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ÁREA PASTORAL DE SANTA PAULA FRANSSINETTI

CERIMONIAL DA SEMANA SANTA


(simplificado)

Elaboração: Ms. Cr. Izaias Oliveira do Nascimento Jr.

2018
I
Domingo de Ramos
da Paixão do Senhor

Preparação remota
a) No Presbitério (Nos seus respectivos lugares) da igreja onde
acontecerá a 2ª parte
- Missal Romano, Próprio do tempo para Domingo da Paixão do Senhor
p. 220, Prefácio no próprio do tempo p.230, Oração Eucarística não
indicada como obrigatória para esse dia
- Lecionário Dominical
- Livro da Oração dos Fiéis

b) Na credência
- Cálice com demais alfaias que o acompanha
- Galhetas com água e vinho
- Âmbula com as hóstias
- Lavabo (Bacia, jarro com água e toalha)
- Casula Vermelha na cadeira presidencial

c) No local designado para o início da procissão


- Missal Romano, Próprio do tempo para Domingo da Paixão do Senhor
p. 220, Prefácio no próprio do tempo p.230, Oração Eucarística não
indicada como obrigatória para esse dia
- Lecionário Dominical
- Turíbulo e a Naveta com incenso
- A Cruz Processional (a Cruz pode estar ornamentada com ramos)
- Castiçais com velas acesas e tolhas vermelhas, para caso seja numa
igreja em que irá ser feita a 1ª parte
- Capa pluvial vermelha.
- Caldeirinha com água benta.
- Para o Sacerdote antes da procissão: Alva, cíngulo, estola, e pluvial de
cor vermelha
Obs.: Numa Igreja ou em outro local apropriado fora da Igreja para
onde se dirige a procissão, os fiéis seguram os ramos de oliveira ou de
palmas na mão.

1
Deixe um acólito ou coroinha, com os ramos destinados a serem
guardados na igreja, que no outro ano serão queimados para virarem
cinzas para a missa de 4ª feira de cinzas.

e) No altar
- Toalhas vermelhas e branca por cima
- Castiçais com velas acesas

Estrutura da Cerimonia

PRIMEIRA PARTE: Benção e procissão de ramos

Para primeira parte, antes de entrar, o sacerdote poderá se


paramentar de capa pluvial. Após chegada da procissão dos Ramos, já no
presbitério, antes de oscular o altar, troca a capa pela casula. Ou caso não
tenha capa, já usa casula desde o início1.
A cor destinada para o Rito é vermelha

COMEMORAÇÃO DA ENTRADA DO SENHOR EM JERUSALÉM

1. Admonição de Entrada
- Comentarista faz uma breve explicação do que irá acontecer nesta
primeira parte da missa.

2. Procissão para o local remoto à igreja para Bênção dos Ramos


- Cerimoniário
- Turiferário
- Naveteiro
- Cruciferário
- Ceroferários
- Acólitos
- Acólito com Missal
- Sacerdote – Presidente de capa pluvial ou casula
- Ms. Cerimonia

3. Saudação do Sacerdote
- Chegados ao local onde se encontra o povo, o Sacerdote saúda o povo
na forma habitual(“Em nome do pai do filho [...]”). Depois dirige-se ao

1
Cerimonial dos bispos, 265 || MR, Próprio do tempo da Missa de Ramos na Paixão do Senhor, 3.

2
povo com uma admonição.
- O livreiro apresenta o missal ao sacerdote para este recitar a oração
de bênção dos ramos.
- Acabado a oração, um acólito com a caldeirinha aproxima-se do
sacerdote, e assim o padre asperge os ramos do povo com água benta
sem dizer nada.
- Canta-se as antífonas previstas no missal, ou um cântico apropriado

4. Proclamação do Evangelho
- O sacerdote terminado de aspergir, já na sedia, o turiferário aproxima-
se do sacerdote, e este deita o incenso no turíbulo para a proclamação
do Evangelho.
-Caso não tenha diácono, o sacerdote se encaminha ao local onde irá
proclamar o evangelho.
- Os ceroferários, o turíbulo e a naveta, posicionam-se como de
costume em missas de preparação solene para a proclamação do
evangelho.
-Não há cântico de aclamação do evangelho, a descrição anterior é feita
em silêncio
OBS: Caso o local seja fora da igreja num lugar longe, e, por isso, não
dispõe de um lecionário, pode-se usar o evangelho apresentado no missal
para esses casos. Está no próprio do tempo, para Missa da Paixão do
Senhor, n.7.

5. Breve homilia(caso queira2)

6. Procissão dos Ramos


- Antes de ir em procissão, o sacerdote faz a admonição; “Meus irmãos
e minhas irmãs, imitemos o povo que aclamou Jesus, comecemos com
alegria a nossa procissão”3
- Após isso, organiza-se para procissão:

Forma-se a procissão
-Cerimoniário
- Turiferário com o turíbulo fumegante
- Naveteiro com a naveta do incenso
- Cruciferário
- 2 Ceroferários
- Evangeliário(caso tenha)
- Acólitos
2
Cerimonial dos bispos, 269. || MR, item 8 do próprio do tempo da Missa de Domingo de Ramos.
3
MR, item 8 do próprio do tempo da Missa de Domingo de Ramos.

3
- Sacerdote – Presidente
- Ms. Cerimonia
- Fiéis com ramos nas mãos

<<<Segunda e terceira forma de procissão


no final do cerimonial
do domingo de ramos>>>

SEGUNDA PARTE: Da paixão do Senhor

MISSA

7. Chegada à Igreja
- Chegado ao altar, o sacerdote, tira a capa pluvial e reveste-se de
casula, oscula o altar, e o incensa, a Cruz e dirige-se para a cadeira
presidencial e reveste a casula4.

8. Oração Coleta
- Abrir o Missal no próprio do tempo para esse missa, n. 21

LITURGIA DA PALAVRA

9. Texto para a missa


- 1ª Leitura
- Salmo Responsorial
- 2ª Leitura
- Aclamação ao Evangelho
- Evangelho

Para a leitura do Evangelho, não se usa incenso nem velas5.


São necessários mais 2 Lecionários.
Depois de anunciada a morte do Senhor, todos se ajoelham e faz-
se uma pequena pausa.
No fim diz-se Palavra da Salvação, mas não se beija o livro.

