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CELEBRAÇÃO DA FESTA DE PENTECOSTES

“Os mensageiros de Jesus Cristo são, antes de tudo, testemunhas daquilo que viram, encontraram e
experimentaram. Este fato implica irradiar a presença de Deus, de Jesus Cristo. Deus-conosco, e, na força
do Espírito Santo, proclamar com a Palavra e com a vida que Cristo está vivo entre nós ” (CNBB DGAE. DOC
94, n.76).

-Com a festa de hoje, estamos chegando ao fim do Tempo Pascal, tempo celebrado com alegria e
exultação, um só dia de festa que durou cinqüenta dias, “um só grande domingo”, tempo marcado pelo
canto e pelo sentimento do “Aleluia”. O importante é celebrarmos a festa de hoje intimamente ligada à
Páscoa e a todo Tempo Pascal. O Pentecostes cristão não é a festa do Espírito Santo em si. A vinda do
Espírito Santo, em Pentecostes, é um acontecimento de salvação. Representa o cume do mistério da morte
e ressurreição de Cristo. É a festa que dá coroamento à Páscoa de Cristo.

Comentário Inicial: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo!” Assim hoje começamos a celebração da festa
de Pentecostes. Celebremos com alegria o Mistério da vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, no
princípio da Igreja nascente e peçamos que desça também abundantemente sobre a Igreja.

II – O Espírito Santo em nós


Quantas vezes somos movidos por surtos de entusiasmo, de bons desejos e propósitos, e não sabemos
explicar de onde eles provêm. Em outras ocasiões, pelo contrário, sentimo-nos ácidos ou desanimados e,
de repente — sem nenhuma ação de nossa parte —, invade-nos uma profunda consolação. Em ambas as
circunstâncias, tais impulsos interiores procedem do Espírito Santo, que age sobre nossas almas como
outrora sobre os Apóstolos, predispondo-nos à prática do bem e tornando-nos capazes, pelo poder de sua
força transformadora, até mesmo de atingir a heroicidade.
“Espírito de Deus, enviai dos Céus um raio de luz! Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde! No labor descanso, na aflição remanso, no calor
aragem. Enchei luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós! Sem a luz que acode, nada o homem
pode, nenhum bem há nele. Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente. Dobrai o que é duro, guiai no
escuro, o frio aquecei. Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons. Dai em prêmio ao forte,
uma santa morte, alegria eterna”.

Oração dos fieis - Missa Pentecostes


-*Renova-nos, ó Pai, no teu Santo Espírito!

1- Senhor fortaleça a santa Igreja, para que sejamos capazes de falar à humanidade do nosso tempo, com a
linguagem do evangelho, rezemos:

2-Daí sabedoria ao Papa Francisco, e aos bispos, a cada padre seus dons, para guiarem a Igreja a um
sincero desejo de santidade, rezemos:

3- Senhor, que o seu Espírito Consolador comunique a todos a sua ternura pelas pessoas que sofrem a
causa da violência, e por todos que vivem na solidão, rezemos:

4- Dai aos jovens o dom do temor de Deus para que testemunhem o valor da vida e do amor, a fim de que
sejam na Igreja sinal de um futuro cheio de esperança, rezemos:

Anim. Finalmente chegou o Dia de Pentecostes, quando o Mistério de Cristo atinge o ápice da revelação de
Deus na história. Na manhã luminosa de Pentecostes, Jerusalém tornou-se um sinal visível da comunhão
que a missão do Filho e do Espírito realizou no mundo. Os povos se entendiam, as mãos se encontravam
porque estavam levantadas para Deus. A coragem dos apóstolos era fruto da experiência de fé que se
apossou dos seus corações. É esta mesma experiência que buscamos ao celebrar, dois mil anos depois, o
coroamento do Mistério Pascal.

Algumas dicas para a nossa liturgia:

A cor de hoje é o vermelho

O espaço deve ser expressão da Páscoa do Senhor, destacando o círio Pascal, a mesa da Palavra, a mesa da
eucaristia e a pia batismal.

Antes do início de celebração pode- se cantar um canto do Espírito Santo e 7 crianças com velas acesas
entram, representando os 7 dons. Preparar com antecedência um lugar para por as velas.

No ato penitencial pode ser feita a aspersão lembrando nosso batismo, utilizando um canto próprio para o
momento.

Nesta solenidade a liturgia traz a sequência. A sequência é um hino que surgiu por volta do século IX. De
forma lírica e expressiva, fala sobre determinado tema da devoção cristã. Este hino é cantado antes da
aclamação ao Evangelho. Deve ser valorizado.

Na profissão de fé, pode-se renovar as promessas do batismo. Nas preces, lembrar todos os jovens que
recebem o sacramento do crisma nesse dia.

No final da celebração, após a oração pós-comunhão, pode ser realizado o rito de apagar o Círio Pascal. É
importante que antes de iniciar o rito, o presidente da celebração ou o animador, oriente os celebrantes
explicando porque o Círio Pascal é retirado da assembleia.

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