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Nahor Lopes de Souza Junior, SCJ

 Alguns itens são necessários para iniciar a


Santa Missa...
 O essencial e imprenscidível são duas
substâncias:
O pão e o vinho
O templo da Igreja Católica possui dois locais
distintos: o presbitério e a nave da Igreja.
 No presbitério, ficam o local mais importante
para o templo: o altar. Junto ali, tem a mesa
da palavra (ambão ou púlpito), a cadeira
presidencial, as cruzes (a fixa, a do altar e
porventura a processional, as velas do altar e
a credência. No presbitério ficam sentados o
presidente da celebração, os diáconos
assistentes e acólitos.
 A nave da Igreja é o espaço dedicado ao
povo.
 Missal Romano

 Lecionário (dominical, semanal ou santoral)


 Para o padre: Túnica, estola, casula (amito e
cíngulo quando necessários)
 Para o diácono: túnica, estola, dalmática
(amito e cíngulo quando necessários)
A procissão de entrada, segundo a Instrução
Geral sobre o Missal Romano (IGMR), é da
seguinte forma
1º) Turíbulo e naveta (quando houver);
2º) Velas e entre elas a cruz processional;
3º) Os acólitos e outros ministros;
4º) O leitor, que poderá levar o livro dos
Evangelhos
5º) O sacerdote que vai celebrar a missa
 Após a reverência (que pode ser a
vênia/inclinação ou a genuflexão), o padre
beija o altar (quando houver incenso usa-se
depois disso).
 O sacerdote dá início à Santa Missa com o
sinal da cruz:
EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO
SANTO
 Cuidar com cantos que contenham mudanças
nos termos. Ex: “Em nome do Pai, em nome
do Filho, em nome do Espírito Santo.”
 No Ato Penitencial, os fiéis são convidados a
um momento de reconciliação com Deus
através de uma confissão pública rezada ou
cantada.
 Convém reforçar, através de invocação pelo
sacerdote ou canto, o Kirie (Senhor, tende
piedade)
 O padre absolve a comunidade com fórmula
própria.
 “O Glória é um hino antiquíssimo e
venerável, pelo qual a Igreja glorifica a Deus
Pai e ao Cordeiro. Não constitui aclamação
trinitária.” (Documento “Animação da Vida
Litúrgica no Brasil”, nº 257.)
A oração da coleta, convidada pelo sacerdote
no “Oremos”, seguida de um pequeno
silêncio, é o momento propício para colocar
as intenções pessoais para a Santa Missa.
 Vai da Primeira Leitura até a Oração dos
Fiéis.
 O local de preferência para essas
ações é o ambão ou púlpito.
 O leitor, ao dirigir-se para
proclamar a leitura, deverá fazer
reverência ao altar.
 As leituras proclamadas pelos leigos são a
Primeira (geralmente um livro do Antigo
Testamento ou Atos no tempo Pascal), o
Salmo e a Segunda Leitura (uma carta
paulina, omitida nos dias de semana).
 Fazem juz à história da Salvação.
 O povo está sentado como ouvinte atento e
reflexivo.
 No canto do “Aleluia”, todos ficam de pé. O
sacerdote ou o diácono (este primeiro pede a
benção do sacerdote) dirige-se ao ambão
para proclamar o Evangelho.
 Depois de dizer “O Senhor esteja convosco”,
ele traça o sinal da cruz sobre o livro,
dizendo qual evangelista será lido. O povo
traça o sinal da cruz sobre a fronte, boca e
peito. Há variadas formas tradicionais de
rezar em silêncio este momento.
 Na homilia, proferida pelo sacerdote
presidente, ou eventualmente um outro
sacerdote ou até o diácono, é o momento
para explicação das leituras e sua ligação
com a vida.
 Por excelência proferida do ambão, o
sacerdote pode também deslocar-se como
achar conveniente, mas não algo
extravagante.
O Credo, símbolo cristão, é proferido pelo
sacerdote com o povo. Pede-se uma pequena
inclinação nas palavras “(...) e se encarnou
pelo Espírito Santo.”
 Em seguida, faz-se a Oração Universal ou dos
Fiéis, onde colocam-se pedidos pela Igreja,
pelo Santo Padre, clérigos em geral, pelos
governantes, e outras questões atuais e
relevantes.
 Pode ser feita do ambão ou de outro local
propício.
 Tem início com a apresentação das oferendas. Os
acólitos trazem o altar as alfaias que se
encontram na credência.
 O padre recebe as oferendas do pão e profere
em voz baixa:
“Bendito sejais, Senhor, Deus do Universo, pelo
pão que recebemos de vossa bondade, fruto da
terra e do trabalho humano, que agora vos
apresentamos, e para nós se vai tornar pão da
vida.”
(Quando o ofertório é feito sem canto, o povo
responde: “Bendito seja Deus para sempre!”)
 O diácono ou o padre derrama vinho e um
pouco de água no cálice, simbolizando a
comunidade diluída no Cristo.
 O padre recebe as oferendas do vinho e
profere em voz baixa:
“Bendito sejais, Senhor, Deus do Universo,
pelo vinho que recebemos de vossa
bondade, fruto da videira e do trabalho
humano, que agora vos apresentamos, e
para nós se vai tornar vinho da salvação.”
 Após outras orações pessoais, o padre faz
a purificação das mãos.
 Convidando o povo para rezar a fim de que
Deus aceite o sacrifício, o padre reza a
oração sobre as oferendas e dá início à
Oração Eucarística. É uma oração dirigida ao
Pai.
 Existem ao todo 14 orações eucarísticas no
Missal Romano e diversos prefácios para elas.
 Terminado o prefácio o padre invoca a
comunidade a rezar ou cantar o Santo.
 O canto do Santo deve estar de acordo com a
letra prescrita no Missal Romano.
 Terminado o Santo, vem o momento da
epíclese: o padre invoca o Espírito Santo
para santificar as oferendas do pão e do
vinho para que se tornem o Corpo e o Sangue
de Jesus Cristo. No momento da invocação
deve-se ajoelhar.
 O padre então profere as mesmas palavras de
Jesus, que não devem ser mudadas em
nenhuma ocasião, sob o risco de invalidar o
sacramento.
 TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO
É O MEU CORPO, QUE SERÁ
ENTREGUE POR VÓS.
 Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o
cálice em suas mãos, deu graças novamente
e o deu a seus discípulos, dizendo:
 TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO
MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E
POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
 “Eis o mistério da fé!”: a comunidade nesse
momento fica de pé para anunciar a morte e
proclamar a ressurreição de Jesus.
 A oração eucarística continua até a doxologia
final: “Por Cristo...” que é feita somente
pelo sacerdote, onde ele eleva o cálice e a
patena, contendo as espécies sagradas.
 Segue-se com o Pai Nosso, o “Livrai-nos” e a
Oração da Paz. Somente o Pai Nosso é
proferido pelo padre e pelo povo juntos. As
demais orações são reservadas ao sacerdote.
 Após a Oração da Paz, o sacerdote e o
diácono convidam o povo para
cumprimentar-se segundo o costume. Evitar
deslocamentos grandes e cantos para esse
momento.
 Após o Abraço da Paz (que pode ser omitido),
o padre parte o pão e coloca um pedaço no
cálice, simbolizando agora a união total
universal.
 Reza-se ou canta o Cordeiro de Deus.
 Após algumas orações pessoais prescritas no
Missal, o padre eleva a hóstia sobre a patena
e apresenta-a ao povo, com oração própria.
 A comunidade espera de pé a comunhão.
 Há dois modos de receber a comunhão:
diretamente na boca ou na mão esquerda e
pegando a hóstia com a direita, sempre
comungando na frente do ministro.
 Diretamente na boca, há duas formas: de joelhos
ou em pé.
 Não se pode negar a comunhão para nenhuma
pessoa, mas pode-se orientar antes da comunhão
algumas prescrições.
 Após a comunhão eucarística,
momentos de silêncio para oração
pessoal, mesmo se houver canto de
ação de graças.
 O padre e/ou os ministros (num
local apropriado), fazem a
purificação da patena e do cálice
(bem como dos cibórios)
 O padre profere a Oração pós-
comunhão, com a comunidade em
pé.
 Após o Oremos, se necessário, dar
comunicações ao povo. Se possível, o próprio
presidente da celebração ou apenas uma só
pessoa. Cuidar com longos avisos.
 O padre profere a benção final com o sinal
da cruz e o diácono ou o próprio sacerdote
despede o povo.
 O sacerdote beija o altar, faz a devida
reverência e retira-se com os ministros. Caso
a sacristia seja próximo da porta de entrada,
não temer em avisar o povo em esperar, até
educá-los liturgicamente.
 No rito antigo da missa, quando o sacerdote
ou o diácono despediam o povo, diziam em
latim: “Ite, missa est.” (“Ide, a missa é”, em
tradução literal).
 A missa é a missão iniciada, celebrada,
transformada e continuada!
 CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL.
Animação da vida litúrgica no Brasil. 17. ed. São
Paulo: Paulinas, 2002 (Documentos da CNBB).
 ________. Cerimonial dos Bispos: Cerimonial da
Igreja. São Paulo: Paulus, 2013.
 ________. Guia Litúrgico-Pastoral. 2. ed. Brasília:
Edições CNBB, s/d.
 ________. Missal Romano. São Paulo: Paulus, 2014.
 CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVIDO E A DISCIPLINA
DOS SACRAMENTOS. Instrução Redemptionis
Sacramentum: sobre alguns aspectos que se deve
observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia.
3. ed. São Paulo: Paulinas: 2004 (Col. Documentos da
Igreja).
 VÁRIOS. Código de Direito Canônico. 15. ed. São
Paulo: Loyola, 2002.

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