- Homilia
- Diz-se o Credo
- Oração Universal (oração dos fiéis)

4
Cerimonial dos bispos, 271.
5
Cerimonial dos bispos, 273.

4
LITURGIA EUCARÍSTICA

10. Preparação do Altar

11. Prefácio próprio (A paixão redentora de Cristo)

12. Oração Eucarística: Oração Eucarística I ou Cânone Romano,


Oração Eucarística III

RITO DA COMUNHÃO
- Como de costume;

RITOS FINAIS
- Avisos
- Oração final e benção

13.Procissão de saída: de forma habitual das missas solenes


- Cruciferário ladeado pelos ceroferários
- Acólitos
- Sacerdote
- Cerimoniário

<<<Segunda e terceira formas de procissão do domingo de ramos>>>

Segunda forma: Entrada Solene

Rubricas do Missal (Domingo de Ramos) n.º 13 a 14


Os fiéis, com os ramos na mão, reúnem-se ou diante da porta da igreja ou
dentro dela. O sacerdote, os ministros dirigem-se para um lugar apropriado
da igreja, fora do presbitério, onde pelo menos a maior parte dos fiéis possa
ver a ação ritual Faz-se a bênção dos ramos e a proclamação do Evangelho.
Depois do Evangelho, o sacerdote, com os ministros, avança solenemente em
direção ao presbitério.

Segunda forma: Entrada Simples


A Missa decorre na forma habitual, o Evangelho é o da Paixão.

5
II
Missa Vespertina
da Ceia do Senhor

Preparação remota
a) No Presbitério (nos respectivos lugares)
- Missal, no próprio do tempo para Missa Vespertina da Ceia do Senhor,
prefácio da Santíssima Eucaristia, e Oração eucarística I.
(Caso o sacerdote queira substituir pela Oração Eucarística I pela III6,
manuseie o missal como numa missa habitual a partir do prefácio)
- Lecionário marcado para a missa respectiva missa.
- Livro da Oração dos Fiéis
- Cálice com as alfaias que ficam em cima dele;
- Âmbulas com partículas a consagrar com quantidade suficiente para a
comunhão da Sexta-Feira Santa e de 5ª feira santa.
- Galhetas com água e vinho(se for de duas espécies, deve pôr mais
vinho e mais cálices)
- Lavabos (Bacia, jarro com água e toalha)
- Véu de Ombros branco
- Sinos e campainhas

b) Em local conveniente (Se houver Procissão da Apresentação dos


dons, cujos objetos da credência do presbitério, vão para esse lugar
remoto)
- Cálice com as alfaias que ficam em cima dele;
- Âmbulas com partículas a consagrar com quantidade suficiente para a
comunhão da Sexta-Feira Santa e de 5ª feira santa.
- Galhetas com água e vinho(se for de duas espécie, deve pôr mais
vinho e mais cálices)
- Lavabos (Bacia, jarro com água e toalha)

c) No lugar onde se faz o Lava-pés


- Assentos para as pessoas designadas
- Jarro com água e bacia

6
A Oração Eucarística I, pode ser substituída pela IIII: “a) A Oração eucarística I, ou Cânon romano, que sempre pode ser
usada, é proclamada mais oportunamente, nos dias em que a Oração eucarística tem o Em comunhão próprio ou nas
Missas enriquecidas com o Recebei, ó Pai, próprio, como também nas celebrações dos Apóstolos e dos Santos mencionados
na mesma Oração; também nos domingos, a não ser que por motivos pastorais se prefira a Terceira Oração eucarística.
”(IGMR, 3ª edição típica, 365).

6
- Toalhas para enxugar os pés
- Gremial de linho para o Sacerdote
- As coisas necessárias para o Sacerdote lavar as mãos no fim do Lava-
pés (sabonete, bacia, jarro com água e toalha).

d) Na Capela ou onde se guarda o Santíssimo Sacramento


- Sacrário ou cofre para a reposição
- Luzes, flores e outros ornamentos adequados

e) Na Sacristia
- Turíbulo e a Naveta com o incenso
- Cruz processional
- Castiçais com velas acesas
- Evangeliário
- Para o Sacerdote: Alva, cíngulo, estola e casula branca

Obs: O Sacrário deve estar completamente vazio.


Consagra-se nesta Missa, reserva eucarística deste dia de 5ª e de
6ª feria santa, deixando o sacrário vazio, após o Rito de comunhão7.
No Glória, toca-se os sinos e as sinetas. Depois, os sinos e as
sinetas só voltarão a ser tocadas no Glória da Solene Vigília Pascal8

Estrutura da Cerimonia

1. Admonição de Entrada
- Deve o comentarista, além de explicar brevemente sobre a missa,
fazer os avisos neste momento, pois não há ritos finais devido a
transladação do Santíssimo.

RITOS INICIAIS

2. Procissão de entrada solene


- Cerimoniário
- Turiferário
- Naveteiro
- Cruciferário
- Ceroferários

7
MR, próprio do tempo da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, ítem 13.
8
MR, próprio do tempo da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, ítem 3.

7
- Evangeliário
- Acólitos auxiliares e Livreiro(que deve ser aquele mais habilitado)
- Sacerdote – Presidente
- Ms. Cerimoniário

3. Reverência ao Altar
- Chegando junto do altar dois a dois fazem a devida reverência e
ocupam os seus lugares
- O Sacerdote beija o altar e em seguida incensa o mesmo e a Cruz

4. Demais partes da Celebração


- Saudação presidencial (“Em nome do pai, do filho, [...]”)
- Ato penitencial e Senhor tende piedade
- Glória a Deus nas Alturas (toca-se sinos e campainhas neste
momento, porém após desta parte as sinetas se silenciam até o Glória
da Vigília Pascoal9).

Assim não será tocado a sineta, tradicionalmente se substitui pela


matraca, caso não tenha, fica em silencio nos momentos que seria ela
usada.

- Oração Coleta

LITURGIA DA PALAVRA

5. Textos para a missa


- 1ª Leitura
- Salmo Responsorial
- 2ª Leitura
- Aclamação ao Evangelho

A partir daqui, procede-se do mesmo modo de qualquer missa solene


sem evangeliário:

- Saem do local previsto, na aclamação, o Turiferário e o Naveteiro,


ligeiramente atrás, ceroferários.
- Perto do altar, turíbulo e naveta aproximam-se do sacerdote para este
Impor o incenso. Pondo no incenso, vão para o lado do ambão.
- Neste momento que turíbulo e naveta vão subir no presbitério em
direção ao sacerdote para impor o incenso, os ceroferários se
posicionam frente ao ambão um frente ao outro.

9
MR, próprio do tempo, Missa Vespertina da Ceia do Senhor, ítem 3 || Cerimonial do Bispos, 300.

8
- Acabado na proclamação, quando acabar de dizer “Proclamação do
evangelho X” o sacerdote receberá o turíbulo e irá incensar o lecionário,
acabo a incensação, irá entregar o turíbulo.
- Quando acabar a proclamação do evangelho, os acólitos saem
discretamente.

- Homilia

6. Lava-pés
-São colocados os bancos para o lava-pés, em lugar conveniente (pode-
se colocar frente ao altar) e os homens são conduzidos para os assentos
e tiram o sapato e a meia do pé direito.
O Sacerdote tira a Casula(caso queria) e põe o Gremial10, caso tenha.

