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Que alegria ter você conosco neste curso. Será muito rápido, mas muito
importante para amarmos ainda mais a Sagrada Liturgia. Nesta tarde veremos
conteúdos como
@janetewenceslau
Prof. Janete
A resposta é — ou deveria ser — muito simples: foi Cristo, Deus feito homem, quem mandou a
Igreja celebrar a Missa quando, na Quinta-feira Santa, disse: “Fazei isto em memória de mim”.
Ao longo dos séculos, a Igreja, inspirada pelo Espírito Santo, enriqueceu a Santa Missa com
elementos simbólicos e catequéticos, para que os fiéis pudessem ter sempre presente a
profundidade do milagre que ocorre em cada celebração.
Porém, a falta de formação sobre o que acontece na Santa Missa levou muitos católicos a migrar
para as igrejas evangélicas. Se eles realmente soubessem que a Missa é um fio que nos conecta
aos Apóstolos, certamente dariam muito mais valor ao grande tesouro da nossa fé.
São João Maria Vianney dizia: “Se conhecêssemos o valor da Santa Missa nós
morreríamos de alegria”.
O QUE É LITURGIA?
O RITUAL LITÚRGICO
Ao falar no ritual litúrgico faz se necessário trazer a orientação do Papa Pio XII que já
lembrava que:
O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e
morte de Jesus Cristo, mas É UM VERDADEIRO E PRÓPRIO SACRIFÍCIO, no qual, imolando-se
INCRUENTAMENTE, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se
todo ao Pai, vítima agradabilíssima.
"UMA... E IDÊNTICA É A VÍTIMA: AQUELE MESMO, QUE AGORA OFERECE PELO
MINISTÉRIO DOS SACERDOTES, SE OFERECEU ENTÃO SOBRE A CRUZ; É DIFERENTE
APENAS, O MODO DE FAZER A OFERTA". (Enciclica Mediator Dei 61 – Papa Pio XII)
ESTRUTURA
A Missa consta de duas partes:
A LITURGIA DA PALAVRA
A LITURGIA EUCARÍSTICA.
Há também alguns ritos que abrem e encerram a celebração.
Os ritos iniciais tem como objetivo formar assembleia, “entrar no clima da celebração”
Nos ritos iniciais temos: Entrada, Saudação, Rito Penitencial, Kýrie, Glória e a Oração.
ENTRADA:
Nossas celebrações costumam ser precedidas por BREVES PALAVRAS iniciais do(a)
animador(a).
Mais do que uma exortação ou de uma introdução temática, é preferível SITUAR A
CELEBRAÇÃO deste Domingo no Tempo litúrgico e das circunstâncias concretas da vida da
comunidade;
EVOCAR ALGUMAS GRANDES INTENÇÕES, suscitar atitudes de oração e convidar ao
início da celebração com o canto da entrada.
CANTO
Condizente com a ação sagrada e com a índole do dia ou do tempo, cujo TEXTO tenha
sido APROVADO PELA CONFERÊNCIA DOS BISPOS.
Pode-se prolongar este canto com finalidade de promover a união orante da comunidade.
PROCISSÃO:
Se oportuno, o uso de cruz processional acompanhada de velas acesas, turíbulo já aceso,
livro dos Evangelhos ou Lecionário.
Outras circunstâncias poderão sugerir novos elementos como círio pascal, água benta,
bandeira do padroeiro, ramos, cartazes, participação de representantes da comunidade.
A introdução da dança litúrgica na procissão de entrada, onde for conveniente e com
consentimento do bispo diocesano, poderá ser de grande proveito para criar o clima de
celebração festiva da fé.
Uma passagem solene, quando adentra a cruz e o padre.
Nesse instante É PERMITIDO E PIEDOSO que as pessoas façam o sinal da cruz quando o
crucifixo passa e reverenciem o padre ou o Bispo.
Não é necessário que o presidente, antes da saudação diga bom dia, ou qualquer outra
coisa, mas depois da saudação pode dirigir algumas palavras de acolhimento.
ATO PENITENCIAL:
• Introdução do rito pelo sacerdote, momento de silêncio, •
Há fórmulas várias para reconhecer-se pecador:
a) Confesso a Deus todo poderoso (Ato de contrição)
b) Versículos: Tende compaixão de nós, Senhor.
c) Forma litânica: invocação à escolha e resposta. Senhor, que viestes salvar os corações
arrependidos... Senhor, tende piedade…
• Conclusão.
GLÓRIA
O texto deste hino NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO por outro.
O texto deste hino faz parte da oração matinal e era reservado somente aos bispos.
Tratase de um louvor ao Pai e uma súplica ao Filho.
ORAÇÃO DO DIA
NÃO É PERMITIDO TROCAR as leituras e o salmo responsorial, por outros textos não
bíblicos.
