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“Os mensageiros de Jesus Cristo são, antes de tudo, testemunhas daquilo que viram, encontraram e
experimentaram. Este fato implica irradiar a presença de Deus, de Jesus Cristo. Deus-conosco, e, na força
do Espírito Santo, proclamar com a Palavra e com a vida que Cristo está vivo entre nós ” (CNBB DGAE. DOC
94, n.76).
-Com a festa de hoje, estamos chegando ao fim do Tempo Pascal, tempo celebrado com alegria e
exultação, um só dia de festa que durou cinqüenta dias, “um só grande domingo”, tempo marcado pelo
canto e pelo sentimento do “Aleluia”. O importante é celebrarmos a festa de hoje intimamente ligada à
Páscoa e a todo Tempo Pascal. O Pentecostes cristão não é a festa do Espírito Santo em si. A vinda do
Espírito Santo, em Pentecostes, é um acontecimento de salvação. Representa o cume do mistério da morte
e ressurreição de Cristo. É a festa que dá coroamento à Páscoa de Cristo.
Comentário Inicial: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo!” Assim hoje começamos a celebração da festa
de Pentecostes. Celebremos com alegria o Mistério da vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, no
princípio da Igreja nascente e peçamos que desça também abundantemente sobre a Igreja.
1- Senhor fortaleça a santa Igreja, para que sejamos capazes de falar à humanidade do nosso tempo, com a
linguagem do evangelho, rezemos:
2-Daí sabedoria ao Papa Francisco, e aos bispos, a cada padre seus dons, para guiarem a Igreja a um
sincero desejo de santidade, rezemos:
3- Senhor, que o seu Espírito Consolador comunique a todos a sua ternura pelas pessoas que sofrem a
causa da violência, e por todos que vivem na solidão, rezemos:
4- Dai aos jovens o dom do temor de Deus para que testemunhem o valor da vida e do amor, a fim de que
sejam na Igreja sinal de um futuro cheio de esperança, rezemos:
Anim. Finalmente chegou o Dia de Pentecostes, quando o Mistério de Cristo atinge o ápice da revelação de
Deus na história. Na manhã luminosa de Pentecostes, Jerusalém tornou-se um sinal visível da comunhão
que a missão do Filho e do Espírito realizou no mundo. Os povos se entendiam, as mãos se encontravam
porque estavam levantadas para Deus. A coragem dos apóstolos era fruto da experiência de fé que se
apossou dos seus corações. É esta mesma experiência que buscamos ao celebrar, dois mil anos depois, o
coroamento do Mistério Pascal.
O espaço deve ser expressão da Páscoa do Senhor, destacando o círio Pascal, a mesa da Palavra, a mesa da
eucaristia e a pia batismal.
Antes do início de celebração pode- se cantar um canto do Espírito Santo e 7 crianças com velas acesas
entram, representando os 7 dons. Preparar com antecedência um lugar para por as velas.
No ato penitencial pode ser feita a aspersão lembrando nosso batismo, utilizando um canto próprio para o
momento.
Nesta solenidade a liturgia traz a sequência. A sequência é um hino que surgiu por volta do século IX. De
forma lírica e expressiva, fala sobre determinado tema da devoção cristã. Este hino é cantado antes da
aclamação ao Evangelho. Deve ser valorizado.
Na profissão de fé, pode-se renovar as promessas do batismo. Nas preces, lembrar todos os jovens que
recebem o sacramento do crisma nesse dia.
No final da celebração, após a oração pós-comunhão, pode ser realizado o rito de apagar o Círio Pascal. É
importante que antes de iniciar o rito, o presidente da celebração ou o animador, oriente os celebrantes
explicando porque o Círio Pascal é retirado da assembleia.