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Santa Faustina

Helena Kowalska nasceu em 25 de Agosto de 1905 em Glogowice, na Polonia. Sua família


era pobre, mas profundamente religiosa. Helena era dotada de grande inteligência,
memória privilegiada e muito estudiosa. Mas, só pôde frequentar a escola durante três
anos, pois necessitava ajudar a família. Foi preparada para receber a primeira comunhão
com 9 anos de idade. Orama muito e recebia a Eucaristía todas as semanas na missa
dominical. Aos 15 anos parte para a cidade vizinha em busca de trabalho para ajudar a
familia.
abraçar Fica umreligiosa.
a vida ano e regressa
Sua mãecomseoopõe
propósito firmenão
dizendo de possuir
dizer à dinheiro
sua mãepara
que odeseja
dote
exigido. A amargura invade seu coração. Aos 18 anos tenta novamente convencer os pais,
mas em vão. parte, então, para a cidade industrial de Lódz, em busca de trabalho. Lá
cumpre seus deveres de cristã levando uma vida comum de vaidades como suas
companheiras, porém não encontrado satisfação em nada, mas sempre recebendo o
chamado interior do Senhor.

Sofria muito com isso, como relata em seus escritos: Numa ocasião eu estava com minhas
irmãs num baile. Quando todos se divertiam, minha alma sentia tormentos interiores. No
momento que comecei a dançar, de repente vislumbrei Jesus ao meu lado, Jesus sofredor,
despido de suas vestes, todo coberto de chagas, que me disse estas palavras: "Até
" Até quando
te suportarei e até quando tu me enganarás?"
Tentando disfarçar o ocorrido, deixei dissimuladamente minhas irmãs e companheiras e fui
à Catedral de São Estanislau Kostka. Deixei-me cair diante do Santíssimo Sacramento e
 

pedi ao Senhor que me desse a conhecer o que devia fazer. Então ouvi estas palavras:"Vai
imediatamente à Varsóvia e lá entrarás no convento.Imediatament
Imediatamentee contei as minhas irmãs
que deveria partir para Varsóvia, fis minha mala e disse a elas que se despedissem por
mim de meus pais. Desci do trem sem saber a quem me dirigir e disse à Nossa Senhora:
"Maria, dirigi-me, guia-me". Imediatamente ouvi em minha alma que saísse da cidade e
fosse a certa aldeia, onde poderia passar a noite em segurança. Foi o que fiz. No dia
seguinte bem cedo, vim à cidade e e entrei na primeira igreja que encontrei e comecei a
rezar. As missas se sucediam e em uma delas ouvi estas palavras: "Vai falar com esse
padre e ele te dirá o que deves fazer em seguida"  Fui à sacristia e contei o ocorrido e pedi
conselho para saber qual convento ingressar. Por enquanto, disse o padre: vou enviar-te a
uma senhora piedosa com a qual ficarás até ingressar no convento, a qual me recebeu
muito bem. Depois de muito procurar e ser recusada, bati à porta do convento onde a
madre superiora me recebeu e depois de uma breve conversação, disse-me que eu falasse
com o Senhor da casa e perguntasse se ele me aceitaria. Fui até a capela e perguntei a
Jesus: Senhor, Vós me aceitais? e logo ouvi esta voz: Eu te aceito, tú estás em meu
Coração.  Voltei e madre me aguardava. Então perguntou se o Senhor me aceitava.
Respondi que sim ela me disse: Se o Senhor aceita, então eu também aceito. Citado
convento pertencia à Congregação da Mãe de Deus da Divina Misericórdia. Mas Helena
não poude entrar imediatamente, pois não tinha o dote. Teve que trabalhar durante um ano
e juntar o dinheiro. Em 1º de Agosto de 1925, Helena atravessou , cheia de alegria, o
umbral do convento. Após três semanas, Helena já não se achava tão contente, pois
percebeu que havia pouco
em uma congregação tempo
mais para as
religiosa. orações.
Nos Começou
dias que a achar este
se seguiram, que devia ingressara
pensamento
atormentava e estava decidida a falar com a madre superiora, mas não conseguia. Certa
noite entrou para a sua cela e as luzes estavam apagadas. Deitou-se no chão e rezou
muito. Depois de um momento, sua cela clareou-se e viu o rosto de Nosso Senhor, muito
triste.. Chagas vivas em toda a face e grandes lágrimas caiam na colcha da cama. Então
perguntou a Jesus: Jesus, quem vos infligiu tanta dor? e Jesus respondeu: "Tu me infligirás
tamanha dor se saíres desta ordem! Chamei-te para cá e não a outro lugar e preparei
muitas graças para ti."
Helena disse ter pedido perdão a Ele e mudado a sua decisão. No dia seguinte confessou-
se e passei a sentiu-se feliz e satisfeita. Depois de dois anos, em 30 de Abril de 1928, Ir.
Maria Faustina faz os votos temporários. Ë enviada para Varsóvia e trabalha na cozinha
das irmãs e das alunas. no ano de 1931 é enviada ao convento da cidade de Plock e
permanece até 1932. Em 1933 regressa à casa de Cracóvia e em 1º de maio faz a
profissão perpétua. Poucos dias depois Ir. Faustina é enviada à cidade de Vilna e lá
permanece três anos. Esse período é bastante importante em sua vida espiritual que
encontra seu mentor espiritual o padre Miguel Sopocko, confessor do convento, que ajuda -
a no desenvolvimento do culto da "Divina Misericórdia", juntamente com a superiora do
convento. O artista - pintor Edmundo Kazimierowski - pinta a imagem "Jesus, eu confio em
vós", de acordo com as indicações de Ir. Faustina. Em 11 de maio de 1936 ela regressa à
Cracóvia. Sua saúde já enfraquecida desde 1932, decai até o ponto de não mais poder
executar as tarefas. A superiora a envia a uma casa de saúde perto de Cracóvia. Seu
comportamento durante a doença é um hino permanente à Divina Misericórdia, bem como
um exemplo de paciência diante da dor, de humildade de completa entrega à vontade
divina. Em 05 de Outubro de 1938, Ir. Faustina abandona esta terra, com a vista cravada
no crucifixo, tranqüila, sem queixas.

O DIÁRIO DA IR. FAUSTINA


 

O Diário foi redigido


r edigido por ordem expressa do Senhor.

Diz o Senhor à Ir. Faustina:

"Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o
proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão
coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos
livres a escrever" (n° 1693).

Seguindo os passos de Ir. Faustina, lembrem todas as almas e, em especial, aquelas


afastadas de Deus e submersas no desespero, que Jesus espera-as com a sua infinita
misericórdia e convida-as a mergulhar nela com total confiança.

Finalmente, repitamos com a Ir. Faustina as palavras dirigidas a Jesus:

"O meu maior desejo é que as almas conheçam que Vós sois a sua felicidade eterna, que
creiam na Vossa bondade e glorifiquem para sempre a vossa misericórdia" (n° 305).

O TERÇO

Sobre uma visão em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreve:

"Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... a ponto de atingir a terra ... Eu comecei a
implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À
medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia
executar a justa punição..." 

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário:

"Primeiro reze um 'Pai Nosso', uma 'Ave Maria', e o 'Credo'. Então, nas contas maiores diga
as seguintes palavras:

'Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo
Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.'

Nas contas menores, diga as seguintes palavras:

'Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.'

Conclua dizendo estas palavras três vezes:

'Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.'

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:

"Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os
pecadores empedernidos,
empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.
Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos
seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em
que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha
 

Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre meu
Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha
recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame..."
"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a
alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

 A HORA DA DIVINA MISERICÓRDIA

Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. A
Irmã nos conta:

"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de
tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de
Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra ."

Jesus disse à Santa Irmã Faustina:

"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao
menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o
abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande
Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa
hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão."
"Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da
tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a
sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque
nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo
para ti e para os outros. Naquela hora, ro mundo inteiro recebeu uma grande graça: a
Misericórdia venceu a Justiça.

Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e
se não puderes rezar Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a
meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes
ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento."

São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo
as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão."

Uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde é:

"Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós,
eu confio em Vós."

Jesus estabeleceu três condições indispensáveis para atender às orações feitas na hora da
Misericórdia:
 

SANTA FAUSTINA KOWALSKA NO


TERRÍVEL INFERNO

Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às


profundezas do Inferno um lugar de grande
castigo, e como é grande a sua extensão.

Tipos de tormentos que vi:

Primeiro tormento que constitui o Inferno é a perda de Deus;

o segundo, o contínuo remorso de consciência;

o terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca;

o quarto tormento, é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um
fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus;

o quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios
e as almas condenadas vêem-se mutuamente e vêem todo o mal dos outros e o seu.

O sexto é a continua companhia do demônio;

o sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias.

São tormentos que todos os condenados sofrem juntos. mas não é ó fim dos tormentos.Ex
tormentos.Existem
istem
tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o
que pecou, de maneira horrivel e indescritível. Existem terríveis prisões subterrân
subterrâneas,
eas, abismos de
castigo, onde um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terriveis tormentos,
se não me sustentass
sustentassee a onipotência de Deus.

Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade.

Estou escrevendo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há
inferno ou que ninguém esteve 'lá e não sabe como é.

Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos para falar às almas e testemunhar que
o InfernoOs
escrito. existe. Sobretinham
demônios isso não posso
grande falar
ódio agora,
contra tenho
mim, ordem
mas, de Deus
por ordem de para
Deusdeixar
tinhamisso
quepor
me
 

obedecer. O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto,
uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam
que o Inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas,
sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores;
incessantemente,
incessantemen te, peço a misericórdia de Deus para eles. "O meu Jesus, prefiro agonizar até o fim
do mundo nos maiores suplícios a ter que vos ofender com o menor pecado que seja."

1) A perda de Deus

Então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de Mim' (Mt 25:41).

Aqueles serão punidos de uma perda eterna, afastados da face do Senhor e da glõria da Sua força
(2 Ts 1:9).

2) O remordimento da conciência

O seu verme não morrerá (Mc 9,48).

3) O destino dos condenados nunca cambiará

"E estes irão para o castigo eterno" (Mt 25:46).

4) O fogo
'Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno' (Mt 25:41).

5) As trevas

Lancem-no para fora, nas trevas (Mt 22:13; Mt 25:30).


 

 
6) A companhia Satã

"Então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de Mim para o fogo
eterno preparado para o diabo e seus anjos." (Mt 25:41).

7) O desespero

ali haverá choro e ranger de dentes (Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30).

SANTA FAUSTINA

No dia 05 de Outubro de 1938, às 22h45, a Irmã Maria Faustina Kowalska - Santa Faustina - após
longos sofrimentos suportados com grande paciência, parte para o encontro com o Senhor. É um
costume da Igreja Católica celebrar o dia do santo no dia de sua morte, ou melhor, do seu
"nascimento" para a vida eterna.

Santa Faustina nasceu na Polônia no dia 25 de Agosto de 1905. Neste ano comemoramos o
centenário do seu nascimento. Ele entrou para o Convento da Congregação das Irmãs de Nossa
Senhora da Misericórdia em 1925. Quando recebeu o hábito religioso
r eligioso Santa Faustina acrescento
acrescentouu
ao seu nome acrescentou ao seu nome a expressão "do Santíssimo Sacramento" tal era sua
devoção à Jesus na Eucaristia.
 

Em 1930, Santa Faustina recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo a mensagem da Divina
Misericórdia, a qual ela deveria divulgar para o mundo. A ela foi atribuída a tarefa de ser a apóstola
e secretaria da Misericórdia de Deus, um modelo de como ser misericordioso e um instrumento
para divulgar o plano de Deus de Misericórdia para o mundo.

 AGORA É O TEMPO DE MISERICÓRDIA

As revelações de Nosso Senhor a Irmã Faustina falam de agora como tempo de misericórdia.
Existe uma urgência especial nessa mensagem.

Repetidamente Nosso Senhor enfatizou


enfatizou que agora é o dia da misericórdia, antes da vinda do dia
do julgamento. Agora é o tempo da preparação para a vinda do Senhor. "Escreva isto" - disse
Nosso Senhor a ela:

 An t es d
 Ant dee vi
virr c om
omoo jjus
us to Ju
Juiz,
iz, venh
v enho
o com
c omo
o Rei da Mi
Miser
seric
ic órdi
ór dia...
a... agora
ago ra p ro lo ng
ngo-l
o-lhes
hes o
tempo dad a Miseric
Miseric órdi
órdia,a, ma
mass ai deles, se nã
não
o reconh ecerem
ecerem o ttempo
empo da Minha visi ta.... (Diário
visita..
83, 1160).

Ajude a divulgar nosso site ainda mais! Clique aqui e obtenha um cartaz para divulgar esta
devoção na sua comunidade. Confiamos na promessa de Jesus:
Coloquem a esperança
esperança na Minha
Minha mis ericórd ia os maiores pecadores. Eles Eles têm mais di
direito
reito
do que
qu e outros à confiança no abism
abismoo da Minha misericó
misericórdi
rdia.
a. (...)
(...) A estas almas concedo
graças que excedem eus pedidos. (Diário, 1146)
excedem os sseus

Todas as sextas-feiras na Hora da Misericórdia - 15 horas - rezamos por todos os devotos e


divulgadores da Divina Misericórdia no Santuário aqui em Curitiba. Se possível, una-se conosco
nesta oração, mesmo que espiritualmente.

Três horas da tarde tem especial significado, porque foi a hora em que Nosso Senhor morreu por
nós. Enquanto refletia nesta hora, o centurião romano Logino se deu conta de quem era Jesus.
Logino foi aquele que atirou a lança no lado de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Apóstolo São João
escreveu em seu Evangelho : "Chegando a JESUS e vendo-O morto, não lhe quebraram as
pernas, mas um dos soldados transpassou-Lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e
água". (Jo 19,33-34)

Conta uma lenda que ele tinha um problema na vista, e que pegou um pouco do sangue e água
que saíram do lado aberto de Jesus e esfregou em seus olhos e ficou curado. Ele se converteu ao
cristianismo, foi martirizado, e mais tarde foi declarado santo pela Igreja.

 A h or
oraa da Miser
Mi seric
icór
órdi
diaa

Sabemos que Nosso Senhor quer que nós sempre rezemos e imploremos por misericórdia para o
mundo. Ele deu à Santa Faustina uma ordem especial sobre as Três Horas da Tarde: " Às três
três
horas
hor as da ta
tarde,
rde, implo ra à Minha miseric
misericórd
órdia
ia especialmente
especialmente pelos pecadores e, ao
ao menos
por encontrei
Me um br eve
encontr tempo,
tempo,
ei no mo refl
reflete
momento
mento eted
daasobre
agoniaa.M
agonia.Minh
inha
a éPaixão,
Esta Paixão,
aH orae
Hora especialmente
specialmente
de sob
sobre
grande miseri re oiaabandono
misericórd
córd em que
qu e
para o Mundo
 

int eiro. Permiti


inteiro. Permitirei
rei qu
quee pene
penetres
tres na Minha tr istez
ist eza
a mortal.
mort al. N
Nessa
essa hora nada negare
negareii à alma
que Me pedir
pedir pela Minha Pa ixão" (Diário da Santa Faustina, n. 1320).
Paixão"

Em outra ocasião, Jesus Misericordioso disse a ela: " Lembro-te, Minha filh filha,
a, que todas as vezevezess
que ouvires
ouvi res o bater do relóg
relógio,
io, às três horas da tarde, de deves
ves mergulh ar toda na M Minha
inha
misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora a onipotência dela em favor do Mundo
inteiro
int eiro e eespecialmente
specialmente dos pob res pecadores, porq ue ne nesse
sse momento ffoi oi largamente abe aberta
rta
para toda a alma.
alma. NNessa
essa hora, conseguir
conseguirás ás tudo para ti e para os outr os. NeNessa
ssa horhora,
a,
realizou-se a graça para todo o Mundo : a misericórdi
miseric órdiaa venceu
venceu a justi
justiça.
ça. M
Minha
inha fifilha,
lha, procur
procuraa
rezar,
reza r, nessa hor a, a VVia-sacra,
ia-sacra, na me
medida
dida em que
q ue te permi
permitir
tirem
em os teus ddeve
everes,
res, e se não
puderes fazf azer
er a Via-sacra,
Via-sacra, entr
entra,
a, a
ao
o menos
m enos por
po r u
umm momento
m omento na capela e a adora
dora o MeMeu u
Coração, que está está cheio d de
e misericó rdi
rdia
a no Santíssi
Santíssimo
mo Sacramento. Se não puderes sequer
ir à capela, recolh
recolh e-te
e-te em oração onde estiveres, a ainda
inda qu
que
e seja por um br eve momento.
Exijo honra
ho nra à Minha misericó rdirdia
a de toda
tod a criatura, ma
mass de ti em primeiro lugar,
l ugar, porqu e te dei
a conhecer
conhecer mais
m ais profund ame nte esse mistério" (Diário, 1572).
amente

Na Sexta-feira Santa, dia 10 de Abril de 1936, Santa Faustina teve uma visão e escreveu: "Às três
horas vi Jesus crucificado, que olhou para mim e disse: Tenho sede. - Então, vi que do Seu lado
saíam os mesmos dois raios que estão na Imagem. Então, senti na alma um desejo de salvar
almas e de aniquilar-me pelos pobres pecadores. Ofereci-me em sacrifício ao Pai Eterno pelo
mundo inteiro, com Jesus agonizante. Com Jesus, por Jesus e em Jesus está a minha união
Convosco, Pai Eterno..." (Diário, 648).
Ao mesmo tempo que o Senhor nós pediu para parar às 3 horas da tarde e meditar, mesmo que
por alguns instantes, Ele também pediu que nós rezássemos o Terço da Divina Misericórdia
freqüentemente.
freqüentement e. Na verdade, Jesus Misericordioso disse à Santa Faustina: " Recit
Recita,
a, sem cessar,
Terço que te ensinei" (Diário, 687). Logo, é apropriado que paremos alguns instantes e
este Terço
reflitamos sobre a Grande Paixão de Jesus Cristo por nós ao longo do dia e, especialmente, às três
horas da tarde.

Nas Filipinas acontece um fenômeno chamado "O hábito das Três Horas da Tarde". Neste horário
todos no país, a até mesmo na televisão, param e rezam a seguinte oração: "Ó Sangue e Água
que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!"
(Diário, 84).

Como pecadores que precisam voltar para o amor e misericórdia de Deus, vamos sempre ter nos
lembrar da Hora da Misericórdia, refletindo sobre sua Paixão e amor por nós, mesmo que apenas
por um instante.

 A Conf
Co nfian
iança
ça e a Di
Divi
vina
na Miser
Mi seric
ic ór
órdi
dia
a

O fundamento da mensagem da Divina Misericórdia é a confiança. Somos como vasos de


misericórdia e o quanto de misericórdia estes vasos irão armazenar e distribuir para os outros,
depende da nossa confiança. E a confiança requer conversão do nosso coração e de nossa alma
para entendermos a Misericórdia de Deus, sermos misericordiosos com os outros, e para
deixarmos Deus dirigir nossas vidas.

Em Provérbios 3,5 está escrito, "Tem confiança no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes
na tua prudência"
provação, . Confiar
sofrimento, emfraqueza
dúvida, Deus é fácil quando ascomeçamos
e ansiedade, coisas vão bem, contudo,
a imaginar emestá
"onde tempos de
Deus?"
 

"Ele realmente existe?" Se rezamos e acreditamos que estamos fazendo a Sua vontade, então nós
devemos pedir por força e firmeza na fé. Mas estamos tão acostumados a controlar e se
encarregar de tudo e somente mais tarde entendermos que Deus estava nos concedendo uma
oportunidade de fortalecermos nossa fé.

A confiança é a chave para se viver a mensagem da Divina Misericórdia. Quando nossa fé é


testada em tempos de provação e sofrimento, reflitamos no que Jesus falou para Santa Faustina:
" Quanto mais a aalma
lma conf
confiar, receberá" (Diário da Santa Faustina, 1577).
iar, tanto mais receberá"

Certamente haverá momentos em nossas vidas em que o resultado de nossas ações não será
como planejado ou do jeito que pedimos em oração. Quando enfrentaros provações e sofrimentos
de alguma maneira, nossa reação normalmente é "o que eu fiz para merecer isto?" ou "se Deus é
mesmo misericordioso, como pode Ele permitir que isto aconteça?" Claro que há muitos tipos
sofrimentos difíceis de aceitar como doenças, vícios, perda de um ente querido, ofensas - na
realidade a lista de sofrimentos é sem fim. Qualquer que seja a causa do problema, dor é sempre
dor e nós devemos nos perguntar "o que Deus está tentando me ensinar com esta cruz?" Em cada
passo de nossa vida enfrentamos adversidade
adversidades.
s. Nosso Senhor disse à Santa Faustina "Minha
filha, o sofrimento
sofrim ento será para ti um sinal de que e stou co ntigo" (Diário, 699) e em outra ocasião
estou
disse também, " Minha filha, não tetenhas
nhas medo dos sofrim
sofrimentos,
entos, Eu
Eu estou conti go" (Diário,
contigo"
151).

Em Mateus Tomai
os aliviarei. 11, 28-30 está
sobre escrito:
vós o meu"Vinde
jugo eaaprendei
mim todos
de os
mimque estais
que fatigados
sou manso e carregados,
e humilde e eu
de coração,
e achareis descanso para as vossas almas, Porque o meu jugo é suave, e o meu peso é leve".

Estas provações na vida nos dão oportunidade de rever nossa fé e freqüentement


freqüentementee nos forçam a
questionar nossa relação com Deus. Santa Faustina escreveu: "Deus às vezes permite coisas
estranhas, mas isso acontece sempre para que se manifeste na alma a virtude" (Diário, 166). Esta
é a razão para as provas. O sofrimento tem um sempre um propósito, assim como escreveu São
Paulo: "Porque o que presentemente é para nós uma tribulação momentânea e ligeira, produz em
nós um peso eterno de uma sublime e incomparável glória, não atendendo nós às coisas que se
vêem, mas sim às que se não vêem" (2Cor 4, 17-18).

Na Primeira Carta de São Pedro (1Pdr 4, 12-13) lemos, "Caríssimos, não vos perturbeis com o
fogo que se acendeu no meio de vós para vos provar, como se vos acontecesse alguma coisa de
extraordinário; mas alegrai-vos de serdes participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos
alegreis também e exulteis, quando se manifestar a sua glória". Se entendermos e aceitarmos isso,
nosso sofrimento abrirá a porta para o crescimento espiritual e para a realização da total confiança
em Deus. Por exemplo, a pessoa com um vício provavelmente irá negar o problema até chegar ao
fundo do poço. A cura somente irá acontecer pela aceitação do problema e o reconhecimento de
que ela precisa de Deus.

Quando nós oferecemos nossos sofrimentos e cruzes para Jesus, nós vivemos as palavras de São
Paulo aos Gálatas: ... "Estou pregado com Cristo na cruz, e vivo, mas já não sou eu que vivo, é
Cristo que vive em mim. E a vida com que eu vivo agora na carne, vivo-a da fé do Filho de Deus,
que me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gal 2, 20).

Vamos lutar pela paz interior, pela paz que somente Ele pode nos dar. Quando enfrentarmos
adversidades, vamos
estas provações rezar pedindo
com amor. forçasa para
Vamos pedir Nossofazermos a vontade
Misericordioso de Deus
Senhor paraeinundar
para responder
r esponder
nossas a
 

almas com Seu amor e misericórdia. E, vamos refletir sobre a chaga do Coração de Jesus e clamar
por Sua Misericórdia por todos os pecadores, dizendo: Ó Sangue
Sangue e Água que jorrastes do
Coração de Jesus, como fonte
f onte de misericó
misericórdi
rdia
a para
para nós, eu
eu conf io em Vós! 
confio

Sinal do Filho do Homem  

ESCREVE ISTO: ANTES DE VIR COMO JUSTO JUIZ, VENHO COMO REI DA MISERICORDIA.
ANTES DE VIR O DIA DA JUSTIÇA, NOS CEUS SERÁ DADO. AOS HOMENS ESTE SINAL: 

APAGAR-SE-Á TODA A LUZ NO CÉU E HAVERÁ UMA GARNDE ESCURIDÃO SOBRE A


TERRA. ENTÃO APARECERÁ O SINAL DA CRUZ NO CÉU*, E DOS ORIFICIOS ONDE FORAM
PREGADAS AS MÃOS E OS PÉS DO SALVADOR SAIRÃO GRANDES LUZES, QUE, POR
ALGUM TEMPO ILUMINARÃO A TERRA. ISTO ACONTECERÁ POUCO ANTES DO ÚLTIMO
DIA**. 

*"Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as
estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do
Homem ." (Mt 24,29-30)

**"Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os
**"Entretanto,
elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela
contém." 2Pd
e "O sol se 3,10
converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do
Senhor." At 2,20
e "sim, o dia do Senhor será trevas e não claridade, escuridão, e não luz." Am 5,20

Misericórdia  
Fonte: Divina Misericórdia
 

” DESE
DESEJO
JO QUE O MUNDO
MUNDO TODO
TODO CONHEÇA
CONHEÇA A MINHA MISERICÓRDIA”
MISERICÓRDIA” (Diári
(Diário,
o, 687).

” A HUMANIDADE NÃO ENCONTRARÁ


ENCONTRARÁ A PAZ
PA Z ENQUANTO
ENQUANTO NÃO SE VOLTAR,
COM CONFI
CONFIANÇA,
ANÇA, PARA A MINHA MISERICÓ
MISERICÓRDIA”
RDIA” (Diár
(Diário
io,, 300)
300)

(Palavras
(Palavras de Jesus Cristo
Crist o do Diário de santa Irmã Faustina). 
Faustina). 

VATICANO, Praça de São Pedro. Solenidade da canonização de Faustina Kowalski.

No dia 30 de abril de 2000, o papa JOÃO PAULO II proclama a Irmã Faustina Kowalski santa
e institu
inst ituii a Festa da Misericórdia
Misericór dia Divina
Divi na para toda a Igreja. No dia 17 de agosto d e 2002
2002,, em
Cracóvia-Lagiewni
Cracóvia-Lagie wniki,
ki, o Papa realiza o ato solene
so lene da entr
entrega
ega do mundo à Divi
Divina
na Misericórdia,
Misericórd ia,
bem como a consagração do Santu Santuário
ário da Divi
Divina
na Miseric
Miseric órd
órdia.
ia.

Trechos da homili
hom ilia
a do Papa
Papa pronu nciada durante
durant e a Sa
Santa
nta Missa:

"Ó Misericórdia divina insondável e inegotável,


Quem Vos Vos poderá
pod erá venerar e glor ifi
ificar
car dignamente?
 Atrr ib
 At ibut
uto
o máxi
m áximo
mo de Deus
Deu s Onip
On ip ot
otent
ente,
e,
Sois a doce
doc e esperança
esperança para o homem
hom em pecador" (D (Diário,
iário, 951).
951).  

"Caros Irmãos e Irmãs!


Repit
Repitoo hoje
ho je essas simp les e sinceras
sinc eras palavras de Santa
Santa Faustina, para juntame
junt amente
nte com ela e
com vó s todo s glorificar
glor ificar o inconcebíve
inconcebívell e insondável mistério d a Divina
Divina Misericórd
Misericórd ia. Da
Da
mesma forma
form a que ela,
ela, queremos
queremos confessar
c onfessar que
qu e não
não existe para o homem uma outra
outr a fonte de
esperança que não seja
a misericórdi
misericó rdia
a de De
Deus.
us. Queremos
Queremos repetir
r epetir com fé:
f é: Jesus, eu confio em Vós.
Vós.
Essa profissão,
profi ssão, na qual se expr
expressa
essa a conf
confiança
iança no onipotent
oni potente
e amor
amor de Deus,
Deus, é
 

especialmente necessária
necessária em
em nossos
noss os tempos , nos quais o homem
hom em se sente desorientado em
face das variadas
variadas manifestações do mal. É preciso qu e o apelo
apelo pela divin a misericór dia
brote do fundo dos corações humanos, repletos de sofrimento, de inquietação e de dúvida,
que buscam uma fonte segura
de esperança.
esp erança. (...) 
(...) 
Por isso
iss o hoje,
hoj e, neste Santuário,
Santuário, desejo, confiar
confi ar solenemente o mundo à Misericórdia
Misericór dia Divina.

Fa
Faço-o
ço-o com o desejo ardente de que a mensagem
proclamado mensagem do amor miserico
mi sericordi
rdioso
oso de
d e Deus,
Deus,
por intermédio
i ntermédio de Santa
Santa Faustin
Faustina,
a, chegue a todos os habitantes
h abitantes da terra e cumu
cumulele os seus
corações
de esperança.
esperança. Esta
Esta mensagem se difun da deste lugar em toda a nossa Pátria e no mundo.mund o.
(...)"  

 ATO DE CONSAGRAÇÃ
CONSA GRAÇÃO
O DO MUNDO À DIVINA MISERICÓRDIA

Deus, Pai mis ericordioso


Deus,
que revelaste o Teu amor
no Teu Filho Jesus Cristo
e o derramaste
derramaste sobre
sobr e nós
no Espírito Santo, Consolador
confiamos-te hoje o destino
do mu ndo e de cada homem.
Inclin a-
a-te
te sobre nós,
nós , pecadores
pecadores
cura a nossa debilidade
debili dade
vence o mal
faz com que todos
os habitantes
habit antes da terra
terra
conheçam
conheça m a tua
t ua misericórdia
para que em Ti, Deus
Deus Uno e Trino
encontr em sempre a esperança.
encontrem
Paii eterno
Pa
pela dolorosa
dolor osa Paixão
Paixão e Ressur
Ressur reição
do teu Filho tem misericórdia
misericórdi a de nós
e do mundo inteiro.
int eiro. Amém!
Amém!

" Amo a Polô


Polônia
nia de maneira especial e, se ela for obediente
o bediente à Minh
Minhaa vontade, Eu
Eu a elevarei
elevarei
em poder
pod er e santidade
santid ade.. Dela
Dela sairá a centelha que preparará
p reparará o mundo
mun do para a Minha
Minha Vinda
Vind a
derradeira" (Diário, 1732)
 

 A MENSAGEM DA DIVINA MISERICÓRDIA

 A Santa
San ta Faust
Fau stii na, uma
u ma reli
r eligi
gios
osa
a polo
po lones
nesaa da Cong
Co ng reg
regação
ação de Noss
No ssaa Senhor
Senh oraa da
Misericórdia,
que tinha uma confiança ilimitada em Deus, Jesus Cristo confiou uma grande missão
- a Mensagem da Misericórdia dirigida ao mundo inteiro. A inteiro. A sua missão consistia
essencialmente
em transmitir
transmit ir novas
no vas orações e for formas
mas de devoção
devoção à DiviDivinana Miseric
Miseric órdi
órdia,
a, que devem
devem lembrar
a esquecid
esquecid a verdade
verdade do amor miseric ordi oso de Deus Deus para com toda tod a criatura humana.
Na mensagem transmitida,
transmit ida, Deus
Deus misericord
miseric ordioso
ioso revela
r evela-se-se em Jesus Cristo Salvador como
Pai
de amor
amor e de mismisericór
ericórdia,
dia, especialmente
especialmente diante dos infelizes,
i nfelizes, dos que erram e dos
pecadores.

Santa Irmã Maria Faustina Kowalska


Santa K owalska
(1905-1938)
" És a secretária da Minha misericór
mis ericór dia..
dia..."
." (D
(Diário,
iário, 1605).
1605).

" A tua tarefa é escrever tudo que


q ue te dou a conhecer sobre
a Minh
Minhaa misericórdi
misericó rdia
a para
para o proveito
prov eito das almas,
que lendo estes escr
escrito
itoss experimentarão consolo
conso lo na alma
e terão coragem de se aproaproximar
ximar de
d e Mim"
Mim"  (Diário, 1693). 
1693). 

" Hoje estou


estou enviando-te a tod todaa a humanid
humanidade ade com a Minha misericórdi
miseric órdi a. Nã
Nãoo quero castigar
c astigar
a sofrida
sofri da humanidade, mas desejo desejo curá-la
c urá-la estr
estreitando-a
eitando-a aoao Meu miserico rdi rdioso
oso Coração (...)
(...)
 Antt es do
 An d o dia
d ia d a ju st
stii ça esto
es to u envi
en viand
andoo o di
dia
a da Miser
Mi seric
icór
órdi
dia"
a" (Di
(Diári
ário,
o, 1588).

O Salvador
Salvador deseja que o mundo inteiro
i nteiro conheça
c onheça as
as novas formas
for mas do cult o da Divi
Divina
na
Misericórdia

e as iança
as pro messas
promessas
confiança
conf com ele
na bondade derelacionadas,
Deus
De que Eledia
prometeu
us e de misericórdia
misericór cumpr
cumprir
diante dos ir com
c om a condição
semelhantes. condi ção da nossa

" Abri o Meu


Meu Coração
Coração como
com o fonte
font e viva de misericórdia; que dela tirem vida todas
as almas,
almas, que se aprox
aprox imem desse mar de misericórdi
misericó rdia
a com grande confiança.
conf iança.
Os pecadores
pecadores alcançarão
alcançarão justificaçã
justi ficação,
o, e os just os serão confir mados no bem"
(Diário, 1520).

" ..
...e
.e tanto
tanto o peca
pecador
dor como o just o necessitam da Minha
Minha misericórdia.
misericór dia. A conversão
e a perseverança são uma graça da Minha misericórdia" (Diário, 1577-1578).

" As graça
gr açass da Minh
Minhaa misericórdia
misericór dia coIhem-se com o único
ún ico vaso, que é a confiança.
Quanto mais a alma confiar,
con fiar, tanto mais recebe
r eceberá"
rá" (D
(Diário,
iário, 1578)
1578)..
 

NOVAS FORMAS
DE DEVOÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA
MISERICÓRDIA

 A IMAGEM DE JESUS
J ESUS MISERICORDIOSO

No dia 22 de fevereiro de
d e 1931
1931,, Jesus Cristo
Cri sto apare
apareceu
ceu a Irmã Faust
Faustina
ina numa
num a cela do
convento
de Ploc
Plockk (Polônia) e lhe recomendou q ue pintasse uma imagem, apresentando-lhe
apresentando-lhe o modelo
mod elo
na visão. 
visão. 

" Pinta uma Imagem


Imagem de acordo co m o modelo que qu e estás
estás vendo, com a inscrição:
inscr ição: Jesus,
Jesus ,
eu conf io em Vós. Desejo
Desejo que
q ue esta Imagem
Imagem sejas eja venerada,
venerada, primeirame
primeir amente,nte, na vossa
vos sa capela e,e,
depois, no mundo in teiro. Prometo que a alma que qu e venerar esta Imagem não perecerá.
Prometo também,
t ambém, já aqui
aqui na Terra,
Terra, a vitória
vitór ia sobre os ini
inimigo
migo s e, especialmente,
especialmente, na hora da
morte.
mor te. Eu
Eu mesmo a defenderei
defenderei como Minha
Minh a própria
própri a glória. (...
glória. (...)) Eu desejo que haja
h aja a Fest
Festaa da
Misericórdia.
Misericór dia. Quero
Quero que
q ue essa Imagem,
Imagem, que pintarás com o pnicel, pni cel, seja benzida
benzida solenemente
no primeiro
pr imeiro domi
domingo
ngo depois
depoi s da Páscoa,
Páscoa, e esse domingo deve ser ser a Festa
Festa da Miseri
Misericórd
córd ia.
Desejo
De sejo que os sacerdotes
sacerdot es anunc
anunciem
iem essa Minh
Minha a grande misericór dia para com as almas almas
pecadoras" (Diário, 47-49). 
47-49). 
" Por meio dessa Imagem
Imagem concede
conc ederei
rei muitas
mui tas graças às almas;
almas;
que tod a alma
alma tenha, por isso
isso,, acesso
acesso a ela"
ela" (D
(Diário,
iário, 570).
570).  

 A FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

" De
Desejo
sejo que
qu e a Fe
Festa
sta da Misericórdia
Misericór dia seja refúgio e abri
abrigogo para todas
tod as as almas,
almas,
especialmente para os pecadores. (...)(...).. Derramo
Derramo t odo u m mar d e graças sobre
sobr e as
as almas que
qu e
se apro
aproxim
ximam
am da fonte da Minh
Minhaa misericórdia.
misericór dia. A alma que se confessar e comungar
comun gar
alcançará o perdão das
d as culp as e das penas. Nesse
Nesse dia,
di a, estão abertas
abertas todas as comportas
compor tas
div inas, pelas quais fluem
divinas, fl uem as graças. Que
Que nenhuma alma tenha medo
medo de se aproximar
aproxi mar de
Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A
escarlate. A Minh
Mi nha
a miser
mi seric
ic ór
órdi
dia
a é tão gr
grand
ande
e
que, por toda
t oda a eternid
eternid ade, nenhuma mente, nem humana, nemnem angélica a aprofundará"
aprofun dará"
(Diário, 699).

" Ain
Ainda
da que a alma
alma esteja em
em decomposi
decom posição
ção como um cadáver e ainda ainda que humaname
hum anamente
nte já
não haja possibil
possi bilidade
idade de restauração, e tudo já
j á esteja
esteja perdido,
perdido , Deus
Deus não vê as coisas dessa
maneira. O mil
milagre
agre da misericór dia de Deus
Deus fará
f ará ressurgir
ressurgi r aquela alma
alma para uma vida plena"
(Diário, 1448).
 

O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA

Jesus Cristo
Crist o ditou
dit ou a Irmã
Irmã Faust
Faustina
ina o Terço
Terço da Misericórdia
Misericór dia Divina em Viln
Vilnius
ius (Lituânia),
(Lit uânia), nos
dias 13-14
13-14 de setembro de 1935
1935,, como uma oraçã
or ação
o para
p ara aplacar
aplacar a ira
ir a divina
divi na e pedir perdão
pelos nossos peca
pecados
dos e pelos pecados do mundo inteiro.

" Por ele [o Terço da Divi


Divina
na Miseric
Misericórd
órdia]
ia] conseguirás
consegui rás tudo,
tudo , se o que pedires estiver
de acordo com a Minh
Minha
a vontade
vont ade"" (D
(Diário,
iário, 1731)
1731)..

" Re
Recit
cita,
a, sem
sem cessar, este Terço
Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar
r ecitar alcançará grande
misericór
mis ericórdia
dia na hora da sua morte.
mort e. Os sacerdo
sacerdotes
tes o recomendarão aos aos pecadores como
a última
últi ma tábua de salvação.
salvação. Ainda que o peca
p ecador
dor s eja o mais endurecido , se recitar este
Terço
Te rço uma só vez, alcançará
alcançará a graça da Minha infinit
infi nita
a misericó rdi
rdia"
a" (Diário, 687).
687).  

" Pe
Pela
la recitação deste Terço agrada-Me
agrada-Me dar tudo
tud o o que Me peçam.
peçam. Quando
Quando os peca
p ecador
dores
es
empedernidos o recitarem,
reci tarem, encherei
encherei de paz as suas almas, e a hor
hora
a da morte deles será feliz.
Escreve isto p ara as
as almas atribuladas:
atrib uladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos
seus pecados,
pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da mis éria em em que

mergul
mergulhou,
hou,
misericór
mis dia,que
qucomo
ericórdia, e nãouma
seadesespere,
um desespere,
criança no mas
ma s antes
abraço da se
sualance commãe.
querida co nfiança
confi
mãe Eança
ssas nos
. Essas braços
almas da Minh
têm prioM inha
a
ridade
rid ade
no Meu Coração
Coração compassivo
com passivo,, elas
elas têm primazia
pr imazia à Minha misericórdi
miseric órdi a.
Diz que nenhuma alma que tenha inv invocado
ocado a Minha
Minha mis ericór
ericórdia
dia se decepci
decepcionou
onou
ou experimentou
experim entou vexa
v exame.
me. Tenho
Tenho predil eçã
eçãoo especial pela alma que confiou
confi ou na Minha
bondade. " Escreve que, quando recitarem
r ecitarem esse Terço
Terço ju nto aos agonizantes,
agon izantes, Eu
Eu Me
colocarei
col ocarei entre o Pai
Pai e a alma agoni
agonizazante
nte não como justo
j usto Juiz, mas como Salvador
misericordioso" (Diário, 1541). 
1541). 

" De
Defendo
fendo toda
to da alma
alma que recitar esse terço na hora da morte,
mort e, como se fosse a Minh
Minhaa própria
própr ia
glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem
a mesma
mesma indulgência.
indul gência. Quando
 Quando recitam
recit am esse terço junto
ju nto a um agoniza
agoni zante,
nte, aplaca-se
aplaca-se
a ira de Deus,
Deus, a misericórd
miseri córd ia insondável
ins ondável envolv e a alma
alma " (D
(Diário,
iário, 811).
811).  

Para ser rezado


Para rezado nas contas do terço.
t erço. "No
" No começo:
Paii nos so, que estais no céus, santi
Pa santific
ficado
ado seja o vosso
voss o nome; venha a nós o vosso
vo sso reino,
rein o,
seja feita a vossa vontade, assi
assimm na terra como
com o no c éu. O pão nosso
noss o de cada dia nos dai
hoje; perdoai-nos
perdoai-nos as nossas ofensas, assim assim c omo nós perdoa
perdoamos
mos a quem nos tem ofendido
e não
não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do d o mal. Amém.
 Av e, Maria,
Mari a, cheia de graça, o Senhor
Senhor é convosco ; bendita
bendit a sois vós entre
entr e as
as mulheres
mul heres
e bendito é o frut
f ruto
o do v osso ventre, Jesus. Santa
Santa Maria,
Maria, Mãe
Mãe de Deus,
Deus, rogai por
po r n6s,
pecadores, agora
agora e na hora de nossa mor te. Amém. 
Amém. 
Creio em Deus Pai, todo podero
poderoso,
so, criador
cri ador do Céu e da Terra;
Terra; e em
em Jesus Cristo,
Cris to, seu único
únic o
Filho, nosso Senhor;
Senhor; que foi con cebido pelo poder do Espirito
Espiri to Santo; nasceu
nasceu da Virgem
Maria,
Ma ria, padeceu
padeceu sob Pôncio
Pônci o Pilatos, foi crucif
cr ucificado,
icado, morto
mort o e sepult
sepultado;
ado; desceu à mansão dos
 

mortos;
mor tos; ressusc
ressuscitoitou
u ao terceiro dia; sub iu aos céus, está
está sentado à dir
direita
eita de De
Deus
us Pai todo-
poderos o, de onde há de vir a julg ar os vivos e os mortos
mor tos.. Creio
Creio no Espirito
Espir ito Santo, na santa
santa
Igreja Católic
Católica,
a, na comunhão
comunh ão dos santos,
santo s, na remiss
remissão
ão dos pecados, na ressurreição
ressurr eição da
carne, na vida eterna Amém. 
Amém. 

Nas con tas de Pai


Nas Pai Nosso,
Nosso , dirás as seguintes
seguin tes palavras: 
palavras:  
Eterno Pai, eueu Vos ofereço
o fereço o Corp o e o Sangue, a Alma e a Divind
Divindade
ade de Vosso
Vosso dil
diletíssimo
etíssimo
Filho, Nosso Senhor
Senhor Jesus Cristo,
Crist o, em
em expiação dos nossos
noss os pecados
e dos do mundo inteiro.
int eiro.
Nass contas
Na c ontas de Ave Maria rezarás
rezarás as seguintes
seguint es palavras: 
palavras:  
Pela
Pe la Sua dolo rosa Paixão,
Paixão, tende misericórdi
misericó rdia
a de nós e do mun do inteiro.
in teiro.
No fim,
fim , rezarás
rezarás três
tr ês vezes
vezes estas palavras:
p alavras:  
Deus
De us Santo, Deus
Deus Forte, Deus
Deus Imortal,
Imort al, tende
tende piedade de nós e do mundo
mund o inteiro”
int eiro”
(Diário,, 476).
(Diário 476). 

 A HORA DA MISERICÓRDIA

Em outubro
outu bro de 1937
1937,, em
em Cracóvia (Polônia), Jesus
Jesus Cristo
Cri sto recomendou que fosse
foss e honrada
a hora da Sua mor
morte
te e que ao
ao menos por um instante
i nstante de oração se recorresse
recorr esse ao
ao valor
e aos méritos
mérito s da Sua paixão.

" ...
...que
que todas as vezes
vezes que ouvir
ou vires
es o bater do relógio,
r elógio, às três
tr ês horas da tarde, deves
deves
mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora
a onipotência
onipot ência dela em favor do Mundo int eiro e especialmente
especialmente dos pob res pecadores,
(...)
(...) Nessa
Nessa hora, conseguirás
consegui rás tud o para ti e para os outros
out ros.. Nessa
Nessa hora,
hor a, realizou-se
realizou-se a graça
para todo o Mundo: a mis ericórdia venceu
venceu a justiça
justi ça  (...) procura rezar, nessa hora,
a Via-sacra,
Via-sacra, e se não puderes fazer a Via-sacra,
Via-sacra, entr
entra,a, ao
ao menos
m enos por
po r u m momento
m omento na capela
e adora o Meu
Meu Coração, que está cheio de misericór
mi sericór dia no Sa Santíssi
ntíssimo
mo Sacramento. Se não
puderes sequer ir à capela,
capela, recolhe-te em
em oração
or ação onde estiveres, ainda ainda que
qu e seja por um
breve momento. 
momento. Exijo ho nra à Minh
Minhaa misericórdi
misericó rdia a de tod
toda a criatura" (D
(Diário,
iário, 1572)
1572)..

" A fon te da Minh


Minhaa misericórdi
misericó rdia
a foi na cruz aberta com a lança para todas as almas,
almas,
— não excluí a ni nguém" (D (Diário,
iário, 1182)
1182).. 

DIVULGANDO A DEVOÇ
DEVOÇÃO
ÃO DA DIVIN
DIVINA
A MISER
MISERICÓRD
ICÓRDIA
IA

" De
Deves
ves mostrar-te misericordiosa com os ou tros, sempre e em qualquer qualquer lugar.
l ugar.
Tu não podes te omi
omitir
tir,, descul
desculpar-te
par-te ou justific
justi ficar-te
ar-te.. Eu
Eu te indico
indic o três maneiras de praticar a
misericór
mis ericórdia
dia para com o próx imo
imo:: a primeira
pri meira é a açã
ação,o, a segund
segunda a a palavra e a terceira a
 

oração. Nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova
irrefutável
irr efutável do amor po r Mim. É deste modo que
q ue a alma glorifica
glori fica e honra a Minh
Minhaa
misericór
mis ericórdia"
dia" (D
(Diário,
iário, 742).
742).

" ...
...mas
mas escreve-o
escreve-o para muitas
muit as almas que àsàs vezes
vezes se preocupam
preocu pam por não possuírem
poss uírem bens
materiais, para com elas praticar a misericó rdi rdia.
a. No entanto
entanto,, tem
tem um mérito
mérit o muito
muit o maior
a misericó rdi
rdiaa do espírito, para a qual não é preciso ter t er autoriza
autori zação
ção nem armazém
armazém e que
é acessível
acessível a todo s.
s. Se
 Se a alma
alma nao praticar a misericórd
miseri córd ia de um ou outro
out ro modo,
mo do, nao
alcançará a Minh
Minha a misericórd
miseric órdia
ia no dia
d ia do Juízo"
J uízo" (D
(Diário,
iário, 1317)
1317).. 

" ...
...faz
faz o que está
está ao teu alcance
alcance pela divulgaçã
divulg ação
o do cult
c ultoo da MinhMinhaa misericór dia.
Eu compl etare
etareii o que
q ue não conseguires.
consegui res. Diz à Humanid
Humanidadeade sofredora que se aconchegue no
Meu
Me u miseric
m iseric ordi
ordioso
oso Coração, e Eu Eu a encherei de
d e paz (...
(...)) Quando
Quando uma alma se aproxima
aprox ima de
Mim com conf confiança,
iança, encho
encho-a
-a com tantas graças, que ela não pode encerrá-las todas em si
mesma e as as irradia
i rradia para as outras
out ras almas. As
almas. As alm
almas
as que
q ue did i vu
vulg
lg am
o culto
cul to da Minha misericórdi
miseric órdi a, Eu as
as defendo por toda a vida como uma u ma terna mãe
mãe defende
defende
seu filhinho..." (Diário, 1074-1075). 
1074-1075). 

" Aos s ace


acerdotes
rdotes que proc lama
lamarem
rem e glorificare
glorif icarem
m a Minha misericórdia darei um poder
extraordinário,
extraordi nário, ungindo
ungi ndo as suas palavras, e tocarei os corações daqueles a quem falarem"
(Diário, 1521). 
1521). 

NOVA CONGREGAÇÃO

Faustina
Irmã Faustin a procurava
procur ava comp
compreender
reender o plano divino
divin o da fundação de uma nova
congregação.
Nessa
Ne ssa intenção
int enção oferecia a Deus
Deus muitas
muit as orações e sofrimento
sofr imentos.
s. Em junho de 1935
1935,, em
em Vilnius
Vilni us
(Lituânia), anotou:

" De
Deus
us está exig
exigindo
indo que
q ue haja uma Congregação
Congregação que proclame
proc lame ao
ao mundo
mund o a misericórdia
misericór dia de
Deus
De us e que a peça para o mundo"
mu ndo" (D
(Diário,
iário, 436).
436).  

" De
Desejo
sejo qu e haja uma tal Congregação" (D
(Diário,
iário, 437).
437).  

" Hoje vi o convento dessa nova Congregação. Ampl Amplasas e grandes instalações.
inst alações. Eu visitava
visit ava
cada peça sucessi
sucessivamente.
vamente. Via que em em toda
to da a parte
parte a providência
provi dência de Deus
Deus havia fornecid
fo rnecido oo
que era necessário (...).
(...). Durante
Durante a Santa Missa
Missa veio-me
v eio-me a luz e uma pro fund funda a compreensão
comp reensão
de toda essa obra, e não deixou em minha
m inha alma qualquer so mbra de dúvida. dúv ida. O Senhor
Senhor deu- d eu-
me a conhecer Sua vontade como que qu e em
em três
tr ês matizes,
matizes, mas é uma só coisa. coi sa.  
O primeiro : Que as
as almas separadas
separadas do mun do, arderão em em sacrifício
sacri fício di ante do Tron
Trono o
de Deus
Deus e pedirão misericó
mi sericórdi
rdia
a para o mundo
mu ndo inteiro
i nteiro ..
.... E pedir
pedirão
ão a bênção
bênção para os
sacerdotes e, por sua oração, prepararão
prepararão o mund o para a últ última
ima vinda
vin da de Cris
Cristo.
to.  
 

