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DIOCESE DE GUARAPUAVA

PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO

TRÍDUO PASCAL 2024

ROTEIRO CELEBRATIVO LITÚRGICO

VIGILIA PASCAL NA NOITE SANTA


SÁBADO SANTO

Equipe de Liturgia:
_________________________________________________________
_____ (Colocar aqui quais equipes/pastorais ficarão
responsáveis)

Observações:
1. Luzes apagadas e altar desnudado.
2. Comentário Inicial
3. Benção do fogo
4. O Círio Pascal com os cravos
5. Velas para toda a assembleia
6. Uma vela grande para o celebrante acender o círio com o fogo novo.
7. Lanterna para iluminar os textos que o celebrante há de recitar (responsável - Equipe
Litúrgica).
8. Candelabro para o círio pascal, posto junto do ambão.
9. Preparar um microfone e um bom som, para o celebrante e o comentarista, onde começará
a cerimônia, com a bênção do fogo novo.

I – CELEBRAÇÃO DA LUZ

Em um lugar conveniente, fora da igreja, prepara-se a fogueira. Estando a assembleia reunida e,


volta, aproxima-se o sacerdote com os ministros, levando um deles o círio pascal. Não se trazem a
cruz processional e velas.
Início: acolhida e Sentido da Vigília:
Enquanto todos fazem o sinal da cruz, o sacerdote diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo, em seguida saúda a assembleia reunida como de costume, e explica brevemente o sentido
da vigília noturna, com estas palavras ou com outras semelhantes
C.: Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santíssima, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou
da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília
e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios,
podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.
Bênção do fogo
Em seguida, abençoa o fogo:
C.: Oremos. Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que creem o clarão da vossa luz,
santificai ✠ este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que
possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

Do fogo novo acende-se o círio pascal. O celebrante usa uma vela grande e a acende da fogueira e
com esta vela acende-se o círio.

Preparação do Círio
1. Cristo, ontem e hoje (Grava a haste vertical da cruz.)
2. Princípio e fim (Grava a haste horizontal da cruz.)
3. Alfa (Grava o Alfa por cima da haste vertical.)
4. e Ómega. (Grava o Ómega por debaixo da haste vertical.)
5. A Ele pertence o tempo (Grava no ângulo superior esquerdo o primeiro algarismo do ano corrente.)
6. e a eternidade. (Grava no ângulo superior direito o segundo algarismo do ano corrente.)
7. A Ele a glória e o poder (Grava no ângulo inferior esquerdo o terceiro algarismo do ano
corrente.)
8. para sempre. Amem. (Grava no ângulo inferior direito o quarto algarismo do ano corrente.)

A seguir, o celebrante aplica os cravos, dizendo:


C.: 1. Por suas santas chagas, 1.
2. Suas chagas gloriosas, 4 2 5.
3. O Cristo Senhor, 3
4. Nos proteja,
5. E nos guarde. Amém!
O sacerdote acende do lume novo o círio pascal, dizendo:
C.: A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa
mente.

Procissão da luz
Estando o círio aceso, um dos ministros pega o carvão ardente do fogo e põe no turibulo; o
sacerdote como de costume coloca o incenso. O diácono, ou na ausência dele, outra pessoa idônea,
recebe do ministro o círio pascal e organiza-se a procissão. O turiferário com o turibulo aceso vai
a frente do diácono ou da outra pessoa que leva o círio pascal; seguem-se o sacerdote com os
ministros e o povo, todos com as velas ainda não acesas nas mãos
1. O celebrante toma o círio pascal e, levantando-o, canta:
C.: Eis a Luz de Cristo!
Todos respondem:
T.: Demos graças a Deus!

3. Organiza-se a procissão que entra na Igreja: o Celebrante com o Círio, ministros, coroinhas e
todo o povo com as velas apagadas na mão.
À porta da Igreja, o Celebrante erguendo o Círio, canta a Segunda vez:
C.: Eis a Luz de Cristo!
Todos respondem:
T.: Demos graças a Deus!

