100 ANOS DE MISSÃO ADVENTISTA

ESCOLHIDOS PARA MISSÃ0

1924 - 2024: Novos Tempos - Mesma Missão

P ENTECOSTES | 2024
Tema: UNIDADE E
FOCO NA MISSÃO
Adoração - Comunhão - Missão
FIDELIDADE MINHA INDENTIDADE

30/03 - 18/05
Em todas as Igrejas Adventistas do Sétimo Dia

Igrejas abertas todos os dias;

Horários especiais para cultos familiares e pessoais;
Comissões Permanentes de oração nas igrejas locais;
50 Lições para uma jornada com Deus;

Departamento de Mordomia Cristã | União Nordeste de Angola

 FICHA TÉCNICA
Dr. Teixeira Mateus Vinte
Dr. Osvaldo Domingos Vunge
Pr. Burns Sibanda
Pr. Adão Dela Hebo
Pr. Prazeres Henriques João
Presidente -União Nordeste de Angola
Secretário Executivo
Administrador Financeiro
Diretor do Ministério Pessoal
Diretor de Mordomia

Título original Revista: Pentecostes 2024

Produção IASD – Departamento de Mordomia - UNA
Capa e Diagramação Prazeres Henrique Joao
Ano 2024
Escritores Dr. Teixeira Mateus Vinte
Adão Dala Hebo
Baltazar Ngola
Joaquim Sadraque Muondo
Ageu Prélio Miguel
João Tomás Miguel
Milas José Viegas
Zaqueu Carlos
Domingos Inglês
João Pedro Quissanga
Prazeres Henriques João
Outros textos foram extraídos do Livro de Meditações Vislumbres da Eternidade
publicado pela CPB

Missões
Missão Leste de Angola Missão Norte de Angola

Sede Administrativa: Luena Sede Administrativa: Luanda

Municipio: Moxico
Rua: Principal do Aeroporto, Bairro
Hospital
Email: info@alasd.adventist.org
Telefone: 923 531 696 / 924 946 286
Municipio: Luanda
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Site: https://mna.adventist.africa

Missão Nordeste de Angola: Missão Sul de Luanda & Cabinda:

Sede Administrativa: Malanje Sede Administrativa: Luanda

Municipio: Malanje Municipio:Kilamba Kiaxi
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Nacional N' 230 Email: comunicados@msc.adventist.org
Email: iasdnordesteangola@gmail.com Site: https://msc-adventistas.org

Pentecoste@2024
Olá! Bem vindo ao Pentecostes 2024

Como sabemos, o Pentecostes era uma festa hebraica que ocorria 50 dias depois ou se
preferir 7 semanas depois da festa das primícias; por isso também era conhecida
como a festa das semanas. Esta festa com profundo significado espiritual para a
igreja de hoje celebrava entre muitas razões a colheita especialmente do trigo, grãos
e da cevada naquela ocasião específica como resultado da forte chuva temporã que
caia naquela época do ano. Era uma festa que fazia lembrar de Deus que concede a
terra a capacidade de produzir e consequentemente abençoar o Seu povo com uma

Join our am
abundante colheita.

Por ocasião do Novo Testamento, durante a celebração dessa festa viu-se também a

team now!
colheita dos primeiros conversos a igreja cristã primitiva quando os apóstolos após
terem sido batizados com o Espírito sairam a pregar as boas novas de Cristo
ressurrecto a um mundo que O havia rejeitado. Assim sendo, enquanto literalmente
as pessoas celebravam a colheita dos produtos do campo; espiritualmente 50 dias
depois da ressurreição de Cristo, a igreja celebrava a colheita de conversos em
Jerusalém aceitando a Cristo como Senhor e Salvador como resultado da chuva do
Espírito Santo que caíra sobre os discípulos.

Para este ano, o programa pentecostes tem como tema: “Unidade e Foco
na Missão.” Ao trazer essa temática ao interesse da igreja, a
administração objectiva despertar a necessidade que temos de
Cristo por meio do Espírito Santo, ajudando-nos a mover em
unidade cristã como a força para cumprirmos a missão do
Mestre. Ademais, objectiva-se despertar a necessidade de
nos manter focados enquanto avançamos cumprindo a
missão.

O mundo está cheio de distrações que buscam gastar nosso

tempo, força, saúde e recursos. Para que a igreja avance
precisamos de uma igreja em todos os seus níveis
concentrada e focada fazendo a missão.

Ansiamos todos o cumprimento da missão através da

pregação final do evangelho; entretanto como escreveu
alguém: “quando a persistência e o foco se unem, os sonhos se
realizam.” Foco é descrito como “a arma dos perseverantes e a
armadura dos vitoriosos.”
Prazeres Henrique João
Ao reflectirmos na temática “Unidade e Foco na Missão,” nesse percurso de Director de Mordomia Cristã
50 dias que possamos rever nossas vidas dentro dos princípios que conduziram o União Nordeste de Angola
povo de Deus a ter a experiência do pentecostes nos dias primitivos da igreja,
mantendo uma comunhão diária com o Salvador, promovendo a unidade na igreja e
nos envolvendo na missão.

Nessa jornada de comunhão nos lembremos da promessa de Cristo: “mas recebereis

poder , ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas...” (Actos
1:8; JFA). Que o Foco de cada um de nós seja em melhorar nossos relacionamentos
com Deus. Que o nosso Foco seja o crescimento em amor fidelidade e perdão entre os
membros visionando o dia que todos viveremos unidos na presença de Deus. Que o
nosso Foco seja o cumprimento da missão começando com os que estão em Jerusalém.
Que possamos alcançar um digno testemunho diante destes. Amém!

Bem vindo aos 50 Dias de Adoração, Comunhão e Foco na Missão.

PRIMEIRO
DEUS
1. Defina um lugar para o culto matutino;
2. Defina igualmente um horário;
3. Defina seus pedidos pessoais para orar;
4. ore pela igreja, familia, amigos e outros;
5. Busque a Deus a tarde e a noite;
6. Selecione um livro do Espírito de Profecia
para ler durante esses 50 dias, além da
Bíblia, Lição da Escola Sabatina e a Revista
Pentecostes;

Lembre-se:

Durante esse Pentecostes consolide o hábito de buscar Deus em primeiro lugar;

PRIMEIRO DEUS: Meu, teu,

nosso compromisso diário.
 OBJECTIVOS DO
PENTECOSTES

Buscar a consagração diária; através

do estilo de vida Primeiro Deus de
maneira individual, familiar e 01
congregacional.

Buscar pelo batismo do

Espírito Santo, não 02
ocasional; mas diariamente.

Melhorar nossos relacionamentos

interpessoais; crescendo em amor,
perdão e fidelidade. Busque viver em 03
paz com todos.

Desenvolver o ministério pessoal;

empregando nossos dons e talentos 04
para o avanço da obra em minha zona
de influência.

Crescer em fidelidade a Deus; apoiando

Sua igreja por meio de uma doação
sistemática e fiel observância do 05
sábado do Senhor.
TUDO QUE PRECISA SABER
SOBRE O PENTECOSTES

RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
Através de cultos regulares em horários específicos;

1
o programa Pentescoste oferece para cada membro
e família a oportunidade de renovar-se
espiritualmente através do estudo da Bíblia, Lição
da Escola Sabatina; Espírito de Profecia e a Revista
para a devoções durante esses 50 dias,
solidificando o Princípio Primeiro Deus;

MASSIFICAR A PRATICA DO CULTO

FAMILIAR

2
Dentro do princípio Primeiro Deus, cada família é
incentivada a determinar um horário matinal e
vespertino para o culto familiar. Nesses cultos
cada família deve definir objectivos específicos
pelos quais deverão orar;

BUSCAR A UNIDADE CRISTÃ

O Pentecostes é um convite a considerar o nível de

3
unidade cristã. Não há presença do Espírito do
Senhor em clima de discussão, ódio e raiva entre
irmãos. Bem aventurados os pacificadores” disse
Jesus, só os que alcançam esse ideal podem
experimentar a benção da presença de Cristo em
suas vidas;

COMPROMISSO COM A MISSÃO

Assim como não Pentecostes sem comunhão e

4
unidade; igualmente não pentecostes sem missão.
A promessa do Espírito está ligada a missão
(Actos 1:8). Não podemos dizer que temos o
Espírito do senhor se não temos um coração
missionário. Ellen G. White afirma que ““Todo
verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como
missionário.” (DTN, p. 195);

CRESCER EM FIDELIDADE
Durante o Pentecostes renovamos nosso

5
compromisso de sermos fiéis. Fidelidade é um
atributo divino, e só por meio do relacionamento
cultivamos tal atributo. Somente perto do Senhor
podemos ser fiéis pela Sua graça. Pentecostes é
uma forma de reafirmar nossa fidelidade a Deus na
observância do sábado, dízimos e ofertas e todos
outros princípios da vida cristã;
 A COMISSÃO
DE ORAÇÃO
Cada igreja deverá criar uma comissão de oração permanente composta por:

Anciãos;
Diáconos;
Como funcionará:
Mordomia; Após a organização da comissão:
Lar e Família;
mistério da Mulher; Definir horários específicos de oração na igreja e em
Ministério Pessoal; casa;
Membros selecionados;
Na igreja a comissão deverá encontrar-se no mínimo 2
Membros interessados;
dias por semana para oração;
Durante os sábados a comissão deverá reunir para
sessão de oração intercessória antes da Escola
Sabatina;
Em outros dias de culto como quartas e sextas a
Objectivos: comissão deverá encontrar-se igualmente;

Desenvolver o compromisso d igreja local pela oração

intercessória;
Programa sugestivo:
Orar pelos desafios da igreja local: famílias, jovens, Momento de Louvor;
crianças, doentes, etc; Oração Inicial;
Orar a favor da Missão, da União e seus líderes; Meditação bíblica (indicr alguém antecipadamente);
Orar a favor da igreja mundial e seus desafios; Ciclos de oração (individual, em grupos de 2, 3 ou mais)
Orar pelo batismo do Espírito Santo; Hino final;
Orar pela missão evangélica Oração final;
Tempo máximo sugerído: 30 minutos;
lembre-se: durante o pentecostes, as igrejas devem
permancer abertas para oração;

“As reuniões de oração devem ser as mais interessantes a serem realizadas; são muitas vezes, porém,
fracamente dirigidas. Muitos assistem ao culto de pregação, mas negligenciam as reuniões de oração. Nisso
também se exige reflexão. Precisamos buscar sabedoria de Deus, e fazer planos para dirigir essas reuniões
de maneira a torná-las interessantes e atrativas. O povo tem fome do pão da vida. Se o encontrarem na
reunião de oração, ali irão para recebê-lo” (CI, p. 299).
 MENSAGENS SOBRE

UNIDADE
30/03 - 08/04

Não deixemos de reunir-

nos como igreja, segundo o
costume de alguns, mas
procuremos encorajar-nos
uns aos outros, ainda mais
quando vocês veem que se
aproxima o Dia.
HEB. 10:25

Façam todo o esforço para

conservar a unidade do
Espírito pelo vínculo da
paz.

EFÉS. 4:3

PRIMEIRO DEUS
Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! É como óleo
precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão,
até a gola das suas vestes. É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os
montes de Sião. Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre. Sl. 133:1-3

UNIDADE E FOCO NA MISSÃO

MENSAGEM DE ABERTURA

UNIDADE E FOCO
Tema:
NA MISSÃO
SÁBADO: 30/03/2024

Dia 01

MEU COMPROMISSO COM DEUS:

BUSCAR A DEUS NAS PRIMEIRAS
HORAS DO DIA; RENOVAR MEU
COMPROMISSO DE MISSÃO E
PROMOVER A UNIDADE CRISTÃ.
 UNIDADE E FOCO
Tema:
NA MISSÃO SÁBADO
30/03
Elaborado por: Dr. Teixeira Mateus Vinte
DIA 01

"Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade. Assim como Tu Me enviaste

ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. E por eles Me santifico a Mim mesmo,
para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por
estes, mas também por aqueles que pela Sua palavra hão de crer em Mim; para
que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu em Ti; que também eles
sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste." João 17:17-21.

Introdução Desenvolvimento

O chamado à "Unidade e Foco na Missão" tem
sido a inspiração dos líderes e membros da
União Nordeste de Angola. Esta diretriz ecoa
desde o início da terceira geração desta
jovem instituição, impelindo todos a
seguirem o legado de Jesus Cristo conforme
Mateus 28:19. No coração desta missão,
encontram-se quatro ações cruciais: ir,
ensinar, batizar e fazer discípulos.
Num mundo repleto de distrações, é fácil
perder o foco. A unidade e o foco tornam-se,
assim, cruciais na realização da nossa
missão. Aquele que está focado mantém
claridade em suas ações, permanecendo
firme no objetivo, enquanto a unidade se
destaca como o catalisador que potencializa
a ação coletiva, permitindo a superação de
obstáculos e desafios. Que no final dessa
experiência relacional com Deus possamos
manter o foco nos objetivos da igreja local e
mundial; reafirmar o compromisso contínuo
com a missão da igreja em cada região
geográfica; incentivar a coesão entre os
irmãos, combatendo divisões regionais ou
tribais.
PENTECOSTES 2024:
COMUNHÃO, MISSÃ E CELEBRAÇÃO
O empreendedor Henry Ford uma vez disse:
"Reunir-se é um começo, permanecer juntos é
um progresso, e trabalhar juntos é um
sucesso". Na verdade, a unidade é um tema
amplamente discutido, desde as palavras de
líderes contemporâneos como o pastor Ted
Wilson, até os ensinamentos fundamentais do
próprio Cristo. Quando os membros da igreja
se unem com amor e propósito, superando
divergências e diferenças, eles são capazes de
realizar maravilhas em nome de Cristo.
A experiência dos discípulos, durante os
tempos de angústia do Mestre, serve como um
lembrete do poder da unidade. Apesar das
falhas humanas, o amor de Cristo, que serve
como a maior expressão de unidade, é um
farol que deve guiar todos os seus seguidores.
O Impacto Transformador da Missão
partilhada
É inegável que quando uma comunidade se
une em torno de um propósito comum,
resultados impressionantes podem ser
alcançados. A igreja, desde os seus
primórdios, tem sido um testemunho disso.
Movida pelo desejo ardente de levar as boas
novas a todos os cantos da Terra, ela superou
adversidades, desafios e perseguições. Os
relatos dos missionários, voluntários e
membros da
comunidade são testemunhos vivos do impacto que uma missão compartilhada pode gerar.
Histórias de transformações individuais, curas espirituais e comunidades revitalizadas são
abundantes. É esse poder transformador que a União busca capturar e disseminar por meio de
programas como este.

A Responsabilidade Contemporânea

Em um mundo cada vez mais interconectado, as responsabilidades da igreja se expandem. Não se

trata apenas de manter e nutrir a chama da fé dentro das paredes do templo, mas de garantir que
essa chama ilumine os recantos mais escuros da sociedade.
A União Nordeste de Angola, ciente de seu papel
contemporâneo, enxerga no tema da unidade uma
"Reunir-se é um
oportunidade de cumprir esse mandato divino. A unidade
na igreja não deve ser apenas um conceito abstrato; mas
começo, permanecer
uma manifestação prática do amor de Cristo em ação. juntos é um
Quando os membros da igreja buscam sinceramente a
unidade, isso não apenas fortalece o corpo de Cristo, mas progresso, e
também testemunha ao mundo sobre a realidade do reino
de Deus. A unidade na igreja reflete a unidade que existe trabalhar juntos é
na eternidade e serve como um farol de esperança e amor
em um mundo frequentemente dividido.
um sucesso".
No entanto, a busca da unidade não é isenta de desafios. O pecado, o orgulho e as diferenças
individuais podem criar divisões na igreja. É por isso que a Bíblia nos exorta a sermos humildes,
pacientes e amorosos, suportando uns aos outros em amor. A unidade não significa que todos
concordem em tudo, mas significa que, apesar das diferenças, os membros da igreja estão
comprometidos em trabalhar juntos para cumprir a missão de Deus.

Buscando a Unidade e provendo-a na Convivência diária

A busca pela unidade na igreja não é um esforço isolado, mas uma jornada contínua que envolve todos
os membros. Aqui estão algumas maneiras práticas pelas quais podemos promover a unidade e
fortalecer o corpo de Cristo:

1. Pratique o amor: O amor é a base da unidade. Jesus nos instruiu a amar uns aos outros como Ele nos
amou (João 13:34). Isso significa amar mesmo quando há diferenças de opinião ou perspectiva. O amor
nos ajuda a superar conflitos e a trabalhar juntos para um propósito maior.

2. Comunique-se: A comunicação aberta e honesta é essencial para evitar mal-entendidos e conflitos.

Procure dialogar com outros membros, ouvir suas preocupações e perspectivas, e expressar suas
próprias ideias com respeito.

3. Cultive a humildade: A humildade é a chave para resolver desentendimentos e conflitos. Reconheça

que ninguém é perfeito, e todos têm falhas. Esteja disposto a admitir quando estiver errado e a perdoar
quando outros errarem.

PENTECOSTES 2024:
COMUNHÃO, MISSÃ E CELEBRAÇÃO
4. Ore pela unidade: A oração é poderosa para
unir os corações e trazer a orientação do
Espírito Santo. Ore regularmente pela unidade
na sua igreja, pedindo a Deus para capacitar os
membros a trabalharem juntos em harmonia.
5. Envolva-se na missão: A missão da igreja é um
ponto de unidade. Ao se envolver em atividades
missionárias e evangelísticas, os membros
podem se unir em torno de um propósito
comum e focar menos em diferenças
secundárias.
6. Participe ativamente: Não seja um
espectador passivo na sua igreja. Participe das
reuniões, ministérios e eventos. Quanto mais
envolvimento houver, mais forte será o senso de
comunidade e unidade.
7. Pratique o perdão: O perdão é essencial para
manter a unidade. Quando ocorrerem conflitos
ou desentendimentos, esteja disposto a perdoar
e seguir em frente em vez de guardar
ressentimentos.
8. Líderes exemplares: Os líderes da igreja
desempenham um papel fundamental na
promoção da unidade. Eles devem liderar com
humildade, amor e transparência, servindo de
modelo para os membros.
9. Educação e compreensão: Busque
compreender melhor as crenças e perspectivas
dos outros membros. A educação e o diálogo
podem ajudar a dissipar mal-entendidos e
promover a unidade.
10. Promova a diversidade: Celebre a
diversidade na sua igreja. Valorize as
diferentes habilidades, dons e perspectivas que
os membros trazem. A diversidade enriquece a
igreja e contribui para a sua unidade.
11. Testemunho para o mundo: Quando a igreja
PENTECOSTES 2024:
COMUNHÃO, MISSÃ E CELEBRAÇÃO
está verdadeiramente unida, ela se torna um
testemunho poderoso para o mundo. As pessoas
observam a harmonia, o amor e a cooperação
entre os membros e são atraídas pela
mensagem do evangelho. A unidade na igreja é
uma forma eficaz de evangelismo.
12. Combate à divisão: Vivemos em um mundo
cheio de divisões e conflitos. A igreja, como o
corpo de Cristo, deve ser um lugar de cura e
reconciliação. Quando os membros da igreja
conseguem superar suas diferenças e
permanecer unidos, isso é um contraste
marcante em relação ao mundo ao nosso redor.
13. Cumprimento da missão: A missão da igreja,
que é proclamar o evangelho e fazer discípulos,
é mais eficaz quando os membros trabalham
juntos em unidade. Unidos, podemos enfrentar
desafios maiores e alcançar resultados mais
impactantes.
14. Reflexo do caráter de Cristo: A unidade na
igreja reflete o caráter de Cristo, que orou para
que Seus discípulos fossem um assim como Ele e
o Pai são um (João 17:21). Quando buscamos a
unidade, estamos buscando ser mais como
Jesus.
15. A força na diversidade: A unidade não
significa uniformidade. Cada membro da igreja
tem dons e talentos diferentes. A unidade na
diversidade é uma força, pois permite que cada
pessoa contribua com o que tem de melhor para
o benefício do corpo.
16. Compromisso contínuo: A unidade não é
algo que alcançamos uma vez e mantemos para
sempre. É um compromisso contínuo que exige
esforço e dedicação de todos os membros.
Sempre haverá desafios, mas vale a pena lutar
pela unidade.
17. O papel do Espírito Santo: A unidade na
igreja não pode ser alcançada apenas com
esforço humano. É o Espírito Santo que nos
capacita a superar divisões e a nos unir em Cristo. Portanto, devemos buscar a Sua orientação e
depender Dele para nos guiar na jornada da unidade. O Espírito Santo deve ser visto como o Agente
Operador.

Em Sua oração final, Cristo mencionou a importância da unidade da igreja no cumprimento da missão
evangélica (João 17:21). Davi nos informa do papel do Espírito Santo na consumação dessa unidade vital
para o corpo de Cristo. Ele realça que a unidade é como o azeite (símbolo do Espírito Santo) usado para
a unção na cabeça de Arão e discorre até as partes inferiores das vestes deste (Sl. 133:1-2). Lucas nos
informa que a igreja precisou atingir um estado de unidade entre os primeiros cristãos e
consequentemente o Espírito lhes foi concedido conforme a promessa de Cristo (Actos 1:8 e 14).

A unidade cristã é um testemunho da presença de Cristo Um reavivamento da

por meio do Espírito Santo entre o Seu povo. Assim, é
nosso dever enquanto progredimos no cumprimento da verdadeira piedade
missão evangélica manter o foco na busca diária do entre nós, eis a maior e a
Espírito Santo por meio da comunhão (estudo da Bíblia e
oração) para que a unidade cristã seja uma experiência mais urgente de todas as
actual e não apenas passada. Como a igreja primitiva nossas necessidades.
somos convidados nessa jornada de 50 dias a buscar
intensamente pelo Espírito Santo; pois somente por meio Buscá-lo, deve ser a nossa
dEle manteremos a unidade cristã e avançaremos como primeira ocupação.
testemunhas de Cristo no mundo que O rejeita.

