ano passado depois de um encontro de
mulheres na nossa igreja, eu fui curada de toda dor e
trauma que tinha da maternidade. Foram feitas
revelações, e uma em especial veio pra mim, que naquele
momento Jesus estava rasgando aquele decreto que eu
tinha feito na minha vida, que não seria mãe novamente.
Fui curada e liberta, e desde aquele 11 de novembro
nunca mais tomei pílula. Foram 14 anos tomando pílulas.
Conheci o método Billings e desde o final de novembro,
estamos praticando e estamos Adorando. Conversando
com meu marido decidimos estar totalmente abertos a
uma nova gravidez, e qdo for a vontade de Deus, ele
virá!!! Estou aprendendo muito com vc, sempre leio tudo
e tenho aprendido bastante. Deus os Abençoe

Castidade
A castidade é uma virtude há muito tempo
esquecida. De algumas décadas para cá, incentivou-se a prática do
sexo livre como sinal de liberdade e, principalmente, como uma
conquista para as mulheres. A vivência do sexo sem
compromisso, ou até mesmo dentro de um namoro, gera sérias
consequências como transtornos psicológicos e feridas jamais
esquecidas. A vivência da castidade é sinal e prova de amor,
confiança e compromisso, e propicia o verdadeiro preparo do
casal para o matrimônio.

♡ Isadora

Oi Ana, tenho 33 anos e usei pílula desde meus 14 anos.


Tive minha primeira filha com 21 anos, mas não me casei
com o pai dela. Antes dela completar 2 anos conheci meu
atual namorado e estou com ele até hoje, há 11 anos.
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Tínhamos um namoro desregrado e com 5 anos de namoro
fiquei grávida novamente, dessa vez de um menino que
hoje está com 6 anos. No ano de 2017 ouvi falar sobre o
método Billings e comecei estudar mais sobre o assunto!
Sempre quis ter um namoro santo mas tinha dificuldade
de propor isso pro meu namorado... até pq ele não
frequentava muito a igreja... já tínhamos um filho e eu
ficava com medo dele me achar uma louca! Rs então
comecei a rezar e jejuar pela conversão dele e pra ele
partilhar comigo desse desejo. Avisei pra ele q a partir de
2018 não usaria mais a pílula, e assim fiz. Em fevereiro
fomos convidados pra ajudar em um acampamento de
carnaval de uma comunidade de evangelização daqui da
nossa cidade. A partir desse dia comecei observar o agir
de Deus e as respostas às minhas orações! Chamei ele pra
gente fazer o curso sobre o método Billings e ele foi sem
reclamar (o que eu achava impossível de acontecer rsrsrs)
dia 1 de maio de 2018 foi nossa última relação sexual... a
partir daí decidimos começar do zero nosso
relacionamento. Sinto como se a libertação da pílula
tivesse me trazido várias graças que há muitos anos eu
pedia! Hoje posso dizer que temos um namoro santo...
sem sexo! Isso mesmo, temos 1 filho... 11 anos de namoro
e há 8 meses vivemos de forma diferente... hoje estamos
nos preparando para o matrimônio como deveria ter sido
feito desde o início... na presença de Deus! O método
Billings me trouxe esse desejo maior! Ainda queremos ter
mais filhos.... de acordo com a vontade de Deus! Sei que
pra muitos essa nossa escolha é coisa impossível... mas
não é quando você opta pelo respeito um pelo outro como
prova de amor! Lembrando que meus filhos são minha
vida! Ana, espero poder encorajar outros casais a fazer a
mesma escolha!
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♡ Letícia

Quando começamos a namorar, tínhamos 15 anos, duas


crianças se achando adultas; estamos juntos até hoje, a
poucos meses de completar 6 anos juntos. Nosso namoro
teve muitas fases. Assim que começamos a namorar eu
comecei a tomar anticoncepcional e com o passar do
tempo acabamos tendo nossa primeira vez e, desde então,
passamos a ter uma vida sexualmente ativa. Ao mesmo
tempo, frequentávamos um grupo da igreja que
seguidamente falava sobre castidade, aquele assunto nos
doía, a gente repensava mas não tomávamos a iniciativa
de parar. O medo que eu tinha de ficar grávida era
enorme, tinha dias que eu não fazia nada a não ser
esperar, desesperada, a menstruação descer. A
dependência que colocávamos no remédio era
aterrorizante. Finalmente, eu vi o toque de Deus salvando
o nosso namoro, estava prestes a comprar mais uma
cartela do remédio e após ligar para três farmácias, sem
sucesso, o recado era o mesmo “esse remédio está
indisponível para venda”. Eu entrei em desespero, não
sabia o que fazer, dentre todos os tipos de
anticoncepcionais, justo o que eu tomava estaria com lote
indisponível? Contei para meu namorado que não
poderíamos ter nenhuma relação no próximo mês porque
eu não tinha conseguido comprar o remédio. Depois de
conversarmos muito, decidimos que eu marcaria uma
nova consulta na ginecologista para conseguir a receita de
outro remédio e continuarmos nossa vida sexual. Até o
dia da consulta, não fizemos nada, passou-se mais ou
menos 1 mês. Chegando na médica, contei do ocorrido, do
bloqueio do meu remédio, e ela dizia não saber de nada
mas prontamente me receitou outro remédio. Com a
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receita na mão, eu novamente fui conversar com meu
namorado e perguntar pra ele “então, eu compro ou não
compro o remédio?” E ele me disse “o que tu acha
melhor? É uma decisão tua. Achas que tens que continuar
tomando?” E eu “se eu decidir não comprar, nós não
teremos mais relação sexual nenhuma” e ele “tudo bem!”
Aquilo, pra nós dois, foi um misto de susto com alívio.
Passamos o resto do dia conversando sobre vícios, sobre
castidade e sobre tudo o que já havíamos escutado nos
retiros da igreja. Vivemos a castidade desde aquele janeiro
de dois mil e quinze e não poderíamos ser mais felizes.
Hoje eu conheço meu corpo e estou longe daquela bomba
de hormônios artificiais que tomava.

♡ Elisa

Aos 18 anos, quando ainda não tinha uma experiência


com o amor de Deus, vivi minha primeira experiência de
namoro, de forma desordenada e nada casta. Usávamos
sempre camisinha, mas em uma determinada vez ele
acabou tirando o preservativo sem que eu percebesse e
depois me incentivou a fazer uso da pílula do dia
seguinte, no entanto a pílula não fez o efeito desejado e
logo descobri uma gravidez ectópica (gravidez nas
trompas) que resultou em uma cirurgia de urgência e a
perda da minha tuba uterina direita. Dá pra imaginar a
imensa dor que carreguei na alma durante anos, né? Até
ter uma experiência concreta com a pessoa de Jesus e o
seu amor misericordioso. Hoje luto pra viver a castidade e
peço a Deus a graça de encontrar alguém que deseje lutar
e vencer comigo. Comecei a aprofundar meus estudos
sobre os métodos naturais, pois com a graça de Deus, não
farei uso de outros e como forma de reparação desejo e
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peço ao Senhor a graça de, além dos filhos que Ele me
conceder de forma biológica, também poder adotar uma
criança. Alguns artigos que li falam da relação entre o uso
da pílula do dia seguinte e a gravidez ectópica.

♡ Daniela

Depois da homilia de Sexta-feira Santa em que meu


pároco comparava cada pecado às chagas de Jesus, entendi
(e meu namorado também) que devia viver a castidade,
não queria mais ferir Jesus que morreu por mim. Desde
então não uso mais método contraceptivo porque entendi
que sexo tem o poder unitivo e procriativo dentro do
matrimônio, não cabe no meu estado de solteira. Minha
vida é outra, meu humor é outro e me reconheço muito
mais como mulher sem o anticoncepcional.

Abortos ocultos
Algo que você jamais ouvirá falar nas mídias
tradicionais é que os contraceptivos causam abortos. Eles são ditos
“ocultos” porque quando ocorrem a mulher não fica sabendo. Isso
porque estes métodos atuam, além de inibir a ovulação,
impedindo também a implantação do embrião recém concebido
no útero. Não se sabe em quais taxas esse efeito ocorre, porém, se
sabe que a falha da inibição da ovulação é real e atestada por
artigos científicos. A descrição do efeito de impedir a implantação
vem sendo retirada das bulas. Existe uma estratégia de
modificação da definição do conceito de gravidez, atestando-se
que esta começa na implantação; e que por isso o impedimento da
implantação pela pílula não configuraria um aborto. Porém, a
embriologia é clara ao atestar que a vida humana começa na
concepção, e que neste exato momento este novo ser já é dotado
de alma e toda a carga genética que o faz ser humano, e qualquer
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ato que impeça o seu desenvolvimento configura a sua morte,
configura um aborto. Veja como o casal abaixo se chocou com essa
descoberta e mudou de vida:

♡ Fabiane

Eu fazia uso de anticoncepcionais, desde logo após ter me


casado. À época éramos protestantes. Meu esposo é aluno
do Olavo de Carvalho e sempre assistia às aulas, cursos e
pensava “como pode ele ser católico?” Mas seguia sob sua
inteligência, ouvindo atentamente sempre. E então nós
tínhamos decidido que eu iria parar de tomar a pílula pq
queríamos tentar ter um filho. Ok. Parei. Engravidei após
5 meses de ter dado uma pausa na pílula. Ok. Estava
grávida, que felicidade! E então, após 3 meses eu sofri um
aborto espontâneo. Foi um caos. Nossa vida virou do
avesso. Então ele chegou e me disse “acho que estou
virando católico” meu Deus, que horrível, já não bastava
ter perdido um filho agora vou perder um marido? Ele
ficou cerca de 1 ano estudando sobre o catolicismo
escondido, após influência direta do Olavo. E então ele foi
pra missa, após um tempo da notícia. E eu indo no
protestantismo sozinha. Em um belo dia ele me diz
“amor, anticoncepcionais são abortivos, isso é coisa do
demônio” eu olhei e ri, “você está louco” então ele disse o
motivo e eu não acreditei e ele me disse “não teremos
relações até que você pare de tomar isso” e então eu parei
kkkk, não por ser abortivo (pq eu não acreditava)
conversei com um ginecologista “católico” e ele disse que
não era. Então eu falei “olha, eu prefiro acreditar no
médico.” Então ele ficou chateado. Mas não desistiu de
tentar me mostrar a verdade. Até que por fim eu vi a
verdade, e me abismei com a crueldade dessas pílulas
30
que os médicos e boa parte dessa turma de OMS,
cientificistas e afins tentam fazer através da pílula, um
plano claro de controle populacional à custa de
assassinatos de bebês. E então foi através disso que me
tornei católica, por a Igreja ser a única realmente pró
vida. Isso faz cerca de 1 ano desde a minha conversão e
hoje já estou com um pacotinho nos braços. Hoje entendo
que aquele meu primeiro filho, aquele aborto, foi pra ter
levado a mim e meu esposo para a Igreja verdadeira. Por
mais doloroso que seja, mas foi para poder proporcionar a
minha família a salvação, uma vida verdadeiramente
vivida segundo a vontade de Deus.

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Epílogo

Todos os testemunhos contidos nesse e-book vieram de


mulheres que quiseram compartilhar suas experiências motivadas
por um forte desejo de ajudar e incentivar outras mulheres de
diversas formas: largando a pílula por causa de sua saúde, ou
para viver o matrimônio em plenitude, ou para compreenderem a
abertura a vida.

Eu, particularmente, desejo que todas as mulheres se livrem


das amarras contraceptivas, do medo da maternidade, da
insegurança em doar suas vidas para as suas famílias.

Agradeço novamente a todas as mulheres que me enviaram


seus testemunhos e permitiram que eles fossem publicados aqui.
Juntamente com elas, desejo que todas as mulheres sejam uma
mulher segundo a Vontade de Deus.

“Tua mulher será em teu lar como uma vinha


fecunda. Teus filhos em torno à tua mesa serão
como brotos de oliveira.” (Sl 127, 3).

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Ana Derosa

www.instagram.com/anacarolderosa

www.anaderosa.com.br

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