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A FAMÍLIA E SUAS DIFICULDADES NO

[Data]
SÉCULO XXI

O desafio para a Sociedade Moderna

Jaime Bergamim
Jaimebergamim@bol.com.br
Site: pbjaimebergamim.webnode.com.br
A FAMÍLIA E SUAS DIFICULDADES NO SÉUCLO
XXI
O desafio para a Sociedade Moderno

Jaime Bergamim1

Texto Bíblico: Sl. 11:3.

Resumo: A família e suas dificuldades no século XXI é um artigo que nos leva a
pensar com mais seriedade as questões familiares. O desafio do casamento pelo
jovem cristão está cada vez mais acentuado na busca do parceiro ideal que esteja
na aprovação divina. A infidelidade conjugal tem assustado o jovem que pretende
construir família solida e não apena companheirismo eventual, por que ele não
preenche o vazio que só o casamento preenche. A mudança do papel da mulher na
sociedade também modificou o sistema de família e a forma de pensar para o
casamento. A mudança no papel sexual está preparando ou amadurecendo
precocemente da menina para vida adulta. Sexo e droga, dependência financeira
cria uma sociedade perversa e sem limite. A família está sendo bombardeada em
todos os sentidos e como conviver com tudo isso na sociedade religiosa e
conservadora.

INTRODUÇÃO:
No século XXI, a família tonou se, mas liberal em todos sentidos,
principalmente no casamento quando a mulher ganhou a independência

1
Curso Básico de Teologia pela EETAD Campinas -Sp, Curso Médio de Teologia pel FAETA, Campinas -Sp e
Bacharel em Teologia – Faculdade Walter Martins (FWM), Rio de Janeiro-Rj, Mestrado em Psicologia Pastoral
– Faculdade Teológica da Bahia (FATCBA), Vitória da Conquista Bahia-BA, Pedagogo (Licenciatura plena)
Universidade Castelo Banco (UCB) São Paulo-SP, Pós-Graduando em Gestão de Pessoas e Aconselhamento
Bíblico – Faculdade Teológica Betânia (FATEBE), Curitiba-Pr Professor do instituto Bíblico das Assembleias de
Deus Ensino e Pesquisa (IBADEP) Colombo-Pr, Professor da Escola Bíblica Dominical em Várias Igrejas.Curso
de aperfeiçoamento em Escatologia pela Instituto Ugo Cariel Penã e Daril Sales, Seminário de Dala no Chile
(curso por extensão). Ev. Na Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério de Guaraituba-Colombo-Pr.

1
feminina. O casamento que sempre foi encarado com ordenança divina perdeu
sua estrutura e a infidelidade conjugal tornou se moda e praticamente aceita
sem muito restrição até mesmo no meio cristão. As mudanças do século
mudaram também o rumo da família e suas raizes.

I. DESAFIO DO CASAMENTO NO SÉCULO XXI

Quando falamos de família, estamos falando de uma


sociedade filantrópica sem fins lucrativos; será mesmo está à verdade?
Quando partimos dos princípios bíblicos chegaremos à conclusão que
sim.
O casamento sempre foi encarado pelos cristãos como
ordenança divina, expressa pelo próprio Deus.
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua
mulher, e será ambos uma carne”2.

Mas o que leva então pensar no casamento uma instituição


falida?

1. Casamento sem aprovação divina


É comum nos dias que estamos vivendo ouvir falar sobre o
teste drive “vamos experimentar para ver se vai dar certo”. O
casamento já começa a desmoronar antes mesmo de começar o
alicerce. Esse tipo de experiência não possui base Bíblica, é
essencialmente humana e diabólica.
“Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de
uma boa consciência, e de uma fé não fingida”3.

2
Gn. 2:24
2
O amor puro que procede do coração, não explora, não
infama. Muitos jovens estão se afastando da igreja para casar fora do
padrão doutrinário (bons costumes) da mesma, alegando que a igreja
não tem nada haver com os seus sentimentos, alegando que Deus nos
deu o livre arbítrio. Concordamos que realmente Deus nos deu o livre
arbítrio, mas não podemos esquecer que teremos que dar contar da
nossa escolha.
“O que é já foi; e o que há de ser também já foi; e Deus pede conta
do que passou”4.

Vejamos outro texto:

Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos


dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela
vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te
trará Deus a juízo”5.

