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MEMORIAL DESCRITIVO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

PROPRIETÁRIO/LOCATÁRIO: PIMENTA VERDE ALIMENTOS LTDA


OBRA: SHOP METROPOLITANO

ENDEREÇO: AV. ADALGISA COLOMBBO MISS BRASIL, Nº135 - LOJA, 2109


BAIRRO: JACAREPAGUA
MUNICÍPIO: - RIO DE JANEIRO - RJ

RESPONSÁVEL TÉCNICO : FABIANO DE MELLO NEMI


CAU/BR: A52958-3
CBMERJ: 01-392

ÁREA TOTAL: 95,54M²


CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO: GRUPO F
OCUPAÇÃO: REUNIAO DE PÚBLICO
CATEGORIA: F-8
DESCRIÇÃO: LOCAL PARA REFEIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: MÉDIO 1

Fabiano Nemi (CAU-A52958-3 ; REG. CBMERJ 01-392)


Arquiteto Urbanista e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Cel: (21) 99885-3005 ; E-mail: nemiarq@gmail.com ; Site: www.nemiarq.com
1. – SISTEMAS ABORDADOS

- SISTEMA DE COMBATE POR EXTINTORES MANUAIS;


- SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA;
- ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA;
- SISTEMA DE SPRINKLERS
- DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
- CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E REVESTIMENTO (CMAR)

2. - NORMATIVAS E INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

Será instalado no local sistemas de prevenção e combate a incêndio locados de forma que seu acesso seja
fácil e que os ocupantes se familiarizem com os equipamentos.

As instalações serão executadas respeitando as instruções técnicas do Corpo de Bombeiros Militar local
juntamente com as normas da ABNT para cada caso, onde houver omissão das Instruções Técnicas e da
ABNT, serão consideradas as NBR correspondentes a cada sistema.

3. - SISTEMA DE COMBATE POR EXTINTORES MANUAIS

Quantitativo de extintores

3.1 - Definição de agente extintor

Extintor Tipo AP – Água Pressurizada – Combate fogo classe A;


Extintor Tipo CO2 – Gás Carbônico – Combate fogo classe B, C;
Extintor Tipo ABC – Pó Químico Seco – Combate fogo classe A, B, C;
Extintor Tipo PQS – Pó Químico Seco – Combate fogo classe B, C.

3.2 - Definição de carga

Extintor Tipo AP – Água Pressurizada – Deve conter 10 litros;


Extintor Tipo CO2 – Gás Carbônico – Deve conter 6kg;
Extintor Tipo ABC – Pó Químico Seco – Deve conter 6kg;
Extintor Tipo PQS – Pó Químico Seco – Deve conter 6kg.

3.3 - Definição de capacidade extintora


Extintor Tipo AP – Água Pressurizada – Capacidade extintora 2A cada;
Extintor Tipo CO2 – Gás Carbônico –Capacidade extintora 5B – C cada;
Extintor Tipo ABC – Pó Químico Seco – Capacidade extintora 3A - 20B – C, cada.;
Extintor Tipo PQS – Pó Químico Seco – Capacidade extintora 20B – C, cada.

Fabiano Nemi (CAU-A52958-3 ; REG. CBMERJ 01-392)


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3.4 - Descrição do sistema

- Extintores portáteis serão instalados em toda a área de risco para combate manual a principios de
incêndio, distribuídos pelos ambientes de forma a cobrir as possíveis naturezas dos possíveis riscos
(natureza do fogo classes “A”, “B” e “C”).
- O extintor será instalado de maneira que haja menor possibilidade de o fogo bloquear seu acesso e que
todos os usuários estejam familiarizados com sua localização.

3.5 - Dados construtivos

Os extintores deverão ser fabricados em chapa de aço carbono nº 16, de acordo com a ABNT, laminada a
frio, soldada eletronicamente nos sentidos longitudinal e transversalmente pelo processo "mig", com
acabamento feito com tinta à base de poliuretano. A válvula será em latão forjado, sendo o gatilho e cabo
bicromatizados. A mangueira será de tela de nylon, com duas camadas de PVC flexível, entremeadas com
tecidos de fios poliéster.
Os Extintores de PQS e ABC com capacidade para 6 Kg com cilindros deverão ser fabricados em aço
carbono sem costura, com válvula tipo latão estampado, descarga intermitente, dotada de dispositivo de
segurança calibrado de 180 a 200 kgf/cm² e difusor plástico inquebrável pintado na cor vermelho padrão
corpo de bombeiro e fornecido com carga inicial e suporte de fixação. Deverá ter sua fabricação baseada
nas normas ABNT.

4. - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

4.1 - Quantitativo

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4.2 - Dimensões básicas da sinalização

A > L2/2000, Onde: A = área da placa em m².


C.L = Distância do observador à placa, em m (metros). Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve
ser observada a distância mínima de 4 metros.

4.3 - Simbologia para a sinalização de emergência

A simbologia de Sinalização de Emergência deve obedecer:


- Forma: circular;
- Cor de contraste: branca;
- Barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
- Cor do símbolo: preta;
- Margem (opcional): branca;
- Proporcionalidades paramétricas.

4.4 - Sinalização de alerta

A sinalização de alerta deve obedecer:


- Forma: triangular;
- Cor do fundo (cor de contraste): amarela;
- Moldura: preta;
- Cor do símbolo (cor de segurança): preta ;
- Margem (opcional): branca;
- Proporcionalidades paramétricas.

4.5 - Sinalização de orientação

A sinalização de orientação deve obedecer:


- Forma: quadrada ou retangular;
- Cor do fundo (cor de segurança): verde;
- Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
- Margem (opcional): fotoluminescente;
- Proporcionalidades paramétricas.

4.6 - Sinalização de equipamentos de combate a incêndio

A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer:


Forma: quadrada ou retangular;
Cor do fundo (cor de segurança): verde;
Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
Margem (opcional): fotoluminescente;
Proporcionalidades paramétricas.

4.7 - Indicação de rota de fuga

A indicação continuada de rotas de fuga deve ser realizada por meio de setas indicativas, de acordo com
os critérios especificados em norma, instaladas no sentido das saídas.

5. - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

5.1 - Quantitativo

Base na NT 2-06 e NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência.

5.2 - Objetivo da Iluminação de Emergência

A iluminação de Emergência tem como objetivo garantir um nível mínimo de iluminamento no piso que
permita o reconhecimento de obstáculos, tais como degraus, desníveis, grades, saídas, mudanças de
direção entre outros que possam dificultar a circulação no escape em casos de interrupção ou falha no

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fornecimento de energia elétrica. A iluminação de emergência é obrigatória em todos os locais em que haja
rota de saída.

5.3 - Especificações Técnicas

5.3.1 - Definições

Blocos autônomos são aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um único invólucro,


contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares e possuirão:
a) Fonte de energia com carregador e controles de supervisão;
b) Sensor de falha na tensão alternada;
c) Conformidade com as normas específicas desses equipamentos;
d) Possibilidade de ligação de uma ou várias lâmpadas em paralelo para iluminação do mesmo local.

5.3.2 - Requisitos

As luminárias para a iluminação de emergência devem obedecer aos seguintes requisitos:

- Possuir resistência ao calor. Os aparelhos devem ser construídos de forma que no ensaio de temperatura
a 70°C, a luminária funcione no mínimo por uma hora;
- Deve garantir um nível mínimo de iluminamento no piso, de 5 lux em locais com desnível (escadas ou
passagens com obstáculos) e 3 lux em locais planos (corredores, halls e locais de refúgio);
- Os pontos de luz não devem ser resplandecentes, seja diretamente ou por iluminação refletida;
- Ausência de ofuscamento;
- Quando o ponto de luz for ofuscante deve ser utilizado um anteparo translúcido de forma a evitar o
ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento;
- Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os aparelhos devem ser projetados de modo a não
permitir a entrada de fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso;
- A variação da intensidade de iluminação não pode ser superior ao valor de 20:1;
- Em função da diminuição de visibilidade causada pelo ofuscamento, devem ser observados os valores de
intensidade luminosa da “Tabela de intensidade máxima para evitar o ofuscamento” abaixo;

TABELA DE INTENSIDADE MÁXIMA PARA EVITAR O OFUSCAMENTO


Altura do ponto de luz em Intensidade máxima do ponto Iluminância ao nível do piso
relação do nível do piso (m³) de luz (cd) (cd/m²)

2,0 100 25
2,5 400 64
3,0 900 100
3,5 1600 131
4,0 2500 156
4,5 3500 173
5,0 5000 200

Nota: as unidades integram o Sistema Internacional de Unidades - SI, conforme NBR 5456.