Se a igreja a nível da União Nordeste quer manter-se focada no cumprimento da missão;

precisamos entender que além de encontrar métodos; precisamos orar mais; além de desenvolver
estratégias precisamos depender mais do Espírito do Senhor; além de traçar alvos precisamos nos
focar na busca dAquele que fez a igreja primitiva bem-sucedida. Estratégias, métodos e alvos são
elementos essências; mas nenhum destes deve sobrepor-se a maior necessidade da igreja: o batismo
pelo Espírito Santo. Ellen G. White nota que:

“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas
necessidades. Buscá-lo, deve ser a nossa primeira ocupação. Importa haver diligente esforço para
obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a outorgá-la, mas porque nos
encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu
Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos.
Compete-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração,
cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só
podemos esperar um reavivamento em resposta à oração. Enquanto o povo se acha tão destituído
do Espírito Santo de Deus, não pode apreciar a pregação da Palavra; mas quando o poder do
Espírito lhes tocar o coração, então os sermões não ficarão sem efeito. Guiados pelos ensinos da
Palavra de Deus, com a manifestação de Seu Espírito, no exercício de sã discrição, os que assistem a
nossas reuniões adquirirão preciosa experiência e, voltando ao lar, acham-se preparados para
exercer saudável influência” (E Recebereis Poder, Ellen G. White – 1/10/1999, pág, 283)

Ademais; cada membro deve entender que embora a promessa do Espírito foi dada numa linguagem

PENTECOSTES 2024:
COMUNHÃO, MISSÃ E CELEBRAÇÃO
colectiva a experiência é individual. Em outras;
ninguém pode ser batizado em lugar. Essa é
uma experiência pessoal. Lideres e liderados,
pastores; obreiros; todos nós somos chamados a
mergulhar num relacionamento pessoal com
Cristo onde possamos bater, pedir e buscar pelo
Espírito Santo; pois o que busca acha, o que bate
vê a porta aberta e o que pede lhe será dado (Lc
11:11-13). Que essa jornada do Pentecostes nesse
ano de celebração seja uma ocasião para
fortalecer nossa relação com Cristo; massificar
nossso compromisso cde trabalhar pela
unidade da igreja e de nos manter focados na
missão.
Em resumo, a unidade na igreja é um chamado
divino que requer a participação ativa e o
compromisso de todos os membros. É uma
expressão prática do amor de Cristo e uma
poderosa ferramenta para a missão da igreja. À
medida que perseveramos na busca da unidade,
refletimos a imagem de Cristo e mostramos ao
mundo o verdadeiro poder do evangelho. Que
cada membro da igreja continue a se esforçar
pela unidade em amor, oração e ação, para a
glória de Deus e o avanço do Seu reino.
A unidade nos Escritos de Ellen G. White
Os escritos da serva de Deus, não passaram de
largo na abordagem sobre o tema de unidade e
da sua indispensável importância. Ela afirma
que “A união é força; a divisão, fraqueza.
Quando se acham unidos os que crêem na
verdade presente, exercem poderosa
influência. Satanás bem compreende isso.
Nunca se achou mais determinado do que agora,
para tornar de nenhum efeito a verdade de
Deus, causando amargura e dissensão entre o
povo do Senhor.” [1]
Para Ellen G. White, ao fazer alusão a oração de
Cristo, é uma demonstração clara de como ela
esta cunhando a importância da mesma para
PENTECOSTES 2024:
COMUNHÃO, MISSÃ E CELEBRAÇÃO
nós quando afirma: “A oração de Cristo a Seu
Pai, contida no capítulo dezessete de João, deve
ser o credo de nossa Igreja. Ela nos revela que
nossa desavença e desunião estão desonrando a
Deus. Lede todo o capítulo, verso após verso.”[1]
“[...] alguns têm apresentado o pensamento de
que ao nos aproximarmos do fim do tempo,
todo filho de Deus agirá independentemente de
qualquer organização religiosa. Mas fui
instruída pelo Senhor de que nesta obra não há
coisa que se assemelhe a cada homem ser
independente”[2]
Foco na missão
Alguns que apresentam suas posições radicais
já foram procurados por amigos, pastores
locais ou líderes da Igreja para dialogar. Uns
conversaram, outros rejeitaram, e alguns
ridicularizaram essas iniciativas. Alguns só
aceitam conversar se for na condição de
protagonistas ou se tiverem sua agenda
totalmente aceita.
Você já pensou o que aconteceria se tivéssemos
de dar razão a todas as ideias apresentadas,
explicar todo o tipo de teorias de conspiração
que publicam por aí, responder a cada falsa
acusação sobre a Igreja e seus líderes? Ninguém
mais faria outra coisa. O foco na missão seria
comprometido e a unidade da Igreja
seriamente abalada.
Infelizmente, "Satanás há de levantar
adversários suficientes para lhes manter a
pena constantemente ocupada, enquanto
outros ramos da obra terão de sofrer. Devemos
possuir mais do espírito daqueles homens que
estavam reedificando os muros de Jerusalém.
Estamos fazendo uma grande obra, e não
podemos descer. Se Satanás for capaz de
manter homens ocupados em responder às
objeções dos oponentes, impedindo-os assim, de
realizar a mais importante obra para o tempo
atual, seu objetivo será atingido”[3]
[
Respeitemos a todos os envolvidos em cada uma destas discussões e oremos por aqueles que conheças por nome,
mesmo sabendo que muitos alimentam sentimentos negativos em relação à Igreja e seus líderes por não
receberem o apoio às suas ideias ou o protagonismo que gostariam. Porém, a Igreja vai continuar sua caminhada
profética. Sempre buscando a unidade e respeitando pessoas e opiniões. Mas não pode se distrair com cada
assunto, polêmica e discussão que aparece, muito menos substituir sua mensagem bíblica. Vamos colocar nossas
forças em ensinar a verdade, pois nosso chamado é para “[...] batalhar diligentemente pela fé que uma vez
entregue aos santos” (Judas 1:3).

Além disso, “a melhor maneira de lidar com o erro é apresentar a verdade, e deixar que as ideias estranhas se
extingam por falta de atenção. Contrastado com a verdade, torna-se aparente a todo o espírito inteligente a
fraqueza do erro. Quanto mais forem repetidas as asserções errôneas dos opositores, e dos que se levantam
entre nós para enganar as almas, melhor será servida a causa do erro... Teremos de enfrentar dificuldades dessa
ordem mesmo na igreja. Os homens farão um mundo de um átomo e um átomo de um mundo.”[1]

A Igreja não vai usar a mesma ética de combate, nem se intimidar diante de cada situação. Todos são bem-vindos
para dialogar e podem procurar seus pastores e líderes locais para isso.
Por outro lado, manter o diálogo não significa perder a ordem. Precisamos proteger e respeitar os membros que
buscam profundidade e estão abertos ao diálogo, sempre de forma respeitosa, equilibrada e dentro das
orientações bíblicas. São eles que mantêm o corpo unido, a Igreja forte e a missão viva. Precisamos lembrar que
"o mundo está a olhar com satisfação para a desunião entre os cristãos. Os infiéis com isso se alegram. Deus
requer uma mudança entre o Seu povo. A união com Cristo e dos crentes entre si é nossa única segurança nestes
últimos dias. Não tornemos possível que Satanás aponte para os nossos membros da igreja, dizendo: "Eis como
este povo, que se põe sob o estandarte de Cristo, se odeia entre si! Nada temos que temer deles, enquanto gastam
mais esforço combatendo-se mutuamente, do que na luta contra as minhas forças.”[2]

Ellen White alerta que Satanás é quem sugere que “a ordem e a disciplina são inimigas da espiritualidade; que a
única segurança para eles consiste em seguir cada qual seu próprio rumo e de maneira especial permanecer
separado das corporações de cristãos que andam unidos, e trabalham para estabelecer a disciplina e harmonia
de ação. Todos os esforços feitos para se estabelecer a ordem são considerados perigosos, tidos como uma
restrição da legítima liberdade”[3]

Conclusão:

Cada membro da igreja ore mais pela unidade, devemos fazer tudo para que a unidade seja um facto nas nossas
vidas de relacionamentos. Vamos continuar “fazendo tudo para preservar a unidade” (Efésios 4:3), ergamos uma
igreja alicerçado na palavra e no equilíbrio, na missão e no amor, tendo em mente que "a união faz a força; a
desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens,
seremos, na verdade, 'cooperadores de Deus' 1 Coríntios 3:9"[4]

Sejamos cristãos profundamente bíblicos, fazendo com que nossa melhor contribuição para este mundo seja o
cumprimento da missão de salvar pecadores. E, acima de tudo, ensinemos o evangelho com amor, misericórdia e
alegria. Deus tem uma mensagem maravilhosa de esperança que não pode ser apagada por discussões em que o
eu e a vontade própria acabam sendo o centro.

É hora de fortalecer nossa unidade para então oferecer às pessoas uma vida mais digna, uma fé mais profunda e
uma esperança real de que, em breve, viveremos para sempre ao lado de Jesus. "Logo a batalha estará terminada
e a vitória ganha. Breve veremos Aquele em quem se têm centralizado nossas esperanças de vida eterna. Em Sua
presença as provas e sofrimentos desta vida parecerão como se nada fossem”[5]

[1] Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 147

[2] Conselhos para a Igreja, p. 42
[3] Testemunhos Para Ministros, p. 29

PENTECOSTES 2024:
[4] Conselhos para a Igreja, p. 42.
[5] Profetas e Reis, p. 376.
Mensagens Escolhidas - Vol. 3 p. 21
[1] Testemunhos para Ministros, p. 489

COMUNHÃO, MISSÃ E CELEBRAÇÃO [1] Obreiros Evangélicos, p. 376

[1] Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 147
Testemunhos Selectos Vol. 2 p. 77

O SEGREDO DA UNIDADE - PARTE 1
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em
mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para
que dê mais fruto” (João 15:1-2)
Recentemente, vi a foto de uma corrente humana postada nas redes sociais
que viralizou na internet nas últimas semanas. O fato inusitado ocorreu no
mês de julho em uma praia do estado americano da Flórida. Oitenta
banhistas formaram uma corrente a fim de salvar uma família que estava se
afogando em uma área afastada da costa. “Honestamente, pensei que
perderia minha família naquele dia”, declarou uma das vítimas ao jornal
local The Panama City News Herald. “Foi a coisa mais marcante que já vi!”,
informou Simmons, uma das pessoas que lideraram o resgate. “Essas pessoas
que nem sequer se conheciam confiaram umas nas outras… Foi realmente
inspirador ver que ainda temos algo assim”, ela acrescentou.
Aquelas pessoas deixaram de lado o que estavam fazendo, e se uniram em
torno de um propósito em comum. Elas fizeram o que estava ao seu alcance
para salvar uma família que, de outro modo, possivelmente teria perdido a
vida naquele dia. A história ilustra o que a unidade e o esforço em conjunto
podem fazer. Ela me trouxe à memória alguns ensinos de Jesus a respeito da
unidade da igreja e o efeito que ela produz.
As palavras de Jesus em João 14 revelavam um tom de despedida. Ele estava
reunido com os discípulos na última ceia e já havia anunciado Sua morte
iminente. Havia tristeza no ar. Jesus buscou acalmar o coração dos
discípulos com palavras tão belas, que não nos cansamos de repeti-las: “Não
se turbe o vosso coração” (v. 1). Morte, ressurreição e ascensão ao céu vieram
à tona (Jo 13-14), mas também a promessa: “Virei outra vez” (Jo 14:3).
É difícil imaginar cada sentimento que pairou sobre o coração daqueles
homens que, durante pouco mais de três anos, viram Jerusalém virar de
cabeça para baixo: surdos ouviam, cegos viam, mudos proclamavam a plenos
pulmões a bênção de ter encontrado o Messias, paralíticos saíam correndo
para anunciar aos seus familiares que não mais precisariam viver à margem
da sociedade. Neste ambiente final de despedida entre Cristo e os discípulos,
Jesus agora à caminho do Getsêmani, um lugar cheio de videiras, declarou o
seguinte:
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim,
que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais
fruto” (João 15:1-2).
Há pelo menos três coisas que podem ser destacadas nessas palavras de
Cristo que devem ser consideradas por todo seguidor de Cristo. Primeiro,
relacionamento; segundo, unidade; e terceiro, produção. Jesus apresenta a
Sua relação com o Pai como o modelo relacional que precisamos desenvolver
com Ele e uns com os outros como Seus seguidores. Esse ponto é de tamanha
importância que sem esse relacionamento não pode haver frutos
verdadeiros; ainda que haja unidade. é por meio da conexão que temos com a
videira que os nutrientes espirituais poderão fluir para que tenhamos
vitalidade e produzir frutos. Assim, só podemos desfrutar de uma plena
unidade cristão se investirmos em nos relacionar com o Cristo - a videira;
esse deve ser o esforço de cada seguidor.
Segundo, a unidade cristã é construída com base na relação que temos com o
A relação que temos com Cristo é
de tāo grande importância que
por meio dela produzir-se-a
unidade que conduzirá o mundo a
uma experiência de conversão.
DOMINGO, 31 DE MARÇO
Dia 02
Cristo e um com o outro. O Pai e o Filho são unidos, ao nos relacionar com
Cristo Seus traços de carácter reflectir-se-ão em nós igualmente, tornando-
nos extensão como igreja da unidade celestial nessa terra. Quem não promove
a unidade cristã deve questionar-se sobre quão perto ou longe está de Cristo. É
inconcebível advogar ser cristão e ser promotor da divisão na igreja. Somente
Satanás chegou nesse nível e todos que agem de igual maneira são seus
imitadores ainda que sejam praticantes ferrinhos das normas cristãs.
O inimigo tudo fará tudo para que a unidade entre o povo de Deus seja o mais
mesquinha possível; entretanto, aqueles que tiverem o coração cheio da
presença de Cristo caminharam na direção que Ele mesmo deixou para a
igreja. Isso é assim apesar das diferenças que temos como indivíduos. Pense na
experiência dos discípulos. Se pararmos para analisar atentamente os tipos
escolhidos por Jesus, chegaremos à conclusão de que nenhum diretor de
empresa cometeria a “loucura” de escolher como funcionários indivíduos
como eles. À exceção de Judas (o único que não foi chamado por Jesus), em
geral eles eram péssimos de relacionamento, briguentos, com ar de
superioridade e completamente despreparados. Alguns anos caminhando com
Jesus foram o suficiente para mudar radicalmente essa realidade. Mas era
necessário que eles aprendessem a lição da permanência (relacionamento) em
Cristo, e é precisamente esse ensino que Jesus transmite em João 15 para todo
o seguidor; mostrando que é possível haver unidade em meio a diversidade.
Foi Jesus quem orou que eles sejam um (João 17:21).
O terceiro aspecto é o da produção. Ao analisar a sequência das palavras de
Cristo, fica claro perceber que verdadeira produção na vida de um cristão só é
possível desenvolvendo uma conexão/relacionamento com Cristo e movendo
no exercício da unidade pois por meio disto o mundo saberá que somos Seus
discípulos (Joao 17:21). Veja que a unidade cristã produzirá o testemunho a
favor de Cristo ao mundo e estes por sua vez crerão. O verbo crer é de onde
vem a palavra fé, crença e confiança. A relação que temos com Cristo é de tāo
grande importância que por meio dela produzir-se-a unidade que conduzirá o
mundo a uma experiência de conversão.
Assim como no episódio a que me referi no início deste devocional, uma forte
corrente quase ceifou a vida de algumas pessoas. No mundo espiritual, uma
impetuosa corrente chamada pecado está levando milhares de pessoas à
perdição. Como salvá-las? Para usar as palavras de uma antiga canção
gravada por Sonete Costa, “a força está na união / na soma do melhor de cada
um; / o segredo está na união. / Nos tornamos fortes quando damos as mãos /
no serviço do Senhor, / na esperança, / no fervor. / Maravilhas surgirão entre
nós, / unidos pelo amor”.
Deus deseja ligar-nos “por santos laços de união e amor, laços que têm poder
irresistível. Foi por essa união que Jesus orou imediatamente antes de Seu
julgamento, apenas a um passo da cruz” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 189).
Assim como Deus enviou Seu Filho ao mundo, Jesus nos envia ao mundo (João
17:18). Porém, nossa mensagem só surtirá efeito se estivermos unidos em
Cristo e no Seu amor! Que a igreja em toda a União Nordeste chegue a essa
privilégio como povo de Deus. Amém!

O SEGREDO DA UNIDADE - PARTE 2
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em
mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para
que dê mais fruto” (João 15:1-2)
O Palestrante brasileiro Allan Sato certo dia disse que “Jesus Cristo, o
maior líder de todos os tempos, não investiu os recursos dEle em
copiadores ou gráficas para disseminar o Evangelho. Ele investiu em
pessoas e elas deram continuidade a esta missão.” De facto, quando
estudamos a vida de Cristo nos admiramos como pela Sua liderança o
cristianismo prevalece até mesmo depois de sua ausência física. O pior
ainda, é que analisar o recurso humano usado por Cristo e a quem Ele
confiou a continuidade da pregação evangélica.
Se pararmos para analisar atentamente os tipos escolhidos por Jesus,
chegaremos à conclusão de que nenhum diretor de empresa cometeria a
“loucura” de escolher como funcionários indivíduos como os que Jesus
escolheu. À exceção de Judas (o único que não foi chamado por Jesus),
em geral eles eram péssimos de relacionamento, briguentos, com ar de
superioridade e completamente despreparados. Ademais; somos
informados que os discípulos “eram homens iletrados e indoutos”
(Actos dos Apóstolos 4:13-20).
Alguns anos caminhando com Jesus foram o suficiente para mudar
radicalmente essa realidade. Mas era necessário que eles aprendessem
a lição da permanência em Cristo, e é precisamente esse ensino que
Jesus transmite em João 15 como vimos ontem.
Quando chegamos ao discurso dos capítulos 15 e 16 e à oração do
capítulo 17, Jesus e os discípulos já haviam deixado o local da ceia (Jo
14:31). As florescentes vinhas no caminho para o Getsêmani devem ter
fornecido o cenário para essa instrução. A fim de ilustrar o tipo de
ligação que deve haver entre Cristo e Seus seguidores, Ele usou a
metáfora da videira e do ramo. Ele não deixou dúvidas quanto ao
sentido da ilustração: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o
agricultor. Todo ramo que, estando em Mim, não der fruto, Ele o corta; e
todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda… Eu sou a
videira, vós, os ramos” (Jo 15:1-2, 5). Jesus é a videira e nós, os ramos. Ele
deseja que permaneçamos ligados a Ele a fim de que não apenas
produzamos frutos, mas que produzamos mais frutos ainda. Isso só é
possível por meio da permanência em Cristo. Para Jesus, esse é um tema
tão crucial que o verbo permanecer ocorre dez vezes em João 15 (v. 4, 5,
6, 7, 9, 10, 16). Se Jesus enfatizou tanto essa questão, devemos
considerá-la essencial à vida cristã.
Porém, a orientação de Jesus não para aí. Enquanto o assunto da
permanência está em foco nos versos um a onze de João 15, o tema do
amor entre os seguidores de Jesus está em evidência nos versos doze a
dezessete. De fato, os versos doze a dezessete formam um parágrafo no
qual o mandamento para amar uns aos outros é mencionado na
abertura (v. 12) e no encerramento (v. 17). A sequência lógica do
“Que nossas igrejas sejam verdadeiros
centros de acolhimentos; onde pessoas
posam ser recebidas, amadas e integradas
pela pratica do verdadeiro cristianismo para
que o mundo saiba que vivemos na unidade
crista que transforma o mundo e nos
prepara para a eternidade.”
SEGUNDA, 01 DE ABRIL
Dia 03
capítulo nos leva a uma conclusão clara: o amor entre os irmãos só é
possível no contexto da permanência em Cristo. Para dizer de outro
modo, quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais amamos nossos
irmãos. Como Jesus deixou claro nos versos seguintes, se o ódio impera
no mundo (v. 18-25), o amor deve marcar a atmosfera da comunidade
cristã. Essa é uma das tarefas do Espírito Santo. Conforme vemos em
João 16, a permanência em Cristo e o amor cristão são fruto da obra do
Espírito Santo.
Jesus finalizou esse discurso com a oração que está registrada em João 17
(veja o verso 1). Nessa oração, o tema da permanência em Cristo alcança
seu clímax, e vemos que essa permanência e o amor entre os membros do
corpo de Cristo que dela decorre resultam em unidade, conforme vemos
em João 17:21-23: “A fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em
Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que
Tu Me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que Me tens dado,
para que sejam um, como Nós o somos; Eu neles, e Tu em Mim, a fim de
que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu
Me enviaste e os amaste, como também amaste a Mim” (grifos
acrescentados).
Duas vezes nessa passagem é mencionado que o propósito da unidade é
que o mundo creia que Jesus é o Filho de Deus. Seis vezes Jesus Se dirigiu
a Deus como Pai, e encerrou a oração mencionando que Ele veio ao
mundo para revelar o amor do Pai, a fim de que o amor com que o Pai ama
a Cristo esteja nos crentes, e o próprio Cristo também esteja neles (v. 26).
Onde Cristo está, o amor está; ou, onde o amor está, Cristo está; e onde
Cristo e o Seu amor estão, há unidade. Ellen G. White nota que:
“Se os membros da igreja forem um com Cristo, eles estarão um união
uns com os outros” (The Present Truth, 12/01/1893).
Nesta jornada de intimidade com Deus; convenhamos que nos
perguntemos sobre o amor que dizemos ter por Cristo e em contraste;
observemos como estão nossas relações entre membros da mesma
comunidade que espera Cristo voltar para vier em comunidade. Como
escreve Paulo: “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo
naquele que é a cabeça, Cristo. Do qual todo o corpo, bem ajustado, e
ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada
parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Efés. 4:15-
16).
Em seu salmos 133, Davi depois de muito tempo distante do seio familiar e
quando reunido a este, declarou “Oh! quão bom e quão suave é que os
irmãos vivam em união.“ (Sal. 133:1). “Que nossas igrejas sejam
verdadeiros centros de acolhimentos; onde pessoas posam ser recebidas,
amadas e integradas pela pratica do verdadeiro cristianismo para que o
mundo saiba que vivemos na unidade crista que transforma o mundo e
nos prepara para a eternidade.”
 TERÇA, 02 DE ABRIL
Dia 04
UNIDADE E DIVERSIDADE
“Vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente,
é membro desse corpo” (I Cor. 12:27).

Este anúncio estava exposto na frente de uma igreja: “Garantia de sermões de trinta minutos, ou você está
liberado de assistir o próximo sermão. Você escolhe somente oito mandamentos. Bancos reclináveis com encosto
para a cabeça. A oferta é retirada no fim, seguida de suco de abacaxi com hortelã.” A quem queriam alcançar e
qual era o objetivo desse anúncio, também não sabemos.
Usando criatividade, se você tivesse que fazer o marketing da igreja por meio de uma frase cativante, que levasse
qualquer pessoa que a lesse a dizer: “Tenho que conhecer essa igreja”, que aspecto salientaria? Volta de Jesus,
ação comunitária, carinho e calor humano, compreensão das profecias, a mensagem especial sobre nossa saúde,
ou o quê?

A Bíblia tem dezenas de imagens para explicar o que é uma igreja. Encontramos figuras como arca, farol, rede,
exército, família, noiva, etc. Cada uma salienta diferentes aspectos das atividades da igreja.

Uma imagem rica é a que compara a igreja ao corpo. Um corpo forte e saudável se caracteriza, em primeiro
lugar, pela unidade. A Bíblia menciona, de maneira enfática, a importância da unidade na igreja. Não devemos
pensar que unidade é uniformidade ou homogeneidade: “creia como eu creio”; “pense como eu penso”; “faça
como eu faço”. Mesmo que existam diferenças de pensamento entre as gerações, conflitos teológicos e o desafio
de um rápido crescimento que ameace sua unidade, a igreja superará esses desafios e permanecerá forte e
unida.

Assim, lá no extremo norte, na Noruega, bem como em Ushuaya, extremidade oposta, no sul da Argentina, temos
os mesmos princípios e alimentamos a mesma esperança da volta de Jesus. “Unidade na diversidade é um
princípio que permeia toda a criação” (Comentário Bíblico Adventista, v. 5, p. 1.164).

