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JESUS RESSUSCITOU

Mateus 28.1-10

1 No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da


semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o
sepulcro.
2 E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo
do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e
assentou-se sobre ela.
3 O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste,
alva como a neve.
4 E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se
estivessem mortos.
5 Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais;
porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado.
6 Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde
ver onde ele jazia.
7 Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele
ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a
Galileia; ali o vereis. É como vos digo!
8 E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro,
tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo
aos discípulos.
9 E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E
elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o
adoraram.
10 Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus
irmãos que se dirijam à Galileia e lá me verão.

Contexto
Mateus 26 dá início à seção final e mais fundamental
desse Evangelho. Tudo o mais foi um prólogo, uma
introdução à grande conclusão, que se concentra na cruz de
Jesus Cristo - o ápice desse livro, o ápice da história redentora
e a única esperança eterna da humanidade decaída.
Tudo na história sagrada do plano redentor de Deus, de
fato, centraliza-se na cruz. É apenas mediante a cruz de Cristo
que o Senhor providenciou o caminho para que os pecadores
sejam salvos e reunidos com ele, o santo Deus. Não há
salvação, evangelho ou cristandade bíblica sem a cruz de
Cristo.
Mateus lida com a cruz de maneira concisa e direta. Ele
detalha a preparação para a cruz e a prisão de Jesus. Ele
apresenta os julgamentos, a execução e o sepultamento de
Jesus. Então, ele narra a ressurreição e vitória do Senhor sobre
a morte e suas instruções triunfantes finais aos discípulos.
A morte de Jesus: houve muitas vezes em que pessoas
tentaram matar a Jesus, mas não conseguiram. Os líderes
religiosos judeus começaram a tramar a sua morte logo depois
que ele começou o seu ministério público (Jo 5.18), mas não
conseguiram cumprir seu intento até que este se encaixou no
plano de Deus.
O primeiro atentado contra a vida de Jesus foi feito logo
que ele nasceu, quando Herodes massacrou todos os meninos
na região de Belém. Deus enviou um anjo para avisar José
para que levasse Jesus e sua mãe ao Egito até que o perigo
passasse.
Numa ocasião, as pessoas ficaram inflamadas por causa
da sua declaração de que ele cumpria a profecia de Isaías.
Conseguiram levar Jesus à beira de um alto penhasco nos
arredores da cidade, mas antes que pudessem lançá-lo à
morte, ele miraculosamente passou por entre eles e seguiu o
seu caminho (Lc 4.16-30).
Depois que Jesus curou o paralítico no tanque de
Betesda, os líderes judeus “ainda mais procuravam matá-lo,
porque não somente violava o sábado, mas também dizia que
Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18).
Todas essas tentativas de matar Jesus falharam porque
não era o tempo de Deus ou a maneira de Deus para que seu
filho morresse. Apenas a soberana graça de Deus poderia ter
levado Jesus à cruz. Nenhum poder humano poderia ter
conseguido isso a não ser a vontade de Deus, e nenhum poder
humano poderia agora evitar isso, porque nesse momento era
o plano de Deus.
O tempo apropriado para que Jesus morresse seria na
Páscoa, quando os cordeiros sacrificiais eram mortos, porque
essa celebração apontava para o “Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo” (Jo 1.29). Os sacrifícios de todos os outros
cordeiros eram símbolos pálidos do que o verdadeiro
Cordeiro cumpriria em breve na realidade.
Permitam-me apresentar algumas coisas que
antecederam a ressurreição do Nosso Senhor:
➢Páscoa (26.2) - esse era o tempo escolhido por Deus para
que Cristo morresse; ele era o antítipo ao qual o Cordeiro
da Páscoa sempre se referia (Jo 1.29).
➢Tomai, comei; isto é o meu corpo (v. 26) - desse modo
Jesus transformou a última Páscoa na primeira celebração
da Ceia do Senhor.
➢Meu sangue, o sangue da [nova] aliança (v. 28) - o
sangue da nova aliança não é o de um animal, mas o
sangue do próprio Cristo, derramado para a remissão dos
pecados.
➢Getsêmani (v. 36) - literalmente, “prensa de óleo”, um
ponto de encontro frequente para Cristo e seus discípulos,
no outro lado do vale de Cedrom a partir de Jerusalém.
➢Não seja como eu quero, mas como tu queres (v. 39) -
isso não implica nenhum conflito entre as pessoas da
Trindade. Ao contrário, revela vividamente como Cristo
em sua humanidade voluntariamente rendeu sua vontade
à vontade do Pai em todas as coisas.
➢Judas, um dos doze (v. 47) - a expressão ressalta a
perfídia do crime de Judas - especialmente aqui, no meio
da traição.
➢A traição de Pedro - Começou ele a praguejar e a jurar
(v. 74) - chamando a Deus por testemunha, ele declarou:
“não conheço tal homem” e pronunciou uma maldição de
morte contra si mesmo nas mãos de Deus se suas palavras
fossem falsas.
➢Pedro se lembrou (v. 75) - Lucas 22.61 registra que Jesus
olhou nos olhos de Pedro nesse exato momento, o que
deve ter aumentado nele ainda mais sua sensação
insuportável de vergonha.
➢Judas foi tocado de remorso (27.3);
➢Jesus foi açoitado, julgado, trocado por Barrabás,
crucificado, morto e sepultado.

