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MÓDULO 3: COMBATE E EXTINÇÃO DE

INCÊNDIO
Unidade Didática 4: Técnicas de Combate a Incêndio - Parte 1
OBJETIVOS

Ao final desta lição, os participantes serão capazes de:


1. Conceituar pressão e vazão aplicada ao combate a incêndios;
2. Identificar as causas e os efeitos dos fenômenos hidráulicos nas operações de
combate a incêndios;
3. Definir e citar os jatos d’água conforme manual;
4. Relacionar as três formas de atuação da espuma nos líquidos
inflamáveis;
5. Relacionar os critérios que devem ser observados na montagem de
estabelecimento;
6. Citar os tipos de acondicionamento de mangueiras.
OBJETIVOS

HIDRÁULICA APLICADA
HIDRÁULICA APLICADA

A hidráulica estuda o comportamento dos fluidos em movimento e em repouso.

Suas variáveis são:


- Pressão
- Vazão
- Temperatura
- Viscosidade
- Densidade, dentre outros.
PRESSÃO

Termo utilizado em diversas áreas da ciência que mensura a ação da força


sobre determinada área.
Na hidráulica, a pressão está em função da coluna d’água formada no recipiente
ou duto medida até o ponto a ser considerado.
Quando a pressão não é suficiente para permitir o uso dos esguichos, é utilizado
meio auxiliar para aumentar a pressão através de bombas de pressurização.
Fórmula representativa: pressão = força
área
PRESSÃO
PRESSÃO

Pressão estática:
A pressão medida quando o líquido está em repouso, mesmo que em situação de
bombeamento, mas com o sistema fechado.
Pressão dinâmica:
A pressão verificada quando a água está em movimento, pela ação da gravidade
ou por pressurização através de sistema de bomba.
Pressão residual:
Diferença entre a pressão aplicada no sistema e a perda de carga provocada
pela tubulação, componentes e conexões.
PRESSÃO

Unidades mais utilizadas para pressão:

UNIDADE SÍMBOLO
Metros de coluna d’água mca
Quilograma por centímetro quadrado kg/cm²
Libras por polegada quadrada Lb/Pol² (PSI)
Megapascal MPa
Bar bar
PRESSÃO

Principais unidades e respectivas conversão:

UNIDADE EQUIVALENTE
1 kgf/cm² 14,22 PSI
1 kgf/cm² 10 mca
1 atm 14,696 PSI
1 kgf/cm² 0,98 bar
PRESSÃO
PRESSÃO

Manômetro

Equipamento que permite a leitura


da pressão no sistema pressurizado.
As unidades mais usadas são
kgf/cm² e PSI conforme apresentado
na figura ao lado.
VAZÃO

É a quantidade de líquido escoado num determinado intervalo de tempo, ou seja,


vazão é a rapidez com a qual um volume escoa.

As unidades de medida de vazão mais utilizadas nos equipamentos de combate


a incêndio são:
GPM (galões por minuto) e l/min (litros por minuto).

Conversão aproximada: 1 GPM = 3,8 l/min.

Para efeitos práticos 1 GPM é utilizado equivalente a 4 l/min, ou seja esguicho


com capacidade nominal de 125 GPM, significa que sua capacidade de
escoamento é de aproximadamente 500 l/min.
VAZÃO
FENÔMENOS HIDRÁULICOS

Durante as operações de combate a incêndio há que se observar e evitar


determinadas manobras, sob pena de ocorrência de fenômenos que podem
causar prejuízos à operação.

Super aquecimento da água e golpe de aríete, são exemplos de fenômenos que


podem causar danos severos ao corpo da bomba e seus componentes, se o
equipamento não tiver dispositivos capazes de neutralizar os efeitos desses
fenômenos.

Outros danos correlacionados:


- Ruptura de mangueiras;
- Danos no selo mecânico;
- Rompimento de aletas do rotor.
FENÔMENOS HIDRÁULICOS
VAZÃO
HIDRÁULICA APLICADA

Para melhor compreensão da relação entre Pressão e Vazão, vamos considerar três
elementos:
a) Agente extintor;
b) Equipamentos, e
c) Viatura, bomba e seus componentes.