Em segundo lugar, vem a diversidade. Temos culturas, línguas e dietas diferentes. Toleramos e respeitamos a
diversidade. Será que não podemos avançar um degrau acima e celebrar também nossas diferenças e nossa
diversidade? A verdadeira unidade diz que podemos sim pela graça de Deus manter a unidade em meio a
diversidade. Foi que Cristo fez com os primeiros discípulos e é isso que Ele quer fazer com a igreja de nossos dias.

Finalmente, vem a vitalidade. O que precisamos para ter uma igreja mais viva, alegre e dinâmica? Culto mais
participativo? Clima de aceitação e carinho? Multiplicidade de ministérios? Mais jovens participando? O
convite é para que, onde você estiver, em qualquer lugar, num grupo grande ou pequeno, mostre que está
vivamente ligado ao corpo de Cristo e ao povo de Deus.

Ajuda-nos, ó Pai, a vivermos em unidade dentro da diversidade. Dá-nos humildade, mansidão e disposição de
servir.

Mesmo que existam diferenças de

pensamento entre as gerações,
conflitos teológicos e o desafio de um
rápido crescimento que ameace sua
unidade, a igreja superará esses
desafios e permanecerá forte e unida.
 QUARTA, 03 DE ABRIL
Dia 05
C0NSTRUINDO A UNIDADE NA DIVERSIDADE- PARTE 1
“Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como carnais, como a crianças em Cristo. Dei-lhes
leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebe-lo. De fato, você ainda não
estão em condições, porque ainda são carnais. Porque, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão
sendo carnais e agindo como mundanos? Pois quando alguém diz: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de
Apolo”, não estão sendo mundanos? Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio
dos quais vocês vieram a crer, conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um. Eu plantei, Apolo
regou, mas Deus é quem fez crescer; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas
unicamente Deus, que efetua o crescimento que planta e o que rega tem um só propósito, e cada um será
recompensado de acordo com seu próprio trabalho. Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são
lavoura de Deus e edifício de Deus.” 1 Coríntios 3.1-9

O partidarismo era um dos piores problemas da igreja local em Corinto. Em defesa da unidade, Paulo não poupa os partidos existentes
dentro daquela comunidade. Ele deixa bem claro o fato de que Cristo é tudo em todos e deve ser o único a ser honrado de forma unânime.

“A unidade da igreja parecia aos imaturos coríntios muito menos importante do que as manifestações espirituais. Paulo discordava disso
totalmente: “Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destruir o santuário de Deus,
Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado” (1 Co 3.16-17). O apóstolo condenou as divisões em Corinto como
manifestações de carnalidade e pecado, não santidade e consagração esperadas de um avivamento. Os coríntios eram um povo grego. E os
gregos adoravam debates. Pode até ser que, a princípio, os partidos dentro da igreja (pró-Paulo, pró-Apolo, pró-Pedro e pró-Cristo) tenham
surgido de forma inocente, baseada apenas no contraste dos estilos retóricos dos pregadores. O problema é que a avaliação deles era
segundo os critérios do mundo. Toda avaliação dos obreiros da igreja segundo os critérios “mundanos” conduz á contendas e divisões.
Assim como Paulo, temos que rejeitar que a igreja se baseie em nossa própria popularidade, dons e talentos.

É a nossa imaturidade que nos torna carnais, pois, passamos a viver em função do “ego”, não em função do Reino de Deus. O texto de 1
Coríntios 3.1-9, comunica três princípios:
1. A obra é de Deus, não nossa. No Reino de Deus não há menor nem maior. Somos todos cooperadores de um único Deus que não faz
acepção de pessoas.
2. Somos cooperadores uns dos outros, não concorrentes. No Reino de Deus, cada um é recompensado segundo as suas próprias obras
realizadas em função do todo, o Corpo de Cristo.
3. A obra de Deus não depende tão-somente do que sou e tenho, depende essencialmente de Deus. Um semeia, outro colhe, mas a glória de
tudo pertence a Deus.

O maior interessado na unidade da Igreja é o próprio Senhor Jesus. Mas todos nós temos a obrigação de nos esforçarmos para superarmos
toda e qualquer questão que venha comprometer a unidade da Igreja. O Espírito Santo pode nos ajudar neste propósito, desde que não
impeçamos a Sua ação entre nós. Nossa responsabilidade, como cooperadores na edificação da Igreja, é defender a unidade do Corpo.
Somos responsáveis pela maneira como construímos a Igreja de Deus. O apóstolo Paulo chega a comparar a qualidade de nosso trabalho
com certos materiais de construção (1 Co 3.12). Todos desempenhamos funções igualmente valiosas em benefício do Reino. Não importa o
resultado da colheita. Todos estamos em pé de igualdade. Então, o que temos que fazer? Construir sobre o fundamento capaz de sustentar
o edifício utilizando bons materiais! Se o material utilizado for de qualidade (ouro, prata e pedras preciosas) será aprovado e
recompensado; se for de categoria inferior (madeira, feno e palha), haverá juízo e não receberá recompensa do Senhor.

A maior evidência da diversidade na Igreja está na questão dos dons espirituais, mostrada em 1 Coríntios 12. O Espírito Santo equipa cada
cristão com dons distintos e capacidades diversas. Ou seja: há diversidade de dons, ministérios e serviços, operando na Igreja, mas todos são
concedidos pelo Espírito Santo, segundo a Sua vontade.

Portanto, é absolutamente possível experimentar a unidade no contexto da diversidade.

O Espírito Santo equipa cada cristão com

dons distintos e capacidades diversas.
Ou seja: há diversidade de dons,
ministérios e serviços, operando na
Igreja, mas todos são concedidos pelo
Espírito Santo, segundo a Sua vontade.
 QUINTA, 04 DE ABRIL
Dia 06
C0NSTRUINDO A UNIDADE NA DIVERSIDADE - PARTE 2
“Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como carnais, como a crianças em Cristo. Dei-lhes
leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebe-lo. De fato, você ainda não
estão em condições, porque ainda são carnais. Porque, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão
sendo carnais e agindo como mundanos? Pois quando alguém diz: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de
Apolo”, não estão sendo mundanos? Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio
dos quais vocês vieram a crer, conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um. Eu plantei, Apolo
regou, mas Deus é quem fez crescer; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas
unicamente Deus, que efetua o crescimento que planta e o que rega tem um só propósito, e cada um será
recompensado de acordo com seu próprio trabalho. Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são
lavoura de Deus e edifício de Deus.” 1 Coríntios 3.1-9

Deus deu, a cada cristão, em particular, uma função específica no Corpo de Cristo. Esta função é orientada pelo dom espiritual ou graça
(capacitação espiritual), a fim de sermos úteis em prol da unidade deste Corpo. Mas quando se utiliza esta graça como pretexto para discórdias,
facções, invejas e ciúmes, a unidade da Igreja é profundamente prejudicada. E a pessoa se torna, ela mesma, um parasita no Corpo de Cristo. Após
discorrer sobre os elementos que formam a base de um Cristianismo genuinamente bíblico, Paulo continua argumentando sobre o mesmo assunto,
só que, agora, o relacionando ao serviço no Reino de Deus. Nos versículos 1 a 6, Paulo tratou da nossa vocação cristã para a salvação e da unidade da
fé, na qual os cristãos devem andar. Ele procurou mostrar que a unidade revelam na Santíssima Trindade, também precisa ser refletida na Igreja.

Em Efésios 4:7, Paulo utiliza a expressão “cada um” para comunicar um outro conceito. O conceito de que todos na Igreja devem saber qual é o
“lugar” que deve servir no Corpo de Cristo. Esta compreensão nos leva a duas grandes verdades práticas:

1) A necessidade de valorizar a individualidade do cristão, como propriedade da personalidade humana;

2) A necessidade de valorizar a variedade de ações dos membros no Corpo, que gera uma interdependência saudável na igreja.

Enquanto nossa tendência é direcionar a mente para os dons como sendo dotações especiais do Espírito aos cristãos, é impressionante notar que na
expressão “E ele mesmo deu uns para…”. Cristo não está dando dons aos homens, mas dando homens como dons à Sua Igreja. Você tem sido uma
dádiva de Deus para a sua igreja local? Isto significa que cada cristão deve se ver como dom (ou dádiva) de Deus à Igreja. Esta perspectiva deve estar
dando um “nó” em sua cabeça, não é mesmo? Talvez esta afirmação seja radical quanto à sua maneira de pensar, especialmente se você está
incluído na lista dos cinco dons ministeriais de Efesios 4:11.

Os versículos 8 a 10 identificam Jesus como sendo a origem dos dons espirituais. Assim como Deus Pai deu Seu Filho ao mundo, o Seu Filho também
deu homens à Igreja como “dons”. E estes, por sua vez, devem dar continuidade ao processo: “aperfeiçoando os santos para o desempenho do
ministério…” (v. 12). No tocante ao fato de que Jesus é a fonte dos dons, precisamos ressaltar dois grandes princípios das Escrituras:

1. Somente Cristo é a Cabeça da Igreja. Na Igreja há somente uma estrela: Jesus. Ninguém, portanto, deve ser colocado nesta posição. Esse lugar é
exclusivamente de Jesus Cristo;
2. A igreja é um corpo que consiste de muitos membros, cada um tendo uma função que é desempenhada sob o comando da Cabeça.
3.
No quadro descrito nos versículos 9 e 10, vemos Cristo morrendo e cada um de nós morrendo juntamente com Ele; ressuscitando e ascendendo à
glória e nos fazendo assentar “nos lugares celestiais” com Ele. Agora, Jesus tem toda autoridade no céu e na terra, podendo, assim, conceder ou
distribuir dons à Sua Igreja, que é Seu Corpo, na plenitude dAquele que cumpre “tudo em todos”.

Assim também é no Corpo de Cristo: e é da Cabeça que vem instrução e direção aos membros do Corpo (Ef 4.15). Quem dirige a igreja não é um clero
bem intencionado, mas o próprio Cristo! É certo que há uma cadeia de comando na igreja, Jesus estabelece líderes humanos, os quais são escolhidos
por Ele, para facilitar a coordenação na igreja (Ef 4.11). Mas Ele é “tudo em todos”. Jesus tem a preeminência (Col 1.18).

Jesus, através de sua morte, ressurreição e ascensão, conquistou o direito de ser o Cabeça da Igreja e agora tem todo o poder de distribuir dons à
Sua Igreja, segundo a medida que Ele próprio determinou. Mas o Senhor Jesus, também, deu líderes às igrejas como autoridades representativas.
São eles que aperfeiçoam os santos para desenvolverem seus ministérios.

Cada cristão deve se ver como dom (ou

dádiva) de Deus à Igreja. Esta perspectiva
deve estar dando um “nó” em sua cabeça,
não é mesmo? Talvez esta afirmação seja
radical quanto à sua maneira de pensar,
especialmente se você está incluído na lista
dos cinco dons ministeriais de Efesios 4:11.
 SEXTA, 05 DE ABRIL
Dia 07
FORTALECER A UNIDADE
“Houve peleja no Céu. Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram
o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no Céu o lugar deles”
(Apocalipse 12:7-8).

Desde o surgimento do pecado, Satanás trabalha para semear dúvida, gerar comparação, promover
competição, estimular críticas e colocar uns contra os outros. Quando essa obra de rebelião e desunião
começou no Céu, Deus teve paciência e amor, mas preservou a unidade mandando Satanás e seus
seguidores embora.

O alvo do inimigo passou a ser, então, o povo de Deus na Terra. Por meio de diferentes estratégias e
pessoas, ele continua a semear desunião como forma de atingir a Deus e prosseguir na obra que
começou no Céu. De tempos em tempos, ele desperta movimentos dissidentes ou ministérios
independentes que acusam a igreja de haver se tornado Babilônia e chamam um remanescente para
sair do remanescente. Há, porém, uma dura advertência contra isso: “Tomais passagens dos
Testemunhos que falam do fim do tempo da graça, da sacudidura do povo de Deus, e falais da saída
dentre esse povo de um outro povo mais puro, santo, que surgirá. Ora, tudo isso agrada ao inimigo”
(Eventos Finais, p. 51).

Em muitas ocasiões ao longo da história, Deus separou um remanescente do movimento religioso

dominante. No entanto, nos últimos dias, será diferente. Deus não vai retirar os bons do meio dos
maus, mas os maus do meio dos bons. O nome desse processo é sacudidura. O joio será arrancado, e a
palha, levada pelo vento. Ellen White deixa claro: “A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não
cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora na sacudidura – a palha
separada do trigo precioso” (ibid., p. 180).

Unidos sempre somos mais fortes, chegamos mais longe e vamos mais rápido. A desunião produz efeito
contrário. Nós nos tornamos mais fracos, não conseguimos avançar, e tudo se torna mais difícil.
Quando, por qualquer razão, a unidade é afetada, ou construída sem base bíblica, ­nossas crenças,
estrutura e missão são enfraquecidas, comprometendo a própria salvação de quem estiver envolvido
nesses movimentos.

Faça tudo o que estiver a seu alcance para tornar a igreja mais unida, fiel, bíblica e poderosa na missão.
Nunca atue para dividir forças. Estamos em guerra e não podemos ser um exército que luta contra si
mesmo.

A desunião produz efeito

contrário. Nós nos tornamos
mais fracos, não conseguimos
avançar, e tudo se torna mais
difícil.
 SÁBADO, 06 DE ABRIL
Dia 08
CORPO DE CRISTO
Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse
corpo. (I Coríntios 12:27)

Uma das melhores ilustrações que a Bíblia usa para a igreja é o corpo humano. Ela permite aplicações
perfeitas, pois todos os membros estão ligados entre si, cada um tem funções importantes, e Cristo
representa a cabeça.

No Calvário, essa comparação fica ainda mais clara. Lá o corpo de Cristo está suspenso, os cravos
atravessam Suas mãos, e o sangue escorre pelo Seu pulso. Uma coroa de espinhos está sobre Sua
cabeça, e o sangue escorre pelo Seu rosto. Ali, Ele é traído por Judas, negado por Pedro, acusado pelos
líderes judeus e crucificado pelos romanos.

Depois do último suspiro, Ele é retirado da cruz. Seu corpo está ensanguentado e ferido. Se você e eu
estivéssemos diante dessa cena, o que teríamos pensado? Possivelmente que o cristianismo estivesse
acabado e sem futuro.

Graças a Deus, a manhã da ressurreição chegou, e Cristo ressurgiu. Ele saiu do sepulcro e Se levantou
triunfante. A igreja de Cristo, como Seu corpo, também enfrenta dor, sofrimento, maus-tratos e
opressão. Algumas vezes, é negada por amigos e ridicularizada por inimigos, mas chegará o dia da
“ressurreição”. Ela será despertada pelo poder do Espírito Santo, se levantará e anunciará o evangelho
até os confins da Terra.

Às vezes, a igreja parece estar abatida, derrotada ou quase destruída. Mas ela chegará a seu destino.
Não será fragmentada nem destruída. Não ficará irreparavelmente danificada. A igreja está nas mãos
do Senhor e finalmente triunfará.

Ellen White é clara: “Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus
concede em sentido especial Sua suprema atenção” (Atos dos Apóstolos, p. 12). Ela finalmente
triunfará. A única decisão que precisamos tomar é se triunfaremos com ela. Usaremos os dons que
Deus nos deu e todas as nossas forças para edificar a igreja e não para destruí-la? Será que vamos
amar cada vez mais a noiva de Cristo como Ele a ama?

A igreja tem necessidades, mas a graça de Deus é maior do que todas elas. De modo semelhante à
ressurreição de Jesus, a igreja será reavivada e cumprirá totalmente a missão. Mantenha-se no corpo
de Cristo, e a vida Dele também será sua.

A igreja tem
necessidades, mas a
graça de Deus é maior
do que todas elas.
 DOMINGO, 07 DE ABRIL
Dia 09
A VERDADE COM AMOR
“Foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do
nosso Deus” (Apocalipse 12:10)

Você já deve ter visto pessoas que andam sempre com cara de tristeza e sofrimento. Vivem em crise
com sua fé, lamentando por seus pecados ou apontando o erro de outros. Acreditam que esses
sentimentos vêm do Espírito Santo. Estão enganadas, pois essa é a obra do acusador, que foi expulso do
Céu. O objetivo do Espírito Santo não é nos oprimir com nossos pecados, mas nos livrar deles.

Não podemos cumprir a missão usando os métodos do acusador. Somos representantes do Consolador
e não defendemos nossas crenças com hostilidade. Vivemos em um tempo de intolerância religiosa. Em
nome da fé, atos terroristas ocorrem; pessoas são agredidas ou mortas por mudarem de religião;
membros, líderes e igrejas usam palavras agressivas e de baixo nível para “defender” seus interesses;
denominações que se dizem representantes de Deus não são capazes de respeitar diferenças de
pensamento.

Sou um adventista do sétimo dia convicto e não abro mão das minhas crenças, mas reconheço que cada
pessoa tem o direito de fazer sua escolha religiosa. Se Deus nos criou com o livre-arbítrio e respeita
nossas decisões equivocadas, como deveríamos agir em relação àqueles que não compartilham de
nossos valores espirituais? Nosso papel é levar esperança e salvação, nunca enfrentamento e agressão.
Devemos sempre apresentar a mensagem bíblica com equilíbrio e amor.

As pessoas estão buscando primeiro um pedaço de nosso coração para então receber uma fatia de
nosso cérebro. O pastor Dwight Nelson conta que viu uma garotinha na rua, tremendo de frio, usando
um vestido fino e com fome. Ficou bravo com Deus e disse: “Por que o Senhor permitiu isso? Por que
não faz alguma coisa para resolver o problema?” Na mesma noite, ele entendeu a resposta divina: “É
claro que Eu fiz alguma coisa. Eu criei você.” Então Nelson conclui: “Muitos ficam pensando por que
Deus não age. E Deus fica pensando por que tantos que pertencem a Seu povo não se importam.”
Talvez tenhamos que orar mais assim: “Ó Deus, perdoa as vezes em que olhamos o mundo com os
nossos olhos enxutos” (Frank Laubach).

Não podemos nos esquecer de que estamos em guerra, e que nossa arma mais poderosa deve ser o
amor.

Nosso papel é levar esperança e

salvação, nunca enfrentamento e
agressão. Devemos sempre
apresentar a mensagem bíblica
com equilíbrio e amor.
 SEGUNDA, 08 DE ABRIL
Dia 10
DESCOBRINDO A ESTRATÉGIA
“No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês
falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras.” (2 Pedro 2:1)

Recentemente, Simon Singh publicou seu livro The Codebreakers [Os Decifradores de Códigos]. Nele o
autor conta a história do matemático inglês Alan Turing, que trabalhou durante a Segunda Guerra
Mundial decifrando os códigos usados pelos alemães. Ele atuava em Bletchley Park, uma antiga
instalação militar secreta localizada a 80 km de Londres.

Alan Turing começou a observar os 159 quintilhões de combinações nos códigos alemães e descobriu
como quebrá-los em tempo real. Enquanto a liderança nazista enviava códigos para suas forças de
guerra, Turing enviava mensagens às forças aliadas para que soubessem exatamente onde se
encontravam os inimigos. Por causa desse trabalho, muitos estudiosos da Segunda Guerra Mundial
dizem que, na pior das hipóteses, Alan Turing ajudou a encurtar a guerra em dois anos e que, na
melhor das hipóteses, sua iniciativa ganhou a guerra.

Quando você conhece a estratégia do inimigo, é muito mais fácil desenvolver um plano para a vitória.
Por isso, Pedro alertou quanto ao surgimento de falsos profetas e mestres que trabalhariam para
introduzir secretamente seus ensinos destruidores. Segundo ele, as heresias não surgiriam
abertamente, mas sempre de forma muito discreta. É preciso estar alerta e saber ­interpretá-las com
profundidade bíblica.

Por um lado, temos hoje nossas maiores oportunidades para chegar aos confins da Terra. Podemos
usar TV, rádio, internet e as publicações, sem barreiras geográficas. Regimes totalitários ou qualquer
outro tipo de força não podem impedir a pregação do evangelho.

Por outro lado, enfrentamos nossos maiores desafios. O inimigo sabe que uma igreja unida, buscando o
poder do Espírito Santo, preocupada em formar discípulos e em manter-se concentrada na missão
pode abreviar a volta de Jesus. Por isso, ele faz de tudo para impedir o progresso da obra de Deus. Ele
causa confusões doutrinárias, desperta novas aplicações para as profecias e incita a marcação de datas
para a volta de Jesus.

Fique atento à estratégia do inimigo. Ele está usando toda a sua astúcia para desviar os adventistas do
sétimo dia da missão de alcançar o mundo com o evangelho. Antecipe-se a seus ataques, permaneça fiel
e aproprie-se da vitória de Jesus.

O inimigo sabe que uma igreja unida,

buscando o poder do Espírito Santo,
preocupada em formar discípulos e
em manter-se concentrada na
missão pode abreviar a volta de
Jesus.
 MENSAGENS SOBRE
UNIDADE E FOCO
09/04 - 18/04

“O FOCO É A ARMA DOS

PERSEVERANTES E A
ARMADURA DOS
VITORIOSOS.”
 TERÇA, 09 DE ABRIL
Dia 11
PRESERVANDO A UNIDADE NA IGREJA - PARTE 1
Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só
corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só
esperança da vossa vocação. Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Um
só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.

Efésios 4:3-6

Quando falamos da unidade da Igreja ou do Corpo de Cristo, há pelo menos dois textos bíblicos
fundamentais que precisam ser lembrados. hoje vamos considerar o texto de Efésios 4:3-6, lemos:

Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como
também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação. Um só Senhor, uma só fé, um só
batismo. Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.

Nestes versos, Paulo ensina que a unidade é um presente de Deus, mas é um presente que deve ser
conservado, pois pode ser destruído. A unidade é um dom, um presente dado pelo Espírito Santo aos
cristãos. A unidade não é um objetivo a ser alcançado, pois há um só Deus e Pai de todos, uma só fé e um
só batismo. A unidade pode ser conservada, o que significa que ela pode ser perdida.

O texto pode ser considerado até chocante, quando pensamos no quadro do cristianismo dos nossos
dias. A divisão das igrejas, a competição entre muitas denominações, o desentendimento entre líderes,
tudo isso parece indicar que a unidade da Igreja não existe e que ela deve ser buscada. Mas quando
olhamos com cuidado para o texto bíblico, vemos que ele nos lembra: é preciso fazer “tudo para
conservar, por meio da paz que une vocês, a união (unidade) que Cristo dá”. Embora a unidade seja um
dom, um presente que Deus dá, ela pode ser perdida. Por isso mesmo, precisa ser conservada. Há uma
tensão presente no texto, uma verdade paradoxal, com a qual temos de lidar no nosso dia a dia. Como
podemos então preservar esse dom que pode ser perdido?