Segund
Segund o: A oraçã
or ação
o unida
uni da com o ato de misericórdia.
misericór dia. Especialmente
Especialmente defenderão do mal
as almas
almas das crianças.
cri anças. A oração e as
as obras
obr as de misericórdia
misericór dia encerram em si tudo que essas
almas devem fazer;
fazer; e na sua comun idade podem ser aceitas até as mais pobres,po bres, e,
no mun do egoísta, proc urarão despertar o amor, a miseri
misericórd
córd ia de Jesus.
Jesus.  
Terceiro
Terceiro : A oração e as obras de misericórdia
misericór dia não obrigatórias
obrig atórias por v oto, mas, pela
realização,
realização, as
as pessoas possam particip
parti cipar
ar de tod
todos
os os mérit os e privilégios
privi légios da
d a Comun
Comun idade.

 A espo
est
grupo
gru t e deve
gr upo
grup opraticar
p od
odem
emaop ertenc
pert encer
menos er uma
t odas
tod asobra
as pes
pessosoas
as que
de miseri qcórd
ue viv
misericórd via
iv em
porno
ndia,
o mun
m mas
undo
do.pode
. O membr
mem bro
haver
haver omuitas,
d est
este
muit e
as,
poiss cada um, por mais
poi m ais pobre
pob re que seja. (..
(...)
.) existe uma tríplice
tr íplice forma
fo rma de praticar 
pratic ar  
a misericórdia: a palavra misericordiosa — pelo perdão e pelo consolo; em segundo lugar —
onde não é possível pela palavra, oração oração — e isso também é mis ericór ericórdia;
dia; em terceiro
terceir o —
obras de misericórdia.
mi sericórdia.
E, quando
quando vier
vi er o último
últ imo dia,
di a, seremos
seremos julgados segundo tais t ais disposições
disposi ções e, de acordo
com isso, receberemos a sentença eterna" (Diário, 1154-1158).  1154-1158).  

PADRE MIGUEL SOPOCKO

" Eis a tua ajuda visível na Terra.


Terra.
Ele te ajudará a cumprir
cumpr ir a Minh
Minha
a vontade
vont ade na Terra"
Terra" (D
(Diário,
iário, 53).

Na miss ão da santa IrmãIrmã Faust


Faustina,
ina, a providência
providênci a Divi
Divina
na assinalou um u m papel especial ao seu
confessor
conf essor e diretor
direto r espiritual
espiri tual – o pe. Miguel Sopocko,
Sopocko , durante permanência da Irmã FaustinFaustinaa
em Vilnius,
Vilniu s, Litu ânia (19
(1933
33-3-36)
6),, que foi para ela um auxiliar insu bsti tuível  no reconhe
auxili ar insubsti reconhecimento
cimento
das viv ências e das revelações interio res. Por recomendação sua ela escreveu um DIÁRIO, DIÁRIO,
que era um documento
do cumento de mística
místic a católica
católic a de valor excepcional.
excepcio nal. Nesse
Nesse DIÁRIO
DIÁRIO apresenta-se
apresenta-se
também
també m a figura
figur a singular do pe. Miguel
Miguel Sopocko, bem como a contribuição
cont ribuição do seu trabalho
trabalho
para a realização
realização das exigências de Jesus Cristo .

Servo de Deus
Servo Deus pe.
p e. Miguel
Miguel Sopocko
(1888-1975)

" É um sacerdote segundo o Meu Coração.


Coração.
(...)
(...) Por
Por ele agradou-Me
agradou-Me divulgar
divul gar a honra
honr a à Minha misericórdi
miseric órdi a"
(Diário, 1256).

" O pensamento
pensamento dele está estr
estreitamente
eitamente unido co m o Meu
Meu e, por
portanto,
tanto,
fica
fic a tranqüil a quanto à Minha obra. Não
Não permitirei
permiti rei que ele se engane
engane
e nada faças sem a permissão dele!" (Diário, 1408).
 

 A p in tu
turr a da imag
i magem,
em, a s ua expo
ex posi
sição
ção par
paraa o cul
c ultt o púb
p úblili co
co,, a divu
di vulg
lg ação do ter
terço
ço da
Misericórdia Divina, a tomada das providências iniciais pela instituição da festa da
Misericórdia
Misericór dia Divina e para
para
a fundação de uma nova congregação
con gregação religio sa – realizou-se
realizou-se em em Vilnius
Vilni us gr aça
açass aos
empenhos
do pe. Migu
Miguel el Sopocko . Desde
Desde aquela época, a obra comum, comu m, alcançada graças à oração

e ao sofrimento de ambos, irradia-se


irradia-se pelo
pelo mundo
m undo inteiro.
i nteiro.  
" Ao consid
co nsid erar o trabalho e a dedicação do padre Dr. SopocSopocko ko nesta questão, eu admir
admirava
ava a
sua paciência e humi
humildade.
ldade. Tudo isso cust
c ustava
ava muit
muito,o, não apenas
apenas dificuldades
dific uldades e diversos
dissabores,
dis sabores, mas também
também muito
mui to dinheiro
di nheiro e, no entanto
entanto,, o padre
padre Dr. Sopocko
fez todos os g astos. Noto que a Provi
Provi dência Divina preparou-o para cumpri r esta Obra Obra
da Miseri
Misericórd
córd ia antes que eu
eu pedisse
pediss e isso a Deus.
Deus. Oh!
Oh! como
co mo são admiráve
admir áveis
is os Vossos
caminho s, ó meu Deus, e como são felizes as almas almas que seguem o chamado
c hamado da graça
de Deus" (Diário, 422). 
422). 

O padre
padre Miguel Sopocko nasceu em Nowos
Nowosady,
ady, nas proximidades
proxim idades de Viln
Viln ius (atual Lituânia).
Lit uânia).
Nos anos 1910-
1910-19
1914
14 estud
estudou
ou teologi
t eologia
a na Univers
Universidade
idade de Vilnius , e posteriormente
posterio rmente em
Varsóvia,
Varsó via, onde concluiu
conclu iu também o Instit uto Superior de Pedagogia.
Pedagogia. De Depoi
poiss de obter o grau
de doutor em teologia moralmor al em
em 1926
1926,, foi nomeado diretor espiri
espiritual
tual no seminário
semin ário de Viln
Vilnius.
ius.
Defendeu
De fendeu sua tese de docente em 193 1934.
4. Traba
Trabalho
lhouu como
com o professor
pr ofessor de teologia
teologi a moral na
Facul
Fa culdade
dade de Teologi
Teologia a Stefan
Stefan Batory
Bator y em Vilnius
Vilni us e no Se
Semin
minário
ário Maior ded e Bialystok
Bialyst ok (1928-
(1928-
1962).
Nos anos 1918-
1918-19
1932
32 foi capelão do exército polo nês em Varsóv Varsóviaia e em Vilnius.
Vilnius .
Nos trabalhos
trabalhos ci entí
entíficos
ficos que publicou, o padre Miguel
Miguel Sopocko for neceneceu u os fundamentos
teológicos
teológ icos p ara as novas formas
form as do culto d a Miseric
Miseric órdi
órdiaa Divi
Divina,
na, que ele prop agaagava
va com
zelo,
zelo, envolv endo-se na ativatividade
idade evangelizadora
evangelizadora e social. Foi confessor
conf essor de diversas
di versas
comu nidades religiosas
relig iosas e leigas. Para
Para a primeira
primeir a comunidade
comuni dade de irmirmas,
as, que deu origem
orig em a
nova congregaçao
con gregaçao religiosa,
religi osa, escr
escreve
eveu
u cartas
cart as de formaçao. A seguir,
seguir , para a org
organiza
anizaçao
çao da
cong regaçao fundada, redigi
congregaçao redigiu
u as suas constitui
consti tuiçoes
çoes - de acor
acordo
do com oso s ideais e as
propost
pro postas
as de Irmã
Irmã Fausti
Faustina.
na. Com
Com base nos texto s da religiosa,
religi osa, compunha
compunh a oraçoes a
Misericórdia Divina. Ap
Divina. Após
ós a mor
mo r te d e Irmã
Irm ã Fausti
Faus ti na, com
c om a qual
qu al mant
m anteve
eve con
c ontat
tatoo até
at é o fin
f inal
al
da vida dela, de forma
form a coerente procurou
procu rou realiza
realizarr as tarefas assinalada
assin aladass nas reve
r evelaçoes.
laçoes. No
DIÁRIO
DIÁRIO de Irmã Fausti
Faustina
na que escreveu,
escr eveu, permaneceu
permaneceu o testemunho que apresenta a bela
personalidade
personali dade e a riqueza int
interior
erior desse
d esse piedoso sacerdote. 
sacerdote. 

" Ó meu Jesus,


Jesus, Vós vedes que grande gratidão tenho para com o padrepadr e Sopoc
Sopocko,
ko, que levou
tão longe
lon ge a Vossa
Vossa obra.
obr a. Essa alma
alma tão humild
hum ilde
e soube suportar
supo rtar todas
t odas as tempestades e nãonão
se abalou
abalou com as adversi
adversidades,
dades, mas
mas respondeu
respon deu fielmente
fielment e ao
ao chamado de Deus" (D (Diário,
iário,
1586).  
1586).

" Quando conversava com o meu diretor


dir etor espiritual,
espiri tual, vi interiorm
int eriormente,
ente, a sua alma em
em grande
sofrimento,
sofrim ento, num tal martí
m artírio
rio que só po ucas almas
almas o expe
experimentam.
rimentam. Êsse
Êsse sofrimento
sofrim ento provém
 

dessa obra. Virá o tempo em que esta obra, que Deus Deus tanto
t anto recomenda,
r ecomenda, será
será como que
totalmente
tot almente destruída e, depois diss
d isso,
o, a ação
ação de Deus
Deus se manifestará
manif estará com grande força,
fo rça, que
dará testemunho d a verdade.
verdade. Ela será um novo
nov o splendor
spl endor para
p ara a Igreja, ainda que há muito
tempo n ela já exist
existe.e.
Que DeDeus
us é infinit
infi nitamente
amente misericordios
misericor dios o, ninguém
ningu ém o poderá negar;
negar; mas
m as Ele
Ele deseja que
todos s aiba
aibam
m disso , antes que venha a segunda vez como Juiz; Jui z; quer que pri meiro as almas

O conheçam
vida
vid a nova, nacomo Rei há
qual não da sofrim
Miseric
Miseric
sof órdi a.Mas,
rimentos.
entos. Quando
Qua
Mas,ndo esse
antes disstriunfo
triu
o, nfo s obrevier,
sobrevier,
a alma senós
dele será já estaremos
rá saciada de na
amargura à vista da ruína dos seus s eus esforços.
esforço s. Contudo, essa destruição
destruiç ão será apena
apenass ilu sóri a,
visto
vis to qu e Deus
Deus não muda o qu e uma vez tenha decidido;
decidido ; mas, ainda que a destruição
destruiç ão seja
aparente,
apare nte, o sofri mento será bem real.
real. Quando
Quando isso
i sso susederá,
s usederá, não sei; quanto tempo vai
durar,
dur ar, não sei" (D
(Diário,
iário, 378).
378).

" Jesus, essa obra é Vossa; por que então procedeis


pro cedeis com ele dessa maneira?
maneira? Parece
Parece que Ihe
crias
cri as dificuld
difi culd ade
adess e ao ao mesmo tempo
t empo exigis q ue a faça. Escreve que dia e noite
noit e o Meu
Meu olhar
ol har
repousa sobre
sobr e ele,
ele, e se permi
permito
to essas contrariedade
contr ariedadess é só para mul
multip
tiplic
licar
ar os méritos
mérito s dele.
Não
Nã o recompenso
recomp enso pelo bom êxito , mas mas pela paciência
paciência e pelo
pelo traba
tr abalho
lho supor
s uportado
tado por Minha
Minh a
causa" (D(Diário,
iário, 86
86).
).  

" Ha
Haverá
verá tantas palmas na sua coroa quantas almas se salvarem por essa obra.
Não
Nã o recompenso
recomp enso o bom êxito no
n o trabalho, mas o sofrimento
sofr imento"" (D
(Diário,
iário, 90).
90).

" Re
Recebi
cebi uma
um a carta do padre Sopocko.
Sopoc ko. Fiquei sabendo que a causa de Deus Deus está
progredind
pro gredind o, embora aos poucos.(.
poucos .(...)
..) Conheci que neste momento Deus está exig exigindo
indo de
mim,, nessa obra, orações e sacrifícios.(..
mim sacrif ícios.(...)
.) Conheci
Conheci nessa carta a grande luz que Deus está
concedendo
conc edendo a esse
esse sacerdote. Isso me confirm
conf irma a [na] convicção
convi cção de que Deus
Deus rea
r ealizará
lizará essa
essa
obra
obr a através
através dele,
d ele, apesar
apesar das co ntr
ntrariedade
ariedades, s, de que rea
r ealizará
lizará essa obra, ainda que as
adversidades se acumulem. Bem sei que, quanto mais bela e maior maior a obra, tanto mais
terríveis as tempestades qu e se desencadearão
desencadearão co ntr ntra
a ela" (D
(Diário,
iário, 1401).
1401).  

" De
Deus
us p ermite, às vezes,
vezes, em Seus
Seus inson
i nsondáveis
dáveis desígnios , que aqueles
aqueles qu e empr
empreeeenderam
nderam
os maiores
maior es esfor
esfor ços em alguma obra,
obr a, na maioria das vezesvezes não gozem
gozem o fruto
fr uto dessa
d essa obra
aqui na
n a Terra.
Terra. Deus
Deus reserva-
reserva-lhes
lhes toda
t oda a felicidade
felic idade para a eterni
eternidade,
dade, mas,
mas, apesar
apesar ded e tudo,
tudo ,
algumas vezes
vezes Deus lhes dá a conhecer quanto L he agradam agradam os esforço s deles; e esses
momentos
moment os fo rtalecem-nas para novas lutas
l utas e provações.
prov ações. São
São essas almas
almas que
qu e mais se
assemelham ao ao Salvador, o qual, em Sua obr obra a fundada aqui na Terra,
Terra, só sentiu
senti u amarguras"
(Diário, 1402). 
1402). 
 

" Jesus deu-me a conh


conheceecerr como
co mo tudo
tu do depende de Sua Sua vontade, dando-me
dando-me assim umaum a
profunda tranqüilidade quanto a toda essa obra.  obra.  Ouve, Minha filha! Embora
Embor a todas as obras
que surg em da Minh
Minha a vontade estejam
estejam sujeitas
suj eitas a grandes
grandes sofrim
sof rimentos,
entos, reflete se algu
alguma
ma
delas esteve sujeit
sujeitaa a maiores dific
di ficuldades
uldades do q ue a obra diretamente Minh Minhaa — a obra da
Redenção.
Re denção. Não
Não deves preocupar-te
pr eocupar-te demais com as adversidades. O mundo não é tão forte for te
como parece; sua força
fo rça é estritamente
estri tamente limitada"
lim itada" (D(Diário,
iário, 1642-
1642-161643
43).
).  

O padre Sopock o escreve


escr eve emem s eu DIÁRIO
DIÁRIO:: “ Existem verdades
verdades que são conhecidas
e a respeito d as quais com freqüênci
freqüência a se ouve falar
falar e se fala, mas que não são
comp reendidas. Foi Foi o que aconteceu comig o no que diz respeito à verdade verdade da Misericór
Misericórdia
dia
Divina. Tantas
Tantas vezes
vezes eu havia lembrado
lembr ado essa verdade nos sermões,sermõ es, refletido
a respeito dela nos retiros
r etiros e repetid
repetido o nas orações
or ações da Igreja
Igreja – especialmente
especialmente nos salmos –
mas eu não compreendia o seu significado nem penetrava o seu conteúdo mais profundo, o
de ser o mais elevado
elevado atrib uto da d a ativ
atividade
idade divina
divin a exterio
exterior.
r. Foi preciso que aparecesse
aparecesse uma
simples
sim ples religios
r eligios a, S.
S. Faust
Faustina,
ina, da Congregação da Proteção de Nossa Senhora (das
Madalenas)
Ma dalenas),, que, levada pela intuição,
intui ção, falou-me a respeito dessa verdade de forma form a sucinta,
suci nta, e
com freqüência
f reqüência repetia isso, estimulando-me
estimu lando-me a pesqui
pesquisar,
sar, a estudar e a pensar com
freqüência
freqüênci a a seu
seu respeito.
respeit o. (...)
(...) No início eu não sabia bem do que se tratava. Eu Eu ouvia,
ou via,
demonstrava
demonst rava descrença,
descrença, refletia, pesquis
pesquisava,
ava, busc
buscava
ava os con selhos de outras
outr as pessoas
pessoas
 – e somen
so mentete an os mai
maiss tard
t ardee comp
co mp reen
reendi
di a impo
im port
rtânc
ância
ia d ess
essaa obr
ob r a, a grand
gr andeza
eza desse
des se ideal
i deal e
me convenci da eficeficácia
ácia desse grande e vivi vivific
ficante
ante cul
culto,
to, na realidade antigo
antigo,, mas
negligenciado e necessitado de renovação nos nossos tempos. (.. tempos.  (...)
.) A conf iança na
Misericórdia Divina, a propagação desse culto da misericórdia entre os outros e a ilimitada
dedicação a eleele de todos os meus
m eus pensamentos, palavras e ações, ações, sem sombra
somb ra de busca de
mim mesmo,
m esmo, será o princípio
pri ncípio fundamental
f undamental de toda a min minhaha vida subseqüente,
com a ajuda dessa imensuráve
imensurávell misericórdia”
mi sericórdia” . 

“ O Evange
que Eos
vangelho
lho n ãodevem
pecadores consiste em
torn anuncia
anunciar
tornar-se
ar-se bons,r,
bons
mas que Deus
Deus é bom para os pecadores” (P (Pe.
e. Miguel Sopocko).
Sopocko ).  

O padre Miguel Sopocko faleceu com fama f ama de santi


santidade
dade no diadi a 15 de fevereiro de 1975
1975 em
Bialystok
Bialys tok (no dia
di a da festa onomástica
ono mástica de
d e Irmã Fausti
Fausti na). NoNo dia
d ia 20 de dezembro
dezembro de 2004
2004 a
Congregação de AssuAssunto
ntoss de Canonização,
Canonização, em Roma,
Roma, promulgou
promul gou o decreto que q ue confir ma o
heroísmo das virtu
vi rtudes
des do Servo de Deus
Deus pe. Sopocko
Sopocko.. As solenidades
solenid ades da Bea
Beatif
tificação
icação do
Servo de Deus pe. Miguel Sopocko, serão realizadas no dia 28 de setembro de 2008 em
Santu
Santuário
ário da Divi
Divinana Miseric
Misericórd
órdia
ia em
em Bialystok
Bialys tok (Polônia)
(Polôni a)..
 

SALA DA MEMÓR
MEMÓRIA.IA. Casa
Casa onde passou seus
s eus últimos
últ imos anos de vida
vi da o pe. Miguel Sopocko,
Sopock o,
 Atual
 At ualmen
mente
te CASA
CA SA DA CONGREGAÇÃ
CONGREGAÇÃO O DAS IRMÄS
IRMÄ S DE JESUS MISERICORDIOSO.
Bialystok, Rua Poleska 42.

SANTUÁRIO DA MISERMISERICÓRD
ICÓRDIAIA DIVINA.
Lugar de descanso
descanso d os restos
r estos mortais
mort ais do p adre Miguel
Miguel Sopocko.
Bialyst ok, Rua Radzymin
Radzyminskaska 1.
 

 
O padre
padre Miguel Sopocko entre as suas filhas espirituais.
espiri tuais.

" Pe
Pelos
los seus esforços uma nova luz brilhará na
Igreja de Deus
Deus para
p ara o consolo
cons olo das almas" (D
(Diário,
iário, 1390)
1390).. 

" Aos pés


p és de Jesus,
Jesus, estava o meu confessor,
confessor , e,
e, atrás
atrás dele, um grande número de altos
dignit
dig nitários,
ários, cujas
cuj as vestes nunca tinha
tinh a visto, a não ser nesta visão. E, atrás deles, havia
membross da vida consagrada; mais além
membro além vi grandes
gr andes multidões
multi dões de pessoas,
pessoas, que a min
minha ha
vista
vis ta não podia abarcar.
abarcar. Vi saindo da Hóstia esses dois raios r aios tal como
com o na Imagem,
Imagem, que se
uniram
uni ram estreitamente, mas não se mistur aram, e passaram às mãos do meu con fessor fessor,, e,
e,
depois, às mãos desses religios
reli gios os, e de suas mãos passaram às pessoas e voltaram à
Hóstia... e, nesse
nesse momento,
mom ento, me vi na cela, como se mal ti vesse acabadoacabado de entrar..
entr ar..."
." (D
(Diário,
iário,
344).  
344).

ORAÇÃO
para pedir graça
gr açass ela intercessão

do Servo de Deus
Deus pe. Miguel Sopocko
Deus
De us Miserico rdirdioso,
oso, que fizestes do Vosso
Vosso Servo pe. Miguel
Miguel Sopock o um apóstolo
apósto lo
da Vossa
Vossa infini
inf inita
ta Misericórdia
Misericór dia e um fervoroso
fervoro so devoto
devot o de Maria,
Maria, Mãe
Mãe de Miseric
Misericórd
órdia,
ia,
fazeii co m que
faze qu e – para
para a propagação da Vossa Misericórdia
Misericór dia e para que se desperte
a confiança
conf iança em Vossa paternal bo ndade – eu alcance pela sua intercessão a graça. g raça...
..,,
que Vos peço por Cristo Senhor nosso. Amém. Am ém. Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...
 

ORAÇÃO  
ORAÇÃO 
pela beatif
beatificação
icação do Servo d e Deus
Deus pe. Miguel Sopocko

Deus Todo-Poderoso, que sempre acolheis co m paternal bondade


Deus bond ade aqueles
aqueles que com
contriç
cont rição
ão e esperança aproxi
aproximam-se
mam-se de Vós a fim de alcançar a Vossa misericórdi
misericó rdia,
a, dign ai-
vos envol ver com a glór ia dos santos da Igreja o Vosso Servo Miguel, que pela palavra, pela
ação e pelo testemunho
testemunh o da sua vid
vida
a anunc
anunciou
iou e apresentou
apresentou ao mun do o mis tério da
insondável
ins ondável Misericórdia,
Misericór dia, que da forma mais perfeita foi revelada em Vosso
Vosso Filh o Jesus
Cristo, que convosco vive e reina por tod os os séculos dos séculos. Amém.

RECORDAÇÕES

No original com a assinatura:


assinatura:
Bialys
Bi alystok
tok (Polôn
(Polônia),
ia), 27.01
27.01.19
.1948.
48.
/-/ Pe
Pe.. Miguel Sopocko conf
confessor
essor d e Irmã Faustin
Faustina
a

MINHAS RECORDAÇÕES
RECORDAÇÕES SOBRE A FAL
FALECIDA
ECIDA IRMÃ FAUSTINA 
FAUSTINA  
 

v erdades da santa fé que na realid


Existem verdades realidade
ade a gente conhece
conh ece e que record a, mas
mas que qu e
não compreende
comp reende bem nem com elas vive. Assim aconteceu comig o quanto à verdade da
Misericórdia
Misericór dia Divina.
Divin a. Tantas
Tantas vezes
vezes pensei a respeito dessa verdade nas meditações,
especialmente nos retiros
reti ros,, tantas vezes
vezes dela falei
falei nos
no s sermões
sermõ es e a repeti nas orações
litúrgi
lit úrgi cas, mas
mas não penetrei
penetrei o seu conteúdo
cont eúdo e o seu
seu sign ifi
ificado
cado para a vid
vidaa espir
espir itu
itual;
al; de
maneira especial
especial eu não compreendia, e num primeiro
prim eiro momento
mom ento não podia concord
conc ordarar que

a Misericórd
Miseric
Foi precisórdia
preciso ia Divi
o queDsurg
ivina
naisse
sejauma
seja o supremo atri buto
atributo
alma simples
simpl d o Criador,
es e piedosa, Re
Redentor
dentor e unida
estreitamente
estr eitamente Santific
Santi ficador.
ador.
com Deus,
a qual – como acredito
acredito – por insp iraçã
iração o divi na me falou
falou s obre isso e me estimulou a
estudos , pesquisas e reflexões
refl exões a esse
esse respeito. Essa alma foi a falecida Irmã Faust Faustina
ina
(Helena
(Helena Kowalski), da Congregaçã
Congr egação o das
d as Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdi
Misericó rdia,
a, que aos
poucos conseguiu fazer com que eu considerasse a questão do culto da Misericórdia Divina,
e de maneira especial
especial a institui
insti tuição
ção da festa
festa da Miseric
Misericórdi
órdiaa Divi
Divina
na no primeiro
prim eiro doming
dom ingo o
depois da Páscoa,
Páscoa, como um d os principais
pri ncipais objetivos
obj etivos da minha vida.

Eu conheci a Irmã
Irmã Faust
Faustinaina no verão (julho
(jul ho ou agosto) de 19331933,, como minha
m inha penitente
penit ente
na Congregação das Irmãs Irmãs de Nossa SenhorSenhora a da Miseric
Misericórd
órdia
ia em Viln
Vilna
a (Viln
(Vilnius
ius,, Lituânia)
Lituâni a)
(Rua
(R ua Senators
Senatorska,ka, 25)
25),, na qual eu era então confessor
co nfessor comu m. Ela chamou a minha minh a atenção
atenção
pela extr
extraordin
aordinária
ária delicadeza
delicadeza de cons consciênci
ciênciaa e pela ínti
íntima
ma união com Deus; princ pr incipalmente
ipalmente
porque
por que não havia matéria para absol absolvição,
vição, e ela
ela nunca ofendeu
of endeu a Deus
Deus com u m pecado
grave. Já no início
in ício ela me declarou
declarou q ue me conhconhecia
ecia havia muito tempo
t empo de alguma visão,
que eu devia
devia ser o seu diretor de consciência
consc iência e que devia concretizar certos planos pl anos divinos
divi nos
que deviam ser por ela apresentados.
apresentados.
Eu menosprez
menospr ezei ei esse seu relato e a submeti a certa prova, prov a, a qual fez com que, com
a autor
autorizaçã
izaçãoo da Superiora, Ir. Ir. Fausti
Fausti na começasse a proc urar um outr o utroo confessor
con fessor..
 Algu
 Al gum
m tem
tempo
po dep
depoioiss v ol
olto
tou
u p ara falar
f alar co
comi
migo
go e decl
dec l aro
arouu que
q ue sup
s upor
ortar
taria
ia t ud
udo,
o, mas
m as que
q ue de
de
mim já não se afastaria.
afastaria. NãoNão posso, aqui, repetir todos
t odos o s detalhes da nossa conversa, que
em parte encerra-se
encerra-se em em seu Diário, escrito por ela por minh m inha a recomendação,
recomendação, visto que lhe
proibi depois falar das suas suas viv ência
ênciass na confissão.
confi ssão.

Tendo co nhecido mais


Tendo m ais de perto
perto Irmã
Irm ã Faustina,
Faustina, constatei que os dons d o Espírito atuavam
nela em
em estado oculto,
ocul to, mas que em certos momentos
mom entos bem freqüentes
fr eqüentes manifestavam-se de
maneira evidente, concedendo parcialmente
parcialm ente uma intuição
intui ção que envolvia
envolvi a a sua alma,
despertava ímpetos
ímpetos de d e amor
amor,, de subl
sublimes
imes e heróicos atos de sacrifício e de abnega abnegação
ção de si
mesma. De maneira especialmente freqüente manifestava-manif estava-se
se a ação dos dons da ciência,
ciênci a,
sabedoria e intelig ência, graças aos aos qu ais Irmã Faust
Faustina
ina via claramente a nulidade dos bens
terrenos e a importância dos s ofrimentos e das humilhações.
Ela conh ecia simplesmente os atribu tos de Deus, Deus, sobretudo
sobr etudo a SuaSua Infi
Infinit
nitaa Miseric
Misericórd
órdia,
ia,
enquanto muitas
mu itas outras
out ras vezes
vezes contemplava
con templava uma luz inacessível
inacessível e beatífic
beatífica;a; mantinha por
algum tempo fixo
f ixo o seu olh ar nessa luz inconcebivelmente
inco ncebivelmente beatífic
beatífica,
a, da qual surgia
surgi a a fig
figura
ura
de Cris
Cris to caminhando,
camin hando, abençoando
abençoando o mund mundo o com a mão
mão direita
dir eita e com a esquerda
levantando o manto na região do coraçã cor ação,
o, de onde brot ava
avamm dois
doi s raios – um branco e um
 

vermelho.
Irmã Faustin
Faustina
a tinha essas e outr
outras
as visões sensitiv
sensi tivas
as e int
intelectuais
electuais já havia algun
algun s anos e
ouvia
ouvi a palavras
palavras sobrenaturais,
so brenaturais, captadas pelo sentido
senti do da audição,
audiç ão, pela
pela imaginação e pela
mente.

Temeroso da ilusão,
Temeroso ilu são, da aluci
aluci nação e da fantasia de Irmã Irmã Faustina, eu me dirigi diri gi à Superiora,
Superior a,
Irmã Irene,
Irene, a fim ded e que me informasse
info rmasse a respeito d e quem era Irmã Faustin Faustina, a, de que fama
fama
gozava na Congregação junto junt o às Irmãs e Superio
Superioras,
ras, bem como s oli olicit
citei
ei um exame da sua
saúde psíquica e física. Após ter recebido uma um a respost
resposta a lisonjeira
lisonj eira para ela sob todosto dos os
aspectos, por algum tempo t empo continuei
cont inuei ainda a manter uma posiçãoposiç ão de expectativa; em parte parte
eu não acreditava,
acredit ava, refletia, rezava
rezava e investigava,
investi gava, da mesma forma qu e me aconselhava com
alguns sacerdotes dou tos a respeito do qu e fazer, fazer, sem
sem revelar do que q ue e de quem se tratava.
E tratava-se
tratava-se da conc
concretizaçã
retização o de supos tas exigências categóricas
categóric as de Jesus
Jesus Cris to no
sentido
sentid o de pintar
pint ar uma imagem que Irmã Irmã Fausti
Faustina
na via, bem
bem como
com o de institu
inst ituir
ir a festa da
Misericórd
Mise ricórd ia Divina no primeiro
pri meiro domingo
domi ngo d epois da Páscoa.
Páscoa.
Finalmente, levado
levado mais pela p ela curiosidade
curios idade de que tipo d e imagem seria essa essa do que q ue pela fé
na veracidade das das visões
vi sões de Irmã Fausti
Fausti na, decidi
decidi dar início à pintura
pintu ra dessa imagem.
Conversei
Conve rsei com o artista e pint or Eugênio Kazimirowski, que residia juntamente comigo n a
mesma casa,
casa, o qual a tro co de certa importância
impor tância pronti
pro ntific
ficou-se
ou-se a realiza
realizarr a pintura,
pint ura, e ainda
com a Irmã
Irmã Superiora,
Superior a, a qual permitiu
permit iu que
q ue Irmã Faustin
Faustina a duas vezes
vezes por semana
s emana foss e ter
com o pintor a fim de mostrar
most rar como d evia ser ser essa imagem.
imagem.

Esse trabalho dur ou algun s meses, e fin finalmente,


almente, em
em junho
ju nho ou
o u julho
ju lho de 1934
1934,, a imagem
imagem
estava pronta.
pront a. Irmã
Irmã Faustina queixava
queix ava-se
-se de que a imagem
imagem não estava tão bonitbo nitaa como ela a
via, mas Jesus
Jesus Cris to a tranqüilizou
tranqüi lizou e disse
diss e que naquela
naquela forma
form a a imagem seria suficiente.
sufi ciente. E
acrescentou: “ Estou fornecendo aos aos homens um vaso com que devem devem vir buscar as graças
graças
 j jun
unto
to a Mim.
Mim .
Esse vaso
vaso é esta imagem
imagem com a legenda: Jesus, confi o em Vós”

De
Massinício
Ma depoisIrmde
Irmãã Faustin
Falguns
austina adias
dinão

aso disse
cons eguia
conseguia Jeexpl
esus
xplicar
que Jesus icar
Cristo oque
lhesignific
signi
haviaficavam
eavam
expli os raios
xplicado
cado na imagem.
em oração:image m.raios
“ Os raios
nessa imagem signific
signi ficam
am o Sangue
Sangue e a Água. O raio pálido sig signif
nifica
ica a Água que justifica
justif ica as
almas, e o raio vermelho – o Sangue, que é a vida da alma. Eles Eles brotam
br otam d o Meu Coração, que
foi abe
aberto
rto na Cruz. Esses
Esses raios pro protegerão
tegerão a alma
alma diante
diant e da ira do Pai Celestial.
Celestial. Feliz aquele
que viver
viv er à sua sombra, porque
porq ue não será atin
atingid
gido o pela justa
just a mão de Deus..
Deus.... Prometo que a
alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também t ambém já aqui na terra
terr a a vitória
vitór ia
sobre
sobr e os inimigos
inim igos , especialmente
especialmente na hora da morte. Eu Eu mesmo a defenderei
defenderei como
com o a Minh
Minha a
glória...
gló ria... De
Desejo
sejo que o pri meiro do ming o depois d a Páscoa Páscoa seja a festa da Misericór
Misericórdiadia
Divina. Quem
Quem nesse dia participar
parti cipar do
d o Sacramento
Sacramento d o Amo r, alcançará o perdão de todas as
culp as e castig
castigos...
os... A humanidade
humanid ade não enconencon trará paz enquanto não se dirigir dirig ir com
confiança
conf iança à Misericór
Misericórdiadia Divina. Antes de vir como juiz j uiz imparcial,
imparci al, venho como
com o Rei
Rei de
Misericórdia,
Misericór dia, para que ningu ém se escus escuse e no dia do julgamento,
jul gamento, que já nãonão está distante.
distant e...
..””
 

Essa imagem
imagem tinha
tin ha um conteúdo umu m pouc o difere
dif erente,
nte, e por isso
i sso eu não podia colocá-la
colo cá-la na
igreja
igr eja sem
sem a autor
autor izaçã
ização
o do Arcebispo
Ar cebispo , a quem eu tinha vergonha
vergon ha de pedir
pedir isso , e mais ainda
falar da origem dessa imagem. Por isso a coloq uei num cor redor escuro escur o ao lado
lado da igreja
de Santa
Santa Miguel (no con vento das Irmãs Beneditinas),
Benediti nas), da qual eu então havia sido nomeado
reitor.. A respeito das dific uldades da permanência
reitor permanência junto
junt o a essa
essa igreja já me havia predito
Irmã Faustina, e realmente acontecimentos extraordinários começaram a ocorrer muito

rápido.
Irmã Fausti
Faustina
na exigia que a todo cu sto eu expusesse
expus esse a imagem na igreja, mas eu não não me
apressava.
Finalmente, na Sexta-F
Sexta-Feira
eira Santa de 1935
1935 ela
ela me declarou
decl arou q ue Jesus Crist
Cristoo estava exigindo
exigi ndo
que eu expus
expusesse
esse a imagem por três
t rês dias no santuário
santu ário de Ostra Brama (Ausr
(Ausros
os Vartau),onde
Vartau),onde
haveria um tríduo
tr íduo para o encerramento do jubi jubileu
leu da Redenção,
Redenção, que acont
acontece
eceria
ria no dia da
festa projetada,
projetada, no Domingo “ in albis” . Em breve fiquei sabendo
sabendo q ue haveria
haveria esse tríduo,
para o qual o pároco
páro co de Ostra Brama (Ausros
(Ausro s Vartau),o
Vartau),o côn ego Estanislau Zawadzki,
Zawadzki, me
convido
conv idouu para pregar um sermão. Eu aceitei,
aceitei, com a condiç ão de expor
expor aquela imagem
imagem
como d ecoração no claustro,
claustr o, onde o quadro tinh a uma aparência
aparência imponente
impo nente e chamava
a atenção
atenção de tod os, mais q ue a imagem de Nossa Senhora.
Senhora.

 Ap ós a celebr
 Após cel ebração
ação a imag
i magem
em foif oi lev
levada
ada de d e volt
vo lta a ao ant
an t ig o lug
l ugar,
ar, esco
es cond
ndii do
do,, e ali
permaneceu por mais dois anos. Somente no dia 01.04.1937 pedi a Sua Excelência o
 Arceb
 Ar cebisis po Metr
Metrop
opol
olii tan
tanoo d e Vilna
Vil na (Viln
(Vi ln iu
ius,
s, L itituân
uânia)
ia) a autor
aut orizaç
ização
ão para
p ara expo
ex porr ess
essa a imagem
im agem
na igreja
igr eja de Santa
Santa Miguel, da qual eu ainda então era reito reitor.r. Sua Excelência
Excelência o Arcebis
A rcebispo po
Metropol
Me tropolitano
itano disse que não queria decidir isso por conta própria. própr ia. Ordenou
Ordenou que a imagem
fosse
fos se examinada
examinada por uma comis são que foi organiza org anizada da pelo cônego Adão Sawic Sawicki, ki,
chanceler da Cúri Cúria
a Metropo
Metropolit litana
ana.. O chanceler ordenou q ue a imagem foss e expos expos ta no dia
2 de abri
abrill na sacris tia da igreja
igr eja de Sa Santa
nta Miguel, visto vist o que não sabia a hora em que ocorreria ocor reria
a sua observação.
obs ervação.
Estando ocupado
ocup ado no meu trabalho no Seminário religios reli gios o e na Universid
Universidade,ade, não estive
presente na observação da imagem e não sei sei como
co mo se compunh
com punha a aquela
aquela comissão.
comi ssão.
No dia 3 de abri
abrill de 1937
1937 Sua Excelência
Excelência o Arcebispo
Ar cebispo Me
Metro
tropoli
politano
tano de Vilnius
Vilni us avisou-me
aviso u-me
que já tinha
tin ha informações
info rmações exatas sobre essa imagem e que permi
permitia
tia a sua exposição na igreja
ig reja
com a restrição
restr ição de que fosse exposta no altar e que a ning
ninguém
uém foss e falado
falado da sua origem.

Nesse dia a imagem foi benta e expos


Nesse exposta ta ao lado do altar-mor,
altar-mor , do lado esquerdo,
esquerdo , de onde
por divers
diversas
as vezes
vezes foi levada
l evada à paróquia de SantaSanta Francisco (que havia sido do s
Bernardin os) para a proc issão de Corpus Christi Chri sti,, aos
aos altares que eram
eram prepa
pr eparados
rados para a
ocasião. No dia
di a 28.1
28.12.
2.19
194040 as
as Irmãs Bernardin
Bernardinas as transferiram-na
transf eriram-na a um outr
o utro
o lugar,
l ugar, quando a
imagem foi um po uco danific
d anificada
ada,, e em
em 1942,
1942, quando elas foram fo ram detidas
detid as pelas autor
autoridades
idades
alemãs,
alemã s, a imagem voltou
volto u ao lugar
lug ar antigo, ao lado do altar-mor, onde ond e permanece
permanece até agor agora,
a,
cercada de grande veneração
veneração dos fiéisf iéis e ador
adornada
nada de numero
numerosos sos vo tos.
 

 Algu
 Al guns
ns didias
as após
ap ós o t ríd uo em OstOs t ra Bram
B ramaa (Au srsros
os Vart
Vartau),
au), Irm
I rmãã Fausti
Faus ti na con
c ontoto u-m
u-mee as
suas vivências
vi vências durante
dur ante essa
essa solenidade,
sol enidade, que estão detalhadamente
detalhadamente descritas
descrit as em seu Diário.
Diário.
 A s egu
eguii r, no di
dia
a 12 de maio
m aio , ela vi
v i u em esp
espíri
íritt o o ago
agoni
nizant
zantee Marechal
Marec hal Jo
José
sé Pils
Pi lsud
udsk
sk i
e falou-me
falou-me dos seus terríveis
terríveis sofrimentos.
sof rimentos. Jesus Cristo lhe teria mostrado is so e dito:
“ Vê em que termitermina
na a grandeza deste mundo” . Viu a seguir seguir o seu julgamento
jul gamento e, quando
perguntei como esse julgamento
julgamento terminou, ela respondeu:
respondeu: “ PaParece
rece que a Miseri
Misericórd
córdia
ia

Divina, pela intercessão de Nossa Senhora,


Senhora, saiu vencedora” .
Em breve tivtiveram
eram início as grandes dific uldades preditas
predit as por Irmã Faustin
Faustinaa (e
(e relacion
relacionada
adass
com a minha permanência junto junt o à igreja de S. Miguel) e que continuamente
contin uamente se
intensifi
int ensificavam,
cavam, e fin
finalmente
almente chegaram ao ao ponto
pon to culm
c ulminante
inante em janeiro de 1936.
1936.

 A r esp
espeit
eitoo d ess
essas
as di
d i fificu
cull dad
dades
es eu não fal
falei
ei a quase
qu ase ni
n i ng
nguém
uém,, até que
q ue no
n o d ia crít
c rít ic
icoo p edi
a oração de Irmã Fausti
Faustina. na. Para
Para o meu grande espanto, naquele mesmo di a todas as
dificu
dif iculdades
ldades desapareceram,
desapareceram, como uma um a bolha de sabão, e Irmã Irmã Faust
Faustina
ina me disse
diss e que havia
assumido os meus sofrimentos
sofrim entos e que naquele
naquele dia eles
eles haviam
haviam sid o tantos comocom o nunca
antes em sua vida. Quando
Quando a seguir pediu a ajuda de Jesus Cristo, Crist o, ouviu
ouvi u estas palavras: “Tu
mesma te dispuseste
dispusest e a sofr er por ele, e agora sentes aversão? aversão? Eu permiti
permit i que sobr e ti
recaísse
recaísse apenas
apenas uma parte dos so fri
frimentos
mentos dele” .
Então com toda a exatidão
Então exatidão contou-me o motivo dos meus sofrimentos,
sof rimentos, que lhe teriam
teriam sido
comu nicados ded e maneira
maneira sobrenatural.
sobrenatur al. Essa exatidão
exatidão era mui
muito
to surpreendente,
sur preendente, tanto mais
que de forma alguma ela podia ter conhecimento
conhecim ento desses detalhes. OsOs acontecimentos
acontecim entos desse
tipo fo ram vários.
vários.

Em meados de abril de 1936


1936 Irmã Fausti
Fausti na, por ordem
or dem da Superiora
Superior a Geral,
Geral, viajou a
Walendow,
Wa lendow, e a seguir a Cracóvi
Cracóvia,
a, enquanto
enquanto eu passei a refletir mais seriamente
seri amente sobre a
questão da Misericórdia
Misericór dia Divina e comecei a busc
buscarar junto aos Padres
Padres da Igreja a conf
confirm
irmação
ação
de que ela é o maior atribut
atri buto
o de Deus,
Deus, como dizia Ir. Faustin
Faustina,a, porq ue nas obras dos
teólogos
teólog os mais recentes nada havia
havia encontrado
encont rado a esse respeito
respeito.. Com grande alegri
alegria
a
encontr ei expressões semelhantes em S. Fulgêncio e em S. Ildefonso, e mais ainda aind a em
em S.
Tomás e S. Agos
Agostin
tinho,
ho, o qual – comentando os salmos – fazia amplos comentário
c omentárioss sobr e a
Misericór dia Divina, chamando-a
chamando-a de maior atributo
atri buto divi
d ivino.
no. Então eueu já não tinha dúvidas a
respeito da seriedade das revelações
revelações de Irmã Faust
Faustina
ina no que dizia respeito ao seu caráter
sobrenatural
sobr enatural e de vez em quando comecei
com ecei a publ
publicar
icar artigos
artig os a respeito da Misericórdia
Misericór dia
Divina em publicações teológicas, fundamentando de forma racional e litúrgica a
necessidade da uma Festa
Festa da Divina Misericórdia
Misericór dia no primeir
pr imeiro
o domi ngo depois
depoi s da Páscoa.
Páscoa.

Em junho de
d e 193
1936
6 publiquei
publiq uei em Viln
Vilnius
ius a primeira
prim eira brochura,
brochu ra, “ A Misericórd
Misericórd ia Divina”
Divina” ,
com a imagem de Cristo Misericor
Miseri cordios
dios íssimo na
n a capa.
capa. Enviei essa pri
primeira
meira publi cação
sobretudo aos Exce
Excelentíssimos
lentíssimos Bispo s reunidos na conferência
conferência do Episcopado em
Czestocho wa, mas de nenhum deles recebi uma
Czestocho u ma respost a. NoNo ano seguint
seguinte,
e, em
em 1937,
1937,
publiqu ei em Poznan
Poznan uma outra bro chura, intitulada
intitul ada “ A Misericórdia
Misericórdia Divina
Divina na liturg ia” , cuja
 

resenha, em geral muito favorável, encontrei em diversas publicações teológicas. Publiquei


também diversos
div ersos artigos
arti gos nos
n os jornais
jo rnais de Vilnius,
Vilni us, sem jamais revelar que a Ir. Faustin
Faustinaa era
era a
“ ca
causa
usa move
movens”
ns” . 

Em agosto de d e 193
19377 fiz uma vista
vist a a Irmã Fausti
Fausti na emem Lagiewniki
Lagiewni ki e encontrei
encont rei em seu Diário
a novena da Misericór
Misericórdiadia Divina, da qual
qual gos tei muito.
muit o. Quando
Quando lhe l he perguntei ondeon de a havia
conseguido
cons eguido,, ela
ela me respond
respondeu eu que essa
essa oração lhe havia sido ditadadi tada pelo
pelo própri
pr óprio o Jesus
Cristo . Diss
Disse e aind
aindaa que antes disso Jesus Cristo Cri sto lh e havia
havia ensinado o Terço Terço da Misericórdia
Misericór dia
e outras orações, que decidi publi p ublicar.
car. Com
Com base em em algumas expressões con tid tidas
as nessas
orações, redigi uma u ma ladainha da Misericór
Misericórdia
dia Divina, que juntamente com o terço t erço e a novena
entreguei ao Sr. Cebuls
Cebulskiki (C
(Cracóvi
racóvia,a, Rua
Rua Szewska,
Szewska, 22) 22) com o ob jetivo de obter o
“ imprim
imprimatur”
atur” na Cúria
Cúria de Cracóvia
Cracóvia e de publicar essasessas orações com a imagem da Divina Divina
Misericórdia
Misericór dia na capa.
 A Cúr
Cú r ia d e Cravóv
Crav óvia
ia con
c onced
cedeu
eu o “ im
imprprim
imatu
atur”
r” so
sobb o n. 671, e em ou outu
tu br
broo aquel
aq uela a noven
no vena,
a,
com o terço e a ladainha,
ladainha, estava disponível
dispon ível nas estantes das livrarias.
li vrarias. Em 19391939 eu mandei
trazerr certa
traze cert a quantidade desses santinho s e novenas a Viln Vilnius,
ius, e após a eclosão da guerra
e a in
invasão
vasão dosdo s exérci tos da URSS
URSS (19.0
(19.09.1
9.1939
939)) pedi a Sua Excel
Excelênciência
a o Arcebis
Arc ebispo po
Metro
Me tropoli
politano
tano de Viln
Vilnius
ius a autorização parapara a sua divulgação,
divul gação, com a informação
info rmação sobre
a sua origem e a da imagem representada nesses terços, para o que obtive obt ive autoriza
autori zaçãoção oral.
Então comecei a dif difundi
undirr o culto
cul to privado
pr ivado dessa imagem (para (para o que obti ve auto autorização
rização oral),
bem como das orações compost com postas as pela Irmã
Irmã Faustina e aprov
aprov ada
adass em Cracóvia.

Quando se esgot
esgotouou a edição de Cracóvi
Cracóvia,a, eu me vi forçado a multip
mul tiplic
licar
ar essas
essas orações
em cópias
cópi as feitas à máquina, e quando não n ão podia mais dar
d ar conta,
cont a, em
em razão
razão da grande
procura,
pro cura, pedi à Cúri
Cúriaa Metropo
Metropolitlitana
ana de Viln
Vilnius
ius a autoriza
autori zação
ção para uma reimpr
reimpr essão, com o
acréscimo,, na pri
acréscimo primeira
meira página, de esclarecim
esclarecimentos
entos sobr e o conteúdo da imagem. Obtive
essa auto
autorização
rização com a assinatura
assin atura do c ensor monsenho
m onsenhorr Leon Ze Zebro
browski
wski,, do dia
di a 06.
06.02
02.1
.194
940,
0,
bem como de S. S. Exa.
Exa. o Bispo Auxil
A uxiliar
iar Casim
Casimiro
iro Michalkiewicz
Mich alkiewicz e do notário da Cúria, pe. J.
Ostrewko, do dia 07.0
07.02.
2.19
1940
40,, sob o n . 35.
35. Enfatizo que eu não sabia se o “ imp imprim
rimatur”
atur” seria
assinado e por quem, e que a esse respeito não havia falado com S. Exa. Exa. o Bisp o Auxili
Aux iliar,
ar,
que algumas semana
s emanass depois
depoi s falece
f aleceu.
u.
Na qualidade de censor, o monsenhor pe. Zebrowski introduziu algumas correções
estilísticas
estilíst icas no texto
t exto da edição de Cracóvi
Cracóvia, a, mas a maior
maioria
ia dos fiéis
fi éis preferiu deixar
d eixar esse texto
sem mudanças. Por isso, isso , com a apro
aprovação
vação do censor, eu me dirigi
dirig i à Cúri
Cúriaa novamente (já (já
após a morte
mort e de S.S. Exa.
Exa. o Bispo Auxi
Auxiliar)
liar) pedindo
pedind o a aprovação dessas orações sem as
correções.
O padre
padre notário J. J . Ostr
Ostrewko
ewko levou o requerimento
requerim ento ao Metropol
Metropol ita, que através
através desse notário
disse
dis se que eueu fizesse uso da aprovação assi assinada
nada pelo falecido Bisp o Auxili
Aux iliar,
ar, o que acabei
acabei
fazendo. Eu me estendi a respeito dessa circunstância porque depois surgiram boatos
(nas esferas
esferas oficiais)
ofi ciais) de que eu havia obtido
obtid o essa aprovação através de algumalgum ardil.
 

 Aind
 Ai ndaa em Viln
Vi ln iu s a Irmã
Ir mã Faust
Fau stii na me
m e cont
co ntava
ava que
q ue se
s e senti
sen ti a impel
im pelid
idaa a sair
sai r d a Congr
Con gregaç
egação
ão
de Nossa
Nossa Senhor
Senhora a da Misericór
Misericórdiadia com o objetivo
obj etivo de fundar
fund ar uma nova congregação
religiosa.
religi osa. Eu
Eu reconh eci nisso
niss o uma tentação e aconselhei que ela não não levasse isso a sério.
Depoi
De pois,s, nas cartas de Cracóvia, ela sempre escrevia dessa pressão e finalmente finalment e obteve a
autoriza
autori zação
ção do seu novo co nfessor e da Superior Superior a Geral
Geral para
para deixar a sua CongrCongr ega
egação,
ção,
com a condição
condi ção de que eu concordasse
concor dasse com isso. Eu receava receava assumir a respons abilid abilidade
ade

por i sso
isso
Geral
Ge ral nãoe ape
respondi
apenas q ue tissem,
nas permitis
permi concor
concordaria
sem, daria somente
mas ord enassem
ena se oque
ssem conf
confessor
q ue essor
ela destasse.
Cracóvia
Cracóvi
se afastasse.
afa a e aFaust
Irmã FaSuperior
Sustina
uperioraa
ina não
obteve
obt eve uma ordem desse tipo.tipo . Por
Por is so tranqüili
tr anqüilizou-se
zou-se e permanece
permaneceu u em sua Congregação
Congregação
até a morte.

Eu a visi
visitei
tei no decorrer
decor rer da semana e entre entre outras
out ras coisas
cois as conversei a respeito dessa
Congregação que ela queria fun dar, e agora agora estava à morte, assiassinalando
nalando que isso
is so
certamente havia sido uma ilusão,il usão, da mesma
mesma forma
for ma que talvez tiv
tivessem
essem sido uma
um a ilusão
todas
tod as as outras coisas
co isas a respeito de que ela falara.
falara. Irmã Faustin
Faustina a prometeu conversar
con versar a esse
respeito com
c om Jesus Cristo
Cri sto em oração.
or ação. No dia seguinte celebrei uma missa na intenção de
Irmã Fausti
Faustina,
na, durante a qual tive ti ve a idéia de que, da mesma forma
for ma que ela não havia sido
capaz de pintar
pint ar essa imagem,
imagem, tendo apenas fornecido
forneci do as inf ormações, também não seria
capaz de fundar uma nova congr ega egação,
ção, mas
mas apenas
apenas de fornecer para ississo
o as indicações
básicas; e essas
essas pressões signif
sig nificavam
icavam que nos tempos terríveis
terr íveis que se aproxi
aproximavam
mavam
haveria a necessidade dessa nova no va Congregação.

 A s egu
eguii r, qu
quand
ando o c heg
heguei
uei ao hos
h ospi
pital
tal e pergu
per gunt
ntei
ei s e tinh
ti nha
a alg o a dizer
d izer a respei
res peito
to des
desse se
assunto , elaela respondeu que não precisava
precis ava dizer nada,
nada, porque durante
dur ante a mis missa
sa Jesus Cristo
 j já
á me havi
h avia a ilu
i lumi
minad
nado.
o. Em seg
seguiuida
da acr
ac r esc
escent
entou
ou qu
que e eu devi
d evia
a pri
pr i nc
ncipip alm
alment
entee preoc
pr eocupupar-m
ar-me
e
com a festa da Divina Misericórdia
Misericór dia no primeiro
pri meiro domin
do mingogo depois da d a Páscoa;
Páscoa; que com a nova
Congregação eu eu não devia preocupar-me muito; muit o; que através de certo certoss sinais
sin ais eu saberia
saberia o
que devia ser feito a esse respeito e por quem; qu e no sermão que naquele dia eu havia
pronunc
pro nunciado
iado pelo rádio não tinhati nha havido uma intenção
int enção pura (e (e realmente
realmente assi assimm foi)
foi ) – e que
nessa questão eu devia empenhar-me
empenhar-me princ ipalmente por ela; e que estava
estava vendo que numa
num a
pequena capela
capela de madeira, à noinoite,
te, eu
eu estava aceitando
aceitando os vo tos das primeiras
pri meiras seis
candidatas a essa Congr
Congregaegação;
ção; que
qu e ela
ela morreria
morr eria depressa; que tudo que tinha
tin ha para dizer
dizer e
escrever já havia feito.
feito . Ainda antes disso
di sso ela me descreveu
descreveu a aparência
aparência da ig rejinh
rejinha
a e da
casa da primeira Congregação, lamentando
lamentando o destino da Polônia, que ela mui muitoto amava e
pela qual muitas vezes rezava.

Seguindo
Segui ndo o cons
conselho
elho de S. João da Cruz,
Cruz, quase sempr
sempre e eu
eu tratava
tr atava os relatos
r elatos de Irmã
Faust
Faustina
ina com indi
indiferença
ferença e não indagava a respeito
respeito de detalhes. Nesse
Nesse caso também não
perguntei
pergunt ei que desti no era esse que estava à espera da Polôn
Polôn ia e que a deixava tão magoada.
E ela
ela mesma não me disse isso, mas, susp
suspirando
irando,, cobriu o rost
r osto
o diante do horror
hor ror da
d a imagem
imagem
que pro vavelmente então estava vendo.
vendo.
 

Quase tud
tudo
o que ela predis
predisse
se a respeito dessa Congregação cumpriu-se
cumpr iu-se nos mínimos
mínim os
detalhes. No
No dia
di a 10 de novembro
novembr o de 1944,
1944, quando em Vilnius
Vilni us eu estava aceitando
aceitando à noite
noit e os
votos
vot os particulares
parti culares das primeiras
pri meiras seis candid atas na capela de madeira
madeira das Irmãs Carmelit
Carmelitas,
as,
ou quando três
t rês anos mais tarde eu eu fui à primeira
prim eira casa dessa Congr
Congregaçã
egação o em Mysli
Myslibór
bórz,
z, eu
me sentia assom
assombrado
brado com a impr essionante semelhança com tudo que qu e havia
havia dito a
falecida Irmã Faustina.
Fausti na.

Ele predisse
eu me também,
defrontaria
defrontaria com muitos
por motivo muida
tosdifusão
d etalhes,
detalhes, as dific
do culto
cult o dauldades e até
até as
Misericórdia perseguições
persegui
Divina e dosções
meuscom que
q ue
empenhos pela institu
inst ituição
ição da Festa
Festa com esse nome no Domin go da Pascoela.
Pascoela. (Foi
(Foi mais fácil
suportar tu do iss o com a convicção de que desde o início essa havia sido a vontade divina
em toda
tod a essa questão.)
Ela me predisse a sua morte para o dia 26 de setembro, dizendo que mor reria dentro
de dez dias, e faleceu
faleceu no dia
di a 5 de outub ro. Por falta de tempo, não pude
pud e participar
partici par
do seu sepultamento.

O QUE JULGAR DE IRMA FAUSTINA E DAS SUAS REVELAÇÕES?

No que diz respeito à índole natural,


natur al, era
era uma pessoa inteirame
inteir amente
nte equili brada, sem
sem sombra
som bra
de psiconeurose
psico neurose ou de his teria. A naturalidade e a simpli cidade eram eram as marcas da sua
convivênci
conv ivência,
a, tanto com as irmãs na congregação como com o utr utras
as pessoas.
pessoas. Não
Não havia nela
nenhuma artifi cialid
cialidade
ade ou teatralidade, nenhum fingif ingimento
mento nem vontade
vont ade de chamar a
atenção dos outros
outr os para si. Pelo
Pelo contrário,
cont rário, ela pro
procurava
curava não se dis
distin
tinguir
guir em nada
nada das
outras,
out ras, e a respeito
respeito d as suas vivências interior
in teriores
es não falava
falava a nin
ninguém,
guém, além
além do confessor
co nfessor e
das superioras.
superio ras. A sua sensibilidade
sensibil idade era
era normal,
norm al, controlada
contro lada pela
pela vontade, mas manif
manifestava-
estava-
se facilmente
facilm ente em
em humor
hu mores
es diferentes
dif erentes e emoçõ
emoçõ es. NãoNão estava sujeita a nenhuma depressão
psíquica, nem
nem ao nervosismo nos insucessos,
i nsucessos, que suportava tranqüilamente,
tranqüilamente, com
submissão à v ontade divina.

Sob
embora o aspecto mental era
mental
não tivesse  era prudente
quase nenhumaeinstrução:
distinguia-se
inst m alpor
rução: mal umescrever
sabia esadio
screver discernimento d asDava
com erros e ler. Dcoisas,
ava
acertados conselhos
cons elhos a suas companheiras
companheir as quando a ela ela se dirigiam,
dirig iam, e por diversas
d iversas vezes
vezes
eu mesmo, a títul
título
o de teste, apresentei-lhe certas dúvidas,
dúvi das, que ela
ela resolveu com mui muito
to
acerto. A sua
s ua imagin açã
ação o era rica,
ri ca, mas não exaltada. Muit
Muitas
as vezes
vezes não
n ão era capaz
capaz de
distin
dis tinguir
guir sozinha a ação
ação da sua imagin
imaginaçã
ação o da ação
ação sobrenatural,
sobrenatur al, pri
princip
ncipalmente
almente quando
se tratava de recordações do passado. E quando chamei ch amei a sua atenção
atenção a isso
iss o e mandei que
sublinhasse
subl inhasse no Diário apenas aqui aquilolo a respeito do que pudesse jurar que não era era um fruto
fru to
da sua imaginação, ela deixou de lado uma boa parte das suas antigas antig as recordações.

Sob o aspecto moral


moral era
 era inteiramente sincera,
si ncera, sem a mínima tendência ao exagero
exagero ou
somb ra de mentira: sempre
sempr e dizia a verdade, ainda que às vezes
vezes isso lhe causasse dissabor.
dissabor .
No verão de 1934
1934 fiquei ausente por algumas semanas, e IrmãIrmã Faustina não co nfi
nfidenciava
denciava a
outras
out ras pessoas as suas vivências. Após a min ha volta, fiquei sabendo qu e ela
ela havia
 

queimado o seu diário,


di ário, o que aconteceu nas segui
seguintes
ntes circuns
cir cunstâncias.
tâncias. Dizia ela que lhe
havia aparecido
aparecido u m anjo, dizendo que lançasse esseesse diário n o forno,
for no, dizendo: “ É uma
bobagem o qu e estás
estás escrevendo, expondo apenaapenass a ti mesma e aos outros
outr os a grandes
dissabores.
dis sabores. O que tens a lucr ar com essa misericórdia?
misericór dia? Por que perdes o tempo escrevendo
tais fantasias?! Queima tudo isso,
i sso, e ficarás mais tranqüila
tranqüil a e mais feliz!”  Irmã Fausti
Faustina
na não
tinha
tin ha com quem aconselhar-se
acons elhar-se e, quando essa visão se repetiu, cumpriu
cumpr iu a recomendação do

pretenso
em deanjo.
ordem
ord Depois
Depoi
escrever
escrever s percebeu
tud que havia
o novamente. havia agid
agidoo mal, contou-me tudo e cumpriu
cump riu a minha
minh a

No que diz respeito às virtud es sobrenaturais


sobrenaturais,, ela fazia
fazia visíveis
vis íveis progresso
pr ogressos.
s. Na realid
realidade
ade,,
desde o início eu havia visto
vist o nela as
as fun damentada
damentadass e testadas
testadas vir tudes da castidade
castid ade,,
da humildade,
humi ldade, do zelo, da obediência, da pobreza e do amor a Deus Deus e ao próxi mo,
mas podia-se facil
facilmente
mente constatar
const atar o seu
seu gradual crescimento,
cresci mento, especialmente no final da
vida
vid a a int
intensifi
ensificação
cação do amor a Deus,
Deus, que ela manif
manifestava
estava em em seus versos.
v ersos. Hoje não me
lembro exa
exatamente
tamente do seu conteúdo,
cont eúdo, mas de modo g eral lembro-me do meu enlevo quanto
ao seu conteúdo
cont eúdo (não quanto à forma),
for ma), quando os
o s lia
li a no ano de 1938
1938..

Uma vez vi Irmã Faustina em êxtase. Foi no d ia 2 de setembro e 1938


1938,, quando a visitei
visi tei
o hos pit
pital
al em Pradnik
Pradnik e dela me despedi para viajar a Viln Vilnius.
ius. Tendo-me afastado
afastado alguns
algun s
passos, lembrei
lembr ei que tinha
tinh a trazido para elaela alguns exemplares das orações or ações (novena, ladainha
e terço) à Misericór
Misericórdia
dia Divina por ela compostas
comp ostas e publicadas
publi cadas em em Cracóvia e então
então voltei
vol tei de
imediato p ara entr
entregá-
egá-los
los.. Quando
Quando abri a porta do q uarto em que qu e se encon
encon trava, eueu a vi
mergulhada
mergul hada em oração e sentada, mas quase elevando-seelevando-se sobre
sobr e a cama. O seu olharol har estava
fixo
fix o em algum obj eto invisível,
invi sível, as
as pupilas
pup ilas um tanto
t anto dilatada
dil atadas. s. Ela não deu atenção
atenção à minha
entrada, masmas eu não qu eria perturbá-la
pertur bá-la e fiz menção de retirar-me.
reti rar-me. Em
Em breve,
br eve, no entanto,
entant o,
voltou
vol tou a si, percebeu-me e pediupediu desculpas
d esculpas por não ter ouvido
ouvi do eu bater à por porta,
ta, dizendo
dizendo qu e
não me tinha ouvido
ouvi do bater nem entrar. Então já não tive a mínima dúvida dúvid a de que o que
constava no Diário
Diário a respeito
respeito da santa Comunhão
Comunhão oferecida no hospital por um Anjo Anj o
correspond
cor respond ia à realidade.

No que diz respeito ao obj


objeto
eto das revelações
revelações de de Irmã Faustina, não há nele nada que se
oponha à fé ou aos bons c ostumes, ou que diga respeito respeito a opiniões controv ertidas entreentre os
teólogos. Ao c ontrário, tudo visa ao melhor conh ecime ecimento
nto e ao amor d e Deus.
Deus. “
 “ A imagem
imagem
apresenta uma execução artística e constitui um valioso patrimônio na arte religiosa
contemporânea”  (Protoco
 (Protocolo
lo d a Comi
Comissão
ssão encarregada da avaliação
avaliação e conservação da
imagem do Salvador Miserico rdi rdiosíssi
osíssimomo na igreja
igr eja de S.
S. Miguel
Miguel em Vilnius,
Vilni us, do dia
di a 27
27 de
maio de 1941
1941,, assin
assin ado pelos peritos:
perit os: prof
p rofessor
essor de histór
his tória
ia da arte
arte dr. M. Morelowsk i,
professor
pro fessor de dogma pe. dr. L. Puchaty e conservador pe. dr. P. P. Sledziewski).
Sledziewski).

O culto da Misericórd ia Divina (privado, em forma


for ma de novena, terço e ladainha) não apenas
apenas
não se opõe em nada aos dogmas
dog mas nem à lit urgi
urgia,
a, mas
mas visa
vi sa a esclarecer
esclarecer as verdades da
santa fé e à apresentaçã
apresentação o prática
pr ática daquilo que até então
então tinha
ti nha com a litur
li turgia
gia apenas
apenas uma
relação; a enfatizar
enfatizar e apresentar
apresentar ao mundo intinteiro
eiro aquilo
aquil o a respeito do que
qu e amplamente
amplamente
 

haviam escrito
escrit o os Padres da Igreja,
Igreja, o que tinha em mente o autor
autor da litur gia e o que hoje
exige a grande miséria
miséri a humana.

 A i nt
ntui
uição
ção de uma
u ma si
s i mp
mples
les rel
relig
ig io sa, que
q ue mal
m al c on
onhec
hecii a o catec
c atecis
is mo
mo,, em co
cois
is as tão
t ão
delicadas, tão acertadas e adequadas
adequadas à psicologia
psicol ogia da sociedade
so ciedade de hoje não pode pod e ser
explicada
explic ada de outra forma
for ma que não seja seja a ação
ação e a iluminação
ilumi nação sobrenatural.
sobrenatur al. Muit
Muitos
os teólo gos,

apósmalongos
forma
for lon
tãogos
aceestudos,
estu
acertadados,
rtada não como
e fácil seriam
com o o capazes
capaz es Faust
f ez Irmã
fez nem
Fa deina.perto
ustina.perto d e resolver essas dific uldades de

Na realidade, à ação sobrenatural na alma de Irmã Faustina muitas vezes aliava-se a ação
da sua imaginação humana e bastante viva, em em cons eqüência do que certas coisascois as foram
por ela inconscientemente
inconscientemente um pou co deturpadas.
deturpadas. Mas
Mas isso tem ocorrid o com todas as
pessoas desse tipo, como
com o confirm
conf irmam
am as
as suas bio grafias, p. ex.:
ex.: S. Brígid a, Ca
Catarina
tarina
Emmerich, Maria de Zgreda,
Zgreda, Joana d´Arc, etc. Com issoiss o pode
po de ser explicada
expli cada a divergência
entre a descrição de Irmã Fausti
Faustinana a respeito
respeito da sua aceitação
aceitação no convento
c onvento e os
depoimentos
depoim entos d a Reverendíssima
Reverendíssima Madre Geral
Geral Michaela Moraczewski,
Moraczewski, e possiv
po ssiv elmente
também outr as expressõ
expressões
es semelhantes
semelhantes no Diário.
Diário . Aliás trata-se de assunto
assuntoss antigo s, a
respeito dos
do s quais ambas as partes
partes podiam
pod iam ter-se esquecido ou que q ue podiam ter
parcialmente
parcialment e mudado, mas assuntos
assunto s que não dizem respeito à essência da questão.

Os efeitos das
d as revelações
revelações de
 de Irmã Faustina,
Faustina, tanto na
n a sua alma
alma como
com o nas almas de outras
out ras
pessoas, superaram todas as expectativ
expectativ as. Enquanto no início
i nício Ir. Faust
Faustina
ina estava um pouco
po uco
assustada, temia a possibilid
possibi lidade
ade de executar
executar as ordens
or dens e esquivava-se a elas,elas, aos
aos po ucos
se tranqüilizou
tranqüi lizou e chegou a um estado de total segurança, certeza certeza e prof
profunda
unda alegria interio r:
tornava-
tor nava-sese cada vez mais
mais humi
humildelde e obediente, cada vez mais unidauni da a Deus
Deus e paciente,
concord
conc ordando
ando int eiramente e em tudo com a Sua vontade. Parece Parece que não há necessidade de
nos estendermo s sobr e os efeito efeitoss dessas revelações nasnas almas das outras pessoas que qu e a
respeito
respe ito d ela
elass tivera
ti veram
m conh ecime
ecimento,
nto, visto que os própr ios fatos dão a esseesse respeito
respeito o
melhor teste
testemunho.
munho.

Os numerosos
Vilnius v otosoutras
e em muitas (cercacidades
de 150
150)) testemunham
junto à imagem do Salvador
Salvador Misericor
suficientementeMiseri cordios
as graçasdios íssimo em aos
concedidas
devotos da Misericórdia Divina, tanto na Polônia como no exterior. De todos os lados
chegam notícias a respeito de milagrosos atendimentos por parte da Misericórdia Divina,
muitas vezes nitidamente milagrosos.

Sintetizando o dito acima, poderíamos facilmente tirar uma conclusão; mas, visto que
a decis
decisão
ão definitiva
definit iva a esse
esse respeito depende da infalível institui
insti tuição
ção da Igreja,
Igreja, com toda
a submissão
submis são a ela
ela nos sub metemos e com a máxima tranqüilidade
tranqüil idade aguardamos
aguardamos o s eu
veredicto.

/-/ Pe
Pe.. Miguel Sopocko conf
confessor
essor de
d e Irmã Fausti
Fausti na
 

CONGREGAÇÃO
DAS IRMÃS DE JESUS MISERICORDIOSO 
MISERICORDIOSO 

(O DIÁRI
DIÁRIO
O de santa Irmã Fausti
Faustina)
na) Vilnius,
Vilnius , Lituânia
Lit uânia "
 " 29.06
29.06.193
.1935.
5.
Quando
Qua ndo conversava com o d iretor da minha alma sbre diversos assuntos que o Senhor Senhor
exiga de mim, pensei que me respond eria que seria incapaz de cumprir
cumpr ir essas co isas e que

Nosso
realizar.
realiza r.Senhor pnão
Ouvi, porém, ut ili
orém, iliza
zava
va almas
palavras tãoe miseráveis
de que
qu comiao das
como
Deus, na maior
Deus, a minha,
minh a,s,para
veze
vezes,paescolh
ra as obras que deseja
e justamente
just amente almas
assim para
p ara a realiza
realização
ção de SeusSeus desígnios.
desígni os. Este sacerdot
sacerdot e, por certo guiado
g uiado pelo Espírito d e
Deus,
De us, penetrou no mais íntimo ínti mo da minha alma e nos segredos mais m ais ocultos
ocult os que havia entrentre
e
mim e Deus,
Deus, sobre os quais q uais nun ca Ihe havia falado. E não
o fize
fi zera,
ra, porque eu mesma não os tinha ti nha compr eeeendid
ndido
o bem, o e Senhor
Senhor não me havia
ordena
ord enado
do clarame
cl aramentente que falasse sobr sobre e isso. Esse
isso. Esse segredo é que Deus Deus está exigindo
exigi ndo que
haja uma CongrCongregaegação
ção que procl ame ao mundo a misericór miseri córdia
dia de Deus
Deus e que a peça para para o
mundo.  
mundo.
Quando esse sacerdotsacerdote e me pergunt ou se en não tinha inspirações
insp irações a esse
esse respeito, respond i
que ordens cl aras eu eu não tinha,
tin ha, por
porém,
ém, imediatamente
imediatamente penetrou uma u ma luz na minha alma e
tive
tiv e a compree
compr eensãonsão de que q ue era realmente
realmente o SeSenhor
nhor que me falava através dele. Em Em vão me
defendia, dizendo
dizendo queq ue não tenho uma ordem expressa, porque, no fim da conversa, vi Nosso
Senhor
Se nhor no limi
l imiar
ar da porta, na mesma forma que está pintada pint ada nessa
nessa Imagem,
Imagem, que me disse: disse:  
Desejo
De sejo que
q ue haja uma tal Congregação.
(...)
(...) No dia seguinte,
segui nte, já no início da Santa Santa Missa, vi Jesus, em beleza indizível. Disse-meDisse-me que
exigia que fosse essa Congr Congregaçã
egação o fundada
fu ndada quanto antes. Tu viverás nela, com as tuas
comp anheiras. O Meu Meu espírito será a regra da vossa vid a. Vossa Vossa vida
vi da deve modelar-se pela
Minha, desde a manjedour
manjedoura a até
até a morte
mort e na cruz. Penetra
Penetra nos Me Meus
us mist
m istérios
érios e conhecerás o
abismo d a MinhMinha a misericórdi
misericó rdia a para
para com as criaturas
cri aturas e a Minha insond áve ávell bon dade - e a
darás a conhecer
conh ecer ao Mundo. Através At ravés da oração, serás medianeira entre a Terra e o Céu.  Céu. 
Nesse
Ne sse ins tante, veio a hora de receber a Santa Santa Comunhão:
Comunh ão: Jesus desapare
desapareceu ceu e vi uma
u ma
grande claridade.
clari dade. Então, ouvi estas palavras: Concedemos-te Nossa bênção - e,
imediatamente, daquela
daquela claridade
clarid ade saiu
saiu um
u m raio fulgu
f ulgu rante e atravessou
atravessou o meu coraçã
cor ação.
o. Um
fogo
fog o estranho acendeu-se na minminha
ha alma;
alma; pensei que morreria
mor reria de alegria
alegria e felicidade
felicid ade;; sentia
senti a
a separação
separação do espírito
espírit o e do corpo,
co rpo, sentia
senti a uma total absorção
absor ção em Deus,
Deus, sentia que estava
sendo arrebatada pelo Todo-poderoso, como um pozinho em vastidões desconhecidas"
(Diário, 436-439). 
436-439). 

" Oh meu Jesus, como me alegro alegro imensamente por me m e terdes dado a garantia
garantia de que esta
Congregação vai existir.
exist ir. (...)
(...) e vejo que grande glóri
gl ória
a ela dará
dará a Deus;
Deus; será o reflexo d o
maior atribu
atr ibuto
to que
q ue existe em Deus,Deus, isto é, a Miseric
Miseric órdi a de Deus.
Deus. Incessantemente
Incessantemente pedirão
a misericó rdi
rdia
a de Deus
Deus para si mesmas e para todo o mundo m undo,, (...
(...))
Esta Congregação da Miseric
Miseric órd órdia
ia Divina será, na Igreja
Igreja de Deus,
Deus, tão escondida
escon dida

e silenciosa,(D
abelhinhas" como
iário,uma
(Diário, 4).colméia
colm
664)
66 .  éia num jardim magnífico; as irmãs trabalharão
trabalharão como
 

" O Meu
Meu prazer
prazer é unir-Me cont
contigo
igo;; espero e aguardo
aguardo com
c om grande
gr ande ansi
ansieda
edade
de o momento em
que possa
pos sa habitar, sacramentalmente, no teu t eu Convento. O Meu
Meu espírito descansará nesse
Convento, e abençoarei especialmente a regiãoregião on de ele se encon
encontrará"
trará"
(Diário,, 570).
(Diário 570). 

" ...
...penetra
penetra no espírito da
d a Minh
Minhaa pobreza e dispõe tudo
tud o de tal forma
form a que os mais po bres em

nada
satisf te possam
satisfaçã
ação, inv ejar.
invejar.
o, mas um Não puro
Não
cor ação
coração são grandes prédios
e humilde"
humi lde" e magníficas
(Diário,
(Diário, 532).  
532). ins talações que Me dão
instalações

" Hoje, o Senhor


Senhor deu-me a conhecer, em em espírito,
espírit o, o Convento d a Miseric
Misericórdi
órdia
a Divi
Divina,
na, que
embora muito
muit o pobre
pobr e e bastante modesto, reflete uma grande int interiori
erioridade.
dade. Ó
 Ó meu Jesus,
Vós me concedeis conviver
con viver espirit
espi ritualmente
ualmente com essas almas, mas talvez os meus pés
lá não pis em. Mas
Mas bendito seja o Vosso Nome e faça-se
faça-se o que planejastes" (D(Diário,
iário, 892).
892).  

" Um dia, vi uma


u ma capelinha e nela seis Irmãs que recebiam a Santa
Santa Comunhão,
Comun hão, dada pelo
pelo
nosso
noss o con fessor
fessor,, vestido d e sobrepeliz e esto
estola.
la. Nessa
Nessa capela
capela não havia nem decoração,
nem genuflexórios.
genuflexór ios. Depois da Santa
Santa Comunhão, vi Nosso Senhor co mo está representado
na Imagem. Jesus
Jesus ia-se afastando
afastando e eu exclamei: Se Senhor,
nhor, como podeis passar
passar por mim e
não me dizer nada? Eu, sozinha, nada farei
farei sem Vós, tendes que qu e ficar comi
c omigo,
go, abençoar-me,
a mim e a esta Congregação e também a minha PátriPátria.
a. Jesus
Jesus fez o sinal d a cruz e disse:
Nada
Nada temas, Eu
Eu estou sempre contig
con tigo”
o” (D
(Diário,
iário, 613).
613).  

Nas últim
Nas úl timas
as semanas
semanas que
qu e precederam
precederam a morte
mor te da Santa
Santa Irmã Fausti
Faustina,
na, o padre Sopocko por
duas vezes
vezes encontrou-se
encont rou-se com ela em
em Cracóvia. No decorrer desses encontros
encont ros ele obteve as
as
últimas
últ imas orientações
or ientações e o testamento
testamento que
q ue realizaria
realizaria após
após a morte
mor te da religiosa.
religios a.

" Eu fui vis itá-la durante a semana e com junto junt o de outras cois as eu eu falei com ela sobre
o assunto
assunt o deste congr ega egação
ção a qual ela ela tinha
tinh a encon
encontrado
trado mas
m as estava
estava morrendo agora.
Eu indiq uei-lhe que era era um ilusão,
il usão, como outras
ou tras coi sas que ela ela falou. A Irmã Faustina
Faustina
prometeu
pro meteu falar sobre este assun
assunto to co m o Senhor Jesus, durante dur ante seu
seu oração. No dia
seguinte,
seguint e, rezei
rezei a Santa
Santa Missa na intenção
i ntenção da Irmã Faustin a. Durante Durante a Santa Miss Missaa um
pensamento veio a minha mi nha mente de que como ela era era incapaz de pintpintarar o retrato mas
m as pode
dar a instrução,
instr ução, era
era incapaz encon
encontrar
trar a congregaçã
congr egação o mas podia
podi a dar
dar somente
som ente asas instru
ins truções.
ções.
 A u rg ênc
êncii a demon
dem onststrav
rav a necess
nec essididade
ade dest
d estee nova
no va con
c ongr
gregaç
egaçãoão na
n a vind
vi ndaa dos
do s nov
n ovos
os tem
tempo poss
terríveis. A
terríveis.  A pr
próx
óxii ma vez
v ez que
qu e eu vim
v im ao hos
h ospipitt al, eu per
pergu
gunt
ntei-l
ei-lhe
he se
s e teve
t eve algo
al go par
para
a me dizer
d izer
sobre
sobr e esse
esse assunto. Disse que não não necessit necessita a dizer
dizer qualquer
qualqu er coisa porque
por que a Nosso
Nosso
Senhor
Se nhor já me iluminou
ilum inou dur
durante
ante a Sa Santa
nta Missa.

Enquanto eu estava me preparando


preparando p ara sair,
sair, ela falou-me a respeito d e três assuntos:
assunto s:

I. Eu não devo parar de espalhar a devoção para Divina Misericórdi


Miseric órdia,
a, e para trabalhar
especialmente em estabelecer
estabelecer seu dia da festa no primeiro
pri meiro domi
d omingo
ngo após a Páscoa.
Páscoa. Nunca
Nunca
poderei dize
di zerr que eu fiz o bastante. Mesmo
Mesmo que as dificuld
difi culdades
ades acumu
acumu lassem, mesmo que
 

parecesse que DeusDeus não quer is to, eu não devia parar.


parar. A profun
pr ofun dez
deza
a da Divi
Divina
na Miseric
Miseric órdi
órdiaa
é inesgotável e nossa
nos sa vida não é o b astante para esgot
esgotá-á-la.
la.
Já, não
não demora muito,
mui to, o mundo
mun do não existirá.
exist irá. Deus
Deus quer ainda dar graças aos aos povos
po vos antes do
fim d o mundo de modo que ninguém possam dizer dizer durante o julgamento,
que não sabia da bondade de Deus Deus ou nã
n ão ouv ir falar
f alar de Sua
Sua Miseri
Misericórd
córd ia.
II. Eu
II.  Eu devo
devo ser indiferente
ind iferente com consid
co nsideraçã
eração o ao assun
assunto to da congr ega
egação,
ção, que começará
com eçará das
das
coi
coisas
trarásasuma
pequena
pequenass do
pessoa e minúsculas
minúscu
mundo las
queeterá
então a ini
iniciativ
ciativa
determinados a virá de para
si nais
sinais outros
out rosreconhecer
(...) Deus
(...) Deus por Ele mesmo
que é essa pessoa mesmo. 
mesmo. 
III. Te
Tenha
nha intenções puras
pur as em
em todos
tod os estes assuntos e trabalhos. Não Não procurare
pro curare por si
mesmo, mas so mente pela glóriaglór ia de Deus
Deus e pela salvação do próxipr óximo
mo (...).
(...). mesmo
mesmo se
a congregação foi fundada,
f undada, outros vão diri gi-lá, nãonão eu mesmo. Eu Eu devo estarpreparado para
as dific uldades as mais
mais grandes,
gr andes, aba
abandon
ndon os, desapont
desapontameamento
ntos,
s, ingratidão
ingrati dão e perseguição
(...)
(...) após um mo mento, eu retornei a seu quarto, dar-lhe algun algun s mais retratos,
retr atos, encontrei-a
encontr ei-a no
êxtase da oração não comocom o um ser terrena. Eu Eu senti a dor grande em minh a alma alma em ter me
despedir desta pessoa inco mum, aquela no presente que eu eu sou assim
assi m que abandonado por
todos. MasMas eu compreendi que de todos, eu devo sobretudo confiar na Divina Misericórdia." Misericórdia."
(Diário
(D iário do Padre M. Sopocko
Sopocko)) 

O padre Miguel Sopocko foi o bediente às palavras


palavras que ouviu de Irmã Faustin
Faustina
a no seu leito
de morte.
mort e. Por isso esperou pacientemente por um sinal da vontade
vont ade Divina.

Em 1939
1939 eclod
eclod iu a II Guerra
Guerra Mundial.
Mundi al. Nesse
Nesse tempo terrível
terr ível o padre Sopocko
Sopock o fez o que pôde
pô de
para falar aos homens da Misericórdi
Misericó rdia a Divi
Divina.
na. Em
Em sua
su a casa realiza
realizavam-se
vam-se os encontros
encontr os da
 Asso
 As so ci
ciação
ação do
doss In tel
telect
ectuai
uaiss Catól
Cat ólic
ic os e do Sod
Sodalíc
alícii o Marian
Mar ianoo d as Acad
A cadêmi
êmicas
cas.. Nessas
Ness as
reuniões
reuniõ es distingui
disti nguia-
a-se
se uma ex-aluna
ex-aluna de fil
filolo
ologia
gia clássica da Universi
Universi dade Stefan Bator
Batoryy em
Vilnius – Edviges Osinski.
Certo
Ce rto dia ela conf
confessou
essou ao padre SopocSopockoko que
qu e pretendia dedicar-se
dedicar-se exclusivamente
exclusi vamente ao
ao
serviço
serviç o de Deus,
Deus, mas não estava conseguindo
conseguin do encontrar
encon trar umau ma congregaçã
congr egação o adequada.
adequada. Pediu
Pediu
a oração e a ajuda
ajuda do padre, acrescentado
acrescentado qu e tinha algumas
algum as colegas que estavam
pensando em faze
fazerr a mesma coisa.
c oisa.

Em novembro
novembr o de 1940
1940 o pe. Sopoc
Sopockoko pr opôs a Edvi
Edviges
ges que passasse o período de férias na
casa das
das Irmãs Angélic as sem hábito em Pryciny,Pryciny , para que pudesse conhece
conh ecerr mais de perto
a regra
regra da vida religiosa.
religios a. Após as férias, Edvig
Edvig es Osins
Osins ki declarou que
q ue havia
havia decidido
decidid o
“ dedica
dedicar-se
r-se ao
ao serviço do Salvador
Salvador Mise
Misericord
ricord iosíssimo e fu ndar uma nova congrega
congr egação
ção ou
algo semelhante com o objetiv o de bendi bendizezerr a Deus
Deus em
em Sua inf
infini
inita
ta misericórdi
miseric órdia”
a” e que
desejava proprofessar
fessar os votos particu
part iculares.
lares. Fa
Fascin
scin ada com a lembrança da irm irmãã Fa
Fausti
ustina
na
Kowalski,
Kow alski, adotou o novo
no vo nome
nom e relig
religioso
ioso d e Fa
Faust
ustina
ina – tendo-se tornado a primeira
primeir a Fa
Fausti
ustina.
na.

Em novembro de 19411941,, do grupo


gr upo d irigi
irigido
do pelo p adre Sopocko
Sopocko surgiu uma outra candidata
 – Isabel
Isab el Nabor
Nab orow
ow sk
skii (Irm
(Irmãã Benig
Ben igna).
na). A seg
segui
uir,
r, no di
diaa 26 de janei
j aneiro
ro de 1942, jun
j untar
taram-s
am-se
ea
 

elas
elas as o utras religios as: Ludmila
Ludmil a Roszko,
Roszko, Sofia Komorow ski, Adélia Alibekow e Edviges
Edviges
Malki
Ma lkiewicz.
ewicz. De
Dessa
ssa forma criou-se
criou -se o “ pri
primeiro
meiro sexteto” . O padre Sopocko deu a todas elas
nomes religiosos. Escreveu
Escreveu para elas
elas um regulame
regulamento
nto provisór io e programou
pr ogramou uma
conferência semanal sobre vida interior. As irmãs planejavam iniciar a vida comum após o
término da guerra.

No dia 3ode
encontr dasfevereiro de 1943,
194
seis candidatas
candid 3, da
atas na cong
residência
residênci a do que
congregação
regação padre
se Sopock
formava.
for mava.o rea
rHouve
ealizou-se
lizou-se o primeiro
outras prreuniões
imeiro
reuni ões desse
tipo.
Mass infelizmente,
Ma in felizmente, no dia 3 de março de 19431943,, os alemães
alemães organizara
or ganizaram m uma
um a batida polici
pol icial
al
e prenderam quase todo s os padres. O padre padre Miguel Sopocko, procur
pr ocurado
ado pela polícia alemã
alemã
por p roporci
roporcionar
onar ajuda aos
aos judeus, fugiu de Vilnius.
Vilnius. Conseguiu chegar ao ao convento das
Irmãs Ursulinas
Ursulin as em
em Czarny
Czarny Bór,
Bór , a quatro quil
q uilômetro
ômetross de Viln
Vilnius,
ius, onde
ond e passou
passou dois
d ois anos e
meio traba
tr abalhando
lhando como
co mo carpinteir
carpi nteiro.
o. Com
Com as irmãs mantin ha contato epistolar.
epist olar. De vez em
quando, individualmente, ia encontrar-se
encontrar-se com ele alguém
alguém do “ primeiro sexte
sexteto”
to” , em geral
geral a
irmã Faustina Osinski.

Naquele tempo as irmãs


Naquele ir mãs encontravam-se
encont ravam-se todtodas
as as semanas
semanas para uma conferência com
o pe. Zebrows
Zebrows ki, a quem o pe. Sopocko h avia pedido pedido que lhes desse assi
assistência
stência espiritu
espir itual.
al.
No dia 11 de abril de 1942
1942,, na véspera da festa da Misericór dia Divin a, as
as seis
s eis candidatas
candi datas
fizeram os votos religiosos temporários. As irmãs adotaram o nome de Servas de Jesus
Misericordios
Misericor dios o e, embora continuassem
cont inuassem residindo
resid indo c om suas famílias, a partir de então
então a vida
delas tinh a um caráter religioso.
religi oso. Para o pe. Sopocko, esse era o sinal
si nal esperado da
Providência.

“ Eu vos felicito
felic ito,, prezada
prezadass Irmãs, pela graça especial da Misericór
Misericórdia
dia Divina que se
manifestou
manifesto u em Vossa
Vossa vocação, Escol
Escolhidas
hidas do Coração de Jesus,
Jesus, colu nas da fut
futura
ura
comunidade religiosa, confidentes
confidentes dos mistérios d ivinos, por quem tenho ansiado
ansiado
e rezado
rezado diariamente há cinco anos, durante
dur ante cada
cada Miss
Missa”
a”
(trecho de
d e uma carta de Czarny
Czarny Bór).
Bó r).  

Neste convento
Neste conv ento as irmãs da nova
congregação
congregaçã o professa
pr ofessaram
ram os primeiros
votos religiosos.
Vilniuss - Carmel (Lituânia).
Vilniu
 

O padre Sopoc
Sopockoko vo lto
ltouu a Vilnius no dia
di a 19
19 de setembro
setembro de 1944
1944.. Em
Em nov embro, Faustina
Osinski e suas colegas pediram-lhe para em sua presença professarem os votos v otos . Em
Em razão
razão
disso, no dia 9 de novembro
novembro de 1944 1944 ele iniciou com o “ primeiro sexteto” um retiro, que era
a preparação
preparação dir eta para
para a cerimônia
cerimôni a da renovação
renovação dos voto s, marcados para o dia
di a 16
16 de
novembro.

“ainda
Apósestava
o retiro,
emnovigor
dia assinalado,
assinala do, nas
a hora policial,
polic primeiras
ial, de diversoshoras
cantoda
cantos manhã
s da e no
cidade escuro,
seis moçasvisto q ue ao
chegam
subúrbi
subú rbioo de Zarzece
Zarzece,, à capela
capela das Irmãs Carmelitas, onde num ambiente que lembrava lembr ava asas
catacumbas, apósapós ou vir
virem
em a santa MissMissa,a, às cinco horas
ho ras fizeram os votos particu
part iculares
lares e
simples
sim ples de fiel
fi el serviço ao Salvador
Salvador Misericord iosíssiosíssimo
imo e à Sua Mãe
Mãe de Misericórdia.
Misericór dia. Não
Não é
possível
poss ível expressar com palavras
p alavras o clima
cli ma de alegria
alegria que reinava entre essas
essas esposas de
Cristo . Durante
Durante uma modesta refeição, preparadapreparada na portaria do con vento pelas
hospitaleiras
hosp italeiras Irmãs Carmelitas, como elas estavam estavam felizes, apesar
apesar das inúmeras
inúm eras
deficiências;
defici ências; como
co mo estavam ricas,
ri cas, apesar
apesar da pobreza que se assinalava por toda to da a parte;
parte;
como eram valorosas e repletas de confiança,
conf iança, apesar
apesar dos perigos
p erigos que espreitavam a cada
passo!”” (P
passo! (Pe.
e. Sopocko
Sopocko,, Memórias).
Memórias).

 Ap ós o térm
 Após t érmin
in o da
d a guerr
gu err a em 1945, a Lit L ituân
uânia
ia foi
f oi anex
anexada
ada à URSS. OcorOc orreureu um
uma a emigr
emi gração
ação
maciça de pessoas de Vilnius e da região região para a Polôn Polôn ia. Também
Também foi forç f orçado
ado a deixar
Vilnius o arce
arcebispo
bispo Jalbrzykowski, com toda t oda a cúria e o seminário religioso.
r eligioso. Naquele
Naquele tempo
tempo
também viajaram à Polônia três tr ês irmãs. Em razão razão da partid a delas,
delas, no dia di a 16
16 de novembro de de
1945
19 45 renovaram os votos vo tos religio
r eligiosos
sos apenas as as que ficaram.
fic aram. As irmãs
ir mãs Faust
Faustina
ina e Benig
Benigna
na
ansiavam
ansia vam por vestir o hábito, por um con vento, por encontrar encontrar um lugar – por mais modesto
que fosse – onde vivendo em comum pudessem bendizer a Deus misericordioso. Vilnius
naquele tempo n ão oferecia essa esperança.
 A f im e realizar
real izar os seu
seuss ansei
an seiosos , decid
dec id iriram
am p art
artii r par
paraa a Polôn
Pol ônii a. No dia
d ia 24 de
d e agost
ago sto
o de
1946
19 46 fizeram
fizeram a última
últ ima vis ita ao pe. Sopocko.

“ O nosso transporte
tr ansporte saiu
saiu silenciosame
si lenciosamentente de Vilnius.
Vilnius. Um capítulo em nossa vida havia sido
encerrado. Estávamos
Estávamos nos diri
d irigind
gind o a uma nova vida, a fim de
d e cump rir a vontade
vont ade d’Aq uele
que nos escolheu..
escol heu...”
.” (D
(Diário
iário de
d e Irmã
Irmã Benigna).

No dia 16 de novembro
novembr o de 1946
1946,, mais uma vez “tod
“ todo
o o sexteto”
sext eto” reuniu-se para a renovação
renovação
dos vot
votos,
os, dessa vez em
em Poznan. A santa Missa foi celebrada pelo pelo jesuíta pe. Siwek.
Siwek. As
irmãs
irm ãs queriam realizar
realizar de diversas
divers as maneiras
maneiras em sua vida o ideal da Miseric
Misericórd
órdiaia Divi
Divina.
na.
Umass queriam fundar uma congrega
Uma congr egação
ção religiosa; outras, um instituto
inst ituto leigo; outr as ainda
ainda
queriam permanecer na congregação,
cong regação, mas sentiam-se responsáveis pelas suas famílias. f amílias.
Dessa
De ssa forma o “ primeiro sexteto” dividiu -se nos três matizes
matizes dos quais havia falado
falado Irmã
Faustina.
 

 As i rm
rmãs
ãs Faust
Fau stin
in a Osins
Osi nski
ki e Benig
Ben ig na Nabor
Nab orow
ow sk
skii

 As ir mãs Faus


Faustiti na Osin
Os insk
skii e Benig
Ben ig na Nabor
Nab orow
owskskii dec
decid
id iriram
am apres
ap resent
entar
ar um
u m ped
pedid
id o a algu
al gum
m
bispo,
bis po, pedindo para abrir em sua diocese uma casa casa religios a. Ajud Ajudou-lhes
ou-lhes nisso
nis so o jesuíta
frei Ladislau
Ladisl au Wantucho
Wantuchowsk wski,i, no qual, após
após a vinda à Polô
Polônia, nia, encon
encontraram
traram o seu protetor
prot etor
espiritual. Ele
Ele se dirigiu
dirigi u ao administr ador apostólico de Gorzów Gorzów WieWielkopolsk
lkopolsk i, pe. Edmundo
Edmundo
Nowick i, pedindo autori
autoriza
zação
ção para as irmãs se s e estabelecere
estabelecerem m na
n a área
área dessa diocese e que
lhes fosse atribu ído algum traba t rabalho.
lho.
O padre
padre administrador
adminis trador atendeu gentilmente
gentil mente ao
ao pedido e indicou-lhes
indic ou-lhes a paróqu
paróqu ia de
Mysliborz
Myslib orz (Polôn
(Polôn ia).
 

“ Uma linda paisagem a de Mysliborz.


Myslibo rz. (...
(...)) Do lado esquerdo estendia-se um enorme lago,
cuja
cuj a superfície metálica
metálic a se refletia entre as brumas
brum as da manhã que surgia.
surg ia. (...)
(...) Qual foi a
nossa alegria
alegria quando vimos
vim os o portão ainda fechado
fechado d a pequena
pequena igrejinha com o letreiro
“ Ca
Carit
ritas”
as” – com a casa avarandada
avarandada de dois andareandares.
s. Vimos qu e era
era um lu gar ideal para uma
casa religiosa e suspiramos interiormente, imaginando que seria tão bom se ali pudéssemos
residir.
residi r. (...)
(...) Muito verde, com jardins,
jardi ns, um canto t ranqüi
ranqüilo
lo na terra, com uma casa religiosa.
religios a.
Dávamos graça
Dávamos gr açass a Deus
Deus por nos ter
t er encaminh
encaminh ado para aquele lug
lugar
ar silencioso
silencio so e tranqüilo...
tranqüil o...””
(Memórias
(Memórias d a Irmã Faustin
Faustina
a Osinski).
Osinski ).

DO SANTUÁRIO DA DIVIN
DIVINA
A MISER
MISERICÓRD
ICÓRDIA
IA
MYSLIBÓRZ
MYS LIBÓRZ (Polônia)
(Polô nia)

CASA MATRIZ DA CONG


CONGREGAÇÃO
REGAÇÃO DAS DA S IRMÃS DE JESUS
J ESUS MISERICOR
MISERICORDIOSO
DIOSO
fund ada pelo
pelo pe.
p e. Miguel Sopocko
Sopock o de 1941
1941 em Vilnius
Vilniu s

 Ap ós o térm
 Após t érmin
in o da
d a Segund
Segu nda
a Guerra
Guer ra Mu nd
ndial
ial e a inco
in corp
rp or
oração
ação da Li
L i tu
tuâni
ânia
a à URSS, ocor
oc orreu
reu
a transferência forç ada da populaçã
popul açãoo polonesa
pol onesa de Vilniu s para a Polônia, igualmente as
Imãs partiram de Vilnius.
Vilniu s. Na Polôni
Polônia, a, após muitos
mui tos empenhos,
empenho s, no dia 25 de agost agosto o de 1947
1947
(na data
data do aniversário
aniversári o de Irmã Fausti
Faustina na Kowalski ), fixfixaram
aram residência e iniciaram
inic iaram a vida
comu m na paróquia de MysliMyslibórz,
bórz, numa casa casa que lhes haviahavia sido fornecid
f ornecid a pelo
pelo
administrador apostólico de Gorzów Wielkopoki, o pe. Edmundo Nowicki. Deram ciência
desse fato ao
ao pe. Sopocko
Sopocko,, o qual, conv convocado
ocado pelo arcebispo Jalbrzykows
Jalb rzykows ki, veio à Polôni
Polônia
a
 j jun
untam
tament
ente
e com
co m o úl
últitimo
mo tr ans
anspo
porr te de
d e repat
r epatririado
adoss da
d a Litu
Li tu âni
âniaa e passo
pas souu a resi
r esidi
dirr em
Bialystok.

Nessa cidade o pe. Sopocko t rabalhou e exerceu


Nessa exerceu o min ist
istério
ério sacerdotal
sacerdot al até
até o fim da d a sua
vida.
 Ao mes mesmomo tem
tempo
po man
mantt in
inha
ha con
c on tín uo co
cont
ntato
ato co
comm as ir mãs em Mysl
My slii bó
bórz,
rz, c ui
uidan
dandodo do
desenvolvimento
desenvolvi mento da congregaçã
congr egação o que havia fund ado. A congregação, a que foi dado d ado o nome
de Congr
Congregaçã
egaçãoo das Irmãs de Jesus Cristo Redentor Misericordi
Miseric ordi oso, teve a aprovação
 j jur
urídi
ídica
ca em nív el di
d i oc
ocesan
esanoo n o dia
d ia 6 de
d e agost
ago sto
o de
d e 1955. No dia
d ia 21 de
d e agost
ago stoo de
d e 1955, na
Congregação já legalmente
legalmente existente, realizaram-se
realizaram-se os primeiro
pr imeiro s votos
vot os perpétuo s, aceitos
aceitos
pelo bis po Zygmunt
Zygmun t Szelaze
Szelazek,k, na presença
presença do pe. Migu
Miguel
el Sopocko. Com isso ini iniciou
ciou -se uma
nova etapa na histó ria da Congregação.
 

 
No dia 6 de agost
agostoo de 1955
1955 as irmãs vestiram
vesti ram os hábitos
hábit os religio
reli giosos.
sos.