- A iluminação ambiente não pode deixar sombras nos degraus das escadas ou obstáculos.
- Em caso de dúvida, o fluxo luminoso da luminária deve ser atestado por um certificado fornecido por
laboratório nacional credenciado.
- Deve ser garantido um tempo máximo de interrupção de 12 segundos para troca entre fontes alternativas.
- O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação de sinalização, deve ser no mínimo igual
a 30 lumens.
- Em áreas com possibilidade de incêndio/fumaça propõe-se chamar a atenção para saídas utilizando-se
adicionalmente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando ofuscamento da vista por intensidade pontual
quando a lâmpada Xênon não é devidamente encoberta.

5.3.3 - Material

- O material utilizado para a fabricação da luminária deve ser do tipo que impeça propagação de chama e
que em caso de sua combustão, os gases tóxicos não ultrapassem a 1% daquele produzido pela carga
combustível existente no ambiente;
- Todas as partes metálicas, em particular os condutores e contatos elétricos, devem ser protegidas contra
corrosão;
- O invólucro da luminária deve assegurar no mínimo os índices de proteção IP23 ou IP40, de acordo com
a NBR 6146, de forma a ter resistência contra impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o
desprendimento da luminária.

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5.3.4 - Implantação

A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental, remoção sem
auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta fora de serviço. Para o projeto do
sistema de iluminação de emergência deve ser conhecido os seguintes dados de lâmpadas e luminárias:
Tipo de lâmpada, Potência (Watt), Tensão (Volt), Fluxo luminoso nominal (Iúmen), Ângulo da dispersão da
luz, Vida útil do elemento gerador de luz.

5.3.5 - Autonomia

O sistema de iluminação de emergência deve garantir a intensidade dos pontos de luz de maneira a
respeitar os níveis mínimos de iluminamento desejado e cumprir o objetivo.
O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 2 (duas) horas de funcionamento com uma perda
maior que 10% de sua luminosidade inicial.
Em casos específicos, o tempo de funcionamento pode ser prolongado pelos órgãos competentes para
cumprir com as exigências de segurança a serem atingidas.

5.3.6 - Manutenção

O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo perfeito funcionamento do


sistema. O fabricante e o instalador são corresponsáveis pelo funcionamento do sistema, desde que
observadas às especificações de instalação e manutenção.
Em lugar visível do aparelho já instalado, deve existir um resumo dos principais itens de manutenção de
primeiro nível, que podem ser executados pelo próprio usuário.
Consiste de primeiro nível de manutenção: verificação das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível de
eletrólito, data de fabricação e início de garantia das baterias.
Consiste de segundo nível de manutenção: os reparos e substituições de componentes do equipamento ou
instalação não compreendidos no primeiro nível. O técnico que atende ao segundo nível de manutenção é
responsável pelo funcionamento do sistema.
Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de segurança da edificação
e reparados o mais rapidamente possível, dentro de um período de 24 horas de sua anotação.
Quando forem executadas alterações em áreas iluminadas, a iluminação de emergência deve ser adaptada
às novas exigências no tempo máximo de dois meses após a conclusão das alterações. Em caso de não
serem executadas após as duas verificações mensais, o livro de controle do sistema deve conter as
justificativas da falta de adaptação, assinadas pelo responsável da manutenção e pelo responsável pela
segurança da edificação.
A manutenção preventiva e corretiva deve garantir o funcionamento do sistema até a próxima manutenção
preventiva, prevista com um fator de segurança de pelo menos dois meses, para cobrir atrasos na execução
dos serviços.

O manual de manutenção deve conter:


- Descrição completa do funcionamento do sistema e seus componentes, isto deve permitir a localização
de qualquer defeito;
- Todos os valores teóricos para baterias e tensões das lâmpadas, no começo e no final de cada circuito;
- As medições elétricas efetuadas para a aceitação do sistema, queda de tensão e corrente por cada
circuito;
- Definições de seus componentes e as proteções no local da instalação;
- Definições das proteções contra curto circuito para todos os circuitos de iluminação de emergência.

