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INCÊNDIO
Unidade Didática 4: Técnicas de Combate a Incêndio - Parte 1
OBJETIVOS
HIDRÁULICA APLICADA
HIDRÁULICA APLICADA
Pressão estática:
A pressão medida quando o líquido está em repouso, mesmo que em situação de
bombeamento, mas com o sistema fechado.
Pressão dinâmica:
A pressão verificada quando a água está em movimento, pela ação da gravidade
ou por pressurização através de sistema de bomba.
Pressão residual:
Diferença entre a pressão aplicada no sistema e a perda de carga provocada
pela tubulação, componentes e conexões.
PRESSÃO
UNIDADE SÍMBOLO
Metros de coluna d’água mca
Quilograma por centímetro quadrado kg/cm²
Libras por polegada quadrada Lb/Pol² (PSI)
Megapascal MPa
Bar bar
PRESSÃO
UNIDADE EQUIVALENTE
1 kgf/cm² 14,22 PSI
1 kgf/cm² 10 mca
1 atm 14,696 PSI
1 kgf/cm² 0,98 bar
PRESSÃO
PRESSÃO
Manômetro
Para melhor compreensão da relação entre Pressão e Vazão, vamos considerar três
elementos:
a) Agente extintor;
b) Equipamentos, e
c) Viatura, bomba e seus componentes.
Da combinação desses elementos, resulta duas variáveis que são fundamentais para o
combatente obter êxito na extinção do incêndio:
1ª Taxa de volume de água que devemos aplicar de acordo com a necessidade.
2ª Pressão necessária para obter os tipos de jatos adequados para cada momento da
operação de combate ao incêndio.
HIDRÁULICA APLICADA
O líquido sob pressão aumenta sua perda de carga em função do atrito com
as paredes da tubulação e da mangueira reduzindo sua capacidade de vazão
a partir de determinada pressão.
O gráfico ilustrativo representa duas
variáveis (vazão em função da
pressão de trabalho). A vazão é
aumentada de acordo com a
pressão aplicada até o limite (ideal
de trabalho). Acima daquele limite
de pressão, ocorre redução
gradativa de volume de água fluindo
no conjunto mangueira/esguicho.
HIDRÁULICA APLICADA
HIDRÁULICA APLICADA
Válvula Tanque-Bomba;
Válvula Bomba-Tanque;
Acelerador; e
Manômetro.
HIDRÁULICA APLICADA
VÁLVULA TANQUE-BOMBA
Não considera a perda de carga por gravidade ou por atrito no decorrer das
linhas, então deve-se regular a pressão compensando esta perda.
VÁLVULA DE ALÍVIO
Funciona como uma mola que abre um retorno de água para o tanque
quando supera uma pressão determinada (regulada no painel da viatura).
Sugere-se que a válvula de alívio seja acionada durante a operação com uma
pressão entre 2 e 3 Kg/cm² acima da pressão de trabalho.
VÁLVULA DE ALÍVIO
OBJETIVOS
→ Resfriamento;
→ Redução da temperatura no ambiente;
→ Abafamento;
→ Proteção contra ação do calor;
→ Ventilação.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Tipos de Jato
Jato Compacto
Principais características:
→ Alto poder de penetração em incêndios de grande proporção (não evapora
com tanta facilidade).
→ Bom alcance.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Jato Compacto
Principais características:
→ Alto poder de penetração em incêndios de
grande proporção (não evapora com tanta
facilidade).
→ Bom alcance.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Jato Chuveiro
A água fragmenta-se em grandes gotas. A fragmentação da água permite maior
capacidade de absorver calor que o jato compacto. É um estágio intermediário
entre o jato compacto e o jato neblinado.
Principais características:
→ Melhor capacidade de absorção do calor,
com certa capacidade de penetração e
alcance.
→ Atinge uma área maior do incêndio ou da
área a ser protegida.
→ Pode ser utilizado para realizar
ventilação negativa.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Jato Neblinado
A capacidade de pressão de trabalho dos esguichos, permitem melhor
fragmentação da água. O ar ficará saturado como uma fina névoa, e as
partículas de água parecerão estar em suspensão. Mais indicado para focos em
pequenas distâncias ou para proteção contra calor irradiado pelas chamas.
Principais características:
→ Alta absorção do calor;
→ Jato de curta distância.
→ Alta capacidade de proteção.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Jato Atomizado
Consiste no direcionamento de curtos pulsos de água nebulizada na camada de
pressão positiva formada pelos gases aquecidos do incêndio. Além de contribuir para o
resfriamento do ambiente, permitindo o avanço do bombeiro, é um ótimo meio de
prevenção de fenômenos de incêndios (ignição súbita generalizada, ignição explosiva e
ignição dos gases do incêndio). Por este motivo o jato atomizado é considerado uma
técnica de controle do ambiente.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Jato Atomizado
Requer habilidade do operador, ajuste do ângulo de abertura e velocidade de
abertura e fechamento do esguicho.