A exposição desta noite está dividida em 3 partes:


1. Creiam nessa verdade;
2. Vejam o poder de Deus;
3. Sejam testemunhas da Ressurreição.
1. CREIAM NESSA VERDADE

1.1 Observando o Dia do Senhor


1 No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da
semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o
sepulcro.
Meus irmãos, a narrativa paralela de Marcos não deixa
dúvidas sobre o horário dessa visita, foi “muito cedo”, no
primeiro dia da semana, ao nascer do sol. Jesus ressuscitou
depois do sábado judaico, e aquele era o sábado de Páscoa.
Ele permaneceu no túmulo durante todo aquele dia, o
que significava a abolição das festas judaicas e as outras
partes da lei cerimonial, e que o seu povo deveria eliminar
essas observâncias, e não dar atenção a elas, assim como Ele
fez quando jazia na sepultura.
Naquele domingo foi o amanhecer não apenas de um
novo dia, mas de uma nova era na história da redenção. É por
causa da ressurreição que os cristãos adoram no domingo e
não no sábado.
Cristo, no sexto dia, terminou a sua obra. Ele disse:
“Está consumado”. No sétimo dia, Ele descansou, e então no
primeiro dia da semana seguinte, agiu como se estivesse
começando um mundo novo, e entrando em uma nova obra.
Jesus levantou-se da morte no primeiro dia da semana
(28.6). Ele derramou o seu Espírito no Pentecoste no primeiro
dia da semana (At 2.1-4). No primeiro dia da semana, a igreja
cristã passou a reunir-se para entrar em comunhão (At 20.7) e
fazer suas ofertas (lCo 16.2). João viu o Cristo glorificado na
ilha de Patmos no primeiro dia da semana (Ap 1.10). O
primeiro dia da semana tornou-se o dia da celebração do
povo de Deus, a celebração da vitória sobre a morte.

