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Formação MESC Canção Nova 10,17,24 e 31 de

Ministros extraordinários da sagrada comunhão (Diretório dos Sacramento da Diocese


de Lorena)

149. Os ministros extraordinários da sagrada comunhão são fiéis leigos,


delegados pelo bispo diocesano, ad actum ou ad tempus (IRS 155).

150. A denominação correta é “ministro extraordinário da santa (sagrada)


comunhão”. Portanto, fica excluído o uso das denominações “ministro
especial da santa comunhão” ou “ministro extraordinário da
Eucaristia” ou “ministro especial da Eucaristia” (IRS 156). 1

151. Não podem usar túnica, mas uma veste que expresse o serviço ministerial:
blazer branco com o distintivo – ostensório.

152. Condições para ser ministro extraordinário da sagrada comunhão:


a) dar testemunho de amor à Eucaristia;

b) ter recebido os sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia);

c) ser pessoa que constrói a comunhão na comunidade;

d) ter disponibilidade para servir não apenas na celebração da missa,


mas fora dela;

e) ser humilde e obediente às orientações da Igreja;

f) se solteiro(a), que tenha um comportamento respeitoso e maturidade


suficiente para assumir este serviço;

g) ter, pelo menos, 25 anos completos. ( no caso dos consagrados CN ha uma exceção)

Algumas informações e normas pastorais Gerais.....

· Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão devem satisfazer os


seguintes requisitos: terem recebido os sacramentos da iniciação cristã (batismo,
confirmação e eucaristia) e terem dado prova de maturidade humana e cristã;

· recomendarem-se por uma fé esclarecida, costumes cristãos e piedade


eucarística;

· estarem comprometidos no apostolado eclesial e revelarem grande amor à


Igreja;

· serem bem aceites pela comunidade a que se destinam;

· terem grau de cultura ao nível do ambiente onde exercerão a sua missão;


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· terem possibilidades de crescerem na fé e de se aperfeiçoar no exercício


do seu ministério, tornando-se cada vez mais verdadeiros evangelizadores;

· sendo casados, terem o apoio e a anuência da sua família.

· Tendo em vista o valor e necessidade deste ministério, eis aqui algumas


normas práticas. Valemo-nos dos seguintes documentos orientadores: o “Código
de Direito Canónico” de 1983 (Cânones 910 § 2; 230 § 3; 911; 943); o
documento da Sagrada Congregação para o Culto Divino de 21/06/1973: “A
Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa”.
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Evitar-se-á apresentar candidatos que vivam em situação familiar irregular ou
que não gozem da estima da comunidade. O Ministro Extraordinário da Comunhão
(MEC) deve cultivar a piedade eucarística e ser modelo, para os outros, de participação
ativa e frutuosa na celebração eucarística. O Ministro Extraordinário da Sagrada
Comunhão pode também, na falta de um Ministro Ordenado, expor o Santíssimo
Sacramento à adoração pública dos fiéis e, depois, repô-lo no Sacrário. Não pode,
porém, dar a bênção. Os MESC devem exercer o seu ministério no âmbito da sua
paróquia ou da comunidade que os propôs. Não levem a comunhão a doentes de outra
paróquia, sem conhecimento e consentimento do respectivo pároco. Nenhum fiel, por
sua própria iniciativa, poderá, em circunstâncias normais, dar o encargo de levar a
Eucaristia e de a distribuir a outros fiéis, a um leigo que não tenha sido designado
MESC. É absolutamente proibido levar para casa a Santíssima Eucaristia. A fim de não
multiplicar, sem justo motivo, os MESC, com o risco de banalizar o próprio ministério,
só deverão ser nomeados novos ministros extraordinários para comunidades onde se
verifique uma real necessidade.

Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão têm como função ministerial


específica distribuir a Sagrada Comunhão:

fora das missas:

aos doentes em geral; aos doentes em perigo de vida, em forma de viático, quando o
Pároco não o puder fazer; aos doentes situados em lugares distantes; - aos doentes,
quando o seu número é grande e requer vários ministros (hospitais e residências
particulares); nas Missas e Celebrações Litúrgicas.

Fomação:

Leituras:

 livro “Para entender e Celebrar a Liturgia”, Professor Felipe Aquino


 carta encíclica “ECCLESIA DE EUCHARISTIA” do sumo pontífice João Paulo
II
 Catecismo da Igreja Católica.
 Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine, de João PauloII
 Misterium Fidei de Paulo VI

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