Por ocasião dessa solenidade,


sol enidade, o pe. José Andrasz
Andr asz,, confessor
confesso r de Irmã Fausti
Fausti na em Cracóvi
Cracóvia,
a,
enviou às irmãs
i rmãs as suas felicit
feli citações
ações e um trecho d o DIÁRIO
DIÁRIO de santa Irmã Faustina
Faustina
relacionado co m a nova congregaçã
congr egação. o. Naquele
Naquele tempo nenhuma irmãir mã conhecia o seu
conteúdo,
cont eúdo, visto
vist o que o DIÁRIO
DIÁRIO estava
estava guardado no conv
convento
ento das Irmãs Madalenas
Madalenas em
Cracóvia. No DIÁRIO
DIÁRIO de santa
santa Irmã Faustina encontram-se
encon tram-se as palavras de Jesus Cristo , que
definem a espiritualidade e o objetivo dessa nova comunidade religiosa:

" De
Deus
us está exig
exigindo
indo que
q ue haja uma Congregação
Congregação que proclame
proc lame ao
ao mundo
mund o a misericórdia
misericór dia de
Deus
De us e que a peça para o mundo"
mu ndo" (D
(Diário,
iário, 436).
436).  

" ... vi J esus, Em beleza


beleza indizível. Diss
Disse-
e-me
me que exigia que fo sse essa Congr
Congregaçã
egaçãoo fu ndada
quanto antes. Tu Tu viverás
vi verás nela, com as tuas companheiras.
comp anheiras. O Me
Meuu espírito
será a regra da voss a vida. Vossa vida vid a deve modelar-se pela Minh
Minha,
a, desde a manjedour
manjedoura a até
a morte na Cruz. Pe Penetra
netra nos Meus mistérios
mist érios e conhecerás o abismo dad a Minh
Minhaa misericórdia
misericór dia
para com as criatur
c riaturas
as e a Minh
Minhaa inson dável bondade - e a darás
darás a conhece
conh ecerr ao Mundo.
Mundo .

 At r avés da or
 Atr o r ação
ação,, serás
ser ás medi
m edianei
aneira
ra ent
en t re a Terra
Ter ra e o Céu” (Diár
(Diário
io,, 438). 
438). 
" A tua finalidade
fi nalidade e das tuas comp anheiras é a de se unirem Comigo, Comig o, da maneira
maneira mais
estreita poss ível, pelo
pelo amor.
amor . Reconcil
Reconciliarás
iarás a Terra
Terra com o Céu, abrandando
abrandando a justa
ju sta ira de
Deus
De us e rogando miseric
m isericórd
órdia
ia para o mundo.
mun do. Estou a entregar-te duas pérolas preciosaspr eciosas ao
Meu
Me u Coração, que são as almas dos sacerdotes e as almas religio r eligiosas.
sas. Reza
Rezarás
rás
especialmente por elas, e a for força
ça delas estará
estará [no] voss
vossoo despojamento"
despoj amento" (D (Diário,
iário, 531).
531).  

" De
Desejo
sejo qu e haja uma tal Congregação" (D
(Diário,
iário, 437).
437).  

Em 1973
1973 (dois anos antes da morte do p e. Miguel Sopocko)
Sopocko ) a congregação recebeu
recebeu o novo
n ovo
nome de Irmãs de Jesus
Jesus Misericord
Miseri cord ioso
ioso.. Atualmente Congregação das Irmãs
Irmãs de Jesus
Misericord ioso dese
Misericord desenvolve
nvolve atividade apostólica procurando
pr ocurando responder às necessidades
necessidades
presentes d a Igreja.
 

 As irirmãs
mãs des
dessa
sa Cong
Co ngrr egaç
egação
ão pr
p r op
opagam
agam o c ul
ulto
to de Jesu
J esuss Miser
Mi seric
icor
ordi
dios
oso
o e pela
p ela s ua oraç
o ração
ão
pedem a mismisericór
ericórdia
dia para o mundo em 33 casas casas religiosas
religi osas na Polônia e no exterior. Entre
as suas obras
ob ras há um albergue, uma casa de defesa defesa da vida conc ebida e, além além disso,
di sso, elas
promovem retiros
e traba
tr abalham
lham na catequese.

Em cada casa da Congr


casa Congr
diariamente egação
egação
da adas
é venerada
venera Irmãs
hora de Jesus
da morte
mor Misericor dios
te do Salvador dioso,
o,
 – a HORA DA MISERICÓRDIA.

” Ne
Nessa
ssa hora, conseguirás
consegui rás tudo para ti e para
para os outros.
out ros. Nessa hor
hora,
a, realizou-se
a graça para todo o Mundo:
Mundo : a misericórdi
miseric órdi a venceu
venceu a justiça”
justi ça” (D
(Diário,
iário, 1572)
1572)..

“ Quase tudo que a Irmã


Irmã Fausti
Fausti na havia predito a respeito dessa congrega
congr egação
ção cumpriu
cump riu-se
-se da
forma
for ma mais exata. Quando
Quando no d ia 16 de novembro de 19441944 eu
eu estava aceitando em Vilnius
Vil nius,, à
noite, os votos
vot os particulare
particul aress das seis primeiras candidatas,
candidatas, ou quando três anos mais tarde
cheguei à primeira
prim eira casa dessa
dessa congregação
cong regação em
em Mysliborz,
Mysli borz, eu estava
estava espantado com a
imp ressionante
impressio nante semelhança com o que me havia dito dit o a Irmã Faust
Faustina
ina (...)
(...) Percebi
Percebi na nave do
altar uma janela
janela com um vitrô
vi trô um
u m tanto arruinado,
arrui nado, representando
representando a agonia de Jesus CristoCrist o
na cruz. Fiquei contemplando
cont emplando esse vitrô com
c om alegria e com espanto, visto
vis to que Irmã Faustina
Faustina
me havia falado dessa igrejinha e desse
desse vitrô.”
vitr ô.”
(M.. Sopocko,
(M Sopock o, Memórias)

Igreja de S. Cruz
Cruz em Myslibór
Mysl ibórz,
z, constr uída em 1905
1905 (no
(no ano do nasciment
nascimento o de S. Faust
Faustina)
ina)
por o perários po loneses, que na região
região era a únic
únicaa igreja católica em territóri
territ ório
o alemão.
 

no
Vitral n o altar-mor da igreja da Santa
Santa Cruz,
a respeito
respeito do qual irmã
i rmã Fausti
Fausti na falou ao padre Sopoc
Sopocko.
ko.
 

Casa-Mãe
 A Cas a-Mãe da Cong
Co ngrr egaç
egação
ão das
d as Irmãs
Ir mãs de Jesu
J esuss Miser
Mi seric
ic or
ordi
dios
os o em Mys
Mysll ib
ibii or
orzz (Polôn
(Pol ônii a)
SANTUÁRIO DA MISERICÓRDIA DIVINA – Casa de Retiros.

No dia 1 de agost
agostoo de 1993
1993,, o arcebispo Dom Mariano
Mariano Przykuc ki intr
i ntroduziu
oduziu solenemente
no convento
c onvento de Myslibo rz as relíquias de S. Faustina.
Faustina. Naquele
Naquele dia, a igreja e o convento,
conv ento,
através de um decreto seu, foram
for am elevados
elevados à categoria
categori a de Santuário
Santuário da
d a Miseric
Miseric órdi
órdiaa Divi
Divina.
na.

Nova casa da Congr


Congregaça
egaçao o em Myslibo
Mysl iborz.
rz.
O prédio – juntamente com todas
t odas as suas instalaçoe
inst alaçoess – foi doado
do ado pelo Sr. Roman
Roman Kluska
Klu ska
(um empresário p olon ês) em
em 2003
2003 para servir como casa de formaçao religiosa
religi osa das Irmas.
 

 
No dia 14 de fevereiro
fevereiro de 2004
2004,, o arcebispo Dom Sigismu
Sig ismu ndo Kaminsk
K aminskii realizou
a bênção da casa relig
r eligio
iosa
sa e da capela
c apela de JESU
J ESUS
S REI DE
DE MISERI
MISERICÓR
CÓRDIA.DIA.

" Hoje vi o convento dessa nova Congregação.


 Am plas
 Ampl as e gr
g r and
andes
es ins
i nstal
talaçõ
ações.
es. Eu vi
visi
sitav
tavaa cada
cad a peça
peç a suces
su cessi
sivam
vament
ente.
e.
Via que em
em toda
to da a parte
parte a providência
prov idência de Deus
Deus havia
havi a fornecido
fornecid o o qu e era
era necessário"
(Diário, 1154). 
1154). 

 A IMAGEM DE JESUS
J ESUS MISERICORDIOSO

(O DIÁRI
DIÁRIO O de santa Irmã Faust
Faustinina)
a) Plock
Plock,, Polô
Polô ni
nia
a “ 193
1931,
1, di
diaa 22 de fevereir
fevereiro.o.  
 À n oioite,
te, q uan
uandodo me enco
en cont
ntrr ava na
n a minh
mi nha a cela,
cel a, vi Nos
Nosso
so Senh
Senhoror ves
vestiti do de br
b r anc
anco.o.
Uma das mãos erguida erguid a para a bênção, e a outr outra
a tocava-Lhe a túni ca, sobre o peito. peit o.
Da túni ca entr
entreaeaberta
berta sobre o peito saíamsaíam dois grandes raios, um vermelho e o outro outr o pálido
pálido..
Em silêncio,
silênci o, eu contemplava
contempl ava o Senhor;
Senhor; a minha alma estava cheia de temor,
mas também de grande alegria. alegria. Logo depois,
d epois, Jesus me diss e: Pinta uma Imagem de acor acordodo
com o mo delo que estás estás vendo, com a inserição: Jesus, Jesus , eu
eu confio
conf io em Vós.
(...) Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na
Terra,
Te rra, a vit
vitóri
óriaa sobre os inimig
ini migos
os e, especialmente,
especialmente, na hora da mor morte.
te.
(...)
(...) Eu
Eu desejo que haja a Festa Festa da Misericórdi
Miseric órdia. a. Quero
Quero que
q ue essa Imagem,
Imagem, que pintarás
pi ntarás co m o
pincel,
pin cel, seja
seja benta solenemente no primeiro prim eiro doming
dom ingo o depois da Páscoa,
Páscoa, e esse domingo
doming o
deve ser a Festa
Festa da Misericórdi
Miseric órdia.a.
Desejo
De sejo que os sacerdotes
sacerdot es anunc
anunciemiem essa MinhMinha a grande misericór dia para com as almas almas
pecadoras. Que Que o pecador não tenha medo de se aproximar aproxi mar de Mim. 
Mim. 
(...)
(...) Uma vez, cansada dessas dessas diversas
div ersas dificuld
difi culdades
ades que tintinha
ha por causa de Jesus falar-me e
exigir a pintur
pin turaa da Image
Imagem, m, decidi firmemente,
fi rmemente, antes dos votos voto s perpétous, pedir a Frei Frei
 An drasz
 Andr asz que
q ue me
m e disp
di spens
ensass
assee daquel
daq uelas
as ins
i nspi
pirr açõ
ações
es int
i nteri
eri or
ores
es e d a obri
ob rigaç
gação
ão de
d e pint
pi ntar
ar a
Imagem.
Image m. Depoi
Depoiss de me ouvir
ouvi r em confis
con fis são, Frei
Frei Andr asz deu-me
deu-me esta
esta resposta:
respos ta: Não
 

dispenso
dis penso a Irmã de nada
nada e a Irmã não pode esquivar-se dessas inspirações
inspi rações interiores,
int eriores, mas a
Irmã deve, necessariamente, relatar tudo ao confessor,
confesso r, sem falta, porqu e de outra forma
for ma a
Irmã inco rrerá em erro apesar dessas grandes
gr andes graças de Deus.
Deus.
Neste
Ne ste Momento, a Irmã está está se confessando
conf essando comigo,
com igo, mas saiba que devia ter um conf c onfessor
essor
permanente, isto é, um diretor espiritual. Fiquei imensamente preocupada com tudo isso.
Pensei
Pe nsei que me livraria
livr aria de tudo e acont
aconteceu
eceu o contrário:
contr ário: uma
u ma ordem explícita
explícit a para
para atender
atender às
exigências de Jesus. E agor
agoraa um novo torm
t ormento,
ento, de não
não ter um confesso
c onfessorr permanente.
(...) Contu
(...) Contu do, a bondade
bond ade de Jesus
Jesus é infinit
infi nita
a e Ele
Ele prometeu-me
pro meteu-me ajud ajuda a visível na Terra
e recebi-a emem br eve em
em Vilnius
Vil nius (Lituânia). Reconh
Reconheci eci no Pa
Padre
dre Sopock o essa ajuda de Deus.
 Antt es de
 An d e chegar
ch egar a Vilni
Vil nius
us,, co nh
nheci
eci-o
-o po
porr u ma vis
v is ão int
i nteri
eri or
or.. Certo
Cer to di
dia,
a, vi-o
vi -o n a noss
no ssa
a capela
cap ela
entre o altar e o confessionário.
confessio nário. Então ouvi uma voz na alma: alma:  Eis a tua
tu a ajuda visível n a Terra.
Terra.
Ele te ajudará a cumprir
cumpr ir a Minh
Minha a vontade
vont ade na Terra”
Terra” (D(Diário,
iário, 47-53)
47-53)..

Para Irmã Faustina,


Para Faustina, a tarefa imposta
impost a por Jesus Cristo
Cris to era simplesmente
simpl esmente irrealizável,
irrealizável, visto
que ela não
não pos suía as
as aptidões
aptid ões plásticas
plásti cas necessárias para isso. Apesar disso,
di sso, ela
procurava
pro curava ser obediente à vont
vontade
ade de Jesus
Jesus e tentava pint ar o quadro por conta
c onta próp ria,

mas
 A i nssem
nsis resultado.
istt ênc
ência
ia d e Jesus
Jes us Cri
Crist
sto
o para
p ara q ue ela
el a reali
real i zass
zassee essa
ess a taref
t arefa,
a, po r u m lado
l ado,, e, po r ou
outr
tro
o
lado, a descrença dos confessores
conf essores e dos superior es tornou -se para Irmã Irmã Fausti
Faustinana um
grande sofrimento
sofr imento pessoal.
p essoal. Após três anos de permanência
permanência em PlockPlock,, ela
ela foi transferida
tr ansferida a
Varsó
Va rsóvia,
via, Polôn
Polôn ia, no entanto também aqui contin con tinuouuou preocupada
pr eocupada com a exigência não
realizada
realiza da de Jesus,
Jesus, que lhe fez senti
sentirr como
com o nos planos
p lanos divino
di vino s era import ante a tarefa que
dela estava
estava exigiexigi ndo:

” De repente vi o Senhor
Senhor,, que me diss e:
e: Fica
 Fica sabendo q ue, se negligenciares a tarefa
t arefa da
pintur
pin tura
a dessa
dessa imagem e de tod
todaa a obra da misericórd
miseric órdia,
ia, serás
serás respons áve
ávell por um grande
gr ande
número d e almas
almas no dia
d ia do julgamento”
jul gamento” (D(Diário,
iário, 154).
154).

 Ap ós pr
 Após prof
ofess
essar
ar o s vot
v otos
os per
perpét
pétuo
uoss Ir mã Faust
Fau stii na foi
f oi tr
trans
ansfer
ferid
id a a Vilni
Vil nius
us.. Onde
Ond e se
encontrou com diretor espiritual o pe. Sopocko, que previamente lhe havia sido anunciada e
que empreende a tentativa de concretizar
conc retizar as exigênci
exigências as de Jesus Cisto.
” Levado mais pela curios idade de ver ver que imagem seria essa do que pela crença na
veracidade dessas visões, pedi ao pintor Eugênio Kazimirowski que pintasse esse quadro”
(O pe. Sopocko, Memórias). 
Memórias). 
O pe.
pe. Miguel
Miguel Sopock o familiarizou
famili arizou parcialmente o pintor
pint or com
co m a missão de Irmã Irmã Faust
Faustina
ina
e obrigou-o
obrigo u-o a manter segredo. Esse Esse conhecido
conhecid o e abaliza
abalizado do pin tor
tor,, que se mostrou
mostro u digno
dig no
de pintar a imagem
imagem de JesusJesus mis ericordioso, concluiu
conclui u os seus estudos artísticos em
Cracóvia, sob a orientação de Luszczakiewicz,
Luszczakiewicz, Axentowicz
Axentowi cz e Wyczólkows
Wyczólkowski. ki. O conhecido
artista
artist a de Vilniu
Vilniuss E. Kazimiro
Kazimirowski
wski.. Como
Como bolsi
b olsista,
sta, esteve
esteve em Lvov, Munique e Paris. Paris.

 Ap
 Aprr of
ofun
Pintar undo
dou
sob uditado
ditas suas
su
ado as apti
ap tidõ
significdões
esrenunciar
ava i gualm
igu alment
ente
àeprópria
na Acad
A cademi
emia
visãoa artística
S. Lucas
Lu casem
eem Ro ma.
Roma.
m prol de uma transmissão
 

fiel do que lhe era relatado por Irmã Faustina, que vinha ao ao ateliê do pint or ao menos uma
um a
vez por semana, durante seis mese m eses,
s, a fim de sug erir detalhes e apontar os erros.
Ela estava busc
buscando
ando uma reprodução
reprodu ção fiel da imagem
imagem de Jesus Miseric
Miseric ordi
ordioso,
oso, de acor
acordo
do
com a vontade
vont ade divi na e segundo o desenho que lhe havia sido revelado na visão.
Da pint ura da imagem participou
partici pou ativ amente o fundador
fun dador da obra,
obr a, o pe. Sopoc
Sopocko,
ko, que a
pedido do pin tor pos ou vestido de alba. O período da pintura comum serviu de ocasião para
uma interpretação mais profunda do conteúdo da imagem. As questões controvertidas eram
decididas pelo próprio Jesus Cristo (D. 299; 326; 327; 344). Foi muito eloqüente um diálogo de
Irmã Faustina com Jesus Cristo a respeito do quadro pintado: 

” ..
...quando
.quando fui
fu i à casa daquele
daquele pintor
pint or que
q ue estava pint ando a Imagem
Imagem e vi que ela não era era tão
bela como é Jesus, figuei
figuei mu ito triste
t riste com isso, mas escondi essa mágoa mágoa no fund o do meu
coraçã
cor ação.
o. (…)
(…) a Ma
Madre
dre Superiora
Superior a ficou na n a citade para
para resolver diversos
di versos assunto
assu ntoss e eu
eu voltei
vol tei
para casa sozinha. Imediatamente
Imediatamente dirigi-me
diri gi-me à capela
capela e chorei muito
mu ito.. Eu
Eu disse
di sse ao Senhor
Senhor::
Quem vos pintará
pint ará tão belo como sois?so is? Então ouvi estas palavras:
palavras: O
 O valor da image
im agemm não
está na beleza
beleza da tinta
tint a nem na habilidade
habilid ade do pintor
pin tor,, mas na Minha graça” (D (Diário,
iário, 313).
313).  

Desse diálogo emana a sinceridade de uma pessoa agraciada com graça sobrenatural, que em
suas vivências místicas via a beleza do Salvador ressuscitado. Por diversas vezes Jesus Cristo lhe
apareceu da forma como se encontra na imagem
i magem (D. 473; 500; 851; 1046; 1565) e também exigiu
várias vezes que essa imagem fosse acessível ao culto público. Isso confirma que Jesus Cristo
aceitou a imagem pintada no quadro - santificando-a com a Sua presença viva. 

Graças aos empenhos d o pe. Sopocko,


Graças Sopock o, nos dias 26-28
26-28 de abri
abrill d e 1935
1935 a efígie
efígie do Sa
Salvador
lvador
Misericordio
Misericor dioso
so pela primeira
prim eira vez recebeu a veneraçã
veneração o dos n umeroso
umerososs fiéis
fi éis que rezavam
rezavam
durante
dur ante as
as solenidades
sol enidades do encerramento do Jubil Ju bileu
eu da Redenção
Redenção do Mundo. Essa Essa
solenidade coincid iu com o primeiro
prim eiro domingo depois da Páscoa
Páscoa,, como o havia exigido
exigido
Jesus Crist o. Parti
Participo
cipo u dela Irmã
Irmã Fausti
Fausti na, e o sermão sobre a Miseric
Misericórdi
órdi a Divi
Divina
na foi
pregado pelo pe. Sopoc
Sopoc ko.

” Por admirável
admirável desígnio tudo aconte
aconteceu
ceu como o Se Senhor
nhor h avia exigido:
exigido: a primeira honra que
a Imagem
Imagem recebeu
recebeu das multid
mul tidões
ões - foi no primeiro
pr imeiro Domingo depois da d a Páscoa.
Páscoa. Durante três
dias, ela fic
ficou
ou exposta
expos ta publicamente
publi camente e recebeu a honr honra
a dos fiéis, pois
poi s estava expos
expos ta em
” Ausros VaVartu”
rtu” , na parte
parte alta da janela
janela e,
e, por isso, podi a ser
ser vis ta de muito longe.
l onge. Em
Em
” Ausros VaVartu”
rtu” era comemorado
comemorado solenemente,
solenemente, por esses três dias, o encerramento
encerramento do
Jubileu
Jubi leu da Redenção
Redenção do Mundo - os 1900 1900 anos da Paixão
Paixão do SaSalvador
lvador.. ” Agor
Agoraa vejo que a
obra
obr a da Re
Redenção
denção está
está ligada com a obra da miseri
misericór
córdia
dia que o Senhor
Senhor está exigi
exigindo”
ndo”
(Diário,, 89).
(Diário 89). 

”Quando a Imagem foi exposta, vi


exposta, vi o braçobr aço de Jesus fazer
fazer um movi mento e traçar um grande
gr ande
sinal
sin al da cru
cruz.
z. Nesse
 Nesse mesmo dia,
di a, (..
(...)
.) vi como
co mo essa Imagem
Imagem pairava sob re uma cidade,
ci dade, e essa
essa
cidade
cid ade estava
estava coberta de fios
fio s e de redes.
redes. À medida que Jesus iai a passando, cortava todas
 

essas redes e, e, no fim,


fi m, traçou um grande
gr ande sinal da cruz e desapareceu..
desapareceu...”
.”
(Diário,, 416).
(Diário

” Quando estava
estava em
em “ Ausr
Ausros
os Vartau” , durante as
as solenid ade
adess em que a Image
Imagemm foi exposta,
expo sta,
assisti ao sermão, que foi pr onunciado por meu confessor (M. Sopocko);
Sopocko); o sermã
sermão o tr ata
atava
va
da misericó rdi
rdiaa de De
Deus;
us; era a pri
primeira
meira coisa que Jesus havia tanto
tanto tempo
t empo tinha
tin ha exigi
exigi do.

Quando começou
os raios pene
p enetravam
travama falar sobr
sobre
no coração
cor e a das
ação grande
da miseriali
misericórd
s pessoas córd ia do Senhor
Se
reunidas, nhor,, a não
reunidas, embora
 embora Imagem
Image
nammesma
tor nou-se
tornou-se viva e
medida;
uns rece
r ecebiam
biam mais, outros
out ros menos.
m enos. Uma
Uma grande alegria
alegria inundou
inu ndou minha
m inha alma aoao ver a graça
de Deus”
Deus” (Diário
(Diário,, 417)
417).. 

” Qua
Quando
ndo estava se encerrando
encerrando a celebração e o sacerdote segurou o Santíssi
Santíssimo mo
Sacramento
Sa cramento para dar a bênção,
bênção, então vi Jesus tal como
com o está pintado
pint ado na Imagem.
Imagem.
O Senhor
Senhor deu
d eu a Sua
Sua bênção e os dois raios espalharam-se pelo mundomund o inteiro.
in teiro.
Então, vi uma claridade
clari dade impenetrável, sob a forma de uma casa de cristal,
crist al, tecida de ondas
de claridade inacessível a nenhuma criatura,
criatur a, nem espírito. A essa claridade
clari dade conduziam trêstr ês
portas
por tas - e nesse momento J esus, como apare aparecece na Imagem,
Imagem, entrou nessa claridade
clarid ade pela
pela
segunda porta
por ta - no interio r da Unidade” (D
(Diário,
iário, 420).
420).  

 As so
solen
lenii dad
dades
es de
d e ” Au
Ausr
sros
os Vart
Vartu”
u” f or
oram
am a mani
m aniff est
estação
ação pú
públ
blic
ic a do po
poder
der da Divi
Di vina
na
Misericórdia,
e para Irmã
Irmã Fausti
Fausti na - o sinal e o cumpri
cum primento
mento das
d as graças previamente anunciadas.

 As pecto
 Aspec to atu
atual
al da capel
c apela
a em Ostr
Os tr a Brama
Br ama (Aus
(A usrr os Vart
Vartu)
u)
DO SANTUÁRIO DE NOSSA
NOSSA SENHORA DA MISERICÓRDIA
MISERICÓRDIA - VILNIUS (Litu (Li tuâni
ânia)
a)

Em sua correspondência
correspon dência posterior
posteri or com
co m o pe. Sopocko
Sopocko,, Irmã
Irmã Fausti
Faustina na escr
escreve:
eve:
” De
Deus
us me deu a conhecer que está
está satisfeito
satisf eito com o que já foi feito.
f eito. Mergu
Mergulhando
lhando na
n a oração
oração e
 

proxi midade
na proximid ade de Deus,
Deus, senti em minha
min ha alma
alma uma profunda
prof unda paz quanto
quanto ao conjun
co njuntoto dessa
obra.
obr a. (...
(...)) E agora, no que
qu e diz respeito a essas
essas imagens
i magens (pequenas
(pequenas cópi
c ópias),
as), (..
(...)
.) aos
aos p ouco
oucoss
as pessoas as as vão comprando
comp rando e muitas
muit as almas
almas já alcançaram a graça divin a, que brotoubrot ou
dessa fonte. ComoComo tudo,
t udo, também esta obr obra
a vai
vai progredir
pro gredir aos poucos
po ucos.. Esses santinhos não
são tão bonitos
bonit os como
com o aquela imagem grande, mas
grande, mas são comprados
compr ados por aqueles que se
sentem atraídos pela graça divina...
div ina...”” (T
(Trecho
recho de
d e uma carta, Cracóvia,
Cracóvia, 21 de fevereiro
fevereiro dede
1938).
No dia 4 de abri
abrill de 1937
1937,, com a autoriza
autori zação
ção do metropol
m etropol ita de Vilnius,
Vilniu s, o arcebispo
Romualdo Jalbrzykowski, e após uma opinião positiva dos peritos, a imagem de Jesus
Misericor dios
dioso o foi benta e exposta na igreja de S. S. Miguel
Miguel em Vilnius,
Vilni us, onde começou a ser
alvo de veneração cada vez maior. Em 1941 1941 uma comis são de perito s, convocada
conv ocada a pedido
do metropolita,
m etropolita, declarou
declarou que ” essa image
imagem m foi exe
executada
cutada artisti
artisti came
camente
nte e constitui um
precioso patrimônio
patrimôni o da arte religiosa contemporânea”
contemporânea” . (Protocolo da Comissão relacionado
com a avaliação
avaliação e a preservação da imagem do Salvador Misericordi
Miserico rdiosíssi
osíssimomo na igreja
ig reja de S.
S.
Miguel em Vilnius,
Vilnius , do dia 27 de maio de 194 1941,
1, assinado pelos peritos
p eritos : pro fessor de
d e Hist
Históri
ória
a
da Arte
Art e Dr. M.
M. Morelowski,
Morelowski , professor
prof essor de
d e dogma pe. Dr. L. Puchaty
Puchaty e conservador pe. Dr. Dr. P.
Sledziewski).

Em conseqüência
con seqüência das op erações de guerra (1939(1939-1
-194
945)
5),, a imagem de Jesus Misericor
Misericordio
dioso
so
permaneceu na área da URSS URSS e por algumas dez d ezenas
enas de anos torno
t orno u-se inacessível aos
romeiros.
rom eiros. Apesar das muitas
mui tas ameaças
ameaças (por
(por muit
m uitos
os anos a imagem permaneceu
permaneceu escondida
escondi da
num sótão, enrolada, guardada num ambiente úmid o e frio e diversas vezes vezes restaurada de
forma inc ompete
ompetente)
nte),, por u ma milagrosa intervenção
intervenção divina
di vina nada sofreu durante os tempos
do comunismo. 
comunismo. 
Durante os anos seguintes
segui ntes a image
im agem
m se
s e encontrou:
encontr ou: na igreja
igr eja de Santa
Santa Miguel (1
(193
937-
7-19
1948
48);
);
na igreja de Nowa Ruda, na atual Bielo-Rússia (1949-1986); na igreja do Espírito Santo em
Vilnius (1987-2005). Desde 2005 a imagem é venerada no Santuário da Misericórdia Divina
em Vilnius.

Por ocasião da sua peregrinação à Lituânia, no dia 5 de setembro de 1993, diante da imagem
de Jesus Misericordioso em Vilnius, rezou o Papa João Paulo II. Na sua alocução aos fiéis,
chamou essa imagem de

” A SAGRADA
SAGRADA IMAGEM
IMAGEM””

Na história das aparições, é conhecido apenas um caso em que Jesus Cristo expressou o desejo
de que fosse pintado um quadro com a Sua imagem e apresentou a sua configuração plástica.
Após a pintura da imagem, por diversas vezes revelou a Irmã Faustina a Sua presença viva
na forma como ela fora pintada na imagem. Al
 Além
ém di
d i ss
sso,
o, p ela pro
p ro mes
messa
sa de
d e conc
co nceder
eder gr
graças
aças
especiais aos devotos dessa imagem, conferiu-lhe um excepcional valor religioso.
 

” Por meio dessa Imagem


Imagem concederei muitas graças às almas;
almas;
que toda
tod a alma tenha, por isso , acesso
acesso a ela”
ela” (D
(Diário,
iário, 570).
570).  

 A Imagem
Im agem no Sant
Santuár
uário
io da Divi
Di vina
na Miser
Mi seric
icór
órdi
diaa em Vil
Vi l ni
nius
us
 

” Ofe
Ofereço
reço aos homens um vaso,
com o qual devem
devem vir buscar graças na fonte da misericórdia.
Esse vaso é a Image
Imagem
m com a inscrição:
inscr ição: Jesus,
J esus, eu
eu confi
co nfio
o em Vós” (D
(Diário,
iário, 327).
327).  

” Os dois raios (na imagem) representam


representam o Sangue
Sangue e a Água: o raio pálidopáli do signif
sig nifica
ica
a Água que justific
justi ficaa asas almas; o raio vermelho
v ermelho signif
si gnifica
ica o Sangue
Sangue que é a vid vida
a das
das almas.
 Ambo
 Am boss os
o s r aio
aioss jor
j orrr aram das ent
entran
ran has da Minh
Mi nhaa miser
mi seric
ic ór
órdi
dia,
a, qu and
andoo na
n a Cru z
 

o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança (...).


(...). Feliz
Feliz aquele que viver à su a sombr a,
porque
por que não será atingi
atingido
do pelo br aço da justiça
justi ça de Deus”
Deus” (D(Diário,
iário, 299)
299).

” Hoje vi duas colunas muito grande


grandess fincada
fi ncadass no chão: uma delas
delas coloquei-
col oquei-a
a eu
eu
e a segunda, outra pessoa, S.M. (M. Sopocko). (...) Essas duas colunas encontravam-se
perto uma
u ma da outra na largura
largur a da Imagem,
Imagem, e vi essa Imagem
Imagem pendurada
pendur ada nelas
nelas muito
mui to alto.
alt o.

Num instante,
e exterio
exteriormente.
rmente.sobre
Vi a estas
emão
stas
mã duas
o que colunas
termi nava su
terminava rgiu trução
a cons umção
constru gr ande
grande
dessesasantuário,
santuário,
ntuário, interior
mas não
vi a pessoa. Havia
Havia uma grande multidão
multid ão de pessoas
pessoas fora
fo ra e dentro d o santuário ,
e as torrentes que saíam do compassivo Coração de Jesus desciam sobre todos”
(Diário, 1689). 
1689). 

HISTÓRIA
DAS IMAGENS DE JESUS MISERICORDIOSO
de Adolfo
Adolf o Hyla em
em Cracóvia Lagiewniki (P
(Polô
olônia)
nia)

Em 1943
1943,, passados dez anos
anos desde o surg imento da primeira
prim eira imagem de Jesus
Misericordios
Misericor dios o em Vilnius e cinco anos da
d a morte de Faustin
Faustina a em
em Cracóvia, apresentou
apresentou-se
-se à
Congregação das Irmãs de Nossa Nossa Senhora da Miseric
Misericórdi
órdi a em
em Cracóvia – Lagiewniki o
artist a pintor Adol
A dolfo
fo Hyla, com a proposta
propo sta de pintar algum tipo
ti po de imagem e de oferecê-la
oferecê-la à
capela das
das irmãs
ir mãs como um vo to de agradecimento em razãorazão de sua família ter saído
saído
incólume
incólum e dos aconte
acontecimentos
cimentos d a guerra.

 As irirmãs
mãs pr
prop
opus
useram
eram quque
e ele pin
p in tas
tasse
se um
u m q uad
uadro
ro de Jesu
J esuss Miser
Mi seric
icor
ordi
dios
osoo u titilili zand
zandoo co
como
mo
modelo a imagem pintada
pin tada com a co-particip açãaçãoo de irmã
irm ã Faustin
Faustina a (reprod
(reprodução
ução de uma cópia
do quadro de Kazimiro
Kazimiro wsk
wski).
i). Elas
Elas também familiarizaram o pintorpinto r com a descrição
descriç ão da
imagem em trechos
trecho s do DIÁRO de santa Irmã Faustina.
Faustina. Mas,
Mas, apesar
apesar dis so, o artista
artis ta pintou
pint ou um

quadro
razãsegundo
Em razão o das dim aensões,
sua própria
dimensões, concepção.
a imagem pint ada não se adaptava
adaptava ao altar na n a capela das
das irmãs.
i rmãs.
Por essa razão
razão a madre
madre Irene Krzyzanowsk
Krzyzanowskii encomendou
encomendo u a esse mesmo
mesmo p intintor
or uma
u ma outra
outr a
imagem, que em 1944 1944 foi benta e exposta na capela das religio
reli giosas
sas em Cracóvia, onde é
venerada até os dias de hoje. Nessa
Nessa imagem, o artist a localizou a figura
fig ura de Jesus
Misericord
Mise ricord ioso tendo ao fundo uma relva e arbustos
arbustos visíve
visíveis
is ao longe.
l onge. Após a intervenção
intervenção
do pe. Sopocko em 19541954,, o fund o da imagem foi pint
pintado
ado em cor escur a, e sob os pés p és de
Jesus Cristo
Cristo f oi adicionado um piso.

O quadro de autor
autoria
ia de Adol fo Hyla, oferecid
oferecidoo  como voto de ação
ação de graças, está expos
expos to na
igreja
igr eja paroq
paroquial
uial do Divino Coração emem Wroclaw. Essa igreja tem relação com a casa
religiosa
religi osa das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.
Misericór dia. (V.
(V. notas do DI
DIÁRO
ÁRO de santa
santa Irmã
Faustina,
Fausti na, p. 437
437;; 448
448.)
.)
 

 Ap
 Apósós o térm
t érminin o da
d a II Guerr
Guer r a Mundi
Mun dial
al (1939-1945), a pri p ri mei
meiro
ro i mag
magem
em d e Jesus
Jes us
Misericordioso, pintada por Eugênio Kazimirowski em Vilnius (Lituânia), permaneceu na
área da URS
URSS, S, onde perseguiçõ es cruéiscru éis em raz
r azão
ão da fé eram uma pr ática diária.
diári a. Em
Em
conseqüência
cons eqüência disso,
diss o, milhares
milh ares de pessoas, por algumas dezenas dezenas de anos,
anos, tiveram
ti veram de ocultar
a sua fé em Deus.
 A i mag
magem
em tamb
t ambém ém perm
p ermanec
aneceu eu esco
es cond
ndidid a. A di
d i vu
vulg
lg ação
ação,, naquel
naq uela
a época,
épo ca, de
d e uma
um a outr
ou tra
a
imagem na Polô
Polônia
nia pode ter sido
sid o uma forma
for ma providencial
provi dencial de afastar
afastar a atenção
atenção da milagrosa
milagro sa
Santa
Santa Imagem. Praticamente
Praticamente não havia para ela, naquele
naquele tempo, outras
ou tras possi
p ossibil
bilidades
idades
de salvaguarda.
salv aguarda.

 Al ém di
 Além d i ss
sso,
o, tiv
t iv eram umumaa in flfluên
uênci
ciaa negati
neg ativa
va na
n a aparênc
apar ência
ia da
d a imagem
im agem os t rabrabalh
alhos
os
de conservação que por diversas d iversas vezes
vezes foram
for am realizados
realizados de maneira não não pro fis
fission
sion al.
 A c amad
amada a de paraf
p arafin
inaa impo
im poststa a então
ent ão na
n a imagem
im agem,, ain da que
q ue ti
t i ves
vesse
se di
d i mi
minu
nuído
ído sen
sensi
sivel
velmen
mente
te
os efeitos da umid ade ade,, provocou
provoc ou a mudança nos matizes matizes das suas cores orig inais.
Essass interve
Essa i ntervenções
nções por muitos anos encobriram os valores artísticos artísticos da imagem.
imagem.

 Ap ós um pr
 Após prof
ofun
un do tr abal
abalho
ho de rest
r estaur
auração
ação em 2003, a imag
i magem
em recu
r ecuper
perou
ou a eloqü
elo qüênc
ência
ia
visível
vis ível da mensagem. A bela imagem do Salvador Salvador Misericord
Miseri cord ioso que se apresenta
apresenta no
espaço escuro encaminha a atenção atenção das pessoas
p essoas que rezam
rezam à luz dos raios de misericórdia 
misericórdia 
que brotam
brot am do Coração de Jesus aberto na cruz. cru z.

“ Eu vi saindo da Hóstia esses


esses dois raios tais como na imagem,
imagem,
que se uniram
uni ram estreitamente,
estreit amente, mas não se mistu
mi sturaram..
raram...”
.” (D
(Diário,
iário, 344).
344).  

“ ..
.... Os
Os dois
doi s raios [na
[ na imagem] representam o Sangue
Sangue e a Água: o raio
r aio pálido signi
s ignific
ficaa a Água
que justifi
just ifica
ca as
as almas; o raio vermelho
verm elho sig nifi ca o Sangue
Sangue que é a vida das almas.
almas. Esses
Esses
doiss raios jorr
doi j orraram
aram das entr
entranhas
anhas da Minha misericó rdi rdia
a quando na Cruz
Cruz o Meu
Meu Coração
agonizante foi aberto pela lança” (D (Diário,
iário, 299)
299)..
 

Image
Imagemm pint
p intada
ada na presença de Imagem pintada
Imagem pi ntada após a morte
mor te de
Irmã Faust
Faustina
ina (Eugênio Irmã Faust
Faustina
ina (Adolf o Hyla,
Kazimi
Kazimirows
rows ki, Vilni us 1934)
1934).. Cracóvia
Cracóv ia 194
1944).
4).

 A
doi mag
magem
cultoem
dapDivina
in tad
tadaa Misericórdia,
po r Ad
por Adol
olfo
fo Hyl
Hyla
oaque
semé dú
dúvivida
da con
confirmadoc ontr
tripor
i bu
buiu
iutestemunhos
muitit o para
mu p ara odedes
desenv
envol
graçasolvi
vimen
mentt o
alcançadas
por seu intermédio. No No entanto a sua popularidade não não diminuiu
di minuiu o valor da primeira imagem
em Vilnius, exata
exatamente
mente de acordo
acordo com o modelo transmitido por J esus Cristo. Chegou Chegou o
tempo em que essa imagemimagem pôde pôd e ser
ser dig namente exposexpos ta no altar-mor do Santuário d a
Divina Misericórdia
Misericór dia em Viln
Viln ius, onde,
ond e, envolvi
envolvida da de incessante oração da parte das irmãs
religi osas e dos peregrino s que vêm visitá-la
visi tá-la,, é alvo de veneração
veneração pública.
públ ica.
 

“ O Meu
Meu olhar, nesta imagem, é o mesmo que Eu tinha
tinh a na cruz” (D
(Diário,
iário, 326).
326).  

“ Hoje vi a gló ria de Deus que desce da Imagem.


Imagem. Muit
Muitas
as almas recebem graças, embor embor a não
falem sobre
sobr e elas
elas em voz alta. Embor
Emboraa diversas sejam as suas viciss
vic issitu
itudes,
des, Deus
Deus recebe
glória
gló ria por ela, e os esfo
esforços
rços do
d o demônio
demôni o e das pessoas más desmor
desmoronamonam e transformam-se
transform am-se
em nada.
nada. Apesar
Apesar da maldade do demônio,
demôni o, a mis
misericór
ericórdia
dia divina
divi na triunfará
triun fará no mundo inteiro
i nteiro e
será venerada por todas
t odas as almas” (D
(Diário,
iário, 1789)
1789)..

 A p ri mei
meira
ra i mag
magem
em de
d e Jesus
Jes us Mis eri
erico
cord
rd io so
so,, expos
exp osta
ta a part
p art ir de 1987 na
n a igr
ig r eja do
d o Espír
Es pírii to
Santo
Sa nto em Vilnius,
Vilni us, não despertou especial interesse, tanto dos p eregrinos co mo das
autoridades eclesiásticas. A falta de condições adequadas da exposição da imagem contribuiu
para novas mudanças desfavoráveis em sua matéria. Somente a partir de julho de 2001, com o
consentimento do pe. Miroslau Grabowski, pároco da igreja do Espírito Santo, a Congregação das
Irmãs de Jesus Misericordioso pôde envolver com a sua proteção essa singular e valiosa imagem.
Há algumas dezenas de anos, essa Congregação se empenha pela propagação da primeira
imagem de Jesus Misericordioso, daquela que surgiu na atmosfera do milagre divino – da oração e
do sofrimento de Irmã Faustina, da sua presença e co-participação.

Graças
geral daaos empenhos
imagem, e àrealizou
que se dedicação das irmãs,
na casa emdas
religiosa abril de 2003
Irmãs foi realizada
em Vilnius. uma restauração
Da imagem foram
 

retirados todos os acréscimos pintados, foram consertadas as partes danificadas e removidas


as manchas que haviam surgido em conseqüência de umidade e de tentativas de removê-las
com produtos químicos. Em conseqüência da conservação realizada, devolveu-se à imagem
o seu aspecto primitivo. 

DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
FOTOGRÁFICA DA CONSERVAÇÃO DA IMAGEM
IMAGEM  

 Antt es da
 An d a restau
res tau raç
ração
ão    Após
 Ap ós a remo
r emoção
ção do ver
verni
nizz Após
Ap ós o d esc
escasc
ascamen
amentt o

Durante o processo
Durante  Ap ós a remo
 Após r emoção
ção do
Detalhe antes da restauração
de descascamento descascamento
 

Remoção do desca
Remoção descascame
scamento
nto Consolidação
Consolidação da pintura origin al do artista
artista  

Apesar de ter sido realizada uma restauração geral da imagem, o estado do seu material ficou
sensivelmente enfraquecido,
enfraquecido, razão pela qual ela deve ser exposta em condições adequadas,
de acordo com as recomendações dos técnicos. A restauração da imagem foi realizada pela Sra.
Edite Hankowski-Czerwinski, de Wloclawek (Polônia), retauradora de obras de arte, formada pela
Faculdade de Belas Artes da Universidade Nicolau Copérnico de Torun (Polônia).  

HISTÓRIA
DA PRIMEIRA IMAGEM DE JESUS MISERICORDIOSO

O padre
padre Sopocko co nfinfiou
ou a pintura
pintu ra da imagem de Jesus
Jesus Misericord
Miseric ordioso
ioso n o início de
d e 193
1934
4 em
em
Vilniu s (Lituânia) ao
ao pintor
pint or Eugênio Kazimirowsk
Kazimir owski,i, que residia com ele na mesma casa. A
partir de então a Irmã Faustin
Faustina,a, durant
durantee seis
seis meses ia ao ateliê
ateliê a fim de fornecer
orientações
ori aparência da imagem. O padre Sopocko
entações e sugerir detalhes relacionados co m a aparência
cuidou pessoalmente que a imagem fosse pintada exatamente de acordo com as orientações da
religiosa. A tela em que havia ordenado a pintura da imagem de Jesus Misericordioso foi por ele
adaptada às dimensões de uma velha moldura que anteriormente lhe havia sido presenteada por
uma paroquiana. Quando o quadro já estava pintado e pronto para ser exposto (junho de 1934)

O pe. Sopocko, querendo ainda certificar-se quanto à legenda que nele devia figurar, pediu a irmã
Faustina que se informasse a esse respeito com Jesus Cristo:

” Em determinado
determinado momento,
mom ento, o confessor perguntou-me como deveria ser ser colocada
col ocada
essa inscrição,
inscri ção, visto que
q ue tudo isso
i sso não
n ão cabia nessa
nessa Imagem.
Imagem. Respon
Respondi di qu e rezaria
rezaria
e responderia na semana seguiseguinte.
nte. Quando
Quando saí
s aí do co nfessio nário e estava passando
passando d iante
do Santíssimo Sacramento, recebi a compreensão interior interio r de como d evia ser ser
essa inscrição.
inscri ção. Jesus me lembrou o q ue tinha ditodit o na primeira
primeir a vez,
vez, ist
istoo é, as palavras
palavras que
devem ser salientadas: Jesus,
Jesus,  eu confio em Vós”
Vós ” (D(Diário,
iário, 32
327)
7)..

” Pinta uma imagem


imagem de acordo
acordo com o modelo que estás
estás vendo,
com a inscrição: Jesus, eu confio
confi o em Vós”
Vós” (D
(Diário,
iário, 47).
 

” Ofe
Ofereço
reço aos homens um vaso,
com o qual devem
devem vir buscar graças na fonte da misericórdia.
Esse vaso é a Image
Imagem
m com a inscrição:
inscr ição: Jesus, eu confio
confi o em Vós”
Vós” (D
(Diário,
iário, 32
327)
7)..

 Ap ós ob
 Após obter
ter a respo
res post
sta,
a, o p e. Sopoc
Sop ocko
ko l oc
ocali
alizou
zou na part
p arte
e inf
in f eri
erior
or do ququadr
adro
o a legenda, 
legenda, 
que constitui um elemento essencial dessa imagem. Aimagem. A s egu
eguii r, n o di
d i a 4 de abri
ab rill de 1937,
atendendo a um pedido expresso de Jesus Cristo, transmitido por Irmã Faustina,
expôs a imagem na igreja
igr eja de Sa
Santo
nto Miguel
Mig uel em Vilnius,
Vilniu s, da qual era reitor.

Imagem na
n a igreja
igr eja de Santo Migu
Miguel
el (1937-1
(1937-1948
948).
).

Em 1948
1948,, depois q ue as autorid ade
adess co muni
munistas
stas fecharam a igreja
igr eja de Santo
Santo Miguel,
Migu el, a
imagem foi guardada na igreja do Espírito Sa Santo,
nto, ond e era
era pároco o pe. João Ellert, que não
estava interessado em ficar
fic ar com ela. Por
Por isso
i sso o pe. José Grasewicz,
Grasewicz, amig
amigoo do p e. Sopocko
Sopocko,,
levou-a para ser guardada na paróquia de Nowa Ruda, onde, apesar apesar das muitas
mui tas mud anças
na administração
adminis tração da igreja,
igr eja, a imagem permaneceu
permaneceu por quarenta anos.

 A imag
i magem
em na
n a igr
ig r eja de
d e Nowa
Now a Ruda,
Rud a, na atual
at ual Bi
Bielo
elo -Rús
-Rússi
sia
a (1949-1986).
 

Por volta de 1970, as autoridades de Nowa Ruda decidiram transformar a igreja num armazém.
O pe. Sopocko, que se encontrava na Polônia e estava interessado no destino da imagem,
pediu ao pe. Grasewicz que a transferisse para um lugar mais seguro. A proposta confidencial
do pe. Sopocko no sentido de que a imagem fosse exposta na galeria de”Ausros Vartu” em Vilnius
(Lituânia), onde havia sido exposta pela primeira vez para o culto público, foi transmitida somente
em 1982 (já após a morte do pe. Sopocko). O então vigário de ”Ausros Vartu”, pe. Tadeusz
Kondrusiewicz, achou essa idéia infudada e propôs que a imagem fosse exposta na igreja
do Espírito Santo, onde era pároco o pe. Alexandre Kaszkiewicz, o qual inicialmente se opôs
à idéia, mas finalmente concordou com a exposição da imagem. Dessa forma o pe. Grasewicz
tomou a decisão de trazer a imagem novamente a Vilnius. 

Por ordem do pe. Kaszkiewicz, foi realizada em 1986 uma restauração da pintura da imagem,
em conseqüência do que foi deformada a face de Jesus Cristo. Foi feita a restauração da pintura
em cor vermelha da legenda ”JESUS, EU CONFIO EM VÓS” e foi acrescentado à imagem um
remate oval, que encobria o nicho na parte superior do altar. Essas mudanças não estavam de
acordo com a composição artística primitiva da imagem elaborada em 1934 por E. Kazimirowski
com a co-participação de Irmã Faustina e do pe. Sopocko. Em 1987 a imagem de Jesus
Misericordioso foi exposta num altar lateral da igreja do Espírito Santo e, sem chamar muita
atenção, por diversos anos esperou pela sua redescoberta. 
redescoberta. 
 

 Antes
 An tes da rest
r estaur ação  
auração  Ap
 Após
ós o rest
r estaur ação  
auração
 A iimag
magem
em n a igr
ig r eja do
d o Espír
Es pír itito
o Santo
San to em Viln
Vi ln iu
iuss (1987-2005).
( 1987-2005).

Em conseqüência da conservação realizada em 2003, devolveu-se à imagem o seu aspecto


primitivo.  Na nova moldura foi localizada uma placa, projetada pelo restaurador, com a legenda:
primitivo.
JESUS, EU CONFIO EM VÓS. (A moldura com a legenda original perdeu-se no período em que
a imagem permaneceu escondida). 
 

