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Novena em honra e louvor


ao Divino Espírito Santo
2023

Tema: Descerá sobre vós o Espírito Santo

Lema: E vos dará força e sereis minhas


testemunhas até os confins da terra

Atos 1, 8

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Sacerdotes
Pároco
Pe. Lídio Roman

Vigários
Pe. Elves Soares Bessa
Pe. Ediglê Coutinho de Sousa
Pe. Francisco José Leite Jacó

Festeiros
Comunidade Santa Rita de Cássia
Emerson e Jani

Comunidade São Leonardo Murialdo


Rodrigo Gomes e Marli Rodrigues

Comunidade São José


Isabel Francisca e Maria da Glória de Souza

Comunidade Imaculada Conceição de Maria


Luciano Alves e Janaina Arminda

Comunidade São Francisco de Assis


Carlos Lima e Renata de Freitas

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PARA COMEÇAR E CONCLUIR CADA ENCONTRO

ORAÇÃO INICIAL - VENI CREATOR SPIRITUS

Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e


enchei os corações com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo,
o amor, a unção divina e salutar.
Sois o doador dos sete dons e
sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós,
por nós seus feitos proclamai.
A nossa mente iluminai,
os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai,
qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli e concedei-nos a vossa paz,
se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador,
por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre fir-
mes crer. Amém!

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ORAÇÃO FINAL E BÊNÇÃO

VINDE, ESPÍRITO SANTO, enchei os corações dos


vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado e
renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruiste os corações dos
vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que
apreciemos retamente todas as coisas segundo o
mesmo Espírito e gozemos sempre da sua
consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

D: O Senhor esteja conosco.


T: Ele está no meio de nós.

D: Derramai, ó Deus, em nossos corações, a


abundância dos dons do Espírito Santo, a fim de que
sejamos, no mundo, presença fecunda e
testemunhas vivas de Jesus Cristo, vosso Filho, que
convosco vive e reina para sempre.
T: Amém.

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1º dia da Novena
ESPÍRITO SANTO, DOM DE DEUS

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao primeiro encontro
da Novena em louvor ao Divino Espírito Santo. Neste
encontro vamos meditar a respeito do Espírito Santo, dom
de Deus. Iniciemos em nome do Pai e do Filho † e do
Espírito Santo. Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: Aquele que o Pai enviou aos nossos corações, o Espírito
do seu Filho, é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao
Filho, é d'Eles inseparável, tanto na vida íntima da Trindade
como no seu dom de amor pelo mundo.
”Deus é Amor” (1 Jo 4, 8.16) e o Amor é o primeiro dom,
que contém todos os outros. Este amor “derramou-o Deus

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nos nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado”
(Rm 5, 5). Uma vez que estamos mortos, ou pelo menos
feridos pelo pecado, o primeiro efeito do dom do Amor é a
remissão dos nossos pecados. E é a comunhão do Espírito
Santo (2 Cor 13, 13) que, na Igreja, restitui aos batizados a
semelhança divina perdida pelo pecado.
L2: Ele nos dá primícias da nossa herança: a própria vida da
Santíssima Trindade, que consiste em amar “como Ele nos
amou”. Este amor (a caridade de que se fala em 1 Cor 13) é
o princípio da vida nova em Cristo, tornada possível graças
ao fato de termos “recebido uma força vinda do alto, a do
Espírito Santo”(At 1, 8).
L1: É graças a esta força do Espírito que os filhos de Deus
podem dar fruto. Aquele que nos enxertou na verdadeira
videira, nos fará dar “os frutos do Espírito: caridade, alegria,
paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, auto-domínio” (Gl 5, 22-23). “O Espírito é a
nossa vida”: quanto mais renunciarmos a nós próprios,
mais caminharemos segundo o Espírito.
L2: No dia do Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a
Igreja foi manifestada ao mundo. O dom do Espírito
inaugura um tempo novo na “dispensação do mistério”: o
tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, torna
presente e comunica a sua obra de salvação pela liturgia da
sua Igreja, “até que Ele venha” (1 Cor 11, 26). Durante este
tempo da Igreja, Cristo vive e age, agora na sua Igreja e com
ela, de um modo novo, próprio deste tempo novo. Age
pelos sacramentos e é a isso que a Tradição comum do
Oriente e do Ocidente chama “economia sacramental”.
Esta consiste na comunicação dos frutos do mistério pascal

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de Cristo na celebração da liturgia “sacramental” da Igreja.
(Catecismo da Igreja Católica - CIC, 689, 733-736, 1076)

4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
4) Enviai Vosso Espírito sobre nós, Senhor, para que Ele
fortaleça a nossa fé, aumente a nossa esperança e
frutifique a nossa caridade, enriquecendo-nos sempre
com os Vossos dons. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

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5. Os Dons do Espírito Santo segundo o Papa Francisco
O dom da ciência faz que o cristão penetre na realidade
deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura como
reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus.
Leva o homem a compreender o vestígio de Deus que há
em cada ser criado. O homem foi feito para Deus e só n’Ele
pode descansar, como disse Santo Agostinho. Por este
dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das
humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica o
homem.

6. Oração final (pág. 6)

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2º dia da Novena
A ORAÇÃO DA IGREJA

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao segundo encontro
da Novena em louvor ao Espírito Santo. Neste encontro
vamos meditar a respeito da oração da Igreja. Iniciemos em
nome do Pai e do Filho † e do Espírito Santo. Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: A oração da Igreja é esta invocação incessante, na qual
o Espírito intercede por nós: de certo modo, Ele próprio
pronuncia essa invocação com a Igreja e na Igreja. O
Espírito de fato, é dado à Igreja, a fim de que, pelo seu
poder, toda a comunidade do Povo de Deus, por mais
ramificada que seja na sua diversidade, se mantenha na
esperança: naquela esperança em que já fomos salvos. O

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Espírito Santo concedido aos Apóstolos como Consolador,
é o guarda e o animador desta esperança no coração da
Igreja.
L2: A Igreja continuamente eleva a sua oração e presta o
seu serviço, para que a história das consciências e a história
das sociedades, na grande família humana, não se
rebaixem voltando-se para o polo do pecado, com a
rejeição dos mandamentos de Deus “até ao desprezo do
mesmo Deus”; mas, pelo contrário, se elevem no sentido
do amor em que se revela o Espírito que dá a vida.
A Igreja persevera na oração, como os Apóstolos,
juntamente com Maria, Mãe de Cristo, e com aqueles que,
em Jerusalém, constituíam o primeiro núcleo da
comunidade cristã e aguardavam, orando, a vinda do
Espírito Santo. (Encíclica Dominum et Vivificantem, 48, 66)
L1: A missão de Cristo e do Espírito Santo que, na liturgia
sacramental da Igreja anuncia, atualiza e comunica o
mistério da salvação, prossegue no coração de quem ora.
Os Padres espirituais comparam, por vezes, o coração a um
altar. A oração interioriza e assimila a liturgia, durante e
depois da sua celebração. Mesmo quando vivida “no
segredo”(Mt 6, 6), a oração é sempre oração da Igreja; é
comunhão com a Santíssima Trindade. (CIC, 2655)

4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.

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TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Os Dons do Espírito Santo segundo o Papa Francisco


O dom do entendimento ou inteligência nos ajuda a
penetrar no íntimo das verdades reveladas por Deus e
entendê-las. Por ele o cristão contempla os mistérios da
fé. É um entendimento diferente daquele que o teólogo
obtém pelo estudo; o que é penoso e lento. O dom da
inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos
pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor
a Deus. Por esse dom conhecemos os nossos pecados e a
nossa miséria. Os santos, quanto mais se aproximaram de
Deus, mais tiveram consciência do seu pecado ou da sua
distância de Deus.

6. Oração final (pág. 6)

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3º dia da Novena
O ESPÍRITO DA PROMESSA

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao terceiro encontro
da Novena em louvor ao Divino Espírito Santo. Neste
encontro vamos meditar da promessa de Jesus Cristo,
sobre a vinda do Paráclito. Iniciemos em nome do Pai e do
Filho † e do Espírito Santo. Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: Desfigurado pelo pecado e pela morte, o homem
permanece à imagem de Deus, à imagem do Filho, mas
está privado da glória de Deus, privado da semelhança.
Contra toda a esperança humana, Deus promete a Abraão
uma descendência, como fruto da fé e do poder do

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Espírito Santo. Nessa descendência serão abençoadas
todas as nações da terra. Essa descendência será o Cristo
no qual a efusão do Espírito Santo fará a unidade dos filhos
de Deus dispersos. Comprometendo-Se por juramento,
Deus obriga-Se, desde logo, ao dom do seu Filho muito-
amado e ao dom do “Espírito Santo prometido, que
constitui o título de garantia da nossa herança para a
redenção do povo que Deus adquiriu para Si mesmo”.
(CIC 705,706)
L2: O discurso de despedida de Cristo, durante a Ceia
pascal, está em particular conexão com este “dar” e “dar-
se” do Espírito Santo. No Evangelho de São João descobre-
se como que a “lógica” mais profunda do mistério
salvífico, contido no eterno desígnio de Deus, qual
expansão da inefável comunhão do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. É a “lógica” divina, que leva do mistério da
Trindade ao mistério da Redenção do mundo em Jesus
Cristo. A Redenção realizada pelo Filho nas dimensões da
história terrena do homem — consumada na sua
“partida”, por meio da Cruz e da Ressurreição — é, ao
mesmo tempo, transmitida ao Espírito Santo com todo o
seu poder salvífico: transmitida Àquele que “receberá do
que é meu”. As palavras do texto joanino indicam que,
segundo o desígnio divino, a “partida” de Cristo é condição
indispensável para o “envio” e para a vinda do Espírito
Santo; mas dizem também que começa então a nova
autocomunicação salvífica de Deus, no Espírito Santo.
L1: Jesus Cristo diz no Cenáculo: “É bom para vós que eu
vá ...”; “Se eu for, eu vo-lo mandarei”. A “partida” de Cristo
mediante a Cruz tem a potência da Redenção; e isto