Prepara-se para auxiliar o sacerdote:


-1 Acólito para a bacia
-1 Acólito para o Jarro
-1 Acólito para as toalhas

-Neste momento, entoa-se cânticos apropriados, ou as antífonas


previstas no missal.
-Terminado o Lava-pés, o Sacerdote volta para a cadeira presidencial,
lava as mãos (sabonete, bacia, água e toalha) e retoma a casula.

7. Não se diz o Credo11

8. Oração dos Fiéis

LITURGIA EUCARÍSTICA

9. Procissão dos dons(dos objetos)

10. Preparação do Altar

11. Apresentação do Pão e do Vinho pelo Sacerdote

12. Incensação

- Oblatas(ofertas), do Altar, da Cruz; do Presidente e dos


(concelebrantes) e da assembleia.

10
MR, próprio do tempo, Missa Vespertina da Ceia do Senhor, ítem 6 || Cerimonial dos Bispos, 301.
11
MR, próprio do tempo, Missa Vespertina da Ceia do Senhor, ítem 8.

9
- Só depois de incensar o Altar é colocado o Missal no Altar
- Oração sobre as oblatas, MR, próprio do tempo, item 15.

13. Oração Eucarística


- Não se toca as sinetas

Para quem está com o Missal


- Prefácio não está no próprio do tempo, passar o MR para Prefácio
da Santíssima Eucaristia, p. 439
-Regressar para o Próprio do tempo, no item 11, onde começa a
Oração Eucarística.
-Após Dizer: “TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É MEU CORPO, QUE
SERÁ ENTRE POR VÓS” passa Oração Eucarística I, n. 92, p. 473
-Segue a Oração como habitual

Para quem está em baixo


-Posiciona-se frente o altar, no final do Santo: turíbulo e Naveta, e
ceroferários
-Após uma longa introdução da Oração Eucarística I, fica-se de
joelhos, quando dizer em negrito: “ Dignai-vos, ó Pai, aceitar e
santificar [...] ”
-Incensação do Pão e do Vinho na elevação de cada
-Quando dizer “Eis o mistério da fé”, levantam-se. Podendo
permanecer frente o altar até a doxologia, ou sai imediatamente
após a anamnese.

RITO DA COMUNHÃO
14. Preparação:
- Pai Nosso, Rito da Paz, Cordeiro de Deus e Fração do pão como de
costume
- Se for de duas espécies, deve ter cálices, quantidade de vinho e
ministros para tal
- Comunhão
- Deixe o sacrário vazio, coloque toa a reserva sobre o corporal, caso
ainda tenha, e apague a lamparina e deixe a porta do sacrário aberto
- Após a Comunhão, purifica-se todas as âmbulas, deixando em uma
única, que caiba reserva eucarística para o outro dia. E a deixa no
corporal, em cima do altar com a reserva eucarística
- O sacerdote se senta
- Faz-se a oração pós-comunhão

10
15. Oração depois da Comunhão
- Não há Ritos Finais

PROCESSO DE TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO

16. Incensação do Santíssimo Sacramento


- Depois da Oração pós-comunhão, o sacerdote aproxima-se diante do
Altar, coloca incenso no turíbulo, e de joelhos, incensa o Santíssimo
Sacramento.
OBS:
- O sacerdote, logo em seguida, levanta-se dirigindo-se atrás ou frente
o altar;
- Pode-se fazer breve silêncio sinal de adoração
- O cerimoniário coloca sobre os ombros do Sacerdote o Véu de
Ombros, o sacerdote pega na Píxide, e forma-se a procissão.

17. Transladação do Santíssimo Sacramento


- Durante a procissão canta-se o pange língua ou outro cântico
eucarístico12
Ordem
- Turiferário
- Naveteiro
- Cruciferário
- Lanternas
- Presidente com o Santíssimo ladeado por acólito acólito com a
Umbela, ou 4 à 6 acólitos com o pálio
- Ms Cr.
- Missal e auxiliar
- Equipe celebrativa
- Povo

18. Incensação do Santíssimo e cântico de Adoração13


- Chegado ao lugar da reposição, que deve ser um lugar remoto ao
presbitério ou capela do santíssimo, o Sacerdote coloca a Píxide no local
12
Paschalis Sollemnitatis, 54: “Concluída a oração após a Comunhão, forma-se a procissão que, passando pela igreja,
acompanha o Santíssimo Sacramento ao lugar da reposição. A procissão é precedida pelo cruciferário; levam-se os círios
acesos e o incenso. Durante a procissão, canta-se o hino pange língua ou outro cântico eucarístico.[60] A procissão e a
reposição do Santíssimo Sacramento não podem ser feitas nas igrejas em que na Sexta-feira Santa não se celebra a paixão
do Senhor.”
13
MR, próprio do tempo, Missa Vespertina da Ceia do Senhor, ítem 37-44.

11
da recomposição. Canta-se Tão sublime sacramento14.
- Enquanto isso, de joelhos, recebe do turiferário o turíbulo, depois
incensa o Santíssimo Sacramento (todos se ajoelham em adoração).
- Faz-se momento de adoração
- Após esse momento, caso coloquem num sacrário, o sacerdote as
portas dele. Assim, o presbítero e outros ministros que acompanhou na
transladação, fazem genuflexão, e vão à sacristia.
- Os demais, após breves momentos de adoração em silêncio,
levantam-se, fazem genuflexão e regressam à sacristia pelo caminho
mais curto.

19. Desnudação dos altares


- Já na sacristia, o Sacerdote retira a casula e coloca uma estola roxa, e
acompanhado do cerimoniário e dois acólitos, vai desnudar os altares e
retirar as cruzes da Igreja.

20. Adoração ao Santíssimo Sacramento


-Exortem-se os fiéis a que façam adoração diante do Santíssimo
Sacramento, durante a noite, porém esta adoração deve ser feita sem
solenidade.
- É de recomendar que haja um tempo de Adoração feito pelo
departamento da Liturgia: Acólitos, leitores, cantores, ministros da
comunhão, para se valorizar ainda mais aquele momento Eucarístico.
- Todos os acólitos como ministros do altar, deverão participar nesta
adoração

14
Cerimonial dos bispos, 308.

12
III
Sexta-feira Santa
Celebração da Paixão do Senhor

Preparação remota

a) Sacristia
- Paramentos para o Presidente e concelebrantes – Vermelho
- Cruz coberta com pano roxo ou descoberta
- 2 Velas

b) Ambão
- 3 Lecionários
- 3 Ambãos(Narrador, Jesus e Leitor)
- Livro da Oração dos fiéis (Oração Universal)

c) Altar
- Deve já estar sem toalha e sem velas
- Almofadas no chão

d) Credência
- Missal marcado no próprio do tempo para essa cerimônia
- 3 Lecionários (ou livros preparados com as leituras) e suas estantes
- Cestos do ofertório
- Manustérgios
- Corporal
- Sanguíneo
- Galheta da água

d) Local da Reposição do Santíssimo Sacramento


- Véu de ombros
– 2 Velas com castiçais

OBS: Parte-se do pressuposto que não irá servir um ou mais diáconos


para essa cerimônia.
É dívida essa cerimônia em Liturgia da palavra, adoração da cruz,
e comunhão eucarística.