SANTUÁRIO DA DIVINA MISERICÓRD


MISERICÓRDIA
IA – VILNIUS (Litu
(Li tuâni
ânia)
a)

Na festa da Divina Misericórdia, 18 de abril de 2004, o metropolita de Vilnius cardeal Audrys


Juozas Backis fez a nova consagração da igreja reformada da Santíssima Trindade, em Vilnius,
como Santuário da Divina Misericórdia.
Misericórdia. Ao mesmo tempo atribuiu
atribuiu às irmãs o ministério da oração
nesse Santuário. Em setembro de 2005, nesse Santuário foi exposta a primeira imagem de Jesus
Misericordioso. Com isso realizou-se uma tentativa de cumprir a vontade expressa dois anos
antes da sua morte (1975) no testamento do divulgador da imagem – o Servo de Deus pe. Miguel
Sopocko, fundador da Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso: “A
Misericordioso: “A imagem do
Misericordiosíssimo Salvador é por mim destinada ao Santuário da Misericórdia Divina
em Vilnius…” 

SANTUÁRIO DA MISER
MISERICÓRD
ICÓRDIA
IA DIVIN
DIVINAA
Vilniu
Viln ius,
s, Rua Dominik
Domin ikonu
onu 12, Telefone: 003
0037
7 05 250
250559
5598
8

A nova Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso foi fundada pelo Servo de Deus Pe.
Miguel Sopocko como uma resposta ao desejo de Jesus Cristo, transmitido a Irmã Faustina:

” De
Deus
us está exigi
exigindo
ndo que
qu e haja
haja uma Congr
Congregaçã
egaçãoo que proclame
procl ame ao mundo
a misericórd
miseric órdia
ia de Deus
Deus e que a peça para o mundo”
mund o” (D
(Diário,
iário, 436).
436).

A nova Congregação originou-se em 1941 em Vilnius (três anos após a morte da Irmã Faustina).
Em razão da sitação política existente em 1946, as irmãs tiveram de partir de Vilnius para a
Polônia. Após muitos empenhos, no dia 25 de agosto de 1947 iniciaram a vida comunitária no
centro que lhes havia sido designado em Mysliborz. Atualmente a Congregação desenvolve
atividade apostólica em 33 casas religiosas na Polônia e no exterior. Em 2001, graças à
benevolência do metropolita de Vilnius, tornou-se possível a volta das irmãs àquela cidade, para ali
assumirem o ministério de acordo com o carisma da Congregação. Para a atividade da
Congregação, o metropolita destinou a casa na qual foi pintada a primeira imagem de Jesus
Misericordioso. Graças à liberalidade dos benfeitores, essa casa passou por uma reforma geral. 
 

 
Casa
Casa na qual foi pintada
pi ntada a pri
primeira
meira imagem de Jesus
Jesus Misericord
Miseri cord ioso .
Residi
Residi ram nela o pe. M. Sopocko e o pintor
pi ntor E. Kaz
Kazimi
imirow
rowski
ski..
 Atual
 At ualmen
mente
te CASA
CA SA DA CONGREGAÇÃ
CONGREGAÇÃO O DAS IRMÃS
IRMÃ S DE JESUS MISERICORDIOSO
Vilniu s (Lituânia),
(Li tuânia), Rua Rasu,
Rasu, 6.
 

 
No dia 24 de se
setembro
tembro de 2005
2005 o cardeal
cardeal Au dry
dryss Juozas
Ju ozas Backis rea
r ealizou
lizou a bênção desta
Casa.

 As so
solen
len id
idades
ades da Beati
B eatifificaç
cação
ão do
d o Servo
Ser vo de Deus
Deu s pe.
p e. Migu
Mi guel
el Sopo
So pock
cko,
o,
confessor da Irmã Faustina Kowalski,
fundadora
fund adora da Congregação
Congregação das Irmãs de Jesus Misericord
Miseric ordioso
ioso , serão
serão realizadas
realizadas
no dia
d ia 28 de setemb
setembro 2008 em Santuário da Divina Misericórdia em Bialystok (Polônia) 
ro d e 2008
(70 anos após a morte da santa Irmã Faustina).

Servo
Servo de Deus
Deus pe.
p e. Miguel
Miguel Sopocko
Sopo cko
(1888-1975)
 

A CONTEMPLAÇÃO DE JESUS

 A p res
resent
ente
e reflex
ref lexão
ão nasc
n asceu
eu do
d o enl
enlevo
evo co
comm J esu
esus,
s,
que é Miseric
Miseric órd
órdia.
ia.
Seremos
Se remos felizes se também vo cê O amar amar
e se fizer
fizer do seu coraçã
cor açãoo um vale de confiança
que Ele possa semear
semear com
co m a chuva
chuv a de Miseric
Miseric órdi
órdiaa
IRMÃS DE JESUS MISERICORDIOSO 
MISERICORDIOSO 

ELE É A IMAGEM DO DEUS


DEUS INVISÍVEL
INVISÍVEL (Col 1, 15) 
15) 

Creio
que é por mim
que surges
desta imagem,
im agem,
não queres ser encerrado
na moldura
de qualquer perfeição,
não queres ser
s er apenas
apenas
um “ retrato de lembrança
lembrança””
de Deus.
Simplesmente te apresentas
para hoje
me encon
encon trares
trares  
 

Vens
sempre o primeiro
prim eiro em amor.
 Aprr ess
 Ap essas-t
as-te
e
para amar
como um escra
escravo,
vo,
descalço,
pedindo a aceitação
aceitação
do Dom do Amor.

Saíste ao meu encontro.


Saíste encontr o.
 Agor
 Ag ora
a só fal
falta
ta o seg
segun
undo
do pas
passo
so,,
quer dize
di zer,
r, o meu passo. 
passo. 

Uma escuri
escuridão
dão
aterradora, que cresce diante
do olhar
á assustado pelo temor.
Nessa
Ne ssa escuridão
escuri dão
estão mergulhadas as cores
da nossa vid a,
o cotidiano azazul-e
ul-escuro
scuro
dividid o por uma faixa
de verde esperança,
com o lara
l aranja
nja de um sorriso.
Somente agora vejo
que as cores da minha vida
vid a
são um nada diante de Ti,
que és a luz do mundo.
mund o.
Eu Te conv
convido
ido –
entra em minha vida
 Acend
 Ac enda-se
a-se em mi
mim
m a chama
ch ama
da Misericórdia. 
Misericórdia. 
 

Tu me buscas
buscas com o s olhos,
com o olhar reple
repleto
to de amor.
Olhas
pacientemente,
suavemente,
sem ciúme
e sem buscares a Ti mesmo,
sem te irritares,
sem te lembrares do mal.
m al.
Tudo supo rtas,
em tudo acreditas,
sempre em mim
depositas
deposit as a esperança.
  Olhas para mim
com amor  

Falas com o olh ar,


Falas
Não
Nã o preciso investigar
até que nível
devo buscar
o Teu
Teu reconhecimento,
reconh ecimento,
encantar-te comigo.
Tu me aceitas
aceitas como
com o sou,
sou ,
sempre me abençoas
e sempre perdoas 
perdoas  
 

Diante de mim te desvendas


e me convidas
para o centr
centroo do amor.
 Aqui
 Aq ui est
estáá o meu
m eu lug
l ugar,
ar,
Tu me preparaste esse lugar
e ninguém o ocupará.
oc upará.
Tu me gravaste em Tuas mãos,
eu me gravei como
uma ferida
feri da em Teu
Teu lado.
l ado.
Foi dolorido o Teu
Teu
amor para comigo,
por iss
issoo tenho d ele tanta
tanta certeza,
certeza,
nele quero apoiar-me.
   Ac
 Acalen
alenta-m
ta-me,
e, Deus 
Deus  

Tenda do encontro,
Tenda encont ro,
feixes de raios
que penetram
penetram tud o,
que entram tímidos
nos coraçõe
coraçõess f echa
echados
dos
pelo buraco
bur aco da fechadura.
Correntes de graças.
g raças.
Não
Nã o são presentes baratos.
Tu dás a Ti mesmo,
Tu és o Dom,
volt o-me para Ti
como a flor para o sol,
quero haurir a vida
dos Teus raios
e Te peço –
cubra-me
cubra-me como um escudo
a Tua
Tua Miseric
Miseric órd
órdia
ia  

Jesus, eu confio
confi o em Vós 
Vós 
 

Senha
que abre o coração
co ração de Deus
Deus
de par em par.
Tu és, Senhor,
o único d igno de confiança
e não
não existe nome
nom e nenhum
nenhum
em que eu
eu poss a confiar.
Meu Jesus,
meu Salvador,
meu Rei,
minha Misericórdia

" Alm
Almaa pecadora,
pecadora, não
não tenhas medo do teu Salvador.
Salvador. Eu, o primeiro
pri meiro to mo a iniciativa
inici ativa
de Me aproxi
aproximar
mar de ti,
ti , pois sei que por
po r ti
t i mesma não és capaz de elevar-te
elevar-te até
até Mim.
Não
Nã o fuj as, filha, de teu Pai,
Pai, dispõe-te a dialog
dialogarar a sós com o teu Deus de misericórd
miseric órdia,
ia, que
quer dizer-te
d izer-te palavras
palavras de perdão
p erdão e cumul ar-te com Suas graça
gr aças"
s" (D
(Diário,
iário, 1485).
1485).  

" Abri o Meu


Meu Coração
Coração como
com o fonte
font e viva de misericórdia; que dela tirem vida todas
as almas,
almas, que se aproxi
aproximem
mem desse marmar de misericó rdi
rdiaa com grande confiança"
confi ança"
(Diário, 1520). 
1520). 

" As graça
gr açass da Minh
Minha a misericórdia
misericór dia coIhem-se com o único
ún ico vaso, que é a confiança. Quanto
Quanto
mais a alma confiar,
confi ar, tanto mais recebe
r eceberá.
rá. Grande
Grande conso lo Me dao asas almas de ilimit
ili mitada
ada
confiança, porque, em almas assim derramo todos os tesouros das Minhas graças. Alegro-
Me por pedirem
p edirem muit o, porque
porqu e o Meu
Meu desejo
desejo é dar
dar muito,
mui to, muito
muit o mesmo. Fico triste,
tri ste,
entretanto, quando as almas pedempedem pouco,
pouco , quando estr
estreitam
eitam os seus coraçoes" (D (Diário,
iário,
1578).

O DIÁRIO DE SANTA IRMÃ FUSTINA 


FUSTINA 

O DIÁRIO
DIÁRIO,, escrito em forma
for ma de memórias, relaciona-
relacion a-
se com os último s quatro anos de vida de Irmã
Faustina.
 Apres
 Ap resent
entaa a imagem
im agem da uni
u nião
ão dess
d essa
a alma
alm a com
co m Deus
Deus,,
bem como a pro fund fundez
ezaa da sua vida espiritual.
espiri tual.
O Se
Senhor
nhor pro porc iono u a Irmã FaFausti
ustina
na grandes
graças;
graça s; o dom da contemplação, o pro fundo
conhecimento do mistério da Misericórdia
Misericórdia Divina, as
as
visõ es, as revelações,
revelações, os esti
estigmas
gmas ocultos
ocul tos,, o dom de
prof etiza
etizarr e de ler nas almas humanas, bem como o

dom r ara
aramente
mente encontrado
encontrado do s esponsais místicos
 

" Se
Secretária
cretária do Meu
Meu mais profund
pro fund o mistério,
mis tério, deves saber
saber que estás
estás em exclu
exclu siva intimi
int imidade
dade
Comigo. A tu a tarefa
tarefa é escrever tudo que
q ue te dou a conhecer sobre
sobr e a Minha misericó rdi
rdia
a para
para
o pro veito das almas, que lendo estes escr escrito
itoss experimentarão consolo
cons olo n a alma
alma e terão
terão
corage
cor agemm de se aproxi
aproximar
mar de Mim.
Mim. E, por isso,
is so, desejo que dediqu
dediqu es todos os momento
m omentoss
livres
liv res a escrever"
escr ever" (D
(Diário,
iário, 16
1693
93).
).  

" Atr
Atravé
avéss de ti, como através dessa Hóstia, passarão
passarão os raios da misericórd
miseri córd ia para
o mundo"
mu ndo" (D(Diário,
iário, 441).
441).

" Me
Meu
u Coração está repleto de grande misericórdmiseri córd ia para com as almas, e especialmente para
com os pobres
po bres pecadores. Oxalá,Oxalá, possam compreender
co mpreender que Eu sou para
p ara eles
eles o melho r Pai,
que por eles jorrou
jor rou do
d o Meu
Meu Coração o Sangue Sangue e a Água como de uma fonte transbord
transb ordante
ante de
misericór
mis ericórdia.
dia. Para
Para eles
eles resido non o Sacrário
Sacrário e como Rei de Misericór
Misericórdia
dia desejo conceder
graças às almas (...)
(...) Oh!
Oh! c omo é grande a indiferença
indif erença das almas
almas para com tanta bondade,
bond ade,
para com tantas pr ovas de amor. (... (...)) para tudo têm tempo , apenas
apenas não têm tempo para vir
buscar
busc ar as Minhas graça
gr aças"
s" (D
(Diário,
iário, 367).
367).  

" Ó infelizes, que não apro


aproveitais
veitais esse milagre
mil agre de misericórdia
misericór dia de Deus!
Deus! Clama
Clamareis
reis em vão,
poiss já
poi j á será tarde demais" (D
(Diário,
iário, 1448).
1448).

" Diz aos


aos pecadores que ninguém
nin guém escapará ao Meu Meu braço. SeSe fogem do Meu misericordi
miserico rdioso
oso
Coração, hão-de
hão-de cair nas mãos da Minha justiça.
just iça. Diz aos
aos pecadores que
q ue sempre espero por
eles, presto atenção ao pulsar dos
do s cor açã
açãos os deles, para ver
ver quando
qu ando batem por Mim. Escreve
que falo a eles pelos remorsos da consciência, pelos malogros e sofrimentos, pelas
tempestades e raios; falo pela
p ela voz da Igreja
Igreja e, se menosp
menosp reza
rezarem
rem todas
to das as Minhas graça
gr aças,
s,
começarei a Me zangar
zangar com eles, deixando-os
deixando-os a si mesmos,
mesmo s,
e dou-lhes o qu e desejam"
desejam" (D(Diário,
iário, 1728)
1728).. 

" De
Deus
us nu nca força
for ça a nossa livre
livr e vontade. De
De nós depende se queremos aceitar a graça

de Deus,
Deus, ou não, se queremos colaborar
co laborar com
co m ela, ou desperdiçá-la
desperdi çá-la"" (D(Diário,
iário, 1107)
1107).. 
" ...
...vi
vi duas estradas:
estr adas: Uma estrada larga, atapetada
atapetada de areia
areia e flores,
flor es, cheia de alegri
alegria a
e de música e de vários praz
pr azeres.
eres. As pessoas
p essoas caminhavam por essa estr estrada
ada dançando
dançando
e divertindo-se
diverti ndo-se — estavam
estavam chegando ao fim, fi m, sem se aperceberem
aperceberem disso.
disso . E,
E, no fin al dessa
estrada, havia
havia um enorme
enor me precipício,
precipíci o, ou seja, o abismo dod o Inferno. Essas almas caíam caíam
às cegas na voragem desse abism abismo;
o; à medida que iam chegando, assim tom tombavam.
bavam.
E seu número era tão grande que não era possível contá- cont á-las.
las. E avist
avist ei uma outra
outr a estr
estrada
ada,, ou
antes uma vereda, porque era estreita e cheia de espi espinhos
nhos e de pedras, por onde on de as pessoas
seguiam
seguia m com lágrimas nos o lhos e sofrendo dores d iversa
iversas.s. Uns tropeçavam
tropeçavam
e caíam
caíam por cim
cimaa dessas pedras, mas logo se levantavam
levantavam e iam adiante. E no final fi nal da
estrada havia
havia um magnífico j ardim, repleto de todos os t ipos d e felic
felicidade
idade e aí entravam
todas essas
essas almas. Já no primeiro momento, esqueciam
esqueciam de seus sofri mentos"
(Diário,, 153).
(Diário 153). 
 

" ..
...O
.Oh!
h! c omo s into que estou num exí
exílio!
lio! Ve
Vejo
jo q ue ninguém compree
compr eende
nde a minha vida
interior.
int erior. Só Vós me compreendeis, Vós que estais
estais ocult
oc ulto
o no meu coração
co ração e etername
eternamente
nte
vivo"
viv o" (D
(Diário,
iário, 1141)
1141).. 

" ...
...se
se a alma
alma ama sinceramente a Deus
Deus e está unida com
co m Ele interiorm
int eriormente,
ente, ainda
ainda que
qu e
exteriormente
exterior mente se encontr e em
em condiçõ
cond ições
es difíceis, nada cons egue pertur
perturbar
bar o seu interior e,
mesmo no meio
m eio da corrupção,
corru pção, pode permanecer
permanecer pura
pur a e íntegra, porque o grande amor a
Deus lhe dá força para a luta, e também Deus a defende de maneira especial,
até milagrosamente,
milagr osamente, se O ama sincerame
sinc eramente"
nte" (D
(Diário,
iário, 10
1094
94).
).  

" Ne
Nesse
sse tempo o Senhor concedeu-me
co ncedeu-me mui
muitas
tas luzes, para
para conhecer os Seus atributos.
atribu tos.
O primeiro
primeir o atributo
atri buto que o Senhor me deu a conhecer foi a Sua Sua santidade. Essa Essa santidade é
tão elevada que tremem diante d’Ele todas tod as as potestades e virtudes.
vir tudes. (...)
(...) A santidade de
Deus
De us derrama-se sobre a Sua Igreja e sobre toda tod a a alma
alma qu e nela vive, embora nem sempre s empre
com a mesma intensidade.
intensi dade. Existem almas inteiramente
int eiramente diviniza
divini zadas,
das, enquanto
enquanto há outras que qu e
apenass vivem.
apena viv em. O Se Senhor
nhor conc
concedeu-
edeu-me
me também o conhecimento
conh ecimento do segundo atribut atr ibuto
o — o da
Sua justiç a. E esta
esta é tão imensa e penetrante
penetrante que atinge o fu ndo do d o ser
e tudo diante
d iante d’Ele é manif
manifesto
esto em toda
tod a a nudez da verdade,
verdade, e nada Lhe pode resistir.
resisti r.
O terceiro atributo
atrib uto é o Amor
Amo r e a Misericór
Misericórdia.
dia. E comp
compreendi
reendi que o Amor e a Misericór
Misericórdiadia é o
maior atribut
atr ibuto.
o. É ele
ele que une a criatura ao Criador. E reconhece-se
reconhece-se este imenso amor e o
abismo da miseric órdi órdiaa na Encarnação
Encarnação do Verbo, na Sua Re Redenção;
denção;
e foi aqui que reconheci que este é o maior atribu atributo
to em Deus" (D (Diário,
iário, 180).
180).  

" Tudo o qu e é nobr


nobree e belo está em Deus
Deus (...).
(...). Ó sábios d o mundo
mun do e grandes inteligênci
in teligências,
as,
conhecei que a verdadeira grandeza está em amar a Deus." (Diário, 990). 
990).  

" Jesus, Vós me dais a conhecer e compreender


comp reender em
em que con sist e a grandeza da alma: não
em grandes ações, mas em um g rande amor. O amor tem valor e ele ele dá grandeza aos
nossos
noss os atos. Embora
Embor a as
as nossas
nos sas ações sejam
sejam banais e vulgares por si mesmas, pelo amor
tornam-se
tor nam-se importantes
impor tantes e poderosas diante
di ante de Deus."
Deus." (Diário, 889)
889)  
" A verdadeira grandez
gr andeza
a da alma
alma está no amor a Deus
Deus e na humildade"
humi ldade" (D
(Diário,
iário, 427).
427).  

" Quando a alma


alma se aprofunda
aprofun da no abismo
abism o da sua Miséria, Deus
Deus utiliza
uti liza Sua
Sua onipotência
onip otência para
enaltecê-la. Se exis
existe
te na Terra uma alma verdadeirament
verd adeiramente e feliz, é apenas
apenas a alma
verdadeiramente humild e. De início , sofre muito c om iss o o amor próp rio rio,, mas
mas Deus,
Deus, após o
corajoso
cor ajoso combate,
co mbate, concede à alma muitas luze lu zes,
s, pelas quais ela conh
conheceece como tudo é
desprezível
desprezí vel e cheio de ilusão."
ilu são." (D
(Diário,
iário, 593).
593).  

" Pa
Para
ra a alma
alma humild
hum ilde
e estão
estão abertas as comportas
compo rtas do Cé
Céu,
u, e cai
cai sobre
so bre ela um mar de graças
(...).
(...). De
Deus
us nada
n ada nega
nega a uma alma assim
assim.. Uma alma
alma assim é onipo tente, ela
ela influi
inf lui no destino
d estino
do Mundo int
inteiro.
eiro. Deus
Deus exalta uma alma assi
assimm até o Seu
Seu Trono e, quanto mais
m ais ela se
rebaixa, tanto mais Deus se incli
in clina
na para ela,
ela, persegue-a
persegue-a com Suas graças
gr aças
 

e acomp
acompanha-
anha-a
a em
em tod os os momentos
m omentos com Seu poder. Uma
Uma alma assi
assimm está unida com
Deus
De us da maneira mais prof
p rofunda"
unda" (D
(Diário,
iário, 1306)
1306).. 

" no coraçã
cor ação
o puro e humilde reside Deus,
Deus, que é a própria Luz, e todos os sofrimentos
sof rimentos
e adversidades existem
exist em para que se manifeste
manif este a santidade da alma" (D
(Diário,
iário, 573).
573).  

"cons
...humi
...humildade
considereldade
idere é tão
tão em
a menor só atodo
verdade
verdade. . Na autêntica
o convento
c onvento, hum ildade
humild
, alegro-me
alegro-me comadea não
não existe
exist
dignid adee de
servili
servilismo.
smo.
esposa
espos Embor
Embora
a de a me
Jesus"
(Diário, 1502). 
1502). 

"Ó meu Jesus, Vós sabeis quantos esforços são necessários para conviver sinceramente
e com simpli
sim plicidade
cidade com as pessoas das quais a nossa natureza fog foge,
e, ou com aquela
aquelass que,
consciente ou inconsci
inconsciente
entemente
mente,, nos tenha
tenham m feito sofrer;
sof rer; humana
hum anamente
mente,, isso
é impossível. EmEm momentos assim procuro
procur o descobrir, mais do que em em outra
out ra ocasião,
ocasião,
a pessoa de Nosso
Nosso SeSenhor
nhor nessas pessoas e, por Jesus, faço tu do por po r elas. Nessas
Nessas ações,
o amor é puro
pur o e tal exercício de amor dá vigor
vi gor e for ça à alma.
alma. Nada
Nada espero
espero das cr iaturas
e por is so não sofro
so fro nenhuma decepção..."
decepção..." (Diário, 766)
766).. 

" JJesus, meu


meu modelo perfeitíssimo, com o olhar fixo em VósVós irei
ir ei pela vida seguindo
seguindo
os Vossos
Voss os passos,
p assos, adaptando a natureza à graça segundo a Vossa
Vossa santa vontade
vo ntade e aquela
aquela
luz que ilumin
il umin a a min
minha
ha alma, tot
totalmente
almente confiante
confiant e em
em Vosso auxílio" (D
(Diário,
iário, 1351)
1351)..

" Este teu


teu decidido
decidi do pro pósi
pósito
to de te tornares santa é Me imensamente agradável.
agradável. Abençôo os
teus esforços
esfor ços e te darei a oport unid ade de te santificares.
santifi cares. Sê
Sê cuidadosa para não perderes
nenhuma opor tuni
tunidade
dade que a Minha providência
provi dência te oferecer
oferecer para tua santificação.
santifi cação. Se
Se não
conseguires aproveitar uma determinada oportunidade, não te inquietes, mas humilha-te
profund
pro fundamente
amente diante de MimMim e com grande
gr ande conf
confiança
iança mergulha toda na Minh
Minha a misericórdia.
misericór dia.
Dessa
De ssa maneira, ganharás
ganharás mais do queq ue perdeste, porque a uma alma humild
hum ilde e se dá mais
generosamente, mais do que ela mesma pede... " (Diário, 1361). 1361).  

" Procur
Procuroo e anseio
anseio por
po r almas como a tua, mas elas
elas são poucas. Tua grande confiança
conf iança
em Mim Me obri ga a conceder-te graças sem cessar"
c essar" (D
(Diário,
iário, 718).
718).  

" ...
...três
três virtu
vi rtudes
des devem ador
adornar-te
nar-te especialmente:
especialmente: humil
hu mildade,
dade, pureza de intenção
e amor" (Diário, 1779). 
1779). 

" De
Desejo
sejo ter-te nas minhas mãos como
co mo in str
strumento
umento apto p ara realiza
realizarr obras"
obr as" (D
(Diário,
iário, 1359)
1359).. 

" Estou exigindo de ti um sacrifício perfe


perfeito
ito de oblação — o sacrifício da vontade. NeNenhum
nhum
outro
out ro sacrifício
sacri fício po de-se comp arar com ele. Sou EuEu mesmo que diri jo a tua vida e faço tudo
de tal forma
for ma que sejas para Mim
Mim c ontínuo sacrif
sacrifício.
ício. Farás
Farás sempre a Minha vontade e, para
comp letar esse sacri
sacrifício,
fício, te unirás
uni rás a Mim
Mim na
n a cruz. Sei
Sei o que podes.
pod es.
Eu mesmo te darei muitas ordens
or dens diretame
dir etamente,
nte, mas atrasarei
atrasarei e farei
farei depender de outros
 

a possibil
possi bilidade
idade de execução
execução das
d as mesmas. (...
(...)) deves
deves saber, Minha filha,
fil ha, que esse
esse sacrif ício
durará
dur ará até a morte." (D
(Diário,
iário, 92
923)
3).. 

"Exteriormente, o teu sacrifício deve ter esta aparência: oculto, silencioso, repleto
de amor
amor,, embebid
embebidoo de oração. Exij
Exijo
o de ti, Minha filha, que o teu sacrifício seja puro
e cheio de humildade,
humi ldade, para
para que Eu possa ter predileção
pr edileção por ele. (...)
(...) Aceitarás com amor
tod os os sofr
todos s ofrimento
imentos.
s. Não
Não te preocupes,
preocup es, se o teu coração, muitas vezes,
vezes, sentir aversão
e má vontade para com esse sacrifício.
sacrifício . Todo
Todo o seu poder está contido
con tido na vontade
vont ade e,
e,
portanto, esses
esses sentimentos contrários não diminuirão
diminui rão a Meus
Meus olhos
ol hos esse sacrifício,
mas até o aumentarão o seu valor"
valor " (D
(Diário,
iário, 1767)
1767).. 

" ...
...mas
mas cada conversão
convers ão de uma alma pecadora exig
exigee sacrifício"
sacrifício " (D
(Diário,
iário, 961).
961).  

" ...
...necessito
necessito de
d e sacri
sacrifício
fício repleto
r epleto de amor
amor,, porque apenas
apenas este tem valor diante de Mim.
Mim.
Grandes são as dívidas contraídas
con traídas pelo Mundo diante de Mim. Podem pagá-las
pagá-las as almas
puras,
pur as, pelo seu sacrifício , praticando a misericórdi
misericó rdia
a em
em espírito" (D
(Diário,
iário, 1316
1316).
).  

" ...
...mas
mas escreve-o
escreve-o para muitas
muit as almas que às às vezes
vezes se preocupam
preocu pam por não possuírem
poss uírem bens
materiais, para com elas praticar a misericó rdi rdia.
a. No entanto
entanto,, tem
tem um mérito
mérit o muito
muit o maior a
misericór
mis ericórdia
dia do espírito,
espíri to, para a qual não é preciso ter autorização
auto rização nem armazé
armazém m e que é
acessívell a todo s.
acessíve s. Se
 Se a alma
alma nao praticar
pratic ar a mis
misericór
ericórdia
dia de um ou out ro modo,
mo do, nao
alcançará a Minha miseric órdi órdia
a no dia do Juízo.
J uízo. Oh!
Oh! se
s e as
as almas soubessem
sou bessem armazenar
armazenar os
tesouros
tesour os eternos, não seriam julgadas, antecipando
antecipando o Meu julgamento com co m obras
obr as
de misericórdia"  (Diário, 1317). 
1317). 

" ...
...cond
conduzida
uzida por um Anjo,
An jo, fui leva
l evada
da às
às profundeza
prof undezass do Inferno. (...)
(...) Eu teria morrid o vendo
esses terríveis tormentos,
tor mentos, se não me sustentasse
sust entasse a onip otência de Deus.
Deus.
Que o pecador saiba que será ator atormentado
mentado com o senti do com queq ue pecou,
pecou, por toda
t oda
a eternid
eternidade.
ade. Estou escrevendo
escr evendo isso
iss o por ord
ordem
em de Deus,
Deus, para que nenhuma alma

se escuse
Percebi,
Pe rcebi, nodizendo
entanto,queumanão háa:Inferno,
cois o maiorounúmero
qu e ninguém
que ningu
d as ém
das esteve
almas queláláeestão,
enão
nã o sabe
stão, como é.
é justamente
daqueles que não acredit
acreditava
avamm que o Inferno existis
exis tisse.
se. Quando voltei
volt ei a mim
mim,, não podia me
refazerr do terror
refaze t error de
d e ver
ver como
com o as almas sofrem terri velmente ali ali e, por is so, rezo com mais
fervor ainda pela conversão dos pecadores" (D (Diário,
iário, 741).
741).  

" encontr ei-me num lugar


l ugar enevoado,
enevoado, cheio de fogo, e, dentro deste,
dest e, uma multidão
mult idão de almas
almas
sofredoras.
sof redoras. Essas
Essas almas rezavam
rezavam com muito
muit o fervor,
fervor , mas
mas sem resultado para si mesmas;
apenass nós
apena n ós p odemos ajudá-la
ajudá-las.s. (...)
(...) O maior so fri
frimento
mento delas era a saudade de Deus.
Deus. Vi
Nossa Senhora
Senhora que visitava
visi tava as
as almas no Purgatório.
Purgatór io. As almas chamam a Maria
Maria “ Estrela do
Mar.”
Ma r.” Ela lhes traz alívio" (D(Diário,
iário, 20).
20). 

" ...
...Hoje
Hoje estive no Céu, em espírito, e vi as belezas
belezas inconcebíveis
inco ncebíveis e a felicidade
felicid ade que nos
espera depois da mort e. Vi como tod as as as criaturas
cri aturas prestam incessantemente honra e glória
 

a Deus.
Deus. Vi como
com o é grande a felicidade
felici dade em Deus,
Deus, que se derrama sobre to das as criaturas,
cri aturas,
tornando-as
tor nando-as felizes:
felizes: e então toda a gló
glória
ria e honra procedente da felicidade
felicid ade volt am à sua
fonte
fon te e penetram
penetram na
n a profundeza
prof undeza de Deus,
Deus, contemplando
contempl ando a Sua vida interior.
int erior. (...)
(...) Essa
Essa Fonte
de felicidade
felici dade é imu
imutável
tável em sua essência,
essência, mas sempre nova, jorrando
jor rando para a felicid ade de
toda
tod a a criatura" (D
(Diário,
iário, 777).
777).  

" Nã
Não
o tenho muitas
m uitas visõ es desse tipo, mas
mas mais freqüe
freqüenteme
ntemente
nte convivo com o Se
Senhor
nhor de
maneira mais profunda.
profu nda. Os
Os sentidos
sentid os ficam
fi cam adormecidos e, ainda
ainda que de um modo inv isível,
todas
tod as as
as coisas
cois as se tor
tornam
nam mais reais
reais e mais claras do que se as visse com os meus olhos.
ol hos. A
mente conhece
conhece mais num momento
mom ento desses
desses do que por longos
l ongos anos de prof unda reflexão
reflexão e
meditação, tanto em relação à natureza de Deus, Deus, como em relação às verdades reveladas, e
também
també m quanto ao conh ecime
ecimento
nto d a própria miséria"
(Diário,, 882).
(Diário 882). 

" Na minha vida há instantes e momentos de conhecimento interior, ou seja seja,, luzes
luzes divinas
di vinas
pelas quais a alma recebe
recebe um ensinamento interior
int erior sobre
so bre coisas
cois as que nem
nem leu em livros,
livro s, nem
foi instruída por qu alque
alquerr pessoa. São
São momentos de conhecimento interior, que o pr óprio
Deus
De us conc
concede
ede à alma.
alma. São
São grandes
g randes mistério
mi stério s" (D
(Diário,
iário, 1102)
1102).. 

" De
Deus
us aproxim
apr oxima-a-se
se da alma duma maneira especial, conhecida apenas por De Deus
us e pela alma.
Ninguém percebe essa união misterios
mis teriosa.
a. Ne
Nessa
ssa união pr eside o amor e é só o amor q ue
realiza tudo. Jesus se s e comunica
comun ica com a alma
alma de forma
fo rma delicada
delic ada e doce e, no Seu âmago,
âmago, há a
paz. Jesus lhe
l he concede muitas
muit as graças, torna a alma
alma capaz de partici par dos Seus
pensamentos eternos e, algum algumas
as vezes,
vezes, desvenda
desvenda à alma
alma Seus
Seus divin
di vinos
os desígnios"
desígni os"
(Diário,, 622).
(Diário 622). 

" ...
...O
O Senhor
Senhor,, se exige alguma co isa da alma, dá-lhe
dá-lhe a possib
pos sibili
ilidade
dade de executá-la
executá-la e, pela
graça, torna-a capaz de realizar o que dela exige. E, assim, ainda que a alma seja a mais
miseráve
mis erável,l, pode, por ordem do Senhor empreender coisas que ultrapa
ultr apassam
ssam o seu
entendimento . O sinal, pelo qual se pode conh ece
entendimento. ecerr que
qu e o Senhor
Senhor está com essa alma,
é que nela se manifesta esse poder e essa força de Deus que a tornator na corajosa
corajos a e valente.
valente.
Quanto a mim, sempre de início me atemorizo um pou co com a grandezagrandeza do Senhor
Senhor,, mas
depois penetra
p enetra na minh a alma
alma uma paz pro
profund
fund a e imp
imperturb
erturbável,
ável, uma forç a interior para o
que o Senhor
Senhor está exigi
exigindo
ndo em determinado
determi nado momento"
mom ento" (D (Diário,
iário, 1090
1090).).  

" De
Deus
us se comunic
com unic a à alma de maneira
maneira amorosa e a atraiatrai para
p ara a prof
profundeza
undeza inescrutável da
Sua divind ade
ade,, mas, ao
ao mesmo tempo, a deixa aqui na Terra unicamente para que sofra sof ra e
agonize de saudade d’Ele.
d’Ele. E esse
esse amor fort
f orte
e é tão
tão puro
pu ro q ue o própri
pr ópri o Deus se deleita nele, e
o amor-própri
amor-pr óprio
o não tem
t em parte nas suas ações, (...)
(...) e assim [a alma] é capaz de grandes feitos
por De
Deus"
us" (D
(Diário,
iário, 856).
856).  

" As almas eleitas


eleitas são como luze
l uzess em Minh
Minhas
as mãos, luzes que lanço na escuridão
escurid ão do mundo
e o ilumino.
ilum ino. Como as estrelas
estr elas iluminam
ilumi nam a noite, assim as almas eleitas iluminam
ilum inam a Terra,
Terra, e
 

quanto mais perfeita


perfeit a é a alma,
alma, tanto mais luz
l uz lança em
em torno
to rno de si e alcança mais
mais longe.
l onge.
Pode ser
ser ocu lta e desconhecida até pelos
pelos mais
m ais próximos
próx imos , porém a sua santi
santidade
dade reflete-se
reflete-se
nas almas até
até nos mais distantes
dis tantes confins
conf ins do mundo
m undo"" (D
(Diário,
iário, 1601
1601).
).  

" ...
...existem
existem almas que vivem
vi vem no mundo
m undo que Me amam sinceramente, permaneço
permaneço com
c om praz
pr azer
er
nos seus
s eus corações, mas não são muitas. Existem, também, nos co nventos almas que
enchem de alegria
alegri a Meu
Meu Coraçã
Cor ação.
o. Nelas
Nelas estão
est ão gravadas Minhas feições (...)
(...) mas o seu
número é muito pequeno. Elas Elas são o baluarte
b aluarte contra
contr a a just iça do Pai Celestial
Celestial e eles
alcancem a miseri
misericórd
córdia
ia para o mundo. O amor amor e o sacrifício
sacri fício dessas almas sust entam
a exist
existência
ência do mundo"
mu ndo" (D(Diário,
iário, 367).
367).  

O TESTAMENTO
TESTAMENTO DE SANTA IRMÃ FAUSTINA

“ Domingo da Pascoela.
Pascoela. [Festa da Divina Misericórdia]
Misericór dia] Hoje novamente me ofereci em
sacrifício
sacrif ício ao Senhor,
Senhor, como holoc
h olocausto
austo pelos pecadores. MeuMeu Jesus, se já está próximo
próxim o
o fim da
d a minha vida, suplico-Vos
suplic o-Vos humildemente,
humil demente, ace
aceitai
itai a minha morte
mort e em
em união
uni ão Convo
Convosco
sco
como u m holo causto que hoje Vos faço no pleno gozo das minhas faculdades faculdades mentais e
com tod a a consciência, com um tríplice objetivo:
Primeiro — para que a obra da Vossa misericórdi
misericó rdia
a se dif
difunda
unda pelo mun do todo
to do e para que a
Festa
Fe sta da Misericórd
Miseric órdia
ia seja solene
sol enemente
mente aprovada e comemorada.
com emorada.
Segund
Se gund o — para que os pecadores recorram
recorr am à Vossa misericórdi
misericó rdia,
a, experimentando
os inefáve
in efáveis
is efeitos d essa misericór dia, especialmente
especialmente as almas
almas agoniza
agoni zantes.
ntes.
Terceiro
Te rceiro — para que toda a obra da VossaVossa misericór
miseri córdia
dia seja executada
executada de acor
acordo
do com
co m
os Vossos
Voss os desejos
d esejos e por certa pessoa, que diri ge esta obra..."
obra..." (D
(Diário,
iário, 1680)
1680).. 
 

VATICANO, Praça de São Pedro. Solenidade da canonização de Faustina Kowalski.

No dia 30 de abril de 2000, o papa JOÃO PAULO II proclama a Irmã Faustina Kowalski santa
e institu
inst ituii a Festa da Misericórdia
Misericór dia Divina
Divi na para toda a Igreja. No dia 17 de agosto d e 2002
2002,, em
Cracóvia-Lagiewni
Cracóvia-Lagie wniki,
ki, o Papa realiza o ato solene
so lene da entr
entrega
ega do mundo à Divi
Divina
na Misericórdia,
Misericórd ia,
bem como a consagração do Santu Santuário
ário da Divi
Divina
na Miseric
Miseric órd
órdia.
ia.

No dia 20 de dezembro de 2004 a Congregação de Assuntos de Canonização, em Roma,


promulg ou o decre
decretoto que confirma
conf irma o heroísmo das virtudes
virt udes do Servo
Servo d e Deus
Deus pe. Sopocko.
 As so
solen
lenii dad
dades
es da
d a Beatif
Beat if ic
icação
ação do Serv
Servoo d e Deus pe. Migu
Mi guel
el Sop
Sopoc
ocko
ko , serão
ser ão reali
r ealizadas
zadas no
dia 28 de setembro
setembro de 2008
2008 em em Santuário da Divina Misericórdi
Misericó rdia
a em Bialystok
Bialyst ok (Polônia).
(Polôn ia).  

" De
Desejo
sejo qu e a Festa
Festa da Miseri
Misericórd
córdia
ia seja refúgio
refúgi o e abrigo para todas as almas (...)
(...)..
Nesse
Ne sse dia, estão abertas
abertas todas
tod as as comportas
compor tas divinas,
div inas, pelas quais fluem
fl uem as graças.
Que nenhum
nenhuma a alma
alma tenha medo ded e se aprox
aprox imar ded e Mim,
Mim, ainda que
qu e seus pecados
sejam como
com o o escarlate" (D
(Diário,
iário, 699).
699).

O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA 


MISERICÓRDIA  

(O DIÁRI
DIÁRIO
O de santa Irmã Fausti
Faustina)
na) Vilnius,
Vilnius , Lituânia
Lit uânia "Na
 "Na sexta-feira 13.09.1935.

 A n oioite,
te, q uan
uando
do me enco
en cont
ntrr ava na
n a minh
mi nhaa cela,
cel a, vi o Anj
A njo
o execu
ex ecuto
to r da ir
i r a de Deus.
Deu s.
Estava vesti
vestido
do de branco,
br anco, o rosto
ros to radiante
r adiante e una nuven a seus pés. Da nuvem saíam trovoes trov oes
e relâmpagos para as suas maos e delas só entao atingiam atingi am a Terra.
Terra. Quando
Quando vi esse sinal da
ira de Deus, que deveria atin atingir
gir a Terra,
Terra, e especialmente um determinado
determi nado lugar
lu gar que nao
posso mencionar
m encionar por motivos
mot ivos b em compreensíve
compreensíveis, is, comecei
comecei a predir ao Anjo que se
detivesse por alguns
algun s momentos,
moment os, pois o mundom undo faria
f aria penit
penitencia.
encia. Ma
Mass o meu pedido de nada
valeu perante
p erante a Cólera de Deus.
Deus.
(...)
(...) Porém,
Porém, nesse mesmo momento
mom ento senti em mim a força da graça de Jesus que reside na
minha
min ha alma; e, quando me veio a con scienci scienciaa dessa graça, imediatamente fui arrebatada até
o Trono de Deus.Deus.
(...)
(...) Comecei,
Comecei, entao, suplsuplicar
icar a Deus
Deus pelo Mundo
Mund o com palavras ouvidas
ouvi das interiorm
int eriormente.
ente.
Quando assim rezava,rezava, vi a imposs ibi
ibilid
lidade
ade do Anjo
Anj o em poder execut
executar ar aquele
aquele justo castigo
c astigo,,
merecido por po r causa dos pecados. Nunca Nunca tinha
tin ha rezado
rezado com tanta forca interior
int erior como
co mo naquela
ocasiao. As palavras com que qu e suplicava
suplic ava a Deus
Deus eram
eram as seguintes:
seguint es:
Eterno Pai, eu eu Vos ofereço
of ereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso dil etíssimo Filho, Fil ho,
Nosso Senhor Jesus Cristo, Crist o, em
em expiaçao dos nosso s pecados e do mun do inteiro; int eiro; pela Sua
dolorosa Paixao, tende misericórdia de nós.  nós. 
No dia seguinte pela manha, quando entrei entr ei na nossa capela,
capela, ouvi interior
in teriormente
mente estas
palavras: Toda vez que entrares na n a capela,
capela, reza
reza logo essa oraçao que te ensinei
ensi nei ontem.
on tem.
Quando rezei
rezei essa oraçao, ouvi na alma estas estas palavras: Essa oraçao serve serv e para aplacar
a Minh
Minha a ira. Tu a recitarás por nove dias, por meio d o Terço Terço do
d o Rosário da seguinte
seguint e maneira:
maneira:
Primeiro
Prim eiro di
dirás
rás o PAI NOSSO,
NOSSO, a AVE MARIAMARIA e o CREDO.
CREDO. Depois
Depois,, nas contas
con tas
de PAI NOSNOSSO SO,, dirás as seguintes
segui ntes palavras: Eterno Pai, eu eu Vos ofereço
o fereço o Corpo
Cor po
e Sangue,
Sangue, AlmAlma a e Divind
Divindade
ade de Vosso
Vosso dildiletíssimo
etíssimo Filho,
Filh o, Nosso Senhor
Senhor Jesus Cristo,
Crist o,
em expiaçao dos nos sos pecados p ecados e do mund o int eiro. Nas Nas contas
co ntas de AVE MARIAMARIA rezarás
rezarás as as
 

seguintes
seguint es palavras: PelaPela Sua dol
doloros
orosa a Paixao,
Paixao, tende
tende miseric órdi
órdia
a de nós e do mun do
inteiro.
int eiro. No fim,
f im, rez
r ezarás
arás rtes vez
v ezes
es estas palavras: Deus Santo, Deus Forte, Deus Deus Imortal,
Imo rtal,
tende piedade de nós e do mund mundo o inteiro"
in teiro" (D
(Diario,
iario, 474-
474- 476)
476).. 

Casa da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, onde nos anos 1933-1936


residiu
residi u Irmã Faustin
Faustinaa e onde Jesus Cristo
Crist o lhe ditou o terço
t erço da Miseri
Misericórd
córd ia Divi
Divina.
na.
Vilniu s (Lituânia),
(Lit uânia), Rua
Rua Grybo, 29

" Oh! que grandes graças concedere


conc edereii às almas que recitarem esse Terço.
Terço. (...
(...)) Anota estas
palavras, Minha
Minha filha,
fi lha, fala ao
ao mundo
mun do da Minha misericór
mis ericórdia,
dia, que toda a humanidade conheça
a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o
dia da justiç a. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdi
misericó rdia,
a, tir
tirem
em proveito do
do
Sangue
Sa ngue e da Àg ua que jo rraram para eles" ( Diário, 848)
848)..

" Re
Recit
cita,
a, sem
sem cessar, este Terço
Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar
r ecitar alcançará grande
misericór
mis ericórdia
dia na hora da sua morte. Os
Os sacerdotes o recomendarão
r ecomendarão aos
aos pecadores como
com o a
última
últ ima tábua de salvação.
salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido,

se recitar
(Diário, este Terço
687). Terço uma só vez, alcançará a graça da Minh
Minhaa infinita
infin ita misericór
mis ericórdia"
dia"

 A PROMESSA
DA MISERICÓRDIA
MISERICÓRDIA PARA
PA RA OS AGONIZ
A GONIZANTES
ANTES  

" Pe
Pela
la recitação deste Terço agrada-Me
agrada-Me dar tudo
tud o o que Me peçam.
peçam. Quando
Quando os peca
p ecador
dores
es
empedernidos o recitarem,
reci tarem, encherei
encherei de
d e paz as suas almas, e a hora da morte
mo rte deles será feliz.
Escreve isto p ara as
as almas atribuladas:
atrib uladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos
seus pecados,
pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da mis éria em em que
mergulhou,
mergul hou, que não se desespere,
desespere, mas
mas antes se lance
lance com co nfi
nfiança
ança nos braços da Minha
mis ericórdia,
misericór dia, como uma
um a criança no abraço da sua querida mãe.
mãe. Essas
Essas almas têm prio rid
ridade
ade
no Meu Coração
Coração compassivo
com passivo,, elas
elas têm primazia
pr imazia à Minha misericórdi
miseric órdi a.
 

Diz que nenhuma alma que tenha inv invocado


ocado a Minha
Minha mis ericór
ericórdia
dia se decepci
decepcionou
onou
ou experimentou
experim entou vexa
v exame.
me. Tenho
Tenho predil eçã
eção
o especial pela alma que confiou
confi ou na Minha
bondade. Escreve que, quando recitarem esse Terço Terço junt o aos agonizantes, Eu Eu Me colocarei
entre o Pai
Pai e a alma agoni
agoniza
zante
nte não como justo
ju sto Juiz,
Ju iz, mas
mas como Salvador miserico
mi sericordi
rdioso"
oso"
(Diário, 1541). 
1541). 

" Quando recitam


recit am esse Terço
Terço junto
j unto a um agoniza
agoni zante,
nte, aplaca-se
aplaca-se a ira de Deus,
Deus,
a misericórdi
miseric órdia
a insondável
inson dável envolve a alma"
alma" (D
(Diário,
iário, 811).
811).  

Para ser rezado


Para rezado nas contas do terço.
t erço. "No
" No começo:
Paii nos so, que estais no céus, santi
Pa santific
ficado
ado seja o vosso
voss o nome; venha a nós o vosso
vo sso reino,
rein o,
seja feita a vossa vontade, assiassimm na terra como
com o no c éu. O pão nosso
noss o de cada dia nos dai
hoje; perdoai-nos
perdoai-nos as nossas ofensas, assim assim c omo nós perdoa
perdoamos
mos a quem nos tem ofendido
e não
não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do d o mal. Amém.
 Av e, Maria,
Mari a, cheia de graça, o Senhor
Senhor é convosco ; bendita
bendit a sois vós entre
entr e as
as mulheres
mul heres
e bendito
bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa
Sa nta Maria, Mãe
Mãe de Deus,
Deus, rogai por n6s, pecadores, agora e na hora de nossa no ssa morte.
mo rte.
 Amém.
 Am ém.  
Creio em Deus Pai, todo podero
poderoso,so, criador
cri ador do Céu e da Terra;
Terra; e em
em Jesus Cristo,
Cris to, seu único
únic o
Filho, nosso Senhor;
Senhor; que foi con cebido pelo poder do Espirito
Espiri to Santo; nasceu
nasceu da Virgem
Maria,
Ma ria, padeceu
padeceu sob Pôncio
Pônci o Pilatos, foi crucif
cr ucificado,
icado, morto
mort o e sepult
sepultado;
ado; desceu à mansão dos
mortos;
mor tos; ressusc
ressuscito
itou
u ao terceiro dia; sub iu aos céus, estáestá sentado à dir
direita
eita de De
Deusus Pai todo-
poderos o, de onde há de vir a julg ar os vivos e os mortos mor tos.. Creio
Creio no Espirito
Espir ito Santo, na santa
santa
Igreja Católic
Católica,
a, na comunhão
comunh ão dos santos,
santo s, na remiss
remissão
ão dos pecados, na ressurreição
ressurr eição da
carne, na vida eterna Amém. 
Amém. 

Nas con tas de Pai


Nas Pai Nosso,
Nosso , dirás as seguintes
seguin tes palavras: 
palavras:  
Eterno Pai, eu
eu Vos ofereço
o fereço o Corp o e o Sangue, a Alma e a Divind
Divindade
ade de Vosso
Vosso dil
diletíssimo
etíssimo
Filho, Nosso Senhor
Senhor Jesus Cristo,
Crist o, em
em expiação dos nossos
noss os pecados
e dos do mundo inteiro.
int eiro.
Nass contas
Na c ontas de Ave Maria rezarás
rezarás as seguintes
seguint es palavras: 
palavras:  
Pela
Pe la Sua dolo rosa Paixão,
Paixão, tende misericórdi
misericó rdia
a de nós e do mun do inteiro.
in teiro.
No fim,
fim , rezarás
rezarás três
tr ês vezes
vezes estas palavras:
p alavras:  
Deus
De us Santo, Deus
Deus Forte, Deus
Deus Imortal,
Imort al, tende
tende piedade de nós e do mundo
mund o inteiro”
int eiro”
(Diário,, 476).
(Diário 476). 

