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Formação para Semana Santa

Coroinhas - Paróquia Nossa Senhora do Carmo

Celebração da Paixão do Senhor

O altar esteja totalmente despojado: sem cruz, castiçais ou toalhas.


Para a celebração da Paixão do Senhor, deve-se preparar:
• Paramentos na cor vermelha para o padre

Em lugar apropriado:

• A cruz coberta com o véu


• Dois castiçais
No presbitério:

• Missal
• Lecionário
• Toalhas
• Corporais

O padre e os demais servidores, paramentados como para a missa, dirigem-se em SILÊNCIO


para o altar, fazem-lhe reverência e somente o padre se prostra por terra, os demais
servidores se ajoelham e rezam em silêncio.
Feito o breve momento de oração, o padre se levanta junto com os demais servidores, dirigese
para a sua cadeira. Voltado para o povo e de mãos unidas, diz uma das orações do missal da
página 254. SEM DIZER O OREMOS.

Primeira parte: Liturgia da Palavra p. 255


Estando todos sentados, faz-se as leituras.
Para a leitura da história da Paixão se faz sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o
texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se a parte do Cristo para o sacerdote. Final
da leitura, se for oportuno, haja uma breve homilia.

Oração Universal. P.255-260


A liturgia da palavra é encerrada com a oração universal, do seguinte modo:
O diácono, de pé junto ao ambão, propõe a intenção especial; todos oram em um momento de
silêncio, em seguida o sacerdote, de pé junto à cadeira ou se for oportuno, do altar, de braços
abertos, diz a oração. Os fiéis podem permanecer de joelhos ou em pé.

Segunda parte: Adoração da Cruz p. 260-261


Terminada a oração universal, faz-se a solene adoração da santa Cruz.

Primeira forma de apresentação da cruz


A cruz velada é levada ao altar, acompanhada por dois servidores com velas acesas. O
sacerdote, de pé diante do altar, recebe a cruz, descobre-lhe a parte superior e a eleva um
pouco, começando a antífona EIS O LENHO DA CRUZ. Todos respondem: VINDE, ADOREMOS!
Em seguida, o sacerdote descobre o braço direito da cruz, elevando-a de novo e começando
a antífona.
Enfim, descobre toda a cruz, levantando-a e começa pela terceira vez a antífona.
Acompanhado por dois servidores com velas acesas, o sacerdote leva a cruz à entrada do
presbitério ou outro lugar conveniente, onde a coloca ou entrega aos servidores, que a
sustentam, depondo os castiçais à direita e à esquerda. Faz-se então a adoração da cruz.
Para a adoração aproxima-se, como em procissão o sacerdote, e os fiéis, exprimindo
reverência pela genuflexão simples ou outro sinal apropriado. (o beijo por questões da
pandemia deve ser evitado). Durante a adoração cantam-se cantos apropriados.
Terminada a adoração, a cruz é levada para o altar, em seu lugar habitual. Os castiçais
acesos são colocados perto do altar ou da cruz.

Terceira parte: comunhão p. 267-269


Sobre o altar estende-se a toalha e colocam-se o corporal e o livro. Pelo caminho mais
curto, o sacerdote traz o santíssimo Sacramento do local da reposição e coloca-o sobre o altar,
estando todos de pé e em silêncio. Dois servidores com velas acesas acompanha o Santíssimo
Sacramento e colocam os castiçais perto do altar ou sobre ele.
Feito isso, com voz clara e de mãos unidas segue as orações do missal na página 267.
Tendo dada a comunhão aos fiéis a âmbula é transportada por um ministro para o lugar da
reposição. Se for oportuno se observa um momento de silencio. O sacerdote prossegue com a
oração depois da comunhão.
Na despedida, o padre estende as mãos sobre o povo e reza a oração da página 269. Todos
se retiram em silêncio. O altar é oportunamente desnudado novamente.

Vigília Pascal. Primeira parte da formação

Além das coisas necessárias para a celebração da Missa, deve preparar-se:

a) Para a bênção do fogo:


• Uma fogueira (num lugar fora da igreja, onde o povo se reúne)
• O círio pascal
• (cinco grãos de incenso ou os cravos); um estilete
• Utensílio adequado para acender a vela com o fogo novo
• Lâmpada para alumiar os textos que o padre há de recitar
• Velas para os que participam da vigília
• Utensílio para o turiferário tirar as brasas acesas do fogo novo e deitá-la no
turíbulo
b) Para o precônio pascal:
• Suporte do círio pascal devidamente ornamentado, posto junto do ambão
c) Para a liturgia batismal:
• Recipiente com água
• Quando se administram os sacramentos da iniciação cristã: óleo dos
catecúmenos, santo crisma, vela batismal, ritual romano.

O sacerdote veste paramentos brancos, como para a missa. Preparem-se velas para todos os
que participam da vigília.

