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1. GRAVIDEZ .................................................................................................. 3
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22. RISCOS DO PARTO POR CESARIANA ................................................ 59
GESTACIONAL ................................................................................................ 68
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 78
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1. GRAVIDEZ
Fonte:gravidezebebe.com.br
Duração e sintomas
Crescimento do útero
Modificações mamárias
Aumento de peso
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Com o parto, a parte do aumento do peso correspondente ao feto, ao
líquido amniótico e à placenta reduz-se de imediato, enquanto que a restante
diminui de maneira progressiva à medida que o útero vai recuperando as suas
dimensões normais, o corpo retoma a sua forma habitual e os seios diminuem
de volume, algo que ocorre no final da lactação.
Alterações cardiovasculares
Estética corporal
Fonte: conversademenina.wordpress.com
Ausência de menstruações
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Por vezes, a implantação do ovo no útero é acompanhada por uma
pequena hemorragia que a mulher pode confundir com uma menstruação,
embora a perda seja muito mais curta e escassa do que a do período. Dado que,
após o início da gravidez, só se voltarão a produzir menstruações depois do
parto, caso surja alguma hemorragia uterina durante a gravidez, convém que a
paciente se dirija de imediato a um médico, para que este diagnostique a sua
origem.
Alterações emocionais
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congênitos do cérebro e da medula espinhal. Visite seu médico assim que pensar
que está grávida. Durante as primeiras 8 semanas da gravidez se formam todos
os órgãos do bebê.
Os primeiros meses são essenciais para seu desenvolvimento. Tudo o
que fizer repercutirá sobre a saúde do seu bebê que está na sua barriga. Se você
fumar, o mais aconselhável é que deixe de fazê-lo pelo bem do seu bebê.
Lembre-se que sua saúde dependerá da dieta alimentar que seguir, do seu
estado emocional, e de tudo a que se exponha.
É muito importante fazer um acompanhamento completo com o obstetra,
ele irá fazer exames para verificar a saúde da mãe e também ver as condições
da saúde do bebê.
Trazer um bebê ao mundo, deve ser feito com responsabilidade, amando-
o tão intensamente que seja capaz de abandonar hábitos que o prejudiquem,
dedicando sua vida para a realização de um sonho e de um caminho que pode
levar nove meses, mas trará em sua chegada muitas alegrias aos que o Guia
para o cuidado pré-natal
É recomendável que visite ao médico para que tenha um exame de
cuidado pré-natal. Coma uma variedade de alimentos saudáveis dos cinco
grupos principais de alimentos: cereais, e grãos; frutas; verduras; produtos
lácteos; e carnes.
Continue complementando sua dieta com ácido fólico durante o segundo
e terceiro mês de gravidez para reduzir o risco de certos defeitos congênitos.
Tome pelo menos de 6 a 8 copos de água, suco de frutas e/ou leite todos os
dias.
3. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
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Em alguns países como a China, que não possui mais capacidade
territorial para absorver um número elevado de indivíduos a maternidade é
controlada pelo governo e cada casal só pode ter um filho. Em outras culturas
como em tribos indígenas e alguns países africanos gravidez é sinônimo de
saúde, riqueza e prosperidade.
No Brasil, onde não há controle de natalidade e onde o planejamento
familiar e a educação sexual ainda são assuntos pouco discutidos, a gravidez
acaba tornando-se, muitas vezes, um problema social grave de ser resolvido. É
o caso da gravidez na adolescência.
No Brasil de hoje, a gravidez precoce tem se tornado um grande problema
de saúde pública. Com poucas orientações e uma vida sexual cada vez mais
precoce, muitas jovens estão engravidando numa fase da vida em que se
encontram despreparadas para assumir tal responsabilidade. Estas meninas
acabam deixando de lado uma importante fase da vida, a infância, para se
tornarem mães.
Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de
até 21 anos que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase
da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem
desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os
números são alarmantes.
Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das
meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as
condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por
uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil missão de carregar no
ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do
parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir
de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente
engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as
famílias de ambos também passam pelo difícil processo de adaptação a uma
situação imprevista e inesperada.
Diante disso cabe nos perguntar: por que isso acontece? O mundo
moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um
vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos:
econômico, político, social.
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Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores
éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e
liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como
o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite
e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na
adolescência.
Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da
família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do
dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de
dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem
responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de
sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o
problema já se instalou.
A desinformação e a fragilidade da educação sexual são também
questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais
preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física,
química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho
social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros,
ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas
temáticas, entre outras ações pontuais.
Os governos, por sua vez, também se limitam às campanhas esporádicas.
Ainda assim, em geral essas campanhas não primam pela conscientização, mas
apenas pela informação a respeito de métodos contraceptivos. Os pais, como já
foi dito anteriormente, além do afastamento dos filhos, enfrentam dificuldades
para conversar sobre essas questões. Isso se dá devido a uma formação
moralista que tiveram. Diante dessa realidade o número de pais e mães
adolescentes cresce a cada dia.
A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que
nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente,
outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola,
vestibular, profissão, etc.
A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um
filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente,
com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são
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necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo
planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem
problemas é muito grande.
