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Manual Ministro Extraordinário da Eucaristia

Este é o Manual do Ministro Extraordinário da Eucaristia.

Você sabe como se faz o Batismo de emergência? E a celebração da esperança


(falecimento)?

O que fazer nas visitas aos enfermos e como preparar o Rito de Comunhão dos
doentes?

E a celebração para benzer uma casa? O que fazer quando cai no chão uma hóstia
consagrada?

O Ministro da Eucaristia pode celebrar missa e casamento?

O Ministro da Eucaristia deve estar bem preparado para este apostolado.

O livro Ser Ministro é o manual litúrgico objetivo e perfeito para a formação e


acompanhamento dos ministros da eucaristia.

Diz-nos quem é o ministro, qual o seu perfil, suas tarefas e as qualidades necessárias
para exercer o ministério.

O manual apresenta sugestões para diversas celebrações, mensagens de conforto e


modelos de atendimento aos enfermos.

Esta nova edição teve alteração na capa, com conteúdo revisado e ampliado.

Mais completo: 3 Roteiros para a Adoração ao Santíssimo, a Bênção do Santíssimo


Sacramento, além de outras questões pertinentes ao ministério.

Qual é a função do Ministro Extraordinário da Eucaristia?


. Acompanhar a vida da Comunidade.
. Partilhar com sãos e enfermos o Pão da Palavra e da Eucaristia.
. Dirigir celebrações e adorações ao Santíssimo.
. Visitar os doentes com o objetivo de consolá-los.
. Cuidar do altar e da animação litúrgica.
. Ser mensageiro da paz e conselheiro da Comunidade.
. Apoiar os grupos e pastorais.
. Apontar saídas ou soluções para os problemas das pessoas e da Comunidade.
. Socorrer os irmãos necessitados.
. Observar o comportamento da assembleia, evitando que doente mental e bêbado
atrapalhem o bem-estar da celebração.
. Acolher bem as pessoas, ressaltando sempre a presença dos visitantes.
. Cuidar bem do Sacrário, não deixando faltar hóstias consagradas.
. Zelar pela conservação das hóstias.
. Fazer de sua vida e da vida dos irmãos um sinal permanente de comunhão.

Você sabe qual é a diferença entre vênia e genuflexão?


R.: A vênia é uma pequena inclinação do corpo com o objetivo de reverência ou
respeito ao altar ou a Cristo presente no sacrário.

A genuflexão é o ato de tocar o joelho direito no chão. É um gesto específico de


adoração ao Santíssimo Sacramento.

Todas as vezes que vamos passar diante do altar de um lado para outro, devemos
fazer a vênia.
E também os leitores, quando saem de seus lugares para a proclamação da Palavra
de Deus.

Quando entramos em procissão em direção ao altar no início da Celebração, primeiro


fazemos a vênia diante do altar, depois a genuflexão diante do Sacrário.

Quando vamos pegar as âmbulas no sacrário, primeiro abrimos a porta, depois


fazemos genuflexão, e quando vamos guardar as âmbulas, primeiro chaveamos a
porta do sacrário, depois fazemos a genuflexão.

Os fiéis em geral devem fazer a genuflexão somente duas vezes: quando entram e
quando saem da Igreja.

Leia abaixo algumas páginas e esteja preparado para o Ministério.


Autor: Padre Paulo Ribeiro de Freitas (112 páginas)

Veja mais livros


Qual a função do Ministro da Eucaristia?

Ser Ministro é o manual litúrgico completo para a formação e acompanhamento do


Ministro da Eucaristia. Diz-nos quem é o ministro, qual o seu perfil, suas tarefas e as
qualidades necessárias para exercer o ministério. O autor também aponta possíveis erros na
vida e na prática do ministro, dá dicas e faz recomendações importantes. Por meio de
perguntas e repostas, Padre Paulo Ribeiro de Freitas esclarece dúvidas comuns dos
ministros, como por exemplo, o que fazer quando cai no chão uma hóstia consagrada. O
livro apresenta sugestões para diversas celebrações, mensagens de conforto e modelos de
atendimento aos enfermos, além de roteiros para a Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Ao final encontramos orações, cantos, rituais e bênçãos. Ser Ministro, um guia para
acompanhar os ministros da Igreja Católica em todos os momentos de seu apostolado: na
formação religiosa e social e nos diversos ministérios de cada dia. Ser Ministro: Para
quem? Por quê? Quem? Onde? Como?

O Editor

INTRODUÇÃO

Este livro nasceu dentro de um Encontrão de Ministros Extraordinários da Sagrada


Comunhão. Quando fazia o roteiro para a realização do encontrão que reúne todos os anos
mais de 150 ministros, pensei numa série de palestras relacionadas com os ministérios dos
leigos na Igreja e com os sacramentos. Mas imediatamente lembrei-me da pedagogia de
Paulo Freire que nos ensina a tirar de dentro das pessoas para depois propormos alguma
coisa a mais que venha somar experiências e vivências. Pensando assim fiz uma proposta
de roteiro contemplando os seguintes aspectos: perfil do ministro, ou seja, qualidades que
não podem faltar num ministro; erros na vida e no exercício do ministério e dúvidas dos
ministros. A partir deste roteiro os ministros acabaram fazendo uma avaliação profunda da
pessoa do ministro apontando vários erros que deverão ser corrigidos, levando em
consideração as próprias exigências deste ministério e de Jesus que nos disse: “Sejam
perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu.” (Mt 5,48) Fizemos uma
dinâmica: os ministros perguntam e o padre responde. Comecei a responder às perguntas,
mas o tempo não foi suficiente. Fiz um compromisso de respondê-las de forma escrita, e
posteriormente fazer chegar a cada ministro uma apostila. Levei muito a sério as perguntas.
Senti que eram questões profundas que mereciam um aprofundamento maior e uma
catequese. Vi que no questionário estava a essência do nosso Encontrão. Um elenco de
coisas diferentes de tudo o que normalmente a gente encontra nos milhões de livros que
existem. Ficou inviável fazer uma apostila, porque, além das questões levantadas, os
ministros foram unânimes em pedir: sugestão de celebrações, algumas mensagens de
conforto ao enfermo; modelo para atendimento do enfermo; uma coletânea de orações e
cantos; alguns aspectos doutrinários e litúrgicos e rituais de bênçãos. Considerei viável a
proposta: um livro pensado como uma ferramenta que daria para o ministro realizar vários
serviços na seara de Deus. Finalmente quero justificar que vale a pena transformar este
ministério numa verdadeira pastoral: a Pastoral do Pão. Porque “ninguém vive sem um
pedaço de pão.” Ninguém vive sem “Aquele” que está sempre presente no Pão. Sem
“Aquele” que lutou pelo Pão, anunciou o Pão, morreu pelo Pão e se tornou Pão. Na
autenticidade de seu ministério, lute para não deixar ninguém morrer por falta de Pão. Não
se esqueça de rezar sempre assim: “Senhor, dai pão a quem tem fome, e fome de justiça
a quem tem pão.” Não se esqueça de viver sempre assim: “Eu vivo, mas já não sou eu
que vivo, pois é Cristo que vive em mim.” (Gl 2,20) O Autor

4.ORAÇÃO Senhor, a Igreja me confiou o Ministério extraordinário da Eucaristia.


Constituiu-me servidor da comunidade, em Assembleia Litúrgica, que compartilha a mesa
fraternal da comunhão; na consolação dos enfermos, anciãos e impedidos para que se
fortaleçam com o Pão da Vida. Eu sei, Senhor, que é, em primeiro lugar, um serviço.
Porém, intimamente, o descubro como uma honra: por meu intermédio, e através de
minhas mãos, faço possível a comum união de meus irmãos contigo, no Sacramento do teu
Corpo e do teu Sangue. Por isso, Senhor, te consagro meus lábios que te anunciam, minhas
mãos que te entregam; te consagro meu ser, meu corpo e meu coração para ser tua
testemunha leal. Não quero, Senhor, que minha vida seja um obstáculo entre meus irmãos
e teu Mistério. Quero ser uma ponte, quero ser como duas mãos estendidas... Peço tua
ajuda, de modo que eu seja um cristão de verdade, um cristão ansioso de tua Palavra, uma
pessoa de oração e de reflexão; um contemplativo de teus mistérios; um celebrante feliz de
teus sacramentos e um servidor humilde de todos os meus irmãos. Que quando eu disser
“O Corpo de Cristo”, eu desapareça, e vejam teu rosto. Amém E. J. Trucco

I PARTE UM MINISTÉRIO DE TESTEMUNHO 1. A vocação do ministro se


fundamenta na Bíblia . Recebi a palavra de Javé que me dizia: “Antes de formar você no
ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer
de você profeta das nações. Mas eu respondi: “Ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque
sou jovem”. Javé, porém, me disse: “Não diga sou jovem, porque você irá para aqueles a
quem eu mandar e anunciará aquilo que eu lhe ordenar. Não tenha medo deles pois eu
estou com você para protegê-lo - oráculo de Javé. Então Javé estendeu a mão, tocou em
minha boca e me disse: “Veja, estou colocando minhas palavras em sua boca. Hoje eu
estabeleço você sobre nações e reinos, para arrancar e arrasar, para demolir e destruir, para
construir e plantar.” (Jer 1, 4-10) . “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que
escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O
Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome. O que eu mando é isto:
amem-se uns aos outros.” (Jo 15, 16-17) . “Eu plantei, Apolo regou, mas era Deus que
fazia crescer. Assim, aquele que planta não é nada, e aquele que rega também não é nada:
só Deus é que conta, pois é ele quem faz crescer. Aquele que planta e aquele que rega são
iguais; e cada um vai receber o seu próprio salário, segundo a medida do seu trabalho.”
(1Cor 3, 6-8) 2. As qualidades necessárias num ministro

1. Ter boa saúde espiritual, física, mental, moral e política.

2. Ser um cristão autêntico e perseverante no testemunho e na vida cristã em constante


busca da santidade...

3. Ter um bom relacionamento com a família, com a comunidade e com os padres.

4. Ter força de vontade – e boa vontade – para as coisas de Deus e para o atendimento aos
enfermos.

5. Ter uma vida organizada e tempo para exercer o ministério, vivendo intensamente a
pastoral da acolhida.

6. Servir com gosto, alegria e muito amor a partir dos marginalizados.

7. Ser engajado numa pastoral e atuante.

8. Estar unido a Cristo e aos irmãos na vivência dos mandamentos da Lei de Deus, da
Igreja e dos sacramentos.

9. Ser casado(a) na Igreja ou solteiro(a).

10. Ser honesto, verdadeiro, transparente e fiel à família.

11. Ser dizimista e praticante da caridade na promoção de campanhas em socorro dos


irmãos necessitados.

12. Não ser viciado em bebida alcóolica ou jogo que gaste dinheiro ou o tempo de estar
com a família ou com a comunidade.

13. Buscar o autodomínio contra o vício do fumo e outras paixões desordenadas...

14. Ter uma fé pura: não acreditar em superstição, crendices, espiritismo, macumba,
pemba e certas benzições contrárias aos princípios evangélicos e à Santíssima Trindade.
15. Ter consciência do valor da Palavra de Deus e da oração, sem fanatismo ou falsas
promessas.

16. Ter recebido os sacramentos da iniciação cristã.

17. Ser um mensageiro da paz e da correção fraterna, sem faltar com a humildade, a ética, a
moral e os bons princípios da educação e da lealdade.

18. Ser um bom conselheiro e orientar sem faltar com o sigilo e respeito com os problemas
do outro...
19. Ter o bom senso de usar mais os ouvidos do que a boca, evitando a desgraça da fofoca.
“Só dizer alguma coisa quando sua palavra for mais importante do que o seu silêncio”.

20. Ser base de apoio, sabendo tomar decisões sensatas em favor da comunidade nos
momentos de crise, sem perder a autoridade e a serenidade.

21. Ser piedoso e fazer da oração um alimento diário para si, para a família e para a
comunidade.

22. Ficar atento às panelas, para ver se o “Jesus-enfermo” não está passando fome... ou
qualquer outra necessidade fundamental.

