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Cerimoniário em Missa

Solene
Antes da missa:
O cerimoniário chega na sacristía, e deve arrumar a missa. Quero dizer
especialmente:
 Os paramentos do padre, do diácono e do sub diácono.
 A credência.
 O altar.

Paramentos:

Padre:
 Amito
 Alva
 Cíngulo
 Estola cruzado ao peito
 Manípulo (somente usado na missa, não no ofício)
 Pluvial (usado geralmente em ofício e no asperges. Porém tem suas
exceções em casamentos, missa pontifical, em benção e incensação do
cadafalso, etc)
 Casula (usado somente em missas)

Diácono:
 Amito
 Alva
 Cíngulo
 Estola na posição diagonal, em cima do ombro esquerdo ate a cintura de
sua parte direita do corpo.
 Manípulo (somente usado na missa, não no ofício)
 Dalmática

Subdiácono:
 Amito
 Alva
 Cíngulo
 Manípulo (somente usado na missa, não no ofício)
 Dalmática

Credência: em uma missa solene, deve possuir uma credência com os


seguintes objetos:
 Cálice, que deve estar coberto não pelo véu pequeno, mas pelo véu
umeral que o subdiácono vesti no ofertório.
 Galhetas com água e vinho, usados para a consagração do pão e do
vinho e também nas abluções.
 Manustérgio, um pano para secar a mão do padre no lavabo.
 Sino
 Patena, usado para comunhão.
 Antifonário, utilizado nos ofícios.
 Velas, usadas na procissão de entrada, do evangelho e na de saída.

Altar:
 Sacrário
 Sacras
 Missal
 Velas
 Uma relíquia de 2 santos pelo menos

Bom, estando tudo isso preparado, o 1 acólito vai ajudar ao diácono a se


paramentar, e a mesma coisa com o 2 acólito ao subdiácono. E o cerimoniário
irá acender as velas do altar e destampar as relíquias (se houver) e ajudar ao
padre a se paramentar.

Início da cerimônia solene:

 Ofício e Asperges

Com todos prontos, o cerimoniário recebe a naveta do turiferário e


entrega ao diácono para o padre colocar incenso. Após isso, ele faz uma
marcação para dar início da procissão de entrada. Chegando no altar, todos
fazem genuflexão e junto com o padre faz uma pequena inclinação para os
monges, e com isso começa o ofício. Quando os monges estiverem cantando a
parte: “ Cum espirito paraclito … Amen.” O cerimoniário deve entregar o
antifonário ao diácono para o padre cantar: “Aleluia, Aleluia, Aleluia.” Portanto
todos se sentam, e começam a cantar a antífona. Após ao cantarem o 3 glória (
Glória Patri, et Fílio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in princípio, et nunc, et
semper: et in saecula saeculorum Amen), cantarão de novo o Aleluia, e todos
se levantam para o padre cantar o capítulo do ofício do dia. Após isso, o
diácono devolverá o antifonário ao cerimoniário. Ao cantar o capítulo, padre
canta “Kyrie, eléison; Christe, eléison; Kyrie, eléison” e reza o Pai nosso,
quando diz “Et ne nos inducas in tentationem” o cerimoniário entrega o
antifonário ao diácono para o padre reza a oração que está no livro. então o
cerimoniário pega a caldeirinha e o papel do asperges, e esperar terminar o
ofício. Ao padre reza “Fidelium animae per misericordiam Dei resquicant pacie
Amen. Então todos vão ao centro do altar, o padre, diácono e subdiácono
ajoelham no degrau de cima e o cerimoniário no chão. O padre entoa o
Asperges, atravessa a igreja inteira aspergindo as pessoas, com o diácono e
subdiácono suspendendo levemente sua pluvial e o cerimoniário à frente os
guiando. Quando chegam o padre diz qual é a missa do dia, o kyriale e as
músicas que serão cantadas e vai para sacristia colocar o manípulo e colocar a
casula.
 Missa:

Entram de voltar ao altar, o cerimoniário faz genuflexão com os


ministros, e em seguidas uma marcação para todos os acólitos ajoelharem. E
então começa a oração ao pé do altar, que é a parte de purificação do padre
para celebrar a missa, em missas de requiem e no tempo da paixão, o salmo
42, que é a maior parte da oração ao pé do altar, é omitida.
Portanto, ao acabar a oração ao pe do altar, o padre sobe, com o
diácono e subdiácono, para realizar a incensação do altar. O cerimoniário pega
a naveta do turiferário e entrega ao diácono, para o padre colocar incenso.
Após isso, o mestre de cerimonia pega o missal e vai para o canto do altar.
Após o padre passar pelo lado da epístola pela primeira vez, ele coloca o
missal de voltar, e espera o diácono e subdiácono no mesmo lugar, para o
diácono incensar o padre. Ao terminar de incensa-lo, o cerimoniário,
rapidamente, indica o intróito no missal, para o celebrante rezar. Após isso, o
padre reza com o cerimoniário, em baixo tom, o kyrie.
Contudo, o cerimoniário desse dois degraus, e padre entoa o glória,
rezando em baixo tom logo depois. Ao termino, o padre, diácono ,subdiácono e
cerimoniário fazem genuflexão e todos se sentam, exceto o mestre de
cerimonia.
Ao subir o altar, de novo, o padre entoa “Dominus vobiscum” e vai para o
missal cantar a coleta da missa, e instantaneamente o cerimoniário sobe o altar
pelo lado e indica o que o padre deve cantar. Após guiar o padre, ele troca com
o diácono e vai até a credencia, pega o missal em latim e o de tradução, vai até
o subdiácono, faz uma pequena inclinação e entrega os livros. Em seguida, vão
até o meio do altar, fazem genuflexão e para na mesa de comunhão. O
subdiácono espera o padre terminar de cantar a coleta, para ele cantar a
epístola. Após terminar a epístola, o subdiácono, pelo lado, sobe um degrau e
pede a benção do padre, enquanto o cerimoniário o acompanha, para que
depois da benção pegue o missal em latim, para colocar de volta na credencia.
Acontecido tudo isso, o padre reza o gradual e o aleluia, e se senta junto
com o diácono e subdiácono, porque o coro está cantando. Logo que começa o
aleluia, o mestre de cerimônia , chama o padre e o diácono para colocar
incenso no turíbulo e enquanto o subdiácono muda o missal, que estava no
altar, de lado. Então o diácono recebe uma benção do padre para ler o
evangelho. Então ele desce os degraus, e instantaneamente o cerimoniário faz
uma marcação para todos fazerem genuflexão no meio do altar, e vão para a
porta da sacristia. Então o sub diácono segura o missal para o diácono cantar o
evangelho, os acólitos ficam do lado do subdiácono e o turiferário e o
cerimoniário ficam do lado do diácono. Quando termina de cantar o evangelho,
o subdiácono devolve o missal ao mestre de cerimônia, enquanto o diácono
junto com o turiferário incensa o padre. Depois todos voltam para os seus
lugares, enquanto o padre lê o evangelho faz seu sermão.
Após isso tudo, o cerimoniário volta, e o padre entoa e em seguida reza
o credo. Ao término, o padre, diácono e subdiácono vão para o meio do altar.
Quando o coro canta “ descendit de caelis’ o mestre de cerimônia faz uma
marcação e todos da igreja ajoelham, “Et incarnatus est de Spiritu Sancto ex
Maria Virgine: Et homo factus est.” E nesse momento todos levantam e sentam,
exceto o diácono e o cerimoniário, que pega a bolsa do corporal, estando
aberta na altura da cabeça, o mestre de cerimônia leva até o diácono que sobe
o altar deixa a bolsa do corporal no canto do altar, e abre o corporal.
Ao término do canto, o padre entoa o “Dominus vobiscum” e reza o
ofertório, enquanto isso, o cerimoniário leva o subdiácono até a credencia. Ele
coloca o véu umeral por cima dos ombros no subdiácono. Então com véu
umeral, pega o cálice e leva até o altar. O 1 acólito leva as galhetas entrega ao
subdiácono que dar ao diácono para colocar vinho e uma gota de água no
cálice. Após o 1 acólito voltar a credência, o subdiácono desce até o meio do
altar, com a patena escondida no véu umeral. O mestre de cerimônia chama o