Solene início da Vigília


Bênção do fogo e preparação do círio.
Apagam-se as luzes da igreja.
Em lugar conveniente, fora da igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido,
aproxima-se o sacerdote com os servidores, trazendo um deles o círio pascal.
O sacerdote saúda como de costume o povo reunido e explica-lhe brevemente o sentido da
vigília, com as palavras do missal (Pág.271) ou com outras semelhantes. Em seguida, abençoa o
fogo.
Se, considerando a sensibilidade do povo, parecer oportuno realçar por meio de alguns
símbolos a dignidade e significação do círio pascal, pode-se proceder do seguinte modo: Missal
página 272.
Terminada a bênção do fogo novo, o servidor traz o círio pascal ao sacerdote, que grava no
mesmo uma cruz com um estilete. Em seguida, traça no alto da cruz a letra grega Alfa,
embaixo a letra Ômega, e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano
em curso, enquanto se diz o seguinte:

1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical);


2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal);
3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa no alto da haste vertical);
4. e ômega (faz a incisão da letra Ômega embaixo da haste vertical);
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo
esquerdo superior da cruz);
6. e a eternidade (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo
direito superior);
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo
esquerdo inferior);
8. pelos séculos sem fim. Amém (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso
no ângulo direito inferior.)
Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de
incenso, formando a cruz dizendo:

1. Por suas chagas,


2. suas chagas gloriosas
3. o Cristo Senhor
4. nos proteja
5. e nos guarde. Amém
O sacerdote tendo feito a preparação do círio, acende a vela com o fogo novo, dizendo o que
está no missal. Pág. 272
Procissão. Pág. 273
Neste momento o turiferário pega carvão aceso do fogo novo e coloca no turíbulo.
Depois de acender o círio, o padre deita incenso no turíbulo e recebe da mão do servidor o
círio pascal.
O sacerdote toma o círio e o ergue por algum tempo, cantando:
Eis a luz de Cristo!
E todos respondem:
Demos graças a Deus
Todos se dirigem para a igreja, precedidos pelo padre com o círio pascal. O turiferário com o
turíbulo fumegando vai à frente do padre.
A porta da igreja, o padre para e, erguendo o círio, canta de novo:
Eis a luz de Cristo!
Todos respondem:
Demos graças a Deus.
NESSE MOEMNTO O POVO ACENDE AS VELAS NO FOGO DO CÍRIIO PASCAL E ENTRAM NA
IGREJA.
O padre, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e canta pela terceira vez:
Eis a luz de Cristo!
Todos respondem:
Demos graças a Deus.
ACENDEM-SE ENTÃO TODAS AS LUZES DA IGREJA.

Proclamação da Páscoa. Pág. 274


Tendo colocado o círio pascal no suporte, o padre (se for ele que irá proclamar a páscoa) deita
incenso no turíbulo e incensa o livro e o círio. Faz a proclamação da páscoa, do ambão,
estando todos de pé e com as velas acesas.
Se a proclamação da Páscoa for feita por um cantor que não seja, diácono e nem padre,
omitirá as palavras E VÓS, QUE ESTAIS AQUI até o fim do convite, como também a saudação O
SENHOR ESTEJA CONVOSCO.

Segunda parte da formação


Liturgia da Palavra
Nesta vigília, mãe de todas as vigílias, propõem-se nove leituras: sete do antigo testamento e
duas do novo (Epístola e Evangelho).
Se for necessário, por razões pastorais, pode-se diminuir o número de leituras do Antigo
Testamento. Leiam-se pelo menos três leituras do Antigo Testamento. A leitura do êxodo,
cap.12, NUNCA PODE SER OMITIDA.
Apagando as velas, sentam-se todos. E antes de começarem as leituras, o sacerdote dirige-se
ao povo com as palavras do missal (Pág. 219) ou outras semelhantes.
Seguem-se as leituras. O leitor dirige-se ao ambão, onde faz a primeira leitura. Em seguida o
salmista canta o salmo. Depois todos se levantam e o sacerdote diz: Oremos. Após um
momento de silêncio. Diz a oração. As orações correspondentes a cada leitura e salmo estão
na página 279 até 282.
Após a oração e responsório da última leitura (Ez 36,16-28) do antigo testamento, ACENDEMSE
AS VELAS DO ALTAR E O SACERDOTE ENTOA O HINO GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, que
todos cantam, enquanto se tocam os sinos.
Terminada o hino, o sacerdote diz a oração do dia como de costume. Pág. 283
O leitor lê a epístola.
Terminada a epístola, todos se levantam e O SACERDOTE ENTOA SOLENEMENTE O ALELUIA,
que todos repetem. Em seguida o salmista ou cantor diz o salmo, ao qual o povo responde com
o ALELUIA. Se for necessário, o próprio salmista entoa o aleluia.
Ao evangelho não se levam velas, mas só incenso.
Após o evangelho, faz a homilia e procede à liturgia batismal.

Liturgia batismal – Se houver Batismo


O sacerdote dirige-se ao batistério, se este pode ser visto pelo povo. Caso contrário, coloca-se
o recipiente com água no próprio presbitério. O sacerdote exorta o povo com as palavras do
missal Pág. 283.
Dois cantores entoam a ladainha, à qual todos respondem de pé (por ser tempo pascal) Se
o batistério é distante, canta-se a ladainha durante a procissão.
SE NÃO HOUVER BATISMO NEM BENÇÃO DA ÁGUA BATISMAL, OMITE-SE A LADAINHA E
PROCEDE-SE LOGO À BENÇÃO DA ÁGUA.
Se não houver batismo nem benção da água batismal, o sacerdote benze a água para a
aspersão do povo com a oração que está na página. 287 n,45
Renovação das promessas do batismo
Após o rito do batismo, (e confirmação), ou se não houve batismo, após a bênção da água,
todos, de pé e com as velas acesas, renovam as promessas do batismo. Pág. 288-290
Depois de renovado as promessas, o sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto se
canta.
Terminada a aspersão, o sacerdote volta à cadeira, onde, omitido o creio, preside a oração dos
fiéis.

Liturgia Eucarística:
O sacerdote vai ao altar e começa a liturgia eucarística como de costume.
Prefácio da Páscoa I, nesta noite, pág.421.
Benção solene do missal, página 522.

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