(o celebrante conclui)

Cel: - O nosso auxílio está no nome do Senhor. QUEM É VOCÊ MINISTRO

T: - Que fez o céu e a terra.
Cel - O Senhor esteja convosco.
T : - Ele está no meio de nós.
Cel: - Concedei, Senhor, a vossa bênção a estes vossos filhos, aos quais a
Santa Igreja convoca para o serviço de auxiliares na administração
da Sagrada Comunhão e das Exéquias ao Povo de Deus. Possam
eles, por seu testemunho e por seu serviço às suas respectivas
comunidades paroquiais, ajudar a edificar a Igreja que se alimenta
com o Pão da Eucaristia cujos distribuidores serão. Pelo mesmo
Cristo, Senhor nosso. Amém. E eu, em virtude da faculdade que para
isso me concedeu o Santo Padre e o Dom ..., nosso Bispo
Diocesano, os autorizo a conduzir a Sagrada Comunhão aos fiéis,
segundo as normas para isso estabelecidas. Em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo.
Todos: - Amém.
(o Sacerdote asperge o povo com água benta)
O Pároco entrega, simbolicamente, a chave do bem mais precioso da Paróquia, o Tabernáculo
– o Sacrário.

MESC – 2022
 01
Você está se preparando para ser Ministro Extraordinário da
Sagrada Comunhão e das Exéquias¹. Vamos definir os termos para
dar início ao nosso estudo.
Ministro: a pessoa, homem ou mulher, que se coloca à disposição
da comunidade para estar a serviço dela; Extraordinário: que se
coloca a serviço em auxílio a um ministro ordenado, e portanto,
ordinário²; Sagrada Comunhão: a Eucaristia, o pão e o vinho
consagrados e distribuídos aos fiéis; Exéquias: cerimônias em que
se reza na intenção de quem partiu desta vida (velório,
encomendação, sepultamento).
Para facilitar a leitura e o estudo, a partir de agora, sempre que nos
referirmos ao Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão e das
Exéquias, seja homem ou mulher, vamos designá-lo apenas como
Ministro.
______________________
1. Em algumas comunidades os ministérios extraordinários da Sagrada Comunhão e das Exéquias são
confiados a pessoas diferentes. Aqui vamos entendê-los como confiados a uma mesma pessoa, como
acontece na maioria das dioceses do Brasil.
2. Ordinário, nesse caso, significa habitual, comum, regular. O que é comum aos ministros ordenados,
é extraordinário aos ministros não ordenados.
3. São ministros ordenados aqueles que recebem o sacramento da Ordem: diáconos, presbíteros e
bispos.
18
Conforme o nosso parecer e a preparação feita, declaro que foram
considerados dignos.
Cel. Em nome de nossas capelas e comunidades paroquiais, afirmo
que conhecemos os candidatos apresentados como cristãos dignos da
nossa confiança e capazes de exercer com dignidade e dedicação
este ministério.
Cel: Meus caros filhos e filhas, é com alegria que os acolho para conceder-
lhes o mandato de Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão
e das Exéquias.
Cel: Querem procurar crescer na fé e no amor ao Ministério da Eucaristia,
participar dela frequentemente e dar testemunho de uma vida
autenticamente cristã?
Candidatos: - Quero.
Cel: Querem trabalhar para que sua comunidade paroquial cresça na união
e fraternidade, em solidariedade e serviço mútuo, sabendo que a
comunhão do Pão da Eucaristia visa a comunhão dos membros da
Comunidade?
Candidatos: - Quero.
Cel: Querem levar aos seus irmãos o Corpo do Senhor e dedicar o máximo
cuidado e reverência à administração da Eucaristia?
Candidatos: - Quero.
Cel. Queres, pois, servir com piedade as exéquias aos falecidos de nossa
comunidade?
Candidatos: - Quero.