Observamos que conforme os textos bíblicos acima, existe um padrão


a ser seguido que não é definido no texto, é ai que entra os bons
costumes que são regidos pela igreja. Esses padrões morais e éticos
são para todas as igrejas do cristianismo (não apenas para os
protestantes, como são chamados os evangélicos). Paulo escrevendo
a epistola à Timóteo Ele diz:
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas;
porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te
ouvem”6.

Somos jovem, uma vez apenas na vida. Perder essa


oportunidade, e perder de fazer o melhor na vida, seja essa vida
espiritual ou humana. É na juventude que traçamos os projetos da vida
3
” 1 Tm 1:5
4
Ec. 3:15
5
Ec. 11:9
6
1 Tm 4:16
3
e a elaboração o projeto que vamos seguir por todo o percurso que
temos que fazer até a velhice chegar.
“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que
venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer:
Não tenho neles contentamento”7.

Mas a onde está inserida a família nesse contexto todo?


Evidente que a família é sonho de todos os jovens. Todo homem quer
ser pai, e toda mulher quer ser mãe. Porém, os princípios que estão
sendo adotado para a família no século XXI vão aquém das
recomendações acima. Dizer que a família fica longe dos bons
costumes, é uma errata. A família preceder as organizações, a igreja e
ao estado, mas não precede as ordenanças divinas. O casamento foi
planejado e elaborado na pré-ciência de Deus para homens e mulheres
viverem felizes e comungarem mutuamente. Completar um ao outro
pelo afeto, amor e carinho.

2. A infidelidade
A infidelidade conjugal está se tornando comum em nossos
dias. Já se aceita como rotineiro, e até se pergunta quem nunca traiu.
Os terapeutas familiares estão preocupados com a situação da
infidelidade conjugal.
A chamada família nuclear com casamento e contrato tão
respeitado nos séculos passados, vivem com problemas, ou em vias de
separação que necessitam de ajudas de profissionais especializados
no assunto. Gabinetes pastorais em algumas igrejas estão se
transformando em verdadeiros consultórios psicológicos para atender

7
Ec. 12:1
4
os casais, e o pior de tudo é que muitas vezes não encontram
respostas para suas indagações, dado a falta de preparo de tais
ministros.
a. O que dizem os jovens a cerca disso tudo
No ano de 2000, quarenta e sete por cento dos jovens não
aprovavam o casamento, mas crescia a opção por morar juntos
assustadoramente que chegou a número de cada três casais, apenas
dois tem compromissos legais firmado tanto civil como religioso.
No Brasil, na década de 50, eram cinqüenta mil pessoas
morando juntas. Na década 60, esse número pulou para quatrocentas
mil pessoas, chegando a década de 80 com assustador número de
Dois Milhões que moram juntas sem compromissos legais.
b. Falta de confiança nas pessoas
A falta de confiança, tem sido o maior obstáculo para
os jovens encontrar a pessoa certa para compromisso duradouro, o
que se caracteriza a opção por morar juntos. Porém, o feito disso traz
algumas consequências inevitáveis, afirmam os terapeutas:
1. Viver sozinho traz solidão.
2. Viver sozinho traz medo.
3. Viver sozinho traz insegurança
Essas são algumas causas mais freqüentes para uma vida a
só.
c. Companheirismo eventual
Ele não preenche o vazio que só o matrimônio faz. O homem
e a mulher precisam de companheirismo que lhe de confiança,
segurança e instabilidade, tanto na vida emocional, profissional e

5
religiosa. Fora disso, a vida conjugal fica como um barquinho sem leme
a derivar no mar da vida, sem saber a onde chegar.

3. A Sindiásmica
A família sidiásmica, e aquela que tem a esposa (o) favorita
(o) com convivência com outro parceiro (a) ao mesmo tempo, ou seja,
com adultério arbitrariamente reconhecido por ambos, parecendo que
tudo está bem, mas por traz disso há culpa, repugnação não
reconhecida pelo próprio individuo. Precisamos ter cuidado para não
misturar as coisas. O casamento é monogâmico e a família é uma só,
desde as menores até os maiores clãs. Porém, a sociedade moderna
desnutrida de sentimentos espirituais não estão atento a isso.
O casamento não é apenas um consorcio, e nem a família
apenas um agregado de pessoas, seja ela nuclear ou externa, mas,
uma união de marido e esposa comprometida com a prole.