4. Todos acendem as suas velas na luz do círio pascal, passando o lume de uns aos outros
(acólitos, apoio da equipe litúrgica, iniciam a acendimento das velas) ... assim vão entrando na
igreja, acompanhando o celebrante que leva o círio.
5. Ao chegar diante do altar, o celebrante para, e, voltado para o povo, canta pela Terceira vez:
C.: Eis a Luz de Cristo!
Todos respondem:
T.: Demos graças a Deus!

6. Em seguida coloca o Círio no candelabro preparado junto do ambão.

7. Acendem-se todas as luzes da Igreja (acólitos) e permanece com as velas acesas, (mas não as
velas do altar).
OBS: A critério da comunidade, pode-se manter as luzes apagadas até o fim da proclamação da
Páscoa (exulte), sendo o ambiente iluminado apenas pelo círio e pelas velas acesas.

Proclamação da Páscoa
1. Ao chegar ao altar, o celebrante que a esta altura já deve estar de pé, em frente sua cadeira, se
dirige a mesa da palavra para fazer em seguida a proclamação da Páscoa.
5. Todos se conservam igualmente de pé com as velas acesas na mão.
6. Terminado o Precônio pascal, todos apagam as velas e sentam-se para acompanhar as leituras
bíblicas. OBS: Proclamam-se pelo menos três leituras do Antigo Testamento (nunca omitir o
Êxodo), mais a epístola e o Evangelho.

II - LITURGIA DA PALAVRA

C.: Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos no
recolhimento desta noite a Palavra de Deus. Vejamos como ele salvou outrora seu povo e nestes
últimos tempos enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que nosso Deus leve à plenitude a
salvação inaugurada na Páscoa.
Seguem-se as leituras. O leitor vai ao ambão e faz a primeira leitura. Seguidamente o salmista ou
cantor diz o salmo, a que o povo responde com o refrão. Depois todos se levantam; o celebrante
diz oremos e todos oram em silêncio durante alguns momentos; em seguida o celebrante diz então
a oração coleta.

LEITURAS

LEITURA DO ANTIGO TESTAMENTO:

 Primeira Leitura (Gn 1,1– 2,2)


 Responsório (Sl 103(104),1-2a.5-6.10.12.13-14.24.35c (R. 30))
C.: Oremos! (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, que dispondes de modo admirável todas as
vossas obras, dai aos que foram resgatados pelo vosso Filho a graça de compreender que o
sacrifício do Cristo, nossa Páscoa, na plenitude dos tempos, ultrapassa em grandeza a criação do
mundo realizada no princípio. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

 Segunda Leitura Gn 22,1-18


 Responsório (Sl 15(16),5.8.9-10.11(R. 1a)
C.: Oremos! (silêncio) Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da
vossa promessa, derramando sobre eles a graça da filiação e, pelo mistério pascal, tornais vosso
servo Abraão pai de todos os povos, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os
povos a graça de corresponder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

 Terceira Leitura (Êx 14,15 – 15,1)


 Responsório (Ex 15,1-2.3-4.5-6.17-18 (R. 1a))
C.: Oremos! (silêncio) Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas.
Como manifestastes outrora o vosso poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó,
realizais agora a salvação de todas as nações, fazendo-as renascer nas águas do batismo. Concedei
a todos os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do vosso povo eleito. Por
Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

 Quarta Leitura (Is 54,5-14)


 Responsório (Sl 29(30),2.4.5-6.11.12a.13b (R. 2a))
C.: Oremos! (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para a glória do vosso nome, multiplicai a
posteridade que prometestes aos nossos pais, aumentado o número dos vossos filhos adotivos.
Possa a Igreja reconhecer que já se realizou em grande parte a promessa feita a nossos pais, da
qual jamais duvidaram. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

 Quinta Leitura (Is 55,1 – 11)


 Responsório (Is 12,2 – 3.4bcd. 5 – 6 (R.3)
C.: Oremos! (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, única esperança do mundo, anunciastes pela
voz dos profetas os mistérios que hoje se realizam. Aumentai o fervor do vosso povo, pois
nenhum dos vossos filhos conseguirá progredir na virtude sem o auxílio da vossa graça. Por
Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

 Sexta Leitura (Br 3,9-15,32–4,4)