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão
desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência
de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes
desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
O aborto além de ser um crime, em nosso país, é uma das principais
causas de morte de gestantes. Por ser uma prática criminosa não há serviços
especializados o que obriga as mulheres que optam por essa estratégia, a se
submeterem a serviços precários, verdadeiros matadouros de seres humanos,
colocando em risco a própria vida.
Um outro problema é a rejeição das famílias. Ainda são muito comuns
pais que abandonam seus filhos nesse momento tão difícil, quando deveriam
propiciar toda atenção e assistência. Há que se pensar que esse não é o
momento de castigar, pelo menos não dessa forma, o filho ou filha.
Em outras situações a solução elaborada pelos pais é o casamento.
Embora hoje haja poucos e apenas nas regiões interioranas os casos de
casamentos forçados com o objetivo de reparar o mal cometido, os casamentos
de improviso, acertados entre as famílias ainda é bastante recorrente.
Os adolescentes, nessa situação, são, normalmente, meros observadores
e em geral não se opõem a decisão tomada pelos pais. Isso acontece tanto pela
inexperiência quanto pela culpa que carregam ou ainda por pura falta de
condições de apontar melhor solução. O agravante dessa situação são os
conflitos de depois do casamento, que na maioria das vezes acabam em
separação, causando uma situação estressante não só para os pais, mas
também para o bebê.
A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para
o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto,
significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode
comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.
É muito comum ouvir nas ocasiões em que se discute esse assunto com
os adolescentes, perguntas do tipo: o asseio íntimo com ducha vaginal depois
da relação sexual previne a gravidez? Quando a relação é em pé há risco de
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engravidar? Uma menina pode engravidar na sua primeira transa? E muitas
outras perguntas e afirmações mitológicas sobre como não engravidar. A
resposta a todas essas questões postas acima é única. Em todas as situações
há risco de engravidar sim.
Não importa que tipo de asseio se faça depois do ato sexual.
O espermatozoide é lançado no canal vaginal durante a ejaculação ou até
mesmo antes, no líquido lubrificante produzido pelo homem. Isso significa que
na hora do asseio eles já estão bem longe do alcance de uma ducha íntima.
O fato da transa ser em pé, de lado ou em qualquer outra posição também
não altera em nada o percurso dos espermatozoides até o óvulo. Também não
se pode pensar que porque é a primeira vez de uma garota os espermatozoides
fiquem “cerimoniosos” e resolvam voltar sem fecundar o óvulo. Até mesmo
porque eles não teriam para onde voltar não é verdade?
Outras garotas ao iniciarem sua vida sexual tomam decisões como: só
praticar sexo anal; só transar durante a menstruação; fazer tabelinha; pedir ao
parceiro que utilize o coito interrompido, entre outras estratégias equivocadas,
que passam de boca-em-boca como eficientes.
Tudo bem, sexo anal não engravida porque é anatomicamente
impossível: não há como o espermatozoide migrar do canal retal para o vaginal.
Porém, há que se ter cuidado com o líquido expelido pelo pênis durante a
excitação. Esse líquido pode conter espermatozoides que em contato com
a vagina podem ter acesso ao óvulo mesmo não havendo penetração vaginal.
Outro fator também tem que ser considerado. Não se pode optar pelo sexo anal
se essa não é uma escolha, se a experiência não é agradável aos dois e sim
porque é mais seguro.
O coito interrompido é outra opção que não convém, pois no momento
máximo da excitação pode não dar tempo de realizar o procedimento ou mesmo
que tudo ocorra bem bastaria que uma gotícula de esperma caísse na vagina
para que houvesse risco de gravidez.
A tabelinha também é um método arriscado, sobretudo no início da vida
sexual e sem acompanhamento de um profissional. Esse é um recurso usado
como paliativo e sempre orientado por um médico e acompanhado de outros
métodos contraceptivos. Assim como no caso da transa durante a menstruação
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o fator regularidade do ciclo menstrual é fundamental, o que significa dizer que
se o ciclo for irregular não dá para confiar nesses métodos.
Diante disso só o acesso à informação, a educação, assim como a
conscientização e a orientação para o uso de contraceptivos, são as únicas
formas de combater e prevenir a gravidez na adolescência. Tudo isso, porém,
só será possível através da associação de ações educacionais e de saúde
pública. Não basta ter a informação se o acesso a uma consulta, um
aconselhamento, ou a uma cartela de camisinhas é truncado.
Fonte: www.tribos.org
- Diafragma: O diafragma é outro método ideal que cãs bem com o espermicida.
Aliás, ele só funciona assim. É um objeto côncavo, arredondado e de bordas,
feito de borracha flexível. Para utilizá-lo é necessário aplicar-lhe o espermicida e
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em seguida inseri-lo no canal vaginal. Ele funciona como uma barreira de
proteção do útero.
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cedo for tomada maior sua eficácia. Seu uso errado pode ser prejudicial a
gravidez, por isso deve ser orientado pelo médico.
4. ETAPAS DA GRAVIDEZ
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O corpo da futura mamãe começa a enviar sinais que confirmam uma
suspeita de gravidez. A confirmação se fará através de um exame de urina, ou
com uma análise de sangue. A gravidez será confirmada se em ambos os testes
se detecta a existência do hormônio Gonadotropina Coriônica Humana (GCH),
o qual indica que um novo ser foi concebido no ventre da mulher.
Em razão da alteração hormonal no seu corpo, a mulher grávida pode
experimentar fadiga, náuseas, vômitos, um aumento do volume dos peitos, mais
vontade de urinar (devido ao aumento do útero, exercendo maior pressão sobre
a bexiga), algum incômodo pélvico, e um exagerado sentido do olfato. A ação
dos hormônios também provocará instabilidades emocionais na mulher. Ainda
que esteja feliz por haver desejado o filho que espera, também poderá sentir-se
nervosa, insegura e medrosa.
A gravidez acontece quando o óvulo encontra o espermatozoide, após 9
dias o zigoto é encaminhado para o útero, à medida do tempo ele passará por
muitas divisões, a cada 12 horas ele aumentará de tamanho.
No primeiro mês de gestação o embrião se implanta no útero da mãe (nidação),
juntamente o cordão umbilical e a placenta começam a se desenvolver,
transferindo hormônios, oxigênio e nutrição fetal. O líquido amniótico também é
formado para proteger o bebê de infecções e traumas, esse líquido se renova a
cada 6 horas.
Antes da entrada do segundo mês o embrião já desenvolveu o tubo
neural, que no futuro formará o sistema nervoso e um intestino primitivo. No final
do primeiro mês o embrião mede cerca de 5mm, menor do que um grão de arroz.
Nesse período, depois da divisão celular do embrião, ele passará por muitas
transformações, começará a desenvolver três tipos de tecidos, chamados:
- Ectoderma
Dará origem ao tecido nervoso, esmalte das unhas, olhos, cabelo, pele.
- Mesoderma
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Dará origem ao coração, vasos sanguíneos, músculos, rins e esqueleto.
- Endoderma
Sintomas
Endurecimento do abdômen.
Alterações de apetite.
Cansaço.
Sonolência.
Mudanças no humor.
Sensibilidade a odores.
Seios doloridos.
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Azia.
Vômitos.
Irritabilidade.
Aumento da salivação.
Atraso menstrual
Fonte: maedeprimeiraviagemjosi
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Nesta fase, ele é formado por algumas centenas de células que serão as
precursoras na formação de todos os futuros órgãos.
Devidamente acomodado no útero, o embrião inicia a desenvolver os
sistemas de formação da placenta e do cordão umbilical, que permitem que ele
se adapte à vida aquática dentro do útero até o momento de seu nascimento.
Próximo ao final do primeiro mês, o bebê é na verdade uma minúscula
sementinha, menor que um grão de arroz, com aproximadamente 5 mm. Nas
duas próximas semanas, iniciará a formação do tubo neural (do qual derivam o
cérebro e a medula), do coração, do aparelho digestivo, dos olhos e das orelhas,
e dos braços e das pernas.
Aspectos Físicos:
Ausência da menstruação;
Cansaço e sonolência;
no seio).
Aspectos Emotivos:
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Instabilidade emocional, similar à TPM (síndrome pré-menstrual): como
de chorar;
Cansaço
Náusea Matutina:
balanceada;
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Beba muitos líquidos (chás, sucos ou sopas) ou alimentos com alto teor
Evite sentir o cheiro ou a visão dos alimentos que você já identificou que
estomago vazio;
faça-o lentamente;
Não tome medicamentos contra a náusea sem antes falar com seu
médico.
Modificações no Seio:
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Complexos Vitamínicos:
Aborto Espontâneo:
A Consulta Obstétrica
Aspectos Físicos:
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Cansaço e sonolência;
Prisão de ventre;
no seio);
Aspectos Emotivos:
de chorar;
Preocupações
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Modificação das Veias: Muitas gestantes notarão que seu corpo
apresenta um reticulado de veias azuis finíssimas, sem saber o que causa isso.
Isso se deve ao seu sistema circulatório, que devido ao maior volume de sangue
associado à gravidez que circula em seu corpo, forma este reticulado em seu
corpo. O maior problema relacionado com seu sistema circulatório em uma
gravidez diz respeito à formação de varizes e o melhor mesmo para evitar o
aparecimento delas é a prevenção, principalmente porque se você ficar grávida
outras vezes, as varizes tenderão a piorar. O que a mãe pode fazer: evite
aumentar muito de peso, evite ficar muito tempo em pé, e quando estiver sentada
deixe as pernas apoiadas em alguma almofada ou "puff"; use meias elásticas
durante todo o dia; faça caminhadas leves todos os dias.
Problemas de Pele: A maior parte das gestantes apresenta uma pele
esplendorosa durante a gravidez, devido muitas vezes às alterações hormonais.
Mas muitas vezes, são estas mesmas alterações que provocam em outras
gestantes o aparecimento de "espinhas", principalmente em mulheres que
habitualmente sofrem com isso nos períodos pré-menstruais. Para melhorar os
problemas, tente seguir uma dieta equilibrada, que fará bem seja ao seu bebê
seja à sua pele; beba muita água, que é um dos melhores hidratantes da pele;
faça sempre uma boa limpeza na sua pele com produtos neutros e delicados;
evite tomar sol ou se assim o fizer use sempre um protetor solar.
Perder a Forma Física: Um dos principais receios da mulher grávida é
perder a forma física... principalmente para aquelas que sempre se preocuparam
muito com seu aspecto. Depois do parto, muitas mulheres têm problemas para
voltar à forma física de antes porque engordaram muito, não seguindo uma dieta
balanceada e não fazendo nenhum tipo de atividade física, como por exemplo
caminhar. Seguindo a correta orientação do seu médico e adotando hábitos
alimentares saudáveis, você deverá aumentar somente o necessário durante a
sua gravidez, e após o parto e a amamentação, você poderá assim voltar em
alguns meses à forma física precedente.