13
Estrutura da Cerimonia
1. O Presidente da celebração e restantes ministros dirigem-se
para o Altar.
- Procissão de entrada em silêncio
- Na ordem habitual como para a Missa
- Sem Ceroferários e sem Cruz
*Nota: Com um caminhar solene e seguem ordenadamente, sem cruz,
velas, turíbulo ou naveta etc.

2. Chegada ao altar:
- O Presidente prostra-se diante do Altar, ou se ajoelha.
OBS: caso se proste, tenha um pulvinário(travesseiro) e um tapete,
por onde o presbítero irá se prostar.
- Os Acólitos prostram-se ou ajoelham-se, o resto da equipe e o povo
se ajoelha.
- Passado algum tempo todos se levantam e vão para os seus lugares
- O acólito apresenta o Missal(não se diz oremos15)

3. Liturgia da Palavra
- São feitas, como na Missa, 2 leituras e o salmo no ambão principal.
-Salmo pode ser cantado, porém com uma melodia sóbria
-Os leitores podem ser ladeados por um cerimoniário como
habitualmente na Missa
- Depois do Salmo os acólitos preparam, caso não tenha ajeitado antes,
3 ambões, ou 3 locais, para a leitura do Evangelho (Narrador – Jesus –
Restantes)16
OBS: as partes que no evangelho é do evangelho ou grupo, pode ser
feito pelo coro, ou um grupo num lugar próximo aos ambãos.
- Entoa-se a Aclamação ao Evangelho
- Não há incenso nem Círios
-Omite-se a saudação ao povo, e o sinal sobre o livro17, mas o
Sacerdote diz: “Paixão do Nosso Senhor Jesus segundo João”18, não se
responde nada.
-Durante o evangelho, quando dizer: “ E, inclinando a cabeça, entregou

15
MR, Próprio para a celebração da Paixão do Senhor, ítem 5.
16
Somente nesta cerimônia e do domingo de Ramos, que a Santa Sé, permite que leigos executem a leitura do evangelho.
17
Cerimonial dos bispos, 319.
18
Normalmente é um diácono ou padre que está como Narrador. Mas, partindo do pressuposto que há só 1 padre, que irá fazer
a função de Jesus, e a função de Narrador é feita por um leigo, como ordinariamente a proclamação do evangelho é feita
pelo ministro ordenado, então quem diz: “Paixão de Nosso [...]”, e palavra da salvação é o sacerdote.

14
seu espírito”, todos se ajoelham19.
-No fim profere palavra da Salvação20, não se beija o Lecionário, mas
responde o povo: Glória a Vós Senhor

4. Homilia

5. Oração Universal
- Faz-se a como indica no Missal: Leitor(“Oremos, [...]”) - Reza-se em
silêncio - Presidente(de braços abertos “Deus eterno e todo poderoso
[...]”);Leitor(“Oremos, [...]”) - Reza-se em silêncio - Presidente( de
braços abertos “Deus eterno e todo poderoso [...]”); etc.
- São num total de 10 intenções
- Que se tenha dois microfones, um para o leitor das preces, e outro
para o sacerdote.
-Cerimoniário para ajudar o precista ou um acólito
-O missal fique atento para o presidente rezar sua parte
-Quando estiver na nona prece, deve se organizar, no local onde está a
cruz preparada para exposição, com a lanternas ou castiçais que irão
ser usados.

6. Adoração da Cruz

- Caso seja uma cruz procissional, organiza-se em pôr a base frente da


porta central para 1ª fórmula, e frente o altar, para 2ª fórmula.
- Caso seja uma cruz de parede pode o sacerdote e/ou outro ministro
segurar todo o processo. Ou prepara-se pequena mesa, com toalha
vermelha com uma inclinação por baixo, que deverá está na porta
central para 1ª fórmula, e no altar para a 2ª fórmula.

Primeira Forma21 Segunda Forma

- Da Sacristia ou de um local -Junto à porta central, um


previamente preparado, um Concelebrante ou o padre
Concelebrante ou o padre ladeado de ladeado de dois Ceroferários,
dois Ceroferários leva a Cruz coberta logo atrás dele, missal, um
por um véu vermelho até ao auxiliar com microfone, outro
Presbitério em silêncio e em tom com pano para limpar a cruz e
solene. Ms Cr. leva a Cruz descoberta
até ao Presbitério.

19
Cerimonial dos Bispos, 319.
20
Cerimonial dos Bispos, 319.
21
MR, próprio do tempo para Celebração da Paixão do senhor, ítem 15-16 ||| Cerimonial dos bispos, 321a.

15
- O Presidente, frente o altar e -Em três etapas, uma na porta,
diante do povo, descobre a Cruz por uma no meio da nave central,
3 etapas, em cada uma Canta: “Eis o meio da Igreja, e outra frente ao
Madeiro da Cruz” e responde-se o altar virando porém para o povo;
povo “Vinde, adoremos!”. E todos se
ajoelham, e dá um instante de
silêncio. E assim sucessivamente nas
3 etapas.

- 1ª etapa, descobre um lado da -Em cada etapa das 3, o


parte superior, depois o outro, e presidente Canta: “Eis o Madeiro
deixando o véu sobre a cabeça, que da Cruz” e responde-se o povo
depois da 3ª etapa, descobre-se “Vinde, adoremos!”. E todos se
tudo. ajoelham, e dá um instante de
silêncio. E assim sucessivamente
nas 3 etapas.

- E atrás dele, missal, um auxiliar -Acabado o processo, põe a cruz


com microfone, outro com pano para numa base, numa tolha
limpar a cruz e Ms Cr. vermelha frente o altar, ou o
sacerdote ou outro ministro o
fica segurando a cruz

-Após a 3ª etapa, o sacerdote - Lá as pessoas fazem uma fila,


ladeado pelas velas e demais que irão beijar e fazer adoração
assistentes que estava com ele no a cruz. E uma acólito deve
presbitério, dirige-se a porta central limpar com pano onde os fiéis
da igreja. beijarem e adorarem a parte da
cruz

- Lá as pessoas fazem uma fila, que -Chegando próximo do fim,


irão beijar e fazer adoração a cruz. E deve-se organizar para a
uma acólito deve limpar com pano comunhão
onde os fiéis beijarem e adorarem a
parte da cruz

16
- No final, a Cruz e os Ceroferários preparam-se para a adoração dos
fiéis
- Dois acólitos ladeiam a Cruz.
- Um acólito prepara Manustérgios para a limpeza da Cruz
-O Presidente adora a Cruz, depois os Concelebrantes, acólitos e demais
fiéis. E. A medida que o fieis vão beijando a cruz, o acólito com o
manustégio, deve ir limpando onde foi beijado.
- Deve haver apenas uma Cruz
- Como foi dito, a cruz e as velas são postas em uma mesa retoma ou
em um encaixe da cruz, frente o altar ou para que todos possam beijar
beijá-la.
-Caso o presidente ou o diácono queira permanecer segurando, após
todos ter beijado a cruz, deve ser posto no local em cima citado.