Da combinação desses elementos, resulta duas variáveis que são fundamentais para o
combatente obter êxito na extinção do incêndio:
1ª Taxa de volume de água que devemos aplicar de acordo com a necessidade.
2ª Pressão necessária para obter os tipos de jatos adequados para cada momento da
operação de combate ao incêndio.
HIDRÁULICA APLICADA

Interação entre os elementos que compõe o


sistema:
a) Agente extintor: A água como principal agente
extintor pela sua facilidade de acesso, baixo valor
agregado no custo e pela facilidade de
acondicionamento.
b) Os equipamentos: Todos os demais
instrumentos utilizados (esguichos, mangueiras,
divisor, proporcionador de espuma, entrelinhas e
outros)
HIDRÁULICA APLICADA

c) Viaturas e seus componentes: composto pelo caminhão com capacidade


de armazenamento e transporte da água e a bomba de pressurização.
Bomba com capacidade de vazão de 500 GPM, fornece água para até quatro
linhas de combate com esguichos de vazão de 125 GPM.
O tempo de combate, com aquele determinado volume de água, está
diretamente relacionado à quantidade de água que está sendo aplicada no
incêndio.
HIDRÁULICA APLICADA

O líquido sob pressão aumenta sua perda de carga em função do atrito com
as paredes da tubulação e da mangueira reduzindo sua capacidade de vazão
a partir de determinada pressão.
O gráfico ilustrativo representa duas
variáveis (vazão em função da
pressão de trabalho). A vazão é
aumentada de acordo com a
pressão aplicada até o limite (ideal
de trabalho). Acima daquele limite
de pressão, ocorre redução
gradativa de volume de água fluindo
no conjunto mangueira/esguicho.
HIDRÁULICA APLICADA
HIDRÁULICA APLICADA

Toda viatura de combate a incêndio possui um painel de acionamento e


controle da bomba e bocas expulsoras.

Todo bombeiro deve conhecer o painel da viatura de combate a incêndio de


sua OBM, que poderá ser diferente de outras viaturas, mas que sempre terá
os seguintes comandos:

Válvula Tanque-Bomba;
Válvula Bomba-Tanque;
Acelerador; e
Manômetro.
HIDRÁULICA APLICADA
VÁLVULA TANQUE-BOMBA

Esta válvula (geralmente com acionamento pneumático) é acionada para


abrir o registro que leva a água do tanque de água para a bomba hidráulica.

Deverá ser acionada e mantida aberta durante todo o período em que a


bomba hidráulica estiver em funcionamento, pois pode ser muito danoso se
esta funcionar a seco.
VÁLVULA BOMBA-TANQUE

Esta válvula (geralmente com acionamento pneumático) é acionada para


abrir o registro que leva a água da bomba hidráulica para o tanque (retorno).

Como se trata de um retorno de água para o tanque, deverá permanecer


fechada durante o combate, pois se estiver aberta, a água retornará para a
viatura e não proporcionará a pressão necessária no esguicho.

Deverá ser aberta quando todas as linhas de mangueira estiverem fechadas


por mais de 5 minutos, permitindo que a água circule pela bomba, evitando o
aquecimento e a cavitação.
MANÔMETRO

Como já visto, registra a pressão no sistema hidráulico próximo à saída da


bomba hidráulica.

Não considera a perda de carga por gravidade ou por atrito no decorrer das
linhas, então deve-se regular a pressão compensando esta perda.
VÁLVULA DE ALÍVIO

É um dispositivo de alívio da pressão, que visa proteger o sistema hidráulico


(da bomba até o esguicho), de aumentos bruscos de pressão, como durante
o fechamento rápido de um esguicho, por exemplo.

Funciona como uma mola que abre um retorno de água para o tanque
quando supera uma pressão determinada (regulada no painel da viatura).

Sugere-se que a válvula de alívio seja acionada durante a operação com uma
pressão entre 2 e 3 Kg/cm² acima da pressão de trabalho.
VÁLVULA DE ALÍVIO
OBJETIVOS

JATOS D’ÁGUA E ESPUMA


JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato é o formato dado à água sob pressão na saída do esguicho.


Os jatos são influenciados por: velocidade, volume, gravidade e atrito com o ar.

Com a aplicação de diferentes tipos de jato, pode-se obter efeitos como:

→ Resfriamento;
→ Redução da temperatura no ambiente;
→ Abafamento;
→ Proteção contra ação do calor;
→ Ventilação.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Tipos de Jato

Importante ressaltar que diferentes doutrinas trazem outras variações de jatos.

Para fins didáticos, serão frisados quatro tipos:

→ Jato compacto ou sólido.


→ Jato chuveiro
→ Jato neblina ou neblinado
→ Jato atomizado
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato Compacto

A água toma uma forma compacta/contínua depois que é lançada pelo


esguicho. Tem como principal característica a sua não fragmentação até ser
vencida pela ação do atrito do ar.