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significa também uma nova presença do Espírito de Deus
na criação: o novo princípio do comunicar-se de Deus ao
homem no Espírito Santo. “Porque vós sois seus filhos,
Deus enviou aos vossos corações o Espírito do seu Filho
que clama: Abbá! Pai!” — escreve o apóstolo São Paulo,
na Carta aos Gálatas.
L2: O Espírito Santo vem “à custa” dessa “partida” de
Cristo. Se essa “partida”, anunciada no Cenáculo, causava
a tristeza dos Apóstolos — a qual devia atingir o seu ponto
culminante na paixão e na morte de Sexta-Feria Santa —
contudo, a mesma “tristeza havia de converter-se em
alegria”. Cristo, efetivamente, inserirá na sua “partida”
redentora a glória da ressurreição e da ascensão ao Pai.
Portanto, a tristeza através da qual transparece a alegria,
é a parte que cabe aos Apóstolos na conjuntura da
“partida” do seu Mestre, uma partida “benéfica”, porque
graças a ela havia de vir um outro “Consolador”. À custa
da Cruz, operadora da Redenção, vem o Espírito Santo,
pelo poder de todo o mistério pascal de Jesus Cristo; e vem
para permanecer com os Apóstolos desde o dia de
Pentecostes, para permanecer com a Igreja e na Igreja e,
mediante ela, no mundo.
Deste modo, realiza-se definitivamente aquele novo
princípio da comunicação de Deus uno e trino no Espírito
Santo, por obra de Jesus Cristo, Redentor do homem e do
mundo. (Cf. Dominum et Vivificantem, 11,14)
4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que

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Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
4) Enviai Vosso Espírito sobre nós, Senhor, para que Ele
fortaleça a nossa fé, aumente a nossa esperança e
frutifique a nossa caridade, enriquecendo-nos sempre
com os Vossos dons. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Os Dons do Espírito Santo segundo o Papa Francisco


O dom da sabedoria nos dá um conhecimento da verdade
revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do
cristão e os põe sob a luz de Deus, mostra a grandeza do
plano do Criador e a sua onipotência. Vem da intimidade
com o Senhor.

6. Oração final (pág. 6)

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4º dia da Novena
OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao quarto encontro
da Novena em louvor ao Divino Espírito Santo. Neste
encontro vamos meditar sobre os símbolos do Espírito
Santo. Iniciemos em nome do Pai e do Filho † e do Espírito
Santo. Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: A água. O simbolismo da água é significativo da ação do
Espírito Santo no Batismo, pois que, após a invocação do
Espírito Santo, ela torna-se o sinal sacramental eficaz do
novo nascimento. Do mesmo modo, que a gestação do
nosso primeiro nascimento se operou na água, assim a
água batismal significa realmente que o nosso nascimento
para a vida divina nos é dado no Espírito Santo. Mas,
“batizados num só Espírito”, “a todos nos foi dado beber

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de um único Espírito” (1 Cor 12, 13): portanto, o Espírito é
também pessoalmente a Água viva que brota de Cristo
crucificado como da sua fonte e jorra em nós para a vida
eterna.
A unção. O simbolismo da unção com óleo é significativo,
a ponto de se tomar o seu sinônimo. Na iniciação cristã, ela
é o sinal sacramental da Confirmação, que justamente nas
Igrejas Orientais se chama “Crismação”. Mas, para lhe
apreender toda a força, temos de voltar à primeira unção
realizada pelo Espírito Santo: a de Jesus. Cristo (“Messias”
em hebraico) significa “ungido” pelo Espírito de Deus.
Houve “ungidos” do Senhor na antiga Aliança , sobretudo
o rei Davi. Mas Jesus é o ungido de Deus de maneira única:
a humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida
pelo Espírito Santo”. Jesus é constituído “Cristo” pelo
Espírito Santo. Finalmente, é Ele que ressuscita Jesus de
entre os mortos. Então, plenamente constituído “Cristo”
na sua humanidade vencedora da morte
L2: O fogo. Enquanto a água significava o nascimento e a
fecundidade da vida dada no Espírito Santo, o fogo
simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito
Santo. João Batista, que “irá à frente do Senhor com o
espírito e a força de Elias” (Lc 1, 17), anuncia Cristo como
Aquele que “há de batizar no Espírito Santo e no fogo” (Lc
3, 16). É sob a forma de línguas, “uma espécie de línguas
de fogo”, que o Espírito Santo repousa sobre os discípulos
na manhã de Pentecostes e os enche de Si. A tradição
espiritual reterá este simbolismo do fogo como um dos
mais expressivos da ação do Espírito Santo. “Não apagueis
o Espírito!” (1 Ts 5, 19).