7. Sagrada comunhão
- Quando tiver quase no fim, um acólito coloca a toalha vermelha no
Altar
- Coloca-se o Corporal
- O Padre de véu de ombros, ou um Ministro extraordinário da
Comunhão (sem véu de ombros), vai buscar no local da reposição do
Santíssimo ladeado de dois Ceroferários a comunhão
- Colocam o Santíssimo e os Círios sobre o Altar
- O acólito apresenta o Missal
- O Presidente introduz a Oração Dominical (Pai Nosso)
- Distribui-se a comunhão como habitualmente na Missa
- Depois da comunhão, um Ministro extraordinário da Comunhão (sem
véu de ombros), leva o Santíssimo para fora da Igreja (para um local
previamente preparado)
- Faz-se a purificação das Píxides
- Os acólitos desnudam novamente o altar
- O acólito apresenta o Missal e recita-se a Oração depois da Comunhão

8. Ritos finais
- Para todos trazerem vela para a missa de sábado
- Todos se retiram como na entrada, em silêncio.
- Desnuda-se o Altar22

22
MR, próprio do tempo para Celebração da Paixão do senhor, ítem 29.

17
IV
Vigília Pascal
na noite Santa
Preparação remota

a) Sacristia
- Paramentos para o Presidente e concelebrantes – Branco
- Alguém para acender as Luzes da Igreja na altura própria

b) Local para a Bênção do lume(fogo) novo


- Fogueira na entrada da Igreja
- Círio Pascal
- Fósforo (dos longos) – para acender o Círio com o lume da fogueira)
- Turíbulo – poder-se-á utilizar brasas da fogueira
- Naveta
- Tenaz (para colocar as brasas no Turíbulo) – Opcional
- Lanterna
- Missal
- Velas para os Concelebrantes, Acólitos (disponíveis), restantes
ministros e povo

c) Local para o Círio (suporte)


– Junto ao Ambão e permanecer lá em todo tempo da pascoa até
pentecostes. No tempo comum, deve ir para junta pia batismal no
batistério

d) Ambão
- Lecionário
- Livro da Oração dos fiéis (Oração Universal)
- Base do círio, no lado do ambão

e) Local para a Liturgia Batismal


- Quando não houver batismo, coloca-se um recipiente (s) com água ou
Pia Batismal com água (quando está no presbitério). Quando houver
batismo, após o rito, será posto a água nestas bacia(s) vazias e
levadas ao presbitério caso o local onde ocorrer o batismo seja longe
- Reservar os primeiros bancos aos catumenato
- Uma base para o círio pascoal

18
f) Altar
- Toalhas brancas sobre o altar como habitualmente (desnudado
somente após a transladação do santíssimo da missa da ceia do senhor,
e em toda celebração solene da paixão do senhor; como nenhuma
rubrica diz quando é botado de volta, vai pela regra geral, que o altar
não pode estar desnuado)
- Mesa romota para colocar a(s) bacia(s) para aspersão
- Velas apagadas (desde o início)
- Evangeliário (quando existe)
- Missal, próprio do tempo para Missa da Vigília Pascoal p. 270, Prefácio
da Páscoa I p. 421, Oração Eucarística I. p. 469, Benção solene para
Vígilia da Páscoa e dia de Pascoa n. 6 p. 522.

g) Credência
- Se houver Batismos
- Ritual da Iniciação Cristão dos Adultos (RICA)
- Santos Óleos
- Catecúmenos
- Crisma
- Concha do Batismo
- Lavandas com sabonete e limão
- Campainhas
- Caldeirinha (vazia)

h) O habitual para a Missa:


- Cálice com as alfaias que ficam em cima dele;
- Âmbulas com partículas a consagrar com quantidade suficiente para a
comunhão da Sexta-Feira Santa e de 5ª feira santa.
- Galhetas com água e vinho(se for de duas especie, deve pôr mais
vinho e mais cálices)
- Lavabo
- Livro de Concelebrantes

I) As leituras usadas são:

1ª Leitura (A Criação): Gn 1,1-2,2 (forma resumida: 1,1.26-31a)


Salmo Responsorial: Sl 103

2ª Leitura (O sacrifício de Abraão): Gn 22,1-18 (forma resumida:


1-2.9a.10- 13.15-1)
Salmo Responsorial: Sl 15

19
3ª Leitura (A passagem do Mar Vermelho): Ex 14,15-15,1
Canto de resposta: Ex 15,1-5.17-18

4ª Leitura (A nova Jerusalém): Is 54,5-14


Salmo Responsorial: Sl 29

5ª Leitura (A salvação oferecida a todos gratuitamente): Is 15,1-


11
Canto de resposta: Is 12,2.4-6

6ª Leitura (A fonte da Sabedoria): Br 3,9-15.32-4,4


Salmo Responsorial: Sl 18

7ª Leitura (Um coração novo e um espírito novo): Ez 36.16-28


Salmo Responsorial: Salmos 41 e 42

Epístola (8ª Leitura): Rm 6,3-11


Salmo Responsorial: Salmos 117

Evangelho:
Ano A: Mt 28.1-10
Ano B: Mc 16, 1-8
Ano C: Lc 24.1-12

J) A igreja
- As luzes devem estar apagas até o sacerdote pôr o círio no
candelabro, antes do Precórnio.
- Todos de velas em mãos
- Cadeiras reservadas aos leitores e salmista na frente

Estrutura da Cerimonia

LITURGIA DA LUZ

1. O Presidente da Celebração e restantes ministros dirigem-se


para o local do Lume(fogo) novo
- Em silêncio, se organizam frente a igreja, aí perto, onde estará uma
fogueira
- Sem Ceroferários e Sem Cruz

20
- Faz uma roda, fique de perto do sacerdote, os acólitos e MESC’s,
leitores para cerimônia, perto da porta central, fique o povo

2. Bênção do Lume(fogo):
- O Acólito apresenta o Missal e outro auxiliar com microfone
- O celebrante faz a saudação presidencial como de costume(“Em nome
do pai, do filho, [...]”)
- O sacerdote faz admonição presente no missal
- Após isso, ele benze o fogo novo com a oração do missal(os acólitos
põem as brasas no turíbulo)
- Um Acólito apresenta o Círio Pascal para os Sinais de incisão no Círio
(como coloca n. 10. do Próprio do Tempo para missa da Vigília Pascoal)
- Acende-se o Círio Pascoal no fogo novo
OBS: Use fósforo longo ou algo para facilitar em acender
- Os acólitos do turíbulo e da naveta apresentam-se para serem
colocados o incenso
- Entra o povo, depois a equipe e fica para trás o sacerdote com o círio