Dor de Estômago e Indigestão: Vários fatores contribuem para esses
distúrbios do aparelho digestivo durante a gravidez, que afligem a maioria das
gestantes por quase toda a duração da gravidez (algumas mais, outras menos).
De qualquer forma pode-se tentar diminuir essas sensações desagradáveis
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seguindo alguns conselhos que provavelmente são indicados para muitos outros
sintomas: controle para não aumentar muito de peso; não use roupas muito
estreitas que apertem no abdômen já um pouco aumentado; coma lentamente
mastigando pausadamente; elimine aqueles alimentos que você já reconhece
que lhe causam indigestão; evite o fumo e o álcool; levante o espaldar de sua
cama cerca de 10 a 15 cm para dormir com a cabeça mais alta; e caso nada dê
certo, consulte seu médico e peça uma orientação mais específica.
Repulsa ou Desejo por Certos Alimentos: Aqui podemos imaginar a
clássica cena do marido acordado no meio da madrugada numa noite chuvosa
de inverno para ir procurar ostras empanadas ao molho agridoce. Muito disso é
folclorístico, e são poucas as gestantes que realmente passam por esse tipo
exagerado de "vontade". Existem muitas teorias sobre o fundamento dos
"desejos da mulher grávida", e alguns interpretam estes desejos como um aviso
que o próprio organismo nos envia de que algum alimento (ou substância) se faz
necessária ou o inverso. Na realidade, cabe um pouco de bom senso: se deseja
ardentemente algum alimento que você sabe que faz bem a você ou ao bebê,
não hesite em comê-lo. Mas se sente total aversão por alimentos que deve
comer pelo valor nutritivo que eles têm, tipo peixe ou verduras de folha verde, aí
você deverá conversar com seu médico para orientá-la melhor na substituição
por outros alimentos de igual valor.
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Entre a nona e a décima semana a cabeça do feto já está bem delineada,
aparecendo um tanto quanto desproporcionada em relação ao resto do corpo.
Neste período se formam as pálpebras que irão proteger os globos oculares.
Já começam a se desenvolvendo outros órgãos, o sistema circulatório e
urinário já está funcionando, os órgãos genitais já se desenvolveram e os
lineamentos do rosto já estão modelados. No final da 10ª-11ª semana, aparecem
sob a derme as terminações nervosas, e o feto já consegue reconhecer os sons
maternos da respiração, dos batimentos cardíacos e da voz.
Os músculos e as articulações consentem ao feto fazer seus primeiros
movimentos, na ponta dos dedos se visualizam as unhas, e ele começa a
movimentar-se bastante suas mãozinhas e pezinhos, em contínuos movimentos
de abrir e fechar. Também já pratica a sucção, engolindo líquidos à sua volta.
Próximo ao final do terceiro mês, o feto já aumentou de tamanho,
chegando a medir cerca de 6,25 a 7,5 cm e pesa aproximadamente 14 a 18
gramas.
Ao final do terceiro mês, sua barriga se notará muito pouco, mesmo se
você já teve um aumento de peso aproximadamente de 2 quilos. Ao contrário de
seus seios que devem ter aumentado bastante a ponto de você precisar
aumentar a numeração de seu sutiã.
Aspectos Físicos:
Cansaço e sonolência;
Prisão de ventre;
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veias de cor azul sob a pele, devido ao aumento de irrigação sanguínea
no seio);
Aumento do apetite;
sangue.
Aspectos Emotivos:
de chorar;
Preocupações
Prisão de Ventre;
Gazes;
Aumento de Peso;
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Fonte: www.gestacaobebe.com.br
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Aspectos Físicos:
Cansaço;
excessiva;
Prisão de ventre;
Possível inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
Aumento do apetite;
Aspectos Emotivos:
de chorar;
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Uma certa sensação de "estar fora de sintonia", podendo às vezes fazer
Preocupações
Câimbras;
Perdas Vaginais;
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Fonte: www.gravidezperfeita.com.br
Aspectos Físicos:
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Movimentos fetais (finalmente você poderá sentir seu bebê!!);
Prisão de ventre;
Possível inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
Aspectos Emotivos:
Preocupações
Aparecimento de Estrias;
Desmaios e Tonturas;
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Problemas Dentários;
Atividades Físicas.
Aspectos Físicos:
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Movimentos fetais cada vez mais intensos;
Prisão de ventre;
Possível inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
Aspectos Emotivos:
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Preocupações
Infecção das Vias Urinárias;
Coceira;
Hemorroidas.
Aspectos Físicos:
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Movimentos fetais cada vez mais intensos;
Prisão de ventre;
Possível inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
Insônia;
Aspectos Emotivos:
Preocupações
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Inchaço;
Fonte :www.gestacaobebe.com.br
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mamãe e do papai. Consegue perceber melhor os sons mais graves que os
agudos.
O espaço que o bebê ocupa agora já não é mais tão folgado, e ele começa
a se posicionar de cabeça para baixo, assumindo uma posição mais confortável
e que manterá até a hora do nascimento. Com isso, volta a pressionar um pouco
a bexiga da mamãe.
Os movimentos do bebê agora são bem mais ativos, e você conseguirá
inclusive distinguir com que parte do corpo ele está chutando. Mesmo com o
espaço reduzido, ele ainda chuta, e como!! É possível monitorar os movimentos
do bebê contando seus chutes, pelo menos 10 chutes podem ser sentidos a cada
duas horas.
Ao final do oitavo mês, já bem desenvolvido, seu bebê terá
aproximadamente 45 a 47 cm de altura e pesará mais ou menos 2250 a 2400
gramas.
A esta altura da gravidez, você estará já sentindo as contrações de
Braxton Hicks, que são contrações fraquinhas e indolores, mas que fazem com
que seu corpo se prepare para o parto. Cada gestante apresenta uma barriga
diferente: mais alta, mais baixa, mais volumosa, menos volumosa, mais larga ou
mais compacta. Isso varia de acordo com o seu tipo físico, com o aumento de
peso durante a gravidez, e também com a dimensão do seu bebê.
Aspectos Físicos:
Prisão de ventre;
Possível inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
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Possíveis dores de cabeça, às vezes desmaios e tontura;
Insônia;
Aspectos Emotivos:
Uma certa ansiedade com relação ao bebê e ao parto;
fazendo;
Preocupações
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Sintomas, sinais e sensações
Fonte: pikuruxo.com.br
Aspectos Físicos:
Prisão de ventre;
mãos;
Maior estímulo a urinar, depois que o bebê se posicionar mais para baixo;
Insônia;
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Aspectos Emotivos:
ao parto;
fazendo;
ao fim;
Impaciência e Inquietação;
Preocupações
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abertura do útero contra bactérias e fungos. Obs: às vezes, a perda deste
"tampão" pode acontecer dias antes do trabalho de parto iniciar realmente).
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e energia. Para garantirmos uma gestação saudável, ocorre a necessidade de
uma ingestão de vitaminas e minerais dietéticos e/ou suplementados.
a dieta seja direcionada para "você ", de acordo com as sua necessidades
Para a gestante
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O leite materno é composto pelo colostro, que é o primeiro leite, e que
apresenta os níveis mais altos de proteína, servindo para estabilizar os níveis de
glicose no sangue do bebê que caem muito, logo após o nascimento. É rico em
vitaminas e minerais. O colostro ajuda a limpar a primeira descarga intestinal do
recém-nascido, preparando o aparelho digestivo do bebê para receber o leite
transicional e o leite amadurecido. O leite é constituído principalmente de água,
proteína, lactose, além de apresentar uma suplementação de vitaminas e sais
minerais, incluindo cálcio, fósforo, zinco e vitaminas B6, B12, C e D.
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Fonte: oapostura.com.br
Nós sabemos que nesta fase a mamãe está passando por situações
novas, dores nas costas, dores nos seios, mas mesmo assim temos que
enfatizar que amamentar o bebê no seio, irá suprir as necessidades afetivas
dele, porque permanece mais tempo com a mãe num contato muito íntimo, pois
é neste ato que a mãe acaricia e fala com seu bebê, estimulando dessa forma o
melhor e mais saudável desenvolvimento da linguagem e emocional do bebê.
17. O PARTO
A forma de parto preferencial deve ser sempre o parto normal, pela via vaginal.
Porém, a cesariana pode ser indicada por questões médicas relativas a problemas na
gravidez, ou simplesmente por solicitação da gestante.
A exagerada popularização da cesária nas últimas décadas provocou na
população a falsa impressão de que o parto por cesária é mais seguro e acarreta menos
complicações para o bebê. Entretanto, o que ocorre é exatamente o oposto. Alguns
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estudos mostram que o risco de complicações na cesariana chega a ser o dobro do parto
normal.
Fonte: www.todamateria.com
Toda mulher quando fica grávida espera ansiosa a chegada do bebê, mas
uma das dúvidas que muitas mulheres têm é: Fazer parto normal ou cesariana?
O parto normal tem muitas vantagens sobre a cesariana, pois o corpo da
mulher foi preparado para isso, portanto a recuperação é mais rápida e as
chances de surgirem hematomas e infecções na mãe e no bebê são muito
menores, pois o parto normal é o término natural de uma gravidez. O ideal é que
o bebê escolha o dia em que quer nascer.
Por vezes podem ocorrer algumas complicações que colocam em risco a
vida da mãe e do bebê, por isso muitas vezes a cesariana é a saída, mas quando
a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança
nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente
desenvolvidos. Há alguns fatores que podem fazer o médico optar por uma
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cesariana, como é o caso de hipertensão, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional,
insuficiência placentária, problemas do coração e do rim, entre outros.
Quando a mãe começa a sentir algumas contrações não dolorosas, mas
frequentes, é sinal de que o bebê já está querendo vir ao mundo e já é hora de
ir para o hospital. No hospital serão feitos alguns procedimentos de rotina e o
médico obstetra irá avaliar a dilatação do colo do útero e a posição do bebê. Se
o colo do útero estiver dilatado e a criança estiver em posição cefálica (de cabeça
para baixo), o parto normal poderá acontecer. Em algumas mulheres a dilatação
do colo do útero deve ser induzida. Para isso, usa-se o hormônio sintético
ocitocina, que é produzido naturalmente pela gestante durante o trabalho de
parto.