Jesus Cristo
Cris to disse
d isse a Santa
Santa Fausti
Fausti na:
na: "
 " De
Desejo
sejo que essa misericór dia se derrame sobrsobreeo
mund o todo
to do pelo t eu coração. Quem
Quem quer que qu e se aproxi
aproxime
me de ti, que não se afaste
afaste sem essa
confiança
conf iança na Minh
Minha a misericó rdi
rdia,
a, que desejo
desejo tanto para as
as almas. Reza
Reza quanto p uderes
pelos agoniza
agoni zantes;
ntes; pede
p ede para
para eles a conf
confiança
iança na Minha
Minha misericór
mi sericór dia, porque
porqu e eles
eles são os

que mais n ece


ecessit
ssit am de confiança
conf iança e os que menos a têm" (D
(Diário,
iário, 1777)
1777)..
 

" Minha filha,


fil ha, ajud
ajuda-
a-Me
Me a salvar um pecador agoniza
agoni zante;
nte; rez
r eza
a por ele o Terço que
q ue te ensinei.
Quando comecei a recitar este Terço, Terço, vi o agonizante em terríveis tormentos
tor mentos e lutas.
lu tas.
Defendia-o
De fendia-o o Anj o da Guarda, mas estava como que impotent im potentee diante da enorm
enormidade
idade da
miséria
mis éria dessa alma. (.. (...)
.) No
No entanto, durante
dur ante a recitação do Terço vi a Jesus da formaform a como
está pintado
pint ado na Imagem. Os Os raios
raio s que
qu e saíam
saíam do Coração de Jesus envolveram
envo lveram o enfermo,
enferm o, e
as forças do mal fugiram
fugir am emem pânico. O enfermo
enfermo exalou
exalou tranqüilame
tr anqüilamente
nte o último
últim o suspiro"
suspir o"
(Diário, 1565). 
1565). 
" Freqüenteme
Freqüentemente
nte convivo
convi vo com almas
alm as agoni
agonizazantes,
ntes, pedindo para elas
elas a mis
misericór
ericórdia
dia
de Deus.
Deus. Oh! como
com o é grande a bondade de Deus,Deus, maior do q ue podemos compr
c ompreeeender.
nder.
Existem momentos
mom entos e mistérios
mistéri os da misericórdi
miseric órdia
a de De
Deus
us com que
q ue até
até os Céus
Céus se
assombram.
assombr am. Que
Que se calem os noss os juízju ízos
os sobre
so bre as almas,
almas, porque
porq ue é maravilho
maravilhosa sa
com elas a miseric órdi
órdia
a de Deus"
Deus" (D(Diário,
iário, 1684)
1684)..

" Muitas vezes,


vezes, faço co mpanhia a almas agonizantes, e peço peço para
p ara elas
elas confiança
con fiança na
misericór
mis ericórdia
dia divina
div ina e suplico
supli co a Deus
Deus aquela grande abundância da graça de Deus Deus que
sempre vence. A misericórdi
misericó rdia a de De
Deusus atinge
ating e às
às vezes
vezes o pecador no ú lti ltimo
mo in stante,
de maneira
maneira surp reendente e misterios a. ExteriorExteriormente
mente vemos
vemos co mo se tudo estivesse
esti vesse
perdido,
perdid o, mas não é assim
assim.. A alma, ilu ilumin
minada
ada pelo
pelo raio
r aio da forte
for te graça de Deus
Deus extrema,
dirige-se
dir ige-se a DeDeus
us no últ
último
imo inst
i nstante
ante com tanta força de amor que imediatamente recebe recebe de
Deus
De us [o perdão]
p erdão] das culpas e dos castigos,
castigo s, e exteriorm
exteriormente
ente não
não nos dá nenhum sinal si nal nem
de arrependim
arrependimentoento nem de contrição,
contr ição, visto
vist o que já não reage
reage a coi
coisas
sas exteriores.
Oh! quão inconcebível
inc oncebível é a miseri
misericórd
córdiaia de Deus.
Deus. Mas
Mas oh! horro
ho rrorr — existem também almas
que voluntári
vol untáriaa e conscientemente
consci entemente afastam
afastam essa graça e a despr desprezezam.
am. Embor
Embora a já em meio à
própri
pró priaa agoni
agonia,a, De
Deus
us misericor
mi sericor dios o dá à alma esse esse momento de luz interior
interio r com que, se a
alma quiser,
quis er, tem a possib ili
ilidade
dade de voltar a Deus. Mas,Mas, muitas vez v ezes,
es, as
as almas têm tamanha
t amanha
durez
dur ezaa de coração que conscientemente
cons cientemente escolhem o Inferno, Inferno , anulam
anulam to das as orações que
as outras
outr as almas fazem
fazem por
po r elas a Deus,
Deus, e até os própri
pró prios
os esfo rços de Deus..."
Deus..." (Diário, 1698)
1698)..

" União com os


o s agoniza
agoni zantes.
ntes. Pedem-me
Pedem-me orações, e posso r ez ezar,
ar, pois admiravelmente
admi ravelmente
o Senhor
Senhor está me dando um espírito
espírit o de oração. Estou contin
con tinuamente
uamente unida com Ele, sint o
plenamente que vivo p elas almas,
almas, para conduzi-las à Vossa
Vossa misericó
mi sericórdi
rdia,
a, Se
Senhor
nhor.. Quanto
Quanto a
isso,
iss o, nenhum sacrifíci
sacr ifício
o é pequeno demais" (D (Diário,
iário, 971).
971).

" Quando mergulh ei em oração


oração e me uni com to das as Santas
Santas Miss
Missas
as que, neste momento,
estavam sendo
sendo celebradas no mund o inteiro,
int eiro, supliquei
supli quei a Deus,
Deus, por meio de todas essas
essas
Santas
Sa ntas Missas, misericórd
miseri córdia
ia para o mundo, especialmente para os pobres
po bres pecadores, que
estivessem em agonia naquele momento . E, E, nesse instante, recebi
recebi interio
i nteriormente
rmente a resposta
respost a
divina
div ina interior
interi or de que mil almas receberam
receberam a graça por intermédio
i ntermédio d a oração
oração que eu estava
elevando
eleva ndo a Deus. NãoNão sabemos que número
núm ero de almas vamos salvar com as nossas or ações

e sacri
sacrifícios
fícios ; por iss
issoo rezemos
rezemos sempre
sempr e pelos
pelos p eca
ecador
dores"
es" (D
(Diário,
iário, 1783
1783).
).
 

" Ó vida cinzenta e monó tona, quantos tesouros


t esouros há em
em ti!
ti ! Nenhuma hora se assemelha
assemelha
a outra, e por isso
i sso o enfado e a mono
monoton
toniaia desaparece
desaparecem
m quando olho
ol ho para tudo com
co m
os ol hos da
d a fé. A graça que é destinada para mim nesta hora não se repetirá na hora
seguinte. Ser-me-á dada ainda, mas já não será a mesma. O tempo passa e nunca volta. O
que, porém, nele
nele se encerra não
não mudará nunca, fica selado
selado por todo s os século s"
(Diário,, 62).
(Diário

"Oh! como devemos rezar pelos agonizantes! Aproveitemos a misericórdia, enquanto


é tempo d e compaixão"
compaix ão" (D
(Diário,
iário, 1035)
1035).. 

" ...
...O
O Senhor
Senhor mem e deu a conh
conhecer
ecer como dese
d eseja ja que a alma
alma se disting
dist inga
a por atos de
d e amor,
amor,
e vi, em
em espírito,
espírit o, quantas almas clamam a nós: “ Da Dai-nos
i-nos Deus,” — e ferveu em mim
o sangue apostólico
apostól ico.. Não
Não o pouparei, mas entrentrega
egarei
rei até a últ
última
ima gota
got a pelas
pelas almas imortais,
imor tais,
embora fisic
fi sicamente
amente talvez De Deus
us n ão o exija, em espírito, posso
po sso fazê
fazê-lo,
-lo,
e não será menos
menos meritór
m eritório"
io" (D
(Diário,
iário, 1249)
1249).. 

Desejo percorrer
Desejo percor rer o mun do todo
to do e falar às
às almas da grande misericórdi
miseric órdia
a de De
Deus.
us.
SACERDOTES, AJUDAI-ME NISSO..." (Diário, 491).

" Diz aos


aos Meus sacerdotes que os p eca
ecador
dores
es empederni
empedernidosdos s e arrependerão
arrependerão diante das
palavras deles, quando falare
f alarem
m da Minh
Minhaa insondáve
insond ávell misericó
mi sericórdi
rdia,
a, da compaixão que tenho
para com eles no Meu Coração.
Coração. Aos sacerdotes
s acerdotes que proclamarem
pro clamarem e glorific
glori ficarem
arem a Minh
Minha a
misericórdia darei um poder extraordinário, ungindo as suas palavras,
palavras, e tocarei
tocarei o s coraçõe
cor açõess
daqueles a quem falarem" (Diário, 1521).

" Minha filha, olha para o abismo da Minha misericórdi


misericó rdiaa e dá a esta misericórdia
misericór dia louvor
louv or e
glória.
gló ria. Faz
Faz-o
-o da seguint
seguintee maneira:
maneira: reúne todos os pecadores
p ecadores do mundo inteiro
i nteiro e mergulha-
mergul ha-
os no abismo
abism o da Minha
Minha misericór
mis ericórdia"
dia" (D
(Diário,
iário, 206)
206).. 

" Pe
Penetra
netra nos Meus
Meus mistério
mi stério s e conh ece
ecerás
rás o abismo da Minha misericór dia para com as
criaturas
cri aturas e a Minh
Minhaa insondável
inson dável bond ade — e a darás
darás a conhece
conh ecerr ao Mundo.
Mundo . Através da
oração, serás medianeira entre a Terra e o Céu" (Diário, 438).

" PREPARARÁS O MUNDO PARA A MINHA ÚLTIMA VINDA"


VINDA "  (Diári
 (Diário,
o, 429).

"O Meu reino está sobre a Terra a Minha Vida, na alma humana" (Diário, 1784).

FRUTOS DA ORAÇÃO
FRUTOS ORA ÇÃO
(O DIÁRIO
DIÁRIO de santa Irmã Faustina)
Fausti na)  

" É pela oração que a alma


alma se arma para toda espécie de combate. Em qualquer estado em
que se encontre,
encon tre, a alma deve rezar.
rezar. Tem
Tem que
q ue rezar
rezar a alma pu ra e bela, porque de
d e outra
outr a forma
for ma
 

perderia a sua beleza;


beleza; d eve rezar
rezar a alma que está buscando
bus cando essa pureza
pu reza,, porque
porq ue de outra
out ra
forma
for ma não a atingi
atingiria;
ria; deve rezar
rezar a alma recém-conv
recém-convertida,
ertida, porqu e de out
outrara forma
form a cairi
cairiaa
novamente; deve rezar
rezar a alma
alm a pecadora, atolada em pecados, para quequ e possa
poss a levantar-se.
levantar-se. E
não existe uma só alma
alm a que não tenha a obr
obrigação
igação de rezar,
rezar, porque toda
to da a graça pro
provém
vém da
oração" (Diário, 146).

" ...
...a
a alma
alma deve ser fiel
fi el à oração, apesar
apesar dos tor
tormentos,
mentos, da aridez e das tentações, porque em
grande parte e princip
pri ncipalmente
almente de uma oração assim depende, às às vezes,
vezes, a concretiza
concr etização
ção de
grandes desígnios
desígnio s de Deus.
Deus. E, se não perseveramos nessa oração, transtornamos
transtor namos o q ue
Deus
De us queria
q ueria realizar através
através de nós,
nó s, ou em nós.
n ós. Que toda alma se lembre destas palavras: E,
estando em agonia,
agon ia, rezou
rezou mais longamente"
l ongamente" (D
(Diário,
iário, 872).
872).

" A paciência,
paciênci a, a oração e o silêncio
si lêncio — eis
eis o q ue fortalece
fort alece a minha alma. Há Há ocasiões em que
a alma
alma deve calar-se
calar-se e não
não lhe con vém conversar
conv ersar com as criaturas.
criatur as. São
São momentos
momento s em que
não está satis
satisfeita
feita consigo
cons igo mesma
m esma (..
(...)
.) nestes momento s vivoviv o exclusivamente
exclus ivamente pela fé..
fé..."
."
(Diário,, 944).
(Diário

" O silêncio é como a espada na luta espi


espirit
ritual
ual (...)
(...) A alma
alma recolhida
recolh ida é capaz
capaz da mais
mais
profund
pro fund a união com Deus, ela
ela vive quase sempr
sempre e sob a inspir açã
açãoo do Espírit o Santo
Santo.. Deus
Deus
opera sem obstáculo
obst áculo na alma silenciosa"
silenci osa" (D
(Diário,
iário, 477).
477).

" De
Devemos
vemos rezar, muitas vezes,
vezes, ao Espírit
Espíritoo Santo pedindo a graça da prudência.
 A p ru dên
dênci
cia
a comp
co mpõe-s
õe-se
e de: po
pond
nderaç
eração,
ão, con
c onsi
sider
deração
ação in
intt eli
eligen
gentt e e prop
pr opós
ósitito
o f irirme.
me. Sempr
Sem pre
e
a decisão final
fi nal pertence a nós" (D
(Diário,
iário, 1106)
1106).. 

" O próprio
própri o Senhor
Senhor me
m e esti
estimula
mula a escr
escreve
everr orações e hinos sobre
so bre a Sua miseri
misericór
córdia...
dia...""
(Diário, 1593).

" De
Desejo
sejo que
qu e conheças mais a fundo
fund o o Meu amor, de que está
está inflamado
inf lamado o Meu Coração
Coração

pelas almas,
misericór
mis ericórdia e compreenderás
dia para isso quando
com os pecadores, refletires
refletir
pois d ese jo aes
esejo sobr e a deles.
sobre
salvação Minha
Minh
deles.a Quando
Paixão.
Paixão.
Qua Invoca
ndo de a Minha
cor ação
coraçã o
contrit
cont rito
o e confiante
conf iante rezares
rezares essa oração por algum pecador, Eu lhe darei a graça da
conversão.
conv ersão. Esta pequena
pequena prece é a seguin
seguin te:
— Ó SaSangue
ngue e Água que jorrastes do Coraçã Cor açãoo de Jesus como fontfonte
e de miseri
misericórd
córd ia para
nós, eu confio
con fio em Vós" (D
(Diário,
iário, 187).
187).  
 

ORAÇÕES DE SANTA
SANTA IRMÃ FAUSTINA

" Amor Eterno, chama pura, ardei sem cessar no meu coração e diviniza
divini zaii tod o o meu ser de
acordo com a Vossa eterna predileção, pela qual me chamastes à exist
existência
ência e convocastes
convocast es
à participação
partic ipação na Vossa felicidade
f elicidade eterna" (D
(Diário,
iário, 1523)
1523).. 

" Ó Deus
Deus misericordioso,
mi sericordioso, que não nos despre
desprezazais,
is, mas nos cumulais sem cessar com as
Vossas graças! Vós nos tornais
t ornais digno
d igno s do Vosso Re Reino
ino e, em
em Vossa bondade, preencheis
preencheis
com ho mens os lugares
lug ares deixados
deixados pelos anjo s ingratos.
ingr atos. Ó DeDeus
us de grande misericórdi
misericó rdia,
a, que
afastaste
afa stastess o Vosso santo olhar dos anjos revoltados e o voltastes para o homem contrito, contrit o,
seja dada honr
honra
a e glór ia à Vossa
Vossa insond
in sondáve
ávell misericó
mi sericórdi
rdia"
a" (Diário, 1339)
1339).. 

" Ó Jesus estendido na cruz, suplico-Vos,


supli co-Vos, concedei-me a graça de sempre, em em toda
to da parte e
em tudo cump
cumprirrir fielmente a Santíssi
Santíssimama vontade
vont ade de Vosso Pai. E, E, quando essa vontade
vont ade de
Deus
De us me parecer penosa e dif difícil
ícil de cumprir
cump rir,, então
então supl ico-Vos, Jesus, que das das Vossas
Chagass desça para mim for
Chaga força
ça e vigor,
vigor , e que a minha boca repita:
repi ta: Seja feita
feita a Vossa vontade,
Senhor
Se nhor.. (.
(...)
..) Jesus cheio
ch eio de compaixão, concedei-me a graça de me esquecer de mim
mesma, a fim de viver
vi ver inteiramente
in teiramente para as almas,
almas, ajudando-Vos na obra
obr a da salvação,
salvação,
segundo a santíssima vontade
v ontade de Vosso Pa
Pai...
i..."" (D
(Diário,
iário, 1265)
1265)..

" De
Desejo
sejo transform
transf ormar-me
ar-me tod
toda
a em
em Vossa misericó rdi rdia,
a, para tornar-me o Vosso Vosso reflexo
r eflexo vivo,
vivo , ó
meu Senhor
Senhor!! Que a Vossa misericó rdi rdia,
a, que é insondável e de todos os atribu atr ibutos
tos de
d e Deus
Deus o
mais sublim
sub lime,
e, se derrame do meu coração
cor ação e da minha alma sobre o próxim pró ximo. o.
 Ajud
 Aj udai-m
ai-me,
e, Senhor
Senh or,, para
par a que
qu e os meu
meuss olh
o lh os sej
sejam
am mis
m is eri
erico
cord
rd io so
sos,
s, de
d e mo do qu que e eu jamai
j amaiss
suspeite
susp eite nem julgue
jul gue as pessoas pela aparência
aparência externa, mas perceba a beleza beleza intinterior
erior dos
outros e possa ajudá-los.
 Ajud
 Aj udai-m
ai-me,
e, Senhor
Senh or,, para
par a que
qu e os meu
meuss ouv
o uvii do
doss sejam
s ejam mimiser
sericicor
ordidios
osos
os,, de mod
m odo o q ue eu
esteja atenta
atenta às necessi
necessidades
dades dos meus irmãos
i rmãos e não me permitais
permit ais permanecer indiferente
indi ferente

diante
 Aj
 Ajud dee,suas
udai-m
ai-me, Senhdores
dor
Senhoror,,es e lágri
láque
p ara
para qgrimas.
uemas.
a min
m inha
ha líng
l íng ua seja
s eja mis
m is eri
erico
corr di
dios
osa,
a, de mod
m odo
o q ue eu nu
nunc
nca
a fale
fal e
mal dos meus
m eus irmãos;
irm ãos; que eu tenha parapara cada um deles uma palavra de conf confort
orto
o e de
 

perdão.
 Ajud
 Aj udai-m
ai-me,
e, Senhor
Senh or,, para
par a que
qu e as min
m inhas
has mão
mãoss sejam
s ejam mi
miser
seric
ic or
ordi
dios
osas
as e tr
t r ans
ansbo
bord
rdant
antes
es dede
boas obras,
obr as, nem
nem se cansem jamais de fazer fazer o b em aosaos ou tro
tros,
s, enquanto, aceite para para mim as
tarefas mais difíceis
dif íceis e penosas.
 Ajud
 Aj udai-m
ai-me,
e, Senhor
Senh or,, para
p ara que
q ue sejam
s ejam mi
miser
seric
ic or
ordi
dios
osos
os tam
também
bém os meumeuss p és, para
p ara q ue levem
l evem
sem descanso ajuda
aju da aos meus ir mãos, vencendo a fadiga e o cansaço (.. (...)
.)
 Aj udai-m
 Ajud ai-me,
e, Senhor
Senh or,, para
p ara que
q ue o meu co
coraç
ração
ão seja
s eja mis
m is eri
erico
cord
rd io so e se tor
t orne
ne sens
s ensível
ível
a todos os sofrim
sofrimentos
entos do próximo.
pr óximo. (...)
(...)
Ó meu Jesus, transfo rmai-me em Vós, Vós, porque
por que Vós tudo podeis" (D (Diário,
iário, 163).
163).

" Re
Reii de Misericórdi
Misericó rdia,
a, guiai a minha alma" (Diário, 3).

" Ó Jesus, Deus


Deus eterno, agradeço-Vos pelas Vossas inúmeras
inúm eras graças e benefícios
benefícios..
Que cada
cada batida do meu co ração seja um novo hino de açãoação de graças para Convosco,
Convosco ,
ó Deus!
Deus! Que cada gota do meu sangue circule
circul e por Vós, Senhor.
Senhor. A min ha alma
alma é um só hino
hin o
de adoração da Vossa misericórd
miseri córdia.
ia. Amo-Vos, Deus,
Deus, por Vós mesmo" (D(Diário,
iário, 1794)
1794)..

" Ó Jesus,
Jesus, desejo viver o momento
mom ento presente, viver como se este dia fosse
foss e o últ
último
imo da
d a minha
vida:
vid a: apro
aproveitar
veitar cuidadosamente
cui dadosamente cada moment
momento o para a maior glóri
gl ória
a de De
Deus;
us; faz
f azer
er uso de
cada circunstânci
circun stância,
a, de tal maneira,
maneira, que a alma possa tirar proveito.
pro veito. Olhar para tudo d o ponto
pont o
de vista
vist a de que nada suceda sem a Vontade
Vontade de Deus.
Deus. Deus de inso ndável mis ericór
ericórdia,
dia,
envolvei o mund o tod o e derramai-V
derramai-Vosos sob re nós, pelo compassivo Cora
Coração
ção de Jesus"
(Diário, 1183). 
1183). 

" Ó Deus
Deus de grande misericó rdi
rdia,
a, bond
bondade
ade inf
infinit
inita,
a, eis que hoje a Humanidade
Humanidade toda clama do
abismo da sua miséria à Vossa misericó rdi rdia,
a, à Vossa
Vossa compaixão,
com paixão, ó Deus,
Deus, e clama com a
potente
pot ente voz da sua miséria. Ó De
Deus
us clemente,
cl emente, não rejeiteis a oração dos exilados desta
Terra.
Te rra. Ó Senhor,
Senhor, bond ade inconcebível, que conheceis profu pr ofundamente
ndamente a nossa miséria
miséri a e
sabeis que, com nossas
no ssas próp rias for ças, não
não temos condiçõ
con diçõ es de nos elevar até
até Vós,
Vós, por
iss o Vos suplicamos:
isso supli camos: adiantai-Vos ao ao noss o pedido com
co m a Vossa
Vossa graça e aumentai emem nós
sem cessar a Vossa
Vossa misericór
mis ericórdia,
dia, a fim d e que possamos cumprir
cum prir fielmente a Vossa
Vossa santa
vontade
vont ade durant
durante e toda a noss
nossa a vida e na hora da morte. Que
Que o poder da Vossa misericór dia
nos defenda dos ataques dos inimigoinim igoss da nossa salvação,
salvação, para que aguardemos
aguardemos co m
confiança,
conf iança, como Vossos
Voss os filhos
fi lhos , a Vossa vinda última,
últi ma, dia que somente Vós
Vós conheceis..
con heceis..."
."
(Diário, 1570).
 

LADAINHA
LA DAINHA DA DIVIN
DIVINAA MISERICÓRDIA
MISERICÓRDIA
O AMOR DE DEUS É A FLOR - E A MISERICÓRDIA O FRUTO

Que a alma que descon


desconfiafia leia estes
estes louvor
lo uvores
es da misericórdia
misericór dia e torne-se confiante. 
confiante. 
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que brota
brot a do seio do Pai, eu confio
confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, atribu
 atributoto máximo
máxim o de Deus,
Deus, eu confio
confi o em Vós.
Misericórd ia Divina,
Misericórd Divina, mist
 mistério
ério inefável, eu
eu confio
conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, fonte
 fonte que brota
brot a do mistério d a Sa
Santíssi
ntíssima
ma Trin
Trin dade,
eu confio
confi o em Vós.
Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que nenhuma mente, nem humana nem angélica angélica pode
po de perscrutar,
perscru tar,
eu confio
confi o em Vós.
Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, da
 da qual provém
pro vém toda
tod a a vida e felicid ade, eu confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, mais
 mais sublime
subl ime do que
qu e os Céus,
Céus, eu confio
confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, fonte
 fonte de milagres e proprodígios
dígios,, eu
eu confio
conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que envol
envolve
ve o universo todo,
t odo, eu confio em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que desce ao mund o na Pessoa do Verbo Encarnado,
eu confio
confi o em Vós.
Vós.

Mise
Misericórd
ricórd
ricórd ia
Misericórd
Mise ia Divina,
Divina, que
 que brot ouno
brotou
Divina, encerrada
Divina, encerrada daCoração
chaga oaberta
Coraçã de Jesusdo Coração
Coraçã o dee Jesus,
p ara nós
para sobretudeuoconfio
sobretudo conf
paraioos
em Vós.
pecadores, eueu confio
con fio em Vós.
Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, imp
 imp erscrutáve
erscrutávell na institui
i nstituição
ção da Eucaristia,
Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, na
 na institu
inst ituição
ição da Santa
Santa Igreja, eu confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, no
 no sacramento do Santo Santo Batismo,
Bati smo, eu confio
confi o em Vós.
Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, na
 na nossa justificaçã
justif icação o por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que nos acompanha por tod todaa a vida, eu confio em Vós.Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que nos envolve de modo particular partic ular na hora da mormorte,
te,
eu confio
confi o em Vós.
Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que nos con cede a vid vidaa imortal,
imort al, eu
eu conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que nos acompanha em em todos
tod os os momentos
mom entos da vida,
eu confio
confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que nos defende do fogo fo go do Inferno,
Inferno , eu
eu confio
conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, na
 na conversão dos pecadores endurecidos,endurecido s, eu eu confio
conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, enlevo
 enlevo para os anjos, inefávein efávell para os Santos, eu confio
conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, insondável
 insondável em em todos os mistérios
mist érios divinos , eueu confio
confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que nos eleva de toda miséria,miséri a, eu confio
confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, font
 fontee de nossa felicid ade e alegria, eu eu confio
con fio em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que do nada nos chama c hama para a exist exist ência, eu
eu con fio em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que abrange todas as obras das Suas mãos, eu confio em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que coroa tudo
tud o que existe e que exist existirá,
irá, eu confio em Vós.Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, na
 na qual todos somos i mersos, eu eu confio
conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, doce
 doce consolo
consol o para os corações atormentados, eu confio confi o em Vós.
Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, únic
 únic a esperança
esperança dos dese d esesperados,
sperados, eu confio
conf io em Vós.
 

Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, repouso
 repouso dos
d os corações,
co rações, paz
paz em
em meio ao terror,
terror , eu
eu conf io em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, delícia
 delícia e êxtase
êxtase dos SaSantos
ntos , eu confio
confi o em Vós.
Misericórd
Misericórd ia Divina,
Divina, que
 que desperta a confiança
conf iança onde não há esperança, eu eu confi
co nfio
o em Vós.

Ó Deus
Deus eterno, em
em quem a misericórd
miseri córd ia é inso ndável e o tesour
tesouroo da compaixão
é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa misericórdia,
para que não desesperemos
desesperemos nos momentos
m omentos d ifíceis, nem esmor
esmoreçamos,
eçamos, mas
mas nos
submetamos
subm etamos com gr ande confiança à Vossa
Vossa santa vontade,
vont ade, que é Amor e a pró
própri
pria
a
Misericórdia"
Misericór dia" (D
(Diário,
iário, 949).
949).

 A NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA


(O DIÁRIO
DIÁRIO de santa Irmã Faustina)
Fausti na)  

" NO
NOVE
VENA
NA à Miseric
Miseric órd
órdia
ia Divina que Jesus me mandou escrever e rezar rezar antes da Festa
Festa da
Misericórdia (veja Fe
Festa
sta da Miseric
Miseric órdi
órdiaa).
). Começa
 Começa na sexta-feira santa. 
santa. 

Desejo que,
Desejo qu e, durant
durantee estes
estes nov e dias, conduzas as almas
almas à fonte
font e da Minh
Minhaa misericó rdirdia,
a,
a fim de que recebam força,
for ça, alívio
alívio e todas
to das as graças de que necessit
necessitam
am nas dificul
difi culdades
dades da
vida
vid a e,
e, especialmente na hora da morte.
mor te. Cada
Cada dia conduzirás
conduzir ás ao Meu
Meu Coração um grup o
diferente
dif erente de almas e as mergulharás
mergulh arás nesse
nesse oceano da Minha
Minha misericó
mi sericórdi
rdia.
a. Eu conduzirei
conduzir ei
todas
tod as essas almas à Casa
Casa de Meu
Meu Pai. Procederás
Procederás assim
assi m nesta
n esta vida e na futur
f utura.
a. Por
Por Minha
parte, nada negarei àquelas
àquelas almas que tu condu
c onduzirás
zirás à fonte da Minh
Minhaa misericórdi
miseric órdia.a. Cada
Cada dia
pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.  almas. 

Primeiro Dia 
Dia 
Hoje, traze-
traze-Me
Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores
p ecadores e mergulha-os no
oceano da Minha misericór
mis ericórdia
dia (...)
(...).. 

Ó onipotencia da misericórdia divina,


di vina,
Socorro
Socorr o para o homem pecador
pecador,,
Vós sois o oceano de misericórdi
misericó rdiaa a de amor
amor,,
E ajudais a quem Vos pede
p ede humildemente.
humild emente.

Eterno Pai, olhai com miseric


m isericórdi
órdi a para toda Humanidade, encerrada
encerrada no Coração
comp assivo de Jesus, mas especialmente para os pobres
po bres pecadores. Pela
Pela Sua dol
doloros
oros a
Paixão
Paixão mostrai-nos
mos trai-nos a Vossa mis
misericór
ericórdia,
dia, para
para que glorifiqu
glorif iquemos
emos a oni
onipotênci
potência
a da Vossa
misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém. 
Amém. 
 

Segund
Segundoo Dia 
Dia 
Hoje, traze-
traze-Me
Me as almas dos sacerdotes e religioso
relig ioso s e mergulha-a
mergul ha-ass na Minha ins ondável
misericór
mis ericórdia
dia (...)
(...).. 

 A f on
onte
te do
d o amor
am or di
divi
vino
no

Mora nos coraçoes puros,


Banhados no mar da misericórdia ,
Brilhantes como as estrelas,
estrelas, luminosos como
com o a aurora. 
aurora. 

Eterno Pai,
Pai, dirigi
diri gi o olhar
o lhar da Vossa misericórdi
misericó rdia
a para
para a por
porção
ção eleita
eleita da Vossa
Vossa vinha:
vin ha:
para as
as almas dos sacerdotes e religiosos
religi osos.. Concedei-lhes
Concedei-lhes o poder
po der da Vossa bênção
bênção e,
pelos sentimentos
senti mentos d o Coração de Vosso
Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da
Vossa luz, para que poss
possam
am guiar os outros
out ros nos
n os caminh os da salvação,
salvação, e jun
juntamente
tamente com
eles cantar
cantar a glória
glóri a da Vossa insondável
insond ável misericórdia,
misericór dia, pelos
pelos séculos
sécul os eternos. Amém. 
Amém. 

Terceiro
Terceir o Dia 
Dia 
Hoje, traze-M
traze-Me e todas as almas piedosas e fiéis e mergulh a-
a-as
as no oceano da Minha
misericór
mis ericórdia
dia (...)
(...).. 

 As mar
maravi
avilh
lh as da
d a miser
mi seric
icór
órdi
dia
a sao in so
sond
ndávei
áveis;
s;
Nem
Ne m o pecador nem o justoj usto as entenderá;
entenderá;
Para
Para todos olahis com o olhar da compaixao
E a tod
todos
os atraís para oVosso amor.

Eterno Pai,
Pai, olhai com o olhar
olh ar da Vossa
Vossa mis ericór
ericórdia
dia para as
as almas fiéis, como a herança
herança do
Vosso Filho.
Fil ho. Pela Sua
Sua doloro
dol orosa
sa Paixão
Paixão concedei-lhes
c oncedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa
incessante
inc essante proteção, para que não
não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com t oda
multid ão dos Anjos e dos Santos
Santos gl orifiqu em a Vossa
Vossa imensa misericórd
misericórd ia,
por toda a eternidade. Amem. 
Amem. 

Quarto Dia 
Dia 
Hoje, traze-M
traze-Mee os pagãos
p agãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nosno s qu ais pensei n a
Minha amarga
amarga Paixão.
Paixão. O seu futuro
futur o zelo conso lou o Meu
Meu Coração. Mergulh
Mergulha-a-os
os no mar da
Minha misericór
mis ericórdia
dia (...).
(...).  

Que a luz do Vosso


Voss o amor
Ilumin e as
as trevas
tr evas das
das almas!
 

Fazei que essas almas Vos conheçam


E glorifiquem
glorifi quem a Vossa misericór
misericórdia,
dia, juntamente
juntamente conosco! 
conosco!  

Eterno Pai, olhai com miseric


m iseric órdi
órdiaa para as
as almas dos pagãos e daqueles
daqueles que ainda não Vos
conhecem
conh ecem e que estão
estão encerrados no n o Coração compassivo
compassi vo de Jesus. Atraí-
At raí-as
as à luz do
Evangelho
Evange lho.. Essas almas não sabem que qu e grande felicidade
felic idade é amar-Vos.
amar-Vos. Faze
Fazeii com
c om que
também elas glorifiq
glori fiquem
uem a riqueza da Vossa
Vossa mis ericór
ericórdia,
dia, por toda
to da a eternidade. Amém.
Amém.  

Quinto Dia 
Dia 
Hoje traze-me
traze-me as
as almas d os c ris
ristãos
tãos separa
s eparadas
das da unidade
uni dade da Igreja e mergulha-as
no mar
m ar da Minh
Minhaa misericó rdi
rdiaa (...
(...).
).  

Mesmo para aqueles


Mesmo aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade
Flui do Vosso Coraçao uma fonte de compaixao;
 A o ni
nipo
poten
tenci
cia
a da Voss
Vo ssa
a miser
mi seric
icór
órdi
dia,
a, ó Deus,
Deu s,
Pode tirar também essas almas do erro .

Eterno Pai,
Pai, olhai com miseric
m isericórdi
órdia
a para
para as
as almas dos noss os irmãos
ir mãos separados que
esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas Vossas graça
gr aças,
s, permanecendo
permanecendo t eimosamente
nos seus
s eus erros. Não
Não olheis
olh eis para os seus erros, mas para o amor
amor dod o Vosso Filho
Filh o e para sua
amaga Pa
Paixão,
ixão, que supor tou p or eles, pois também eles estãp encerrados
encerrados no Coração
comp assivo de Jesus. Faze
Fazeii com que
q ue tqmbém eles glorifiquem
glorif iquem a Vossa
Vossa misericórd
miseri córd ia poe
todos os séculos ete
eternos.
rnos. Amém 
Amém  

Sexto Dia
Sexto Dia  
Hoje, traze-
traze-me
me as almas
almas mansas e humildes,
humi ldes, assim como
c omo as almas das criancin
cr iancinhas
has
e mergulh a-a-as
as na Minha mis ericór
ericórdia
dia (...).
(...).  

 A alma
al ma verd
v erd adei
adeiram
rament
ente
e humi
hu mild
ldee e mansa
man sa
Já respira aqui na
n a terra o ar do paraíso,
E o perfu
perfume
me do seu coraçao humilde
humil de
Encanta
Enca nta o próprio
pr óprio Cria
Criador.
dor.

Eterno Pai, olhai com miseric


m iseric órdi
órdiaa para as
as almas mansas, humil des e para as almas das
criancinhas,
cri ancinhas, que estão encerradas na mansão
mansão compassiva
com passiva do Coração de Jesus.
Jesus. Estas
almas são as mais
m ais semelhantes a Vosso Filho. O perfume
perfu me destas almas eleva-se da Terra
Terra e
alcança o Vosso
Vosso Trono.
Tro no. Pai
Pai de miseric órdi
órdia
a e de toda bondade
bond ade,, suplico-Vos
supli co-Vos pelo amor e
predileçã
predil eção
o que tendes para com estas almas: abençoai
abençoai o mundo
mu ndo todo,
t odo, para que todas as
almas cantem juntamente a glór ia à Vossa misericór dia, pelos
pelos séculos
sécul os eternos. Amém 
Amém  
 

 
Sétim
Sétimoo Dia 
Dia 
Hoje, traze-M
traze-Mee as almas
almas que
q ue veneram e glorific
glori ficam
am de maneira especial
especial a Minha misericó
mi sericórdi
rdiaa
e mergulh a-
a-as
as na Minha misericór
mi sericór dia (...).
(...).  

 A alma
al ma q ue glo
g lo ririff ic
icaa a bond
bo ndade
ade do
d o Senho
Sen horr
É por Ele especialmente
especialmente amada;
Ela está
está sempre próxima
próx ima da fonte viva
viv a
Ebebe as graças da misericórdia
misericór dia divina.
divi na.

Eterno Pai,Pai, olhai com misericó


m isericó rdi
rdia
a para
para asas almas que glorif icam e honram o Vosso maior
atribu to, isto
ist o é, a Vossa
Vossa insondável
ins ondável mis ericórd
ericórdia.
ia. Elas
Elas estão encerradas
encerradas no Coração
comp assivo de Jesus. Estas almas almas são o Evangelho vivo v ivo e as suas mãos estão cheias
ch eias de
obras
obr as de miseri
misericór
córdia;
dia; suas almas repletas de alegria cantam cantam um hino hi no da misericórdi
miseric órdi a ao
ao
 Altítíss
 Al ssim
imo.
o. Supl
Su plic
ic o-Vo
o-Vos,
s, ó Deus
Deus,, mo st
strai
rai-lh
-lh es a Voss
Vo ssaa miser
mi seric
icór
órdi
diaa segun
seg undo
do a esperan
esp erançaça e a
confiança
conf iança que em Vós Vós coloc
co locaram.
aram. Que se cumpcumpra ra nelas a promessa de Jesus, que disse: As As
almas que veneram a Minha insondável inso ndável misericór
mis ericórdia,
dia, Eu mesmo as defenderei
defenderei durante
du rante a sua

vid
vida,
comoa, eMinha
especialmente na hora
glória. Amém 
Amém   da morte,
mor te,

Oitavo Dia 
Dia 
Hoje, traze-M
traze-Me
e as almas
almas que
q ue se encontram
encontr am na pris ão do Purgatório
Purg atório e mergulha-
mergulh a-as
as
no abismo
abism o da Minh
Minhaa misericórdi
misericó rdia
a (..
(...).
.).  

Do terrível
terrível ardor
ardor do fogo do pu rgatório
Ergue-se um lamento das d as almas
almas a Vossa misericórdia;
misericór dia;
E recebem
recebem consolo, alívio e confo rto
Na torrente derrama
derr amada
da do Sa
Sangue
ngue e da Água.
Ág ua.

Eterno Pai,
Pai, olhai com mis
misericór
ericórdia
dia para asas almas que sofrem
sofr em no Purgatório
Purgatóri o e que estão
estão
encerradas no Coração
Coração compassivo
com passivo de Jesus. Supl Suplico-Vos
ico-Vos que, pela dolo rosa Paixão
Paixão
de Jesus, Vosso Filho,
Fil ho, e por toda a amargura de que estava inundada inund ada a sua Santíssi
Santíssima
ma
 Alma,
 Al ma, mos
m ostr
tr eis Vos
Vossasa mi
m i ser
seric
ic ór
órdi
dia
a às almas
al mas qu
quee se enco
en cont
ntram
ram so
sob
b o ol
olhar
har da Voss
Vo ssa
a ju st
stiç
iça.
a.
Não
Nã o olheis
ol heis para elas de outra forma for ma senão através
através das Chagas
Chagas de Jesus, Vosso Filh o muito
mui to
amado, porq ue nós cremos que qu e a Vossa bondade e misericórdia
misericór dia são incomensuráveis.
incom ensuráveis.
 Amém
 Am ém  

Nono Dia 
Dia 
Hoje, traze-M
traze-Me
e as almas tíbias e mergulha-as
m ergulha-as no abismo da Minha misericór
mis ericórdia
dia (...).
(...).  
 

O fogo e o gelo
gelo nao podem ser unid os,
Porque ou o fog
fogoo se apaga,
apaga, ou o gelo s e derrete;
Mass a Vossa misericór
Ma mis ericórdia,
dia, ó Deus,
Deus,
Pode auxiliar indigencias ainda maiores.

Eterno Pai, olhai com Vossa


Voss a misericó rdi
rdiaa para as almas tíbias e que estão
estão encerradas no
Coração compassivo
compassi vo de Jesus. Pai de Miseri
Misericórd
córdia,
ia, suplico-Vos
supli co-Vos pela amargur
amarguraa da Paixão
Paixão de
Vosso Filho e por Sua agoni
agoniaa de três horas
hor as na Cruz,
Cruz, permiti que também elas
elas glorif
glo rifiquem
iquem o
abismo da Vossa misericó
mi sericórdi
rdia.
a...
.. Amém" (D
(Diário
iário 12
1209
09-1
-122
228)
8).. 

NOVENA

" O Senhor
Senhor me disse
dis se para reza
rezarr o Terço [da misericór
mis ericórdia]
dia] por nove dias antes da Festa Festa da
Misericórdia
Misericór dia (..
(...)
.)
 Atrav
 At ravés
és dest
d esta
a noven
no vena a conc
co nceder
ederei
ei às alm
almas
as tod
t oda
a espéci
esp écie
e de gr
g r aças
aças"" (Di
(Diári
ário
o 796).

NOVAS FORMAS
DE DEVOÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA 
MISERICÓRDIA  

 A IMAGEM DE JESUS
J ESUS MISERICORDIOSO

No dia 22 de fevereiro de
d e 1931
1931,, Jesus Cristo
Cri sto apare
apareceu
ceu a Irmã Faust
Faustina
ina numa
num a cela do
convento
conv ento de Plock (Polônia) e lhe recomendou q ue pintasse uma imagem, apresentando-lhe
apresentando-lhe
o modelo na visão. 
visão. 

" Pinta uma Imagem


Imagem de acordo co m o modelo que
qu e estás
estás vendo, com a inscrição:
inscr ição: Jesus,
Jesus ,

eu conf io
depois, noem Vós. Desejo
mundo De sejo que
in teiro. qPrometo
ue esta Imagem
Image
que a m s ejaque
seja
alma quvenerada,
vene rada, primeirame
e venerar primeir amente,
esta Imagem nte,não
na perecerá.
vos sa capela e,
vossa e,
Prometo também,
t ambém, já aqui
aqui na Terra,
Terra, a vitória
vitór ia sobre os iniinimigo
migo s e, especialmente,
especialmente, na hora da
morte.
mor te. Eu
Eu mesmo a defenderei
defenderei como Minha
Minh a própria
própri a glória. (...
glória. (...)) Eu desejo que haja
h aja a Fest
Festaa da
Misericórdia.
Misericór dia. Quero
Quero que
q ue essa Imagem,
Imagem, que pintarás com o pnicel, pni cel, seja benzida
benzida solenemente
no primeiro
pr imeiro domi
domingo
ngo depois
depoi s da Páscoa,
Páscoa, e esse domingo deve ser ser a Festa
Festa da Miseri
Misericórd
córd ia.
Desejo
De sejo que os sacerdotes
sacerdot es anunc
anunciem
iem essa Minh
Minha a grande misericór dia para com as almas almas
pecadoras" (Diário, 47-49). 
47-49). 

" Por meio dessa Imagem


Imagem concede
conc ederei
rei muitas
mui tas graças às almas;
almas;
que tod a alma
alma tenha, por isso
isso,, acesso
acesso a ela"
ela" (D
(Diário,
iário, 570).
570).  
 

 A FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

" De
Desejo
sejo que
qu e a Fe
Festa
sta da Misericórdia
Misericór dia seja refúgio e abri
abrigogo para todas
tod as as almas,
almas,
especialmente para os pecadores. (...)(...).. Derramo
Derramo t odo u m mar d e graças sobre
sobr e as
as almas que
qu e
se apro
aproximam
ximam da fonte
fon te da Minh
Minhaa misericórdia.
misericór dia. A alma que se confessar e comungar
comun gar
alcançará o perdão das
d as culp as e das penas. Nesse
Nesse dia,
di a, estão abertas
abertas todas as comportas
compor tas
div inas, pelas quais fluem
divinas, fl uem as graças. Que
Que nenhuma alma tenha medo
medo de se aproximar
aproxi mar de
Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A
escarlate. A Minh
Mi nha
a miser
mi seric
ic ór
órdi
dia
a é tão gr
grand
ande
e
que, por toda
t oda a eternid
eternid ade, nenhuma mente, nem humana, nemnem angélica a aprofundará"
aprofun dará"
(Diário, 699).

" Ain
Ainda
da que a alma
alma esteja em
em decomposi
decom posição
ção como um cadáver e ainda ainda que humaname
hum anamente
nte já
não haja possibil
possi bilidade
idade de restauração, e tudo já
j á esteja
esteja perdido,
perdido , Deus
Deus não vê as coisas dessa
maneira. O mil
milagre
agre da misericór dia de Deus
Deus fará
f ará ressurgir
ressurgi r aquela alma
alma para uma vida plena"
(Diário, 1448).

O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA

Jesus Cristo
Crist o ditou
dit ou a Irmã
Irmã Faust
Faustina
ina o Terço
Terço da Misericórdia
Misericór dia Divina em Viln
Vilnius
ius (Lituânia),
(Lit uânia), nos
dias 13-14
13-14 de setembro de 1935
1935,, como uma oraçã
or ação
o para
p ara aplacar
aplacar a ira
ir a divina
divi na e pedir perdão
pelos nossos peca
pecados
dos e pelos pecados do mundo inteiro.

" Por ele [o Terço da Divi


Divina
na Miseric
Misericórd
órdia]
ia] conseguirás
consegui rás tudo,
tudo , se o que pedires estiver
de acordo com a Minh
Minha
a vontade
vont ade"" (D
(Diário,
iário, 1731)
1731)..

" Re
Recit
cita,
a, sem
sem cessar, este Terço
Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar
r ecitar alcançará grande
misericór
mis ericórdia
dia na hora da sua morte.
mort e. Os sacerdo
sacerdotes
tes o recomendarão aos
aos pecadores como

a últi
última
rçoma
Terço
Te tábua
uma de salvação.
só vez,salvação. Ainda
alcançará
alcançará quedao Minha
a graça p ecador
peca dor
infiseja
infinit a omisericó
nita mais endurecid
rdia"
rdi o, se 687).
a" (Diário, recitar
687).   este

" Pe
Pela
la recitação deste Terço agrada-Me
agrada-Me dar tudo tud o o que Me peçam.
peçam. Quando
Quando os peca
p ecador
dores
es
empedernidos o recitarem,
reci tarem, encherei
encherei ded e paz as suas almas, e a hor
horaa da morte deles será feliz.
Escreve isto p ara as
as almas atribuladas:
atrib uladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos
seus pecados,
pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da mis éria em em que
mergulhou,
mergul hou, que
qu e não se desespere,
desespere, masmas antes se lance com confi
co nfiança
ança nos braços da Minh
Minhaa
misericór
mis ericórdia,
dia, como uma
um a criança no abraço da sua querida mãe. mãe. Essas
Essas almas têm prio rid
ridade
ade
no Meu Coração
Coração compassivo
com passivo,, elas
elas têm primazia
pr imazia à Minha misericórdi
miseric órdi a.
Diz que nenhuma alma que tenha inv invocado
ocado a Minh
Minhaa misericór dia se decepci
decepcionou
onou o u
experimentou vexame
vexame.. Tenho
Tenho predileção
pr edileção especial pela alma
alma que confio
con fiou
u na Minha bondade.
" Escreve que, quando
quando r ecitarem esse Terço
Terço junto
ju nto aos agonizantes, EuEu Me colocarei entre o
 

Pai
Pai e a alma agoni
agoniza
zante
nte não como jus to Juiz,
Jui z, mas como Salvador misericor
mis ericordios
dios o" (D
(Diário,
iário,
1541).  
1541).

" De
Defendo
fendo toda
to da alma
alma que recitar esse terço na hora da morte,
mort e, como se fosse a Minh
Minhaa própria
própr ia
glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem
a mesma
mesma indulgência.
indul gência. Quando
 Quando recitam
recit am esse terço junto
ju nto a um agoniza
agoni zante,
nte, aplaca-se
aplaca-se
a ira de Deus,
Deus, a misericórd
miseri córd ia insondável
ins ondável envolv e a alma
alma " (D
(Diário,
iário, 811).
811).  
Para ser rezado
Para rezado nas contas do terço.
t erço. "No
" No começo:
Paii nos so, que estais no céus, santi
Pa santific
ficado
ado seja o vosso
voss o nome; venha a nós o vosso
vo sso reino,
rein o,
seja feita a vossa vontade, assi
assim
m na terra como
com o no c éu. O pão nosso
noss o de cada dia nos dai
hoje; perdoai-nos
perdoai-nos as nossas ofensas, assim assim c omo nós perdoa
perdoamos
mos a quem nos tem ofendido
e não
não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do d o mal. Amém.
 Av e, Maria,
Mari a, cheia de graça,
graça, o Senhor
Senhor é convosco;
convosc o; bendita
bendi ta sois vós
v ós entre as mulheres e
bendito
bendit o é o fru to do voss
vossoo ventre,
ventr e, Jesus.
Jesus. Santa Maria,
Maria, Mãe
Mãe de Deus,
Deus, rog ai por nós,
n ós,
pecadores, agora
agora e na hora de nossa mor te. Amém. 
Amém. 
Creio em Deus Pai, todo podero
poderoso,
so, criador
cri ador do Céu e da Terra;
Terra; e em
em Jesus Cristo,
Cris to, seu único
únic o

Filho,
ria, nosso
Maria,
Ma padeceu
padeceuSenhor;
Senhor; que o
sob Pôncio
Pônci foiPilatos,
con cebido crpelo
foi crucif poder morto
ucificado,
icado, do Espirito
Espiri
mort topultado;
Santo;
o e sepult
se ado;nasceu
nasce
desceu u da Virgem dos
à mansão
mortos;
mor tos; ressusc
ressuscito
itou
u ao terceiro dia; sub iu aos céus, está
está sentado à dirdireita
eita de De
Deus
us Pai todo-
poderos o, de onde há de vir a julg ar os vivos e os mortos
mor tos.. Creio
Creio no Espirito
Espir ito Santo, na santa
santa
Igreja Católic
Católica,
a, na comunhão
comunh ão dos santos,
santo s, na remiss
remissão
ão dos pecados, na ressurreição
ressurr eição da
carne, na vida eterna Amém. 
Amém. 