Principais características:
→ Alto poder de penetração em incêndios de grande proporção (não evapora
com tanta facilidade).
→ Bom alcance.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato Compacto

A água toma uma forma compacta/contínua depois


que é lançada pelo esguicho. Tem como principal
característica a sua não fragmentação até ser
vencida pela ação do atrito do ar.

Principais características:
→ Alto poder de penetração em incêndios de
grande proporção (não evapora com tanta
facilidade).
→ Bom alcance.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato Chuveiro
A água fragmenta-se em grandes gotas. A fragmentação da água permite maior
capacidade de absorver calor que o jato compacto. É um estágio intermediário
entre o jato compacto e o jato neblinado.
Principais características:
→ Melhor capacidade de absorção do calor,
com certa capacidade de penetração e
alcance.
→ Atinge uma área maior do incêndio ou da
área a ser protegida.
→ Pode ser utilizado para realizar
ventilação negativa.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato Neblinado
A capacidade de pressão de trabalho dos esguichos, permitem melhor
fragmentação da água. O ar ficará saturado como uma fina névoa, e as
partículas de água parecerão estar em suspensão. Mais indicado para focos em
pequenas distâncias ou para proteção contra calor irradiado pelas chamas.

Principais características:
→ Alta absorção do calor;
→ Jato de curta distância.
→ Alta capacidade de proteção.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato Atomizado
Consiste no direcionamento de curtos pulsos de água nebulizada na camada de
pressão positiva formada pelos gases aquecidos do incêndio. Além de contribuir para o
resfriamento do ambiente, permitindo o avanço do bombeiro, é um ótimo meio de
prevenção de fenômenos de incêndios (ignição súbita generalizada, ignição explosiva e
ignição dos gases do incêndio). Por este motivo o jato atomizado é considerado uma
técnica de controle do ambiente.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato Atomizado
Requer habilidade do operador, ajuste do ângulo de abertura e velocidade de
abertura e fechamento do esguicho.
O esguicho com ângulo de abertura entre 40 e 60 graus e o jato deve ser lançado
45º em relação ao solo. Para que as gotículas atinjam o tamanho ideal de 300
mícrons, é importante que a pressão de trabalho do esguicho seja igual ou
superior a 100 PSI e baixa vazão (em geral, opção de 30 GPM).
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Jato Atomizado
Pulsos Curtos: O mais utilizado. São jatos de água de curtíssima duração (0,1 a
0,5 segundo) ajustados num ângulo médio (jato neblinado) dirigidos diretamente
sobre os gases provenientes da combustão na zona de pressão positiva (parte
mais elevada da área sinistrada).

Pulsos Longos: A pulsação longa com varredura objetiva projetar a maior


quantidade possível de gotas de água na camada de gases aquecidos e deve ser
utilizada nas situações onde existem grandes volumes de gases aquecidos (zonas
de pressão positiva muito grandes) e altas temperaturas.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Espuma
Resultado da mistura de água, líquido gerador de espuma e ar.
Sua baixa densidade permite a flutuação sobre os líquidos inflamáveis atuando de
três formas:
→ Isolando o combustível do ar: a espuma flutua sobre os líquidos produzindo
uma cobertura que impede o contato com o ar (oxigênio), extinguindo o incêndio
por abafamento;
→ Resfriando o combustível: a água na espuma, ao drenar, resfria o líquido e,
portanto, auxilia na extinção do fogo; e
→ Isolando os gases inflamáveis: os líquidos podem liberar vapores inflamáveis.
A espuma minimiza esse fenômeno, prevenindo incêndios.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Formação da Espuma
Pode ser química ou mecânica. Por ser mais econômica, eficiente e de fácil
utilização, o CBMSC utiliza a espuma mecânica em sua atuação. Ela é formada
pela combinação de três componentes:
→ Água
→ Líquido Gerador de Espuma (LGE)
→ Ar
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA

Formação da Espuma
O LGE é adicionado à água por
meio de um aparelho
proporcionador acoplado ou
através de edutor entrelinha.
Após formada a pré-mistura,
aberturas no dispositivo
(esguicho) inserem o ar que vai
formar a espuma propriamente
Importante! Diferentes LGE possuem diferentes
dita.
concentrações de uso! Leia sempre as recomendações
no rótulo.
OBJETIVOS

MONTAGEM DE ESTABELECIMENTO
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Acondicionamento de mangueiras

Aduchadas: É de fácil manuseio, tanto no


combate a incêndio quanto no transporte.
É a forma mais utilizada pelos bombeiros.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Acondicionamento de mangueiras