As leituras são SEMPRE proferidas DO AMBÃO.
No final de cada leitura profere a aclamação PALAVRA DO SENHOR, respondendo todos
Graças a Deus.
As leituras sejam, pois, proclamadas pelo leitor, o Evangelho seja anunciado pelo diácono
ou sacerdote.
NUNCA SE OMITA A PROCLAMAÇÃO do texto bíblico, embora este possa, ser recontado,
parafraseado ou dramatizado sob responsabilidade de quem preside (Doc CNBB 43, n. 268)
Pode-se valorizar o momento com uma procissão de entrada do Evangeliário (pode se
fazer também na procissão de entrada ou no início da Liturgia da Palavra) (Doc 43 CNBB 273)
SILÊNCIO - tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar
a própria liturgia da palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da
homilia, de modo a favorecer a meditação.
O ALELUIA: Tal aclamação constitui um rito, os fiéis acolhem o Senhor que lhe vai falar no
Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto.
É cantado por todos, de pé, primeiramente pelo grupo de cantores ou cantor, sendo
repetido, se for o caso; o versículo, porém, é cantado pelo grupo de cantores ou cantor.
HOMILIA
É proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou um sacerdote concelebrante nunca,
porém, a um leigo.
Após a homilia convém observar um breve tempo de silêncio.
PROFISSÃO DE FÉ
O sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de
purificação interior.
Oração sobre as oferendas
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
RITO DE COMUNHÃO
COMUNHÃO
O sacerdote prepara-se por uma oração em silêncio para receber frutuosamente o Corpo e
Sangue de Cristo. Os fiéis fazem o mesmo, rezando em silêncio.
O canto prolonga-se enquanto se ministra a Comunhão aos fiéis.
Se se canta um hino após a Comunhão, encerre-se em tempo o canto da Comunhão.
Os fiéis comungam ajoelhados ou de pé.
Se, no entanto, ao comungarem de pé, recomenda-se que, antes de receberem o
Sacramento, façam devida reverência, a ser estabelecida pelas mesmas normas.
Terminada a distribuição da Comunhão, ser for oportuno, o sacerdote e os fiéis oram por
algum tempo em silêncio.
Se Se quiser, toda a assembleia pode entoar ainda um salmo ou outro canto de louvor ou
hino (após a purificação da patena e do cibório, quando o padre volta para sua cadeira). IGMR 88
e 164
BREVES COMUNICAÇÕES
Saudação e bênção do sacerdote
Despedida do povo pelo diácono ou pelo sacerdote
O beijo ao altar pelo sacerdote e o diácono e, a inclinação profunda ao altar pelo sacerdote,
o diácono e os outros ministros.
AJOELHADOS durante a CONSAGRAÇÃO, a não ser que, por motivo de saúde ou falta
de espaço ou o grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam.
Contudo, aqueles que não se ajoelham na consagração, façam inclinação profunda
enquanto O SACERDOTE FAZ GENUFLEXÃO APÓS A CONSAGRAÇÃO.
Há lugares em que – Após o santo até o final da Oração Eucarística.
Nenhum documento litúrgico oficial trata das palmas nas celebrações, este gesto
simplesmente não está previsto.
Então vale lembrar que a missa é de natureza sacrifical, e se algo não é conveniente de
fazer no Calvário, não se deve fazer na Missa.
No entanto, para que cada um tire suas próprias conclusões, é de sumo importância refletir
sobre o que nos diz vários santos de nossa Igreja:
Eis o meio mais adequado para assistir com fruto a Santa Missa: consiste em irdes à
igreja como se fôsseis ao Calvário. (S. Leonardo de Porto-Mauricio)
Respostas de Padre Pio em uma de suas entrevistas:
Como nós devemos ouvir a Santa Missa?
Como a assistiam a Santa Virgem Maria e as Santas mulheres. Como São João
assistiu ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício sangrento da cruz.
Qual é o problema de bater palmas na Santa Missa?
É verdade ... No Calvário também havia quem aplaudia a morte de Cristo, soldados e
demônios. (São Padre Pio de Pietrelcina )
O mistério eucarístico disjunto da própria natureza sacrifical e sacramental deixa
simplesmente de ser tal. (João Paulo II, carta apostólica Domenicae Caena)
Sempre que haja palmas pelos atos humanos na Liturgia, é sinal de que a natureza
[da liturgia] se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero
religioso.
Quando vamos a missa, não vamos para bater palmas, para admirar pessoas, felicita-
las ou observá-las. Vamos para adorar a Deus, pedir perdão pelos nossos pecados e
pedirmos as graças que precisamos. (Bento XVI – Introdução ao Espírito da Liturgia)