Aplicações
Aprendemos uma importante lição aqui: é possível ser
cristão e não ter a dimensão do significado do Dia do
Senhor, do Culto Solene, que é a sublime lembrança da
ressurreição de Jesus.
Você tem ideia do que fazemos aqui todos os
domingos? As vezes fazemos coisas movidas pela tradição.
Para muitas pessoas ir à igreja nos domingos é um costume,
uma prática vazia de significado. Por isso, para alguns, tanto
faz vir como não vir no domingo.
Fazemos pouco caso desse dia. Abrimos mão dele por
coisas triviais, não nos preparamos, chegamos aqui cansados,
atrasados, sonolentos, ficamos desatentos, dispersos, vamos
ao banheiro diversas vezes e até deixamos o momento de
adoração e saímos deste salão sem nenhum pouco de temor e
respeito a Deus.
Estamos aqui diante do Rei dos reis e Senhor dos
senhores. A razão deste culto é declarar em alto e bom som:
Jesus, o Filho de Deus, foi morto pelos nossos pecados, foi
humilhado por nossa causa, foi castigado em nosso lugar. O
Eterno se submeteu ao terror da morte! Na sexta feira Ele
morreu, no sábado ouve silencio, tristeza e dor, mas no
Domingo Ele ressuscitou!
Você não deve vir ao culto com o objetivo principal de
ver as pessoas, de agradar o pastor, de marcar o ponto. Você
precisa vir ao Culto impulsionado pelo que Cristo fez! Ele
Ressuscitou! Louvado seja o nome do Senhor!
Foge da nossa lembrança que esse encontro é uma
prévia do céu, é o momento mais sublime que temos neste
mundo. Todas as vezes que chega o domingo o cristão fica
jubiloso, alegre, cheio de boas recordações.
Foi num dia como esse que meu Salvador venceu o
poder da morte e ressuscitou, o seu sacrifício me salvou e
graças a Ele eu estou livre do pecado, do juízo, do inferno, do
poder do diabo e suas hostis infernais. Jesus, eu te agradeço,
eu te louvo, eu te exalto, eu te adoro! Louvado seja o teu nome
Senhor.
Querido e querida, se você não ama esse momento, não
se alegra, não fica vibrante diante do Senhor todo poderoso, o
que você quer fazer no céu? Nós servimos a Deus não por
medo do inferno, do fogo que não se apaga, do ranger de
dentes. Não é por isso que servimos a Deus, que o adoramos
e o cultuamos. Fazemos isso porque descobrimos o que Ele
fez! Ele ressuscitou! Aleluia!
Se esta Palavra mexeu com você, eu fico feliz, pois o
Espírito Santo está te convencendo do pecado. Se arrependido
estais, eu tenho boas notícias, temos advogado junto ao Pai,
Jesus Cristo. Peça perdão a Deus e deixe o resto com Jesus.
Se você, apesar das exortações feitas aqui, permanece
com o coração duro e não crê na ressurreição de Jesus, eu
sinto muito ao te disser que: aquele que não crê no Filho de
Deus já está condenado. Mas se nesta noite você reconhecer
Jesus como o Salvador de sua vida, verdadeiramente, você
viverá ao lado dEle para sempre.

1. CREIAM NESSA VERDADE


1.2 Sem duvidar das Promessas de Cristo
1 No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da
semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o
sepulcro.
Quando lemos os demais evangelhos, constatamos que
havia, também, outras mulheres junto com Maria Madalena e
essa outra Maria. Eram aquelas que haviam sustentado
financeiramente o ministério de Jesus em sua itinerância pelas
mais de duzentas cidades e aldeias da Galileia (Lc 8.1-3).
Essas mulheres acompanharam Jesus até Jerusalém,
mesmo sabendo que ele havia profetizado sua morte. Elas
honraram Jesus em vida e na sua morte. As duas Marias
tinham visto o lugar do sepultamento na tarde de sexta-feira
(Mt 27.61; Mc 15.47; Lc 23.55). Elas tinham passado um
sábado de tristeza e dor indescritível. Domingo foi o terceiro
dia do enterro de Jesus, o dia que Ele previu repetidamente
seria o dia da sua ressurreição (cf. Mt 16:21;. 17:23; 27:64;
10:34 Marcos; Lucas 18:33).
O nosso texto diz que elas foram “ver o sepulcro”. Esta
informação é importante para perceber que elas não creram na
ressurreição prometida, pois ir ao sepulcro indicava ver o
cadáver. Mas, apesar de sua falta de fé nas promessas de
Jesus; elas chegaram ao túmulo com profundo afeto por seu
Senhor.
Em contrapartida, embora possamos criticá-las por
falta de fé – devemos lembrar que os discípulos também
desacreditaram. Elas, pelo menos demonstraram um pouco
mais de lealdade. É espantoso que, apesar de tudo o que Jesus
havia ensinado tantas vezes sobre sua ressurreição, não
acreditavam que ela ocorreria (Mt 16:21; 17:23; 20:19;
26:32).