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A nuvem e a luz. Estes dois símbolos são inseparáveis nas
manifestações do Espírito Santo. Desde as teofanias
(manifestação visível de Deus) do Antigo Testamento, a
nuvem, umas vezes escura, outras luminosa, revela o Deus
vivo e salvador, velando a transcendência da sua glória: a
Moisés no monte Sinai, na tenda da reunião durante a
marcha pelo deserto; a Salomão, quando da dedicação do
templo. Ora estas figuras são realizadas por Cristo no
Espírito Santo. É Ele que desce sobre a Virgem Maria e a
cobre “com a sua sombra”, para que conceba e dê à luz
Jesus. No monte da transfiguração, é Ele que “sobrevém na
nuvem que cobriu da sua sombra” Jesus, Moisés e Elias,
Pedro, Tiago e João, nuvem da qual se fez ouvir uma voz
que dizia: "Este é o meu Filho, o meu Eleito, escutai-O!" (Lc
9, 35). E, enfim, a mesma nuvem que “esconde Jesus aos
olhos” dos discípulos no dia da Ascensão e que O revelará
como Filho do Homem na sua glória, no dia da sua vinda.
L1: O selo é um símbolo próximo do da unção. Com efeito,
foi a Cristo que “Deus marcou com o seu selo” (Jo 6, 27) e
é n'Ele que o Pai nos marca também com o seu selo.
Porque indica o efeito indelével (que não pode ser
apagado) da unção do Espírito Santo nos sacramentos do
Batismo, da Confirmação e da Ordem, a imagem do selo
foi utilizada em certas tradições teológicas para exprimir o
“caráter” indelével, impresso por estes três sacramentos,
que não podem ser repetidos.
A mão. É pela imposição das mãos que Jesus cura os
doentes e abençoa as crianças. O mesmo farão os
Apóstolos, em seu nome . Ainda mais: é pela imposição das
mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Epístola

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aos Hebreus coloca a imposição das mãos no número dos
“artigos fundamentais” do seu ensino . Este sinal da efusão
onipotente do Espírito, guarda-o a Igreja nas suas epicleses
sacramentais.
L: O dedo. “É pelo dedo de Deus que Jesus expulsa os
demônios” . Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra
“pelo dedo de Deus” (Ex 31, 18), a “carta de Cristo”,
entregue ao cuidado dos Apóstolos, “é escrita com o
Espírito de Deus vivo: não em placas de pedra, mas em
placas que são corações de carne” (2 Cor 3, 3). O hino “Veni
Creator Spiritus” invoca o Espírito Santo como “Dedo da
mão direita do Pai” .
A pomba. No final do dilúvio (cujo simbolismo tem a ver
com o Batismo), a pomba solta por Noé regressa com um
ramo verde de oliveira no bico, sinal de que a terra é outra
vez habitável. Quando Cristo sobe das águas do seu
batismo, o Espírito Santo, sob a forma duma pomba, desce
e paira sobre Ele. O Espírito desce e repousa no coração
purificado dos batizados. Em certas igrejas, a sagrada
Reserva eucarística é conservada num relicário metálico
em forma de pomba (o columbarium) suspenso sobre o
altar. O símbolo da pomba para significar o Espírito Santo
é tradicional na iconografia cristã. (CIC 694-701)

4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.

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TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Oração final (pág. 6)

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5º dia da Novena
A ORAÇÃO DE JESUS

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao quinto encontro da
Novena em louvor ao Divino Espírito Santo. Neste
encontro vamos meditar sobre os momentos de oração
Jesus. O Filho de Deus que se tomou Filho da Virgem,
também aprendeu a rezar segundo seu coração de
homem. Iniciemos em nome do Pai e do Filho † e do Espírito
Santo. Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: O Evangelho segundo S. Lucas destaca a ação do
Espírito Santo e o sentido da oração no ministério de
Cristo. Jesus ora antes dos momentos decisivos de sua
missão: antes de o Pai dar testemunho dele por ocasião do
Batismo e da Transfiguração e antes de realizar por sua

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Paixão o plano de amor do Pai. Ora também antes dos
momentos decisivos que darão início à missão dos
Apóstolos: antes de escolher e chamar os Doze, antes que
Pedro o confesse como “Cristo de Deus e para que a fé do
chefe dos Apóstolos não desfaleça na tentação.
De Cristo, durante seu ministério, os evangelistas
conservaram duas orações mais explícitas, que começam
ambas com uma ação de graças. Na primeira, Jesus
glorifica o Pai, agradece-lhe e o bendiz porque escondeu os
mistérios do Reino aos que se julgam sábios e revelou-os
aos “pequeninos” (os pobres das Bem-aventuranças). Toda
a oração de Jesus está nesta adesão amorosa de seu
coração de homem ao “mistério da vontade” do Pai.
L2: A segunda oração é referida por São João antes da
ressurreição de Lázaro. A ação de graças precede o
acontecimento: “Pai, eu te dou graças por me teres
ouvido”, o que implica que o Pai escuta sempre seu pedido,
e Jesus logo acrescenta: “Eu sabia que sempre me ouves”.
A oração “sacerdotal” de Jesus ocupa um lugar único na
economia da salvação. A Oração do Pai-Nosso revela, com
efeito, sempre atual de nosso Sumo Sacerdote e, ao
mesmo tempo, contém o que Ele nos ensina em nossa
oração a nosso Pai.
L1: Ao chegar a Hora de realizar o plano de amor do Pai,
Jesus deixa entrever a profundidade insondável de sua
oração filial, não apenas antes de se entregar livremente
(“Abba... não seja feita a minha vontade, mas a tua”: Lc
22,42), mas também em suas últimas palavras na Cruz,
quando orar e entregar-se são um só e mesmo ato: “Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34);