Nas con tas de Pai


Nas Pai Nosso,
Nosso , dirás as seguintes
seguin tes palavras: 
palavras:  
Eterno Pai, eueu Vos ofereço
o fereço o Corp o e o Sangue, a Alma e a Divind
Divindade
ade de Vosso
Vosso dil
diletíssimo
etíssimo
Filho, Nosso Senhor
Senhor Jesus Cristo,
Crist o, em
em expiação dos nossos
noss os pecados
e dos do mundo inteiro.
int eiro.
Nass contas
Na c ontas de Ave Maria rezarás
rezarás as seguintes
seguint es palavras: 
palavras:  
Pela
Pe la Sua dolo rosa Paixão,
Paixão, tende misericórdi
misericó rdia
a de nós e do mun do inteiro.
in teiro.
No fim,
fim , rezarás
rezarás três
tr ês vezes
vezes estas palavras:
p alavras:  
Deus
De us Santo, Deus
Deus Forte, Deus
Deus Imortal,
Imort al, tende
tende piedade de nós e do mundo
mund o inteiro”
int eiro”
(Diário,, 476).
(Diário 476). 

 A HORA DA MISERICÓRDIA

Em outubro
outu bro de 1937
1937,, em
em Cracóvia (Polônia), Jesus
Jesus Cristo
Cri sto recomendou que fosse
foss e honrada
a hora da Sua mor
morte
te e que ao
ao menos por um instante
i nstante de oração se recorresse
recorr esse ao
ao valor
e aos méritos
mérito s da Sua paixão.
 

" ...
...que
que todas as vezes
vezes que ouvires
ouv ires o b ater do relógi o, às três horas
hor as da tarde, deves
mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora a onipotência
dela emem favor dod o Mundo in teiro e especialmente dos pobres pob res pecadores, (..(...)
.) Nessa hora,
ho ra,
conseguirás
cons eguirás tudo
tu do para ti e para os outros.
outr os. Nessa
Nessa hora, realizou-se
realizou-se a graça para todo o
Mundo: a misericórdia venceu a justiça  justiça (..
(...)
.) procur
proc uraa rezar,
rezar, nessa
ness a hora, a Via-sacra,
Via-sacra, e se não
puderes fazf azer
er a Via-sacra,
Via-sacra, entr
entra,
a, ao
ao menos
m enos por po r um
u m momento
m omento na capela e adora
adora o Me
Meuu
Coração, que está está cheio ded e misericó rdi
rdia
a no Santíssi
Santíssimo
mo Sacramento. Se não puderes sequer
ir à capela, recolh
recolh e-
e-te
te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve b reve momento. 
momento.  
Exijo honra
h onra à Minh
Minha a misericórdi
misericó rdia a de tod
todaa criatura" (D (Diário,
iário, 1572)
1572)..

" A fon te da Minha


Minha mis ericór
ericórdia
dia foi na
n a cruz aberta
aberta com a lança para todas as almas,
— não excluí a ni nguém" (D (Diário,
iário, 1182)
1182).. 

DIVULGANDO A DEVOÇ
DEVOÇÃO
ÃO DA DIVIN
DIVINA
A MISER
MISERICÓRD
ICÓRDIA
IA

" De
Deves
ves mostrar-te misericordiosa com os ou tros, sempre e em qualquer qualquer lugar.
l ugar.
Tu não podes te omiomitir
tir,, descul
desculpar-te
par-te ou justific
justi ficar-te
ar-te.. Eu
Eu te indico
indic o três maneiras de praticar a
misericór
mis ericórdia
dia para com o próx imoimo:: a primeira
pri meira é a açã
ação,o, a segund
segunda a a palavra e a terceira a
oração. Nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova
irrefutável
irr efutável do amor po r Mim. É deste modo que q ue a alma glorifica
glori fica e honra a Minh
Minhaa
misericór
mis ericórdia"
dia" (D
(Diário,
iário, 742).
742).

" ...
...mas
mas escreve-o
escreve-o para muitas
muit as almas que àsàs vezes
vezes se preocupam
preocu pam por não possuírem
poss uírem bens
materiais, para com elas praticar a misericó rdi rdia.
a. No entanto
entanto,, tem
tem um mérito
mérit o muito
muit o maior
a misericó rdi
rdiaa do espírito, para a qual não é preciso ter t er autoriza
autori zação
ção nem armazém
armazém e que
é acessível
acessível a todo s.
s. Se
 Se a alma
alma nao praticar a misericórd
miseri córd ia de um ou outro
out ro modo,
mo do, nao
alcançará a Minh
Minha a misericórd
miseric órdia
ia no dia
d ia do Juízo"
J uízo" (D
(Diário,
iário, 1317)
1317).. 

" ...
...faz
faz o que está
está ao teu alcance
alcance pela divulgaçã
divulg ação
o do cult
c ultoo da MinhMinhaa misericór dia.
Eu compl etare
etareii o que
q ue não conseguires.
consegui res. Diz à Humanid
Humanidadeade sofredora que se aconchegue no
Meu
Me u miseric
m iseric ordi
ordioso
oso Coração, e Eu Eu a encherei de
d e paz (...
(...)) Quando
Quando uma alma se aproxima
aprox ima de
Mim com conf confiança,
iança, encho
encho-a
-a com tantas graças, que ela não pode encerrá-las todas em si
mesma e as as irradia
i rradia para as outras
out ras almas. As
almas. As alm
almas
as que
q ue did i vu
vulg
lg am
o culto
cul to da Minha misericórdi
miseric órdi a, Eu as
as defendo por toda a vida como uma u ma terna mãe
mãe defende
defende
seu filhinho..." (Diário, 1074-1075). 
1074-1075). 

" Aos s ace


acerdotes
rdotes que proc lama
lamarem
rem e glorificare
glorif icarem
m a Minha misericórdia darei um poder
extraordinário,
extraordi nário, ungindo
ungi ndo as suas palavras, e tocarei os corações daqueles a quem falarem"
(Diário, 1521). 
1521). 
 

NOVA CONGREGAÇÃO

Irmã Faustin
Faustinaa procurava
procur ava comp
compreender
reender o plano divino
divin o da fundação de uma nova
congregação.
Nessa
Ne ssa intenção
int enção oferecia a Deus
Deus muitas
muit as orações e sofrimento
sofr imentos.
s. Em junho de 1935
1935,, em
em Vilnius
Vilni us
(Lituânia), anotou:

" De
Deus
us está exig
exigindo
indo que
q ue haja uma Congregação
Congregação que proclame
proc lame ao
ao mundo
mund o a misericórdia
misericór dia de
Deus
De us e que a peça para o mundo"
mu ndo" (D
(Diário,
iário, 436).
436).  

" De
Desejo
sejo qu e haja uma tal Congregação" (D
(Diário,
iário, 437).
437).  

" Hoje vi o convento dessa nova Congregação. Ampl Amplasas e grandes instalações.
inst alações. Eu visitava
visit ava
cada peça sucessi
sucessivamente.
vamente. Via que em em toda
to da a parte
parte a providência
provi dência de Deus Deus havia fornecid
fo rnecido oo
que era necessário (...).
(...). Durante
Durante a Santa Missa Missa veio-me
v eio-me a luz e uma pro fund funda a compreensão
comp reensão
de toda essa obra, e não deixou em minha m inha alma qualquer so mbra de dúvida. dúv ida. O Senhor
Senhor deu- d eu-
me a conhecer Sua vontade como que qu e em
em três
tr ês matizes,
matizes, mas é uma só coisa. coi sa.  
O primeiro: Que
primeiro:  Que as as almas separadas
separadas do mundom undo,, arderão
arderão em sacrifício
sacrif ício diante
di ante do Trono
de Deus
Deus e pedirão misericó
mi sericórdi rdiaa para o mundo inteiro
i nteiro ..
.... E pedir
pedirão ão a bênção
bênção para os
sacerdotes e, por sua oração, prepararãoprepararão o mund o para a últ última
ima vinda
vin da de Cris
Cristo.
to.  
Segundo: A
Segundo:  A oração unid a com o ato de miseric órdi órdia.
a. Especialmente defenderão
defenderão do mal
as almas
almas das crianças.
cri anças. A oração e as as obras
obr as de misericórdia
misericór dia encerram em si tudo que essas
almas devem fazer;
fazer; e na sua comun idade podem ser aceitas até as mais po bres, e, no
mund o egoísta, procprocurarão
urarão despertar o amor, a miseri misericórcórdia
dia de Jesus.
Jesus.  
Terceiro: A
Terceiro:  A or
oração
ação e as obr o bras
as de
d e miser
mi seric
icór
órdi
diaa não ob obrr ig
igató
atóriri as por
p or vo
vott o, mas,
m as, pela
p ela eali
eal i zação
zação,,
as pessoas
pessoas pos sam participar de todos os méritos e privilégios privil égios da Comunidade.
Comunidade. A este
grupo
gru po podem
pod em pertencer todas as pessoas pessoas que vivem no mundo. mu ndo. O membr membro o deste grupo deve
pratic ar ao
ao menos uma obra de misericórdimisericó rdia a por dia, masmas pode haver muitas, pois cada c ada um,
por mais po bre que seja. (...) (...) existe
 existe uma tríplice forma
for ma de pratic ar a mis misericór
ericórdia:
dia: a palavra
palavra
mis ericordio
misericor diosa
sa — pelo perdão e pelo consolo;
cons olo; em segund
segund o lugar — onde não é poss ível pela
pela
palavra, oração — e isso também é misericórdi
misericó rdia;
a; em
em terceiro — obras de misericó rdi
rdia.
a.
E, quando
quando vier
vi er o último
últ imo dia,
di a, seremos
seremos julgados segundo tais
t ais disposições
disposi ções e, de acordo
com isso, receberemos a sentença eterna" (Diário, 1154-1158). 
1154-1158).  
 

"Meu Jesus,
agradeço-Vos por esse livro
que abristes diante
dos o lhos da minha alma.
Esse livro
livr o é a Vossa Paixão
que assumis tes porque
porq ue me amastes.
amastes.
 Ap ren
rendi
di nel
nele e como
co mo
amar a Deus e as almas.
Nele
Ne le estão
estão contido
cont idoss para nós
tesouros inesgotáve
inesgotáveis.is.
Ó Jesus,
quão poucas
pouc as almas
almas
Vos compreendem no
 
Vosso martírio de amor!"
amor!"
(Diário 304
304).).

VIA-SACRA  
VIA-SACRA
Elaborada com base em trechos do livro
 A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRASOB RAS
do pe. dr. Migu
Miguel
el Sopoc
Sopoc ko

ESTAÇÃO I
JESUS CRISTO É CONDENADO À MORTE

" Envergonho -me, SeSenhor


nhor,, de me apresentar
apresentar diante
di ante da Tua santa
santa face, porque sou tão
t ão pouco
parecido contigo. Tu sofreste tanto por mim na flagelação que somente esse tormento teria
sido
sid o sufic
su ficiente
iente para Te causar a morte
mort e se não fosse
foss e a vontade e a sentença do Pai Celestial
Celestial
de que devias morrer na cruz. E para para mim é difícil
difíci l suport
sup ortar
ar as pequenas
pequenas falhas e defeitos
dos que
qu e comigo convi
c onvivem
vem e dos meus semelhantes. Tu Tu por Tua misericórdi
misericó rdia
a derramaste
derramaste
tanto sangue
sangu e por mim, e a mim todo t odo sacrifício
sacri fício e esfor
esforço
ço em favor dos seme
s emelhantes
lhantes parece
ser pesado. Tu com indizível
in dizível paciência e em em silêncio
si lêncio supo
suportaste
rtaste as dores
dor es da flagelação,
flagelação, e eu
eu
me queixo e gemo
gemo quando tenho
t enho de suportar por Ti algum sofrimento
sofrim ento ou desprezo
desprezo da parte
do pr óxim
óximo"
o" (V
(Volum
olumee II,
II, p. 103
103).
).  

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO II
JESUS CRISTO TOMA A CRUZ EM SEUS OMBROS
 

" Com profun da compaixão


compaixão seguirei os passos de Jesus! Suportarei pacienteme
pacientemente
nte
o dissabor
dis sabor comco m que hoje
hoj e me defron
defrontar,
tar, que é tão pequeno, para homenagea
homenagearr o Seu caminho
ao Gólg
Gólgota.
ota. Pois
Pois é por mim q ue Ele
Ele vai enfr
enfrentar
entar a mor
morte!
te! É pelos
pelos meus
m eus pecados que sofre!
sofr e!
Como posso
pos so ser indif
in diferente
erente a isso ? Não
Não exiges de mim, Senhor
Senhor,,
que eu carregue contigo
conti go a Tua pesada
pesada cruz, mas
mas que sup ort
orte
e com paciência
paciênci a as
as minhas
mi nhas
pequenas cruzes diárias. No entantoentanto até agor
agoraa não o tenho feito . Tenho
Tenho vergonha
vergon ha
e me arrependo
arrependo dessa minha covardia e ingr atidão. Fa Faço
ço o propósit
prop ósit o de aceitar com
confiança e de suportar com amor tudo que por Tua misericórdia me impuseres" impuseres"
(Volume
(Volum e II, p. 119). 
119). 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO III
JESUS CRISTO CAI SOB O PESO DA CRUZ

" Tomaste em em Teus


Teus omb ros, Senhor
Senhor,, um peso terrível – os pecados do mundo
mu ndo in teiro
e de todos os tempos.
t empos. (...)
(...) Por
Por isso desfalece
desfaleces.
s. Não
Não consegues
co nsegues carrega
carr egarr adiante esse peso
e cais
cais so b o seu peso por terra. Cordeir
Cordeiro
o de Deus,
Deus, que por Tua misericórdia
misericór dia tiras
tir as os
pecados do mu ndo pelo p eso da Tua Tua cruz, retira de mim o grande peso dos meusm eus pecados e
acende o fogo do Teu amor, para que a sua chama nunca se apague"
(Volume
(Volum e II, p. 123). 
123). 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO IV

JESUS CRISTO ENCONTRA SUA MÃE


" Mã
Mãe
e Santíssi
Santíssima,
ma, Mãe
Mãe Virg
Virgem,
em, que a dor da Tua alma se comunique
comuni que também a mim! mim !
Eu Teu
Teu amo, Mãe
Mãe das Dores, que segues o caminho q ue foi trilh tr ilh ado por Teu Filh
Filho
o diletíssimo
dil etíssimo
 – o c ami
aminh
nh o da
d a in fâm
fâmia
ia e d a humi
hu milh
lh ação
ação,, o cam
camii nh
nhoo do
d o d esp
esprezo
rezo e da mald
m ald iç
ição.
ão. Grava-m
Gr ava-me e
em Teu
Teu Imaculado Coração e como Mã Mãee de Misericórd ia alcança-me a graça de – segui seguindondo
os passos de Jesus e Teus Teus – eueu não tropece
tro pece nesse
nesse espinhos o caminho
caminh o do Calvário que qu e
também
també m a mim a misericórdia divinadivi na destinou"
destinou"
(Volume
(Volum e II, p. 126)
126).. 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 
 

ESTAÇÃO V
SIMÃO DE CIRENE
CIRENE AJUDA A JESUS A CARREGAR A CRUZ

" Como para Simão, também para mim a cruz é uma coisa cois a desagradável.
desagradável. Por natureza
estremeço diante dela, mas as circunstânci
circu nstâncias
as me obrigam a familiariza
famili arizar-me
r-me com ela.
Vou procurar,
proc urar, a parti
partirr de agora, carregar
carregar a minha cruz com a disposi
dis posição
ção de Cris
Cristo
to Senhor.
Vou carregar a cruz pelos meus pecados,
p ecados, pelos pecados das outras
ou tras pessoas, pelas almas
que sofrem no purgatório, imitando
imi tando o misericordios íssimo Salvador.
Salvador. Então andarei
andarei pelo
caminho real de Cris
Cristo,
to, e camin
caminharei
harei por ele mesmo quando me m e cercar
cercar uma
um a multidão
multi dão de
pessoas in imi
imigas
gas e que de mim escarnecem" (V (Volum
olumee II,
II, p. 129)
129).. 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO VI
VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS

" Jesus Cristo já não sofre, por isso i sso não Lhe posso ofere
oferecer
cer um lenço para enxugar
enxugar o suor e
o sangue. Mas Mas o Salvador vi ve e sofre continuamente
cont inuamente em Seu
Seu corpo
cor po místico
míst ico,, em
em Seus
coirmãos,
coi rmãos, sobrecarregados
sobr ecarregados pela cruz, isto é, nos doentes, nos agonizantes,
agonizantes, nos pobr es
e nos necessitados, que necessitam de um lenço p ara enxug enxug ar o suor.
suor . Porq
Porquanto
uanto Ele disse:
“ Ca
Cada da vez que o fizestes a um desses meus irmãos ir mãos mais pequeninos,
pequenin os, a mim
o fize
fi zestes”
stes” (M(Mtt 25, 40
40).
). Por
Por isso
i sso me
m e colocarei ao lado do doente e do agonizante com
verdadeiro amor e paciência, para enxugar o seu suor , para para o fortalecer
for talecer e cons
consolar"
olar"
(Volume
(Volum e II, p. 132). 
132). 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO VII
JESUS CRISTO CAI PELA SEGUNDA VEZ SOB O PESO DA CRUZ

" Se
Senhor
nhor,, (...
(...)) como podes
po des ainda tolerar a mim pecador, que Te Te ofendo com meus
m eus pecados
diário s inú meras vezes?
vezes? Posso explicar
expli car apenas
apenas pela grandeza da Tua mis
misericór
ericórdia
dia que
ainda estejas à espera da minha mi nha emenda. Ilumina-me, Senhor,
Senhor,
ilumin
ilu mina-
a-me
me com a luz da Tua graça, graça, para que eu possa conhecer
con hecer todas as min has maldades
e más inclinações,
incli nações, que provocaram
provo caram a TuaTua segunda queda sob o peso
p eso da cruz, e para
para que a
partir de agora eu as extermine sis tematicamente. Sem Sem a Tua
Tua graça não serei capaz de livrar-
me delas" (Volum
(Volume e II,
II, p. 136).
136).  

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 
 

ESTAÇÃO VIII
JESUS CRISTO CONSOLA AS MULHERES QUE CHORAM

" Ta
Também
mbém para mim existe o tempo de misericórdi
miseric órdi a, mas ele é limitado.
limit ado. Após
a passagem desse tempo, será aplicada
aplic ada a justiça
justi ça lembrada pelas ameaçadoras
ameaçadoras palavras
de Jesus Cristo. (...)
(...) Sobre mim pesam numerosas culpas, cul pas, por isso vou
v ou definh ando
e murchando de temor, mas seguirei os passos de d e Cris
Cris to, serei tomado de contrição
contr ição
e buscarei satisfaze
sati sfazerr aqui a justiça
just iça através de uma sincera
sin cera penitência. (...)
(...) A essa penitência
penitênci a
estimula-me
estimula-me a infinit a misericórdia de Jesus, que trocou a coroa de glória
por uma
u ma coroa de espi
espinhos
nhos,, saiu
saiu à minha procura
proc ura e – tendo-me
tendo-me encontrado
 – aconc
aco ncheg
hegou
ou-me
-me ao Seu cor c oração
ação"" (Vol
(Volum
umee II, p. 139)
139)  

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO IX
JESUS CRISTO
CRISTO CAI SOB O PESO DA CRUZ PELA TERCEIRA
TERCEIRA VEZ

" É por mim que Jesus sofresof re e é por mim que cai sob o peso da cruz! cru z! Onde eu estaria
estaria hoje
hoj e
sem esses sofrimentos
sofrim entos do Salvador? (...)(...) Por isso, tudo
tud o que hoje temos e que hoje somos
somo s
em sentido sobr
s obrena
enatur
tural,
al, nós o devemos unicamente
uni camente à paixão de Jesus Cristo.
Cristo . Mesmo
Mesmo
carregarmos a nos sa cruz nada signific
signi ficaa sem a graça. Somente
Somente a paixão do Salvador
Salvador tor
torna
na a
nossa
noss a contrição
contr ição meritóri
merit ória,
a, e a noss
nossaa penit
penitência
ência efic
eficaz
az.. Somente
Somente
a Sua
Sua misericórd
miseric órdia,
ia, manifestada na tríplice queda, é a garantigarantia
a da minha salvação"
(Volume
(Volum e II, p. 142). 
142). 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO X
JESUS CRISTO É DESPOJADO DE SUAS VESTES

" Junt
Juntoo a esse terrível
terrível mistério
mi stério esteve presente
presente a MãeMãe Santíssima,
Santíssima, que tudo viu e ouviu, que
qu e a
tudo
tud o assisti u. Pode-se
Pode-se imagin
imaginarar a dor interio
i nteriorr que Ela vivenci
vivenciou
ou vendo Seu FilhFilho o
profund
pro fund ameamente
nte envergonhado,
envergonh ado, em em sangrenta
sangr enta nudez, degustando a bebida amarga amarga a que
também eu adic adicionei
ionei amargores
amargor es pelo pecado da imoderação no comer e no beber.
 A p art
artirir de agor
ag oraa quero
qu ero f azer o fifirr me pro
p ro pó
pósi
sito
to de – com
c om a ajuda
aju da da
d a graça
gr aça div
d ivii na
 – prati
pr aticar
car a prud
pr udent
entee mort
mo rtii f ic ação nes
nessa
sa matér
m atérii a, para
par a que
qu e a nu dez da
d a minh
mi nha
a alma
alm a
não ofenda a Jesus Cristo nem a Sua Mãe Imaculada" (Volume I, p. 145).  145). 
 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO XI
JESUS CRISTO É PREGADO À CRUZ

" Coloquemo-
Coloquemo-nos nos em no ssos p ensa ensamentos
mentos no Gólgota, junto à cruz de Cristo,
e meditemos sobre
so bre essa cena terrível. Entre o céu e a terra está suspenso o Sa Salvador
lvador
fora da cidade,
cidade, afasta
afastadodo do SeSeuu povo; está suspenso
suspenso como
com o um crimin oso entre dois
crimino
cri mino sos, como
com o a imagem da mais terrível miséria,mi séria, abandono
abandono e dor. MasMas Ele é semelhante
semelhante
a um líder que
q ue conqu ist
ista
a nações – nãonão pela espada e pelas armas, mas pela cruz – não para
as destruir,
destrui r, mas para as as salvar. Porque a partir d e então
então a cruz do Salvador se s e tornará o
instru
ins trumento
mento da glória
glór ia divina,
divin a, da justiça
justi ça e da infinita
infin ita misericórd
miseri córd ia" (Volume
(Volum e II,
II, p. 150
150).
).  

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO XII
JESUS CRISTO MORRE NA CRUZ

" Ninguém acompanhou essa ação ação devotada com sentimentos


sentiment os e pensamentos
pensamentos tãot ão
maravilho sos e adequados comocom o a Mãe
Mãe de Miseric
Misericórd
órdia.
ia. Da
Da mesma forma que na concepção
e no nascimento Ela substit
subs tituiu
uiu toda
t oda a humanidade, adorando e amando
amando ardentemente o
Senhor
Se nhor dos Exércitos,
Exércit os, também na morte de Seu
Seu Filho Ela venera o corpo
cor po in animado
suspenso
susp enso na cruz, sofre diante dele, mas
mas ao mesmo tempo lembra-se
l embra-se também de Seus Seus filhos
fil hos
adotivos.
adotiv os. O representante
representante deles é João Apóstol
Após tolo
o e o recém-nascido
recém-nascido ladrão agonizante, pelo
qual intercedeu
int ercedeu junto ao Filho. Intercede também

por mim,
mim
o meu
m eu , Mãe
Mãe de
espírito
espírito" Molume
Miseri
" (V isericórd
(Volum ecórd ia,195)
II, p.
II, quando
195)..  na minha
minh a agoni
agoniaa eu
eu recomendar
recom endar ao Pai
Pai

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO XIII
O CORPO DE JESUS CRISTO É RETIRADO DA CRUZ

"Misericordiosíssimo Salvador, existirá um coração capaz de resistir à arrebatadora


e esmagadora
esmagadora eloqüência com que
q ue nos falas pelas inúmeras feridas
ferid as do Teu
Teu corpo
cor po sem vida,
vi da,

que
(...)
(.. descansa
.) Qualquer
Q no Te
ualquer ato seio
Teu sde
eriaTua
u seria sufiDolorosa
Dolor osa
suficiente
ciente Mãe?
Mãe?
para satis fazerr a justi
satisfaze j usti ça e prestar repa
r eparação
ração pelas
ofensas. Mas
Mas escolheste
escol heste esse gênero
gênero de
d e Redenção
Redenção a fim d e mostrar
mostr ar o elevado preço da
 

noss a alma
nossa alma e a Tua ili
ilimit
mitada
ada miseri
misericórd
córdia,
ia, para
para que até
até o maior dos
do s pecadores possa
poss a
aproximar-se
aproxi mar-se de Ti
Ti com confi
c onfiança
ança e cont
contriçrição
ão e alcançar o perdão, como o alcançou
alcanço u
o l adrão agonizante" (V (Volum
olume e II, p. 208
208).
).  

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

ESTAÇÃO XIV
O CORPO DE JESUS CRISTO É DEPOSITADO NO SEPULCRO

" Mã
Mãee de Misericór
Misericórdia,
dia, Tu
Tu me escolheste como Teu filho fil ho para que eu me tor tornasse
nasse um irmão
irm ão
de Jesus, sobre quem chor as após após ter
t er sido depositado
d epositado non o sepulcro!
sepulc ro! (...)
(...) Não
Não leves
leves em conta
cont a
a minha fraquez
fr aqueza,a, inco nstânci
nstânciaa e neglig
negligência,
ência, que lamento
lamento sem cessar
c essar e a que renuncio
renunci o
incessantemente,
inc essantemente, mas lembra a vontade de Jesus Cristo, Crist o, que me entregou à Tua proteção.
Cumpre então, em em relação a mim indig
i ndig no, a Tua
Tua missão,
miss ão, apli
aplica
ca as graças do Salvador
Salvador à
minha
min ha fraqueza e sê para mim, sempre, a Mãe Mãe de Misericór dia!"
(Volume
(Volum e II, p. 224). 
224). 

SENHOR, AJUDA-ME A SEGUIR COM CONFIANÇA OS TEUS PASSOS. 


PASSOS. 

 A RESSURREIÇÃO
RESSURREIÇÃ O DE JESUS CRISTO

" A ressurreição
ressur reição de Jesus
Jesus Crist o é o cor
coroamento
oamento da vida e da ativ
atividade
idade do Salvador
Salvador
do mund
mundo"
o" (V
(Volu
olume
me II, p. 232
232).
).

" O que o Salvador


Salvador inic
i niciou
iou no monte
m onte Tabor
Tabor torno
t ornou-se
u-se agora
agora uma realid
realidade
ade plena; revestiu o
Seu
Se u corpo
cor po de esplendor e belezabeleza,, espi
espirit
ritualizou-o
ualizou-o compl etame
etamente,
nte, tornou-o
tornou -o sutil
e penetrante, inteirame
inteir amentente dependente da Sua vontade.
vo ntade. (..
 (...)
.) Nós
Nós também
t ambém ansiamos por p or uma
vida glorificada, pela espiritualização do corpo, pela espiritualização das formas exteriores.
Desejamos
De sejamos vivenciar
vi venciar a Páscoa,
Páscoa, queremos conquico nquistar
star para a nossa alma
a vitória sobre os instintos
inst intos inferiores do nosso corpo e alcançar
alcançar a imortalidade feliz"
feliz"
(Volume II, p. 227). 
227). 

" Podemos ter certez


cert eza
a de que ressuscitaremos?
ressuscit aremos? Para termo termoss certeza dessa verdade,
lembremo-nos
lembremo- nos de que este é um dog ma da nossa fé: fé: “ O corpo ressuscitará
r essuscitará”” . Sobretudo
Sobretudo
devemos já nesta vidvida
a ressus
ressuscit
citar
ar espir
espir itu
itualmente
almente (...(...).
). Existem mortos
mor tos espiritu
espir itualmente,
almente,
que podem ser chamados
c hamados de cadáveres
cadáveres vivos.
vi vos. A Sagrada Escri Escritur
turaa fala a respeito d eles:
“ Te
Tens
ns fama
f ama de estar vivo , mas estás
estás morto
mo rto.. (...
(...)) pois não
n ão achei perfeita a tua conduta
condut a diante
do meu
m eu Deus”
Deus” (Ap 3, 1-2
1-2).
). É mor
morto
to todo
t odo aquele que vive
viv e apenas
apenas pelo mundo,
mun do,
 

que trabalha,
tr abalha, cri
criaa e busca a glória
glór ia terrena. Essa
Essa é a tragédia da vida terrena, da vida
mund ana
ana,, da vida dos descrentes" (V (Volum
olumee II,
II, p. 231)
231).. 

'Do espírito de vida oco, vazio e desprovido


desprovi do de espírito não se desenvolverá a vida eterna, eterna,
da mesma formaform a que de uma glande vaziavazia não
não nasce um carvalho.
carv alho. Por isso
iss o
 j já
á aqui
aqu i na terr
t erra
a devo
dev o l evar um
umaa vida
vi da plan
p lanejad
ejadaa para
par a a eterni
eter nidad
dade,
e, ou sej
seja,
a, uma
um a vida
vi da
sobr enatural. Devo
sobrenatural. Devo então pensar,
p ensar, querer, sofrer, lut ar, alegrar-me
alegrar-me e amar
amar segundo
segund o
os prin
p rincípios
cípios da fé" (V
(Volum
olumee II,
II, p. 234)
234)..

"E vós também dareis testemunho” (Jo 15, 27). Essas palavras dirigidas aos Apóstolos
aplicam-se também a mim. Devo Devo dar testemunho
t estemunho d e Cris
Cris to pela minha
min ha vida e pelo meu
procedimento
pro cedimento diário,
di ário, um testemunho
testemunh o de virtude
virtu de e de santidade, um testemunh o de palavra
palavra e
de ação,
ação, e talvez um testemunho
t estemunho de sangue e de martírio , ou pelo menos um testemunho
t estemunho d e
misericór
mis ericórdia
dia em relação
relação à alma
alma e ao
ao corpo
cor po dos
do s meus semelhantes.
Seii que por mim mesmo
Se m esmo sou incapaz
i ncapaz de fazer
fazer isso. Por isso,
iss o, Espírito Santo, ajuda-me!
ajuda-me!
Tenho
Te nho c onsc
onsciência
iência de que devo dar testemunho,
testemun ho, mas sem o Teu sopro não serei capaz de
fazê-
faz ê-lo.
lo. Por isso cria em mim um espírito n ovo! Com o raio r aio da glória paradisíaca
paradisíaca ilumina o

meu ros
uzatoo dmeu
conduza
cond esfigur ado.
barco aoDá-me
Dá-memar,
alto asas,
asas, para
para que
que eume
eu
não alce vôo eao
afogue
afogu nacume da alegria, para que
margem!"
margem!"
(Volume
(Volum e II, p. 18)
18). 

 A MISERICÓRDIA DIVINA

Trechos do livr o
Trechos
 A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRAS
OB RAS
do pe. dr. Miguel
Miguel Sopock o

" Os pensamentos
pensamentos dos homens a respeito
respeito d e Deus
Deus são muito ob scuros, visto
vist o que “Ninguém
 j amaiss viu
 jamai v iu a Deus”
Deus ” (Jo 1, 18).
(...)
(...) Se
Se nunca tivéssemos
tiv éssemos vis to o s ol, e o imaginássemos
imagin ássemos apenas
apenas a partir da luz que
se apresenta num dia di a nublado, não sería
s eríamos
mos capaz
capazes es de ter uma idéia
id éia exata
exata
a respeito dessa fonte da luz do dia. Ou Ou se nunca tivéssemos v ist isto
o uma luz branca,
e a conh
conhecêsse
ecêssemos mos pelas sete cores do arco-íris,
arco-íris , não poderíamos conhecer
conh ecer a brancura.
Da mesma forma,form a, nós mesmos n ão podemos ter t er uma idéia sobre a Essência de Deus, Deus, mas
podemos ape apenas
nas conh eceecerr as Suas perfeições, que as criaturas
criatur as nos apresentam em estado
de multipl
mult iplici
icidade
dade e div
divisão,
isão, quando em DeusDeus elas são todas uma unidade
unid ade absolut
absolutamente
amente
simples.
sim ples. Deus
Deus – como ser s er perfeitíssimo
perfeitíssim o – é o espírito mais puro
pur o e mais simples,
simp les, ou seja, não
contém
cont ém em
em si partes que O componham.
componh am.

(...) Não
(...) Não é possível perscr utar todas
t odas as perfeiçõ es que se relacionam co m a Essência de
Deus:
De us: elas são numerosas
numeros as e difíceis de conhecer.
co nhecer. (...)
(...) De
Dentr
ntree todas essas perfeiçõ es, Jesus
Jesus
Cristo destaca uma, da qual – como de uma fonte – brota tudo que encontramos
encontr amos na terra e
 

Deus quer
na qual Deus q uer ser glo rif
rificado
icado por
po r to da a eternidade. Trata-se
Trata-se da Miseric
Miseric órdi a Divi
Divina.
na.
“ Se
Sede
de misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 36 36).
).  

 A Miser
Mi seric
ic ór
órdi
dia
a de Deus
Deu s é a p erf
erfeiç
eição
ão da
d a Sua ação,
aç ão, que
q ue se
s e debru
deb ruça
ça sob
s obrr e os ser
seres
es inf
i nferi
erior
ores
es
com o ob jetivo ded e retir
retirá-
á-los
los da miséria
mis éria e de completar as suas falhas
 – é a Sua von
v ontad
tade
e de fazer
f azer o bem a todo
to doss que
q ue sof
s ofrem
rem alg um
uma a sort
so rte
e de defi
d efici
ciênc
ências
ias
e eles
eles mesmos não têm condições
condi ções de completá-las. O ato ato singul
si ngular
ar de miseri
misericór
córdia
dia
é a comp aixão, e o estado imutável
im utável de compaixão
comp aixão – a miseri
misericór
córdia.
dia. O relacionamento
relacionamento
de Deus
Deus com
co m as criaturas
cri aturas manifesta-
manif esta-sese em afastar
afastar as suas falhas e em lhes concedeconc ederr
menores ou maiores
m aiores perfeições. A concessão
conc essão de perfeições con siderada em si mesma,
indepe
ind ependentemente
ndentemente de qualquer circuns cir cunstância,
tância, é uma obra da benevol
benevolência
ência divin a,
que proporciona
proporci ona os dons a todos, segundo a sua predileção. predileção.

Na medida em que atribuímos


atribuímo s a Deus
Deus o d esinteresse na concessão de benefícios, nós
a atri
atribuímos
buímos à generosidade
generosi dade divina.
divin a. A vigil
vi gilância
ância de Deus,
Deus, para que com a ajuda
ajuda dos
benefícios recebidos cheguemos ao objetivo que nos foi assinalado, é por nós chamada
de providência.
provi dência. A concessão de perfeições segundo
segund o um plano e uma ordem previamente
estabelecido s será uma obra de justiça.
estabelecido justiç a. E finalmente a concessão de perfeiçõ
perfeições
es às
às cri aturas
com o objetivo
obj etivo de
d e retirá-las da miséria e de afastar as suas falhas é uma obra
de Misericórdia.

Nem em tod o ser uma


Nem um a falha significa
signif ica sua mis éria, visto que
q ue a cada
cada criatura
criatur a cabe ape
apenas
nas
aquilo q ue Deus
Deus antecipadamente
antecipadamente previu e decidiu.
decidi u. Por exempl
exemplo, o, não é uma desgraça da
ovelha ela não poss
possuir
uir a razão,
razão, nem constitui
consti tui uma
um a mis
miséria
éria do homem a falta de asas. No
entanto a falta da razão
razão no homem o u de asas numa ave será uma desgraça e uma miséria.
Tudo que Deus faz pelas criatur as, Ele Ele o faz segund
segundo o uma ordem
or dem prevista
previs ta
e estabelecida,
estabelecida, que constit ui a justiça
just iça divina.
divi na. Mas,
Mas, por
porque
que essa ordem foi aceita
voluntari
vol untariamente
amente e não
não foi impos
i mpos ta a De
Deus
us por n ingu ém, na institui
insti tuição
ção da ordem exist
exist ente é

preciso
precis o ver também uma obra de Misericór
Misericórdia.
dia.
Por isso , aoao perscrutarmo
perscr utarmoss as primeiras
prim eiras causas e motmotivações
ivações da ação
ação de Deus,
Deus, percebemos
a Miseric
Miseric órdi a em
em todo
tod o ato divino
divi no exterior.
exterior . E vist o que não é possível recuar dessa forma ao
infini
inf inito,
to, é preciso deter-se naquilo qu e depende
depende unicamente da vontade divina,
divin a, ou seja, da
Misericórdia
Misericór dia Divina. Em
Em toda
tod a obra divina, de acordo com co m a visão
que dela tivtivermos,
ermos, podemos verv er as
as mencion ada
adass perfeições div inas.

Por exemplo a salvação de Moisés, colocado nu m cesto sobre so bre as águas


águas do Nilo,
Nilo , entendid
entendid a
de maneira
maneira geral, independentemente de qualquer circu ci rcunstânci
nstância, a,
será por nós chamada de bond
bondade
ade div
divina.
ina. Mas,
Mas, na medida em que dirigimo
dirig imoss a nossa
atenção ao desinteresse de Deus nessa salvação, que não Lhe L he era necessária
necessária e que a
própri
pró pria
a criança não mereceu, essa será uma obra obr a da liberalidade divin a. A salvação de
Moisés em razão
razão de Deus
Deus ter decidido
decidi do retirar
reti rar através dele
dele os israe
isr aelit
litas
as do Egito será por nós
n ós
 

chamada de jus justiç


tiçaa divina. A vigilância
vigi lância sobre
sobr e a cri
criança
ança abandonada
abandonada no rio
ri o e expos
expostata a
diversos
div ersos perigos
perig os será por nós atribuída
atri buída à prov
providênci
idência a divina. Finalmente
Finalmente a retir
retirada
ada da
criança
cri ança da mis
miséria,
éria, do abandono e das numerosas
numeros as deficiências e a concessão de perfeiçõ
perfeições
es
em forma
form a de adequadas
adequadas condições
condi ções de vida, de crescimento,
cresciment o, de educação,
educação,
de instr ução, será uma obra da Miseric
Miseric órd
órdia
ia Divina.

Visto que em cada um dos mencionados momentos desse exemplo exemplo impressiona-
impressiona-nosnos
a miséria da criança e as suas numerosas defic iências, podemos di ze zerr que a bondade divina
divin a
é a Misericór
Misericórdiadia que cria
cri a e que doa. A liberalidade
lib eralidade divina é a Miseric
Miseric órdi a que favorece
generosamente, sem méritos; méritos ; a provid ência divina
divin a é a Miseric
Misericórd
órdia
ia que vigia;
a justiça
justi ça divin a é a Miseric
Misericórd
órdia
ia que recompensa além além dos méritos
m éritos e casti
castiga
ga aquém
aquém das
culpas;
cul pas; finalmente
fi nalmente o amor de Deus é a Misericór
Misericórdia
dia que se compade
comp adece ce da miséria humana
hum ana e
nos atrai
atr ai a si. Em
Em outras
ou tras palavras, a Miseric
Miseric órdi a Divi
Divina
na é a moti
motivação
vação principal
prin cipal da
d a ação
ação de
Deus
De us para fora,
for a, ou seja, constitui
consti tui a fonte
fon te de toda obra do Criador.

Em todos os
o s livros
liv ros da Sagrada
Sagrada Escri
Escri tur
turaa do Antigo e do Novo Testamento
Testamento existem
exist em variadas
variadas
menções à Miseric
Misericórd
órdia
ia Divina. Onde
Onde mais e com maior eloqüência
eloq üência se fala dela é no Livro
Li vro
dos Salmos. Dentr
Dentre
e cento
cento e cinqü enta salmo
salmos,
s, cinqüenta e cinco glori
gl orific
ficam
am especialmente
especialmente
essa perfeição de Deus,
Deus, e no Salmo 135 este
este refrão é repetido em cada versículo: “ Porque o
Seu
Seu amor é para sempre” .

Em toda a Sa Sagrada
grada Escri
Escri tur
turaa encon
encontram-se
tram-se mais de quatro
quatrocentos
centos passagens glor ifi ificando
cando
diretame
dir etamente
nte a Misericór
Misericórdia
dia Divina. No
No Livro
Liv ro dos Salmos são
s ão cento
cento e trinta,
tri nta, enquanto
enquanto
passagens bem mais numeros as cantam indiretame indir etamente
nte essa Miseric
Misericórd
órdia.
ia. Ao falar da
Misericórd
Mise ricórd ia Divina,
Divina, o Salmist
Salmista a não
não se contenta com a expressão
expressão “ misericordio so” ,
mas fornece
forn ece uma série inteira de sin
sinônim
ônimos,
os, como qu e desejando
desejando fortalecer
for talecer a noss
nossa a
convicção a respeito da insondável Misericórdia Divina.

Quem não da
a respeito
respeito dse admirará
a Miseric
Misericórd com
órdia essa
ia Divi
Divina?!
na?!abundância
abund
Vemos
Vemosância de expressões
ni sso
nisso a vontade dedaDeus
DSagrada Escritu
Escr itura
eus de proporcion
propor ra ar
cion
aos homens a Sua Misericór
Misericórdiadia e de despertar neles a confiança. Deus Deus quer nos instr
i nstr uir
a respeito da SuaSua vida interior,
interi or, do Seu relacio
relacionamento
namento com as criaturas,
cr iaturas, de maneira
maneira especial
com os homens. Deus quer ser glorificado por nós na Misericórdia, para que
O imitemos
imi temos nas ações" (V (Volum
olume e I, p. 5-1
5-16)
6).. 

O CULTO DA MISERICÓRDIA DIVINA 


DIVINA  

" O amor
amor de
d e Jesus
Jesus Cristo
Cris to para conosco
conosc o é divino e humano, por possui
po ssuirr Ele uma natureza
e uma vontade divina
divi na e humana. Por isso
iss o o Sacratíssimo Coração do Salvador
Salvador pode ser
considerado como o símbolo do Seu Seu tríplice amor para conosco: divino , humano espirit
espiritual
ual e
humano sentimental.
s entimental. No entanto
entanto esse coraçã
cor açãoo não é uma imagem
imagem for mal ou um sinal,
s inal, mas
 

apenas como
apenas co mo q ue o seu vestígio
vestígi o (...)
(...) Com efeito
efeito,, nenhuma imagem criada
cr iada é capaz
capaz de
representar a essência desse
desse infinit
infi nito
o amor misericor
mis ericordios
dioso,
o, como se expressa Pio
Pio XII na
encíclica “ Ha
Hauri
urietis
etis aquas” do dia
di a 5 de maio de 1951956.
6.

No culto do Sacratíssimo Coração de Jesus veneramos sobretudo o amor humano


de Jesus Cristo para com o gênero humano, hum ano, além
além do Seu amor amor d ivi
ivino
no para conosco,
conos co, que,
como amor à miséria, é mis misericór
ericórdia
dia divi na. De maneira que nessenesse culto
cult o veneramos apenasapenas
um vestígio da d a misericórdia
misericór dia divina
divi na – que com ela se relacio
relaciona.
na. No culto dad a misericórdia
misericór dia
divina,
div ina, o objeto material mais pr óximóximoo é o sangue e a água água que brotaram
brot aram do lado aberto do
Salvador
Sa lvador na cruz.
cru z. Eles
Eles são o símbol
símbolo o da Igreja (...).
(...). Esse sangue e essa água fluem
incessantemente
inc essantemente na Igreja em em forma
fo rma de graças que puri fic ficam
am as almas
almas
(no sacramento do batismo
batism o e da penitênci
penitência)
a) e que prop orci onam a vid vidaa (no
(no sacramento do
altar), e o seu autor é o Espírito Santo, que o Salvador concedeu con cedeu aos Apóstolo
Apóst olos.
s. (...
(...))
O objeto form
f ormal
al nesse culto,
culto , ou seja, a sua motivação,
mot ivação, é a infin ita Misericór dia de Deus Deus Pai,
Filho e Espírit
Espíritoo Santo em relação ao homemhom em decaído.
decaído. É o amor de Deus Deus para
p ara com
o gênero humano num sentidos entido mais
m ais amplo, visto
vist o que não é um amor que qu e se comp
comprazraz com a
perfeição, mas um compassivo
comp assivo amor à miséria...
miséria...

(...) Do acim
(...) acimaa resulta que o culto
cult o da Miseric
Miseric órdi
órdiaa Divi
Divina
na é uma conseqüência
cons eqüência lógica
lógi ca
do cu lto do Coração de Jesus, com o qual mantém relaçã r elação,
o, mas agora se apresenta
apresenta
separadamente
separada mente e com ele não se identiidentific
fica,
a, vist
vistoo que possui
possu i um outro
ou tro objeto
o bjeto material
e formal, bem como um objetivo
ob jetivo inteiramente
i nteiramente diverso:
diverso : diz respeito a todas as TrêsTrês Pessoas
Pessoas
da Santíssi
Santíssima
ma Trindade, e não apenas
apenas à Segund
Segunda, a, como aquele
aquele,, e corresponde
corr esponde mais ao
estado psíquico
psíqui co do
d o homem
ho mem de hoje,
hoj e, que necessit
necessita a da confiança
confi ança em
em Deus. JESUS
JESUS,, EU
CONFIO EM VÓS, e por Vós confio no Pai e no Espírito Santo.
(Volume II, p. 204-205)

 A d evo
evoção
ção à Miseri
Mis eri có
córd
rd ia Divi
Di vina
na – mis
m is eri
ericó
córd
rd ia q ue Deus
Deu s nos
n os pr
prop
opor
orci
cion
onaa

no
Comsacr
sacramento
amento
efeito, visadaà penitência
glorificação– do
fazSalvador
parte daquelas que correspo ndem
Misericordiosíssimo, não ema todas
algumasestado
almas.
ou algum mistério
m istério seu particular, mas na sua universal
universal mis ericórdia, na qual
qual tod os os
mistérios
mis térios encontr
enco ntramam a sua mais profunda
prof unda elucidação. E, E, embor
embora a essa
essa devoção se dis distin
tinga
ga
claramente, apresenta
apresenta em si algo de universal,
univ ersal, visto que
qu e as
as noss as homenagens se voltam à
Pessoa
Pe ssoa glori
gl orific
ficada
ada do Deus
Deus Homem. Isso se expressa pela jaculató jaculatória:
ria:
JESUS,, EU CON
JESUS CONFIOFIO EM VÓSVÓS,, que desperta
desp erta na alma do homem
h omem o sent
sentim
imento
ento de
d e miséria
mis éria
e de pecaminosi
pecaminosidade,dade, bem como a virtud
vir tudee da conf
confiança,
iança, que é a base da noss a justif icação"
(Volume II, p. 263).

 A CONFIANÇA
CONFIA NÇA  
 

"Um fator decisivo para a obtenção da misericórdia divina é a confiança.


 A c on
onfifianç
ançaa cons
co nsis
is te em esp
esperar
erar a ajuda
aju da de
d e alg uém
uém.. Não con
c onst
stititui
ui um
umaa virt
vi rtud
udee iso
i solad
lada,
a, mas
é condição necessária da vir virtude
tude da esperança,
esperança, bem como parte part e constitui
consti tuinte
nte da virtude
virtud e da
fortaleza
for taleza e da magnanimidade. Vist Visto
o que
qu e a confiança decorre
decor re da fé, elaela intensifi
int ensifica
ca a
esperança e o amor. amor. Além
Al ém disso,
disso , de uma ou outra
out ra forma
form a relacion
relacion a-a-se
se com as virtudes
vir tudes
morais,
mor ais, e por isso
i sso pode
p ode ser chamada de fundamento que qu e serve
serve de ligação entre as as virtud
vir tudes
es
teologais e morais. As virtudes morais, de naturais transformam-se em sobrenaturais, na
medida em que as praticamos com co m confiança
conf iança na ajuda divina.
divin a.

 A c on
onfifianç
ançaa natur
nat ural
al – com
c omo
o esper
es pera
a da ajud
aj uda
a human
hu mana a – é uma
um a grand
gr andee alavanc
alav anca
a na vid
v id a do
homem. Recor
Recordemos,
demos, por exemplo , o sítio de Zbaraz,
Zbaraz, de Choci
Chocimm e de outros l ugares
fortificados,
forti ficados, quando os sitiados s uportavam com heróica perseverança
perseverança os mais terríveis
ataques
ata ques do inimigo,
i nimigo, su portando com isso todas as carências,
carências, visto q ue espera
esperavam
vam
o socor
so corroro e a libertação.
li bertação. Mas
Mas a espera
espera pela ajuda
ajuda dos
do s homens
ho mens mu itas vezes falha.
No entanto quem deposita
depos ita a sua confiança
confi ança em
em Deus jamais sofrerá
sof rerá decepção.
decepção.
“ O amor
amor envolve quem co nfi nfia
a em
em Iahweh” (S(Sll 31, 10
10).
).

(...) No Seu
(...) Seu discurso
discu rso d e despedida,
despedida, pronunciado
pronu nciado durante
d urante a última
últim a ceia
ceia no cenáculo, após dar
as últimas instruç ões e anunciar
anunciar que os Apósto los sofreriam
sof reriam no mundo a opressão com que
se defrontariam
defrontari am emem Seu
Seu nome, Jesus Cris Cristo
to aponta
apont a para
para a conf
confiança
iança como condiç
con dição
ão
necessária da perseverança e da obtenção da ajuda do Deus Deus miserico
mi sericordi
rdioso:
oso: “ No mundo
tereis tribulações,
tri bulações, mas tende cor corage
agem:
m: eu venci o mundo!”
mun do!” (Jo 16,16, 33)
33).. 
São
Sã o as últimas
últ imas palavras do Salvador antes da paixão, anotadas pelo Apóstol Após tolo
o amado, que
desejava lembrar a todos os fiéis f iéis e por todos
todo s os tempos como
c omo é necessária
necessária
a confiança,
conf iança, não apenas
apenas recomendada,
r ecomendada, mas mas or denada pelo
pelo Sa
Salvador
lvador..