 Responsório (Sl 18B(19),8.9.10.11 (R. Jo 6,68c))
C.: Oremos! (silêncio) Ó Deus, que fazeis vossa Igreja crescer sempre mais chamando todos os
povos ao Evangelho, guardai sob a vossa contínua proteção os que purificais na água do batismo.
Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

 Sétima Leitura (Ez 36,16-17a.18-28)


 Responsório (Sl 41(42),3.5bcd;Sl 42,3.4(R. 3a))
C.: Oremos! (silêncio) Ó Deus, força imutável e luz inextinguível, olhai com bondade o mistério
de toda a vossa Igreja e conduzi pelos caminhos da paz a obra da salvação que concebestes desde
toda a eternidade. Que o mundo todo veja e reconheça que se levanta o que estava caído, que o
velho se torna novo e tudo volta à integridade primitiva por aquele que é princípio de todas as
coisas. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

Hino De Louvor
Após a última leitura do Antigo Testamento, com o seu responsório e respectiva oração, acendem-
se as velas do altar e é entoado solenemente o hino: “Glória a Deus nas alturas” neste momento
tocam-se os sinos (2 ministros ou acólitos), e os demais instrumentos que até então estavam
silenciosos.
Neste momento, também é colocado toalha no altar e no ambão (2 ministros), que deverão estar
preparados na credencia.
Terminado o hino, o sacerdote diz a oração coleta, na forma habitual:

Oração da Coleta
C.: Oremos! (silêncio) Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do
Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente renovados, vos sirvamos
de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e
reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. T. Amém.

LEITURAS DO NOVO TESTAMENTO

Seguidamente, o leitor faz a leitura do Apóstolo (Epístola).


Epístola: Rom 6,3-11
Terminada a leitura da Epístola, todos se levantam. O celebrante entoa solenemente o Aleluia, que
todos repetem. O salmista ou um cantor canta o salmo e o povo responde cantando Aleluia. Se for
necessário, o próprio salmista, em vez do celebrante, entoa o Aleluia.

Música: Aleluia (Sl 117,1-2. 16ab -17.22-23)

Evangelho: Mt 28, 1-10

C.: O Senhor esteja convosco.


T.: Ele está no meio de nós.
C.: Proclamação ✠ do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
T.: Glória a vós, Senhor.

Homilia
Depois da homilia, segue-se a liturgia baptismal.

III - LITURGIA BATISMAL

1. Recipiente com água para a aspersão.


2. Caldeirinha (vazia) com hissope para a hora da aspersão.
3. 4 velas na credencia (para acender as velas dos fiéis)
4. Após a monição da liturgia batismal, o celebrante principal, segue-se a ladainha cantada, à qual
o povo responde, de pé, por ser tempo pascal.

Benção da Água
Se não houver batismo segue o rito da benção da água e se houver segue-se o rito da Liturgia
Batismal.Terminada a ladainha, o celebrante, de pé, junto da fonte batismal, com as mãos
estendidas, diz a seguinte oração:
C.: Meus irmãos e irmãs invoquemos o Senhor nosso Deus, para que se digne a abençoar esta
água, que vai ser aspergida por nós, recordando o nosso Batismo. Que ele se digne a renovar-nos
para que permaneçamos fiéis ao Espírito que recebemos.

E, após um momento de silêncio, prossegue de mãos unidas.


Senhor nosso Deus,velai benigno sobre o vosso povo e, nesta noite santa em que celebramos a
maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta
água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas
forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do
cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era
vosso desejo concluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão,
renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa humanidade ferida pelo pecado. Que esta
água seja para nós uma recordação do nosso Batismo, e nos faça participar da alegria dos que
foram batizados na Páscoa.
Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
Pode-se introduzir na mesma água o círio pascal, uma ou três vezes, dizendo:
C.: Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filho desça sobre toda esta água a força do Espírito
Santo.
E, mantendo o círio na água, continua:
C.: E todos os que, pelo Batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem com ele para
a vida. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
O sacerdote retira o círio da água, enquanto o povo reza:
T.: Fontes do Senhor, bendizei o Senhor! Louvai-o e exaltai-o para sempre!

Renovação das Promessas do Batismo


Após a benção da água (nesse momento os ministros acendem as velas dos fiéis), o celebrante
principal estando de pé voltado para o povo, recebe a renovação das promessas da fé batismal dos
fiéis, que se conservam de pé com as velas acessas na mão.