O esguicho com ângulo de abertura entre 40 e 60 graus e o jato deve ser lançado
45º em relação ao solo. Para que as gotículas atinjam o tamanho ideal de 300
mícrons, é importante que a pressão de trabalho do esguicho seja igual ou
superior a 100 PSI e baixa vazão (em geral, opção de 30 GPM).
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Jato Atomizado
Pulsos Curtos: O mais utilizado. São jatos de água de curtíssima duração (0,1 a
0,5 segundo) ajustados num ângulo médio (jato neblinado) dirigidos diretamente
sobre os gases provenientes da combustão na zona de pressão positiva (parte
mais elevada da área sinistrada).
Espuma
Resultado da mistura de água, líquido gerador de espuma e ar.
Sua baixa densidade permite a flutuação sobre os líquidos inflamáveis atuando de
três formas:
→ Isolando o combustível do ar: a espuma flutua sobre os líquidos produzindo
uma cobertura que impede o contato com o ar (oxigênio), extinguindo o incêndio
por abafamento;
→ Resfriando o combustível: a água na espuma, ao drenar, resfria o líquido e,
portanto, auxilia na extinção do fogo; e
→ Isolando os gases inflamáveis: os líquidos podem liberar vapores inflamáveis.
A espuma minimiza esse fenômeno, prevenindo incêndios.
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Formação da Espuma
Pode ser química ou mecânica. Por ser mais econômica, eficiente e de fácil
utilização, o CBMSC utiliza a espuma mecânica em sua atuação. Ela é formada
pela combinação de três componentes:
→ Água
→ Líquido Gerador de Espuma (LGE)
→ Ar
JATOS D’ÁGUA E ESPUMA
Formação da Espuma
O LGE é adicionado à água por
meio de um aparelho
proporcionador acoplado ou
através de edutor entrelinha.
Após formada a pré-mistura,
aberturas no dispositivo
(esguicho) inserem o ar que vai
formar a espuma propriamente
Importante! Diferentes LGE possuem diferentes
dita.
concentrações de uso! Leia sempre as recomendações
no rótulo.
OBJETIVOS
MONTAGEM DE ESTABELECIMENTO
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Acondicionamento de mangueiras
Acondicionamento de mangueiras
Acondicionamento de mangueiras
Zigue-zague: é um tipo de
acondicionamento utilizado em linhas
pré-conectadas ao caminhão.
Apresenta grande desgaste em virtude
das dobras acentuadas que se formam.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Acondicionamento de mangueiras
Transporte
As mangueiras aduchadas são geralmente transportadas sobre o ombro ou sob
o braço, junto ao corpo. Uma terceira possibilidade de transporte é carregar pela
mão.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Transporte
As mangueiras acondicionadas em
zigue-zague, pode-se transportar sobre os
ombros em forma de feixes, o que facilita
o transporte e o lançamento, sobre o
antebraço ou ainda sobre o cilindro do
EPR quando o bombeiro já estiver
equipado.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Conexões de Mangueiras
A conexão das juntas do tipo Storz é de funcionamento bastante simples. Basta
conectar os encaixes e girar a mangueira (mão direita no sentido horário e
esquerda no sentido anti-horário).
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Lançamento de Mangueiras
Descarga
O procedimento de remoção de água dos
dutos de mangueiras é chamado de
descarga: estender a mangueira e elevar
uma das juntas acima do ombro,
caminhando no sentido da extremidade
oposta, deslizando o corpo da mangueira
sobre o ombro até o fim do trecho.
Ações para a Montagem de Estabelecimentos
RECAPITULAÇÃO
Tática para Montagem de Estabelecimentos
IMPORTANTE:
- priorizar o uso das mangueiras de maior diâmetro (2½’), visando a menor perda de carga possível.
As mangueiras de 1½’ devem ser utilizadas apenas nas linhas de ataque, visando melhor mobilidade
da guarnição;
- os materiais hidráulicos que possuem válvulas e/ou registros para posição aberto-fechado (divisores e
esguichos) devem sempre ser mantidos na posição fechada, a fim de evitar o desperdício de água e
criar a possibilidade de pressurização da linha mesmo sem um bombeiro presente naquele momento;
- deve-se pressurizar uma linha, somente quando for solicitado pelo bombeiro que a montou o
sistema ou a que irá operá-lo. Devido a dificuldade de comunicação pelo do uso de EPI com proteção
respiratória, o movimento padronizado para solicitar água é o de manter o punho fechado
movimentando o braço verticalmente;
- quando há integração entre guarnições, a guarnição que chegar posteriormente deve aproveitar,
sempre que possível, o estabelecimento já montado pela guarnição que estava atuando no local.
Pode-se por exemplo, aproveitar a adutora e divisor já montados e lançar uma nova linha de ataque a
partir desse divisor.
RECAPITULAÇÃO
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RECAPITULAÇÃO