2. MUDANÇA DO PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE MODERNA

1. O que isso afetou:


É tarefa urgente de família tornar-se consciente da realidade
da mudança do papel da mulher.
O início da grande mudança no papel feminino, ocorreu ainda
no século passado (século XX), e se deve a dois eventos básicos:
a. Direito político de voto - Em 1920 no EUA, a mulher ganhou o
direito de votar e ser votada. Em 1932, foi a vez de Brasil conceder
também esse direito a mulher.

6
b. O direito e decisão de procriação - A mulher toma consciência
que é dona de seu corpo, e não apenas um objeto de prazer o homem.
Com a descoberta das pílulas anticoncepcionais, o papel da mulher
submissa e procriadora foi modificado no casamento. As idéia velhas
foram renovadas, paradigmas antigos foram substituídos por novos.
Com essa mudança do papel da mulher, a família começa a perder
parte de sua estrutura.
Assim nos resta perguntar: o que a mulher está esperando do
homem, e o que o homem está esperando da mulher? Essa inversão
de valores, não parece, mas mudou o conceito de família. A educação
dos filhos poderá ser afetada com essas mudanças, se o casal não
souber administrar bem essa situação.
É dentro do Lar (família) que os filhos terão suas primeiras
bases estruturais e suas responsabilidades construídas e valores éticos
e morais como futuros homens e mulheres. Se fracassar nesse ponto,
será difícil construir o futuro.
“Se a base está destruída, que poderá fazer o Justo?8.

Já que a sociedade e instituições educativas não estão


preocupadas com esse tema, é preciso nós, famílias constituídas
preocuparmos. Aqui, o que deve ficar bem claro é que pais e mães são
os educadores e formadores básicos do contingente humano que se
renova a cada geração.
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando
envelhecer, não se desviará dele9.

8
” Sl. 11:3
9
”. Pv. 22:6
7
c. Quanto ao homem - A mudança do papel da mulher também
modificou o papel do homem. O homem passou a ser competidor do
sexo feminino. A figura do homem marido passou a ter menos
importância para a mulher, porque ela conquistou em parte a sua
independência, que abriu caminho para certas atitudes perigosas que
veremos logo mais. Em nenhum momento queremos defender o
machismo, mas somente apresentarmos o padrão bíblico para o
homem e para mulher do século vinte e um.

2. Mudança no papel sexual


As meninas estão sendo precocemente preparadas para
aspirarem profissões que possam torná-las independente
economicamente e em todos os aspectos da vida.
Há uma despreocupação pedagógica, quer da família, quer da
escola, para desenvolve habilidades que são úteis na vida familiar, o
campo em que, ainda, é a mulher que terá que se dar integralmente.
Por que? Porque os filhos pequenos necessitam e não está havendo
educação coerente para o papel de ser mãe.
Temos percebido que a fusão da mulher e do homem dentro e
fora do lar está muito confusa. Há mais competição desenfreada do
que harmonia de trabalho cooperativo.
O estereótipo do marido cansando que chega em casa está
contaminando a mulher que trabalha fora. No entanto, casa e filhos
estão lá para serem cuidados.
Com a mudança do papel feminino, a mulher precisa solicitar
auxilio de outros, tais como creche e babas para cuidar dos filhos.
Assim aquela intimidade de mãe no crescimento dos filhos vai se
8
perdendo á medida que os filhos vão ficando adulto, criando
distanciamento no papel da maternidade que só a mãe pode dar.
Os filhos que estão chegando ao século XXI, estão sendo
educados por babas eletrônicas (televisão) e o mudo virtual dessa nova
geração.
Quando esses são colocados em creches, crescem como
filhos que só tem o lar como dormitórios ou verdadeiros hotéis de
transito entre a escola e a família.
Assim, as crianças são colocadas precocemente na escola, e
aprende de certas agressividades, diferente da conduta que deveria ser
ensinada em casa. A menina tanto quanto o menino, antes de ter
papeis familiares definidos e organizados, passam a confrontar o que a
mãe diz ou pede, com o que a tia (professora) dize ou pede, com o que
a amiguinha também faz.
A sexualidade feminina passou a ser mais machista, do que
mesmo ocupar e desenvolver o seu papel de mulher, mãe e esposa. A
mulher precisa ter qualidade, das quais, depende a felicidade do lar.

3. AUTORIDADE DO MARIDO COMPROMETIDA

1. Marido o cabeça.
“Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é
a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo”10.

