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EXPERIMENTANDO A VERDADEIRA PAZ

JOAO 14.27: Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo
a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.

Em 28 de junho de 1914, o arquiduque austríaco Francisco Fernando visitou a capital


da Bósnia, Sarajevo. Um grupo de seis assassinos (Cvjetko Popović, Gavrilo
Princip, Muhamed Mehmedbašić, Nedeljko Čabrinović, Trifko Grabež e Vaso
Čubrilović) do grupo iugoslavista Jovem Bósnia, fornecido pela Mão Negra da Sérvia,
reuniu-se na rua onde passaria a caravana do arquiduque com a intenção de assassiná-lo.
Čabrinović jogou uma granada[46] no carro, mas errou. Alguns nas proximidades ficaram
feridos pela explosão, mas o comboio de Fernando continuou. Os outros assassinos não
conseguiram agir enquanto os carros passavam por eles.[47] Cerca de uma hora depois,
quando Fernando regressava da Câmara Municipal de Sarajevo em direção ao hospital
para visitar os feridos na tentativa de assassinato, o comboio tomou um caminho errado
em uma rua onde, por coincidência, Princip estava. Com uma pistola, Princip disparou e
matou Fernando e sua esposa Sofia. A reação entre as pessoas na Áustria-Hungria foi
branda, quase indiferente. Como o historiador Zbyněk Zeman escreveu mais tarde, "o
evento quase não conseguiu fazer qualquer impressão. No domingo e na segunda-feira
(28 e 29 de junho), as multidões em Viena ouviam música e bebiam vinho, como se nada
tivesse acontecido".[48][49] No entanto, o impacto político do assassinato do herdeiro do
trono foi significativo, e foi descrito pelo historiador Cristopher Clark como um "efeito 11
de setembro, um evento terrorista com significado histórico, transformando a química da
política em Viena."[50]
As autoridades austro-húngaras encorajaram os sucessivos motins antissérvios em
Sarajevo, nos quais bósnios e bosníacos mataram dois sérvios bósnios e danificaram
vários edifícios pertencentes aos sérvios.[51][52] As ações violentas contra pessoas de etnia
sérvia também foram organizadas fora de Sarajevo, em outras cidades da Bósnia e
Herzegovina, na Croácia e na Eslovênia controladas pela Áustria-Hungria. As
autoridades austro-húngaras na Bósnia e Herzegovina prenderam e extraditaram cerca de
5 500 sérvios proeminentes, dos quais setecentos a 2 200 morreram na prisão. Mais 460
sérvios foram condenados à morte. Uma milícia especialista predominantemente bósnia
conhecida como Schutzkorps foi estabelecida e levou a cabo a perseguição aos
sérvios.[53][54][55][56]

Todos querem paz de espírito. Seja você um empresário que enfrenta pressões, seja uma
dona de casa tentando controlar as crianças ou a sua casa, seja um estudante tentando
passar nas provas, enfim todos querem paz de espírito.
Diante da falta de paz interior e sob as muitas pressões da vida, alguns talvez pensem em
desistir de tudo, outros começam a sentir que vão desmoronar, outros murmuram. As
reações são diversas, e muitas vezes são as mais negativas possíveis.
Situações de conflito costumam causar stress. O Stress tem se tornado uma realidade
crescente na vida de muitas pessoas de nossa sociedade. Muitas pessoas, tornaram-se
pessoas tensas. Muitos livros de auto-ajuda, sobre paz de espírito transformam-se
imediatamente em best-sellers. Isso acontece porque muitos estão a procura de paz.
O stress em demasia não é saudável. Há cerca de 3000 mil anos Salomão disse: “O
coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv. 14.30)

2) A bíblia se refere a 03 tipos de paz

Primeiro, a paz espiritual


A paz espiritual é a paz com Deus. Romanos 5:1 diz: “Tendo sido pois justificados pela
fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. Este é o nível fundamental
da paz. Precisamos ter paz com Deus para que possamos experimentar a paz em outros
níveis. É bom frisar que esta paz obtêm-se através Cristo. Ele é o canal da paz.

A seguir, vem a paz emocional


A paz emocional é a paz de Deus. Primeiro, precisamos ter paz com Deus e depois a
necessitamos da paz de Deus, que a paz emocional. A paz emocional produz uma
sensação interna de bem estar e ordem interior. Ela é responsável por gerar em nossas
emoções o equilíbrio que necessitamos para ter uma vida emocionalmente saudável, e
dessa forma a nossa vida interior não se torna um caos.

O terceiro tipo paz, é a paz nos relacionamentos


O terceiro nível da paz é nos relacionamentos com as pessoas. Em romanos 12.18, Paulo
diz: “Façam todo o possível para viver em paz com todos”.
Viver em harmonia com as pessoas reduz nossos conflitos. O que reduz também o stress,
pois nossos maiores problemas são com as pessoas. Lidar constantemente com os
conflitos, problemas, etc.. podem roubar a nossa paz. Resistamos em Cristo a tudo que
queira tirar de nós, o que nos foi dado por Cristo.

3) Lembremos que há uma promessa


Jesus diz: “Deixo com vocês a minha paz. É a minha paz que eu lhe dou; não lhes dou a
paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo”.
Jesus anunciou esta palavra pouco antes de enfrentar as aflições da cruz. Mas mesmo
nestas circunstancias ele ministrou uma promessa de paz para nós. Jesus profetizava para
outros acerca de realidades que ele estava experimentando. E assim como Cristo
experimentou a paz de Deus, em meio ao mais profundo mar agitado das lutas, nós
igualmente podemos ter em nossa vida igual experiência.
A paz prometida por Cristo é para nós um presente. Certamente não a merecemos, por
sermos pecadores. Não há esforço humano nesta terra que seja capaz de produzir essa
paz. Ela chega a nós por meio da graça de Deus. Deus nos ama e ele prova seu amor, nos
concedendo tão poderosa paz.
A paz do mundo é frágil. Está condicionada a circunstancias e sensações momentâneas
produzidas por aquilo que vivenciamos. A paz de Deus não depende de circunstâncias.
Ela é transmitida pelo canal da graça, e por meio de Cristo.

4) Aprenda a pedir por esta paz


Em Filipenses 5:4 Paulo declara: “não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo,
pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de
Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo
Jesus”.
Observe que há uma ordem nas palavras do apostolo Paulo: Primeiro oração e depois paz.
Há uma relação aqui de causa e efeito. A oração é a causa e o efeito a paz.
Quando as pressões da vida aumentarem, não entre em desespero. Ore. A oração será uma
forte arma de alívio, um escape. Quando você estiver sentindo que vai explodir, abra a
válvula de escape da oração e transforme seus anseios e medos em orações.
Em uma certa ocasião, em um seminário de gerenciamento de emoções um preletor
sugeriu uma solução para diminuir o stress e a tensão causado pelos problemas e
situações difíceis na vida: “Fale com um bichinho de estimação”, foi o que ele sugeriu.
Ele dizia que todos nós precisamos de um ouvinte incondicional. De fato o principio é
valido. Todos nós realmente precisamos de um ouvinte incondicional para descarregar a
tensão e compartilhar os fardos desta vida.
Nós temos o mais eficiente ouvinte do universo: Deus. E podemos falar com Ele em todo
e qualquer tempo de nossas vidas. Pedro nos aconselha: “Lancem sobre ele toda a sua
ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (I Pedro 5:7)

5) Conclusão
Conte a Deus neste momento o que lhe perturba e reconheça o controle dele sobre o
universo e também sobre sua vida. Peça-lhe que atenda as suas necessidades. Ele pode
nos suprir absolutamente em tudo.
Lembre-se que a paz não implica em uma vida sem problemas, mas em termos um
sentimento de calma em meio as tempestades da vida.
Que Deus te abençoe!
O século XX foi marcado por duas grandes guerras mundiais seguidas por décadas de
‘Guerra Fria’, quando o mundo permaneceu divido entre duas ideologias de potências
mundiais. Era um tempo de aparente paz, mas sabia-se que estavam em conflito. Ainda
se ouviam os rumores da guerra e as dores das feridas ainda não tinham sido saradas.
O texto de Filipenses 4 foi escrito pelo apóstolo Paulo para os cristãos em Filipos, uma
comunidade que serviu de conforto para Paulo por seu exemplo de perseverança e fé. No
final da carta Paulo conta seu exemplo de luta e testemunha as dificuldades que enfrentou,
mesmo assim com a paz de Deus que o sustentou em todo o tempo.
Muitas pessoas vivem uma aparente paz, mas dentro do coração há uma expectativa
quanto a um mal iminente. Jesus nos prometeu “deixo-vos a paz, a minha paz vos dou;
não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se
atemorize” (João 14.27) para ensinar que a verdadeira paz vem de Deus e não do mundo.

Como é a verdadeira paz?

Vamos refletir em 7 aspectos da paz que vem de Deus:

1- Alegria
v.4 “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”
O primeiro sintoma da paz é a alegria. Já o contrário é uma pessoa tensa e triste que não
está em paz. Estar em paz é estar alegre e descontraído. Mesmo nas situações difíceis uma
pessoa que vive em paz consegue sorrir. O bom humor acompanha quem transmite a paz.
Às vezes conseguimos até rir dos problemas.
A verdadeira paz é alegre!

2- Equilíbrio
v.5 “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor”
Outra característica da verdadeira paz é o equilíbrio. Uma pessoa inconstante não vive
em paz. Existem pessoas que são bipolares e outras ainda que já digam ser multipolares.
Ou seja, um dia está de uma maneira e depois nem sabe como estará. Já quem recebe a
paz de Deus, consegue manter a constância em seu temperamento.
A verdadeira paz é equilibrada!

3- Tranquilidade
v.6 “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de
Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”
Quem procura a paz consegue ser tranquilo mesmo em meio ao tumulto e muito trabalho.
Tranquilidade não é falta do que fazer e sim conseguir fazer tudo de maneira pacífica e
calma. A fonte desta paciência toda é a vida de oração, pois sempre que estamos
começando a perder a paz, apresentamos tudo diante de Deus e voltamos a ficar tranquilos
sabendo que tudo está nas mãos do Senhor.
A verdadeira paz é tranquila!

4- Compreensão
v.7 “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a
vossa mente em Cristo Jesus”
A paz traz certeza e compreensão do que está vivendo e de todas as decisões que toma.
Uma pessoa sem paz vive confusa entre o coração (sentimentos) e a mente (pensamentos). Esta
dúvida entre o que quer fazer e o que sabe ser correto tira a paz de muitas pessoas que
acabam seguindo seus instintos e causando mais problemas. Mas a verdadeira paz guarda
nossos pensamentos e emoções além do nosso entendimento.
A verdadeira paz traz compreensão!

5- Bons Pensamentos
v.8 “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude
há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”
Outra característica de quem vive em paz é conseguir fixar o pensamento em coisas
proveitosas. Uma pessoa sem paz não consegue pensar nada de bom. A mente humana é
cheia de surpresas e às vezes consegue enganar com pensamentos atordoadores. Nosso
cérebro é como uma caixa que vamos enchendo e depois só conseguimos retirar o mesmo
conteúdo que colocamos. Por isso precisamos nos alimentar de coisas boas o máximo
possível.
A verdadeira paz traz bons pensamentos!

6- Prática da Palavra
v.9 “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai;
e o Deus da paz será convosco”
Além de pensar coisas boas também somatizamos o que sentimos através de sintomas
físicos. Da mesma forma nossos ideais se transformam em prática. Por isso uma pessoa
que vive em paz também promove a mesma em suas ações. Quem não tem paz, vive
arrumando problemas, mas “bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados
filhos de Deus” (Mateus 5.9). Então a paz não é somente uma ideologia ou sentimento e
sim algo realizável.
A verdadeira paz pratica o que é bom!
7- Conformismo e Luta
v.11-12 “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda
e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em
todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de
abundância como de escassez”
A paz, embora se conforme com as dificuldades, nunca desiste ou deixa de lutar. Às vezes
temos que aceitar a condição momentânea e nos adaptar diante das limitações, mas
sabendo que assim que for possível o melhor será feito para mudar. Reclamar e brigar
nunca ajuda. Por isso às vezes é bom esperar e se preparar para melhorar.
A verdadeira paz se conforma e luta!

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