Em Efésios 4.2 o apóstolo Paulo escreve: “Sejam sempre humildes, bem-educados e pacientes,
suportando uns aos outros com amor”. O amor é o vínculo da paz. O amor torna possível a coexistência,
mesmo quando há divergências. O amor orienta um coração humilde, bem-educado e paciente. E o que
tem isso a ver com unidade e verdade? Quando há tensão entre a verdade e a unidade, o amor entra em
cena, com humildade. O amor é o vínculo da paz. O amor estimula a humildade. E aí fica mais fácil de
buscar a verdade e a unidade.

FOCO EM JESUS HOJE, AMANHÃ E SEMPRE;

 QUARTA, 10 DE ABRIL
Dia 12
PRESERVANDO A UNIDADE NA IGREJA - PARTE 2
Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que
também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E
eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós
somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade,
e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado
a eles como me tens amado a mim.

João 17:21-23
A devoção anterior abordou o texto de Efésios 4:3-6 descrevendo a importância da unidade cristã. hoje
nos focaremos no segundo tex do evangelho segundo João 17:21-23, lemos:

“E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo,
que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. A
natureza divina que tu me deste eu reparti com eles a fim de que possam ser um, assim como tu e eu
somos um. Eu estou unido com eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente
unidos, a fim de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também me
amas”. Jesus fala da unidade que há dentro da Trindade e diz que essa unidade deve estar também com
os discípulos. Mas a unidade tem uma consequência prática, que é repetida duas vezes nesses
versículos: “Para que o mundo creia…”, ou: “A fim de que o mundo saiba…”. A falta de unidade do povo
de Deus dificulta que as pessoas cheguem à fé. Ela é um escândalo que provoca a descrença.

O que provoca a divisão dos cristãos, do Corpo de Cristo? Na prática, os motivos são os mais diversos.
Podem ser mesquinhos, como orgulho, poder, desentendimentos diversos e pessoais. Mas, muitas
vezes, as situações podem ser mais complexas, como divisões por entendimentos doutrinários
diferentes, não concordância em torno do que seja a verdade. Um teólogo corretamente chamou a
atenção para três aspectos que quase sempre estão presentes na discussão da questão da unidade do
Corpo de Cristo. Em geral, todos concordam que deveria haver unidade. Ninguém afirma que a falta de
unidade seja o propósito de Deus. Aí a discussão começa a gravitar em torno do que é a verdade. Parece
que estabelecer ou reconhecer o que seja a verdade sempre é difícil.

É fato que não existe unidade com desprezo à verdade. Mas é fato também que a verdade não elimina a
unidade. Por isso, precisamos do amor. Aliás, o amor é outro dom precioso que recebemos de Deus e
aprendemos dele. Deus nos ama em Cristo. Deus sabe quem nós somos. Ele conhece nossas falhas e
imperfeições. Ele sabe a verdade a nosso respeito. E nem por isso ele deixa de nos buscar e de nos
integrar à sua família. O amor de Deus, que excede o nosso humano entendimento, é que faz possível a
comunhão de Deus conosco.

FOCO EM JESUS HOJE, AMANHÃ E SEMPRE;

 QUINTA, 11 DE ABRIL
Dia 13
C0NSTRUINDO A UNIDADE NA DIVERSIDADE - PARTE 2

“Portanto, se há alguma exortação em Cristo, se alguma

consolação de amor, se alguma comunhão do Espírito, se alguns
entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para
que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o
mesmo ânimo, pensando a mesma coisa” (Fil. 2:1-2).

A unidade deve ser uma característica notável dos Cristãos. A Bíblia diz em Filipenses 2:1-2: “Portanto,
se há alguma exortação em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão do Espírito, se
alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de
pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa.”

Jesus orou para que o Seu povo fosse unido. A Bíblia diz em João 17:11: “Eu não estou mais no mundo;
mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que
eles sejam um, assim como nós.”

Deus deseja que os cristãos andem de modo digno de seu chamado, preservando a unidade da fé no
corpo de Cristo que é Sua igreja. Paulo escreveu aos efésios: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no
Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e
mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos
diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um
Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só
fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”
(Efésios 4:1-6).

O livro de atos fala sobre a unidade da igreja primitiva, um exemplo para nós:
“E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum” (Atos 2:44). Que possamos todosd
trabalhar para a unidade e o crescimento da igreja, avistando o cumprimento da bem aventurada
promessa da segunda vinda de Cristo quando a familia de Deus tanto na terra quanto no céu voltará a
ser reunida. Amém!

FOCO EM JESUS HOJE, AMANHÃ E SEMPRE;

 SEXTA, 12 DE ABRIL
UNIDADE E O TRIUNFO DA IGREJA Dia 14
“Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene.
Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que
mamam, saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento. Chorem os sacerdotes,
ministros do Senhor, entre o pórtico e o altar e orem: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não
entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão
de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus? Então, o Senhor se mostrou zeloso da sua
terra, compadeceu-se do seu povo” (Joel 2:15-19).

Três conclusões lógicas e claras podemos tirar desse texto do Profeta Joel: (1) há um chamado de Deus para unir o Seu
povo, a Sua Igreja, e não separar; (2) eve haver um espírito de intercessão na Igreja de Deus e não de condenação; (3) á
certeza de um futuro de triunfos para a Igreja, e não de derrotas.

1.1. Um verdadeiro chamado à Unidade

Estamos vivendo os últimos momentos da história da Terra. Enfrentaremos brevemente tempestades e turbulências,
como membros individualmente, como família e como igreja. Satanás está irado, sabendo que lhe resta pouco tempo;
e tudo fará para derrubar a estrutura da igreja; para quebrar a unidade. Tudo fará parra dividir, para separar;
porque ele sabe que na UNIÃO há força e na DIVISÃO há fraqueza. Precisamos, mais do que nunca, estar unidos ao
Senhor Jesus Cristo; e unidos um ao outro como membros e como igreja, para juntos enfrentarmos as ideias
congregação-analistas e de independência que se acentuarão nestes dias finais para tentar minar as estruturas sólidas
deste MOVIMENTO grandioso, que surgiu à luz da Profecia e do Evangelho.

Há 3000 anos foi profetizado o surgimento dessa Igreja: Salmo 102:18-21

Há 2.600 anos foi profetizado a missão dessa Igreja. 6.1. Daniel 8:12-14
Há menos de 2.000 anos foi confirmada a nossa missão:

I Timóteo 3:15–“É a Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. O último escritor bíblico, o Apóstolo João,
confirmou a extensão desse movimento e da nossa missão: Apocalipse 14:6 – “Vi outro anjo voando pelo meio do Céu
tendo o Evangelho Eterno para pregar aos que se assentam, sobre a Terra, e cada nação, e tribo, e língua, e povo.”
“Sou instruída a dizer aos Adventistas do Sétimo Dia em todo o mundo: Deus chamou-nos como um povo para sermos-
lhe particular tesouro. Ele designou que Sua Igreja na Terra, esteja perfeitamente unida no Espírito e conselho do
Senhor dos Exércitos até ao fim do tempo.” (MENSAGENS ESCOLHIDAS, Vol. II, p. 397). “Satanás sabe muito bem que o
bom êxito depende da ordem e da cooperação harmônica... Foi-me mostrado que é empenho particular de Satanás
induzir os homens a pensar que é a vontade de Deus que se separem e que sigam seus próprios caminhos,
independentes de seus irmãos” (0. TESTEMUNHOS PARA A IGREJA,74).

1. É hora de unir e não de separar. É hora de interceder e não de con-denar. É hora do triunfo final e glorioso dessa
igreja, que surgiu à luz da Profecia e do Evangelho, com a missão de restaurar a verdade e proclamar o Evangelho
Eterno. Para isto: (a) Alimentemo-nos constantemente do Cereal, do Trigo, que é a Palavra de Deus; (b)
Purifiquemo-nos com o VINHO que é o Sangue do Senhor Jesus; (c) Abasteçamo-nos com o ÓLEO do Espírito Santo;
(d) E então marcharemos unidos e triunfantes em direção a Canaã Celestial, para o encontro com o Rei dos Reis e
Senhor dos Senhores, onde tudo será gozo, alegria e eternidade.

FOCO EM JESUS HOJE, AMANHÃ E SEMPRE;

 SÁBADO, 13 DE ABRIL
Dia 15
A UNIDADE PROVENIENTE DA TRINDADE
“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Deuteronômio 6:4)

Tremendo é o senso de unidade que emana da Divindade. Deus, o Pai, Deus, o Filho e Deus, o Espírito
Santo, estão sempre em unidade e realizam o Seu trabalho conjuntamente sem qualquer diferença de
opinião—Eles são Um. Estavam em unidade na criação (Gênesis 1:26); no batismo de Cristo (Mateus
3:16-17); no Monte da Transfiguração (Mateus 17:5); na cruz (Mateus 27:50-54); e assim por diante. As
três pessoas da Divindade estão sempre em unidade em todas as decisões que tomam.

É por isso que Deus pretende que a Sua igreja esteja em harmonia com Sua vontade e direções. O Salmo
133 compartilha essa esperança para o povo de Deus: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos
vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que
desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião,
porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”.

Obviamente, falando através de Davi, Deus expressou o Seu enorme desejo de que o povo de Deus
esteja em unidade. Essa unidade não era alguma manifestação simbólica de “união”, mas sim uma
verdadeira fusão de propósito, missão e dever que deriva somente de se concentrar na vontade de
Deus. Sempre que nos afastarmos desta fórmula, nossa “unidade” estará incompleta e se tornará
desunião.

Nossa verdadeira unidade celestial só pode ser conquistada quando nos submetemos humildemente à
instrução de Deus através dos impulsos do Espírito Santo e nossa compreensão de Sua vontade através
dos Sagrados Escritos da Bíblia e do inspirado conselho do Espírito de Profecia. Através da oração e do
estudo, Deus abre as portas para a discussão acompanhada de oração e a direção celestial ajudando
Sua igreja a saber avançar na maior tarefa confiada aos humanos que vivem no final dos tempos—
proclamar a Cristo e as mensagens de Seus três anjos, assim nos unindo no mandato do céu para a
Igreja do Senhor na Terra.

Quando a Palavra de Deus é considerada primordial e a humildade descrita na Igreja cristã primitiva
for encontrada hoje em nossos corações através da habitação do Espírito Santo, o resultado será uma
unidade real.
O que é a unidade real? É algo que procede de uma submissão sentida pelo coração a Deus e aos nossos
irmãos membros da Igreja enquanto trabalhamos juntos sob a instrução da Palavra Sagrada, do
Espírito da Profecia e do Espírito Santo. A unidade resultante supera todas as convicções privadas

FOCO EM JESUS HOJE, AMANHÃ E SEMPRE;

 DOMINGO, 14 DE ABRIL
Dia 16
NOSSOS OLHOS ESTÃO FOCADOS EM TI
“Ah! Nosso Deus, porventura não os julgarás? Porque em nós não há
força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não
sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em Ti”
(2 Crôn. 20:12).

Há um proverbio muito veiculado que diz: Um povo sem cultura é um povo sem identidade. Esta congregação de peregrinos tem sua história e
sua importante identidade que a faz distinguida de qualquer nação, tribo ou língua. Nossa história começa com um ato divino de criação, cuja a
ação trouxe a existência (do Bará que significa: CRIAR DO NADA) todas as coisas. O povo de Deus está envolvido num conflito milenar em que o
inimigo Satanás trabalha dentro de uma estratégia que consiste na destruição da natureza divina no homem, fazendo-lhe perder a sua
identidade original.

Ao perder nossa identidade original, nos esquecemos também das motivações da luta cristã contra o pecado e dos valores eternos que constroem
em nós a identidade do céu. Vencer o conflito dos séculos depende de um ato simples: Permanecer nossos olhos focados em Deus. Isso significa,
vida focada nos costumes que expressão a identidade cristã, como uma vida de confiança em Deus, oração, estudo da Bíblia, a pratica da
justiça e da integridade. Em 2 Crônicas 20:12 em oração o rei Josafá pergunta a Deus: porventura não os julgarás?

É comum ouvir a sociedade clamando por justiça, diante de todos os conflitos que envolvem o homem, mas só em Deus pode se encontrar. Como
diz Salmos 103:6 “O Senhor faz justiça e defende a causa dos oprimidos. ” Deus é justo e defende aqueles
que são oprimidos pela injustiça.

É interessante observar o que o rei Josafá diz em seguida: Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não
sabemos o que faremos; porém OS NOSSOS OLHOS ESTÃO POSTOS EM TI. Josafá era filho de Asa, reinou em Judá reino do Sul composto pelos
territórios das tribos de Judá e Benjamim, na época em que o reino estava dividido. Ele reinou por 25 anos. Próximo do fim de seu reinado,
quando tudo parecia que iria terminar bem os Moabitas, os Amonitas e os Edomitas, se uniram com o objetivo de invadir Judá, a Bíblia diz que o
rei Josafá sentiu medo e buscou ao Senhor (2Cr 20:3). Este era um momento de crise que o rei Josafá teve que enfrentar. Todo cristão passa por
estes
momentos de crise, ela vem para todos, e cada ser humano sobre a terra deverá achar um lugar de refúgio em meio as crises. Para o rei Josafá, os
seus olhos estavam focados no Senhor, dando-nos virtuoso exemplo de viver cristão.

Podemos extrair de sua atitude valiosas lições do viver cristão. O rei Josafá proclamou jejum no reino de Judá, e esta decisão provou-se
determinante para o triunfo diante daquela crise. No momento de crise o Rei Josafá teve três atitudes principais que mostraram de grande
valor, e foram: Jejum, Oração e Confiança na orientação a Deus.

Jejum: Josafá convocou o povo para fazer um jejum, demonstrando sua humildade diante de Deus e seu desejo de buscar orientação e ajuda
divina vss 12.

Oração: Ele reuniu outras pessoas para orar, reconhecendo a soberania de Deus e buscando socorro em momentos de dificuldade V34.
Confiança na orientação Divina: Josafá obedeceu à voz do Espírito Santo e confiou na direção divina para enfrentar desafios e batalhas V14.
O exemplo do rei Josafá nos oferece valiosas lições sobre como ter uma vida focada em Deus nos dias de hoje.

Jejum e Oração: Assim como Josafá convocou o povo para jejuar e orar, podemos também buscar momentos de jejum e oração em nossa vida
diante das crises. Isso nos ajuda a humilhar nosso coração diante de Deus, a buscar Sua orientação e a fortalecer nossa comunhão com Ele. O
jejum e a oração nos lembram de que somos dependentes de Deus e que Ele é o nosso provedor e conselheiro.

Confiança na Direção Divina: Josafá confiou na voz do Espírito Santo e buscou a orientação de Deus em suas decisões. Da mesma forma,
podemos confiar em Deus para nos guiar em todas as áreas da nossa vida. Isso envolve buscar sua vontade através da leitura da Bíblia, da oração
e da sensibilidade ao Espírito Santo. Quando enfrentamos desafios, podemos confiar que Deus nos conduzirá pelo caminho certo. Josafá foi
conhecido por sua justiça e integridade como rei. Ele removeu ídolos e promoveu a adoração verdadeira a Deus. Hoje, podemos aplicar essa lição
vivendo com integridade, sendo justos em nossos relacionamentos e tomando decisões que honram a Deus. Isso inclui ser honesto, tratar os
outros com amor e respeito, viver de acordo com os princípios bíblicos e testemunhar de Jesus a todos.

O Senhor deseja que vivamos focados Nele e na

Sua Missão, mesmo diante das crises que possam
sobrevir. Deseja que lhe dediquemos tudo em nós e
tudo de nós para honrar e testemunhar de Seu
infinito amor. Ele nos chama a fixarmos nossos
olhos Nele; Quem dirá hoje: Senhor, nossos olhos
estão postos em ti?
 SEGUNDA, 15 DE ABRIL
Dia 17
FOCO EM CRISTO
“E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas
para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e,
começando a submergir, gritou: Senhor, salva-me!”
(Mateus 14:29-30)

I. O Chamado ao Foco em Cristo

Quando Pedro aceitou o chamado de Jesus para andar sobre as águas, ele nos ensinou a primeira lição crucial sobre
o foco em Cristo. O Senhor nos chama para seguir seus passos, para caminhar ao seu lado. Focar em Cristo significa
direcionar nossos olhos para Ele, mesmo quando as tempestades da vida tentam nos desviar.

II. As Razões para Focar em Cristo

Exemplo de Santidade: Focar em Cristo é buscar a santidade, pois Ele é o modelo perfeito de retidão e amor. Ao
imitarmos a vida de Jesus, estamos trilhando o caminho da santificação.

Caminho para a Salvação: A Escritura nos ensina que Jesus é o único caminho para a salvação. Focar em Cristo é
reconhecer que somente através dEle encontraremos a redenção e a reconciliação com Deus.

Força na Adversidade: Pedro começou a afundar quando tirou os olhos de Jesus e se concentrou na tempestade ao
seu redor. Focar em Cristo nos dá a força necessária para superar as dificuldades da vida. Nele encontramos a paz
que excede todo entendimento.

III. As Consequências de Não nos Focarmos em Cristo

Medo e Insegurança: Assim como Pedro, quando nos desviamos do olhar fixo em Cristo, somos envolvidos pelo medo
e pela insegurança. A vida sem Jesus como foco central nos deixa à mercê das incertezas do mundo.

Desconexão com a Fonte: Desviar o olhar de Cristo nos desconecta da fonte de vida eterna. Sem Ele, perdemos a
orientação divina e nos tornamos vulneráveis às armadilhas do pecado.

Perda do Propósito: Focar em Cristo dá significado e propósito à nossa jornada. Sem Ele, corremos o risco de nos
perder em buscas vazias e objetivos temporais, perdendo de vista o propósito eterno que Deus tem para nós.

Queridos irmãos, ao meditarmos sobre o episódio de Pedro caminhando sobre as águas, somos desafiados a manter
nossos olhos fixos em Cristo. Ele é a razão de nossa esperança, a fonte de nossa salvação e o guia seguro em meio às
tempestades da vida. Que possamos, diariamente, renovar nosso compromisso de focar em Cristo, encontrando
nele a plenitude da vida que Ele veio nos oferecer. Amém!

A Escritura nos ensina que Jesus é o

único caminho para a salvação. Focar
em Cristo é reconhecer que somente
através dEle encontraremos a redenção
e a reconciliação com Deus.
 TERÇA, 16 DE ABRIL
Dia 18
FOCO: MENTALIDADE NO ESPÍRITO
“Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a
carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito tem a mente
voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é
morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz.”
(Romanos 8:5-7)
O Major James Nesmeth tinha o sonho de aperfeiçoar-se como jogador de golfe – e desenvolveu um método único para atingir o seu objetivo. Até
então era apenas um jogador comum de fim de semana, com um escore de 90 tacadas. Então, durante sete anos, abandonou totalmente o jogo.
Nunca mais entrou em um clube, ou pisou em um campo de golfe. Ironicamente, foi durante essa pausa de sete anos que ele desenvolveu a sua
técnica muito eficaz para aperfeiçoar-se no jogo – uma técnica que todos podemos aprender. De fato, na primeira vez em que pisou em um
campo de golfe depois disso, conseguiu um escore surpreendente de 74! Ele reduzira a sua média em torno de vinte pontos sem ter pisado em um
clube de golfe durante sete anos! Qual o segredo do Major Nesmeth? Treino mental!

Ele passara aqueles sete anos como um prisioneiro de guerra no Vietnam do Norte, em uma cela que media aproximadamente 1,30 m de altura
por 1,50 m de comprimento. Durante quase todo o tempo, não conversou com ninguém e não praticou nenhuma atividade física. Durante os
primeiros meses, não fez praticamente nada além de esperar e orar por sua libertação. Então percebeu que tinha de encontrar um modo de
ocupar a sua mente, ou perderia a sua sanidade e provavelmente a sua vida. Foi quando aprendeu a “treinar” mentalmente.

Em sua mente, ele escolheu o seu campo de golfe favorito e começou a jogar. Diariamente, fazia todo o percurso de 18 buracos no clube de golfe
imaginário. Experimentava tudo, até o último detalhe. Viu-se vestido em suas roupas de golfe. Sentiu o perfume das árvores e da grama recém
cortada, e as diferentes condições do tempo – dias de primavera com muito vento e manhãs ensolaradas no verão. Em sua imaginação, tornaram-
se reais todos os detalhes do pauzinho onde se põe a bola para a tacada inicial, as folhas de grama, as árvores, o canto dos pássaros, os esquilos
correndo e as ondulações do gramado.

Ele sentiu o taco em suas mãos. Foi o seu próprio instrutor enquanto tentava aperfeiçoar o seu modo de brandi-lo e a sua posterior tacada.
Observou o arco formado pela bola ao descer exatamente no centro da parte lisa do campo, e viu-a quicar algumas vezes e rolar até o ponto
exato que havia escolhido. No mundo real, ele não tinha pressa. Não havia para onde ir, pois estava preso, mas a sua mente era livre para ir aonde
quisesse. Por isso em sua mente deu todos os passos necessários para chegar até a bola, como se estivesse fisicamente no campo.

Demorou tanto tempo imaginário para jogar 18 buracos como teria demorado na realidade. Nenhum detalhe foi omitido. Nunca deixou de
acertar uma tacada, uma bola curva, um golpe enviesado ou um golpe curto. Sete dias por semana. Quatro horas por dia. Dezoito buracos. Sete
anos. Vinte tacadas a menos. E o de acertar é de 74. Aprendemos com o texto bíblico e a história que: Ter foco implica saber que quando não
tiveres aonde ir por causa das situações da vida, vai para Jesus a solução de todas as situações. João 14:6

Quando se tem foco, entendemos que o momento de comunhão nos ensina que onde começa a nossa impossibilidade, Deus começa e executa a
Sua possibilidade (Mateus 19:26). Quando nos focamos em oração a Jesus não precisamos de muito treino porque o nosso corpo seguirá onde
estiver focada a nossa mente. Efésios 6:18. As prisões não podem atrapalhar a comunhão, pelo contrário devem servir como plataforma de um
encontro a sós com Jesus, para que venhamos assim como James Nesmeth acertar os buracos de nossas vidas (Atos 16:16-34).

Quando termina a nossa oração, começa a nossa ação com Deus para sua obra e missão (Atos 4:31). Isolamento com Deus é comunhão, e
comunhão nos prepara para missão e nos distancia da mentalidade voltada a carne, mas ao Espirito, isso é ter foco espiritual (Atos 1:12-26).
Assim como Paulo em Roma, Ter foco é saber que os obstáculos da vida e os desejos da carne não podem servir como distração para nossa missão
em Jesus (Romanos 8:5-7). Quando nos focamos em comunhão com Jesus somos presos, abusados, mas para marcar recordes e impactar este
mundo pelo seu poder (Daniel 6:10-23). Lembre-se sempre, que a nossa atividade pratica é moldada pelo nosso foco no espiritual (Jó 42:10). A
nossa vida de conflitos interior, é afetada pela nossa fraca determinação de viver pelo poder do espírito que só traz a paz (Romanos 8:5-7).

Durante este período pentecostes, faça um desafio pessoal de se focar em Jesus, mude o teu rumo em buscar o poder do espírito e alcançar a paz
que só encontramos em Jesus.