Quando as contrações começam com um ritmo constante e regular, inicia-
se o trabalho de parto. Muitos médicos, para aliviarem a dor das mamães,
recorrem a uma anestesia que associa a anestesia raquidiana usada na cesárea
com a anestesia peridural. A paciente não sofre, mas também não perde
totalmente a sensibilidade na região pélvica. Sendo assim, a mãe consegue fazer
a força necessária para impulsionar a criança para fora.
Quando o bebê passa pelo canal vaginal, ele tem todo o seu corpinho
comprimido, inclusive o seu tórax, mas não pense que isso é ruim para o bebê,
pelo contrário, isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões
seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que
nasce.
Outro fato que ocorre durante o parto normal é o estresse que o bebê
sente ao sofrer as contrações. Ao passar por esse estresse, o organismo do
bebê irá liberar o hormônio cortisol. No organismo infantil a liberação desse
hormônio faz com que seus pulmões funcionem muito bem, podendo até evitar
futuras pneumonias. Após a saída do bebê, o útero irá se contrair mais uma vez
para expulsar a placenta.
Durante o trabalho de parto, o médico pode optar por fazer uma pequena
incisão no períneo (região entre a vagina e o ânus), chamada de episiotomia.
Essa incisão é feita quando o espaço é pequeno e não dá para a criança passar.
Após o parto, o corte é suturado e cicatriza em poucos dias.
Quando em trabalho de parto, o organismo da mamãe já está produzindo
ocitocina e prolactina, hormônios naturais que aceleram a descida do leite,
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portanto, assim que vem ao mundo o bebê já pode ser amamentado pela mãe.
Após 48 horas do parto normal, mamãe e bebê já podem ir para casa.
Dor na região vaginal: É normal ficar com dores no corpo depois de dar
à luz por parto normal, principalmente na região do períneo, a área que fica
entre a vagina e o ânus. Mesmo que você não leve pontos, essa área é
pressionada pela cabeça do bebê durante o parto, por isso fica sensível. No
caso de ter havido fissuras ou lacerações na pele na hora da saída do bebê, os
pontos também deixarão a região dolorida. Se o médico tiver feito
uma episiotomia, pode ser que o corte incomode um pouco mais. O incômodo
deve melhorar em alguns dias, mas há casos em que a dor permanece por
algumas semanas. Depois de dois meses você não deve mais sentir dor
nenhuma. Para aliviar a dor, siga as orientações médicas. O médico pode
receitar algum analgésico seguro para quem amamenta. Veja outras medidas
que se pode tomar:
Varie de posição: de pé, sentada e deitada, para aliviar a pressão da área.
Sempre que for fazer xixi, jogue ao mesmo tempo um copo de água morna
sobre sua vagina. Assim a urina fica diluída, o que reduzirá o ardor no
períneo.
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Use uma boia, almofada para hemorroida (com um buraco no meio) ou
dos pontos.
pode urinar em pé, sob o chuveiro ligado, para facilitar, ou jogar água
morna sobre a vagina ao mesmo tempo em que faz xixi, para diluir a urina
Você não sente que está com vontade de fazer xixi e, com tanta coisa
Dor para fazer cocô: A primeira ida ao banheiro depois do parto normal pode
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causar muito nervosismo, afinal toda aquela área está muito sensível. Mas não
adie o momento. Segurar as fezes só vai fazer com que elas fiquem mais
ressecadas e duras, e isso pode provocar sangramento, fissuras e dor na hora
H. O fato de ter ficado algum tempo sem comer durante o trabalho de parto
pode contribuir para que o intestino fique mais preguiçoso. Alguns remédios
para a dor e os suplementos de ferro também têm como efeito colateral a prisão
de ventre. Veja o que você pode fazer:
Por mais ocupada que você esteja com o bebê, ou por mais medo que
você tenha da dor, não adie a ida ao banheiro. A situação só vai piorar se
ameixa.
funcionar.
no períneo.
Outros sintomas: Depois do parto, você pode ter outros sintomas que são
normais:
Pés inchados, suor em excesso, xixi em grande quantidade: Tudo isso
significa que seu corpo está se livrando do líquido que acumulou durante
a gravidez.
longa.
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Veias estouradas nos olhos, nas bochechas e no peito: Devido à força no
médico.
Se tiver levado pontos, o médico talvez queira ver depois de uma semana
ou dez dias. E, assim como quem se recupera de uma cesariana, a mãe voltará
ao médico cerca de seis semanas depois do parto, para obter o sinal verde e
retomar todas as suas atividades normais.
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Fonte: graphicwitness.medicalillustration.com
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O fato do parto cesário não ser a via de eleição na maioria dos casos não significa
que ele não apresente algumas vantagens em relação ao parto normal. O que se deve
deixar claro é que, nos casos sem indicação médica, essas vantagens não superam os
riscos de submeter a mãe a um procedimento cirúrgico.
Entre as vantagens e comodidades que a cesária proporciona, podemos citar:
Possibilidade de escolher previamente a data exata do nascimento.
previamente estipulada.
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parto. Por isso, além dos potenciais riscos inerentes a qualquer parto, acrescentam-se,
ainda, os riscos inerentes a qualquer grande cirurgia.
Entre as complicações que a gestante fica exposta podemos citar:
Maior risco de infecções.