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO
 17
na administração da Sagrada Comunhão e Exéquias ao Povo de
Deus. Possam eles, por seu testemunho e por seu serviço a esta
comunidade, ajudar a edificar a Igreja que se alimente com o Pão
da Eucaristia que serão por eles distribuídos. Pelo mesmo Cristo
nosso Senhor.
Coordenador do MESC
Queiram aproximar-se os que receberão, pela primeira vez, o
mandato de Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão e das
Exéquias.
(Cita os nomes e cada qual diz "presente" e se aproxima do
Celebrante. Este, entrega a carteira de identificação do MESC e das
Exéquias).
Cel: - Nossa Paróquia está recebendo no seu meio novos Ministros
Extraordinários da Sagrada Comunhão e das Exéquias. São pessoas
que se dispõem a servir nossas comunidades. Sabem que o Ministro
Extraordinário da Sagrada Comunhão não só distribui a comunhão,
mas que é sua tarefa também "fazer comunhão" entre os membros da
comunidade à qual ele mesmo pertence. Aceitaram o convite de seu
Pároco, e se dispuseram com generosidade para este ministério e
foram devidamente preparados.
Coordenador do MESC:
Queiram aproximar-se os que receberão, mais uma vez, o
mandato de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão e das
Exéquias.
(Cita os nomes e cada qual diz "presente" e se aproxima do
Pároco).
Coordenador do MESC:
02
Normas e Orientações para os Ministros Extraordinários da
Sagrada Comunhão (MESC) e das Exéquias
244. A denominação correta é ministro extraordinário da santa
(sagrada)comunhão e das Exéquias. Deve ser corrigido o uso das
denominações: “ministro especial da santa comunhão’ ou “ministro
especial da Eucaristia”.64
245. A Igreja, Corpo místico de Cristo, continua a missão do próprio
Senhor que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida 65.
Por isso realiza sua tarefa evangelizadora em espírito de comunhão e
serviço.
246. A Igreja - comunhão é toda ministerial. Os ministérios
existentes na Igreja exprimem a diversidade de dons distribuídos
pelo Espírito Santo, em prol da edificação do Corpo de Cristo66.
247. A Exortação Apostólica sobre a vocação e a missão dos leigos
na Igreja e no mundo67 afirma que a missão da Igreja no mundo se
realiza não só pelos ministros ordenados, mas também pelos fiéis
leigos através do ofício, funções e ministérios não ordenados, que
têm o seu fundamento sacramental no Batismo e na Confirmação 68.
O termo “ministério” refere-se àqueles serviços ou funções eclesiais
exercidos de modo mais estável e reconhecidos oficialmente como
tais, através de uma ordenação (ministérios ordenados) ou de uma
instituição (ministérios instituídos).
248. Entre os ministérios não–ordenados, destaca-se o Ministério
Extraordinário da Sagrada Comunhão.
_________________________
64
IRS 156
65
Mc 10,45
66
Cf I Cor 12,4
67
Christifidelis laici – João Paulo II 30/12/88.
68
Cf Idem n.º 23.

O Indulto Apostólico “Fideicustos” de 30 de abril de 1969, da
Sagrada Congregação para os Sacramentos, regulamentou
experimentalmente a administração da Eucaristia com a ajuda de
Ministros Extraordinários e, a partir de 29 de Janeiro de 1973,
através da Instrução “Immensae Caritatis” da mesma Congregação,
o Papa Paulo VI aprovou e confirmou a experiência, regulamentando
este ministério.
249. O crescimento e a importância do Ministério Extraordinário da
Sagrada Comunhão - MESC na Igreja Particular de Sobral
despertaram o anseio e a necessidade de orientações, consoante os
documentos da Sé Apostólica a respeito, além dos documentos
supracitados: Ministeria quaedam , Código de Direito Canônico ,
69
bem como os Documentos do CELAM e da CNBB . 71
250. Somente o Bispo ou seus Delegados podem conceder a
faculdade de Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão. A
escolha e aprovação dos candidatos é de competência e
responsabilidade do Pároco, em comunhão com o respectivo Vigário
Paroquial, onde houver, seguindo as normas diocesanas. O Pároco,
após prudente escolha, deverá apresentá-los à autoridade diocesana
para a devida formação inicial – Curso de Formação para Ministro
Extraordinário da Sagrada Comunhão – e posterior Rito de Colação.
(Rito de Instituição ou Investidura).
____________________________
69
Paulo VI, 15/08/72.
70
Cânones 230 § 3 e 910 § 2.
71
Documento da Conferência de Puebla nº 804-817 e Santo Domingo nº 101.
72
CNBB Doc. 62 - Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas, no 163.
03 16
CERIMONIAL PARA O MANDATO DOS MINISTROS
EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO E DAS
EXÉQUIAS
A cerimônia é feita durante a celebração da
Eucaristia e se inicia depois da homilia.
Coordenador do MESC
Os Ministros que serão investidos, pela primeira vez, fiquem em
pé, tendo sua blusa (opa, jaleco) nas mãos.
70
Benção das vestes
72
Cel: Abençoai Senhor as vestes que simbolizam a função que estes
exercem na liturgia e que ao vesti-las possam se revestir do
próprio Cristo e de seu serviço procurando imita-lo como seu
modelo. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor.
T: Amém
(em seguida asperge as vestes, os ministros são revestidos com seus
paramentos enquanto se entoa um cântico vocacional. Ato contínuo
os ministros ficam de joelho diante do celebrante)
Cel: O nosso auxilio está no nome do Senhor.
T: Que fez o céu e a terra.
Cel: O Senhor esteja convosco.
T: Ele está no meio de nós.
Cel: Concedei, Senhor, a vossa bênção a estes vossos filhos e filhas,
aos quais a Santa Igreja os convoca para o serviço de auxiliares
 15
m) tenha paciência com os familiares mais abalados com a
partida de seu ente querido;
n) não faça acepção/escolha de pessoas; participe de todas as
exéquias para as quais o convidarem, se possível. Lembre-se
que você reza pelo falecido, mas reflete com os vivos,
evangelizando-os;
o) se também estiver presente um pastor, ou outro dirigente
religioso não católico, aja com amor e tranquilidade. Rezem
juntos, sem conflitos;
p) seja especialmente misericordioso naqueles casos em que o
falecimento se deu em situações trágicas; celebre com
sensibilidade;
q) participe das celebrações de exéquias de crianças. Mesmo
não tendo pecados, é bom rezar com a família; faça-o com
muito amor, seguindo o roteiro estabelecido para essa hora
de grande dor e aflição;
r) evite discussões doutrinais antes, durante e após as
celebrações, como querer "provar" que não foi Deus que
provocou aquela morte. Se for o caso, faça isso de forma
dialogada, em outro momento e não quando as emoções
tiverem à flor da pele;
s) se o falecido tirou a própria vida realize a celebração
normalmente, tendo o cuidado que a situação exige;
t) quanto ao local da celebração, realize na casa do falecido.
04
251. Para a escolha dos candidatos, o Pároco deverá ouvir a
Comunidade, consultando discretamente pessoas de sua plena
confiança. A indicação dos candidatos poderá ser feita pelo
Conselho Paroquial de Pastoral, guardando-se a discrição exigida
pela caridade pastoral. No processo de indicação dos candidatos,
tenha-se o máximo cuidado, em nome do respeito às pessoas
indicadas e do bem da comunidade, de não divulgar os nomes dos
candidatos, antes de sua aprovação definitiva.
252. Só podem ser admitidas ao Ministério Extraordinário da
Sagrada Comunhão pessoas que preencham os seguintes requisitos:
a) tenha sólida e profunda fé e devoção a Jesus Eucarístico;
b) tenha espírito comunitário comprovado, pela participação
assídua nas missas e em outras atividades comunitárias, bem
como pelo serviço pastoral aos irmãos e promoção da
unidade;
c) tenha grau de instrução religiosa capaz de exercer o
respectivo ministério;
d) goze de boa reputação na comunidade e, se for casado,
mantenha vivência conjugal cristã;
e) tenha disponibilidade de participar do curso inicial de
formação e se comprometa a continuar a sua formação
participando das atividades programadas para tanto, pela
própria comunidade (Paróquia), Região Episcopal ou
Diocese;
f) tenha idade mínima de 21 anos, independente de estado civil;
quanto a este requisito, por razões pastorais e após prudente
juízo, o Pároco poderá proceder de outra forma;
 05
g) não sejam nomeadas pessoas que poderiam fazer do seu
cargo ministerial meio de promoção pessoal ou de
instrumentalização política;
h) o candidato seja previamente consultado, sobre a aceitação do
ministério e, sendo casado, haja anuência, por escrito, do
cônjuge e filhos.
i) candidato separado e não seguida de uma nova união, pode
receba a Eucaristia e, inclusive, assumir a função de
Ministro. É claro que cada caso deve ser estudado e
discernido, já que certas separações são tão conflituosas que
deixam o casal transtornado por tempo incerto.
j) lembramos que o Ministro é cristão leigo, e não só pode como
deve participar da transformação das realidades desse mundo
a partir dos valores do Evangelho, assim sendo pode
candidatar-se a cargo eletivo.
253. A tarefa específica do Ministro Extraordinário da Sagrada
Comunhão consiste em distribuir a Sagrada Comunhão nas Missas,
quando houver grande número de comungantes, bem como em levar
a Eucaristia a pessoas impossibilitadas de participar das Missas em
virtude de enfermidades e outras circunstâncias previstas pelas
normas canônicas. Em comunidades que não contam com a
celebração frequente da Santa Missa, os Ministros poderão distribuir
a comunhão fora da Celebração Eucarística, seguindo rito próprio,
isto é, dentro de uma Celebração da Palavra. Em todos os casos, a
aprovação do Pároco é indispensável para o exercício destas funções
atribuídas aos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão.
14
b) realize a celebração se for convidado pela família ou enviado
pelo Ministro Ordenado. Cuide para não impor a celebração
a quem não quer;
c) faça de tudo para que o pároco saiba que você irá realizar a
celebração. Se não houver como, especialmente quando o
ministro leigo está longe da matriz, ou o pároco ausente,
realize a celebração com tranquilidade;
d) combine com a família o horário da encomendação para que
o maior número possível de pessoas participe, especialmente
de familiares;
e) fique atento ao tempo; a celebração não pode ser muito curta
nem muito longa. De 15 a 30 minutos é o ideal;
f) antes de iniciar, escreva num papel o nome correto da pessoa
falecida, para que sejam evitados constrangimentos;
g) pergunte quem são os familiares e esteja atento para
possíveis problemas entre eles. Cuide não os acirrar;
h) realize a celebração com simplicidade e fé;
i) peça que alguém o auxilie nas leituras e preces;
j) siga o roteiro do manual, fazendo as adaptações que as
circunstâncias e o bom senso sugerirem;
k) não se alongue na reflexão; diga o essencial, recordando aos
presentes que Cristo ressuscitou e, Nele, todos nós
ressuscitaremos;
l) evite elogios exagerados ao falecido; não o faça se não o
conhecer. Também não o condene por seus defeitos e
pecados. Deixe que Deus o julgue;
 13
Por isso, a CNBB estimula que os cristãos leigos e leigas vão ao
encontro do clero e o auxiliem em tudo aquilo que não depende
diretamente do sacramento da Ordem. Eis o que dizem os Bispos do
Brasil: "As exéquias constituem-se num momento pastoral
privilegiado, porque todos estão, nesta hora, mais abertos à
mensagem de fé. Sua celebração pode ser confiada a ministros não
ordenados que, em nome da Igreja, nessa ocasião dão testemunho
de esperança, de solidariedade e de conforto"74
285. Vejamos agora o que os ministros leigos podem fazer como
Ministros das Exéquias:
a) fazer a encomendação do corpo;
b) participar com orações e reflexões do velório;
c) rezar com os familiares dos falecidos durante o
sepultamento;
d) conduzir a oração do Terço no cemitério no sétimo dia, ou
em outro dia;
e) celebrar com a família enlutada na casa do falecido,
refletindo a partir da Sagrada Escritura e dos documentos da
Igreja.
286. Dentre essas atividades, a mais importante é a primeira: a
celebração de encomendação, normalmente realizada na hora que
antecede o sepultamento.
Algumas recomendações:
a) tenha sempre em mãos um bom manual, que o auxilie nas
mais diversas situações. como orações de exéquias para
adultos jovens, adolescentes.
06
254. O MESC só poderá proceder a exposição do Santíssimo
Sacramento com a licença do respectivo Pároco, para cada caso, não
lhe sendo permitido dar “a bênção do Santíssimo Sacramento”.
255. O exercício do MESC se limita, ordinariamente, à Comunidade
para a qual foi concedida. Para exercer o Ministério fora da própria
comunidade, haja prévia licença do respectivo ordinário. Não é
permitido desempenhar o Ministério em mais de um Paróquia, ao
mesmo tempo; o Ministro é instituído sempre em vista de uma
determinada Paróquia ou Comunidade, na qual deverá ser engajado.
256. A faculdade de exercer este ministério é concedida por um
(quatro) anos, sendo possível ser renovada ou suspensa, quando
houver razões válidas para tanto. Cabe ao Pároco antes da
renovação, se julgar necessário, consultar o Conselho Paroquial de
Pastoral. Este ministério não é vitalício. A renovação pública do
mandato poderá ser feita pelo próprio Pároco, em ocasiões especiais
do ano litúrgico que julgar mais adequadas, favorecendo a
participação da comunidade. Deixará de exercer o Ministério
Extraordinário da Sagrada Comunhão o ministro que:
a) deixa de participar de três (3) reciclagens na Diocese, que
poderão ser oferecidas nas Regiões Episcopais.
b) deixa de participar de três (3) reuniões consecutivas do
ministério na sua própria comunidade paroquial ou área
pastoral.
c) deixa de corresponder às necessidades pastorais, faltando aos
deveres do ministério.
 d) abandona o ministério ou quer exercê-lo somente em ocasiões
especiais.
07
e) desacata os superiores responsáveis e desobedece aos
regulamentos do Ministério Extraordinário da Sagrada
Comunhão.
f) deixa de fazer a renovação, quando convidado para permanecer
no ministério.
g) muda sua residência para outra Paróquia.
257. Ao administrar a Sagrada Comunhão, o ministro apresente-se,
interna e externamente, de modo condizente com a dignidade do
Ministério que exerce. O traje utilizado, ao desempenhar o seu
ministério nas missas ou celebrações deve ser próprio, a fim de
servir de sinal do MESC. Seguirá o modelo padronizado pela
Diocese, ou, na sua falta, pela Paróquia. Ao levar a sagrada
comunhão aos enfermos, os ministros devem estar convenientemente
trajados, sem a obrigatoriedade do uso do traje padronizado. Fica
excluído o uso de túnica como veste própria do MESC para evitar
confusões e clericalização.
258. As espécies consagradas confiadas ao MESC para a Comunhão
fora da Missa são de sua inteira responsabilidade, não lhe sendo
permitido conservá-las em casa, nem confiá-las a outra pessoa não
autorizada.
259. A formação permanente do MESC é, primeiramente, dever
pessoal e da própria paróquia, mas também deverá ser subsidiada
pela Região Episcopal e pela Diocese. Antes de serem admitidos ao
exercício do seu ministério, os candidatos sejam cuidadosamente
instruídos em tudo o que diz respeito ao bom desempenho do
Ministério. É obrigatória a participação no curso de formação para
12
e) não havendo nenhuma possibilidade do enfermo receber a
Eucaristia sob a espécie de hóstia, poderá recebê-la sob a
espécie de vinho consagrado; para tanto, fale-se com o
sacerdote em cuja jurisdição estiver localizado o hospital;
f) existindo qualquer dúvida, consulte-se o sacerdote;
III. Orientações para as Exéquias.
284. "Nas atuais circunstâncias de crescente descristianização e de
afastamento da prática religiosa, o momento da morte e das exéquias
pode constituir, às vezes, uma das mais oportunas ocasiões pastorais
para um encontro direto dos Ministros Ordenados com os fiéis que,
habitualmente, não frequentam (a igreja). E, portanto, desejável que,
mesmo com sacrifícios, os sacerdotes ou os diáconos presidam
pessoalmente os ritos fúnebres segundo os mais louváveis usos
locais, para rezar pelos defuntos de maneira conveniente,
aproximando-se também das famílias e aproveitando a ocasião para
uma oportuna evangelização. Os fiéis não ordenados podem dirigir
as exéquias eclesiásticas somente nos casos de verdadeira falta de
um Ministro Ordenado e observando as respectivas normas
litúrgicas. Eles devem ser bem-preparados para esta tarefa, tanto do
ponto de vista doutrinal como litúrgico".73 Recorde-se que o número
de ministros ordenados é muito pequeno perto do número de
católicos a quem servem.
_______________________________________
73
Congregação para o Clero – Instrução acerca de algumas questões sobre a celebração dos fiéis leigos
74
no sagrado ministério dos sacerdotes... disposições práticas, artigo 12.
Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas, n.º 166.
11
dia, recomenda-se vivamente que comunguem de novo aqueles que
já vierem a ficar em perigo de morte”.
280. Se sobrarem partículas levadas para a comunhão aos doentes, o
MESC deverá devolvê-las à Igreja. Se houver poucas, o Ministro
poderá consumi-las. (O último enfermo ou idoso deverá consumir as
hóstias que sobraram).
281. O MESC deverá obter a permissão do Pároco para começar a
levar a comunhão a cada enfermo que o solicitar e, quando
necessário, deverá providenciar primeiramente a sua “Confissão”.
282. Cessando a impossibilidade da participação na comunhão
dentro da própria Missa, o MESC deverá comunicar ao Pároco e
deixar de levá-la à casa de quem a solicitou.
283. Atenção especial aos enfermos nos hospitais. Deve proceder da
mesma forma ao levar a Eucaristia para um enfermo ou ancião na
casa, com as seguintes ressalvas:
a) verificar com antecedência os horários em que o hospital
permite a "visita" do Ministro;
b) se o enfermo ou ancião estiver sozinho no quarto, pode-se
proceder normalmente, convidando a família para rezar
junto; porém, se houver mais de um enfermo no quarto,
deve-se cuidar para realizar a celebração sem incomodá-lo;
c) no caso do comungante não poder receber a hóstia inteira,
pode-se quebrá-la, colocando um pequeno pedaço dela
numa colher com água para que ele a comungue;
d) se mais pessoas no quarto quiserem participar da celebração
e comungar, faz-se a celebração com todos ao mesmo
tempo;
08
novos Ministros, bem como no encontro anual (retiro ou reciclagem)
organizado pela respectiva Região Episcopal, para os que já tiverem
recebido o Ministério. Haja regularmente reuniões de todos os
ministros, promovidas pela Paróquia para formação e organização do
trabalho do MESC.
260. Em cada Paróquia deverá existir o livro de registro dos
Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, contendo seus
dados principais. A Cúria Diocesana fornecerá a carteira de
identificação a ser preenchida pela Paróquia. (A própria Paróquia
confeccionará e preencherá as carteiras de identificação dos seus
MESC.)
I. Orientações para a distribuição da sagrada comunhão nas Missas
261. O Ministro abrirá o Sacrário com respeito, fazendo a
genuflexão, ao abri-lo e fechá-lo, a menos que esteja carregando
consigo o Santíssimo Sacramento.
262. O Santíssimo Sacramento deverá ser sempre colocado sobre um
corporal aberto.
