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11-17)
1. Comparação sinótica:
Os cadáveres eram considerados impuros, quem quer que nesses tocasse não
tinha permissão de adorar nos lugares públicos durante determinado período de tempo.
Não era permitido haver cemitérios no interior das cidades e, por isso, os cemitérios
ficavam fora dos muros das cidades judaicas, o que tornava necessário que se fizesse
um cortejo levando o cadáver. O sepultamento era realizado no mesmo dia da morte.
Normalmente a mãe caminhava na frente do cortejo, enquanto homens jovens
carregavam o esquife com o corpo do morto. Logo atrás vinha uma multidão que incluía
pranteadores e flautistas. Até mesmo carpideiras profissionais eram contratadas para
prantear. Além disso, se um grupo de pessoas cruzasse com um funeral no caminho,
por respeito essas pessoas deveriam acompanhar o cortejo até o lugar do
sepultamento.
A mãe do jovem morto, via a tragédia da sua vida se agravar ainda mais; como
havia perdido o marido, caberia ao seu filho prover-lhe o sustento, já que as mulheres
naquela época não podiam ter emprego e salário. Além disso (da dificuldade e do
senso de solidão e tristeza), havia o conhecimento de que a linhagem da família se
acabara. A viúva de Naim estava exposta à solidão e à miséria.
Jesus foi profundamente comovido pela situação que a viúva estava
enfrentando, ele entendia sua dor e teve compaixão dela.
Referências Bibliográficas
Bíblia de Estudo Esquematizada, São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012. Texto
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado. Volume III, São Paulo:
Editora Candeia.
Comentário Bíblico Beacon, 1ª ed., Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias
de Deus, 2006.
Comentário do Novo Testamento, Vol. 1, 2ª ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
MORRIS, Leon L., O Evangelho de Lucas: Uma introdução e comentário, São Paulo: