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A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO

(Filipenses 4:3-7)

INTRODUÇÃO

Este mundo perturbado carece de paz. Para todos os lados o que vemos são guerras e conflitos.
As pessoas não vivem em paz e não encontram paz interior.

Tudo isso tem levado as pessoas a ansiedade, medo, preocupações, desespero, depressão e
muitas outras situações que roubam nossa alegria e esperança.

Por que não temos paz?


1. Muitos não entendem o que é a verdadeira paz. Acreditam que são as circunstâncias e a
ausência de problemas que nos dará paz.
2. Muitos não entendem que a única paz verdadeira, satisfatória e completa vem do Senhor.

Jesus é chamado de o Príncipe da Paz (Is 6:6), Ele nos deixou a Sua paz (Jo 14:27) e os anjos
desejam que haja paz entre os homens (Lc 2:14).

Como encontrar a paz de Deus em minha vida? Será que basta eu me converter a Jesus Cristo e
de agora em diante eu terei paz pelo resto da vida?

Em Filipenses 4:3-9, Paulo dá uma lista de instruções práticas sobre o que fazer para vencermos a
ansiedade e encontrarmos a verdadeira paz.

ALEGRIA NO SENHOR (4:4)

Paulo diz para sempre se alegrar no Senhor. Essa instrução está vindo de alguém que está preso,
sendo maltratado de maneira injusta e mesmo assim, ele encontrava motivo no Senhor para ficar
alegre.

Não devemos ignorar as palavras “no Senhor”. Nem sempre podemos nos alegrar “nas
circunstâncias da vida”, mas podemos sempre nos alegrar “no Senhor”.

Paz não é a ausência de problemas; é a presença do Senhor!

Se estamos no Senhor, temos tudo o que precisamos e “nada será capaz de nos separar do amor
de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:39).

AMÁVEL COM TODOS (4:5)

O mundo precisa ver o que a “alegria no Senhor” faz com a disposição do cristão. Essa alegria
precisa estar evidente para as pessoas que nos cercam.

A palavra traduzida por “amabilidade” ou “moderação” é um termo difícil de traduzir. Mas a ideia
é que tenhamos “a mesma consideração pelo próximo que Cristo tinha”.

Paulo prossegue dizendo que “próximo está o Senhor”. Reconhecer que Cristo pode vir a
qualquer hora deve nos encher de alegria (Ap 22:20). Também é um incentivo poderoso para
pensarmos e agirmos como devemos (Lc 12:40).
Entre muitos que já tentaram datar a volta de Jesus, um grupo disse recentemente que o Senhor
irá voltar no ano de 2070. Que fácil seria se o ladrão deixasse um bilhete dizendo o dia e hora que
irá assaltar minha casa!

NADA DE FICAR PREOCUPADO (4:6)

Existem três tipos de pessoas: as que têm problemas, as que já tiveram problemas e as que terão
problemas.

Preocupar-se é ruim, porque é uma forma sutil de mostrar que não se confia em Deus. A mente
ansiosa puxa para o lado oposto onde confiamos que Deus está no controle.

O antidoto de Paulo para a preocupação era (e ainda é) a oração. A ansiedade é uma tentativa de
levar a carga do presente e do futuro sozinho, orar é entregar essa carga e deixa-la nas mãos
seguras de Deus.

Uma tradução simples do versículo seis seria: “não se preocupe por nada, mas ore por tudo”.

A ansiedade surge no coração quando confiamos em coisas sobre a qual não temos controle,
como as circunstâncias da vida. Jamais devemos confiar a nossa paz em coisas que podemos
perder. A vida pode levar em bora minha juventude, saúde, amigos, família – mas nada pode me
separar do amor de Cristo!

COMO RESULTADO – PAZ (4:7)

Não podemos deixar de fora da leitura a conjunção “e”. A promessa do versículo 7 está ligada
aos versículos de 4 a 6: Se eu sempre me alegrar no Senhor; se eu sempre demonstrar
amabilidade; se, em vez de me preocupar, eu orar, então eu terei “a paz de Deus, que excede
todo o entendimento”.

A palavra grega traduzida por “guardar” é um termo militar que significa “manter sob vigilância,
manter escoltado, como que por uma tropa”. Isso é o que Deus faz por nós quando colocamos
nossos problemas em Suas mãos.

Vejamos com atenção que Deus guarda “o coração e a mente” do cristão. É o homem interior
que é guardado, não o exterior.

O Senhor nunca prometeu que o Seu povo estaria cercado por um escudo à prova de
tempestade, doenças e aborrecimentos. Ele prometeu que guardará o nosso coração e a nossa
mente – aconteça o que acontecer com nossos corpos.

CONCLUSÃO

Paz, queremos paz, mas será que a queremos o suficiente para fazer o que for necessário para tê-
la? Alguém pode dizer que: “o desejo de paz não garante necessariamente a paz”, é verdade,
assim como pensar em comida não satisfaz o apetite, mas pelo menos faz o individuo se colocar a
caminho de um restaurante.

Se o cristão desejar ter paz o bastante, isso o levará a fazer o que precisa ser feito:
 Alegrar-se no Senhor;
 Relacionar-se com os outros com amabilidade;
 Não se preocupar;
 Tornar conhecidas as suas petições diante do Senhor.

Desfrutemos do dom da paz e da proteção de Deus pela obediência a Ele e submissão à Sua
vontade.

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