Quando falamos do marido cabeça, logo passa pela mente


das mulheres, um machista cheio de autoridade e mandão, e o marido

10
Ef. 5:23
9
estufa o peito, e cheio de orgulho compromete a submissão da mulher
a si como líder da família.
Lançaremos mão de recurso psicológico para melhor
esclarecer o assunto tão polemico para os casais do Século XXI.
a. O Casamento normal - É a união amorosa, inclusive sexual, que
permite adaptações contínua nos mais diversos graus, estabelecendo
interesse e concessões mútuas ao longo da vida de um casal conjugal.
Essas adaptações jamais poderão ser iguais fora do casamento. No
casamento normal, essas concessões não significam humilhação perda
de poder ou ameaças para os cônjuges. Na sociedade, fora do
casamento, essas concessões são impossíveis porque o individuo
poderia ser pisado ou ameaçado de destruição. No plano individual,
vamos citar uma definição de Freud: “A pessoa normal é aquela capaz
de amar e trabalhar juntas”. Assim. Concluímos que, o marido cabeça,
não significa subjugar a mulher a obediência escrava, cega e absoluta,
sem reconhecer os seus direitos, necessidades e limites.
b. Casamento neurótico - Nesse tipo de casamento, partindo de
certas interpretações concluímos que, é aquele casamento onde a
concessão mutua são inibidas, impedidas e até mesma bloqueadas por
simples razões pessoas ou sociais, ou talvez por influencias familiares.
Aqui, a submissão de um ao outro, ou da mulher ao marido são
destruídas por certas influencias ao longo da existência conjugal.
Do outro lado, temos o casal Conjugal, que é uma estrutura
que resulta do “equilíbrio de forças de coesão e dissociação”. Essa
evolução de equilíbrio de forças, que se processa em função do tempo,
é que constitui a dinâmica do casamento e seu ajustamento em nível
normal. É interessante notar que o estado neurótico de certo
10
casamentos, nem sempre impe a duração do mesmo. Talvez seja a
causa da existência. É claro que isso não fica bem para as famílias
cristão, mas é um meio de explicar por que alguém em meio a tantas
atrocidades em determinados lares, ainda continua juntas. Como se diz
o provérbio popular, “marido e mulher, são o único inimigos que
dormem juntos”. Assim, entendemos melhor essa situação.
c. Entendendo o casamento conjugal - Ao falar em casal, estamos
falando de uma entidade concreta e não abstrata, mas uma espécie de
sociedade homogenia.
É esse casal que estabelece uma estrutura que contem
vínculos, sendo esse vínculo mais que um elemento conector, ele se
passa e se estrutura dentro do espírito de cada um dos cônjuges. Para
que isso aconteça, é necessário que exista um acordo entre os dois
“Eu”, para que permita organizar um Espaço-Temporal, isto é, vida
comum cotidiana, um projeto futuro, uma tendência monogâmica e
relações sexuais consentidas, cria assim, o compartilhamento conjugal,
que resulta em uma transformação profunda, conhecido em psicologia
como objeto-casal de cada um em objeto-casal-compartilhado.
Cada casal é único com sua dinâmica própria. O compartilhamento, é
fruto inicial da fascinação da ilusão amorosa que se desenvolve
durante o período de namoro e noivado e que irá se transformando ao
longo do convívio íntimo em fascinação do vinculo por ele mesmo,
criando o compartilhamento.
Todo ajustamento deverá ser feito por ambos os cônjuges, às
vezes difíceis e mesmo dolorosa, mas necessariamente esperado.
De tudo que até aqui falamos, tentamos explicar o que
significa ser o marido cabeça. Em todos os aspectos do casamento, a
11
família é constituída sobre uma única base: amor mutuo e
consentimento coeso. Fora desse padrão, a submissão da mulher do
Século XXI, torna quase impossível.
Eis algumas forças de coesão, tanto externa com interna, que
torna a submissão agradável.
1. Atração poderosa entre o sexo, que é biológico;
2. Amor: uma necessidade humana fundamento e vital, que é
psicológico;
3. Fidelidade, aspecto moral;
4. Sinceridade e transparência, aspecto social;
5. Lucidez (clareza, brilho) expressão de caráter;
6. Sentimento de responsabilidade, aspecto social do grupo.
Quando esses fatores não existem no casamento, não poderá
haver submissão.
Para a solidez e duração da união conjugal, tão necessário no
Século XXI, o caminho amizade-amor, é mais seguro. Amizade-amor,
é um sentimento agradável, não cria temor. A interpretação psicológica
cria gostos comuns, afinidades em diversos planos, centro de interesse
e terreno de entendimento comum, tornando possível encontrar-se
“fora da cama”. Assim entendemos que, a interpretação física e
psicológica é necessária para a união duradoura. Ninguém se basta a
si mesmo, “a dois” se reforçam e criam um espaço interno comum, que
determina a compreensão um do outro. Valorizar-se é elemento
necessário para melhor desenvolver a amizade, lastro que permite
suportar, a dois as dificuldades da vida matrimonial e da vida em geral,
criando assim, a submissão mutua sem constrangimento