Em espiral: é o tipo de acondicionamento


utilizado para o armazenamento das
mangueiras devido ao fato de
apresentarem dobras mais suaves,
provocando menos desgastes no duto.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Acondicionamento de mangueiras

Zigue-zague: é um tipo de
acondicionamento utilizado em linhas
pré-conectadas ao caminhão.
Apresenta grande desgaste em virtude
das dobras acentuadas que se formam.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Acondicionamento de mangueiras

Cleveland - Método de acondicionamento


utilizado a fim de agilizar a montagem de
estabelecimentos e transporte das
mangueiras (especialmente em incêndios
em edifícios).

Hosepack - Variação do método em


zigue-zague utilizado para facilitar o
transporte e a montagem de linhas,
especialmente em edifícios.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Transporte
As mangueiras aduchadas são geralmente transportadas sobre o ombro ou sob
o braço, junto ao corpo. Uma terceira possibilidade de transporte é carregar pela
mão.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Transporte
As mangueiras acondicionadas em
zigue-zague, pode-se transportar sobre os
ombros em forma de feixes, o que facilita
o transporte e o lançamento, sobre o
antebraço ou ainda sobre o cilindro do
EPR quando o bombeiro já estiver
equipado.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Conexões de Mangueiras
A conexão das juntas do tipo Storz é de funcionamento bastante simples. Basta
conectar os encaixes e girar a mangueira (mão direita no sentido horário e
esquerda no sentido anti-horário).
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Lançamento de Mangueiras

Lançamento em linha reta, segurando a


mangueira pelas juntas de união, de
modo que o corpo da mangueira se
desenrole por completo em uma linha
reta.

Conexão sem lançamento, deixando a


mangueira desenrolar-se sobre o seu
próprio eixo.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Descarga
O procedimento de remoção de água dos
dutos de mangueiras é chamado de
descarga: estender a mangueira e elevar
uma das juntas acima do ombro,
caminhando no sentido da extremidade
oposta, deslizando o corpo da mangueira
sobre o ombro até o fim do trecho.
Ações para a Montagem de Estabelecimentos

Ao realizar a montagem de um estabelecimento,


alguns critérios devem serem observados:

• A quantidade de bombeiros para utilizar o


sistema;
• A quantidade de viaturas, mangueiras e
equipamentos disponíveis;
• A distância da admissão de água até o local do
incêndio;
• A quantidade de pontos por onde se pretende
atacar o fogo;
• O tamanho da edificação;
• O tempo disponível para a montagem.
Linhas de Mangueiras

Classificação quanto à Função

• Linha Adutora: conjunto de mangueiras que leva a água da admissão (seja


de uma viatura, hidrante ou de outra fonte) até um divisor, que distribuirá a
água para outras mangueiras.

• Linha de Ataque: mangueira(s) conectada(s) de um divisor até um


esguicho, empregada diretamente no combate ao incêndio.

• Linha de Segurança: mangueira(s) conectada(s) de divisor até um


esguicho, visando proteger os bombeiros que operam uma linha de ataque
que está efetuando o combate.
Montagem de Estabelecimentos
Linhas de Mangueiras

Classificação quanto ao Tipo

• Linha Direta: quando há apenas uma linha de mangueira(s) entre a


admissão de água e o esguicho;

• Linha de Ataque: quando há mais de uma linha de mangueira entre a


admissão de água e o esguicho, sendo fracionadas depois do divisor.

• Linha de Siamesa: quando há duas ou mais linhas adutoras, conectadas a


um coletor, para uma linha de ataque.
Montagem de Estabelecimentos

Linha Siamesa Linha Direta


Linhas de Mangueiras

Classificação quanto à Disposição

• Linha Desmontada: quando as mangueiras e equipamentos hidráulicos


estão dispostos no caminhão de forma individualizada, com suas juntas de
união livres para a conexão.