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“Em verdade te digo, hoje mesmo estarás comigo Paraíso”
(Lc 23,43); “Mulher, eis aí teu filho”; “Eis tua mãe” (Jo
19,26-27); “Tenho sede!” (Jo 19,28); “Meu Deus, por que
me abandonaste?”; “Tudo está consumado” (Jo 19,30);
“Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23,46), até
aquele grande grito, quando Ele expira, entregando o
espírito.
L2: Aprendemos a orar em certos momentos, escutando a
Palavra do Senhor e participando no seu mistério pascal.
Mas a cada momento, nos acontecimentos de cada dia, o
seu Espírito é-nos oferecido para fazer brotar a oração. O
ensinamento de Jesus sobre a oração ao nosso Pai está na
mesma linha que o ensino sobre a providência: o tempo
está nas mãos do Pai; é no presente que nós O
encontramos; não ontem nem amanhã, mas hoje: –
“Quem dera ouvísseis hoje a sua voz; não endureçais os
vossos corações” (Sl 95, 7-8). (CIC, 2600-2605, 2659)

4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

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3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
4) Enviai Vosso Espírito sobre nós, Senhor, para que Ele
fortaleça a nossa fé, aumente a nossa esperança e
frutifique a nossa caridade, enriquecendo-nos sempre
com os Vossos dons. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Os Dons do Espírito Santo segundo o Papa Francisco


O dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões
oportunas nas horas difíceis da vida, para que se comporte
como verdadeiro filho de Deus. Isso, às vezes, exige
coragem. Pelo dom do conselho o Espírito Santo nos
inspira a maneira correta de agir no momento oportuno.
“Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo o que existe
debaixo dos céus tem a sua hora […]” (Ecl 3, 1-8); fora
desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se
inoportuno; nem sempre é fácil discernir se é oportuno
falar ou calar, ficar ou partir, dizer “sim” ou dizer “não”.
6. Oração final (pág. 6)

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6º dia da Novena
A GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao sexto encontro da
Novena em louvor ao Divino Espírito Santo. Neste
encontro vamos meditar a respeito da graça do Espírito
Santo; Ele que nos faz despertar a fé, a conversão do
coração e a adesão à vontade do Pai. Iniciemos em nome
do Pai e do Filho † e do Espírito Santo. Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: O Espírito Santo, pela sua graça, é o primeiro no
despertar da nossa fé e na vida nova que consiste em
conhecer o Pai e Aquele que Ele enviou, Jesus Cristo. No
entanto, Ele é o último na revelação das Pessoas da
Santíssima Trindade.

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A missão de Cristo e do Espírito Santo completa-se na
Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Esta
missão conjunta associa, doravante, os fiéis de Cristo à sua
comunhão com o Pai no Espírito Santo: o Espírito prepara
os homens e adianta-se-lhes com a sua graça para os atrair
a Cristo. Manifesta-lhes o Senhor ressuscitado, lembra-
lhes a sua Palavra e abre-lhes o espírito à inteligência da
sua morte e da sua ressurreição. Torna-lhes presente o
mistério de Cristo, principalmente na Eucaristia, com o fim
de os reconciliar, de os pôr em comunhão com Deus, para
os fazer dar “muito fruto”. (CIC, 684, 737)
L2: O Espírito da verdade é chamado por Jesus de
Paráclito, que significa consolador, intercessor ou
advogado. O Espírito Santo vem depois Dele graças a Ele,
para continuar no mundo, mediante a Igreja, a obra da Boa
Nova da salvação. Desta continuação da sua obra por
parte do Espírito Santo, Jesus fala mais de uma vez
durante o discurso de despedida, preparando os
Apóstolos reunidos no Cenáculo, para a sua partida, isto é,
para a sua paixão e morte na Cruz.
Pouco depois desse anúncio de despedida, Jesus
acrescenta: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e
vos recordará tudo o que eu vos disse”. (Encíclica
Dominum et Vivificantem, 3, 4)
L1: Pela ação da graça, o Espírito Santo nos educa e nos
recorda tudo o que Cristo disse para a liberdade espiritual,
para fazer de nós colaboradores livres da sua obra na
Igreja e no mundo. Educados por essa graça, livres para a
sua obra e despertados na fé em Cristo Jesus, poderemos

27
conhecer verdadeiramente o Pai.
Pelo dom da graça, que vem do Espírito Santo, o homem
entra “numa vida nova”, é introduzido na realidade
sobrenatural da própria vida divina e torna-se “habitação
do Espírito Santo”, “templo vivo de Deus”. Com efeito,
pelo Espírito Santo, o Pai e o Filho vêm a ele e fazem nele
a sua morada. Na comunhão de graça com a Santíssima
Trindade dilata-se “o espaço vital” do homem, elevado ao
nível sobrenatural da vida divina. O homem vive em Deus
e de Deus, vive “segundo o Espírito” e ocupa-se das coisas
do Espírito. (Encíclica Dominum et Vivificantem, 58)

4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

28
4) Enviai Vosso Espírito sobre nós, Senhor, para que Ele
fortaleça a nossa fé, aumente a nossa esperança e
frutifique a nossa caridade, enriquecendo-nos sempre
com os Vossos dons. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Os Dons do Espírito Santo segundo o Papa Francisco