C.: Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no Batismo sepultados com Cristo
para vivermos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quaresma,
renovemos as promessas do nosso Batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e
prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto:
C.: Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado? T. Renuncio.
C.: Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que vos possa desunir, para que o pecado
não domine sobre vós? T. Renuncio.
C.: Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado? T. Renuncio.
Em seguida, o sacerdote prossegue:
C.: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra? T. Creio.
C.: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu
e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu? T. Creio.
C.: Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos
pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna? T. Creio.
O sacerdote conclui:
C.: O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e
pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida
eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor. T. Amém.

Terminada a renovação das promessas do batismo, o celebrante principal ajudado pelo


concelebrante, asperge o povo com água benta, enquanto isso se canta um canto de sentido
batismal.

Canto para aspersão

Preces da Comunidade

C.: Irmãs e irmãos, celebrando a maravilha da nossa redenção pela Páscoa de Cristo,
apresentemos ao Deus de bondade nossas preces confiantes:
R. Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor! (Resposta cantada ou rezada)
As preces devem ser realizadas pela equipe litúrgica. Seguem algumas sugestões:
1. Ó Pai, o vosso Filho, Jesus, venceu a morte e a escuridão, iluminai-nos com a glória da Páscoa
de Cristo e fortalecei-nos na vivência do Mistério Pascal, nós vos pedimos.
2. Dai força e coragem aos novos cristãos que, pelas águas do Batismo e pela força do Espírito
Santo, nasceram para a vida nova, nós vos pedimos.
3. Ajudai-nos a impregnar o mundo com a alegria pascal e que nosso firme testemunho, convicto
e alegre, possa chegar aos corações sofredores e tristes, nós vos pedimos.

IV – LITURGIA EUCARÍSTICA

Rito da Comunhão
Após as preces, dá-se início ao rito de comunhão, o celebrante (ou o ministro) se aproxima do
altar, estende o corporal sobre o altar...

O(s) Ministros (as) trazem a reserva eucarística e colocam sobre o altar.


O celebrante (ou o Ministro) promove um breve momento de louvor e ação de graças pela
presença eucarística de Jesus...

O celebrante (ou o Ministro) convida a comunidade à oração:


C.: Irmãs e irmãos, rezemos com amor e confiança a oração que Jesus nos ensinou:
T.: Pai nosso...

Celebrante diz tomando nas mãos o pão consagrado:


C.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo!
T.:Senhor, eu não sou digno(a)….

Canto da comunhão

Então o celebrante comunga, e em seguida o concelebrante e os ministros, e logo após, ministra-se


a comunhão ao povo.
Logo após a comunhão de todos, recolhe-se o cibório no Sacrário e retira-se, dobrando, o corporal,
colocando-o na credência.

Depois da comunhão
C.: Derramai em nós, Senhor, o Espírito do vosso amor, e fazei que vivam concorde na piedade os
que saciastes com os sacramentos pascais. Por Cristo Nosso Senhor!
T. Amém

IV - RITOS FINAIS

Avisos: Caso não seja feito avisos pelo comentarista, o celebrante pode convidar e animar o povo
a participar da Celebração da Ressurreição do Senhor, que será realizada no dia seguinte, seguido
do café comunitário.

Bênção Final

C.: O Senhor esteja convosco.


T.: Ele está no meio de nós.

C.: Que o Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja conta todo
pecado.
T.: Amém.

C.: Aquele que nos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho vos enriqueça com o
dom da imortalidade.
T.: Amém.

C.: E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa,
possais chegar exultantes à festa das eternas alegrias.
T.: Amém.

C.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.


T.: Amém.

C.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!


T.: Graças a Deus, aleluia, aleluia!

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PREPARAÇÃO DA EQUIPE LITÚRGICA

I. Liturgia da Vigília Pascal

Santo Agostinho a chamava "a mãe de todas as vigílias". A Igreja, em todos os tempos
se preocupou em solenizar esse momento: a comunidade passava a noite em oração,
ouvindo e meditando a Palavra, realizava o batismo dos catecúmenos e, na madrugada,
celebrava a Eucaristia.