FOCO EM JESUS HOJE, AMANHÃ E SEMPRE;

 QUARTA, 17 DE ABRIL
Dia 19
OLHOS FITOS EM JESUS
“Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja;
mas quem vive de acordo com o Espírito tem a mente voltada para o que o
Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do
Espírito é vida e paz.” (Romanos 8:5-7)
Essa história aconteceu no território da Missão Norte de Angola em 2021 em uma das igrejas no norte do país concretamente na Província do Bengo no município do Ambriz.
O pastor convidou algumas crianças para recriarem enquanto estavam participando em atividades do cantinho de unidade dos Aventureiros. Então o pastor convidou duas
crianças para que pudessem correr em direção a um alvo e posteriormente tocar no alvo enquanto outras crianças voltariam correndo em direção ao pastor. E enquanto
elas iam correndo em direção ao alvo havia uma menina que estava muito adiantada em relação ao menino. Vendo ela que estava distante do menino, reduziu passos e
começou a zombar do menino que estava vindo lentamente mas consistentemente, quando ela percebeu-se já era tarde e o menino passou-lhe a poucos passos e chegou
primeiro ao Alvo e as Crianças iam gritando o nome dele Jorge Jorge Jorge como vencedor. A história parece muito simples, mas nós aqui encontramos uma lição muito
importante algumas pessoas estão correndo em direção ao alvo mas por algumas circunstâncias da vida acabam se distraindo com coisas aparentemente boas e depois
acabam perdendo o alvo de vista. Qual deveria ter sido a razão pela qual este menino venceu a partida? Obviamente seria FOCO. O que e então foco?

A expressão ter foco, significa ter um objetivo, estabelecer um planejamento, ter disciplina e persistência para atingir as metas e alcançar o que se pretende. Foco e
constituído por planejamento, disciplina e continuidade. Tal como aconteceu nesse local, na Bíblia nós encontramos inúmeras histórias da pessoas que estavam indo em uma
direção correta mas por um ou outro motivo acabaram retirando os olhos que estavam fitos em Jesus e a história começou a invertendo completamente; estaremos olhando
hoje numa história linda que é a história de um dos discípulos de Jesus de nome Pedro.

Depois de alimentar 5.000 pessoas, Jesus foi a uma montanha para orar. Seus discípulos pegaram um barco e cruzaram o Mar da Galileia. Ao cair da noite, o vento começou
a soprar e as ondas ficaram bem altas. Tarde da noite, Jesus foi até onde os discípulos estavam. Ele foi andando sobre as
águas até chegar ao barco. Os discípulos O viram andando sobre as águas e ficaram com medo. Pensaram que fosse um fantasma. Jesus chamou-os, dizendo: “Sou eu, não
temais.” Pedro também quis andar sobre as águas. Então Jesus disse a Pedro que fosse ao Seu encontro. Pedro saiu do barco e começou a andar sobre as águas na direção do
Salvador. Como o vento estava soprando muito forte, Pedro ficou com medo. Ele começou a afundar e gritou para que Jesus o salvasse. O Salvador agarrou a mão de Pedro e
perguntou-lhe por que não tinha exercido mais fé (Mateus 14:22-31)... Que história incrível. Sabe, só existem duas pessoas que andaram sobre o Mar: Jesus e Pedro. A gente
constantemente se lembra do Pedro que afundou, mas no esquecemos do Pedro que andou sobre as águas. Antes dele ter afundado, Pedro deu alguns passos sobre o mar.
Porém, nesse processo de andar sobre o mar, algumas coisas aconteceram e fizeram Pedro afundar. Quais são?

1- Pedro retirou os olhos daquele que o fazia flutuar sobre as águas. O que isso pode significar? Parando de olhar a Jesus, Pedro estava insinuando que era capaz de andar
pelas águas por poder próprio. Em algum momento provavelmente Pedro pensou que era forte o suficiente para caminha sozinho. Como. Consequência, Pedro afundou.

2- Pedro afundou porque sentiu medo. Na situados de Pedro, ó medo simbólico falta de fé falta de coragem. A princípio ele mesmo pediu pra andar mas após ter tirado os
olhos de Jesus (o autor e consumador de sua fé) ele foi invadido pela dúvida, pelo medo e consequentemente afundou.

3- Pedro parou de olhar na solução e começou a olhar no problema. Podemos comparar essa cena com as nossas vidas ou algum momento já vivido.
Temos tantos alvos, propostas e objetivos na vida. Queremos chegar em algum lugar e alcançar os objetivos traçados. No primeiro momento, pensamos que conseguimos
sozinhos, por conta própria. Afinal, somos fortes, capazes e experientes. Sabemos aonde vamos. Conheceis a rota, os remos, as velas e a maré. Porém, o tempo passa e a
tempestade dá vida vem. A noite chega e os ventos se tornam contrários. As dificuldades se multiplicam e muitas forças querem nos impelir na contramão dos nossos planos.
Quando procuramos ajuda dos nossos amigos, vemos que todos estão no mesmo barco e na mesma dificuldade.
No meio do mar revolto os discípulos perderam o controle da embarcação, que era arremessado pelas ondas de um lado para outro. Porém, o texto nos diz que na 4 vigília da
noite depois das 3 horas da madrugada, Jesus foi até eles. Cap 14:25 o Mestre não os havia abandonado. Visto naquele versículo a manifestação da misericórdia Divina.
Todavia, eles podem ter perguntado: Porque Jesus demorou tanto?

Nossa ideia de tempo é diferente da ideia que Deus tem. Afinal, Ele vive na Eternidade. Nós vivemos na ansiedade. Queremos tudo imediatamente. Esperar é um sacrifício,
principalmente para o homem moderno. Muitas vezes Deus não nos socorre imediatamente porque ele tem um propósito nisso. Jesus vem ao encontro daqueles que estão no
meio da tempestade, perdidos, amedrontada, ou até desesperado. Há momentos da vida que se parecem com aquela situação dos discípulos. A tormenta de cada um, pode ser
o conflito conjugal, separação, a solidão, enfermidade, desemprego, aperto financeiro, dívidas, Falência, falta de parceiro, etc. Neste momento difícil é necessário erguer os
olhos e ver Jesus.

Ele é a nossa única esperança. Aquilo que a amedrontava os discípulos ( água) jesus vinha pisando sobre eles. Isso mostra a soberania que Deus tem sobre os nossos
problemas. Como manter o foco em Jesus

1) Não devemos fazer tudo o que queremos. Nem sempre a nossa vontade está alinhada com a do Altíssimo. ... (2) Medite nas Escrituras. ... (3) Ore todos os dias. ... (4) Fuja da
aparência do mal. ... (5) Mantenha-se firme na fé ...

Pergunte-se:
Aonde esta o seu foco principal na vida? Terminar a
faculdade? Construir uma casa própria? Comprar
seu carro de sonos? Casar? Seja lá qual for o seu
principal foco na vida lembre-se de qual e
realmente o foco principal na vida de um Cristão,
JESUS. Pois ele diz em sua palavra: ...Sem mim, nada
podeis fazer Joao 15:5
 QUINTA, 18 DE ABRIL
Dia 20
MANTENDO O FOCO
“Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como vencedor,
se não competir de acordo com as regras” (II Tim. 2:5).

Manter o foco é uma expressão corriqueira tanto entre fotógrafos quanto cinegrafistas, cineastas. Ultimamente até jogadores de futebol
falam em manter o foco para a próxima partida, decisão e temporada. Todavia, o apóstolo Paulo também falou algo muito parecido em sua
segunda epístola ao jovem pastor Timóteo. Timóteo, jovem pastor, que possuía excelentes qualidades espirituais, passava por um momento de
depressão, inconstância, temor, covardia e estava perdendo o foco da sua vocação e ministério. Em meio a todas as adversidades que lhe
sobrevinham, Timóteo parecia não só desesperançado, mas muito perdido e sem saber para onde correr. Ele perdeu o foco das prioridades e
das coisas mais essenciais da vida cristã. Paulo dá um choque de realidade em Timóteo, lembrando-o do próprio enredo de sua vida apostólica:
esquecido, abandonado, traído, aprisionado e, por fim, condenado à morte. Todavia, Paulo parece gritar aos ouvidos de Timóteo: “mas eu não
perdi o foco, corri a minha carreira, combati o bom combate, guardei a fé, perseverei, mantive a tocha acesa e estou prestes a cruzar a linha de
chegada!”. O que nos faz manter o foco em nossa carreira cristã, além da fé e do amor que devemos ao nosso amantíssimo Senhor Jesus Cristo,
é também a consciência de qual nobre é a causa com a qual estamos envolvidos e sob que bandeira militamos, a saber, o Evangelho da Salvação
e da Graça. É a paixão por guardar intacta a fé, por guardar e transmitir o bom depósito da Palavra de Deus às gerações futuras que deve
mover-nos em nossa caminhada cristã. Isso significa que não estamos apenas preocupados com as coisas que fazemos hoje ou que fizemos no
passado em nome da fé. Exige antes que devemos nos preocupar com a nossa condição, situação espiritual, quando a nossa hora de prestar
contas chegar. O foco é atenção concentrada e consciente para se realizar determinado propósito.

Sabia que você não precisa ouvir tudo, ler tudo ou mesmo saber de tudo? Este é um mito moderno que tem roubado o foco das pessoas
deixando-as perdidas no imenso e escuro mar de possibilidades, ideias e afazeres diversos sem propósito. Quando vejo alguém muito ocupado,
super atarefado e envolvido em muitas e diferentes actividades desconexas, logo identifico uma pessoa sem foco na vida.

O foco tem o poder de nos tornar seres produtivos que conseguem começar algo e terminar com excelência obtendo o máximo de resultados.
Grandes personalidades chegaram ao ápice de suas carreiras e negócios por entenderem a importância do foco e se dedicarem ao seu
propósito de vida. Pense em Airton Senna da Silva. Ele tinha o alvo de ser o melhor piloto na fórmula 1 e conseguiu, porque era alguém
totalmente focado na sua meta. Imagine Steve Jobs desejando criar o Mac, mas envolvido em diversas actividades que tomassem seu tempo e
não contribuíssem em nada para seu objectivo. Você acha que ele teria revolucionado o mundo com sua tecnologia? Claro que não. Agora, o
que você está esperando para experimentar o poder do foco? Veja 3 dicas para você conseguir ter foco e conquistar o extraordinário.

01 – Descubra seu propósito ou missão de vida. Em todos os exemplos citados acima você percebe que tinham um propósito definido. Afinal de
contas para que você nasceu? O que você veio fazer neste mundo? Deus criou você com um bom propósito e cabe a você descobri-lo.

02 – Alinhe suas prioridades e actividades com o seu propósito. Seja selectivo e aprenda a dizer “NÃO” a qualquer coisa ou pessoa que não
contribua para que você realize o seu propósito de vida. Saber fazer escolher de acordo com sua missão de vida é algo imprescindível para que
você alcance o sucesso.

03 – Consagre-se e dedique tempo diário ao seu propósito. Como o seu propósito foi idealizado e planejado por Deus é fundamental se
consagrar ao Senhor para descobrir os passos que Ele deseja que você dê em direcção ao seu alvo. Isso vai exigir tempo de oração, meditação
na Palavra, realização de cursos bem como o estabelecimento de conexões pessoais e espirituais corretas. O poder do foco está disponível a
todos que realmente desejam sair do comum e realizar algo que faça diferença nesta terra e marque positivamente sua geração. É isso que
você deseja ?

Vejamos alguns exemplos bíblicos de pessoas que experimentaram o poder do foco. Inicialmente temos Neemias que concentrado no propósito
venceu as distracções promovidas por pessoas mal-intencionadas conseguindo alcançar em tempo recorde e com excelência o alvo de
reconstruir os muros de Jerusalém. (Neemias 6:1-4) O exemplo de maior destaque é do próprio Senhor Jesus que viveu focado em fazer a
vontade do Pai e cumprir a sua obra de redenção e a qualidade bem como os resultados de suas realizações estão demonstrados na vida de
milhares. (João 4:34) Termino com o apóstolo Paulo que expressa claramente em suas cartas que tinha metas definidas bem como atenção
total em alcançá-las. (1 Cor 2:9).

FOCO EM JESUS HOJE, AMANHÃ E SEMPRE;

MENSAGENS
SOBRE FOCO
19/04 - 28/04
 FOCADO NA MISSÃO
DIA 21
SEXTA, 19
E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, DE ABRIL
para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e
tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-
lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez
o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas“ (Apocalipse 14:6,7).

Segundo o dicionário virtual Merriam Webster foco é o estado ou a condição de percepção clara.” Segundo especialistas,
precisamos pelo menos 15 minutos para estarmos totalmente concentrados; ao passo que em média as pessoas são
interrompidas a cada 8 minutos num intervalo de 7 a 8 horas, o que quer dizer que em 8 horas de trabalho as pessoas já
foram distraídas/interrompidas pelo menos 60 vezes.

Em mundo de tantas atividades como o que vivemos podemos alcançar esse estado de estarmos plenamente focados? Na
verdade, as pesquisas dizem que é difícil estarmos completamente focado na maior parte das atividades que fazemos. Mais
importante ainda, como podemos desenvolver um estado de completa concentração no cumprimento da missão evangélica
como povo de Deus num mundo em que somos rodeados de tantas distrações que consomem o tempo dos filhos de Deus que
receberam o sagrado chamado de preparar para o mundo para a volta de Jesus através da pregação das três mensagens
angelicas?

A responsabilidade que recebemos de Deus para estes dias finais da história humana como movimento profético, como uma
mensagem profética é claramente apresentada pela mensageira do Senhor que em visão foi permitida observar a urgência
da mensagem que temos a pregar e a necessidade de foco que a igreja precisa desenvolver para um cumprimento efetivo;
escreveu ela:

“O Senhor nos tornou os depositários de Sua lei; Ele confiou-nos a sagrada e eterna verdade, que deve ser transmitida a
outros em fiéis advertências, repreensões e encorajamento. Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como
um povo peculiar, separado do mundo. Com a grande talhadeira da verdade Ele os cortou da pedreira do mundo, e os ligou a
Si. Tornou-os representantes Seus, e os chamou para serem embaixado- res Seus na derradeira obra de salvação. O maior
tesouro da verdade já confiado a mortais, as mais solenes e terríveis advertências que Deus já enviou aos homens, foram
confiadas a este povo, a fim de serem transmitidas ao mundo. Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos
no mundo como atalaias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer.
Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a
proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não
devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.”

“Ele confiou-nos a sagrada e eterna verdade... os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo
peculiar, separa do mundo... tornou-os representantes Seus... o maior tesouro já confiado a mortais, foram confiadas a este
povo, a fim de serem transmitidas ao mundo... a eles foi confiada a ultima mensagem de advertência a um a perecer...” Essas
declarações sublinham a missão que recebemos de Deus; apelando de igual forma para que nada mais absorva nossa mente
e atenção senão o cumprimento dessa nobre missão. Isso é claramente visto na parte final do texto “Nenhuma obra há de
tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.”

Assim, nessa jornada de 50 dias de intimidade com Deus, precisamos orar seriamente a Deus e considerar tudo quanto tem
servido de distração para que essa missão seja levada avante. Lembremos todos: há um evangelho eterno a ser pregado a
toda raça, tribo, língua, povo e inclusive reis e poderosos do mundo presente (Apoc. 10:11; 14:6-7).

Que o Senhor nos ajude a manter nossos olhos, mente e atenção na direção correcta considerando a pregação final do
evangelho em nossa geração...

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 DIABO UM ADVERSÁRIO FOCADO
EM NOS FAZER PERDER O FOCO
DIA 22
SÁBADO,
20 DE
“Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar ABRIL
firmes contra as ciladas do Diabo” (Efésios 6:11).

Vamos considerar hoje algumas distrações bem elaboradas pelo inimigo com o objetivo de prender a atenção do povo de Deus
desviando o foco do cumprimento da missão. O apostolo Paulo advertiu a igreja em Éfeso a considerar seriamente a necessidade
de se revestirem de toda a armadura de Deus. Escreve ele: “vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as
ciladas do Diabo” (Rom. 6:11).

Há dois elementos que precisam ser considerados seriamente nestas palavras de Paulo. A primeira é “a armadura de Deus” que
necessitamos vestir e a segunda as ciladas do Diabo que precisamos resistir. A expressão “ciladas” em Grego é “methodeias” de
onde deriva a nossa palavra “métodos.” Assim, Paulo quer nos ajudar a entender que as ciladas de Satanás contra o povo de Deus
são devidamente traçadas. Há uma mente pensante, metodizada. Há uma arte por trás delas, há habilidade e astucia ao invés de
empirismo nas tentações com que temos de lidar.

Satanás é um estrategista, fazendo uso de seus artifícios astutos de maneira hábil com o objetivo de nos manter desatenciosos do
grande objetivo: a pregação da missão evangélica. Como escreveu Albert Barnes “a ideia aqui é que Satanás não realiza uma
guerra aberta. Ele não encontra o soldado cristão cara a cara. Ele avança secretamente; faz suas abordagens na escuridão;
emprega astucia em vez de poder, e procura antes iludir e trair do que vencer pela mera força.” Ele opera de maneira invisível,
“apresenta o mundo em um aspecto atraente; convida-nos a prazeres que parecem inofensivos, e nos leva a indulgencia ate
termos chegado tão longe que não podemos recuar.”[i]

Ellen G. White nos adverte sobre esse modo inteligente de Satanás operar. Em uma visão, ela foi levada a contemplar como o
inimigo trabalharia para manter o foco do povo de Deus desviado. Escreveu ela:

“Vi que Satanás mandou seus anjos armarem ciladas especial- mente contra aqueles que estavam esperando o segundo apareci-
mento de Cristo e guardando todos os mandamentos de Deus. ... “odiamos a seita dos observadores do sábado; eles estão
continuamente trabalhando contra nós, e tirando-nos os súditos, para guardar a odiada lei de Deus. Ide, e fazei com que os
possuidores de terras e dinheiro se encham de cuidados. Se puder- des fazê-los colocar as afeições nessas coisas, ainda os
reteremos. Poderão professar o que quiserem, tão-somente fazei-os cuidar mais do dinheiro que do êxito do reino de Cristo ou da
disseminação das verdades que odiamos. Apresentai-lhes o mundo em sua forma mais atrativa, para que o amem e idolatrem.
Devemos conservar em nossas fileiras todos os meios de que pudermos dispor. Quanto mais recursos os seguidores de Cristo
dedicarem a Seu serviço, tanto mais prejudicarão o nosso reino, arrebatando-nos os súditos. Apresentai toda desculpa plausível
àqueles que têm meios, para que não os entre- guem. Imiscuí-vos no assunto de dinheiro, se puderdes, e compeli seus ministros à
necessidade e aflições. Isto lhes enfraquecerá o ânimo e o zelo. Batei-vos por toda polegada de terreno. Fazei que a cobiça e o amor
às coisas terrestres sejam o traço predominante de seu caráter. Enquanto predominarem estes traços, a salvação e a graça estarão
para trás. Reuni todas as atrações em redor deles, e serão certamente nossos. E não somente disso temos certeza a respeito deles,
mas também sua odiosa influência não será exercida no sentido de guiar outros ao Céu. Quando alguns tentarem dar, infundi-lhes
o sentimento de avareza, para que seja mesquinha a oferta.”[ii]

Como podemos então fazer frente a um inimigo que trabalha de forma bem elaborada e focada? Somente nos revestindo da
armadura de Deus quer na ofensiva quanto na defensiva. Essa armadura nos foi dada por Deus pois Ele melhor do que nós,
conhece bem o inimigo com que temos de lidar. Em outras palavras, o apostolo esta a assumir que todo cristão tem uma guerra a
travar com um inimigo invisível que só pode ser vencido quando nos mantermos focados em nos revestir da armadura
providenciada por Deus.

Que o Senhor nos ajude a manter o devido foco das nossas bênçãos materiais, mantendo consciência de que por meio delas
também, contribuímos ou não para o avanço da nobre missão.
[i] https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-efesios-6-11-comentado-e-explicado/
[ii] Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 267-268
TEMPO PARA ORAR;
TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 MANTENDO O FOCO ATRAVÉS DO SÁBADO
DIA 23
DOMING
O, 21 DE
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8). ABRIL

Falar do sábado como uma imposição é falar apenas de tempo. Quando começa ou quando termina?
O que posso ou não fazer? O que acontece quando viajamos a um país com fuso horário diferente?
Nada de errado, mas há uma visão melhor. Falar do sábado como uma relação é falar de encontro.

Quando o sábado se torna uma relação de amor com Deus, ele se transforma em algo especial. É por
isso que toda atividade se sujeita a esse desejado momento no qual cessamos as atividades deste
mundo para entrar em um modo de antecipação da nova Terra. Cada novo sábado é a experiência
de como será um dia junto ao Senhor na Nova Jerusalém. Desfrutaremos da Sua presença a cada
instante e sentiremos a alegria de contemplar em primeira mão nosso amado Deus.

Ter o sábado em mente não apenas nos permite lembrá-lo – o que seria uma mera marcação em
nosso calendário –, como também esperá-lo da mesma forma como esperamos alguém que amamos.
A espera gera expectativa, e esse sonho nos permite criar mais vínculos com Deus.

Abraham Joshua Heschel dizia que Deus poderia ter construído um templo em qualquer lugar do
mundo, mas isso limitaria o acesso de Seus adoradores. Assim, Ele criou um “templo no tempo”, no
qual todos podem adorá-Lo independentemente de onde estiverem. Heschel acrescenta que, além
disso, o sábado não somente é guardado (como norma), mas também se celebra (como festa). Não é
um momento para limitações, mas para liberdade. É por isso que não ficamos atados às obrigações e
preocupações da semana – nem nós nem aqueles que eventualmente trabalham para nós e que,
talvez, não conheçam a Palavra de Deus. Parece-me de uma enorme sensibilidade que Deus Se
lembre dos “outros”, os que não são, mas poderiam ser, os “servos” que nos rodeiam. Eles também
merecem desfrutar do Seu templo no tempo. Digo isso porque observo que estamos ficando muito
relaxados quanto a esse assunto. Celebrar o santo sábado é um privilégio para todos.

Quando o sábado se converte em uma relação de amor com Deus, ele deixa de ser um estorvo e passa
a ser um momento especial pelo qual ansiamos. Não é tão difícil; basta amarmos a Deus e, de forma
natural, buscaremos esse encontro. Por isso, digo uma vez mais: Ame-O de todo o coração!

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 FOCO EM MANTER A DEVIDA REVERÊNCIA
DIA 24
SEGUND
A, 22 DE
“Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, ABRIL
porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o
Seu nome em vão” (Êxodo 20:7).
Desde pequenos aprendemos a respeitar o nome de Deus, pois isso é da maior importância. Os judeus
levavam esse mandamento tão a sério que sequer mencionavam o nome divino. Na Idade Média, no
meio cristão, a blasfêmia era castigada com penas graves. Se alguém afirmasse que Deus não é justo ou
mencionasse Seu nome com raiva ou desprezo, podia acabar com a língua perfurada. Nos dias de hoje,
existem outras formas de banalizar o nome do Senhor e são mais comuns do que você imagina.