Aplicações
Aprendemos uma importante lição aqui: quando não
cremos na ressurreição de Cristo, em vão são as nossas obras.
Ou, se não acreditamos na ressurreição de Jesus, todo o nosso
esforço é inútil. Elas cumpriram a lei de Moisés, guardaram o
sábado, acordaram de madrugada, estavam bem
intencionadas, mas lhes falta o principal, crer no poder da
ressurreição, na promessa de Jesus.
O Apóstolo Paulo em 1Co15:14 disse: E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé. Talvez
você esteja numa situação parecida. Faz boas obras, mas não
crê. Vive um ativismo religioso, mas não crê. Desenvolve
trabalhos na igreja, mas não crê.
Existe uma relação entre o que cremos sobre Jesus e a
nossa forma de ir até a Ele. Se cremos em sua ressurreição,
vamos até Ele vitoriosos, cheio de coragem no coração,
resilientes, crentes do seu poder. Se não cremos em sua
ressurreição, nos dirigimos a Ele como um coitadinho, que
precisa de nós, dos nossos esforços.
É possível que sua relação seja com um cristo vencido,
derrotado, destruído pela morte, que precisa da sua ajuda, das
suas habilidades, dos seus recursos, para que sua igreja não
padeça. Por isso você vive chorando, desanimado, sem
esperanças, ansioso, inquieto, com medo da morte, achando
que esse vírus que nos permeia é soberano.
Meus irmãos, a cruz de Cristo está vazia, sua sepultura
também, mas o Trono a direita de Deus está ocupado, porque
Jesus não está morto, Ele vivo está. E quando cremos nessa
verdade, somos como os montes de Sião que não se abalam,
mas permanecem para sempre!
Nos próximos versículos veremos como a ressurreição
de Cristo impacta a nossa fé, tira nossas dúvidas, apaga nossa
incredulidade e nos dá uma visão correta sobre quem é o Filho
de Deus. O segundo ponto da nossa exposição é:

2. VEJAM O PODER DEUS (v. 2-7)


2.1 Imagens que mostram o poder
2 E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo
do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e
assentou-se sobre ela.
Existe uma expressão grega que dá início a esta frase:
“και ιδου”. Existem pelo menos duas possibilidades de
tradução para ela: “e eis que” e “vejam”. Esta expressão, está
traduzida na sua Bíblia por “e eis que”, significando a
sequencia dos fatos. Todavia, a melhor tradução para και ιδου
aqui, seria vejam, olhem, reparem! Esta expressão vai
aparecer 3 vezes neste ponto, uma no versículo 2 e duas no
versículo 7.
Mateus quer chamar sua atenção, Ele quer que você
foque nos eventos a seguir. Vejam! Houve um grande
terremoto! Este foi o segundo terremoto sobrenatural ligado a
Jesus, o primeiro ocorreu no momento da sua morte (Matt.
27:51).
Mateus nos explica o que causou esse terremoto: Um
anjo do Senhor desceu do céu, removeu a pedra e
assentou-se sobre ela (28.2). A Escritura faz frequentes
menções da ocorrência de terremotos. Elas geralmente têm a
mesma intenção – mostrar que Deus está falando! É como se
o terremoto dissesse: “Ouçam, o Senhor está falando!''
Deus fez um terremoto no Monte Sinai pouco antes de
revelar a lei a Moisés (Ex. 19:18) e no Monte Horebe, quando
Ele Se revelou a Elias (1 Reis 19:11). Na morte de Jesus,
quando Ele revelou o sacrifício perfeito e agora em sua
ressurreição.
No fim dos tempos Ele também irá enviar numerosos
terremotos para revelar que Ele não está dormindo, não está
morto, não está inoperante (Joel 2:10; Matt. 24: 7; Apoc. 6:12;
8: 5; 11: 13-19).
O terremoto que o anjo causou fez com que a pedra
saísse de seu lugar. Por que o anjo teve de remover a
pedra? Será que foi para que Jesus pudesse sair? Claro que
não!
A pedra não foi movida para permitir que Jesus saísse,
pois ele já havia deixado o túmulo. Foi movida para que as
mulheres e também Pedro e João pudessem entrar nele.
Vejam, Deus está se revelando poderosamente.
O versículo e diz “O seu aspecto era como um
relâmpago, e a sua veste, alva como a neve.”. O semblante
do anjo fornecia prova de sua descida diretamente do céu. O
cintilante brilho de sua roupa indicava sua santidade. (Daniel
7.9; Mateus 17.2; Apocalipse 1.16; 10.1; 12.1; 20.11).
Agora, observem, tudo isso aconteceu num clima de
silencio, de luto, tudo estava quieto, parece que nada vai
acontecer. Mas, de repente, aparece uma manifestação
grandiosa do poder de Deus.
É para isso que Mateus está chamando a nossa atenção:
vejam o terremoto, a pedra sendo removida, olhem para isso!
Um anjo desceu do céu, ele está assentado sobre a Pedra. Deus
rompe o silencio daquela manhã para nos mostrar o seu poder!