turiferário e vão para o momento de incensação do altar. O cerimoniário recebe
a naveta do turiferário entrega ao diácono para o padre por incenso. Então o
turiferário fica no canto do altar, o mestre de cerimônia do lado esquerdo do
padre e o 2 acólito no outro lado do altar. O padre incensa o cálice, a cruz, as
relíquias e por fim o altar. Então o diácono incensa o padre junto com o
turiferário, enquanto o cerimoniário dá uma ajeitada no missal, então o 1 e o 2
acólito vão para o lavabo. E logo em seguida o padre reza o “Orate, frates”, a
secreta e começa a cantar o prefácio. Nos restantes finais do prefácio, o
cerimoniário faz uma inclinação para o subdiácono e eles trocam de lugar.
Terminando o prefácio o subdiácono coloca na página de início do Cânon e
desce para o mesmo lugar que estava antes. O diácono, então, vai para a
esquerda do padre, fazendo o papel do cerimoniário, e o cerimoniário fica no
mesmo lugar. Logo depois do “hanc igitur oblationem …” que o padre junta as
mãos, o diácono volta para a direita do padre. E nesse momento o mestre de
cerimônia faz uma marcação e todos no altar, exceto o padre, ajoelham.
Após a consagração do vinho e do pão, o diácono retoma a esquerda do
padre até o momento que o padre bate no peito e diz “Nobis quoque
peccatoribus famulis tuis”, que, volta de novo a direita do celebrante, enquanto
o cerimoniário vai para a esquerda, em movimentos iguais.
Quando começa a cantar o pai nosso, o cerimoniário faz uma leve
inclinação para o subdiácono, que faz uma genuflexão junto ao 1 acólito que
está na credencia e sobe a direita do padre. O subdiácono entrega a patena,
entrega o véu umeral e volta ao seu lugar. Após isso o padre parte a Hóstia ao
meio, de uma das partes tira um pequeno fragmento que deita no
preciosíssimo Sangues, traçando três vezes o sinal da cruz e dizendo “ Pax
Domini sit semper vobiscum.” E nesse momento o cerimoniário faz uma leve
inclinação para o subdiácono, e eles trocam de lugar.
Após tudo isso, o padre o diácono e o subdiácono rezam o Agnus Dei.
Após isso o padre em pé e o diácono de joelhos, rezam uma oração pela paz
da igreja e ele e o padre encostam a cabeça levemente, chamado o ósculo da
paz,“Pax tecum”. Então o diácono faz isso com o subdiácono, que junto com o
cerimoniário fazem uma genuflexão e saiam do altar, para o subdiácono
transmitir para um monge (no nosso caso) de cada lado e voltam para a direita
do padre, que recita selenciosamentes, duas orações imediata para a
comunhão, “Domine Jesu Christe …” e “Percéptio Córporis tui”. Depois o padre
faz uma genuflexão, pega a sagrada Hostia e bate no peito três vezes. Após a
comunhão do padre, o cerimoniário faz uma marcação e todos os acólitos
levam, fazendo uma fila horizontal para comungarem.
Depois que o padre fecha o sacrário, todos levantam, o 1 acólito leva as
galhetas de água e vinho para as oblações, em seguida o 2 acólito vai com o
véu do cálice, com uma genuflexão junto com o diácono que está
transportando o missal da esquerda para a direita do padre e com o
subdiácono que esta levando a pala para “remontar” o cálice a direita do padre.
Enquanto isso o cerimoniário arruma a credencia, se precisar, para que tenha
espaço para o cálice. E ajeita o missal para o padre recita a antífona da
comunhão e da pós comunhão.
Após a antífona da pós comunhão o cerimoniário fecha o missal e paga
um papel que está atras do missa, estando nele o “Ite, missa est, mostrado
para o diácono cantar. Após o “ite, missa est.”, o padre beija o altar e da a
benção para todas as pessoas na missa. Com todos de pé, reza-se o ultimo
evangelho, e depois forma a procissão de saida até a sacristia. Quando chega
na sacristia, o padre da benção a todos os acolitos e ao subdiácono e ao
diácono que diz antes de recebe a benção “Ubi domine benedicte?” E assim
termina a missa solene, então o cerimoniário coloca tudo de volta como estava
e traz o cálice para padre secar. E termina com a ação de graça da arqui
confraria de Santo Estevão.

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