II. O que é necessário preparar?

 A equipe de liturgia providencie velas para os fiéis acompanharem a procissão com o


círio pascal.

 Antes do início da celebração, prepare-se uma fogueira vistosa fora da igreja, para a
bênção do fogo novo e de onde serão tiradas as brasas para o turibulo. À medida que
vão chegando os fiéis se posicionam ao redor da fogueira. Esse gesto pode expressar
o desejo de participar da vida e da energia transformadora (fogo) que brotam do
Ressuscitado.

 Numa mesinha, próxima à fogueira, estejam preparados: círio pascal; estilete, que o
celebrante utilizará para gravar a cruz sobre o círio; cinco grãos de incenso, que serão
fixados nos pontos que representam as cinco "chagas gloriosas" de Cristo; e a Pasta
com o Rito.
 Tudo deve estar previamente arrumado para o rito de comunhão.

 Convém que a bênção do fogo e a preparação do círio sejam realizadas em lugar de


destaque.

 Recomenda-se também bom serviço de som, de modo que os fiéis possam


acompanhar atentamente a celebração da Luz, e assim compreender melhor o seu
profundo significado.

 Por ser um tanto quanto arriscado para as crianças portarem velas acesas, orienta-
se que elas tragam bandeirinhas brancas para animar a celebração.

III. Aspectos simbólicos e sugestões pastorais

 A fogueira: Cada participante pode trazer de casa um graveto para colocar na


fogueira. Demonstra, desse modo, seu desejo de entrar no mistério do Cristo
ressuscitado e participar de sua vida nova.

 Luz e trevas: Convém ressaltar o jogo de escuridão e luz, para simbolizar a


passagem da escravidão para a libertação, do pecado para a graça, da morte para a
vida. Por isso, enquanto se faz a celebração ao redor do fogo e do círio, as luzes do
ambiente estejam apagadas. Serão acesas (caso a comunidade assim deseje) após a
terceira vez que se proclama Eis a luz de Cristo, ao que os fiéis respondem: Demos
graças a Deus! (ou após o exulte)

 Círio pascal: Convém que o círio pascal seja belo, de tamanho notável, completo,
com os algarismos do ano corrente bem visíveis. Assim como o povo de Israel era
guiado pela coluna de fogo, assim os cristãos, por sua vez, seguem Cristo
ressuscitado. Quem estiver mais perto do círio acende nele sua vela e vai espalhando
a luz para outras pessoas.

 Canto da proclamação da Páscoa: Chegando ao presbitério, o círio é colocado em


lugar próprio ao lado do ambão, de onde será cantada a proclamação da Páscoa.
Durante o canto da proclamação da Páscoa, a assembleia permanece de pé, com as
velas acesas.

 Glória: O canto do Glória pode ser acompanhado pelo toque de sinos, campainhas e
outras expressões de alegria. As crianças agitam bandeirinhas brancas.

 Evangelho: O evangelho, de preferência cantado, seja precedido por uma vibrante


aclamação. Sugestões de frases: "Aleluia! Cristo res- suscitou!", "Vida nova, meus
irmãos!", "Feliz Páscoa!", "Cristo venceu a morte!", "A paz esteja com vocês!", "Cristo
vivo e vencedor!" "Jesus Cristo é o Senhor!", "Jesus Cristo ontem, hoje e sempre!".
 Renovação das promessas batismais: A assembleia, de pé e com velas acesas,
renova as promessas do batismo e a profissão de fé. Se houver batismo, que seja
realizado bem à vista de toda a assembleia.

 Oração dos fiéis: Os neobatizados podem ser convidados a participar, pela primeira
vez, da oração dos fiéis.

 Ação de Graças pela presença eucarística (antes da comunhão): Onde for


possível, a comunidade é convidada a aproximar-se e ficar ao redor do altar, a fim de
realçar o sentido de intimidade e comunhão com o Senhor ressuscitado.

 Bênção solene: O Missal Romano traz uma bênção solene, que poderá ser rezada
ou cantada, e a assembleia participa respondendo Amém.

 Final.: Após a bênção, todos podem se cumprimentar com augúrios de "Feliz


Páscoa!". Pode-se concluir a grande celebração com animada confraternização.

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