3. Organiza-se a Procissão
- Após entrarem o povo, e a equipe, organiza-se assim na porta central
da igreja:

- Turíbulo e Naveta
- Padre com o Círio
- Missal, Ms. Cr e Auxiliar com microfone

- O sacerdote faz a invocação: “Eis a Luz de Cristo” e Resposta “Demos


graças a Deus!”, 3 vezes, uma na porta, no centro da igreja, e frente do
altar voltado para o povo.
- A cada etapa das 3, acende-se as velas do povo no círio pascoal23
- Após a última invocação, quando o sacerdote, pôr o círio no suporte,
localizado ao lado do ambão ou no centro do altar
- São acesas (todas) as luzes da Igreja24
- É colocado o Círio no suporte, preparado para o receber

4. Canta-se o Precórnio Pascal


- Canta-se o Precórnio de velas acessas
- Se for um ministro ordenado há incenso tal como no Evangelho
- Todos apagam as velas25
23
Paschalis Sollemnitatis, 83.
24
Cerimonial dos Bispos, 343 ||| MR, Próprio do Tempo para missa da Vigília Pascoal, n. 16.
25
Alguns liturgistas e também em algumas missas papais, acende-se apenas as luzes do presbitério, e acende-se as demais no

21
LITURGIA DA PALAVRA

5. As leituras
- Apresenta-se o missal no n. 22, em que o sacerdote irá fazer
admonição antes das leituras
- São lidas 7 leituras do Antigo Testamento
- Sempre a ordem: Leitura-Salmo-Oração conclusiva. Assim o Missal é
apresentado após cada salmo pelo acólito

6. O Glória
- Entoa-se o Glória – “Glória a Deus nas Alturas”
- Ao iniciar o Glória, acendem-se só as velas do altar (sempre que for
necessário acender velas, serão acesas no Círio Pascal)
- Toca-se as campainhas e os sinos da Igreja26
- Depois do Glória, o acólito apresenta o Missal para a Oração Coleta

7. Segue as leituras
- Lê-se a epistola do Novo Testamento
- No final da leitura, o Salmista27, no ambão, dirige-se ao povo canta o
salmo Responsorial 117, cujo refrão é o aleluia, que deve subir 3 tons.
- Enquanto entoa-se o Aleluia, apresenta-se a Naveta e o Turíbulo para
o Evangelho
- Como o Círio Pascal está ao lado do Ambão, não há Ceroferários a
acompanhar.
- Proclama-se o evangelho solenemente

8. Homilia

9. LITURGIA BATISMAL

- O Presidente dirige-se para o local previamente preparado, apenas


com os acólitos necessários.
- Existem 3 formas diferentes de fazer o rito do batismo28:

Glória, onde acende as luzes das velas do altar. Porém, faz algum tempo que nas missas papais isso não é efeito, dê
preferência em seguir o que habitualmente as missas papais fazem até 2017, acender todas as luzes da igreja como expõe o
n.16. do Missal
26
MR, Próprio do Tempo para missa da Vigília Pascoal, n.31. || Paschalis Sollemnitatis, 87: ““No final das leituras do Antigo
Testamento canta-se o Glória a Deus, tocam-se os sinos segundo os usos locais, pronuncia-se a oração e passa-se às leituras
do Novo Testamento. Lê-se a exortação do apóstolo sobre o Batismo, entendido como inserção no mistério pascal de Cristo.
Depois, todos se levantam: o sacerdote entoa por três vezes o Aleluia, elevando gradualmente a voz, e o povo repete-o[...]”
27
Paschalis Sollemnitatis, 87: “ [...] Se necessário, o salmista ou um cantor entoa o Aleluia, que o povo prossegue intercalando
a aclamação entre os versículos do Salmo 117, tantas vezes citado pelos apóstolos na pregação pascal. Por fim, com o
Evangelho é anunciada a ressurreição do Senhor, como ápice de toda a liturgia da Palavra. Não se deve omitir a homilia,
ainda que seja breve.”.|
28
Paschalis Sollemnitatis, 88: “A terceira parte da vigília é constituída pela liturgia batismal. A Páscoa de Cristo e nossa é agora
celebrada no sacramento. Isto pode ser expresso de maneira mais completa nas igrejas que têm a fonte batismal, e sobretudo

22
(1)com Batismo com benção da água batismal e aspersão do povo;

(2)sem Batismo e benção da água batismal da pia batismal onde


será tirado a água para aspersão;

(3)sem batismo sem benção da água batismal da pia batismal e


benção da água para aspersão do povo

Se houver batismo de Se não houver Se não houver


adulto e[ou]criança : Batismo, mas haver
29
Batismo, nem
benção da água haver benção da
batismal(da água da água batismal,
pia batismal que será mas só aspersão
usado futuramente da água
para algum batismo):

-> Abre-se o missal, n.


37 e o usa até o n.44, e
ao chegar ao n.44, -> Caso a pia batismal
abre-se o RICA no ou local onde ela está
n.217-226(caso não seja perto do altar(de
tenha crisma, se usa até frente ou ao lado), o
n. 234) sacerdote com os
Caso não use o acólitos e o Mr.Cr., vão
missal só até o n. 38, em breve procissão para ->Preparado uma
RICA 213 até 226, caso a pia batismal39 e lá se bandeja com água
não tenha crisma, se posicionam, cuja ordem numa mesa remota
tem até n. 234 da procissão é: acólito no presbitério ou aí
com o círio pascoal, perto, o sacerdote
sacerdote com os com os acólitos e o
-> Caso o batistério ou acólitos. Mr.Cr., vão em
local onde está a pia Lá chegando, o breve procissão e
batismal30(frente o altar acólito coloca o círio lá se posicionam.

quando tem lugar a iniciação cristã dos adultos ou, pelo menos, o batismo de crianças. Mesmo que não haja a cerimônia do
Batismo, nas igrejas paroquiais deve-se fazer a bênção da água batismal. Quando esta bênção não é feita na fonte batismal
mas no presbitério, num segundo momento a água batismal seja levada ao batistério, onde será conservada durante todo o
tempo pascal. Onde não haja a cerimônia do Batismo nem se deva benzer a água batismal, a memória do Batismo é feita na
bênção da água que depois servirá para aspergir o povo.”
29
Vou pressupor que não tem Crisma.
30
MR, próprio do tempo para Vigília Pascoal, n. 37.
39
Op.cit.

