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ASSUNTO:
Estamos fazendo uma conexão dos aspectos e MARCADORES
PROFÉTICOS encontrados no livro de Cantares de Salomão.
Texto(s)-base: Livro de Cantares, capítulo 5.
Resposta:
A) “…as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam
mirra…”
As mãos da igreja infiel destilarão e gotejarão mirra, porque a mirra, neste
caso, fala do sofrimento pela ausência da doutrina.
Cantares 5:4 – “O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e
as minhas entranhas estremeceram por amor dele”.
Um sentimento de dor em decorrência de uma oportunidade que foi dada
mas que rejeitou.
Cantares 5:3 – “Já despiu as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já
lavei os meus pés: como os tornarei a sujar?”
Despiu as minhas vestes – Trocou as vestes de salvação por vestes de
acomodação.
Lavei os meus pés – Normalmente quem não tem vestes de salvação não
tem testemunho para dar, não sai pelo caminho, seus pés não são
formosos. Portanto não tem como evangelizar.
Como os tornarei a sujar? - Os pés dela agora estão na cama, acomodada.
Não evangeliza mais.
E) “…feriram-me…”
Cantares 5:7 – “Acharam-me os guardas que rondavam pela cidade;
espancaram-me, feriram-me, tiraram-me o meu manto os guardas dos
muros”.
Os líderes religiosos, que não foram também arrebatados, cobrarão da
igreja infiel, porque ela não foi arrebatada com o Amado.
A igreja infiel receberá escárnio e zombaria, porque ficou, não foi
arrebatada.
Fui espancada pelos guardas – os que nos enganaram – pelos incrédulos,
pelos abomináveis, pelos apóstatas, os anticristos.
“Se achardes o meu amado, lhe digais que estou enferma de amor”.
É o amor perdido, é o amor sem solução, o amor solitário, é como
uma separação por morte, irremediável, é o afastamento definitivo
do Projeto de Deus, é o sentimento de eternidade sem Deus, de um
amor que nunca mais vai voltar. O seu grito é o grito de um amor
perdido, ele é inútil, o sentimento está perdido.
Uma Igreja que fica porque dorme, não tem revelação, resiste aos apelos,
acomodada, sem doutrina, sem salvação, sem clamor pelo sangue de Jesus,
fora do caminho, sem compromisso com a eternidade.
Ela não aceitou o sentido do grande amor de Deus por ela, revelado pelo
Espírito Santo.
Cantares 5:4 – “O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e
as minhas entranhas estremeceram por amor dele”.
Cantares 5:5 – “Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas
mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as
aldravas da fechadura”.
Cantares 5:6 – “Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha
retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele
falara; busquei-o e não o achei; chamei-o, e não me respondeu”.
Cantares 5:12 – “Os seus olhos são como os das pombas junto às
correntes das águas, lavados em leite, postos em engaste”.
Segue a descrição dos olhos como os das pombas. São calmos, tranquilos,
são como o Espírito Santo e junto às correntes das águas, formando um
contraste.
As águas são turbulentas, barulhentas ao correrem. Elas falam de
movimentos, mas o olhar do Senhor é calmo; ninguém o resiste. Quantos
foram tocados por este olhar maravilhoso.
Pedro negou o Senhor, e no meio daquele povo, daquela situação toda o
Senhor lançou um olhar para Pedro. Nada foi falado, e Pedro saiu e
chorou amargamente. Quantas vidas atraídas pelo maravilhoso olhar do
Senhor!
Marcos 22:61-62 – “E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro
lembrou-se das palavras do Senhor, como lhe tinha dito: Antes que o galo
cante hoje, me negarás três vezes. E, saindo Pedro para fora, chorou
amargamente”.
Mas o que nos chama atenção é que Pedro tendo já negado Jesus, Ele se
depara com mais um ato de amor do Senhor. Jesus virou-se e olhou, o
olhar dos dois se cruzaram e Pedro ficou constrangido, porque o olhar do
Rei do Universo havia o alcançado, era um olhar de amor, um olhar de
misericórdia, um olhar de redenção, de consolo, um olhar de salvação,
um olhar que Pedro jamais esqueceria.
E nós vemos que o olhar de Jesus resultou em um choro amargo na vida
de Pedro, não era um choro de mágoas, ou de alguém que estava
condenado a morte eterna, era um choro de quem recebeu o amor e
estava derramando através de cada lágrima toda amargura.
Cada lágrima que descia significava que o amor de Jesus mais uma vez o
alcançou.
Atualmente muitos servos que caminharam com o Senhor viram milagres
e maravilhas hoje estão seguindo o Senhor de longe.
Todos veem o Senhor assim, inclusive, aquela que o procurava depois
Dele ter-se ido. Como pode uma igreja conhecer tão bem e não seguir o
Senhor e suas orientações.