12
A luz da bíblia sagrada cabe ao marido ser amante, e a
esposa ser amada. Se quereres, a submissão da esposa, antão ame-a
primeiro, de afeto e carinho. Amizades e companheirismo e colherá
submissão voluntária, entrega sem resolução.

2. Disciplina financeira
A conquista de independência da mulher afetou a disciplina
financeira do casal. Antes, aquela esposa que administrava as finanças
do esposo no cotidiano do lar, agora ela passa administrar as suas
próprias finanças. Quando isso ocorre com transparência, aberturas e
honestidade, transforma em benção, mas nem sempre isso acontece.
O casal deve evitar pressionar individualmente um ao outro
insistindo em aquisição desnecessária que levarão ao sofrimento. A
Bíblia afirma que nem tudo consiste em abundância de bens11.
O Século XXI está marcado pelo consumismo. A propaganda
enganosa, as ofertas tentadoras e a facilitação de crédito, têm levado
muitas famílias à falência. Pessoas obcecadas por marca e etiquetas,
quando o produto é os mesmo nas lojas comum.
O marido acaba perdendo o controle sobre o lar, quando as
finanças são más administradas, influenciando assim ate mesmo os
seus comportamentos, levando-o ao estresse comprometendo a
produtividade pessoal em todas as áreas da vida.
Quando isso acontece, quase sempre o esposo acaba por
assumir liderança que caberia muito bem a esposa, criando desta
forma certas incompatibilidades no lar que pode levar a desavenças
irreparáveis.
11
Lc 2.15
13
e. O marido e o exercício da comunicação - A comunicação que
parte do esposo é fundamental para o relacionamento compartilhado e
conjugado, começando pelo evento do dia a dia.
“Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a
hospitalidade”12.

Por mais que lutamos por paz, sempre teremos tempo de


conflitos e lutas, perseguições, e diante de tudo isso podem se
cambalear e até cair. É nesse momento que precisamos um do outro e
a comunicação se torna importante.
Como já dissemos a lucidez a confiança e transparecia são
necessárias para o bom entendimento do casal.
O perdão é a peça fundamental para o casamento feliz. Onde
não há espaço para o perdão, dificilmente haverá casamento
duradouro.
O Século XXI, está marcado pela correria. Faz-se viagem a
longa distancia em poucos minutos. O tempo é o elemento mais
importante na economia do mundo, mas tem sido uma desgraça na
família. O pai não tem mais tempo para os filhos, ou vice-versa, e
quando surge o problema quase sempre pai e mãe não estão juntos
para conversar.
A conservação de um bom casamento, entretanto, requer uma
discussão razoável e de mente aberta sobre a indiferença, e disposição
para ser o menor importante e o de menor razão. A concessão em
amor e o caminho para a solução de conflitos.

12
Rm. 12:13
14
Através da comunicação inteligente e do respeito pelas
convicções e sentimentos da outra pessoa, o problema pode ser
livremente discutido e resolvido.
Nós homens, devemos reconhecer a igualdade da mulher,
não só em sua criação, mas também em sua responsabilidade em
obedecer a Deus. Ambos, homem e mulher, tem a mesma
responsabilidade de fazer a vontade do Senhor, e ambos sofreram as
conseqüências de seu julgamento pela falha em razão de faze-lo.
Nunca esqueça que ao homem foi dado a posição central, a posição de
suportar. Dele era e é a responsabilidade de suprir as necessidades; a
mulher é companheira auxiliar, e juntos devem honrar a Deus o nosso
Senhor, sem grau de superioridade, mas sim, de respeito mútuo e
consentimentos de ambas as partes.
Todo casal, poderá ter um espaço em seu dia para realizar a
tarefa de comunicar, mas infelizmente muitos são sido os obstáculos
para impedir que juntos façam até mesmo uma oração. Temos mais
tempo para ficamos na frente do aparelho de televisor, do que
passarmos juntos uma hora na mesa. A família do Século XXI está
marca pela falta de tempo, ou, alias, tempo mal administrado. A Bíblia,
o livro sagrado do cristianismo nos ensina a remir o tempo:
“ Remindo o tempo, porquanto os dias são maus”13.