Aplicações
Aprendemos uma lição aqui: Deus transforma
cenários de incredulidade em ambientes que fortalecem a
nossa fé.
Muitas vezes temos a impressão de que Deus está
dormindo, parado, inativo e que nada fará. Mas, quando
olhamos para este texto, percebemos que o nosso Deus não é
assim. Ele interfere e transforma um cenário parado de
incredulidade num ambiente favorável para o despertamento
da fé.
A imagem que estava no coração de todos eram de
morte, sepultamento, desesperança e silencio! O sábado foi
marcado pelo por um silencio angustiante. Mas no domingo,
Deus envia um anjo, abala a terra, move a estrutura, causa um
terremoto que remove a Pedra para dar um recado ao mundo:
VEJAM O PODER EXTRAORDINÁRIO DE DEUS!
Agora, vejam o que o poder de Deus causa em
determinados tipos de pessoas:
2.1 Reações diante do poder de Deus
2.1.1 Medo
4 E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se
estivessem mortos.
É necessário voltarmos no capítulo 27.62-66 para
entendermos melhor esta cena. Em resumo,
62. No dia seguinte, o dia depois da preparação, os principais
sacerdotes e os fariseus foram juntos a Pilatos.
63. dizendo: Senhor, lembramos que ainda em vida esse
impostor disse: Depois de três dias ressuscitarei.
64. Portanto, ordene que o túmulo seja guardado em
segurança até ao terceiro dia, para que seus discípulos não
venham, roubem-no e digam ao povo: Ele ressuscitou dos
mortos, e o último ludibrio seja pior que o primeiro.
65 Disse-lhes + + Pilatos: + Aí tendes + uma escolta; + ide + e
guardai + o sepulcro como + bem vos parecer. + 66 Indo + eles,
+ + + +
montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e
deixando + ali a escolta. +
66. E assim se foram e protegeram o túmulo, pondo um seio
sobre a pedra na presença da guarda.
Percebam uma coisa interessante aqui: no túmulo de
Jesus existia um selo romano, uma guarda em sentinela e uma
Pedra gigante. Falsos mestres, um império, soldados, uma
pedra, a morte, o diabo, tentaram impedir o plano perfeito de
Deus. Tentaram evitar as profecias, calar as promessas,
apagar a fé.
Por instante, na sexta feira, sentiram-se vitoriosos! Por
um momento no sábado acharam que tinham frustrado a
vontade de Deus. Mas no domingo, todo o império das trevas
e os filhos do diabo foram abalados pelo poder de Deus.
Veja o que aconteceu com os soldados: E os guardas
tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem
mortos. A mesma raiz da palavra usada para terra é usada
para os guardas. Assim como a terra tremeu pelo poder de
Deus, os guardas tremeram de pavor.
Ficaram tão dominados pelo medo. Ao ponto de perder
a consciência. Eles desmaiaram – ficaram como se estivessem
mortos. Umas das coisas que provoca o desmaio é a exposição
a uma cena que provoca uma tremenda agonia e perturbação.
O que eles viram os atormentou! Eles viram o poder de Deus!
Aplicações
Nós aprendemos uma lição aqui: O poder de Deus é
um terror para aqueles que são inimigos de Jesus! Ou, o
poder de Deus é um terror para aqueles que não creem na
ressurreição de Jesus.
Assim como esses soldados tremeram, chegará o dia
em que todos aqueles que rejeitaram o Filho de Deus tremerão
de medo! No grande dia do acerto de contas, os que não
ouvirão a palavra de Deus, que zombaram do evangelho,
enfrentarão um destino cruel e irreversível.
Vou olhes dar um exemplo do horror que será a volta
de Jesus para aqueles que desprezarem a sua ressurreição. Em
Ap 6:15 ao 17:
15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os
ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam
nas cavernas e nos penhascos dos montes 16 e disseram aos
montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face
daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, 17
porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode
suster-se?
Esse dia será terrível! Pior ainda será quando Jesus
disser: Mt 25:41: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo
eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Minha pergunta
para você nesta noite é: você quer viver esse horror?
Nos próximos versículos vou apresentar o que o poder
de Deus nos amigos de Jesus:

2.1.1 Não tenham medo


5 Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais;
porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado.
6 Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde
ver onde ele jazia.
O anjo disse as mulheres: “Não tenham medo”. Ou
seja: "Vocês não são como os outros que se dispersaram em
todas as direções (os discípulos), alguns dos quais é possível
que os tenham encontrado.”
Por que essas mulheres não precisavam ter medo? O
anjo responde: “Pois sei que vocês estão procurando Jesus, o
crucificado.” Em outras palavras: “Vocês não têm motivo
para temer, porque são amigas leais de Jesus.
Sim, vocês permaneceram leais a ele, mesmo quando o
mundo o desprezou e o crucificou. Foi para demonstrar sua
lealdade que vocês vieram aqui esta manhã.” Talvez, o que
você esperou aqui foi uma dura repreensão, pelo fato delas
não terem crido na ressurreição.
Mas não. O anjo simplesmente as relembra das
promessas de Jesus: Ele não está aqui; ressuscitou, como
tinha dito. Ele ainda comprova mostrando a sepultura: Vinde
ver onde ele jazia.

