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Estudo de caso:

“É encaminhado a você, o seguinte aluno: Rafael, de 09 anos de idade morador da


zona rural, diagnosticado com paralisia cerebral, com alterações de sensibilidade
leve, (ou seja, alterações na sensibilidade que não limitam os movimentos),
apresentando escoliose e dificuldade na fala, cego, mas que mantêm suas funções
cognitivas preservadas.”

Diante do presente caso, faz se necessário que o corpo docente da instituição de ensino
esteja preparado e capacitado, boa intenção é muito importante, mas, capacitação é
essencial para um educador assumir tal responsabilidade, (cursos de capacitação e
complementação além de constante atualização bibliográfica), o educador precisa ser
um mediador que promova a interação entre as crianças ditas normais e as que possuem
algum tipos de limitação.
Da mesma forma, a instituição de ensino precisa ter uma infraestrutura adequada para
prover ao educando todas as condições para seu conforto e locomoção começando pelo
transporte escolar de qualidade, no caso do aluno Rafael que não é cadeirante mas
apresenta uma escoliose faz se necessário que o piso da escola seja nivelado, ou com
aclives e declives suaves, além de indicações tácteis que facilitem sua percepção do
ambiente, já que a criança também é portadora de deficiência visual dado, a isso
também é necessário um “ajudador” que conduza-o em segurança.
Todo esse conjunto, propiciará ao Rafael as condições necessárias para seu
desenvolvimento educacional pleno, já que o mesmo apresenta todas as suas funções
cognitivas intactas, com isso o aluno poderá gradativamente explorar todo o seu
potencial intelectual, tornando se um jovem e posteriormente um adulto totalmente
independente.
Todo educador que tem por prerrogativa o cuidado de seus educandos e a transmissão
de conhecimento, tem neles as maiores expectativas. Provendo as condições
necessárias, o aluno Rafael poderá ter uma vida cotidiana e porque não acadêmica
excepcional, dada suas limitações, a conta é a seguinte: pegue as limitações some à
profissionais da educação capacitados e infraestrutura de qualidade multiplique o
pensamento de que educação inclusiva é um prazer e não uma obrigação e o resultado
serão mais cabeças pensantes inversamente proporcionais ao conformismo e baixa
autoestima.
Tanto a deficiência física quanto a visual podem ser considerados fatores dificultadores
no aprendizado de uma criança, porém, não é um impedimento, o aluno Rafael não
incapacitado de assimilar conhecimento, apenas requer que algumas necessidades sejam
atendidas, com relação a deficiência visual, as atividades tácteis para conhecimento das
formas básicas, de utensílios da vida cotidiana, de seu próprio corpo e do espaço ao seu
redor, o permitirá ter uma vida mais independente e de qualidade, para tanto as
Atividades da Vida Autônoma, (A.V.A.) associadas a Orientação e Mobilidade (O.M.)
têm um papel importante para alcançar tal resultado.

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