Quando (erradamente) isolamos uma pessoa da nossa vida, de forma inconsciente deixamos de
mencionar seu nome quando nos referimos a ela. Por exemplo: ficamos magoados por alguma coisa que
alguém nos fez e dizemos: “Com essa pessoa eu não falo nunca mais.” Em nenhum momento
pronunciamos o nome dela. Devo dizer que, com frequência, o mesmo ocorre com o nome de Deus.
Utilizamos formas aparentemente religiosas, mas que afastam o Deus pessoal de nossa vida. Preste
atenção nas letras de muitas canções religiosas atuais e verá que isso acontece muito.

Inúmeras vezes falamos de Deus como se Ele não estivesse presente, como se não estivesse
compartilhando o momento conosco. Entendo que Ele deve ficar muito incomodado e queira dizer: “O
que é isso? Eu estou aqui; sou Deus!” Uma variante dessa situação é falar de Deus como se Ele fosse um
conceito abstrato ou uma coisa. O famoso pensador Martin Buber dizia que nos relacionamos com o
Senhor como se Ele fosse “isso”, um objeto, quando deveríamos dialogar com Ele como “Tu”, uma
Pessoa. Que belo conceito!

A variante que mais me incomoda é a que tem a ver com a linguagem pomposa que usamos quando
falamos com Ele em público. Parece que certas orações não são pronunciadas para Ele, mas para os
membros da Academia Brasileira de Letras. São frases artificiais, exageradamente retumbantes, que
só afagam nosso ego. Não é assim que falamos com alguém que amamos. Aquilo é superficial.

Deus é uma Pessoa (Jeová é Seu nome pessoal); Ele deseja ter uma relação próxima conosco e merece
que O levemos a sério. Se você, de fato, ama a Deus, respeite-O e, acima de tudo, ame-O de todo o
coração.

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 FOCO NA SANTIFICAÇÃO
DIA 25
TERÇA,
“Também nos dias de alegria, e nas festas fixas, e no princípio de cada 23 DE
mês, toquem as suas trombetas sobre os seus holocaustos e sobre os seus ABRIL
sacrifícios pacíficos, para que sejam por memorial diante do seu Deus.
Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Números 10:10).

Os capítulos 18 a 20 de Levítico são espetaculares. Eles falam de santificação e selam cada bloco
com a frase “Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.” Levítico foge da magia e ensina santidade,
vivencial e relacional. Não tem a pretensão de que somente os levitas sejam santos, mas todo o
povo. Para Deus, o atemporal e universal (princípios) convive com o temporal e contextualizado
(normas); cada momento da vida deve ser santo. Custa-nos entender isso, pois nossa mentalidade é
diferente. Mas devemos interiorizar isso, porque não há momentos religiosos e momentos
profanos. Cada piscar de olhos, cada respiração, cada pensamento e ação são um todo.

Nesses capítulos, o povo precisava ser lembrado de que o segredo está na relação com Deus, que se
estendia até os recantos mais íntimos da vida: o vínculo com os pais, a prática de uma sexualidade
saudável, o sacrifício do coração, a solidariedade com os menos favorecidos, o trabalho consciente,
a hospitalidade como um ato de grandeza e o exercício da memória. A relação de Deus com os Seus
não é estanque, mas fluida, pois somos vasos comunicantes. Somos especiais porque nosso Deus é
especial.
Se, além disso, unirmos este conceito a Números 10, concluiremos que Deus anela essa relação
tanto na intensidade dos momentos excepcionais e coletivos quanto na serenidade dos momentos
cotidianos e individuais. Há tempo para se santificar, e trilhar a senda da plenitude cristã deveria
ser uma verdadeira festa.

As pessoas anseiam ter relacionamentos verdadeiros e pessoais que preencham seu vazio interior.
Hoje, o Senhor volta a repetir que Ele é o nosso Deus, que quer nos fazer pessoas especiais, que Sua
conexão nunca é cortada, que Ele está sempre “on-line”. Temos que voltar a compreender que o
chamado à santidade não é para uns poucos (levitas ou profissionais da religião), mas para todos e
para cada um dos seres deste mundo. Nós, naturalmente, somos agentes dessa mensagem de festa.
Portanto, anuncie a todos ao seu redor as alegrias de ter Deus em sua vida.

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 NÃO PODEMOS SERVIR A DOIS SENHORES
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de
DIA 26
odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e QUARTA,
desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a 24 DE
Mamom” (Mateus 6:24). ABRIL

Jesus declarou as palavras de Mateus 6:24 quando proferia seu primeiro sermão da montanha. Em
outras palavras a luz do que estamos a abordar nesta seccao de 50 dias de intimidade com Deus,
percebemos que o nosso foco só pode ser colocado numa única direção. Assim como o coração humano
pode amar apenas um Senhor como ensinado por Cristo, nosso foco só pode estar numa única direção;
ou no Senhor Jesus ou no senhor mamom. Nos concentramos servindo ao Mestre que veio servir e dar
Sua vida para nossa salvação ou nos concentramos servindo a mamon e seus belos prazeres egoístas e
pecaminosos. Paulo diz claramente que o inimigo tem uma rede de distrações bem elaboradas para
desviar o foco do povo de Deus e tudo fará para que as coisas sejam assim. Entretanto; o povo de Deus é
advertido a estar consciente do perigo que corre para que mantenha o foco na direção correta. Assim
consideremos as seguintes perguntas de reflexão:

Aonde estamos focados investindo: nesse mundo ou pela fé estamos focados/concentrados em investir
no reino vindouro de Cristo que cremos que nunca passará?
Aonde estão concentradas nossas bênçãos materiais e financeiras: no acumular das coisas desse
mundo ou de maneira fiel investimos no avanço da missão da missão que o Senhor nos confiou?
Como está a nossa fidelidade a Deus em dízimos e ofertas: somos fiéis em devolver-Lhe Seus dízimos e
em entregar-Lhe Suas ofertas para que haja mantimento na casa do tesouro?

Com isso em mente leia a seguinte declaração de Ellen G. White:

“Há apenas dois lugares no Universo onde poderemos colocar nossos tesouros — no celeiro de Deus ou
no de Satanás; e tudo o que não é dedicado ao serviço de Deus é contado do lado de Satanás, e vai
fortalecer sua causa. Determinou o Senhor que os meios a nós confiados sejam usados na edificação de
Seu reino. Seus dons são confiados aos Seus mordomos para que com eles negociem cuidadosamente, e
Lhe devolvam os rendimentos na obra da salvação. Tais pessoas, por seu turno, se tornarão mordomos
de confiança, cooperando com Cristo para promover os interesses da causa de Deus” (CSM, p. 21).

Como ja vimos nas meditações anteriores (reveja) o inimigo tem os seus olhos atentos as finanças do
povo de Deus; pois ele sabe que quanto mais recursos tivermos; mais avançará o reino dos céus nessa
terra; então tudo ele faz para que haja menos na tesouraria do povo de Deus. Pergunte-se hoje:

Minha vida financeira é um testemunho a favor ou contra Deus? Através de minha financeira estou eu
espalhando ou juntado com Cristo? Minha vida financeira é um testemunho de que estou caminhado
pela fé ou pela vista? Minha vida financeira é uma prova de que estou focado servindo a Deus ou a
Mamon?

Que o Senhor nos ajude hoje manter nosso foco financeiro no avanço de Sua obra... Amém!

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 A BRISA CONTAMINADA PELA HERESIA
DIA 27
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro QUINTA,
que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a 25 DE
ABRIL
palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15).

Os diferentes ventos de doutrina (Ef 4:14) que sopram sobre a Igreja Adventista hoje trazem uma
“brisa contaminada pela heresia”. Essa corrente de ar adoece o corpo de Cristo e transmite com
rapidez o vírus do erro de uma pessoa para outra e de uma igreja para outra. Em geral, ela deixa
um rastro de conflito e causa morte espiritual. Essa brisa afetou a igreja cristã apostólica e
continua atingindo a igreja hoje.

Ainda no começo do cristianismo, Paulo procurou alertar Timóteo contra a heresia. Ele disse:
“Continue a lembrar essas coisas a todos, advertindo-os solenemente diante de Deus, para que não
se envolvam em discussões acerca de palavras; isso não traz proveito, e serve apenas para
perverter os ouvintes” (2Tm 2:14, NVI). Ele chegou a nomear duas pessoas, Himeneu e Fileto,
mencionando que o “ensino deles alastra-se como câncer” (2Tm 2:17, NVI).

Como uma doença mortal, ideias de mentes isoladas e sem coerência com a Bíblia causam feridas
na igreja, distraem o povo de Deus, provocam desperdício de energia e atrapalham o cumprimento
da missão.

Em todas as épocas, Deus tem acrescentado luz a Seu povo, e Ele faz isso conectando a nova
mensagem com Sua revelação ao longo da história. Ellen White orienta: “As velhas verdades são
todas essenciais; a nova verdade não é independente da antiga, mas um desdobramento dela”
(Parábolas de Jesus, p. 127). Poderemos ter novas perspectivas sobre nossas crenças e doutrinas?
Certamente. No entanto, qualquer nova revelação da verdade sempre estará fundamentada
essencialmente no que Deus já comunicou à Sua igreja.

As heresias aparecem sempre bem disfarçadas. Essas ideias são apresentadas como nova luz e
minam sorrateiramente a confiança na igreja e em sua liderança. Em geral, seus defensores
assumem a posição de guardiões da verdade e se apresentam como os únicos que podem expressá-
la. Isso não é o surgimento de uma nova luz, mas o ressurgimento de uma velha heresia. Como
resultado, as pessoas perdem o interesse de alcançar o mundo e se tornam obcecadas em mudar a
igreja.

As brisas da heresia fazem muito mal à igreja. Proteja-se delas, permanecendo fiel à Revelação e
manejando bem a Palavra da verdade.

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 O VENTO QUENTE DO FANATISMO
DIA 28
SEXTA,
“Que a vossa fé e esperança estejam em Deus” (1 Pedro 1:21). 26 DE
ABRIL

“O vento quente do fanatismo” tem soprado sobre a igreja hoje. Normalmente baseada em uma
religião emocionalista, essa corrente bastante perigosa coloca os sentimentos acima da Palavra de
Deus.

Para uma geração que muitas vezes é superficial em sua compreensão da Bíblia e quer uma forma
instantânea de religião, o inimigo se sentirá à vontade para mostrar seus sinais e maravilhas
dentro da própria igreja. E eles se transformarão na essência da fé para alguns.

Ellen White fez um contundente alerta sobre essa ameaça: “Cenas assombrosas, com as quais
Satanás estará intimamente ligado, terão lugar em breve. A Palavra de Deus declara que Satanás
operará milagres. Fará com que as pessoas fiquem doentes, e depois, de repente removerá delas
seu poder satânico. Serão consideradas então curadas. Essas obras de cura aparente levarão os
adventistas do sétimo dia à prova” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 53).

Milagres têm seu lugar em nossa experiência de fé, mas não podem, de modo nenhum, substituir o
valor da Palavra de Deus em nossa vida. Em breve, a igreja receberá a chuva serôdia, e muitas
demonstrações de poder divino ocorrerão, mas elas jamais serão usadas como base para anular as
verdades das Escrituras.

Não podemos correr o risco de ser uma geração sempre em busca de “algo mais” e que se torna
presa fácil da sedução do inimigo. Se não estivermos ancorados e fundamentados em Deus e em
Sua Palavra, poderemos ser levados pelo fanatismo e seu falso movimento religioso.

Precisamos ficar atentos, e isso significa observar sempre o primeiro passo do avanço que o mal
esteja fazendo entre nós. Se não percebermos a maneira como ele discretamente começa a
influenciar e ditar comportamentos, abraçaremos o erro como se fosse verdade. Depois da
mudança de comportamentos é muito mais difícil despertar e voltar ao caminho original.
Por isso, não seja um cristão em permanente busca de êxtase e novidade, tornando-se, assim,
vulnerável ao “vento quente do fanatismo”. Estabeleça sua fé e esperança na Segunda vinda de
Cristo.

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 A BRISA SUAVE DO COMODISMO DIA 29
SÁBADO,
27 DE
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. ABRIL
Quem dera fosses frio ou quente!” (Apocalipse 3:15).

O vento de doutrina mais perigoso que sopra sobre a igreja é a brisa suave do comodismo. Ela
embala calmamente, faz com que as pessoas se sintam confortáveis e as coloca para dormir.
Essa “suave brisa” aparece claramente na descrição de Laodiceia, a sétima igreja do Apocalipse.
Essa igreja é descrita tentando se equilibrar entre o calor da Palavra e o frio do secularismo. Ela
tenta harmonizar as orientações de Deus com os desejos do coração humano não regenerado.
Sente-se rica e abastada, mas não consegue notar que essa riqueza aparente a coloca em uma triste
condição.

A brisa suave do comodismo nos faz querer entrar na igreja para adorar sem ter o desejo de sair
para salvar. Ela nos torna mais exigentes com a pregação, o louvor, a arquitetura do templo, o
conforto dos bancos, a acústica do som, o estilo do pastor e a fama do cantor, mas nos deixa
insensíveis às necessidades do pecador.

Vemos o mundo ir de mal a pior, reconhecemos os sinais da segunda vinda de Jesus, cantamos de
nossa esperança, ouvimos sobre o poder do Espírito Santo, choramos nos apelos, nos emocionamos
com os batismos, mas continuamos com a velha vida.

Somos capazes de dar boas ofertas, participar em projetos desafiadores, enviar missionários,
plantar novas igrejas, distribuir milhões de livros, pregar no rádio, TV e internet, mas não
permitimos que o Espírito Santo nos desperte e reavive.

Nosso problema não está na visão, mas na reação. Não está no entusiasmo, mas na falta de poder.
Não está no conhecimento, mas na ausência de transformação. Não está na falta de iniciativas, mas
na ausência de entrega.

A descrição de Laodiceia parece pessimista, mas sua mensagem é encorajadora: “Ao anjo da igreja
em Laodiceia escreve: Estas coisas diz o Amém” (Ap 3:14). Podemos confiar que, apesar de nossas
limitações, o Senhor não desiste de Seus filhos. Depois de Laodiceia, não haverá outra igreja,
porque quando Deus diz amém, é amém. Não há um remanescente saindo do remanescente. Não há
uma oitava, nona ou décima igreja.

Laodiceia está nas mãos da “testemunha fiel e verdadeira” (Ap 3:14), que é Jesus. Não se esqueça de
que Ele tem poder de espantar a brisa suave do comodismo com o fogo transformador do Espírito
Santo. Permita que o Senhor faça essa obra em sua vida hoje.

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 O VENTO GELADO DO DIA 30
FORMALISMO DOMING
O, 28 DE
ABRIL

“Tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder” (2 Timóteo 3:5)

O formalismo religioso é um dos ventos de doutrina que têm soprado com força sobre a igreja. Seus
efeitos diminuem a vitalidade, a alegria e a espontaneidade cristã. Essa corrente fria de ar
espiritual chega para congelar nossa essência e valorizar apenas a aparência.

Temos que dizer não ao “vento gelado do formalismo”. Ele tem fechado a porta da frente e aberto a
porta dos fundos da igreja. Seu efeito empobrece a missão e aumenta a frustração. Tudo se torna
muito frio e formal, sem vida, sem sentimentos, carinho, perdão, amor e aceitação. Nessa corrente,
os ­rituais assumem o protagonismo, enquanto as pessoas ficam em segundo plano.

Igrejas paralisadas pelo vento gelado do formalismo perdem a sensibilidade espiritual. As pessoas
mantêm sua religião por uma questão de família, tradição, hábito ou comodidade. Não surgem
novos sonhos, planos e projetos. Não há ousadia, inovação nem paixão pela missão. Igrejas assim
sobrevivem, mas deixam de crescer. Como disse o apóstolo Paulo, têm aparência de piedade, mas
negam o seu poder (ver 2Tm 3:5).

Igrejas congeladas pelo formalismo creem que, se alterarem suas rotinas, elas se afastarão dos
antigos caminhos. Apegam-se aos costumes e deixam de lado os princípios. Estão mais preocupadas
em não mudar o que os pioneiros fizeram do que em encontrar alternativas bíblicas para se
comunicar e influenciar a geração do século 21. É óbvio que não podemos sacrificar nosso estilo de
vida nem deixarmos de ser bíblicos. Porém, precisamos encontrar caminhos eficazes para
representar melhor o caráter de Cristo e comunicar o evangelho às pessoas. Jesus não veio ao
mundo para preservar rituais, mas para “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10).

Quando nos entregamos a Jesus, o formalismo perde seu lugar. Nossas cerimônias se tornam vivas,
nossos relacionamentos passam a ser autênticos, e nossa mensagem ganha força e profundidade.
Ao mesmo tempo, o Senhor destrói a frieza que, muitas vezes, leva à falta de aceitação, crítica,
intolerância, divisão e fanatismo.

Em igrejas submissas à Palavra de Deus, as coisas são diferentes. “O vento gelado do formalismo”
para de soprar, o Espírito Santo está ativo e a transformação acontece. As pessoas são fiéis e
demonstram isso vivendo em amor e engajadas na pregação do evangelho. Fuja da frieza do
formalismo e mantenha sempre o equilíbrio entre a profundidade na Palavra e a intensidade no
amor.

TEMPO PARA ORAR;

TEMPO PARA A BÍBLIA ESTUDAR;
TEMPO PARA TESTEMUNHAR;
 DE 29/04 -
08/05

MENSAGENS DE
FOCO E MISSÃO
“Quão bom e
agradável é que os
irmãos vivam em
união” (Sl. 133:1)

Pentecostes: Comunhão - Missão - Celebração

Primeiro Deus
 FOCO NO ESTUDO DA BÍBLIA Dia 31
Segunda, 29 de Abril

“¹Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para

ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em
justiça. Para que o homem de Deus seja perfeito, e
perfeitamente instruído para toda a boa obra”(2 Timóteo
3:16,17).
Este versículo, talvez um dos mais citados e memorizados da Bíblia, nos conduz a um maior entendimento sobre
a essência e o propósito das Escrituras Sagradas. Mostrando que a Bíblia não foi o resultado do pensamento
humano, mas veio diretamente
do próprio Deus.

Paulo descreve a Escritura como útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na
justiça. Isso significa que a Bíblia não é apenas um livro de histórias e princípios morais. Ela é uma ferramenta
prática que pode ser usada para ensinar, repreender, corrigir e instruir. Ela é essencial para nos ajudar a viver
de maneira justa e agradável a Deus. A Sagradas Escrituras é a única regra de fé e prática. E não há nada mais
apropriado para vigorizar a mente e fortalecer o intelecto do que o estudo da Palavra de Deus. Não há outro
livro que seja tão poderoso para elevar os pensamentos e dar vigor às faculdades como as vastas e enobrecedoras
verdades da Bíblia. Se a Palavra de Deus fosse estudada como deveria ser, os homens teriam uma grandeza de
entendimento, uma nobreza de caráter e uma firmeza de propósito que raramente se vêem nestes tempos.
Milhares de homens que ministram no púlpito carecem das qualidades essenciais da mente e do caráter, porque
não se aplicam ao estudo das Escrituras.

Satisfazem-se com um conhecimento superficial das verdades repletas de profunda significação; e preferem
continuar assim, perdendo muito em todo o sentido, em vez de buscar com diligência o tesouro escondido. A
Palavra de Deus é como um tesouro que contém tudo quanto é essencial para aperfeiçoar o homem de Deus. Nós
não apreciamos a Bíblia como deveríamos. Não estimamos devidamente as riquezas que encerra, nem nos
damos conta da grande necessidade que temos de examinar as Escrituras por nós mesmos.

Os homens negligenciam o estudo da Palavra de Deus para ir após interesses mundanos ou entregar-se aos
prazeres da época.

Ao meditar, é útil fazer algumas perguntas direcionadas a Deus. Estas podem incluir: Deus, o que você está me
ensinando nesta passagem? Há alguma área da minha vida em que eu preciso de repreensão ou correção? Como
posso aplicar a verdade de sua

palavra em minha vida hoje? Como posso me tornar mais justo em minhas ações, pensamentos e atitudes? Por
fim, permita que o Espírito Santo o guie em sua meditação.

Lembre-se que Deus fala conosco através de Sua palavra e que cada vez que nos aproximamos das Escrituras
com um coração aberto, Ele nos revela algo novo.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 32
Terça, 30 de Abril
FOCO NA ORAÇÃO

“Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a

vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não
extingais o Espírito” (1 Tess. 5:15-17).

Certa vez Billy Grahn disse, feliz é o homem que aprendeu o segredo de se apresentar a Deus diariamente em
oração. Quinze minutos a sós com Deus, em cada manhã, antes de começar o dia, podem mudar as circunstâncias
e remover montanhas. Essa frase mostra como a oração é um elemento importante para manter a nossa vida
espiritual saudável.

O que o apóstolo Paulo está querendo dizer aos crentes de Tessalônica com esse texto? Será que ele está
ordenando que esses crentes orem o tempo todo, e não façam outra coisa senão orar? Não é isso que ele está
ordenando. O que Paulo ensina, não só a eles, mas a todos nós crentes, é que devemos cultivar o espirito de
oração.
Ele fez isto na parte final de sua carta onde ele fala da volta do Senhor Jesus, da necessidade da vigilância
mantendo o foco a vida de oração como crentes que esperam volta de Cristo. O apóstolo não apenas mostra qual
deve ser a atitude dos cristãos uns para com os outros; mas também qual deve ser atitude interior de cada
cristão e como ela deve expressar o seu relacionamento com Deus. Orai sem cessar significa orar com
persistência e constância.

Quando a Bíblia diz que devemos estar orando sem cessar, isso não significa que devemos estar sempre em
orações repetidamente. Na verdade, a expressão orai sem cessar simplesmente ensina que devemos manter a
regularidade em nossa vida de oração. Não devemos permitir que nossa atitude e disposição para a oração sejam
vacilantes.

Não é possível dispender todo o nosso tempo ajoelhadas orando, porém é muito importante que saibamos que, se
a Palavra de Deus nos diz “orai sem cessar”, é porque tanto é possível, quando necessário. Carecemos de
reconhecer a presença do Senhor Jesus conosco em todo o tempo, quando temos o coração cheio de sua presença
e desfrutamos de comunhão com o Pai. Dessa forma, nossas súplicas podem ser feitas, em todo o tempo,
diretamente de nossos corações a Deus; também entendemos que, assim o Espírito Santo, ininterruptamente,
intercede por nós. Em todos os momentos podemos viver em atitude de oração. Isso significa permanecer com o
coração na presença do Senhor, continuamente, em dependência de Sua graça e misericórdia. Isso não
substituirá os meus momentos reservados, ajoelhada em meu local especial de oração.

Se queremos orar sem cessar, dia e noite, como Paulo nos chama a fazer, desfrutando de uma comunhão
contínua com Deus e nos voltando repetidamente para ele, também precisamos desenvolver a disciplina de ter
momentos específicos de oração.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 33
Quarta, 01 de Maio
FOCO NA FIDELIDADE A DEUS

“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua

parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e
engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.”
(Gên. 12:1-2).