Aplicações
Aprendemos uma lição aqui: Os amigos de Jesus não
precisam ter medo do poder de Deus, pois este poder opera
em favor daqueles que são leais ao seu Filho.
Você que crê em Jesus, que é leal a Ele, que o serve,
que o adora, que vive para a glória dEle. Você não precisa
temer, nem precisa ficar angustiado. Se Deus é por nós, quem
será contra nós?
O poder de Deus age em nosso favor. Nos seus
inimigos causa medo e horror, mas em nós, causa confiança e
traz esperança. É o poder de Deus que garante o que está
Escrito em Romanos 8:28 – sabemos, que todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.
Os amigos de Deus ouvirão no último dia o que está
escrito em Mt 25:34: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai
na posse do reino que vos está preparado desde a fundação
do mundo. Eu tenho uma pergunta para fazer: você quer ser
amigo ou inimigo de Deus? Maldito ou Bendito? O Fogo
eterno ou o reino de Deus?

2.2 As provas da ressurreição


O anjo as convida a chegarem mais perto, para que
pudessem ver tudo quando devia ser visto; por exemplo, não
só o túmulo vazio - "Ele não está aqui”, mas também "sua
mortalha e o sudário que o enrolou” (Jo 20.7). mas porque
isso era importante?
Para ficar claro que Jesus não foi roubado pelos
discípulos nem saqueado pelos seus inimigos. Ele ressuscitou,
desenrolou o sudário e tirou a mortalha com suas próprias
mãos. Tudo ficou ali, para que não restasse dúvidas, nem para
as mulheres, nem para os discípulos que também foram ver.
Jesus deixou provas e testemunhas oculares de sua
ressurreição. Hoje, nós não temos mais as provas. Restou o
testemunho. E talvez você não aceite somente o testemunho
das pessoas e o relato das Escrituras. Talvez você queira uma
prova maior.
Como acreditar que Jesus ressuscitou nos nossos dias?
Quem irá nos convencer disso? Será um PHD em teologia?
Será um artigo cientifico? Serão dados históricos? Não meus
irmãos, nada pode nos fazer acreditar na ressurreição de Jesus
Cristo! A não ser, a graça salvadora de Deus.
Somente pela graça de Deus podemos acreditar na
ressurreição de Jesus, nesse fato sobrenatural! É pela graça
que somos salvos, que os nossos olhos são abertos, que
saímos do estado de mortos em nossos delitos e pecados.
A luz da ciência, dos teólogos liberais, dos céticos e
ateus, Jesus não ressuscitou. Mas a luz das Escrituras,
iluminados pelo Espirito Santo, podemos ver que Jesus Cristo
venceu a morte. Louvado seja o nome de Deus.
Perceba que essa graça não foi dada a todos: os fariseus,
os principais sacerdotes, Judas - um dos discípulos, Pilatos, os
soldados romanos, não foram alcançados pela graça de Deus.
Mas aquelas mulheres foram, logo após seus discípulos e
todos aqueles que creem na ressurreição de Cristo Jesus.