23. Observar se o “Jesus-enfermo” está tomando corretamente os remédios prescritos e se


falta algum remédio essencial...

24. Evangelizar observando sempre as exigências do testemunho, do serviço, do diálogo e


do anúncio à luz de uma verdadeira inculturação.

25. Estar aberto às coisas novas, nunca pensar que já sabe tudo, estudar até a morte... E não
ter vergonha de falar que não sabe.

3. Erros na vida e na prática do ministro . Não participar da adoração ao Santíssimo


Sacramento. . Vaidade: ver o ministério como um status e não como um serviço. . Curtir no
coração certas rivalidades, indiferenças e inimizades com alguém. . Falta de piedade ao
entregar a hóstia ao comungante. . Gostar de exercer o ministério só dentro da igreja e
perto do padre. . Usar vestes um pouco indecentes: roupas curtas e transparentes. . Fazer
pregações prolongadas e sem uma boa preparação nas Celebrações e no rito da Comunhão.
. Dizer outras fórmulas inventadas na hora de entregar a hóstia, em vez de dizer: “O
CORPO DE CRISTO”. . Falta de higiene: unha grande, roupa suja, mãos sujas. . Lavar as
mãos junto com o padre na hora da purificação. . Distribuir a Sagrada Comunhão estando
muito gripado ou com as mãos machucadas. . Julgar a pessoa que entrou na fila, como
indigna. . Levantar a hóstia de forma exagerada. . Sair pela igreja afora oferecendo
comunhão aos acomodados ou preguiçosos. . Deixar para usar a veste do ministro só na
hora de distribuir a comunhão, alegando calor. . Não se manifestar ao padre como o
ajudante do dia. . Tocar a campainha fora do momento certo. . Deixar faltar hóstias
consagradas no sacrário. . Mandar qualquer pessoa buscar hóstias na Matriz ou na Casa
Paroquial. . Lavar as mãos depois da distribuição da comunhão como se elas estivessem
sujas. . Ingerir bebida alcóolica em demasia antes e depois da comunhão, escandalizando
os fiéis. . Não atender semanalmente aos doentes com o Pão da Palavra e da Eucaristia. .
Achar que já sabe tudo e nunca estudar nada. . Não ser verdadeiramente amigo dos outros
ministros. . Frequentar ambiente não familiar ou “pesado”. . “Lamber” os de fora e
“morder” os de casa.

8 4. Tarefas do ministro . Acompanhar a vida da Comunidade. . Partilhar com sãos e


enfermos o Pão da Palavra e da Eucaristia. . Dirigir celebrações e adorações ao Santíssimo.
. Visitar os doentes com o objetivo de consolá-los. . Cuidar do altar e da animação
litúrgica. . Ser mensageiro da paz e conselheiro da Comunidade. . Apoiar os grupos e
pastorais. . Apontar saídas ou soluções para os problemas das pessoas e da Comunidade. .
Socorrer os irmãos necessitados. . Observar o comportamento da assembleia, evitando que
doente mental e bêbado atrapalhem o bem-estar da celebração. . Acolher bem as pessoas,
ressaltando sempre a presença dos visitantes. . Cuidar bem do Sacrário, não deixando faltar
hóstias consagradas. . Zelar pela conservação das hóstias. . Fazer de sua vida e da vida dos
irmãos um sinal permanente de comunhão. 5. Recomendações importantes ao ministro 1.
Não deixar faltar hóstias consagradas no Sacrário. 2. Evitar repartir a hóstia em pedaços
muito pequenos. 3. Organizar a Hora Santa e Adoração, sempre que possível às quintas-
feiras, dia da instituição da Eucaristia. 4. Zelar pela pontualidade, chegando sempre
primeiro à igreja. 5. Incentivar os fiéis a formarem filas e a saírem dos bancos para
comungar. 6. Prestar o serviço com prazer e alegria, sempre bem humorado. 7. Fazer uma
lista de todos os enfermos da comunidade e distribuí-los com todos os ministros para que
possam ter uma boa assistência espiritual e material. 8. Observar a pessoa comungar. Não
deixe que ela saia carregando a hóstia. Todos devem comungar na frente do ministro. 9.
Colocar um pequeno copo ao lado do Sacrário no qual possa mergulhar os dedos após ter
distribuído a comunhão. 10. Aprender a tocar a campainha corretamente, as três vezes. 11.
Preparar sempre a liturgia da Palavra para substituir o Padre em seus imprevistos.9 12. Os
batizados em perigo de morte, realizados pelos ministros, devem ser comunicados ao
padre. 13. Fazer o rito da comunhão conforme está escrito neste livro. 14. Não dar bênção
com o Santíssimo Sacramento. 15. Providenciar as vestes de ministros na sede da Paróquia.
16. Caso você não tenha a pequena teca de atendimento aos doentes, pegue um sanguíneo,
dobre-o em diversas partes para carregar a hóstia consagrada. Melhor é adquirir a teca. 17.
Caso os ministros não estejam dando conta de todo o serviço, bem feito, comunique ao
padre. Neste caso se deve fazer eleição para aumentar o número de ministros. 18. Sempre
que puder faça um curso de liturgia e procure conhecer sempre mais, estudando. Nunca
sabemos tudo. 19. Vista sua roupa de ministro sempre no início da Celebração. 20.
Acompanhe de perto a vida da Comunidade, sempre engajado numa ou noutra pastoral. 6.
Responsabilidade no ministério Era uma vez... Quatro ministros que se chamavam: Todo-
Mundo Qualquer Um Alguém Ninguém Havia na comunidade um importante trabalho a
ser feito e TodoMundo acreditava que Alguém iria executá-lo. Qualquer-Um poderia fazê-
lo, mas Ninguém o fez. Alguém ficou aborrecido com isso, porque entendia que sua
execução era responsabilidade de Todo-Mundo. Todo-Mundo pensou que Qualquer-Um
poderia executá-lo, mas Ninguém imaginou que Todo-Mundo não o faria. Moral da
história Todo-Mundo culpou Alguém, quando Ninguém fez o que QualquerUm poderia ter
feito.10

II PARTE UM MINISTÉRIO DE QUESTIONAMENTOS Os ministros perguntam


e o padre responde 1 - Quem deve escolher os ministros? R.: Os ministros deverão ser
escolhidos pela Comunidade e aprovados pelos padres. Justificativas: a Comunidade
conhece com mais profundidade os seus membros; os padres deverão apresentar
claramente o perfil dos candidatos a esse ministério, não deixando escapar nenhuma das
qualidades necessárias para o seu exercício. Não há como ser ministro sem uma boa
relação com os padres. Para o exercício desse ministério, mais que a idade cronológica, é
importante a maturidade religiosa e a aceitação da Comunidade. O candidato seja crismado
e tenha as qualidades relacionadas no perfil do ministro. Que seja pessoa disponível e
apresente grande zelo pelas coisas de Deus. Que a cada três anos seja renovada a eleição e
que, de ano em ano, seja renovado o ministério. Finalmente, mesmo que o ministro esteja
desenvolvendo com eficiência, e com o testemunho que lhe é próprio, é importante que,
num determinado momento, renuncie espontaneamente para que outros também possam
fazer a experiência desse ministério. 2 - Podemos negar a comunhão a alguém? R.: Jesus
disse: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância.” (Jo 10,10); “As
pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes” (Lc 5, 31).
Levando em consideração estas e muitas outras expressões de Jesus, notamos que ele veio
em socorro de todos. Por isso, não devemos negar a “Comunhão” a ninguém, mas também
não podemos faltar com o respeito a Jesus Eucarístico. Há uns casos um tanto complicados
como: criança que ainda não fez a 1ª Eucaristia, drogado, alcoolizado e débil mental.
Sugiro que os ministros que estejam ajudando no altar fiquem atentos, evitando que estas
pessoas entrem na fila. Esse trabalho deve ser feito de forma muito sutil e discreta. Todo
cuidado é pouco para não parecer uma discriminação da pessoa. É bom que o

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