O dom da piedade nos orienta em todas as relações que
temos com Deus e com o próximo. São Paulo se refere a
isso: “Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual
bradamos: Abbá ó Pai” (Rm 8,15). O Espírito Santo,
mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos
de Deus, reconhecer Deus como Pai. E, pelo fato de
reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas
com olhar novo. Este dom nos leva a considerar o fato de
que Deus é sumamente santo e sábio: “Nós vos damos
graças por vossa grande glória”. É o dom da piedade que
leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a glória
de Deus. “Para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São
Bento. E Santo Inácio de Loiola exclama: “Para a maior
glória de Deus”. É também o dom da piedade que desperta
no cristão a inabalável confiança em Deus Pai, como, por
exemplo, Santa Teresinha. Este dom leva o cristão a ver o
outro como irmão e a amá-lo como filho de Deus.
6. Oração final (pág. 6)

29
7º dia da Novena
VOCAÇÃO À SANTIDADE

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao sétimo encontro
da Novena em louvor ao Divino Espírito Santo. Neste
encontro vamos meditar a respeito da vocação à santidade.
Iniciemos em nome do Pai e do Filho † e do Espírito Santo.
Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: A santa Igreja, por instituição divina, é organizada e
governada com uma variedade admirável. “Assim como
num mesmo corpo temos muitos membros e nem todos
têm a mesma função, assim, sendo muitos, formamos um
só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros”(Rom.
12, 4-5).
Um só é, pois, o Povo de Deus: “um só Senhor, uma só fé,

30
um só Batismo” (Ef. 4,5); comum é a dignidade dos
membros, pela regeneração em Cristo; comum a graça de
filhos, comum a vocação à perfeição; uma só salvação,
uma só esperança e uma caridade indivisa. Nenhuma
desigualdade, portanto, em Cristo e na Igreja, por motivo
de raça ou de nação, de condição social ou de sexo, porque
“não há judeu nem grego, escravo nem homem livre,
homem nem mulher: com efeito, em Cristo Jesus, todos
vós sois um”(Gál. 3,28; Col. 3,11).
L2: Portanto, ainda que, na Igreja, nem todos sigam pelo
mesmo caminho, todos são, contudo, chamados à
santidade e a todos coube a mesma fé pela justiça de Deus
(cf. 2 Ped. 1,1). Ainda que, por vontade de Cristo, alguns
são constituídos doutores, dispensadores dos mistérios e
pastores em favor dos demais, reina, porém, igualdade
entre todos quanto à dignidade e quanto à atuação,
comum a todos os fiéis, em favor da edificação do corpo
de Cristo. A distinção que o Senhor estabeleceu entre os
ministros sagrados e o restante Povo de Deus, contribui
para a união, já que os pastores e os demais fiéis estão
ligados uns aos outros por uma vinculação comum: os
pastores da Igreja, imitando o exemplo do Senhor,
prestem serviço uns aos outros e aos fiéis: e estes deem
alegremente a sua colaboração aos pastores e doutores.
Deste modo, todos testemunham, na variedade, a
admirável unidade do Corpo místico de Cristo: a própria
diversidade de graças, ministérios e atividades, consagra
em unidade os filhos de Deus, porque “um só e o mesmo
é o Espírito que opera todas estas coisas”(1 Cor. 12,11).
(Lumen Gentium, 32)

31
L1: Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são
chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da
caridade. Todos são chamados à santidade: Sede às forças
recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de
que, obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem
com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do
próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a
santidade do povo de Deus, como claramente se
manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos
santos. O caminho desta perfeição passa pela cruz. Não há
santidade sem renúncia e combate espiritual. O progresso
espiritual implica o exercício espiritual e a mortificação,
que conduzem gradualmente a viver na paz e na alegria
das bem-aventuranças.
A graça santificante é o dom gratuito que Deus nos faz de
sua vida, infundida pelo Espírito Santo na alma para a
curar do pecado e a santificar. Essa mesma graça nos torna
“agradáveis a Deus”, através dos carismas, graças
especiais do Espírito Santo e têm por finalidade o bem
comum da Igreja. (CIC, 2013, 2015, 2023, 2024)
4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.

32
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
4) Enviai Vosso Espírito sobre nós, Senhor, para que Ele
fortaleça a nossa fé, aumente a nossa esperança e
frutifique a nossa caridade, enriquecendo-nos sempre
com os Vossos dons. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Os Dons do Espírito Santo segundo o Papa Francisco


O dom da fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida
cristã, cheia de dificuldades. Jesus disse que “o Reino dos
céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se
apoderam dele” (Mt 11,12). Pelo dom da Fortaleza o
Espírito Santo nos dá a coragem necessária para a luta
diária contra nós mesmos, nossas paixões e problemas,
com paciência, perseverança, coragem e silencio. Nos dá
forças além das naturais. Esta força divina transforma os
obstáculos em meios e nos dá a paz mesmo nas horas mais
difíceis. Foi o que levou São Francisco de Assis a dizer:
“Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer por
Cristo, que tanto quis padecer por nós”.
6. Oração final (pág. 6)