263. Ao entregar a Comunhão deve apresentar a hóstia consagrada
dizendo “o corpo de Cristo” e o comungante responderá “Amém”.
Outras expressões não deverão obscurecer a realidade eucarística
apresentada.
264. A comunhão deverá ser entregue na língua ou na mão, devendo
ser respeitado o desejo do comungante. Orientem-se os fiéis sobre o
modo correto de se apresentar à comunhão. (Seguir as orientações da
Igreja em períodos de excepcionalidade).
 09
265. A respeito da comunhão sob as duas espécies, observe-se o
disposto na Instrução Geral sobre o Missal Romano (nº 281- 287) ou
no Diretório Litúrgico da CNBB.
266. Quando, ao distribuir a Comunhão, cair alguma partícula no
chão. O Ministro deve colocá-la no purificatório junto ao Sacrário,
se tiver caído da boca do comungante ou em lugar sujo. Não
havendo purificatório, o Pároco orientará como proceder.
267. Se o ministro está com o Santíssimo nas mãos, não se faz
reverência ao Presidente da Celebração, nem ao altar, nem ao
Tabernáculo.
268. O Santíssimo Sacramento tem sempre a precedência. Nunca se
deve levar o Santíssimo numa mão e ter a outra ocupada.
II. Orientações para a Comunhão aos enfermos.
269. Para levar a Sagrada Comunhão aos Enfermos o MESC deve
usar traje digno, observando o já acima disposto.
270. As hóstias serão levadas na “teca”, guardada em bolsa própria.
Durante o trajeto, o Ministro deve conservar uma atitude de respeito
e oração e evitar encontros e conversas fúteis. Ao encontrar outras
pessoas, tratá-las com simplicidade e espírito fraterno.
271. No caso de enfermos o MESC deve seguir o Rito próprio para a
distribuição da Sagrada Comunhão aos enfermos, procurando
partilhar, junto com o Pão eucarístico, o Pão da Palavra.
272. Durante a celebração, a teca deve ser colocada sobre o corporal,
deve ser acesa ao menos uma vela e que haja para a purificação dos
dedos um recipiente com água. Um outro copo com água poderá
estar
10
disponível, caso o doente necessite de um pouco d’água durante a
celebração.
273. Ao distribuir a Comunhão, se a partícula vier a cair, deve
guardá-la na “teca” e depois colocá-la no purificatório.
274. Se o enfermo não puder comungar a partícula inteira, o MESC
deverá fracioná-la e, se for necessário, servi-la numa colher com
água.
275. A água que o MESC purificar os dedos deverá ser jogada num
vaso com plantas ou em lugar adequado, jamais no esgoto comum.
276. A teca, sempre que for usada e aparecerem fragmentos das
partículas, deverá ser purificada. Recomenda-se cuidar para que
pequenos fragmentos de pão eucarístico não se percam. A água
poderá ser consumida. Para enxugá-la, deve ser usado o sanguíneo.
277. O sanguíneo e o corporal deverão ser lavados somente pelo
MESC e a água será jogada conforme orientação dada acima.
278. Sobre o jejum eucarístico, o cânon 919 § 1º do Código de
Direito Canônico assim prescreve: “Quem vai receber a Santíssima
Eucaristia abstenha-se de qualquer alimento ou bebida, excetuando-
se somente água ou remédio, no espaço de, ao menos, uma hora
antes da sagrada comunhão”, mas pessoas idosas e doentes, bem
como as que cuidam delas, podem receber a Santíssima Eucaristia,
mesmo que tenham tomado alguma coisa na hora que a antecede”
( Cânon 919 § 3º).
279. Sobre a Comunhão duas vezes no mesmo dia, o cânon 917 do
Código de Direito Canônico prescreve: “Quem já recebeu a
Santíssima Eucaristia pode recebê-la novamente no mesmo dia,
somente dentro da celebração eucarística em que participa, salva a
prescrição do cânon 921 § 2º: mesmo que já tenham comungado
neste