3. As testemunhas da Ressurreição
Não precisamos de provas científicas para provar
aquilo que é metafísico. Mas existe uma evidencia da
ressurreição de Jesus. Veja os próximos versículos:
7 Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele
ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a
Galileia; ali o vereis. É como vos digo!
8 E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro,
tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo
aos discípulos.
Vejam a ordem do anjo: Ide, depressa! Dizeis aos
discípulos que Jesus ressuscitou. O texto diz que elas sentiram
medo e grande alegria e apressadamente foram anunciar aos
discípulos.
Medo aqui pode ser entendido como espanto por toda
aquela situação: terremoto, pedra rolando, um anjo falando
com elas. Como também, por referência. Elas tiveram grande
alegria, pois o túmulo de Jesus estava vazio.
A ressurreição de Jesus nos causa uma sensação de
reverencia ao seu poder e grande alegria a sua ressurreição.
Hoje é um culto que simboliza a ressurreição de Jesus. E eu
te pergunto: o que isso causa em você?
Prossigamos e vejamos uma evidencia da ressurreição:
9 E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E
elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o
adoraram.
Para tranquilizá-las, Jesus usou uma saudação comum
quando as encontrou, aquela que talvez seja melhor traduzida,
dizendo: “Bom dia.” Ou: “Como está você?” Imediatamente
o reconheceram, prostraram-se diante dele, lançando-se a seus
pés e adorando-o. Ele era real, mesmo fisicamente (“seus
pés”).
Ele era Jesus, nenhum outro, o mesmo Jesus a quem
conheceram por muito tempo e a quem prestaram valioso
serviço. Talvez você se pergunte: “Por que, porém, Jesus não
apareceu antes de tudo aos onze? Por que primeiro às
mulheres?”
Ou, retrocedendo um pouco: “Por que o anjo apareceu
às mulheres, e não a Pedro e a João?” Não temos nenhuma
resposta. Seria porventura porque elas foram leais e o
buscaram? Quem sabe.
Qual a reação delas diante do Cristo ressurreto? Elas
abraçam seus pés e o adoraram! Vejam o poder de Deus.
Imagine esta cena, abraçaram aquele que tanto amaram, que
sofreu, que fora humilhado de diversas formas, torturado e
assassinado brutalmente.
Que abraço maravilhoso, o mesmo abraço que talvez
você queira dar nEle. Um abraço de: obrigado Jesus,
Obrigado, meu Senhor, por tudo que fizeste por mim, por ter
me amado tanto ao ponto de sofrer amargamente em meu
favor. Obrigado Jesus!
Elas o adoraram! Assim como estamos fazendo aqui.
Apesar de vê-lo com os nossos olhos humanos, sabemos que
Ele habita no meio da igreja, Ele está aqui, portanto, adorem
o Rei Jesus!
Jesus também tem uma mensagem para essas mulheres.
Essencialmente, é a mesma mensagem que elas haviam
recebido dos anjos, mostrando-lhes que na esfera onde não
existe pecado há perfeita harmonia. Se há alguma diferença,
é que as palavras agora expressas são ainda mais comoventes:
10 Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus
irmãos que se dirijam à Galileia e lá me verão.
Não temam! Falem aos discípulos que eu ressuscitei e
diga que para irem a Galileia, onde tudo começou. Apesar da
incredulidade dos discípulos Jesus dá um indício de perdão
aqui. Galileia foi onde tudo começou e a mensagem
fundamental aos seus discípulos é: me encontrem onde tudo
começou, pois vamos recomeçar!
As mulheres são testemunhas de Jesus, da verdade da
ressurreição. Esta é a evidencia. E você me diz: como assim?
O que isso prova. Meus irmãos, vocês sabem o que aconteceu
com aqueles que testemunharam sobre Jesus? Foram
assassinados.
Ninguém se torna um mártir sem causa”. Eles morreram
por uma verdade. Quem morreria por uma mentira? Por causa
do testemunho deles e pela Escritura Sagrada hoje cremos que
Jesus Cristo morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou e vive
pelos séculos dos séculos.

Cumprimento em Cristo:
Paulo diz que, sem a ressurreição de Cristo, 1) nossa fé
seria vã; 2) nossa pregação seria inútil; 3) nossa esperança
seria vazia; 4) nosso testemunho seria falso; 5) nossos
pecados não seriam perdoados; 6) seríamos os mais infelizes
de todos os homens.
Sem a ressurreição de Cristo, a morte teria a última
palavra, e a nossa esperança do céu seria um pesadelo. Sem a
ressurreição de Cristo, o cristianismo seria o maior mentira da
história, a maior farsa inventada pelos cristãos.
Os mártires teriam morrido por uma mentira, e uma
mentira teria salvado o mundo. Mas de fato Cristo ressuscitou.
A grande diferença entre o cristianismo e as grandes religiões
do mundo é que o túmulo de Jesus está vazio. Você pode
visitar o túmulo de Buda, Confúcio, Maomé, Alan Kardec,
mas o túmulo de Jesus está vazio. Ele venceu a morte e está
vivo pelos séculos dos séculos.

CONCLUSÃO
➢Creia nessa verdade!
➢Vejam o poder de Deus!
➢Seja testemunha da Ressurreição.

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