Por que Deus recomenda tanto a confiança?


confi ança? Porque ela é uma homenagem
homenagem prestada
pr estada
à Miseric
Miseric órdi
órdiaa Divina. Quem
Quem espera a ajud
ajudaa de Deus
Deus conf essa que Deus
Deus é todo-poderos
to do-poderos o
e bondoso , que pode
misericordioso. e queré nos
“ Ninguém bomdsenã
semonstr
emonstrar
o sóarDe
enão essa
Deus” ajuda,
us” (Mc 10,que
(Mc 18)).Ele
18 é sobr
sobretudo
Devemos etudo
conhecer a Deus na
verdade, vis
visto
to que
qu e o falso conh ecimento de Deus
Deus esfri a a noss
nossa a relação
relação com Ele
e estanca as
as graças
gr aças da Sua
Sua misericórd
miseri córd ia.

(...) A nossa
(...) nos sa vida espiritual
espirit ual depende principalmente
princi palmente das noções que criamos
cri amos a respeito de
Deus.
De us. Existem entre
entr e nós e Deus
Deus relações
r elações fundamentais, que resultam
result am da nossa natureza
criada,
cri ada, mas existem ig ualmente relações que resultam da nossa nos sa postura
post ura diante de Deus,
Deus, que
depende das nossas noções noç ões a SeuSeu respeito. Se criarmos n oções falsas
a respeito
respeito do
d o Senhor
Senhor Supremo, o nosso relacionamento
relacio namento com Ele não será será aprop
aprop riado,
e os nossos
noss os esforços
esforço s com o objetivo de consertá-los serão inúteis. Se temos a Se Seuu respeito
uma noção inadein adequada,
quada, emem nossa
nos sa vida espiritual
espirit ual haverá mui
muitas
tas falhas
e imperfeições.
imperfeiçõ es. MasMas se ela
ela for verdadeira, segund
segundo o as poss ibi
ibilid
lidade
adess humanas,
hum anas, a nossa
alma com tod toda a a certeza
certeza se desenvolverá em santidade
santi dade e luz.
 

 
Portanto a noç ão a respeito
respeito de Deus
Deus é a chave da santid
santidade ade,, visto
vist o que regula
regul a o nosso
procedimento
pro cedimento em relação
relação a Deus,
Deus, bem como
com o a de Deus
Deus em relação a nós. Deus nos adotou adot ou
como Se Seus
us fi lhos, mas infeliz
inf elizmente
mente na prática
prática não procedemos como Se Seus
us filhos:
f ilhos: a nossa
filiação
fil iação divin a nãonão passa de um nome, porque em nossas ações não demonstramos demonstr amos a
confiança
conf iança infantil
infanti l em relação a um PaiPai tão bondos
bo ndoso.
o. (...
(...)) A falta de confi ança impede que
Deus
De us nos
no s propor
pro porcion
cion e benefícios,
benefícios, é como uma um a nuvem escur
escura a que estanca
estanca a ação
ação dos raios
solares, como u m diq ue que impossibilita
impossibil ita o acesso à água
água
da fonte.
font e.

(...) Na
(...) Nada
da proporci
propo rciona
ona à onipotência
onipot ência divin a tanta
tanta glória
glór ia quando o fato d e que De
Deus
us torna
to rna
onipotentes
oni potentes aqueles que n’Ele confiam.
confi am. Porqu
Porqu anto, para que a nossa confiança
confi ança nunca falhe,
ela deve
deve distinguir-se
distingui r-se por traços adequados,
adequados, que foram indicados pelo próp rio
Reii de Misericór dia.
Re
(...)
(...) Em
Em raz
r azão
ão de Deus,
Deus, a con fiança deve ser so brenatural, to tal, pura,
pur a, firme e perseverante.
Sobretudo a confiança
conf iança deve brotar
brot ar da graça e basear-se
basear-se em Deus.
Deus.

(...) Ao confi
(...) co nfiramos
ramos em Deus,
Deus, não podemos confi
c onfiar
ar demasiadamente
demasiadamente em nós mesmos, nos
nossos
noss os talentos,
talentos , na noss
nossaa prudência nem na noss
nossa a força, visto que
qu e então
então Deus
Deus nos nega
n egará

a Sua
Sua ajuda
ajuda e permi
permitir
tirá
á que nos convençamos
co nvençamos por
po r experiência própria
própr ia da noss
nossaa inaptidão.
Nos assuntos divinos
divi nos devemos ter medo de nós mesmos e estar estar conv encidos de que por
nós mesmos seremos capazes apenas de deformar ou até aniquilar os propósitos divinos.

(...) Confi
(...) Confiando
ando em Deus,
Deus, não nos apoiamos apenas em recursos humanos
humanos,, porque
porqu e neste
mund o as maiores forças e os maiores tesouros n ão nos ajudarão se De Deus
us não nos apoiar,
não nos fortalecer, não nos consolar, não nos ensinar, não nos guardar.
É preciso na realidade efetuar
efetuar a escol
escolha
ha dos meios que
q ue julgamos necessários, mas não
podemos apoiar-nos
apoi ar-nos exclusivamente
exclusi vamente neles,
neles, senão
senão depositar
deposit ar toda a noss
nossaa confiança em
De
Deus.
e aus. Essa conf
confiança
excessiva iança
mobi
mobilid deveOs
lidade.
ade. manter o sóbrio
sóbr
partidári
partidários io equilíbrio
equil
os desta últíbrio
última entre o chamado
am-se em quietismo
ima encontram-se
encontr quieti smo
contínua
inquietação,
inq uietação, visto qu e em
em sua ativid ade apóiam-se excl exclusiv
usiv amente em si mesmos.
mesmos .
 Ao pas
passo
so qu
quee a conf
co nfian
iança
ça em Deus est
estim
imul
ulaa ao dil
d il ig
igent
ente
e trabal
tr abalho
ho nas mín
mínii mas co
coisis as,
salvaguardando ao mesmo tempo da inquietaçã
inqui etaçãoo das pessoas excessivamente ativ ativas.
as.
No entanto não passaria
p assaria de preguiça
preguiç a entr
entregar-
egar-se
se inteiramente
int eiramente a Deus,
Deus, sem ser fiel
fi el às
próprias
própri as obrigações.

 A c on
onfifianç
ançaa em Deus
Deu s d eve ser
s er fifirm
rmee e persev
per severan
erantt e, sem hes
hesii taç
tações
ões nem f raq
raquezas
uezas..
Era essa
essa a confiança que tinha
tinh a Abraão
Abraão quando tencionava
t encionava entregar seu filhofilh o em sacrifício.
sacrifíci o.
Era essa
essa a confiança que tinham
tinh am os mártir es. No entanto
entanto aos Apóst
A póstolo
olos,
s, durante a
tempestade, faltava essa
essa virtude,
virt ude, e por isso
i sso Jesus Cristo
Cris to os censurou
c ensurou::
“ Por que sois tão covardes,
cov ardes, homens fracos fr acos na fé?” (M(Mtt 8, 26
26).
).
 

Possuin do uma
um a grande confiança, é precis
preciso
o precaver-se cont
contra
ra a covardia e a arro
arrogância.
gância. A
covardi a é a mais infame das tentações, por
porque,
que, quando perdemos a coragem de progredir
progr edir
no bem, rapidamente cairemos
cairemos no abismo das transgressões. A arro arrogância,
gância, por sua vez,
vez,
expõe a perigos
perigo s (p. ex. ocasião de
d e pecado), com a esperança
esperança de que
qu e Deus
Deus nos salvará.
Trata-se
Trata-se de uma tentação de Deus,
Deus, que em geral termina
term ina de forma
for ma trágica
trágic a para os
tentadores.

Em respeito a nós, a confiança deve estarestar unida


uni da com o temor,
t emor, que é o efeito do
conhecimento
conh ecimento da
d a nossa miséria. Sem
Sem esse temor a confiança
confi ança se transf
transforma
orma em arrogância,
e o temor sem a confiança – em em covardia.
cov ardia. O temor com
c om a confiança
confi ança torna-se humi
humilde
lde e
valoroso,
valoro so, e a conf
confiança
iança com o temor tortorna-se
na-se for
forte
te e modesta.
Para
Pa ra que um barco à vela possa
pos sa navegar,
navegar, é necessário
necessário o vento e algum
algum peso, que o
mergulhe
mergul he na água
água para que não tombe. Da mesma forma form a também nós temos necessidade de
confiança
conf iança e do peso do temor.
temor . “ Ia
Iaweh
weh aprecia aqueles que O temem, aqueles que esperam
no Seu amor”
amor ” (Sl 146,
146, 11).
11).

 A c on
onfifianç
ançaa deve
dev e estar
est ar uni
u nida
da com
c om a ansi
ans i edad
edade,
e, ou sej
seja,
a, com
co m o des
desejo
ejo de con
c ontem
templ
plar
ar
as promessas
prom essas divinas
divi nas e de juntar-se
junt ar-se ao
ao nosso
no sso Sa
Salvador
lvador.. (...)
(...) A ansiedade por De
Deus
us deve
d eve
estar de acord
acord o com a vontade
von tade divina, deve ser muito
muit o humild
hum ilde, e, não apenas
apenas em sentimento,
mas também em em vont ade
ade,, que nos deve esti
estimul
mular
ar ao
ao esforço
esforç o contínuo
cont ínuo
e à total entrega
ent rega a Deus.
Deus. A conf
confiante
iante ansiedade deve basear-se
basear-se na sincera penitência,
penit ência,
porque
por que de out
outra
ra forma seria uma ilusão. “ O amoramor envolve quem confia em Iahwe Iahweh”h”
(Sl 31, 10).

Quando em meio a uma forte


fort e tempestade o navio perde o mastro , as
as amarras e o leme,
e quando as ondas espumantes
espum antes o imp elem para os rochedos , onde o ameaça
ameaça
o naufrágio, os assusta
assustados
dos marinheiros
m arinheiros recorrem a um meio derradeiro:
derradeiro: baixa
baixamm
a âncora, a fim de que o navio ses e detenha e não seja destroçado.
destroç ado. Essa âncor
âncoraa é para
para nós a
confiança
conf iança na ajuda de Deus.
(...) “ Bendit
(...) Benditoo o homem que q ue se fia em Iahweh, cuja confi
co nfiança
ança é Iahweh.
Iahweh. Ele
Ele é como uma
árvore plantada
pl antada junto da água, que lança suassuas raí
r aíze
zess para a corrente:
corr ente: ela não teme quando
chega o calor,
calor , sua folhagem
fol hagem permanece verde;
verde; em um ano de seca ela não não
se preocupa
preocup a e não pára de produzir fru frutos
tos”” (Jr 17,
17, 7-8
7-8).
).

Eis os frutos da confiança, fornecidos


fornecidos pelo Espírito
Espírito Sa
Santo.
nto. Sobretudo a confiança
é uma homenagem
homenagem prestada
prest ada à Miseric
Miseric órd
órdia
ia Divina, que pro
proporc
porc iona a quem confia
confi a
a força e a coragem para superar as maiores difi culd culdades.
ades.
(...) A confiança em Deus afasta toda tristeza e depressão, e enche a alma de grande alegria,
até nas
nas mais difíceis
di fíceis cond ições de vida.
(...)
(...) A confiança
confi ança opera milagres, porque
porqu e conta com a onipotência
onipo tência de Deus.
Deus.
(...)
(...) A confiança
con fiança prop orci
orciona
ona a paz
paz interior,
interior , que o mundo não
n ão pode dar. A confiança abre o
 

caminho a todas as vir tudes.

Existe uma lenda dizendo


dizendo queq ue todas as virtu des decidiram
decidir am abandonar
abandonar a terra,
manchada por numerosas
num erosas transgr essões, e voltvoltar
ar à pátria celestial. Quando
Quando ses e apro
aproxim
ximaram
aram
da entr
entrada
ada do céu, o porteiro
por teiro deixou
deix ou entrar to das com exceção da confiança, para que os
pobres
pobr es homens da terra
terr a não caíssem
caíssem em desespero em meio
a tantas tentações e sofr
sofrimento
imentos.s. Diante
Diante disso
diss o a confiança
confi ança teve
teve de voltar, e com ela voltaram
volt aram
todas as demais virtudes.

 A c on
onfifianç
ançaa cons
co nsol
olaa de manei
m aneira
ra espec
es pecial
ial a pesso
pes soa a agoni
ago nizant
zante,
e, que
qu e na ú ltltii ma hor
h oraa se lemb
l embrr a
dos p eca
ecadosdos de toda a sua vida, o que a leva leva ao desespero.
desespero. Por isso
iss o é preciso for fornecer
necer aos
agonizantes adequados
adequados atos de d e confiança, é preciso lhes apontar a pátria próxima, pró xima, onde o
Reii de Misericórdi
Re Misericó rdia
a espera
espera com alegria
alegri a aqueles
aqueles que confiam
conf iam em Sua misericórdia.
misericór dia.
 A c on
onfifianç
ançaa assegu
ass egurr a a recom
rec ompen
pensasa após
ap ós a mor
mo r te, c om
omoo com
c ompr
prov
ovam
am n um
umero eroso
soss exemp
ex emplolo s
dos Santos. Especialmente Dimas – o ladrão que morria morr ia na cruz ao lado de Jesus Crist o –
recorreu a EleEle com confiança
conf iança no último momento de sua vida e ouviu
a doce garantia: “ Hoje estaestarás
rás comigo no para paraíso”
íso” .

(...) “ Ma
(...) Maldi
ldito
to o homem qu e se fia no homem, que faz da carne
carne a sua força, mas afasta
o seu cor açãaçãoo de Iahweh! Ele é como um cardo na estepe:
estepe: ele não vê quando vem
a felicidade...” (Jr 17, 5-6).
Eis a imagem do mundo de hoje, que confia tanto em si mesmo, mesmo , na sua sabedoria,
na sua forç a e nas suas inv enções, que em em vez de torná-lo feliz despertam nele o temor
da auto
autodestrui
destrui ção. Sem
Sem dúvida,
dúvid a, as invenções são uma coisa
coi sa boa e conc
concord
ordante
ante com
a vontade de Deus,Deus, que disse:
di sse: “ Enchei a terra e subm
submetei-a
etei-a”” (G
(Gn
n 1, 28)
28),, mas não
não podemos
confiar
conf iar exclusivamente
exclusi vamente na noss
nossa a razã
razão,
o, esquecendo-nos
esquecendo-nos dod o Criador
e do respeito e da confiança que Lhe são devidos.

(...) A falta de confiança


(...) confi ança dos homens diantedi ante de De
Deus
us é um absurd o e infundado
infun dado
mal-entendido. Ela surge do fato de que transferimos
transferi mos a Deus
Deus as nossas
noss as deficiências
e os nossos
noss os erros e Lhe atri
atribuímos
buímos o que vemosvemos em nós mesmos. Imaginamos um Deus Deus
mutáve
mut ávell e capricho so como
com o nós – severo e magoado
magoado comocom o nós.
nós . Eis
Eis que,
qu e, assim pensando e
procedendo,
pro cedendo, lançamos uma ofensa contr a Deus Deus e causamos
causamos um grande prejuízo a nós
mesmos. Onde estaríamos
estaríamos agora se Aquele que dirig e o nosso destino destin o fosse
fos se tão
caprichoso, tão vingativo, tão irascível como nós muitas vezes imaginamos? A causa da
nossa
noss a noção errô
errônea
nea a respeito
respeito ded e Deus
Deus e de Lhe atribu
atribuirm
irmosos os nossos
no ssos defeitos
d efeitos é um efeito
efeito
da nossa próp ria fraqueza e tristez
trist eza,
a, do nos so con tínuo receio
r eceio e da nossa inquietação
inqu ietação
interior,
int erior, que aliás alastram-se
alastram-se quase no mundo mun do inteiro.
int eiro.

 A c on
onfifianç
ançaa pode
po de ser
s er c om
ompar
parada
ada a uma
u ma cor
c orren
rentt e susp
su spens
ensaa do céu
céu,, à qu al p ren
rendem
demos
os
as nossas
noss as almas. A mão de Deus Deus ergue
ergu e essa
essa corrente
cor rente para o alto e arrebata
arrebata aqueles que
a ela se agarram
agarram firm
f irmemente.
emente. (..
(...)
.) Port
Portanto
anto agarremos essa corrente
corr ente durante a oração,
or ação,
 

como aquele cego de JericJericóó que, sentado


sentado à beira
beira do caminh o, clamava com insis
in sistência:
tência:
“ Jesus, Filho
Filho de Davi,
Davi, tem
tem comp aixã
aixãoo de mim!”  Confiemos em Deus nas nossas
necessidades temporais e eternas, nos sofrimentos, nos perigos e nos abandonos.
Confiemos mesmo
m esmo quando nosn os parece que Deus
Deus nos abandonou,
abandono u, quando nos nega os SeusSeus
consolo
cons olos,
s, quando não nos ouve, quando nos op rime com uma um a pesada
pesada cruz. Então é precis
preciso
o
confiar
conf iar em Deus
Deus mais ainda,
aind a, porq ue esse
esse é um tempo de provação, um tempo de
experiência pelo qual
q ual toda
to da alma deve passar.
passar.

Espírito Sa
Santo,
nto, dá-me a graça de uma confiança
confi ança inquebrantável em razão
razão dos mérit
méritos
os
de Jesus Cristo , e temerosa em razão
razão da
d a minha
minh a fraqueza.
fraqueza.
Quando a pobreza bater à minha port a:
JESUS, EU CONFIO EM VÓS.
Quando me visitar
visit ar a doença ou a deficiência física:
físic a:
JESUS, EU CONFIO EM VÓS.
Quando
Qua ndo o mundo me m e rejeitar
rejeitar e me perseguir
perseguir com o seu ódio:
JESUS, EU CONFIO EM VÓS.
Quando a negra calúnia me manchar e encher de d e amargur
amargura:
a:
JESUS, EU CONFIO EM VÓS.
Quando me abandon
abandonarem
arem os amigos e me ferir
ferirem
em com suas
s uas palavras e suas ações:
ações:
JESUS, EU CONFIO EM VÓS. 
VÓS. 

Espírito d e amor
amor e de miseric órdi a, sê meu refúgio, meu doce consolo
cons olo,, minha aprazível
aprazível
esperança, para que nas nas mais difíceis
di fíceis circuns
cir cunstâncias
tâncias da minha
min ha vida eu nunca deixe
de con fifiar
ar em Ti" (Volum
(Volumee III,
III, p. 189-
189-200
200).
).  

 A VIRTUDE DA MISERICÓRDIA
 A OB RIGAÇÃ
RIGAÇÃOO DE PRATICAR
PRATICA R ATOS DE MISERICÓRDIA

Trechos do livr o
Trechos
GLORIFIQUEMOS A DEUS EM SUA MISERICÓRDIA
do pe. dr. Miguel
Miguel Sopock o

" A virtud
vir tude
e da mis
misericór
ericórdia
dia é o laço de fraternidade entr
entree os homens, que salva
salva e cons
consola
ola
todos
tod os os que
qu e sofrem; é a imagem da Prov
Providência
idência Divina, porque tem o olhar aberto às
necessidades do próximo; é sobretudo a imagem da Misericórdia Divina, como disse
o Salvador: “ Se
Sede
de misericordiosos, como o vosso Pa Paii é misericordios o” (Lc 6, 36
36).
).

Devemos compr
Devemos c ompree
eender
nder qu e essa
essa virtud
vir tude
e não nos é apenas aconselhada, mas é uma estrita
estri ta
obrigação
obr igação de todo cristão.
cri stão. Muit
Muitas
as pessoas têm uma noção errônea
errôn ea a respeito
respeito da
d a virtude
virtud e da
misericór
mis ericórdia;
dia; pensam que praticando
pratic ando atos de caridade estão
estão fazendo
fazendo apenas um favor e um
sacrif ício que depende da nossa vontade e do nosso
sacrifício nos so coração
cor ação bondoso.
bondoso . NoNo entanto o que
ocorre
ocor re é int
inteiramente
eiramente oposto. A virtude
vir tude da misericór dia não é apena
apenass um conselho
con selho que se
possa
poss a segui
seguirr ou deixar de praticar sem pecado; ela é um direito estrito
estr ito e uma obrig açã
ação.
o.
 

po de eximir-se de praticá-
Ninguém pode pratic á-la.
la.

Isso resulta
resul ta da Sagrada
Sagrada Escri
Escritur
tura,
a, da voz da razão
razão e do nosso relacionamento d e
fraternidade.
fraterni dade. Já no Antig o Testamento
Testamento essa virtu de obrigava estritamente a todo s. Lemos
nos liv ros de Moisés:
Moisés: “ Eu te ordeno: abre abr e a mão em favor
favor do teu
t eu irmão, do teu humilde
humil de e do
teu pobre
po bre em tua
t ua terra” (D
(Dtt 15, 11)
11)..
(...)
(...) Com maior intensidade
int ensidade anda
anda a obr
obrigação
igação da mis
misericór
ericórdia
dia nos é imposta
impos ta pelo nosso
Salvador
Sa lvador.. Ao descrever
descr ever o Juízo Final, Ele põe na boca do ju iz esta sentença:
“ Apartai-vos de mim,mim , maldi
malditos,
tos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus
anjos” (Mt 25, 41). 
41). 

(...) Como única


(...) úni ca razão
razão disso menciona
m enciona a falta de atos misericor
mis ericordios
dios os em relação aosaos
semelhantes: “ Porque tiv e fome e não não me destes de comer. Tive sede e não me destes
de beber. FuiFui forasteir
f orasteiro o e não me recolhestes. Estive nu e não me vestistes, vestist es, doente
e preso e não me visitastes..
visit astes.... Em
Em verdade vos d igo: todas as vezes vezes que o deixastes
deix astes
de fazer
fazer a um desses pequeninos,
pequenino s, foi a mim que o deixastes de fazer” (M (Mtt 25, 42-
42-45
45).
).
 Após
 Ap ós ess
essas
as palav
p alavrr as de
d e Jesus
Jes us Cri
Crist
sto,
o, cert
c ert amen
amente
te não
n ão é p rec
recis
is o com
c ompr
prov
ovarar q ue a vir
v irtu
tu de da
da
misericórdia é uma estrita obrigaçã
obr igação,
o, visto que o Deus justo não pode castigar pelo que não
é ordenado.

(...) Inúmeras
(...) Inúmeras passage
p assagens
ns da Sagrada
Sagrada Escritura
Escrit ura falam da
d a recompensa temporal
tempo ral pela
misericórdia demonstrada aos semelhantes: “
semelhantes:  “ Quem faz a caridade ao
ao pobre
pob re empresta
a Iahweh,
Iahweh, e Ele dará a Sua recompensa”
recom pensa” (Pr 19, 17)
17)..
(...) Bênçãos e graças muito maiores promete Jesus Cristo aos misericordiosos:
“ Da
Dai,i, e vos será dado (...
(...),
), pois c om a medida com que medirdes sereis medidos também”
t ambém”
(Lc 6, 38). 
38). 

(...)
(...) A recompensa da misericó rdi
rdiaa não se restr
restringe
inge a coisas
cois as temporais. Cem vezes
vezes mais

valios
valiosos
os os
todos
tod são
eles os bens
numa espi rituais
espirit
só p alavra: uais come que
perdão Deus
Deus
graça recompensa
junto
jun to Eessa
sse évirtude,
de Deus. Esse virtu de, ebem,
o maior encerram-se
o mais
valioso tesouro, a mais cara pérola que podemos encontrar facilmente, se praticarmos
a virtude
virt ude da miseric órdi
órdia a em
em relação aos semelhantes. Se Se algu
alguém
ém teve a inf
infelicid
elicidade
ade de
enfraquecer a sua fé e erra pela vida como com o um cego, seja misericordi
miseric ordioso
oso e nesse caminho
reencontrará
reencontr ará sem
sem dúvida
dúv ida a luz celestial
celestial perdi da. E se alguém ainda não conseguiu atingi atingirr o
conhecimento
conh ecimento da Misericórdia
Misericór dia Divina e por isso
i sso não pode
pod e imitá-la, comece a pratic
praticar
ar a
misericór
mis ericórdia
dia em relação aos aos semelhantes e certamente se cumprirão
cumpri rão em relação a ele as as
palavras do Salvador
Salvador:: “ Bem-
Bem-ave
aventurados
nturados os misericordio sos, porque alcançarão
alcançarão
misericórdia”
misericórdi a” (M
(Mtt 5, 7).
7). 

(...) A virtude
(...) vir tude da misericórd
miseri córd ia alcança-nos
alcança-nos as graças e a luz, purifica-nos
purif ica-nos dos pecados,
encaminhando-nos ao Sacramento
Sacramento da PenitPenitência,
ência, salva
salva a alma da morte
mort e ou da condenação
con denação
eterna, como diz a Sagrada
Sagrada Escr
Escritu
itura:
ra: “ Pois a esmola
esmola livra da morte
 

e impede que qu e se caia nas trevas”


tr evas” (Tb 4, 10)
10)..
(...)
(...) Para
Para alcançarmo
alcançarmoss pelos atos
ato s misericor
mi sericor dios os a recompensa eterna, eles
eles devem
correspond
cor respond er a certas condições,
condi ções, a saber: devem ser ser pratic ados com in tenção pura,
de bom grado,
gr ado, continuamente
conti nuamente e sem levar em em consideração
con sideração as pessoas a quem os
proporcionamos.  
proporcionamos.

(...) Que grande honra


(...) honr a é subs
substit
tituir
uir a Deus
Deus na terra praticando
pratic ando essa misericór dia, retirando os
nossos irmãos da miséria e afastando
afastando as suas deficiências físicas ou morais!
(...)
(...) Que
Que grande felicidade
felici dade é para
para nós que Deus
Deus permita
p ermita de fo rma tão fácil
f ácil fazer penitência
pelos nosso
n ossoss pecados e merecer a recomp
recompensa
ensa eterna!"
eterna!"  

OBRAS DE MISERICÓRDIA EM ESPRÍTO

Jesus Cristo
Crist o dis se a Sa
Santa
nta Faust
Faustina:
ina: "...necessito de sacrifício repleto de amor, porque
apenass este tem valor diante de Mim. Grandes
apena Grandes são as dívidas contraídas
con traídas pelo Mundo diante
di ante

de Mim."Podem
Mim.
espírito"
espírito iário,pagá-las
(Diário,
(D pagá-
1316
13 las
).   as almas puras, pelo seu sacrifício,
16). sacri fício, praticando
pr aticando a misericór
mis ericórdia
dia em

" ...
...mas
mas escreve-o
escreve-o para muitas
muit as almas que às às vezes
vezes se preocupam
preocu pam por não possuírem
poss uírem bens
materiais, para com elas praticar a misericó rdi rdia.
a. No entanto
entanto,, tem
tem um mérito
mérit o muito
muit o maior a
misericór
mis ericórdia
dia do espírito,
espíri to, para a qual não é preciso ter autorização
auto rização nem armazé
armazém m e que é
acessívell a todo s.
acessíve s. Se
 Se a alma
alma nao praticar
pratic ar a mis
misericór
ericórdia
dia de um ou out ro modo,
mo do, nao
alcançará a Minha miseric órdi órdiaa no dia do Juízo.
J uízo. Oh!
Oh! se
s e as
as almas soubessem
sou bessem armazenar
armazenar os
tesouros
tesour os eternos, não seriam julgadas, antecipando
antecipando o Meu julgamento com co m obras
obr as de
misericór
mis ericórdia"
dia" (D
(Diário,
iário, 1317
1317).
).  

O DOM DA
DA ORAÇÃO
ORAÇÃ O

" Pe
Pela
la recitação deste Terço agrada-Me
agrada-Me dar tudotud o o que Me peçam.
peçam. Quando
Quando os peca
p ecador
dores
es
empedernidos o recitarem,
reci tarem, encherei
encherei ded e paz as suas almas, e a horhoraa da morte deles será feliz.
Escreve isto p ara as
as almas atribuladas:
atrib uladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos
seus pecados,
pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da mis éria em em que
mergulhou,
mergul hou, que não se desespere,
desespere, masmas antes se lance
lance com co nfi
nfiança
ança nos braços da Minha
misericór
mis ericórdia,
dia, como uma
um a criança no abraço da sua querida mãe. mãe. Essas
Essas almas têm prio rid
ridade
ade
no Meu Coração
Coração compassivo
com passivo,, elas
elas têm primazia
pr imazia à Minha misericórdi
miseric órdi a.
Diz que nenhuma alma que tenha inv invocado
ocado a Minh
Minha a misericór dia se decepcio
decepcionou
nou
ou experimentou
experim entou vexa
v exame.
me. Tenho
Tenho predil eçã
eçãoo especial pela alma que confiou
confi ou na Minha
bondade. Escreve que, quando recitarem esse Terço Terço junt o aos agonizantes, Eu Eu Me colocarei

entre
(Diário,o Pai
Pai e a  alma agoni
1541).
1541).  agoniza
zante
nte não como justo
ju sto Juiz,
Ju iz, mas
mas como Salvador miserico
mi sericordi
rdioso"
oso"
 

" De
Defendo
fendo toda
to da alma
alma que recitar esse terço na hora da morte,
mort e, como se fosse a Minh
Minhaa própria
própr ia
glória,
gló ria, ou quando outros
out ros o recitarem
r ecitarem junto
junt o a um agonizante, eles conseguem a mesma
indulgência. Quando
indulgência.  Quando recitam
recit am esse terço junto
ju nto a um agoniza
agoni zante,
nte, aplaca-se
aplaca-se a ira de Deus,
Deus, a
misericór
mis ericórdia
dia insondável
ins ondável envolv e a alma " (D (Diário,
iário, 811).
811).

Em união espiritual com S. Faustina, queremos estimular os devotos da Misericórdia Divina


a praticar a oração individual ou a participar da ORAÇÃO INCESSANTE DO TERÇO DA
MISERI
MIS ERICÓR
CÓRDIA
DIA DIV
DIVINA
INA com doado r da or oração aquel e que desejar envolver-se
ação pode ser todo aquele
diariamente na oração da Comunidade dos Apóstolos de Jesus Misericordioso junto à
Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso. Esperamos que dessa maneira cumpriremos o
pedido de Jesus Cristo e contribuiremos para a confiante aceitação da graça da salvação pelos
agonizantes nas nossas famílias e no mundo inteiro. 

Pedimos que as declarações de oração na intenção dos agonizantes sejam enviadas ao endereço:

(CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE JESUS MISERICORDIOSO - COMUNIDADE


CONTEMPLATIVA)
ZGROMADZENIE SIÓSTR   JEZUSA MILOSIERNEGO - WSPÓLNOTA KONTEMPLACYJNA
KONTEMPLACYJNA 
ul. Koscielna
Koscielna 7, 66-350 Bledzew
Bledzew (Polônia)
(Polônia) tel. (0-95) 743 60 12 
e-mail: sanktuarium@jezuufamtobie.pl

Vou rezar diariamente: a partir do dia ................. pelo período de .................. 


1 pessoa ....... família .......grupo de pessoas .......Congregação Religiosa ........  
Nome e sobrenome ............................................................................................ 
Endereço ............................................................................................................. 
Pode-se adicionar um selo postal para receber a confirmação da proposta. 

INDULGÊNCIA PLENÁRIA
PELA RECIT
RECITAÇÃ
AÇÃOO DO TERÇO DA MISERICÓRDIA
MISERICÓRDIA DIVINA

Declaração
Declaração da Admini
Adm inistr
stração
ação da Penitenciária
Penitenciária Ap
Apostó
ostó lic
licaa de 12
12 de jane
janeiro
iro de 20
2002
02..

 A i nd
ndul
ulgên
gênci
ciaa plenár
pl enária
ia m
medi
ediant
antee as con
c ondi
diçõ
ções
es com
c omun
unss ((a
a saber,
sab er, co
conf
nfis
is são sac
sacram
rament
ental,
al,
Comunhão Eucarística
Eucarístic a e oração nas intenções do Santo Padre) é concedida no territór terri tório
io da
Polônia
Polôni aaao
o fiel
fi el que com a alma
alma inteiramente
int eiramente livre do apego a qualquer pecado recitar
piedosamente o Terço Terço d a M
Miseric
iseric órdi a Divi
Divina
na numa igreja ou numa
num a cacapela,
pela, diante do
Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no sacrário.
Se, no entanto, esses fiéis, po
Se, porr motiv
mo tivo
o de doença (ou outr
outra
a justa razã
razão)
o) não puderem sair d e
casa, mas recitarem o Terço da Miseric
Misericórd
órdia
ia Divina com con fiança e com o desejo de
misericórdia para si mesmos e com prontidão para demonstrá-la aos outros, mediante as
 

condições comuns também alcançarão a indulgência plenária, observadas as prescrições


quanto aos qu e “ cont
contam
am com obs
obstáculo
táculos”
s” , encerradas
encerradas nas norm
normas
as 24
24 e 25 da R
Relaçã
elaçãoo de
Indulgênciass (Enchiridii Indulgentia
Indulgência Indulgentiarum).
rum). Em outr
outras
as circu nstâncias, a indulgência será
parcial. A presente autoriza
autori zação
ção terá va
valid
lidade
ade perpétua, revogadas
revogadas quaisqu er dispo sições
siçõ es
contrárias

 AS IRMÃS
IRMÃ S DE JESUS MISERICÓRDIOSO

Co ngreg
 A Cong reg ação das Ir
Irmãs
mãs de Jesu
J esuss Miser
Mi seric
ic or
ordi
dios
osoo s ur
urgi
giu
u n a Igreja
Igr eja a fim
f im de bend
b endizer
izer
a Deus
Deus no mistério
mi stério da Sua
Sua Miseric
Miseric órdi
órdia,a, segundo o espírito da d a oração:

Jesus, eu confio em Vós

 A Co ng
ngreg
regação
ação fo i fu
fund
ndada
ada em 1947 pelo pel o p e. Miguel
Mig uel Sop
Sopococko
ko,, co mo r esp
espososta
ta às revel
r evelaçõ
ações
es
de Jesus Cristo,
Cristo , que ordenou a S. Fa Faust
ustina
ina a fundação de uma nova comu nidade religiosa. religi osa.
 As ir mãs des
dessa
sa Cong
Co ng reg
regação
ação in icicii am tod
t oda
a ativi
ati vidad
dadee através
atr avés do ato mu
muitit as vezes
v ezes repet
r epetidido:
o:
Jesus, eu confio
confi o em Vós. A espi
espiritritualidade
ualidade da CongrCongregaçã
egação o consist
con sistee na subm
submissão
issão à ação
ação
de Deus
Deus e na confiante
conf iante aceitação
aceitação de toda as conseqüências
conseqüênci as que tal submissão
subm issão acarreta.
 A Co ng
ngreg
regação
ação des
desenv
envol
olve
ve ativ
at iv id ade apos
ap ostt ól
ólic
ic a, proc
pr ocur
urand
andoo res
respo
pond
nderer às neces
n ecessi
sidad
dadeses
atuais
da Igreja. As irmãs
i rmãs trabalham
tr abalham emem 17 casas
casas religiosas
religi osas na Polônia
Polôni a e 16 casas em em outro
ou tross
países.
paíse s. Administ
Admin istram
ram albergues e um centro de d e defesa
defesa da vida concebida,
con cebida, pregam retiros e
catequizam.

Cada
Cada pessoa, que deseja
deseja praticar a misericór
mis ericórdia,
dia, encon
encon tra a origem
orig em de interna felicidade
felic idade nas

ativid
pode ade
ades
s cotidi
cot idianas
declarar-se anas da para
pronta
pro nta vida coop
ou através
cooperar. deirmãs
erar. As irorações
mãs irãocom
ficara muito
Comunid
Comunidade
mu adecom
ito gratas
g ratas Contemplativ
cada tipoa,de
ajuda.  
ajuda.
 

Zgromadzenie SiostSiostrr Jezusa Milo


Milosiernego
siernego
 A Cong
Co ngrr egaç
egação
ão das
d as Irmãs
Ir mãs de Jesu
J esuss Miser
Mi seric
ic ór
órdi
dios
osoo (Casa
( Casa Geral)
Ger al)
ul. Kard. Wyszynskiego
Wyszyns kiego 16 169
9
66-4
66 -400
00 Gorzów
Gorzów Wielkopol
Wielkopolskiski (P
(Polô
olônia)
nia)
tel. (00 48 95) 72-252-46
e-mail: s.samuela.zsjm@vp.pl  

Nr ko
kont
ntaa zl: 62 8363 0004
0004 0000
0000 2987 2000
2000 0001
Gospodarczy Bank Spódzielczy
ul. Siko rski
rskiego
ego 7, 66-4
66-400
00 Gorzów
Gorzów Wlkp. (Polônia)

Nr ko
kont
nta
a dew.:
d ew.: SA 124012401284
1284-001
-0010594
05949-270
9-2700-017
0-0179520
952001 01
PKO SA ul. Marcinkowskiego 117, 66-400 Gorzów Wlkp. (Polônia)
 As ir mãs fificar
carão
ão grat
g ratas
as para
p ara q ual
ualqu
quer
er titipo
po de auxíl
au xílii o para
p ara ajud
aj udá-l
á-las
as a reali
r ealizar
zar os
o s tr
t r abal
abalho
hoss
que empreenderam.
empreenderam. Se você sentir senti r um chamado de vocação religiosa religi osa despertando em seu
coraçã
cor ação,
o, nós fazemos
fazemos o co nvit
nvite
e para
para entr
entrarar em
em cont
contatoato com a casacasa geral
geral da congrega
congr egação,ção,
onde as postu lantes passam eu primeiroprimeir o estágio da formação
for mação antes
antes de se preparar
preparar para
fazer exame de votos religiosos como noviças Nowe Kurowo.
 A Cong
Co ngrr egaç
egação
ão das
d as Irmãs
Ir mãs de Jesu
J esuss Miser
Mi serii co
cord
rdii os
osoo
- O Santuário da Divina Misericórdia (A Casa-Mãe)
ul. Boh. Warszawy 77
74-300 Mysliborz (Polônia)
tel. (00 48 95) 74-734-50 / 74-700-29
e-mail: sanktuarium@jezuufamtobie.pl

O Santuário
Santuário dad a Divi
Divina
na Miseric
Miseric órdi
órdiaa em
em Myslib orz é um lugar de oração, quietude, das vigílias
a noite e dos retiros
r etiros de fim d e semana.
semana. O Sa Santu
ntuário
ário contém
co ntém 50 camas
camas quartos
quarto s em
individuais,
indivi duais, duplos e comunitários, cozinha com serviço completo,compl eto, em
em um refe
r efeitóri
itórioo que
abriga 100 pessoas,
pessoas, uma cape
c apela,
la, sala de reunião, e uma igreja
igr eja (um edifício separado). Há Há um
lago pr óxim
óximo o para a natação.
natação. O Santuári
Santuárioo é localiza
loc alizado
do a 200 metros da estação
estação de ônibus
ôn ibus de
PKS.
Pedid
Pe didos
os de
d e oração e intercessões podem
p odem ser diri
d irigido
gido s para a Casa-M
Casa-Mãe
ãe da Congregação
das Irmãs.

Nós convidamos os pere


peregrinos
grinos a visitar o Santuário
Santuário da Divina
Divina Misericórdia e o túmulo do
servo d e Deus
Deus pe.
p e. Mich
Michae
aell Sopoc ko em Bialystok
Bi alystok , rua 1 de Radzyminska.
Radzyminska.

O
ul.Santuário
SRadzyminska
antuário da Divina
1 Misericór dia em Bialystok
Misericórdia
15-8
15 -863
63 Bialyst ok (P
(Polô
olônia)
nia)
 

Próximo
Próxim o dali,
dali , na rua 42 de Poleska, é encontr
encontrado
ado a casa em
em on de o pe. Michael
Michael Sopocko
Sopoc ko
viveu seus anos finais da vida e onde morreu. As irmãs de Jesus Misericordioso tomam
cuidado
cui dado da casa,
casa, que contém um quartoqu arto com os pertences
pert ences pessoais e uma capela do pe.
Sopocko onde
o nde os padres visitantes
visi tantes podem oferecer uma Santa
Santa Missa.
Missa. As irmãs
comp artilh arão sobre a vid a e as as rea
r ealizações
lizações do Servo de Deus pe. Mich
Michae
aell Sopocko
Sopoc ko e farão
oraçõess junto
oraçõe junt o com o s peregrinos.

Casa da Congregação das Irmãs


Casa Irmãs de Jesus Misericor
Misericordios
dioso
o
ul. Poleska 42
15-1
15 -114
14 Bialysto k (P
(Polôn
olôn ia)
ia)  
tel. (00 48 85) 654-55-28

Endereços de outras
out ras casas da Congregação 
Congregação 

Zgromadzenie Sióst
Sióstrr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego Zgromadzenie Siós Sióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
ul. Koscielna
Kosc ielna 9 ul. Sw. Jakuba 1
70-543
70- 543 Szcze
Szczeci
cinn - Katedra
K atedra (Polô nia)
74-300 Myslibórz
tel. (0048 (Polônia)
95) 747 93 50 tel./fax
tel ./fax (0048 91)
91) 433 05 95
e-mail: s@katedra.szczecin.pl  
e-mail: faustynki.mysliborz@neostrada.pl  
Zgromadzenie SiósSióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
Zgromadzenie Sióst
Sióstrr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego ul. Wolska 140 A
Hospicjum p.w. sw. Kamila 01- 258
258 Wars
Warszawa
zawa - Wola (Polôni
(Polô nia)
a)
ul. Stilonowa 1 tel. (0048 22) 37 93 62
66-400
66- 400 Gorzów Wlkp
Wlkp.. (Pol
(Polôni
ônia)
a)
tel. (0048 95) 728 22 25 Zgromadzenie SiósSióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
e-mail: hospicjumkamila@wp.pl
hospicjumkamila@wp.pl   ul.. Wars
ul Warszawska
zawska 46
15-077 Bialystok (Polônia)
Zgromadzenie Sióst
Sióstrr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego tel. (0048 85) 748 20 29
Nowe Kurowo
Kurow o 38
66- 540 Stare Kurowo (Polônia) Zgromadzenie SiósSióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
tel. (0048 95) 761 55 98 ul. Kardynala
Kardyn ala Wyszynski
Wyszynskiego
ego 16
sk. pocz.
p ocz. 167
Zgromadzenie Sióst
Sióstrr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego 75-950 Koszalin (Polônia)
ul. Swierczewskiego 39 tel. (0048 94) 343 87 38
66- 341 Rokitno (Polônia)
tel. (0048 95) 749 30 20 Zgromadzenie SiósSióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
ul. Gimnazjalna 16
Zgromadzenie Sióst
Sióstrr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego 01- 258 Warszawa- Jelonki
Jelonk i (Polôni
(Pol ônia)
a)
ul. Koscielna
Kosc ielna 7 tel. (0048 22) 665 11 51

66- 350 Bledzew


350
tel. (0048 95) 743 (Polônia)
(Polô
60 12nia) Zgromadzenie Siós
Sióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
ul. Gmin na 61
 

Sióstrr Jezusa Milo


Zgromadzenie Sióst Milosiernego
siernego 22- 100 Pokrówka (Polônia)
ul. Królowej Korony Polskiej 28/e tel. (0048 82) 563 79 77
70- 485
485 Szczecin
Szczecin (Polôn
(Polônia)
ia)
tel. (0048 91) 422 77 76 Zgromadzenie SiósSióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
Zgromadzenie Siost
Siostrr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego ul. Strzelecka 3
62- 430 Odol
Odolanów
anów (Polôni
(Pol ôni a)
ul. Gogola
92-513
92- 513 Lo 12(Polôn ia)
Lodz
dz tel. (0048 62) 733 25 79
tel. (0048 42) 673 30 89 e-mail: mojaslodycz@o2.pl
e-mail: zsjm.lodz@gmail.com
zsjm.lodz@gmail.com  
Zgromadzenie SiósSióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
Dom sw. Jacka na Jamnej
32-842
32- 842 Palesni
Palesnica
ca (Polôni
(Polô nia)
a)
tel. (0048 14) 665 41 96

ESTADOS UNIDOS
UNIDOS DA AMÉRICA ITALIA
The Congregation La Congregaz
Congr egazion
ione
e
of Sisters of Merciful Jesus delle Suore
Suore di Ge
Gesu
su Misericordio so

7305 Germ
7305 Germanan Hill
Hil l Rd. C/O84
330
33084 Scuola Materna,
Cordeno
Cordenons
ns (PNDell
(PN) Asilo 9
) (Italia)
Baltim
Balt imor
oree MD 21222
21222-13-1317
17 (América
(Améric a USA) tel. 0039/ 0434 930 390
tel.. 410/ 288-3552
tel 288-3552 (h) e-mail: iwonasjm@yahoo.com  
tel.. 410/ 732-9360
tel 732-9360 (w)
e-mail: csjmbaltimore@ad.com
csjmbaltimore@ad.com   CROÁCIA - DUGA RESA
Kongregacija Sestara Milosrdnoga Isusa
CANADÁ uu. Zagrebaèka 12
The Congregation HR 47- 250 Duga Resa (Croácia)
of Sisters of Merciful Jesus tel. 0038/ 547 842 528
Our Lady of Seven
Seven Sorrows Parish e-mail: franciszkazsjm@yahoo.com
franciszkazsjm@yahoo.com  
Box 128
128,, Hobbema, AB (Ca
(Canadá)
nadá)
CROÁCIA - PULA
TOC INO,
tel. 001/ 7805 853 920 Kongregacija Sestara Milosrdnoga Isusa
Fax: 001/ 7805 853 940 I.C. Kamenjak, ul. Tomasinijeva 13
e-mail: faustina_@xplornet.com
faustina_@xplornet.com   HR 52-100 Pula (Croácia)
e-mail: faustina@ralcomm.net
faustina@ralcomm.net   tel. 0038/ 552 212 916
e-mail: milosrdni.isus@gmail.com
milosrdni.isus@gmail.com  
ISRAEL
The Congregation CROÁCIA - VODNJAN
of Sisters of Merciful Jesus Kongregacija Sestara Milosrdnoga Isusa
6 Nablus Road P.O.B. 19053 Kuca Milorda,
Milor da, Majmajola
Majmajola BB
91- 190
190 Jerusalem
Jeru salem (Iz
(Izrael)
rael) 52215
522 15 Vodnjan
Vodnj an (Croazia)
(Cro azia)
tel. 00972/ 26 280 468 tel. 0038/ 552 579 186
e- mail:
mail: sisters@ebaf.edu
sisters@ebaf.edu  
 

 AL EMANHA
 ALEMANHA BIELORRÚSIA
Die Ordensgemeinschaft Zgromadzenie Siós
Sióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
der Schwestern vom Barmherzigen Jesus 210 015 Witebsk (Bielorrúsia)
Schulstrasse
Schulst rasse 12 ul. Czkalowa 8-2-6
88171 Weiler im Allgäu (Alemania) tel. 0037/ 521 221 095
tel. 0049/ 838 781 67
fax: 0049/ 838 792 49 33 UCRÂNIA
e-mail: zsjm.weiler@web.de
zsjm.weiler@web.de   Zgromadzenie SiósSióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
ul. 12 grudnia
grud nia 2a
FRANÇA 71-118 Berdiansk (Ucrânia)
Congrégation desd es Sœurs
Sœurs tel. 0038/ 06 15 339 799
de Jésus Miséricordieux e-mail: As
e-mail:  Ase_7@
e_7@opop.pl
.pl  
19 rue de l’Arquebuse
l’Ar quebuse
51 300 Vitry-le-François UCRÂNIA
Téléphone en France: 03 26 74 06 66 Zgromadzenie Siós
Sióstr
tr Jezusa Milo
Milosiernego
siernego
Téléphone
Téléphon e de l’étrang
l’ étranger:
er: 00 33
33 3 26 74 06
06 66 ul. Kowalenko 3
Email : faustynki@wanadoo.fr   Dnieprodzierzynsk (U
(Ucrânia)
crânia)
tel. 0038/ 05 69 233 276
RUSSIA e-mail: s_hiacynta_zsjm@wp.pl
s_hiacynta_zsjm@wp.pl  
ul. Armii
Ar mii Cz
Czerwonej
erwonej 36
394006 Woronez LITUÂNIA
tel. braci kapucynow Gailesti
Ga ilestingoj
ngojoo Jezaus
Jezaus Seseru
Seseru Kongregacij
Ko ngregacija
a
0047/32 76 62 89 g. Rasu 6
e-mail: woronkap@mail.ru
woronkap@mail.ru   LT 11- 350 Vilnius (Lituânia)
tel. 0037/ 05 2121090
e-mail: zsjmwilno@wp.pl

Comunidade dos Irmãos de Jesus Misericordi


Misericordi oso
sv. Stepano g atve, 37
LT 03 210
210 Vil
Vilni
nius
us LITUANI
LITUANIA A
Telefone:
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cordis@email.it  

Contato
Contato com o escritório
escritór io de editorial e de publicações faustyna@faustyna.eu
faustyna@faustyna.eu  
 

Bibliografia:
1. DIÁRIO – S. Faustina Kowalski – Editora dos Padres Marianos, Varsóvia 2001.
2. “A
“ A Misericórdi
Miseric órdia
a de Deus
Deus em Suas
Suas obras”
obr as” – pe. Miguel Sopocko
Sopock o – Editora
Editor a PALLOTT
PALLOTTII
S.A.I.E. – 1954.
3. “ Léxico das Comunidades
Comunidades Religiosas
Religiosas na Polônia” – Bogumil Lozinski – KAI.
4. “ Proclamemos a mensagem
mensagem da Divi Divina
na Miseric
Misericórd
órdia”
ia” – Pe.
Pe. Edmundo Boniewi
B oniewicz
cz –
Semanário
Se manário Católico
Católi co “ Niedz
Niedziela”
iela” (O Domin
Domin go), Czestocho
Czestochowa wa 2000
2000..
5. “O
“ O caminho ded e santidade do pe. Miguel
Miguel Sopocko”
Sopoc ko” – Pe.
Pe. Henriqu
Henriquee Ciereszko
Ciereszko – Edit
Editora
ora
WAM, Cracóv ia 2002.
6. “ Ca
Cada
da alma
alma é um outro
outr o mundo” – João
João Grzegorcz
Grzegorczykyk – Editora
Editora “ A caminho” – Poz
Poznan.
nan.
7. “ Da
Dai-nos
i-nos Deus” , “ A janela por onde se vê Deus”
Deus” – ZSJM.
ZSJM.
L’OSSERVATORE ROMANO nº 9 (246) 2002 – edição polonesa.

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