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"Partindo do tríduo pascal, como de sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição
enche todo o ano litúrgico com sua claridade. (. . .) Por isso, a páscoa não é
simplesmente uma festa entre outras: é a 'festa das festas', 'solenidade das
solenidades', como a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos (o grande
sacramento). Santo Atanásio denomina "o grande domingo", como a semana santa é
chamada no Oriente "a grande semana".
(Catecismo da Igreja Católica, § 1168-1169)
1. Prepara-se no .local de onde sairá a procissão ou à porta da Igreja: os ramos que vão
ser abençoados sobre uma mesa ou sobre uma bandeja que um acólito segura;
Caldeirinha com água benta e aspersório; O necessário para a procissão solene:
turíbulo e naveta, cruz ornada com os ramos, velas. Pode-se preparar uma estante
para servir de ambão para a proclamação do Evangelho da Bênção dos Ramos.
2. Reúnem-se os fiéis em um local fora da Igreja.
3. Após o comentário inicial, o Sacerdote, usando paramentos vermelhos (pode-se usar
o Pluvial ao invés da casula), dirige-se com os ministros ao local da Bênção dos
Ramos, enquanto se entoa um canto inicial.
4. O Presidente faz o Sinal da Cruz e a saudação inicial (A graça de Deus ... ). Faz, em
seguida, a exortação inicial e, logo em seguida, abençoa, com a fórmula própria, os
ramos. Então, asperge os ramos com água benta sem dizer nada.
5. Enquanto se canta um canto de aclamação, o Turiferário e Naveteiro se posicionam
próximos ao Sacerdote para impor e abençoar o incenso. O Sacerdote ou o diácono
(se houver) incensa o Evangelho com 3 duetos e proclama-o. O Evangelho é
proclamado solenemente, com incenso e velas.
a. O Evangelho segue a tríplice divisão dos anos litúrgicos, assim, no Ano A
proclama-se Mt 21,1-11, no Ano B: Me 11,1-10 ou Jo 12, 12-16 e no Ano C: Lc
19, 28-40.
6. Após o Evangelho pode haver uma breve homilia.
7. O Sacerdote motiva para o início da procissão para a Igreja com a fórmula "Meus irmãos
e minhas irmãs ... ". À frente da procissão Vai o Turiferário e o Naveteiro seguido pelo
cruciferário com a cruz ornada com ramos entre acólitos com velas acesas. Logo em
seguida vão coroinhas, acólitos, ministros e o Sacerdote (na rnesa ordem da procissão
de entrada da Missa), seguidos pelo povo - todos levando ramos nas mãos. Durante a
procissão entoam-se cantos de aclamação ao Cristo Rei.
8. Chegando ao altar faz-se a costumeira reverência e o Sacerdote, depois de beijar o
altar, deixando o ramo, incensa o altar com vários ictos e a cruz com 3 ductos. Pode-
se incensar também a imagem do padroeiro. Dirige-se, então à sede (tira a capa pluvial
e reveste-se com a casula vermelha). Omitidos os ritos iniciais diz-se logo a oração
coleta da Missa. Se preferir, pode tirar a capa e revestir a casula já na chegada ao altar.
9. Segue a liturgia da palavra com primeira leitura, salmo e segunda leitura.
a. As leituras e o salmo são os mesmos todos os anos: Is 50, 4-7; S121; F12, 6-11.
10. Narra-se a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, durante a qual não se levam velas nem
incenso.
a. A Paixão varia no tríplice ciclo: Ano A: Mt 26, 14 -- 27,66. Ano B: Mc 14, 1 - 15,
47. Ano C: Lc 22, 14 -- 23,56. Sendo que todos os anos podem-se utilizar as
formas abreviadas.
b. As partes da Leitura da Paixão do Senhor podem ser divididas entre leitores
leigos, reservando a parte de Cristo ao 'sacerdote. Depois de anunciada a morte
do Senhor, todos ajoelham-se e faz-se um instante de silêncio. Em seguida,
todos levantam-se e se termina a leitura.
11.A missa seque.corno de costume:
12. Haverá homilia e, em seguida, o Credo e a Oração dos fiéis.
13. Ofertório: após a apresentação das ofertas o Turiferário e Naveteiro se apresentam ao
Sacerdote, este impõe e abençoa o incenso. Incensa-se o altar com vário ictos, as
ofertas com 3 ductos, a cruz com 3 ductos e o Sacerdote com 3 ductos. O povo com
3 ductos, parado no meio do corredor. Não se incensa a imagem do Santo (a)
padroeiro(a).
14. Diz-se a Oração sobre as Oferendas, o Prefácio próprio e Oração Eucarística I, II ou III.
1. Prepara-se tudo como de costume para a Missa solene. O sacrário deve estar
totalmente vazio. Consagram-se, nesta missa, a quantidade de hóstias
suficientes para hoje e para a ação litúrgica de amanhã. Além disso, prepara-se o
necessário para a cerimônia do Lava-pés: Bacia, Jarro, toalhas ... Também
prepare-se o necessário para que o sacerdote lave as mãos. Pode-se ornar o
altar com flores.
2. Durante o canto de entrada "Todos nós devemos gloriar-nos" segue a procissão
solene de entrada: Turiferário e Naveteiro são os primeiros na procissão,
seguidos do cruciferário entre dois, quatro ou seis ceroferários (quando o bispo
preside podem usar-se sete), após estes, coroinhas, ministros e o Sacerdote.