Cabe a cada um na plena velocidade desta vida, organizar a


agenda, fazer compromisso. Mas nunca esquecer que a família tem
primazia ocupando o lugar de destaque em todo o tempo.

13
Ef 5:16
15
4. JUVENTUDE E ADOLESCENTE DO SÉCULO XXI

1. Geração decadente.
Estamos vivendo a situação de sodomia sem limite. Os dias
de Sodoma e Gomorra estão caindo sobre nós. A expressão Bíblica
para esse tema é muito pesado para os ouvidos daqueles que não
temem a Deus. O seu juízo é iminente, é o rigor muito maior.
“Porém eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, no
Dia do Juízo, do que para ti”14.

O governo do México, na década de 80, expulsou uma


companhia teatral estrangeira, cancelou assim uma exibição imoral
intitulada Hair, na qual os atores apareciam totalmente nus, homens e
mulheres junto.
Vivemos atualmente em uma cultura obcecada pelo sexo. As
empresas de publicidade aproveitam essa força para atrair o publico e
vender os seus produtos. As propagandas e os painéis de ruas
insinuam. Não é preciso ir a uma casa de prostituição para ver o sexo
explicito sem puder e castidade. Basta ligar o televisor ou entramos em
algum site da internet. Centenas de paginas serão abertas. Com
simples cadastro e uma senha, o mundo do sexo estará a sua frente.
Assim, ocorre o endurecimento do coração do jovem, a perca da
virtude e da sensibilidade moral. O caminho do jovem vai cada dia mais
ficando corrompido. Diante de tamanha e alastrada calamidade, a
bíblia foi colocada na estante e esquecida para ser empoeirada. No
entanto veja a recomendação bíblica para os jovens:
14
Mt. 11:24
16
“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme
a tua palavra”15.

Essa geração em decadência, traz em si um único resultado;


falta de temor. Os jovens perderam o temor do Senhor. Rui Barboza
escreveu “O homem ri da honra e tem vergonha de ser honesto”; ser
virgem hoje é vergonhoso, mas falar abertamente da sua perca é
aceitavelmente correto. A falta de temor conduz a tolice;
“O temor do senhor é o princípio do saber”16.

O mundo atual sorri com a “tolerância” de nossas convicções


cristã. É um fato inegável que nós, cristãos, somos responsáveis,
perante nossa geração e especialmente perante os jovens. É
indispensável que nós tomemos a iniciativa de muda o curso dessa
história no Século XXI.

2. A pornografia liberada ao alcance de todos.


Se paga mais barato por uma revista pornográfica, do que
mesmo por uma revista da Escola Dominical, enquanto tais revista
bíblica poderia ser doada em nossas igrejas e até mesmo em lugares
publico como fazem algumas seitas. Infelizmente essa é a grande
verdade “estamos de olho fechado”. Que Deus tenha misericórdia da
igreja do Século XXI.
No teatro e no cinema, as revistas as melodias, tudo parece
fazer parte de uma conspiração, por traz da qual está Satanás, o ladrão
da virtude da raça humana. Estão publicando matéria sugestivos ao

15
Sl. 119:9
16
Pv. 1:7
17
alcance de todas as idade e faixa econômica. Existe empresas que
exploram a curiosidade das crianças, enviando pelo correio eletrônicos
e redes sociais fotos obscenas e instrumentos eróticos.

3. A mente jovem do Século XXI


Nós sabemos que tudo começa na mente. Tudo que vemos
passa pela mente. Nada escapa da lente poderosa dos olhos, que
então conduz a mente e depois desce ao coração. Todo pecado
começa na mente. Satanás não pode colar nada em nossa mente, mas
pode influenciá-la através da imagem. A mente pode envaidecer-se e
endurecer o coração.
E os filhos são de semblante duro e obstinados de coração; eu te
envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ17.