33
8º dia da Novena
O ESPÍRITO E A PALAVRA

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao oitavo encontro da
Novena em louvor ao Divino Espírito Santo. Neste
encontro vamos meditar sobre o Espírito Santo e a Palavra.
Iniciemos em nome do Pai e do Filho † e do Espírito Santo.
Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: “Ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito
de Deus” (1 Cor 2, 11). Ora, o seu Espírito, que O revela,
faz-nos conhecer Cristo, seu Verbo, sua Palavra viva; mas
não Se diz a Si próprio. Aquele que “falou pelos profetas”
faz-nos ouvir a Palavra do Pai. Mas a Ele, nós não O
ouvimos. Não O conhecemos senão no movimento em que
Ele nos revela o Verbo e nos dispõe a acolhê-Lo na fé. O
Espírito de verdade, que nos “revela” Cristo, “não fala de

34
Si próprio”. Tal escondimento, propriamente divino,
explica porque é que “o mundo não O pode receber,
porque não O vê nem O conhece”, enquanto aqueles que
creem em Cristo O conhecem, porque habita com eles e
está neles (Jo 14, 17).
Para que o Evangelho fosse perenemente conservado
íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os bispos
como seus sucessores, “entregando-lhes o seu próprio
ofício de magistério”. Com efeito, “a pregação apostólica,
que se exprime de modo especial nos livros inspirados,
devia conservar-se, por uma sucessão ininterrupta, até à
consumação dos tempos”.
L2: Esta transmissão viva, realizada no Espírito Santo,
denomina-se Tradição, enquanto distinta da Sagrada
Escritura, embora estreitamente a ela ligada. Pela
Tradição, “a Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpétua
e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e
tudo em que acredita”. “Afirmações dos santos Padres
testemunham a presença vivificadora desta Tradição,
cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente
e orante”
Assim, a comunicação que o Pai fez de Si próprio, pelo seu
Verbo, no Espírito Santo, continua presente e ativa na
Igreja: “Deus, que outrora falou, dialoga sem interrupção
com a esposa do seu amado Filho e o Espírito Santo, por
quem ressoa a voz do Evangelho na Igreja, e, pela Igreja,
no mundo – introduz os crentes na verdade plena e faz
com que a palavra de Cristo neles habite em toda a sua
riqueza”. (CIC, 77-79, 687)

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4. Preces
1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo
Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
4) Enviai Vosso Espírito sobre nós, Senhor, para que Ele
fortaleça a nossa fé, aumente a nossa esperança e
frutifique a nossa caridade, enriquecendo-nos sempre
com os Vossos dons. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Os Dons do Espírito Santo segundo o Papa Francisco


O dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão
profundamente que tenhamos receio de ofendê-Lo. Nada
tem a ver com o temor do mercenário ou o temor do
castigo (do escravo); mas é o temor do amor do filho. É a

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rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade
de ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há
verdadeiro amor sem este tipo de temor. Medo de
ofender o Amado. Pelo dom do temor de Deus a vitória é
rápida e perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a
dizer “não” à tentação. O dom do temor de Deus está
ligado à virtude da humildade, que nos faz conhecer nossa
miséria, impede a presunção e a vã glória, e assim, nos
torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí
surge o santo temor de Deus. Ele se liga também à virtude
da temperança; combate a concupiscência e os impulsos
desordenados do coração, para não ofender e magoar a
Deus.
6. Oração final (pág. 6)

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9º dia da Novena
A VOCAÇÃO DO HOMEM: A VIDA NO
ESPÍRITO

1. Acolhida
D: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao nono encontro da
Novena em louvor ao Espírito Santo, terceira pessoa da
Santíssima Trindade. Neste encontro vamos meditar sobre
Aquele que ordena a vida espiritual do homem. Iniciemos
em nome do Pai e do Filho † e do Espírito Santo. Amém.
2. Oração inicial (pág. 5)
3. Para refletir
L1: A vida no Espírito realiza a vocação do homem. A
dignidade da pessoa humana tem fundamento no fato de
ser criado à imagem e semelhança de Deus e realiza-se na
sua vocação à bem-aventurança divina. A pessoa humana
participa da luz e da força do Espírito Divino. Compete ao
ser humano chegar livremente a esta realização. Pelos seus

38
atos deliberados, a pessoa humana conforma-se ou não
com o bem prometido por Deus e atestado pela
consciência moral.
L2: Seduzido pelo Maligno desde o começo da história, o
homem abusou da sua liberdade. Sucumbiu à tentação e
cometeu o mal. Conserva o desejo do bem, mas a sua
natureza está ferida pelo pecado original, ficou com a
inclinação para o mal e sujeito ao erro. Essa inclinação para
mal, faz o homem dividido em si. Nossa vida é uma luta
constante entre o bem o mal.
L1: Mas é o Espírito Santo que dá a vida e convence o
mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em
Jesus. (Cf. Jo 16, 9.) “Se viverdes segundo a carne
morrereis; mas se pelo Espírito, mortificardes as obras da
carne, vivereis, pois todos os que são movidos pelo Espírito
de Deus, estes são filhos de Deus” (Rom 8,13).
L2: De fato, todas as suas atividades do homem, o seu
trabalho de cada dia, os seus lazeres do espírito e do corpo,
se forem vividos no Espírito de Deus, e até as provações da
vida se pacientemente suportadas, tudo se transforma em
“sacrifício espiritual, agradável a Deus por Jesus Cristo” (1
Pe 2, 5).
Nossa principal vocação é nos deixar ser conduzidos pelo
Espírito Santo (Gl 5, 16). Para que livres do jugo da lei,
possamos realizar a vontade de Deus e produzir frutos de
santidade. (Cf. CIC, 901, 1699, 1700, 1704)

