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MEMORIAL DESCRITIVO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

1 DA EDIFICAÇÂO E ÁREAS DE RISCO:

Número da ART do projeto:


Classificação da edificação: TIPO I
Grupo Ocupação Divisão Descrição
C Comercial C-3 Shopping Center
LMBC SORVETERIA LTDA/ LYS GAIlASHOES

Carga de Incêndio Específica: POTENCIAL DE RISCO BAIXO


Risco (em MJ/m²): ( X ) Baixo - CI < ( ) Médio - 300 < CI < 1200 ( ) Alto - CI > 1200
300
Projetista: JULIANA MARCELINO ABRANCHES
Classificação da edificação quanto a sua existência:
Endereço: Rua PARANABI N°: 218, Tucuruvi, SP, CEP: 02307-120
Área total construída: 36m²

Altura descendente: 4,14M


Número de Pavimentos: 01 Número de Blocos: 01
Construído em estrutura de concreto, com pisos de cerâmica, forro de dry-all, cobertura
metálica,
2 INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

x Acesso de viatura do Corpo de Bombeiros

Separação entre edificações

Resistência ao fogo dos elementos de


construção

Controle de material de acabamento

x Sinalização de emergência

x Iluminação de emergência

x Extintores de Incêndio

Saídas de emergência

Elevador de emergência

x Chuveiros automáticos

Detecção de incêndio

2.1 RISCOS ESPECIAIS

Consumo de Gás:
x Não faz uso Até 45 kg de GLP Central de GLP ou Gás natural

ACESSO DE VIATURAS - conforme IT nº 06/2011 CBPMESP

A edificação possui condições mínimas para o acesso de viaturas de bombeiros nas edificações e áreas
de risco, visando o emprego operacional do Corpo de Bombeiros de Alagoas. As vias devem suportar
viaturas com peso de 25.000 Kgf.

Possui acesso direto com o logradouro público sem arruamentos internos, as viaturas do Corpo de
Bombeiros terão fácil acesso pela via pública ao hidrante de recalque da edificação)
3 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - conforme NBR 13.434-1-2-3

A sinalização de segurança contra incêndio tem como objetivo reduzir o risco de ocorrência de incêndio,
alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco,
que orientem as ações de combatem e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saídas
para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

Manutenção das sinalizações de emergência deverá seguir as instruções da NBR 13434.

3.1 DESCRIÇÃO DAS SINALIZAÇÕES

3.1.1 Sinalização de orientação e Símbolo: retangular


Fundo: verde
salvamento Pictograma: fotoluminescente

Código / Símbolo Significado Aplicação

Mensagem “SAÍDA” e ou pictograma e ou seta direcional:


fotoluminescente, com altura de letra sempre ≥ 50 mm
Saída de
01 Indicação da saída de emergência, utilizada como
emergência
complementação do pictograma fotoluminescente (seta ou
imagem, ou ambos)

Símbolo: quadrado
3.1.2 Sinalização de equipamentos Fundo: vermelha
Pictograma: fotoluminescente

Código / Símbolo Significado Aplicação

Comando Ponto de acionamento de alarme de incêndio


21 manual de Deve vir sempre acompanhado de uma mensagem escrita,
alarme designando o equipamento acionado por aquele ponto

Extintor de
23 Indicação de localização dos extintores de incêndio
incêndio

A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de 1,80 m, medida do
piso acabado à base da sinalização. A mesma sinalização deve estar distribuída em mais de um ponto
dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas seja claramente visível de qualquer posição
dentro da área, e devem estar distanciadas entre si em no máximo 15,0 m.

FORMAS GEOMÉTRICAS E DIMENSÕES PARA A SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As dimensões da sinalização de emergência estão indicadas nas pranchas em conformidade com a


tabela abaixo:
4 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - conforme NBR 10.898/2013

A edificação deverá possuir sistema de iluminação de emergência com condições de clarear áreas
escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de
restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal.
Tipo de Sistema:

Conjunto de blocos autônomos

Requisitos do sistema adotado: (NBR 10898/2013, item 4.1).

Quadro de especificações de lâmpadas e luminárias: (NBR 10898/2013, item 4).


Altura do ponto de luz em relação Intensidade máxima do ponto Iluminação ao nível
ao piso - m de luz cd do piso cd/m2
2 metros 100 50

Tipo de luminárias Blocos de lâmpadas


Tipo de lâmpada Led
Potencia em watts 40
Tensão, em volts 220 v
Fluxo luminoso nominal, em lumens
Autonomia da Luminária 12 horas

De acordo com itens 4.7.2, 4.7.5 e Tabela 1 da NBR 10898/2013 da ABNT

Deve assegurar o mínimo de proteção de acordo com a NBR 6146, de forma a ter resistência contra
impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o desprendimento da luminária.
A Manutenção do sistema de iluminação de emergência deverá seguir as instruções da NBR 10898.

5 EXTINTORES - conforme NBR 12.693/2013

A sinalização dos extintores deverá atender aos requisitos da NBR 13434-1-2-3 conforme descrito neste
memorial (Sinalização de Emergência).

Os extintores portáteis deverão ser afixados em locais com boa visibilidade e acesso desimpedido.

Os extintores portáteis deverão ser afixados de maneira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,60
metros do piso acabado ou abaixo de 0,10 metros do piso acabado, desde que não fiquem obstruídos e
que a visibilidade não fique prejudicada;

Requisitos mínimos de acordo com o risco:


Substância ou agente
Classe do Fogo
extintor
Classe "A" Ex.: Água Pressurizada
Ex.: Pó químico BC
Classe "B ou C"
Ex.: Gás Carbônico
6 OS CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – conforme a NBR 10.897/2014
O sistema de chuveiros automáticos é um sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneas,
alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automático de água, para fins de proteção contra
incêndio. O chuveiro automático é um dispositivo para extinção ou controle de incêndios que funciona
automaticamente quando seu elemento termossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou
acima dela, permitindo que a água seja descarregada sobre uma área específica.

7.1- ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

7.1.1- BICOS DE SPRINKLERS:

Todos os bicos de sprinkler devem ser do tipo Pendent ou Up Right, de 68 oC ou 79ºC, para
casos nespeciais como quando instalados em coifas, nos tetos dos diversos pavimentos, fator
K80, bitola de ½”, de cobertura padrão e resposta padrão. O acabamento dos bicos será
cromado, exigindo-se ainda o uso de canopla de arremate cromada, nos ambientes com forro.
Deverão ser de qualidade comprovada, aprovado pela ABNT ou órgão similar de
reconhecimento internacional, para operar à temperatura compatível com o ambiente onde for
instalado e acompanhados de certificado de conformidade emitido, pela ABNT ou INMETRO,
há no máximo seis meses da data de apresentação à Fiscalização.

( ) cromado ( x ) pendente ( x ) 68° C

( ) natural ( ) upright ( ) 79° C

( x ) canopla cromada para acabamento contra forro.

7.1.2 - TUBULAÇÃO E CONEXÃO:

A rede de Sprinkler, onde aparente, no forro ou em desvãos, será executada em tubos de aço
carbono preto com ou sem costura, DIN2440, conexões roscáveis em aço forjado, classe 10 da
Tupy ou similar, para bitolas até 2” e conexões soldáveis, biseladas em aço carbono para
bitolas superiores, admitindo conexões em aço carbono soldáveis biseladas para bitolas acima
de 50mm (2") inclusive. Na conexão com equipamentos, como válvulas, bombas, dentre outros,
será obrigatório o uso de flanges com furação padrão. Nas redes subterrâneas, para evitar
problemas de corrosão, serão usados tubos PEAD CLASSE 20 a 1.00 m do nível do solo e
afastadas no mínimo, a 1.00 m da área de risco.

As tubulações com DIÂMETRO acima 2” deverão ser de tubos de aço carbono preto, sem
costura, extremidades soldáveis, ou seja, pontas biseladas para solda de topo, fabricação
Mannesman, com conexões soldáveis de aço carbono forjado, e as com DIÂMETRO até 2”,
tubos de aço carbono galvanizado ou preto conforme DIN 2440, extremidades roscáveis de
fabricação Fornasa ou Apolo com conexões roscáveis de ferro maleável, classe 150 libras,
galvanizadas, fabricação Tupy. As conexões deverão ser em ferro maleável, classe 150 Ib,
quanto à bitola for até 2” e para maiores de 2”, em aço carbono STD, classe 150 Ib.

7.1.3 - SUPORTES:

Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente fixadas às estruturas por meio
de suportes, braçadeiras, tirantes, mãos francesas, dentre outros, espaçadas no máximo
a cada 3.70m.
7.1.4- PINTURA:

As tubulações de sprinklers deverão ser pintadas com 01 (hum) demão de zarcão e 02


(duas) demãos de esmalte sintético na cor vermelha.

7.1.5- TESTES:

Antes da interligação na rede do local, a tubulação da loja deverá ser testada no mínimo a
14Kg/cmX durante 24 horas.

NOTAS

1.1 - Em teto de material não combustível o defletor do chuveiro deverá estar localizado
entre 2,5 cm e 30 cm do teto.

1.2 - Não haverá material combustível no forro.


1.3 - Os extintores deverão constar nos projetos e instalados em locais visíveis e de fácil
acesso aos usuários. Deverá estar instalado, inclusive sinalização, no máximo a 1,60m da
face superior do extintor ao piso acabado.

1.4 - Deverá ser instalada proteção mecânica nos bicos localizados em áreas de acesso
ou quando sua altura for inferior a 2.10m.

7 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO - conforme NBR 17.240/2010

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA


7.1 CENTRAL DE ALARME

LEDs de indicação ligado e fogo


Mínimo de 10 laços
Tensão de Entrada 127/220 VCA
Indicação de falta de CA
Indicação dos laços através de LEDs

A central deve estar instalada a uma altura entre 1,40m e 1,60m do piso acabado para operação em
pé ou entre 1,10m e 1,20m para operação sentada, conforme item 5.3.13 da NBR 17240/2010.

Nas centrais de alarme/detecção é obrigatório conter um painel/esquema ilustrativo indicando a


localização com identificação dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da
edificação, respeitadas as características técnicas da central.
7.2 ACIONADOR MANUAL

Deve ser em cor vermelha e possuir corpo rígido, conforme item 6.4.1 da NBR 17240/2010.

Deve ser instalado a uma altura entre 0,90m e 1,35m do piso acabado de forma embutida ou
sobreposta, conforme item 5.5.2 da NBR 17240/2010.

A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da área protegida até o
acionador manual mais próximo, não pode ser superior a 30 metros, conforme item 5.5.3 da NBR
17240/2010.

Após a sua ativação, a central deve acusar o seu funcionamento em até 15 segundos, conforme item
8.1.4 da NBR 17240/2010.

9. DETECÇÃO DE FUMAÇA - A distribuição dos detectores atende a NBR 9441, que preconiza que
cada detector atende uma área de 81m2, estando distribuídos a cada 9,00m não ultrapassando 4,50
m das paredes. - É obrigatória a utilização do sistema de detecção de incêndio totalmente compatível
com o sistema utilizado pelo shopping. - Todos os dispositivos de detecção, alarme e proteção contra
incêndio deverão ser interligados em série e em eletroduto de aço galvanizado com cabo apropriado
(igual ao do sistema adotado pelo shopping, para não haver incompatibilidade no sistema), até o
módulo monitor de incêndio. Todos os equipamentos são de responsabilidade do lojista. - A execução
da instalação dos detectores de fumaça será fiscalizada pelo comitê técnico. as redes internas da loja
deverão ser testadas de acordo com as normas técnicas vigentes, antes de serem conectadas à rede
comum do shopping. - A norma adotada para o sistema de detecção e alarme de incêndio será a
NBR 9441 e NBR 17240/2012.

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JULIANA MARCELINO ABRANCHES
ENG° CIVIL
CREA: 506963091

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