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Quando a mãe for para o quarto, vai permanecer na cama ainda por
algumas horas, e terá um sangramento constante pela vagina.
Conforme o efeito da anestesia for passando, a mãe poderá sentir dor
para tossir, espirrar e dar risada. Nessa hora, colocar um travesseiro sobre o
corte pode ajudar.
Os médicos costumam recomendar que a mulher não fale muito logo
depois do parto, para não acumular muitos gases, que fazem a barriga.
Mas mais ou menos umas dez horas depois do parto a enfermeira vai tirar
a mãe da cama para tomar um bom banho com ajuda. É duro, chega a dar
tontura, mas a movimentação é necessária para a circulação e para ajudar na
recuperação de um modo geral. A mãe vai se sentir bem melhor depois do
banho. Há mulheres que não sentem tanta dor nessa hora. A partir daí a mãe
provavelmente ainda vai precisar de ajuda para se levantar da cama para ir ao
banheiro. Nas primeiras horas, pode ser que a mãe sinta dificuldade para fazer
xixi. É um efeito colateral da morfina.
A mãe precisará de ajuda de alguém que a entregue o bebê, e assim
poderá amamentar normalmente e ficar sentada numa poltrona.
As caminhadas na maternidade também ajudam a eliminar os gases.
O anestesista que fez o parto provavelmente vai deixar prescrito no
hospital algum analgésico que considere adequado.
Normalmente mulheres que passam por uma cesariana ficam internadas
por três dias. Os médicos preferem só dar alta à mulher depois que ela tiver
conseguido fazer cocô. Se a mãe ainda não tiver conseguido, os médicos vão
receitar algum tipo de laxante.
A grande maioria das cesarianas atuais é feita com um corte na região do
baixo ventre, o que significa que a cicatriz se estenderá horizontalmente bem na
marca do biquíni, ou até um pouco abaixo. Logo depois do parto, ela vai ter uma
aparência bem avermelhada, mas, com o passar das semanas e dos meses, vai
clareando.
A retirada dos pontos costuma acontecer de uma semana a dez dias
depois do parto. É um processo que não dói. Antes disso, a mãe vai poder lavar
o corte com água e sabão normalmente durante o banho. Existe também um
outro tipo de sutura com fio absorvível, que elimina a necessidade de retirar os
pontos.
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Recomenda-se procurar um médico se observar:
Vermelhidão ou sensação de "quentura" no corte
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Fonte: portalbebes.net
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de um instrumento: o fórceps, ou um tipo de ventosa que pode ser de metal ou
silicone.
Este recurso é utilizado pelo médico conforme a necessidade de se puxar
a criança ou auxiliar a mãe que sozinha não consegue “expulsar” a criança de
seu ventre. Neste artigo você verá como é realizado este tipo de intervenção e
quais são os modelos de parto existentes.
É um tipo de procedimento cirúrgico que se realiza no final do parto, para
a retirada da criança da barriga da mãe. O médico poderá utilizar de duas pás
alongadas, cujas pontas se curvam para se encaixarem corretamente a cabeça
do bebe. Se no ato cirúrgico o médico precisar, poderá utilizar uma ventosa que
nada mais é do que um tipo de semicírculo de silicone ou metal que é ligado a
uma bomba pequena a vácuo, cujo encaixe é para se fixar melhor na parte de
trás da cabeça do bebê.
Fonte: portalbebes.net/
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Quanto ao recém-nascido, este pode nascer com algum machucado
superficial e pequeno na cabeça, ou ficar por alguns dias com algum dos lados
da boca caído. Em ambas as situações as consequências do parto são
temporárias e o bebê se desenvolve naturalmente sem sequelas.
Fórceps
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O uso do fórceps médio (apresentação insinuada, porém acima do plano
+2 de DeLee) tem sido abandonado pela maior incidência de lesões maternas e
fetais. Seu uso, atualmente recomendado, é a aplicação em partos vaginais
operatórios de alívio e baixo. O “fórceps alto”, felizmente, ficou no passado: o
que se usa hoje é o chamado “fórceps de alívio”, manobra mais suave, uma
“forcinha” por assim dizer, fetal que ajuda o bebê a nascer.
As contraindicações para o parto a fórceps são a falta das condições de
praticabilidade e a falta de experiência do obstetra com esta cirurgia. Pode ser
necessário o uso de episiotomia. É possível que a mãe sinta algum dor e fique
um pouco machucada depois do parto. Além disso, pode ser que seja mais difícil
fazer xixi e controlar a urina, ou pode ter prisão de ventre. Há um pequeno risco
de danos permanentes à bexiga ou ao ânus. O bebê pode nascer com um
pequeno machucado superficial, o que, normalmente, se cura em poucos dias.
Muito raramente, o nervo facial é danificado durante este tipo de parto, e a boca
do bebê fica caída de um dos lados (o que costuma ser temporário).
As indicações do parto a fórceps são atuais, devido a circunstâncias
especificas em que se mostra superior a cesárea (parada de progressão e
sofrimento fetal no período expulsivo), justificando a grande frequência com que
ainda é praticado.
Mas não se engane, o fórceps também é usado nas cesáreas, para ajudar
a tirar a cabeça do bebê pela abertura na barriga da mãe.
