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III.

BÊNÇÃO DE UM NOVO SACRÁRIO


919. O sacrário, em que se guarda a Eucaristia, evoca em nós a presença do
Senhor, derivada do sacrifício da Missa, e recorda-nos também os irmãos a quem
nos une o amor de Cristo. De fato, a Igreja, na administração dos mistérios que
Nosso Senhor Jesus Cristo lhe confiou, originariamente reservou a Eucaristia para
atender os enfermos e os moribundos.
Este alimento celeste, guardado nos sacrários das igrejas, tornou-se, com o
decorrer dos tempos, objeto de adoração.

920. Este rito de bênção é inserido na celebração da Missa, para o qual é


conveniente escolher, observando as devidas normas, leituras e orações das Missas
da Santíssima Eucaristia. Na homilia, depois da explicação da palavra de Deus,
explicar-se-á sempre de algum modo o significado desta celebração.
921. Depois da oração universal, o celebrante, colocado junto do novo sacrário e
voltado para a assembleia, convida os fiéis à oração, dizendo:
Oremos.
Conforme as circunstâncias, todos oram em silêncio durante algum tempo. Depois o
celebrante, de braços abertos, diz a oração de bênção:
Senhor, Pai santo,
que destes aos homens o verdadeiro pão do Céu,
abençoai-nos a nós e a este sacrário
destinado à reserva do sacramento
do Corpo e Sangue do vosso Filho,
para que, adorando a Cristo aqui presente,
participemos sempre do mistério da sua redenção.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

R. Amém.

922. Em seguida o celebrante põe incenso no turíbulo e incensa o sacrário.


923. A Missa continua na forma habitual, mas depois da comunhão dos fiéis deixa-
se sobre a mesa do altar a píxide com o Santíssimo Sacramento.
A seguir à oração depois da comunhão, tendo em conta as circunstâncias do
lugar e da celebração, pode organizar-se uma procissão através da igreja para o
lugar onde se encontra o novo sacrário.
Durante a procissão canta-se uma antífona apropriada com o respectivo
salmo, p.ex., Saboreai e vede como o Senhor é bom, com o Salmo 33(34), 2-9, ou
outro cântico adequado, p.ex., Ave, verum Corpus natum ex Maria Virgine (Ó
verdadeiro Corpo do Senhor) ou outro cântico apropriado.
Salmo 33 (34), 2-9 (R. 9a)
R. Saboreai e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre na minha boca...
924. Quando a procissão chegar junto ao sacrário, o celebrante depõe a píxide no
sacrário, deixando a porta do sacrário aberta. Põe incenso e, de joelhos, incensa o
Santíssimo Sacramento. Todos oram em silêncio durante algum tempo e depois
fecha-se a porta do sacrário.
925. Em seguida, se se puder fazer convenientemente, o diácono, se estiver
presente, ou o próprio celebrante, conforme as circunstâncias, faz o convite com
estas palavras ou outras semelhantes:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Então o celebrante, com as mãos estendidas sobre o povo, abençoa-o, dizendo:
Deus omnipotente e misericordioso,
cujo Filho foi o seu templo verdadeiro e vivo na terra,
pelo mistério da sua morte e ressurreição,
que adorais neste sacramento,
vos abençoe e santifique.
R. Amém.

Cristo, que à vista dos seus discípulos subiu aos Céus


para vos preparar um lugar na casa do Pai
e está aqui presente, de maneira invisível, no Sacramento,
para perpetuar a graça do seu sacrifício,
vos ajude e conforte sempre.
R. Amém.

Para todos vós, que aqui vindes


meditar na obra da salvação,
Nosso Senhor, presente na Eucaristia,
seja fonte inesgotável de água viva,
que jorra para a vida eterna.
R. Amém.

A bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho + e Espírito Santo,


desça sobre vós e permaneça convosco para sempre.
R. Amém.

926. Ou, orando sobre o povo, o celebrante diz:


Concedei, Senhor, aos vossos fiéis
um aumento constante de fé e de graça,
para que, meditando assiduamente no amor do vosso Filho,
presente no meio de nós,
participemos frutuosamente
no memorial da nossa salvação.
Por Nosso Senhor.
R. Amém.
Depois da oração, diz:
A bênção de Deus todo-poderoso,
Pai, Filho + e Espírito Santo,
desça sobre vós e permaneça convosco para sempre.
R. Amém.
927. Se não se faz procissão, a seguir à oração depois da comunhão coloca-se a
píxide no sacrário, deixando a porta do sacrário aberta. O celebrante põe incenso no
turíbulo e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento.
928. Por fim, depois de algum tempo em que todos oram em silêncio, o celebrante
fecha a porta do sacrário e abençoa o povo, utilizando uma das fórmulas atrás
indicadas nos nn. 925-926.
929. Então o diácono se estiver presente ou o próprio celebrante despede o povo
na forma habitual.

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