• Linha Pré-conectada: quando as mangueiras e equipamentos hidráulicos


estão acondicionados no caminhão com suas juntas unidas entre si,
formando um estabelecimento ou um pré-estabelecimento
Montagem de Estabelecimentos

Linha Siamesa Linha Direta


Tática para Montagem de Estabelecimentos

A montagem do estabelecimento pode ter os seguintes passos:

1. Lançar adutora e conectá-la à viatura;


2. Acoplar divisor e adutora;
3. Estender adutora;
4. Abrir divisor;
5. Lançar 1º lance da linha da direita;
6. Estender 1º lance da linha da direita;
7. Lançar 1º lance da linha da esquerda;
8. Estender 1º lance da linha da esquerda;
Tática para Montagem de Estabelecimentos

A montagem do estabelecimento pode ter os seguintes passos:

9. Lançar 2º lance da linha da direita;


10. Estender 2º lance da linha da direita;
11. Lançar 2º lance da linha da esquerda;
12. Estender 2º lance da linha da esquerda;
13. Acoplar linha de ataque ao divisor;
14. Acoplar lances da linha de ataque;
15. Acoplar esguicho à linha de ataque.
OBJETIVOS

RECAPITULAÇÃO
Tática para Montagem de Estabelecimentos
IMPORTANTE:

- priorizar o uso das mangueiras de maior diâmetro (2½’), visando a menor perda de carga possível.
As mangueiras de 1½’ devem ser utilizadas apenas nas linhas de ataque, visando melhor mobilidade
da guarnição;

- os materiais hidráulicos que possuem válvulas e/ou registros para posição aberto-fechado (divisores e
esguichos) devem sempre ser mantidos na posição fechada, a fim de evitar o desperdício de água e
criar a possibilidade de pressurização da linha mesmo sem um bombeiro presente naquele momento;

- deve-se pressurizar uma linha, somente quando for solicitado pelo bombeiro que a montou o
sistema ou a que irá operá-lo. Devido a dificuldade de comunicação pelo do uso de EPI com proteção
respiratória, o movimento padronizado para solicitar água é o de manter o punho fechado
movimentando o braço verticalmente;

- quando há integração entre guarnições, a guarnição que chegar posteriormente deve aproveitar,
sempre que possível, o estabelecimento já montado pela guarnição que estava atuando no local.
Pode-se por exemplo, aproveitar a adutora e divisor já montados e lançar uma nova linha de ataque a
partir desse divisor.
RECAPITULAÇÃO

Nesta lição você aprendeu que:


1. Hidráulica é a parte da física que estuda o comportamento dos fluidos em movimento e
em repouso.
2. Pressão residual é a diferença entre a pressão aplicada no sistema e a perda de carga
provocada pela tubulação, componentes e conexões.
3. As principais unidades de pressão utilizadas no CBMSC são o PSI e o kgf/cm²;
4. A medida de vazão normalmente é em GPM (galões por minuto) e que, para efeitos
práticos de cálculo, podemos considerar: 1 GPM = 4 l/min;
5. Jato é o formato dado à água ou outro agente extintor, do esguicho ao ponto desejado.
6. Por meio da correta aplicação dos jatos, obtêm-se os seguintes resultados:
Resfriamento; Redução da temperatura no ambiente; Abafamento; Proteção contra ação
do calor; e Ventilação.

.
RECAPITULAÇÃO

Nesta lição você aprendeu que:


7. Os tipos de jatos utilizados pelo CBMSC: Jato compacto, Jato chuveiro,
Jato neblina e Jato atomizado.
8. Espuma para combate a incêndio constituída por um aglomerado de bolhas
de ar ou gás formado por solução aquosa.
9. A espuma apaga o fogo por abafamento, mas devido à presença de água em
sua constituição, age secundariamente por resfriamento.
10. A espuma atua sobre os líquidos inflamáveis de três formas:
a) Isolando o combustível do ar, extinguindo o incêndio por abafamento;
b) Resfriando o combustível pela presença da água na composição; e
c) Isolando os gases inflamáveis inibindo a vaporização.
RECAPITULAÇÃO

Nesta lição você aprendeu que:


11. As linhas de mangueiras podem ser classificadas de acordo com a função, o
tipo ou a condição;
12. Função das linhas: linha adutora, linha de ataque e linha de segurança;
13. Tipos de linhas: linha direta, linhas de ataque da direita e da esquerda (e linha
do centro, se houver 3 saídas do divisor) e linha siamesa; e
14. Disposição das linhas: desmontada e pré-conectada.
15. Como transportar, lançar, conectar, descarregar e acondicionar as
mangueiras de incêndio.
OBJETIVOS DA LIÇÃO

1. Conceituar pressão e vazão aplicada ao combate a incêndios;


2. Identificar as causas e os efeitos dos fenômenos hidráulicos nas
operações de combate a incêndios;
3. Definir e citar os jatos d’água conforme manual;
4. Relacionar as três formas de atuação da espuma nos líquidos
inflamáveis;
5. Relacionar os critérios que devem ser observados na montagem de
estabelecimento;
6. Citar os tipos de acondicionamento de mangueiras.

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