Vácuo-Extrator
Episiotomia
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Fórceps: Pode ser necessário um corte para aumentar a abertura da
vagina e permitir a colocação do instrumento.
Vácuo: A ventosa é pequena, dispensando a necessidade desse corte.
Além disso, oferece um risco menor de lacerações (lesões) no períneo.
Uso
Diabetes gestacional
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costuma levar a criança a crescer muito antes de nascer, pode contribuir para
complicações durante o parto. Se você já teve um bebê pesando 4,5 kg ou mais
ao nascer, corre risco de ter DMG na próxima gestação.
O importante é que, na maioria das mulheres que desenvolvem DMG, a
doença ocorre porque o pâncreas já está enfraquecido (elas em geral têm
excesso de peso), o que as torna vulneráveis a desenvolver o diabetes mais
tarde – o que ocorre em cerca de um terço à metade dos casos.
25. PRÉ-ECLÂMPSIA
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caírem na circulação sanguínea materna causa descontrole da pressão arterial e lesão
nos rins
– Gravidez em mulheres com idade maior que 40 anos ou menor que 18.
– História familiar de pré-eclâmpsia (inclusive na família do pai).
– Pré-eclâmpsia em uma gestação anterior.
– Gravidez múltipla (gêmeos, trigêmeos, etc.).
– Mulheres previamente hipertensas (hipertensão crônica).
– Obesidade.
– Diabetes mellitus.
– Doença renal crônica.
– Intervalo de tempo prolongado entre gestações.
– Gestantes com doenças autoimunes.
– Primeira gestação.
SINTOMAS DA PRÉ-ECLÂMPSIA
A pré-eclâmpsia ocorre em 5% a 10% das gestações. 75% dos casos são leves e
25% são graves. Pode surgir em qualquer momento da gravidez entre a 20ª semana até
alguns dias após o parto.
A hipertensão que surge após a 20ª semana de gestação é o sintoma mais
comum. Porém, para se caracterizar pré-eclâmpsia e não apenas hipertensão gestacional,
é preciso que haja também a presença de proteinúria (pelo menos 300 mg de proteínas
em exame de urina de 24 horas.
Praticamente toda gestante apresenta edemas (inchaços), porém, uma piora rápida e
súbita dos edemas, principalmente acometendo o rosto e mãos, pode ser um sinal de pré-
eclâmpsia.
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TRATAMENTO DA PRÉ-ECLÂMPSIA
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– Assim como há hemólise, também ocorre destruição das plaquetas, o que acaba por
causar redução da concentração das mesmas na circulação sanguínea.
Além da síndrome HELLP, existem outras manifestações da pré-eclâmpsia grave
como alterações neurológicas tipo visão borrada, cefaleias, confusão mental e até crise
convulsiva. Quando esta última ocorre, estamos diante do quadro de eclampsia, explicado
mais adiante.
Pressões arteriais acima de 160/110 mmHg, forte dor abdominal, proteinúria acima
de 5 gramas (5000 mg) por dia, diminuição importante do volume de urina, edema
pulmonar e grave falha de crescimento do feto são outros sinais e sintomas de pré-
eclâmpsia grave.
Em relação ao feto, os riscos da pré-eclâmpsia incluem descolamento prematura
da placenta, baixo crescimento e desenvolvimento intrauterino e parto prematuro.
27. ECLÂMPSIA
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precedidas por dor de cabeça, alterações visuais ou dor abdominal intensa. O tratamento
é com sulfato de magnésio.
A presença de eclampsia é indicação para se induzir o parto após estabilização do
quadro. O término da gravidez é o único tratamento curativo. 70% das gestantes com
eclampsia que não interrompam a gravidez apresentarão complicações graves com risco
de morte. Nas gestantes com idade gestacional baixa (menor que 32 semanas) pode se
indicar a cesariana.
Sintomas de Eclampsia
Fatores de risco
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Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2;
Doença renal;
Tendência a desenvolver coágulos de sangue;
Uma doença autoimune, como a artrite reumatoide, esclerodermia e
lúpus.
Anemia
Hiperémese gravídica
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Doença de Rhesus
Erupções cutâneas
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manifestam-se no terceiro trimestre ou, mais raramente, após o parto. São
caracterizadas por manchas de pápulas e placas eritematosas
intensamente pruriginosas, que geralmente aparecem no abdómen superior e se
estendem em poucos dias para os braços, coxas e mamas. São tratadas
com corticosteroides tópicos e anti-histamínicos orais. O prurigo da gravidez
afeta uma em cada 300 grávidas e ocorrem com maior frequência entre as 20 e
as 34 semanas de gestação. É uma erupção cutânea intensamente pruriginosa
com pápulas por vezes foliculares ou lesões nodulares, com ou sem crosta, e
que medem entre 0,5 e 1 cm. Geralmente aparece nas pernas e nos membros
superiores.
Gravidez ectópica
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Placenta
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que os sintomas costumam melhorar. A ameaça de aborto pode ser causada
pela dilatação prematura do colo do útero devido à debilidade do tecido fibroso.
BIBLIOGRAFIA
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Brasileira Análises Clínicas, vol. 39(4): 243-245, 2007. Disponível em: Acessado
em: 31 de outubro de 2016.
79
MORAES, Paula Louredo. "Parto normal "; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/biologia/parto-normal.htm>. Acesso em 25 de
outubro de 2016.
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