Quando Deus chamou a Abraão dizendo para ele sair da sua terra e mandando Abraão ir para uma terra
totalmente desconhecida sob a promessa de que faria dele uma grande nação a qual ele não imaginava. Abraão
sem hesitar logo obedeceu. Deus estava naquele momento provando a confiança e a fidelidade de Abraão.

A nossa fidelidade nada mais é do que uma resposta à fidelidade de Deus. Deus, fiel à sua palavra, fiel à sua
promessa, que caminha com o seu povo levando em frente a promessa próximo do seu povo. Hoje em dia, as
pessoas são fieis á seus desejos pelo culto ao corpo perfeito, na busca da casa perfeita, do carro dos sonhos e
trabalham tanto para isso que acabam esquecendo que na terra tudo é passageiro. Realizar sonhos não é pecado
e todos devem ter um para viver. A fidelidade á Deus se resumi na busca incessante por Ele.

Permanecendo focado nEle independentemente da realidade que vivemos ou passamos, tendo em mente de que
o Senhor tem o melhor para nossa vuda. Foi exatamente isso que Abraão fez, deixou seu ego e suas necessidades
pessoais para atender os desejos de Deus. Cumprindo de maneira honrosa todas as ordens dadas á ele. No livro
de Gênesis 22:2 vemos a mais dolorida prova de fidelidade envolvendo Abraão. Oferecendo em holocausto seu
único filho Isaque.

Abraão nos mostrou que acima de nossas vontades devemos executar a vontade de Deus. Fácil não é, mas
também não é impossível. Abraão foi um homem conhecido pela escritura sagrada como amigo de Deus.
Seguindo o exemplo de Abraão, nós deveríamos ser amigos de Deus, mas infelizmente ainda somos amigos do
mundo. Ser
fiel é ser constante, decidido, perseverante e não mudar sejam quais forem as circunstâncias. A fidelidade de
Deus é incomparável, porque mesmo que Lhe viremos as costas, Ele permanece fiel. A Sua fidelidade não pode
ser medida, por isto ela é infindável, não tem fim a fidelidade de DEUS chega até nas mais excelsas nuvens. Ou
seja, a fidelidade de DEUS chega até nas mais altas nuvens. Ao assumirmos compromissos com Deus, temos que
deixar de lado nosso ego em segundo plano, para sim, andarmos junto e da maneira que Deus deseja. Ser fiel á
Deus é além daquilo que nós imaginamos. A fidelidade do homem não é a mesma fidelidade de Deus.

Não importa o quanto custa ser fiel a Deus, devemos ser fiel a Ele e deixando as consequências da nossa vida nas
mãos dEle como foi o desafio vivido por Abrãao.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 34
Quinta, 02 de Maio
FOCO EM JESUS

“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar
aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não
julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das
coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim. Prossigo
para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso
todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa
de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos,
andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo“ (Filipenses 3:12-16).

Conta-se a história de que um tigre faminto começou a rastrear o cheiro de um cervo. Enquanto ele seguia o cervo, ele
encontrou o cheiro de um coelho. Ele se virou e foi atrás do coelho. Então ele foi distraído pelo cheiro de um rato e
começou a segui-lo. Ele finalmente chegou ao buraco no qual o rato havia desaparecido. Ele terminou o
dia com mais fome do que quando começou.

Esta história ilustra como muitos passam suas vidas distraídos com isso ou aquilo, e no final do dia eles realizaram
pouco. Filipenses 3: 13-14 nos dá um foco para nossa vida um foco espiritual Paulo disse uma coisa que eu faço não cem
coisas eu começo ou uma dúzia de coisas eu tento, mas uma coisa eu faço, como diz um certo adágio quem começa tudo
termina pouco, enfatizando a importância de estabelecer o foco. A expressão ter foco significa ter um objetivo,
estabelecer um planejamento, ser organizado e ter persistência para atingir as metas e alcançar o que se pretende.

Para manter a vida focada em Deus precisamos considerar dois aspectos. Primeiro, esquece das coisas que ficam para
trás. Essa atitude é fundamental para quem quer seguir a Jesus e continuar na busca De relacionamento íntimo com
Deus. Ela implica em deixar de carregar o peso de coisas que já foram superadas e que insistimos em não nos
desapegar. Nesse caso, não importa muito qual é o tipo de coisa que ficou para trás.

Importa superá-las, seja pelo perdão ou mesmo para manter a sanidade. A segunda decisão é prosseguir para o alvo.
Não parar no meio do caminho para ficar revivendo e ressentindo as coisas que deviam ter ficado para trás. Um
professor muito conhecido de filosofia, diz em uma de suas aulas que aprendeu com o pai dele o seguinte lema: “para
trás, nem para pegar impulso”! E é isso que Paulo está dizendo nesse texto. Não basta superar as coisas que nos
atrapalham na caminhada: é preciso continuar caminhando, e caminhando para frente. Entenda que isso não é falta
de sensibilidade do apóstolo, mas uma atitude de ser consciente de que coisas boas e ruins acontecem com
todos e, independentemente de quais sejam mais frequentes em nossa vida, não podemos ficar paralisados por causa
dela.

Ao invés de olhar para traz, apegando-se aos seus méritos do passado, ele olha para frente, ele olha para Cristo. O que
Paulo fez de si no passado não serve para sua perfeição. Seu alvo em busca de uma vida mais aperfeiçoada está
adiante dele e não atrás. É necessário fixar o olhar lá na frente, pois além do alvo, o seu prêmio é maravilhoso!

Tendo tudo isso em mente, devemos, apesar de todas as aflições desta vida prosseguir para o alvo, sem jamais desviar
o nosso olhar e os nossos pés.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 35
Sexta, 03 de Maio

FOCO NA BREVE VINDA DE JESUS

“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
⁴³ Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de
vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós
apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não
penseis” (Mat. 24:42-44).

Nesta passagem do Evangelho de Mateus, Jesus prepara os discípulos para a sua volta definitiva e inesperada,
mantendo-os focados na preparação diária e constante para volta dEle.

Também naquela época histórica havia muitas dificuldades, guerras, sofrimentos de todo tipo. Para o povo de Israel,
a esperança se baseava na intervenção do Senhor, que haveria de pôr fim às lágrimas. Por isso, a espera não era
motivo de sobressalto, mas, pelo contrário, de alívio, era vista como tempo da salvação. Neste ponto, Jesus nos indica
um grande segredo: viver bem o momento presente porque Ele mesmo voltará, enquanto estivermos trabalhando,
ocupados com as tarefas normais do nosso dia a dia, durante as quais muitas vezes nos esquecemos de Deus, por
estarmos preocupados demais com o amanhã. O texto diz que vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso
Senhor.

Vigiar: é um convite para manter os olhos abertos, para reconhecer os sinais da presença de Deus na história, no dia a
dia, e ajudar outros, que vivem nas trevas, a encontrar o caminho da vida. A incerteza a respeito do dia exato da
chegada de Jesus põe o cristão numa atitude de contínua espera; encoraja-o a viver o momento presente com
intensidade, amando hoje, não amanhã; perdoando agora, não depois; transformando a realidade neste momento,
não quando encontrar tempo na sua agenda cheia de compromissos.

Como não sabem a que hora virá o Senhor de vocês”, disse Jesus, “vigiem, mantenham-se acordados. Não se
entreguem à confusão do mundo. Não procurem os prazeres, não se insensibilizem com a rotina, nem se deixem
apanhar pelas mesmas ambições das pessoas. Vocês têm assuntos muito mais importantes que esses. Têm que
desenvolver seu caráter; estabelecer uma forma espiritual de vida que os faça fortes para enfrentar as angústias do
fim.

A igreja tem que cuidar como o pai de família cuida de sua casa. Porque se ele soubesse a que hora o ladrão viria
roubar os bens de sua casa, não dormiria. Ficaria velando e cuidando da família. Vocês têm que estar preparados para
a vinda do Filho do Homem, com a mesma preparação que demonstraram ter os que aceitaram o traje nupcial,
nas bodas do filho do rei.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 36
Sábado, 04 de Maio

O PERIGO DAS CONCESSÕES

“Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos

moabitas” (Números 25:1)

Os israelitas jornadeavam pelo deserto havia quase 40 anos quando acamparam no vale de Sitim, à margem oriental
do rio Jordão. Eles tinham vencido uma importante batalha em Basã e estavam confiantes na conquista de Canaã.
O acampamento foi montado em uma planície de clima tropical, onde havia um bosque de acácias. Mas era também o
lugar onde os moabitas realizavam seu culto público a Baal, com rituais muito depravados.

Ellen White explica: “A princípio, pouca comunicação houve entre os israelitas e seus vizinhos gentios; mas, depois de
algum tempo, mulheres midianitas começaram a entrar furtivamente no acampamento. Sua aparência não
provocara alarme […]. Era o objetivo dessas mulheres, em sua associação com os hebreus, seduzi-los a transgredir a
lei de Deus, atrair sua atenção para os ritos e costumes pagãos e levá-los à idolatria” (Patriarcas e Profetas, p. 454).
Por sugestão de Balaão, o rei de Moabe fez uma grande festa a seus deuses, e um grupo de israelitas foi induzido a
assisti-la. “Aventuraram-se a ir ao terreno proibido e foram enredados na cilada de Satanás. Iludidos pela música e
dança, e seduzidos pela beleza das vestais gentílicas, romperam sua fidelidade para com Jeová” (ibid.). O domínio
próprio foi enfraquecido, e as paixões começaram a dominar as decisões.

Não demorou muito, e essa influência se espalhou. O que havia começado com música, dança e festas acabou em
idolatria e rituais pagãos, praticados no acampamento de Israel. Aqueles que estavam preparados para enfrentar
grandes inimigos e vencer qualquer barreira foram seduzidos e destruídos por coisas ilusórias. Como resultado, 24
mil pessoas morreram. Estavam tão perto da Terra Prometida e acabaram tão longe.

Muitos séculos depois, Paulo resgatou a mesma história como um alerta: “Essas coisas aconteceram a eles como
exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos. Assim, aquele que
julga estar firme, cuide-se para que não caia!” (1Co 10:11, 12, NVI).

Estamos muito perto da eternidade, mas corremos o risco de estar preparados para as grandes batalhas e cair nas
pequenas tentações que seduzem o coração. Não faça concessões. Elas podem acabar deixando você de fora da Terra
Prometida.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 37
Domingo, 05 de Maio

QUATRO MARCAS DA ORAÇÃO

“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria,

mãe de Jesus, e com os irmãos Dele” (Atos 1:14).

O livro de Atos é a certidão de nascimento da igreja cristã. Nele encontramos a intensa marcha da missão, a poderosa
ação do Espírito Santo e a força transformadora da oração.

A oração foi o ponto de partida de todo o movimento. Foi por meio dela que o Espírito Santo agiu e a missão ganhou
força. Estava bem claro para a igreja apostólica que “a maior preocupação do diabo é afastar os cristãos da oração. Ele
não teme os estudos, o trabalho nem a religião daqueles que não oram. Ele ri de nossa labuta, zomba de nossa
sabedoria, mas treme quando nós oramos” (Samuel Chadwick).

Para resgatar esse mesmo poder em nossos dias, precisamos conhecer as quatro marcas da oração do livro de Atos.
A oração não muda a Deus, mas a nós (1:14; 2:4). Deus era o maior interessado no crescimento de Sua igreja, mas
primeiro precisava das pessoas certas para representá-Lo. Por isso dedicou dez dias, antes do Pentecostes, para
prepará-los. Eles não oraram para receber o poder do Espírito Santo, mas para estar em condições de recebê-Lo.
A oração tem poder (4:31). Foi por meio dela que os discípulos e a igreja cristã viram seus maiores milagres. Portas de
prisões foram abertas, doentes foram curados, mortos foram ressuscitados, e o evangelho foi anunciado com
intrepidez.

A oração é um ato de fé (12:5, 9-17). Não podemos correr o risco de orar intensamente sem acreditar profundamente.
Deus sempre responde de três formas: sim, e lhe dá o que você quer; não, e lhe dá o que é necessário; espere um pouco,
e lhe dá o que é melhor. Sobre isso, Ellen White afirmou: “Quando nossas orações parecem não ter resposta, devemos
nos apegar à promessa, pois o momento da resposta chegará, e receberemos a bênção de que mais necessitamos”
(Caminho a Cristo, p. 96).

Não há hora nem lugar para a oração (16:25). A igreja apostólica estava sempre disposta a buscar a Deus. Essa deve ser
nossa postura também. Em todo o tempo e lugar, devemos renovar nossa confiança em Deus e buscá-Lo com fé. Nem
sempre estaremos de joelhos para uma oração formal, mas os “pensamentos e desejos podem ser elevados ao Céu
continuamente” (Filhos e Filhas de Deus, p. 99).

Ao enfrentar os desafios da vida, por meio da oração, sintonize seu pensamento ao de Deus, experimente os milagres
da fé e viva cada dia na presença do Pai.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 38
Segunda, 06 de Maio

O HOMEM MAIS HONESTO DA CIDADE

“Não furtarás” (Êxodo 20:15).

O pioneiro adventista José Bates nunca mediu esforços nem perdeu oportunidades para apresentar a verdade às
pessoas. Em 1852, Deus lhe mostrou, em sonho, que deveria levar a mensagem a Battle Creek, uma vila no interior de
Michigan, Estados Unidos. Como não conhecia ninguém ali, orou a Deus e sentiu uma impressão tão clara como se
estivesse ouvindo uma voz: “Vá imediatamente e pergunte ao agente do correio quem é o homem mais honesto da
cidade.” Bates obedeceu.

Sem hesitação, o agente do correio lhe disse: “O homem mais honesto da cidade é David Hewitt.” Bates foi até a casa de
Hewitt. Identificou-se, foi convidado para o desjejum e disse que tinha uma mensagem a apresentar para a família.
Hewitt o convidou para dirigir o culto matinal, que acabou durando o dia todo. Até às cinco da tarde, eles estudaram
sobre o sábado e a terceira mensagem angélica. A família se converteu, tornando-se os primeiros adventistas de
Battle Creek.

Honestidade precisa ser a marca de um cristão verdadeiro. Não podemos nos conformar com a força da corrupção
nem aceitar o ganho fácil, que troca os valores morais pelos interesses pessoais.

Podemos compreender a honestidade por meio de três princípios:

1. Propriedade privada. Se algo não é meu, não posso usar sem autorização.

2. Boa administração. Devo usar corretamente as coisas, o tempo e as circunstâncias. Enfim, tudo o que está sob meu
controle.

3. Justiça. Envolve não tirar vantagens, ser correto na divisão de tarefas e não se aproveitar das pessoas.

Está se tornando raro encontrar uma pessoa honesta. Por isso, Ellen White apelou: “A maior necessidade do mundo é
a de homens – homens que não se comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros
e honestos; […] homens que permaneçam firmes pelo que é certo, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 57).

A honestidade é uma das marcas de cristãos genuínos. Por meio dela, podemos testemunhar de modo efetivo sobre
nossa esperança. David Hewitt foi o homem mais honesto de Battle Creek e, por conta disso, essa cidade foi alcançada.
Comporte-se com honestidade em todas as áreas de sua vida e você conduzirá muitas pessoas para a cidade celestial

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 39
Terça, 07 de Maio

IGREJAS ACOMODADAS

“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios
do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4:31)

“A estabilidade e o conforto ainda vão enfraquecer o crescimento da igreja na América do Sul.” Havíamos acabado um
seminário para líderes com a equipe da Divisão Sul-Americana, e o professor, convidado de uma universidade
adventista norte-americana, fez essa previsão.

Para ele, a estabilidade e o conforto foram grandes inimigos do crescimento da igreja no primeiro mundo. Sua análise
foi direta: “Quanto mais confortáveis são as casas, com conexão rápida à internet, aparelhos de ar-condicionado e TV
com múltiplas opções, mais exigentes as pessoas se tornam e menos envolvidas em atividades externas. Elas vão se
concentrando mais nos próprios interesses, e a igreja deixa de ocupar um papel central.”

Na visão dele, os países do Hemisfério Sul ainda têm muitas dificuldades que afetam seu desenvolvimento, mas que
facilitam a pregação do evangelho. O professor deixou, porém, um alerta: “Fiquem atentos, pois a realidade também
está mudando rapidamente por aqui.”

Essa conversa me levou a refletir: A prosperidade está acelerando o avanço da igreja ou intensificando nossa
acomodação? Seremos vítimas naturais desse processo ou poderemos ser uma exceção?

Para alguns, seria mais seguro se pudéssemos parar no tempo e fugir dessa tendência. No entanto, diante da rapidez
das mudanças, só nos resta pedir a Deus sabedoria para modernizar sem mundanizar e manter os princípios sem
perder a relevância. Por isso, devemos avaliar permanentemente onde estamos e como deveríamos estar.

Não podemos aceitar a simples tradição ou a boa acomodação. Quando Jesus precisou alcançar o mundo de Seus dias,
convocou Seu povo para estudar, dialogar e orar intensamente. Enviou o Espírito Santo para agir poderosamente e,
como resultado, “tremeu o lugar onde eles estavam reunidos” (At 4:31). A igreja saiu de seu conforto, foi ao encontro
das pessoas, cumpriu a missão de forma poderosa e teve um crescimento explosivo. A fórmula continua sendo a
mesma: somente “uma igreja que trabalha é uma igreja viva” (Ellen White, Medicina e Salvação, p. 332).

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 Dia 40
Quarta, 08 de Maio

TEMPESTADE DE AREIA DA DÚVIDA

“Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e
levados ao redor por todo vento de doutrina” (Efésios 4:14)

Estamos vivendo em dias nos quais “todo vento de doutrina” tem soprado sobre a igreja. Ellen White comenta sobre
isso em um longo artigo na Review and Herald, de 11 de janeiro de 1887. Segundo ela: “Os dias se aproximam
rapidamente, quando haverá grande perplexidade e confusão. Satanás, vestido com vestes de anjos, enganará, se
possível, os próprios eleitos. […] Todo vento de doutrina estará soprando.”

Com base em um recente sermão do pastor Mark Finley, apresentarei hoje, e nos próximos quatro dias, cinco “ventos
de doutrina” que têm soprado sobre a igreja.

O primeiro é a “tempestade de areia da dúvida”. Caso você já tenha enfrentado uma tempestade de areia real,
entende bem o que isso significa. Durante a tempestade de areia, não é possível identificar o caminho; a visão fica
obscurecida; o pensamento, confuso; e o rumo, perdido.

Ao longo dos tempos, o inimigo tem usado a “tempestade de areia da dúvida”. Ele fez isso no Éden e também na
tentação de Cristo, dois momentos decisivos da história da humanidade. Nos dois casos, ele torceu as palavras de Deus
em favor de seu engano.

Com as dúvidas que levanta, o inimigo pretende minar a confiança na integridade da Bíblia e da mensagem
adventista. Não há problema em fazer perguntas, mas, quando elas apenas provocam dúvidas e espalham incertezas,
acabam destruindo a fé. Os primeiros cristãos não alcançaram o mundo pregando um Cristo que levantava dúvidas,
mas um Deus que trazia certezas.

No sermão “O Valor da Mente Fechada”, Mark Finley faz um importante contraponto ao constante estímulo a ter
“mente aberta” e ver tudo como opcional. Finley destaca que, em muitos casos, há um grande valor na mentalidade
fechada. Ele usa como exemplo seu casamento, que tem mais de 50 anos. Mark diz que sua mente não está aberta para
outras opções. Nesse sermão, cita também sua conversão, aos 17 anos, e confirma seu compromisso de fé, que não
mudou.

As “tempestades de areia da dúvida” são uma das estratégias do inimigo para fragilizar nossa fidelidade e
enfraquecer nossa missão. Enfrente-as com a Bíblia na mão. Ela é a única lâmpada que pode iluminar seu caminho e
fortalecer seus passos.

PRIMEIRO DEUS | MINHA JORNADA DEITIMIDADE COM DEUS

 MENSAGENS
SOBRE MISSÃO
De 09/05 - 18/05

Então, Jesus aproximou-se deles e

disse: "Foi-me dada toda a autoridade
nos céus e na terra. Portanto, vão e
façam discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo, ensinando-os
a obedecer a tudo o que eu ordenei a
vocês. E eu estarei sempre com vocês,
até o fim dos tempos" (Mt. 28:18-20).

RESERVE TEMPO DIÁRIO PARA

BUSCAR A DEUS EM COMUNHÃO

PRIMEIRO DEUS
 DIA 41
QUINTA, 09 DE MAIO

o dono da missão
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele
nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10).

A missão pertence a Deus. Portanto, todo cristão, precisa saber que Deus é um missionário, porque enviou seu Filho
Jesus Cristo para salvar o mundo, conforme afirma a Bíblia em João 3:16, o seguinte “ Porque Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Deus é o dono da missão, e Ele mesmo chama, capacita, envia e sustenta seus missionários para o cumprimento desta
grande tarefa, que fomos chamados a fazermos parte como colaboradores. Deste modo, diz a serva do Senhor Ellen
White “ Deus não depende do homem para o avanço de sua causa, poderia ter feito dos anjos seus embaixadores de sua
verdade. Poderia ter tornado Sua vontade conhecida, assim como do Sinai proclamou a sua lei com sua própria voz.
Porém, para cultivar em nós o espírito de beneficência, escolheu empregar os homens para fazerem esse trabalho… 2
” The Review and Herald, 7 de Dezembro de 1886.

É bênção incomparável ter sido chamado para fazer parte desta maravilhosa obra que poderia sido realizada por
seres não caídos “Anjos”, porém, o Deus confiou essa missão para cada membro da família, membro da igreja,
cristãos, para cumprirmos com a parte que nos corresponde. Ainda tem por se fazer nessa missão, “E, então dirigiu-se
a seus discípulos: A seara, na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois
ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.

Mateus 9: 37,38.

O estudo de hoje, conclui dizendo o seguinte: A obra missionária

pertence a Deus, que é o maior interessado em levar a sua missão ao
mundo. Todos os que se envolvem na missão devem se inspirar em Deus,
a fazer essa missão com amor profundo pelas almas avidas em ouvir as
boas novas para a salvação de suas vidas.
TODA MISSÃO
COMEÇA COM UMA
COMPREENSÃO
DA MENSAGEM DA
CRUZ
Deus não depende do homem para o
avanço de sua causa, poderia ter feito dos
anjos seus embaixadores de sua verdade.
Poderia ter tornado Sua vontade
conhecida, assim como do Sinai
proclamou a sua lei com sua própria voz.
Porém, para cultivar em nós o espírito de
beneficência, escolheu empregar os
homens para fazerem esse trabalho…
 DIA 42
SEXTA, 10 DE MAIO

tipos de missionários
“Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque, Moisés, porém,
Arão e Hur subiram ao cimo do monte. Quando Moisés levantava a mão, Israel
prevalecia, quando, porém, ele baixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as
mãos de Moisés eram pesadas, por isso, tomaram uma pedra e a puseram por
baixo dele, e ele nela se assentou, Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de
um lado, e o outro, do outro, assim lhe ficaram mais firmes até ao pôr do sol. E
Josué desbaratou a Amaleque de debaixo do céu”. Êxodo 17:10-13

Na Bíblia, podemos encontrar vários tipos de servos de Deus, a exemplo do texto em destaque, onde encontramos:
Josué, o guerreiro que vai ao campo de batalha, Moisés, o intercessor, que fica orando para o sucesso na frente da
batalha e finalmente, Arão e Hur, que são os apoiantes, que sustentaram os braços de Moisés para que continuasse
firme na intercessão para se adquirir a estabilidade da vitória na batalha contra Amaleque.

No seio familiar, entre a membrasia, amigos, irmãos e não só, é preciso despertamos o interesse a cada um deles a
fazer da missão como um todo. Há muitos que tem o desejo de participar de uma missão ou em tornar-se tipo de
missionário para contribuir no avanço da obra, porém falta-lhes a devida motivação da parte daqueles que estão no
direito de chama-los e lhes mostrar as diretrizes da missão.

“A cada um foi distribuída sua obra, e ninguém pode substituir a outro”. “Cada um tem
uma missão de admirável importância, a qual ele não pode negligenciar ou passar
por alto, uma vez que seu cumprimento envolve o bem de alguma alma, e a
negligência da mesma, a ruína de uma criatura por quem Cristo morreu”.
3 Review and Herald, 12 de Dezembro de 1893.

Não há cumprimento da missão se não haver envolvimento de todos, a luz

do pensamento de Ellen White, cada fazer a sua parte por uma alma que
custou o sangue de Cristo. MISSÃO Ė UM
SACRIFÍCIO
COM
RESULTADOS
ETERNOS

Cada um tem
uma missão de admirável importância,
a qual ele não pode negligenciar ou
passar
por alto, uma vez que seu cumprimento
envolve o bem de alguma alma, e a
negligência da mesma, a ruína de uma
criatura por quem Cristo morreu”
 DIA 43
SÁBADO, 11 DE MAIO

como fazer missão

“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de

um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (II Timóteo 4:5).

Colhemos bênçãos quando nos focamos em fazer a nossa parte nessa missão. O texto ilustra os conselhos que o
veterano missionário apóstolo Paulo enviou para Timóteo seu filho na fé, encorajando-o, motivando-o, e acima de
tudo apelando-o para que pudesse fazer bem o seu trabalho de evangelista, independemente das aflições que deveria
suportar, a missão dele era cumprir cabalmente com o seu ministério.

A Bíblia afirma e reafirma em vários dos seus textos chaves o chamado individual e coletivo para se fizer uma missão,
tal como encontrado em Marcos 16:15, “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Uma
missão faz-se: Indo, Orando e Contribuindo, porém, para se compreender estes três princípios, a Bíblia apresenta os
seguintes exemplos:

1- O profeta Jonas fez missão indo, Jonas 3:2;

a) Ele ouviu onde poderia ir;
b) Ele escolheu para onde ia fugir;
c) Ele aprendeu quando Deus lhe mostrou a importância do ir, não a qualquer lugar, mas onde Deus o tinha enviado
para cumprir com a sua missão;

2- O apóstolo Pedro fez missão orando, Atos 4:24-31;

a) Orou a Deus fervorosamente;
b) Orou a Deus objetivamente;

c) Orou a Deus poderosamente;

3- Epafrodito, fez missão contribuindo, Filipenses 4 :18;
a) Contribuiu estando presente;
b) Contribuiu recolhendo ofertas das pessoas; DISCIPULADO
c) Contribuiu para suprir a missão urgente;
É A MISSÃO
“Cristo nos pede que trabalhemos com paciência e perseverança pelos
milhares que estão morrendo em seus pecados. Eles estão espalhados por
EM PRÁTICA
todos os lugares,como náufragos em uma praia deserta. Os que recebem
a glória de Cristo devem também compartilhar de seu ministério,
ajudando o fraco, o infeliz e o desanimado”. 4 Testemunhos Seletos –
Uma missão faz-se:
Pág 290.
Indo, Orando e
A missão começa onde você esta, suas ações, seu falar, caminhar, seu
modo de viver, o seu comer, tudo isso e muito mais, devem contribuir
Contribuindo
para a expansão da missão.Portanto, cada um de nós é um potencial
evangelista para fazer missão onde o Senhor lhe chamar, e deixar deste
modo a sua marca.
 DIA 44
DOMINGO, 12 DE MAIO

o que preciso para missão

“Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o
Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele” (Mateus 3:16).

A primeira coisa a se fazer para um missionário é aceitar Jesus e ser batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Mesmo o nosso Senhor Jesus Cristo, começou oficialmente com o seu ministério/missão depois de ser batizado
por João Batista, conforme encontrado na Bíblia no livro de Mateus 3:13.

Portanto, é necessário receber o Espírito Santo, é Ele quem dá poder, coragem e autoridade para que a missão seja
realizada. Veja o que a Bíblia fala a respeito:

“Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa
de meu Pai, da qual falei a vocês. Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o
Espírito Santo”. Atos 1:4; (…) “mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”. Verso 8.

Após isso, então se inicia a missão, mais detalhes são encontrados no momento em que Jesus enviou os doze apóstolos,
“Por ondem forem, preguem esta mensagem: o Reino dos céus está próximo, curem os enfermos, ressuscitem os
mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios, vocês receberam de graça, deem
também de graça”. Mateus 10:7.

“Há muito tempo Deus espera que o Espírito de Serviço a Missão se apodere de
toda a igreja. Cada um trabalhando para Ele segundo suas habilidades.
Quando os membros da igreja de Deus fizerem a obra que lhes é indicada
todo o mundo será logo advertido, e o Senhor Jesus retornará a terra
com poder e grande glória”. Atos dos Apóstolos, p. 111

Não devemos nos enganar ao pensar que estas coisas eram destinadas
apenas aos discípulos de Jesus naquele tempo. Como cristãos, somos
MISSÃO ÉO
discípulos de Cristo também hoje, então a mesma palavra de ordem é ESTILO DE VIDA
estendida a todos os que creem nEle e pelo Seu nome foram batizados.
Jesus referia-se a Si mesmo, ao dizer aos seus discípulos que receberam DA PESSOA
de graça e de graça deviam dar. Essa graça é Jesus, que por todos nós se
ofereceu e deixou-nos essa responsabilidade há dois mil anos atrás, para
CUJO CORAÇÃO
continuarmos a propagar a sua mensagem. ESTÁ CHEIO DE
JESUS
Como cristãos, somos
discípulos de Cristo também hoje,
então a mesma palavra de ordem é
estendida a todos os que creem nEle e
pelo Seu nome foram batizados.
 DIA 45
SEGUNDA, 13 DE MAIO

tocado por deus

“Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes
dos tempos eternos” (Tito 1:2).

O povo de Israel levava uma vida dupla. Como resultado, sua situação era dramática. Iam ao templo para cumprir
rituais sagrados, mas viviam em rebelião e apostasia. Ellen White amplia o contexto: “Práticas iníquas tinham-se
tornado tão predominantes entre todas as classes, que os poucos que permaneciam fiéis a Deus eram não raro
tentados a perder o ânimo” (Profetas e Reis, p. 306).

Para enfrentar essa situação, Deus chamou Isaías para ser Seu mensageiro. Porém, o futuro profeta não se sentia em
condições de encarar uma obra tão desafiadora. Seu receio tinha fundamento, pois, durante seu ministério, “Samaria
devia cair, e as dez tribos de Israel seriam espalhadas entre as nações. Judá seria mais de uma vez invadida pelos
exércitos assírios, e Jerusalém devia sofrer um cerco do qual teria resultado sua queda se Deus não tivesse intervindo
miraculosamente” (ibid., p. 305).

A situação era muito difícil e ficou bem clara nos seis “ais” apresentados pelo profeta, no capítulo 5. No entanto,
quando Deus lhe revelou Sua glória, Isaías não pôde mais resistir e pronunciou seu sétimo “ai”. Dessa vez, não era
contra o povo, mas contra si mesmo. Ele reconheceu que, para alcançar gente de coração duro, precisava primeiro ter
um coração puro. Com uma brasa viva, um serafim tocou seus lábios e lhe deu a condição
necessária para cumprir sua missão.

De modo semelhante, hoje Deus está buscando gente para uma obra de
restauração, mas que, antes de tudo, esteja comprometida com a própria
salvação. Ele pode contar com você? Como estão suas mãos, seus pés,
lábios e olhos? O que o anjo do Senhor precisa tocar primeiro em sua
vida? Talvez sejam seus pés, que têm ido a lugares onde o Senhor não Se
agrada em estar; suas mãos, que podem estar clicando em conteúdos
virtuais impróprios; quem sabe seus ouvidos, que estejam ouvindo
músicas que lhe dão satisfação, mas comprometem sua salvação; sua
A MISSÃO NÃO É
boca, que pode estar pronunciando palavras inadequadas; ou seus olhos, SOBRE
que leem ou veem imagens que não edificam.
MÉTODOS; MAS
Reconheça sua condição e peça a Deus que purifique e transforme o que
não está em sintonia com Sua vontade. Somente dessa forma Ele poderá CRISTO. ELE É A
confirmar sua salvação e lhe preparar para a missão.
ESSÊNCIA DA
MENSAGEM

Para alcançar gente de

coração duro, precisa-se ter
um coração puro.
 DIA 46
TERÇA, 14 DE MAIO

sementes
“Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um”
(Mateus 13:8).

Você já se perguntou, alguma vez, o que estaria acontecendo com tanta literatura distribuída, especialmente nas
últimas grandes campanhas realizadas pela igreja? Será que esses movimentos valem a pena? Compensa todo o
investimento de tempo, energias, recursos e em mobilização? Apenas em 2012 e 2013, distribuímos cerca de 60
milhões de livros A Grande Esperança, apresentando a mensagem específica para os últimos dias. O que irá
acontecer?

Livros são como sementes. Algumas dão resultado rápido, e outras demoram mais tempo. O importante, porém, é
espalhá-las. Não sabemos exatamente onde elas estão, nem os métodos que o Espírito Santo está usando. Mas, no
momento certo, elas vão germinar.

“É certo que alguns dos que compram os livros os colocarão na estante ou na mesa da sala de visitas e raramente os
olharão. Contudo, Deus tem cuidado de Sua verdade, e virá o tempo em que esses livros serão procurados e lidos”
(Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 150). Nosso desafio é lançar essas sementes e permitir que Deus trabalhe
ao longo do tempo. Já podemos ver muitos milagres acontecendo em vidas transformadas, mas o melhor ainda está
por vir.

Maria Luiza Nunes (ou Malu, como é conhecida) é um bonito exemplo disso. Em
abril de 2010, enquanto cursava Enfermagem, ela estava perturbada e
depressiva com a suspeita de uma doença gravíssima.

Para ajudá-la, uma de suas professoras ofereceu alguns livros para que
ela escolhesse os que lhe interessassem e os levasse para casa. Malu
encontrou O Conselheiro Médico do Lar, impresso pela Casa Publicadora
Brasileira e vendido por um colportor em 1979. Rapidamente, ela leu
toda a obra e, com o desejo de saber mais, visitou o site da CPB para
O MISSIONÁRIO
conhecer outros livros da editora. Ela também pesquisou o endereço de OPERA SOB
uma igreja perto de sua casa. Numa quarta-feira, Malu entrou pela
primeira vez em um templo adventista, no Capão Redondo, em São ORIENTAÇÃO
Paulo. Após concluir os estudos, mesmo tendo descoberto que sofria da
Doença de Graves, ela tomou a decisão pelo batismo. No dia 17 de DIVINA E NÃO
setembro de 2011, Malu foi batizada pelo pastor Rafael Rossi.
PESSOAL
Mais de três décadas depois, um livro produziu resultado. O que Nosso desafio é lançar essas
acontecerá com os milhões de livros que estamos distribuindo? Vamos sementes e permitir que Deus
continuar firmes lançando essas sementes! trabalhe ao longo do tempo. Já
podemos ver muitos milagres
acontecendo em vidas
transformadas, mas o melhor ainda
está por vir.
 DIA 47
QUARTA, 15 DE MAIO

Sacrifício pela causa

“Por isto, Deus meu, lembra-te de mim e não apagues as beneficências que eu fiz
à casa de meu Deus e para o Seu serviço” (Neemias 13:14)

No ano de 1904, a Conferência Geral decidiu enviar Thomas Davis, sua esposa Susana e suas filhas para o Equador.
Foram os pioneiros da obra naquele país e começaram ali o trabalho da colportagem.

Logo na chegada, sentiram o desafio que os esperava. No porto de Guayaquil, Thomas ouviu do chefe da alfândega:
“Enquanto o Cotopaxi estiver de pé, não haverá lugar no Equador para os evangélicos hereges.” O Cotopaxi, a que ele
se referia, é o vulcão localizado próximo à cidade de Quito e um dos mais altos do mundo.

Não demorou para que a resistência e oposição aparecessem. Os líderes religiosos orientavam seus fiéis a rejeitar os
missionários. Por isso, ouviam com frequência: “Esses livros contêm heresias”; “Não quero livros! Saia da minha
casa!”; “Se você não deixar de visitar as pessoas neste bairro, vou chamar a polícia”.

Enquanto Thomas Davis continuava sua jornada missionária, mais de uma vez ouviu pessoas gritando: “Diabo,
diabo!” Isso não o desanimou. Seguiu incansável, distribuindo livros e ensinando a Bíblia para as pessoas. Sua visão
era clara: “Eu não gostaria de ver o Senhor voltar até que o Equador tenha a oportunidade de conhecer a verdade
sobre a segunda vinda de Cristo.”

Enquanto isso, sua esposa Susana esperava o terceiro filho. Sua saúde estava
fragilizada, e eles tinham muita dificuldade para conseguir remédios.

Ninguém queria vendê-los a um “protestante, herege”, como era tratado.

O bebê nasceu e recebeu o nome de Atha, mas, cinco dias depois, três
anos desde sua chegada ao país, Susana faleceu.

O momento era difícil, mas a perseguição não diminuiu. Davis foi O MISSIONÁRIO
proibido de enterrar sua esposa no cemitério da cidade de Ambato. TEM OS PÉS NA
Sempre corajoso, cavou um túmulo sob uma amoreira, fez uma oração
cheia de fé e enterrou Susana. Nada detinha aquele homem de Deus: nem TERRA, MAS
a dor mais forte ou a oposição mais amarga. SEU CORAÇÃO
Sem dúvida, Deus não Se esqueceu do trabalho desse herói missionário e
ESTÃO NOS
de outros que também nos emocionam com seu espírito de sacrifício pela CÉUS.
causa. Os tempos mudaram, e talvez hoje nosso maior desafio não seja a
oposição, mas a acomodação. Você está disposto a pagar
qualquer preço, ou sair de sua
Você está disposto a pagar qualquer preço, ou sair de sua zona de zona de conforto, para
conforto, para compartilhar o evangelho do reino e ver Cristo voltar em compartilhar o evangelho do reino
sua geração? e ver Cristo voltar em sua
geração?
 DIA 48
QUINTA, 16 DE MAIO

precisamos resgatar

“Naquele dia, o Senhor tornará a estender a mão para resgatar o restante do Seu
povo” (Isaías 11:11).

O dia 7 de dezembro traz duras lembranças para os habitantes da Armênia. Em 1988, um terremoto de magnitude 7,2
na escala Richter atingiu o norte do país. Em questão de segundos, mais de 40% do território da então república
soviética foi fortemente abalado pelo tremor. Foram mais de 300 localidades afetadas, 25 mil pessoas morreram, 140
mil ficaram inválidas, 500 mil perderam a casa e 250 mil alunos ficaram sem escolas.

O resgate demorou muito, pois a maioria dos médicos e servidores públicos morreu no terremoto ou feriu-se na
tragédia. O clima também não ajudou. O inverno foi um dos mais intensos já registrados. Os que conseguiram
sobreviver à catástrofe tiveram que enfrentar durante a noite temperaturas de mais de 35 graus abaixo de zero.
No meio desse caos, conta-se a história de um pai que correu para a escola do filho para tentar achá-lo. Chegando ao
lugar, encontrou o edifício totalmente destruído e, com lágrimas nos olhos, lembrou-se da promessa que sempre fazia
ao filho: “Não importa o que aconteça, eu sempre estarei a seu lado.”

No lugar em que ficava a sala de aula do menino, o pai começou o trabalho de resgate. Outros pais, mães, bombeiros,
policiais, com boa intenção, diziam: “É tarde demais, não vale a pena todo este esforço.” Mas ele não desistiu.

Continuou a cavar, pedra após pedra, entulho após entulho no meio dos escombros. As
forças estavam acabando, e as mãos já estavam sangrando. O tempo foi passando:
8, 12, 24, 36 horas de trabalho. Quando completou 38 horas, ele removeu uma
pedra, ouviu uma voz e gritou com todas as suas forças: Armando!

Cheio de esperança, ouviu uma voz fraca, mas segura. “Pai, eu disse para
as outras crianças que não se preocupassem, porque eu sabia que você
nos salvaria. Somos 14 esperando o senhor.” Eles estavam com medo,
fome e sede, mas o pai de Armando estava lá. CADA MISSIONÁRIO
O pecado desabou sobre a humanidade e nos deixou soterrados na
É UMA
perdição. Porém, nosso Pai prometeu nos salvar e cumpriu Sua palavra. TESTEMUNHA
Nesse ponto da história do mundo, Ele nos envia como agentes de resgate.
SILENCIOSO SOBRE
Aceite essa missão do Senhor, vá em busca de Seus filhos e diga-lhes que SUA BREVE VOLTA.
ainda há esperança.
Ele nos envia como agentes
de resgate. Aceite essa
missão do Senhor, vá em
busca de Seus filhos e diga-
lhes que ainda há
esperança.
 DIA 49
SEXTA, 17 DE MAIO

uma ponte de madeira

“Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes
dos tempos eternos” (Tito 1:2).

Claudio Dessignet e sua família foram os primeiros adventistas que chegaram ao Chile, em 1885, vindos da França.
Em 1894, os colportores pioneiros A. Nowlin, Frederick Bishop e Thomas Davis se uniram à família Dessignet. No
começo, as dificuldades eram imensas, mas os milagres do Senhor são sempre maiores. Os pioneiros não hesitaram
em ser consumidos pela causa que tanto amavam.

O pioneiro Victor Thomann, evangelista nato, falava seis línguas e buscava todas as maneiras de alcançar pessoas:
colportagem, pregação, educação e outros. Ele viajava longas distâncias para visitar novos grupos de adventistas e
encorajá-los a ser fiéis, aprofundar seu conhecimento bíblico e participar da missão.

Em 1905, ele viajava a cavalo dentro de uma grande floresta de pinheiros levando uma grande soma de dízimos e
ofertas. De repente, ouviu o som de outros cavalos galopando em sua direção e percebeu que seria assaltado.
Seguiu ao lado do rio Tolten, percorrendo um caminho paralelo, até chegar a uma ponte de madeira. Viu uma casa
grande e iluminada do outro lado do rio, atravessou a ponte e perguntou se havia alguma acomodação.

Ficou surpreso quando descobriu que a casa era o posto policial que fazia a segurança da
região. A maior surpresa ainda estava por vir. Os policiais o receberam e o convidaram
para entrar. Assim que entrou, um dos policiais lhe perguntou como havia
conseguido chegar até lá. “Atravessei a ponte de madeira”, disse ele. Então o
policial lhe disse de forma contundente: “Não há ponte neste lugar nem
nesta região do rio.”

É emocionante ver como Deus cuida de seus missionários fiéis. Em 2017,

visitando Temuco, no sul do país, encontrei outro pastor Victor
Thomann, que é bisneto do pioneiro e tem o mesmo nome. Ele me CADA
emprestou a Bíblia do missionário e fiquei emocionado ao tocar aquelas MISSIONÁRIO É
páginas que fortaleceram sua confiança e levaram salvação a tantas
UM INSTRUMENTO
pessoas.
DE SALVAÇÃO.
Essa história me faz pensar sobre nossa missão de advertir o mundo.
Ellen White nos pergunta: “Que estamos fazendo, como indivíduos, para
levar a luz a outros? Deus deixou a cada homem sua obra; cada um tem Deus deixou a cada
sua parte a desempenhar, e não podemos negligenciar essa obra senão homem sua obra; cada
com risco para nossa alma” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 126). Faça sua
um tem sua parte a
parte cada dia!
desempenhar, e não
podemos negligenciar
essa obra senão com
risco para nossa alma.
 DIA 50
SÁBADO, 18 DE MAIO

ele virá
“Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes
dos tempos eternos” (Tito 1:2).

Durante todo o ano falamos sobre nossa esperança, mas 2019 está terminando e ainda estamos aqui. Parece que o
relógio de Deus está atrasado e que Jesus já deveria ter voltado para colocar um fim em tanta dor e sofrimento. Se
esse aparente atraso o incomoda, é porque a esperança continua viva.

A própria contagem de tempo é interessante. Afinal, já passaram dois mil anos desde que Jesus fez a promessa, mas
apenas 175 desde que nossa esperança foi resgatada e começou o tempo do fim. A grande questão é que, até 1844,
havia profecias com tempo definido, mas, a partir de então, de acordo com Ellen White, “nossa posição tem sido a de
esperar e vigiar, sem proclamações de algum tempo para se interpor entre o fim dos períodos proféticos em 1844 e o
tempo da vinda de nosso Senhor” (Eventos Finais, p. 36). Portanto, não existe atraso no relógio de Deus.

O próprio Jesus deixou claro que haveria alguma demora. A parábola das dez minas foi contada para corrigir a ideia
de que “o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente” (Lc 19:11). Na parábola dos lavradores maus, Jesus
disse que certo homem “ausentou-se do país por prazo considerável” (Lc 20:9), mostrando que Sua volta não seria
imediata. Na parábola das dez virgens, o noivo chega tarde, à “meia-noite” (Mt 25:5, 6). Na parábola dos talentos, um
homem se ausenta do país e, “depois de muito tempo” (Mt 25:19), volta para ajustar conta com seus servos.

Mesmo assim, desde os dias dos pioneiros, temos esperado intensamente. Então por que Jesus ainda não voltou? Para
alguns, Ele não virá até que a igreja aceite e pregue algum ponto mais específico da mensagem. Outros acreditam que
o atraso tem a ver com a necessidade de um reavivamento, ou que a maioria da igreja deve alcançar a perfeição de
caráter. Entretanto, temos crido que Ele virá quando o “evangelho do reino” for pregado a todo o mundo (Mt 24:14).

Mais importante do que discutir as possíveis razões do atraso é manter a atitude correta. Enquanto Ele não vem,
precisamos intensificar a busca pela comunhão e aumentar o compromisso com a missão. Isso nos dará a motivação e
o apoio necessários para continuar esperando pelo tempo de Deus. Permaneça firme, sem se distrair com o atraso e
renove a certeza de que Ele virá no tempo certo.
Tema:

ESCOLHIDOS
PARA MISSÃO
1. Primeiro Deus
2. Visitação Massiva
3. Treinamentos de Mordomia
4. Renovação Espiritual

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