23
ou ao seu lado), o pascoal na base, ao lado
sacerdote e os acólitos da pia batismal.
vão ao local de reposição Para caso o batistério ->Abre-se o missal
na ordem: acólito com o seja longe do altar, faz- no próprio do
círio pascoal, sacerdote se a procissão para este tempo da vigília
com os acólitos. local na ladainha de pascoal no n. 4540,
Deve ter uma mesa todos os santos. na admonição
remota, com “Meus irmãos e
manustégios, e óleo dos minhas irmãs,
catecúmenos, bacias ->Abre-se o missal no invoquemos o
para depois levar a água próprio do tempo da Senhor nosso Deus
vigília pascoal no n. 38,
batismal para aspersão. para que se digne
na admonição “Meus
Neste caso, os abençoar esta
irmãos e minhas irmãs,
primeiros bancos devem água, que vai ser
invoquemos sobre estas
estar os catecumenatos aspergida sobre
águas[...]”
com os padrinhos. nós[...]”
E se faz a chamada
dos catecumenatos no -> Canta-se a Ladainha -> NÃO CANTA-SE
local de reposição. de todos os santos. a Ladainha de
Para caso o batistério Caso seja longe do todos os santos
seja longe do altar, faz- altar (MR, 39), neste como indica n.40.
se a procissão para este instante, os acólitos do Assim, após
local, na ladainha de altar com o sacerdote, breve silêncio,
todos os santos. se encaminham para o continua a Oração
batistério. no n.45 “Senhor
E um dos acólitos nosso Deus, velai
->Faz-se a chamada dos retira o círio pascoal e o sobre povo e nesta
catecúmenos, que são leva a pia batismal a noite santa[...]”
apresentados à frente da procissão, logo
comunidade pelos após o padre com
padrinhos , na fórmula
31 acólitos e Ms. Cr. ->Segue para se
da admonição do Chegando no fazer a Renovação
sacerdote “Caros fiés, batistério, coloca-se o das Promessas
apoiemos com nossas círio em sua base própria Batismais, Missal,
preces a alegria ao lado da pia; caso não n.46.
esperança dos nossos tenha uma base,
irmãos N.N[...]” aguarde no lado da pia.

31
MR, n.37.
40
Como indica o n. 38 do Próprio do tempo para Missa da Vigília Pascoal, as duas fórmulas, a primeira “Caros fieis, apoiemos
com nossas [...]” e segunda “Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos ”, são para a primeiro caso se tiver batizado e a
segunda para caso tenha benção da água batismal (ou seja, aquela da pia batismal), assim passa-se para a n. 40 que é caso só
para aspersão.

24
(MR. Próprio do tempo Deve ter uma mesa -> 4 Acólitos ou 6
38 para Missa da Vigília remota, com acólitos pegam o
da Páscoa || RICA, 213), manustégios, bacias lúmen do Círio
para depois levar a água Pascoal, e se
batismal para aspersão. posicionam na
-> Canta-se a Ladainha igreja e repassam
de todos os santos. o lúmen ao povo
Caso o local onde -> Acabado a ladainha, OBS: Fecha-se os
está pia batismal seja abre-se o missal no n. ventiladores da
longe do altar (MR, 41(na parte depois da igreja
3932), neste instante, os ladainha) na Oração
acólitos do altar com o conclusiva “Ó Deus de -> Quando todos
bondade manifestai
sacerdote, se estiverem de velas
[...]”.
encaminham para o acesas, o
Os acólitos auxiliam o
batistério, como também sacerdote faz a
sacerdote com o
os catumenatos. admonição e a
microfone e no que
Um dos acólitos precisar Profissão de Fé,
retira o círio pascoal e o prevista no n.46 do
leva a pia batismal a MR, a qual o
frente da procissão33, -> Faz-se a oração sobre acólito irá abrir
logo após catumenatos a água missal, n. 42.
com os padrinhos, e Após o sacerdote
atrás o padre com dizer “[...]e renasçam -> Asperge-se o
acólitos e Ms. Cr. Se já pela água e pelo Espírito povo com água.
estiverem frente o local, Santo para uma vida Com o término a
que fica ao lado ou nova[...]”, o sacerdote Renovação das
frente o presbitério, recebe do acólito ou promessas
caminha Cerimoniário o círio batismais, o
Chegando no pascoal, mergulha 1x, ou sacerdote, caso
batistério, coloca-se o 3x ou mergulha o círio e sejam muitos fieis,
círio em sua base própria toca com a mão na água é auxiliado pelos
ao lado da pia; caso não da pia batismal, e MESC’s, em que
tenha, aguarde no lado continua “Nós vos um acólito ajuda a
da pia. pedimos, ó Pai, que por cada segurando a
Deve ter uma mesa vosso filho[...]”, até bacia
remota, com acabar a oração.
manustégios, e óleo dos Assim o sacerdote
retira o círio pascoal e dá
32
Quando usa-se só “MR”, significa que é próprio da Vigília Pascoal.
33
MR, 39, grifo meu: “[...] Se o batismo é distante, canta-se ladainha durante a procissão, sendo-os antes chamado os que vão
receber o batismo. A procissão é precedida pelo círio pascoal, seguindo pelos catecúmenos e padrinhos, e depois o sacerdote
e os ministros. Neste caso, a exortação é feita antes da benção da água ”

25
catecúmenos, bacias a um acólito ou -> É enxugado as
para depois levar a água cerimoniário para pôr na mãos dos
batismal para aspersão base, ao lado da pia sacerdotes pelos
batismal. acólitos

->Deve os catumenatos
estarem ao redor do ->Pula-se a fórmula do -> Deve a agua da
batistério ou lugar onde MR, n.45. “Meus irmãos aspersão ser posta
está pia batismal e minhas irmãs, num lugar
invoquemos ”, que é conveniente pelos
feito APENAS, quando acólitos41
-> Acabado a ladainha, não tem benção da água
na pia batismal
abre-se o missal no n.
41(na parte depois da
->Segue para se fazer a
ladainha) na Oração
Renovação das
conclusiva “Ó Deus de
Promessas Batismais,
bondade manifestai Missal, n.46.
[...]”, ou RICA, 214(na
parte depois da -> Caso faça-se no
ladainha), também na batistério longe ou perto,
mesma oração “Ó Deus o Sacerdote com os
de bondade manifestai acólitos regressão ao
[...]”. presbitério, e com ele, o
Os acólitos auxiliam acólito com o círio
o sacerdote com o pascoal que o coloca na
microfone e no que base ao lado do ambão.
precisar Também os acólitos com
a(s) bacia(s) com a água
benta, que tiraram da
-> Faz-se a oração sobre pia batismal, pondo
a água missal, n. 42 || numa mesa remota no
RICA, n. 215.(Há uma presbitério
diferença, a do missal
não tem no corpo da -> 4 Acólitos ou 6
oração, que é igual para acólitos pegam o lúmen
ambas, a resposta do Círio Pascoal, e se
“Fontes do Senhor, posicionam na igreja e
bendizei o Senhor ”) repassam o lúmen ao
povo

41
MR, Próprio para Missa da Vigília Pascoal, 48: “Se não houver bênção da água batismal, a água para aspersão será colocada
em um lugar conveniente ”.