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4. Preces

1) Pelo Papa Francisco, por nosso Arcebispo Dom Paulo


Cezar, padres e diáconos de nossa arquidiocese, para que
Deus lhes conceda em abundância o espírito de sabedoria
e santidade e os confirme na unidade, oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
2) Renovai, Senhor, o coração dos nossos governantes e
legisladores, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
saibam promover a paz, a justiça e o bem comum. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
3) Acompanhai, Senhor, com a Vossa graça, as famílias que
receberam a novena em honra e louvor ao Divino Espírito
Santo, para que sejam perseverantes no caminho da fé.
Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!
4) Enviai Vosso Espírito sobre nós, Senhor, para que Ele
fortaleça a nossa fé, aumente a nossa esperança e
frutifique a nossa caridade, enriquecendo-nos sempre com
os Vossos dons. Oremos.
TODOS: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR!

5. Oração final (pág. 6)

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AGRADECIMENTO DOS FESTEIROS À COMUNIDADE

Agradecemos a participação de toda a comunidade nesses nove dias


de novena em Honra e Louvor ao Divino Espirito Santo.

Nesses dias nos aproximamos da grandeza do amor de Deus e


alcançamos por esse amigo, consolador, paráclito, as bençãos para
seguirmos na fé.

Nos despedimos na certeza que realizamos a festa do povo e para o


povo, que unido aguardou a descida daquele Espírito Santo que
veio e permanecerá porque só ele pode se dar, se entregar e
habitar em todos nós.

Abraços fraternos,

CUCA e JANI
Festeiros do Divino Espírito Santo 2023

“Assim como os três reis magos


Que seguiram a estrela guia
A bandeira segue em frente
Atrás de melhores dias, ai, ai”

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CANTOS

1. HINO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO


Ó Divino Espirito Santo, Divino Consolador,
consolai as nossas almas, quando deste mundo for.
Ó Divino Espirito Santo, Sois a fonte do amor,
dai-nos sempre a Vossa graça pra vivermos com fervor.
Ó Divino Espirito Santo, Sois o fogo do amor
abrasai a Planaltina com o fogo do amor.
O sol entra pela porta, o luar pela vidraça
e o Divino eternamente vemenchendo-nos de graça.
O Divino pede esmola, mas não é por carecer,
Ele pede pra saber, quem seus devotos querem ser.
Quem sua esmola hoje der, seja de bom coração,
neste mundo ganha o reino e no outro a salvação.

2. BANDEIRA DO DIVINO
Os devotos do Divino vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai
Deus nos salve esse devoto pela esmola em vosso nome
Dando água a quem tem sede, dando pão a quem tem fome, ai, ai
A bandeira acredita que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta, que essa casa seja santa, ai, ai
Que o perdão seja sagrado, que a fé seja infinita
Que o homem seja livre, que a justiça sobreviva, ai, ai
Assim como os três reis magos que seguiram a estrela guia
A bandeira segue em frente atrás de melhores dias ai ai
No estandarte vai escrito que ele voltará de novo
E o rei será bendito, ele nascerá do povo, ai, ai

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3. VEM, VEM, VEM, ESPÍRITO SANTO
Vem, vem, vem, Espírito Santo.
Transforma a minha vida, quero renascer.
Vem, vem, vem, Espírito Santo.
Transforma a minha vida, quero renascer.
Quero abandonar-me em seu amor, encharcar-me em seus rios,
Senhor. Derrubar as barreiras do meu coração. (2X)

4. ESPÍRITO, ENCHE A MINHA VIDA


Espírito, enche minha vida, enche-me do teu poder,
pois de Ti eu quero ser Espírito, enche o meu ser
As minhas mãos eu quero levantar e em louvor te adorar
Meu coração eu quero derramar diante do Teu altar.

5. VINDE DIVINO ESPIRITO SANTO


Vinde, Divino Espírito Santo
Vinde mudai a nossa história. Refazei nossa memória.
Dai-nos vossa força e luz. Fazei-nos gente de esperança.
A andar com confiança. No passo que a vós conduz.

Oi para ver acontecer (bis)


Sonho bom de se vive. (bis) Aiai...

Fazei-nos entrar na nova dança. A andar nova andança.


Mão no arado olhar pra frente. E daí-nos a vossa alegria.
O raiar de um novo dia. Paz no coração da gente.

Fazei-nos cantar nova canção. Daí-nos força e união.


Pra fazer o amor vencer. Tornai-nos muito sal e luz.
Testemunhas de Jesus. Pra justiça florescer.

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6. MOVE-TE EM MIM

O Espírito de Deus está neste lugar


O Espírito de Deus se move neste lugar
Está aqui para consolar
Está aqui para libertar
Está aqui para guiar
O Espírito de Deus está aqui

Move-te em mim! Move-te em mim!


Toca a minha mente e o meu coração
Enche a minha vida com o teu amor!
Move-te em mim!
Deus Espírito, move-te em mim!

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