No tempo de Ezequiel já conhecia esse coração. Como será o


coração dos homens atual?
Nas escolas e universidades, as funções de conhecimentos e
criatividades da mente são desenvolvidas cada vez mais numa
velocidade sem velocidade; mas sua função moral ficou paralisada.
Essa é a calamidade do Século XXI. Deus disse:
Sobre tudo que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele
procedem as fontes da vida18.

4. Adultero, sexo e droga – A Fantasia do Século


Em todos os tempos o adultério, o sexo e a droga tiveram
primazia na vida da juventude, mas não tão liberada e incentivada
como nos dias atuais. Os preservativos, as seringues para cocaína,

17
Ezequiel 2:4
18
Pv. 4:23
18
são distribuídos gratuitamente nas ruas de nossas cidades por ocasião
de carnaval, dizendo que isso é educativo e preventivo. Eu digo, é a
educação para a morte, e a prevenção que abre as portas do reino
infernal. Todas as classes sociais estão contaminadas por esses
argentes do inferno que sem o menor senso de responsabilidade
denigre os valores morais da sociedade e da família.
O adultero estás alastrado com mentira nas novelas que são
expostas aos filhos por meio da televisão, fazendo assim que a
deslealdade e a infidelidade se torne normal no casamento conforme já
falamos no capítulos anterior em “Sindiásmica”19. O uso da droga no
meio estudantil, demonstra a decadência moral de nossa geração.
Ela é aceita passivelmente, sem levar em conta a sua causa e
miséria no futuro. O único remédio para essa corrupção é Jesus. Mas
quem irá? Estamos mais preocupados em encher púlpitos do que na
evangelização desse. Milhões no mundo estão correndo da religião
para os psicólogos, e daí para a psiquiatria. A Igreja não está equipada
desses profissionais, mas deveria sim estar equipada com sábios
conselheiros e mestres amoroso, e não de neófitos que foram
empurrados para o ministério por amizades e coleguismos, ou por
aposentados para não serem onerosos ao cofre da igreja ou então por
políticos que exploram a fé em nome da nome da religião.

5. Perversão na atualidade
Os grande e gigantes impérios como os egípcios, babilônicos
e romanos vieram ao chão, desmoronaram por causa de perversão

19
Segundo Engels1, a família sindiásmica é um tipo de família matriarcal segundo o qual o vínculo conjugal
dissolve-se facilmente (a infidelidade e/ou o divórcio são tolerados) e os filhos continuam a pertencer à mãe.
19
moral. A bíblia nos mostra que o juízo de Deus esta reservado tanto
para os pervertidos quanto para quem imprudentemente a desculpa
sem que exija arrependimento e conversão. Paulo escrevendo aos
irmãos romanos afirma:
“Ora, conhecendo ele a sentença de Deus, de que são passiveis de
morte os que tais coisas praticam, não somente as que fazem, mas
também aprova os que assim procedem”20.

Isso em nada surpreende a Deus, porque Paulo a dois mil


anos já advertia seu amigo jovem Timóteo:
“Sabe, porém, que nos últimos dias sobrevirão dias difíceis, pois os
homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes,
blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si
mesmo, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados,
antes amigos dos prazeres que amigo de Deus”21.

A família do Século XXI está fadada ao fracasso se não


despertamos a tempo. Igreja em um todo deve se preocupar mais com
as famílias, fazer mais encontros, buscar mais orientações para nossos
membros, dispor de departamentos para aconselhamentos em geral,
porque muitos estão buscando solução em chafariz contaminados e
fontes não seguras. Ministros e Sacerdotes estão sentados em berços
esplêndidos a viverem da lã das ovelhas que são tosquiadas sem
misericórdia. É tempo de alertamos, combatermos, protestarmos ainda
que nos custe caro, mas a família precisa ser defendia a qualquer
custo.

Considerações Finais
20
Rm 1:32
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2 Tm 3:-4
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Ao encerrar este artigo, estou convicto que Deus nos fará
entender melhor as necessidades de nossas famílias na igreja. Sim a
família do Século XXI que passa por turbulência sem piloto no
comando dessa importante aeronave chamas “família”. Somos os
orientadores que Deus quer usar. Não temos muito tempo para pensar;
a família passa rapidamente e quando dermos por conta não haverá
mais tempo
Cada obreiro, pastores, mestres, conselheiros, pais e avôs tem
um desafio a comprimir: “Preparar a família do século XXI; ou façamos
bem hoje, ou seremos mais um omisso na história da humanidade.
Façamos como Isaias “ Eis me aqui, envia-me a mim”.

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