Chegando ao altar Turiferário e Naveteiro aguardam, à esquerda do altar, o
Sacerdote para impor e abençoar o incenso. O Sacerdote incensa o altar com
vários ictos, a cruz com 3 ductos Pode-se incensar também a imagem do
padroeiro.
3. Sacerdote faz a saudação inicial e convida a comunidade ao Ato penitencial
i
devidos utensílios para esta cerimônia, bem como as toalhas suficientes para
enxugar os pés .. Após isso, outros apresentam ao Sacerdote o jarro, bacia,
sabonete e toalha para lavar as mãos do Sacerdote (Não é o rito do lavabo,
portanto prepare-se outra bacia fora a do lavabo). Enquanto isso se entoa o canto
do Lava-pés.
8. Faz-se a Oração dos fiéis.
9. Ofertório: Pode haver procissão com o pão e o vinho. Após a apresentação das
ofertas o Turiferário e Naveteiro se apresentam ao Sacerdote, este impõe e
abençoa o incenso. Incensa-se o altar com vário ictos, as ofertas com 3 ductos, a
cruz com 3 ductos e o Sacerdote com 3 ductos. O povo com 3 duetos Não se
incensa a imagem do Santo (a) padroeiro(a).
10.Diz-se a Oração sobre as Oferendas, o Prefácio próprio e a Oração Eucarística I,
com o Em Comunhão, Recebei Pai e Na noite em que ia ser entregue próprios.
ó
1. Não se celebram os sacramentos na Igreja neste dia. O altar deve estar despojado:
sem cruz, candelabros ou toalhas e com as imagens cobertas.
2. O Sacerdote, de paramentos vermelhos (como para a missa), aproxima-se do altar.
O Sacerdote prostra-se e os demais ministros e o povo se ajoelham. Reza-se em
silêncio.
3. Levanta-se apenas o sacerdote e os acólitos do livro e do microfone e faz a Oração
omitindo o "Oremos".
4. Todos sentam-se e se faz a primeira leitura (Is 52,13 -- 53,12), o salmo (SI 30), a
Segunda Leitura: Hb 4, 14-16; 5, 7-9) e a Leitura da Paixão segundo João (Jo 18,1 -
19,42). Ao contrário das Paixões proclamadas no Domingo de Ramos e da Paixão,
neste dia NÃO HÁ FORMA ABREVIADA.
6. Faz-se a homilia.
7. Oração Universal: O Sacerdote ou o diácono em pé, junto à cadeira, propõe a
intenção, seguida de um instante de silêncio e em seguida faz-se a Oração
Universal. Os fiéis podem ficar de joelhos ou em pé. Ainda pode-se introduzir o
convite "Ajoelhemo-nos - Levantemo-nos" entre a intenção e a oração ou fazer toda a
oração em pé ou ajoelhados.
8. Terminado a Oração segue-se para a adoração da cruz. O sacerdote dirige-se até o
fundo da Igreja, onde recebe a cruz. Ao seu lado, dois acólitos com velas acesas.
Canta a aclamação três vezes: na porta da Igreja, no meio desta e em frente do altar,
O povo responde a cada aclamação.
9. OUTRA FORMA: Um acólito vem da sacristia com a cruz velada, ladeada por 2
acólitos com velas acesas. Entrega-a ao Sacerdote e os acólitos ficam todo momento
ao lado. No nível do povo descobre a parte superior e a eleva cantando I dizendo a
antífona "Eis o lenho da cruz do qual pendeu a salvação do mundo!" e todos
respondem "Vinde,. adoremos!". Em seguida, sobe o primeiro degrau, descobre o
braço direito da cruz, repete a antífona, com a resposta do povo. Enfim, sobe o
terceiro degrau, descobre toda a cruz e torna a cantar. Um ministro segurará a cruz,
sempre com as velas dos lados, e o Sacerdote fará a adoração.
10. O primeiro a adorar a cruz é Sacerdote. Para isto, tira a casula e pode tirar os
sapatos, ajoelha-se diante da cruz, beija-a. Retoma, então, os sapatos e a casula e
senta-se.
11. Em seguida os fiéis formam fila para adorar a cruz e canta-se um canto durante a
adoração ou as antífonas próprias, intercalando-se momentos de silêncio.
12. Durante a adoração se faz a coleta para os lugares Santos e ficam ao lado da cruz os
dois acólitos com velas acesas.
13. Após a adoração uma toalha é estendida sobre o altar e a .cruz é colocada sobre o
altar ou junto dele. Estende-se, também, o corporal.
14. Inicia-se o Rito da Comunhão. O sacerdote ou o , ajudado pelos MESC's, traz o
Santíssimo Sacramento, pelo caminho mais curto, ao toque das matracas (o
Sacerdote usará o Véu Umeral). Após o Santíssimo ter sido colocado no altar reza-
se o "Pai-Nosso" e as orações seguintes do rito da comunhão, cf. pág.267 do
Missal Romano.
15. O Sacerdote comunga e distribui aos fiéis. Após a comunhão leva-se o
Santíssimo de volta ao altar da reposição ou para outro local fora da Igreja.
16. Reza-se a Oração posfcommunio, dão-se os avisos e faz-se a Oração sobre o
povo. E todos se retiram em silêncio genufletindo à cruz. Em tempo oportuno,
volta-se a desnudar o altar.