5.3.7 - Definições

Para os efeitos da NBR 10898, aplicam-se as definições das NBR 5461 e NBR 9077, e as seguintes:

- Autonomia do sistema: Tempo mínimo em que o sistema de iluminação de emergência assegura os níveis
de iluminância exigidos;
- Estado de vigília do sistema: Estado em que a fonte de energia alternativa (sistema de iluminação de
emergência) está pronta para entrar em funcionamento na falta ou na falha da rede elétrica da
concessionária;
- Estado de funcionamento do sistema: Estado no qual a(s) fonte(s) de energia alimenta(m), efetivamente,
os dispositivos da iluminação de emergência;
- Estado de repouso do sistema: Estado no qual o sistema foi inibido de iluminar propositadamente. Tanto
inibido manualmente com religamento automático ou através de célula fotoelétrica, para conservar energia
e manter a bateria em estado de carga para uso em emergência, quando do escurecimento da noite;

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- Fonte de energia alternativa: Dispositivo destinado a fornecer energia elétrica ao(s) ponto(s) de luz de
emergência na falta ou falha de alimentação na rede elétrica da concessionária;
- Fluxo luminoso nominal: Fluxo luminoso medido após dois minutos de funcionamento do sistema;
- Fluxo luminoso residual: Fluxo luminoso medido após o tempo de autonomia garantida pelo fabricante no
funcionamento do sistema;
- Iluminação de ambiente ou de aclaramento: Iluminação com intensidade suficiente para garantir a saída
segura de todas as pessoas do local em caso de emergência;
- Iluminação permanente: Nas instalações de iluminação de emergência permanente, as lâmpadas de
iluminação de emergência são alimentadas pela rede elétrica da concessionária, sendo comutadas
automaticamente para a fonte de alimentação de energia alternativa, em caso de falta elou falha da fonte
normal;
- Ponto de luz: Dispositivo constituído de lâmpada(s) ou outros dispositivos de iluminação, invólucro(s) elou
outros(s) componente(s) que têm a função de promover o aclaramento do ambiente ou a sinalização;
- Rede de alimentação: Conjunto de condutores elétricos, dutos e demais equipamentos empregados na
transmissão de energia do sistema, inclusive a sua proteção;
- Tempo de comutação: Intervalo de tempo entre a interrupção da alimentação da rede elétrica da
concessionária e a entrada em funcionamento do sistema de iluminação de emergência;
- Rede elétrica da concessionária: É a energia elétrica fornecida pela concessionária do município, a qual
opera independente da vontade do usuário.

6. – SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)

Premissas:

1. A máxima área de atuação de um bico de sprinkler será de 12,00 m² (raio=2,00m).


2. A distância máxima de um bico de sprinkler à parede será de 2,00 m, desde que respeitada a
área de atuação de cada bico.
3. A distância máxima entre dois bicos de sprinklers poderá ser no máximo 4,60m, desde que
respeitada à área de atuação de cada bico (12m²).
4. Deverá ser prevista a instalação de sprinklers em áreas sob escadas, bancadas, prateleiras,
máquinas e dutos de ar condicionado e em tudo mais que constitua obstrução à distribuição de
água pelos sprinklers de teto.
5. Os bicos de sprinklers em áreas com forro serão cromados e com canopla metálica cromada
para arremate. Os bicos de sprinklers são de ½” (15mm).

6.1 Quantitativo

6.2 Tubulações e conexões

Os tubos da rede de Sprinklers deverão ser de aço carbono com costura DIN 2440, de acordo com a
norma NBR-5580/2002 da ABNT, conforme segue:
- diâmetro de 25mm a 50mm (inclusive): rosqueados;
- diâmetro de 50mm (exclusive): com pontas bisotadas para solda de topo.

As tubulações aparentes de sprinklers deverão ser pintadas com esmalte sintético, na cor vermelha.

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Deverá ser utilizado como veda-juntas, para conexões roscáveis, pasta tipo DOX ou equivalente. O uso
de fio de sisal com zarcão é proibido. Nas conexões dos bicos à tubulação de sprinklers poderá ser
adotada fita Teflon, como veda-junta.

O diâmetro mínimo para a tubulação de sprinklers será de 25 mm.

As deflexões e as derivações na rede de sprinklers deverão ser efetuadas por meio de conexões
adequadas para utilização em sistemas de sprinklers.

As conexões para tubulações com diâmetros de 25 mm a 50 mm (inclusive) serão em ferro maleável preto
com rosca BSP (25 kg/cm²), fabricação TUPY ou CIWAL.

As conexões para tubulações com diâmetros acima de 50 mm (exclusive) poderão ser de aço carbono
(ferro preto) para solda de topo classe 150 LBS, fabricação METARLÚRGICA SCAI, CONFORJA ou
CIWAL.

Não será permitida a utilização de luvas para emenda de tubos, a não ser com autorização por escrito da
FISCALIZAÇÃO.

6.3 Sistema de Pressurização

Sistema de pressurização dimensionado para atender o número de bicos estabelecidos para o projeto na
totalidade de seus ambientes, que apenas usufruirá do sistema. Caso inserido em condomínio ou shopping,
as responsabilidades, moras, multas e reparos a respeito do sistema de pressurização do sistema de
sprinkler cabe ao Shopping ou Condominio.
Nos chuveiros devem constar a gravação da marca, acompanhado de certificado de conformidade,
conferidos por entidade reconhecida pelo Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO.

6.4 Testes e Ensaios

6.4.1 Ensaio de estanqueidade

Os chuveiros da amostra devem ser submetidos à pressão hidrostática de 200 LBS/POL², durante 2 horas.

6.4.2 Ensaio de Funcionamento

- Os chuveiros automáticos de qualquer temperatura nominal de operação devem ser expostos sob pressão
hidrostática, diretamente a uma fonte de calor por um período de tempo nunca maior que 5 min.
- Deverão ser anotados os intervalo de tempo ocorrido entre o início da exposição e o instante da
fragmentação. O ensaio deve ser feito em ambiente fechado.
- Para cada posição específica de funcionamento, quatro chuveiros automáticos devem ser ensaiados, cada
um à pressão hidrostática de 3,5 mca, 35 mca, 70 mca.
- Durante o ensaio admitem-se as tolerâncias quando ocorreram as seguintes falhas de funcionamento:
- Fragmentação irregular da ampola (Fragmentação em pedaços maiores que a menor distância entre as
partes de apoio da ampola);
- Obstrução (Quando o orifício de descarga não é completamente liberado);
- Alojamento (fixação de peças removíveis em qualquer parte do chuveiro automático, dificultando ou
alterando a distribuição - até três chuveiros do lote ensaiado)
- Caso sejam ultrapassadas as tolerâncias, deve ser retirada nova amostra e submetida a novo ensaio, nas
mesmas posições em que ocorrem as falhas.
- No caso de reincidência de ultrapassagem das tolerâncias, o lote deve ser recusado.

6.4.3 Ensaio de temperatura

Os ensaios devem ser efetuados à temperatura ambiente, usando-se águas para os chuveiros de
temperatura nominal de operação até 68ºC, e óleo vegetal refinado, ou glicerina, para os de temperatura
nominal de operação superior a 68ºC, procedendo-se de acordo com as seguintes prescrições:
- Mergulhar cada chuveiro automático da amostra no líquido à temperatura ambiente;
- Aquecer o líquido, variando a temperatura no máximo 20ºC por minuto, até alcançar menos 20ºC da
temperatura nominal de operação do chuveiro automático;
- Manter menos 20ºC a 2% da temperatura nominal de operação por 10 min;
- Elevar a temperatura variando uniformemente à razão de 0,4 a 7ºC por minuto, até o chuveiro automático
operar;
- Registrar a temperatura de operação do chuveiro automático, com aproximação de  1,5%.

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6.4.4 Ensaio de fadiga

Os ensaios devem ser efetuados à temperatura ambiente, usando-se água para os chuveiros de
temperatura nominal de operação até 68ºC, procedendo-se como se discrimina a seguir:
- Mergulhar cada chuveiro automático da amostra no líquido à temperatura ambiente;
- Aquecer o líquido, variando a temperatura, no máximo de 50ºC por minuto, até alcançar no máximo 48ºC;
- É recomendado elevar a temperatura uniformemente de 1ºC por minuto, até desaparecer a bolha de ar na
ampola;
- Retirar o chuveiro de dentro do líquido, colocando-o com o selo da ampola de cabeça para baixo.
- O chuveiro deve permanecer nesta posição e ser resfriado à temperatura ambiente, até que a bolha de ar
reapareça;
Os ensaios acima descriminados devem ser repetidos por mais quatro vezes em cada chuveiro da amostra.
As ampolas, após os ensaios não devem apresentar trincas nem deformações.

6.4.5 Ensaio de choque térmico

Os ensaios devem ser efetuados à temperatura ambiente, usando-se água para os chuveiros de
temperatura nominal de operação até 68ºC, e óleo vegetal refinado para os de temperatura nominal de
operação superior a 68ºC, procedendo-se como se discrimina a seguir:
- Aquecer o líquido até menos 10ºC da temperatura nominal de operação do chuveiro automático;
- Mergulhar o chuveiro automático no líquido durante 5 minutos;
- Retirar o chuveiro automático do líquido e imediatamente mergulhá-lo noutro à temperatura de 10ºC.
As ampolas, após o ensaio, não devem apresentar trincas nem deformações.

6.4.6 Ensaio de vazão (medição do coeficiente K de descarga)

O chuveiro contra incêndio da amostra deve ser montado na tubulação de ensaio em conexões com o
manômetro, procedendo-se como se discrimina a seguir:
Medir as vazões correspondentes às pressões manométricas de 200, 300, 400 e 500 KPa O coeficiente K
de descarga deve ser calculado conforme limites estabelecidos.
Tipo de Orifício Diâmetro (mm) Valores X
Pequeno 10 57 +/-5%
Médio 15 80 +/- 5%
Grande 20 115 +/- 5%
A água utilizada nos ensaios deve ser limpa; A água só deve ser coletada após 1 min de vazão.

6.4.7 Ensaios de distribuição

Os chuveiros contra incêndio da mostra devem ser colocados com seus braços paralelos aos tubos em
que estão montados, procedendo-se como se discrimina a seguir:
- Medir a distribuição coletando a água descarregada dos chuveiros em vasilhas com boca quadrada de
0,5m de lado e nivelados a 2,5m diretamente abaixo da tubulação;
- O ensaio de chuveiro de 15mm de diâmetro nominal de orifício, utilizar, em cada chuveiro, as vazões de
60 dm³/min e 135 dm³/min;
- No ensaio de chuveiro de 15mm de diâmetro nominal do orifício, no máximo sete vasilhas podem coletar
menos do que 0,625 L/min e 1,875 L/min, respectivamente.

7. DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

7.1 - Instalações de detecção e Alarme de Incêndio

O projeto foi elaborado em total obediência as normas brasileiras pertinentes, devendo a execução dos
serviços de instalações ser confiada a pessoas e empresas habilitadas. O Sistema de Detecção e Alarme
deve estar em conformidade com a norma brasileira ABNT (NBR-17240).

O sistema de alarme de incêndio é composto de uma central e alarme endereçável, detectores de fumaça
endereçáveis, acionadores manuais endereçáveis, sinalizadores sonoros / visuais endereçáveis.

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7.2 – Quantitativo

7.3 – Classe do sistema

A classe do sistema é definida pelo formato de cada circuito de alimentação dos componentes do alarme.

O Sistema adotado é CONVENCIONAL de classe B, onde cada circuito do sistema NÃO possui fiação de
retorno à central.

7.4 – Central de Alarme

A central é um equipamento que suporta periféricos endereçáveis e se comunica com cada periférico
através de um par de fios.
A central possui portas independentes para os sistemas de detecção / acionamento e sinalização.
As portas identificadas como “laço” são utilizadas para interligar o sistema de detecção e acionamento, as
portas identificadas como “sirenes” são utilizadas para interligar o sistema de sinalização.

7.5 – Sistema de detecção

O sistema de detecção é composto por detectores de fumaça endereçáveis.


Os detectores utilizam um par de fios para se comunicarem com a central. Cada pavimento possui um
circuito para o sistema de detecção e acionamento.

7.6 – Sistema de acionamento

O sistema de acionamento é composto por acionadores manuais endereçáveis. O acionamento é


efetuado com a quebra do vidro localizado na parte frontal do dispositivo.
Os acionadores utilizam um par de fios para se comunicarem com a central. Cada pavimento possui um
circuito para o sistema de detecção e acionamento.

7.7 – Sistema de sinalização

O sistema de sinalização é composto por sinalizadores sonoros / visuais convencionais.


Os sinalizadores utilizam um par de fios para se comunicarem com a central. Os sinalizadores possuem
um circuito independente para cada pavimento.

7.8 - Eletrodutos e fiações

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Todos os eletrodutos para proteção mecânica dos circuitos elétricos dos equipamentos deverão ser de ferro
galvanizado com bitola mínima de 3/4”, providos de conduletes em alumínio e suportados através de
fixações apropriadas.

As fiações instaladas deverão ser do tipo antichama na bitola mínima 1.50 mm² (para sistema de detecção)
e 2.5mm² (para circuitos de comando dos avisadores). Todas as interligações são executadas através de
conectores apropriados.

Detector de Fumaça Características:


• Interligação a dois fios;
• Convencional;
• “Imunes” às interferências eletromagnéticas;
• Proteção contra entrada de sujeira;
• Led indicador do funcionamento.

Modulo de Alarme Sonoro e Visual Características:


• Alarme audiovisual por sirene e flash luminoso;
• Interligação a dois fios;
• Emprego de cabos sem malha;
• Cor vermelha.

Cabeamento
Cabos blindados com 2 condutores rigidos Classe 70º, Anti Chama e tensão de
isolamento / 750V Cores básicas, vermelho (positivo) e preto (negativa).

7.9 - Aplicação dos Materiais:

Eletrodutos e Conexões:
Toda a infra-estrutura seca deverá possuir perfeita continuidade elétrica, de forma a permitir seu
aterramento em um único ponto de referência, que será o mesmo da central do sistema de detecção.
A resistência ôhmica desse aterramento não pode ultrapassar os 10 ohms. Devem, portanto, utilizar-se
eletrodutos do tipo galvanizado, rosqueável, com conexões rosqueáveis, bitola mínima de Ø3/4".. Toda
parte aparente da infra-estrutura deve ser pintada na cor vermelha ou possuir identificação na cor
vermelha com espessura de 1 a 2 cm a cada 1 metro. A distância mínima entre cabos ou fios em dutos
metálicos e fiação de 110/220 Vca é de 20 cm.

Caixas de passagens e acessórios:


Nas instalações aparentes abrigadas as caixas de passagem serão do tipo conduite de alumínio fundido.
Caixas de passagem especiais deverão ser utilizadas embutidas em alvenarias, nos entre forros ou em
instalações aparentes abrigadas, e deverão ser confeccionadas em chapa de ferro tratada.

Eletrodutos flexíveis:
Em hipótese alguma serão admitidas emendas entre eletrodutos flexíveis. Nas conexões com caixas de
passagem, deverão ser utilizados componentes apropriados para cada caso, tais como boxes retos,
boxes curvos, etc.

Caixas de passagem especiais:


Caixas de passagem especiais devem ser confeccionadas pelo fabricante especificado nas dimensões
definidas no projeto e devem ser fornecidas com “vinténs” para conexões dos eletrodutos. Furos
adicionais que venham a ser necessários por motivo de modificação de projeto, deverão ser tratados com
tinta anticorrosiva e pintura de acabamento. Nesse caso, deverá ser solicitada autorização a fiscalização
da obra.
Não serão aceitas caixas de passagem especiais fabricadas ou dobradas na obra.

8. CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E REVESTIMENTO (CMAR)

8.1 - Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento:

- Este item deverá ser observado de forma a atender os requisitos estabelecidos em norma para
especificação de materiais de revestimento empregados na edificação.
- Os materiais especificados para a edificação deverão se enquadrar nas classes informadas, conforme
tabela “anexo B” da NT 2-20
- A Classe de cada revestimento deverá ser verificada na especificação do material junto ao fabricante, de
forma a garantir seu correto enquadramento.
- Para este item deverão ser observadas as orientações dispostas na NT 2-20 e as Normas na qual a
mesma busca embasamento.

Fabiano Nemi (CAU-A52958-3 ; REG. CBMERJ 01-392)


Arquiteto Urbanista e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Cel: (21) 99885-3005 ; E-mail: nemiarq@gmail.com ; Site: www.nemiarq.com
Fabiano Nemi (CAU-A52958-3 ; REG. CBMERJ 01-392)
Arquiteto Urbanista e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Cel: (21) 99885-3005 ; E-mail: nemiarq@gmail.com ; Site: www.nemiarq.com

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