26
Após o sacerdote OBS: Fecha-se os
dizer “[...]e renasçam ventiladores da igreja
pela água e pelo Espírito
Santo para uma vida -> Quando todos
nova[...]”, o sacerdote estiverem de velas
recebe do acólito ou acesas, o sacerdote faz a
Cerimoniário o círio admonição e a Profissão
pascoal, mergulha 1x, ou de Fé , prevista no n.46
3x ou mergulha o círio e do MR, a qual o acólito
toca com a mão na água irá abrir
da pia batismal, e
-> Caso a água benta
continua “Nós vos
não tenha sido levada
pedimos, ó Pai, que por
antes. Os acólitos tiram
vosso filho”, até acabar a
a água da pia, e colocam
oração. Assim o
na(s) bacia(s) e dirigem-
sacerdote retira o círio
se para o presbitério
pascoal e dá a um acólito
ou cerimoniário para pôr -> Asperge-se o povo
na base, ao lado da pia com água. Com o
batismal. término a Renovação das
promessas batismais, o
sacerdote, caso sejam
-> Conforme o n.44 do muitos fieis, é auxiliado
missal, usa-se o RICA. pelos MESC’s, em que
Assim um acólito um acólito ajuda a cada
apresenta o RICA, segurando a bacia
n.217., caso esteja
usando o missal -> É enxugado as mãos
dos sacerdotes pelos
acólitos
->Faz-se a renúncia, n.
21734

-> Faz-se a Unção com o


óleo dos catecúmenos35,
o acólito abri o RICA n.
127-131, páginas 47-48.

34
Faz-se a mesma fórmula para os Adultos e Crianças, conforme possibilita o Cerimonial dos Bispos, n. 361
35
Faz-se a mesma fórmula para os Adultos e Crianças, conforme possibilita o Cerimonial dos Bispos, n. 362

27
O sacerdote faz as
admonições presentes do
rito, e passa o óleo dos
catecúmenos em cada
um, acompanho por um
acólito ou pelo mestre de
cerimônias
Ao regressar ao
batistério ou lugar onde
está pia batismal, um
acólito apresenta um
algodão ou toalha o
sacerdote limpar os
dedos

-> Caso tenha feito esse


Rito da Unção dos
catecumenatos(n.127-
131) no fim do tempo do
catumenato(antes da
Quaresma), ou no início
do tempo da iluminação
e purificação( dentro da
Quaresma), conforme
indica RICA, n.125,
passe logo para Profissão
de fé

->Faz-se a Profissão de
fé36, o acólito apresenta
o RICA no n. 219, página
98-99.Pode-se interrogar
um por um, mas caso
sejam muitos, faz-se as
perguntas dirigidas a
todos.

36
Faz-se a mesma fórmula para os Adultos e Crianças, conforme possibilita o Cerimonial dos Bispos, n. 363

28
Quando for um por
um, deve um acólito do
microfone dirige-se a
catecúmeno para suas
repostas. E um por um,
se aproxima do
sacerdote com os
padrinhos para
responder a profissão de

-> Batiza-se cada eleito.


Deve um acólito
apresentar a cocha do
batismo. Enquanto isso,
um acólito se prepara
com manustégio para o
sacerdote enxugar as
mãos

-> Acabado o batismo, o


sacerdote enxuga as
mãos

-> Caso não tenha


Crisma, segue-se os
Ritos complementares
(RICA, n. 223), n. 244-
226. Fazendo as orações
próprias previstas no
Rito, e os padrinhos
acende as velas no rito
da luz.

-> Após o Rito do


Batismo, abre-se o
Missal para Renovação

29
das promessas
batismais , e aspersão
37

da água, no n. 46, do
Próprio do tempo para
Missa da Vigília pascoal

-> Sacerdote com os


acólitos regressão ao
presbitério, e com ele, o
acólito com o círio
pascoal que o coloca na
base ao lado do ambão.
Também os acólitos com
a(s) bacia(s) com a água
benta, que tiraram da
pia batismal, pondo
numa mesa remota no
presbitério

-> 4 Acólitos ou 6
acólitos pegam o lúmen
do Círio Pascoal, e se
posicionam na igreja e
repassam o lúmen ao
povo
OBS: Fecha-se os
ventiladores da igreja

-> Quando todos


estiverem de velas
acesas, o sacerdote faz a
admonição e a profissão,
prevista no n.45 do MR,
a qual o acólito irá abrir

37
Também vemos isso Cerimonial dos Bispos, n. 368 || Paschalis Sollemnitatis, 89

30
-> Caso a água benta
não tenha sido levada
antes. Os acólitos tiram
a água da pia, e colocam
na(s) bacia(s) e dirigem-
se para o presbitério38

-> Asperge o povo com


água. Com o término a
Renovação das
promessas batismais, o
sacerdote, caso sejam
muitos fieis, é auxiliado
pelos MESC’s, em que
um acólito ajuda a cada
segurando a bacia

-> É enxugado as mãos


dos sacerdotes pelos
acólitos

- Faz-se a Oração Universal como habitualmente, caso tenha batismo,


são os neófitos que fazem as preces42.

10. LITURGIA EUCARÍSTICA


-Ofertório e apresentação dos dons como habitualmente
-Poderão ser os neófitos43 a apresentar os dons – preparar uma
credência à entrada da igreja
- A celebração segue como habitualmente em uma missa solene
-Na Oração Eucarística pode fazer-se menção dos Batizados no
memento Oração Eucarística I, n.81, devem serem mencionados
também no período das pascoal no tempo da mistagogia, há fórmulas
no RICA para as orações eucarísticas n. 391 Orações eucarísticas I, II,
III, IV.

38
Nenhum dos 3 documentos, Missal, Cerimonial dos Bispos, nem o Paschalis Sollemnitatis, indica isso, mas nos 3 está claro
que está pressuposto que irá usar essa água benta. Por isso, pastoralmente colocou-se essas duas opções: na volta do
presbitério, ou enquanto está fazendo a renovação das promessas batismais.
42
MR, Próprio do tempo para Missa da Vigília da Pascoal, 49.
43
MR, Próprio do tempo para Missa da Vigília da Pascoal, 51

31
- Usa-se o missal, prefácio da Páscoa I, pág. 421. e Oração Eucarística
I.

11. RITO DA COMUNHÃO


- Como de habitualmente em uma missa solene.
- Os neófitos já comungão pela primeira vez, como indica no RICA,
n.234 para Adulto e para criança no n. 368 podem comungar das
duas espécies.

12. Rito Final


- O acólito apresenta o Missal para a bênção própria para a Vigília
Pascal, página 522, n.6 para benções solenes.
- A procissão de saída segue como habitualmente, com a Cruz e
ceroferários
– [a Cruz – não é utilizada na entrada, mas está preparada na
Sacristia para a procissão de saída]

32

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